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0 ESCOLA MUNICIPAL “VANISE DE OLIVEIRA SALATIEL” Direção: Prof. João Batista Oliveira Júnior Projeto Político Pedagógico Prefeitura Municipal de Goiatuba Secretaria Municipal de Educação e Cultura Fevereiro/2019 Goiatuba-GO

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ESCOLA MUNICIPAL “VANISE DE OLIVEIRA SALATIEL”

Direção: Prof. João Batista Oliveira Júnior

Projeto Político Pedagógico

Prefeitura Municipal de Goiatuba

Secretaria Municipal de Educação e Cultura

Fevereiro/2019

Goiatuba-GO

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ESCOLA MUNICIPAL “VANISE DE OLIVEIRA SALATIEL”

Direção: Prof. João Batista Oliveira Júnior

Projeto Político Pedagógico

“ESCOLA QUE TEMOS; A ESCOLA QUE QUEREMOS TER; AS AÇÕES A SEREM

DESENVOLVIDAS”

PROJETO ELABORADO E APRESENTADO COMO EXIGÊNCIA DA LEI DE

DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DA PREFEITURA MUNICIPAL

DE GOIATUBA

Prefeitura Municipal de Goiatuba

Secretaria Municipal de Educação e Cultura

Fevereiro/2019

Goiatuba-GO

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SUMÁRIO

Apresentação da Instituição ............................................................................................................................... 04

I – Identificação Institucional ............................................................................................................................ 05

II – Caracterização Geral da Instituição ............................................................................................................ 06

2.1 Breve Histórico da Instituição ......................................................................................................... 06

2.2 IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ............................................................... 07

2.3 Organização do Espaço Físico ......................................................................................................... 07

2.4 Oferta de Cursos e Modalidades ...................................................................................................... 08

2.5 Corpo Docente e Administrativo ..................................................................................................... 08

2.5.1 Habilitação do Corpo Docente .............................................................................................. 08

2.5.2 Atuação do Corpo Docente .................................................................................................... 09

2.5.3 Escolaridade do Corpo Administrativo.................................................................................. 11

2.5.4 Atuação do Corpo Administrativo ......................................................................................... 12

2.6 Perfil da Comunidade ...................................................................................................................... 13

III – Marco Referencial ..................................................................................................................................... 14

3.2 Marco Situacional ............................................................................................................................ 14

3.2 Marco Conceitual ............................................................................................................................ 14

3.2.1 A Contribuição das Diferentes Áreas de Conhecimento ...................................................... 17

3.2.2 A Tecnologia na Vida e na Escola .......................................................................................... 18

3.2.3 Educação Especial ................................................................................................................. 18

3.3 Marco Operativo .............................................................................................................................. 20

3.3.1 Estrutura Organizacional (Organograma) .............................................................................. 20

3.3.2 Organização Curricular .......................................................................................................... 20

3.3.3 Formação Continuada ............................................................................................................ 22

3.3.4 Planejamento ......................................................................................................................... 23

3.3.5 Avaliação da Aprendizagem .................................................................................................. 24

3.3.5.1 Procedimentos de Avaliação Adotados pelos Professores ........................................ 27

IV – Diagnóstico ................................................................................................................................................ 28

V – Plano de Ação ............................................................................................................................................. 29

5.1 Metas e Desafios.......................................................................................................................................... 29

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5.2 Ações Concretas .......................................................................................................................................... 29

5.3 Linhas de Ação ............................................................................................................................................ 30

5.4 Atividades Permanentes............................................................................................................................... 30

5.5 Determinação / Normas ............................................................................................................................... 30

5.6 Projetos ........................................................................................................................................................ 31

5.7 Calendário.................................................................................................................................................... 31

VI – Divulgação do P.P.P. .................................................................................................................................. 32

VII – Referências ............................................................................................................................................... 33

VIII – Avaliação e Revisão do P.P.P. ................................................................................................................. 34

Anexos .............................................................................................................................................................. 35

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APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

A Escola Mul. Vanise de Oliveira Salatiel é uma instituição de ensino fundamental, devidamente

amparada pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura e Prefeitura Municipal de Goiatuba-GO, que tem

como meta principal oferecer um ensino de qualidade, tornando os alunos aptos a resolverem problemas de seu

dia-a-dia e preparando-os para os próximos níveis de ensino. Para isso, conta com um corpo docente que

procura descobrir e entender as dificuldades dos educandos, criando e desenvolvendo projetos que visem

melhorar e facilitar o seu aprendizado.

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I – IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

A Unidade de Ensino Municipal “Vanise de Oliveira Salatiel” surgiu com essa denominação a partir

de dezembro de 2004, na gestão do então prefeito Sr. Godofredo Jerônimo da Silva, que veio abrigar a extinta

escola “Academia Osvaldo Cruz”, que funcionava à Rua Rio Grande do Sul e que agora funciona à Rua

Maranhão, nº. 1.500, Centro, com o telefone 64-3495-0035.

Essa unidade de ensino conta com 08 salas de aula, laboratório de informática do Proinfo (Governo

Federal) com internet e ar-condicionado, auditório com Data-Show Proinfo e ar-condicionado, sala de recursos

multifuncionais com ar-condicionado, sala para professores, biblioteca, galpão recreativo, cantina,

dependências administrativas e quadra coberta poliesportiva com banheiros e vestiários.

Localizada no centro da cidade, a escola recebe alunos das zonas rurais e também de setores mais

afastados. Mesmo morando longe, alguns pais de alunos procuram colocar seus filhos nesta escola por

considerarem-na com bom nível de ensino.

Está inscrita no CNPJ sob o nº 07.419.603/0001-71 e no INEP (Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas) sob o nº 52093530.

Atualmente a escola oferece o 3º, 4º e 5º Ano do Ensino Fundamental Anos Iniciais.

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II – CARACTERIZAÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO

2.1 Breve Histórico da Instituição

Esta escola surgiu a partir dos anseios de toda comunidade que almejava um prédio próprio, novo,

que atendesse prontamente a necessidade de uma comunidade escolar, e diante disso, o prefeito da época, o

senhor Godofredo Jerônimo da Silva, na gestão 2001-2004, com recursos do Fundef e da Prefeitura Municipal

de Goiatuba, construiu à Rua Maranhão, nº. 1.500, um prédio amplo, com uma estrutura moderna a fim de

propiciar um espaço confortável aos alunos e funcionários do Ensino Fundamental da então Escola Municipal

Osvaldo Cruz.

De acordo com a Lei nº 2.273/04, no dia 22 de dezembro de 2004, o chefe do Poder Executivo, Sr.

Godofredo Jerônimo da Silva, inaugurou esta Unidade Escolar, com a denominação Escola Municipal “Vanise

de Oliveira Salatiel”, em homenagem à sua nora falecida no dia 03 de março de 2004, vítima de um acidente.

Mantida pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura, em janeiro de 2005 iniciaram-se os

trabalhos escolares sob a Direção do Prof. Eulálio Roberto dos Santos, nomeado através da Portaria nº.

3.904/05, tendo como Secretária Geral a Srª. Neulair Aparecida da Silva Cardoso (Portaria nº. 3.923/05),

portarias expedidas pela Secretaria Municipal de Administração e Planejamento.

No dia 24 de janeiro de 2005, aconteceu o primeiro dia de aula da instituição, atendendo alunos de

3ª, 4ª e de 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental, iniciando assim oficialmente o primeiro ano letivo desta

unidade escolar.

No ano de 2007 a escola passou a atender somente os alunos do 6º ano (5ª série) ao 9º ano (8ª série)

do Ensino Fundamental II.

Em 2011 a escola iniciou um trabalho com a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período

noturno, que durou até 2013.

Ainda em 2011, foi nomeado novo servidor para exercer a função de Secretário Geral, a saber o Sr.

Natalino Batista Coelho, através da Portaria nº. 6.948/11 expedida pela Secretaria Municipal de Administração

e Planejamento, o qual exerce suas atividades até o presente momento.

Desde 2012, a escola passou a oferecer atendimento a alunos com necessidades de ensino especial,

contando com profissional que orienta os professores regentes no que se refere à metodologia de trabalho com

alunos especiais.

No 1º semestre de 2014, a E.J.A. foi repassada para outro estabelecimento de ensino afim de

atender a demanda de alunos que residem em setores mais afastados do centro. Assim, a escola passou a

oferecer somente o Ensino Fundamental do 6º ao 9º Ano nos turnos Matutino e Vespertino.

A partir de janeiro de 2015, devido a mudanças na rede municipal de ensino, a escola passou a

oferecer somente o 4º e 5º Ano do Ensino Fundamental Anos Iniciais.

A partir de 2016 a escola passou a oferecer também o 3º Ano do Ensino Fundamental Anos Iniciais.

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No que se refere à direção da escola, de 2005 a 2012 a escola esteve sob direção do Profº. Eulálio

Roberto dos Santos. Em janeiro de 2013, a Profª. Zilda Maria de Araújo assumiu a direção da escola,

permanecendo em tal função até meados de setembro do mesmo ano, quando por motivos políticos (troca de

prefeito e secretariado da cidade), teve que entregar a direção da escola. Assim, o Prof. Eulálio Roberto dos

Santos foi convidado, pelo novo prefeito, a assumir a direção da escola novamente, permanecendo em tal

função até Julho de 2016. A partir de Agosto de 2016 a escola passou a ser dirigida pelo Prof. João Batista

Oliveira Júnior.

2.2 IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Como já foi citado anteriormente, a escola trabalhou há alguns anos atrás com os anos iniciais do

ensino fundamental. Depois passou a trabalhar somente com os anos finais. E atualmente está trabalhando

novamente e somente com os anos iniciais desde o ano letivo de 2015.

Abaixo listamos a tabela que mostra a evolução do Ideb da escola (5º Ano) para melhor

compreensão.

Fonte: http:www.ideb.inep.gov.br

Como pode ser observado na tabela acima, a pontuação da escola tem se mostrado sempre acima

das metas projetadas e também mostra-se sempre em evolução de ano a ano.

2.3 Organização do Espaço Físico

A escola conta com: 08 (oito) salas de aula; um pátio coberto para recreação, com três mesas de

ping-pong; uma cantina com dispensa, banheiro e área de serviços gerais; uma secretaria com cômodo para os

arquivos; uma sala para coordenação pedagógica e uma para coordenação de apoio; uma sala para direção; um

espaço para recepção e espera com três mesas e cadeiras; uma sala para auditório com data-show, som, ar-

condicionado e cadeiras para apresentação de filmes, trabalhos e também utilizado pela Secretaria Municipal de

Educação e Cultura na ministração de palestras e cursos; uma sala para os professores; uma biblioteca; uma sala

de recursos multifuncionais com dois computadores e um notebook do Proinfo com acesso à internet banda

larga, quadro branco, jogos adequados para os alunos inclusos, livros literários com letras grandes e uma mesa

de apoio para cadeirantes; uma sala de informática com dezessete computadores do Proinfo para alunos,

professores e comunidade, com acesso à internet banda larga, que está desativado por falta de um profissional

que monitore as atividades do laboratório; um banheiro masculino e um feminino para professores e

funcionários; dois corredores com muretas; e um banheiro masculino e um feminino para os alunos. Temos três

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portões de acesso à escola, sendo dois na frente da escola e um na lateral, utilizado pelos alunos; uma quadra

poliesportiva coberta com banheiros e vestiários.

2.4 Oferta de Cursos e Modalidades

A unidade escolar oferece, atualmente, somente o 3º, 4º e o 5º Ano do Ensino Fundamental Anos

Iniciais:

3 turmas de 3º ano (uma no matutino e duas no vespertino)

6 turmas de 4º ano (3 no matutino e 3 no vespertino)

7 turmas de 5º Ano (4 no matutino e 3 no vespertino)

A unidade escolar atende alunos da faixa etária dos 8 aos 13 anos nos períodos matutino e

vespertino.

As disciplinas oferecidas são: Português, Matemática, Ciências, História, Geografia, Arte, Ensino

Religioso e Educação Física.

As aulas de Educação Física são divididas em teóricas e práticas.

A escola oferece ainda atendimento aos A.E.E. (Alunos com necessidades de Ensino Especial).

Porém, atualmente não oferece acompanhamento pedagógico para alunos que tem algum tipo de problema de

saúde/psicológico, como, por exemplo, alunos com TDAH e dislexia, entre outros.

Apesar de oferecer apenas o 3º, 4º e 5º ano, a escola tem lotada em seu rol de professores,

profissionais com formação acadêmica em áreas específicas.

2.5 Corpo Docente e Corpo Administrativo

2.5.1 Habilitação do Corpo Docente

Professor(a) Escolaridade Habilitação

Ana Aparecida da Silva Licenciatura em Pedagogia

Aguinaldo Paulo dos Santos Pós-Graduado Licenciatura em Pedagogia

Divânia Aparecida Vieira Rezende Licenciatura em Pedagogia

Eliane Fernandes do Prado Pós-Graduada Licenciatura em Pedagogia e Matemática

Gleiciane Silva Medeiros Cardoso Pós-Graduada Licenciatura em Matemática e Ciências

Hamilton Barreto de Sousa Pós-Graduado Licenciatura Plena em Matemática

Ivonete Aparecida Bernardes Oliveira Pós-Graduada Licenciatura Plena em Letras, Língua

Portuguesa e Inglesa e Literatura

Kátia Silva Rodrigues Pós-Graduada Licenciatura em Matemática

Lilian Mendes de Lima Pós-Graduada Licenciatura em Pedagogia

Márcia Martins de Oliveira Pós-Graduada Licenciatura em Pedagogia

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Marcos Luiz Santos Pós-Graduado Licenciatura em Pedagogia

Mário César de Oliveira Pós-Graduado Licenciatura em Educação Física

Núbia Naves Lemes Oliveira Pós-Graduada Licenciatura em Letras

Polliana Mendes Diniz Pós-Graduada Licenciatura em Ciências Físicas e

Biológicas

Roberta Ribeiro Diniz Licenciatura em Educação Física

Silvana de Paula Pós-Graduada Licenciatura em Letras, Português e Inglês

Welles Cleing Alves Pós-Graduado Licenciatura em Matemática

2.5.2 Atuação do Corpo Docente

Professor(a) Formação Disciplina Ano/Turma

Ana Aparecida da Silva

Todas as

disciplinas, exceto

Educação Física

3º A

Aguinaldo Paulo dos Santos

Pós-Graduado em Orientação

Educacional e Supervisão

Escolar

Todas as

disciplinas, exceto

Educação Física

4º D

Divânia Aparecida Vieira

Rezende

Todas as

disciplinas, exceto

Educação Física

3º C

Eliane Fernandes do Prado

Pós-Graduada em Prática de

Ensino em Matemática e

Ciências da Religião

Matemática 4º B e C

Ciências 4º B e C

Geografia 4º B e C

Arte 4º B

Gleiciane Silva Medeiros Cardoso

Pós-Graduada em Matemática,

Psicologia na Educação, Física

e Administração Escolar

Matemática 5º A e B

Ciências 5º A e B

Geografia 5º A e B

Ensino Religioso 5ºA

Hamilton Barreto de Sousa

Pós-Graduado em

Administração Escolar e

Matemática

Todas as

disciplinas, exceto

Educação Física

4º F

Ivonete Aparecida Bernardes

Oliveira

Pós-Graduada em

Administração Escolar

Português 5º E e F

História 5º E e F

Arte 5º E e F

Ens. Religioso 5º F

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Kátia Silva Rodrigues Pós-Graduada em Matemática

Todas as

disciplinas, exceto

Educação Física

3º B

Lilian Mendes de Lima Pós-Graduada em Língua

Portuguesa

Português 5º A e B

História 5º A e B

Arte 5º A e B

Ensino Religioso 5º B

Márcia Martins de Oliveira Pós-Graduada em Adm. Escolar

e Métodos e Téc. de Ensino

Todas as

disciplinas, exceto

Educação Física

4º E

Marcos Luiz Santos Pós-Graduado em Educação

Ambiental na Área de Educação

Matemática 5º E e F

Ciências 5º E e F

Geografia 5º E e F

Ens. Religioso 5º E

Mário César de Oliveira

Pós-Graduado em Didática e

Metodologia do Ensino

Superior

Educação Física

3º A;

4º A, B, C e F;

5º A, B, C, D,

E, F e G

Núbia Naves Lemes Oliveira Pós-Graduada em Planejamento

e Orientação Educacional

Português 4º B e C

História 4º B e C

Arte 4º C

Ens. Religioso 4º B e C

Polliana Mendes Diniz Pós-Graduada em Nutrição

Humana e Saúde

Todas as

disciplinas, exceto

Educação Física

4º A

Roberta Diniz Ribeiro Educação Física 3º B, 3º C, 4º

D e 4º E

Silvana de Paula

Pós-Graduada em

Administração Escolar e Língua

Inglesa

Todas as

disciplinas, exceto

Educação Física

5º C

Welles Cleing Alves Pós-Graduado em Matemática

Todas as

disciplinas, exceto

Educação Física

5º D e G

2.5.3 Escolaridade do Corpo Administrativo

Função Escolaridade Habilitação

Diretor

João Batista Oliveira Júnior Pós-Graduado Educação Física

Secretário Geral

Natalino Batista Coelho Graduando: Tecnólogo

em Sistemas de

Informação Web

Ensino Médio Completo

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Auxiliares de Secretaria

Neulair Aparecida da Silva Cardoso Graduada Pedagogia

Solânge Marques Santos Ensino Médio Colegial

Coordenadores Pedagógicos

Silvânia Marques Santos Martins

Pós-Graduada

Pedagogia, Planejamento

Educacional, Métodos e

Técnicas de Ensino

José Alexandre Corrêa Netto de Castro Pós-Graduado

Pedagogia e Administração

Escolar

Coordenadores de Apoio

Gislene Maria Guerra Pereira

Heliene Christine de Oliveira Salgado Graduada Licenciatura em Pedagogia

Luci Rodrigues do Carmo Oliveira Pós-Graduada Licenciatura em Geografia

Norma Sueli da Silva Pós-Graduada

Especializada em

Psicopedagogia e

Planejamento Educacional

Rafael Inácio Neto Pós-Graduado Licenciatura em Pedagogia

Uendel Dinis do Prado

Merendeiras

Ilda Vilela Nunes Ensino Médio Colegial

Marisa Chaves de Jesus Ensino Médio Colegial

Auxiliares de Serviços Gerais

Alessandra Rosa Pinheiro Furtunato

Francisca Maria da Silva Ens. Fund. Incompleto Ens. Fund. Incompleto

Iolanda Ferreira Machado Ensino Médio Colegial

Telma Alves Oliveira Carvalho Ensino Médio Magistério

Tony Calliton da Silva

Cuidadora

Maria das Graças Nascimento Parreira Ensino Médio Magistério

Maria Iraci de Oliveira Ensino Fundamental Ensino Fundamental

2.5.4 Atuação do Corpo Administrativo

Funcionário(a) Cargo Função Atividade

Alessandra Rosa Pinheiro

Furtunato Gari

Aux. Serviços

Gerais Zelar e manter limpa a escola

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Francisca Maria da Silva Aux. Serviços

Gerais

Aux. Serviços

Gerais Zelar e manter limpa a escola

Gislene Maria Guerra Pereira Professora Coord. de Apoio Manter a disciplina na escola

Heliene Christine de Oliveira

Salgado

Professora de

Pintura Coord. de Apoio Manter a disciplina na escola

Ilda Vilela Nunes Merendeira Merendeira Zelar pela qualidade e higiene

da merenda

Iolanda Ferreira Machado Aux. Serviços

Gerais

Aux. Serviços

Gerais Zelar e manter limpa a escola

Joana D’arc Silva Amaral

Estevam Merendeira Aux. Secretaria

Manter e atualizar o serviço de

escrituração e correspondência

da escola

João Batista Oliveira Júnior Professor Diretor

Coordenar e orientar o

andamento da escola,

administrativo e pedagógico

José Alexandre Corrêa Netto de

Castro Professor

Coord.

Pedagógico

Coordenar, planejar, controlar e

avaliar o processo educativo

Luci Rodrigues do Carmo

Oliveira Professora Coord. de Apoio Manter a disciplina na escola

Maria das Graças Nascimento

Parreira

Aux. Serviços

Gerais Cuidadora

Acompanhar alunos portadores

de limitações físicas, motoras ou

intelectuais durante sua estadia

na escola

Marisa Chaves de Jesus Merendeira Merendeira Zelar pela qualidade e higiene

da merenda

Maria Iraci de Oliveira Merendeira Cuidadora

Acompanhar alunos portadores

de limitações físicas, motoras ou

intelectuais durante sua estadia

na escola

Natalino Batista Coelho Supervisor do

Setor de CPD Secretário Geral

Coordenar, manter e atualizar o

serviço de escrituração e

correspondência da escola

Neulair Aparecida da S. Cardoso Escriturária Aux. Secretaria

Manter e atualizar o serviço de

escrituração e correspondência

da escola

Norma Sueli da Silva Professora Coord. de Apoio Manter a disciplina na escola

Rafael Inácio Neto Professor Coord. de Apoio Manter a disciplina na escola

Silvânia Marques Santos Martins Professora Coord.

Pedagógico

Coordenar, planejar, controlar e

avaliar o processo educativo

Solânge Marques Santos Aux. Serviços

Gerais Aux. Secretaria

Manter e atualizar o serviço de

escrituração e correspondência

da escola

Telma Alves Oliveira Carvalho Aux. Serviços

Gerais

Aux. Serviços

Gerais Zelar e manter limpa a escola

Tony Calliton da Silva Aux. Serviços

Gerais

Aux. Serviços

Gerais Zelar e manter limpa a escola

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Uendel Dinis do Prado Professor Coord. de Apoio Manter a disciplina na escola

2.6 Perfil da Comunidade Escolar

A comunidade escolar, como é sabido, envolve todos os profissionais que trabalham na escola, bem

como alunos e pais de alunos.

Após um levantamento de dados perante alunos e pais de alunos, obtivemos algumas informações

que nos proporcionaram chegar às seguintes conclusões em relação a comunidade escolar da Escola Mul.

Vanise de Oliveira Salatiel:

Nem todos os pais são casados e muitas crianças não vivem com ambos;

As famílias têm poder aquisitivo abaixo de 03 (três) salários mínimos;

Pouquíssimos pais têm ensino superior completo; outra parte pequena tem ensino fundamental

incompleto e, a grande maioria, tem ensino médio completo;

Poucos pais auxiliam os filhos nas atividades programadas para serem feitas em casa;

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III – MARCO REFERENCIAL

Desdobra-se em três aspectos: situacional, conceitual e operativo. A seguir, evidenciaremos a

construção e sistematização do Projeto Político Pedagógico.

3.1 Marco Situacional

A escola já tem bem definido seu objetivo e papel que precisa desempenhar para garantir que os

alunos consigam adquirir o conhecimento necessário para caminhar rumo a suas conquistas. Trata-se de “educar

para a cidadania”, com bons conceitos culturais, encaminhar para um futuro profissional promissor, tornar a

comunidade escolar satisfeita e plenificada com os desejos e sonhos da aprendizagem.

Os profissionais envolvidos na educação têm procurado sempre ensinar os alunos quanto ao

respeito mútuo em especial à diversidade, respeitando ao máximo as diferenças, para não fazerem “bullying”

com seus colegas e, assim, saber espalhar e cobrar esse respeito com as demais comunidades, evitando

violência, discriminações e inimizades, pois cada ser humano é único, e deve saber os seus direitos e também

saber cumprir seus deveres.

No tocante ao objetivo de ensinar e relacionar-se com os alunos, nossa escola tem uma relação

muito boa, aberta e clara, tanto com discentes quanto com os pais. A cada bimestre finalizado acontecem

reuniões de pais e mestres, nas quais todos os pais têm acesso aberto aos professores. Fora das reuniões, se o

pai ou aluno precisar, a escola proporciona meios dessa interação acontecer.

Em datas comemorativas sempre acontecem festividades nas quais os alunos participam com

liberdade. Os pais são convidados a participarem e/ou serem homenageados. Tudo se torna festa, alegria e

aprendizado na escola. Os pais são sempre orientados a participarem da educação de seus filhos, pois a

educação é um ato integral que deve envolver tanto a escola quanto a família.

No que ainda nos compete reclamar, é ainda a falta de assistência complementar de alguns pais em

casa aos filhos, deixando-os vir sem tarefas prontas, às vezes até sem o livro didático ou caderno, vindo assim

atrapalhar o processo ensino-aprendizagem, o sucesso do aluno e o trabalho do professor.

3.2 Marco Conceitual

Piaget (1976), expõe a necessidade de refletirmos sobre os objetivos da educação e o jogo de

interesse que está inserido nas práticas educativas. Os educadores que estão comprometidos com a educação e

tendo consciência da sua função social deve sempre estar se questionando sobre: quais cidadãos queremos

formar? Ou melhor, qual o conceito de cidadania na sociedade?

Ainda para Piaget, o conhecimento não é um estado e sim um processo continuo suscetível de

progressos e permeado pelo tempo.

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“(...) cada vez que ensinamos prematuramente a uma criança alguma coisa que poderia ter

descoberto por si mesma, esta criança foi impedida de inventar, consequentemente de compreender

completamente. Isso obviamente não significa que o professor deve deixar de inventar situações experimentais

para facilitar a invenção do seu aluno”. (Piaget, 1975)

Para Vygotsky, a aprendizagem é um processo social e, por isso, deve ser mediada. Nessa

concepção, o papel da escola é orientar o trabalho educativo para estágios de desenvolvimento ainda não

alcançados pelo aluno, impulsionando novos conhecimentos e novas conquistas a partir do que já sabe,

constituindo uma ação colaborativa entre o educador e o aluno.

As Diretrizes Curriculares Nacionais apoiam-se em normas legais e procuram contribuir na busca

de respostas a problemas identificados no ensino fundamental, objetivando uma transformação desse ensino que

atenda às demandas da sociedade brasileira atual.

A Constituição de 1988 reafirma a necessidade e a obrigação do Estado de elaborar parâmetros

claros, no campo curricular, capazes de orientar o ensino fundamental de forma a adequá-lo aos ideais

democráticos e à busca da melhoria da qualidade do ensino nas escolas brasileiras.

Também a Lei Federal nº 9.394, de 20/12/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

determina como competência da União estabelecer, em colaboração com estados, distrito federal e municípios,

diretrizes que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar uma formação básica

comum.

O Conselho Nacional de Educação responsabiliza o poder público, a família, a sociedade e a escola

de garantirem a todos os educandos igualdade de condições dentro da escola, liberdade de aprender, pluralismo

de ideias e concepções, respeito à liberdade, gratuidade do ensino público, gestão democrática, padrão de

qualidade, valorização da experiência extracurricular e vinculação entre escola, trabalho e práticas sociais.

As Diretrizes Curriculares Nacionais, tanto nos objetivos educacionais que propõem quanto na

conceitualização do significado das áreas de ensino e dos temas da vida social contemporânea que devem

atravessá-las, buscam apontar caminhos para enfrentar os problemas do ensino no Brasil, adotando como eixo o

desenvolvimento de capacidades do aluno, processo em que os conteúdos curriculares atuam não como fins em

si mesmos, mas como meios para a aquisição e desenvolvimento dessas capacidades. Assim, o que se tem em

vista, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, é que o aluno possa ser sujeito de sua própria formação, em um

complexo processo interativo em que intervêm alunos, professores e conhecimento.

De acordo com o Art. 24, § V da LDB, a avaliação do aprendizado deve seguir os seguintes

critérios:

avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

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obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os

casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições

de ensino em seus regimentos;

Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos do ensino fundamental que os

alunos sejam capazes de:

compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e

deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repudia às

injustiças, respeitando o outro e exigindo para si mesmo respeito;

posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais,

utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;

conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais

como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de

pertinência ao país;

conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos

socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças

culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus

elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;

desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas

capacidades afetiva, físicas, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir

com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos

aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal –

como meio para produzir;

expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos

públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir

conhecimentos;

questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o

pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e

verificando sua adequação.

Contudo o que foi dito, pode-se dizer que a educação é um elo entre a cidadania e a democracia,

que mobiliza o sujeito a se tornar humano. Dessa forma ele poderá agir e transformar a sociedade em que está

inserido.

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Seguindo essas concepções, nossa Proposta Político Pedagógica está fundamentada numa

metodologia participativa assumida e mediada coletivamente, enfatizando-se os seguintes aspectos: a

aprendizagem significativa, onde todo o conhecimento deve ser questionado; o interesse pelas múltiplas

dimensões do saber, importância da aprendizagem para a vida e sua possível aplicabilidade para a solução dos

problemas sociais.

Assim, a visão a ser tratada em nossa escola, em relação ao conhecimento é a de que este deve

responder aos desafios presentes na sociedade atual, fazendo com que o aluno possa integrar seus saberes na

construção de uma nova realidade social, utilizando seu conhecimento na prática cotidiana afim de propor

novas ações e mudanças.

3.2.1 A Contribuição das Diferentes Áreas de Conhecimento

A proposta da organização do conhecimento nos Parâmetros Curriculares Nacionais está em

consonância com o disposto no Artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases, que assim se pronuncia:

“Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser

complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada exigida pelas

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.”

A LDB deixa expressa a necessidade de se trabalhar com diferentes áreas de conhecimento que

contemplem uma formação plena dos alunos, no que diz respeito aos conhecimentos clássicos e à realidade

social e política, dando especial enfoque ao ensino da história do Brasil, sob a justificativa da necessidade de

conhecer nossas matrizes constituintes e sentir-se pertencente à nação. Explicita também a necessidade de haver

uma base comum de conhecimentos para todos e o tratamento de questões específicas de cada localidade. É

nessa perspectiva que as Diretrizes Curriculares Nacionais foram organizadas em áreas e temas transversais,

prevendo adequações às peculiaridades de cada local.

As áreas de conhecimento constituem importantes marcos estruturados de leitura e interpretação da

realidade, essenciais para garantir a possibilidade de participação do cidadão na sociedade de uma forma

autônoma. Ou seja, as diferentes áreas, os conteúdos selecionados em cada uma delas e o tratamento transversal

de questões sociais constituem uma representação ampla e plural dos campos de conhecimento e de cultura de

nosso tempo, cuja aquisição contribui para o desenvolvimento das capacidades expressas nos objetivos gerais.

É conveniente esclarecer a escolha da denominação “áreas”. Na concepção da legislação

complementar à Lei Federal nº 5.692/71, os termos “atividades”, “áreas de estudo” e “disciplina” foram usados

para definir o tratamento metodológico a ser dado aos conteúdos, em função das séries em que eram abordados.

As atividades eram definidas como experiências vividas, as áreas de estudo eram constituídas pela integração

de áreas afins e as disciplinas eram compreendidas como conhecimentos sistemáticos.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, as áreas de conhecimento são Língua Portuguesa,

Matemática, História, Geografia, Ciências Naturais, Educação Física, Arte e Língua Estrangeira. Em todas,

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buscou-se evidenciar a dimensão social que a aprendizagem cumpre no percurso de construção da cidadania,

elegendo, dessa forma, conteúdos que tenham relevância social e que sejam potencialmente significativos para

o desenvolvimento de capacidades.

3.2.2 A Tecnologia na Vida e na Escola

O mundo vive um acelerado desenvolvimento, onde a tecnologia está presente direta ou

indiretamente em atividades bastante comuns. A escola faz parte do mundo e para cumprir sua função de

contribuir para a formação de indivíduos que possam exercer plenamente sua cidadania, participando dos

processos de transformação e construção da realidade, deve estar aberta e incorporar novos hábitos,

comportamentos, percepções e demandas que envolvam o uso de tais tecnologias.

Ao mesmo tempo que é fundamental que a instituição escolar integre a cultura tecnológica extra-

escolar dos alunos e professores ao seu cotidiano, é necessário desenvolver nos alunos habilidades para utilizar

os instrumentos de sua cultura. Hoje, os meios de comunicação apresentam informação abundante e variada, de

modo muito atrativo: os alunos entram em contato com diferentes assuntos – sobre religião, política, economia,

cultura, esporte, sexo, drogas, acontecimentos nacionais e internacionais –, abordados com graus de

complexidade variados, expressando pontos de vista, valores e concepções diversos. Tanto é importante

considerar e utilizar esses conhecimentos adquiridos fora da escola, nas situações escolares, como é

fundamental dar condições para que eles se relacionem com essa diversidade de informações.

O maior problema não diz respeito à falta de acesso às informações ou às próprias tecnologias que

permitem o acesso, e sim à pouca capacidade crítica e procedimental para lidar com a variedade e quantidade

de informações e recursos tecnológicos. Conhecer e saber usar as novas tecnologias implica a aprendizagem de

procedimentos para utilizá-las e, principalmente, de habilidades relacionadas ao tratamento da informação. Ou

seja, aprender a localizar, selecionar, julgar a pertinência, procedência, utilidade, assim como capacidade para

criar e comunicar-se por esses meios. A escola tem importante papel a cumprir na sociedade, ensinando os

alunos a se relacionar de maneira seletiva e crítica com o universo de informações a que têm acesso no seu

cotidiano.

3.2.3 Educação Especial

Em conformidade com os artigos 58 a 60 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a educação

especial é uma modalidade de ensino que integra o ensino regular, onde alunos com deficiências, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação são matriculados e acolhidos nas classes comuns,

junto aos outros alunos, como forma de incluí-los na sociedade.

No final do ano de 2011, nossa escola recebeu mudanças em seu espaço físico, referentes às

adequações para os alunos com necessidades especiais de ensino. Com os recursos vindos do Governo Federal,

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através do PDDE Acessibilidade, foram feitas todas as rampas necessárias nos corredores de acesso e uma sala

de recursos multifuncionais com jogos, computadores, mesa para cadeirante, bebedouro, ar-condicionado e lupa

para portadores de necessidades visuais.

Atualmente, não contamos com um professor de ensino especial que assista aos alunos especiais da

unidade.

Nos casos que requerem assistência psicológica, o aluno é encaminhado ao PSF/CRAS para devida

assistência.

Quanto à inclusão, podemos afirmar que nossa escola está preparada apenas fisicamente para

receber alunos com necessidades pedagógicas especiais.

Os demais alunos da escola sempre são orientados a terem respeito e aceitar o diferente como se

fossem eles mesmos, pois todos temos nossas particularidades, algumas visíveis e outras não. São orientados

sempre a ajudar, no que for possível, os colegas que tem necessidades especiais.

3.3 Marco Operativo

3.3.1 Estrutura Organizacional (Organograma)

SECRETARIA

01 secretário

(40 horas)

02 auxiliares

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

02 pedagógicos

05 de apoio

PESSOAL DE

APOIO

04 merendeiras

04 porteiras

serventes

DIREÇÃO

01 diretor

(40 horas)

PROFESSORES

09 professores matutino

10 professores vespertino

01 cuidadora

CONSELHO ESCOLAR

01 Presidente

01 Vice-Presidente

01 Secretário

01 Tesoureiro

04 Conselheiros Deliberativos

03 Conselheiros Fiscais

03 Conselheiros Suplentes

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3.3.2 Organização Curricular

A Constituição de 1988, reafirma a necessidade e a obrigação do Estado de elaborar parâmetros

claros, no campo curricular, capazes de orientar o ensino fundamental de forma a adequá-lo aos ideais

democráticos e à busca da melhoria da qualidade do ensino brasileiro.

Também a Lei Federal nº. 9.394, de 20/12/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

determina como competência da União estabelecer, em colaboração com estados, distrito federal e municípios,

diretrizes que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar uma formação básica

comum.

O termo “currículo”, por sua vez, assume vários significados em diferentes contextos de pedagogia.

Currículo pode significar, por exemplo, as matérias constantes em um curso. Essa definição é a que foi adotada

historicamente pelo Ministério da Educação e do Desporto quando indicavam quais as disciplinas que deveriam

constituir o ensino fundamental ou de diferentes cursos do ensino médio. Currículo é um termo muitas vezes

utilizado para se referir a programas de conteúdos de cada disciplina. Mas currículo pode significar também a

expressão de princípios e metas do projeto educativo, que precisam ser flexíveis para promover discussões e

reelaborações quando realizado em sala de aula, pois é o professor que traduz os princípios elencados em

prática didática. Essa foi a concepção adotada nestes Parâmetros Curriculares Nacionais.

A Diretoria de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica (DCOCEB), vinculada

à Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, ora apresenta como objetivo principal do Currículo deflagrar,

em âmbito nacional, um processo de debate, nas escolas e nos sistemas de ensino, sobre a concepção de

currículo e seu processo de elaboração em cumprimento ao Artigo 210 da Constituição Federal de 1988, que

determina como dever do Estado para com a educação fixar “conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental,

de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e

regionais”, e foram elaborados e distribuídos pelo MEC, a partir de 1995, os Referenciais Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil/RCNEI, as Diretrizes Curriculares Nacionais/DCN’s para o Ensino

Fundamental, e os Referenciais Curriculares para o Ensino Médio. Posteriormente, o Conselho Nacional de

Educação definiu as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica.

As indagações sobre o currículo presentes nas escolas e na teoria pedagógica mostram um primeiro

significado: a consciência de que os currículos não são conteúdos prontos a serem passados aos alunos. São

uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas

sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas. Conhecimentos e práticas expostos às novas dinâmicas

e reinterpretados em cada contexto histórico. As indagações revelam que há entendimento de que os currículos

são orientados pela dinâmica da sociedade. Cabe a nós, como profissionais da Educação, encontrar respostas.

A construção desses textos parte dessa visão dinâmica do conhecimento e das práticas educativas,

de sua condição contextualizada. Daí que, quando os sistemas de ensino, as escolas e seus profissionais se

indagam sobre o currículo e se propõem a reorientá-lo, a primeira tarefa será perguntar-nos que aspectos da

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dinâmica social, política e cultural trazem indagações mais prementes para o conhecimento, para o currículo e

para as práticas educativas.

Esta foi a primeira preocupação da equipe do Departamento de Políticas de Educação Infantil e

Ensino Fundamental e dos autores dos textos. Esta poderá ser a preocupação dos coletivos profissionais das

escolas e Redes: detectar aqueles pólos, eixos ou campos mais dinâmicos de onde vêm as indagações sobre o

currículo e sobre as práticas pedagógicas. Cada um dos textos se aproxima de um eixo de indagações:

desenvolvimento humano, educandos e educadores: seus direitos e o currículo, conhecimento e cultura,

diversidade e avaliação.

Cada texto apresenta suas especificidades de acordo com o eixo abordado.

Textos:

Currículo e Desenvolvimento Humano (Elvira Souza Lima) → reflexão sobre currículo e

desenvolvimento humano, tendo como referência conhecimentos de Psicologia, Neurociências, Antropologia e

Lingüística.

Educandos e Educadores: seus Direitos e o Currículo (Miguel Gonzáles Arroyo) → há uma

abordagem sobre o currículo e os sujeitos da ação educativa: os educandos e os educadores, ressaltando a

importância do trabalho coletivo dos profissionais da Educação para a construção de parâmetros de sua ação

profissional.

Currículo, Conhecimento e Cultura (Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau) → apresenta

elementos para reflexão sobre questões consideradas significativas no desenvolvimento do currículo nas

escolas. Analisa a estreita vinculação que há entre a concepção de currículo e as de Educação debatidas em um

dado momento.

Diversidade e Currículo (Nilma Lino Gomes) → procurou-se discutir alguns questionamentos que

estão colocados, hoje, pelos educadores e educadoras nas escolas e nos encontros da categoria docente: que

indagações a diversidade traz para o currículo?

Currículo e Avaliação (Cláudia de Oliveira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas) → a avaliação é

apresentada como uma das atividades do processo pedagógico necessariamente inserida no projeto pedagógico

da escola, não podendo, portanto, ser considerada isoladamente.

Os textos coincidem ao pensar a educação, o conhecimento, a escola, o currículo a serviço de um

projeto de sociedade democrática, justa e igualitária.

Para a elaboração do Currículo, procura-se atender os seguintes objetivos:

> Indagar e tentar superar toda prática e toda cultura seletiva, excludente, segregadora e

classificatória na organização do conhecimento, dos tempos e espaços, dos agrupamentos dos educandos e

também na organização do convívio e do trabalho dos educadores e dos educandos;

> Apontar e sinalizar atividades que já acontecem em muitos coletivos, escolas e redes → tempos

de estudos / organização de oficinas / congressos / debates de reorientações curriculares / reinvenção de

processos de apreensão do conhecimento e de organização de convívios / trato de dimensões da formação em

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projetos / reinvenção das avaliações por valores igualitários e democráticos / respeito à diversidade / superação

das desigualdades, etc;

> Contribuir com a dinâmica promissora que vem da riqueza das teorias sobre o currículo e

formação humana que vem das práticas pedagógicas das escolas e reder;

> Contribuir com o profissionalismo dos professores e educação básica;

> Utilizar as diferentes linguagens → verbal / musical / matemática / gráfica / plástica e corporal –

como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias.

> Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e constituir

conhecimentos.

BNCC em 2019

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi inserida nos planejamentos e ações pedagógicas

na unidade escolar no ano de 2019. Consiste em um documento que regulamenta quais são as aprendizagens

essenciais a serem trabalhadas nas escolas brasileiras públicas e particulares de Educação Infantil, Ensino

Fundamental e Ensino Médio para garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de todos os

estudantes. Por isso, é um documento importante para a promoção da igualdade no sistema educacional,

colaborando para a formação integral e para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

Ao ter como objetivo nortear os currículos dos estados e municípios de todo o Brasil a partir dessas

perspectivas, a BNCC coloca em curso o que está previsto no artigo nove da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação (LDB) sancionada em 1996.

Segundo a LDB, cabe ao Governo Federal “estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino

médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum”.

As 10 competências gerais

A BNCC traz uma grande inovação ao estabelecer 10 competências gerais para nortear as áreas de

conhecimento e seus componentes curriculares. Segundo o documento, o desenvolvimento dessas competências

é essencial para assegurar os direitos de aprendizagem de todos os estudantes da Educação Básica. Desse modo,

as 10 competências gerais comunicam aos educadores uma importante mensagem: quem é o estudante que a

BNCC propõe formar.

A seguir, relembre cada uma das 10 competências gerais da BNCC:

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3.3.3 Formação Continuada

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura, realiza semestralmente encontros com os

profissionais da educação, promovendo assim a formação continuada dos professores.

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3.3.4 Planejamento

Segundo o escritor e professor José Carlos Libâneo, o planejamento pode ser utilizado de vários

modos:

1. Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos,

visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras

atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação;

processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos)

disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos

resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30).

2. Planejar, em sentido amplo, é um processo que "visa a dar respostas a um problema,

estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos,

pensando e prevendo necessariamente o futuro", mas considerando as condições do presente, as experiências do

passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e

com quem se planeja. (idem, 2001, p. 63). Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que esta

tem como características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam

nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria

ação. Planejar e avaliar andam de mãos dadas.

3. Planejamento Educacional é "processo contínuo que se preocupa com o 'para onde ir' e 'quais as

maneiras adequadas para chegar lá', tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o

desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo" (PARRA

apud SANT'ANNA et al, 1995, p. 14).

Para Vasconcellos (1995, p. 53), "o planejamento do Sistema de Educação é o de maior abrangência

(entre os níveis do planejamento na educação escolar), correspondendo ao planejamento que é feito em nível

nacional, estadual e municipal", incorporando as políticas educacionais.

4. Planejamento Curricular é o "processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É

previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno". Portanto, essa modalidade de planejar

constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das

experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes

curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56).

5. Planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no

cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor

e alunos e entre os próprios alunos (PADILHA, 2001, p. 33). Na opinião de Sant'Anna et al (1995, p. 19), esse

nível de planejamento trata do "processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização das

atividades do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem".

6. Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão, de

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decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. "É um processo de

racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do

contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p. 221).

7. Planejamento Político-Social tem como preocupação fundamental responder as questões "para

quê", "para quem" e também com "o quê". A preocupação central é definir fins, buscar conceber visões

globalizantes e de eficácia; serve para situações de crise e em que a proposta é de transformação, em médio

prazo e/ou longo prazo. "Tem o plano e o programa como expressão maior" (GANDIN, 1994, p. 55).

8. No Planejamento Operacional, a preocupação é responder as perguntas "o quê", "como" e "com

quê", tratando prioritariamente dos meios. Abarca cada aspecto isoladamente e enfatiza a técnica, os

instrumentos, centralizando-se na eficiência e na busca da manutenção do funcionamento. Tem sua expressão

nos programas e, mais especificamente, nos projetos, sendo sobretudo tarefa de administradores, onde a ênfase

é o presente, momento de execução para solucionar problemas (idem.).

Esta unidade escolar trabalha com o planejamento anual como norteador para cada disciplina e

unidade de ensino do município, buscando ainda atender ao planejamento que norteia todo Estado e Federação,

pois precisamos ter um mesmo direcionamento e obedecer aos Parâmetros Curriculares Nacionais.

É também através do Planejamento Anual que os professores subdividem os conteúdos anuais em:

bimestrais / mensais e semanais para realizar e ministrar os objetivos de cada conteúdo a ser introduzido e

trabalhado, registrado em seu plano de aula atendendo assim à necessidade do educando, visando seu saber e a

capacidade de usá-lo e ainda ampliar o processo ensino-aprendizagem.

3.3.5 Avaliação da Aprendizagem

Todos os temas transversais trazem conteúdos que, de acordo com a proposta de transversalidade,

fazem parte do ensino das áreas. Portanto, sua avaliação não é outra além da que é feita nos seus contextos.

Entretanto, é preciso atentar para o fato de que a avaliação de valores, atitudes e procedimentos, que

têm presença marcante entre os conteúdos dos temas transversais, é bastante difícil.

Ao colocar a possibilidade da avaliação de atitudes não se pode deixar de salientar os limites da

atuação da escola nessa formação. Vale lembrar que a educação não pode controlar todos os fatores que

interagem na formação do aluno e que não se trata de impor determinados valores, mas de ser coerente com os

valores assumidos, de possibilitar aos alunos uma discussão sobre eles e a construção de critérios para a escolha

pessoal.

Embora se possa saber como, quando e onde intervir e que essa intervenção produz mudanças,

sabe-se também que tais mudanças não dependem apenas das ações pedagógicas. As atitudes das crianças não

dependem unicamente da ação da escola, mas têm intrincadas implicações de natureza tanto psicológica quanto

social, nas relações de vida familiar e comunitária. Pode-se, entretanto, intencionalmente direcionar e

redirecionar a ação pedagógica em função dos objetivos e concepções definidas. Um papel essencial da

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avaliação será responder: “O que está sendo produzido com essa intervenção? Em que medida as situações de

ensino construídas favoreceram a aprendizagem das atitudes desejadas.

Deve-se ter presente que a finalidade principal das avaliações é ajudar os educadores a planejar a

continuidade de seu trabalho, ajustando-o ao processo de seus alunos, buscando oferecer-lhes condições de

superar obstáculos e desenvolver o autoconhecimento e a autonomia – e nunca de qualificar os alunos.

Capacidades como dialogar, participar e cooperar são conquistas feitas paulatinamente em

processos nem sempre lineares e que necessitam ser reafirmados e retomados constantemente. A qualificação,

ou rotulação dos alunos, seja negativa ou positiva, tende a estigmatizá-los, a gerar comportamentos

estereotipados e obstaculizar o desenvolvimento, além de ser uma atitude autoritária e desrespeitosa.

O termo avaliar tem sido associado a fazer prova, fazer exame, atribuir notas, repetir ou passar de

ano. Nela a educação é imaginada como simples transmissão e memorização de informações prontas e o

educando é visto como um ser paciente e receptivo. Em uma concepção pedagógica mais moderna, a educação

é concebida como experiência de vivências múltiplas, agregando o desenvolvimento total do educando. Nessa

abordagem, o educando é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção de seu próprio conhecimento.

Nesse ponto de vista, a avaliação admite um significado orientador e cooperativo.

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é realizada de forma contínua, cumulativa e

sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à

programação curricular. A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve como

prática de investigação, interrogar a relação ensino aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos

construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. O erro, passa a ser considerado como pista que indica

como o educando está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que vão

sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos conhecimentos solidificados, interação necessária

em um processo de construção e de reconstrução. O erro, neste caso deixa de representar a ausência de

conhecimento adequado. Toda resposta ao processo de aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de

chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida,

para um recomeço possibilitando novas tomadas de decisões.

A avaliação, dessa forma, tem uma função prognóstica, que avalia os conhecimentos prévios dos

alunos, considerada a avaliação de entrada, avaliação de input; uma função diagnóstica, do dia-a-dia, a fim de

verificar quem absorveu todos os conhecimentos e adquiriu as habilidades previstas nos objetivos estabelecidos.

Para José Eustáquio Romão, existe também uma função classificatória, avaliação final, que

funciona como verificação do nível alcançado pelos alunos, avaliação de output. Através da função diagnóstica

podemos verificar quais as reais causas que impedem a aprendizagem do aluno. O exemplo classificatório de

avaliação, oficializa a visão de sociedade excludente adotada pela escola.

A Lei 9.394/96, a LDB, ou Lei Darcy Ribeiro, não prioriza o sistema rigoroso e opressivo de notas

parciais e médias finais no processo de avaliação escolar. Para a LDB, ninguém aprende para ser avaliado.

Prioriza mais a educação em valores, aprendemos para termos novas atitudes e valores. A educação em valores

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é uma realidade da Lei 9394/96. A LDB, ao se referir à verificação do conhecimento escolar, determina que

sejam observados os critérios de avaliação contínua e cumulativa da atuação do educando, com prioridade dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas

finais (Art. 24, V-a). Devemos nos conscientizar que aspectos não são notas, mas sim, registros de

acompanhamento do caminhar acadêmico do aluno. O educando, sendo bem orientado, saberá dizer quais são

seus pontos fortes, o que construiu na sua aprendizagem o que ainda precisa construir e precisa melhorar.

Assim desenvolve a noção de responsabilidade e uma atitude crítica. Para isso é necessário criar

oportunidades para que pratique a auto-avaliação, começando pela apreciação de si mesmo, de seus erros e

acertos, assumindo a responsabilidade por seus atos. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, abalizada

na troca de ideias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se conjectura o insucesso do aluno

Quando o educando sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A escola deve riscar do dicionário a

palavra FRACASSO. A intenção não é o aluno tirar nota e sim "aprender", já que ainda existe nota, que ela

possa ser utilizada realmente como um identificador para o professor da necessidade de retomar a sua prática

pedagógica. A avaliação quando dialógica culmina na interação e no sucesso da aprendizagem pois o diálogo é

fundamental, e o professor através dela se comunica de maneira adequada, satisfatória e prazerosa com o aluno.

Rever o ponto de vista de avaliação é rever certamente as concepções de ensino aprendizagem, de

educação e de escola, apoiado em princípios e valores comprometidos com a instituição de aluno cidadão.

Quando isso for colocado em prática a avaliação será vista como função diagnóstica, dialógica e transformadora

da realidade escolar.

Nossa unidade de ensino, faz o possível para aproveitar toda capacidade de raciocínio lógico de

cada educando, buscando sempre integrar todos numa mesma meta e objetividade da avaliação qualitativa e

quantitativa.

Os educadores e coordenação visam que os educandos sejam incentivados à expressão da sua

capacidade lógica, mas capacitados com os conteúdos propostos de maneira a integrá-los bem no aprendizado

que os elevem e capacitem para a cidadania plena e satisfação pessoal.

Os educadores oportunizam a avaliação com vários meios para que os educandos se promovam. São

dados trabalhos diversos com apresentações (trabalho literário, mostra de ciências, feira de ciências, momento

cultural, palestras, trabalho de campo, leitura, interpretação, produções de textos …) / testes / a participação

efetiva é avaliada e contada / avaliação diagnóstica para verificação de dificuldades e ou aprendizagem

satisfatória / avaliação do bimestre.

Para garantir que as possibilidades de participação se desenvolvam, é necessária uma intervenção

sistemática dos professores, de forma planejada e que vá se transformando de acordo com o desenvolvimento

da autonomia dos alunos.

No tratamento de questões sociais, da perspectiva aqui adotada, aprender a formular questões a

respeito da realidade e das relações que a compõem apresenta-se como fundamental. Essa é também uma meta

de longo prazo, e seu ensino demanda um trabalho sobre conceitos, ainda que essa abordagem não seja

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acadêmica. A compreensão das questões sociais, o pensar sobre elas, analisá-las, fazer proposições e avaliar

alternativas exigem a capacidade de aprender informações e relacioná-las.

3.3.5.1 Procedimentos de Avaliação Adotados Pelos Professores

Tendo-se definido anteriormente o que é e qual a importância da avaliação da aprendizagem,

passaremos a tratar dos procedimentos adotados pelo corpo docente da Escola Municipal Vanise de Oliveira

Salatiel referente à avaliação do aprendizado do corpo discente.

Conforme é estabelecido no Art. 91 do Regimento Interno da escola, a avaliação da aprendizagem

assume caráter processual, formativo e participativo e é contínua, cumulativa e diagnóstica.

No início de cada ano letivo, durante as primeiras semanas de aula, os professores fazem um

diagnóstico do conhecimento dos alunos que vieram de outro estabelecimento de ensino, identificando aqueles

que tem dificuldades de aprendizagem. Logo após, aos alunos identificados são oferecidas aulas de reforço na

escola pelos coordenadores, afim de poder melhorar seu rendimento e facilitar seu aprendizado.

Durante o transcorrer de cada bimestre, os alunos são avaliados em duas etapas. Na primeira, de

forma contínua, o professor utiliza-se de trabalhos, testes e acompanhamentos de atividades desenvolvidas em

sala de aula ou não, afim de avaliar qualitativamente o aluno. Na outra etapa, o aluno é avaliado

quantitativamente através de uma verificação do conhecimento. Ambas as etapas são executadas a cada

bimestre, e ao final dos quatro bimestres, o aluno obtêm sua média final anual em cada disciplina e o resultado

final, se foi aprovado ou não.

Outrossim, vale mencionar que durante todo o transcorrer do ano letivo, são feitas avaliações

diagnósticas e simulados com todas as disciplinas que identifica aqueles alunos que não obtiveram resultados

satisfatórios dentro do bimestre. A escola convoca os pais dos mesmos e dialoga as possibilidades que a família

tem para melhorar o rendimento do aluno, como por exemplo reforço escolar. Além disso, a escola sempre pede

o apoio da família em casa, dando suporte ao aluno na realização de tarefas e trabalhos escolares.

Destacamos também os vários projetos que os professores executam durante o ano letivo afim de

integrar o conhecimento interdisciplinar, como por exemplo as feiras de ciências e matemática, a viagem à

cidade histórica de Goiás, a viagem ao Planetário e ao Memorial do Cerrado na cidade de Goiânia-GO, a

viagem à Serra de Caldas, no município de Caldas Novas-GO, passeio ao mini zoológico local, o restaurante

Caipirão, jogos interclasses, Setembrina a festa típica fora de época, além de vários projetos desenvolvidos

dentro da sala de aula . Em todos estes projetos, os alunos também são avaliados continuamente.

A avaliação quantitativa, propriamente dita, é realizada como foi dito anteriormente com no

“mínimo” três tipos atividades em sala de aula, chegando ao fim do bimestre, são realizadas as avaliações

bimestrais, no valor de 5,0 pontos padronizando nossa as avaliações para todas as turmas e turnos.

Após feito isso, no ano de 2019, começamos a realizar além da recuperação de conteúdos e com

aulas de reforços pontuais nas disciplinas críticas. Além de recuperação paralela feita também de notas, alunos

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com notas abaixo da média de 5,0 pontos, realizam atividades de revisão e tem oportunidade de se recuperar,

nesse período os professores diagnosticam as maiores dificuldades e ministram aulas de revisão e fixação, com

aplicação de no mínimo três instrumentos avaliativos. Feito isso, calculado as médias, os alunos que

conseguiram atingir notas maiores do que a nota bimestral, a mesma é considerada, sendo assim a nota maior é

a nota a ser considerada.

Tal forma de avaliar é realizada em todos os bimestres da mesma forma.

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IV – DIAGNÓSTICO

Até o ano de 2014 a escola oferecia somente o Ensino Fundamental Anos Finais (6º a 9º Ano). A

partir do ano letivo de 2015, a escola passou a trabalhar somente com o Ensino Fundamental Anos Iniciais,

oferecendo o 4º e 5º Ano. A partir do ano letivo de 2016, passou a oferecer, além do 4º e 5º, também o 3º Ano.

Assim, o presente diagnóstico foi feito a partir das experiências adquiridas pela escola desde 2015

até o presente momento de elaboração do PPP.

Constatou-se que alguns alunos apresentam dificuldades na leitura, escrita e nas quatro operações

básicas da matemática.

Portanto, a coordenação pedagógica juntamente com o corpo docente e com apoio da administração

escolar, elaboraram alguns projetos, como Roda de Leitura, Jogos Matemáticos, reforço escolar em disciplinas

críticas extraclasse entre outras, afim de envolver os alunos com tais dificuldades, procurando aprimorar seus

conhecimentos.

Além disso, a coordenação executa o projeto Trabalhos Assistidos, juntamente com os professores,

que são conferidos diariamente se as tarefas nos cadernos dos alunos estão em dia, promovendo assim a

experiência didática no tempo certo, evitando dificuldades na realização de futuras tarefas.

Vale ressaltar aqui que a escola trabalhará alguns dos projetos já trabalhados nos anos anteriores,

pois considera-os de fundamental importância para a aprendizagem do aluno e participação das famílias na

escola.

Foi constatado ainda que alguns alunos apresentam condutas típicas que podem enquadrá-los como

alunos com necessidades de ensino especial. Alguns destes alunos não possuem laudo médico que comprovem

tal situação. Quando detectado alguma conduta atípica, a escola procura conversar com a família afim de

levantar mais informações a respeito do aluno e procura encaminhar a família junto com o aluno para uma

Unidade do PSF ou CRAS para buscar apoio e conseguir detectar se realmente existe algum problema com o

aluno.

Assim, além de atender os alunos que tem documentação médica que os enquadram como alunos

com necessidades de ensino especial (A.E.E.), a escola procura ainda oferecer um atendimento diferenciado

àqueles alunos que ainda não tem laudo médico mas que apresentam algum tipo de transtorno como TDAH,

epilepsia e outros, dentro das possibilidades dos profissionais da educação, já que possuem poucos profissionais

da área capacitados para atender as especificidades de cada aluno.

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V – PLANO DE AÇÃO

5.1 Metas e Desafios

Nossa maior meta é alcançar a pontuação projetada pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica) a cada biênio, conforme tabela abaixo:

Metas Projetadas – 5º Ano (segundo IDEB)

2015 2017 2019 2021

4,9 5,2 5,5 5,8

Temos como meta ainda a aprovação mínima de 90% dos alunos, afim de garantir a satisfação dos

mesmos e das famílias. Outra meta e capacitar nossos alunos a serem cidadãos de bom caráter e capazes de

transformar a sociedade e mundo ao seu redor.

Sabemos que para alcançarmos as metas, temos que cumprir alguns desafios. Oferecer um ensino de

qualidade é apenas o princípio. Para isso, precisamos garantir que o processo de ensino/aprendizagem seja

executado durante todos os dias letivos e sem interrupções durante cada aula. É preciso também garantir o

cumprimento do calendário escolar para atingir todos os objetivos propostos e também o cumprimento das

normas para que todos se satisfaçam.

O planejamento semestral, o desenvolvimento de projetos que visam melhorar o rendimento do

aluno, a interação da família com a escola, a interdisciplinaridade, as reuniões de pais e mestres, conselhos de

classe, são apenas algumas das ferramentas que temos que utilizar para caminharmos rumo ao sucesso.

Quando somos informados de que um aluno ou ex-aluno nosso, foi encaminhado no mercado de

trabalho ou aprovado em um concurso e/ou vestibular e consegue se expressar e interagir bem com todos, aí

sim, essa é a nossa alegria e prazer porque o papel de ensinar/conduzir para a vida, foi alcançado/satisfeito

plenamente.

Quanto aos desafios imediatos, tentamos resolvê-los com reuniões, conversas, diálogos, quando se

referem à comunidade escolar, mas, quando são vindos de fora, fazemos um estudo de caso e tomamos a

iniciativa que nos assegure e ampare legalmente. Mas, os desafios muitas vezes são motivos que vem e nos

testam a capacidade de iniciativas e a busca de soluções e assim nos torna fortes e experientes para novas

situações que poderão advir.

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5.2 Ações Concretas

- trabalho de grupo e/ou individual dirigido em sala de aula;

- avaliação contínua através de tarefas realizadas em sala e em casa;

- avaliações em feiras culturais / simulados;

- avaliações bimestrais, nas quais os alunos têm uma semana de aulas de revisão antes das

avaliações;

- peças teatrais realizadas pelos alunos dentro do contexto literário lido;

- palestras de temas atuais (drogas, sexo, alimentação saudável, etc);

- trabalho de campo (excursões experienciais e de lazer);

- show de talentos que têm os contextos embasados em várias disciplinas e artístico;

- roda de leitura no galpão;

- leitura literária com o projeto “hora da leitura”.

5.3 Linhas de Ação

- avaliação diagnóstica que direciona a dificuldade do alunado antes de ser avaliado, objetivando

sua recuperação antecipadamente;

- cobrança na realização das tarefas propostas para que o alunado não deixe de fazer suas tarefas

que além de verificar a aprendizagem, fixa o conteúdo e lhe dá direito ao visto de participação;

- aulas de reforço para os alunos com dificuldades de aprendizagem;

- trabalho de campo.

5.4 Atividades Permanentes

- leituras literárias;

- aulas de reforço;

- avaliação diagnóstica;

- trabalhos dirigidos em sala;

- avaliações gerais (bimestrais / meio ambiente);

- tarefas em sala e de casa;

- trabalho de campo;

- palestras;

- excursões.

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5.5 Determinações / Normas

Quanto às determinações legais, somos regidos pelo “regimento interno” da unidade escolar;

resoluções do “Conselho Municipal de Educação”; do Conselho Escolar que nos traz respaldo normalísticos

pela “Resolução 015/2005”.

A Escola Mul. Vanise de Oliveira Salatiel, embasada nas determinações legais, criou normas que

orientam pais/alunos para que todos tenhamos convivência sadia e produtiva. São compromissos e deveres dos

pais e alunos com a escola e eles próprios. Seguem anexas essa normas que há muito temos aplicado e dado

certo.

5.6 Projetos

São os planos dos trabalhos que serão e são desenvolvidos como um direcionamento das propostas

pedagógicas a serem realizadas para que haja bom desempenho do ensino-aprendizagem. Em anexo seguem

cópias completas dos mesmos.

5.7 Calendário

O calendário escolar municipal é elaborado pela equipe pedagógica da SEMEC, obedecendo

sempre ao calendário do Estado que visa cumprir os 200 dias letivos do ano em curso e atendendo às exigências

pedagógicas, culturais, cívicas, recessos e férias do corpo discente e docente. Em anexo segue uma cópia do

calendário 2019.

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VI – DIVULGAÇÃO DO PPP

O Projeto Político Pedagógico, para que possa ser cumprido em sua totalidade, afim de se obter os

resultados esperados, é sempre divulgado perante a comunidade escolar, tornando-a ciente da função e

importância de cada um no processo ensino/aprendizagem.

As formas que temos utilizado para tornar a comunidade escolar ciente do P.P.P. são as seguintes:

durante as reuniões de conselhos de classe, pais e mestres e reflexões pedagógicas, e também através de

cartazes informativos fixados nos murais da escola.

A escola tem informado também aos pais de alunos que podem acessar os sítios eletrônicos do

Governo Federal e ver o desempenho da escola no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e

que tal desempenho só foi possível com a cooperação de todos os membros da comunidade escolar.

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VII – REFERÊNCIAS

http://educarparacrescer.abril.com.br/pensadores-da-educacao/lev-vygotsky.shtml

http://educarvivendo.blogspot.com.br/2012/08/jean-piaget.html

_________. Conselho Nacional de Educação (CNE). Câmara de Educação Básica (CEB). Resolução Nº 4,

aprovada em 13 de Julho de 2010. Define diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica.

__________. Constituição Federal de 1988. Art. 205 e 206. Estabelece como a educação deve ser promovida e

os princípios para tal.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

GOIATUBA. Conselho Municipal de Educação de Goiatuba. Resolução CME 015/2015. Fixa normas para o

organização do Ensino Fundamental nos estabelecimentos que integram o Sistema Municipal de Ensino.

SEBER, Maria da Glória. Piaget: o diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocínio. São Paulo:

Scipione, 1997.

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VIII – AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PPP

Durante a execução de cada etapa, do processo de elaboração à execução do projeto político

pedagógico (PPP), são feitas várias análises durante as reflexões pedagógicas e conselhos de classe, afim de se

descobrir se os desafios e metas estão sendo alcançadas. Assim, podemos dizer que cada etapa e cada projeto

lançados pela escola é avaliado durante e após sua execução. Quando é diagnosticado que um projeto não está

caminhando muito bem e que as metas não serão alcançadas, a equipe pedagógica juntamente com corpo

docente busca aprimorar o projeto, introduzindo novos métodos e abordagens, para garantir que o sucesso seja

alcançado. Outrossim, após a execução do projeto, mesmo com bons resultados alcançados, procuramos

melhorá-lo para sua próxima execução, deixando cada projeto em constante adaptação.

Assim, podemos dizer que o Projeto Político Pedagógico da escola está sempre em constante

revisão e sempre sendo avaliado em sua totalidade, como forma de aprimoração e evolução, pois sabemos que a

sociedade atual está em constantes transformações, e que este processo de transformação dá-se cada vez mais

de forma mais rápida, mudando paradigmas em curtos espaços de tempos, exigindo que o ser humano se adapte

às mudanças que lhe são impostas. Os problemas de aprendizagens encontrados em determinado ano letivo

poderão ser diferentes no próximo ano, ou até mesmo semestre.

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A N E X O S