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1 Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Brasília-DF, março de 2011

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Relatório de Gestão

2010

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

Brasília-DF, março de 2011

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SUMÁRIO

1. Identificação.............................................................................................................3

2. Objetivos e Metas Institucionais e/ou Programáticas

2.1. Responsabilidades Institucionais.......................................................................4

2.2. Estratégia de Atuação........................................................................................5

2.3. Programas e Ações........................................................................................149

3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos.........163

4. Pagamento e cancelamentos de restos a pagar de exercícios anteriores........164

5. Recursos Humanos..............................................................................................165

6. Transferências efetuadas no exercício...............................................................170

7. Estrutura de controle Internos da Unidade Juridiscionada............................183

8. Gestão ambiental e licitações sustentáveis........................................................186

9. Gestão de Tecnologia da Informação (TI)........................................................189

10. Deliberações do Tribunal de Contas da União e recomendações da CGU..191

11. Informações contábeis.......................................................................................192

12. Contratação de consultores na modalidade "Produto" no âmbito dos

Projetos de Cooperação Técnica com Organismos Internacionais..............193

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1. IDENTIFICAÇÃO

A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) é órgão da

Administração Direta do Poder Executivo, vinculada ao Ministério da Saúde e constituída pelo

Decreto nº 7.336, de 19 de outubro de 2010, publicado no Diário Oficial da União de 20 de outubro

de 2010.

CNPJ: 00.394.544/0127-87

Nome e Código no SIAFI: Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) –

250100

Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, sala 705 – CEP: 70058-900

Fone: 61 – 3315 2224

Endereço na Internet: www.saude.gov.br/sgtes

Situação da Unidade quanto ao funcionamento: em funcionamento

Função de Governo Predominante: SAÚDE

Tipo de Atividade: FIM

Código SIORG: Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES - (23666)

Código na LOA da UJ titular do relatório: 36901 – Fundo Nacional de Saúde / 250100 – Secretaria

de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

Principal Atividade e Código CNAE : 8412-4/00 - Promoção de Programas de Saúde; Federal,

Estadual, Municipal.

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2. OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E/OU PROGRAMÁTICA

2.1. Responsabilidades Institucionais

I. promover a ordenação de recursos humanos na área da saúde;

II. elaborar e propor políticas de formação e desenvolvimento profissional para a área da

saúde e acompanhar a sua execução, bem como promover o desenvolvimento da Rede de

Observatórios de Recursos Humanos em Saúde;

III. planejar, coordenar e apoiar as atividades relacionadas ao trabalho e à educação na área

da saúde, bem como a organização da gestão da educação e do trabalho em saúde, a formulação de

critérios para as negociações e o estabelecimento de parcerias entre os gestores do Sistema Único de

Saúde (SUS) e o ordenamento de responsabilidades entre as três esferas de governo;

IV. promover a articulação com os órgãos educacionais, entidades sindicais e de

fiscalização do exercício profissional e os movimentos sociais, bem assim com entidades

representativas da educação dos profissionais, tendo em vista a formação, o desenvolvimento e o

trabalho no setor da saúde;

V. promover a integração dos setores da saúde e da educação no sentido de fortalecer as

instituições formadoras de profissionais atuantes na área;

VI. planejar e coordenar ações, visando à integração e ao aperfeiçoamento da relação entre

as gestões federal, estaduais e municipais do SUS, no que se refere aos planos de formação,

qualificação e distribuição das ofertas de educação e trabalho na área da saúde;

VII. planejar e coordenar ações, destinadas a promover a participação dos trabalhadores de

saúde do SUS na gestão dos serviços e a regulação das profissões de saúde;

VIII. planejar e coordenar ações, visando à promoção da educação em saúde, ao

fortalecimento das iniciativas próprias do movimento popular no campo da educação em saúde e da

gestão das políticas públicas de saúde, bem como à promoção de informações e conhecimentos

relativos ao direito à saúde e ao acesso às ações e aos serviços de saúde; e

IX. fomentar a cooperação internacional, inclusive mediante a instituição e a coordenação

de fóruns de discussão, visando à solução dos problemas relacionados à formação, ao

desenvolvimento profissional, à gestão e à regulação do trabalho em saúde, especialmente as

questões que envolvam os países vizinhos do continente americano, os países de língua portuguesa

e os países do hemisfério sul.

A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) é estruturada em

dois departamentos: da Gestão da Educação na Saúde (DEGES) e da Gestão e da Regulação do

Trabalho em Saúde (DEGERTS) e uma Diretoria de Programa.

Esta SGTES vem desenvolvendo ações que buscam assegurar o acesso universal e

igualitário às ações e serviços de saúde, impondo à função da formação e da gestão do trabalho, a

responsabilidade pela qualificação dos trabalhadores e pela organização do trabalho em saúde,

constituindo novos perfis profissionais com condições de responder à realidade de saúde da

população e das necessidades do SUS.

Este Relatório apresenta as principais ações desenvolvidas pela SGTES, no exercício de

2010.

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2.2 – Estratégias de Atuação

Departamento de Gestão da Educação na Saúde

A - Agenda Estratégica da Gestão da Educação em Saúde

Política Nacional de Educação Permanente

PROGRAMA TELESSAÚDE BRASIL

Universidade Aberta do SUS - UNA-SUS

B – Agenda Programática da Gestão da Educação na Saúde

Coordenação Geral de Ações Estratégicas na Saúde: programas, projetos e ações

Ações com foco na reorientação dos cursos de Graduação

► Programa Nacional de Reorientação de da Formação Profissional em Saúde - PRÓ-

SAÚDE

► Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde)

► Pró-Internato

► Abertura e reconhecimento de cursos da área da saúde – Comissão

INTERSETORIAL de Recursos Humanos – CIRH/CNS

► Hospitais de Ensino

► Comissão de Especialistas em Medicina

► Revalidação de Diplomas Médicos

Ações com foco na Pós- Graduação

► PRÓ-RESIDÊNCIA MÉDICA - Programa de Apoio à Formação de Médicos

Especialistas em Áreas Estratégicas

► Programa Nacional de Bolsas de Residência Multiprofissional e em Área

Profissional da Saúde

► Faimer

► FIES: Nova regra para o Financiamento Estudantil da Educação Superior (FIES):

apoio ao provimento de médicos em locais remotos e com carência assistencial

Programa de Cooperação Internacional

► Reorientação curricular visando à integração ensino-serviço com El

Salvador/Paraguai/ Peru

Coordenação Geral de Ações Técnicas na Saúde: programas, projetos e ações

► Rede de Escolas Técnicas do Sistema Único de Saúde – RET-SUS

► Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde –PROFAPS

► Projetos de apoio ao desenvolvimento do PROFAPS: radiologia, hemoterapia,

citopatologia e vigilância em saúde – 2010-2011

Programa de Qualificação Profissional

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► Qualificação de Agentes Comunitários de Saúde

► Qualificação em Vigilância em Saúde para Agentes de Combate de Endemias

► Qualificação na Área Materna Infantil para Redução da Mortalidade Infantil

Programa de Cooperação Internacional

► Cooperação Cone Sul – Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai/TC 41

► Cooperação Cone Sul – Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai / TCC

► Cooperação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa – CPLP

O Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES) é responsável pela definição e

desenvolvimento de políticas de educação na saúde em consonância com os princípios doutrinários

e organizativos do Sistema Único de Saúde (SUS) e com as diretrizes e os referenciais da política

nacional de educação como estabelece o Ministério da Educação. Sua missão é propor e liderar

processos que visem à ordenação da formação de recursos humanos na área da saúde, identificando

periodicamente as demandas quantitativas e qualitativas de profissionais e os perfis de

competências requeridos para garantir a composição tecnológica das equipes de saúde e sua

pertinência no atendimento às necessidades, demandas e prioridades de saúde locorregionais.

Nos últimos cinco anos, as políticas de educação na saúde foram formuladas considerando

o Pacto pela Saúde (2006) que, em síntese, se constitui no conjunto de reformas institucionais

envolvendo as três esferas de gestão do SUS (União, Estados e Município), objetivando: promover

inovações nos processos de atenção e nos instrumentos de gestão, priorizando os Pactos pela Vida,

em Defesa do SUS e o de Gestão, focando a Atenção Primária em Saúde, Assistência de Média e

Alta Complexidade, Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica e Gestão do SUS.

No plano da orientação educacional as bases para essa política seguem os princípios da

política de educação e as tendências contemporâneas de educação que tratam os processos

educativos como movimento científico, técnico, ético e crítico-operacional de construção, de

interação e de produção social onde a dinâmica da aprendizagem resulta do conhecimento

multidimensional e interdisciplinar e da articulação com o processo de prestação de serviços.

A partir desses aportes jurídicos, políticos e filosóficos o DEGES criou bases e estratégias

institucionais buscando reorientar os processos e sistemas de formação em saúde em todos os níveis

educacionais (básico, médio e superior) e os processos de educação permanente.

Os pressupostos dessa reorientação fundamentam-se na integração ensino e serviço, no

trabalho em equipe em formato multiprofissional e cooperativo, articulado intra e

interinstitucionalmente, no conhecimento interdisciplinar e de abrangência sociocultural. Desta

forma tem-se como propósito desenvolver projetos e programas que articulem as bases

epistemológicas da saúde e da educação, induzir planos curriculares orientados para as prioridades

expressas nos perfis epidemiológicos, demográficos e nos determinantes sociais de cada região do

país, e, induzir a preparação de ambientes de aprendizagem em cenários de intersetorialidade. Essa

construção, política e técnica da educação na saúde, acontece a partir da articulação interministerial

(MS e MEC) e pelo estabelecimento e cumprimento de agendas comuns entre: gestores da saúde e

da educação, representantes de instituições de saúde e de educação (Escolas Técnicas do SUS,

Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa); organizações profissionais da saúde e representantes

dos movimentos organizados da sociedade.

O eixo paradigmático que alinha e organiza a política de educação na saúde como definida

pelo DEGES é a integração do ensino com a rede de prestação de serviços do SUS instituído como

ato pedagógico que aproxima profissionais da rede de serviços de saúde das práticas pedagógicas e

os professores dos processos de atenção em saúde, possibilitando a inovação e a transformação dos

processos de ensino e de prestação de serviços de saúde.

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Nesse contexto está definida a agenda programática da política de educação na saúde com

base na qual se desenvolvem processos, programas e projetos com foco na formação e na

qualificação profissional técnica de nível médio, graduação, pós-graduação e pesquisa em saúde.

O tema recursos humanos vem ocupando a agenda da política de saúde de forma recorrente

como ponto axial na concretização do SUS.

Como sinal comum, esses sistemas enfrentam desafios relativos tanto a aspectos

quantitativos e de distribuição e fixação de profissionais como qualitativos, ambos, referenciados à

formação profissional. As questões que hoje são objeto de debate, e mesmo de intervenções

governamentais, relativas à formação e qualificação profissional, são reflexo da desarticulação

acumulada na implementação de políticas sociais envolvendo o setor educacional e o de prestação

de serviços na área da saúde.

É competência do SUS, constitucionalmente estabelecida, ordenar a formação dos recursos

humanos em saúde, e estabelecer políticas de articulação entre o trabalho e a educação em

saúde. Esta atribuição implica, pelo menos: organizar a oferta e a demanda desses recursos com

base nas características do perfil sócio-epidemiológico e na distribuição populacional de cada região

do país e, em conseqüência, na indicação de perfis profissionais requeridos para melhor atender às

necessidades de saúde da população brasileira.

Quanto ao Ministério da Educação, a Constituição Federal atribui entre outras

competências, definir as políticas de formação na educação de nível médio e superior, regular as

condições de sua oferta, avaliar e supervisionar a sua implementação.

Tendo como base as competências de cada um desses Ministérios o Decreto de 20 de junho

de 2007 institui a Comissão Interministerial de Gestão da Educação na Saúde o que, entre outros

desdobramentos, efetiva a essencialidade dos fundamentos e diretrizes das políticas de educação e

de saúde na ordenação da formação de recursos humanos para a saúde, como define o Art. 200 da

Constituição Federal. É atribuição desta Comissão Interministerial estabelecer as diretrizes para a

formação e o desenvolvimento de recursos humanos para a saúde no Brasil, garantindo a construção

intersetorial da política nacional de educação na saúde

A sólida aproximação entre os Ministérios da Educação e da Saúde têm resultado ações

setoriais que integram a política de educação e a política de saúde tendo como propósito a formação

de profissionais de saúde preparados para prestar serviços de atenção à saúde de forma resolutiva e

de melhor qualidade.

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ESTRUTURA E ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO DO DEGES

As ações, estratégias e programas da política de educação na saúde estabelecidos pela

SGTES são dirigidos pelo DEGES através da Coordenação Geral de Ações Estratégicas e da

Coordenação Geral de Ações Técnicas na Saúde e se desenvolvem via projetos e programas

efetivados em parcerias e acordos com: instâncias do SUS (Comissão Tripartite, CONASS,

CONASEMS);Conselho Nacional de Saúde; Ministério da Educação(MEC); organismos,

instituições e organizações (nacionais, estaduais, municipais e internacionais) das áreas da saúde e

da educação.

O trabalho articulado das duas coordenações está pautado no ideário que se propõe avançar

nas bases que tem sustentado a educação superior, de nível médio e fundamental na área da saúde,

compreendendo que o esgotamento de alguns marcadores de orientação positivista presentes na

educação e na saúde tem obstacularizado avanços na qualificação do Sistema Único de Saúde.

O enfrentamento desse desafio ao formular e implementar as políticas do DEGES, que se

desdobram em projetos e programas de ações estratégicas (com foco no nível superior) e de ações

técnicas de educação na saúde, tem exigido inteligência na construção de consensos e

convergências que mobilizem forças sociais, políticas e técnicas representadas pelos gestores da

saúde, gestores da educação, trabalhadores que compõem a força de trabalho em saúde, estudantes,

corpo docente de universidades, redes de escolas técnicas e de saúde pública, serviços de saúde que

integram a rede de atenção e comunidades.

Cabe então à equipe de diretor, coordenadores e profissionais de apoio técnico e

administrativo sistematizar conhecimentos sobre educação e pedagogia articulando-os às teorias,

práticas e realidades do setor saúde, realizando movimento transdisciplinar, para então, efetivar

políticas de educação na saúde.

Esse processo de construção, em contexto real de grande complexidade e diversidade, tem

sido possível em bases de cooperação.

No plano do Ministério da Saúde as parcerias frutificam-se com distintas áreas da

Secretaria de Atenção á Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Gestão

Participativa, em âmbitos de estados e municípios, destacam-se CONASS, CONASEMS, Fórum

dos Conselhos de Educação, Instituições de Ensino, dentre outras, que permitem combinar

qualidades intelectuais, criatividade, espírito público e senso crítico, revelando - se em

compromisso político e social com os projetos e programas de educação. Como resultado de

sistematização de registro, as duas coordenações apresentam separadamente suas principais ações,

todavia reforçamos, trata – se de construção e implementação coletivas e conjuntas.

Apresenta-se a seguir as principais ações, estratégias e programas da política de educação

na saúde desenvolvidos nos últimos cinco anos, sob a direção do DEGES.

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A - Agenda Estratégica da Gestão da Educação na Saúde

A.1. Política Nacional de Educação Permanente

Com a Portaria GM/MS nº 1.996/2007, o Ministério da Saúde institui a Política Nacional

de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) como importante estratégia do SUS em que estão as

novas diretrizes que norteiam o desenvolvimento dos trabalhadores do SUS e o aperfeiçoamento

organizacional no âmbito dos serviços deste Sistema. São pilares dessa Política os princípios da

educação permanente em saúde, compreendida como estratégica para a reorientação dos processos

formativos, das práticas pedagógicas e de saúde e para a organização dos serviços. Implica,

portanto, o desenvolvimento de um trabalho articulado entre o sistema de saúde, em suas esferas de

gestão, e as instituições formadoras, na identificação de problemas cotidianos no processo de

trabalho na saúde e na construção de soluções.

A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde reforça o processo de

descentralização e regionalização do Sistema, e alinha-se com as diretrizes do Pacto pela Saúde. Os

recursos financeiros deixam de estar centralizados no Ministério da Saúde e passam a ser

transferidos de forma regular e automática, por meio de repasses do Fundo Nacional de Saúde aos

respectivos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde, conforme pactuação nas instâncias gestoras

do SUS (Comissão Intergestores Bipartite – CIB/ Colegiado de Gestão Regional – CGR).

Destacamos que o desenvolvimento da função de gestão da educação na saúde é uma

responsabilidade tripartite, e que avanços e compromissos precisam ser efetivados por todas as

esferas de gestão do SUS, para garantir o financiamento desta área. Destacamos também como

principais avanços na implementação da Política de Educação Permanente em Saúde, em relação às

estratégias anteriores:

■ ênfase na descentralização (nos processos de aprovação, na execução e financiamento dessa

política);

■ desenho de uma gestão participativa para as decisões e ações da educação na saúde;

■ fortalecimento do papel da instância estadual na gestão, coordenação e acompanhamento da

política;

■ fortalecimento do papel dos gestores do SUS nas instâncias de pactuação;

■ foco nas especificidades e necessidades locais e regionais;

■ fortalecimento dos compromissos presentes no Pacto pela Saúde 2006;

■ agregação do planejamento e do plano de Educação Permanente em Saúde aos instrumentos já

existentes de planejamento do SUS (planos de saúde, relatório de gestão etc.), assegurando a

participação do controle social na construção das diretrizes para a política, nas diferentes esferas de

gestão do SUS, até o controle da sua execução.

O montante de recursos financeiros aplicados no período de 2007-2010, repassados com

base nos Planos Regionais de Educação Permanente em Saúde para a implementação das novas

diretrizes da PNEPS e o desenvolvimento de ações de formação e qualificação dos trabalhadores do

SUS é da ordem de R$ 285 milhões, assim distribuídos:

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Quadro 1: Recursos Financeiros da PNEPS, aplicados no período de 2007-2010, Brasil, 2010

ANO Educação Profissional de Nível Médio (R$) Educação Superior (R$)

2007 50.000.000,00 35.000.000,00

2008 50.000.000,00 35.000.000,00

2009 50.000.000,00 35.000.000,00

2010 30.000.000,00 -------

TOTAL 180.000.000,00 105.000.000,00

A Portaria GM/MS nº 1.996/2007 introduz alterações no financiamento, nos critérios de

alocação e estabelece mecanismos de transferência de recursos para as ações de educação

permanente. É importante destacar que nas ocorrências relatadas, as dificuldades de “execução

orçamentária” aparecem, de forma expressiva, como obstáculos para a implementação da PNEPS.

A ampla relação de dificuldades pode ser organizada em três blocos: a legislação dos

estados; a inexperiência de elevado número de secretarias estaduais, incluindo os recursos humanos;

a recusa de municípios ao recebimento de recursos em virtude de receio com a prestação de contas.

Alguns estados e municípios lançaram mão de Fundações ou Organizações Não Governamentais

para ganhar agilidade na execução dos recursos.

A facilidade para transferir recursos financeiros da esfera federal aos fundos estaduais e

municipais de saúde é incontestável. A destinação destes recursos às ações de educação permanente

no ritmo desejável esbarra nas normas e procedimentos legais que orientam sua execução nos

diferentes estados e municípios e na pequena experiência de servidores públicos das áreas meio.

Este componente desempenha papel importante na explicação de recursos não executados conforme

planejado.

O maior percentual dos investimentos da política de educação permanente destinados à

educação profissional de nível médio vem sendo executado pelas Escolas Técnicas do SUS

(ETSUS), na formação de técnicos, conforme definido na legislação do sistema educacional. Os

principais cursos demandados respondem às prioridades da Portaria GM/MS nº 3.189/2009. Tendo

em vista a necessidade de acompanhar a implementação da PNEPS, o DEGES/SGTES, no ano de

2009, iniciou o processo de monitoramento da política considerando os seguintes aspectos:

Análise dos Planos Estaduais dos anos anteriores;

Elaboração dos instrumentos para aplicação nas instituições a serem monitoradas nos estados;

Reuniões técnicas nos estados do Ceará e Goiás com o objetivo de testar os instrumentos;

Planejamento das reuniões nos estados;

Realização das reuniões técnicas nos estados; e

Oficinas Regionais Temáticas para atender às demandas da política estadual.

Os instrumentos de monitoramento foram elaborados seguindo os princípios e diretrizes da

PNEPS e do Pacto pela Saúde tendo como referência alguns marcadores-chave importantes para o

processo:

Definição da regionalização para a Educação na Saúde, seguindo os mesmos princípios da

regionalização apresentada no Pacto pela Saúde;

Instituição dos Colegiados de Gestão Regional e das Comissões de Integração Ensino-

Serviço;

Elaboração dos Planos Regionais de Educação Permanente em Saúde a partir dos

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diagnósticos de saúde das locorregiões;

Termo de Compromisso de Gestão Estadual e Municipal; e

Relatórios Estaduais de Gestão.

Nesta primeira fase, foram realizadas reuniões técnicas com a participação dos diversos

atores que conduzem e articulam a PNEPS nos estados: Escolas Técnicas do SUS – ETSUS,

Escolas de Saúde Pública – ESP, Secretaria de Estado da Saúde compreendendo coordenação

estadual da Educação Permanente em Saúde e áreas técnicas, COSEMS e Instituições de Ensino

Superior – IES.

Em cada estado foram previstos quatro momentos:

1. Reunião com a ETSUS e CIES com o objetivo de discutir o fortalecimento da

ETSUS e sua estrutura administrativa;

2. Reunião sobre o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil – PACTO-RMI com o

objetivo de discutir o Eixo II – Educação na Saúde, no contexto da educação

permanente, tendo em vista a elaboração do cronograma das ações a serem

executadas;

3. Reunião de Monitoramento da Educação Permanente em Saúde com o objetivo de

acompanhar e dar apoio técnico ao processo de implementação da PEPS no estado; e

4. Reunião com as áreas técnicas da Secretaria de Estado da Saúde – SES com o

objetivo de fomentar a articulação da coordenação estadual da política de educação

permanente em saúde com as áreas técnicas da SES.

Vale ressaltar que estas reuniões representaram um avanço na cooperação técnica entre os

entes federados, fortalecendo os espaços de articulação da Política Estadual de Educação

Permanente em Saúde – PEPS (CGR e CIES), valorizando os momentos do planejamento das ações

educativas em saúde, tendo como referência os princípios e diretrizes da PNEPS.

A.2 – Programa Telessaúde Brasil

O Telessaúde Brasil teve como meta em 2010, concluir a implantação do projeto Piloto

iniciado em 2007, viabilizar a manutenção dos Núcleos já existentes e apoiar a expansão da rede

aos demais estados do país.

O Departamento de Gestão da Educação na Saúde/SGTES e o Departamento de Atenção

Básica/SAS, realizaram no segundo semestre de 2009, uma avaliação criteriosa sobre o desempenho

dos nove estados do Projeto Piloto, foi editada nova portaria para embasar a expansão do programa,

adequando-se às necessidades da política de Atenção Primária desenvolvida pelo Ministério

(Portaria GM/MS nº 402 de fevereiro de 2010). Diante da determinação do Ministério da Saúde de

expandir o Telessaúde Brasil, e a partir das metas estabelecidas no “Mais Saúde”, 2010 deu-se

início ao processo de expansão do Programa aos demais estados brasileiros. No Compromisso para

acelerar a Redução das Desigualdades na Região Nordeste e na Amazônia Legal, assinado em

dezembro de 2008, das quatro áreas principais de atuação coube ao Ministério da Saúde a Redução

da Mortalidade Infantil, com ênfase no componente neonatal. A taxa almejada foi fixada em 5% ao

ano. A partir desse dado, a expansão do Programa Telessaúde Brasil assumiu a priorização de

implementação nos estados com o alvo de Redução da Mortalidade materno-infantil, incentivando a

instalação de pontos de Telessaúde nos municípios pactuados, encorajando o estado e os municípios

a acelerarem o processo de melhoria da conectividade nas Unidades Básicas de Saúde. A

Portaria/GM/MS nº 402 de janeiro de 2010, determina as ações do núcleo universitário, dos pontos

de Telessaúde nas Unidades Básicas, dos pontos avançados nas Escolas Técnicas do SUS e nos

pontos RNP, além de indicar a implantação do Programa no âmbito do Subsistema de Atenção à

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Saúde Indígena, que será disciplinada por portaria específica, em estudo por uma equipe de trabalho

conjunto entre o DEGES/SGTES e a Secretaria de Atenção à Saúde Indígena. Para a expansão do

programa foi realizado um termo de cooperação técnica entre MS/OPAS para licitação e foram

entregues nos estados da expansão, 1000 (mil) conjuntos de equipamentos a serem instalados nos

estados e municípios prioritários pactuados, onde estão previstos a implantação de 18 Núcleos e

1.230 pontos de Telessaúde. Atualmente o processo de expansão encontra-se em fase de realização

de oficinas técnicas nos estados, análise e avaliação dos projetos para repasse de recursos

financeiros para estruturação do Núcleo e implantação dos pontos nas Unidades Básicas de Saúde.

Os resultados alcançados com a implantação do Programa Telessaúde Brasil demonstram

um avanço significativo nos processo de qualificação dos profissionais de saúde especialmente para

aqueles que atuam nos municípios de difícil acesso. Para viabilizar a implantação, manutenção e

expansão dos núcleos e pontos de Telessaúde, a SGTES repassou em 2010 para as instituições

parceiras nos estados, o total de R$ 10.403.208,36 (dez milhões, quatrocentos e três mil, duzentos e

oito reais e trinta e seis centavos).

RESULTADOS ALCANÇADOS

Quadro 1 – Demonstrativo geral da implantação do Programa Telessaúde Brasil, Brasil,

dezembro de 2010

Resultados Quantidade

Número de pontos* 1.155

Número de municípios** 925

Número de Teleconsultorias 30.845

Número de Segundas Opiniões Formativas 643

Número de Exames de apoio 372.626

Número de Profissionais das ESF 6.500

Nº de participantes das ESF, em práticas educativas (2009) 52.269

*320 pontos foram implantados voluntariamente pelos municípios;

**216 municípios aderiram ao programa voluntariamente

Estudos focais realizados pelos Núcleos do estado de Minas Gerais e pelo Núcleo do

Estado do Rio Grande do Sul, mostram que a Segunda Opinião Formativa no âmbito do Telessaúde

Brasil, tem evitado em aproximadamente 70% dos casos a necessidade de remoção de pacientes, e

os casos são resolvidos nas próprias Unidades de Saúde da Família. Numa pesquisa de satisfação

com as equipes, 67% dos entrevistados relatou que o acesso a este serviço contribuiu muito para

romper a sensação de isolamento e para sua decisão de permanecer em localidades remotas. Outro

estudo demonstra uma economia de cinco vezes o que custaria o atendimento envolvendo o

deslocamento do paciente.

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13

Número de Municípios, Pontos do Projeto Piloto e Extras do Programa Telessaúde

Brasil, por Estado.

39

99

82

100

7871

51

100

89

3

1822

4

16

7479

40

100 100 10096

100 99 100 100

3

54

42

8

21

113

79

AM CE GO MG PE RJ RS SC SP

Municípios Projeto Piloto Municípios Extras Pontos Projeto Piloto Pontos Extras

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14

Evolução das atividades até 2010

Evolução dos Pontos, por ano.

2.790

7.660

20.395

Teleconsultoria/2008 Teleconsultoria/2009 Teleconsultoria/2010

67.459

123.704

181.463

Exames de Apoio/2008 Exames de Apoio/2009 Exames de Apoio/2010

137

1011 1155

Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010

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15

Principais áreas da saúde mais demandadas aos núcleos, 2010.

Principais temas da saúde mais demandados aos núcleos, 2010.

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16

Número de Acessos a Biblioteca Virtual Atenção Primária à Saúde, 2010 -

www.telessaudebrasil.org.br

Países que acessam a Biblioteca Virtual Atenção Primária à Saúde, 2010 -

www.telessaudebrasil.org.br

5 principais países que mais acessam a BVS APS Brasil, Portugal, EUA, Venezuela e Espanha

8mil visitas/mês

19mil páginas

visualizadas/mês

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17

Cidades brasileiras que acessam a Biblioteca Virtual Atenção Primária à Saúde, 2010 - www.telessaudebrasil.org.br

► Cooperação Internacional

Cooperação Técnica Brasil-Canadá: a partir do Memorando de Cooperação assinado pelos

Ministros da Saúde dos dois países em 2009, ficou estabelecido, no que diz respeito à

telessaúde, os objetivos de partilhar atividades e perspectivas atuais referentes à Telessaúde

e Saúde Indígena e Identificar áreas para intercâmbio de informações e ação. Entre as ações

em desenvolvimento, destaca-se: a exploração conjunta alternativas para expandir os

serviços de telessaúde voltados para a saúde indígena na região Amazônica, pareando e

combinando os expertises das representações oficiais dos First Nations das Províncias de

Ontário e Manitoba, com Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde desta região, com o

apoio e cooperação do Núcleo de Telessaúde do Amazonas, vinculado à Universidade

Estadual do Amazonas e à Universidade Federal do Amazonas; promoção da cooperação

entre a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e o Conselho Brasileiro de

Telemedicina e Telessaúde (CBTmS) pelo lado do Brasil, e a Canada’s Health Informatics

Assocation (COACH), que nesse momento está concluindo um processo de fusão com a

Canadian Society of Telehealth (CST); promoção do pareamento para colaborção e troca de

experiências vinculadas às melhores práticas em Telessaúde, entre 5 universidades

canadenses e brasileiras; em colaboração com a OPAS, os dois países deverão promover a

divulgação e consolidação regional, de ações envolvendo telessaúde, teleducação e e-

learning, melhores práticas e serviços, com ênfase no Haiti; Brasil e Canadá deverão

estabelecer estruturas comuns de acesso à telessaúde e redes colaborativas, com o objetivo

de desenvolver estudos comparativos que possam levar à identificação em comum de

melhores práticas em telessaúde; Brasil e Canadá deverão estabelecer uma força-tarefa

específica para discutir padrões de informática em saúde adotados pelo Canadá e sua

5 principais cidades

brasileiras que acessam a BVS

APS

São Paulo,

Rio de Janeiro,

Belo Horizonte,

Recife e

Fortaleza

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18

evolução para o estabelecimento de prontuário eletrônico no seu programa de Telessaúde

indígena. Os elementos de análise deverão envolver a segurança na transmissão de

informações, privacidade, padrões, barreiras regulatórias.

Concluímos o ano de 2010 com a aprovação e repasse de recursos para os estados do Acre,

Tocantins e Mato Grosso do Sul, os quais se encontrar em processo de estruturação dos

Núcleos e de implantação dos pontos de Telessaúde.

A.3 – Universidade Aberta do SUS - UNA-SUS

Introdução

A Universidade Aberta do SUS é a ação do Departamento de Gestão da Educação em

Saúde de desenvolvimento e implantação mais recente, e, em decorrência disso, consolida lições

aprendidas nas demais ações e programas, incorporando avanços tanto do ponto de vista

metodológico quanto tecnológico. Assim, a UnA-SUS possibilita saltos em qualidade, tempo,

escala e custo efetividade das ações de educação em saúde de modo geral.

A UnA-SUS visa criar condições para o funcionamento de uma rede colaborativa de

instituições acadêmicas, serviços de saúde e gestão do SUS, destinada a atender as necessidades de

formação e educação permanente do SUS.

A UNA-SUS tem os seguintes objetivos específicos:

1. Criar um acervo público e colaborativo de materiais educacionais para área da saúde;

2. Promover a incorporação de novas tecnologias de informação e comunicação aos processos

de educação em saúde;

3. Oferecer apoio presencial aos processos de aprendizagem em saúde, e

4. Disponibilizar aos trabalhadores da saúde a oferta de cursos adequados à realidade local,

utilizando-se de interações presenciais e a distância, com vistas à capacitação em áreas

estratégicas para o SUS.

Essa rede de integração entre o sistema educacional e o SUS funciona por meio do

intercâmbio de experiências, compartilhamento de material instrucional, cooperação para

desenvolvimento e implementação de novas tecnologias educacionais em saúde, rede compartilhada

de apoio presencial ao processo de aprendizagem em serviço e intercâmbio de informações

acadêmicas dos alunos para certificação educacional compartilhada.

Dessa forma é possível levar a cada trabalhador de saúde oportunidades de aprendizado,

como material para auto-instrução, cursos livres e de atualização, cursos de aperfeiçoamento,

especialização e até mesmo mestrados profissionais. O uso de técnicas de educação a distância

minimiza a necessidade de deslocamento da cidade ou da região do trabalhador.

Justificativa

O investimento que o Ministério da Saúde vem fazendo para implantar a Universidade

Aberta do SUS se justifica pelas consolidadas evidências de que a educação a distância tem uma

curva de produtividade notadamente mais acentuada que a educação tradicional. Frente às recentes

evidências, não é exagero dizer que as novas tecnologias educacionais permitem formar mais

pessoas, com mais qualidade, em menos tempo e com menor dispêndio per capita de recursos.

Essa relação já era óbvia em relação a processos tradicionais de educação a distância.

Diversas estratégias fazem com que o custo per capita, como: padronização dos procedimentos

“industrializando” o ensino, o ganho de escala na produção de material didático, a substituição

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19

parcial do “cuspe e giz” por cadernos de estudo bem estruturados, a ampliação geométrica do

espaço da sala de aula por mecanismos de tele-presença e de gravação.

Essas estratégias quando corretamente aplicadas permitem ampliar em 10 vezes o número

de alunos ao passo que aumentam o custo cerca de cinco vezes – isso sem reduzir a qualidade, pelo

contrário, na maior parte das vezes aumentando-a. O aumento da qualidade educacional é, na maior

parte das vezes, uma decorrência inevitável das técnicas de educação a distância, que requerem

planejamento mais exaustivo, mais clareza dos objetivos educacionais, uma comunicação mais

eficaz e uma utilizam processos de avaliação educacional com documentação muito mais exaustiva.

Todavia, o investimento inicial em processos de educação a distância é maior. O

planejamento é mais demorado, o material tem custos mais elevados, há que se cobrir os

investimentos em tecnologia da informação exigidos e do treinamento das equipes de coordenação,

autores, professores e tutores para lidar com as novas técnicas. Uma estratégia é fazer esse

investimento inicial a parte; outra é seguir financiando os programas de formação com o mesmo

valor per capita e diluir esse investimento no ganho de escala.

Essa segunda alternativa é o racionale por trás da opção atual do governo federal: só

financiar programas educacionais para especialização de profissionais das equipes de saúde da

família em larga escala.

Entretanto, os ganhos de custo-efetividade podem ser ainda maiores. Nenhuma

Universidade Pública no Brasil, isoladamente, é capaz de responder sozinha, e em curto prazo, a

demanda de treinamento inicial em nível de especialização atuar nas equipes de saúde da família.

Nenhuma tem, ao mesmo tempo, suficiência de infra-estrutura tecnológica, docentes, pessoal de

apoio técnico-administrativo, mecanismos gerenciais internos adequados para iniciativas desse

vulto e ainda Pólos de Educação a Distância em todo país, adequados para treinamento de

habilidades de profissionais de saúde.

Essa insuficiência cria a necessidade de cooperação. E essa cooperação pode abrir um

segundo nível de ganho de produtividade, agora não somente interno a cada instituição, mas

decorrente do intercâmbio e reutilização de recursos educacionais digitais entre elas. Novamente, é

um tanto óbvio perceber que não há sentido em cada Universidade escrever separadamente,

materiais didáticos sobre o mesmo tema, utilizando a mesma metodologia e a mesma mídia. Mesmo

que algum grau de redundância seja salutar, para preservar a diversidade e manter o debate sobre

qual a melhor alternativa vivo, é evidente que em frente ao desafio de qualificar todas as equipes de

saúde da família do país há muito espaço para colaboração e consequente otimização de recursos.

Estratégias

Para possibilitar esses avanços, é necessário promover a integração intra-universidades e

inter-universidades. Ou seja, criar mecanismos que permitam, internamente a cada Universidade

interessada em participar desse esforço nacional, a integração das diversas equipes necessárias para

estabelecer um programa de formação de larga escala para equipes de saúde da família. Essas

equipes devem ser compostas por professores da medicina, enfermagem, odontologia que precisam

do apoio de especialistas em planejamento, produção e oferta de ações de educação a distância,

envolvendo várias áreas de conhecimento: educação de adultos, artes gráficas, comunicação,

engenharia, ciência da informação, computação. Muitas vezes, pessoas envolvendo grandes grupos

de pessoas que nunca trabalharam juntas.

Em segundo lugar, promover a integração entre as universidades, compartilhando: recursos

educacionais e tecnológicos, corpo docente e infra-estrutura.

A UnA-SUS possibilita a contribuição de cada instituição de acordo com as suas

potencialidades, sendo estruturada em quatro eixos correspondentes aos seus objetivos: produção de

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conhecimento, cooperação em tecnologias educacionais, apoio tutorial a aprendizagem e

certificação educacional.

A produção de conhecimento se materializa na formulação de materiais instrucionais, que

será feita em espaços virtuais e presenciais colaborativos, unindo esforços das entidades nacionais,

universidades e associações profissionais e científicas, tomando como modelo as experiências do

Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP) da OPAS-OMS e do Medical Educational Portal

(MedEdPortal) da American Association of Medical Colleges (AAMC). Todo material desenvolvido

será de acesso livre às instituições e estudantes interessados, por meio das bibliotecas virtuais e de

outras mídias: CD-ROMs, DVDs, impressos, etc..

Novas tecnologias educacionais estão sendo disseminadas e, se necessário, desenvolvidas.

Estimula-se o intercâmbio de experiências no uso de tecnologias de informação e comunicação à

educação em saúde, por meio de manuais para elaboração e certificação de conteúdos e de

organização de sistema de tutoria, bem como oficinas de capacitação e outras atividades.

O apoio tutorial à aprendizagem pode ser realizado em parceria com qualquer instituição

que possa oferecer a infra-estrutura local, constituindo uma rede extensa de pólos e pontos de apoio

à educação à distância. Essa rede pode incluir pólos da Universidade Aberta do Brasil, pontos do

Programa Nacional de Telessaúde, escolas e centros formadores de saúde ligados às gestões

estaduais e municipais e a diversas instituições parceiras. A remuneração dos tutores presenciais

será realizada por meio dos recursos descentralizados da Política Nacional de Educação Permanente

em Saúde e do Programa Federal de Bolsas de Educação pelo Trabalho.

A certificação educacional se dá por meio da supervisão acadêmica dos estudantes, feita

pelas universidades e demais instituições de educação habilitadas para oferecer especialização na

modalidade à distância, garantindo a certificação dos profissionais ao final do processo.

Institucionalização

Em novembro de 2008 a proposta da UNA-SUS foi pactuada na CIT, resultando na

aprovação de uma minuta de portaria. A Nota Técnica CONASS (NT 13/2008) apresenta uma

memória fiel dessa pactuação.

Entretanto, não foi possível a edição da portaria conforme pactuada. O entendimento da

procuradoria jurídica é que, da forma como estava redigida, ele dava a entender que se estava

criando uma nova instituição, o que a rigor só é possível por força de lei, especificando patrimônio,

cargos e financiamento.

Além disso, a questão de como administrar os direitos autorais dos recursos educacionais

que se propunha compartilhar se demonstrou um imbróglio. Após um ano de estudos, a solução

adotada pelo Banco Internacional de Objetos Educacionais do MEC se mostrou a mais plausível, e

foi incorporada ao Plano de Trabalho da UNA-SUS, gerando os requisitos para edição de uma

política completa de gestão de direitos autorais.

Tendo em vista a ocorrência dessas dificuldades legais, ao longo do biênio foram avaliadas

diversas possibilidades como: edição de decreto presidencial, medida provisória ou

encaminhamento ao Congresso Nacional de um projeto de lei.

Até que a Portaria fosse publicada, e visando não comprometer o atingimento das metas

publicamente assumidas, optou-se por lançar um projeto piloto como prova de conceito, até que se

mobilizasse capacidade de oferecer curso de especialização para 10% dos profissionais das equipes

de saúde da família, marca superada já em 2010.

Esse projeto piloto seguiu-se operando pelos mecanismos possíveis, ou seja, o

estabelecimento de parcerias com Universidades Públicas para oferta de cursos em larga escala,

porém com critérios mais rígidos e em intenso regime de cooperação técnica.

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21

Em 28 maio de 2010 foi editada a Portaria 1.325/2010, instituindo uma Comissão

Interinstitucional composta pela SGTES/MS, Fiocruz/MS e OPAS-OMS, visando apoiar a

consolidação da UNA-SUS.

Em dezembro de 2010, por meio do Decreto nº 7.385, foi criado o Sistema Universidade

Aberta do SUS que estabelece, em seu artigo 2º que a UNA-SUS é constituída por três elementos:

1. Rede UNA-SUS: rede de instituições públicas de educação superior credenciadas pelo

Ministério da Educação para a oferta de educação a distância, nos termos da legislação vigente,

e conveniadas com o Ministério da Saúde para atuação articulada, visando aos objetivos deste

Decreto;

2. Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (Acervo UNA-SUS): acervo público de materiais,

tecnologias e experiências educacionais, construído de forma colaborativa, de acesso livre pela

rede mundial de computadores; e

3. Plataforma Arouca: base de dados nacional, integrada a sistema nacional de informação do

SUS, contendo o registro histórico dos trabalhadores do SUS, seus certificados educacionais e

experiência profissional.

Rede UNA-SUS:

A adesão a Rede UNA-SUS tem como pré-requisitos fundamentais:

a) o credenciamento da instituição pelo Ministério da Educação para oferta de educação a

distância;

b) a adesão, por convênio ou termo de cooperação a alguma ação estratégica do SUS para

formação ou educação permanente em larga escala.

Ao aderir a UNA-SUS, a instituição compromete-se com os seguintes objetivos mínimos:

1. produzir materiais instrucionais para curso à distância na área estratégica pactuada, de

acordo com as diretrizes da UNA-SUS (disponíveis em

http://www.universidadeabertadosus.org.br) e licenciá-los para livre circulação com

finalidades educacionais não comerciais;

2. desenvolver atividades pesquisa de cooperação técnica visando o desenvolvimento e a

disseminação de tecnologias educacionais e a implantação da UNA-SUS;

3. oferecer, no mínimo 1.000 vagas em programas de pós-graduação lato-sensu para

profissionais de nível superior em atuação no SUS na área estratégica pactuada;

4. capacitar tutores para atuar em programas de formação e educação permanente em saúde.

O conjunto de compromissos para adesão a UNA-SUS é efetivamente mais extenso. O

Quadro 1 apresenta, como exemplo, os utilizados para oferta de cursos para equipes de saúde da

família.

As ações da UNA-SUS são classificadas em três grupos, de acordo com o recorte de

beneficiários:

a) As equipes da Estratégia de Saúde da Família;

b) Os ocupantes de cargos de Gestão / Gerência do SUS; e

c) Os demais profissionais que atuam em ações de atenção e vigilância a saúde.

Para o primeiro grupo trabalhou-se a oferta de cursos de especialização para as equipes da

estratégia de saúde da família (E3SF). Essas ações constituíram um projeto piloto e os convênios e

termos de cooperação já utilizam o padrão da UNA-SUS desde 2008.

Para o terceiro grupo, há um conjunto mais heterogêneo de ações, que são abordadas neste

relatório em seguida dos E3SF. Já o segundo grupo, apesar de integrar o rol de ações da UNA-SUS,

não consta desse informe pois tem Grupo de Trabalho com representação tripartite próprio para seu

acompanhamento. Trata-se do Programa de Desenvolvimento Gerencial do SUS, cujas ações vêm

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aderindo a UNA-SUS por aproximação sucessiva. Essa tática preservar as ações em andamento,

uma vez que já havia uma matriz de oferta de EAD consolidada, baseada, principalmente, na

atuação nacional da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz

(ENSP/Fiocruz).

Quadro 1 - Compromissos mínimos para adesão a UNA-SUS – Saúde da Família

Objetivos da proposição

1- Produzir materiais instrucionais para curso à distância em Saúde da Família (SF) de acordo com

as diretrizes da UNA-SUS e licenciá-los para livre circulação com finalidades educacionais não

comerciais; 2- Desenvolver atividades pesquisa de cooperação técnica visando o desenvolvimento e

a disseminação de tecnologias educacionais e a implantação da UNA-SUS;

3- Oferecer cursos de especialização em SF para, no mínimo, 1.000 profissionais de nível superior

integrantes das equipes de SF;

4- Capacitar tutores para formação em SF.

Acompanhamento da proposição

1- Relatório semestral de atividades;

2- Publicação regular do material instrucional, à medida que for sendo desenvolvido, no site da

instituição e cadastro do material no acervo colaborativo da UNA-SUS;

3- Comunicação semestral à coordenação da UNA-SUS da etapa do curso em que se encontra cada

aluno.

Carga Horária

Mínimo de 360h.

Resultados esperados

1. Instituições participantes da UNA-SUS com incorporação de tecnologias educacionais para

formação em larga escala em Saúde da Família;

2. Curso de Saúde da Família completo, desagregável em módulos e objetos de aprendizagem e

disponível no acervo colaborativo da UNA-SUS.

3. Pelo menos 800 profissionais de Saúde da Família capacitados a cumprir seus papéis na equipe

(prevendo 20% de evasão nos cursos), coordenando seu trabalho com os do demais e resultando em

atenção primária resolutiva e de qualidade para as comunidades onde atuam.

Condições de seleção

Profissionais de nível superior (médicos, dentistas e enfermeiros) integrantes de equipes de Saúde

da Família.

Acompanhamento

O desenvolvimento de cada aluno no curso será acompanhado na sua região por tutores presenciais

e orientadores de serviço e à distância pelos tutores à distância e coordenação do curso, através de

seu portfólio e de suas interações na plataforma multifuncional da instituição

Formas de avaliação

Os alunos terão acesso a avaliações formativas automatizadas a todo tempo, e avaliações somativas

ao final de cada módulo. Serão avaliados através das interações com orientadores, tutores e através

do seu portfólio.

A avaliação final é feita presencialmente pela apresentação de um trabalho de conclusão de curso

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Cursos de Especialização em Saúde da Família

Para atender ao previsto na Meta 4.4. do Programa Mais Saúde, foi realizado um conjunto

de ações para ampliar a capacidade de oferta de Cursos de Especialização para profissionais de nível

superior integrantes das Equipes de Saúde da Família e Saúde Bucal, ou seja, médicos, enfermeiros e

dentistas.

Formação em Saúde da Família

Em 2009 outras instituições, dentre elas o Consórcio da Baixada Fluminense (CISBAF),

mostraram interesse em produzir recursos educacionais e ofertar Curso de Especialização em Saúde

da Família, em larga escala e na modalidade à distância. Contudo a proposta do CISBAF em parceria

com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) de ofertar curso de especialização em saúde

da família para 300 profissionais de nível superior integrantes das 284 Equipes que atuam na

Estratégia Saúde da Família nos municípios que integram o CISBAF foi efetivada em 2010.

Formação em outras áreas estratégicas

Além dos cursos de especialização em Saúde da Família, outras propostas foram

apresentadas para formação em áreas estratégicas para o SUS. Esses projetos foram analisados

utilizando os mesmos critérios técnico-científicos, e as instituições parceiras aderiram a um conjunto

de compromissos equivalentes aos exigidos para os E3SF;

Qualificação profissional em Saúde Mental

Projeto apresentado pela Universidade Federal do Maranhão com objetivo de ofertar 1000

vagas para profissionais de saúde sendo 500 vagas para profissionais de nível superior e 500 vagas

para profissionais de nível médio, ambos da área da saúde e vinculados à Rede de Assistência à

Saúde Mental do SUS, ao Programa de Saúde da Família (PSF) e ao Núcleo de Apoio à Saúde da

Família (NASF).

Especialização em Epidemiologia e Curso de Aperfeiçoamento em Geoprocessamento

em Saúde.

Projeto apresentado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) com objetivo de oferecer

cursos de Especialização em Epidemiologia para 150 profissionais de nível superior e cursos de

Aperfeiçoamento em Geoprocessamento em Saúde para 400 profissionais de nível superior.

Quadro 2- Formação em outras áreas estratégicas 2010.

Conveniada Curso Número de vagas Valor

UFMA

Qualificação Profissional em Saúde

Mental para o Estado do

Maranhão(2010) 1000

R$ 2.966.092,13

UFG

Especialização em Epidemiologia e

Curso de Aperfeiçoamento em

Geoprocessamento em Saúde*(2010) 550

R$ 1.480.000,00

TOTAL 6.150 R$ 12.906.468,13

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Oficinas da UnA-SUS

Em 2010 foram realizadas 4 oficinas, 2 reuniões de coordenadores e temos a previsão de

mais uma oficina para fechar a agenda estratégica de encontros/oficinas da UNA-SUS deste ano.

Em março foi realizada oficina em Fortaleza em que se definiram as diretrizes, do ponto de

vista metodológico e tecnológico, para o funcionamento do Acervo de Recursos Educacionais em

Saúde (ARES) e do Portal da UNA-SUS. Foi definido um modelo inicial de metadados para

catalogação de recursos educacionais, que vem sendo discutido visando sua validação nacional

desde então. Além disso, decidiu-se por criar uma matriz de cooperação visando garantir que o

Portal da UNA-SUS fosse desenvolvido com o que há de melhor em termos de tecnologia

educacional nas Universidades públicas brasileiras. Essa matriz encontra-se resumida no Quadro 9

Nos dias 17 e 18 de maio foi realizada uma reunião de Coordenadores de Projetos. A

reunião aconteceu em Brasília, na Sala Izabel Santos na sede da representação da Organização Pan-

Americana de Saúde no Brasil. Nessa reunião definiu a agenda colaborativa da UNA-SUS, dando as

diretrizes que orientaram a elaboração do Plano de Trabalho da Secretaria Executiva da UNA-SUS.

Essas diretrizes foram:

a) foi definido o calendário de oficinas até o final do ano, com indicativo de temas e locais.

b) definiu-se a constituição de Grupos de Trabalho Nacionais (GTN) para revisar o estado do

conhecimento, tendências e inovações em áreas de interesse de todos os projetos. O quadro

6 apresenta os temas escolhidos para os GTN

c) iniciou-se a pactuação de colaboração em áreas temáticas específicas para formação

em saúde da família. Essa pactuação teve como base os temas apontados pelo GTI DAB-DEGES

como prioritários, e encontra-se em andamento. Um espelho da pactuação atual está no quadro 7.

Nos dias 7 e 8 de julho em Brasília foi realizada oficina com objetivo de orientar sobre

elaboração dos relatórios de gestão dos projetos; explanar sobre diretrizes para gestão de direitos

autorais de conteúdos educacionais financiados pelo Ministério da Saúde; lançamento de ofertas

educacionais na Plataforma Arouca; apresentação e validação do Acervo de Recursos Educacionais

em Saúde.

Nos dias 12 e 13 de agosto em São Luís foi realizada Oficina Nacional de Execução

Técnica e Financeira da Universidade Aberta do SUS com os objetivos de esclarecer e orientar as

Instituições parceiras na questão relativa aos instrumentos de formalização da execução de recursos

e prestação de contas da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS); discutir as facilidades e

dificuldades da realização executiva dos projetos; debater soluções para os problemas

administrativo-financeiros levantados nos projetos; oportunizar a troca de experiências referentes à

questão administrativo-financeira entre as instituições parceiras; debater a elaboração de edital

nacional de bolsas para apoiar o projeto; recomendar uma sistematização administrativo-financeira

para projetos da rede UNA-SUS; proporcionar e sedimentar a interlocução entre as equipes

coordenadoras que participam do Programa UNA-SUS.

No dia 21 de setembro no Rio de Janeiro os coordenadores dos projetos reuniram-se para

apresentação e validação do modelo de relatório de gestão, bem como de questões importantes

quanto ao público-alvo, taxa de evasão dos cursos sendo tudo isto consolidado em uma proposta de

nota técnica que visa orientar a aprovação de novos projetos e o monitoramento dos projetos em

andamento.

No período de 9 e 10 de novembro em Belo Horizonte ocorreu “Seminário sobre Projeto

Político-Pedagógico de programas de formação integrantes da Universidade Aberta do SUS (UNA-

SUS)”. O Seminário teve como objetivos de discutir os Projetos Político-Pedagógicos das ações em

andamento no âmbito da UNA-SUS abordando: concepção, sustentabilidade, objetivos educacionais,

operacionalização e replicabilidade. Permitiu também ao conjunto dos projetos da UNA-SUS

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25

conhecer em maior detalhe cada um dos demais. Assim, puderam-se identificar boas práticas em

relação ao projeto político pedagógico dos cursos, por meio da sistematização e documentação das

experiências bem sucedidas em cada projeto, avaliando sua replicabilidade e debatendo estratégias

de sustentabilidade de cada projeto e da Universidade Aberta do SUS como um todo. Estratégias

como a estabilização dos projetos por múltiplas parcerias: intra-universidade, inter-universidades e

com outras políticas educacionais e de saúde de diferentes entes da federação foram aventadas. A

oficina foi um marco, ao retomar os pressupostos da Universidade Aberta do SUS, avaliando sua

implantação em cada um e no conjunto dos projetos.

Nos dias 2 e 3 de dezembro está agendada Oficina Nacional sobre Simulações de Estudos de

Casos Complexos em Saúde da Família em Porto Alegre cujos objetivos são esclarecer e orientar as

instituições parceiras na questão relativa ao desenvolvimento e ao uso de simulações automatizadas

de estudos de casos complexos no âmbito da UNA-SUS; abordar a importância do uso de

simulações no ensino para a área da saúde; debater a relação das instituições parceiras quanto à

construção colaborativa de simulações; oportunizar a troca de experiências referentes à questão e

proporcionar que as instituições participem do balanço geral do primeiro ano de atividades.

Elaboração de Estudos e Documentos técnicos

A elaboração de estudos e documentos técnicos ocorre desde 2008 visando apoiar a

implantação da Universidade Aberta do SUS.

Em 2010 foram especificados diversos produtos técnicos essenciais para contribuir para o

planejamento operacional das ações educacionais previstas. O quadro 3, a seguir, apresenta os

documentos contratados e o consultor responsável por sua compilação.

Quadro 3 – UNA-SUS, documentos Técnicos produzidos

2010

1. Documento técnico contendo a síntese dos resultados

encontrados na análise do projeto e nas visitas às IES, crítica

dos instrumentos desenvolvidos e recomendações quanto ao

acompanhamento e avaliação dos cursos de especialização

em Saúde da Família da UNA-SUS, com finalidade de

instrumentalizar as discussões sobre o tema na SGTES.

Rodrigo Pastor Alves Pereira

2. Avaliação de objetivos de aprendizagem nos domínios

cognitivos, afetivos e psicomotores na educação de

profissionais de saúde

Luiz Carlos Galvão Lobo

3. Estado do conhecimento sobre validação de materiais

instrucionais e de conhecimentos

Luiz Carlos Galvão Lobo

4. Relatório de validação de metodologia de planejamento e

sequenciamento de objetos de aprendizagem para a UNA-sus

Lina Sandra Barreto Brasil e

Eduardo Xavier Silva

5. Plataforma Arouca: opções do projeto e ganhos esperados Osvaldo Sergio Farhat de

Carvalho

6. Termo de Referência para implantação da Secretaria

Executiva da UNA-SUS na Fiocruz Brasília

José Paranaguá de Santana,

Marcos Mandelli, Vinícius de

Araújo Oliveira

7. Plano de Trabalho da Secretaria Executiva da UNA-SUS Vinícius de Araújo Oliveira,

José Paranaguá de Santana,

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Marcos Mandelli

8. Plano de Trabalho da Aplicação da Plataforma Arouca como

sistema de informação e ferramenta de apoio a gestão do

trabalho e da educação em saúde

Vinícius de Araújo Oliveira e

Francisco Carlos Cardoso de

Campos

9. Análise de riscos e benefícios potenciais do uso de incentivos

financeiros vinculados ao PAB-Variável para contratação de

profissionais das equipes de saúde da família certificados

como especialistas e comparação entre os modelos de

certificação com validade legal no Brasil: CNRM, CFM-

AMB e UNA-SUS

Vinícius de Araújo Oliveira

10. Relatório Oficina UNA-SUS: projeto político-pedagógico de

cursos de especialização na modalidade de educação à

distância

Soraya de Almeida Belisário e

Edison José Correa

Todos os produtos técnicos da UNA-SUS estão disponíveis na rede mundial de computadores –

Internet, com acesso direto pelo seguinte endereço: http://link.unasus.net/documentos

Cartas-acordo

Em 2010 foi firmada a carta-acordo com Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES)

cujo objeto é “Formação em Cidadania para a Saúde: temas fundamentais da Reforma Sanitária”

tendo como investimento o valor de R$ 1.500.600,00 (hum milhão, quinhentos mil e seiscentos

reais).

Próximos passos: UnA-SUS para todos

Foram desencadeadas no final de 2009 duas ações que permitirão que todos os

trabalhadores da saúde se beneficiem da revolução metodológica e tecnológica na educação em

saúde que a UnA-SUS vem propiciando. Essas ações, previstas no Projeto Executivo de 2009 da

UnA-SUS são as seguintes

Portal da UNA-SUS1

Para consolidar o compartilhamento de recursos, tecnologias e metodologias educacionais

é que se propõe a implantação do Portal da UNA-SUS, visando atingir os dois primeiros objetivos

gerais da UNA-SUS previstos em sua concepção original: 1. Criar um acervo público e colaborativo

de materiais educacionais para área da saúde; e 2. Promover a incorporação de novas tecnologias de

informação e comunicação aos processos de educação em saúde;

O Portal UNA-SUS será um portal educacional que deverá facilitar o acesso por alunos,

professores e administradores aos sistemas oferecidos pela UNA-SUS. Pelo termo portal nós

entendemos um site da web que oferece a uma comunidade acesso unificado a diversos serviços e

informações, sendo configurável conforme atributos e/ou preferências de cada usuário. De um

ponto de vista social, um portal é uma associação de provedores de conteúdo e funcionalidades para

uma comunidade de usuários.

Isso é possível graças a utilização de tecnologias como portlets, RSS e OAI-PMH e a

gestão de identidades e credenciais. Uma portlet é um subprograma, associado a um provedor de

conteúdo ou de funcionalidades que produz uma pequena janela para apresentação em uma página

de um portal. RSS (really simple syndication) é um padrão de comunicação de notícias pela

1 Essa sessão foi baseada em texto feito pelo Prof. Osvaldo Carvalho, do Departamento de Ciência de Computação da

UFMG, como parte das atividades do TC 160/2009: estudos para implantação da Plataforma Arouca.

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Internet, utilizado para trocar pequenos trechos de texto entre portais e serviços. OAI-PMH é uma

sigla para open archives initiative protocol for metadata harvesting. Trata-se de um protocolo que

permite troca de informações entre repositórios e bibliotecas digitais, possibilitando a disseminação

de recursos como textos científicos e objetos educacionais

O portal é uma composição de serviços, que em ambientes acadêmicos tipicamente

apresentam calendários, previsão de tempo, notícias, disciplinas em que um aluno está matriculado

e suas avaliações, turmas para quem um professor leciona, etc.

A base para a construção de um portal é a sua integração com os serviços que uma

organização oferece, através de um esquema previamente pactuado para gestão de identidades e

credenciais digitais. É esta gestão de identidades que dá a um portal a característica de one-stop

shopping, isto é, de formar um único lugar onde você encontra de tudo. Técnicas de single sign-on

permitem que o usuário passe do portal para uma aplicação e vice-versa sem necessidade de novas

autenticações. É importante que nesse processo a informação sobre a identidade do usuário e quais

privilégios ele pode ter no sistema seja preservada. Para isso podem ser atribuídos para cada usuário

permissões de acordo com o seu perfil e com o nível de autenticação utilizado. Há várias estratégias

de autenticação possíveis como: par de login e senha, uso de tokens ou identidades digitais (CPF

digital), asseguradas por dispositivos USB com chave assimétrica ou por biometria. Em uma

federação de portais, é necessário estabelecer políticas para autenticação federativa, permitindo a

fluidez da navegação ao mesmo tempo em que se garante nível de acesso e segurança o adequado.

No caso da UNA-SUS, será constituída uma federação de provedores de identidade (IdP),

permitindo que o trabalhador de saúde use uma identificação de sua preferência entre as integradas

a federação.

Poderão integrar a federação de provedores de identidade: instituições educacionais da

Rede UNA-SUS; o DATASUS; secretarias estaduais de saúde; secretarias municipais de saúde;

instituições interfederativas da saúde, serviços de saúde como hospitais; e outros.

Assim, o usuário poderá utilizar sua identificação e senha usualmente o que ele já usa para

acessar o sistema do seu trabalho ou curso, como o do DATASUS para quem trabalha no Ministério

da Saúde ou a identificação do aluno de um dos cursos da UNA-SUS.

A Plataforma Arouca também será um dos provedores de identidade da federação,

permitindo o acesso aos serviços do Portal a quaisquer usuários que já estejam nela cadastrados, e

possibilitando a conciliação das diversas identificações do usuário em um histórico integrado de

atividades profissionais e educacionais.

O Portal da UNA-SUS permitirá acesso integrado ao conjunto de serviços nacionais que

rodarão em uma nuvem de servidores espalhadas em todo Brasil. Essa estrutura está sendo

implantada pelo projeto de estruturação da Rede Integrada de Telessaúde e Universidade Aberta

(RITUA), no âmbito do TC-08. Esses serviços são os seguintes:

1. Acervo de Recursos Educacionais em Saúde

2. Ferramenta de Produção - sequenciamento, empacotamento e catalogação - de recursos

educacionais

3. Intercâmbio virtual de estudantes (Moodle-SUS Networking)

4. Comunidade Virtual da UNA-SUS

5. Solução de intranet via Web

6. Gestão dos ativos de videoconferência

7. Soluções de webconferência (e.g. Adobe Connect, Dim-Dim).

8. Sistema de Distribuição de Conteúdo Digital: oferta de vídeo de alta definição, com

visualização em baixa definição sob demanda, painel de navegação por texto (decupagem) e

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opção de baixar o arquivo completo ou extrair trechos em formatos compatíveis com web,

mobile e TV Digital nipo-brasileira

A integração de todas essas ferramentas como um serviço integrado de apoio as ações

educacionais em saúde potencializará a colaboração entre as instituições de educação superior

participantes da rede, a integração ensino-serviço em iniciativas de educação a distância e o acesso

pelo público geral aos materiais didáticos produzidos com recursos públicos.

Assim, o Portal da Universidade Aberta do SUS irá disponibilizar ao público os recursos

educacionais produzidos pelo próprio Ministério da Saúde e por Instituições de Educação Superior

parceiras, em especial as integrantes do projeto nacional de especialização em Saúde da Família, do

Programa Nacional de Desenvolvimento Gerencial do SUS e do Programa Nacional de Telessaúde.

Assim, será possível o intercâmbio de material educacional entre essas instituições, ampliando seu

alcance e resultando na revisão e aprimoramento desses materiais, que serão validados pelo uso em

larga escala.

Como resultado dessa iniciativa, espera-se que o Portal da UNA-SUS se consolide

nacionalmente como o espaço para intercâmbio de material didático, tecnologias educacionais e

metodologias de aprendizagem na área da saúde. Dessa forma, será possível potencializar o alcance

a e qualidade das ações de qualificação dos trabalhadores do SUS, dando a elas maior transparência

e melhorando seu custo-efetividade.

Além disso, espera-se beneficiar todos os trabalhadores do SUS com a disponibilização de

oportunidades de aprendizado que anteriormente eram restritas a alunos matriculados nos cursos de

pós-graduação apoiados pelo Ministério. Com o Portal, qualquer trabalhador do SUS poderá ter

acesso ao material didático, incluindo recursos como cadernos de estudos, vídeos educativos e

material interativo.

Amplia-se, assim, enormemente o alcance das ações da UNA-SUS. Antes, o público alvo

se restringia aos 156.160 trabalhadores para os quais se prevê oferta de cursos formais. Com o

Portal, todos os trabalhadores da saúde - estejam eles vinculados a rede própria do SUS, na rede

conveniada ou na saúde suplementar - terão acesso direto a oportunidades de aprendizado

produzidas com apoio do DEGES. Considerando-se apenas os profissionais de nível superior,

espera-se atingir, direta ou indiretamente, 1,2 milhões de trabalhadores que passarão a ter acesso a

essas oportunidades de aprendizagem. Esse é o cenário conservador, pois não considera a utilização

do Portal por alunos de graduação, de cursos técnicos ou profissionais de nível médio, que muito

provavelmente também usufruirão do Portal.

O Portal foi previsto no Plano de Trabalho com a Fiocruz para implantação da Secretaria

Executiva da UNA-SUS, estando dividido em três resultados esperados: RE 2, referente ao

desenvolvimento de software necessário; RE 3, referente a infraestrutura de servidores e rede que

será utilizada; e RE 6, referente a implantação da política de desenvolvimento do Acervo da UNA-

SUS.

Plataforma Sérgio Arouca

O Sistema Único de Saúde não contava até hoje com uma Plataforma integrada para gestão

do trabalho e da educação em saúde. Para os gestores do SUS é fundamental ter informação de

qualidade sobre a situação dos trabalhadores de saúde. A constituição de um histórico integrado

profissional e educacional dos trabalhadores de saúde torna possível a qualificação das ações de

gestão do trabalho e educação em saúde em todo território nacional, permitindo planejá-las,

acompanhá-las e auditá-las melhor.

Anteriormente, as informações sobre os trabalhadores da saúde, quanto disponíveis,

estavam dispersas entre diversos sistemas de informação, sem mecanismo algum de comunicação,

integração e harmonização entre eles. Essas informações incluem, mas não se restringem a seus

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vínculos com o SUS, suas qualificações profissionais e atividades educacionais financiadas pelo

SUS que já realizaram ou nas quais estão envolvidos.

Tendo em vista essas questões, a SGTES propôs a criação da Plataforma Arouca. O nome

da Plataforma visa homenagear o legado de Sérgio Arouca e incorpora inovações de experiências

semelhantes em outros setores do governo federal. Destaca-se a experiência do MEC, com a

implantação do plano nacional de formação de professores, que resultou no desenvolvimento.

Plataforma Freire; e a experiência, mais consolidada, do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPQ) em estruturar um sistema nacional de currículos acadêmicos, a

Plataforma Lattes.

O projeto da Plataforma Arouca propõe o cumprimento do artigo 20 da Portaria GM

1.996/2007 - Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) - que prevê a criação

de um “Sistema Nacional de Informação com atualização permanente, com dados referentes à

formação (técnica/ graduação /especialização);”

Permitirá a qualificação da gestão da educação em saúde, com acompanhamento individual

dos beneficiados, o que no momento é inviável, pois não se trabalha com certificação digital das

informações atestadas pelas instituições parceiras, gerando cada uma a lista de beneficiados em

papel, que teria de ser conferida manualmente, e requereria conferência um a um de cada

documento de identificação. Todos esses procedimentos são caros, morosos, propensos a erros e

sujeitos a falsificações. Outra deficiência de um processo baseado em papéis é a não formação de

uma base de dados com a rica informação presente no conjunto de históricos.

O desenvolvimento dessa Plataforma servirá como base para atender a um dos requisitos

de infraestrutura para suportar o Registro Eletrônico em Saúde - RES, interoperável e

compartilhado no Brasil: a constituição de uma plataforma com cadastro nacional e certificado dos

profissionais de saúde. Atende, assim, as diretrizes previstas na portaria nº 327, de 17 de fevereiro

de 2009, que Institui o Comitê de Informação e Informática em Saúde – CIINFO/MS, no âmbito do

Ministério da Saúde.

A Plataforma Arouca será uma ferramenta com múltiplas funções, servindo ao mesmo

tempo para:

agregar informações sobre a força de trabalho em saúde provenientes de múltiplas fontes,

servindo como ferramenta de inteligência para elaboração de políticas que envolvam os

trabalhadores da saúde;

servir como um serviço de utilidade pública para o trabalhador da saúde, oferecendo-lhe um

histórico certificado de sua experiência profissional em saúde e de atividades de educação

permanente;

integrar o sistema nacional de registro eletrônico em saúde, funcionando como cadastro

nacional dos profissionais de saúde, ao lado do cadastro de estabelecimentos e do cadastro

de usuários;

A idéia é que a Plataforma Arouca cumpra papéis semelhantes ao das Plataformas Freire e

Lattes. Inicialmente, servindo como um cadastro dos trabalhadores do SUS interessados em

participar do Programa Nacional de Qualificação Gerencial, dos Cursos de Especialização em

Saúde da Família da Universidade Aberta do SUS e de outras ações estratégicas de qualificação

previstas no Programa Mais Saúde.

De modo casado, deve cumprir também a função de um sistema nacional de históricos

profissionais, adequado para as para as necessidades de do setor saúde, em semelhança ao papel que

hoje a Plataforma Lattes cumpre para a área de Ciência e Tecnologia.

A Plataforma Arouca cumprirá esse papel de funcionar como um histórico integrado de sua

trajetória educacional. O trabalhador não terá trabalho adicional, sempre que concluir um curso ou

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atividade educacional reconhecida ela será automaticamente incluída no histórico. Substitui-se,

assim, a pilha de papéis pelo Currículo Arouca, com validade legal, pois as instituições

educacionais informarão o Sistema utilizando certificação digital.

Resultado de estudos, levantamentos e negociações que ocorreram ao longo de todo ano de

2009, foi firmado um Termo de Cooperação com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

para o desenvolvimento da Plataforma. A escolha da instituição se deve ao desenvolvimento, pelo

grupo do Laboratório de Computação Científica dessa Universidade, do PingIFES – Programa de

Integração de dados das Instituições Federais de Educação Superior. Trata-se de um mecanismo

plataforma-independente, automatizado, seguro e autenticado por meio de criptografia e certificação

digital, que permite a consulta pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação a

dados brutos dos sistemas de gestão acadêmica das IFES.

Esse termo de cooperação possibilitou o desenvolvimento da Plataforma Arouca – versão

Beta, que pode ser acessada pelo endereço: http://link.unasus.net/arouca

Já estão implantadas as seguintes funcionalidades:

1. Para todos os usuários (sem precisar logar na Plataforma): visualização resumida, detalhada

e geográfica de ofertas

2. Para trabalhadores de saúde identificados:

a. geração de históricos educacionais e profissionais, com opção de mostrar ou ocultar

um a um cada item de histórico.

b. Registrar os cursos de seu interesse

3. Para gestores do SUS: registro coletivo de interesse em cursos

4. Para instituições educacionais:

a. cadastro de ofertas educacionais, com detalhamento do nome do curso, calendário

de oferta, turmas, locais de oferta e módulo educacionais que a compõem

b. cadastro de ingressantes e concluintes

5. Ferramenta de single-sign on para federação de provedores de identidade

No mês de novembro estão sendo concluídas a importação de dados dos cursos da UNA-

SUS, do banco de dados de egressos do PROFAE, dos bolsistas do PET-Saúde e dos Certificados

de Conclusão de Residência Médica da CNRM para compor o histórico educacional.

No início de 2011 estão previstas a implantação das seguintes funcionalidades:

1. Painel de estatísticas para gestores do SUS: meus trabalhadores e cursos no meu território

2. Painel de estatísticas para instituições de saúde: trabalhadores interessados nos meus cursos,

meus estudantes e meus egressos

3. Extrator de dados para pesquisadores com ferramentas de pareamento determinístico com

suas bases de dados e devolução de informações com anonimização

O calendário de atividades de capacitação e validação da Plataforma Arouca para gestores

do SUS ainda será pactuado. Será definido em pactuação tripartite, onde também serão pactuadas

quais Secretarias Estaduais e Municipais participarão da fase piloto de integração da Plataforma

para troca de dados com seus próprios sistemas internos de gestão do trabalho e da educação em

saúde.

Espera-se que com a implantação da Plataforma Arouca, além dos ganhos para a gestão da

educação e do trabalho em saúde, possa apoiar a implantação do Registro Eletrônico em Saúde e do

Cartão SUS, fornecendo uma base de dados confiável para identificação e autenticação dos

trabalhadores da saúde em atividade no país, com todos os cuidados necessários para garantir o seu

uso adequado e a proteção a privacidade dos cidadãos.

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Tendências para o futuro e metas para 2011

Conforme explicitado nesse documento, as ações desenvolvidas permitirão mantido o

rumo nos próximos anos, que:

1. todos trabalhadores do SUS tenham acesso a todas as oportunidades de aprendizado produzidas

com recursos públicos e licenciadas para livre circulação pelos órgãos responsáveis;

2. trabalhadores-alunos possam interagir com essas oportunidades quando quiserem e quantas

vezes considerar necessário para dominar os conhecimentos que seu trabalho vier a exigir, e

3. cidadãos que trabalham no setor saúde possam documentar seu aprendizado e comprovar sua

trajetória educacional sem burocracia, pois as ações da UNA-SUS são nativamente integradas

ao seu currículo na Plataforma Arouca.

Assim, espera-se atingir um novo patamar de produtividade nas ações de qualificação dos

trabalhadores de saúde com:

1. redução do desperdício de recursos com materiais e ofertas redundantes, pois todos terão acesso

a tudo que for produzido pela rede, otimizando-se assim o uso dos pólos de EAD;

2. constituição de um acervo público de recursos educacionais, que, a partir de uma cultura de

colaboração, terá ganho incremental de quantidade e qualidade do material disponível;

3. possibilidade de que o trabalhador, ao mudar de serviço ou cidade, possa levar consigo o seu

histórico profissional e educacional, evitando retreinamentos desnecessários, e

4. possibilitar maior transparência no uso de recursos para a educação na saúde, com sistemas de

monitoramento que permitam o seguimento individual dos beneficiados e ações estruturadas de

avaliação e acompanhamento.

Este relatório comprova, com base em ampla documentação, que a Universidade Aberta do

SUS é uma ação robusta, relevante e com ótima relação custo-benefício

Sua implantação plena nos próximos anos trará inúmeros benefícios aos cidadãos

brasileiros, que passarão a poder contar com a assistência a saúde prestada por trabalhadores cada

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vez mais qualificados, pois terão acesso ao mais amplo, moderno e completo sistema de apoio a sua

educação permanente do mundo contemporâneo.

B – Agenda Programática da Gestão da Educação na Saúde

Os projetos, programas e ações que conformam a política de educação na saúde como

estabelecida pela SGTES são conduzidos pela direção do DEGES conjuntamente com a

Coordenação Geral de Ações Estratégicas na Saúde e a Coordenação Geral de Ações Técnicas na

Saúde e se desenvolvem via parcerias e acordos com instâncias do SUS (Comissão Tripartite,

CONASS, CONASEMS); MEC; organismos, instituições e organizações (nacionais, estaduais,

municipais e internacionais) das áreas da saúde e da educação.

B.1 - Coordenação Geral de Ações Estratégicas na Saúde: programas, projetos e

ações

As políticas de inclusão social implementadas pelo governo brasileiro têm expressões

concretas na sociedade, especialmente no que se refere à saúde e à educação.

Organismos e instâncias do SUS têm realizado esforços para reorganizar e incentivar a

atenção primária como estratégia privilegiada para a substituição do modelo tradicional de

organização do cuidado em saúde, historicamente centrado na doença e no atendimento hospitalar.

No contexto da Reforma Sanitária, a gestão da educação na saúde para a organização dos

serviços sempre foi um tema considerado importante, tendo sido, inclusive, objeto de conferência

específica, a Primeira Conferência Nacional de Recursos Humanos, realizada no mesmo ano da

histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde, marco para a constituição do SUS, em 1986. De acordo

com seu relatório, o Sistema Nacional de Saúde orientado pelos princípios anunciados da Reforma

Sanitária passou a exigir a reorientação das políticas de gestão do trabalho e da educação na saúde,

nos aspectos relativos à força de trabalho e à preparação do pessoal de saúde, demandando, além da

definição explícita das políticas para o setor, a integração ensino-serviço, por meio de modelos

assistenciais localizados em espaços-populações concretos, como o proposto, por exemplo, na

Estratégia Saúde da Família.

Os princípios constitucionais, os novos enfoques teóricos e de produção tecnológica no

campo da saúde, exigem novos perfis profissionais e o comprometimento das instituições de ensino

por meio do cumprimento de diretrizes curriculares que contemplam as prioridades expressas nos

perfil epidemiológico e demográfico de cada região do país.

Reconhecer a conexão entre a esfera do trabalho e da educação implica na ampliação do

conceito de saúde, reconhecendo suas interfaces com outros temas e com a riqueza de valores e

processos, somados à diversidade de olhares e subjetividades deste complexo sistema, na busca da

transição de um modelo de atenção pautado na Promoção da Saúde.

No entanto, a orientação predominante na formação ainda é alheia à organização setorial e

ao debate crítico sobre o cuidado na saúde, apresentando pouca ou nenhuma relação com a

realidade social e epidemiológica da população.

Além disso, defronta-se com modelos curriculares fragmentados, não inseridos nos

serviços públicos de saúde, divididos em ciclos básicos e profissionais, em geral pouco integrados e

dependentes de alta tecnologia. Quanto ao enfoque pedagógico, freqüentemente limita-se às

metodologias tradicionais baseadas na transmissão de conhecimentos, que não privilegiam a

formação crítica do estudante, inserindo-o tardiamente no mundo do trabalho.

A abordagem interdisciplinar e o trabalho em equipes multiprofissionais, raramente são

explorados pelas instituições formadoras na graduação, o que se reproduz nas equipes de saúde,

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resultando na ação isolada de cada profissional e na sobreposição das ações de cuidado e sua

fragmentação.

Para superar esse obstáculo, os gestores do SUS e as instituições de educação superior vêm

empreendendo esforços para resolver os urgentes problemas da incorporação de profissionais à

Estratégia de Saúde da Família, a qual inclui especificamente as profissões de Enfermagem,

Medicina e Odontologia. Estas três profissões fazem parte do momento inicial do Pró-Saúde.

No contexto da educação superior, a flexibilização preconizada pela Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (BRASIL, 1996), confere às

Instituições de Ensino Superior novos graus de liberdade que possibilitam o desenho de currículos

inovadores, adequados às realidades regionais e às respectivas vocações das escolas. A substituição

do currículo mínimo pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) representa um avanço, pelo

fato de induzir maior articulação das Instituições Ensino Superior (IES) com a sociedade, e

concretizar a relevância social da ação acadêmica. No que se refere à avaliação da educação

superior, também foram definidas mudanças importantes com a Lei nº 10.861, de 14 de abril de

2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Entre seus

objetivos estão a melhoria da qualidade da educação e, especialmente, a promoção do

aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das IES, o respeito à diferença e à

diversidade, além da afirmação da autonomia e da identidade institucional.

No caso da formação na área de Saúde, as avaliações do SINAES devem contribuir para o

atendimento aos princípios já definidos nas DCNs dos cursos desta área, vinculando os critérios de

avaliação do MEC para os processos de autorização de novos cursos, de reconhecimento e

renovação de reconhecimento de cursos às metas das políticas públicas de saúde.

É nesse ponto que se encontra a interface entre as políticas do MEC para a educação

superior e projetos como o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde

- Pró-Saúde, uma vez que ambos preocupam-se com a formação de nível superior em atendimento

às políticas de responsabilidade social.

A integração das políticas ministeriais entre o MEC e MS denota a articulação entre ações

e procedimentos que levem em consideração os objetivos comuns capazes de induzir mudanças

previstas nestas políticas, prestigiando ações e indicando caminhos a serem seguidos pelas

Instituições de Ensino Superior.

É importante ressaltar que o INEP/MEC trabalhou de forma integrada ao Departamento de

Gestão da Educação na Saúde - DEGES/SGTES, promovendo oficinas de capacitação dos

avaliadores e coordenadores de curso de graduação na área da saúde.

B.1.1 - Ações com foco na reorientação dos cursos de Graduação

Programa Nacional de Reorientação de da Formação Profissional em Saúde - PRÓ-SAÚDE

O Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde) foi

instituído por meio da Portaria Interministerial MS/MEC nº 2.101, de 03 de novembro de 2005, em

conjunto com a Secretaria de Educação Superior (SESU), do Ministério da Educação, e o Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

O objetivo geral do Programa é estimular a aproximação entre as instituições formadoras e

o SUS, apoiando as transformações do processo formativo, geração de conhecimentos e prestação

de serviços à população, para uma abordagem integral do processo de saúde-doença. A re-

orientação do modelo de atenção à saúde, que antes do SUS era hospitalocêntrico, para um modelo

de atenção à saúde baseado na prevenção, proteção e recuperação da saúde são os impulsionadores

do Programa, conferindo direcionalidade ao processo de mudança curricular, permitindo o alcance

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progressivo da situação desejada, e estimulando a substituição do currículo mínimo pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais.

O Pró-Saúde desenvolve-se na perspectiva de que a reorientação da formação ocorra

simultaneamente em distintos eixos (orientação teórica, cenários de prática e orientação

pedagógica) rumo à integração entre Instituições de Educação Superior (IES) e serviço público de

saúde, com reflexos na formação dos trabalhadores de saúde, na produção do conhecimento e na

prestação de serviços, com vistas ao fortalecimento do SUS.

a) Participantes do PRÓ-SAÚDE

Inicialmente, três áreas foram contempladas no Pró-Saúde – Medicina, Enfermagem e

Odontologia, considerando a Estratégia Saúde da Família. Foram selecionados por meio de edital

público, 90 cursos de graduação em saúde, gerando impacto sobre aproximadamente 46 mil

estudantes. Posteriormente, o Pró-Saúde foi ampliado para os demais cursos de graduação da área

da saúde, por meio da Portaria Interministerial nº 3.019, de 26 de novembro de 2007, conforme

recomendação da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Em 2008 foram selecionados, por meio de edital público, 68 Projetos, incluindo 265 cursos das

diversas áreas da saúde. Considerando o Pró-Saúde I e II, 354 cursos são apoiados técnica e

financeiramente, conforme Gráficos 1 e 2, com impacto sobre mais de 100 mil estudantes.

Gráfico 1. Pró-Saúde I e II - Nº total de projetos selecionados, por cursos de graduação

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Gráfico 2: Pró-Saúde I e II – Número de estudantes envolvidos

Pró-Saúde I Pró-Saúde II

46.500

96.649

Pró-Saúde – Nº de Estudantes

Considerando as especificidades das regiões Norte e Nordeste, no segundo semestre de 2010, a

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) trabalhou para apoiar os

projetos de mudança em cursos de graduação para essas regiões. Foram aprovados projetos para:

1. Universidade Federal do Amazonas

2. Universidade Federal do Amapá

3. Universidade Federal do Acre

4. Universidade Federal de Roraima

5. Universidade Federal de Rondônia

6. Universidade Federal do Pará

7. Universidade Federal de Tocantins

8. Universidade Federal do Ceará

9. Universidade Federal do Maranhão

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36

Gráfico 3. Pró-Saúde - Nº total de projetos selecionados no Pró-Saúde I, II e Norte e Nordeste por

região geográfica.

b) Financiamento/Repasse Financeiro em 2010

Os 89 (oitenta e nove) projetos selecionados para o Pró-Saúde I são financiados por meio

de cartas acordo com a Organização Pan Americana da Saúde (OPAS/OMS). No ano de 2010, a

SGTES realizou a análise dos relatórios técnicos e financeiros de prestação de contas final da 2ª

(segunda) fase do Pró-Saúde I de 41 (quarenta e uma) cartas acordo finalizadas pelo Termo de

Cooperação no 08.

Por meio do Termo de Cooperação no

57 foram formalizadas, nesse mesmo ano, 11 (onze)

cartas acordo, incluindo o projeto de acompanhamento e avaliação do Programa, conforme planilha

abaixo, num montante de R$ 5.382.271,81 (cinco milhões, trezentos e oitenta e dois mil, duzentos e

setenta e um reais e oitenta e um centavos).

UF Beneficiário IES/Curso Valor (R$) Nº Carta Acordo

1 RJ

Centro de Estudos e

Pesquisa em Saúde

Coletiva-CEPESC-UERJ

Universidade

Estadual do Rio de

Janeiro -

ODONTOLOGIA

338.242,87 BR/LOA/1000003.001

2 SP

Fundação Instituto de

Enfermagem de Ribeirão

Preto - FIERP

Escola de

Enfermagem da

Universidade de São

Paulo -

ENFERMAGEM

196.483,92 BR/LOA/1000010.001

3 MG

FUNDAÇÃO DE

DESENVOLVIMENTO

DA PESQUISA-

FUNDEP-

Universidade Federal

de Minas Gerais -

ODONTOLOGIA

298.119,97 BR/LOA/1000034.001

Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

3

18

2

47

19

8

56

8

115

78

2 7

Pró-Saúde I Pró-Saúde II Pró-Saúde N e NE

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37

4 SC

Fundação de Amparo a

Pesquisa e Extensão

Universitária

Universidade Federal

de Santa Catarina -

ODONTOLOGIA.

248.344,00 BR/LOA/1000037.001

5 PR

UNIVERSIDADE

ESTADUAL DE

MARINGA - UEM

Universidade

Estadual de Maringá-

UEM - MEDICINA..

269.600,00 BR/LOA/1000038.001

6 SP Uni-Famema - OSCIP Uni-Famema -

MEDICINA 408.000,00 BR/LOA/1000040.001

7 SP

Instituto Uni-FAMEMA -

Faculdade de Medicina de

Marília -

Faculdade de

Medicina de Marília-

ENFERMAGEM.

318.693,05 BR/LOA/1000045.001

8 MG

Universidade José Do

Rosário Vellano -

UNIFENAS

Universidade José do

Rosário Vellano -

UNIFENAS -

MEDICINA

291.757,00 BR/LOA/1000042.001

9 MG

Fundação de

Desenvolvimento da

Pesquisa - FUNDEP

Universidade Federal

de Minas Gerais -

UFMG -

ENFERMAGEM.

287.881,00 BR/LOA/1000046.001

10 MG

Fundação de Apoio ao

Desenvolvimento do

Ensino Superior do Norte

de Minas - FADENOR

Universidade

Estadual de Montes

Claros-MG -

ODONTOLOGIA.

340.000,00 BR/LOA/1000067.001

11 MG

Fundação de

Desenvolvimento da

Pesquisa - FUNDEP

Programa de

Acompanhamento

das Ações da

Secretaria de Gestão

do Trabalho e da

Educação na Saúde

para a Graduação na

Área da Saúde

2.385.600,00 BR/LOA/1000084.001

TOTAL 5.382.721,81

Para a execução dos projetos aprovados em 2007 para participarem do Pró-Saúde II, os

recursos foram repassados através da formalização de convênio com as Instituições de Ensino

Superior – IES e repasse fundo a fundo para as Secretarias de Saúde. Foram formalizadas, também,

4 (quatro) cartas acordo com IES.

No ano de 2010 foram formalizados 5 (cinco) convênios para execução de projetos Pró-

Saúde II com Instituições de Educação Superior que não puderam finalizar seus convênios em 2008

e 2009, num montante de R$ 8.985.395,97 (oito milhões, novecentos e oitenta e cinco mil, trezentos

e noventa e cinco reais e noventa e sete centavos).

UF IES MUNICIPIO

VALOR

DESTINADO A

IES

VALOR

EMPENHADO

DF UNIVERSIDADE DE

BRASÍLIA SES/DF 2.020.910,21 280.961,41

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38

MG

UNIVERSIDADE

FEDERAL DE MINAS

GERAIS

SMS DE BELO

HORIZONTE 2.595.358,96 0,0

MG

UNIVERSIDADE

FEDERAL DOS VALES

DO JEQUITINHONHA

E MUCURI

SMS DIAMANTINA 1.093.418,65 363.398,27

RJ

UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO

SMS RIO DE JANEIRO

-SMS PIRAÍ

2.061.881,20 518.713,45

RS

UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO

GRANDE DO SUL

SMS PORTO ALEGRE 1.213.826,95 396.867,80

TOTAL 8.985.395,97 1.278.979,52

Todas as Secretarias de Saúde participantes do Programa receberam 3 (três) parcelas dos

repasses previstos, em 2008, 2009 e 2010. Em 2010, foi repassado recursos referente às despesas de

custeio, no valor total de R$ 8.375.279,19 (oito milhões, trezentos e setenta e cinco mil, duzentos e

setenta e nove reais e dezenove centavos). Os valores das despesas de capital deverão ser

repassados aos Fundos Municipais/Estaduais de Saúde em 2011.

A tabela abaixo mostra os valores dos repasses financeiros do Pró-Saúde aos municípios no ano de

2010:

REPASSE FUNDO A FINDO - 3ª ETAPA

UF MUNICÍPIO

TIPO DE

TRANSFER

ÊNCIA

CUSTEIO ORDEM

BANCÁRIA

DATA

DO

REPASSE

AL

MACEIÓ (UNICISAL) MUNICIPAL R$ 17.520,00

2010OB819328 16/7/2010 MACEIÓ (UFAL) MUNICIPAL R$ 214.612,48

ARAPIRACA (UFAL) MUNICIPAL R$ 34.600,00

BA

FEIRA DE SANTANA

(UEFES) MUNICIPAL R$ 442.850,00

2010OB819329 16/7/2010 VIT. DA CONQUISTA

(UFBA) MUNICIPAL R$ 9.400,00

SALVADOR (UFBA) ESTADUAL R$ 389.000,00 2010OB819330 16/7/2010

ILHÉUS (UESC) MUNICIPAL R$ 26.820,55 010OB819329 16/7/2010

ITABUNA (UESC) MUNICIPAL R$ 31.393,28

CE

FORTALEZA

(UNIFOR) MUNICIPAL R$ 183.320,39

010OB819331 16/7/2010 FORTALEZA (FUECE) MUNICIPAL R$ 70.100,00

FORTALEZA ( UFCE) MUNICIPAL R$ 112.074,16

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39

DF

DISTRITO

FEDERAL(FEPECS) ESTADUAL R$ 20.330,68

2010OB819332 16/7/2010 DISTRITO FEDERAL

(UNB) ESTADUAL R$ 10.000,00

GO GOIÂNIA (UFGO) MUNICIPAL R$ 96.200,00 2010OB819333 16/7/2010

MG

MONTES CLAROS

(FUNORTE) MUNICIPAL R$ 15.400,00

2010OB819334 16/7/2010

BELO HORIZONTE

(PUC/MG) MUNICIPAL R$ 283.000,50

UBERABA (UNIUBE) MUNICIPAL R$ 193.295,44

MONTES CLAROS

(UNIMONTES) MUNICIPAL R$ 5.646,00

ALFENAS (UFA) MUNICIPAL R$ 396.900,00

BELO HORIZONTE

(UFMG) MUNICIPAL R$ 143.859,36

UBERLÂNDIA (UFU) MUNICIPAL R$ 160.500,00

UBERABA (UFTM) MUNICIPAL R$ 12.000,00

DIAMANTINA

(UFVJM) MUNICIPAL R$ 172.880,00

PA ANANINDEUA

(UEPA) MUNICIPAL R$ 73.193,00 2010OB819335 16/7/2010

PB JOÃO PESSOA (UFP) MUNICIPAL R$ 112.810,00 2010OB819336 16/7/2010

PE CAMARAGIBE (UPE) MUNICIPAL R$ 31.000,00

2010OB819337 16/7/2010 RECIFE (UFPE) MUNICIPAL R$ 490.231,00

PR LONDRINA ((UEL) MUNICIPAL R$ 13.192,50

2010OB819338 16/7/2010 MARINGÁ (UEM) MUNICIPAL R$ 38.715,00

RJ

PETROPÓLIS (FASE) MUNICIPAL R$ 40.270,00

2010OB819339 16/7/2010

DUQUE DE CAXIAS

(UNIGRANRIO) MUNICIPAL R$ 180.000,00

RIO DE JANEIRO

(UERJ) MUNICIPAL R$ 3.876,00

PIRAI (UFRJ) MUNICIPAL R$ 126.678,74

NITERÓI (UFF) MUNICIPAL R$ 558.500,00

RN NATAL (UFRN) MUNICIPAL R$ 103.711,08 010OB819340 16/7/2010

RO PORTO VELHO

(UNIR) MUNICIPAL R$ 14.000,00 2010OB819341 16/7/2010

RR BOA VISTA (UFR) MUNICIPAL R$ 73.300,00 2010OB819342 16/7/2010

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40

RS

PORTO ALEGRE

(PUCRS) MUNICIPAL R$ 138.400,00

2010OB819343 16/7/2010

PELOTAS (UCPEL) MUNICIPAL R$ 61.309,40

PASSO FUNDO (UPF) MUNICIPAL R$ 241.800,00

PELOTAS ((UFPEL) MUNICIPAL R$ 11.350,00

SANTA MARIA

(UFSM) MUNICIPAL R$ 320.969,00

PORTO ALEGRE

(UFRS) MUNICIPAL R$ 15.000,00

SANTA MARIA

(CEUF) MUNICIPAL R$ 130.891,15

SANTA CRUZ DO SUL

(UNISC) MUNICIPAL R$ 63.863,10

SC

CHAPECÓ

(UNOCHAPECÓ) MUNICIPAL R$ 324.672,54

2010OB819344 16/7/2010

JOINVILLE

(UNIVILLE) MUNICIPAL R$ 126.800,00

TUBARÃO (UNISUL) MUNICIPAL R$ 119.134,00

ITAJAÍ (UNIVALI) MUNICIPAL R$ 151.063,00

FLORIANOPÓLIS

(UFSC) MUNICIPAL R$ 473.846,60

BLUMENAU (FURB) MUNICIPAL R$ 31.596,10

SP

SÃO PAULO (UNASP) MUNICIPAL R$ 152.600,00

2010OB819345 16/7/2010

SÃO PAULO

(FCMSCSP) MUNICIPAL R$ 5.200,00

SÃO JOSÉ DO RIO

PRETO (FAMERP) MUNICIPAL R$ 26.750,00

SÃO CAETANO DO

SUL (FMABC) MUNICIPAL R$ 109.240,00

SOROCABA (PUC-SP) MUNICIPAL R$ 60.500,00

SÃO PAULO (PUC-SP) MUNICIPAL R$ 44.000,00

CAMPINAS

(UNICAMP) MUNICIPAL R$ 30.700,00

RIBEIRÃO PRETO

(UNAERP) MUNICIPAL R$ 6.000,00

BOTUCATU (UNESP) MUNICIPAL R$ 4.272,00

SÃO CARLOS

(UFScar) MUNICIPAL R$ 100.000,00

EMBU (UNIFESP) MUNICIPAL R$ 48.000,00

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41

BAURU (USP) MUNICIPAL R$ 22.122,54

RIBEIRÃO PRETO

(USP) MUNICIPAL R$ 32.876,10

BAURU (USC) MUNICIPAL R$ 116.143,50

BRAGANÇA

PAULISTA (USF) MUNICIPAL R$ 505.000,00

TOTAL R$ 8.375.279,19

Para o Pró-Saúde Norte e Nordeste foram empenhados, em 2010, recursos no montante de

R$ 3.600.000,000 (três milhões e seiscentos mil reais) para 9 (nove) instituições de ensino, sendo

que 3 (três) instituições encontravam-se com pendências para concretização do processo.

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42

c) Monitoramento e Avaliação do Programa

A estrutura de acompanhamento e avaliação do programa contempla uma Comissão

Executiva, uma Comissão Assessora e um Conselho Consultivo, os quais são responsáveis por

administrar o programa e criar mecanismos para garantir o adequado apoio técnico e avaliação do

desenvolvimento dos projetos aprovados; selecionar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos

projetos e, atuar como instância consultiva, respectivamente.

O desenvolvimento de auto-avaliação, por meio de relatórios técnicos desenvolvidos por

docentes, representantes do serviço do SUS e estudantes pertencentes a cada Instituição de Ensino

Superior vinculada ao programa, e de avaliação externa, por meio de visitas in loco da Comissão

Assessora, são os mecanismos utilizados para o acompanhamento do Programa, além da realização

de seminários nacionais e regionais, permitindo a troca de experiências entre os diversos atores

envolvidos. A auto-avaliação é conduzida pelas respectivas Comissões Gestoras Locais de cada

projeto. Cada uma dessas Comissões conta com a representação dos diferentes segmentos

envolvidos na implementação dos projetos, a saber: docentes, estudantes de graduação,

profissionais do serviço de saúde, gestores e do Conselho Municipal de Saúde. As pesquisas de

avaliação do programa identificam a constituição das Comissões Gestoras Locais como um dos

principais fatores que contribuíram para o sucesso da implementação e continuidade das ações dos

projetos do Pró-Saúde.

Em 2009 iniciou-se o desenvolvimento de uma pesquisa com metodologia quanti-

qualitativa, com o objetivo de avaliar o impacto dos projetos do Pró-Saúde, a partir dos objetivos do

Programa. Os resultados da pesquisa foram divulgados na EXPOSGTES em julho de 2010.

No ano de 2010, firmou-se parceria com Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico

(ABENFAR) para desenvolvimento de uma pesquisa sobre os cursos de Farmácia participantes do

Pró-Saúde II.

O site do Programa (www.prosaude.org) também é um mecanismo utilizado para

acompanhamento das ações desenvolvidas pela SGTES e instituições parceiras e está em constante

atualização.

d) Participação em Ações Intra-setoriais/Outras Atividades

Foram apresentados diversos trabalhos, na modalidade oral e pôster, nos Congressos de Educação

Médica, Odontológica e de Enfermagem, Rede Unida, bem como na EXPOSGTES.

e) Avanços e Desafios

Considerando dados da pesquisa avaliativa do Pró-Saúde I, bem como outros documentos dos

projetos participantes, verificamos que há avanços na reorientação da formação profissional em

saúde, mas também há desafios a serem enfrentados. O objetivo da pesquisa foi avaliar o impacto

dos projetos do Pró-Saúde, a partir dos objetivos do Programa. Considerou-se 4 dimensões para

análise:

Pró-Saúde como articulador ensino-serviço

Pró-Saúde como indutor da implementação das DCN

Pró-Saúde como fortalecedor do SUS

Pró-Saúde como estimulador da assistência multiprofissional

Os resultados da pesquisa apontam como avanços:

Ação interministerial entre Ministério da Saúde e Ministério da Educação;

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43

Políticas convergentes: PET Saúde, UNA-SUS, TELESSAÚDE, Pró-residências, Pró-ensino

na saúde;

Comissão gestora local (CGL);

Investimento na infra-instrutora da rede de ensino-serviço;

Expansão do Pró-Saúde para as 14 profissões da área de saúde.

Como fragilidades e desafios foram pontuados:

Infra-estrutura dos serviços para funcionar como cenários de ensino-aprendizagem;

As dificuldades da gestão financeira do projeto (carência de RH para gestão dos recursos);

Resistência de parte dos docentes e parte das disciplinas;

Dificuldades na comunicação organizacional;

Marco legal normatizador da integração ensino-serviço(SUS escola);

Planejamento conjunto do processo assistencial e de ensino-aprendizagem.

Sustentabilidade das mudanças alcançadas;

Maior envolvimento do gestor estadual;

Maior articulação com o SINAES e outros processos de avaliação institucional.

É evidente que após o início de implantação do Programa houve uma melhor integração entre IES e

serviços de saúde. Constata-se, também, que ocorreu um aumento da carga horária prática nos

projetos pedagógicos, incluindo a inserção dos estudantes desde o início dos cursos e ampliação do

número de Unidades de Saúde da Família como campo de estágio dos estudantes

► Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde)

Como uma das estratégias do PRÓ-SAUDE, em especial referente ao eixo “cenários de práticas”,

foi instituído em 2008, o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde. A

intenção foi contribuir para a estratégia Saúde da Família (PSF), como modelo da reorganização da

atenção primária em saúde e como ordenadora das redes de atenção à saúde no Sistema Único de

Saúde (SUS), visto que uma das principais dificuldades encontradas para sua consolidação está na

formação e qualificação das equipes, cujos profissionais, em geral, não foram formados para atuar

com resolubilidade nesse modelo de atenção, e em conformidade com os princípios do SUS.

▪ Caracterização da iniciativa

O PET-Saúde tem como base legal as Leis nº 11.129/2005 e nº 11.180/2005 e, como fio condutor, a

integração ensino-serviço-comunidade. Como uma das ações intersetoriais direcionadas ao

fortalecimento da atenção primária em saúde, o Programa tem como pressuposto a educação pelo

trabalho e disponibiliza bolsas para tutores (professores), preceptores (profissionais dos serviços) e

estudantes de graduação da área da saúde, diretamente em contas beneficiários. O PET-Saúde busca

incentivar a interação ativa dos estudantes e professores dos cursos de graduação em saúde com os

profissionais dos serviços e com a população, ou seja, induzir que a escola integre, durante todo o

processo de ensino-aprendizagem, a orientação teórica com as práticas de atenção nos serviços

públicos de saúde, em sintonia com as reais necessidades da população.

Podem participar do Programa, Instituições de Educação Superior (IES) públicas ou privadas sem

fins lucrativos, em parceria com Secretarias Municipais e/ou Estaduais de Saúde de todas as regiões

do país, selecionadas por meio de Editais publicados pelo Ministério da Saúde. O objetivo geral do

Programa é fomentar a formação de grupos de aprendizagem tutorial em áreas estratégicas para o

SUS.

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44

▪ Parcerias

As parcerias estabelecidas no processo de formulação, implementação, monitoramento e avaliação

do PET-Saúde envolvem a SGTES/MS; a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS); a Secretaria de

Vigilância em Saúde (SVS/MS); a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas –

SENAD/GSI/PR; o Fundo Nacional de Saúde/SE/MS; o DATASUS/SE/MS; o Conselho Nacional

de Secretários de Saúde (CONASS); o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

(CONASEMS), os Departamentos de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino

Superior e de Hospitais Universitários e Residências de Saúde, da Secretaria de Educação Superior

(SESU/MEC); e o Banco do Brasil S.A.

▪ Bolsas

As bolsas PET-Saúde têm como referência valores pagos pelo Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente, o valor das bolsas de tutores

acadêmicos e de preceptores é R$ 1.045,89 (um mil e quarenta e cinco reais e oitenta e nove

centavos) e o da bolsa incentivo para os estudantes é R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais),

correspondendo ao valor da bolsa de iniciação científica. Todos os bolsistas participantes do

Programa recebem um cartão bancário PET-Saúde.

▪ Ações e etapas da implementação

A seguir, quadro descritivo de algumas etapas da implementação, com o planejamento estratégico

das atividades previstas para gerenciamento do Programa em 2010, elaborado pelos técnicos do

DEGES/SGTES/MS:

N° Macro Etapa / Atividade Início Término Status

1

Início pagamento das bolsas

PET-Saúde/SF 2009 aos

preceptores (profissionais dos

serviços de saúde), tutores

acadêmicos e estudantes

monitores

mai/09 abr/10 Concluído

2

Abertura do Edital de Seleção

PET-Saúde/SF - ano letivo 2010

e 2011

set/09 jan/10

Concluído: O Edital PET-Saúde nº

18/2009 ficou aberto para apresentação

de propostas até 15/01/10

3

Resultado da seleção projetos

PET-Saúde/SF - ano letivo 2010

e 2011

fev/10 fev/10 Concluído: publicada Portaria nº 1, de

5/02/2010

4 Início pagamento bolsas - ano

letivo 2010 – PET-Saúde/SF mai/10 abr/11 Em andamento

5

2ª Avaliação dos grupos PET-

Saúde/SF, com base nos

relatórios técnicos finais - ano

letivo 2009 - dos projetos em

desenvolvimento e indicadores

estabelecidos

mai/10 mai/10 Concluído

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45

6

Revisão da legislação para

permitir a publicação de editais

temáticos PET-Saúde

dez/09 mar/10

Concluído - publicados: Portaria

Interministerial nº 421, de 3 de março

de 2010; Portaria Conjunta nº 2, de 3

de março de 2010; Portaria Conjunta nº

3, de 3 de março de 2010; Edital nº 07,

de 03 de março de 2010; e Portaria

Interministerial nº 422, de 3 de março

de 2010

7

Resultado da seleção projetos

PET-Saúde/Vigilância em

Saúde - ano letivo 2010 e 2011

mai/10 mai/10 Concluído: publicada Portaria nº 7, de

25 de maio de 2010

8 Início pagamento bolsas - ano

letivo 2010 – PET-Saúde/VS jul/10 jun/11 Em andamento

9

3ª Avaliação dos grupos PET-

Saúde/SF, com base nos

relatórios técnicos semestrais -

ano letivo 2010 - dos projetos

em desenvolvimento e

indicadores estabelecidos

dez/10 dez/10 Concluído

10

Abertura do Edital e Seleção do

PET-Saúde/Saúde Mental/Crack

- 2011

set/10 nov/10 Concluído

11

Resultado da seleção projetos

PET-Saúde/Saúde Mental/Crack

- 2011

dez/10 dez/10 Concluído: publicada Portaria Conjunta

nº 10, de 14 de dezembro de 2010

► PET-Saúde/Saúde da Família

O pagamento das bolsas foi iniciado em maio de 2009, para os participantes de 84 projetos PET-

Saúde/Saúde da Família – PET-Saúde/SF inicialmente selecionados. Cada grupo PET-Saúde/SF é

formado por 1 (um) tutor acadêmico, 30 estudantes - sendo 12 estudantes monitores, que

efetivamente recebem bolsas - e 6 (seis) preceptores.

O Edital nº 18, de 16 de setembro de 2009, publicado no Diário Oficial da União (DOU), de 17 de

setembro de 2009, selecionou projetos PET-Saúde/SF para desenvolvimento no biênio 2010 e 2011.

A seleção ocorreu em janeiro de 2010, com publicação de resultados em fevereiro de 2010.

Sendo assim, para os anos letivos de 2010 e 2011, foram selecionados 111 projetos de 84 IES e 96

Secretarias de Saúde, os quais envolvem 461 Grupos PET-Saúde/SF, totalizando cerca de 17 mil

integrantes.

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46

Número de participantes PET-Saúde/SF, por modalidade – 2010

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Distribuição dos projetos PET-Saúde/SF selecionados por UF, segundo secretaria municipal

de saúde proponente, Brasil 2010 (n=111)

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Nos projetos PET-Saúde/SF 2010 participaram 545 cursos de graduação da área da saúde, conforme

demonstrado a seguir.

nº tutores nº preceptores nº estudantesbolsistas

nº estudantesnão bolsistas

461

2766

5532

8298

Projetos PET-Saúde/SF 2010 Nº Tutores, Preceptores e Estudantes 461 Grupos - 17.057 participantes/mês

5

1 10

7

5

32

4

2

11

4

2

4

23

0

8

5

21 1

1011

1

15

1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

AL AM AP AC BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO

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Fonte: DEGES/SGTES/MS

5 8

43

96

46

36

13

111

7

50 53

39

24

14

Distribuição dos cursos da saúde nos projetos PET-Saúde/SF 2010 (n=545)

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Pesquisas para Qualificação da Atenção Primária em Saúde

Além de atividades periódicas nos cenários de práticas do SUS, todos os 111 projetos PET-

Saúde/SF desenvolvem Pesquisas para Qualificação da Atenção Primária em Saúde. O Gráfico

abaixo apresenta um levantamento dos temas de pesquisa propostos pelos projetos selecionados

pelo Ministério da Saúde para participação no Programa.

Fonte: DEGES/SGTES/MS

70

70

40

40

38

34

32

23

20

19

13

13

11

7

6

6

6

5

5

4

2

2

1

1

Administração de serviços de saúde

Vigilância em saúde

Doenças e agravos não transmissíveis

Educação em saúde

Saúde da criança

Promoção da saúde

Saúde da mulher

Saúde do adolescente e jovem

Saúde do idoso

Saúde mental

Alimentação e nutrição

Assistência farmacêutica

Participação e controle social

Saúde bucal

Doenças negligenciadas

Doenças transmissíveis

Humanização

Saúde do homem

Saúde do trabalhador

Saúde ambiental

Doenças sexualmente transmissíveis

Atenção especializada em saúde

Saúde indígena

Telessaúde

0 20 40 60 80

Distribuição por temas de pesquisa dos projetos PET-Saúde/SF 2010/2011 (n= 468)

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► PET-Saúde/Vigilância em Saúde

No final de 2009, iniciamos a revisão da legislação do Programa, no sentido de instituir, no

âmbito dos Ministérios da Saúde e da Educação, PET-Saúde temáticos, destinados a fomentar a

formação de grupos de aprendizagem tutorial em outras áreas estratégicas para o SUS, para além da

atenção primária em saúde. Inicialmente, foi contemplada a área de Vigilância em Saúde, por meio

de parceria entre a SGTES/MS, SESU/MEC e a Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS/MS.

Dessa forma, foram publicados: Portaria Interministerial nº 421, de 3 de março de 2010; Portaria

Conjunta nº 2, de 3 de março de 2010; Portaria Conjunta nº 3, de 3 de março de 2010; Edital nº 07,

de 03 de março de 2010; e Portaria Interministerial nº 422, de 3 de março de 2010.

Sendo assim, em maio de 2010 foram selecionados outros 70 projetos, possibilitando a

formação de mais 122 grupos PET-Saúde/Vigilância em Saúde – PET-Saúde/VS. Essa ampliação

representa, atualmente, o pagamento mensal de cerca de dez mil bolsas.

Cada grupo PET-Saúde/VS é formado por 1 (um) tutor acadêmico, 08 (oito) estudantes e

02 (dois) preceptores.

Número de participantes PET-Saúde/VS, por modalidade – ano letivo 2010

Fonte: DEGES/SGTES/MS

6 122 244

976

1348

Projetos PET-Saúde/VS 2010 Nº Tutores, Preceptores e Estudantes bolsistas

122 Grupos - 1.348 participantes/mês

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O Gráfico seguinte apresenta os temas de pesquisas desenvolvidos pelos grupos PET-

Saúde/Vigilância em Saúde.

Distribuição das linhas pesquisas propostas pelos projetos PET-Saúde/VS 2010/2011 (n=147)

Fonte: DEGES/SGTES/MS

► PET-Saúde/Saúde Mental

A Portaria Conjunta nº 6, de 17 de setembro de 2010, instituiu, no âmbito do Programa de Educação

pelo Trabalho para a Saúde, o PET-Saúde/Saúde Mental/Crack 2011, que visa fomentar a formação

de grupos de aprendizagem tutorial na área de atenção em Saúde Mental, Crack, Álcool e outras

Drogas.

O PET-Saúde/Saúde Mental/Crack é uma parceria entre a SGTES e Secretaria de Atenção à Saúde

– SAS, do Ministério da Saúde, a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas – SENAD/GSI/PR,

e a Secretaria de Educação Superior – SESU, do Ministério da Educação.

O Edital nº 27, de 17 de setembro de 2010, convidou as Instituições de Ensino, em conjunto com as

Secretarias Municipais e/ou Estaduais de Saúde, a apresentarem propostas com vistas à participação

no Programa, para o ano letivo de 2011. O prazo definido no edital para apresentação dos projetos

ao Ministério da Saúde foi de 1 de outubro a 12 de novembro de 2010.

Dessa forma, o DEGES/SGTES/MS realizou processo seletivo dos Projetos PET-Saúde/Saúde

Mental/Crack 2011 encaminhados, nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2010. Em 15 de dezembro

foi publicada no DOU a Portaria Conjunta nº 10/2010, homologando o resultado da seleção, tendo

sido aprovados 69 projetos, com formação de 80 novos grupos PET-Saúde/Saúde Mental – PET-

Saúde/SM.

▪ Monitoramento e avaliação de resultados e indicadores utilizados

A legislação vigente do Programa prevê diretrizes e indicadores para o monitoramento e a avaliação

dos grupos PET-Saúde, dentre eles, a elaboração de relatório técnico semestral e final de atividades.

O PET-Saúde está previsto no Programa MAIS SAÚDE – Direito de Todos – 2008-2011, Eixo 4 -

Força de Trabalho em Saúde, que tem como diretriz ampliar e qualificar os profissionais da saúde,

como um investimento essencial para a perspectiva de evolução do SUS. A iniciativa do MAIS

SAÚDE permite o acompanhamento das ações/medidas previstas, com fins gerenciais e de

informação à sociedade, sendo o indicador dessa ação o número de bolsas de educação pelo

trabalho disponibilizadas aos professores, estudantes de graduação e profissionais da área da saúde.

Resultados quantitativos e qualitativos mensurados

avaliação do serviço de vigilância em saúde

vigilância sanitária

vigilância da saúde do trabalhador

promoção da saúde

vigilância em saúde ambiental

vigilância epidemiológica

vigilância da situação de saúde

2

3

4

5

12

38

83

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51

No que se refere ao financiamento, a opção de pagamento das bolsas aos envolvidos no processo de

reorientação da formação em saúde (professores, estudantes e profissionais dos serviços) mostrou-

se eficaz e ágil com a nova modalidade de repasses financeiros diretamente nas contas

beneficiários.

Em relação aos aspectos qualitativos do desenvolvimento do Programa, também foram observados

resultados importantes, em que pese seu pouco tempo de implementação. Em 2010, recebemos 84

relatórios finais de atividades referentes ao PET-Saúde/SF - ano letivo 2009, correspondentes a

todos os projetos participantes, que buscaram atender às diretrizes e indicadores solicitados no

roteiro proposto para sua elaboração. Esse relatórios demonstraram que, ao indagar-se o grau de

satisfação dos participantes, foram obtidas respostas, em sua grande maioria, superiores a 50%,

chegando, em alguns casos, a índices de 90 e até 100%, em situações que realçavam o

envolvimento entre ensino e serviço, a integração entre diversos cursos e a interação entre tutores,

preceptores e alunos. Em geral, na aprovação da experiência pelas equipes das Unidades de Saúde,

foram destacadas a dinamização e a otimização do trabalho assistencial. Por outro lado, no que se

refere aos Conselhos Municipais de Saúde, foi ressaltado como positivo o favorecimento a um

maior controle social e, para os técnicos das Secretarias de Saúde, a possibilidade de reorganização

das Unidades.

No âmbito da prática assistencial, as atividades descritas abrangeram desde o acolhimento dos

usuários do sistema de saúde até a eventual necessidade de referência dos mesmos a outros níveis

de atendimento, incluindo o atendimento ambulatorial e visitas domiciliares (com ênfase na saúde

da mulher e da criança, atenção aos idosos e urgências). Entre as práticas de saúde pública, está

presente em todos os relatos, uma ampla agenda de atividades relacionadas à promoção de saúde,

incluindo determinantes sociais, interface saúde-ambiente, educação em saúde, orientação

nutricional, e promoção de grupos de convivência.

▪ Recursos Financeiros

Os repasses financeiros são operacionalizados pelo Fundo Nacional de Saúde, em parceria com o

Banco do Brasil, por meio de depósitos efetuados diretamente na conta dos beneficiários. Já foram

pagas 155.018 bolsas PET-Saúde relacionadas às atividades desenvolvidas nos meses de abril de

2009 a dezembro de 2010, totalizando R$ 92.091.601,35 (noventa e dois milhões noventa e um mil

seiscentos e um reais e trinta e cinco centavos). As Tabelas 1 e 2 detalham apenas os pagamentos

efetuados ao longo de 2010, totalizando 103.354 bolsas e recursos da ordem de R$ 62.502.629,25

(sessenta e dois milhões quinhentos e dois mil seiscentos e vinte e nove reais e vinte e cinco

centavos).

Tabela 1: Número de bolsas PET-Saúde/SF e recursos financeiros repassados – janeiro a

dezembro/2010

MÊS/LOTES Nº BOLSAS

PAGAS VALOR (R$)

Número Ordem

Bancária SIPAR DO PROCESSO

JANEIRO/2010

1º LOTE 5.714 3.285.044,34 2010OB80341 25000.021492/2010-88

2º LOTE 9 5.237,67 2010OB829971 25000.184502/2010-95

FEVEREIRO/2010

1º LOTE 5.707 3.281.452,56 2010OB806323 25000.035667/2010-34

MARÇO/2010

1º LOTE 5.705 3.283.090,23 2010OB809092 25000.051754/2010-39

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ABRIL/2010

1º LOTE 8.525 5.289.911,82 2010OB813454 25000.076967/2010-73

MAIO/2010

1º LOTE 8.697 5.361.434,28 2010OB816135 25000.099362/2010-51

JUNHO/2010

1º LOTE 8.733 5.378.509,62 2010OB819494 25000.115179/2010-18

JULHO/2010

1º LOTE 8.769 5.399.014,41 2010OB822141 25000.133379/2010-44

AGOSTO/2010

1º LOTE 8.741 5.386.876,74 2010OB823811 25000.151461/2010-51

SETEMBRO/2010

1º LOTE 8728 5.382.196,74 2010OB826611 25000.172164/2010-49

OUTUBRO/2010

1º LOTE 8.704 5.370.813,18 2010OB829637 25000.191367/2010-34

NOVEMBRO/2010

1º LOTE 8.743 5.383.481,40 2010OB830506 25000.207316/2010-31

DEZEMBRO/2010

1º LOTE 8.731 5.379.161,40 2011OB800383 25000.219732/2010-82

TOTAL 95.506 58.186.224,39

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Tabela 2: Número de bolsas PET-Saúde/VS e recursos financeiros repassados – julho a

dezembro/2010

MÊS/LOTES

BOLSAS

PAGAS

VALOR

(R$)

NÚMERO

ORDEM

BANCÁRIA

SIPAR DO PROCESSO

JULHO/1º LOTE 1.193 655.823,70 2010OB823525 25000.145236/2010-85

AGOSTO/1º LOTE 1.302 717.012,18 2010OB823922 25000.156031/2010-25

SETEMBRO/1º

LOTE 1.326 729.767,52 2010OB826652 25000.172160/2010-61

OUTUBRO/1º

LOTE 1.340 736.865,19 2010OB829682 25000.191384/2010-71

NOVEMBRO/1º

LOTE 1.343 738.631,08 2010OB830610 25000.207312/2010-53

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DEZEMBRO/ 1º

LOTE 1.344 738.305,19 2011OB800384 25000.219739/2010-02

TOTAL 7.848 4.316.404,86

Fonte: DEGES/SGTES/MS

No que se refere ao planejamento financeiro, cabe ressaltar que o início do pagamento das bolsas

PET-Saúde, em 2009, representou para o Ministério da Saúde uma inovação. É a primeira vez que

este Ministério estabelece um mecanismo para pagamento direto de bolsas. Até então, os

instrumentos disponíveis para repasse de recursos eram restritos aos convênios, cartas-acordo e

repasses “fundo-a-fundo”. A capacidade de induzir políticas, e ao mesmo tempo, monitorar e

avaliar o desempenho das ações implementadas, aperfeiçoa-se a partir dessa nova possibilidade.

Abriu perspectivas também com relação a mudanças no processo de financiamento de outras ações

educativas como as Residências em saúde, em regiões do país, especialidades e áreas temáticas

consideradas prioritárias, cujos programas também passaram a ser apoiados por meio do pagamento

de bolsas destinadas aos residentes, a partir de 2010.

▪ Sistema de Informações Gerenciais do PET-Saúde – SIG-PET-Saúde O gerenciamento do Programa e a operacionalização dos pagamentos ocorrem por meio do Sistema

de Informações Gerenciais do PET-Saúde – SIG-PET-Saúde, desenvolvido por técnicos do

DEGES/SGTES/MS. O Sistema viabiliza a inserção e validação dos dados cadastrais dos

participantes, as autorizações/homologações mensais de pagamento das bolsas e registros da

execução técnica de atividades desenvolvidas.

Atualmente, seu acesso é feito por meio dos endereços: www.saude.gov.br/sigpet; e

www.saude.gov.br/sigpetvs.

O SIG-PET-Saúde mostrou-se eficiente no que se refere ao cadastramento e à operacionalização

dos pagamentos ao longo dos anos de 2009 e 2010, e está sendo aprimorado pela equipe de

informática, de forma a ampliar o número de informações sobre o desenvolvimento dos projetos e,

conseqüentemente, o monitoramento da execução técnica do Programa.

▪ Página e Correio Eletrônicos PET-Saúde

As dúvidas em relação ao Programa podem ser esclarecidas por meio dos correios eletrônicos

[email protected] e [email protected]. A página eletrônica governamental PET-

Saúde é acessível a partir do sítio da SGTES ou, para acesso rápido, pelo endereço:

www.saude.gov.br/sgtes/petsaude.

▪ Destaques do desenvolvimento PET-Saúde em 2010

Além das atividades PET-Saúde já descritas anteriormente, ressaltamos, a seguir, algumas

importantes ações desenvolvidas no decorrer de 2010:

Elaboração e atualização de planilha pelos técnicos do DEGES/SGTES/MS com o

planejamento estratégico das atividades previstas para gerenciamento do Programa (2009-

2010), contendo informações como o início, término e status das atividades previstas, além

dos responsáveis pelas ações.

Ao longo de 2010 foram realizados Encontros, Oficinas, Mostras e Fóruns para discussão e

socialização das atividades realizadas pelos projetos PET-Saúde em desenvolvimento no

país, organizados pela coordenação dos projetos locais.

O PET-Saúde foi tema de trabalhos apresentados em Seminários e Congressos, como o

Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva – ABRASCO 2010, o Congresso Brasileiro de

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Educação Médica – COBEM 2010, e o Seminário Nacional de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde, realizado em julho de 2010, dentre outros eventos científicos.

A Revista Brasileira de Educação Médica - RBEM convidou docentes, discentes e

pesquisadores a submeterem artigos de revisão, pesquisa ou relatos de experiência

relacionados com o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde

(PRÓ-SAÚDE) e o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde).

Por fim, o PET-Saúde tem proporcionado movimentos importantes de integração ensino-serviço-

comunidade em todo o país, potencializando e valorizando esses movimentos nos locais onde já

ocorriam. Pelos expressivos resultados demonstrados até aqui, o Programa está sendo ampliado para

atender a área de Saúde Mental. A expectativa é que seu pressuposto de “educação pelo trabalho”

seja naturalmente incorporado às práticas acadêmicas das instituições formadoras.

► Pró-Internato

O Programa De Apoio Ao Internato Médico Em Universidades Federais - Pró-Internato foi criado

com a finalidade de fomentar a atividade de tutoria e preceptoria em estágios de alunos do curso de

Medicina das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), visando o aprimoramento da

formação médica para o Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo apoiar a adequada

supervisão desses alunos por docentes e profissionais dos serviços de saúde, no processo de

educação pelo trabalho. Visa a concessão de bolsas para: tutoria acadêmica, destinada a professores

das IFES integrantes do PRÓ-INTERNATO, que oriente o treinamento em serviço dos alunos de

Medicina; preceptoria, destinada a profissionais pertencentes aos serviços de saúde que realizem

orientação em serviço a alunos de graduação de Medicina das IFES integrantes e médicos residentes

das áreas de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Medicina de

Família e Comunidade de programas credenciados junto à Comissão Nacional de Residência

Médica, que desenvolvem as suas atividades no mesmo campo de prática. Visa apoiar a iniciação ao

trabalho, destinada a alunos de graduação monitores das IFES integrantes do PRÓ-INTERNATO

com o objetivo de facilitar as atividades teórico-práticas desenvolvidas pela tutoria ou preceptoria

do internato médico.

► Abertura e reconhecimento de cursos da área da saúde – Comissão INTERSETORIAL de

Recursos Humanos – CIRH/CNS

O Conselho Nacional de Saúde - CNS retomou, no ano de 2007, a emissão de pareceres para

abertura de novos cursos na área da saúde, a princípio, para análise de processos de autorização,

reconhecimento e renovação de cursos de psicologia, odontologia e medicina, em conformidade

com o Decreto nº. 5.773, de 9 de maio de 2006, e com a Portaria MEC nº. 147, de 2 de fevereiro de

2007.

Os pareceres do CNS são elaborados à luz da sua Resolução nº. 350, de 09 de junho de 2005. Esta

Resolução aprova critérios de regulação da abertura e reconhecimento de novos cursos da área da

saúde, considerando as necessidades sociais em saúde da região e a relevância social do curso.

O DEGES/SGTES/MS contribui tecnicamente nas discussões, participando da coordenação do

Grupo de Trabalho “Abertura de Cursos de Graduação na Área da Saúde” da CIRH/CNS e

elaborando Notas Técnicas que subsidiam os pareceres da Comissão.

A análise dos processos de abertura, reconhecimento e renovação de cursos e a elaboração dos

respectivos pareceres são realizadas à distância, com posterior discussão e liberação de Parecer

Técnico, em reunião mensal plenária da CIRH. Isso possibilita agilidade na análise dos processos e

disponibiliza tempo nas reuniões da CIRH, para discussão com vistas ao aperfeiçoamento do

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55

processo de trabalho da Comissão e aprimoramento da aplicação dos critérios de avaliação e

indicadores construídos com base na Resolução CNS nº 350/2005.

Do ano de 2007, quando se retomou os trabalhos de análise dos processos, até outubro de 2010,

analisou-se 728 processos, com pareceres aprovados em plenária do CNS, sendo 246 de autorização

de abertura de curso, 159 de reconhecimento de curso e 317 de renovação de reconhecimento. Do

total de processos analisados, 187 referiam-se a curso de medicina, 157 de odontologia e 383 de

psicologia.

► Hospitais de Ensino

Por meio da Portaria Interministerial nº. 562/MS/MEC/MCT/MPOG, de 12 de maio de 2003, foi

instituída a Comissão Interinstitucional para a Reestruturação dos Hospitais de Ensino - HE, com o

objetivo de avaliar e diagnosticar a atual situação dos Hospitais Universitários e de Ensino (HUE)

no Brasil, visando reorientar e/ou reformular a política para o setor.

A Comissão Interinstitucional, atualmente constituída pela Portaria Interministerial MS-MEC-

MCT-MPOG no 2.689, de 19 de outubro de 2007, inicialmente envolveu duas linhas de ação

principais: a certificação como hospital de ensino e a contratualização dos serviços prestados ao

SUS. O processo de Certificação, que é conduzido conjuntamente pelo Ministério da Educação e da

Saúde, resume-se na conferência dos critérios estabelecidos pelas portarias citadas, através de

análise documental e realização de visita in loco à instituição, com o objetivo de verificar suas reais

condições de funcionamento.

O DEGES continuou participando ativamente da Subcomissão de Acompanhamento e Avaliação

dos Hospitais de Ensino, a fim de se discutir arranjos para o avanço na política de contratualização.

Esta Subcomissão identificou aspectos críticos da contratualização a serem considerados na

definição de estratégias de aperfeiçoamento do processo, dentre os quais se destaca a existência de

uma natural preponderância das metas de atenção à saúde em relação às metas de ensino, pesquisa e

gestão. Para tanto, o Departamento da Gestão da Educação na Saúde continuou seu trabalho, no ano

de 2009, para que aspectos relacionados à dimensão ensino tivessem maior ênfase no processo

relacionado à Reestruturação dos HE. Como eixo norteador, os indicadores de ensino são

importantes instrumentos na indução de políticas públicas relacionadas ao ensino na área da saúde,

devendo, portanto, ser pautados nas Diretrizes Curriculares Nacionais, cujo conteúdo prioriza a

“formação de profissionais de saúde que contemplem as necessidades de SUS em relação ao

atendimento integral, universal e equânime, no âmbito de um sistema regionalizado e hierarquizado,

com referência e contra referência, tendo como base o trabalho em equipe multiprofissional e a

atenção integral”.

Como prosseguimento das atividades dessa Subcomissão, encaminhou-se proposta de diretrizes e

indicadores de Ensino, visando subsidiar o aperfeiçoamento do termo de referência para

contratualização, Portaria Interministerial no. 1.006, de 27 de maio de 2004, parte integrante do

Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino.

Esse trabalho possibilitou uma ampla reunião da Comissão Interinstitucional dos Hospitais de

Ensino realizada em 19 de novembro de 2009, na qual se avaliou o andamento do processo de

certificação desses Hospitais. O Relatório apresentado sobre um Sistema de Informação na qual o

DEGES tem efetiva participação possibilitou a discussão sobre a criação se uma Subcomissão

Permanente para a definição efetiva dos critérios de contratualização, tendo por objetivo os

diferentes perfis dos Hospitais de Ensino certificados e a elaboração de uma agenda e cronograma

de reuniões para o ano de 2010.

► Comissão de Especialistas em Medicina

Através da PORTARIA Nº 344, DE 9 DE MAIO DE 2008 SESU/MEC, o DEGES participa da

comissão de especialistas com vistas a promover analise e parecer das manifestações previas das

instituições, deliberar sobre verificações in loco e promover recomendações de saneamento de

deficiências para os cursos de Medicina submetidos a procedimentos de supervisão. Nesse sentido

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56

há a participação ativa nas discussões, nas visitas de acompanhamento, na elaboração dos termos de

saneamento bem como do cumprimento dos mesmos. São dezessete instituições nessa situação e

recentemente acrescentaram-se mais oito Escolas de Medicina do Estado de Minas Gerais que

passaram a fazer parte do Sistema MEC de ensino superior.

► Revalidação de Diplomas Médicos

O Projeto Piloto de Revalidação de Diplomas Médicos foi instituído pela Portaria Interministerial

MEC/MS nº 865/2009 com o objetivo de propor e implementar, em caráter experimental,

metodologia de avaliação e mecanismos de aperfeiçoamento do processo de revalidação, que é de

competência das universidades públicas, normatizado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação

(LDB – Lei nº 9.394/1996) e pela Resolução CNE/CES nº 4/2001.

A coordenação deste Projeto Piloto é da Subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos,

instituída pela Portaria Interministerial MEC/MS nº 383/2009, com representação dos Ministérios

da Educação, da Saúde e das Relações Exteriores, da Associação Nacional dos Dirigentes das

Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), das Procuradorias Jurídicas das

Universidades Federais, e com a participação de um grupo de educadores médicos, com larga

experiência em avaliação.

Uma das principais premissas deste Projeto é a de estabelecer parâmetros claros e equânimes,

tomando por base o perfil do médico recém-formado no Brasil, para promover uma avaliação

efetiva dos candidatos à revalidação de diplomas.

Para isso, foi construída, sob a coordenação da Subcomissão, e com a colaboração das

universidades parceiras do Projeto, a “Matriz de Correspondência Curricular”. Esta Matriz partiu

das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Medicina, e estabeleceu o

perfil de habilidades e competências do médico recém-formado no Brasil. A Matriz de

Correspondência Curricular está norteando a elaboração da avaliação, conduzida pelo INEP, em

duas etapas eliminatórias, a primeira teórica e a segunda, prática.

Aderiram ao Projeto Piloto de Revalidação de Diplomas Médicos, 24 universidades públicas.

Inscreveram-se junto a estas universidades, 632 candidatos, com diplomas oriundos de 32 países de

todo o mundo, dos quais 508 obtiveram a homologação de suas inscrições. A primeira etapa da

avaliação foi realizada no dia 24 de outubro, em Brasília, para a qual compareceram 281 candidatos.

Esta primeira etapa da avaliação - Prova Escrita - foi composta por 110 questões objetivas do tipo

múltipla escolha e por cinco questões discursivas desdobradas em sub-itens, conforme os termos do

Edital CESPE .

O longo processo de construção do Projeto Piloto de Revalidação de Diplomas Médicos Obtidos no

Exterior, referenciado por tecnologias educacionais contemporâneas e pelo conceito de competência

profissional, culminou com a explicitação, na Matriz de Correspondência Curricular, do nível

esperado de desempenho de graduados da escola médica na utilização de seus conhecimentos e

habilidades. A natureza experimental do Projeto Piloto e o seu ineditismo em nosso país como

processo certificador da aptidão ao exercício profissional de médicos graduados no exterior

reforçam a importância da avaliação de todas as suas etapas, como estabelecido no plano de

trabalho.

B.1.2 - Ações com foco na Pós- Graduação

O PRÓ-RESIDÊNCIAS, constituído pelo Programa Nacional de Apoio à Formação de

Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência Médica) e pelo Programa Nacional de

Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde, foi criado com a

finalidade de incentivar a formação de especialistas, em especialidades e campos de atuação

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57

estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS e em regiões prioritárias do país, definidos em

comum acordo com os gestores de saúde.

► PRÓ-RESIDÊNCIA MÉDICA - PROGRAMA DE APOIO À FORMAÇÃO DE

MÉDICOS ESPECIALISTAS EM ÁREAS ESTRATÉGICAS

Em 20 de junho de 2007, foi publicado o Decreto de criação, pelos ministros da Saúde e da

Educação, da Comissão Interministerial da Gestão da Educação em Saúde (CIGES) com função

consultiva em relação à ordenação da formação de recursos humanos na área da saúde e com o

papel de estabelecer as diretrizes, em especial no que diz respeito aos critérios para a regulação de

cursos superiores na Saúde e a oferta de formação em áreas prioritárias, segundo necessidades

regionais. Após a instituição da CIGES, foi criada a Subcomissão de Estudo e Avaliação das

Necessidades de Médicos Especialistas no Brasil com os objetivos de subsidiar a definição de

diretrizes para a política de formação de médicos especialistas.

Em outubro de 2009, foi lançado o Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos

Especialistas em Áreas Estratégicas (PRÓ-RESIDÊNCIA MÉDICA), com objetivo de apoiar a

formação de médicos especialistas em regiões e especialidades prioritárias para o SUS.

As regiões do país priorizadas foram Norte, Nordeste e Centro-Oeste e as áreas de práticas

profissionais relativas à implementação das políticas estruturantes do Sistema Único de Saúde

(SUS) como as políticas de Atenção Básica, de Urgência, de Saúde Mental, Atenção à Mulher e

Criança, Oncológica e Atenção ao Idoso.

Como modalidades de indução foram implementadas duas ações principais:

1. Apoio à Formação de Especialistas na modalidade residência médica em especialidades

prioritárias nas regiões norte, nordeste e centro-oeste por meio da concessão de bolsas

para residentes (Edital 07/2009 e Edital 19/2010)

2. Abertura de novos programas em especialidades prioritárias nas regiões norte, nordeste e

centro-oeste com apoio matricial de instituições de excelência (Edital 08/2009)

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58

Apoio à Formação de Especialistas na modalidade residência médica em especialidades

prioritárias nas regiões norte, nordeste e centro-oeste por meio da concessão de bolsas para

residentes (Edital 07/2009 e 19/2010)

Edital 7/2009 e Portaria 3/2010

O Edital 07/2009 previu o apoio à formação de especialistas na modalidade Residência

Médica em regiões e especialidades prioritárias por meio da concessão de bolsas para residentes.

Como postulantes, puderam concorrer Hospitais Universitários Federais, Hospitais de Ensino e

secretarias estaduais e municipais de saúde. As propostas de projetos selecionadas foram publicadas

por meio da Portaria 3, de 5 de janeiro de 2010.

Selecionaram-se propostas para:

1. Concessão de bolsas para residentes em Programas de Residência Médica (PRM) já

credenciados que buscavam expansão, quando o projeto de ajuste apresentado mostrasse que a

instituição dependia apenas de bolsas para residentes para a ampliação do programa, com vagas já

aprovadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM/MEC).

2. Concessão de bolsas para residentes para novos PRM, quando o projeto apresentado

demonstrasse que a abertura do programa dependia apenas de bolsas para residentes, estando as

demais condições asseguradas, em consonância com os requisitos da CNRM/MEC.

Em resposta ao Edital 07/2009 foram enviados 72 (setenta e dois) projetos, com pedido de

cerca de 960 (novecentos e sessenta) bolsas, em todas as áreas de intervenção, das quais foram pré-

aprovadas 785 (setecentos e oitenta e cinco). Dessas bolsas pré–selecionadas, 601 (seiscentos e

uma) bolsas (76,6%) foram aprovadas com recursos que seriam provenientes do Ministério da

Saúde e 184 (cento e oitenta e quatro) bolsas (23,4%) com recursos provenientes do Ministério da

Educação.

A análise dos dados referentes às vagas aprovadas no Edital 7/2009 mostra que a iniciativa

teve um caráter redistributivo em relação à tendência histórica de concentração de vagas na região

sudeste. Somando-se os percentuais de vagas distribuídas nas regiões prioritárias (Norte 6%,

Nordeste 35% e Centro-Oeste 12%) tem-se que 53% das vagas aprovadas foram de regiões

consideradas prioritárias. O restante foi dividido entre as regiões Sudeste 39% e Sul 8%.

Fonte: DEGES/SGTES/MS

CENTRO-OESTE 12%

NORDESTE 35%

NORTE 6%

SUDESTE 39%

SUL 8%

Edital No. 7 - bolsas aprovadas/região (Total=601)

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Do total de vagas (785), 468 (59,6%) foram aprovadas após os procedimentos de avaliação

técnica preconizados pelo MEC. Esse fato se deve a que uma parcela de projetos apresentados e

pré-aprovados não chegou a cumprir os requisitos formais exigidos pela Comissão Nacional de

Residência Médica (CNRM)/ Coordenação de Residências / Departamento de Hospitais e

Residências / Secretaria de Educação Superior do MEC.

A distribuição, segundo as áreas prioritárias, destaca o volume significativo de vagas

aprovadas para programas de Medicina de Família e Comunidade (272 vagas), em atendimento a

uma demanda expressiva das regiões prioritárias, a quem foram dirigidas 66% das vagas aprovadas.

No entanto, destaca-se o ainda reduzido percentual de vagas em programas de Medicina de Família

e Comunidade para a região norte, apontando o desafio de indução a ser desenvolvido junto aos

gestores e instituições formadoras da região. Além disso, constatou-se que o número de bolsas

efetivadas é baixo, vide abaixo.

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Dentre as vagas aprovadas, as instituições participantes efetivaram apenas 217 bolsas das

601 financiadas pelo Ministério da Saúde. A região Norte foi a que obteve a maior porcentagem de

efetivação de bolsas (74,36%), seguida pelo Sul (55,32%) e Sudeste (47,64%). A menor

porcentagem de efetivação de bolsas ocorreu no Nordeste (16,19%) e no Centro-Oeste (23,61%).

Fonte: DEGES/SGTES/MS

1900ral

1900ral

1900ral 1900ral 1900ral 1900ral

1900ral 1900ral 1900ral

AtençãoBásica

Urgência Área Básica Criança Outras Mulher Mental Câncer Idoso

Distribuição de Vagas por áreas (N = 785) PRÓ-RESIDÊNCIA - Edital 7

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60

Quanto às áreas, as com maior porcentagem de efetivação das vagas no ano de 2010 foram

a de saúde mental (68,75%) e a área básica (60,94%, clínica médica, cirurgia geral). Por sua vez, as

menores porcentagens de efetivação foram encontradas para idoso (8,33%) e atenção básica

(24,42%, medicina de família e comunidade).

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Edital 19/2010 e Portaria Conjunta 9/2010

Em setembro de 2010, publicou-se o Edital 19/2010, novamente com o objetivo de

selecionar projetos para concessão de bolsas a médicos residentes em áreas prioritárias para o SUS.

A partir da experiência vivenciada pelos resultados do Edital 07/2009, buscou-se o aprimoramento

do processo. Para que um maior número de projetos fosse contemplado, houve a exigência de os

projetos serem aprovados pelos critérios da CNRM, anteriormente à aprovação final pelo Edital.

Assim como o Edital 7/2009, o Edital 19/2010 selecionou propostas para concessão de

bolsas a Programas de Residência Médica (PRM) visando à abertura de vagas para expansão de

PRM existente e à abertura de vagas para criação de PRM. Além disso, visou à viabilização de

vagas preexistentes e já credenciadas pela CNRM/MEC e que ainda não dispunham de

financiamento. As propostas de projetos selecionadas foram publicadas por meio da Portaria

Conjunta 9/2010, de 26 de novembro de 2010.

Aprovaram-se 470 bolsas, 84 para expansão de PRM existente, 159 para criação de novo

PRM e 227 para financiamento de bolsas de PRM já credenciados.

Das 470 bolsas aprovadas, 33% das bolsas foram destinadas às regiões prioritárias, 11% ao

Sul e 56% ao Sudeste. Conforme relatado, diferente do Edital 7/2010, houve a exigência de os

projetos serem aprovados pelos critérios da CNRM anteriormente à aprovação final pelo Edital.

Nesse aspecto, verificou-se que a maioria dos projetos das regiões prioritárias que não foram

selecionados não cumpriu essa exigência, não inserindo o Pedido de Cadastramento de Programa

(PCP). Além disso, foram enviados projetos solicitando o financiamento da bolsa para substituir

outras fontes de financiamento, o que não era objetivo do Edital 19/2010. Inferiu-se desses dados

que PRM das regiões prioritárias poderiam estar em alguma dessas situações: 1) inexperiência

quanto aos trâmites necessários junto à CNRM, incluindo elaboração e inclusão do PCP, e 2)

necessidade de aprimoramento para a qualificação do programa. Esse quadro salientou a

importância da política de apoio matricial (vide Edital 8/2010).

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61

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Para o Edital 19/2010, a distribuição do maior número de bolsas foi destinada às áreas de

urgência/emergência, atenção básica e área básica. A efetivação das bolsas terá início em 2011.

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Abertura de novos programas em especialidades prioritárias nas regiões norte, nordeste e

centro-oeste com apoio matricial de instituições de excelência (Edital 08/2009)

Edital 8/2009 e Portaria Conjunta 8/2010

O Edital 08/2009 teve por objetivo apoiar o desenvolvimento de novos Programas de

Residência Médica em especialidades prioritárias no âmbito das áreas de intervenção em saúde

mental, urgência/emergência, atenção oncológica, atenção primária, atenção à mulher e à criança e

saúde do idoso por meio de apoio matricial2 de instituições que incluíssem: desenvolvimento de

Norte 9%

Nordeste 17%

Centro-Oeste

7% Sul

11%

Sudeste 56%

Edital No. 19 - bolsas aprovadas /região (Total= 470)

1900ral 1900ral

1900ral

1900ral

1900ral 1900ral

1900ral 1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

AtençãoBásica

Urgência Área Básica Criança Outras Mulher Mental Câncer Idoso

Distribuição de Vagas por áreas (N = 470)

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62

programa de qualificação de preceptores da unidade apoiada; identificação de necessidades,

pactuação e aprovação de plano de apoio matricial com as esferas e instancias de gestão do SUS

envolvidas; oferta de estágios curriculares em articulação com rede de serviços; disponibilização de

preceptores para atividades de supervisão presencial de curto prazo nas unidades parceiras; oferta

de atividades a distância com apoio das tecnologias de informação e comunicação viabilizadas pela

RUTE/RNP e desenvolvimento de projetos de avaliação das iniciativas desenvolvidas e de seu

impacto sobre a qualidade da atenção e da formação.

As propostas de projetos selecionadas foram publicadas por meio da Portaria Conjunta

8/2010, de 26 de novembro de 2010.

Inicialmente, o DEGES, com apoio das áreas técnicas do Ministério da Saúde

(Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS); Coordenações de Urgência e Emergência

(DAE/SAS); Atenção Oncológica (DAE/SAS); Atenção ao Idoso (DAPES/SAS); Saúde Mental

(DAPES/SAS); Saúde da Criança e Aleitamento Materno (DAPES/SAS) e Saúde da Mulher

(DAPES/MS) e Departamento de Apoio à Formação das Redes de Atenção (DARAS/SAS)

convidou, em março de 2010, um grupo de 15 instituições matriciadoras, reconhecidas pela atuação

e destaque na implementação de políticas públicas de saúde, no âmbito das áreas de intervenção em

Atenção Primária em Saúde, Saúde Mental, Urgência/Emergência, Atenção Oncológica, Atenção à

Saúde da Mulher e da Criança e Saúde do Idoso.

Selecionaram-se 72 (setenta e dois) pré-projetos enviados por instituições que requeriam o

apoio matricial, com vistas à elaboração de projetos em conjunto com instituições matriciadoras. A

segunda etapa do processo seletivo consistiu na seleção de 60 projetos firmados entre matriciadoras

e matriciadas de maior potencial de impacto na formação de especialistas e organização da linha de

cuidados em que se situa a especialidade em cooperação com a gestão do SUS.

Para viabilizar a primeira e segunda fases do Edital 08/2009, foram realizadas diversas

reuniões com especialistas convidados em todo o país, indicados pelas áreas técnicas do Ministério

da Saúde, técnicos da própria SGTES e consultores da OPAS como apoiadores das instituições para

a estratégia do apoio matricial. Esses especialistas foram chamados a contribuir para a definição de

parâmetros para a participação de instituições com perfil para oferecer o necessário matriciamento.

Solicitou-se, ainda, o apoio técnico da OPAS-Brasil e da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura,

que firmaram instrumentos de financiamento (carta-acordo e apoio financeiro) para cooperação

técnica, de modo que os pré-projetos fossem analisados em sua viabilidade e pudessem ser iniciados

em 2011.

O quadro abaixo relaciona os projetos aprovados.

Quadro 1: Instituições matriciadoras, instituições matriciadas e respectiva especialidade.

INSTITUIÇÕES

MATRICIADORAS

INSTITUIÇÕES

MATRICIADAS ESPECIALIDADES

Escola de Saúde Mental do Rio

de Janeiro – RJ

Secretaria de Estado da Saúde de

Pernambuco Psiquiatria

Escola de Saúde Mental do Rio

de Janeiro – RJ

Fundação Hospitalar de Sergipe -

FUNESA Psiquiatria

Escola de Saúde Mental do Rio

de Janeiro – RJ

Fundação Estadual Hospital

Gaspar Viana Psiquiatria

Grupo Hospitalar Conceição -

GHC SES / FEPECS - Brasília

Medicina de Família e

Comunidade

Grupo Hospitalar Conceição -

GHC SES / FEPECS - Brasília Psiquiatria

Grupo Hospitalar Conceição - SES / FEPECS - Brasília Psiquiatria da Infância e

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GHC adolescência

Grupo Hospitalar Conceição -

GHC

UFTO/ Secretaria Municipal de

Saúde de Palmas Psiquiatria

Grupo Hospitalar Conceição -

GHC

UFTO/ Secretaria Municipal de

Saúde de Palmas

Medicina de Família e

Comunidade

Grupo Hospitalar Conceição -

GHC

Universidade Federal do Mato

Grosso/SES Cuiabá

Medicina de Família e

Comunidade

Hospital do Câncer AC Camargo Hospital Geral Roberto Santos Cancerologia Cirúrgica

Hospital do Câncer AC Camargo

Hospital Regional do

Agreste/Caruaru Cancerologia Clínica

Hospital Odilon Behrens – Belo

Horizonte - MG

Universidade Federal de Rondônia Medicina de Família e

Comunidade

Hospital Odilon Behrens – Belo

Horizonte - MG

Universidade Federal de Ouro

Preto

Medicina de Família e

Comunidade

Hospital Odilon Behrens – Belo

Horizonte - MG

Universidade Federal de Viçosa Medicina de Família e

Comunidade

Instituto Materno Infantil de

Pernambuco – IMIP - PE

Hospital Infantil Varela

Santiago/RN Pediatria

Instituto Materno Infantil de

Pernambuco – IMIP - PE

Universidade Estadual do

Maranhão/SMS Caxias Ginecologia e Obstetrícia

Pontifícia Universidade Católica

do Paraná -PR

Secretaria Municipal de Saúde de

Manaus - SESAM

Medicina de Familia e

Comunidade

Pontifícia Universidade Católica

do Paraná -PR

Universidade Estadual do

Maranhão/SMS Caxias

Medicina de Família e

Comunidade

Secretaria de Municipal de Saúde

de Fortaleza - CE

Universidade do Rio Grande do

Norte/Mossoró

Medicina de Família e

Comunidade

Secretaria de Municipal de Saúde

de Fortaleza - CE

Universidade Federal do

Alagoas/UFAL - Maceió

Medicina de Família e

Comunidade

Secretaria de Municipal de Saúde

de Fortaleza - CE

Universidade Vale do São

Francisco/UNIVASF

Medicina de Família e

Comunidade

Universidade de São Paulo - USP

FUNDHACRE /Secretaria de

Estado da Saúde do Acre Neonatologia

Universidade de São Paulo - USP

FUNDHACRE /Secretaria de

Estado da Saúde do Acre Anestesiologia

Universidade de São Paulo - USP

FUNDHACRE /Secretaria de

Estado da Saúde do Acre Radioterapia

Universidade de São Paulo - USP

FUNDHACRE /Secretaria de

Estado da Saúde do Acre Cancerologia Clínica

Universidade Estadual de

Campinas – UNICAMP – SP

Maternidade Mãe Esperança -

UNIR Ginecologia e Obstetrícia

Universidade Estadual de

Campinas – UNICAMP – SP

Universidade Federal de São

Carlos - UFSCAR Pediatria

Universidade Estadual de

Campinas – UNICAMP – SP

Secretaria de Estado da Saúde de

Goiás Medicina de Urgência

Universidade Estadual de

Campinas – UNICAMP – SP SES / FEPECS - Brasília Medicina de urgência

Universidade Estadual de

Campinas – UNICAMP – SP

Universidade Federal de São

Carlos - UFSCAR Ginecologia e Obstetrícia

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Universidade Federal da Bahia –

UFBA

Universidade Federal do Rio

Grande do Norte Psiquiatria

Universidade Federal da Bahia –

UFBA

Universidade Estadual do

Maranhão/SMS Caxias Psiquiatria

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Hospital Dr Carlos Macieira - São

Luís Clinica Médica

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Hospital Dr Carlos Macieira - São

Luís Geriatria

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Hospital Dr Carlos Macieira - São

Luís Medicina Intensiva

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Hospital Dr Carlos Macieira - São

Luís Ortopedia e Traumatologia

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Hospital Geral de Areias - PE

Geriatria

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Universidade Federal do

Maranhão - UFMA Clinica Médica

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Universidade Federal do

Maranhão - UFMA Pediatria

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Universidade Federal de Viçosa -

UFV Ginecologia e Obstetrícia

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Universidade Federal de Viçosa -

UFV Pediatria

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Universidade Federal de Viçosa -

UFV Clinica Médica

Universidade Federal de Minas

Gerais - UFMG

Universidade Federal de Viçosa -

UFV Cirurgia Geral

Universidade Federal de São

Paulo - UNIFESP

UFTO/ Secretaria Municipal de

Saúde de Palmas Clinica Médica

Universidade Federal de São

Paulo - UNIFESP

UFTO/ Secretaria Municipal de

Saúde de Palmas Ginecologia e Obstetrícia

Universidade Federal de São

Paulo - UNIFESP

UFTO/ Secretaria Municipal de

Saúde de Palmas Cirurgia Geral

Universidade Federal de São

Paulo - UNIFESP

UFTO/ Secretaria Municipal de

Saúde de Palmas Pediatria

Universidade Federal do Ceará -

UFC

Hospital Geral Dr Oswaldo

Brandão Vilela Medicina Intensiva

Universidade Federal do Ceará -

UFC

Prefeitura Municipal de Fortaleza

Psiquiatria

Universidade Federal do Ceará -

UFC

Prefeitura Municipal de Fortaleza

Geriatria

Universidade Federal do Ceará -

UFC

Prefeitura Municipal de Fortaleza

Pediatria

Universidade Federal do Ceará -

UFC

Prefeitura Municipal de Fortaleza

Ginecologia e Obstetrícia

Universidade Federal do Ceará -

UFC

Prefeitura Municipal de Fortaleza

Clinica Médica

Universidade Federal do Rio de

Janeiro – UFRJ Hospital Geral de Roraima Anestesiologia

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Universidade Federal do Rio de

Janeiro – UFRJ

Universidade do Vale do São

Francisco - UNIVASF Ortopedia e Traumatologia

Universidade Federal do Rio de

Janeiro – UFRJ

Universidade Federal do Pará/HU

Barros Barreto Clínica médica

Universidade Federal do Rio de

Janeiro – UFRJ

Fundação Estadual Hospital

Gaspar Viana Clinica Médica

Universidade Federal do Rio de

Janeiro – UFRJ

Fundação Estadual Hospital

Gaspar Viana Cirurgia Geral

Universidade Federal do Rio de

Janeiro – UFRJ

Fundação Estadual Hospital

Gaspar Viana Medicina Intensiva

Universidade Federal do Rio de

Janeiro – UFRJ

Fundação Hospitalar de Sergipe -

FUNESA Medicina Intensiva

Fonte: DEGES/SGTES/MS

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66

A Figura abaixo mostra as instituições matriciadoras e os estados a serem matriciados, de acordo os

resultados da segunda etapa da seleção do Edital 08/2009, conforme indicam as setas.

Fonte: DEGES/SGTES/MS

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Dentre os projetos aprovados, há predominância da região Nordeste (45%) e Norte (32%). O

Sudeste aparece com 13%, sendo seus projetos referentes a 3 Universidades Federais, e o Centro-

Oeste com 10 %.

Fonte: DEGES/SGTES/MS

A Medicina de Família e Comunidade foi a que teve maior número de projetos aprovados, seguidos

de Psiquiatria (adulto e infantil), com nove projetos e áreas básicas.

Fonte: DEGES/SGTES/MS

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A Figura abaixo apresenta a distribuição das especialidades de Residência Médica implantadas,

após o Pró-Residência, nos estados em que não existiam.

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Com relação às propostas apresentadas para o apoio matricial, foram descritas diversas

iniciativas, entre as quais se destacam:

Participação ativa na organização das equipes responsáveis pela preceptoria/Capacitação

e treinamento dos preceptores.

Segunda opinião formativa/discussão de casos clínicos com recursos de tecnologias à

distância, com apoio do telessaude.

Interlocução com o gestor municipal para garantia de cenário em rede

ambulatorial/SAMU/CAPS/AB.

Estágios específicos na matriciadora (residentes/preceptores).

Supervisão presencial na matriciada com reuniões com preceptores e médicos residentes.

Seminários/simpósios semestrais na matriciada.

Transmissão por teleconferência de sessões clinicas da matriciadora.

É importante também destacar que os projetos a serem matriciados buscam um novo

modelo na formação médica especializada, com base nas reais necessidades do Sistema Único de

Saúde (SUS). Dos 60 (sessenta) projetos aprovados, 40 (66,6%) fizeram referência a outros cenários

de formação na linha de cuidados da especialidade que não o hospitalar. Destacam-se os CAPS,

SAMU, NASF e UPAS como locais propostos para a formação médica especializada. Muitos

também propuseram a realização de apoio matricial para equipes da Estratégia de Saúde da Família

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69

(ESF) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), como atividade da Residência Médica, visando

fortalecer a atenção básica.

► Programa de Residência Médica - área de atuação em transplante

Em 08 de abril de 2010, foi publicada a Resolução CNRM n.º 01, que dispunha sobre a duração,

conteúdo programático e as condições para oferta do ano adicional de capacitação em transplantes.

A partir disso e da necessidade identificada dessa formação pelo Departamento de Gestão da

Educação da Saúde (DEGES) da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

(SGTES), instituiu o financiamento de bolsas diretas aos residentes selecionados.

Durante o mês de abril de 2010, foram firmados Termos de Compromisso de cada distribuição de

bolsas por especialidades e definido o número de vagas necessárias pelos coordenadores que

propuseram os programas. Do total de 66 (sessenta e seis) vagas autorizadas pela CNRM, 15

(quinze) foram preenchidas pelas Instituições proponentes.

► PROGRAMA NACIONAL DE BOLSAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL E

EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE

Em 02 de dezembro de 2009, foi estabelecida nova modalidade de financiamento de

Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde, por meio da publicação do Edital

de Convocação nº 24/2009. O Edital disciplinava a concessão de bolsas pelo Programa Nacional de

Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde, criado com a

finalidade de incentivar a formação de especialistas na modalidade residência multiprofissional e

em área profissional da saúde, em campos de atuação estratégicos para o Sistema Único de Saúde -

SUS e em regiões prioritárias do país, definidos em comum acordo com os gestores de saúde.

Em fevereiro de 2010, foi publicada a Portaria Conjunta MEC/MS nº 01, que homologou o

resultado do processo de seleção dos projetos que se candidataram ao Programa Nacional de Bolsas

para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde, para recebimento de bolsas,

com um total de 59 (cinquenta e nove) programas aprovados.

Até 23 de maio de 2010, foram firmados pelos coordenadores de programa os Termos de

Compromisso de cada distribuição de profissões e bolsas para o programa selecionado. Essa

providência visou reforçar o pacto entre os gestores locais e a Comissão de Residência

Multiprofissional - COREMU da instituição executora da residência.

Em alguns casos, houve alterações na quantidade e tipo de profissão contemplada

inicialmente, com possibilidade de remanejamento entre as profissões, porém sem aumento do

número de bolsas, com exceção do Programa de Residência em Área Profissional da Saúde:

Enfermagem na Atenção Básica/Saúde da Família, da Universidade Federal de São João Del Rei -

UFSJ, em parceria com Secretaria Municipal de Divinópolis, que solicitou aumento de 01 (uma)

bolsa para enfermagem, concedida após endosso do gestor local.

A Portaria Conjunta nº 7, de 30 de setembro de 2010 homologou o programa de Residência

Multiprofissional em Saúde na Atenção Básica, com ênfase em Estratégia da Saúde da Família, da

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP, com incremento de mais doze bolsas,

sendo 09 (nove) de enfermagem e 03 (três) de nutrição.

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70

TERMO DE

COMPROMISSO

Nome da instituição Área Nome do Programa

60

Faculdade de Medicina de

São José do Rio Preto -

FAMERP

Atenção

Básica

Residência Multiprofissional

em Saúde na Atenção Básica,

com ênfase na Estratégia da

Saúde da Família

(PRMSABSF)

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Finalizada a distribuição, o quadro geral de bolsas concedidas, por profissão e distribuição

regional, aprovadas pelo Edital 24/2009, está representado pelas Figuras abaixo com a distribuição

de 499 bolsas por profissão e a distribuição de 499 bolsas por estado da federação.

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Fonte: DEGES/SGTES/MS

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

42

1900ral

1900ral

141

Ciências…

Fonoaudiologia

Terapia…

Educação Física

Farmácia

Fiosterapia

Serviço Social

Nutrição

Psicologia

Odontologia

Enfermagem

1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral

1900ral 1900ral

1900ral 1900ral 1900ral

1900ral 1900ral

1900ral

1900ral

MS RN RO SE GO PI MT BA SC PR CE RJ MG RS PE SP

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71

Por se tratar de uma novidade para os gestores de programas de residência

multiprofissional e em área profissional, houve, no ano de 2010, algumas dificuldades de gestão do

processo de concessão de bolsas no prazo regulamentar de início dos semestres letivos. Essa

situação ocorreu, especialmente, para a residência multiprofissional e em área profissional da saúde,

cujo mês de início ainda não havia sido regulamentado pela Comissão Nacional de Residência

Multiprofissional - CNRMS. Em decorrência de se tratar de uma fase de transição, em que havia

convênios ainda finalizando a execução e projetos aprovados para novas turmas que precisavam

aguardar o final da anterior; em que pesasse a situação ideal de início juntamente com o semestre

letivo, as atividades dos programas foram sendo iniciadas ao longo do ano, restando alguns

programas sem início no ano de 2010. Até agosto de 2010, a situação era a seguinte:

40 (quarenta) processos seletivos haviam sido encerrados, e os programas tiveram

início anterior a 30 de agosto e 2 com pedido para iniciar em setembro.

9 (nove) processos seletivos estavam em andamento, sendo 3 (três) programas com

previsão de início até 30 de agosto e 6 (seis) com início posterior.

10 (dez) processos seletivos não iniciados ou não informados cujos programas foram

alertados sobre o risco de não receberem as bolsas.

01 (hum) programa incluído a partir de agosto de 2010 (Portaria Conjunta 07/2010)

Seis programas multiprofissionais e uniprofissional deixaram de iniciar até 2010, sendo

eles:

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72

TERMO DE

COMPROMISSO

NOME DA INSTITUIÇÃO ÁREA NOME DO

PROGRAMA

37

Universidade Estadual do Ceará -

UECE Saúde Mental

Residência

Multiprofissional em

Saúde Mental

47

Universidade Federal de

Rondônia - UNIR Saúde Mental

Residência

Multiprofissional em

Saúde Mental

55

Universidade Federal do Rio

Grande do Sul Saude Mental

Residencia Integrada

Multiprofissional em

Saúde Mental Coletiva

43

Universidade Federal de Juiz de

Fora - Hospital Universitário da

UFJF

Saude Bucal

Residência Em Cirurgia e

Traumatologia Buco

Maxilo Facial

41

Universidade Federal de Goiás Atenção

Básica

Residência

Multiprofissional em

Saúde da Família

14

Hospital do Câncer de Mato

Grosso/Associação

Matogrossense de Combate ao

Cãncer

Saúde Bucal

Residência em Cirurgia e

Traumatologia Buco

Maxilo Facial

32

Secretaria Municipal de Saúde de

Fortaleza

Atenção

Básica

Residência

Multiprofissional em

Saúde da Família e

Comunidade

Fonte: DEGES/SGTES/MS

Em 2010, foram realizadas outras ações relativas ao desenvolvimento da legislação própria

para a Residência Multiprofissional e em Área Profissional de Saúde, como parte das ações da

Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde que publicou neste ano, as seguintes

resoluções:

RESOLUÇÃO Nº 2, DE 4 DE MAIO DE 2010 (Dispõe sobre a organização, o

funcionamento e as atribuições da Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU)

das instituições que oferecem programas de residência multiprofissional ou em área

profissional da saúde).

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 4 DE MAIO DE 2010 (Dispõe sobre a duração e a carga horária

dos programas de Residência Multiprofissional em Saúde e de Residência em Área

Profissional da Saúde e sobre a avaliação e a freqüência dos profissionais da saúde

residentes.)

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73

► Recursos orçamentários para financiamento das bolsas de residência médica,

multiprofissional e em área profissional da saúde

No que diz respeito à modalidade de financiamento da formação de recursos humanos de

nível superior, especificamente, para a pós-graduação lato senso - residência médica e residência

multiprofissional e em área profissional de saúde, o pagamento direto de bolsas aos residentes

constituiu mudança significativa para o DEGES, no ano de 2010. Tendo em vista a novidade dessa

iniciativa pela SGTES, foi buscada a melhor forma de repasse de recursos de modo a favorecer a

sustentabilidade dos programas.

Diferentemente do que ocorria pela modalidade de convênio entre as instituições

proponentes e o Fundo Nacional de Saúde - FNS, com contratos firmados somente até 2009 e

suspensos, pois exigiam renovação bianual, em sua maioria, e geravam imobilidade orçamentária e

financeira dos valores destinados à formação de recursos humanos para o SUS e dificuldades para

sustentabilidade, o pagamento direto passou a permitir melhor controle e acompanhamento.

Para tanto, foi feita gestão junto à Coordenação Geral de Gestão de Pessoas - CGPES, de

modo a ser possível cadastrar os bolsistas-residentes na base de dados do Sistema Integrado de

Administração de Recursos Humanos – SIAPE, para transferências das bolsas mensais. Também

neste ano foi implantado o Sistema de Informações Gerenciais das Residências – SIG-

RESIDÊNCIAS para atender às demandas de cadastro dos coordenadores de Comissão de

Residência Multiprofissional (COREMU), da Comissão de Residência Médica (COREME),

coordenadores de programas e bolsistas-residentes, de modo a permitir a emissão de relatórios

atualizados sobre os programas de residência médica, multiprofissional e em área profissional da

saúde.

O PRÓ-RESIDÊNCIAS teve como crédito disponível para a gestão 2009/2010 o total de

R$ 29.896.620,00.

1. Pagamento de bolsas para residentes do PRÓ-RESIDÊNCIAS

As Figuras a seguir apresentam os recursos destinados em 2010, R$ 5.682.657,54 (cinco milhões

seiscentos e oitenta e dois mil, seiscentos e cinqüenta e sete reais e cinquenta e quatro centavos),

para as Residências Médicas (Edital 7/2009) e área de atuação em transplante, tendo sido pagas

2.471 bolsas em 2010.

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74

As Figuras a seguir apresentam os recursos destinados em 2010 para essa finalidade. Foram pagas

2.287 bolsas para o Programa Nacional de Bolsas de Residência Multiprofissional e em Área

Profissional de Saúde, sendo destinados R$ 5.259.505,38 (cinco milhões duzentos e cinquenta e

nove mil, quinhentos e cinco reais e trinta e oito centavos).

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75

2. Edital nº 8 – financiamento de projetos selecionados e aprovados de

Apoio Matricial

O quadro abaixo demonstra como foi conduzida a gestão do processo de financiamento

desses projetos.

Quanto ao financiamento via convênios realizados pelo Fundo Nacional de Saúde-

FNS/MS foram enquadrados seis projetos matriciadores, perfazendo um total de R$ 6.774.140,00

UF Município Instituição Total aprovado

BA Salvador Universidade Federal da Bahia 400.000,00

CE Fortaleza Universidade Federal do Ceará 700.000,00

MG Belo

Horizonte Universidade Federal de Minas Gerais 2.199.300,00

RS Porto

Alegre Grupo Hospitalar Conceição 1.423.440,00

RJ Rio de

Janeiro Hospital Clementino Fraga Filho 1.282.500,00

SP São Paulo Universidade Federal de São Paulo -

UNIFESP 768.900,00

TOTAL financiado 6.774.140,00

Em relação ao financiamento via Carta-Acordo, foi firmada a parceria com a Organização

Pan Americana de Saúde – OPAS/MS e, nesta modalidade, foram enquadrados sete projetos

perfazendo o valor de R$ 2.015.218,35 - ano de 2010.

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76

UF Instituição /

Beneficiário Objeto

Valor total

da

atividade

CE

Fundação Cearense de

Pesquisa e Cultura -

FCPC

Apoio à Elaboração dos Projetos na Região Nordeste

entre Instituições Matriciadoras e Matriciadas do

Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos

Especialistas em Áreas Estratégicas - Pró-Residência

88.259,00

CE

Fundação Cearense de

Pesquisa e Cultura -

FCPC

Orientação às atividades de apoio matricial para

implantação/aprimoramento dos programas de

Residência Médica em áreas estratégicas, no âmbito do

Programa de Apoio à Formação de Médicos

Especialistas em áreas Estratégicas – PRÓ-

RESIDÊNCIA

84.000,00

CE

Fundação Cearense de

Pesquisa e Cultura -

FCPC

Elaboração dos Projetos nas Regiões Norte, Centro-

Oeste, Sul e Sudeste entre Instituições Matriciadoras e

Matriciadas do Programa Nacional de Apoio à

Formação de Médicos Especialistas em Áreas

Estratégicas - Pró-Residência

88.778,00

SP

Fundação Faculdade

de Medicina - FFM

(USP)

Projeto de Matriciamento de Programas de Residência

Médica na Fundação Hospital Estadual do Acre 593.700,00

SP

Fundação Antonio

Prudente – Hospital

AC Camargo

Projeto de Matriciamento de Programas de Residência 17.800,00

SP FUNCAMP

Programas de Residência Médica em áreas estratégicas,

no âmbito do Programa de Apoio à Formação de

Médicos Especialistas em áreas Estratégicas – PRO-

RESIDÊNCIA

860.094,71

PE

Instituto de Medicina

Integral Prof.

Fernando Figueira -

IMIP

Pró-residência/Matriciamento (IMIP-HIVS-UEMA) 282.586,64

Finalmente, propôs-se também a formalização de financiamento na modalidade via Fundo

a Fundo com repasse de recursos para quatro projetos matriciais que se referiram ao total de R$

1.944.880,00.

UF Município Instituição Total aprovado

RJ Rio de janeiro Escola de Saúde Mental/Secretaria Municipal

de Saúde e defesa Civil R$ 558.780,00

CE Fortaleza Secretaria Municipal de Fortaleza R$ 636.300,00

MG Belo Horizonte Hospital Odilon Behrens / Secretaria Municipal

de Belo Horizonte R$ 349.800,00

PR Curitiba Secretaria Municipal de Curitiba/Pontifícia

Universidade católica do Paraná R$ 400.000,00

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77

Considerando-se todas as ações deflagradas e todos os investimentos programados no ano

de 2010, o Programa PRÓ-RESIDÊNCIAS deveria alcançar, em 2010, a execução de: R$

21.676.409,27 do orçamento previsto de R$ 29.896.620,00 - o que significaria 72,5% de execução

orçamentária prevista.

No entanto, tratando-se de um ano eleitoral, algumas das articulações políticas necessárias

à pactuação de gestão tiveram seus processos postergados.

E, ainda, referente aos termos de cooperação firmados, em alguns casos não houve o

comprometimento dos recursos na sua totalidade, pelas instituições parceiras. Isto devido aos

problemas da execução descentralizada, onde os recursos retornam à Unidade Orçamentária no

último dia do exercício, comprometendo o orçamento do exercício seguinte, em função da

continuidade dos projetos apoiados. Esta situação se fez presente em obediência ao artigo nº 42 da

Lei de Responsabilidade Fiscal.

► Faimer

O Programa FAIMER – Foundation for Advanced International Medical Education and

Research, (Programa de Desenvolvimento Docente para Educadores Médicos: Instituto Regional de

Educação Médica FAIMER Brasil) visa contribuir para a melhoria da qualidade da assistência à

saúde no Brasil, por meio da qualificação de docentes. Os docentes são formados para desempenhar

papéis importantes na gestão e na pesquisa da educação em saúde nas escolas que atuam. O objetivo

final do programa é oferecer contribuição substancial ao processo de consolidação do Sistema

Único de Saúde (SUS) ampliado.

A parceria entre a FAIMER e a Universidade Federal do Ceará tem sido propiciada pelo

Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES) da Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde (SGTES) e pela Organização Panamericana de Saúde – OPAS-OMS –

Representação no Brasil, desde 2007, por meio de cartas-acordo para cooperação técnica e apoio

financeiro.

Até 2009, o programa formou 75 (setenta e cinco) docentes de escolas médicas do Brasil e

de outros países dos países da América do Sul, incluindo alunos de países africanos de língua

portuguesa. São oferecidas 25 (vinte e cinco) vagas para o Brasil, por ano. A meta é formar, nos

próximos cinco anos, a partir de 2010, no mínimo, mais 100 (cem) educadores.

Em fevereiro de 2009, foi realizada a sessão presencial anual da FAIMER e houve a

apresentação de 25 (vinte e cinco) trabalhos finais nacionais e um trabalho de aluno africano, na

forma de pôsteres sobre temas de interesse da gestão da educação na saúde. Representantes da

OPAS e da SGTES estiveram presentes na reunião anual e na comemoração do dia da educação

médica nacional. Foi observada a qualidade dos trabalhos apresentados, mas os temas ainda não

contemplaram, neste ano, estudos focados na melhoria da educação em saúde para aprimoramento

do SUS. Foram tratados aspectos técnicos relativos a processos educativos da medicina, tais como

internato; qualidade de vida dos alunos; conteúdos do curso de graduação em medicina; uso de

tecnologias de aprendizagem, com destaque para um dos estudos sobre o eixo educacional do

Telessaúde – Ceará, entre outros.

Para 2010, o programa foi ampliado para as demais profissões da saúde. O processo

seletivo, aberto em julho de 2009 para compor a Turma 2010, selecionou 22 (vinte e dois) docentes

que representam instituições de ensino nacionais e atuam em cursos de Medicina (19), Odontologia

(2), Enfermagem (2) e Farmácia (2), entre 70 candidatos inscritos, de excelente qualificação. Com a

adequação dos temas de pesquisa para uma abordagem mais focada no SUS, espera-se dos docentes

participantes que demonstrem interesses direcionados para temas de interface com os programas de

capacitação profissional para o SUS em andamento, especificamente Pró-Saúde, Pet-Saúde,

Telessaúde e Pró-residência que são voltados para a educação superior, uma vez que são programas

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78

vinculados à educação médica nacional e visa, de modo geral, aprimorar os programas de graduação

e de pós-graduação prioritários para o SUS. Já foi feita a seleção para os participantes de 2011.

► FIES: Nova regra para o Financiamento Estudantil da Educação Superior (FIES):

Apoio ao provimento de médicos em locais remotos e com carência assistencial

Aproveitando a oportunidade em que o Ministério da Educação estava estabelecendo novas

regras para o Financiamento Estudantil da Educação Superior (FIES), o Governo Federal

encaminhou ao Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL) propondo, junto às novas regras, um

regime especial para a quitação da dívida de estudantes egressos dos cursos de graduação de

pedagogia e medicina. No caso da medicina, a proposta prevê que os novos profissionais que

optarem por exercer a profissão como médico vinculado à Estratégia de Saúde da Família, fazem

jus ao abatimento mensal de 1% de suas dívida, pelo período em que durar o vínculo, a partir de um

ano de fixação em municípios carentes e caracterizados pela falta de médicos, conforme

regulamentação específica pelo Ministério da Saúde. O PL propõe ainda que os médicos que

optarem por cursar a Residência Médica em regiões do país e especialidades prioritárias, tem direito

a carência no prazo para abatimento da dívida, durante o período da Residência.

O Projeto de Lei tramitou na Câmara dos Deputados, onde foram apresentadas 38

emendas, e alguns Substitutivos, sobre os quais, a SGTES emitiu pareceres. Encaminhado à sanção

presidencial, foi promulgado na forma da Lei nº 12.202 de 14 de janeiro de 2010.

B.1.3- Programa de Cooperação Internacional

► Reorientação curricular visando à integração ensino-serviço com El

Salvador/Paraguai/ Peru

A Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES), do Ministério da

Saúde, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Prefeitura Municipal

de Florianópolis, realizou de em Florianópolis, o Seminário Internacional sobre Reforma de Cursos

de Graduação da Área da Saúde. O evento contou com a participação de representantes dos

governos e das principais universidades de El Salvador, Paraguai e Peru e teve por objetivo

apresentar e debater as experiências bem-sucedidas de reformas no âmbito da graduação na área da

saúde, tais como o Pró-Saúde, a FAIMER/Brasil e o Curso Virtual de Formação de Formadores

Médicos da Organização Pan-Americana da Saúde. Este seminário internacional é uma ação do

REFORGRAD- Projeto de Apoio a Iniciativas de Reformas de Cursos de Graduação da Área da

Saúde na América Latina e PALOPs, fruto do Programa de Cooperação Internacional em Saúde

(TC 41) da OPAS/OMS no Brasil. É uma demanda desses países cooperação para o

desenvolvimento de uma política de integração ensino-serviço.

B.2 - Coordenação Geral de Ações Técnicas na Saúde: programas, projetos e ações

A Coordenação-Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde dedica-se ao

desenvolvimento, acompanhamento e orientação das políticas e projetos que têm como objeto a

formação profissional técnica de nível médio e as diferentes modalidades de qualificação de

trabalhadores e técnicos que compõem esse expressivo segmento da força de trabalho do SUS. Tal

atribuição tem implicado firmar princípios e programas sustentados no compromisso de conjugar o

direito de trabalhadores à educação e ao trabalho, com a responsabilidade do SUS em ampliar

quantitativa e qualitativamente a eficiência e a efetividade da Rede de Serviços de Atenção à Saúde.

Nesse contexto, verifica-se que no plano da política de educação a formação profissional

técnica de nível médio na área da saúde se referencia às diretrizes curriculares do ensino

fundamental e do ensino médio, situa-se no eixo de natureza tecnológica vinculado ao ambiente,

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79

saúde e segurança e toma como contexto a realidade social e antropológica, as conquistas

científicas, tecnológicas e éticas presentes nas práticas dos serviços públicos de saúde.

Destaca-se que no conjunto dos trabalhadores do setor saúde, aproximadamente, 60%

possuem níveis de escolaridade fundamental e médio, e destes uma parcela expressiva não dispõe

de certificação profissional, embora atuem diretamente com os usuários nas unidades de saúde.

Essa realidade torna visível a responsabilidade dos três níveis de gestão do SUS (Federal,

Estadual e Municipal), no que se refere a assegurar em bases sólidas a oferta de educação

profissional técnica articulada aos serviços de saúde, a fim de garantir:

▪ a qualidade técnica da prestação de serviços, com maior proteção à saúde dos

usuários;

▪ a resolubilidade da rede assistencial, beneficiando o sistema de saúde e a população

atendida;

▪ a transformação do desenho tecnoassistencial, fortalecendo a proposta da

integralidade e humanização nas ações de saúde;

▪ a inclusão social, pois contribui para a fixação na ocupação e às condições de

empregabilidade, bem como valoriza o trabalho e o trabalhador deste segmento.

O enfoque da integração ensino-serviço tem fortalecido os espaços públicos de formação,

ampliando a oferta de vagas e a capacidade de oferecer ações educacionais nas diferentes áreas de

prestação de serviços.

Os programas, projetos e ações de educação profissional técnica de nível fundamental e

médio vem sendo executados pela Rede de Escolas Técnicas do SUS – RET-SUS, o que tem

requerido ampliação de sua inteligência pedagógica, de infraestrutura física, educacional, de

reconhecimento político-institucional como estímulo à geração de conhecimentos e implementação

de práticas educativas de qualidade.

► Rede de Escolas Técnicas do Sistema Único de Saúde – RET-SUS

Instituída por meio da Portaria nº 2.970, de 25 de novembro de 2009, a RET-SUS está

consolidada como referência pública no país, para a formação profissional de nível médio na área

de saúde, sendo composta por 36 (trinta seis) Escolas Técnicas e Centros Formadores distribuídos

nas 27 (vinte e sete) Unidades Federadas. Quanto à natureza jurídica, 33 (trinta e três) unidades são

estaduais, 2 (duas) são municipais e uma é federal.

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80

Constitui-se em instância estratégica de articulação intra e intersetorial, de produção de

debates coletivos e de construção de conhecimento em Educação Profissional em Saúde e, em

espaço de acumulação e referência dos processos formativos em saúde. Articula-se em busca de

soluções para problemas de interesses comuns; difunde metodologias e outros recursos tecnológicos

educacionais destinados à melhoria das atividades de ensino, pesquisa e cooperação técnica.

A perspectiva teórica e epistemológica da RET-SUS é a integração da diversidade local,

regional, nacional e internacional para o fortalecimento da produção educacional embasada na

pluralidade de diálogos, na interação de múltiplos atores que influenciam os processos de decisão e

encaminhamentos tendo em vista uma sólida construção didático-pedagógica e de recursos

educativos.

A lógica de rede tem modificado o modo de operar e o resultado dos processos de elaborar

mapas de competência, marcos de orientações curriculares, recursos educativos, reduzindo a

entropia e o isolamento de cada escola fazendo surgir o protagonismo e a articulação da escola com

diferentes atores, em destaque profissionais das áreas técnicas das três instâncias do sistema de

saúde, gestores da saúde e educação, instituições de ensino superior, dentre outros. Esse movimento

em rede contribui para o fortalecimento político e técnico das escolas técnicas do SUS.

Em abril de 2010, a fim de manter ativa a RET-SUS, foi publicada a Portaria nº 2.970, que

revitalizou a Secretaria-Executiva da Rede Nacional de Escolas Técnicas do Sistema Único de

Saúde, com sede na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) da Fundação Oswaldo

Cruz (FIOCRUZ). Dentre as finalidades da Secretaria-Executiva inclui-se o fortalecimento

institucional da rede e seus elos, divulgando informações, a produção e as experiências individuais e

coletivas das escolas, fomentando o diálogo e o debate. Compete, ainda, a edição semanal do

Boletim RET-SUS, reativação do site da RET-SUS – (www.ret-sus.fiocruz.br), publicação

bimestral da Revista RET-SUS e produção e envio de notícias das ETSUS e sobre a RET-SUS para

órgãos de imprensa.

Distribuição Nacional das

ETSUS

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■ Plano de Fortalecimento da Gestão das ETSUS

Considerando que a educação técnica profissional de nível médio é ponto axial na

ordenação da formação de recursos humanos para a saúde e que a concretização da formação e da

qualificação que constituem tal processo educativo exige investimentos de diferentes ordens e

grandeza, a Coordenação-Geral de Ações Estratégicas na Saúde/DEGES conferiu prioridade ao

desenvolvimento do processo de gestão das ETSUS.

Na condição de instância educacional, cada uma dessas Escolas demanda aportes que

assegurem a gestão administrativa, organizacional e funcional dos programas pedagógicos que a

Escola tem a responsabilidade de desenvolver, de forma a atender às necessidades, demandas e

prioridades do SUS no que se refere à formação e à qualificação profissional de técnicos de nível

médio.

Estabelecer e manter, nas ETSUS, processos de gestão qualificados e referidos aos

princípios e diretrizes das políticas de educação e de saúde impõe a discussão de questões e planos

implicados na sua natureza político-institucional, a saber:

as necessidades, demandas e prioridades locorregionais da Rede de Atenção à Saúde do SUS

na perspectiva da definição do projeto político pedagógico de cada Escola;

a integração ensino-serviço como princípio educativo;

ampliação da qualidade e da capilaridade regional dos cursos técnicos de nível médio

oferecidos pelas ETSUS;

recursos e condições administrativos, financeiros, pedagógicos e operacionais para a

implantação, oferecimento e descentralização de cursos de formação e programas de

qualificação de forma a atender às necessidades e demandas da rede de serviços;

modalidades e metodologias de desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e suas

implicações para estruturar e organizar o funcionamento da Escola.

Nessa perspectiva e com vistas à efetivação do PROFAPS, está em andamento um

programa centrado na estruturação e organização administrativa, funcional, jurídica e pedagógica

das ETSUS.

A primeira fase desse programa de fortalecimento da gestão das ETSUS (realizada no

período de agosto a novembro/2010) contemplou um plano de trabalho, objetivando:

▪ Identificar pontos-chave do processo de gestão da ETSUS (estrutura, organização,

funcionamento);

▪ Discutir e alinhar eixos orientadores da gestão das ETSUS considerando sua atribuição

fundamental de formação técnica de nível médio de trabalhadores para o SUS, na

perspectiva da RET-SUS;

▪ Discutir, alinhar e acordar princípios e estratégias para o desenvolvimento do plano de ação

regional da RET-SUS, especialmente, no que se refere ao planejamento e à execução do

PROFAPS (Fig. 1).

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82

Figura 1

A partir desse plano de trabalho estão indicados 06 (seis) linhas de base e respectivas

estratégias e possibilidades para dar continuidade ao programa de fortalecimento da gestão das

ETSUS, segundo a natureza e demandas das propostas apontadas pelas próprias Escolas:

▪ Linha de Trabalho I - agrega questões pedagógicas entre elas estudo sobre currículo,

metodologias, tipo de atividades didáticas – inicialmente estão propostos seminários

nacionais objetivando iniciar um processo de capacitação dirigido a diretores, coordenadores

pedagógicos e professores das Escolas;

▪ Linha de Trabalho II – tem como objeto questões referente à administração e execução

financeira – pretende-se realizar essa linha de trabalho através de videoconferências

estruturadas a partir de aspectos operativos e instrucionais referentes ao objeto;

▪ Linha de trabalho III – análise e formulação de projeto indicativo das necessidades das

ETSUS quanto a um sistema de informação que contemple a sua especificidade – está

sendo constituído um grupo técnico (representantes já indicados pelas ETSUS e técnicos do

MS/SGTES/DEGES e MEC com a responsabilidade de apresentar um projeto/proposta);

▪ Linha de Trabalho IV – tem foco na elaboração de material didático – foram constituídos

04 (quatro) grupos de trabalho com especialistas por áreas (vigilância em saúde,

hemoterapia, radiologia, citopatologia) e técnicos do MS que já estão em processo de

definição dos respectivos planos e cronograma de trabalho. Conforme orientação da

Coordenação Geral de Ações Técnicas na Saúde/DEGES, consideradas as especificidades

cada área/curso, tais planos devem orientar a produção, a aquisição, e a distribuição de

material/recursos didáticos;

▪ Linha de Trabalho V – como elaborar e avaliar plano de Curso/Currículo – está proposto

organizar um programa de assessoria para cada Escola. Esta proposta, ainda em análise pelo

Etapa 3

Análise da proposta de oferta de cursos das ETSUS de cada Estado. Base: parâmetros, e diretrizes das políticas de educação e saúde com indicação de estratégias para implantação dos cursos

Etapa 1

Gestão e Organização das ETSUS: situação, demandas e necessidades.

Etapa 2

Estratégias e processo político pedagógico para a execução dos cursos técnicos:

▪ em vigilância em saúde

▪ em hemoterapia.

▪ em radiologia

▪ em citopatologia.

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DEGES/Coordenação-Geral de Ações Técnicas, deverá ser parte do programa de avaliação

do trabalho da RET-SUS.

■ Plano de Desenvolvimento Pedagógico das ETSUS

Um aspecto-chave para a gestão e igualmente avaliado como crítico no desenvolvimento

dos cursos técnicos profissionais de nível médio por todas as ETSUS é o conjunto de questões

relativas ao professor. Conjugar a graduação na área da saúde, mais formação pedagógica,

conforme definem as diretrizes curriculares nacionais para a formação do professor do ensino

médio, mais experiência em serviços de atenção à saúde ou educação tem sido um dos desafios

presentes no cotidiano das ETSUS, em todas as regiões do país.

Frente a essa situação e reconhecendo a essencialidade da ação docente na concretização

da missão das ETSUS e, em consequência, no fortalecimento da gestão administrativa e pedagógica

de cada Escola, dois programas foram definidos.

Um deles – estratégico e concomitante com o segundo – está em execução e objetiva

ampliar a articulação do DEGES/Coordenação-Geral de Ações Técnicas na Saúde com o MEC

(Câmara de Educação Básica/Conselho Nacional de Educação e Conselhos Estaduais de Educação)

objetivando definir e formalizar alternativas políticas e pedagógicas para a qualificação de

profissionais para o exercício da docência nos cursos técnicos da área da saúde, de forma a

viabilizar o oferecimento e a ampliação da formação de técnicos de nível médio conforme

ordenação do SUS e atendendo aos princípios e diretrizes da política educacional.

O outro é o “Projeto de Desenvolvimento Pedagógico de Docentes das ETSUS” com o

qual se pretende a qualificação de profissionais dos núcleos-docentes das 36 (trinta e seis) Escolas.

Com a implementação desse programa de qualificação para o trabalho pedagógico busca-

se assegurar que os processos de formação desenvolvidos nas ETSUS contemplem os fundamentos

da atividade didático-pedagógica assim como tratem a integração ensino-serviço como ato

pedagógico significativo para condicionar e consolidar melhorias na formação de técnicos de nível

médio para área da saúde. Assim delineado, esse Projeto tem os profissionais das ETSUS (da

gestão e da docência) como público-alvo dos 10 (dez) cursos que estão planejados para serem

desenvolvidos nas cinco regiões do país (02 cursos em cada região), totalizando 300 (trezentas)

vagas.

O desenvolvimento do Projeto dar-se-á em convênio com a Universidade Federal de Minas

Gerais, em 02 anos, sendo o primeiro ano de preparação (programa, material didático, estrutura) e o

segundo para o oferecimento e avaliação do curso. O plano de execução financeira prevê o valor de

R$ 2.000,000, 00 (dois milhões de reais).

► Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde –PROFAPS

A educação profissional técnica de nível médio para a área de Saúde é uma das prioridades

da política de ordenação da formação de recursos humanos para a saúde que vem sendo

desenvolvida pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES/MS em

articulação com as Escolas Técnicas do SUS – ETSUS distribuídas por todas as cinco regiões

geopolíticas do país.

Como parte dos compromissos dessa política está a definição de diretrizes para a

sustentação de processos formativos dirigidos à qualificação da força de trabalho de saúde com o

Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde – PROFAPS e na agenda

do Pacto pela Saúde/Programa Mais Saúde, sendo as áreas técnicas estratégicas prioritárias para a

educação profissional técnica de nível médio na saúde: Radiologia, Patologia Clínica e Citotécnico,

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84

Hemoterapia, Manutenção de Equipamentos, Saúde Bucal, Prótese Dentária, Vigilância em Saúde e

Enfermagem. As áreas estratégicas para o nível de aperfeiçoamento/capacitação são: Saúde do

Idoso para as equipes da Estratégia Saúde da Família e equipes de enfermagem das instituições de

longa permanência, e a formação dos Agentes Comunitários de Saúde.

A educação profissional será desenvolvida por meio de cursos e programas de formação

inicial e continuada de trabalhadores, incluídos a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e

a atualização em todos os níveis de escolaridade, e a educação profissional técnica de nível médio

desenvolvida, de forma articulada, com o ensino médio.

O PROFAPS constitui uma importante forma de enfrentamento do desafio de

sustentabilidade dos serviços de saúde está presente no Mais Saúde – Direito de Todos, no seu Eixo

4 – Força de Trabalho em Saúde, que tem como diretriz “Ampliar e qualificar a força de trabalho em

saúde, caracterizando-a como investimento essencial para a perspectiva de evolução do SUS.”

Em 2009, o PROFAPS foi instituído mediante Portaria nº 3.189/GM, de 18 de dezembro

de 2009, com o objetivo de contribuir para a melhoria da Atenção Básica e Especializada de Média

e Alta Complexidades, sendo pactuado de forma tripartite, garantindo a participação de todas as

instâncias gestoras.

Nesse ano, os recursos repassados fundo a fundo foram de pequeno alcance, da ordem de

R$5.000.000,00 compartilhados com as 27 Unidades Federadas.

Em junho de 2010, foram repassados, na modalidade fundo a fundo, R$ 60.000.000,00 por

meio da Portaria GM/MS nº 1.626 para execução dos cursos pactuados nos estados, conforme

Quadro 2.

Quadro 2: Quantitativo de alunos por cursos em 2010, distribuídos por UF, Brasil, 2010

UF Curso Alunos

AC

Auxiliar em Saúde bucal 60

Técnico em Citopatologia 25

Técnico em Radiologia 30

Técnico em Vigilância em Saúde 70

AL Técnico em Vigilância em Saúde 1160

AM

Técnico em Radiologia 120

Técnico em Saúde Bucal 200

Técnico em Vigilância em Saúde 200

Especialização Técnica de Nível Médio em

Urgência e Emergência 160

BA

Técnico em Vigilância em Saúde 300

Técnico em Análises Clínicas 60

Técnico em Radiologia 30

CE

Técnico em Análises Clínicas 30

Técnico em Citopatologia 30

Técnico de Vigilância em Saúde 90

Técnico em Hemoterapia 30

Técnico de Enfermagem (complementação) 240

GO Técnico em Saúde Bucal (complementação ) 30

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Auxiliar em Saúde Bucal 150

Formação inicial do Agente comunitário de Saúde 1080

MA Técnico em Saúde Bucal 450

Técnico em Hemoterapia 150

MG

Técnico em Enfermagem (complementação) 500

Técnico em Hemoterapia 20

Formação Inicial do Agente Comunitário de Saúde 828

Formação Inicial do Agente Comunitário de Saúde 883

Técnico em Citologia 70

MS

Técnico em Saúde Bucal 180

Técnico em Vigilância em Saúde 36

Técnico em Enfermagem 108

Técnico em Enfermagem (Complementação) 36

Técnico em Hemoterapia 72

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 1790

Aperfeiçoamento em Saúde Bucal 72

MT

Técnico em Vigilância em Saúde 140

Técnico em Saúde Bucal (complementação) 70

Técnico em Hemoterapia 35

Técnico em Radiologia 35

Auxiliar em Saúde Bucal 105

Formação Inicial do Agente comunitário de saúde 300

PA

Técnico em Saúde Bucal 90

Técnico em Hemoterapia 50

Técnico em Radiologia 75

Técnico em Citologia 50

Atualização em Saúde do Idoso 200

PB

Técnico em Hemoterapia 36

Técnico em Vigilância em Saúde 72

Técnico em Saúde Bucal 70

Auxiliar em Saúde Bucal 140

PE

Técnico em Saúde Bucal 600

Técnico em Vigilância em Saúde 60

Técnico em Citopatologia 30

PI Técnico de Enfermagem 1030

PR Técnico em Vigilância em Saúde 560

RJ

Técnico de Enfermagem (complementação ) 576

Técnico em Citologia 72

Técnico em Vigilância em Saúde 216

RN Técnico em Radiologia 30

Técnico em Vigilância em Saúde 480

RR Técnico em Hemoterapia 35

Técnico de Enfermagem 72

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Técnico em Análises Clínicas 70

RS

Qualificação de Auxiliares em Saúde Bucal 35

Qualificação de Auxiliar em Saúde Bucal 35

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 140

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 70

Qualificação de Auxiliares em Saúde Bucal 35

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 70

Qualificação de Auxiliares em Saúde Bucal 70

Qualificação de Auxiliares em Saúde Bucal 70

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 70

Auxiliar de Saúde Bucal 35

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 35

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 35

Qualificação de Auxiliares em Saúde Bucal 35

Qualificação de Auxiliares em Saúde Bucal 35

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 105

Qualificação de Auxiliar em Saúde Bucal 35

Técnico de Vigilância em Saúde 35

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 70

Qualificação de Auxiliares em Saúde Bucal 35

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 70

Aperfeiçoamento em Saúde do Idoso 100

Técnico em Saúde Bucal 40

SC

Especialização Técnica em Saude do Idoso 90

Técnico em Enfermagem/SUS 30

Técnico em Enfermagem 105

Técnico em Vigilância em Saúde 35

Especialização Técnica em Saúde Mental 245

Especialização Técnica Gestão da Vigilância 30

Especialização Técnica Enfermagem do Trabalho 60

Especialização em Saúde Mental 90

Aperfeiçoamento em Biossegurança 90

Técnico em Vigilância em Saúde 30

Especialização Técnica em Atenção Básica 60

Aperfeiçoamento Saúde do Idoso 90

SE Técnico em Saúde Bucal 440

Técnico em Vigilância em Saúde 1800

SP

Técnico em Vigilância em Saúde 595

Técnico em Hemoterapia 140

Curso Técnico em Citologia 80

Curso Técnico em Radiologia 60

Curso Técnico de Vigilância em Saúde 350

TO Projeto de Formação do Técnico em Hemoterapia 45

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87

Formação inicial do Agente Comunitário de Saúde 1000

Qualificação do Auxiliar em Saúde Bucal 30

TOTAL 21.344

É importante ressaltar que para dar continuidade ao processo de modernização das ETSUS,

no período de 2009 e 2010, foram disponibilizados 6 milhões de reais para compra de equipamentos

e materiais permanentes pelo Programa de Formação de profissionais de Nível Médio para a Saúde

(PROFAPS) visando uma execução mais eficiente e eficaz dos cursos.

Uma ação importante para a implementação e fortalecimento deste programa, mencionada

anteriormente, foi a realização de três oficinas pela Coordenação-Geral de Ações Técnicas em

Educação na Saúde, do DEGES/SGTES, sendo a primeira em Brasília-DF (junho de 2010), e as

demais em cada uma das cinco regiões do país nos meses de outubro e novembro, estabelecendo um

conjunto de oficinas de forma regionalizada e sequenciada

Em junho de 2010, foi realizada a 1ª Oficina de Trabalho: Diretrizes e estratégias de

implantação de cursos nas escolas técnicas do SUS/PROFAPS, com os seguintes objetivos:

relacionar os pontos-chave do processo de gestão da ETSUS (sua estrutura,

organização, funcionamento);

discutir e alinhar eixos orientadores da gestão das Escolas Técnica do SUS

considerando sua atribuição fundamental de formação técnica de nível médio de trabalhadores para

o SUS, na perspectiva da RET-SUS;

discutir, alinhar e acordar princípios e estratégias para o desenvolvimento do plano

de ação regional da RET-SUS, especialmente, no que se refere ao planejamento e à execução do

PROFAPS.

Em outubro de 2010, realizou-se a 2ª Oficina Regional de Trabalho com objetivo de

discutir e alinhar eixos orientadores da gestão das ETSUS considerando as diretrizes e estratégias de

viabilização dos planos de trabalho das Escolas Técnicas voltados à execução dos projetos dos

Cursos Técnicos de Nível Médio programados para 2010 e 2011.

Em novembro do mesmo ano, realizou-se a 3ª Oficina Regional de Trabalho com o

objetivo de discutir e alinhar eixos orientadores da gestão das ETSUS, consoante os planos de

trabalho das escolas em seus estados e o plano de ação regional da Rede de Escolas Técnicas do

SUS – RET-SUS, assim como as diretrizes e estratégias para o desenvolvimento de ações do

PROFAPS, bem como aprofundar as discussões referentes à organização e à viabilidade de agenda

de trabalho do processo de implantação de cursos nas Escolas Técnicas do SUS considerando

demandas e necessidades locorregionais.

É importante lembrar que a execução dos cursos do PROFAPS está sob a responsabilidade

das ETSUS. Considerando que a ampliação da formação requer das escolas maior desenvolvimento

educacional e aportes técnico-científico nas áreas estratégicas, a Coordenação-Geral de Ações

Técnicas em Educação na Saúde, juntamente com a RET-SUS, executou um plano estratégico, no

período de fevereiro a junho de 2010, para desenvolver os seguintes componentes:

▪ Mapas de Competências Profissionais e Marcos de Orientações Curriculares para os

cursos técnicos de nível médio nas áreas de Citopatologia, Hemoterapia, Radiologia e Vigilância

em Saúde.

A adoção dessa abordagem para a ação educativa toma como referência a necessidade de

formar trabalhadores com capacidades de julgamento e de tomada de decisões, em situações reais e

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88

concretas de trabalho individual e em equipe de saúde, o que requer, dinamicamente, aplicação de

diversos conhecimentos, habilidades técnicas e socioafetivas, atitudes e valores éticos.

O referencial que sustenta a formulação do plano curricular está apoiado no conceito de

competências de Zarifian (1999) por possibilitar e permitir que a abrangência e a transversalidade

das múltiplas dimensões do trabalho em saúde sejam contempladas.

Para tanto se compreende competência profissional como o ato de assumir

responsabilidades frente às situações complexas de trabalho e que se expressa na capacidade de

responder satisfatoriamente às necessidades e demandas dos indivíduos e coletividades, através do

trabalho como participação ativa, consciente e crítica no contexto onde se realiza com efetiva

contribuição na qualidade de vida da população.

Em sentido estrito, competência é o que o indivíduo sabe ou é capaz de fazer em termos de

conhecimentos, habilidades e atitudes, contudo em sentido amplo esses termos vinculam-se ao

conceito ampliado de trabalho como conjunto complexo “de acontecimentos” em geral

imprevisíveis e com baixa margem para prescrições. Assim reconfigurado, o trabalho implicará a

reorientação da formação para o desenvolvido de capacidades e iniciativas de intervenções frente a

necessidades cada vez mais complexas em todos os campos profissionais.

Junto a todos estes aspectos e situações consideradas, a adoção do modelo e conceito de

competência adotado tomou os marcos e princípios da reforma educacional brasileira como

expressos na Lei nº 9.394/1996 na Resolução CNE/CEB nº 4/1999, no Parecer CNE/CEB nº

16/1999 e no Decreto nº 5.154/2004. Todos sinalizam para a necessidade de reorientação da prática

pedagógica, em especial, no que diz respeito à organização inflexível da formação centrada quase

que exclusivamente em disciplinas objetivando o estoque de conhecimentos e procedimentos.

Tendo em vista essas questões, de fevereiro a junho, foram realizadas Oficinas de Trabalho

para consolidação e validação dos Mapas de Competências Profissional e Marcos de Orientações

Curriculares para formação de Técnicos de Radiologia, Técnicos em Citologia, Técnicos em

Hemoterapia e Técnicos em Vigilância em Saúde dos trabalhadores de nível médio da área de

saúde. Como resultado deste processo de construção dos mapas de competências profissionais dos 4

cursos e marcos de orientação curricular foram elaborados os Manuais Técnicos, a serem lançados

no início de 2011.

Cabe ressaltar que os mapas de competências e os marcos de orientações curriculares

elaborados são parte do processo de reorientação da formação profissional de técnicos de nível

médio para as áreas em questão, de forma a atender o que estabelece a Constituição Federal/1988

(art. 200) e a Lei nº 8.080/1990 e, assim responder com qualidade, pertinência e efetividade as

demandas e necessidades do SUS.

■ Projeto de Monitoramento e Avaliação do Programa de Formação de

Profissionais de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS)

O Projeto visa articular o processo de elaboração de instrumentos de avaliação do

PROFAPS, viabilizar o acompanhamento da execução dos cursos técnicos de nível médio pelas

ETSUS, favorecer o trabalho em rede com o estabelecimento de parcerias entre as ETSUS, produzir

informações para o sítio eletrônico da RET-SUS, produzir e publicar relatórios técnicos sobre o

processo de monitoramento e avaliação do PROFAPS.

Considerando que as ações de formação e desenvolvimento dos trabalhadores de nível

médio da saúde devem ser produto de cooperação técnica, articulação e diálogo entre as três esferas

de Governo, as instituições de ensino, os serviços de saúde e o controle social, sua implementação é

imprescindível para o fortalecimento das ETSUS, apoiando política, pedagógica e tecnicamente a

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89

implementação e avaliação de cursos para a formação de profissionais de nível médio da área da

saúde.

A atuação articulada entre o DEGES e a FIERP possibilitará a elaboração e implementação

de indicadores e instrumentos de monitoramento e avaliação do PROFAPS, favorecendo o processo

de análise dos alcances e limites do Programa, a identificação de nós críticos que dificultam o

atendimento das necessidades de formação e a parceria com as comissões de ensino–serviço e com

os próprios serviços, para o aperfeiçoamento dos parâmetros de avaliação.

Instituição: Fundação Instituto de Enfermagem de Ribeirão Preto – FIERP

► Projetos de apoio ao desenvolvimento do PROFAPS: radiologia, hemoterapia,

citopatologia e vigilância em saúde – 2010-2011

Esses projetos têm como finalidades: apoiar o desenvolvimento de estratégias para a

organização e operacionalização de cursos para formação de técnicos nas respectivas áreas;

gerenciar o processo de elaboração de materiais instrucionais em mídia impressa e eletrônica

voltados para a formação técnica de nível médio; gerenciar o processo de editoração, impressão,

publicação, reprodução e distribuição de materiais gráficos; e assessorar as ETSUS na elaboração

dos planos curriculares e implementação de cursos de formação de técnicos nas áreas de

citopatologia, hemoterapia, radiologia e vigilância em saúde.

■ Instituição executora e investimento financeiro

Radiologia – Parceria com a ETSUS/ESPCE e OPAS – R$1.000.000,00

Hemoterapia – Parceria com a ETSUS/ESPMG e OPAS - R$1.000.000,00

Citopatologia – Parceria com o INCA/ CEPESC/UERJ e OPAS - R$1.000.000,00

Vigilância em Saúde – Parceria com EPSJV/FIOTEC – R$2.000.000,00.

Cabe destacar que todo esse movimento de aporte ao desenvolvimento do PROFAPS está

sendo realizado em processo e articulado com a Secretaria de Educação Profissional do MEC,

Fórum dos Conselheiros Estaduais de Educação, CONASS e CONASEMS.

Programa de Qualificação Profissional

► Qualificação de Agentes Comunitários de Saúde

O projeto de Qualificação do Agente Comunitário de Saúde tem como objetivo preparar

profissionais para atuarem junto às equipes multiprofissionais que desenvolvem ações de cuidado e

promoção à saúde de indivíduos e grupos sociais, em domicílios e coletividades.

Esse profissional atua no Sistema Único de Saúde, no campo intersetorial da assistência

social, saúde e meio ambiente, exercendo o papel de mediador social junto a equipes que

desenvolvem ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, privilegiando o acesso da

população às ações e aos serviços de informação, promoção social e desenvolvimento da cidadania,

atuando prioritariamente, no âmbito da estratégia do Programa Saúde da Família.

A formação dos trabalhadores é considerada como um componente decisivo para a

efetivação da Política Nacional de Saúde, capaz de fortalecer e aumentar a qualidade de resposta do

setor saúde às demandas da população. Tendo em vista essas considerações, o Ministério da Saúde

implantou o Projeto de Qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde – ACS com abrangência

nacional.

A Rede de Escolas Técnicas do SUS – RET-SUS é parceira prioritária para a oferta de

cursos a esses trabalhadores. O curso é de 400 horas/aula, conforme pactuado em 31 de outubro de

2004, na Comissão Intergestores Tripartite - CIT, quando a Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação em Saúde apresentou a proposta de Portaria instituindo financiamento na modalidade

fundo a fundo, com repasse trimestral, estabelecendo o custo unitário por regiões e estados.

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90

A partir da pactuação tripartite e da homologação da Portaria nº 2.474/2004, a

SGTES/DEGES/Coordenação-Geral de Ações Técnicas passou a implementar o projeto em todas

unidades da federação, tendo sido contratado a qualificação de 211.284 ACS, sendo que deste

montante, 153.435 já concluíram o curso, conforme quadro demonstrativo a seguir:

Quadro 3: Quantitativo de ACS concluintes e em sala de aula por UF e instituição formadora.

UF INSTITUIÇÃO

QUANTITATIVO DE ACS

Contratado Em sala Concluinte

AC ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE MARIA

MOREIRA DA ROCHA 1.283 141 838

AM

ESCOLA DE FORMAÇÃO

PROFISSIONAL ENFERMEIRA

SANITARISTA FRANCISCA

SAAVEDRA

5.394 5.030

AP

CENTRO DE EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL GRAZIELA REIS DE

SOUZA

1.370 358 557

PA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DO SUS

DR. MANUEL AYRES/ 5.280 1.140 0

RR ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DO SUS

DE RORAIMA- 618 0 618

RO

CENTRO DE EDUCAÇÃO TÉCNICO-

PROFISSIONAL NA ÁREA DE SAÚDE

DE RONDÔNIA

2.410 2.707

TO ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DO

TOCANTINS DR. GISMAR GOMES 3.269 2.881

REGIÃO NORTE

19.624

1.498 12.631

BA

ESCOLA DE FORMAÇÃO TÉCNICA EM

SAÚDE PROFESSOR JORGE NOVIS -

EFTSPJN

21.338 8.680 11.280

CE

ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO

CEARÁ – ESP PAULO MARTINS

RODRIGUES

14.070 782 11.041

MA

ESCOLA TÉCNCA DE SAÚDE DO SUS -

MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ 1.037 439 0

ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DO SUS

DRA. MARIA NAZARETH RAMOS DE

NEIVA -

13.069 5.228 7.841

PB

CEFOR/PB – CENTRO FORMADOR DE

RECURSOS HUMANOS – CEFOR/RH 5.403 1.972 2.274

ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DO

MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE -

UEPB

876 810

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91

ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DO

MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA - UFPB 1.438 0

PE ESCOLA DE SAUDE PÚBLICA DE

PERNANBUCO - ETESP 12.975 14.362

PI

CEEP "CENTRO ESTADUAL DE

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM

SAÚDE MONSENHOR JOSÉ LUIZ

BARBOSA CORTEZ

6.915 6.492

RN

CEFOPE – CENTRO DE FORMAÇÃO

DE PESSOAL PARA OS SERVIÇOS DE

SAÚDE DR. MANOEL DA COSTA

SOUZA

5.192 0 5.192

SE

CENTRO DE EDUCAÇÃO

PERMANENTE DO SUS DE ARACAJÚ 840 840

ESCOLA TÉCNICA EM SAÚDE DE

SERGIPE – ETSUS/SE 2.615 1.929 727

AL

ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE

PROFESSORA VALÉRIA HORA -

ETSAL

4.611 4.947

REGIÃO NORDESTE 90.379 13.020 65.806

DF ETESB – ESCOLA TÉCNICA DE

SAÚDE DE BRASÍLIA 806 0

MS

ESCOLA TÉCNICA DO SUS

PROFESSORA ENA DE ARAUJO

GALVÃO

3.345 3.170

GO

ESCOLA ESTADUAL DE SAÚDE

PÚBLICA DE GOIÁS CÂNDIDO

SANTIAGO

5.027 4.903

MT ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO

ESTADO DE MATO GROSSO-ESP/MT 4.138 3.526

REGIÃO CENTRO OESTE 13.316 0 11.599

ES NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E

FORMAÇÃO EM SAÚDE 5.541 5.831

MG

ESP - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE

MINAS GERAIS 11.053 10.853

ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DO

CENTRO DE ENSINO MÉDIO E

FUNDAMENTAL DA UNIMONTES -

ETSUS UNIMONTES

4.118 3.622

ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE

MINAS GERAIS - FHEMIG/ESP 1.504 1.543

ETS/UFU – ESCOLA TÉCNICA DE

SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL

DE UBERLANDIA

857 819

ESCOLA DE ENFERMAGEM DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS 5.712 1.684 3.813

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GERAIS - UFMG

CEFORES – CENTRO FORMADOR DE

RECURSOS HUMANOS DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIANGULO MINEIRO/MG

842 815

RJ EFTS ENFERMEIRA IZABEL DOS

SANTOS 11.075 4.873

SP

FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE DE

SÃO PAULO - ESCOLA ETESUS 4.724 4.724

CENTROS FORMADORES DO ESTADO

DE SÃO PAULO – CEFOR-SP 12.029 11.4643

REGIÃO SUDESTE 57.455 1.684 48.357

PR

FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO

PARANÁ - INSTITUTO DE SAÚDE DO

PARANÁ - CEFOR Caetano Munhoz da

Rocha

12.128 12.002

RS

ESCOLA DE EDUCÇÃO

PROFISSIONAL EM SAÚDE DO RIO

GRANDE DO SUL

8.054 0 0

SC

ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DO

MUNICÍPIO DE BLUMENAU - ETS

BLUMENAU

1.230 790

ESCOLA DE FORMAÇÃO EM SAÚDE

EFOS - SC 9.098 2.250

REGIÃO SUL 30.510 0 15.042

TOTAL GERAL 211.284 16.202 153.435

► Qualificação em Vigilância em Saúde para Agentes de Combate de Endemias

O processo de descentralização do SUS foi iniciado pelas ações de prestação de serviços de

saúde já em meados dos anos 1980. No final da década de 1990, esse complexo movimento de

reforma política e administrativa alcançou a área de vigilância epidemiológica, prevenção e controle

de doenças, o que levou ao reposicionamento de cada esfera de Governo (União, Estados e

Municípios) e resultou na ampliação e desenvolvimento de novas competências e introdução de

práticas que facilitassem a plena execução das atribuições e responsabilidades da área da vigilância

em saúde. Entre outras, merecem especial destaque as funções de coordenação, supervisão,

formação de recursos humanos e as ações de controle das doenças transmitidas por vetores e as

endemias rurais.

Quanto às duas últimas, historicamente executadas pelos guardas de endemia,

permaneceram não integradas à estrutura do CENEPI até o ano de 1999. O processo de negociação

entre o CENEPI e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde resultou na publicação das

Portarias nos

1.399/1999 e n° 950/1999, que dispunham, basicamente, sobre: as atribuições das

diferentes esferas de governo; as alternativas de financiamento das ações de vigilância e controle de

doenças; e as várias questões administrativas incluindo a transferência de cerca de 26.000 agentes de

controle de endemias. Para atender às normas e exigências advindas de tais normativas houve

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expressiva ampliação do quadro de agentes de controle de endemias para atuarem no controle das

doenças transmitidas por vetores, desenvolver atividades de controle ambiental e de controle de

zoonoses, na esfera municipal (estima-se um total de 100 mil trabalhadores).

Em 2004, foi organizado e coordenado pela SGTES um projeto orientado pelos princípios

da educação permanente procurando viabilizar o desenvolvimento de uma base de conhecimentos

comuns e a possibilidade de construção de itinerários formativos na perspectiva da

profissionalização desse quadro de trabalhadores. Este projeto é o Programa de Formação de

Agentes Locais de Vigilância em Saúde (PROFOMAR), que qualificou cerca de trinta e cinco mil

trabalhadores. Contudo, alguns aspectos, entre eles a baixa capilaridade e verticalização do

Programa inviabilizou o alcance da meta estabelecida (inicialmente 62 mil trabalhadores

qualificados até 2008).

A partir de 2009, a SGTES, a Secretaria de Vigilância em Saúde, o CONASS e o

CONASEMS acordaram a retomada da qualificação destes trabalhadores para atender às

responsabilidades da vigilância em saúde. Em cumprimento às determinações da Portaria nº

3.252/2009 e, posteriormente, considerando o que estabelece a Portaria nº 1.007/2010, ficou

definida uma agenda de trabalho com foco na qualificação de agente de controle de endemias, de

controle de zoonoses, de vigilância ambiental, ou outros trabalhadores que desempenham as

atividades indicadas nessa portaria, com outras denominações, em vigilância em saúde.

No sentido de atender aos objetivos e encaminhamentos dessa agenda, foi elaborado por

Grupo Técnico (representantes do SGTES/DEGES, SVS, CONASS, CONASEMS, ANVISA,

SAS/DAB, EPSJV) documento contendo diretrizes, orientações e perfil de atribuições que, no

conjunto, conformarão o programa de qualificação em vigilância em saúde desse quadro de

trabalhadores do SUS. Esta qualificação totalizará 400 horas e será oferecida, pelas ETSUS, em

2011.

► Qualificação na Área Materna Infantil para Redução da Mortalidade Infantil

A partir da demanda mapeada pelos estados do Nordeste e da Amazônia Legal, áreas de

abrangência do PACTO-RMI, a Coordenação-Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde

liderou a efetivação das ações de nível médio iniciando o processo a partir da elaboração de

parâmetros curriculares para os cursos, cujas matrizes curriculares foram elaboradas em articulação

com o Centro Colaborador da OMS/OPAS – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto –

EERP/USP, OPAS, Associação Brasileira de Enfermeiros Obstetras e Obstetrizes – ABENFO,

Escolas Técnicas de Saúde do SUS e Coordenação-Geral de Ações Técnicas do

DEGES/SGTES/MS que, na sequência, foram disponibilizados para a RET-SUS, juntamente com

os mapas de competências, orientações curriculares e planos sequenciados de atividades dos

seguintes cursos:

■ Curso de aperfeiçoamento para Agentes Comunitários de Saúde com ênfase na

prevenção da morte materna e neonatal (60 horas). Eixo pedagógico: ações de

promoção da saúde voltadas para a mulher no período gravídico puerperal, ao recém-

nascido e aos familiares na comunidade, buscando prevenir riscos ou agravos à saúde.

Foram capacitados 11.452 ACS.

■ Curso de aperfeiçoamento para auxiliares e técnicos em enfermagem que atuam na

Atenção Básica (180 horas). Eixos pedagógicos: (a) ações de enfermagem na linha de

cuidado à mulher no período gravídico puerperal, ao recém-nascido e aos familiares na

Atenção Primária à Saúde; (b) situações de urgência e emergência na linha de cuidado à

mulher no período gravídico puerperal, ao recém-nascido e aos familiares na Atenção

Primária à Saúde; (c) ações de promoção, proteção e apoio na amamentação. Foram

capacitados 1594 profissionais de enfermagem;

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■ Curso de aperfeiçoamento para auxiliares e técnicos em enfermagem que atuam na

Maternidade (180 horas). Eixos pedagógicos: (a) síndromes hipertensivas e hemorrágicas

no ciclo gravídico puerperal; (b) Infecções obstétricas no ciclo gravídico puerperal; (c)

urgências e emergências do recém-nascido no processo de nascimento; (d) puerpério e

amamentação. Foram capacitados 2705 profissionais de enfermagem;

■ Curso de aperfeiçoamento para auxiliares e técnicos em enfermagem que atuam em

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (180 horas). Eixos pedagógicos: (a) admissão do

recém-nascido (RN) de risco na UTIN; (b) cuidado desenvolvimental e humanizado ao

recém-nascido de risco e sua família na UTIN; (c) monitorização do RN de risco em UTIN;

(d) problemas respiratórios e oxigenoterapia do RN de risco; (e) terapia intravenosa em RN

de risco; (f) alimentação e aleitamento materno. Foram capacitados 524 profissionais de

enfermagem.

Programa de Cooperação Internacional

A recente parceria do Ministério da Saúde e do Ministério das Relações Exteriores ampliou

a participação da saúde na agenda política internacional com foco na cooperação para o

desenvolvimento de sistemas de saúde. Desta forma, o Eixo – 7 do Programa MAIS SAÚDE –

2008-2011 destaca a diretriz “Fortalecer a presença do Brasil no cenário internacional na área da

saúde, em estreita articulação com o Ministério das Relações Exteriores, ampliando sua presença

nos órgãos e programas de saúde das Nações Unidas e cooperando com o desenvolvimento dos

sistemas de saúde da América do Sul, em especial com o Mercosul, com países da América Central,

da CPLP e da África.” Na atualidade, a RET-SUS acumula experiência na profissionalização de

trabalhadores de nível fundamental e médio da área da saúde, o que tem despertado interesse de um

grande número de países da zona SUL-SUL em realizar cooperação técnica com o Brasil, em

especial, em formação na área de enfermagem, vigilância em saúde e de Agentes Comunitários de

Saúde.

Para atender demandas internacionais de formação, a RET-SUS tem potencializado

esforços para atuar em contexto de diversidade econômica, social, política, cultural e geográfico-

ambiental, disponibilizando sua inteligência e metodologias educacionais para construir

coletivamente com outros países programas de formação de trabalhadores da saúde, elaboração de

orientações curriculares ajustadas ás realidades e planos e implementação de cursos.

■ Missão Especial no Haiti

Após o terremoto ocorrido em janeiro de 2010, em Porto Príncipe/Haiti, o Governo da

República Federativa do Brasil, o Governo da República de Cuba e o Governo da República do

Haiti firmaram um acordo, por meio de um Memorando de Entendimento para o fortalecimento do

sistema e dos serviços públicos de saúde e de vigilância epidemiológica naquele país.

A fim de cumprir os acordos estabelecidos nesse Memorando no que diz respeito ao apoio

à qualificação de profissionais de saúde haitianos para atuarem na atenção primária à saúde, várias

atividades foram realizadas por técnicos dessa coordenação e professores da RET-SUS, das quais se

destacam:

Realização de missão ao Haiti, em junho/2010, para análise de viabilidade de projetos

específicos de recuperação de infraestrutura de serviços de saúde e de capacitação de

profissionais de saúde. O objetivo específico da missão foi analisar o contexto das

necessidades de formação profissional técnica em saúde no país, com vistas à elaboração

conjunta de projetos de qualificação e formação de trabalhadores para as áreas de vigilância

em saúde, enfermagem, saúde da família, análises clínicas, radiologia e órtese e prótese.

Para tanto, foram realizadas reuniões com as autoridades dos Ministérios da Saúde Pública e

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da População da República do Haiti - para (i) conhecer a oferta de serviços de saúde e

educação na área da saúde, as legislações vigentes e os diagnósticos de necessidades de

formação e qualificação técnica identificados, bem como conhecer os projetos de

qualificação já elaborados; (ii) conhecer a organização e os fluxos dos serviços de saúde em

Porto Príncipe; (iii) conhecer parceiros das escolas de enfermagem e de medicina e de

ONG’s em atuação no país; (iv) estabelecer contato com representantes dos projetos de

cooperação de Cuba com o Haiti; (v) identificar potenciais docentes e alunos haitianos para

os cursos de formação e qualificação técnica.

Para tanto, foram realizadas visitas a duas das quatro áreas com possibilidade de instalação

das Unidades de Saúde Brasileiras, em destaque, Carrefour e Croix de Bouquets; reuniões

em instituições de ensino da área da saúde – Instituto Nacional de Saúde Comunitária

(INHSAC), Hospital Universitário do Estado do Haiti (HUEH), Escola Nacional de

Enfermeiras (ENIP), Escola de Enfermagem Obstétrica (ENISF). Dois serviços de saúde

localizados nas províncias de Mirebalais e Hinche também foram visitados, por acumular

experiência de cooperação tripartite entre os governos do Haiti, Cuba e Venezuela.

Elaboração de Projeto de Formação Técnica-Profissional de nível fundamental e médio para

os serviços de saúde haitianos, sendo na primeira fase eleitas as prioridades de formações de

Técnico de Enfermagem, Oficial Sanitário e Qualificação para Agente Comunitário de

Saúde. O Projeto focaliza a construção de uma rede de atenção primária constituída de três

elementos: uma base territorial/populacional; uma estrutura operacional e um modelo de

atenção que condiciona, de forma articulada, os outros dois elementos.

Para dar início à elaboração e organização curricular dos cursos propostos, representantes do

Ministério da Saúde Pública e da População do Haiti, elaboraram os perfis de competências

profissionais para Agente Comunitário de Saúde, Técnico em Enfermagem e Oficial

Sanitário segundo necessidades do país. Esses perfis orientaram a equipe brasileira na

elaboração de planos de cursos para a Complementação da Formação de Técnicos de

Enfermagem (800 horas) e do Agente Comunitário da Saúde (400 horas) que seguiu a

mesma abordagem pedagógica adotada pelas RET-SUS. Não foi possível concretizar no

momento o plano de curso do Oficial Sanitário, considerando a necessidade de atualização e

aprovação dos Códigos e Normas de Vigilância em Saúde do Haiti. As orientações

curriculares e os planos de cursos foram analisados e validados no Comitê Gestor Tripartite.

Em outubro/2010, realizou-se a Oficina de Formação Docente para haitianos, cubanos e

brasileiros, na cidade de Fortaleza/CE, com o apoio da Escola Técnica de Saúde do Ceará, a

qual teve como objetivos: discutir a formação de trabalhadores da saúde referenciada no

modelo da atenção primária em saúde; conhecer a organização do sistema municipal de

saúde de Fortaleza, com ênfase na atuação das equipes de Saúde da Família e dos Conselhos

de Saúde (controle social); conhecer a organização do sistema de saúde no Estado do Ceará,

com ênfase na atenção primária, na regionalização e nos fluxos da rede de atenção – sistema

de referência hospitalar e Serviço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU; discutir

eixos norteadores da educação profissional em saúde e as características de funcionamento

da Escola Técnica de Saúde do Ceará; elaborar agenda de operacionalização dos cursos de

formação de técnicos no Haiti.

Em 25 de outubro de 2010, teve início em fase experimental 2 turmas do Curso de

Qualificação Profissional para Agentes Comunitários de Saúde, composta por 60 alunos

haitianos residentes na área de Carrefour. A equipe de professores brasileiros está composta

por enfermeiros das Escolas Técnicas do SUS dos estados da BA e do PR e por técnicos do

DEGES. Também compõem a equipe de docentes, professores do Instituto Nacional

Haitiano de Saúde Coletiva e professores da Brigada Cubana. Essa fase experimental

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finalizou-se em fevereiro de 2011 e permitiu re-avaliar os módulos do curso, a fim de

aprimorar a contextualização necessária à realidade social, epidemiológica e cultural do

Haiti.

Em dezembro de 2010, foi assinado convênio com a Universidade Federal de Santa Catarina

para a Gestão da Formação de 1.500 Agentes Comunitários de Saúde, 800 Técnicos de

Enfermagem e 400 Oficiais Sanitários, em parceria com a RET-SUS, UNICAMP e USP

/Ribeirão Preto, no valor de R$6.500.000,00, para o período de vigência 2010-2012.

► Cooperação Cone Sul – Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai/TC 41

A demanda de cooperação técnica na área de formação e desenvolvimento de recursos

humanos que atuam na atenção primária em saúde, notadamente os trabalhadores da área de

enfermagem, foi apontada pelos países do Cone Sul – Argentina, Paraguai e Uruguai – como uma

de suas prioridades. Isso motivou o estabelecimento, em dezembro de 2009, de um compromisso de

apoio mútuo para buscar respostas a um dos principais desafios da “Chamada à Ação de Toronto

para Recursos Humanos em Saúde: o déficit de pessoal de enfermagem na sub-região”. (Toronto

Call to Action, 2005).

Em reunião na Fiocruz, realizada no Rio de Janeiro, em dezembro de 2009, entre

representantes dos Ministérios da Saúde do Brasil e do Paraguai e da OPAS destes mesmos países,

foi estabelecido o compromisso de apoiar planos nacionais de desenvolvimento de enfermagem nos

países do Cone Sul. A partir de então, uma agenda foi construída e vem sendo executada tendo em

vista o planejamento da ação de cooperação. Em março de 2010, realizou-se o “Encontro de Países

para Analisar os Planos Nacionais de Desenvolvimento de Enfermagem Baseada na Atenção

Primária em Saúde, no Cone Sul”. Durante o encontro, o compromisso firmado no Rio de Janeiro

foi dimensionado, com vistas à elaboração do Projeto de Cooperação. Os representantes de cada

país têm se reunido várias vezes, via videoconferência, a fim de discutir e definir o escopo do

projeto, denominado Fortalecimento da educação profissional técnica em atenção primária em

saúde, com prioridade na área de enfermagem – CSS Brasil & Cone Sul, o qual foi articulado entre

os Ministérios da Saúde do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai, com a intermediação da

OPAS – PWR/BRA – TC 41 e do Programa de Recursos Humanos/OPAS – Sub Região Cone Sul.

Uma das justificativas para sua articulação reflete o contexto que ficou estabelecido como

“Década de Recursos Humanos em Saúde (2006 a 2015)”, em que foram propostos grandes

desafios nesse campo. Dentre estes desafios se destaca o desenvolvimento de mecanismos de

interação entre as instituições de formação e os serviços de saúde que permitam adequar a formação

dos trabalhadores a um modelo de atenção universal, equitativo e de qualidade, que atenda às

necessidades de saúde da população. Nesse contexto, o Conselho Sul-Americano de Saúde da

UNASUL, criado em 2008, considerou, dentre outras, a necessidade do desenvolvimento de Redes

de Instituições Estruturantes dos Sistemas de Saúde, na qual se incluem as Escolas Técnicas de

Saúde existentes em toda a região.

O projeto em questão tem como objetivo geral e resultados esperados: apoiar o intercâmbio

de experiências, conhecimentos e tecnologias voltadas à estruturação e ao fortalecimento da

educação profissional técnica em saúde, tendo como foco inicial a formação de trabalhadores de

nível técnico da área de enfermagem que atuam na atenção primária em saúde. O projeto prevê o

alcance dos seguintes resultados: (i) elaboração dos planos estratégicos para operacionalização da

educação profissional técnica em enfermagem; (ii) elaboração de perfis de competências

profissionais para trabalhadores de nível técnico da enfermagem; (iii) elaboração de diretrizes e

orientações para a formação de técnicos de enfermagem; (iv) publicação das Diretrizes e

Orientações para a Formação de Técnicos de Enfermagem; (v) capacitação pedagógica para

enfermeiros atuarem como docentes nos cursos de formação profissional técnica.

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O projeto foi submetido à Comissão de Programação do TC 41 e aprovado em setembro de

2010. O início das atividades está previsto para o primeiro trimestre de 2011.

► Cooperação Cone Sul – Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai / TCC

Outro projeto foi articulado entre os Ministérios da Saúde do Brasil, da Argentina, do

Paraguai e do Uruguai, com a intermediação da OPAS – PWR/UR. Suas atividades e resultados

complementam aqueles previstos no Projeto anterior (TC 41). Este projeto parte do reconhecimento

de que o aumento da capacidade resolutiva dos serviços de saúde dos países depende de uma maior

cobertura da população por pessoal de enfermagem, uma vez que isso possibilita melhoria na

qualidade da atenção e uma melhor relação custo-benefício.

O objetivo geral e os resultados esperados estão assim delineados: fortalecer as Unidades

de Recursos Humanos para cooperar entre si na criação de planos e programas de desenvolvimento

de enfermagem em seus países, prevendo o alcance de : (i) realização do censo de enfermagem nos

países da região; (ii) formação de enfermagem baseada na atenção primária em saúde renovada; (iii)

elaboração de planos de profissionalização de auxiliares de enfermagem; (iv) elaboração de planos

nacionais de enfermagem, na perspectiva de integração sub-regional.

Este projeto foi submetido à aprovação pelas respectivas OPAS em cada país, bem como

aos respectivos Ministérios da Saúde e encontra-se em fase de tramitação junto à

OPAS/Washington.

► Cooperação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa – CPLP

A principal finalidade apontada no Plano Estratégico de Cooperação em Saúde da CPLP

(PECS CPLP 2009-2012) aprovado em maio de 2009, em Estoril, Portugal, é contribuir para o

reforço dos sistemas de saúde dos Estados Membros da CPLP. Nesse sentido, preconiza que o

estabelecimento de ações de cooperação multilateral em saúde no âmbito da Comunidade deve ter

como base os eixos estratégicos e projetos prioritários definidos no âmbito do Plano. No eixo

Formação e Desenvolvimento da Força de Trabalho em Saúde, a estruturação da Rede de Escolas

Técnicas de Saúde da CPLP foi considerada projeto prioritário, tendo em vista o caráter estruturante

que desempenham as escolas formadoras de trabalhadores técnicos em saúde para o sistema de

saúde.

A Fundação Oswaldo Cruz, por meio da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

(EPSJV) tem sob sua responsabilidade a coordenação dessa Rede e a Coordenação-Geral de Ações

Técnicas em Educação na Saúde responde pelas ações de desenvolvimento de recursos humanos

que atuam no âmbito da enfermagem. Neste contexto, realizou-se a Oficina de Trabalho em São

Paulo, nos dias 26 e 27 de julho, que contou com a participação de técnicos dos Ministérios da

Saúde e de instituições educacionais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e

técnicos de instituições educacionais brasileiras, especialmente das Escolas Técnicas de Saúde do

SUS e Universidades Federais da Bahia e do Ceará. O principal objetivo da oficina foi aportar

linhas gerais para a elaboração de projetos de cooperação no âmbito da CPLP/PALOP que

favoreçam o intercâmbio para aporte e desenvolvimento de recursos humanos de nível técnico que

atuam na atenção primária em saúde, na área da enfermagem.

Os países priorizaram a necessidade de conhecer o perfil da força de trabalho da

enfermagem, com vistas a contextualizar e dimensionar o problema da formação em cada país.

Houve destaque em relação ao levantamento de potencialidades e expectativas dos países de língua

oficial portuguesa de buscarem apoio entre si a fim de encontrar alternativas para resolver questões

relacionadas à estruturação e à implementação da educação profissional técnica em saúde. No

momento procura-se construir viabilidades para a cooperação, o que está dependendo, dentre

outros, do posicionamento formal das instituições envolvidas em relação a suas reais necessidades

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de apoio para o fortalecimento das políticas públicas de saúde e de educação profissional técnica de

nível fundamental e médio.

AÇÕES DESENVOLVIDAS NA GESTÃO E REGULAÇÃO DO TRABALHO EM SAÚDE -

DEGERTS

O Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS) é

responsável pela condução das políticas relacionadas às questões do trabalho em saúde, objetivando

introduzir uma cultura de negociação na área como maneira de redução dos conflitos,

fortalecimento do processo de desprecarização do trabalho, atuando junto a outros órgãos

governamentais na regulação do trabalho em saúde, qualificando a gestão do trabalho nos estados e

municípios e discutindo a questão do exercício profissional da saúde no âmbito do MERCOSUL,

entre outras ações.

O DEGERTS desenvolve suas atividades por meio de duas coordenações gerais: a

Coordenação-Geral da Gestão do Trabalho em Saúde e a Coordenação-Geral da Regulação e

Negociação do Trabalho em Saúde.

1. Desprecarização do Trabalho no SUS

O Comitê Nacional Interinstitucional de Desprecarização do Trabalho no SUS, criado pela

Portaria GM/MS 2.430, de 23 de dezembro de 2003, é um fórum institucional - constituído por

gestores e trabalhadores - com objetivo de elaborar políticas e formular diretrizes que qualifiquem

as relações e vínculos de trabalho no âmbito do SUS. Em 2010, o Comitê não se reuniu, sendo que a

expectativa é que em 2011 o mesmo retome suas atividades.

2. PCCS-SUS

A Equipe Técnica continua apoiando, sempre que solicitada, os órgãos e instituições

integrantes do SUS na elaboração ou na reestruturação de Planos de Carreiras, Cargos e Salários.

Foi concluído a elaboração de material didático sobre as Diretrizes Nacionais para

Instituição ou Reformulação de Planos de Carreiras, Cargos e Salários no âmbito do SUS, que

servirá de base para a realização de curso de atualização de 40 horas, a ser oferecido aos gestores da

área de Gestão do Trabalho em Saúde, das Secretarias de Saúde participantes do Programa de

Qualificação e Estruturação da Gestão do Trabalho no SUS - ProgeSUS, a serem realizados em

2011.

3. Regulação do Trabalho em Saúde

A Câmara de Regulação do Trabalho em Saúde (CRTS) realizou, no ano de 2010, nove

reuniões ordinárias, que contaram, em média, com a presença de 30 participantes. Foram elas:

24ª. Reunião (08/02/2010). Definição de membros da CRTS para compor a preparação

do Seminário das Profissões. Apresentação de Proposta de Parecer sobre os PLs

6966/2006 e 2880/2008. Análise dos PLs: PL nº. 1587/2007 - Deputado Chico D’Angelo

- sobre a regulamentação do exercício da Perfusão Cardiocirculatória e Respiratória; PL

nº. 6103/2009 - Deputado Sabino Castelo Branco - dispõe sobre a obrigatoriedade, para

os médicos formados por universidades públicas, em prestar serviços os hospitais

municipais, nos termos em que determina; PL 2598/2007 - Deputado Geraldo Resende -

obriga os estudantes de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Nutrição, Farmácia,

Fonoaudiologia, Fisioterapia, Psicologia e Terapia Ocupacional, que concluírem a

graduação em instituições públicas de ensino ou em qualquer instituição de ensino, desde

que custeado com recursos públicos, a prestarem serviços remunerados em comunidades

carentes de profissionais em suas respectivas áreas de formação; PL 5979/2009 -

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99

Deputado Mauro Nazif - acrescenta dispositivo à Lei nº 8.856, de 1º de março de 1994, a

fim de dispor sobre o piso salarial dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas

ocupacionais; PL 6086/2009 - Deputado Nelson Bornier - dispõe sobre o exercício

profissional da atividade de estética capilar e visagismo. Discussão sobre a solicitação da

Associação dos Profissionais Terapeutas Alternativos Massoprévent para regulamentação

e registro da referida técnica terapêutica.

25 Reunião (16/03/2010). Informações sobre a reunião para preparação do Seminário das

Profissões. Apresentação de Proposta de Parecer sobre a solicitação da Associação dos

Profissionais Terapêuticos Massoprévent. Apresentação de Proposta de Parecer sobre o

PL nº 6103/2009 e a Sugestão nº 120/2008 (apensados no PL nº 2598/2007).

Apresentação da ABRATO sobre a Resolução nº 04/2009, que institui diretrizes

operacionais para o atendimento educacional especializado na educação básica,

modalidade educação especial - convidados: Dagoberto Barbosa e José Naum Mesquita.

Apresentação da ANVISA sobre as denominadas atividades de interesse da saúde -

convidado: Heder Murari Borba. Análise de PL: PL nº 6867/2009 - Deputado Paes de

Lira - prevê a exigência de aprovação em exame de avaliação de conhecimento para o

exercício de profissões ligadas à saúde. Debate sobre o PL nº 1587/2007, que dispõe

sobre a regulamentação do exercício da Perfusão Cardiocirculatória e Respiratória -

convidado: Dep. Chico D’Angelo. Discussão sobre a solicitação da Associação

Brasileira de Física Médica (ABFM) para a necessidade de considerar o físico médico

como um profissional da área da saúde.

26ª. Reunião (14/04/2010). Informações sobre a reunião para a preparação do Seminário

das Profissões. Apresentação de Proposta de Parecer sobre a solicitação da Associação

Brasileira de Física Médica (ABFM) para a necessidade de considerar o físico médico

como um profissional da área da saúde. Apresentação de Proposta de Parecer sobre o PL

nº 6867/2009 - Dep. Paes de Lira - prevê a exigência de aprovação em exame de

avaliação de conhecimento para o exercício de profissões ligadas à saúde. Análise dos

PLs: PL nº 7025/2010 - Deputado Rodovalho - altera o art. 14 da Lei nº 7.394, de 29 de

outubro de 1985, para dispor sobre a jornada de trabalho do técnico em radiologia; PL nº

5359/2009 - Deputado Mauro Nasif - dispõe sobre o exercício da profissão farmacêutica

e do piso salarial profissional da categoria, e da outras providencias. Discussão sobre a

Sugestão nº 198/2006, de autoria da Associação Comunitária de Chorin de Cima

(ACOCCI), que dispõe sobre a regulamentação da profissão de terapeuta naturalista.

27ª. Reunião (18/05/2010). Apresentação do Ministério da Educação (MEC) sobre a

Resolução nº 4/2009, que institui diretrizes operacionais para o atendimento educacional

especializado em educação básica, modalidade educação especial - convidada: Professora

Martinha Clarete Dutra dos Santos. Apresentação da Comissão Intersetorial de Recursos

Humanos (CIRH/CNS) sobre o processo de avaliação de instituições e cursos -

convidado: José Roberto Pereira Ximenes. Apresentação das considerações do Grupo de

Trabalho sobre o Físico Médico e Profissões. Apresentação das considerações do Grupo

de Trabalho sobre os Tecnólogos. Apresentação do diagnostico da força de trabalho em

saúde (categorias profissionais de saúde) - convidada: Eliane dos Santos Oliveira

(DEGERTS/SGTES/MS). Apresentação de Proposta de Parecer sobre o PL nº 5359/2009.

Apresentação de Proposta de Parecer sobre Sugestão nº 198/2006. Análise dos PLs: PL

nº 5888/2009 - Deputado Raimundo Gomes de Matos - institui o dia nacional do médico

de família e comunidade; PL 7200/2010 - Deputado Ricardo Berzoini e outros - altera o §

1º do art. 42 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a ampliação da

participação dos profissionais de saúde na pericia da previdência social. Apresentação da

Carta Consulta do Sindicato dos Acupunturistas e Terapias Orientais do Estado de São

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Paulo (SATOSP), sobre o registro do certificado de habilitação do massagista

(massoterapeuta).

28ª. Reunião (16/06/2010). Apresentação de Proposta de Parecer sobre o PL nº

5888/2009. Apresentação de Proposta de Parecer sobre Sugestão nº 198/2006, de autoria

da Associação do Chorin de Cima. Continuação do debate sobre a solicitação da

Associação Brasileira de Física Médica (ABFM) para a necessidade de considerar o

físico médico como profissional da área da saúde - convidados: Roberto Gurgel, Cecília

Haddad e Rigeldo Augusto. Apresentação do MEC sobre os conceitos de residência,

especialização em stricto sensu e lato sensu - convidados: Jeanne Liliane Marlene Michel

e Sigisfredo Luis Brenelli. Apresentação do relatório do Grupo de Trabalho sobre os

Tecnólogos - convidado: Clarice Aparecida Ferraz. Continuação do debate sobre o PL

7200/2010, de autoria do Deputado Ricardo Berzoini e outros, que altera o § 1º do art. 42

da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a ampliação da participação

dos profissionais de saúde na pericia da previdência social - convidados: Sociedade

Brasileira de Pericias Médicas e Renato Moreira Fonseca. Apresentação de Proposta de

Parecer sobre a Carta Consulta encaminhada pelo Sindicato dos Acupunturistas e Terapia

Orientais do Estado de São Paulo (SATOSP), sobre o registro do certificado de

habilitação do massagista (massoterapeuta).

29ª. Reunião (17/08/2010). Apresentação e aprovação do parecer relativo à Carta

Consulta encaminhada pelo Sindicato dos Acupunturistas e Terapia Orientais do Estado

de São Paulo (SATOSP), sobre o registro do certificado de habilitação do massagista

(massoterapeuta). Apresentação e debate dos pareceres sobre o PL nº 1587/2007, de

autoria do Deputado Chico D’Angelo, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da

Perfusão Cardiocirculatória e Respiratória. Análise dos PLs: PL nº 7668/2010 - Deputado

Tadeu Filipelli - regulamenta o exercício da profissão de Auxiliar de Farmácia e

Drogarias; PL nº 7647/2010 - Deputado Milton Monti - dispõe sobre a regulamentação da

profissão de Terapeuta Ocupacional e da outras providencias.

30ª. Reunião (19 e 20/10/2010). Avaliação do Seminário das Profissões de Saúde:

Interdisciplinariedade e Necessidades Sociais do SUS. Analise do Ofício nº 420/2010 do

Conselho Nacional de Radiologia (CONTER), solicitando a inclusão da profissão de

Tecnólogo em Radiologia como profissão da área da saúde. Apresentação de Proposta de

Parecer sobre o PL nº 7668/2010. Continuação do debate sobre o PL 7200/2010, de

autoria do Deputado Ricardo Berzoini e outros, que altera o § 1º do art. 42 da Lei nº

8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a ampliação da participação dos

profissionais de saúde na pericia da previdência social - convidados: Domingo Lino,

Filomena Maria Bastos Gomes e Jarbas Simas. Apresentação de parecer reformulado

relativo a Carta Consulta encaminhada Sindicato dos Acupunturistas e Terapia Orientais

do Estado de São Paulo (SATOSP). Analise do Oficio nº 012/2010, encaminhado pelo

Movimento de Reintegração das Pessoas atingidas pela Hanseníase (MOHRAN),

solicitando a inclusão da profissão de sapateiro da área da saúde. Analise do Memorando

nº 692 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), solicitando estudo junto a CRTS sobre

novos profissionais de saúde, como, por exemplo, protesista e ortesista. Continuação da

discussão sobre os conceitos de residências e especialização em stricto sensu e lato sensu

- convidados: Jeanne Liliane Marlene Michel e Sigisfredo Luis Brenelli. Apresentação de

Proposta de Parecer sobre o PL nº 7647/2010. Solicitação apresentada pela Associação

Brasileira de Enfermagem (ABEn), relativo a revisão e atualização da Lei nº 7.498/1986

(Lei do Exercício Profissional da Enfermagem).

31ª. Reunião (17/11/2010). Apresentação da CBO-Saúde - convidada: Cláudia Paiva.

Exposição sobre a proposta de criação do curso de Tanatopraxia - convidado: Sérgio

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Fiúza. Debate sobre a solicitação contida no Ofício nº 012/2010, encaminhado pelo

Movimento de Reintegração das Pessoas atingidas pela Hanseníase (MOHRAN),

visando a inclusão da profissão de sapateiro da área da saúde - convidado: Artur Custódio

Moreira de Sousa. Apresentação de Proposta de Parecer sobre o PL nº 7200/2010 .

Apresentação de Proposta de Parecer sobre o PLS nº 245/2010. Reapresentação de

Proposta de Parecer sobre a solicitação contida na Carta Consulta encaminhada pelo

Sindicato dos Acupunturistas e Terapia Orientais do Estado de São Paulo (SATOSP).

Debate sobre o PL nº 7191/2010, de autoria do Deputado Dr. Ubiali, que regula o

exercício da atividade de condução de veículos de emergência.

32ª. Reunião (14/12/2010). Reapresentação da Proposta de Parecer sobre o PL

7200/2010. Continuação do debate sobre o PL nº 7191/2010, de autoria do Deputado Dr.

Ubiali, que regula o exercício da atividade de condução de veículos de emergência.

Análise dos PLs: PL nº 6090/2009 - Deputado Eleuses Paiva - institui o Dia Nacional do

Médico Nutrólogo; PL nº 3150/2008 - Deputada Alice Portugal - dispõe sobre as

condições de trabalho dos assistentes sociais.

Criação de Grupos de Trabalho

Foram criados, no âmbito da Câmara de Regulação de Trabalho em Saúde, dois Grupos de

Trabalho, um para debater a questão dos Tecnólogos na Área da Saúde e o outro, para debater a

inclusão dos Físicos Médicos como profissão da Área da Saúde. Os referidos Grupos de Trabalho

se reuniram, respectivamente, nos dias 6 de maio e 13 de maio, tendo apresentado as considerações

das discussões realizadas na 27ª Reunião da CRTS, realizada em 18 de maio de 2010.

4. Exercício Profissional no MERCOSUL

O Fórum Permanente MERCOSUL para o Trabalho em Saúde realizou, no ano de 2010,

uma reunião ordinária, com a presença de 30 participantes. Essa reunião ocorreu em Brasília, com a

seguinte agenda:

22ª Reunião (14/09/2010). Informes Gerais. Informes sobre a XXXIV Reunião do SGT

nº. 11 “Saúde”/MERCOSUL, realizada em Buenos Aires/Argentina. Pauta da XXXV

Reunião do SGT nº 11, a ser realizada em Porto Alegre/Brasil. Reorganização dos Grupos

de Trabalho do Fórum Permanente MERCOSUL para o Trabalho em Saúde. Ações a serem

desenvolvidas pelo Fórum para 2010-2011.

5. Qualidade do Trabalho e Humanização da Gestão

O Eixo Qualidade do Trabalho e Humanização da Gestão e o Grupo de Trabalho de Saúde

do Trabalhador da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS, com a constituição do

Comitê Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador da Saúde do Sistema Único de Saúde (Portaria GM/MS nº 2.871, de 19 de novembro de 2009, alterada pela Portaria GM/MS nº 238, de

28 de janeiro de 2010), integraram-se para o desenvolvimento das funções a ele atribuídas. Dentre

seus objetivos, destacam-se:

I - formular as Diretrizes da Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do

SUS, contendo programas e ações que tenham como objetivo aperfeiçoar, garantir e (ou) recuperar

as condições e ambientes de trabalho no SUS;

II - harmonizar a Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS com as

políticas de gestão do trabalho, gestão da educação e saúde do trabalhador implementadas pelo

Ministério da Saúde;

III - propor estratégias de vigilância e monitoramento dos riscos e da morbidade ligados aos

ambientes de trabalho;

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102

IV - indicar estratégias de comunicação e participação dos trabalhadores do SUS para

garantir o acompanhamento e a adoção das ações e programas constantes da Política;

V - articular instituições de pesquisa e universidades para a execução de estudos e pesquisas

em saúde do trabalhador, integrando uma rede de colaboradores para o desenvolvimento técnico-

científico na área;

VI - propor linhas de financiamento para ações e produção de conhecimento na área;

VII - elaborar instrumentos informativos e desenvolver processos de formação sobre saúde

do trabalhador e políticas de saúde para entidades e lideranças sindicais, profissionais, gestores e

conselheiros de saúde; e

VIII - manter articulação com a Rede Nacional de Saúde do Trabalhador (RENAST).

Composição do Comitê Nacional

Instituição Nome

GOVERNO

Departamento da Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde

- DEGERTS/Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação

em Saúde - SGTES/Ministério da Saúde - MS

Maria Helena Machado

(titular)

Henrique Antunes Vitalino

(suplente)

Coordenação-Geral de Regulação e Negociação do Trabalho em

Saúde/DEGERTS/SGTES/MS

Lídice Araújo (titular)

Departamento de Gestão da Educação em Saúde -

DEGES/SGTES/MS

Fabrízio Emanuel (suplente)

Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do

Trabalhador - DSAST/ Secretaria de Vigilância em Saúde -

SVS/MS

Guilherme Franco Netto

(titular)

Jorge Mesquita H. Machado

(suplente)

Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador/SVS /MS

Carlos Augusto Vaz (titular)

Roque Manoel Perusso Veiga

(suplente)

Coordenação Geral de Recursos Humanos - CGRH/Secretaria

Executiva - SE/MS

Armando Augusto Peixoto

(titular)

Rosa Marina Neofiti (suplente)

Política Nacional de Humanização/Secretaria de Atenção à

Saúde/MS

Dário Frederico Pasche

(titular)

Cátia Martins (suplente)

Ministério do Trabalho e Emprego - MTE

Fernando Donato Vasconcelos

(titular)

Grasiele Aparecida T. da Silva

(suplente)

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Sérgio Antônio M. Carneiro

(titular)

Carlos Cezar Batista

(suplente)

Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Homero Nepomuceno

(titular)

Luiz Antonio Teixeira

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(suplente)

Conselho Nacional das Secretarias Estaduais de Saúde Gilson Cantarino O’Dwyer

(titular)

TRABALHADORES

Federação Nacional dos Enfermeiros - FNE

Edialêda M. L. Almeida

(titular)

Telma Cordeiro (suplente)

Federação Nacional dos Assistentes Sociais - FENAS

Eliane de Lima Gerber

(titular)

Mariza Alvarenga (suplente)

Federação Interestadual dos Odontologistas - FIO

Wellington Moreira Mello

(titular)

José Carrijo Brom (suplente)

Federação Nacional dos Farmacêuticos - FENAFAR

Maria Maruza Carleno

(titular)

Waltovânio C. de Vasconcelos

(suplente)

Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades

Públicas Brasileiras - FASUBRA

Fernando Maranhão (titular)

Maria da Graça Ferro Freire

(suplente)

Federação Nacional dos Médicos - FENAM

José Erivalder G. Oliveira

(titular)

Oliveira Jacó Lambert

(suplente)

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde - CNTS

Jânio Silva (titular)

José Caetano Rodrigues

(suplente)

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade

Social - CNTSS

Maria Aparecida do A. G. Faria

(titular)

Lindineri Silva (suplente)

Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal -

CONDSEF

Antônio Pereira L. Sobrinha

(titular)

José Felipe Pereira (suplente)

Confederação dos(as) Trabalhadores(as) no Serviço Público

Municipal - CONFETAM

Irene Rodrigues dos Santos

(titular)

Sanny Lima Braga (suplente)

Confederação Nacional da Saúde, Hospitais, Estabelecimento e

Serviços (CNS) Olympio Távora

CONVIDADOS PERMANENTES

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA Heloísa Rey Farza

Organização Panamericana de Saúde - OPAS Félix Rigoli (titular)

Augusto Campos (suplente)

APOIO TÉCNICO

Secretária Executiva - DEGERTS/SGTES/MS Ana Paula Borges

Relatora - DEGERTS/SGTES/MS Regina Vianna Brizolara

Relatora - DEGERTS/SGTES/MS Zaira Geribello Arruda Botelho

Relatora - DEGERTS/SGTES/MS Zaira Zambelli Taveira

Relatora – SVS/MS Luciana Assis Amorim

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Reuniões realizadas

Reunião de instalação da Comissão 14/12/2009

1ª. Reunião Ordinária 04 e 05/02/2010

2ª. Reunião Ordinária 02 e 03/03/2010

3ª. Reunião Ordinária 18 e 19/03/2010

4ª. Reunião Ordinária 30 e 31/03/2010

5ª. Reunião Ordinária 15 e 16/04/2010

6ª. Reunião Ordinária 26 e 27/04/2010

7ª. Reunião Ordinária 10 e 11/05/2010

8ª. Reunião Ordinária 17,18 e 19/05/2010

Reunião Extraordinária 27/07/2010

O Comitê Nacional elaborou documento preliminar das Diretrizes da Política Nacional de

Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS, sendo que o mesmo encontra-se em consulta pública -

Consulta Pública nº 48, de 7 de dezembro de 2010 -, aguardando manifestações e contribuições da

sociedade.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

GABINETE DO MINISTRO

CONSULTA PÚBLICA Nº 48, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2010

(D.O.U. nº 234, de 08/12/10 - Seção 1 - págs. 45-46)

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 34, inciso II, c/c

art. 59 do Decreto no 4.176, de 28 de março de 2002, minuta de portaria que institui no âmbito do

Sistema Único de Saúde - SUS, as Diretrizes da Política Nacional de Promoção da Saúde do

Trabalhador do SUS.

O texto em apreço encontra-se disponível, também, no seguinte endereço da Internet:

http://www.saude.gov.br/consultapublica.

A relevância da matéria recomenda a sua ampla divulgação,a fim de que todos possam

contribuir para o seu aperfeiçoamento. Eventuais sugestões poderão ser encaminhadas, até o dia 5

de fevereiro de 2011, ao Ministério da Saúde, Esplanada dos Ministérios,

Bloco G, 7o andar, sala 751, Brasília-DF, CEP 70.058-900, com a indicação "Sugestões à minuta de

portaria que institui as Diretrizes da Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do

Sistema Único de Saúde", pelo e-mail: [email protected] e pelo sitio http://www. saude.

gov. br/consultapublica.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

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ANEXO

PORTARIA Nº

Institui as diretrizes da Política Nacional de

Promoção da Saúde do Trabalhador do Sistema

Único de Saúde - SUS.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II,

do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

Considerando o papel do Ministério da Saúde de coordenar nacionalmente a Política de

Saúde do Trabalhador, conforme determinam a Constituição Federal, de 3 de outubro de 1988, e a

Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990;

Considerando a responsabilidade do Ministério da Saúde de estimular a atenção integral e

articular as diversas ações nas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS);

Considerando a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador - RENAST

como estratégia em saúde do trabalhador no SUS, de acordo com a Portaria nº 1.679/GM/MS, de 19

de setembro de 2002;

Considerando as reivindicações históricas dos trabalhadores da saúde e as proposições

relativas à melhoria das condições de trabalho dos trabalhadores do SUS, elaboradas pelo Grupo de

Trabalho Saúde do Trabalhador da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP-

SUS);

Considerando a Portaria nº 687/GM/MS, de 30 de março de 2006, que aprova a Política de

Promoção da Saúde;

Considerando a 3ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, a 3ª Conferência

Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde e a Oficina Nacional pela Melhoria das

Condições de Trabalho e Saúde do Trabalhador da Saúde, realizadas entre 2005 e 2006;

Considerando a Portaria Interministerial nº 3.241/MS/MTE, de 5 de dezembro de 2007, que

instituiu a Comissão Interministerial de Gestão e Regulação do Trabalho e do Emprego na Saúde;

Considerando as sugestões apontadas no Relatório Final das atividades do Grupo Saúde e

Trabalho no Setor Saúde no âmbito do Ministério da Saúde, criado pela Portaria nº 1.128/ GM/MS,

de 4 de junho de 2008;

Considerando a Portaria nº 2.871/GM/MS, de 19 de novembro de 2009, que atribui ao

Comitê Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS formular as Diretrizes da Política

Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS;

Considerando o documento "Chamado à Ação de Toronto 2006-2015: rumo a uma década

de recursos humanos em saúde nas Américas", que aponta para a necessidade de realizar esforços a

longo prazo, intencionais e coordenados para a promoção, fortalecimento e desenvolvimento da

força de trabalho em saúde em todas as regiões das Américas;

Considerando a importância de criar instrumentos de planejamento de ações voltadas à

promoção da saúde do trabalhador do SUS operacionalizadas pelos gestores públicos e

empregadores privados;

Considerando os trabalhadores do SUS como todos aqueles que se inserem direta ou

indiretamente na atenção à saúde nas instituições que compõem o SUS;

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Considerando que a qualidade do trabalho e a promoção de saúde do trabalhador implicam

também, dentre outras ações, a existência de planos de carreiras, cargos e salários; educação

permanente; desprecarização dos vínculos de trabalho; cessão e provimento de profissionais; gestão

democrática; ambientes e processos de trabalho adequados; e

Considerando que a abrangência e objeto da Política Nacional de Promoção da Saúde do

Trabalhador do SUS vinculam-se às áreas de Saúde do Trabalhador e da Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde, estabelecendo uma articulação estratégica para o desenvolvimento do SUS e o

compromisso dos gestores e empregadores com a qualidade do trabalho e com a valorização dos

trabalhadores, resolve:

Art. 1º Instituir, no âmbito do Sistema Único de Saúde, as Diretrizes da Política Nacional de

Promoção da Saúde do Trabalhador do Sistema Único de Saúde. Parágrafo único. A Política de que

trata o caput deste artigo visa promover a melhoria das condições de saúde do trabalhador do SUS,

por meio do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso, às ações

e aos serviços de atenção integral à saúde.

Art. 2º A Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS, de que trata o

art. 1º desta Portaria, será regida pelos seguintes princípios:

I - universalidade, que se refere à abrangência da Política Nacional de Promoção da Saúde

do Trabalhador do SUS para todos os trabalhadores dos diferentes órgãos e instituições integrantes

do SUS;

II - democratização das relações de trabalho, que se refere à garantia da participação dos

trabalhadores, por intermédio de mecanismos legitimamente constituídos, na formulação, no

planejamento, na gestão, no desenvolvimento, na avaliação das políticas e ações relacionadas à

saúde do trabalhador do SUS, nos processos e nas relações de trabalho do cotidiano dos

estabelecimentos de saúde;

III - integralidade da atenção à saúde do trabalhador do SUS, que pressupõe ações de

promoção da saúde; prevenção de agravos; vigilância; assistência; recuperação e reabilitação,

realizadas de forma articulada;

IV - intersetorialidade, que compreende a cooperação mútua da área da saúde com outras

áreas de governo, setores e atores sociais para articulação, formulação, implementação e

acompanhamento das diversas políticas públicas que tenham impacto sobre os determinantes da

saúde dos trabalhadores do SUS;

V - qualidade do trabalho entendido como um conjunto de ações que priorizem formas de

gestão, divisão e organização do trabalho que permitam a promoção, proteção, recuperação e

reabilitação da saúde do trabalhador do SUS;

VI - humanização do trabalho em saúde, que pressupõe construir um novo tipo de interação

entre os atores envolvidos na produção de saúde a partir do desenvolvimento de co-

responsabilidades, estabelecimento de vínculos solidários, indissociabilidade entre atenção e gestão

e fortalecimento do SUS;

VII - negociação do trabalho em saúde, que pressupõe estabelecer processo de negociação

permanente dos interesses e conflitos inerentes às relações de trabalho;

VIII - valorização dos trabalhadores, que pressupõe reconhecer o papel fundamental do

trabalhador do SUS na atenção integral à saúde da população garantindo políticas e ações que

permitam o crescimento pessoal e profissional do trabalhador e estimulem relações e condições de

trabalho adequadas; e

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IX - educação permanente, que pressupõe a aprendizagem a partir da problematização do

processo de trabalho, pautando-se pelas necessidades de saúde das pessoas e da população, com o

objetivo de transformar as práticas profissionais e a própria organização do trabalho.

Art. 3º As Diretrizes da Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS a

serem observadas na elaboração dos planos, programas, projetos e ações de saúde voltada à

população trabalhadora do SUS são:

I - promover políticas intersetoriais para a melhoria da qualidade de vida e redução da

vulnerabilidade e dos riscos relacionados à saúde do trabalhador do SUS;

II - promover a atenção integral à saúde do trabalhador do SUS de forma descentralizada e

hierarquizada, conforme critérios epidemiológicos, respeitando a legislação em vigor e as

responsabilidades de cada empregador;

III - promover e desenvolver políticas de gestão do trabalho, considerando o Trabalho

Decente, a desprecarização de vínculos trabalhistas, a humanização do trabalho em saúde e a

democratização das relações de trabalho;

IV - incentivar a instalação e a divulgação de informações de espaços de negociação

permanentes entre gestores e trabalhadores do SUS;

V - garantir aos trabalhadores cedidos a formalização do ato de cessão e o livre trânsito nas

diversas esferas de governo sem perda de direitos e com pleno desenvolvimento na carreira;

VI - observar os protocolos firmados na MNNP-SUS; VII - fomentar, nos estabelecimentos

de saúde, a formação de espaços compartilhados de gestão dos processos de trabalho e das relações

interpessoais no trabalho;

VIII - estimular a adoção de Planos de Carreiras, Cargos e Salários nos órgãos e instituições

que compõem o SUS a fim de garantir um instrumento que otimize a gestão, a capacidade técnica, o

desenvolvimento e a valorização dos trabalhadores, conforme preconizam as Diretrizes Nacionais

para a Instituição ou Reformulação de Planos de Carreiras, Cargos e Salários no âmbito do SUS;

IX - promover processos de educação permanente nos estabelecimentos de saúde a fim de

qualificar e transformar as práticas de saúde; a organização das ações e dos serviços; o

desenvolvimento pessoal e institucional dos trabalhadores e gestores do SUS;

X - fomentar a participação efetiva dos trabalhadores nas Comissões de Integração Ensino-

Serviço dos Estados, regiões e Municípios;

XI - fomentar a inclusão das temáticas e questões pertinentes à saúde do trabalhador na

grade curricular dos cursos das instituições formadoras da área da saúde;

XII - fomentar o debate sobre a formação dos trabalhadores do SUS, problematizando, em

especial, as temáticas e questões pertinentes à saúde do trabalhador;

XIII - fomentar pesquisas sobre promoção da saúde do trabalhador do SUS de acordo com

as necessidades do SUS, possibilitando:

a) desenvolver ferramentas de dimensionamento e alocação da força de trabalho,

considerando as necessidades quantiqualitativas de profissionais requeridos para a assistência,

inclusive para as áreas com dificuldade de provimento de profissionais, de modo a permitir uma

melhor organização do processo de trabalho;

b) levantar dados e divulgar informações sobre o impacto financeiro do adoecimento dos

trabalhadores do SUS, como estratégia para buscar investimentos na promoção da saúde, prevenção

de agravos e vigilância em saúde do trabalhador;

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XIV - ampliar e adequar a capacidade institucional para redução da vulnerabilidade

institucional e social como estratégia para a promoção da saúde, prevenção de agravos e vigilância

em saúde do trabalhador do SUS;

XV - desenvolver ações de promoção da saúde do trabalhador do SUS nos espaços de

convivência e de produção de saúde, favorecendo ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis

em suas múltiplas dimensões;

XVI - difundir conhecimento sobre os determinantes sociais da saúde entre os gestores e

trabalhadores do SUS;

XVII - estimular alternativas inovadoras e socialmente inclusivas no âmbito das ações de

promoção da saúde do trabalhador do SUS, considerando os fatores que determinam o processo

saúde doença;

XVIII - considerar como estratégia desta Política a articulação com a (RENAST) e os

Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST);

XIX - integrar ações de promoção, assistência e vigilância em saúde na atenção integral à

saúde do trabalhador do SUS:

a) garantir a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador pela rede de serviços

públicos e privados, de acordo com a legislação em vigor;

b) desenvolver sistema de informação para acompanhamento da saúde do trabalhador do

SUS e integrar os bancos de dados existentes;

c) utilizar informações epidemiológicas relacionadas às doenças e acidentes de trabalho no

planejamento da atenção à saúde do trabalhador do SUS;

XX - ampliar o uso de mecanismos de registros e caracterização de doenças e acidentes

relacionados ao trabalho para a população trabalhadora do SUS;

XXI - pactuar a implementação dos Protocolos Nacionais de Atenção à Saúde do

Trabalhador junto aos serviços do SUS;

XXII - fortalecer a vigilância de ambientes e processos de trabalho no SUS relacionados a

riscos, agravos e doenças;

XXIII - adotar, no âmbito do SUS, as diretrizes das Normas Regulamentadoras do

Ministério do Trabalho e Emprego, como medidas de saúde e segurança no trabalho;

XXIV - garantir ao trabalhador do SUS a atenção à saúde no estabelecimento de saúde onde

trabalha e/ou serviço de referência, conforme a complexidade de cada caso;

XXV - incentivar gestores públicos e empregadores privados a construir linhas de cuidado

que considerem os exames admissionais, dimensionais e periódicos na atenção à saúde dos seus

trabalhadores;

XXVI - assegurar serviços de reabilitação e readaptação funcional, inclusive os de

assistência psicossocial, na construção das referências para assistência ao trabalhador do SUS nos

serviços públicos e privados;

XXVII - fomentar a criação de comissões paritárias de saúde do trabalhador nos

estabelecimentos de saúde para o planejamento, monitoramento, fiscalização e avaliação de

questões relativas à promoção da saúde do trabalhador do SUS;

XXVIII - adotar a Política Nacional de Promoção da Saúde e a Política Nacional de

Humanização do SUS no planejamento e avaliação da qualidade da atenção à saúde do trabalhador

do SUS;

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XXIX - considerar, nos instrumentos de planejamento do SUS, inclusive no aspecto

orçamentário, as diretrizes da Política

Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS objetivando sua implementação;

XXX - estabelecer ações que contemplem as perspectivas de gênero, etnia, necessidades

especiais e envelhecimento humano na Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS; e

XXXI - integrar a Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS às

demais políticas de saúde a fim de garantir a integralidade da atenção à saúde do trabalhador do

SUS.

Art. 4º O processo de avaliação da implantação e implementação das Diretrizes da Política

Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS deverá ocorrer de acordo com as

pactuações realizadas em âmbito federal, estadual e municipal, a ser realizado pelo Comitê

Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS, Conselho Nacional de Saúde e pela

Comissão Intergestores Tripartite- CIT.

§ 1º A avaliação tem como finalidade o cumprimento dos princípios e diretrizes dessa

Política, buscando verificar sua efetividade sobre a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores do

SUS.

§ 2º Uma avaliação mais detalhada da Política Nacional de Promoção da Saúde do

Trabalhador do SUS e o seu monitoramento deverão ocorrer no âmbito dos planos, programas,

projetos, estratégias e atividades dela decorrentes.

§ 3º Para essa avaliação e monitoramento há de se definir critérios, parâmetros, indicadores

e metodologia específicos, objetivando identificar, modificar ou incorporar novas diretrizes a partir

de sugestões apresentadas pelo Ministério da Saúde, MNNP-SUS, Comitê Nacional de Promoção

da Saúde do Trabalhador do SUS, CIT, Conselho Nacional de Saúde.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

6. Negociação do Trabalho em Saúde

O eixo Negociação do Trabalho em Saúde tem como objetivo propor, incentivar e

acompanhar ações que visem a democratização das relações de trabalho, tratando os conflitos

inerentes às relações de trabalho e garantindo o pleno exercício dos direitos de cidadania aos

trabalhadores da saúde.

Como estratégia para desenvolver a política de democratização das relações do trabalho,

em 2003 foi reinstalada a Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP-SUS),

representando um espaço democrático de discussão e de pactuação entre gestores públicos e

privados e trabalhadores de saúde, sobre as questões referentes às relações de trabalho. A MNNP-

SUS já realizou até o momento quarenta e nove reuniões, sendo que seis foram realizadas em 2010,

nas seguintes datas: 22 e 23 de fevereiro, 22 e 23 de março, 21 e 22 de junho, 16 e 17 de julho, 18 e

19 de agosto, 23 e 24 de novembro.

Em 2010 as ações do eixo voltaram-se especificamente para as seguintes pautas e temas de

trabalho da MNNP-SUS, assessoradas e monitoradas pelo DEGERTS:

PEC ACS/ACE;

Sistema S;

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Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional a respeito de Jornada de

Trabalho de categorias;

Consolidação do SiNNP- SUS;

Institucionalização do Processo Permanente de Negociação e Resolução de conflitos

no setor público;

Comitê Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS;

Proposta para realização do 2º Encontro Nacional de Mesas de Negociação;

Comissão Especial para elaboração da proposta da carreira para o SUS;

Jornada de Trabalho e Piso Salarial de categorias;

Pacto de Gestão;

Mesas de Negociação Permanente do SUS no Brasil.

Levantamento de informações sobre Mesas de Negociação Permanente do SUS Informações a

partir de formulários enviados às Mesas

Com o objetivo de obter maiores informações sobre o efetivo trabalho das Mesas, durante

os meses de agosto e outubro de 2010 a MNNP- SUS enviou, por e-mail e carta, formulários de

cadastro aos gestores de saúde municipais e estaduais das 47 mesas. Os principais itens

questionados nos formulários foram: identificação da mesa, situação de funcionamento,

regularidade de reuniões, pautas, protocolos e acordos firmados, calendário de reuniões,

composição e coordenação.

Das 47 existentes, 17 Mesas de Negociação Permanente responderam ao formulário:

Região Sul - Estadual de Santa Catarina, Estadual do Rio Grande do Sul e Setorial do Grupo

Hospitalar Conceição/RS; Região Sudeste - Estadual do Rio de Janeiro, Estadual de Minas Gerais,

Municipal de Belo Horizonte/MG, Municipal de Betim/MG, Municipal de Ribeirão das Neves/MG

e Municipal de Vitória/ES; Região Centro-Oeste - Municipal de Goiânia/GO, Estadual do Mato

Grosso do Sul, e Municipal de Campo Grande/MS; Região Nordeste - Estadual de Alagoas e

Municipal de Fortaleza/CE; Região Norte - Estadual do Amapá, Municipal de Manaus/AM e

Municipal de Rio Branco/AC. Essas informações, organizadas em tabelas e gráficos, apresentam-se

da seguinte forma:

Tabela 1

Distribuição de Mesas de Negociação Permanente do SUS por região

e situação de funcionamento

Região Número

de Mesas

Situação de Funcionamento

Periódico Descontínuo Em Instalação Sem Informação

Sul 6 1 3 2 -

Sudeste 10 6 2 2 -

Centro - Oeste 9 4 1 3 1

Nordeste 13 7 4 - 2

Norte 9 2 5 - 2

Total 47 20 15 7 5

Fonte: DEGERTS/ SGTES/MS, novembro de 2010

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Regularidade de reuniões das Mesas que responderam ao formulário

Quanto à regularidade de reuniões, das 9 mesas que estão em funcionamento periódico, 8

disseram se reunir mensalmente e uma, bimestralmente. Das 6 que informaram possuir

funcionamento descontínuo, 3 responderam que suas reuniões eram mensais, uma que eram

semanais e duas não informaram a respeito. Às duas mesas que informaram estar em processo de

instalação este item não se aplica. Essas informações foram organizadas na tabela abaixo:

Tabela 2

Funcionamento e Periodicidade de Reuniões das Mesas que

responderam ao formulário

Funcionamento

de Mesas

Mesas

Regularidade de Reuniões

Mensal Semanal Bimestral Sem

Resposta

Não se

Aplica

Periódico 9 8 - 1 - -

Descontínuo 6 3 1 - 2 -

Instalação 2 - - - - 2

Total 17 11 1 1 2 2

Fonte: DEGERTS/ SGTES/MS, novembro de 2010

Principais pautas das Mesas que responderam ao formulário

Com o levantamento dos formulários preenchidos foi possível identificar as pautas

discutidas nas mesas, que foram distribuídas entre as categorias: estatuto/regimento interno,

organização das mesas, Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS, vencimento/salário,

benefícios, processos educativos, gestão dos serviços de saúde, organização do trabalho, saúde do

trabalhador, desprecarização do trabalho, atividades sindicais, carreira, cessão de trabalhadores,

previdência e campanha eleitoral. O Quadro 1 apresenta as pautas das mesas, com o detalhamento

quanto dos temas discutidos nas reuniões.

Quadro 1

Temas discutidos nas principais pautas das Mesas de Negociação Permanentes do SUS

PAUTAS TEMAS

Estatuto/Regimento

interno

Elaboração / revisão e Composição.

Organização da Mesa

Calendário, planejamento, Avaliação, Funcionamento,

Assiduidade/substituição de representantes, Eleição da coordenação

e Encaminhamento de decisões/acordos.

Sistema Nacional de

Negociação Permanente

do SUS

Inserção das Mesas estaduais e municipais, Diagnóstico estadual,

Participação em reuniões nacionais.

Vencimento/Salário Reajuste, Insalubridade/Periculosidade, Categoria de enfermeiros,

Categoria médica (incentivos diferenciados).

Benefícios Auxílio-Alimentação, Férias-Prêmio, Licença-maternidade/

paternidade, Gratificações (incorporação; para atividades

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112

específicas-emergências/áreas de difícil acesso), Bolsas para estudo.

Processos educativos

Bolsas para estudo, Seminários (Assédio Moral, Urgência e

Emergência, Estadual de Mesas de Negociação), Cursos de

Negociadores/Semana da Enfermagem.

Gestão dos serviços de

saúde

Eleição gerentes de serviços, Plano para segurança, Informatização,

Terceirização, Organizações sociais, Fundações (projeto, serviços,

contratos, carga horária, gratificações).

Organização do trabalho

Jornada de trabalho, Assiduidade (relógio de ponto), Escalas de

trabalhadores em regime de plantão, Organização do trabalho nos

diversos serviços (plano para combate a epidemia - dengue),

Remanejamento, Debate sobre atividades do Agente de Combate às

Endemias, Estatuto do servidor, Reposição de pessoal

(municipalizados e cedidos),

Saúde do trabalhador Assédio moral, Segurança, Condições de trabalho (diagnóstico),

Perícia, Insalubridade (Comitê de estudo).

Desprecarização do

Trabalho

Agentes Comunitários de Saúde (processo seletivo/contratação),

Concursos (convocação).

Atividades sindicais Greve, Acordos para retomada dos trabalhos, Compensação de dias

parados, Mensalidade, Liberação de funcionários/ servidores.

Carreira

Estágio probatório, Revisão do plano/enquadramento funcional,

Gratificação por titulação, Avaliação de desempenho/

produtividade, Impacto financeiro, Educação permanente, Criação

de novos cargos.

Cessão Direitos do trabalhador cedido.

Campanha eleitoral Reivindicações aos candidatos.

Previdência Benefício previdenciário / assistência médica.

Fonte: Formulários DEGERTS/SGTES/MS, novembro de 2010

Processo Educativo em Negociação do Trabalho no SUS

O Protocolo 04/2005 da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS criou o

Processo Educativo em Negociação do Trabalho no SUS, dentre os compromissos assumidos entre

gestores e trabalhadores do SUS está a formação de 2.000 negociadores com habilidades para

constituir o Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS (SiNNP-SUS). Este Sistema é

composto pela articulação entre as Mesas de Negociação Nacional, Estaduais, Municipais e Locais

nas quais gestores e trabalhadores estabelecem acordos que regem as relações de trabalho no âmbito

do SUS. Ele foi constituído principalmente a partir da demanda dos trabalhadores e do

compromisso de gestores com a democratização das relações de trabalho no SUS.

Ao longo de 2008/2009, foram realizadas atividades preparatórias, que viabilizaram o

início das turmas em outubro de 2008 e novembro 2009. No primeiro semestre de 2009, os alunos

da primeira chamada concluíram o curso de negociadores.

No segundo semestre de 2009 houve a segunda chamada para o curso, encerrando-se no

primeiro semestre de 2010.

A equipe de suporte tecnológico da EAD/ENSP desenvolveu permanentemente a

adequação e manutenção da plataforma de ensino.

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Realização do Seminário Profissões de Saúde: Interdisciplinaridade e necessidades

sociais do SUS. Brasília - 18 e 19 de agosto.

O seminário teve por objetivo discutir as profissões de saúde, a interdisciplinaridade e as

necessidades sociais do SUS com ênfase na conformação das profissões nas transformações do

mundo do trabalho e debater o processo regulatório do trabalho em saúde que envolve a regulação

profissional, as relações de trabalho e o processo educativo no contexto das mudanças ocorridas nos

últimos anos.

Principais desafios no campo da negociação do trabalho em saúde para 2011

Fazer com que as Mesas Estaduais e Municipais já instaladas tenham um

funcionamento efetivo;

Ter um sistema de informações que de fato construa o Sistema Nacional de

Negociação Permanente do SUS – SiNNP-SUS;

Ter um material de divulgação mais eficaz para que possamos dar publicidade às

ações da MNNP-SUS e de outras Mesas do sistema;

Fazer com que os acordos da Mesa Nacional tenham reflexos em estados e

municípios através de seus fóruns/mesas;

Realizar seminários estaduais para sensibilizar os atores que estão no SUS como

gestores, representantes de classe;

Fortalecer as Mesas já existentes;

Institucionalizar a MNNP-SUS e o processo negocial para estabelecer a negociação

em nível nacional.

7. Qualificação da Gestão do Trabalho no SUS

No Brasil, o setor saúde é área de proteção, regulação e controle do Estado. Apesar disso, a

gestão do trabalho no SUS vinha sendo feita, de forma geral, de maneira empírica e burocratizada, o

que faz aumentar o grau de conflitos na área, que por si só costuma ser bastante elevado.

Os organismos de gestão do trabalho e educação na saúde (recursos humanos) ainda

possuem pouca relevância ou são inexistentes em parte significativa das Secretarias de Saúde. A

partir dos problemas levantados na área, o Ministério da Saúde assumiu a responsabilidade, de

forma mais intensa a partir de 2006, de desenvolver políticas para o fortalecimento e modernização

destes setores nos estados e municípios.

Assim, o Ministério da Saúde, através do Departamento de Gestão e da Regulação da

Saúde, propôs a reformulação das estruturas de recursos humanos, em uma perspectiva moderna e

inovadora, buscando refletir sua própria experiência na área da gestão do trabalho e da educação do

SUS. Essa iniciativa, realizada em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde

(CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), levou em

consideração as particularidades e as necessidades dos 26 Estados, do Distrito Federal e dos 5.565

municípios da federação.

Entre as propostas de intervenção, estão as ações que tem como objetivo sensibilizar e

conscientizar os gestores sobre:

• A necessidade de elaboração e implantação de uma nova política de recursos

humanos para o SUS;

• A consolidação de um Sistema Nacional de Informações que permita a comunicação

entre o Ministério da Saúde, os estados e os municípios, oferecendo suporte as ações

referidas a gestão do trabalho e a educação na saúde;

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• O desenvolvimento de programas de capacitação para os profissionais que atuam no

setor, para maior qualificação técnica, administrativa e institucional no que se refere ao

planejamento, programação e avaliação; e,

• A necessidade das Secretarias de Saúde investirem na implantação ou no

fortalecimento das estruturas de gestão do trabalho e da educação na saúde.

Para fazer frente a esses desafios, o Ministério da Saúde instituiu, através da Portaria/GM

nº 2.261, de 22 de setembro de 2006, o Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do

Trabalho e da Educação no SUS - ProgeSUS, programa de cooperação técnica e financeira com

estados e municípios, visando o fortalecimento, modernização e (ou) criação das estruturas de

gestão do trabalho e da educação no SUS.

O ProgeSUS tem como objetivo desenvolver ações conjuntas entre os três entes federados

para o fortalecimento e modernização das estruturas de gestão do trabalho e da educação no SUS,

com vistas a sua efetiva qualificação.

Em relação aos componentes do Programa, foram desenvolvidas as seguintes atividades no

ano de 2010:

Componente I. Estruturação

Esse componente objetiva minimizar as insuficiências e dificuldades enfrentadas pelos

gestores do SUS por meio de cooperação técnica e financeira aos estados e municípios, seja criando

ou mesmo modernizando os setores de gestão do trabalho e da educação voltados para a saúde.

Em seu Componente I, que busca auxiliar no atendimento às necessidades organizacionais

da área de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde por meio da criação formal de um setor e

aquisição de equipamentos, foram homologados, em 2010, 248 projetos de modernização ou

implementação de organismos de gestão do trabalho e da educação no SUS, totalizando repasse de

recurso de R$ 1.240.000,00 (um milhão duzentos e quarenta mil reais).

Ao final do ano de 2010 foi alcançada a marca de 569 (quinhentos e sessenta e nove)

Secretarias de Saúde beneficiadas com o componente I do ProgeSUS, desde a criação do Programa,

em setembro de 2006.

Componente II. Sistemas de Informações Gerenciais para a Gestão de Trabalho e Educação

na Saúde das Secretarias de Saúde.

Realização de 21 Cursos de Atualização de Informação e Informática para a Gestão do Trabalho

no SUS, sendo capacitados 773 técnicos, que atuarão como multiplicadores dos referidos Cursos,

bem como darão suporte na instalação do SisTRABALHOSUS.

Avaliação dos cursos. Por serem turmas com alunos indicados pelos gestores locais,

encontramos vários tipos de profissionais atuando na área da Gestão de Pessoas - enfermeiros,

matemáticos, fisioterapeutas e etc. Houve interesse de todos pela instalação dos sistemas,

alegando que não existe programa com o objetivo do SisTRABALHOSUS em seus municípios e

que estavam sensibilizados com o Ministério da Saúde pela iniciativa, e comprometeram-se em

transmitir os dados para o Sistema Nacional e de serem os multiplicadores do processo. O

rendimento das turmas foi muito bom, apesar de muitos não terem o conhecimento sobre

linguagem de computação. Foram encontradas grandes dificuldades quanto à utilização do

EXTRATOR, mas totalmente compreensível tendo em vista o sistema requerer conhecimento de

programação. O entrosamento e participação atuante dos alunos durante o curso facilitou muito o

desempenho e a realização dos cursos.

Distribuição do SisTrabalho SUS para todos os estados e municípios do país, sendo que o

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sistema está sendo adotado por várias Secretarias de Saúde no Brasil.

Desafios para 2011

Início da segunda versão do SisTRABALHOSUS.

Criação da Central de Relpdesk.

Apoiar os Estados que estarão coordenando os Cursos Estaduais de Atualização em

Informação e Informática para a Gestão do Trabalho no SUS.

Realização Oficina de avaliação com os coordenadores estaduais do SistrabalhoSUS.

Criação do aplicativo para o Sistema Nacional de Informação do SUS.

Realização de Seminário de Informação e Informática para a Gestão do Trabalho no SUS.

CURSOS DE ATUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA PARA A GESTÃO

DO TRABALHO NO SUS REALIZADOS EM 2010

Curso Região Data inicial Data final Nº alunos

Acre Norte 21/06/2010 26/06/2010 21

Amapá Norte 12/07/2010 16/07/2010 40

Amazonas Norte 21/06/2010 25/06/2010 34

Pará Norte 28/06/2010 02/07/2010 37

Rondônia Norte 22/03/2010 26/03/2010 40

Roraima Norte 26/04/2010 30/04/2010 40

Alagoas Nordeste 07/06/2010 11/06/2010 40

Ceará Nordeste 26/04/2010 30/04/2010 39

Maranhão Nordeste 05/07/2010 09/07/2010 40

Paraiba Nordeste 03/05/2010 07/05/2010 41

Piauí Nordeste 12/07/2010 16/07/2010 30

Rio Grande do Norte Nordeste 02/08/2010 06/08/2010 31

Sergipe Nordeste 13/09/2010 17/09/2010 22

Espírito Santo Sudeste 23/08/2010 27/08/2010 40

Minas Gerais Sudeste 17/05/2010 21/05/2010 40

São Paulo Sudeste 05/04/2010 09/04/2010 40

Paraná Sul 28/06/2010 01/07/2010 40

Rio Grande do Sul Sul 23/08/2010 27/08/2010 40

Santa Catarina Sul 13/08/2010 17/08/2010 40

Goiás Centro-Oeste 14/06/2010 18/06/2010 38

Mato Grosso do Sul Centro-Oeste 07/06/2010 11/06/2010 40

Total 773

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Componente III. Capacitação das equipes que atuam no referido setor nas Secretarias de

Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

Foram propostos e desenvolvidos várias atividades inerentes a este Componente - Cursos de

Atualização (ver Componente II), Especialização e Mestrado Profissional - particulares às

necessidades de aquisição de habilidades e competências dos trabalhadores do setor de Gestão do

Trabalho das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, destacando-se:

Em maio/2010, teve início Curso de Mestrado Profissional em Gestão do Trabalho e

Educação na Saúde, na Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ, com 20

alunos, gestores da área.

Também sob a coordenação nacional da Escola Nacional de Saúde Pública, o início

dos Cursos de Especialização em Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, de

forma descentralizada, sendo que no final de 2010, 17 cursos estavam em andamento

e até o final de 2011, 25 Estados e o Distrito Federal terão concluído o processo, com

aproximadamente 750 profissionais da área qualificados em todo o país.

Para o início de 2011 estão programados a realização de dois cursos de atualização para o início de

2011, um de Legislação para a Gestão do Trabalho no SUS e um de Elaboração de Planos de

Carreira, Cargos e Salários para o SUS, bem como de outra turma de Mestrado Profissional em

Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, com ênfase para as Regiões Norte e Nordeste.

8. Carreira Especial no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) para profissionais de saúde

da Atenção Básica em áreas de difícil acesso e/ou provimento

A Comissão Especial para Elaboração da Proposta de Carreira do SUS foi instituída pela

Portaria GM/MS nº 2.169, de 28 de julho de 2010, com vistas a buscar soluções para ausência de

profissionais permanentes na atenção à saúde da população brasileira.

Foram realizadas 8 (oito) Reuniões Ordinárias desde a instalação da Comissão Especial, que

se deu no dia 15 de setembro de 2010, com a seguinte composição:

Instituição Nome

GOVERNO

DEGERTS/SGTES/MS

Maria Helena Machado (titular)

Henrique Antunes Vitalino (titular)

Lídice Araujo (suplente)

SAS/MS Mauricio Vianna (titular)

Paulo Cesar Lourenzatto (suplente)

SE/MS Heloisa Marcolino (titular)

Sara Martins (suplente)

CONASEMS

Aparecida Linhares Pimenta (titular)

Elizabete Matheus (suplente)

José Enio Servilha Duarte (suplente)

CONASS Gilson Cantarino O’Dwyer (titular)

TRABALHADORES

CFM Aloísio Tibiriçá Miranda (titular)

Alceu José Peixoto Pimentel (suplente)

CFE Ivete Santos Barreto (titular)

Pedro de Jesus Silva (suplente)

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FENAM José Erivalder (titular)

Waldir Cardoso (suplente)

CFO Luis Eduardo Lopes Albuquerque (titular)

FIO José Ferreira Campos Sobrinho (titular)

CONVIDADOS PERMANENTES

MNNP-SUS Eliana Pontes Mendonça

NESCON/UFMG Sábado Nicolau Girardi

CFM Mário Scheffer (assessor)

CONASEMS Fernanda V. Terrazas (assessora jurídica)

APOIO TÉCNICO

Secretária Executiva Ana Paula Abreu Borges

Relatores

Zaira Zambelli Taveira

Regina Vianna Brizolara

Teodoro Pinto Neto

Lívia Maria Almeida Coelho de Souza

Na 2ª Reunião Ordinária, contribuíram para a discussão gestores municipais dos municípios

de Itaobim (MG), Borba (AM) e Caruaru (PE). Cada qual retratou sua difícil realidade sobre a

fixação de profissionais de saúde. Sábado Girardi apresentou, em um primeiro momento, a Pesquisa

Exploratória Construção do índice de escassez de médicos em Atenção Primária. Após debate e

considerações dos participantes, em um segundo momento, foi realizada nova apresentação com

ajustes. O estudo prossegue e culminará na definição dos municípios.

Na oportunidade, apresentamos a seguinte proposta de trabalho:

Definição dos municípios;

Definição dos critérios de mobilidade na Carreira;

Desenho da mobilidade no circuito nos municípios da Carreira Especial;

Definição da remuneração dos profissionais e inclusão da Carreira Especial na

proposta orçamentária até maio de 2011, a fim de que seja implantada a partir de

2012;

Discussão e pactuação da proposta final com as instâncias de gestão do SUS; e

Discussão da criação da Carreira Especial com o Ministério do Planejamento.

Para cumprir essa nova agenda, sugerimos nova portaria para reinstituir a Comissão.

CARREIRA ESPECIAL NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) PARA

PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA EM ÁREAS DE DIFÍCIL ACESSO

E/OU PROVIMENTO

PROPOSTA PRELIMINAR ELABORADA PELA COMISSÃO ESPECIAL PARA ELABORAÇÃO

DE PROPOSTA DE CARREIRA PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Considerando os preceitos constitucionais e os princípios do Sistema Único de Saúde - SUS, do

direito à saúde, incluindo-se a equidade e o acesso universal da população brasileira aos serviços de

saúde pelo Estado;

Considerando a dificuldade apresentada por inúmeros Municípios brasileiros em fixarem

profissionais de saúde em seu território e que, em decorrência disso, expressiva parcela da

população brasileira não tem acesso aos serviços de saúde, principalmente nas Regiões Norte e

Nordeste do País;

Considerando que a falta do acesso à saúde inviabiliza o exercício pleno por parte do cidadão, dos

conceitos de cidadania e dignidade, situação que dificulta alcançar os objetivos fundamentais

preconizados na Constituição de construção de uma sociedade justa e solidária, entendendo que a

garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e da marginalização, e a redução

das desigualdades sociais e regionais passam todas, necessariamente, pelo acesso à saúde; e

Considerando que cabe ao Estado envidar todos os esforços necessários para garantir o acesso às

ações e serviços de saúde por parte da população brasileira, resolve instituir Carreira Especial no

âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) para profissionais de saúde da Atenção Básica em

áreas de difícil acesso e/ou provimento.

LEI Nº [...], DE [...] DE [...] DE 2010

Dispõe sobre Carreira Especial no âmbito do

Sistema Único de Saúde (SUS) para profissionais

de saúde da Atenção Básica em áreas de difícil

acesso e/ou provimento.

O Presidente da República.

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Capítulo I

Das disposições gerais

Art. 1º Esta Lei institui a Carreira Especial no âmbito do SUS para profissionais de saúde da

Atenção Básica em áreas de difícil acesso e/ou provimento para médicos, enfermeiros e cirurgiões-

dentistas.

§ 1º A Carreira Especial viabilizará o provimento dos profissionais referidos no artigo

anterior, incentivando a qualificação da atenção básica em áreas de difícil acesso e/ou provimento.

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§ 2º Os servidores integrantes da Carreira Especial possuirão vínculo de trabalho federal

com o Ministério da Saúde e estarão sob a gestão do SUS no município, onde desenvolverão suas

atividades.

§ 3º Caberá ao Ministério da Saúde distribuir os servidores integrantes da Carreira Especial

mediante critérios de seleção e lotação definidos nessa lei.

§ 4º O regime jurídico dos cargos definidos por esta Lei é o instituído pela Lei N°

8.112/1990.

Art. 2º A Carreira Especial destina-se aos profissionais habilitados nas seguintes áreas:

I. Médico: generalista, clínico-geral, saúde da família e comunidade.

II. Enfermeiro: generalista, saúde da família e comunidade.

III. Cirurgião-dentista: clínico-geral, saúde da família e saúde coletiva.

Parágrafo Único. De acordo com as necessidades e porte populacional dos municípios e/ou

da região, poderão ser contempladas outras especialidades da clínica básica.

Art. 3º Para a definição das áreas de difícil acesso e/ou provimento, com precários serviços

de Atenção à Saúde, foram estabelecidos os seguintes critérios de elegibilidade:

I. Indicadores de oferta de profissionais e pesos;

II. Medida/indicador de alta necessidade de saúde;

III. Medida/indicador de necessidades/carências sócio-econômicas;

IV. Características da população;

V. Indicadores de capacidade instalada;

VI. Indicadores de utilização de serviços por segmento populacional; e

VII. Medida de distância (física e em tempo) e localização como medida de

acessibilidade/barreiras geográficas.

Art. 4º A Carreira Especial será regida pelos seguintes princípios:

I. do concurso público de provas ou de provas e títulos, significando este a única forma

de acesso;

II. da flexibilidade, importando esta na garantia de permanente adequação da Carreira

Especial às necessidades e à dinâmica do SUS;

III. da gestão partilhada da carreira, entendida como garantia da participação dos

trabalhadores, por meio de mecanismos legitimamente constituídos, na formulação e

gestão da Carreira Especial;

IV. da carreira como instrumento de gestão, entendendo-se por isto que a Carreira

Especial deverá se constituir num instrumento de gestão do trabalho;

V. da educação permanente, importando este o atendimento da necessidade permanente

de oferta de processos educativos aos servidores dessa carreira;

VI. da avaliação de desempenho, entendida como um processo focado no

desenvolvimento profissional e institucional; e,

VII. do compromisso solidário, compreendendo isto que o plano de carreiras é um ajuste

firmado entre gestores e trabalhadores em prol da qualidade dos serviços, do

profissionalismo e da adequação técnica do profissional às necessidades dos serviços

de saúde.

Art. 5º Para efeito da aplicação desta Lei consideram-se fundamentais os seguintes

conceitos:

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I. insegurança na atenção à saúde é a inadequada e descontínua assistência à saúde da

população, muitas vezes concomitante com a insegurança pública, alimentar,

econômica e social, que agravam a situação de privação essencial a que essa

população é submetida;

II. áreas de difícil acesso e/ou provimento são áreas carentes ou desassistidas de

profissionais de saúde, sem acesso a cuidados básicos, em razão de barreiras

econômicas, geográficas e culturais;

III. carreira é a trajetória do servidor desde o seu ingresso no cargo até o seu

desligamento, regida por regras específicas de ingresso, desenvolvimento

profissional, remuneração e avaliação de desempenho;

IV. cargo é o conjunto de atribuições assemelhadas quanto à natureza das ações e às

qualificações exigidas de seus ocupantes, com responsabilidades previstas na

estrutura organizacional e vínculo de trabalho estatutário;

V. classes são divisões que agrupam, dentro de determinado cargo, as atividades com

níveis similares de complexidade;

VI. promoção é a passagem do servidor de uma classe para outra, no mesmo cargo,

mediante o cumprimento de interstício e atendimento de requisitos de formação,

qualificação ou experiência profissional;

VII. progressão é a passagem do servidor de um padrão de vencimento para outro, na

mesma classe, por mérito, mediante resultado satisfatório obtido em avaliação de

desempenho periódica, segundo o disposto no programa de avaliação, e por tempo de

serviço, mediante o cumprimento de requisito de tempo de efetivo exercício no

cargo;

VIII. vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de um cargo, com valor fixado

em lei;

IX. remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias

estabelecidas em lei;

X. padrão de vencimento é o conjunto formado pela referência numérica e o seu

respectivo grau; identifica a posição do servidor da Carreira Especial na escala de

vencimentos em função do seu cargo, classe e nível de progressão; e

XI. remoção é o deslocamento do servidor após completado o interstício, a pedido ou de

ofício, no âmbito dessa Carreira Especial, com ou sem mudança de município.

Capítulo II

Da organização das carreiras

Art. 6º A Carreira Especial é constituída de três cargos:

I. médico;

II. enfermeiro; e,

III. cirurgião-dentista.

§ 1º Os cargos de que trata este artigo compreendem as categorias profissionais que exigem,

para o seu exercício, nível de escolaridade mínimo correspondente ao ensino superior.

§ 2º As atribuições dos cargos de que trata o caput deste artigo são as estabelecidas na

legislação que regulamentam estas profissões.

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Art. 7º Os cargos de que trata o art. 6 deverão ser estruturados em, no mínimo, 4 (quatro)

classes, definidas a partir das seguintes exigências:

I. para a Classe A: ensino superior completo;

II. para a Classe B: ensino superior completo e especialização ou qualificação ou

experiência profissional fixada pelo plano de carreiras;

III. para a Classe C: ensino superior completo e programa de residência médica,

multiprofissional e em área profissional da saúde ou experiência profissional fixada

pelo plano de carreiras ou mestrado; e

IV. para a Classe D: ensino superior completo e experiência profissional fixada pelo

plano de carreiras ou doutorado.

Art. 8º A jornada de trabalho dos profissionais que compõem Carreira Especial será de 40

horas.

Dedicação exclusiva - em discussão

Art. 9º O edital de convocação do concurso público de provas ou de provas e títulos poderá

prever a sua realização em etapas.

Art. 10° O ingresso na Carreira Especial deverá ocorrer na classe inicial e no primeiro

padrão de vencimento do cargo, após a aprovação em concurso público de provas ou de provas e

títulos.

Parágrafo único - O Ministério da Saúde será responsável pela realização do concurso

público para provimento dessas vagas, observadas, para tanto, as disposições legais pertinentes e,

especificamente, as normas expedidas pela Comissão Nacional da Carreira Especial no âmbito do

SUS para profissionais de saúde da Atenção Básica em áreas de difícil acesso e/ou provimento.

Capítulo III

Do desenvolvimento na carreira

Art. 11. O desenvolvimento do servidor da Carreira Especial dar-se-á através da promoção e

progressão.

Art. 12. O desenvolvimento do servidor nos cargos da Carreira Especial obedecerá aos

princípios:

I. da anualidade;

II. da competência e qualificação profissional e;

III. da avaliação de desempenho.

§ 1º O interstício mínimo para progressão será de doze meses, permitindo ao servidor que

ingresse na Carreira Especial alcançar o último padrão de vencimento da classe do seu cargo.

§ 2º É vedada a progressão do ocupante do cargo efetivo da Carreira Especial antes de

completado o interstício mínimo de um ano de efetivo exercício em cada padrão.

Art. 13. Serão concedidas gratificações em valores variáveis, de acordo com os graus de

insegurança na atenção à saúde e áreas de difícil acesso e /ou provimento de acordo com o art. 5,

incisos I e II.

Art. 14. A fixação dos valores dos padrões de vencimentos deverá obedecer aos seguintes

critérios:

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I. a diferença percentual entre um padrão de vencimento e o seguinte será constante em

toda a tabela;

II. a relação entre o primeiro e o último padrão de vencimento da carreira será fixada

visando assegurar a valorização social do trabalho e o fortalecimento das equipes;

III. correspondência mínima do menor padrão de vencimento conforme tabela anexa.

Art. 15. A remoção deverá seguir os seguintes critérios:

I. permanência mínima no local;

II. ocorrência de vaga;

III. mobilidade dos servidores de um município para outro de acordo com o plano de

carreira.

§ 1º Para a remoção de que trata o caput deste artigo deverá ser garantida a substituição do

profissional no município de origem, a fim de assegurar a continuidade dos serviços prestados à

população.

§ 2º A remoção para outro estado só será possível mediante permuta e se dará entre os

municípios de origem.

Art. 16. A permuta poderá ocorrer entre os municípios de origem, em estados/regiões

diferentes.

Capítulo IV

Da Gestão da Carreira

Art. 17. Para garantir a efetivação da Carreira Especial serão instituídas Comissões

Nacional, Estaduais e Regionais compostas pelos gestores das três esferas de governo e

representantes de entidades sindicais das três profissões.

Art. 18. Compete às Comissões do art. 15, em suas respectivas áreas de abrangência:

I. garantir a gestão partilhada da Carreira Especial;

II. acompanhar e avaliar, periodicamente, a Carreira Especial; e,

III. propor ações para o aperfeiçoamento da Carreira Especial, bem como, adequá-la à

dinâmica própria do SUS.

Art. 19. A gestão dos servidores é competência exclusiva do gestor municipal do SUS.

Art. 20. Os casos excepcionais serão resolvidos no âmbito das Comissões, de acordo com as

respectivas áreas de abrangência.

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ANEXO I

EVENTOS REALIZADOS PELO DEPARTAMENTO DE GESTÃO E DA REGULAÇÃO DO TRABALHO EM SAÚDE

ANO: 2010

NOME LOCAL OBJETIVO DATA PARCERIA

Oficina de Trabalho sobre Metodologia de

Construção de Métricas Comuns sobre

Recursos Humanos em Saúde na América

Latina e no Caribe

Rio de Janeiro/RJ 04 e 05 de novembro

Seminário Nacional Profissões de Saúde

Interdisciplinaridade e Necessidades Sociais

do SUS /Reunião da Mesa Nacional de

Negociação Permanente do SUS

Brasília/DF Discutir a regulação e a

regulamentação das profissões de

saúde; discutir as profissões de saúde, a

interdisciplinaridade e as necessidades

sociais do SUS com ênfase na

conformação das profissões nas

transformações do mundo do trabalho e

debater o processo regulatório do

trabalho em saúde que envolve a

regulação profissional, as relações de

trabalho e o processo educativo no

contexto das mudanças ocorridas nos

últimos anos.

17 a 19 de agosto

Seminário de Gestão do Trabalho e

Educação na Saúde/II Fórum do ProgeSUS

Gramado/RS Fortalecer e qualificar os setores de

gestão do trabalho e da educação na

saúde e o Fórum irá traçar as

estratégias de expansão do ProgeSUS.

25 a 28 de maio

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3. AÇÕES DESENVOLVIDAS NA DIRETORIA DE PROGRAMAS

A Diretoria de Programa é co-responsável com o DEGES pela definição e

desenvolvimento de políticas relacionadas à formação de pessoal da saúde, tanto no nível

superior como no nível técnico-profissional.

Para implantar as políticas de formação e desenvolvimento dos profissionais do

setor, a Diretoria tem intensificado parcerias com o Ministério da Educação, as demais

Secretarias do Ministério da Saúde, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e as

Instituições formadoras.

O eixo estruturante da Diretoria é o Programa Nacional de Desenvolvimento

Gerencial do SUS (PNDG). Programa Nacional de Desenvolvimento Gerencial do SUS

(PNDG) objetiva a qualificação de profissionais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)

tendo como referência analítica a complexidade dos processos de gestão, próprios de um

sistema de saúde descentralizado, no cenário federativo brasileiro e o processo de reorientação

do modelo de atenção à saúde.

Desta maneira, o PNDG apóia as instituições de ensino superior e centros

formadores, que tem capacidade de realizar distintas modalidades de processos de formação,

para qualificar os profissionais para o exercício da função gerencial em todos os pontos do

Sistema.

São pressupostos do Programa:

Desenvolver o Programa em estreita articulação com a Política de Educação em

Saúde (EPS) – Portaria n. 1996/2007.

Estabelecer parcerias com os gestores do SUS para pactuar os processos de

formação adequados às diversas realidades, bem como a clientela-alvo do

Programa de Capacitação Gerencial.

Trabalhar na lógica do pacto de gestão.

Buscar integração com as Instituições de Ensino – Universidades, Escolas de

Saúde Pública, Institutos de Saúde Coletiva, entre outras.

Ser articulado com as diversas iniciativas de formação/capacitação

Cooperação técnica e apoio financeiro para o desenvolvimento dos processos de

capacitação priorizados de acordo com as necessidades do SUS.

Para tanto, as propostas de formação devem ter uma concepção sistêmica e

proporcionar base conceitual e instrumental que permita: compreender a articulação entre

planejamento/organização da atenção e a indissociabilidade entre a atenção e seus

mecanismos de gestão; a problematização da realidade em que se insere a prática profissional;

a análise da situação de saúde de um território e a elaboração de propostas de intervenção; e a

compreensão da complexidade de campos/áreas e saberes a serem articulados os requisitos

éticos, técnicos e políticos necessários à instituição do espaço de gestão.

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Participam do PNDG as instituições públicas – ensino ou serviços de saúde, com o

objetivo de formar profissionais que atuam em função gerencial, desde a atenção básica até a

alta complexidade, em algum ponto de gestão ou gerência do sistema e serviço de Saúde.

As modalidades dos cursos podem ser desde aperfeiçoamento, atualização,

especialização até mestrado profissional; e ofertados de forma presencial, semipresencial e

Educação à Distância, em nível local, estadual e/ou nacional.

Convênios realizados em 2010 via Fundo Nacional de Saúde (FNS)

Através do apoio realizado pela ação 3690 do FNS, 08 (oito) projetos de

especialização estão sendo executados, o que corresponde a 50% do total de projetos

aprovados no ano de 2010.

As especializações envolvem temas como administração hospitalar, gestão de

sistemas e serviços de saúde, planejamento e gestão em ciência, tecnologia e inovação em

saúde, gestão de projetos de investimentos em saúde e gestão da assistência farmacêutica.

Nesse processo, serão formados especialistas 4.020 gestores, o que corresponde a 70% do

total de especialistas formados pelo programa, considerando cooperação técnica com a OPAS.

Destacam-se as propostas com abrangência nacional que corroboram com o processo

de capacitação em larga escala com a utilização da educação à distância apresentadas pela

Fundação Oswaldo Cruz, como a especialização em gestão de projetos de investimentos em

saúde, que visa capacitar profissionais da área de planejamento, administração e assistência

das secretarias estaduais e municipais de saúde e instituições federais; o projeto de

especialização em gestão hospitalar que engloba cerca de 1000 profissionais gestores da rede

hospitalar do SUS em todo Brasil e ainda a especialização em Planejamento e gestão em

ciência, tecnologia e inovação em saúde, que trata de oferecer condições para compreender e

analisar os problemas relativos ao complexo produtivo da saúde dentro de uma perspectiva do

desenvolvimento das áreas da ciência, tecnologia e inovação em saúde, além de favorecer a

visão do complexo produtivo do país.

Outra ação bastante relevante é o Curso de Mestrado Profissionalizante em saúde

Pública, que está capacitando profissionais para atuarem como formadores e indutores de

processos de mudança em espaços de trabalho mediante adoção de novos conceitos e práticas

de gestão aplicáveis ao desenvolvimento do SUS.

A Diretoria de Programa como agregadora das ações estratégicas da SGTES apoiou

o desenvolvimento da proposta “Saúde Brasil 2030” corresponde ao termo de cooperação nº

005/2009 da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República que tem como

objetivo viabilizar a elaboração de subsídios á Agenda de saúde 2022-2030 para o Brasil,

considerando antes de tudo aos eixos de acesso e qualidade da atenção á saúde, o

financiamento e a gestão do SUS e a segurança em saúde, complexo industrial da saúde e a

constituição de uma rede de prospecção, riscos públicos e gestão estratégica em saúde.

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PROJETOS APROVADOS EM EXECUÇÃO:

UF Abrangência Instituição Atividade

1 BA Estadual Universidade Federal

da Bahia

Curso de Especialização em

Administração Hospitalar e Sistemas

em Serviços de Saúde

2 BA Estadual Universidade Federal

da Bahia

Curso de Extensão em Gestão

Hospitalar e sistemas em serviço de

saúde.

3 CE Estadual Universidade Federal

do Ceará

Curso de Especialização em Gestão de

Sistemas e Serviços de Saúde.

4 MG Estadual Universidade Federal

de Juiz de Fora

Programa de Capacitação de Gestores

da Macro-região Sudeste de Minas

Gerais

5 RJ Nacional Fundação Oswaldo

Cruz

Curso de Especialização em

Planejamento e Gestão em Ciência,

Tecnologia e Inovação em saúde

6 RJ Nacional Fundação Oswaldo

Cruz

Apoio ao desenvolvimento institucional

das escolas e Centros Formadores em

Saúde Pública ou Coletiva

7 RJ Nacional Fundação Oswaldo

Cruz

II Curso Nacional de Qualificação de

Gestores do SUS (CNQGS II)

8 RJ Estadual

Fundação Oswaldo

Cruz/Instituto

Leônidas e Maria

Deane

Especialização lato-sensu dos gestores

do SUS

9 RJ Nacional Fundação Oswaldo

Cruz

Curso de Especialização e

Aperfeiçoamento em Gestão Hospitalar.

10 RJ Nacional

Fundação Oswaldo

Cruz/Centro de

Pesquisa Aggeu

Magalhães)

Curso de Mestrado Profissionalizante

em Saúde Pública

11 RJ Estadual Universidade Federal

Fluminense

Curso de especialização e

Aperfeiçoamento em Assistência

Farmacêutica

12 RJ Estadual Fundação Oswaldo

Cruz

Especialização em Gestão de Projetos

de Investimento em Saúde

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UF Abrangência Instituição Atividade

13 RJ Nacional Fundação Oswaldo

Cruz

Saúde Brasil 2030

14 RS Nacional Universidade Federal

do Rio Grande do Sul

Curso de Aperfeiçoamento em Gestão

da Assistência Farmacêutica

15 RS Estadual Universidade Federal

do Rio Grande do Sul

Curso de Aperfeiçoamento em

Planejamento, Regulação e Auditoria

no SUS

16 RS Estadual Universidade Federal

do Rio Grande do Sul

Curso de Qualificação da Gestão com

uso da TI

17 SC Regional Universidade Federal

de Santa Catarina

Curso de Especialização em Gestão da

Saúde Pública.

Projetos apoiados dentro do escopo do Termo de Cooperação 57 (OPAS)

Através do Termo de Cooperação 57 foram apoiados 23 (vinte e três) projetos, de

acordo com o escopo do Programa Nacional de Desenvolvimento Gerencial, divididos em três

classes: cursos, oficinas e produtos para tomada de decisão, representando 70% de

investimento do orçamento do ano de 2010 destinado pelo TC vinculado diretamente aos

objetivos e diretrizes do PNDG.

Sobre os cursos financiados, a formação de especialistas teve destaque, compondo o

percentual de 30% da meta direta atingida no ano. Os cursos de especialização tiveram seus

temas voltados as áreas de planejamento em saúde e gestão/gerência de sistemas de saúde.

Ampliando a analise dos cursos, contando com os de aperfeiçoamento e mestrado

profissional, a meta direta final dos projetos apoiados, de acordo com os objetivos do TC, no

tocante a implementação e ao desenvolvimento do PNDG corresponde a 10% do total

estipulado para o ano.

Sobre esse aspecto foram apoiados 8(oito) projetos que nomeamos como

instrumentos para tomada de decisão para o gestor ou equipes gestoras. Destacando-se

projetos cujos objetivos estão uníssonos as diretrizes da Portaria n.º 1.311/2010 que instituiu o

PNDG, assim encontramos propostas que visam mudanças organizacionais através de

atividades de reestruturação administrativa e financeira local, como o projeto Implementação

das Ações de Monitoramento e Avaliação da Política Municipal de saúde de Goiana. Existem,

ainda, projetos compostos de atividades de mapeamento, sistematização de modelos e

tipologias de estudo sobre gestão e de serviços e sistemas no contexto brasileiro.

Nesse contexto podemos destacar os seguintes: Analise da gestão em saúde no SUS e

Monitoramento dos processos de capacitação gerencial, que tem como objetivo o apoio

técnico a SGTES e a cooperação técnica aos estados da federação, universidades no processo

de elaboração e diagnóstico de projetos dentro da ótica do PNDG; além do projeto de Gestão

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de recursos humanos em saúde apoiado por sistema de informação que baseado no eixo 4 do

PAC-Saúde (Força de Trabalho em Saúde) que visa aprimorar as ferramentas de gestão dos

RH do SUS em muitos municípios e estados através da tecnologia da informação com a

criação de um banco de práticas onde se cadastrará as práticas de gestão exitosas e

proporcionará a troca de experiências entre gestores, pesquisadores, trabalhadores da saúde e

instancia de controle social.

Todos os projetos cujos objetos são de tomada de decisão do gestor tem em suas

atividades e metas as diretrizes de fortalecer a capacidade de desenvolver novos

conhecimentos, habilidades e atitudes gerenciais centrados nas necessidades e demandas dos

usuários; estabelecer parcerias com os gestores do SUS quanto aos processos de formação

adequados às diversas realidades locais, regionais e estaduais, bem como em relação ao nível

instrucional do profissional de saúde a ser atingido pelo PNDG e consolidar o eixo da gestão

do trabalho e educação na saúde do Pacto de Gestão.

Projetos de Apoio à Política de Educação Permanente em Saúde (PEPS) dentro do

escopo do TC 57 (OPAS).

Em conformidade com os incisos I, III e V, do §2º, artigo 1º da Portaria n.º

1.311/2010, onde se objetiva garantir a integralidade e qualidade das práticas de saúde,

estabelecer instrumentos de cooperação entre gestores e as instituições de educação superior

da área da saúde visando à melhoria da qualidade e resolutividade da atenção à saúde e ainda

a integração com as instituições de ensino, principalmente em relação às universidades,

escolas públicas e institutos de saúde coletiva, o PNDG abriu espaço para apoiar projetos de

tomada de decisão que estejam voltados a diversas áreas do conhecimento da saúde e em

consonância com a Política de Educação na Saúde.

Importante salientar a parceria com a Associação Brasileira de Pós-graduação em

Saúde Coletiva (ABRASCO) cujos projetos voltaram-se a analise da produção científica

brasileira e suas relações com as necessidades do SUS, além do monitoramento da

implantação dos cursos de graduação em saúde coletiva em diferentes regiões do Brasil.

Outro bloco de projetos voltados a PEPS diz respeito à realização de revisão

bibliográfica sobre processos avaliativos aplicados na EAD, sistematizando os métodos e

técnicas que possam ser aplicados na EAD, além de apoio a estruturação de um sistema de

avaliação cognitiva dos estudantes dos cursos de especialização ofertados pela Rede

UNASUS.

Durante os anos de 2009 e 2010 foram desenvolvidas pela SGTES ações de

capacitação de profissionais de saúde no enfrentamento da Influenza Pandêmica (H1N1).

Estas ações tiveram o objetivo principal de atualizar os profissionais de saúde que atuam nas

diversas áreas da saúde e níveis de complexidade, desde a vigilância até a assistência.

Atividades desenvolvidas nestes anos foram: coordenação da elaboração de material

instrucional e preparação de multiplicadores, por meio da Educação à Distância (EAD), para

que estes desenvolvessem os cursos em seu local de trabalho. Estas ações foram

desenvolvidas pela característica da pandemia, que demandou por atividades de rápida

execução, visto que os cursos na modalidade presencial necessitariam de um tempo maior

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para planejar e executar, e não seria possível correr o risco de não se conseguir atualizar os

profissionais no devido tempo.

As ações supracitadas foram executadas juntamente com instituições com as quais já

se havia uma parceria estabelecida, tais como: as Instituições de Ensino Superior, Rede

Nacional de Pesquisa /RNP do Ministério de Ciência e Tecnologia/MICT, a Biblioteca Virtual

em saúde – BVS/BIREME da Organização Pan americana de Saúde/OPAS e Canal

Saúde/Fiocruz. Cada uma destas atividades foi planejada com a participação de todas as

secretarias/departamentos do Ministério da Saúde e ANVISA, bem como de especialistas.

Portanto, o trabalho do grupo foi baseado nas recomendações do GEI e do gabinete

de emergência em saúde publica e das evidencias cientificas.

Em atendimento à determinação do Gabinete Permanente de Emergência em Saúde

Publica, foram apoiados por esta Diretoria projetos específicos visando a Capacitação de

Recursos Humanos para enfrentamento da Gripe Influenza (H1N1), de acordo com as

diretrizes da Política de Educação Permanente em Saúde, são estes: Construção Pedagógica

de Conteúdos para a vacinação e o manejo de casos de Influenza A (H1N1) com ênfase para

os técnicos de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde; e Confecção de vídeos

educacionais para enfrentamento da Gripe Influenza (H1N1).

PROJETOS APROVADOS EM EXECUÇÃO:

UF Abrangência Instituição Atividade

1 MG Nacional

Fundação de

Desenvolvimento

da Pesquisa/UFMG

Mapa dos cursos de Mestrado

Profissional em Gestão Pública

2 MG Nacional

Fundação de

Desenvolvimento

da Pesquisa/UFMG

Curso de Aperfeiçoamento:

Participação e Controle na Saúde

3 MG Estadual FADEPE/UFJF

Curso de Especialização em

Planejamento e Gestão de Sistemas e

Serviços de Saúde.

4 MG Nacional

Fundação de

Desenvolvimento

da Pesquisa/UFMG

Analise da Gestão em Saúde no SUS e

Monitoramento dos Processos de

Capacitação Gerencial

5 RJ

Estadual

Centro de estudos e

Pesquisa em saúde

Coletiva

Especialização em Gestão de Saúde -

Iaboraí e São Gonçalo

6 RJ Estadual

Centro de estudos e

Pesquisa em saúde

Coletiva

Especialização em Gestão de Saúde -

Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty

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UF Abrangência Instituição Atividade

7 RJ Estadual

Centro de estudos e

Pesquisa em saúde

Coletiva

Curso de Especialização em Gestão de

Saúde para Secretarias de Saúde dos

municípios do Rio de Janeiro - região

metropolitana I

8 RJ Estadual

Centro de estudos e

Pesquisa em saúde

Coletiva

Curso de Especialização em Gestão de

Saúde para Secretarias de Saúde dos

municípios do Rio de Janeiro - região

metropolitana II

9 RJ Nacional

Fundação para

Desenvolvimento

Científico e

Tecnológico em

Saúde (FIOTEC)

Gestão de Recursos Humanos em

Saúde do SUS apoiado por Sistemas

de Informação.

10 RJ Nacional

Fundação para

Desenvolvimento

Científico e

Tecnológico em

Saúde (FIOTEC)

Oficina de Avaliação do Curso

Nacional de Qualificação dos Gestores

do SUS na Região Norte

11 RJ Nacional

Fundação para

Desenvolvimento

Científico e

Tecnológico em

Saúde (FIOTEC)

Oficina de Avaliação do Curso

Nacional de Qualificação dos Gestores

do SUS na Região Centro Oeste e no

Espírito Santo.

12 RJ Nacional

Centro de estudos e

Pesquisa em saúde

Coletiva

Reforçar as capacidades de mediação e

monitoramento das desigualdades da

força de trabalho em saúde, de

investigação e de formação de pessoal

no campo mercado de trabalho.

13 RJ Nacional

Centro de estudos e

Pesquisa em saúde

Coletiva

Plano Diretor Biênio 2010/2011 do

Instituto de Medicina Social/UERJ

(centro colaborador)

14 RJ Estadual

Centro de estudos e

Pesquisa em saúde

Coletiva

Curso de Mestrado profissional em

Gestão para Secretarias Municipais de

Saúde do RJ

15 RJ Nacional

Associação

Brasileira de Pós-

Graduação em

Saúde Coletiva

(Abrasco)

Gestão do Trabalho e Educação na

Saúde: análise da produção científica

brasileira e suas relações com as

necessidades do SUS

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131

UF Abrangência Instituição Atividade

16 RJ Nacional

Associação

Brasileira de Pós-

Graduação em

Saúde Coletiva

(Abrasco)

Monitoramento da Implementação dos

cursos de graduação em Saúde

Coletiva em diferentes regiões do

Brasil

17 PE Municipal

Instituto Materno

Infantil Professor

Fernando Figueira

- IMIP

Implantação das ações de

monitoramento e avaliação da política

municipal em saúde de Goiana – PE

18 PR Nacional

Fundação

HUTEC/Universid

ade Estadual de

Londrina

Analise da Gestão em saúde no SUS e

sistematização de modelos e tipologias

de gestão e gerencia no contexto

brasileiro.

19 PR Nacional

Fundação

HUTEC/Universid

ade Estadual de

Londrina

Levantamento do perfil e a trajetória

de formação para a docência e

gerência dos professores das IES que

são alunos do FAIMER no período de

2008 a 2010.

20 PR Nacional

Fundação

HUTEC/Universid

ade Estadual de

Londrina

Realizar uma revisão bibliográfica

sobre processos avaliativos aplicados

na EAD;sistematizar os métodos e

técnicas que possam ser aplicados na

EAD e analisar a viabilidade de

aplicação desses métodos e técnicas de

avaliação para UNA-SUS.

21 PR Nacional

Fundação

HUTEC/Universid

ade Estadual de

Londrina

Avaliação do Desempenho e do grau

de Crescimento Cognitivo dos

Estudantes de pós-graduação em

saúde.

22 PR Nacional

Fundação

HUTEC/Universid

ade Estadual de

Londrina

Projeto de Avaliação do Impacto das

Mudanças Curriculares na Graduação

e Pós-Graduação para a Formação de

Recursos Humanos da Saúde

23 SP Estadual

Centro de Estudos

de saúde Coletiva

do ABC (CESCO)

Curso de Especialização em Gestão de

Sistemas e Serviços de Saúde para

municípios da CGR da Região de

Saúde do ABC/SP

24 SP Nacional

Fundação

Faculdade de

Medicina - SP

Confecção de vídeos educacionais

para enfrentamento da Gripe de

Influenza (H1N1)/2009

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132

Meta Direta

Nacional

11.690

Gestores

UF Abrangência Instituição Atividade

25 RS Nacional

Universidade

Federal do Rio

Grande do Sul

Construção Pedagógica dos Conteúdos

para a vacinação e o manejo de casos

de Influenza A (H1N1) com ênfase

para os técnicos em enfermagem e

agentes comunitários

Metas Diretas do PNDG

Total alcançado por Região:

Região Norte: 120 gestores

Região Nordeste: 2.765 gestores

Região Centro-oeste: ------

Região Sudeste: 2.450 gestores

Região Sul: 985 gestores

2.560 Gestores

135 Gestores

1.840 Gestores

70 Gestores

410 Gestores

120 Gestores

785 Gestores

200 Gestores 200 Gestores

Observa-se que na estrutura dos

projetos apoiados a metodologia

aprovada para o desenvolvimento do

PNDG envolvia a criação de equipes

gestoras para a multiplicação do conhecimento, respondendo à iniciativa

de desenvolvimento e consolidação do

ensino-serviço.

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133

Atividades desenvolvidas pelo PNDG em 2010

1. Seminário de Gestão da Educação e do Trabalho na Saúde (Brasília)

a) Oficina do Programa Nacional de Desenvolvimento Gerencial no SUS – PNDG

Criada para possibilitar a exposição e o debate das diversas experiências em

desenvolvimento no país, por meio da cooperação técnica e financeira do PNDG,

promovendo a interlocução e dos múltiplos olhares sobre a gestão. A oficina foi o espaço

democrático que se debateu os principais aspectos das metodologias adotadas nos distintos

cursos. A oficina contou com a presença dos coordenadores com projetos em execução e

representantes da SGTES, DEGES, CGPLAN, CONASS e CONASEMS, assim como tutores

e coordenadores estadual e pedagógico do Curso Nacional de Qualificação de Gestores

I/ENSP.

Houve apresentação e debate sobre o Curso de Qualificação de Gestores do SUS

(ENSP/FIOCRUZ) e o Curso Especialização em Gestão da Assistência Farmacêutica (UFSC);

ambos com ênfase no uso racional da metodologia de educação à Distância. Pela

oportunidade, foram discutidas as estratégias de pactuação entre as instâncias gestoras

partícipes do programa, cujo exemplo deu-se com a apresentação da estratégia usada pelo

Estado do Ceará para solucionar os problemas de gestão e execução financeira nos estados.

Fig. 1 Mesa de Abertura Fig. 2 Apresentação da avaliação do CNQG I

b) Apresentação dos resultados do processo da implementação do PNDG em âmbito

nacional, realizado pelo Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva (NESCON/UFMG).

A iniciativa do monitoramento do processo de implantação do PNDG teve como

objetivos criar uma linha de base e viabilizar processos avaliativos futuros, detectar as

fortalezas e deficiências na execução do programa, com o propósito de fazer ajustes e

impulsionar ações corretivas no mesmo; além de documentar, verificar e explicar de maneira

sistemática a realização de atividades, o uso dos recursos, assim como a entrega dos produtos

ou serviços.

Foram deixados como recomendações, entre outros aspectos técnicos

administrativos, o fato de ser considerado o baixo desempenho na implementação dos projetos

devem ser reforçadas as ações integradas com a política de educação permanente para

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134

fortalecer a capacidade institucional e política das instituições com a realização do

monitoramento e acompanhamento da implementação dos cursos.

Foi facilmente visualizada a necessidade de manter continua estratégia de

cooperação técnica institucional com as Comissões de Integração Ensino-Serviço (CIES), o

que fortalecerá o desempenho político-estratégico dessas comissões no objetivo de dar

sustentação ás ações de educação na saúde.

A apresentação das recomendações também indicou a necessidade de haver uma

especial atenção técnica á Região Norte e nos estados do Nordeste que não apresentaram

projetos, o que torna importante, ações do PNDG de apoio e assessoria técnica para

elaboração de propostas adequadas a realidade regional.

Outro ponto importante das recomendações é o processo de fortalecimento dos

projetos estaduais que tendem a abranger alunos trabalhadores de todas as regiões de saúde

para se trabalhar na perspectiva da construção das redes integradas e territórios de atenção à

saúde.

Fig. 3 Principais objetivos encontrados nos projetos Fig. 4 Critérios para distribuição de vagas

Fig. 5 Modalidade dos cursos aprovados em execução Fig. 6 Instituições responsáveis

a) Exposição de práticas exitosas do PNDG no Seminário da SGTES

Durante o Seminário houve exposição de práticas exitosas desenvolvidas pelas

diversas instituições envolvidas nos projetos em execução como prova de desenvolvimento

das parecerias do PNDG de acordo com os eixos estruturantes do programa. Com destaque

aos projetos que usaram educação à distância e promoveram trabalho em rede, criando uma

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135

comunicação uníssona entre os parceiros para o desenvolvimento das competências

gerenciais, ponto este fundamental para a consolidação dos objetivos do Pacto de Gestão, no

tocante ao desenvolvimento das diretrizes para a Gestão do SUS.

A exposição reuniu, entre outros, 17 (dezessete) banners das Instituições envolvidas

no Curso Nacional de Qualificação de Gestores I, coordenado pela ENSP/FIOCRUZ, que

representam a efetiva aproximação entre instituições formadoras e a gestão loco-regional do

SUS. Foram expositores:

I. Instituto Leônidas e Maria Daene – ILMD/FIOCRUZ

II. Universidade Federal do Amapá

III. Universidade Federal do Acre

IV. Universidade Estadual do Pará

V. Fundação Universidade Federal de Rondônia

VI. Universidade Federal de Roraima

VII. Universidade Federal de Alagoas

VIII. Escola Estadual de Saúde Pública

IX. Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa

X. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães – Fiocruz - PE

XI. Universidade Federal do Piauí

XII. Universidade Federal do Rio Grande do Norte

XIII. Universidade Federal de Goiás

XIV. Universidade Federal do Mato Grosso

XV. Escola de Saúde Pública/ES

XVI. Escola de Saúde Publica de Minas Gerais

XVII. Universidade Federal Fluminense

Observa-se na rede de relacionamento criada a partir da execução do projeto, em sua

matriz de governança os participantes do desenvolvimento da capacitação de gestores são

como parceiros e apresentam ações pontuais para a execução do curso, como o planejamento

estadual, bases de regulamentação, indicação de alunos, e os processos para o

desenvolvimento são pactuados pelas redes de escola, CIB, CGRs e a própria ENSP.

A partir dessas macroações obtidas da execução do projeto CNQG criou-se um

banco de informações gerenciais que fortalece o papel do gestor em todas as unidades

federativas. Com a execução em rede, os gestores através de seus colegiados de gestão

puderam agregar novos valores para a consolidação da Política de Educação Permanente.

Outro ponto importante a ser ressaltado é que através dessa ação, vários gestores de

um mesmo estado, mas de localidades diferentes, puderam trocar experiências e expertises

que ajudaram a desenvolver novos paradigmas diante da realidade local, mudando

comportamentos e reavaliando atitudes pessoais e profissionais.

As experiências expostas através de pôsteres dos estados participantes do CNQGS,

tornou mais visível a realidade local de cada localidade, dando ao gestor do Programa

Nacional de Desenvolvimento Gerencial no SUS a visão prática dos problemas regionais por

todo o país. Além de proporcionar uma visão bem ampla sobre os processos de

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136

regionalização, pactuação e implementação das políticas de educação nos estados, além de

proporcionar a exposição de modelos ou inovações gerenciais espalhados pelo país.

2. Visitas Técnicas

Foram feitas visitas técnicas às Unidades Federativas com intuito de monitorar o

programa de capacitação gerencial e fortalecer os contatos com os diversos atores envolvidos

na educação permanente, eixo condutor da Política de Capacitação Gerencial, assim, foram

visitados os seguintes estados: São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Sul, Minas

Gerais.

a) BAHIA

I - Nas atividades de monitoramento do programa também estão incluídas as visitas

técnicas para participação nas oficinas de avaliação do CNQGS I nas diversas regiões do

Brasil; na Bahia foi realizada a oficina que avaliou a região Nordeste com apresentação dos

pontos fortes e desafios a serem superados pelas instituições e pelo próprio estado, além de

avaliar o desenvolvimento dos alunos e as inovações exitosas resultantes do desenvolvimento

da metodologia usada pela ENSP.

II - Participação em oficina de trabalho para discussão sobre a articulação e

pactuação dos critérios de distribuição de vagas do Curso de Gestão da Assistência

Farmacêutica, coordenado pela Universidade Federal de Santa Catarina; parceria entre PNDG

e UNA-SUS, de âmbito nacional, com participação de representantes dos Conselhos Estaduais

de todo país e representantes das Comissões Intergestores de Ensino-Serviço dos Estados e

representantes das Secretarias Estaduais de Saúde.

O curso foi articulado entre a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde (SGTES) e o Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE),

através do Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), promovendo a

interdisciplinariedade do programa com as diversas áreas técnicas que a gestão envolve.

b) MARANHÃO

I – Atividade em conjunto com a equipe técnica da Educação Permanente no Estado

do Maranhão. Monitoramento do Projeto do PNDG em execução pela Universidade Federal

do Maranhão/ Escola de Saúde Pública – Curso de Especialização em Gerenciamento de

Unidades Básicas de Saúde e Desenvolvimento Institucional.

c) MINAS GERAIS

I - Reunião de trabalho e apoio técnico a execução do projeto de aperfeiçoamento da

coordenação e as práticas organizacionais estabelecidas no processo de gestão, da SES/MG. O

plano de trabalho aprovado foi financiado através do Sistema SICONV que é o sistema de

convênios do Governo Federal. E por conta da própria implementação do sistema, buscou-se

em conjunto com a instituição solucionar as pendências através do apoio técnico junto ao

atores/gestores e coordenação envolvidos no projeto.

II - Reunião de abertura do Curso Nacional de Qualificação de Gestores I da Região

Sudeste com apresentação da coordenação nacional e estadual do projeto, dos coordenadores

pedagógicos. A Oficina Inicial de Formação de Tutores teve explicitações dos referenciais do

curso e seus materiais e a proposta da EAD/ENSP. A participação da equipe do PNDG

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137

objetivou o apoio técnico para os encaminhamentos das diretrizes do programa em conjunto

com os parceiros.

d) PERNAMBUCO

I – Participação nas Oficinas de Avaliação do Programa Nacional de

Desenvolvimento Gerencial e Política de Educação Permanente do Estado com a realização

de discussão, avaliação e encaminhamentos envolvendo o monitoramento da PEP de acordo

com as diretrizes do PNDG – Redução da Mortalidade Infantil Eixo II – Educação em Saúde,

e monitoramento do Projeto de Capacitação Gerencial do Ageu Magalhães (Curso de

Especialização em Sistemas e Serviços de Saúde, Curso de Especialização em Planejamento e

Gestão Financeira de Políticas de Saúde e Curso de Especialização em Gestão Hospitalar).

e) RIO DE JANEIRO

I - Participação na articulação e pactuação de critérios para distribuição de vagas do

curso de Especialização em Gestão de Redes de Atenção, na modalidade de ensino à

distância, em parceria com a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), através da Diretoria de

Articulação de Redes de Atenção (DARA). O projeto é coordenado pela Escola Nacional de

Saúde Pública (ENSP).

f) RIO GRANDE DO SUL

I – Seminário Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde e II Fórum do

PROGESUS dentro das atividades do XXVI Congresso Nacional de Secretarias Municipais

de Saúde, participando da discussão A dimensão da gestão da educação na saúde e o

PROGESUS. O tema foi proposto a partir do objetivo de debater a situação atual e as

perspectivas do ProgeSUS.

g) RONDONIA

I – Reunião com a equipe do Núcleo de Saúde da Universidade Federal de Rondônia

(UNIR) para articular a apresentação de novos projetos voltados para a Capacitação Gerencial

dentro da perspectiva da educação permanente.

II - Reunião com a coordenadora do projeto e a equipe técnica da Secretaria Estadual

de Rondônia para discutir a situação do Curso de Qualificação dos Gestores do Sistema Único

de Saúde que foi formalizado por meio do convênio nº 1.741/2008: Apresentação das

dificuldades de execução do curso, que por problemas na licitação para a contratação da

executora, encontra-se até o momento paralisado. Foi pactuado com a equipe da UNIR e com

a equipe da Secretaria de Saúde que o recurso do convênio será repassado para a

Universidade, sendo esta a beneficiária e a executora.

h) SANTA CATARINA

I - Reunião de avaliação do Curso Nacional de Qualificação de Gestores I da Região

Sul: Apresentação e discussão das experiências de realização dos cursos em cada um dos 3

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138

estados da Região Sul do Brasil – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (apresentados

relatórios de avaliação por estado contendo informações referentes a estrutura do curso,

número de inscritos, perfil dos alunos, evasão, desempenho (aprovação - alunos formados -

índices alcançados em porcentagem).

Apresentação, por estado, de avaliação das dimensões do curso relacionadas ao

ambiente virtual de aprendizagem, trabalho dos atores do curso, material didático, gestão

acadêmica e desempenho de aspectos técnicos operacionais, além de contribuições do curso

para a prática do dia-a-dia junto ao SUS. Realizada enumeração de pontos fortes e

fragilidades e potencialidades dos cursos e estratégias visando otimização da realização destes

em uma próxima etapa.

i) SANTA CATARINA

I - Apresentação do Curso de Especialização e Gestão da Assistência Farmacêutica

de abrangência nacional da Universidade Federal de Santa Catarina: O Curso integra o PNDG

do SUS em parceria com o Programa UNA-SUS.

Realizada apresentação de Coordenação e Tutoria em âmbito Nacional e Regional,

descrição de atividades propostas em modalidade EAD com objetivos de desenvolvimento de

pesquisas e cooperação técnica relativas à disseminação de tecnologias educacionais e

implantação da UNA-SUS.

A mesa de discussão foi composta por representante da Diretoria de Programa da

SGTES, Coordenação do UNA-SUS/DEGES, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos

Estratégicos (SCTIS).

Realizada participação de apoio técnico visando os encaminhamentos das diretrizes

do programa em conjunto com os parceiros.

j) SÃO PAULO

I – Participação na Oficina de avaliação da Política de Educação Permanente em

Saúde no Estado de São Paulo. Apresentação do Programa Nacional de Desenvolvimento

Gerencial do SUS. Demonstrativo da participação dos Centros de Desenvolvimento e

Qualificação para o SUS na gestão regional da Política de Educação Permanente.

3. Participação em Grupos de Trabalho

1. Grupo de Trabalho do PNDG

As reuniões do GT-PNDG visam o Planejamento das ações do programa, onde são

avaliadas e discutidas as situações que envolvem a execução dos Convênios firmados, metas a

serem atingidas pelo PNDG com priorização de regiões descobertas e estratégias para

mobilização das instituições para apresentação de novos projetos, assim como, destaca-se no

ano de 2010 o planejamento para a criação da portaria propositiva para repasse de recursos

financeiros específicos para a educação em saúde via fundo a fundo.

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Observa-se que no conjunto das reuniões realizadas a última foi de profunda

importância, pois reuniu a prestação de contas técnica do PNDG do ano, assim, participaram

da reunião representantes do NESCON/UFMG, CONASEMS, CONASS, ENSP/FIOCRUZ e

a equipe técnica do programa composta pelos servidores da área e pela consultora OPAS

responsável pela cooperação técnica ao projeto.

A reunião realizada em dezembro/2010 apresentou como pauta os seguintes temas:

a) Apresentação das mudanças de conteúdo do Curso Nacional de Qualificação de

Gestores I para o CNQGS II

b) Apresentação do CNQGS II

c) Avaliações já realizadas no CNQGS I

d) Distribuição das vagas do curso de abrangência nacional para os profissionais do

MS

e) Situação dos cursos apoiados e projetos apresentados para 2010

f) Monitoramento do PNDG

g) UNASUS

As principais mudanças apresentadas para o CNQGS II consistem em: alteração do

material didático e forma de avaliação onde ocorreu minimização em número de atividades

formais propostas a cada módulo e flexibilização destas, diminuição de páginas de cada um

dos módulos, porém com manutenção de conteúdo envolvendo as 05 Funções Gestoras do

SUS; a relação de Tutores-Alunos diminuiu de 1/30 para 1/25.

Há a proposta de organização das inscrições dos alunos visando avaliar a sua

inserção nas equipes de trabalho e otimizar o seu papel de “Facilitadores da aprendizagem”,

implantando os conteúdos aprendidos. Houve questionamentos por parte dos participantes do

GT em relação à inscrição de profissionais e propostas de alteração de critérios de seleção de

alunos para os cursos visando maior envolvimento e diminuição de evasão.

Em relação ao CNQGS I, oferta 2009/2010, ressalta-se problemas específicos

relacionados à Região Norte do Brasil, como tecnologia pouco avançada (em algumas regiões

acesso discado à internet), dificuldade de mobilização e baixo envolvimento (em especial no

Acre e Amazonas). Concluída necessidade de política específica para a região Norte.

Foi apresentada situação dos projetos do ano de 2010 (projetos estes relacionados por

estados do Brasil e Abrangência Nacional). Durante o ano de 2010 foram apresentadas 100

propostas para análise onde parte destas foi aprovada e financiada; e parte manteve-se pré-

aprovada e/ou indeferida de acordo com a sua avaliação técnica; conforme apresentado e

descrito em planilhas específicas.

Apresentado informativo da Diretoria de Programa descrevendo os critérios

utilizados para avaliação dos projetos, assim relacionados e explicitados: Pacto de Saúde e

seus instrumentos de gestão; observância das diretrizes do PNDG; utilização dos objetivos da

Portaria GM/MS n°1996/2007 (PEPS), existência de parcerias institucionais firmadas,

abrangência dos cursos, viabilidade de integração ensino-serviço, capacidade das instituições

em viabilizar os projetos e certificação (presencial ou EAD), condição dos alunos serem

profissionais em função gerencial inseridos nos serviços de saúde e a metodologia ensino-

aprendizagem. Para cursos de mestrado profissional foi necessária comprovação de

reconhecimento junto à CAPES ou requerimento desta.

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Relatada a proposta de distribuição de vagas para profissionais do Ministério da

Saúde para os Cursos de Mestrado Profissional (a serem definidas).

Realizada breve apresentação do monitoramento do PNDG onde foi observado

grande crescimento em quantidade de propostas de abrangência regional, importante aumento

de execução de propostas em tempo previsto de 2007 para 2010; fortalecimento das

Comissões de Integração Ensino-Serviço (CIES) e aumento em número de projetos

financiados por esta Diretoria.

2. Reuniões do Grupo de Trabalho da CIT que visam apresentação de assuntos a

serem discutidos e pactuados nas reuniões da CIT, e conforme as pautas apresentadas, houve

as seguintes discussões com participação da Diretoria de Programa:

a) Reunião de 09/07/2010: Realização e programação do Seminário Nacional da

Gestão do Trabalho e Educação na Saúde. Debate sobre os temas que foram apresentados na

reunião da CIT de 29/07/2010: Avaliação da implementação da política em saúde.

Distribuição das vagas de residência e especialização em saúde da família. Residência

(aspectos gerais), Rever os blocos de gestão, Educação na Saúde realizar promoção e

avaliação das ações de saúde nos estados e municípios.

c) Reunião de agosto de 2010 com a participação da Assessoria Jurídica da SGTES:

Apresentou-se uma breve avaliação dos programas do TELE-SAÚDE, PET-SAÚDE, e PRÓ-

SAÚDE, discutiu-se a descentralização de processos administrativos para a CIB, com

avaliação da implementação da portaria 598 GM/MS DE 23 de março de 2006 e mapeamento

dos processos a serem descentralizados.

d) Reunião de setembro de 2010: Revisão da Portaria n.º 699 GM/MS, de 30 de

março de 2006; revisão da Portaria 204 GM/MS de 29 de janeiro de 2007 (unificação do

bloco de gestão e implementação do IVG) e discussão sobre as redes de atenção á Saúde.

e) Reunião de outubro de 2010: Contratação e reposição da força de trabalho.

4. Metas previstas Mais saúde 2010

Orçamento Meta física

Previsto R$ 39.800.000,00 20.000

Executado R$ 31.290.119,22 35.572

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141

REDE DE OBSERVATÓRIOS DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE

(OBSERVARH)

HISTÓRICO E AÇÕES DESENVOLVIDAS NO ANO DE 2010

A Rede OBSERVARH é uma iniciativa do Ministério da Saúde, em conjunto com o

Programa de Cooperação Técnica da Representação da OPAS/OMS no Brasil. Atualmente é

coordenada pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da

Saúde e compõe um projeto de âmbito intercontinental da Organização Pan-americana de

Saúde - OPAS

O propósito geral da Rede OBSERVARH é produzir estudos e pesquisas, bem como

propiciar o mais amplo acesso a informações e análises sobre a área de Recursos Humanos de

Saúde no País, facilitando melhor formulação, acompanhamento e avaliação de políticas e

programas setoriais dessa área. Além disso, a Rede OBSERVARH também contribui para o

desenvolvimento de processos de controle social sobre a dinâmica e as tendências dos

sistemas de educação e trabalho no campo da Saúde.

Atividades desenvolvidas:

• Fortalecimento do processo de Cooperação Técnica Internacional com os países do

MERCOSUL e da Região Andina;

• Participação na Oficina: “Encuentro Cono Sur de Observatorios Recursos Humanos em Salud” -

Buenos Aires/Argentina em julho de 2008. Nesta ocasião, a Rede Observatório – Brasil

apresentou sua experiência no trabalho em Rede, bem como os avanços na área de recursos

humanos frente às metas regionais de recursos humanos para a saúde 2007-2015.

• Participação na “IX Reunión Regional de Observatorios de Recursos Humanos em Salud” –

Santiago/Chile em novembro de 2008. O objetivo do Brasil neste evento foi participar das

discussões sobre os progressos alcançados com as políticas e planos para enfrentar os grandes

desafios no desenvolvimento de recursos humanos em saúde para a consolidação da Atenção

Primária em Saúde. Outro ponto importante foi a apresentação sobre a experiência da Rede

observatório - Brasil no processo de divulgação e troca de informações sobre RHS.

• Em dezembro de 2008, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde promoveu a

Reunião Nacional da Rede Observatório que contou com a presença das Estações de Trabalho

que compõem a Rede e os Gestores do Ministério da Saúde. O intuito da oficina foi

incrementar a integração entre os Gestores do Ministério da Saúde e as Estações de Trabalho

da Rede, visando estabelecer diretrizes para os planos de trabalho das Estações, de acordo

com as políticas e prioridades da SGTES e das demais secretarias do Ministério.

• Apesar da Rede ObservaRH contar com Estações de Trabalho que disponibilizam informações

em seus sites, surgiu a necessidade de se criar uma Home Page que agregasse essas

informações e que fosse gerenciada pela Coordenação Nacional da Rede. A idéia é divulgar

informações atualizadas acerca de Recursos Humanos, estudos e pesquisas desenvolvidas

pelas Estações de Trabalho de modo que, através de uma divulgação eficiente, essas

informações propiciem aos Gestores um melhor cenário na área de Recursos Humanos.

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142

• Com vistas a implementar uma política de difusão da informação gerada pela Rede ObservaRH,

a SGTES juntamente com a OPAS produziu um Pen Drive com toda a produção da Rede

desde sua criação. São estudos e pesquisas, na área de recursos humanos, desenvolvidos.

• Em Julho de 2010, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde promoveu a

Oficina Nacional da Rede Observatório com a participação dos representantes das Estações de

Trabalho. O objetivo da oficina foi promover uma discussão aprofundada com as Estações de

Trabalho, acerca da comunicação em rede, bem como de um sistema de avaliação e

monitoramento da Rede Observatório.

Dentre as pesquisas desenvolvidas e concluídas no ano de 2010 destacam-se:

• Avaliação e o levantamento da trajetória no Mercado de Trabalho de Engressos dos cursos do

PROFAE – 2002 a 2008, que tem o objetivo de fazer o levantamento sobre emprego e salários

dos egressos de cursos implantados pelo PROFAE – qualificação profissional técnica e

especialização pedagógica de docentes na área de enfermagem – por meio da análise de fontes

secundárias, survey e realização de grupos focais. O referido estudo está sendo realizado pela

Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado em Saúde do Núcleo de Estudos em Saúde

Coletiva da Faculdade de Medicina (EPSM/NESCON/UFMG).

Análise da construção do índice de escassez de profissionais de saúde para apoio à Política

Nacional de Promoção da Segurança Assistencial em Saúde que foi desenvolvida pela

Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado em Saúde do Núcleo de Estudos em Saúde

Coletiva da Faculdade de Medicina (EPSM/NESCON/UFMG).

A identificação de áreas geográfico-populacionais carentes e a medida dessa carência, em

muito poderia contribuir para apoiar a distribuição racional de recursos, estratégias e

programas no âmbito de uma Política Nacional de Promoção de Segurança Assistencial no

SUS. Esse estudo representa um esforço inicial para identificação dessas áreas e tem seu foco

na identificação de municípios com escassez de médicos. O trabalho teve como propósito

orientar a alocação territorial de recursos (lotação de profissionais, programas e projetos) para

apoiar sistemas locais de saúde que vivenciam situações de carência no enfrentamento de

severas dificuldades no recrutamento, provimento e retenção de profissionais.

Os resultados apresentados evidenciaram que o número de municípios qualificados com

Escassez de médicos em atenção primária aumenta quando indicadores de altas necessidades

sociais e de saúde como a mortalidade infantil e o nível de pobreza são levados em conta

comparativamente à utilização isolada da razão de população por horas de trabalho médico.

Com relação à população potencialmente usuária dos serviços e deles carente é necessário que

pesos diferenciados sejam estabelecidos de acordo com sua estrutura etária e sexual. Crianças,

idosos, mulheres em idade fértil, possuem maiores necessidades e efetivamente utilizam

proporcionalmente mais serviços de saúde. Outros indicadores de alta necessidade também

devem ser contemplados nas medidas da carência assistencial em saúde, a exemplo das

variáveis utilizadas pelo Programa Territórios de Cidadania.

Da mesma forma definições mais refinadas de acessibilidade espacial, relacionadas com a

organização da entrega dos serviços de atenção primária em saúde devem ser incorporadas no

sentido da identificação de áreas e medição mais acurada dos estados de privação de serviços

de saúde.

Análise do perfil atual e tendências do cirurgião-dentista brasileiro que foi desenvolvida pela

Estação de Pesquisa de Recursos Humanos em Saúde Bucal da Faculdade de Odontologia da

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143

Universidade de São Paulo (ObservaRHodonto). A pesquisa, desenvolvida no período de

Agosto de 2008 a Dezembro de 2009, envolveu a consulta a bancos de dados que possuem

informações sobre os cerca de 220.000 cirurgiões-dentistas registrados no Conselho Federal

de Odontologia.

A pesquisa teve como objetivo levantar e articular informações existentes em bancos de dados

isolados de diversas fontes, traçando uma linha de base com um conjunto de informações

sobre o cirurgião-dentista (CD) brasileiro. Buscou investigar quantos são, onde estão, qual o

grau de formação, qual a renda e tipo de exercício profissional desenvolvido pelos CDs no

país. Além disto, foi elaborada uma análise das tendências no perfil sociodemográfico, da

formação técnicocientífica e do mercado de trabalho.

No momento em que o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação,

investe amplamente na mudança da formação dos profissionais de saúde, na capacitação

gerencial para os diversos níveis de gestão do SUS e na gestão e regulação do trabalho em

saúde, a pesquisa deverá contribuir para o planejamento e a implementação das políticas de

formação e inserção profissional no campo da saúde bucal nas suas múltiplas áreas de

atuação, integradas à equipe de saúde.

Projetos apoiados dentro do escopo do Termo de Cooperação da OPAS

ESTAÇÃO DE TRABALHO PROJETO/ATIVIDADES

Estação de Trabalho do Instituto de

Medicina Social da Universidade

Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ)

1- Aplicação de metodologia e integração do

componente de avaliação de desempenho a

sistema de informação;

2- Desenvolvimento e aplicação de metodologia

de dimensionamento de pessoal com a utilização

de indicadores de carga de trabalho;

3- Disseminação e difusão de analises, estudos e

sistemas de gestão do trabalho e da educação em

saúde em ambiente web.

Estação de Trabalho do Centro de

Treinamento e Desenvolvimento da

Universidade Federal do Ceará -

(CETREDE/UFCE)

1- Trabalho e condições de trabalho dos

auxiliares e técnicos do programa saúde da

família.

2- Morbidade e envelhecimento entre

trabalhadores do SUS – repercussões no mundo

do trabalho em saúde.

3- Disponibilidade de médicos especialistas para

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144

atuarem nas policlínicas do interior do Estado do

Ceará: diagnóstico situacional.

4- Recursos humanos, usuários e indicadores de

precarização do sistema de saúde no Ceará

5- Perfil e motivação de egressos dos programas

de residência para formação do médico de

família no estado do Ceará.

Estação de Pesquisa de Recursos

Humanos em Saúde Bucal da Faculdade

de Odontologia da Universidade de São

Paulo(FOUSP)

1- Avaliação da força de trabalho em

Odontologia, partindo do aprofundamento da

análise dos resultados obtidos no 1° biênio sobre

o perfil e tendências do cirurgião-dentista.

2- Criação de instrumentos e indicadores que

possibilitem a análise dos recursos humanos em

Odontologia em todo o território nacional, por

meio de georreferenciamento.

Estação de Pesquisa da Escola Técnica

de Saúde do Centro de Ensino Médio e

Fundamental da Universidade Estadual

de Montes Claros -

(ETS/CEMF/UNIMONTES)

1- Formação de Recursos Humanos em Gestão

de Serviços de Saúde: Uma análise dos serviços

pós-cursos ministrados pela escola Técnica de

Saúde do CEMF/UNIMONTES;

2- Formação de Técnicos em Saúde bucal

inseridos no SUS: um diagnóstico sobre

resultados em Equipes de Saúde Bucal no Norte

de Minas Gerais.

3- Residência em Saúde da Família: o egresso

do Hospital Universitário Clemente de

Faria/UNIMONTES e o Mercado de Trabalho.

Estação de Trabalho Observatório dos

Técnicos em Saúde da Escola

politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

da Fundação Osvaldo Cruz

1- Processo de Qualificação de Trabalhadores

Técnicos em Saúde: a conformação de grupos

profissionais.

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145

(EPSJV/FIOCRUZ) 2- A formação dos trabalhadores técnicos em

saúde nos países do MERCOSUL.

Observatório de Recursos Humanos da

Escola Nacional de Saúde Pública

Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo

Cruz (ENSP/Fiocruz)

1- Traçar o retrato atual dos enfermeiros,

técnicos e auxiliares no país, buscando conhecer

e analisar o perfil da equipe no recente contexto

sócio-econômico e político brasileiro.

2- Analisar as tendências da regulamentação

legal da formação e do exercício das ocupações

e profissões de saúde dos países da América

Latina e Caribe (ALC).

3- Estudar criticamente as metodologias e

métricas utilizadas nos países de ALC e

contribuir para adoção de critérios comuns que

facilitem análises comparadas e geração de

políticas de RHS comum a nível regional.

4- Construir, desenvolver e atualizar o site os

dados quantitativos de mercado de trabalho e

listar os indicadores previstos e os mais

comumente utilizados para medir Recursos

Humanos de Saúde na América Latina e Caribe.

Observatório de Recursos Humanos do

SUS da Secretaria de Estado da Saúde

de São Paulo(SES/SP)

1- Levantamento analítico dos produtos obtidos

no processo de trabalho da Rede Observatório

de Recursos Humanos do SUS da Secretaria de

Estado da Saúde de São Paulo: Uma proposta

organizacional visando otimização e acesso.

2- MIGRAMED - Análise dos potenciais de

retenção e de atração loco - regionais de

médicos especialistas no Brasil.

3- MIGRAMED II - Educação e Saúde:

Condicionantes Estruturais e Institucionais da

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146

Atração e Fixação de Médicos em Território

Nacional.

Estação de trabalho da Rede

Observatório de Recursos Humanos de

Saúde do Departamento de Saúde

Coletiva do Centro de Pesquisa Ageu

Magalhães da Fundação Oswaldo Cruz

(CPqAM/Fiocruz)

Avaliação de estratégicas para o

desenvolvimento da gestão de recursos humanos

no estado de Pernambuco.

Observatório de Recursos Humanos em

Saúde (ObservaRH/NESP/UnB)

1- Sala de Situação sobre Recursos Humanos.

2- Caracterização e Análise da Situação

Nacional de Formação/Capacitação do Médico,

do Enfermeiro e do Cirurgião-Dentista nas

equipes de saúde da família e aprofundamento

de aspectos do Processo de Trabalho, por

intermédio de estudo de caso em uma Unidade

Federada (DF).

4- Implementação e Manutenção da Unidade de

Telecomunicação

5- Consecução Editorial

Estação de Pesquisa de Sinais de

Mercado em Saúde do Núcleo de

Estudos em Saúde Coletiva da

Faculdade de Medicina

(EPSM/NESCON/UFMG)

1- Desenvolvimento do Sistema Integrado de

Acompanhamento e Disseminação de

Informações sobre Mercado de Trabalho em

Saúde – SIADI.

2- Identificação de Desequilíbrios e Iniqüidades

no Acesso e distribuição de Recursos Humanos

em Saúde.

3- Monitoramento do Emprego na Estratégia

Saúde da Família

4- Levantamento da Trajetória no Mercado de

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147

Trabalho de Egressos dos cursos do PROFAE –

2002 a 2008.

Convênio realizado em 2010 via Fundo Nacional de Saúde - FNS

ESTAÇÃO DE TRABALHO PROJETO/ATIVIDADE

Estação de trabalho da Rede Observatório

de Recursos Humanos de Saúde do

Departamento de Saúde Coletiva do Centro

de Pesquisa Ageu Magalhães da Fundação

Oswaldo Cruz (CPqAM/Fiocruz)

Análise do Desenvolvimento da Rede

Observatório de Recursos Humanos em Saúde

do Brasil.

Estações de Trabalho da Rede ObservaRH:

1- Estação de trabalho do Instituto Nacional do Câncer (INCA/MS);

2- Estação de Trabalho do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio

de Janeiro (IMS/UERJ);

3- Estação Saúde, Trabalho e Cidadania do Núcleo de Desenvolvimento em Saúde do

Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso

(NDS/ISC/UFMT);

4- Estação de trabalho do Observatório História e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz da

Fundação Oswaldo Cruz (COC/FIOCRUZ);

5- Estação de Trabalho do Observatório de Recursos humanos do Núcleo de Estudos em

Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (NESC/UFRN);

6- Estação de Trabalho do Centro de Treinamento e Desenvolvimento da Universidade

Federal do Ceará - (CETREDE/UFCE);

7- Estação de Trabalho do Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Paraná do

Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina (CCS/UEL);

8- Estação de Trabalho do Observatório do Mercado de Trabalho em Saúde do SUS da

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG);

9- Estação de Trabalho do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da Universidade

Estadual de Campinas (NEPP/UNICAMP);

10- Estação de Trabalho do Observatório de Recursos Humanos da Escola de

Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP/USP);

11- Estação de Pesquisa de Recursos Humanos em Saúde Bucal da Faculdade de

Odontologia da Universidade de São Paulo (ObservaRHodonto)

12- Estação de Trabalho da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul

(ESP/SES/RS);

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148

13- Estação de Pesquisa da Escola Técnica de Saúde do Centro de Ensino Médio e

Fundamental da Universidade Estadual de Montes Claros -

(ETS/CEMF/UNIMONTES);

14- Estação de Trabalho do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Recursos Humanos da

Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (NEPRH/EE/USP);

15- Estação de Trabalho do Observatório dos Técnicos em Saúde da Escola politécnica de

Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Osvaldo Cruz (EPSJV/FIOCRUZ);

16- Estação de Trabalho do Observatório de Recursos Humanos da Escola Nacional de

Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz);

17- Estação de Trabalho do Observatório de Recursos Humanos do SUS da Secretaria de

Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP);

18- Estação de trabalho da Rede Observatório de Recursos Humanos de Saúde do

Departamento de Saúde Coletiva do Centro de Pesquisa Ageu Magalhães da Fundação

Oswaldo Cruz (CPqAM/Fiocruz);

19- Estação de Trabalho do Observatório de Recursos Humanos em Saúde

(ObservaRH/NESP/UnB);

20- Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado em Saúde do Núcleo de Estudos em Saúde

Coletiva da Faculdade de Medicina (EPSM/NESCON/UFMG);

21- Estação de Trabalho do Núcleo de estudos em saúde Coletiva da Universidade

Federal de Goiás.

22- Estação de Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo -

FMUSP

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149

2.3. PROGRAMAS E AÇÕES

Relacionamos, a seguir, as planilhas que evidenciam os objetivos e prioridades

definidos pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, em 2010,

destacando os resultados físicos e financeiros alcançados na implementação do programa

sobre a responsabilidade da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.

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150

QUADRO I – Demonstrativo da Execução por Programa de Governo

Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 1436 Denominação: Aperfeiçoamento do Trabalho e Educação na Saúde

Tipo do Programa: Finalístico

Objetivo Geral: Fortalecer a gestão do SUS nas três esferas de governo, de modo a melhorar e aperfeiçoar a capacidade resolutiva das ações e serviços prestados à

população.

Objetivos Específicos: Promover a qualificação e a educação permanente dos profissionais da saúde do Sistema Único de Saúde, assim como promover a desprecarização

dos vínculos de trabalho da saúde e a qualificação da gestão do trabalho.

Gerente: Francisco Eduardo de Campos Responsável: Francisco Eduardo de Campos

Público Alvo: Gestores federais, estaduais, municipais, trabalhadores da saúde, sindicatos, entidades representantes dos trabalhadores da saúde e estudantes da área de saúde.

Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00

Dotação

Despesa Empenhada Despesa Liquidada

Restos a Pagar não

processados Valores Pagos Inicial Final

371.220.758 369.796.348 328.281.536 185.277.673 143.003.163 185.277.673

Informações sobre os resultados alcançados

Ordem Indicador (Unidade medida)

Referência Índice previsto no

exercício Índice atingido no exercício Data Índice inicial Índice final

1 Taxa de Aperfeiçoamento do

Trabalho e da Educação na Saúde 31/12/2006 22 45 40 60

Fórmula de Cálculo do Índice

Relação percentual entre o número de profissionais de saúde capacitados e em processo de capacitação dividido pelo total de profissionais cadastrados no SUS.

Análise do Resultado Alcançado

Os resultados alcançados superaram em mais de 100% do índice previsto inicialmente, contribuindo de forma fundamental para o fortalecimento das ações de serviços em

saúde, através de implementação de políticas públicas de educação para o SUS, possibilitando a qualificação permanente e o desenvolvimento dos trabalhadores da saúde,

com ênfase na atenção básica, e o desenvolvimento de um trabalho articulado nas esferas de governo, buscando melhorar o atendimento e a capacidade de resolução das

ações dos serviços prestados a população.

Fonte: 150TTP://www.sigplan.gov.br

Contingenciamento no exercício:

Não houve

Eventos negativos e positivos que prejudicaram ou facilitaram a execução dos Programas de Governo: Não houve

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151

QUADRO II - Execução Física das ações realizadas pela UJ

Função Subfunção Programa Ação

Tipo

da

Ação

Prioridade Unidade de Medida Meta

prevista Meta realizada Meta a ser realizada em 2011

10 122 1436 2272 A 3 Sem Produto 0 0 0

10 128 1436 8612 A 3 Profissional Beneficiado 170.000 157.417 170.000

10 364 1436 8628 A 3 Curso Apoiado 130 264 130

10 128 1436 8629 A 3 Profissional Beneficiado 10.500 10.693 10.500

10 128 1436 8630 A 3 Profissional Beneficiado 35.000 35.572 35.000

10 122 1436 8631 A 3 Projetos Implementados 150 248 150

Fonte: http://sisplam.saude.gov.br/ e http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/noticias/sof/PLOA2011-VolumeIV-TomoI.pdf

Cumprimento das metas físicas:

As metas foram realizadas de forma positiva, esses resultados contribuem de forma fundamental para o fortalecimento das ações e serviços em saúde, bem como para a o

processo de implementação de políticas públicas de educação para SUS, desprecarização dos vínculos de trabalho da saúde e qualificação da gestão do trabalho, promovendo

a educação permanente dos trabalhadores de saúde, garantindo a qualidade de vida do cidadão.

Ações que apresentaram problemas de execução:

Não há

Ações que superaram de forma significativa as metas estabelecidas:

A ação 8628 – Apoio ao desenvolvimento da Graduação, Pós-Graduação Stricto e Latu Sensu em Áreas Estratégicas ao SUS, teve a sua meta superada, o objetivo desta ação

é aumentar a resolubilidade da atenção à saúde prestada à população, ampliando os cenários de prática dos estudantes ao longo da sua formação, a partir da integração entre o

ensino e os serviços e gestão do SUS. Promover a formação e o desenvolvimento permanente das equipes de saúde por meio de metodologias pedagógicas inovadoras, tanto

presencial como à distância. O fato de haver uma ampliação nas políticas desta ação, como por exemplo, o Telessaúde, Universidade Aberta do SUS – UNASUS, Programa

de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET SAÚDE, entre outras políticas e uma maior adesão aos programas, justifica-se a superação nas metas estabelecidas

inicialmente.

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152

A ação 8631 - Regulação do trabalho em saúde e a modernização e qualificação do trabalho no SUS, teve sua meta superada, o objetivo desta ação é Promover, desenvolver

e pactuar políticas apoiando os gestores do SUS na estruturação e desenvolvimento de setores de gestão do trabalho, na promoção da regularização dos vínculos de trabalho e

na reestruturação e implantação de Planos de Carreiras. Houve uma adesão maior ao programa PROGESSUS - Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do

Trabalho e da Educação no SUS, por isso justifica-se a superação das metas estabelecidas inicialmente.

Ações Prioritárias na LDO:

Todas as ações do programa aprovadas em Lei Orçamentária são prioritárias e sua execução ocorreu de forma satisfatória em sua totalidade.

QUADRO III - Identificação das Unidades Orçamentárias

Denominação das Unidades Orçamentárias Código da UO Código SIAFI da UGO

Fundo Nacional de Saúde 36901 257001

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153

QUADRO IV - Programação de Despesas Correntes Valores em R$ 1,00

Origem dos Créditos Orçamentários

Grupos de Despesas Correntes

1 – Pessoal e Encargos Sociais 2 – Juros e Encargos da Dívida 3- Outras Despesas Correntes

Exercícios Exercícios Exercícios

2009 2010 2009 2010 2009 2010 L

OA

Dotação proposta pela UO 392.228.830 349.674.775

PLOA 392.228.830 349.674.775

LOA 314.467.253 349.674.775

CR

ÉD

ITO

S

Suplementares

Especiais

Abertos

Reabertos

Extraordinários

Abertos 1.200.000

Reabertos

Créditos Cancelados 30.500.000

Outras Operações

Total 283.967.253 349.674.775

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

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154

QUADRO V - Programação de Despesas Capital Valores em R$ 1,00

Origem dos Créditos Orçamentários

Grupos de Despesa de Capital

4 – Investimentos 5 – Inversões Financeiras 6- Amortização da Dívida

Exercícios Exercícios Exercícios

2009 2010 2009 2010 2009 2010

LO

A Dotação proposta pela UO 68.150.000 25.682.477

PLOA 68.150.000 25.682.477

LOA 40.890.000 20.545.983

CR

ÉD

ITO

S

Suplementares

Especiais

Abertos

Reabertos

Extraordinários

Abertos

Reabertos

Créditos Cancelados 14.300.000

Outras Operações

Total 26.590.000 20.545.983

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

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155

QUADRO VI - Quadro Resumo da Programação de Despesas Valores em R$ 1,00

Origem dos Créditos Orçamentários

Despesas Correntes Despesas de Capital 9 – Reserva de Contingência

Exercícios Exercícios Exercícios

2009 2010 2009 2010 2009 2010

LO

A Dotação proposta pela UO 392.228.830 349.674.775 68.150.000 25.682.477

PLOA 392.228.830 349.674.775 68.150.000 25.682.477

LOA 314.467.253 349.674.775 40.890.000 20.545.983

CR

ÉD

ITO

S

Suplementares

Especiais

Abertos

Reabertos

Extraordinários

Abertos

Reabertos

Créditos Cancelados 30.500.000 14.300.000

Outras Operações

Total 283.967.253 349.674.775 26.590.000 20.545.983 -

No momento da elaboração da proposta orçamentária para 2009 foi solicidada e orientada a correção em 7% de acréscimo do orçamento de 2008, o que não acorreu no

momento da aprovação da LOA com um índice menor de correção. (Variação do PIB).

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

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156

QUADRO VII - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Valores em R$ 1,00

Natureza da Movimentação de Crédito

UG concedente ou

recebedora Classificação da ação

Despesas Correntes

1 – Pessoal e

Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos

da Dívida

3 – Outras Despesas

Correntes

Movimentação

Interna

Concedidos

Recebidos

Movimentação

Externa

Concedidos 257001 10.128.1436.8612 2.000.000

Recebidos

Movimentação

Externa

Concedidos 257001 10.364.1436.8628 51.234.161

Recebidos

Movimentação

Externa

Concedidos 257001 10.128.1436.8630 9.634.661

Recebidos

Movimentação

Externa

Concedidos 257001 10.128.1436.8629 1.015.060

Recebidos

Natureza da Movimentação de Crédito

UG concedente ou

recebedora Classificação da ação

Despesas de Capital

4 – Investimentos

5 – Inversões

Financeiras

6 –

Amortização da

Dívida

Movimentação

Interna

Concedidos

Recebidos

Movimentação

Externa

Concedidos 257001 10.364.1436.8628 1.711.114

Recebidos

Movimentação

Externa

Concedidos

Recebidos

Movimentação

Externa

Concedidos

Recebidos

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

As descentralizações orçamentárias ocorridas ao logo do exercício, tiveram programação adequada e aprovada pela UJ e nos instrumentos legais

de execução, justificando assim a capacidade de gasto dos recursos repassados.

Resultados satisfatórios da análise dos recursos concedidos às Instuições parceiras, com vistas ao fortalecimento das ações de RH para SUS.

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157

QUADRO VIII - Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos originários da

UJ Valores em R$ 1,00

Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga

2009 2010 2009 2010

Modalidade de Licitação 3.742.065 1.951.214 2.511.412 796.027

Convite

Tomada de Preços

Concorrência

Pregão 3.389.557 1.442.906 2.158.904 287.719,45

Concurso

Consulta

Registro de Preços

Contratações Diretas

Dispensa

Inexigibilidade

Regime de Execução Especial

Suprimento de Fundos

Pagamento de Pessoal

Pagamento em Folha

Diárias 352.508 508.308 352.508 508.308

Outros

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

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158

QUADRO IX - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários da UJ Valores em R$ 1,00

Grupos de Despesa

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010

1 – Despesas de Pessoal 275.968.725 321.205.697 276.972.581 321.205.697 139.489.857 135.928.023 50.871.554 183.552.752

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

2 – Juros e Encargos da

Dívida

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

3 – Outras Despesas

Correntes

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

41 - Contribuições 207.584.754 140.649.265 207.584.754 140.649.265 107.849.922 48.937.804 43.550.795 91.711.459 39 - Outros Serviços de

Terceiros Pessoa Jurídica 27.274.567 92.188.419 27.274.567 92.188.419 21.363.229 33.493.416 3.001.210 58.695.002 36 - Outros Serviços de

Terceiros Pessoa Física 3.299.055 3.482.608 3.299.055 3.482.608 2.799.449 2.496.466 130.723 302.983

Demais elementos do grupo 37.810.349 84.885.406 38.814.205 84.885.405 7.477.257 51.000.338 4.188.826 32.843.307

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

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159

QUADRO X - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários da UJ

Valores em R$ 1,00

Grupos de Despesa

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010

4 – Investimentos 23.902.638 7.075.839 23.902.638 7.075.839 13.494.855 4.846.218 15.705 2.229.621

42 - Auxílios 22.115.369 4.904.700 22.115.369 4.904.700 12.299.750 4.400.000 381.000 504.700

52 - Equipamento e Material Permanente 1.787.269 2.171.139 1.787.269 2.171.139 1.195.105 446.218 34.705 1.724.921

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

5 – Inversões Financeiras

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

6 – Amortização da Dívida

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

Alterações significativas ocorridas no exercício: Não houve

Contingenciamento no exercício:

Não houve

Eventos negativos ou positivos que prejudicaram ou facilitaram a execução orçamentária: A execução orçamentária e financeira ocorreu dentro da normalidade.

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160

QUADRO XI - Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação Valores em R$ 1,00

dalidade de Contratação

Despesa Liquidada Despesa paga

2009 2010 2009 2010

Licitação

Convite

Tomada de Preços

Concorrência

Pregão

Concurso

Consulta

Contratações Diretas

Dispensa

Inexigibilidade

Regime de Execução Especial

Suprimento de Fundos

Pagamento de Pessoal

Pagamento em Folha

Diárias

Outras

Fonte:

Não se aplica

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161

QUADRO XII - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010

1 – Despesas de Pessoal 1.200.000,00 1.200.000

39 - Outros Serviços de Terceiros

Pessoa Jurídica

1.200.000,00 1.200.000 0 1.200.000

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

2 – Juros e Encargos da Dívida

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

3- Outras Despesas Correntes

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

Alterações significativas ocorridas no exercício:

Não houve

Contingenciamento no exercício:

Não houve

Eventos negativos/positivos que prejudicaram/facilitaram a execução orçamentária:

A execução orçamentária e financeira ocorreu dentro da normalidade.

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162

QUADRO XIII - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010

4 - Investimentos

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

5 - Inversões Financeiras

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

6 - Amortização da Dívida

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

Fonte:

Não se aplica

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163

3. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS

QUADRO I - Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos Valores em R$ 1,00

Identificação da Conta Contábil

Código SIAFI Denominação

Linha Detalhe

UG Credor (CNPJ/CPF)

Saldo Final em

31/12/2009 Movimento Devedor Movimento Credor Saldo Final em 31/12/2010

Razões e Justificativas:

Fonte:

Não se aplica

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164

4. PAGAMENTO E CANCELAMENTOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

QUADRO I - Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores Valores em R$ 1,00

Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito

Cancelamentos

acumulados Pagamentos acumulados Saldo a Pagar em 31/12/2010

2009

2008

...

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito

Cancelamentos

acumulados Pagamentos acumulados Saldo a Pagar em 31/12/2010

2009

2008

...

Observações:

Fonte:

Não se aplica.

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165

5. RECURSOS HUMANOS

QUADRO I - Composição do Quadro de Recursos Humanos – Situação Apurada em

31/12/2010

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

em 2010

Egressos

em 2010 Autorizada Efetiva

1 Provimento de cargo efetivo

1.1 Membros de poder e agentes políticos

1.2 Servidores de Carreira

1.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 29 14 11

1.2.2 Servidor de carreira em exercício

descentralizado

1.2.3 Servidor de carreira em exercício

provisório

1.2.4 Servidor requisitado de outros órgãos e

esferas

1.3 Servidores com Contratos Temporários 22 8 7

1.4 Servidores Cedidos ou em Licença

1.4.1 Cedidos

1.4.2 Removidos

1.4.3 Licença remunerada

1.4.4 Licença não remunerada

2 Provimento de cargo em comissão

2.1 Cargos Natureza Especial

2.2 Grupo Direção e Assessoramento

superior

2.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 11

2.2.2 Servidor de carreira em exercício

descentralizado

2.2.3 Servidor de outros órgãos e esferas 16

2.2.4 Sem vínculo 9

2.2.5 Aposentado

2.3 Funções gratificadas

2.3.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 13

2.3.2 Servidor de carreira em exercício

descentralizado

2.3.3 Servidor de outros órgãos e esferas

3 Total

Fonte: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas/SAA/SE/MS

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166

QUADRO II - Composição do Quadro de Recursos Humanos por Faixa Etária – Situação

Apurada em 31/12/2010

Tipologias do Cargo

Faixa Etária (anos)

Até 30 De 31 a

40

De 41 a

50

De 51 a

60 Acima de 60

1. Provimento de cargo

efetivo

1.1. Membros de poder e agentes

políticos

1.2. Servidores de Carreira 15 7 2 4 1

1.3. Servidores com Contratos

Temporários 5

8 6 2 1

1.4. Servidores Cedidos ou em

Licença

2. Provimento de cargo em

comissão

2.1. Cargos de Natureza Especial

2.2. Grupo Direção e

Assessoramento Superior 2

5 17 12

2.3. Funções gratificadas 1 7 4 1

Fonte: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas/SAA/SE/MS

QUADRO III - Composição do Quadro de Recursos Humanos por Nível de Escolaridade –

Situação Apurada em 31/12/2010

Tipologias do Cargo Nível de Escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1. Provimento de cargo efetivo

1.1. Membros de poder e agentes políticos

1.2. Servidores de Carreira 1 1 10 17

1.3. Servidores com Contratos Temporários 22

1.4. Servidores Cedidos ou em Licença

2. Provimento de cargo em comissão

2.1. Cargos de Natureza Especial

2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 1 12 23

2.3. Funções gratificadas 2 5 4 2

LEGENDA

Nível de Escolaridade

1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro

grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-

Graduação; 8 – Mestrado; 9 - Doutorado; 10 - Não Classificada.

Fonte: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas/SAA/SE/MS

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167

QUADRO IV - Composição do Quadro de Servidores Inativos – Situação Apurada em

31/12/2010

Regime de proventos / Regime de

aposentadoria

Quantitativo de

Servidores

Aposentadorias em

2010

1 Integral

1.1 Voluntária

1.2 Compulsório

1.3 Invalidez Permanente

1.4 Outras

2 Proporcional

2.1 Voluntária

2.2 Compulsório

2.3 Invalidez Permanente

2.4 Outras Fonte: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas/SAA/SE/MS

Não se aplica

QUADRO V Composição do Quadro de Instituidores de Pensão – Situação Apurada em

31/12/2010

Regime de proventos originário do servidor Quantitativo de

Beneficiários

Pensões concedidas em

2010

1. Integral

2. Proporcional Fonte: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas/SAA/SE/MS

Não se aplica

QUADRO VI - Composição do Quadro de Estagiários

Nível de

escolaridade

Quantitativo de contratos de estágio vigentes Custo do exercício

(Valores em R$

1,00) 1º

Trimestre

Trimestre

Trimestre

Trimestre

Nível superior

Área Fim

Área Meio

Nível Médio

Área Fim

Área Meio Fonte: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas/SAA/SE/MS Não se aplica

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168

QUADRO VII - Quadro de Custos de Recursos Humanos - 2008, 2009 e 2010 Valores em R$ 1,00

Tipologias /

Exercícios

Vencimentos e vantagens

fixas

Despesas Variáveis

Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios

Assistenciais e

previdenciários

Demais despesas

variáveis

Membros de poder e agentes políticos

2008

2009

2010

Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão

2008 85.724,50 8.359,37 977,45 5.268,56 2.808,29 6.262,40 109.400,57

2009 457.363,38 37.166,43 5.940,17 31.266,61 12.651,31 41.056,92 585.444,82

2010 866.818,39 73.846,99 19.910,74 50.059,11 33.574,13 123.306,21 1.167.515,57

Servidores com Contratos Temporários

2008 1.030.062,01 100.606,34 33.389,31 246,4 56.726,55 1.221.030,61

2009 1.542.254,86 126.561,58 27.458,57 146,47 121.756,32 1.818.177,80

2010 1.403.311,69 117.345,87 52.502,44 369,64 123.659,69 1.697.189,33

Servidores Cedidos com ônus ou em Licença

2008

2009

2010

Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial

2008

2009

2010

Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior

2008 1.768.128,27 4.038.183,23 183.178,55 151.425,93 91.205,36 14.178,68 174.428,32 6.420.728,34

2009 617.533,62 1.853.356,96 163.893,35 53.786,94 26.639,04 0,00 65.773,25 2.780.983,16

2010 574.497,42 1.472.404,89 173.125,65 59.413,41 20.328,38 16.018,18 93.617,23 2.409.405,16

Servidores ocupantes de Funções gratificadas

2008 988.220,74 175.795,51 30.946,60 24.549,53 76.164,66 17.906,18 83.562,05 1.397.145,27

2009 476.191,93 83.599,92 37.534,08 24.639,05 26.443,58 9.633,56 32.878,48 690.920,60

2010 406.680,32 63.025,34 40.680,42 12.677,65 21.079,28 18.304,40 47.424,00 609.871,41 Fonte: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas/SAA/SE/MS

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169

QUADRO VIII - Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva

Unidade Contratante

Nome:

UG/Gestão: CNPJ:

Informações sobre os contratos

Ano do

contrato Área Nat.

Identificação

do Contrato

Empresa Contratada

(CNPJ)

Período contratual de

execução das atividades

contratadas

Nível de Escolaridade exigido dos

trabalhadores contratados Sit.

F M S

Início Fim P C P C P C

Observação:

LEGENDA

Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva.

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.

Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.

Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada. Fonte: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas/SAA/SE/MS

Não se aplica

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170

6. TRANSFERÊNCIAS EFETUADAS NO EXERCÍCIO

QUADRO I - Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência Valores em R$ 1,00

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: FUNDO NACIONAL DE SAÚDE

CNPJ: UG/GESTÃO: 257001

Informações sobre as transferências

Modalidade Nº do

instrumento Beneficiário

Valores Pactuados Valores Repassados Vigência

Sit. Global Contrapartida No exercício

Acumulado até

exercício Início Fim

2008

1 1723 04.034.526/0001-43 1.243.792,00 113.072,00

1.130.720,00 31/12/2008 16/12/2011 1

1 1371 12.517.793/0001-08 622.556,00 56.596,00 173.186,68 173.186,68 17/11/2008 31/03/2011 1

1 1724 12.517.793/0001-08 280.000,00 25.457,00

254.543,00 31/12/2008 31/12/2011 1

1 1769 04.280.196/0001-76 3.200.000,00 - - 3.200.000,00 31/12/2008 02/07/2011 1

4 532 154215 540.000,00 - - 540.000,00 16/12/2008 20/11/2011 1

1 2330 23.086.176/0001-03 275.000,00 25.000,00 - 250.000,00 31/12/2008 31/12/2011 1

4 540 153038 316.175,00 - - - 28/11/2008 23/11/2011 1

4 658 153038 786.340,00 - - 786.340,00 17/12/2008 24/03/2011 1

4 666 153038 222.129,09 - - 222.129,09 17/12/2008 30/09/2010 1

4 671 153038 95.590,05 - - 95.590,05 17/12/2008 08/07/2011 1

4 702 153038 1.545.948,00 - - 434.271,33 18/12/2008 03/12/2011 1

1 1770 13.937.131/0001-41 2.268.972,00 226.897,20 - 2.042.074,80 31/12/2008 21/12/2010 1

4 646 153045 2.300.000,00 - - 2.300.000,00 17/12/2008 16/04/2011 1

4 704 153045 3.980.500,00 - - 3.980.500,00 18/12/2008 20/03/2011 1

1 1494 07.373.434/0001-86 157.439,00 9.404,00 - 148.035,00 31/12/2008 31/12/2011 1

1 1780 07.954.571/0001-04 5.449.128,52 495.375,32 - 4.953.753,20 31/12/2008 20/04/2011 1

1 1376 07.598.634/0001-37 2.704.690,05 128.795,01 - 2.575.895,04 31/12/2008 22/03/2012 1

4 776 154040 3.587.627,83 - - - 5

1 1393 04.287.092/0001-93 221.246,00 20.116,00 - 73.668,00 31/12/2008 16/12/2011 1

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171

4 485 153052 366.321,00 - (204.089,18) 157.537,79 28/11/2008 23/06/2011 1

4 641 153052 2.300.000,00 - - 2.300.000,00 17/12/2008 31/03/2011 1

4 729 153052 1.659.748,32 - - 1.659.748,32 18/12/2008 31/07/2012 1

4 777 153052 542.516,00 - - 466.680,00 26/12/2008 21/12/2010 1

4 744 154041 1.015.462,00 - - 1.015.462,00 23/12/2008 31/10/2011 1

1 1725 02.973.240/0001-06 322.080,40 29.280,40 - 292.800,00 31/12/2008 11/09/2011 1

4 426 153028 242.889,25 - - 242.889,25 16/12/2008 05/06/2010 1

1 31 18.715.383/0001-40 260.000,00 26.000,00 - 234.000,00 04/07/2008 31/12/2010 1

4 473 153062 154.200,96 - - 154.200,96 28/11/2008 30/03/2011 1

4 482 153062 3.694.236,00 - - 3.694.236,00 12/12/2008 31/12/2011 1

4 643 153062 2.700.000,00 - 1.080.000,00 2.700.000,00 17/12/2008 30/04/2011 1

4 730 153062 203.340,00 - - 203.340,00 18/12/2008 25/05/2011 1

4 739 153062 3.826.200,00 - - 3.826.200,00 19/12/2008 04/04/2011 1

1 1372 17.217.191/0001-40 137.280,00 - - - 31/12/2008 26/12/2009 5

1 1410 17.178.195/0001-67 1.447.094,45 - - 874.242,57 31/12/2008 16/12/2011 1

1 1559 19.843.929/0001-00 144.000,00 24.000,00 - 120.000,00 31/12/2008 31/12/2011 1

1 2254 18.715.516/0001-88 748.014,00 124.669,00 - - 31/12/2008 31/03/2011 1

1 1423 18.715.508/0001-31 219.628,80 21.600,00 - 198.028,80 31/12/2008 21/06/2011 1

1 1105 22.675.359/0001-00 110.086,00 10.078,00 - 100.008,00 20/04/2010 1

1 1352 22.675.359/0001-00 3.566.336,40 324.212,40

3.242.124,00 31/12/2008 10/03/2011 1

1 1672 25.205.162/0001-97 242.316,00 - - - 31/12/2008 31/03/2011 1

1 1782 25.452.301/0001-87 456.078,13 - - 456.078,13 31/12/2008 04/10/2011 1

4 735 154043 196.960,00 - 27.332,03 187.558,70 18/12/2008 03/12/2011 1

1 1627 02.955.271/0001-26 233.118,04 21.193,00 - 211.925,04 31/12/2008 21/12/2012 1

1 1738 02.955.271/0001-26 877.184,00 79.744,00 - 797.440,00 31/12/2008 19/04/2012 1

1 2201 02.955.271/0001-26 112.000,00 11.200,00 - 100.800,00 31/12/2008 26/12/2010 1

4 691 154045 1.125.000,00 - - 1.125.000,00 18/12/2008 31/12/2011 1

4 731 154045 494.819,52 - - 494.819,52 18/12/2008 13/12/2011 1

1 1586 24.672.792/0001-09 82.954,80 - - 82.954,80 31/12/2008 31/07/2012 1

1 1774 03.507.415/0002-25 244.500,00 24.450,00 - 220.050,00 31/12/2008 21/12/2011 1

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172

1 1814 03.507.415/0002-25 321.600,00 32.160,00 - 289.440,00 31/12/2008 26/12/2011 1

1 1727 05.054.929/0001-17 112.000,00 11.200,00 - 100.800,00 31/12/2008 12/07/2010 1

1 1740 34.860.833/0001-44 688.224,00 68.822,40 619.401,60 619.401,60 31/12/2008 14/04/2011 1

1 2074 12.671.814/0001-37 128.120,20 11.966,20 - 116.154,00 31/12/2008 24/04/2011 1

4 406 153065 2.080.245,60 - - 2.080.245,60 16/09/2008 22/03/2011 1

4 486 153065 217.762,00 - - 217.762,00 18/12/2008 03/12/2011 1

4 767 153065 352.647,80 - - 352.647,80 26/12/2008 31/07/2011 1

4 431 154421 270.000,00 - - 19.981,40 28/11/2008 23/11/2011 1

4 681 154421 45.994,80 - - 11.498,70 18/12/2008 17/07/2010 1

4 645 153080 2.300.000,00 - - 2.300.000,00 17/12/2008 30/04/2011 1

4 738 153080 2.020.809,17 - - - 18/12/2008 03/12/2011 6

1 1289 10.988.301/0001-29 1.494.751,20 - - 1.494.751,20 22/07/2008 27/05/2011 1

1 2256 03.507.661/0001-04 723.240,00 34.440,00 - 688.800,00 31/12/2008 28/02/2011 1

1 1729 06.554.869/0001-64 549.570,32 49.570,32 - 500.000,00 31/12/2008 21/12/2010 4

1 1451 76.417.005/0001-86 886.881,60 144.000,00 - 742.881,60 31/12/2008 24/04/2011 1

1 1665 06.192.746/0001-20 330.000,00 30.000,00 - 300.000,00 31/12/2008 23/10/2011 1

1 2071 08.597.121/0001-74 790.996,00 132.571,00 - 658.425,00 31/12/2008 23/03/2011 1

1 1460 78.640.489/0001-53 250.408,10 68.220,00 - 182.188,10 31/12/2008 16/12/2011 1

1 2058 80.511.173/0001-03 2.402.104,32 218.373,12

2.183.731,20 31/12/2008 31/07/2011 1

1 1432 79.151.312/0001-56 154.739,60 25.790,00 - 128.949,60 31/12/2008 04/04/2011 1

1 1481 79.151.312/0001-56 164.460,00 27.410,00 - 103.050,00 31/12/2008 16/12/2011 1

4 593 153056 520.000,00 - - - 12/12/2008 07/12/2011 1

4 651 153056 1.132.970,20 - 191.296,32 728.166,52 17/12/2008 23/11/2011 1

1 1673 34.034.959/0001-60 111.484,02 - - 110.284,02 31/12/2008 17/10/2011 1

4 282 254420 2.038.100,00 - - 2.038.100,00 19/12/2008 09/12/2011 1

4 542 254420 4.386.090,00 - - 4.386.090,00 27/11/2008 31/12/2010 1

4 672 254420 7.985.740,00 - - 7.985.000,00 22/12/2008 31/12/2012 1

1 1666 33.540.014/0001-57 2.820.058,70 520.058,70 - 2.300.000,00 31/12/2008 25/05/2011 1

1 1739 33.540.014/0001-57 180.728,10 30.201,00 86.272,66 86.272,66 31/12/2008 16/12/2011 1

1 2205 32.319.972/0001-30 25.000,00 - - 25.000,00 31/12/2008 26/03/2010 4

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173

1 2206 32.319.972/0001-30 150.000,00 - - 150.000,00 31/12/2008 02/04/2010 4

1 2249 32.319.972/0001-30 1.057.165,00 - - 1.057.165,00 31/12/2008 31/12/2011 1

1 2407 33.540.014/0001-57 4.800.000,00 805.000,00 - 3.995.000,00 31/12/2008 03/06/2011 1

1 1591 32.190.092/0001-06 1.056.646,08 - - 1.056.646,08 31/12/2008 20/04/2011 1

4 688 153103 410.507,76 - - 347.426,41 18/12/2008 03/12/2011 1

4 433 154055 465.100,00 - - 465.100,00 17/12/2008 30/06/2011 1

1 1741 00.733.062/0001-02 1.000.000,00 100.000,00 - 900.000,00 31/12/2008 16/12/2011 1

1 1830 92.034.321/0001-25 893.800,00 - - - 31/12/2008 16/12/2011 1

4 432 154047 183.961,00 - - - 5

1 1608 92.238.914/0001-03 714.338,15 - - - 31/12/2008 16/12/2011 1

4 589 153114 1.519.248,90 - - 1.519.248,90 28/11/2008 23/11/2011 1

4 642 153114 3.200.000,00 - - 3.200.000,00 17/12/2008 30/04/2011 1

1 1456 87.958.625/0001-49 126.000,00 21.000,00 - 105.000,00 31/12/2008 22/04/2010 1

1 1535 87.958.625/0001-49 2.382.553,87 397.092,32 - 1.985.461,55 31/12/2008 05/12/2011 1

1 1597 88.630.413/0001-09 1.661.456,16 - - 1.661.456,16 31/12/2008 16/08/2011 1

1 1609 88.630.413/0001-09 993.470,00 - - 709.120,00 31/12/2008 16/12/2011 1

1 1731 92.898.550/0001-98 364.277,76 - - 364.277,76 31/12/2008 19/04/2011 1

1 2473 87.958.625/0001-49 250.000,00 41.700,00 - 208.300,00 31/12/2008 21/11/2011 1

4 517 153164 2.005.706,88 - - 2.005.706,88 12/12/2008 07/07/2011 1

4 763 153164 1.230.190,00 - - - 26/12/2008 12/10/2011 1

1 1928 07.821.223/0001-69 665.600,00 65.760,00 - 599.840,00 31/12/2008 19/06/2011 1

1 1783 82.804.642/0001-08 1.456.625,69 - - - 31/12/2008 16/12/2011 1

4 323 153163 1.040.822,00 - - 1.040.822,00 16/12/2008 11/12/2011 1

4 441 153163 154.200,96 - - 154.200,96 18/09/2008 13/09/2009 1

4 644 153163 2.300.000,00 - - 2.300.000,00 15/12/2008 06/12/2011 1

4 736 153163 319.200,00 - - 319.200,00 18/12/2008 30/11/2010 1

4 771 153163 4.000.000,00 - - 4.000.000,00 26/12/2008 30/12/2011 1

1 1484 82.777.301/0001-90 593.429,76 53.978,16 - 539.451,60 31/12/2008 31/03/2012 1

4 533 154050 75.000,00 - (14.381,44) 60.618,56 31/10/2008 26/10/2010 1

1 1300 52.366.838/0001-05 110.000,00 10.000,00 - 100.000,00 22/07/2008 15/12/2009 1

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174

1 1439 47.018.676/0001-76 154.740,20 25.790,60 - 128.949,60 31/12/2008 16/12/2011 1

1 1444 46.068.425/0001-33 124.300,00 23.300,00 101.000,00 101.000,00 31/12/2008 25/12/2012 1

1 1457 47.018.676/0001-76 356.084,64 35.608,46 - 320.476,18 31/12/2008 21/12/2011 1

1 1734 46.068.425/0001-33 4.800.000,00 800.000,00 - 4.000.000,00 31/12/2008 21/12/2011 1

1 2064 46.068.425/0001-33 284.154,80 47.359,16 165.995,64 165.995,64 31/12/2008 16/12/2011 4

1 2076 46.068.425/0001-33 144.100,00 24.017,00 - 120.083,00 31/12/2008 02/04/2010 1

1 25 66.495.110/0001-80 2.321.800,32 464.360,06 - 1.238.293,51 31/12/2008 25/12/2011 1

1 26 66.495.110/0001-80 855.537,60 171.107,52 - 684.430,08 04/07/2008 26/10/2009 1

1 27 66.495.110/0001-80 236.800,00 47.360,00 - 189.440,00 04/07/2008 30/12/2011 1

1 1933 55.983.670/0001-67 187.641,66 - 85.108,33 85.108,33 31/12/2008 03/04/2011 1

1 2261 57.571.275/0001-00 804.531,00 - - - 31/12/2008 16/12/2011 1

4 435 154049 486.640,00 - - 486.640,00 16/12/2008 07/07/2011 1

4 690 154049 3.590.435,46 - - 3.590.435,46 18/12/2008 30/06/2011 1

1 1515 00.326.036/0001-60 125.400,00 20.900,00 - 104.500,00 31/12/2008 26/06/2011 1

1 28 29.258.597/0002-31 2.900.124,46 28.714,10 - 2.871.410,36 16/05/2008 22/05/2009 3

1 78 46.374.500/0001-94 154.739,60 25.790,00 - 128.949,60 04/07/2008 26/10/2009 1

1 156 02.574.122/0001-17 458.014,26 41.637,66 - 416.376,60 04/07/2008 31/12/2010 1

1 1298 56.577.059/0001-00 863.380,00 - - 863.380,00 22/07/2008 17/03/2011 1

1 1332 60.990.751/0001-24 220.500,00 - - 220.500,00 31/12/2008 31/12/2011 1

1 1458 48.031.918/0001-24 154.739,60 25.790,00 - 128.949,60 31/12/2008 21/12/2011 1

1 1574 56.577.059/0001-00 100.000,00 - - 100.000,00 31/12/2008 12/07/2011 1

1 1600 60.742.855/0017-87 2.720.423,52 - - 2.720.423,52 31/12/2008 30/12/2011 1

1 1605 63.025.530/0001-04 3.958.400,00 758.400,00 - - 00/01/1900 - 5

1 1610 63.025.530/0001-04 162.685,02 27.115,20 - 111.657,96 31/12/2008 16/12/2011 1

1 1637 63.025.530/0001-04 761.918,82 126.986,96 - 634.931,86 31/12/2008 04/04/2011 1

1 1735 48.031.918/0001-24 1.088.336,12 181.389,56 - 906.946,56 31/12/2008 31/12/2011 1

1 2262 60.990.751/0001-24 1.168.880,00 - - - 31/12/2008 16/12/2011 1

1 1638 25.053.117/0001-64 289.866,00 27.030,00 - 262.836,00 31/12/2008 11/03/2011 1

1 1736 25.053.117/0001-64 702.400,00 70.240,00 - 632.160,00 31/12/2008 21/12/2011 1

158.362.096,39 7.669.348,83 2.311.122,64 129.126.366,79

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175

2009

4 192 153037 1.863.417,80 - - - 26/12/2009 16/12/2011 1

1 726984 23.086.176/0001-03 222.222,22 22.222,22 - - 31/12/2009 31/12/2011 1

4 118 153038 681.280,00 - 681.280,00 681.280,00 22/12/2009 12/12/2011 1

4 121 153038 599.266,00 - 599.266,00 599.266,00 23/12/2009 16/06/2011 1

4 187 153038 500.000,00 - 500.000,00 350.000,00 24/12/2009 14/12/2011 1

1 726905 11.020.634/0001-22 6.586.918,00 613.560,00 1.022.998,00 1.022.998,00 31/12/2009 18/11/2011 1

4 207 153045 1.563.462,48 - - - 28/12/2009 18/12/2011 1

4 158 154040 3.908.000,00 - - 23/12/2009 13/12/2011 5

4 164 154040 3.989.200,00 - - - 23/12/2009 07/12/2012 1

4 209 240101 7.166.321,36 - 7.166.321,36 7.166.321,36 28/12/2009 12/12/2012 1

4 168 154041 2.226.288,00 - 2.226.288,00 2.226.288,00 23/12/2009 13/12/2011 1

4 169 154041 3.242.203,00 - 3.242.203,00 3.242.203,00 23/12/2009 13/12/2011 1

4 125 153062 1.200.000,00 - 1.200.000,00 1.200.000,00 23/12/2009 18/12/2010 1

4 160 153062 1.015.060,32

1.015.060,32 1.015.060,32 23/12/2009 13/12/2011 1

4 161 153062 3.309.200,00 - 1.741.869,57 1.741.869,57 23/12/2009 13/12/2011 1

1 713957 18.715.516/0001-88 9.823.093,09 1.964.619,00 2.000.000,00 2.000.000,00 31/12/2009 16/11/2011 1

1 726906 18.715.516/0001-88 6.896.421,24 1.379.284,25 - - 31/12/2009 31/12/2010 1

4 49 153061 1.154.479,20 - 923.583,96 1.154.479,20 30/09/2009 20/09/2011 1

4 92 153061 862.590,00 - - - 5

4 29 154045 204.597,00 - - 32.856,00 09/11/2009 31/12/2011 1

4 30 154045 204.597,00 - - 32.856,00 09/11/2009 31/12/2011 1

1 726907 06.192.746/0001-20 300.000,00 - - - 01/03/2009 31/11/2010 1

4 28 254420 385.960,00 - - 385.960,00 30/11/2009 23/02/2011 1

4 113 254420 2.082.212,95 - 1.665.770,30 1.665.770,30 17/12/2009 06/03/2011 1

4 156 254420 4.000.000,00 - 4.000.000,00 4.000.000,00 23/12/2009 13/12/2011 1

4 170 153115 6.234.088,00 - 3.204.313,57 3.204.313,57 23/12/2009 07/12/2012 1

4 183 254420 1.090.308,00 - 773.700,00 773.700,00 23/12/2009 28/12/2011 1

4 205 254420 9.879.765,09 - 9.879.765,09 9.879.765,09 28/12/2009 15/06/2012 1

4 210 154047 4.200.000,00 - 2.187.269,57 2.187.269,57 30/12/2009 20/12/2011 1

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176

4 211 154047 184.881,00 - 175.460,41 175.460,41 30/12/2009 14/12/2012 1

4 166 154032 3.988.896,58 1.970.914,21 1.970.914,21 22/12/2009 06/12/2012 1

4 188 153114 599.586,00 - - 24/12/2009 14/12/2011 1

4 114 153163 12.000.000,00 - 7.793.810,53 7.793.810,53 17/12/2009 03/01/2012 1

2 727902 61.015.087/0008-31 332.600,00 - - 30/10/2009 30/10/2012 1

4 189 153031 15.897.002,00 - 3.850.615,71 3.850.615,71 24/12/2009 08/12/2012 1

4 191 153031 818.260,00 - 35.477,77 35.477,77 24/12/2009 14/12/2011 1

4 193 153031 236.759,96 - 155.408,84 155.408,84 28/12/2009 12/12/2012 1

2 727849 43.586.056/0003-44 335.326,09 26.826,09 - - 01/12/2009 30/12/2011 1

119.784.262,38 4.006.511,56 58.011.376,21 58.543.943,45

2010

4 89 154044 400.000,00 - - - 05/11/2010 25/10/2012 1

4 91 154039 400.000,00 -

- 16/12/2010 05/12/2012 1

4 43 153038 1.658.307,50 - 829.153,75 829.153,75 24/08/2010 13/08/2012 1

4 44 153038 1.872.500,00 - 936.250,00 936.250,00 27/08/2010 16/08/2012 1

4 90 153038 400.000,00 - - - 16/12/2010 11/12/2011 1

4 76 153045 446.670,00 - 446.670,00 446.670,00 05/11/2010 30/12/2011 1

4 147 153045 147.950,00 - - - 16/12/2010 11/12/2011 1

4 148 153045 650.000,00 - 650.000,00 650.000,00 16/12/2010 11/12/2011 1

4 154 153045 400.000,00 - - - 16/12/2010 05/12/2012 1

4 215 153045 700.000,00 - - - 27/12/2010 22/12/2011 1

4 3 154040 2.020.910,21 - - - 23/06/2010 07/06/2013 1

4 125 154003 3.000.000,00 - - - 01/12/2010 10/11/2014 1

4 59 153052 1.480.000,00 - - - 21/12/2010 10/12/2012 1

4 146 153052 650.000,00 - 650.000,00 650.000,00 14/12/2010 09/12/2011 1

4 36 154041 2.966.092,13 - - - 16/12/2010 30/11/2013 1

4 87 154041 400.000,00 - - - 17/12/2010 06/12/2012 1

4 8 153062 2.595.358,96 - - - 29/06/2010 13/06/2013 1

4 40 153062 4.662.000,00 - 2.311.000,00 2.311.000,00 05/08/2010 20/07/2013 1

4 140 153062 2.199.300,00 - 2.199.300,00 2.199.300,00 14/12/2010 09/12/2011 1

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177

4 144 153062 650.000,00 - 650.000,00 650.000,00 14/12/2010 09/12/2011 1

4 230 153062 2.000.000,00 - - - 31/12/2010 20/12/2012 1

4 33 153036 1.093.418,65 - - - 05/08/2010 20/07/2013 1

4 29 153061 400.044,40 - - - 21/12/2010 10/12/2012 1

4 145 153043 74.299,43 - - - 16/12/2010 11/12/2011 1

4 196 154045 399.999,90 - - - 29/12/2010 18/12/2012 1

4 92 153063 400.000,00 - 400.000,00 400.000,00 14/12/2010 03/12/2012 1

4 63 33.781.055/0007-20 400.000,00 - - - 5

4 136 153080 650.000,00 - - - 23/12/2010 18/12/2011 1

1 751186 06.192.746/0001-20 300.000,00 26.086,96 - - 16/12/2011 1

4 10 153115 2.061.881,20 - - - 28/06/2010 12/06/2013 1

4 31 254420 9.900.000,00 - 4.950.000,00 4.950.000,00 24/08/2010 13/08/2012 1

4 32 254420 419.624,00 - 209.812,00 209.812,00 24/08/2010 19/08/2011 1

4 54 154034 1.200.000,00 - 600.000,00 600.000,00 17/12/2010 06/12/2012 1

4 55 254420 3.773.874,00 - - - 5

4 56 254420 6.281.768,00 - - - 17/12/2010 06/12/2012 1

4 97 254420 4.939.971,17 - 996.573,00 996.573,00 27/10/2010 16/10/2012 1

4 103 254420 473.245,32 - 465.995,32 465.995,32 27/10/2010 22/10/2011 1

4 116 254420 15.000.000,00 - 2.000.000,00 2.000.000,00 23/11/2010 07/11/2013 1

4 187 254420 597.484,00 - - - 17/12/2010 08/08/2012 1

4 188 254420 456.792,00 - - - 17/12/2010 12/12/2011 1

4 189 254420 220.000,00 - - - 17/12/2010 12/12/2011 1

4 190 254420 400.000,00 - - - 17/12/2010 06/12/2012 1

4 191 254420 1.080.000,00 - - - 17/12/2010 06/12/2012 1

4 192 254420 2.000.000,00 - - - 17/12/2010 06/12/2012 1

4 204 254420 300.000,00 - - - 17/12/2010 12/12/2011 1

4 205 254420 1.700.000,00 - - - 17/12/2010 06/12/2012 1

4 206 254420 398.800,00 -- - - 17/12/2010 12/12/2011 1

4 214 153115 1.282.500,00 -- - - 29/12/2010 24/12/2011 1

4 101 154055 400.000,00 -- - - 16/12/2010 05/12/2012 1

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178

4 228 154080 400.000,00 - - - 31/12/2010 20/12/2012 1

4 4 153114 1.213.826,95 - - - 10/06/2010 25/05/2013 1

4 72 153114 201.960,00 - - - 29/11/2010 23/03/2012 1

4 73 153114 32.000,00 - - - 5

4 78 153114 168.800,00 - - - 29/11/2010 22/05/2012 1

4 137 153114 650.000,00 - 650.000,00 650.000,00 14/12/2010 09/12/2011 1

4 83 153163 680.000,00 - - - 14/12/2010 08/03/2012 1

4 138 153163 650.000,00 - 650.000,00 650.000,00 14/12/2010 09/12/2011 1

4 142 153031 768.900,00 - - - 30/12/2010 25/12/2011 1

4 156 154419 400.000,00 - - - 16/12/2010 05/12/2012 1

91.468.277,82 26.086,96 19.594.754,07 19.594.754,07

LEGENDA

Modalidade: Situação da Transferência:

1 - Convênio 1 - Adimplente

2 - Contrato de Repasse 2 - Inadimplente

3 - Termo de Parceria 3 - Inadimplência Suspensa

4 - Termo de Cooperação 4 - Concluído

5 - Termo de Compromisso 5 - Excluído

6 - Rescindido

7 - Arquivado

Fonte: Sistema de Gestão de Convênios - Gescon/ Fundo Nacional de Saúde - FNS/MS

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179

QUADRO II – Resumo dos Instrumentos Celebrados pela UJ nos três últimos exercícios

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: FUNDO NACIONAL DE SAÚDE

CNPJ: UG/GESTÃO: 257001

Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados em cada exercício Valores repassados em cada exercício

(Valores em R$ 1,00)

2008 2009 2010 2008 2009 2010

Convênio 88 4 1 5.379.806,34 3.022.998,00 -

Contrato de Repasse 0 0 0 - - -

Termo de Parceria 0 0 0 - - -

Termo de Cooperação 50 30 58 2.271.946,56 55.670.895,45 19.954.754,07

Termo de Compromisso 0 0 0 - - -

Totais 138 34 59 7.651.752,90 58.693.893,45 19.954.754,07

Fonte: Sistema de Gestão de Convênios - Gescon/ Fundo Nacional de Saúde - FNS/MS

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180

QUADRO III – Resumos dos Instrumentos de Transferência que vigerão em 2011e exercícios seguintes

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Fundo Nacional de Saúde

CNPJ: UG/GESTÃO: 257001

Modalidade

Qtd. de instrumentos com

vigência em 2011 e

seguintes

Valores (R$ 1,00) % do Valor global

repassado até o final do

exercício de 2010 Contratados Repassados até 2010 Previstos para 2011

Convênio 74 R$ 86.335.129,91 R$ 65.953.970,59 R$ 18.080.758,10 76,39%

Contrato de

Repasse

0 R$ - R$ - R$ -

Termo de Parceria 0 R$ - R$ - R$ -

Termo de

Cooperação

128 R$ 155.784.858,36 R$ 120.690.878,83 R$ 101.283.303,46 77,47%

Termo de

Compromisso

0 R$ - R$ - R$ -

Totais 202 R$ 242.119.988,27 R$ 186.644.849,42 R$ 119.364.061,56 77,09%

Fonte: Sistema de Gestão de Convênios - Gescon/ Fundo Nacional de Saúde - FNS/MS

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181

QUADRO IV – Resumo da Prestação de Contas sobre Transferências Concedidas pela UJ na modalidade de Convênio e de Contratos

de Repasse Valores em R$ 1,00

Unidade Concedente

Nome:

CNPJ: UG/GESTÃO:

Exercício da

prestação de

contas

Quantitativos e montante repassados Instrumentos

(Quantidade e Montante Repassado)

Convênios Contratos de Repasse

2010

Ainda no prazo de prestação de

contas

Quantidade

Montante Repassado

Com prazo de prestação de contas

vencido

Contas prestadas Quantidade

Montante Repassado (R$)

Contas NÃO

prestadas

Quantidade

Montante Repassado (R$)

2009

Contas prestadas Quantidade

Montante Repassado (R$)

Contas NÃO prestadas Quantidade

Montante Repassado (R$)

2008

Contas prestadas Quantidade

Montante Repassado (R$)

Contas NÃO prestadas Quantidade

Montante Repassado (R$)

Anteriores a 2008

Contas NÃO prestadas Quantidade

Montante Repassado (R$)

Fonte:

Não se aplica

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182

QUADRO V - Visão Geral da Análise das Prestações de Contas de Convênios e Contratos de Repasse

Valores em

R$ 1,00

Unidade Concedente ou Contratante

Nome:

CNPJ: UG/GESTÃO:

Exercício da prestação de

contas Quantitativos e montantes repassados

Instrumentos

Convênios Contratos de

Repasse

2010

Quantidade de contas prestadas

Com prazo de análise ainda não

vencido

Quantidade

Montante repassado (R$)

Com prazo de análise vencido

Contas analisadas

Quantidade

Aprovada

Quantidade

Reprovada

Quantidade de TCE

Contas NÃO analisadas

Quantidade

Montante repassado

(R$)

2009

Quantidade de contas prestadas

Contas analisadas

Quantidade Aprovada

Quantidade Reprovada

Quantidade de TCE

Contas NÃO analisadas Quantidade

Montante repassado (R$)

2008

Quantidade de contas prestadas

Contas analisadas

Quantidade Aprovada

Quantidade Reprovada

Quantidade de TCE

Contas NÃO analisadas Quantidade

Montante repassado

Exercícios anteriores a 2008 Contas NÃO analisadas Quantidade

Montante repassado

Não se aplica

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183

7. ESTRUTURA DE CONTROLE INTERNOS DA UNIDADE

JURISDICIONADA

QUADRO I

Aspectos do sistema de controle interno Avaliação Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.

X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.

X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são

padronizados e estão postos em documentos formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades.

X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ.

X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ.

X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão

formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade.

X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

X

16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade.

X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

X

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184

Aspectos do sistema de controle interno Avaliação 18. Há norma ou regulamento para as atividades de

guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade.

X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de

detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.

X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.

X

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação.

X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionados com os objetivos de controle.

X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5 23. A informação relevante para UJ é devidamente

identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.

X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

X

25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.

X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.

X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.

X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente

monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo

do tempo.

X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido

considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído

para a melhoria de seu desempenho. X

Considerações gerais:

LEGENDA

Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

integralmente não aplicado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa

é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do

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185

Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

integralmente aplicado no contexto da UJ.

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186

8 – GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS

QUADRO I

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação

Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5

1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental

em suas licitações que levem em consideração os processos de

extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e

matérias primas.

Se houver concordância com a afirmação acima, quais

critérios de sustentabilidade ambiental foram aplicados?

1

2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os

produtos atualmente adquiridos pela unidade são produzidos

com menor consumo de matéria-prima e maior quantidade de

conteúdo reciclável.

1

3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se

preferência àqueles fabricados por fonte não poluidora bem

como por materiais que não prejudicam a natureza (ex.

produtos de limpeza biodegradáveis).

1

4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem

sido considerada a existência de certificação ambiental por

parte das empresas participantes e produtoras (ex: ISO), como

critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos

e serviços.

Se houver concordância com a afirmação acima, qual

certificação ambiental tem sido considerada nesses

procedimentos?

1

5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que

colaboram para o menor consumo de energia e/ou água (ex:

torneiras automáticas, lâmpadas econômicas).

Se houver concordância com a afirmação acima, qual o

impacto da aquisição desses produtos sobre o consumo de

água e energia?

1

6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos

reciclados (ex: papel reciclado).

Se houver concordância com a afirmação acima, quais

foram os produtos adquiridos?

1

7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos

automotores mais eficientes e menos poluentes ou que utilizam

combustíveis alternativos.

Se houver concordância com a afirmação acima, este

critério específico utilizado foi incluído no procedimento

licitatório?

1

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187

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação

Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5

8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos

passíveis de reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil

e/ou recarga).

Se houver concordância com a afirmação acima, como essa

preferência tem sido manifestada nos procedimentos

licitatórios?

1

9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os

aspectos de durabilidade e qualidade de tais bens/produtos.

1

10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de

obras e serviços de engenharia, possuem exigências que levem

à economia da manutenção e operacionalização da edificação, à

redução do consumo de energia e água e à utilização de

tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.

1

11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis

descartados, bem como sua destinação, como referido no

Decreto nº 5.940/2006.

1

12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre

os servidores visando a diminuir o consumo de água e energia

elétrica.

Se houver concordância com a afirmação acima, como se

procedeu a essa campanha (palestras, folders,

comunicações oficiais, etc.)?

1

13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de

conscientização da necessidade de proteção do meio ambiente

e preservação de recursos naturais voltadas para os seus

servidores.

Se houver concordância com a afirmação acima, como se

procedeu a essa campanha (palestras, folders,

comunicações oficiais, etc.)?

1

Considerações Gerais: 1

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188

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação

Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5 LEGENDA

Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento

descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no

contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento

descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no

contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a

proporção de aplicação do fundamento descrito na

afirmativa no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento

descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no

contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento

descrito na afirmativa é integralmente aplicado no

contexto da UJ.

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189

9 – GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)

QUDRO I

Quesitos a serem avaliados Avaliação

1 2 3 4 5

Planejamento 1

1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz

o planejamento da UJ como um todo. 1

2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. 1

3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e

investimentos de TI para a UJ. 1

Recursos Humanos de TI 1

4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área

de TI.

Informar

quantitativos

5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos

do Órgão/Entidade. 1

Segurança da Informação 1

6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas,

para lidar estrategicamente com segurança da informação. 1

7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor

que tenha sido instituída mediante documento específico. 1

Desenvolvimento e Produção de Sistemas 1

8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são

compatíveis com as necessidades da UJ. 1

9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue

metodologia definida. 1

10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das

soluções de TI do Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes. 1

11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível

de serviço.

1

Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI 1

12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de

TI em relação ao desenvolvimento interno da própria UJ.

Informar o

percentual de

participação

12. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são

explicitados os benefícios da contratação em termos de

resultado para UJ e não somente em termos de TI. 1

13. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado

ou possui área específica de gestão de contratos de bens e

serviços de TI. 1

14. Há transferência de conhecimento para servidores do

Órgão/Entidade referente a produtos e serviços de TI

terceirizados? 1

Considerações Gerais:

LEGENDA

Níveis de avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é 1

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190

integralmente NÃO aplicada ao contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é

parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua

minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a

proporção de aplicação do fundamento descrito na

afirmativa no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é

parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua

maioria.

(5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é

integralmente aplicada ao contexto da UJ.

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191

10 - DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO E

RECOMENDAÇÕES DA CGU

No decorrer do exercício de 2010, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde não recebeu do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da

União nenhuma determinação ou recomendação.

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192

11 - INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

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193

12 - CONTRATAÇÃO DE CONSULTORES NA MODALIDADE “PRODUTO”, NO ÂMBITO DOS PROJETOS

COOPERAÇÃO TÉCNICA COM ORGANISMOS INTERNACIONAIS

Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao

Ajuste Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0901033.001

Objetivo da consultoria: Desenvolvimento e análise de sistemas no sistema SGTES, referentes às demandas da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde, exercendo atividades de Gerência de Projeto e análise de requisitos.

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

03/08/2009 28/05/2010 60.000,00 26.400,00 26.400,00 26.400,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento referente à criação do Modelo de dados, em

ERWIN, do Sistema PET-SAÚDE; à criação base de dados

Oracle do Sistema PET-SAÚDE; à criação de View

v_consolidado no banco de dados Oracle 9i do Sistema 17/08/2009 18.000,00

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194

SGTES; à criação do relatório, em Crystal Reports,

Consolidado Geral de Residências por Ano; à criação do

Modelo de dados da regra de pagamentos de bolsa Sistema

PET-SAÚDE, em ERWIN

Documento referente à criação da View v_impostos, em

SQL SERVER, para o Sistema SGP; à criação do relatório,

em Crystal Reports, de Impostos e Taxas para o Sistema

SGP; à criação de script, em ORACLE, para importação de

arquivo Patrimônio das ETSUS; à criação do relatório de

Patrimônio das ETSUS, em crystal reports; à criação de

relatório de auditoria da CGU, em SQL SERVER, das DGs

90,91 e 92; à criação das funções Oracle,

"FC_VERIFICA_NUM" e "FC_VERIFICA_NIS" para o

Sistema PET-SAÚDE 30/11/2009 8.400,00

Documento referente à criação de scripts, em Oracle, para o

pagamento dos bolsistas do Sistema PET-SAÚDE; à

criação de scripts, em Oracle, para os relatórios em ASP do

Sistema PET-SAÚDE; à criação de funções, em Oracle,

para validação do CPF e transformar resultados de coluna

para linhas 15/02/2010 9.600,00

Documento referente à criação do Sistema de Pagamentos

de Bolsas para Residentes; à criação do Modelo de dados,

em ERWIN, do Sistema de Pagamentos de Bolsas para

Residentes. À criação de Scripts, em Oracle, para criação

da base de dados; à criação de Scripts, em Oracle, para os

relatórios em ASP do Sistema de Bolsas para Residentes 28/05/2010 24.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Aguinaldo Jose de Paula CPF: 648.817.769-91

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

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195

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1001474.001

Objetivo da consultoria: Desenvolvimento e análise de sistemas no sistema SGTES, referentes às demandas da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde, exercendo atividades de Gerência de Projeto e análise de requisitos.

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

18/10/2010 05/09/2011 77.000,00 23.100,00 23.100,00 23.100,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Criação de Scripts para processamento dos arquivos de

retorno do Banco do Brasil dos bolsistas do Sistema

SIGPET; 29/10/2010 23.100,00

Criação do modelo físico da “Plataforma” do Sistema

SGTES; para consultas na base de dados do Sistema

SIGPET 18/01/2011 12.000,00

Criação do modelo físico do 24/05/2011 11.100,00

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196

“Planejamento/Orçamento/Financeiro” do Sistema SGTES;

Criação de Scripts em SQL ORACLE para consultas na

base de dados do Sistema SGTES; Scripts em SQL

ORACLE para migração de dados do “Cadastramento de

Projetos” para o Sistema SGTES 23/08/2011 30.800,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Aguinaldo Jose de Paula CPF: 648.817.769-91

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

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197

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000092.001

Objetivo da consultoria: Desenvolver atividades na área de Gestão do Trabalho em Saúde, com o objetivo de subsidiar, através de pesquisas e documentos técnicos,

as ações de consolidação da Área da promoção da Saúde do Trabalhador do SUS

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

05/03/2010 05/01/2011 55.000,00 33.000,00 33.000,00 33.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo síntese do Seminário

Nacional de Urgência e Emergência – O olhar da Gestão do

Trabalho realizado em Campo Grande no Mato Grosso do

Sul em novembro de 2009 17/03/2010 16.500,00

Documento técnico contendo síntese das reuniões do

Comitê Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do

SUS, que tem por objetivo formular proposta das Diretrizes 14/05/2010 4.000,00

Page 198: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

198

para a Política Nacional de Promoção da Saúde do

Trabalhador do SUS

Documento técnico para subsidiar a elaboração do

Programa para Preparação para Aposentadoria do

trabalhador do SUS 02/07/2010 3.000,00

Documento técnico contendo diretrizes para subsidiar a

elaboração ações voltadas para o homem, na área da

promoção da Saúde do Trabalhador do SUS 06/09/2010 3.500,00

Documento técnico contendo diretrizes para subsidiar a

construção de ações voltadas para a mulher, na área da

promoção da Saúde do Trabalhador do SUS 10/11/2010 6.000,00

Documento técnico contendo diretrizes para subsidiar

propostas de ações voltadas para a pessoa com 60 anos e

mais, na área da promoção da Saúde do Trabalhador do

SUS 05/01/2011 22.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Ana Paula de Abreu Borges CPF: 018..484.197-67

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 199: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

199

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1001327.001

Objetivo da consultoria: Elaborar documentos para subsidiar a avaliação quanto ao cumprimento das metas definidas pela Secretaria, no que se refere às políticas de

formação e desenvolvimento profissional.

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

20/09/2010 22/07/2011 42.000,00 18.600,00 18.600,00 18.600,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento Técnico contendo avaliação físico/financeira

dos Projetos relacionados à Formação do Agente

Comunitário de Saúde - ACS, implementados pela SGTES,

financiados na modalidade Fundo a Fundo, nos exercícios

de 2007 a 2009 11/10/2010 12.600,00

Documento Técnico contendo avaliação físico/financeira

dos contratos encerrados, firmados em 2007, para a 10/12/2010 6.000,00

Page 200: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

200

Complementação da Qualificação do Auxiliar de

Enfermagem - CQP, pelo Projeto de Profissionalização dos

Trabalhadores na área de Enfermagem – PROFAE,

demonstrando a meta atingida por Operadora

Documento Técnico contendo avaliação físico/financeira

das ações do Programa Nacional de Reorientação da

Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde II,

implementado pela SGTES, na modalidade Fundo a Fundo,

em âmbito nacional, referente às Etapas I e II, cujos

repasses ocorreram nos exercícios de 2008 e 2009,

respectivamente 14/04/2011 6.600,00

Documento Técnico contendo avaliação dos dados das

atividades relacionadas à Ação da Formação Técnica, do

Agente Comunitário de Saúde - ACS, com vistas ao

cadastramento no Sistema SGTES, dos Projetos

implementados pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação, no período de 2005 a 2010 22/07/2011 16.800,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Andrea Rodrigues de Sousa CPF:371.529.391-87

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 201: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

201

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1001312.001

Objetivo da consultoria: Elaboração do plano de aquisições, de acordo com a legislação nacional – leis 8.666/93, 10.520/02 e outras vigentes no País, no âmbito do

Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pro-Saúde, com a definição de pacotes de licitações capazes de atrair concorrência ampla e

promover economia e eficiência.

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato Total previsto no exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

22/03/2010 04/02/2011 70.000,00 42.000,00 42.000,00 42.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento referente a definição dos bens necessários à

implementação do Programa, com as características detalhadas dos

bens, quantidades, forma de acondicionamento, cronograma de

entrega e pagamento e valores estimados das aquisições de bens de

informática e material eletroeletrônico, para equipar os laboratórios

de 22 (vinte e duas) Instituições, localizadas nas regiões sul,

sudeste, nordeste e Centro Oeste do Brasil. 14/04/2010 21.000,00

Page 202: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

202

Documento referente a definição dos bens necessários à

implementação do Programa, com as características detalhadas dos

materiais de laboratório de medicina e enfermagem, bem como as

quantidades, forma de acondicionamento, cronograma de entrega e

pagamento e valores estimados, para equipar os laboratórios de 16

(dezesseis) Instituições, localizadas nas regiões sul, sudeste e

nordeste do Brasil 15/06/2010 7.000,00

Documento referente a definição dos bens necessários à

implementação do Programa, com as características detalhadas dos

materiais de laboratório de medicina e enfermagem, bem como as

quantidades, forma de acondicionamento, cronograma de entrega e

pagamento e valores estimados, para equipar os laboratórios de 13

(treze) Instituições, localizadas nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e

Centro Oeste do Brasil 01/09/2010 5.000,00

Documento referente a definição dos bens necessários à

implementação do Programa, com as características detalhadas dos

equipamentos de informática, refrigeração e mobiliário, bem como

as quantidades, forma de acondicionamento, cronograma de entrega

e pagamento e valores estimados, para equipar os laboratórios de 6

(seis) Instituições, localizadas nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e

Centro Oeste do Brasil 24/11/2010 9.000,00

Documento referente a definição dos bens necessários à

implementação do Programa, com as características detalhadas do

material de laboratório de medicina, odontologia e enfermagem,

bem como as quantidades, forma de acondicionamento, cronograma

de entrega e pagamento e valores estimados, para equipar os

laboratórios de 6 (seis) Instituições, localizadas nas regiões Sudeste

e Nordeste do Brasil 04/02/2011 28.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Andreia da Silva Oliveira Gomes CPF: 488.409.391-72

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 203: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

203

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000528.001

Objetivo da consultoria: Prestar consultoria técnica à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/SGTES no que se refere ao financiamento mediante

as modalidades de Convênio, Termo de Cooperação e repasse financeiro fundo a fundo do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde –

Pró Saúde II, avaliando os estrangulamentos que impediram a formalização de Instrumentos de Convênio no exercício de 2009 com o restante das Instituições

selecionadas, bem como dos Projetos de Formação do agente Comunitário de Saúde, financiados a partir de 2005.

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato Total previsto no exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

05/05/2010 10/03/2011 98.000,00 58.800,00 58.800,00 58.800,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento contendo análise física e financeira das ações

referentes ao Programa Nacional de Reorientação da Formação

Profissional em Saúde – Pró-Saúde II, implementadas pela

SGTES/MS, na modalidade de repasse financeiro fundo a fundo,

em 2009 17/05/2010 29.400,00

Page 204: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

204

Documento contendo análise das complementações orçamentárias

ocorridas no exercício de 2009, referentes ao Programa Nacional

de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde

II, implementadas pela SGTES/MS via Termo de Cooperação e

Convênios, no exercício de 2008, bem como dos Convênios e

Termos de cooperação celebrados em 2009 e avaliação das

questões que impediram a celebração com o restante das

Instituições selecionadas por Edital de Convocação em 2008 09/08/2010 9.200,00

Documento contendo relatório de análise e avaliação físico -

financeira dos projetos referentes à Capacitação Gerencial em

Saúde, implementados pela SGTES/MS, na modalidade de

Convênios/Termos de Cooperação nos exercícios de 2005 a 2007 11/10/2010 8.200,00

4. Documento contendo análise dos Projetos financiados na

modalidade fundo a fundo destinados à Formação do Agente

Comunitário de Saúde – ACS, no período de 2005 a 2009,

demonstrando metas físicas alcançadas e valores executados por

Projeto financiado 15/12/2010 12.000,00

Documento contendo análise e avaliação físico – financeira dos

projetos destinados à Universidade Aberta do SUS – UNASUS,

implementados pela SGTES/MS, na modalidade de

Convênios/Termos de Cooperação nos exercícios de 2008 e 2009 10/03/2011 39.200,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Anita José dos Santos CPF: 085.059.501-00

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 205: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

205

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1001312.001

Objetivo da consultoria: Estudo das ações desenvolvidas e projetos implementados pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, no

exercício de 2009 e primeiro semestre de 2010.

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

20/09/2010 22/07/2011 70.000,00 29.000,00 29.000,00 29.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo avaliação programática das

ações referente ao Sistema Universidade Aberta do SUS

(Una-SUS), implementadas pela SGTES/MS via convênio

no exercício de 2009 30/09/2010 21.000,00

Documento técnico contendo avaliação dos projetos de

Agentes Comunitários de Saúde, firmado pelo Ministério

da Saúde, no primeiro semestre de 2010. 10/12/2010 8.000,00

Page 206: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

206

Documento técnico contendo o levantamento das principais

ações/atividades de Educação em Saúde, desenvolvidas

pela SGTES nas regiões Norte e Nordeste, que contribuem

para redução das desigualdades sociais e econômicas

existentes nestas regiões nos exercícios de 2008 e 2009 14/02/2011 7.500,00

Documento técnico contendo avaliação sobre a execução

do Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do

Trabalho e da Educação no SUS – Progesus implementadas

via Fundo a Fundo pela SGTES/MS referente ao exercício

de 2009 18/05/2011 5.500,00

Documento técnico contendo avaliação referente aos

Projetos implementados pela SGTES/MS no exercício de

2009 referentes ao Programa de Formação Profissional em

Saúde – PROFAPS. 22/07/2011 28.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Anna Júlia Pereira Oliveira CPF: 718.171.581-04

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 207: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

207

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000382.001

Objetivo da consultoria: Apoio técnico junto a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde-SGTES, na definição e especificação dos padrões,

requisitos funcionais do SISTEB (Sistema Telessaúde Brasil), com foco na Segunda Opinião Formativa

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

09/04/2010 24/02/2011 80.000,00 35.000,00 35.000,00 35.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento contendo relatório técnico referente a

Especificação dos requisitos de negócio para a construção

do Cadastro Nacional de Núcleos de Telessaúde e

Profissionais que prestam serviços de “Segunda Opinião

Formativa 22/04/2010 19.000,00

Documento contendo relatório técnico referente a

Especificação dos requisitos funcionais e não funcionais do 07/07/2010 16.000,00

Page 208: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

208

SISTEB, com foco na Segunda Opinião Formativa

Documento contendo relatório técnico referente a

Especificação dos padrões de vocabulário e de conteúdo

das informações coletadas e fornecidas durante o processo

de Segunda Opinião Formativa 20/01/2011 13.000,00

Documento contendo relatório técnico referente a

Especificação dos serviços de interoperabilidade com as

Centrais de Regulação de Consultas Exames e Internações

para processo de referência e contra-referência dos usuários

da Segunda Opinião Formativa 08/03/2011 32.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Beatriz de Faria Leão CPF: 254.823.350-20

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato: Emenda de contrato BR/CNT/1000382.002

Page 209: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

209

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000382.001

Objetivo da consultoria: Elaboração de documentos técnicos para subsidiar o Departamento de Gestão da Educação na Saúde – DEGES da Secretaria de Gestão do

Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES, acompanhamento da implantação e implementação do PRÓ-RESIDÊNCIA, política que congrega o Programa Nacional

de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas para o SUS - Pró-Residência Médica e o Programa Nacional de Bolsas para Residências

Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde, durante os anos de 2010 e 2011

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

30/07/2010 13/06/2011 42.994,00 18.898,00 18.898,00 1.898,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo levantamento quantitativo das

profissões e especialidades dos programas de residência

financiados pelo PRÓ-RESIDÊNCIAS, presentes nos

Editais de Seleção nº 7, de 22 de outubro e nº 24, de 02 de

Dezembro de 2009 16/08/2010 12.898,00

Page 210: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

210

Documento técnico contendo distribuição geográfica de

bolsas de residências financiadas pelo PRÓ-

RESIDÊNCIAS, por meio dos Editais de Seleção nº 7, de

22 de outubro e nº 24, de 02 de Dezembro de 2009 13/12/2010 6.000,00

Documento técnico contendo os valores repassados ao

pagamento das bolsas de residência financiadas pelo PRÓ-

RESIDÊNCIAS, por meio dos Editais de Seleção nº 7, de

22 de outubro e nº 24, de 02 de Dezembro de 2009 07/03/2011 6.898,00

Documento técnico contendo correlação entre os dados

institucionais da Política Nacional de Educação Permanente

em Saúde – PNEPS e os dados dos programas de residência

financiados pelo PRÓ-RESIDÊNCIAS, aprovadas pelo

Ministério da Saúde por meio dos Editais de Seleção nº 7 e

8 de 22 de outubro e nº 24, de 02 de Dezembro de 2009 13/06/2011 17.198,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Bruno Andrade Ferreira CPF: 899.411.011-91

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 211: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

211

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0901033.001

Objetivo da consultoria: Desenvolvimento e análise de sistemas junto ao Sistema de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde – SGTES, referente às demandas da

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, exercendo atividades de Gerência de Projeto e análise de requisitos

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato Total previsto no exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

03/08/2009 01/07/2010 42.000,00 23.800,00 23.800,00 23.800,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento contendo o Plano de Controle de implementação dos casos

de uso do sistema SGTES. Com referencia à integração entre diversas

áreas, será elaborado o Plano de controle de implementação dos casos

de uso do sistema, que irá considerar a usabilidade do sistema para

identificação dos casos de uso 18/03/2010 7.000,00

Documento contendo Manual de Implementação do Sistema SGTES,

elaborado a partir da implementação do projeto com base nos requisitos 01/07/2010 16.800,00

Page 212: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

212

de sistema em documento.doc (Word); desenvolvido com base na

análise de documentação das páginas, relatórios, modelagem do sistema,

requisitos, casos de uso gerados a partir do desenvolvimento do sistema

Consultor contratado

Nome do consultor: Carlos Alberto Miguel da Silva CPF: 601.891.931-15

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 213: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

213

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde 57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1001704.001

Objetivo da consultoria: Gerenciamento de Projeto, Analista de Processos e Análise de Requisitos no desenvolvimento do Sistema de Controle de Ações do

Trabalho – SGTES nova versão, visando à elaboração de documentação de suporte para a migração de dados a partir de Sistema Legado

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato Total previsto no exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

30/11/2010 13/10/2011 77.000,00 23.100,00 23.100,00 23.100,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento Técnico contendo elaboração e detalhamento da Regra de Negócio da nova versão SGTES (Sistema de Controle

das Ações da Secretaria da Saúde) 06/12/2010 23.100,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Carlos Alberto Miguel da Silva CPF: 601.891.931-15

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 214: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

214

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde 57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1001608.001

Objetivo da consultoria: Contratação de profissional para desenvolver o levantamento da produção gerada pelas Estações de Trabalho da Rede Observatório de

Recursos Humanos de Saúde, no período compreendido de 1999 a 2008

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato Total previsto no exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

16/11/2010 13/06/2011 45.000,00 18.000,00 18.000,00 18.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo a classificação das produções das Estações de Trabalho da Rede Observatório, por ano, área

temática, Estação de Trabalho, no período de 1999 a 2003 29/11/2010 18.000,00

Documento técnico contendo a classificação das produções das Estações de Trabalho da Rede Observatório, por ano, área

temática, Estação de Trabalho, no período de 2004 a 2008 12/05/2011 27.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Cid Roberto Bertozzo Pimentel CPF: 390.097.008-44

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 215: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

215

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0901460.001

Objetivo da consultoria: Elaborar documentos/módulos/capítulos que comporão Manual de Procedimentos da SGTES/Guia Administrativo-Financeiro da SGTES;

Documento contendo orientações destinadas aos clientes internos e externos dos procedimentos necessários para obtenção de financiamento de projetos junto à

Secretaria

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

13/11/2009 10/08/2010 71.500,00 25.025,00 25.025,00 25.025,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento contendo orientações destinadas aos clientes

internos e externos dos procedimentos para elaboração e

apresentação de projetos e o financiamento através de

Organismos Internacionais (LDO, LOA, PPA) 30/11/2009 25.025,00

Documento contendo orientações destinadas aos clientes

internos e externos dos procedimentos e particularidades 19/04/2010 17.875,00

Page 216: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

216

para contratação e execução dos projetos junto à Secretaria

com financiamento através de organismos internacionais:

Contratação; Execução

Documento contendo orientações destinadas aos clientes

internos e externos dos procedimentos de monitoramento e

prestações de contas dos projetos junto à Secretaria com

financiamento através de organismos internacionais:

Monitoramento;Prestação de Contas 10/08/2010 28.600,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Claudinéia Gonçalves Rocha CPF: 166.411.638-90

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato: contrato encerrado em 28/04/2010

Page 217: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

217

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000240.001

Objetivo da consultoria: Prestar consultoria técnica ao Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES, mediante o desenvolvimento de produtos

relacionados à implantação e implementação de Cursos voltados aos profissionais de nível médio na área de enfermagem e de Agentes Comunitários de Saúde que

desenvolverão ações no Projeto de Redução da Mortalidade Infantil, nos estados da Região Nordeste e da Amazônia Legal

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

12/03/2010 05/01/2011 42.960,00 25.776,00 25.776,00 25.776,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico de estimativa situacional das ações do

Plano de Educação Permanente no que se refere aos Cursos

voltados aos profissionais de nível médio na área de

enfermagem e de Agentes Comunitários de Saúde -ACS no

Estado do Acre e sua adequação para atendimento ao pacto

pela redução da mortalidade infantil 26/03/2010 12.888,00

Page 218: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

218

Documento técnico de estimativa situacional das ações do

Plano de Educação Permanente no que se refere aos Cursos

voltados aos profissionais de nível médio na área de

enfermagem e de ACS no Estado de Sergipe e sua

adequação para atendimento ao pacto pela redução da

mortalidade infantil 24/05/2010 6.000,00

Documento técnico de estimativa situacional das ações do

Plano de Educação Permanente no que se refere aos Cursos

voltados aos profissionais de nível médio na área de

enfermagem e de ACS no Estado da Paraíba e sua

adequação para atendimento ao pacto pela redução da

mortalidade infantil 06/10/2010 6.888,00

Documento técnico de estimativa situacional das ações do

Plano de Educação Permanente no que se refere aos Cursos

voltados aos profissionais de nível médio na área de

enfermagem e de ACS no Estado do Amazonas e sua

adequação para atendimento ao pacto pela redução da

mortalidade infantil 05/01/2011 17.184,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Cristiano Francisco da Silva CPF: 980.749.541-53

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato: Contrato cancelado em 06/10/2010

Page 219: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

219

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1001394.001

Objetivo da consultoria: Elaboração de documentos técnicos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES); Os documentos deverão conter

informações destinadas a públicos internos, externos e execução de eventos com vistas para divulgação dos programas e políticas da Secretaria

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

08/10/2010 16/08/2011 63.000,00 24.900,00 24.900,00 24.900,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento Técnico contendo proposta de conteúdo com

validação qualitativa e quantitativa dos eventos realizados

pela SGTES no ano de 2009 com vistas a colaborar na

proposição de políticas de formação e desenvolvimento

profissional para a área de saúde 20/10/2010 18.900,00

Documento Técnico contendo proposta de conteúdo e

organização de Seminário/Oficina do Programa de 08/12/2010 6.000,00

Page 220: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

220

Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde.

Documento Técnico contendo proposta de conteúdo e

organização de Seminário do Programa de Formação de

Profissionais de Nível Médio para a Saúde - PROFAPS 18/02/2011 5.900,00

Documento Técnico contendo proposta de conteúdo e

organização de Oficina Regional (Centro-oeste e Sudeste)

do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio

para a Saúde - PROFAPS 12/05/2011 7.000,00

Documento Técnico contendo proposta de conteúdo e

organização de Oficina Regional (Norte, Nordeste e Sul) do

Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio

para a Saúde - PROFAPS 16/08/2011 25.200,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Dante Luiz Leão Molisani CPF: 783.110.801-78

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 221: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

221

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000998.001

Objetivo da consultoria: Elaboração de documentos técnicos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES); Os documentos deverão conter

informações destinadas a públicos internos e externos com vistas à divulgação, navegação e usabilidade dos programas e políticas da secretaria via intranet e internet

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

14/07/2010 16/05/2011 42.000,00 16.800,00 16.800,00 16.800,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento Técnico contendo proposta de elaboração de

projeto para reestruturação e usabilidade do sítio do

Programa de Educação para o Trabalho na Saúde (PET-

Saúde) no Portal Saúde, 19/07/2010 12.600,00

Documento Técnico contendo proposta de elaboração de

projeto para estruturação e usabilidade de Boletim

Informativo da SGTES 13/10/2010 4.200,00

Page 222: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

222

Documento Técnico contendo relatório de pesquisa de

verificação de usabilidade do Boletim Informativo junto ao

público interno, com o objetivo de elencar as principais

demandas dos usuários e adequação de ferramentas para o

boletim 10/01/2011 4.100,00

Documento Técnico contendo proposta elaboração de

projeto para reestruturação e usabilidade do sítio da Rede

Observatório de Recursos Humanos em Saúde

(ObservaRH) , no Portal Saúde 22/03/2011 4.300,00

Documento Técnico contendo relatório com orientações e

normas para publicação e atualização do conteúdo da

SGTES no Portal Saúde, com vistas a formalizar os

processos de postagem de conteúdo nas áreas da SGTES no

Portal 16/05/2011 16.800,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Denise Veríssimo de Paula CPF: 843.181.717-87

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 223: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

223

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000814.001

Objetivo da consultoria: Desenvolver atividades na área de Regulação da Gestão do Trabalho em Saúde, com o objetivo de subsidiar, através de relatórios técnicos,

as ações desenvolvidas pela Câmara de Regulação do Trabalho em Saúde e do Programa de Qualificação e Estruturação de Gestão do Trabalho e da Educação no

SUS – ProgeSUS

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

14/06/2010 26/04/2011 33.000,00 19.800,00 19.800,00 19.800,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo relatório referente às

atividades desenvolvidas nas reuniões da Câmara de

Regulação do Trabalho em Saúde, desde a sua implantação 01/07/2010 10.300,00

Documento técnico contendo relatório sobre as proposições

legislativas em andamento no Congresso Nacional,

referentes à regulação profissional, de forma que possa 12/12/2010 9.500,00

Page 224: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

224

subsidiar os trabalhos da Câmara de Regulação do Trabalho

em Saúde

Documento técnico contendo relatório sobre as Notas

Técnicas dos projetos de adesão do Programa de

Qualificação e Estruturação da Gestão do Trabalho e da

Educação no SUS – ProgeSUS, bem como da prestação de

contas apresentados pelos municípios contemplados no

Programa 26/04/2011 13.200,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Edva Mangueira dos Reis CPF: 944.965.011-04

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 225: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

225

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000267.001

Objetivo da consultoria: Elaboração de documentos técnicos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES); Os documentos deverão conter

informações destinadas a públicos internos e externos com vistas à divulgação dos programas e políticas da secretaria

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

31/03/2010 05/01/2011 90.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento Técnico contendo Proposta de Conteúdo e

Organização para a Cartilha Agenda Positiva, que auxilia a

proposição, incentivo, acompanhamento e elaboração de

políticas de gestão, planejamento e regulação do trabalho

em saúde, nacionalmente 09/04/2010 27.000,00

Documento Técnico contendo Proposta de Conteúdo e

Organização para o folder da Secretaria de Gestão do 18/06/2010 9.000,00

Page 226: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

226

Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES com vistas a

auxiliar a divulgação em âmbito nacional das políticas e

programas da secretaria, apoiadas por parceiros

Documento Técnico contendo Proposta de Conteúdo e

Organização para a Cartilha Câmara de Regulação do

Trabalho em Saúde. Que se refere à divulgação em âmbito

nacional das regulamentações jurídicos legais (leis de

regulamentação do exercício profissional), éticas (códigos

de ética) ou administrativas (normas de trabalho) dos

profissionais da saúde 20/08/2010 9.500,00

Documento Técnico contendo Proposta de Conteúdo e

Organização de materiais institucionais com o objetivo de

divulgar em âmbito nacional o Programa de Qualificação e

Estruturação da Gestão do Trabalho e da Educação no SUS

– ProgeSUS, 28/10/2010 8.500,00

Documento Técnico Contendo Proposta de Conteúdo e

Organização para folder do programa Telessaúde Brasil,

com objetivo de divulgar em âmbito nacional a integração

das equipes de saúde da família das diversas regiões do

país com os centros universitários de referência 05/01/2011 36.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Fabiana Carneiro de Araujo Costa CPF: 552.594.131-72

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 227: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

227

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000858.001

Objetivo da consultoria: Desenvolver atividades na área da Gestão do Trabalho em Saúde, com o objetivo de subsidiar através de pesquisas e relatórios técnicos as

ações de consolidação do Programa de Qualificação e Estruturação de Gestão do Trabalho e da Educação no SUS – ProgeSUS

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total Previsto

no contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

30/06/2010 26/04/2011 49.500,00 22.700,00 22.700,00 22.700,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo relatório referente à Manual do

Curso de Especialização em Gestão do Trabalho e Educação na

Saúde 16/07/2010 14.850,00

DDocumento técnico contendo relatório de atualização do Manual

dos Sistemas que compõem o InforSUS 13/09/2010 7.850,00

Documento técnico contendo relatório de acompanhamento e

monitoramento dos cursos previstos para serem implementados nos 10/01/2011 7.000,00

Page 228: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

228

estados

Documento técnico contendo relatório das ações implementadas

pelas Secretarias Municipais de Saúde dos Estados do Paraná,

Mato Grosso e Acre, a partir dos projetos do ProgeSUS enviados

em atendimento ao edital de convocação nº 23, de 03 de dezembro

de 2009 26/04/2011 19.800,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Francisca Fernandes de Paiva CPF: 802.405.423-04

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato: Contrato encerrado em 04/10/2010

Page 229: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

229

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000611.001

Objetivo da consultoria: Apoiar o Departamento de Gestão da Educação na Saúde – DEGES, na implantação e implementação da Política de gestão da Educação na

Saúde e sistematizar o Programa de expansão da formação de médicos especialistas em áreas prioritárias, através do fortalecimento da gestão dos processos

educativos, nas instâncias municipais, regionais, estaduais do Sistema Único de Saúde

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

15/02/2010 14/01/2011 46.200,00 32.340,00 32.340,00 32.340,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo propostas de intervenção para

as necessidades de médicos especialistas no Brasil 26/02/2010 8.000,00

Documento técnico contendo proposta de Edital para

concessão de bolsas de Residência Médica em áreas

prioritárias 05/04/2010 6.500,00

Documento técnico contendo propostas de apoio matricial 01/07/2010 5.600,00

Page 230: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

230

para abertura de programas de Residência Médica em áreas

prioritárias

Documento contendo análise e avaliação do Programa de

expansão da formação de médicos especialistas em áreas

prioritárias 13/09/2010 5.040,00

Documento técnico contendo indicadores de

acompanhamento dos programas de Residência Médica

apoiados por instituições de excelência 01/11/2010 7.200,00

Documento técnico com análise dos indicadores de

necessidades de médicos especialistas pós abertura de

vagas em áreas prioritárias 14/01/2011 13.860,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Helena Lemos Petta CPF: 224.132.548-11

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 231: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

231

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/100329.001

Objetivo da consultoria: Apoio técnico junto a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) referentes aos projetos das atividades desta

Secretaria para o enfrentamento da Segunda Onda do Vírus da Influenza Pandêmica H1N1 2009 no Brasil

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

22/03/2010 28/05/2010 30.200,00 30.200,00 30.200,00 30.200,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo análise e acompanhamento da

elaboração do material institucional sobre Influenza Pandêmica

H1N1 2009, pelo NESCON, apoiado pela SGTES 12/04/2010 13.590,00

Documento técnico contendo levantamento e avaliação das

capacitações a serem realizadas para a preparação de Recurso

Humanos/Multiplicadores referente ao enfrentamento da

Influenza Pandêmica H1N1 2009, a ser executada pelo NESCON 28/05/2010 16.610,00

Page 232: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

232

apoiadas pela SGTES

Consultor contratado

Nome do consultor: Heloisa Fernandes de Mendonça CPF: 581.299.952-04

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

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233

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000550.001

Objetivo da consultoria: Prestar consultoria técnica ao Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES, mediante o desenvolvimento de produtos

relacionados ao acompanhamento e análise da execução dos projetos de formação profissional e qualificação voltados aos profissionais de nível médio na área de

saúde, nos estados brasileiros

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato Total previsto no exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

17/05/2010 07/03/2011 71.500,00 50.050,00 50.050,00 50.050,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento Técnico contendo a análise físico-financeira

das ações desenvolvidas nos cursos de Complementação da

Qualificação do Profissional, auxiliar e técnico de

enfermagem. 02/06/2010 28.600,00

Documento Técnico contendo a análise programática das

ações do Projeto de Formação Profissional na Área da 05/08/2010 10.800,00

Page 234: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

234

Saúde – PROFAPS, no Programa do MAIS SAÚDE,

referente aos exercícios de 2008/2009

Documento Técnico contendo a análise e estruturação da

Planilha de Critérios e Valores para a Distribuição do

Financiamento Federal do Projeto de Formação

Profissional na Área da Saúde – PROFAPS 08/11/2010 10.650,00

Documento Técnico contendo a análise e acompanhamento

dos recursos financeiros transferidos aos estados referentes

aos cursos voltados aos profissionais de nível médio do

Projeto de Formação Profissional na Área da Saúde –

PROFAPS 07/03/2011 21.450,00

Consultor contratado

Nome do consultor: José Luiz Marques CPF:227.539.076-68

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 235: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

235

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000102.001

Objetivo da consultoria: Prestar consultoria técnica ao DEGES, por meio de realização de levantamento situacional dos seguintes Programas de interesse desse

Departamento: Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde; Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde; Programa Nacional de

Telessaúde e; Programa Saúde na Escola; contribuindo com o desenvolvimento das políticas relacionadas à educação permanente dos trabalhadores da saúde do SUS

ofertados pela SGTES, com enfoque para a adequação da formação profissional às necessidades da saúde da população

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

22/02/2010 27/12/2010 39.380,00 39.380,00 39.380,00 39.380,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo levantamento do território

coberto pelo Programa Nacional de Telessaúde em

comparação ao território coberto pelo Programa Saúde na

Escola (PSE), para análise de interação entre ambos 22/03/2010 11.814,00

Documento técnico contendo análise dos temas de pesquisa 12/05/2010 5.000,00

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236

propostos pelos projetos selecionados para a 2ª fase do

Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET-

Saúde, observando semelhanças, afinidades e divergências

entre ambos

Documento técnico contendo levantamento dos cursos de

graduação da área da saúde do país frente ao Ministério da

Educação (MEC), para formulação de diagnóstico da

abrangência dos Projetos integrantes do Programa Nacional

de Reorientação da Formação Profissional em Saúde - Pró-

Saúde I e II 23/08/2010 6.814,00

Documento técnico contendo análise das propostas de

capacitação e educação permanente para o Programa Saúde

na Escola (PSE), sugeridas em conjunto com os Núcleos de

Telessaúde e coordenação local do PSE à SGTES, através

do Programa Nacional de Telessaúde 27/12/2010 15.752,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Juliana Pontes de Brito CPF: 006.346.641-40

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 237: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

237

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0901409.001

Objetivo da consultoria: Prestar apoio técnico ao Departamento de Gestão da Educação na Saúde, mediante o desenvolvimento de produtos relacionados à

implantação e implementação de Cursos voltados aos profissionais de nível médio na área de enfermagem e de Agentes Comunitários de Saúde – ACS, que

desenvolverão ações no Projeto de Redução da Mortalidade Infantil, nos estados da Região Nordeste e da Amazônia Legal

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

06/11/2009 05/10/2010 39.380,00 28.052,00 28.052,00 28.052,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico de estimativa situacional das ações do

Plano de Educação Permanente no que se refere aos Cursos

voltados aos profissionais de nível médio na área de

enfermagem e de ACS no Estado da Bahia e sua adequação

para atendimento ao pacto pela redução da mortalidade

infantil 26/11/2009 11.328,00

Page 238: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

238

Documento técnico de estimativa situacional das ações do

Plano de Educação Permanente no que se refere aos Cursos

voltados aos profissionais de nível médio na área de

enfermagem e de ACS no Estado do Pará e sua adequação

para atendimento ao pacto pela redução da mortalidade

infantil 20/01/2010 6.500,00

Documento técnico de estimativa situacional das ações do

Plano de Educação Permanente no que se refere aos Cursos

voltados aos profissionais de nível médio na área de

enfermagem e de ACS no Estado de Pernambuco e sua

adequação para atendimento ao pacto pela redução da

mortalidade infantil 30/07/2010 5.800,00

Documento técnico de estimativa situacional das ações do

Plano de Educação Permanente no que se refere aos Cursos

voltados aos profissionais de nível médio na área de

enfermagem e de ACS no Estado do Maranhão e sua

adequação para atendimento ao pacto pela redução da

mortalidade infantil 05/10/2010 15.752,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Katerine Gonçalves Moraes CPF: 011.255.573-03

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 239: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

239

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0901409.001

Objetivo da consultoria: Desenvolvimento do sistema PET Saúde na linguagem ASP, JAVASCRIPT e HTML bem como banco de dados Oracle para que sejam

registradas as informações sobre cadastro e pagamento referente a bolsas para Tutores, Preceptores e Monitores

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

21/08/2009 20/07/2010 52.000,00 35.000,00 35.000,00 35.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

1- Documento contendo análise e o script em ASP das telas

do módulo de Cadastro dos Participantes no Programa de

Educação pelo Trabalho para a Saúde com as informações

necessárias para recebimento de pagamento referente a

bolsas 04/09/2009 10.000,00

Documento contendo análise e o Script em ASP das telas

do módulo de Cadastro de Projetos no Sistema de 04/12/2009 7.000,00

Page 240: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

240

Informações Gerenciais do Programa de Educação pelo

Trabalho para a Saúde – SIG-PET

Documento contendo análise e Script em ASP do das telas

do módulo de Pagamento do Sistema de no Sistema de

Informações Gerenciais do Programa de Educação pelo

Trabalho para a Saúde – SIG-PET 15/02/2010 9.000,00

Documento contendo análise e Script em ASP do das telas

do módulo Administrador do Sistema de Sistema de

Informações Gerenciais do Programa de Educação pelo

Trabalho para a Saúde – SIG-PET 21/05/2010 5.200,00

Documento contendo análise e Script em ASP das telas do

módulo de Relatório Resumo com as informações

referentes aos projetos cadastrados no Sistema de Sistema

de Informações Gerenciais do Programa de Educação pelo

Trabalho para a Saúde – SIG-PET 20/07/2010 20.800,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Leonardo Leite Macêdo CPF: 903.648.991-15

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 241: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

241

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0901409.001

Objetivo da consultoria: Desenvolvimento do Sistema de Informações Gerenciais das Residências Médica e Multiprofissional em Saúde – SIGRESIDENCIAS, nas

linguagens ASP+JAVASCRIPT+AJAX e HTML bem como banco de dados Oracle 10G

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

13/12/2010 13/10/2011 73.000,00 21.900,00 21.900,00 21.900,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo criação do script em ASP das

telas do Módulo de Cadastro dos Residentes do Pró-

Residência Médica e Multiprofissional do Sistema de

Informações Gerenciais das Residências Médica e

Multiprofissional em Saúde – SIGRESIDENCIAS, com as

informações necessárias para recebimento de pagamento

referente a bolsas 16/12/2010 21.900,00

Page 242: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

242

Documento técnico contendo criação do script em ASP das

telas do Módulo de Cadastro das Instituições participantes e

seus respectivos Programas e Vagas aprovadas do Sistema

de Informações Gerenciais das Residências Médica e

Multiprofissional em Saúde – SIGRESIDENCIAS 19/04/2011 13.000,00

Documento técnico contendo criação do script em ASP das

telas do Módulo de Pagamento do Sistema de Informações

Gerenciais das Residências Médica e Multiprofissional em

Saúde – SIGRESIDENCIAS, com as informações sobre a

freqüência dos Residentes participantes nos Programas 09/07/2011 8.900,00

Documento técnico contendo criação do script em ASP das

telas dos Módulos de Administração, Relatórios e Cadastro

de usuários do Sistema de Informações Gerenciais das

Residências Médica e Multiprofissional em Saúde –

SIGRESIDENCIAS 13/10/2011 29.200,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Leonardo Leite Macêdo CPF: 903.648.991-15

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 243: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

243

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0901220.001

Objetivo da consultoria: Desenvolvimento e análise do sistema SGTES, visando atender às demandas da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

na linguagem ASP, JAVASCRIPT, AJAX, XML, VBSCRIPT e HTML, bem como banco de dados Oracle e MYSQL

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

08/09/2009 02/07/2010 39.00,00 24.600,00 24.600,00 24.600,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento contendo análise e o script em ASP das telas do

módulo de Orçamento do Sistema de Controle das Ações

da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde – SGTES, com as informações necessárias 05/10/2009 8.000,00

Documento contendo análise e o Script em ASP das telas

do módulo de Administrador e Usuários no Sistema de

Controle das Ações da SGTES 14/12/2009 5.600,00

Page 244: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

244

Documento contendo análise e o Script em ASP das telas

do módulo de Cadastro de projetos, Programa Nacional de

Reorientação da Formação Profissional em Saúde - Pró-

Saúde e Universidade Aberta do SUS – UNASUS, no

Sistema de Controle das Ações da SGTES 22/02/2010 5.000,00

Documento contendo análise e o Script em ASP das telas

do módulo de gráficos e capacitação gerencial, no Sistema

de Controle das Ações da SGTES 03/05/2010 4.000,00

Documento contendo análise, modelagem e Script em

PLSQL das tabelas do banco de dados dos módulos de

orçamento, administrador e usuários, e cadastro de projetos

do Sistema de Controle das Ações da SGTES 02/07/2010 15.600,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Marcio Miranda Borges Saraiva CPF: 634.706.751-04

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 245: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

245

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1001704.001

Objetivo da consultoria: Desenvolvimento do Sistema de Controle de Ações do Trabalho Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES na

linguagem ASP, JAVASCRIPT e HTML bem como banco de dados Oracle para que sejam registradas as informações de controle das ações da secretaria

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

29/11/2010 13/10/2011 60.000,00 18.000,00 18.000,00 18.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento Técnico contendo avaliação e o script em ASP

das funcionalidades do Módulo de Administração e seus

subgrupos são eles: Elemento de Despesas, Fonte

Orçamentária, Infra Estrutura, Meta/Produto, Modalidade,

Grupo de Despesas e Linha Base do Sistema de Controle de

Ações do Trabalho – SGTES 01/12/2010 18.000,00

Documento Técnico contendo avaliação e o script em ASP 19/04/2011 8.500,00

Page 246: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

246

das funcionalidades do Módulo de Administração e seus

subgrupos são eles: Modalidade de Despesas, Natureza de

Despesas, Programa de Trabalho, Programa Relacionado,

Tipo de Empenho, Tipo de Ordem Bancária e Unidade

Gestora do Sistema de Controle de Ações do Trabalho -

SGTES

Documento Técnico contendo avaliação e o script em ASP

das funcionalidades do Módulo Plataforma e seus

subgrupos são eles: Área Temática/Linha Base, Linha

Estratégica, Linha de Atividade, Subatividade e Categoria

de Subatividade do Sistema de Controle de Ações do

Trabalho – SGTES 09/07/2011 9.500,00

Documento Técnico contendo avaliação e o script em ASP

das funcionalidades do Módulo de Planejamento do Plano

Plurianual - PPA e Orçamentário do Sistema de Controle

de Ações do Trabalho – SGTES 13/10/2011 24.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Marcio Miranda Borges Saraiva CPF: 634.706.751-04

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 247: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

247

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000611.001

Objetivo da consultoria: Prestar consultoria técnica ao Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES, mediante o desenvolvimento de produtos

relacionados à coordenação de estudos para elaboração de perfis de competências, acompanhamento e análise da execução dos projetos de formação profissional do

Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde – PROFAPS

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

21/05/2010 13/04/2011 73.200,00 43.920,00 43.920,00 43.920,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento Técnico contendo relatório das oficinas para

elaboração do mapa de competências para a formação

profissional técnica de nível médio na aérea do Citotécnico 21/06/2010 21.960,00

Documento Técnico contendo o plano curricular para a

formação dos trabalhadores da aérea do Citotécnico 02/08/2010 10.200,00

Documento Técnico contendo a análise da estimativa 08/11/2010 11.760,00

Page 248: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

248

situacional das ações do Programa de Formação de

Profissionais de Nível Médio para a Saúde – PROFAPS na

aérea do Citotécnico

Documento Técnico contendo a avaliação da

implementação e plano de execução dos cursos de

Citotécnico 07/03/2011 29.280,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Maria Aparecida Timo Brito CPF: 009.022.096-04

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 249: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

249

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde 57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000732.001

Objetivo da consultoria: Contratação de profissional para elaborar documentos técnicos para subsidiar a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

na implementação do Programa Nacional de Desenvolvimento Gerencial do SUS

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato Total previsto no exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

31/05/2010 12/11/2010 40.000,00 40.000,00 43.920,00 43.920,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo o instrumento de avaliação das condições de gerenciamento e execução das ações de

educação na saúde na esfera estadual do SUS, com justificativa, objetivos, metodologia e indicadores 14/06/2010 16.000,00

Documento técnico contendo a análise dos projetos de formação em gestão de redes de atenção à Saúde 12/11/2010 24.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Maria Christina Fekete CPF: 355.755.306-04

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 250: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

250

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000527.001

Objetivo da consultoria: Prestar consultoria técnica ao Departamento de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – DEGES/SGTES/MS, com vista à análise,

avaliação e monitoramento da execução das ações

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

05/05/2010 10/03/2011 84.000,00 50.400,00 50.400,00 50.400,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo relatório de análise e

avaliação físico - financeira dos Projetos referentes à

Educação Permanente, Portaria 1996 priorizados e

aprovados no exercício de 2007 pela Secretaria de Gestão

do Trabalho e da Educação na Saúde/SGTES/MS, com

vistas ao monitoramento da execução das metas físicas 19/05/2010 25.200,00

Documento técnico contendo relatório de análise e 09/08/2010 7.200,00

Page 251: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

251

avaliação físico - financeira dos projetos referentes à

Capacitação Gerencial em Saúde, implementados pela

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde/SGTES/MS, na modalidade de Convênios/Portarias

no exercício 2008, com vistas ao monitoramento dos gastos

Documento técnico contendo análise e avaliação dos

recursos repassados na modalidade Fundo a Fundo das

políticas de Educação em Saúde, implementadas pela

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde/SGTES/MS, nos exercícios de 2005 a 2009 11/10/2010 8.400,00

Documento técnico contendo relatório de análise e

avaliação físico - financeira dos Projetos referentes à

Educação Permanente, Portaria 1996 priorizados e

aprovados no exercício de 2008 pela Secretaria de Gestão

do Trabalho e da Educação em Saúde/SGTES/MS, com

vistas ao monitoramento da execução das metas físicas 15/12/2010 9.600,00

Documento técnico contendo análise e avaliação dos

recursos repassados nas modalidades de Convênio e

Portarias, referente às Políticas de Educação em Saúde,

implementadas pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde/SGTES/MS, nos exercícios de 2005 a

2009 10/03/2011 33.600,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Maria de Oliveira CPF: 085.066.471-34

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 252: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

252

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0901351.001

Objetivo da consultoria: Prestar consultoria técnica ao Departamento de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – DEGES/SGTES/MS, com vista à análise,

avaliação e monitoramento da execução das ações

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

30/10/2009 20/09/2010 69.720,00 53.720,00 53.720,00 53.720,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico de estimativa situacional do Núcleo de

Telessaúde do Amazonas quanto às aplicações realizadas,

resultados obtidos e adequações necessárias, observando as

características próprias no que diz respeito à conectividade

e às melhorias implementadas 10/11/2009 16.000,00

Documento técnico de estimativa situacional dos Núcleos

de Telessaúde de Pernambuco e do Ceará quanto às 14/01/2010 9.700,00

Page 253: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

253

aplicações realizadas, resultados obtidos e adequações

necessárias, observando as características próprias no que

diz respeito à conectividade e às melhorias implementadas

Documento técnico de acionamento da implantação dos

Núcleos de Telessaúde no estado do Acre – registro da

situação atual (cobertura do Programa de Saúde da Família-

PSF, municípios e populações); conectividade (Rede

Nacional de Pesquisa - RNP, Rede Universitária de

Telemedicina - RUTE); dados sobre a Mortalidade Infantil;

ações educativas já implementadas; ações saneadoras;

equipamentos existentes e necessários; treinamento técnico

necessário e planejamento de metas 18/03/2010 10.132,00

Documento técnico de análise do Portal Telessaúde Brasil

quanto a conteúdos e relacionamento com o usuário do

programa, assim como a utilização pelos núcleos em

funcionamento quanto à alimentação do banco de Segundas

Opiniões Formativas e repositório de material educativo,

fazendo constar sugestões de adequação (entrega em

01/07/2010) 01/07/2010 6.000,00

Documento técnico de análise do processo de expansão do

Programa Telessaúde Brasil identificando os estados

incluídos, os visitados, com relato das reuniões realizadas,

projetos apresentados quanto a fortalezas e fraquezas,

incluindo sugestões de adequação (entrega em 20/09/2010) 20/09/2010 27.888,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Mary Caroline Skelton Macedo CPF: 086.253.738-01

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato: Emenda de Contrato BR/CNT/0901351.002

Page 254: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

254

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000544.001

Objetivo da consultoria: Prestar consultoria técnica ao Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES, mediante o desenvolvimento de produtos

relacionados à coordenação de estudos para elaboração de perfis de competências, acompanhamento e análise da execução dos projetos de formação profissional do

Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde – PROFAPS

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

20/05/2010 07/03/2011 73.200,00 43.920,00 43.920,00 43.920,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico de análise da pesquisa “Atribuições do

Pessoal de Nível Médio que atua na área de Vigilância

Epidemiológica, Ambiental e Sanitária” realizada com

vistas a implementação do PROFAPS 07/06/2010 21.960,00

Documento técnico referente aos resultados das oficinas

realizadas com trabalhadores, gestores e instituições 02/08/2010 10.200,00

Page 255: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

255

formadoras para subsidiar o estudo sobre o perfil de

competências para a formação profissional técnica de nível

médio na área de Vigilância

Documento técnico contendo relatório das oficinas para

elaboração do mapa de competências para a formação

profissional técnica de nível médio da área de vigilância em

saúde 08/11/2010 11.760,00

Documento técnico contendo o plano curricular para a

formação dos trabalhadores da área de vigilância em saúde

e o plano de execução dos cursos pelas ETSUS 07/03/2011 29.280,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Mônica Diniz Durães CPF: 731.787.306-30

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 256: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

256

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0900878.001

Objetivo da consultoria: Avaliação preliminar do conteúdo e modelo pedagógico dos cursos de Especialização em Saúde da Família participantes da Universidade

Aberta do SUS (UNA-SUS), com enfoque no profissional médico

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

20/05/2010 08/03/2010 25.000,00 25.000,00 25.000,00 25.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo avaliação preliminar dos

projetos apresentados pelas universidades para adesão ao

projeto piloto de especialização em larga escala em saúde

da família e análise crítica do instrumento de avaliação

desenvolvido pela coordenação da UNASUS 28/01/2010 1 e 2 8.500,00

Documento propondo um fluxo de trabalho esperado para

as atividades das Universidades integrantes do sistema

Page 257: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

257

UNA-SUS, visando avaliar as ações em andamento nas IES

participantes para atingir os objetivos previstos no convênio

do Ministério da Saúde para oferta de curso de saúde da

família em larga escala

Relatório das atividades de campo (visitas às instituições de

ensino superior), com descrição do modelo pedagógico,

conteúdo, fragilidades e experiências de sucesso dos cursos

de Especialização em Saúde da Família, das Instituições de

Ensino Superior participantes da UNASUS

Documento técnico contendo a síntese dos resultados

encontrados na análise do projeto e nas visitas às IES,

crítica dos instrumentos desenvolvidos e recomendações

quanto ao acompanhamento e avaliação dos cursos de

Especialização em Saúde da Família da UNA-SUS, com

finalidade de instrumentalizar as discussões sobre o tema

na SEGETES 08/03/2010 3 e 4 16.500,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Rodrigo Pastor Alves Ferreira CPF: 027.661.696-01

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato: Emenda de Contrato BR/CNT/0900878.002

Page 258: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

258

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000529.001

Objetivo da consultoria: Estudo das necessidades orçamentárias da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde para os anos de 2010 e 2011, bem

como as ações realizadas em 2009 e as que serão implementadas em 2010

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

05/05/2010 10/03/2011 84.000,00 42.200,00 42.200,00 42.200,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo a análise e a avaliação

programática da execução das ações da Secretaria de

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES,

referente ao exercício de 2009 10/05/2010 25.000,00

Documento técnico contendo análise e a avaliação do

Programa Aperfeiçoamento do Trabalho e da Educação na

Saúde, de acordo com o Plano Plurianual – PPA 2008-2011 13/07/2010 5.200,00

Page 259: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

259

(ano base 2009)

Documento técnico contendo a análise das ações constantes

do Plano Plurianual (PPA), desenvolvidas pala Secretaria

de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES,

no primeiro quadrimestre de 2010 01/09/2010 4.800,00

Documento técnico contendo a análise e avaliação

programática da execução das ações da Secretaria de

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, no

primeiro semestre de 2008 09/11/2010 7.200,00

Documento técnico contendo a proposta programática para

o exercício de 2011 da Secretaria de Gestão do Trabalho e

da Educação na Saúde – SGTES 10/01/2011 8.000,00

Documento técnico contendo a análise e a avaliação

programática das ações sob responsabilidade da Secretaria

de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES,

constante do programa Mais-Saúde 10/03/2011 33.600,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Rubens Francisco de Vasconcellos CPF: 836.845.491-34

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 260: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

260

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000921.001

Objetivo da consultoria: Desenvolver atividades na área da gestão do trabalho com o objetivo de subsidiar as ações da Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde/SGTES voltadas para Recursos Humanos especialmente contratações por meio de Organismo Internacional – OPAS

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

05/07/2010 16/05/2011 70.000,00 29.000,00 29.000,00 29.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo relatório com a descrição da

estrutura administrativa da Secretaria de Gestão e da

Educação na Saúde com foco em Recursos Humanos 15/07/2010 21.000,00

Documento técnico contendo relatório do levantamento da

atual força de trabalho da Secretaria de Gestão do trabalho

e da Educação na Saúde 19/10/2010 8.000,00

Documento técnico contendo perfil dos consultores 10/02/2011 13.000,00

Page 261: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

261

contratados por meio de organismo internacional no âmbito

da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde, conforme as políticas implementadas

Documento técnico contendo relatório de apontamento das

necessidades de capacitação da força de trabalho da

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde,

visando melhor qualidade da gestão no trabalho 16/05/2011 28.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Taciana Fonseca de Mattos CPF: 666.646.321-87

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 262: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

262

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0901219.001

Objetivo da consultoria: Apoio Técnico junto a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/SGTES no que tange os Projetos de Capacitação

Gerencial, Mortalidade Infantil e Rede Observatório

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

08/09/2009 02/07/2010 36.000,00 22.100,00 22.100,00 22.100,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento contendo o levantamento e a avaliação dos

convênios da Capacitação Gerencial da região Sudeste 05/10/2009 9.900,00

Documento contendo o levantamento e avaliação dos

convênios da Capacitação Gerencial da região Nordeste 11/12/2009 4.000,00

Documento contendo o levantamento das ações de

capacitação desenvolvidas pela SGTES que contribuem

para a redução da mortalidade Infantil na Amazônia Legal 22/02/2010 4.600,00

Page 263: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

263

Documento técnico contendo relatório de análise e

avaliação físico - financeira dos Documento contendo o

levantamento das ações de capacitação desenvolvidas pela

SGTES que contribuem para a redução da mortalidade

Infantil no Nordeste 03/05/2010 3.100,00

Documento contendo a categorização temática dos projetos

da Rede Observatório no período de 2007 a 2008 02/07/2010 14.400,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Taciara Ribeiro dos Santos CPF: 003.922.591-76

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 264: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

264

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde 57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1001802.001

Objetivo da consultoria: Apoio Técnico junto a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/SGTES no que tange os Projetos do Programa Nacional

de Desenvolvimento Gerencial no SUS e Rede Observatório

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato Total previsto no exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

06/12/2010 13/10/2011 42.000,00 12.600,00 12.600,00 12.600,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo o levantamento e a avaliação dos convênios do Programa Nacional de Desenvolvimento

Gerencial no SUS no ano de 2009 16/12/2010 12.600,00

Documento técnico contendo o levantamento e a avaliação dos convênios do Programa Nacional de Desenvolvimento

Gerencial no SUS no ano de 2010 19/04/2011 6.000,00

Documento técnico contendo a análise dos mecanismos conveniais utilizados pelo Programa Nacional de Desenvolvimento

Gerencial 09/07/2011 6.600,00

Documento técnico contendo a categorização temática dos projetos da Rede Observatório no período de 2009 e 2010 13/10/2011 16.800,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Taciara Ribeiro dos Santos CPF: 003.922.591-76

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 265: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

265

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00 Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde 57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/0901694.001

Objetivo da consultoria: Elaborar documento contendo as normas de apresentação de projetos no âmbito da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde - SGTES; o documento conterá informações destinadas aos clientes internos e externos quanto aos procedimentos necessários para obtenção de apoio ao

desenvolvimento de projetos vinculados às políticas de formação de Recursos Humanos para a Saúde.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato Total previsto no exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

04/12/2009 29/01/2010 25.000,00 25.000,00 25.000,00 25.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento contendo as normas de

apresentação dos projetos no âmbito da

Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde - SGTES 29/01/2010 25.000,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Ualison da Silva Moreira CPF: 831.625.261-91

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Page 266: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

266

Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

57º Termo de Cooperação e Assistência Técnica ao Ajuste

Complementar

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1000321.001

Objetivo da consultoria: Atender as necessidades específicas na área técnica de Design e Informática do programa Telessaúde Brasil do Departamento de Gestão da

Educação na Saúde – DEGES

Período de Vigência Remuneração

Início Término

Total

Previsto

no

contrato

Total previsto no

exercício Total pago no exercício Total pago até o final do exercício

31/03/2010 14/02/2011 73.200,00 43.920,00 43.920,00 43.920,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo Plano de Trabalho

para o Telessaúde Brasil 2010 12/04/2010 21.960,00

Documento técnico contendo a criação de

interface gráfica para web do Sistema

Telessaúde Brasil – SISTEB 15/07/2010 7.500,00

Documento técnico contendo Avaliação da

interface gráfica do site da biblioteca virtual 09/09/2010 6.460,00

Page 267: Relatório de Gestão 2010 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio... · Relatório de Gestão 2010 Secretaria de Gestão do

267

Telessaúde Brasil

Documento técnico contendo gráficos,

infográficos, leiaute de apresentações do

Telessaúde Brasil 04/11/2010 8.000,00

Documento técnico contendo Relatório de

atualizações mensais das ações realizadas pelo

Departamento de Gestão da Educação na Saúde

DEGES/SGTES, publicadas no site oficial da

Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde 14/02/2011 29.280,00

Consultor contratado

Nome do consultor: Wandrei Sanches Braga CPF: 177.895.118-07

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

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