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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA / ELETRÔNICA REGISTRADORES LIANA DE SOUZA RITTER

registradores RELATORIO (3)

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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA / ELETRÔNICA

REGISTRADORES

LIANA DE SOUZA RITTER

RESENDE - RJ

02 de Outubro de 2012

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LIANA DE SOUZA RITTER

REGISTRADORES

Relatório de experimento apresentado à Associação

Educacional Dom Bosco, Faculdade de Engenharia

de Resende, como exigência da disciplina de

Circuito Lógico e Sistemas Digitais do Curso de

Engenharia Elétrica/Eletrônica, para Grau parcial do

4° Bimestre.

Orientadora: Professora Bruna Tavares

RESENDE

02 de Outubro de 2012

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................... 3

2OBJETIVO.............................................................................................................. 5

3 MATERIAIS

MÉTODOS E RESULTADOS..............................................................................

5

Experiência 1.................................................................................................... 5

Experiência 2.................................................................................................... 6

Experiência 3.................................................................................................... 8

Experiência 4.................................................................................................... 9

4 EXERCÍCIOS......................................................................................................... 10

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. 10

REFERÊNCIAS..................................................................................................... 10

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INTRODUÇÃO

Os registradores são grupos de elementos de memória que trabalham em conjunto

como uma única unidade. Os registradores mais simples guardam palavras binárias, outros

modificam a palavra guardada, somando 1 ou descontando bits para a direita ou para a

esquerda.

Este trabalho relata um experimento em laboratório, realizado em grupo, nos quais

foram testados e observados os funcionamentos de alguns flip-flops. Os resultados observados

foram relatados nas tabelas que seguem.

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Deslocador

O deslocador serve para mover um conjunto de bits de uma ou mais posições para a

esquerda ou direita.

Dependendo do tipo de deslocamento, podem ser inseridos '0's para as posições que

ficam vagas à medida que os bits correspondentes vão sendo deslocados.

Para os números cuja representação coloca o bit de sinal no bit mais à esquerda,

normalmente esse bit é replicado quando os bits são deslocados para a direita.

Deslocamento para a direita de 2 bits:

00001111 --> 00000011

Deslocamento para esquerda de 3 bits

00001111 --> 01111000

Deslocamento para a direita de 2 bits de valor negativo em complemento a dois:

10001111 --> 11100011

Note que para cada bit deslocado para a direita, corresponde a uma divisão inteira por 2:

00011100 --> 00000111

28 --> 7

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E para cada bit deslocado para a esquerda, corresponde a uma multiplicação por 2:

00001111 --> 01111000

15 --> 120

Figura: Representação de Deslocador de n Bits

Registrador de deslocamento

Figura: Representação do Registrador de Deslocamento

Composto por uma série de Latches ou Flip-Flops, onde a saída Q de um está acoplada

a entrada D do seguinte.

Aplicações:

• As UALs dos processadores têm registradores de deslocamento (esquerda, direita e

em anel).

• Conversão série para paralelo e vice-versa.

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No exemplo acima os últimos 4 valores da seqüência são armazenados do registrador de

deslocamento.

Registrador de Deslocamento com Carga Paralela

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Figura: Esquema de Registrador de Deslocamento com Carga Paralela

Registrador de Deslocamento Universal

Armazena 4 valores

Entradas seriais ou paralelas

Saídas seriais ou paralelas

Permite o deslocamento à esquerda ou à direita

Desloca novos valores à esquerda ou à direita

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Figura: Representação do Registrador de Deslocamento

Considere um dos quatro flip-flops

Próximo valor no próximo ciclo de clock:

Figura: Representação do Registrador de Deslocamento2 OBJETIVOS

O objetivo do experimento foi verificar o funcionamento do

3 MATERIAIS

- Prot-o-board

- Fios jumpers

- 2 x CI 74LS74

- 3 x CI 74LS00

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4 MÉTODOS E RESULTADOS

Realizamos experiências com CI’s no prot-o-board

4.1 EXPERIÊNCIA 1:

O circuito da figura foi montado, utilizando dois CI’s 74LS74. Foi consultada a folha

de dados para fazer a ligação da alimentação onde o pino 14 ficou no Vcc +5 V e o pino 7 no

GND.

Figura – Registrador de 4 Bits

Depois da montagem, foi possível verificar o funcionamento do circuito e completar a

tabela 1.

ENTRADAS CLOCK SAÍDASA B C D H L3 L2 L1 L00 0 0 0 descida        

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0 0 0 0 descida        1 0 0 0 descida        1 1 0 0 descida        1 1 0 1 descida        1 1 1 1 descida        0 0 0 0 descida        0 1 1 0 descida        1 1 0 1 descida        0 1 0 0 descida        0 0 0 1 descida        

Tabela 1 – Resultados Obtidos para Experiência 1: Registrador de 4 Bits

O circuito da Figura 1 se destina a carregar no registrador, após aplicação de clock, a palavra selecionada por A, B, C e D. O circuito é muito primitivo para ser de qualquer uso.

4.2 EXPERIÊNCIA 2:

O circuito da figura foi montado:

Figura 5 – Registrador de 4 Bits Melhorado

Depois da montagem, foi possível verificar o funcionamento do circuito e completar a

tabela 2.

LOAD  ENTRADAS CLOCK CLEAR SAÍDAS

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(CARGA)G A B C D H F L3 L2 L1 L00 0 0 0 0 0 1        0 1 0 1 0 subida 1        0 1 1 1 0 subida 1        1 1 1 1 0 subida 1        0 0 0 0 0 subida 1        1 0 0 1 1 subida 1        0 1 1 1 1 subida 1        

Tabela 2 – Resultados Obtidos para Experiência 2: Registrador de 4 Bits MelhoradoDa tabela 4, observa-se:

1) Tem-se F = 0, logo as saídas

4.2.1 Conclusão

Pode-se observar que a transferência de informação da entrada D para a saída se fez na

subida do clock, e que as entradas podem mudar de estado durante a permanência do clock em

1 ou 0, sem alteração da saída.

4.3 EXPERIÊNCIA 3:

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O circuito da figura 6 foi montado, mas antes da montagem o grupo consultou a folha

de dados para fazer a ligação da alimentação onde o pino 14 ficou em Vcc +5 V e o pino 7 em

GND.

Figura 6 – Circuito para teste do Preset e do Clear.

Depois da montagem, foi possível verificar o funcionamento do circuito e completar a

tabela 3.

Entradas SaídaPreset Clear Clock D Q Q

A B C D L1 L21 1 0 0 0 11 1 1 0 0 11 1 0 0 0 10 1 0 0 1 00 1 1 0 1 01 1 0 0 1 01 0 0 0 0 11 0 0 1 0 11 0 1 1 0 10 0 1 1 X X0 0 0 0 X X

Tabela 3 – Tabela de funcionamento do Preset e do Clear.

4.3.1 Conclusão

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Pode ser notado, pela tabela de funcionamento, que um 0 na linha do Preset faz a saída

Q ir para o nível 1 (“preseta” a saída), e um 0 na linha clear faz a saída Q ir para 0 (“limpa” a

saída); e que as linhas Preset e clear têm prioridade sobre as outras linhas de entrada (no caso

D e clock). Pela informação das últimas duas linhas da tabela, vê-se que a atuação de Preset e

do clear simultaneamente, faz com que a saída Q e Q barrado fique em nível 1, perdendo

assim a característica de serem complementares.

4.4 EXPERIÊNCIA 4:

O circuito da figura 7 foi montado, mas antes da montagem o grupo consultou a folha

de dados para fazer a ligação da alimentação onde o pino 14 ficou em Vcc +5 V e o pino 7 em

GND.

Figura 7 – Circuito para teste do tset-up

Depois da montagem, foi possível verificar o funcionamento do circuito e completar a

tabela 4

Entradas SaídasD=ck Clear Q Q

C B L1 L00 0 0 10 1 0 11 1 0 1

Tabela 4 – Tabela de funcionamento do circuito da figura 7

Quando a chave C vai de 0 para 1, a saída deveria mudar de 0 para 1, pois a entrada D

está com 1 edge positivo do clock. Isto não ocorreu devido ao set-up-time, pois a informação

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nas linhas de entrada deve estar disponível um tempo antes do aparecimento do edge positivo

do clock, tempo este chamado de tset-up (setamento).

Depois de completar a tabela verdade o circuito da figura 7 foi modificado como

mostra a figura 8.

Este circuito fornece um atraso entre o dado e o clock. No experimento, 4 inversores

foram suficientes para obter o atraso. Caso não fosse, era só aumentar o número de inversores.

Figura 8 – circuito da figura 7 modificado

4.4.1 Conclusão

Com a modificação introduzida, o atraso de tempo dos Gates inversores promoveu o

tset-up. Deste modo, o dispositivo funcionou corretamente. A figura 9 mostra as formas de

onda do ocorrido.

Figura 9 – Forma de onda do circuito da figura 8

EXERCÍCIOS

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a) Com um flip-flop J-K pode-se construir um flip-flop D.

1. Certo

b) As linhas de Preset e de Clear prevalecem sobre as outras linhas de entrada.

1. Certo

c) Em flip-flop Mestre- escravo o funcionamento correto exige que o clock:

2. Tenha um Edge positivo.

d) O tempo set-up em um flip-flop D exige que:

2. A entrada esteja presente antes do clock.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com os testes realizados o grupo pode ver na prática a teoria estudada em sala de aula,

comprovando-a com os dados anotados na tabela verdade de cada CI utilizado.

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REFERÊNCIAS

FLIP-FLOP. Disponível em <http://www.ifi.unicamp.br>. Acesso em Setembro de 2011.

LÓGICA SEQUÊNCIAL: FLIPFLOPS. Disponível em <sc.upe.br/.../Circuitos2_Aula3_LogicaSequencialFlipFlops_corrigido.ppt>. Acesso em Setembro de 2011.

http://www.dcc.ufrj.br/~gabriel/circlog/Registradores.pdf

http://www.costajr.pro.br/docs/A1TDG/cap_06_registradores_exp_01_03.pdf