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Procedimento Operacional Padrão POP 010/2018 Unidade de Clínica Médica Uso e Manejo da Terapia Subcutânea e Hipodermóclise em Adultos Versão 1.0 Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. HU-FURG

Procedimento Operacional Padrão - 200.132.226.3200.132.226.3/.../casca/sistemas/hupop/arquivos/20180709150708.pdf · Versão 1.0 Página 8 de 12 11. REFERÊNCIA ANCP, Academia nacional

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Procedimento

Operacional Padrão

POP 010/2018

Unidade de Clínica Médica

Uso e Manejo da Terapia

Subcutânea e Hipodermóclise

em Adultos

Versão 1.0

Hospital Universitário

Dr. Miguel Riet

Corrêa Jr.

HU-FURG

Procedimento

Operacional Padrão

POP 010/2018

Unidade de Clínica Médica

Uso e Manejo da Terapia Subcutânea

e Hipodermóclise em Adultos

Versão 1.0

® 2018, Ebserh. Todos os direitos reservados

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh

www.ebserh.gov.br

Material produzido pelos profissionais e residentes atuantes na Unidade de Clínica Médica (UCM).

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.

Este documento será revisado a cada dois anos e atualizado sempre que necessário.

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação

POP: Uso e Manejo da Terapia Subcutânea e Hipodermóclise em Adultos – Rio Grande: Hospital

Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-FURG),

vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), 2018. 12p.

Palavras-chaves: 1 – POP; 2 – Hipodermóclise; 3 – Subcutânea

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DR. MIGUEL RIET CORRÊA JR - HU-FURG

Rua Visconde de Paranaguá, 102 – Centro

Rio Grande/RS – CEP: 96200-190

Telefone: (53) 3233.8800 | http://www.ebserh.gov.br/web/hu-furg

ROSSIELI SOARES DA SILVA

Ministro de Estado da Educação

KLEBER DE MELO MORAIS

Presidente

SANDRA CRIPPA BRANDÃO

Superintendente do HU-FURG

TOMAS DALCIN

Gerente Administrativo do HU-FURG

FÁBIO AGUIAR LOPES

Gerente de Atenção à Saúde do HU-FURG

MARILICE MAGROSKI GOMES DA COSTA

Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-FURG

EXPEDIENTE

ANDRIARA CANÊZ CARDOSO, MATHEUS FERREIRA DE OLIVEIRA

RESIDENTES ENFERMEIROS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA CARDIOMETABÓBILA

DO ADULTO RIMHAS - FURG

Elaboração

JOICE SIMIONATO VETTORELLO

VANESSA PELLEGRINNI FERNANDES

Revisão técnica

CAROLINA DE SOUZA CARVALHO SERPA

THICIANE ROQUE PINHEIRO

Colaboração

UNIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Produção

HISTÓRICO DE REVISÕES

Data Versão Descrição Gestor do POP Autor/responsável por

alterações

05/07/2018 1.0

Trata da implementação do uso

e manejo da Terapia

Subcutânea e Hipodermóclise

em Adultos na Unidade de

Clínica Médica do Hospital

Universitário Dr. Miguel Riet

Corrêa Jr (HU-FURG)

Joice Simionato Vettorello

e

Vanessa Pellegrinni

Fernandes

Andriara Canêz Cardoso

Matheus Ferreira de

Oliveira

POP 010/2018 Manual sobre uso e manejo da Terapia Subcutânea e

Hipodermóclise em Adultos

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SUMÁRIO

1. CONCEITO ............................................................................................................................ 2

2. OBJETIVO ............................................................................................................................. 2

3. EXECUTORES ...................................................................................................................... 2

4. INDICAÇÃO .......................................................................................................................... 2

5. CONTRAINDICAÇÕES ........................................................................................................ 2

5.1. Absolutas ........................................................................................................................... 2

5.2. Relativas ............................................................................................................................ 3

6. VANTAGENS E DESVANTAGENS .................................................................................... 3

6.1. Vantagens ........................................................................................................................... 3

6.2 Desvantagens ...................................................................................................................... 4

7. EPI's NECESSÁRIOS PARA O PROCEDIMENTO ............................................................ 4

8. MATERIAIS NECESSÁRIOS ............................................................................................... 4

9. TÉCNICA DE PUNÇÃO ....................................................................................................... 5

10. ORIENTAÇÕES IMPORTANTES ........................................................................................ 7

ANEXO I ......................................................................................................................................... 9

ANEXO II ..................................................................................................................................... 10

POP 010/2018 Manual sobre uso e manejo da Terapia Subcutânea e

Hipodermóclise em Adultos

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1. CONCEITO

Terapia Subcutânea consiste na administração de medicamentos infundidos em bolus ou

diluídos em pequenos volumes no tecido subcutâneo.

O termo Hipodermóclise corresponde ao uso da via subcutânea para infusão contínua de

soluções em volumes maiores.

2. OBJETIVO

Capacitar a equipe de multiprofissional de saúde (enfermeiros, médicos, técnico de

enfermagem, auxiliares de Enfermagem) para uso e administração de fluídos e medicamentos

por via subcutânea.

3. EXECUTORES

Enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de Enfermagem e médicos.

4. INDICAÇÃO

Administração de fluidos ou fármacos pela via subcutânea;

Absorção lenta e uniforme de fármacos;

Reduzir o período de latência do medicamento.

5. CONTRAINDICAÇÕES

5.1. Absolutas

Recusa do paciente a se submeter ao procedimento;

Anasarca;

Trombocitopenia grave;

Necessidade de reposição rápida de volume (desidratação grave, choque);

POP 010/2018 Manual sobre uso e manejo da Terapia Subcutânea e

Hipodermóclise em Adultos

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Em situações de urgência e emergência;

Soluções hipertônicas não diluída.

5.2. Relativas

Caquexia: evitar sítios de proeminência óssea e reduzir o ângulo de inclinação do cateter.

Nesse caso puncionar abdome ou coxa;

Síndrome da Veia Cava Superior: realizar técnica em coxa;

Ascite: evitar região abdominal;

Em sítios com edema: reduz a velocidade de absorção dos medicamentos. Puncionar em

áreas com menos acometimento do subcutâneo;

Em locais com lesões de pele, hematomas, cirurgias prévias ou expostos anteriormente a

radioterapia: há alteração local da circulação linfática ou sanguíneo. Dar preferência a

outros sítios sem alterações;

Área de infecção, inflamação ou ulceração cutânea;

Proximidades de articulação;

Proeminências ósseas.

6. VANTAGENS E DESVANTAGENS

6.1. Vantagens

Baixos índices de infecção;

Baixo custo, sendo a via parenteral mais acessível e confortável que a venosa;

Fácil de obter novos sítios de inserção;

Não necessita imobilizar membro;

Pode ser interrompido e reiniciado sem complicações;

Pode ser realizada em qualquer ambiente de cuidado, inclusive no domicílio;

Reduz a flutuação das concentrações plasmáticas de opioides;

Baixo risco de efeitos adversos sistêmicos, como hiponatremia, hipervolemia e

congestão;

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Hipodermóclise em Adultos

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O uso do procedimento não impossibilita a alta hospitalar de pacientes estáveis, visto que

o procedimento pode ser continuado no domicílio com a supervisão de uma equipe de

saúde.

6.2 Desvantagens

Volume e velocidade de infusão limitados (atentar para o volume máximo específico para

cada sítio de punção);

Absorção variável (influenciada por perfusão e vascularização);

Limitação de medicamentos e eletrólitos que podem ser administrados por essa via.

7. EPI'S NECESSÁRIOS PARA O PROCEDIMENTO

Luvas.

8. MATERIAIS NECESSÁRIOS

1. Bandeja;

2. Luvas de procedimento;

3. Algodão ou gaze não-estéril;

4. Solução de clorexidine alcóolica a 0,5%;

5. Cateter agulhado (escalpe 23G a 27G) ou não agulhado (abocath 18G e 24G);

6. Seringa de 1 a 3ml;

7. Agulha para aspiração;

8. Extensor 2 vias se uso de cateter não agulhado.

9. Equipo (se necessário);

10. Solução preparada para ser instalada ou medicamento;

11. Película de filme transparente para fixação;

12. Esparadrapo ou fita micropore para fixação de circuito intermediário e identificação.

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9. TÉCNICA DE PUNÇÃO

1. Higienizar as mãos conforme POP 005/2018;

2. Reunir o material necessário na bandeja;

3. Explicar ao paciente e acompanhante sobre o procedimento (Figura 1);

4. Escolher local da punção (ANEXO I) considerando a integridade do tecido subcutâneo,

volume a ser infundido e conforto do usuário;

5. Preencher a extensão do cateter com SF 0,9% ou com a própria medicação no caso de via

exclusiva para um determinado medicamento;

6. Calçar a luvas de procedimento, colocar óculos e máscara;

7. Realizar antissepsia da pele com algodão embebido com clorexidine alcóolica 0,5%;

8. Fazer uma prega subcutânea com o polegar e o indicador da mão não dominante, e inserir

o cateter com o bisel para cima em um ângulo de 30º a 45º conforme tecido subcutâneo

do paciente. Utilizar a menor angulação, de 30º para pacientes com menor quantidade de

tecido subcutâneo no sítio de punção, deve ser em direção centrípeta;

9. Com uma seringa conectada a extensão do cateter, aspirar o conteúdo observando se

haverá retorno de sangue;

10. Fixar o dispositivo utilizando a película de filme transparente, colocando a identificação

do profissional que a realizou, data do procedimento e calibre do cateter utilizado;

11. Administrar a medicação ou iniciar a infusão da solução prescrita;

12. Descartar o material;

13. Registrar o procedimento em prontuário com descrição de tipo e calibre do cateter,

localização da inserção e tipo de curativo;

14. Higienizar as mãos conforme POP 005/2018.

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Figura 1- Passo a passo da punção subcutânea

SBGG/ ANCP. O uso da via subcutânea em geriatria e cuidados paliativos- um guia da sbgg e da

ancp para profissionais / organização daniel lima azevedo. – 2ª edição – rio de janeiro: sbgg,

2017. Pg 23.

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10. ORIENTAÇÕES IMPORTANTES

A velocidade de infusão é de 1 ml por minuto, com administração máxima em 24 horas

de 3.000 ml observando volume máximo específico para cada região de punção

(ANEXO I);

Os medicamentos compatíveis poderão ser administrados de forma concomitante por

meio de dispositivo de 3 vias (dânula);

Atentar para as medicações que podem ser infundidas por tal via (ANEXO II);

O local da punção deverá ser protegido com plástico durante o banho com o objetivo de

manter a área seca;

O local de punção deverá ser modificado, sendo realizado rodízio a cada sete dias, ou

quando o profissional responsável julgar necessário, respeitando o espaço de 5 cm para

punção de novo sítio;

Observar a área da inserção do dispositivo subcutâneo em relação a sinais flogísticos.

Na ocorrência de sinais flogísticos, o dispositivo deverá ser removido e o procedimento

repetido utilizando novo cateter em uma nova área de punção;

Se apresentar retorno de sangue, o dispositivo deverá ser removido e o procedimento

repetido utilizando novo cateter em uma nova área de punção.

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Hipodermóclise em Adultos

Versão 1.0 Página 8 de 12

11. REFERÊNCIA

ANCP, Academia nacional de cuidados paliativos. Manual de cuidados paliativos ancp:

ampliado e atualizado. 2ª ed. 2012.

Manual de padronização – coordenado pela secretaria geral – brasília: ebserh – empresa

brasileira de serviços hospitalares, 2014. 16p.

ROBERTS; J.A, KIRKPATRICK; C.M; ROBERTS; M.S, ROBERTSON; T.A, DALLEY; A.J,

LIPMAN J. “Meropenem dosing in critically ill patients with sepsis and without renal

disfunction: intermittent bolus versus continuous administration? Monte carlo dosing simulations

and subcutaneous tissue distribution”. J antimicrob chemother 2009 jul;64(1):142-50.

SBGG/ ANCP. O uso da via subcutânea em geriatria e cuidados paliativos- um guia da sbgg e da

ancp para profissionais / organização daniel lima azevedo. – 2ª edição – rio de janeiro: sbgg,

2017. 60p.

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Hipodermóclise em Adultos

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ANEXO I

Regiões para Punção Subcutânea

Fonte: O uso da via subcutânea em geriatria e cuidados paliativos. Rio de Janeiro: SBGG, 2016.

Disponível em: <http://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2016/06/uso-da-via-subcutanea-geriatria-

cuidados-paliativos.pdf>.

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Hipodermóclise em Adultos

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ANEXO II

Medicamentos que podem ser administrados por terapia subcutânea em adultos

Nome Dose Diluição Comentários

Ampicilina 1g/dia SF 0,9% 50ml Tempo de infusão: 20

minutos

Cefepime 1g até de 8/8h

Reconstituir 1g em 10ml

de água destilada e diluir

em SF 0,9% 100ml

Tempo de infusão: 40

minutos Não há estudos

para doses maiores

Ceftriaxone 1g 12/12h

Reconstituir 1g em 10ml

de água destilada e diluir

em SF 0,9% 100ml

Tempo de infusão: 40

minutos

Dexametasona Até 16 mg a cada 24h Diluir dexametasona 1mL

em SF 0,9%. 1mL

Aplicação

lenta.Administração 1 ou 2

vezes ao dia, pela manhã

Sítio exclusivo devido a

incompatibilidade com

outros medicamentos e

risco de irritação local.

Dipirona 1-2g até 6/6h SF 0,9% 2ml Aplicação lenta em bolus

Escopolamina Até 60mg 6/6h SF 0,9% 1ml (bolus)

Infusão em bolus ou

contínua Não confundir

com a apresentação

combinada com dipirona.

Fentanil A critério médico

Diluir 2 ampolas de

fentanil 50mcg/ml em SF

0,9% 100 ml

Infusão contínua a critério

médico

Furosemida Até 140mg/24h

SF 0,9% 2ml (bolus) ou

volumes maiores (infusão

contínua)

Haloperidol Até 30mg/24h SF 0,9% 5ml

Para idosos frágeis,

começar com a menor dose

possível. Se a solução

preparada tiver

concentração de

haloperidol ≥ 1mg/ml,

recomenda-se usar água

destilada como diluente

(risco de precipitação com

SF 0,9%)

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Meropenem Até 1g 8/8h SF 0,9% 100ml

Tempo de infusão: 40-60

minutos. A solução é

estável por 3h em

temperatura ambiente após

reconstituição ou por 15h

sob refrigeração .

Metoclopramida Até 120mg/dia SF 0,9% 2ml (bolus) Pode causar irritação local

Midazolam Até 120mg/ dia

SF 0,9% 5ml (bolus) SF

0,9% 100ml (infusão

contínua)

Pode causar irritação local

Morfina Individualizada

Não requer diluição (bolus)

SF 0,9% 100ml (infusão

contínua)

Não existe dose máxima.

Iniciar com a menor dose

possível em pacientes

muito idosos, frágeis ou

com doença renal crônica O

intervalo entre as

aplicações pode ser

aumentado em pacientes

com insuficiência hepática

ou renal.

Octreotide

300-900mcg/24h em

bolus ou infusão

contínua

SF 0,9% 5ml (bolus) SF

0,9% 100ml (infusão

contínua)

Armazenamento em

refrigerador – deve atingir a

temperatura ambiente antes

da administração Sítio

exclusivo.

Omeprazol 40mg /dia SF 0,9% 100mL

Infusão lenta. Dose única

diária. Não mesclar com

outros medicamentos.

Ondansetrona Até 32mg/dia SF 0,9% 30ml

Tempo de infusão: 30

minutos (risco de

prolongamento do intervalo

QT)

Ranitidina 5Até 300mg/dia SF 0,9% 2ml

Tramadol Até 400mg/24h

SF 0,9% 20ml (bolus) SF

0,9% 100mL (infusão

contínua).

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Hipodermóclise em Adultos

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Soluções

Nome Dose Diluição Comentários

Soro fisiológico

0,9%

Máximo 1500ml/dia

por sítio

SF 0,45% segue as

mesmas recomendações.

Volume de infusão

máximo de 60 ml/h Coxa

é preferencial para

volumes maiores.

Soro

glicofisiológico

(2/3 SG 5% + 1/3

SF 0,9%)

Máximo 1500ml/dia

por sítio

Volume de infusão

máximo de 60 ml/h Coxa

é preferencial para

volumes maiores

Soro glicosado 5% Máximo 1000ml/dia

por sítio

Volume de infusão

máximo de 60ml/h Coxa

é preferencial para

volumes maiores

NaCl 20% Até 20 ml/dia SF 0,9% ou SG 5%

1000ml

Sempre requer diluição

Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 09, Lote "C",

Edifício Parque Cidade Corporate, Bloco "C",

1° pavimento, Asa Sul

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Telefone: (61) 3255-8900