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PT PT PROCESSO ORÇAMENTAL 2018 DOCUMENTO DE CONCILIAÇÃO PROJECTO COMUM Doc No: 3.2 ******* 18-11-2017 ALTERAÇÕES POR RUBRICA ORÇAMENTAL DOCUMENTO CONSOLIDADO SECÇÃO III (INTEGRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES ACORDADAS NO PROJECTO DE ORÇAMENTO OU NA POSIÇÃO DO CONSELHO)

PROCESSO ORÇAMENTAL 2018 DOCUMENTO DE CONCILIAÇÃO … · 2017. 11. 27. · Número 02 01 05 02 — Pessoal externo envolvido na execução dos programas de investigação e inovação

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PT PT

PROCESSO ORÇAMENTAL 2018

DOCUMENTO DE CONCILIAÇÃO –

PROJECTO COMUM

Doc No:

3.2 *******

18-11-2017

ALTERAÇÕES POR RUBRICA ORÇAMENTAL

DOCUMENTO CONSOLIDADO SECÇÃO III

(INTEGRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES ACORDADAS NO PROJECTO DE ORÇAMENTO OU NA POSIÇÃO DO CONSELHO)

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SECÇÃO III — COMISSÃO Subnúmero XX 01 01 01 01 — Remunerações e subsídios

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 063 236 000 2 046 651 826 2 063 236 000 2 064 474 000 2 058 238 200

Subnúmero XX 01 01 01 02 — Despesas e subsídios relativos ao recrutamento, transferências e cessação definitiva de funções

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

11 239 000 10 239 000 11 239 000 11 240 000 11 214 800

Subnúmero XX 01 01 01 03 — Atualizações das remunerações

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

20 698 000 20 698 000 20 698 000 20 710 000 20 647 600

Subnúmero XX 01 01 02 01 — Remunerações e subsídios Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

113 424 000 113 424 000 113 424 000 113 424 000 113 090 400

Subnúmero XX 01 01 02 02 — Despesas e subsídios relativos ao recrutamento, transferências e cessação definitiva de funções

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

7 547 000 7 547 000 7 547 000 7 547 000 7 539 800

Subnúmero XX 01 01 02 03 — Dotações para cobrir eventuais atualizações das remunerações Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

1 086 000 1 086 000 1 086 000 1 086 000 1 083 000

Subnúmero XX 01 02 01 01 — Agentes contratuais

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

69 741 000 69 241 000 69 741 000 69 741 000 69 531 600

Subnúmero XX 01 02 01 02 — Pessoal das agências e assistência técnica e administrativa de apoio a diferentes atividades

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

21 022 000 20 022 000 21 022 000 21 022 000 20 998 600

Subnúmero XX 01 02 01 03 — Funcionários nacionais destacados temporariamente nos serviços da instituição

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

39 496 000 37 496 000 39 496 000 39 496 000 39 377 800

Subnúmero XX 01 02 02 01 — Remunerações de outro pessoal Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

9 642 000 9 392 000 9 642 000 9 642 000 9 642 000

Subnúmero XX 01 02 02 02 — Formação de jovens peritos e de peritos nacionais destacados

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 971 000 1 771 000 1 971 000 1 971 000 1 971 000

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Subnúmero XX 01 02 11 01 — Despesas de deslocação em serviço e de representação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

56 969 000 56 469 000 56 969 000 56 969 000 56 969 000

Subnúmero XX 01 02 11 02 — Despesas relativas às conferências, reuniões e grupos de peritos Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

23 490 000 21 990 000 23 490 000 23 490 000 23 490 000

Subnúmero XX 01 02 11 03 — Reuniões de comités

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

10 515 000 10 265 000 10 515 000 10 515 000 10 515 000

Subnúmero XX 01 02 11 04 — Estudos e consultas Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

4 590 000 4 090 000 4 590 000 4 590 000 4 590 000

Subnúmero XX 01 03 02 02 — Equipamento, mobiliário, fornecimentos e serviços

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

667 000 567 000 667 000 667 000 667 000

Artigo 01 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Assuntos económicos e financeiros»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

68 871 452 68 293 434 68 871 452 68 858 498 68 650 802

Número 01 01 02 01 — Pessoal externo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

3 577 871 3 455 947 3 577 871 3 577 871 3 577 871

Número 01 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

5 627 727 5 483 446 5 627 727 5 627 727 5 627 727

Número 01 01 03 01 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação, e despesas específicas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 441 300 4 441 300 4 441 300 4 437 814 4 437 814

Artigo 01 02 01 — Coordenação, supervisão e comunicação relativas à União Económica e Monetária, incluindo o euro

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 12 000 000 11 500 000 9 700 000 9 775 000 12 000 000 11 500 000 12 000 000 11 500 000 11 500 000 11 500 000

Artigo 01 03 02 — Assistência macrofinanceira Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 42 086 000 42 086 000 42 086 000 42 086 000 43 828 000 42 957 000 42 086 000 42 086 000 42 086 000 42 086 000

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Artigo 01 03 07 — Garantia da União Europeia a favor do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Sustentável (FEDS)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m.

Artigo 01 03 08 — Aprovisionamento do Fundo de Garantia FEDS Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 01 03 08 p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. Reserva 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000

Total 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000 25 000 000

Artigo 01 04 05 — Provisionamento do fundo de garantia do FEIE Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos

01 04 05 1 905 092 000

1 800 000 000

1 905 092 000

1 800 000 000

1 905 092 000

1 800 000 000

1 905 092 000

1 800 000 000

1 905 092 000

1 800 000 000

Reserva 105 185 000 105 185 000 105 185 000 105 185 000 105 185 000

Total 2 010 277 000

1 800 000 000

2 010 277 000

1 800 000 000

2 010 277 000

1 800 000 000

2 010 277 000

1 800 000 000

2 010 277 000

1 800 000 000

Artigo 02 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Mercado interno, indústria, empreendedorismo e PME»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

85 207 855 84 492 730 85 207 855 85 191 828 84 934 866

Número 02 01 02 01 — Pessoal externo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

6 740 536 6 562 357 6 740 536 6 740 536 6 740 536

Número 02 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

5 030 730 4 884 777 5 030 730 5 030 730 5 030 730

Artigo 02 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Mercado interno, indústria, empreendedorismo e PME»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

5 494 781 5 494 781 5 494 781 5 490 470 5 490 470

Número 02 01 04 02 — Despesas de apoio relativas a normalização e aproximação das legislações

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

160 000 140 000 160 000 160 000 160 000

Número 02 01 04 03 — Despesas de apoio relativas aos programas europeus de navegação por satélite Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

3 000 000 2 910 000 3 000 000 3 000 000 3 000 000

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Número 02 01 04 04 — Despesas de apoio relativas ao Programa Europeu de Monitorização da Terra (Copernicus)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 600 000 2 522 000 2 600 000 2 600 000 2 600 000

Número 02 01 05 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários envolvidos na execução dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

8 326 928 8 077 120 8 326 928 8 326 928 8 326 928

Número 02 01 05 02 — Pessoal externo envolvido na execução dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 670 464 2 590 350 2 670 464 2 670 464 2 670 464

Número 02 01 05 03 — Outras despesas de gestão dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 900 000 1 843 000 1 900 000 1 900 000 1 900 000

Artigo 02 02 01 — Promover o espírito empresarial e melhorar a competitividade e o acesso das empresas da União aos mercados

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 126 566 000 69 717 000 126 566 000 69 717 000 134 066 000 73 467 000 126 566 000 69 717 000 126 566 000 69 717 000

Observações: Esta dotação destina-se a reforçar a competitividade das empresas, nomeadamente as pequenas e médias empresas (PME), e a incentivar uma cultura empresarial e promover a criação e o crescimento das PME.

As medidas executadas devem ser, em especial:

– redes que reúnem diversas partes interessadas,

– projetos de primeira aplicação comercial,

– ações de análise, desenvolvimento e coordenação de políticas com os países participantes,

– ações de promoção do espírito empresarial,

– partilha e difusão de informação, ações de sensibilização e serviços de aconselhamento para aumentar a competitividade das PME e ajudá-las a participar no mercado único e para além dele,

– apoio de ações conjuntas por parte dos Estados-Membros ou das regiões, tal como outras medidas previstas no programa COSME.

A União apoiará iniciativas como a Rede Europeia de Empresas («Enterprise Europe Network») e as ações de promoção do espírito empresarial, prestando igualmente o seu apoio a projetos relativos a primeiras aplicações ou à comercialização de técnicas, práticas ou produtos (por exemplo, no domínio dos novos conceitos de empresa para os bens de consumo) interessantes para a União e que já deram provas no plano técnico, mas que, devido ao risco residual, ainda não registam uma penetração significativa no mercado. Os projetos serão concebidos de modo a promoverem a sua utilização mais alargada nos países participantes e a facilitar a sua entrada no mercado.

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Os projetos procurarão igualmente melhorar as condições-quadro, através do reforço das capacidades em clusters e outras redes de empresas, designadamente no que se refere ao apoio à internacionalização das PME, a fim de garantir a competitividade e a sustentabilidade das empresas da União, incluindo no setor do turismo, e do apoio à coerência e consistência da execução e a uma elaboração informada das políticas a nível da União. Além disso, serão desenvolvidos projetos para apoiar a execução da estratégia para o mercado único e da iniciativa para as empresas em fase de arranque. Serão também consideradas para financiamento ações de apoio que estejam diretamente relacionadas com o cumprimento destes objetivos: reuniões (incluindo seminários), estudos, informação e publicações e participação em grupos de estudo.

No que se refere à igualdade de género, os projetos destinados a promover a posição das mulheres empreendedoras serão objeto de particular atenção, para que contribuam para superar os obstáculos em razão do género que as mulheres possam enfrentar e para que, em todo o território da União, seja alcançada uma representação equitativa de homens e mulheres a nível do empreendedorismo.

Será consagrada atenção especial às atividades de turismo sustentável, dando-se inicialmente prioridade à mobilidade não agressiva, às ciclovias, ao turismo ecológico e à proteção da natureza. A acessibilidade para todos, especialmente para as pessoas com mobilidade reduzida e para as pessoas socialmente desfavorecidas, reveste-se igualmente de elevada importância neste contexto.

A União coordenará, promoverá e apoiará ações em prol do turismo sustentável, nomeadamente no que respeita:

– à preservação dos recursos turísticos sustentáveis a longo prazo através da proteção do património natural, cultural, histórico e industrial,

– à coordenação e ao apoio da acessibilidade das informações em matéria de turismo sustentável e dos serviços a favor dos cidadãos mais desfavorecidos em situação de pobreza, bem como das pessoas com mobilidade reduzida,

– à coordenação transfronteiriça das redes de ciclovias europeias em combinação com informações e serviços de caminhos de ferro e de autocarros de longa distância.

A ação "Erasmus para empresários"" visa estimular os empresários europeus, a partilha de conhecimentos e de boas práticas e, bem assim, a criação de redes e parcerias de grande utilidade.

Tendo em conta a difícil situação económica que se vive atualmente, é indispensável apoiar as empresas europeias, em particular as jovens empresas inovadoras e o empreendedorismo feminino, bem como promover o espírito empresarial, atribuindo fundos suficientes a programas como o Programa para a Competitividade das Empresas e das Pequenas e Médias Empresas (COSME). Concretamente, é importante apoiar e incentivar os setores mais modernos e inovadores, como a economia da partilha e a economia digital. A União deve prestar apoio aos jovens empresários nestes setores e desenvolver e implantar instrumentos que permitam às empresas emergentes inovadoras competir com concorrentes de países terceiros nos mercados mundiais.

Em particular, o programa "Erasmus para jovens empresários"" tem sido muito bem-sucedido e tem contribuído, de forma eficaz, para combater o desemprego e apoiar o arranque de novas empresas sólidas em toda a Europa. No que se refere à sub-representação das mulheres no mundo dos empresários, há que dedicar uma atenção especial à participação das jovens empresárias no programa, a fim de as incentivar a seguir a sua carreira empresarial e a adquirir experiência sobre as formas de superar os eventuais obstáculos ligados ao género.

Os meios financeiros para o programa "Erasmus para jovens empresários"" devem beneficiar de um aumento pelas seguintes razões:

– este programa contribui para o fomento do espírito empresarial europeu, a partilha de conhecimentos e das melhores práticas, bem como a criação de redes e parcerias úteis,

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– o programa tem obtido bastante êxito e contou, nos últimos anos, com um número cada vez maior de participantes que se prevê ainda venha a aumentar,

– o programa trata de forma eficaz o problema do desemprego juvenil, uma vez que ajuda os jovens sem emprego a tornarem-se trabalhadores por conta própria e as PME existentes a criarem postos de trabalho mediante a expansão e/ou internacionalização da sua atividade,

– o número de candidaturas excede de longe as possibilidades que a Comissão pode conceder com os meios financeiros atualmente disponíveis.

As contribuições dos Estados da EFTA, nos termos do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente o artigo 82.º e o Protocolo n.º 32, devem ser acrescentadas às dotações inscritas no presente artigo. A título de informação, essas quantias decorrem das contribuições dos Estados da EFTA imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.º, n.º 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo "Espaço Económico Europeu"" desta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.º 1287/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria um Programa para a Competitividade das Empresas e das Pequenas e Médias Empresas (COSME) (2014-2020) e que revoga a Decisão n.º 1639/2006/CE (JO L 347 de 20.12.2013, p. 33), nomeadamente o artigo 3, n.º 1, alíneas a), b) e c).

Artigo 02 02 02 — Melhorar o acesso das pequenas e médias empresas (PME) ao financiamento sob a forma de investimentos em fundos próprios e de empréstimos

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 199 554 000 120 850 000 199 554 000 120 850 000 214 554 000 128 350 000 199 554 000 120 850 000 214 554 000 120 850 000

Número 02 02 77 31 — Ação preparatória — Europa da cultura: promoção do património europeu Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 100 000 550 000 1 100 000 550 000

Observações: Tirando partido do Ano Europeu do Património Cultural 2018, esta ação destina-se a dar a conhecer e promover a diversidade e a riqueza do património e das manifestações culturais na Europa (sítios classificados como património mundial pela UNESCO, festivais musicais e gastronómicos, folclore e espiritualidade) como motivo para visitar a Europa, o continente da cultura e da criatividade.

As atividades levadas a cabo no âmbito desta ação preparatória poderão estar ligadas ao tema "Europa da cultura: promoção do património europeu"", no âmbito do qual os países, as regiões ou as macrorregiões teriam a possibilidade de apresentar o seu património e os seus bens culturais a um vasto público internacional.

A ação preparatória baseia-se no projeto-piloto "Marca Destino Europa", mas propõe um âmbito um orçamento alargados. A ação incluirá também a promoção de destinos e lugares turísticos menos conhecidos, mas igualmente interessantes, com o objetivo final de diversificar o leque de destinos europeus, criar novos produtos turísticos e apoiar as regiões menos desenvolvidas.

O portal VisiteEurope.com, desenvolvido com o apoio da UE, poderá ser uma plataforma adequada para as atividades de promoção e de marketing. Além disso, a aplicação "360° European Wonders"", apresentada pela Comissão Europeia em 2017, poderá ser integrada na estratégia de promoção e de marketing.

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Por último, a ação destina-se a aumentar a sensibilização para a importância do desenvolvimento responsável e sustentável no que se refere ao património cultural e à proteção dos recursos para as gerações futuras.

Os principais objetivos e ações são, nomeadamente:

— Preservar a posição de liderança da Europa entre os destinos turísticos mundiais através da promoção de elementos do património cultural europeu;

— Desenvolver e apoiar canais de promoção e de marketing (tradicionais e em linha) que permitam que os destinos maximizem o alcance da sua oferta turística;

— Diversificar a gama de destinos europeus através da promoção de destinos secundários menos visíveis (as chamadas "joias ocultas"") como novos produtos turísticos;

— Investigar e identificar um certo número de destinos turísticos alternativos bem desenvolvidos e acessíveis, com elevado potencial de procura e de atração tanto a nível interno como nos mercados estrangeiros;

— Colaborar com as várias partes interessadas em todos os Estados-Membros da UE no sentido de aumentar a visibilidade de sítios do património cultural;

— Prestar apoio aos parceiros da indústria, em especial às PME dos setores da hotelaria e dos transportes, no desenvolvimento de produtos turísticos que incorporem esses destinos alternativos nos seus pacotes de viagem.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1)

Número 02 02 77 32 — Ação preparatória — Turismo mundial

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 800 000 900 000 1 800 000 900 000

Observações: O projeto-piloto sobre o turismo mundial foi iniciado no âmbito do orçamento de 2015. O principal objetivo do projeto era fazer com que a Europa beneficie do turismo mundial graças ao aumento do PIB do setor do turismo. Ao mesmo tempo, este turismo gerará um crescimento económico significativo, incluindo a criação de oportunidades de emprego sustentável.

A ação preparatória centra-se na China, o mercado que é a fonte de turismo de mais rápido crescimento a nível mundial. Tal como afirmado no projeto-piloto, a tendência dos turistas chineses para viajarem para o estrangeiro deverá continuar a aumentar nas próximas décadas. Para além da Ásia e do Pacífico, a Europa é o mais importante destino turístico para os viajantes chineses. Uma vez que a Europa ocupa um lugar de destaque na lista de destinos dos chineses, é necessário refletir sobre o modo como os Estados-Membros podem melhorar o acolhimento desses turistas. Tal implicará compreensão mútua e uma formação contínua e duradoura dos trabalhadores do setor do turismo em toda a Europa.

A ação preparatória destina-se a aumentar o fluxo de visitantes chineses, facilitando as transações comerciais entre os prestadores de serviços turísticos europeus e os clientes chineses.

2018 é o Ano do Turismo UE-China; durante o seu período preparatório, o projeto sobre o turismo mundial desempenhará um papel crucial.

Os principais objetivos e ações são, nomeadamente:

— Identificar boas práticas e analisar os resultados do projeto-piloto;

— Dar continuação à campanha de sensibilização entre os operadores turísticos e as agências de viagens;

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— Participar ativamente no Ano do Turismo UE-China 2018;

— Alargar o âmbito do projeto mediante o envolvimento dos institutos culturais chineses (Instituto Confúcio) e de outras partes interessadas em contacto com os cidadãos;

— Aumentar o envolvimento das redes sociais e a digitalização, fornecer incentivos à adaptação dos produtos e serviços turísticos às necessidades dos turistas chineses, incluindo a utilização de instrumentos de marketing (páginas web e prospetos em chinês) e a sua promoção nas redes sociais chinesas (por exemplo, Weibo).

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1)

Número 02 02 77 33 — Ação preparatória — Reforço da capacidade empresarial para os jovens migrantes

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 300 000 650 000 1 300 000 650 000

Observações: O conhecimento e as competências são essenciais não só para o bem-estar de cada cidadão mas também para o desenvolvimento sustentável e o crescimento económico. Por conseguinte, é importante oferecer uma perspetiva às pessoas provenientes de países em crise económica e social, em particular aos jovens, para que tenham a oportunidade de criar valor acrescentado, não só para si mas também para a comunidade.

É também importante capacitar os jovens migrantes e refugiados a aceder ao conhecimento e a desenvolver competências que possam utilizar e potenciar quando regressam aos seus países de origem.

Desta forma, serão capazes não só de garantir meios de subsistência, mas também, potencialmente, de se tornar empresários, de construir as suas próprias empresas e de criar emprego.

O cerne desta iniciativa será constituído por programas específicos de tutoria facultados por várias organizações, como os serviços de proteção civil e os serviços comunitários, bem como por empresas (incluindo fornecedores locais). A inclusão de elementos de um sistema de formação dual ajudaria os beneficiários a identificar as necessidades específicas das diferentes organizações ou empresas no terreno.

No que se refere ao período de espera para exercer uma atividade económica, a situação jurídica difere consideravelmente de um Estado-Membro para outro. Assim, para que a ação preparatória possa ser bem-sucedida, será necessário levar a cabo uma análise dos atuais quadros jurídicos nacionais e identificar as boas práticas que poderão ser promovidas para acelerar os procedimentos, de modo a que os jovens migrantes possam beneficiar dos programas propostos o mais rapidamente possível após a sua chegada.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1)

Número 02 02 77 34 — Projeto-piloto — Reforço da capacidade de internacionalização das PME através de redes europeias de PME

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 500 000 750 000 1 500 000 750 000

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Observações: O aumento da capacidade de internacionalização das PME é crucial para a competitividade europeia. 99 % das empresas da UE são PME e a maioria enfrenta muitas dificuldades quando tenta criar uma estratégia de internacionalização, especialmente em relação a mercados terceiros, onde enfrentam uma forte concorrência, por vezes desleal. Nos últimos três anos, apenas 29 % das microempresas, 43 % das pequenas empresas e 59 % das médias empresas exportaram para outro país da UE. Muitas PME não dispõem das competências necessárias para lidarem com empresas multinacionais, estarem presentes em feiras internacionais ou criarem uma infraestrutura de comércio eletrónico.

Este desafio poderia ser ultrapassado, incentivando as PME a colaborarem e a trabalharem em conjunto em projetos de internacionalização específicos. Nos últimos anos, experiências concretas têm demonstrado o potencial da cooperação entre as PME para reforçar a sua capacidade de internacionalização. O valor acrescentado da cooperação tem sido igualmente reconhecido pela Comissão Europeia (por exemplo, na revisão do SBA). Com base nas melhores práticas nacionais, a Comissão introduziu o conceito de "rede empresarial"", definindo-o como "uma forma de cooperação entre empresas, que permite que estas, mesmo localizadas em diferentes regiões ou países, colaborem com base em objetivos comuns de desenvolvimento expressos num acordo/contrato de cooperação. As empresas decidem juntar forças, partilhar informações e criar sinergias para se tornarem mais inovadoras e competitivas nos mercados nacional e internacional, mantendo, ao mesmo tempo, a sua autonomia e não criando uma entidade jurídica distinta. Este modelo de cooperação é adequado para qualquer tipo de atividade comercial e setor".

A internacionalização representa uma componente fundamental para a competitividade e o crescimento europeus. Atendendo a que as dificuldades de internacionalização das PME, não só em mercados terceiros mas também no mercado interno europeu, se devem, muitas vezes, à sua dimensão limitada, estimular a cooperação e encorajar as PME a associarem-se para funcionarem como uma empresa mais bem estruturada, mantendo, simultaneamente, a sua autonomia empresarial, pode constituir um meio importante para serem testadas e desenvolvidas. Na sua Comunicação "Pequenas empresas, grande mundo - uma nova parceria para ajudar as PME a aproveitar as oportunidades à escala mundial"" (2011), a Comissão realçou a importância da promoção de polos empresariais e de redes para a internacionalização das PME. A Rede Europeia de Empresas desempenha um papel essencial no apoio à internacionalização das PME através da correspondência entre as necessidades e a redução dos custos.

Neste contexto, poderá ser lançado um ensaio a nível da UE para testar o impacto que a união de forças e o trabalho conjunto de PME de diferentes Estados-Membros da UE podem ter no reforço da capacidade de internacionalização das pequenas e médias empresas e da sua presença nos mercados estrangeiros. Em particular, o ensaio poderá: 1) testar o valor acrescentado para a internacionalização da combinação de pequenas e médias empresas, 2) promover uma cultura de cooperação e atividades em rede entre PME, 3) divulgar este modelo de cooperação/trabalho em rede como boa prática e como um instrumento concreto que permite às PME entrar em novos mercados, demonstrando que, ao trabalharem em conjunto em planos de internacionalização comuns, podem melhorar em grande medida o seu desempenho internacional.

As redes devem ser compostas por, pelo menos, três PME de três Estados-Membros diferentes. Os proponentes devem apresentar uma proposta para a elaboração de uma estratégia de internacionalização, fornecendo uma descrição pormenorizada do objetivo da colaboração e dos objetivos estratégicos. O ensaio deve cobrir os custos da fase de arranque das atividades de internacionalização em rede das PME, tais como:

A identificação dos mercados internacionais onde as PME que sejam membros da rede pretendam entrar e comercializar os seus produtos;

A partilha de conhecimentos e de informações sobre mercados e clientes;

O desenvolvimento de estratégias coordenadas de promoção, comercialização e vendas (incluindo estratégias conjuntas de comercialização digital/infraestruturas de comércio eletrónico);

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A seleção de canais de comercialização e distribuição;

A criação de uma marca comum;

A identificação de feiras, exposições e eventos empresariais nacionais e internacionais para a promoção e a comercialização de produtos das PME;

O desenvolvimento de uma assistência pós-venda de elevada qualidade e o reforço da sua presença em mercados internacionais;

A melhoria da qualidade dos produtos, em particular através do intercâmbio de boas práticas e de conhecimentos entre as PME que sejam membros da rede;

A partilha de custos de consultoria.

Outras atividades

Com um orçamento de 1 500 000 EUR, o projeto-piloto apoiará 30 redes de PME no desenvolvimento de um plano de ação comum de internacionalização. Cada rede receberá um apoio financeiro entre os 30 000 e os 50 000 EUR. O requisito mínimo é de três PME por rede. A ação abrangerá, pelo menos, 90 PME europeias.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 02 02 77 35 — Ação preparatória — Acelerar a modernização industrial da UE através da melhoria dos apoios a instalações de demonstração à escala pan-europeia — Impressão 3D

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 800 000 400 000 800 000 400 000

Observações: A modernização industrial é fundamental para melhorar a competitividade da UE e constitui, por conseguinte, uma verdadeira pedra angular da política da UE. A este respeito, não só o desenvolvimento se afigura primordial, mas também a capacidade das indústrias de absorver e aplicar com sucesso novas tecnologias. No entanto, tal continua a representar um grande desafio para muitas empresas.

Podem ser identificadas diferentes fases no processo de desenvolvimento e implantação de novas tecnologias. Há cada vez mais elementos que demonstram a existência de uma falha de mercado na fase de demonstração (TRL 6-8) do processo de inovação: entre a investigação aplicada, a criação de protótipos e a entrada no mercado. Os ensaios e a validação de protótipos num ambiente industrial e a certificação de novas aplicações continuam a caracterizar-se pelos elevados custos e pelo elevado grau de incerteza. Em muitos casos, esta situação impede (ou, pelo menos, atrasa substancialmente) a comercialização de inovações muito promissoras que resultam da investigação e de atividades industriais, incluindo das que beneficiaram de financiamento da UE. Por um lado, as indústrias não dispõem, amiúde, de todo o equipamento e de todas as competências necessárias para desenvolver adicionalmente a criação de protótipos, ensaios de validação, procedimentos de certificação, comparações de custos e outras atividades posteriores à criação de protótipos que são necessárias antes do lançamento da produção em grande escala e da comercialização. Estas atividades inserem-se normalmente na categoria dos chamados "custos não recorrentes"" e contribuem para aquilo que é comummente conhecido como "vale da morte"". Por outro lado, são poucas as regiões que dispõem de todas as capacidades de demonstração para ajudar as empresas a levar a cabo toda a gama de atividades posteriores à criação de protótipos num domínio tecnológico específico.

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É urgentemente necessário e totalmente lógico estabelecer estruturas inter-regionais de inovação, com instalações de demonstração partilhadas pan-europeias ("bens comuns industriais") acessíveis à indústria e capazes de acelerar a implantação de tecnologias nas indústrias e pelas indústrias. As instalações de demonstração partilhadas podem ser criadas através da ligação e da melhoria das instalações complementares já existentes nas regiões ou através da criação de novas instalações partilhadas, se necessário.

No passado, e em atividades em curso no âmbito dos projetos-piloto da Iniciativa Vanguarda (www.s3vanguardinitiative.eu), várias regiões verificaram que a criação de instalações de demonstração partilhadas normalmente comporta uma vertente não lucrativa. Este défice de financiamento ocorre durante a criação de instalações partilhadas e a cobertura das primeiras despesas operacionais. Uma vez colmatado este défice de financiamento, as atividades de demonstração industrial podem ser realizadas. Em caso de sucesso, as empresas podem aumentar a produção, gerar receitas no mercado e, por conseguinte, criar crescimento e postos de trabalho. A fim de acelerar a implantação de tecnologias e a modernização industrial, é necessário reforçar a intervenção das autoridades públicas para libertar o potencial de inovação e de crescimento. Neste momento, não existem instrumentos inter-regionais e pan-europeus adequados para apoiar investimentos urgentemente necessários em infraestruturas de inovação.

Neste contexto, a presente ação preparatória destina-se a complementar e alargar as atividades em curso ao abrigo da Iniciativa Vanguarda e da plataforma temática de especialização inteligente dedicada à modernização industrial (TSSP IM). Embora a TSSP IM e as respetivas parcerias inter-regionais, como a Iniciativa Vanguarda, sejam essenciais para detetar e impulsionar possibilidades de cooperação inter-regional para a adoção de novas tecnologias, a presente ação apoiará o desenvolvimento de investimentos, operações e serviços e cobrirá os custos de coordenação relativamente a instalações de demonstração partilhadas que sirvam uma base de clientes de organizações industriais de toda a Europa.

Esta ação preparatória é particularmente importante pelo seu contributo para a conceção ou (re)definição de várias políticas da UE, incluindo em matéria de inovação (9.º PQ), investimento (FEIE) e coesão. Identificará o âmbito e as limitações dos fundos e instrumentos financeiros existentes, com o objetivo final de estimular a adoção de tecnologias que criem novos mercados e a promoção de investimentos subsequentes por parte do setor privado, nomeadamente através de uma cooperação (mais) estreita com as associações industriais, o que lhe permitirá dar um contributo útil aos decisores.

Esta ação preparatória incidirá no projeto-piloto específico da Iniciativa Vanguarda de instalações de demonstração partilhadas para "Produção de Alto Desempenho através da Impressão 3D"" (3DP). O projeto-piloto 3DP é um dos mais avançados, mas enfrenta enormes desafios de investimento para várias das suas aplicações industriais. A impressão 3D também tem sido identificada como uma tecnologia de rutura que terá um impacto considerável numa vasta gama de setores industriais.

A ação preparatória incidirá especificamente nas seguintes atividades:

1. Criar uma plataforma operacional de instalações de demonstração conectadas entre regiões, nomeadamente mediante:

— a interligação das instalações de demonstração de modo a formar uma plataforma virtual de apoio;

— a monitorização da oferta de know how, equipamento e serviços à indústria, garantindo uma ampla cobertura setorial;

— a expansão, se necessário, da rede de instalações conectadas para melhorar a cobertura industrial e/ou geográfica;

— a criação de uma rede de prestadores de serviços acreditados em toda a Europa (para o apoio, a formação, a certificação, etc. no seio da rede de instalações de demonstração);

2. Atrair projetos de demonstração industrial através da plataforma, nomeadamente mediante:

— a interação com as principais partes interessadas;

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— a promoção da plataforma e a identificação de oportunidades;

— o desenvolvimento suplementar das atividades de demonstração da impressão 3D e a respetiva utilização, criando novas cadeias de valor;

— a identificação de custos de coordenação específicos e necessidades de apoio ao investimento;

— a comunicação e o trabalho com um público mais alargado, incluindo através do recurso à TSSP IM;

— o desenvolvimento de sinergias entre os projetos-piloto pertinentes e iniciativas relacionadas;

— a obtenção de conhecimentos específicos em matéria de financiamento para atender às necessidades específicas de investimento.

3. Elaborar um conjunto de propostas específicas para a alteração das políticas da UE, em consulta com os serviços da Comissão.

Para uma execução e uma avaliação adequadas, são necessários três anos (2018-2020), incluindo uma atualização anual do roteiro por um conselho de estratégia que inclua igualmente deputados ao Parlamento Europeu.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1)

Número 02 02 77 36 — Ação preparatória — Cir©Lean: rede destinada a permitir às PME da UE aproveitar as oportunidades comerciais da economia circular

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 500 000 750 000 1 500 000 750 000

Observações: Esta ação preparatória visa a criação de uma rede destinada a permitir às PME da UE aproveitar as oportunidades comerciais da economia circular. Procurará promover um novo tipo de indústria respeitadora do ambiente, na qual tudo o que é desprovido de valor se transforma em algo útil através da utilização plena de todos os materiais, incluindo os fluxos secundários e os resíduos.

Em diferentes partes da Europa (nomeadamente Finlândia, França, Noruega, Suécia e Reino Unido), as principais indústrias, empresas e cadeias de abastecimento associadas que utilizam substâncias químicas procuram criar novos negócios com os fluxos secundários e os resíduos. É possível recuperar estes fluxos secundários e utilizá-los como matérias-primas em novas indústrias. A refinação das matérias-primas na UE permite a criação de valor acrescentado no mercado único em benefício das economias europeias. Serão assim criados postos de trabalho e gerados benefícios para o ambiente.

O grupo-alvo da Cir©Lean são as PME de serviços industriais orientadas para a exportação com apetência, capacidade e perspetivas internacionais. A Cir©Lean criará uma rede sistemática e de longo prazo destinada a favorecer a atividade económica das PME sediadas na UE, recorrendo aos conhecimentos transfronteiriços, intersetoriais e interprofissionais e desenvolvendo novos e inovadores modelos de negócio da economia circular. A ação ajudará as PME a encontrar formas de aumentar o valor dos resíduos e detritos (ainda não identificados), transformando-os em produtos de valor para a venda tanto no mercado interno como no mercado internacional. A ação incrementará a simbiose industrial, aumentando o grau de tratamento dos resíduos e da deposição em aterro, e gerará novos negócios ligados aos resíduos.

Serão criados novos modelos de negócios em seminários de inovação aberta transfronteiriços, intersetoriais e interprofissionais, nos quais as PME, as indústrias de base, os empresários, os professores, os investigadores, as

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autoridades e os financiadores combinarão as suas competências. Nesta atividade, será aplicado o instrumento de avaliação da sustentabilidade desenvolvido na Finlândia. Os seminários contribuirão para o desenvolvimento de novos conhecimentos para todos os participantes, criando novos produtos e serviços comerciais que transcendem as fronteiras nacionais.

Participarão na ação preparatória Cir©Lean cerca de 20 PME. Um marco importante da ação será a participação de 100 PME em atividades de desenvolvimento profissional, empresas essas que, graças à ação, adquirirão novos contactos e uma cooperação além fronteiras. Uma vez concluída a ação, as exportações aumentarão, assim como o número de PME com novos modelos de negócio. Consequentemente, serão estabelecidos novos contactos e criadas parcerias sustentáveis e de longo prazo, com estruturas de cooperação permanentes.

A Cir©Lean criará uma rede destinada a facilitar as oportunidades comerciais da economia circular que continuará a existir depois de terminada a ação preparatória.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1)

Artigo 02 03 01 — Funcionamento e desenvolvimento do mercado interno dos produtos e serviços

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 23 526 000 22 000 000 23 526 000 22 000 000 23 526 000 22 000 000 23 526 000 22 000 000 23 526 000 22 000 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir despesas decorrentes de ações que contribuam para a conclusão do mercado interno e respetivo funcionamento e desenvolvimento:

– medidas destinadas a tornar o funcionamento do mercado interno mais eficaz e a garantir aos cidadãos e às empresas o acesso amplo aos direitos e oportunidades oferecidos pela abertura e o aprofundamento do mercado interno sem fronteiras, tirando pleno partido dos mesmos; bem como medidas de acompanhamento e avaliação relativas ao exercício prático pelos cidadãos e empresas dos seus direitos e oportunidades, que visem identificar obstáculos que os impeçam de tirar pleno partido dos mesmos e que facilitem a sua eliminação,

– aproximação de normas e manutenção e desenvolvimento de um sistema de informação no domínio das normas e regras técnicas, análise das regras notificadas pelos Estados-Membros, pelos Estados da EFTA e pela Turquia, bem como tradução de projetos de regulamentação técnica,

– financiamento da coordenação administrativa e técnica e da cooperação entre os organismos notificados, subvenções destinadas a apoiar a Organização Europeia de Aprovação Técnica (OEAT) e projetos de interesse da União empreendidos por organismos externos,

– aplicação do direito da União no domínio dos dispositivos médicos, cosméticos, géneros alimentícios, produtos têxteis, produtos químicos, classificação e rotulagem de substâncias e misturas, veículos e segurança, brinquedos, metrologia legal, pré-embalagem, qualidade do ambiente, embalagens aerossóis, e medidas de informação e publicidade para melhorar o conhecimento acerca do direito da União,

– uma revisão geral dos regulamentos com vista à introdução das alterações necessárias e a uma análise global da eficácia das medidas tomadas para melhorar o correto funcionamento do mercado interno e uma avaliação do impacto global do mercado interno sobre as empresas e a economia, incluindo a compra de dados e o acesso dos serviços da Comissão aos bancos de dados externos, ações específicas destinadas a melhorar a compreensão do funcionamento do mercado interno e a recompensar a participação ativa na sua promoção,

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– maior aproximação setorial no domínio das diretivas "nova abordagem"", nomeadamente o alargamento do campo de aplicação da "nova abordagem"" a outros setores,

– medidas de execução do Regulamento (CE) n.º 765/2008, tanto para as infraestruturas como para a fiscalização do mercado, e do Regulamento (CE) n.º 764/2008, no que respeita a procedimentos para a aplicação de certas regras técnicas nacionais a produtos legalmente comercializados noutro Estado-Membro, e implementação da correspondente parte da "Estratégia para o Mercado Único"" (COM(2015)550),

– desenvolvimento de um espaço unificado de segurança e defesa, com medidas de execução da Diretiva 2009/43/CE, relativa à simplificação das condições das transferências de produtos relacionados com a defesa no interior da União, e ações tendentes à coordenação dos procedimentos de contratação pública para estes produtos à escala da União, bem como, se adequado, a elaboração de estudos e medidas de sensibilização relacionados com a aplicação da legislação aprovada,

– participação nas negociações dos acordos de reconhecimento mútuo e, no âmbito dos acordos europeus, apoio aos países associados para lhes permitir adaptar o acervo da União,

– medidas de execução do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, nomeadamente as resultantes da avaliação REFIT-REACH de 2017, bem como da revisão do REACH de 2013 (COM(2013) 49 final),

– aplicação e acompanhamento das disposições no domínio dos contratos públicos, especialmente no que respeita à transposição das Diretivas 2014/23/UE, 2014/24/UE e 2014/25/UE,

– ações relacionadas com a aplicação da Diretiva 2014/60/UE,

– a aplicação e o acompanhamento das disposições que regem os contratos públicos, a fim de assegurar o seu funcionamento ótimo e a abertura real dos concursos, incluindo a sensibilização e a formação das diversas partes envolvidas nestes contratos; a introdução e a utilização das novas tecnologias nos diversos domínios de execução destes contratos; a adaptação contínua do quadro legal e regulamentar à luz dos desenvolvimentos resultantes destes contratos, nomeadamente a mundialização dos mercados e os acordos internacionais atuais ou futuros,

– o reforço da cooperação administrativa com a ajuda, entre outros, do Sistema de Informação do Mercado Interno (IMI), o aprofundamento do conhecimento da legislação sobre o mercado interno e a correta aplicação desta legislação pelos Estados-Membros e o apoio à cooperação administrativa entre as autoridades encarregadas da aplicação da legislação no domínio do mercado interno, tendo em vista a consecução dos objetivos da Estratégia de Lisboa enunciados na estratégia política anual,

– parte desta dotação será utilizada para alcançar um nível similar de aplicação e execução da legislação da UE por organismos nacionais, a fim de lutar contra distorções da concorrência e de contribuir para condições de concorrência equitativas,

– o reforço dos instrumentos do mercado único que dão aos consumidores e às empresas a possibilidade de conhecer melhor as regras do mercado interno e de reforçar os seus direitos e que permitem uma melhor cooperação entre as autoridades nacionais competentes,

– a conclusão e gestão do mercado interno, em especial no domínio da livre circulação de serviços, em particular transfronteiriços, do reconhecimento das qualificações profissionais e da propriedade industrial e intelectual, nomeadamente na elaboração de propostas para a criação de uma patente europeia,

– análise dos efeitos da eliminação dos obstáculos ao mercado interno dos serviços e dos efeitos das medidas em vigor no âmbito do acompanhamento da liberalização progressiva dos serviços postais, coordenação das políticas da União relativas aos serviços postais no que diz respeito aos sistemas internacionais e, em particular, aos participantes nas atividades da União Postal Universal (UPU), cooperação com os países da Europa Central e Oriental, bem como análise das implicações práticas da aplicação das disposições do

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Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços (GATS) ao setor postal e sobreposição com a regulamentação UPU,

– ações relacionadas com a aplicação do Plano de Ação da UE para a Economia Circular.

Esta dotação destina-se igualmente a cobrir as despesas com consultas, estudos, avaliações, reuniões de peritos, informação e publicações diretamente ligados à realização do objetivo do programa ou de ações abrangidas pelo presente artigo, como a manutenção, a atualização e o desenvolvimento de sistemas informáticos relacionados com regulamentação técnica ou ligados à implementação e ao acompanhamento de políticas lançadas no quadro do mercado interno, bem como quaisquer outras despesas de assistência técnica e administrativa não envolvendo tarefas de autoridades públicas.

As contribuições dos Estados da EFTA, nos termos do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente o artigo 82.º e o Protocolo n.º 32, devem ser acrescentadas às dotações inscritas no presente artigo. A título de informação, essas quantias decorrem das contribuições dos Estados da EFTA imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.º, n.º 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo "Espaço Económico Europeu"" desta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

Bases jurídicas: Tarefa decorrente das prerrogativas institucionais da Comissão, na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente os artigos 34.º a 36.º.

Diretiva 75/107/CEE do Conselho, de 19 de dezembro de 1974, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes às garrafas utilizadas como recipientes de medida (JO L 42 de 15.2.1975, p. 14).

Diretiva 75/324/CEE do Conselho, de 20 de maio de 1975, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes às embalagens aerossóis (JO L 147 de 9.6.1975, p. 40).

Diretiva 76/211/CEE do Conselho, de 20 de janeiro de 1976, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes ao pré-acondicionamento em massa ou em volume de certos produtos em pré-embalagens (JO L 46 de 21.2.1976, p. 1).

Diretiva 76/768/CEE do Conselho, de 27 de julho de 1976, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos produtos cosméticos (JO L 262 de 27.9.1976, p. 169).

Diretiva 77/249/CEE do Conselho, de 22 de março de 1977, tendente a facilitar o exercício efetivo da livre prestação de serviços pelos advogados (JO L 78 de 26.3.1977, p. 17).

Diretiva 80/181/CEE do Conselho, de 20 de dezembro de 1979, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes às unidades de medida e que revoga a Diretiva 71/354/CEE (JO L 39 de 15.2.1980, p. 40).

Diretiva 85/374/CEE do Conselho, de 25 de julho de 1985, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros em matéria de responsabilidade decorrente dos produtos defeituosos (JO L 210 de 7.8.1985, p. 29).

Diretiva 89/105/CEE do Conselho, de 21 de dezembro de 1988, relativa à transparência das medidas que regulamentam a formação do preço das especialidades farmacêuticas para uso humano e a sua inclusão nos sistemas nacionais de seguro de saúde (JO L 40 de 11.2.1989, p. 8).

Diretiva 90/385/CEE do Conselho, de 20 de junho de 1990, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos dispositivos médicos implantáveis (JO L 189 de 20.7.1990, p. 17).

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Diretiva 91/477/CEE do Conselho, de 18 de junho de 1991, relativa ao controlo da aquisição e da detenção de armas (JO L 256 de 13.9.1991, p. 51).

Decisão (8300/92) do Conselho, de 21 de setembro de 1992, que autoriza a Comissão a negociar acordos entre a Comunidade e certos países terceiros sobre o reconhecimento mútuo.

Regulamento (CEE) n.º 793/93 do Conselho, de 23 de março de 1993, relativo à avaliação e controlo dos riscos ambientais associados às substâncias existentes (JO L 84 de 5.4.1993, p. 1).

Diretiva 93/15/CEE do Conselho, de 5 de abril de 1993, relativa à harmonização das disposições respeitantes à colocação no mercado e ao controlo dos explosivos para utilização civil (JO L 121 de 15.5.1993, p. 20).

Diretiva 93/42/CEE do Conselho, de 14 de junho de 1993, relativa aos dispositivos médicos (JO L 169 de 12.7.1993, p. 1).

Decisão 93/465/CEE do Conselho, de 22 de julho de 1993, relativa aos módulos referentes às diversas fases dos procedimentos de avaliação da conformidade e às regras de aposição e de utilização da marcação «CE» de conformidade, destinados a ser utilizados nas diretivas de harmonização técnica (JO L 220 de 22.7.1993, p. 23).

Decisão 94/358/CE do Conselho, de 16 de junho de 1994, respeitante à aceitação, em nome da Comunidade Europeia, da Convenção relativa à elaboração de uma Farmacopeia Europeia (JO L 158 de 25.6.1994, p. 17).

Decisão (8453/97) do Conselho que confirma a interpretação do Comité 113 da decisão do Conselho, de 21 de setembro de 1992, com diretivas para a Comissão no que respeita à negociação de acordos europeus de avaliação da conformidade.

Diretiva 98/5/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 1998, tendente a facilitar o exercício permanente da profissão de advogado num Estado-Membro diferente daquele em que foi adquirida a qualificação profissional (JO L 77 de 14.3.1998, p. 36).

Diretiva 98/79/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de outubro de 1998, relativa aos dispositivos médicos de diagnóstico in vitro (JO L 331 de 7.12.1998, p. 1).

Regulamento (CE) n.º 2679/98 do Conselho, de 7 de dezembro de 1998, sobre o funcionamento do mercado interno em relação à livre circulação de mercadorias entre os Estados-Membros (JO L 337 de 12.12.1998, p. 8).

Diretiva 1999/4/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de fevereiro de 1999, relativa aos extratos de café e aos extratos de chicória (JO L 66 de 13.3.1999, p. 26).

Diretiva 1999/36/CE do Conselho, de 29 de abril de 1999, relativa aos equipamentos sob pressão transportáveis (JO L 138 de 1.6.1999, p. 20).

Diretiva 2000/14/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de maio de 2000, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros em matéria de emissões sonoras para o ambiente dos equipamentos para utilização no exterior (JO L 162 de 3.7.2000, p. 1).

Diretiva 2000/35/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de junho de 2000, que estabelece medidas de luta contra os atrasos de pagamento nas transações comerciais (JO L 200 de 8.8.2000, p. 35).

Diretiva 2001/82/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de novembro de 2001, que estabelece um código comunitário relativo aos medicamentos veterinários (JO L 311 de 28.11.2001, p. 1).

Diretiva 2001/83/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de novembro de 2001, que estabelece um código comunitário relativo aos medicamentos para uso humano (JO L 311 de 28.11.2001, p. 67).

Diretiva 2002/95/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de janeiro de 2003, relativa à restrição do uso de determinadas substâncias perigosas em equipamentos elétricos e eletrónicos (JO L 37 de 13.2.2003, p. 19).

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Diretiva 2002/96/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de janeiro de 2003, relativa aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) (JO L 37 de 13.2.2003, p. 24).

Regulamento (CE) n.º 1435/2003 do Conselho, de 22 de julho de 2003, relativo ao estatuto da Sociedade Cooperativa Europeia (SCE) (JO L 207 de 18.8.2003, p. 1).

Regulamento (CE) n.º 2003/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro de 2003, relativo aos adubos (JO L 304 de 21.11.2003, p. 1).

Regulamento (CE) n.º 273/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de fevereiro de 2004, relativo aos precursores de drogas (JO L 47 de 18.2.2004, p. 1).

Diretiva 2004/9/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de fevereiro de 2004, relativa à inspeção e verificação das boas práticas de laboratório (BPL) (JO L 50 de 20.2.2004, p. 28).

Diretiva 2004/10/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de fevereiro de 2004, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes à aplicação dos princípios de boas práticas de laboratório e ao controlo da sua aplicação nos ensaios sobre as substâncias químicas (JO L 50 de 20.2.2004, p. 44).

Regulamento (CE) n.º 648/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março de 2004, relativo aos detergentes (JO L 104 de 8.4.2004, p. 1).

Regulamento (CE) n.º 726/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março de 2004, que estabelece procedimentos comunitários de autorização e de fiscalização de medicamentos para uso humano e veterinário e que institui uma Agência Europeia de Medicamentos (JO L 136 de 30.4.2004, p. 1).

Diretiva 2004/22/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março de 2004, relativa aos instrumentos de medição (JO L 135 de 30.4.2004, p. 1).

Diretiva 2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de setembro de 2005, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais (JO L 255 de 30.9.2005, p. 22).

Regulamento (CE) n.º 1907/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de dezembro de 2006, relativo ao registo, avaliação, autorização e restrição de substâncias químicas (REACH), que cria a Agência Europeia dos Produtos Químicos, que altera a Diretiva 1999/45/CE e revoga o Regulamento (CEE) n.º 793/93 do Conselho e o Regulamento (CE) n.º 1488/94 da Comissão, bem como a Diretiva 76/769/CEE do Conselho e as Diretivas 91/155/CEE, 93/67/CEE, 93/105/CE e 2000/21/CE da Comissão (JO L 396 de 30.12.2006, p. 1).

Diretiva 2007/45/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de setembro de 2007, que estabelece as regras relativas às quantidades nominais dos produtos pré-embalados, revoga as Diretivas 75/106/CEE e 80/232/CEE do Conselho e altera a Diretiva 76/211/CEE do Conselho (JO L 247 de 21.9.2007, p. 17).

Regulamento (CE) n.º 764/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de julho de 2008, que estabelece procedimentos para a aplicação de certas regras técnicas nacionais a produtos legalmente comercializados noutro Estado-Membro (JO L 218 de 13.8.2008, p. 21).

Regulamento (CE) n.º 765/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 julho de 2008, que estabelece os requisitos de acreditação e fiscalização do mercado relativos à comercialização de produtos (JO L 218 de 13.8.2008, p. 30).

Decisão n.º 768/2008/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 julho de 2008, relativa a um quadro comum para a comercialização de produtos, e que revoga a Decisão 93/465/CEE (JO L 218 de 13.8.2008, p. 82).

Regulamento (CE) n.º 1272/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas, que altera e revoga as Diretivas 67/548/CEE e 1999/45/CE, e altera o Regulamento (CE) n.º 1907/2006 (JO L 353 de 31.12.2008, p. 1).

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Regulamento (CE) n.º 78/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de janeiro de 2009, relativo à homologação de veículos a motor no que diz respeito à proteção dos peões e outros utilizadores vulneráveis da estrada, que altera a Diretiva 2007/46/CE e revoga as Diretivas 2003/102/CE e 2005/66/CE (JO L 35 de 4.2.2009, p.1).

Regulamento (CE) n.º 79/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de janeiro de 2009, relativo à homologação de veículos a motor movidos a hidrogénio e que altera a Diretiva 2007/46/CE (JO L 35 de 4.2.2009, p. 32).

Diretiva 2009/23/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2009, respeitante a instrumentos de pesagem de funcionamento não automático (JO L 122 de 16.5.2009, p. 6).

Diretiva 2009/34/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2009, respeitante às disposições comuns sobre os instrumentos de medição e os métodos de controlo metrológico (JO L 106 de 28.4.2009, p. 7).

Diretiva 2009/43/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de maio de 2009, relativa à simplificação das condições das transferências de produtos relacionados com a defesa na Comunidade (JO L 146 de 10.6.2009, p. 1).

Diretiva 2009/48/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de junho de 2009, relativa à segurança dos brinquedos (JO L 170 de 30.6.2009, p. 1).

Diretiva 2009/81/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, relativa à coordenação dos processos de adjudicação de determinados contratos de empreitada, contratos de fornecimento e contratos de serviços por autoridades ou entidades adjudicantes nos domínios da defesa e da segurança, e que altera as Diretivas 2004/17/CE e 2004/18/CE (JO L 216 de 20.8.2009, p. 76).

Diretiva 2009/125/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro de 2009, relativa à criação de um quadro para definir os requisitos de conceção ecológica dos produtos relacionados com o consumo de energia (JO L 285 de 31.10.2009, p. 10).

Regulamento (CE) n.º 661/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, relativo às prescrições para homologação no que se refere à segurança geral dos veículos a motor, seus reboques e sistemas, componentes e unidades técnicas a eles destinados (JO L 200 de 31.7.2009, p. 1).

Regulamento (UE) n.º 305/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de março de 2011, que estabelece condições harmonizadas para a comercialização dos produtos de construção e que revoga a Diretiva 89/106/CEE do Conselho (JO L 88 de 4.4.2011, p. 5).

Regulamento (UE) n.º 1007/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de setembro de 2011, relativo às denominações das fibras têxteis e à correspondente etiquetagem e marcação da composição em fibras dos produtos têxteis, e que revoga a Diretiva 73/44/CEE do Conselho e as Diretivas 96/73/CE e 2008/121/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 272 de 18.10.2011, p. 1).

Diretiva 2013/29/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de junho de 2013, relativa à harmonização das legislações dos Estados-Membros respeitantes à disponibilização no mercado de artigos de pirotecnia (JO L 178 de 28.6.2013, p. 27).

Diretiva 2014/23/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014, relativa à adjudicação de contratos de concessão (JO L 94 de 28.3.2014, p. 1).

Diretiva 2014/24/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014, relativa aos contratos públicos e que revoga a Diretiva 2004/18/CE (JO L 94 de 28.3.2014, p. 65).

Diretiva 2014/25/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014, relativa aos contratos públicos celebrados pelas entidades que operam nos setores da água, da energia, dos transportes e dos serviços postais e que revoga a Diretiva 2004/17/CE (JO L 94 de 28.3.2014, p. 243).

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Diretiva 2014/31/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014, relativa à harmonização da legislação dos Estados-Membros respeitante à disponibilização de instrumentos de pesagem não automáticos no mercado (JO L 96 de 29.3.2014, p. 107).

Diretiva 2014/32/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014, relativa à harmonização da legislação dos Estados-Membros respeitante à disponibilização no mercado de instrumentos de medição (JO L 96 de 29.3.2014, p. 149).

Regulamento (UE) n.º 510/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, que estabelece o regime de trocas aplicável a certas mercadorias resultantes da transformação de produtos agrícolas e que revoga os Regulamentos (CE) n.º 1216/2009 e (CE) n.º 614/2009 do Conselho (JO L 150 de 20.5.2014, p. 1).

Regulamento (UE) 2014/540 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, relativo ao nível sonoro dos veículos a motor e dos sistemas silenciosos de substituição, e que altera a Diretiva 2007/46/CE e revoga a Diretiva 70/157/CEE (JO L 158 de 27.5.2014, p. 131).

Diretiva 2014/60/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, relativa à restituição de bens culturais que tenham saído ilicitamente do território de um Estado-Membro e que altera o Regulamento (UE) n.º 1024/2012 (JO L 159 de 28.5.2014, p. 1).

Diretiva (UE) 2015/1535 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de setembro de 2015, relativa a um procedimento de informação no domínio das regulamentações técnicas e das regras relativas aos serviços da sociedade da informação (JO L 241 de 17.9.2015, p. 1).

Diretivas do Parlamento Europeu e do Conselho que aplicam a nova abordagem em determinados setores como as máquinas, a compatibilidade eletromagnética, os equipamentos de rádio e os equipamentos terminais de telecomunicações, o equipamento elétrico de baixa tensão, o equipamento de proteção pessoal, os ascensores, as atmosferas explosivas, os dispositivos médicos, os brinquedos, os equipamentos sob pressão, os aparelhos a gás, a construção, a interoperabilidade do sistema ferroviário, as embarcações de recreio, os pneus, os explosivos, os artigos pirotécnicos, as instalações por cabo, etc.

Diretivas do Conselho relativas à eliminação dos entraves técnicos às trocas comerciais nos domínios não abrangidos pela «nova abordagem».

Atos de referência: Regulamento (UE) n.º 406/2010 da Comissão, de 26 de abril de 2010, que dá execução ao Regulamento (CE) n.º 79/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à homologação de veículos a motor movidos a hidrogénio (JO L 122 de 18.5.2010, p. 1).

Diretiva de Execução 2014/37/UE da Comissão, de 27 de fevereiro de 2014 , que altera a Diretiva 91/671/CEE do Conselho relativa à utilização obrigatória de cintos de segurança e de dispositivos de retenção para crianças em veículos (JO L 59 de 28.2.2014, p. 32).

Regulamento de Execução (UE) 2015/983 da Comissão, de 24 de junho de 2015, relativo ao processo de emissão da Carteira Profissional Europeia e à aplicação do mecanismo de alerta nos termos da Diretiva 2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 159 de 25.6.2015, p. 27).

Regulamento (UE) 2016/427 da Comissão, de 10 de março de 2016, que altera o Regulamento (CE) n.º 692/2008 no que respeita às emissões dos veículos ligeiros de passageiros e comerciais (JO L 82 de 31.3.2016, p. 1).

Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho, apresentada pela Comissão em 27 de janeiro de 2016, relativo à homologação e à fiscalização do mercado dos veículos a motor e seus reboques e dos sistemas, componentes e unidades técnicas destinados a esses veículos [COM(2016) 31 final].

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PT 22 PT

Número 02 03 02 01 — Apoio a atividades de normalização efetuadas pelo CEN, Cenelec e ETSI

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 18 908 000 17 000 000 15 544 500 14 875 000 18 908 000 17 000 000 18 908 000 17 000 000 18 562 000 17 000 000

Artigo 02 03 04 — Instrumentos de governação do mercado interno Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 3 675 000 3 700 000 3 675 000 3 700 000 3 675 000 3 700 000 3 675 000 3 700 000 3 675 000 3 700 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir:

– as despesas com a gestão, formação, prossecução do desenvolvimento e informações relacionadas com os serviços prestados pela rede SOLVIT, o portal «A sua voz na Europa» e a criação de instrumentos necessários para permitir uma mais estreita cooperação entre eles,

– as despesas com a execução do contrato de prestação de serviços para a gestão de «A sua Europa – Aconselhamento», feedback e os custos com atividades de sensibilização,

– as despesas previstas com o sistema de Informação do Mercado Interno (IMI),

– atividades de sensibilização para todos os instrumentos de governação do mercado interno, incluindo o Painel de Avaliação do Mercado Único.

As contribuições dos Estados da EFTA nos termos do disposto no Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente no artigo 82.º e no Protocolo n.º 32 desse acordo, devem ser acrescentadas às dotações inscritas no presente artigo. A título de informação, essas quantias decorrem das contribuições dos Estados da EFTA imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.º, n.º 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo «Espaço Económico Europeu» desta parte do mapa de despesas da presente secção, que faz parte integrante do orçamento geral.

Bases jurídicas: Tarefa resultante das prerrogativas institucionais da Comissão, como previsto no artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1)

Número 02 03 77 07 — Projeto-piloto — Ensaios RDE em estrada para garantir ampla informação e transparência com vista a uma melhor fiscalização do mercado

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 600 000 800 000 1 600 000 800 000

Observações: Tendo em conta o artigo 40.º da recomendação do Parlamento Europeu de 4 de abril de 2017 ao Conselho e à Comissão na sequência do inquérito sobre a medição das emissões no setor automóvel, este projeto-piloto visa financiar medidas relacionadas com os controlos da conformidade em circulação através de testes realizados por terceiros em relação à transposição do Regulamento (CE) n.º 715/2007.

No passado, terceiros qualificados prestavam às autoridades a nível nacional e da UE informações fiáveis sobre o comportamento dos veículos em matéria de emissões. Essas informações raramente eram disponibilizadas

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pelas autoridades responsáveis. Devem ser disponibilizados fundos para que esses terceiros possam produzir dados fiáveis sobre os ensaios de emissões em estrada dos veículos de passageiros, que são independentes dos dados fornecidos pelos fabricantes e pelas autoridades reguladoras, a fim de promover a transparência e reforçar a fiscalização do mercado. Para garantir a sua independência, os terceiros não podem efetuar nem ter efetuado no passado ensaios de emissões dos veículos ou serviços similares (estudos, medições, etc.) para as partes interessadas do setor.

Os terceiros validam os procedimentos de ensaio remetendo para as disposições do Regulamento (CE) n.º 715/2007, do Regulamento 2017/1151 e dos três primeiros pacotes RDE, bem como do Regulamento (CE) n.º 692/2008 da Comissão e as diretrizes estabelecidas na Comunicação da Comissão de 26 de janeiro de 2017. Publicam os resultados das suas medições a fim de apoiar o desenvolvimento de procedimentos das melhores práticas e a prestação de uma informação mais ampla às autoridades competentes e aos cidadãos. Os terceiros medem não só as emissões de gases de escape, mas também as emissões de partículas dos automóveis de passageiros.

Os terceiros independentes contribuirão, assim, para uma melhor supervisão do modo como as normas em matéria de escape são aplicadas na prática e da medida em que estão a ser atingidos os objetivos da UE em matéria de qualidade do ar e de política em matéria de alterações climáticas. Contribuirão igualmente para uma compreensão mais ampla das estratégias de redução dos gases de escape no que se refere à aceleração, à velocidade elevada, à temperatura ambiente ou a outros critérios. O seu procedimento de ensaio específico deve ser documentado de forma transparente e deve ter em conta o atual regulamento RDE, bem como os resultados da investigação mais recente.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 02 03 77 08 — Projeto-piloto — Avaliar as alegadas diferenças na qualidade de produtos vendidos no Mercado Único

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 800 000 400 000 800 000 400 000

Observações: O projeto-piloto consiste numa série de estudos de mercado relativos às várias categorias de produtos de consumo em diferentes Estados-Membros.

O objetivo deste projeto-piloto consiste em comparar as características qualitativas dos produtos vendidos no mercado único com a mesma marca e com a mesma embalagem mas que utilizam outros textos de comercialização.

Estes estudos devem revelar em que medida a qualidade de um produto da mesma marca diverge de Estado-Membro para Estado-Membro. O trabalho de investigação deverá incluir também uma análise comparativa da rotulagem e das informações destinadas aos consumidores que figuram nesses produtos.

O projeto-piloto deve centrar-se quer nos produtos alimentares quer nos produtos não alimentares. Na primeira fase apenas devem ser analisados produtos alimentares.

Se o projeto-piloto for prosseguido nos anos seguintes, os produtos não alimentares também devem ser examinados.

No que diz respeito aos géneros alimentícios, cada um dos grupos dos produtos analisados, tal como referidos pelo Eurostat, devem ser representados por um número adequado de produtos. No que diz respeito aos produtos

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não alimentares, também devem estar representados diferentes grupos de produtos. Trata-se nomeadamente de detergentes, cosméticos, produtos de higiene, produtos destinados a bebés, etc.

Os produtos devem ser escolhidos de forma a que o consumidor possa razoavelmente confiar em que os produtos sejam idênticos, nomeadamente no que diz respeito à rotulagem, à designação comercial e à utilização de diferentes textos de comercialização.

O estudo concertado deve ser realizado pelo menos numa maioria de Estados-Membros. Os Estados-Membros devem estar representados de forma proporcional em função do número de habitantes, do nível dos Índices Harmonizados de Preços no Consumidor e da sua localização geográfica. O âmbito final do projeto, nomeadamente a escolha dos Estados-Membros e das categorias de produtos, deve ser decidido por um grupo de trabalho sobre a dupla qualidade de produtos, composto por representantes das autoridades competentes dos Estados-Membros, de organizações de consumidores, da indústria, da Comissão Europeia e dos membros da Comissão IMCO.

Em relação a todos os produtos examinados, devem ser avaliados os seguintes aspetos:

- ensaios físicos-químicos;

- análise sensorial;

- conformidade com as informações que figuram no rótulo;

- comparação dos preços;

- comparação do peso/do volume;

No fim do projeto-piloto, a Comissão publicará o relatório e informará o Parlamento Europeu e os consumidores de todos os Estados-Membros sobre os resultados do estudo concertado. Este relatório deverá ser traduzido para as línguas dos Estados-Membros em que o estudo seja realizado, publicado e divulgado junto das partes interessadas. A fim de reforçar a sensibilização dos consumidores, o relatório deverá igualmente ser promovido nos Estados-Membros com a participação ativa dos gabinetes de informação do Parlamento Europeu, das representações da Comissão e dos deputados ao Parlamento Europeu.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 02 04 02 01 — Liderança no espaço

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 173 389 945 155 310 916 173 389 945 155 310 916 184 989 945 161 110 916 173 389 945 155 310 916 184 528 490 155 310 916

Número 02 04 02 03 — Promoção da inovação nas pequenas e médias empresas (PME) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 36 937 021 33 405 537 36 937 021 33 405 537 43 437 021 36 655 537 36 937 021 33 405 537 43 178 448 33 405 537

Observações: O objetivo desta dotação é:

– prestar apoio financeiro à Rede Europeia de Empresas ("Enterprise Europe Network"") estabelecida ao abrigo do programa COSME para a vertente de serviços reforçados ligada ao Horizonte 2020. O apoio prestado no âmbito desta rubrica orçamental é limitado aos serviços que reforçam a capacidade de gestão da inovação das PME, nomeadamente dos beneficiários do instrumento para as PME,

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PT 25 PT

– apoiar a aplicação e complementar as medidas específicas para as PME no âmbito de Horizonte 2020, nomeadamente para aumentar a eficácia e eficiência dos serviços de inovação prestados às PME. Entre estas atividades podem incluir-se as ações de sensibilização, informação e difusão, a formação e mobilidade, a ligação em rede e o intercâmbio de melhores práticas, o desenvolvimento de mecanismos e de serviços de elevada qualidade para apoiar a inovação que apresentem um elevado valor acrescentado da União para as PME (por exemplo, direitos de propriedade intelectual e gestão da inovação, transferência de conhecimentos), bem como ajudar as PME a ligarem-se a parceiros de investigação e inovação em toda a União,

– introduzir medidas de incentivo a que as empresárias participem nos setores da economia digital e inovadora, das TIC e da CTEM e de apoio às redes de mulheres empresárias,

– apoiar a inovação orientada para o mercado com vista a reforçar a capacidade de inovação das empresas, melhorando as condições-quadro para a inovação, e eliminado os obstáculos específicos que impedem o crescimento de empresas inovadoras.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.º 1291/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o Horizonte 2020 – Programa-Quadro de Investigação e Inovação (2014-2020) e que revoga a Decisão n.º 1982/2006/CE (JO L 347 de 20.12.2013, p. 104).

Decisão 2013/743/UE do Conselho, de 3 de dezembro de 2013, que estabelece o programa específico de execução do Horizonte 2020 – Programa-Quadro de Investigação e Inovação (2014-2020) e revoga as Decisões 2006/971/CE, 2006/972/CE, 2006/973/CE, 2006/974/CE e 2006/975/CE (JO L 347 de 20.12.2013, p. 965), nomeadamente o artigo 3.º, n.º 2, alínea c).

Regulamento (UE) 2015/1017 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de junho de 2015, que cria o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, a Plataforma Europeia de Aconselhamento ao Investimento e o Portal Europeu de Projetos de Investimento e que altera os Regulamentos (UE) n.º 1291/2013 e (UE) n.º 1316/2013 — Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (JO L 169 de 1.7.2015, p. 1).

Número 02 04 03 01 — Concretização de uma economia eficiente na utilização dos recursos e resiliente às alterações climáticas, bem como de um abastecimento sustentável de matérias-primas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 63 762 546 80 820 296 63 762 546 80 820 296 81 262 546 89 570 296 63 762 546 80 820 296 63 762 546 80 820 296

Artigo 02 05 01 — Desenvolvimento e fornecimento de infraestruturas e serviços mundiais de radionavegação por satélite (Galileo) até 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 623 949 000 530 000 000 582 758 072 524 255 000 623 949 000 530 000 000 623 949 000 530 000 000 621 709 000 530 000 000

Artigo 02 05 02 — Prestação de serviços baseados em satélites que permitam melhorar o desempenho da determinação global de posição por satélite (GPS) para abranger gradualmente a totalidade da região da Conferência Europeia da Aviação Civil (CEAC) até 2020 (EGNOS)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 185 000 000 180 000 000 180 375 000 177 030 000 185 000 000 180 000 000 185 000 000 180 000 000 183 150 000 180 000 000

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PT 26 PT

Artigo 02 05 11 — Agência do GNSS Europeu

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 30 993 525 30 993 525 30 993 525 30 993 525 32 269 149 32 269 149 30 993 525 30 993 525 31 338 525 31 338 525

Artigo 02 06 01 — Prestação de serviços operacionais com base em observações espaciais e dados in situ (Copernicus)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 130 664 000 131 000 000 123 397 400 128 838 500 130 664 000 131 000 000 130 664 000 131 000 000 129 364 000 131 000 000

Artigo 02 06 02 — Construção de uma capacidade autónoma da União para a observação da Terra (Copernicus)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 507 297 000 474 000 000 494 614 575 468 179 000 507 297 000 474 000 000 507 297 000 474 000 000 498 227 000 474 000 000

Artigo 03 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Concorrência»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

91 084 258 90 319 815 91 084 258 91 067 126 90 792 443

Número 03 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

5 226 762 5 080 397 5 226 762 5 226 762 5 226 762

Número 03 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

7 953 652 7 632 936 7 953 652 7 953 652 7 953 652

Artigo 03 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços de tecnologias da informação e da comunicação do domínio de intervenção «Concorrência»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

5 873 733 5 873 733 5 873 733 5 869 123 5 869 123

Artigo 04 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Emprego, assuntos sociais e inclusão»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

69 811 676 69 225 767 69 811 676 69 798 546 69 588 014

Número 04 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

4 910 457 4 741 509 4 910 457 4 910 457 4 910 457

Número 04 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 859 029 4 612 898 4 859 029 4 859 029 4 859 029

Page 27: PROCESSO ORÇAMENTAL 2018 DOCUMENTO DE CONCILIAÇÃO … · 2017. 11. 27. · Número 02 01 05 02 — Pessoal externo envolvido na execução dos programas de investigação e inovação

PT 27 PT

Artigo 04 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Emprego, assuntos sociais e inclusão»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 501 931 4 501 931 4 501 931 4 498 399 4 498 399

Número 04 01 04 02 — Despesas de apoio ao Programa para o Emprego e a Inovação Social Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

3 400 000 3 298 000 3 400 000 3 400 000 3 400 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as despesas com estudos, comissões, reuniões de peritos (incluindo despesas com reuniões e outras despesas relativas ao trabalho da Plataforma Europeia para reforçar a cooperação no combate ao trabalho não declarado), conferências, informação e publicações diretamente ligadas à realização do objetivo do programa ou das ações abrangidas pela presente rubrica orçamental, bem como qualquer outra despesa de assistência técnica e administrativa que não implique o exercício de poderes públicos delegados pela Comissão no âmbito de contratos de prestação pontual de serviços.

As contribuições dos Estados da EFTA, nos termos do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente o artigo 82.o e o Protocolo n.o 32, devem ser acrescentadas às dotações inscritas na presente rubrica. Para conhecimento, estas quantias decorrem das contribuições dos Estados membros da EFTA imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo "Espaço Económico Europeu" desta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

As receitas provenientes das contribuições dos países candidatos e, se for o caso, dos potenciais candidatos dos Balcãs Ocidentais para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para as despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Bases jurídicas: Ver capítulo 04 03.

Artigo 04 02 61 — Fundo Social Europeu — Regiões em transição — Objetivo de Investimento no Crescimento e no Emprego

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 944 596 298 1 345 000 000 1 944 596 298 1 305 000 000 1 944 596 298 1 345 000 000 1 944 596 298 1 345 000 000 1 944 596 298 1 305 000 000

Artigo 04 02 62 — Fundo Social Europeu — Regiões mais desenvolvidas — Objetivo de Investimento no Crescimento e no Emprego

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 3 700 562 470 2 882 000 000 3 700 562 470 2 847 000 000 3 700 562 470 2 882 000 000 3 700 562 470 2 882 000 000 3 700 562 470 2 847 000 000

Número 04 02 63 01 — Fundo Social Europeu — Assistência técnica operacional

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 15 029 895 10 000 000 15 029 895 10 000 000 26 131 895 18 327 000 15 029 895 10 000 000 15 029 895 10 000 000

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PT 28 PT

Artigo 04 02 64 — Iniciativa para o Emprego dos Jovens

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 233 333 333 600 000 000 233 333 333 600 000 000 600 000 000 783 333 334 233 333 333 600 000 000 350 000 000 600 000 000

Artigo 04 02 65 — Corpo Europeu de Solidariedade – Contribuição do Fundo Social Europeu (FSE) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 04 02 65 p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. Reserva 11 102 000 8 327 000 11 102 000 8 327 000 11 102 000 8 327 000 11 102 000 8 327 000

Total 11 102 000 8 327 000 11 102 000 8 327 000 p.m. p.m. 11 102 000 8 327 000 11 102 000 8 327 000

Número 04 03 01 01 — Despesas de consultas sindicais prévias Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 450 000 275 000 450 000 233 750 450 000 275 000 450 000 275 000 450 000 275 000

Número 04 03 01 04 — Análise e estudos sobre a situação social, a demografia e a família

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 4 290 000 3 450 000 3 990 000 3 450 000 4 290 000 3 450 000 4 290 000 3 450 000 4 290 000 3 450 000

Número 04 03 01 06 — Informação, consulta e participação dos representantes das empresas Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 7 106 000 4 500 000 6 106 000 3 825 000 7 106 000 4 500 000 7 106 000 4 500 000 7 106 000 4 500 000

Número 04 03 01 08 — Relações laborais e diálogo social Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 16 438 000 12 400 000 12 972 300 10 540 000 16 438 000 12 400 000 16 438 000 12 400 000 15 038 000 12 400 000

Número 04 03 02 01 — Progress — Apoiar o desenvolvimento, a aplicação, o acompanhamento e a avaliação da política da União em matéria social e de emprego e a legislação sobre condições de trabalho

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 77 589 483 55 000 000 67 873 851 55 000 000 85 500 000 60 205 259 77 589 483 55 000 000 77 589 483 55 000 000

Número 04 03 02 02 — EURES — Promover a mobilidade geográfica dos trabalhadores e dinamizar as oportunidades de emprego

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 23 734 000 20 700 000 23 734 000 20 700 000 24 000 000 20 833 000 23 734 000 20 700 000 23 734 000 20 700 000

Artigo 04 03 12 — Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 14 883 668 14 883 668 14 693 157 14 693 157 14 883 668 14 883 668 14 883 668 14 883 668 14 883 668 14 883 668

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PT 29 PT

Número 04 03 77 23 — Ação preparatória — Reativar — Programa de mobilidade no interior da União para os desempregados com mais de 35 anos de idade

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 1 500 000 p.m. 1 500 000 5 000 000 4 000 000 p.m. 1 500 000 5 000 000 4 000 000

Número 04 03 77 25 — Ação preparatória — Garantia para a Infância / Instituição de uma garantia europeia para a infância e respetivo apoio financeiro

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. p.m. p.m. p.m. 900 000 450 000 p.m. p.m. 900 000 450 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir a execução da ação preparatória.

As desigualdades são consideradas uma das causas da desestabilização macroeconómica e da diminuição do crescimento. Por essa razão, as ações levadas a cabo a nível nacional e europeu para corrigir as desigualdades que afetam as crianças podem ser vistas como uma política de estabilização macroeconómica e crescimento a longo prazo. A oferta de oportunidades pode desencadear um melhor desempenho económico e melhorar as condições de vida.

A luta contra a pobreza e a exclusão social é um dos objetivos da Estratégia Europa 2020, tendo em vista reduzir em, pelo menos, 20 milhões o número de pessoas em risco ou em situação de pobreza e exclusão social. No entanto, entre 2008 e 2014, o número de pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social na UE-27 aumentou de 116 milhões para 121 milhões, o que significa que praticamente uma em cada quatro pessoas na UE-27 está em risco de pobreza ou de exclusão social. Entre estas, encontram-se crianças, cuja pobreza é alarmante. Em 2014, mais de 26 milhões de crianças estavam em risco de pobreza na União e mais de 9 milhões encontravam-se em situação de privação material grave. Se não forem tomadas medidas para corrigir esta situação, estas crianças correm mais riscos de insucesso escolar (objetivo da Estratégia Europa 2020 em matéria de educação) e experimentam as maiores dificuldades de integração no mercado de trabalho (objetivo da Estratégia Europa 2020 em matéria de emprego). A Garantia para a Infância é uma estratégia integrada de luta contra a pobreza infantil, que visa a execução plena da recomendação da Comissão «Investir nas crianças», para que todas as crianças em risco de pobreza na Europa (incluindo os refugiados) tenham acesso a cuidados de saúde, ao ensino e a serviços de acolhimento de crianças gratuitos, a uma habitação condigna e a uma alimentação adequada. A cobertura destes cinco domínios de ação através de planos de ação nacionais e europeus asseguraria uma melhoria considerável e a longo prazo das condições de vida e das oportunidades de milhões de crianças na Europa. A Garantia para a Infância é uma política horizontal decisiva e deverá ser considerada um investimento na estabilidade e na prosperidade da União, necessárias para preservar o potencial de crescimento da União.

Para que a Garantia para a Infância se converta num instrumento eficaz na luta contra a pobreza infantil, é necessário prever uma ajuda financeira da União que garanta um esforço coordenado com os Estados-Membros para a realização de objetivos comuns com indicadores vinculativos. A ação preparatória definirá o quadro de execução da Garantia para a Infância através dos seguintes passos:

1) seleção de critérios de comparação mensuráveis para atribuição dos fundos em conformidade com a recomendação da Comissão «Investir nas crianças»;

2) avaliação das intervenções existentes a nível nacional e da União para fazer face aos aspetos pluridimensionais da pobreza infantil e identificar as melhores práticas;

3) definição da tipologia dos programas a financiar;

4) definição das modalidades de financiamento; e

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PT 30 PT

5) estabelecimento de mecanismos de governação, incluindo mecanismos de acompanhamento e avaliação.

Estes passos serão concretizados através de atividades de investigação independentes, consultas de parceiros, como organismos governamentais, ONG, o mundo académico, o setor privado e a Rede Europeia de Provedores da Criança, e seminários técnicos.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 04 03 77 27 — Projeto-piloto — Promoção das cooperativas de trabalhadores domésticos e dos sistemas de cheques-serviço

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 700 000 350 000 700 000 350 000

Observações: No setor dos serviços pessoais e domésticos, setor com elevado potencial de criação de emprego, as experiências de aplicação dos sistemas de cheques-serviço, nomeadamente em França ou na Bélgica, tiveram resultados positivos. A maioria dos trabalhadores deste setor é do sexo feminino; contudo, 60 % são migrantes e muitos são trabalhadores fronteiriços, pelo que existem importantes lacunas e um acesso fragmentado ou limitado à informação sobre os direitos e as obrigações dos trabalhadores do setor. Em Estados-Membros como a França e a Bélgica, foi criado um quadro sociofiscal para regularizar a atividade do setor e combater o trabalho não declarado. Para encorajar mais Estados-Membros a aplicar uma política em matéria de serviços pessoais e domésticos e fomentar o trabalho digno neste setor, o projeto-piloto terá dois objetivos principais: (1) ajudar os Estados-Membros a desenvolver os sistemas de cheques-serviço (ou, numa primeira fase, experimentá-los em alguns municípios) e (2) instaurar um verdadeiro diálogo social neste setor.

1- O projeto-piloto prestará aconselhamento, assistência técnica, orientação personalizada e recomendações aos Estados-Membros interessados no desenvolvimento do setor dos serviços pessoais e domésticos e apoiará o intercâmbio de boas práticas entre as principais partes interessadas, as administrações públicas nacionais (municípios/administrações locais nos casos em que o sistema seja introduzido a título experimental) e as organizações de trabalhadores domésticos, prestadores de cuidados e empregadores.

2 - No que respeita ao diálogo social e às condições de trabalho dignas, o projeto terá por objetivo facilitar a profissionalização destes empregos, a divulgação de informação sobre direitos e obrigações dos trabalhadores e dos empregadores, bem como a criação e o desenvolvimento de um verdadeiro diálogo social.

Este projeto-piloto deverá contar com o apoio das principais partes interessadas europeias no setor dos serviços pessoais e domésticos.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 04 06 01 — Promoção da coesão social e atenuação das formas mais graves de pobreza na União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 555 274 653 400 000 000 555 274 653 400 000 000 555 274 653 450 000 000 555 274 653 400 000 000 555 274 653 400 000 000

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PT 31 PT

Observações: O Fundo de Auxílio Europeu às Pessoas Mais Carenciadas (FEAD) substitui o Programa da UE de Distribuição Alimentar às Pessoas Mais Carenciadas, que deixou de vigorar no final de 2013.

A fim de assegurar a continuidade entre os dois programas, as despesas serão elegíveis para apoio no âmbito de um programa operacional FEAD se forem realizadas e pagas pelos beneficiários entre 1 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2023.

O FEAD promoverá a coesão social na União, reforçará a inclusão social e, desta forma, contribuirá, em última análise, para o objetivo de erradicação da pobreza na União, ajudando a alcançar a meta fixada — reduzir, pelo menos, em 20 milhões o número de pessoas em risco de pobreza e exclusão social — na estratégia Europa 2020; simultaneamente complementará os Fundos Estruturais. Visto que a percentagem de mulheres em risco de pobreza ou de exclusão social é superior à dos homens, o FEAD seguirá uma abordagem que tenha em conta as questões de género, adaptando as medidas aos grupos efetivamente em risco de pobreza e exclusão social, incluindo mulheres e idosos. O Fundo contribuirá para a realização do objetivo específico de atenuação e erradicação das formas mais graves de pobreza, dando assistência não financeira às pessoas mais carenciadas (alimentos e/ou assistência material básica) e promovendo a realização de atividades de inclusão social que visem integrar socialmente essas pessoas.

Este objetivo e os resultados da execução do Fundo serão avaliados de forma quantitativa e qualitativa.

O FEAD deverá complementar, e não substituir ou reduzir, os programas sustentáveis de erradicação da pobreza e inclusão social existentes a nível nacional, os quais continuam a ser da responsabilidade dos Estados-Membros.

Os recursos destinados ao Fundo, disponíveis para autorizações orçamentais no período de 2014-2020, correspondem a 3 395 684 880 EUR, a preços de 2011.

A pobreza é um problema multidimensional e fazer-lhe frente deveria ser um dos nossos principais objetivos. É necessário dar maior destaque à pobreza em todas as estratégias, dado tratar-se de um problema complexo com muitas causas e que, sobretudo, tem repercussões no presente mas também no futuro. As pessoas em situação de pobreza, em particular as crianças, correm mais riscos de não ter êxito na vida e de serem excluídas da sociedade.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece disposições comuns relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão, ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, que estabelece disposições gerais relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1083/2006 do Conselho (JO L 347 de 20.12.2013, p. 320).

Regulamento (UE) n.o 223/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2014, relativo ao Fundo de Auxílio Europeu às Pessoas Mais Carenciadas (JO L 72 de 12.3.2014, p. 1).

Artigo 04 06 02 — Assistência técnica operacional

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 200 000 1 000 000 1 200 000 1 000 000 1 500 000 1 150 000 1 200 000 1 000 000 1 200 000 1 000 000

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PT 32 PT

Artigo 05 01 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários no domínio de intervenção «Agricultura e desenvolvimento rural»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

98 018 415 97 195 775 98 018 415 97 999 979 97 704 383

Número 05 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

3 156 935 3 087 967 3 156 935 3 156 935 3 156 935

Número 05 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

6 480 752 6 286 420 6 480 752 6 480 752 6 480 752

Artigo 05 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Agricultura e desenvolvimento rural»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

6 320 894 6 320 894 6 320 894 6 315 934 6 315 934

Número 05 01 04 01 — Despesas de apoio ao Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) — Assistência técnica não operacional

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

8 000 000 7 760 000 8 000 000 8 000 000 8 000 000

Número 05 01 04 04 — Despesas de apoio ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) — Assistência técnica não operacional

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 689 000 4 548 330 4 689 000 4 689 000 4 689 000

Número 05 01 05 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários que executam programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 589 136 1 541 462 1 589 136 1 589 136 1 589 136

Número 05 01 05 02 — Pessoal externo que executa programas de investigação e inovação — Horizonte 2020 Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

442 216 428 950 442 216 442 216 442 216

Número 05 01 05 03 — Outras despesas de gestão para os programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

400 000 388 000 400 000 400 000 400 000

Número 05 02 06 05 — Medidas de melhoria da qualidade Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

46 000 000 43 000 000 46 000 000 46 000 000 46 000 000

Número 05 02 06 99 — Outras medidas (azeite)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

100 000 100 000 1 000 000 100 000 100 000

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PT 33 PT

Número 05 02 08 03 — Fundo operacional das organizações de produtores

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460 000 000 422 000 000 460 000 000 472 000 000 472 000 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir o cofinanciamento pela União da sua parte das despesas relacionadas com os fundos operacionais das organizações de produtores, em conformidade com os artigos 32.o a 38.o e 152.o a 160.o do Regulamento (CE) n.o 1308/2013.

Número 05 02 08 99 — Outras medidas (frutas e produtos hortícolas)

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39 000 000 39 000 000 39 000 000 39 800 000 39 800 000

Número 05 02 09 08 — Programas nacionais de apoio ao setor vitivinícola

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 050 000 000 1 050 000 000 1 050 000 000 1 057 000 000 1 057 000 000

Número 05 02 12 02 — Medidas de armazenamento de leite em pó desnatado Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

10 000 000 10 000 000 12 000 000 12 000 000 12 000 000

Número 05 02 12 04 — Medidas de armazenamento de manteiga e natas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

p.m. p.m. 2 000 000 p.m. p.m.

Número 05 02 12 06 — Armazenamento privado de certos queijos Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

p.m. p.m. 2 000 000 p.m. p.m.

Número 05 02 15 99 — Outras medidas (carne de suíno, aves, ovos, apicultura e outros produtos animais)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

p.m. p.m. p.m. 60 000 000 60 000 000

Capítulo 05 03 — Pagamentos diretos destinados a contribuir para os rendimentos agrícolas, a limitar a variabilidade dos rendimentos agrícolas e a cumprir os objetivos ambientais e climáticos

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

41 143 100 000 40 935 100 000 41 193 100 000 40 898 600 000 40 668 700 000

Observações: As receitas cobradas a título do artigo 6 7 0 do mapa geral das receitas podem dar lugar à inscrição de dotações suplementares em qualquer das rubricas orçamentais do presente capítulo, em conformidade com os artigos 21.o e 174.o do Regulamento Financeiro.

No estabelecimento das dotações orçamentais do presente capítulo, foi tida em conta a quantia de 1 075 900 000 EUR, proveniente dos números 6 7 0 1, 6 7 0 2 e 6 7 0 3 do mapa geral de receitas, para o artigo 05 03 01, e em particular para o número 05 03 01 10.

Salvo menção em contrário, as bases jurídicas a seguir indicadas aplicam-se a todas as rubricas do presente capítulo.

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PT 34 PT

Bases jurídicas: Regulamento (CE) n.o 1782/2003 do Conselho, de 29 de setembro de 2003, que estabelece regras comuns para os regimes de apoio direto no âmbito da política agrícola comum e institui determinados regimes de apoio aos agricultores e altera os Regulamentos (CEE) n.o 2019/93, (CE) n.o 1452/2001, (CE) n.o 1453/2001, (CE) n.o 1454/2001, (CE) n.o 1868/94, (CE) n.o 1251/1999, (CE) n.o 1254/1999, (CE) n.o 1673/2000, (CEE) n.o 2358/71, e (CE) n.o 2529/2001 (JO L 270 de 21.10.2003, p. 1).

Regulamento (CE) n.o 73/2009 do Conselho, de 19 de janeiro de 2009, que estabelece regras comuns para os regimes de apoio direto aos agricultores no âmbito da política agrícola comum e institui determinados regimes de apoio aos agricultores, que altera os Regulamentos (CE) n.o 1290/2005, (CE) n.o 247/2006 e (CE) n.o 378/2007 e revoga o Regulamento (CE) n.o 1782/2003 (JO L 30 de 31.1.2009, p. 16).

Regulamento (UE) n.o 671/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de julho de 2012, que altera o Regulamento (CE) n.o 73/2009 do Conselho no que respeita à aplicação dos pagamentos diretos aos agricultores em relação a 2013 (JO L 204 de 31.7.2012, p. 11).

Regulamento (UE) n.o 1306/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, relativo ao financiamento, à gestão e ao acompanhamento da política agrícola comum e que revoga os Regulamentos (CEE) n.o 352/78, (CE) n.o 165/94, (CE) n.o 2799/98, (CE) n.o 814/2000, (CE) n.o 1290/2005 e (CE) n.o 485/2008 do Conselho (JO L 347 de 20.12.2013, p. 549).

Regulamento (UE) n.o 1307/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece regras para os pagamentos diretos aos agricultores ao abrigo de regimes de apoio no âmbito da política agrícola comum e que revoga o Regulamento (CE) n.o 637/2008 do Conselho e o Regulamento (CE) n.o 73/2009 do Conselho (JO L 347 de 20.12.2013, p. 608).

Regulamento (UE) n.o 1310/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece certas disposições transitórias relativas ao apoio ao desenvolvimento rural pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), que altera o Regulamento (UE) n.o 1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho no que se refere aos recursos e à sua distribuição em relação ao exercício de 2014, bem como o Regulamento (CE) n.o 73/2009 do Conselho e os Regulamentos (UE) n.o 1307/2013, (UE) n.o 1306/2013 e (UE) n.o 1308/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho no que se refere à sua aplicação em 2014 (JO L 347 de 20.12.2013, p. 865).

Número 05 03 01 01 — Regime de pagamento único (RPU)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

19 000 000 19 000 000 19 000 000 19 000 000 19 000 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as despesas remanescentes no âmbito do regime de pagamento único, em conformidade com o título III do Regulamento (CE) n.o 73/2009 e com o título III do Regulamento (CE) n.o 1782/2003.

Número 05 03 01 02 — Regime de pagamento único por superfície (RPUS) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

4 160 000 000 4 160 000 000 4 160 000 000 4 162 000 000 4 162 000 000

Número 05 03 01 07 — Pagamento redistributivo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 652 000 000 1 652 000 000 1 652 000 000 1 666 000 000 1 666 000 000

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PT 35 PT

Número 05 03 01 10 — Regime de pagamento de base (RPB)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

16 831 000 000 16 643 000 000 16 831 000 000 16 556 000 000 16 326 100 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as despesas no âmbito do regime de pagamento de base, nos termos do título III, capítulo 1, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013.

Número 05 03 01 11 — Pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

11 644 000 000 11 644 000 000 11 644 000 000 11 739 000 000 11 739 000 000

Número 05 03 01 13 — Pagamento para os jovens agricultores

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

357 000 000 357 000 000 407 000 000 391 000 000 391 000 000

Número 05 03 01 99 — Outros (pagamentos diretos dissociados) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

500 000 500 000 500 000 1 000 000 1 000 000

Número 05 03 02 40 — Pagamento específico para o algodão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

246 000 000 246 000 000 246 000 000 242 000 000 242 000 000

Número 05 03 02 44 — Apoio específico [artigo 68.o do Regulamento (CE) n.o 73/2009] — Pagamentos diretos associados

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

5 000 000 5 000 000 5 000 000 2 000 000 2 000 000

Número 05 03 02 60 — Regime de apoio associado voluntário

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

3 989 000 000 3 969 000 000 3 989 000 000 3 993 000 000 3 993 000 000

Número 05 03 02 61 — Regime da pequena agricultura Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

1 334 000 000 1 334 000 000 1 334 000 000 1 224 000 000 1 224 000 000

Número 05 03 02 99 — Outros (pagamentos diretos)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 000 000 4 000 000 4 000 000 2 000 000 2 000 000

Número 05 04 60 01 — Promoção de um desenvolvimento rural sustentável, mais equilibrado do ponto de vista territorial e ambiental, menos prejudicial para o clima, mais resistente às alterações climáticas e mais inovador

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 14 346 899

509 11 822 000

000 14 346 899

509 11 822 000

000 14 346 899

509 11 822 000

000 14 346 899

509 11 822 000

000 14 346 899

509 11 822 000

000

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PT 36 PT

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir o financiamento dos programas de desenvolvimento rural 2014-2020 pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER).

As medidas de desenvolvimento rural serão aferidas por indicadores de rendimento mais precisos para sistemas agrícolas e métodos de produção, de molde a responder aos desafios relacionados com as alterações climáticas, a proteção dos recursos hídricos, a biodiversidade e as energias renováveis.

Número 05 04 60 02 — Assistência técnica operacional Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 20 770 000 21 037 093 20 146 900 20 413 993 22 570 000 22 387 093 20 770 000 21 037 093 20 770 000 21 037 093

Número 05 04 60 04 — Corpo Europeu de Solidariedade — Contribuição do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 05 04 60 04 p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. Reserva 1 800 000 1 350 000 1 800 000 1 350 000 1 800 000 1 350 000 1 800 000 1 350 000

Total 1 800 000 1 350 000 1 800 000 1 350 000 p.m. p.m. 1 800 000 1 350 000 1 800 000 1 350 000

Número 05 05 04 02 — Apoio ao desenvolvimento económico, social e territorial e ao correspondente alinhamento progressivo pelo acervo da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 148 000 000 120 000 000 131 000 000 113 300 000 148 000 000 120 000 000 148 000 000 120 000 000 131 000 000 107 200 000

Número 05 07 01 02 — Ações de controlo e de prevenção — Pagamentos diretos da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 9 130 000 9 879 183 7 130 000 9 879 183 9 130 000 9 879 183 9 130 000 9 879 183 9 130 000 9 879 183

Número 05 07 01 06 — Despesas com correções financeiras a favor dos Estados-Membros na sequência de decisões de apuramento das contas dos exercícios anteriores para despesas em gestão partilhada declaradas no âmbito do FEOGA, secção «Garantia» (medidas anteriores) e do FEAGA

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

20 000 000 8 000 000 20 000 000 21 400 000 21 400 000

Número 05 07 01 07 — Despesas com correções financeiras a favor dos Estados-Membros na sequência de decisões de apuramento da conformidade das contas dos exercícios anteriores para despesas em gestão partilhada declaradas no âmbito do FEOGA, secção «Garantia» (medidas anteriores) e do FEAGA

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

p.m. p.m. p.m. 5 200 000 5 200 000

Artigo 05 07 02 — Resolução de litígios Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

22 300 000 20 300 000 22 300 000 124 500 000 124 500 000

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PT 37 PT

Artigo 05 08 01 — Rede de informação contabilística agrícola (RICA)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 14 900 087 14 109 446 11 900 087 13 109 446 14 900 087 14 109 446 14 900 087 14 109 446 14 900 087 14 109 446

Artigo 05 08 06 — Ações de informação relativas à política agrícola comum Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

14 560 000 13 560 000 14 560 000 14 560 000 14 560 000

Artigo 05 08 09 — Fundo Europeu de Garantia Agrícola (FEAGA) — Assistência técnica operacional

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 140 000 4 015 800 4 140 000 4 140 000 4 140 000

Número 05 08 77 16 — Ação preparatória – Zonas rurais inteligentes no século XXI Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 3 300 000 1 650 000 3 300 000 1 650 000

Observações: Esta ação visa completar o anterior projeto-piloto relativo às aldeias inteligentes (Aldeia Ecossocial, 2016) e dar seguimento às considerações decorrentes desse projeto-piloto, bem como a outros ensinamentos e conhecimentos adquiridos a partir de medidas e iniciativas previstas no âmbito de ação da UE a favor das aldeias inteligentes. A presente ação preparatória proporcionará os instrumentos e o orçamento necessários para a elaboração de planos e para o apoio à criação de aldeias inteligentes em condições de vida reais.

Esta ação preparatória visa aplicar práticas bem sucedidas e métodos em linha ou em matéria de tecnologias da informação e comunicação (TIC), como a criação de plataformas digitais num número máximo de 10 aldeias e outros bons exemplos em toda a UE. Esta ideia está fortemente ligada ao mercado único digital, às plataformas digitais, às ligações entre zonas urbanas e zonas rurais, à economia e à bioeconomia de partilha ou colaborativa (inovação, agricultura de precisão, gestão ambiental, energias renováveis, cadeias de abastecimento, serviços, géneros alimentícios locais), à melhoria da qualidade de vida, à educação e ao emprego, tendo em contas a importância das mulheres e dos jovens.

Esta ação reforçará a capacidade de trocar e partilhar máquinas agrícolas, incluindo instrumentos agrícolas de precisão, a fim de maximizar o rendimento de recursos limitados. Estes objetivos estão em plena consonância com a Declaração de Cork 2.0, que reconhece a importância de permitir o acesso das explorações agrícolas a tecnologias adequadas, tendo em vista a obtenção de vantagens económicas, sociais e ambientais.

A ação centrar-se-á no desenvolvimento do crescimento e do emprego nas zonas rurais através das seguintes ações específicas:

– seleção de aldeias da União com características comuns: infraestruturas, diversos recursos, serviços, acesso aos mercados;

– oferta de soluções nos seguintes domínios:

– mercado único digital,

– ligações entre zonas urbanas e zonas rurais,

– bioeconomia e economia circular (inovação, agricultura de precisão, gestão ambiental, energias de origem local renováveis, cadeias de abastecimento, serviços, géneros alimentícios locais),

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PT 38 PT

– economia de partilha e colaborativa (novas soluções de mobilidade no meio rural, como a partilha de viaturas e de transportes; novos paradigmas no setor do turismo; partilha e intercâmbio de máquinas agrícolas e serviços, etc.),

– tecnologias (Internet das Coisas (IdC), recolha de megadados, drones, veículos elétricos, ligações móveis de banda larga da próxima geração, etc.),

– aspetos sociais (cuidados domiciliários e transporte de pessoas como alternativa à hospitalização),

– aumento dos novos empregos a tempo inteiro e a tempo parcial nas economias supracitadas.

A evolução da ação será documentada em filme e através de outros meios de comunicação para mostrar a sua evolução. Permitirá identificar os obstáculos regulamentares e legislativos, a nível local, nacional e da UE, à criação de novos modelos de negócio e ao acesso às diferentes fontes de financiamento da UE. Um resultado importante do projeto será a proposta de alterações à regulamentação que facilitem a adoção destes novos modelos de negócio e, simultaneamente, protejam os direitos de todas as partes interessadas.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 05 09 03 01 — Garantia de um abastecimento suficiente de alimentos seguros e de alta qualidade e de outros produtos de base biológica

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 235 755 857 154 885 244 220 755 857 154 885 244 268 755 857 171 385 244 235 755 857 154 885 244 235 755 857 154 885 244

Artigo 06 01 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários no domínio de intervenção «Mobilidade e transportes»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

36 433 704 36 127 927 36 433 704 36 426 851 36 316 977

Número 06 01 02 01 — Pessoal externo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 209 844 2 149 617 2 209 844 2 209 844 2 209 844

Número 06 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

2 046 187 2 000 309 2 046 187 2 046 187 2 046 187

Número 06 01 04 01 — Despesas de apoio ao Mecanismo Interligar a Europa (MIE) — Transportes

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 000 000 1 940 000 2 000 000 2 000 000 2 000 000

Número 06 01 05 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários envolvidos na execução dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

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4 754 946 4 612 298 4 754 946 4 754 946 4 754 946

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Número 06 01 05 02 — Despesas relativas ao pessoal externo envolvido na execução dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

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2 429 242 2 356 365 2 429 242 2 429 242 2 429 242

Número 06 01 05 03 — Outras despesas de gestão com os programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

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608 000 589 760 608 000 608 000 608 000

Número 06 01 06 01 — Agência de Execução para a Inovação e Redes — Contribuição do Mecanismo Interligar a Europa (MIE)

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14 272 055 12 343 893 14 272 055 14 272 055 14 272 055

Número 06 02 01 01 — Eliminar os estrangulamentos, reforçar a interoperabilidade ferroviária, colmatar as ligações em falta e melhorar os troços transfronteiriços

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 405 640 764 790 274 000 1 387 640 764 785 468 520 1 775 840 764 975 374 000 1 405 640 764 790 274 000 1 405 640 764 790 274 000

Observações: O objetivo de «eliminar os estrangulamentos e colmatar as ligações em falta» é enunciado no artigo 4.o, n.o 2, alínea a), do Regulamento (UE) n.o 1316/2013. Este objetivo será executado por meio de convites à apresentação de propostas no âmbito dos programas anuais e/ou plurianuais que constituem as decisões de financiamento, na aceção do artigo 84.o do Regulamento Financeiro, dos projetos da rede principal e dos corredores de transportes da União, definidos nos anexos do MIE e das orientações para a RTE-T. A consecução do objetivo será aferida pelo número de ligações transfronteiras novas ou melhoradas e de estrangulamentos eliminados nas vias de transporte que beneficiaram do MIE.

Parte da dotação deve ser utilizada para apoiar a rede transeuropeia de ciclovias EuroVelo.

O restabelecimento das ligações ferroviárias transfronteiriças regionais abandonadas ou desativadas (ligações em falta, se elegíveis para financiamento pelo MIE) beneficiará de um apoio especial.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 1316/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o Mecanismo Interligar a Europa, altera o Regulamento (UE) n.o 913/2010 e revoga os Regulamentos (CE) n.o 680/2007 e (CE) n.o 67/2010 (JO L 348 de 20.12.2013, p. 129), nomeadamente o artigo 4.o, n.o 2, alínea a).

Regulamento (UE) 2015/1017 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de junho de 2015, que cria o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, a Plataforma Europeia de Aconselhamento ao Investimento e o Portal Europeu de Projetos de Investimento e que altera os Regulamentos (UE) n.o 1291/2013 e (UE) n.o 1316/2013 — Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (JO L 169 de 1.7.2015, p. 1).

Número 06 02 01 02 — Garantir sistemas de transportes sustentáveis e eficientes

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 68 544 512 37 367 000 68 544 512 35 498 650 91 044 512 48 617 000 68 544 512 37 367 000 68 544 512 37 367 000

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Número 06 02 01 03 — Otimizar a integração e a interconexão dos modos de transporte e reforçar a interoperabilidade

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 407 171 625 291 720 000 407 171 625 291 720 000 476 471 625 326 370 000 407 171 625 291 720 000 407 171 625 291 720 000

Número 06 02 01 05 — Criar um clima mais propício ao investimento privado em projetos de infraestruturas de transporte

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 25 000 000 p.m. 23 750 000 88 000 000 69 000 000 p.m. 25 000 000 p.m. 25 000 000

Artigo 06 02 05 — Atividades de apoio à política europeia dos transportes e direitos dos passageiros, incluindo as atividades de comunicação

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 11 821 000 11 409 000 9 547 850 11 409 000 11 821 000 11 409 000 11 821 000 11 409 000 10 821 000 11 409 000

Artigo 06 02 06 — Segurança dos transportes

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 795 000 1 492 816 1 525 750 1 492 816 1 795 000 1 492 816 1 795 000 1 492 816 1 795 000 1 492 816

Número 06 02 77 15 — Projeto-piloto — Sensibilização para alternativas a veículos particulares Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 245 000 p.m. 245 000 800 000 645 000 p.m. 245 000 800 000 645 000

Número 06 02 77 16 — Projeto-piloto — Mobilidade partilhada sustentável em articulação com transportes públicos nas zonas rurais da Europa [desenvolvimento do conceito de «zonas de transporte rural inteligente» (SMARTA)]

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 300 000 p.m. 300 000 1 000 000 800 000 p.m. 300 000 1 000 000 800 000

Número 06 02 77 17 — Projeto-piloto — Arquitetura do espaço aéreo do Céu Único Europeu (SES)

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 400 000 p.m. 400 000 600 000 700 000 p.m. 400 000 600 000 700 000

Número 06 02 77 20 — Projeto-piloto — Comportamento humano no contexto da condução autónoma

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 350 000 175 000 350 000 175 000

Observações: Este novo projeto-piloto porá cobro à falta de atenção por parte da União ao comportamento no contexto da condução autónoma. Nos últimos anos, tanto os fabricantes de automóveis como a comunidade científica têm efetuado muita investigação no domínio da condução autónoma. Esta investigação tem incidido sobretudo nos aspetos tecnológicos da interoperabilidade da condução autónoma, como a interoperabilidade dos veículos, a

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interação com as infraestruturas rodoviárias, a segurança dos dados, a fiabilidade dos dados, a proteção dos dados e a responsabilidade, etc.

O projeto-piloto introduzirá um novo domínio de estudo e investigação que coloca a tónica no comportamento dos condutores, aspeto que tem sido negligenciado tanto pelos responsáveis políticos como pela indústria. O objetivo é fornecer à Comissão e à autoridade legislativa uma perspetiva complementar da interação do comportamento humano com a condução autónoma, a fim de resolver alguns dos problemas potenciais que resultam da introdução da condução autónoma em larga escala na UE, permitindo assim garantir o seu êxito e reforçar a segurança das nossas estradas.

O projeto-piloto visa recolher informações junto da comunidade científica especializada no domínio da segurança rodoviária para abordar as seguintes questões:

- o fator humano na condução autónoma; recolha de opiniões de condutores profissionais, frequentes e ocasionais, repartidos por idade e outros critérios pertinentes (país, sexo, etc.);

- identificação e apresentação de soluções para vencer a "resistência"" da comunidade de condutores à introdução de veículos autónomos;

- necessidades de formação dos condutores no âmbito das novas formas autónomas de condução; necessidade de uma certificação adicional, específica ou menos exigente para os condutores autónomos (formação obrigatória, requisitos adicionais para a obtenção da carta de condução, regimes voluntários, etc.);

- interação entre os condutores autónomos e os condutores tradicionais; atitudes dos condutores e outros utentes da estrada em relação aos condutores autónomos e formas de alertar os outros utentes para a condução autónoma.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 06 02 77 21 — Projeto-piloto — Campanha de sensibilização pan-europeia sobre segurança rodoviária

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 600 000 300 000 600 000 300 000

Observações: A União Europeia está empenhada em diminuir para metade o número de acidentes rodoviários mortais até 2020. Este objetivo poderá ser atingido através de operações de execução à escala pan-europeia, apoiadas por campanhas de informação e de sensibilização. Por conseguinte, há que levar a cabo uma ação pan-europeia coordenada em matéria de execução em toda a rede RTE-T com a participação dos Estados-Membros.

A Comissão Europeia deverá, pois, financiar uma operação coordenada de um mês em toda a rede RTE-T. As operações policiais europeias nos Estados-Membros devem ser coordenadas. Uma vez que mais de metade de todos os acidentes mortais têm lugar em estradas rurais, a ação poderá se levada a cabo nestas estradas e ser apoiada por campanhas específicas de sensibilização. Deverá incidir na principal causa desses acidentes mortais: a velocidade.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

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Número 06 02 77 22 — Projeto-piloto — OREL — Sistema europeu para limitar a fraude de quilometragem: facilitar a inspeção técnica na UE

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 300 000 150 000 300 000 150 000

Observações: O projeto-piloto destina-se a reduzir a fraude de quilometragem através da facilitação do intercâmbio das leituras de conta-quilómetros na UE.

Incluirá uma avaliação, um estudo de viabilidade e uma análise de questões técnicas, a fim de identificar e estudar soluções e definir o âmbito de um futuro sistema de intercâmbio de leituras de conta-quilómetros na UE. Apoiará certificação da inspeção técnica no âmbito da Diretiva 2014/15/UE.

Estudos recentes demonstram que, nos maiores mercados europeus de carros usados, um terço de todos os veículos foi alvo de manipulação do conta-quilómetros. O valor médio da fraude é de aproximadamente 3 000 euros, o que se traduz em perdas de receitas para os orçamentos centrais de 5,6 a 9,6 mil milhões de EUR por ano. Os veículos novos são inspecionados e mantidos em concessionários oficiais, sobretudo devido às condições da garantia. Os concessionários conservam as leituras dos conta-quilómetros, mas esta informação não é tornada pública. Por outro lado, os veículos novos só são sujeitos a inspeção técnica depois de completarem quatro anos. Nas inspeções técnicas anuais subsequentes, as leituras dos conta-quilómetros são transmitidas a bases de dados dos Estados-Membros, mas esta informação não é partilhada. Quando um veículo muda de proprietário ou é vendido no estrangeiro, os registos de leituras do conta-quilómetros são interrompidos, o que abre uma oportunidade para a manipulação das leituras do conta-quilómetros. A manipulação dos conta-quilómetros é cada vez mais fácil com um mínimo de investimento em programas informáticos, de conhecimentos e de tempo.

Os grupos-alvo incluem consumidores, autoridades fiscais e concessionários de automóveis.

O projeto-piloto tem o apoio da Federação Internacional do Automóvel e do Gabinete Europeu das Uniões de Consumidores.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 06 03 03 01 — Concretização de um sistema europeu de transportes eficiente na utilização de recursos, ecológico, seguro e sem descontinuidades

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 53 986 199 105 297 459 53 986 199 105 297 459 84 986 199 120 797 459 53 986 199 105 297 459 56 835 072 105 297 459

Número 06 03 07 31 — Empresa Comum SESAR (Investigação sobre a Gestão do Tráfego Aéreo no Céu Único Europeu) — Despesas de apoio

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 3 250 683 3 250 683 3 153 163 3 153 163 3 250 683 3 250 683 3 250 683 3 250 683 3 250 683 3 250 683

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Número 06 03 07 32 — Empresa Comum SESAR (Investigação sobre a Gestão do Tráfego Aéreo no Céu Único Europeu) — Despesas de apoio

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 106 749 317 79 017 129 88 614 331 73 436 786 106 749 317 79 017 129 106 749 317 79 017 129 106 749 317 79 017 129

Número 06 03 07 33 — Empresa comum Shift2Rail (S2R) — Despesas de apoio Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 624 000 1 624 000 1 575 280 1 575 280 1 624 000 1 624 000 1 624 000 1 624 000 1 624 000 1 624 000

Número 06 03 07 34 — Empresa comum Shift2Rail (S2R) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 75 800 000 74 114 828 64 284 000 58 632 531 75 800 000 74 114 828 75 800 000 74 114 828 75 800 000 74 114 828

Artigo 07 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Ambiente»

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47 011 230 46 616 678 47 011 230 47 002 388 46 860 616

Número 07 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

3 346 269 3 256 128 3 346 269 3 346 269 3 346 269

Número 07 01 02 11 — Outras despesas de gestão

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3 246 718 3 153 475 3 246 718 3 246 718 3 246 718

Artigo 07 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Ambiente»

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3 031 603 3 031 603 3 031 603 3 029 225 3 029 225

Número 07 01 04 01 — Despesas de apoio ao Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE) — Subprograma para o ambiente

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1 600 000 1 552 000 1 600 000 1 600 000 1 600 000

Artigo 07 02 01 — Contribuir para uma economia mais ecológica e eficiente na utilização dos recursos e para o desenvolvimento e a aplicação da política e da legislação da União em matéria de ambiente

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 140 778 000 69 600 000 140 778 000 69 600 000 143 278 000 70 850 000 140 778 000 69 600 000 140 778 000 69 600 000

Artigo 07 02 02 — Travar e inverter a perda de biodiversidade Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 200 092 250 72 800 000 200 092 250 72 800 000 203 342 250 74 425 000 200 092 250 72 800 000 200 092 250 72 800 000

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PT 44 PT

Artigo 07 02 03 — Apoiar a melhoria da governação e da informação em matéria de ambiente a todos os níveis

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 45 180 000 51 120 000 45 180 000 51 120 000 46 930 000 52 245 000 45 180 000 51 120 000 45 180 000 51 120 000

Artigo 07 02 07 — Corpo Europeu de Solidariedade – Contribuição do subprograma LIFE para o ambiente Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 07 02 07 p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. Reserva 1 000 000 750 000 1 000 000 750 000 1 000 000 750 000 1 000 000 750 000

Total 1 000 000 750 000 1 000 000 750 000 p.m. p.m. 1 000 000 750 000 1 000 000 750 000

Número 07 02 77 35 — Projeto-piloto — Cartografia e avaliação do estado dos ecossistemas e respetivos serviços nas regiões ultraperiféricas e nos países e territórios ultramarinos: criar laços e congregar recursos

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 600 000 p.m. 600 000 1 500 000 1 350 000 p.m. 600 000 1 500 000 1 350 000

Observações: A ação n.º 5 da Estratégia de Biodiversidade da UE insta os Estados-Membros a procederem à cartografia e à avaliação do estado dos ecossistemas e respetivos serviços no seu território nacional. Em 2012, foi criado um grupo de trabalho sobre cartografia e avaliação dos ecossistemas e respetivos serviços (MAES).

O projeto-piloto começará por avaliar a situação do exercício MAES nos territórios ultramarinos participantes e por inventariar e demonstrar as capacidades humanas e materiais presentes em cada um deles.

Tirará proveito do trabalho desenvolvido pela iniciativa BEST (inicialmente apoiada por uma ação preparatória no âmbito dos orçamentos para 2011, 2012 e 2013) e os projetos NETBIOME (apoiados através do 7.º Programa-Quadro de Investigação), podendo igualmente ter em conta o inventário de espécies e habitats e a experiência MAES prevista no projeto-piloto "Repertoriar as espécies e habitats das regiões ultraperiféricas francesas"", aprovado no orçamento de 2016 (número 07 02 77 34). Uma região específica e um contributo particular serão então escolhidos como casos de estudo a que se dedicará uma equipa local de peritos, decisores políticos e membros da sociedade civil vindos de todas as regiões ultraperiféricas (RUP) e de todos os países e territórios ultramarinos (PTU).

Este projeto dará um contributo concreto para o exercício MAES e demonstrará a exequibilidade e o valor acrescentado de uma abordagem da base para o topo, envolvendo e capacitando os intervenientes locais. Se tiver êxito, o projeto permitirá testar e aplicar a metodologia MAES em diferentes regiões do mundo, fornecendo metodologias e orientações relativas às melhores práticas e contribuindo para que a UE assuma a liderança mundial neste domínio.

Serão associados ao projeto-piloto decisores políticos, investigadores e a sociedade civil, que participarão no desenvolvimento de metodologias para a cartografia e a avaliação dos ecossistemas e respetivos serviços nas RUP e nos PTU. Advoga-se uma abordagem coordenada e sinérgica para transformar em ativos a fragmentação geográfica, política e da base de conhecimentos dessas entidades, congregando recursos e criando instrumentos de participação sólidos.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

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Número 07 02 77 37 — Projeto-piloto — efeitos da incineração de resíduos sólidos de habitação na qualidade do ar ambiente na Europa e eventuais medidas de atenuação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 225 000 p.m. 225 000 1 400 000 925 000 p.m. 225 000 1 400 000 925 000

Observações: Convém prosseguir a implementação do atual projeto-piloto, levando a cabo campanhas de sensibilização e de informação focalizadas e ações específicas de reforço das capacidades para pôr em prática as conclusões do atual projeto. Em particular, a inclusão do reforço das capacidades a nível regional e local em matéria, por exemplo, de controlo e vigilância, a inclusão de medidas específicas nos planos pertinentes de qualidade do ar e a avaliação da eficácia de tais medidas permitirão consolidar os resultados da primeira fase e difundi-los a uma escala mais vasta.

É igualmente necessário dar um apoio concreto à aplicação, a título voluntário, das diferentes medidas identificadas no primeiro projeto por alguns municípios nos dois países em causa.

No que toca à prossecução do projeto, também se poderia ter em consideração os seguintes objetivos:

– Uma avaliação do risco que a incineração de resíduos sólidos de habitação representa para a saúde no caso de atividades regulares;

– Uma análise harmonizada da relação custo-benefício dos resultados das experiências;

– Uma estratégia pormenorizada para reduzir a incineração de resíduos sólidos de habitação ilegais à escala europeia.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 07 02 77 39 — Projeto-piloto — criação de plataformas regionais ou locais para a coexistência entre o homem e os grandes carnívoros, centradas em ações fundamentais para os grandes carnívoros em áreas com níveis de conflito elevados

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 150 000 p.m. 150 000 500 000 400 000 p.m. 150 000 500 000 400 000

Observações: O projeto-piloto foi criado em 2017 e deve prosseguir por mais um ano, com novos fundos, para poder atingir todo o seu potencial. O projeto-piloto não deve restringir-se apenas às oito organizações que assinaram a Plataforma da UE para a coexistência entre o homem e os grandes carnívoros, mas estar aberto a qualquer outra organização (a nível local ou regional), cujos objetivos sejam conformes com as atividades da Plataforma da UE.

As quatro principais espécies de grandes carnívoros da Europa — urso pardo, lobo, lince eurasiático e glutão — estão entre os grupos de espécies mais difíceis em termos de conservação. A Comissão envidou esforços significativos para compreender as suas necessidades biológicas e os conflitos entre as partes interessadas. Existe uma vasta gama de experiência em atenuação de conflitos, que vão do nível local de conhecimentos tradicionais de zootecnia e práticas de caça ao nível da mais recente investigação de alta tecnologia, incluindo projetos aplicados a nível local e cofinanciados pelo programa LIFE da UE. Em 2012, um exercício de definição de prioridades que envolveu muitos peritos e partes interessadas permitiu a criação de ações-chave

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transversais e específicas para cada uma das populações de grandes carnívoros. No verão de 2014, a Plataforma da UE para a coexistência entre o homem e os grandes carnívoros foi criada para permitir que os agricultores, pastores, ecologistas, caçadores, proprietários de terras e cientistas trocassem ideias e melhores práticas. A missão da Plataforma consiste em "promover formas e meios para reduzir ao mínimo e, sempre que possível, encontrar soluções para os conflitos entre os interesses humanos e a presença de espécies de grandes carnívoros, através do intercâmbio de conhecimentos e duma colaboração aberta e construtiva, baseada no respeito mútuo"".

A Plataforma da UE enfrenta um sério desafio na transmissão de boas práticas em discussão e na cooperação das partes interessadas que coexistem com os grandes carnívoros no terreno. Os seus membros não têm recursos para participarem plenamente na comunicação com os seus próprios membros ou para se deslocarem às reuniões regionais. Para fazer face aos principais problemas de coexistência na sua origem são necessários grupos semelhantes a nível local. Ao mesmo tempo, é essencial fazer a ligação com o nível da UE e melhorar a comunicação – tanto vertical como horizontal – entre os níveis de governo, a fim de transmitir efetivamente as informações. Portanto, o objetivo do presente projeto consiste em estabelecer vários grupos-piloto locais ou regionais de partes interessadas com base no modelo da Plataforma da UE. A experiência de outras plataformas regionais – por exemplo, as estabelecidas através de projetos LIFE – será aproveitada.

Métodos e requisitos

– Selecionar, para os estudos-piloto, duas áreas da Europa onde existam graves conflitos que envolvam a coexistência entre o homem e os grandes carnívoros e onde tenham sido testadas poucas soluções.

– Criar uma plataforma regional para a coexistência entre o homem e os grandes carnívoros, envolvendo um grupo de partes interessadas que representem os principais grupos de interesse que operam na área, usando a referência ao acordo da Plataforma da UE como ponto de partida e tendo em conta a experiência de outras plataformas regionais.

– Usar como base as "ações-chave para as populações de grandes carnívoros na Europa"", efetuar um exercício de definição de prioridades com as partes interessadas para determinar que ações-chave têm o maior potencial para ser implementadas em que locais. Serão destacadas as ações relacionadas com a resolução de conflitos, comunicação, redução dos problemas socioeconómicos e criação de benefícios socioeconómicos mutuamente vantajosos em conformidade com os objetivos das diretivas da UE no domínio da natureza e da Estratégia de Biodiversidade da UE para 2020.

– Apoiar a execução de duas ou três ações (financiadas através do projeto-piloto).

Para dar um impulso à ação, um beneficiário principal será responsável pela coordenação da ação, tomando as medidas para identificar e criar as plataformas locais e gerir a interação entre a UE e as plataformas regionais. Um beneficiário principal terá o encargo de gerir um orçamento para cada plataforma regional para incentivar a participação das partes interessadas, para dar apoio a membros individuais em viagens de estudo ou reuniões regionais e para financiar as ações-chave decididas pela plataforma regional. Também será importante garantir uma mediação adequada, nomeadamente no que diz respeito à seleção de membros da plataforma.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 07 02 77 42 — Projeto-piloto — Monitorização e indicadores relativos às borboletas na UE

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 800 000 400 000 800 000 400 000

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Observações: O projeto tem por objetivo a criação de uma rede de monitorização representativa das borboletas (lepidópteros) em toda a UE e de um conjunto de indicadores para os lepidópteros, contribuindo assim para melhorar a especificidade e a eficácia das medidas de conservação adotadas ao abrigo da Diretiva Habitats, e também para monitorizar o impacto que a ecologização da política agrícola comum tem na biodiversidade, garantindo aos agricultores uma remuneração por manterem em boas condições zonas da rede Natura 2000, as alterações climáticas e as políticas europeias setoriais e de ordenamento do território em geral.

Fundamentação

1. O projeto-piloto desenvolverá um conjunto de indicadores da UE relativos aos lepidópteros, que possam contribuir para melhorar as medidas de conservação e avaliar os progressos realizados na implementação das políticas e da legislação da UE, como a Estratégia de Biodiversidade da UE para 2020 e a Diretiva Habitats. Para além de proporcionar um indicador muito pertinente para medir os progressos em termos de gestão e recuperação de sítios Natura 2000, contribuirá também para o acompanhamento dos progressos realizados no que se refere ao objetivo 3 da Estratégia de Biodiversidade da UE, que visa aumentar a contribuição da agricultura e da silvicultura para a manutenção e a melhoria da biodiversidade. Em particular, o projeto-piloto proporcionará um indicador representativo para ajudar a acompanhar o impacto da política agrícola comum na biodiversidade dos prados. Fornecerá igualmente dados para a criação de um indicador em matéria de alterações climáticas, contribuindo, assim, para a revisão em curso das estratégias de adaptação às alterações climáticas. Também será possível obter indicadores para as zonas arborizadas, as zonas húmidas e os habitats urbanos.

2. Esses indicadores são necessários para acompanhar e estimular os progressos na consecução do objetivo central em matéria de biodiversidade para 2020, à escala da UE e mundial, e dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). O projeto é muito pertinente para as políticas da UE e pode gerar várias vantagens a nível da UE, como estabelecer uma ligação entre ciência e política e reforçar a base de conhecimentos e de dados para a formulação das políticas da UE; associar os esforços desenvolvidos pelos cidadãos/voluntários aos dos responsáveis políticos dos Estados-Membros onde esta prática não está estabelecida; aumentar as oportunidades profissionais a favor dos jovens em toda a Europa e melhorar as suas competências; e ligar os conhecimentos nos domínios do ambiente e da agricultura, envolvendo os investigadores no domínio das alterações climáticas e responsáveis políticos.

3. O projeto pode contribuir para melhorar a visibilidade da biodiversidade e a importância da política agrícola e das práticas agrícolas para a recuperação da biodiversidade, bem como para o debate em curso sobre abordagens agroecólogicas inovadoras, abrindo caminho à inovação sustentável na agricultura e avaliando a eficácia dos pagamentos destinados a reforçar a ecologização e a sustentabilidade. Neste momento, as zonas agrícolas Natura 2000 apresentam o estado de conservação mais baixo. Este projeto também pode contribuir para melhorar a aplicação da Diretiva Habitats e promover novas iniciativas para melhorar o estado de conservação dos lepidópteros da rede Natura 2000 e dos habitats de que estes dependem, permitindo, especificamente, uma melhor utilização dos fundos do segundo pilar da PAC e assegurando que os pagamentos a título da rede Natura 2000 sejam eficazes e suficientes para incentivar os agricultores a proteger as zonas e as espécies. Complementará os atuais indicadores relativos a aves das zonas agrícolas, dado que descreverá com maior precisão a qualidade dos habitats e o estado dos ecossistemas. Além disso, substitui uma abordagem ad hoc em relação ao sistema de monitorização e informação sobre os indicadores relativos aos lepidópteros por um sistema sustentável que cobre mais Estados-Membros e mais registos e que é mais representativo, para que possa suscitar uma maior adesão.

4. Graças à sua coerência, este projeto permitirá o desenvolvimento de um sistema de recolha e registo de dados validados sobre lepidópteros a nível europeu, possibilitando uma atualização económica e regular de um indicador sobre as borboletas dos prados e de outros indicadores. Tratar-se-á de uma melhoria significativa em relação à atual abordagem. Implica o desenvolvimento e a criação de uma base de dados bem concebida, que

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compreenda processos de cotejo de registos sistemáticos do número de lepidópteros presentes ao longo de itinerário ou transecções fixos (uma metodologia já acordada com a Agência Europeia do Ambiente (AEA)) de vários países, bem como um processo de compilação e atualização regulares de uma série de indicadores relativos aos lepidópteros.

5. O projeto permitirá criar novos sistemas de monitorização em Estados-Membros que não dispõem atualmente de qualquer sistema e contribuirá para o reforço das suas capacidades. Tal implica, nomeadamente, encontrar cidadãos que queiram ser voluntários, formá-los, apoiá-los e dar-lhes a possibilidade de comunicar as suas constatações de forma eficiente em termos de custos. Será possível garantir uma validação e um controlo da qualidade eficazes nesses Estados-Membros mediante a concessão de um pequeno apoio a coordenadores a tempo parcial que tenham um nível suficiente de conhecimentos. Será uma forma de aumentar as oportunidades e as competências dos jovens.

6. Graças a este projeto, a UE disporá de um rede consideravelmente melhor para monitorizar os lepidópteros, de um maior número de transecções percorridas por ano, de mais Estados-Membros e cidadãos envolvidos nas atividades de monitorização, de uma série de indicadores relativos aos lepidópteros e de uma base de dados exaustiva que pode constituir um recurso valioso para os investigadores, os responsáveis políticos e os avaliadores. Os resultados servirão para animar os debates sobre a estratégia política, melhorar a execução das políticas e aumentar a visibilidade da biodiversidade e dos serviços ecossistémicos, incluindo a polinização.

Principais tarefas cobertas pelo projeto

Objetivo 1

Criação de uma base de dados centralizada de elevada qualidade e de um sistema de introdução de dados automatizada.

Resultados esperados:

Uma base de dados centralizada de contagens validadas e normalizadas de lepidópteros provenientes de todos os sistema de monitorização pesquisáveis europeus, que elabore relatórios periódicos sobre os indicadores relativos aos lepidópteros e enriqueça a investigação, o que contribuirá diretamente para a infraestrutura integrada de dados espaciais relativos ao capital natural criada pela AEA, o Centro Comum de Investigação, o Eurostat e a DG Ambiente.

Atividades principais

– Criar um base de dados eficaz para os registos da monitorização dos lepidópteros suscetível de disponibilizar uma série de indicadores relativos aos lepidópteros;

– Concluir acordos jurídicos sobre a partilha de dados com base nos sistemas de monitorização existentes, com vista à indicação clara dos direitos de propriedade intelectual e dos direitos de acesso aos dados;

– Recolher anualmente dados dos sistemas de monitorização existentes, validar as contagens e alimentar a base de dados;

– Desenvolver um sistema de introdução de dados em linha e permitir aos países apresentar dados de forma eficiente e num formato normalizado (NB: alguns sistemas existentes já estão a adotar esta metodologia);

– Oferecer formação aos voluntários que participam no sistema de monitorização para que aprendam a utilizar o sistema de introdução de dados em linha;

– Disponibilizar ferramentas para o cálculo da evolução da população de lepidópteros a nível nacional;

– Colocar os registos à disposição da investigação, se for caso disso.

Objetivo 2

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Apoio e desenvolvimento de uma rede europeia de monitorização centralizada, sustentável e eficaz em termos de custos, baseada no trabalho de registo de voluntários formados, apoiados por novos coordenadores e beneficiando de acesso local ao sistema de registo de dados em linha.

Resultados esperados:

Criação, na maioria dos países europeus, de sistemas de monitorização de lepidópteros, com base no trabalho de voluntários validado por peritos, que transmita dados de elevada qualidade à base de dados central e forneça contributos aos registos nacionais.

Maiores oportunidades de os jovens participarem num projeto a nível europeu com valor prático e importância política, reforçando as suas competências e empregabilidade e criando novos postos de trabalho que exijam coordenação, gestão de dados, competências humanas e conhecimentos profissionais.

Atividades

– Assegurar que os sistemas existentes de monitorização de lepidópteros comuniquem dados à base de dados central: Bélgica, Catalunha, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Eslovénia, Suécia e Reino Unido;

– Apoiar o desenvolvimento e melhorar a qualidade e a sustentabilidade de alguns dos sistemas existentes ou ainda em fase inicial, especialmente através do aditamento de transecções, do aumento da frequência dos registos, do recrutamento de mais voluntários e do apoio aos coordenadores de apoio (por exemplo, em França, na Eslovénia, na Estónia, na Lituânia e em Espanha);

– Colaborar com parceiros e outras partes interessadas, incluindo parques nacionais, se for caso disso, para ajudar a lançar novos sistemas de monitorização em, pelo menos, seis dos seguintes países: Áustria, República Checa, Itália, Portugal, Roménia, Eslováquia, Hungria, Polónia, Bulgária, Croácia, Grécia, Chipre, Malta, Dinamarca e Letónia;

– Oferecer formação e serviços básicos de tradução e facilitar a aprendizagem entre os voluntários;

– Transmitir aos voluntários e coordenadores informações sobre os resultados sob a forma de boletins anuais e mediante a organização de reuniões bienais, a fim de coordenar esforços, partilhar boas práticas e encorajar o empenhamento dos voluntários a longo prazo.

Objetivo 3

Elaborar indicadores relativos aos lepidópteros pertinentes para a estratégia política no que se refere a uma série de habitats, analisar os resultados e transmitir as conclusões aos responsáveis políticos e ao público em geral.

Resultados esperados:

Um conjunto de indicadores relativos aos lepidópteros pertinentes para a estratégia política no que se refere a diferentes habitats na UE e na Europa no seu todo. Uma série de relatórios que revelem a importância dos indicadores relativos aos lepidópteros e da sua evolução. Uma maior compreensão, por parte dos responsáveis políticos, do impacto das suas políticas nos lepidópteros, nos ecossistemas e nos serviços dos ecossistemas, incluindo a polinização. Adoção, por parte da UE e de outras instituições europeias, dos lepidópteros como indicadores; partilha de boas práticas; e maior sensibilização do público. Desenvolvimento de indicadores específicos que possam ser usados em sistemas baseados nos resultados.

Atividades

– Criar sistemas automatizados para a a obtenção de indicadores anuais e informação sobre as tendências de diferentes habitats e grupos de espécies. Seleção inicial: prados, zonas arborizadas, zonas húmidas, zonas urbanas e alterações climáticas;

– Criar um indicador relativo aos lepidópteros europeus que mostre a sua evolução geral a nível da UE e da Europa;

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– Criar um indicador relativo aos lepidópteros europeus que contribua para melhorar a aplicação da Diretiva Habitats e atingir um estado de conservação favorável das espécies de lepidópteros e dos seus habitats no âmbito da rede Natura 2000;

– Elaborar relatórios sobre o indicador europeu relativo às borboletas dos prados, cobrindo mais países, e contribuir, nomeadamente, para monitorizar o impacto da política agrícola comum na biodiversidade, incluindo a nova abordagem em relação aos sistemas baseados nos resultados;

– Elaborar relatórios sobre a evolução dos lepidópteros nas zonas arborizadas, nas zonas húmidas e nos habitats urbanos;

– Mostrar como as comunidades de lepidópteros estão a reagir à subida das temperaturas e às alterações climáticas;

– Divulgar os resultados às instituições pertinentes, como as instituições da UE, o Conselho da Europa, a Convenção de Berna e a Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica, e influenciar o debate político e a ação a nível nacional e da UE;

– Colaborar com representantes envolvidos noutros grupos de invertebrados, com o intuito de partilhar conhecimentos e contribuir para a iniciativa da UE sobre os insetos polinizadores;

– Assegurar uma mais ampla divulgação dos resultados junto do público através de sítios Web e de redes sociais.

Objetivo 4 Gestão e administração do projeto

Resultados esperados:

Bom andamento do projeto; realização das ações atrás indicadas dentro do prazo e respeitando o orçamento; relatórios intercalares anuais; relatórios financeiros anuais e avaliação global do impacto.

Atividades

– Gerir o projeto de modo a assegurar a realização das ações atrás indicadas e apresentar relatórios anuais sobre os progressos efetuados;

– Celebrar contratos para a realização das ações supramencionadas;

– Assegurar uma gestão financeira rigorosa do projeto e publicar relatórios financeiros anuais;

– Elaborar relatórios anuais sobre os progressos realizados e avaliar os impactos.

Este projeto-piloto com uma duração de dois anos foi criado com vista à sua transformação em ação preparatóriae disporá de um orçamento total de 800 000 EUR.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 07 02 77 43 — Projeto-piloto — Utilização de imagens de satélite para melhorar o funcionamento da rede Natura 2000

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 000 000 500 000 1 000 000 500 000

Observações: Este projeto-piloto destina-se a explorar o potencial das imagens de satélite para apoiar o funcionamento da rede Natura 2000 de zonas protegidas na UE. Utilizará as imagens de satélite disponíveis para melhor

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compreender e debelar as ameaças que a perda de habitats representa para as zonas protegidas. A contenção da perda de biodiversidade até 2020 é o principal objetivo da Estratégia de Biodiversidade da UE e, para realizar este objetivo, é essencial que as zonas atualmente protegidas sejam preservadas e geridas de forma adequada.

Ao abrigo das Diretivas "Aves"" e "Habitats"" da UE, os Estados-Membros são obrigados a evitar a destruição dos sítios Natura 2000. No entanto, na prática, todos os anos se perdem milhares de hectares de habitat (florestas, prados) em zonas da rede Natura 2000 devido a uma série de fatores – como a captação de água e drenagem, a conversão de prados naturais em culturas, os abates florestais e a urbanização, que foram identificados no relatório da Agência Europeia do Ambiente sobre o Estado da Natureza em 2015 como as principais ameaças à biodiversidade. Embora o controlo da dimensão dos habitats perdidos seja insuficiente, é provável que a sua natureza e o seu alcance variem muito de uma região para outra da UE. A perda de habitats é um problema ambiental muito grave, dado que, muitas vezes, é irreversível e, algumas vezes, são necessários séculos para o habitat recuperar, como é o caso, por exemplo, das florestas primárias.

A tecnologia de satélite está a desenvolver-se rapidamente. O satélite Copernicus da UE e outros satélites, como o LANDSAT, gratuitamente disponível, conseguem fornecer imagens de alta resolução de toda a Europa, com arquivos que cobrem várias décadas. No entanto, é necessário muito trabalho prévio para as imagens poderem ser utilizadas, e é disto que atualmente se precisa com urgência.

Em primeiro lugar, será necessário tratar as imagens de satélite. Para compreender a dimensão do habitat perdido e o momento em que tal ocorreu, é necessário alinhar e, depois, tratar várias imagens da mesma área em anos diferentes. As imagens serão, depois, convertidas em mapas de habitats, de preferência com base nos tipos de ecossistema MAES, e verificadas, utilizando mapas já existentes e outros dados. A seguir, serão analisadas as consideráveis extensões de habitats perdidos nos sítios Natura 2000, procedendo-se a uma estimativa dos habitats perdidos por tipo de ecossistema ao longo do tempo.

Os mapas serão então apresentadas numa plataforma em linha, juntamente com casos identificados no passado de perda de habitats, para mostrar os fatores que estão na sua origem. Os cidadãos e as organizações da sociedade civil são muito ativos no controlo do funcionamento da rede Natura 2000, como evidencia o elevado número de queixas que a Comissão recebe anualmente sobre ameaças aos sítios Natura 2000. Ao criar uma plataforma em linha que permite seguir a perda de habitats, o projeto capacitá-los-á e incentivá-los-á a participar na aplicação das políticas da UE. A plataforma deverá ser de fácil utilização e os seus dados devem estar disponíveis para telecarregamento para que os cidadãos e os cientistas possam utilizar plenamente os resultados do projeto.

Em última análise, o projeto contribuirá para que a utilização do solo na rede Natura 2000 seja compatível com a conservação da biodiversidade e facilitará a resolução de conflitos relacionados com a utilização do solo. Como tal, o projeto contribuirá para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em particular o Objetivo 15 relativo à gestão sustentável das florestas, contendo e invertendo a degradação do solo e travando a perda de biodiversidade.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 07 02 77 44 — Projeto-piloto – Mapa de soluções, melhores práticas e medidas para a descontaminação dos resíduos do pesticida lindano na UE

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 600 000 300 000 600 000 300 000

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Observações: O γ-HCH, geralmente conhecido como lindano, foi amplamente utilizado como inseticida desde o início da década de 40 na agricultura, para uso doméstico e na proteção de têxteis e madeira.

A sua utilização na agricultura começou a ser limitada na década de 70, devido a preocupações quanto aos seus efeitos na saúde humana e no ambiente, e foi definitivamente proibida na União em 2000. Por último, em 2009, a produção e a utilização agrícola do lindano foi também proibida a nível internacional, no quadro da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes. O lindano pode danificar o sistema nervoso, provocando uma série de sintomas, desde dores de cabeça e tonturas a crises epiléticas, convulsões e, mais raramente, a morte. Tendo principalmente como base dados de estudos com animais, a maioria das avaliações relativas ao lindano concluiu que esta substância pode ser cancerígena.

Embora o lindano seja proibido como pesticida de culturas desde 2000, ainda existem antigos locais de produção e aterros deste pesticida altamente tóxico em toda a UE (como, por exemplo, na Eslovénia, na Alemanha, na Roménia e em Espanha) e, apesar de haver um conhecimento bastante vasto sobre outros poluentes orgânicos persistentes (POP), não existe uma imagem clara da dimensão dos locais contaminados com lindano na UE e desconhece-se a quantidade de HCH que pode penetrar no sistema de resíduos/água através de resíduos de construção e demolição contaminados provenientes de antigos locais de produção e armazenamento.

Embora a UE disponha de um quadro jurídico abrangente no que respeita à produção de POP e de um sistema bastante desenvolvido de autorização ou reautorização de novos pesticidas, não existem regras nem soluções para os locais onde há atualmente lindano, nem técnicas de descontaminação e recuperação de instalações industriais. Existem igualmente diversas técnicas, incluindo a incineração, a reação química, a manipulação genética de plantas, o confinamento selado, etc.

As autoridades nacionais, regionais e locais não recebem qualquer apoio para combater os efeitos negativos para o ambiente e a saúde decorrentes da descontaminação de instalações de produção industrial, nem têm a possibilidade de receber financiamento da UE. A fim de resolver esta situação, e tendo em conta as novas oportunidades oferecidas pelas propostas da União relativas à economia circular, o projeto-piloto tem os seguintes objetivos:

1. Identificar e cartografar os aterros de lindano na UE e catalogar as medidas adotadas pelas várias administrações para descontaminar os aterros de lindano e avaliar a eficácia das ações levadas a cabo e dos investimentos públicos efetuados. Este projeto identificará os pontos fortes e fracos da descontaminação de POP e de outros pesticidas no âmbito do debate sobre desreguladores endócrinos;

2. Facilitar o intercâmbio de conhecimentos e melhores práticas, bem como a transferência de tecnologia para levar a cabo ações de descontaminação do lindano e HCH em toda a UE, de modo a que estes conhecimentos possam ser transferidos para outras regiões com problemas semelhantes. Este projeto divulgará igualmente os resultados de ações concretas financiadas ao abrigo dos anteriores projetos LIFE e Horizonte 2020;

3. Identificar possibilidades de financiamento adicional da UE para a descontaminação de locais na UE e melhores práticas no âmbito de projetos de recuperação de antigas zonas industriais, em particular projetos concretos que serão financiados pelo Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), em estreita cooperação com a plataforma do FEIE;

4. Identificar as necessidades de investigação com vista ao desenvolvimento de novos métodos de descontaminação dos resíduos de lindano e HCH mais eficazes e seguros;

5. Elaborar orientações, destinadas às administrações regionais/nacionais/localis, para uma abordagem sustentável e respeitadora do ambiente em relação à revitalização de zonas industriais.

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PT 53 PT

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 07 02 77 45 — Ação preparatória — Operacionalizar o reforço de capacidades para fins de desenvolvimento programático e cartografia no domínio da fiscalidade ambiental e da reforma orçamental

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 750 000 375 000 750 000 375 000

Observações: Tendo em conta o êxito do projeto-piloto de 2015 (operacional em 2016-2017) intitulado "Reforço das capacidades, desenvolvimento programático e comunicação no domínio da fiscalidade ambiental e da reforma orçamental"" e as cinco áreas temáticas definidas no âmbito desse projeto (biodiversidade e utilização dos solos, poluição atmosférica, pressão sobre os recursos hídricos, qualidade da água e economia circular), com vista ao desenvolvimento das melhores práticas no domínio da fiscalidade ambiental, a ação preparatória fornecerá os instrumentos necessários que permitam às organizações estarem melhor preparadas para participar nos processos de definição de políticas, tanto a nível nacional como a nível da UE.

Assentará em quatro pilares:

1. Desenvolvimento de instrumentos de reforço das capacidades destinados aos intervenientes da sociedade civil e aos decisores políticos a nível local, regional, nacional e europeu, de modo a fornecer orientações para a participação nas reformas da fiscalidade ambiental;

2. Levantamento de janelas de oportunidades nas cinco áreas temáticas para a participação das partes interessadas e desenvolvimento de roteiros para possíveis ações das partes interessadas relacionadas com as reformas ambientais até 2030, tanto a nível europeu como numa amostra de Estados-Membros (por exemplo, três por área temática);

3. Organização de reuniões estratégicas relacionadas com as cinco áreas temáticas para afinar os roteiros e promover a participação dos decisores e dos intervenientes da sociedade civil no domínio da fiscalidade ambiental e da reforma orçamental;

4. Estudo dos vários tipos de subvenções que conviria reformar para tornar a economia mais ecológica, como a atribuição de subvenções, isenções fiscais (por exemplo, em matéria de impostos sobre as sociedades) e empréstimos bonificados, bem como uma análise de questões como a conceção ótima e a indemnização dos que perdem com a reforma das subvenções.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 07 02 77 46 — Projeto-piloto —Avaliação, identificação, partilha e divulgação de melhores práticas de gestão não cruel de espécies exóticas invasoras

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 500 000 250 000 500 000 250 000

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PT 54 PT

Observações: Em 22 de outubro de 2014, o Parlamento Europeu e o Conselho adotaram o Regulamento UE n.º 1143/2014 ("Regulamento EEI""), de acordo com o qual "espécie exótica invasora"" (EEI) é "uma espécie exótica cuja introdução ou propagação se considera que ameaça ou tem um impacto adverso na biodiversidade e nos serviços ecossistémicos conexos"".

As EEI são uma das principais causas da perda de biodiversidade. O controlo mais rigoroso das EEI constitui um dos seis principais objetivos da estratégia de biodiversidade da UE, adotada pela Comissão em maio de 2011 e em vigor até 2020. As EEI podem também causar danos significativos à saúde humana e à economia. Os custos para a economia europeia estão estimados em, pelo menos, 12 mil milhões de euros por ano. O Regulamento EEI introduz um sistema a nível da UE para fazer face a este problema. Conforme previsto no artigo 4.º do Regulamento, em 13 de julho de 2016 a Comissão adotou uma lista de EEI que suscitam preocupação na União ("lista da União""). Trata-se da lista de espécies prioritárias que exigem a ação da UE para impedir, minimizar ou atenuar os impactos adversos dessas espécies. Os Estados-Membros devem aplicar as seguintes medidas em relação às espécies que constam da lista: (1) prevenção, (2) deteção precoce e erradicação rápida de novas invasões e (3) gestão das espécies exóticas invasoras já propagadas em grande escala.

O controlo e a gestão das EEI incluídas na lista da União podem afetar um grande número de animais durante longos períodos de tempo e suscitam, por conseguinte, preocupações quanto ao bem-estar dos animais, refletindo a preocupação crescente do público com as espécies exóticas invasoras de animais enquanto seres sensíveis e, de um modo mais geral, o interesse crescente da sociedade civil no tratamento não cruel dos animais.

Como claramente enunciado no Regulamento EEI, para a gestão das espécies podem ser utilizados métodos não letais: "os Estados-Membros e os operadores envolvidos na erradicação, no controlo ou no confinamento de espécies exóticas invasoras deverão tomar as medidas necessárias para evitar a dor, a angústia e o sofrimento evitáveis dos animais durante esse processo […]. Deverão ser considerados métodos não letais"".

No entanto, cabe aos Estados-Membros escolher medidas "adequadas às condições locais"". Os métodos não letais e não cruéis são raramente utilizados, uma vez que são pouco desenvolvidos e conhecidos na Europa.

O projeto-piloto, em consonância com a abordagem estratégica estabelecida no Regulamento EEI, responderá à necessidade de os Estados-Membros utilizarem métodos eficazes, seguros e não cruéis para gerir as EEI e impedir a sua propagação, utilizando, para tal, métodos não cruéis viáveis e aceitáveis pelo público para controlar a dimensão e o crescimento de populações de EEI.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 07 02 77 47 — Projeto-piloto — Integração de sensores inteligentes e de modelização para a monitorização da qualidade do ar nas cidades

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 000 000 500 000 1 000 000 500 000

Observações: O projeto-piloto destina-se a estabelecer uma rede de sensores de qualidade do ar nas zonas urbanas (partículas, NO2, CO, BC) e a aplicar estratégias reforçadas de avaliação e controlo da qualidade (AQ/CQ) para recolher dados fiáveis dessa rede. A rede consistirá em sensores fixos e portáteis.

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PT 55 PT

Uma rede de sensores aumentará a disponibilidade de dados sobre a qualidade do ar a nível local e sobre a exposição dos seres humanos aos poluentes, devido à maior resolução espacial e temporal em comparação com os sistemas de medição clássicos (estações de monitorização). No entanto, devido à menor exatidão dos sensores de qualidade do ar, devem ser aplicadas estratégias reforçadas de AQ/CQ.

Este projeto de investigação desenvolverá e aplicará procedimentos em linha de calibração para cada sensor de qualidade do ar. Demonstrar-se-á igualmente que uma abordagem híbrida única que combine a modelização de alta resolução com o acompanhamento de alta resolução melhorará os procedimentos de AQ/CQ e, em última análise, aumentará a fiabilidade dos dados da rede. Além disso, os procedimentos de otimização da rede serão desenvolvidos e aplicados para garantir o máximo desempenho da mesma.

Serão testados sensores selecionados e serão estabelecidos algoritmos de calibração. Proceder-se-á à demonstração do desempenho dos sensores antes da sua implantação (por exemplo, desenvolvimento de modelos de calibração de sensores), bem como dos métodos aplicados para acompanhar o desempenho dos sensores ao longo da fase de implantação. Além disso, serão abordadas questões relacionadas com a rede e o fornecimento de energia.

O projeto prevê igualmente a fusão ou a assimilação da rede de sensores da Internet das Coisas (IdC) com aplicações de modelização da qualidade do ar. A cadeia de modelização pode fornecer à rede de sensores da qualidade do ar uma fonte de informação independente para identificar nós de sensores defeituosos ou ajudar a criar um quadro de calibração. Além disso, a abundância de dados provenientes de uma rede de sensores revelará insuficiências na modelização e conduzirá a uma melhor avaliação da exposição.

A definição e a criação de protótipos do sistema de sensores (seleção e calibração dos sensores) basear-se-á inicialmente na rede da IdC existente numa única cidade da UE. O sistema será implantado num total de três cidades da UE.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 08 01 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários no domínio de intervenção «Investigação e inovação»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

6 228 989 6 176 711 6 228 989 6 227 817 6 209 032

Número 08 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

351 898 349 376 351 898 351 898 351 898

Número 08 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

522 133 502 366 522 133 522 133 522 133

Artigo 08 01 03 — Despesas relativas ao equipamento de tecnologias da informação e da comunicação do domínio de intervenção «Investigação e inovação»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

401 687 401 687 401 687 401 373 401 373

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PT 56 PT

Número 08 01 05 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários que executam os programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

94 197 536 91 371 610 94 197 536 94 197 536 94 197 536

Número 08 01 05 02 — Pessoal externo que executa os programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

25 823 043 25 048 352 25 823 043 25 823 043 25 823 043

Número 08 01 05 03 — Outras despesas de gestão dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

46 062 594 44 680 716 46 062 594 46 062 594 46 062 594

Número 08 01 05 11 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários que executam os programas de investigação e inovação — Programa Euratom

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

10 008 550 9 708 293 10 008 550 10 008 550 10 008 550

Número 08 01 05 12 — Pessoal externo que executa os programas de investigação e inovação — Programa Euratom

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

689 286 668 607 689 286 689 286 689 286

Número 08 01 05 13 — Outras despesas de gestão dos programas de investigação e inovação — Programa Euratom

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

3 272 850 3 174 664 3 272 850 3 272 850 3 272 850

Número 08 01 06 01 — Agência de Execução do Conselho Europeu de Investigação — Contribuição do Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

46 681 000 45 280 570 46 681 000 46 681 000 46 681 000

Número 08 01 06 02 — Agência de Execução para a Investigação — Contribuição do Horizonte 2020 Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

64 590 426 62 652 713 64 590 426 64 590 426 64 590 426

Número 08 01 06 03 — Agência de Execução para as Pequenas e Médias Empresas — Contribuição do Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

26 327 644 25 537 815 26 327 644 26 327 644 26 327 644

Número 08 01 06 04 — Agência de Execução para a Inovação e Redes — Contribuição do Horizonte 2020 Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

6 854 609 6 648 971 6 854 609 6 854 609 6 854 609

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PT 57 PT

Número 08 02 01 01 — Reforço da investigação de fronteira no Conselho Europeu de Investigação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 827 122 604 1 356 020 405 1 805 122 604 1 356 020 405 1 842 122 604 1 363 520 405 1 827 122 604 1 356 020 405 1 842 122 604 1 356 020 405

Número 08 02 01 03 — Reforço das infraestruturas de investigação europeias, incluindo infraestruturas eletrónicas

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 224 169 555 123 645 916 214 169 555 123 645 916 228 069 555 125 595 916 224 169 555 123 645 916 224 169 555 123 645 916

Número 08 02 02 01 — Liderança no domínio das nanotecnologias, materiais avançados, tecnologia laser, biotecnologia, fabrico e transformação avançados

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 518 395 125 552 233 871 518 395 125 552 233 871 528 395 125 557 233 871 518 395 125 552 233 871 524 204 453 552 233 871

Número 08 02 02 02 — Promoção do acesso a financiamentos de risco para o investimento em investigação e inovação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 399 485 523 379 207 648 399 485 523 379 207 648 399 485 523 379 207 648 399 485 523 379 207 648 399 485 523 379 207 648

Observações: O objetivo desta atividade é ajudar as empresas e outros tipos de organizações que se dedicam à investigação e inovação (I&I) a obter mais facilmente acesso, através de instrumentos financeiros, a empréstimos, garantias, contragarantias e financiamento híbrido, mezanino e de capitais próprios. Os mecanismos de capital próprio e dívida serão geridos em função da procura, embora sejam visadas as prioridades de determinados setores ou de outros programas da União se for disponibilizado financiamento complementar. A tónica é colocada na atração de investimentos privados para a I&I. O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Fundo Europeu de Investimento (FEI) desempenharão um papel importante, na qualidade de entidades responsáveis, na execução de cada um dos instrumentos financeiros em nome e em parceria com a Comissão. Parte desta dotação será utilizada para reforçar, sob a forma de capital realizado, a base de capital do FEI.

Bases jurídicas: Decisão 2013/743/UE do Conselho, de 3 de dezembro de 2013, que estabelece o programa específico de execução do Horizonte 2020 — Programa-Quadro de Investigação e Inovação (2014-2020) e revoga as Decisões 2006/971/CE, 2006/972/CE, 2006/973/CE, 2006/974/CE e 2006/975/CE (JO L 347 de 20.12.2013, p. 965), nomeadamente o artigo 3.º, n.º 2, alínea b).

Regulamento (UE) n.º 1291/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o Horizonte 2020 — Programa-Quadro de Investigação e Inovação (2014-2020) e que revoga a Decisão n.º 1982/2006/CE (JO L 347 de 20.12.2013, p. 104).

Regulamento (UE) 2015/1017 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de junho de 2015, que cria o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, a Plataforma Europeia de Aconselhamento ao Investimento e o Portal Europeu de Projetos de Investimento e que altera os Regulamentos (UE) n.º 1291/2013 e (UE) n.º 1316/2013 — Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (JO L 169 de 1.7.2015, p. 1).

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PT 58 PT

Número 08 02 02 03 — Promoção da inovação nas pequenas e médias empresas (PME)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 46 681 093 24 901 508 46 681 093 24 901 508 47 481 093 25 301 508 46 681 093 24 901 508 46 681 093 24 901 508

Número 08 02 03 01 — Melhoria da saúde e do bem-estar ao longo da vida Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 582 802 183 439 393 124 512 802 183 439 393 124 618 002 183 456 993 124 582 802 183 439 393 124 582 802 183 439 393 124

Número 08 02 03 02 — Garantir um abastecimento suficiente de alimentos e de outros produtos de base biológica seguros, saudáveis e de alta qualidade

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 188 374 001 189 964 342 178 374 001 189 964 342 191 674 001 191 614 342 188 374 001 189 964 342 188 374 001 189 964 342

Número 08 02 03 03 — Concretização da transição para um sistema energético fiável, sustentável e competitivo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 330 244 971 323 232 721 330 244 971 323 232 721 336 744 971 326 482 721 330 244 971 323 232 721 336 486 398 323 232 721

Número 08 02 03 04 — Concretização de um sistema europeu de transportes que seja eficiente na utilização dos recursos, respeitador do ambiente, seguro e sem descontinuidades

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 230 777 055 284 091 541 230 777 055 284 091 541 249 977 055 293 691 541 230 777 055 284 091 541 239 323 675 284 091 541

Número 08 02 03 05 — Concretização de uma economia eficiente na utilização dos recursos e resistente às alterações climáticas e de um aprovisionamento sustentável de matérias-primas

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 297 738 618 208 463 550 297 738 618 208 463 550 303 538 618 211 363 550 297 738 618 208 463 550 303 307 891 208 463 550

Número 08 02 03 06 — Promoção de sociedades europeias inclusivas, inovadoras e baseadas na reflexão

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 124 102 267 125 202 494 118 102 267 125 202 494 126 402 267 126 352 494 124 102 267 125 202 494 124 102 267 125 202 494

Artigo 08 02 05 — Atividades horizontais do Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 111 640 000 109 554 259 93 640 000 109 554 259 111 640 000 109 554 259 111 640 000 109 554 259 111 640 000 109 554 259

Artigo 08 02 06 — Ciência com e para a sociedade Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 65 082 398 53 314 382 65 082 398 53 314 382 66 182 398 53 864 382 65 082 398 53 314 382 65 082 398 53 314 382

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PT 59 PT

Número 08 02 07 31 — Empresa Comum Iniciativa sobre Medicamentos Inovadores 2 (IMI-2) — Despesas de apoio

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 5 033 678 5 033 678 4 882 668 4 882 668 5 033 678 5 033 678 5 033 678 5 033 678 5 033 678 5 033 678

Número 08 02 07 32 — Empresa Comum Iniciativa sobre Medicamentos Inovadores 2 (IMI2) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 259 290 000 103 165 053 211 104 200 87 526 656 259 290 000 103 165 053 259 290 000 103 165 053 259 290 000 103 165 053

Número 08 02 07 33 — Empresa Comum Bioindústrias (BBI) — Despesas de apoio Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 2 223 726 2 223 726 2 157 014 2 157 014 2 223 726 2 223 726 2 223 726 2 223 726 2 223 726 2 223 726

Número 08 02 07 34 — Empresa Comum Bioindústrias (BBI)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 110 263 312 108 914 732 77 058 046 94 736 437 110 263 312 108 914 732 110 263 312 108 914 732 110 263 312 108 914 732

Número 08 02 07 35 — Empresa Comum Clean Sky 2 — Despesas de apoio Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 4 450 485 4 450 485 4 316 970 4 316 970 4 450 485 4 450 485 4 450 485 4 450 485 4 450 485 4 450 485

Número 08 02 07 36 — Empresa Comum Clean Sky 2 Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 278 980 583 319 857 059 238 400 971 298 459 918 278 980 583 319 857 059 278 980 583 319 857 059 278 980 583 319 857 059

Número 08 02 07 37 — Empresa Comum Pilhas de Combustível e Hidrogénio 2 (PCH 2) — Despesas de apoio

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 2 288 599 2 288 599 2 219 941 2 219 941 2 288 599 2 288 599 2 288 599 2 288 599 2 288 599 2 288 599

Número 08 02 07 38 — Empresa Comum Pilhas de Combustível e Hidrogénio 2 (PCH 2)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 73 389 716 93 126 304 66 921 922 86 263 778 73 389 716 93 126 304 73 389 716 93 126 304 73 389 716 93 126 304

Artigo 08 02 08 — Instrumento em favor das PME Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 471 209 870 432 882 120 410 209 870 432 882 120 481 209 870 437 882 120 471 209 870 432 882 120 481 209 870 432 882 120

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PT 60 PT

Número 08 03 01 02 — Euratom — Cisão nuclear e proteção contra radiações

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 67 630 719 31 857 582 61 630 719 31 857 582 67 630 719 31 857 582 67 630 719 31 857 582 67 630 719 31 857 582

Artigo 09 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários no domínio de intervenção «Redes de comunicações, conteúdos e tecnologias»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

43 720 445 43 353 512 43 720 445 43 712 221 43 580 372

Número 09 01 02 01 — Pessoal externo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 579 382 2 524 232 2 579 382 2 579 382 2 579 382

Número 09 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

1 808 857 1 755 044 1 808 857 1 808 857 1 808 857

Artigo 09 01 03 — Despesas relativas a equipamentos e serviços das tecnologias da informação e das comunicações no domínio de intervenção «Redes de comunicações, conteúdos e tecnologias»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 819 392 2 819 392 2 819 392 2 817 179 2 817 179

Número 09 01 04 01 — Despesas de apoio ao Mecanismo Interligar a Europa (MIE) — Tecnologias da Informação e das Comunicações (TIC)

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1 009 000 978 730 1 009 000 1 009 000 1 009 000

Número 09 01 04 02 — Despesas de apoio ao Programa Europa Criativa — Subprograma MEDIA

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1 530 900 1 430 900 1 530 900 1 530 900 1 530 900

Número 09 01 05 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários envolvidos na execução dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

42 126 000 40 862 220 42 126 000 42 126 000 42 126 000

Número 09 01 05 02 — Pessoal externo envolvido na execução dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

10 989 486 10 659 801 10 989 486 10 989 486 10 989 486

Número 09 01 05 03 — Outras despesas de gestão dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

11 124 000 10 790 280 11 124 000 11 124 000 11 124 000

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PT 61 PT

Artigo 09 02 03 — Agência da União Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 10 490 564 10 490 564 10 490 564 10 490 564 13 323 064 13 323 064 10 490 564 10 490 564 10 490 564 10 490 564

Número 09 02 77 06 — Projeto piloto — Conselhos de meios de comunicação social na era digital Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 500 000 250 000 500 000 250 000

Observações: No intuito de proteger a liberdade e o pluralismo dos meios de comunicação social e promover o profissionalismo dos conteúdos jornalísticos, o projeto-piloto melhorará a compreensão das consequências e dos desafios da evolução digital através de um fórum de conselhos de imprensa e, paralelamente, apoiará a transição dos organismos de autorregulação dos meios de comunicação social para o ambiente em linha e promoverá a sua participação em debates com intermediários da Internet e partes interessadas no âmbito dos meios de comunicação social na Internet.

Atividades sugeridas:

- Realizar um estudo que permita examinar de forma exaustiva a situação e os modelos de autorregulação dos meios de comunicação social no ambiente digital, para clarificar a forma de alcançar, num ambiente mediático de convergência, os objetivos tradicionais da regulação dos meios de comunicação social (ou seja, um panorama mediático pluralista e diverso, no qual os meios de comunicação social sejam independentes de quaisquer influências políticas, comerciais ou de outro tipo, assim como responsáveis perante o público);

- Criar a primeira base de dados em linha sobre o atual funcionamento dos organismos de autorregulação dos meios de comunicação social e promover as atividades dos conselhos de imprensa na Europa;

- Desenvolver um grupo de trabalho pan-europeu sobre os desafios digitais, incumbido de aplicar as recomendações do estudo;

- Prestar assistência direta aos conselhos de imprensa recentemente criados na Europa;

- Integrar os conselhos de imprensa/meios de comunicação social num diálogo global sobre a ética dos meios de comunicação social na era digital (participação em conferências internacionais sobre a Internet, etc.);

- Organizar reuniões periódicas com intermediários da Internet com o objetivo de obter o reconhecimento em linha dos conteúdos mediáticos que já se encontrem sob a supervisão de um conselho de imprensa.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 09 02 77 07 — Projeto-piloto — Intercâmbio de "estrelas em ascensão"" dos meios de comunicação social, a fim de acelerar a inovação e aumentar a cobertura transfronteiriça ("Stars4media"")

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 200 000 600 000 1 200 000 600 000

Observações: Os desenvolvimentos políticos e económicos requerem inovações no que toca aos meios de comunicação social.

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PT 62 PT

A democracia necessita de notícias de qualidade e os meios de comunicação social necessitam de inovações. Uma vez que as plataformas têm um papel dominante, aumenta o risco de surgimento de uma era da "pós-verdade"", em que prosperam as "notícias falsas"" e o populismo. No recente Livro Branco sobre "O Futuro da Europa"", afirma-se: "Nós queremos viver em democracia, com diversidade de pontos de vista e uma imprensa crítica, independente e livre"".

O número de jornalistas e de órgãos noticiosos está a diminuir (excetuando a teledifusão e radiodifusão, que beneficiam amplamente de financiamento público). A solução não reside em subsidiar modelos ameaçados. A inovação exige cooperação transfronteiras, mobilidade e carreiras mais rápidas para as novas gerações. Deveria ser testado um programa "Erasmus para os profissionais dos meios de comunicação social"" que, independentemente da designação que lhe seja dada, financie os intercâmbios transfronteiras entre estes profissionais.

O presente projeto-piloto enquadra-se nas tendências políticas e é amplamente solicitado pelos meios de comunicação social. Não se centra apenas na mobilidade dos profissionais dos meios de comunicação, no intercâmbio de conteúdos e no jornalismo de qualidade, mas também na inovação no domínio da comunicação social e em modelos empresariais sustentáveis. Além disso, este projeto-piloto inclui um "intercâmbio recíproco"" de jornalistas e outros profissionais da comunicação social, devendo todos os meios de comunicação participantes enviar e acolher candidatos. Tal garantirá a qualidade da formação e assegurará o máximo "retorno do investimento"" aos meios de comunicação social que enviam candidatos. O projeto-piloto será organizado por ondas temáticas. Os participantes serão não apenas jornalistas, mas também profissionais da comunicação, do marketing e das tecnologias da informação. Será criado um Comité Diretor, com a participação das partes interessadas dos meios de comunicação social.

Várias tendências políticas estão na origem deste projeto-piloto relativo a competências no domínio da comunicação social. Em primeiro lugar, procura-se reforçar a orientação setorial dos programas de qualificação profissional no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual pós-2020, para completar os programas iniciais no domínio da educação, como o Erasmus+ e o Erasmus Pro, sem afetar os respetivos orçamentos. Em segundo lugar, o mercado único digital é, neste momento, apenas horizontal: a sua futura revisão poderá dar origem a iniciativas "verticais"" do setor da comunicação social. Em terceiro lugar, o setor da comunicação social é considerado pela UE principalmente como um canal de comunicação ou um espaço para as questões relacionadas com a liberdade de imprensa e não como um setor económico em crise. São poucos os programas de I&D da UE para este setor. Este projeto-piloto experimentará um conceito adequado a uma indústria estratégica em crise, com riscos reduzidos e impacto elevado. Por último, o projeto basear-se-á nos resultados do estudo de viabilidade da Comissão "Erasmus para Jornalistas"" (2011).

A presente proposta assenta em entrevistas realizadas com 30 autores e editores no âmbito da série #Media4EU e conta com o forte apoio dos meios de comunicação social e dos círculos políticos (estão disponíveis as conclusões do projeto e a lista de apoiantes). A presente proposta já é apoiada por cinquenta órgãos de comunicação social, peritos e associações, bem como por alguns deputados do PE de diferentes grupos políticos. (Uma lista mais completa relativa ao apoio moral, que inclui 14 deputados ao PE, está disponível em linha, na página "Yes! Rising stars for media innovation! (Eramus4media, designação provisória)"").

A fim de assegurar a inovação, é necessário respeitar os princípios de independência e eficácia.

Foram tidos em conta vários elementos: tentativas anteriores baseadas essencialmente no intercâmbio de conteúdos, na formação de jornalistas e em boas ideias do exterior. O ponto central é a inovação sustentável dos meios de comunicação social, e não apenas a cobertura de temas europeus. Com efeito, já existem várias formas de apoio à cobertura mediática a nível europeu, que, normalmente, deixam de ser sustentáveis, uma vez terminado o apoio da UE.

Os profissionais da comunicação social alcançam a maior mobilidade, inovação e credibilidade quando têm 5 a 10 anos de experiência profissional. Por conseguinte, os destinatários do projeto terão entre 25 e 30 anos de idade, mas haverá exceções.

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PT 63 PT

As ondas temáticas serão definidas em cooperação com associações pertinentes de meios de comunicação social, a fim de estabelecer uma ligação entre meios de comunicação social que partilhem as mesmas ideias e visão sobre a qualidade. Os temas para os convites à apresentação de propostas de financiamento (lista não exaustiva) podem abranger subsetores (empresas de comunicação social, centro-direita, centro-esquerda, verdes, rádios comunitárias, etc.), áreas de inovação (jornalismo de dados, vídeos de orçamento reduzido, comunicações móveis, etc.) ou ângulos editoriais (investigação, eleições na UE, migração, desenvolvimento, etc.). Os participantes dos pares selecionados passarão 1 a 3 meses no local de trabalho dos respetivos parceiros, para além de seguirem uma formação inicial e períodos de balanço/acompanhamento, o que garantirá uma cooperação durante quase um ano no âmbito de cada "onda temática"".

O projeto terá um forte impacto e uma excelente relação custo-eficácia. A promoção do projeto e a pré-seleção dos candidatos terão em conta não só os perfis individuais, mas também as ideias que os projetos pretendem explorar (assegurando um bom retorno do investimento aos empregadores, em termos de tempo e salários).

Em função do orçamento disponível, será possível ligar várias centenas de "estrelas em ascensão"" e organizações de comunicação social. O projeto não cobrirá as despesas com os salários dos participantes, mas apenas os custos de mobilidade e de formação (para além da promoção, seleção, administração). Por conseguinte, o custo por participante será razoável; haverá resultados reais e um bom efeito multiplicador do orçamento. A experiência adquirida sugere que será recebido um número de candidaturas muito superior ao número de lugares disponíveis. Por conseguinte, a seleção será rigorosa e dará um novo impulso à carreira dos participantes, a par de uma boa "marca"".

É proposto um mecanismo para garantir a independência dos meios de comunicação social, a eficácia do projeto e o seu impacto nos participantes. Para assegurar o alcance editorial e a inovação empresarial, este projeto-piloto é criado por profissionais da comunicação social, que deverão constituir a maioria do comité diretor do projeto.

A fim de colocar a tónica nos jovens profissionais (que não estudantes) e em competências específicas, é necessário envolver o serviço pertinente da Comissão. A gestão do projeto poderá ser assegurada quer pela DG GROW (uma componente "setorial"" do seu programa "Erasmus para Jovens Empresários""), quer pela DG Connect (uma nova direção dos meios de comunicação social, que complete as suas ações de I&D com competências no domínio da inovação). Existem diferentes procedimentos, nomeadamente convites à apresentação de propostas ou processos de seleção limitada, a fim de selecionar rapidamente uma boa "organização da gestão"".

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 09 02 77 08 — Ação preparatória — Supervisão do pluralismo dos meios de comunicação social na era digital

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 750 000 375 000 750 000 375 000

Observações: As novas tecnologias alteram de forma radical e constante as dinâmicas de formação da opinião pública e do panorama mediático. Embora permitam divulgar facilmente informações de interesse geral a um público mais amplo, favorecendo assim o pluralismo, a forma como a informação é gerada, procurada e divulgada em linha pode acentuar a polarização, expondo as pessoas a notícias, fontes e ideias que correspondem às preferências que expressam. Tal pode comprometer consideravelmente a possibilidade de conhecer e debater pontos de vista opostos, constituindo, assim, um risco para o pluralismo mediático e para a própria democracia. À medida que

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aumenta o impacto da informação em linha, os cidadãos formam cada vez mais as suas opiniões a partir da informação divulgada em linha; esta situação representa uma grave ameaça para um pluralismo eficaz sempre que se trate de informação falsa ou de desinformação. Embora algumas respostas políticas à proliferação da desinformação consistam em solicitar aos intermediários em linha e às plataformas de redes sociais que adotem medidas de autorregulação para limitar a circulação de informações falsas, é óbvio que o facto de encarregar essas empresas privadas de filtrar as informações em linha pode conduzir também à limitação da liberdade de expressão.

Esta ação preparatória apoiará a elaboração de um estudo sobre uma série de indicadores que permitam avaliar os riscos a que se expõe o pluralismo dos meios de comunicação social no ambiente em linha. A UE já investiu recursos na conceção de um Observatório do Pluralismo dos Meios de Comunicação Social capaz de avaliar os riscos para o pluralismo e a liberdade dos meios de comunicação social. Este instrumento abrangente demonstrou ser eficaz e útil para avaliar os riscos para o pluralismo dos meios de comunicação social à escala nacional. É fundamental que a metodologia deste instrumento possa ser reutilizada num novo sistema de controlo que tenha plenamente em conta a dimensão em linha do pluralismo. A ação preparatória permitirá identificar os riscos a que está exposto o pluralismo da informação em linha, criar um instrumento para avaliar esses riscos e testá-lo nos 28 Estados-Membros da União.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 09 03 02 — Criar um ambiente mais propício ao investimento privado em projetos de infraestruturas de telecomunicações — MIE Banda larga

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 18 000 000 p.m. 17 100 000 p.m. 18 000 000 p.m. 18 000 000 p.m. 18 000 000

Artigo 09 03 03 — Promover a interoperabilidade e a implantação, exploração e modernização sustentáveis das infraestruturas transeuropeias de serviços digitais, assim como a coordenação a nível europeu

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 119 345 512 81 826 000 86 378 236 77 734 700 169 345 512 106 826 000 119 345 512 81 826 000 119 345 512 81 826 000

Número 09 04 01 01 — Reforçar a investigação no domínio das tecnologias futuras e emergentes Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 426 837 832 378 998 000 394 837 832 378 998 000 464 237 832 397 698 000 426 837 832 378 998 000 426 837 832 378 998 000

Número 09 04 01 02 — Reforço das infraestruturas de investigação europeias, incluindo infraestruturas eletrónicas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 119 448 719 136 127 000 112 448 719 136 127 000 129 848 719 141 327 000 119 448 719 136 127 000 119 448 719 136 127 000

Número 09 04 02 01 — Liderança nas tecnologias da informação e das comunicações Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 722 055 754 793 276 000 722 055 754 793 276 000 799 255 754 831 876 000 722 055 754 793 276 000 725 189 515 793 276 000

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Número 09 04 03 01 — Melhorar a saúde e o bem-estar ao longo da vida

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 141 434 051 144 191 000 126 434 051 144 191 000 155 034 051 150 991 000 141 434 051 144 191 000 141 434 051 144 191 000

Número 09 04 03 02 — Promover a inclusão, a inovação e a reflexão na sociedade europeia Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 41 482 827 46 634 000 39 982 827 46 634 000 45 482 827 48 634 000 41 482 827 46 634 000 41 482 827 46 634 000

Número 09 04 03 03 — Promover sociedades europeias seguras Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 50 098 276 49 783 000 48 598 276 49 783 000 54 998 276 52 233 000 50 098 276 49 783 000 50 098 276 49 783 000

Número 09 04 07 31 — Empresa comum ECSEL (Componentes e Sistemas Eletrónicos para uma Liderança Europeia) — Despesas de apoio

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 962 124 1 962 124 1 903 260 1 903 260 1 962 124 1 962 124 1 962 124 1 962 124 1 962 124 1 962 124

Número 09 04 07 32 — Empresa comum ECSEL (Componentes e Sistemas Eletrónicos para uma Liderança Europeia)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 178 000 000 176 910 000 169 440 000 168 371 800 178 000 000 176 910 000 178 000 000 176 910 000 178 000 000 176 910 000

Número 09 04 77 05 — Ação preparatória — Tecnologias abertas do conhecimento: cartografar e validar o conhecimento

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 750 000 p.m. 750 000 1 000 000 1 250 000 p.m. 750 000 1 000 000 1 250 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as autorizações por liquidar de exercícios anteriores no âmbito da ação preparatória.

O ensino superior e a investigação estão a evoluir rapidamente. A criação de novas tecnologias do conhecimento requer a formação de docentes, de estudantes e de investigadores, assim como de qualquer pessoa que precise de se adaptar a novas exigências de mercado. Muitas iniciativas, como as da ciência dirigida aos cidadãos, os jogos de descoberta científica e a vasta oferta de MOOC (cursos abertos em linha), mostram que — tal como muitos outros setores — o ensino e a investigação estão a evoluir rapidamente. Para poder explorar totalmente o potencial que estes novos tipos de sistemas de aprendizagem representam para o mercado de trabalho, necessitamos igualmente de métodos que permitam validar a qualidade dessa aprendizagem. Consequentemente, há que definir um mecanismo que permita que as pessoas avaliem as suas competências (criação do mapa de conhecimentos individual), os conhecimentos necessários no mercado de trabalho e o percurso de aprendizagem que poderá ligar os dois, dessa forma propondo o conteúdo certo a cada um. Só assim se poderá garantir a disponibilização do conteúdo certo para o grupo de pessoas certas. Para poder determinar o percurso de aprendizagem, deve ser possível validar os conhecimentos adquiridos, através de certificados ou cartões em linha.

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Este tipo de inovação social ou tecnológica pode beneficiar todos os cidadãos, independentemente dos seus recursos, das línguas que falam, da idade, do seu estado de saúde ou do seu capital cultural. Uma ação deste tipo irá assim contribuir para reduzir o fosso de conhecimentos e reduzir a taxa de desemprego ajudando sobretudo os jovens desempregados a maximizarem a sua aprendizagem e a encontrarem novas oportunidades de emprego.

O objetivo global desta ação preparatória consiste em demonstrar, à escala europeia, um sistema baseado nas TIC que reduza o tempo consumido para melhorar a requalificação dos cidadãos europeus, em especial os desempregados, otimizando o uso dos cursos em linha e dos recursos educativos abertos. A ação visa o desenvolvimento e a implantação de uma plataforma tecnológica que integre serviços em linha, incluindo, nomeadamente, os seguintes módulos:

1. Cartografia das qualificações/competências;

2. Percursos de aprendizagem adaptados (através de serviços de ensino, incluindo recursos educativos abertos específicos);

3. Mecanismos de validação dos conhecimentos adquiridos.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 09 04 77 08 — Ação preparatória — REIsearch (Research Excellence Innovation Framework) — Reforçar a competitividade do espaço europeu da investigação, intensificando a comunicação entre os investigadores, os cidadãos, as empresas e os decisores políticos

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 700 000 p.m. 700 000 2 000 000 1 700 000 p.m. 700 000 2 000 000 1 700 000

Número 09 04 77 11 — Projeto-piloto — Iniciativa de sensibilização para os algoritmos Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 420 000 p.m. 420 000 300 000 570 000 p.m. 420 000 300 000 570 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as autorizações por liquidar de exercícios anteriores no âmbito do projeto-piloto.

Este projeto-piloto visa abordar os potenciais efeitos dos algoritmos e a necessidade de transparência na sua utilização, em benefício dos cidadãos e das democracias, contribuindo simultaneamente para o desenvolvimento do mercado único digital.

O projeto-piloto poderá centrar-se nas seguintes medidas:

– Sensibilizar os utilizadores finais para o papel dos algoritmos nas sociedades digitais,

– Avaliar o espetro de potenciais efeitos positivos e negativos dos algoritmos e estudar os aspetos técnicos, entre outros, que conduzem a práticas discriminatórias. Esta avaliação poderá salientar as possibilidades que os algoritmos encerram e examinar a influência que exercem e as oportunidades que criam a nível da inovação, das PME, da proteção da vida privada, da liberdade de expressão e da livre circulação da informação, bem como analisar o modo como a transparência algorítmica pode ser equilibrada, por exemplo, com a proteção do segredo comercial,

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– Prever, com base nos resultados da avaliação e com a participação das partes interessadas pertinentes, uma resposta política adequada e proporcionada tendo em conta as necessidades de transparência, confiança e informação, bem como a incidência institucional e em termos de capacidades para um eventual controlo público. Esta resposta poderá traduzir-se numa supervisão e na realização de testes esporádicos dos algoritmos, a fim de velar por que estes respeitem as melhores práticas em matéria de ética e de concorrência, e numa recolha de informações de base que sejam inteligíveis para os consumidores e os cidadãos. Os utilizadores terão assim uma melhor compreensão dos tipos essenciais de critérios algorítmicos, o que lhes permitirá tomar decisões informadas;

– A gestão bem-sucedida da governação dos processos decisórios algorítmicos constitui um desafio para os responsáveis políticos e para todos os intervenientes envolvidos. Os governos devem reforçar a sua compreensão dos instrumentos relevantes para responder eficazmente aos desafios levantados pelos processos decisórios algorítmicos e intensificar o recurso a estes instrumentos. É necessário intensificar a cooperação e a colaboração dos governos em toda a Europa e criar uma abordagem flexível e adaptada a um mundo digital global. Para tal, importa conhecer melhor as escolhas políticas que devem ser feitas em resposta às diversas questões emergentes, desde desafios técnicos até considerações de ordem ética e jurídica. A complexidade destas questões deve refletir-se nos objetivos políticos orientadores, desde a salvaguarda dos direitos fundamentais até à promoção de um clima propício à inovação na Europa.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Atos de referência: Projeto-piloto na aceção do artigo 49.º, n.º 2, do Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 do Conselho, de 25 de junho de 2002, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias (JO L 248 de 16.9.2002, p. 1).

Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (JO C 83 de 30.3.2010, p. 47), nomeadamente os artigos 10.º e 169.º.

Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (JO C 83 de 30.3.2010, p. 389), nomeadamente os artigos 8.º, 11.º e 38.º.

Regulamento (UE) n.º 2016/679, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados e que revoga a Diretiva 95/46/CE (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) (JO L 119 de 4.5.2016, p. 1), em particular o artigo 22.º.

Comunicação da Comissão, de 25 de maio de 2016, intitulada «As plataformas em linha e o mercado único digital: Oportunidades e desafios para a Europa» [COM(2016) 288 final].

Documento de trabalho dos serviços da Comissão sobre «Plataformas em linha», que acompanha a Comunicação intitulada «As plataformas em linha e o mercado único digital» [SWD (2016) 172 final].

Número 09 04 77 18 — Ação preparatória — Criação de uma Academia Digital Europeia

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 700 000 850 000 1 700 000 850 000

Observações: Esta ação preparatória responderá à necessidade de melhorar de forma mais ativa e homogénea as competências digitais através da educação e formação profissional em toda a Europa. Apesar dos esforços envidados, tanto a

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nível europeu como a nível nacional, tais como as iniciativas da coligação para as competências digitais para o emprego, ainda há um enorme défice em matéria de competências digitais na nossa sociedade. As iniciativas existentes são de grande utilidade para superar os desafios com que os Estados-Membros se deparam atualmente. Por conseguinte, a ação não deverá duplicar estas iniciativas mas complementá-las. A Academia colmatará a falta de uma rede transnacional bem desenvolvida na Europa, que apoie e facilite o intercâmbio e a coordenação de todos os intervenientes neste domínio. Poderia apresentar, escalar e multiplicar as boas práticas europeias em matéria de formação e desenvolvimento das competências digitais dos diferentes grupos-alvo.

A Academia Digital Europeia deve ser considerada uma possível solução a longo prazo para os desafios atuais com que estamos confrontados, devido à combinação do aumento da robotização e da digitalização do nosso espaço de trabalho, por um lado, e à falta de competências digitais na nossa sociedade, por outro.

A Academia Digital Europeia terá as seguintes missões:

– Tornar a força de trabalho apta para a nova era digital, assegurando que os trabalhadores possam atualizar as suas competências digitais e conhecimentos de forma contínua. A Academia Digital oferecerá regularmente seminários e serviços de consultoria sobre questões de robótica e automação. Para principiantes nas tecnologias da informação e da comunicação (TIC), a Academia pode oferecer a oportunidade de participação numa reconversão profissional e de conhecer as vantagens da robótica e da tecnologia de automação, com vista à sua utilização de forma vantajosa no espaço de trabalho.

As PME, em particular, podem beneficiar de uma academia deste tipo porque, muitas vezes, não dispõem de recursos financeiros e humanos para oferecer formação a nível interno.

– Preparar os alunos e estudantes para a nova era digital introduzindo a robótica e a tecnologia de automação na vida escolar. A Academia deve oferecer cursos sobre competências digitais que estimulem, inspirem e motivem os jovens quanto à importância e ao impacto das tecnologias robóticas na nossa vida quotidiana. A Academia poderá proporcionar uma excelente oportunidade para ajudar a dotar os estudantes das competências necessárias para os empregos do futuro. No entanto, os cursos oferecidos pela Academia não deverão ter quaisquer implicações para os sistemas nacionais de educação, devendo ser considerados um complemento e apoio facultativos.

– Criar um ambiente europeu que capacite e incentive as raparigas e as jovens a encararem uma carreira no domínio em crescimento das TIC, permitindo assim que tanto as raparigas como as empresas tecnológicas colham os benefícios de uma maior participação feminina no setor das TIC.

A Academia será criada em cooperação com os ministérios, a indústria, as empresas especializadas nas TIC, as instituições ou iniciativas nacionais responsáveis por programas de formação profissional e aprendizagem ao longo da vida e os parceiros sociais. Todas estas entidades têm a capacidade técnica necessária para coordenar e definir o conteúdo e os programas dos seminários e cursos. A fim de garantir uma oferta deste tipo a nível europeu, a Academia criará uma rede de centros de formação profissional a nível regional e nacional em toda a Europa. Esta rede de formação poderá constituir uma grande mais-valia para responder ao desafio de reduzir os diferentes tipos de desequilíbrios entre as competências disponíveis e as competências necessárias na Europa.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 09 04 77 19 — Projeto-piloto — Gráfico dos ecossistemas europeus de empresas em fase de arranque e em fase de crescimento

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 000 000 500 000 1 000 000 500 000

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Observações: Introdução

Os ecossistemas europeus de empresas em fase de arranque e em fase de crescimento apresentam particularidades evidentes, tais como modelos de crescimento, densidade, investimentos, setores, programas de formação, regulamentação e cooperação transfronteiras. Neste setor económico, diversas fontes referem a existência de uma grande reserva de capital privado, que continua a aumentar em países como o Reino Unido, a França, a Alemanha e a Suécia. Consequentemente, este especial interesse financeiro gerou um grande volume de dados sobre empresas em fase de arranque e em fase de crescimento em cerca de 60 cidades europeias.

O projeto-piloto acelerará o processo de recolha de conhecimentos no âmbito do projeto StartupHubs da iniciativa Startup Europe, produzindo um impacto mensurável que funcionará em última instância como um instrumento fiável para a formulação de estratégias fundamentadas em dados concretos.

Objetivos

O objetivo principal do projeto-piloto é estudar o potencial de crescimento de diversos ecossistemas de empresas europeias em fase de arranque e em fase de crescimento, de forma dinâmica, com base em dados socioeconómicos recolhidos com recurso a métodos eficazes e fiáveis de recolha e tratamento de dados. Toda essa informação será recolhida e disponibilizada ao público através de uma plataforma de utilização fácil, em linha, que delineará e relacionará os numerosos parâmetros que compõem os ecossistemas de empresas em fase de arranque e em fase de crescimento.

Esta iniciativa deverá, portanto, permitir compreender melhor o que se passa localmente em diversas plataformas de empresas, nomeadamente avaliar os pontos fortes e fracos e o crescimento anual, bem como medir a sua contribuição global para gerar bem-estar socioeconómico.

Uma vez que é necessário reforçar, à escala internacional, a imagem das empresas europeias em fase de arranque e em fase de crescimento, esta iniciativa visa o posicionamento destes ecossistemas a fim de realçar os seus pontos fortes, com o objetivo final de reforçar a Estratégia para o Mercado Único Digital na Europa, criar novos empregos na região e promover o crescimento e a cooperação entre os Estados-Membros.

Uma vez que estes objetivos estão em consonância com a Estratégia para o Mercado Único Digital, a DG Connect é a entidade mais apropriada para assumir a liderança deste projeto-piloto. Esta procurará as oportunidades de colaboração e de partilha das responsabilidades com outras DG para a definição da estratégia e a análise de dados.

A Comissão organizará um convite à apresentação de propostas, com base nas principais linhas enunciadas no presente projeto-piloto, e confiará o desenvolvimento e a implementação do projeto a uma empresa de TI adequada.

Descrição dos elementos

O projeto-piloto implementará novas abordagens de visualização de dados e de análise preditiva, acabando por assumir a forma final de uma plataforma interativa com informações fundamentais para eventuais investidores ou outras partes interessadas.

As despesas devem estar relacionadas com a aquisição de dados, a análise de dados, a criação e manutenção da plataforma, o aconselhamento em matéria do desenvolvimento de políticas fundamentadas em dados concretos, campanhas de informação e outras atividades relacionadas com a interação com governos ou comunidades.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

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Número 09 04 77 20 — Projeto-piloto — A arte e o aproveitamento da criatividade digital em prol das empresas, das regiões e da sociedade europeias

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 000 000 500 000 1 000 000 500 000

Observações: A capacidade da Europa para competir no mercado global dependerá da sua capacidade para converter conhecimento científico e tecnológico em produtos e serviços inovadores; além do mais, a atratividade da Europa dependerá em grande medida da forma como as suas regiões são capazes de proporcionar aos seus cidadãos um ambiente inspirador, motivador e orientado para o futuro. A transformação da sociedade pelas tecnologias digitais proporciona à Europa oportunidades que uma ação comum entre as artes e as tecnologias pode ajudar a explorar plenamente. No mundo digital, a Europa pode reivindicar uma posição preponderante na definição do modo de vida e dos elementos da revolução digital que mais dependem da criatividade, ou seja, do "conteúdo"" em sentido lato.

Uma verdadeira parceria entre artes e tecnologia pode concretizar essa preponderância em áreas tão diversas como a inclusão social, os novos meios de comunicação social digitais (realidade aumentada, novos meios de comunicação social como, por exemplo, as redes sociais, etc.), o desenvolvimento urbano (cidades inteligentes, Internet das Coisas, etc.), ou o futuro da mobilidade. Uma colaboração reforçada entre a arte e a tecnologia não só estimularia a inovação, como aumentaria a competitividade europeia e contribuiria também para explorar a criatividade na nossa sociedade e nas regiões europeias. Em 2015, as conclusões da Presidência letã sobre as ligações entre a cultura e as empresas convidaram, portanto, as instituições europeias a considerar uma melhor colaboração entre as artes e as tecnologias, tendo em vista uma análise abrangente das oportunidades para além das fronteiras tradicionais entre os setores e as disciplinas, assim como do fosso entre cultura e tecnologias.

A Comissão (DG Connect) reagiu lançando o programa STARTS - inovação no âmbito da Ciência, Tecnologia e Artes. Trata-se de um passo muito pertinente, centrado na promoção da inovação na indústria graças às artes como catalisador do pensamento e da análise não convencionais. A Comissão promove a inovação enraizada nessa colaboração através da criação de projetos-farol, que impulsionam o papel fundamental desempenhado pelas artes na resolução dos desafios que se colocam no contexto do mercado único digital.

O projeto-piloto examinará a melhor forma de generalizar o referido programa e de ampliar as ideias do STARTS de um contexto puramente industrial a áreas do desenvolvimento regional e urbano, por exemplo, em que os conteúdos digitais também desempenham um papel preponderante. Assistir-se-á à definição de um quadro transversal coerente para um mundo de pensamento "arte-tecnologia"" na Europa que transcende os setores e as disciplinas, bem como as atividades pertinentes das instituições europeias (nomeadamente programas-quadro, fundos estruturais, programas de ensino, etc.).

O projeto-piloto criará uma rede de intervenientes-chave do mundo das artes (instituições de arte e artistas com uma orientação favorável às tecnologias), dos meios de comunicação digitais que baseiam os seus conteúdos nas artes, das indústrias que consideram a arte um meio para explorar eventuais aplicações, e de regiões e cidades dispostas a criar infraestruturas de apoio à colaboração entre artistas e técnicos, tendo em vista o desenvolvimento urbano. O projeto prestará apoio à exploração artística das tecnologias, nomeadamente através do apoio às tecnologias necessárias para espetáculos e instalações, e estimulará as vias mais promissoras através do financiamento com capital de arranque de ideias centradas na colaboração entre as artes e as tecnologias. O projeto promoverá nomeadamente mecanismos práticos que contribuam para converter as ideias emergentes dessa colaboração em vantagens concretas para a sociedade e a indústria europeias.

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PT 71 PT

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 09 04 77 21 — Projeto-piloto — Ecossistema europeu de tecnologias de livro-razão distribuído para o bem público e social

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 000 000 500 000 1 000 000 500 000

Observações: O projeto-piloto será composto por duas fases: (1) Um levantamento levado a cabo pelo Centro Comum de Investigação (JRC): (a) do ecossistema europeu de empresas e outras organizações que desenvolvem tecnologias de livro-razão distribuído (DLT) para o bem público e social, e/ou que cooperem com diferentes atores políticos a nível supranacional, nacional, regional ou local; (b) de temas pertinentes ou casos de utilização em que estas empresas ou organizações estejam a trabalhar (por exemplo, DLT para fins de distribuição e localização de financiamento ou de subsídios, atribuição de identificadores digitais ou sistemas de transferência destinados a migrantes ou grupos de pessoas deslocadas, aumento da transparência das cadeias de aprovisionamento, a fim de combater o comércio de "minerais de conflito"", etc.); (c) de potenciais conselheiros de diferentes disciplinas e setores capazes de orientar ou apoiar estas organizações; (2) Um concurso concebido e gerido pelo JRC e pela DG Connect para selecionar no máximo 10 projetos ou inovações de DLT que procurem resolver as questões identificadas. Os projetos selecionados serão orientados por conselheiros durante um determinado período de tempo (até 2 meses) num ambiente de incubadora. O JRC prestará apoio específico aos projetos seguindo uma abordagem "experimental"" e de "cocriação"". Após este período, os projetos apresentarão os respetivos protótipos para comprovação do conceito a um júri independente. Num evento final serão anunciados o vencedor do primeiro prémio e os vencedores dos dois prémios de segundo lugar.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 09 05 01 — Subprograma MEDIA — Operar aos níveis transnacional e internacional e promover a circulação e a mobilidade transnacionais

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 109 145 000 99 000 000 107 645 000 98 750 000 114 645 000 101 750 000 109 145 000 99 000 000 109 145 000 99 000 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as seguintes medidas relacionadas com o Subprograma MEDIA do programa Europa Criativa:

– facilitar a aquisição e o reforço das capacidades e das competências dos profissionais do setor audiovisual, e a criação de redes, incluindo a utilização de tecnologias digitais para assegurar a adaptação à evolução do mercado, testando novas abordagens para o alargamento das audiências e novos modelos de negócio,

– reforçar a capacidade dos operadores do setor audiovisual para criarem obras audiovisuais europeias com potencial de circulação dentro e fora da União, e favorecer as coproduções europeias e internacionais, inclusive com empresas de difusão televisiva,

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PT 72 PT

– incentivar os intercâmbios entre empresas, facilitando o acesso dos operadores do setor audiovisual aos mercados e a ferramentas comerciais que lhes permitam melhorar a visibilidade dos seus projetos no mercado da União e no mercado internacional,

– apoiar a distribuição nas salas de cinema, através de atividades transnacionais de marketing, promoção da marca, distribuição e exibição das obras audiovisuais,

– incentivar atividades transnacionais de marketing, promoção da marca e distribuição das obras audiovisuais em todas as outras plataformas que não as salas de cinema,

– apoiar o alargamento das audiências como forma de estimular o seu interesse pelas obras audiovisuais europeias e de melhorar o acesso às mesmas, nomeadamente através de ações de atividades de promoção, organização de eventos, aprofundamento da cultura cinematográfica e organização de festivais,

– promover novos modos de distribuição, a fim de favorecer a emergência de novos modelos comerciais.

Esta dotação cobre a potencial contribuição financeira da Comissão Europeia para o Prémio LUX através da promoção/comunicação dos filmes europeus selecionados por este prémio.

Esta dotação cobrirá também a potencial contribuição financeira da Comissão Europeia para o Prémio Lux, para a legendagem e a promoção dos filmes europeus participantes.

As contribuições dos Estados da EFTA, nos termos do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente o artigo 82.º e o Protocolo n.º 32, devem ser acrescentadas às dotações inscritas no presente artigo. A título de informação, estas quantias decorrem das contribuições dos Estados da EFTA contabilizadas no artigo 6 3 0 do mapa de receitas, que constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.º, n.º 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo "Espaço Económico Europeu"" desta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

As eventuais receitas provenientes das contribuições dos países candidatos e, se for o caso, dos potenciais candidatos dos Balcãs Ocidentais para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para as despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.º, n.º 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

As eventuais receitas provenientes das contribuições dos países abrangidos pela política europeia de vizinhança, nos termos definidos com estes países nos acordos-quadro que preveem a sua participação em programas da União, tal como inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para efeitos de despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.º, n.º 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

As eventuais receitas provenientes das contribuições da Confederação Suíça para participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 3 do mapa de receitas, poderão ser utilizadas para despesas adicionais, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para efeitos de despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.º, n.º 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.º 1295/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o Programa Europa Criativa (2014-2020) e que revoga as Decisões n.º 1718/2006/CE, n.º 1855/2006/CE e n.º 1041/2009/CE (JO L 347 de 20.12.2013, p. 221).

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PT 73 PT

Artigo 09 05 05 — Ações multimédia

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 19 960 000 14 602 226 18 960 000 14 602 226 20 960 000 15 102 226 19 960 000 14 602 226 19 960 000 14 602 226

Observações: Esta dotação destina-se a financiar o fornecimento de informações gerais aos cidadãos sobre as ações da União, a fim de tornar mais visível o trabalho das instituições da União, as decisões tomadas e as etapas da construção europeia, a fim de permitir que os cidadãos gozem plenamente do seu direito a estarem informados sobre as políticas europeias e a nelas serem envolvidos. Aplica-se essencialmente ao financiamento ou ao cofinanciamento da produção e/ou difusão de produtos de informação multimédia (rádio, TV, Internet, etc.), incluindo redes pan-europeias constituídas por meios de comunicação social locais e nacionais, que informam sobre assuntos europeus, bem como das ferramentas necessárias para o desenvolvimento desta política. Parte desta dotação deverá ser utilizada para assegurar a continuidade das ações em curso.

Esta dotação destina-se igualmente a cobrir as despesas com estudos, reuniões, controlos ex post, assistência técnica e administrativa especializada que não implique o exercício de poderes públicos delegados pela Comissão no âmbito de contratos de prestação pontual de serviços, avaliação e auditoria de atividades em curso e futuras, estudos de viabilidade, publicações e reembolso de viagens e despesas conexas de peritos.

Se necessário, os procedimentos de contratação pública e de concessão de subvenções podem incluir a celebração de acordos de parceria, a fim de promover um quadro estável de financiamento para as redes pan-europeias financiadas a título desta dotação.

Na execução deste artigo, a Comissão deverá ter devidamente em conta os resultados das reuniões do Grupo Interinstitucional para a Informação (GII).

Bases jurídicas: Tarefa decorrente das prerrogativas institucionais da Comissão previstas no artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 do Conselho (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 09 05 77 05 — Ação preparatória — Legendagem de conteúdos televisivos culturais europeus em toda a Europa

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 450 000 p.m. 450 000 1 750 000 1 325 000 p.m. 450 000 1 750 000 1 325 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as autorizações por liquidar de exercícios anteriores no âmbito da ação preparatória.

O atual projeto-piloto 09 05 77 02 "Promover a integração europeia através da cultura, oferecendo uma seleção de programas televisivos europeus selecionados — principalmente espetáculos culturais, documentários, emissões regulares de televisão — em toda a Europa em seis línguas através de versões legendadas adicionais"" foi convertido numa ação preparatória 09 05 77 05 "Legendagem de conteúdos televisivos culturais europeus em toda a Europa"".

Esta ação preparatória dará continuação ao projeto-piloto financiado em 2014 e 2015 e à ação preparatória financiada pelo Parlamento Europeu em 2016 e 2017, com o objetivo de verificar a existência de um público europeu para os programas culturais através do fornecimento de diversas versões legendadas de programas televisivos selecionados em toda a Europa.

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PT 74 PT

O projeto-piloto está atualmente a ser desenvolvido, entre outros, pela ARTE, o canal televisivo cultural europeu ARTE com o seu projeto de "ARTE Europa"". A primeira fase (novembro de 2015 - novembro de 2016) ofereceu 600 horas por ano de programas televisivos em quatro línguas (francês, alemão, inglês e espanhol). A segunda fase (novembro de 2016 - novembro de 2017) renovou e ampliou o projeto, adicionando a língua polaca, o que permitiu aos cidadãos europeus o acesso a conteúdos em linha, em cinco línguas, nas aplicações móveis e na televisão conectada.

No primeiro ano da ação preparatória (2016), o canal ARTE desenvolverá uma terceira fase de "ARTE Europa"" (novembro de 2017 - novembro de 2018), que contará com 400 horas de programas legendados em cinco línguas (francês, alemão, inglês, espanhol e polaco) e incluirá também uma pequena seleção (50 horas por ano) de programas em língua italiana e conteúdos em 360°/RV (realidade virtual) em seis línguas.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 09 05 77 06 — Ação preparatória — literacia mediática para todos

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 500 000 250 000 500 000 250 000

Observações: O objetivo da ação preparatória é continuar as realizações do projeto-piloto anterior, o qual procurava, através de ações específicas, aumentar a reflexão crítica em relação aos meios de comunicação social entre os cidadãos de todas as idades e testar a exequibilidade e a utilidade dessas ações. A reflexão crítica engloba, entre outras competências, a capacidade de distinguir entre informação e propaganda, de desconstruir a comunicação e as políticas de informação dos meios de comunicação social e de interagir conscientemente com estes últimos. A sua execução abrangeu uma vasta gama de Estados-Membros da UE, com o objetivo final de melhorar as competências técnicas, cognitivas, sociais, cívicas e criativas dos cidadãos, a fim de estimular a sua participação cívica e a sua sensibilização para a importância de agir e de participar diretamente na vida social e democrática. Por meios de comunicação social entende-se todos os tipos de meios de comunicação social, como a rádio, a Internet, a televisão, a imprensa e as redes sociais. O grupo-alvo foi composto por cidadãos de todas as idades, com especial destaque para as minorias, as pessoas pouco qualificadas ou em risco de marginalização social. O projeto-piloto incluiu campanhas nos meios de comunicação social, a criação de redes para o intercâmbio de boas práticas, conferências, seminários e programas de formação.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 09 05 77 07 — Projeto-Piloto — Possibilidades de estágio para meios de comunicação social em línguas minoritárias

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 500 000 250 000 500 000 250 000

Observações: O projeto-piloto oferecerá aos representantes dos meios de comunicação social em línguas minoritárias a oportunidade de efetuarem estágios junto dos principais meios de comunicação social europeus.

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PT 75 PT

O principal grupo-alvo da iniciativa são os jornalistas que trabalham para meios de comunicação social europeus que oferecem conteúdos em línguas minoritárias ou regionais. Os beneficiários finais do projeto são os residentes europeus que falam línguas minoritárias ou regionais e os povos da Europa como um todo. É conferida prioridade especial no acesso ao programa aos meios de comunicação social destinados a grupos marginalizados (ciganos, refugiados e imigrantes recentes) e a comunidades minoritárias que estejam sujeitas a grande pressão informativa e propagandística proveniente de países exteriores à UE. Será dada especial ênfase aos meios de comunicação social nas línguas árabe, turca e russa.

Objetivo: a realização de estágios nas principais empresas de comunicação social europeias contribuirá para que os meios de comunicação social em línguas minoritárias sejam capazes de promover uma agenda pró-europeia nessas línguas. O projeto permitirá aos jornalistas dos meios de comunicação social em línguas minoritárias adquirirem novas competências e experiências profissionais, que lhes permitirão oferecer ao público europeu falante de línguas minoritárias produtos atualizados, profissionais e competitivos. Por outras palavras, o projeto facilitará a concorrência com os meios de comunicação social estrangeiros e/ou antieuropeus.

Execução: o projeto-piloto de um ano será executado com base num convite à apresentação de propostas aberto às organizações da sociedade civil, às empresas de comunicação social e às organizações profissionais de jornalistas. Apenas serão elegíveis para receber estagiários as empresas que se encontrem entre os líderes da comunicação social em termos de audiências ou de avaliações num determinado Estado-Membro, em vários Estados-Membros ou em toda a UE. Todos os meios de comunicação social participantes devem cumprir as normas estabelecidas na Declaração de Princípios sobre a Conduta dos Jornalistas da Federação Internacional de Jornalistas. O projeto-piloto cobrirá as despesas de viagem e de estadia dos estagiários por um período máximo de quatro meses.

O projeto complementará as atividades desenvolvidas ao abrigo do subprograma MEDIA, uma vez que ultrapassa as meras atividades culturais e educativas, lida com todos os tipos de meios de comunicação social, tanto tradicionais como em linha, e aborda as questões da segurança nacional e da comunicação estratégica.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 10 01 05 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários que executam os programas de investigação e inovação — Programa-Quadro Horizonte 2020

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139 854 849 135 659 204 139 854 849 139 854 849 139 854 849

Número 10 01 05 02 — Pessoal externo que executa os programas de investigação e inovação — Programa-Quadro Horizonte 2020

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33 322 610 32 322 932 33 322 610 33 322 610 33 322 610

Número 10 01 05 03 — Outras despesas de gestão dos programas de investigação e inovação — Programa-Quadro Horizonte 2020

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58 163 970 56 419 051 58 163 970 58 163 970 58 163 970

Número 10 01 05 04 — Outras despesas com novas grandes infraestruturas de investigação — Programa-Quadro Horizonte 2020

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2 000 000 1 940 000 2 000 000 2 000 000 2 000 000

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PT 76 PT

Número 10 01 05 11 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários que executam os programas de investigação e inovação — Programa Euratom

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54 200 000 52 574 000 54 200 000 54 200 000 54 200 000

Número 10 01 05 12 — Pessoal externo que executa os programas de investigação e inovação — Programa Euratom

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10 000 000 9 700 000 10 000 000 10 000 000 10 000 000

Número 10 01 05 13 — Outras despesas de gestão dos programas de investigação e inovação — Programa Euratom

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35 045 400 33 994 038 35 045 400 35 045 400 35 045 400

Número 10 01 05 14 — Outras despesas com novas grandes infraestruturas de investigação — Programa Euratom

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2 000 000 1 940 000 2 000 000 2 000 000 2 000 000

Artigo 10 02 01 — Horizonte 2020 — Apoio científico e técnico às políticas da União, orientado para as necessidades dos clientes

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 27 183 960 26 500 000 27 183 960 26 500 000 41 183 960 33 500 000 27 183 960 26 500 000 27 183 960 26 500 000

Número 10 02 77 02 — Projeto-piloto — Organização de eventos de grande envergadura — "Encontros da ciência com os parlamentos e as regiões""

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 000 000 500 000 1 000 000 500 000

Observações: A fim de promover uma cultura em que a elaboração de políticas assenta em dados concretos, é importante que os responsáveis políticos da UE procedam a um intercâmbio regular com cientistas, através do qual possam compreender melhor os pontos de vista dos cientistas sobre questões políticas e vice-versa. É este o objetivo da iniciativa "Encontros da ciência com os parlamentos e as regiões"", através da qual o Parlamento Europeu organizará eventos de grande envergadura destinados a reunir deputados ao Parlamento Europeu e deputados dos Parlamentos nacionais e regionais com peritos científicos de organizações científicas europeias. No âmbito deste projeto-piloto, realizar-se-ão eventos na maioria dos Estados-Membros, de modo a chegar a novas partes interessadas e estabelecer uma interface entre decisores políticos, cientistas e cidadãos, envolvendo empresas, inovadores e o público. A ciência está atualmente no centro dos debates políticos e sociais na UE. A presente iniciativa deverá ser implementada em 2018 e 2019 nos Estados-Membros da UE.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

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PT 77 PT

Artigo 10 03 01 — Atividades Euratom de investigação direta

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 10 881 000 10 000 000 7 381 000 10 000 000 10 881 000 10 000 000 10 881 000 10 000 000 10 881 000 10 000 000

Artigo 11 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Assuntos marítimos e pescas»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

30 439 771 30 184 299 30 439 771 30 434 046 30 342 249

Número 11 01 02 01 — Pessoal externo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 418 077 2 369 287 2 418 077 2 418 077 2 418 077

Número 11 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

2 572 342 2 508 076 2 572 342 2 572 342 2 572 342

Artigo 11 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Assuntos marítimos e pescas»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 962 964 1 962 964 1 962 964 1 961 423 1 961 423

Número 11 01 04 01 — Despesas de apoio aos Assuntos marítimos e pescas — Assistência administrativa e técnica não operacional

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

3 500 000 3 395 000 3 500 000 3 500 000 3 500 000

Artigo 11 03 01 — Estabelecimento de um quadro de governação para as atividades de pesca exercidas por navios de pesca da União em águas de países terceiros Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 11 03 01 89 035 000 82 797 297 86 035 000 79 797 297 89 035 000 82 797 297 89 035 000 82 797 297 89 035 000 82 797 297 Reserva 46 565 000 43 302 703 46 565 000 43 302 703 46 565 000 43 302 703 46 565 000 43 302 703 46 565 000 43 302 703

Total 135 600 000 126 100 000 132 600 000 123 100 000 135 600 000 126 100 000 135 600 000 126 100 000 135 600 000 126 100 000

Artigo 11 03 02 — Promoção do desenvolvimento sustentável na gestão das pescas e na governação marítima, em conformidade com os objetivos da PCP (contribuições obrigatórias para organismos internacionais)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 5 500 000 5 500 000 4 280 498 4 280 498 5 500 000 5 500 000 5 500 000 5 500 000 5 500 000 5 500 000

Número 11 06 77 14 — Projeto-piloto – Conhecimentos sobre os oceanos para todos Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 300 000 650 000 1 300 000 650 000

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PT 78 PT

Observações: A Comunicação conjunta sobre a Governação Internacional dos Oceanos (JOIN(2016) 49) salienta que uma utilização sensata dos oceanos e a resolução dos seus problemas é uma tarefa que incumbe a todos na Terra. A base para a realização dessa tarefa são os conhecimentos sobre os oceanos.

O projeto-piloto visa:

1. Reforçar o empenho cívico e sensibilizar os cidadãos europeus para as questões marítimas;

2. Transformar os cidadãos e os agentes económicos em defensores esclarecidos da causa dos oceanos, aptos a compreenderem as informações científicas e técnicas marinhas e marítimas, de molde a poderem transformar-se em catalisadores de uma mudança rumo a sociedade mais sustentável; 3. Promover o desenvolvimento de serviços digitais e de ferramentas de comunicação inovadoras para facilitar a difusão dos conhecimentos, dos dados e dos documentos alusivos a este domínio junto dos cidadãos e das partes interessadas;

4. Criar um balcão único para todos os intervenientes interessados em aprofundar os seus conhecimentos sobre os oceanos;

5. Coordenar a difusão de conhecimentos e informações.

O projeto-piloto criará um centro de coordenação dos conhecimentos em matéria de oceanos, que será incumbido de coordenar as atividades na Europa e nos países vizinhos. Este centro facilitará o acesso aos serviços e produtos disponíveis e contribuirá para a coordenação dos esforços envidados pelos parceiros que já operam neste domínio na Europa.

Por outro lado, o projeto-piloto incentivará centros científicos e de conhecimentos, polos de atividades marítimas e polos de inovação, museus e aquários a trabalharem de forma coordenada a fim de melhorar as capacidades dos cidadãos para participarem em iniciativas científicas, de economia marítima e educacionais. Também contribuirá para incentivar os jovens a optarem por carreiras neste domínio. O projeto-piloto facilitará a interação entre instituições de ciência marinha e responsáveis políticos, a fim de reforçar a relação ciência-política.

Número 11 06 77 15 — Projeto-piloto — Manual de boas práticas para cruzeiros

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 700 000 350 000 700 000 350 000

Observações: A Europa é um mercado importante para o setor dos cruzeiros a nível mundial. Em 2015, o setor dos cruzeiros a nível mundial transportou 25,3 milhões de passageiros, representando 956 597 postos de trabalho e um volume de negócios total de 117 mil milhões de dólares. A procura de cruzeiros aumentou 62 % nos últimos 10 anos, entre 2005 e 2015.

Tudo isto se traduz em valor económico e emprego na Europa. No entanto, as regiões costeiras e marítimas devem criar condições para uma melhor integração das vantagens do turismo de cruzeiros. Tendo isso em conta, será elaborado, no âmbito do presente projeto-piloto, um manual de boas práticas para cruzeiros como parte do diálogo pan-europeu em curso entre operadores de cruzeiros, portos e partes interessadas do turismo costeiro. A atenção deve incidir no impacto ambiental e no acolhimento de cruzeiros, mas também no impacto social e no modo como as instalações de receção dos portos e das regiões devem ser adaptadas. O manual contemplará os seguintes aspetos:

— Aspeto ambiental e políticas de atenuação para reduzir externalidades;

— Dimensão social e económica dos cruzeiros nas regiões;

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PT 79 PT

— Necessidade de coordenação entre os portos de cruzeiros e as cidades mais próximas;

— Boas práticas já em vigor.

O manual permitirá reduzir externalidades das operações dos cruzeiros e gerar mais benefícios económicos e sociais para as cidades e os cidadãos, como, por exemplo, o intercâmbio de boas práticas em matéria de gestão de congestionamentos na época alta. O manual contribuirá igualmente para melhorar a compreensão mútua entre as autoridades dos portos de cruzeiros e as autoridades municipais. Deverá igualmente contemplar o eventual impacto ambiental dos serviços de cruzeiros. Além disso, para evitar a duplicação de esforços, o manual ajudará a sensibilizar para as boas práticas já em vigor em diferentes portos de cruzeiros.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 11 06 77 16 — Projeto-piloto — Plataforma da UE para as organizações de produtores do setor da pesca e da aquicultura

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 500 000 250 000 500 000 250 000

Observações: O presente projeto-piloto criará uma plataforma em linha que permita às organizações de produtores encontrar informações que lhes digam respeito, proceder a um intercâmbio de boas práticas e debater eventuais soluções para problemas comuns, como a preparação e a execução dos planos de produção e de comercialização. A plataforma oferecerá igualmente serviços específicos destinados a aumentar a cooperação transnacional entre organizações de produtores, incluindo a possibilidade de organizar visitas de estudo recíprocas de curta duração para organizações de produtores ou seminários destinados a organizações de produtores de diferentes Estados-Membros sobre gestão de empresas e outros temas ligados à comercialização. O projeto-piloto será executado com base num contrato de prestação de serviços (procedimento de concurso público, que inclua, por exemplo, serviços de consultoria, análises e desenvolvimento informático, despesas de viagem e despesas de tradução).

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 11 06 77 17 — Projeto-piloto — Controlo da pesca recreativa de robalo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 300 000 150 000 300 000 150 000

Observações: O presente projeto-piloto testará um sistema de controlo das capturas de robalo efetuadas no âmbito da pesca recreativa, a fim de proporcionar à autoridade legislativa da UE um maior número de opções para a gestão e o controlo da pesca recreativa, tendo igualmente em conta a futura revisão do Regulamento de Controlo e a elaboração de planos de gestão plurianuais. O projeto-piloto desenvolverá instrumentos inovadores para que os Estados-Membros possam efetuar um controlo eficaz e harmonizado das capturas de robalo efetuadas no âmbito da pesca recreativa no Atlântico. Testará, em particular, os instrumentos de informação por via

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eletrónica, que podem ser utilizados através de uma aplicação para telemóveis inteligentes, por exemplo, e examiná-los-á no contexto mais amplo das atuais modalidades de gestão e controlo das pescas, como as licenças de pesca, os dispositivos de localização e as atividades de controlo e inspeção.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 12 01 01 — Despesas com funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Estabilidade financeira, serviços financeiros e união dos mercados de capitais»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

36 316 175 36 011 384 36 316 175 36 309 345 36 199 825

Número 12 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

3 293 006 3 166 255 3 293 006 3 293 006 3 293 006

Número 12 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 330 781 2 277 882 2 330 781 2 330 781 2 330 781

Artigo 12 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Estabilidade financeira, serviços financeiros e união dos mercados de capitais»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 341 914 2 341 914 2 341 914 2 340 076 2 340 076

Artigo 12 02 01 — Realização e desenvolvimento do mercado único dos serviços financeiros

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 3 700 000 4 000 000 3 100 000 3 400 000 3 700 000 4 000 000 3 700 000 4 000 000 3 700 000 4 000 000

Artigo 12 02 06 — Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 11 636 615 11 636 615 11 636 615 11 636 615 11 636 615 11 636 615 15 947 170 15 947 170 11 636 615 11 636 615

Número 12 02 77 06 — Projeto-piloto — Grupo de trabalho horizontal para a tecnologia de livro-razão distribuído e respetiva utilização por parte dos governos

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 425 000 p.m. 425 000 500 000 675 000 p.m. 425 000 500 000 675 000

Observações: O presente projeto-piloto dá continuação às atividades do grupo de trabalho para a tecnologia de livro-razão distribuído, criado para desenvolver conhecimentos técnicos especializados e capacidade de regulamentação e desenvolver casos de utilização, em especial para as aplicações governamentais no domínio da tecnologia de livro-razão distribuído, tal como proposto na resolução do Parlamento Europeu sobre moedas virtuais (T8-0228/2016).

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Um caso de utilização específico a explorar é o potencial de soluções baseadas na tecnologia de livro-razão distribuído para a gestão da situação dos refugiados. Muitos refugiados e outras pessoas em situações idênticas não dispõem de meios para provar a sua identidade nem têm acesso aos serviços essenciais. Não possuem a documentação necessária para abrir uma conta bancária e, sem essa documentação, muitos refugiados não têm acesso a cuidados de saúde e a proteção jurídica nem podem inscrever os filhos nas escolas. Por outro lado, os governos da UE, em parceria com outros países e organizações (por exemplo, ONG), necessitam de soluções inovadoras para gerir os fluxos crescentes de migrantes e a sua estadia temporária em diferentes países. As aplicações da tecnologia de livro-razão distribuído poderão aplicar-se a esses pedidos consoante a sua arquitetura distribuída e resiliente.

Algumas organizações já começaram a analisar as aplicações da tecnologia de livro-razão distribuído neste contexto, por exemplo, como forma de autenticar e validar de forma independente intercâmbios de informações, que vão da identificação pessoal às transferências de dinheiro.

O projeto-piloto avaliará e comparará as melhores abordagens na utilização das soluções baseadas na tecnologia de livro-razão distribuído para o controlo das fronteiras e para gerir a situação dos refugiados.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 12 02 77 07 — Projeto-piloto — Criação de uma verdadeira União Bancária — Investigação sobre as diferenças existentes entre as legislações e as regulamentações que afetam a banca nos países da área do euro e necessidade de as harmonizar numa União Bancária

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 500 000 250 000 500 000 250 000

Observações: A criação de uma verdadeira União Bancária (UB) dará lugar a um mercado bancário europeu na área do euro e, consequentemente, a uma União Económica e Monetária mais estável. De um modo geral, considera-se que são necessários quatro elementos para tal: um supervisor único, um mecanismo único de resolução, normas comuns elevadas para a cobertura de seguro e um conjunto único de regras. O debate relativo ao conjunto único de regras incide em grande medida, como é óbvio, numa maior harmonização do Regulamento Requisitos de Fundos Próprios e da Diretiva Requisitos de Fundos Próprios IV, esquecendo que outras normas e regulamentos são também muito importantes no quadro jurídico das instituições financeiras, como é o caso do direito das sociedades, da legislação em matéria de insolvência, da legislação aplicável aos valores mobiliários e, eventualmente, das regras contabilísticas. O presente projeto-piloto destina-se a investigar as diferenças entre as legislações e as regulamentações que afetam a banca na área do euro e a determinar quais os domínios em que é necessária uma maior harmonização para criar uma verdadeira UB. A este respeito, a análise estender-se-á a todos os 19 países da área do euro com o objetivo de elaborar uma síntese das disposições substantivas mais relevantes que afetam a banca e determinar a necessidade de harmonizar essas disposições numa UB. Além disso, serão estudadas as normas formais que regulam as responsabilidades das autoridades nacionais competentes no âmbito do Mecanismo Único de Supervisão (MUS) e das autoridades nacionais de resolução no âmbito do Conselho Único de Resolução (CUR) com o objetivo de determinar se se justifica uma maior harmonização das normas e em que domínios, a fim de melhorar o funcionamento do MUS e do CUR. Será igualmente ponderada a eventual pertinência de uma repartição diferente das responsabilidades entre o nível nacional e o nível da UE. A investigação terá em conta as diferentes tradições das jurisdições europeias e o facto de essa harmonização máxima não ser sempre possível e necessária, mesmo numa União Bancária.

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PT 82 PT

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 12 02 77 08 — Projeto-piloto — Fundo europeu para investimentos com financiamento colaborativo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 400 000 200 000 400 000 200 000

Observações: O Plano de Investimento para a Europa visa corrigir o défice de investimento na UE e, ao mesmo tempo, abordar as falhas do mercado e os investimentos insuficientes. Baseia-se em três pilares: o funcionamento do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, a facilitação do acesso ao financiamento através da Plataforma Europeia de Aconselhamento ao Investimento e o Portal Europeu de Projetos de Investimento, e a melhoria do clima de investimento, através de uma regulamentação mais adequada.

O financiamento colaborativo é um instrumento inovador para a prestação de uma fonte alternativa de financiamento para as PME e é considerado complementar ao financiamento bancário no contexto da União dos Mercados de Capitais. Embora represente atualmente uma pequena percentagem do financiamento total das PME europeias, o financiamento colaborativo tem vindo a crescer rapidamente, com uma estimativa de 4,1 mil milhões de euros angariados em 2015 através de modelos orientados para os retornos financeiros.

Este projeto-piloto analisará o potencial dos modelos de financiamento colaborativo orientados para os retornos financeiros como fonte alternativa de financiamento das PME no âmbito do Plano de Investimento.

Partindo do princípio de que o Plano de Investimento foi lançado para mobilizar investimentos privados na UE, o projeto-piloto irá estudar a forma como complementar o setor bancário nos casos em que há sinais de falha do mercado ou investimentos insuficientes.

A fim de identificar os casos em que os investimentos de PME são limitados devido ao acesso a financiamento, será necessário ter em conta tanto o relatório anual do Banco Central Europeu sobre o acesso das PME ao financiamento como o inquérito do Banco Europeu de Investimento (BEI) sobre o investimento e o financiamento do investimento. Além disso, deve atender-se ao facto de muitas empresas em fase de arranque e PME inovadoras não terem garantias suficientes e falharem devido a problemas de tesouraria a curto prazo, apesar de terem um modelo de negócio sustentável a longo prazo.

O objetivo será avaliar em que Estado(s)-Membro(s) esse problema é mais evidente, continuar a explorar o quadro regulamentar e desenvolver um plano de ação sobre a forma de criar uma plataforma de financiamento colaborativo do investimento no âmbito do Plano de Investimento, centrada nas falhas de mercado, e facilitar a atração de financiamentos privados. No seguimento das orientações do BEI para plataformas de investimento, deve igualmente realizar-se um "estudo de mercado"", a fim de identificar o potencial de mercado e as suas necessidades. O âmbito da plataforma poderá ser de índole temática ou regional e incluir numerosos Estados-Membros. Em alternativa, o projeto pode ser utilizado para identificar as melhores práticas em matéria de financiamento da cadeia de fornecimento (por exemplo, as transações com faturas).

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Page 83: PROCESSO ORÇAMENTAL 2018 DOCUMENTO DE CONCILIAÇÃO … · 2017. 11. 27. · Número 02 01 05 02 — Pessoal externo envolvido na execução dos programas de investigação e inovação

PT 83 PT

Artigo 13 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Política Regional e Urbana»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

63 112 577 62 582 892 63 112 577 63 100 706 62 910 376

Número 13 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

2 119 259 2 058 294 2 119 259 2 119 259 2 119 259

Número 13 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 547 285 2 512 848 2 547 285 2 547 285 2 547 285

Artigo 13 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Política Regional e Urbana»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 069 928 4 069 928 4 069 928 4 066 735 4 066 735

Artigo 13 03 61 — Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) — Regiões de transição — Investimento no Crescimento e no Emprego

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 3 794 007 606 2 750 463 362 3 794 007 606 2 735 463 362 3 794 007 606 2 750 463 362 3 794 007 606 2 750 463 362 3 794 007 606 2 735 463 362

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir a assistência do FEDER no âmbito do objetivo de Investimento no Crescimento e no Emprego durante o período de programação de 2014-2020 relativamente a uma nova categoria de região — as «regiões em transição» — que substitui o sistema de 2007-2013 de supressão ou introdução progressiva. Esta categoria de regiões inclui as regiões com um PIB per capita entre 75% e 90% da média do PIB da União.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 1301/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, relativo ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e que estabelece disposições específicas relativas ao objetivo de investimento no crescimento e no emprego, e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1080/2006 (JO L 347 de 20.12.2013, p. 289).

Regulamento (UE) n.o 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece disposições comuns relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão, ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, que estabelece disposições gerais relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1083/2006 do Conselho (JO L 347 de 20.12.2013, p. 320).

Artigo 13 03 62 — Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) — objetivo regiões mais desenvolvidas — Investimento no Crescimento e no Emprego

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 4 726 229 339 3 497 060 077 4 726 229 339 3 447 060 077 4 726 229 339 3 497 060 077 4 726 229 339 3 497 060 077 4 726 229 339 3 442 060 077

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PT 84 PT

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir a assistência do FEDER no âmbito do objetivo de Investimento no Crescimento e no Emprego em regiões mais desenvolvidas durante o período de programação de 2014-2020. Apesar de as intervenções nas regiões menos desenvolvidas continuarem a ser a prioridade da política de coesão, esta dotação destina-se, por conseguinte, a cobrir importantes desafios que dizem respeito a todos os Estados-Membros, tais como a concorrência mundial numa economia baseada no conhecimento, a transição para uma economia de baixo teor de carbono e a polarização social exacerbada pelo atual clima económico. Esta categoria inclui as regiões cujo PIB per capita é superior a 90 % da média do PIB da União.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 1301/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, relativo ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e que estabelece disposições específicas relativas ao objetivo de investimento no crescimento e no emprego, e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1080/2006 (JO L 347 de 20.12.2013, p. 289).

Regulamento (UE) n.o 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece disposições comuns relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão, ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, que estabelece disposições gerais relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1083/2006 do Conselho (JO L 347 de 20.12.2013, p. 320).

Artigo 13 03 63 — Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) — Dotação adicional para as regiões ultraperiféricas e escassamente povoadas — objetivo Investimento no Crescimento e no Emprego

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 226 472 828 169 014 095 226 472 828 164 014 095 226 472 828 169 014 095 226 472 828 169 014 095 226 472 828 169 014 095

Número 13 03 64 01 — Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) — Cooperação territorial europeia

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 766 233 626 1 004 701 248 1 766 233 626 914 201 248 1 766 233 626 1 004 701 248 1 766 233 626 1 004 701 248 1 766 233 626 914 201 248

Número 13 03 65 01 — Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) — Assistência técnica operacional

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 74 000 000 72 000 000 74 000 000 69 000 000 74 000 000 72 000 000 74 000 000 72 000 000 74 000 000 69 000 000

Artigo 13 03 66 — Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) — Ações inovadoras no domínio do desenvolvimento urbano sustentável

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 54 152 324 43 321 859 54 152 324 41 821 859 54 152 324 43 321 859 54 152 324 43 321 859 54 152 324 41 821 859

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PT 85 PT

Número 13 03 77 18 — Ação preparatória — Política de coesão e sinergias com os fundos de investigação e desenvolvimento: «Via de excelência» - o caminho a seguir

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 1 250 000 p.m. 1 250 000 1 500 000 2 000 000 p.m. 1 250 000 1 500 000 2 000 000

Observações: Esta ação preparatória destina-se a prestar assistência às regiões com um atraso substancial na consolidação da sua progressão para a excelência e a extrair ensinamentos para o futuro. Esta ação preparatória, introduzida no orçamento de 2016, está organizada em duas vertentes principais: 1. Uma ação mais detalhada em relação aos estrangulamentos específicos existentes a nível nacional; (2) Um apoio mais sólido para resolver as falhas mais comuns em relação à utilização das correspondentes recomendações políticas. As medidas concretas no âmbito desta ação preparatória consistem na criação de um processo de avaliação com base nas estratégias de especialização inteligente acordadas por todas as partes interessadas, bem como no fornecimento, aos responsáveis políticos, de dados e experiências relacionados com a execução do programa Horizonte 2020 e dos FEEI no período 2014-2020, em particular no que diz respeito às despesas em matéria de I&D. O objetivo consiste também em identificar as atuais tendências positivas/negativas no que se refere à participação em consórcios transfronteiriços.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 13 03 77 19 — Ação preparatória — Apoio ao crescimento e ao governo das regiões com atraso de desenvolvimento

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 1 000 000 p.m. 1 000 000 2 000 000 2 000 000 p.m. 1 000 000 2 000 000 2 000 000

Observações: A presente ação preparatória visa desenvolver os resultados positivos de uma iniciativa anterior do Parlamento Europeu sobre o aperfeiçoamento e a execução de uma estratégia de investigação e inovação para uma especialização inteligente (RIS3) na região grega da Macedónia Oriental e da Trácia, que funcionou como um banco de ensaio da teoria sobre a especialização inteligente. Visa prestar um apoio adequado e específico às atividades levadas a cabo em determinadas regiões com atraso de desenvolvimento, juntamente com uma abordagem mais horizontal em relação a questões fundamentais para o crescimento e a governação dessas regiões. Esta ação preparatória destina-se a dois tipos de regiões menos desenvolvidas: regiões com baixo crescimento (regiões dos Estados-Membros cujo PIB per capita em poder de compra padrão (PCP) era inferior à média da UE em 2012 e que não convergiram para a média da UE entre 2002 e 2012 — regiões da Grécia, de Itália, de Espanha e de Portugal) e regiões subdesenvolvidas (regiões cujo PIB per capita em PCP era inferior a 50 % da média da UE em 2011 — várias regiões da Bulgária, da Hungria, da Polónia e da Roménia). Esta ação preparatória, introduzida no orçamento de 2016, destina-se a prestar apoio a oito regiões: quatro regiões com baixo crescimento e quatro regiões subdesenvolvidas, sendo a tónica colocada na governação, na cooperação transnacional e no aperfeiçoamento do modelo RIS3. As atividades específicas no âmbito desta ação preparatória exigirão a organização de eventos sucessivos in loco em cada região, que incluirão eventos para as partes interessadas e avaliações pelos pares, a prestação de apoio em relação a aspetos críticos da execução da RIS3 em cada região e a execução de atividades transversais, como a prestação de apoio à elaboração de políticas com base em dados concretos e um desenvolvimento do apoio prático às regiões da UE com atraso de desenvolvimento.

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PT 86 PT

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 13 03 77 21 — Projeto-piloto — Estratégia da UE para a Região Adriática e Jónica (EUSAIR): conceção e preparação de atividades e projetos que constituam uma verdadeira mais-valia para a globalidade da região

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 650 000 p.m. 650 000 1 300 000 1 300 000 p.m. 650 000 1 300 000 1 300 000

Observações: O presente projeto-piloto destina-se a organizar e desenvolver:

– Um sistema eficaz de governação a vários níveis para realizar os objetivos estabelecidos na Estratégia da UE para a Região Adriática e Jónica (EUSAIR);

– O reforço das capacidades dos principais responsáveis pela execução da EUSAIR como condição essencial para uma execução eficaz do plano de ação da EUSAIR;

– A conceção, preparação e realização de atividades e projetos que representem uma verdadeira mais-valia para a região;

– Iniciativas de sensibilização, manifestações culturais, programas de formação e/ou seminários destinados aos cidadãos da região, em especial aos jovens, tendo em vista a apropriação da EUSAIR, o reforço da identidade regional e a promoção de parcerias e redes em toda a região. Estes programas devem fomentar a educação cívica, o empreendedorismo transnacional, as oportunidades de manifestações culturais e as relações de boa vizinhança e contribuir para a promoção eficaz da integração na UE dos países potenciais candidatos à adesão.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 13 03 77 22 — Ação preparatória — Estratégia macrorregional 2014-2020: estratégia da UE para a Região Alpina

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 1 000 000 p.m. 1 000 000 2 000 000 2 000 000 p.m. 1 000 000 2 000 000 2 000 000

Observações: A estratégia da UE para a Região Alpina abrange sete países: Áustria, França, Alemanha, Itália, Eslovénia, Liechtenstein e Suíça.

O objetivo geral consiste em promover a prosperidade económica e social sustentável da região alpina através do crescimento e da criação de emprego, aumentando para tal a atratividade, a competitividade e a conetividade da região, preservando simultaneamente o ambiente e um ecossistema saudável e equilibrado e reduzindo os desequilíbrios económicos e sociais entre as diferentes zonas da macrorregião decorrentes das características específicas das zonas de montanha. A Região Alpina tem a maior cadeia montanhosa da Europa e é caracterizada por uma baixa densidade populacional, uma elevada vulnerabilidade às alterações climáticas e à perda de biodiversidade, um elevado grau de sazonalidade, em particular em determinadas zonas turísticas, e

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pelo envelhecimento da população. As infraestruturas de transportes e de energia são também um fator crucial devido ao seu impacto na paisagem.

Durante a segunda fase, a ação preparatória visa:

– Identificar, analisar e promover todas as boas práticas inovadoras e as redes existentes em matéria de soluções ecológicas na região alpina e nas zonas pré-alpinas, facilitando assim a transferência de conhecimentos e o intercâmbio de inovações no âmbito da economia circular, com especial incidência em setores estratégicos como o turismo e a agricultura;

– Promover a integração, com particular destaque para o papel dos jovens, identificando soluções para a criação de emprego, tais como uma melhor integração entre a educação, a formação profissional e as empresas;

– Identificar medidas para a prestação de serviços eletrónicos suscetíveis de beneficiar as camadas mais vulneráveis da população alpina, como os jovens e os idosos;

– Identificar ações-piloto para um transporte sustentável a nível local.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 13 03 77 24 — Projeto-piloto — Medir o que é importante para os cidadãos da UE: o progresso social nas regiões europeias

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 900 000 450 000 900 000 450 000

Observações: O Índice de Progresso Social regional da UE representa o primeiro quadro abrangente para medir o progresso social independente dos indicadores económicos tradicionais. Juntamente com indicadores económicos, enquanto parâmetro de referência complementar para aferir o desempenho, este Índice proporciona uma base empírica sistemática, que pode contribuir para as políticas públicas e aproximar a UE dos seus cidadãos.

O projeto proposto destina-se a introduzir o Índice de Progresso Social regional da UE em, pelo menos, cinco regiões da UE, colocando particular ênfase nas regiões menos desenvolvidas da Europa meridional e central. O projeto-piloto terá várias fases: 1) Formação destinada às autoridades locais e regionais nas respetivas regiões sobre a metodologia e a utilização do Índice de Progresso Social regional; 2) Realização de uma análise exaustiva dos resultados do Índice de Progresso Social regional da UE; 3) Facilitação da cooperação entre regiões selecionadas, para abordar desafios semelhantes e seguir boas práticas.

As conclusões e os relatórios do projeto servirão para orientar a programação da política de coesão após 2020 e as estratégias de desenvolvimento regional, com a possibilidade de alargar o projeto por forma a incluir um maior número de regiões no futuro.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

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PT 88 PT

Artigo 13 06 01 — Assistência aos Estados-Membros em caso de catástrofes naturais de grandes proporções com repercussões graves nas condições de vida, no ambiente ou na economia

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 50 000 000 50 000 000 50 000 000 50 000 000 50 000 000 50 000 000 50 000 000 50 000 000 50 000 000 50 000 000

Observações: Este artigo destina-se a receber as dotações resultantes da mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia em situações de catástrofe de grandes proporções ou regionais nos Estados-Membros. A assistência deve ser prestada em causa em caso de catástrofes naturais aos Estados-Membros afetados, devendo ser fixado um prazo para a utilização da assistência financeira concedida e devendo os Estados beneficiários justificar o uso que fizeram do apoio recebido. A assistência recebida que seja posteriormente compensada por pagamentos de terceiros, com base, por exemplo, no princípio do «poluidor pagador», ou recebida em excesso relativamente à avaliação final dos danos, deve ser recuperada.

Com exceção dos adiantamentos, a atribuição das dotações será efetuada por transferências de dotações da reserva ou, em caso de insuficiência de dotações na reserva, através de um orçamento retificativo em simultâneo com a decisão de mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia.

Bases jurídicas: Regulamento (CE) n.o 2012/2002 do Conselho, de 11 de novembro de 2002, que institui o Fundo de Solidariedade da União Europeia (JO L 311 de 14.11.2002, p. 3).

Regulamento (UE, Euratom) n.o 1311/2013 do Conselho, de 2 de dezembro de 2013, que estabelece o quadro financeiro plurianual para o período 2014-2020 (JO L 347 de 20.12.2013, p. 884), nomeadamente o artigo 10.o.

Artigo 13 07 01 — Apoio financeiro para a promoção do desenvolvimento económico da comunidade cipriota turca

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 32 473 000 25 000 000 32 473 000 25 000 000 34 473 000 26 000 000 32 473 000 25 000 000 34 473 000 26 000 000

Artigo 14 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Fiscalidade e união aduaneira»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

49 479 320 49 064 054 49 479 320 49 470 013 49 320 797

Número 14 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

5 376 394 5 157 389 5 376 394 5 376 394 5 376 394

Número 14 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 615 519 2 537 886 2 615 519 2 615 519 2 615 519

Artigo 14 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Fiscalidade e união aduaneira»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

3 190 763 3 190 763 3 190 763 3 188 259 3 188 259

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PT 89 PT

Número 14 01 04 01 — Despesas de apoio ao programa Alfândega

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

100 000 97 000 100 000 100 000 100 000

Número 14 01 04 02 — Despesas de apoio ao programa Fiscalis Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

100 000 97 000 100 000 100 000 100 000

Artigo 14 02 01 — Apoio ao funcionamento e modernização da união aduaneira

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 80 071 000 72 000 000 76 969 580 70 560 000 80 071 000 72 000 000 80 071 000 72 000 000 78 860 555 72 000 000

Artigo 14 03 01 — Melhoria do funcionamento dos sistemas de tributação Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 32 043 000 31 000 000 30 902 140 30 380 000 32 043 000 31 000 000 32 043 000 31 000 000 31 888 213 31 000 000

Artigo 14 04 01 — Implementação e desenvolvimento do mercado interno Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 3 200 000 3 200 000 2 800 000 2 800 000 3 200 000 3 200 000 3 200 000 3 200 000 3 200 000 3 200 000

Artigo 15 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Educação e cultura»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

47 363 814 46 966 303 47 363 814 47 354 906 47 212 071

Número 15 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

3 510 420 3 426 842 3 510 420 3 510 420 3 510 420

Número 15 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 803 819 1 750 796 1 803 819 1 803 819 1 803 819

Artigo 15 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços de tecnologias da informação e da comunicação do domínio de intervenção «Educação e Cultura»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

3 054 341 3 054 341 3 054 341 3 051 944 3 051 944

Número 15 01 04 02 — Despesas de apoio ao programa Europa Criativa — Subprograma Cultura

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

899 100 864 320 899 100 899 100 899 100

Número 15 01 04 03 — Despesas de apoio para o Corpo Europeu de Solidariedade Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

15 01 04 03 p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. Reserva 4 550 000 4 550 000 4 550 000 4 550 000

Total 4 550 000 4 550 000 p.m. 4 550 000 4 550 000

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PT 90 PT

Número 15 01 05 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários responsáveis pela execução dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 881 747 1 825 295 1 881 747 1 881 747 1 881 747

Número 15 01 05 02 — Pessoal externo responsável pela execução dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

894 886 868 039 894 886 894 886 894 886

Número 15 01 05 03 — Outras despesas de gestão dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 256 023 1 218 342 1 256 023 1 256 023 1 256 023

Número 15 01 06 03 — Agência de Execução relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura — Contribuição do Corpo Europeu de Solidariedade

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

p.m. p.m.

Observações: Novo número

Esta dotação destina-se a cobrir as despesas de funcionamento da Agência de Execução relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura resultantes da participação da Agência na gestão do Corpo Europeu de Solidariedade.

Bases jurídicas: Regulamento (CE) n.º 58/2003 do Conselho, de 19 de dezembro de 2002, que define o estatuto das agências de execução encarregadas de determinadas funções de gestão de programas comunitários (JO L 11 de 16.1.2003, p. 1).

Atos de referência: Ver artigo 15 05 01.

Artigo 15 01 61 — Despesas de organização de estágios nos serviços da instituição Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

6 747 000 6 623 000 6 747 000 6 747 000 6 747 000

Número 15 02 01 01 — Promover a excelência e a cooperação na Europa no domínio da educação e da formação e a sua pertinência para o mercado de trabalho

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 955 123 300 1 845 127 000 1 955 123 300 1 845 127 000 1 979 223 300 1 858 227 000 1 955 123 300 1 845 127 000 1 979 123 300 1 857 127 000

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PT 91 PT

Observações: Em consonância com o objetivo geral do programa e em particular com os objetivos do quadro estratégico para a cooperação europeia no domínio da educação e da formação EF 2020, bem como em apoio do desenvolvimento sustentável dos países terceiros no domínio do ensino superior, o programa continuará a ter como objetivos específicos no domínio da educação e formação:

– melhorar o nível de competências e aptidões essenciais no que diz respeito, em especial, à sua relevância para o mercado de trabalho e ao seu contributo para uma sociedade coesa, nomeadamente através de mais oportunidades de mobilidade para fins de aprendizagem e reforço da cooperação entre o mundo da educação e da formação e o mercado do trabalho,

– promover melhorias em termos de qualidade, excelência na inovação e internacionalização, ao nível dos estabelecimentos de ensino e de formação, nomeadamente através do fomento da cooperação transnacional entre os estabelecimentos de ensino e de formação e outras partes interessadas,

– promover a emergência de um espaço europeu de aprendizagem ao longo da vida e realizar ações de sensibilização sobre o mesmo, completar as reformas políticas ao nível nacional e apoiar a modernização dos sistemas de educação e formação, nomeadamente através do reforço da cooperação política, da melhor utilização dos instrumentos de transparência e reconhecimento da União e da divulgação de boas práticas,

– reforçar a dimensão internacional da educação e da formação, nomeadamente através da cooperação entre instituições da União e de países terceiros no domínio da educação e formação profissionais (EFP) e do ensino superior, mediante o aumento da capacidade de atração das instituições de ensino superior europeias e do apoio à ação externa da União, incluindo os seus objetivos de desenvolvimento, através da promoção da mobilidade e da cooperação entre as instituições de ensino superior da União e de países terceiros e do reforço de capacidades específicas em países terceiros,

– melhorar o ensino e a aprendizagem das línguas e promover a diversidade linguística da União e o conhecimento intercultural, incluindo as línguas minoritárias e em risco de desaparecimento,

– promover um ensino público gratuito e de elevada qualidade, garantindo que nenhum estudante seja excluído do sistema ou que o abandone nos diferentes níveis de ensino por razões económicas, com especial atenção para os primeiros anos de escolaridade, a fim de evitar o abandono escolar precoce e garantir a plena integração de crianças e jovens oriundos das camadas sociais mais desfavorecidas.

As contribuições dos Estados da EFTA, nos termos do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente o artigo 82.o e o Protocolo n.o 32, devem ser acrescentadas às dotações inscritas no presente número. A título de informação, estas quantias decorrem das contribuições dos Estados da EFTA contabilizadas no artigo 6 3 0 do mapa de receitas, que constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo "Espaço Económico Europeu"" desta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

As receitas provenientes das contribuições dos países candidatos e, se for o caso, dos potenciais candidatos dos Balcãs Ocidentais para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para as despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

As receitas provenientes das contribuições dos países abrangidos pela política europeia de vizinhança, nos termos definidos com estes países nos acordos-quadro que preveem a sua participação em programas da União, tal como inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para efeitos de despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

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PT 92 PT

As receitas provenientes da contribuição da Confederação Suíça para participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 3 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Os reembolsos de instrumentos financeiros nos termos do artigo 140.º, n.º 6, do Regulamento Financeiro, incluindo os reembolsos de capital, as garantias liberadas e os reembolsos do capital em dívida dos empréstimos devolvidos à Comissão e inscritos no número 6 3 4 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, nos termos do disposto no artigo 21.º, n.º 3, alínea i) do Regulamento Financeiro.

Esta dotação deverá igualmente ser utilizada para implementar iniciativas ao abrigo do programa Erasmus+, continuar a trabalhar na integração dos refugiados e contribuir para uma estratégia adequada a nível da UE.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 1288/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o Programa «Erasmus+» o programa da União para o ensino, a formação, a juventude e o desporto e que revoga as Decisões n.o 1719/2006/CE, n.o 1720/2006/CE e n.o 1298/2008/CE (JO L 347 de 20.12.2013, p. 50).

Número 15 02 01 02 — Promover a excelência e a cooperação na Europa no domínio da juventude e a participação dos jovens na vida democrática na Europa

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 182 672 916 175 000 000 182 672 916 175 000 000 242 572 916 231 077 000 182 672 916 175 000 000 212 672 916 175 000 000

Observações: Em consonância com o objetivo geral, esta dotação deverá ter como objetivos específicos no domínio da juventude:

– melhorar o nível de competências e aptidões fundamentais dos jovens, incluindo os menos favorecidos, e promover a participação na vida democrática na Europa e no mercado de trabalho, a cidadania ativa, o diálogo intercultural, a inclusão social e a solidariedade, nomeadamente através de uma maior oferta de oportunidades de mobilidade para fins de aprendizagem aos jovens, aos animadores de juventude, aos membros de organizações juvenis e aos dirigentes juvenis, bem como através do reforço da ligação dos jovens ao mercado do trabalho,

– promover melhorias de qualidade em matéria de animação de juventude, nomeadamente reforçando a cooperação entre organizações no domínio da juventude e/ou outras partes interessadas,

– completar as reformas de políticas, a nível local, regional nacional, e apoiar o desenvolvimento de uma política da juventude baseada no conhecimento e em dados e o reconhecimento da aprendizagem não formal e informal, nomeadamente através do reforço da cooperação política, de uma melhor utilização dos instrumentos de transparência e reconhecimento da União e da divulgação de boas práticas,

– reforçar a dimensão internacional das atividades no domínio da juventude e o papel dos animadores e das organizações de juventude enquanto estruturas de apoio aos jovens, em complementaridade com a ação externa da União, nomeadamente através da promoção da mobilidade e da cooperação entre a União e partes interessadas de países terceiros e organizações internacionais, bem como através de medidas de reforço de capacidades específicas em países terceiros.

Esta dotação deverá ser igualmente utilizada para executar iniciativas ao abrigo do programa Erasmus+, a fim de continuar a trabalhar na integração dos refugiados e contribuir para uma estratégia adequada a nível da UE.

As contribuições dos Estados da EFTA, nos termos do disposto no Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente no artigo 82.º e no Protocolo n.º 32 a esse acordo, devem ser adicionadas às dotações inscritas no presente número. A título informativo, estas quantias provêm das contribuições dos Estados da EFTA

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imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.°, n. º 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo «Espaço Económico Europeu» desta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

As receitas provenientes das contribuições dos países candidatos e, se for o caso, dos potenciais candidatos dos Balcãs Ocidentais para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para as despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Esta dotação destina-se igualmente a cobrir uma avaliação do modo como o projeto «Nova narrativa sobre a Europa» poderá ser incluído na vertente «Juventude» do Erasmus+. A «Nova narrativa sobre a Europa» deu provas da sua eficácia, primeiro como projeto-piloto e, em seguida, como ação preparatória, fomentando o debate com os jovens a nível local e recolhendo novos pontos de vista sobre os atuais desafios da UE, as perspetivas e o futuro do projeto europeu. A avaliação deverá examinar a melhor forma de incluir os grandes objetivos da «Nova narrativa sobre a Europa» no programa propriamente dito.

As receitas provenientes das contribuições dos países abrangidos pela política europeia de vizinhança, nos termos definidos com estes países nos acordos-quadro que preveem a sua participação em programas da União, tal como inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para efeitos de despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

As receitas provenientes da contribuição da Confederação Suíça para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 3 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 1288/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o Programa «Erasmus+» o programa da União para o ensino, a formação, a juventude e o desporto e que revoga as Decisões n.o 1719/2006/CE, n.o 1720/2006/CE e n.o 1298/2008/CE (JO L 347 de 20.12.2013, p. 50).

Artigo 15 02 10 — Acontecimentos anuais especiais

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. p.m. p.m. p.m. 8 000 000 4 000 000 p.m. p.m. p.m. p.m.

Observações: O montante de 6 000 000 EUR destina-se a cobrir o cofinanciamento dos Jogos Olímpicos Especiais Europeus de Inverno em Graz/Schladming, na Áustria (de 14 a 25 de março de 2017). Este financiamento permitirá também aos atletas dos 28 Estados-Membros treinar, preparar-se e participar nos Jogos a realizar na Áustria.

Esta manifestação contará com a participação de 3 000 atletas e respetivas delegações de 110 países, que irão competir em oito modalidades, ao longo de oito dias. Mais de 3 000 voluntários contribuirão para a realização deste acontecimento polidesportivo único. Paralelamente ao programa desportivo, serão organizados outros programas científicos, educativos, culturais e familiares. Um programa da cidade anfitriã e numerosos eventos especiais serão organizados antes, durante e depois dos Jogos, com vista a assegurar um legado forte de inclusão e aceitação das pessoas com deficiências intelectuais, na Áustria e em todos os Estados-Membros.

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PT 94 PT

Número 15 02 77 17 — Projeto-piloto — Prémio de Sensibilização Altiero Spinelli

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 375 000 p.m. 375 000 300 000 525 000 p.m. 375 000 300 000 525 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as autorizações por liquidar do primeiro ano do projeto-piloto e a continuar a financiar as atividades em 2018.

Nos últimos anos, o projeto europeu parece ter vindo a enfraquecer, tanto por fatores internos, como por fatores externos. A confiança das opiniões públicas tem de ser reavivada, ao passo que os conhecimentos relacionados com o processo de integração europeia e a consciência da cultura e dos valores europeus devem ser divulgados a um auditório tão vasto quanto possível.

Por ocasião do trigésimo aniversário da morte de Altiero Spinelli, um dos pais fundadores da União Europeia e do sexagésimo aniversário da assinatura do Tratado de Roma, devem ser envidados esforços concretos para fazer face a este problema de "desencanto"" em relação à União.

O objetivo do Prémio de Sensibilização Altiero Spinelli será o de promover a investigação sobre o processo de integração da UE, incluindo a sua história e a história do ideal europeu. As ações em curso no domínio dos estudos sobre a UE não abrangem os jovens investigadores/estudantes de doutoramento.

Destina-se a encorajar, recompensar e conferir reconhecimento e visibilidade a nível europeu a contribuições de qualidade que:

1) promovam o conhecimento da UE e uma reflexão crítica sobre o passado, o presente e o futuro da UE junto do público não especialista e do público em geral. O papel desempenhado pelos cidadãos e pelas organizações da sociedade civil no processo de integração da UE, a história intelectual da integração europeia e, naturalmente, a vida e a obra de Altiero Spinelli inserir-se-iam nesta categoria;

2) melhorem a compreensão pelos cidadãos dos valores, dos objetivos e das vantagens do processo de integração europeia, dos enormes progressos alcançados pela UE, mas também dos seus fracassos, contradições e dilemas. A melhoria da compreensão por parte do público em geral da teoria dos modelos de integração (por exemplo, acordos comerciais, organizações internacionais, federações) e dos estudos comparativos dos atuais modelos de integração (por exemplo, a UE, a União Africana, o Mercosul, os EUA e o Canadá) inserir-se-ia nesta categoria;

3) proponham, testem e avaliem abordagens e materiais inovadores que os responsáveis políticos europeus e nacionais, os profissionais, as organizações da sociedade civil e as instituições em diversos domínios poderiam utilizar para melhor informar, educar, inspirar e habilitar os cidadãos a desenvolverem uma identidade europeia positiva e um espírito crítico construtivo, bem como um sentimento de pertença europeu;

4) rebatam os mitos populistas anti-europeus sobre diferentes aspetos do processo de integração europeia, incluindo a retórica extremista alicerçada na intolerância e na desinformação no que respeita à legitimidade, às competências e à atividade concreta da UE.

Os prémios não se destinam a recompensar as atividades de investigação em si. Serão, sim, atribuídos pela realização de trabalhos de excelência que se baseiem, em larga medida, nos resultados, nos conhecimentos e nas perspetivas fruto de atividades de investigação sobre os processos de integração europeia, que tirem máximo partido dos mesmos, que os divulguem eficazmente junto do grande público e de um público leigo, por exemplo, através de publicações, dos meios de comunicação social, dos jornais, de filmes e documentários ou de outros produtos ou meios, bem como por intermédio de iniciativas institucionais.

Os prémios serão atribuídos a trabalhos interessantes, apelativos, acessíveis, baseados em dados concretos, cientificamente rigorosos, desmistificadores e inspiradores com um forte potencial de realização dos objetivos

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acima traçados e que permitam sensibilizar um público diverso composto por leigos, não académicos e não especialistas.

Deveria ser estabelecida uma forma de cooperação com os programas existentes (por exemplo, as ações Jean Monnet) e também com instituições existentes, como, por exemplo, os arquivos históricos da União Europeia do Instituto Universitário Europeu.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1). Número 15 02 77 18 — Projeto-piloto — O desporto enquanto instrumento de integração e inclusão social dos refugiados

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. p.m. p.m. p.m. 1 400 000 700 000 p.m. p.m. 1 400 000 700 000

Número 15 02 77 20 — Ação preparatória - Passe Interrail grátis para os europeus que completem 18 anos de idade

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 12 000 000 6 000 000 12 000 000 6 000 000

Observações: A presente ação preparatória servirá de ensaio para a próxima proposta legislativa da Comissão que cria um programa europeu de pleno direito destinado a oferecer a todos os europeus que completem 18 anos de idade um bilhete de Interrail gratuito, dando-lhes não só a oportunidade de explorar a Europa, mas também, e o que é mais importante, ligando-os melhor à identidade europeia e sensibilizando-os para os valores fundamentais da União Europeia.

Devido ao baixo poder de compra, aos obstáculos culturais e à ausência de projetos inclusivos e específicos, um número considerável de jovens europeus raramente ou nunca viajou dentro da Europa. Tal é particularmente válido para certas regiões da Europa e para as famílias com baixos rendimentos. Embora existam programas de intercâmbio educativo e um grande número de europeus tenha beneficiado dos mesmos, a UE ainda não conseguiu criar um instrumento fácil e inclusivo que permita a qualquer cidadão europeu, independentemente do seu contexto social ou educacional, viver uma experiência de viagem que promova a sua identidade europeia, que o familiarize com um modo de transporte sustentável e não poluente e lhe permita conhecer outras culturas.

O Parlamento congratulou-se repetidamente com a iniciativa Interrail e sublinhou que, caso seja inclusiva do ponto de vista social e geográfico e sempre associada a objetivos educativos, esta iniciativa pode oferecer à geração mais jovem uma oportunidade para explorar a liberdade de circulação, deslocando-se de uma forma ecológica. Para além disso, solicitou que a iniciativa fosse financiada diretamente a título de uma rubrica orçamental específica, não relacionada com os programas da categoria 1A para o setor dos transportes e outros setores importantes para a competitividade e o crescimento da União e independentemente de outros programas da UE bem sucedidos no domínio da juventude;

Para que o projeto inicial seja bem sucedido, os aspetos operacionais podem ser explorados através desta ação preparatória, numa amplitude limitada e com base numa abordagem específica, devendo cumprir os principais requisitos e objetivos seguintes:

Principais requisitos:

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A Comissão deve tirar partido da experiência adquirida com os programas existentes, mas a ação preparatória deve ser encarada como uma ação nova e distinta, visando particularmente os jovens que não estão atualmente cobertos por qualquer programa europeu.

Consequentemente, programas como o Erasmus não podem ser afetados pela ação preparatória.

A ação preparatória abrangerá os jovens de todos os Estados-Membros, independentemente de estes fazerem parte da rede de Interrail (os cinco Estados-Membros atualmente não cobertos são a Estónia, a Letónia, a Lituânia, Malta e Chipre).

Linhas de ação:

– Identificar, contactar e envolver as partes interessadas pertinentes, incluindo as empresas ferroviárias europeias, a fim de definir o produto a oferecer aos jovens de 18 anos, incluindo as negociações sobre a fixação de preços para determinar o número definitivo de utilizadores que poderiam beneficiar da ação preparatória;

– Determinar o número de jovens que podem obter os passes;

– Adquirir os passes aos preços negociados com a EuRail;

– Distribuir e entregar os passes aos beneficiários;

– Definir com precisão o âmbito de cobertura do passe Interrail de modo a ir ao encontro dos padrões de viagem dos jovens (duração, validade, requisitos sazonais, condicionalismos de tempo e orçamentais, taxas de ocupação);

– Criar um sistema que permita aos jovens de 18 anos solicitar facilmente os passes;

– Estabelecer um processo imparcial e objetivo de seleção dos utilizadores que beneficiarão da ação preparatória, inclusive definir critérios, nomeadamente que permitam cobertura de todos os Estados-Membros, incluindo os cinco países que não são atualmente abrangidos pela rede de Interrail – ou seja, a Estónia, a Letónia, a Lituânia, Malta e Chipre – e a seleção de jovens que não beneficiem já de um programa europeu;

– Criar um sistema de vales de fácil utilização para a distribuição e personalização dos passes, em estreita cooperação com as partes interessadas pertinentes;

– Estudar, em colaboração com as partes interessadas pertinentes, mecanismos para incentivar os jovens a explorar percursos específicos que lhes permitam viver a Europa genuína (o que inclui destinos menos "populares"");

– Definir e organizar uma estratégia adequada de divulgação do programa a fim de assegurar a sua visibilidade, dando especial destaque à ligação da iniciativa a uma campanha sobre a identidade e os valores europeus;

– Explorar as oportunidades de patrocínio e parceria no que respeita aos aspetos operacionais do projeto, com vista a reduzir os custos e a atingir o maior número possível de participantes;

– Desenvolver um modo criativo e participativo que permita aos utilizadores partilhar a sua experiência e dar-lhe seguimento (concurso de fotografia e contribuições das redes sociais).

A ação preparatória deve ser executada em 2018, 2019 e 2020.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

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Número 15 02 77 21 — Ação preparatória — Intercâmbios e mobilidade no desporto

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 200 000 600 000 1 200 000 600 000

Observações: A presente ação preparatória destina-se a dar ao pessoal das equipas de apoio aos desportistas (comitiva do/a atleta) a oportunidade de melhorar as suas qualificações e adquirir novas competências passando algum tempo no estrangeiro (dentro e fora da UE). As oportunidades de mobilidade para fins de aprendizagem neste contexto destinar-se-ão a:

– treinadores – voluntários – desporto profissional;

– treinadores – voluntários em organizações desportivas sem fins lucrativos;

Numa segunda fase, a ação apoiará os atletas na prossecução de carreiras duplas através de intercâmbios (com países da UE e países terceiros), com especial incidência na educação, sem pôr em risco as suas carreiras desportivas. Este exercício irá reforçar a sua futura empregabilidade, bem como o seu desenvolvimento pessoal.

Esta iniciativa assentará em:

- intercâmbios,

- estágios,

- períodos de estudo,

- observação em situação de trabalho.

A ação pode ter impacto em três domínios fundamentais:

- melhorar os conhecimentos e o know how do pessoal das equipas de apoio aos desportistas;

- permitir que os estudantes que praticam um desporto acedam a sessões de treino (incluindo instalações) nas mesmas condições do que os nacionais;

- desenvolver a cooperação internacional no domínio da mobilidade e da educação no desporto.

Os resultados esperados incluem:

1. Um programa regular de intercâmbio para o pessoal das equipas de apoio aos desportistas;

2. A criação de redes europeias de treinadores e de pessoal das equipas de apoio aos desportistas e, na segunda fase, de prestadores de serviços em matéria de carreiras duplas.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 15 02 77 22 — Ação preparatória — Sportue - Promoção dos valores europeus através de iniciativas desportivas a nível municipal

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 000 000 500 000 1 000 000 500 000

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Observações: As organizações que fomentam e apoiam as cidades europeias para terem êxito no desporto contribuíram consideravelmente para a promoção da atividade física. Além disso, ajudaram os municípios de toda a Europa a alcançar resultados importantes como o aumento do número de pessoas que praticam desporto, a integração de comunidades e setores sociais, a captação de investimentos para a comunidade, a criação de novas oportunidades e uma maior tónica nas políticas desportivas que envolvam outros domínios como a educação, a saúde, os assuntos sociais ou o turismo. Tudo isto foi realizado sob a égide da UE, com um sentimento comum de pertença e, ao mesmo tempo, de orgulho europeu. Um apoio reforçado às organizações que visam a promoção do desporto e da atividade física a nível municipal, em especial no contexto da iniciativa "European Capital, City, Community and Town of Sport"", teria certamente um grande impacto e, por outro lado, aumentaria os benefícios associados ao desporto e à atividade física para todos os cidadãos. Existe uma necessidade evidente de apoiar as organizações que trabalham durante todo o ano neste tipo de atividades, em termos de reforço das capacidades, trabalho em rede e capacidade para desenvolver projetos concretos a nível local.

Esta ação preparatória destina-se a apoiar as organizações que promovem iniciativas desportivas a nível local com o objetivo de difundir os valores positivos do desporto.

Os principais objetivos desta ação são:

- Permitir que estas organizações desenvolvam uma abordagem europeia de promoção do desporto a nível local, ajudando-as a tornar-se promotores financeiramente sustentáveis de atividades desportivas junto da população europeia, com base nos princípios de boa governação promovidos pelas organizações internacionais e pela Comissão Europeia;

- Criar ou desenvolver uma rede de cidades e municípios, para que estes possam proceder ao intercâmbio das melhores práticas neste domínio;

- Aumentar a sensibilização para as estratégias relativas ao modo como as autoridades locais, com as suas decisões e atividades, podem influenciar positivamente o bem-estar dos cidadãos através da atividade física e da prática do desporto;

- Colaborar com os responsáveis políticos europeus em matéria de desporto para alcançar os mesmos objetivos, em consonância com eventuais modificações na política do desporto.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 15 03 01 01 — Ações Marie Skłodowska-Curie — Gerar, desenvolver e transferir novas competências, conhecimentos e inovações

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 870 013 019 773 448 568 870 013 019 773 448 568 880 013 019 778 448 568 870 013 019 773 448 568 885 710 765 773 448 568

Artigo 15 03 05 — Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT) — Integração do triângulo do conhecimento constituído pelo ensino superior, a investigação e a inovação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 396 194 129 366 717 896 363 270 246 357 383 538 418 194 129 377 717 896 396 194 129 366 717 896 396 194 129 366 717 896

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Artigo 15 04 01 — Reforçar a capacidade financeira das PME e das organizações de pequenas e de muito pequenas dimensões nos setores culturais e criativos da Europa e promover o desenvolvimento das políticas e novos modelos comerciais

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 34 528 000 12 877 727 33 028 000 12 582 727 36 528 000 13 877 727 34 528 000 12 877 727 35 528 000 12 877 727

Artigo 15 04 02 — Subprograma Cultura — Apoiar ações transfronteiriças e promover a circulação e a mobilidade transnacionais

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 68 606 000 52 000 000 64 106 000 50 500 000 75 606 000 55 500 000 68 606 000 52 000 000 71 106 000 52 000 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as seguintes medidas relacionadas com o subprograma Cultura do programa Europa Criativa:

– apoiar ações que permitam aos operadores adquirir as competências e os conhecimentos necessários para a adaptação às tecnologias digitais, incluindo a experimentação de novas abordagens para o alargamento a novos públicos e a adoção de novos modelos comerciais,

– apoiar ações que permitam aos operadores internacionalizar as suas carreiras dentro e fora da Europa,

– apoiar o reforço dos operadores europeus e das redes culturais internacionais, com vista a facilitar o acesso às oportunidades profissionais.

As prioridades relativas à promoção da circulação transnacional consistem em:

– apoiar tournées, eventos e exposições de caráter internacional,

– apoiar a divulgação da literatura europeia,

– apoiar o alargamento a novos públicos, enquanto forma de estimular o interesse pelas obras audiovisuais.

Medidas de apoio do subprograma Cultura

O subprograma Cultura apoia as seguintes medidas:

– medidas de cooperação transnacional que reúnam operadores de diferentes países, para realizar atividades setoriais ou intersetoriais,

– atividades desenvolvidas por redes europeias de operadores de diferentes países,

– atividades realizadas por organizações que incluam uma plataforma promocional europeia para desenvolver talentos emergentes e estimular a circulação de artistas e obras, com um efeito sistémico e de larga escala,

– apoio à tradução literária,

– ações específicas que procurem dar mais visibilidade à riqueza e diversidade das culturas europeias e estimular o diálogo intercultural e a compreensão mútua, incluindo a atribuição de prémios culturais europeus, a marca do património europeu e as capitais europeias da cultura.

Esta dotação irá também financiar o Ano Europeu do Património Cultural. Em conformidade com a declaração conjunta do Parlamento Europeu e do Conselho anexas à Decisão (UE) 2017/864, 7 000 000 EUR da dotação deste artigo são especificamente afetados para este efeito.

Esta dotação inclui a organização de um convite à apresentação de propostas para projetos que apoiem a integração dos refugiados. A experiência adquirida em 2016 deve ser tida em conta para apresentar um convite

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PT 100 PT

à apresentação de propostas mais amplo, com a participação de mais organizações locais na Europa e no mundo, e para apoiar o intercâmbio de boas práticas.

As contribuições dos Estados da EFTA, nos termos do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente o artigo 82.o e o Protocolo n.o 32, devem ser acrescentadas às dotações inscritas na presente rubrica. A título de informação, estas quantias decorrem das contribuições dos Estados da EFTA contabilizadas no artigo 6 3 0 do mapa de receitas, que constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo «Espaço Económico Europeu» desta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

As receitas provenientes das contribuições dos países candidatos e, se for o caso, dos potenciais candidatos dos Balcãs Ocidentais para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para as despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

As receitas provenientes das contribuições dos países abrangidos pela política europeia de vizinhança, nos termos definidos com estes países nos acordos-quadro que preveem a sua participação em programas da União, tal como inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para efeitos de despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

As receitas provenientes das contribuições da Confederação Suíça para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 3 do mapa de receitas, poderão ser utilizadas para despesas adicionais, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para efeitos de despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 1295/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o Programa Europa Criativa (2014-2020) e que revoga as Decisões n.o 1718/2006/CE, n.o 1855/2006/CE e n.o 1041/2009/CE (JO L 347 de 20.12.2013, p. 221).

Número 15 04 77 12 — Ação preparatória — Europa para os festivais, festivais para a Europa (EFFE)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 105 000 p.m. 105 000 350 000 280 000 p.m. 105 000 350 000 280 000

Observações: Com base nos resultados do projeto-piloto, a ação preparatória contribuirá para alcançar os objetivos da UE no domínio da cultura, como referido no artigo 167.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia: contribuir "para o desenvolvimento das culturas dos Estados-Membros, respeitando a sua diversidade nacional e regional"", e "incentivar a cooperação entre Estados-Membros e, se necessário, apoiar e completar a sua ação"" no domínio da cultura.

A ação preparatória abrangerá igualmente políticas e objetivos mais vastos da UE. Gerará e produzirá um valor acrescentado para as atividades levadas a cabo pelos festivais na Europa que contribuam para a estratégia Europa 2020 de um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, graças às suas repercussões nos setores culturais e criativos, no turismo, no desenvolvimento regional e urbano, etc.

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PT 101 PT

Deverá também tirar partido do potencial dos festivais para maximizar o seu contributo para as várias políticas da UE, designadamente a inovação, a inclusão social, a educação, o trabalho com os jovens e o diálogo intercultural.

Por último, ao promover a visibilidade dos valores da Europa através dos festivais, a ação preparatória chegará a um vasto número de pessoas em toda a Europa, em especial os jovens. Preparará o terreno para conferir ao prémio e à marca uma caraterística permanente. A organização selecionada deverá:

— desenvolver um mecanismo fiável e transparente de seleção de festivais europeus que possam ser distinguidos com a marca/o prémio;

— elaborar uma estratégia de marca, com base no projeto-piloto, com vista a uma marca/um prémio reconhecível e valioso;

— criar uma dinâmica que assegure uma visibilidade elevada ao prémio/à marca, aos vencedores e aos valores promovidos pelos festivais distinguidos, e envolver diferentes grupos-alvo para a marca/os prémios;

— desenvolver atividades de rede e parceria, com vista a garantir o impacto duradouro da marca/dos prémios.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 15 04 77 13 — Projeto-piloto — Luta contra o tráfico ilícito de bens culturais

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 260 000 p.m. 260 000 750 000 635 000 p.m. 260 000 750 000 635 000

Observações: Trata-se de uma prorrogação do projeto-piloto para 2018. O montante suplementar destina-se a prorrogar o projeto-piloto por mais um ano. O projeto terá três etapas:

1. Análise, com base na investigação, do volume e das rotas de tráfico ilícito de bens culturais,

2. Módulos de sensibilização e de atividades de formação para magistrados, polícias e funcionários aduaneiros, administrações públicas e intervenientes no mercado da arte, bem como realização de campanhas de sensibilização destinadas ao público em geral,

3. Reprodução e divulgação de património cultural desaparecido e eventual utilização de novas técnicas por parte de museus e instituições culturais ou educativas.

Resultados/possível evolução do projeto

Uma conferência e um estudo, no que se refere à primeira fase, módulos de formação, no tocante à segunda fase, e um inventário das novas técnicas, no caso da terceira fase.

Natureza inovadora/experimental do projeto

O conceito deste projeto não é abrangido por nenhum programa existente. O projeto é demasiado complexo para assumir os contornos de um projeto de cooperação no âmbito da vertente cultural do programa "Europa Criativa""; além disso, algumas atividades essenciais não poderiam ser abrangidas (por exemplo, os módulos de formação para magistrados, polícias e funcionários aduaneiros) e o caráter integrado do projeto-piloto perder-se-ia. Os requisitos de cofinanciamento seriam muito difíceis de cumprir para as organizações culturais, ou mesmo para as organizações internacionais.

Page 102: PROCESSO ORÇAMENTAL 2018 DOCUMENTO DE CONCILIAÇÃO … · 2017. 11. 27. · Número 02 01 05 02 — Pessoal externo envolvido na execução dos programas de investigação e inovação

PT 102 PT

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 15 04 77 16 — Projeto-piloto — Proteger os cemitérios judaicos europeus: Um registo completo, investigações e monitorização, assim como uma estimativa dos custos individuais para a sua proteção

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 800 000 400 000 800 000 400 000

Observações: Antes da Segunda Guerra Mundial, viviam na Europa Central e Oriental mais de sete milhões de judeus. Já há muitos séculos que os judeus viviam nestas regiões. Os registos revelam a existência de milhares de cidades e aldeias onde viviam judeus, presença essa demonstrada pela criação e utilização de cemitérios independentes que eram propriedade das comunidades judaicas. Decorridos oitenta anos, perdeu-se o rasto de muitos desses cemitérios, os quais foram invadidos pela vegetação e estão desprotegidos em resultado da exterminação das respetivas comunidades durante o Holocausto. Alguns sítios foram deliberadamente ocultados ou a sua existência foi negada por um sistema político que se recusava a reconhecer o caráter especificamente judaico do genocídio nazi. A Iniciativa em prol dos Cemitérios Judaicos da Europa demonstrou que continuam a ser destruídos cemitérios judaicos. Hoje em dia, em grande parte da UE, os dados históricos catalogados anteriormente estão, em larga medida, desatualizados e já não refletem minimamente a situação no terreno, ao passo que em grande parte da Europa Oriental nem os dados históricos são exaustivos. O objetivo consiste em criar um registo histórico permanente e continuado, mas também em proceder a um tipo de operação de manutenção que preserve este património histórico europeu único antes que desapareça. A nível local, a presença física destes locais e a sua proteção dão testemunho também, de forma muito clara, daquilo a que podem conduzir o racismo, o antissemitismo e a intolerância. O projeto-piloto visa proporcionar uma ampla amostra de, pelo menos, 1500 cemitérios judaicos em países da Europa Oriental, cada um dos quais representa um desafio único no tocante ao estado atual desses cemitérios. O projeto realizar-se-á em três Estados-Membros da UE, a Grécia, a Eslováquia e a Lituânia, e em dois países vizinhos, a Ucrânia e a Moldávia.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 15 04 77 17 — Ação preparatória — Casas da Cultura da Europa Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 750 000 375 000 750 000 375 000

Observações: O conceito de "Casas da Cultura da Europa"" é mencionado na Comunicação Conjunta (2016)29 final como um dos instrumentos para uma cooperação reforçada da UE no domínio das relações culturais externas. São descritas como instituições "que permitiriam aos institutos culturais e a outras partes interessadas reunir-se e prestar serviços à população local, participar em projetos comuns e propor bolsas de estudo e intercâmbios culturais e educativos"". Tal está igualmente em consonância com uma das recomendações do estudo sobre "Institutos culturais europeus no estrangeiro"", realizado para a Comissão da Cultura e da Educação do Parlamento Europeu em 2016.

Page 103: PROCESSO ORÇAMENTAL 2018 DOCUMENTO DE CONCILIAÇÃO … · 2017. 11. 27. · Número 02 01 05 02 — Pessoal externo envolvido na execução dos programas de investigação e inovação

PT 103 PT

Esta ação preparatória testará a experiência inicial com as Casas da Cultura Europeia num número restrito de regiões/países prioritários e examinar o seu potencial num certo número de países parceiros em diferentes formatos, incluindo estruturas permanentes, formatos de curta duração, pavilhões em festivais ou ferramentas puramente digitais. Pode ser desenvolvida ao longo de dois anos, de modo a dispor do tempo necessário para o lançamento dos diferentes projetos, para a sua conclusão e verificação dos resultados, com vista à formulação de mais recomendações.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 15 04 77 18 — Ação preparatória — A Música Move a Europa: Estimular a diversidade e os talentos musicais europeus

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 500 000 750 000 1 500 000 750 000

Observações: A Europa possui alguns dos principais compositores, intérpretes, salas de concertos, festivais, editoras discográficas, editores, distribuidores, empresas em fase de arranque e serviços digitais de todo o mundo. Nos últimos anos, a criação, a produção, a distribuição e o consumo de música mudaram radicalmente: surgiram novos canais de distribuição, poderosos operadores digitais, empresas em fase de arranque, modelos empresariais e padrões de consumo inovadores. A digitalização, por exemplo no caso da música em fluxo contínuo (streaming), trouxe oportunidades mas também muitos desafios ao setor.

A presente ação preparatória destina-se a dar resposta a alguns dos principais desafios que se colocam ao setor, tendo em conta os resultados do recente diálogo a nível da UE com as partes interessadas na área da música e incidindo nos seguintes domínios:

a) Distribuição fora de linha e em linha (por exemplo, aumentar o acesso dos cidadãos à música em toda a sua diversidade);

b) Desenvolvimento dos artistas e do repertório (incluindo estimular a mobilidade dos artistas e a circulação transfronteiriça do repertório europeu),

c) Profissionalização e educação (por exemplo, o desenvolvimento de competências e a criação de capacidades para os criadores e as PME terem êxito num mercado altamente competitivo e global),

d) Exportação da música europeia para fora da Europa.

A ação preparatória será executada com base em convites à apresentação de propostas (a, b, c) e numa plataforma de diálogo/conferência (d). Será concebida de forma a assegurar que uma grande variedade de operadores, organizações e partes interessadas relevantes na música, em toda a cadeia de valor na Europa, possa beneficiar das atividades.

A ação preparatória consolidará e desenvolverá ainda mais os apoios existentes, embora muito limitados, à música no âmbito do Programa Europa Criativa (nomeadamente, projetos de cooperação, plataformas e prémios), o que é necessário, mas não satisfaz plenamente as necessidades do setor. Testará medidas adequadas, com vista a um eventual futuro regime de financiamento de pleno direito para a música no âmbito da próxima geração de programas da UE, que poderá apoiar a diversidade e os talentos europeus, bem como a competitividade do setor de forma mais orientada.

Neste contexto, a ação preparatória incluirá, em especial, medidas de prospeção e inventário das necessidades de financiamento dos ramos pertinentes do ecossistema musical nos Estados-Membros da UE com vista servir

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PT 104 PT

de elemento adicional na definição de futuros domínios de ação pertinentes, com um claro valor acrescentado para a UE (pós-2020).

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 15 04 77 19 — Projeto-piloto — Financiamento, Aprendizagem, Inovação e Patentes para os Setores Cultural e Criativo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 000 000 500 000 1 000 000 500 000

Observações: A diversidade cultural e a identificação de uma combinação cultural adequada são de importância estratégica para a criatividade e a inovação. As indústrias culturais e criativas (ICC) na Europa empregam mais de 12 milhões de trabalhadores, o que equivale a 7,5 % da população ativa europeia, e geram cerca de 509 mil milhões de EUR em valor acrescentado, em especial graças ao contributo das micro e pequenas empresas. As ICC constituem uma força motriz que gera uma vantagem competitiva para a Europa, em particular dado que fornecem produtos e serviços que promovem a evolução de paradigmas produtivos da indústria 4.0.

Este projeto-piloto visa definir e testar as políticas e ações necessárias para apoiar e desenvolver estas empresas, que, com o apoio adequado, podem gerar benefícios e repercussões transversais em todos os domínios e setores que lhes estão associados na realização dos seus objetivos empresariais.

As linhas gerais do projeto-piloto envolvem quatro domínios:

1. Um novo modelo para a análise das competências

O modelo de reconhecimento de competências normalmente utilizado nos sistemas de formação europeus deve ser revisto e atualizado, de forma a incluir o modelo organizativo destas empresas, que, frequentemente, são pouco hierarquizadas, têm uma maior tolerância ao risco, uma abordagem de gestão do tempo diferente e um forte intercâmbio disciplinar, não sendo, por conseguinte, compatíveis com o paradigma da indústria tradicional. Este novo modelo para analisar e identificar competências que sejam compatíveis com os domínios STEAM (ciência, tecnologia, engenharia/ambiente, artes, manufatura), visa criar uma relação privilegiada entre empresas virtuosas, as boas práticas mais importantes e experiências de sucesso, a fim de identificar e definir as competências e as características dos profissionais que trabalham nestes contextos. Por outras palavras, há que identificar a génese e a evolução de tais competências, indo para além do paradigma mais generalizado, de acordo com o qual os cargos são codificados no âmbito de processos de trabalho analíticos e descritivos (típicos das organizações transformadoras) para obter descrições das funções compatíveis com as características organizacionais distintivas das referidas empresas.

Mais especificamente, o projeto será dividido nas seguintes etapas:

– Selecionar "boas práticas"" dos setores culturais e criativos a incluir numa consulta destinada a formular um modelo de classificação que reconheça o caráter específico dos diferentes setores (património histórico e artístico, indústria de conteúdos, indústrias TIC, cultura dos materiais, incluindo os macro-setores da moda, do design e da indústria do sabor) e as dimensões regionais da União Europeia;

– Desenvolver um modelo de reconhecimento das competências;

– Testar o modelo recorrendo a uma gama mais vasta de empresas;

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PT 105 PT

– Publicar o modelo para codificar as competências e associá-las a especialistas no contexto do quadro europeu de qualificações.

2. Indicações para o sistema de ensino

Hoje em dia, o desenvolvimento das competências culturais e criativas é o resultado de um processo que não está integralmente estruturado, nem totalmente alinhado com as necessidades de gestão a médio/longo prazo das ICC. Os resultados alcançados pelo modelo de reconhecimento de competências abririam caminho à identificação dos aspetos e dos problemas no sistema de ensino em relação às características dos programas de formação destinados ao desenvolvimento de competências. Com efeito, o desenvolvimento de competências estratégicas para os setores cultural e criativo é muitas vezes deixado ao acaso, ao espírito de iniciativa e à capacidade inventiva individuais ou a processos informais, sem uma abordagem estrutural resultante de uma visão precisa que promova uma política de formação e programas específicos.

O principal objetivo desta etapa do projeto-piloto é perpetuar estas competências através do sistema de formação, de molde a preparar um maior número de cidadãos europeus para um desempenho efetivo nas diversas áreas de atividade dos setores cultural e recreativo.

As orientações devem ser estruturadas de tal forma que a observação da natureza específica dos sistemas educativos nacionais e regionais orientará os seus programas de formação, desde o ensino primário ao ensino superior. Devem ser envidados esforços no sentido de melhorar a capacidade do sistema educativo para o diálogo com os setores cultural e recreativo e promover modelos de formação inovadores (laboratórios de aprendizagem, centros criativos, etc.). Tal deverá acompanhar a formulação de orientações para possibilitar que os professores promovam uma aprendizagem assente nas competências, que ultrapasse o sistema rígido de disciplinas e promova uma abordagem holística e pluridisciplinar. Séculos de tradições dos artesãos em toda a Europa demonstram o valor de passar algum tempo a adquirir experiência em diferentes grupos de trabalho, como parte importante da formação cultural e prática de alguém que aspire a ser mestre no artesanato criativo. Embora o "Wandergeselle"" alemão ou o "compagnon"" francês do passado fossem formas de aprendizagem organizadas, ilustram a necessidade de uma abordagem europeia comum e estruturada para identificar e transferir as competências difíceis de reter das ICC.

3. Uma nova classificação financeira para as ICC

O acesso ao financiamento constitui um obstáculo fundamental ao crescimento de muitas ICC, que são geralmente pequenas e muitas vezes subcapitalizadas. O sistema bancário e financeiro é lento a classificar essas empresas no âmbito dos sistemas tradicionais, já que a maior parte delas se baseia num único projeto ou protótipo e está fortemente dependente dos seus produtos e serviços, do talento individual e da assunção de riscos. Contrariamente a outras empresas que operam nos setores tecnológicos, as ICC têm dificuldade em obter o reconhecimento do valor dos seus ativos incorpóreos nos seus balanços e os seus investimentos no desenvolvimento de novos talentos e de ideias criativas não correspondem ao conceito de I&D habituais.

O projeto pretende definir orientações para melhorar a capacidade de as ICC comunicarem melhor os valores financeiros associados a ativos intangíveis, para lhes dar um acesso equitativo aos empréstimos. Tal facilitaria a possibilidade de acesso das ICC aos sistemas de garantia (por exemplo, o Programa Europa Criativa e o FEIE) e a outros mecanismos de financiamento. As orientações serão definidas a partir da comparação dos instrumentos existentes nos países europeus (por exemplo, Bancopass, em Itália), que essas empresas já utilizam para dialogarem de forma pró-ativa com os bancos.

4. Valorizar e defender os direitos de propriedade intelectual gerados pelas ICC

As empresas que protegem as suas atividades intelectuais são 22 % mais produtivas (para o mesmo território, setor e dimensão), registando um crescimento das receitas superior em 2 % à média da amostra. Concretamente, as empresas que apresentaram um pedido de patente em 2011-2013 têm uma percentagem mais elevada de exportações (6,5 %), em termos de receitas totais, para o mesmo território, a mesma dimensão e o mesmo setor.

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PT 106 PT

Devido à organização frequentemente pouco estruturada das indústrias culturais e criativas, o registo ou o pedido de patente de inovações que podem produzir nem sempre é uma prioridade, o que reduz o valor dos resultados gerados pela inovação. É, por conseguinte, essencial estudar a forma de tornar essas indústrias — especialmente as de pequena e média dimensão — mais conscientes dos benefícios em termos do maior impacto decorrente do registo ou do pedido de patentes dos seus produtos e serviços inovadores, e promover o acesso a essas oportunidades, dado que essas empresas se encontram, muitas vezes, subcapitalizadas. Através de um vínculo estreito às realizações decorrentes da comparação entre as boas práticas e os instrumentos descritos no ponto 3, o projeto desenvolverá os instrumentos existentes nos países europeus utilizados pelas empresas para o diálogo com os bancos, os organismos e as instituições financeiras, associando elementos específicos suscetíveis de reforçar os valores do registo ou dos pedidos de patentes das inovações.

Quadro de desenvolvimento do projeto

A iniciativa será desenvolvida através da criação de parcerias europeias que reforcem os conhecimentos especializados das organizações qualificadas nas várias fases e atividades que constituem o projeto-piloto. As organizações que realizam o projeto-piloto devem representar as principais regiões de referência das ICC e estar equipadas com os recursos necessários para maximizar o impacto do projeto.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 15 05 01 — Corpo Europeu de Solidariedade Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 15 05 01 p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. Reserva 68 235 652 51 177 000 68 235 652 51 177 000 68 235 652 51 177 000 38 235 652 28 676 000

Total 68 235 652 51 177 000 68 235 652 51 177 000 p.m. p.m. 68 235 652 51 177 000 38 235 652 28 676 000

Artigo 16 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Comunicação»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

68 636 396 68 060 350 68 636 396 68 623 487 68 416 499

Número 16 01 02 01 — Pessoal Externo — Sede

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

5 605 608 5 385 812 5 605 608 5 605 608 5 605 608

Número 16 01 02 03 — Pessoal Externo — Representações da Comissão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

18 170 000 17 170 000 18 170 000 18 170 000 18 170 000

Número 16 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 922 416 2 897 044 2 922 416 2 922 416 2 922 416

Número 16 01 03 01 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 426 142 4 426 142 4 426 142 4 422 668 4 422 668

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PT 107 PT

Número 16 01 04 02 — Despesas de apoio às ações de comunicação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 146 000 1 090 000 1 146 000 1 146 000 1 146 000

Número 16 03 01 02 — Informação destinada à comunicação social e produções audiovisuais Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 6 190 000 5 900 000 6 090 000 4 900 000 6 190 000 5 900 000 6 190 000 5 900 000 6 190 000 5 900 000

Número 16 03 01 03 — Centros de informação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 15 500 000 14 600 000 14 700 000 13 642 000 16 250 000 14 975 000 15 500 000 14 600 000 15 500 000 14 600 000

Observações: Esta dotação destina-se a financiar a prestação de informação geral aos cidadãos e cobre:

– o financiamento da rede Europe Direct em toda a Europa (Centros de Informação Europe Direct, Centros de Documentação Europeus, oradores Team Europa, etc.); esta rede complementa as ações levadas a cabo pelas Representações da Comissão e pelos Gabinetes de Informação do Parlamento Europeu nos Estados-Membros,

– o apoio, formação, coordenação e assistência à rede Europe Direct,

– o financiamento da produção, armazenamento e distribuição de material informativo e de produtos de comunicação por/para esses pontos/redes.

Esta dotação destina-se igualmente a cobrir as despesas de TI para o desenvolvimento e manutenção de Sistemas de Gestão e Informação pertinentes.

Esta dotação cobre igualmente as despesas de avaliação e de profissionalização.

Esta dotação destina-se igualmente a complementar as ações específicas que os Centros de Informação Europe Direct (CIED) deverão organizar no âmbito das eleições europeias de 2019, de acordo com os respetivos planos de trabalho anuais e em total coerência com a estratégia de comunicação institucional do Parlamento Europeu. Em total complementaridade com os gabinetes de informação, tal pode comportar atividades de sensibilização, apoio à animação nas redes sociais, envolvimento estratégico e outros tipos de ações em linha e fora de linha.

O montante das receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 3, do Regulamento Financeiro é estimado em 50 000 EUR.

Bases jurídicas: Tarefa decorrente das prerrogativas institucionais da Comissão previstas no artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Atos de referência: Decisão C(2016) 8443 da Comissão, de 19 de dezembro de 2016, relativa à adoção do programa de trabalho de 2017 no domínio da comunicação, que constitui uma decisão de financiamento.

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PT 108 PT

Número 16 03 01 04 — Atividades de comunicação das representações da Comissão, Diálogos com os Cidadãos e ações de parceria

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 18 357 000 17 800 000 17 496 500 16 200 000 18 357 000 17 800 000 18 357 000 17 800 000 18 357 000 17 800 000

Observações: Esta dotação destina-se a financiar a prestação de informação geral aos cidadãos e cobre as despesas de comunicação centralizada e descentralizada, bem como as despesas relativas aos Diálogos com os Cidadãos. As atividades locais de comunicação visam, em particular, fornecer ferramentas aos grupos-alvo para poderem compreender melhor as questões atuais da política da UE. O objetivo dos Diálogos com os Cidadãos é nomeadamente fornecer informações em primeira mão aos cidadãos sobre as principais iniciativas políticas da União e promover um diálogo aberto entre os cidadãos e os membros da Comissão, com a participação regular de representantes de outras instituições da União e dos Estados-Membros, a fim de melhorar o conhecimento dos cidadãos sobre as questões relativas à União e para que possam fazer ouvir a sua voz junto dos decisores políticos.

No que diz respeito aos exercícios de 2018 e 2019, esta dotação deveria abranger atividades de sensibilização e de informação sobre os direitos eleitorais dos cidadãos e a importância das eleições europeias para a construção do futuro da Europa.

Esta dotação destina-se igualmente a promover o diálogo com os cidadãos sobre o futuro da Europa, tendo por base o Livro Branco apresentado pela Comissão em 2017.

A realização destas atividades processa-se nos Estados-Membros, mediante:

– ações de comunicação ligadas a prioridades de comunicação específicas anuais ou plurianuais conforme a Declaração Conjunta (no contexto da aplicação do acordo interinstitucional «Legislar Melhor»),

– ações de comunicação pontuais à escala nacional ou internacional que correspondam às prioridades de comunicação,

– eventos abertos a cidadãos de todos os quadrantes,

– diálogos com os cidadãos e as organizações da sociedade civil em linha na Internet e nas redes sociais,

– seminários e conferências, bem como workshops com grupos-alvo mais específicos, nomeadamente, os jovens, e aplicando métodos participativos,

– organização de manifestações, exposições e ações de relações públicas europeias ou participação nas mesmas, organização de visitas individuais, etc.,

– ações de comunicação direta com os cidadãos (por exemplo, serviços de aconselhamento aos cidadãos),

– ações de comunicação direta destinadas a agentes formadores de opinião, em particular ações reforçadas junto dos órgãos da imprensa diária regional, que constituem a principal fonte de informação para um grande número de cidadãos da União,

– gestão de centros de informação para o grande público nas representações da Comissão.

As operações de comunicação podem ser organizadas em parceria com o Parlamento Europeu e /ou os Estados-Membros para criar sinergias entre os meios de cada parceiro e coordenar as suas atividades de informação e comunicação sobre a União Europeia.

Esta dotação destina-se também a financiar campanhas de sensibilização e atividades de informação sobre a Iniciativa de Cidadania Europeia, em cooperação com os seus gabinetes de representação e os centros locais Europe Direct nos Estados-Membros.

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PT 109 PT

Esta dotação destina-se igualmente a cobrir as despesas com estudos, serviços logísticos, assistência técnica, em particular no domínio TI, incluindo serviços de manutenção da Internet e redes sociais, reuniões de peritos e assistência técnica e administrativa especializada, que não envolva tarefas de autoridades públicas delegadas pela Comissão no âmbito de contratos de prestação pontual de serviços, bem como o reembolso de viagens e despesas conexas de pessoas convidadas a acompanhar os trabalhos da Comissão.

Esta dotação destina-se igualmente a cobrir as despesas de TI para o desenvolvimento e manutenção de Sistemas de Gestão e Informação pertinentes.

Esta dotação cobre igualmente as despesas de avaliação e de profissionalização.

O montante das receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 3, do Regulamento Financeiro é estimado em 55 000 EUR.

Bases jurídicas: Tarefa decorrente das prerrogativas institucionais da Comissão previstas no artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 16 03 01 05 — Espaços públicos europeus

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 246 000 1 246 000 1 046 000 1 046 000 1 246 000 1 246 000 1 246 000 1 246 000 1 246 000 1 246 000

Observações: Esta dotação destina-se a financiar ações gerais de informação aos cidadãos e, especificamente, a cobrir a abertura e gestão de «espaços públicos europeus» (EPE) nas Casas da Europa que os acolhem oficialmente. A Comissão gere os EPE em termos logísticos, em benefício de ambas as instituições (o Parlamento Europeu e a Comissão), ficando a seu cargo as despesas operacionais e a organização dos serviços contratados. Os EPE devem ser geridos conjuntamente pelas duas instituições com base num relatório anual de avaliação da gestão e do funcionamento dos EPE, bem como num programa de trabalho para o ano seguinte. Estes documentos, que são redigidos conjuntamente pelas duas instituições e constituem elementos fundamentais para a atribuição de fundos para o exercício seguinte, devem ser apresentados ao Parlamento Europeu a tempo de poderem ser tidos em conta no processo orçamental.

Os espaços públicos europeus podem funcionar como importante plataforma de comunicação com os cidadãos. As atividades relativas aos espaços públicos europeus em 2018 devem centrar-se na informação dos cidadãos sobre os seus direitos eleitorais e a importância das eleições europeias para a construção do futuro da Europa. Devem igualmente incentivar o diálogo com os cidadãos sobre o futuro da Europa, tendo por base o Livro Branco apresentado pela Comissão em 2017.

Bases jurídicas: Tarefa decorrente das prerrogativas institucionais da Comissão previstas no artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 16 03 02 01 — Visitas à Comissão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 4 000 000 3 978 000 3 900 000 3 824 000 4 000 000 3 978 000 4 000 000 3 978 000 4 000 000 3 978 000

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PT 110 PT

Número 16 03 02 02 — Exploração dos estúdios de radiodifusão e de televisão e equipamentos audiovisuais

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 5 600 000 5 600 000 5 500 000 5 500 000 5 600 000 5 600 000 5 600 000 5 600 000 5 600 000 5 600 000

Número 16 03 02 05 — Análise da opinião pública Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 6 900 000 7 498 000 6 700 000 6 498 000 6 900 000 7 498 000 6 900 000 7 498 000 6 900 000 7 498 000

Artigo 16 03 04 — Casa da História Europeia Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 3 000 000 3 000 000 3 000 000 3 000 000 3 500 000 3 250 000 3 000 000 3 000 000 3 000 000 3 000 000

Observações: Tal como especificado no acordo a nível de serviço entre o Parlamento Europeu e a Comissão, esta dotação destina-se a cobrir a contribuição financeira da Comissão para a Casa da História Europeia para os custos operacionais incorridos pelo Parlamento Europeu com a organização de exposições, eventos e seminários destinados a aumentar os conhecimentos, despertar a curiosidade e criar oportunidades para refletir sobre a história europeia através de um centro de exibição e documentação moderno.

Como a Casa da História Europeia está no seu primeiro ano de funcionamento, a comunicação é uma prioridade para dar a conhecer esta instituição aos cidadãos. Além disso, o papel da Casa da História Europeia em termos de diplomacia cultural deve ser reforçado junto dos cidadãos interessados provenientes de países terceiros. Por outro lado, a UE deve alicerçar-se nos intercâmbios históricos, culturais e linguísticos entre as suas diversas comunidades. A presente dotação permitirá que esta nova instituição integre esta diversidade e promova o património da UE, sobretudo no quadro do Ano Europeu do Património Cultural 2018.

Bases jurídicas: Tarefa decorrente das prerrogativas institucionais da Comissão previstas no artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Atos de referência: Artigo 167.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.

Artigo 17 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Saúde e segurança dos alimentos»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

72 514 823 71 906 227 72 514 823 72 501 183 72 282 499

Número 17 01 02 01 — Pessoal externo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

6 344 619 6 178 945 6 344 619 6 344 619 6 344 619

Número 17 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

7 649 918 7 464 124 7 649 918 7 649 918 7 649 918

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PT 111 PT

Número 17 01 03 01 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 676 248 4 676 248 4 676 248 4 672 579 4 672 579

Número 17 01 04 02 — Despesas de apoio ao terceiro programa de ação da União no domínio da saúde (2014-2020)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 500 000 1 400 000 1 500 000 1 500 000 1 500 000

Número 17 01 04 03 — Despesas de apoio nos domínios da segurança dos alimentos para consumo humano e animal, da saúde animal, do bem-estar animal e da fitossanidade

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 500 000 1 400 000 1 500 000 1 500 000 1 500 000

Número 17 01 06 02 — Agência de Execução para os Consumidores, a Saúde e a Alimentação — Contribuição do terceiro programa de ação da União no domínio da saúde (2014-2020)

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4 406 500 4 206 500 4 406 500 4 406 500 4 406 500

Artigo 17 03 01 — Terceiro programa de ação da União no domínio da saúde (2014-2020)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 60 467 000 47 389 000 59 055 250 47 041 750 60 467 000 47 389 000 60 467 000 47 389 000 60 467 000 47 389 000

Artigo 17 03 10 — Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 54 127 178 54 127 178 52 849 777 52 849 777 54 127 178 54 127 178 54 127 178 54 127 178 54 127 178 54 127 178

Número 17 03 12 01 — Contribuição da União para a Agência Europeia de Medicamentos Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 8 779 541 8 779 541 5 979 311 5 979 311 8 779 541 8 779 541 8 779 541 8 779 541 8 779 541 8 779 541

Número 17 03 77 28 — Projeto-piloto — Rare 2030 — Um estudo prospetivo participativo para a definição de políticas em matéria de doenças raras

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 150 000 p.m. 150 000 800 000 550 000 p.m. 150 000 800 000 550 000

Observações: Observações sobre a execução

– Os métodos participativos deveriam chamar-se, mais apropriadamente, "métodos de criação de consenso"". Seria preferível não os enumerar (painéis de peritos, jogos, métodos Delphi), de modo a dar ao contratante maior liberdade para propor os métodos mais adequados, com base na sua experiência e conhecimentos especializados.

– Deve incluir-se um exercício de consulta alargada dos doentes, sob a forma de sondagem, para recolher a sua opinião sobre os diferentes cenários depois de estes terem sido identificados.

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PT 112 PT

– A expressão "conferência de cidadãos"" remete para a expressão francesa "conférence des citoyens"", que em inglês se traduz por "consensus conference"", pelo que propomos que se utilize antes esta palavra (ver https://en.wikipedia.org/wiki/Consensus_conferences e https://fr.wikipedia.org/wiki/Conf%C3%A9rence_de_citoyens).

– A tradução do relatório final para diversas línguas da UE é muito onerosa e não traria grande valor acrescentado. A fim de poder enquadrar-se no orçamento (reduzido em relação à proposta inicial), sugere-se, ao invés, a tradução do resumo.

– É essencial que este trabalho seja realizado em concertação com os serviços da Comissão e o seu grupo de peritos em matéria de doenças raras. Propõe-se acrescentar a Ação Comum para as Doenças Raras, que é cofinanciada pela Comissão e presta assistência técnica e política ao grupo de peritos.

As observações acima propostas implicariam a introdução de alterações na secção 2. Execução, página 67 do relatório intercalar da Comissão sobre a execução dos projetos-piloto e das ações preparatórias no orçamento para 2017, que passaria a ter a redação que se segue:

2. Execução

O projeto-piloto será executado com base num convite à apresentação de propostas. O "Rare 2030"" é um projeto de dois anos que recorre a métodos inclusivos para promover uma abordagem ascendente, de modo a dar mais ênfase à interação e incentivar uma ampla aceitação por parte dos doentes, das partes interessadas e da sociedade em geral.

A metodologia e o calendário do projeto "Rare 2030"" incluirão diferentes módulos:

– investigação de base, incluindo análises da bibliografia e entrevistas exploratórias para identificar os motores da mudança e os desafios atuais e futuros;

– criação de um painel de peritos e de diversas partes interessadas;

– utilização de métodos de criação de consensos para definir os principais fatores (políticos, científicos, etc.) da construção de cenários, que estarão abertos a grandes grupos de interessados a nível europeu;

– um seminário interdisciplinar e prospetivo para a construção de cenários, que será utilizado como instrumento de decisão para revelar as opções disponíveis e as suas potenciais consequências;

– uma consulta alargada dos doentes (sondagem) sobre os cenários identificados;

– uma "conferência de consenso"" europeia ("conférence de citoyens"") para apresentar, debater e analisar os resultados das decisões, que encoraje os cidadãos a moldar e a apropriar-se dos resultados;

– recomendações políticas que agreguem os resultados dos cenários e da conferência;

– um relatório final, em inglês, que descreva as recomendações e os resultados do projeto e que avalie o seu impacto; o resumo do relatório será traduzido para diferentes línguas da UE;

– todas as ações do projeto serão executadas em estreita colaboração com os serviços pertinentes da Comissão , o grupo de peritos da Comissão em matéria de doenças raras e as ações pertinentes financiadas pela UE no domínio das doenças raras (por exemplo, a Ação Comum sobre Doenças Raras).

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

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PT 113 PT

Artigo 17 04 01 — Contribuir para um estatuto de saúde animal mais elevado e um elevado nível de proteção dos animais na União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 161 500 000 135 200 000 160 000 000 134 866 667 161 500 000 135 200 000 161 500 000 135 200 000 160 000 000 135 200 000

Artigo 17 04 02 — Assegurar a deteção atempada de organismos prejudiciais aos vegetais e a sua erradicação Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 25 000 000 13 200 000 22 000 000 12 450 000 25 000 000 13 200 000 25 000 000 13 200 000 22 000 000 13 200 000

Observações: Esta dotação deve cobrir as ações preventivas destinadas a combater as pragas (como o nematode do pinheiro e o escaravelho vermelho) e doenças que ameaçam as culturas agrícolas e hortícolas, as florestas, ecossistemas florestais e a paisagem. Abrange igualmente as contribuições da União para as medidas específicas destinadas à agricultura nas regiões ultraperiféricas da União.

Bases jurídicas: Regulamento (CE) n.º 247/2006 do Conselho, de 30 de janeiro de 2006, que estabelece medidas específicas no domínio agrícola a favor das regiões ultraperiféricas da União (JO L 42 de 14.2.2006, p. 1).

Regulamento (UE) n.o 652/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, que estabelece disposições para a gestão das despesas relacionadas com a cadeia alimentar, a saúde e o bem-estar animal, a fitossanidade e o material de reprodução vegetal, que altera as Diretivas 98/56/CE, 2000/29/CE e 2008/90/CE do Conselho, os Regulamentos (CE) n.o 178/2002, (CE) n.o 882/2004 e (CE) n.o 396/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, a Diretiva 2009/128/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e o Regulamento (CE) n.o 1107/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho e que revoga as Decisões 66/399/CEE, 76/894/CEE e 2009/470/CE do Conselho (JO L 189 de 27.6.2014, p. 1).

Artigo 17 04 03 — Assegurar controlos eficazes, eficientes e fiáveis

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 57 483 000 53 280 000 55 483 000 51 280 000 57 483 000 53 280 000 57 483 000 53 280 000 55 483 000 53 280 000

Artigo 17 04 04 — Fundo para medidas de emergência relativas à fito e à zoossanidade

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 40 000 000 40 000 000 35 000 000 38 500 000 40 000 000 40 000 000 40 000 000 40 000 000 40 000 000 40 000 000

Observações: O aparecimento de algumas doenças animais na União é susceptível de ter um impacto significativo no funcionamento do mercado interno e nas relações comerciais da União com os países terceiros. Por conseguinte, é importante que a União contribua financeiramente para que possam ser erradicados o mais rapidamente possível os surtos de doenças infecciosas graves nos Estados-Membros, disponibilizando meios da União de combate a essas doenças.

Esta dotação deve cobrir acções curativas destinadas a combater as pragas e doenças que ameaçam as culturas agrícolas e hortícolas, as florestas e a paisagem, nomeadamente a propagação de espécies exóticas invasoras e doenças (tais como o nemátodo do pinheiro e outras), que são cada vez mais frequentes e estão a alastrar, tendo um grave e prolongado impacto em especial nos Estados Membros com maior exposição ao risco e menos capacidade económica e nas zonas ultraperiféricas da UE.

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PT 114 PT

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 652/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, que estabelece disposições para a gestão das despesas relacionadas com a cadeia alimentar, a saúde e o bem-estar animal, a fitossanidade e o material de reprodução vegetal, que altera as Diretivas 98/56/CE, 2000/29/CE e 2008/90/CE do Conselho, os Regulamentos (CE) n.o 178/2002, (CE) n.o 882/2004 e (CE) n.o 396/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, a Diretiva 2009/128/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e o Regulamento (CE) n.o 1107/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho e que revoga as Decisões 66/399/CEE, 76/894/CEE e 2009/470/CE do Conselho (JO L 189 de 27.6.2014, p. 1).

Artigo 17 04 07 — Agência Europeia dos Produtos Químicos — Atividades no domínio da legislação em matéria de biocidas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 857 068 1 857 068 1 450 000 1 450 000 1 857 068 1 857 068 1 857 068 1 857 068 1 857 068 1 857 068

Número 17 04 77 06 — Projeto-piloto — Controlo ambiental da utilização de pesticidas através das abelhas Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 150 000 p.m. 150 000 750 000 525 000 p.m. 150 000 750 000 525 000

Observações: Anterior número 07 02 77 38

O objetivo deste projeto-piloto em curso é criar uma ferramenta de avaliação da exposição a pesticidas presentes no ambiente a nível regional e compreender as fontes de contaminação com recurso a abelhas e produtos apícolas. Esta abordagem associa o controlo de contaminantes ambientais à saúde animal, à segurança dos alimentos e à segurança alimentar.

As abelhas estão em contacto com diversas matrizes ambientais devido às respetivas necessidades biológicas e ao seu comportamento. Devido ao respetivo comportamento de exploração, as abelhas cobrem áreas muito vastas (num raio de até 15 km). As abelhas entram em contacto com várias plantas diariamente, recolhendo néctar e secreções de insetos que se alimentam de seiva, bem como pólen e água, enquanto a resina das plantas é recolhida para produzir própolis. Durante o voo, as abelhas também entram em contacto com partículas em suspensão no ar, que aderem aos respetivos pelos, ou com substâncias diluídas no ar. Foram realizados estudos dispersos em que se utilizaram abelhas e produtos apícolas enquanto "instrumentos de controlo"" biológico, a fim de medir os níveis de qualidade ambiental. Já foram descritos vários níveis de controlo ambiental através das abelhas, que divergem em termos de grau, complexidade e sensibilidade.

Preocupados com a perda de colónias de abelhas, os apicultores, técnicos apícolas e cientistas de certas zonas da Europa começaram a analisar a presença de pesticidas em abelhas e produtos apícolas. Os resultados são amiúde idênticos: as abelhas estão expostas a uma vasta gama de contaminantes de forma simultânea e consecutiva. Surpreendentemente, foram detetados frequentemente pesticidas atualmente proibidos, enquanto noutros estudos estes pesticidas foram detetados em zonas naturais afastadas de fontes de contaminação.

Este projeto-piloto é um projeto científico de base cidadã, no âmbito do qual os apicultores de diversos países europeus (n=5-6) recolherão duas vezes por semana amostras de pólen ao longo de duas estações apícolas. Os países foram selecionados com base nos seguintes critérios: existência de atividades regionais/nacionais e de cientistas/técnicos aptos a proceder à recolha de amostras de pólen no país, pelo menos um representante de cada zona de autorização (anexo I do Regulamento 1107/2009). Um protocolo concluído entre cientistas e profissionais que trabalham no terreno será proposto à luz das recomendações metodológicas oficiais (ou seja, recomendações sobre benefícios para a saúde, Epilobee). Desta forma, os resultados do projeto podem ser integrados em múltiplos modelos de stress associados à saúde das abelhas e à avaliação dos riscos. Os trabalhos

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PT 115 PT

práticos serão coordenados por cientistas/técnicos. As análises ao pólen e aos pesticidas servirão, respetivamente, para estabelecer a origem botânica e a contaminação das amostras. Os dados analisados serão inseridos num contexto geoespacial, tendo em vista compreender as eventuais fontes e a variedade dos alimentos das abelhas e dos contaminantes. Em casos específicos, podem ser recolhidas amostras de mel fresco, a fim de identificar uma eventual contaminação da melada. A análise procurará identificar pesticidas e produtos veterinários autorizados e não autorizados. Além disso, as colónias que participam na amostragem serão acompanhadas, para explorar possíveis correlações com os parâmetros medidos. O projeto terá uma duração de cerca de 30 meses e incluirá dois anos de recolha de amostras para ter em conta as variações de dados.

Tal permitirá avaliar o cumprimento da legislação europeia em matéria de utilização de pesticidas (Diretiva "Utilização sustentável""), autorização de pesticidas e eficácia das medidas agroambientais e de ecologização no âmbito da política agrícola comum.

Os resultados esperados são: (1) o desenvolvimento de um sistema de controlo ambiental não invasivo, de utilização fácil e reproduzível em toda a Europa; (2) o aumento dos conhecimentos sobre a poluição ambiental através da utilização de aparelhos de recolha de amostras (abelhas melíferas); 3) a identificação de zonas de risco para a saúde das abelhas; 4) a verificação da eficácia da legislação da União em matéria de prevenção da contaminação do meio ambiente e dos alimentos; 5) uma indicação da biodiversidade vegetal do território ao longo de um ano; 6) a verificação da qualidade da base de dados CORINE (ou outro conjunto de dados de ordenamento mais pormenorizados disponível nos países participantes) para a modelização da exposição ao nível do território.

Este projeto-piloto em curso foi reavaliado com êxito a pensar na sua conversão em ação preparatória, uma vez que foi proposto o aumento do seu orçamental total: 1 250 000 EUR (2017-2018). O aumento do orçamento foi solicitado pelos serviços da Comissão e pelas partes interessadas a fim de garantir uma execução bem sucedida. O aumento vem na sequência dos cortes orçamentais que foram efetuados durante as negociações orçamentais sobre os projetos-piloto e as ações preparatórias em 2016.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 18 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Migração e Assuntos Internos»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

51 242 241 50 812 180 51 242 241 51 232 603 51 078 071

Número 18 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

3 282 600 3 168 183 3 282 600 3 282 600 3 282 600

Número 18 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 578 173 2 526 436 2 578 173 2 578 173 2 578 173

Artigo 18 01 03 — Despesas relacionadas com equipamentos e serviços de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Migração e Assuntos Internos»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

3 304 448 3 304 448 3 304 448 3 301 855 3 301 855

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PT 116 PT

Número 18 01 04 03 — Despesas de apoio ao Programa «Europa para os cidadãos»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

174 000 167 000 174 000 174 000 174 000

Número 18 01 05 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários que executam os programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 182 755 2 117 272 2 182 755 2 182 755 2 182 755

Número 18 01 05 02 — Pessoal externo que executa os programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

559 647 542 858 559 647 559 647 559 647

Número 18 01 05 03 — Outras despesas de gestão dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

534 161 518 136 534 161 534 161 534 161

Número 18 02 01 02 — Prevenção e luta contra a criminalidade organizada transnacional e melhoria da gestão dos riscos relacionados com a segurança e das crises

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 153 679 988 143 473 644 153 679 988 143 473 644 168 679 988 150 973 644 153 679 988 143 473 644 153 679 988 143 473 644

Observações: O Fundo para a Segurança Interna contribui para a realização dos seguintes objetivos específicos:

– prevenir a criminalidade, lutar contra a criminalidade transnacional grave e organizada, incluindo o terrorismo, e reforçar a coordenação e a cooperação entre as autoridades com funções coercivas e outras autoridades nacionais dos Estados-Membros, incluindo com a Europol ou outros organismos competentes da União, bem como com países terceiros relevantes e organizações internacionais,

– reforçar a capacidade dos Estados-Membros e da União para gerir de forma eficaz os riscos relacionados com a segurança, bem como as crises, e preparar e proteger as pessoas e as infraestruturas críticas contra ataques terroristas e outros incidentes relacionados com a segurança.

Esta dotação destina-se a cobrir o financiamento de ações nos Estados-Membros, em especial nos seguintes domínios:

– ações que contribuam para melhorar a cooperação e coordenação policial entre as autoridades com funções coercivas, incluindo com e entre os organismos competentes da União, em especial a Europol e a Eurojust, a criação de equipas de investigação conjuntas e qualquer outra operação conjunta de âmbito transnacional, o acesso e intercâmbio de informações e as tecnologias interoperáveis,

– o desenvolvimento de iniciativas de luta contra o terrorismo com vista a dar respostas adequadas às ameaças emergentes, nomeadamente as relacionadas com a radicalização no próprio território nacional e os combatentes estrangeiros, tanto os que se encontram no estrangeiro como os que chegam ou regressam a um ou vários Estados-Membros ou países candidatos,

– projetos que promovam a criação de redes, parcerias entre os setores público e privado, confiança, entendimento e aprendizagem mútuos, identificação, intercâmbio e divulgação de conhecimentos,

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PT 117 PT

experiências e boas práticas, partilha de informações, medidas comuns de sensibilização e previsão de situações, planos de contingência e interoperabilidade,

– atividades de análise, acompanhamento e avaliação, incluindo estudos e avaliações de ameaças, de riscos e de impacto, que assentem em dados comprovados e sejam conformes com as prioridades e iniciativas identificadas a nível da União, em especial aquelas que tenham sido aprovadas pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho,

– atividades de sensibilização, divulgação e comunicação,

– aquisição, manutenção dos sistemas informáticos nacionais e da União que contribuem para a consecução dos objetivos do Regulamento (UE) n.o 513/2014, e/ou modernização de sistemas informáticos e equipamentos técnicos, incluindo testes de compatibilidade dos sistemas, instalações, infraestruturas, edifícios e sistemas de segurança, em especial sistemas de tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e respetivos componentes, incluindo para fins de cooperação europeia no domínio da cibersegurança e da cibercriminalidade, nomeadamente com o Centro Europeu da Cibercriminalidade,

– ações de intercâmbio, formação e educação para os funcionários e peritos das autoridades pertinentes, incluindo formação linguística e exercícios e programas conjuntos,

– medidas destinadas a desenvolver, transferir e validar novas metodologias ou tecnologias, incluindo projetos-piloto e medidas de acompanhamento para projetos de investigação na área da segurança financiados pela União.

Esta dotação destina-se igualmente a cobrir o financiamento de ações que envolvam países terceiros, nomeadamente as seguintes:

– ações que contribuam para melhorar a cooperação e coordenação policial entre as autoridades com funções coercivas, incluindo a criação de equipas de investigação conjuntas e qualquer outra operação conjunta de âmbito transnacional, o acesso e intercâmbio de informações e as tecnologias interoperáveis,

– criação de redes, de confiança, entendimento e aprendizagem mútuos, identificação, intercâmbio e divulgação de conhecimentos, experiências e boas práticas, partilha de informações, medidas comuns de sensibilização e previsão de situações, planos de contingência e interoperabilidade,

– ações de intercâmbio, formação e educação para os funcionários e peritos das autoridades pertinentes.

Por iniciativa da Comissão, a presente dotação pode ser usada para financiar ações transnacionais ou ações de especial interesse para a União, que se enquadrem nos objetivos gerais, específicos e operacionais estabelecidos no artigo 3.o do Regulamento (UE) n.o 513/2014. Para poderem beneficiar de financiamento, as ações da União devem ser conformes com as prioridades e iniciativas identificadas a nível da União, em especial as aprovadas pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, nas estratégias, ciclos políticos, programas, avaliações de riscos e ameaças relevantes da União, e devem apoiar, nomeadamente:

– atividades técnicas, administrativas, preparatórias, de acompanhamento e o desenvolvimento de um mecanismo de avaliação requerido para a execução das políticas de cooperação policial, prevenção e luta contra a criminalidade e gestão de crises,

– projetos transnacionais que envolvam dois ou mais Estados-Membros, ou pelo menos um Estado-Membro e um país terceiro;

– atividades de análise, acompanhamento e avaliação, incluindo avaliações de ameaças, de riscos e de impacto, que assentem em dados comprovados e sejam conformes com as prioridades e iniciativas identificadas a nível da União, em especial aquelas que tenham sido aprovadas pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, e projetos destinados a acompanhar a aplicação da legislação e dos objetivos políticos da União nos Estados-Membros,

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PT 118 PT

– projetos que promovam a criação de redes, as parcerias entre os setores público e privado, a confiança mútua, o entendimento e a aprendizagem, a identificação e divulgação de boas práticas e de abordagens inovadoras ao nível da União, assim como projetos que promovam programas de formação e de intercâmbio,

– projetos que apoiem o desenvolvimento de ferramentas metodológicas, nomeadamente estatísticas, assim como de métodos e indicadores comuns,

– aquisição, manutenção e/ou modernização de equipamentos técnicos, competências especializadas, instalações, infraestruturas, edifícios e sistemas de segurança, em especial sistemas de TIC e respetivos componentes ao nível da União, incluindo para fins de cooperação europeia no domínio da cibersegurança e cibercriminalidade, nomeadamente com o Centro Europeu da Cibercriminalidade;

– projetos que reforcem a sensibilização dos agentes do setor e do público para as políticas e objetivos da União, incluindo a comunicação institucional sobre as prioridades políticas da União,

– projetos particularmente inovadores que desenvolvam novos métodos e/ou novas tecnologias potencialmente transferíveis para outros Estados-Membros, em especial projetos destinados a testar e validar os resultados de projetos de investigação no domínio da segurança financiados pela União,

– estudos e projetos-piloto,

– atividades de sensibilização, divulgação e comunicação relativas às políticas, prioridades e realizações em matéria de assuntos internos da União.

Esta dotação destina-se igualmente a cobrir o financiamento de ações que envolvam países terceiros, nomeadamente as seguintes:

– ações que contribuam para melhorar a cooperação e coordenação policial entre as autoridades com funções coercivas e, quando aplicável, organizações internacionais, incluindo a criação de equipas de investigação conjuntas e qualquer outra operação conjunta de âmbito transnacional, o acesso e intercâmbio de informações e as tecnologias interoperáveis,

– criação de redes, de confiança, entendimento e aprendizagem mútuos, identificação, intercâmbio e divulgação de conhecimentos, experiências e boas práticas, partilha de informações, medidas comuns de sensibilização e previsão de situações, planos de contingência e interoperabilidade,

– aquisição, manutenção e/ou modernização de equipamentos técnicos, incluindo sistemas informáticos e os seus componentes,

– ações de intercâmbio, formação e educação para os funcionários e peritos das autoridades relevantes, incluindo formação linguística,

– atividades de sensibilização, divulgação e comunicação,

– avaliações de ameaças, de riscos e de impacto,

– estudos e projetos-piloto.

Esta dotação deve ser utilizada para prestar apoio financeiro para fazer face a necessidades urgentes e específicas em caso de uma situação de emergência, ou seja, qualquer incidente relacionado com a segurança ou qualquer nova ameaça emergente que tenha ou possa vir a ter um impacto negativo considerável sobre a segurança das pessoas num ou mais Estados-Membros.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 513/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, que cria, no âmbito do Fundo para a Segurança Interna, um instrumento de apoio financeiro à cooperação policial, à prevenção e luta contra criminalidade e à gestão de crises, e revoga a Decisão 2007/125/JAI do Conselho (JO L 150 de 20.5.2014, p. 93).

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PT 119 PT

Regulamento (UE) n.o 514/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, que estabelece disposições gerais aplicáveis ao fundo para o Asilo, a Migração e a Integração e ao instrumento de apoio financeiro à cooperação policial, à prevenção e luta contra a criminalidade e à gestão de crises (JO L 150 de 20.5.2014, p. 112).

Número 18 02 01 04 — . Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. p.m.

Artigo 18 02 04 — Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 116 687 271 116 687 271 116 687 271 116 687 271 126 687 271 126 687 271 116 687 271 116 687 271 120 377 271 120 377 271

Artigo 18 02 05 — Agência da União Europeia para a Formação Policial (CEPOL) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 8 664 161 8 664 161 8 664 161 8 664 161 12 004 500 12 004 500 8 664 161 8 664 161 8 664 161 8 664 161

Número 18 02 77 03 — Projeto-piloto — Centro de coordenação da resposta às vítimas do terrorismo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 000 000 500 000 1 000 000 500 000

Observações: Os recentes ataques terroristas na Europa e noutras partes do mundo tiveram consequências devastadoras para as vítimas. Os governos e as organizações de apoio estão a tentar encontrar uma resposta eficaz que assegure a satisfação das necessidades específicas das vítimas do terrorismo, imediatamente após um ataque e a longo prazo. A situação é especialmente grave para as vítimas estrangeiras que regressam aos seus países de origem.

Dificuldades no conhecimento e no desenvolvimento de competências, na coordenação de respostas e na adoção de abordagens orientadas para a vítima em infraestruturas de resposta de emergência contribuem para mecanismos de apoio deficientes.

Esta rubrica orçamental destina-se a ultrapassar esses obstáculos, reunindo os principais peritos operacionais, defensores e organizações de vítimas de toda a Europa, para identificar as principais prioridades e problemas das vítimas do terrorismo e prestar um apoio coordenado transfronteiras às vítimas do terrorismo.

O Centro:

— reunirá investigação, conhecimentos e competências de todo o mundo para desenvolver mecanismos de apoio modernos e garantir que as futuras políticas da UE tenham uma base factual sólida em consonância com as boas práticas a nível mundial (informação, compensação, apoio),

— desenvolverá cursos de formação destinados ao pessoal de apoio e assegurará a coordenação de questões ligadas ao repatriamento,

— desenvolverá estratégias para a implantação e a coordenação da ajuda na sequência de um ataque terrorista e reunirá especialistas para garantir que sejam aplicadas abordagens centradas nas vítimas nos quadros de intervenção de emergência em toda a Europa,

— desenvolverá a informação e os mecanismos de informação destinados às vítimas do terrorismo,

- apoiará o recurso às tecnologias para prestar assistência às vítimas e facultar ajuda psicossocial.

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PT 120 PT

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 18 03 01 01 — Reforçar e desenvolver o Sistema Europeu Comum de Asilo e promover a solidariedade e a partilha de responsabilidades entre Estados-Membros

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 388 322 974 304 107 137 388 322 974 304 107 137 403 322 974 311 607 137 388 322 974 304 107 137 388 322 974 304 107 137

Observações: Esta dotação destina-se a reforçar e a desenvolver todos os aspetos do Sistema Europeu Comum de Asilo, incluindo a sua dimensão externa, bem como a promover a solidariedade e a partilha de responsabilidades entre os Estados-Membros, em especial a favor dos mais afetados pelos fluxos migratórios e de requerentes de asilo, inclusive através de cooperação prática.

No que se refere ao Sistema Europeu Comum de Asilo, esta dotação destina-se a cobrir as ações relacionadas com os sistemas de acolhimento e de asilo, bem como as ações destinadas a reforçar a capacidade dos Estados-Membros para desenvolver, acompanhar e avaliar as respetivas políticas e procedimentos de asilo. É necessário prestar uma especial atenção à situação específica das mulheres vulneráveis, especialmente das mulheres com filhos e das raparigas não acompanhadas, e ao imperativo de prevenir a violência de género nos centros de acolhimento e de asilo.

Esta dotação destina-se igualmente a cobrir o financiamento de ações relativas à reinstalação, transferência dos requerentes e/ou beneficiários de proteção internacional e outras formas ad hoc de admissão humanitária

Por iniciativa da Comissão, esta dotação pode ser utilizada para financiar ações transnacionais ou ações com particular interesse para a União. Estas ações apoiarão, em especial:

– o aprofundamento da cooperação a nível da União tendo em vista a aplicação da legislação europeia e a partilha de boas práticas em matéria de asilo, incluindo centros de acolhimento sensíveis ao género, a reinstalação e a transferência de requerentes e/ou beneficiários de proteção internacional de um Estado-Membro para outro, inclusive por meio do trabalho em rede e do intercâmbio de informações, nomeadamente através do apoio à chegada e de atividades de coordenação para promover a reinstalação junto das comunidades locais que deverão acolher os refugiados reinstalados,

– a criação de redes de cooperação e de projetos-piloto transnacionais, incluindo projetos inovadores, baseados em parcerias transnacionais entre organismos situados em dois ou mais Estados-Membros e que se destinem a incentivar a inovação e a facilitar o intercâmbio de experiências e de boas práticas,

– a realização de estudos que explorem novas formas de cooperação a nível da União no domínio do asilo, bem como sobre o direito da União na matéria, a divulgação e o intercâmbio de informações sobre as melhores práticas e a todos os outros aspetos das políticas de asilo, incluindo a comunicação institucional sobre as prioridades estratégicas da União,

– a elaboração e a aplicação pelos Estados-Membros de instrumentos, métodos e indicadores estatísticos comuns que permitam avaliar a evolução das políticas no domínio do asilo, incluindo dados discriminados por género e por idade,

– a preparação, acompanhamento, apoio administrativo e técnico, bem como a elaboração de um mecanismo de avaliação, necessário para a execução das políticas em matéria de asilo,

– a cooperação com países terceiros, com base na abordagem global da União para a migração e a mobilidade, em particular no quadro das parcerias para a mobilidade e dos programas regionais de proteção,

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PT 121 PT

– atividades de sensibilização, divulgação e comunicação relativas às políticas, prioridades e realizações em matéria de assuntos internos da União.

A dotação servirá também para fazer face a necessidades urgentes e específicas no caso de uma situação de emergência.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 514/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, que estabelece disposições gerais aplicáveis ao fundo para o Asilo, a Migração e a Integração e ao instrumento de apoio financeiro à cooperação policial, à prevenção e luta contra a criminalidade e à gestão de crises (JO L 150 de 20.5.2014, p. 112). Regulamento (UE) n.o 516/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, que cria o Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração, que altera a Decisão 2008/381/CE do Conselho e que revoga as Decisões n.o 573/2007/CE e n.o 575/2007/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e a Decisão 2007/435/CE do Conselho (JO L 150 de 20.5.2014, p. 168).

Decisão (UE) 2015/1523 do Conselho, de 14 de setembro de 2015, que estabelece medidas provisórias a favor da Itália e da Grécia no domínio da proteção internacional (JO L 239 de 15.9.2015, p. 146).

Decisão (UE) 2015/1601 do Conselho, de 22 de setembro de 2015, que estabelece medidas provisórias no domínio da proteção internacional a favor da Itália e da Grécia (JO L 248 de 24.9.2015, p. 80).

Decisão (UE) 2016/1754 do Conselho, de 29 de setembro de 2016, que altera a Decisão (UE) 2015/1601 que estabelece medidas provisórias no domínio da proteção internacional a favor da Itália e da Grécia (JO L 268 de 1.10.2016, p. 82).

Atos de referência

Recomendação da Comissão de 11 de janeiro de 2016 relativa a um programa voluntário de admissão por motivos humanitários com a Turquia [C(2015) 9490 final].

Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho, apresentada pela Comissão em 4 de maio de 2016, que estabelece os critérios e mecanismos de determinação do Estado-Membro responsável pela análise de um pedido de asilo apresentado num dos Estados-Membros por um nacional de um país terceiro ou por um apátrida [COM(2016) 270 final].

Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho, apresentada pela Comissão em 13 de julho de 2016, que institui o Quadro de Reinstalação da União e altera o Regulamento (UE) n.o 516/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho [COM(2016) 468 final].

Número 18 03 01 02 — Apoio à migração legal para a União, promoção da integração efetiva de nacionais de países terceiros e desenvolvimento de estratégias de regresso equitativas e eficazes

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 328 331 648 287 777 393 328 331 648 287 777 393 343 331 648 295 277 393 328 331 648 287 777 393 328 331 648 287 777 393

Artigo 18 03 02 — Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 85 837 067 85 837 067 85 837 067 85 837 067 111 918 502 111 918 502 85 837 067 85 837 067 90 837 067 90 837 067

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Número 18 03 77 12 — Ação preparatória — Serviço de apoio a refugiados e migrantes menores não acompanhados na Europa

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 200 000 600 000 1 200 000 600 000

Observações: A ação centrar-se-á no aumento e no reforço da colocação à disposição de famílias de acolhimento e apartamentos com assistência para menores refugiados não acompanhados, dando especial atenção aos que se encontram na faixa etária dos 16 aos 18 anos e melhorando a coordenação entre as partes interessadas que desempenham funções de apoio, a fim de pôr termo à situação de grande vulnerabilidade destes jovens na UE. Tendo em conta os limitados recursos orçamentais disponíveis, a ação será executada nos Estados-Membros onde o número de menores não acompanhados é mais problemático, a saber, a Alemanha, a Itália, a Suécia e a Hungria.

A ação basear-se-á em três pontos focais complementares:

1. A ação dará execução a um programa de apoio destinado a atribuir aos refugiados menores não acompanhados famílias de acolhimento ou apartamentos com assistência, graças ao apoio de uma equipa de diagnóstico e acompanhamento altamente especializada. Basear-se-á em campanhas de informação específicas, na procura e seleção eficazes de famílias e de apartamentos partilhados bem localizados e no acompanhamento contínuo de todos os processos. As famílias de acolhimento disponibilizarão um quarto nas suas casas ou uma segunda habitação completa.

As famílias de acolhimento serão os representantes legais dos menores não acompanhados. Serão as pessoas de referência para os recém-chegados, oferecendo-lhes oportunidades de integração na comunidade, apoio na gestão da sua situação legal, apoio na procura de oportunidades de formação e emprego e apoio emocional, bem como ajuda em relação a questões ligadas à língua e à saúde. As famílias receberão uma compensação financeira e terão acesso a um serviço permanente de interpretação e a apoio emocional e personalizado das organizações sociais responsáveis pela ação, que tenham sido selecionadas com base num concurso público ou num convite à apresentação de propostas. No caso dos menores com idades compreendidas entre os 16 e os 18 anos, a ação garantirá também serviços de apoio em apartamentos com assistência, a fim de promover a sua autonomia sob a gestão de uma equipa de apoio especializada.

2. Além disso, a ação procederá à conceção e ao desenvolvimento de um programa informático centrado nas pessoas e de caráter global para apoiar as crianças, as famílias e as organizações envolvidas no programa de apoio atrás referido. Contribuirá para melhorar o acesso das organizações sociais, das famílias de acolhimento e dos refugiados menores a recursos e possibilidades existentes e melhorará o apoio, graças, por exemplo, a documentação fundamental, ao acompanhamento, a contactos essenciais e à assistência personalizada permanente, que será totalmente adaptável a cada contexto nacional. Utilizando como base programas informáticos eficazes existentes, a ação permitirá, em particular, melhorar o processo de individualização do programa informático baseando-se num diagnóstico avançado e integrado e numa avaliação da pessoa e do seu meio ambiente, bem como criar um observatório setorial assente numa análise integrada e atualizada de grandes volumes de dados. O programa informático basear-se-á na recolha de dados e no acompanhamento e avaliação das necessidades e da situação dos utilizadores e promoverá a participação de serviços e partes interessadas, tanto públicos como privados, que desempenham funções de apoio e a coordenação entre estes, o que melhorará a eficiência e a qualidade do sistema de prestação de assistência.

3. A ação centrar-se-á igualmente no desenvolvimento de atividades complementares destinadas a apoiar as autoridades e as organizações sociais na execução de programas específicos relativos às famílias de acolhimento e aos apartamentos com assistência destinados a acolher refugiados e migrantes menores não acompanhados, melhorando simultaneamente a coordenação entre as partes interessadas que desempenham funções de apoio, a fim de pôr termo à sua situação de grande vulnerabilidade na Europa. Essas atividades

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PT 123 PT

complementares poderão incluir, por exemplo: uma análise do atual contexto e legislação para dar execução aos programas relativos às famílias de acolhimento e/ou ao desenvolvimento de programas relativos aos apartamentos com assistência destinados especificamente a refugiados e migrantes menores não acompanhados; uma revisão das boas práticas; propostas de melhoria; o desenvolvimento de uma estratégia específica de divulgação com o objetivo de procurar e encontrar famílias que queiram ser famílias de acolhimento, que tenha mais êxito do que as atuais estratégias; o desenvolvimento de um programa de formação específico para garantir uma formação adequada das famílias que queiram ser famílias de acolhimento; e, no caso dos refugiados menores com idades compreendidas entre os 16 e os 18 anos, a criação de um vasto programa para a promoção na sua autonomia em apartamentos com assistência, etc.

Os resultados esperados desta vasta e ambiciosa ação preparatória são os seguintes: 1) aumento significativo da qualidade dos serviços de apoio a famílias de acolhimento, 2) melhoria da qualidade de vida, da autonomia e da integração das crianças e 3) maior coordenação e apoio mais eficaz a todas as partes interessadas. Neste contexto, a ação deverá conduzir claramente a um aumento da capacidade de prestação de assistência a nível local e reduzir o número de crianças refugiadas em instituições, demonstrando assim que foram eficazmente atribuídos recursos a serviços de qualidade.

A ação preparatória será executada com base em concursos públicos e/ou convites à apresentação de propostas no âmbito de parcerias entre autoridades, organizações sociais, ONG de apoio a crianças refugiadas e migrantes e empresas de informática de diferentes regiões europeias, de modo a garantir uma vasta difusão e um amplo impacto a nível europeu.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 18 04 01 01 — Europa para os cidadãos — Reforçar a memória e melhorar a capacidade de participação cívica a nível da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 24 426 000 25 205 000 23 759 333 24 705 000 28 500 000 27 242 000 24 426 000 25 205 000 24 426 000 25 205 000

Observações: No âmbito do objetivo global de aproximar a Europa dos seus cidadãos, o programa "Europa para os cidadãos"" tem por objetivos gerais contribuir para a compreensão da União pelos cidadãos e promover a cidadania europeia e melhorar as condições para a participação cívica e democrática a nível da União.

Esta dotação destina-se a cobrir ações como parcerias, apoio estrutural, projetos de comemoração e preservação da memória, história e identidade da União, encontros de cidadãos, redes de cidades geminadas, projetos de cidadãos e sociedades civis, análises interpares, estudos e serviços de comunicação, medidas de apoio, eventos e estruturas de apoio nos Estados-Membros, incluindo projetos levados a cabo por organizações da sociedade civil que visem promover a integração, a diversidade linguística, a coesão e a não-discriminação e que se centrem em particular nas minorias europeias.

Esta dotação tem igualmente como objetivo promover a cidadania europeia informando as pessoas, em todas as línguas da União, sobre os seus direitos enquanto cidadãos da União, sobre as oportunidades de participação cívica a nível da União e sobre o impacto da União nas suas vidas quotidianas.

No que diz respeito a 2018, o programa deve englobar a informação dos cidadãos sobre os seus direitos eleitorais e a importância das eleições europeias para a construção do futuro da Europa. Deve, além disso, ser incentivado o diálogo com os cidadãos e com a sociedade civil europeia sobre o futuro da Europa, tendo por base o Livro Branco apresentado pela Comissão em 2017.

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PT 124 PT

As contribuições dos Estados da EFTA nos termos do disposto no Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente no artigo 82.o e no Protocolo n.o 32 a esse acordo, devem ser adicionadas às dotações inscritas no presente artigo. Para conhecimento, estas quantias provêm das contribuições dos Estados da EFTA imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo "Espaço Económico Europeu"" desta parte do mapa de despesas da presente secção, que faz parte integrante do orçamento geral.

As receitas provenientes das contribuições dos países candidatos e, se for caso disso, dos potenciais candidatos dos Balcãs Ocidentais para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 390/2014 do Conselho, de 14 de abril de 2014, que institui o programa «Europa para os cidadãos» para o período de 2014-2020 (JO L 115 de 17.4.2014, p. 3), nomeadamente o artigo 2.o.

Número 18 04 01 02 — Iniciativa de Cidadania Europeia

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 740 000 840 000 740 000 840 000 740 000 840 000 740 000 840 000 740 000 840 000

Observações: Este número orçamental visa reforçar o funcionamento democrático da União dando aos cidadãos europeus o direito de participar na vida democrática da União através de uma iniciativa de cidadania europeia (ICE).

Esta dotação destina-se igualmente a financiar campanhas de comunicação para sensibilizar a opinião pública para a ICE.

Esta dotação destina-se ainda a financiar as modalidades práticas e organizativas nas fases de preparação e de recolha de ICE bem-sucedidas que tenham atingido o limiar de um milhão de assinaturas, especialmente os custos associados à tradução, ao registo, à assistência jurídica, ao desenvolvimento do sítio Internet e à emissão periódica de boletins informativos. Será fornecido financiamento para o reembolso das despesas já incorridas pelos organizadores da ICE e pelos comités de cidadãos previamente inscritos no registo ICE.

Estas dotações visam o desenvolvimento e a melhoria dos sistemas informáticos das ICE, incluindo, nomeadamente, o registo ICE e o software de recolha em linha utilizado pelos organizadores de iniciativas de cidadania e permitindo que os cidadãos da UE deem apoio a ICE em linha.

Estas dotações destinam-se igualmente à comunicação, administração e apoio à ICE. Cobrem igualmente atividades destinadas a eliminar os obstáculos com que se deparam os cidadãos na utilização da ICE e a harmonizar ainda mais os procedimentos e requisitos para a apresentação das ICE em toda a Europa.

As contribuições dos Estados membros da EFTA, nos termos do disposto no Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente o artigo 82.º e o Protocolo n.º 32, devem ser acrescentadas às dotações inscritas no presente número. A título informativo, estas quantias provêm das contribuições dos Estados da EFTA imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.°, n.° 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro; dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo «Espaço Económico Europeu» desta parte do mapa de despesas da presente secção, que faz parte integrante do orçamento geral.

As receitas provenientes das contribuições de países candidatos e, se for caso disso, de potenciais candidatos dos Balcãs Ocidentais, para efeitos de participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 1 do

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PT 125 PT

mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, nos termos do artigo 21.°, n.° 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.° 211/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho sobre a iniciativa de cidadania (JO L 65 de 11.3.2011, p. 1).

Regulamento (UE) n.º 390/2014 do Conselho, de 14 de abril de 2014, que institui o programa «Europa para os cidadãos» para o período de 2014-2020 (JO L 115 de 17.4.2014, p. 3), nomeadamente o artigo 2.º.

Número 18 05 03 01 — Promover sociedades europeias seguras Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 156 526 362 145 303 970 153 526 362 145 303 970 166 926 362 150 503 970 156 526 362 145 303 970 156 526 362 145 303 970

Número 19 01 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários — Sede Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

8 109 437 8 041 376 8 109 437 8 107 912 8 083 456

Número 19 01 01 02 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários — Delegações da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 880 693 1 880 693 1 880 693 1 880 693 1 875 396

Número 19 01 02 01 — Pessoal externo — Sede Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

2 223 847 2 201 877 2 223 847 2 223 847 2 223 847

Número 19 01 02 02 — Pessoal externo — Delegações da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

67 701 65 158 67 701 67 701 67 701

Número 19 01 02 11 — Outras despesas de gestão — Sede Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

554 844 547 319 554 844 554 844 554 844

Número 19 01 03 01 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

522 952 522 952 522 952 522 541 522 541

Número 19 01 03 02 — Imóveis e despesas conexas — Delegações da União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

388 623 387 291 388 623 388 623 388 623

Número 19 01 04 01 — Despesas de apoio ao Instrumento para a estabilidade e a paz Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

19 01 04 01 7 092 000 6 982 000 7 092 000 7 092 000 7 092 000 Reserva 673 000 673 000 673 000 673 000 673 000

Total 7 765 000 7 655 000 7 765 000 7 765 000 7 765 000

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PT 126 PT

Número 19 01 04 04 — Instrumento de Parceria — Despesas de apoio

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

5 298 000 5 023 000 5 298 000 5 298 000 5 298 000

Artigo 19 02 01 — Resposta a situações de crise ou de crise emergente Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 19 02 01 233 718 177 202 000 000 218 828 177 200 510 000 233 718 177 202 000 000 233 718 177 202 000 000 233 718 177 202 000 000 Reserva 20 400 000 8 000 000 20 400 000 8 000 000 20 400 000 8 000 000 20 400 000 8 000 000 20 400 000 8 000 000

Total 254 118 177 210 000 000 239 228 177 208 510 000 254 118 177 210 000 000 254 118 177 210 000 000 254 118 177 210 000 000

Artigo 19 02 02 — Apoio à prevenção de conflitos, consolidação da paz e preparação para situações de crise Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 19 02 02 31 000 000 20 000 000 31 000 000 20 000 000 31 000 000 20 000 000 31 000 000 20 000 000 31 000 000 20 000 000 Reserva 2 677 000 2 677 000 2 677 000 2 677 000 2 677 000

Total 33 677 000 20 000 000 33 677 000 20 000 000 33 677 000 20 000 000 33 677 000 20 000 000 33 677 000 20 000 000

Número 19 03 01 02 — EULEX Kosovo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 94 200 000 79 000 000 94 200 000 79 000 000 94 200 000 79 000 000 92 379 000 77 179 000 92 379 000 77 179 000

Número 19 03 01 05 — Ações de emergência Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 22 100 000 7 000 000 22 100 000 7 000 000 26 600 000 9 250 000 29 101 000 14 001 000 29 101 000 14 001 000

Número 19 03 01 07 — Representantes especiais da União Europeia

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 23 700 000 24 534 520 23 700 000 24 534 520 p.m. 834 520 13 500 000 14 334 520 13 500 000 14 334 520

Artigo 19 04 01 — Melhoria da fiabilidade dos processos eleitorais, nomeadamente através de missões de observação eleitoral

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 46 304 783 38 302 500 46 304 783 38 302 500 47 363 394 38 831 806 46 304 783 38 302 500 46 304 783 38 302 500

Artigo 19 05 01 — Cooperação com os países terceiros a fim de fazer progredir e promover os interesses da União e os interesses mútuos

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 126 263 000 70 610 000 116 363 000 70 610 000 126 263 000 70 610 000 126 263 000 70 610 000 123 263 000 70 610 000

Artigo 19 05 20 — Erasmus+ — Contributo do Instrumento de Parceria Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 11 520 000 14 646 383 11 520 000 14 646 383 13 520 000 15 646 383 11 520 000 14 646 383 11 520 000 14 646 383

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PT 127 PT

Artigo 19 06 01 — Ações de informação no domínio das relações externas da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 12 000 000 13 700 000 12 000 000 13 700 000 15 000 000 15 200 000 12 000 000 13 700 000 15 000 000 15 200 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as despesas relativas a ações de informação no domínio das relações externas da União. Estas ações, a realizar ao abrigo deste artigo, repartem-se em duas grandes categorias: ações horizontais e apoio logístico prestado pela sede, e ações realizadas pelas delegações da União nos países terceiros e relativamente a organizações internacionais.

Ações realizadas a partir da sede:

– Programa de Visitas da União Europeia (EUVP), da responsabilidade conjunta do Parlamento Europeu e da Comissão, oferece a cerca de 170 participantes por ano, escolhidos pelas delegações da União, a oportunidade de ter contacto com a União mediante a visita ao Parlamento Europeu e à Comissão no âmbito de programas individualmente adaptados de visitas temáticas,

– produção e distribuição de publicações sobre temas prioritários no âmbito de um programa anual,

– produção e divulgação de material audiovisual,

– desenvolvimento de informações transmitidas por meios eletrónicos (Internet e sistemas de correio eletrónico),

– organização de visitas para grupos de jornalistas,

– apoio a ações de informação, em consonância com as prioridades da União, desenvolvidas por líderes de opinião,

– ações de comunicação estratégicas, em particular nos países da vizinhança da UE e nos Balcãs Ocidentais.

A Comissão continuará a financiar a radiodifusão de notícias em língua persa.

Medidas descentralizadas realizadas por delegações da União em países terceiros e relativamente a organizações internacionais:

Em conformidade com os objetivos em matéria de comunicação fixados para cada região e país, as delegações da União propõem a realização de um plano de comunicação anual que, depois de aprovado pela sede, é objeto de uma dotação orçamental que cobre as seguintes atividades:

– sítios web,

– relações com os meios de comunicação social (conferências de imprensa, seminários, programas de rádio, etc.),

– produtos informativos (outras publicações, material gráfico, etc.),

– organização de eventos, incluindo atividades culturais,

– boletins informativos,

– campanhas de informação,

– ações de comunicação estratégicas, em particular nos países da vizinhança da UE e nos Balcãs Ocidentais.

Bases jurídicas: Tarefa decorrente das prerrogativas institucionais da Comissão, na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (CE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às

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PT 128 PT

disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 19 06 77 — Pilot projects and preparatory actions

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 100 000 550 000 1 100 000 550 000

Número 19 06 77 01 — Ação preparatória — StratCom Plus Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 100 000 550 000 1 100 000 550 000

Observações: A ação preparatória destina-se a analisar as estratégias de combate à desinformação de forma mais sistemática, eficaz e eficiente. Um dos objetivos mais importantes prende-se com o reforço da capacidade da UE na deteção de desinformações, melhorando, para tal, a base de competências dos seus funcionários através da formação e do acompanhamento por parte de peritos em comunicação estratégica, para depois apresentarem informações sobre as suas atividades de acompanhamento às sedes, nomeadamente ao Grupo de Trabalho East StratCom.

Por conseguinte, a ação preparatória financiará a) formações destinadas a aumentar a sensibilização do pessoal da UE para as campanhas de desinformação; b) a monitorização de campanhas de desinformação no interior e no exterior da UE; c) análises baseadas em dados deste problema e de soluções a privilegiar em toda a Europa; d) uma melhor divulgação dos resultados desta análise, nomeadamente através da tradução e da divulgação em línguas locais. Uma vez que as campanhas de desinformação visam tanto a UE como os seus países parceiros, estas atividades podem beneficiar o pessoal, de acordo com as prioridades estabelecidas, 1) das representações permanentes da Comissão nos Estados-Membros, 2) das delegações da UE nos países da Parceria Oriental e 3) das delegações da UE nos países dos Balcãs Ocidentais.

A ação preparatória será executada em conjunto pela Comissão (Serviço dos Instrumentos de Política Externa) e pelo Serviço Europeu para a Ação Externa.

Esta ação permitirá à UE aumentar a sensibilização, reforçar a capacidade de antecipação, de análise e de resposta, tornar-se mais eficiente, com vista a garantir uma maior aproximação aos Estados-Membros e promover os seus objetivos políticos junto dos seus cidadãos e dos países vizinhos orientais, incluindo nos países dos Balcãs Ocidentais, nomeadamente nas suas línguas.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 20 01 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários — Sede

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

54 885 611 54 424 972 54 885 611 54 875 287 54 709 769

Número 20 01 01 02 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários — Delegações da União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

15 421 685 15 421 685 15 421 685 15 421 685 15 378 247

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PT 129 PT

Número 20 01 02 01 — Pessoal externo — Sede

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 947 833 2 875 627 2 947 833 2 947 833 2 947 833

Número 20 01 02 02 — Pessoal externo — Delegações da União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

8 327 169 8 014 457 8 327 169 8 327 169 8 327 169

Número 20 01 02 11 — Outras despesas de gestão — Sede

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 347 413 4 293 731 4 347 413 4 347 413 4 347 413

Número 20 01 03 01 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

3 539 397 3 539 397 3 539 397 3 536 620 3 536 620

Número 20 01 03 02 — Imóveis e despesas conexas — Delegações da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

7 242 506 7 217 687 7 242 506 7 242 506 7 242 506

Artigo 20 02 77 — Pilot projects and preparatory actions Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 400 000 200 000 400 000 200 000

Número 20 02 77 02 — Projeto-piloto — As mulheres e o comércio: criar um capítulo modelo sobre questões de igualdade entre homens e mulheres nos acordos de comércio livre com base nos dados sobre as mulheres que participam no comércio e as mulheres que participam na economia nacional

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 400 000 200 000 400 000 200 000

Observações: O projeto engloba as seguintes atividades:

1. Análise dos capítulos existentes nos acordos de comércio livre (ACL) sobre questões de igualdade entre mulheres e homens e da sua eficácia; 2. Elaboração de um questionário para recolher informações sobre as repercussões dos acordos de comércio e sobre os entraves ao comércio a que estão sujeitas as empresas detidas ou dirigidas por mulheres; 3. Formação de entrevistadores nos Estados-Membros e países parceiros selecionados; 4. Realização de entrevistas e controlo da qualidade dos respetivos dados; 5. Compilação de uma base de dados; 6. Elaboração de um relatório de síntese das principais conclusões; 7. Elaboração de um capítulo modelo sobre questões de igualdade entre homens e mulheres para os ACL.

– O inquérito permitirá captar variáveis sobre o empreendedorismo das mulheres, as mulheres na gestão e o emprego feminino nas empresas exportadoras. Este inquérito será, em termos da dimensão da empresa e do setor de exportação, representativo a nível da UE e compreenderá entrevistas em todos os Estados-Membros e em países terceiros específicos (que serão escolhidos em consulta com a DG Comércio).

– O estudo terá em conta os obstáculos ao comércio que se colocam com todos os atuais parceiros comerciais das empresas e incluirá perguntas adicionais sobre determinados acordos de comércio recentemente celebrados

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PT 130 PT

ou em fase de negociação ou renegociação. A lista destes acordos relativamente aos quais serão recolhidas informações mais pormenorizadas será definida em consulta com a DG Comércio.

– O inquérito abrangerá as barreiras comerciais regulamentares e processuais, as lacunas existentes em matéria de informação, bem como as recomendações de melhoria apresentadas pelas empresas. Estas serão recolhidas por produto e por país parceiro e podem, enquanto tal, ser atribuídas a determinados ACL e, em função do tipo de assunto levantado, a certas disposições específicas contidas nesses acordos.

– Os dados recolhidos serão novos e únicos. Este projeto-piloto reflete a elevada procura dos negociadores comerciais (incluindo a Organização Mundial do Comércio), que desejam melhorar a integração da dimensão do género na elaboração da política comercial, não dispondo, no entanto, de dados nem de uma base de dados para tal.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 21 01 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários — sede

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

68 166 284 67 594 184 68 166 284 68 153 462 67 947 892

Número 21 01 01 02 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários — delegações da União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

81 245 955 81 245 955 81 245 955 81 245 955 81 017 107

Número 21 01 02 01 — Pessoal externo — sede

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 585 400 2 510 658 2 585 400 2 585 400 2 585 400

Número 21 01 02 02 — Pessoal externo — delegações da União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

2 775 723 2 671 486 2 775 723 2 775 723 2 775 723

Número 21 01 02 11 — Outras despesas de gestão — sede

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4 330 495 4 267 641 4 330 495 4 330 495 4 330 495

Número 21 01 03 01 — Despesas relativas a equipamento e serviços de tecnologias da informação e da comunicação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 395 825 4 395 825 4 395 825 4 392 376 4 392 376

Número 21 01 03 02 — Despesas relativas a imóveis e despesas conexas — delegações da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

16 710 758 16 653 495 16 710 758 16 710 758 16 710 758

Número 21 01 04 01 — Despesas de apoio relativas ao Instrumento de Cooperação para o Desenvolvimento (ICD)

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86 064 960 84 994 960 86 064 960 86 064 960 86 064 960

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PT 131 PT

Número 21 01 04 03 — Despesas de apoio relativas ao Instrumento Europeu para a Democracia e os Direitos Humanos (IEDDH)

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10 337 861 10 112 861 10 337 861 10 337 861 10 337 861

Número 21 01 04 04 — Despesas de apoio ao Instrumento para a Estabilidade e a Paz Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

2 300 000 2 200 000 2 300 000 2 300 000 2 300 000

Número 21 01 04 06 — Despesas de apoio relativas à parceria União Europeia/Gronelândia

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

285 000 255 000 285 000 285 000 285 000

Artigo 21 02 02 — Cooperação com a Ásia Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 809 848 013 441 268 119 797 948 013 434 318 119 809 848 013 441 268 119 809 848 013 441 268 119 809 848 013 441 268 119

Artigo 21 02 04 — Cooperação com o Médio Oriente

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 83 196 862 39 512 058 83 196 862 39 512 058 83 196 862 39 512 058 83 196 862 39 512 058 83 196 862 39 512 058

Observações: Deverá ser prestada a devida atenção aos domínios abaixo descritos, que refletem os acordos de estratégia, parceria, cooperação e de comércio celebrados. As prioridades serão estabelecidas de acordo com as prioridades políticas do Presidente Juncker, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com base no Consenso Europeu sobre o Desenvolvimento, a estratégia global para a política externa e de segurança da União Europeia e as conclusões subsequentes do Conselho.

Devem ser privilegiadas as ações que tenham impacto na organização da economia e no desenvolvimento das instituições, melhorem a situação dos direitos humanos, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de reunião, a liberdade de imprensa e dos meios de comunicação social, a liberdade de religião ou crença, incluindo o direito de a abandonar, promovam e protejam a liberdade digital, reforcem a sociedade civil, nomeadamente as intervenções que incidam sobre a democratização, o acesso universal das crianças de ambos os sexos, das mulheres e das crianças com deficiência ao ensino primário e secundário, o sistema de saúde, tendo em vista, especialmente, a erradicação da poliomielite, depois dos últimos surtos desta doença na Síria, o ambiente e a gestão sustentável dos recursos naturais, incluindo as florestas tropicais, a cooperação regional, a prevenção de catástrofes e a redução dos riscos, nomeadamente os relacionados com as alterações climáticas, as ações de reconstrução, bem como a promoção das energias sustentáveis, a luta contra as alterações climáticas e a promoção da liberdade digital, no que se refere à Internet e à utilização das tecnologias da informação e da comunicação.

Esta dotação destina-se também a cobrir medidas para promover a prevenção e a resolução de conflitos, bem como a reconciliação.

Esta dotação destina-se ainda a apoiar o desenvolvimento da sociedade civil com especial incidência no apoio a todas as atividades das organizações não governamentais que promovam e defendam os direitos de grupos vulneráveis como as mulheres, as crianças, as pessoas LGTBI, as minorias étnicas e religiosas, os ateus e as pessoas com deficiência.

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PT 132 PT

As contribuições financeiras dos Estados-Membros e de países terceiros, incluindo, em ambos os casos, as suas agências públicas, entidades jurídicas e pessoas singulares, para determinados projetos ou programas de assistência externa, financiados pela União e geridos pela Comissão em seu nome, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares. Estas contribuições, contabilizadas no artigo 6 3 3 do mapa de receitas, constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alínea b), do Regulamento Financeiro. Os montantes inscritos na rubrica de despesas de apoio administrativo serão determinados, sem prejuízo do artigo 187.o, n.o 7, do Regulamento Financeiro, pelo acordo de contribuição relativo a cada programa operacional, não podendo exceder 4 %, em média, das contribuições para o programa correspondente de cada capítulo, e podem ser complementados por contribuições dos fundos fiduciários da União.

Esta dotação pode contemplar ações nos seguintes domínios:

– democracia, direitos humanos e Estado de direito,

– reforço da capacidade de facultar acesso universal aos serviços sociais básicos, em particular nos setores da saúde e da educação,

– promoção de uma maior integração e cooperação regionais, de forma orientada para os resultados, através do apoio a diferentes processos de integração e diálogo a nível regional,

– igualdade de género e emancipação das mulheres e das raparigas,

– gestão do setor público,

– política e administração fiscais,

– corrupção e transparência,

– sociedade civil e autoridades locais,

– correlação entre desenvolvimento e segurança,

– apoio a ações de microfinanciamento,

– ações de reforço de capacidades destinadas a ajudar produtores agrícolas de países em desenvolvimento a cumprir as normas sanitárias e fitossanitárias da União, necessárias para aceder ao mercado da União,

– apoio a refugiados e populações deslocadas,

– promoção do desenvolvimento social, da coesão social e da distribuição equitativa de rendimentos.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 233/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2014, que cria um instrumento de financiamento da cooperação para o desenvolvimento para o período 2014-2020 (JO L 77 de 15.3.2014, p. 44).

Número 21 02 07 03 — Desenvolvimento humano

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 193 374 058 170 000 000 193 374 058 170 000 000 205 874 058 182 500 000 193 374 058 170 000 000 205 874 058 179 400 000

Observações: Esta dotação destina-se a conceder apoio financeiro a ações nos países em desenvolvimento no âmbito da vertente "Desenvolvimento humano"", que abrange a saúde, a educação, a cultura, as questões de género e outros aspetos do desenvolvimento humano, do programa "Bens Públicos e Desafios Globais"". Deverá beneficiar essencialmente as categorias mais pobres das populações dos países abrangidos.

A componente relativa à saúde irá promover a realização do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável n.° 3 ("Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades""), ou seja, o acesso

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PT 133 PT

universal a serviços de saúde essenciais de boa qualidade, a saúde materna e infantil, a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos, o acesso ao planeamento familiar, a erradicação da poliomielite, a proteção contra o VIH/SIDA e o seu tratamento, a tuberculose, a malária e outras doenças relacionadas com a pobreza e outras doenças relacionadas coma pobreza e negligenciadas, bem como o acesso das vítimas de violência a apoio psicológico.

A igualdade de acesso e a qualidade da educação serão apoiadas para promover a realização do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável n.° 4 (Garantir uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos), incluindo para os migrantes e os países vítimas de crises prolongadas, mulheres e raparigas, com especial incidência nos países que estão mais longe de alcançar as metas mundiais.

Na sequência da Comunicação "Para uma estratégia da UE no domínio das relações culturais internacionais"", a cultura será apoiada como motor de desenvolvimento e catalisador da inclusão social, resiliência societal e pluralismo, coexistência pacífica e respeito mútuo.

As questões de igualdade de género serão apoiadas como forma de contribuir para o cumprimento do Objetivo 5 de Desenvolvimento Sustentável (alcançar a igualdade de género e capacitar todas as mulheres e raparigas).

Serão igualmente apoiadas medidas para ajudar os governos a promover a mobilização e a utilização eficaz das receitas internas com vista ao desenvolvimento humano sustentável.

No que se refere à igualdade de género, deverão ser apoiados os programas de promoção da emancipação económica e social das mulheres e das raparigas. Deverá igualmente ser conferida prioridade ao combate à violência sexual e à violência com base no género e ao apoio às vítimas. Deverá também figurar entre os objetivos a contribuição para a erradicação de práticas de seleção preconceituosa do sexo.

Esta dotação poderá igualmente ser utilizada para financiar atividades de apoio às crianças e aos jovens, em especial as que visam garantir que estes usufruam plenamente dos seus direitos e as que capacitam os jovens, em geral, e as raparigas, em particular; à saúde e à educação; à luta contra a discriminação; ao emprego, às competências, à proteção e à inclusão social; ao crescimento, ao emprego e à participação do setor privado, bem como à cultura.

Quaisquer receitas provenientes das contribuições financeiras dos Estados-Membros e de outros países doadores, incluindo em ambos os casos as respetivas agências públicas e paraestatais, ou de organizações internacionais relativas a determinados projetos ou programas de assistência externa financiados pela União e geridos pela Comissão em seu nome, de acordo com o ato de base relevante, podem dar lugar à inscrição de dotações suplementares. Essas contribuições no âmbito do artigo 6 3 3 do mapa de receitas constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alínea b), do Regulamento Financeiro. Os montantes inscritos na rubrica de despesas de apoio administrativo serão determinados pelo acordo relativo a contribuições de cada programa operacional com uma média não superior a 4 % das contribuições para o programa correspondente de cada capítulo e podem ser complementados com contribuições para fundos fiduciários da União.

Sempre que for prestada ajuda sob a forma de apoio orçamental, a Comissão deve apoiar os esforços dos países parceiros para assegurar o controlo parlamentar e desenvolver as capacidades de auditoria e a transparência.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 233/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2014, que cria um instrumento de financiamento da cooperação para o desenvolvimento para o período 2014-2020 (JO L 77 de 15.3.2014, p. 44).

Número 21 02 07 04 — Agricultura sustentável e segurança alimentar e nutricional

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 217 393 286 140 000 000 217 393 286 140 000 000 229 893 286 152 500 000 217 393 286 140 000 000 217 393 286 140 000 000

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PT 134 PT

Número 21 02 07 05 — Migração e asilo

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 51 531 564 130 000 000 51 531 564 130 000 000 51 531 564 130 000 000 51 531 564 130 000 000 51 531 564 130 000 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir a execução de iniciativas no âmbito da vertente «Migração e asilo» do programa «Bens Públicos e Desafios Globais», a fim de reforçar a governação e de maximizar o impacto do desenvolvimento na migração e na mobilidade.

Em especial, no domínio da migração e do asilo, o programa «Bens Públicos e Desafios Globais» visa melhorar a governação no que respeita às migrações nos e pelos países em desenvolvimento, procurando em especial maximizar o impacto positivo e minimizar o impacto negativo das migrações e da mobilidade sobre o desenvolvimento nos países de origem e de destino de baixo e médio rendimento. Nesta ótica, o programa contribuirá para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável relacionados com a migração, incluindo, em particular, o objetivo 10.7 relativo à facilitação da migração e da mobilidade ordeiras, seguras, regulares e responsáveis. As iniciativas lançadas contribuirão para a implementação da Agenda Europeia da Migração de 2015, incluindo, nomeadamente, as prioridades definidas no Quadro de Parceria com os Países Terceiros de 2016. A proteção e promoção dos direitos humanos dos migrantes, nomeadamente o acesso a serviços como a saúde, e o apoio aos compromissos assumidos pela União para garantir a coerência das políticas em termos do desenvolvimento em matéria de migração serão objetivos horizontais. As atividades financiadas a partir desta rubrica orçamental devem ser consentâneas com o objetivo primordial da política de desenvolvimento da União, a redução da pobreza.

O programa irá centrar-se em iniciativas adotadas a nível mundial, bem como a nível multirregional (por exemplo, apoio à cooperação ao longo das rotas migratórias Norte-Sul e Sul-Sul). Também poderá ser lançado um número limitado de projetos nacionais destinados a apoiar novas atividades de cooperação com países prioritários para a política externa da União em matéria de migração.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 233/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2014, que cria um instrumento de financiamento da cooperação para o desenvolvimento para o período 2014-2020 (JO L 77 de 15.3.2014, p. 44).

Número 21 02 08 01 — Papel da sociedade civil no desenvolvimento Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 205 954 810 150 800 000 199 354 810 150 800 000 205 954 810 150 800 000 205 954 810 150 800 000 205 954 810 150 800 000

Artigo 21 02 20 — Erasmus+ — Contribuição dos Instrumentos de Cooperação para o Desenvolvimento (ICD)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 94 928 673 95 995 100 94 928 673 95 995 100 102 428 673 103 495 100 94 928 673 95 995 100 102 428 673 103 495 100

Artigo 21 02 40 — Acordos sobre produtos de base

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 5 583 000 2 500 000 5 583 000 2 500 000 2 500 000 2 500 000 5 583 000 2 500 000 2 500 000 2 500 000

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PT 135 PT

Número 21 02 77 31 — Projeto-piloto — Santé pour tous — Saúde para todos — Um projeto conjunto realizado por Aimes-Afrique (Togo) e Aktion PiT-Togohilfe e.V.

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 250 000 p.m. 250 000 1 200 000 850 000 p.m. 250 000 1 200 000 850 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as autorizações por liquidar de exercícios anteriores no âmbito do projeto-piloto.

Devido à falta de médicos no Togo, nas comunidades rurais, as pessoas são abandonadas à sua sorte e, durante quase toda a vida, nunca terão a oportunidade de consultar um médico. Aimes-Afrique visa suprir limitações reais do sistema de saúde do Togo. Por conseguinte, os membros de Aimes-Afrique que são médicos decidiram fazer o que têm feito no passado, na medida do possível com os meios ao seu dispor, prestando cuidados de saúde grátis, nas zonas rurais, nas cinco regiões do Togo (Maritime, Plateaux, Centrale, Kara e Savannes).

As ações de ajuda humanitária serão realizadas nas cinco regiões do país, mas são organizadas a nível de cada região. Cada região tem as suas áreas de saúde, em que os profissionais de saúde das diversas clínicas rurais receberão uma formação inicial e contínua. Os exames serão realizados localmente, nas aldeias. As cirurgias serão realizadas em instalações adequadas, tão próximo quanto possível das comunidades em causa.

O objetivo consiste em tornar os cuidados hospitalares acessíveis às comunidades rurais pobres e vulneráveis, prestando tratamentos médicos e cirúrgicos grátis e assegurando uma boa formação dos profissionais de saúde locais.

Os tratamentos médicos e cirúrgicos grátis beneficiarão todos os cidadãos, em todas as regiões do país, independentemente da idade, do género ou da religião.

A verba especificada é repartida como se segue:

– investimento em material médico,

– aquisição de ambulâncias, incluindo transporte,

– aquisição de autocarros e de um camião com tração integral, incluindo transporte,

– aquisição de tendas médicas com o respetivo conteúdo, incluindo transporte,

– deslocações de médicos — despesas de funcionamento e de consumo.

Dimensão geográfica Os médicos estarão em missão nas cinco regiões do Togo (Maritime, Plateaux, Centrale, Kara e Savannes), ou seja, em todo o país, e trabalharão com os profissionais de saúde locais nas zonas rurais. É por esta razão que são igualmente necessárias tendas médicas. A não ser que sejam possíveis outras modalidades, as operações serão realizadas em hospitais regionais, nas capitais de província. Por conseguinte, o projeto será complementar ao trabalho da UE nas capitais provinciais do país.

Trata-se do envio de equipas médicas às regiões rurais do Togo para possibilitar que uma população que atualmente não dispõe de qualquer assistência médica qualificada seja tratada por médicos especialistas. A Aimes Afrique constitui equipas de, pelo menos, sete médicos togoleses altamente qualificados de diferentes especialidades que efetuam anualmente uma missão de 14 dias em cada uma das cinco regiões do Togo e oferecem consultas gratuitas a cerca de 5000 pessoas, propiciando-lhes, se possível, um tratamento imediato e realizando operações a cerca de 500 doentes. No total, pelo menos 25 000 pessoas em cada região beneficiam deste programa. A associação Aktion PiT-Togohilfe e.V. apoia o projeto no quadro das suas possibilidades com contribuições financeiras e donativos em espécie.

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PT 136 PT

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 21 02 77 32 — Ação preparatória — Jovens europeus voluntários ao serviço do desenvolvimento Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 000 000 500 000 1 000 000 500 000

Observações: A União Europeia, vendo-se confrontada com a migração em massa, deve empenhar-se em dar resposta às causas destes movimentos da população, para além de reforçar o controlo das suas fronteiras externas.

É de salientar que existe o risco de o fenómeno da migração assumir maiores proporções, uma vez que, segundo os demógrafos, o número de habitantes de África poderá aumentar em 800 milhões nos próximos 30 anos.

O programa recentemente aprovado a favor da criação de um Fundo Europeu de Desenvolvimento Sustentável constitui um dos instrumentos financeiros de uma política proativa de ajuda ao desenvolvimento. Continua a ser necessário disponibilizar pessoal que preste serviços em domínios prioritários, nomeadamente a educação, a saúde e os setores técnicos.

Por conseguinte, a União poderia incentivar os jovens europeus a participarem em atividades de voluntariado durante períodos de seis meses a um ano. As instituições públicas de ajuda ao desenvolvimento, bem como as ONG e as estruturas de «serviço cívico» aprovadas, deverão receber estes jovens voluntários. A contribuição do orçamento da UE traduzir-se-ia no pagamento de bolsas destinadas a cobrir as despesas de viagem e de alojamento. A iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE pode servir de modelo, com a diferença de que as missões terão por objetivo o desenvolvimento e de que o público visado serão os jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 26 anos.

A fim de responder de forma adequada às necessidades de financiamento desta ação preparatória, privilegiámos a rubrica orçamental da categoria 4 cujo programa «Instrumento de financiamento da Cooperação para o Desenvolvimento» (ICD) é mais consentâneo com os nossos objetivos.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 21 02 77 33 — Projeto-piloto — Fomentar a transparência e as avaliações de impacto das autoridades locais na Guatemala

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 450 000 225 000 450 000 225 000

Observações: Este projeto-piloto destina-se a criar metodologias inovadoras e instrumentos tecnológicos que facilitem a monitorização do impacto social dos serviços públicos e dos projetos de cooperação internacional levados a cabo pelas autoridades locais na Guatemala. Os seus objetivos são:

— promover a participação dos cidadãos, a transparência institucional e a integração da perspetiva de género, como elementos essenciais para a determinação e a formulação de iniciativas locais;

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PT 137 PT

— permitir o acesso das autoridades locais ao conjunto mais adequado de indicadores e a mecanismos de acesso aos dados, a fim de medir o impacto das ações executadas no seu território;

— desenvolver um quadro de referência para o nível de eficiência das políticas de desenvolvimento à escala local;

— harmonizar as iniciativas locais e dos planos estratégicos nacionais em conformidade com o Programa Indicativo Plurianual da Comissão para a Guatemala através da normalização dos indicadores de impacto.

Este projeto-piloto destina-se a promover a cooperação entre as autoridades locais que estejam dispostas a colaborar entre si tendo em vista o desenvolvimento de uma metodologia baseada em dados abertos e em grandes volumes de dados. Tal permitirá obter dados atuais sobre o impacto das iniciativas a nível local na Guatemala, em consonância com as estratégias públicas nacionais. Para além disso, proporcionará aos doadores internacionais, especialmente a Comissão, um quadro de referência sobre a eficiência das políticas de cooperação para o desenvolvimento a nível local. Tanto os indicadores como os mecanismos devem ter em conta as características específicas do país: multiculturalismo, multietnicidade e multilinguismo.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 21 02 77 34 — Projeto-piloto — Árvores para África

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 600 000 300 000 600 000 300 000

Observações: Este projeto-piloto disponibilizará recursos financeiros para a rede de ONG que integram a Parceria "EverGreen Agriculture"", que está a levar a cabo a ação denominada "Inverter a degradação dos solos em África através do aumento das práticas agroflorestais"", financiada através do programa Bens Públicos e Desafios Globais no âmbito do Instrumento de Cooperação para o Desenvolvimento (ICD). A integração do presente projeto-piloto nas atividades desenvolvidas no quadro do ICD supra mencionado teria a vantagem de tornar desnecessária a criação de uma estrutura ad hoc distinta para realizar este projeto, evitando igualmente despesas conexas. O objetivo consiste em facultar uma formação técnica, uma ajuda ao planeamento e sementeiras de árvores a grupos locais que se encontram num ou em vários dos oito países africanos visados, em particular às comunidades com terrenos muito degradados, dando assim às populações a capacidade para melhorarem as suas condições de vida. Deverá ser prevista uma avaliação transparente dos resultados, que devem ser quantificáveis em termos monetários.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 21 04 01 — Reforço do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais e apoio às reformas democráticas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 135 400 860 110 000 000 135 400 860 110 000 000 135 400 860 110 000 000 135 400 860 110 000 000 135 400 860 110 000 000

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PT 138 PT

Observações: O objetivo geral será contribuir para o desenvolvimento e consolidação da democracia e o respeito pelos direitos humanos, de acordo com as políticas e orientações da União e em estreita cooperação com a sociedade civil.

Os principais domínios de atividade incluirão:

– reforçar o respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, incluindo os direitos das mulheres, tal como consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem e noutros instrumentos internacionais e regionais relativos aos direitos humanos, com particular incidência na liberdade de expressão, na liberdade de reunião e na liberdade digital, bem como intensificar a sua proteção, promoção e controlo, principalmente através do apoio prestado a organizações da sociedade civil ativas neste domínio, aos defensores dos direitos humanos e às vítimas de repressão ou de abusos,

– apoiar e consolidar as reformas democráticas em países terceiros, com exceção de missões de observação eleitoral da União, fomentando a democracia participativa e representativa, capacitando as mulheres, fortalecendo todo o ciclo democrático e melhorando a fiabilidade dos processos eleitorais.

As receitas provenientes das contribuições financeiras dos Estados-Membros e de países terceiros, incluindo em ambos os casos as respetivas agências públicas, entidades jurídicas e pessoas singulares, relativas a determinados projetos ou programas de assistência externa financiados pela União e geridos pela Comissão em seu nome, podem dar lugar à inscrição de dotações suplementares. Estas contribuições, no âmbito do artigo 6 3 3 do mapa de receitas, constituem receitas afetadas no âmbito do artigo 21.o, n.o 2, alínea b), do Regulamento Financeiro. As verbas inscritas na rubrica das despesas de apoio administrativo serão determinadas, sem prejuízo do disposto no artigo 187.o, n.o 7, do Regulamento Financeiro, pelo acordo de transferência relativo a cada programa operacional, não podendo exceder 4 % em média, das contribuições para o programa correspondente de cada capítulo.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 235/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Março de 2014, que cria um instrumento financeiro para a democracia e os direitos humanos a nível mundial (JO L 77 de 15.3.2014, p. 85). Artigo 21 05 01 — Ameaças globais e transregionais e ameaças emergentes Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 21 05 01 65 900 000 54 200 000 65 900 000 54 200 000 65 900 000 54 200 000 65 900 000 54 200 000 65 900 000 54 200 000 Reserva 6 250 000 6 250 000 6 250 000 6 250 000 6 250 000

Total 72 150 000 54 200 000 72 150 000 54 200 000 72 150 000 54 200 000 72 150 000 54 200 000 72 150 000 54 200 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir a vertente assistência para fazer face a ameaças globais, transregionais e emergentes, definida no artigo 5.o do Regulamento (UE) 230/2014, que cria um instrumento para a estabilidade e a paz.

Destina-se a cobrir ações tendo em vista contribuir para proteger os países e as populações contra os riscos de origem intencional, acidental ou natural. Estas ações podem incluir, nomeadamente:

– o reforço das capacidades das autoridades civis competentes envolvidas na elaboração e na realização de controlos eficazes do tráfico de materiais ou agentes químicos, biológicos, radiológicos ou nucleares (designadamente o equipamento para a produção ou entrega dos mesmos ou controlos eficazes nas fronteiras), nomeadamente através da instalação de equipamento moderno de logística, avaliação e controlo. As ações contemplam quer catástrofes naturais ou industriais quer atividades criminosas,

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PT 139 PT

– o desenvolvimento do quadro jurídico e das capacidades institucionais para a instauração e a realização de controlos efetivos das exportações de bens de dupla utilização, que deverão incluir medidas de cooperação regional,

– o desenvolvimento de medidas eficazes de preparação civil para catástrofes naturais, de planificação para situações de emergência, de resposta a crises e de capacidades de saneamento em caso de incidentes ambientais graves neste domínio,

– a promoção das atividades civis de investigação, em alternativa à investigação ligada ao setor da defesa, e apoio à reciclagem e ao emprego noutras atividades de cientistas e engenheiros que tenham trabalhado em domínios ligados aos armamentos,

– o apoio a medidas destinadas a fomentar práticas de segurança em instalações civis onde se encontrem armazenados, ou sejam tratados no âmbito de programas civis de investigação, materiais ou agentes químicos, biológicos, radiológicos ou nucleares sensíveis,

– o apoio, no âmbito das políticas e objetivos de cooperação da União, à criação das infraestruturas civis e à realização dos estudos civis necessários ao desmantelamento, recuperação ou reconversão de instalações ligadas aos armamentos que tenham sido declaradas como deixando de pertencer a um programa de defesa,

Outras medidas em matéria de ameaças globais e transregionais poderão incluir:

– o reforço das capacidades dos organismos responsáveis pela aplicação da lei e das autoridades judiciais e civis envolvidas na luta contra o terrorismo,

– o combate à radicalização, ao extremismo violento e o crime organizado, nomeadamente o tráfico de seres humanos, de droga, de armas de fogo e de materiais explosivos, e no controlo efetivo do comércio e do trânsito ilegais; o intercâmbio de conhecimentos e de boas práticas sobre o combate à radicalização e ao extremismo violento com os países parceiros nas regiões em que se assiste a uma escalada do extremismo, como a Ásia do Sul. É também prioritário lutar contra os efeitos globais e transregionais das alterações climáticas com um impacto potencialmente desestabilizador, incluindo a promoção da segurança e da proteção biológicas de instalações que trabalham com micróbios perigosos,

– o apoio a medidas destinadas a fazer face às ameaças aos transportes internacionais e às infraestruturas críticas, incluindo o transporte de passageiros e de mercadorias, a produção e distribuição de energia, as redes eletrónicas de informação e de comunicação,

– a garantia de uma resposta adequada às grandes ameaças para a saúde pública, como, por exemplo, as pandemias com eventual impacto transnacional.

Estas medidas podem ser adotadas no âmbito deste instrumento no contexto de condições estáveis, sempre que tenham por objetivo dar resposta a ameaças globais e transregionais específicas com efeito desestabilizador, e apenas na medida em que não possa ser dada uma resposta adequada e eficaz no quadro de instrumentos conexos de assistência externa da União.

As contribuições financeiras dos Estados-Membros e de países terceiros, incluindo, em ambos os casos, as suas agências públicas, entidades jurídicas e pessoas singulares, para determinados projetos ou programas de assistência externa, financiados pela União e geridos pela Comissão em seu nome, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares. Estas contribuições, contabilizadas no artigo 6 3 3 do mapa de receitas, constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alínea b), do Regulamento Financeiro. As quantias inscritas na rubrica de despesas de apoio administrativo serão determinadas, sem prejuízo do disposto no artigo 187.o, n.o 7, do Regulamento Financeiro, pelo acordo de contribuição relativo a cada programa operacional, não podendo exceder 4 %, em média, das contribuições para o programa correspondente de cada capítulo e podem ser complementadas por contribuições dos fundos fiduciários da União.

Base jurídica

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PT 140 PT

Regulamento (UE) n.o 230/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de novembro de 2014, que cria um instrumento para a estabilidade e a paz (JO L 77 de 15.3.2014, p. 1).

Atos de referência: Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho, apresentada pela Comissão em 5 de julho de 2016, que altera o Regulamento (UE) n.º 230/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2014, que cria um instrumento para a estabilidade e a paz [COM(2016) 447].

Artigo 21 08 01 — Avaliação dos resultados da ajuda da União e medidas de acompanhamento e auditoria Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 30 676 000 25 665 000 26 526 000 25 665 000 30 676 000 25 665 000 30 676 000 25 665 000 29 176 000 25 665 000

Artigo 21 08 02 — Coordenação e sensibilização no domínio do desenvolvimento Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 13 036 000 10 250 013 10 486 000 10 250 013 13 036 000 10 250 013 13 036 000 10 250 013 12 536 000 10 250 013

Número 22 01 01 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários — sede

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

35 963 591 35 661 759 35 963 591 35 956 827 35 848 371

Número 22 01 01 02 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários — delegações da União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

23 508 667 23 508 667 23 508 667 23 508 667 23 442 450

Número 22 01 02 01 — Pessoal externo — sede

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 642 364 1 607 111 1 642 364 1 642 364 1 642 364

Número 22 01 02 02 — Pessoal externo — delegações da União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

812 407 781 899 812 407 812 407 812 407

Número 22 01 02 11 — Outras despesas de gestão — sede Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

1 791 764 1 768 827 1 791 764 1 791 764 1 791 764

Número 22 01 03 01 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 319 177 2 319 177 2 319 177 2 317 357 2 317 357

Número 22 01 03 02 — Despesas relativas a imóveis e despesas conexas — delegações da União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

4 840 113 4 823 527 4 840 113 4 840 113 4 840 113

Número 22 01 04 01 — Despesas de apoio ao Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

43 251 419 42 161 419 43 251 419 43 251 419 43 251 419

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PT 141 PT

Número 22 01 04 02 — Despesas de apoio relativas ao Instrumento Europeu de Vizinhança (IEV)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

49 709 723 47 799 723 49 709 723 49 709 723 49 709 723

Número 22 02 01 01 — Apoio às reformas políticas e respetivo alinhamento progressivo com o acervo da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 189 267 000 219 000 000 189 267 000 219 000 000 214 267 000 231 500 000 189 267 000 219 000 000 199 267 000 221 500 000

Número 22 02 01 02 — Apoio ao desenvolvimento económico, social e territorial e respetivo alinhamento progressivo com o acervo da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 307 100 000 166 000 000 307 100 000 166 000 000 317 155 000 171 027 500 307 100 000 166 000 000 307 100 000 166 000 000

Número 22 02 03 01 — Apoio às reformas políticas e respetivo alinhamento progressivo com o acervo da União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 22 02 03 01 217 400 000 86 000 000 199 250 000 86 000 000 137 400 000 46 000 000 217 400 000 86 000 000 97 400 000 13 500 000 Reserva 30 000 000 15 000 000 70 000 000 35 000 000

Total 217 400 000 86 000 000 199 250 000 86 000 000 167 400 000 61 000 000 217 400 000 86 000 000 167 400 000 48 500 000

Observações: No âmbito do Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA II), esta dotação visa a realização dos seguintes objetivos específicos na Turquia:

– apoio às reformas políticas,

– reforço da capacidade dos beneficiários enumerados no anexo I do Regulamento (UE) 231/2014, a todos os níveis, para cumprir as obrigações decorrentes da adesão à União no domínio das reformas políticas, através do apoio ao alinhamento progressivo e da adoção, implementação e aplicação do acervo da União.

As receitas provenientes das contribuições financeiras dos Estados-Membros e de países terceiros, incluindo em ambos os casos as respetivas agências públicas, entidades ou pessoas singulares, relativas a determinados projetos ou programas de assistência externa financiados pela União e geridos pela Comissão em seu nome, podem dar lugar à inscrição de dotações suplementares. Estas contribuições, no âmbito do artigo 6 3 3 do mapa de receitas, constituem receitas afetadas no âmbito do artigo 21.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento Financeiro. As quantias inscritas na rubrica de despesas de apoio administrativo serão determinadas, sem prejuízo do disposto no artigo 187.º, n.º 7, do Regulamento Financeiro, pelo acordo relativo a contribuições de cada programa operacional, com uma média não superior a 4 % das contribuições para o programa correspondente de cada capítulo.

Condições para desbloquear a reserva: Dotações a libertar quando a Turquia alcançar progressos mensuráveis no domínio do Estado de direito, da democracia, dos direitos humanos e da liberdade de imprensa, em conformidade com o relatório anual da Comissão.

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PT 142 PT

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.° 231/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2014, que cria um Instrumento de assistência de pré-adesão (IPA II) (JO L 77 de 15.3.2014, p. 11), nomeadamente o artigo 2.º, n.º 1, alíneas a) e c).

Número 22 02 03 02 — Apoio ao desenvolvimento económico, social e territorial e respetivo alinhamento progressivo com o acervo da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 274 384 000 291 000 000 274 384 000 291 000 000 274 384 000 291 000 000 274 384 000 291 000 000 236 384 000 262 500 000

Observações: No âmbito do Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA II), esta dotação visa a realização dos seguintes objetivos específicos na Turquia:

– prestar apoio ao desenvolvimento económico, social e territorial, com vista a um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo

– reforçar a capacidade dos beneficiários enumerados no anexo I do Regulamento (UE) 231/2014, a todos os níveis, para cumprir as obrigações decorrentes da adesão à União no domínio do desenvolvimento económico, social e territorial, através do apoio ao alinhamento progressivo e da adoção, implementação e aplicação do acervo da União, incluindo a preparação para a gestão dos fundos estruturais da União, o Fundo de Coesão e o Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural.

As receitas provenientes das contribuições financeiras dos Estados-Membros e de países terceiros, incluindo em ambos os casos as respetivas agências públicas, entidades ou pessoas singulares, relativas a determinados projetos ou programas de assistência externa financiados pela União e geridos pela Comissão em seu nome, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares. Estas contribuições, contabilizadas no artigo 6 3 3 do mapa das receitas, constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento Financeiro. As quantias inscritas na rubrica de despesas de apoio administrativo serão determinadas, sem prejuízo do artigo 187.º, n.º 7, do Regulamento Financeiro, pelo acordo relativo a contribuições de cada programa operacional com uma média não superior a 4 % das contribuições para o programa correspondente de cada capítulo.

As dotações utilizadas no contexto do apoio aos refugiados e às comunidades que os acolhem devem beneficiar diretamente os refugiados e/ou as atividades das organizações da sociedade civil que operam neste domínio.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.° 231/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2014, que cria um Instrumento de assistência de pré-adesão (IPA II) (JO L 77 de 15.3.2014, p. 11), nomeadamente o artigo 2.º, n.º 1, alíneas b) e c).

Número 22 02 04 01 — Programas plurinacionais, integração regional e cooperação territorial Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 411 426 000 283 000 000 411 426 000 283 000 000 411 426 000 283 000 000 411 426 000 283 000 000 411 426 000 283 000 000

Observações: No âmbito do Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA II), esta dotação visa a realização do objetivo específico de integração regional e cooperação territorial com a participação dos beneficiários enumerados no Anexo I do Regulamento (UE) n.° 231/2014, dos Estados-Membros e, sempre que adequado, de países terceiros, para efeitos de aplicação do Regulamento (UE) n.º 232/2014.

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PT 143 PT

Esta dotação destina-se a cobrir o financiamento de programas regionais de pré-adesão e de programas multibeneficiários em favor dos beneficiários.

Destina-se igualmente a cobrir a assistência técnica prestada aos beneficiários no domínio da aproximação da legislação em relação à totalidade do acervo da União, ajudando todos os organismos envolvidos na implementação e aplicação desse acervo, incluindo as organizações não-governamentais, a realizarem os seus objetivos e a controlarem as respetivas taxas de desempenho.

As receitas provenientes das contribuições financeiras dos Estados-Membros e de países terceiros, incluindo em ambos os casos as respetivas agências públicas, entidades ou pessoas singulares, relativas a determinados projetos ou programas de assistência externa financiados pela União e geridos pela Comissão em seu nome, podem dar lugar à inscrição de dotações suplementares. Estas contribuições, no âmbito do artigo 6 3 3 do mapa de receitas, constituem receitas afetadas no âmbito do artigo 21.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento Financeiro. As quantias inscritas na rubrica de despesas de apoio administrativo serão determinadas, sem prejuízo do disposto no artigo 187.º, n.º 7, do Regulamento Financeiro, pelo acordo relativo a contribuições de cada programa operacional, com uma média não superior a 4 % das contribuições para o programa correspondente de cada capítulo.

Em conformidade com o artigo 3.º do Regulamento (UE) n.º 236/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2014, que estabelece regras e procedimentos comuns para a execução dos instrumentos da União de financiamento da ação externa (JO L 77 de 15.3.2014, p. 95), esta dotação orçamental cobre também as despesas diretamente necessárias para a execução do IPA II relacionadas com as atividades de preparação, acompanhamento, controlo, auditoria e avaliação, bem como para ações de informação e comunicação, incluindo o desenvolvimento de estratégias de comunicação e a comunicação institucional das prioridades políticas da União.

Uma parte desta dotação deve ser utilizada para projetos culturais que visem a conciliação entre os países e os povos dos Balcãs Ocidentais, com base nos valores em que assenta a União Europeia.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.° 231/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2014, que cria um Instrumento de assistência de pré-adesão (IPA II) (JO L 77 de 15.3.2014, p. 11), nomeadamente o artigo 2.º, n.º 1, alínea d).

Regulamento (UE) n.º 232/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2014, que cria um instrumento europeu de vizinhança, JO L 77 de 15.3.2014, p. 27.

Número 22 02 04 02 — Erasmus+ — Contribuição do Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 30 271 000 34 352 588 30 271 000 34 352 588 32 271 000 35 352 588 30 271 000 34 352 588 30 271 000 34 352 588

Número 22 02 77 03 — Ação preparatória — Reforçar a cooperação regional sobre a questão das pessoas desaparecidas em resultado dos conflitos na antiga Jugoslávia

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 500 000 750 000 1 500 000 750 000

Observações: A presente ação preparatória destina-se a apoiar o Programa para os Balcãs Ocidentais da Comissão Internacional para Pessoas Desaparecidas (ICMP) para 2018 e 2019, no intuito de, mediante o reforço da cooperação regional, auxiliar os governos na procura e identificação de pessoas desaparecidas nos conflitos na antiga Jugoslávia.

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PT 144 PT

Apesar dos progressos alcançados até ao momento, dos consideráveis esforços envidados e do compromisso ativo da UE, descobrir o destino das pessoas desaparecidas nos conflitos na antiga Jugoslávia continua a ser uma questão premente. A cooperação regional entre os países em questão não foi suficientemente explorada.

Esta ação contribuirá para a prestação de assistência às autoridades na resolução do grande número de casos de corpos não identificados nos países da região, bem como da questão conexa dos erros de identificação que ocorreram antes da introdução pela ICMP do processo de identificação do ADN, em 2001.

Na sequência da assinatura, em 2016, de acordos de cooperação entre a ICMP e a Bósnia-Herzegovina, o Kosovo e o Montenegro, respetivamente, bem como da previsível celebração de um acordo com a Sérvia em 2017, a ação criará uma base de dados de casos abertos de pessoas desaparecidas nos conflitos na antiga Jugoslávia e facilitará a realização periódica de reuniões com as autoridades regionais para debater a questão. Tal permitirá a gestão transparente dos dados sobre pessoas desaparecidas e um espírito de cooperação regional, a fim de reduzir o número de casos por resolver de pessoas desaparecidas. A recolha de novas referências genéticas das famílias das pessoas desaparecidas na região, apoiada pelos esforços de aproximação e promoção, ajudará as autoridades a identificar os corpos não identificados e a tomar medidas corretivas nos casos comprovados de erros de identificação. A ação fortalecerá também a cooperação regional entre as associações de famílias de pessoas desaparecidas, para que possam participar no processo e garantir conjuntamente a responsabilização do governo.

As principais atividades a realizar no âmbito desta ação regional são:

1. Criar uma base de dados de casos abertos de pessoas desaparecidas nos conflitos na antiga Jugoslávia e facilitar a realização periódica de reuniões com as autoridades regionais para debater esses casos;

2. Disponibilizar e gerir uma pequena subvenção destinada ao organismo responsável pela coordenação regional das associações de famílias de pessoas desaparecidas da antiga Jugoslávia, no intuito de apoiar a pressão sobre os governos e as autoridades regionais para que procurem e identifiquem as pessoas desaparecidas;

3. Prestar assistência às autoridades nacionais nos países afetados dos Balcãs Ocidentais no âmbito da exumação e do exame dos restos mortais encontrados em sepulturas clandestinas;

4. Permitir o acesso contínuo à capacidade permanente do laboratório de ADN da ICMP (recolha de amostras e extração de perfis de ADN dos restos exumados, e correspondência do ADN dos perfis genéticos de referência e dos perfis post mortem);

5. Envolver as autoridades nacionais da Bósnia-Herzegovina, da Croácia, do Kosovo e da Sérvia, responsáveis pela busca de pessoas desaparecidas (comissões governamentais sobre pessoas desaparecidas), num diálogo sobre políticas regionais que desenvolva iniciativas sustentáveis e eficazes para solucionar as questões relacionadas dos casos de corpos não identificados e de erros de identificação decorrentes da utilização de métodos tradicionais de reconhecimento visual.

O valor acrescentado desta ação será o de garantir que a questão das pessoas desaparecidas continue a ser uma prioridade do Estado de direito na região dos Balcãs Ocidentais. De facto, é importante recordar a dimensão regional das guerras na antiga Jugoslávia, já que dezenas de milhares de pessoas desaparecidas vivem agora em países vizinhos e muitos dos que morreram nesses conflitos foram enterrados em países vizinhos.

As atividades da ICMP financiadas a nível nacional, e realizadas até ao momento sobretudo na Bósnia-Herzegovina, abrangem: apoio técnico à localização e a exumações em sepulturas clandestinas; acesso ao teste e à identificação de DNA; prestação de apoio às partes interessadas locais no âmbito do reexame de restos mortais não identificados através de um processo sistemático de recolha de novas amostras de sangue dos familiares dos desaparecidos para identificar os corpos não identificados em morgues na Bósnia-Herzegovina, aumentar a taxa de identificação e reduzir consideravelmente o número de restos mortais não identificados.

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PT 145 PT

As atividades levadas a cabo no âmbito desta ação regional são distintas das atividades realizadas atualmente a nível nacional e complementam-nas. É fundamental assinalar que, embora distintos, existem importantes sinergias entre os projetos regionais e nacionais que contribuirão para a consecução dos objetivos de ambos.

Será também importante garantir que as investigações se processem de forma a respeitar as necessidades das famílias e a necessidade social a longo prazo de apresentar um relato historicamente correto das atrocidades, que possa ser contraposto às narrativas infundadas e baseadas em motivos políticos. Para tal, a dimensão regional será muito importante para reforçar a cooperação entre as associações de famílias dos diferentes países.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 22 04 01 01 — Países mediterrânicos — Direitos humanos, boa governação e mobilidade

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 119 435 744 65 000 000 119 435 744 65 000 000 151 435 744 81 000 000 119 435 744 65 000 000 119 435 744 65 000 000

Número 22 04 01 02 — Países mediterrânicos — Redução da pobreza e desenvolvimento sustentável Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 596 250 682 460 000 000 596 250 682 460 000 000 638 250 682 481 000 000 596 250 682 460 000 000 596 250 682 460 000 000

Número 22 04 01 03 — Países mediterrânicos — Instauração de um clima de confiança, segurança e prevenção e resolução de conflitos

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 262 072 675 125 000 000 262 072 675 125 000 000 307 072 675 147 500 000 262 072 675 125 000 000 296 072 675 133 500 000

Número 22 04 01 04 — Apoio ao processo de paz e assistência financeira à Palestina e à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 293 379 163 260 000 000 293 379 163 260 000 000 310 000 000 276 620 837 293 379 163 260 000 000 299 379 163 261 500 000

Número 22 04 02 01 — Parceria Oriental — Direitos humanos, boa governação e mobilidade Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 229 520 067 110 000 000 229 520 067 110 000 000 239 596 070 115 038 002 229 520 067 110 000 000 229 520 067 110 000 000

Número 22 04 02 02 — Parceria Oriental — Redução da pobreza e desenvolvimento sustentável Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 351 556 726 320 000 000 351 556 726 320 000 000 366 634 562 327 538 918 351 556 726 320 000 000 361 556 726 322 500 000

Número 22 04 02 03 — Países mediterrânicos — Instauração de um clima de confiança, segurança e prevenção e resolução de conflitos

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 11 603 569 2 500 000 11 603 569 2 500 000 13 603 569 3 500 000 11 603 569 2 500 000 11 603 569 2 500 000

Page 146: PROCESSO ORÇAMENTAL 2018 DOCUMENTO DE CONCILIAÇÃO … · 2017. 11. 27. · Número 02 01 05 02 — Pessoal externo envolvido na execução dos programas de investigação e inovação

PT 146 PT

Artigo 22 04 20 — Erasmus+ — Contribuição do Instrumento Europeu de Vizinhança (IEV)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 79 733 000 99 263 450 79 733 000 99 263 450 94 733 000 106 763 450 79 733 000 99 263 450 79 733 000 99 263 450

Número 22 04 77 07 — Ação preparatória — Apoio aos países vizinhos da UE para a recuperação de bens Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 650 000 325 000 650 000 325 000

Observações: A presente ação preparatória assentará nas práticas de sucesso no âmbito da ação preparatória, financiada pela UE, destinada a apoiar os países da Primavera Árabe na implementação da recuperação de bens. Essa ação centrou-se na prestação de apoio ao Egito, à Líbia e à Tunísia com vista à prossecução da recuperação de bens após as revoluções de 2011 que derrubaram os seus antigos dirigentes e, em particular, no que se refere à cooperação judicial bilateral com os Estados-Membros da UE e com outros países. Este apoio resultou, nomeadamente, no reforço da coordenação entre os países da Primavera Árabe e os Estados-Membros da UE no âmbito da recuperação de bens e facilitou a recuperação e a restituição de mais de 300 milhões de dólares. Tendo em conta o que precede, funcionários da administração pública dos Estados-Membros da UE e altos funcionários dos Estados beneficiários iniciais (incluindo o Primeiro Ministro da Líbia, o Procurador-Geral do Egito e o Ministro dos Bens Públicos da Tunísia) manifestaram um forte interesse num programa da UE mais vasto e mais permanente no domínio da implementação da recuperação de bens que inclua as atividades acima referidas.

1. Reforço das plataformas regionais para promover o diálogo, o intercâmbio de boas práticas e a cooperação operacional (em especial com os homólogos da UE) em matéria de recuperação de bens;

2. Reforço da legislação ao nível da deteção e da apreensão de bens relacionados com a corrupção;

3. Aconselhamento especializado destinado a profissionais da recuperação de bens, a fim de promover melhores práticas operacionais de deteção e recuperação de ativos roubados;

4. Assistência técnica para garantir que os bens roubados e depois recuperados sejam utilizados para fazer face às necessidades prioritárias de desenvolvimento nacional nos setores da saúde e da educação, a fim de prosseguir a estabilização dos países vizinhos da UE;

5. Assistência técnica para assegurar uma maior harmonização a nível operacional, tanto com as normas da UE como com as normas do Grupo de Ação Financeira Internacional;

6. Divulgação de trabalhos de investigação baseados em dados concretos, para aumentar a difusão de conhecimentos sobre a forma como os ativos são roubados e desviados através de práticas corruptas e formar os decisores políticos sobre o modo como o desenvolvimento é entravado por atrasos na recuperação de ativos; e

7. Reforço do papel da sociedade civil na definição de prioridades para a consecução do objetivo final de recuperação de bens.

Caberá notar que o previsto Projeto Global de Luta contra o Branqueamento de Capitais e o Financiamento do Terrorismo da DG DEVCO (Número CRIS: 038875) incide principalmente na luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, ao passo que a presente ação diz sobretudo respeito à recuperação de bens e à prossecução do trabalho de assistência aos países beneficiários em casos concretos de alto nível relacionados com atos de corrupção e outras formas de atividades do crime organizado. Assim, o presente projeto tem um caráter específico mas será um complemento útil ao projeto da DG DEVCO e reforçará o seu impacto.

Page 147: PROCESSO ORÇAMENTAL 2018 DOCUMENTO DE CONCILIAÇÃO … · 2017. 11. 27. · Número 02 01 05 02 — Pessoal externo envolvido na execução dos programas de investigação e inovação

PT 147 PT

Tendo em conta o contributo das atividades de recuperação de bens no apoio à estabilização nos países vizinhos da UE, a responsabilidade assumida pelos congéneres nacionais e os resultados até agora alcançados pela experiência proporcionada pela ação preparatória preliminar, a presente ação será altamente relevante para a Tunísia e a Líbia, bem como para outros países parceiros meridionais da PEV (como a Jordânia e o Líbano). O Egito participará em atividades de âmbito regional. Embora tenha um âmbito de aplicação diferente em relação a outros projetos em curso ou planeados, a ação contribuirá também para reforçar e complementar esses esforços e ajudar estes países na luta contra a corrupção, o branqueamento de capitais, o financiamento do terrorismo e outras formas de criminalidade. Esta ação proporcionará também um apoio direto aos regimes de sanções da ONU e da UE que afetam os países do Médio Oriente e do Norte de África.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 23 01 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Ajuda Humanitária e Proteção Civil»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

27 854 153 27 620 382 27 854 153 27 848 915 27 764 915

Número 23 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

2 648 439 2 582 467 2 648 439 2 648 439 2 648 439

Número 23 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 703 327 1 681 517 1 703 327 1 703 327 1 703 327

Artigo 23 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Ajuda Humanitária e Proteção Civil»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 796 225 1 796 225 1 796 225 1 794 816 1 794 816

Número 23 01 06 01 — Agência de Execução relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura — Contribuição da Iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 093 000 1 043 000 1 093 000 1 093 000 1 093 000

Artigo 23 02 01 — Prestação rápida e eficaz de ajuda humanitária e assistência alimentar em função das necessidades Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos

23 02 01 1 026 028 642

1 040 825 501

1 026 028 642

1 040 825 501

1 054 135 944

1 068 932 803

1 026 028 642

1 040 825 501

1 026 028 642

1 040 825 501

Reserva 10 000 000 10 000 000

Total 1 026 028 642

1 040 825 501

1 026 028 642

1 040 825 501

1 064 135 944

1 078 932 803

1 026 028 642

1 040 825 501

1 026 028 642

1 040 825 501

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir o financiamento de operações de ajuda humanitária e assistência alimentar de caráter humanitário, para ajudar pessoas, em países terceiros, vítimas de conflitos ou catástrofes, tanto naturais

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como de origem humana (guerras, conflitos, etc.), ou de situações de emergência comparáveis, na medida em que seja necessário satisfazer as necessidades humanitárias a que essas situações dão origem. Será concretizada de acordo com as regras de ajuda humanitária constantes do Regulamento (CE) n.° 1257/96.

As ajudas em questão são concedidas a todas as vítimas sem discriminação ou distinção desfavorável com base na raça, origem étnica, religião, deficiência, sexo, idade, nacionalidade ou afinidade política. A assistência é prestada em conformidade com o direito internacional humanitário e não deve estar sujeita a restrições impostas por outros doadores, sempre que seja necessária para satisfazer necessidades humanitárias decorrentes dessas situações.

Esta dotação destina-se igualmente à aquisição e ao fornecimento dos produtos e equipamentos necessários para executar as referidas operações de ajuda humanitária, incluindo a construção de alojamentos ou de abrigos para as populações em causa, as obras de reabilitação e de reconstrução, a curto prazo, nomeadamente de infraestruturas e de equipamento, as despesas com o pessoal externo, expatriado ou local, o armazenamento, o transporte, internacional ou nacional, o apoio logístico e a distribuição de socorros, assim como qualquer outra ação destinada a facilitar o livre acesso aos destinatários da ajuda.

Esta dotação pode ser utilizada para financiar a aquisição e fornecimento de alimentos, sementes, animais ou produtos ou equipamentos necessários para a execução das operações humanitárias e de assistência alimentar.

Esta dotação pode igualmente cobrir quaisquer outros custos diretamente ligados à execução das operações de ajuda humanitária e o custo das medidas essenciais para realizar operações de assistência alimentar de natureza humanitária, dentro dos prazos estabelecidos e segundo condições que correspondam às necessidades dos beneficiários, que satisfaçam o requisito de assegurar a maior relação custo-eficácia possível e que proporcionem maior transparência.

Esta dotação cobre, nomeadamente:

– as medidas destinadas a criar um ambiente favorável para o acesso a uma educação de qualidade em situações de urgência humanitária, como, por exemplo, obras básicas de reabilitação e reconstrução de instalações e equipamentos escolares, apoio psicossocial, formação de docentes e produtos ou equipamentos necessários para a execução de operações de ajuda humanitária relacionadas com o acesso à educação,

– os estudos de viabilidade das ações humanitárias, as avaliação de projetos e planos de ajuda humanitária, operações de visibilidade e campanhas de informação relacionadas com operações humanitárias,

– as ações de acompanhamento de projetos e planos de caráter humanitário, bem como a promoção e a execução de iniciativas destinadas a melhorar a coordenação e a cooperação, tendo em vista aumentar a eficácia da ajuda e melhorar o acompanhamento desses projetos e planos,

– o controlo e a coordenação da execução das operações de ajuda que fazem parte das atividades de ajuda humanitária e assistência alimentar em questão, nomeadamente das condições de fornecimento, de entrega, de distribuição e de utilização dos produtos em causa, incluindo a utilização dos fundos de contrapartida,

– as medidas de reforço da coordenação das ações da União com as ações dos Estados-Membros, de outros países doadores, das organizações e das instituições internacionais, em especial as que fazem parte do sistema das Nações Unidas, das organizações não governamentais e das organizações representativas destas últimas,

– o financiamento dos contratos de prestação de assistência técnica destinados a promover o intercâmbio de conhecimentos técnicos e de experiências entre organizações e organismos de ajuda humanitária da União e entre estes e organismos semelhantes de países terceiros,

– estudos e formação ligados à realização dos objetivos do capítulo do orçamento sobre a ajuda humanitária e a assistência alimentar,

– subvenções de ação e subvenções de funcionamento destinadas às redes humanitárias,

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– as ações humanitárias de desminagem, incluindo a sensibilização das populações locais para o perigo das minas antipessoal,

– despesas incorridas pela rede de ajuda humanitária (NOHA), nos termos do artigo 4.o do Regulamento (CE) n.o 1257/96. Trata-se de um diploma de pós-graduação pluridisciplinar de um ano na área humanitária destinado a assegurar um maior profissionalismo dos trabalhadores neste domínio e que conta com a participação de diversas universidades,

– o transporte e a distribuição da ajuda, incluindo todas as operações conexas, como seguros, carga, descarga, coordenação, etc.,

– medidas de apoio indispensáveis à melhor programação, coordenação e execução possível da ajuda cujo financiamento não está coberto por outras dotações, como por exemplo o transporte e armazenamento excecionais, operações de transformação ou de preparação de géneros efetuadas no local, a desinfeção, serviços de peritos, assistência técnica e material diretamente ligados à execução da ajuda (ferramentas, utensílios, combustíveis, etc.),

– experiências-piloto relativas a novas formas de transporte, de acondicionamento e de armazenamento, estudos sobre operações de assistência alimentar, operações de visibilidade relacionadas com as ações humanitárias, bem como campanhas de informação para aumentar a sensibilização do público,

– o armazenamento de produtos alimentares (incluindo as despesas de gestão, operações com futuros, com ou sem opções, a formação de técnicos, a aquisição de embalagens e unidades móveis de armazenamento, a manutenção e reparação dos armazéns, etc.),

– a assistência técnica necessária para a preparação e execução de projetos de ajuda humanitária, e designadamente as despesas incorridas com os custos dos contratos de peritos individuais no terreno, bem como as despesas com as infraestruturas e a logística — cobertas pelos fundos para adiantamentos e pelas autorizações de despesas — das unidades da Direção-Geral da Proteção Civil e das Operações de Ajuda Humanitária Europeias (ECHO) espalhadas pelo mundo.

A fim de garantir a plena transparência financeira nos termos dos artigos 58.o a 61.o do Regulamento Financeiro, ao celebrar ou alterar acordos relativos à gestão e execução de projetos por organizações internacionais, a Comissão envidará todos os esforços para que estas se comprometam a transmitir ao Tribunal de Contas Europeu e ao Auditor Interno da Comissão a totalidade das suas auditorias internas e externas relativas à utilização dos fundos da União.

As receitas provenientes das contribuições financeiras dos Estados-Membros e de países terceiros, incluindo em ambos os casos as respetivas agências públicas, entidades ou pessoas singulares, relativas a determinados projetos ou programas de assistência externa financiados pela União e geridos pela Comissão em seu nome, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares. Estas contribuições, contabilizadas no artigo 6 3 3 do mapa de receitas, constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alínea b), do Regulamento Financeiro. As quantias inscritas na rubrica de despesas de apoio administrativo serão determinadas, sem prejuízo do disposto no artigo 187.o, n.o 7, do Regulamento Financeiro, pelo acordo de contribuição relativo a cada programa operacional, não podendo exceder 4 %, em média, das contribuições para o programa correspondente de cada capítulo.

Bases jurídicas: Regulamento (CE) n.o 1257/96 do Conselho, de 20 de junho de 1996, relativo à ajuda humanitária (JO L 163 de 2.7.1996, p. 1).

Artigo 23 02 77 — Projetos-piloto e ações preparatórias

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 500 000 250 000 500 000 250 000

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PT 150 PT

Número 23 02 77 01 — Projeto-piloto — Garantir a prestação eficaz de assistência às vítimas de violência sexual e em razão do género em contextos humanitários

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 500 000 250 000 500 000 250 000

Observações: A violência sexual e em razão do género coloca em risco vidas humanas em contextos humanitários: em situações de conflito, em que a violação é habitualmente utilizada como arma de guerra; e em situações de catástrofe natural que, segundo alguns estudos, contribuem para aumentar o risco de violência sexual e em razão do género.

A UE, em conjunto com os seus Estados-Membros, é o principal doador de ajuda humanitária à escala mundial. Em 2014, a Direção-Geral da Proteção Civil e das Operações de Ajuda Humanitária Europeias da Comissão desenvolveu e aplicou um marcador de género e idade, que revela que, em 2015, 89 % das ações humanitárias financiadas pela UE integravam, em grande ou em certa medida, o aspeto do género e da idade. No entanto, colocam-se desafios cada vez maiores à prestação eficiente de ajuda da UE e ao reforço das capacidades dos parceiros humanitários da UE, tais como restrições a nível do financiamento da saúde reprodutiva por doadores terceiros e o aumento das populações vulneráveis devido aos conflitos em curso e à emergência de novos conflitos. Continuam a verificar-se lacunas de informação significativas no que respeita a boas práticas baseadas em dados concretos e ao respeito dos quadros jurídicos aplicáveis.

Este projeto-piloto irá analisar a forma como a violência sexual em contextos humanitários afeta mulheres, raparigas, rapazes e homens, contabilizar o número de pessoas afetadas, examinar os tipos de assistência médica e psicossocial oferecida às vítimas/sobreviventes em cinco zonas de conflito e em duas situações de catástrofe natural e a conformidade dessa assistência com o direito internacional, bem como identificar as boas práticas existentes que devem ser replicadas.

O projeto-piloto irá também: a) identificar as formas de violência sexual mais frequentes em contextos humanitários, incluindo conflitos armados e situações de catástrofe natural, que afetam mulheres, raparigas, rapazes e homens; b) calcular a sua dimensão em termos do número de ocorrências e/ou número de vítimas/sobreviventes; c) avaliar os serviços médicos e psicossociais específicos oferecidos às vítimas/sobreviventes e quaisquer lacunas existentes a nível da proteção, em particular no que respeita ao género; d) averiguar se os protocolos da OMS são respeitados; e) avaliar se o direito internacional humanitário (em contextos de conflitos armados) e o direito internacional em matéria de direitos humanos são respeitados; e f) identificar e divulgar as melhores práticas no contexto da prestação de uma ajuda eficaz a mulheres, raparigas, rapazes e homens que são vítimas/sobreviventes de atos de violência sexual em contextos humanitários.

Este projeto-piloto será executado por um conjunto de instituições competentes, agentes humanitários e organizações da sociedade civil. O projeto-piloto irá apresentar recomendações e contribuir para reforçar a capacidade dos agentes humanitários para responder de forma adequada à violência sexual em contextos humanitários, assim como melhorar a eficácia e a eficiência da ajuda da UE.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

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PT 151 PT

Número 23 03 01 01 — Prevenção e preparação para catástrofes na União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 29 746 000 31 370 000 29 579 333 30 870 000 31 746 000 32 870 000 29 746 000 31 370 000 29 746 000 31 370 000

Número 23 03 01 03 — Corpo Europeu de Solidariedade – Contribuição do Mecanismo de Proteção Civil da União (MPCU) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 23 03 01 03 p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. Reserva 2 000 000 1 500 000 2 000 000 1 500 000 2 000 000 1 500 000 2 000 000 1 500 000

Total 2 000 000 1 500 000 2 000 000 1 500 000 p.m. p.m. 2 000 000 1 500 000 2 000 000 1 500 000

Número 23 03 77 04 — Ação preparatória — Rede de plataformas europeias para a proteção civil e a gestão de crises

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 500 000 750 000 1 500 000 750 000

Observações: A criação de uma rede de plataformas europeias, dotada de infraestruturas especializadas em diferentes aspetos das intervenções no âmbito da proteção civil e da gestão de crises, poderia contribuir para preparar a UE, os seus Estados-Membros e as diferentes partes interessadas (incluindo a DG ECHO) para enfrentar novos desafios nos domínios da proteção civil e da gestão de crises.

Os novos riscos emergentes podem resultar em crises mundiais (por exemplo, deslocações de populações ou novos tipos de ataques terroristas). Por este motivo, é necessário:

1. Identificar as lacunas existentes, a fim de conceber novos cenários para reagir a situações de crise mundial de forma mais rápida e eficaz e através de uma coordenação mais estreita entre os intervenientes europeus. A partilha de experiências e a promoção das melhores práticas à escala europeia contribuirão também para tornar mais eficaz a prevenção de riscos.

2. Utilizar as infraestruturas e os projetos existentes para o reforço e a partilha de capacidades no contexto de intervenções dentro e fora da Europa. Tal poderá implicar a especialização geográfica e técnica das plataformas em função dos diferentes tipos de riscos, nomeadamente, incêndios florestais, assistência médica, abrigos e contentores de ajuda humanitária.

3. Elaborar novas normas europeias em matéria de capacidades (ou seja, novos tipos de equipamento de resposta a crises), a fim de reforçar os conhecimentos europeus e de dar maior visibilidade às ações neste domínio.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 24 01 07 — Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

24 01 07 59 204 000 58 640 146 53 283 600 59 204 000 59 082 800 Reserva 5 920 400

Total 59 204 000 58 640 146 59 204 000 59 204 000 59 082 800

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PT 152 PT

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as despesas relativas ao Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF), incluindo as relativas ao pessoal do OLAF em serviço nas delegações da União, cujo objetivo é a luta contra a fraude no âmbito interinstitucional.

As receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 3, do Regulamento Financeiro são estimadas em 20 000 euros.

Bases jurídicas: Decisão 1999/352/CE, CECA, Euratom da Comissão, de 28 de Abril de 1999, que institui o Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) (JO L 136 de 31.5.1999, p. 20), nomeadamente os artigos 4.o e 6.o, n.o 3.

Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1), nomeadamente os artigos 195.o a 200.o.

Regulamento (UE, Euratom) n.o 883/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de setembro de 2013, relativo aos inquéritos efetuados pelo Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1073/1999 do Parlamento Europeu e do Conselho e o Regulamento (Euratom) n.o 1074/1999 do Conselho (JO L 248 de 18.9.2013, p. 1).

Artigo 24 01 08 — Despesas resultantes do mandato dos membros do Comité de Fiscalização do OLAF Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

200 000 200 000 230 000 200 000 200 000

Número 25 01 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

184 166 494 182 620 839 184 166 494 184 131 854 183 576 462

Número 25 01 01 03 — Vencimentos, subsídios e pagamentos relacionados com os membros da instituição Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

10 303 000 10 303 000 10 303 000 10 303 000 10 273 600

Número 25 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

9 248 718 9 067 099 9 248 718 9 248 718 9 248 718

Número 25 01 02 03 — Conselheiros especiais

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

980 000 880 000 980 000 980 000 980 000

Número 25 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

15 834 865 15 687 860 15 834 865 15 834 865 15 834 865

Número 25 01 02 13 — Outras despesas de gestão dos membros da instituição

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 050 000 3 690 000 4 050 000 4 050 000 4 050 000

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PT 153 PT

Artigo 25 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços de tecnologias da informação e da comunicação do domínio de intervenção «Coordenação das políticas da Comissão e aconselhamento jurídico»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

11 876 308 11 876 308 11 876 308 11 866 988 11 866 988

Artigo 25 01 08 — Aconselhamento jurídico, litígios e infrações — Despesas de contencioso Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

3 700 000 2 700 000 3 700 000 3 700 000 3 700 000

Número 25 01 77 04 — Projeto-piloto — novas tecnologias e ferramentas das tecnologias da informação e comunicação (TIC) para a aplicação e simplificação da Iniciativa de Cidadania Europeia (ICE)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 250 000 p.m. 250 000 500 000 500 000 p.m. 250 000 500 000 500 000

Número 25 01 77 05 — Ação preparatória — Dados abertos e interligados na administração pública europeia Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 100 000 550 000 1 100 000 550 000

Observações: A presente ação preparatória destina-se a desenvolver o potencial e reforçar a utilização ativa e passiva de dados abertos interligando os dados (dados abertos interligados) para as administrações públicas europeias. O conceito de dados abertos está a tornar-se uma referência para a difusão dos dados produzidos pelas administrações públicas. O conhecimento é aberto sempre que é possível a qualquer um aceder-lhe, usá-lo, modificá-lo e partilhá-lo, na condição de, quando muito, serem tomadas medidas para preservar a sua proveniência e a sua abertura. "Dados abertos" são os dados abertos do ponto de vista jurídico (ou seja, publicados ao abrigo de uma licença aberta e sujeitos a condições de reutilização que se limitam à atribuição da fonte) e técnico (ou seja, passíveis de leitura por computador e não sujeitos a direitos de propriedade, sempre que possível). Tal significa, na prática, que os dados são gratuitamente acessíveis a todos e que o formato e o conteúdo do ficheiro não estão limitados a um software proprietário específico. Nos últimos anos, foram lançadas várias iniciativas de divulgação de dados abertos à escala nacional e europeia, entre as quais o Portal de Dados Abertos do Serviço das Publicações da União Europeia.

Os dados abertos interligados são um método de publicação de dados abertos com uma estrutura que permite interligá-los e melhorar a sua utilidade mediante consultas semânticas. Baseia-se em tecnologias tradicionais de Internet, mas, ao invés de as utilizar para apresentar páginas Web aos utilizadores humanos, amplia-as de forma a partilhar as informações e permitir a sua leitura automática pelos computadores. Tal permite ligar e consultar dados de diversas fontes e diversas áreas políticas.

A ação preparatória impulsionará a utilização de dados abertos interligados nas administrações públicas europeias reforçando a adoção de técnicas e de infraestruturas relativas a esses dados. O objetivo é identificar, avaliar e apoiar a exploração do potencial de dados abertos interligados para as administrações públicas europeias e, consequentemente, facilitar a geração de novos dados, informações e conhecimento.

A ação visará os dados abertos produzidos e divulgados pelas administrações públicas europeias (nomeadamente o portal de dados europeu) e incidirá nos aspetos seguintes:

- permitir que um conjunto de dados abertos de base seja identificado para interligação segundo as orientações semânticas do ISA (por exemplo, dados sobre a migração);

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PT 154 PT

- fornecer as soluções técnicas que permitem gerar consultas específicas que podem ser usadas pelas administrações públicas na Europa (por exemplo, um motor de busca de dados abertos interligados sobre migração);

- proporcionar a capacidade de definir e contextualizar indicadores (por exemplo, indicadores de desempenho para políticas de migração face a estatísticas sobre

migração;

- promover a cultura e o potencial dos dados abertos interligados.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 26 01 01 — Despesas relativas aos funcionários e aos agentes temporários do domínio de intervenção «Administração da Comissão»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

165 244 474 163 857 625 165 244 474 166 858 477 166 355 185

Número 26 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

8 900 499 8 760 501 8 900 499 8 900 499 8 900 499

Número 26 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

21 081 532 21 003 674 21 081 532 21 081 532 21 081 532

Artigo 26 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Administração da Comissão»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

10 656 087 10 656 087 10 656 087 10 753 748 10 753 748

Número 26 01 04 01 — Despesas de apoio para soluções de interoperabilidade para as administrações públicas, as empresas e os cidadãos europeus (ISA2)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

400 000 388 000 400 000 400 000 400 000

Artigo 26 01 09 — Serviço das Publicações Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

95 959 000 95 412 770 95 959 000 94 708 000 94 536 400

Observações: O montante inscrito corresponde às dotações do Serviço das Publicações, que são indicadas pormenorizadamente no anexo específico a esta secção.

Com base nas previsões da contabilidade analítica do Serviço das Publicações, o custo da prestação deste serviço em benefício de cada uma das instituições está estimado como se segue: Parlamento Europeu 11 240 378 11,89 % Conselho da União Europeia 8 177 399 8,65 % Comissão Europeia 52 874 209 55,93 % Tribunal de Justiça 4 452 664 4,71 %

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PT 155 PT

Tribunal de Contas 3 034 618 3,21 % Comité Económico e Social Europeu 869 735 0,92 % Comité das Regiões 217 434 0,23 % Agências 6 589 187 6,97 % Outros 7 080 776 7,49 %

Total 94 536 400 100,00 %

O montante das receitas afetadas nos termos do artigo 21.º, n.º 3, do Regulamento Financeiro é estimado em 4 884 000 EUR.

Bases jurídicas: Decisão 2009/496/CE, Euratom do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu, do Conselho, da Comissão, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas, do Comité Económico e Social Europeu e do Comité das Regiões, de 26 de junho de 2009, relativa à organização e ao funcionamento do Serviço das Publicações da União Europeia (JO L 168 de 30.6.2009, p. 41).

Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1), nomeadamente os artigos 195.o a 200.o.

Artigo 26 01 20 — Serviço Europeu de Seleção do Pessoal Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

26 207 000 26 123 326 26 207 000 26 207 000 26 175 800

Artigo 26 01 21 — Serviço de Gestão e Liquidação dos Direitos Individuais

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

38 746 000 38 369 872 38 746 000 38 746 000 38 698 600

Número 26 01 22 01 — Serviço de Infraestruturas e Logística em Bruxelas Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

78 456 000 76 743 558 78 456 000 78 456 000 78 345 000

Número 26 01 22 02 — Aquisição e arrendamento de imóveis em Bruxelas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

210 423 000 210 423 000 210 423 000 210 423 000 206 785 501

Número 26 01 22 03 — Despesas relativas a imóveis em Bruxelas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

76 715 000 76 465 000 76 715 000 76 715 000 76 715 000

Número 26 01 22 06 — Vigilância de imóveis em Bruxelas Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

33 397 000 32 897 000 33 397 000 33 397 000 33 397 000

Número 26 01 23 01 — Serviço de Infraestruturas e Logística no Luxemburgo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

24 799 000 24 585 538 24 799 000 24 799 000 24 763 600

Número 26 01 23 05 — Serviços, fornecimentos e outras despesas de funcionamento no Luxemburgo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

909 000 709 000 909 000 909 000 909 000

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PT 156 PT

Número 26 01 60 06 — Funcionários da instituição temporariamente destacados em serviços públicos nacionais, organizações internacionais ou instituições ou empresas públicas ou privadas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

230 000 200 000 230 000 230 000 230 000

Artigo 26 02 01 — Procedimentos de celebração e de publicação dos contratos públicos de fornecimentos, de obras e de serviços

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 8 500 000 8 200 000 6 937 500 7 175 000 8 500 000 8 200 000 8 500 000 8 200 000 7 500 000 7 300 000

Artigo 26 03 01 — Soluções de interoperabilidade e quadros comuns para as administrações públicas, as empresas e os cidadãos europeus (ISA2)

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 25 800 000 24 468 000 25 155 000 23 856 300 25 800 000 24 468 000 25 800 000 24 468 000 25 800 000 24 468 000

Número 26 03 77 08 — Ação preparatória — Comunicações eletrónicas cifradas das instituições da União

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos p.m. 500 000 p.m. 500 000 600 000 800 000 p.m. 500 000 600 000 800 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as autorizações por liquidar de exercícios anteriores no âmbito da ação preparatória.

Esta ação preparatória continuará a apoiar a implementação de comunicações eletrónicas seguras no seio das instituições da União.

Uma forma de obter comunicações eletrónicas consideravelmente mais seguras seria a aplicação da mais moderna tecnologia de cifragem aos serviços de correio eletrónico das instituições. O projeto implicará o desenvolvimento de normas de cifragem da UE que os governos de países terceiros não pudessem comprometer ou enfraquecer.

O atual projeto atingiu a fase das recomendações, que foram apresentadas a nível de grupo de trabalho e à entidade de gestão da DG DIGIT.

No que diz respeito às observações inscritas no orçamento de 2017, o atual projeto atingiu a fase das recomendações.

O objetivo da ação preparatória é continuar a ajudar os serviços informáticos do Conselho, da Presidência do Conselho, da Comissão e do Parlamento a implementar os sistemas necessários para garantir a segurança das comunicações de comissários, deputados, funcionários, administradores e membros do pessoal de todas as instituições envolvidas no processo de decisão da UE.

A ação preparatória permitirá a continuação da fase de execução do projeto-piloto anterior. A mais longo prazo, a ação poderá englobar as comunicações eletrónicas escritas (email e SMS) e vocais (fixas e móveis).

Nesse sentido, convirá dar seguimento às recomendações formuladas com base no projeto-piloto. Verificar-se-á também a passagem a um modo de pilotagem mais operacional e centrado na prestação de serviços. É possível que, em seguida, a ação tenha de ser confiada a uma equipa operacional. A primeira medida no âmbito da ação preparatória deverá, por conseguinte, consistir na designação dessa equipa, o que exigirá coordenação entre as instituições da União. A segunda medida consistirá na aplicação posterior e mais ampla do projeto-piloto a um nível mais operacional.

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PT 157 PT

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 26 03 77 09 — Ação preparatória — Mecanismos de análise de dados para os processos de tomada de decisão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 300 000 650 000 1 300 000 650 000

Observações: A presente ação preparatória destina-se a identificar, desenvolver, implementar e promover o uso de técnicas de análise de dados nos processos de tomada de decisão europeus e nacionais.

O recurso à análise de dados (grandes volumes de dados, pesquisa de texto e dados, visão estratégica, análise de dados) revela-se cada vez mais útil no processo decisório europeu. As iniciativas lançadas nos últimos anos pela Comissão – como o seu programa para uma regulamentação adequada e eficaz (REFIT), que vela por que a legislação da União proporcione resultados concretos, eficazes e económicos aos cidadãos e às empresas, ou o programa "Legislar melhor"", destinado a conceber e avaliar as políticas e a legislação da UE de forma transparente, com base em dados concretos e tendo em conta a opinião dos cidadãos e das partes interessadas – promovem abertamente a interação com os cidadãos e instam à utilização de dados concretos para a adoção de decisões.

Esta ação abrangerá o desenvolvimento, implementação e promoção de mecanismos de análise de dados suscetíveis de serem aplicados à escala nacional e europeia para a elaboração de políticas baseadas em dados concretos, em especial:

- o desenvolvimento e a implementação de determinados mecanismos de pesquisa de texto para analisar a resposta dos cidadãos às políticas e iniciativas adotadas (como o instrumento Doris desenvolvido pela Comissão);

- o desenvolvimento e a implementação de determinados mecanismos de pesquisa de dados para avaliar dados em domínios de ação específicos e adicionar inteligência;

- a integração desses mecanismos em processos de consulta (como o Doris para a análise da resposta sobre o exercício "Legislar melhor"" e os mecanismos de pesquisa de texto para a "EU Survey", a solução de pesquisa de fonte aberta desenvolvida pela Comissão);

- o desenvolvimento e a implementação de instrumentos de análise de dados para monitorizar o desempenho de políticas específicas e a sua contextualização (como os indicadores-chave de desempenho dos programas contextualizados financiados pela UE, comparativamente aos principais indicadores sociais/económicos nessa área específica).

O desenvolvimento desses instrumentos de análise de dados (em sentido lato) encontra-se na sua fase inicial e passa pela integração das ações previstas no processo decisório europeu ordinário. Prevê-se que sejam consideráveis as potenciais vantagens ao nível europeu e a possibilidade de reutilização pelos Estados-Membros.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

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PT 158 PT

Artigo 27 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Orçamento»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

47 481 342 47 082 845 47 481 342 47 472 412 47 329 221

Número 27 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

4 436 506 4 281 444 4 436 506 4 436 506 4 436 506

Número 27 01 02 09 — Pessoal externo — Gestão não descentralizada

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

5 672 077 5 447 203 5 672 077 5 672 077 5 321 077

Número 27 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

7 326 353 7 311 264 7 326 353 7 326 353 7 326 353

Número 27 01 02 19 — Outras despesas de gestão — Gestão não descentralizada

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

10 558 250 10 329 335 10 558 250 10 558 250 10 558 250

Artigo 27 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Orçamento»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

3 061 920 3 061 920 3 061 920 3 059 517 3 059 517

Artigo 28 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Auditoria»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

17 041 571 16 898 546 17 041 571 17 038 365 16 986 973

Número 28 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

775 946 762 195 775 946 775 946 775 946

Número 28 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

498 655 493 929 498 655 498 655 498 655

Artigo 28 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Auditoria»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 098 956 1 098 956 1 098 956 1 098 094 1 098 094

Artigo 29 02 01 — Prestar informações estatísticas de qualidade, aplicar novos métodos de produção de estatísticas europeias e reforçar a parceria no âmbito do Sistema Estatístico Europeu

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 59 475 000 45 000 000 57 988 125 43 875 000 59 475 000 45 000 000 59 475 000 45 000 000 58 475 000 45 000 000

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PT 159 PT

Número 30 01 14 01 — Subsídios ao pessoal com estatuto de não ativo, reformado no interesse do serviço ou despedido

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

6 186 000 4 043 000 6 186 000 6 186 000 6 168 000

Número 30 01 15 01 — Pensões, subsídios de invalidez e subsídios de cessação de funções Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

1 748 844 000 1 748 844 000 1 748 844 000 1 748 844 000 1 743 689 400

Número 30 01 15 02 — Cobertura de riscos de doença

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

57 815 000 57 815 000 57 815 000 57 815 000 57 644 600

Número 30 01 15 03 — Coeficientes de correção e adaptações das pensões e subsídios Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

66 012 000 66 012 000 66 012 000 66 012 000 65 817 600

Número 30 01 16 01 — Pensões dos antigos deputados ao Parlamento Europeu

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

3 864 000 3 864 000 3 864 000 3 864 000 3 852 600

Número 30 01 16 03 — Pensões dos antigos membros da Comissão Europeia Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

7 400 000 7 400 000 7 400 000 7 400 000 7 377 800

Número 30 01 16 04 — Pensões dos antigos membros do Tribunal de Justiça da União Europeia

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

9 341 000 9 341 000 9 341 000 9 341 000 9 312 800

Número 30 01 16 05 — Pensões dos antigos membros do Tribunal de Contas Europeu Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

4 721 000 4 721 000 4 721 000 4 721 000 4 706 600

Número 30 01 16 06 — Pensões dos antigos Provedores de Justiça Europeus

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

245 000 245 000 245 000 245 000 244 400

Artigo 31 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Serviços linguísticos»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

326 492 993 323 752 836 326 492 993 326 431 579 325 446 971

Número 31 01 02 01 — Pessoal externo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

10 812 924 10 672 266 10 812 924 10 812 924 10 812 924

Número 31 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

4 184 600 4 140 490 4 184 600 4 184 600 4 184 600

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PT 160 PT

Número 31 01 03 01 — Despesas relativas a equipamento e serviços de tecnologias da informação e da comunicação

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

21 054 489 21 054 489 21 054 489 21 037 967 21 037 967

Número 31 01 08 01 — Despesas de tradução Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

15 000 000 14 000 000 15 000 000 15 000 000 15 000 000

Artigo 32 01 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários no domínio de intervenção «Energia»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

63 817 745 63 282 141 63 817 745 63 805 741 63 613 285

Número 32 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

3 067 688 2 982 202 3 067 688 3 067 688 3 067 688

Número 32 01 02 11 — Outras despesas de gestão

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 638 164 1 603 348 1 638 164 1 638 164 1 638 164

Artigo 32 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Energia»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 115 402 4 115 402 4 115 402 4 112 172 4 112 172

Número 32 01 04 01 — Despesas de apoio ao Mecanismo Interligar a Europa — Energia

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1 978 000 1 918 660 1 978 000 1 978 000 1 978 000

Número 32 01 05 01 — Despesas relativas aos funcionários e agentes temporários que executam os programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

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2 022 348 1 961 678 2 022 348 2 022 348 2 022 348

Número 32 01 05 02 — Pessoal externo que executa os programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

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745 660 723 290 745 660 745 660 745 660

Número 32 01 05 03 — Outras despesas de gestão dos programas de investigação e inovação — Horizonte 2020

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1 132 000 1 098 040 1 132 000 1 132 000 1 132 000

Número 32 01 05 21 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários envolvidos na execução dos programas de investigação e inovação — ITER

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5 888 000 5 711 360 5 888 000 5 888 000 5 888 000

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PT 161 PT

Número 32 01 05 23 — Outras despesas de gestão relativas aos programas de investigação e inovação — ITER

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1 110 000 1 076 700 1 110 000 1 110 000 1 110 000

Número 32 02 01 01 — Maior integração do mercado interno da energia e interoperabilidade das redes de eletricidade e gás através das fronteiras

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 226 402 267 50 951 000 208 382 154 48 403 450 283 102 267 79 301 000 226 402 267 50 951 000 226 402 267 50 951 000

Número 32 02 01 02 — Aumentar a segurança do aprovisionamento de energia da União

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 226 040 000 50 217 000 204 738 000 47 706 150 282 640 000 78 517 000 226 040 000 50 217 000 226 040 000 50 217 000

Número 32 02 01 03 — Contribuir para o desenvolvimento sustentável e a proteção do ambiente

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 226 039 068 50 067 000 209 339 068 50 067 000 282 739 068 78 417 000 226 039 068 50 067 000 226 039 068 50 067 000

Número 32 02 01 04 — Criação de um ambiente mais propício ao investimento privado em projetos no domínio da energia

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 19 773 000 60 000 000 17 284 350 57 000 000 51 050 000 75 638 500 19 773 000 60 000 000 p.m. 60 000 000

Artigo 32 02 10 — Agência de Cooperação dos Reguladores da Energia

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 13 033 117 13 033 117 12 707 289 12 707 289 18 613 970 18 613 970 13 033 117 13 033 117 13 033 117 13 033 117

Número 32 02 77 11 — Projeto-piloto — Estudo de viabilidade para a tecnologia de livro-razão distribuído aplicada ao mercado europeu da energia

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 400 000 200 000 400 000 200 000

Observações: O projeto destina-se a criar uma plataforma de boas práticas e aconselhamento técnico, com base na experiência e nas necessidades dos novos intervenientes no mercado da energia, apoiando assim a Comissão a fomentar o desenvolvimento de normas técnicas para os livros-razão distribuídos.

Para o efeito, as seguintes atividades serão efetuadas durante o projeto:

análise dos livros-razão atualmente distribuídos com base na tecnologia da cadeia de blocos, em que o objetivo é compreender os problemas e as soluções encontradas durante a criação e utilização de um livro-razão distribuído em casos reais;

análise das necessidades de todos os intervenientes no mercado da energia (fornecedores de energia institucionalizados, organizações de prossumidores, comunidades de energia, etc.); um inquérito realizado em 2016 pela Agência Alemã da Energia (Dena) concluiu que 52 % dos intervenientes alemães no domínio da energia já executavam ou planeavam atividades no que diz respeito a cadeias de blocos; a análise incidirá nestas

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PT 162 PT

atividades, a fim de compreender as necessidades dos intervenientes em causa. Será também criado um grupo de reflexão envolvendo associações de prossumidores;

a organização de eventos de informação sobre os livros-razão distribuídos com base na tecnologia de cadeia de blocos;

a criação de uma rede para os participantes envolvidos no novo mercado da energia; a rede será uma ferramenta para a divulgação e partilha de boas práticas e aconselhamento técnico.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 32 02 77 12 — Ação preparatória — Definição de medidas de apoio abrangente para as regiões carboníferas e com uso intensivo de carbono em transição

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 700 000 850 000 1 700 000 850 000

Observações: A recuperação da UE após a crise económica e a implementação eficaz dos seus principais objetivos - um forte crescimento e uma competitividade global, incluindo através de um processo de reindustrialização sustentável e da modernização da economia da UE -, tem de assentar na sustentabilidade a longo prazo em termos ambientais, económicos e sociais. No contexto dos ambiciosos compromissos da UE em matéria de clima e da transição para uma economia com baixo nível de emissões baseada no modelo circular, as regiões carboníferas e com uso intensivo de carbono da UE que registam uma elevada percentagem de trabalhadores em setores dependentes do carbono necessitam de um apoio orientado, a fim de contribuir eficazmente para esta transformação estratégica.

De acordo com os números apresentados pela Eurostat, a extração de carvão e lenhito, por si só, assegura atualmente mais de 300 000 empregos diretos na UE. Estes postos estão concentrados num número limitado de regiões e o respetivo impacto sobre a economia local e a coesão social representam o principal vetor das atividades. Perante os desafios do progresso tecnológico, a concorrência mundial e as políticas exigentes em matéria de ambiente e clima, a capacidade destas regiões específicas de participarem na transição da UE para uma economia circular hipocarbónica e dela beneficiarem tem uma influência particularmente decisiva sobre o êxito global da UE. Este facto já foi reconhecido pela Comissão Europeia, que, na sua comunicação sobre "Energia Limpa para Todos os Europeus"", assumiu o compromisso de analisar qual a melhor forma de apoiar a transição das regiões carboníferas e com uso intensivo de carbono.

A presente ação preparatória destina-se a assegurar a eficácia destes esforços de apoio, a sua sustentabilidade a longo prazo e, em última análise, o êxito da transformação da UE e a sua liderança a nível mundial, através da criação de uma plataforma que permita à Comissão tomar as seguintes medidas:

– Identificar as regiões carboníferas e com uso intensivo de carbono da UE em transição e as respetivas especializações inteligentes;

– criar um guia prático que contenha (a) boas práticas, (b) instrumentos de apoio existentes, identificando as melhores sinergias, e (c) intercâmbio de informações com as regiões e entre as mesmas;

– criar fóruns de partes interessadas e disponibilizar instrumentos para intercâmbios intrarregionais, nomeadamente sobre roteiros abrangentes relativos à reindustrialização com baixo nível de emissões e às necessidades de reconversão;

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PT 163 PT

– Identificar os estrangulamentos no terreno e racionalizar o apoio às novas tecnologias, assim como à adoção e ao desenvolvimento da inovação no domínio do carvão limpo, incluindo a CAC, a CUC e a gaseificação do carvão;

– Elaborar um compêndio de melhores práticas e orientações operacionais e, por fim, um guia prático para as regiões carboníferas e com uso intensivo de carbono em transição pertencentes a países terceiros, como parte das medidas de reforço das capacidades ao abrigo do Acordo de Paris;

– Criar uma equipa inter-DG para (a) identificar domínios de possíveis sinergias entre políticas e programas da UE com vista a garantir o apoio financeiro e político mais eficaz após 2020; (b) ajudar as regiões (as autoridades centrais/locais) no desenvolvimento de estratégias de transição sustentáveis.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 32 02 77 13 — Ação preparatória — Conjuntos de instrumentos para os participantes nos diálogos da plataforma para o carvão tendo em vista desenvolver e apoiar estratégias locais de transição

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 300 000 650 000 1 300 000 650 000

Observações: Com o seu "Roteiro de transição para uma economia hipocarbónica"" de 2011, a Comissão delineou a visão de uma ampla descarbonização da economia europeia e definiu medidas específicas para lá chegar. A UE confirmou este compromisso, principalmente com a adoção do Acordo de Paris. Embora reconhecendo que os Estados-Membros da UE têm competências exclusivas em determinar o seu cabaz energético nacional, a ênfase é inevitavelmente posta nas regiões mineiras de carvão, que têm de enfrentar múltiplos desafios ligados à transição, decorrentes de decisões políticas, da realidade económica e das aspirações públicas. Por conseguinte, a Comissão lança um diálogo específico sob a forma de uma plataforma para o carvão destinada às regiões confrontadas com esta transição.

Atividades: produção de uma série de instrumentos com vista a integrar os resultados das reuniões da plataforma para o carvão, no intuito de assistir os participantes no desenvolvimento de estratégias locais nos seguintes domínios:

a) Criação de um processo de governação a nível local: a forma como iniciar um diálogo inclusivo com vista a desenvolver uma visão comum da transição com os parceiros locais e sociais, a sociedade civil, os intervenientes económicos e industriais e o mundo académico, incluindo informações sobre as melhores práticas e os ensinamentos retirados;

b) Acesso ao financiamento: orientações sobre os fundos da UE existentes e as combinações possíveis, bem como assistência técnica para a agregação de projetos, de molde a apoiar as estratégias locais de transição desenvolvidas; c) Emprego e perspetivas de crescimento: a forma de apoiar o processo de transição no mercado de trabalho (incluindo a reconversão e reorientação profissional, bem como apoio adaptado aos grupos vulneráveis), com um conceito regional de desenvolvimento económico para atrair empregos locais e viáveis a longo prazo; d) Reabilitação ambiental: orientações sobre a reconversão de antigos centros de extração, incluindo as melhores práticas em matéria de desclassificação, recultivo, recuperação e restabelecimento dos níveis freáticos.

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PT 164 PT

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 32 03 01 — Salvaguardas nucleares Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 20 000 000 18 000 000 17 000 000 15 300 000 20 000 000 18 000 000 20 000 000 18 000 000 20 000 000 18 000 000

Número 32 04 03 01 — Efetuar a transição para um sistema energético fiável, sustentável e competitivo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 300 984 111 321 356 054 300 984 111 321 356 054 365 984 111 353 856 054 300 984 111 321 356 054 320 757 111 321 356 054

Número 32 05 01 01 — Construção, funcionamento e exploração das instalações ITER ¯ Empresa Comum Europeia para o ITER ¯ Fusão para a Produção de Energia (F4E) — Despesas de apoio

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 48 016 981 48 016 981 46 576 472 46 576 472 48 016 981 48 016 981 48 016 981 48 016 981 48 016 981 48 016 981

Número 32 05 01 02 — Construção, funcionamento e exploração das instalações ITER ¯ Empresa Comum Europeia para o ITER ¯ Fusão para a Produção de Energia (F4E)

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 321 108 018 247 301 679 290 052 617 234 936 595 321 108 018 247 301 679 321 108 018 247 301 679 321 108 018 247 301 679

Artigo 33 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Justiça e consumidores»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

41 957 523 41 605 385 41 957 523 41 949 631 41 823 099

Número 33 01 02 01 — Pessoal externo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

4 034 346 3 924 287 4 034 346 4 034 346 4 034 346

Número 33 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

1 805 751 1 746 693 1 805 751 1 805 751 1 805 751

Artigo 33 01 03 — Despesas relativas a equipamentos e serviços de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Justiça e consumidores»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

2 705 706 2 705 706 2 705 706 2 703 583 2 703 583

Número 33 01 04 01 — Despesas de apoio no âmbito do programa «Direitos, Igualdade e Cidadania» Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

1 100 000 1 000 000 1 100 000 1 100 000 1 100 000

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PT 165 PT

Número 33 01 04 02 — Despesas de apoio no âmbito do programa «Justiça»

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

1 100 000 1 000 000 1 100 000 1 100 000 1 100 000

Número 33 01 04 03 — Despesas de apoio no âmbito do programa «Consumidores» Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

1 049 600 1 044 600 1 049 600 1 049 600 1 049 600

Artigo 33 02 01 — Garantia da proteção dos direitos e capacitação dos cidadãos

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 26 451 000 18 700 000 26 201 000 18 575 000 26 451 000 18 700 000 26 451 000 18 700 000 26 451 000 18 700 000

Observações: Esta dotação destina-se a: contribuir para prevenir e combater todas as formas de violência exercida contra crianças, jovens, mulheres e outros grupos de risco, particularmente os grupos expostos a riscos de violência doméstica, e a proteger as vítimas de tais atos (um dos objetivos do programa «Daphne»); promover e proteger os direitos da criança; promover e garantir os direitos sociais e laborais dos trabalhadores; garantir o nível mais elevado de proteção da privacidade e dos dados pessoais; promover e reforçar o exercício dos direitos que a União confere aos seus cidadãos; e permitir que os particulares, na qualidade de consumidores ou empresários no mercado interno, exerçam os direitos que a União lhes confere, tendo em conta os projetos financiados pelo programa «Consumidores».

O objetivo do programa «Direitos, Igualdade e Cidadania» é contribuir para a promoção do desenvolvimento de um espaço em que os direitos das pessoas são promovidos e protegidos através do reforço do exercício dos direitos conferidos pela cidadania da União, promovendo o princípio da não discriminação, contribuindo para a proteção dos dados pessoais, reforçando a proteção dos direitos das crianças e dos direitos dos consumidores decorrentes da legislação da União e promovendo os direitos fundamentais e a cidadania no ambiente digital. O financiamento será atribuído a atividades de análise e de formação, bem como a atividades de difusão, aprendizagem mútua, cooperação e sensibilização.

Esta dotação destina-se, em especial, a cobrir os seguintes tipos de ações:

– atividades de análise, como a recolha de dados e estatísticas, se necessário desagregados por sexo; desenvolvimento de metodologias comuns e, se for caso disso, de indicadores ou parâmetros de referência; estudos, investigação, análises e inquéritos; avaliações; elaboração e publicação de manuais, relatórios e material educativo; workshops, seminários, encontros de peritos e conferências,

– atividades de formação, tais como intercâmbios de pessoal, workshops, seminários, formação de formadores e criação de módulos de formação em linha ou de outro tipo,

– atividades de aprendizagem mútua, cooperação, sensibilização e divulgação, tais como a identificação e o intercâmbio de boas práticas, de abordagens e de experiências inovadoras; organização de avaliações entre pares e de atividades de aprendizagem mútua; organização de conferências, seminários e campanhas nos meios de comunicação, inclusive em linha; campanhas de informação, incluindo a comunicação institucional sobre as prioridades políticas da União, na medida em que estejam relacionadas com os objetivos do programa «Direitos, Igualdade e Cidadania»; recolha e publicação de materiais de divulgação de informações sobre o programa e os seus resultados; desenvolvimento, funcionamento e manutenção de sistemas e instrumentos que recorram às tecnologias da informação e comunicação,

– apoio aos principais intervenientes cujas atividades contribuam para a consecução dos objetivos do programa, tais como o apoio às ONG na realização de ações com valor acrescentado europeu; apoio aos principais intervenientes da União, às redes à escala da União e a serviços harmonizados de valor social;

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PT 166 PT

apoio aos Estados-Membros na aplicação do direito e das políticas da União; apoio às atividades em rede a nível da União entre organismos e entidades especializados, bem como entre autoridades nacionais, regionais e locais e ONG, designadamente através da concessão de subvenções às ações ou ao seu funcionamento.

As contribuições dos Estados da EFTA, em conformidade com o Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente o artigo 82.o e o Protocolo n.o 32, devem ser acrescentadas às dotações inscritas no presente artigo. Essas quantias, para conhecimento, provêm das contribuições dos Estados da EFTA imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo «Espaço Económico Europeu» desta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

As receitas provenientes da contribuição dos países aderentes, dos países candidatos e dos países potenciais candidatos para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 1381/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que cria o Programa «Direitos, Igualdade e Cidadania» para o período de 2014 a 2020 (JO L 354 de 28.12.2013, p. 62), nomeadamente o artigo 4.o, n.o 1, alíneas e) a i), e o artigo 5.o, n.o 1.

Número 33 02 01 01 — . Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 8 451 000 6 700 000

Número 33 02 01 02 — . Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 18 000 000 12 000 000

Artigo 33 02 02 — Promoção da não discriminação e da igualdade Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 35 831 000 25 100 000 35 331 000 24 850 000 36 181 000 25 275 000 35 831 000 25 100 000 35 831 000 25 100 000

Observações: Esta dotação destina-se a contribuir para promover a aplicação efetiva do princípio de não discriminação em razão do sexo, raça ou origem étnica, religião ou crença, deficiência, idade ou orientação sexual, assim como para assegurar o respeito do princípio de não discriminação com base nos motivos enumerados no artigo 21.º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia: prevenir e combater o racismo, a xenofobia, a homofobia e outras formas de intolerância; combater o antissemitismo, nomeadamente através da criação de um centro europeu de investigação sobre o antissemitismo; promover e proteger os direitos das pessoas com deficiência; promover a igualdade entre mulheres e homens e avançar na integração transversal das questões de género;

Esta dotação destina-se, em especial, a cobrir os seguintes tipos de ações:

– atividades de análise, como a recolha de dados e estatísticas; criação de metodologias comuns e, se necessário, de indicadores e parâmetros de referência; estudos, investigação, análises e inquéritos; avaliações; elaboração e publicação de guias, relatórios e material educativo; workshops, seminários, reuniões de peritos e conferências,

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– atividades de formação, tais como intercâmbios de pessoal, workshops, seminários, formação de formadores e criação de módulos de formação em linha ou de outro tipo,

– medidas de incentivo para que as raparigas ponderem ativamente uma carreira nas áreas de estudo "STEM"" (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) e de combate aos estereótipos, de promoção de novos perfis e de rompimento com papéis e modelos tradicionais,

– atividades de aprendizagem mútua, cooperação, sensibilização e divulgação, tais como a identificação e o intercâmbio de boas práticas, de abordagens e de experiências inovadoras; organização de avaliações entre pares e de atividades de aprendizagem mútua; organização de conferências, seminários e campanhas nos meios de comunicação, inclusive em linha; campanhas de informação, incluindo a comunicação institucional sobre as prioridades políticas da União, na medida em que estejam relacionadas com os objetivos do programa "Direitos, Igualdade e Cidadania"" (o "Programa""); recolha e publicação de materiais de divulgação de informações sobre o programa e os seus resultados; desenvolvimento, funcionamento e manutenção de sistemas e instrumentos que recorram às tecnologias da informação e comunicação,

– apoio aos principais intervenientes cujas atividades contribuam para a consecução dos objetivos do programa, tais como o apoio às ONG na realização de ações com valor acrescentado europeu, apoio aos principais intervenientes da União, às redes à escala da União e a serviços harmonizados de valor social; apoio aos Estados-Membros na aplicação do direito e das políticas da União; e apoio às atividades em rede a nível da União entre organismos e entidades especializados, bem como entre autoridades nacionais, regionais e locais e ONG, designadamente através da concessão de subvenções às ações ou ao seu funcionamento,

– apoio a empresas de TIC, a empresas com departamentos técnicos e instalações de formação técnica, a universidades e a centros de investigação para que organizem dias de "portas abertas" destinados às raparigas, incentivando-as a seguirem uma carreira nas áreas de estudo "STEM",

– conceção e aplicação de uma metodologia de integração da perspetiva do género no orçamento da UE com o seguinte propósito: (i) identificação das questões de género implícitas e explícitas; (ii) identificação, sempre que possível, das atribuições de recursos conexas; (iii) avaliação da questão de saber se a política perpetua ou altera as atuais desigualdades entre homens e mulheres (e grupos de homens e mulheres), incluindo os padrões dos rapazes e das raparigas em matéria de relações entre os géneros.

As contribuições dos Estados da EFTA, em conformidade com o Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente o artigo 82.o e o Protocolo n.o 32, devem ser acrescentadas às dotações inscritas no presente artigo. Essas quantias, para conhecimento, provêm das contribuições dos Estados da EFTA imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo "Espaço Económico Europeu"" desta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

As receitas provenientes da contribuição dos países aderentes, dos países candidatos e dos países potenciais candidatos para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 1381/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que cria o Programa «Direitos, Igualdade e Cidadania» para o período de 2014 a 2020 (JO L 354 de 28.12.2013, p. 62), nomeadamente o artigo 4.o, n.o 1, alíneas a) a d), e o artigo 5.o, n.o 1.

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PT 168 PT

Número 33 02 03 01 — Direito das sociedades

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 700 000 700 000 1 700 000 700 000 2 200 000 950 000 1 700 000 700 000 1 700 000 700 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as despesas decorrentes de medidas no âmbito do direito das sociedades, gestão das sociedades e luta contra o branqueamento de capitais, a fim de contribuir para a realização do mercado interno e para o seu funcionamento e desenvolvimento, nomeadamente:

– melhorar o regime jurídico aplicável a cidadãos e empresas, podendo prever-se atividades de promoção e ações de sensibilização e formação; promoção da cooperação, desenvolvimento e coordenação da legislação no domínio do direito das sociedades e ajuda à criação de sociedades anónimas europeias e de agrupamentos europeus de interesse económico,

– a definição interativa de políticas, na medida em que diga respeito à realização, ao desenvolvimento e ao funcionamento do mercado interno, faça parte da governação da Comissão e das iniciativas no domínio regulamentar para responder melhor às necessidades dos cidadãos, consumidores e empresas. As dotações inscritas nesta rubrica destinam-se também a cobrir ações de formação e de sensibilização e atividades em rede a favor dos respetivos participantes com vista a tornar a elaboração das políticas da União relativas ao mercado interno mais abrangentes e eficazes e parte integrante do processo de avaliação do impacto efetivo das políticas do mercado interno (ou da ausência das mesmas) no terreno,

– uma revisão geral dos regulamentos com vista à introdução das alterações necessárias e a uma análise global da eficácia das medidas tomadas para o bom funcionamento do mercado interno e a avaliação do impacto global do mercado interno sobre as empresas e a economia, incluindo a compra de dados e o acesso dos serviços da Comissão aos bancos de dados externos, ações específicas destinadas a melhorar a compreensão do funcionamento do mercado interno e a recompensar a participação ativa na promoção do mercado interno,

– o alargamento da estratégia para o desenvolvimento das estatísticas dos setores dos serviços e dos projetos de desenvolvimento estatísticos, em cooperação com o Eurostat e a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE),

– o desenvolvimento e o reforço dos aspetos externos das diretivas em vigor no domínio das instituições financeiras, do reconhecimento mútuo dos instrumentos financeiros com os países terceiros, das negociações internacionais e da assistência aos países terceiros para o estabelecimento de uma economia de mercado,

– a aplicação de numerosas medidas anunciadas no plano de ação sobre o governo e o direito das sociedades, que poderá dar lugar a estudos sobre diversos assuntos pontuais, com vista à elaboração das propostas legislativas necessárias,

– a aplicação do direito da União e do direito internacional no campo do branqueamento de capitais, incluindo a participação em medidas governamentais de caráter ad hoc nesse domínio; as contribuições relacionadas com a participação da Comissão como membro do Grupo de Ação Financeira Internacional (FATF) relativo ao branqueamento de capitais, estabelecido junto da OCDE,

– a realização de avaliações e estudos de impacto sobre os diferentes aspetos das políticas cobertas por este capítulo e destinadas à criação ou revisão das medidas relacionadas com as mesmas,

– realizar uma avaliação exaustiva e objetiva dos riscos colocados pelos países terceiros em termos das suas deficiências estratégicas no que toca ao branqueamento de capitais e à luta contra o financiamento do terrorismo, com base nos critérios definidos no artigo 9.º da Diretiva (UE) 2015/849, e elaborar uma lista de jurisdições de "risco elevado"";

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PT 169 PT

As contribuições dos Estados da EFTA nos termos do disposto no Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente no artigo 82.° e no Protocolo n.° 32 a esse acordo, devem ser adicionadas às dotações inscritas no presente artigo. A título informativo, essas quantias provêm das contribuições dos Estados da EFTA imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.°, n.° 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro, dando lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo "Espaço Económico Europeu"" a esta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

Bases jurídicas: Tarefa resultante das prerrogativas institucionais da Comissão, como previsto no artigo 54.o, n.o 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.o 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Número 33 02 03 02 — Outras atividades no domínio dos direitos fundamentais

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 1 300 000 700 000 1 000 000 500 000 1 300 000 700 000 1 300 000 700 000 1 300 000 700 000

Artigo 33 02 07 — Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 7 613 673 7 613 673 7 613 673 7 613 673 7 723 673 7 723 673 7 613 673 7 613 673 7 613 673 7 613 673

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as despesas de pessoal e as despesas administrativas do EIGE (títulos 1 e 2), assim como as despesas operacionais (título 3).

O EIGE deve informar o Parlamento Europeu e o Conselho das transferências de dotações entre despesas operacionais e administrativas.

O quadro do pessoal do EIGE consta da parte «Pessoal» da presente secção.

As quantias reembolsadas nos termos do artigo 20.o do Regulamento Delegado (UE) n.o 1271/2013 da Comissão constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.o, n.o 3, alínea c), do Regulamento Financeiro a imputar ao número 6 6 0 0 do mapa geral de receitas.

Nos termos da Decisão 2006/996/CE, adotada de comum acordo pelos representantes dos Governos dos Estados-Membros, de 11 de dezembro de 2006, sobre a localização da sede do Instituto Europeu para a Igualdade de Género (JO L 403 de 30.12.2006, p. 61), o Instituto tem a sua sede em Vílnius.

A contribuição total da União para 2018 ascende a EUR 7 781 000. Uma quantia de EUR 167 327, proveniente da recuperação do excedente, é acrescentada à quantia de EUR 7 613 673 inscrita no orçamento.

Bases jurídicas: Regulamento (CE) n.o 1922/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro de 2006, que cria um Instituto Europeu para a Igualdade de Género (JO L 403 de 30.12.2006, p. 9).

Artigo 33 03 01 — Apoiar e promover a formação jurídica e facilitar o acesso efetivo de todos à justiça

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 31 200 000 22 000 000 30 866 667 21 666 667 31 200 000 22 000 000 31 200 000 22 000 000 31 200 000 22 000 000

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PT 170 PT

Artigo 33 03 02 — Facilitar e apoiar a cooperação judiciária em matéria civil e penal

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 12 000 000 8 300 000 12 000 000 7 550 000 12 000 000 8 300 000 12 000 000 8 300 000 12 000 000 8 300 000

Artigo 33 03 04 — A Unidade Europeia de Cooperação Judiciária (Eurojust) Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 36 506 468 36 506 468 36 506 468 36 506 468 39 625 507 39 625 507 36 506 468 36 506 468 38 351 468 38 351 468

Número 33 03 77 06 — Ação preparatória — Fundo da União para o apoio financeiro em casos de litígio relativos a violações da democracia, do Estado de Direito e dos direitos fundamentais

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 600 000 300 000 600 000 300 000

Observações: Proporcionar meios de ação a organizações, movimentos e cidadãos da sociedade civil reveste uma importância essencial para uma verdadeira democracia na União e os seus valores, consagrados nos Tratados e na Carta dos Direitos Fundamentais da UE. Esta ação preparatória criará um fundo da União destinado a sensibilizar e a prestar assistência jurídica aos cidadãos e organizações da sociedade civil que sejam parte em litígios relativos a violações da democracia, do Estado de Direito e dos direitos fundamentais, com base nos resultados de um estudo de viabilidade. Este estudo de viabilidade deverá incluir igualmente uma panorâmica dos atuais obstáculos com que se defrontam os cidadãos e as ONG que desejam exercer os seus direitos no tocante à democracia, ao Estado de Direito e aos direitos fundamentais através de processos judiciais. O fundo irá trabalhar de forma estreita com a Agência dos Direitos Fundamentais da UE e tirar partido do seu trabalho.

Bases jurídicas: Ação preparatória na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1). Artigo 33 04 01 — Salvaguardar o interesse dos consumidores e melhorar a sua segurança e informação

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Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 25 175 000 20 200 000 24 925 000 19 866 667 25 175 000 20 200 000 25 175 000 20 200 000 25 175 000 20 200 000

Observações: Esta dotação destina-se a cobrir as despesas para alcançar os objetivos estabelecidos através do programa plurianual Consumidores para o período de 2014-2020. O objetivo do Programa é assegurar um elevado nível de proteção dos consumidores, para os colocar no centro do mercado interno, no âmbito de uma estratégia global de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Para o efeito, o Programa contribuirá para a proteção da saúde, da segurança e dos interesses económicos e jurídicos dos consumidores, para promover o respetivo direito à informação, à educação e à organização para a defesa dos seus interesses, apoiando a integração dos interesses dos consumidores noutros domínios de intervenção. O Programa visa também reforçar os conhecimentos dos consumidores acerca dos seus direitos fundamentais e a sua confiança no mercado e nas autoridades públicas e agilizar os mecanismos de queixa e de resolução de litígios. O programa complementa, apoia e acompanha as políticas dos Estados-Membros.

Este objetivo geral será cumprido através dos quatro objetivos específicos seguintes:

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— Segurança: consolidar e reforçar a segurança dos produtos através de uma fiscalização eficaz do mercado, em particular no mercado interno digital, em toda a União. Desde 2016 que o sistema de alerta rápido para produtos não alimentares perigosos facilita o intercâmbio de informações e a cooperação entre os Estados-Membros, com mais de 20 000 alertas relativos a produtos perigosos registados até à data. O número das reações de outras autoridades às notificações indicando "risco grave"" também aumentou de forma significativa, o que indica um nível mais elevado de cooperação entre as autoridades.

— Informação, educação e apoio às organizações de consumidores: melhorar a educação, a informação e a sensibilização dos consumidores para os seus direitos, bem como a sua capacitação no quadro da política dos consumidores, com o intuito de desenvolver uma base documental para a política dos consumidores e de prestar apoio às organizações de consumidores, tendo igualmente em conta as necessidades específicas dos consumidores vulneráveis. Com cerca de um terço do orçamento atribuído aos Centros Europeus do Consumidor (CEC), o número de contactos com clientes dos CEC e de visitas a sítios Internet dos CEC continua a aumentar todos os anos, com 111 563 contactos e mais de 4,6 milhões de consultas do sítio Internet em 2016. As iniciativas "Consumer Champion"" e "Consumer Classroom"" - um sítio Web interativo e colaborativo para professores destinado a promover a educação dos consumidores nas escolas secundárias - têm também registado uma popularidade crescente, com mais de um milhão de visitas e mais de 32 000 utilizadores registados, 18 652 dos quais são professores.

— Direitos e reparação: desenvolver e reforçar os direitos dos consumidores, em particular através de uma ação regulamentar inteligente e da melhoria do acesso a mecanismos de reparação simples, eficientes, rápidos e de baixo custo, incluindo mecanismos de resolução alternativa de litígios.

De acordo com o Painel de Avaliação das Condições de Consumo, mais de metade dos consumidores da UE (52 %) consideram que é fácil resolver litígios com os retalhistas e os prestadores de serviços recorrendo a organismos extrajudiciais. Desde meados de fevereiro de 2016, a nova plataforma de resolução de litígios em linha (RLL) registou mais de 258 entidades de resolução alternativa de litígios de 24 Estados-Membros. A Plataforma permite aos consumidores e aos comerciantes resolverem em linha litígios sobre compras em linha nacionais e transfronteiras sem necessidade de recorrer aos tribunais. A plataforma foi concebida para reforçar a confiança das pessoas nas compras em linha. No seu primeiro ano de funcionamento, foram apresentadas na plataforma mais de 24 000 queixas de consumidores. Além disso, em 2016, as campanhas de sensibilização na plataforma RLL resultaram em mais de 1,5 milhões de visitas.

— Aplicação: reforçar a aplicação dos direitos dos consumidores, melhorando a cooperação entre os organismos nacionais responsáveis pela aplicação da legislação e prestando aconselhamento aos consumidores. Em 2015, a cooperação entre as autoridades da Cooperação no Domínio da Defesa do Consumidor (CPC) conduziu a verificações de conformidade em 735 sítios Web comerciais, tendo sido detetadas irregularidades em 436 (63 %) dos casos. Desde outubro de 2016, foram corrigidas 353 destas irregularidades. Foram previstas novas competências para as autoridades nacionais responsáveis pela proteção dos consumidores, que permitem uma coordenação mais estreita das ações execução sempre que se registem práticas prejudiciais que afetem uma grande maioria dos consumidores europeus.

O programa também tem em conta os novos desafios societais que têm vindo a revestir maior importância nos últimos anos. Estes incluem: a crescente complexidade do processo de tomada de decisão dos consumidores, a necessidade de adotar padrões de consumo mais sustentáveis, as oportunidades, mas também as ameaças, criadas pela digitalização, o aumento da exclusão social e do número de consumidores vulneráveis e o envelhecimento da população.

Os resultados da execução do programa para os consumidores podem ser indiretamente identificados no Índice das Condições de Consumo, que revela que, em 2016 e em comparação com 2014, se registaram melhorias significativas a nível da UE em termos da perceção dos consumidores. Os maiores aumentos verificam-se a nível do conhecimento e da confiança (cerca de 4 %), do cumprimento e da proteção efetiva dos consumidores (cerca de 3 %), bem como das queixas e da resolução de litígios (cerca de 2 %).

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PT 172 PT

As contribuições dos Estados da EFTA nos termos do disposto no Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, nomeadamente no artigo 82.° e no Protocolo n.º 32 a esse acordo, devem ser adicionadas às dotações inscritas no presente artigo. A título informativo, essas quantias provêm das contribuições dos Estados da EFTA imputadas ao artigo 6 3 0 do mapa de receitas, as quais constituem receitas afetadas nos termos do artigo 21.°, n.º 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro e dão lugar à inscrição das dotações correspondentes e à execução no âmbito do anexo "Espaço Económico Europeu"" desta parte do mapa de despesas da presente secção, a qual faz parte integrante do orçamento geral.

As receitas provenientes da contribuição dos países candidatos e, se for o caso, dos países potenciais candidatos dos Balcãs Ocidentais para a participação nos programas da União, inscritas no número 6 0 3 1 do mapa de receitas, poderão dar lugar à inscrição de dotações suplementares, na mesma proporção que a existente entre a quantia autorizada para efeitos de despesas de gestão administrativa e o total das dotações inscritas para o programa, nos termos do artigo 21.o, n.o 2, alíneas e), f) e g), do Regulamento Financeiro.

Bases jurídicas: Regulamento (UE) n.o 254/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014, relativo a um programa plurianual «Consumidores» para o período 2014-2020 e que revoga a Decisão n.o 1926/2006/CE (JO L 84 de 20.3.2014, p. 42).

Artigo 34 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários do domínio de intervenção «Ação climática»

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19 039 549 18 879 755 19 039 549 19 035 967 18 978 550

Número 34 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

1 741 096 1 680 072 1 741 096 1 741 096 1 741 096

Número 34 01 02 11 — Outras despesas de gestão

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1 813 918 1 762 500 1 813 918 1 813 918 1 813 918

Artigo 34 01 03 — Despesas relativas a equipamento e serviços em matéria de tecnologias da informação e comunicação do domínio de intervenção «Ação climática»

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1 227 800 1 227 800 1 227 800 1 226 836 1 226 836

Número 34 01 04 01 — Despesas de apoio ao Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE) — Subprograma para a ação climática

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3 282 000 3 183 540 3 282 000 3 282 000 3 282 000

Artigo 34 02 01 — Redução das emissões de gases com efeito de estufa da União Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 73 100 000 37 300 000 73 100 000 37 300 000 73 850 000 37 675 000 73 100 000 37 300 000 73 100 000 37 300 000

Artigo 34 02 02 — Aumentar a resistência da União às alterações climáticas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 38 000 000 19 200 000 38 000 000 19 200 000 51 730 000 26 065 000 38 000 000 19 200 000 38 000 000 19 200 000

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PT 173 PT

Artigo 34 02 03 — Melhor governação e informação em matéria de ambiente a todos os níveis

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 15 395 750 11 205 000 15 395 750 11 205 000 16 145 750 11 705 000 15 395 750 11 205 000 15 395 750 11 205 000

Artigo 34 02 05 — Corpo Europeu de Solidariedade – Contribuição do subprograma LIFE para a ação climática Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 34 02 05 p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. p.m. Reserva 500 000 375 000 500 000 375 000 500 000 375 000 500 000 375 000

Total 500 000 375 000 500 000 375 000 p.m. p.m. 500 000 375 000 500 000 375 000

Número 34 02 77 04 — Projeto-piloto — Soluções baseadas na natureza para a atenuação das alterações climáticas e da poluição da água em regiões agrícolas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 700 000 350 000 700 000 350 000

Observações: O projeto-piloto demonstrará a existência de soluções baseadas na natureza (zonas húmidas construídas/bacias de retenção) para atenuar o impacto das alterações climáticas e da utilização dos solos na quantidade (secas e inundações) e na qualidade (nutrientes, pesticidas) da água em regiões agrícolas. O ciclo da água está sob pressão nas regiões agrícolas, ao passo que as práticas agrícolas dependem da disponibilidade de água. Por conseguinte, este projeto centrar-se-á em soluções que atenuem os problemas de disponibilidade de água para utilizadores rurais e agrícolas, minimizando, simultaneamente, o impacto das práticas agrícolas a jusante das zonas de captação. As questões para investigação são as seguintes:

Como podem as soluções baseadas na natureza ajudar a atenuar fenómenos hidrológicos como inundações e secas ao nível das explorações?

Como podem estas soluções baseadas na natureza ajudar a atenuar fenómenos hidrológicos à escala da zona de captação?

De que forma estas soluções contribuem para reduzir a poluição da água provocada pelas zonas agrícolas, tais como nutrientes, pesticidas e metais pesados?

Quais são os custos e os benefícios económicos totais das soluções propostas? Quais são os outros serviços ecossistémicos relacionados com estas soluções baseadas na natureza e que políticas/medidas governamentais têm de ser tomadas para os explorar?

O projeto selecionará três regiões para estudos-piloto. Em cada região será desenvolvida a colaboração com as agências locais de investigação agronómica que executarão as soluções baseadas na natureza em zonas agrícolas objeto de acompanhamento em vigor (descarga e poluição de caudais primários/secundários). A modelização basear-se-á na combinação de dados provenientes das regiões-piloto.

- Demonstração de tipos-piloto: em cada região, serão construídos 4 protótipos (num total de 12) de bacias de retenção/zonas húmidas construídas, com variações em termos de tamanho e mecanismos de escoamento e em termos de posição/dimensão da captação. A quantidade e a qualidade da água serão acompanhadas à saída e nas estações de monitorização existentes nos caudais primários ou secundários. A fim de ter em conta os efeitos sazonais, a monitorização deve abranger, pelo menos, um ano, com potencial para um acompanhamento para além do período de vigência do projeto.

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PT 174 PT

- Estudo de modelização: os resultados dos protótipos-piloto serão extrapolados para a totalidade de uma bacia de captação através de modelização hidrológica. A influência na quantidade (inundações, caudal de base) e na qualidade (nutrientes, pesticidas, poluentes, sedimentos) da água será avaliada à escala das bacias hidrográficas. A modelização basear-se-á nos modelos existentes, embora sejam necessárias calibração e validação adicionais. Os resultados da modelização devem centrar-se nas densidades necessárias para atingir um estado positivo à escala da zona de captação.

- Viabilidade económica: com base na combinação dos resultados da demonstração e da modelização, será avaliada a viabilidade económica dos diferentes protótipos. Os custos e os benefícios serão quantificados, bem como serão avaliados mecanismos para compensar os serviços ecossistémicos adicionais.

Os planos de desenvolvimento basear-se-ão em análises de custos-benefícios e instrumentos económicos regionais, incluindo os planos de resiliência do custo da água. As soluções prevenirão a poluição dos ciclos da água e evitarão a poluição através de descargas de águas. Os benefícios serão comparados com as opções alternativas ou complementares. A seleção de projetos-piloto e regiões-piloto terá em conta a Interreg e outros projetos relevantes da UE.

Bases jurídicas: Projeto-piloto na aceção do artigo 54.º, n.º 2, do Regulamento (UE, Euratom) n.° 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.° 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

Artigo 40 01 40 — Reserva administrativa

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

11 138 694 11 138 694 12 509 094 11 138 694 11 138 694

Artigo 40 02 40 — Dotações não diferenciadas Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

p.m. p.m. p.m. 25 000 000 25 000 000

Artigo 40 02 41 — Dotações diferenciadas

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 289 714 652 138 781 703 290 714 652 139 781 703 246 077 000 101 302 703 265 714 652 114 781 703 305 714 652 127 280 703

Artigo 40 02 44 — Reserva para o Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos Autorizações Pagamentos 524 000 000 200 000 000 p.m. p.m. 230 028 920 200 000 000 230 371 755 88 000 000 p.m. p.m.

Observações: O objetivo desta reserva consiste em cobrir o Fundo de Solidariedade da União Europeia em caso de catástrofes grandes ou regionais nos Estados-Membros ou em países envolvidos em negociações de adesão à União. A assistência deve ser prestada em caso de catástrofes naturais nos Estados-Membros ou em países envolvidos em negociações de adesão à União, sendo fixado um prazo para a utilização da assistência financeira concedida e devendo os Estados beneficiários justificar o uso que fizeram do apoio recebido. A assistência recebida que seja posteriormente compensada por pagamentos de terceiros, com base, por exemplo, no princípio do «poluidor-pagador», ou recebida em excesso relativamente à avaliação final dos danos, deve ser recuperada.

Bases jurídicas: Regulamento (CE) n.o 2012/2002 do Conselho, de 11 de novembro de 2002, que institui o Fundo de Solidariedade da União Europeia (JO L 311 de 14.11.2002, p. 3).

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PT 175 PT

Regulamento (UE, Euratom) n.o 1311/2013 do Conselho, de 2 de dezembro de 2013, que estabelece o quadro financeiro plurianual para o período 2014-2020 (JO L 347 de 20.12.2013, p. 884), nomeadamente o artigo 10.o.

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PT 176 PT

S 01 01 — Administração

Grupo de funções e graus12

2018 2017 Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários

AD 16 24 24 AD 15 190 22 190 22 AD 14 637 31 637 31 AD 13 1 734 1 732 AD 12 1 290 44 1 290 44 AD 11 888 62 797 62 AD 10 1 072 21 976 21 AD 9 1 322 10 1 298 9 AD 8 1 456 26 1 466 26 AD 7 1 320 20 1 322 20 AD 6 808 10 925 10 AD 5 901 6 883 6

AD Subtotal 11 642 252 11 540 251 AST 11 190 190 AST 10 152 10 151 10 AST 9 674 608 AST 8 584 13 584 13 AST 7 1 028 18 1 107 18 AST 6 696 19 650 19 AST 5 1 069 16 1 047 16 AST 4 850 861 AST 3 512 632 AST 2 221 13 295 13 AST 1 109 210

AST Subtotal 6 085 89 6 335 89 AST/SC 6 AST/SC 5 35 AST/SC 4 15 35 65 35 AST/SC 3 15 AST/SC 2 85 70 AST/SC 1 486 401

AST/SC Subtotal 636 35 536 35 Totais 18 363 376 18 411 375

Total geral 18 739 18 786

S 02 01 — Serviço das Publicações (OP)

Grupo de funções e graus

2018 2017 Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários

AD 16 1 1 AD 15 3 3 AD 14 9 8 AD 13 9 9

1O quadro do pessoal aceita as seguintes nomeações ad personam: até 25 AD 15 podem passar a AD 16; até 21

AD 14 podem passar a AD 15; até 13 AD 11 podem passar a AD 14 e 1 AST 8 pode passar a AST 10. 2O quadro do pessoal inclui, em conformidade com o artigo 53.º do Tratado que institui a Comunidade

Europeia da Energia Atómica, os seguintes lugares permanentes da Agência de Aprovisionamento: 1 AD 15 ad personam para o diretor-geral da Agência, 2 AD 14 (dos quais um para o diretor-geral adjunto da Agência), 3 AD 12, 1 AD 11, 2 AD 10, 1 AST 10, 2 AST 8, 1 AST 7, 9 AST 6, 1 AST 5 e 2 AST 3.

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PT 177 PT

AD 12 14 14 AD 11 10 9 AD 10 17 14 AD 9 17 20 AD 8 14 13 AD 7 16 14 AD 6 11 13 AD 5 10 16

AD Subtotal 131 134 AST 11 22 20 AST 10 18 20 AST 9 45 46 AST 8 43 39 AST 7 69 63 AST 6 84 84 AST 5 75 90 AST 4 52 57 AST 3 27 38 AST 2 AST 1

AST Subtotal 435 457 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 2 2 AST/SC 1 2 2

AST/SC Subtotal 4 4 Totais 570 595

Total geral 570 595

S 02 02 — Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF)

Grupo de funções e graus

2018 2017 Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários

AD 16 1 1 AD 15 2 1 2 1 AD 14 13 13 AD 13 22 6 22 6 AD 12 21 7 21 7 AD 11 21 19 AD 10 20 1 17 1 AD 9 21 5 22 6 AD 8 17 15 AD 7 21 21 AD 6 11 11 AD 5 9 15

AD Subtotal 179 20 179 21 AST 11 6 9 6 9 AST 10 8 4 9 4 AST 9 15 2 15 2 AST 8 11 9 12 9 AST 7 13 15 AST 6 13 6 AST 5 23 19 AST 4 14 19 AST 3 7 12

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PT 178 PT

AST 2 2 4 AST 1

AST Subtotal 112 24 117 24 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 2 AST/SC 2 2 4 AST/SC 1 3 4

AST/SC Subtotal 7 8 Totais 298 44 304 45

Total geral 342 349

S 03 01 02 01 — Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 1 1 AD 14 8 4 5 AD 13 16 7 15 AD 12 21 13 20 AD 11 34 17 34 AD 10 43 24 39 AD 9 56 43 54 AD 8 63 54 62 AD 7 64 69 64 AD 6 27 74 35 AD 5 5 25 8

AD Subtotal 337 331 337 AST 11 AST 10 1 AST 9 5 3 5 AST 8 8 2 7 AST 7 15 5 14 AST 6 18 11 15 AST 5 34 23 34 AST 4 22 29 22 AST 3 17 38 18 AST 2 1 11 5 AST 1 2 3

AST Subtotal 121 124 123 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 458 455 460

Total geral 458 455 460

S 03 01 02 02 — Agência do GNSS Europeu (GSA) Grupo de funções e

graus

2018 2017

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PT 179 PT

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 AD 14 1 1 1 AD 13 3 1 2 AD 12 6 5 5 AD 11 7 5 6 AD 10 14 12 13 AD 9 13 12 12 AD 8 32 30 30 AD 7 35 34 34 AD 6 8 8 8 AD 5 4

AD Subtotal 123 108 111 AST 11 AST 10 AST 9 AST 8 AST 7 AST 6 2 1 2 AST 5 1 2 1 AST 4 1 1 1 AST 3 1 AST 2 1 1 AST 1

AST Subtotal 5 5 5 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 128 113 116

Total geral 128 113 116

S 03 01 04 01 — Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 1 1 AD 14 1 2 1 AD 13 2 4 2 1 4 AD 12 1 7 2 3 2 7 AD 11 1 5 1 5 5 AD 10 4 2 4 AD 9 5 1 3 1 3 AD 8 1 7 2 5 1 6 AD 7 6 1 7 7 AD 6 3 7 4 AD 5 1 7 1

AD Subtotal 5 44 7 41 7 43

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PT 180 PT

AST 11 1 AST 10 1 2 2 AST 9 5 3 5 AST 8 7 4 8 AST 7 2 8 8 2 8 AST 6 3 2 1 5 3 1 AST 5 1 7 3 3 1 8 AST 4 2 5 1 1 AST 3 1 3 1 AST 2 1 4 1 AST 1 1 3 1 1

AST Subtotal 6 36 7 38 8 35 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 11 80 14 79 15 78

Total geral 91 93 93

S 03 01 07 01 — Agência Europeia do Ambiente (AEA)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 1 1 AD 14 2 2 2 AD 13 1 4 1 1 3 AD 12 13 1 9 12 AD 11 12 8 11 AD 10 12 8 11 AD 9 12 8 11 AD 8 3 10 8 AD 7 1 11 3 AD 6 6 AD 5

AD Subtotal 1 60 1 63 1 62 AST 11 3 3 AST 10 4 2 4 AST 9 3 10 1 2 3 9 AST 8 12 2 8 10 AST 7 11 8 10 AST 6 11 6 10 AST 5 9 11 12 AST 4 12 3 AST 3 9 AST 2 4 AST 1

AST Subtotal 3 60 3 62 3 61 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3

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PT 181 PT

AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 4 120 4 125 4 123

Total geral 124 129 127

S 03 01 09 01 — Agência da União Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 1 1 1 AD 14 AD 13 AD 12 3 2 3 AD 11 1 AD 10 5 2 5 AD 9 10 2 10 AD 8 15 5 15 AD 7 2 AD 6 13 AD 5 1

AD Subtotal 34 29 34 AST 11 AST 10 AST 9 AST 8 AST 7 2 1 2 AST 6 5 1 5 AST 5 5 2 5 AST 4 1 5 2 AST 3 6 AST 2 AST 1

AST Subtotal 13 15 14 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 47 44 48

Total geral 47 44 48

S 03 01 12 03 — Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 1 1 1 AD 15 1 1 1 AD 14 AD 13 2 1 2

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PT 182 PT

AD 12 6 1 5 AD 11 9 3 8 AD 10 14 7 13 AD 9 28 14 26 AD 8 28 32 28 AD 7 26 30 26 AD 6 14 20 14 AD 5 15 13 13

AD Subtotal 144 123 137 AST 11 AST 10 AST 9 AST 8 2 1 AST 7 2 2 AST 6 3 3 AST 5 4 2 4 AST 4 1 6 3 AST 3 2 AST 2 1 AST 1 2

AST Subtotal 12 13 13 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 156 136 150

Total geral 156 136 150

S 03 01 17 02 — Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 1 1 AD 14 2 1 2 AD 13 2 1 2 AD 12 1 16 6 1 16 AD 11 11 6 11 AD 10 1 18 11 1 17 AD 9 1 43 27 1 42 AD 8 54 54 54 AD 7 1 55 4 46 1 56 AD 6 1 14 1 43 1 15 AD 5 5 12 6

AD Subtotal 5 221 5 207 5 222 AST 11 AST 10 AST 9 AST 8 3 3 AST 7 4 2 4 AST 6 9 2 9 AST 5 30 15 30

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PT 183 PT

AST 4 23 40 23 AST 3 23 17 25 AST 2 1 29 2 AST 1 3

AST Subtotal 93 108 96 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 5 314 5 315 5 318

Total geral 319 320 323

S 03 01 18 02 — Agência da União Europeia para a Cooperação e a Formação Policial (EUROPOL)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 1 1 1 AD 14 1 1 1 AD 13 5 2 5 AD 12 11 7 11 AD 11 17 10 17 AD 10 28 9 30 AD 9 61 45 61 AD 8 100 77 97 AD 7 128 113 126 AD 6 158 198 139 AD 5 36 13 29

AD Subtotal 546 476 517 AST 11 AST 10 AST 9 AST 8 3 2 AST 7 5 3 5 AST 6 6 4 6 AST 5 7 7 8 AST 4 5 10 8 AST 3 3 2 3 AST 2 1 3 1 AST 1

AST Subtotal 30 29 33 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 576 505 550

Total geral 576 505 550

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PT 184 PT

S 03 01 18 03 — Agência da União Europeia para a Formação Policial (CEPOL)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 AD 14 1 AD 13 1 1 AD 12 AD 11 2 2 AD 10 2 2 2 AD 9 1 3 1 AD 8 AD 7 2 1 2 AD 6 7 1 6 AD 5 6 9 6

AD Subtotal 21 17 20 AST 11 AST 10 AST 9 AST 8 AST 7 AST 6 1 1 AST 5 3 2 3 AST 4 6 2 6 AST 3 1 4 1 AST 2 AST 1

AST Subtotal 11 8 11 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 32 25 31

Total geral 32 25 31

S 03 01 18 05 — Agência europeia para a gestão operacional de sistemas informáticos de grande escala no espaço de liberdade, segurança e justiça (eu-LISA)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 1 1 AD 14 1 1 1 AD 13 2 2 2 AD 12 3 3 3 AD 11 5 3 4 AD 10 8 5 6 AD 9 13 9 10 AD 8 17 12 17

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PT 185 PT

AD 7 21 13 17 AD 6 12 14 13 AD 5 11 10 14

AD Subtotal 94 72 88 AST 11 AST 10 AST 9 1 1 1 AST 8 2 1 2 AST 7 4 2 3 AST 6 9 6 8 AST 5 14 12 12 AST 4 11 12 14 AST 3 1 9 3 AST 2 AST 1

AST Subtotal 42 43 43 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 136 115 131

Total geral 136 115 131

S 03 01 18 06 — Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo (EASO)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 1 1 1 AD 14 AD 13 1 AD 12 4 4 4 AD 11 1 1 1 AD 10 11 6 9 AD 9 8 5 5 AD 8 30 9 11 AD 7 44 28 41 AD 6 16 5 11 AD 5 19 10 24

AD Subtotal 135 69 107 AST 11 AST 10 AST 9 AST 8 AST 7 AST 6 AST 5 5 2 3 AST 4 30 6 10 AST 3 35 5 26 AST 2 5 2 5 AST 1 4 2 4

AST Subtotal 79 17 48

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PT 186 PT

AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 214 86 155

Total geral 214 86 155

S 03 01 32 01 — Agência de Cooperação dos Reguladores da Energia (ACER)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 1 1 1 AD 14 AD 13 AD 12 4 3 4 AD 11 5 2 5 AD 10 2 AD 9 5 3 4 AD 8 11 10 11 AD 7 8 6 10 AD 6 10 10 7 AD 5 11 11 11

AD Subtotal 55 48 53 AST 11 AST 10 AST 9 AST 8 AST 7 AST 6 1 1 AST 5 2 1 4 AST 4 4 4 4 AST 3 5 7 6 AST 2 AST 1

AST Subtotal 12 12 15 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 67 60 68

Total geral 67 60 68

S 03 01 33 02 — Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários

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PT 187 PT

AD 16 AD 15 AD 14 AD 13 1 1 1 AD 12 1 1 AD 11 1 AD 10 2 1 1 AD 9 3 2 3 AD 8 3 2 3 AD 7 6 3 5 AD 6 5 7 5 AD 5 4 2

AD Subtotal 21 21 21 AST 11 AST 10 AST 9 AST 8 1 AST 7 1 1 2 AST 6 3 1 AST 5 1 4 4 AST 4 AST 3 AST 2 AST 1

AST Subtotal 6 6 6 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 27 27 27

Total geral 27 27 27

S 03 01 33 03 — Unidade Europeia de Cooperação Judiciária (Eurojust)

Grupo de funções e graus

2018 2017

Autorizados pelo orçamento da União Efetivamente providos em 31 de dezembro de 2016 Autorizados pelo orçamento da União

Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários Lugares permanentes Lugares temporários AD 16 AD 15 AD 14 1 1 AD 13 1 1 1 AD 12 AD 11 3 AD 10 8 6 9 AD 9 13 8 10 AD 8 30 18 26 AD 7 32 9 30 AD 6 5 25 12 AD 5 3 3 4

AD Subtotal 96 70 93 AST 11 AST 10 AST 9 1 1 1

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PT 188 PT

AST 8 AST 7 1 AST 6 4 9 3 AST 5 34 42 24 AST 4 51 38 54 AST 3 17 33 22 AST 2 6 2 11 AST 1

AST Subtotal 113 126 115 AST/SC 6 AST/SC 5 AST/SC 4 AST/SC 3 AST/SC 2 AST/SC 1

AST/SC Subtotal Totais 209 196 208

Total geral 209 196 208

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PT 189 PT

Artigo A2 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

59 775 000 59 228 770 59 775 000 58 524 000 58 352 400

Artigo A3 01 01 — Despesas com os funcionários e agentes temporários Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

A3 01 01 41 033 000 40 704 146 36 929 700 41 033 000 40 911 800 Reserva 4 103 300

Total 41 033 000 40 704 146 41 033 000 41 033 000 40 911 800

Número A3 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

A3 01 02 01 2 510 000 2 510 000 2 259 000 2 510 000 2 510 000 Reserva 251 000

Total 2 510 000 2 510 000 2 510 000 2 510 000 2 510 000

Número A3 01 02 11 — Outras despesas de gestão Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

A3 01 02 11 1 877 000 1 842 000 1 689 300 1 877 000 1 877 000 Reserva 187 700

Total 1 877 000 1 842 000 1 877 000 1 877 000 1 877 000

Artigo A3 01 03 — Imóveis e despesas conexas Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

A3 01 03 11 921 000 11 721 000 10 728 900 11 921 000 11 921 000 Reserva 1 192 100

Total 11 921 000 11 721 000 11 921 000 11 921 000 11 921 000

Artigo A3 01 50 — Política e gestão do pessoal Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

A3 01 50 3 000 3 000 2 700 3 000 3 000 Reserva 300

Total 3 000 3 000 3 000 3 000 3 000

Artigo A3 01 60 — Despesas de documentação e de biblioteca Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

A3 01 60 10 000 10 000 9 000 10 000 10 000 Reserva 1 000

Total 10 000 10 000 10 000 10 000 10 000

Artigo A3 02 01 — Controlos, estudos, análises e atividades específicas do Organismo Europeu de Luta Antifraude Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

A3 02 01 1 700 000 1 700 000 1 530 000 1 700 000 1 700 000 Reserva 170 000

Total 1 700 000 1 700 000 1 700 000 1 700 000 1 700 000

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PT 190 PT

Artigo A3 02 03 — Ações de informação e de comunicação Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º

2018 Projeto de orçamento

revisto 2018 Conciliação 2018

A3 02 03 150 000 150 000 135 000 150 000 150 000 Reserva 15 000

Total 150 000 150 000 150 000 150 000 150 000

Artigo A3 10 01 — Dotações provisionais Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

p.m. p.m. 5 920 400 p.m. p.m.

Artigo A4 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

10 232 000 10 148 326 10 232 000 10 232 000 10 200 800

Artigo A5 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

16 234 000 16 097 206 16 234 000 16 234 000 16 186 600

Número A5 01 02 01 — Pessoal externo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

11 790 000 11 550 666 11 790 000 11 790 000 11 790 000

Artigo A6 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

36 622 000 36 225 558 36 622 000 36 622 000 36 511 000

Número A6 01 02 01 — Pessoal externo

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

28 456 000 27 490 000 28 456 000 28 456 000 28 456 000

Artigo A6 01 03 — Imóveis e despesas conexas Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

12 963 000 12 613 000 12 963 000 12 963 000 12 963 000

Artigo A7 01 01 — Despesas relativas a funcionários e agentes temporários

Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto 2018 Conciliação 2018

12 569 000 12 472 038 12 569 000 12 569 000 12 533 600

Número A7 01 02 01 — Pessoal externo Projeto de orçamento 2018 Posição do Conselho 2018 Posição do Parlamento n.º 2018 Projeto de orçamento revisto

2018 Conciliação 2018

7 428 000 7 311 500 7 428 000 7 428 000 7 428 000