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ESCOLA MUNICIPAL ANTONIO FIRMINO DA SILVA ESCOLA MUNICIPAL SÃO RAIMUNDO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO “Construindo e Reconstruindo a Ação Educativa” SAMPAIO-TO. NOVEMBRO/2011 Estado do Tocantins PREFEITURA MUNICIPAL DE SAMPAIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CNPJ Nº 25.086.828/0001-35

Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

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Page 1: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

ESCOLA MUNICIPAL ANTONIO FIRMINO DA SILVA

ESCOLA MUNICIPAL SÃO RAIMUNDO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

“Construindo e Reconstruindo a Ação Educativa”

SAMPAIO-TO.

NOVEMBRO/2011

Estado do Tocantins

PREFEITURA MUNICIPAL DE SAMPAIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CNPJ Nº 25.086.828/0001-35

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EXPEDIENTE

LUIZ ANACLETO DA SILVA

PREFEITO DE SAMPAIO

JAILSON MARQUES DA SILVA

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, PLANEJAMENTO E FINANÇAS

MARIA DAS DORES MARTINS DOS SANTOS

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

EQUIPE PEDÁGOGICA

TEREZINHA LOPES DA SILVA VALADARES

Coordenação Pedagógica

MARIA APARECIDA FURTADO BARROS

Supervisora do Programa Escola Ativa

ERASMO CARLOS DA SILVA

Apoio Pedagógico

JORNADEL PEREIRA DA SILVA

ELIZANGELIA CARVALHO FREIRE

Assist. Administrativo

Estado do Tocantins

PREFEITURA MUNICIPAL DE SAMPAIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CNPJ Nº 25.086.828/0001-35

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SUMÁRO

1. APRESENTAÇÃO .............................................................................. 4 2. BREVE HISTÓRICO DAS UNIDADES ESCOLARES ........................ 6 2.1. Caracterização das Escolas.......... .......................................... ... 6

2.2. Caracterização da comunidade ................................................ 11

3. DIAGNÓSTICO ESCOLAR ............................................................... 13 4. VISÃO ESTRATÉGICA ..................................................................... 21

5. PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO ........................................... 38

6. AVALIAÇÃO .................................................................................... 45

7. BIBLIOGRAFIA ................................................................................. 46 8. ANEXOS ........................................................................................... 48

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é um documento que norteia o processo de ensino

e aprendizagem nas unidades escolares. Portanto, o mesmo vai além de um simples

agrupamento de palavras e de atividades diversas. O Projeto não é algo a ser

construído para arquivo, mas para ser vivenciado em todos os momentos, por todos

os envolvidos com o processo educativo.

Dentre os problemas que estão presentes nas escolas do campo, destaca-se a

baixa qualidade da aprendizagem, em virtude das classes multisseriadas e ausência

dos pais e comunidade nas atividades realizadas no dia a dia escolar.

Portanto, o PPP (Projeto Político Pedagógico) das Escolas do Campo (Escolas

Municipais Antonio Firmino da Silva e São Raimundo) direciona ações que visam

melhorar a qualidade do ensino, primam pela permanência do aluno na escola com

sucesso, estimulam a participação dos pais e da comunidade, envolvendo-se de

forma significativa nas atividades educativas.

O trabalho nas referidas escolas é realizado com responsabilidade, colocando o

educando como protagonista de sua formação, cujas atividades desenvolvidas

focalizam a Educação Infantil - Pré-Escola, com atendimento a crianças 4 e 5 anos e

Ensino Fundamental de 1º ao 5º anos, cuja faixa etária é de 6 a 10 anos de idade.

O PPP das escolas do campo, sendo uma construção coletiva, conta com a

participação de todos os atores, ou seja, de todos os envolvidos com o processo

educativo (alunos, servidores, pais e comunidade). Este está sendo construído para o

período de 2011 a 2016, portanto, é fruto de várias reuniões, momentos de estudo,

pesquisas e entrevistas, pois entende-se que a fundamentação e base legal são

fundamentais para a sua construção, já que o mesmo orienta todas as ações

educativas a serem concretizadas no contexto escolar.

Neste sentido, pode-se afirmar que a construção do projeto político pedagógico é

um momento para reflexão da prática pedagógica, onde todos da escola determinam

valores e expectativas, sempre atendendo o interesse coletivo. Portanto, este projeto

é um instrumento que mostra a realidade da escola, apresenta as finalidades,

concepções e diretrizes, a partir das quais surgem novas ações, tornando assim um

norte para as ações pedagógicas e instrumentos de articulação da rede de ensino.

Como afirma Celso Vasconcelos:

“O projeto Político Pedagógico é o plano global da instituição. Pode ser entendido como sistematização,

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nunca definida, de um processo de planejamento participativo que se aperfeiçoa e se objetiva na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar”. (p.107).

Sendo assim este Projeto Político Pedagógico vem mostrar a realidade das

Escolas do Campo, visando seu desenvolvimento social, político e cognitivo, estando

organizado da seguinte forma:

• Apresentação, com uma visão geral do que consta no Projeto;

• Breve histórico das Unidades Escolares, com a caracterização das mesmas e

da comunidade;

• Diagnóstico, que constitui a identidade da escola;

• Visão estratégica, direcionando o futuro ao qual se pretende chegar;

• Objetivos estratégicos, alvos a serem atingidos;

• Concepção do coletivo, a partir da fundamentação teórica;

• Plano de suporte estratégico, em que constam as atividades que visam à

melhoria do processo educativo;

• Avaliação, indicando os critérios de acompanhamento;

• Anexos, instrumentos que ajudarão a compreensão do Projeto.

Portanto, acredita-se que as Escolas Municipais: Antonio Firmino da Silva e São

Raimundo terão dias melhores a partir da concretização deste Projeto, pois a

organização do trabalho pedagógico constitui a base para o sucesso, renovação e

sustentação do processo educativo.

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BREVE HISTÓRICO DAS UNIDADES ESCOLARES

CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS

• Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

A Escola Municipal Antonio Firmino da Silva está localizada na área rural,

Povoado Caxeado, no município de Sampaio – TO. Surgiu a partir da necessidade de

um espaço físico adequado, considerando o número de habitantes e crianças em

idade escolar, tendo sido construída na administração do senhor Manoel Marinho,

Prefeito do município de Augustinópolis ao qual o povoado pertencia na época.

Convém lembrar que antes da construção da escola os alunos eram atendidos

em barracos, casas alugadas ou espaços cedidos, como a casa do professor e

recebia o nome de Escola Municipal São José, em razão do nome do padroeiro local.

Após a construção, o nome dado à escola, o qual permanece até hoje, foi em

homenagem ao morador mais velho da localidade, o senhor Antonio Firmino da Silva.

Hoje a escola atende uma clientela de 12 alunos de 4 e 5 anos de idade, na Pré-

Escola e 42 de 6 a 14 anos do Ensino Fundamental de 1º ao 5º anos, nas

modalidades de Educação Infantil e Ensino Regular, distribuídos em 04 turmas

multisseriadas, nas quais trabalha-se com a metodologia do Programa Escola Ativa,

nos turnos matutino e vespertino.

Em 04 de julho de 1989 foi aprovada na Câmara Municipal e sancionada pelo

prefeito Pedro Lopes da Silva a Lei nº 008/89 na qual “dispõe sobre a criação,

denominação e localização da Escola Municipal Antonio Firmino da Silva”.

A referida escola começou a funcionar no dia 01 de setembro de 1989 com

atendimento a alunos de Pré-Escola e 1ª a 3ª séries do Ensino Fundamental, sendo

Irene Almeida Marinho a primeira professora, a qual era responsável pelas questões

pedagógicas e administrativas. Periodicamente havia acompanhamento escolar pela

Secretaria Municipal de Educação.

Dentre os fatos importantes que marcaram a educação no povoado Caxeado,

pode-se destacar a emancipação política do município de Sampaio, construção da

escola, organização da SME (Secretaria Municipal de Educação), criação da

Associação de apoio e Conselhos, bem como a Formação Continuada dos

professores.

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Na Escola Municipal Antonio Firmino da Silva trabalha-se avaliação contínua e

recuperação paralela, visando sempre a melhoria do processo educativo. E

analisando os indicadores de desempenho dos últimos três anos, percebe-se que

houve avanço de 2008 para 2009, com uma queda em 2010 no que se refere à

aprovação, não há abandono na escola e a distorção idade/série diminuiu em 2009,

mas teve um acréscimo em 2010, conforme quadro a seguir:

Indicador Ano

Taxa de Aprovação

(%)

Taxa de Reprovação

(%)

Taxa de Abandono

(%)

Taxa de Distorção Idade/Série

(%) 2008 91,7% 8,3% - 15% 2009 97% 3% - 9% 2010 88,4% 11,5% - 15,3%

É importante ressaltar que 70% dos alunos da Escola Municipal Antonio Firmino

da Silva são cadastrados em Programas Sociais, sendo os seguintes: Programa de

Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Bolsa Família e Programa Pioneiros Mirins.

Quanto aos pais dos alunos desta escola, 89% são lavradores; 7.7%, servidores

públicos; 1.1%, motorista, 1.1% mecânico e 1.1% construtor.

A Escola Municipal Antonio Firmino da Silva é arejada e tem a seguinte estrutura

física: 02 salas de aula, 01 sala multiuso para diretoria, secretaria e professores, 01

cantina, 01 banheiro masculino e 01 banheiro feminino para os alunos. O prédio está

em boas condições, porém faz-se necessário a construção de 01 secretaria, 01

diretoria, 01 biblioteca, 01 depósito, 01 quadra de esporte, pátio coberto e ampliação

da cantina.

Em junho de 2007 foi elaborado o Plano de Ações Articuladas (PAR), no qual

contempla a criação de uma política de construção, recuperação e manutenção do

espaço e equipamento escolar obedecendo aos padrões mínimos. Com isso foi

realizado o Levantamento Situacional da Escola (LSE), visando melhoria da mesma,

no que diz respeito ao espaço físico escolar, composto pelo ambiente educativo,

mobiliário, equipamento escolar e material didático/pedagógico.

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A escola tem um total de 10 servidores, conforme quadro a seguir:

NOME FORMAÇÃO CARGO/FUNÇÃO

Antonia Pereira Neto Pedagogia (cursando) Auxiliar Operacional Cosmo Félix Dias Gomes Ensino Médio Básico Auxiliar Operacional

(VN) Ducilene Pereira de Almeida Santos Ensino Fundamental Auxiliar Operacional Edilson Morais Pereira Normal Superior Professor Eles Brito Melo Normal Superior Professor Francisca Teixeira da Cunha Ensino Médio Básico Auxiliar Operacional Maria Antonia Soares da Silva Brito Ensino Médio Básico Auxiliar Operacional Maria Aparecida Furtado Barros Pedagogia Professora

Responsável Maria Elze Pereira Araújo Bernardino

Ensino Médio Básico Professora

Maria Rita Nunes Pereira Ensino Médio Normal Professora

• Escola Municipal São Raimundo

A Escola Municipal São Raimundo está localizada na área rural, Povoado São

Raimundo, no município de Sampaio – TO. Surgiu a partir da necessidade de um

espaço físico adequado, considerando o número de habitantes e crianças em idade

escolar, sendo construída na administração do senhor Pedro Lopes da Silva, Prefeito

do município de Sampaio.

Convém lembrar que antes da construção da escola os alunos eram atendidos em

barracos, casas alugadas ou espaços cedidos, como a casa do professor. O nome

dado à escola (Escola Municipal são Raimundo), o qual permanece até hoje, foi em

homenagem ao Padroeiro da localidade.

Hoje a escola atende uma clientela de 07 alunos de 4 e 5 anos de idade, na Pré-

Escola e 13 de 6 a 09 anos do Ensino Fundamental de 1º ao 3º anos, nas

modalidades de Educação Infantil e Ensino Regular, organizados em 01 turma

multisseriada, na qual trabalha-se com a metodologia do Programa Escola Ativa, nos

turnos matutino e vespertino.

Em 11 de maio de 1990 foi aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo

prefeito Pedro Lopes da Silva a Lei nº 22/90 na qual “dispõe sobre a criação,

denominação e localização da Escola Municipal São Raimundo”. A mesma começou

a funcionar em gosto do mesmo ano, com alunos da Pré-Escola, 1ª e 2ª séries do

Ensino Fundamental, sendo Antonia Pereira de Sousa a primeira professora, a qual

era responsável pelas questões pedagógicas e administrativas. Periodicamente havia

acompanhamento escolar pela Secretaria Municipal de Educação.

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Dentre os fatos importantes que marcaram a educação no povoado São

Raimundo, pode-se destacar a construção da escola, pois foi um grande sonho

realizado, tanto dos alunos quanto dos pais e comunidade.

Na Escola Municipal São Raimundo trabalha-se avaliação contínua e recuperação

paralela, visando sempre a melhoria do processo educativo. E analisando os

indicadores de desempenho dos últimos três anos, percebe-se que não houve

reprovação nem abandono de 2008 a 2010 e apenas 6,2% dos alunos da escola

estão em distorção idade/série no ano de 2010, conforme quadro a seguir:

Indicador Ano

Taxa de Aprovação

(%)

Taxa de Reprovação

(%)

Taxa de Abandono

(%)

Taxa de Distorção Idade/Série

(%) 2008 100% - - - 2009 100% - - - 2010 100% - - 6,2%

É importante ressaltar que 83% dos alunos da Escola Municipal São Raimundo

são cadastrados em Programas Sociais, sendo os seguintes: Programa de

Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Bolsa Família e Programa Pioneiros Mirins.

A Escola Municipal São Raimundo é arejada e tem a seguinte estrutura física: 01

sala de aula, 01 sala multiuso para diretoria, secretaria e professor, 01 cantina, 01

banheiro masculino e 01 banheiro feminino para os alunos. O prédio está em boas

condições. Porém faz-se necessário a construção de 01 secretaria/diretoria, 01

biblioteca, 01 depósito, 01 quadra de esporte, pátio coberto e ampliação da cantina.

Em junho de 2007 foi elaborado o Plano de Ações Articuladas (PAR), no qual

contempla a criação de uma política de construção, recuperação e manutenção do

espaço e equipamento escolar obedecendo aos padrões mínimos. Com isso foi

realizado o Levantamento Situacional da Escola (LSE), visando melhoria da mesma,

no que diz respeito ao espaço físico escolar, composto pelo ambiente educativo,

mobiliário, equipamento escolar e material didático/pedagógico.

A escola tem um total de 03 servidores, conforme quadro a seguir:

NOME FORMAÇÃO CARGO/FUNÇÃO

Antonia Pereira de Sousa Ensino Fund. Incompleto

Auxiliar Operacional

Janete Cléia Gomes Ensino Fund. Incompleto

Auxiliar Operacional

Maria do Rosário Sousa dos Santos França

Normal Superior Professora

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Sabe-se que a escola do campo atualmente é espaço em que a educação

acontece de forma dinâmica e com utilização de meios próprios, como a Proposta

Curricular e Programa Escola Ativa.

Portanto, a Escola Municipal Antonio Firmino da Silva e Escola Municipal São

Raimundo não reproduzem vivências urbanas, mas seguem ou adaptam orientações,

uma vez que as mesmas só trabalham com Educação Infantil e Ensino Fundamental

de 1º ao 5º anos e os alunos ingressarão posteriormente numa escola urbana.

As referidas escolas trabalham conforme as Diretrizes da educação do campo,

a qual adota como alicerce teórico a concepção sociointeracionista, que busca

interagir com as condições sociais em que todo educando encontra-se inserido. Esta

possibilita o reconhecimento do educando como “sujeito” ativo, pois escola é lugar de

projeção na perspectiva de cidadania e dignidade humana.

É importante lembrar que fazem parte da história da educação deste município

todos que assumiram a Secretaria Municipal de Educação, portanto convém lembrar:

• Aldenira Freitas Campos;

• Sabina Pereira Fernandes;

• Domingos Acrizano Barros;

• Coracy Paula de Melo Lopes;

• José de Ribamar Correia;

• Carlos Luna;

• Vandernilde da Silva Castro;

• Maria das Dores Martins dos Santos (atual).

É importante lembrar que as escolas do campo contam com a equipe da SME –

Secretaria Municipal de Educação tanto nas questões administrativas quanto

pedagógicas e atualmente a mesma possui 10 servidores, os quais constam no

quadro a seguir:

NOME FORMAÇÃO CARGO/FUNÇÃO

Eliselma Frazão Chaves Melo Normal Superior Assistente Administrativo Elizangelia Carvalho Freire Pedagogia

(cursando) Assistente Administrativo

Erasmo Carlos da Silva Normal Superior Apoio Pedagógico Genir Monteiro Silva Ensino Fundamental Auxiliar Operacional Jornadel Pereira da Silva Administração

(cursando) Assistente Administrativo

Luzinete Lima Normal Superior Assist. Administrativo (COC) Maria Aparecida Furtado Barros Pedagogia Superv. do Prog. Esc. Ativa Maria das Dores Martins dos Normal Superior Sec. Municipal de Educação

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Santos Terezinha Lopes da Silva Valadares

Pedagogia Coordenadora Pedagógica

Valmicélia Maria de Jesus Pedagogia (cursando)

Assist.Administrativa/Sec. COC

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

• Povoado Caxeado

O povoado Caxeado, localizado no município de Sampaio, considerado de baixo

nível socioeconômico, possui 380 habitantes, os quais sobrevivem das seguintes

atividades: Serviço público, cultivo de arroz, mandioca, milho, feijão, melancia,

hortaliças, frutas diversas e fava, produção de farinha, extração de babaçu, criação

de gado bovino, suíno e aves. Há aproximadamente 26% de aposentados e

pensionistas na comunidade.

Os moradores do povoado participam do processo de escolha dos seus

representantes, através do voto, porém não há sessão nesta localidade, em virtude do

número de eleitores. Os mesmos deslocam-se para a sede do município para este

exercício de cidadania.

São realizadas na comunidade algumas atividades recreativas, esportivas,

artísticas e culturais, sendo: gincanas, ruas de lazer, torneios de futsal e handebol,

festa em comemoração ao Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia da Criança,

Independência do Brasil e Festas juninas, sob a organização da Escola Municipal

Antonio Firmino da Silva, Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de

Ação social.

Quanto ao carnaval, grande festa popular brasileira, não há a prática no povoado,

no entanto, adolescentes, jovens e adultos procuram a sede para participarem,

optando pelo momento que melhor lhe convém, já que são quatro dias com bastante

badalação e animação, com diferentes bandas, organizadas para matinê e baile

noturno. A festa carnavalesca em Sampaio é organizada pela Secretaria Municipal de

Ação Social, com apoio das demais secretarias municipais.

Quanto à religiosidade, uma média de 87% dos moradores do povoado pertencem

à Igreja Católica e 13% à Assembleia de Deus SIADSETA. A comunidade católica

reúne-se a cada semana para Celebração da Palavra ou Terço, mensalmente para

celebrar a Santa Missa e anualmente festejam o Padroeiro local, São José Operário,

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com celebração da Palavra, missas, leilões, vendas na barraca da comunidade. Já os

evangélicos reúnem-se diariamente para celebração de cultos, encontros com as

senhoras, visitas domiciliares, realizam periodicamente cruzadas evangélicas com a

participação de igrejas de outras localidades, estudos bíblicos e anualmente

comemoram o aniversário do Círculo de Oração “Lírio dos Vales”.

É importante ressaltar que a Escola Municipal Antonio Firmino da Silva, igrejas e

comunidade contam com o apoio financeiro da Prefeitura de Sampaio para realização

de todas as ações, sejam elas culturais, artísticas ou religiosas.

Quanto à escolaridade dos membros da comunidade, 46% possuem Ensino

Fundamental incompleto; 9.7%, Fundamental Completo; 8.3%, Médio incompleto;

18%, Médio completo; 1.3%, Superior incompleto e 2.8%, Superior completo e 13.9%

apenas assina ou analfabetos.

• Povoado São Raimundo

O povoado São Raimundo, localizado no município de Sampaio, considerado de

baixo nível socioeconômico, possui 96 habitantes, os quais sobrevivem das seguintes

atividades: Serviço público, cultivo de arroz, mandioca, milho, feijão, melancia,

abóbora e fava, produção de farinha, extração de babaçu, criação de gado bovino,

suíno e aves. Há aproximadamente 27% de aposentados e pensionistas na

comunidade.

Os moradores do povoado participam do processo de escolha dos seus

representantes, através do voto, porém não há sessão nesta localidade, em virtude do

número de eleitores. Os mesmos deslocam-se para a sede do município para este

exercício de cidadania.

São realizadas na comunidade algumas atividades recreativas, esportivas,

artísticas e culturais, sendo: gincanas, ruas de lazer, futebol, atividades em

comemoração ao Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia da Criança, Independência do

Brasil e Festas juninas, sob a organização da Escola Municipal São Raimundo,

Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Ação social.

Quanto ao carnaval, grande festa popular brasileira, não há a prática no povoado,

no entanto, adolescentes, jovens e adultos procuram a sede para participarem,

optando pelo momento que melhor lhe convém, já que são quatro dias com bastante

badalação e animação, com diferentes bandas, organizadas para matinê e baile

noturno. A festa carnavalesca em Sampaio é organizada pela Secretaria Municipal de

Ação Social, com apoio das demais secretarias municipais.

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Quanto à religiosidade, uma média de 93% dos moradores do povoado pertencem

à Igreja Católica e 7% à Assembleia de Deus SIADSETA. A comunidade católica

reúne-se a cada semana para Celebração da Palavra ou Terço, mensalmente para

celebrar a Santa Missa e anualmente festejam o Padroeiro local, São Raimundo, com

celebração da Palavra, missas, leilões, vendas na barraca da comunidade. Já os

evangélicos reúnem-se periodicamente para celebração de cultos e visitas

domiciliares no povoado. Costumam deslocar-se para Sampaio (sede) para

participarem de cultos semanalmente.

Quanto à escolaridade dos pais, 68% possuem Ensino Fundamental incompleto;

8%, Fundamental Completo; 16%, Médio incompleto; 8%, Médio completo. Falando

de profissão (dos pais), 93.4% são lavradores; 3.3%, Técnica em Enfermagem; 3.3%,

pedreiro.

É importante ressaltar que a Escola Municipal São Raimundo e Escola Municipal

Antonio Firmino da Silva, igrejas e comunidade contam com o apoio cultural e

financeiro da Prefeitura de Sampaio para realização de todas as ações, sejam elas

artísticas, esportivas ou religiosas.

DIAGNÓSTICO ESCOLAR

As escolas do campo atendem alunos de educação infantil (pré-escola) e do

ensino fundamental (1ºano ao 5º anos), no turno diurno, sendo que a Escola

Municipal São Raimundo trabalha apenas com uma turma multisseriada no matutino e

a Escola Municipal Antonio Firmino da Silva possui 02 turmas no matutino e 02

vespertino, todas multisseriadas. Em ambas, o horário de funcionamento (sala de

aula) é das 7h 15min às 11h 30min e das 13h30 min às 17h 30min.

A equipe de professores fazem planejamento anual e semanal, na Secretaria

Municipal de Educação, com o acompanhamento da Coordenação Pedagógica e

supervisão. O planejamento é coletivo, o que possibilita a socialização de ideias e

troca de experiências, tornando a ação enriquecedora e produtiva.

As escolas do campo trabalham com a metodologia do Programa Escola Ativa,

o qual disponibiliza os cadernos de aprendizagem de Língua Portuguesa, Matemática,

Ciências, História e Geografia. Para complementação e inserção das demais

disciplinas, são utilizados conteúdos extra modulares, retirados de outras fontes. Os

alunos têm frequência regular e o desempenho da maioria é bom, o que é percebido

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através de avaliação qualitativa, uma vez que o programa não admite notas, mas os

seguintes conceitos: EP, PC, APT e AP, que significam respectivamente: Em

processo na mesma serie, progressão continuada para a série seguinte, apto e

aprovado para o 6º ano.

Os alunos que não apresentam desempenho satisfatório são atendidos no

contraturno uma vez por semana com aulas de reforço, ministradas pela professora e

um apoio pedagógico. Esta ação tem sido bastante significativa, pois o atendimento

acontece com pequenos grupos ou individualmente. As escolas realizam atividades

complementares como: gincanas, ruas de lazer, palestras educativas e jogos

esportivos.

A formação Continuada dos professores acontece através de encontros

periódicos para estudo e reflexão da prática nos dias pedagógicos, em oficinas de

aprendizagem, juntamente com os professores da sede e capacitação específica para

os professores do campo, oferecida pela SEDUC. Há ainda os microcentros,

mensalmente, sendo que os professores deste município participam com os de Praia

Norte e Augustinópolis (pólo).

No final de cada bimestre acontece o Conselho de Classe, momento em que os

professores das Escolas Municipais Antonio Firmino da Silva e São Raimundo

reúnem-se na Secretaria Municipal de Educação para avaliarem o trabalho realizado

no decorrer do período letivo, apontando sucessos e insucessos, com apresentação

de propostas para melhoria do processo educativo. Participam dos conselhos de

classe, além dos professores regentes, a Secretária Municipal de Educação, a

Coordenadora Pedagógica, a Supervisora do Programa Escola Ativa (e responsável

pela Escola Municipal Antonio Firmino da Silva) e os servidores de apoio pedagógico

e administrativo da Secretaria.

Após a realização e organização do resultado do Conselho de Classe

(discussões), Faz-se reunião com os pais para repasse e ampliação das propostas e

apresentação dos resultados (aprendizagem). Convém ressaltar que tanto a Escola

Municipal Antonio Firmino da Silva, quanto a São Raimundo, conta com uma boa

participação, embora isso não aconteça no dia a dia, pois a maioria só comparece na

escola quando há solicitação.

As atividades pedagógicas nas escolas do campo acontecem apenas nas salas

de aula e em áreas livres, no entanto existem vários materiais e equipamentos

pedagógicos que enriquecem as aulas tanto nas turmas de Educação Infantil quanto

do Ensino Fundamental, podendo citar: alfabeto móvel, jogos educativos diversos

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(memória, sílabas, dominó, números, bingos, quebra cabeças, mais uma, troca letras,

caça-palavras, dado sonoro, trinca mágica, batalha de palavras, quem escreve sou

eu, palavra dentro de palavra, caça rimas, dado sonoro, blocos lógicos, etc), revistas

(Ciências hoje para crianças), DVD, TV, microssyster, data show, globos, mapas,

esqueletos, ábacos, jogos de xadrez, tangran, bússola, boliches, livros de literatura

juvenil e coleções pedagógicas com sugestões de metodologia e atividades.

É importante ressaltar que os recursos pedagógicos mais utilizados estão

organizados na sala de aula, no espaço chamado Cantinho de Aprendizagem,

seguindo a orientação do programa Escola Ativa, o qual funciona nas escolas do

campo.

As referidas escolas são acompanhadas pela equipe da SME, estando no dia a

dia da Escola Municipal Antonio Firmino da Silva, a supervisora do Programa Escola

Ativa, a qual responde pela Direção da mesma. Os demais fazem visitas nas escolas,

apoiam em sala de aula, promovem e\ou participam de encontros, reuniões, Conselho

de Classe, momentos de estudo e outros com os professores.

O serviço de Secretaria, ou seja, a organização dos documentos, tanto de

alunos quanto de servidores, incluindo matrícula, movimentação de alunos, dossiê,

diários de Classe, Livro de Ponto, atas de resultados finais e outros, fica por conta da

equipe da SME. Há previsão para que a partir de 2012, cada escola tenha a sua

secretaria organizada com um funcionário responsável pela documentação.

A Escola Municipal Antonio Firmino da Silva conta com 04 auxiliares

operacionais para limpeza e preparação da merenda escolar, 02 em cada turno e 01

vigia noturno. Já a Escola Municipal São Raimundo possui apenas 02 auxiliares no

matutino, uma vez que a mesma funciona apenas neste turno.

As escolas do campo primam pelo trabalho coletivo e procuram envolver pais e

comunidade em suas ações, tanto no planejamento quanto na execução. Buscam

trabalhar em parceria com outras instituições, podendo citar os seguintes parceiros:

Secretaria de Ação Social, Polícia Militar (com o Programa PROERD), Secretaria

Municipal de Saúde, Igrejas, Escola Municipal 1º de junho e a própria comunidade.

As escolas do campo procuram construir suas identidades de acordo com a

legalidade e em busca de uma educação de qualidade, a fim de conquistarem a sua

autonomia. Para elaboração e execução de seus projetos e ações e principalmente

para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, baseiam-se em Leis,

especificamente em artigos que tratam da educação, a citar:

Page 16: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

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� Constituição Federal de 1988 - Capítulo III – Da Educação, da Cultura e do

Desporto

Art. 205 — A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

Art. 206 — O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber;

III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino;

IV. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V. valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma de lei,

planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e

ingresso exclusivamente por concurso público e provas de títulos;

VI. gestão democrática do ensino público, na forma de lei.

� Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB)

Art. 12 — Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as

do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I. elaborar e executar sua proposta pedagógica;

II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos;

IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

V. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de

integração da sociedade com a escola;

VI. informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento

dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Art. 13 — Os docentes incumbir-se-ão de:

I. participar da elaboração da proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

II. elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica

do estabelecimento de ensino;

III. zelar pela aprendizagem dos alunos;

Page 17: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

17

IV. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor

rendimento;

V. ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional;

VI. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias

e a comunidade.

Art.14 — Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do

ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e

conforme os seguintes princípios:

I. participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares

ou equivalentes.

� Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs)

Artigo 3°

I. As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações

pedagógicas:

a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da

Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;

b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do

exercício da criticidade e do respeito à Ordem Democrática;

c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da

diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais;

II. Ao definir suas Propostas Pedagógicas, as escolas deverão explicitar

o reconhecimento da identidade pessoal de alunos, professores e outros

profissionais e a identidade de cada unidade escolar e de seus respectivos

sistemas de ensino;

III. As escolas deverão explicitar, em suas propostas curriculares,

processos de ensino voltados para as relações com sua comunidade local,

regional e planetária, visando à interação entre a Educação Fundamental e a

Vida Cidadã; os alunos ao aprenderem os conhecimentos e valores da Base

Nacional Comum e, da Parte Diversificada, estarão também constituindo sua

identidade como cidadãos, capazes de serem protagonistas de ações

Page 18: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

18

responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si próprios, às suas famílias

e às comunidades.

� Regimento Escolar Padrão da SEDUC – TO

TÍTULO IV Da Organização Didática

Capítulo I Dos Cursos e seus Objetivos

Art. 54 - O Ensino Fundamental tem por objetivos específicos:

I – o domínio progressivo da leitura, da escrita e do cálculo, enquanto

instrumentos para a compreensão e solução dos problemas humanos e o

acesso sistemático aos conhecimentos;

II – a compreensão das leis que regem a natureza e as relações sociais

na sociedade contemporânea;

III – o desenvolvimento da capacidade de reflexão e criação, em busca

de uma participação consciente no meio social.

Capítulo II

Do Currículo

Art. 56. Os currículos do ensino fundamental e médio abrangerão,

obrigatoriamente:

I – o estudo da língua portuguesa e da matemática;

II – o estudo da língua estrangeira;

III – o ensino da arte e da educação física como componente curricular

obrigatório da educação básica;

IV – o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social-

cultural e política, especialmente do Brasil.

§ 1º O tratamento dos conteúdos curriculares:

I – é pautado na perspectiva sociointeracionista;

II – visa a desenvolver habilidades e competências.

§ 2º Cabe ao educador orientar-se pelos eixos norteadores do

referencial curricular.

§ 3º O ensino religioso:

I – é de matrícula facultativa para o aluno, sendo, porém, de oferta

obrigatória para a UE;

Page 19: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

19

II – terá como objeto de estudo o fenômeno religioso;

III – será ministrado sem quaisquer formas de proselitismo.

� Lei Municipal nº 239/2008 de 08 de abril de 2008 – Capítulo VIII – Dos

Direitos e dos Deveres dos Profissionais da Educação Básica

Dos Direitos

Art. 38 – Além dos direitos previstos nesta lei, são direitos dos Profissionais da

Educação Básica:

I - ter a seu alcance informações educacionais, biblioteca, material

didático-pedagógico, instrumentos de trabalho, bem como contar com

assistência técnica que auxilie e estimule a melhoria de seu desempenho

profissional e ampliação de seus conhecimentos;

II - dispor, no ambiente de trabalho, de instalações adequadas e

materiais técnico e pedagógicos suficientes e adequados para que possam

exercer com eficiência as suas funções;

III - ter liberdade de escolha e utilização de materiais e procedimentos

didáticos e de instrumento de avaliação do processo ensino-aprendizagem,

dentro dos princípios estabelecidos pelo Projeto Político Pedagógico,

objetivando alcançar o respeito à pessoa humana e a construção do bem

comum;

IV - não sofrer qualquer tipo de discriminação moral ou material

decorrente de sua opção profissional, ficando o infrator sujeito às penalidades

previstas na Constituição Federal, Artigo 5º, incisos V e VII;

V - reunir-se na unidade escolar para tratar de assuntos de interesse da

categoria e da educação geral, sem prejuízo das atividades escolares.

VI - congregar-se em sindicato ou associação de classe, na defesa dos

seus direitos, nos termos da Constituição da República.

Dos Deveres

Art. 41 – Aos integrantes do quadro dos Profissionais da Educação Básica no

desempenho de suas atividades, além dos deveres comuns aos funcionários públicos

civis do município, cumpre:

Page 20: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

20

I - preservar as finalidades da Educação Nacional inspirada nos

princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana;

II - promover e/ou participar das atividades educacionais, sociais e

culturais, escolares e extraescolares em benefício dos alunos e da coletividade

a que serve a escola;

III - esforçar-se em prol da educação integral do aluno, utilizando

processo que acompanhe o avanço científico e tecnológico e sugerindo

também medidas tendentes ao aperfeiçoamento dos serviços educacionais;

IV - comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade,

executando as tarefas com zelo e presteza;

V - fornecer elementos para permanente atualização de dados junto aos

órgãos da Administração;

VI - assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência

política do educando;

VII - respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e

comprometer-se com a eficácia do seu aprendizado;

VIII - comprometer-se com o aprimoramento pessoal e profissional

através da atualização e aperfeiçoamento dos conhecimentos, assim como da

observância aos princípios morais e éticos;

IX - manter em dia registros, escriturações e documentação inerentes à

função desenvolvida e à vida profissional;

X - preservar os princípios democráticos da participação, da cooperação,

do diálogo, do respeito à liberdade e da justiça social.

As escolas do campo não administram recursos próprios, periodicamente a

Secretaria Municipal de Educação solicita da administração Pública Municipal,

mediante as necessidades, o que se refere à material pedagógico e de limpeza.

Anualmente recebem recursos do PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola,

sendo que até 2010 a Escola Municipal Antonio Firmino da Silva recebeu através da

Associação de Apoio à Escola Municipal 1º de Junho e a Escola Municipal São

Raimundo por meio da Prefeitura de Sampaio.

Convém ressaltar que a organização da Associação de Apoio às escolas do

campo está em fase de conclusão, portanto, conta-se que em 2012 a mesma estará

funcionando normalmente e assim, o recurso acima referido (PDDE), cairá em conta

própria.

Page 21: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

21

VISÃO ESTRATÉGICA

Analisando e refletindo a prática educativa das Escolas do campo, a equipe

definiu os valores, a visão de futuro, a missão e os objetivos, considerando os

aspectos pedagógicos, administrativos, jurídicos e financeiros, bem como a formação

docente e discente e a organização dos espaços de aprendizagem, visando às

condições de acesso, participação, permanência e processo de ensino e

aprendizagem. Houve dessa forma, a definição de sua visão estratégica, levando em

consideração todo ambiente escolar.

Sabe-se que a visão estratégica representa as convicções em que a maioria

das pessoas no ambiente escolar acredita, e que as mesmas estejam presentes em

todas as atividades e relações existentes na escola, família e comunidade, tudo isso

objetivando a melhoria do processo educativo.

Sendo assim é importante destacar que as convicções e princípios estão

definidos e serão citados a seguir:

Nossos Valores

• Compromisso: Temos compromisso com uma educação de qualidade, para

formar cidadãos críticos e conscientes na sociedade;

• Participação: Trabalhamos em equipe com comprometimento e solidariedade,

primando pelo trabalho coletivo;

• Respeito: desenvolvemos um trabalho com dignidade, respeitando os direitos

de cada pessoa na escola.

Nossa Visão de Futuro

• Formamos uma equipe voltada para a qualidade no atendimento a todos que

necessitam de nossos serviços, realizando um trabalho de maneira eficaz e

organizada, respeitando a individualidade e interesse dos educandos,

educadores, pais e comunidade, para o fortalecimento das ações educativas.

Nossa Missão

• As escolas do campo têm por missão assegurar um ensino de qualidade,

contribuir para a melhoria das condições educacionais, formar cidadãos de

bem, conscientes dos seus direitos e deveres, que saibam interagir no meio

Page 22: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

22

social, com capacidade para construir conhecimentos e valores, no que se

refere à formação do caráter e desenvolvimento de conceitos éticos e políticos.

Nossos objetivos • Elevar o nível de aprendizagem dos alunos;

• Fortalecer a participação dos pais na escola.

Nossas metas

• Elevar em 5% o índice de aprovação no Ensino Fundamental na Escola

Municipal Antonio Firmino da Silva (2011 a 2016);

• Desenvolver um Programa com 03 atividades para melhorar a qualidade da

aprendizagem na Escola Municipal São Raimundo (2011 a 2016);

• Desenvolver 07 atividades para intensificar a Proposta Pedagógica da Escola;

• Implementar um Programa com 03 atividades para integração entre escola –

família – comunidade.

Concepções da Equipe

PROGRAMA ESCOLA ATIVA

O programa Escola Ativa é uma estratégia metodológica criada pelo Governo

Federal que objetiva atender os alunos das escolas rurais das regiões Norte,

Nordeste, Centro-Oeste. Foi desenvolvido especificamente para as classes

multisseriadas, onde alunos de diferentes idades, séries/anos realizam suas

atividades escolares na mesma sala de aula.

Possui como estratégia o investimento na formação de educadores, na

melhoria da infraestrutura das escolas e no oferecimento de material pedagógico.

A implantação da estratégia metodológica Escola Ativa no Brasil ocorreu no

ano de 1997, com assistência técnica e financeira do projeto Nordeste/MEC, nos

estados da Região Nordeste. Em meados de 1999 o Projeto Nordeste chegou ao

final, dando lugar a um novo momento, o surgimento do programa FUNDESCOLA

(Programa Fundo de Fortalecimento da Escola), o que não acarretou descontinuidade

nas ações de implantação do programa Escola Ativa que já consolidava nos Estados.

A Escola Ativa, então, passou a fazer parte das ações do Programa

FUNDESCOLA. Para melhor compreensão, o processo de implementação do

Page 23: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

23

Programa Escola Ativa no Brasil pode ser dividido em fases que representam o

processo percorrido pelo mesmo desde a sua implantação.

FASE I – Implantação e testagem;

FASE II – Expansão I;

FASE III – Consolidação;

FASE IV – Expansão II;

FASE V – Disseminação e Monitoramento.

Em 2008, o programa Escola Ativa foi implantado no município de Sampaio,

sendo um desafio para todos os envolvidos com o processo ensino aprendizagem,

pois trouxe metodologias inovadoras através de uma série de ações envolvendo

capacitações, com o apoio da SEDUC (Secretaria da Educação do Estado do

Tocantins) e SME (Secretaria Municipal de Educação).

EDUCAÇÃO NO CAMPO

Na década de quarenta, a população brasileira era formada por mais de 40

milhões de habitantes, cerca de 70% viviam na área rural e de 30%, nas áreas

urbanas. Na década de oitenta, a população havia triplicado, chegando a mais de 120

milhões, 68% - mais de 81 milhões de pessoas – já residentes nas cidades. Em

apenas cinco décadas, a proporção inverteu-se drasticamente: hoje, o Brasil tem mais

de 185 milhões de habitantes, 75% nas áreas urbanas e 25%, nas áreas rurais.

Recentemente, vê-se surgir no campo, novas alternativas de trabalho nos

setores de prestação de serviços, construção civil, comércio e área social que têm

contribuído para reter o processo de êxodo rural. Segundo dados da Pesquisa por

Amostra Domiciliar (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e da Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), a quantidade de empregos não agrícolas

criados na zona rural aumenta 35% entre 1990 e 2000, o que equivale a 1,2 milhões

de novas vagas.

A educação do campo não pode importar de forma nenhuma um modelo

pedagógico-curricular urbanizado. A educação para a população do campo incorpora

uma realidade histórica variada, englobando as mais diversas práticas da “vida

campestre”, tais como os espaços onde vivem os povos tradicionalmente agricultores,

extrativistas, caçadores, ribeirinhos, pescadores, indígenas, quilombolas, posseiros,

arrendatários meeiros e fazendeiros. Ela expressa a luta dos povos do campo por

Page 24: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

24

políticas públicas que garantam o direito à educação, a uma educação que seja no

campo e do campo.

Hoje, existe consenso de que uma política de desenvolvimento rural deve

integrar a Reforma Agrária, o fortalecimento da pequena propriedade e da agricultura

familiar, assim como a geração de mais e melhores postos de trabalho e renda no

campo. A educação torna-se imprescindível para a formação do capital, humana e

social que possibilitará a gestão na direção do desenvolvimento sustentável.

Uma proposta curricular de Educação do Campo adota como alicerce teórico a

concepção sociointeracionista, fundamentalmente por uma questão de coerência

pedagógica, haja vista que se busca nesta, a superação de um modelo de educação

brasileira no meio ao processo de transmissão de saberes. A Educação do Campo

que vem sendo proposta a partir de um trabalho coletivo, envolvendo os próprios

educadores a equacionar saberes científicos às práticas cotidianas no campo. “Para

ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no

mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive” (Fernando

Pessoa).

A Educação do Campo deve convocar para si a responsabilidade social, ou

seja, a escola é o lugar de projeção social, não se tratando aqui de uma projeção

meramente capitalista/materialista, mas projeção na perspectiva de cidadania e

dignidade humana, como trata os quatro eixos estruturais da educação proposta pela

UNESCO:

APRENDER A SER – que deve ser entendido e vivenciado como a valorização da

auto-estima, atitudes e interesses particulares dos educandos como condição de

torná-los sujeitos do processo de ensino-aprendizagem, considerando a identidade

própria do campo, estabelecendo como resultado esperado do processo de ensino-

aprendizagem: educandos participativos, responsáveis, ativos socialmente no meio

em que vivem, abordando os valores culturais, por meio de discussões transversais,

para uma construção da individualidade e da vida no campo.

APRENDER A CONVIVER – eixo extremamente importante numa sociedade

contemporânea marcada pela intolerância, logo deve ser abordado no contexto

escolar como valorização das regras de convivência pautadas na disciplina, no

respeito mútuo, na tolerância, levando os educandos a qualificar a relação humana

entre os mesmos, valorizando as particularidades linguísticas do campo.

APRENDER A FAZER – eixo que deve ser valorizado em razão da necessidade

produtiva a que a vida exige de cada ser humano. Nesta perspectiva os conteúdos

Page 25: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

25

curriculares devem ser contextualizados, como condição de relacionar a dimensão

teórica do conhecimento com a prática, principalmente no exercício de atividades no

campo.

APRENDER A APRENDER – eixo que subsidia todos os demais, haja visto que

oferece condições didáticas para que o educando esteja permanentemente

produzindo ou problematizando os conhecimentos. Deve possibilitar o educando a

atitude de provocador e instigador. Adotar o conhecimento como meio e não como

fim, de modo que esteja o próprio vetor na construção da autonomia intelectual.

SALAS MULTISSERIADAS

A educação escolar constitui um direito social e cabe ao Estado garantir as

condições e os recursos para a sua efetivação. Isto pressupõe, entre outras

condições, realizar no campo a inclusão de crianças, jovens e adultos na formação

básica em condições igualitárias de acesso e permanência, rompendo com formas

seletivas de privilégio ainda vigentes na educação escolar.

Atualmente professores das escolas que atuam no campo e trabalham com

salas multisseriadas enfrentam dificuldades para trabalhar com crianças com

diferentes idades e níveis de aprendizagem na mesma classe, pois as mesmas

apresentam algumas especificidades. Essas especificidades, segundo ROSA (2008,

p. 224), “exigem do educador saberes necessários para se trabalhar com a

diversidade.” Assim, se faz necessário ao professor, considerar que não existem

classes homogêneas e que o planejamento das atividades deve contemplar todos os

estudantes independentes de seu nível de conhecimento.

É interessante ressaltar que as especificidades identificadas nas classes

multisseriadas não trazem apenas dificuldades para o trabalho docente, trazem

também possibilidades para a formação de grupo na sala de aula. ROSA (2008, p.

228) explica ainda que: Há diferenças quando se consideram as séries, as idades, o

sexo, os sonhos, as expectativas, as condições financeiras e socioculturais.

As semelhanças ocorrem no desejo dos alunos de ter acesso a um sistema de

educação com boa qualidade de ensino; acesso aos meios de comunicação e

conhecimentos. Nesse sentido, o planejamento pedagógico é um fator valiosíssimo

para identificar os problemas de aprendizagem nas escolas que atendem salas

multisseriadas. É capaz de criar estratégias para desenvolver seu currículo levando

em consideração principalmente o trabalho dos alunos em equipe.

Page 26: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

26

A lógica dessa organização é interessante pelo fato de haver interação entre os

grupos. As crianças que ainda não se apropriaram do conteúdo, por exemplo, serão

capazes de discutir as relações que determinam os conceitos e assimilar as formas

de construção das frases (nominais e verbais) se for o caso e interpretar ainda, as

imagens, a partir do ponto de vista coletivo.

A maior dificuldade apresentada pelo professor das turmas multisseriadas

seria: atender a todos os alunos, pois, o marco dessas turmas é a heterogeneidade. É

certo que não existem turmas homogêneas, no entanto, só o fato de haver alunos de

idades diferentes dificulta ainda mais a prática docente.

Outro ponto em questão de muitas escolas é a falta de recursos didáticos, visto

que as escolas rurais estão situadas em lugares distantes e acabam em sua grande

maioria esquecidas pelas políticas públicas. O professor, diante disso, precisa criar

estratégias para oferecer o mínimo de condição que atenda a todos os alunos.

Estudiosos afirmam que 92% dos educadores apontaram ser um grande

desafio ensinar diferentes conteúdos a grupos tão distintos e 52% afirmaram que a

principal dificuldade é preparar uma aula em que todos possam participar.

Para Jaqueline Freire.

“O problema não é a multissérie, mas a falta de conhecimento para lidar com saberes diferenciados. O professor que trabalha numa classe multisseriada precisa de atendimento contínuo para aprender a lidar com as questões pedagógicas que envolvem grupos tão diversificados.” Revista Nova Escola, P. 18.

Diante das considerações do trabalho docente com as classes multisseriadas,

é possível realizar um planejamento capaz de alcançar todos os envolvidos no

processo de ensino e aprendizagem das escolas do campo, certificando-se que, a

diversidade contribui para que haja interação, cooperação e construções mútuas dos

saberes escolares.

Portanto, acredita-se que apesar das dificuldades encontradas, os docentes

das turmas multisseriadas poderão articular a sua prática docente com a formação de

grupos, para assim, trabalhar o currículo escolar. Tendo em vista que, a

heterogeneidade existente nas salas, é capaz de promover a cooperação dos sujeitos

a fim de alcançar aprendizagens consideravelmente significativas.

Page 27: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

27

EDUCAÇÃO ESPECIAL

As pessoas com Necessidades Educacionais Especiais no Brasil têm seus

direitos garantidos pela Constituição Federal que elegeu como fundamentos da

República a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art. 1º, incisos II e III), A

mesma prevê, a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,

cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, inciso IV).

A Lei garante ainda o direito à igualdade (art. 5º), e os artigos 205 e seguintes,

esclarecem que todos têm direito à educação. Esse direito deve visar ao pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho (art. 205). Além disso, elege como um dos princípios

para o ensino, a igualdade de condições de acesso e permanência na escola (art.

206, inciso I).

No entanto, a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais

no ensino regular começou a ser aclamada após a Conferência Mundial sobre

Necessidades Especiais que aconteceu na Espanha em 1994. Nesse encontro surge

então a Declaração de Salamanca, que é em um importante documento que dispõe

sobre os princípios, políticas e práticas relativas às necessidades especiais.

O referido documento esclarece que as pessoas com necessidades

educacionais especiais, assim como as pessoas consideradas “normais” têm direito

ao acesso às escolas comuns que deverão oferecer uma educação centrada nas

necessidades do público em questão, sendo capaz de atender as mesmas,

oferecendo um ensino inclusivo e de qualidade, onde as crianças possam permanecer

sem qualquer tipo de descriminação.

A inclusão escolar, de acordo com essa declaração, consiste em que as

escolas reconheçam as diversas necessidades dos alunos e lhes ofereçam

aprendizagem por meio de currículo apropriado e promova modificações

organizacionais, estratégias de ensino e uso de recursos, dentre outros quesitos.

(UNESCO apud MENDES, 2002).

As escolas têm um importante papel no processo de inclusão social, pois

quando as crianças com necessidades educacionais especiais passam a frequentar

as salas de aula de ensino regular, novos horizontes são abertos e possibilitam

mostrar que são capazes de desenvolver atividades que os integram na sociedade e

isso os motivam a lutarem por seus direitos. mesma no Brasil tem assumido uma

posição importante nos debates educacionais.

Page 28: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

28

Vários autores de obras que tratam sobre inclusão destacam muitos fatores

que dificultam a concretização da inclusão escolar tais como, a ausência nos cursos

de formação de professores e a falta de conteúdos específicos sobre o processo de

ensino e aprendizagem das pessoas com necessidades especiais. Afirmam ainda que

o processo de inclusão não deve ser apenas educacional, mas também social e para

que isso possa acontecer, há a necessidade de se valorizar e capacitar os

professores, promovendo assim o acesso e a permanência do aluno na escola com

sucesso e qualidade.

Gandhi afirma que “se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas

fazer uma nova história” e cabe aos seres humanos aprender a conviver com as

diferenças, respeitando e valorizando-as, pois por muito tempo as pessoas com

necessidades especiais foram condenadas a viver de forma isolada e tiveram seus

direitos fundamentais negados vivendo sem nenhuma qualidade de vida. Neste

sentido, convém lembrar que:

"Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais". (Peça de teatro: Vozes da Consciência,BH)

FORMAÇÃO CONTINUADA

A Formação inicia-se com o conhecimento teórico adquirido na formação

acadêmica (inicial) e deve ser continuada, pois o processo refere-se à ligação

teoria/prática e seu aperfeiçoamento.

Formação continuada é um conjunto de estudos que se transformam em ideias

que são socializadas de forma que os grupos possam interagir, tendo como ponto de

partida a experiência de cada um. Assim nos afirma Vera Maria N. de Souza: “o ponto

de partida é a experiência, prática que ele traz – não como constatação, como relato,

mas como instrumento a ser analisado, confrontado e transformado” (p.118).

“A formação continuada é um processo de aprendizagem fundamental na vida

do ser humano. Pois o conhecimento é uma busca constante, está sempre em

construção. O profissional deve ter consciência do seu papel diante da sociedade,

como formador de opinião. A sua finalidade é fazer com que o indivíduo tenha um

despertar para mudanças que ocorrem em sua volta, melhorar a prática educativa e a

qualidade do ensino.” (equipe de professores).

Page 29: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

29

Neste sentido, Carlos Eduardo Ferraço diz que: ”a formação continuada está

inserida no processo de ampliação das possibilidades de conhecimento, tanto dos

educadores quanto dos estudantes” (p.20).

Devido às influências de uma época globalizada e tecnológica, temos uma

clientela informada e com modificações de comportamento intelectual. No paradigma

produtivo, o professor deve estar se adequando às inovações, sabendo que sua

formação inicial e continuada constituem condição para uma aprendizagem

permanente, tanto para vida pessoal quanto profissional, caso contrário, não terá

espaço no mercado de trabalho.

É de interesse municipal, estadual e nacional a formação do professor, pois

estão contemplados na Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional, no Art. 61

Titulo Vl (p.37), o qual nos diz que o desenvolvimento do educando terá como

fundamentos, associação entre a teoria e a prática mediante capacitação em serviço,

aproveitamento da formação e experiências anteriores. Pois teoria e prática resultam

na práxis, transformando a realidade da escola com respaldo na sociedade em geral.

É de suma importância a valorização dos programas de Formação Continuada,

aos quais as escolas do campo têm acesso: Capacitação do programa Escola Ativa,

microcentros (mensalmente), Dias Pedagógicos (bimestralmente), oficinas

pedagógicas, seminários e Grupos de Estudo.

Dessa forma, saber administrar sua própria Formação Continuada é ação útil e

necessária da escola, pois atualmente o professor está sendo convidado a participar

de um novo espaço educacional, formando uma nova escola, onde exige de seus

educadores compromisso ético e político e que todos estejam possibilitando a

construção do conhecimento, promovendo assim, um ambiente de reflexão das ações

e atitudes.

CURRÍCULO

O currículo escolar se focaliza como um Projeto educativo globalizado, que

agrupa a adversidade cultural e desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos,

para seu desenvolvimento em sociedade.

Quer dizer que o mesmo é mais que seleção de conhecimento ou saber

elaborado e formalizado. Os princípios que devem embasar o currículo escolar deve-

se fundamentar por meio da autonomia, responsabilidade, solidariedade e do respeito

ao bem comum, que fazem parte da vida cidadã dos alunos.

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30

A Secretaria de Educação do Tocantins através do seu Planejamento

Estratégico vem adotando medidas e empreendendo esforços para enfrentar as

questões que afligem a educação pública do estado, que tem como objetivo minimizar

o analfabetismo, reprovação, evasão escolar, promovendo assim um ensino de

qualidade para todos os alunos.

Dentre essas medidas aponta-se a construção da Proposta Curricular para o

Ensino Fundamental, Proposta Curricular para a Educação do Campo que constituem

ação coletiva a qual mobiliza professores e técnicos, tornando-se um momento de

discussão e de comprometimento com a melhoria da escola pública.

Neste contexto as escolas do campo buscam organizar o planejamento de

acordo com as necessidades dos educandos, seguindo, além das Propostas

Curriculares e Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a metodologia

do Programa Escola Ativa, com uso dos cadernos de Aprendizagem. Assim, pode-se

afirmar que:

“Currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar. Currículo implica, necessariamente, a interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente”. (Ilma, P. 26).

Neste sentido a escola procura colocar em prática as sugestões e

procedimentos metodológicos discutidos e adquiridos nos estudos, dias pedagógicos

e encontros de formação continuada e cumprir com sua atribuição legal e busca atuar

na formação de cidadãos capazes de entender e interpretar a ciência, as tecnologias,

as artes, a diversidade humana e os valores éticos e políticos, contribuindo de fato na

construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

EDUCAÇAO INFANTIL

O desenvolvimento da Educação Infantil no Brasil e no mundo tem tomado

maior dimensão e com grande rapidez, devido à intensa participação da mulher no

mercado de trabalho. Em contra partida a sociedade está mais consciente da

importância das experiências na primeira infância, o que motiva investimentos por

uma educação institucional para crianças de zero a cinco anos.

Neste sentido a sociedade civil e órgãos governamentais reconheceram sua

importância, o movimento da sociedade resultou no reconhecimento legal na

constituição de 1988, onde consta que a Educação Infantil em Creches e Pré –

Page 31: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

31

Escolas passou a ser um direito da criança (artigo 208 inciso lV). O estatuto da

criança e adolescente de 1990, também destaca o direito da criança a esse

atendimento.

O direito à educação dessas crianças é visto de forma diferente do Ensino

Fundamental, ou seja, a educação não é obrigatória. A educação infantil está

centrada na experiência da criança, no processo, e não no resultado. Os profissionais

de pré-escola são responsáveis pela formação da criança, socialização e integração

da mesma no meio social, buscando assim, a construção da infância, do coletivo

infantil, da diversidade.

Nos dias atuais podemos dizer que cada vez mais, meninos e meninas têm

acesso à educação infantil, chegam á escola mais cedo. Felizmente a política

educativa vem sendo direcionada no sentido de que todas as crianças, independente

do meio familiar e social de origem, tenham acesso à escola. Neste sentido, pode-se

concordar com Regina Leite quando fala sobre o compromisso que a escola deve ter

com o projeto da classe trabalhadora, desde a educação infantil á universidade.

“O desafio que se coloca, portanto, para a escola é o que fazer e como fazer, no sentido de contribuir para que cada aluno, independentemente de sua condição de classe, raça ou gênero, vá se capacitando para poder pretender se tornar governante; ou seja, que cada aluno da classe trabalhadora desenvolva, no decorrer de sua escolaridade, as condições gerais de poder governar.”(p.12)

É importante ressaltar que com o acesso maior à escola das diferentes crianças

e tipos de famílias, faz-se necessário refletir, quanto à formação permanente e

disposição em modificar, se necessária, a ação educativa, pois surgem várias

possibilidades, visto que as crianças são diferentes umas das outras em muitas

dimensões. Atualmente não tem espaço, nem alternativa, senão uma escola inclusiva,

que considera a diversidade como fonte de riqueza.

As escolas do campo alunos na educação infantil na faixa etária de 4 e 5 anos.

E tem como objetivos gerais:

� Desenvolver a coordenação voluntária dos pequenos e grandes músculos

(coordenação motora fina e grossa);

� Desenvolver a comunicação e atribuir significados às diferentes situações

do cotidiano, preparando-se para a inserção no mundo da leitura e escrita;

� Construir conhecimentos matemáticos a partir de interações com diferentes

objetos e o ambiente em que vive;

Page 32: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

32

� Adquirir conhecimento social, estabelecendo relações de convivência,

interação e respeito mútuo com o outro, bem como respeito a si e ao meio;

� Desenvolver as habilidades artísticas, tornando-se capaz de perceber a arte

no real e imaginário.

Acredita-se que no processo de construção do conhecimento, as crianças

possam utilizar de diversas linguagens e terem a capacidade de formar hipóteses e

ideias sobre o que buscam desvendar. Assim, necessitamos de objetivos claros e

precisos que direcionem para formação de seres humanos capazes de viver bem em

sociedade.

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

O ensino fundamental de nove anos tornou-se obrigatório, com a inclusão das

crianças de seis anos de idade, através da Lei 11274/2006. Para tanto, exige-se um

tratamento político, administrativo e pedagógico, sendo que precisa assegurar um

convívio escolar com maior oportunidade de aprendizagem.

Partindo deste principio, necessário se faz que haja recursos físicos e

humanos, a fim de garantir um ensino de qualidade. Os espaços educativos, os

materiais didáticos, o mobiliário e o equipamento devem ser repensados para atender

as crianças com essa faixa etária. É fundamental, que haja uma política de formação

continuada, possibilitando o profissional, a capacidade de atuar de maneira que

aconteça uma aprendizagem significativa.

Neste sentido, não se pode esquecer a ludicidade, considerando que os alunos

de 1º ano, antes estavam inseridos na Pré-Escola, onde há espaço para o brincar, e

esse brincar faz parte de sua vida. Portanto, é de grande relevância que esse

momento de brincadeira não seja deixado de lado.

Pensando na Proposta Curricular, as crianças de seis anos precisam de um

currículo que atenda suas características e potencialidades específicas. Deve ser

pensado não só o caráter da alfabetização e do letramento, mas valorizá-las como um

todo, capaz de desenvolver habilidades que vão além da leitura e da escrita,

necessários para a formação do estudante do Ensino Fundamental.

Para cumprimento à Lei e melhor atendimento às crianças de 6 anos de idade,

as escolas do campo implantaram o Ensino Fundamental de 9 anos a partir de 2007,

lembrando que até então os alunos deste nível nas escolas da rede municipal são

apenas de 1º ao 5º anos.

Page 33: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

33

TRABALHO COLETIVO

Ao longo da história das escolas do campo, pode-se afirmar que a comunidade,

embora não participe ativamente do dia a dia escolar, atende convites e se faz

presente nas reuniões e demais ações das. Percebe-se que essa participação vem

aumentando a cada dia e isto graças ao trabalho das equipes da SME e escolas, que

buscam cada vez mais melhorar a qualidades das atividades escolares, conquistando

assim, a confiança de alunos, pais e comunidade.

Hoje acredita-se que com a elaboração do Projeto Político Pedagógico, o

trabalho coletivo será impulsionado ao sucesso, concretizando a participação efetiva

da comunidade escolar e local nas atividades escolares.

Quanto ao trabalho realizado dentro das Unidades Escolares, não há dúvida de

que o mesmo acontece meio à colaboração e solidariedade, uma vez que todos

procuram servir o outro de acordo com as possibilidades. As ações contam com a

participação ativa de todos os servidores desde o planejamento à execução e

avaliação.

O trabalho coletivo possibilita a soma de capacidades em função de finalidades

comuns. Este tem sido apontado por pesquisadores e estudiosos como o caminho

mais eficaz para o alcance das novas finalidades da educação escolar e para que

aconteça de forma eficaz, deve envolver o espaço público de discussão e troca de

conhecimentos no qual participam as diferentes instâncias sociais, tais como a

família, o governo, a igreja, os sindicatos, além dos profissionais da educação.

No entanto, reconhece – se que o trabalho coletivo não é tarefa simples, uma

vez que a humanidade durante séculos, em sua história, acostumou-se a formas de

vida individualista. No entanto, é preciso que haja a participação de todos os “atores”,

objetivando o crescimento educacional e transformação da sociedade. Somente a

partir desta integração é possível desenvolver um trabalho com sucesso.

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O processo ensino e aprendizagem não se dá de modo mecânico, ele acontece

na relação entre professor e aluno. Essa relação possibilita a apropriação e

sistematização dos conhecimentos, situação em que o professor ensina e aprende.

Sendo assim, convém afirmar que a aprendizagem é um processo no qual

incorporamos novos padrões, novos costumes, novas formas de perceber a vida, de

agir frente a diferentes situações do cotidiano. A aprendizagem possibilita uma

Page 34: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

34

relação cognitiva entre o sujeito e o objeto do conhecimento. O sujeito age sobre o

mundo com o intuito de apropriá-lo, transformá-lo. Nesse processo de aprendizagem,

o homem vai se transformando a cada nova experiência.

As escolas do campo compreendem que o processo de ensino e aprendizagem

serve para o homem como linear de seus atos, num contexto histórico. Seja ele

social, cultural ou político. Dessa forma, ensinar e aprender, sem dúvida, determinam

a vida intelectual e participativa do homem na sociedade.

Com esse entendimento, estas Unidades de Ensino vêm realizando o seu

trabalho a partir de um Planejamento coletivo, seja para as atividades docentes ou em

contexto geral. Os professores são lotados com uma carga horária semanal de 40

horas, sendo 20 em regência e 20 horas atividades, destinadas ao planejamento de

aulas, reforço escolar, estudos, pesquisas e acompanhamento familiar.

As escolas têm trabalhado o reforço escolar no contraturno, apenas uma vez

por semana, já que a maioria dos professores que trabalham no campo moram na

sede do município, o que dificulta a permanência dos mesmos do turno contrário à

regência. Além de fazerem o Planejamento Anual, os professores reúnem-se

semanalmente na sede da SME para planejamento, organização das atividades

pedagógicas e confecção de material, com acompanhamento da coordenação,

supervisão e equipe de apoio pedagógico/administrativo da SME.

Analisando a forma como acontece o processo de ensino e aprendizagem nas

escolas e em observação à Proposta Curricular de Educação para o Campo, a equipe

definiu como linha de trabalho, a partir deste Projeto Político pedagógico a concepção

sociointeracionista, já que esta reconhece o educando como sujeito ativo e não

apenas como mero expectador. O aluno do campo tem voz e vez e os conhecimentos

trazidos por eles são ampliados, fazendo com que a aprendizagem seja de fato

significativa.

Assim sendo, as escolas do campo realizam um trabalho com responsabilidade

e compromisso, procurando valorizar, além do conhecimento prévio do educando, as

experiências de cada servidor, buscando melhorar a cada dia, o seu fazer

pedagógico, em prol de uma educação de qualidade.

Page 35: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

35

PLANEJAMENTO

“Uma das tarefas mais importantes para garantir o sucesso de qualquer iniciativa é planejar. Na escola não é diferente. O único jeito de garantir que todos os alunos aprendam é preparar corretamente o terreno (saber onde se quer chegar, definir prioridades, organizar os espaços físicos e a infraestrutura necessária para alcançar os objetivos) e, claro, colocar tudo isso em prática”. (Gabriel P. Grossi, Revista N. Escola, dez. 2006, P. 6).

Já se sabe que toda atividade a ser realizada, necessita de uma prévia

organização. Não sendo diferente nas atividades educativas, ao assumir uma

disciplina ou série, o professor sente a necessidade de tomar várias decisões, como

seleção das competências e habilidades a serem desenvolvidas, relação de

conteúdos que atendam os anseios dos seus alunos, que recursos vai utilizar para

que facilite a aprendizagem, tornando-a mais significativa e que metodologia adotar

para cada conteúdo.

Planejamento, portanto, é um processo contínuo, permanente e dinâmico, é de

fundamental importância para nortear a prática pedagógica, pois todo fazer exige o

ato de planejar, não é possível realizar um trabalho sem pensar ou traçar caminhos e

metas.

Neste sentido, a ação de planejar não pode estar reduzida ao simples

preenchimento de formulários para controle administrativo, mas é um instrumento que

orienta os caminhos a serem percorridos em um determinado período. O

planejamento deve ser claro, completo e estar de acordo com a realidade, pois

através do mesmo pode-se evitar repetições de ações e que alguns conhecimentos

essenciais deixem de ser tratados com os educandos.

A equipe de professores das escolas do campo considera o planejamento ação

imprescindível para o sucesso de todo e qualquer trabalho, de modo especial da

regência, uma vez que este é realizado diretamente com a criança, adolescente ou

jovem, o que torna a responsabilidade de que quem conduz a atividade, bem maior.

No entanto, não perde de vista a importância que o planejamento tem também para

organização e execução das atividades educativas de modo geral.

Assim, os educadores das referidas escolas elaboram o planejamento anual no

início do ano letivo de forma coletiva e reúnem-se semanalmente para o planejamento

semanal, o qual é mais detalhado, com definição das atividades diárias. Em ambos

Page 36: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

36

destacam-se, dentre outros pontos considerados relevantes, as habilidades, os

conteúdos, a metodologia, os recursos pedagógicos e avaliação.

Convém ressaltar que o dia de planejamento semanal é bastante enriquecedor,

pois durante o mesmo ocorre a troca de experiência e discussão sobre diferentes

formas de ensinar e aprender que auxiliam o professor no seu fazer pedagógico. “O

planejamento é feito com acompanhamento pedagógico, o que é fundamental para

que o educador possa realizar um trabalho de qualidade”. (Equipe de professores)

AVALIAÇÃO

“A avaliação é um instrumento poderoso a serviço do

professor, da escola, dos alunos e das famílias, para

melhorar e redirecionar o trabalho pedagógico”. (LUCK,

Revista Gestão em Rede, 2006, P. 19).

A avaliação é constante em nosso dia-a-dia, pois avaliamos impressões e

sentimentos. Nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional e

durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valores

sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo e sobre o resultado de trabalhos.

Já na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos, no

caso, o aproveitamento do aluno.

Trabalhar com o processo avaliativo é importante no sentido de que é uma

prática educacional necessária para que se saiba como está a Unidade Escolar.

Neste sentido, é importante que pais, professores e alunos participem da mesma.

A avaliação fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais que

se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se

continue a aprender. Este enfoque tem um princípio fundamental: Deve-se avaliar o

que se ensina, realizando assim, um balanço do processo de ensino-aprendizagem.

Portanto, usando esse principio é possível falar em avaliar para conhecer

melhor o aluno e contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos mesmos.

Pode-se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica e um elemento

que melhora a aprendizagem do educando e consequentemente a qualidade do

ensino das escolas. Este é, portanto, o sentido definitivo de um processo de

avaliação.

Com esta concepção as escolas do campo trabalham a avaliação de forma

contínua, ou seja, faz acompanhamento do processo educativo no dia a dia, tendo em

Page 37: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

37

vista o desempenho do aluno. Faz as interferências necessárias, para que os alunos

possam continuar crescendo, ou seja, aplica a recuperação paralela.

Convém ressaltar que este processo (avaliação contínua e recuperação

paralela) ocorre de forma qualitativa, uma vez que as referidas escolas não trabalham

com notas, conforme a metodologia do Programa Escola Ativa, destinado às classes

multisseriadas, específicas das escolas do campo.

Page 38: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

38

PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO NOME DA ESCOLA: Escola Municipal Antonio Firmino da Silva/Escola Municipal São Raimundo OBJETIVO ESTRATÉGICO: 1. Elevar o nível de aprendizagem dos alunos. LÍDER DO OBJETIVO: Maria Aparecida Furtado Barros ESTRATÉGIA: 1.1. Adotar estratégias de ensino diferenciadas, inovadoras e criativas. META: 1.1.1. Elevar em 5% o índice de aprovação no Ensino Fundamental na Escola Municipal Antonio Firmino da Silva (2011 a 2016); Desenvolver um Programa com 03 atividades para melhorar a qualidade da aprendizagem na Escola Municipal São Raimundo (2011 a 2016); INDICADOR DA META: Documento contendo as ações pedagógicas. GERENTE DO PLANO DE AÇÃO: Maria Elze Pereira Cunha Bernardino e Maria do Rosário Sousa dos Santos França INÍCIO: Fevereiro REVISÃO: Bimestral TÉRMINO: Dezembro Nº

Situação-Problema

Ação

Período Responsável

Resultado Esperado

Indicador

Custo Quem financia Início Término Capital Custeio

01 Dificuldade de leitura e escrita

Realizar um encontro com os alunos que apresentam dificuldade de leitura semanalmente no contraturno;

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

Professores de Ed. Infantil e Ens. Fundamental

Um encontro realizado semanalmente (Melhoria na leitura e escrita)

Relatório

-

-

-

03 Dificuldade de leitura e escrita

Desenvolver o Projeto de Leitura “Lendo e Interpretando”;

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

Professores de Ed. Infantil e Ens. Fundamental

Projeto de leitura desenvolvido (Melhoria na leitura, escrita e interpretação)

Cópia do Projeto

-

-

-

Page 39: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

39

04 Dificuldade de leitura e escrita

Organizar uma coletânea com textos produzidos pelos alunos de 5º ano da Escola Municipal Antonio Firmino da silva;

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

Professor da turma e SME

Uma coletânea organizada (Melhoria na escrita)

Coletânea -

-

-

05 Baixo nível de proficiência dos alunos

Realizar bimestralmente uma avaliação da aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática com os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental ano da Escola Municipal Antonio Firmino da silva.

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

Professor da turma e SME

Uma avaliação da aprendizagem realizada bimestralmente (Melhoria na escrita)

Cópia de avaliação

-

-

-

Page 40: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

40

PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO NOME DA ESCOLA: Escola Municipal Antonio Firmino da Silva/Escola Municipal São Raimundo OBJETIVO ESTRATÉGICO: 1. Elevar o nível de aprendizagem dos alunos. LÍDER DO OBJETIVO: Maria Aparecida Furtado Barros ESTRATÉGIA: 1.1. Adotar estratégias de ensino diferenciadas, inovadoras e criativas. META: 1.1.2. Desenvolver 07 atividades para intensificar a Proposta Pedagógica da Escola; INDICADOR DA META: Documento contendo as ações pedagógicas. GERENTE DO PLANO DE AÇÃO: Edilson Morais Pereira e Eles Brito Melo INÍCIO: Fevereiro REVISÃO: Bimestral TÉRMINO: Dezembro Nº

Situação-Problema

Ação

Período Responsável

Resultado Esperado

Indicador

Custo Quem financia Início Término Capital Custeio

01 Proposta pedagógica pouco eficaz

Realizar bimestralmente um Dia Pedagógico com professores e equipe de apoio;

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

SME Um Dia pedagógico bimestralmente realizado

Relatório/Fre

quência

-

-

-

02 Dificuldade de relacionamento entre os alunos

Realizar anualmente um encontro com alunos: “cidadania em ação”, para refletir sobre direitos, deveres e convivência com o outro;

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

SME Um encontro com alunos realizado anualmente

Relatório

-

-

-

Page 41: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

41

03 Dificuldade de relacionamento entre os alunos

Desenvolver anualmente o Proerd – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, com os alunos de 4º e 5º anos;

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

SME O Proerd desenvolvido anualmente

Documentos contendo o Programa

-

-

-

04 Pouca participação nas atividades esportivas

Promover um torneio esportivo semestralmente com a participação de alunos de outras escolas;

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

SME e Equipe Escolar

Um torneio esportivo realizado semestralmente

Regulamento

-

-

-

05 Poucas práticas de conservação da saúde e meio ambiente

Promover anualmente a Semana de Educação para a Vida;

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

SME e Equipe Escolar

A Semana de Educação para a Vida realizada anualmente

Relatório

-

-

-

06 Dificuldade de relacionamento entre os alunos

Desenvolver um Programa na escola na Semana da Consciência Negra, com culminância no dia 20/11 (Leitura de textos, recital – poemas, produção de frases, textos e confecção de mural);

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

Equipe Escolar

Um programa desenvolvido na Semana da Consciência Negra

Projeto/ Relatório

-

-

-

Page 42: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

42

07 Deficiência de material impresso para apoio ao professor

Adquirir um kit com 17 coleções para apoio ao professor no planejamento e realização das atividades pedagógicas, 01 exemplar da Nova Gramática e Literatura, 40 Dicionários Escolares da Língua Portuguesa e 30 exemplares da coleção Tic Tac: É tempo de Aprender.

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

SME 17 coleções adquiridas (Melhoria na escrita)

Nota Fiscal -

R$ 7.347,36

Prefeitura

.

Page 43: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

43

PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO NOME DA ESCOLA: Escola Municipal Antonio Firmino da Silva/Escola Municipal São Raimundo OBJETIVO ESTRATÉGICO: 2. Fortalecer a participação dos pais na escola. LÍDER DO OBJETIVO: Terezinha Lopes da Silva Valadares ESTRATÉGIA: 2.1. Dinamizar a atuação da comunidade escolar e local. META: 2.1.1. Implementar um Programa com 03 atividades para integração entre escola – família – comunidade. INDICADOR DA META: Documento contendo as ações de integração. GERENTE DO PLANO DE AÇÃO: Maria Rita Nunes Pereira e Maria Aparecida Furtado Barros INÍCIO: Fevereiro REVISÃO: Bimestral TÉRMINO: Dezembro Nº

Situação-Problema

Ação

Período Responsável

Resultado Esperado

Indicador

Custo Quem financia Início Término Capital Custeio

01 Pouca participação dos pais no dia a dia da escola

Realizar bimestralmente uma reunião educativa com pais;

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

SME e Equipe escolar

Uma reunião realizada bimestralmente

Atas das reuniões

-

-

-

02 Pouca participação dos pais e comunidade nas ações escola

Desenvolver um Programa com alunos, pais e comunidade para comemoração das seguintes datas: • Páscoa; • Dia das Mães; • Aniversário da

cidade; • Dia dos Pais; • Independência

do Brasil; • Dia da Criança; • Natal.

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

Equipe escolar e SME

Um programa desenvolvido com alunos, pais e comunidade

Relatórios

-

-

-

Page 44: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

44

03 Pouca participação dos pais e comunidade nas ações escola

Desenvolver um programa com pais e comunidade para sensibilização quanto à participação nas atividades escolares e criação da Associação de Apoio às Escolas do Campo (visitas domiciliares, Exibição de filme e reunião).

FEV/ 2011

DEZ/ 2011

SME Um programa desenvolvido com pais e comunidade.

Ata

-

-

-

Page 45: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

45

AVALIAÇÃO

Sabe-se que a avaliação é um instrumento poderoso a serviço da escola, do

professor, dos alunos e das famílias, para melhorar conduzir ou redirecionar o

trabalho, de modo especial o pedagógico.

É através da mesma que o educador busca obter dados sobre o processo de

aprendizagem de cada criança, procura melhorar a sua prática, propondo situações

capazes de gerar novos avanços no processo de ensino e aprendizagem. A avaliação

deve ser contínua e acontecerá ao longo de todo processo, para que haja de fato

sucesso no dia a dia.

Nesta perspectiva não é diferente com o Projeto Político pedagógico, já que o

mesmo é resultado de uma ação coletiva, ou seja, a sua construção conta com o

envolvimento de todos os segmentos envolvidos com o processo educacional e

norteia todas as ações educativas.

Assim, a avaliação do Projeto Político pedagógico das escolas do campo

“Construindo e Reconstruindo a Ação Educativa”, acontecerá no decorrer de sua

execução, com a participação de todos os envolvidos, através de:

• Reuniões com a comunidade escolar;

• Reuniões com líderes de objetivos, gerentes e responsáveis por ações;

• Conversas individuais;

• Utilização de instrumento de acompanhamento do Plano de Ação;

• Elaboração de relatórios das ações executadas;

• Organização de notas fiscais.

É importante ressaltar que a avaliação de um Projeto, de modo especial, O

PPP, deve levar em conta a ação reflexiva, para que haja replanejamento para cada

erro ou insucesso, buscando, dessa forma nossos caminhos para a melhoria da

prática pedagógica.

Page 46: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

46

BIBLIOGRAFIA Caderno de Estudo – Progestão (Programa de Capacitação a Distância para Gestores

Escolares) - Módulo III;

COTIDIANO ESCOLAR, Formação de Professores (a) e Currículo/Carlos Eduardo

Ferraço (organizador/-São Paulo: Cortez, 2005-/serie cultura, memória e currículo;

v6);

DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: Mediação

2004;

Ensino Fundamental de nove anos - Orientações para inclusão da criança de seis

anos de idade;

HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré –

escola a universidade/Porto Alegre. Ed. Mediações. Edição revista 2003;

Internet – sites diversos;

LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9394/96) 7ª. Ed. Rio de

Janeiro DP &, 2004;

LIBÂNIO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Ed.

Alternativa, 2001;

Manual do Prêmio Gestão;

Manual – Como elaborar o Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE

Parâmetros Curriculares Nacionais – 1ª a 4ª;

Projeto Político Pedagógico – Escola Municipal 1º de Junho;

Proposta de Avaliação do Estado do Tocantins;

Page 47: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

47

Proposta Curricular do Estado do Tocantins;

Proposta Curricular para a Educação do Campo – 2009;

Referencial Curricular do Estado do Tocantins – Ensino Fundamental;

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil;

Regimento Escolar Padrão do Estado do Tocantins;

Revista: Construindo a Escola Cidadã (Salto para o Futuro);

Revista Criança – do professor de educação infantil;

Revista Gestão em Rede;

Revista Nova Escola: Edição Especial “ESCOLAS RURAIS”.

Page 48: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

48

ANEXOS

Page 49: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

49

PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

1. Estado: Tocantins Município: Sampaio

2. Nome da escola: Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

3. Nome do diretor: Maria das Dores Martins dos Santos

4. Endereço da escola: Povoado Caxeado

5. Telefone: e-mail:

6. Localização:

( ) área urbana

(x) área rural

( ) área urbana periférica

7. Nível e modalidade de ensino ministrado na escola:

(x) educação pré-escolar

(x) ensino fundamental – 1º ao 5ª ano

( ) ensino fundamental – 6º ao 9º ano

( ) ensino fundamental de tempo integral – 1º ao 5ª ano

( ) ensino fundamental de tempo integral – 6º ao 9º ano

( ) educação especial

( ) ensino médio regular

( ) educação de jovens e adultos

( )curso técnico profissionalizante

Page 50: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

50

EDUCAÇÃO BÁSICA

1. Ensino Fundamental

1º ao 5º ano - 2008

Série Matrícula Inicial

Admitidos após março

Afastados por

Abandono

Afastados por

Transferência

Matrícula Final

Aprovados Reprovados Taxa de

Aprovação Taxa de

Reprovação Taxa de

Abandono

Pré-escola

16 - - - 16 16 - 100% - -

1º 06 01 - - 07 07 - 100% - -

2º 12 - - 01 11 08 03 72,7% 27,3% -

3º 11 - - - 11 08 03 72,7% 27,3% -

4º 11 - - 01 10 10 - 100% - -

5º 18 - - 01 17 17 - 100% - -

Total 74 01 - 03 72 66 06 91,7% 8,3% -

Fonte: Ata de resultados finais/SME

Page 51: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

51

1.1. Disciplinas críticas (com baixo desempenho) no ensino fundamental, por ano, turno e turma (ano anterior):

Ano: 2008

1.2. Distorção idade-série/ano – 1º a 5º ano/2008

Série Matrícula Final

(A) Até 8 anos

Até 9 anos

Até 10 anos

Até 11 anos

Até 12 anos

+ de 12 anos

Total de alunos com idade superior ao ano respectivo(B)

Taxa de Distorção (B/A) x 100

Pré-escola

16 16 - - - - -

1º 07 07 - - - - -

2º 11 09 01 01 - - - 02 18%

3º 11 05 04 01 01 - - 02 18%

4º 10 - 05 04 - - 01 01 10%

5º 17 - - 07 04 04 02 06 35%

TOTAL 72 37 10 13 05 04 03 11 15%

Disciplinas Ano Turma Turno Taxa de Reprovação

Língua Portuguesa 2º 02 Matutino 27,3%

Língua Portuguesa 3º 03 Matutino 27,3%

Page 52: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

52

EDUCAÇÃO BÁSICA

1. Ensino Fundamental

1º ao 5º ano - 2009

Série Matrícula Inicial

Admitidos após março

Afastados por Abandono

Afastados por

Transferência

Matrícula Final

Aprovados Reprovados Taxa de

Aprovação Taxa de

Reprovação Taxa de

Abandono

Pré-escola

16 - - 01 15 15 - 100% - -

1º 11 02 - 02 11 11 - 100% - -

2º 09 02 - 02 09 08 01 88,9% 11,1% -

3º 12 02 - 01 13 12 01 92,3% 7,7% -

4º 09 01 - 02 08 08 - 100% - -

5º 10 01 - 01 10 10 - 100% - -

Total 67 08 - 09 66 64 02 97% 3% -

Fonte: Atas de resultados finais/SME

Page 53: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

53

1.1. Disciplinas críticas (com baixo desempenho) no ensino fundamental, por ano, turno e turma (ano anterior):

Ano: 2009

1.2. Distorção idade-série/ano – 1º a 5º ano/2009

Série Matrícula Final

(A) Até 8 anos

Até 9 anos

Até 10 anos

Até 11 anos

Até 12 anos

+ de 12 anos

Total de alunos com idade superior ao ano

respectivo(B) Taxa de Distorção (B/A) x 100

Pré-escola

15 15 - - - - - - -

1º 11 11 - - - - - - -

2º 09 08 - - 01 - - 01 11,11%

3º 13 06 03 01 01 02 - 04 30,76%

4º 08 01 01 06 - - - - -

5º 10 - - 03 06 - 01 01 10%

TOTAL 66 41 04 10 08 02 01 06 9%

Disciplinas Ano Turma Turno Taxa de Reprovação

Língua Portuguesa 2º 1 Matutino 11,1%

Língua Portuguesa 3º 1 Vespertino 7,7%

Page 54: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

54

EDUCAÇÃO BÁSICA

1. Ensino Fundamental

1º ao 5º ano - 2010

Série Matrícula Inicial

Admitidos após março

Afastados por Abandono

Afastados por

Transferência

Matrícula Final

Aprovados Reprovados Taxa de

Aprovação Taxa de

Reprovação Taxa de

Abandono

Pré-escola

11 - - 02 09 09 - 100% - -

1º 09 01 - 01 09 09 - 100% - -

2º 13 - - 03 10 07 03 70% 30% -

3º 08 - - - 08 06 02 75% 25% -

4º 13 - - 03 10 09 01 90% 10% -

5º 07 - - 01 06 06 - 100% - -

Total 61 01 - 10 52 46 06 88,4% 11,5% -

Fonte: Atas de resultados finais/SME

Page 55: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

55

1.1. Disciplinas críticas (com baixo desempenho) no ensino fundamental, por ano, turno e turma (ano anterior):

Ano: 2010

1.2. Distorção idade-série/ano – 1º a 5º ano/2010

Série Matrícula Final

(A) Até 8 anos

Até 9 anos

Até 10 anos

Até 11 anos

Até 12 anos

+ de 12 anos

Total de alunos com idade superior ao ano

respectivo(B) Taxa de Distorção (B/A) x 100

Pré-escola

09 09 - - - - - - -

1º 09 09 - - - - - - -

2º 10 08 - 02 - - - 02 20%

3º 08 02 03 02 - 01 - 03 37,5%

4º 10 - 05 02 01 01 01 03 30%

5º 06 - - 02 04 - - - -

TOTAL 52 28 08 08 05 02 01 08 15,3%

Disciplinas Ano Turma Turno Taxa de Reprovação

Língua Portuguesa 2º 2 Matutino 20%

Língua Portuguesa 2º 3 Vespertino 10%

Língua Portuguesa 3º 2 Matutino 25%

Língua Portuguesa 4º 4 Vespertino 10%

Page 56: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

56

1.3. Matricula Inicial do Ensino Fundamental – 2011

ENSINO FUNDAMENTAL

ANO MATUTINO VESPERTINO NOTURNO INTEGRAL TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE* Pré-escola 1 12 - - - - - - 1 12 -

1º - 1

05 - - - - 1 16

1 2º - 1 10 - - - - - 3º - -

1 09 - - - -

1 15 -

4º - - 06 - - - - - 5º 1 11 - - - - - - 1 11 -

Turmas Especiais - - - - - - - - - - -

TOTAL 2 24 2 30 - - - - 4 54 -

Fonte: SME

* Alunos com necessidades educacionais especiais

Page 57: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

57

RECURSOS HUMANOS DA ESCOLA

1. Pessoal técnico pedagógico de acordo com sua formação Ano: 2011

Fonte:SME

OBS: Na coluna outros, considerar apenas pessoas de nível técnico como, por exemplo, psicólogo, psicopedagogo, assistente social etc.

Cargo/ Função

Quant.

Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior

Habilitação Magistério Outra Habilitação

Com Licenciatura Sem Licenciatura

Completo Incompleto Completa Incompleta Completa Incompleta

Diretor - - - - - - - - -

Coordenador - - - - - - - - -

Aux. de Apoio Pedagógico

- - - - - - - - -

Orientador Educacional - - - - - - - - -

Professor: Educ. Infantil 1º ao 5º ano

04

- - 01 - 01 02

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

Outros 01 - - - - - 01 - -

TOTAL 05 - - 01 - 01 03 - -

Page 58: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

58

2. Pessoal Administrativo com sua respectiva formação.

OBS: Na coluna (Cargo ou Função) a Escola preencherá de acordo com sua estrutura.

Cargo/ Função

Quant.

Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior

Habilitação Magistério Outra Habilitação

Com Licenciatura Sem

Licenciatura Completo Incompleto Completa Incompleta Completa Incompleta

Diretor Adm.

Adjunto

- - - - - - - - -

Coor. Secretaria

- - - - - - - - -

ASSISSTENTE. Administrativo

- - - - - - - - -

Auxiliar Financeiro

- - - - - - - - -

ASG/Merendeiras

04 01 - - - 02 01 - -

Vigias

01 - 01 - - - - - -

Outros

- - - - - - - - -

TOTAL 05 01 01 - - 02 01 - -

Page 59: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

59

PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

1. Estado: Tocantins Município: Sampaio

2. Nome da escola: Escola Municipal São Raimundo

3. Nome do diretor: Maria das Dores Martins dos Santos

4. Endereço da escola: Povoado São Raimundo

5. Telefone: e-mail:

6. Localização:

( ) área urbana

(x) área rural

( ) área urbana periférica

7. Nível e modalidade de ensino ministrado na escola:

(x) educação pré-escolar

(x) ensino fundamental – 1º ao 5ª ano

( ) ensino fundamental – 6º ao 9º ano

( ) ensino fundamental de tempo integral – 1º ao 5ª ano

( ) ensino fundamental de tempo integral – 6º ao 9º ano

( ) educação especial

( ) ensino médio regular

( ) educação de jovens e adultos

( )curso técnico profissionalizante

Page 60: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

60

EDUCAÇÃO BÁSICA

1. Ensino Fundamental

1º ao 5º ano - 2008

Série Matrícula Inicial

Admitidos após março

Afastados por

Abandono

Afastados por

Transferência

Matrícula Final

Aprovados Reprovados Taxa de

Aprovação Taxa de

Reprovação Taxa de

Abandono

Pré-escola

11 - - - 11 11 - 100% - -

1º 03 - - - 03 03 - 100% - -

2º 03 - - - 03 03 - 100% - -

3º 05 - - - 05 05 - 100% - -

4º - - - - - - - - - -

5º - - - - - - - - - -

Total 22 - - - 22 22 - 100% - -

Fonte: Atas de resultados finais/SME

Page 61: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

61

1.1. Disciplinas críticas (com baixo desempenho) no ensino fundamental, por ano, turno e turma (ano anterior):

1.2. Distorção idade-série/ano – 1º a 5º ano/2008

Série Matrícula Final

(A) Até 8 anos

Até 9 anos

Até 10 anos

Até 11 anos

Até 12 anos

+ de 12 anos

Total de alunos com idade superior ao ano

respectivo(B) Taxa de Distorção (B/A) x 100

Pré-escola

11 11 - - - - - - -

1º 03 03 - - - - - - -

2º 03 03 - - - - - - -

3º 05 - 05 - - - - - -

4º - - - - - - - - -

5º - - - - - - - - -

TOTAL 22 17 05 - - - - - -

Disciplinas Ano Turma Turno Taxa de Reprovação

Page 62: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

62

EDUCAÇÃO BÁSICA

1. Ensino Fundamental

1º ao 5º ano - 2009

Série Matrícula Inicial

Admitidos após março

Afastados por

Abandono

Afastados por

Transferência

Matrícula Final

Aprovados Reprovados Taxa de

Aprovação Taxa de

Reprovação Taxa de

Abandono

Pré-escola

10 - - 01 09 09 - 100% - -

1º 02 - - - 02 02 - 100% - -

2º 04 01 - 02 03 03 - 100% - -

3º - - - - - - - - - -

4º - - - - - - - - - -

5º - - - - - - - - - -

Total 16 01 - 03 14 14 - 100% - -

Fonte: Atas de resultados finais/SME

Page 63: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

63

1.1. Disciplinas críticas (com baixo desempenho) no ensino fundamental, por ano, turno e turma (ano anterior):

Ano: 2009

1.2. Distorção idade-série/ano – 1º a 5º ano/2009

Série Matrícula Final

(A) Até 8 anos

Até 9 anos

Até 10 anos

Até 11 anos

Até 12 anos

+ de 12 anos

Total de alunos com idade superior ao ano

respectivo(B) Taxa de Distorção (B/A) x 100

Pré-escola

09 09 - - - - - - -

1º 02 02 - - - - - - -

2º 03 03 - - - - - - -

3º - - - - - - - - -

4º - - - - - - - - -

5º - - - - - - - - -

TOTAL 14 14 - - - - - - -

Disciplinas Ano Turma Turno Taxa de Reprovação

Page 64: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

64

EDUCAÇÃO BÁSICA

1. Ensino Fundamental

1º ao 5º ano - 2010

Série Matrícula Inicial

Admitidos após março

Afastados por

Abandono

Afastados por

Transferência

Matrícula Final

Aprovados Reprovados Taxa de

Aprovação Taxa de

Reprovação Taxa de

Abandono

Pré-escola

05 01 - 01 05 05 - 100% - -

1º 05 - - - 05 05 - 100% - -

2º 02 01 - - 03 03 - 100% - -

3º 03 - - - 03 03 - 100% - -

4º - - - - - - - - - -

5º - - - - - - - - - -

Total 15 02 - 01 16 16 - 100% - -

Fonte: Atas de resultados finais/SME

Page 65: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

65

1.1. Disciplinas críticas (com baixo desempenho) no ensino fundamental, por ano, turno e turma (ano anterior):

Ano: 2010

1.2. Distorção idade-série/ano – 1º a 5º ano/2010

Série Matrícula Final

(A) Até 8 anos

Até 9 anos

Até 10 anos

Até 11 anos

Até 12 anos

+ de 12 anos

Total de alunos com idade superior ao ano respectivo(B)

Taxa de Distorção (B/A) x 100

Pré-escola

05 05 - - - - - - -

1º 05 05 - - - - - - -

2º 03 02 - 01 - - - 01 33,33%

3º 03 03 - - - - - - -

4º - - - - - - - - -

5º - - - - - - - - -

TOTAL 16 15 - 01 - - - 01 6,2%

Disciplinas Ano Turma Turno Taxa de Reprovação

Page 66: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

66

1.4. Matricula Inicial do Ensino Fundamental – 2011

ENSINO FUNDAMENTAL

ANO MATUTINO VESPERTINO NOTURNO INTEGRAL TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE* Pré-escola 1 07 - - - - - - 1 07 -

M

ulti

sse

ria

da 04 - - - - - -

Mul

tisse

ria

da 04 -

2º 07 - - - - - - 07 - 3º 02 - - - - - - 02 - 4º - - - - - - - - -

5º - - - - - - - - -

Turmas Especiais

- - - - - - - - - - -

TOTAL 1 20 - - - - - - 1 20 -

Fonte: SME

* Alunos com necessidades educacionais especiais

Page 67: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

67

RECURSOS HUMANOS DA ESCOLA

1. Pessoal técnico pedagógico de acordo com sua formação Ano: 2011

Fonte: SME

OBS: Na coluna outros, considerar apenas pessoas de nível técnico como, por exemplo, psicólogo, psicopedagogo, assistente social etc.

Cargo/ Função

Quant.

Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior

Habilitação Magistério Outra Habilitação

Com Licenciatura Sem Licenciatura

Completo Incompleto Completa Incompleta Completa Incompleta

Diretor - - - - - - - - -

Coordenador - - - - - - - - -

Aux. de Apoio Pedagógico

01 - - - - - 01 - -

Orientador Educacional

- - - - - - - - -

Professor: Educ. Infantil 1º ao 9º ano

Ensino médio EJA

01

01 - - - - 01 - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

Outros - - - - - - - - -

TOTAL 02 01 - - - - 02 - -

Page 68: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

68

2. Pessoal Administrativo com sua respectiva formação.

OBS: Na coluna (Cargo ou Função) a Escola preencherá de acordo com sua estrutura.

Cargo/ Função

Quant.

Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior

Habilitação Magistério Outra Habilitação

Com Licenciatura Sem Licenciatura

Completo Incompleto Completa Incompleta Completa Incompleta

Diretor Adm.

Adjunto

- - - - - - - - -

Coor. Secretaria

- - - - - - - - -

ASSISSTENTE.

Administrativo

- - - - - - - - -

Auxiliar Financeiro

- - - - - - - - -

ASG/Merendeiras

02 - 02 - - - - -

Vigias

- - - - - - - - -

Outros

- - - - - - - - -

TOTAL 02 - 01 - - 01 - - -

Page 69: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

69

3. IDEB – Ensino Fundamental – Rede Municipal

IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO

2005 2007 2009 2009 2011 2013

Anos

Iniciais

Anos

Finais

Anos

Iniciais

Anos

Finais

Anos

Iniciais

Anos

Finais

Anos

Iniciais

Anos

Finais

Anos

Iniciais

Anos

Finais

Anos

Iniciais

Anos

Finais

2.9 - 3.3 - 3.4 - 3.3 - 3.7 - 4.0 -

Fonte: INEP

Page 70: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

70

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELA

COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

(ATRIBUIÇÕES)

• Acompanhamento do desempenho acadêmico dos alunos;

• Monitoramento dos resultados da aprendizagem;

• Estabelecimento e/ou acompanhamento dos critérios e instrumentos de

avaliação utilizados no processo de ensino e aprendizagem;

• Incentivo para o trabalho em equipe;

• Iniciativo na busca de informações e autoformação;

• Busca de alternativas para resolução dos problemas de aprendizagem;

• Desenvolvimento de propostas educacionais inclusivas que atendam, com

qualidade, os alunos com necessidades especiais, e todos os que compõem o

conjunto plural e diverso dos educandos;

• Acompanhamento do desenvolvimento da Proposta Pedagógica, criando

espaços para reflexão sobre a prática e a participação coletiva;

• Zelo pelo fortalecimento das relações interpessoais inerentes à convivência

humana no cotidiano do universo escolar;

• Articulação e Interação em momentos de estudos, proposições, reflexões e

ações;

• Abordagem dos valores sociais a serem desenvolvidos no dia a dia, tais como:

autonomia, liberdade, respeito e solidariedade, os quais devem ser

vivenciados, ampliados e reconstruídos na escola;

• Gerenciamento e supervisão das atividades relacionadas com o processo de

ensino e aprendizagem, com vistas à permanência com sucesso do aluno na

UE;

• Articulação e participação da construção, análise e operacionalização do

projeto político-pedagógico da UE;

• Planejamento, coordenação, monitoramento e avaliação, junto com toda equipe

pedagógica;

• Assessoramento do planejamento didático-pedagógico do professor, propondo

ações voltadas para o incentivo à leitura, com o objetivo de fortalecer o

Page 71: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

71

processo de ensino e aprendizagem, bem como na correta escrituração do

planejamento nos diários de classe;

• Promoção de reuniões com os pais e os corpos docente e discente;

• Incentivo aos professores quanto ao uso dos recursos didático-pedagógicos

disponíveis na UE;

• Zelo pelo cumprimento do Regimento, do calendário escolar e da estrutura

curricular, bem como de todas as normas que dizem respeito ao bom

funcionamento da UE;

• Planejamento e execução de atividades, visando combater o preconceito, no

ambiente escolar (cor, raça, bullyng, etc)

• Zelo pelo cumprimento da hora atividade do professor;

• Incentivo para o uso de material bibliográfico;

• Apoio na promoção de eventos culturais;

• Participação do processo de integração escola/família/comunidade;

• Interação com os parceiros da Unidade Escolar para realização de ações;

• Organizar e coordenar/participar do Conselho de Classe, buscando alternativas

e soluções que minimizem os problemas vivenciados no âmbito escolar;

• Contribuição no processo de inclusão social do estudante, minimizando os

índices de infrequência escolar, abandono, evasão, repetência e distorção

idade/série;

Page 72: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

72

Questionário – Professor

1. Fale sobre planejamento (qual a sua importância, como é feito nas escolas do

campo).

O planejamento é realizado de forma coletiva, constitui instrumento

importante, pois possibilita ao professor selecionar as habilidades a

serem desenvolvidas e organizar os conteúdos que irão ser ministrados

no dia-a-dia na escola. O mesmo norteia o professor na realização das

suas atividades.

Nas escolas do campo é feito semanalmente, com o

acompanhamento da Coordenadora e Supervisora, cujo papel é

fundamental para que os educadores possam realizar um trabalho de

qualidade.

2. Quais os documentos que norteiam o planejamento e a prática do professor na

escola?

• Cadernos de aprendizagem do Programa Escola Ativa;

• Referencial Curricular do Ensino Fundamental;

• Proposta Curricular para a Educação do campo;

• Referencial Curricular para Educação Infantil.

3. As escolas do campo possuem uma proposta pedagógica? Comente.

Seguem as orientações do Programa Escola Ativa e Proposta Curricular

de Educação para o campo.

4. Como é feito o acompanhamento pedagógico na escola? Faça uma avaliação

desse trabalho.

O acompanhamento pedagógico das escolas do campo é realizado

através da Supervisora do Programa Escola Ativa, no dia a dia e visitas

periódicas da Coordenadora Pedagógica e equipe da SME.

5. Como acontece o processo de ensino e aprendizagem na escola em que você

trabalha?

Com aulas expositivas e explicativas, aulas de campo, trabalho de

pesquisas, execução de projetos, aulas de reforço no contraturno e

atendimento individual. Durante o processo leva-se em conta o

Page 73: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

73

conhecimento trazido pelo aluno, para que o mesmo seja explorado e

ampliado.

6. Fale sobre avaliação (o que é, para que, por que avaliar, como acontece na

escola).

Avaliar é da oportunidade ao aprimoramento das práticas educativas,

tanto para o professor como para o aluno. É um processo contínuo que

avalia a aprendizagem dos alunos nos aspectos cognitivo, afetivo e

social.

7. Quanto à Formação Continuada, há um programa para as escolas do campo?

Qual a importância da mesma para o professor?

Sim. Os professores do campo participam de encontros

periodicamente oferecidos pela SEDUC, através da Supervisora do

Programa Escola Ativa (multiplicadora) e de microcentros realizados

mensalmente, cuja finalidade é aprimorar a prática educativa. Os

professores mantêm-se atualizados quanto à metodologia do Programa e

isto faz com que os mesmos sintam-se seguros pra realizarem o trabalho

no dia a dia.

8. Quais os projetos e/ou ações desenvolvidas na escola que você considera

importantes?

• Projeto de Leitura (Lendo e interpretando);

• Palestras educativas;

• Oficinas de aprendizagem;

• Seminários;

• Reforço escolar;

• Reunião de pais;

• Momento cultural;

• Datas comemorativas (festas juninas, dia das mães, dia dos pais,

comemoração da independência do Brasil, aniversário da cidade e

outros).

9. Como você avalia a participação dos pais nas atividades escolares?

Page 74: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

74

Razoável, os pais na maioria das vezes só vêm à escola quando

solicitados. No entanto, é necessário que aconteça mais

acompanhamento.

10. Dos problemas existentes na Unidade Escolar, destaque os que poderão ser

focalizados pelo PPP 2011-2016.

• Ausência dos pais no acompanhamento dos filhos;

• Indisciplina por parte de alguns alunos;

• Violência de alguns pais para com os alunos;

• Falta de espaço físico para lazer;

• Pouca climatização das salas;

• Baixo rendimento na Pré-Escola por atender em salas

multisseriadas;

• O acompanhamento do para casa;

• Pouco desempenho de leitura (classes multisseriadas).

11. Cite os parceiros da escola e a importância dos mesmos para o processo

educativo.

• Secretaria de Ação Social;

• Polícia Militar (com o Programa PROERD);

• Secretaria de Saúde;

• Igrejas;

• Comunidade.

12. Quais os pontos positivos detectados no contexto escolar?

• Acompanhamento pedagógico;

• Material didático disponível;

• Reforço escolar;

• Frequência dos alunos;

• O trabalho da equipe da SME (trabalho voltado para o campo);

• A permanência dos alunos na escola.

13. Existem dificuldades para o desenvolvimento das atividades escolares? Quais?

O que tem sido feito para minimizá-las?

• O desinteresse por parte de alguns alunos;

Page 75: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

75

• Conversas paralelas;

• A não realização do para casa;

• Falta de diálogo entre pais e professores;

• Dificuldade de aprendizagem;

• Falta de computadores;

• Falta de um campo de futebol

• A deficiência na limpeza do pátio da escola.

14. Apresente propostas de melhoria para o processo educativo.

• Um professor auxiliar para pré-escola;

• Limpeza com freqüência do pátio da escola;

• Construção de um campo de futebol;

• Compra de material didático para educação infantil;

• Mais frequência da SME nas escolas do campo.

15. Em sua opinião, qual é a missão da escola?

A missão da escola é formar alunos para se tornarem cidadãos de

bens, conscientes dos seus direitos e deveres que saibam interagir no

meio social com capacidade de construir conhecimentos, valores e tomar

decisões sábias em determinadas situações.

16. Apresente objetivos que devem ser apontados no PPP das escolas do campo.

• Elevar o nível de aprendizagem dos alunos;

• Fortalecer a participação dos pais na escola;

• Diminuir o índice de reprovação.

Professores das Escolas do Campo

Page 76: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

76

Questionário – Funcionários

1. Você acha que a escola está oferecendo um ensino que satisfaça a

sociedade? Comente.

Mesmo as escolas do campo trabalhando com salas multisseriadas 100%

dos entrevistados responderam que as entidades buscam oferecer um

ensino de qualidade e destacaram a organização como foco principal na

conquista da aprendizagem.

2. Como você avalia o relacionamento escola e família? Teça comentários.

Regular 66,7%

Terrível 33,3%

Porque a maioria dos pais não contribuem com o acompanhamento dos

seus filhos. Só vem a escola quando acontece algo. Por ex. violência. Não

aceitam quando os professores pedem a colaboração, os mesmos acham

que o culpado é do professor.

3. A equipe da escola trabalha de forma integrada e democrática? Explique.

Sim 100%.

A equipe trabalha em parceria, com dedicação, integração, entendimento,

diálogo, companheirismo, respeito mútuo e amor. As decisões são tomadas

em equipe. Portanto, consideramos que todos trabalham em um ambiente

democrático.

4. É possível perceber avanços significativos no processo educativo? Comente.

Sim 100%

Vejo que os alunos estão se desenvolvendo, apesar de algumas

dificuldades relacionadas ao acompanhamento familiar. Alunos que não

sabiam ler já estão lendo, isso por que o reforço escolar ajuda bastante. Com

isso precisamos melhorar cada vez mais.

5. Dos problemas existentes na Unidade Escolar, destaque dois que poderão ser

focalizados pelo PPP 2011-2016.

• Indisciplina;

Page 77: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

77

• Violência de alguns pais com o professor e alunos;

• Limpeza do pátio e murar as escolas.

6. Quais os pontos positivos percebidos na escola?

• Infrequência dos alunos;

• Infrequência dos professores;

• O acompanhamento da supervisora do programa escola ativa.

7. Há pontos negativos no contexto escolar? Quais?

Sim 66,7%

Não 33,3%

• Ausência da coordenação pedagógica;

• Ausência da Secretária de Educação;

• Alunos não respeitam a professora.

8. Apresente propostas de melhoria para o processo educativo na escola em você

atua.

• Acompanhamento da Coordenação Pedagógica e Secretária de

Educação;

• Divisão de turmas;

• Limpeza do pátio;

• Acompanhamento dos pais.

Funcionários das Escolas do Campo

Page 78: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

78

Questionário – Alunos

1. Você gosta de estudar nesta escola? Por quê?

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

Sim – 100%

Não – 00%

Por quê?

• A escola é boa e importante;

• A escola não tem preconceito, é divertida;

• Ensina ser um cidadão.

Escola Municipal São Raimundo

Sim – 100%

Não – 00%

Por quê?

• Brinco com os colegas;

• Aprendemos;

• Escrevemos e lemos muito;

• Gosto da professora.

2. O que você mais gosta na escola?

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

• Gosta dos meus professores, amigos e intervalo;

• Estudar, ler e escrever;

• Das matérias de matemática e português;

• Da metodologia dos professores;

• Leitura.

Escola Municipal São Raimundo

• De ler;

• Jogar bola no recreio;

• Escrever, brincar e lanchar.

3. O que você não gosta na escola?

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

• Palavrões;

Page 79: Projeto político pedagógico escolas do campo 2011

79

• Brincar na escola;

• Quando não tem intervalo;

• Do espaço físico;

• Fofoca nas aulas;

• Bebedouro.

Escola Municipal São Raimundo

• De escrever;

• Ficar sem recreio;

• Quando não faço tarefa;

• Quando estou em pé e a professora briga.

4. Que tipo de aula você mais gosta? Por quê?

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

Matemática – 88,9%

Português – 11,1%

Por quê?

• Gosta de contar;

• É divertida;

• Estar sempre no dia-a-dia;

• Melhor e boa.

Escola Municipal São Raimundo

Português – 75%

Matemática – 25%

Por quê?

• Gosta de ler;

• Aprendo mais;

5. Você já foi reprovado alguma vez? Qual o motivo da reprovação?

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

Sim – 55,6%

Não – 44,4%

Motivos:

• Infrequência;

• Falta de atenção;

• Não deu conta de responder as provas corretamente.

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Escola Municipal São Raimundo

Sim – 00%

Não – 100%

6. Como você se sentiu ao ser reprovado?

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

• Mal e triste.

7. O que a escola deve fazer para se tornar cada vez melhor?

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

• Construção de muro;

• Construção de quadra poliesportivo;

• Laboratório de informática;

• Reforma da escola

• Biblioteca;

• Pátio.

Escola Municipal São Raimundo

• Reforma na escola;

• Fazer um campo de futebol.

Alunos das Escolas Municipais: Escola Municipal São Raimundo e Escola

Municipal Antonio Firmino da Silva

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Questionário – Pais de Alunos

1. Como você vê o trabalho realizado pelas Escolas Municipais: Antonio Firmino da Silva e São Raimundo? Por quê?

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva Ótimo – 40% Muito bom – 40% Bom – 20% Regular – 00% Escola Municipal São Raimundo Ótimo – 33,5% Muito bom – 33,5% Bom – 33% Regular – 00% Por quê?

• Entrada de alunos muito tarde;

• Recreio demorado; • Sala multisseriada;

• Os alunos aprendem ler e escrever;

• Aprendem desempenhar. 2. Você sempre participa das reuniões e outras atividades realizadas pela escola? Escola Municipal Antonio Firmino da Silva Sim – 100% Ás vezes – 00% Não – 00% Por quê?

• Gosta de saber como está o rendimento e/ou desenvolvimento do filho na escola;

• Dever como mãe de participar das reuniões e atividades da escola; • Quero saber se a escola está desenvolvendo algum projeto;

• Acredito que a família tem um papel fundamental no processo de acompanhamento, crescimento e desenvolvimento dos alunos.

Escola Municipal São Raimundo Sim - 100% Ás Vezes – 00% Não – 00% Por quê?

• Sabemos o que acontece com os alunos;

• Sabemos a metodologia utilizada pela professora para dá aula;

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• O acompanhamento é importante para aprendizagem dos alunos;

3. Você participa da escola no dia-a-dia (visitando, acompanhando as tarefas de casa, conversando com o professor ou professora?).

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva Sim – 20% Ás vezes – 80% Nunca – 00%

Por quê?

• Meus filhos estudam pela manhã e não posso ir à escola todos os dias;

• Sempre converso com o professor sobre as atividades que ele aplica;

• Quando sobra tempo venho ver como eles estão se comportados e fazendo as atividades.

Escola Municipal São Raimundo Sim – 67% Às vezes – 33% Não – 00% Por quê?

• É importante orientar nas tarefas;

• É importante saber com está o filho na escola;

• Não tenho tempo disponível.

4. O que a escola (servidores, coordenadora, secretária de educação) deve fazer para atender melhor os seus filhos? Escola Municipal Antonio Firmino da Silva:

• Reforma da escola; • Ações voltadas para prevenção das doenças;

• Promover atendimento individual. Escola Municipal São Raimundo:

• Divisão de turmas; • Visitar mais a escola;

• Fazer mais reuniões.

5. E você, o que pode fazer para ajudar a escola de seus filhos? Escola Municipal Antonio Firmino da Silva:

• Ajudar nas atividades;

• Participar das reuniões; • Visitas do dia-a-dia.

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Escola Municipal São Raimundo:

• Encaminhar os filhos todos os dias para a escola; • Ajudar nas atividades do para casa;

• Não espero só pelo professor a ensinar meus filhos. Pais de alunos – Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

Pais de alunos – Escola Municipal São Raimundo

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ENTREVISTA - COMUNIDADE

1. Como surgiu a ideia de construção e qual a origem do nome das Escolas

Municipais São Raimundo e Antonio Firmino da Silva?

Por haver uma demanda elevada de alunos nas localidades, houve a

necessidade da construção de um espaço físico adequado para melhor

atendimento à comunidade local.

Origem dos nomes:

São Raimundo: O nome da escola surgiu em homenagem ao padroeiro do

Povoado.

Antonio Firmino da Silva: Surgiu em homenagem ao morador mais velho (in

memória Antonio Firmino da Silva).

2. Algumas dessas Escolas já teve outro nome? Qual? Por que mudou?

Sim, a Escola Municipal Antonio Firmino da Silva, antes se chamava

Escola Municipal São José em homenagem ao padroeiro do Povoado.

3. Qual a data e como foi o processo de construção das Escolas citadas?

100% não souberam responder.

4. Em qual administração foram construídas as escolas citadas? Quando

aconteceu a construção e inauguração das mesmas? Qual a data do início de

funcionamento? Na época, a qual município pertenciam os povoados?

Escola Municipal São Raimundo: Na administração do prefeito Pedro

Lopes da Silva, Inaugurada em agosto de 1999.

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva: Na administração do prefeito

Manoel Marinho, município de Augustinópolis.

5. Antes da construção das escolas onde e como acontecia o processo

educativo?

Em barracos de palha ou em casa alugadas.

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6. No inicio de funcionamento das escolas quais as séries e modalidades de

ensino tinham nas mesmas? Em que turnos funcionavam?

Pré-escola, 1ª a 3ª série do antigo primário, depois ensino fundamental,

nos turnos matutino e vespertino.

7. Como era feito o acompanhamento pedagógico nas escolas?

Era feito por um professor responsável. Os mesmos participam de

capacitações em Tocantinópolis e planejavam em Augustinópolis em 6 em 6

meses.

8. Quais foram os primeiros professores?

Escola Municipal São Raimundo: Verônica Matos, Raimunda Pereira

Freire e Maria José Xavier de Brito.

Escola Municipal Antonio Firmino da Silva: Irene Almeida Marinho,

Erasmo Carlos da Silva, Rita, Francisca, Antonia e Nilton.

9. Que análise você faz da educação de ontem e de hoje?

Antes tudo era mais difícil. Hoje é bem diferente, cada escola têm

professor formado, dispõem de equipamentos tecnológicos, recursos e

acompanhamento pedagógico adequado.

10. Aconteceu algum fato importante que marcou a história da educação dos

povoados Caxeado e São Raimundo?

Emancipação política de Sampaio, Criação da Secretaria Municipal de

Educação, Conselhos, Associação e formação de professores.

11. Das pessoas que tem colaborado com a educação de Sampaio, pode - se citar

os secretários de educação. Quais foram eles?

Valdenira Freitas Campos, Sabina Pereira Fernandes, Domingos Acrizano

Barros, Coracy paula de Melo, Vandernilde de Castro.

12. As escolas do campo já contaram com professores responsáveis ou diretores?

Cite-os.

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Escola Municipal Antonio Firmino da Silva: Irene, Nilton e Erasmo Carlos

da Silva.

Escola Municipal São Raimundo: Antonia e Eles Brito Melo.

13. Deixe o seu recado para os professores das escolas do campo.

Que valorizem a educação o máximo possível, pois só a educação é

capaz de transformar a vida do cidadão, capacitando-o para o devido

exercício da cidadania. Que tem uma educação como uma aprendizagem no

dia-a-dia e que seja educadores comprometidos com a aprendizagem de

seus educandos – alunos e comunidade.

Entrevista com Ex-Prefeito de Sampaio - TO, Sr. Pedro Lopes da Silva.

Entrevista com Ex-Secretário de Educação de Sampaio - TO, Prof. Domingos Acrizano Barros.

Servidores das escolas do campo e membros da comunidade local.

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LENDO E INTERPRETANDO

SAMPAIO-TO SETEMBRO/2010

Estado do Tocantins

PREFEITURA MUNICIPAL DE SAMPAIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CNPJ Nº 25.086.828/0001-35

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1. JUSTIFICATIVA

Sabe-se que uma das maiores dificuldades de aprendizagem dos educandos está

em torno da leitura e escrita, portanto, a equipe desta Secretaria e professores da

Educação Infantil e Ensino Fundamental da Escola Municipal Antonio Firmino da Silva

e Escola Municipal São Raimundo acharam por bem elaborar o projeto “Lendo e

Interpretando”, com o intuito de diversificar e dinamizar a metodologia nas aulas de

Língua Portuguesa.

Com este projeto os idealizadores acreditam que o processo de ensino e

aprendizagem da referida disciplina será otimizado e consequentemente as

dificuldades com relação à leitura e escrita serão amenizadas e haverá melhoria

também na aprendizagem dos conteúdos das demais disciplinas do currículo.

O projeto “Lendo e interpretando” será executado nas escolas citadas em todas

as turmas, podendo cada professor fazer as adequações necessárias, de acordo com

o nível e necessidade de sua turma, para que as ações do mesmo sejam realizadas

de forma positiva.

2. OBJETIVOS

� Perceber as diferentes dimensões da leitura: O dever, a necessidade e o

prazer de ler;

� Ampliar a capacidade de produção oral e escrita para o uso adequado da

linguagem;

� Utilizar diversos gêneros textuais que circulam na sociedade;

� Utilizar diferentes recursos para leitura e compreensão textual.

3. METODOLOGIA/ATIVIDADES

� Realização do curtindo a leitura, dando ênfase aos diferentes gêneros textuais;

� Utilização de ficha para empréstimo de livros aos alunos;

� Premiação anual do aluno leitor;

� Sorteio de palavras, frases e textos no início ou final do turno para leitura em

casa e socialização em sala de aula;

� Sorteio de alunos para trazerem textos de diferentes gêneros textuais para

leitura em sala de aula;

� Complemento de palavras, frases ou textos;

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� Realização de uma oficina de leitura e escrita bimestralmente (Leitura, quebra-

cabeças, caça-palavras, etc);

� Realização de um concurso anual de redação com os alunos de 4º e 5º anos

do Ensino Fundamental, a partir de um tema estudado;

� Realização de um recital de poemas com alunos da Educação Infantil e Ensino

Fundamental;

� Confecção de mural com palavras, frases e textos lidos no decorrer do

bimestre;

� Realização de um concurso de frases bimestralmente com os alunos do 2º e 3º

anos do Ensino Fundamental, a partir de um tema estudado;

� Refacção de frases e/ou textos mensalmente;

� Realização do Dia D da Leitura bimestralmente;

� Realização de um encontro semanal para reforço escolar no contraturno;

� Realização de atividades recreativas/lúdicas com alunos da Educação Infantil e

Ensino Fundamental com ênfase à leitura e escrita.

4. PERÍODO DE REALIZAÇÃO:

Setembro/2010 a dezembro/2011

5. AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá durante e após a realização das atividades, através de:

� Observação;

� Acompanhamento;

� Conversa individual com aluno;

� Reunião com a equipe pedagógica;

� Conversa com pais e/ou responsáveis

6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

� Coleção Aventura da Linguagem (Luiz Carlos Travaglia/Silvana Costa/Zélia

Almeida);

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� Coleção LER – Leitura, Escrita e Reflexão (Márcia leite/Beatriz

Morelli/Luciana Guimarães);

� Referencial Curricular para o Ensino Fundamental – Tocantins;

� Internet.

“A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil; e o escrever dá-lhe precisão”.

Francis Bacon