RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2016web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/PC64157.pdf · 2020. 12. 13. · SAG Gest e a sustentabilidade da sua conta de resultados – que já começaram

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, nº 67 Amadora

Capital Social: Eur 169.764.398,00 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora Número Único de Matrícula e de Identificação Fiscal 503 219 886

Escritório: Alfrapark – Estrada de Alfragide, nº 67, Edifício SGC – Piso 2 2614-519 Amadora Tel: 21 359 66 64 Fax: 21 359 66 74

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RELATÓRIO E CONTAS

CONSOLIDADO 2016




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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS,S.A. Sociedade Aberta Capital Social: EUR 169.764.398 NIPC: 503 219 886 Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º 503 219 886 Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora Escritórios: Alfrapark – Edifício SGC, Piso 2 2614-519 Amadora Tel: 21 359 66 64 Fax: 21 359 66 74 E-mail: [email protected] Web: http://www.sag.pt

http://www.sag.pt/




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ÍNDICE

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 2016 ................................................................................... 4

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2016 ................................................................ 41

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2016 .............................................. 46

1. INFORMAÇÃO GERAL SOBRE A ACTIVIDADE DO GRUPO .................................................................. 47 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ................................................................. 47 3. ENTIDADES CONSOLIDADAS ................................................................................................................ 63 4. RELATO POR SEGMENTOS OPERACIONAIS ....................................................................................... 63 5. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS ................................................................................................. 66 6. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS ....................................................................................................... 66 7. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS COMERCIAIS ....................................... 67 8. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS COM VIATURAS .................................. 67 9. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS DE ESTRUTURA .................................. 68 10. GASTOS COM O PESSOAL .................................................................................................................... 69 11. GANHOS E PERDAS EM VENDAS DE ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS .................................................... 69 12. CUSTOS FINANCEIROS .......................................................................................................................... 70 13. PROVEITOS FINANCEIROS .................................................................................................................... 70 14. PROVEITOS E CUSTOS EM EMPRESAS DO GRUPO ........................................................................... 70 15. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO ....................................................................................................... 71 16. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS ......................................................................................................... 78 17. RESULTADOS POR ACÇÃO ................................................................................................................... 79 18. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS ................................................................................................................... 80 19. ACTIVOS INTANGÍVEIS – “GOODWILL” ................................................................................................. 82 20. ACTIVOS INTANGÍVEIS - OUTROS ........................................................................................................ 87 21. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS ...................................................................................................... 88 22. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO .................................................................................................... 89 23. INVENTÁRIOS ......................................................................................................................................... 90 24. DÍVIDAS DE TERCEIROS - CLIENTES.................................................................................................... 91 25. DÍVIDAS DE TERCEIROS – ENTIDADES RELACIONADAS ................................................................... 93 26. DÍVIDAS DE TERCEIROS – OUTROS ..................................................................................................... 93 27. GASTOS A RECONHECER ..................................................................................................................... 94 28. ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS ......................................................................................................... 94 29. OUTROS IMPOSTOS ............................................................................................................................... 94 30. CAIXA E EQUIVALENTES ....................................................................................................................... 95 31. INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO .............................................................................................. 95 32. INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM .................................................................................................. 98 33. EMPRÉSTIMOS ....................................................................................................................................... 99 34. PROVISÕES ...........................................................................................................................................104 35-1. DÍVIDAS A TERCEIROS – FORNECEDORES ........................................................................................105 35-2. DÍVIDAS A TERCEIROS - OUTROS .......................................................................................................103 36. DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS .....................................................................................105 37. ACRÉSCIMOS DE GASTOS ...................................................................................................................108 38. RENDIMENTOS A RECONHECER .........................................................................................................108 39. RISCOS FINANCEIROS ..........................................................................................................................109 40. RENDAS E ALUGUERES OPERACIONAIS ............................................................................................110 41. INSTRUMENTOS FINANCEIROS ...........................................................................................................110 42. COMPROMISSOS E CONTINGÊNCIAS .................................................................................................111 43. EVENTOS SUBSEQUENTES ..................................................................................................................114




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RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

2016




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RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO ÍNDICE

I. PRINCIPAIS DESTAQUES DA ACTIVIDADE EM 2016

II. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

1. Panorama Internacional

2. Economia Portuguesa

III. ENQUADRAMENTO SECTORIAL - MERCADO AUTOMÓVEL

1. Mercado Global

2. Portugal

IV. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

1. Distribuição Automóvel – SIVA

2. Retalho Automóvel - Soauto

V. RECURSOS HUMANOS

VI. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

VII. GESTÃO DE RISCOS

VIII. PERSPECTIVAS PARA 2017

A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACROECONÓMICA

1 – Enquadramento Internacional

2 – Economia Portuguesa

B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL

C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO

IX. NOTA FINAL




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I. PRINCIPAIS DESTAQUES DA ACTIVIDADE EM 2016

• O mercado de veículos automóveis ligeiros registou, em Portugal, um crescimento de 15,7% mantendo a tendência de aumento já registada a partir de 2013, ainda que com ritmos de crescimento decrescentes.

• A SIVA manteve essencialmente o volume de vendas registado em 2015, adoptando uma estratégia de foco na rentabilidade, em detrimento do volume, que se traduziu pela decisão de não acompanhar o aumento do peso do segmento de “Rent-a-Car”.

• A crise das emissões que afectou o Grupo VW em Setembro de 2015 provocou alguns impactos negativos na actividade no 1º Semestre de 2016, não afectando, no entanto, de forma material, o desempenho comercial do exercício de 2016.

• O ano de 2016 foi o primeiro exercício completo depois da concretização, em Dezembro de 2015, das transacções que permitiram a recapitalização da SAG Gest e a redução e reformulação da sua dívida bancária, com o objectivo de garantir o equilíbrio financeiro da SAG Gest e a sustentabilidade da sua conta de resultados – que já começaram a ser evidentes durante o ano de 2016.

• O Volume de Negócios Consolidado de 2016 foi Eur 633,4 milhões, representando um aumento de 2,0% em relação ao valor de Eur 621,2 milhões registado no ano anterior. No 4º Trimestre de 2016, o Volume de Negócios Consolidado registou um crescimento de 10,3% (Eur 156,4 milhões, em 2015, Eur 172,6 milhões em 2016).

• Apesar do ambiente de elevada competitividade que se verificou no sector automóvel, onde continuou a aumentar o peso dos canais de venda com menores índices de rentabilidade (nomeadamente “Rent-a-Car” e vendas de frotas), a Margem Efectiva registou um crescimento de 2,9% em relação ao valor do ano anterior, tendo representado em 2016 10,2% do Volume de Negócios Consolidado (10,1% em 2015).

• O EBITDA Consolidado de 2016 foi de Eur 18,2 milhões, o que representou um aumento de cerca de 20,4% em relação ao valor de Eur 15,1 milhões registado em 2015.

• O Resultado Antes de Juros e Impostos (EBIT) foi Eur 16,1 milhões, um aumento de 27,3% em relação aos cerca de Eur 12,6 milhões de 2015.

• Em resultado da concretização, em Dezembro de 2015, de um processo que culminou na recapitalização da SAG Gest, na redução da sua dívida bancária, e na extensão das maturidades da dívida bancária remanescente, os custos financeiros líquidos consolidados de 2016 foram Eur 15,4 milhões, registando uma redução de Eur 9,8 milhões em relação ao valor de 2015 (Eur 25,2 milhões).

• O EBITDA Consolidado de 2016 representou cerca de 1,2 vezes o valor dos custos financeiros consolidados líquidos (0,6 vezes em 2015)

• O Resultado Líquido Consolidado, antes de Operações Descontinuadas, foi ainda negativo em cerca de Eur 1,0 milhões, o que se compara com o prejuízo de 16,4 milhões em 2015.

• A Dívida Líquida Consolidada em 31 de Dezembro de 2016 era Eur 95,5 milhões, registando uma redução de cerca de Eur 15,6 milhões relação ao valor de Eur 111,1 milhões registado




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no final de 2015. A dívida líquida do final de 2016 representa 5,25 vezes o EBITDA do ano (7,35 vezes em 2015).




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II. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

1. Panorama Internacional

A economia mundial desacelerou o ritmo de crescimento do PIB em 2016, para 2,9% (3,1% em 2015), de acordo com as mais recentes estimativas do BCE. As economias avançadas cresceram 1,6% (2,1% em 2015), enquanto que as economias emergentes registaram um crescimento de cerca de 4,2% (4,0% em 2015).

O PIB da Zona Euro cresceu 1,7%, desacelerando em relação a 2015 (2,0%), com a Alemanha a manter o ritmo de crescimento (1,7%), tal como a França (1,3%) e a Itália (0,8%) e a Espanha a passar de +3,2% para +3,1%.

Fora da Zona Euro, o crescimento do PIB dos EUA diminuiu em um ponto percentual, de 2,6% para 1,6%, e o do Reino Unido baixou de 2,2% para 1,8%. O Japão manteve o ritmo de 0,5%.

No conjunto dos países emergentes, o ritmo de crescimento do PIB aumentou, com contributos positivos da Rússia (de -3,7% para -0,8%), e do Médio Oriente e Norte de África. Na Europa menos desenvolvida desacelerou de 3,6% para 3,3%. No Brasil passou de -3,8% para -3,3%, na China de +6,9% para +6,6% e na Índia manteve o nível em +7,6%.

Quadro 1 – Enquadramento Internacional – Principais Indicadores 2015 2016 (E)

PIB mundial (% tvr) 3,1 2,9

PIB zona euro (% tvr) 2,0 1,7

Procura externa para Portugal (% tvr) 1 3,6 2,4

Preço petróleo (brent, USD/barril) 53,6 44,4

Taxa de câmbio USD/EUR (média anual) 1,11 1,12

Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) 2 0,0 -0,3

Taxa de juro implícita da dívida pública (%) 3,6 3,4

Fontes: Banco de Portugal, Dez. 2016 e Ministério das Finanças, Out. 2016

1Calculada como uma média ponderada do crescimento em volume das importações de bens e serviços dos principais parceiros comerciais de Portugal. Cada país / região é ponderada de acordo com o seu peso como mercado de exportação de Portugal

2 Euribor a 3 meses

A taxa de desemprego na Zona Euro (EA-19) continuou a diminuir, estando em Novembro de 2016 em 9,8%, a mais baixa desde Setembro 2011 e quase um ponto abaixo da taxa registada um ano antes (10,5%).

A inflação média na Zona Euro foi de 0,2% em 2016 (0% em 2015) e de 1,1% em variação homóloga em Dezembro (0,2% em Dez. 2015), sendo esta aceleração provocada pelos preços da energia (2,6%).

As médias da Zona Euro, em termos de défice público e dívida pública, terão de novo diminuído em 2016, para 1,8% e 91,6% do PIB, respectivamente, segundo a Comissão Europeia.




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O Euro sofreu uma ligeira apreciação face ao Dólar Americano em 2016, de uma taxa média anual de 1,11 para 1,12, após uma forte desvalorização em 2015.

As taxas de juro de curto prazo passaram a ser negativas desde Maio de 2015, terminando o ano de 2016 em cerca de -0,3%.


A economia Portuguesa registou em 2016 uma desaceleração no crescimento do PIB, para cerca de 1,2%, ampliando assim a divergência em relação à média da Zona Euro.

A componente da procura com a evolução mais desfavorável foi o investimento (-1,7%). As restantes desaceleraram. Prosseguiu o esforço para a consolidação orçamental, com o défice público a ficar abaixo do limite de 3%.

Quadro 2 – Portugal – Indicadores Macroeconómicos 2015 2016 (E)

PIB (tvr %) 1,6 1,2

Consumo Privado (tvr %) 2,6 2,1

Consumo Público (tvr %) 0,8 1,0

Investimento (FBCF) (tvr %) 4,5 -1,7

Procura Interna (% tvr) 2,5 1,2

Exportações (tvr %) 6,1 3,7

Importações (tvr %) 8,2 3,5

Inflação (IHPC) – médias (% var.) 0,5 0,8

Taxa de desemprego (% pop. act.) 12,4 11,0

Défice Público (% PIB) -4,4 -2,4

Dívida Pública (% PIB) 129,0 129,7

Fontes: Ministério das Finanças, Out. 2016; Banco de Portugal; Dez. 2016

O indicador de confiança dos consumidores prolongou a tendência de melhoria que se verifica desde o início de 2013, atingindo em Dezembro o valor mais alto desde Agosto de 2000. A taxa de poupança continuou a diminuir, para 4,0% do rendimento disponível no 3º Trimestre 2016.

O excedente da Balança Corrente e de Capital diminuiu, representando 1,1% PIB em 2016 (1,7% em 2015), com melhoria na de Bens e Serviços e deterioração na de Capital.

Após um crescimento muito dinâmico em 2015, as exportações Portuguesas registaram um abrandamento em 2016, devido a idêntica evolução da procura externa, a alguns factores temporários, como a redução da produção em unidades industriais de relevo e as vendas para alguns mercados extra-EU, como Angola e o Brasil. O aumento da procura externa terá ficado aquém do das exportações, o que resultou em ganhos de quotas de mercado.

Com as importações de bens e serviços a desacelerarem mais fortemente que as exportações, o contributo do seu saldo foi em 2016 o dobro do da procura interna, ao contrário de 2015.

A inflação média foi superior (0,8%) à de 2015 (0,5%), embora mantendo níveis baixos.




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A taxa de desemprego voltou a diminuir em 2016, situando-se em 11,0% (vs. 12,4% em 2015).

A diminuição do défice público para um valor abaixo dos 3% do PIB deverá permitir a Portugal sair do procedimento por défice excessivo da UE. Porém a dívida pública continuou a aumentar.




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III. ENQUADRAMENTO SECTORIAL - MERCADO AUTOMÓVEL

1. Mercado Global

O volume do mercado mundial atingiu novo recorde, com cerca de 91 milhões de veículos de passageiros (67 milhões) e comerciais (24 milhões). Estes volumes correspondem a taxas médias de crescimento anual, na última década, de 2,9%, 3,5% e 1,5%, respectivamente.

Por países, a China continuou a distanciar-se como o maior mercado automóvel mundial, tendo ultrapassado os 26 milhões de veículos (+7% vs. 2015), dos quais mais de 22,9 milhões de viaturas de passageiros (VP). Nos EUA o volume foi de 17,54 milhões (+0,3%), com os veículos comerciais ligeiros (VCL) a aumentarem 7,3% para 10,65 M e os VP a diminuírem 8,9% para 6,9 milhões.

Na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA) verificou-se o terceiro ano consecutivo de crescimento do volume de vendas, que atingiu 15,8 milhões de veículos ligeiros (+6,4%), com os VCL a voltarem a subir mais (+11,3%) que os VP (+5,8%). No Japão, as vendas totais (VP+VCL) registaram nova quebra, de 1,5%, para 4,97 milhões de unidades. O mercado Brasileiro continuou a cair (-20,5%), para 1,99 milhões (-19,8%), com -20,5% nos VP e -15,8% nos VCL. O mercado Russo também caiu 11,0%, para apenas 1,43 milhões de ligeiros.

O Grupo Volkswagen poderá ter sido, pela primeira vez, o maior fabricante mundial, com 10.312.400 veículos (+3,8% que em 2015), apesar do impacto negativo da crise das emissões. Por regiões, o Grupo Volkswagen registou um crescimento de 9,7% na Ásia-Pacífico, impulsionado pelo maior mercado, a China (+12,2%), e na Europa (+4,0%), tendo aumentado vendas mesmo na Améria do Norte (+0,8%).

Na Europa (UE-28+EFTA), o Grupo Volkswagen continuou a liderar o mercado, com uma quota de 24,1%, mantendo a Marca Volkswagen a sua posição de destacada liderança, com uma quota de 11,4%. Nas marcas “premium”, a Audi, embora aumentando a quota para 5,5%, perdeu a posição de liderança que ocupava desde 2009.

Gráfico 1 – Mercado de Veículos Ligeiros na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA) (em milhares)

Fonte: ACEA

14,794 13,561 13,669 12,985 12,815 11,773 11,555 12,114 13,201 13,971

2,0621,812 1,309 1,452 1,554

1,348 1,338 1,4801,645

1,831

16,85515,373 14,978 14,436 14,369

13,121 12,893 13,59314,846

15,802

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Veículos de Passageiros




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2. Portugal

Os mercados de VP e de VCL cresceram pelo quarto ano consecutivo em 2016, ambos a 2 dígitos, embora o volume se situe ainda abaixo do nível de 2010. O volume do mercado de veículos ligeiros (VL), somatório daqueles dois mercados, atingiu as 242.220 unidades, mais 15,7% do que em 2015.

O mercado de veículos de passageiros (VP) cresceu 16,1%, para 207.330 unidades, enquanto o volume de veículos comerciais ligeiros (VCL) aumentou 13,1%, para 34.890 unidades. O mercado VP terminou claramente acima do previsto pelas empresas do sector, tendo-se verificado uma divergência na correlação entre a evolução do mercado automóvel e a evolução do PIB – que desacelerou –, ao contrário do habitual nos últimos anos.

Refira-se que, tal como na Europa, o volume do mercado VP voltou a níveis pré-crise, embora com duas diferenças importantes. Por um lado, o mercado Português registou uma queda mais abrupta em 2011-2012 e uma recuperação mais rápida desde então, quando comparado com o mercado Europeu. Por outro, os recentes volumes têm uma composição, em termos de canais de vendas, mais desfavorável no que respeita à rentabilidade.

O mercado VCL ABC + Pick-ups (que exclui Derivados de Passageiros) também subiu, em 21,4%, para 30.311 unidades.

Gráfico 2 – Mercado Veículos Ligeiros (unidades)

Fonte: ACAP

No mercado de VP os factores mais relevantes que determinaram o comportamento em 2016 foram:

• Aumento significativo do volume representado por Empresas de aluguer de veículos sem condutor (“rent-a-car”, RAC), superior ao do mercado total. Tal implica uma pressão acrescida no mercado de usados, na altura de renovação de frota dessas Empresas, acarretando a necessidade de utilização dos canais mais adequados para o seu escoamento

• Recuperação do segmento de Particulares




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• Elevada agressividade comercial, em particular entre as Marcas “premium”

• Continuação do envelhecimento do parque de viaturas em circulação, devido aos fracos volumes registados em anos recentes, e à importação de usados

• Forte aumento da importação de viaturas usadas

• Novo aumento significativo do volume de veículos movidos a energias alternativas – embora ainda a níveis absolutos muito baixos –, sobretudo devido à Fiscalidade Verde que entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2015.

Merecem uma menção especial os fenómenos relacionados com o segmento do RAC, com o mercado de usados e com as importações de veículos usados.

O volume do RAC tem vindo a aumentar de ano para ano, com crescimento, no caso dos VP, de 16,7% em 2016.

A maioria dos veículos envolvidos são posteriormente recomprados sendo, depois de retomados pelas Marcas automóveis, comercializados no mercado de viaturas usadas ou em canais alternativos. Este escoamento ou “defleet” é mais um factor a exercer pressão sobre o mercado de veículos novos.

Por outro lado, as dificuldades económicas ainda sentidas pela maioria da população, associadas ao elevado nível de endividamento e às restrições ao crédito, têm provocado um aumento da venda de viaturas usadas. Assim, estima-se que, por cada veículo novo vendido em 2016, se tenham vendido 2,04 usados, representando quase meio milhão de veículos ligeiros.

Finalmente, o facto de em Portugal a métrica do mercado ser a mera atribuição de matrícula e não o registo em nome de Cliente Final, conjugado com a agressividade comercial entre as Marcas, tem potenciado um fenómeno já implantado há vários anos em grande parte dos países desenvolvidos, conhecido por “quilómetro zero” ou “self registrations”, ou seja, viaturas matriculadas que apenas são efectivamente vendidas a Cliente Final em momento posterior à data da atribuição da respectiva matrícula.

Estes fenómenos conjugados, sobretudo quando analisados à escala Europeia no âmbito do mercado único, têm gerado um aumento significativo das importações de veículos usados, com idades médias cada vez mais baixas. Estas importações cresceram 31% em 2016, após aumentos de 73%, em 2014, e de 57%, em 2015, quer no caso dos VP, quer no total de veículos ligeiros.

Tudo isto significa que as formas de acesso dos Consumidores à compra de veículos se multiplicam e complexificam, consubstanciando uma dificuldade crescente na venda de veículos novos e provocando, por isso, um aumento dos meios comerciais de apoio à venda ou, de modo mais geral, do custo de fazer negócio.




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Gráfico 3 – VP por Tipos de Propulsão em 2016 (% do total)

Fonte: ACAP

Por tipo de propulsão, os VP eléctricos puros (BEV) e híbridos representaram 2,93% do mercado, acima do valor obtido em 2015 (2,74%). Os BEV atingiram novo volume recorde de 760 VP, +18% que em 2015. Os híbridos “plug-in” (PHEV) registaram o maior aumento (+148%), para 1.094 unidades. Os veículos a gasolina cresceram mais que os “diesel”, ficando com quotas de, respectivamente, 32,6% e 64,5% do total.

Também no mercado de VP, o segmento dos SUV continuou a aumentar o seu peso, de 13,2% em 2015 para 17,2% em 2016, devido a novo importante alargamento da oferta e a uma forte apetência por este tipo de viaturas.

Gráfico 4 – Segmentos VP 2007-2016 (% do total)

Fonte: ACAP / SIVA

Gasolina, 67,566, 32.6%

Diesel, 133,688,

64.5%

HEV, 3,190, 1.5%

PHEV, 1094, 0.5%

Eléctricos (BEV), 760,

0.4%

GPL/GNC, 1,032, 0.5%

Gasolina Diesel HEV PHEV Eléctricos (BEV) GPL/GNC

33.8% 34.3% 35.2% 38.4% 36.4% 34.3% 35.3% 34.3% 33.0% 30.9%

5.3% 6.9% 7.6% 6.5% 6.5% 8.0% 7.4% 6.5% 7.8% 7.7%

36.7%38.3% 34.9% 33.9%

30.8% 31.2% 31.9% 33.4% 32.5% 31.3%

13.2%13.4% 12.5% 9.6%

11.7% 11.8% 10.4% 10.0% 10.1%9.3%

3.3%2.7% 3.0% 3.4% 3.9% 4.5% 4.0% 3.4% 2.7%

2.7%

2.5%1.7% 5.4% 7.3% 9.4% 9.2% 10.2% 11.4% 13.2% 17.2%

5.4% 2.8% 1.4% 1.0% 1.3% 1.1% 0.9% 0.9% 0.6% 0.9%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016A0 A00 A B C+D G MPV




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Nos VCL, os segmentos A (da Caddy), B (da Transporter) e das “Pick-ups” aumentaram o seu peso no total, em detrimento dos outros três. O segmento A representou mais de metade (50,4%) do mercado. Os segmentos Derivados de Passageiros e A0 (semelhantes à Caddy, mas de menores dimensões) diminuíram fortemente as vendas e por essa via o seu peso, enquanto o segmento C (da Crafter) manteve o peso relativo no mercado.

Gráfico 5 – Segmentos VCL 2007-2016 (% do total)

Fonte: ACAP / SIVA

Continua a registar-se um envelhecimento do parque, com a idade média a aproximar-se dos 13 anos nos VP, para o que terá contribuído o aumento de 31% das importações de veículos usados. Nos VCL estas importações cresceram 34% em relação a 2015, após um aumento de 83,6% um ano antes.

Gráfico 6 – Idade média do Parque de VP em Portugal (anos)

Fonte: ACAP

37.7%30.5% 24.9% 26.6% 26.6%

16.0% 15.6% 17.4% 14.1% 9.4%

19.4%22.5%

27.2%30.4% 35.1%

41.0% 43.3% 41.8% 46.0% 50.4%

13.9%15.7% 14.2%

12.7%10.6%

13.3% 13.0% 10.5% 11.8% 12.7%

16.2% 17.4% 16.3% 14.2% 12.9% 15.6% 15.7% 17.9% 16.31% 16.27%

12.8% 10.8% 12.8% 12.2% 11.7% 10.3% 9.2% 7.6% 6.8% 7.5%3.2% 4.6% 4.0% 3.1% 3,2% 3.2% 4.8% 5.0% 3.7%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016Der.Pass. A - Vans <2 t B - Fg+Ch.-Cab. 2-3 t

8.9 9.0 9.6 10.0 10.5 11.1 11.311.8 12.4 12.8

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016




16

IV. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

1. Distribuição Automóvel – SIVA

Em 2016 a SIVA atingiu um volume total de veículos ligeiros (VL) vendidos de 31.513 unidades, 0,2% acima do volume de 2015. Esta estabilização do volume representa, ainda assim, o melhor registo de vendas desde 2010.

Num mercado automóvel cujo crescimento foi fortemente impulsionado pelas vendas a RAC, as Marcas da SIVA optaram estrategicamente por não acompanhar esse aumento, o que contribuiu para a referida estabilização do volume de vendas, privilegiando volumes rentáveis e quotas de mercado sustentáveis, sobretudo através das Redes de Concessionários das Marcas.

O volume de veículos ligeiros de passageiros (VP) foi 29.419 unidades, correspondendo a uma quota de 14,2%, enquanto que o volume de veículos comerciais ligeiros (VCL), foi 2.094 unidades, permitindo obter uma quota de 6,0%.

Gráfico 7 – Volume total SIVA 2014-2016 (unidades)

Fonte: ACAP

Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros

A Volkswagen terminou o ano de 2016 com um volume de 17.031 veículos, registando um crescimento de 0,8% em relação ao ano anterior. O volume na Rede de Concessionários cresceu 7% no mesmo período.

A Marca atingiu em 2016 uma quota de mercado de 8,2%, num mercado de ligeiros de passageiros muito impulsionado pelo crescimento das vendas a RAC, que a Marca estrategicamente não acompanhou.

16,900

1,958

9,453

3,112

31,435

17,031

2,094

9,503

2,879

31,513

VW - VP VW - VCL Audi Skoda SIVA - Total **

2015 2016 ** Incl. Marcas Luxo** Incl. Marcas Luxo

-7,5%

+0,8%

+6,9%

+0,5%

+0,2%




17

Gráfico 8 – Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros (unidades e quotas de mercado)

Fonte: ACAP

Para o resultado obtido contribuiu decisivamente o novo Tiguan, um sucesso de vendas em Portugal (e na Europa), cujo perfil de Clientes e elevado nível de equipamento nas versões vendidas tem reforçado a sua imagem de SUV premium. A chegada recente do motor 1.6 TDI, mais acessível, deverá reforçar este excelente desempenho.

De destacar também os modelos que assumiram o destaque nos respectivos segmentos:

• O Passat Variant, nas carrinhas do segmento médio, constitui uma proposta de valor para as Empresas. A versão híbrida plug-in GTE, lançada em Setembro, veio complementar essa proposta de valor, assente nos importantes benefícios fiscais que apresenta.

• O Up!, renovado no último trimestre do ano, vem conquistando Clientes mais jovens e é o pequeno citadino mais vendido em Portugal. Conta com uma nova versão 100% eléctrica, o e-Up!.

• O monovolume Sharan, produzido na Volkswagen Autoeuropa, continua a ser líder destacado do seu segmento em Portugal.

As propostas de valor da Marca têm vindo a ser constantemente melhoradas através de séries especiais com excelente relação preço/equipamento, como é o caso do Polo e da família Golf.

De realçar a quarta vitória consecutiva da Volkswagen no Mundial de Ralis com o Polo WRC, o que veio dar ao modelo um notável reforço da sua imagem de fiabilidade e qualidade.

Volkswagen - Veículos Comerciais

No mercado de veículos comercias ligeiros (VCL), a Volkswagen – Veículos Comerciais registou, em 2016, um crescimento de 6,9% com um volume de 2.094 unidades.

O bom desempenho foi sobretudo alicerçado nas gamas Caddy e Transporter, que apresentaram crescimentos de, respectivamente, 19% e 33%.

Em plena fase de renovação de toda a linha de produto, que irá continuar ao longo de 2017 com o lançamento dos novos modelos Amarok e Crafter, a Marca contínua a sua trajectória de crescimento sustentado, alicerçada numa rede de Concessionários eficiente e profissional, capaz de oferecer aos seus Clientes um conjunto de produtos e serviços diferenciadores e que têm posicionado os veículos comerciais Volkswagen como a Marca Premium nos seus segmentos.

13,72718,814

14,8749,842 10,131

13,87316,900 17,031

8.5% 8.4% 9.7% 10.3% 9.6% 9.7% 9.5% 8.2%

-20.0%

-10.0%

0.0%

10.0%

0

10,000

20,000

30,000

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016Volume Market share




18

Gráfico 9 – Volkswagen - Veículos Comerciais (unidades e quota de mercado)

Fonte: ACAP

Audi

A Audi estabeleceu um novo recorde em Portugal em 2016, com um volume total de 9.503 unidades, a que correspondeu uma quota de mercado de 4,6%, mantendo uma postura de preservação do valor de Marca.

Este resultado foi em grande parte alicerçado nos modelos mais recentemente renovados, o A3 e o A4, assim como nos já consolidados pilares de volume Q3, Q5, A5 e A6.

O Audi A3 atingiu o maior volume de sempre com 3.610 unidades e o A6 ultrapassou as mil unidades (1.055 viaturas).

Regista-se uma extensão da oferta SUV da Marca com o lançamento do Audi Q2. Este modelo e a nova geração do A5 Coupé, também lançada no final do ano, marcam o início de uma fase de ciclo de produto muito positiva da Marca.

A Audi assegurou um ano positivo por força da dinâmica dos seus modelos, em conjunto com o bom desempenho da Rede de Concessionários.

A quota de mercado da Audi em Portugal foi a 7ª mais elevada da Marca na UE-15, excluindo o mercado Alemão.

1,4471,931 2,306

1,646 1,803 2,146 1,958 2,094

3.7% 4.2%6.6%

10.3% 9.9%8.2%

6.3% 6.0%

-10.0%

-5.0%

0.0%

5.0%

10.0%

0

1,000

2,000

3,000

4,000

5,000

6,000

7,000





19

Gráfico 10 - Audi (unidades e quota de mercado)

Fonte: ACAP

Škoda

A Marca Škoda atingiu em 2016 um volume de 2.879 unidades, com uma quota de mercado de 1,4%.

Além da gama Fabia, com 2.207 unidades, a gama Octavia, com 794 veículos, constituiu outro pilar da Marca, afirmando-se cada vez mais como uma referência de mercado neste segmento, pelas suas características de segurança, qualidade e design atractivo.

O Novo Škoda Superb venceu, na sua versão Break, a categoria “Carrinha do Ano” na edição de 2016 do Essilor Carro do Ano - Troféu Volante de Cristal, prestigiado prémio atribuído por um exigente júri constituído por 19 jornalistas de vários meios de comunicação.

Com um volume de 338 unidades, o Škoda Superb bateu o recorde da Marca neste segmento de topo, comprovando assim a preferência dos Clientes pelas suas linhas e elevados padrões de tecnologia, que determinaram o sucesso do “flagship” da Škoda.

Em 2016 também se concluiu o processo de reestruturação da Rede Škoda, no âmbito do programa “Estratégia de Distribuição Škoda”, que consistiu na racionalização e optimização do número de Parceiros e das respectivas áreas geográficas, visando a sustentabilidade e melhoria da rentabilidade da Marca, por via do aumento do nível de actividade por Concessão.

Esta renovação da Rede de Concessionários é um factor determinante para tornar a Marca Škoda mais forte no futuro, apresentando-se com uma nova Imagem Corporativa, mais moderna e adaptada às novas tecnologias, contribuindo para assegurar o crescimento da Škoda no futuro.

Dando seguimento à estratégia internacional da Marca, a Škoda apresentou em Setembro, no Salão Automóvel de Paris, um novo modelo no segmento dos SUV, o Škoda Kodiaq. Com 7 lugares e avançada tecnologia em termos de conectividade, é um bom presságio para mais um sucesso da Škoda, que lança agora a sua ofensiva SUV.

Na competição automóvel, o Škoda Fabia R5 venceu o WRC2 e alcançou dois lugares no pódio no Campeonato Nacional de Ralis, com os pilotos patrocinados pela Marca nas 2ª e 3ª posições, em estreia absoluta.

6,9228,403

6,622 5,942 5,9757,954

9,453 9,5034.3% 3.8% 4.3%

6.2% 5.6% 5.6% 5.3% 4.6%

-10.0%

-5.0%

0.0%

5.0%

10.0%

-1,0001,0003,0005,0007,0009,000

11,00013,00015,000





20

Gráfico 11 – Škoda (unidades e quota de mercado)

Fonte: ACAP

Marcas de Luxo - Bentley e Lamborghini

Em 2016, venderam-se 4 Bentley e 2 Lamborghini, volumes inferiores aos de 2015 e ao nível dos registados em 2014, quando se venderam no mercado nacional 4 e 1 unidades, respectivamente.

Peças e Acessórios

A venda de Peças e Acessórios atingiu o valor de Eur 60,5 milhões, registando um crescimento de 1,3% em relação a 2015.

Apesar do aumento que se verificou, este valor foi negativamente influenciado pela quebra registada na venda de peças fornecidas em garantia. Excluindo esta componente, as vendas de Peças e Acessórios cresceram Eur 2,5 milhões em 2016 face ao registado em 2015.

Apesar da difícil conjuntura económica, associada a uma diminuição do parque circulante, o volume de vendas beneficiou da implementação de um conjunto de acções, nomeadamente ao nível das Oficinas, que contribuíram significativamente para o crescimento registado.

O Grau de Serviço, indicador que mede o nível de fornecimento de Peças e Acessórios da SIVA à sua Rede de Oficinas Autorizadas, situou-se acima dos 96%, com reflexos importantes no nível da satisfação dos Clientes.

Durante o ano de 2016 foi dada continuidade à implementação de um conjunto de iniciativas, que já tinham sido iniciadas em 2015 que tiveram impacto relevante para o resultado alcançado:

• Reforço da linha de Peças "Economy"

• Dinamização das campanhas nacionais e das acções de "marketing" local

• Reforço da promoção e divulgação da linha de Acessórios

• Reposicionamento dos preços das peças mais competitivas

2,802

4,540

2,711

1,862 1,7592,399

3,112 2,879

1.8%

2.0%

1.8%2.0%

1.7% 1.7% 1.7%

1.4%

0.0%

0.5%

1.0%

1.5%

2.0%

0

1,000

2,000

3,000

4,000

5,000

6,000

7,000





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• Melhorias introduzidas ao nível da gestão de "stocks"

• Alargamento do sistema de peças pedidas e entregues no próprio dia a um maior número de Oficinas Autorizadas

• Acompanhamento dos procedimentos relacionados com as encomendas para viaturas imobilizadas

• Acções de formação ministradas aos Colaboradores da SIVA e das Oficinas Autorizadas

Serviço Após Venda

A actividade Após Venda nas redes de Oficinas Autorizadas apresentou um acréscimo de cerca de 1,0% em relação ao ano de 2015, em termos de horas vendidas, invertendo a tendência que se vem verificado nos últimos anos e apesar da redução de cerca de 6,0% verificada no número de veículos em circulação com idades até 15 anos.

Este desempenho só foi possível graças ao desenvolvimento, sistematização e cumprimento de programas e um conjunto de acções específicas, que permitiram continuar a aumentar a fidelização dos Clientes às Redes de Oficinas Autorizadas.

O ano 2016 ficou marcado pelo arranque da implementação das soluções disponibilizadas pela Volkswagen AG para a acção de serviço dos motores EA189, sempre em estreita colaboração com as Autoridades nacionais competentes. Ficou concluído um trabalho relevante de preparação de toda a Organização Comercial da SIVA para poder dar resposta às necessidades que decorrem desta acção. Foram concretizados os primeiros milhares de intervenções, procurando garantir a todo o tempo a maior comodidade e conveniência possíveis para os nossos Clientes.

Estratégia Digital e CRM

Em 2016 a SIVA deu mais um passo significativo na consolidação da sua Estratégia de Digitalização, através da internalização de funções que entendeu deveriam passar a ser centrais (“core”) na sua actividade.

A aquisição de competências-chave na área do Marketing Digital permitiu obter ganhos ao nível da eficiência e da eficácia dos investimentos em campanhas de Marketing Digital, aumentando significativamente o alcance das publicações, as taxas de conversão e o número de leads geradas. Também na interacção com os Clientes nas redes sociais conseguimos melhorias significativas, catapultando a presença das Marcas representadas pela SIVA para os lugares de topo dos rankings a nível nacional.

Paralelamente ao trabalho desenvolvido no âmbito do Marketing Digital, foram igualmente definidos os principais eixos de actuação e as prioridades estratégicas para os próximos anos, no que respeita à Digitalização dos Processos de Negócio.

A nova Equipa da SIVA tem também como função apoiar a definição e pilotar a implementação destas prioridades para os próximos anos, encontrando as melhores soluções tecnológicas entre as alternativas apresentadas, quer pelos Fabricantes, quer pelo mercado.

Na Digitalização dos Processos de Negócio, as melhores soluções serão aquelas que permitam melhorar a experiência e interacção do Cliente, tornar os processos mais eficientes e mais simples (“lean“) e que promovam a integração com os diferentes processos e sistemas existentes,




22

garantindo a coerência e a centralização da informação e, sobretudo, a eficiência nos investimentos que em cada momento se afigure necessário realizar.

A este nível tem sido também importante a constante auscultação do mercado, no sentido de perceber quais as novidades tecnológicas que nos permitirão obter uma vantagem competitiva face aos nossos Concorrentes.

2. Retalho Automóvel - Soauto

A presença da SAG Gest na área do Retalho Automóvel realiza-se através dos seguintes Concessionários:

• Soauto SA, Subsidiária detida a 100% com estabelecimentos em:

o Lisboa – Expo: Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen (VP e VC) e Audi

o Lisboa – Laranjeiras: Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen e Škoda

o Carnaxide: Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen

o Paço de Arcos: Concessão e Oficina Autorizada Audi

o Barreiro: Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen

• Rolporto SA, Subsidiária detida a 100% com estabelecimento de Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen, no Porto

• Rolvia SA, Participada detida em 60%, com estabelecimento de Concessão e Oficina Autorizada Audi, em Leça da Palmeira

• Loures Automóveis, Participada detida em cerca de 70%, com estabelecimento de Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen, Audi e Škoda em Loures

• Auto Lombos, Participada detida em 40%, com Oficina Autorizada Volkswagen e Audi em Carcavelos

Em termos de organização comercial, as actividades da área de Retalho da SAG Gest adoptaram a designação Soauto para as Concessões e Oficinas Autorizadas das Marcas Volkswagen (VP e VC), a designação Expocar para as actividades associadas à Marca Audi, e a designação Carlar para as operações da Marca Škoda.

As actividades de Retalho Automóvel, cuja área de actuação se situa exclusivamente na Grande Lisboa e no Grande Porto, representam cerca de 20% do volume das vendas da Subsidiária SIVA às Redes de Concessionários das Marcas que esta representa.

Em 2016, a Soauto vendeu, no total, 4.462 viaturas novas das Marcas Volkswagen – Viaturas de Passageiros, Volkswagen – Veículos Comerciais, Audi e Škoda, o que representou um aumento de 4,3% em relação às 4.280 viaturas vendidas em 2015. Na área das viaturas usadas, foram vendidas 1.887 unidades, o que representou uma redução de cerca de 2,3% em relação às 1.932 viaturas vendidas durante o ano de 2015.

Na actividade oficinal, o volume de horas vendidas aumentou 0,8% em relação a 2015, tendo atingido as 179.836 horas (178.328 horas em 2015).

A contribuição da organização Soauto para o Volume de Negócios Consolidado foi Eur 136, 2 milhões, registando um aumento de 4,4% em relação ao valor de Eur 130,4 milhões de 2015.




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V. RECURSOS HUMANOS

Colaboradores

No final de 2016, a SAG Gest e suas Participadas contavam com 654 Colaboradores, tendo-se verificado um aumento de 2,35% em relação aos 639 Colaboradores registados em 31 de Dezembro de 2015.

Gráfico 12 – Evolução Número de Colaboradores por Área de Actividade

A política de Mobilidade Interna continua a ser uma realidade presente no Grupo, visando proporcionar aos Colaboradores novos desafios profissionais e uma valorização constante das suas carreiras. Esta política de Mobilidade Interna reflecte o Valor Corporativo Adaptabilidade – “Assimilamos as mudanças para evoluir e crescer”. Durante o ano de 2016 foram abrangidos 13 Colaboradores que integraram novas funções na organização e/ ou mudaram de Entidade, no âmbito das Participadas da SAG Gest.

Gráfico 13 – Mobilidade Interna

75 74 77

185 186 194

373 379 383

Dez-2014 Dez-2015 Dez-2016

Holding e Serviços Distribuição Retalho

12

7

0

5

3


Mudança de Empresa Mudança de Função




24

A idade média dos Colaboradores manteve-se nos 45 anos.

Gráfico 14 – Estrutura Etária por Área de Actividade

Em termos médios, a antiguidade passou de 13 para os 14 anos.

Gráfico 15 – Antiguidade por Área de Actividade

Cerca de 25% dos Colaboradores possui habilitações literárias ao nível do Ensino Superior. Na área do Retalho destaca-se a maioria de Colaboradores com Ensino Básico (50%).

47

44 44

45

Holding e Serviços Distribuição Retalho Média Grupo

15

14

13

14

Holding e Serviços Distribuição Retalho Média Grupo




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Gráfico 16 – Habilitações Literárias por Área de Actividade

Eco – estudo do clima organizacional

Dando continuidade ao inquérito que foi criado em 2012, o estudo do clima organizacional realizado pelo 5º ano consecutivo permitiu conhecer a evolução da opinião dos Colaboradores e a forma como percepcionam a sua relação com a organização, incluindo o seu grau

de integração e de identificação com a SAG Gest. Nesta iniciativa foram abrangidos 204 Colaboradores, com uma taxa de resposta de 70%.

Formação

De acordo com a estratégia da SAG Gest, focada no desenvolvimento de competências e na formação dos seus Colaboradores, foi preparado e implementado o Plano de Formação 2016-2017 que, em função das necessidades formativas identificadas no ECO – Estudo do Clima Organizacional e no GPS (ferramenta de avaliação de desempenho), pretende acrescentar valor ao capital humano da SAG Gest e das suas Participadas.

Foram promovidas diversas acções de Formação e Desenvolvimento de Competências, traduzidas num total de 198 acções de formação.

A formação, no âmbito da SAG Gest e sua Participadas, divide-se entre a formação ligada à actividade, produtos e serviços, que é assegurada pela Subsidiária AA00, como Entidade formadora certificada para as Redes de Concessionários, e a formação transversal ou específica, necessária ao desempenho da função, mas sem enquadramento directo de negócio, que é assegurada pela Direcção de Recursos Humanos.

729

4162

44

88

191

153

39

Ensino Básico Ensino Secundário Ensino Superior





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Gráfico 17 – Número de Acções de Formação

As acções de Formação realizadas em 2016 totalizaram 6.331 horas.Gráfico 18 – Horas de Formação

Cooperação

O Valor da Cooperação também esteve em destaque em 2016. De entre as diversas actividades que foram realizadas, destaca-se um torneio de futsal que envolveu cerca de 100 Colaboradores das diversas áreas de actividade.

78

7113

DRH - formação transversal DRH - formação específica AA00

6,125

206

Horas de Formação AA00 Horas de Formação DRH




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Responsabilidade Social

No âmbito da Responsabilidade Social orientada para os Colaboradores foram desenvolvidas diversas iniciativas, sendo de destacar, na vertente da saúde e do bem-estar, a realização de um conjunto de rastreios, que foram desde a recolha de sangue, o rastreio de hipertensão, diabetes e colesterol, o rastreio visual, a avaliação da condição física, até um rastreio nutricional, entre outras actividades. Foi também proporcionada aos Colaboradores a vacina da gripe sazonal.

A SIVA foi convidada, pelo 6º ano consecutivo, pela Câmara Municipal da Azambuja a participar no projecto “As Viagens do Zambujinho”. Este projecto procura abranger, de forma transversal, o contacto com a realidade do Concelho e consequentemente com os munícipes, permitindo a transmissão de experiências que conduzam à interpretação pessoal e individual das práticas vivenciadas.

A Câmara considerou que a SIVA é um modelo que contribui para a valorização do Concelho e que é fundamental para o enriquecimento da Rota da Indústria – Freguesia de Vila Nova da Rainha. A “cultura de

parcerias” entre a Escola e a Comunidade é condição favorável para a sustentabilidade da cultura local. Deste modo, a visita dos alunos do 1.º CEB de duas escolas do Concelho às instalações da Subsidiária SIVA permitem que os intervenientes fiquem a conhecer as potencialidades da Organização.

No âmbito da Responsabilidade Social externa foram desenvolvidas iniciativas com a participação dos Colaboradores no apoio a Instituições de Solidariedade Social.

No Natal foi lançada a campanha “árvore solidária” recolhendo e reaproveitando brinquedos, bem como roupa e calçado já não utilizados, que foram oferecidos às crianças da Casa Pombal – A Mãe. Esta Instituição de Solidariedade Social situada em Aveiras de Cima, Concelho da Azambuja, onde a Subsidiária SIVA está localizada, recebe crianças que são retiradas do seu agregado familiar por motivo de abandono ou negligência.




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VI. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

Nota: os quadros que constam desta secção estão expressos em milhares de Euros. Os valores em percentagem foram calculados utilizando os valores em Euros.

A. Resultados

O Volume de Negócios Consolidado de 2016 foi Eur 633,4 milhões, o que representou um crescimento de cerca de 2,0% em relação ao valor de 2015 (Eur 621,2 milhões).

A área da Distribuição Automóvel registou um aumento de 1,3% na sua contribuição para o Volume de Vendas Consolidado (que exclui transacções com outras Entidades incluídas no perímetro de consolidação da SAG Gest, nomeadamente as vendas efectuadas pela Subsidiária SIVA aos Concessionários da Soauto), tendo essencialmente mantido o seu peso no Volume de Negócios Consolidado (78,8% em 2015, 78,3% em 2016).

A Margem de Contribuição Consolidada apresentou uma melhoria marginal em relação a 2015, tendo correspondido a 10,2% do Volume de Negócios Consolidado (10,1% em 2015). Em valores absolutos, a Margem de Contribuição aumentou cerca de Eur 1,8 milhões, tendo contribuído para este aumento o menor nível de imparidades relativas a viaturas, depois do impacto substancial reconhecido em 2015, que esteve sobretudo relacionado com a crise das emissões que afectou a Volkswagen. No entanto, a Margem de Contribuição de 2016 foi ainda negativamente afectada pelo maior peso das actividades relacionadas com Viaturas Usadas (provenientes das vendas efectuadas a “Rent-a-Car”, principalmente em 2015) e também pelos resultados inferiores às expectativas que se registaram nas Marcas Audi (em razão da baixa actividade de renovação da respectiva gama de modelos) e da Škoda, cuja Rede de Concessionários esteve, durante a maior parte do ano, em processo de reorganização.

Os Custos Operacionais, no seu total, apresentaram em 2016 uma redução de cerca de Eur 1,3 milhões em relação ao valor registado em 2015, reduzindo o seu peso em relação ao Volume de Negócios Consolidado, de 7,7% para 7,3%.

Os Custos Comerciais, que se encontram associados à actividade de lançamento de novos modelos pelas Marcas comercializadas pela Subsidiária SIVA registaram uma redução de cerca de Eur 1,1 milhões em relação ao ano anterior, uma vez que as novidades introduzidas no mercado se concentraram essencialmente nos dois últimos trimestres de 2016. Os Custos com o Pessoal registaram um aumento de cerca de Eur 0,5 milhões, decorrente do reforço da estrutura da área da Distribuição Automóvel.

A melhoria do valor da Margem de Contribuição, e a redução dos Custos Operacionais resultaram em que o EBITDA Consolidado tivesse apresentado um aumento de 20,4% em relação ao valor de 2015, atingindo Eur 18,2 milhões (Eur 15,1 milhões em 2015).

O aumento do EBITDA, conjugado com a redução que se verificou no Resultado Financeiro Consolidado, significou que, em 2016, o EBITDA Consolidado passasse a corresponder a 1,18 vezes o valor do Resultado Financeiro (0,60 em 2015), e que o valor da Dívida Líquida Consolidada no final do ano correspondesse a 5,25 vezes o valor do EBITDA Consolidado, o que representou uma melhoria significativa em relação a 2015, onde a Dívida Líquida em 31 de Dezembro de 2015 era 7,35 vezes o valor do EBITDA Consolidado.




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Quadro 3 – Demonstração de Resultados - EBITDA

O EBIT Consolidado de 2016 foi Eur 16,1 milhões, representando um aumento de 27,3% em relação ao valor de Eur 12,6 milhões registado em 2015.

O Resultado Financeiro Líquido Consolidado de 2016 representou um custo de Eur 15,4 milhões, menos 38,8% do que o valor de Eur 25,2 milhões reconhecido no ano de 2015. Esta substancial redução de Eur 9,8 milhões resultou da redução de cerca de Eur 180,0 milhões do valor da dívida consolidada ocorrido em Dezembro de 2015, através da venda da participação que a SAG Gest detinha na Unidas S/A (Eur 100,0 milhões) e da realização, pela Accionista Principal SA, de Prestações Acessórias de Capital no valor de Eur 81,4 milhões, que permitiram a recomposição dos Capitais Próprios Consolidados. No âmbito deste processo, foi também revista favoravelmente a taxa de juro aplicada à dívida remanescente. Esta redução de gastos ocorreu integralmente no valor da componente de Juros Líquidos do Resultado Financeiro Consolidado, que passou de Eur 17,5 milhões, em 2015, para 7,7 milhões no exercício de 2016.

O valor dos Outros Custos Financeiros, que é fundamentalmente composto pelos gastos associados às garantias bancárias prestadas a favor de terceiros – com especial peso das garantias prestadas em nome da Subsidiária SIVA a favor dos Fabricantes dos veículos das Marcas que esta Subsidiária representa – manteve-se basicamente inalterado em 2016, e representa um custo de cerca de Eur 7,6 milhões. O custo associado a estas garantias mantém-se anormalmente elevado devido ao facto de a notação de “rating” atribuída aos Bancos Portugueses os obrigar a utilizar Bancos Internacionais na mediação da relação com a Volkswagen, o que encarece significativamente o custo final das garantias bancárias que a Subsidiária SIVA está contratualmente obrigada a apresentar.

2016 2015%

Variação

Vendas 623,022 611,412 1.9%Prestação de serviços 10,400 9,749 6.7% Volume de Negócios 633,422 621,161 2.0%

Margem de Contribuição 64,682 62,877 2.9% % do Volume de Negócios 10.2% 10.1%

FSE - Custos Comerciais (9,728) (10,808) 10.0%FSE - Custos com Viaturas (2,218) (1,674) -32.5% Sub Total Custos Variáveis (11,946) (12,482) 4.3%

FSE - Custos de Estrutura (13,406) (14,624) 8.3%Custos Pessoal (21,132) (20,652) -2.3% Sub Total Custos de Estrutura (34,538) (35,276) 2.1%

Custos Operacionais (46,484) (47,758) 2.7% % do Volume de Negócios -7.3% -7.7%

EBITDA 18,198 15,119 20.4% % do Volume de Negócios 2.9% 2.4%

Demonstração de Resultados(Valores em Eur 000)

12 Meses findos em 31 de Dezembro




30

Assim, o Resultado Consolidado Antes de Impostos de 2016 foi marginalmente positivo (Eur 0,6 milhões), depois de, em 2015, se ter reconhecido um valor negativo de cerca de 12,6 milhões que, como acima se refere, resultava fundamentalmente do elevado peso dos custos financeiros.

O valor dos Impostos Sobre o Rendimento apresenta também uma redução de cerca de Eur 2,2 milhões em relação ao valor reconhecido em 2015 que resulta do facto de, por um lado, não ter sido necessário reconhecer a anulação de Impostos Diferidos Activos associados a prejuízos fiscais caducados (Eur 1,3 milhões, em 2015) e, por outro, se ter reduzido o valor dos custos financeiros não dedutíveis (por efeito do aumento do EBITDA e da redução do peso dos gastos financeiros).

Deste modo, o Resultado Líquido Consolidado de 2016, embora ainda um prejuízo de Eur 1,2 milhões representa, de facto, o regresso da Contas de Resultados a uma situação de equilíbrio, depois de, em 2015, Resultado Líquido Consolidado (excluindo Operações Descontinuadas) ter sido negativo em Eur 16,4 milhões.

Quadro 4 – Demonstração de Resultados – Resultado Líquido

2016 2015%

Variação

EBITDA 18,198 15,119 20.4% % do Volume de Negócios 2.9% 2.4%

Amortizações do Exercicio (2,126) (2,206) 3.6%Mais/(Menos) Valias 7 13 -47.4%Provisões 0 (293)Imparidades 0 0

EBIT 16,078 12,633 27.3% % do Volume de Negócios 2.5% 2.0%

Dividendos e Mais Valias de Investimentos (96) (147) 34.9%Juros Líquidos (7,718) (17,472) 55.8%Outros Custos Financeiros (7,614) (7,583) -0.4% Resultado Financeiro (15,427) (25,202) 38.8%

EBT 651 (12,569) 105.2% % do Volume de Negócios 0.1% -2.0%

Impostos Sobre o Rendimento (1,676) (3,875) 56.8%

Resultado Líquido Antes de Operações Descontinuadas (1,025) (16,444) 93.8%

Resultado de Operações Descontinuadas 15 (58,311) 100.0%

Resultado Líquido Consolidado (1,009) (74,755) 98.6%

Interesses que não Controlam (149) (142) -4.6%

Resultado Líquido Atribuível à SAG (1,158) (74,897) 98.5% % do Volume de Negócios -0.2% -12.1%

Demonstração de Resultados(Valores em Eur 000)

12 Meses findos em 31 de Dezembro




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Estrutura Financeira Tal como os resultados do exercício, a posição financeira consolidada da SAG Gest no final do ano de 2016 apresenta uma alteração radical em relação à situação em 31 de Dezembro de 2015, em especial ao nível da Dívida Líquida Consolidada, que se reduziu em cerca de Eur 15,6 milhões, de Eur 111,1 milhões, em 31 de Dezembro de 2015, para Eur 95,5 milhões, em 31 de Dezembro de 2016. Esta redução resulta essencialmente da diminuição das necessidades de fundo de maneio que se verificaram, e que permitiram que a Dívida Líquida Consolidada correspondesse a cerca de 18,6% do valor do Activo Consolidado em 31 de Dezembro de 2016 (21,6% em 31 de Dezembro de 2015).

Em resultado dos acordos estabelecidos em Dezembro de 2015 com os principais Bancos credores da SAG Gest, a estrutura da dívida permanece substancialmente no longo prazo, onde o valor dos empréstimos corresponde a cerca de 84,4% do total (77,6% em 2015).

O valor dos activos correntes em 31 de Dezembro de 2016 era cerca de Eur 105,2 milhões inferior ao valor dos passivos correntes na mesma data. Esta situação, que ocorre recorrentemente, é característica das actividades “core” da SAG Gest, onde a rotação dos principais componentes dos activos correntes (Inventários e Dívidas de Terceiros) é significativamente superior à rotação da principal componente dos passivos correntes (Dívidas a Terceiros), por força dos acordos comerciais que se encontram em vigor com os principais Fornecedores.

Os Capitais Próprios Consolidados no final de 2016 eram Eur 21,1 milhões, registando uma redução de Eur 1,0 milhões em relação ao valor do final de 2015 (Eur 22,1 milhões). Esta redução corresponde ao resultado líquido do exercício de 2016.

B. Rácios Financeiros

A evolução dos rácios financeiros mais significativos foi como segue:

Quadro 5 – Rácios Financeiros

Os rácios financeiros apresentam em 2016 melhorias em relação aos valores relativos ao ano anterior, tanto no que respeita aos rácios de rentabilidade, como nos rácios relativos à estrutura financeira, recuperando-se a sustentabilidade das actividades da SAG Gest, num quadro de uma estrutura financeira mais equilibrada.

2016 2015

Resultado Líquido / Activo Total (%) -0.2% -3.2%Resultado Líquido / Capital Próprio (%) -4.9% -74.4%EBITDA / Juros Líquidos (vezes) 1.19 0.60

Dívida Financeira Líquida / EBITDA (vezes) 5.25 7.35Dívida Financeira Líquida / Capital Próprio (%) 452.8% 502.9%Dívida Financeira Líquida / Activo Total (%) 18.6% 21.6%Dívida Financeira Médio e Longo Prazo / Dívida Financeira Total (%) 84.4% 77.6%

Capital Próprio / Activo Total (%) 4.1% 4.3%




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No cálculo dos rácios acima apresentados foram considerados os valores detalhados no Quadro 6.

Quadro 6 – Bases para Cálculo dos Rácios Financeiros

Os conceitos utilizados no cálculo dos valores acima apresentados foram os seguintes:

• EBITDA = Volume de Negócios – Custo das Vendas – Custos Operacionais + Outros Proveitos Operacionais – Outros Custos Operacionais

• Juros Líquidos = Resultado Financeiro (conforme relatado no Quadro 5 – Detalhe do Resultado Financeiro Consolidado), que inclui: Juros Pagos – Juros Recebidos + Outros Encargos Financeiros Suportados, incluindo custos com garantias bancárias, dividendos recebidos, ajustamentos de justo valor e mais valias em Investimentos Financeiros

• Dívida Financeira Total = Dívida Financeira de Curto Prazo + Dívida Financeira de Médio e Longo Prazo

• Dívida Financeira Líquida = Dívida Financeira Total – Disponibilidades

C. Rentabilidade para o Accionista e Dividendos

Apesar de o Resultado Líquido do exercício de 2016 evidenciado nas Contas Separadas da SAG Gest ser positivo, e porque o Resultado Líquido Consolidado do mesmo exercício foi negativo, o Conselho de Administração não irá propor qualquer distribuição de dividendos com referência ao exercício de 2016.

EUR ('000) 2016 2015

EBITDA 18,198 15,119Custos Financeiros (16,742) (31,468)Proveitos Financeiros 1,410 6,414Custos Financeiros Líquidos (15,332) (25,055)Resultado Líquido (antes de operações descontinuadas) (1,025) (16,444)

Capital Próprio 21,087 22,097

Total do Passivo 492,948 491,354

Dívida Financeira - Curto Prazo 16,738 28,993Dívida Financeira - Médio e Longo Prazo 90,600 100,247Dívida Financeira Total 107,338 129,240Disponibilidades (11,855) (18,116)Dívida Financeira Líquida 95,483 111,124

Activo Total 514,036 513,451




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D. Comportamento Bolsista das Acções

A cotação bolsista da acção da SAG Gest encerrou o ano 2016 com a cotação de Eur 0,083 que corresponde a uma desvalorização de 26,5% em relação à cotação em 31 de Dezembro de 2015 (Eur 0,113). A acção da SAG Gest chegou a ser transaccionada ao valor máximo de Eur 0,147 em Janeiro de 2016.

Gráfico 19 – Evolução da Cotação (Eur)




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VII. GESTÃO DE RISCOS

A Política de Gestão de Riscos da SAG Gest tem como objectivos assegurar a correcta identificação dos riscos associados aos negócios desenvolvidos pelas suas Subsidiárias e Participadas, bem como adoptar e implementar as medidas necessárias para minimizar os impactos negativos que evoluções adversas dos factores subjacentes a esses riscos possam ter na sua estrutura financeira consolidada e na respectiva sustentabilidade.

A identificação dos riscos a que se encontram expostas as Subsidiárias da SAG Gest materialmente mais relevantes permitiu identificar como principais os seguintes:

Dependência de Fornecedores

O negócio da Subsidiária SIVA assenta em Contratos de Distribuição celebrados com o Grupo Volkswagen AG, por tempo indeterminado, sujeitos ao Regulamento Comunitário aplicável, que têm vindo a ser integralmente cumpridos e que se mantêm em vigor desde há mais de 25 anos. No entanto, a manutenção destes Contratos está dependente de factores que incluem a manutenção da política de distribuição do Grupo Volkswagen, e a “performance” das Marcas representadas no mercado Português.

Risco Automóvel – Valores Residuais

O aumento que se tem vindo a verificar no segmento do “Rent-a-Car”, e as condições praticadas neste canal de vendas, que implicam a recompra, como viaturas usadas, dos automóveis fornecidos inicialmente (cláusulas de “Buy-Back”) aumentaram igualmente a exposição da Subsidiária SIVA aos riscos que decorrem das variações de preço do mercado de viaturas semi-novas e usadas.

Para minimizar os potenciais impactos negativos que possam resultar deste tipo de risco, a Subsidiária SIVA implementou mecanismos de acompanhamento permanente da evolução do valor de mercado das viaturas semi-novas e usadas que mantém no seu balanço (que incluem as viaturas facturadas às Entidades que operam no segmento de “Rent-a-Car” que a Subsidiária assumiu o compromisso de recomprar).

Estes mecanismos de monitorização do preço de mercado incluem o acesso permanente a fontes de informação especializadas credíveis e a identificação de canais de venda alternativos que permitam reduzir o volume da oferta de viaturas usadas para patamares compatíveis com o tamanho do mercado Português, quando eventuais excessos de oferta se possam traduzir em uma degradação injustificada dos preços praticados no mercado para este tipo de viaturas.

Riscos Financeiros

Os principais riscos financeiros identificados são riscos de capital, de liquidez, de exposição às variações das taxas de juro e o risco de crédito.

A gestão do risco de capital tem por objectivo assegurar que os Capitais Próprios Consolidados atingirão os níveis adequados para garantir uma estrutura equilibrada da posição patrimonial consolidada. Os princípios que devem ser observados na gestão deste risco estão estabelecidos nos documentos contratuais que formalizaram a operação de recapitalização da SAG Gest que ocorreu em Dezembro de 2015, de entre os quais se salientam os seguintes:




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• Distribuição de Dividendos:

o Até final de 2021, a SAG Gest tem a obrigação de distribuir dividendos de, pelo menos, 50% do valor do resultado líquido consolidado do exercício, desde que, de acordo com as suas Demonstrações Financeiras Consolidadas, o rácio Capital Próprio / Activo Total seja, no mínimo, de 7,5%

o A partir de 2022, a SAG Gest tem a obrigação de distribuir dividendos de, pelo menos, 60% do valor do resultado líquido consolidado do exercício, desde que o valor da sua Situação Líquida Consolidada se mantenha positivo.

• Reembolso de Prestações Acessórias de Capital

o Até ao final de 2019, a SAG Gest tem a obrigação de proceder ao reembolso de Prestações Acessórias de Capital realizadas pela Accionista Principal SA até ao montante que permita que, de acordo com as suas Demonstrações Financeiras Consolidadas, o rácio Capital Próprio / Activo Total, após este reembolso, seja igual ou superior a 7,5%

o A partir de 2020, se o rácio Dívida Líquida / EBITDA for inferior a 2,5 X, a SAG Gest tem a obrigação de proceder ao reembolso de Prestações Acessórias de Capital realizadas pela Accionista Principal SA, num montante que permita (a) que o seu rácio Dívida Líquida / EBITDA não seja superior a 2,5 X e (b) que o valor da sua Situação Líquida Consolidada seja positivo.

A gestão do risco de liquidez procura um acompanhamento e medição dinâmica daquele tipo de risco, por forma a assegurar o cumprimento de todas as responsabilidades financeiras de curto e médio prazo (“cash outflows”) por parte das Entidades participadas pela SAG Gest para com as entidades com as quais se relacionam na sua actividade.

Em Dezembro de 2015 a SAG Gest concluiu um processo de restruturação com os seus principais Bancos, que consistiu, fundamentalmente, na reconstrução dos Capitais Próprios Consolidados da SAG Gest e no alongamento das maturidades e redução da dívida bancária. O objectivo deste processo foi o reequilíbrio da estrutura financeira consolidada da SAG Gest, e a criação de condições que permitissem a apresentação de uma Demonstração de Resultados Consolidados sustentavelmente rentável, dotando a SAG Gest e suas Participadas de uma base que permitisse o desenvolvimento sustentável das suas actividades. O plano que serviu de base à concretização deste processo pressupõe a possibilidade de serem contratadas as facilidades de natureza financeira indispensáveis para acomodar os impactos temporários associados às características do negócio desenvolvido pela SAG Gest e suas Participadas. A indisponibilidade deste tipo de apoios constitui um risco relevante para o normal desenvolvimento das actividades da SAG Gest e das suas Participadas.

A conhecida fragilidade do sistema financeiro Português tem mantido o risco de liquidez da SAG Gest em níveis significativos. A SAG Gest tem respondido a esta situação com uma criteriosa e intensa gestão centralizada dos seus fluxos de caixa, e mantendo uma permanente interacção com as mais importantes Instituições Financeiras Portuguesas.

A gestão do risco de taxa de juro tem por objectivo assegurar uma medição e administração dinâmica deste risco, através da definição e estabelecimento de limites de exposição da Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada e da Demonstração do Resultado Integral




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Consolidada da SAG Gest a variações das taxas de juro. Através da política de controlo adoptada procuram-se seleccionar as estratégias adequadas para cada área de negócio, com o objectivo de assegurar que este factor de risco não afecta negativamente a respectiva capacidade operacional. Por outro lado, é ainda monitorizada a exposição ao risco de taxa de juro, mediante a simulação de cenários adversos, mas com algum grau de probabilidade, que possam afectar negativamente os resultados consolidados da SAG Gest.

Na gestão do risco de crédito é acompanhada mensalmente a evolução da carteira de Clientes, bem como a exposição de cada unidade de negócios. A SAG Gest tem em vigor, desde 2001, um Manual de Risco de Crédito, onde se encontram estabelecidas as políticas, critérios e procedimentos a adoptar na área de controlo de crédito. O Manual de Risco de Crédito, que é periodicamente actualizado, inclui os critérios a utilizar na determinação de um “rating” de crédito.

Risco Operacional

A gestão do risco operacional assenta na atribuição de responsabilidades funcionais e na definição formal de procedimentos de controlo interno, ao nível das áreas de negócio.




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VIII. PERSPECTIVAS PARA 2017

A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACROECONÓMICA

1. Enquadramento Internacional

Em 2017 o crescimento do PIB mundial deverá acelerar para cerca de 3,3%, segundo as mais recentes previsões do BCE e FMI.

Para tal evolução do PIB deverão contribuir quer as economias avançadas (de 1,6% em 2016 para 1,8% em 2017), quer as dos países emergentes e em desenvolvimento (de 4,2% para 4,6%).

O ritmo do crescimento económico na Zona Euro deverá abrandar de 1,7% para 1,5%, com a maioria dos países (à excepção de França e Itália) a contribuírem nesse sentido. Os EUA deverão ao invés acelerar de 1,6% para 2,2% e o Japão de 0,5% para 0,6%. A Rússia deverá sair da recessão (de -0,8% para +1,1%), assim como o Brasil (de -3,3% para +0,5%). A China deverá voltar a abrandar, de 6,6% para 6,2%, ainda assim continuando a ser o principal motor da economia mundial.

Quadro 7 – Economia Internacional – Principais Indicadores em 2015 – 2017

2015 2016 (E) 2017 (P)

PIB mundial (% tvr) 3,1 2,9 3,3

PIB zona euro (% tvr) 2,0 1,7 1,5

Procura externa para Portugal (% tvr) 1 3,6 2,4 4,2

Preço petróleo (brent, USD/barril) 53,6 44,4 51,3

Taxa de câmbio USD/EUR (média anual) 1,11 1,12 1,12

Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) 2 0,0 -0,3 -0,4

Taxa de juro de longo prazo (média anual, %) 3,6 3,4 3,4

Fontes: Ministério das Finanças, Out. 2016; FMI, WEO, Out. 2016; Banco de Portugal, Dez. 2016

1 Calculada como uma média ponderada do crescimento em volume das importações de bens e serviços dos principais parceiros comerciais de Portugal. Cada país / região é ponderada de acordo com o seu peso como mercado de exportação de Portugal

2 Euribor a 3 meses

A procura externa dirigida a Portugal deverá acelerar para 4,2%, acompanhando a evolução das importações mundiais: de 2,4% para 3,9% nas economias avançadas e de 2,3% para 4,1% nos países emergentes. Prevê-se que os preços do petróleo voltem a subir para acima dos USD 50. A taxa de câmbio do Euro face ao Dólar Americano deverá manter-se em média anual. As taxas de juro deverão permanecer em níveis historicamente muito baixos (negativas no curto prazo).

De referir diversos factores políticos que poderão ter influência decisiva no andamento das principais economias mundiais, como a nova administração Americana, os efeitos do “Brexit” (Reino Unido) ou as eleições, durante 2017, na Alemanha, em França, na Holanda e possivelmente, em Itália.


Em 2017 prevê-se que o PIB Português registe apenas uma ligeira aceleração, mantendo a trajectória de recuperação moderada dos anos mais recentes mas com níveis de crescimento




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muito baixos: de 1,2% em 2016 para apenas 1,4% em 2017. Neste ano o PIB estará ainda a um nível inferior ao período pré-crise (2007-2008). E aprofundará o diferencial negativo face à área do euro, reflexo da persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento económico.

Quadro 8 – Portugal – Principais Indicadores em 2015 – 2017

2015 2016 (E) 2017 (P)

PIB (tvr %) 1,6 1,2 1,4

Consumo Privado (tvr %) 2,6 2,1 1,3

Consumo Público (tvr %) 0,8 1,0 0,0

Investimento (FBCF) (tvr %) 4,5 -1,7 4,4

Procura Interna (% tvr) 2,5 1,2 1,5

Exportações (tvr %) 6,1 3,7 4,8

Importações (tvr %) 8,2 3,5 4,8

Inflação (IHPC) – médias (% var.) 0,5 0,8 1,4

Taxa de desemprego (% pop. act.) 12,4 11,0 10,1

Défice Público (% PIB) -4,4 -2,4 -1,6

Dívida Pública (% PIB) 129,0 129,7 128,3

Fontes: Ministério das Finanças, Out. 2016 e Banco de Portugal, Dez. 2016

A economia Portuguesa continua em grande parte dependente da compra de dívida pública por parte do BCE e da classificação de uma agência de notação.

O crescimento da procura interna deverá voltar a acelerar de 1,2% para 1,5%, impulsionada pelo investimento, já que se prevê que o consumo privado registe novo abrandamento. As exportações e as importações deverão acelerar, ambas para 4,8% de crescimento face a 2016.

A actividade no sector privado deverá registar um crescimento superior ao PIB, devendo continuar com muitas restrições no sector público.

O consumo privado deverá abrandar ainda mais, crescendo ao mesmo ritmo do PIB, apesar do esforço de recuperação de níveis de rendimento, que deverá permanecer muito condicionada pelo elevado nível de endividamento das famílias.

O investimento (FBCF) deverá inverter a forte queda registada em 2016, baseado numa recuperação da componente empresarial.

As exportações de bens e serviços deverão voltar a registar um dinamismo superior ao da procura externa, proporcionando novos ganhos de quota de mercado.

A inflação deverá acelerar para 1,4%, reflectindo pressões no sentido ascendente de origem interna e externa e mantendo-se em níveis próximos da média da zona Euro.

A situação no mercado de trabalho deverá continuar a melhorar, prevendo-se novo crescimento do emprego, embora a um ritmo mais moderado e a manutenção da trajectória descendente da taxa de desemprego.




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As contas públicas terão de continuar a melhorar, para cumprir os compromissos assumidos perante as instâncias comunitárias.

B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL

Naturalmente muito determinado pelo cenário macroeconómico descrito, prevê-se que em 2017 o mercado automóvel continue a registar um moderado crescimento.

O ritmo de crescimento do mercado deverá ser claramente inferior ao observado nos últimos 4 anos, em grande parte devido aos ainda elevados níveis de endividamento, da carga fiscal e da taxa de desemprego, assim como à fragilidade e volatilidade da situação do sistema bancário, acarretando dificuldades na obtenção de financiamento e em suportar os seus custos.

Fenómenos referidos na análise de 2016 como o RAC, as importações de viaturas usadas, as vendas de usados ou as “self registrations” deverão continuar a ter expressão crescente. Assim, o RAC poderá, devido ao aumento da actividade turística e à entrada de novos operadores, continuar a crescer.

Tais realidades tornam cada vez mais difícil prever a evolução do mercado, mas apontam para um crescimento deste em 2017, não muito longe de 1%.

C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO

Em 2017 toda a Organização Comercial liderada pela SIVA continuará a estar totalmente empenhada em desenvolver da forma tecnicamente mais competente – seguindo as indicações da VW AG e em estreita cooperação com as autoridades nacionais, procurando garantir a maior conveniência para os seus Clientes –, a intervenção nas viaturas afectadas pelo fenómeno das emissões que afectou o Grupo VW a nível mundial, assim continuando a ganhar a confiança dos Clientes e consumidores.

É mais uma forma de demonstrar a atenção que quem adquire e utiliza as nossas viaturas nos merece e o orgulho que sempre temos nas Marcas que representamos.

Além disso, o Grupo continuará a centrar as suas actividades nas áreas do Comércio Automóvel (Importação, Distribuição e Retalho das Marcas Volkswagen – Veículos de Passageiros, Volkswagen – Veículos Comerciais, Audi, Škoda e Viaturas de Luxo Bentley e Lamborghini), com o objectivo de se manter no topo dos Importadores actuando no mercado nacional.

A comercialização de viaturas usadas, maioritariamente provenientes do “defleet” do RAC, que deverá continuar a crescer, voltará a aumentar, com um impacto significativo nas contas consolidadas do Grupo e colocando desafios acrescidos à gestão.

A continuação de uma evolução positiva do mercado automóvel português deverá permitir continuar a melhorar o desempenho da SAG Gest em Portugal de maneira a que seja possível continuar a garantir resultados líquidos positivos e uma conta de resultados estruturalmente rentável e sustentável no médio prazo.




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IX. NOTA FINAL

Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração submete à apreciação dos Accionistas o Relatório e Contas Consolidado, referente ao exercício de 2016, na firme convicção de que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele contida foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira a apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SAG Gest e das Empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da SAG Gest e das Empresas incluídas no perímetro da consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Alfragide, 11 de Abril de 2017

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho

Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

Esmeralda da Silva Santos Dourado

Fernando Jorge Cardoso Monteiro

José Maria Cabral Vozone

Luis Miguel Dias da Silva Santos

Pedro Roque de Pinho de Almeida

Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena




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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONSOLIDADAS 2016




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(Montantes em Milhares de Euros)

Notas 2016 2015 2016 2015

ProveitosVendas 4 623.021,6 611.412,0 169.947,7 153.952,1Prestações de Serviços 4 10.399,9 9.748,9 2.631,8 2.468,0Volume de Negócios 4 633.421,5 621.161,0 172.579,6 156.420,0

Custo das Mercadorias Vendidas 2.5.7 (572.437,9) (558.975,3) (156.680,6) (141.259,6)

Margem com Serviços 60.983,6 62.185,6 15.898,9 15.160,5

Outros Proveitos Operacionais 5 28.260,0 25.084,9 6.884,7 6.361,9Outros Custos Operacionais 6 (19.312,3) (18.648,2) (5.033,2) (4.466,3)Perdas por Imparidade em Dívidas a Receber 24 e 26 64,0 58,7 (1,1) 14,1Perdas por Imparidade em Inventários 23 (5.313,4) (5.804,2) (1.674,3) (2.174,3)Margem de Contribuição 64.681,9 62.876,8 16.075,1 14.895,9

Custos Variáveis Fornecimentos e Serviços de Terceiros - Custos Comerciais 7 (9.727,9) (10.808,3) (2.765,1) (2.713,1) Fornecimentos e Serviços de Terceiros - Custos com Viaturas 8 (2.218,3) (1.673,9) (749,3) (391,9) Sub-Total - Custos Variáveis (11.946,2) (12.482,2) (3.514,4) (3.105,0)

Margem Variável 52.735,7 50.394,6 12.560,7 11.790,8

Custos de Estrutura Fornecimentos e Serviços de Terceiros - Custos de Estrutura 9 (13.406,1) (14.624,0) (3.516,8) (5.830,4) Gastos com Pessoal 10 (21.131,9) (20.651,6) (5.643,5) (5.257,1) Sub-Total - Custos de Estrutura (34.537,9) (35.275,6) (9.160,3) (11.087,5)

Resultado Operacional (EBITDA) 18.197,7 15.119,0 3.400,4 703,4

Provisões 34 - (293,4) (95,7) (81,6)Amortizações e Depreciações 18 e 20 (2.126,0) (2.205,7) (503,2) (572,4)Ganhos e (Perdas) em vendas de Activos Fixos Tangíveis 11 6,7 12,8 (18,6) 3,5Resultado Antes de Imposto e Encargos Financeiros (EBIT) 16.078,4 12.632,7 2.782,9 53,0

Custos Financeiros 12 (16.741,6) (31.468,3) (3.729,6) (8.762,3)Proveitos Financeiros 13 1.409,9 6.413,5 66,1 2.073,1Proveitos / (Custos) em Empresas do Grupo 14 (17,2) 4,9 (20,3) 2,0Alterações de Justo Valor 22 (78,5) (152,0) - (152,0)Resultado Antes de Imposto (EBT) 650,9 (12.569,2) (901,0) (6.786,3)

Imposto Sobre o Rendimento 15 (1.675,8) (3.875,1) 609,2 (1.608,2)Resultado Líquido antes de Operações Descontinuadas (1.024,8) (16.444,2) (291,8) (8.394,5)

Resultado Corrente de Operações Descontinuadas 16 15,4 - 15,4 -Resultado Líquido da Unidas S/A - Apropriação MEP (34,75%) 16 - 3.232,4 - 510,8Mais Valia Contabilistica na Venda da participação na Unidas S/A 16 - 10.120,9 - 10.120,9Reclassificação dos Ajustamentos de Conversão de Moeda e do Plano de Acções Unidas 16 - (71.664,1) - (71.664,1)Resultado de Operações Descontinuadas 15,4 (58.310,8) 15,4 (61.032,4)

Resultado Líquido do Exercício (1.009,5) (74.755,1) (276,4) (69.426,9)

Atribuível a:Accionistas da SAG GEST SGPS, SA 17 (1.158,0) (74.897,0) (299,2) (69.446,9)Interesses que não Controlam 32 148,5 141,9 22,8 20,0

(1.009,5) (74.755,1) (276,4) (69.426,9)

OUTROS ITENS DO RENDIMENTO INTEGRAL

Ajustamentos de Conversão de Moeda - (23.342,4) - 7.144,4Reclassificação para Resultado dos Ajustamento de Conversão de Moeda - 71.945,7 - 71.945,7Reclassificação para Resultado - Plano de Atribuição de Acções - Unidas - (281,6) - (281,6)Total - Outros Itens do Rendimento Integral que não serão reclassificados para a Demonstração dos Resultados em períodos subsequentes - 48.321,7 - 78.808,5

Total - Outros Itens do Rendimento Integral que podem ser reclassificados para a Demonstração dos Resultados em períodos subsequentes - - - -

Rendimento Integral de Operações Continuadas e Descontinuadas (1.009,5) (26.433,3) (276,4) 9.381,6

Atribuível a:Accionistas da SAG GEST SGPS, SA (1.158,0) (26.575,3) (299,2) 9.361,6Interesses que não Controlam 148,5 141,9 22,8 20,0

(1.009,5) (26.433,3) (276,4) 9.381,6

Resultado Líquido Por Acção Básico e Diluído:

Resultado por acção com base no Resultado Líquido antes de Operações Descontinuadas (Eur) 17 (0,0067) (0,1075) (0,0019) (0,0549)Resultado por acção com base no Resultado Líquido do Ano (Eur) 17 (0,0066) (0,4886) (0,0018) (0,4538)

As Notas Anexas constituem parte integrante das Demonstrações Financeiras supra mencionadas.

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E DE OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO

Período de 12 meses findo em 31 de Dezembro





43


Activos Não CorrentesActivos Fixos Tangíveis 18 64,373.3 64,396.6Activos Intangíveis - "Goodwill " 19 10,653.2 10,653.2Activos Intangíveis - Outros 20 1,047.3 1,469.6Investimentos em Associadas - MEP 21 3.5 20.8Dívidas de Terceiros - Entidades Relacionadas 25 e 36 137,186.3 131,647.3Propriedades de Investimento 22 1,023.0 1,101.5Imposto Diferido Activo 15 5,660.7 6,760.9 Total - Activos Não Correntes 219,947.2 216,049.7

Activos CorrentesInventários 23 191,631.3 190,613.4Dívidas de Terceiros - Clientes 24 40,285.5 39,894.3Dívidas de Terceiros - Entidades Relacionadas 25 e 36 1,977.0 1,379.9Dívidas de Terceiros - Outros 26 1,369.0 417.3Gastos a Reconhecer 27 1,401.3 3,194.9Acréscimo de Rendimentos 28 36,699.5 31,941.6Imposto Corrente Sobre o Rendimento a receber 15 5,633.6 6,404.6Outros Impostos 29 3,236.7 5,438.8Depósitos a Prazo 30 3,196.0 7,996.0Caixa e Equivalentes de Caixa 30 8,658.5 10,120.1 Total - Activos Correntes 294,088.3 297,400.8

Total do Activo 514,035.5 513,450.6Capital Próprio

Capital Social 17 e 31 169,764.4 169,764.4Acções Próprias - Valor Nominal 17 e 31 (16,771.0) (16,771.0)Acções Próprias - Descontos e Prémios 31 (16,367.8) (16,367.8)Prémios de Emissão 31 149,664.3 149,664.3Prestações Acessórias 31 135,171.9 135,171.9Reservas de Reavaliação 31 - 2,650.8Reservas: Reservas Legais 31 14,916.1 14,916.1 Outras Reservas 31 8,132.1 8,132.1Resultados Transitados 31 (423,927.2) (351,681.0)Resultado Líquido do Exercício 17 (1,158.0) (74,897.0) Sub Total 19,424.8 20,582.8Interesses que Não Controlam 32 1,662.6 1,514.1 Total do Capital Próprio 21,087.4 22,096.9

Passivos não CorrentesEmpréstimos 33 90,600.0 100,247.4Imposto Diferido Passivo 15 3,062.1 2,173.4Provisões 34 - 397.6 Total - Passivos Não Correntes 93,662.2 102,818.4

Passivos CorrentesEmpréstimos 33 16,737.8 28,992.5Dívidas a Terceiros - Fornecedores 35-1 284,222.7 269,437.9Dívidas a Terceiros (Curto Prazo) - Entidades Relacionadas 36 - 9.8Dívidas a Terceiros - Outros 35-2 10,591.6 6,237.3Acréscimo de Gastos 37 23,011.7 25,889.2Rendimentos a Reconhecer 38 28,217.4 24,631.0Imposto Corrente Sobre o Rendimento a pagar 15 25.2 534.6Outros Impostos 29 36,479.6 32,802.9 Total - Passivos Correntes 399,285.9 388,535.3

Total do Passivo 492,948.1 491,353.7

Total do Capital Próprio e do Passivo 514,035.5 513,450.6

As Notas Anexas constituem parte integrante das Demonstrações Financeiras supra mencionadas.


DEMONSTRAÇÃO DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL CONSOLIDADA

Notas Dezembro 2016 Dezembro 2015




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NotasFluxo das Actividades Operacionais

Resultado Líquido do Exercício (1.009,5) (74.755,1)

Itens Não MonetáriosAmortizações, Depreciações e Ajustamentos 2.126,0 1.949,5Perdas e Ganhos em vendas de Activos Fixos Tangíveis - (12,8)Perdas por Imparidade em Dívidas a receber (185,1) (4.294,7)Perdas por Imparidade em Inventários (823,5) (723,4)Provisões (397,6) (2.379,0)Mais e Menos Valias - 61.543,2Alteração Justo Valor 78,5 -Redução de Participação / Imparidades - 408,3Alterações no Goodwill e Interesses que não controlam - 41,7Método de Equivalência Patrimonial 17,2 (3.237,3)Acréscimos e Diferimentos (2.255,5) 7.371,2Estimativa de Imposto sobre o rendimento 1.650,2 3.875,1Juros Empréstimos Bancários 6.430,8 4.039,6Juros Operações Tesouraria (1.299,1) (2.259,5)Total Itens Não Monetários 5.342,0 66.321,9

Pagamentos de Impostos Sobre o Rendimento (570,3) (956,4)

Proveitos Operacionais 3.762,2 (9.389,5)

Fundo de ManeioClientes (206,1) (626,4)Fornecedores 14.784,8 60.284,7Inventários (194,4) (55.392,2)Outros Devedores e Credores 4.573,3 1.801,4Impostos 5.878,8 2.591,5Total Fundo de Maneio 24.836,3 8.659,0

Fluxos Líquidos Gerados pela Actividade Operacional 28.598,6 (730,6)

Fluxo das Actividades de Investimento

Pagamentos respeitantes a:Aquisições de Activos Fixos Tangíveis (3.307,7) (1.210,7)Aquisições de Activos Intangíveis (275,8) (187,7)Empresas Relacionadas - Operações Financeiras (6.146,0) (2.792,4)Investimentos Financeiros - Valor de Aquisição - (230,0)Aplicações - (3.026,0)Total Pagamentos (9.729,5) (7.446,7)

Recebimentos provenientes de:Alienações de Activos Fixos Tangíveis 1.903,0 596,3Alienação de Activos Financeiros - 99.415,2Empresas Relacionadas - Juros 1.299,1 2.259,5Aplicações 4.800,0 -Total Recebimentos 8.002,2 102.271,0

Fluxos Líquidos Gerados pela Actividade de Investimento (1.727,3) 94.824,3

Fluxo das Actividades de Financiamento

Empréstimos Bancários (21.902,1) (173.002,7)Empréstimos Bancários - Juros (6.430,8) (4.039,6)Prestações Acessórias - 81.244,0Investimentos Financeiros - Interesses que Não Controlam - 100,2Fluxos Líquidos Gerados pela Actividade de Financiamento (28.332,9) (95.698,1)

Fluxos Líquidos Totais (1.461,7) (1.604,4)

Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1.461,7) (1.604,4)Caixa e Seus Equivalentes no Início do Período 10.120,1 11.724,5

Caixa e Seus Equivalentes no Final do Período 30 8.658,5 10.120,1

As Notas Anexas constituem parte integrante das Demonstrações Financeiras supra mencionadas


DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

Dezembro 2016 Dezembro 2015




45


Capital

Acções Próprias

(Valor Nominal)

Acções Próprias

(Descontos e Prémios)

Prémio de Emissão

Prestações Acessórias

Plano de Opções de

Acções- Unidas

Ajustamentos de Conversão

de Moeda

Reservas Reavaliação

Reservas Legais

Outras Reservas

Resultados Transitados

Resultado Líquido do Exercício

TotalInteresses que Não

Controlam

Total Capital Próprio

Notas 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 17 32

A 1 Janeiro de 2016Saldo inicial 169.764,4 (16.771,0) (16.367,8) 149.664,3 135.171,9 - - 2.650,8 14.916,1 8.132,1 (351.681,0) (74.897,0) 20.582,8 1.514,1 22.096,9

Resultado Líquido do Exercício - - - - - - - - - - - (1.158,0) (1.158,0) 148,5 (1.009,5)

TOTAL DO RESULTADO INTEGRAL - - - - - - - - - - - (1.158,0) (1.158,0) 148,5 (1.009,5)

Aplicação do Resultado Líquido do exercício anterior - - - - - - - - - - (74.897,0) 74.897,0 - - -Transferência entre rubricas de Capital Próprio - - - - - - - (2.650,8) - - 2.650,8 - - - -

A 31 de Dezembro de 2016 169.764,4 (16.771,0) (16.367,8) 149.664,3 135.171,9 - - - 14.916,1 8.132,1 (423.927,2) (1.158,0) 19.424,8 1.662,6 21.087,4

Capital

Acções Próprias

(Valor Nominal)

Acções Próprias

(Descontos e Prémios)

Prémio de Emissão


Plano de Opções de

Acções- Unidas

Ajustamentos de Conversão

de Moeda


Reservas Legais

Outras Reservas

Resultados Transitados

Resultados Líquidos do

ExercícioTotal

Interesses que Não

Controlam

Total Capital Próprio

A 1 Janeiro de 2015 169.764,4 (16.771,0) (16.367,8) 149.664,3 53.927,9 281,6 (48.603,3) 2.650,8 14.916,1 8.132,1 (344.986,1) (6.694,9) (34.086,0) 1.614,4 (32.471,6)

Resultado Líquido do Exercício - - - - - - - - - - - (26.575,3) (26.575,3) 141,9 (26.433,3)Reclassificações - Venda da Participada Unidas - - - - - - 48.603,3 - - - - (48.603,3) - - -Plano de Acções - - - - - (281,6) - - - - - 281,6 - - -

TOTAL DO RESULTADO INTEGRAL - - - - - (281,6) 48.603,3 - - - - (74.897,0) (26.575,3) 141,9 (26.433,3)

Aquisição a Interesses que Não Controlam - - - - - - - - - - - - - (242,2) (242,2)Prestações Acessórias - - - - 81.400,0 - - - - - - - 81.400,0 - 81.400,0Aplicação do Resultado Líquido do exercício anterior - - - - - - - - - - (6.694,9) 6.694,9 - - -Devolução de Prestações Acessórias - - - - (156,0) - - - - - - - (156,0) - (156,0)

A 31 de Dezembro de 2015 169.764,4 (16.771,0) (16.367,8) 149.664,3 135.171,9 - - 2.650,8 14.916,1 8.132,1 (351.681,1) (74.897,0) 20.582,8 1.514,1 22.096,9

As Notas Anexas constituem parte integrante das Demonstrações Financeiras supra mencionadas


DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO




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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

2016




47

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

31 DE DEZEMBRO DE 2016

1. INFORMAÇÃO GERAL SOBRE A ACTIVIDADE DO GRUPO As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest - Soluções Automóvel Globais SGPS, SA (abreviadamente SAG Gest) referidas a 31 de Dezembro de 2016 foram aprovadas e autorizadas para divulgação pelo Conselho de Administração em 11 de Abril de 2017.

É opinião do Conselho de Administração que as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest referidas a 31 de Dezembro de 2016 reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações consolidadas bem como a posição financeira consolidada e fluxos de caixa consolidados da SAG Gest e das Entidades incluídas no perímetro de consolidação.

Os Accionistas têm a capacidade de alterar as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest referidas a 31 de Dezembro de 2016, após a sua aprovação para emissão pelo Conselho de Administração.

As Demonstrações Financeiras Consolidadas são consolidadas em Portugal.

O perímetro de consolidação liderado pela SAG Gest é constituído por Entidades que actuam em diferentes áreas de negócio, que incluem:

• o comércio de distribuição e retalho de viaturas novas das marcas Volkswagen, Volkswagen – Veículos Comerciais, Audi, Škoda, Bentley e Lamborghini

• o comércio de distribuição e retalho de peças e acessórios para veículos automóveis

• a prestação de serviços de após venda (reparação e manutenção) de veículos automóveis

• a comercialização de viaturas usadas multimarca

• a preparação de viaturas novas e a reparação de carroçarias

O objecto social da SAG Gest – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA, que tem sede social na Estrada de Alfragide nº 67, em Alfragide, Amadora, Portugal, é a gestão de participações sociais.

As acções da SAG Gest encontram-se cotadas na NYSE Euronext Lisboa, desde Junho de 1998.

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1 Bases de preparação As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações com base o princípio do custo histórico, excepto no que respeita às Propriedades de Investimento, que se encontram reconhecidas ao justo valor.

As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest, assim como as Demonstrações Financeiras das Entidades que integram o actual perímetro de consolidação da SAG Gest (apresentadas na Nota 3 – Entidades Consolidadas) reportam-se ao período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016, e foram preparadas utilizando políticas contabilísticas consistentes entre elas.

Todos os valores constantes das Notas onde não esteja indicada uma unidade monetária distinta estão expressos em milhares de Euros (Eur mil).

Os montantes relativos aos Trimestres, bem como as correspondentes variações, não foram auditados.




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2.2 Declaração de conformidade As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest foram preparadas em conformidade com as “International Financial Reporting Standards” (IFRS), tal como adoptadas pela União Europeia, em vigor em 1 de Janeiro de 2016.

A preparação de Demonstrações Financeiras Consolidadas em conformidade com as IFRS requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam os valores reportados de Activos e de Passivos, assim como os valores reportados de proveitos e de custos durante o período de reporte. Apesar de estas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da Administração em relação aos eventos e acções correntes, em última análise, os resultados reais podem diferir dessas estimativas. No entanto, é convicção da Administração que as estimativas e pressupostos adoptados não incorporam riscos significativos que possam causar, no decurso do próximo exercício, ajustamentos materiais ao valor dos Activos e dos Passivos, como relatado na Nota 2.6 – Julgamentos da Gestão.

2.3 Alterações de políticas contabilísticas 2.3.1 Novas Normas ou Interpretações aplicáveis ao exercício iniciado em 1 de Janeiro de 2016 A União Europeia (UE) endossou, para produzirem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2016, as emissões, revisões, alterações e melhorias das Normas e Interpretações, indicadas no quadro seguinte.

2.3.2 Novas Normas e Interpretações emitidas, aplicáveis aos exercícios iniciados após 1 de

Janeiro de 2017 As novas Normas e Interpretações, emendas e revisões emitidas pelo IASB, já endossadas pela União Europeia (UE), que ainda não são de aplicação obrigatória no presente exercício, são indicadas no quadro seguinte.

A SAG Gest encontra-se a analisar os possíveis efeitos que as emissões, revisões, alterações e melhorias às Normas e Interpretações acima referidas possam provocar nas suas Demonstrações

Norma AlteraçãoAplicação obrigatória

nos Exercícios iniciados em ou após

IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras Revisão das divulgações no âmbito do projeto do IASB “Disclosure Initiative ” 1 de Janeiro de 2016

IAS 16 e IAS 38 - Métodos de cálculo de amortizações/depreciações

Não são permitidos métodos de cálculo de depreciações/amortizações baseadosno rédito 1 de Janeiro de 2016

IAS 16 e IAS 41 - Agricultura: Plantas que produzem ativos biológicos consumíveis

As plantas que apenas produzem ativos biológicos consumíveis são incluídas no âmbitoda IAS 16 e valorizadas pelo modelo do custo ou pelo modelo da revalorização 1 de Janeiro de 2016

IAS 19 – Benefícios dos EmpregadosPlanos de benefícios definidos - Contabilização das contribuições de Colaboradores oude outras Entidades 1 de Fevereiro de 2015

IAS 27 - Demonstrações Financeiras SeparadasOpção de reconhecer os investimentos em Subsidiárias, Empreendimentos Conjuntos eAssociadas pelo método da equivalência patrimonial, nas Demonstrações FinanceirasSeparadas

1 de Janeiro de 2016

IFRS 10, IFRS 12, IAS 28 - Entidades de investimento - aplicação da isenção de consolidar

A dispensa da obrigação de consolidar de uma “Entidade de Investimento” aplica-se auma Entidade "holding " intermédia que seja Subsidiária de uma Entidade deInvestimento


IFRS 11 - Acordos conjuntos Reconhecimento da aquisição de um interesse numa operação conjunta 1 de Janeiro de 2016

IFRS 2, IFRS 3, IFRS 8, IFRS 13, IAS 16, IAS 24 Melhoria das Normas 2010 - 2012 1 de Fevereiro de 2015

IFRS 5, IFRS 7, IAS 19, IAS 34 Melhoria das Normas 2012 - 2014 1 de Janeiro de 2016

Alterações com efeitos nos Exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2016



IFRS 9 - Instrumentos Financeiros Nova Norma para o tratamento contabilístico de Instrumentos Financeiros 1 de Janeiro de 2018

IFRS 15 - Rédito de contratos com Clientes Reconhecimento do rédito relacionado com a entrega de activos e a prestação deserviços através da aplicação da "metodologia das 5 etapas"


Alterações com efeitos nos Exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2017, já endossadas pela EU




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Financeiras Consolidadas, nomeadamente as associadas à aplicação da IFRS 15 – Rédito de Contratos com Clientes.

2.3.3 Novas Normas e Interpretações já emitidas, ainda não endossadas pela União Europeia As novas Normas e Interpretações, emendas e revisões emitidas pelo IASB, ainda não endossadas pela União Europeia (UE), que ainda não são de aplicação obrigatória pela União Europeia, são indicadas no quadro seguinte.

A SAG Gest encontra-se a analisar os possíveis efeitos que as emissões, revisões, alterações e melhorias às Normas e Interpretações acima referidas possam provocar nas suas Demonstrações Financeiras Consolidadas, nomeadamente as associadas à aplicação da IFRS 15 – Rédito de Contratos com Clientes e da IFRS 16 – Locações.

2.4 Bases de Consolidação Consolidação pelo Método Integral

a) As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as Demonstrações Financeiras da SAG Gest e das Subsidiárias em cujo Capital Social esta participa, directa ou indirectamente, de modo maioritário, ou onde exerce o controlo da gestão.

São consideradas como Entidades do Grupo as Entidades controladas pela SAG Gest (Empresa-Mãe).



IAS 7 - Demonstração dos Fluxos de Caixa

Divulgação adicional das variações dos Passivos de Financiamento, desagregadas entre(a) transações que deram origem a movimentos de caixa e (b) transacções que nãooriginaram movimentos de caixa, e a forma como esta informação concilia com os fluxosde caixa das atividades de financiamento da Demonstração do Fluxo de Caixa


IAS 12 - Impostos Sobre o Rendimento

Reconhecimento de Impostos Diferidos Activos relacionados com ativos valorizados aojusto valor, estimativa de lucros tributáveis futuros quando existem diferençastemporárias dedutíveis e avaliação da recuperabilidade dos Impostos Diferidos Activosquando existem restrições na lei fiscal


IAS 40 - Transferência de Propriedades de Investimento

Transferência de e para a categoria de Propriedades de Investimentos apenas quandoexista evidência da alteração de uso


IFRS 2 - Pagamentos baseados em acções

Valorização das transacções de pagamentos baseados em acções liquidadasfinanceiramente e reconhecimento de modificações de um plano de pagamentosbaseado em acções, que alteram a sua classificação (de liquidado financeiramente paraliquidado com capital próprio). Exigência que um plano de pagamentos baseado emacções seja tratado como se fosse totalmente liquidado com capital próprio, quando oEmpregador seja obrigado a reter um montante de imposto ao Colaborador e a pagaressa quantia à Autoridade Fiscal


IFRS 4 - Contratos de seguro

Atribuição, às Entidades que negoceiam contratos de seguro, da opção de reconhecer avolatilidade que pode resultar da aplicação da IFRS 9 em Outro Rendimento Integral (emvez de reconhecer na Demonstração dos Resultados), antes de ser publicada a novaNorma sobre contratos de seguro


Alterações à IFRS 15 - Rédito de contratos com Clientes

Determinação das obrigações de desempenho de um contrato, momento doreconhecimento do rédito de uma licença de propriedade intelectual, revisão dosindicadores para a classificação da relação principal versus agente e novos regimesprevistos para simplificar a transição


IFRS 16 - Locações

Contabilização pelos locatários - obrigação de reconhecer (a) um passivo de locaçãorepresentando futuros pagamentos da locação, e (b) um activo de “direito de uso" paratodos os contratos de locação, excepto em certas locações de curto prazo e de activosde baixo valor. A definição de contrato locação também foi alterada, sendo baseada no"direito de controlar o uso de um activo identificado"


IFRIC 22 - Operações em moeda estrangeira e contraprestação antecipada

Interpretação da IAS 21 - Determinação da "data da transacção" - utilizada paradeterminar a taxa de câmbio a usar para converter as transacções em moedaestrangeira - nas situações onde uma Entidade paga ou recebe antecipadamente acontraprestação de contratos denominados em moeda estrangeira,


IFRS 1, IFRS 12, IAS 28 Melhoria das Normas 2014 - 2016 1 de Janeiro de 2017

Alterações com efeitos nos Exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2017, ainda não endossadas pela EU




50

O controlo existe quando a SAG Gest está exposta, ou tem direitos, a retornos variáveis decorrentes do seu envolvimento com a Participada e tem a capacidade de influenciar esses retornos através do seu poder sobre a Participada.

Especificamente, a SAG Gest controla uma Participada se, e apenas se, a SAG Gest tem:

• Poder sobre a Participada, isto é, direitos existentes que lhe dão a capacidade efectiva de dirigir as actividades relevantes da Participada

• Exposição, ou direitos, a retornos variáveis decorrentes do seu envolvimento com a Participada

• A capacidade de usar o seu poder sobre a Participada para influenciar esses retornos

Geralmente, presume-se que a maioria dos direitos de voto resulta em controlo. Para suportar esta presunção, e quando a SAG Gest não tem a maioria dos direitos de voto, ou direitos similares, em uma Participada, a SAG Gest considera todos os factos e circunstâncias relevantes ao avaliar se tem o poder sobre uma Participada, incluindo:

• A existência, ou não, de acordos contratuais com outros detentores de direitos de voto na Participada

• Direitos que resultam de outros acordos contratuais

• Os direitos de voto e os potenciais direitos de voto da SAG Gest

A SAG Gest reavalia se controla, ou não, uma Participada quando os factos e circunstâncias indicam que ocorreram alterações em um, ou mais, dos três elementos de controlo.

As Demonstrações Financeiras destas Entidades foram consolidadas utilizando o Método de Consolidação Integral.

b) As Entidades Subsidiárias são consolidadas com utilização do Método de Consolidação Integral, desde a data em que a SAG Gest obtém o controlo e até à data em que o controlo é perdido. As Demonstrações Financeiras destas Subsidiárias são preparadas com referência ao mesmo período que as Demonstrações Financeiras da Empresa-Mãe, com aplicação de princípios contabilísticos consistentes entre elas.

c) A alteração na percentagem de interesse nessas Subsidiárias, sem que ocorra perda de controlo, é contabilizada como uma transacção de capital, nos termos da IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas.

Consolidação pelo Método da Equivalência Patrimonial

d) A Autolombos, participada onde actualmente a SAG Gest tem influência significativa, foi consolidada através da aplicação do Método da Equivalência Patrimonial.

Interesses que Não Controlam

e) O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada e na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidados em Interesses que Não Controlam.

f) As perdas são atribuídas aos Interesses que Não Controlam, mesmo que tal resulte em que o valor dos Interesses que Não Controlam seja negativo.

g) Os Interesses que Não Controlam representam os interesses de terceiros não relacionados com a SAG Gest nas Subsidiárias Rolvia e Loures Automóveis.

h) Os Interesses que Não Controlam são valorizados pela proporção adquirida dos activos líquidos identificáveis. As despesas relacionadas com a aquisição são reconhecidas como gastos.

i) As transacções com Interesses que Não Controlam que não resultem na perda do controle são reconhecidas como transacções de capital, isto é, como transacções com os proprietários, na sua




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qualidade de proprietários. A diferença entre o justo valor de qualquer valor pago e a parcela relevante adquirida do valor contabilístico dos Activos líquidos da Subsidiária é reconhecida nos Capitais Próprios. Os ganhos ou perdas nas alienações para Interesses que Não Controlam também são reconhecidos nos Capitais Próprios.

Efeitos de alterações de controlo

j) Quando a SAG Gest deixa de ter controlo ou influência significativa numa Participada, qualquer participação residual nos Capitais Próprios da Participada é reavaliada para o seu valor de mercado, sendo as alterações reconhecidas na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidados. O justo valor é o valor contabilístico inicial para efeitos de subsequente tratamento contabilístico dessa participação como Activo Financeiro.

k) Quando, em consequência da realização de uma transacção, a SAG Gest perde o controlo numa Subsidiária, são adoptados os seguintes procedimentos:

• São desreconhecidos todos os activos (incluindo o “Goodwill”) e os passivos relativos a essa Subsidiária

• É desreconhecido o valor de quaisquer Interesses que Não Controlam

• É reclassificado, para o resultado do ano, qualquer Ajustamento de Conversão de Moeda relativo a essa Subsidiária que se encontre incluído no Capital Próprio

• É reconhecido o justo valor da consideração recebida, caso exista

• É reconhecido o justo valor do interesse retido

• Qualquer diferença remanescente é reconhecida no resultado do ano em que ocorra a transacção

• São reclassificadas, para o resultado do ano, quaisquer outras rubricas relacionadas com a Subsidiária que tenham afectado o Resultado Integral

Processo de consolidação

l) Foram eliminados, no processo de consolidação, os saldos e as transacções (com os correspondentes proveitos e custos) realizadas entre as Entidades incluídas no perímetro de consolidação.

m) Os dividendos distribuídos entre Entidades incluídas na consolidação são eliminados, na proporção do controlo atribuível à SAG Gest.

Aquisições de negócios e “Goodwill”

n) A SAG Gest aplicou a IFRS 3 – Concentrações de Actividades Empresariais, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004 pelo que, a partir desta data, deixou de ser considerada a amortização do “Goodwill”. O valor do “Goodwill” passou a estar sujeito, numa base anual, e sempre que necessário, a testes de imparidade.

A Administração considera que o valor do “Goodwill” reconhecido na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada se aproxima do respectivo valor recuperável, como relatado na Nota 19 – Activos Intangíveis – “Goodwill”.

o) A partir de 1 de Janeiro de 2009, a SAG Gest adoptou a IFRS 3 revista. As aquisições de negócios são contabilizadas pelo método da compra, sendo o custo avaliado pelo agregado (i) do justo valor na data da aquisição, (ii) da consideração paga e (iii) do valor de quaisquer Interesses que Não Controlam na adquirida.

p) Quando as aquisições de negócios são concretizadas por fases, o justo valor na data de cada compra dos interesses anteriormente adquiridos é reavaliado para o justo valor à data de cada




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compra subsequente, sendo os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos no resultado do ano.

Qualquer consideração contingente é avaliada pelo seu justo valor na data da compra. Qualquer alteração subsequente deste justo valor que seja considerada como um Activo, ou como um Passivo, será reconhecida de acordo com a IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização, na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidados. Se essa contingência é considerada como Capital Próprio, não deve ser reavaliada até que seja estabelecida como componente de Capital Próprio.

q) As diferenças entre o valor contabilístico dos Investimentos Financeiros e os valores de aquisição das Entidades objecto de consolidação são reportados como segue:

• Nos casos em que o valor de aquisição seja superior ao valor dos capitais próprios adquiridos, em “Goodwill”, na rubrica Activos Intangíveis

• Quando o valor de aquisição for inferior ao valor dos capitais próprios adquiridos, as diferenças apuradas afectam o Resultado Líquido do exercício em que ocorra a aquisição

Ajustamentos da primeira consolidação

r) As diferenças apuradas na data da primeira consolidação, efectuada em 1998, independentemente da sua natureza (positiva ou negativa), foram reconhecidas directamente no Capital Próprio Consolidado, e encontram-se incluídas na rubrica de Resultados Transitados, como relatado na Nota 31 – Instrumentos de Capital Próprio. Estas diferenças foram calculadas como segue:

2.5 Principais políticas contabilísticas 2.5.1 Reconhecimento dos Proveitos (Notas 4 e 38) 2.5.1.1 Proveitos da Actividade Os Proveitos da Actividade são reconhecidos como tal na medida em que é provável que fluam benefícios económicos para a Entidade e que possam ser avaliados com fiabilidade.

Os Proveitos da Actividade correspondem ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo à venda de produtos e/ou serviços no decurso normal da actividade da Sociedade. Os Proveitos da Actividade são reconhecidos líquidos de quaisquer impostos e descontos de carácter comercial.

Os Proveitos da Actividade incluem apenas os influxos brutos de benefícios económicos recebidos e a receber pela SAG Gest e pelas Entidades incluídas na consolidação, por sua conta própria. Os valores cobrados por conta de terceiros, tais como impostos, nomeadamente o Imposto Sobre Veículos (ISV), não são benefícios económicos que fluam para a SAG Gest ou para as Empresas incluídas na consolidação, e não resultam em aumentos de capital próprio, pelo que são excluídos dos Proveitos da Actividade.

a) Vendas de mercadorias Os Proveitos da Actividade respeitantes a vendas de mercadorias são reconhecidos quando os riscos e benefícios significativos resultantes da propriedade do bem tenham sido integralmente transferidos para o Comprador, e possam ser medidos com fiabilidade.

Capitais Próprios Apropriados% Valor

SIVA - Sociedade de Importação de Veículos Automóveis, S.A. 301.468,5 100% 35.560,0 265.908,4Soauto - Comércio de Automóveis, S.A. 6.443,0 100% 3.847,0 2.596,0Rolporto - Comércio e Indústria de Automóveis, S.A. 1.240,0 95% 1.289,5 (49,6)LGA - Logística Automóvel, S.A. 1.097,4 100% 1.384,3 (286,9)Autoimpor - Sociedade Importadora de Automóveis, S.A. 249,4 100% (232,3) 481,7

310.498,2 41.848,6 268.649,7

Empresa Valor AquisiçãoAjustamentos da

Primeira Consolidação




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i. Rendimentos a Reconhecer – Facturação Antecipada

No caso das viaturas, o reconhecimento do Proveito da Actividade coincide, habitualmente, com a transmissão da propriedade da viatura, que ocorre, na maior parte dos casos, em simultâneo com a emissão da respectiva factura de venda. Quando ocorrem situações onde a entrega das viaturas facturadas apenas tem lugar em momento posterior ao da emissão da factura, os correspondentes Proveitos da Actividade apenas são reconhecidos no momento da entrega da viatura ao Comprador. O valor destes Proveitos da Actividade é reconhecido em Rendimentos a Reconhecer, durante o período que decorrer entre a data da emissão da factura e a data da entrega da viatura, como se encontra relatado na Nota 38 – Rendimentos a Reconhecer.

ii. Transacções em regime de “Buy-Back”

Nas transacções onde, em simultâneo com a emissão da factura de venda, a Entidade Vendedora, ou outra Entidade incluída no perímetro de consolidação, assume compromissos de recompra dos mesmos veículos (transacções com cláusulas de “Buy-Back”), são aplicados os princípios constantes do IAS 18 – Rédito. Não são reconhecidos os Proveitos correspondentes aos valores de facturação, nem quaisquer outros Custos ou Proveitos associados a este tipo de transacções, que são especializados linearmente, durante o período em que se mantêm estes compromissos o que, geralmente, corresponde ao período de tempo que decorre entre a data de emissão da factura de venda e a data em que o veículo volta a ser adquirido (o “holding period”).

O montante já reconhecido, através desta especialização, no período de 12 meses findo em 31 de Dezembro de 2016, encontra-se divulgado na Nota 5 – Outros Proveitos Operacionais, e os valores por reconhecer estão relatados na Nota 38 – Rendimentos a Reconhecer.

b) Prestação de Serviços Os Proveitos da Actividade relativos a Prestação de Serviços são reconhecidos em resultados com referência à fase de acabamento da transacção, na data de reporte.

c) Juros Os Proveitos relativos a Juros são periodificados, de forma a serem reconhecidos no período a que respeitem, independentemente de ter sido, ou não, emitido o respectivo documento de suporte.

d) Dividendos Estes Proveitos são reconhecidos quando, em substância, se constitui, na Entidade declarante, a obrigação de proceder à declaração de Dividendos.

2.5.1.2 Especialização de Proveitos e de Gastos Os Proveitos e os Gastos são reconhecidos no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes Proveitos e Gastos são reconhecidos como Activos ou Passivos, se qualificarem como tal.

2.5.2 Imposto Sobre o Rendimento (Nota 15) O Imposto Sobre o Rendimento do período compreende o Imposto Corrente e o Imposto Diferido. O Imposto Sobre o Rendimento é reconhecido na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidados, excepto quando estão relacionados com itens que sejam reconhecidos directamente nos Capitais Próprios. O valor de Imposto Corrente a Pagar é determinado com base no Resultado Antes de Imposto, ajustado de acordo com as regras fiscais em vigor.

A SAG Gest adopta como procedimento o reconhecimento de Impostos Diferidos, de acordo com o estabelecido na IAS 12 – Imposto sobre o Rendimento, como forma de especializar adequadamente os efeitos fiscais das suas operações, e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas transacções.




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Os Impostos Diferidos representam o valor do Imposto Sobre o Rendimento que incide sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos Activos e Passivos reportados e os correspondentes valores para efeitos fiscais.

São reconhecidos Impostos Diferidos Activos em relação a prejuízos fiscais dedutíveis sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os referidos prejuízos fiscais poderão ser utilizados. Os Impostos Diferidos Activos são revistos anualmente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que possam ser utilizados os prejuízos fiscais que os originam.

Os Impostos Diferidos Passivos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, excepto as relacionadas com: i) o reconhecimento inicial do “Goodwill”; ou ii) o reconhecimento inicial de Activos e de Passivos que não resultem de uma concentração de actividades empresariais e que, à data da transacção, não afectem o resultado contabilístico ou fiscal. Contudo, as diferenças temporárias tributáveis relacionadas com Investimentos em Subsidiárias, não devem ser reconhecidas na medida em que: i) a empresa-mãe tem capacidade para controlar o período da reversão da diferença temporária; e ii) é provável que a diferença temporária não reverta num futuro próximo.

O valor dos Impostos Diferidos é determinado através da aplicação das taxas fiscais (e leis) em vigor, ou substancialmente em vigor, na data de reporte e que se espera que sejam aplicáveis no período de realização do Imposto Diferido Activo ou de liquidação do Imposto Diferido Passivo. De acordo com a legislação em vigor em Portugal, foi considerada a taxa básica de IRC de 21% a que, nas situações não ligadas a prejuízos fiscais, acresceu a Derrama Municipal, à taxa de 1,5%, sobre o valor das diferenças temporárias que originaram Imposto Diferido Activo ou Passivo.

O movimento ocorrido durante o exercício, a reconciliação entre o Imposto do exercício e o Imposto Corrente e a decomposição dos saldos de Impostos Diferidos estão apresentados na Nota 15 – Imposto Sobre o Rendimento.

2.5.3 Activos Fixos Tangíveis (Nota 18) Os Activos Fixos Tangíveis encontram-se reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, que inclui todos os custos associados com a respectiva aquisição, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas e de eventuais perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas sobre o valor de custo, pelo método das quotas constantes, excepto no caso referido abaixo, de forma a depreciar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil estimada, sendo aplicadas as taxas anuais de depreciação relatadas no quadro seguinte.

%

Edifícios e Outras Construções 2,00

Equipamento Básico 25,00 a 31,25

Equipamento de Transporte 14,28 a 25,00

Ferramentas e Utensílios 20,00 a 33,33

Equipamento Administrativo 12,50 a 33,33

Outros Activos Fixos Corpóreos 20,00 a 33,33

Na Subsidiária Globalrent, as depreciações das viaturas afectas à actividade de “Rent-a-Car” (aluguer de curta duração de viaturas sem condutor), que se encontram reconhecidas como Equipamento Básico, são determinadas de forma a reflectir, pelo método das quotas constantes, a perda que se estima que venha a ocorrer no valor da viatura, durante o respectivo período de utilização previsto.

As despesas decorrentes da reparação e manutenção dos equipamentos são registadas como custo no exercício em que ocorrem.




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2.5.4 Activos Intangíveis (Notas 19 e 20) a) “Goodwill”

As diferenças de consolidação positivas (“Goodwill”) representam o excesso entre o custo de aquisição e o justo valor dos Activos e Passivos identificáveis (i) à data da aquisição ou (ii) à data da alteração de controlo que obrigue a alteração do método de consolidação. O “Goodwill” é alocado às Unidades Geradoras de Caixa para realização dos testes de imparidade. O “Goodwill” não é amortizado, sendo abatidas ao seu valor as respectivas perdas por imparidade, determinadas anualmente, na data de reporte, ou sempre que ocorram indícios de uma eventual perda de valor. Qualquer perda de valor (imparidade) é reconhecida no resultado do período, e não pode ser revertida subsequentemente.

Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma Entidade/Unidade Geradora de Caixa são calculados com inclusão do respectivo “Goodwill”.

Quando haja lugar à reorganização de negócios, implicando a alteração da composição das Unidades Geradoras de Caixa a que tenha sido imputado o “Goodwill”, é efectuada a revisão da alocação do “Goodwill” às novas Unidades Geradoras de Caixa. A realocação é efectuada através de uma abordagem de valor relativo das novas Unidades Geradores de Caixa que resultam da reorganização.

Nos termos do Apêndice B do IFRS 1 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, a SAG Gest optou por não proceder à aplicação retroactiva dos cálculos para determinação do valor do “Goodwill” nos termos do IFRS 3 – Concentração de Actividades Empresariais, nem à aplicação retroactiva do IAS 21 – Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio, em relação às aquisições efectuadas em períodos anteriores a 1 de Janeiro de 2004.

b) Trespasses de Lojas Os custos dos Trepasses de Lojas são reconhecidos durante o período de duração do respectivo contrato de arrendamento. Os Trespasses são amortizados num período de 5 anos.

Para efeitos de testes de imparidade os Trespasses de Lojas são alocados às Unidades Geradoras de Caixa a que estão associados.

c) Outros Activos Intangíveis Os Outros Activos Intangíveis encontram-se valorizados pelo respectivo custo de aquisição. As amortizações são calculadas por duodécimos segundo o método das quotas constantes, utilizando taxas que permitam a completa amortização destes activos até ao termo da sua vida útil. O “software” é amortizado a uma taxa de 33,33%.

2.5.5 Investimentos em Associadas (Nota 21) São consideradas Entidades Associadas aquelas sobre as quais a SAG Gest tem uma influência significativa, geralmente associada a uma participação entre 20% e 50% dos direitos de voto, mas não o controle.

Os investimentos da SAG Gest nas Entidades Associadas encontram-se reconhecidos através da aplicação do Método da Equivalência Patrimonial. De acordo com este método, os Investimentos são reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, ajustado pela percentagem detida pela SAG Gest em eventuais alterações subsequentes que ocorram nos capitais próprios daquelas Entidades. Caso sejam detectados indícios de imparidade, os Investimentos em Associadas são sujeitos a testes de imparidade.

O resultado do exercício reflecte a apropriação, pela SAG Gest, dos resultados das operações das Entidades Associadas, na proporção da sua participação. Quando a quota-parte das perdas atribuíveis às Entidades incluídas na consolidação é equivalente, ou excede o valor da participação financeira nas




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Associadas, são reconhecidas perdas adicionais, se a SAG Gest e/ou alguma das restantes Entidades incluídas na consolidação tiverem assumido obrigações perante terceiros.

Os dividendos reconhecidos no ano são deduzidos ao valor dos Investimentos em Associadas.

Quando a SAG Gest perde influência significativa, o valor de Investimentos em Associadas retido é reconhecido ao justo valor (com impacto no resultado do ano).

Os ganhos e perdas não realizados em transacções da SAG Gest, e/ou de alguma das restantes Entidades incluídas na consolidação, com as Associadas são eliminados na proporção do interesse detido nas Associadas. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a transacção proporcione evidência adicional de uma imparidade sobre o Activo transferido.

As políticas contabilísticas das Associadas são alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir que são aplicadas de forma consistente com as adoptadas pela SAG Gest e suas Participadas.

2.5.6 Propriedades de Investimento (Nota 22) As Propriedades de Investimento respeitam a imóveis e terrenos detidos para auferir rendimento e/ou valorização do capital, ou ambos, e não para utilização no decurso da actividade corrente dos negócios (exploração, serviços prestados ou vendas).

As Propriedades de Investimento são reconhecidas ao justo valor, determinado de acordo com o relatado na Nota 2.5.8 – Determinação do Justo Valor, reflectindo as condições de mercado no final do período. As diferenças apuradas nas avaliações são reconhecidas no exercício em que ocorrem, na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidados, na rúbrica Alterações de Justo Valor.

Os custos incorridos (manutenção, reparações, seguros e impostos sobre propriedades), e os rendimentos e rendas obtidos com Propriedades de Investimento são reconhecidos na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidados do exercício a que se referem.

2.5.7 Inventários e Perdas por Imparidade em Inventários (Nota 23) Os Inventários encontram-se valorizados ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda esperado, deduzido dos custos de comercialização.

O valor de custo de aquisição é determinado da seguinte forma:

• Viaturas Novas – custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra, ou valor realizável líquido, se este for inferior ao valor de aquisição

• Viaturas Usadas – quando as viaturas reconhecidas em Inventários são resultantes de retomas, encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, que é determinado na avaliação efectuada no momento da retoma. O valor é ajustado sempre que haja indícios de imparidade face ao valor realizável líquido

• Viaturas em regime de “Buy-Back” – o custo reconhecido corresponde ao valor de aquisição acordado para o momento da recompra, deduzido de eventuais perdas por imparidade

• Peças e restantes mercadorias – custo de aquisição e outras despesas incorridas até à respectiva entrada em armazém. As saídas são valorizadas pelo custo médio

O valor de eventuais Imparidades em Inventários de Peças é determinado com base na rotação das existências, por tipo de material, calculada a partir dos movimentos registados nos últimos 24 meses. Este critério é aplicado de forma consistente.

2.5.8 Determinação do Justo Valor Algumas políticas e divulgações aplicadas pela SAG Gest requerem a determinação do Justo Valor de Activos e Passivos Financeiros e não Financeiros.




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O Justo Valor corresponde ao montante que seria recebido pela venda de um Activo ou pago para transferir um Passivo numa transacção regular, entre participantes do mercado, na data de valorização.

Para determinar o Justo Valor de um Activo ou de um Passivo a SAG Gest utiliza dados observáveis de mercado, sempre que disponíveis. O justo valor é classificado nos vários níveis de uma hierarquia baseada em informações (“inputs”) utilizadas nas técnicas de avaliação, como segue:

• Nível 1: preços cotados, não ajustados, praticados em mercados activos para Activos e Passivos idênticos

• Nível 2: “Inputs” que são observáveis, directa ou indirectamente para os Activos ou Passivos

• Nível 3: “Inputs” baseados em dados não observáveis

O Justo Valor não é determinado com base em cotações de mercado activo, mas sim com recurso a modelos de avaliação, cujos principais “inputs” não são observáveis no mercado. Incluem-se neste nível as Propriedades de Investimento, que são avaliadas por peritos externos independentes.

2.5.9 Activos Financeiros (para além de Investimentos Financeiros) Os Activos Financeiros são reconhecidos na data em que a Entidade assume o compromisso da respectiva aquisição (data de negociação ou data de contratação, conforme o caso).

No período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016 apenas houve lugar ao reconhecimento de Empréstimos e Contas a Receber, que se encontram divulgados nas Notas 24 – Dívidas de Terceiros – Clientes, 25 – Dívidas de Terceiros – Entidades Relacionadas e 26 – Dívidas de Terceiros – Outros, onde se incluem os Activos Financeiros não derivados, com recebimentos fixos ou determináveis.

Os saldos de Clientes e de Devedores são reconhecidos pelo seu valor nominal, deduzido de qualquer perda por imparidade, de maneira a que os valores incluídos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas representem o respectivo valor realizável líquido. São reconhecidas perdas por imparidade quando se verificam indícios de incobrabilidade da dívida, e o “write-off” é efectuado apenas quando os requisitos legais aplicáveis se encontram cumpridos, nomeadamente a emissão de Certidão de Incobrabilidade / Insolvência e a respectiva Certificação por um Revisor Oficial de Contas.

Estes Activos são desreconhecidos quando:

i. Expiram os direitos contratuais ao recebimento dos seus fluxos de caixa;

ii. Todos os riscos e benefícios associados à sua detenção tenham sido substancialmente transferidos pela SAG Gest e/ou pelas Entidades incluídas na consolidação;

iii. Mesmo retendo parte, desde que não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à detenção dos Activos, tenha sido transferido o controlo sobre os Activos.

2.5.10 Caixa e Equivalentes (Nota 30) Esta rubrica inclui Caixa e Depósitos à Ordem com uma maturidade de 3 meses ou menos, prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que não estão sujeitos a um risco significativo de alterações de valor.

2.5.11 Instrumentos de Capital Próprio (Nota 31) Os Instrumentos de Capital Próprio são classificados de acordo com a sua substância contratual, independentemente da forma legal que assumam. Os Instrumentos de Capital Próprio emitidos pelas Entidades incluídas na consolidação são reconhecidos pelo valor recebido, líquido dos custos suportados com a sua emissão.

• As Acções Próprias adquiridas são valorizadas pelo seu preço de aquisição e reconhecidas como uma redução do Capital Próprio. Quando estas Acções são alienadas, o montante recebido,




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deduzido de eventuais custos directos de transacção e respectivo imposto, é reconhecido directamente em Capital Próprio. Os detentores de Acções ordinárias têm direito a receber dividendos conforme deliberação da Assembleia Geral e têm direito a um voto por cada Acção detida, não existindo Acções preferenciais. Os direitos relativos às Acções Próprias que se encontram em carteira na SAG Gest e nas suas Participadas encontram-se suspensos até essas Acções serem de novo colocadas no mercado.

O valor das Acções Próprias em carteira é apresentado como Acções Próprias até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando as Acções Próprias são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos Capitais Próprios atribuíveis aos Accionistas.

• Os dividendos a pagar são reconhecidos como um passivo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas no exercício em que os Accionistas aprovem a sua distribuição.

2.5.12 Passivos Financeiros Os Passivos Financeiros são classificados de acordo com a sua substância contratual, independentemente da forma legal que assumam. No período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016 houve lugar ao reconhecimento de:

a) Empréstimos Bancários

b) Contas a Pagar

As políticas e procedimentos aplicados nas situações que se verificaram durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016 são como segue:

a) Empréstimos Bancários (Nota 33) Os Empréstimos são valorizados pelo seu Custo Amortizado, sendo o valor recebido líquido de comissões com a sua emissão. Os encargos financeiros são calculados de acordo como Método da Taxa de Juro Efectiva e reconhecidos na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado, na rubrica Custos Financeiros, de acordo com o princípio de especialização dos exercícios.

b) Contas a Pagar (Notas 35-1 e 35-2) Os saldos de Fornecedores e de Outros Credores são inicialmente reconhecidos pelo seu valor nominal, que se entende corresponder ao seu justo valor e, subsequentemente, sempre que aplicável, são reconhecidos ao Custo Amortizado, de acordo com o Método da Taxa de Juro Efectiva.

2.5.13 Provisões (Nota 34) São constituídas Provisões quando a Entidade tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) decorrente de acções passadas, que implique uma provável saída de recursos económicos para fazer face a essa obrigação, e esta possa ser medida com fiabilidade.

As Provisões correspondem ao valor presente dos desembolsos estimados para liquidar a obrigação e são revistas na data de cada relato financeiro, sendo ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

A SAG Gest é parte em diversos processos judiciais em curso. Com base na opinião dos seus Advogados, a SAG Gest efectua um julgamento para determinar se deve ser constituída uma Provisão para as contingências associadas aos referidos processos judiciais.




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2.5.14 Activos e Passivos Contingentes (Nota 42) Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, e apenas são divulgados quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, sendo divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.

2.5.15 Eventos Subsequentes (Nota 43) Os eventos que ocorram após a data de reporte que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data de reporte são reflectidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

Os eventos ocorridos após a data de reporte que proporcionem informação sobre as condições que se verifiquem após a data de reporte são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas, se materiais.

2.5.16 Imparidade de Activos 2.5.16.1 Imparidade de Activos Não Financeiros A SAG Gest avalia, em cada data de reporte, a existência de indícios de imparidade dos seus Activos Fixos Tangíveis e Intangíveis. Sempre que estes se verificam, ou quando as IFRS requerem a realização de testes de imparidade, a SAG Gest estima o valor recuperável do Activo em questão, que corresponde ao mais alto do valor realizável do Activo, deduzido de eventuais custos de venda, ou ao seu valor de uso. Caso se verifique uma situação de imparidade, o valor do Activo é reduzido por forma a reflectir o seu valor recuperável.

Os Activos não Financeiros, com excepção do “Goodwill”, onde tenham sido reconhecidas perdas por imparidade, são avaliados, em cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade reconhecidas.

Quando há lugar ao reconhecimento de uma perda por imparidade ou à sua reversão, a depreciação/amortização dos respectivos Activos é recalculada prospectivamente de acordo com o valor recuperável ajustado da imparidade reconhecida.

2.5.16.2 Imparidade de Activos Financeiros As perdas por imparidade em Clientes e em outras Contas a Receber são reconhecidas, sempre que exista evidência objectiva de que os montantes não são recuperáveis conforme os termos iniciais da transacção. As perdas por imparidade identificadas são reconhecidas na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidados, em Perdas por Imparidade em Dívidas a Receber, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou se deixem de verificar. 2.5.17 Locações Operacionais e Financeiras

São classificadas como Locações Operacionais as locações onde uma parte significativa dos riscos e benefícios da propriedade é detida pelo Locador. Os pagamentos efectuados nas Locações Operacionais são reconhecidos em resultados, pelo método das quotas constantes durante o período de locação, líquidos de quaisquer incentivos recebidos do Locador.

Os Activos Fixos Tangíveis adquiridos ao abrigo de contratos de Locação Financeira, ou de outros instrumentos contratuais que, na sua substância, configurem alugueres de natureza financeira, são reconhecidos como alugueres financeiros (“financial leases”), de acordo com a IAS 17 – Locações.

Nestes termos, é reconhecido, por um lado, o valor dos Activos Fixos Tangíveis adquiridos, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e, por outro, o valor das dívidas pendentes de liquidação,




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reconhecido pelo Custo Amortizado, de acordo com o Método da Taxa de Juro Efectiva. Os juros incluídos nas rendas e as depreciações são reconhecidos como custos no exercício a que respeitam.

Os Activos locados a terceiros em regime de Locação Operacional são considerados como Activos Fixos Tangíveis da Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada. Estes itens são depreciados ao longo da sua vida útil estimada. Os rendimentos de rendas (líquidos de quaisquer incentivos concedidos ao locatário) são reconhecidos linearmente durante o termo da locação.

2.5.18 Transacções e Saldos em moeda estrangeira a) Moeda funcional

A moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest, assim como das suas Subsidiárias, Participadas e Associadas, é o Euro.

b) Registo de transacções denominadas em moeda estrangeira As operações denominadas em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são reconhecidas utilizando na conversão a taxa câmbio em vigor na data da operação. Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira estão expressos em Euros utilizando as taxas de câmbio em vigor na data de reporte.

c) Activos e Passivos não monetários denominados em moeda estrangeira Os Activos e Passivos não monetários denominados em moeda estrangeira, e reconhecidos ao justo valor são convertidos para a moeda funcional de cada Subsidiária ou Participada utilizando a taxa de câmbio em vigor na data da determinação do respectivo justo valor. Subsequentemente, e em cada data de reporte, aqueles valores são reconvertidos para a moeda funcional da SAG Gest, aplicando a taxa de câmbio em vigor na data de reporte.

d) Diferenças de câmbio Todas as diferenças de câmbio que são apuradas em consequência da aplicação destes procedimentos são reconhecidas como Custos ou Proveitos do exercício, com excepção das Diferenças de Transposição das Demonstrações Financeiras da Participada Unidas S/A, que foram reconhecidas directamente nos Capitais Próprios Consolidados, até 2 de Dezembro de 2015, data em que esta Participada deixou de estar incluída no perímetro de consolidação da SAG Gest.

As diferenças de câmbio apuradas nos saldos entre Entidades incluídas na consolidação são reconhecidas como rendimentos ou gastos do período nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, a menos que esses saldos sejam considerados como parte do investimento líquido numa Subsidiária estrangeira. Neste caso, as referidas diferenças de câmbio são reconhecidas nos Capitais Próprios.

2.5.19 Resultados Líquidos por Acção Na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidados é apresentado o Lucro Básico por Acção e o Lucro Diluído por Acção referente a operações continuadas e, se aplicável, a operações descontinuados.

O Lucro Básico por Acção é calculado dividindo (i) os lucros e perdas do período atribuíveis aos titulares de Acções Ordinárias da SAG Gest (ii) pelo número médio ponderado de Acções Ordinárias em circulação durante o período.

Para fins de cálculo do Lucro Diluído por Acção, os lucros e perdas do período atribuíveis aos titulares de Acções Ordinárias da SAG Gest são ajustados (i) dos dividendos preferenciais, (ii) das diferenças resultantes da liquidação de Acções Preferenciais e (iii) de outros efeitos semelhantes. O número médio ponderado de Acções em circulação deve ser ajustado pelos acontecimentos que não sejam a conversão de potenciais Acções Ordinárias que tenham alterado o número de Acções Ordinárias em circulação sem a correspondente alteração nos recursos, para reflectir os efeitos de todas as Acções Ordinárias potenciais diluíveis.




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Diluição é uma redução no Lucro por Acção ou um aumento no Prejuízo por Acção que resulte da suposição (i) que sejam convertidos instrumentos convertíveis, (ii) que sejam exercidas opções ou prémios de subscrição ou (iii) que sejam emitidas Acções Ordinárias quando da satisfação de certas condições.

Quando se verifica que o Lucro Básico por Acção e o Lucro Diluído por Acção são iguais, os respectivos valores são apresentados numa só linha na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidados.

2.5.20 Activos não Correntes (ou grupos para alienação) Detidos para Venda Os Activos Não Correntes (ou grupos para alienação) são classificados como Activos Não Correntes Detidos para Venda quando o seu valor contabilístico venha a ser principalmente recuperado através de uma transacção de venda, ou através de uma distribuição aos Accionistas, em vez de seu uso continuado nas actividades.

Os Activos Não Correntes Detidos para Venda podem-se referir a um Activo separado (por exemplo: Activos Tangíveis, ou Investimento numa Subsidiária, com perda de controlo), ou a um grupo para alienação que inclui Activos e Passivos (por exemplo: negócios para venda na totalidade).

Para que um Activo Não Corrente ou grupo para alienação seja classificado como detido para venda, é necessário que se encontre em condições de venda imediata, e que a transacção seja altamente provável. A operação de venda é considerada provável quando a Administração se compromete em prosseguir com a venda, definindo um intervalo de preço adequado e procurando activamente um possível comprador, para que a operação de venda possa ser concluída dentro de um período de 12 meses.

Os Activos Não Correntes Detidos para Venda são valorizados ao menor entre o valor contabilístico e o justo valor menos os custos de venda, a partir da data de classificação como detidos para venda. Os Activos com vida útil definida deixam de ser depreciados / amortizados a partir da data em que são classificados como detidos para venda, até à data em que a transacção de venda ocorra, ou que a transacção deixe de ser provável.

Quando, devido a alterações de circunstâncias, os Activos Não Correntes, e/ou grupos para alienação deixam de cumprir as condições para serem classificados como detidos para venda serão reclassificados de acordo com a natureza subjacente dos Activos e serão valorizados pelo menor entre (i) o valor contabilístico antes de terem sido classificados como detidos para venda, ajustado por quaisquer gastos de depreciação / amortização, ou valores de reavaliação que teriam sido reconhecidos, caso esses Activos não tivessem sido classificados como detidos para venda, e (ii) os valores recuperáveis dos itens na data em que são reclassificadas de acordo com a sua natureza subjacente. Estes ajustamentos serão reconhecidos nos resultados do exercício.

2.6 Julgamentos da Gestão Na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com as IFRS, o Conselho de Administração utiliza estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas e os montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e em outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquiridas. As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas são como segue: a) Valorização e vida útil de Activos Intangíveis A SAG Gest utilizou diversos pressupostos na estimativa dos fluxos de caixa futuros provenientes dos Activos Intangíveis adquiridos como parte de processos de aquisição de Entidades, entre os quais a estimativa de receitas futuras, as taxas de desconto e a vida útil dos referidos activos.




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b) Continuidade das operações Em Dezembro de 2015 concretizaram-se algumas transacções de que resultaram:

i. A redução, em cerca de Eur mil 181.500,0, do valor da dívida consolidada

ii. O alongamento das maturidades de cerca de 80% da dívida bruta remanescente

iii. A alienação da totalidade da participação detida pela SAG Gest na Participada Unidas S/A

iv. O reforço dos Capitais Próprios Consolidados, através da realização, pela Accionista Principal SA, de Prestações Acessórias de Capital no valor de Eur mil 81.400,0

Em consequência destas transacções:

a) O endividamento consolidado foi reduzido para valores que se entendem ser consentâneos com as perspectivas de rentabilidade das actividades desenvolvidas pela SAG Gest e pelas suas Subsidiárias

b) Foi reconstituída a Situação Líquida Consolidada que, desde 31 de Dezembro de 2015, voltou a apresentar um valor positivo, ao mesmo tempo que foram estabelecidos mecanismos que asseguram a manutenção desta situação no futuro.

c) Foram implementados mecanismos que deverão proporcionar o integral reembolso das responsabilidades da Accionista SGC – SGPS perante a SAG Gest, que também deixou de assumir quaisquer garantias em relação aos passivos das suas principais Accionistas.

Ficaram assim definidas, naquela data, as bases entendidas como fundamentais para assegurar a rentabilidade futura da SAG Gest, e a estabilidade da sua estrutura de capitais, que foram globalmente confirmadas pelo desempenho que se verificou no período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016.

As perspectivas de sustentabilidade da actividade da SAG Gest não são afectadas pelo facto de, em 31 de Dezembro de 2016, o valor dos passivos correntes evidenciados na Demonstração da Posição Patrimonial Consolidada exceder o valor dos activos correntes, em cerca de Eur 105,2 milhões (cerca de Eur 91,1 milhões em 31 de Dezembro de 2015), na medida em que a rotação dos dois principais componentes dos activos correntes (Inventários e Dívidas de Clientes) – que é de cerca de 3 e 19 vezes por ano, respectivamente – exceder a rotação de cerca de 2 vezes por ano que actualmente caracteriza o principal componente dos passivos correntes (Dívidas a Fornecedores).

Desta forma, o Conselho de Administração da SAG Gest é da opinião que as Demonstrações Financeiras Consolidadas devem ser preparadas e apresentadas numa base de continuidade das operações.

2.7 Incertezas a) Análise de imparidade do “Goodwill” O valor do “Goodwill” é testado anualmente, e sempre que se verifiquem circunstâncias que indiciem que o seu valor contabilístico possa estar em situação de imparidade. Os valores recuperáveis das Unidades Geradoras de Caixa foram determinados com base na metodologia do valor em uso. A utilização deste método requer a estimativa dos fluxos de caixa futuros provenientes das operações de cada Unidade Geradora de Caixa e a escolha de uma taxa de desconto apropriada.

Os pressupostos e variáveis sobre que a Administração teve de exercer julgamento e as respectivas análises de sensibilidade encontram-se divulgados na Nota 19 – Activos Intangíveis – “Goodwill”.

b) Reconhecimento de Provisões e Perdas por Imparidade A SAG Gest é parte em diversos processos judiciais em curso. Com base na opinião dos seus Advogados, a SAG Gest efectua um julgamento para determinar se deve ser constituída uma Provisão para as contingências associadas aos referidos processos judiciais.




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As Perdas por Imparidade em Contas a Receber são calculadas, essencialmente, com base na antiguidade das partidas que compõem os saldos de Contas a Receber, no perfil de risco dos Clientes e dos Devedores e na respectiva situação financeira. As estimativas do valor das Perdas por Imparidade em Contas a Receber diferem de negócio para negócio.

As Perdas por Imparidade em Inventários são calculadas com base no valor de venda esperado dos respectivos bens.

c) Determinação do valor de mercado das Propriedades de Investimento As Propriedades de Investimento referem-se a terrenos e edifícios e são valorizadas ao justo valor determinado por entidades especializadas e independentes, com qualificação profissional reconhecida e com experiência na avaliação de activos desta natureza.

3. ENTIDADES CONSOLIDADAS a. Entidades Incluídas na Consolidação As Entidades Subsidiárias e Associadas incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas e os respectivos indicadores financeiros, referidos a 31 de Dezembro de 2016 são como segue:

(1) Entidades incluídas na consolidação através da aplicação do Método Integral

(2) Entidades incluídas na consolidação através da aplicação do Método de Equivalência Patrimonial

b. Principais Alterações ao Perímetro de Consolidação Durante o 4º Trimestre 2016 foram liquidadas as Subsidiárias Frotarent, em 2 de Novembro, e Novinela, em 28 de Dezembro, conforme relatado na Nota 16 – Operações Descontinuadas.

4. RELATO POR SEGMENTOS OPERACIONAIS A informação financeira relativa aos Segmentos Operacionais é reportada regular e periodicamente ao Conselho de Administração (principal órgão responsável pela tomada de decisões). Com base nesse reporte, o Conselho de Administração avalia o desempenho de cada Segmento e procede à alocação dos recursos disponíveis. A Administração avalia o desempenho dos Segmentos com base na informação sobre Resultados Operacionais e sobre a contribuição de cada Segmento para o Resultado Operacional Consolidado. Esta avaliação exclui os efeitos de resultados operacionais não usuais.

A Administração efectua o acompanhamento do desempenho dos negócios de acordo com as várias actividades desenvolvidas. De acordo com esta perspectiva, foram identificados os Segmentos da Distribuição Automóvel e do Retalho Automóvel.

Empresa Sede Volume de Negócios Total Activo Capitais Próprios Resultado

Líquido Dez-2016 Dez-2015

SIVA - Sociedade de Importação de Veículos Automóveis, S.A. Azambuja 590.254,9 512.929,2 82.456,9 3.277,8 100,00% 100,00%

SAG Overseas Investment and Finance, Ltd. Irlanda - 8.640,0 8.572,3 79,6 100,00% 100,00%

SOAUTO - Comércio de Automóveis, S.A. Lisboa 86.780,5 31.947,9 11.088,7 368,9 100,00% 100,00%

ROLPORTO - Comércio e Indústria de Automóveis, S.A. Porto 14.659,0 7.077,5 2.941,2 446,7 100,00% 100,00%

AA00 - Sociedade de Formação Profissional e Consultoria Técnica, S.A. Amadora 1.185,2 707,4 304,7 244,7 100,00% 100,00%

ROLVIA - Sociedade de Automóveis, S.A. Porto 14.260,0 5.176,7 1.461,9 97,9 60,00% 60,00%

SOAUTO, SGPS, S.A. Amadora - 26.723,1 26.688,2 1.825,8 100,00% 100,00%

SIVA Serviços - Assessoria Financeira e Administrativa, S.A. Amadora 6.170,6 4.058,1 2.320,5 (29,2) 100,00% 100,00%

GlobalRent - Sociedade Portuguesa de Rent-a-Car, Lda. Amadora 62.135,6 17.039,2 751,2 427,2 100,00% 100,00%

Autoimpor - Sociedade Importadora de Automóveis, S.A. Amadora - 336.134,5 31.045,0 (11.561,6) 100,00% 100,00%

LGA - Logística Automóvel, S.A. Azambuja 9.947,4 66.280,5 5.302,1 1.776,6 100,00% 100,00%

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado - Imocar Lisboa - 61.768,2 59.187,3 3.765,6 100,00% 100,00%

Loures Automóveis - Comércio de Automóveis, S.A. Loures 28.763,9 9.518,6 3.657,1 197,7 71,66% 71,66%

% no Capital Próprio

Empresa Sede Volume de Negócios Total Activo Capitais Próprios Resultado

Líquido Dez-2016 Dez-2015

Autolombos - Sociedade de Automóveis, Lda. Oeiras 8.096,4 3.061,6 8,9 (43,1) 40,00% 40,00%

% no Capital Próprio




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A agregação foi efectuada considerando as semelhanças das respectivas actividades económicas, no que respeita, nomeadamente, à natureza dos produtos e serviços comercializados, ao tipo de Clientes e aos métodos de distribuição e de prestação de serviços. Os Segmentos Operacionais considerados são como segue:

• O Segmento de Distribuição, que inclui:

i. a actividade de comércio de distribuição, em Portugal, das Marcas Volkswagen, Volkswagen – Veículos Comerciais, Škoda, Audi, Bentley e Lamborghini

ii. a actividade de comercialização por grosso de peças e acessórios

iii. a actividade de preparação de viaturas novas

iv. a formação e consultoria técnica

• O segmento do Retalho, que corresponde às actividades de comércio a retalho, em Portugal, de viaturas novas das Marcas Volkswagen, Volkswagen – Veículos Comerciais, Škoda, Audi, Bentley e Lamborghini, de comercialização de viaturas seminovas usadas multimarca, de comercialização de peças e acessórios e de prestação de serviços de reparação e de manutenção de viaturas, como Oficinas Oficiais das Marcas Volkswagen, Volkswagen – Veículos Comerciais, Škoda e Audi. Neste segmento está também incluído o resultado da Participada Autolombos, que é incluído nas Demonstrações Financeiras Consolidadas através da aplicação do Método da Equivalência Patrimonial;

• As Outras Operações incluem

i. as actividades da SAG Gest, enquanto “Holding”

ii. as actividades da unidade de serviços partilhados (SIVA Serviços)

iii. as actividades de aluguer de viaturas sem condutor em Portugal

• As Operações Descontinuadas que incluem os montantes relativos à liquidação das Subsidiárias Frotarent e Novinela.

O Resultado Operacional das Unidades Geradoras de Caixa é monitorizado separadamente, com o objectivo de se tomarem decisões relativas à alocação de recursos e à avaliação da sua “performance”. A “performance” de cada Segmento é avaliada com base no Resultado Operacional e na sua contribuição para o Resultado Operacional Consolidado.

O financiamento e os impostos são geridos centralmente, e não são alocados a Segmentos Operacionais.

Os preços de transferência aplicados nas transacções entre os Segmentos Operacionais são determinados “on an arm’s length basis”, de forma em tudo idêntica às transacções realizadas com terceiros não relacionados actuando de boa-fé.




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Segmentos Operacionais O quadro seguinte divulga o Resultado obtido, os Activos e os Passivos em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 dos Segmentos Operacionais onde a SAG Gest e suas Subsidiárias e Participadas desenvolvem as suas actividades:

RELATO POR SEGMENTOSDez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15

RÉDITOSVendas Externas 652.890,2 672.526,4 151.596,4 143.907,5 - - 804.486,6 816.433,9Prestações de Serviços 10.632,9 9.421,6 7.988,0 7.768,6 4.220,6 3.964,9 22.841,5 21.155,1Vendas / Prestações de Serviços Intercompanhia (164.161,0) (192.449,6) (26.739,1) (21.236,6) (3.006,5) (2.741,9) (193.906,6) (216.428,0)Réditos Totais 499.362,1 489.498,4 132.845,3 130.439,5 1.214,1 1.223,1 - - - - 633.421,5 621.161,0

RESULTADOSImparidades em Dívidas a Receber 48,4 20,0 15,6 29,2 - 9,4 64,0 58,7Imparidades em Inventários (4.441,5) (4.888,2) (871,9) (916,0) - - (5.313,4) (5.804,2)Provisões - 69,3 0,0 (12,6) 0,0 (350,0) - (293,4)Amortizações e Depreciações (996,9) (993,7) (837,2) (836,6) (292,0) (375,5) (2.126,0) (2.205,7)Resultados Segmentais (EBIT) 19.099,9 18.662,6 2.809,4 1.745,2 (5.830,9) (7.775,1) - - 16.078,4 12.632,7Resultados Financeiros (2.578,4) (1.596,4) (1.255,0) (1.423,2) (11.576,9) (22.187,2) (15.410,3) (25.206,8)Proveitos decorrentes da aplicação do MEP - - - 4,9 (17,2) - (17,2) 4,9Resultado Antes Imposto de Operações Continuadas 16.521,5 17.066,3 1.554,5 326,9 (17.425,1) (29.962,3) - - 650,9 (12.569,2)Imposto sobre o rendimento (3.991,6) (3.980,4) (442,1) (189,0) 2.757,9 294,4 (1.675,8) (3.875,1)Resultado de Operações Descontinuadas 15,4 (58.310,8) 15,4 (58.310,8)Interesses que Não Controlam - - 148,5 141,9 - - 148,5 141,9Resultado Líquido atribuível à SAG Gest 12.530,0 13.085,9 963,9 (4,1) (14.667,2) (29.667,9) - - 15,4 (58.310,8) (1.158,0) (74.897,0)

Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15OUTRAS INFORMAÇÕES

Activos do Segmento 760.955,2 715.949,5 80.869,9 350.732,0 996.252,9 1.043.160,9 (1.324.042,4) (1.596.391,9) - - 514.035,5 513.450,6Activos Totais Consolidados 760.955,2 715.949,5 80.869,9 350.732,0 996.252,9 1.043.160,9 (1.324.042,4) (1.596.391,9) - - 514.035,5 513.450,6Passivos do Segmento 510.356,1 522.621,3 33.476,0 320.628,8 628.606,6 693.300,1 (679.490,6) (1.045.196,5) - - 492.948,1 491.353,7Passivos Totais Consolidados 510.356,1 522.621,3 33.476,0 320.628,8 628.606,6 693.300,1 (679.490,6) (1.045.196,5) - - 492.948,1 491.353,7Dispêndio de Capital Fixo 3.132,2 952,2 390,6 144,7 230,3 153,7 - - - - 3.753,1 1.250,6

Distribuição Retalho Outras operações Eliminações ConsolidadoOperações Descontinuadas




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5. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS Os Outros Proveitos Operacionais são como segue:

* De acordo com o divulgado na Nota 2.5.1.1 a) ii. – Proveitos da Actividade – Transacções em regime de “Buy-Back”.

6. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS Os Outros Custos Operacionais estão relatados no quadro seguinte.



2016 2015 2016 2015

Periodificação de Ganhos Obtidos em Operações de "Buy-back" * 5.385,4 3.944,4 1.308,3 1.206,8Extensões de Garantia 5.075,4 3.989,9 1.187,9 1.106,6Recuperação Despesas Preparação Viaturas 4.186,2 4.065,1 1.095,3 1.028,8Recuperação Despesas IUC's 3.255,1 2.836,1 658,4 604,9Recuperação Despesas Legalização Viaturas 3.253,7 3.052,1 798,9 638,1Recuperação Despesas Transporte 2.547,4 2.619,8 632,2 710,3Comissões Obtidas decorrentes da actividade Comercial 1.159,5 775,7 384,6 203,4Recuperação Despesas Serviço de Mobilidade 741,5 702,9 191,2 174,8Recuperação Outras Despesas 482,4 316,4 (9,6) 104,6Ferramentas da Qualidade 445,3 449,9 48,3 (,5)Rappel Óleos e Lubrificantes 334,3 310,2 56,0 137,0Contratos de Manutenção 237,1 901,6 63,5 56,2Fees Ferramentas Informáticas 210,0 210,0 52,5 52,5Aluguer de Imóveis 180,3 233,2 46,8 58,8Rappel de Peças 268,1 225,2 191,0 69,1Sinalética e Mobiliário Concessionários 40,4 177,0 (12,1) 131,7Outros Proveitos Operacionais 457,8 275,3 191,6 78,8Total Outros Proveitos Operacionais 28.260,0 25.084,9 6.884,7 6.361,9



2016 2015 2016 2015

Extensões de Garantia 4.187,3 3.703,0 1.095,2 937,3IUC's 4.114,0 4.322,1 1.083,3 900,5Registo e Legalização Viaturas 2.387,5 2.376,4 616,5 612,2Despesas de Transporte 2.188,9 1.961,5 559,8 417,5Impostos Indirectos 1.560,0 1.136,6 408,1 384,3Subcontratos 1.554,6 1.219,7 404,3 282,2Custos Serviço Mobilidade 591,2 643,4 168,0 151,8Viatura de Substituição 460,0 420,8 136,8 96,5Formação 444,9 516,0 128,1 143,5Lavagens 354,1 360,6 76,1 86,5Consumiveis 433,6 187,7 156,6 39,8Combustiveis 315,4 308,6 79,0 58,2Serviços de Entrega 103,1 327,1 (55,2) 57,2Sinalética e Mobiliário Concessionários 201,8 188,1 77,3 91,5Contratos de Manutenção de Viaturas 96,5 426,3 35,2 21,0Assistência Técnica 98,4 58,6 40,1 58,6Quotizações 34,9 29,4 7,3 6,1Multas e penalidades 14,6 10,2 8,2 5,7Outros Custos Operacionais 171,5 452,1 8,6 115,8Total Outros Custos Operacionais 19.312,3 18.648,2 5.033,2 4.466,3




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7. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS COMERCIAIS Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros – Custos Comerciais são como segue:

8. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS COM VIATURAS

Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros – Custos com Viaturas são como segue:

2016 2015 2016 2015

Publicidade e Propaganda 9.687,5 10.764,0 2.752,5 2.698,7Mecenato 36,5 38,5 11,3 12,1Outros Custos Comerciais 3,9 5,8 1,3 2,4Fornecimento e Serviços de Terceiros - Custos

Comerciais 9.727,9 10.808,3 2.765,1 2.713,1



2016 2015 2016 2015

Rendas de Viaturas 1.007,7 522,6 397,2 150,2Combustiveis 553,5 558,8 141,0 142,4Seguros de Viaturas 355,0 281,0 123,6 15,1Transporte de Mercadorias 105,2 79,0 25,5 20,4Manutenção de Viaturas 30,5 71,3 18,9 20,2Outros Custos com Viaturas 166,4 161,1 43,1 43,6Fornecimento e Serviços de Terceiros - Custos

com Viaturas 2.218,3 1.673,9 749,3 391,9






68

9. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS – CUSTOS DE ESTRUTURA Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros – Custos de Estrutura estão divulgados no quadro seguinte.

2016 2015 2016 2015

Rendas e Alugueres 2.541,0 2.546,2 636,0 667,8Trabalhos Especializados Informática 1.794,5 1.779,3 414,2 458,6Fees de Gestão 1.636,2 - 409,1 -Conservação e Reparação 1.159,4 1.224,7 383,9 342,3Consultoria 1.041,9 720,1 364,0 141,8Honorários 606,8 686,9 153,3 289,8Limpeza, Higiene e Conforto 574,4 554,2 155,7 138,9Electricidade 573,4 664,3 142,2 157,9Outros Trabalhos Especializados 532,8 277,0 174,5 71,0Deslocações e Estadas 488,6 414,1 176,2 128,5Vigilância e Segurança 374,1 377,1 93,6 94,2Telecomunicações 317,4 398,1 43,6 78,3Outros Seguros 276,2 253,3 76,4 71,7Logistica de Viaturas 247,4 363,1 60,0 (109)Auditoria 201,6 271,7 (8,3) 71,5Ferramentas e Utensílios 194,8 118,3 46,7 45,1Assessoria Jurídica 161,1 88,1 46,2 3,7Material de Escritorio 117,3 136,9 32,8 35,5Traduções 109,2 93,5 22,1 11,1Outros Fluidos 82,5 96,7 15,9 18,1Água 82,2 78,2 23,7 13,8Correio 79,3 71,2 28,0 21,3Transportes de Pessoal 75,5 77,3 18,3 19,5Outras Comissões 71,0 109,4 40,2 26,1Livros e Documentação Técnica 12,8 11,8 3,4 2,5Contencioso e Notariado 11,3 40,9 2,5 12,0Jornais e Revistas 10,6 14,1 2,4 3,0Custos com Operação de Capitalização - 2.946,4 - 2.946,4Outros Custos de Estrutura 32,6 211,2 (40) 69,4Fornecimento e Serviços de Terceiros - Custos

de Estrutura 13.406,1 14.624,0 3.516,8 5.830,4






69

10. GASTOS COM O PESSOAL Os Gastos com o Pessoal são como segue:

O número de Colaboradores da SAG Gest e das suas Subsidiárias no final dos anos de 2016 e de 2015, e o número médio de Colaboradores durante os anos de 2016 e de 2015 está divulgado no quadro seguinte.

11. GANHOS E PERDAS EM VENDAS DE ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os Ganhos e Perdas em Vendas de Activos Fixos Tangíveis são como segue:

Os ganhos e perdas em vendas de Activos Fixos Tangíveis representam o valor líquido das perdas e dos ganhos realizados com as vendas desses Activos.

2016 2015 2016 2015Orgãos Sociais - Remunerações Fixas 1.594,6 1.480,7 428,4 371,4Colaboradores 13.345,3 12.946,2 3.583,9 3.282,5Contribuições para a Segurança Social 3.647,6 3.581,9 931,3 893,2Prémios e Comissões - Colaboradores 1.608,9 1.612,4 399,1 415,8Seguros 346,0 297,0 124,3 155,8Estagiários 142,8 128,9 28,8 29,0Refeitório 161,5 172,6 57,2 45,3Custos de Restruturação e Reorganização 125,3 279,7 23,8 29,2Custos Acção Social 13,3 6,8 12,8 0,1Outros Gastos com o Pessoal 146,6 145,3 54,0 34,9Total Gastos com o Pessoal 21.131,9 20.651,6 5.643,5 5.257,1



2016 2015 2016 2015

Número de Colaboradores 654 639 645 635

Final do Período findo em 31 de Dezembro

Média – Período de 12 meses findo em 31 de Dezembro

Número de Colaboradores

2016 2015 2016 2015

Ganhos e (Perdas) em vendas de Activos Fixos Tangíveis

6,7 12,8 (18,6) 3,5

Total 6,7 12,8 (18,6) 3,5






70

12. CUSTOS FINANCEIROS Os Custos Financeiros estão divulgados no quadro seguinte.

Como se encontra relatado na Nota 42 – Compromissos e Contingências, diversas Instituições Financeiras emitiram, em nome e a pedido da SAG Gest ou de outras Entidades incluídas no perímetro de consolidação, Garantias Bancárias a favor de terceiros (incluindo Fornecedores) que totalizavam, em 31 de Dezembro de 2016, Eur mil 174.025,4 (Eur mil 173.728,2 em 31 de Dezembro de 2015).

13. PROVEITOS FINANCEIROS Os Proveitos Financeiros são como segue:

14. PROVEITOS E CUSTOS EM EMPRESAS DO GRUPO

Os Proveitos e Custos em Empresas do Grupo representam a apropriação, pela SAG Gest, do Resultado Líquido reportado no período pela Associada Autolombos, Lda., que é consolidada através da aplicação do Método da Equivalência Patrimonial. Nesta Participada, a SAG Gest não detém participação maioritária, mas mantém uma influência significativa sobre a respectiva Gestão.

O detalhe destes valores encontra-se divulgado no quadro seguinte.

2016 2015 2016 2015

Juros Suportados 9.088,4 23.360,4 2.072,9 6.761,8Garantias Bancárias 7.291,8 7.445,1 1.570,8 1.935,9Comissões Bancárias 259,4 182,3 67,2 53,1Descontos de Pronto Pagamento Concedidos 75,5 49,6 13,5 10,2Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 26,5 430,9 5,2 1,2Custos Financeiros 16.741,6 31.468,3 3.729,6 8.762,3





2016 2015 2016 2015

Juros Recebidos 1.370,5 5.888,7 54,2 2.070,2Diferenças de Câmbio Favoráveis 36,0 522,1 10,7 2,4Descontos de Pronto Pagamento Obtidos 3,4 2,7 1,1 ,7Outros Proveitos e Ganhos Financeiros - - - (0,2)Proveitos Financeiros 1.409,9 6.413,5 66,1 2.073,1




71

15. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

a) Alterações à legislação fiscal Com a entrada em vigor da Lei nº 2/2014, de 16 de Janeiro, foi alterado, entre outros, o Artigo 69º do Código do IRC, que estabelece o âmbito e condições de aplicação do Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (RETGS). Estas alterações produziram efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2014.

O Número 2 do referido Artigo 69º estabelece que, para que uma Entidade seja considerada como sociedade dominada, para efeitos da aplicação do RETGS, a percentagem que uma Entidade Accionista detenha, directa ou indirectamente, nessa Entidade, é de 75% (anteriormente 90%), desde que tal participação confira pelo menos 50% dos direitos de voto. Caso se verifique esta condição, a Entidade passará a ser incluída no perímetro de aplicação do RETGS liderado pela sua Entidade Accionista.

Em consequência desta alteração, e cumpridos os demais requisitos do Artigo 69º do Código IRC, a SAG Gest passou, com efeitos desde 1 de Janeiro de 2014, a ter uma nova Entidade dominante para efeitos fiscais, a SGC – SGPS, sua Accionista maioritária e, em consequência, passou a integrar o perímetro do RETGS desta última Entidade.

Adicionalmente, e também em resultado das alterações acima indicadas, as demais Entidades anteriormente incluídas no perímetro do RETGS liderado pela SAG Gest, detidas de forma directa e indirecta pela Accionista SGC – SGPS em mais de 75%, passaram a integrar o perímetro do RETGS desta última Entidade, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2014.

A opção pela continuidade da aplicação deste regime foi comunicada à Autoridade Tributária, pela Entidade dominante, em 25 de Março de 2014. A Autoridade Tributária confirmou esta alteração em 2 de Março de 2015.

Também em 25 de Março de 2014, de acordo com o disposto nos Números 3 e 4 do Artigo 71º do Código do IRC, foi entregue um requerimento solicitando a manutenção dos prejuízos fiscais relativos a exercícios anteriores, apurados no âmbito do RETGS liderado pela SAG Gest, bem como a manutenção das quotas-partes dos prejuízos fiscais individuais das Entidades que integravam o anterior RETGS liderado pela Accionista SGC – SGPS.

Continua a aguardar-se a resposta das Autoridades Fiscais a este requerimento, que se espera que venha a ser deferido, pelo que a utilização de prejuízos fiscais dedutíveis no âmbito do actual perímetro do RETGS foi considerada de acordo com o pedido efectuado.

Resultados Líquidos Reportados



Participação % 2016 2015 2016 2015

Autolombos - Sociedade de Automóveis, Lda. 40,00% (43,1) 12,1 (50,8) 4,9

Resultados Líquidos Apropriados



Participação % 2016 2015 2016 2015

Autolombos - Sociedade de Automóveis, Lda. 40,00% (17,2) 4,9 (20,3) 2,0

Sub-Total Apropriação de Resultados (17,2) 4,9 (20,3) 2,0

Proveitos/(Custos) em Empresas do Grupo (17,2) 4,9 (20,3) 2,0




72

b) Revisões das declarações fiscais De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais Portuguesas estão sujeitas a revisão e correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social). Deste modo, as declarações fiscais das Entidades incluídas na consolidação referentes aos anos de 2013 a 2016 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão, embora a SAG Gest considere que eventuais correcções resultantes de revisões das Autoridades Fiscais àquelas declarações fiscais não terão efeito significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas à data de 31 de Dezembro de 2016.

Quando tenha havido prejuízos fiscais, estejam a decorrer inspecções, reclamações ou impugnações, o prazo é alargado ou suspenso, dependendo das circunstâncias.

Nestes termos, poderão ainda ser corrigidas as declarações fiscais das Entidades incluídas na consolidação, nos casos onde a respectiva Nota de Liquidação Adicional de IRC tenha sido impugnada judicialmente, conforme divulgado na Nota 42 – Compromissos e Contingências.

c) Cálculo do Imposto Corrente O Imposto Corrente Sobre o Rendimento representa a responsabilidade pelo pagamento de Imposto Sobre o Rendimento que deverá ser liquidada em relação ao exercício em curso e corresponde, no regime de RETGS, ao somatório dos impostos referentes a cada uma das Entidades englobadas na consolidação, tal como resulta das respectivas declarações anuais de imposto.

As taxas de Imposto Sobre o Rendimento aplicáveis em Portugal no exercício de 2016 são como segue:

i. Taxa básica de Imposto Sobre o Rendimento (IRC): 21% sobre o resultado tributável

ii. Derrama Municipal: 1,5% sobre o resultado tributável positivo apurado, numa base individual, por cada uma das Entidades incluídas na consolidação que desenvolvam as suas actividades em Portugal

iii. Derrama Estadual: incide sobre o resultado tributável positivo apurado, numa base individual, por cada uma das Entidades incluídas na consolidação que desenvolvam as suas actividades em Portugal, sendo aplicáveis as seguintes taxa de imposto:

a. 3% sobre o resultado tributável positivo compreendido entre Eur mil 1.500,0 e Eur mil 7.500,0

b. 5% sobre o resultado tributável positivo compreendido entre Eur mil 7.500,0 e Eur mil 35.000,0

c. 7% sobre o resultado tributável positivo que exceda Eur mil 35.000,0

d) Conciliações: Resultado Contabilístico e Resultado Tributável, Taxa de Imposto Efectiva e Taxa de Imposto Nominal

As conciliações entre (i) o resultado contabilístico e o resultado tributável, e (ii) as taxas de imposto aplicadas ao resultado contabilístico e as taxas nominais de imposto aplicadas (após as correcções do resultado contabilístico) nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 estão relatadas nos quadros seguintes.




73

Nota 1: A Derrama Municipal é calculada conforme relatado na Nota 15 c). No período de doze meses findo em 31 de Dezembro de

2016 apresentaram resultado tributável positivo a SAG Gest e as Subsidiárias SIVA, Rolvia, Soauto Comércio, AA00, Globalrent, LGA, Rolporto, Loures Automóveis e Siva Serviços.

Nota 2: A Derrama Estadual é calculada conforme relatado na Nota 15 c). No período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016, a SAG Gest e as Subsidiária SIVA e LGA apresentaram resultado tributável positivo superior a Eur mil 1.500,0.

Nota 3: Em 2016, foi apurada na liquidação da Subsidiária Novinela uma menos-valia fiscal de cerca de Eur mil 21.300. Em 31 de Dezembro de 2016 não foram reconhecidos quaisquer Impostos Diferidos Activos relativos a esta situação, por se encontrar ainda em análise a recuperabilidade futura desta perda.

Activo Passivo

A - Resultado Antes de Imposto

B - Diferenças Temporárias entre a Base Fiscal e a Base de ReporteAnulação de Margens nas Vendas Internas 112,6 (112,6) (25,3)Constituição/ (Reversão) de Provisões Não Aceites (1.068,6) 1.068,6 240,4Utilização de Prejuízos Fiscais (1.499,2) 1.499,2 314,8Custos Diferidos 54,1 (54,1) (12,2)Resultado do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar (4.004,2) 4.004,2 900,9ReavaliaçõesOutros 353,5 (353,5) (44,2)

Total Diferenças Temporárias - (6.051,7) 6.051,7 485,7 888,8

C - Diferenças Permanentes entre a Base Fiscal e a Base de ReporteImparidade de Investimentos FinanceirosCustos Financeiros não Dedutíveis 5.665,1 5.665,1Resultados de Associadas Consolidadas pelo Método de Equivalência Patrimonial 18,0 18,0Rendimentos de Unidades Participação - Fundo Imobiliário IMOCARBenefícios Fiscais (138,2) (138,2)Multas, Coimas e Juros Compensatórios 14,6 14,6Donativos 19,2 19,2Mais / (Menos) Valias Fiscais 52,4 52,4Perdas por Imparidade 78,5 78,5Outros 288,2 288,2

Total Diferenças Permanentes 6.541,8 6.541,8 -

D - Matéria Colectável (D = A + B + C) 7.192,8 1.141,1 6.051,7 D - 1 - Resultado Tributável no Estrangeiro 289,4 289,4 D - 2 - Resultado Tributável em Portugal 7.256,9 851,6 D - 3 - Resultado Tributável em Portugal - Itens sujeitos a uma taxa diferente (353,5)

D-1 Imposto Sobre Rendimento (Portugal) 1.523,9 178,8 Taxa de Imposto Sobre o Rendimento (Portugal) 21,0% 21,0%

D-2 Imposto Sobre Itens Sujeitos a uma Taxa Diferente (44,2) - Taxa - Itens sujeitos a uma taxa diferente 12,5% 12,5%

2 - Derrama Municipal - Imposto 226,1 152,5 Taxa de Derrama Municipal (Portugal) 1,5% 1,5% Derrama Municipal - Base Sujeita a Imposto (Nota 1) 15.075,3 10.169,3

3 - Derrama Estadual - Aplicada sobre o resultado superior a 1.500.000 € 99,8 99,8 Taxa de Derrama Estadual (Portugal) 3,0% 3,0% Derrama Estadual - Base Sujeita a Imposto (Nota 2) 3.328,1 3.328,1

4 - Derrama Estadual - Aplicada sobre o resultado superior a 7.500.000 € - - Taxa de Derrama Estadual (Portugal) 5,0% 5,0% Derrama Estadual - Base Sujeita a Imposto (Nota 2) - -

D-5 - Total Imposto Calculado (Portugal) - (5 = 1 + 2 + 3 + 4) 1.805,7 431,2 Taxa Estatutária Média de Imposto (Portugal) 26,2% 50,6%

1 - Resultado Tributável Sujeito a Imposto no Estrangeiro 289,4 289,42 - Imposto Sobre o Resultado Tributável no Estrangeiro 36,2 36,2 Taxa Média de Imposto Sobre Resultados Realizados no Estrangeiro 12,5% 12,5%

3 - Resultado Tributável Sujeito a Imposto em Portugal (D - 2) 7.256,9 851,64 - Resultado Tributável Sujeito a Imposto em Portugal - Itens sujeitos a taxa diferente (D - 3) (353,5) -5 - Imposto Sobre o Resultado Tributável em Portugal (5) 1.805,7 431,2 Taxa Estatutária de Imposto Sobre o rendimento - Portugal 26,2% 50,6%

5. Matéria Colectável ( 5= 1+3+4 = D) 7.192,8 1.141,1

CÁLCULO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO

Total do Imposto Sobre o Rendimento (2 + D-5) 1.841,9 467,4 Tributação Autónoma 52,6 52,6 Estimativas de Imposto de Exercícios Anteriores (243,9) (243,9) Imposto Corrente do Exercício 1.650,6 276,1 -

Impostos Diferidos - Gerados em Anos Anteriores (0,4) (0,4) Impostos Diferidos Activos - Reversão por Caducidade de Prejuízos Fiscais Impostos Diferidos Activos do Exercício - (Aumento) / Redução - 485,3 - Impostos Diferidos Passivos do Exercício - Aumento / (Redução) - 888,8 Impostos Diferidos do Exercício (0,4) 1.374,1 - 485,3 888,8

7 - Imposto Sobre o Rendimento Operações Continuadas 1.675,8 1.675,8 - 485,3 888,8

8 - Imposto Sobre o Rendimento Operações Descontinuadas (25,6) (25,6)

Taxa Estatutária Média de Imposto - (7 + 8) : D 23,3% 146,9% 23,1% 22,5% Taxa Efectiva de Imposto - (7 + 8) : A 257,4% 257,4% 74,6% 136,5%

650,9

Período de 12 meses findo em 31 de Dezembro2016

ContabilísticoFiscal

(Imposto Corrente)

DiferençasImposto Diferido

Débito / (Crédito) de Resultados




74

Nota 1: A Derrama Municipal é calculada conforme relatado na Nota 15 c). No período de doze meses findo em 31 de Dezembro de

2015 apresentaram resultado tributável positivo as Subsidiárias SIVA, Rolvia, Soauto Comércio, AA00, Rolporto, Frotarent, Globalrent, LGA, Siva Serviços, Loures Automóveis e o Fundo de Investimento Imobiliário Imocar.

Nota 2: A Derrama Estadual é calculada conforme relatado na Nota 15 c). No período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2015, as Subsidiárias SIVA, Frotarent e o Fundo de Investimento Imobiliário Imocar apresentaram resultados tributáveis positivos superiores a Eur mil 1.500,0.

Activo Passivo

A - Resultado Antes de Impostos

B - Diferenças Temporárias entre a Base Fiscal e a Base de ReporteAnulação de Margens nas Vendas Internas 967,9 (967,9) (217,8)Constituição/ (Reversão) de Provisões Não Aceites (1.013,6) 1.013,6 228,1Utilização de Prejuízos Fiscais (6.800,3) 6.800,3 1.428,1Custos Diferidos 50,0 (50,0) (11,2)Resultado do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar (2.038,3) 2.038,3 458,6Reavaliações (38,8) 38,8 - 8,7Outros 353,5 (353,5) (44,2)

Total Diferenças Temporárias - (8.519,6) 8.519,6 1.382,9 467,3

C - Diferenças Permanentes entre a Base Fiscal e a Base de ReporteImparidade de Investimentos FinanceirosCustos Financeiros não Dedutíveis 18.376,8 18.376,8Resultados de Associadas Consolidadas pelo Método de Equivalência Patrimonial (4,9) (4,9)Rendimentos de Unidades Participação - Fundo Imobiliário IMOCAR 2.440,9 2.440,9Benefícios Fiscais (68,9) (68,9)Multas, Coimas e Juros Compensatórios 10,2 10,2Donativos 37,7 37,7Mais / (Menos) Valias Fiscais 1,9 1,9Perdas por Imparidade 851,2 851,2Outros 4.331,4 4.331,4

Total Diferenças Permanentes 25.976,5 25.976,5 -

D - Matéria Colectável (D = A + B + C) 13.407,3 4.887,7 8.519,6 D - 1 - Resultado Tributável no Estrangeiro 789,4 789,4 D - 2 - Resultado Tributável em Portugal 12.971,4 4.098,3 D - 3 - Resultado Tributável em Portugal - Itens sujeitos a uma taxa diferente (353,5)

D-1 Imposto Sobre Rendimento (Portugal) 2.187,7 324,4 Taxa de Imposto Sobre o Rendimento (Portugal) 21,0% 21,0% Imposto Calculado (D - 2 x Taxa de Imposto) 2.724,0 860,6 Crédito Imposto (Dupla Tributação - Fundo Imobiliário IMOCAR) (536,3) (536,3)

D-2 Imposto Sobre Itens Sujeitos a uma Taxa Diferente (44,2) Taxa - Itens sujeitos a uma taxa diferente 12,5%

2 - Derrama Municipal - Imposto 245,1 214,0 Taxa de Derrama Municipal (Portugal) 1,5% 1,5% Derrama Municipal - Base Sujeita a Imposto (Nota 1) 16.337,5 14.264,7

3 - Derrama Estadual - Aplicada sobre o resultado superior a 1.500.000 € 204,5 204,5 Taxa de Derrama Estadual (Portugal) 3,0% 3,0% Derrama Estadual - Base Sujeita a Imposto (Nota 2) 6.816,3 6.816,3

4 - Derrama Estadual - Aplicada sobre o resultado superior a 7.500.000 € - - Taxa de Derrama Estadual (Portugal) 5,0% 5,0% Derrama Estadual - Base Sujeita a Imposto (Nota 2) - -

D-5 - Total Imposto Calculado (Portugal) - (5 = 1 + 2 + 3 + 4) 2.593,1 742,8 Taxa Estatutária Média de Imposto (Portugal) 20,6% 18,1%

1 - Resultado Tributável Sujeito a Imposto no Estrangeiro 789,4 789,42 - Imposto Sobre o Resultado Tributável no Estrangeiro 98,7 98,7 Taxa Média de Imposto Sobre Resultados Realizados no Estrangeiro 12,5% 12,5%

3 - Resultado Tributável Sujeito a Imposto em Portugal (D - 2) 12.971,4 4.098,34 - Resultado Tributável Sujeito a Imposto em Portugal - Itens sujeitos a taxa diferente (D - 3) (353,5)5 - Imposto Sobre o Resultado Tributável em Portugal (5) 2.593,1 742,8 Taxa Estatutária de Imposto Sobre o rendimento - Portugal 20,6% 18,1%

5. Matéria Colectável ( 5= 1+3+4 = D) 13.407,3 4.887,7

CÁLCULO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO

Total do Imposto Sobre o Rendimento (2 + D-5) 2.691,8 841,5 Tributação Autónoma 59,4 59,4 Estimativas de Imposto de Exercícios Anteriores (187,8) (187,8) Imposto Corrente do Exercício 2.563,4 713,1

Impostos Diferidos - Gerados em Anos Anteriores 353,3 - 353,3 - Impostos Diferidos Activos - Reversão por Caducidade de Prejuízos Fiscais 1.301,9 1.301,9 1.301,9 - Impostos Diferidos Activos do Exercício - (Aumento) / Redução (343,4) 1.392,8 (343,4) - Impostos Diferidos Passivos do Exercício - Aumento / (Redução) - 467,3 - - Impostos Diferidos do Exercício 1.312 3.162 - 2.694,6 467,3

7 - Imposto Sobre o Rendimento Operações Continuadas 3.875,1 3.875,1 2.694,6 467,3

8 - Imposto Sobre o Rendimento Operações Descontinuadas

Taxa Estatutária Média de Imposto - (7 + 8) : D 28,9% 79,3% 41,3% 23,5% Taxa Efectiva de Imposto - (7 + 8) : A -30,8% -30,8% -21,4% -3,7%

(12.569,2)

DiferençasImposto Diferido

Débito / (Crédito) de ResultadosContabilísticoFiscal

(Imposto Corrente)

Período de 12 meses findo em 31 de Dezembro2015




75

O imposto foi calculado utilizando as taxas de imposto vigentes, ou substancialmente em vigor na data de reporte, em cada País onde são gerados resultados tributáveis, de acordo com as respectivas regulamentações de natureza fiscal.

e) Impostos Diferidos Os saldos das contas de Impostos Diferidos são compostos como se indica no quadro abaixo, onde são também identificadas as diferenças entre as bases fiscais e as bases de reporte dos correspondentes Activos e/ou Passivos:

f) Imposto Diferido Activo relativo a prejuízos fiscais reportáveis O valor dos Prejuízos Fiscais Reportáveis que são passíveis de utilização no futuro, e o valor do correspondente Imposto Diferido Activo, por ano de origem e data de caducidade, encontram-se detalhados no quadro seguinte.

A Administração tem a expectativa de que irão ser gerados, no futuro, resultados tributáveis positivos que vão permitir a utilização dos valores dos prejuízos fiscais acumulados.

IMPOSTO DIFERIDO

Saldo em 31 Dezembro 2015

Movimentos em Resultados

Reclassificações em Balanço

Saldo em 31 de Dezembro 2016

Imposto Diferido Activo

Provisões Não Aceites 8.913,2 2.005,5 (240,3) - 1.765,2 7.845,2Margens em Inventários 3.155,6 710,0 25,3 - 735,3 3.268,2Prejuizos Fiscais Reportáveis 18.158,1 3.813,2 (314,5) (614,9) 2.883,8 13.732,2Outros Ajustamentos de Consolidação 50,0 11,2 - - 11,2 50,0Outros 1.767,7 221,0 44,2 - 265,2 2.121,2

Total Imposto Diferido Activo 32.044,6 6.760,9 (485,3) (614,9) 5.660,7 27.016,7

Imposto Diferido PassivoAzambuja - Reavaliação 2002 13.039,9 1.561,4 - - 1.561,4 13.039,9Custos Diferidos 681,4 153,4 (12,1) - 141,2 627,3Fundo Imocar - Resultados Não Tributados 2.038,3 458,6 900,9 - 1.359,5 6.042,5

Total Imposto Diferido Passivo 15.759,6 2.173,4 888,8 - 3.062,1 19.709,7

2016Diferença de Bases (Contabilistico vs.

Fiscal) em31 Dezembro 2015

Diferença de Bases (Contabilistico vs.

Fiscal) em31 Dezembro 2016

Valor Caducidade

2012 13.723,2 2.881,9 20172013 9,0 1,9 2018

Total 13.732,2 2.883,8

Ano Origem Prejuízos FiscaisIRC




76

g) Imposto Corrente Sobre o Rendimento – A Receber O valor dos saldos a receber relativos a Imposto Corrente Sobre o Rendimento é como segue:

i. IRC – Valores Impugnados

O valor de Eur mil 3.973,8 corresponde ao pagamento de IRC relativo a vários períodos anteriores, decorrente de liquidações adicionais efectuadas pelas Autoridades Fiscais Portuguesas, que se encontram em processo de impugnação judicial, e que são relatadas na Nota 42 – Compromissos e Contingências. Este pagamento foi efectuado ao abrigo do Decreto-Lei 151-A/2013.

O pagamento efectuado eliminou a contingência resultante de eventuais juros de mora, penalidades e custas que, na data em que foi efectuado eram como segue:

• juros compensatórios no valor de Eur mil 508,5

• juros de mora no valor de Eur mil 820,2

• custas no valor de Eur mil 45,9

Estes montantes representariam uma contingência adicional caso este pagamento não tivesse sido efectuado.

Aquele pagamento permitiu ainda o cancelamento de Garantias Bancárias no valor de Eur mil 6.327,2, prestadas no âmbito dos respectivos processos de impugnação.

ii. Detalhe de Imposto sobre o Rendimento a receber (IRC, Pagamentos por Conta de IRC, Derramas) por exercício fiscal

Os valores respeitantes a IRC – Valores Impugnados, Pagamentos Especiais por Conta, Derramas e IRC a Receber estão relatados, por ano, no quadro seguinte.

Dez-16 Dez-15

IRC - Valores Impugnados 3.973,8 3.973,8Pagamentos por Conta de IRC 1.517,1 2.244,1Derramas 129,9 129,9IRC a Receber referente ao exercício de 2015 - 56,8IRC a Receber referente ao exercício de 2016 9,7 -Outros 3,1 - Total Imposto Corrente Sobre o rendimento a receber 5.633,6 6.404,6

Imposto Corrente Sobre o Rendimento




77

Foram efectuados pedidos de reembolso relativos aos Pagamentos por Conta de IRC (PEC) efectuados nos anos de 2007, 2008 e 2009, por não se ter apurado colecta suficiente para a sua dedução nas declarações de rendimentos relativas aos exercícios de 2007 a 2014.

No apuramento estimado do IRC 2016 foram utilizados PEC relativos a 2016, no valor de Eur mil 400,5.

No cálculo da estimativa de Imposto Corrente da Subsidiária Loures Automóveis (Entidade que não se encontra abrangida pelo RETGS) foi considerada a utilização de parte do valor dos Pagamentos Especiais por Conta (PEC) efectuados no exercício de 2014, no montante de Eur mil 10,8. Do apuramento estimado do IRC de 2016 esta Subsidiária apurou um valor de IRC a receber no montante de Eur mil 9,7. A mesma Subsidiária efectuou pagamentos no corrente exercício, a título de PEC, no valor de Eur mil 44,7.

h) Imposto Corrente Sobre o Rendimento – A Pagar O valor do saldo relativo a Imposto Corrente Sobre o Rendimento a Pagar é como segue:

O saldo do Imposto a Pagar em Portugal, relativo ao exercício de 2016 refere-se a estimativa para tributações autónomas, no valor de Eur mil 52,6 deduzido da estimativa de utilização de Pagamentos Especiais por Conta (PEC), Pagamentos por Conta (PC) e Pagamentos Adicionais por Conta (PAC).

Ano IRC - Valores Impugnados

Pagamentos por

Conta de IRCDerramas IRC a Receber

1999 888,0 - - -2001 633,6 - - -2002 552,0 - - -2003 430,9 - - -2004 367,7 - - -2007 - 696,7 - -2008 211,5 464,6 85,1 -2009 - 238,2 19,4 -2010 890,0 - - -2011 - - 25,4 -2014 - 22,5 - -2015 - 50,3 - -2016 - 44,7 - 9,7Total 3.973,8 1.517,1 129,9 9,7

Dez-16 Dez-15

PortugalImposto a Pagar referente ao exercício 2015 - 70,6Tributação Autónoma estimativa 2015 - 59,4Tributação Autónoma estimativa 2016 25,2 -Sub-Total Imposto Corrente Sobre o Rendimento - Portugal 25,2 130,0

IrlandaImposto Apurado em Anos Anteriores - 336,0Imposto a Pagar Referente ao Exercício 2016 36,2 98,7Efeito do Aumento / Redução de Impostos - Reclassificações (36,2) (30,1)Sub-Total Imposto Corrente Sobre o Rendimento - Irlanda - 404,6

Total Imposto Corrente Sobre o Rendimento a pagar 25,2 534,6

Imposto Corrente Sobre o Rendimento




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i) Movimentos nas contas de Imposto Sobre o Rendimento O quadro seguinte apresenta os movimentos ocorridos nas rubricas da Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada relativas a Imposto Sobre o Rendimento durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016.

Os saldos relativos a Imposto Diferido e Imposto Corrente, a 31 de Dezembro de 2016 e 2015, encontram-se detalhados nas alíneas e), g) e h) desta Nota. O Imposto Sobre o Rendimento reconhecido na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidado encontra-se detalhado na alínea d) da presente Nota.

16. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS As operações descontinuadas resultam de um processo de reorganização corporativa, que tem vindo a ser implementado desde 2008, e que incluiu a alienação, em 2015, da totalidade da participação da SAG Gest na Participada Unidas S/A, e a liquidação, em 2016, das Subsidiárias Frotarent e Novinela.

Os valores reportados como Operações Descontinuadas são como segue:

Imposto Corrente

Imposto Diferido

Imposto Corrente

Imposto Diferido Total

Saldo Inicial a 1 de Janeiro de 2016 6.404,6 6.760,9 (534,6) (2.173,4)

Pagamentos / (Recebimentos) 441,2 - 129,1 - 570,3

Imposto Diferido Registado na Demonstração dos Resultados - (485,3) - (888,8) (1.374,1)Imposto Corrente Registado na Demonstração dos Resultados - - (276,1) - (276,1)Imposto sobre o Rendimento Registado na Demonstração dos Resultados - (485,3) (276,1) (888,8) (1.650,2)

Utilização de PC, PEC, PAC - 2015 (811,6) - 50,7 - (761,0)Utilização de PC, PEC, PAC - 2016 (400,5) - 400,5 - -Utilização de Prejuízos Fiscais - 2015 - - 173,7 - 173,7

Utilização de Prejuízos Fiscais por empresas incluídas no RETGS, mas não incluídas na Consolidação - 2016

- (614,9) 31,6 - (583,4)

Saldo Final a 31 de Dezembro de 2016 5.633,6 5.660,7 (25,2) (3.062,1)

PassivoActivo



2016 2015 2016 2015

Proveitos 28,4 28,4Custos:Custos Directos (45,9) (45,9)Resultado Antes de Impostos e Encargos Financeiros (EBIT) (17,5) - (17,5) -Proveitos e (Custos) Financeiros 7,3 7,3Resultado Líquido da Unidas S/A - Apropriação MEP (34,75%) 3.232,4 510,8Imposto Sobre o Rendimento 25,6 25,6Resultado Corrente de Operações Descontinuadas 15,4 3.232,4 15,4 510,8

Mais Valia Contabilistica na Venda da participação na Unidas S/A 10.120,9 10.120,9Reclassificação de Ajustamentos de Transposição de Moeda (71.945,7) (71.945,7)Reclassificação Plano de Acções Unidas 281,6 281,6Impacto da Venda - (61.543,2) - (61.543,2)

Resultado Operações Descontinuadas 15,4 (58.310,8) 15,4 (61.032,4)




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O impacto na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidados de 2015 da transacção de venda da participação na Unidas S/A foi negativo em Eur mil 61.543,2 que resulta dos cálculos relatados no quadro seguinte.

i. O Valor Contabilístico do Investimento Financeiro à data da transacção (Eur mil 89.294,3) resulta

da conversão em Euros, em 30 de Novembro de 2015, da Demonstração da Situação Patrimonial da Participada Unidas S/A. A taxa de câmbio utilizada nesta conversão foi Eur 1 = R$ 4,0763

ii. O valor de venda acordado para a transacção foi de Eur mil 100.000,0, havendo lugar à dedução de imposto devido no Brasil, pelo que o valor líquido de venda foi Eur mil 99.415,2.

iii. De acordo com os IFRS, e em consequência da aplicação dos procedimentos descritos na Nota 2.4 – Bases de Consolidação (Efeitos de alterações de controlo), foram reclassificados para resultado do ano os Ajustamentos de Conversão de Moeda relativos à Participada Unidas S/A que se encontravam reconhecidos nos Capitais Próprios Consolidados em 30 de Novembro de 2015, no montante de Eur mil 71.945,7.

iv. Foram igualmente reclassificados para resultado do ano os valores relativos ao Plano de Acções estabelecido para os Colaboradores da Participada Unidas S/A que, em 30 de Novembro de 2015, se encontravam incluídos nos Capitais Próprios Consolidados, no valor de Eur mil 281,6.

17. RESULTADOS POR ACÇÃO Em 31 de Dezembro de 2016, as Entidades incluídas na consolidação detinham, em conjunto, 16.771.015 Acções Próprias (Acções representativas do Capital Social da SAG Gest). No período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016 não ocorreram quaisquer transacções (compras ou vendas) envolvendo Acções Próprias, pelo que o número de Acções Próprias detido em 31 de Dezembro de 2016 não se alterou.

O valor nominal das Acções da SAG Gest é de Eur 1 cada.

Valor de Investimento Financeiro

Valor de Venda Mais ValiaAjustamentos Conversão de

MoedaPlano acções Impacto da Venda

UNIDAS S/A 89.294,3 99.415,2 10.120,9 (71.945,7) 281,6 (61.543,2)

Resultado Líquido por Acção

2016 2015 2016 2015

Resultado Líquido do Grupo antes de Operações Descontinuadas (1.024,8) (16.444,2) (291,8) (8.394,5)Resultado Líquido do Grupo após Operações Descontinuadas (1.009,5) (74.755,1) (276,4) (69.426,9)Resultado Líquido do ano após Interesses que não controlam (1.158,0) (74.897,0) (299,2) (69.446,9)

Nº Total de Acções Emitidas 169.764.398 169.764.398 169.764.398 169.764.398Acções Próprias (16.771.015) (16.771.015) (16.771.015) (16.771.015)Nº Médio ponderado de Acções Ordinárias para cálculo do Resultado por acção 152.993.383 152.993.383 152.993.383 152.993.383

Nº Médio ponderado de Acções ajustado para Cálculo do resultado por Acção 152.993.383 152.993.383 152.993.383 152.993.383Resultado Por AcçãoResultado por acção antes de Operações Descontinuadas (0,0067) (0,1075) (0,0019) (0,0549)Resultado por acção após Operações Descontinuadas (0,0066) (0,4886) (0,0018) (0,4538)






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18. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Os movimentos em Activos Fixos Tangíveis durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016 foram como segue:

Terrenos Edifícios Equipamento Básico

Equipamento Transporte

Ferramentas e Utensilios

Equipamento Administrativo

Outros Activos Fixos Tangíveis

Activos Fixos em curso TOTAL

Saldo inicial em 1 Janeiro 2016 (Activo Fixo Tangível Líquido) 19.050,8 43.130,9 293,4 29,8 157,0 332,0 303,7 1.098,9 64.396,6Aumentos - 58,1 2.996,4 72,0 80,7 143,4 158,9 243,8 3.753,1Alienações - Abates - - (2.014,9) (71,9) (16,1) (3,2) (0,5) - (2.106,6)Alienações - Depreciações Acumuladas - - 150,6 33,2 16,0 3,2 0,5 - 203,5Transferências - (183,6) - - 0,6 - - (262,4) (445,4)Depreciações do Exercício - (946,1) (190,0) (20,7) (65,6) (124,1) (81,5) - (1.427,9)

Saldo final em 31 de Dezembro de 2016 (Activo Fixo Tangível Líquido) 19.050,8 42.059,3 1.235,5 42,4 172,6 351,3 381,1 1.080,3 64.373,3

Activos Fixos Tangíveis - Detalhe do saldo em 31 de Dezembro de 2016

Em 1 Janeiro 2016Custos de Aquisição 19.050,8 54.052,2 30.425,1 1.460,4 4.319,1 11.128,5 14.193,3 1.098,9 135.728,3Depreciações Acumuladas - (10.921,3) (30.131,7) (1.430,6) (4.162,1) (10.796,5) (13.889,6) - (71.331,7)

Activo Fixo Tangível Líquido 19.050,8 43.130,9 293,4 29,8 157,0 332,0 303,7 1.098,9 64.396,6

Em 31 de Dezembro 2016Custos de Aquisição 19.050,8 53.926,6 31.406,6 1.460,5 4.384,2 11.268,7 14.351,7 1.080,3 136.929,4Depreciações Acumuladas - (11.867,4) (30.171,1) (1.418,1) (4.211,6) (10.917,4) (13.970,6) - (72.556,1)

Activo Fixo Tangível Líquido 19.050,8 42.059,3 1.235,5 42,4 172,6 351,3 381,1 1.080,3 64.373,3

2016




81

Os movimentos em Activos Fixos Tangíveis durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2015 foram como segue:

Considera-se que, em 31 de Dezembro de 2016, não existem quaisquer indícios de imparidade que afectem os Activos Fixos Tangíveis.

Terrenos Edifícios Equipamento Básico

Equipamento Transporte

Ferramentas e Utensilios

Equipamento Administrativo

Outros Activos Fixos Tangíveis

Activos Fixos em curso TOTAL

Saldo inicial em 1 Janeiro 2015 (Activo Fixo Tangível Líquido) 19.050,8 44.186,7 517,2 56,8 118,7 357,9 384,3 635,2 65.307,7Aumentos - 28,0 494,1 13,8 86,4 101,2 23,5 503,6 1.250,6Alienações - Abates - (34,6) (686,6) (42,7) - (0,7) - - (764,6)Alienações - Depreciações Acumuladas - - 152,7 27,7 - 0,7 - - 181,1Transferências - - - - - - - (39,9) (39,9)Depreciações do Exercício - (1.049,2) (184,0) (25,8) (48,1) (127,1) (104,1) - (1.538,3)

Saldo final em 31 Dezembro 2015 (Activo Fixo Tangível Líquido) 19.050,8 43.130,9 293,4 29,8 157,0 332,0 303,7 1.098,9 64.396,6

Activos Fixos Tangíveis - Detalhe do saldo em 31 de Dezembro de 2015

Em 1 Janeiro 2015Custos de Aquisição 19.050,8 54.058,8 30.617,6 1.489,3 4.232,7 11.028,0 14.169,8 635,2 135.282,2Depreciações Acumuladas - (9.872,0) (30.100,4) (1.432,5) (4.114,0) (10.670,1) (13.785,5) - (69.974,5)

Activo Fixo Tangível Líquido 19.050,8 44.186,7 517,2 56,8 118,7 357,9 384,3 635,2 65.307,7

Em 31 de Dezembro 2015Custos de Aquisição 19.050,8 54.052,2 30.425,1 1.460,4 4.319,1 11.128,5 14.193,3 1.098,9 135.728,3Depreciações Acumuladas - (10.921,3) (30.131,7) (1.430,6) (4.162,1) (10.796,5) (13.889,6) - (71.331,7)

Activo Fixo Tangível Líquido 19.050,8 43.130,9 293,4 29,8 157,0 332,0 303,7 1.098,9 64.396,6

2015




82

19. ACTIVOS INTANGÍVEIS – “GOODWILL” Em Dezembro de 2016, a SAG Gest efectuou avaliações de acordo com o método dos Fluxos de Caixa Descontados (“Discounted Cash Flows” ou DCF), que sustentam a recuperabilidade do valor do “Goodwill” evidenciado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada.

1. Valor do “Goodwill” em 31 de Dezembro de 2016, que se manteve inalterado em relação a 31 de Dezembro de 2015, determinado de acordo com o procedimento divulgado:

2. Os testes de imparidade do valor do “Goodwill” são realizados com base no cálculo do valor de uso de

cada Unidade Geradora de Caixa a que o valor do “Goodwill” tenha sido alocado. O valor de uso assim determinado é comparado com o valor contabilístico líquido de cada Unidade Geradora de Caixa. Se o valor de uso for superior ao valor líquido contabilístico não é reconhecida qualquer imparidade.

Para determinação do cálculo do valor de uso foi utilizado o método dos Fluxos de Caixa Descontados (“Discounted Cash Flows” ou “DCF”).

Os “Cash Flows” futuros foram descontados pela WACC (“Weighted Average Cost of Capital”), que foi calculada com recurso aos parâmetros referidos no quadro seguinte.

Foi considerado um período explícito alargado até ao ano de 2023, na determinação dos “cash flows” futuros das Subsidiárias Soauto Comércio de Automóveis, Loures Automóveis, Rolporto e Rolvia.

Esta decisão foi tomada em consequência da especificidade das actividades económicas destas Subsidiárias, onde as actividades de após venda de cada ano são projectadas com base nas carteiras

Empresa Segmento Valor Aquisição

Valor líquido do justo valor dos

activos / passivos adquiridos

Valor Original Imparidade reconhecida

Valor em 31 de Dezembro de 2016

Consolidação IntegralGlobalrent Distribuição 2.992,8 (1.966,4) 4.959,1 1.791,8 3.167,3Soauto Comércio de Automóveis Retalho 4.271,8 586,7 3.685,1 717,3 2.967,8Loures Automóveis Retalho 3.207,8 1.299,0 1.908,8 - 1.908,8Rolporto Retalho 3.073,1 1.004,2 2.069,0 414,2 1.654,7Soauto, SGPS Retalho 2.303,9 1.119,5 1.184,4 236,9 947,5Rolvia Retalho 337,0 330,0 7,0 - 7,0Total 16.186,4 2.373,0 13.813,4 3.160,2 10.653,2

Goodwill

(Taxa Juro Longo Prazo + Spread Crédito) * ( 1- Taxa Imposto)

Valor Fonte Último UpdateTaxa Juro Longo Prazo 0,00% Reuters - Euribor Swap Rate 10 Yr Janeiro 2017Spread Crédito 3,84% SAG Corp. Develop. Estimates Janeiro 2017Taxa Imposto 21,50% Janeiro 2017Custo da Dívida 3,01%

(Taxa Juro sem Risco + Beta (Prémio Risco) + Prémio Risco País (Portugal))

Valor Fonte Último UpdateTaxa Juro sem Risco 0,45% Janeiro 2017Beta Sector (desalavancado) 0,52 Damodaran - Retail Automotive - Europe Janeiro 2017Beta Empresa (alavancado) 1,14 Para alavancagem de D/E=1,5 Janeiro 2017Prémio Risco 5,50% Janeiro 2017Prémio Risco País (Portugal) 3,72% Janeiro 2017Custo do Capital 10,44%

(Custo do Capital * (E/(D+E)) + Custo da Dívida * (D/(D+E)))

% Dívida 60%% Capital 40%Custo da Dívida 3,01%Custo do Capital 10,44%WACC 5,99%

Definição

Definição

Definição

Custo da Dívida

Custo do Capital

WACC




83

de venda de viaturas novas dos 4 anos anteriores. O período explícito foi alargado até 2023, de modo a que a base utilizada na projecção do “free cash flow” na perpetuidade correspondesse a 4 anos de vendas constantes, em cada uma das Subsidiárias.

Para determinação dos “cash flows” futuros a descontar foi estabelecido um conjunto de pressupostos em relação à evolução dos mercados relevantes para cada negócio e estabelecidas premissas quanto à evolução da actividade dos negócios considerados, designadamente ao nível de indicadores de produção e de rentabilidade.

Os pressupostos utilizados estão contextualizados no enquadramento macroeconómico que presentemente se verifica em Portugal e nos impactos que têm sido observados no mercado automóvel nacional.

Assim, a evolução do Mercado Automóvel em Portugal, tanto para o mercado de veículos ligeiros de passageiros (VP) como para o mercado de veículos comerciais ligeiros (VC), pressupõe uma ligeira recuperação nos próximos anos, à semelhança do verificado em 2014 e 2015, estabilizando a partir de 2021 em, respectivamente, 198 mil unidades (VP) e em 35 mil unidades (VC). Para ambos os mercados, é considerada uma estabilização em valores ainda aquém da média histórica, conforme se evidencia nos gráficos seguintes:

Veículos de Passageiros:

Veículos Comerciais Ligeiros:

As quotas de mercado consideradas para efeitos da projecção no período explícito encontram-se divulgadas no quadro seguinte.




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Foram estabelecidos para cada negócio pressupostos conservadores, tanto para a evolução do volume de vendas, como para as respectivas margens, como segue:

• Vendas de Viaturas: manutenção dos “market share” observados no período histórico recente desde 2012 para todas as Marcas, e margem de contribuição dentro dos valores registados desde 2012

• Serviços de oficina e de venda de peças: manutenção, durante todo o período da projecção, das margens verificadas em 2015

• Estrutura de Custos / FSE’s: evolução em linha com a evolução da receita

• Custos com o Pessoal: foi considerada a estrutura de Colaboradores existente ao final de 2015, evoluindo de acordo com o nível de actividade projectado

Dos pressupostos estabelecidos, consideramos que aqueles que têm mais impacto sobre os referenciais de valorização são os seguintes:

• Evolução do mercado automóvel (MTM VP)

• Evolução das quotas de mercado das Marcas mais representativas (Audi e Volkswagen VP)

• Crescimento do “free cash flow” na perpetuidade

• Taxa de desconto (“WACC”)

A análise do valor de uso que resulta da avaliação dos fluxos de caixa gerados pelas unidades geradoras de caixa a que o “Goodwill” foi alocado permite concluir que não existem imparidades a reconhecer em relação ao valor do “Goodwill” que consta das Demonstrações Financeiras Consolidadas. Os resultados destas avaliações, e os principais pressupostos considerados, bem como as sensibilidades dos valores a variações das taxas de desconto (“WACC”) e das taxas de crescimento na perpetuidade (“g”) estão relatados nos quadros seguintes (valores em Eur mil).

Soauto Comércio de Automóveis

Market Share 2012 2013 2014 2015 2016 2017.P 2018.P 2019.P 2020.P

Volkswagen VP 10,3% 9,6% 9,7% 9,5% 8,2% 8,3% 8,7% 9,0% 9,2%Volkswagen VCL 10,3% 9,9% 8,2% 6,3% 6,0% 5,7% 5,7% 6,5% 7,5%Audi 6,2% 5,6% 5,6% 5,3% 4,6% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0%Skoda 2,0% 1,7% 1,7% 1,7% 1,4% 1,5% 1,7% 2,0% 2,0%

46 911 1,3% 1,5% 1,8%5,0% 58 134 60 818 65 4755,5% 50 990 52 989 56 394

6,0% 45 376 46 911 49 489

6,5% 40 850 42 058 44 0637,0% 37 125 38 094 39 687

WACC

G 46 911 210 000 215 000 220 000

5,0% 58 070 60 818 63 5665,5% 50 688 52 989 55 289

6,0% 44 955 46 911 48 868

6,5% 40 373 42 058 43 7437,0% 36 628 38 094 39 560

MTM VP (Perpetuidade)

WACC

46 911 210 000 215 000 220 0008,6% 46 564 46 713 46 8628,9% 46 663 46 812 46 961

9,2% 46 762 46 911 47 060

9,5% 46 861 47 010 47 1599,8% 46 960 47 109 47 258


Quota VW VP (2017-

2023)

46 911 210 000 215 000 220 0004,4% 37 993 40 223 42 4534,7% 41 285 43 567 45 849

5,0% 44 578 46 911 49 244

5,3% 47 871 50 255 52 6395,6% 51 164 53 599 56 034


Quota Audi (2017-2023)




85

Loures Automóveis

Rolporto

Rolvia

Globalrent A Globalrent concentra as actividades de (a) gestão da frota de serviço interna (viaturas de demonstração) da SAG Gest e suas Entidades Relacionadas, e (b) comercialização de viaturas das Marcas do Grupo VW em canais não tradicionais, incluindo a venda de viaturas (habitualmente carros seminovos) para mercados externos.

11 962 1,3% 1,5% 1,8%5,0% 14 809 15 490 16 6725,5% 12 996 13 504 14 368

6,0% 11 572 11 962 12 616

6,5% 10 424 10 730 11 2397,0% 9 479 9 725 10 129

WACC

G11 962 210 000 215 000 220 000

5,0% 14 804 15 490 16 1765,5% 12 932 13 504 14 075

6,0% 11 478 11 962 12 445

6,5% 10 317 10 730 11 1447,0% 9 367 9 725 10 083

WACC


11 962 210 000 215 000 220 0008,6% 11 888 11 922 11 9568,9% 11 908 11 942 11 976

9,2% 11 928 11 962 11 996

9,5% 11 947 11 981 12 0159,8% 11 967 12 001 12 035


Quota VW VP (2017-

2023)

11 962 210 000 215 000 220 0004,4% 9 805 10 326 10 8484,7% 10 609 11 144 11 679

5,0% 11 414 11 962 12 510

5,3% 12 218 12 779 13 3405,6% 13 023 13 597 14 171



20 728 1,3% 1,5% 1,8%5,0% 25 711 26 877 28 9005,5% 22 549 23 416 24 891

6,0% 20 064 20 728 21 842

6,5% 18 061 18 581 19 4467,0% 16 411 16 828 17 513

G

WACC

20 728 210 000 215 000 220 0005,0% 26 364 26 877 27 3905,5% 22 987 23 416 23 845

6,0% 20 363 20 728 21 092

6,5% 18 268 18 581 18 8957,0% 16 555 16 828 17 100

WACC

MTM VP (Perpetuity)

20 728 210 000 215 000 220 0008,6% 20 597 20 630 20 6628,9% 20 645 20 679 20 713

9,2% 20 693 20 728 20 763

9,5% 20 741 20 777 20 8139,8% 20 789 20 826 20 864


Quota VW VP (2017-

2023)

8 236 1,3% 1,5% 1,8%5,0% 9 959 10 367 11 0765,5% 8 864 9 168 9 687

6,0% 8 002 8 236 8 629

6,5% 7 306 7 490 7 7967,0% 6 733 6 880 7 123

WACC

G 8 236 210 000 215 000 220 000

5,0% 10 044 10 367 10 6915,5% 8 901 9 168 9 436

6,0% 8 011 8 236 8 461

6,5% 7 299 7 490 7 6827,0% 6 715 6 880 7 045

MTM VP (Perpetuity)

WACC

8 236 210 000 215 000 220 0004,4% 6 399 6 597 6 7964,7% 7 205 7 417 7 629

5,0% 8 011 8 236 8 461

5,3% 8 817 9 055 9 2945,6% 9 623 9 875 10 127






86

Nos quadros seguintes apresenta-se a análise de sensibilidade da valorização da Subsidiária Globalrent à WACC e ao ritmo de crescimento do volume de viaturas comercializadas em mercados não tradicionais.

A SAG Gest considera que, tendo em conta o valor de uso identificado nestas avaliações, não existe necessidade de reconhecer qualquer perda por imparidade em relação ao valor do “Goodwill” que consta das suas Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 31 de Dezembro de 2016.

14 886 1,3% 1,5% 1,8%5,5% 15 704 16 152 16 9145,7% 15 089 15 481 16 145

6,0% 14 539 14 886 15 468

6,2% 14 044 14 353 14 8676,5% 13 598 13 873 14 330

WACC

G

14 886 -1,0% 0,0% 1,0%5,5% 16 478 16 191 15 8755,7% 15 770 15 500 15 203

6,0% 15 140 14 886 14 605

6,2% 14 576 14 335 14 0706,5% 14 068 13 839 13 587

Crescimento Mercados Não Tradicionais

WACC




87

20. ACTIVOS INTANGÍVEIS - OUTROS Os movimentos em Activos Intangíveis durante os períodos de doze meses findos em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 foram como segue:

Software Despesas Instalação

Despesas Investigação e

Desenvolvimento

Registos e Marcas Trespasses TOTAL

Saldo Inicial em 1 Janeiro 2016 (Activo Intangível Líquido) 477,3 - - - 992,3 1.469,6 Aumentos 14,0 - - - - 14,0 Transferências 261,8 - - - - 261,8 Amortizações do Exercício (223,2) - - - (474,9) (698,1)Saldo Final em 31 de Dezembro de 2016 (Activo Intangível Líquido) 529,9 - - - 517,4 1.047,3

Activos Intangíveis - Detalhe do Saldo em 31 de Dezembro de 2016

A 1 Janeiro 2016Custos de Aquisição 6.379,7 85,9 406,6 2,5 1.670,6 8.545,3Amortizações Acumuladas (5.902,4) (85,9) (406,6) (2,5) (678,3) (7.075,7)Activo Intangível Líquido 477,3 - - - 992,3 1.469,6Em 31 de Dezembro 2016Custos de Aquisição 6.655,5 85,9 406,6 2,5 1.670,6 8.821,1Amortizações Acumuladas (6.125,6) (85,9) (406,6) (2,5) (1.153,2) (7.773,8)Activo Intangível Líquido 529,9 - - - 517,4 1.047,3

Software Despesas Instalação

Despesas Investigação e

Desenvolvimento

Registos e Marcas Trespasses TOTAL

Saldo Inicial em 1 Janeiro 2015 (Activo Intangível Líquido) 481,0 - - 1,1 1.467,2 1.949,3 Aumentos 151,0 - - - - 151,0 Transferências 36,7 - - - - 36,7 Amortizações do Exercício (191,4) - - (1,1) (474,9) (667,4)Saldo Final em 31 de Dezembro de 2015 (Activo Intangível Líquido) 477,3 - - - 992,3 1.469,6

Activos Intangíveis - Detalhe do Saldo em 31 de Dezembro de 2015

A 1 Janeiro 2015Custos de Aquisição 6.192,0 85,9 406,6 2,5 2.078,8 8.765,9Amortizações Acumuladas (5.711,0) (85,9) (406,6) (1,4) (611,6) (6.816,6)Activo Intangível Líquido 481,0 - - 1,1 1.467,2 1.949,3

Em 31 de Dezembro 2015Custos de Aquisição 6.379,7 85,9 406,6 2,5 1.670,6 8.545,3Amortizações Acumuladas (5.902,4) (85,9) (406,6) (2,5) (678,3) (7.075,7)Activo Intangível Líquido 477,3 - - - 992,3 1.469,6

2016

2015




88

Os Trespasses estão a ser amortizados num período de 5 anos.

Após a entrada em vigor do Regime de Arrendamento Urbano em 2013, os contratos de arrendamento relativos aos imóveis que se encontram em utilização na actividade operacional passaram a ter um prazo de 5 anos, a partir do qual o respectivo contrato pode ser cancelado.

21. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS O valor de Investimentos em Associadas é como segue:

O detalhe dos movimentos ocorridos durante os períodos de doze meses, findo em 31 de Dezembro de 2016, e doze meses findo em 31 de Dezembro de 2015 é como segue:

As variações representam a apropriação pela SAG Gest da sua quota-parte das variações ocorridas na Situação Líquida desta Participada Autolombos, como reportado na Nota 14 – Proveitos e Custos em Empresas do Grupo.

Dez-16

Valor de Aquisição

Resultados Apropriados

Imparidade Acumulada Valor Líquido

Autolombos - Sociedade de Automóveis, Lda. 243,5 (42,5) (197,4) 3,53,5

Dez-15Valor de

AquisiçãoResultados

ApropriadosImparidade Acumulada Valor Líquido

Autolombos - Sociedade de Automóveis, Lda. 243,5 (25,3) (197,4) 20,8

20,8

Dez-16 Dez-15

Saldo Inicial 20,8 15,9

Resultado Líquido do Exercício da Participada (43,1) 12,1% de Participação 40% 40%Resultado Líquido da Participada - Apropriação MEP (17,2) 4,9

Saldo Final 3,5 20,8

Autolombos - Sociedade de Automóveis, Lda.




89

22. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Os movimentos em Propriedades de Investimento durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016 e o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2015 estão divulgados no quadro seguinte.

O valor reconhecido como Propriedades de Investimento refere-se a quatro imóveis, pertencentes ao Fundo de Investimento Imobiliário Imocar, que não são actualmente utilizados pelas Entidade incluídas na consolidação no âmbito das suas actividades operacionais.

Estes imóveis estão reconhecidos pelo seu justo valor, e foram avaliados através do Método do Rendimento, sendo utilizadas as rendas actuais para os quatro imóveis arrendados. Foi considerado um período de 5 anos, a partir do qual se considerou a venda dos imóveis, tendo em conta as suas características, a situação de mercado e a sua localização.

De acordo com a IFRS 13 – Valorizações pelo Justo Valor, o nível hierárquico do justo valor é de nível 3, uma vez que as avaliações que sustentam este justo valor foram realizadas com base em dados não observáveis, isto é, não são preços praticados em mercados activos e não activos.

Em 2016, os imóveis acima referidos foram avaliados por peritos independentes, tendo resultado destas avaliações o reconhecimento de uma redução do respectivo justo valor em Eur mil 78,5.

O valor dos proveitos relativos a imóveis arrendados, durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016, foi Eur mil 71,2, que se encontra reconhecido na rubrica Outros Proveitos Operacionais, tendo os custos incorridos com os mesmos Imóveis (Eur mil 2,4) sido reconhecidos em Outros Custos Operacionais.

2016

Edifício Pedro Álvares Cabral

artº. 844 A

Edifício Porto artº. 11275

Edifício Conde Almoster

artº. 1151 A

Edifício Amadora artº 1358

TOTAL

Saldo inicial em 1 de Janeiro 2016 412,7 265,7 226,5 196,7 1.101,5

Alterações de Justo valor 3,8 (24,7) (7,5) (50,2) (78,5)

Saldo Final em 31 de Dezembro 2016 416,5 241,0 219,0 146,5 1.023,0

2015

Edifício Pedro Álvares Cabral

artº. 844 A

Edifício Porto artº. 11275

Edifício Conde Almoster

artº. 1151 A

Edifício Amadora artº 1358

TOTAL

Saldo inicial em 1 de Janeiro 2015 409,0 340,8 235,0 268,8 1.253,5

Alterações de Justo valor 3,7 (75,1) (8,5) (72,1) (152,0)

Saldo Final em 31 de Dezembro 2015 412,7 265,7 226,5 196,7 1.101,5




90

O quadro abaixo inclui o detalhe dos benefícios futuros com rendas, tendo em conta os valores acordados nos contratos que se encontravam em vigor em 31 de Dezembro de 2016.

Os contratos de aluguer de Imóveis estabelecem prazos de vigência entre 3 e 50 meses.

23. INVENTÁRIOS

Os Inventários são como segue:

O quadro acima indica os vários tipos de Inventários, que são como segue:

• Viaturas Novas: viaturas adquiridas directamente aos Fabricantes das Marcas representadas pela Subsidiária SIVA

• Viaturas Usadas: viaturas usadas que se encontram imediatamente disponíveis para venda

• Viaturas “Rent-a-Car – Buy Back”: viaturas facturadas a Clientes (habitualmente Empresas de “Rent-a-Car”) que se encontram na posse dessas Entidades, mas em relação às quais existe um compromisso de recompra em data futura. Estas viaturas estarão disponíveis para venda após o final do “holding period” definido em cada contrato

a) Os Inventários relativos a viaturas em regime de “Buy-Back” representam as viaturas facturadas a Clientes (habitualmente Empresas de “Rent-a-Car”) ao abrigo de Contratos que incluem cláusulas estabelecendo a responsabilidade de Entidade ou Entidades incluídas na consolidação pela recompra das viaturas facturadas, no final do período de utilização que tenha sido acordado (“holding period”). Nos termos do IAS 18 – Rédito, as facturas emitidas não dão origem ao reconhecimento de proveitos no momento da sua emissão, não sendo igualmente reconhecido o custo de venda das viaturas facturadas, que assim se mantém incluído no valor dos Inventários de viaturas “Rent-a-Car – Buy Back”.

b) O valor das Perdas por Imparidade em Inventários de viaturas usadas representa a diferença entre o valor de aquisição das viaturas em Inventários e o respectivo valor de mercado, à data de reporte.

Contratos Arrendamento em Vigor

Rendas a Receber

A partir de 2017 4 52,32018 2 33,02019 2 26,52020 1 17,42021 1 2,9Total 132,1

Viaturas novas

Viaturas usadas

Viaturas rent-a-car buy-back

PeçasProdutos e Trabalhos em curso

Outras existências Total

Custo de Aquisição 79.414,1 21.899,8 87.900,8 8.030,6 355,2 4,0 197.604,5Imparidades - (1.114,6) (2.876,6) (1.982,0) - - (5.973,2)Total 79.414,1 20.785,2 85.024,2 6.048,6 355,2 4,0 191.631,3

Viaturas novas

Viaturas usadas

Viaturas rent-a-car buy-back

PeçasProdutos e Trabalhos em curso

Outras existências Total

Custo de Aquisição 85.398,3 23.367,5 79.499,0 8.835,6 306,8 2,7 197.410,0Imparidades - (1.956,7) (2.887,9) (1.952,0) - - (6.796,6)Total 85.398,3 21.410,8 76.611,1 6.883,6 306,8 2,7 190.613,4

Dez-15




91

c) O valor das Perdas por Imparidade em Inventários de viaturas “Rent-a-Car – Buy Back” representa a diferença entre (i) o valor de aquisição das viaturas e (ii) o valor de mercado estimado, na data em que as viaturas se encontrarem disponíveis para venda. O valor desta diferença é reconhecido ao longo da duração do respectivo “holding period” de modo a que, na data de recompra, o valor contabilístico de cada viatura corresponda ao seu valor de mercado nessa data.

d) O valor das Perdas por Imparidade em Inventários de Peças é determinado de acordo com o que se encontra relatado na Nota 2.5.7 – Inventários (Principais Políticas Contabilísticas), representando o valor de aquisição das Peças e Acessórios obsoletos e de baixa rotação (superior a 24 meses).

O movimento que ocorreu durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016 e o período de doze meses findo 31 de Dezembro de 2015 na rubrica de Perdas por Imparidade em Inventários estão divulgados no quadro seguinte.

24. DÍVIDAS DE TERCEIROS - CLIENTES

A rubrica Clientes é como segue:

As Contas a Receber de Clientes resultam da actividade operacional das Entidades incluídas na consolidação, sendo ajustadas em conformidade com a política definida nas Notas 2.5.16.2 – Imparidades em Activos Financeiros e 2.7 b) – Reconhecimento de Provisões e Perdas por Imparidade.

O detalhe das Contas a Receber de Clientes, de acordo com a respectiva antiguidade, em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 está divulgado no quadro seguinte.

Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15

Saldo Inicial (1.956,7) (2.058,6) (2.887,9) (1.907,0) (1.952,0) (2.107,6) (6.796,6) (6.073,2)

Resultado:Reforço/(Anulação) (2.050,4) (2.103,2) (3.233,0) (3.661,9) (30,0) (39,1) (5.313,4) (5.804,2)

Total Resultado (2.050,4) (2.103,2) (3.233,0) (3.661,9) (30,0) (39,1) (5.313,4) (5.804,2)

Utilização 2.429,3 2.342,7 3.707,6 2.543,4 - 194,7 6.136,8 5.080,8

Transferências 463,3 (137,6) (463,3) 137,6 - - - (0,0)

Saldo Final (1.114,6) (1.956,7) (2.876,6) (2.887,9) (1.982,0) (1.952,0) (5.973,2) (6.796,6)

Viaturas usadas Viaturas rent-a-car buy-back Peças Total

Dez-16 Dez-15

Clientes Conta Corrente 40.293,1 39.843,8Clientes Cobrança Duvidosa 3.694,5 3.937,7Imparidades em Clientes (3.702,1) (3.887,2)Total Clientes 40.285,5 39.894,3

Clientes




92

A maioria dos valores a receber vencidos referidos no quadro anterior decorrem da venda de viaturas nas actividades de Retalho Automóvel, onde as vendas são efectuadas a pronto. Cerca de 80% dos valores vencidos há menos de 30 dias têm antiguidade de 10 dias ou menos, e encontram-se liquidados na data da preparação destas Notas. Assim, entende-se que os valores vencidos acima referidos não apresentam indícios de imparidade.

Os Clientes das Redes de Concessionários da Subsidiária SIVA entregaram a esta, nos termos dos respectivos Contratos de Concessão ou de Oficina Autorizada, garantias bancárias emitidas, por terceiros não relacionados, a favor desta Subsidiária, no valor total de Eur mil 36.291,8. No âmbito dos acordos estabelecidos entre a Subsidiária SIVA e a filial em Portugal do Volkswagen Bank AG, os documentos originais das referidas garantias bancárias encontram-se na posse desta Instituição Financeira.

As alterações em Perdas por Imparidade em Contas a Receber de Clientes durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016 e o período de doze meses findo 31 de Dezembro de 2015 encontram-se relatadas no quadro seguinte.

(1) O valor de Eur mil 8,9 reportado como Transferências representa a reclassificação para Perdas por Imparidade em Clientes do valor que, em 31 de Dezembro de 2015, estava incluído no saldo de Provisões para Outros Riscos e Encargos.

Dez-16 Dez-15

Não vencidos 34.356,9 35.690,4

0-30 dias 5.157,3 2.931,330-60 dias 485,8 799,660-90 dias 83,3 213,590-120 dias 124,7 15,0+120 dias 85,1 194,1

Total Vencidos 5.936,2 4.153,5

Total 40.293,1 39.843,8

Dez-16 Dez-15

Saldo Inicial (3.887,2) (8.182,0)

Resultado:(Reforço) / Anulação 64,0 57,5

Total Resultado 64,0 57,5

Utilização 130,0 4.237,3

Transferências (1) (8,9) -

Saldo Final (3.702,1) (3.887,2)

Perdas por Imparidade em Clientes




93

25. DÍVIDAS DE TERCEIROS – ENTIDADES RELACIONADAS O valor referente a Entidades Relacionadas é como segue:

A natureza do saldo com Entidades Relacionadas (Accionistas, Empresas Relacionadas, Empresas Participadas e Empresas Associadas) está divulgada na Nota 36 – Divulgações de Partes Relacionadas.

26. DÍVIDAS DE TERCEIROS – OUTROS As Dívidas de Terceiros – Outros Devedores estão divulgadas no quadro seguinte.

As Perdas por Imparidade em Contas a Receber de Outros Devedores tiveram as movimentações durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016 e o período de doze meses findo 31 de Dezembro de 2015 que se encontram divulgadas no quadro seguinte.

Dez-16 Dez-15

Accionistas - Operações Financeiras 137.186,3 131.647,3Total Entidades Relacionadas Activos Não Correntes 137.186,3 131.647,3

Empresas Associadas - Operações Financeiras 905,0 1.040,0Accionistas - IRC 1.069,2 -Outros 2,8 339,9Total Entidades Relacionadas Activos Correntes 1.977,0 1.379,9

Entidades Relacionadas

Dez-16 Dez-15

Outros Devedores 1.699,5 1.760,3Volkswagen AG 1.469,9 457,4Imparidade em Outros Devedores (1.800,4) (1.800,4)Total Outros Devedores 1.369,0 417,3

Outros Devedores

Dez-16 Dez-15

Saldo Inicial (1.800,4) (3.525,9)

Resultado:(Reforço) / Anulação - 1,2

Total Resultado - 1,2

Utilização - 1.724,3

Saldo Final (1.800,4) (1.800,4)

Perdas por Imparidade em Outros Devedores




94

27. GASTOS A RECONHECER Os Gastos a Reconhecer são como segue:

Em 2016, o valor da responsabilidade relativa a Extensões de Garantia passou a ser reconhecido em Dívidas a Terceiros – Outros, em conjunto com os valores a receber relativos às mesmas transacções, tal como divulgado na Nota 38 – Rendimentos a Reconhecer.

28. ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS Os Acréscimos de Rendimentos são como segue:

Os créditos Volkswagen AG respeitam a apoios a receber e são integralmente reconhecidos em resultados, de acordo com o ciclo operacional da Entidade a que respeitam.

O montante de ISV a recuperar é normalmente recebido num prazo que pode variar entre 60 a 90 dias.

29. OUTROS IMPOSTOS O valor do saldo de Outros Impostos a Receber está relatado no quadro seguinte.

Dez-16 Dez-15

Extensões de Garantia - 2.005,0Comissões Sobre Garantias Bancárias 967,2 1.016,5Viaturas Novas - Despesas Diversas 247,5 76,0Rendas 73,2 13,1Seguros 68,0 34,1Viaturas Usadas - Transportes e Peritagens 38,1 39,0Outros Gastos a Reconhecer 7,2 11,2Total Gastos a Reconhecer 1.401,3 3.194,9

Gastos a Reconhecer

Dez-16 Dez-15

Créditos Volkswagen AG 31.337,2 26.802,3ISV a Recuperar 3.274,8 4.283,4Rappel 1.008,8 195,4Garantias 222,8 236,9Trabalhos em Curso 91,0 9,6Ferramentas da Qualidade 77,0 44,0Recondicionamentos RAC 40,0 54,8Seguros 32,7 73,4

Outros Acréscimos de Rendimentos 615,2 241,7Total Acréscimos de Rendimentos 36.699,5 31.941,6

Acréscimos de Rendimentos

Dez-16 Dez-15

IVA 3.235,8 5.438,4Restantes Impostos 0,9 0,4 Total Outros Impostos a receber 3.236,7 5.438,8

Outros Impostos




95

O valor do saldo de Outros Impostos a Pagar é como segue:

30. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E DEPÓSITOS A PRAZO

O saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa e Depósitos a Prazo está divulgado no quadro seguinte.

Os valores incluídos na rubrica de Caixa e Equivalentes são determinados de forma a incluir apenas os valores cuja realização é possível num período de menos de três meses, contado a partir da data de reporte, que não se encontram sujeitos a variações de valor significativas.

Uma vez que os Descobertos Bancários não se enquadram no conceito de Caixa e Equivalentes, os valores relativos a 2015 foram alterados em conformidade na Demonstração do Fluxos de Caixa Consolidados para esse período correspondente.

31. INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO Em 31 de Dezembro de 2016, o Capital Social encontrava-se representado por 169.764.398 Acções Ordinárias com o valor nominal de Eur 1 cada, e estava integralmente realizado.

A Accionista dominante da SAG Gest é a SGC – SGPS, SA, cuja actividade é a gestão de participações sociais, e que tem sede social na Estrada de Alfragide, nº 67, em Alfragide, Amadora. A SGC – SGPS detém uma participação directa no Capital Social da SAG Gest de 69,13%, e uma participação indirecta de 10,24%, a que correspondem, respectivamente, 76,71% e 11,37% dos direitos de voto.

a) Acções Próprias As Acções Próprias são detidas pela SAG Gest que, em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, tinha em carteira 16.760.815 Acções, e pelas Subsidiárias Rolporto e Loures Automóveis que, nas mesmas datas, detinham, cada uma, 5.100 Acções da SAG Gest. A SAG Gest cumpre os critérios de aquisição de Acções Próprias previstos no Artigo 317º do Código das Sociedades Comerciais.

A 31 de Dezembro de 2016 a SAG Gest e as suas Participadas detinham, em conjunto, o total de 16.771.015 Acções nominais ordinárias em carteira (Acções Próprias). Na aquisição destas Acções, a SAG Gest e as suas Participadas pagaram Eur mil 16.367,8 em prémios (com valor unitário médio de Eur 0,98 por Acção). Durante o exercício de 2016 não ocorreram movimentos em Acções Próprias, mantendo-se em 31 de Dezembro de 2016 o valor de Eur mil 33.138,8, que corresponde ao total do respectivo valor nominal e do prémio pago.

Dez-16 Dez-15

IVA 28.129,3 26.618,0Imposto Sobre Veículos ISV 7.226,9 5.159,1Restantes Impostos 1.123,4 1.025,8 Total Outros Impostos a pagar 36.479,6 32.802,9

Outros Impostos

Dez-16 Dez-15

Depósitos a Prazo 3.196,0 7.996,0

Decomposição de Caixa e Equivalentes de CaixaDepósitos à Ordem 8.631,6 10.108,8Caixa 26,9 11,3

Total de Caixa e Equivalentes de Caixa 8.658,5 10.120,1

Emissão Capital Dez-2016 Dez-2015

Autorizado

Acções ordinárias a EUR 1 169.764.398 169.764.398169.764.398 169.764.398




96

b) Prémios de Emissão Conforme dispõe a legislação em vigor, os valores englobados nesta rubrica só podem ser utilizados para aumentar o Capital Social ou para absorver Resultados Transitados negativos, não podendo ser utilizados para atribuição de dividendos ou para a aquisição de Acções Próprias. Os Prémios de Emissão são reconhecidos quando o valor de emissão das Acções excede o seu valor nominal. Os custos com emissão de novas Acções são reconhecidos directamente nesta rubrica, líquidos do respectivo imposto. No exercício de 2016 não se verificaram movimentos em Prémios de Emissão, encontrando-se reconhecidos Eur mil 149.664,3 de Prémios de Emissão relativos a Acções Ordinárias emitidas com um prémio unitário de Eur 0,88.

c) Outras Rubricas dos Capitais Próprios Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 o saldo das outras rubricas dos Capitais Próprios é como segue:

i. Ajustamentos de Conversão de Moeda

O valor de Ajustamentos de Conversão de Moeda é uma reserva gerada pela transposição das Demonstrações Financeiras das Subsidiárias e Participadas cuja moeda funcional não é o Euro.

Em consequência da alienação, com efeitos a partir de 1 de Dezembro de 2015, da totalidade da participação directa e indirecta da SAG Gest na Participada Unidas, S/A, o valor acumulado de Ajustamento de Conversão de Moeda que se encontrava incluído no Capital Próprio foi integralmente reclassificado para resultado do ano de 2015, de acordo com a aplicação dos procedimentos relatados na Nota 2.4 – Bases de Consolidação – Efeitos de Alterações de Controlo, e como relatado na Nota 16 – Operações Descontinuadas.

ii. Prestações Acessórias de Capital

Em 21 de Dezembro de 2015 foi concretizada uma operação de capitalização da SAG Gest, no montante de Eur mil 81.400,0, através da realização, em dinheiro, de Prestações Acessórias de Capital, pela Accionista Principal SA, Entidade integralmente detida pelo Accionista Controlador da SAG Gest.

Os fundos necessários à realização destas operações foram obtidos pela Accionista Principal SA junto das principais Instituições Financeiras Portuguesas.

O referido valor foi integralmente utilizado pela SAG Gest no reembolso parcial dos financiamentos obtidos junto das mesmas Instituições Financeiras, que foram negociados em Dezembro de 2010, e em Agosto de 2013, e formalizados no Acordo Quadro, revisto em Dezembro de 2015. Os termos deste acordo encontram-se relatados em maior detalhe na Nota 33 – Empréstimos Bancários.

ReservasAjustamentos de Conversão

de Moeda


Plano de Opções de Acções-

Unidas


Reservas Legais

Outras Reservas TOTAL

Em 1 de Janeiro de 2016 - 135.171,9 - 2.650,8 14.916,1 8.132,1 160.870,9Transferência para Resultados Transitados - - - (2.650,8) - - (2.650,8)

Em 31 de Dezembro de 2016 - 135.171,9 - - 14.916,1 8.132,1 158.220,1

ReservasAjustamentos de Conversão

de Moeda


Plano de Opções de Acções-

Unidas


Reservas Legais

Outras Reservas TOTAL

Em 1 de Janeiro de 2015 (48.603,3) 53.927,9 281,6 2.650,8 14.916,1 8.132,1 31.305,2Ajustamentos Conversão de Moeda do Exercício (23.342,4) - - - - - (23.342,4)Reclassificação dos Ajustamento de Conversão de Moeda 71.945,7 - - - - - 71.945,7Plano de acções - - (281,6) - - - (281,6)Prestações Acessórias - 81.400,0 - - - - 81.400,0Devolução Prestações Acessórias - (156,0) - - - - (156,0)

Em 31 de Dezembro de 2015 - 135.171,9 - 2.650,8 14.916,1 8.132,1 160.870,9




97

Em 15 de Janeiro de 2015, ocorreu o reembolso parcial (Eur mil 156,0) de Prestações Acessórias de Capital realizadas anteriormente pela Accionista Principal SA.

iii. Reserva Legal

De acordo com a legislação em vigor, as Entidades incluídas no perímetro de consolidação estão obrigadas a transferir para a rubrica Reserva Legal uma percentagem não inferior a 5% do resultado líquido positivo anual, até que a mesma atinja 20% do montante do Capital Social.

Esta Reserva não poderá ser distribuída aos Accionistas podendo, no entanto, ser utilizada para:

• Cobertura de Prejuízos

• Incorporação no Capital

d) Resultados Transitados Os Resultados Transitados são como segue:

Os Resultados Transitados incluem os Ajustamentos de Primeira Consolidação reconhecidos directamente em Capitais Próprios, na data da primeira consolidação, efectuada em 1998, no valor de Eur mil 268.649,7. Este valor representa a diferença entre (i) o valor contabilístico, à data da primeira consolidação, das Entidades adquiridas que se mantêm no actual perímetro de consolidação da SAG Gest e (ii) o respectivo valor de aquisição, e foi calculado conforme divulgado na Nota 2.4 r) – Bases de Consolidação – Ajustamentos da Primeira Consolidação.

e) Gestão de Risco de Capital A SAG Gest procura manter um nível de capitais próprios adequado que lhe permita assegurar a continuidade e desenvolvimento da sua actividade, bem como proporcionar uma adequada remuneração dos seus Accionistas e a optimização do custo de capital.

A gestão do risco de capital tem por objectivo assegurar que os Capitais Próprios Consolidados atingirão os níveis adequados para garantir uma estrutura equilibrada da posição patrimonial consolidada. Os princípios que devem ser observados na gestão deste risco estão estabelecidos nos documentos contratuais que formalizaram a operação de recapitalização da SAG Gest que ocorreu em Dezembro de 2015, de entre os quais se salientam os seguintes:

• Distribuição de Dividendos

o Até final de 2021, a SAG Gest tem a obrigação de distribuir dividendos de, pelo menos, 50% do valor do resultado líquido consolidado do exercício, desde que, de acordo com as suas Demonstrações Financeiras Consolidadas, o rácio Capitais Próprios / Activo Total seja, no mínimo, de 7,5%

o A partir de 2022, a SAG Gest tem a obrigação de distribuir dividendos de, pelo menos, 60% do valor do resultado líquido consolidado do exercício, desde que o valor da sua Situação Líquida Consolidada se mantenha positivo


o Até ao final de 2019, a SAG Gest tem a obrigação de proceder ao reembolso de Prestações Acessórias de Capital realizadas pela Accionista Principal SA até ao montante que permita que,

Resultados Transitados 2016 2015

Ajustamentos da Primeira Consolidação (268.649,7) (269.069,5)Resultados Transitados (155.277,5) (82.611,5)

Total Resultados Transitados (423.927,2) (351.681,0)




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de acordo com as suas Demonstrações Financeiras Consolidadas, o rácio Capital Próprio / Activo Total, após este reembolso, seja igual ou superior a 7,5%

A partir de 2020, se o rácio Dívida Líquida / EBITDA for inferior a 2,5 X, a SAG Gest tem a obrigação de proceder ao reembolso de Prestações Acessórias de Capital realizadas pela Accionista Principal SA, num montante que permita (a) que o seu rácio Dívida Líquida / EBITDA não seja superior a 2,5 X e (b) que o valor da sua Situação Líquida Consolidada seja positivo.

32. INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM Os Interesses que Não Controlam representam os interesses de terceiros não relacionados com a SAG Gest nas Subsidiárias Rolvia (40% do Capital Social e direitos de voto) e Loures Automóveis (28,34% do Capital Social e direitos de voto).

O Resultado Líquido e respectivos montantes atribuídos a Interesses que Não Controlam são como segue:

O movimento ocorrido nos períodos de doze meses, findos em 31 de Dezembro de 2016, e em 31 de Dezembro de 2015, foi como segue:

Em Dezembro de 2015 foi adquirida a totalidade dos Interesses que Não Controlam na Subsidiária Rolporto (5%).

% Interesses que Não Controlam Dez-16 Dez-15

Resultado Líquido Reportado:Rolvia 164,6 248,2Loures Automóveis 291,7 150,5

Atribuído a Interesses que Não Controlam:Rolvia 40,00% 65,8 99,3Loures Automóveis 28,34% 82,7 42,6

Resultado do exercício atribuído a Interesses que Não Controlam 148,5 141,9

Dez-16 Dez-15

Saldo Inicial 1.514,1 1.614,4

Resultado do exercício atribuído a Interesses que Não Controlam 148,5 141,9Aquisição a Interesses que Não Controlam - (242,2)

Saldo Final 1.662,6 1.514,1




99

33. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Os saldos da rubrica Empréstimos Obtidos em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 estão relatados no quadro seguinte.

As principais características dos Empréstimos Obtidos, em 31 de Dezembro de 2016, são descritas abaixo. Os períodos de “repricing” correspondem aos períodos das taxas Euribor aplicadas a cada Empréstimo.

• SIVA – Descoberto Bancário Forma Descoberto Bancário Autorizado Mutuário Subsidiária SIVA Valor Nominal Máximo Eur mil 5.000,0 Valor Contabilístico Utilizado Eur mil 3.300,0 Data de Contratação 2016 Maturidade 2017 Remuneração Taxa de juro variável, indexada à Euribor 1 mês Garantias Penhor de um conjunto de viaturas usadas que se encontram no

Parque SIVA disponíveis para venda, de valor igual ou superior a 130% do valor do crédito utilizado.

• SIVA – Conta Corrente 1 Forma Conta Corrente Caucionada Mutuário Subsidiária SIVA Valor Nominal Máximo Eur mil 500,0 Valor Contabilístico Utilizado Eur mil 0,0 Data de Contratação 2014 Maturidade Trimestral, com renovação automática, salvo denúncia Remuneração Taxa de juro variável, indexada à Euribor 6 meses Garantias Sem garantias

Dez 15

Taxa Maturidade Montante Montante

Empréstimos Correntes

SIVA - Descoberto Bancário 4,49% Jul-17 3.300,0 4.907,3SIVA - Conta Corrente 1 5,63% Rev. Sem. - 500,3SAG - Conta Corrente 1 5,16% Rev. Trim. 3.312,1 13.685,3SIVA - Empréstimo Bancário 1 4,92% Fev-17 5.025,8 4.009,6SAG - Empréstimo Bancário 1 3,60% Dez-17 1.500,0 1.500,0SAG - Empréstimo Bancário 2 3,19% Até Dez-17 3.600,0 3.600,0SAG - Empréstimo Bancário 3 - 790,1

Sub-Total Empréstimos Correntes 16.737,8 28.992,5

Empréstimos Não Correntes

SIVA - Conta Corrente 2 3,60% Dez-18 38.233,1 38.233,1SAG - Conta Corrente 2 3,60% Dez-18 4.673,1 7.720,5SAG - Conta Corrente 3 3,60% Dez-18 - 680,0SAG - Empréstimo Bancário 1 3,60% Dez-22 31.193,0 32.689,4SAG - Empréstimo Bancário 2 3,19% Nov-22 16.500,8 20.858,1SAG - Empréstimo Bancário 3 - 66,3

Sub-Total Empréstimos Não Correntes 90.600,0 100.247,4

TOTAL 107.337,8 129.239,9

Dez 16




100

• SIVA – Conta Corrente 2 Forma Conta Corrente Caucionada Mutuário Subsidiária SIVA Valor Nominal Máximo Eur mil 38.200,0 Valor Contabilístico Utilizado Eur mil 38.233,1 Data de Contratação 2015 Maturidade 2018 Remuneração Taxa de juro variável, indexada à Euribor 6 meses Garantias Aval da SAG Gest e da Accionista SGC – SGPS

• SIVA – Empréstimo Bancário 1 Forma Mútuo Mutuário Subsidiária SIVA Valor Nominal Eur mil 5.000,0 Valor Contabilístico Eur mil 5.025,8 Data de Contratação 2016 Maturidade 2017 Remuneração Taxa de juro variável, indexada à Euribor 6 meses Garantias Sem garantias

• SAG – Conta Corrente 1 Forma Conta Corrente Caucionada Mutuário SAG Gest Valor Nominal Máximo Eur mil 14.650,0 Valor Contabilístico Utilizado Eur mil 3.312,1 Data de Contratação 2008 Maturidade Trimestral, com renovação automática, salvo denúncia Remuneração Taxa de juro variável, indexada à Euribor 6 meses Garantias Sem garantias

• SAG – Conta Corrente 2 Forma Conta Corrente Caucionada Mutuário SAG Gest Valor Nominal Máximo Eur mil 7.600,0 Valor Contabilístico Utilizado Eur mil 4.673,1 Data de Contratação 2007 Maturidade 2018 Remuneração Taxa de juro variável, indexada à Euribor 6 meses Garantias Sem garantias

• SAG – Conta Corrente 3 Forma Conta Corrente Caucionada Mutuário SAG Gest Valor Nominal Máximo Eur mil 675,0 Valor Contabilístico Utilizado Eur mil 0,0 Data de Contratação: 2009 Maturidade 2018 Remuneração Taxa de juro variável, indexada à Euribor 6 meses Garantias Sem garantias

• SAG – Empréstimo Bancário 1 Forma Mútuo Mutuário SAG Gest Valor Nominal Eur mil 32.700,0 Valor Contabilístico Eur mil 32.693,0 Data de Contratação: 2011




101

Reembolso 5 prestações anuais de Eur mil 1.500,0 e uma prestação final de Eur mil 25.200,0

Maturidade 2022 Remuneração Taxa de juro variável, indexada à Euribor 6 meses Garantias Penhor das 10.299.470 Unidades de Participação representativas

do capital do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar

• SAG – Empréstimo Bancário 2 Forma Mútuo Mutuário SAG Gest Valor Nominal Eur mil 21.597,6 Valor Contabilístico Eur mil 20.100,8 Data de Contratação: 2015 Reembolso 11 prestações semestrais de Eur mil 1.800,0 cada e uma prestação

final de Eur mil 1.797,6 Maturidade 2022 Remuneração Taxa de juro variável, indexada à Euribor 6 meses Garantias:

Esta operação foi contratada com quatro Instituições Financeiras Portuguesas e é regida por um Acordo Quadro originalmente celebrado em 2010, que foi renegociado em Agosto de 2013. Em Dezembro de 2015 realizou-se um contrato de empréstimo ao abrigo do qual foram definidas as garantias abaixo indicadas, para cumprimento das responsabilidades associadas a esta facilidade de crédito:

o Primeiro penhor, a favor das Instituições Financeiras, sobre as seguintes acções:

i. 64.494 Acções representativas de 77% do Capital Social da Subsidiária Loures Automóveis

ii. Acções representativas da totalidade do Capital Social da Subsidiária Rolporto

iii. 30.000 Acções representativas de 60% do Capital Social da Subsidiária Rolvia

iv. 5.000.000 Acções representativas da totalidade do Capital Social da Subsidiária SIVA

v. 50.000 Acções representativas da totalidade do Capital Social da Subsidiária Soauto SGPS

vi. 444.504 Acções representativas da totalidade do Capital Social da Subsidiária Soauto Comércio

vii. Quota com o valor nominal de Eur 100,0 representativa de 40% do capital social da Participada Autolombos

Segundo penhor das 10.299.470 Unidades de Participação representativas do capital do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar

Aval da Accionista SGC – SGPS

• SAG – Empréstimo Bancário 3 Mútuo, contratado pela SAG Gest em 2014 que se encontrava integralmente amortizado em 31 de Dezembro de 2016

a) Reconhecimento e Valorização de Empréstimos Bancários

De acordo com o estabelecido no IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização, os valores reportados dos financiamentos estão reconhecidos pelo seu Custo Amortizado, sendo os encargos financeiros calculados de acordo com o Método da Taxa de Juro Efectiva.

A adopção deste método implica que os financiamentos estejam registados por valores diferentes do respectivo valor nominal.




102

A diferença entre o valor pelo qual estes financiamentos se encontram reconhecidos na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada e o respectivo valor nominal, em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 está divulgado nos quadros seguintes.

b) Maturidades Contratuais

As maturidades contratuais da dívida financeira consolidada referida a 31 de Dezembro de 2016 são como segue:

Valor Contabilistico

(MCA) Juros Comissões Imp. de Selo Total


Empréstimos Bancários 16.737,8 16.728,2 9,5 41,5 (32,0) 0,0 9,5Sub-Total Empréstimos Correntes 16.737,8 16.728,2 9,5 41,5 (32,0) 0,0 9,5


Empréstimos Bancários 90.600,0 91.997,6 (1.397,6) 326,5 (1.595,2) (128,9) (1.397,6)Sub-Total Empréstimos não Correntes 90.600,0 91.997,6 (1.397,6) 326,5 (1.595,2) (128,9) (1.397,6)

Total 107.337,8 108.725,9 (1.388,0) 368,0 (1.627,2) (128,9) (1.388,0)0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Nominal DiferençaCustos Liquidados Antecipadamente ou Diferidos

Dez-16

Valor Contabilistico

(MCA) Juros Comissões Imp. de Selo Total


Empréstimos Bancários 28.992,5 29.182,7 (190,2) 78,9 (263,1) (5,9) (190,2)Sub-Total Empréstimos Correntes 28.992,5 29.182,7 (190,2) 78,9 (263,1) (5,9) (190,2)


Empréstimos Bancários 100.247,4 100.839,0 (591,5) 198,6 (605,9) (184,2) (591,5)Sub-Total Empréstimos não Correntes 100.247,4 100.839,0 (591,5) 198,6 (605,9) (184,2) (591,5)

Total 129.239,9 130.021,6 (781,7) 277,5 (869,1) (190,1) (781,7)

Observação:Valores Positivos - Juros / Comissões / Imposto de Selo pagos postecipadamenteValores Negativos - Juros / Comissões / Imposto de Selo pagos antecipadamente

Valor Nominal DiferençaCustos Liquidados Antecipadamente ou Diferidos

Dez-15

2017 2018 2019 2020 2021 2022 Total

Empréstimos 16.737,8 48.006,2 5.100,0 5.100,0 5.100,0 27.293,8 107.337,8




103

c) Obrigações Contratuais (“Covenants”) Em relação a alguns dos financiamentos divulgados acima foram assumidos compromissos contratuais adicionais que incluem os seguintes:

1. “Covenants” Financeiros Demonstrações Financeiras Consolidadas

• Distribuição de Dividendos

Até final de 2021, a SAG Gest tem a obrigação de distribuir dividendos de, pelo menos, 50% do valor do resultado líquido consolidado do exercício, desde que, de acordo com as suas Demonstrações Financeiras Consolidadas, o rácio Capitais Próprios / Activo Total seja, no mínimo, de 7,5%;

A partir de 2022, a SAG Gest tem a obrigação de distribuir dividendos de, pelo menos, 60% do valor do resultado líquido consolidado do exercício, desde que o valor da sua Situação Líquida Consolidada se mantenha positivo.


Até ao final de 2019, a SAG Gest tem a obrigação de proceder ao reembolso de Prestações Acessórias de Capital realizadas pela Accionista Principal SA até ao montante que permita que, de acordo com as suas Demonstrações Financeiras Consolidadas, o rácio Capital Próprio / Activo Total, após este reembolso, seja igual ou superior a 7,5%.

A partir de 2020, se o rácio Dívida Líquida / EBITDA for inferior a 2,5 X, a SAG Gest tem a obrigação de proceder ao reembolso de Prestações Acessórias de Capital realizadas pela Accionista Principal SA, num montante que permita (a) que o seu rácio Dívida Líquida / EBITDA não seja superior a 2,5 X e (b) que o valor da sua Situação Líquida Consolidada seja positivo.

• Limitação ao Endividamento

A SAG Gest não pode contratar financiamentos adicionais que excedam o montante de Eur mil 85.000,0.

• Operações Financeiras da SAG Gest na Accionista SGC – SGPS

O saldo das operações financeiras realizadas pela SAG Gest na Accionista SGC – SGPS deverá evoluir como segue:

i. Até ao final de 2018, o saldo das operações financeiras apenas poderá aumentar por (a) o valor dos juros capitalizados e (b) aplicações adicionais no valor máximo de Eur mil 2.500,0, e deve reduzir-se pelo valor dos dividendos distribuídos pela SAG Gest que seja recebido pelas Accionistas SGC – SGPS e SGC Investimentos;

ii. A partir de 2019, e até ao final de 2021, o saldo das operações financeiras apenas poderá aumentar pelo valor dos juros capitalizados, e deve reduzir-se pelo valor dos dividendos distribuídos pela SAG Gest que seja recebido pelas Accionistas SGC – SGPS e SGC Investimentos, deduzido de um valor anual máximo de Eur mil 2.500,0;

iii. A partir de 2022, o valor das aplicações apenas poderá aumentar pelo valor dos juros capitalizados, e deve reduzir-se pelo valor dos dividendos distribuídos pela SAG Gest que seja recebido pelas Accionistas SGC – SGPS e SGC Investimentos, deduzido de um valor anual máximo de Eur mil 1.500,0;

iv. A partir da mesma data, e desde que se encontrem integralmente reembolsadas as Prestações Acessórias de Capital realizadas pela Accionista Principal SA, o reembolso do saldo das operações financeiras poderá vir a ser adicionalmente reduzido pelo valor das importâncias que sejam necessárias para financiar o valor da diferença entre (a) o encaixe conseguido pela Accionista Principal SA em resultado da venda da sua participação no capital




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da Participada Unidas S/A, e (b) o valor em dívida do financiamento contratado pela Accionista Principal SA para financiar a aquisição das acções da Participada Unidas S/A, no valor de Eur mil 100.500,0.

Demonstrações Financeiras Separadas da Subsidiária SIVA

• Rácio de Endividamento (Dívida Líquida / EBITDA) deve apresentar um valor máximo de 4,5X, em 30 de Junho e em 31 de Dezembro de cada ano;

• Não aumentar o endividamento num montante total superior a Eur mil 70.000,0.

2. “Ownership” Detenção, pela Accionista SGC – SGPS de, pelo menos, 50,1% do Capital Social e direitos de voto da SAG Gest

Manutenção pelo Senhor Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho, da participação de 99,8% no Capital Social e nos direitos de voto da Accionista SGC – SGPS. 3. Outros Manutenção dos Contratos de Importação para as Marcas Volkswagen, Audi e Skoda pela Subsidiária SIVA.

“Negative Pledge” – impossibilidade de alienar ou onerar bens sem acordo prévio das Instituições Financeiras credoras

“Cross Default” – qualquer situação de incumprimento por parte da SAG Gest em algum dos contratos de financiamento implica uma situação de incumprimento em todos os restantes contratos de financiamento

Impossibilidade de realizar operações de Fusão ou de Cisão da SAG Gest sem prévia autorização das Instituições Financeiras credoras.

34. PROVISÕES As Provisões constituídas em anos anteriores respeitam a riscos específicos identificados, nomeadamente riscos de natureza operacional relacionados com a possibilidade de as Entidades incluídas na consolidação poderem vir a incorrer em perdas.

Em 2016 as Provisões existentes foram reclassificadas, de acordo com a sua natureza, para as contas que reduzem o valor dos Activos. Da mesma maneira, os movimentos reconhecidos no exercício foram efectuados nas rubricas das naturezas correspondentes, nomeadamente em Outros Custos e Proveitos Operacionais.

As contingências associadas a estas Provisões respeitavam, no exercício de 2015, a:

• Processos judiciais em curso, incluindo os de natureza fiscal que se encontram pendentes de decisão por parte dos Tribunais

• Situações de apropriação indevida de activos

• Outras contingências

O quadro seguinte apresenta os movimentos que ocorreram durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016 e durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2015, respectivamente.




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(1) O valor de Transferências reconhecido em 2016 corresponde às reclassificações que foram efectuadas para as várias rubricas de

imparidade que reduzem o valor dos Activos, de acordo com a respectiva natureza.

35-1. DÍVIDAS A TERCEIROS – FORNECEDORES Os saldos da rubrica Fornecedores, em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, são como segue:

35-2. DÍVIDAS A TERCEIROS – OUTROS Os saldos da rubrica Dívidas a Terceiros – Outros em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 são como segue:

36. DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS Para efeitos de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest, são consideradas como Partes Relacionadas todas as Entidades entre as quais existe a capacidade de controlo (ou seja, que entre si estão expostas, ou têm direito, a rendimentos variáveis e que têm a capacidade de influenciar esses rendimentos), ou de exercer influência significativa na tomada de decisões financeiras e operacionais e ainda accionistas e órgãos de Gestão dessas Entidades.

Para além dos saldos e das transacções com as Entidades incluídas no perímetro de consolidação, referidas na Nota 3 – Entidades Consolidadas, que foram anulados no processo de preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest, existem outros saldos e transacções com Partes Relacionadas, que se encontram divulgados no quadro seguinte.

Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15 Dez-16 Dez-15

Saldo Inicial (338,8) (3.448,9) (58,8) (51,1) (397,6) (3.500,0)

Resultado:Reforço - (507,4) - (9,0) - (516,4)Anulação - 221,7 - 1,3 - 223,0

Total Resultado - (285,7) - (7,7) - (293,4)

Utilização 18,4 68,7 12,7 - 31,1 68,7

Transferências (1) 320,4 3.327,0 46,0 - 366,5 3.327,0

Saldo Final - (338,8) - (58,8) - (397,6)

Outros Riscos e Encargos Processos Judiciais em Curso Total

Dez-16 Dez-15

Fornecedores - Actividade Operacional 196.321,9 189.938,9Fornecedores - Viaturas em regime "Buy-Back" 87.900,8 79.499,0

Total Fornecedores 284.222,7 269.437,9

Fornecedores

Dez-16 Dez-15

Bónus e Apoios a Concessionários 7,893.58 2,953.91Extensões de Garantia 2,191.94 2,920.77Outros 506.07 362.62Dívidas a Terceiros - Outros 10,591.6 6,237.3

Dívidas a Terceiros - Outros




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Os saldos com a Accionista SGC – SGPS, passaram, a partir de 31 de Dezembro de 2013, a ser reconhecidos, pelo seu Custo Amortizado, como Activos Não Correntes, uma vez que se prevê que o reembolso destes valores ocorra num prazo alargado, nos termos e condições relatados na Nota 33 c) 1. – Empréstimos Bancários – Obrigações Contratuais – “Covenants” Financeiros.

Como relatado na Nota 33 – Empréstimos Bancários – “Covenants” Financeiros, os contratos de financiamento genericamente enquadrados pelo denominado Acordo Quadro entre a SAG Gest e as principais Instituições Financeiras com que esta se relaciona definem exaustivamente as relações entre a SAG Gest e a Accionista SGC-SGPS e, em consequência o modelo de reembolso do saldo com esta Accionista.

Assim, o saldo acima indicado reduzir-se-á pelo valor dos dividendos distribuídos pela SAG Gest que seja recebido pelas Accionistas SGC – SGPS e SGC Investimentos, deduzido de um valor anual máximo de Eur mil 2.500,0 (até ao final de 2021) ou de Eur mil 1.500 (a partir de 2022),

A partir de 2022, e desde que se encontrem integralmente reembolsadas as Prestações Acessórias de Capital realizadas pela Accionista Principal SA, o reembolso do saldo das operações financeiras poderá ainda vir a ser reduzido pelo valor das importâncias que sejam necessárias para financiar o valor da diferença entre (a) o encaixe conseguido pela Accionista Principal SA em resultado da venda da sua participação no capital da Participada Unidas S/A, e (b) o valor em dívida do financiamento contratado pela Accionista Principal SA para financiar a aquisição das acções da Participada Unidas S/A, no valor de Eur mil 100.500,0.

De acordo com o disposto nos mesmos acordos, o saldo acima referido apenas podendo aumentar nas seguintes circunstâncias:

Entidade Natureza da Entidade Natureza dos Saldos Saldos em 31 de Dezembro de 2016

Saldos em 31 de Dezembro de 2015

SGC – S.G.P.S., S.A. Accionista Operações Financeiras 137.186,3 131.647,3Total Saldos Não Correntes 137.186,3 131.647,3

SALDOS NÃO CORRENTES COM PARTES RELACIONADAS



SGC - SGPS, S.A. Accionista IRC 1.069,2 -Autolombos, Lda. Associada Operações Financeiras 905,0 1.040,0Autolombos, Lda. Associada Operações Financeiras - Juros 2,8 5,4Principal, S.A. Relacionada Prestação de Serviços - 300,9Alfraparque - Sociedade Imobiliária,SA Relacionada Prestação de Serviços - 31,3

Alfraparque - Sociedade Imobiliária,SA Relacionada Serviços Partilhados - 1,2

ENR – SGPS, S.A. Relacionada Serviços Partilhados - 1,1Total Saldos Correntes - Activo 1.977,0 1.379,9SGC - SGPS, S.A. Accionista IRC - (9,8)Total Saldos Correntes - Passivo - (9,8)

SALDOS CORRENTES COM PARTES RELACIONADAS



Autolombos, Lda. Associada Fornecedores 38,7 93,0Autolombos, Lda. Associada Clientes 1.387,2 1.471,1Alfraparque - Sociedade Imobiliária,SA Relacionada Fornecedores 0,9 -

Alfraparque - Sociedade Imobiliária,SA Relacionada Clientes 15,4 7,9

SGC - SGPS, S.A. Relacionada Fornecedores - 2,3SGC - SGPS, S.A. Relacionada Clientes - 88,6Total 1.442,2 1.662,9

SALDOS CORRENTES COM PARTES RELACIONADAS - OUTROS




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i. Até ao final de 2018, por (a) o valor dos juros capitalizados e (b) aplicações adicionais no valor máximo de Eur mil 2.500,0;

ii. A partir de 2019 e até ao final de 2022, pelo valor dos juros capitalizados.

Como relatado com maior detalhe na Nota 33 – Empréstimos Bancários, a Accionista SGC – SGPS intervém como avalista ou fiadora em empréstimos bancários contratados pela SAG Gest ou pelas suas Subsidiárias que totalizam Eur mil 58.333,9.

O saldo com a Associada Autolombos respeita a operações financeiras de curto prazo (com vencimento inferior a um ano) renováveis, efectuadas pela Subsidiária Soauto Comércio de Automóveis.

Não foram prestadas quaisquer garantias em relação aos saldos devedores acima referidos.

A divulgação das remunerações do “key management” é efectuada no Relatório de Governo Societários.

As transacções relativas a juros corridos (proveitos) respeitam a juros associados às aplicações financeiras indicadas no quadro anterior, que são calculados utilizando as taxas de juro e demais condições em tudo equivalentes às praticadas no mercado, para transacções semelhantes entre terceiros não relacionados actuando de boa-fé.

Entidade Natureza da Entidade Natureza da Transacção

Montante das transacções realizadas

no período de doze meses findo em 31 de

Dezembro de 2016

Montante das transacções realizadas

no período de doze meses findo em 31 de

Dezembro de 2015

Principal, S.A. Relacionada Venda da Participação na Unidas S/A - 99.415,2

Principal, S.A. Relacionada Prestação de Serviços (1.636,2) -

SGC – S.G.P.S., S.A. Accionista Juros Corridos 1.257,3 7.114,2Autolombos, Lda. Participada Juros Corridos 41,8 35,8

Autolombos, Lda. Participada Serviços Partilhados 42,1 36,9Autolombos, Lda. Participada

e das e estação de Serviços (166,6) 292,6

Autolombos, Lda. Participada Outros serviços (6.630,2) 6.288,8ENR I&D, S.A. Relacionada Serviços Partilhados - 5,0Alfraparque - Sociedade Imobiliária, SA Relacionada Serviços Partilhados 5,0 4,7

Alfraparque - Sociedade Imobiliária, SA Relacionada Prestações de Serviços (322,0) (337,3)

GI -Gasification International, S.A. Relacionada Serviços Partilhados - 8,9SGC Energia - SGPS, S.A. Relacionada Serviços Partilhados - 5,2ENR II – SGPS, S.A. Relacionada Serviços Partilhados - (11,6)

TRANSACÇÕES COM PARTES RELACIONADAS




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37. ACRÉSCIMOS DE GASTOS Os Acréscimos de Gastos estão divulgados no quadro seguinte.

38. RENDIMENTOS A RECONHECER

Os Rendimentos a Reconhecer são como segue:

* De acordo com o divulgado na Nota 2.5.1.1 a) i – Rendimentos a Reconhecer – Facturação Antecipada.

** De acordo com o divulgado na Nota 2.5.1.1 a) ii. – Rendimentos a Reconhecer – Transacções em regime de “Buy-Back”.

Dez 2016 Dez 2015

Apoios Comerciais a Concessionários 6.258,0 7.889,4Bónus a Atribuir a Concessionários 6.200,1 4.693,9Custos com Operação de Capitalização - 2.810,8Remunerações a Liquidar 2.913,8 2.754,6Bónus e Apoios a Atribuir a Gestoras de Frota 2.324,9 2.427,8Garantias e Comparticipações 1.391,9 753,7Publicidade 581,4 902,9Contratos de Manutenção 579,1 761,9Registos e Legalizações 450,4 455,8Acréscimos de Custos Viaturas Usadas 287,6 363,6Consultoria 278,1 405,9Imposto Municipal Sobre Imóveis 244,2 209,4Impostos Sobre Viaturas 242,7 410,5Preparação de Viaturas 223,9 27,0Conservação e Reparação 124,5 100,8Subcontratos 122,8 117,9Formação 119,8 97,4Seguros 118,7 90,5Auditoria 85,0 119,1Transportes 83,3 78,6Consumíveis 66,3 54,9Documentação 32,1 12,8Aluguer de Viaturas 22,9 38,6Electricidade 21,3 27,8Serviço Mobilidade 19,1 20,0Traduções 11,4 5,5Deslocações e Estadas 8,9 48,1Rendas de Instalações 0,5 4,7Fees de Gestão - 45,1Taxas e Impostos Outros - 6,9Outros Acréscimos de Gastos 199,0 153,6Total Acréscimos de Gastos 23.011,7 25.889,2

Acréscimos de Gastos

Dez 2016 Dez 2015

Viaturas Facturadas não Entregues * 23.855,6 19.290,6Extensões de Garantia - 2.215,0Valores a Reconhecer "Buy Back" ** 1.877,8 1.583,2Apoios Volkswagen AG 1.061,2 131,4Apoios Comerciais a Viaturas em Inventário 588,1 637,7Valores a Reconhecer Obras em Curso 342,0 322,9Serviço Mobilidade 238,0 235,2Contratos de Manutenção 176,6 154,2Cauções 19,5 23,4Rendas Antecipadas 16,2 14,7Outros Rendimentos a Reconhecer 42,4 22,6Total Rendimentos a Reconhecer 28.217,4 24.631,0

Rendimentos a Reconhecer




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O valor dos Rendimentos a Reconhecer – Extensões de Garantias passou em 2016 a ser reconhecidos em Dívidas a Terceiros – Outros Credores, em conjunto com os Gastos a Reconhecer – Extensões de Garantias referidos na Nota 27 – Gastos a Reconhecer.

39. RISCOS FINANCEIROS a) Risco de Taxa de Juros - Passivos a Taxa de Juro Variável Apesar de a totalidade dos financiamentos contratados pelas Entidades incluídas na consolidação ser remunerada com base na taxa de juro Euribor, acrescida de um “spread” de risco, em 31 de Dezembro de 2016 não existiam quaisquer Instrumentos Financeiros para cobertura do risco de variação da taxa de juro. A decisão de contratar operações de cobertura de risco de variação de taxa de juro é casuística, e depende das expectativas de evolução das taxas de juro de mercado e do risco de liquidez associado aos instrumentos de cobertura, o que justifica a não existência de coberturas nesta data.

i. Análise de Sensibilidade

Para avaliar o efeito que a variação das taxas Euribor tem sobre o resultado antes de imposto da SAG Gest, considerou-se, para efeitos de análise de sensibilidade, a variação de 1bp nas taxas Euribor. Por simplificação, considera-se que a Euribor 1 mês e a Euribor 6 meses variam na mesma proporção, o que se justifica pelo elevado grau de correlação existente entre as duas variáveis.

De notar que a variação das Taxas de Juro Euribor, que se encontram com valores negativos, apenas terá impacto sobre o resultado da SAG Gest quando atingirem valores positivos.

b) Risco de Crédito A política da SAG Gest quanto à atribuição de limites para a concessão de crédito é feita com recurso a Empresas especializadas em análise do risco de crédito.

A SAG Gest possui acesso às principais bases de dados do mercado que, juntamente com o seu corpo de análise técnica, lhe permitem ajuizar e minimizar claramente o risco creditício.

Encontra-se relatada na Nota 24 – Dívidas de Terceiros – Clientes a antiguidade dos saldos de Contas a Receber.

Análise de Sensibilidade - Impacto das variações nas Taxas Euribor

Euribor < 0% Euribor > 0%

SIVA - Descoberto Bancário Euribor 1 Mês 3.328,2 - 0,3 -SAG - Conta Corrente 1 Euribor 6 Meses 3.300,0 - 0,3 -SAG - Conta Corrente 2 Euribor 6 Meses 4.600,0 - 0,5 -SAG - Conta Corrente 3 Euribor 6 Meses - - - -SIVA - Conta Corrente 1 Euribor 6 Meses - - - -SIVA - Conta Corrente 2 Euribor 6 Meses 38.200,0 - 4,0 -SAG - Empréstimo Bancário 1 Euribor 6 Meses 32.700,0 - 3,4 -SAG - Empréstimo Bancário 3 Euribor 6 Meses 21.597,6 - 2,2 -SIVA - Empréstimo Bancário 1 Euribor 6 Meses 5.000,0 - 0,5 -

Impacto total no Resultado Antes de Impostos 0,0 11,2 0,0

Taxas em vigor a 31 de Dezembro de 2016: Euribor 1 Mês -0,368% Euribor 6 Meses -0,221%

Empréstimos Bancários Indexante Valor NominalVariação das Taxas+ 1 bp

-1 bp




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c) Risco de Liquidez Este risco pode ocorrer se as fontes de financiamento (disponibilidades, fluxos de caixa libertos pelas operações, encaixes decorrentes de desinvestimentos, linhas de crédito, entradas de Accionistas) não satisfizerem as necessidades existentes, de forma a assegurar o cumprimento das obrigações decorrentes das actividades operacionais e de financiamento, os investimentos e o reembolso da dívida.

i. Linhas de Crédito Contratadas

Em 31 de Dezembro de 2016, o valor das linhas de crédito contratadas, mas que não se encontrava utilizado, era de Eur mil 17.196,8.

ii. Obrigações Contratuais (“Covenants”) Relacionadas com Empréstimos As obrigações contratuais relacionadas com os empréstimos obtidos encontram-se divulgadas na Nota 33 c) – Empréstimos Bancários – Obrigações Contratuais.

40. RENDAS E ALUGUERES OPERACIONAIS Rendas e Alugueres como Locatário No desenvolvimento das suas actividades regulares, a SAG Gest assumiu responsabilidades com o aluguer de imóveis e com o aluguer operacional de viaturas.

O quadro seguinte inclui o detalhe das responsabilidades futuras com rendas, tendo em conta os valores acordados nos contratos em vigor em 31 de Dezembro de 2016.

Os contratos de aluguer de imóveis compreendem prazos de vigência entre 1 e 51 meses, enquanto os prazos de vigência dos contratos de aluguer operacional de viaturas variam entre 2 e 16 meses.

41. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, tal como definido pelo IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização, o valor contabilístico de cada uma das categorias de Activos e Passivos Financeiros foi reconhecido como se encontra relatado no quadro seguinte.

Ano Numero de Contratos Valor a Pagar Numero de Contratos Valor a Pagar2017 13 1.937,6 170 520,72018 5 612,1 7 13,22019 3 215,8 - -2020 1 200,1 - -2021 1 50,0 - -Total 3.015,7 533,9

Rendas de Edifícios Rendas de Viaturas

Dez-16 Dez-15

Activos Financeiros registados ao custo amortizado

Activos Não CorrentesDívidas de Terceiros - Entidades Relacionadas 137.186,3 131.647,3

Activos CorrentesDívidas de Terceiros - Clientes 40.285,5 39.894,3Dívidas de Terceiros - Entidades Relacionadas 1.977,0 1.379,9Dívidas de Terceiros - Outros 1.369,0 417,3Depósitos a Prazo 3.196,0 7.996,0Caixa e Equivalentes de Caixa 8.658,5 10.120,1Sub-total Activos Correntes 55.486,0 59.807,6

Total 192.672,3 191.454,9




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42. COMPROMISSOS E CONTINGÊNCIAS

a) Garantias i. Em 31 de Dezembro de 2016, existem garantias prestadas por terceiros não relacionados, a favor de

Entidades incluídas na consolidação, no valor total de Eur mil 36.291,8 (Eur mil 36.386,7 em 31 de Dezembro de 2015) como divulgado no quadro seguinte.

ii. A responsabilidade das Entidades incluídas na consolidação por garantias bancárias prestadas, a seu

pedido, por terceiros não relacionados, era em 31 de Dezembro de 2016 de Eur mil 174.025,4 (Eur mil 173.728,2 em 31 de Dezembro de 2015), como divulgado no quadro seguinte.

Dez-16 Dez-15

Passivos Financeiros registados ao custo amortizado

Passivos Não CorrentesEmpréstimos Bancários 90.600,0 100.247,4

Passivos CorrentesEmpréstimos Bancários 16.737,8 28.992,5Dívidas a Terceiros - Fornecedores 284.222,7 269.437,9Dívidas a Terceiros - Outros 10.591,6 6.237,3Sub-total Passivos Correntes 311.552,1 304.667,7

Total 402.152,1 404.915,2

Entidades Dez-16 Dez-15

Concessionários 35.891,8 36.061,7Usados 400,0 325,0

Total 36.291,8 36.386,7




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iii. Como relatado nas Notas 33 – Empréstimos e 36 – Divulgações de Partes Relacionadas, a Accionista

SGC – SGPS intervém como avalista ou fiadora em empréstimos bancários contratados pela SAG Gest ou pelas suas Subsidiárias que totalizam Eur mil 58.333,9.

iv. Como referido na Nota 33 – Empréstimos Bancários, para garantia do pagamento integral das responsabilidades associadas aos Mútuos no valor nominal de Eur mil 25.200,0 e Eur mil 21.597,6 foi constituído primeiro e segundo penhor, respectivamente, sobre a totalidade das Unidades de Participação representativas do Capital Social do Fundo Imocar – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado.

v. Ainda de acordo com o relatado na Nota 33 – Empréstimos Bancários, para garantia do pagamento integral das responsabilidades associadas ao Mútuo de Eur mil 23.397,6 foi constituído primeiro penhor sobre os seguintes títulos:

a) 64.494 Acções representativas de 77% do Capital Social da Subsidiária Loures Automóveis

b) 1.100.000 Acções representativas da totalidade do Capital Social da Subsidiária Rolporto

c) 30.000 Acções representativas de 60% do Capital Social da Subsidiária Rolvia

d) 5.000.000 Acções representativas da totalidade do Capital Social da Subsidiária SIVA

e) 50.000 Acções representativas da totalidade do Capital Social da Subsidiária Soauto SGPS

f) 444.504 Acções representativas da totalidade do Capital Social da Subsidiária Soauto SA

g) Quota com o valor nominal de Eur 100,0 representativa de 40% do capital social da Participada Autolombos

Entidades Dez-16 Dez-15

VW / Audi 144.180,7 144.180,7Alfândega 15.100,0 15.050,0VW Bank Portugal 7.000,0 2.000,0Skoda 5.500,0 5.500,0Atlantsider 1.000,0 1.000,0Bentley 307,7 307,7Lamborghini 163,5 163,5Guarda Nacional Republicana 130,4 130,4Soc. C.Obras Gerais 121,3 121,3Autoridade Tributária e Aduaneira 103,3 103,3Policia de Segurança Pública 83,9 83,9Policia Judiciária 60,6 60,6Seat 50,0 50,0Tribunal do Trabalho de Lisboa 43,3 43,3INEM 27,9 -Câmara Municipal de Sintra 26,2 26,2Juiz 1ª Secção Lisboa 22,0 22,0Cãmara Municipal Lisboa 16,2 -Estado Maior do Exercito 15,3 -SEF 15,2 15,2REN 13,3 13,3EDP 12,5 12,5Direcção Geral do Património do Gov 9,3 9,3Município de Ourém 6,7 6,7CTT 6,4 6,4Município de Almada 6,1 6,1Petrogal 3,7 3,7Santander Consumer - 4.800,0João Barbosa - 12,2

Total 174.025,5 173.728,2




113

b) Contingências i. A Administração Fiscal Portuguesa emitiu, à SAG Gest e a outras Entidades incluídas no perímetro de

consolidação, notas de liquidação adicional em relação a Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas e Derrama devidos com referência aos exercícios de 1999 a 2011 que totalizam Eur mil 4.191,3, e são como segue:

As Entidades relevantes, por discordarem dos fundamentos que presidiram à emissão das referidas notas de liquidação adicional e relatórios de correcções da Matéria Tributável, instauraram, com respeito pelos prazos legais aplicáveis, processos de impugnação judicial em relação a cada uma delas, pelo que estes custos não se encontram reflectidos nas Demonstrações Financeiras referidas a 31 de Dezembro de 2016.

Como se refere na Nota 15 – Imposto Sobre o Rendimento, e no âmbito do regime excepcional de regularização de dívidas, aprovado em 31 de Outubro de 2013, a SAG Gest procedeu ao pagamento das quantias exequendas dos processos em curso, libertando as Garantias Bancárias apresentadas no âmbito dos respectivos processos de impugnação judicial, no valor de Eur mil 6.327,2. No entanto, e por não se ter alterado a disposição das Entidades face às liquidações adicionais, os processos de impugnação judicial seguem o seu curso normal.

Durante o ano de 2016 não foram proferidas decisões relativamente aos processos acima referidos, mantendo-se o montante inalterado.

Uma vez que os fundamentos utilizados pela Administração Fiscal Portuguesa para a emissão das notas de liquidação adicional relativas aos anos de 1999 a 2007 são substancial e materialmente idênticas aos utilizados em anterior nota de liquidação adicional respeitante aos exercícios de 1997 e de 1998, a opinião da Administração foi adicionalmente suportada pelo trânsito em julgado do Acórdão, favorável à SAG Gest, proferido em 10 de Março de 2009 pelo Tribunal Central Administrativo Sul em relação à impugnação da liquidação adicional respeitante aos exercícios de 1997 e de 1998.

Na opinião da Administração, suportada em pareceres emitidos pelos seus Advogados, são elevadas as possibilidades de sucesso dos referidos processos de impugnação, motivo pelo qual não foi constituída qualquer provisão relacionada com este assunto.

ii. Na sequência dos acordos estabelecidos quando se concretizou a operação de aumento de capital da Participada Unidas S/A, subscrito na totalidade por três Fundos de Investimento Brasileiros, em 13 de Julho de 2011, a SAG Gest assumiu responsabilidade relativamente a contingências existentes e

Anos Valores Reclamados Anos Valores

Reclamados

1999 888,0 1999 888,02001 633,6 2001 633,62002 552,0 2002 552,02003 430,9 2003 430,92004 367,7 2004 367,72008 384,3 2008 384,32009 19,4 2009 19,42010 890,0 2010 890,02011 25,4 2011 25,4

Total 4.191,3 4.191,3

Valor do Imposto Sobre o Rendimento e Derrama

31 de Dezembro de 2016 31 de Dezembro de 2015




114

anteriores à data daquela operação, onde se poderão incluir processos fiscais ainda em curso, como segue:

a. Em 21 de Maio de 2009, a Secretaria da Receita Federal Brasileira emitiu à Participada Unidas S/A autos de infracção relativos à cobrança de débitos de Imposto de Renda Sobre Pessoa Jurídica e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido relativos, principalmente, à dedutibilidade da amortização de ágio nos exercícios compreendidos entre 2004 e 2007, no valor actualizado total de $R mil 68.971 em 31 de Dezembro de 2016 ($R mil 60.459 em 31 de Dezembro de 2015).

b. Em 11 de Dezembro de 2014, a Secretaria da Receita Federal Brasileira emitiu à Participada Unidas S/A autos de infracção relativos à cobrança de débitos de Imposto de Renda Sobre Pessoa Jurídica e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, relativos, principalmente, à dedutibilidade da amortização de ágio e despesas de contratos de “swap” referente ao exercício de 2009, no valor actualizado de $R mil 32.664 em 31 de Dezembro de 2016 ($R mil 28.473 em 31 de Dezembro de 2015).

Em Dezembro de 2016 os Fundos de Investimento Brasileiros acima referidos cederam uma parcela da sua participação, representando 20% do Capital Social da Participada Unidas S/A, à Enterprise Holdings International, tendo em consequência cedido aquela Entidade a mesma proporção dos seus eventuais direitos de regresso sobre a SAG Gest em relação a estas contingências.

A Participada, por discordar dos fundamentos que presidiram à emissão dos referidos autos, instaurou, com observância dos prazos legais aplicáveis, processos de impugnação administrativa em relação a cada um deles, e aguarda julgamento.

Entretanto, na opinião da Administração da Participada, suportada em pareceres emitidos pelos seus Assessores Jurídicos, são apenas qualificados como possíveis os riscos de perda, na instância final dos referidos processos, razão pela qual não foi constituída qualquer provisão para este risco, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 e no período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016. Na data da emissão das Demonstrações Financeiras da Participada Unidas S/A e da preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest, os referidos processos de impugnação encontravam-se em curso, e o seu andamento tem sido acompanhado pela Administração da SAG Gest.

43. EVENTOS SUBSEQUENTES Não ocorreram eventos subsequentes à data de reporte que possam ter um impacto significativo, ou que requeiram divulgação, nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest referidas a 31 de Dezembro de 2016.




115

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

E RELATÓRIO DE AUDITORIA

2016




122

RELATÓRIO E PARECER DO

CONSELHO FISCAL 2016




123

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

sobre os documentos de prestação de contas consolidadas

Nos termos da lei, do contrato social e do mandato que nos conferiram apresentamos o nosso Relatório sobre a Actividade Fiscalizadora desenvolvida e damos o nosso parecer sobre o Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras Consolidadas apresentados pelo Conselho de Administração da SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA, sociedade aberta (Sociedade), relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2016.

1. Relatório

1.1. Acompanhámos no decurso do exercício a actividade da Empresa com a periodicidade e extensão que julgámos adequadas. Mantivemos contactos com a Administração e outros responsáveis, que sempre se disponibilizaram a prestar todos os esclarecimentos solicitados quer sobre a Sociedade, quer sobre as Sociedades por ela participadas.

1.2. No exercício das suas competências, o Conselho Fiscal manteve também contactos com o Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. incluindo a realização de reuniões com vista à aprovação do plano de auditoria 2016, bem como ao acompanhamento do ponto de situação dos trabalhos de auditoria e discussão de matérias relevantes de auditoria, nomeadamente o grau de adequação do sistema de controlo interno e de gestão de riscos, e tomada de conhecimento das respectivas conclusões, para além de avaliar a sua independência.

1.3. Acompanhámos o processo de preparação de informação financeira periódica objecto de divulgação nos termos regulamentares, tendo para o efeito sido mantidas reuniões e contactos considerados apropriados, nomeadamente com o Conselho de Administração, e em particular, com o administrador responsável do pelouro financeiro, com quem foram mantidos contactos regulares.

1.4. Foram efectuadas as verificações julgadas oportunas e adequadas, não se tendo tomado conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os estatutos e os preceitos legais aplicáveis.

1.5. Apreciámos a Certificação Legal das Contas Consolidadas e Relatório de Auditoria, elaborados pela PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. que merecem a nossa concordância e tomámos conhecimento do Relatório Adicional ao Órgão de Fiscalização contemplado no artigo 24º. do Decreto-Lei nº. 148/2015, de 9 de Setembro, emitido por aquela Sociedade Revisora Oficial de Contas sobre a fiscalização efectuada.

1.6. As Demonstrações Financeiras Consolidadas, que incluem a Demonstração dos Resultados e de outro Rendimento Integral Consolidado, a Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio Consolidada e as Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas permitem, em nossa opinião, uma adequada compreensão da situação financeira e dos resultados do conjunto das Empresas incluídas na consolidação.

1.7. As políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados são adequados e conformes com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia.

1.8. O Relatório de Gestão é suficientemente esclarecedor da evolução dos negócios e da situação das Empresas incluídas na consolidação, evidenciando os aspectos mais significativos da respectiva actividade e as perspectivas de evolução face à conjuntura.

2. Parecer

Face ao exposto, e considerando as informações recebidas do Conselho de Administração e as conclusões constantes da Certificação Legal das Contas Consolidadas, do Relatório de Auditoria e do Relatório Adicional ao Órgão de Fiscalização, somos do parecer que se encontram em situação de serem aprovados o Relatório de Gestão e as




124

Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2016.

3. Declaração de Responsabilidade

Nos termos legalmente previstos, comunicamos que concordamos com o Relatório de Gestão e com as Demonstrações Financeiras Consolidadas e que, tanto quanto é do nosso conhecimento, o Relatório de Gestão Consolidado, as Demonstrações Financeiras Consolidadas e respectiva Certificação Legal de Contas e restantes documentos de prestação de contas legalmente exigíveis foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade e das Empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que a informação constante do respectivo Relatório de Gestão Consolidado expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e das Empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Alfragide, 20 de Abril de 2017

O Conselho Fiscal

João José Martins da Fonseca George (Presidente)

Duarte Manuel Palma Leal Garcia (Vogal)

Martinho Lobo de Almeida Melo de Castro (Vogal)

Documents

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2016web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/PC64157.pdf · 2020. 12. 13. · SAG Gest e a sustentabilidade da sua conta de resultados – que já começaram