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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 1 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Elétrica 2016 Universidade Anhanguera UNIDERP Campo Grande/MS

Projeto Pedagógico do Curso de - Universidade …ww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Engenharia...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 7 LISTAS DE FIGURAS E

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Elétrica 2016

Universidade Anhanguera UNIDERP Campo Grande/MS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire, 1996.

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Universidade Anhanguera UNIDERP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera UNIDERP, homologado pelo Colegiado do Curso.

Campo Grande / MS

2016

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................... 10 1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................... 10 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ...................................................................................................... 10 1.1.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA .............................................................................. 11 1.1.3. DADOS SOCIOECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO ............................................ 12 1.1.4. HISTÓRICO DA IES .................................................................................................................. 16 1.1.5. MISSÃO ................................................................................................................................... 18 1.1.6. VISÃO...................................................................................................................................... 18 1.1.7. VALORES ................................................................................................................................. 18 1.1.8 DADOS GERAIS DO CURSO ...................................................................................................... 19 1.1.9 FORMAS DE ACESSO AO CURSO ............................................................................................. 19

CAPÍTULO 2 ........................................................................................................................... 21 2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ................................................................................................... 21 2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ......................................................................................................... 21 2.2 PRINCÍPIOS GERAIS .................................................................................................................... 21 2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ......................................................................................................... 22 2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS .................................................................................................. 22 2.5 ÁREA DE ATUAÇÃO..................................................................................................................... 36 2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS .......................................................................................................... 38 2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................................................ 38 2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ................................................................................................... 41 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ...................................................................................................... 43 2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS .................................................................. 43 2.11 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS................................................................................................... 44 2.11.1 DISCIPLINAS DE ÁREA ............................................................................................................ 45 2.11.2 DISCIPLINAS DE CURSO ......................................................................................................... 52 2.11.3 DISCIPLINAS OPTATIVAS........................................................................................................ 60 2.12 DISCIPLINAS INTERATIVAS OU SEMIPRESENCIAIS .................................................................... 61 2.13 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM .............................. 62 2.14 PLANO DE ENSINO .................................................................................................................... 62 2.15 AULA MODELO ......................................................................................................................... 64

CAPÍTULO 3 ........................................................................................................................... 66 3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................ 66 3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO ....................................................................................... 66 3.1.1. A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO .................................................... 67 3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................................................. 68 3.2.1 O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO ......................................................................... 69 3.2.2 O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO .................................................................... 70 3.3 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................ 70 3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ........................................................................................... 71 3.5 ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................................... 73 3.5.1. MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................. 75 3.5.2. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS ............................................................................................... 77 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ..................................................................................................... 99 3.7 METODOLOGIA ......................................................................................................................... 100 3.7.1 KROTON LEARNING SYSTEM ................................................................................................. 101 3.7.2 KROTON LEARNING SYSTEM 2.0 – KLS 2.0 ............................................................................ 103 3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO................................................................................ 105 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................. 106

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3.10 ESTUDOS DIRIGIDOS .............................................................................................................. 107 3.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................................................................. 111 3.12 APOIO AO DISCENTE .............................................................................................................. 111 3.12.1 APOIO EXTRACLASSE ........................................................................................................... 113 3.12.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ................................................................................................. 113 3.12.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ........................................................................................... 113 3.12.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACO) .......................... 113 3.12.5 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO .................................................. 114 3.12.6 OUVIDORIA.......................................................................................................................... 115 3.12.7 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA - NUEEI ...................................................... 115 3.13 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ..................................... 116 3.14 ATIVIDADES DE TUTORIA ....................................................................................................... 117 3.15 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................................................................................. 117 3.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............... 118 3.17 NÚMERO DE VAGAS ............................................................................................................... 119

CAPÍTULO 4 ......................................................................................................................... 119 4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ........................................................................ 119 4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ....................................................... 119 4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ............................................................................... 120 4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR ............................................................................................................................. 121 4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ............................................................................ 121 4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................... 121 4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ........................................................................... 122 4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ....................................................... 122 4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ................................................................. 122 4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................................. 122 4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ...................................................................... 122 4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ...................................... 123

CAPÍTULO 5 ......................................................................................................................... 124

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA ............................................................................. 124 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)............................ 124 5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ........... 124 5.3 SALA DE PROFESSORES ............................................................................................................ 124 5.4 SALAS DE AULA ......................................................................................................................... 125 5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................................................. 125

CAPÍTULO 6 ......................................................................................................................... 126 6. . ASPECTOS LEGAIS DO PPC ................................................................................................. 126 6.1. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ............................................................ 126 6.2. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (Lei n. 11.645 de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01 de 17/06/2004). .................................................................. 126 6.3. DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CONFORME DISPOSTO

NO PARECER CNE/CP N° 8, DE 06/03/2012, QUE ORIGINOU A RESOLUÇÃO CNE/CP N° 1, DE

30/05/2012. ................................................................................................................................... 126 6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, CONFORME DISPOSTO NA LEI N° 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012. ..................................... 127 6.5. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ........................................................................................ 127 6.6. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .......................................................................... 127 6.7. CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS. .......... 127

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6.8. TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. ............................................................................................. 128 6.9. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA. Decreto n. 5.296/2004. .................................................................................................................. 128 6.10. DISCIPLINA DE LIBRAS. DECRETO N. 5.626/2005. ............................................................... 128 6.11. INFORMAÇÕES ACADÊMICAS .......................................................................................... 128 6.12. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................ 129

CAPÍTULO 7 ......................................................................................................................... 131 7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ........................................................................................ 131

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LISTAS DE FIGURAS E QUADROS

FIGURAS

Figura 1 - Microrregiões do Estado de Mato Grosso do Sul.................................................................. 13 Figura 2 - Quatro Pilares da Educação. ................................................................................................. 39 Figura 3 - Competência. ........................................................................................................................ 42 Figura 4 – Localização do Mato Grosso do Sul no contexto nacional. .................................................. 66 Figura 5 - Sistema de Ensino Kroton. .................................................................................................. 103 Figura 6 - Esquema da Aula Modelo do Ensino Kroton. ...................................................................... 104 Figura 7 - Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos. ...................................................................... 108

QUADROS

Quadro 1: Dirigentes da IES .................................................................................................................. 11 Quadro 2: Cursos oferecidos na Universidade Anhnaguera Uniderp por área de conhecimento. ...... 17 Quadro 3: BSC ACADÊMICO do Curso de Engenharia Elétrica. ............................................................. 22 Quadro 4: Detalhes do Núcleo Básico – Área de Atuação: Formação Geral. ....................................... 23 Quadro 5: Detalhes do Núcleo Profissionalizante– Área de Atuação: Formação Geral. ...................... 25 Quadro 6: Relação de disciplinas OPTATIVAS e suas respectivas áreas de atuação. ............................ 25 Quadro 7: Detalhes do Núcleo Profissionalizante– Área de Atuação: Eletrônica e Automação. ......... 25 Quadro 8: Detalhes do Núcleo Profissionalizante– Área de Atuação: Sistema de Energia. ................. 26 Quadro 9: Detalhes do Núcleo Profissionalizante– Área de Atuação: Sistema de Potência. ............... 26 Quadro 10: Detalhes do Núcleo de Atividades Práticas Supervisionadas. ........................................... 27 Quadro 11: Detalhes do Núcleo de Atividades Complementares. ....................................................... 27 Quadro 12: Competência Geral das disciplinas do ciclo básico e profissionalizante. ........................... 28 Quadro 13: Competências Técnicas das disciplinas do ciclo básico e profissionalizante. .................... 31 Quadro 14: Conteúdos abordados nas disciplinas de áreas das engenharias. ..................................... 46 Quadro 15: Conteúdos abordados nas disciplinas de curso – núcleo profissionalizante: formação geral. ...................................................................................................................................................... 52 Quadro 16: Conteúdos abordados nas disciplinas de curso – núcleo profissionalizante: eletrônica e automação. ........................................................................................................................................... 54 Quadro 17: Conteúdos abordados nas disciplinas de curso – núcleo profissionalizante: sistema de energia................................................................................................................................................... 56 Quadro 18: Conteúdos abordados nas disciplinas de curso – núcleo profissionalizante: sistema de potência. ................................................................................................................................................ 57 Quadro 19: PDI e as políticas de ensino do Curso................................................................................. 69 Quadro 20: O PDI e as políticas de extensão do Curso ......................................................................... 70 Quadro 21: Matriz Curricular (KLS 2.0) do Curso. ................................................................................. 75 Quadro 22: Resumo da Carga Horária da Matriz Curricular do Curso. ................................................. 77 Quadro 23: Cronograma de realização dos EDs conforme duração do Curso. ................................... 108 Quadro 24: Temática dos EDs 5 a 10. ................................................................................................. 108 Quadro 25: Habilidades Geral e Operatórias das atividades EDs: Compreender e Expressar. ........... 109 Quadro 26: Habilidades Geral e Operatórias das atividades EDs: Raciocinar de forma crítica e analítica. .............................................................................................................................................. 110 Quadro 27: Habilidades Geral e Operatórias das atividades EDs: Lidar com as Pessoas. .................. 110 Quadro 28: Composição do NDE. ........................................................................................................ 119 Quadro 29: Perfil do Coordenador do Curso. ..................................................................................... 120 Quadro 30: Titulação do Copor Docente do Curso. ............................................................................ 122 Quadro 31: Componentes do Colegiado do Curso. ............................................................................. 123 Quadro 32: Composição do NDE do Curso. Usar o mesmo Quadro 28. ............................................. 127 Quadro 33: Descrição da carga horaria do Curso. .............................................................................. 127

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ABREVIATURAS E SIGLAS

ACE – Atividades Complementares ao Ensino Art. – Artigo BSC – Balanced Score Card CA – Centro Acadêmico CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CC – Conceito do Curso CEP – Comitê ou Comissão de Ética em Pesquisa CES – Câmara e Educação Superior CMC – Ciências Moleculares e Celulares (disciplina) CNE – Conselho Nacional de Educação CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior CONSUL – Conselho Superior da Instituição CP – Conselho Pleno CPA – Comissão Própria de Avaliação CPC – Conceito Preliminar do Curso CST – Curso Superior de Tecnologia DCNS – Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação DCNSF – Diretrizes Curriculares Nacionais para Curso de graduação em Engenharia Elétrica DOU –Diário Oficial da União EAD – Ensino a Distância EDs – Estudos Dirigidos ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes EPS – Ética, Política e Sociedade (disciplina) FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos FIS – Formação Integral em Saúde HCS – Homem, Cultura e Sociedade (disciplina) IDH – Índice de Desenvolvimento Humano IES – Instituição de Ensino Superior INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais MEC – Ministério da Educação e Cultura do Brasil MF – Ciências Morfofuncionais (disciplina) MS – Ministério da Saúde do Brasil NDE – Núcleo Docente Estruturante NED – Núcleo de Estudos Dirigidos NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva OMS – Organização Mundial da Saúde PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional PEC – Planejamento Estratégico do Curso PIB – Produto Interno Bruto PPC – Projeto Pedagógico do Curso ou Projeto Político Pedagógico do Curso PPI – Projeto Pedagógico Institucional PROMUNI – Programa Municipal Universidade para Todos PROUNI – Programa Universidade para Todos PU – Portal Universitário S.A. – Sociedade Anônima SAA – Serviço de Atendimento ao Aluno SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial SESU – Secretaria de Educação Superior do MEC SICP – Sala Integrada de Coordenadores e Professores SISCON – Sistema de Conteúdos

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SRA – Setor de Registro Acadêmico SRD – Setor de Registro de Diplomas SUS – Sistema Único de Saúde TCC – Trabalho de Conclusão de Curso TIC – Tecnologia de Informação e de Comunicação WEB – “World Wide Web”: “rede de alcance mundial”, também conhecida como Web ou WWW

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CAPÍTULO 1

1. APRESENTAÇÃO

A Universidade Anhnaguera Uniderp entende que a elaboração do Projeto Pedagógico de um Curso (PPC) deve expressar, não apenas, a importância dessa ciência para os profissionais que formará, mas, sobretudo, para aquelas a quem eles servirão. Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Elétrica foi pensado considerando a razão principal de sua existência: as pessoas. Aquelas que estão no seu entorno, no Estado, no País e no mundo, e que merecem usufruir das habilidades e competências aqui projetadas e construídas, solidamente, ao longo da formação dos seus egressos.

O Curso de Engenharia Elétrica teve seu PPC construído, coletivamente, e foi implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), órgão que acompanha a sua consolidação, em sintonia com o Colegiado do Curso, formado por representantes de seus corpos docente e discente. O processo se efetivou, considerando três pontos: a aprendizagem, o aluno e o professor. No que concerne ao primeiro considera-se que a aprendizagem é uma atividade mental, que aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e é mudar comportamentos. Entende-se que o aluno é um sujeito ativo no processo ensino-aprendizagem, mas que cabe ao professor conhecer os processos neurocientíficos subjacentes, e por ser profissional de educação, deve ser hábil mediador, capaz de tornar significativas as informações, canalizando-as para a área do cérebro humano responsável pela aprendizagem.

Cabe ao NDE cuidar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), às disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), às matrizes curriculares, às metodologias de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam alvo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.

Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso de Engenharia Elétrica, será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.

Por fim, ratifica-se que este documento foi projetado para proporcionar aos alunos do Curso de Engenharia Elétrica uma formação prática, realista, cidadã, moderna, ajustada às Diretrizes Curriculares do Curso, e compatível com as necessidades de profissionais, que o mundo do trabalho precisa: pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos, criativos, e capazes de oferecer os resultados esperados.

Dessa forma, Universidade Anhnaguera Uniderp alcança a Missão da Mantenedora que é a de Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”; cumpre a sua Visão que é “Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”, e exercita os seus Valores, dentre eles: “ paixão por educar, respeito às pessoas, honestidade e responsabilidade.”

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

Kroton Educacional S.A.

A Universidade Anhnaguera Uniderp faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as várias instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIASSELVI, UNIC, UNIME, UNIRONDON e UNOPAR.

Dados Institucionais da Kroton Educacional

• CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

• Endereço: Av Paulista, 1106, Bela Vista, CEP 01310700 - SP

• CEP: 01419-001 – São Paulo – SP

• Fone: (11) 3775-2000

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• E-mail: [email protected]

• Home Page: www.kroton.com.br

Principais Dirigentes Executivos

• Presidente (CEO): Rodrigo Galindo

• Vice-Presidente Acadêmico: Mário Ghio Junior

• Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello

• Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO MANTENEDORA

Anhanguera Educacional Ltda

• Código e-MEC: 2600

• CNPJ nº 05.808.792/0001-49

• Endereço: Rua Alameda Maria Tereza, 4266 - Dois Córregos. Município: Valinhos - SP

• CEP: 13278-181

• Fone: (19) 3517-1700

• email: [email protected]

• Home Page: www.anhanguera.com.br

Dirigentes da Mantenedora

• Presidente (CEO): Rodrigo Galindo

• Vice-Presidente Acadêmico: Rui Fava

• Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello

• Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.1.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA

Universidade Anhanguera Uniderp

• Código E-MEC: Uniderp - 671

• Organização Acadêmica: Universidade

• Categoria Administrativa: Instituição privada com fins lucrativos

• Portaria de credenciamento: Decreto nº78375 de 03/09/1976

• Portaria de recredenciamento: Decreto s/n de 18/12/1986

• Portaria de transferência de mantença: Portaria nº 1620 de 13/11/2009

• CNPJ: 05.808.792/0065-03

• Endereço: Rua Ceará, nº333 - Bairro Miguel Couto

• Município: Campo Grande-MS

• CEP: 79.003-010

• Fone: (67) 3348-8000

• Email: [email protected]

• Home Page: www.uniderp.com

Dirigentes da Mantida

Quadro 1: Dirigentes da IES

NOME FUNÇÃO

Rodrigo Galindo Diretor-Presidente da Anhanguera Educacional Ltda

Leocádia Aglaé Petry Leme Reitora e Diretora da Uniderp - Unidade Matriz

Evaldo Tadeu Gomes da Rosa Pró-Reitor Administrativo

Eugênia Aparecida dos Santos Pró-Reitora de Graduação

Iael Cristina da Silva Pacheco Marinheiro Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Patrícia Bueno C. Cacatto Gerente Operacional

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1.1.3. DADOS SOCIOECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO

O Estado de Mato Grosso do Sul, segundo o Censo IBGE de 2015, possui uma população de 2.680.322 habitantes e o município de Campo Grande 853.622 habitantes. O estado mantém fronteira com o Paraguai e a Bolívia. O Rio Paraguai, que corre na fronteira do estado, é navegável e permite o intercâmbio comercial com países do MERCOSUL e do mundo. O município de Campo Grande possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,784, enquanto o estado de Mato Grosso do Sul possui IDH de 0,729.

A Universidade Anhanguera Uniderp é credenciada no cenário econômico, social e educacional que se descreve a seguir.

O Estado de Mato Grosso do Sul (MS), desde sua criação em 1977, caracterizou-se por uma economia de base fortemente sustentada na agropecuária, especialmente no binômio da produção de soja e bovinocultura. Um de seus maiores desafios, desde então, tem sido transformar-se em um centro de produção e distribuição ancorado em políticas de fomento à agroindustrialização.

A modernização da agropecuária potencializou o Estado como grande produtor de matéria-prima, a qual constituiu fator decisivo para a agroindustrialização iniciada nos anos de 1980, posicionando-se como setor que agrega valor à produção estadual, possibilitando a capitalização do produtor sul-mato-grossense e a ampliação de oportunidades de emprego e renda.1

Destacam-se outras oportunidades em desenvolvimento, como o ecoturismo em áreas da região do Pantanal, do entorno de Coxim e Costa Rica, além do turismo rural em todo o Estado.

Mato Grosso do Sul possui amplas reservas de riquezas minerais, ainda subexploradas. Com a autossuficiência energética, alcançada com a instalação das termelétricas de Campo Grande e Três Lagoas para o aproveitamento do gás boliviano, viabilizou-se a implantação de investimentos em polos petroquímicos e minero-siderúrgicos no eixo Três Lagoas/Campo Grande/Corumbá.

O potencial de expansão da economia sul-mato-grossense fortaleceu-se, nos últimos anos, por meio de expressivos investimentos em áreas fundamentais para o desenvolvimento regional, em especial, na área energética com o Gasoduto Bolívia/Brasil e a construção de duas termelétricas, além da Usina Hidrelétrica de Costa Rica, da privatização da Novoeste, implantação da ferrovia Ferronorte e Hidrovias Paraná-Tietê e Paraguai-Paraná, bem como a expansão da malha rodoviária pavimentada e a ampliação da rede armazenadora de grãos.

Diante disso, o Estado de Mato Grosso do Sul insere-se numa posição de destaque econômico, inclusive por estar geograficamente localizado numa posição estratégica entre mercados potenciais como o Mercosul e grandes centros consumidores brasileiros, favorecendo o desenvolvimento de atividades agroindustriais e de expansão do intercâmbio comercial.

Essas condicionantes ajudam a explicar o ritmo de desenvolvimento que o Estado atravessa na conquista de novos mercados e na agregação de valores, principalmente dentro daquelas cadeias de maior potencial como: carnes, grãos, minérios, siderurgia, florestas, turismo, celulose e sucroalcooleiro.

A população encontra-se distribuída em 11 Microrregiões Geográficas, Figura 1. O estado de Mato Grosso do Sul tinha em 2014, segundo o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma População Economicamente Ativa (PEA/MS) que representava 65,21% da população residente.

Os anos entre 2005 e 2012, a economia do Estado passa por vários momentos com impactos diversos e importantes do ponto de vista dos seus efeitos. O setor primário passa por dificuldades com redução expressiva da produção de grãos, que foi provocado por escassez de chuva que já vinha de desde 2004, se prolongando até 2006. Por outro lado, o setor da indústria passa por um período de retomada da sua expansão, principalmente nos segmentos: sucroalcooleiro, papel e celulose e siderurgia, provocando o avanço de atividades agrícolas como: a cana-de-açúcar e a silvicultura com destaque para o eucalipto, culturas que vêm acompanhadas de forte mecanização. No último ano a produção de grãos se recupera, principalmente com o avanço da cultura do milho.

A População Economicamente Ativa (PEA), ocupada no setor primário, sofre uma redução passando de 19,9% em 2005 para 13,6% em 2012. Já o setor secundário que experimentou uma fase de expansão, amplia a sua

1 Os dados utilizados na contextualização regional foram extraídos de: A). Diagnóstico Socioeconômico do Mato Grosso do Sul 2009, da Superintendência de

Planejamento do Governo do Estado; B). MS Industrial 2010, da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul (FIEMS/IEL); C). Revistas Comércio & Cia, do Sistema Fecomércio Mato Grosso do Sul; D). Perfil Socioeconômico de Campo Grande, do Instituto Municipal de Planejamento Urbano.

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participação na ocupação de PEA, passando de 19,0% em 2005 para 20,2% no último ano da série. Por outro lado, o setor dos serviços e comércio eleva a sua participação na PEA.

Setor Primário: Agropecuária

O agronegócio encerrou 2010 com uma expansão de 5,47% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Tendo em vista a demanda internacional e o peso que a produção nos campos tem sobre a balança comercial do País, a política agrícola adotada pelo Governo Federal tem ampliado a ação de seus instrumentos de incentivo e suporte ao produtor, notadamente o crédito rural, bem como os mecanismos de apoio à comercialização e gestão de risco rural. Desse modo, tem se ampliado as operações de custeio, investimento, comercialização e subvenção ao prêmio do seguro rural.

Figura 1 - Microrregiões do Estado de Mato Grosso do Sul.

A cultura da soja no Mato Grosso do Sul em 2013 contribuiu com 7,1% da produção nacional com rendimento de 2.909 kg/ha contra 2.928 kg/ha na média do país, no MS a área ocupada na colhida de soja representou em 2013 aproximadamente de 55% do espaço territorial envolvido na colheita dos principais grãos, incluído o algodão, essas culturas envolveram uma área colhida de 3.623.538 há. Já a lavoura de milho, com uma produção de 7.573.324 t em 2013, participando em 9,4% da safra nacional, alcançou um rendimento de 4.925 kg/ha, próximo da produtividade nacional, de 5.254 kg/ha.

Destacam-se ainda as culturas de arroz, trigo, algodão, feijão e sorgo, que estão presentes nas principais regiões agrícolas do Estado. Ressalta-se também a relevância das culturas de mandioca e cana-de-açúcar, esta última em expansão em função do crescimento da indústria sucroalcooleira.

No conjunto da produção das principais lavouras acima citadas no ano de 2013, Mato Grosso do Sul se posicionou como o quinto Estado agrícola do País, com uma produção de 13.703.363 t representando 7,3% da colheita nacional de grãos, obteve ainda como destaque 42.399.659 t de cana-de-açúcar o quinto produtor nacional e 721.870 t de mandioca, décimo produtor nacional.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Os ganhos de rendimento alcançados pela agricultura de Mato Grosso do Sul ao longo dos anos estão ligados a melhorias nos níveis de mecanização, avanço em tecnologia, utilização de sementes mais adaptadas e/ou transgênicas e o plantio direto.

A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), para o conjunto dos estados brasileiros aponta para a pecuária bovina nacional em 2013, um rebanho de 211.764.292 unidades de animais, onde Mato Grosso do Sul com 21.047.274 cabeças, era detentor do 4º maior rebanho, contribuindo com 9,94% do efetivo nacional. A atividade de bovinocultura sul-mato-grossense está voltada principalmente para a produção de carne, tendo abatido em 2013 aproximadamente 4,4 milhões de cabeças, incluindo aproximadamente 300 mil novilhos precoces, colocando-se como um mercado potencial para a produção e abastecimento dos grandes mercados consumidores de carne.

Destaca-se na atividade pecuária de MS, como principal produto de origem, a produção de carne, que vem se expandindo rapidamente ao longo dos anos.

A pecuária bovina de corte do Estado nos últimos dez anos, 2003 a 2013 vem oscilando a sua produção de abates, no entanto se mantém próximo dos quatro milhões de animais abatidos, chegando a uma taxa de abate de 21,1% e aumento de 13,5% na média de abates a.a., passando de 3,9 milhões de cabeças abatidas em 2003 para 4,4 milhões em 2013, o que gera um aumento de aproximadamente 494 mil animais abatidos se comparado com os resultados obtidos em 2003. Tem evoluído significativamente o percentual de animais que são abatidos dentro do Estado, em 1993, aproximadamente 37% do gado gordo produzido era enviados em pé para frigoríficos de estados vizinhos, já em 2013 esse percentual se reduz a 7,8%. Os números de abates bovino apresentam uma tendência de crescimento nos dois últimos anos, com elevação na taxa de desfrute de 17,25% em 2011 para 21,12% em 2013.

Ainda na atividade pecuária bovina, destaca-se a produção de couro que acompanha a evolução dos abates com inspeção e os abates feitos nas propriedades, além da produção de leite. Já na avicultura, ressalta-se a produção de 41.795.000 dúzias de ovos de galinha, localizada principalmente no município de Terenos, que respondeu por 49,3% e Sidrolândia com 12,7% daquele volume no ano de 2013.

Setor Secundário: Indústrias

A economia sul-mato-grossense vem diversificando a sua base econômica, o Estado se caracteriza pelo grande potencial no fornecimento de matérias-primas para a agroindústria, tanto no segmento da vegetal bem como animal, além de suas enormes reservas minerais ainda a serem exploradas. Considerando esse grande potencial existente, tanto para a diversificação da base econômica, como para a agregação de valores à sua produção, o Mato Grosso do Sul vem desenvolvendo ações para acelerar o seu processo de industrialização, modernizando e diversificando a logística de transportes, oferecendo ao investidor benefícios fiscais constitucionalmente autorizados, direcionando recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste para investimentos privados no setor, além de desenvolver políticas para a qualificação de mão de obra direcionada ao atendimento dos segmentos em expansão.

A atividade industrial ainda se encontra em fase de expansão e consolidação dentro da economia do Estado. Isto pode ser observado principalmente quando comparada à participação da indústria de transformação na composição do PIB/MS – por ser este segmento voltado para o beneficiamento da produção primária, que vem da cadeia dos complexos de grãos, carnes, leite e demais produtos agropecuários e derivados, além do complexo mineral localizado principalmente em Corumbá.

O setor secundário como um todo representa 21,69% na formação de renda no Estado, Segundo resultados obtidos no PIB/MS de 2012, a indústria de transformação corresponde a 11,73%, a construção civil representa 6,39% e os demais segmentos 3,57%. A maior contribuição para a economia é dada pelo setor terciário, constituído pelo comércio e atividades de serviços.

O setor secundário aumenta a sua participação na formação da riqueza do Estado, passando de 16,71 em 2002 para 21,69% em 2012. Esse ganho de peso é resultado do avanço desse segmento na economia estadual. A atividade industrial do Estado tem maior peso no processamento de alimentos e bebidas, que representa o maior foco dentro do processo de agregação de valores à produção básica do Estado, alcançando em 2012 uma representatividade de 42,0 % no total da indústria de transformação.

Avaliando o comportamento das taxas de crescimento real do PIB/MS, observa-se que no período de 2002-2012 o desempenho do setor industrial vem ajudando a impulsionar o crescimento global da economia sul-mato-grossense, enquanto a economia geral cresceu a uma taxa média de 5,1% a.a.,

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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O setor industrial vem mostrando força com um crescimento superior, evoluindo a uma taxa média anual de 7,2%, ampliando sua capacidade de absorção da força de trabalho, demonstrado pela ampliação em 33,4% da PEA alocada nesse seguimento entre 2002, quando tinha 206.567 pessoas, e 2012 quando esse número alcança 275.637 pessoas (dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD). Já os dados da intermediação de emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) para 2010 mostram que a indústria admitiu naquele ano 102.732 pessoas contra 94.383 demissões, gerando um saldo líquido positivo de 7.989 empregos no Estado, saldo superior ao alcançado pelo comércio e a agropecuária que geram respectivamente 5.042 e 113 colocações líquidas em suas atividades.

O parque industrial do Estado é constituído basicamente por quatro polos em fase de expansão e consolidação que podem ser assim distribuídos: Polo de Campo Grande com segmentos industriais de frigoríficos, lácteos, farinhas, farelos e óleos, curtumes, indústrias de madeira, mobiliária, vestuário, etc., liderado pelos municípios de Campo Grande, Terenos e Sidrolândia; Polo de Dourados com indústrias de farelo e óleos vegetais, frigoríficos (carne bovina, aves e suínos), indústria do álcool e do açúcar, erva mate, têxtil, curtumes, beneficiamento de arroz, etc., destacando os municípios de Dourados, Fátima do Sul, Itaporã e Rio Brilhante; Polo de Três Lagoas com indústria frigorífica, láctea, biscoitos, cerâmica, embalagens, álcool e açúcar, curtume, papel e celulose, indústrias de bebidas, siderurgia, madeira, etc., com maior expressão nos municípios de Três Lagoas, Paranaíba e Aparecida do Taboado, e Polo Industrial de Corumbá com indústria extrativa mineral, indústria de cimento, siderurgia, calcário, láctea, frigorífica e estaleiros, nos municípios de Corumbá e Ladário.

A política industrial está voltada para a implantação e expansão de unidades agroindustriais que utilizem como insumo básico carne, couro, leite, soja, cereais, cana-de-açúcar, madeira da silvicultura, plumas e outros, propiciando agregar mais valor à produção interna. O objetivo é diversificar a base econômica e promover o incremento da riqueza e renda estadual através do aumento do emprego e da arrecadação de impostos, buscando atrair investimentos de capital privado como forma de dinamizar a economia estadual.

Setor Terciário: Comércio e Serviços

A expansão das atividades econômicas do Estado, de um modo geral – e em especial a agricultura, a agroindústria e o turismo – criaram as condições necessárias para o crescimento do setor terciário, constituído pelos ramos de comércio interno e externo e áreas de serviços – tanto de caráter público, para atendimento à população, como saúde, educação, etc., bem como os serviços mercantis de apoio às atividades econômicas, como transportes, comunicações e uma gama de serviços especializados e auxiliares em todos os segmentos econômicos.

O setor terciário acumulou no período de 2002 a 2012 um crescimento de 56,36%, resultado de uma taxa média anual de 4,58% na avaliação do desempenho real do PIB.

A expansão deste segmento reflete o grau de diversificação e modernização por que vem passando a economia de Mato Grosso do Sul, que através do avanço quantitativo e qualitativo do setor primário e ampliação de plantas indústrias e agroindustriais, que no seu conjunto estão voltadas principalmente para o mercado externo, vêm exigindo cada vez mais a existência de serviços que venham auxiliar no ganho de competitividade dos produtos exportados pelos empresários.

O conjunto das atividades de comércio e serviços responde por 62,87% da geração de riqueza no Estado, conforme dados do PIB/MS de 2012, tendo contribuído com 78,37% do montante do ICMS em 2012. Na área de geração de emprego e renda, este setor da economia é responsável, segundo dados da PNAD, de 2012, pela ocupação de 66,1% da PEA/MS e, pelos dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MET), a atividade de comércio e serviços respondeu em 2012 por 52,63% da oferta de vagas para o trabalho formal no Estado e 66,68% da geração líquida de emprego.

As atividades do setor estão voltadas principalmente para o comércio varejista, com mais de 39.212 estabelecimentos em 2012, predominantemente no ramo de produtos alimentícios, vestuários, comércio de veículos e de peças e acessório e material de construção, segmentos que respondem por 68,6% dos estabelecimentos comerciais de varejo. As microrregiões de Campo Grande e Dourados detêm mais de 60,0% do total das empresas de comércio.

O maior volume comercial concentra-se nos municípios de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. Esse segmento vem acompanhando o crescimento natural do Estado, em consonância com as necessidades de demandas nessa atividade, de intermediação entre o produtor e o mercado consumidor, concentrando 20,7% da oferta de emprego em 2012 em Mato Grosso do Sul e, aproximadamente 15,4% da geração de riqueza segundo dados do PIB/MS de 2010.

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Segundo os dados da Secretaria Estadual de Fazenda – SEF/MS, em 2012 o número de empresas comerciais do Estado estavam concentradas principalmente nos ramos de: alimentação e vestuário, representando 53,0% dos estabelecimentos; comércio de veículos e acessórios pesando 10,4%, materiais de construção com 8,0% e comércio de mobiliários com 6,0%.

O setor comercial de MS apresentava, em 2012, um total de 41.378 estabelecimentos comerciais, sendo que 94,8% se concentram no ramo do comércio varejista, ligado principalmente, à atividade comercial de alimentação e vestuário, com 21.869 estabelecimentos, seguido pelo comércio de veículos, implementos, peças e acessórios com 4.306 unidades.

Os ramos do comércio atacadista, representando 5,2% do universo dos estabelecimentos comerciais do Estado, segundo dados da SEF/MS, estão ligados principalmente a produtos alimentícios com 714 estabelecimentos, produtos diversos com 335, produtos farmacêuticos com 241 e produtos extrativos de origem vegetal com 163 unidades de comércio atacadista.

1.1.4. HISTÓRICO DA IES

A história da Universidade Anhanguera-Uniderp deu-se no início de 1970, quando foi criada a Moderna Associação Campo-grandense de Ensino (MACE), para atuar no ensino fundamental e médio, na capital sul-mato-grossense. Ela acompanhou o desenvolvimento do Estado, o qual alcançou sua autonomia político-administrativa ao final daquela década.

Em 1974, como consequência daquele empreendimento e respondendo à crescente necessidade por ensino superior na região onde a Instituição está localizada, foi criado o Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) constituindo, com a primeira, um conjunto de instituições educacionais tradicionais, criadas e conduzidas por iniciativa de educadores do Estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo era o de integrar experiências, ideias e patrimônios, para atender às aspirações e às necessidades da população desse Estado e sua região de influência.

O Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) implantou, de acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda em 1974, cursos de graduação, realizou pesquisas e projetos de extensão. Em 1989, ampliou a sua atuação com uma nova unidade em Rio Verde de Mato Grosso-MS, conforme demanda local.

Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP solicitou ao então Conselho Federal de Educação, autorização para a transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP).

Tal solicitação mereceu aprovação de Carta-Consulta, pelo Parecer n.º 43/91 - CFE, de 20/12/91, e do Projeto de Universidade, pelo Parecer n.º 126/92 - CFE, homologado pelo Ministério da Educação em 02/07/92. O reconhecimento da Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação, deu-se pelo Parecer n.º 153/96, de 02 de dezembro de 1996, homologado por Decreto Presidencial de 18/12/1996.

A realidade regional e as necessidades educacionais da sociedade sul-mato-grossense, aliadas às diretrizes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), permitiram a implantação, a partir do segundo semestre letivo de 2002, de Programas de Pós-Graduação stricto sensu.

No ano de 2005, a Universidade, após sua larga experiência em ofertar cursos de pós-graduação lato sensu a distância (visto ter sido autorizada pela Portaria nº. 2.632, de 19/09/2002), decidiu-se pela ampliação da oferta de cursos a distância, no âmbito da graduação, sendo Credenciada pela Portaria nº. 4.069, de 29/11/2005.

Em outubro de 2007, por meio da 16ª Alteração do Contrato Social, a Anhanguera Educacional S/A - AESA assumiu o controle acionário do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda (CESUP), mantenedor Universidade Anhanguera-Uniderp, transferindo-o, posteriormente, em dezembro de 2007 à Anhanguera Educacional Participações S/A (AESAPAR), nos termos da 17ª Alteração Social. Após um ano de atividades, definiu-se pela alteração do Estatuto da Instituição mantida, de forma a incorporar as inovações implementadas.

Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu, por unanimidade, pelo novo texto do Estatuto, aprovado, em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria MEC nº. 879, de 18 de novembro de 2008, veiculada no D.O.U. nº. 225, de 19 de novembro de 2008. A partir desta data a Universidade passou a denominar-se Universidade Anhanguera-Uniderp, mantida pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda-CESUP.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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O Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, foi incorporado pela Anhanguera Educacional S/A. - AESA em 30 de abril de 2009, conforme Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na mesma data e registrada na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), em 30 de setembro de 2009, sob o n.º 377.012/09-9.

Por meio da Portaria MEC n. 1.620, de 13 de novembro de 2009, publicada no D.O.U. nº 218, de 16 de novembro de 2009, a mantença da Universidade Anhanguera-UNIDERP foi transferida do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, para a Anhanguera Educacional S/A - AESA.

Em 06 de setembro de 2010, a AESA transformou sua natureza social de “Sociedade Anônima” para “Sociedade Empresária Ltda.”, passando a denominar-se Anhanguera Educacional Ltda. - AELTDA., consoante atos registrados na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), sob o n.º 380.452/10-8, em 25 de outubro de 2010.

No ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), é formalizada a fusão entre Anhanguera Educacional Ltda. e Kroton Educacional S/A. O Grupo Kroton passou a ser a holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera Educacional.

A Universidade Anhanguera Uniderp oferece no âmbito da Graduação os cursos indicados no quadro a seguir.

Quadro 2: Cursos oferecidos na Universidade Anhnaguera Uniderp por área de conhecimento.

ÁREA DO CONHECIMENTO CURSOS

Ciências Exatas e da Terra Matemática, Ciência da Computação, CST em Redes de

Computadores, CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Ciências Biológicas Ciências Biológicas - Bacharelado, Ciências Biológicas –

Licenciatura.

Engenharias Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Ambiental,

Engenharia da Computação.

Ciências da Saúde

Medicina, Nutrição, Odontologia, Farmácia, Enfermagem,

Educação Física – Bacharelado, Fisioterapia, CST em Estética e

Cosmética, CST em Gastronomia.

Ciências Agrárias Agronomia, Medicina Veterinária.

Ciências Sociais Aplicadas

Administração, Direito, Arquitetura e Urbanismo, Ciências

Contábeis, Pedagogia, Serviço Social, Educação Física –

Licenciatura, Relações Internacionais, CST em Design de

Interiores, CST em Design de Moda.

Ciências Humanas Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Psicologia, CST em

Produção Multimídia.

Linguistica, Letras e Artes Letras.

A Universidade Anhanguera Uniderp encontra-se estruturada sob a forma multicâmpus, os quais encontram-se a seguir identificados, com referências de localização, contato e CNPJ:

Unidade Matriz (Sede)

• CNPJ: 05.808.792/0065-03

• Endereço: Rua Ceará, nº333 - Bairro Miguel Couto

• Município: Campo Grande-MS

• CEP: 79.003-010

• Fone: (67) 3348-8000

• Email: [email protected]

• Home Page: www.uniderp.com

Unidade Agrárias

• CNPJ: 05.808.792/0069-37

• Endereço: Rua Alexandre Herculano, nº 1.400 - Bairro Jardim Veraneio

• Município: Campo Grande-MS

• CEP: 79.037-280

• Fone: (67) 3309-6546

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• E-mail: [email protected]

• Home Page: www.uniderp.com

Centro de Educação a Distância – CEAD

• CNPJ: 05.808.792/0066-94

• Endereço: Rua Ceará, nº333 - Bairro Miguel Couto

• Município: Campo Grande-MS

• CEP: 79.003-010

• Fone: (67) 3348-8344

• E-mail: [email protected]

• Home Page: www.cead.uniderp.br

Além dos referidos câmpus, a Universidade Anhanguera Uniderp dispõe das seguintes Unidades Acadêmicas:

Centro Integrado de Saúde – CIS

• CNPJ: 05.808.792/0067-75

• Endereço: Av. Ricardo Brandão, nº 900 - Bairro Itanhangá Park

• Município: Campo Grande-MS

• CEP: 79.003-027

• Fone: (67) 3348-8000

• E-mail: [email protected]

• Home Page: www.uniderp.br

Centro de Especialidades Médicas – CEMED

• CNPJ: 05.808.792/0086-38

• Endereço: Rua Nova Era, nº 480 - Bairro Itanhangá Park

• Município: Campo Grande-MS

• CEP: 79.003-026

• Fone: (67) 3348-8200

• E-mail: [email protected]

• Home Page: www.uniderp.br

Fazenda-Escola “Três Barras”

• CNPJ: 05.808.792/0068-56

• Endereço: Grande Anel Rodoviário - Rodovia MS-451 - Km 04

• Município: Campo Grande-MS

• CEP: 79.065-505

• Fone: (67) 3318-3042

1.1.5. MISSÃO

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

1.1.6. VISÃO

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”

1.1.7. VALORES

Paixão por Educar

Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas

Respeito às Pessoas

Respeitamos a diversidade e cultivamos relacionamentos

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Honestidade e Responsabilidade

Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações

Fazer acontecer

Transformamos as nossas ideias em realizações

Foco em Geração de Valor Sustentável

Buscamos em nossas ações a geração de valor sustentável

Trabalhar e Aprender Juntos

Unimos esforços para o mesmo propósito

1.1.8 DADOS GERAIS DO CURSO

• Instituição: Universidade Anhanguera Uniderp

• Endereço: Rua Ceará, nº 333, Bairro Miguel Couto, Campo Grande-MS

• CEP: 79.003-010

• Fone: (67)3348-8000

• Home Page: www.uniderp.br

• E-mail: [email protected]

• Nome do Curso: Engenharia Elétrica - Bacharelado

• Criação: O curso de Engenharia Elétrica foi criado no ano de 1994 e autorizado pelo Decreto de 19/01/94, publicado no D.O.U. de 20/01/94. Foi reconhecido por meio da Portaria Ministerial n.º 1221/98 - D.O.U. de 03/11/98 e a renovação de reconhecimento foi publicada na Portaria n°. 283 de 28/01/2011, divulgada no D.O.U. de 01/02/2011.

• Nº de vagas ofertadas: 200 (duzentas) vagas (Resolução Nº.010/CONSU/2011B)

• Turno de funcionamento: noturno

• Regime de Matrícula: Seriado

• Duração do Curso: 10 (dez) semestres

• Carga Horária Total: 3.900 (três mil e novecentas) Horas

• Coordenador do Curso: Profa. Ma. Cristian Mara Mazzini Medeiros Patrício

1.1.9 FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O ingresso na Universidade Anhnaguera Uniderp é disciplinado pela Constituição Federal, pelos Pareceres CNE/CP nº 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Art. 44 da LDB, em seu inciso II:

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

Dessa forma, os alunos podem ingressar no Curso de Engenharia Elétrica por meio de quatro formas distintas:

Concurso Vestibular

Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade Anhnaguera Uniderp oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Enem- Exame Nacional de Ensino Médio. As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção,

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.

Transferência Externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.

Reaproveitamento de Curso

Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da Universidade Anhnaguera Uniderp. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico.

Prouni

Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal, é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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CAPÍTULO 2

2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC

2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL

O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) para a Universidade Anhnaguera Uniderp nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou:

"em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova sociedade?"

No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino superior.

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que pesaram na decisão da implantação da Universidade Anhnaguera Uniderp.

A Universidade Anhnaguera Uniderp.é comprometida com uma concepção progressista e assume uma concepção filosófica em que predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Nessa concepção fica explicitado também, o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico, pois acredita-se que é preciso articular a formação científica-profissional e a formação ética-política-estética, simultaneamente.

A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional competente e crítico, com o cidadão intelectual, mas com aquele que além da dimensão humana, é um indivíduo capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social.

Além da preparação de indivíduos para o mercado,a Universidade Anhnaguera Uniderp tem em sua filosofia a preocupação com a preparação do indivíduo, que busque, reflexivamente e em ações, a solução para problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, na qual se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de Direitos, a democracia, a cidadania, a humanização, e a sua existência social.

A Universidade Anhnaguera Uniderp explicita, em sua proposição filosófica, a vinculação do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional, que são determinantes dos objetivos e da identidade da instituição.

2.2 PRINCÍPIOS GERAIS

A identidade da Universidade Anhnaguera Uniderp é construída continuamente, a partir de princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento.

Esses princípios, entre outros, são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social;

III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade fim, educação, acima de qualquer interesse particular; e

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

22

IV. A busca constante pela qualidade institucional por meio da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.

2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR

A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos os colaboradores da Universidade Anhnaguera Uniderp, pois a instituição acredita que somente se educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.

O termo paixão se adequa, pois ela é essencial para a materialização de um modelo estratégico acadêmico, por isso a paixão se tornou parte fundamental do princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que o sintam, mas é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores desta instituição.

O SER EDUCADOR possui, essencialmente, como característica do seu trabalho uma capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas, que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de suas condutas, valores éticos e morais tão necessários à coletividade.

Em consonância com essa crença, a primeira função de toda pessoa na Universidade Anhnaguera Uniderp é SER EDUCADOR, a segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta instituição são EDUCADORES, administrativos e/ou acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional de “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS

O Balanced Scorecard Card – BSC, segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996) é ao mesmo tempo um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a elaboração de um projeto acadêmico de Curso consistente, objetivo e claro, que possa ser devidamente monitorado, por meio de indicadores de desempenho acadêmico.

Para cada Curso da Universidade Anhnaguera Uniderp foi concebido um Balanced Scored Card Acadêmico, definindo o perfil profissional almejado, as áreas de atuação projetadas, bem como as competências e habilidades a serem desenvolvidas e as disciplinas que contribuirão para isso. Dessa forma, considera-se que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado, se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de habilidade e competência necessárias para ensejar a empregabilidade dos egressos do Curso.

Em sua estrutura, o BSC Acadêmico do Curso é constituído das seguintes informações:

I. Perfil profissional do egresso; II. Área de atuação do Curso;

III. Competências a serem desenvolvidas; IV. Habilidades que propiciarão o desenvolvimento das competências; V. Disciplinas que desenvenvolverão as habilidades e competências definidas para o Curso; e

VI. Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e disponibilizados no Sistema de Conteúdos.

BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Quadro 3: BSC ACADÊMICO do Curso de Engenharia Elétrica.

PERFIL DO EGRESSO

Engenheiro eletricista generalista, humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, capacitado e habilitado a atuar no planejamento, desenvolvimento, operação, supervisão e manutenção de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, instalações elétricas, sistemas e equipamentos de eletrônica, automação, instrumentação e telecomunicação.

CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Conhecer, compreender e ser capaz de aplicar os conceitos fundamentais relacionados à matemática, física, química, computação, desenho técnico, administração, legislação, ética e aos aspectos socioambientais, essenciais para projetar, coordenar, operar e supervisionar projetos e serviços de engenharia elétrica.

CICLO PROFISSIONALIZANTE

ELETRÔNICA E AUTOMAÇÃO SISTEMAS DE ENERGIA SISTEMAS DE POTÊNCIA

Atuar no projeto, operação e manutenção de equipamentos e sistemas eletrônicos e de automação para processos residências, comerciais, prediais e industriais.

Atuar no desenvolvimento de projetos, operação, monitoramento e manutenção de sistemas de energia elétrica e seus mecanismos de proteção e eficiência energética.

Atuar no desenvolvimento, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de equipamentos e sistemas elétricos de potência.

DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS

• COMPATIBILIDADE E INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA

• CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS

• ELETRÔNICA ANALÓGICA • ELETRÔNICA ANALÓGICA II • ESTÁGIO CURRICULAR EM

ENGENHARIA • INSTRUMENTAÇÃO

ELETROELETRÔNICA • MODELAGEM DE SISTEMAS

DINÂMICOS • SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES • SISTEMAS DE GESTÃO DA

QUALIDADE • TEORIA DE CONTROLE MODERNO • TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO I • TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO II

• CIRCUITOS ELÉTRICOS • CIRCUITOS ELÉTRICOS II • CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE

ENERGIA • ELETROMAGNETISMO • GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

• EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA

• ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA

• MODELAGEM DE SISTEMAS DINÂMICOS

• PROTEÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

• SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

• TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

• TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

• ACIONAMENTOS ELÉTRICOS • CIRCUITOS ELÉTRICOS • CIRCUITOS ELÉTRICOS II • COMPATIBILIDADE E

INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA

• CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

• ELETROMAGNETISMO • ELETRÔNICA E CIRCUITOS DE

POTÊNCIA • ESTÁGIO CURRICULAR EM

ENGENHARIA • INSTALAÇÕES ELÉTRICAS • MÁQUINAS ELÉTRICAS • MÁQUINAS ELÉTRICAS II • MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS • SISTEMAS DE GESTÃO DA

QUALIDADE • SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

I • SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

II • TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO I • TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO II

Pode-se observar nos quadros 4 à 11 a composição dos núcleos de formação do curso, destacando as habilidades, competências, área do conhecimento, disciplinas relacionadas e suas respectivas carga horária.

Quadro 4: Detalhes do Núcleo Básico – Área de Atuação: Formação Geral.

NÚCLEO BÁSICO - ÁREA DE ATUAÇÃO: FORMAÇÃO GERAL

Habilidades: Atuar nas atividades básicas para o exercício profissional.

Competências: Conhecer a comunicação através das técnicas gráficas e de desenho técnico, tornando-se aptos a ler, interpretar, elaborar, supervisionar e coordenar projetos de engenharia. Conhecer a profissão de engenheiro, seu campo de atuação, habilidades e responsabilidades legais e sociais. Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social. Conhecer as normas regulamentadoras, os programas e comissões referentes a segurança, higiene e saúde no trabalho. Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

24

Conhecer através da teoria e aplicar através da experimentação realizada por observação e analise os fenômenos físicos os principais conceitos referentes a cinemática, a dinâmica, ao trabalho e energia e ao momento linear, impulso e colisões. Conhecer conceitos que permitam ao aluno selecionar materiais adequados para uma determinada aplicação, de modo a atender às características de desempenho esperadas, tanto no que se refere às características de serviço quanto aos de processamento destes. Conhecer e desenvolver habilidades numéricas para análise crítica da solução ótima de um problema de matemática sob aspectos numéricos. Conhecer e executar cálculos para determinar os esforços internos, as tensões e as deformações nos materiais sujeito a cargas e através destes cálculos definir o comportamento mecânico e de resistência dos materiais e o material mais adequado ao uso. Conhecer e ser capaz de aplicar na engenharia e área de exatas, os cálculos referentes a derivadas parciais, a integral tripla em sistemas de coordenadas, os cálculos vetoriais e as equações diferenciais e ordinárias. Conhecer e ser capaz de desenvolver e interpretar funções e gráficos do 1º e 2º grau, além de funções exponenciais, logarítmicas e trigonométricas. Conhecer os aspectos e fatores ambientais que impactam a operação da organização. Conhecer os conceitos básicos de CAD (Computer Aided Design) e o uso do aplicativo de desenho no computador. Conhecer os conceitos básicos de fluidos e os seus comportamentos em movimento mediante o uso das equações fundamentais, bem como as diferentes formas de transferência de calor e massa. Conhecer os conceitos e fundamentos da Geometria Analítica e da Álgebra Vetorial que suporte o desenvolvimento de uma visão geométrica e algébrica ampla para ser aplicada em problemas ligados à Engenharia. Conhecer os conceitos fundamentais em química geral para a formação científica e tecnológica. Conhecer os fundamentos de cálculo necessários à formação do profissional da área de exatas. Conhecer os fundamentos estatísticos básicos necessários à formação do profissional da área de exatas. Conhecer os métodos para resolver equações diferenciais ordinárias e entender os números complexos e as séries trigonométricas infinitas formadas por seno e cosseno. Conhecer os principais conceitos sobre administração e economia. Conhecer os principais fundamentos relacionados aos sistemas digitais e as funções lógicas. Conhecer os princípios e conceitos que envolvem o aprendizado em construção de algoritmos e programação e sua importância para o universo do desenvolvimento de sistemas. Conhecer técnicas de integrais aplicadas ao cálculo de área e volume. Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica. Conhecer, entender e aplicar nas áreas de engenharia e exatas, as diversas formas de energia proporcionadas através da rotação de corpos rígidos, da dinâmica do movimento de rotação, da mecânica dos fluídos e do uso da temperatura e calor. Conhecer, entender e aplicar os fenômenos básicos relacionados à eletrostática, as grandezas e circuitos elétricos básicos, os fundamentos da eletricidade e relacionar os fundamentos da eletricidade e do magnetismo.

ÁREA DICIPLINA CARGA HORÁRIA

Administração ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS 60

Ciência e Tecnologia dos Materiais CIÊNCIA DOS MATERIAIS 60

Eletricidade Aplicada PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO 60

Expressão Gráfica DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR 60

DESENHO TÉCNICO 60

Fenômeno de Transportes FENÔMENOS DE TRANSPORTES 60

Física FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA 60

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA 60

Humanidade, Ciências Sociais e Cidadania

ENGENHARIA E PROFISSÃO 60

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 60

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 60

Informática ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO 60

Matemática

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 60

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 60

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III 60

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV 60

CÁLCULO NUMÉRICO 60

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL 60

MATEMÁTICA INSTRUMENTAL 60

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 60

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Mecânica dos Sólidos RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 60

Metodologia Científica e Tecnológica METODOLOGIA CIENTÍFICA 60

Química QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL 60

Totalizações Carga Horária Total 1380

Percentual em Relação a 3900 horas 35,3846%

Quadro 5: Detalhes do Núcleo Profissionalizante– Área de Atuação: Formação Geral.

NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: FORMAÇÃO GERAL

Habilidades: Atuar nas atividades básicas para o exercício profissional.

Competências: Conhecer os aspectos e fatores ambientais que impactam a operação da organização. Conhecer as normas regulamentadoras, os programas e comissões referentes a segurança, higiene e saúde no trabalho. Conhecer os principais fundamentos relacionados aos sistemas digitais e as funções lógicas.

ÁREA DICIPLINA CARGA HORÁRIA

Ciclo Básico de Formação

LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO 60

GESTÃO AMBIENTAL 60

SISTEMAS DIGITAIS 60

(OPTATIVA) 60

Totalizações Carga Horária Total 240

Percentual em Relação a 3900 horas 6,1538%

As áreas de atuação das disciplinas OPTATIVAS disponíveis podem ser observadas a seguir.

Quadro 6: Relação de disciplinas OPTATIVAS e suas respectivas áreas de atuação.

ÁREA DICIPLINA

Idioma INGLÊS

Libras LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Circuitos Elétricos, Magnéticos E Eletrônicos MICROCONTROLADORES E MICROPROCESSADORES

Eletrônica Industrial, Sistemas E Controles Eletrônicos PROCESSOS DE FABRICAÇÃO

Gestão SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

Quadro 7: Detalhes do Núcleo Profissionalizante– Área de Atuação: Eletrônica e Automação.

NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: ELETRÔNICA E AUTOMAÇÃO

Habilidades: Atuar em sistemas eletrônicos, automação e controle de processos residenciais, comerciais, prediais e industriais, por meio de estratégias de identificação de problemas e consequente geração de soluções inovadoras.

Competências: Conhecer os principais fundamentos relacionados aos sistemas de telecomunicações, seus componentes básicos, principais formas de transmissão e redes. Conhecer e compreender o conceito de compatibilidade eletromagnética e interferências eletromagnéticas como uma ferramenta de análise e resolução de problemas de engenharia elétrica. Conhecer, compreender e aplicar os conceitos fundamentais relacionados a instrumentação eletroeletrônica, com os medidores de pressão, temperatura, vazão e nível. Conhecer e compreender o funcionamento de diodo, transistores, amplificadores e demais elementos empregados na eletrônica de potência. Conhecer e compreender as principais características, vantagens e aplicações dos CLPs e das suas linguagens de programação. Conhecer e compreender o funcionamento de amplificadores operacionais, filtros, osciladores e conversores. Conhecer e compreender os principais componentes e metodologias para proteção de um sistema elétrico de potência. Conhecer e compreender como é realizada a modelagem matemática de um sistema, quais as

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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suas respostas, a análise de estabilidade e o princípio de funcionamento de controladores.

ÁREA DICIPLINA CARGA HORÁRIA

Circuitos Elétricos, Magnéticos e Eletrônicos

COMPATIBILIDADE E INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA

60

ELETRÔNICA ANALÓGICA 60

ELETRÔNICA ANALÓGICA II 60

Eletrônica Industrial, Sistemas e Controles Eletrônicos

CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS

60

TEORIA DE CONTROLE MODERNO 60

Medidas Elétricas, Magnéticas e Eletrônicas; Instrumentação

INSTRUMENTAÇÃO ELETROELETRÔNICA 60

Sistemas Elétricos de Potência

PROTEÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA 60

SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA I 60

SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA II 60

Telecomunicações SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES 60

Totalizações Carga Horária Total 600

Percentual em Relação a 3900 horas 15,3846%

Quadro 8: Detalhes do Núcleo Profissionalizante– Área de Atuação: Sistema de Energia.

NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: SISTEMA DE ENERGIA

Habilidades: Atuar no desenvolvimento de projetos e manutenção de sistemas de energia elétrica e propor soluções aos desafios contemporâneos nas diversas formas disponíveis.

Competências: Conhecer e compreender o funcionamento de circuitos polifásicos alimentados por fontes alternadas de energia. Conhecer os principais conceitos e fundamentos da eletricidade, bem como os diferentes métodos para análise de circuitos elétricos em corrente contínua e analisar o comportamento dos circuitos resistivos, capacitivos e indutivos. Conhecer e aplicar técnicas para a medição de grandezas elétricas.

ÁREA DICIPLINA CARGA HORÁRIA

Circuitos Elétricos, Magnéticos e Eletrônicos CIRCUITOS ELÉTRICOS 60

CIRCUITOS ELÉTRICOS II 60

Medidas Elétricas, Magnéticas e Eletrônicas; Instrumentação

MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS 60

Totalizações Carga Horária Total 180

Percentual em Relação a 3900 horas 4,6154%

Quadro 9: Detalhes do Núcleo Profissionalizante– Área de Atuação: Sistema de Potência.

NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: SISTEMA DE POTÊNCIA

Habilidades: Atuar no desenvolvimento, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de sistemas elétricos de potência.

Competências: Conhecer os fundamentos básicos sobre as características físicas e operacionais dos motores elétricos de indução, os tipos de partidas, aplicações e dispositivos para o controle de velocidade. Conhecer e compreender os diferentes tipos de faltas simétricas e assimétricas e suas consequências em sistemas elétricos de potência. Conhecer e compreender os principais conceitos relacionados as instalações elétricas, bem como os fundamentos da luminotécnica e os principais dispositivos de proteção contra descargas atmosféricas. Conhecer e compreender os principais fenômenos eletromagnéticos e relacioná-los com as demais disciplinas da Engenharia Elétrica. Conhecer os aspectos básicos relacionados as máquinas

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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rotativas e capacitar o aluno para modelar, analisar, ensaiar e dimensionar diferentes tipos de máquinas. Conhecer os principais fundamentos, parâmetros e agentes relacionados à eficiência energética e a qualidade de energia elétrica. Conhecer as ferramentas básicas necessárias para a modelagem matemática de diferentes sistemas. Conhecer os fundamentos do eletromagnetismos e aplicá-los na interpretação de circuitos magnéticos e no funcionamento de máquinas elétricas e de transformadores. Conhecer, compreender e aplicar os conceitos relacionados ao funcionamento de diferentes tipos de máquinas. Conhecer o setor elétrico nacional, as diversas fontes de energia e os principais componentes relacionados aos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica. Conhecer e compreender o setor elétrico brasileiro, seus agentes, principais componentes e a forma de representação. Conhecer e compreender os principais fundamentos e componentes relacionados à eletrônica e circuitos de potência. Conhecer e compreender os fundamentos principais dos sistemas de gestão da qualidade e os benefícios da sua implantação em organizações.

ÁREA DICIPLINA CARGA HORÁRIA

Circuitos Magnéticos, Magnétismo, Eletromagnétismo

ELETROMAGNETISMO 60

Conversão e Retificação da Energia Elétrica CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA 60

Geração de Energia Elétrica; Transmissão da Energia Elétrica, Distribuição da Energia Elétrica

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

60

Instalações Elétricas Prediais E Industriais INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 60

Máquinas Elétricas e Dispositivos de Potência

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 60

ELETRÔNICA E CIRCUITOS DE POTÊNCIA 60

MÁQUINAS ELÉTRICAS 60

MÁQUINAS ELÉTRICAS II 60

Medição, Controle, Correção e Proteção de Sistema Elétrico e Potência.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA 60

MODELAGEM DE SISTEMAS DINÂMICOS 60

Totalizações Carga Horária Total 600

Percentual em Relação a 3900 horas 15,3846 %

Quadro 10: Detalhes do Núcleo de Atividades Práticas Supervisionadas.

NÚCLEO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Habilidades: Integrar teoria e prática. Desenvolver reflexão e resolução de problemas relacionados à prática. Estimular o trabalho em equipe. Atuar no mercado de trabalho para acompanhar e vivenciar a realidade da profissional. Elaborar projeto com aplicação dos conceitos adquiridos ao longo do curso.

Competências: Sedimentar os conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica através de aplicações práticas em Empresas, sob a supervisão de um profissional da área. Possibilitar o conhecimento prático do dia a dia profissional do engenheiro eletricista. Desenvolver no acadêmico, habilidades práticas na área de engenharia elétrica e possibilitar o contato com problemas reais do setor. Desenvolver pesquisas e trabalhos científicos experimentais. Elaborar projeto de pesquisa de caráter teórico numérico ou experimental, aplicando os conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

ÁREA DICIPLINA CARGA HORÁRIA

Atividades Práticas

ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA 200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 60

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 60

Totalizações Carga Horária Total 320

Percentual em Relação a 3900 horas 8,2051 %

Quadro 11: Detalhes do Núcleo de Atividades Complementares.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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NÚCLEO ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Habilidades: Desenvolver habilidades para garantir a empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania dos egressos, tais como: análise e interpretação, comunicação, liderança, negociação, raciocínio de forma crítica e analítica, raciocínio de forma lógica, relacionamento interpessoal, criatividades, ética, tomada de decisão e trabalho em equipe multifuncional.

ÁREA DICIPLINA CARGA HORÁRIA

Formação Geral

ED - ALGEBRA E GEOMETRIA 48

ED - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 48

ED - DEMOGRACIA, ÉTICA E CIDADANIA 48

ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 48

ED - EMPREGABILIDADE 48

ED - FUNÇÕES 48

ED - GRAMÁTICA 48

ED - LÓGICA MATEMÁTICA 48

ED - POLÍTICAS PÚBLICAS 48

ED - RESPONSABILIDADE SOCIAL 48

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100

Totalizações Carga Horária Total 580

Percentual em Relação a 3900 horas 14,8718 %

Quadro 12: Competência Geral das disciplinas do ciclo básico e profissionalizante.

DISCIPLINA COMPETÊNCIA GERAL

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

Conhecer os fundamentos básicos sobre as características físicas e operacionais dos motores elétricos de indução, os tipos de partidas, aplicações e dispositivos para o controle de velocidade.

ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS Conhecer os principais conceitos sobre administração e economia.

ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

Conhecer os princípios e conceitos que envolvem o aprendizado em construção de algoritmos e programação e sua importância para o universo do desenvolvimento de sistemas.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Conhecer os fundamentos de cálculo necessários à formação do profissional da área de exatas.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II Conhecer técnicas de integrais aplicadas ao cálculo de área e volume.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

Conhecer e ser capaz de aplicar na engenharia e área de exatas, os cálculos referentes a derivadas parciais, a integral tripla em sistemas de coordenadas, os cálculos vetoriais e as equações diferenciais e ordinárias.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV Conhecer os métodos para resolver equações diferenciais ordinárias e entender os números complexos e as séries trigonométricas infinitas formadas por seno e cosseno.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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CÁLCULO NUMÉRICO Conhecer e desenvolver habilidades numéricas para análise crítica da solução ótima de um problema de matemática sob aspectos numéricos.

CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Conhecer conceitos que permitam ao aluno selecionar materiais adequados para uma determinada aplicação, de modo a atender às características de desempenho esperadas, tanto no que se refere às características de serviço quanto aos de processamento destes.

CIRCUITOS ELÉTRICOS

Conhecer os principais conceitos e fundamentos da eletricidade, bem como os diferentes métodos para análise de circuitos elétricos em corrente contínua e analisar o comportamento dos circuitos resistivos, capacitivos e indutivos.

CIRCUITOS ELÉTRICOS II Conhecer e compreender o funcionamento de circuitos polifásicos alimentados por fontes alternadas de energia.

COMPATIBILIDADE E INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA

Conhecer e compreender o conceito de compatibilidade eletromagnética e interferências eletromagnéticas como uma ferramenta de análise e resolução de problemas de engenharia elétrica.

CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS Conhecer e compreender as principais características, vantagens e aplicações dos CLPs e das suas linguagens de programação.

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Conhecer os fundamentos do eletromagnetismos e aplicá-los na interpretação de circuitos magnéticos e no funcionamento de máquinas elétricas e de transformadores.

DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR Conhecer os conceitos básicos de CAD (Computer Aided Design) e o uso do aplicativo de desenho no computador.

DESENHO TÉCNICO Conhecer a comunicação através das técnicas gráficas e de desenho técnico, tornando-se aptos a ler, interpretar, elaborar, supervisionar e coordenar projetos de engenharia.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA Conhecer os principais fundamentos, parâmetros e agentes relacionados à eficiência energética e a qualidade de energia elétrica.

ELETROMAGNETISMO Conhecer e compreender os principais fenômenos eletromagnéticos e relacioná-los com as demais disciplinas da Engenharia Elétrica.

ELETRÔNICA ANALÓGICA Conhecer e compreender o funcionamento de diodo, transistores, amplificadores e demais elementos empregados na eletrônica de potência.

ELETRÔNICA ANALÓGICA II Conhecer e compreender o funcionamento de amplificadores operacionais, filtros, osciladores e conversores.

ELETRÔNICA E CIRCUITOS DE POTÊNCIA Conhecer e compreender os principais fundamentos e componentes relacionados à eletrônica e circuitos de potência.

ENGENHARIA E PROFISSÃO Conhecer a profissão de engenheiro, sua área de atuação, habilidades e responsabilidades legais e sociais.

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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FENÔMENOS DE TRANSPORTES

Conhecer os conceitos básicos de fluidos e os seus comportamentos em movimento mediante o uso das equações fundamentais, bem como as diferentes formas de transferência de calor e massa.

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

Conhecer, entender e aplicar nas áreas de engenharia e exatas, as diversas formas de energia proporcionadas através da rotação de corpos rígidos, da dinâmica do movimento de rotação, da mecânica dos fluídos e do uso da temperatura e calor.

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

Conhecer através da teoria e aplicar através da experimentação realizada por observação e analise os fenômenos físicos os principais conceitos referentes a cinemática, a dinâmica, ao trabalho e energia e ao momento linear, impulso e colisões.

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

Conhecer os conceitos e fundamentos da Geometria Analítica e da Álgebra Vetorial que suporte o desenvolvimento de uma visão geométrica e algébrica ampla para ser aplicada em problemas ligados à Engenharia.

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Conhecer o setor elétrico nacional, as diversas fontes de energia e os principais componentes relacionados aos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica.

GESTÃO AMBIENTAL Conhecer os aspectos e fatores ambientais que impactam a operação da organização.

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Conhecer e compreender os principais conceitos relacionados as instalações elétricas, bem como os fundamentos da luminotécnica e os principais dispositivos de proteção contra descargas atmosféricas.

INSTRUMENTAÇÃO ELETROELETRÔNICA Conhecer, compreender e aplicar os conceitos fundamentais relacionados a instrumentação eletroeletrônica, com os medidores de pressão, temperatura, vazão e nível.

LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO Conhecer as normas regulamentadoras, os programas e comissões referentes a segurança, higiene e saúde no trabalho.

MÁQUINAS ELÉTRICAS Conhecer os aspectos básicos relacionados as máquinas rotativas e capacitar o aluno para modelar, analisar, ensaiar e dimensionar diferentes tipos de máquinas.

MÁQUINAS ELÉTRICAS II Conhecer, compreender e aplicar os conceitos relacionados ao funcionamento de diferentes tipos de máquinas.

MATEMÁTICA INSTRUMENTAL Conhecer e ser capaz de desenvolver e interpretar funções e gráficos do 1º e 2º grau, além de funções exponenciais, logarítmicas e trigonométricas.

MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS Conhecer e aplicar técnicas para a medição de grandezas elétricas.

METODOLOGIA CIENTÍFICA Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica.

MODELAGEM DE SISTEMAS DINÂMICOS Conhecer as ferramentas básicas necessárias para a modelagem matemática de diferentes sistemas.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

Conhecer, entender e aplicar os fenômenos básicos relacionados à eletrostática, as grandezas e circuitos elétricos básicos, os fundamentos da eletricidade e relacionar os fundamentos da eletricidade e do magnetismo.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Conhecer os fundamentos estatísticos básicos necessários à formação do profissional da área de engenharia e de exatas.

PROTEÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA Conhecer e compreender os principais componentes e metodologias para proteção de um sistema elétrico de potência.

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL Conhecer os conceitos fundamentais em química geral para a formação científica e tecnológica.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Conhecer as grandezas fundamentais da força e do momento e executar cálculos para determinar os esforços internos e as deformações das múltiplas estruturas.

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Conhecer e compreender os fundamentos principais dos sistemas de gestão da qualidade e os benefícios da sua implantação em organizações.

SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES Conhecer os principais fundamentos relacionados aos sistemas de telecomunicações, seus componentes básicos, principais formas de transmissão e redes.

SISTEMAS DIGITAIS Conhecer os principais fundamentos relacionados aos sistemas digitais e as funções lógicas.

SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA Conhecer e compreender o setor elétrico brasileiro, seus agentes, principais componentes e a forma de representação.

SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA II Conhecer e compreender os diferentes tipos de faltas simétricas e assimétricas e suas consequências em sistemas elétricos de potência.

TEORIA DE CONTROLE MODERNO

Conhecer e compreender como é realizada a modelagem matemática de um sistema, quais as suas respostas, a análise de estabilidade e o princípio de funcionamento de controladores.

Quadro 13: Competências Técnicas das disciplinas do ciclo básico e profissionalizante.

DISCIPLINA COMPETÊNCIA TÉCNICA

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

Conhecer e diferenciar a aplicação dos diferentes tipos de partidas de motores elétricos.

Conhecer e identificar as diferentes aplicações e dispositivos para o controle de velocidade de motores elétricos.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

Conhecer a definição e características de algoritmos, o ambiente de programação, as formas de representação e expressões de algoritmos e a declaração de variáveis e constantes.

Conhecer e ser capaz de aplicar as estruturas de seleção e repetição, estudando a estrutura de múltipla escolha e as repetições condicional com teste no final, condicional com teste no início e controlada por variável.

Conhecer os princípios e características para o desenvolvimento de algoritmos e estruturas de seleção através das instruções primitivas, dos comandos de entrada de dados, atribuição e saída, da declaração de variáveis e constantes e das estruturas condicional simples, condicional composta e condicional composta e encadeada.

Conhecer, aplicar e resolver vetores e matrizes e suas operações.

CIÊNCIA DOS MATERIAIS Conhecer as propriedades dos principais materiais e de acordo com as propriedades aplicá-los adequadamente.

CIRCUITOS ELÉTRICOS

Conhecer e aplicar conceitos relacionados a associação de elementos de circuitos elétricos resistivos.

Conhecer e aplicar os conceitos relacionados a análise de circuitos R, L e C em regime transitório.

Conhecer e aplicar os métodos das malhas e dos nós, Teoremas da Superposição, Thévenin e Norton na simplificação e resolução de circuitos elétricos em regime contínuo e ligação em ponte.

Conhecer e aplicar os teoremas da Superposição, Thévenin e Norton na simplificação e resolução de circuitos elétricos equivalentes em regime contínuo.

CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Conhecer e analisar a resposta em frequência de circuitos RC, RL e RLC.

Conhecer e analisar os circuitos polifásicos, suas propriedades e características.

Conhecer e aplicar os conceitos relacionados as séries trigonométricas, exponenciais e afins.

Conhecer, aplicar e analisar os efeitos da alimentação de fontes alternadas de energia em circuitos elétricos.

COMPATIBILIDADE E INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA

Conhecer e aplicar os principais fundamentos relacionados à compatibilidade eletromagnética

Conhecer e identificar as principais técnicas de medição e simulação digital.

Conhecer e compreender as principais características e aplicações dos CLPs e das suas linguagens de programação.

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

Conhecer e aplicar aspectos das máquinas de corrente contínua e das máquinas síncronas.

Conhecer e aplicar conceitos relacionados aos circuitos magnéticos.

Conhecer e aplicar conceitos relacionados aos transformadores elétricos.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

Conhecer e utilizar na construção de desenhos os aplicativos e as técnicas de construção e edição, criação de camadas, criação e estilos de texto e os estilos e espessuras de linhas.

Conhecer e utilizar na construção de desenhos os aplicativos e as técnicas de perspectiva, cotagem e comandos, tais como: visualização, cotas e dimensionamento, projeção isométrica e ortogonal.

Conhecer e utilizar os recursos e aplicativos de desenho para traçados básicos e comandos, tais como o desenho de primitivas geométricas planas, desenhos de linhas e os tipos de linhas, sistemas de coordenadas composto pelas cartesianas relativas, cartesianas absolutas, polares e captura de pontos de precisão.

DESENHO TÉCNICO

Conhecer e aplicar no desenho técnico, a geometria descritiva básica, tais como retas , círculos e tangentes, linhas diversas, figuras planas e aplicação das vistas ortogonais e diedros.

Conhecer e aplicar os instrumentos, os simbologias, a caligrafia técnica, as escalas e normas ABNT aplicados na produção de desenho técnico.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA Conhecer, compreender e analisar conceitos relacionados a eficiência energética em âmbito local e regional.

ELETROMAGNETISMO

Conhecer, compreender e exercitar os conceitos fundamentais relacionados ao fluxo elétrico e campo magnético

Conhecer, compreender e exercitar os fundamentos básicos da Equações de Maxwell e ondas eletromagnéticas.

ELETRÔNICA ANALÓGICA

Conhecer e aplicar os conceitos básicos relacionados a UJT, SCR, TRIAC, Mosfets e Varistores.

Conhecer e aplicar os conceitos básicos relacionados aos amplificadores.

Conhecer e aplicar os conceitos básicos relacionados aos transistores.

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

Conhecer e aplicar conceitos relacionados aos filtros.

Conhecer e aplicar os conceitos relacionados aos diferentes tipos de osciladores.

Conhecer o funcionamento de codificadores e decodificadores e aprender a transformar uma informação que se encontra na forma analógica para digital ou digital para analógica.

ELETRÔNICA E CIRCUITOS DE POTÊNCIA Conhecer e identificar os principais tipos de conversores e inversores e suas aplicações.

FENÔMENOS DE TRANSPORTES

Conhecer a aplicar os fundamentos relacionados a escoamento de fluidos perfeitos.

Conhecer a aplicar os fundamentos relacionados a escoamento de fluidos reais.

Conhecer e aplicar conceitos relativos as diferentes formas de transferência de calor.

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FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

Conhecer e entender as condições que determinam que o momento total de um sistema de partículas seja constante (conservado) e solucionar problemas em que dois corpos se chocam.

Conhecer e entender como o trabalho total realizado sobre um corpo acarreta em variação de energia e aplicar o princípio da conservação da energia mecânica para solucionar problemas de mecânica.

Conhecer e entender os assuntos relacionados a dinâmica e as Leis de Newton e aplicar estas em situações-problemas, tais como a relação entre a força resultante sobre um objeto, a massa do objeto e sua aceleração.

Conhecer os assuntos relacionados a cinemática e solucionar problemas relacionados ao movimento uniforme e ao movimento uniformemente variado, incluindo problemas de queda livre.

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Conhecer, compreender e discutir assuntos relacionados as fontes de energia elétrica.

Conhecer, compreender e discutir assuntos relacionados as redes de distribuição.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Conhecer e aplicar conceitos relacionados a luminotécnica.

Conhecer e aplicar os conceitos básicos relacionados aos projetos de instalação elétrica de baixa tensão

Conhecer os fundamentos da proteção contra descargas atmosféricas e os sistemas de aterramento e capacitar o aluno para análise, concepção e dimensionamento de instalações elétricas no tocante às descargas atmosféricas.

INSTRUMENTAÇÃO ELETROELETRÔNICA

Conhecer e aplicar os conceitos, técnicas e dispositivos utilizados para a medição de vazão e nível.

Conhecer e aplicar os fundamentos, técnicas e dispositivos utilizados para a medição de pressão e temperatura.

Conhecer e implantar interfaces de comunicação e conversores.

LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO

Conhecer a evolução, a história e as ferramentas prevencionistas utilizadas para Segurança do trabalho e do Acidente do Trabalho.

Conhecer as formas de prevenção e técnicas de combate ao fogo.

Conhecer as normas regulamentadoras referentes a higiene ocupacional relacionadas ao exercício da engenharia

Conhecer as normas regulamentadoras referentes a segurança em eletricidade relacionadas ao exercício da engenharia.

Conhecer as normas regulamentadoras referentes a segurança na construção civil relacionadas ao exercício da engenharia.

Conhecer as normas regulamentadoras-NRs.

Conhecer os Equipamentos de Proteção Individual - EPIs e suas utilizações.

Conhecer os programas de gerenciamento de risco.

Conhecer os programas de segurança do trabalho.

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MÁQUINAS ELÉTRICAS

Conhecer e aplicar os conceitos relacionados as máquinas de indução trifásicas.

Conhecer e aplicar os conceitos relacionados as máquinas síncronas.

Conhecer e realizar ensaios em máquinas síncronas e de indução.

MÁQUINAS ELÉTRICAS II

Conhecer e aplicar os conceitos relacionados ao controle de velocidade e conjugado de diferentes tipos de máquinas.

Conhecer e aplicar os conceitos relacionados as máquinas CC.

Conhecer e aplicar os conceitos relacionados as máquinas de relutância variável e os motores de passo.

Conhecer e aplicar os fundamentos relacionados aos motores mono e bifásico.

MODELAGEM DE SISTEMAS DINÂMICOS

Conhecer e aplicar os conceitos de diferentes tipos de sistemas dinâmicos, como eletromecânicos, hidráulicos e pneumáticos.

Conhecer e aplicar os conceitos de sistemas, com relação à modelagem e análise do seu comportamento.

Conhecer e utilizar os fundamentos principais de sistemas dinâmicos.

PROTEÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

Conhecer e avaliar as consequências de faltas em um SEP e o funcionamento dos relés.

Conhecer, analisar e avaliar diferentes tipos de proteção dos sistemas elétricos de potência.

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

Conhecer a classificação das reações químicas, o conceito de mol, massa atômica e massa molecular e conhecer e saber fazer os cálculos estequiométricos e o balanceamento das equações químicas.

Conhecer as características e as classificações dos átomos e elementos químicos, através do estudo das leis ponderais, da evolução do modelo atômico, da distribuição eletrônica e da classificação periódica dos elementos.

Conhecer as ligações químicas: iônicas, covalentes e metálicas, a eletronegatividade e polaridade existentes nas ligações e moléculas e as funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos.

Conhecer através do estudo da matérias, os sistemas homogêneos e heterogêneos, as substâncias simples e substâncias compostas, as propriedades da matéria e os processo de separação de misturas.

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Conhecer e aplicar os conceitos de sistema de gestão TQM.

SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES

Conhecer e diferenciar as formas de tecnologias de comunicação móvel de voz e de dados.

Conhecer e identificar os componentes básicos para um sistema de telecomunicações.

SISTEMAS DIGITAIS

Conhecer e aplicar os fundamentos da lógica digital, na implementação de circuitos eletrônicos.

Conhecer e desenvolver raciocínio lógico aplicado aos sistemas digitais.

Conhecer e implementar circuitos combinacionais e sequenciais.

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SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

Conhecer, compreender e aplicar conceitos relacionados a representação por P.U. dos principais elementos de um SEP.

Conhecer, compreender e aplicar metodologias relacionadas ao fluxo de potência.

SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA II

Conhecer e identificar os principais fatores relacionados aos componentes simétricos.

Conhecer e identificar os principais problemas da instabilidade de sistemas de potência e eventuais soluções.

Conhecer e interpretar os diferentes tipos de faltas.

TEORIA DE CONTROLE MODERNO

Conhecer e aplicar conceitos relacionados aos controladores.

Conhecer e aplicar os fundamentos relacionados aos diferentes tipos e comportamentos de sistemas lineares.

2.5 ÁREA DE ATUAÇÃO

A área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, é definida neste modelo acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. A definição das áreas de atuação do Curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e abrangente.

O perfil do engenheiro eletricista formado pela Universidade Anhnaguera Uniderp é de um profissional generalista, humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, capacitado e habilitado a atuar no planejamento, desenvolvimento, operação, supervisão e manutenção de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, instalações elétricas, sistemas e equipamentos de eletrônica, automação, instrumentação e telecomunicação.

No curso de Engenharia Elétrica, considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas áreas profissionais de sistema de potência, automação e eletrônica e sistemas de energia.

O engenheiro eletricista poderá atuar em empresas de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica e sua função também será preponderante na prestação de serviços a qualquer consumidor elétrico, seja ele industrial, rural, comercial, poder público ou residencial.

No momento atual, o setor elétrico passa por uma grande revolução. É fundamental para o engenheiro eletricista que iniciar a carreira nesse setor, ter a consciência de que deverá quebrar paradigmas existentes. As condições de mercado descritas a seguir demonstrarão que o profissional a ser formado nessa área terá grandes desafios, mas também muitas oportunidades.

Área de Geração de Energia Elétrica: até o fim dos anos noventa, nosso modelo de setor elétrico tinha por princípio básico a geração centralizada. Grandes usinas hidroelétricas produziam a energia elétrica que era transportada e distribuída nos centros de consumo. A partir da virada do século, esse modelo começou a se esgotar. Questões ambientais relacionadas à produção de energia, esgotamento das grandes bacias hidrográficas do sul e sudeste, deslocamento dos novos projetos geração hidroelétrica para o centro oeste e para o norte e recentes conflitos relacionados ao alagamento de áreas indígenas mostram para os novos engenheiros a seguinte condição: o Brasil de hoje deve mudar sua maneira de produzir energia elétrica.

Esse é um desafio para todos, e, para o profissional que atuará no Estado do Mato Grosso do Sul, uma oportunidade. Isso porque, nesse Estado, vislumbra-se uma das soluções propostas: Geração Distribuída.

Novas formas de geração em franca expansão em nosso Estado utilizam o bagaço de cana como combustível para produção de energia elétrica em um processo conhecido como cogeração. O calor obtido pela queima do bagaço é utilizado para alimentar uma turbina a vapor na qual é acoplada um gerador. O calor também é utilizado no processo de fabricação do açúcar e do álcool. Essa solução, presente em nossas usinas sucroalcooleiras, minimiza o impacto ambiental e dispensa a necessidade de construção de grandes linhas de transmissão uma vez que a energia gerada está próxima ao centro consumidor.

O Mato Grosso do Sul também se destaca pela presença de usinas de fabricação de celulose. Um dos subprodutos dessa indústria é um combustível usado para produção de energia elétrica por meio de usinas

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termoelétricas. Parte dessa energia é consumida na própria planta industrial e o excedente é exportado para a rede de energia elétrica interligada.

A Geração Distribuída, incluindo a produção por meio de Pequenas Centrais Hidroelétricas além da cogeração nas plantas industriais do Estado, inverteram nos últimos dez anos o papel de importador do sistema para exportador de energia elétrica para o sistema interligado nacional.

Área de Transmissão de Energia Elétrica: o deslocamento dos novos projetos de geração hidroelétrica para o centro oeste e para o norte do pais criou uma série de desafios para o engenheiro eletricista que atua nessa área. A grande extensão das novas linhas de transmissão, o impacto ambiental ocasionado pela construção e o tempo mínimo que é disponibilizado para construir são exem. Para exemplificar, dados disponibilizados pela Agencia Nacional de Energia Eletrica indicam que a integração das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Estado de Rondônia, como o centro consumidor na região sudeste, demandou a construção linha de transmissão com 2500 Km de extensão.

O profissional que atuará nessa área deverá estar preparado também novos desafios, inclusive, o do pioneirismo em construções das até então existentes. Por exemplo, até então, para implantação de uma linha de transmissão era necessária a supressão da mata nativa na faixa de servidão ao longo do traçado da linha. Em alguns dos empreendimentos atuais, principalmente projetos em construção em áreas da floresta amazônica, exige-se a construção de linha sobre a mata nativa para minimizar o impacto ambiental.

Área de Distribuição de Energia Elétrica: há perspectivas e oportunidades de trabalho para o engenheiro eletricista na área de distribuição de energia elétrica, mas são grandes os desafios por que passa o setor. As mudanças tecnológicas recentes irão alterar de maneira profunda o modelo de negócio das distribuidoras de energia, e o profissional que adentrar nesse mercado terá papel fundamental na adaptação das empresas a essas mudanças.

Hoje, o negócio da distribuidora está fundamentado em um modelo desverticalizado adotado no Brasil a partir de 2004. As empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica são distintas e os limites de atuação bem definidos. O papel da distribuidora é transportar os blocos de energia a partir dos pontos de conexão com a transmissora e levar até o consumidor. Hoje o consumidor divide-se em consumidor livre, ou seja, que tem liberdade para aquisição de energia elétrica diretamente do produtor, e consumidor cativo. A grande maioria do cliente da concessionária de distribuição é o consumidor cativo.

Mas uma Resolução emitida pela Agencia Nacional de Energia Elétrica em 2012 tem o potencial de alterar profundamente esse modelo. Essa Resolução permite que cada consumidor se transforme em produtor de energia elétrica.

Prosumidor, produtor e consumidor. Essa palavra é ainda pouco usada em nosso idioma, mas em alguns anos, definirá bem a relação entre a concessionária de distribuição e seu cliente. A acessibilidade a tecnologia barata que permite um pequeno consumidor produzir energia elétrica de qualidade a partir de fonte solar, eólica ou biomassa, está na raiz dessa revolução. Nesse cenário a concessionária não terá apenas o papel de distribuidora de energia elétrica porque cliente também será um produtor.

Algumas alterações serão necessárias na infraestrutura atual para adaptar o mercado a esse novo modelo de negócio. O engenheiro eletricista que adentrar nesse mercado deverá estar preparado para este desafio. A seguir estão relacionadas algumas alterações para as quais o profissional deverá estar preparado: as novas redes de energia elétrica serão inteligentes, smart grid, não haverá apenas fluxo de energia, mas energia e comunicação e será bidirecional. Os novos medidores não serão apenas medidores de energia, mas medirão qualidade. Os consumidores não serão mais cativos mas terão liberdade de contratação. Haverá maior necessidade de controle da qualidade pela inserção de milhares de geradores na rede elétrica, novos mecanismos de controle deverão ser introduzidos no sistema. Para se firmar nesse mercado o engenheiro eletricista deverá ter uma boa formação em controle e automação.

Consumidor: indústria, comércio, produtor rural, poder público, residenciais. A Energia Elétrica é vetor de transformação em quase todas as atividades humanas no mundo atual. Projetar, implantar e manter as instalações elétricas para as diversas atividades é papel do engenheiro eletricista. O principal desafio desse profissional é disponibilizar a quantidade de energia necessária para seu cliente, na qualidade adequada, ao menor custo. Não é uma questão trivial.

O profissional que adentrar nesse mercado hoje deverá estar preparado para enfrentar grandes desafios, mas assim como nas outras áreas, há muitas oportunidades. O principal desafio é reduzir o custo e o impacto ambiental por meio da redução do consumo sem prejudicar a atividade do cliente.

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As principais tecnologias adotadas para produção de energia elétrica no mundo são fortes emissoras de gases de efeito estufa, CO2. No Brasil, a devastação no meio ambiente provocada pela construção de barragens deu origem a movimentos de atingidos por barragens. Fortes reações a implantação de usinas em áreas indígenas pressionam o preço da energia. Os sistemas de geração alternativos são caros e muitas vezes economicamente inviáveis.

O profissional engenheiro eletricista que atuará no consumidor, indústria, comercio, rural, poder público e residenciais deverá estar preparado para atender os anseios desse mercado e para isso é fundamental que no foco central de sua competência esteja alicerçado o conceito de eficiência energética.

2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para a Universidade Anhnaguera Uniderp, conceito é uma unidade de conhecimento e como tal tem natureza sistêmica. Então, de alguma forma, os conceitos constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da Universidade Anhnaguera Uniderp.

Ressalta-se que a busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante para a construção desse projeto, pois considera-se que a clareza conceitual é importante para a elaboração desse documento, que projeta um Curso e tem toda a responsabilidade com a formação de seus egressos.

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder à seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um Curso superior?

Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum foi:

O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter empregabilidade.

A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os Cursos da Universidade Anhnaguera Uniderp. A próxima pergunta a ser respondida foi:

O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de toda atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requer inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requer conhecimento.

O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade; no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do saber, deve ter conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética.

2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do aluno é a empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. A definição de conhecimento utilizado pela Universidade Anhnaguera Uniderp foi adaptado por Fava (2011) fundamentado no conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: “EDUCAÇÃO: um tesouro a descobrir” (1999), em que se exploram quatro Pilares da Educação, segundo o qual, o conhecimento é constituído por: SABER, FAZER, SER E CONVIVER.

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Figura 2 - Quatro Pilares da Educação.

O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir.

Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais latente e acentua o caráter cognitivo das tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino bancário” no qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida.

Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade.

O SABER e o FAZER formam o profissional, porém, não são suficientes, para garantir empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e do CONVIVER para complementar a formação e a possibilitar a empregabilidade. O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, e quando acrescidos do SABER e do FAZER, o aluno ganha visibilidade no mercado de trabalho, garantindo suas chances de sucesso profissional, e sua empregabilidade. Neste sentido a Universidade Anhnaguera Uniderp entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos Cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado de trabalho.

O objetivo da Universidade Anhnaguera Uniderp, portanto, é a formação do profissional-cidadão competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e efetividade na ocupação que escolheu.

Tendo como Missão “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”, a Universidade Anhnaguera Uniderp busca organizar-se em torno dos quatro pilares citados por Delors (1999), e que, ao longo de toda vida, representam para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos que possibilitem a compreensão dos fenômenos; APRENDER A FAZER para poder agir sobre o meio que o cerca; APRENDER A VIVER JUNTOS a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; e, por fim, APRENDER A SER, elo que integra os três pilares anteriormente citados, tornando-o um cidadão capaz de transformar positivamente, não apenas a sua vida, mas as das pessoas que estão em seu entorno. A Universidade Anhnaguera Uniderp, em concordância com Delors (1999), entende que cada um destes quatro pilares do conhecimento

(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade.

EPISTEME (SABER)

Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que foram definidos como conhecimento.

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Na construção do PPC da Universidade Anhanguera UNIDERP, a ênfase foi dada à qualidade e à essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado; portanto, o currículo dos Cursos deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais, que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada área de atuação do Curso.

A construção das competências de cada área de atuação de cada Curso levou em conta a reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.

Os conteúdos conceituais dos Cursos foram divididos em dois grupos:

I. conteúdos conceituais de conhecimentos prévios; e II. conteúdos conceituais profissionalizantes.

Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum conteúdo será ministrado no Curso, se não estiverem relacionados a uma competência ou a um conteúdo significativo.

Com estas perspectivas, os Cursos construiram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS ESSENCIAIS, que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais.

Assim, em um primeiro momento, aos professores da Universidade Anhnaguera Uniderp foi solicitado que listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada Curso, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma foi elaborado o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina.

Certamente para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS para cada Curso. Salientando-se que, cada um dos conteúdos de conhecimento prévio deverá estar diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante, e servir de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos.

Ressalta-se que tanto os CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES, quanto os CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS estão cadastrado no Sistema de Conteúdos (Siscon), desenvolvido pela institução permitindo clareza nos processos ensino-aprendizagem.

TECHNE (FAZER)

As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao SER e ao CONVIVER. Ao construir o BSC Acadêmico, cada Curso definiu quais as HABILIDADES PROCEDIMENTAIS (físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil profissional desejado.

NOESIS (SER)

Kardec (1978) acentua que:"Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante."

Pode-se dizer que Atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa. Para a Universidade Anhnaguera Uniderp atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.

Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para que este possa, verdadeiramente, adquirir empregabilidade; ao construir o BSC Acadêmico, a Universidade Anhanguera UNIDERP definiu quais HABILIDADES ATITUDINAIS são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o egresso. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas do Curso, e, em especial, nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política e Sociedade – EPS, cujos objetivos principais são trabalhar o comportamento, utilizando como meio os conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.

CONVIVERE (CONVIVER)

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A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de interação que dificultam a aprendizagem. Cada aluno tem uma história de vida diferente, consequência das experiências a que foi exposto e a elas costuma ser fiel, defendendo tenazmente seus pontos de vistas, muitas vezes falaciosos.

Aprender a argumentar e a ceder a argumentos mais sólidos é prerrogativa do cidadão maduro, mas essa postura não nasce com a idade, e sim, no exercício do diálogo, na convivência. É papel da educação ensejar esse importante pilar e, por isso, a Universidade Anhanguera UNIDERP incentiva não apenas as interações entre discentes do mesmo Curso, mas oferece oportunidades de aprendizagens de habilidades e competências, junto com alunos de outros Cursos, se os conteúdos forem comuns a todos.

Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (SABER, FAZER, SER e CONVIVER) a proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A Universidade Anhanguera UNIDERP quando propõe um currículo por competências, pretende que a aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de competências, que os acadêmicos devem desenvolver respeitando as aprendizagens, conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente.

A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que, conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias, não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais. O alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais.

2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA

A Universidade Anhnaguera Uniderp vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo COMPETÊNCA tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:"Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho."

Na concepção de Perrenoud (1999, p.7), competência é “uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”. Dessa forma, as pessoas valem-se deles, estabelecem sua integração e mobilizam-nos no momento em que exercem determinada ação. Esse autor (p. 32) diz que: “É na possibilidade de relacionar, pertinentemente, os conhecimentos prévios e os problemas que se reconhece uma competência”. Nesse contexto, as competências vêm a ser aquisições ou aprendizados construídos que necessitam dos recursos do conhecimento e de sua assimilação para mobilizá-los.

Ressalta-se que se trata de um processo complexo, cujo significado não é simplesmente o de somar conteúdos de modo a usá-los; envolve, isto sim, saber discerni-los, selecioná-los, organizá-los e, especialmente, fazer conexões entre eles antes de empregá-los na ação solicitada.

O pressuposto, então, é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos

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adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu para resolver problemas, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises, correlacionar informações, sintetizá-las, tirar conclusões e assumir posturas.

A Universidade Anhnaguera Uniderp buscou uma definição que a levasse a promover ações de ensino-aprendizagem e que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

No processo, era necessário elaborar um conceito de COMPETÊNCIA que fosse coerente com o conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim, da junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER FAZER. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o SABER E QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA.

Figura 3 - Competência.

O desenvolvimento de competências, ganha espaço nas instituições educacionais por necessidades do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da competência quando diz que:“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”.

As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso.

A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando:"(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados em sua área de atuação."

Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis.

O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem não mais têm como foco apenas os conteúdos conceituais, muitas vezes guardados na memória apenas por pouco tempo, mas, também, os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o FAZER e o SER, essenciais ao perfil profissional do egresso que a Universidade Anhnaguera Uniderp deseja formar, cumprindo a sua missão que é “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida.”

Face ao exposto, a Universidade Anhnaguera Uniderp opta por definir competência como: "Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos."

A Universidade Anhnaguera Uniderp procura construir uma relação com o SABER, menos pautado em uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada Curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de identificação com a aplicação

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que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos, relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem.

A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização curricular da Universidade Anhnaguera Uniderp insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o acadêmico. Os conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. As competências a serem trabalhadas no Curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNS e respondem a seguinte pergunta: O que o egresso necessita de conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos relevantes à instrumentalização do acadêmico para a aprendizagem significativa. Nesse processo, não foram os conteúdos que definiram as competências, e sim as competências gerais que delinearam os competências técnicas (e os produtos delas originados, quando é o caso), as habilidades, os conteúdos e as disciplinas capazes de desenvolver as competências, que garantem o alcance do perfil do egresso projetado.

2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES

Visando a uma integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolverá nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

Ressalta-se que o grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do SABER SER, pois este envolve não apenas as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais, como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as qualidades essenciais aos seres humanos, dentro de um contexto integral, em que é indispensável sermos SER para que saibamos CONVIVER.

Para definição das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o Curso de Engenharia Elétrica irá buscar responder a seguinte pergunta: Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Neste contexto, o Curso de Engenharia Elétrica buscará desenvolver, metodologicamente e com avaliação, as seguintes habilidades essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania de seus egressos:

I. análise e interpretação; II. comunicação;

III. liderança; IV. negociação; V. planejamento;

VI. raciocínio de forma crítica e analítica; VII. raciocínio de forma lógica;

VIII. relacionamento interpessoal; IX. criatividade; X. ética;

XI. tomada de decisão; e XII. trabalho em equipe multiprofissional.

2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS

Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma profissional ou certificado.

A matéria é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados entre si, desenvolvida num ou mais períodos letivos, com determinada carga-horária e pode ser subdividida em disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam recomendem sua divisão para um melhor aproveitamento didático.

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A atividade é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso.

O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico tem como menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no Siscon.

Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante observar que esta ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como também varia a estrutura sob a qual é organizado.

Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de inovação passam a ser fundamentais, os cursos buscaram construir um currículo, no qual os conteúdos são ministrados de forma aplicada e, na medida em que se necessite, dependendo da evolução da aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências legais e das DCN do respectivo curso. Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, se articula com as outras com vistas à totalização das áreas de atuação e do perfil profissional.

O curso possue como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos, as competências geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos prévios, que serão necessários, bem como o momento em que serão aplicados. Dessa forma, “não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e sim os conteúdos que determinam o nome da disciplina.”

O modelo pedagógico proposto por Fava (2011), adotado pela Universidade Anhnaguera Uniderp, é representado por (4) quatro tipos de disciplinas:

I. DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS; II. DISCIPLINAS DE ÁREA;

III. DISCIPLINAS DE CURSO; e IV. DISCIPLINAS OPTATIVAS

2.11 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS

As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. As disciplinas institucionais estão inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os Cursos ofertados pela instituição e são as seguintes:

1. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 2. ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 3. METODOLOGIA CIENTÍFICA.

Estas duas primeiras disciplinas são conhecidas pelas siglas HCS e EPS. Elas buscam a formação humano-social, apresentam conteúdos que abrangem o estudo do homem e de suas relações sociais, contemplam a integração dos aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos, além de abordar questões da história e cultura afro-brasileira e indígena, cumprindo não apenas a Resolução nº 1, de 17/06/2004 (BRASIL, 2004), que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, mas também combatendo o preconceito, o racismo e a discriminação da sociedade, reduzindo as desigualdades, fortalecendo auto-estimas e promovendo a paz.

Dentre os objetivos da disciplina HCS do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Uniderp, são abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de Direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos,

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ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

A disciplina de EPS se propõe a discutir com os alunos questões da atualidade, focalizando, sobretudo, os problemas sociais, sobre as desigualdades sociais, as questões ambientais, dos indígenas e dos afrodescendentes, dos pontos de vistas ético e político.

Já a disciplina de Metodologia Científica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico, possibilitando a análise e a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a compreensão do conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de intervenção social.

2.11.1 DISCIPLINAS DE ÁREA

As disciplinas de área são aquelas comuns para os Cursos de uma mesma área de conhecimento. Elas têm a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos Cursos da mesma área e o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional e pautam-se no que preconizam as DCNS do Curso de Engenharia Elétrica.

As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de Conhecimento proposta por um esforço conjunto da CAPES, do CNPq, da FAPERGS, da FINEP, da SDI/MD, da Sesu/MEC e da Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (CAPES, 2012).

Para a concepção das disciplinas de área do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhnaguera Uniderp, foram consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012).

Têm-se as Diretrizes Curriculares para os cursos de Engenharia determinadas pelo MEC em 2002 (DOU 25/02/2002, Seção 1, p. 17) que determinam uma distribuição dos conteúdos curriculares como segue.

• Núcleo de conteúdos básicos – cerca de 30% da carga horária mínima do curso em tópicos definidos no próprio documento das Diretrizes.

• Núcleo de conteúdos profissionalizantes – cerca de 15% da carga horária mínima a ser definido como um subconjunto coerente dentre 53 tópicos definidos no próprio documento das Diretrizes.

• Núcleo de conteúdos específicos – a ser definido pela Instituição de Ensino Superior particularizando o perfil do profissional formado.

• Estágio curricular e Trabalho final de curso.

A carga horária mínima estabelecida para os cursos de Engenharia é de 3600 horas, segundo o estabelecido na Res. MEC Nº 2, de 18 de junho de 2007.

Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, ou seja, um núcleo com as seguintes áreas do conhecimento:

1) Administração 2) Ciência e Tecnologia dos Materiais 3) Ciências do Ambiente 4) Eletricidade Aplicada 5) Expressão Gráfica 6) Fenômeno de Transportes 7) Física 8) Higiene e Segurança do Trabalho 9) Humanidade, Ciências Sociais e Cidadania 10) Informática 11) Matemática 12) Mecânica dos Sólidos 13) Mtodologia Científica e Tecnológica 14) Química 15) Sistemas Digitais

Assim, as disciplinas de área dos Cursos de engenharia, por meio do estudo conjunto dos conteúdos comuns, possuem como um dos objetivos trabalhar a convivência entre os estudantes dos Cursos desta área.

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Para estas disciplinas de área as turmas são formadas por alunos de diferentes Cursos de engenharia, visando a convivência e mostrando a importância da convivência multiprofissional para o sucesso de qualquer profissão ou área de atuação.

Observa-se a seguir cada uma das disciplinas de áreas, formação básica, e seus respectivos conteúdos.

Quadro 14: Conteúdos abordados nas disciplinas de áreas das engenharias.

NÚCLEO BÁSICO - ÁREA DE ATUAÇÃO: FORMAÇÃO GERAL

DISCIPLINA CONTEÚDOS

ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS

Cronologia sobre o pensamento administrativo e a evolução das principais teorias da administração, Teoria Clássica, Teoria da Burocracia, Princípios de Ford. Conceitos sobre organização, características e objetivos das empresas, conceito de sistemas. Conceitos gerais da administração e do processo administrativo. Principais conceitos relacionados a abordagem clássica, humanística, neoclássica, estruturalista, comportamental, sistêmica, contingencial e novas abordagens da administração. Principais conceitos relacionados aos tipos de planejamento empresarial (estratégico, tático e operacional). Descrição sobre os principais aspectos relacionados ao controle estratégico, tático e operacional. Características do desenho organizacional, diferentes tipos de organização (Linear, Funcional e linha Staff) e diferentes formas de departamentalização (funcional, por produtos, serviços, processos, clientes, outros). Estilos de direção, definição e tipos de liderança, principais características da supervisão. Contextualização histórica e evolução do pensamento econômico. Fluxo de caixa, taxas e juros, juros (simples e compostos), amortização, entre outros. Conceitos gerais e principais terminologias sobre economia. Fundamentos básicos, parâmetros e objetivos da política microeconômica. Setores (externos e públicos), inflação, taxas de câmbio, Produto Interno Bruto (PIB). Principais fatores que influênciam o equilíbrio de mercado, como exportações e importações. Estruturas de mercado, como concorrência, monopólio e oligopólio. Fundamentos básicos, parâmetros e objetivos da política macroeconômica.

ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

Declaração de variáveis. Definição de algoritmos. Expressões literais, lógicas e aritméticas. Formas de representação de algoritmos. Histórico e perspectivas para a linguagem. O ambiente de programação. Tipos de dados, variáveis e constantes. Comandos de entrada de dados, atribuição e saída. Declaração de constantes. Estrutura condicional composta. Estrutura condicional composta e encadeada. Estrutura condicional simples. Instruções primitivas: entrada de dados, atribuição e saída. Estrutura de múltipla escolha (CASE). Repetição condicional com teste no final. Repetição condicional com teste no início. Repetição controlada por variável. Aplicações dos vetores como estrutura de dados. Aplicações utilizando vetores e matrizes. Operações sobre vetores e matrizes. Os vetores como estrutura de dados.

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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

Função Afim: conceito e propriedades. Função Exponencial e Logarítmica: conceito e propriedades. Função Quadrática: conceito e propriedades. Funções Trigonométricas: seno, cosseno e tangente. Derivada- introdução: conceito, taxa de variação. Derivadas fundamentais: constante, soma , subtração e potência. Limite finitos e no infinito e suas aplicações. Limite- conceito, propriedades e continuidade. Derivada Exponencial e Logarítmica. Derivadas Trigonométricas e Derivadas Sucessivas. Fundamentos Gerais Sobre Regra da Cadeia. Regra do produto e quociente. Concavidade e Pontos de Inflexão. Derivada Implícita e Taxa Relacionada. Monotonicidade e teste da derivada primeira para máximos e mínimos. Otimização e aplicação da derivada.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

Antiderivada. Cálculo de Áreas sob e entre Curvas. Definição da Integral Definida e Gráfico. Integrais Imediatas: polinomiais, trigométricas, exponenciais e logarítmicas. Problemas de valores iniciais imediatos. Teorema Fundamental do Cálculo. Coordenadas polares e Gráficos. Cálculo de Volume de Sólido de Revolução. Integrais em coordenadas polares. Integração por partes. Integração por Substituição de Variáveis. Definição de função de várias variáveis. Derivadas Parciais e de Ordem Superior. Domínio e Imagem de Funções de Várias Variáveis. Gráfico de cilindros. Gráficos de superfícies quádricas. Representação Gráfica. Derivada Direcional. Integral Dupla. Otimização. Vetor Gradiente. Área e Volume por Integral Dupla.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

Derivadas de Ordem Superior. Derivadas Implícitas e Taxa de Variação. Diferencial Parcial e Diferencial Total. Regra da Cadeia. A integral tripla. Aplicações da integral tripla. Coordenadas cilíndricas e esféricas. Integrais triplas em coordenadas cilíndricas e esféricas. Campos vetoriais. Integrais de Linha; Teorema Fundamental para as Integrais de Linha. Integrais de superfície; Rotacional e Divergência. Superfícies paramétricas e suas áreas; Teorema de Green. Classificação de Equações Diferenciais e Ordinárias. Definição de Equações Diferenciais e Ordinárias. Equações Diferenciais de Variáveis Separadas. Equações Diferenciais Ordinárias de 1ª Ordem.

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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV

Equação Diferencial de 2ª Ordem: Aplicações; Equações diferenciais homogêneas com coeficiente constantes e soluções fundamentais de equações lineares homogêneos; Raízes da equação características da EDO de 2ª ordem. Equação Diferencial Homogênea, construção de modelos matemáticos e equações de 1ª ordem. Modelos Matemáticos. Sistemas de Eq. Diferenciais: Estudo de sistemas de EDO´s de 1ª ordem e revisão de álgebra linear; Matrizes Fundamentais; Sistemas homogêneos com coeficientes constantes; Sistemas não homogêneos e soluções de um sistema de equações lineares de 1ª ordem. Função derivável complexa. Plano complexo, módulo complexo conjugado, representação polar e fórmula de Moirre. Raízes n-ézimas da unidade primitiva, conjuntos de pontos no plano complexo. Representação geométrica e polar. Arcos de contorno, integral de contorno e primitivos. Definição de Transformada de Laplace e propriedades. Impulso unitário (Delta de Dirac); Senoides e exponencial. Sistemas Lineares com Transformada de Laplace. Introdução, análise e Interpretação da série de Fourier. Série de Potências. Transformada de Fourier para sinais contínuos. Transformada de Fourier para sinais discretos.

CÁLCULO NUMÉRICO

Introdução aos Sistema Lineares. Métodos Diretos. Métodos iterativos - Estudo de convergência. Métodos iterativos - Métodos e aplicações. Métodos de múltiplos pontos. Métodos de ponto fixo. Métodos de quebra. Newton-Raphson. Determinação do polinômio. Dispositivos práticos para interpolação. Qualidade do ajuste. Regressão linear simples. Erro de integração numérica. Fórmula de Simpson. Fórmula dos trapézios. Introdução e conceitos.

CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Classificação dos materiais. Introdução à ciência dos materiais. Ligações químicas e as forças intermoleculares. O átomo e sua estrutura. Polimorfismo e alotropia. Definição de célula unitária. Direção e planos cristalográficos. Tipos de estruturas cristalinas. Diagrama de fases. Cálculos dos grãos. Difusão. Tipos de defeitos. Lei de Hooke Aplicada a Materiais; Conceitos Gerais Sobre o Módulo de elasticidade. Fundamentos Gerais Sobre Diagrama tensão – deformação. mecânicas; elétricas; térmicas; ópticas. Pratica: comportamento elástico e comportamento plástico de um material.

DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

Comandos básicos e configuração. Configuração básica e personalização; símbolos especiais. Criação de arquivos de desenho, utilização de arquivos existentes, organização de arquivos. Desenho manual x desenho assistido por computador (CAD). Captura de pontos de precisão. Desenho de primitivas geométricas planas: quadrado, polígono, circunferência, arco elipse. Desenhos de linhas e tipos de linhas (Desenho técnico e CAD). Sistemas de coordenadas: cartesianas relativas, cartesianas absolutas, polares. Construção e edição. Criação de camadas, criação e estilos. Estilos e espessuras de linhas e Hachuras. Impressão e Modificação e aferição. Cotas/dimensionamento. Projeção Isométrica. Projeção ortogonal. Visualização.

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DESENHO TÉCNICO

Caligrafia Técnica. Escalas:Redução e Ampliação. Origem do desenho técnico. Padronização do desenho (normas ABNT). Utilização de instrumentos. Figuras planas. Retas, círculos e tangências. Uso de linhas contínuas, tracejadas e traço-ponto. Ângulos, diedros e traçados no 1º e 3º diedros. Cortes, seções e encurtamento. Cotagem: elementos de cotagem, inscrição das cotas nos desenho, cotagem dos elementos, critérios de cotagem e cotagem de representações especiais. Hachuras em Desenho Técnico. Projeção ortogonal: vistas ortogonais. Estudo da Perspectiva cavaleira. Estudo da Perspectiva isométrica e isométrica de circunferências. Noção espacial: construção de perspectivas a partir das projeções ortogonais. Perspectivas axonométricas: perspectivas isométrica, cavaleira, dimétrica e trimétrica.

ENGENHARIA E PROFISSÃO

A história da Engenharia. A engenharia no Brasil. Atribuições do engenheiro. Competências e funções do Engenheiro (Resoluções CREA). Engenheiro no mercado de trabalho. Áreas de atuação dos engenheiros. Conceitos da responsabilidade social aplicado a engenharia. Engenharia e Sustentabilidade. Projeto de engenharia na perspectiva da sustentabilidade. Ética Profissional. Código de ética Profissional da Engenharia. A melhor solução. Modelos e métodos de otimização. Classificação dos modelos. O que são modelos e o que é modelar? O que é simulação? Tipos de simulação. Por que modelar? O computador na engenharia - simulação computacional. Abordagem de Problemas em Engenharia. Fases do Projeto. Pesquisa e Especificação da solução final. Projeto: A essência da engenharia.

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

A razão no centro do conhecimento: iluminismo, racionalismo e empirismo. Fé e razão: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Mito e pensamento no período pré-socrático. Pensamento socrático e lógica aristotélica. A ideia do dever. A moral na Modernidade. Individualidade e subjetividade. Origens da moral ocidental. O direito divino de governar e o realismo político. O Iluminismo e a política no séc. XIX. Origem e finalidade da vida política. Platão, Aristóteles e o homem político. A Social-democracia e o Estado de Bem-Estar Social. Consolidação do Estado Liberal no Séc. XIX. O Neoliberalismo e suas manifestações no mundo contemporâneo. O Socialismo e a crítica ao modelo capitalista.

FENÔMENOS DE TRANSPORTES

Aplicações: tensão superficial e ação capitalar. Definição e propriedades dos fluidos. Princípio de Pascal e princípio de Arquimedes. Exemplos. Princípio fundamental da hidrostática. Exemplos. Lei de Torricelli, efeito venturi, tubo de Pitot e efeito Magnus. Equação de continuidade, equação de Bernoulli e Euler. Escoamento estacionário e não estacionário. Escoamento rotacional e irrotacional. Equação de Navier-Stoke. Exemplo fluido Newtoniano e laminar. Fluidos Newtonianos e não Newtonianos. Lei de viscosidade de Newton. Número de Reynolds: escoamento laminar, escoamento turbulento. Introdução à tranferência de massa. As formas de transferência de calor.Transferência de calor por condução. Equação de Fourier. Transferência por radiação e por convecção. Equação de Boltzman.

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FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

Equilíbrio de rotação. Momento de uma Força. Movimento Circular Uniforme. Solução de problemas de equilíbrio de corpos rígidos. Energia Cinética de Rotação. Momento Angular e Conservação de Momento Angular. Momento de Inércia. Teorema dos Eixos Paralelos. Escoamento em fluido. Pressão em fluidos. Principio de Arquimedes. Princípio de Pascal. Dilatação Térmica. Primeira e Segunda Lei da Termodinâmica. Quantidade calor. Temperatura e equilíbrio térmico.

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

Equações do movimento, velocidade e aceleração média e instantânea. Movimento uniforme e variado e Queda livre de corpos. Padrões de medidas e unidades. Vetores e soma vetorial. Primeira e segunda Lei de Newton. Terceira Lei de Newton. Uso da Primeira Lei de Newton: Partículas em equilíbrio. Uso da Segunda Lei de Newton: Dinâmica da Partícula. Conservação de Energia. Energia Cinética e o Teorema do Trabalho-energia. Energia Potencial Gravitacional e Elástica. Trabalho e Potência. Centro de massa. Colisões. Conservação do momento linear. Momento linear e impulso.

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

Determinantes. Matriz Inversa. Matrizes: Definição e operações. Sistemas de Equações Lineares. Decomposição de vetores. Módulo ou Norma de um vetor. Operações de vetores. Vetores: Definição e segmentos orientados. Combinação linear de vetores. Produto escalar e ângulo entre dois vetores. Produto vetorial e aplicações. Projeção de um vetor sobre outro vetor. Distância entre dois pontos. Distância entre ponto à plano e plano à plano. Equação geral do plano. Equação vetorial de uma reta.

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

A Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo. Construção da sociedade moderna: transição do feudalismo para o capitalismo. O surgimento das ciências sociais como tentativa de explicar a sociedade moderna. Revolução Francesa: um novo modelo político. A desigualdade social como fato social. As diferentes interpretações da realidade social. Capitalismo, desigualdade e dominação em Max Weber. Classes sociais, exploração e alienação. A Globalização e meio ambiente. Aspectos gerais da globalização. Como chegamos à globalização. Efeitos da globalização. Antropologia, cultura e identidade nacional. As políticas afirmativas no Brasil no Séc. XXI: uma tentativa de garantir os direitos humanos dos povos negros, indígenas e em vulnerabilidade social. O papel das populações negra e indígena na construção da identidade nacional. Preconceito e discriminação da população negra, indígena e outros segmentos marginalizados.

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MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

Função afim definição e gráfico. Função afim estudo do sinal. Função quadrática definição e gráfico. Função, Conjuntos numéricos, relações, produto cartesiano. Sinal, mínimo e máximo da função quadrática em Matemática Instrumental. Sinal, mínimo e máximo da função quadrática, estudo do sinal. Funções trigonométricas circinferências. Funções trigonométricas cosseno. Funções trigonométricas seno. Funções trigonométricas tangente. Seno e cosseno. Tangente e relações trigonométricas. Trigonometria e aplicações. Aplicações da potenciação. Equação exponencial. Função exponencial e gráficos. Potenciação e radiciação. Aplicações dos logaritmos. Função logarítmica, definição. Função logarítmica, gráficos. Mudança de base dos logaritmos. Propriedades dos logaritmos.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Critérios da cientificidade na construção do conhecimento. Tipos de conhecimento: científico. Tipos de conhecimento: filosófico. Tipos de conhecimento: senso comum. Fichamento: conceituação, característica e tipos. O processo de pesquisa como uma das ferramentas de Produção do conhecimento. Pesquisa: conceituação. Resumos e Resenhas: conceituação, características e tipos. Pesquisa Bibliográfica e Documental. Principais abordagens. Projeto de pesquisa: conceituação, constituição. Projeto de pesquisa: elaboração do projeto de pesquisa. Artigo científico: conceituação e elaboração. Formato acadêmico, conforme as normas. Papers: conceito e elaboração. TCC ou trabalho Monográfico; Apresentação oral de trabalhos.

PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

Campo elétrico e Linhas de Campo. Condutores e isolantes. Eletrização. Lei de Coulomb e Carga Elétrica. Corrente, densidade de corrente e Amperímetro. Energia potencial elétrica, potencial elétrico e voltímetro. Leis Ohm e de Kirchhoff. Resistores, resistividade e ohmimetro. Associação de Resistores em Série e Paralelo. Introdução aos circuitos elétricos. Lei das Malhas e Divisor de Tensão. Lei dos Nós e Divisor de Corrente. Campo Magnético e Força Magnética. O imã e a bússola. Indução Eletromagnética. Linhas de indução. Leis de Faraday e de Lenz. Princípio do Motor e do Transformador.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Assimetria; Curtose. Introdução a Estatística. Medidas de tendência central; Medidas de dispersão. Processos de Amostragem. Coeficiente de Correlação Linear; Uso e aplicabilidade do coeficiente de correlação. Coeficiente de determinação; Regressão linear simples – método dos mínimos quadrados. Medidas separatrizes; boxplot. Tabelas de Frequência; Diagrama de Dispersão. Definição da Distribuição Discreta de Probabilidade. Distribuição de probabilidade binomial. Distribuição de Probabilidade de Poisson e Definição da Distribuição Contínua de Probabilidade. Distribuição normal. Espaço amostral e Eventos disjuntos. Distribuição de Probabilidade no Excel. Estatística descritiva no Excel. Funções e pacotes estatísticos no software Excel. Modelos de regressão e gráficos de dispersão no Excel.

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QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

Identificação e classificação da matéria. O laboratório de química. Processo de separação de misturas. Propriedades da matéria. Distribuição eletrônica. Eletronegatividade e polaridade das ligações e moléculas. Evolução do modelo atômico e classificação periódica dos elementos. Relações de massas e Leis Ponderais. Funções Inorgânicas – Sais e óxidos. Funções Inorgânicas – Ácidos e bases. Ligações covalentes. Ligações iônicas e metálicas. Balanceamento das equações químicas. Classificação das reações químicas. Cálculos estequiométricos. Forças intermoleculares.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Conceitos Básicos da mecânica. Conceitos de forças no plano. Equilíbrio de corpo rígido. Geometria de massas. Comportamento elástico e comportamento plástico de um material. Diagrama tensão - deformação. Tensão Admissível e Coeficiente de Segurança. Lei de Hooke. Módulo de elasticidade. Carga Axial e Tensão Normal. Deformações de elementos sob carregamento axial. Tensão sob condições gerais de carregamento; componente de tensão. Tensões e deformações nos elementos de uma estrutura. Discussão preliminar das tensões em uma barra circular. Eixos estaticamente indeterminados. Projeto de eixos de transmissão. Ângulo de torção no regime elástico.

2.11.2 DISCIPLINAS DE CURSO

As disciplinas específicas profissionalizantes do Curso de Engenharia Elétrica foram concebidas de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais (Resulução CNE/CES Nº11, de 11 de março de 2002) atendendo aos eixos temáticos ou núcleos curriculares definidos neste documento para a formação profissional de engenharia. Assim, a estrutura curricular do Curso de Engenharia Elétrica possui quatro núcleos curriculares/ eixos temáticos, denominados: núcleo básico - área de atuação: formação geral; núcleo profissionalizante - área de atuação: formação geral, eletrônica e automação, sistema de energia e sistema de potência; núcleo atividades práticas supervisionadas; núcleo atividades complementares.

Os conteúdos de cada disciplina locada em um determinado núcleo curricular estão organizados de forma a promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no BSC, e mantêm correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados essenciais para o respectivo Curso de graduação de acordo com suas respectivas DCNs.

As disciplinas específicas profissionalizantes do Curso de Engenharia Elétrica, atendendo ao modelo pedagógico da Universidade Anhanguera Uniderp, tiveram como parâmetro para sua organização os conteúdos profissionalizantes essenciais cadastrados no SISCON do Curso para desenvolver as competências definidas no BSC Acadêmico. Estas disciplinas podem ser agrupadas em cada Curso por eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, de acordo com as DCNs dos respectivos Cursos.

Ratifica-se, então, que competências definiram os conteúdos profissionalizantes essenciais a serem desenvolvidos ao longo da formação profissional no Curso de Engenharia Elétrica com vistas ao alcance do perfil profissional projetado e às competências e habilidades definidas no BSC.

Os conteúdos profissionalizantes da área de atuação de formação geral elencados para o Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Underp podem ser observados a seguir.

Quadro 15: Conteúdos abordados nas disciplinas de curso – núcleo profissionalizante: formação geral.

NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: FORMAÇÃO GERAL

DISCIPLINA CONTEÚDOS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO

Análise e Investigação de acidentes. A lei nº 8213/91. Acidente do Trabalho-Prevencionista e as Estatísticas. Segurança do trabalho. As Normas Regulamentadoras. Noções Gerais sobre Normas Regulamentadoras-NRs. A CIPA e o SESMT. Os programas de segurança e saúde do trabalho. Os equipamentos de Proteção. Segurança em eletricidade. Higiene Ocupacional. Proteção e combate a incêndio. Segurança na construção civil. Nível de ação para programa de gerenciamento de risco. Desenvolvimento do programa de gerenciamento de risco. Programa de Gerenciamento de Risco.

GESTÃO AMBIENTAL

A questão ambiental e as legislações. Noções de direito ambiental. Institutos e Selos Ambientais no mercado. Legislação Ambiental brasileira. A Constituição Federal e o meio ambiente. Políticas ambientais e os tratados internacionais. Licenciamento Ambiental no SGA. Tipos de Licença. Avaliação de impactos ambientais. Procedimentos administrativos do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EPIA/RIMA). Exigências legais do EPIA/RIMA. Auditorias ambientais: um breve histórico. Classificação das auditorias e o papel dos auditores. O que são e para que servem as normatizações e certificações? Família ISO 14000 e NBR 14001. Para que servem e como estão estruturadas as perícias ambientais? Como avaliar os impactos ambientais? Diagnóstico socioambiental e o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Qualidade Total e a Gestão Ambiental. Análise dos impactos ambientais. Padrões de qualidade ambiental e as diferentes emissões. Produção mais limpa e o sequestro de carbono. Principais impactos ambientais no Brasil. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Coleta de resíduos, legislações e a responsabilidade social. Materiais reciclados, Catadores, Empresas e a Política Nacional de Resíduos. Reciclagem e a responsabilidade partilhada. Projetos de reciclagem e a logística reversa na atualidade. Disposição final de rejeitos. Indústria ambiental e gerenciamento de resíduos. Inovação tecnológica de resíduos à riqueza.

SISTEMAS DIGITAIS

Códigos Digitais. Bases Numéricas e Conversão entre Bases. Fundamentos de Lógica Digital. Operações Aritméticas na Base Binária. Tabelas Verdade a Partir de Circuitos Lógicos. Circuitos Lógicos. Expressões Booleanas a Partir de Circuitos Lógicos. Funções e Portas Lógicas. Diagramas de Veitch-Karnaugh. Postulados e Propriedades. Teoremas de Morgan e Identidades Auxiliares. Técnicas Para Redução de Circuitos Lógicos. Circuitos Conversores. Circuitos Aritméticos. Circuitos Codificadores e Decodificadores. Flip-Flops.

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (OPTATIVA)

Fundamentos básicos sobre a gestão da qualidade. Histórico da gestão da qualidade. Os gurus da qualidade. Os profissionais da qualidade. A componente operacional e tática no conceito qualidade. Conceito de competitividade e produtividade. Qualidade como dimensão estratégica. Qualidade como fator de competitividade. Definição do controle da qualidade. Definição dos itens de controle da rotina. Gerenciamento da rotina. Manutenção dos padrões e sistema de padronização. Implantação do TQM. Apresentação, significado e conceito do controle da qualidade total. Conceito de processo no TQM. Garantia da qualidade - inspeção, controle de processos e desenvolvimento de produtos.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Os conteúdos profissionalizantes da área de atuação: eletrônica e automação elencados para o Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Underp podem ser observados a seguir.

Quadro 16: Conteúdos abordados nas disciplinas de curso – núcleo profissionalizante: eletrônica e automação.

NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: ELETRÔNICA E AUTOMAÇÃO

DISCIPLINA CONTEÚDOS

COMPATIBILIDADE E INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA

Aspectos da Compatibilidade Eletromagnética. Interferência eletromagnética (EMC). Requerimentos de EMC em sistemas eletrônicos. Terminologia e normas. Antenas. Linhas de transmissão. Novas tecnologias relacionadas aos princípios eletromagnéticos. Teoria do campo eletromagnético. Susceptibilidade conduzida e irradiada. Descargas eletrostáticas. Emissão conduzida e irradiada. Interferência eletromagnética. Aplicações das técnicas de medição e simulação digital. Modelagem numérica. Técnicas de medição. Técnicas de simulação digital.

ELETRÔNICA ANALÓGICA

Circuitos com diodos e exercícios. Diodo Zener e reguladores de tensão. Formação do diodo e suas características. Polarização e retificadores. Análise de circuitos com transistores. Características e aplicações na eletrônica. Configurações básicas dos transistores. Funcionamento e polarização dos transistores. Outros circuitos amplificadores. Amplificadores de potência. Amplificadores de tensão. Introdução e análise teórica. Varistores e componentes ópticos. MOSFETS. SCR e TRIAC. UJT.

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

Circuitos lineares básicos 1. Circuitos lineares básicos 2. Conceitos fundamentais. Realimentação negativa. Projetos de filtros ativos. Estruturas de Implementação. Fundamentos. Tipos de Filtros. Osciladores com CI 555. Introdução e análise teórica. Osciladores com Amplificador Operacional. Osciladores harmônicos e osciladores com Transistores. Projetos de conversores A/D e D/A. Conceitos e tipos de sinais. Métodos de conversão Analógico-Digital. Métodos de conversão Digital-Analógico.

CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS

Conceitos básicos, funções e aplicações da automação industrial. Natureza da automação: automação x automatização. Natureza do controle: limitações das técnicas e dos dispositivos de controle. Por que automatizar: as noções de continuidade e fluidez nos processos de produção. Conceituar os 5 níveis da automação industrial, apresentando os equipamentos. Sistemas CAD/CAM de manufatura que compõe a arquitetura da automação industrial. Tipos de controladores lógicos programáveis. Tipos de motores, tipos de bombas e tipos de sensores e sistemas supervisórios. Aspectos de sofware: entradas analógicas e digitais. Instrumentos de medição: nível e temperatura. Instrumentos de medição: vazão e pressão. Variáveis de processos: nível, pressão, temperatura e vazão. Características e aplicações do Controlador Lógico Programável (CLP). Constituição de um CLP. Estrutura de programação. Linguagens de programação utilizadas em CLPs.

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TEORIA DE CONTROLE MODERNO

Excitação e resposta. Análise dinâmica. Classificação dos sistemas dinâmicos. Resposta do sistema. O que é um sistema. Equação de Lagrange e exemplos. Equações de movimento plano de um corpo rígido. Modelagem matemática de sistemas mecânicos de Lagrangiana. Modelagem matemática de sistemas mecânicos híbridos pela mecânica Newtoniana. Revisão de termodinâmica, elementos básicos do sistema pneumáticos, modelagem matemática do escoamento de ar em tubulação, vaso de pressão e exemplos. Analogias eletromecânicas e elementos elétricos positivos. Modelagem de circuitos e sistemas elétricos. Modelagem matemática de sistemas eletromecânicos, hidráulicos e pneumáticos. Representação de modelos de sistemas dinâmicos. Elementos de um sistema mecânicos. Modelagem matemática de sistemas mecânicos translacionais e rotacionais pela mecânica Newtoniana. Relação entre excitação e resposta: equações constitutivas e modelagem matemática.

INSTRUMENTAÇÃO ELETROELETRÔNICA

Características Gerais dos Instrumentos. Diagramas PNI. Grandezas físicas. Padrões e calibração; Fontes de Erro. Medidores do Sistema Elétrico: Termopar, Termômetro de Resistência, Termistor, Pirômetros. Medidores Convencionais e Eletrônicos de Pressão. Medição de pressão; Generalidades: Classes de pressão, pressostatos, unidades; Medição de Temperatura: Escalas Termométricas; Medidores do Sistema Físico. Sensores discretos: Indutivos, capacitivos, óticos, magnéticos, mecânicos; Fatores operacionais. Medidores básicos: placa de orifício, turbinas, rotâmetro; Medidores especiais: eletromagnético, ultrassônicos, mássicos, vortex. Medição de nível; Tipos de medidores: por bóia, por pressão, por pressão diferencial, capacitivo, ultrassônico, por peso. Medição de vazão; Conceitos e generalidades: tipos de escoamento, equações e cálculo. Exemplos de Aplicações em Conversores e Interfaces. Conversores Analógicos/Digitais. Conversores Digitais/Analógicos. Interfaces de Comunicação.

PROTEÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

Características gerais e classificação dos relés. Filosofia de proteção de sistemas. Histórico e perspectivas relacionadas ao sistema de proteção. Principais equipamentos para proteção. O algoritmo para proteção de distância de uma linha de transmissão. Efeitos da falta em um sistema elétrico de potência, causa dos defeitos em um SEP. Necessidade da proteção de linhas de transmissão, função das linhas de transmissão, divisão do sistema elétrico de potência, operação do sistema. O relé de distância e suas características funcionais, evolução e classificação dos relés. Subsistema de processamento digital do sinal. A arquitetura de um relé digitale os componentes básicos de um relé digital. Subsistema de condicionamento de sinais: transdutores; módulo de interface; filtragem dos dados. Subsistema de conversão: sample and hold; multiplexador; conversão analógico/digital. Proteção de linhas de transmissão. Proteção de máquinas. Proteção de sistemas de distribuição. Proteção de transformadores e geradores.

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SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA I

A qualidade no fornecimento de energia elétrica. Indicadores elétricos. O custo da falta de suprimento de energia elétrica. O valor econômico da energia elétrica. Demais cargas do sistema. Gerador e transformador. Linhas de transmissão de energia elétrica. Principais componentes dos sistemas elétricos de potência. Representação em P.U de circuitos trifásicos. Fundamentos iniciais, vantagens da representação e mudança de bases. Representação de geradores e transformadores em P.U. Representação de máquinas elétricas em P.U. Método iterativo de Gauss-Seidel. Conceitos iniciais sobre fluxos de potência. Matriz de rede (impedância e admitância). Método iterativo de Newton.

SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA II

Correntes de Curto-Circuito e Reatâncias das Máquinas Síncronas. Matriz Impedância de Barra para Cálculo de Faltas. MVA de Curto-Circuito. Seleção de Disjuntores e Tipos de Corrente de Curto-Circuito: Procedimento Simplificado de Cálculo. Tensões Internas de Máquinas com Carga sob Condições Transitórias Transitórios em Circuitos RL Série. Potência em função dos Componentes Simétricos. Redes de Sequência para Geradores em Vazio. Componentes Simétricos de Fasores Assimétricos. Defasagem dos Componentes Simétricos em Bancos de Transformadores Y-D. Impedâncias de Sequência e Circuitos de Sequência. Fatores Assimétricos a partir dos Componentes Simétricos. Impedâncias de Sequência para Linhas de Transmissão, Cargas Estáticas e Transformadores Trifásicos. Interpretação das Redes de Sequência Interconectada. Análise de Faltas Assimétricas usando a Matriz Impedância de Barra. Falta entre Duas Fases e Terra. Faltas em Geradores em Vazio: Falta entre Fase e Terra; Falta entre Fase e Fase; Falta entre Duas Fases e Terra. Faltas Assimétricas em Sistemas de Potência: Falta entre Fase e Terra; Falta entre Fase e Fase; Fatores que Afetam a Estabilidade Transitória. O Problema da Estabilidade. Solução da Curva de Oscilação. Aplicações Adicionais ao Critério da Igualdade de Áreas. Aspectos Gerais. Critério da Igualdade de Área para a Estabilidade. Dinâmica do Rotor e Equação de Oscilação. Equação Potência-Ângulo. Estudos de Estabilidade para Sistemas Multimáquinas: Estudo Clássico.

SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES

Abordagem histórica das telecomunicações. Conceitos básicos. Contexto atual do cenário das telecomunicações. Princípios de funcionamento de sistemas de telecomunicações. Receptor. Estrutura de um sistema de telecomunicação. Meio. Transmissor. Sistemas de comunicação móveis. Sistemas de comunicação por fibra óptica. Sistemas de comunicação via rádio. Sistemas de comunicação via satélite. TV digital. ISM. Redes 3G e 4G. Redes de computadores.

Já os conteúdos profissionalizantes da área de atuação: sistema de energia do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Underp podem ser conferidos a seguir.

Quadro 17: Conteúdos abordados nas disciplinas de curso – núcleo profissionalizante: sistema de energia.

NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: SISTEMA DE ENERGIA

DISCIPLINA CONTEÚDOS

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CIRCUITOS ELÉTRICOS

Simplificação e resolução de circuitos elétricos resistivos em corrente contínua. Associação de elementos série e paralelo. Grandezas elétricas: tensão, corrente, resistência, potência e energia. Leis de Ohm e Kirchhoff. Circuitos em ponte. Fontes de tensão e de corrente e suas transformações. Método das malhas. Método dos nós. Circuitos equivalentes em circuitos elétricos. Teorema da superposição. Teorema de Norton. Teorema de Thévenin. Análise de circuitos R, L, C em regime transitório. Capacitância. Indutância. Reatâncias capacitivas e indutivas.

CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Potência em CA. Caracterização de Sinais Alternados. Leis e Teoremas. Reatâncias e Impedâncias. Correção do Fator de Potência. Cargas Equilibradas e Desequilibradas. Geração e Caracterização. Potência de Circuitos Trifásicos. Filtros de Segunda Ordem. Filtros de Primeira Ordem. Função de Transferência. Ressonância. Aplicações. Potência Média e RMS. Série Exponencial. Série Trigonométrica.

MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS

Materiais Piezoelétricos. Aplicações, Características dos Condutores, Materiais de elevada condutividade, Materiais de elevada Resistividade, Efeito Corona. Condutividade e Resistividade Elétrica, Ligações Químicas (Revisão), Massa, volume e densidade, Propriedades Elétricas. Polarização Dielétrica, Rigidez Dielétrica, Ruptura dos Dielétricos. Propriedades mecânicas: deformação nos metais, propriedades químicas, propriedades térmicas. Aplicações, bandas de energia, condução elétrica nos semicondutores. Estado físico, massa, volume e densidade, propriedades físicas. Materiais intrínsecos, propriedades elétricas, propriedades magnéticas. Resistência de contato nos metais e variação da resistividade com a temperatura e a frequência. Características dos condutores. Condução elétrica nos semicondutores. Níveis de energia e valência. Lei de Faraday, Lei de Lenz e transformadores. Aplicações dos materiais magnéticos. Circuitos magnéticos equivalentes. Classificação e características dos materiais magnéticos.

No tocante aos conteúdos profissionalizantes da área de atuação: sistema de potência do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Underp podem ser verificados a seguir.

Quadro 18: Conteúdos abordados nas disciplinas de curso – núcleo profissionalizante: sistema de potência.

NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: SISTEMA DE POTÊNCIA

DISCIPLINA CONTEÚDOS

ELETROMAGNETISMO

Campo elétrico (várias cargas; linha de cargas; plano de cargas). Lei de Coulomb. Produto escalar e Produto vetorial. Sistemas de coordenadas. Aplicações dos conceitos de fluxo elétrico e campo magnético. Densidade de fluxo. Força magnética (torque). Lei de Gauss. Densidade de fluxo magnético. Geradores e motores. Lei de Biot-Savart. Lei de Lenz. Propagação no espaço. Corrente de deslocamento e formulação integral. Equações de Maxwell. Onda Plana.

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CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

Determinação da força e do conjugado magnéticos a partir da co-energia e da energia. Energia de campos magnéticos de excitação única. Forças e conjugados em sistemas com ímãs permanentes, campos magnéticos, ímãs permanentes. Sistemas de campo magnético multiexcitado. Circuitos magnéticos. Força magnética. Lei de Faraday/Lenz. Materiais magnéticos e permeabilidade magnética. Tensão gerada. Campos magnéticos em máquinas rotativas. Conceitos elementares. Introdução às máquinas AC e CC. Sistema por unidade. Indutância própria e mútua. Perdas em corrente alternada. Transformador ideal.

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Balanço Energético Nacional. Histórico do Setor Elétrico no Brasil. Organização do Sistema Interligado Nacional. Potencial elétrico Nacional. Fundamentos e componentes de usinas solares fotovoltáicas. Fontes renováveis e não renováveis da matriz energética brasileira e seu desenvolvimento sustentável. Fundamentos e componentes de usinas eólicas. Fundamentos e componentes de usinas hidro e termoelétrica. Princípio de funcionamento e regulação de linhas de transmissão de energia elétrica. Processos e componentes aplicados na elevação e diminuição de potencial elétrico. Sistemas de proteção de linhas de transmissão de energia elétrica. Tipos de linhas e níveis de tensão para transmissão de energia elétrica. Operação e proteção de redes de distribuição de energia elétrica. Componentes de redes de distribuição de energia elétrica. Rede de distribuição baixa tensão. Rede de distribuição de média tensão.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Diagramas unifilares. Eletricidade básica, grandezas elétricas, potência e consumo de energia elétrica. Materiais condutores e isolantes. Normas técnicas vigentes relacionadas as instalações elétricas. Componentes e cálculos principais de um projeto de instalações elétricas. Estimativa da demanda, distribuição de pontos de iluminação e tomadas. Quedas de tensões nas instalações e dimensionamento dos condutores pelo critério da máxima queda de tensão admissível. Simbologias utilizadas em instalações elétricas. Projetos referentes à iluminação dos ambientes construídos. Conceitos de reprodução de cor, transformação de energia elétrica em luminosa, campo de iluminação. Definições de lâmpadas e luminárias; Tipos de lâmpadas: incandescente, fluorescente comum, eletrônicas, dicróica, halôgena. Fluxo luminoso e método dos Lúmens. Dispositivos de proteção contra choque e de sinal (dijuntor DR, DPS, entre outros). Fundamentos e conceitos de sistemas de proteção. Normas e especificações técnicas relacionadas a proteção de descarga elétrica e sistemas de aterramento. Principais componentes dos sistemas de proteção e de aterramento.

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ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

Circuitos equivalentes. Normas ABNT e NEMA. Aplicações. Partida de motores elétricos (inércia, conjugado, aceleração, transientes elétricos). Princípios de funcionamento. Métodos de partida indireta. Dispositivos usados para partida direta. Dispositivos usados para partida indireta. Métodos de partida direta. Conceitos básicos sobre semicondutores de potência. Inversores trifásicos fontes de corrente. Inversores trifásicos fontes de tensão. Retificadores trifásicos. Controle de motores de indução com inversor fonte de corrente. Controle de motores de corrente contínua. Controle de motores de indução. Controle de motores de indução com inversor fonte de tensão.

ELETRÔNICA E CIRCUITOS DE POTÊNCIA

Características gerais e tipos de diodo (como diodo Schottky). Conceitos básicos e aplicações da eletrônica de potência. Diodos e pontes retificadoras de potência e suas características. Perdas e proteção do diodo. FETS e MOSFETS. IGBT. Perdas nos transistores de potência. Transistor Bipolar de Junção. Retificadores de Meia-Onda Trifásicos Controlados. Retificadores de Onda-Completa Trifásicos totalmente controlados. Retificadores monofásicos controlados. Retificadores monofásicos de meia onda e de onda completa a ponto médio e em ponte, operando com carga resistiva e indutiva. Sistemas de partida indiretas - chaves estáticas. Controlador de tensão AC. Inversores de tensão monofásicos e trifásicos alimentando cargas lineares e não lineares. Princípio de funcionamento e dimensionamento de conversores CC-CC (choppers) e fontes chaveadas.

MÁQUINAS ELÉTRICAS

Campos magnéticos em máquinas. Fluxos magnéticos. Introdução a máquinas AC e DC. Tensões e torque. Máquinas de imã permanente. Características elétricas. Características operacionais máquinas síncronas. Circuitos equivalentes em máquinas síncronas. Máquinas com rotor tipo gaiola e de anéis. Características operacionais. Circuitos equivalentes em máquinas de indução trifásicas. Correntes e fluxos magnéticos. Controle de motores de indução: testes e ensaios operacionais. Controle de motores de indução: princípios de funcionamento e curvas características. Controle de motores síncronos: princípios de funcionamento e curvas características. Controle de motores síncronos: testes e ensaios operacionais.

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MÁQUINAS ELÉTRICAS II

Máquinas CC: testes e ensaios operacionais. Classificação das máquinas de CC. Principais componentes (rotor, anel comutador, estator, escovas, etc) e características. Princípio de funcionamento das máquinas CC. Máquinas de relutância variável e motores de passo: testes e ensaios operacionais. Classificação das máquinas de relutância variável e motores de passo. Principais componentes e características das máquinas de relutância variável e dos motores de passo. Princípio de funcionamento das máquinas de relutância variável e motores de passo. Motores mono e bifásicos: testes e ensaios operacionais. Características dos motores mono e bifásicos. Principais componentes dos motores mono e bifásicos. Princípio de funcionamento dos motores mono e bifásicos. Motores mono e bifásicos: controle de velocidade e conjugado. Controle de velocidade e conjugado: aspectos conceituais. Máquinas CC: controle de velocidade e conjugado. Máquinas de relutância variável e motores de passo: controle de velocidade e conjugado.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA

Energia: conceitos, fundamentos, aspectos sociais, econômicos e ambientais. Fundamentos básicos relacionados à qualidade de energia elétrica. Nomenclatura, termos e definições relacionadas a qualidade de energia. Setor elétrico nacional, seus agentes e a estrutura tarifária. Causas e consequências dos harmônicos. Causas e consequências dos transitórios. Metodologias e equipamentos para a melhoria da qualidade de energia elétrica. Principais tipos de distúrbios na rede elétrica. Fundamentos sobre sistema de gestão energética. Indicadores e parâmetros da eficiência energética. Legislação referente a eficiência energética. Principais conceitos relacionados à eficiência energética. Cases sobre aplicação de práticas de práticas relacionadas a eficiência energética. Ações relacionadas ao uso eficiente da energia elétrica. Instalações e equipamentos energeticamente eficientes. Programas de conservação de energia elétrica.

MODELAGEM DE SISTEMAS DINÂMICOS

Diagrama de blocos. Espaço de estados. Funções de transferência. Representação em equações diferenciais. Sistemas em malha fechada. Sistemas de primeira ordem. Sistemas de segunda ordem. Sistemas em malha aberta. Critério de Routh-Hurwitz. Diagrama de bode. Diagrama de Nyquist. Método de lugar das raízes. Exemplos de aplicações. Controlador PID. Projeto de controladores. Sintonia de controlador PID.

2.11.3 DISCIPLINAS OPTATIVAS

As disciplinas Optativas são obrigatórias e comuns aos alunos do Curso de Engenharia Elétrica, devendo ser cursadas de acordo com a oferta apresentada na matriz curricular. Nessa ocasião o aluno escolhe uma ou duas disciplinas do seu Curso ou de um outro da IES, sendo uma delas a de Libras, em cumprimento do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que em seu Art. 2º, § 2º diz: “ § 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais Cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.”.

Com esse tipo de disciplina o Curso fica flexibilizado, pois permite ao egresso escolher estudar uma disciplina específica ou não do Curso, ou se capacitar para conseguir se comunicar e conviver com pessoas surdas, sejam elas em relações profissionais ou não, aumentando, sua empregabilidade e as chances de maior sucesso profissional.

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2.12 DISCIPLINAS INTERATIVAS OU SEMIPRESENCIAIS

A Portaria MEC 4.059 de 10 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004) autoriza as IES, públicas e privadas, a introduzirem, na organização pedagógica e curricular de seus Cursos superiores reconhecidos, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do Curso, por meio da modalidade semipresencial.

Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as Tecnologias da Informação e da Comunicação –TIC.

A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhnaguera Uniderp, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho.

Na modalidade de ensino semipresencial, estudantes e professores estão separados fisicamente em determinados momentos da disciplina, porém interligados por meio das TIC e dos materiais didáticos utilizados, ampliando as possibilidades de interação no fazer pedagógico. Por tais especificidades, a semipresencialidade constitui importante elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos.

A autonomia na aprendizagem decorrente da oferta de disciplinas semipresenciais contribui para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo na busca contínua do conhecimento, pois possibilita a realização das atividades previstas para a disciplina em horário e local apropriados, de acordo com a disponibilidade e características individuais.

Em função disso, os papéis do professor e do aluno se modificam, passando ambos a desenvolverem uma relação colaborativa na busca de informações, nas discussões e reflexões em outras fontes, que não seja somente o professor, visando à superação de um ensino meramente reprodutor. Novas situações são apresentadas aos alunos, considerando que estudar semipresencialmente exige mais dos mesmos, em termos de disciplina e autonomia na construção do conhecimento, pois favorece o desenvolvimento do senso de responsabilidade, enquanto aumenta a autoestima.

Essa modalidade torna-se fundamental em um tempo em que todo saber é provisório, pois os conhecimentos mudam todos os dias e as informações estão disponíveis em vários suportes, em vários canais. Nesse modelo o professor não é mais o dono do conteúdo, o ensinador, aquele que está hierarquicamente em degrau superior. Hoje o professor é o que estimula, o que facilita, o que instiga o aluno a descobrir o caminho que o aluno deverá trilhar para construir seus conhecimentos.

Na modalidade interativa o professor não age mais sozinho, ou de forma isolada, ele passa a ser corresponsável pela organização metodológica da disciplina ou pelo planejamento dos materiais que disponibilizará para os alunos da mesma forma que o aluno passa a ser corresponsável pela sua própria aprendizagem.

As premissas gerais são:

I. As disciplinas semipresenciais serão ofertadas via web, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem;

II. Cada uma das disciplinas semipresenciais ofertadas terá um professor responsável, que coordenará a respectiva equipe de tutores e fará o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem dos alunos;

III. Cada uma das disciplinas deverá contemplar os respectivos conteúdos definidos no Siscon e será composta por um conjunto de atividades proporcionais à sua carga horária semestral.

Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução nº 027/CONEPE/2016.

As atividades semipresenciais devem ser contempladas nos planos de ensino das disciplinas, sendo de competência do coordenador do Curso e dos docentes das disciplinas o acompanhamento das atividades respectivas, sob a supervisão do Colegiado do Curso, contando com apoio de equipe pedagógica especializada.

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O Curso de Engenharia Elétrica oferece atividades desenvolvidas de forma semipresencial em disciplinas que podem ser disciplinas de fundamentos ou disciplinas profissionalizantes. Estas disciplinas são ofertadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA e o aluno terá efetivo acompanhamento no processo de construção do seu conhecimento, incrementando a interdisciplinaridade por meio da troca constante de saberes junto aos colegas e professores.

A avaliação presencial das disciplinas semipresenciais é normatizada conforme Resolução nº 027/CONEPE/2016.

Para as disciplinas que adotam atividades semipresenciais o cumprimento do limite mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária é verificado considerando-se as atividades presenciais obrigatórias e as relativas às atividades semipresenciais mediadas por TIC.

2.13 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

O Portal Universitário (PU) é um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), disponibilizado aos alunos pela Universidade Anhanguera Uniderp. Por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos discentes, monitorar a sua vida acadêmica e acompanhar as disciplinas, pois é onde o discente acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos docentes. No PU também são ofertadas as disciplinas interativas ou semipresenciais, conforme descrito anteriormente.

O AVA é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. Fórum: neste ambiente o aluno promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina;

III. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

IV. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e

V. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso.

2.14 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino dos Cursos da Universidade Anhanguera Uniderp é um instrumento de ação educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e dos alunos em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

O processo de elaboração passa pela participação ativa de docentes e discentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é postado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento de comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com a aprendizagem.

Em consonância com seu modelo de ensino e com a autonomia que lhe é concedida, os planos de ensino da Universidade Anhanguera Uniderp são organizados e disponbilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos:

I. Identificação da disciplina; II. Curso;

III. Semestre; IV. Coordenador(a); V. Carga horária;

VI. Perfil do egresso (apenas consultivo para o professor); VII. Objetivos da disciplina;

VIII. Competência geral IX. Competências técnicas (quando for o caso);

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X. Produto da competência técnica (quando for o caso); XI. Estrutura da disciplina;

XII. Proposta metodológica; XIII. Sistemática de Avaliação; XIV. Bibliografias Básicas; XV. Bibliográficas Complementares;

XVI. Outras Referências

Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula, sobretudo nos seguintes aspectos:

PERFIL

Considerando que o plano de ensino é um guia para a ação docente, ao transpor para esse documento o perfil projetado para o egresso, o professor visualiza constantemente o foco que ele deve dar ao Curso, racionalizando o tempo, evitando desvios e equívocos no percurso.

COMPETÊNCIA DA DISCIPLINA

Embora a maioria das IES optem por adotar o termo Objetivo Geral, a Universidade Anhanguera Uniderp opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971).

Nesse campo, ao definir competências a serem alcançadas, o docente as inicia com o verbo conhecer, reconhendo que a aprendizagem se origina no intelecto, mas como tem plena consciência de que a mensuração do seu alcance só é possível quando o conhecer se revelar; quando necessário, a seguir ele escreve um verbo de ação, plenamente observável.

Reforçando a ideia do conhecer contido no fazer, encontramos em Perrenoud (2002, p.7) o seguinte: "construir uma competência significa aprender a identificar e a encontrar os conhecimentos pertinentes". Por isso, "se estiverem já presentes, organizados e designados pelo contexto, fica escamoteada essa parte essencial da transferência e da mobilização".

Corroborando o pressuposto de que competências e habilidades nascem no campo da cognição mas se efetivam em ação, no fazer; encontramos em Mager (1984) uma intercessão conceitual entre esses dois termos e o que ele chama de objetivos instrucionais, justificando o adjetivo escolhido para qualificar esses objetivos, esse autor (1984, p.23) diz que “eles devem descrever quais são as capacidades dos aprendizes ao final de um Curso, devem informar as habilidades adquiridas, como se completassem o início da seguinte oração: “o aprendiz estará apto a...”.

Ressalta-se que o termo “instrucionais” utilizados por Mager (1984) é decorrente, exatamente, das instruções que são dadas aos alunos, quando se deseja avaliar o alcance de determinadas habilidades e, consequentemente, da competência projetada. É nessa intercessão que os objetivos instrucionais se assemelham às competências e habilidades, diferenciando-se da primeira por exprimir uma ação mais relevante das demais pelas ações subjacentes que constroem e justificam a competência.

Uma outra importante consideração ao elaborar as COMPETÊNCIAS e HABILIDADES vem de Bloom (1971), quando em sua taxionomia diz que a resolução de tarefas podem passar por seis níveis de operações que nascem no cognitivo, mas se externam visualmente. Dessa forma, para desempenhar uma tarefa o sujeito começa se recordando ou demonstrando compreensão (campos simples da cognição), mas a seguir é conduzido aos campos da aplicação, da análise, da síntese e das avaliações/julgamentos, onde expõe e defende seus pontos de vista.

Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem a Universidade Anhanguera Uniderp opta por utilizar os termos competências e habilidades, entendendo que:

1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o professor deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada;

2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto originado por essa competência.

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ESTRUTURA DA DISCIPLINA

Nesse campo são listadas as unidades em que se desdobram ao conteúdo programático da disciplina.

PROPOSTA METODOLÓGICA

Nesse ponto o plano de ensino informa que o processo ensino-aprendizagem será conduzido dentro do modelo Kroton Learning System 2.0 (KLS 2.0), adotando o conceito de Flipped Classroom, ou sala de aula invertida (tema que será aprofundado mais adiante) subdividida em três momentos: A Pré-Aula, a Aula e a Pós-Aula. Na primeira etapa o discente, antecipadamente, atende as proposições docentes que visam a prepará-lo para Aula, e volta a fazê-lo nas proposições que busquem fixar os conteúdos ministrados ou prepará-lo para novas aprendizagens (a Pós-Aula).

O momento Aula utilizará, em consonância com o tipo de conteúdo, os procedimentos de ensino, que visam ao desenvolvimento de competências, além dos conteúdos conceituais, factuais, procedimentais e atitudinais. Dessa forma, as estratégias de ensino-aprendizagem englobarão as aulas expositivas dialogadas, os estudos dirigidos, os estudos de casos, os estudos em grupo, os seminários, os debates, os painéis integrados ou outros que se revelarem adequados.

SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

Esse campo informa que o aproveitamento escolar do acadêmico será verificado por disciplina, valorada em 10 pontos, mediante a apuração do rendimento nas atividades acadêmicas propostas e da sua frequência, conforme a legislação vigente.

A avaliação incide sobre a frequência e a nota, mediante acompanhamento contínuo do discente e dos resultados por ele obtidos. Poderão ser realizadas prova escrita, prova prática, projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, arguições orais, estudos de casos e outras formas de avaliação, cujo resultado irá culminar com a atribuição de uma nota.

As avaliações, oficiais e parciais, terão sempre caráter cumulativo no que diz respeito ao conteúdo programático. As avaliações oficiais terão suas datas de realização fixadas no Calendário Acadêmico.

BIBLIOGRAFIAS

Básica:

Nesse campo, considerando as regras da ABNT, são listados três títulos com número de exemplares bastantes suficientes para pesquisa dos alunos, disponibilizados na bibiloteca da IES.

Complementar:

Nesse campo, considerando as regras da ABNT, são listados cinco títulos com número de exemplares bastantes suficientes para pesquisa dos alunos, disponibilizados na bibiloteca da IES.

Outras Fontes:

Esse campo destina-se às informações sobre outras fontes que poderão ser consultadas durante o desenvolvimento das disciplinas.

Ressalta-se que os planos de ensino são apresentados e discutidos com os alunos, a cada início de semestre, e ficam disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem, permitindo que o discente acompanhe o desenvolvimento da disciplina.

2.15 AULA MODELO

O Conselho Superior da Universidade Anhnaguera Uniderp definiu a carga horária dos Cursos, com base na resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá: I. preleções e aulas expositivas; II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

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O Parecer CNE/CES nº261/2006 define que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das instituições de ensino superior.

Em consonância com esses documentos, definiu-se que a carga horária dos Cursos Universidade Anhanguera Uniderp é composta de 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades práticas orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As atividades orientadas podem ser desenvolvidas em laboratórios, em bibliotecas, em iniciação científica, por meio de estudos direcionados, de proposições de trabalhos individuais ou em grupo, além de práticas de ensino.

Dessa forma, com o objetivo de cumprir a carga horária de 60 minutos de aula e de acordo com o teor desses documentos, são oferecidas aos discentes da Universidade Anhanguera Uniderp as Atividades Acadêmicas Orientadas (AAO). Essas atividades são postadas pelos docentes no ambiente virtual de aprendizagem e, por meio delas, são disponibilizadas propostas de leituras prévias, fóruns e materiais. Dessa forma, os discentes contam com um elemento complementar ao seu estudo, que favorece a sua melhor aprendizagem.

As Atividades Acadêmicas Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor deve preparar e disponibilizar, antecipadamente, no AVA, o plano desse tipo de atividades. O docente, tendo o plano de ensino como referência, estruturará as AAOs e as disponbilizará virtualmente, devendo apresentar uma sequência sistematizada de tudo o que vai ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios, e/ou as atividades a serem trabalhadas.

As AAOs preparam o discente para a aprendizagem dos conteúdos da aula, a partir do momento em que uma série de informações já começam a ser internalizadas, quando a ele são propostas atividades no tempo didático que chamamos de Pré- Aula. Da mesma forma, essas atividades servem para fixar aprendizagens no Pós-Aula. Esse modelo amplia grandemente o tempo de ensino-aprendizagem, partindo do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, pois, uma vez que esteja em ambiente virtual, o discente tem acesso a todo o material das aulas, que poderá ser pesquisado por ele a qualquer momento.

Considerando que a aprendizagem se efetiva mais rapidamente, quando o sujeito está motivado e que isso só ocorre quando as informações são significativas; no primeiro momento, Pré-Aula, o professor coloca em prática sua habilidade de preparar as aulas, buscando motivar o aluno para a aprendizagem. Para cada aula, o docente deve elaborar um conjunto de atividades de aprendizagem, que permitem aos alunos o estudo antecipado, definindo os objetivos da aula, os textos que deverão ser lidos ou estudados, as ações que deverão ser realizadas, enfim, todos os materiais didáticos sugeridos, que possam ajudar o aluno a aprender por si mesmo, mas tendo como principal objetivo despertar no aluno o desejo de aprender.

Com o intuito de promover a criação de uma cultura de autoaprendizagem, os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado; devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema, respeitando, porém, o conteúdo proposto no banco de conteúdos essenciais da disciplina. Com a boa preparação e a eficiência das ações nesse primeiro momento, antes da aula, certamente o segundo momento durante a aula será mais eficaz e mais eficientemente aproveitado.

Para o momento após a aula, são utilizados textos, vídeos ou exercícios cujo objetivo é contribuir para a fixação da aprendizagem. Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o discente poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também o de todos os semestres já cursados. Quando uma disciplina exigir o conhecimento dos conteúdos de um semestre anterior, o aluno poderá revisá-lo, recordando o que foi ensinado. Aquele que faltar a uma aula poderá, ainda assim, estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance de recuperar o momento perdido.

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CAPÍTULO 3

3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO

O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Uniderp busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como podem ser mostrados nas informações apresentadas neste capítulo.

O curso de Engenharia Elétrica de Universidade Anhnaguera Uniderp, está situado na cidade de Campo Grande, onde é o segundo curso em tempo de existência. O estado de Mato Grosso do Sul conta com mais cinco cursos de Engenharia Elétrica, sendo que destes, quatro estão situados em Campo Grande (Centro Universitário Anhnaguera na modalidade presencial, Claretiano - Centro Universitário na modalidade à distância, Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) na modalidade presencial, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) na modalidade presencial) e um em Três Lagoas (Faculdades Integradas de Três Lagoas – Aems).

Mato Grosso do Sul, segundo o Censo IBGE de 2015, possui uma população de 2.680.322 habitantes e o município de Campo Grande 853.622 habitantes. O estado mantém fronteira com o Paraguai e a Bolívia. O Rio Paraguai, que corre na fronteira do estado, é navegável e permite o intercâmbio comercial com países do MERCOSUL e do mundo. O Município de Campo Grande possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,784, enquanto o estado de Mato Grosso do Sul possui IDH de 0,729.

• Área do Estado: 357.145,53 Km²

• PIB Per Capita/2012: R$ 21.744,32

• Densidade Demográfica/2012: 7,01 hab/km²

• Número de Microrregiões: 11 MUNICÍPIOS, 79 DISTRITOS: 84

• Capital: Campo Grande

Figura 4 – Localização do Mato Grosso do Sul no contexto nacional.

O Estado se caracteriza por uma grande riqueza natural e cultural. Apresenta dois importantes biomas, o Pantanal e o Cerrado, assim com duas grandes bacias hidrográficas – a do Paraná e a do Paraguai, contando com uma biodiversidade impressionante.

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Também conta com uma notável riqueza cultural, étnica e lingüística. O estado tem uma população multicultural, constituída de migrantes de diversos estados brasileiros, assim como japoneses, árabes, paraguaios, argentinos e os habitantes ancestrais do território, os povos indígenas. Mato Grosso do sul conta com 15% da população indígena de todo o Brasil, que se distribuem em 7 etnias.

O Estado de Mato Grosso do Sul se coloca numa posição de destaque no cenário nacional demonstrando vocação nos setores de carnes, grãos, minérios, siderurgia, turismo e setor sucroalcooleiro. Pelo seu potencial de recursos naturais, por contar com uma infraestrutura moderna e por estar localizado numa posição geopolítica estratégica entre mercados potenciais do MERCOSUL, o Estado vive um favorável ritmo de desenvolvimento.

Mato Grosso do Sul, se encontra atualmente na rara situação de estar vivendo um importante desenvolvimento econômico e ainda possuir os seus sistemas naturais e sua diversidade étnica preservada. Este momento em que o Brasil se consolida como um país em desenvolvimento é também um período de grande incremento de investimento nas políticas públicas que tem a finalidade de aplacar as vulnerabilidades e diminuir as iniqüidades sociais. As políticas públicas de saúde, assistência social, educação, trabalho, direitos humanos e segurança, necessitam em seus quadros, profissionais críticos, que compreendem a realidade social do país e que estejam engajados na luta pela superação das desigualdades sociais e das situações de opressão. Nas últimas décadas, existe um movimento da psicologia, em resgatar o compromisso da psicologia como ciência e profissão com a realidade social brasileira e as políticas públicas tornaram-se um importante campo de trabalho para o profissional psicólogo.

No campo das políticas públicas de saúde, desde a criação do SUS, duas décadas atrás, vêm se discutindo a importância estratégica dos centros de formação em produzirem massa crítica, sintonizada com a realidade social do país e capaz de efetuar as mudanças propostas pela reforma sanitária.

Segundo dados do Diagnóstico Socioecoômico de MS de 2015, a atividade industrial ainda se encontra em fase de expansão e consolidação dentro da economia do Estado. Isto pode ser observado principalmente quando comparada à participação da indústria de transformação na composição do Produto Interno Bruto–PIB/MS – por ser este segmento voltado para o beneficiamento da produção primária, que vem da cadeia dos complexos de grãos, carnes, leite e demais produtos agropecuários e derivados, além do complexo mineral localizado principalmente em Corumbá. O setor secundário como um todo representa 21,69% na formação de renda no Estado, Segundo resultados obtidos no PIB/MS de 2012, a indústria de transformação corresponde a 11,73%, a construção civil representa 6,39% e os demais segmentos 3,57%. A maior contribuição para a economia é dada pelo setor terciário, constituído pelo comércio e atividades de serviços.

3.1.1. A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO

Em consonância com o que preconiza o seu PDI, a Universidade Anhanguera Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. à Inclusão Social – alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento a portadores de necessidades especiais, financiamentos alternativos e outros);

II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-racial – partindo da premissa que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como espaços democráticos e igualitários, assim como, adota medidas educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica;

III. ao Desenvolvimento Econômico e Social – almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais;

IV. à Defesa do Meio Ambiente – presente em ações e programas que concretizam e integram as

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diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e

V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural – buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

Neste contexto, a Instituição desenvolve, também, o seu papel na responsabilidade social ao promover uma associação entre ensino e extensão, que permite ao corpo social uma maior interação e preocupação com a comunidade local e regional. Assim, ao realizar suas atividades, a Instituição oferece sua parcela de contribuição em relação à inclusão social, à promoção humana e igualdade étnico-racial, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

Diante das profundas e rápidas transformações da sociedade, a Instituição, em suas ações no ensino e na extensão, visa ao atendimento ao discente pelo desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade e da flexibilidade necessária para adaptar-se às situações de mudanças.

A Universidade Anhanguera Uniderp compreende que seu papel é, antes de tudo, estruturador e fomentador de ações e de mudanças duradouras, portanto, não se resume ao imediatismo, mas ao plantio de valores que transformem positivamente a sociedade. Nesse sentido, a Faculdade, por meio depolíticas a seguir anunciadas contribui ativamente para as transformações sociais, ao produzir, discutir, difundir conhecimento e propiciar mudanças de comportamentos.

A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:

I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial; V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação; VII. manutenção de currículos dos Cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no

desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e Cursos livres; IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de bolsas de estudos

promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a Instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e XII. realização de ações que proporcionem a educação ambiental.

Dessa forma, afirma-se que a responsabilidade social exercida pela Universidade Anhanguera Uniderp busca a melhoria das relações entre os homens e o meio ambiente, e está intrínseca nas diversas atividades por ela desenvolvidas, com um tratamento abrangente nas relações compreendidas pela ação institucional com seu corpo social, com a sociedade e com o meio ambiente.

3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino e de pesquisa constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI

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estão implantadas, com qualidade, no âmbito do Curso, conforme se constata a seguir.

3.2.1 O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO

Quadro 19: PDI e as políticas de ensino do Curso

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes.

CURSO

Implementação dos novos currículos do curso, privilegiando a flexibilidade, transversalidade e a integração entre teoria e prática para tornar os alunos mais autônomos, aptos a promoverem o desenvolvimento sociocultural e econômico local, regional e nacional, para atuarem nas soluções de problemas de interesses coletivos e desenvolvimento sustentável.

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas.

CURSO Capacitação de alunos e docentes para o uso das novas metodologias e tecnologias de informação e comunicação.

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximizem a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno.

CURSO Inserção dos acadêmicos em projetos de iniciação científica e projetos de extensão, bem como, incentivar a participação em programas de monitoria de ensino.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de Cursos baseados em currículos por competências e habilidades.

CURSO Aplicação do modelo KLS 2.0 que se fundamenta em competências e habilidades, de modo a astruturar os currículos dos cursos tecnológicos por meio de conteúdos e atividades que efetivamente preparem o futuro psicólogo para o mercado de trabalho.

PDI Elaboração do BSC - Acadêmico para cada Curso.

CURSO Apliacação dos conteúdos profissionalizantes e de área, de acordo com as habilidades e competências para a empregabilidade dos egressos, com base no perfil profissional e campos de atuação.

PDI Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada Curso e do banco de conteúdos de conhecimentos prévios.

CURSO Aplicação de conteúdos profissionalizantes essenciais para a articulação, operacionalização e contextualização do processo de aprendizagem, para que os conhecimentos adquiridos sejam colocados em prática.

PDI Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos).

CURSO Aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação do processo ensino-aprendizagem, por meio de ações que exigem a participação ativa do aluno no modelo de sala de aula invertida.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não-presencial;

CURSO Empregar o modelo KLS 2.0 por meio da pré-aula, aula e pós-aula, permite ao aluno, acesso aos recursos educacionais e tecnológicos de qualidade e ainda a revisão de conteúdos, reforçando a aprendizagem.

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseado nas avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO Os projetos pedagógicos são revisados e atualizados pelo NDE do curso, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacioinais que norteiam o curso Engenharia Elétrica.

PDI Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado.

CURSO Os alunos são incentivados à participarem de conferências, palestras, mini-cursos e work shops, bem como a participarem de Congressos na área de Engenharia.

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

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CURSO O modelo KLS 2.0 permite uma revisão periódica dos conteúdos que são abordados em forma de competências, que por sua vez refletem uma matriz curricular mais moderna que permite inserir os alunos precocemente na prática, reduzindo a evazão que ocorria entre as primeiras séries do curso.

3.2.2 O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO

As atividades de Extensão do Curso, obedecem às especificações da Pró-Reitoria de Extensão, sendo desenvolvidas por Programas, conforme indicado a seguir.

Quadro 20: O PDI e as políticas de extensão do Curso

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos Cursos, à luz da autoavaliação institucional e de Cursos.

CURSO Inserir novos projetos de extensão, formação de novas parcerias com empresas e manutenção de projetos já consolidados.

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática.

CURSO Incentivo à procura por estágios extracurriculares desde as séries iniciais, estreitando a relação entre teoria e prática e por cursos de aperfeiçoamento do CREA-MS.

PDI Oferecimento de Cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática.

CURSO Incentivo à realização de cursos de extensão promovidos pela instituição em parceria com o curso.

PDI Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público.

CURSO Incentivo à participação das ações sociais e de responsabilidade ambiental, promovidos pelo curso.

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade.

CURSO Incentivar à participação no Escritório Modelo a fim de orientar a sociedade no que diz respeito a eficiência energética.

PDI Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento das despesas fixas da Instituição.

CURSO Panfletagens em campanhas de combate à Dengue, Zika Zero. Participar da Feira das Profissões e Portas Abertas.

3.3 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do Curso de Engenharia Elétrica foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso de Engenharia Elétrica foi definido o perfil profissional do engenheiro eletricista a ser formado pela Universidade Anhanguera Uniderp e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz das DCNS, dispostas na Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002.

Assim, o Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Uniderp tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

• Formar um Engenheiro eletricista generalista, humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, capacitado e habilitado a atuar no planejamento, desenvolvimento, operação, supervisão e manutenção de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, instalações elétricas, sistemas e equipamentos de eletrônica, automação, instrumentação e telecomunicação.

Os seguintes OBJETIVOS ESPECÍFICOS foram definidos:

• Atuar em sistemas eletrônicos, automação e controle de processos prediais e industriais, por meio de estratégias de identificação de problemas e consequente geração de soluções inovadoras.

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• Atuar no desenvolvimento de projetos e manutenção de sistemas de energia elétrica e propor soluções aos desafios contemporâneos nas diversas formas disponíveis.

• Atuar no desenvolvimento, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de sistemas elétricos de potência.

Para o alcance do perfil e dos objetivos propostos foram elencadas as seguintes competências:

• NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: ELETRÔNICA E AUTOMAÇÃO: Conhecer os principais fundamentos relacionados aos sistemas de telecomunicações, seus componentes básicos, principais formas de transmissão e redes. Conhecer e compreender o conceito de compatibilidade eletromagnética e interferências eletromagnéticas como uma ferramenta de análise e resolução de problemas de engenharia elétrica. Conhecer, compreender e aplicar os conceitos fundamentais relacionados a instrumentação eletroeletrônica, com os medidores de pressão, temperatura, vazão e nível. Conhecer e compreender o funcionamento de diodo, transistores, amplificadores e demais elementos empregados na eletrônica de potência. Conhecer e compreender as principais características, vantagens e aplicações dos CLPs e das suas linguagens de programação. Conhecer e compreender o funcionamento de amplificadores operacionais, filtros, osciladores e conversores. Conhecer e compreender os principais componentes e metodologias para proteção de um sistema elétrico de potência. Conhecer e compreender como é realizada a modelagem matemática de um sistema, quais as suas respostas, a análise de estabilidade e o princípio de funcionamento de controladores.

• NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: SISTEMA DE ENERGIA: Conhecer e compreender o funcionamento de circuitos polifásicos alimentados por fontes alternadas de energia. Conhecer os principais conceitos e fundamentos da eletricidade, bem como os diferentes métodos para análise de circuitos elétricos em corrente contínua e analisar o comportamento dos circuitos resistivos, capacitivos e indutivos. Conhecer e aplicar técnicas para a medição de grandezas elétricas.

• NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: SISTEMA DE POTÊNCIA: Conhecer os fundamentos básicos sobre as características físicas e operacionais dos motores elétricos de indução, os tipos de partidas, aplicações e dispositivos para o controle de velocidade. Conhecer e compreender os diferentes tipos de faltas simétricas e assimétricas e suas consequências em sistemas elétricos de potência. Conhecer e compreender os principais conceitos relacionados as instalações elétricas, bem como os fundamentos da luminotécnica e os principais dispositivos de proteção contra descargas atmosféricas. Conhecer e compreender os principais fenômenos eletromagnéticos e relacioná-los com as demais disciplinas da Engenharia Elétrica. Conhecer os aspectos básicos relacionados as máquinas rotativas e capacitar o aluno para modelar, analisar, ensaiar e dimensionar diferentes tipos de máquinas. Conhecer os principais fundamentos, parâmetros e agentes relacionados à eficiência energética e a qualidade de energia elétrica. Conhecer as ferramentas básicas necessárias para a modelagem matemática de diferentes sistemas. Conhecer os fundamentos do eletromagnetismos e aplicá-los na interpretação de circuitos magnéticos e no funcionamento de máquinas elétricas e de transformadores. Conhecer, compreender e aplicar os conceitos relacionados ao funcionamento de diferentes tipos de máquinas. Conhecer o setor elétrico nacional, as diversas fontes de energia e os principais componentes relacionados aos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica. Conhecer e compreender o setor elétrico brasileiro, seus agentes, principais componentes e a forma de representação. Conhecer e compreender os principais fundamentos e componentes relacionados à eletrônica e circuitos de potência. Conhecer e compreender os fundamentos principais dos sistemas de gestão da qualidade e os benefícios da sua implantação em organizações.

3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O perfil profissional do Curso de Engenharia Elétrica busca expressar, com qualidade, as competências do egresso, definidas de acordo com as DCNS do Curso, conforme disposto no BSC do Curso.

Dessa forma, o Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Uniderp busca formar um profissional generalista, humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, capacitado e habilitado a atuar no planejamento, desenvolvimento, operação, supervisão e manutenção de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, instalações elétricas, sistemas e equipamentos de eletrônica, automação, instrumentação e telecomunicação.

A Universidade Anhnaguera Uniderp, em todos os seus cursos, prioriza a formação de profissionais que:

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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• tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação; • sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento

regional sustentável; • tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica; • atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável; • saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática

com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e • sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

O exercício da profissão do Engenheiro de modo geral é regulamentado pela Lei Federal Nº 5.194 de 24 de dezembro de 1966. Seu Art. 7º diz que:

“As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:

• Desempenho de cargo, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas de economia mista e privada;

• Planejamento e projeto, em geral de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, exploração de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;

• Estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;

• Ensino, pesquisas, experimentação e ensaios;

• Fiscalização de obras e serviços técnicos;

• Direção de obras e serviços técnicos;

• Execução de obras e serviços técnicos;

• Produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.”

Em consonância com as DCNs para Cursos de Engenharias, os pressupostos assumidos pela Universidade Anhnaguera Uniderp a Lei Federal Nº 5.194, o disposto na Decisão Normativa Confea 57/1995; e mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso; o perfil do egresso do curso de Engenharia Elétrica é o de alguém que terá adquirido habilidades suficientes para, eticamente, atuar

• estudando, projetando e especificando materiais, componentes, dispositivos e equipamentos elétricos, eletromecânicos, magnéticos, de potência, de instrumentação, de aquisição de dados e de máquinas elétricas;

• planejando, projetando, instalando, operando e mantendo instalações elétricas, sistemas de medição e de instrumentação, de acionamentos de máquinas, de iluminação, de proteção contra descargas atmosféricas e de aterramento;

• elaborando projetos e estudos de conservação e de eficientização de energia e utilização de fontes alternativas e renováveis;

• coordenando e supervisionando equipes de trabalho; • realizando estudos de viabilidade técnico-econômica; • executando e fiscalizando obras e serviços técnicos; • efetuando vistorias, perícias e avaliações; e • emitindo laudos e pareceres.

O egresso do curso está apto a compreender os fenômenos elétricos e eletrônicos, desenvolver e aplicar novas tecnologias no controle e automação de processos, no processamento de sinais e sistemas de comunicações, além de projetar e utilizar adequadamente equipamentos eletrônicos. Desta forma, os profissionais formados no Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhnaguera UNIDERP estarão aptos para: desempenhar suas funções como técnico, pesquisador, planejador, consultor, como profissional liberal ou vinculado às instituições (empresas públicas ou privadas, governamentais ou não governamentais, instituições de serviços), integrar equipes multidisciplinares na busca de soluções de problemas que atendam às necessidades do homem, com princípios éticos no exercício da profissão. Adicionalmente, o Curso de Engenharia Elétrica da Uniderp, habilita os egressos a ingressarem em cursos de especialização, capacitação ou pós-graduação stricto-sensu.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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O Curso de Engenharia Elétrica objetiva formar profissionais aptos e capacitados a identificar, delimitar e solucionar problemas. Desenvolver atividades relativas a projeto, operação e manutenção em sistemas elétricos, eletrônicos e de telecomunicações.

Assim, buscar-se-á formar um profissional capaz de:

• Executar serviços elétricos, eletrônicos e de telecomunicações; • Instalar, configurar e testar equipamentos eletro-eletrônicos, sistemas de automação e controle de

processo; • Elaborar documentação e laudos técnicos de sistemas e equipamentos elétricos eletrônicos e de

telecomunicações entre outros; • Coordenar e ou integrar equipe de trabalho; • Desenvolver projetos nas áreas de telecomunicações, eletrotécnica, automação, eletrônica analógica e

digital e automação; • Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à Engenharia Elétrica; • Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; • Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos de Engenharia Elétrica; • Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos, produtos e serviços de Engenharia Elétrica; • Desenvolver e/ou utilizar novos instrumentos e técnicas, com a finalidade de resolver problemas

ligados à Engenharia Elétrica; • Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas elétricos e eletrônicos; • Avaliar criticamente ordens de grandeza e significância de resultados numéricos; • Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; • Atuar em equipes multidisciplinares; • Entender a importância do meio ambiente e promover a sua preservação, avaliando o impacto das

atividades inerentes à Engenharia Elétrica, no contexto social e ambiental; • Compreender e aplicar a ética e a responsabilidade profissional; • Avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrônica; • Estimular a educação continuada como meio de ampliar conhecimentos; • Desenvolver o raciocínio lógico, análise crítica e ações de empreendedorismo.

3.5 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Uniderp busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento de competências e habilidades previstas no BSC, instituídas a partir da Resolução CNE/CES No. 11 de 11 de março de 2002 que institui as DCNS do Curso de Engenharia Elétrica, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

FLEXIBILIDADE

A flexibilização curricular se dará por meio de 4 tipos de atividades: Palestras, Seminários, Mini-Cursos e Estudos Dirigidos instituídos e propostos pelo Curso de Engenharia Elétrica e de atividades acadêmicas complementares aos estudos, que perfazem um total de 580 (quinhentos e oitenta) horas, e permeiam todo o Curso.

Além disso, disso a estrutura curricular conta com as disciplina(s) OPTATIVA(s), sendo que a oferta de Libras, atende o DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que no seu Capítulo II, Art. 3º, § 2º preconiza o seguinte:

Além disso, a estrutura curricular conta com as disciplinas OPTATIVAS, sendo que a oferta de Libras, atende o DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que no seu Capítulo II, Art. 3º, § 2º preconiza o seguinte:

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§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais Cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.

Além disso, com base no art. 9º das Diretrizes, o currículo do Curso Superior de Engenharia Elétrica prevê o aproveitamento de competências profissionais adquiridas no mundo do trabalho, considerando a relação dessas com o perfil profissional que se deseja formar.

O material didático oferecido ao aluno da IES também é pensado de acordo com os requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com:

deficiência;

transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância)

altas habilidades/superdotação Para tanto, há materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada, vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e adaptações específicas. A IES disponibiliza auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos (computador com software leitor de tela, scanner* para digitalização e conversão de texto em áudio), além de formação continuada para o corpo docente e colaboradores, a fim de contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações para atender os espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas comunicações em busca da acessibilidade plena.

INTERDISCIPLINARIDADE

A prática pedagógica interdisciplinar visa à superação da estrutura fragmentada do conhecimento, a partir da articulação dos conteúdos, das metodologias e das práticas pedagógicas. Nesse sentido, metodologicamente, o trabalho é desenvolvido nas concepções de interatividade, interdisciplinaridade, plurisdisciplinaridade, multidiscuplinaridade e transdisciplinaridade, como formas de ações pedagógicas, que promovem a conectividade, a integração, o diálogo, a interseção, a reciprocidade e a integralização das experiências entre disciplinas do próprio Curso (interdisciplinaridade intraCurso) e/ou entre disciplinas dos diferentes Cursos da Instituição (interdisciplinaridade interCurso).

Nessa concepção, constantemente, os docentes têm a oportunidade de ressignificar suas práticas, considerando as redes de saberes e fazeres das quais participam. Dessa forma, a concepção de interdisciplinaridade neste Curso, tem o sentido de rompimento da linearidade pedagógica, da superação dos modelos usuais de emissão/recepção de informações para uma postura articulada, integrada, facilitando a significação das aprendizagens.

No Curso de Engenharia Elétrica, a interdisciplinaridade acontecerá ao longo de todo o Curso, de forma horizontal entre as disciplinas de cada período e verticalmente entre as disciplinas que compõem a organização curricular do Curso.

ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos componentes do Siscon do Curso, tanto nas disciplinas de área como nas disciplinas do curso, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso do Curso. Esta estrutura foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir.

Na elaboração curricular foram adotados também princípios que promovem a organização do Curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas técnicas e específicas à medida que o estudante vai avançando no Curso.

COMPATIBILIDADE DE CARGA HORÁRIA

A compatibilidade da carga horária total cumpre a determinação da Portaria MEC 03/2007 de 02 de julho de 2007. Todas as disciplinas são organizadas e mensuradas em horas-relógio de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. A matriz curricular do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Uniderp foi concebida com um total de 3.900 (três mil e novecentas) horas, em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiram as Diretrizes Curriculares do Curso de Engenharia Elétrica. Dentro desta carga horária, estão previstas 200 (duzentas) horas de Estágio Supervisionado, perfazendo um total de 5,128 % (cinco e cento e vinte e oito) da carga horária do Curso, e 580 (quinhentos e oitenta) horas de Atividades Complementares a serem cumpridas conforme Regulamento próprio.

3.5.1. MATRIZ CURRICULAR

Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para Curso de Engenharia Elétrica, instituidas pela Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, a matriz curricular do Curso de Engenharia Elétrica é a seguinte:

ENGENHARIA ELÉTRICA - Matrizes Curriculares KLS 2.0 – 2016

Quadro 21: Matriz Curricular (KLS 2.0) do Curso.

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH

Teórica CH

Prática CH

Outros CH

TOTAL

ED - LÓGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED 48 48

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 1º PRESENCIAL 60 60

ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS

1º PRESENCIAL 60 60

ENGENHARIA E PROFISSÃO 1º PRESENCIAL 60 60

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

1º PRESENCIAL 60 60

GESTÃO AMBIENTAL 1º PRESENCIAL 60 60

ED - FUNÇÕES 2º ACO-ED 48 48

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 2º PRESENCIAL 60 60

ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

2º PRESENCIAL 20 40 60

DESENHO TÉCNICO 2º PRESENCIAL 20 40 60

MATEMÁTICA INSTRUMENTAL 2º PRESENCIAL 60 60

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL 2º PRESENCIAL 40 20 60

ED - ALGEBRA E GEOMETRIA 3º ACO-ED 48 48

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 3º PRESENCIAL 60 60

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3º PRESENCIAL 60 60

CIÊNCIA DOS MATERIAIS 3º PRESENCIAL 40 20 60

DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR 3º PRESENCIAL 20 40 60

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA 3º PRESENCIAL 40 20 60

ED - GRAMÁTICA 4º ACO-ED 48 48

METODOLOGIA CIENTÍFICA 4º PRESENCIAL 60 60

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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 4º PRESENCIAL 60 60

FENÔMENOS DE TRANSPORTES 4º PRESENCIAL 40 20 60

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA 4º PRESENCIAL 40 20 60

PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

4º PRESENCIAL 60 60

ED - EMPREGABILIDADE 5º ACO-ED 48 48

CÁLCULO NUMÉRICO 5º PRESENCIAL 60 60

LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO 5º PRESENCIAL 60 60

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III 5º PRESENCIAL 60 60

CIRCUITOS ELÉTRICOS 5º PRESENCIAL 40 20 60

SISTEMAS DIGITAIS 5º PRESENCIAL 40 20 60

ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 6º ACO-ED 48 48

MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS 6º PRESENCIAL 40 20 60

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV 6º PRESENCIAL 60 60

CIRCUITOS ELÉTRICOS II 6º PRESENCIAL 40 20 60

ELETRÔNICA ANALÓGICA 6º PRESENCIAL 40 20 60

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 6º PRESENCIAL 40 20 60

ED - POLÍTICAS PÚBLICAS 7º ACO-ED 48 48

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA

7º PRESENCIAL 60 60

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

7º PRESENCIAL 40 20 60

ELETROMAGNETISMO 7º PRESENCIAL 60 60

ELETRÔNICA ANALÓGICA II 7º PRESENCIAL 40 20 60

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

7º PRESENCIAL 60 60

ED - DEMOGRACIA, ÉTICA E CIDADANIA 8º ACO-ED 48 48

ELETRÔNICA E CIRCUITOS DE POTÊNCIA 8º PRESENCIAL 60 60

INSTRUMENTAÇÃO ELETROELETRÔNICA 8º PRESENCIAL 40 20 60

ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA 8º ESTÁGIO 200 200

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 8º PRESENCIAL 40 20 60

MÁQUINAS ELÉTRICAS 8º PRESENCIAL 40 20 60

MODELAGEM DE SISTEMAS DINÂMICOS 8º PRESENCIAL 40 20 60

ED - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 9º ACO-ED 48 48

CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS

9º PRESENCIAL 40 20 60

MÁQUINAS ELÉTRICAS II 9º PRESENCIAL 40 20 60

PROTEÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

9º PRESENCIAL 40 20 60

SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA I 9º PRESENCIAL 60 60

TEORIA DE CONTROLE MODERNO 9º PRESENCIAL 40 20 60

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 9º TCC 60 60

ED - SEGURANÇA PÚBLICA 10º ACO-ED 48 48

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE 10º PRESENCIAL 60 60

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(OPTATIVA)

SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES 10º PRESENCIAL 60 60

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 10º PRESENCIAL 60 60

SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA II 10º PRESENCIAL 40 20 60

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 10º TCC 60 60

COMPATIBILIDADE E INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA

10º TÓPICOS

ESPECIAIS 40 20 60

ATIVIDADES COMPLEMENTARES * ACO-EI 100 100

Quadro 22: Resumo da Carga Horária da Matriz Curricular do Curso.

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 1.660

Total da Carga Horária Prática 580

Disciplina Interativa 760

Atividades Complementares

ED's 480 580

Outras 100

Total da Carga Horária de TCC 120

Total da Carga Horária de Estágio 200

TOTAL GERAL 3.900

3.5.2. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS

1º SEMESTRE

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

Ementa: O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo. As Ciências Sociais: formas de compreender o mundo. A consolidação da sociedade global. Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos.

Bibliografia Básica

METCALF, Peter. Cultura e sociedade. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. 10 Ed. São Paulo: Contexto, 2008.

PEREIRA GOMES, Mércio. Antropologia ciência do homem, filosofia da cultura. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.

Bibliografia Complementar

DIAS, Reinaldo. Ciência Política. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

BONJOUR, Laurence. Filosofia. 2 Ed. Porto Alegre : Penso, 2010.

BRANDÃO, C. D. F.; CARVALHO, A. B. D. Introdução À Sociologia Da Cultura — Max Weber e Norbert Elias. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2005. ISBN: 8589311295

FERREIRA, Delson. Manual De Sociologia: Dos Clássicos à Sociedade da Informação. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

VILA NOVA, Sebastião. Introdução À Sociologia. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Ementa: Fundamentos da administração e contexto organizacional. Planejamento e organização empresarial. Conceitos gerais e fundamentos sobre microeconomia. Conceitos e análises sobre a macroeconomia.

Bibliografia Básica:

HEILBORN, Gilberto. Administração - Princípios E Tendências. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2011

MONTANA, Patrick J. Administração. 3 Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

FRANK, Robert. Princípios de Economia. 4 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

Bibliografia Complementar:

AMARU MAXIMIANO, Antonio Cesar. Fundamentos da Administração - Introdução à Teoria Geral e aos Processos da Administração. 3 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9 ed. Barueri: Manole, 2014

ELIAS PILÃO, Nivaldo . Matemática Financeira E Engenharia Econômica. 2 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2003.

SILVA, C.R.L. Economia E Mercado: Introdução À Economia. 19 ed. São Paulo: SARAIVA, 2010

SCHERMERHORN JR., John R. Administração em Módulos Interativos. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2008.

ENGENHARIA E PROFISSÃO

Ementa: O que é engenharia. Responsabilidade social, ética e sustentabilidade. Modelagem, simulação e otimização. Projeto e pesquisa.

Bibliografia Básica:

BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2006.

COCIAN, Luis Fernando Espinosa. Descobrindo a Engenharia. A Profissão. 1. ed. Canoas: Bookman, 2009. 344 p. ISBN: 8575282298.

HOLTZAPPLE, Mark T. Introdução à engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

Bibliografia Complementar:

BROCKMAN, Jay B. Introdução à Engenharia - Modelagem e Solução de Problemas. . 1. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN; 2010. ISBN: 9788521617266.

MARTLAND, Carl. Avaliação de Projetos - Por uma Infraestrutura mais Sustentável. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

BASTOS ET AL, Lilia. Manual para Elaboração de Projetos. 6 ed. São Paulo: LTC, 2003.

DYM, C. L.; LITTLE,P.; ORWIN, E.; SPJUT, E. Introdução à Engenharia: Uma Abordagem Baseada Em Projeto. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. ISBN: 8577806480.

RIZZONI, Giorgio. Fundamentos de Engenharia Elétrica. Tradução: Nestor Dias De Oliveira Volpini e Romeu Abdo. 1 ed. Editora Bookman Companhia Ed, 2013. ISBN: 8565837211

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

Ementa: Matrizes e Sistemas. Vetores no Plano e no Espaço. Plano Escalar e Plano Vetorial. Equações de Retas e Planos.

Bibliografia Básica:

WINTERLE, Paulo. Vetores E Geometria Analítica. 2 ed. São Paulo: Pearson, 2014.

ANTON, HOWARD. Álgebra Linear com Aplicações. 10 Ed. São Paulo: Bookman, 2012.

LAY, David C.. Álgebra Linear e suas Aplicações. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

Álgebra Linear e suas Aplicações.; LAY, David C..; 4 Ed.; São Paulo; LTC; 2013

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Bibliografia Complementar:

LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra Linear. 4 Ed. São Paulo: Bookman, 2011.

REIS E SILVA, Genesio Lima dos. Geometria Analítica. 2 Ed. São Paulo: LTC, 1996.

SANTOS, Fabiano Jose Dos. Geometria Analítica. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2009.

STRANG, Gilbert. Introdução à Álgebra Linear. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

DE MAIO, Waldemar; CHIUMMO, Ana. Fundamentos de Matemática - Geometrias Analítica e Vetorial - Euclidianas e Não-euclidianas. 1 ed. São Paulo: LTC, 2008.

GESTÃO AMBIENTAL

Ementa: Aspectos da Legislação Ambiental. Perícia e Auditoria Ambiental. Qualidade Ambiental. Tratamento de Resíduos.

Bibliografia Básica:

KOHN, Ricardo. Ambiente e Sustentabilidade - Metodologias para Gestão. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2015.

PEARSON, Academia. Gestão ambiental. 1 Ed. São Paulo: Pearson , 2011.

BOTKIN E KELLER, Daniel e Edward. Ciência Ambiental - Terra, um Planeta Vivo. 7 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

Bibliografia Complementar:

AMORIM, João Alberto Alves. A ONU e o Meio Ambiente: Direitos Humanos, Mudanças Climáticas e Segurança Internacional e o Século XXI. São Paulo: Atlas, 2015.

RICHTER, Burton. Além da Fumaça e dos Espelhos - Mudanças Climáticas e Energia no Século XXI. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

SILVA, Gibson Zucca. SUSTENTABILIDADE, RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

JABBOUR, A. B. L. de S.; JABBOUR, C. J. C. Gestão ambiental nas organizações: fundamentos e tendências. São Paulo: Atlas, 2013.

FENKER, Eloy Antonio et Al. Gestão Ambiental: Incentivos, Riscos e Custos. São Paulo: Atlas, 2015.

2º SEMESTRE

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Ementa: A formação do pensamento ocidental. Formação da Moral Ocidental. A política e a evolução das concepções de mundo. A disputa contemporânea entre as concepções de mundo.

Bibliografia Básica:

BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética - Fundamentos Sócio-Históricos. 3 ed. São Paulo: CORTEZ, 2015. ISBN: 9788524914263.

SERRANO, Pablo Jimènez. Ética Aplicada: Moralidade Nas Relações Empresariais E De Consumo. 1 ed. Campinas: Átomo Alínea, 2010. ISBN: 9788575163993.

RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética E Competência. 20 ed. São Paulo: CORTEZ, 2015. ISBN: 9788524917035.

Bibliografia Complementar:

CUNHA, Maria. A Ética Como Fundamento Dos Projetos Humanos, 1 ed. São Paulo: SARAIVA; 2012. ISBN: 9788502147669.

IANNI, Ocytavio. Capitalismo, Violência E Terrorismo. 1 ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2004. ISBN: 8520006485.

LOCKE, John. Carta Sobre A Tolerância. 1 ed. São Paulo: Hedra, 2007. ISBN: 9788577150502.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

80

DIAS, Reinaldo. Fundamentos De Sociologia Geral. 1 ed. Campinas: Átomo Alínea, 2011. ISBN: 9788577150502.

BESSANT,John. Inovacao E Empreendedorismo. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. ISBN: 9788577804818.

ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

Ementa: Conceitos iniciais de Algoritmos. Desenvolvimento de Algoritmos e Estruturas de Seleção. Estruturas de Seleção e Repetição. Vetores e Matrizes.

Bibliografia Básica:

CONCÍLIO, Ricardo. ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO - 2ª edição revista e ampliada. 2 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

SOFFNER, Renato. ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM C . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

EDELWEISS, N.. Algoritmos e Programação com Exemplos em Pascal e C - Vol. 23. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2014.

Bibliografia Complementar:

J. CHAPMAN, Stephen . PROGRAMAÇÃO EM MATLAB® PARA ENGENHEIROS, 2ª ed. . 2 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

DOBRUSHKIN, Vladimir. Métodos para Análise de Algoritmos. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

FARRER ET AL, Harry. Programação Estruturada de Computadores - Algoritmos Estruturados. 3 Ed. São Paulo: LTC, 1999.

BARBIERI FILHO E HETEM JUNIOR, Plinio e Annibal. Estruturas de Dados e Seus Algoritmos. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

WIRTH, Niklaus. Algoritmos e Estruturas de Dado. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1989.

DESENHO TÉCNICO

Ementa: Introdução ao Desenho técnico: simbologias e normas ABNT. Geometria Descritiva Básica. Desenho Projetivo. Perspectivas.

Bibliografia Básica:

GIESECKE, FREDERICK E. Comunicação Gráfica Moderna. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2002.

SILVA E RIBEIRO, Arlindo e Carlos. Desenho Técnico Moderno. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2006.

RIBEIRO, PERES, Antonio Clelio; Mauro Pedro. Curso de desenho técnico e autocad. 1 Ed. São Paulo: Pearson , 2013.

Bibliografia Complementar:

LEAKE E BORGERSON, James e Jacob. Manual de Desenho Técnico para Engenharia - Desenho, Modelagem e Visualização. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

CHAPPELL, ERIC. AutoCAD Civil 3D 2012: Essencial. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2012.

NEIZEL, Ernest. Desenho Técnico para a Construção Civil Vol. 1. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1974.

ALBIERO E SILVA, Evandro e Eurico. Desenho Técnico Fundamental. 1 Ed. São Paulo: EPU, 1983.

LACOURT, Helena. Noções e Fundamentos de Geometria Descritiva. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1995.

MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

Ementa: Função afim e função quadrática. Funções trigonométricas. Função exponencial. Função logarítmica.

Bibliografia Básica:

LAPA, Nilton. Matemática Aplicada - Uma abordagem introdutória . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

81

HOFFMANN et al, Laurence. Cálculo - Um Curso Moderno e suas Aplicações. 11 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

SAFIER, Fred. Pré-Cálculo. 2 Ed. São Paulo: Bookman, 2011.

Bibliografia Complementar:

FREITAS, Ladir Souza De; GARCIA, Airton Alves. Matemática Passo A Passo. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2011.

KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior para Engenharia Vol. 1. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

ÁVILA, Geraldo. Calculo das Funções de uma Variável - Vol. 1. 7 Ed. São Paulo: LTC, 2003.

MUNEM, David; FOULIS, Mustafa. Cálculo - Vol. 1. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1982.

STEWART, James . CÁLCULO - Vol. I . 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

Ementa: Estudo da matéria. Átomos e elementos. Ligações Químicas. Reações Químicas.

Bibliografia Básica:

BROWN, Lawrence S. . QUÍMICA GERAL APLICADA À ENGENHARIA. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

HILSDORF, Jorge Wilson . QUÍMICA TECNOLÓGICA. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2004.

MASTERTON ET AL., William. Princípios de Química. 6 Ed. São Paulo: LTC, 1990.

Bibliografia Complementar:

BROWN, Theodore . Química: a ciência central. 9 Ed. São Paulo: Pearson , 2005.

MASTERTON E HURLEY, William e Cecile. Química - Princípios e Reações. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

BRADY, SENESE E JESPERSEN, James, Frederick e Neil. Química - A Matéria e suas Transformações - Vol. 1. 5 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

ATKINS, PETER. Princípios de Química. 5 Ed. São Paulo: Bookman, 2011.

HOUSECROFT E SHARPE, Catherine e Alan. Química Inorgânica - Vol. 1. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

3º SEMESTRE

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Ementa: Medidas Numéricas. Métodos Tabulares e Métodos Gráficos. Distribuições de Probabilidade Discretas e Contínuas. Probabilidade e Estatística no Excel.

Bibliografia Básica:

MONTGOMERY E RUNGER, Douglas e George. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. 5 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

VIEIRA, Sonia . ESTATÍSTICA BÁSICA. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

NAVIDI, WILLIAM. Probabilidade e Estatística para Ciências Exatas. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

Bibliografia Complementar:

DEVORE, Jay L. . PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA E CIÊNCIAS. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

HINES ET AL., William. Probabilidade e Estatística na Engenharia. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2006.

KOKOSKA, Stephen . Introdução à Estatística - Uma Abordagem por Resolução de Problemas. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

LEVINE, Ira. Estatística - Teoria e Aplicações usando MS Excel em Português. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

MEYER, Paul. Probabilidade - Aplicações à Estatística. 2 Ed. São Paulo: LTC, 1983.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

82

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

Ementa: Funções. Limite, continuidade de uma função real. Regras de derivação e aplicações Comportamento e otmização.

Bibliografia Básica:

STEWART, James . CÁLCULO - Vol. I . 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

MATTOS, Iaci. CÁLCULO UMA VARIAVEL - VOL. 1. 1 Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.

HOFFMANN ET AL, Laurence. Cálculo - Um Curso Moderno e suas Aplicações. 11 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

Bibliografia Complementar:

HUGHES-HALLETT ET AL., Deborah. Cálculo - A Uma e a Várias Variáveis - Vol. 1. 5 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

FREITAS, Ladir Souza De; GARCIA, Airton Alves. Matemática Passo A Passo. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2011.

KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior para Engenharia Vol. 1. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

ÁVILA, Geraldo. Calculo das Funções de uma Variável - Vol. 1. 7 Ed. São Paulo: LTC, 2003.

MUNEM, David; FOULIS, Mustafa. Cálculo - Vol. 1. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1982.

CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Ementa: Estrutura atômica e ligações químicas. Estruturas cristalinas. Defeitos cristalinos e difusão. Propriedades gerais dos materiais.

Bibliografia Básica:

ASKELAND E WRIGHT, DONALD R. E WENDELIN J. . CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

NEWELL, James. Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência dos Materiais. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

CALLISTER, William. Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução. 8 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

Bibliografia Complementar:

NEWELL, James. Fundamentos da moderna engenharia e ciência dos materiais. Tradutor: José Roberto Moraes D'Almeida. 1 ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN: 2010.

SMITH, William F. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. 5 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

CHING, Francis D. Sistemas Estruturais Ilustrados. 2 Ed. São Paulo: Bookman, 2015.

PHILPOT, Timothy. Mecânica dos Materiais - Um Sistema Integrado de Ensino. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Alvares; SANTOS, Carlos Alexandre dos. Ensaios dos Materiais. 2 ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN: 2012

DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

Ementa: Conceitos e uso do aplicativo de desenho (CAD): comandos básicos; traçados básicos e comandos; desenho em perspectiva, cotagem e comandos; recursos complementares e comandos.

Bibliografia Básica:

LEAKE E BORGERSON, James e Jacob. Manual de Desenho Técnico para Engenharia - Desenho, Modelagem e Visualização. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

SILVA E RIBEIRO, Arlindo e Carlos. Desenho Técnico Moderno. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2006.

CHAPPELL, ERIC. AutoCAD Civil 3D 2012: Essencial. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2012.

Bibliografia Complementar:

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

83

TULER, Marcelo. Exercícios para AutoCAD. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2013.

TREMBLAY, Thom. Autodesk Inventor 2012 e Inventor LT 2012: Essencial. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2011.

GIESECKE, Frederick E.. Comunicação Gráfica Moderna. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2002.

ALBIERO, Evandro; SILVA, Eurico. Desenho Técnico Fundamental. 1 Ed. São Paulo: EPU, 1983.

RIBEIRO, Antonio Clelio; PERES, Mauro Pedro. Curso de desenho técnico e autocad. 1 Ed. São Paulo: Pearson , 2013.

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

Ementa: Cinemática - Movimento uniforme e Uniformemente Variado. Dinâmica - Leis de Newton do Movimento e suas aplicações. Trabalho e Energia. Momento Linear, Impulso e Colisões.

Bibliografia Básica:

JEWETT, JR. E SERWAY , John W. e Raymond A. . FÍSICA PARA CIENTISTAS E ENGENHEIROS VOL. 1: Mecânica - Tradução da 8ª edição norte-americana. 8 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

TIPLER, Paul; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros Vol.1 - Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

HEWITT, PAUL G.. Fundamentos de Física Conceitual. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2008.

Bibliografia Complementar:

KNIGHT, RANDALL D.. Física: Uma Abordagem Estratégica - Vol.1. 2 Ed. São Paulo: Bookman, 2009.

HALLIDAY, RESNICK E WALKER, David, Robert e Jearl. Fundamentos de Física Vol. 1 - Mecânica. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

HALLIDAY, RESNICK E WALKER, David, Robert e Jearl. Fundamentos de Física Vol. 2 - Mecânica. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

CUTNELL E JOHNSON, John e Kenneth. Física - Vol. 1. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2006.

BAUER, WOLFGANG. Física para Universitários. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

4º SEMESTRE

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Ementa: Cientificidade do Conhecimento. Tipos de Produção Científica. Projeto de Pesquisa. Normas e Padronização Científica.

Bibliografia Básica:

GIL, Antonio Carlos . COMO ELABORAR PROJETOS DE PESQUISA . 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ALVES, Magda. COMO ESCREVER TESES E MONOGRAFIAS - 2A EDIÇÃO REVISTA E ATUALIZADA. 2 Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2006.

GONSALVES, ELISA PEREIRA. CONVERSAS SOBRE INICIAÇÃO A PESQUISA CIENTÍFICA. 5 Ed. Campinas: Atomo & Alinea, 2011.

Bibliografia Complementar:

CARRARA, KESTER. INICIAÇÃO CIENTÍFICA. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2014.

GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU,. MANUAL DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA. 2 Ed. São Paulo: Avercamp, 2014.

ACEVEDO, Claudia Rosa . COMO FAZER MONOGRAFIAS: TCC, Dissertações e Teses . 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU. MANUAL DE PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2008.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

84

GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU. MANUAL DE PROJETOS DE PESQUISA CIENTÍFICA. 2 Ed. São Paulo: Avercamp, 2007.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

Ementa: Integrais e Integração. Integrais Regras Avançadas. Funções de várias variáveis. Derivdas Direcionais e Integrais Múltiplas.

Bibliografia Básica:

STEWART, James . CÁLCULO - Vol. I . 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

STEWART, James . CÁLCULO - Vol. II. 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

ANTON, HOWARD. Cálculo - Volume 1. 10 Ed. São Paulo: Bookman, 2014.

Bibliografia Complementar:

HOFFMANN ET AL, Laurence. Cálculo - Um Curso Moderno e suas Aplicações - Tópicos Avançados. 11 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior para Engenharia Vol. 2. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

SALAS ET AL, Saturnino. Cálculo - Vol. 2. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2005.

MUNEM E FOULIS, David e Mustafa. Cálculo - Vol. 2. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1982.

HUGHES-HALLETT ET AL., Deborah. Cálculo - A Uma e a Várias Variáveis - Vol. 2. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2011

FENÔMENOS DE TRANSPORTES

Ementa: Fluidos em repouso. Fluidos perfeitos em movimento. Fluidos reais de movimento. Transferência de calor e transferência de massa.

Bibliografia Básica:

BRAGA FILHO, Washington. Fenômenos de Transporte para Engenharia. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

BIRD, LIGHTFOOT E STEWART, Robert, Edwin e Warren. Fenômenos de Transporte. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2004.

LIVI, Celso Pohlmann. Fundamentos de Fenômenos de Transporte - Um Texto para Cursos Básicas. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

Bibliografia Complementar:

KREITH E S. BOHN, Frank e Mark. PRINCÍPIOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2003.

CHING, FRANCIS D.. Sistemas Estruturais Ilustrados. 2 Ed. São Paulo: Bookman, 2015.

CANEDO, Eduardo Luis. Fenômenos de Transporte. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

A. SERWAY E JEWETT, JR., Raymond e John W.. PRINCÍPIOS DE FÍSICA - Vol. II - Oscilações, ondas e termodinâmica – Tradução da 5ª edição norte-am. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

HALLIDAY, RESNICK E WALKER, David, Robert e Jearl. Fundamentos de Física Vol. 2 - Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

Ementa: Rotação de Corpos Rígidos. Dinâmica do Movimento de Rotação. Mecânica dos Fluidos. Temperatura e Calor.

Bibliografia Básica:

A. SERWAY & W. JEWETT, JR., Raymond & John . PRINCÍPIOS DE FÍSICA - Vol. I, tradução da 5ª edição norte-americana. 5 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

85

HALLIDAY, RESNICK E WALKER, David, Robert e Jearl. Fundamentos de Física Vol. 2 - Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

HEWITT, PAUL G.. Fundamentos de Física Conceitual. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2008.

Bibliografia Complementar:

TIPLER E MOSCA, Física para Cientistas e Engenheiros Vol.1 - Mec. Paul e Geneânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

BAUER, WOLFGANG. Física para Universitários. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

CUTNELL E JOHNSON, John e Kenneth. Física - Vol. 2. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2006.

KESTEN E TAUCK, Phillip e David. Física na Universidade para as Ciências Físicas e da Vida - Vol. 1. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

CUTNELL E JOHNSON, John e Kenneth. Física - Vol. 1. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2006.

PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

Ementa: Eletrostática. Grandezas Elétricas Básicas. Circuitos Elétricos. Fundamentos do Magnetismo e do Eletromagnetismo.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY, RESNICK E WALKER, David, Robert e Jearl. Fundamentos de Física Vol. 3 - Eletromagnetismo. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

TIPLER E MOSCA, Paul e Gene. Física para Cientistas e Engenheiros Vol.2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

KNIGHT, RANDALL D.. Física: Uma Abordagem Estratégica - Vol.3. 2 Ed. São Paulo: Bookman, 2009.

Bibliografia Complementar:

SILVA FILHO, Matheus Teodoro. Fundamentos de Eletricidade. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2007.

FOWLER, RICHARD. Fundamentos de Eletricidade. 7 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

CHAVES, Alaor. Física Básica - Eletromagnetismo. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2007.

AFFONSO DO REGO, Ricardo. Eletromagnetismo Básico. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

PAUL, Clayton R.. Eletromagnetismo para Engenheiros. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2006.

5º SEMESTRE

CÁLCULO NUMÉRICO

Ementa: Resolução de sistemas de equações lineares. Solução numérica de sistemas de equações não lineares. Interpolação e ajuste de curvas. Integração numérica.

Bibliografia Básica:

CHAPRA & CANALE, STEVEN. Métodos Numéricos para Engenharia. 5 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2008.

BURIAN E LIMA, Reinaldo e Antonio Carlos de. Fundamentos de Informática - Cálculo Numérico. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2007.

BOYCE E BRANNAN, William E. e James R.. Equações Diferenciais uma Introdução a Métodos Modernos e suas Aplicações. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar:

HAZZAN, Samuel. INTRODUÇÃO AO CÁLCULO. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

DIACU, Florin. Introdução a Equações Diferenciais. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2004.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

86

FREITAS / GARCIA, LADIR SOUZA DE / AIRTON ALVES. MATEMÁTICA PASSO A PASSO. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2011.

KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior para Engenharia Vol. 1. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

DOBRUSHKIN, Vladimir. Métodos para Análise de Algoritmos. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO

Ementa: Introdução à segurança do trabalho e acidentes do trabalho. Normas regulamentadoras de aplicação geral. Normas regulamentadoras aplicadas à engenharia. Conhecer as formas de classificação e as técnicas de análise de risco.

Bibliografia Básica:

CAMISASSA, Mara. Segurança e Saúde no Trabalho - NRs 1 a 36 Comentadas e Descomplicadas. 1 Ed. São Paulo: Grupo GEN, 2015.

SOLURI E NETO, Daniela e Joaquim. Série Educação Profissional-SMS-Fundamentos em Segurança, Meio Ambiente e Saúde. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

OPITZ, João Baptista. Medicina do Trabalho e Perícia Médica. 2 Ed. São Paulo: Santos, 2011.

Bibliografia Complementar:

ROJAS, PABLO. Técnico em Segurança do Trabalho. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2015.

CORREA, VANDERLEI MORAES. Ergonomia. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2015.

ARAÚJO, Giovanni Moraes & REGAZZI, Rogério Dias. Perícia e avaliação de ruído e calor. Rio de Janeiro. 1999.

AYRES, Dennis de Oliveira e CORRÊA, José Aldo. Manual de prevenção de acidentes do trabalho. São Paulo. Editora Atlas. 2001.

PEREIRA, Fernandes José & FILHO, Orlando Castello. Segurança e medicina do trabalho - Manuais de legislação atlas. São Paulo. Atlas. 2004

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

Ementa: Derivadas Parciais. Integrais triplas em coordenadas cartesianas, cilíndricas e esféricas. Cálculo vetorial. Equações diferenciais e ordinárias.

Bibliografia Básica:

STEWART, James . CÁLCULO - Vol. II . 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

ANTON, HOWARD. Cálculo - Volume 2. 10 Ed. São Paulo: Bookman, 2014.

GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo - Vol. 3. 5 Ed. São Paulo: LTC, 2002.

Bibliografia Complementar:

STEWART, James . CÁLCULO - Vol. I. 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo - Vol. 2. 5 Ed. São Paulo: LTC, 21.

MUNEM E FOULIS, David e Mustafa. Cálculo - Vol. 2. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1982.

SALAS ET AL, Saturnino. Cálculo - Vol. 2. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2005.

GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo - Vol. 4ª. 5 Ed. São Paulo: LTC, 2002.

CIRCUITOS ELÉTRICOS

Ementa: Introdução às grandezas elétricas básicas. Métodos de análise e resolução de circuitos em corrente contínua. Teoremas de análise e resolução de circuitos em corrente contínua. Circuitos resistivos, capacitivos e indutivos.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

87

Bibliografia Básica:

DORF E SVOBODA, Richard e James. Introdução aos Circuitos Elétricos. 8 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

JOHNSON, HILBURN E JOHNSON, John e Johnny. Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos. 4 Ed. São Paulo: LTC, 1994ª.

IRWIN E NELMS, J. David e R. Mark. Análise Básica de Circuitos para Engenharia. 10 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

Bibliografia Complementar:

SADIKU, MATTHEW N.. Análise de Circuitos Elétricos com Aplicações. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

HAYT JR., WILLIAM H.. Análise de Circuitos em Engenharia. 8 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2014.

BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Introdução à Análise de Circuitos. 12. ed. Rio de Janeiro. Pearson Prentice Hall. 2014. ISBN: 9788564574205

GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2a edição, Pearson Education do Brasil. São Paulo, 1997. ISBN: 9788534606127

O`MALLEY, John R. Análise de circuitos. 2. ed. São Paulo. Makron Books, 1994. ISBN: 8534601194

SISTEMAS DIGITAIS

Ementa: Introdução aos sistemas digitais. Funções lógicas. Álgebra booleana e simplificação de circuitos lógicos. Circuitos combinacionais, sequênciais e conversores.

Bibliografia Básica:

TOCCI, WIDMER, MOSS, Ronald J.; Neal S.; Gregory L.. Sistemas Digitais: princípios e aplicações . 11 Ed. São Paulo: Pearson , 2011.

TOKHEIM, ROGER. Fundamentos de Eletrônica Digital - Vol.1. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

TOKHEIM, ROGER. Fundamentos de Eletrônica Digital - Vol.2. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

Bibliografia Complementar:

VAHID, FRANK. Sistemas Digitais. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2008.

WEEKS, Michael. Processamento Digital de Sinais Utilizando Matlab e Wavelets. 2 Ed. São Paulo: LTC, 202.

CAPUANO, Francisco Gabriel; IDOETA, Ivan Valeije. Elementos de Eletrônica Digital. 33. Ed. São Paulo, Érica, 2002, 526p.

TOKHEIM, R. L. Introdução aos microprocessadores. São Paulo: McGraw-Hill, 1985

MELO, M. Eletrônica digital. São Paulo: McGraw-Hill, 1993.

6º SEMESTRE

MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS

Ementa: Materiais Isolantes e Condutores, Materiais Dielétricos e Materiais Piezoelétricos. Fundamentos de Física do Estado Sólido e Bandas de Energia. Energia de Elétrons no Sólido, Condução Elétrica e Termoeletricidade. Materiais Dielétricos, Magnéticos e Supercondutores.

Bibliografia Básica:

CALLISTER, William. Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução. 8 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

RIZZONI, G.. Fundamentos de Engenharia Elétrica. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2012.

SMITH, WILLIAM F. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. 5 Ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2012.

Bibliografia Complementar:

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

88

BALBINOT E BRUSAMARELLO, Alexandre e Valner João. Instrumentação e Fundamentos de Medidas Vol. 1. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

MAMEDE FILHO E MAMEDE, João e Daniel. Manual de Equipamentos Elétricos. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

RAZAVI, Behzad. Fundamentos de Microeletrônica. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

NEWELL, James. Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência dos Materiais. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

ASKELAND E WRIGHT, DONALD R. E WENDELIN J. Ciência e Engenharia dos Materiais. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV

Ementa: Equações Diferenciais Ordinárias. Números Complexos. Integrais e Transformada de Laplace. Séries de Fourier e Introdução a transformada de Fourier.

Bibliografia Básica:

STEWART, James . CÁLCULO - Vol. II . 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

BOYCE E DIPRIMA, William E. e Richard C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 10 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

ANTON, HOWARD. Cálculo - Volume 2. 10 Ed. São Paulo: Bookman, 2014.

Bibliografia Complementar:

STEWART, James . CÁLCULO - Vol. I . 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

DIACU, Florin. Introdução a Equações Diferenciais. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2004.

BOYCE E BRANNAN, William E. e James R.. Equações Diferenciais uma Introdução a Métodos Modernos e suas Aplicações. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

PAULETTE E BARBONI, Ayrton e Walter. Fundamentos de Matemática Cálculo e Análise - Cálculo Diferencial e Integral a Duas Variáveis com Eq. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

ZILL E SHANAHAN, Dennis G. e Patrick D.. Curso Introdutório à Análise Complexa com Aplicações. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Ementa: Estudo dos Sinais Alternados. Circuitos Polifásicos. Resposta em Frequência. Séries de Fourier.

Bibliografia Básica:

BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Introdução à Análise de Circuitos. 12. ed. Rio de Janeiro. Pearson Prentice Hall. 2014. ISBN: 9788564574205

DORF E SVOBODA, Richard e James. Introdução aos Circuitos Elétricos. 8 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

IRWIN E NELMS, J. David e R. Mark. Análise Básica de Circuitos para Engenharia. 10 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

Bibliografia Complementar:

JOHNSON, HILBURN E JOHNSON, David, John e Johnny. Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos. 4 Ed. São Paulo: LTC, 1994ª.

SADIKU, MATTHEW N.. Análise de Circuitos Elétricos com Aplicações. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

ALEXANDER & SADIKU, .. Fundamentos de Circuitos Elétricos. 5 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2a edição, Pearson Education do Brasil. São Paulo, 1997. ISBN: 9788534606127

O`MALLEY, John R. Análise de circuitos. 2. ed. São Paulo. Makron Books, 1994. ISBN: 8534601194

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

89

ELETRÔNICA ANALÓGICA

Ementa: A junção PN - Diodo Semicondutor. Transistores bipolares. Amplificadores. Outros componentes e aplicações.

Bibliografia Básica:

MALVINO, Albert Paul. David J. Bates. Eletrônica Vol.1. 4 ed. São Paulo: Editora McGraw-Hill, 2008. ISBN: 9788577260225.

BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos Eletrônicos E Teoria De Circuitos. 8 ed. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2004 . ISBN: 9788587918222.

PERTENCE JUNIOR, Antonio. Eletrônica analógica: amplificadores operacionais e filtros ativos. 7 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Ademarlaudo F. Eletrônica analógica essencial para instrumentação científica. 13 ed. São Paulo: Livraria da Física, 2010.

RAZAVI, Behzad. Fundamentos de Microeletrônica. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

MOHAN, Ned. Eletrônica de Potência - Curso Introdutório. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

RASHID, MUHAMMAD H. Eletrônica De Potência - Dispositivos, Circuitos E Aplicações. 4 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2015. ISBN: 9788543005942.

GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1997. ISBN: 9788534606127.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Ementa: Introdução a mecânica. Propriedades dos materiais. Carga Axial. Torção.

Bibliografia Básica:

NASH, WILLIAM A.. Resistência dos Materiais. 5 Ed. São Paulo: Bookman, 2014ª.

HIBBELER, Russell C.. Resistência dos Materiais. 7 Ed. São Paulo: Pearson , 2010.

MERIAM E KRAIGE, James L. e L. Glenn. Mecânica para Engenharia - Vol. 1 - Estática. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar:

PHILPOT, Timothy. Mecânica dos Materiais - Um Sistema Integrado de Ensino. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

UGURAL, Ansel C.. Mecânica dos Materiais. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

RILEY, STURGES E MORRIS, William F., Leroy D. e Don H.. Mecânica dos Materiais. 5 Ed. São Paulo: LTC, 2003.

CRAIG JR., Roy R.. Mecânica dos Materiais. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2003.

CALLISTER, William. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais – Uma Abordagem Integrada. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

7º SEMESTRE

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA

Ementa: Qualidade de energia: definições, nomenclaturas e seus agentes. Distúrbios na rede de energia elétrica. Fundamentos sobre eficiência energética. Equipamentos e práticas relacionadas à eficiência energética.

Bibliografia Básica:

LEITE, Antonio Dias. Eficiencia e Desperdicio da Energia no Brasil. 1 Ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2012. ISBN-13: 978-85-352-6671-9.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

90

ROMÈRO, Marcelo de Andrade; REIS, Lineu Belico dos; PHILIPPI Jr., Arlindo (coordenador). Eficiência Energética Em Edifícios. Série Sustentabilidade. 1 Ed. Barueri: Manole, 2012.

REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia Elétrica e Sustentabilidade: Aspectos Tecnológicos, Socioambientais e Legais. Coleção Ambiental. 2 Ed. Barueri: Manole, 2014.

Bibliografia Complementar:

REIS, Lineu Belico; FADIGAS, Eliane A. Amaral; CARVALHO, Cláudio Elias; PHILIPPI Jr., Arlindo (coordenador). Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável. Coleção Ambiental. 2 Ed. Barueri: Manole, 2012.

BARROS, Benjamim Ferreira de; BORELLI, Reinaldo; GEDRA, Ricardo Luis. Eficiência Energética - Técnicas de Aproveitamento, Gestão de Recursos d Fundamentos. 1 Ed. São Paulo: Editora Érica, 2015. ISBN: 9788536514260.

PANESI, André R. Quinteros. Fundamentos de Eficiência Energética – Industrial, Comercial e Residêncial. 2006. ISBN: 8599823035.

RIBEIRO DE SÁ, André Fernando. Guia de Aplicações de Gestão de Energia e Eficiência Energética. 2 Ed. Publindústria, 2010. ISBN: 9789728953447.

MARTINS, Gilberto De Andrade. Políticas Públicas para Eficiência Energética e Energia Renovável no Novo Contexto de Mercado. FAPESP. São Paulo: Autores Associados, 2000. ISBN: 9788574960074.

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

Ementa: Princípios de conversão de energia. Circuitos magnéticos. Introdução às máquinas rotativas. Transformadores.

Bibliografia Básica:

PETRUZELLA, Frank D. Eletrotécnica II. 1ª Edição - Porto Alegre - Bookman – 2013. ISBN: 9788580552898

SIMONE, Gilio Aluisio. Concersão eletromecânica de emergia: uma introdução ao estudo. São Paulo: Érica, 2014.

JORDÃO, Rubens Guedes. Transformadores. 1 Ed. Curitiba: Blucher, 2002. ISBN: 9788521203162

Bibliografia Complementar:

DEL TORO, Vincent. Fundamentos de Máquinas Elétricas. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1994.

FOWLER, RICHARD. Fundamentos de Eletricidade. 7 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

HALLIDAY, RESNICK E WALKER, David, Robert e Jearl. Fundamentos de Física Vol. 3 - Eletromagnetismo. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014

HAMBLEY, Allan R.. Engenharia Elétrica Princípios e Aplicações. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

ELETROMAGNETISMO

Ementa: Análise vetorial e Lei de Coulomb. Fluxo elétrico e campo magnético. Lei de Faraday e Lei de Ampère. Equações de Maxwell e ondas eletromagnéticas.

Bibliografia Básica:

HAYT JR., William H. Eletromagnetismo. 8 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

WENTWORTH, Stuart M. Eletromagnetismo Aplicado. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2008.

SILVA, Claudio Elias da; SANTIAGO, Arnaldo José; MACHADO, Alan Freitas; ASSIS, Altair Souza de. Eletromagnetismo: fundamentos e simulações. 1 Ed. São Paulo: Pearson , 2014.

Bibliografia Complementar:

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

91

SERWAY, Raymond A.; JEWETT, JR.,John W. PRINCÍPIOS DE FÍSICA - Vol. III - Eletromagnetismo – Tradução da 5ª edição norte-americana. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

PAUL, Clayton R. Eletromagnetismo para Engenheiros. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2006.

SADIKU, Matthew N. O. Elementos de Eletromagnetismo. 5ª edição. Porto Alegre. Editora Bookman. 2012. ISBN: 99788540701502

NOTAROS, Branislav M. Eletromagnetismo. 1ª edição. Rio de Janeiro. Editora LTC. 2012. ISBN: 9788564574267

TIPLER E MOSCA, Paul e Gene. Física para Cientistas e Engenheiros Vol.2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

Ementa: Amplificadores Operacionais. Filtros Ativos. Osciladores. Conversores A/D e D/A.

Bibliografia Básica:

BOYLESTAD, ROBERT L. Dispositivos Eletrônicos E Teoria De Circuitos. 11 ed. São Paulo. Pearson Prentice Hall: 2013.

GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

MOHAN, Ned. Eletrônica de Potência - Curso Introdutório. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

Bibliografia Complementar:

RAZAVI, Behzad. Fundamentos de Microeletrônica. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

MALVINO, A. P.; DAVID J. B. Eletrônica, Vol.1. 4 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. ISBN: 9788577260225.

MALVINO, A. P.; DAVID J. B. Eletrônica, Vol.2. 4 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. ISBN: 9788577260232.

BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Introdução à Análise de Circuitos. 12. ed. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2014. ISBN: 9788564574205

DORF E SVOBODA, Richard e James. Introdução aos Circuitos Elétricos. 8 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Ementa: Sistema Elétrico Brasileiro. Geração de Energia Elétrica. Transmissão de Energia Elétrica. Distribuição de Energia elétrica.

Bibliografia Básica:

OLIVEIRA PINTO, Milton. Energia Elétrica - Geração, Transmissão e Sistemas Interligados. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

CUNHA, Eldis Camargo Neves. Energia Elétrica e Sustentabilidade. 2 ed. Barueri: Manole, 2014.

REIS, Lineu Belico dos. Geração de energia elétrica. 2 ed. Barueri: Manole, 2011.

Bibliografia Complementar:

HINRICHS,Roger A.; KLEINBACH, Merlin. Energia e Meio Ambiente. Tradução Lineu Belico dos Reis. 1 ed. São Paulo: Cengage, 2015

GÓMEZ-EXPÓSITO ET AL., Antonio. Sistemas de Energia Elétrica-Análise e Operação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

SANTOS, Marco Aurélio dos (Organizador). Fontes de Energia Nova e Renovável. Rio de Janeiro: LTC, 2013

HODGE, B. K. Sistemas e Aplicações de Energia Alternativa. 1 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. ISBN: 9788521618768.

WENTWORTH, S. M. Eletromagnetismo aplicado: Abordagem antecipada das linhas de transmissão. Porto Alegre: Grupo A, 2008.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

92

8º SEMESTRE

ELETRÔNICA E CIRCUITOS DE POTÊNCIA

Ementa: Diodo de potência. Transistores de potência. Circuitos retificadores. Choppers e inversores.

Bibliografia Básica:

MOHAN, Ned. Eletrônica de Potência - Curso Introdutório. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

ASHFAQ, Ahmed. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA. 1 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000. ISBN: 9788587918031

RASHID, MUHAMMAD H. Eletrônica De Potência - Dispositivos, Circuitos E Aplicações. 4 ed.. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2015. ISBN: 9788543005942.

Bibliografia Complementar:

MALVINO, Albert. Eletrônica – Vol.1 . 7 Ed. Porto Alegre:Grupo A, 2011.

MALVINO, Albert. Eletrônica – Vol.2 . 7 Ed. Porto Alegre:Grupo A, 2011.

SCHULER, Charles. Eletrônica II. 7 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

MAMEDE FILHO E MAMEDE, João e Daniel. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Introdução à Análise de Circuitos. 12. ed. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall. 2014. ISBN: 9788564574205

INSTRUMENTAÇÃO ELETROELETRÔNICA

Ementa: Conceitos Fundamentais de Metrologia. Medições de Pressão e Temperatura. Medição de Vazão e Nível. Conversores e Interfaces.

Bibliografia Básica:

DUNN, WILLIAM C. Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2013.

ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

BALBINOT E BRUSAMARELLO, Alexandre e Valner João. Instrumentação e Fundamentos de Medidas Vol. 1. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

Bibliografia Complementar:

BHUYAN, Manabendra. Instrumentação Inteligente - Princípios e Aplicações. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

ALCIATORE, DAVID G. Introdução à Mecatrônica e aos Sistemas de Medições. 4 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2014.

SOLOMAN, Sabrie. Sensores e Sistemas de Controle na Indústria. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

ROQUE, Luiz Alberto Oliveira Lima. Automação de Processos com Linguagem Ladder e Sistemas Supervisórios. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

FIALHO, Arivelto Bustamante. Instrumentação Industrial - Conceitos, Aplicações e Análises. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2010

ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA

Ementa: Introdução ao Estágio. Planejamento do Estágio. Supervisão. Finalização e entrega do relatório.

Bibliografia Básica:

BIANCHI, Anna Cecilia M. . Manual De Orientação: Estágio Supervisionado, 4 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

93

BASTOS ET AL, Lilia. Manual para Elaboração de Projetos. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2003.

VIANNA, Ilca Oliveira de A.. Metodologia do Trabalho Científico - Um Enfoque Didático da Produção Científica. 1 Ed. São Paulo: EPU, 2001.

Bibliografia Complementar:

BAPTISTA E CAMPOS, Makilim e Dinael. Metodologias de Pesquisa em Ciências - Análises Quantitativa e Qualitativa. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2007.

MALHEIROS, Bruno Taranto. Série Educação - Metodologia da Pesquisa em Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

SQUARISI, Dad. Arte de Escrever Bem, A. 7 Ed. São Paulo: Contexto, 2010.

FERNANDEZ, Brena Paula Magno. Métodos e técnicas de pesquisa. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

FIORIN, José Luiz. Argumentação. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Ementa: Fundamentos sobre eletricidade básica e instalações elétricas. Projeto de instalação elétrica de BT. Luminotécnica. Proteção contra descargas atmosféricas e sistemas de aterramento para BT.

Bibliografia Básica:

CRUZ, Eduardo Cesar Alves; ANICETO, Larry Aparecido. Instalações Elétricas - Fundamentos, Prática e Projetos em Instalações Residenciais e Comerciais. São Paulo: Saraiva; 2012.

NISKIER, Julio. Manual de Instalações Elétricas. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

NISKIER, MACINTYRE E COSTA, Julio, Archibald Joseph e Luiz Sebastião. Instalações Elétricas. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

Bibliografia Complementar:

CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 15 Ed. São Paulo: LTC, 2007.

RIZZONI, G.. Fundamentos de Engenharia Elétrica. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2012.

MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 8 Ed. São Paulo: LTC, 2010.

TREGENZA, Peter; LOE, David. Projeto de Iluminação. Porto Alegre: Grupo A, 2015.

COTRIM, ADEMARO A. M.B. Instalações elétricas. 4. ed. São Paulo:Pearson Prentice Hall, 2003. ISBN: 8587918354.

MÁQUINAS ELÉTRICAS

Ementa: Conceitos básicos de máquinas rotativas. Máquinas síncrona. Máquinas de indução trifásica. Controle de conjugado e velocidade de máquinas síncronas e de indução.

Bibliografia Básica:

MOHAN, Ned. Máquinas Elétricas e Acionamentos - Curso Introdutório. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

BIN, EDSON. Máquinas Elétricas E Acionamentos. 3 Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2014.

UMANS, STEPHEN D. Máquinas Elétricas de Fitzgerald e Kingsley. 7 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2014.

Bibliografia Complementar:

JORDÃO, Rubens Guedes. Máquinas Síncronas. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

CUNHA, Lamartine Bezerra da. Elementos de Máquinas. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2005.

CHAPMAN, STEPHEN J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. 5 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

DEL TORO, Vincent. Fundamentos de Máquinas Elétricas. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1994.

PETRUZELLA, Frank D. Eletrotécnica II. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. ISBN: 9788580552898.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

94

MODELAGEM DE SISTEMAS DINÂMICOS

Ementa: Fundamentos de sistemas dinâmicos. Transformada de Laplace. Modelagem matemática de sistemas dinâmicos. Sistemas de controle.

Bibliografia Básica:

OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. 5 Ed. São Paulo: Pearson , 2011.

NISE, Norman S. Engenharia de Sistemas de Controle. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

DISTEFANO III, JOSEPH J. Sistemas de Controle. 2 Ed. São Paulo: Bookman, 2014.

Bibliografia Complementar:

DORF E BISHOP, Richard e Robert. Sistemas de Controle Modernos. 12 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

FRANKLIN, GENE. Sistemas de Controle para Engenharia. 6 Ed. São Paulo: Bookman, 2013.

SOLOMAN, Sabrie. Sensores e Sistemas de Controle na Indústria. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

WATTON, John. Fundamentos de Controle em Sistemas Fluidomecânicos. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

GOLNARAGHI E KUO, Farid e Benjamin. Sistemas de Controle Automático. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

9º SEMESTRE

CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS

Ementa: Fundamentos de automação industrial. Principais sistemas de automação. Integração de componentes para automação de um sistema. O CLP e a linguagem Ladder.

Bibliografia Básica:

LAMB, Frank. Automação Industrial na Prática. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2015.

MORAES E CASTRUCCI, Cicero Couto de e Plínio Benedicto de Lauro. Engenharia de Automação Industrial. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2007.

DUNN, William C. Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2013.

Bibliografia Complementar:

PRUDENTE, Francesco. Automação Industrial PLC - Teoria e Aplicações - Curso Básica; 2 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

SMITH E CORRIPIO, Carlos S. e Armando Benito. Princípios e Prática do Controle Automático de Processo. 3 Ed. São Paulo: LTC, 2008.

GOLNARAGHI E KUO, Farid e Benjamin. Sistemas de Controle Automático. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

DORF E BISHOP, Richard e Robert. Sistemas de Controle Modernos. 12 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

SOLOMAN, Sabrie. Sensores e Sistemas de Controle na Indústria. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

MÁQUINAS ELÉTRICAS II

Ementa: Máquinas CC. Máquinas de relutância variável e motores de passo. Motores mono e bifásicos. Controle de velocidade e conjugado.

Bibliografia Básica:

MOHAN, Ned. Máquinas Elétricas e Acionamentos - Curso Introdutório. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

BIN, EDSON. Máquinas Elétricas E Acionamentos. 3 Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2014.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

95

UMANS, STEPHEN D. Máquinas Elétricas de Fitzgerald e Kingsley. 7 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2014.

Bibliografia Complementar:

JORDÃO, Rubens Guedes. Máquinas Síncronas. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

CUNHA, Lamartine Bezerra da. Elementos de Máquinas. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2005.

CHAPMAN, STEPHEN J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. 5 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

DEL TORO, Vincent. Fundamentos de Máquinas Elétricas. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1994.

PETRUZELLA, Frank D. Eletrotécnica II. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. ISBN: 9788580552898.

PROTEÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

Ementa: Fundamentos gerais sobre proteção de sistemas. Proteção de sistemas elétricos de potência. O Hardware para proteção digital. Sistemas de proteção em componentes do sistema.

Bibliografia Básica:

MAMEDE FILHO,João; RIBEIRO MAMEDE,Daniel. Proteção Do Sistema Elétrico De Potência. 1 ed. São Paulo: LTC, 2015. ISBN: 9788521618843.

SATO, Fujio; FREITAS, Walmir. Análise de Curto-Circuito e Princípios de Proteção em Sistemas de Energia. 1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. ISBN: 9788535268867

LEÃO, R. P. S.; ANTUNES, F. L. M.; SAMPAIO, R. F. Harmônicos em Sistemas Elétricos. 1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. ISBN: 9788535274394.

Bibliografia Complementar:

PAPENKORT Franz. Esquemas Elétricos De Comando E Proteção. 1 ed. Rio de JaneiroEPU, 2002. ISBN: 9788512151304.

CAMINHA,Amadeu Casal. Introducao a Protecao dos Sistemas Eletricos. 1 de. São Paulo. ISBN: 9788521201366.

SADIKU, M.N.O; ALEXANDER, C. K. , Fundamentos de Circuitos Elétricos. Tradução: José Lucimar do Nascimento. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. ISBN: 9788580551723.

SADIKU, M.N.O; MUSA, S. M.; ALEXANDER, C. K. , Análise de Circuitos Elétricos com Aplicações. Tradução: Luiz Carlos do Nascimento. 1 ed. Porto Alegre: Grupo A, 2014. ISBN: 9788580553031.

PETRUZELLA, Frank D. Eletrotécnica II. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. ISBN: 9788580552898.

SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA I

Ementa: Introdução ao setor elétrico brasileiro. Modelagem dos componentes dos sistemas de potência. Representação "por unidade" PU. Fluxo de potência.

Bibliografia Básica:

HART, Daniel W.. Eletrônica de Potência. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2011.

MAMEDE FILHO E MAMEDE, João e Daniel Ribeiro. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

GÓMEZ-EXPÓSITO, CONEJO E CAÑIZARES, Antonio, Antonio e Claudio. Sistemas de Energia Elétrica-Análise e Operação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

Bibliografia Complementar:

PINTO, Milton de Oliveira. Energia Elétrica - Geração, Transmissão e Sistemas Interligados. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

RIZZONI, G.. Fundamentos de Engenharia Elétrica. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2012.

MOHAN, Ned. Eletrônica de Potência - Curso Introdutório. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

96

RASHID, Muhammad H. Eletrônica De Potência - Dispositivos, Circuitos E Aplicações. 4 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall , 2015. ISBN: 9788543005942

ASHFAQ, Ahmed. Eletrônica De Potência. 1 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000. ISBN: 9788587918031

TEORIA DE CONTROLE MODERNO

Ementa: Modelagem. Resposta de sistemas. Análises de estabilidade.Projeto de controladores.

Bibliografia Básica:

OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno . 5 Ed. São Paulo: Pearson , 2011.

DORF E BISHOP, Richard C. e Robert. Sistemas de Controle Modernos. 12 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

LEONARDI, Fabrizio. MAYA, Paulo Alvaro. CONTROLE ESSENCIAL - 1ª edição. São Paulo. Editora Pearson. 2011. ISBN: 9788576057000.

Bibliografia Complementar:

NISE, Norman S. Engenharia De Sistemas De Controle. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. ISBN: 9788521617044.

PETRUZELLA, FRANK D.. Controladores Lógicos Programáveis. 4 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. ISBN: 9788521617624.

GOLNARAGHI, Farid; KUO, Benjamin C. Sistemas de Controle Automático. 4a ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2012.

FRANKLIN, Gene F.; POWELL, J. David; EMAMI-NAEINI, Abbas. Sistemas de Controle para Engenharia. Porto Alegre: Grupo A, 2013.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Ementa: Definição do Tema. Metodologia da Pesquisa. Estrutura do Projeto. Projeto Final.

Bibliografia Básica:

ROBERTO DOS SANTOS, Clóvis . TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Guia de Elaboração Passo a Passo. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do Trabalho Científico: do Projeto à Redação Final. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2011.

JOAQUIM SEVERINO, Antônio. Metodologia do trabalho científico. 23 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.

Bibliografia Complementar:

SQUARISI, Dad. Escrever Melhor. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SQUARISI, Dad. Arte de Escrever Bem, A. 7 Ed. São Paulo: Contexto, 2010.

FIORIN, José Luiz. Argumentação. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.

MALHEIROS, Bruno Taranto. Série Educação - Metodologia da Pesquisa em Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

SILVA, Maurício. Guia Prático da Nova Ortografia. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2012.

10º SEMESTRE

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

Ementa: Conceituação e histórico da gestão da qualidade. Perspectiva estratégica da qualidade. Controle da Qualidade. Sistema de gestão TQM (TQC).

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Bibliografia Básica:

SOUZA, Jósé Manuel Meireles. GESTÃO. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

LOUZADA ET AL., Francisco. Controle Estatístico de Processos - Uma Abordagem Prática para Cursos de Engenharia e Administração. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

TOLEDO ET AL., José Carlos de. Qualidade - Gestão e Métodos. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

Bibliografia Complementar:

DEFEO & JURAN, .. Fundamentos da qualidade para líderes. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2016.

VENANZI E SILVA, Delvio e Orlando. Gerenciamento da Produção e Operações. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

MELLO, Carlos Henrique Pereira. ISO 9001 – 2000. Sistema de Gestão da Qualidade para Operações de Produção e Serviço. São Paulo : Ed Atlas, 2002

MARTINS, Petrônio G. e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 2005

DAVIS, Mark M. et al. Fundamentos da Administração da Produção. 3º Ed. Porto Alegre: Bookman Cia Editora, 2001

SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES

Ementa: Introdução às telecomunicações. Componentes básicos. Meios de comunicação. Noções de redes e serviços integrados.

Bibliografia Básica:

HAYKIN, SIMON. Introdução aos Sistemas de Comunicação. 2 Ed. São Paulo: Bookman, 2008.

HAYKIN, SIMON. Sistemas de Comunicação. 5 Ed. São Paulo: Bookman, 2010.

CARVALHO, Luiz Pinto de. Introdução a Sistemas de Telecomunicações - Abordagem Histórica. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

Bibliografia Complementar:

KUROSE, Jim. Redes de computadores e internet. 6 Ed. São Paulo: Pearson , 2014.

CAVALCANTE, José Ranieri Ribeiro. Gestão de Telecomunicações - Uma Abordagem para Grandes Usuários. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Redes de Computadores. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2013.

TANENBAUM, Andrew. Redes de computadores. 5 Ed. São Paulo: Pearson , 2011.

SOLOMAN, Sabrie. Sensores e Sistemas de Controle na Indústria. 2 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

Ementa: Revisões conceituais e aplicações de motores elétricos. Métodos de partida. Princípios de funcionamento de conversores estáticos de potência. Controle de Velocidade.

Bibliografia Básica:

MOHAN, Ned. Máquinas Elétricas e Acionamentos - Curso Introdutório. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

PETRUZELLA, Frank D. Motores Elétricos e Acionamentos. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

UMANS, Stephen D. Máquinas Elétricas de Fitzgerald e Kingsley. 7 ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2014. ISBN: 9788580553734.

Bibliografia Complementar:

BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Introdução à Análise de Circuitos. 12. ed. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall. 2014. ISBN: 9788564574205.

PETRUZELLA, Frank D. Eletrotécnica II. 1 ed. Porto Alegre: Bookman – 2013. ISBN: 9788580552898.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 14. ed. Rio de Janeiro. LTC. 2002. ISBN: 8521612990.

SIMONE, Gilio Aluisio. Máquinas de indução trifásicas – Teoria e exercícios. São Paulo: Editora Érica, 2000.

SIMONE, Gilio Aluisio; CREPPE, Renato Crivellari. Conversão eletromecânica de energia – Uma introdução ao

estudo. São Paulo: Editora Érica, 1999.

SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA II

Ementa: Faltas trifásicas simétricas. Componentes smétricos. Faltas assimétricas. Estabilidade de sistemas de potência.

Bibliografia Básica:

HART, Daniel W. Eletrônica de Potência. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2011.

MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

GÓMEZ-EXPÓSITO, Antonio; CONEJO, Antonio; CAÑIZARES, Claudio. Sistemas de Energia Elétrica-Análise e Operação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

Bibliografia Complementar:

PINTO, Milton de Oliveira. Energia Elétrica - Geração, Transmissão e Sistemas Interligados. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

RIZZONI, G. Fundamentos de Engenharia Elétrica. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2012.

MOHAN, Ned. Eletrônica de Potência - Curso Introdutório. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

RASHID, Muhammad H. Eletrônica De Potência - Dispositivos, Circuitos E Aplicações. 4 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall , 2015. ISBN: 9788543005942

ASHFAQ, Ahmed. Eletrônica De Potência. 1 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000. ISBN: 9788587918031

COMPATIBILIDADE E INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA

Ementa: Fundamentos sobre compatibilidade e interferência eletromagnética. Princípios eletromagnéticos básicos. Compatibilidade eletromagnética. Medição e simulação digital.

Bibliografia Básica:

SADIKU, Matthew N. O. Elementos de Eletromagnetismo. 5 ed. Porto Alegre: Bookman. 2012. ISBN: 99788540701502.

HAYT JR., WILLIAM H. Eletromagnetismo. 8 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

SILVA, SANTIAGO, MACHADO E ASSIS, Claudio Elias da, Arnaldo José ; Alan Freitas e Altair Souza de . Eletromagnetismo: fundamentos e simulações. 1 Ed. São Paulo: Pearson , 2014.

Bibliografia Complementar:

WENTWORTH, STUART M. Eletromagnetismo Aplicado. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2008.

A. SERWAY E W. JEWETT, JR., Raymond e John. Princípios De Física - Vol. III - Eletromagnetismo – Tradução da 5ª edição norte-americana. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

PAUL, Clayton R. Eletromagnetismo para Engenheiros. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2006.

NOTAROS, Branislav M. Eletromagnetismo. 1ª edição. Rio de Janeiro. Editora LTC. 2012. ISBN: 9788564574267

TIPLER E MOSCA, Paul e Gene. Física para Cientistas e Engenheiros Vol.2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Ementa: Alinhamento Final. Estrutura do Trabalho: Sumário, Resumo, Fundamentação Teórica e Considerações Finais.

Bibliografia Básica:

ROBERTO DOS SANTOS, Clóvis . TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Guia de Elaboração Passo a Passo. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do Trabalho Científico: do Projeto à Redação Final. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2011.

JOAQUIM SEVERINO, Antônio. Metodologia do trabalho científico. 23 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.

Bibliografia Complementar:

SQUARISI, Dad. Escrever Melhor. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SQUARISI, Dad. Arte de Escrever Bem, A. 7 Ed. São Paulo: Contexto, 2010.

FIORIN, José Luiz. Argumentação. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.

MALHEIROS, Bruno Taranto. Série Educação - Metodologia da Pesquisa em Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.

SILVA, Maurício. Guia Prático da Nova Ortografia. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2012.

Bibliografia Básica

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 1/14 das vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Bibliografia Complementar

O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com dois exemplares de cada titulo ou com acesso virtual (ebook´s).

Os Periódicos Especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou virtual entre 10 a 15 títulos distribuídos entre as principais áreas do curso sendo atualizado em relação aos últimos 3 anos, (Multidisciplinar EBSCO).

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares definidos para o Curso de Engenharia Elétrica estão em consonância com o que preconizam a Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Nacionais para Cursos de Direito, e os Referenciais Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação e Licenciaturas ( BRASIIL, 2010), e busca possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e adequação da bibliografia. O conjunto dos Planos de Ensino estão a disposição na Coordenação do Curso.

Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular do Curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no Siscon do Curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do Curso (profissionalizantes).

DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

• HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE;

• ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE;

• METODOLOGIA CIENTÍFICA.

DISCIPLINA DO NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: FORMAÇÃO GERAL

• LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO

• GESTÃO AMBIENTAL

• SISTEMAS DIGITAIS

• (OPTATIVA)

DISCIPLINAS DO NÚCLEO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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• ED - ALGEBRA E GEOMETRIA

• ED - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE

• ED - DEMOGRACIA, ÉTICA E CIDADANIA

• ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

• ED - EMPREGABILIDADE

• ED - FUNÇÕES

• ED - GRAMÁTICA

• ED - LÓGICA MATEMÁTICA

• ED - POLÍTICAS PÚBLICAS

• ED - RESPONSABILIDADE SOCIAL

• ATIVIDADES COMPLEMENTARES

DISCIPLINAS DE CURSO (PROFISSIONALIZANTES) DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

O Curso de Engenharia Elétrica apresenta as seguintes disciplinas de Curso, agrupadas em eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, a saber:

DISCIPLINAS DO NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: ELETRÔNICA E AUTOMAÇÃO

• COMPATIBILIDADE E INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA

• ELETRÔNICA ANALÓGICA

• ELETRÔNICA ANALÓGICA II

• CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS

• TEORIA DE CONTROLE MODERNO

• INSTRUMENTAÇÃO ELETROELETRÔNICA

• PROTEÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

• SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA I

• SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA II

• SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES

DISCIPLINAS DO NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: SISTEMA DE ENERGIA

• CIRCUITOS ELÉTRICOS

• CIRCUITOS ELÉTRICOS II

• MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS

DISCIPLINAS DO NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE - ÁREA DE ATUAÇÃO: SISTEMA DE POTÊNCIA

• ELETROMAGNETISMO

• CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

• GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

• INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

• ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

• ELETRÔNICA E CIRCUITOS DE POTÊNCIA

• MÁQUINAS ELÉTRICAS

• MÁQUINAS ELÉTRICAS II

• EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA

• MODELAGEM DE SISTEMAS DINÂMICOS

DISCIPLINAS DO NÚCLEO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

• ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA

• TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

• TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

3.7 METODOLOGIA

Nos discursos sobre educação parece sempre haver um consenso que a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao Curso formar acadêmicos em conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

101

A Universidade Anhanguera Uniderp possui um consenso que não há mais espaço para concepção pedagógica tradicional, o currículo está organizado por um conjunto de disciplinas interligadas, em que os conteúdos apoiam numa organização flexível, num esforço de romper o caminho linear com foco em ensinar e aprender com significado, que implica em interações com caminhos diversos, percepção das diferenças, na busca constante de todos os envolvidos na ação de conhecer.

No Curso de Engenharia Elétrica todas as ações ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional para a perspectiva construtivista, dialógica e crítica, em um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem,por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca o aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois significa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982) “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se pré-disponham a aprender significativamente.”.

Promover a aprendizagem significativa é parte de um projeto educador libertador, por isso o Curso de Engenharia Elétrica tem a convicção que é necessário insistir em um real processo de transformação da prática. Neste sentido o Curso de Engenharia Elétrica vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

O Curso de Engenharia Elétrica adotou uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.

O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução se discorre a seguir.

3.7.1 KROTON LEARNING SYSTEM

Na era digital em que a informação se multiplica em velocidade vertiginosa e está acessível, instantaneamente, a um toque de dedo; já se torna obsoleta a imagem de uma sala de aula com carteiras enfileiradas diante de um quadro de giz, em que alunos, preferencialmente, calados, prestam atenção em um professor, considerado fonte de todo saber, anotando em seus cadernos informações retiradas de livros muitas vezes desatualizados.

Por terem nascido em um mundo impregnado e transformado, constantemente, pelas novas tecnologias, os novos alunos lidam com recursos que lhes permitem ter controle sobre fluxo de informações, tendo habilidade para lidar com informações descontinuadas, para mesclar comunidades virtuais e reais, para se comunicar em rede, de acordo com as suas necessidades. Esses discentes exigem um professor e uma escola que o surpreendam, o instiguem e o façam querer vencer desafios.

Nesse contexto, qual deve ser o perfil do novo professor e quais são os seus novos desafios? O docente da modernidade precisa assumir o papel de planejador estratégico tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas a cada aula, necessita ser um instigador do desejo de aprender, um mediador eficiente na construção dos conhecimentos, um catalisador de ações que ensejam facilmente a aprendizagem, considerando que sua atuação terá de vencer os seguintes desafios em relação ao novo aluno, pois ele tem, facilmente,

• uma enorme quantidade de informação disponível na internet, sobre qualquer assunto, formato, língua e em contínua circulação e atualização;

• fóruns abertos e internacionais para todos os tipos de discussões e um espaço democrático para vários tipos de manifestações; e

• mobilidade no espaço e no tempo para acesso a todas essas informações, fóruns e pessoas.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

102

Essa dinâmica é crescente e sabe-se que embora a Educação seja realizada no presente, ela sempre dará seus frutos no amanhã. Por isso, para garantir que esses novos docentes e discentes possa protagonizar os papéis que lhes cabem, a Universidade Anhnaguera Uniderp organizou o seu sistema de ensino, considerando que a sua eficácia é dependente de poder, permanentemente

• Identificar quais conteúdos são relevantes para garantir a empregabilidade e dignidade do egresso;

• Permitir acesso fácil de qualquer lugar a qualquer momento;

• Possibilitar ambientes de colaboração mediados;

• Mensurar e certificar o conhecimento adquirido;

• Disponibilizar conteúdos de forma a otimizar o aprendizado (o que, quando e como);

• Garantir acesso a conteúdos consistentes;

Para tal pensou em um modelo acadêmico integrado com a tecnologia, capaz de fomentar a interatividade, a construção colaborativa e a networking; além de controlar a gestão por meio da Avaliação, dos Indicadores e de Análise de Dados.

O Kroton Learning System nasceu de cinco importantes perguntas:

1. Qual conteúdo é relevante ensinar? 2. Como organizar o conteúdo para gerar valor? 3. Como disponibilizar o conteúdo? 4. Como distribuir o conteúdo? 5. Como acompanhar os processos, os resultados e garantir eficácia e eficiência do processo ensino

aprendizagem?

As respostas foram inspiradas em um PDCA, termo utilizado para anunciar quatro ações importantes para a gestão: Plan (Planejar,) Do ( Fazer), Control ( Controlar) e Avaluate (Avaliar). Traduzindo-se pelos sentidos, tem-se, respectivamente: escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação.

Em resposta à primeira pergunta a Universidade Anhnaguera Uniderp escolheu pensar o seu modelo de ensino voltado para a empregabilidade, buscando atender às competências técnicas e comportamentais exigidas pelo mercado.

Respondendo ao segundo questionamento, instituição organizou o seu sistema de ensino por meio de um Sistema de Conteúdos- Siscon, considerando que o Conteúdo é a menor unidade acadêmica, que Disciplina é um conjunto de conteúdos correlatos, e que esses relacionam-se com o desenvolvimento de competências.

Para responder à terceira pergunta, disponibilizou os conhecimentos para os seus alunos, considerando que cada deles aprende melhor e mais rápido por um ou um conjunto diferente de estímulos, em que se incluem: Aula expositiva, Trabalhos em grupo, Textos, Livros digitais, Jogos, Desafios, Simuladores, Trabalhos em grupo, Exposição e Debates.

Para disponibilizar conhecimentos para seus alunos, o Sistema Kroton de Aprendizagem utiliza, basicamente, a Tecnologia e o Adaptive Learning (Ensino Adaptativo). Esse último é desenvolvido em parceria com KHAN ACADEMY e FUNDAÇÃO LEMAN, que utilizam, interativamente, uma ferramenta que aplica questões para realizar diagnóstico do aluno, para analisar seus gaps (lacunas cognitivas), para gerar um plano individual de estudos e para sugerir exercícios capazes de suprir os gaps detectados.

Para responder à penúltima pergunta a Universidade Anhnaguera Uniderp escolheu distribuir conhecimentos pelas modalidades presencial, telepresencial, 100% via Web ou blended (misturado: presencial e telepresencial).

Por fim, para gerir e controlar o seu Sistema de Aprendizagem, escolheu avaliar, e o faz tendo feedbacks em vários aspectos: do nível de satisfação e do perfil do aluno por meio do Sistema de Autoavaliação Institucional; dos Processos (Disponibilidade e uso dos serviços educacionais) por meio do Business Intelligence Acadêmico; dos Resultados Acadêmicos Interno através das Avaliações Unificadas; dos Resultados Acadêmicos Externo por meio do Enade; e da Empregabilidade por meio de pesquisa.

Em síntese, o Kroton Learning System tem a seguinte estruturação:

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Figura 5 - Sistema de Ensino Kroton.

3.7.2 KROTON LEARNING SYSTEM 2.0 – KLS 2.0

Em 2015 o modelo KLS evoluiu em diversos aspectos e passou a ser conhecido como KLS 2.0. Em sua essência, o novo modelo parte de uma filosofia baseada nos princípios da Lean Manufacturing, cujos princípios são aprendizagem por meio de materiais didáticos inovadores, no tempo exato, no local correto, na quantidade justa, eliminando o desperdício, sendo flexível, atrativo e aberto às mudanças.

A organização da matriz KLS 2.0 inicia-se com a construção do BSC Acadêmico, que é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.

A construção das matrizes curriculares partem da seguinte pergunta: “Quais conteúdos o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de sua profissão?” A sua construção, além de considerar o que preconizam as Diretrizes Curriculares dos cursos, contempla Conteúdos de Fundamentos Básicos da Área e os Conteúdos Profissionalizantes (que desenvolverão as competências gerais e técnicas.

Além desses, a construção das matrizes curriculares no KLS 2.0 contempla os Conteúdos de Conhecimentos Prévios, que são desenvolvidos por meio de Estudos Adaptativos (EA) e suas atividades de recuperação de conhecimentos prévios, bem como por meio das revisões de conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa.

O processo organizativo das matrizes KLS 2.0 articula, nessa ordem, a Área do Curso, a Subárea, a Competência Geral, a Competência Técnica, o Produto a ser gerado por esta, os Conteúdos a serem ministrados, as Unidades de Ensino, as Unidades Curriculares ( Disciplinas), os Semestres, os Tipos de Ofertas (Presencial ou Interativa), as Categorias ( Conteúdos de Formação Básica ou Profissionalizantes) e, por fim, o Curso.

Em termos metodológicos, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de experimentação e de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações problema (SPs), que instiguem reflexão e ação, dentro do conceito de ensino baseado no conceito just in time. Dessa forma, foi idealizada a Aula Modelo, baseada no conceito de Flipped Classroom, ou Sala de Aula Invertida, que envolve três momentos:

• A pré-aula, que em por objetivos desafiar, incentivar e motivar o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via web aula (WA) ou de livro digital (LD) a serem resolvidas em casa;

• A aula presencial, em que são desenvolvidas atividades mediadas para resolver situações problemas; e

• A pós-aula, que se destina a fixar conteúdos, fazer novos desafios ou despertar para novas aprendizagens.

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As aulas devem ser desenvolvidas na seguinte sequência: Introdução – Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na pré-aula. Desenvolvimento – Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor. Conclusão – Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizangem está se processando.

Na pós-aula, o professor proporá a realização de tarefas com vistas à fixação da aprendizagem ou para motivar o alunos para novas aprendizagens.

A aula modelo está estruturada da seguinte forma:

Efetivamente, a Aula Modelo é desenvolvida conforme o seguinte esquema:

Figura 6 - Esquema da Aula Modelo do Ensino Kroton.

Tempo didático que visa à provocação e reflexão do aluno e à sistematização conceitual dos conteúdos em relação às competências a serem desenvolvidas na aula O aluno também realiza uma avaliação diagnóstica, possibilitando ao professor identificar as lacunas existentes na sua cognição. Materiais: Webaula, Livro Didático digital, Avaliação Diagnóstica disponibilizadas no ambiente virtual

É o tempo didático para realização de atividades de aprofundamento e fixação presentes no ambiente virtual. Professores podem sugerir outras atividades de aprofundamento

Materiais: Atividades de fixação disponibilizadas no ambiente virtual

A Aula proporcionará as condições para o desenvolvimento do conhecimento, habilidades e competências relacionadas à disciplina. Essa fase permite a aplicação do conceito e conteúdo aprendidos na pré-aula.

• Materiais: Plano de Aula

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3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio curricular supervisionado visa oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Entende-se que o estágio supervisionado no Curso de Engenharia Elétrica tem o intuito de proporcionar experiências realistas ao graduando, funcionando como embasamento para o desempenho em situações reais, como ponte entre os campos teóricos e práticos, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do Curso.

Os estágios curriculares da Universidade Anhanguera Uniderp são caracterizados como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional, realizadas de acordo com a legislação vigente, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição. Eles permitem a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho.

No Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Uniderp, os estágios estão devidamente institucionalizados e normatizados pelo Regulamento geral dos estágios curriculares obrigatórios, aprovado pela Resolução nº 010/CONEPE/2016, complementado nas normas previstas no Manual do Aluno e outros documentos equivalentes.

Em consonância com o Regulamento Geral dos Estágios Curriculares Obrigatórios, a sua estrutura funcional tem por base a organização didático-pedagógica, contando com os seguintes profissionais, cujas competências estão definidas no referido documento:

I. Diretoria de Atividades Virtuais para Graduação Presencial – DAVGP; II. Coordenações de Área;

III. Coordenador de Curso; IV. Secretaria Geral - DCA V. Tutoria; e

VI. Supervisão de Campo.

A orientação ao discente é realizada utilizando-se as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, por meio de tutoria, com formação e experiência profissional adequadas às peculiaridades do Curso e dos campos em que se realizam os estágios, podendo, quando necessário, haver participação de profissionais de campo na realização de estágio.

A orientação de estágio curricular obrigatório é desenvolvida com acompanhamento do Coordenador de Área, da Coordenação do Curso, do tutor e do Supervisor de Campo, todos com atribuições específicas.

Cabe ao coordenador de área acompanhar o tutor na orientação da elaboração do plano de estágio curricular obrigatório e, juntamente com a coordenação de curso e supervisor de campo, orientar o estágio de forma indireta.

Ao coordenador do curso compete acompanhar o processo de realização do estágio curricular obrigatório, proporcionando suporte aos alunos, esclarecendo dúvidas, auxiliando-os na escolha da instituição concedente de estágio curricular obrigatório, na celebração do convênio, na assinatura e carimbo do Termo de Compromisso e no cadastro do aluno, realizado a cada semestre. A nota mínima de aprovação nessa disciplina é 7,0 (sete).

Ao coordenador do curso compete acompanhar o processo de realização do estágio curricular obrigatório, proporcionando suporte aos alunos, esclarecendo dúvidas, auxiliando-os na escolha da instituição concedente de estágio curricular obrigatório, na celebração do convênio, na assinatura do termo de compromisso e no cadastro do aluno, realizado a cada semestre.

Cabe ao tutor acompanhar o discente, assistindo-o em suas necessidades, controlando a entrega dos documentos e relatórios, e avaliando o aluno nas atividades previstas.

São competências do supervisor de campo: acompanhar o desenvolvimento do aluno nas atividades de intervenção; assistir à direção de atividades pedagógicas, a intervenção do aluno e avaliá-las; avaliar o discente, preencher o relatório de avaliação de estágio curricular obrigatório; acompanhar e assinar a ficha de acompanhamento das atividades desenvolvidas no campo de estágio, além de zelar pela realização e pelo bom funcionamento das atividades de estágio curricular obrigatório.

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Compete ao discente: encaminhar a documentação necessária à realização do estágio, incluindo o termo de compromisso devidamente assinado, à Secretaria Geral (DCA); ao elaborar seu plano de estágio, com apoio do supervisor de campo e orientação do Tutor, com o acompanhamento das Coordenações de Área e do Coordenador do Curso; comparecer ao campo de estágio nos dias e horários agendados; executar as atividades previstas no plano de estágio curricular obrigatório, no campo específico e fora dele; registrar todas as atividades desenvolvidas no estágio curricular obrigatório, na ficha de acompanhamento; elaborar os relatórios parciais e final de estágio curricular obrigatório, nos períodos e prazos estipulados no plano de estágio; inserir no AVA, o relatório final de estágio, conforme estabelecido no plano de estágio; e zelar pela realização, pelo bom funcionamento e pelo cumprimento das atividades de estágio curricular obrigatório.

Para realização do estágio curricular da Universidade Anhnaguera Uniderp realiza a celebração de convênios com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela direção da instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios, de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da prática profissional.

No que tange a carga horária, locais e denominações, o estágio curricular representa 5,128% (cinco e cento e vinte e oito) da carga horária total do Curso, perfazendo um total de 200 (duzentas) horas, satisfazendo o que preconiza as DCNS do Curso em seu parágrafo único. O estágio é desenvolvido em atividades extra e intramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular com as seguintes denominações: Estágio Curricular em Engenharia.

Quanto às formas de realização, de acordo com o Regulamento, o aluno pode desenvolver as seguintes atividades: OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e empreender ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de procedimentos práticos, bem como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; co-participação - o discente além dos itens citados em observação, deverá auxiliar a pessoa que lhe serve de modelo, e, intervenção - quando o discente assume as atividades que, efetivamente, se revelam degraus essenciais para a competência do futuro egresso.

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, em seu Art. 5º , § 2ºdiz que:

Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

No curso de Engenharia Elétrical da ..Universidade Anhnaguera Uniderp as Atividades Complementares ao Ensino- ACE são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas em documento anexo ao seu PPC.

O Regulamento de Atividades Complementares do curso de Engenharia Elétrica, além de determinar as formas de aproveitamento, prevê o cumprimento de 580 (quinhentos e oite) horas, a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de

I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outros curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos; e

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IV. ESTUDOS DIRIGIDOS – Visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhnaguera Uniderp, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas, diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também, desenvolvem as competências e habilidades definidas pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes- Enade, que, habitualmente, são as mesmas essenciais para a empregabilidade.

Quanto às FORMAS DE APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto a sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitados mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.

3.10 ESTUDOS DIRIGIDOS

Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação.

A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.

A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.

Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a partir do calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a Instituição criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de diversas áreas do saber.

Objetivos dos Estudos Dirigidos

Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral.

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Figura 7 - Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos.

A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo a partir da estrutura curricular e o tempo de duração do curso:

Quadro 23: Cronograma de realização dos EDs conforme duração do Curso.

ED1 e ED4 – Revisão de Conhecimentos Prévios

Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa

As atividades de Estudos Dirigidos de Revisão de Conhecimentos Prévios de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa acontecerão no Portal Universitário e Khan Academy. Esses Estudos fazem parte da matriz curricular de cada curso, conforme tabela de realização dos Eds acima descrita, os quais são obrigatórios.

Como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa.

ED5 e ED10 – Formação Geral

Os Estudos Dirigidos 5 a 10 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e cobradas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), a fim de que os alunos sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais escritos, chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

Quadro 24: Temática dos EDs 5 a 10.

ED TEMÁTICA MATRIZES MIGRADAS

ED 5 ED 5.1 Comportamento para Empregabilidade ED Globalização e Tecnologia

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ED 5.2 Empreendedorismo

ED 5.3 Formação de Professores

ED 6 Educação Ambiental ED Políticas Públicas

ED 7 Políticas Públicas ED Relacionamento e Liderança

ED 8 Democracia, Éticas e Cidadania Ed. Ética e Relações no Trabalho

ED 9 Ciência, Tecnologia e Sociedade ED Liderança

ED 10 Responsabilidade Social Ed Administração de Conflitos

Estratégias Pedagógicas Adotadas nos Estudos Dirigidos – EDs

As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas;

III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-problema,

estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; V. produção escrita; e

VI. discussão em fóruns.

Habilidades

Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em dois grandes eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de conhecimento. Nesta perspectiva, esta matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir.

COMPREENDER E EXPRESSAR

O conjunto de atividades dos EDs de formação geral é organizado para desenvolver a capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações. Por meio de atividades discursivas, o discente terá a oportunidade de aprender e praticar os processos de compreensão e produção de textos.

Quadro 25: Habilidades Geral e Operatórias das atividades EDs: Compreender e Expressar.

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade

Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Compreender e Expressar.

Capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações.

Compreender o conteúdo do texto.

Dominar informações do texto como instrumento de reflexão e aplicação em várias situações.

Compreender o significado das palavras no texto.

Compreender o universo vocabular.

Dominar os aspectos de organização textual típicos do

gênero textual.

Reconhecer o objetivo do gênero textual, bem como o modo de organização do discurso.

Dominar as relações lógico-semânticas entre as ideias do texto

e os recursos linguísticos usados em função dessas relações.

Reconhecer as relações lógico-semânticas presentes no texto.

Comparar textos analisando os aspectos temáticos e estruturais.

Distinguir relações, semelhanças e diferenças quanto ao tema e aos aspectos estruturais do texto.

Sintetizar um texto. Fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

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RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA

A abordagem metodológica dos EDs tem como meta propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo INEP no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.

Com a realização dos EDs, o discente será um interlocutor dos materiais escritos e desenvolverá um posicionamento crítico diante desses, não mais aceitando a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

Quadro 26: Habilidades Geral e Operatórias das atividades EDs: Raciocinar de forma crítica e analítica.

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Raciocinar de forma crítica e analítica.

Estruturação do pensar com encadeamento, sequência e coerência para alcançar a síntese e aplicá-la à análise e à crítica.

Capacidade de inferir e interpretar.

Encontrar relações, implicações, desdobramentos futuros, causas profundas e formar uma síntese significativa.

Capacidade de sintetizar conteúdos de textos verbais e não verbais.

Resumir, fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

Capacidade para estabelecer relações e conexões conceituais.

Estabelecer relações lógicas entre os diversos conceitos que compõem o conteúdo de um texto.

Capacidade de tomar decisões e apontar soluções para problemas.

Usar o raciocínio crítico e o conhecimento armazenado para resolver problemas e imprevistos, bem como apresentar soluções aos problemas de ordem social.

Capacidade de argumentar. Defender ideias e pontos de vista, discutir, sustentar controvérsias, convencer.

LIDAR COM AS PESSOAS

Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como forma de ajudar na formação para a cidadania, organizamos as atividades dos EDs com base nos princípios éticos e morais que, em seu dia a dia, serão aplicados nos momentos profissionais, sociais e pessoais. Oportunizando a reflexão, a análise e a discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade e à responsabilidade, tão necessárias para a formação de profissionais de todas as áreas, os EDs proporcionarão:

Quadro 27: Habilidades Geral e Operatórias das atividades EDs: Lidar com as Pessoas.

HABILIDADE GERAL

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Lidar com as pessoas.

Atitude de respeito ao próximo, integridade, senso de justiça, impessoalidade nas ações e a valorização do conceito de ética, cidadania e do bem público.

Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios

éticos e morais.

Agir com o outro de forma ética. Relações interpessoais.

Liderar pessoas. Liderar uma situação com aquiescência dos envolvidos.

Aplicar princípios morais e éticos nas relações de trabalho.

Considerar, nas relações de trabalho, atitudes, comportamentos e valores éticos e sociais.

Identificar e resolver conflitos.

Prever tensões, identificar as fontes, impedir o crescimento dos desacordos e encontrar soluções satisfatórias para

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todas as partes envolvidas.

Controle de Cumprimento da Carga Horária Prevista para os Estudos Dirigidos nas Matrizes Curriculares dos Cursos

A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário do NED.

Processo de Avaliação

Nos EDs de Revisão de Conhecimentos Prévios, como requisito obrigatório, no final do semestre, é disponibilizada aos alunos, no ambiente virtual de aprendizagem, uma Avaliação Final com 20 (vinte) questões objetivas, baseadas nas atividades trabalhadas, a qual deve ser realizada nos prazos determinados no calendário definido pelo NED e para os EDs de Formação Geral, uma Avaliação Final com 10 (dez) questões objetivas.

Na realização da avaliação final, o sistema permite apenas uma tentativa na busca da resposta correta para cada questão. Após iniciada a avaliação, o aluno deve responder todas as questões propostas. O aluno que realiza mais de um Estudo Dirigido no mesmo semestre pode realizar a avaliação de cada ED em dias alternados.

Para esta avaliação, não há prova de 2ª chamada nem Exame Final, visto que não se trata de disciplina, e sim de atividade complementar, e o período previsto para a realização da avaliação no ambiente virtual de aprendizagem contempla mais de um dia.

A realização das atividades no ambiente virtual de aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação online. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou a cima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 6,0(seis) na avaliação final.

Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção.

Interposição de Resultado da Avaliação Online

A interposição de resultado da avaliação online é um recurso disponibilizado ao aluno para requerer análise do gabarito/questões da AVALIAÇÃO ONLINE.

O Edital de Recurso será disponibilizado no Portal do Aluno a partir do primeiro dia da avaliação online com orientações para preenchimento e protocolo.

3.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso, resultando em trabalhos que tenham cunho prático ou aplicado.

O modelo acadêmico adotado preconiza a importância do Trabalho de Conclusão de Curso como elemento formativo, que estimula a produção intelectual dos alunos. O TCC é a oportunidade para o aluno demonstrar sua capacidade de aplicar as competências adquiridas durante o seu percurso formativo, de forma sistematizada, em um ambiente profissional controlado e sob orientação.

Por meio do TCC o discente poderá trabalhar temática relacionada à sua futura área de atuação, permitindo a pesquisa científica visando completar sua formação de qualidade e atingir o perfil desejado ao futuro egresso.

3.11.1 OBJETIVOS

O TCC tem como objetivos:

- Estimular a produção intelectual dos alunos, à luz de preceitos metodológicos e da interlocução com a prática profissional do aluno;

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- Demonstrar sua capacidade de aplicar as competências, sintetizando conhecimentos, habilidadese aspectos atitudinais, adquiridos durante o seu percurso formativo.

3.11.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO

Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e TCC II, respectivamente, sendo condição de cursar o TCC II, ter concluído com aprovação o TCC I, totalizando 120 horas, conforme previsto na estrutura curricular do Curso e o que preconizam o Regulamento e o Manual específicos da atividade. O Regulamento do TCC encontra-se anexo a este PPC e está institucionalizado pela Resolução N. 012/CONEPE/2016, e é de conhecimento da comunidade acadêmica, estando afixado em murais do curso, disponível na Biblioteca em local acessível e no site da Instituição.

A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem a eles aplicáveis, em relação aos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. As instruções referentes à estrutura e as orientações para a monografia encontram-se no Manual do Aluno.

Para realização o TCC I, o acadêmico deverá efetuar o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, intimamente ligado ao TCC II, que, por sua vez, deve cuidar do seu desenvolvimento, resultando, preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação.

Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e referenciar a bibliografia básica consultada.

3.11.3 AVALIAÇÃO

A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são contínuas e cumulativas, atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Para ser considerado aprovado no TCC I e no TCC II, o acadêmico deve obter nota final igual ou superior a 7,0 (sete).

Durante a realização do TCC I são contempladas três atividades avaliativas, que direcionam a elaboração do projeto, que deve ser entregue como atividade final, e a conclusão do TCC I com aprovação é condição para o aluno cursar o TCC II.

Durante o desenvolvimento do TCC II o acadêmico dará andamento ao projeto desenvolvido no TCC I, e será avaliado por meio de quatro atividades avaliativas. As atividades de 1 (um) a 3 (três) correspondem à elaboração do TCC final e contam como peso 6 para a integralização da nota final do aluno, enquanto a atividade 4 (quatro) corresponde à defesa presencial do TCC, e conta como peso 4 para a integralização da nota final do discente.

A forma de apresentação do TCC I e TCC II, será determinada pelo NDE e Colegiado do Curso e informada ao aluno no início do período letivo pela coordenação do curso. O aluno deve seguir as orientações contidas neste PPC, no Manual do Aluno, na Resolução que rege o TCC I e II, e demais orientações e procedimentos recebidos, dentro dos prazos publicados em cronograma, para concluir com êxito essas disciplinas.

3.12 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de ensino superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus mais elevados objetivos quando contempla as necessidades dos educandos. Neste sentido, a Universidade Anhanguera Uniderp ordenou diversas formas integradas de apoio aos estudantes no Programa de Apoio ao Discente do Curso de Engenharia Elétrica, buscando contemplar com qualidade, os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

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3.12.1 APOIO EXTRACLASSE

O Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Uniderp oferece aos seus acadêmicos o APOIO EXTRACLASSE no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual.

APOIO EXTRACLASSE PRESENCIAL

A instituição define a sua política de apoio extraclasse presencial ao estudante junto aos coordenadores e professores, devendo, os mesmos, se posicionarem de modo a colaborar com os alunos, no sentido de esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, a sequência das disciplinas, maior ou menor grau de dificuldades dos alunos, de modo que o aluno tenha o máximo aproveitamento escolar.

APOIO EXTRACLASSE VIRTUAL: PORTAL UNIVERSITÁRIO

O Portal Universitário é disponibilizado aos alunos em um ambiente virtual de aprendizagem, por meio do qual é possível receber o apoio extraclasse dos docentes das disciplinas, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes.

3.12.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos que têm problemas que afetam a sua aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam superar seus problemas e, consequentemente, melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

3.12.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A Universidade Anhanguera Uniderp, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos Cursos da instituição, instituindo a atividade de atividade de nivelamento de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento respondem satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorecem seu desempenho acadêmico na fase inicial do Curso superior escolhido.

3.12.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACO)

CENTRO DE IDIOMAS

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A .Universidade Anhanguera Uniderp implantou um Centro de Idiomas que têm por finalidade de despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados Cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos Cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA

O Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhnaguera Uniderp apresentou como princípios gerais: o respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de Direitos e deveres; e, o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de Direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso de Engenharia Elétrica, por meio da coordenação de Curso, a participar do CENTRO ACADÊMICO, motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo coordenador do Curso com os líderes, quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do Curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes de todos os Cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

3.12.5 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO

COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador do Curso na Universidade Anhanguera Uniderp, conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do Curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do Curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do Curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do Curso; entre outras.

Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do Curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio na Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP) ou Departamento de Controle Acadêmico (DCA). Virtualmente, o aluno pode consultar seu coordenador de Curso pelo sistema de mensagens do PU ou pelo seu e-mail institucional, disponibilizado pelo coordenador do Curso de Engenharia Elétrica, profa. Cristian Mara Mazzini Medeiros Patrício.

SETOR DE REGISTRO ACADÊMICO (SRA)

O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das informações acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA da instituição; o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico e Gestão de Matrizes Curriculares e horários.

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO

O Serviço de Atendimento ao Aluno é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os

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alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso); atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar os certificados e diplomas.

Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual

O Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, através do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas online de forma rápida e segura;

II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação;

III. 0800, o aluno poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado, pela central telefônica, a selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação é encaminhada para um atendente que irá executar o serviço ou dar informações necessárias. O aluno informa o CPF para agilizar o atendimento e com isso, o atendente consegue visualizar os dados do aluno com antecedência.

3.12.6 OUVIDORIA

A Ouvidoria é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços:

I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da Instituição.

Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, sendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até 3 dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional.

3.12.7 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA - NUEEI

O atendimento educacional especializado (AEE) ao público alvo da educação especial nos Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos técnicos, nas instituições de ensino superior que compõem a Kroton Educacional, é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI).

O NUEEI propicia a seus alunos, regularmente matriculados em Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos técnicos, AEE, com base nos seguintes princípios:

I. garantia dos Direitos dos alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no ensino superior; e

II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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Caracteriza-se como público alvo da Educação Especial, com Direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose

Infantil); e III. Altas habilidades/superdotação.

O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles:

I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA;

II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do Polo.

Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES:

I. Identificam o público alvo da Educação Especial na IES; II. garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial

matriculados nos Cursos presenciais e a distância; III. adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial; IV. prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050

e legislação vigente; V. orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o

respeito a diversidade; VI. orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e a distância e demais colaboradores para o

AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; VII. pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público alvo da Educação

Especial nos Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos técnicos; VIII. participam de atividades de extensão voltadas à Inclusão no Ensino Superior e ao AEE;

IX. acompanham a trajetória dos acadêmicos, público alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do Curso de graduação; e

X. buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.

3.13 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do Curso, buscam ser implantadas com qualidade.

O processo de autoavaliação anual da Universidade Anhanguera Uniderp, oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica dos relatórios, detectando as ações destinadas a fortalecer as fragilidades apontadas. E que comporão o planejamento estratégico da instituição.

Neste contexto os resultados da autoavaliação do Curso de Engenharia Elétrica procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do Curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem. A coordenação do Curso de Engenharia Elétrica, de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da instituição e informações próprias (reuniões, formulários próprios, pesquisa-ação, ...) redige anualmente seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e cumprir compromissos relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta das diversas atividades acadêmicas do Curso.

Para tanto, as principais iniciativas são: RELATÓRIOS – uso dos relatórios de avaliação produzidos com dados sobre corpo docente e resultados dos alunos, para relacionar com o desempenho dos professores na gestão da sala de aula. Da análise do desempenho docente são então discutidos e definidos o quadro de indicadores e a construção de instrumentos para obtenção das informações; ANÁLISE DOS DADOS – tanto nos seus aspectos

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quantitativos (estatísticas, orçamentos, etc.), quanto nos qualitativos; ARTICULAÇÃO entre os instrumentos de avaliação externa e de autoavaliação.

As ações acadêmico-administrativas resultantes das avaliações externas - avaliação de Curso, ENADE e CPC, no âmbito do Curso, estão implantadas no Curso de Engenharia Elétrica, e resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC pelo NDE e colegiado do Curso. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias.

Assim o Curso de Engenharia Elétrica, entende que não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do Curso.

3.14 ATIVIDADES DE TUTORIA

As atividades de tutoria implantadas no Curso de Engenharia Elétrica buscam atender com qualidade às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular.

Conforme autoriza a Portaria MEC 4.059 (BRASIL, 2004), o Curso de Engenharia Elétrica, ofertado na modalidade presencial, disponibiliza na modalidade semipresencial disponibiliza na modalidade semipresencial as disciplinas institucionais: Homem, Cultura e Sociedade; Ética, Política e Sociedade e Metodologia Científica (todas são disciplinas interativas, ofetadas no Ambiente Virtual AVA) e as disciplinas de Curso: Estágio Curricular em Engenharia e Trabalho de Conclusão de Curso I e II.

O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com eles, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto.

Os tutores das disciplinas semipresenciais do Curso de Engenharia Elétrica, são responsáveis por realizar atividades de mediação do processo de ensino-aprendizagem, tendo como principais atribuições:

I. participar das reuniões periódicas para orientações acerca do conteúdo da disciplina, dos parâmetros para avaliação das questões discursivas das provas presenciais e dos critérios de avaliação do trabalho semestral;

II. participar das web-aulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos programáticos para a devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo com os mesmos em cada atividade a ser realizada;

III. receber as orientações sobre os temas dos trabalhos, bem como sobre os parâmetros de avaliação a ser adotados para a conceituação dos mesmos;

IV. avaliar e conceituar as questões das provas presenciais (inclusive as realizadas em segunda chamada), oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

V. avaliar e conceituar as questões discursivas do Exame Final, oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

VI. participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos alunos, tirando dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo;

VII. responder e-mails recebidos, no prazo de até 48h, visando ao pleno atendimento do aluno e equipe envolvida.

3.15 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) implantadas no processo de ensino-aprendizagem intencionam executar, com qualidade, o projeto pedagógico do Curso, pois, de acordo com Moran (2007)

“a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de comportamento, ensinam linguagens coloquiais e multimídia e

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privilegiam alguns valores em detrimento de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.”

O ambiente virtual de aprendizagem pode favorecer essa nova forma de avaliar por meio do incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no ambiente: fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.

Neste contexto, o Curso de Engenharia Elétrica, incorpora continuamente as TIC nas suas diversas disciplinas por meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aula modelo. Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos EDs e das disciplinas interativas, compondo um cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das atividades acadêmicas do ensino do engenheiro eletricista, aonde as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis.

3.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente relacionada à uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Universidade Anhnaguera Uniderp a avaliação do processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios:

• É um processo contínuo e sistemático: A avaliação não tem um fim em si mesma, é um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, por isso não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo normalmente ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

• É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências, habilidades e objetivos instrucionais definidos, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.

• É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.

• É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, afetivos e psicomotor.

Diante do exposto, Universidade Anhnaguera Uniderp entende que a avaliação é um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permite uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico, fornecendo informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como:

Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o aluno possui antes de se introduzir um novo assunto;

Acompanhamento: para saber se as competências, habilidades e os objetivos instrucionais propostos para o processo ensino- aprendizagem foram alcançados;

Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois fornecem ao alunos informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao professor dados para avaliar sua ação didática; e

Promoção ou não: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.

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O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Engenharia Elétrica é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Universidade Anhanguera Uniderp, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem utilizados no curso de Engenharia Elétrica buscam ser coerentes com as concepções teórico, filosóficas e sociais, que permeiam o PPC.

De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso de Engenharia Elétrica é feita por disciplinas e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão pelo acadêmico, das competências, habilidades e objetivos instrucionais previstos no plano de ensino de cada disciplina, e na segunda o consequente resultado.

3.17 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O Curso de Engenharia Elétrica possui 200 (duzentas) vagas anuais autorizadas pela Portaria n°. 283 de 28/01/2011, divulgada no D.O.U. de 01/02/2011. Para este número de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 17 (dezessete) professores e uma infraestrutura de qualidade constituída por por salas de aula, auditórios e laboratórios climatizados e de ampla circulação e acomodação, disponibilização de recursos de caixas de som, televisores e projetos, além de laboratórios com capacidade e equipamentos adequados e condições satisfatórias para atender suas respectivas atividades teóricas e práticas. Além dessas, outras instalações estão à disposição dos docentes e discentes, tais como: salas para professores e reuniões, secretaria, Departamento de Controle Acadêmico, posto de atendimento bancário, setor de multimeios, setor de reprografia, cantinas, espaços para convivência, salas de estudo e representação estudantil, estacionamentos, auditórios, etc cujo respectivo detalhamento encontra-se apresentado no Programa Institucional da IES. Acrescente-se ainda que, para apoiar as atividades do mencionado Curso, a IES possui laboratórios de informática, tecnicamente preparados, com pessoal qualificado. Esses últimos dão o suporte necessário ao desenvolvimento das habilidades relativas à informática em especial, bem como de outras demandas pedagógicas.

CAPÍTULO 4

4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

A atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) implantado no Curso de Engenharia Elétrica busca qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação deste PPC.

CONCEPÇÃO

O NDE do Curso de Engenharia Elétrica foi constituído em ...../......../......... de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 e conforme o Regimento Interno da instituição no artigo 30 é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do Curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na coordenação do Curso.

O NDE do Curso de Engenharia Elétrica é constituído por 5 professores do Curso, sendo 60% com titulação acadêmica obtida em programas pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 60% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do Curso.

Quadro 28: Composição do NDE.

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NOME COMPLETO TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO (integral ou

parcial)

DATA DE INGRESSO NO NDE

1 CRISTIAN MARA MAZZINI MEDEIROS PATRICIO (PRESIDENTE)

MESTRADO Integral 03/08/2015

2 ANA CLAUDIA DE O PEDRO ANDREO MESTRADO Integral 03/08/2015

3 ELIEVERSON GUERCHI GONZALES DOUTORANDO Parcial 01/02/2013

4 FREULER GUIMARAES FOSSATI ESPECIALISTA Parcial 03/08/2015

5 IRINEU CASSIO GUDIN ESPECIALISTA Integral 01/02/2011

ACOMPANHAMENTO, CONSOLIDAÇÃO E AVALIAÇÃO

De acordo com o Regimento Interno são atribuições do NDE do Curso de Engenharia Elétrica: conceber, acompanhar, consolidar e avaliar este PPC; contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do Curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de Engenharia Elétrica; além de zelar pelo cumprimento das DCNSs do Curso.

O NDE do Curso de Engenharia Elétrica realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na coordenação do Curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a coordenação Curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do Curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões é discutido com o NDE que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso de Engenharia Elétrica é a professora Cristian Mara Mazzini Medeiros Patrício designada pelo Diretor da instituição sendo o responsável pelo Curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo – catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu Curso.

A Professora Cristian Patrício busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do Curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

Quadro 29: Perfil do Coordenador do Curso.

FORMAÇÃO ACADÊMICA (graduação)

TITULAÇÃO MÁXIMA OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES

(Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR

(Data da Portaria de designação para o

cargo)

Tecnóloga em Telecomunicações Engenhaeira Eletricista

MESTRADO 11 anos

(01-08-20105) 2 anos

GESTÃO DO CURSO

A gestão do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Uniderp é responsabilidade do seu coordenador, sendo sua competência desempenhar as seguintes funções: elaborar, em consonância com o

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diretor da instituição, o planejamento estratégico do Curso sob sua gestão; elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do Curso; gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos operacionais, acadêmicos e de registro do Curso; manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do Curso; gerenciar e manter padronizado o projeto pedagógico do Curso em conformidade com os princípios institucionais; coordenar o planejamento, (re) elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do Curso; buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu Curso; supervisionar as atividades dos professores do Curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes; ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do Curso; ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes; ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do Curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; ser corresponsável pela divulgação do Curso; estimular atividades complementares, eventos e Cursos de extensão; ser responsável pelos estágios supervisionados e não-supervisionados realizados pelos discentes; ser corresponsável pela realização das atividades dos estudos dirigidos; ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes no Enade e pelo desempenho otimizado do Curso nas demais avaliações; ser corresponsável pela empregabilidade dos egressos; ser responsável pela utilização do portal universitário; ser corresponsável pelo reconhecimento do Curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do Curso; ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares no Enade, nos termos legais; coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do Curso); pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior; acompanhar o cumprimento do calendário escolar; dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber; controlar e minimizar índices de evasão do Curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; aplicar sanções disciplinares, na forma do Regimento.

RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação da professora Cristian Mara Mazzini Medeiros Patrício com os docentes e discentes do Curso é avaliada por meio de questionários elaborados pelo INADE – Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional e os relatórios resultantes deste processo de autoavaliação são avaliados pela CPA da instituição e disponibilizados para a coordenação do Curso, aonde se pode verificar a relação estabelecida da professora Cristian Mara Patricio com os docentes e discentes do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Anhanguera Uniderp.

REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador do Curso de Engenharia Elétrica conforme prevê o Regimento Interno da instituição, e de acordo com o artigo 24 do Regimento Interno, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Além disso, conforme o artigo 15 atua como representante do CONSUL da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR

O coordenador do Curso é a professora Cristian Mara Mazzini Medeiros Patrício que possui 13 de experiência profissional, 10 anos e 6 meses de experiência de magistério superior e dois anos de gestão acadêmica, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas anuais autorizadas para o Curso de Engenharia Elétrica é de 200 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é 30 horas, ou seja, perfazendo uma relação de uma vagas por 0,15 horas de coordenação.

4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO

A carga horária implantada para o coordenador do Curso é de 30 horas semanais dedicadas totalmente à coordenação do Curso.

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4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Engenharia Elétrica possui 15 docentes, conforme relação abaixo, sendo 9 docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 60 %, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

De acordo com a relação apresentada, o Curso de Engenharia Elétrica possui 1 (um) docente doutor conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

Quadro 30: Titulação do Copor Docente do Curso.

NOME DOS DOCENTES TITULAÇÃO

1 ANA CLAUDIA DE O. ANDREO MESTRE

2 ANTONIO NUNES BONI ESPECIALISTA

3 CESAR HENRIQUE BRUM OCAMPOS MESTRE

4 CRISTIAN MARA M. M. PATRÍCIO MESTRE

5 EDINEIA LAZAROTTO FORMAGINI DOUTORA

6 EDUARDO HENRIQUE LYVIO MESTRE

7 ELIEVERSON GUERCHI GONZALES DOUTORANDO

8 FREULER GUIMARAES FOSSATI ESPECIALISTA

9 IRINEU CASSIO GUDIN ESPECIALISTA

10 JULIANA VICENTE DOS SANTOS MESTRE

11 LUIS MAURO NEDER MENEGUELLI ESPECIALISTA

12 SAMUEL MORO B. CAVALCANTE ESPECIALISTA

13 SUZETE RODRIGUES FERRAZZA ESPECIALISTA

14 THIAGO LECHNER R. DA SILVA MESTRE

15 WAGNER PERON FERREIRA DOUTOR

4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Engenharia Elétrica possui no mínimo 33 (trinta e três)% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexadas às respectivas pastas individuais de cada professor.

4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

O Curso de Engenharia Elétrica possui no mínimo 40 (quarenta)% dos docentes com experiência profissional (excluída as atividades do magistério superior) de 2 anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O Curso de Engenharia Elétrica possui no mínimo 40 (quarenta)% dos docentes possuem experiência de magistério superior de, pelo menos, 3 (três) anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do colegiado do Curso de Engenharia Elétrica está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da Universidade Anhanguera Uniderp, considerando em uma análise sistêmica e global, os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

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Representatividade dos Segmentos De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Cursos, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:

I. pelo Coordenador de Curso; II. por 3(três) representantes dos professores;

III. por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no Curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas.

Periodicidade das Reuniões

As reuniões do Colegiado do Curso Engenharia Elétrica serão programadas e realizadas a cada semestre letivo.

Registro das Reuniões

Nas reuniões do Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da coordenação do Curso.

Encaminhamento das Reuniões

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de acordo com o Regimento Geral da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos: Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do Curso; apresentar propostas relacionadas ao plano pedagógico do Curso; acompanhar a execução do plano pedagógico do Curso; coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas; regulamentar a verificação do rendimento escolar, o trancamento de matrícula, a re-opção, a transferência, a obtenção de novo título; acompanhar, a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento; emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que exponha a risco a integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da instituição; exercer outras funções na sua esfera de competência.

Componentes do Colegiado do Curso

Quadro 31: Componentes do Colegiado do Curso.

NOME DOS DOCENTES e DISCENTE REPRESENTAÇÃO

1 CRISTIAN MARA MAZZINI MEDEIROS PATRÍCIO Presidente

2 ANA CLAUDIA DE O. PEDRO ANDREO Representante Docente 1

3 ELIEVERSON GUERCHI GONZALES Representante Docente 2

4 FREULER GUIMARAES FOSSATI Representante Docente 3

5 IRINEU CASSIO GUDIN Representante Docente 4

6 JULIANA VICENTE DOS SANTOS Representante Docente 5

7 THYAGO VASCONCELOS ESTABIS Representante Discente

4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 17 (dezessete)% dos docentes do Curso de Engenharia Elétrica possuem nos últimos 3 anos, 4 (quatro) produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

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CAPÍTULO 5

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

A Universidade Anhanguera Uniderp adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e Professores - SICP que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores.

Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizada na Sicp pode ser considerado com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos, conservação, gabinete para coordenador, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos professores.

A Sicp tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas no próximo semestre com o vínculo de professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da unidade; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

5.3 SALA DE PROFESSORES

O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso a convivência é considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores fundamentos que regem a vida em comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que o corpo docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que a Universidade Anhanguera Uniderp implantou a SICP.

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

Também é importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas, pois quando se disponibiliza estruturas, tanto físicas como de informatização e de recursos humanos, propicia-se uma convivência e cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) , que resultam na melhoria e na busca de atividades de ensino-aprendizagem conjuntas, refletindo-se, também, no diálogo e na convivência entre alunos dos diversos cursos.

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5.4 SALAS DE AULA

A sala de professores implantada para os docentes do Curso está localizada na SICP e pode ser considerada de qualidade, em uma análise sistêmica e global, nos aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o Curso buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

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CAPÍTULO 6

6. . ASPECTOS LEGAIS DO PPC

6.1. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Engenharia Elétrica está coerente com a Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica, e buscou-se atendê-la integralmente.

6.2. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (Lei n. 11.645 de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01 de 17/06/2004).

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE e em outras atividades curriculares do Curso (Estudos Dirigidos. A Universidade Anhanguera Uniderp entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3. DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CONFORME

DISPOSTO NO PARECER CNE/CP N° 8, DE 06/03/2012, QUE ORIGINOU A RESOLUÇÃO CNE/CP

N° 1, DE 30/05/2012.

Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal.

Através do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na educação, a transversalidade, O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no ensino superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária.

Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

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6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, CONFORME DISPOSTO NA LEI N° 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

O atendimento à Lei 12.764 de 27 de dezembro de 2012 é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID. O NAID, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), realiza o acompanhamento dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, desde o processo seletivo até o término do curso. Desta forma, busca garantir os recursos de acessibilidade necessários para a inclusão deste público. Cabe ressaltar que compõe o grupo de pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento, as com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil.

O NAID é responsável em garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, nos termos legais, sejam completamente atendidos. Caso, solicitado. o NAID designará profissional para acompanhar o estudante nas atividades acadêmicas.

6.5. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O corpo docente do Curso de Engenharia Elétrica pode ser conferido no Quando 30.

6.6. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O NDE do Curso de Engenharia Elétrica está de acordo com a Resolução CONAES nº 1, de 17/6/2010, com o Regimento da instituição e com o capítulo deste PPC e é apresentado no quadro abaixo.

Quadro 32: Composição do NDE do Curso. Usar o mesmo Quadro 28.

NOME COMPLETO TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO (integral ou

parcial)

DATA DE INGRESSO NO NDE

1 CRISTIAN MARA MAZZINI MEDEIROS PATRICIO (PRESIDENTE)

MESTRADO Integral 03/08/2015

2 ANA CLAUDIA DE O PEDRO ANDREO MESTRADO Integral 03/08/2015

3 ELIEVERSON GUERCHI GONZALES DOUTORANDO Integral 01/02/2013

4 FREULER GUIMARAES FOSSATI ESPECIALISTA Parcial 03/08/2015

5 IRINEU CASSIO GUDIN ESPECIALISTA Integral 01/02/2011

6.7. CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS.

Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia).

O Curso de Engenharia Elétrica totaliza 3.900 horas e atende à carga horaria mínima em horas estabelecidas nas Resoluções CNE/CES n. 02/2007 conforme pode ser demonstrado no quadro abaixo.

Quadro 33: Descrição da carga horaria do Curso.

DESCRIÇÃO CARGA HORÁRIA DO CURSO

CARGA HORÁRIA POR COMPONENTE CURRICULAR

Duração da hora (em minutos de

acordo com a atividade/

CH EM MINUTOS (multiplica a

coluna 2 com a 3)

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quadro de horário)

Atividades de Aprendizagem Teóricas 1660 horas-aula 50 83000

Atividades de Aprendizagem Práticas 580 horas-aula 60 34800

Atividades de Aprendizagem Orientadas 880 horas 60 52800

Estágio Curricular Supervisionado 200 horas 60 12000

Atividades Complementares (Estudos Dirigidos) 480 horas 60 28800

Atividades Complementares (Estudos Independentes)

100 horas 60 6000

Total da Carga Horária do Curso em MINUTOS: 217400

Total da Carga Horária do Curso em HORAS: 3900

6.8. TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO.

Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas).

O tempo mínimo de integralização do Curso de Engenharia Elétrica é de 10 semestres e atende ao tempo de integralização proposto na Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, e o tempo máximo de integralização é de 15 semestres.

6.9. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA. Decreto n. 5.296/2004.

A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a Inclusão Escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que, a concepção de inclusão da Instituição, converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. A Instituição possui ainda as condições necessárias para atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme determinação das legislações vigentes sem barreiras arquitetônicas A Universidade Anhanguera Uniderp apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 e, desta forma a instituição realizou obras civis e aquisição de equipamentos para atender pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, disponibilizando rampas de acesso às áreas de acesso acadêmico-administrativo, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros adaptados entre outros. Cabe ao NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos, garantir o atendimento à todas as condições de acessibilidade arquitetônica, pedagógica e atitudinal.

6.10. DISCIPLINA DE LIBRAS. DECRETO N. 5.626/2005.

A Universidade Anhanguera Uniderp contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do Curso de Engenharia Elétrica, sendo esta uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005.

6.11. INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, próximo ao DCA as seguintes informações:

I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e coordenador de Curso efetivamente em exercício;

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III. relação dos professores que integram o corpo docente do Curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. matriz curricular do Curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e

VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

As seguintes informações estão disponibilizadas em http://www.uniderp.br/uniderp/vw_curso.aspx?CodCurso=15 e também na biblioteca: http://www.uniderp.br/uniderp/ver_pagina.aspx?CodPagina=211

projeto pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

I. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

II. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do Curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

III. descrição da infraestrutura física destinada ao Curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.12. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A Universidade Anhanguera Uniderp entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

A Universidade promove ações e programas relacionados às políticas de preservação do meio ambiente, procurando contribuir para a solução dos problemas expostos nos diálogos com as comunidades onde está inserida e com outros setores. A partir de projetos, a instituição procura envolver professores, estudantes, colaboradores e a comunidade na busca de melhores perspectivas e uma conscientização da complexidade em torno da temática ambiental. Ações que vão desde a coleta seletiva do lixo e conservação de energia até programas de educação ambiental.

Para a Universidade o meio ambiente é responsabilidade de todos como cidadãos, e o estudante deve ser formado para atuar de forma consciente nessa responsabilidade social. A postura cidadã é desenvolvida de forma que ele compreenda que o meio ambiente é tema que deve pautar as rotinas diárias e as atuações profissionais, seja em qual seara elas forem. O profissional de hoje não pode apenas ter as habilidades e competências específicas da profissão escolhida, mas também, e com a mesma importância, deve compreender e aplicar as formas de atuação sustentável, as políticas públicas de sustentabilidade e as ações de um mercado sustentável.

A questão da sustentabilidade envolve a preservação do meio ambiente e a adoção dos princípios da Responsabilidade Socioambiental. É assunto essencial na agenda de discussão e pesquisa de diversos segmentos da sociedade. Tanto governos quanto empresas e comunidade científica têm feito esforços para desenhar a construção de uma sociedade sustentável e a função a ser desempenhada pela tecnologia dentro da mesma.

A tecnologia pode ser vista tanto como causa quanto solução dos problemas ambientais. O desenvolvimento e aplicação das chamadas tecnologias limpas, da gestão de processos e das decisões estratégicas social e ambientalmente responsáveis pode reverter de forma significativa o atual quadro de crise ambiental.

Neste contexto, no Curso de Engenharia Elétrica há integração da educação ambiental às disciplinas do Curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do Curso são: o Estudo Dirigido EDUCAÇÃO AMBIENTALe as disciplinas GESTÃO AMBIENTAL, CIÊNCIA DOS MATERIAIS e HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE.

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A formação universitária deve cooperar para a conscientização quanto à importância de proteger e recuperar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial cuidado para com a diversidade biológica e os processos naturais que sustentam a vida. Encarar a prevenção dos problemas ambientais como o melhor método de proteção do ambiente e, em caso de conhecimento insuficiente, assumir medidas de prevenção. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que salvaguardem a capacidade regenerativa da Terra, os direitos humanos e o bem-estar das comunidades. Fomentar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a livre troca de conhecimento e sua aplicação.

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CAPÍTULO 7

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes 1982. ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992. BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004. BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.

BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1)

BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGrawHill, 1971. 923 p. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996. BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b. BRASIL. Resolução CNE/CP n.3, 18/12/2002. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c. BRASIL. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004. BRASIL. Lei no 11645, DE 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008. BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a. BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a. BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006; Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b. BRASIL. Portaria n.1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c.

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BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial) . Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Portaria nº 3 de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007. BRASIL. Portaria nº 1.326 de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a. BRASIL. Portaria nº 4059 de 2004 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b. BRASIL. Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c. BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002. CAMARGO, P. Mapa do saber. Disponível em: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista.htm. Acesso em 11/10/2012. CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de Áreas de Conhecimento. Disponível em: http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento. Acesso em 27/10/12. CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001. CONAES. Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010. CONTRERAS, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002.

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COVEY, S. R. O 8º Hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005. DELORS, J. (coord.) et al. Educação: um tesouro a descobrir. [Relatório para UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI]. São Paulo: Cortez Editora, 1999. DE MASI, D. O Futuro do Trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001. DIAS SOBRINHO, J. (org.). Avaliação Institucional: a experiência da UNICAMP – condições, princípios e processo. Pró-posições. v. 16, n.1[16], p. 41-54, 1995. ENRICONE, D (Org.). Ser Professor. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini & Caniato Editoria, 2011. FAVA, R. O Estrategista. Cuiabá: Ed. Unic, 2002. FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moras, 1980. ______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002. JUNQUEIRA, A. M. (Org.) Educação Continuada: reflexões, alternativas. Campinas: Papirus, 2000. KAPLAN, R.; NORTON, D. The Balanced scorecard: translating strategy into action. Boston: Havard Business School Press, 1996. KARDEC. A. A Obsessão. 3. ed., São Paulo: O Clarim, 1978. MACEDO, Elizabeth. Currículo e competência. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 115-144.

MAGER, R. F. Preparing instructional objectives. Belmont: Lake Publishers Co., 1984. 136 p. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DO BRASIL. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Maio 2012. MORAN, J.M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm. Acesso em: 20/04/2012. MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003. MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2010.

PERRENOUD, Philippe. A Prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Editora ARTMED. Porto Alegre: 2002. ----------------------------. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. ______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. ______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.

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