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Relatório Socioambiental 2012 › cms › wp-content › uploads › 2011 › 0… · 2017-09-18 · Relatório Socioambiental 2012 3 Em 2012 a Amazonas Energia realizou um investimento

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Relatório Socioambiental 2012

SUMÁRIO

1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ..................................................................................................... 1

2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO ................................................................................................................. 2

3 AMBIENTE REGULATÓRIO DA CONCESSÃO ........................................................................................ 5

3.1 PRAZO DA CONCESSÃO ............................................................................................................................ 5 3.2 REAJUSTE TARIFÁRIO .............................................................................................................................. 7 3.3 INVESTIMENTO REMUNERÁVEL ................................................................................................................. 7 3.4 GESTÕES JUNTO À ANEEL – CCC ............................................................................................................. 8 3.5 FISCALIZAÇÕES 2012 .............................................................................................................................. 8 3.6 PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D) E PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (PEE) .................... 9

3.6.1 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico – P&D .............. 9 3.6.2 Projetos de Eficiência Energética - PEE ................................................................................. 16 3.6.3 Indicadores do Setor Elétrico – P&D ................................................................................................ 20 3.6.4 Indicadores do Setor Elétrico – PEE .................................................................................................. 21

4 GOVERNANÇA CORPORATIVA ......................................................................................................... 24

4.1 ASSEMBLEIA GERAL .............................................................................................................................. 24 4.2 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO .............................................................................................................. 24 4.3 CONSELHO FISCAL ................................................................................................................................ 24 4.4 DIRETORIA EXECUTIVA .......................................................................................................................... 25 4.5 AUDITORIA ......................................................................................................................................... 25

4.5.1 Auditoria Interna ............................................................................................................................ 25 4.5.2 Atividades de Controle Interno ........................................................................................................ 25 4.5.3 Acompanhamento das Ações Promovidas Pelos Órgãos de Controle Externo .................................. 26

4.6 LEI SARBANES-OXLEY – SOX .................................................................................................................. 26 4.7 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................................................................................................... 27

5 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA AMAZONENSE .................................................... 29

6 ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E DIRECIONAMENTOS ...................................................................... 31

6.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES .................................................................................................................... 31 6.2 PLANO DE MELHORIA DE DESEMPENHO – PMD DAS EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO - EDES DA ELETROBRAS ........... 31 6.3 PLANO DE EXPANSÃO DA COMPANHIA PARA 2013-2015 ............................................................................ 32

7 GESTÃO DE PESSOAS ....................................................................................................................... 34

7.1 COMPOSIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO .................................................................................................... 34 7.2 PROGRAMA DE APRENDIZAGEM E ESTÁGIO ............................................................................................... 34 7.3 EDUCAÇÃO CORPORATIVA ..................................................................................................................... 34

7.3.1 Ações Educacionais Gerenciais ........................................................................................................ 35 7.3.2 Ações Educacionais Corporativas..................................................................................................... 35 7.3.3 Ações Educacionais Específicas ........................................................................................................ 35

7.4 PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO – PCR E SISTEMA DE GESTÃO DE DESEMPENHO – SGD .......................... 36 7.5 BENEFÍCIOS E BEM-ESTAR SOCIAL ........................................................................................................... 36 7.6 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ................................................................................................... 37 7.7 INDICADORES SOCIAIS INTERNOS – EMPREGADOS, EMPREGABILIDADE, ADMINISTRADORES. ................................ 39

8 OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA ........................................................................................................ 42

8.1 SISTEMA DE GERAÇÃO DA CAPITAL .......................................................................................................... 42 8.2 SISTEMA DE GERAÇÃO DO INTERIOR ......................................................................................................... 42 8.3 CONTRATOS DE COMPRA DE ENERGIA NA CAPITAL ...................................................................................... 43

8.3.1 Compra de Energia Elétrica (Contratos com Produtores Independentes de Energia) ........................ 43 8.3.2 Contratações provenientes da Locação de Grupos Geradores de Energia ........................................ 43 8.3.3 Compra de Energia Elétrica no Ambiente de Contratação Regulada – ACR ...................................... 44

9 COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ...................................................................................... 45

Relatório Socioambiental 2012

9.1 ATENDIMENTO AOS CONSUMIDORES ....................................................................................................... 45 9.1.1 Atendimento Telefônico e Virtual .................................................................................................... 45 9.1.2 Atendimento Presencial .................................................................................................................. 45 9.1.3 Ouvidoria ........................................................................................................................................ 45 9.1.4 Conselho de Consumidores .............................................................................................................. 46

9.2 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ..................................................................................................... 46 9.3 INCORPORAÇÃO DE NOVOS CONSUMIDORES EM 2012................................................................................ 48 9.4 FATURAMENTO DE ENERGIA COMERCIALIZADA .......................................................................................... 48 9.5 INADIMPLÊNCIA ................................................................................................................................... 49

9.5.1 Na Capital ....................................................................................................................................... 49 9.5.2 No Interior ...................................................................................................................................... 49

9.6 INDICADORES OPERACIONAIS E DE PRODUTIVIDADE ..................................................................................... 51 9.7 INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS - CLIENTES/CONSUMIDORES - CAPITAL .......................................................... 52 9.8 INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS - CLIENTES/CONSUMIDORES - INTERIOR ....................................................... 53

10 DESEMPENHO OPERACIONAL .......................................................................................................... 54

10.1 DURAÇÃO EQUIVALENTE DE INTERRUPÇÃO POR UNIDADE CONSUMIDORA – DEC E FREQUÊNCIA EQUIVALENTE DE

INTERRUPÇÃO POR UNIDADE CONSUMIDORA – FEC .......................................................................................... 54 10.1.1 Na Capital ....................................................................................................................................... 54 10.1.2 No Interior ...................................................................................................................................... 55 10.1.3 Global ............................................................................................................................................. 55

10.2 TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS – TMAE ..................................................................... 55 10.3 PERDAS DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................................................................. 56

10.3.1 Na Capital ....................................................................................................................................... 56 10.3.2 No Interior ...................................................................................................................................... 57 10.3.3 Global ............................................................................................................................................. 58

11 UNIVERSALIZAÇÃO E TARIFA DE BAIXA RENDA................................................................................ 59

11.1 PROGRAMA LUZ PARA TODOS ............................................................................................................. 59 11.2 TARIFA DE BAIXA RENDA ..................................................................................................................... 60 11.3 INDICADORES DE TARIFA DE BAIXA RENDA - CAPITAL ................................................................................ 61 11.4 INDICADORES DE TARIFA DE BAIXA RENDA - INTERIOR ............................................................................... 61

12 RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES ....................................................................................... 62

12.1 INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – FORNECEDORES (1)

............................................................................. 62

13 COMUNICAÇÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL ........................................................... 63

13.1 COMUNICAÇÃO ................................................................................................................................. 63 13.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ................................................................................................................. 63 13.3 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ........................................................................................................... 64

13.3.1 Licenciamentos Ambientais ............................................................................................................. 64 13.3.2 Auditoria, Recuperação e Preservação Ambiental ........................................................................... 65 13.3.3 Indicadores ambientais ................................................................................................................... 67

14 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO ..................................................................................... 70

14.1 LUCRO/PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ........................................................................................................... 70 14.1.1 Receita Operacional ........................................................................................................................ 70 14.1.2 Deduções à Receita Operacional ..................................................................................................... 70

14.2 CUSTO E DESPESAS OPERACIONAIS ....................................................................................................... 71 14.3 INDICADORES EMPRESARIAIS ............................................................................................................... 72 14.4 RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA ........................................................................................................... 73 14.5 INDICADORES ECONÔMICOS FINANCEIROS .............................................................................................. 74

15 RECONHECIMENTO - PRÊMIOS CONQUISTADOS ............................................................................. 76

15.1 PRÊMIO EMPRESA CIDADÃ .................................................................................................................. 76 15.2 PRÊMIO ABRACONEE ...................................................................................................................... 76 15.3 ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO – ISE BOVESPA ................. 76 15.4 SELO PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA .............................................................................................. 76 15.5 PRÊMIO SESI QUALIDADE NO TRABALHO ............................................................................................... 76

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16 BALANÇO SOCIAL ............................................................................................................................. 77

17 VALIDAÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA ........................................................................................... 78

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1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A Administração da Amazonas Distribuidora de Energia S.A. (“Companhia” ou “Amazonas Energia") tem a satisfação de apresentar o Relatório Socioambiental referente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012. No exercício de 2012, em continuidade aos objetivos estratégicos e empresariais definidos no modelo de gestão estabelecido para as Empresas de Distribuição da Eletrobras, foi dado prosseguimento ao Plano de Melhoria de Desempenho – PMD para o quinquênio 2010-2015. Registramos que a Empresa está se preparando para os desafios da segregação das atividades de Geração e Transmissão dos negócios da Distribuição advindos da interligação do Sistema Elétrico Isolado de Manaus com o Sistema Interligado Nacional – SIN, importante evento que ocorrerá no próximo exercício. Além disto, comemora o início das obras da Usina Termelétrica de Mauá III, novo referencial de geração de energia a partir do gás natural da Região Amazônica. A Companhia está consciente dos desafios de 2013, cujo ambiente econômico é promissor e com grandes desafios em toda área de concessão, onde o fornecimento de energia elétrica tem crescido a taxas significativas, redobrando os compromissos com a melhoria dos serviços prestados, com disciplina financeira e técnico-operacional, de modo a honrar os compromissos com os consumidores, acionistas, clientes e fornecedores.

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2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

A cidade de Manaus sempre foi atendida pela Companhia detentora da sua concessão, de forma verticalizada. Assim foi com a Companhia de Eletricidade de Manaus - CEM, controlada pela Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobras até 30.12.1980, quando a Eletronorte assumiu os ativos da concessão. Em dezembro de 1997, foi criada a Manaus Energia, subsidiária integral da Eletronorte. A Diretoria da Eletronorte assumiu a Diretoria da Manaus Energia até 2000, quando foi nomeada Diretoria própria para a Companhia. A Companhia Energética do Amazonas - CEAM atendia o interior do Estado e foi controlada pelo Governo do Estado do Amazonas até abril de 2000, quando teve seu controle acionário assumido pela Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobras (96,97%). Em março de 2008, a Manaus Energia incorporou a CEAM, passando o Estado do Amazonas a ser atendido por apenas uma empresa concessionária, a Manaus Energia S.A. que era uma sociedade por ações controlada pela Eletrobras. Em abril de 2009, a Companhia alterou sua razão social para Amazonas Distribuidora de Energia S/A, permanecendo sob o controle da Eletrobras. A Amazonas Energia é uma concessionária de serviços públicos e tem por objeto explorar os serviços de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, conforme o respectivo contrato de concessão. Além da capital, sua área de atuação compreende as sedes dos 61 municípios e mais 45 localidades do interior do Estado do Amazonas, constituindo-se no maior sistema isolado do mundo, abrangendo uma área de aproximadamente 1,5 milhões de quilômetros quadrados.

Os principais produtos da organização são a geração, transmissão e a distribuição da energia elétrica, sendo seus principais processos: a construção, operação e manutenção de unidades geradoras, subestações, linhas de transmissão e redes de distribuição, a comercialização da energia elétrica, a captação e gestão dos recursos financeiros, a gestão dos recursos humanos e o relacionamento com o, Órgão Regulador do Serviço Público de Energia Elétrica, meio ambiente e sociedade.

A partir do ano de 2008, quando a Amazonas Energia (à época denominada Manaus Energia S/A) passou a integrar o grupo das Empresas de Distribuição da Eletrobras, os investimentos tiveram uma evolução anual crescente, alcançando no período 2008/2012 um montante de R$ 2.291,9 milhões.

ÁREA DE ATUAÇÃO

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Em 2012 a Amazonas Energia realizou um investimento de R$ 751 milhões, distribuído conforme abaixo:

Investimentos Realizados em 2012 – R$ milhões

Programas 2012 Participação por Programa (%)

Geração 280 37,28 Transmissão 54 7,19 Distribuição 274 36,49

Luz Para Todos 114 15,18

Infraestrutura de Apoio 29 3,86 Total 751 100,00

Os investimentos na Geração foram em ações de manutenção preventiva e revitalização de equipamentos principais e auxiliares das Usinas de Aparecida, Mauá, UHE Balbina e grupos geradores do interior do estado, com vistas a garantir a continuidade e confiabilidade do fornecimento de energia. Com relação aos investimentos na Transmissão destacamos, além do início das obras do sistema de transmissão em 230 e 138 kV e da ampliação de cinco SE’s 69 kV, a energização das SE’s 69/13,8 kV Iranduba e Manacapuru e das LT’s 69 kV Distrito Dois / Cachoeirinha e Ponta Negra / Ponta do Ismael. Na Distribuição os recursos foram direcionados para a ampliação e a manutenção de redes e redução de perdas técnicas e comerciais na capital e no interior do estado. Em 2012 foram concluídos os seguintes empreendimentos: Energização da SE Iranduba 69/13.8 kV – 26,6 MVA; Energização da SE Manacapuru 69/13.8 kV – 26,6 MVA; Energização da LT 69 kV Distrito Dois/Cachoeirinha 69/13.8 kV – 26,6 MVA; Energização da LT 69 kV Ponta Negra/Ponta do Ismael 69/13.8 kV – 26,6 MVA e Recondutoramento da LT Mauá/São José. Encontram-se em execução as seguintes obras: Construção da Linha de 230 kV Mauá Três e Jorge Teixeira – 13,5 km; Construção da Linha de 138 kV Jorge Teixeira/Mutirão/Cachoeira Grande/Compensa – 25 km; Implantação da SE Jorge Teixeira 230/138 kV – 3 x 40 MVA – MVA; Implantação da SE Mauá Três 230/138/69 kV – 3 x XX MVA – MVA; Implantação da SE Mutirão 138/13.8 kV – 3x40 MVA - 120 MVA; Implantação da SE Compensa 138/13.8 kV – 2x40 MVA - 80 MVA; Implantação da SE Cachoeira Grande 138/13.8 kV – 3x40 MVA - 120 MVA; Ampliação da SE Seringal Mirin 69/13.8 kV – 1 x 26,6 MVA – 26,6; Ampliação da SE Redenção 69/13.8 kV – 1 x 26,6 MVA – 26,6 MVA; Ampliação da SE Santa Etelvina II 69/13.8 kV – 1 x 26,6 MVA – 26,6 MVA; mpliação da SE Jaraqui 69/13.8 kV – 1 x 26,6 MVA – 26,6 MVA; Ampliação da SE Distrito Dois 69/13.8 kV – 2x26,6 MVA – 53,2 MVA; Modernização de SPCS da SE Ponta do Ismael 69/13.8 kV; Ampliação da SE Mauá II 69/13.8 kV – Barra Principal e Transferência; Ampliação da SE Presidente Figueiredo 69/13.8 kV – Banco de Capacitor e Modernização da SE Cachoeirinha 69/13,8 kV. Apesar dos indicadores Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC, registrados na capital, terem ficado acima dos limites estipulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, os investimentos realizados no sistema de distribuição de Manaus propiciaram uma redução significativa desses indicadores em relação ao ano de 2011. Já o Tempo Médio de Atendimento a Emergências – TMAE apresentou um incremento de 26,7 minutos sobre o ano de 2011, como consequência do aumento do tempo requerido para reparar os estragos provocados na rede de distribuição pelos temporais de natureza atípica para a região que ocorreram durante o ano de 2012. No interior do Estado, o DEC e o FEC foram maiores que os registrados em 2011 devido principalmente a interrupções na geração. Em relação ao combate às perdas de energia elétrica, evidenciamos a continuidade da tendência de queda no índice de perdas anualizadas da capital, iniciada no

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ano de 2011, quando caíram de 43,2% para 42,9%. Ao final de 2012 registramos o índice de 39,8, numa redução de 3,1 pontos percentuais em relação a 2011. Com um investimento da ordem de R$ 114 milhões, através do Programa Luz para Todos – PLpT, foram ligadas 12.890 unidades consumidoras em 2012. Desde o início da execução do Programa, foram construídos 13.182,76 km de rede de distribuição rural em alta e baixa tensão e ligados 83.172 domicílios rurais, beneficiando uma população de aproximadamente 415.860 pessoas em todo o Estado do Amazonas por meio da disponibilização de serviços essenciais e da possibilidade de maior incremento na criação de emprego e renda nessas comunidades rurais. Merece destaque o início da construção da usina Mauá 3, cujo empreendimento entra para a história do Estado do Amazonas por ser a maior e única usina termelétrica a operar em ciclo combinado (gás natural + vapor) construída na região. A usina, com potência instalada local efetiva (líquida) de 570,4 MW, utilizará com maior eficiência possível o volume máximo disponível de 2.300.000M³/dia de gás natural. Depois de passar por um rigoroso processo de licitação internacional que teve a participação de seis grandes empresas, a Usina Mauá 3 está sendo construída pela empresa Andrade Gutierrez, vencedora do processo licitatório. Com um investimento da ordem de R$ 1 bilhão, está previsto que a termelétrica comece a operar em ciclo aberto até o primeiro semestre de 2014 e seja concluída até o primeiro semestre de 2015. No que diz respeito aos Programas Especiais e em atendimento ao que determina a Lei nº 9.991/2000 e ao Contrato de Concessão a Amazonas Energia vem dando continuidade aos Programas de Eficiência Energética – PEE e de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico – P&D. Dentre os projetos relacionados à Eficiência Energética, destacam-se os direcionados aos consumidores da subclasse residencial baixa renda, ao poder público e aos consumidores residenciais. Todos os empreendimentos da Companhia estão devidamente licenciados ou com pedidos de licenciamento em tramitação nos órgãos ambientais do Estado do Amazonas. Além de um Centro de Proteção Ambiental, onde são desenvolvidos diversos programas, a Companhia mantém um convênio com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para manutenção da Reserva Biológica do Uatumã – REBIO, criada por força do Decreto Federal 99.277, de 06 de junho de 1990. A Companhia desenvolve projetos e ações que proporcionam geração de renda, promoção de cidadania, preservação ambiental e educação sobre o uso racional e seguro de energia elétrica nas comunidades adjacentes a seus empreendimentos. Reafirma seu compromisso com a igualdade e direito de oportunidades entre homens e mulheres no ambiente empresarial, além de ser signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres - resultado da parceria da ONU Mulheres e o Pacto Global das Nações Unidas. No decorrer do exercício de 2012 foi dado prosseguimento às tratativas de implantação dos projetos a serem executados com recursos do Banco Mundial. A concessão do financiamento à Eletrobras é destinada ao “Programa Corporativo das Empresas de Distribuição da Eletrobras e de Melhoria da Qualidade dos Serviços e Redução de Perdas Elétricas”, no qual a Amazonas Energia está incluída. Por fim, destacamos que em 2013 deverão ser concluídos dois processos de extrema relevância empresarial, a saber: a integração ao SIN por meio da linha de transmissão de 500 kV Tucuruí-Manaus e a Desverticalização da Companhia, em obediência ao artigo 20 da Lei nº 10.848 de 15 de março de 2004, complementado posteriormente pela Lei 12.111 de 09 de fevereiro de 2009.

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3 AMBIENTE REGULATÓRIO DA CONCESSÃO

3.1 Prazo da Concessão

A Amazonas Energia celebrou com a União, através do Contrato de Concessão n° 020/2001, a exploração do Serviço Público de Energia para atender a totalidade dos municípios do Estado do Amazonas, que tem como prazo de vigência 7 de julho de 2015. Com base no contrato supracitado, a Companhia tem o prazo de 36 (trinta e seis) meses, antes do término do contrato, para requerer sua prorrogação. Através da carta CTA - PR n°135/2012, datada de 19 de junho de 2012, esta concessionária formalizou, junto à Agência Reguladora, pleito com vista a prorrogação. Com a edição do Decreto nº 7.805, datado de 14 de setembro de 2012, que regulamentou a Medida Provisória-MP nº 579/2012, a Companhia, através da carta CTA – PR nº 215, de 24 de setembro de 2012, ratificou o seu interesse na prorrogação do contrato vigente. A ANEEL, através do Ofício n° 452/2012- SCT/ANEEL, datado de 29 de junho de 2012, confirmou a abertura do processo de prorrogação da concessão sob o protocolo ANEEL nº 48513.020675/2012-00 e informou que o Poder Concedente deverá manifestar-se quanto ao pleito em até 18 meses antes do vencimento do contrato do qual a AmE é titular. Destacamos que a Medida Provisória-MP nº 579/2012 e o Decreto 7.805, de 14 de setembro de 2012, definiram novos critérios para prorrogação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica vincendas no período de 2015 a 2017 e a redução de encargos setoriais. Com foco na desoneração do setor produtivo, o Governo Federal determinou medidas que, ao serem implementadas, ensejarão a redução média de até 32% da tarifa dos consumidores atendidos em alta tensão; no caso dos consumidores residenciais, a redução mínima será de 18%. As principais alterações constantes da MP são: 1. As concessões não prorrogadas serão licitadas e terão indenização do valor dos

investimentos dos bens reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados. Esta indenização será calculada com base no Valor Novo de Reposição - VNR, e considerará a depreciação e a amortização acumuladas a partir da data de entrada em operação das instalações, até 31 de dezembro de 2012, em conformidade com os critérios do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico-MCSE.

2. Revisão tarifária extraordinária das concessionárias de distribuição de energia elétrica

que será implementada pela ANEEL, sem prejuízo dos futuros reajustes tarifários anuais previstos nos contratos de concessão, contemplando as alterações a seguir: a) alocação de cotas de energia, resultantes das geradoras com concessão renovadas, a um preço médio de R$ 32,81/MWh; b) redução dos custos de transmissão; c) redução dos encargos setoriais (CCC e RGR); d) retirada de subsídios da estrutura tarifária, com aporte de recursos do Tesouro Nacional.

3. Alteração na Lei n° 12.111/2009, que terá repercussão nos Sistemas Isolados, no que se

refere à quantidade de energia a ser considerada, para fins de cobertura de custos pela CCC, limitando-a ao nível eficiente de perdas, conforme regulação a ser editada pela ANEEL.

De acordo com o regramento normativo definido na Medida Provisória nº 579/2012, o custo subvencionado pela Conta Consumo Combustível - CCC passou a ser coberto pela Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, cuja receita é proveniente das quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia ao consumidor final (encargo incluído nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição), dos pagamentos realizados

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a título de uso de bem público, das multas aplicadas pela ANEEL e dos créditos da União referentes à Itaipu Binacional. Outra importante alteração é a relativa à quantidade de energia a ser considerada para atendimento ao serviço público de distribuição de energia elétrica nos Sistemas Isolados que será limitada ao nível eficiente de perdas, conforme regulação da ANEEL. Em 20 de dezembro de 2012, a ANEEL abriu Audiência Pública n° 107/2012 para obter subsídios para a definição do orçamento da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis – CCC para o ano de 2013. Atualmente a Amazonas Distribuidora detém a outorga dos empreendimentos de geração, conforme abaixo:

Concessões Autorizações Ato Autorizativo Início Vencimento Rio

Capacidade

Instalada

Capacidade

Utilizada

MW MW

UHE Balbina Portaria do MME nº 371, datada de

28.12.2007, prorroga por vinte anos

a concessão

01.03.2007 01.03.2027 Uatumã 277,5 250,0

UTE Aparecida

Bloco 1 Despacho ANEEL nº 1.596, de

07.06.2010, autoriza a Eletrobras

Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 -

161,5 120,0

Bloco 2 121,0 80,0

UTE Mauá

Bloco 1

Despacho ANEEL nº 1.596, de

07.06.2010, autoriza a Eletrobras Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características

técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 -

149,5 132,0

Bloco 3 110,0 110,0

Bloco 4 171,5 157,5

Bloco 5 93,0 77,6

Bloco 6 166,1 153,4

Bloco 7 48,0 38,4

Reagrupamento com 61

municípios para distribuir

Energia Elétrica e respectivas

instalações de transmissão de âmbito próprio.

Resolução ANEEL nº 048, de

02.02.2001. Art. 22 da Lei 9.074 de

07.07.1995. Portaria nº 35, de

20.02.2001 MME. Res. Autorizativa

ANEEL nº 1.304 de 18.03.2008 em se Art. 1º Anui à incorporação da

CEAM pela MESA, com transferência

das concessões de geração e

distribuição e versão dos ativos e passivos.

11.04.2008 07.07.2015 - 439,0 344,0

Distribuição Município de Manaus

Resolução ANEEL nº 283 de

26.07.2000 e Resolução ANEEL nº 53

de 08.02.2001, Contrato de

Concessão nº 20/2001 ANEEL de

21.03.2001 e os seus aditivos. Portaria nº 34 MME de 20.02.2001.

Art. 22, § 2º da Lei nº 9.074, de

07.07.95

21.03.2001 07.07.2015 - - -

UTE Flores

Despacho ANEEL nº 3.209 de

25.08.2009 autoriza a Manaus Energia a alterar a capacidade

instalada da UTE Flores.

20.06.2008 07.07.2015 - 124,7 94,6

UTE Cidade Nova

Despacho ANEEL nº 1.596, de

07.06.2010, autoriza a Eletrobras

Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 - 29,7 22,8

UTE São José

Despacho ANEEL nº 1.596, de

07.06.2010, autoriza a Eletrobras

Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características

técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 - 73,4 60,9

UTE Iranduba*

Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Eletrobras

Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características

técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 - 66,6 54,7

UTE Distrito*

Despacho ANEEL nº 1.596, de

07.06.2010, autoriza a Eletrobras Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características

técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 - 51,3 42,8

TOTAL GERAL 2.082,8

1.738,7

(*) utilização de parte da outorga da UTE Mauá. Neste quadro não está computado o valor de 120 MW de capacidade da UTE Eletron, pois a

concessão da mesma pertence à Eletronorte.

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3.2 Reajuste Tarifário

O Contrato de Concessão acima mencionado também versa sobre as tarifas aplicáveis na comercialização de energia, em que os valores deverão ser reajustados com periodicidade anual, obedecidas a regulamentação e a legislação vigente e superveniente, 1 (um) ano após a “Data de Reajuste Anterior”. Este processo de reposicionamento da receita deve considerar as alterações na estrutura de custos e de mercado da Concessionária, os níveis de tarifas observados em empresas similares no contexto nacional e internacional, os estímulos à eficiência e à modicidade das tarifas e deve passar por Revisão Tarifária a cada quatro anos. No exercício de 2012, a fim de restabelecer o poder de compra da receita da concessionária, foi realizado o processo de Reajuste Tarifário da Amazonas Energia, sendo o período de referência novembro de 2012 a outubro de 2013. O Índice de Reajuste Tarifário Anual – IRT de 2012 da empresa, para aplicação a partir de 1º de novembro de 2012, resultou um percentual final médio de 0,94%. Este incremento é composto pelo IRT econômico de 2,36% e pelo somatório dos componentes financeiros retirados da base do exercício anterior (IRT financeiro) que resultou em -1,42%, representando um efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos de -2,09% em relação às tarifas vigentes anteriormente, conforme tabela abaixo: Grupo de Consumo Variação Tarifária (%)

A3 – 69 kV - 2,23 A4 – 13,8 kV - 2,11 AT – Alta Tensão > 2,3 kV - 2,14 BT – Baixa tensão < 2,3 kV - 2,03

Total - 2,09

3.3 Investimento Remunerável

O montante da remuneração do investimento, considerando o valor dos ativos necessários para prestação do serviço de distribuição e tendo como parâmetro os percentuais estabelecidos na segunda revisão tarifária, correspondeu a R$ 170,2 milhões, representando 42,46% do total da Parcela “B”. Os valores abaixo apresentados são regulatórios e não contábeis e representam a Base de Remuneração Regulatória – BRR do processo de distribuição de energia elétrica da Amazonas Energia, recalculada através do Relatório de Fiscalização Econômica e Financeira RF - AmE n° 039/2010-SFF, emitido pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF/ANEEL.

R$ mil

Discriminação Reajuste Tarifário Novembro/2012

Reajuste Tarifário Novembro/2011

Reajuste Tarifário

Novembro/2010

Ativo Imobilizado em Serviço Bruto 1.974.390 1.848.680 1.728.223

(-) Depreciação Acumulada -1.095.419 -1.025.674 -958.843

Ativo Imobilizado em Serviço Líquido 878.971 823.006 769.381

(+) Almoxarifado 95.833 89.732 83.885 (-) Obrigações Vinculadas ao SPEE -182.655 -171.026 -159.882 (-) Índice de Aproveitamento Depreciado -5.719 -5.355 -5.006

Investimento Remunerável (Base de Remuneração) 786.430 736.358 688.378

Bens 100% Depreciados 558.325 522.776 488.713 Variação do IGPM (%) 6,80 6,95 8,81

Cota de Depreciação (taxa Média Anual 3,90%) - - -

* Valores da Revisão Tarifária ajustados conforme Relatório ANEEL - FR-AME nº 39/2010-SFF

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Foram corrigidos os valores relativos ao reajuste de 2009, com base nas informações do relatório de fiscalização, mencionado acima. Para os anos de 2010, 2011 e 2012, o cálculo desse importe resultou na aplicação do percentual de crescimento da parcela “B”, nos respectivos reajustes.

3.4 Gestões junto à ANEEL – CCC

Dando continuidade às gestões realizadas desde a edição da Lei nº 12.111/2009, durante o exercício de 2012, com apoio da Direção da Eletrobras (holding), foram realizadas reuniões e emitidas cartas com o objetivo de sensibilizar a Agência Reguladora quanto a necessidade de realizar adequações nos regramentos normativos que tratam do processo de reembolso da CCC, passando a considerar peculiaridades do processo de produção de energia elétrica nos Sistemas Isolados, tais como: a) adoção dos preços dos combustíveis constantes das notas fiscais da empresa distribuidora de derivados de petróleo; b) reaver os limites do consumo específico das usinas dos Sistemas Isolados, passando a considerar uma programação de despacho que contemple níveis de reserva girante que garanta a continuidade do atendimento nos casos de variações abruptas do requerimento de carga e/ou a saída intempestiva de unidades geradoras; c) cobertura do valor correspondente aos estoques de combustíveis necessários para a continuidade da prestação do serviço, como reserva técnica e para compensar o tempo de transporte durante a baixa dos níveis dos rios (quando aumenta o tempo de deslocamento e dificulta o acesso); d) incluir no reembolso os custos inerentes à reserva de capacidade, correspondente às unidades geradoras mantidas em stand-by, prontas para entrar em operação em substituição àquelas que apresentem problemas intempestivos durante a operação; e) reembolso do PIS/PASEP e da COFINS não compensados.

3.5 Fiscalizações 2012

No decorrer do exercício de 2012, a Companhia passou por 10(dez) ações de fiscalizações da ANEEL. A área comercial recebeu duas fiscalizações realizadas pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE. A primeira fiscalização foi realizada no período de 16 a 20 de abril de 2012, cujo objeto foi a verificação dos procedimentos adotados pela Amazonas Energia na realização do faturamento das unidades consumidoras no período de outubro de 2011 a fevereiro de 2012, utilizando a média dos últimos doze meses. A segunda fiscalização foi realizada no período de 20 a 21/06/2012 e teve como escopo a verificação dos índices de qualidade do Teleatendimento em relação às metas estabelecidas nas Resoluções n° 363/2009 e 414/2010 – ANEEL. O sistema de distribuição da concessionária foi objeto de 3(três) fiscalizações. Em duas, ocorridas nos meses de abril e outubro, a Agência Reguladora avaliou os procedimentos técnicos de manutenção e operação do sistema elétrico de Manaus. A outra ação feita por monitoramento, entre os meses de maio a setembro, verificou os procedimentos quanto aos indicadores de qualidade dos níveis de tensão fornecida pela concessionária aos seus clientes. A Superintendência de Fiscalização Econômico-Financeira – SFF da ANEEL realizou, no período de 15 a 26 de outubro, ação fiscalizadora nas áreas econômico-financeira e contábil da empresa, cujo objetivo foi a verificação do cumprimento das obrigações normativas e contratuais da concessionária. Na área de geração foram realizadas duas ações, uma no interior do estado, entre os meses de julho e agosto, e outra na Região Metropolitana de Manaus, entre os meses de outubro e novembro. Nessas ações foram inspecionadas 46 usinas termelétricas da capital e do interior, além da usina hidrelétrica de Balbina. O objetivo das fiscalizações foi a verificação geral das instalações das usinas, da existência e vigência da licença ambiental aplicável, da

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conformidade dos dados técnicos, dos procedimentos de operação e manutenção, dos aspectos de desempenho técnico, segurança e legais, além do cumprimento das recomendações e determinações estabelecidas em procedimentos de fiscalização ocorridos anteriormente. A capital do Estado do Amazonas sediará os jogos da copa do Mundo de 2014. A fim de avaliar o andamento das obras relacionadas ao evento, a ANEEL realizou fiscalização, no mês de outubro, em todas as obras em andamento que visam dar confiabilidade elétrica ao sistema garantindo qualidade no fornecimento de energia durante a realização do evento esportivo. Outra ação realizada pela fiscalização, no mesmo período, objetivou avaliar o andamento das obras relacionadas à interligação do sistema Manaus ao SIN, previsto para ocorrer no ano de 2013.

3.6 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Projetos de Eficiência Energética (PEE)

Os Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico – P&D desenvolvidos pela Amazonas Energia estão pautados na busca de inovações para fazer frente aos desafios tecnológicos e de mercado do setor elétrico, enfrentados pela Empresa. Possuem resultados previstos bem definidos, assim como a sua aplicabilidade, custos previstos para execução e expectativa de retorno financeiro, pertinência do estudo a temas de interesse do setor elétrico, grau de inovação e/ou avanço tecnológico pretendido. Os Projetos de Eficiência Energética – PEE têm como objetivo demonstrar à sociedade a importância e a viabilidade econômica de ações de combate ao desperdício de energia elétrica e de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos racionais de uso da energia elétrica. 3.6.1 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico – P&D A Amazonas Energia contrata a execução de Projetos de P&D desde o ano 2000. Possui um acervo de 35 projetos de P&D dos quais 33 já foram concluídos e 2 estão em andamento.

3.6.1.1 Projetos de P&D concluídos

Os quadros a seguir apresentam os Projetos de P&D concluídos e em andamento, até 2012, pela Amazonas Energia, distribuídos por Produtos Gerados e por Temática.

Produtos Gerados

Descrição Concluídos Em

Andamento Total %

Máquinas e equipamentos 5 1 6 17

Dispositivos (Protótipo ou Projeto Demonstrativo) 3 3 8

Softwares 8 8 23

Metodologia 11 11 31

Patentes (Solicitadas e/ou liberadas) 1 1 3

Melhorias Operacionais (processos e procedimentos) 2 2 6

Aprimoramento de fontes alternativas de energia 2 2 6

Cabeça-de-série 1 1 3

Projeto Piloto 1 1 3

Total 32 2 35 100

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Temática

Descrição Concluídos Em

Andamento Total %

Fontes Alternativas de Geração de Energia Elétrica 7 1 8 22

Geração Termelétrica 3 3 9

Gestão de Bacias e Reservatórios 1 1 3

Meio Ambiente 1 1 3

Eficiência Energética 4 4 11

Operação de Sistemas de Energia Elétrica 1 1 3

Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas de Energia Elétrica

4 4 11

Medição, Faturamento e Combate às Perdas Comerciais 7 7 20

Outros – Gestão Estratégica 2 2 6

Segurança 1 1 3

Transmissão - - -

Qualidade e Confiabilidade dos Serviços de energia elétrica 1 1 3

Projeto Estratégico 1 1 2 6

Total 33 2 35 100

Dos 35 projetos, destacam-se 8(23%) na temática de Fontes Alternativas de Geração de Energia; 7(20%) voltados para o Combate às Perdas Comerciais; 4(11%) na área de Eficiência Energética; e 4(11%) em Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas de Energia Elétrica. Ou seja, em 65% dos seus projetos de P&D, a Amazonas Energia investe em inovações tecnológicas na busca de fontes alternativas de geração de energia elétrica, mais eficientes e ambientalmente corretas, que possam substituir a geração térmica a Diesel, do seu parque gerador; no combate às perdas comerciais que são de elevada monta; na melhoria da eficiência operacional e de desempenho dos equipamentos principais dos seus sistemas de geração, transmissão e distribuição; e na melhoria de seus sistemas operacionais, de supervisão, de controle e proteção de equipamentos e instalações elétricas.

3.6.1.2 Investimentos realizados em P&D

O quadro a seguir apresenta um resumo geral dos investimentos realizados, em Programas de P&D, pela Amazonas Energia, desde 2000 até 2012.

Descrição Concluídos Em Andamento Investimento Total %

Valor Aplicado em P&D (R$mil) 12.000 4.855 16.855 100

Até 2009 8.965 0 8.965 53

Em 2010 1.585 0 1.585 10

Em 2011 1.440 1.623 3.063 18

Em 2012 10 3.232 3.242 19

Até 2012, a Amazonas Energia já investiu R$16.855mil em projetos de P&D, sendo que, apenas nos três últimos anos, os investimentos de R$7.890mil representaram 47% do total investido, o que denota o esforço que a empresa está empreendendo na consecução das metas colimadas de cumprir as determinações do agente regulador e fiscalizador dessa atividade, a ANEEL, quanto à aplicação dos montantes anuais regimentares. Os dois projetos de P&D, ora em andamento, são Projetos Piloto que estão sendo desenvolvidos com foco de utilização para o interior do Estado do Amazonas, sendo um consistindo de instalação experimental de uma usina piloto de geração de energia elétrica a partir do etanol da mandioca, por meio de dois motogeradores de 250kVA cada, na localidade de Lindóia, localizada a 183km de Manaus, visando o atendimento às pequenas comunidades isoladas do interior do AM, e outro com aplicação de tecnologia de smart grig (rede inteligente) na rede de distribuição de Parintins, localizada a 325km de Manaus.

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3.6.1.3 Projetos de P&D em andamento

Em 2012, a Empresa deu continuidade a dois projetos de P&D iniciados em anos anteriores, sendo que um deles foi concluído durante o exercício contábil, e, no 1º trimestre, foi iniciado o projeto “Desenvolvimento de modelo de referência para empresa de distribuição, fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia Smart gird, projeto piloto a ser implantado em Parintins - AM”, por da contratação da aquisição do 1º Lote de medidores inteligentes. Esse projeto está sendo desenvolvido em regime de cooperação entre as seis empresas Distribuidoras da Eletrobras – EDEs, no montante previsto de R$21.793mil, sendo R$11.143mil, a contrapartida da Amazonas Energia, dos quais, R$1.414mil foram desembolsados em 2012.

O projeto de Smart grid, a ser implantado em Parintins-AM, enquadra-se na temática de Projetos Estratégicos, definidos pela ANEEL para aqueles projetos cujo desenvolvimento é de interesse nacional e de grande relevância para o setor elétrico, envolvendo elevada complexidade em termos científicos e/ou tecnológicos e baixa atratividade para investimento como estratégia empresarial isolada ou individual. Além disso, necessitam esforços conjuntos e coordenados de várias empresas e entidades executoras e grande aporte de recursos financeiros.

Foram efetivamente pagos R$3.242mil, na execução de projetos de P&D, em 2012.

Relação de projetos de P&D em andamento, em 31/12/2012

Título Instituições de

Pesquisa

Valor (R$mil) Execução (%)

Previsto Realizado Física Financeira

Geração de Energia Elétrica com Etanol da Mandioca na Amazônia.

INEDES / UFAM / VSE

3.813 3.441 92 90

Desenvolvimento de modelo de referencia para empresa de distribuição, fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia Smart gird, projeto piloto a ser implantado em Parintins - AM

CPqD / PUC-RIO / UEA / ELO / TRINITY

11.143 1.414 25 13

Total 14.956 4.855 45 32

3.6.1.4 Objetivos dos Projetos de P&D em andamento O projeto “Geração de Energia Elétrica com Etanol da Mandioca na Amazônia”, em desenvolvimento pelos INEDES / UFAM / VSE, tem como objetivo estudar as condicionantes técnicas, econômicas, ambientais e legais para a produção e uso de etanol da mandioca (manihot esculenta crantz) para geração de energia elétrica no estado do Amazonas. Jamais foi avaliado um grupo gerador a etanol em condições reais de operação na região amazônica brasileira. Também, reveste o projeto de originalidade, o estudo visando compatibilizar a oferta de etanol da mandioca por exploração de áreas degradadas e via agricultura familiar, com a demanda de energia elétrica no Estado do Amazonas. É inédito ainda, o estudo das condicionantes legais de cunho ambiental e do setor elétrico para produção e uso de etanol da mandioca para geração de energia elétrica nos Estado do Amazonas. O Projeto abre estudo para futuros empreendimentos sustentáveis do cultivo da mandioca, para geração de energia elétrica, com aproveitamento do resíduo para a fabricação de farinha nas unidades consumidoras isoladas na região amazônica.

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O projeto está em fase final de execução, estando, no momento, os dois motogeradores em operação para testes, após a realização dos testes de comissionamento. O projeto “Desenvolvimento de Modelo Referência para Empresas de Distribuição, fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia Smart grid, projeto piloto a ser implantado em Parintins-AM”, será licitado em quatro lotes, com prazo inicial previsto de 36 meses para conclusão. No momento estão em execução o lote 1, que consiste da retirada de medidores antigos e instalação de 3.549 medidores inteligentes nas UCs, dos quais 2.240 já foram instalados e 96 medidores de balanço, dos quais 35 já foram instalados, de modo que esse lote já está 62% concluído; e o lote 2, que consiste de aquisição e implantação de rede backhaul de radiocomunicação e um sistema de gerenciamento de eaquipamentos de rádio enlace, bem como serviços de treinamento e operação assistida da Amazonas Energia, em Parintins/AM. Esse projeto visa o desenvolvimento de modelo de referência para as Empresas de Distribuição da Eletrobras - EDE, fundamentado na experimentação de aplicações de conjuntos de tecnologias Smart grid, por meio de projeto piloto a ser implantado em Parintins/AM; e solução de referência para aplicações integradas do conceito Smart grid na melhoria da operação e da qualidade de energia; na redução sustentável de perdas e aumento da eficiência energética; na inclusão do consumidor como agente ativo do mercado de energia; e avaliação de lacunas tecnológicas e regulatórias atualmente existentes no marco regulatório do setor elétrico.

3.6.1.5 Relação de Projetos de P&D em fase de Análise / Aprovação / Contratação

O projeto “Sistema de Suporte para a Projeção de Mercado para a Eletrobras Amazonas Energia” não vai mais ser desenvolvido porque não recebeu pontuação suficiente na avaliação prévia feita pela ANEEL. O projeto básico da “Casa Conceito em Eficiência Energética Aplicável à Região Amazônica” está concluído, aguardando apenas a definição do terreno onde a casa será construída. Da Chamada Pública 2012 das Empresas Distribuidoras da Eletrobras – EDEs, a Coordenação do Processo Seletivo selecionou 06 projetos de P&D a serem desenvolvidos pela Amazonas Energia, sendo dois deles em regime de cooperação entre outras EDEs, e todos já estão em processo de contratação: a. “Sistema Universal de blindagem antifurto para medidores de energia” (em regime de cooperação com Eletrobras Distribuição Acre e Eletrobrás Distribuição Roraima). O projeto visa a redução das perdas de faturamento de energia por meio da redução do índice de furtos e fraudes de energia elétrica resultantes da adulteração ou manuseio não autorizado dos medidores ou de seus componentes. Reduzir também o dispêndio com manutenções e danos ocasionados pela intervenção não autorizada nos medidores e seus componentes. Os objetivos gerais do projeto é o desenvolvimento de um sistema de blindagem de medidor de energia elétrica incorporando caixa e conectores protegidos de forma a dificultar intervenções não autorizadas, reduzir fraudes e proteger os componentes internos das intempéries. A originalidade do projeto é o desenvolvimento de uma blindagem universal para reduzir a incidência de fraudes nos medidores de energia elétrica que seja adaptável aos diversos

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tipos de medidores aceitos pela concessionária, a ser implantado de forma permanente em clientes considerados de alto risco. O ineditismo do presente projeto está no desenvolvimento de um sistema de blindagem de baixo custo a ser utilizado na prevenção de fraudes pela proteção do medidor e dos conectores, evitando ao mesmo tempo infiltrações de umidade e sujeira Esta inovação poderá ser aplicada em qualquer cliente, sem exigir a troca de medidor ou de padrão, de forma a complementar os demais instrumentos de combate a fraude, possibilitando uma atuação preventiva mesmo nos casos onde só há suspeitas de fraude. O projeto tem aplicabilidade em todas as distribuidoras de energia elétrica que tenham problemas com fraude de energia associados à manipulação dos medidores, cujas dimensões sejam normalizadas, ou de seus contatos. Estima-se que o custo de implantação será reduzido dada a isenção de necessidade de substituição de equipamentos já em operação. Aplica-se em todas as regiões com altos índices de fraude, compondo junto aos demais instrumentos já desenvolvidos, sejam para identificação ou prevenção, uma estratégia de redução de furtos de energia e demais problemas associados à manipulação não autorizada dos medidores e seus conectores. A aplicação do produto desenvolvido também se qualifica como uma medida preparatória para implantação de smart grid pela preservação e segurança dos dados, qualificando-se assim como um trabalho aplicável e aderente ao objetivo mais amplo que é o desenvolvimento de uma rede de energia moderna, integrada e inteligente. O projeto será cadastrado na ANEEL como sendo cooperado entre a Eletrobras Amazonas Energia, Eletrobras Distribuição Acre e Eletrobras Distribuição Roraima, sendo a Amazonas Energia como proponente. O projeto será desenvolvido em 12 meses a um custo total de R$ 2.425.664,18 (dois milhões e quatrocentos e vinte e cinto mil e seiscentos e sessenta e quatro reais e dezoito centavos), que será rateado em partes iguais entre as cooperadas: b. “Criação de uma miniestação para coleta, tratamento e reutilização de óleos lubrificantes em centrais termelétricas do Estado do Amazonas”. O projeto, que será desenvolvido e executado pela FUCAPI – Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação tecnológica, tem como objetivo: caracterizar a composição e determinar especificamente a quantidade, qualidade, a disposição final e o reaproveitamento atual dos óleos lubrificantes utilizados na cadeia de geração de energia em uma usina termelétrica do interior do Estado do Amazonas; servir de embasamento técnico para a elaboração de um sistema de tratamento que venha a complementar esta operação, visando estabelecer também em paralelo uma metodologia de reaproveitamento do óleo lubrificante, para que possa ser viabilizada sua introdução no próprio sistema de geração; seguir as recomendações das resoluções e legislações correlatas; garantir a redução dos custos com este insumo e sua dependência como produto derivado de fontes não renováveis; confirmar a necessidade atual dos sistemas de geração em serem autosuficientes, economicamente e ambientalmente eficientes em parte de sua cadeia. Os objetivos gerais do projeto é desenvolver, adequar e implementar soluções técnicas aplicáveis para a melhoria da eficiência do processo de separação, recolhimento, coleta e destinação final do óleo lubrificante usado ou contaminado. Desenvolver a concepção e implantação de tecnologia adequada que proporcione seu tratamento. Ratifica-se este projeto também sob as vias legais pertinentes e aplicáveis, principalmente devido o seu grau de contaminação citado na norma técnica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) de número 10.004, sob o título “Resíduos Sólidos – Classificação” qualificando-o como resíduo perigoso por apresentar toxicidade, além das resoluções do CONAMA

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(Conselho Nacional do Meio Ambiente) de número 362, de 27/06/2005, complementada pela resolução 450, de 06/03/2012, que em seus textos recomendam as melhores tratativas. Trata-se de um projeto pioneiro, no que se refere aos resultados esperados para a região norte quanto à caracterização, coleta, logística do produto, logística de transporte e tratamento do óleo lubrificante usado ou contaminado, resultante de seu emprego como insumo da atividade de geração de energia elétrica nesta região. O projeto será desenvolvido em 16 meses a um custo total de R$ 776.511,74 (setecentos e setenta e seis mil, quinhentos e onze reais e setenta e quatro centavos), a cargo da Amazonas Energia. c. “Redução de faltas e restauração de sistemas de energia a partir da previsão de eventos climáticos extremos industriais nas redes de distribuição de energia elétrica”. O projeto será desenvolvido e executado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa - FUNDEP e tem como objetivos gerais investigar e caracterizar o relacionamento entre parâmetros meteorológicos, geográficos e de impactos causados por eventos extremos em linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica, tendo em vista a construção de modelos de classificação e previsão de curtíssimo prazo de eventos extremos na região de concessão Amazonas Energia. Os modelos servirão para auxiliar no gerenciamento dos riscos associados a esses eventos e gerar subsídios à gestão de risco de impactos ambientais gerados por eventos extremos, através do mapeamento da área de risco, da previsão de curtíssimo prazo de eventos extremos e da correlação entre essas duas informações em tempo real. Tal produto fornecerá também um embasamento para atuação dos gestores urbanos, antes, durante e depois da ocorrência de eventos extremos O projeto propõe uma nova abordagem a problemas de Detecção de Novidade - DN (do inglês, Novelty Detection), capaz de identificar, de maneira não supervisionada, o aparecimento de novos fenômenos em dados que podem ser apresentados sob a forma de um fluxo contínuo (tais como dados meteorológicos coletados em tempo real); - Processar as informações geográficas adquiridas utilizando recursos de geoprocessamento visando o mapeamento redes aéreas de distribuição e transmissão de energia vulneráveis aos eventos extremos e a elaboração de documentos cartográficos analíticos e de síntese (unidades físico-geográficas sintéticas), na forma de mapas e transectos (perfis). O projeto será desenvolvido em 24 meses a um custo total de R$ 1.436.280,00 (hum milhão, quatrocentos e trinta e seis mil e duzentos e oitenta reais), a cargo da Amazonas Energia. d. “Desenvolvimento de um sistema inteligente para determinação dos impactos harmônicos de múltiplos consumidores industriais”. O projeto será desenvolvido e executado pela UFPA – Universidade Federal do Pará por meio da FADESP - Fundação de Amparo e Desenvolvimento de Pesquisa que tem como objetivo o desenvolvimento de uma metodologia para determinação dos impactos harmônicos individuais de múltiplos consumidores industriais nas redes de distribuição de energia elétrica, utilizando medições simultâneas de tensões, correntes e potências harmônicas, bem como técnicas de estatística não-paramétrica e de inteligência computacional. A presente proposta apresenta caráter inovador ao propor uma ferramenta computacional que seja capaz de determinar como um conjunto de consumidores industriais influencia individualmente nos níveis de distorção harmônica de tensão em um ou mais pontos do sistema de distribuição, em um mesmo período de tempo, a partir da medição sincronizada das tensões, correntes e potências harmônicas. A sincronização das medições das tensões, correntes e potências harmônicas constitui um fator de grande importância na criação dos

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modelos de correlação dessas grandezas, uma vez que as técnicas da estatística não-paramétrica são altamente dependentes da amostra de dados proveniente das campanhas de medição, que por sua vez influencia fortemente no formato do modelo de correlação tensão-corrente-potência harmônica, e, portanto, implica numa caracterização mais detalhada do comportamento da tensão harmônica dos sistemas de distribuição. O projeto será desenvolvido em 24 meses a um custo total de R$ 797.060,00 (setecentos e noventa e sete mil e sessenta reais), a cargo da Amazonas Energia. e. “Criação de dois protótipos do equipamento AVAW – Alicate Voltímetro Amperímetro e watímetro para rede de distribuição de baixa e média tensão até 35kV”. O projeto será desenvolvido e executado pelo NEPEN - Núcleo de Estudos e Pesquisa do Nordeste que tem como objetivo o desenvolvimento de dois protótipos do AVAW. O desenvolvimento de equipamento microprocessado, em formato de alicate, de fácil manuseio e não invasivo, utilizando tecnologia óptica para medição de corrente, tensão e potência em linhas de distribuição de Baixa e Média Tensão até 35KV. A Originalidade do projeto está na exploração de alicates para medição de grandezas elétricas, incorporando as funcionalidades e benefícios oferecidos pelo mundo óptico, ainda não foi explorado na construção de Voltímetro, Amperímetro ou Wattímetro. A medição de tensão utilizando um alicate sem a necessidade de contato com pontas de prova, sendo sua medida similar a de corrente, também é inédita. É importante ressaltar, que o mesmo alicate servirá para medidas de tensão, corrente e potência. Outro fator original é a utilização de fibras multimodos, pois essas, comparadas com as monomodos são menos onerosas, além dos equipamentos a ela agregados também serem mais baratos. Para validação do equipamento, será feito um acompanhamento, junto com as equipes de operação em linhas de distribuição, com intuito de obter a aceitação pelas partes beneficiadas. Com a utilização do produto gerado no projeto, a concessionária terá uma melhor gestão da manutenção, aumentando a eficiência do funcionário na análise e diagnósticos em problemas nas linhas de Baixa e Média Tensão. O projeto será desenvolvido em 24 meses a um custo total de R$ 877.481,04 (oitocentos e setenta e sete mil, quatrocentos e oitenta e um reais e quatro centavos), a cargo da Amazonas Energia.

f. “Nova metodologia de identificação de falhas e adequação da malha de aterramento” (em regime de cooperação com a Eletrobras Distribuição Alagoas). O projeto, que será desenvolvido e executado pelo LACTEC – Instituto de Tecnologia Para o Desenvolvimento, visa desenvolver uma metodologia para medição de malha de aterramento de SEs de 69 kV, com a rede ligada, de maneira a avaliar o grau de suportabilidade da malha de aterramento da subestação. Os sistemas de aterramento de SEs exigem avaliação permanente devido ao envelhecimento das malhas de terra, problemas de corrosão, ocorrência de vandalismo, assim como à ação de pessoas qualificadas ou não. Desligar a energia de uma subestação fica cada vez mais difícil de acontecer, o que gera a necessidade de buscar novas alternativas de medições viáveis, dando preferência a métodos de medição de SE energizada. A pesquisa tem como objetivo geral desenvolver um novo método,que propicie uma rápida avaliação da malha de terra, de forma segura, sem prejudicar a qualidade ou a continuidade

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do fornecimento de energia, e que permita avaliar o grau de desgaste do aterramento produzido pelo vandalismo, corrosão ou desgaste do tempo e manuseio da SE 69 kV, visando contribuir com dados, para viabilizar medição de malhas terra em SEs energizadas. O projeto será desenvolvido em 36 meses a um custo total de R$ 3.785.754,35 (três milhões, setecentos e oitenta e cinto mil, setecentos e cinquenta e quatro reais e trinta e conco centavos), que será rateado entre a proponente Eletrobras Distribuição Alagoas (R$ 2.000.000,00) e Eletrobras Amazonas Energia (R$ 1.785.754,35). O quadro a seguir mostra os projetos de P&D que já foram aprovados pela Diretoria Executiva, e que estão, atualmente, em fase de contratação:

Título Ano / Duração

(meses) Instituições de Pesquisa

Valor Previsto (R$ mil)

Sistema Universal de blindagem antifurto para medidores de energia

12 Centro de Gestão de

Tecnologia e Inovação - CGTI 809

Criação de uma miniestação para coleta, tratamento e reutilização de óleos lubrificantes em centrais termelétricas do Estado do Amazonas

16 FUCAPI – Fundação Centro

de Análise, pesquisa e Inovação Tecnológica

776

Redução de faltas e restauração de sistemas de energia a partir da previsão de eventos climáticos extremos industriais nas redes de distribuição de energia elétrica

24 FUNDEP – Fundação de

Desenvolvimento da Pesquisa

1.436

Desenvolvimento de um sistema inteligente para determinação dos impactos harmônicos de múltiplos consumidores industriais

24 FADESP – Fundação de

Amparo e desenvolvimento da Pesquisa

797

Criação de dois protótipos do equipamento AVAW – Alicate Voltímetro Amperímetro e watímetro para rede de distribuição de baixa e média tensão até 35kV

24 NEPEN – Núcleo de Estudo e

Pesquisa do Nordeste 877

Nova metodologia de identificação de falhas e adequação da malha de aterramento

36 LACTEC – Instituto de

Tecnologia Para o Desenvolvimento

1.786

TOTAL 6.481

3.6.2 Projetos de Eficiência Energética - PEE A Amazonas Energia elabora e executa Projetos de PEE desde o ano 2000. Possui um acervo de 26 projetos dos quais 22 já foram concluídos; 02 estão em andamento normal e 02 já foram contratados e estão aguardando a emissão da Ordem de Serviço para iniciar a execução.

Até 31/12/2012, a Amazonas Energia já havia investido R$30.282mil em projetos de PEE já concluídos, sendo R$27.788mil na Capital e R$2.494mil no interior do Estado do Amazonas. Em projetos em andamento, foram aplicados R$4.993mil, sendo R$27mil na capital e R$4.966mil no interior, com investimento total de 35.274 mil, sendo que, apenas nos três últimos anos foram aplicados R$17.527mil em projetos de PEE, representando 50% do total investido, o que denota o esforço que a Empresa está empreendendo para cumprir as determinações do Agente Regulador e Fiscalizador dessa atividade, a ANEEL, quanto à aplicação dos recursos destinados a programas de Eficiência Energética.

O quadro a seguir apresenta um resumo geral dos investimentos realizados, em Programas de PEE, pela Amazonas Energia, desde 2000 até 2012.

Relatório Socioambiental 2012

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Descrição Concluídos Em Andamento Investimento Total %

Valor Aplicado em PEE (R$mil) 30.282 4.993 35.274 100

Em 2009 17.747 0 17.747 50

Em 2010 5.365 2 5.367 15

Em 2011 6.541 2.126 8.667 25

Em 2012 629 2.864 3.493 10

3.6.2.1 Projetos de PEE concluídos O quadro a seguir apresenta os Projetos de PEE concluídos e em andamento, até 2012, pela Amazonas Energia, distribuídos por tipologia.

Descrição Concluídos Em

Andamento Total %

Tipologia 22 04 26 100

Projetos Educacionais 1 0 1 4

Gestão energética Municipal 1 0 1 4

Comércio e Serviços 0 0 0 0 Industrial 0 0 0 0

Atendimento a Comunidades de Baixo Poder Aquisitivo 11 3 14 54

Poder Público 5 1 6 23

Residencial 3 0 3 11 Rural 0 0 0 0

Serviço Público 1 0 1 4

Dos 26 projetos de PEE, destacam-se 14(54%) que se destinaram ao atendimento a comunidades de baixo poder aquisitivo, mais precisamente ao beneficiamento de consumidores da subclasse residencial baixa renda (07 na capital e 07 no interior); 06(23%) em atendimento ao Poder Público (4 na capital e 2 do interior); e 03(14%) ao atendimento a consumidores residenciais da capital, que, juntos, representam 88% do elenco de projetos de PEE da Empresa. 3.6.2.2 Resultados, Ganhos Sociais e Ambientais dos Projetos de PEE – 2000 a 2012

O quadro a seguir apresenta um resumo geral dos benefícios advindos dos Projetos de PEE concluídos e em andamento, pela Amazonas Energia, desde 2000 até 2012.

Discriminação Quantidade

Capital Interior

Projetos concluídos 14 8

Eficientização da iluminação pública (pontos) 12.214 - Eficientização das áreas comuns edifícios residenciais com lâmpadas eficientes e sensores de presença

92 -

Escolas municipais e estaduais beneficiadas 81 20 Professores da rede pública capacitados (metodologia do Procel) 898 458 Alunos da rede pública beneficiados 76.800 27.480 Condicionadores de ar substituídos (Selo Procel – Casse A) 566 - Manutenções de condicionadores de ar nas escolas 113 - Substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas mais eficientes 233.734 7.557 Substituir geladeiras ineficientes por geladeiras eficientes com selo PROCEL Classe A 15.861 8.399 Palestras para a população sobre “Uso Racional e Conservação da Energia” 195 25 Residências beneficiadas (casas e apartamentos) 74.769 25.226 Reforma das instalações elétricas em residências de baixa renda 14.228 1.434 Instalação de padrão de entrada em UCs não cadastradas 6.194 - Energia economizada (MWh/ano) 33.219,92 6.767,37 Demanda Retirada da Ponta (kW) 11.321,75 1.061,00 População Total Beneficiada (estimada) 373.845 126.130 Valor Total Aplicado (R$ Mil) 27.814 7.460

Relatório Socioambiental 2012

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3.6.2.3 Investimentos realizados em PEE O quadro a seguir apresenta um resumo geral dos investimentos realizados, em Programas de PEE, pela Amazonas Energia, desde 2000 até 2012.

Descrição Concluídos Em Andamento Investimento

Total %

Capital Interior Capital Interior

Valor Aplicado (R$mil) 27.788 2.494 26 4.966 35.274 100

Até 2009 15.253 2.494 0 0 17.747 50

Em 2010 5.365 0 0 2 5.367 15

Em 2011 6.540 0 0 2.127 8.667 25

Em 2012 630 0 26 2.837 3.493 10

Até 2012, a Amazonas Energia já investiu R$35.274mil em projetos de PEE, sendo que, apenas nos três últimos anos, os investimentos de R$17.527mil representaram 50% do total investido, o que denota o esforço que a empresa está empreendendo na consecução das metas colimadas de cumprir as determinações do agente regulador e fiscalizador dessa atividade, a ANEEL, quanto à aplicação dos montantes anuais regimentares. Em 2011 a Amazonas Energia retomou os investimentos em PEE para o interior, em projeto que visa beneficiar 5.000 unidades consumidoras da subclasse residencial baixa renda, com a substituição de refrigeradores ineficientes por outros de baixo consumo e de selo Procel classe “A”. Os últimos investimentos em PEE, para o interior, haviam ocorridos em 2007. Em 2012, foi contratado novo projeto de PEE para beneficiar 1.004 UC baixa renda da cidade de Parintins, ora em andamento, em concomitância com um projeto de P&D, de Smart grid; foram também contratados mais dois projetos de PEE, na tipologia residencial baixa renda, com início de execução para janeiro de 2013, que visam beneficiar 1.500 UC da Área Metropolitana de Manaus, no montante de R$2.137mil e 6.000 UC de 45 localidades do interior do Estado do Amazonas, no valor total de R$6.635mil. 3.6.2.4 Projetos de PEE em andamento Estão em andamento os projetos “Agente Eletrobrás Parintins“; e “Projeto de Eficiência Energética no Tribunal de Justiça do Amazonas”. Em 2012, foram efetivamente pagos R$1.893mil na execução do projeto de Parintins e R$26mil na do Tribunal de Justiça, totalizando R$1.919mil.

Relação de Projetos de PEE em Andamento

Título

Valor (R$mil) Execução (%)

Previsto Realizado Física (%) Financeira

(%)

Agente Eletrobrás Parintins 2.268 1.893 86 83

Projeto de Eficiência Energética no Tribunal de Justiça do Amazonas 438 26 25 6

3.6.2.5 Objetivos dos Projetos de PEE em andamento O projeto “Agente Eletrobrás Parintins“ objetiva eficientizar 1.004 unidades consumidoras (UC) residenciais da subclasse residencial baixa renda da cidade de Parintins, distribuídas com as seguintes ações de eficiência energética, por meio de contratação de empresa credenciada, nos seguintes termos:

Substituição de 20.000 lâmpadas incandescentes por lâmapadas fluorescentes compactas de 15W, selo Procel Classe A.;

Relatório Socioambiental 2012

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Substituição de 1.004 geladeiras de alto consumo de energia por geladeiras de 261 litros, de baixo consumo de energia – Selo Procel Classe “A”.

O projeto intitulado “Projeto de Eficiência Energética no Tribunal de Justiça do Amazonas” visa substituir 4.842 lâmpadas fluorescentes tubulares de 40W, por 1.444 lâmpadas LED de 18W e 3.398 lâmpadas fluorescentes compactas de 32W.

3.6.2.6 Relação de Projetos de PEE em fase de Análise / Aprovação / Contratação

O quadro a seguir mostra os projetos de PEE que já foram aprovados pela Diretoria Executiva, com o aval da ANEEL, e que estão, atualmente, em fase de contratação.

Título Ano /

Duração Execução

Valor Previsto (R$ mil)

Eficientizar o consumo de energia elétrica nas comunidades de baixo poder aquisitivo, na Área Metropolitana de Manaus

2012 12 meses

ESSENCIS 2.137

Eficientizar o consumo de energia elétrica nas comunidades de baixo poder aquisitivo, EM 45 localidades do estado do Amazonas

2012 14 meses

MODEN 6.635

Relatório Socioambiental 2012

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3.6.3 Indicadores do Setor Elétrico – P&D

Recursos aplicados em P&D – R$ mil

Por temas de pesquisa 2012 2011 2010

Eficiência energética (A) 0,00 0,00 0,00

Fonte renovável ou alternativa (B) 1.817,46 1.630,49 84,90

Projeto Estratégico (C) 1.423,94 117,07 0,00

Qualidade e confiabilidade (D) 0,00 587,30 167,79

Seguranaça (E) 0,00 19,93 165,40

Supervisão, controle e proteção (F) 0,00 128,24 56,51

Medição e combate à fraude e furto (G) 0,00 229,43 908,32

Geração Termelétrica (H) 0,00 351,04 202,36

Meio Ambiente (I) 0,00 0,00 0,00

Planejamento e Operação (J) 0,00 0,00 0,00

Outros (K) 0,00 0,00 0,00

Total de investimentos em P&D (L) 3.241,40 3.063,50 1.585,28

Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) s Total investido em P&D (L) (%) 56,07 53,22 5,36

Recursos aplicados em Projeto Estratégico (C) sobre Total investido em P&D (L) (%) 43,93 0,00 0,00

Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 19,17 10,58

Recursos aplicados em Segurança (E) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 0,65 10,43

Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre Total investido em P&D (L) (%)

0,00 4,19 3,56

Recursos aplicados em Medição e combate à fraude e furto (G) s/ Total investido em P&D (L) (%)

0,00 7,49 57,30

Recursos aplicados em Geração Termelétrica (H) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 11,46 12,76

Recursos aplicados em Meio Ambiente (I) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos aplicados em Planejamento e Operação (J) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos aplicados em Outros (KI) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 0,00 0,00

Relatório Socioambiental 2012

21

3.6.4 Indicadores do Setor Elétrico – PEE

Projetos de Eficiência Energética (PEE) – Origem dos recursos por classe de consumidores – R$ mil

Discriminação 2012 2011 2010

Residencial

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00

Recurso médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00

Residencial Baixa Renda

Sem ônus para o consumidor (A) 3.466,53 8.674,01 5.366,80

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 3.466,53 8.674,01 5.366,80

Total de unidades atendidas no segmento (D) 9.925 13.270 4.887

Investimento médio por consumidor (C/D) 349,27 653,65 1.098,18

População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E) 49.525 66.350 19.548

Investimento médio por população atendida (custo total: residencial + baixa renda por hab.)

(C/E) 70,00 130,73 274,54

Comercial

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00

Industrial

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00

Rural

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00

Iluminação Pública

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de kW instalados (F) 0,00 0,00 0,00

Investimento médio por kW instalado (C/F) 0,00 0,00 0,00

Serviço Público

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00

Poder Público – Escolas Públicas (Proj. Educacionais) e Gestão Energética Municipal

Sem ônus para o consumidor (A) 26,59 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 26,59 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 1,00 0,00 0,00

Investimento médio por consumidor (C/D) 26,59 0,00 0,00

População atendida (nº alunos, professores e funcionários das escolas) (E) 1,00 0,00 0,00

Investimento médio por população atendida (custo total por hab.) (C/E) 26,59 0,00 0,00

Relatório Socioambiental 2012

22

Projetos de Eficiência Energética (PEE) – Origem dos recursos por tipo de projeto – R$ mil

Discriminação 2012 2011 2010

Gestão Energética Municipal

Recursos investidos próprios 0,00 0,00 0,00

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 0,00 0,00 0,00

Educação – conservação e uso racional de energia (Escolas Públicas)

Recursos investidos próprios 0,00 0,00 0,00

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 0,00 0,00 0,00

Residencial (Troca de equipamentos)

Recursos investidos próprios 0,00 0,00 0,00

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 0,00 0,00 0,00

Residencial Baixa Renda (Troca de equipamentos)

Recursos investidos próprios 3.466,53 8.674,01 5.366,80

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 3.466,53 8.674,01 5.366,80

Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)

Recursos investidos próprios 0,00 0,00 0,00

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 0,00 0,00 0,00

Rural

Recursos investidos próprios 0,00 0,00 0,00

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 0,00 0,00 0,00

Total dos Recursos em Projetos de Eficiência Energética (PEE) – R$ mil

Discriminação 2012 2011 2010

Sem ônus para o consumidor 3.493,12 8.674,01 5.366,80

Com ônus para o consumidor 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 3.493,12 8.674,01 5.366,80

Participação relativa dos recursos em projetos de Eficiência Energética (PEE)

Discriminação 2012 2011 2010

Por classes de consumidores

Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre Total investido no PEE (%) 99,24 100,00 100,00

Recursos no segmento Comercial sobre Total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Industrial sobre Total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Rural sobre Total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Serviço Público sobre Total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Poder Público sobre Total investido no PEE (%) 0,76 0,00 0,00

Por tipos de projetos

Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Residencial sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Residencial Baixa Renda sobre Total de recursos no PEE (%) 99,24 100,00 100,00

Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Relatório Socioambiental 2012

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Eficiência Energética 2012 2011 2010

Residencial

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Residencial baixa renda

Energia economizada (em MWh) / ano 11.026,80* ND 1.981,15

Redução na demanda de ponta (em kW) 1.827,01* ND 1.085,56

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) ND ND 614,63

Comercial

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Industrial

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Rural

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Iluminação pública

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Serviço público

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Poder público – Escolas Públicas (Proj. Educacionais) e Gestão Energética Municipal

Energia economizada (em MWh) / ano ND 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) ND 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) ND 0,00 0,00

Aquecimento solar

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Eficientização interna (na empresa)

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Total

Energia economizada (em MWh) / ano 11.026,80* ND 1.981,15

Redução na demanda de ponta (em kW) 1.827,01* ND 1.085,56

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) ND ND 614,63

(ND) – Informação não disponível (NA) – Informação não aplicável (*) - Em 2012, foram concluídos dois projeto de PEE que estavam em andamento desde 2011, um na capital e outro do interior, portanto, lançamos apenas em 2012 os valores totais estimados de energia economizada e demanda retirada da ponta.

Relatório Socioambiental 2012

24

4 GOVERNANÇA CORPORATIVA

O modelo de governança corporativa baseia-se nos princípios de transparência, equidade e prestação de contas, tendo entre suas principais características a definição clara dos papéis e responsabilidades do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva na formulação, aprovação e execução das políticas e diretrizes referentes à condução dos negócios da Companhia. A Companhia busca o desenvolvimento sustentável por meio do equilíbrio entre os aspectos econômicos, financeiros, ambientais e sociais de seus empreendimentos, com o intuito de aprimorar o relacionamento com os seus acionistas, clientes, colaboradores e sociedade.

4.1 Assembleia Geral

A Assembleia Geral Ordinária – AGO ocorreu no dia 17 de maio de 2012, ocasião em que foi aprovado o Relatório de Administração e as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social findo em 31/12/2011, além da destinação do resultado do exercício e a distribuição de dividendos, eleição dos membros do Conselho de Administração, bem como a designação do representante dos empregados no Conselho de Administração, eleição dos membros titulares e suplentes do Conselho Fiscal, bem como a fixação da remuneração dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e da Diretoria Executiva da Companhia. Destaca-se ainda que não ocorreu Assembleia Geral Extraordinária em 2012.

4.2 Conselho de Administração

O Conselho de Administração, órgão colegiado de funções deliberativas, com atribuições previstas na Lei e no Estatuto Social da Companhia, reuniu-se 18 vezes durante o ano de 2012. É composto por seis membros, sendo que dentre eles um é o Diretor-Presidente da Companhia, outro é indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG e os demais, são eleitos na forma do Estatuto Social, respeitadas as disposições legais pertinentes, conforme segue:

Membros Representação

José da Costa Carvalho Neto (Presidente) Eletrobras

Marcos Aurélio Madureira da Silva Eletrobras Edvaldo Luís Risso Ministério de Minas e Energia – MME

José Roberto de Moraes Rêgo Paiva Fernandes Júnior Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG Joaquim Antônio de Carvalho Brito Indicado pelo Estado Francisco Paulo Almeida da Rocha Conselheiro eleito pelos Empregados

4.3 Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Amazonas Energia é de caráter permanente, composto por três membros titulares e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária – AGO, sendo um indicado pelo Ministério da Fazenda, respeitado o disposto no inciso III do art. 1º do Decreto nº. 757, de 19 de fevereiro de 1993, todos brasileiros e domiciliados no país, observados os requisitos e impedimentos fixados pela Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, cujo mandato é de apenas um ano, porém, podendo ser reeleitos. Em 2012, o Conselho Fiscal reuniu-se 13 vezes para fiscalizar os atos dos administradores da Companhia, acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, além de pronunciar-se sobre os assuntos de sua competência, sendo composto pelos seguintes membros:

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Membros Representação

Dalton José de Oliveira (Presidente) Eletrobras

Wagner Montoro Júnior Eletrobras Bento André de Oliveira Secretaria do Tesouro Nacional – STN

4.4 Diretoria Executiva

A Diretoria Executiva da Companhia reúne-se, ordinariamente, uma vez por semana, com a maioria de seus membros e, extraordinariamente, mediante a convocação do Diretor-Presidente. No ano de 2012, foram realizadas 52 reuniões, objetivando assegurar o funcionamento regular da Companhia. A Diretoria Executiva encerrou o exercício social de 2012, composta pelos seguintes membros:

Membros Diretoria

Marcos Aurélio Madureira da Silva Presidência Ronaldo Ferreira Braga Financeira Luís Hiroshi Sakamoto Gestão Luiz Armando Crestana Comercial Marcos Vinícius de Almeida Nogueira Planejamento e Expansão Radyr Gomes de Oliveira Geração e Operação para o Interior Tarcísio Estefano Rosa Geração, Transmissão e Operação para a Capital

4.5 Auditoria

4.5.1 Auditoria Interna

A Auditoria Interna encontra-se subordinada ao Conselho de Administração e tem como função geral a execução de atividades inerentes à natureza e especialização de auditoria, segundo os padrões usuais aplicáveis, visando avaliar a adequação e a efetividade dos métodos e sistemas de controle interno, estabelecidos nos planos e políticas da Administração Superior da Companhia e a observância dos princípios, orientações, normas e legislação emanadas dos Organismos Externos de Controle e Fiscalização e dos Poderes da União. Conforme estabelecido em seus normativos, a Auditoria Interna atua com independência hierárquica e funcional das áreas auditadas, tendo acesso a toda e qualquer informação, arquivo ou dependência da Empresa. A execução de suas atividades está sob a coordenação do gerente, função de confiança.

4.5.2 Atividades de Controle Interno

As ações de auditoria interna da Amazonas Energia previstas para o exercício de 2012 constaram no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAINT/2012, aprovado pelo Conselho de Administração por intermédio da Deliberação 038/2011, de 13/12/11. Em síntese, as principais atividades previstas e realizadas no exercício, foram assim distribuídas:

Auditoria de Processos – Foram realizados os 11 testes previstos nos diversos processos da Empresa, que demandaram uma carga horária de 5.777 horas, equivalentes a 20% das horas realizadas pela unidade de Auditoria no exercício;

Auditoria de Agências – Foram realizados testes nas 16 agências (sede dos municípios e localidades) previstas no PAINT/2012, consumindo 4.611 horas, equivalente a 15% das horas efetivas realizadas.

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As demais horas realizadas foram empregadas em atividades como: trabalhos especiais solicitados pela alta Administração; treinamento dos colaboradores da Auditoria Interna; atendimento às diligências dos órgãos de controle e fiscalização internos e externos; acompanhamento das recomendações/determinações emanadas da unidade de auditoria interna da Eletrobras e de outros órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União – TCU e Controladoria Geral da União – CGU; acompanhamento e coordenação das atividades voltadas ao Processo da Lei Sarbanes Oxley – SOX. Cabe ressaltar que ao longo do exercício, a auditoria interna efetuou o acompanhamento das ações promovidas ou não pelas diversas áreas auditadas em relação às recomendações e sugestões destacadas nos seus relatórios, dando conhecimento às Diretorias e Conselhos, mediante relatórios trimestrais de acompanhamento. Considerando o cumprimento das atividades previstas, nossa avaliação é positiva em relação aos resultados alcançados no exercício de 2012.

4.5.3 Acompanhamento das Ações Promovidas Pelos Órgãos de Controle Externo

No decorrer do exercício de 2012, no que concerne à atuação de organismos governamentais de fiscalização, observou-se marcante atuação do TCU e CGU/AM. Todos os processos relativos ao TCU foram acompanhados pela Companhia, inclusive o processual. Periodicamente, são expedidos relatórios à alta Administração informando, resumidamente, a situação atualizada de cada processo em tramitação no Órgão de Controle Externo, objetivando, nos casos em que couber, prestar informações tempestivas de defesa em relação às não conformidades apontadas. Quanto à CGU/Secretaria Federal de Controle Interno, cabe destacar que no exercício de 2012, o Órgão realizou além das demais diligências, a Auditoria Anual de Gestão, correspondente ao exercício de 2011, que culminou com a expedição do Relatório nº. 201203829, de 11/09/2012, e com o encaminhamento do Plano de Providências Permanente para que a Companhia se pronunciasse a respeito das impropriedades detectadas no relatório. Todas as recomendações do Órgão foram acatadas e respondidas dentro dos prazos estabelecidos.

4.6 Lei Sarbanes-Oxley – SOX

A Eletrobras, por ter títulos mobiliários negociados no mercado financeiro dos Estados Unidos, mais especificamente na bolsa de valores de Nova Iorque, está sujeita às obrigações impostas pela SOX, incluindo todas as Companhias sob seu controle. Uma das obrigações estabelecidas na legislação americana trata-se das informações econômicas financeiras contidas nos Demonstrativos Contábeis, exigindo que as Companhias adotem sistemáticas de documentação e de controles internos para seus processos que dão origem aos números que irão compor os relatórios apresentados aos interessados (acionistas, mercado financeiro, fornecedores, etc.). Para tanto está em desenvolvimento o Projeto SOX, que é composto das seguintes fases: Fase 1 – Planejamento geral do projeto, compreensão da definição de controle interno, organização da equipe de trabalho e avaliação do controle interno no nível da entidade; Fase 2 – Compreensão e avaliação dos controles internos em nível de processo, transação ou aplicação; Fase 3 – Avaliação da eficácia de forma geral, identificação de pontos a serem aprimorados e estabelecimento de sistemas de monitoramento e certificação da administração sobre os controles internos.

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Os processos considerados relevantes e que são objeto de adequação a Lei Americana, são selecionados em função da materialidade das principais contas contábeis da Companhia, mediante procedimento específico. Na Amazonas Energia, as atualizações dos processos ficaram a cargo da Auditoria Interna (processos de negócios) e Departamento de Tecnologia da Informação – DGT – processos de Tecnologia da Informação – TI. Cabe ainda à Auditoria Interna, coordenar a realização dos testes da administração de todos os processos e apoio aos testes de certificação. De acordo com a revisão de materialidade dos processos, a Amazonas Energia trabalhou 18 processos relevantes no escopo SOX no exercício de 2012, quais sejam: (i) 15 processos da área de Negócios: CCC3 – Gestão para o recebimento do Reembolso da CCC, CPR1 - Compra de Energia (Longo Prazo) / PROINFA / Uso da Rede Elétrica, CTB1 – Lançamentos Manuais, CTB2 - Reconciliação/Análise de contas - Fechamento contábil mensal, CTB 3 - Preparação das Demonstrações Financeiras, FIN2 - Recebimento (todas as naturezas e PCLD), FIN3 – Pagamentos (Todas as Naturezas), IMZ1 – Controle Patrimonial, MAT3 - Compras Convencionais e de Combustível/Contratos de Serviços/Gestão de Fornecedores/Recebimento, REC1 - Venda de Energia, REC2 - Faturamento de Energia, TBT1 - Apuração e Obrigações Acessórias (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS), TBT2 - Apuração e Obrigações Acessórias (Retenções na Fonte: Lei 10.833, artigo 30 a 36 e INSS), TBT3 - Apuração e Obrigações Acessórias (ICMS), (ii) 03 processos da área de Controles Gerais de Tecnologia da Informação – TIGC: TEC1 - Gerenciamento de Mudanças, TEC2.1 - Controle de Acesso Físico e Ambiental, TEC2.2 - Controle de Acesso Lógico e TEC3 - Operações de TI, e (iii) o processo de controles da alta gestão – Entity Level. Em 2012, esta atividade consumiu 2.330 h, considerando as fases de mapeamento/atualização, testes de administração e apoio aos testes de certificação.

4.7 Tecnologia da Informação

Deu-se continuidade ao programa de renovação do parque de informática com o acréscimo de 396 novos computadores desktop e 70 notebooks. Em 2013, a renovação do parque irá continuar, no entanto, com uma nova abordagem através do thin client. Foram priorizadas ações voltadas para a Segurança da Informação através do projeto de Gestão de Riscos e Conformidade, com auxílio de ferramenta informatizada, que tem como objetivo diminuir os riscos com segurança da informação e deixar a Amazonas Energia aderente às normas pertinentes ao assunto que norteiam a Administração Pública Federal, às determinações de órgãos de controle interno e externo, às recomendações da auditoria externa da Companhia e às boas práticas de Tecnologia da Informação. Ainda no campo da Segurança da Informação, foi implantada uma solução para gerenciar logs e eventos de segurança da informação – SIEM. Essa solução oferece tecnologia para coleta e análises em tempo real de alertas de segurança gerados por hardware, aplicações de gerenciamento de identidade e acesso, sistema operacional, logs de banco de dados e aplicação, e dados sobre ameaças externas. A ferramenta foi implantada com mais de 40 regras padrões e permite que acrescetemos outras de acordo com as necessidades do negócio. Disponibiliza ainda auditoria de logs já que os coleta de vários dispositos, sistemas e aplicativos.

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Foi adquirida solução de site backup o que vai tornar as informações e serviços de tecnologia mais seguros e disponíveis, assegurando a continuidade dos serviços prestados nos diversos polos de atendimento.

Foram adquiridas novas licenças de Banco de Dados, um investimento que teve como retorno maior agilidade em nossos processos, além de ficarmos alinhados com a mais alta tecnologia disponível no mercado.

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5 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA AMAZONENSE

A economia do Amazonas é fortemente dependente da atividade do Polo Industrial de Manaus – PIM, cujos efeitos agem como elemento propulsor do desenvolvimento regional. Em 2012 o faturamento global do PIM superou R$ 70 bilhões, contra R$ 68,7 bilhões do ano anterior, apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor de Duas Rodas. Em contrapartida, houve crescimento na fabricação dos itens estratégicos de TVs, condicionadores de ar tipo split, bicicletas, celulares e bens de informática, favorecendo, inclusive, a indústria componentista de apoio. No ano, a média de empregos diretos chegou a 120 mil, com o setor de Eletroeletrônicos sendo responsável por 43% das vagas. Manaus concentra 82% do Produto Interno Bruto – PIB do Amazonas (R$ 65.039 bilhões em 2011) que responde por 1,6% do PIB nacional, com quase a totalidade da produção fabril direcionada ao mercado nacional - 90% resto do país, 3% local e 7% exterior -, cuja demanda interna depende do mercado de trabalho, mercado de crédito e das transferências institucionais, com as oscilações nas transações comerciais repercutindo no ritmo da economia local. A condução da política econômica do Governo tem dado ênfase à manutenção do consumo, através de desoneração fiscal e tarifária, e expansão do crédito. Vale ressaltar que a economia contemporânea é globalizada e que os efeitos da crise financeira internacional ainda têm sido objeto de grande preocupação nos países da zona do euro, podendo ter repercussão no comércio exterior brasileiro pela retração desses mercados. Apesar do baixo crescimento da economia em 2012, o cenário nacional é favorável para 2013, com o câmbio a favor e medidas do governo para projetos de longo prazo como infraestrutura de uma forma geral, além da recuperação da indústria e diversos outros setores que se mantiveram aquecidos. A preferência do mercado interno pelos produtos industrializados do PIM vislumbra grande produção para 2013, que deverá receber o aporte dos novos projetos para investimento aprovados, em 2012, no Conselho de Desenvolvimento do Amazonas – Codam de R$ 11,33 bilhões e 3.574 postos de trabalho, para o período de três anos. Apesar de a economia brasileira não ter crescido em 2012 como se esperava, há grande confiança nas perspectivas para 2013, como resultado dos estímulos ao crescimento econômico, tanto do PIB quanto da atividade industrial. Com isso, há expectativas positivas sobre o que poderá ocorrer nas atividades socioeconômicas do Estado do Amazonas nos anos vindouros, devido a: a) a operação da Ponte Rio Negro que facilitará o desenvolvimento dos Municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão, e demais regiões do rio Solimões, seja no intercâmbio comercial, na logística de carga e produtos nativos, no turismo doméstico e ecológico, na ocupação imobiliária, na criação de assentamentos produtivos com escoamento eficiente, e na descoberta de novas demandas de serviços e oportunidades; b) o Polo Industrial Naval de Manaus em toda a cadeia produtiva estima gerar 20 mil empregos, gozará dos benefícios da Zona Franca de Manaus – ZFM e créditos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, tornando-se a nova matriz econômica da região, com implantação prevista para 2014; c) a retomada da construção da BR-319 (Manaus-Porto Velho), cujo funcionamento minimizará os custos no fluxo de mercadorias para o resto do país, especialmente para o escoamento da manufatura do PIM; d) as obras necessárias para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014, com estádios esportivos, infraestrutura urbana e viária, transporte fluvial e aeroportuário (ampliação do aeroporto internacional “Eduardo Gomes”), melhoramento da atividade hoteleira com aumento na quantidade de leitos, além das grandes obras civis imobiliárias, com a construção de torres comerciais e de moradia para as diversas classes sociais e de um Shopping Center na área da Ponta Negra, com 170 lojas e um complexo de sete torres residenciais; e) a interligação ao SIN através da linha de transmissão de 500 kV Tucuruí-Manaus em 2013, com solução da oferta de energia permanente na capital e nos municípios

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ligados à rede elétrica; f) a consolidação da matriz energética do gás natural nas termelétricas da região e nas linhas de produção das indústrias do PIM, com os ganhos de produtividade absorvendo os custos tarifários e de adequação dos equipamentos; g) os investimentos estaduais nos sete municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM), em infraestrutura necessária ao desenvolvimento e incentivo na produção regional, levando em conta a vocação natural e a potencialidade econômica das localidades.

O Estado do Amazonas, com população de 3,54 milhões de habitantes e participação no PIB nacional de 1,6%, receberá do governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, um aporte de R$ 15,32 bilhões em investimentos, sendo R$ 11,57 bilhões entre os anos de 2011 a 2014 e R$ 3,75 bilhões após esse período. Os investimentos estão organizados em seis diferentes eixos: Transportes, Energia, Cidade Melhor, Comunidade Cidadã, Minha Casa Minha Vida e Água e Luz para Todos, conforme descrito a seguir:

O eixo de Transportes terá o aporte de R$ 1.696,15 milhões a serem aplicados em empreendimentos exclusivos, que beneficiam tão somente a unidade federativa, e R$ 422,92 milhões em empreendimentos regionais que abrangem mais de um estado. As obras incluem aeroportos, portos no interior, construção e pavimentação de rodovias e estradas vicinais, pontes, dragagem e sinalização de rios;

O eixo de Energia contará com R$ 6.670 milhões em empreendimentos exclusivos e R$ 3.103,96 milhões para a região Norte. Os setores beneficiados serão: energia elétrica (geração, transmissão e distribuição), petróleo e gás, mineração, e pesquisa exploratória;

O eixo Cidade Melhor disporá de R$ 398,14 milhões que serão aplicados na capital e nos municípios do interior nas áreas de saneamento público e melhorias sanitárias domiciliares, drenagem e recuperação ambiental, além de mobilidade e pavimentação urbana;

O eixo Comunidade Cidadã terá ao seu dispor R$ 48,80 milhões até 2014 em Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento, Creches e Pré-escolas, Quadras esportivas nas escolas, e Praças do Esporte e da Cultura. Essas obras incluem a capital e o interior do Estado;

O eixo de habitação Minha Casa, Minha Vida contará com R$ 2,011 bilhões até o ano de 2014 e R$ 126,28 milhões a partir de 2015. Abrangerá construções habitacionais, urbanização de áreas degradadas e assentamentos precários;

O eixo Água e Luz para Todos terá para ser aplicado até 2014 o valor de R$ 845,42 milhões em universalização de energia à população, recursos hídricos e abastecimento de água nas escolas, áreas rurais e indígenas.

Em 2012, a carga de energia foi da ordem de 9.183 GWH, evidenciando um crescimento de 5,0% em relação ao ano anterior, enquanto a carga de demanda de 1.600 MW cresceu 12,8% sobre o verificado no ano de 2011. A projeção dos requisitos de energia e demanda para o período 2013/2022, se baseou nas perspectivas de expansão da economia amazonense descritas acima, apresentando um crescimento médio anual de 7,6% para a energia requerida e de 7,1% para a demanda, que exigirá investimentos constantes da Amazonas Energia, de forma a ofertar a esse mercado cada vez mais robusto, uma prestação de serviço com qualidade e confiabilidade.

Energia (GWh) Demanda (MW)

Requisitos 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Crescimento

Médio Anual (%)

Energia 9.675 10.227 10.784 11.499 12.257 13.306 14.132 15.009 16.054 17.008 7,6

Demanda 1.655 1.770 1.921 2.018 2.139 2.303 2.426 2.549 2.705 2.829 7,1

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6 ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E DIRECIONAMENTOS

6.1 Missão, Visão e Valores

As orientações de caráter estratégico da Amazonas Energia fazem parte do Grupo Eletrobras, quais sejam: Visão das Empresas Eletrobras: “Em 2020, ser o maior sistema empresarial global de energia limpa, com rentabilidade comparável às das melhores Companhias do setor elétrico.” Visão das Empresas de Distribuição da Eletrobras: “Conquistar, até 2014, a sustentação do negócio Distribuição, alcançando os níveis de rentabilidade e de qualidade definidos pela Agência Reguladora para todas as empresas.” Missão: “Atuar nos mercados de energia de forma integrada, rentável e sustentável.” Valores: “Foco em resultados, Empreendedorismo e Inovação, Valorização e Comprometimento das Pessoas, Ética e Transparência”.

6.2 Plano de Melhoria de Desempenho – PMD das Empresas de Distribuição -

EDEs da Eletrobras

No âmbito do processo de planejamento estratégico, foi elaborado um Plano de Melhoria de Desempenho – PMD, compreendendo um ciclo de ações para o período de 2011 a 2015, no qual foram identificadas as ações e metas direcionadas para a melhoria dos indicadores de continuidade e confiabilidade, o combate às perdas de energia elétrica, a redução da inadimplência e a execução do Programa Luz para Todos. Tal plano está traduzido no Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE, estabelecido entre a holding e suas controladas. Entre março e abril de 2012, ocorreu a revisão dessas metas para 2012 a 2014, durante a conclusão do Plano de Negócio de cada empresa, a partir do Plano Diretor de Negócios e do Plano Diretor de Gestão do Sistema Eletrobras, ambos decorrentes do desdobramento do Plano Estratégico do Sistema Eletrobras 2010-2020. A tabela a seguir, apresenta o resumo dos indicadores pactuados:

Indicador Unidade

Realizado Metas

2011 2012 2013 2014

PMSO / ROL % 90,31 81,60 48,97 35,48 Dívida Líquida / EBITDA Índice 2,94 -9,98 -37,63 10,09 Lucro Líquido / Patrimônio Líquido % NA -16,40 -7,70 -2,58 Investimento Realizado / Investimento Aprovado % 68,2% 84% 84% 84% Margem % do EBITDA % 9,70 -9,11 -1,68 6,82 Pontuação Obtida no ISE Bovespa (Dimensão Econômica) Pontos 31,00 47,00 49,00 (*) IASC ANEEL % ND 69,0 71,0 73,0 DEC Horas 54,7 53,0 51,1 40,0 FEC Ocorrências 51,1 50,0 41,0 38,0 PERDAS % 41,84 36,61 29,76 24,48 INAD % 13,0 11,5 10,3 9,1 Índice de Satisfação dos Colaboradores % 63,8 66,2 69,5 72,9 Pontuação Obtida no ISE Bovespa (Dimensão Social) Pontos 47,00 56,00 59,00 (*) Pontuação Obtida no ISE Bovespa (Dimensão Ambiental) Pontos 31,00 42,00 44,00 (*) Pontuação Obtida no ISE Bovespa (Mudanças Climáticas) Pontos 36,00 45,00 47,00 (*)

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6.3 Plano de Expansão da Companhia para 2013-2015

Diante da integração prevista ao SIN em 2013 e da ampliação da demanda de energia elétrica decorrente da expectativa de crescimento das atividades sócioeconômicas de Manaus, existe a necessidade da realização de um grande volume de obras de forma a não se comprometer o pleno atendimento na Região Metropolitana da capital do Estado do Amazonas. Nos quadros a seguir, estão relacionadas as obras previstas para a expansão do Sistema de Transmissão, que engloba a implantação de novas Linhas de Transmissão – LT e Subestações – SE e a modernização e ampliação de SE existentes.

Expansão do Sistema de Transmissão - 2013

Implantar SE Santa Etelvina 69/13,8 kV - 2° Trafo - 1X26,6 MVA; Ampliar a SE Distrito Dois 69/13,8 kV - 2x26,6 MVA; Ampliar a SE Jaraqui 69/13,8 kV - 2° Trafo - 1x26,6 MVA; Ampliar a SE Redenção 69/13,8 kV - 3° Trafo - 1x26,6 MVA; Ampliar a SE Seringal Mirim 69/13,8 kV - 4° Trafo - 1X26,6 MVA; Remanejar LT 69 kV Mauá / Cidade Nova; Ampliar/Modernizar a SE Presidente Figueiredo - 230/13,8 kV - 1xBC 3x3,6 MVAr; Recondutorar LT Manaus / São José - CS 1x954 MCM (5 km); Ampliar/Modernizar a SE Cachoeirinha - 69/13,8 kV 1xBC 10,8 MVAr; Ampliar/Modernizar SE Ponta do Ismael - 69/13,8 kV 2 ELs 69 kV; Implantar LT 69 kV Iranduba / Manacapuru (70 km) - CS 266,8 MCM C1; Implantar SE Manacapuru 69/13,8 kV - 1° e 2° trafo - 2x26,6 MVA; Ampliar a SE Iranduba (69/13,8 kV - 1x26,6 MVA); Implantar a LT 138 kV Cachoeira Grande/Compensa - CD 2x795 (10 km); Implantar a LT 138 kV Jorge Teixeira / Mutirão - CD 2x795 MCM (7 km); Implantar a LT 138 kV Mutirão / Cachoeira Grande - CD 2x795 MCM (7 km); Implantar a SE Cachoeira Grande 138/13,8 kV - 3x40 MVA; Implantar a Compensa 138/13,8 kV - 2x40 MVA; Implantar a SE Mutirão 138/13,8 kV - 3x40 MVA; Implantar a LT 230 kV Mauá Três / Jorge Teixeira CD 2X954 MCM (12,5 km); Ampliar a SE Lechuga - 2 EL Etapa Balbina e Cristiano Rocha 230 kV; Seccionar da LT 230 kV Balbina / Manaus e Cristiano Rocha/Manaus na SE Lechuga - 2x636 MCM; Implantar a SE Jorge Teixeira - 230/138 kV - 2x150 MVA; Implantar a SE Mauá Três - 230/138 kV - 3x150 MVA; Ampliar a SE Manaus 230/69 kV - 4º Trafo - 1x150 MVA; Ampliar a SE Jorge Teixeira 230/138 kV - 3° Trafo - 1x150 MVA; Ampliar a SE Mauá Três 230/138 kV - 4° Trafo - 1x150 MVA; Implantar a LT 69 kV Distrito Dois / Consumidor Especial (Nissin); Implantar a LT Jorge Baird / Consumidores Especiais - CS 1x477 MCM; Implantar LT Manaus / Santo Antonio CS 1x954 MCM (10 km) C2; Implantar LT Mauá Três / Consumidores Especiais - CS 477 MCM; Ampliar a SE Jorge Baird – 1 EL 69 kV - Etapa Consumidor Especial; Ampliar a SE Manaus 1 EL 69 kV Etapa SE Santo Antônio; Ampliar/Modernizar a SE Aparecida - 69/13,8 kV - (1 BC+SPCS); Ampliar/Modernizar a SE Flores - 69/13, 8 kV; Ampliar/Modernizar a SE Ponta Negra - 69/13,8 kV; Ampliar/Modernizar a SE Santo Antonio; Ampliar/Modernizar SE V8 - 69/13,8 kV - 1x26,6 MVA; Implantar LT 69 kV Iranduba / Manacapuru C2- CD 1x954 MCM ( 70 km); Ampliar a SE Iranduba 69/13,8 kV – 1 EL 69 kV- Etapa Manacapuru; Ampliar a SE Manacapuru - 69/13,8 kV – 1 EL 69 kV - Etapa Iranduba; Implantar a LT 138 kV Manaus / Cachoeira Grande 2x795 MCM CS 1,5 km; Ampiar a SE Manaus 230/138 kV – 1° trafo 150 MVA.

Expansão do Sistema de Transmissão – 2014

Implantar LT 138 kV Silves / Itacoatiara - CS 795 MCM (125 km);; Implantar a LT 138 kV Lechuga / Santa Etelvina - CD 795 MCM (8 km); Implantar a LT 138 kV Mauá Três / Distrito Três - CD 2x795 MCM (10 km); Implantação a LT 138 kV Compensa / Pojucan Rafael - CD 3x795 MCM (2,8 km); Implantar a LT 138 kV Mauá Três / Distrito Quatro CD 2x795 MCM (6 km); implantar a LT 138 kV Santa Etelvina / Parque Dez - CD 2x795 MCM (10,5 km); Implantar a SE Pojucan Rafael 138/13,8 kV - 3x40 MVA; Implantar a SE Distrito Quatro 138/13,8 kV - 3x40 MVA; Implantar a SE Distrito Três - 138/13, 8 kV - 3x40 MVA; Implantar a SE Parque Dez 138/13,8 kV - 3x40 MVA; Implantar a SE Santa Etelvina - 138/13,8 kV - 3x40 MVA; Ampliar a SE Compensa 138/13,8 kV - 3° trafo - 1x40 MVA; Implantar a LT 138 kV Rio Branco (AC) / Boca do Acre (AM) CS 1x477 MCM (214 km); Implantar a SE Boca do Acre 138/13,8 kV - 2x12,5 MVA; Ampliar a SE Rio Branco (AC) 230/138 kV – 1 EL 138 kV - Etapa Boca do Acre (AM); Implantar a LT 69 kV Iranduba / Manacapuru C3 CS 1x954 MCM (70 km); Implantar LT 69 kV SE Manacapuru / Novo Airão - CS 1x477 MCM (98 km); Implantar a SE Novo Airão 69/13,8 kV - 2x13,3 MVA; Ampliar a SE Iranduba - 69/13,8 kV – 1 EL 69 kV - Etapa Manacapuru C3; Ampliar a SE Manacapuru - 69/13,8 kV – 1 EL 69 kV - Etapa Iranduba C3; Ampliar a SE Manacapuru – 1 EL 69 kV Etapa Novo Airão; Implantar SE Itacoatiara - 138/13,8 kV - 2x40 MVA; Implantar a LT 138 kV Lechuga / Rio Preto da Eva - CS 477 MCM (55 km); Implantar a SE Rio Preto da Eva 138/13,8 kV - 2x12,5 MVA; Implantar a SE Presidente Figueiredo Dois 138/13,8 kV 2x12,5 MVA; Implantar a LT 138 kV Presidente Figueiredo/Presidente Figueiredo Dois CD 1x477 MCM – 20 km; Ampliar a SE Iranduba 138/69 kV 2x60 MVA; Implantar a LT 138 kV Compensa/Iranduba CD 2x795 MCM 25 km.

Expansão do Sistema de Transmissão – 2015

Seccionar LT 69 kV Iranduba/Manacapuru C1 - CS 1x266,8 MCM (1,0 km) Etapa SE Ariau; Ampliar a SE Manacapuru 69/13,8 kV 3° trafo - 1x26,6 MVA; Implantar a SE Ariaú 69/13,8 kV - Manacapuru - 69/13,8 kV - 1x13,3 MVA; Implantar a SE Bela Vista - Manacapuru - 69/13,8 kV - 1x13,3 MVA; Substituir o Tranfo n 1 da SE Iranduba 69/13,8 - 1x13,3 MVA por 1x26,6 MVA; Implantar a LT 138 kV Jorge teixeira/Mutirão C3 – CS – 2x795 MCM – 7,1 km; LT 138 kV Distrito Quatro/Petropolis – CD – 2x795 MCM 10 km; LT 138 kV Lechuga / Amazonas CD – 2x795 MCM 2,5 km; Implantar a SE Petropolis 138/13,8 kV – 3x40 MVA; Implantar a SE Amazonas 138/13,8 kV – 3x40 MVA;; Ampliar a SE Iranduba 138/69 kV 3° trafo 1x60 MVA; Implantar a SE Itacoatiara Dois 138/69 kV - 2x20 MVA; Implantar a SE Silves Dois 138/69 kV - 2x20 MVA; Implantar LT 138 kV Silves / Itacoatiara Dois - CS 795 MCM (80 km); Implantar LT 138 kV Silves / Silves Dois - CS 795 MCM (13 km); Implantar LT 69 kV Itacoatiara Dois / Novo Remanso - CD 477 MCM (74 km); Implantar LT 69 kV Itapiranga / S.Sebastião do Uatumã - CD 477 MCM (41 km); Implantar LT 69 kV Silves Dois / Itapiranga - CD 477 MCM (20 km); Implantar a SE Itapiranga 69/13,8 kV - 2x7,5 MVA; Implantar a SE Novo Remanso 69/13,8 kV - 2x7,5 MVA; Implantar a SE São Sebastião do Uatumã 69/13,8 kV - 2x7,5 MVA; Implantar a SE Urucará 69/13,8 kV – 2x7,5 MVA; Implantar a LT 69 kV São Sebastião/Urucará CS 1x477MCM 15 km.

Além das obras de expansão da Rede de Distribuição, serão também realizados serviços de melhorias, tanto na Média Tensão – MT quanto na Baixa Tensão – BT com a utilização de cabos isolados e tecnologia em Spacer Cable, instalação de equipamentos especiais, tais como capacitores, reguladores de tensão e religadores automatizados visando a atender com qualidade e continuidade o fornecimento de energia elétrica aos consumidores da Companhia.

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A tabela a seguir apresenta os recursos financeiros requeridos para a implantação das obras previstas no Plano de Expansão do Sistema Elétrico nos segmentos de Geração, Transmissão e Distribuição – 2013/2015.

Discriminação Investimentos 2013 a 2015 - R$ Mil

2013 2014 2015

Programa de Geração de Energia Elétrica 317.168 264.296 294.100 Programa de Transmissão de Energia Elétrica 88.205 166.778 161.765 Programa de Rede de Distribuição de Energia Elétrica 544.735 293.693 141.159 Programa Luz para Todos 230.440 169.100 - Programa de Infra-Estrutura e Apoio 41.441 80.836 43.924

TOTAL 1.221.989 974.703 640.948

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7 GESTÃO DE PESSOAS

7.1 Composição da Força de Trabalho

A Companhia encerrou o ano de 2012, com 2.279 empregados do quadro próprio, 83 estagiários e 87 aprendizes. A tabela a seguir demonstra a evolução da força de trabalho própria no período 2010/2012:

Força de Trabalho

Ano Empregados Próprios 2010 2.300

2011 2.310

2012 2.279

7.2 Programa de Aprendizagem e Estágio

Visando capacitar e proporcionar aos jovens a inserção no mercado de trabalho, a Companhia mantém seus Programas de Aprendizagem e Estágio, cumprindo as determinações contidas nas legislações que os regulamentam, mesmo diante de um cenário de redução dos gastos de pessoal. Em 2012, houve uma redução de estagiários e aprendizes na ordem de 43% e 12%, respectivamente, em relação a 2011. O gráfico a seguir demonstra o histórico de 2010 a 2012:

7.3 Educação Corporativa

No ano de 2012 foram promovidas 542 ações educacionais, resultando num total de 70.948 horas de treinamento, contemplando 5.257 participações em treinamentos, exigindo investimento na ordem de R$ 2.032.089,24 (Dois milhões, trinta e dois mil, oitenta e nove reais e vinte e quatro centavos). A tabela abaixo demonstra um resumo das ações educacionais realizadas no ano de 2012:

Tipo de Ação Nº de Ações Educacionais

Carga Horária Nº de

Participantes Total de Horas

Treinadas Investimento Total (R$)

Internas 66 1.241 2.024 26.999 95.488,27

Externas 129 3.674 1.243 31.011 1.347.985,87

UNISE 25 1.544 306 4.529 496.690,85

LUME 298 4.980 1.660 4.980 Pós-Graduação 11 2.290 11 2.290 72.581,80

Idioma Estrangeiro 13 1.139 13 1.139 19.342,45

Total 542 14.868 5.257 70.948 2.032.089,24

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Foram disponibilizados treinamentos por meio da TV Corporativa - LUME das Empresas Distribuidoras da Eletrobras, uma tecnologia que combina vídeo aula e web, ferramenta que disponibiliza efetivas soluções em EAD (educação à distância), ofertando uma programação mensal de cursos de autodesenvolvimento, gestão corporativa e gestão pública, viabilizando uma economicidade para a organização, no que se refere a deslocamento para participação em treinamentos, contribuindo estrategicamente para a formação e o desenvolvimento de sua força de trabalho.

7.3.1 Ações Educacionais Gerenciais

Programa Líder: Foi lançado em março de 2012, para as Empresas Distribuidoras de Energia da Eletrobras – EDEs, promovendo o alinhamento Gerencial, capacitando 233 colaboradores, dentre eles Diretores, Assistentes de Diretoria, Gerentes de Departamentos e Assessorias, Líderes Locais de Processo, Líderes de Processo e Líderes Locais de Subprocesso, os quais receberão no período de 12 meses, certificação por uma das melhores Escolas de Negócio (Harvard), por meio da Universidade do Sistema Eletrobras (Unise). O programa surgiu da necessidade de oferecer capacitação medida por tecnologia, reduzindo distâncias, integrando pessoas e reduzindo custos, visando, adquirir novas competências e aperfeiçoar seus conhecimentos, onde cada profissional é responsável por seu próprio desenvolvimento. Isso significa o aumento das capacidades ou das possibilidades, o que acontece a partir do momento em que se desenvolva seu potencial. Treinamento de Gerenciamento pela Gestão Estratégica: Foram capacitados 213 colaboradores e teve como objetivo treinar os Assistentes, Gerentes, Líderes e demais empregados indicados para o Gerenciamento pela Gestão Estratégica.

7.3.2 Ações Educacionais Corporativas

Desenvolvimento de Multiplicadores de T&D: Contou a participação de 22 colaboradores e teve como objetivo desenvolver diversas habilidades para multiplicar conteúdos de treinamentos na organização, viabilizando que os colaboradores tenham uma atuação diferenciada como multiplicador capaz de facilitar o processo de repasse do conhecimento. Treinamento de Viabilidade Financeira de Projetos: Capacitação de colaboradores para análise de viabilidade econômico-financeira de projetos. II Workshop Regulatório: Contou com a participação de 167 colaboradores e teve como meta disseminar e sensibilizar os colaboradores e gestores sobre os aspectos regulatórios do Setor Elétrico. Treinamento em Processo Disciplinar - PD: Capacitação de procedimento Disciplinar para Empresas Estatais, visando capacitação de 36 empregados que compõem a Comissão Permanente e Específica dentre outros envolvidos, para o aperfeiçoamento na condução de procedimentos disciplinares: Apuração Direta e Comissões de Processos Disciplinares, em consonância com a Normativa própria.

7.3.3 Ações Educacionais Específicas

Programa de Treinamento e Aperfeiçoamento aos Operadores de Sistema de Transmissão e Geração da Amazonas Energia: Tem como objetivo reciclar e capacitar 48 Operadores, com um total de 1.260h/a, bem como alcançar uma demonstrável capacidade de operação do sistema isolado com resposta a disparos, avarias e ao manejo de documentação, manobras e aplicações supridas com as usinas e despacho de carga para sua operação, bem como da Operação do SIN, no qual contratamos a Coopergia para ministrar o programa de capacitação, que iniciou em setembro/2012 e ocorrerá até maio de 2013.

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Agentes de Distribuição: Visando a interligação da Amazonas Energia ao SIN, ocorreu o treinamento com o objetivo de preparação dos empregados para operacionalização dos contratos de compra de energia por meio do leilão. Legislação Ambiental aplicada ao Setor Elétrico: Capacitação de 38 colaboradores visando identificar a legislação aplicável às atividades do setor de energia, dimensionar os riscos jurídicos ambientais relacionados com as atividades do setor de energia e as formas de minimizá-los e gerenciá-los, discutir a aplicação da Lei e de sua interpretação pelos órgãos ambientais e pelos tribunais, conhecer as principais dificuldades e métodos para verificação de conformidade legal nas auditorias ambientais realizadas no setor de energia, bem como preparar os colaboradores para adequação das atividades da empresa às tendências da legislação e diretrizes ambientais que estão sendo atualmente propostas pelo Poder Público. Procedimento Operacional Padrão – POPs: Foram treinados 136 Eletricistas de Rede de Distribuição para cumprimento do item 10.11.1 da NR-10 – Ministério do Trabalho e Empregado, que orienta a padronização dos procedimentos de trabalhos específicos em rede de distribuição, possibilitando que esses serviços sejam realizados de forma padronizada nas seis empresas EDE’s, atendendo os requisitos de segurança e qualidade. Treinamento de Recebimento, Manuseio e Armazenamento de Óleo Combustível: Foram treinados 21 colaboradores com objetivo de assegurar as condições operacionais e de segurança adequadas para garantir a continuidade no fornecimento de energia elétrica e a proteção dos trabalhadores, do público e do ambiente.

7.4 Plano de Carreira e Remuneração – PCR e Sistema de Gestão de Desempenho – SGD

O PCR, com foco em Competências e Resultados, está estruturado em quatro dimensões: Carreira, Cargos, Remuneração e Desempenho, além das bases conceituais e de informação que sustentaram toda a concepção do modelo. O PCR é aplicado em conjunto com o SGD que busca canalizar os esforços das pessoas para o alcance de objetivos e resultados que garantam a rentabilidade, a sustentabilidade, a competitividade e a geração de valor. Além disso, buscará desenvolver as potencialidades dos empregados e subsidiará processos de Gestão de Pessoas, tais como crescimento na carreira, mobilidade, treinamento, desenvolvimento e gestão da qualidade de vida no trabalho. Em 2012, aconteceu o fechamento do 1º ciclo do Sistema de Gestão de Desempenho – SGD, onde foram avaliados 2.173 colaboradores. Por este resultado do primeiro ciclo, 657 colaboradores foram contemplados com o mérito e os demais não contemplados foram submetidos aos critérios do Sistema de Avanço de Nível – SAN, no mês de dezembro/2012.

7.5 Benefícios e Bem-Estar Social

O Plano de Proteção e Recuperação da Saúde – PPRS possui, aproximadamente, 8.103 beneficiários, sendo 2.279 empregados ativos e 5.824 dependentes. O PPRS conta com 164 credenciados, compostos por profissionais de excelente qualidade, que prestam bons serviços aos usuários do plano de saúde. Além disso, os beneficiários, por meio dos Convênios de Reciprocidades celebrados com Eletrobras Distribuição Roraima, Eletrobras Distribuição Rondônia, Eletronorte, Eletros, Eletrosul, Fachesf, Forluz e Furnas podem ser atendidos em todas as regiões do país.

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Em 2012, a Companhia realizou despesas da ordem de R$ 14 milhões na saúde suplementar dos beneficiários, abrangendo a assistência hospitalar, médica e odontológica. A Companhia, por meio do Departamento de Gestão de Pessoas – DGP, vem ao longo dos últimos anos aprimorando seus processos, no intuito de obter eficiência e qualidade dos serviços prestados. Dessa forma, automatizou o processo de pagamento do vale transporte e ticket alimentação sobre a hora extra dos colaboradores, possibilitando agilidade no processo, diminuição da margem de erro, facilidade aos gestores e redução de horas trabalhadas. Os principais benefícios oferecidos aos empregados e seus dependentes, em 2012, foram: auxílio-creche (237 beneficiários), auxílio-educação escolar (397 beneficiários), auxílio-educação superior (142 beneficiários), auxílio-alimentação e auxílio-transporte (ambos, benefícios proporcionados a todos os colaboradores próprios da Companhia). Como forma de incentivar os colaboradores a realizarem atividades físicas, e assim melhorarem sua qualidade de vida, a Companhia mantém o Auxílio Academia que reembolsa aos empregados os gastos utilizados com essas atividades. Além disso, com o objetivo de promover integração dos colaboradores, foi realizado os Jogos Olímpicos da Amazonas Energia, com a participação de 624 funcionários inscritos, representando 9 unidades descentralizadas, inscritos nas modalidades: atletismo, futebol society, futebol de salão, judô, natação, tênis de mesa, voleibol e jiu-jitsu. Os jogos ocorreram no período entre 10 de março a 21 de abril de 2012. Visando contribuir para o bem-estar dos empregados, priorizando o desenvolvimento das suas potencialidades biopsicossociais, a Amazonas Energia tem mantido os seguintes programas:

Programa Corpo & Movimento – cujo objetivo é promover saúde e bem estar com diversas atividades físicas que favoreçam a qualidade de vida dos empregados da empresa, como ginástica laboral, massagem anti-estresse, entre outros.

Programa Conhecer é Saúde – cujo objetivo é orientar os empregados da empresa quanto às boas práticas da prevenção de doenças, por meio de informativos e palestras.

7.6 Segurança e Medicina do Trabalho

No ano de 2012 foram realizadas visitas técnicas em 77 agências descentralizadas, onde foram inspecionados os ambientes laborais, áreas externas e áreas de armazenamento de inflamável das usinas com elaboração de relatórios de viagens e recomendações de segurança para os setores responsáveis das não conformidades encontradas.

Ano Quantidade de Visitas Técnicas nas Agências descentralizadas

2010 55

2011 91

2012 77

Foram realizados via intranet divulgação de Diálogos Semanais de Segurança – DSS aos empregados da empresa e realizado reuniões presenciais nas áreas de trabalho, onde

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foram tratados temas como: segurança das mãos, a importância do uso do Equipamento de Proteção Individual – EPI, entre outras. Em 2012, foram realizados treinamentos para cipeiros e designados da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, conforme norma regulamentadora do Mistério do Trabalho-NR 5. As agências descentralizadas que enviaram seus designados para treinamento na sede da empresa foram: Caviana, Tuiué, Jacaré, Caapiranga, Sacambú, Campinas, Anamã, Anori, Beruri, Urucurituba, Vila Augusto Montenegro, Itapeaçu, São Sebastião do Uatumã, Silves, Urucará, Vila de Lindóia, Novo Remanso. Em 2010, foi realizado o protótipo do Plano de Combate a Incêndio - PCE das usinas descentralizadas em atendimento a NR 23, onde foi elaborado o documento em conformidade com a realidade das agencias descentralizadas. Em 2011 e 2012, foram realizados divulgação e treinamento desses procedimentos, no qual existem outros anexos como dimensionamento e controle de extintores de incêndio, rota de fuga, entre outros. No mês de Julho de 2012, ocorreu a semana de campanha de prevenção de acidentes, onde o processo de segurança e medicina do trabalho entregou aos funcionários folders descritos com temas variados na prevenção de acidentes. Ocorreu em Agosto de 2012 o I Workshop de Segurança, com a presença dos representantes do processo de segurança e medicina do trabalho das seis distribuidoras do sistema Eletrobras. Os profissionais das EDE´s apresentaram as melhoras práticas de Saúde e Segurança das suas empresas de modo a compartilhar conhecimento com as demais. Em Novembro/2012, foi realizado o II encontro das CIPAs dos estabelecimentos da Amazonas Energia. O evento teve como principal objetivo garantir a integração das CIPA´s e designados com o objetivo de harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho, mostrar a atuação prevencionista das comissões, premiar as CIPAs mais atuantes e motivar as novas gestões no intuito de agregar conhecimento e ferramentas que auxiliarão ao bom desempenho de suas atividades no decorrer de seu mandato para a prevenção de acidentes. Ressalta-se ainda que são realizadas periodicamente pelos técnicos de segurança do trabalho, inspeções de segurança que visam identificar, instruir, corrigir e propor soluções que venham a reduzir o risco de acidentes com os funcionários, parceiros e população em geral. Em 2012 foram realizadas 110 inspeções nas instalações próprias e 62 auditorias em empresas terceirizadas. Em 2012 foram distribuídos em todas as áreas da empresa o fardamento e os equipamentos de proteção individual e coletiva. A tabela a seguir apresenta a comparação entre 2012 e 2011 do número de acidentes, dos acidentes com afastamento e das taxas de frequência e de gravidade.

Discriminação 2012 2011 Variação (%) (2012 / 2011)

Número de Acidentes 17 12 42%

Acidentes com Afastamento 14 5 133%

Taxa de Frequência 3,05 1,18 158%

Taxa de Gravidade 86,57 55,72 55%

MODELO DE INFORMATIVO

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7.7 Indicadores Sociais Internos – Empregados, empregabilidade, administradores.

Informações Gerais 2012 2011 2010

Número total de empregados 2.279 2.310 2.300

Empregados até 30 anos de idade (%) 10 13 15

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 27 29 28

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 32 32 32

Empregados com idade superior a 50 anos (%) 31 27 25

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 16 16 15

Mulheres em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%) 26 30 31

Empregadas negras (pretas e pardas) em relação ao total de empregados (%) 8 08 08

Empregados negros (pretos e pardos) em relação ao total de empregados (%) 33 33 01

Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%) 70 70 ND

Estagiários em relação ao total de empregados (%) 4 08 11

Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 05 04 04

Empregados portadores de deficiência 07 07 07

Remuneração, benefícios e carreira (R$ mil) 2012 2011 2010

Remuneração

Folha de pagamento bruta – R$ 176.932 165.619 164.804

Encargos sociais compulsórios – R$ 71.627 67.023 60.267

Benefícios

Educação (auxílio educação – Escola e Superior) – R$ 2.267 3.227 2.619

Alimentação (auxílio alimentação) – R$ 23.467 26.251 18.824

Transporte (auxílio transporte) – R$ 1.712 1.586 2.214

Saúde (PPRS) – R$ 17.924 12.108 14.069

Fundação de Previdência Privada (PREVINORTE) – R$ 6.467 7.110 5.339

Auxílio doença (Complemento) – R$ 327 348 216

Auxílio creche – R$ 1.127 905 894

Seguro de Vida em Grupo – Parte Empresa – R$ 982 485 719

Abono Salarial – R$ - - 5.570

Participação nos resultados 2012 2011 2010

Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil)

21.383 22.270 15.953

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) 12 13 08

Ações da empresa em poder dos empregados (%) NA NA NA

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

21 32 29

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus)

2,3 1,6 2,3

Perfil da remuneração 2012 2011 2010

Até 1.000 0,04 0,08 0,91

De 1.001 a 2.000 4,95 55,06 65,17

De 2.001 a 3.000 13,42 12,65 2,22

Acima de 3.000 81,48 32,25 31,70

Cargos de diretoria – (salário médio no ano) – R$ 25.266,71 (1) (1)

Cargos gerenciais - (salário médio no ano) – R$ 93.013,17 88.765,00 74.410,54

Cargos administrativos - (salário médio no ano) – R$ 36.905,58 43.283,88 32.659,81

Cargos de produção - (salário médio no ano) – R$ 40.331,98 29.458,92 31.024,60

(1) Os diretores não optaram por remuneração da Amazonas Distribuidora de Energia S/A

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Saúde e segurança no trabalho 2012 2011 2010

Média de horas extras por empregado/ano 135 157 180

Número total de acidentes de trabalho com empregados 17 12 34

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados ND ND ND

Média de acidentes de trabalho por empregado/ano 0,007 0,005 0,01

Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

0,63 0,21 0,95

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

03 00 01

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

07 00 00

Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para empregados 3,62 1,18 5,12

Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados

12,72 ND ND

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV – R$ NA NA NA

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) – R$

ND ND ND

Desenvolvimento profissional 2012 2011 2010

Perfil da escolaridade – discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados

Ensino fundamental 24 24 25

Ensino médio 49 49 50

Ensino superior 24 24 23

Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 3 3 2

Analfabetos na força de trabalho (%) 00 00 00

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação – R$ mil 2.032 2.363 2.189

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano 23,8 47,59 26,7

Comportamento frente a demissões 2012 2011 2010

Número de empregados ao final do período 2.279 2.310 2.300

Número de admissões durante o período 00 34 44

Reclamações trabalhistas iniciadas / total de demitidos no período (%) 00 9,95(2) 2,35(1)

Reclamações trabalhistas 00 02(2) 05(1)

Montante reivindicado em processos judiciais – R$ Mil 00 61.194(2) 643.848(1)

Valor provisionado no passivo – R$ Mil 00 00(3) 594.007(1)

Número de processos existentes 00 02(2) 01(1)

Número de empregados vinculados nos processos 00 02(2) 03(1)

(1) Dados em referência ao total de 47 demitidos em 2010. (2) Dados em referência ao total de 22 demitidos em 2011. (3) Processos são classificados com o grau de risco possível.

Preparação para a aposentadoria 2012 2011 2010

Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) 6.314 7.353 6.240

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar 71 67 59

Número de beneficiados pelo programa de preparação para a aposentadoria 200 200 200

Trabalhadores terceirizados 2012 2011 2010

Número de trabalhadores terceirizados / contratados 2.487 2.512 1.606

Custo total – R$ Mil 63.111 67.058 59.164

Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%) 109 108 32

Perfil da remuneração (R$) – Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários

De 390 a 1.500 84 83 47

De 1.600 a 3.900 14 15 43

Acima de 4.000 02 02 10

Perfil da escolaridade – em relação ao total de terceirizados – discriminar (em %)

Ensino fundamental 00 00 00

Ensino médio 93 93 93

Ensino superior, pós-graduação 07 07 07

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados 142,69 55,72 207,71

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados / contratados 9.276,37 3,11 ND

Relatório Socioambiental 2012

41

Administradores 2012 2011 2010

Remuneração e/ou honorários totais – R$ Mil (A) NA 18 NA

Número de Diretores (B) 07 07 06

Remuneração e/ou honorários médios A/B NA 2,5 NA

Honorários de Conselheiros de Administração – R$ Mil (C) 161 145 177

Número de Conselheiros de Administração (D) 05 06 05

Honorários médios C/D 32 24 35

Relatório Socioambiental 2012

42

8 OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA

8.1 Sistema de Geração da Capital

Para o atendimento dos 464.215 consumidores ativos na capital do Estado, a Amazonas Energia possui uma potência nominal instalada total de 2.418,8 MW, dos quais, 1.643,8 são próprios e 305 MW provenientes dos Produtores Independentes de Energia - PIE’s e 470,0 MW de locação. A energia bruta gerada na Capital em 2012 de 7.947 GWh, representando um crescimento de 4,9% sobre a energia gerada no ano anterior, sendo que 43,5% dessa geração foi proveniente das usinas próprias, 25,2% de locação e 31,2% das usinas dos PIE’s, A demanda máxima do sistema foi de 1.318 MW, ocorrida no mês de outubro de 2012.

8.2 Sistema de Geração do Interior

No interior do Estado do Amazonas a Companhia é responsável pela operação e manutenção do sistema térmico isolado de geração e distribuição de energia elétrica para atendimento das sedes de 61 municípios e de 45 localidades. O Sistema é composto por 103 usinas termelétricas implantadas nas sedes de 58 municípios e em 45 localidades, constituídas por 575 grupos geradores com motores a combustão interna a partir de óleo diesel, sendo 223 grupos geradores próprios e 352 alugados totalizando 508,80 MW de potência nominal instalada. Visando garantir a oferta de energia elétrica no interior do Estado do Amazonas e melhoria da confiabilidade técnica das usinas, a Amazonas Energia, realizou em 2012 um acréscimo de 111,5 MW de potência instalada por meio de aditivos e nova contratação de locação de unidades geradoras. A energia bruta gerada no interior em 2012 foi de 1.416,61 GWh representando de um crescimento de 14,97% sobre a energia gerada do ano anterior, sendo que 59% dessa geração foi proveniente de usinas térmicas locadas. A demanda máxima do sistema foi de 234,7MW, ocorrida no mês de outubro de 2012.

Energia gerada - Capital (GWh)

Discriminação 2012 2011 Variação (%)

12/11

Natureza da Geração

Térmica Própria 2.319,3 1.720,5 25,8

Térmica PIE’s 2.483,6 2.558,6 (3)

Térmica Locação 2.003,7 1.916,3 4,3

Hidráulica 1.140,3 1.362,5 (19,4)

Total 7.946,9 7.557,9 4,9

Origem

Própria 3.459,6 3.083,0 10,8

Locação 2.003,7 1.916,3 4,3

PIE’s 2.483,6 2.558,6 (3)

Total 7.946,9 7.557,9 4,9

Relatório Socioambiental 2012

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Energia gerada - Interior - GWh

Discriminação 2012 2011 Variação (%) - 12/11

Natureza da Geração

Térmica própria 342,6 1.135,8 (70)

Térmica locada 837,8 42,2 1.885,3

Outros(1) 236,2 127,1 86

Total 1.416,6 1.305,1 8,5

Origem

Própria 342,6 1.135,8 (70)

Térmica locada 837,8 42,2 1.885,3

Outros(1) 236,2 127,1 86

Total 1.416,6 1.305,1 8,5 (1) a) Transferência de energia elétrica para as agências de Presidente Figueiredo e Puraquequara; b) Compra de energia elétrica para revenda da auto produtora Hermasa, para a Agência de Itacoatiara. c) Compra de Energia da Manaus Energia, Eletroacre e BK.

8.3 Contratos de Compra de Energia na Capital

8.3.1 Compra de Energia Elétrica (Contratos com Produtores Independentes de Energia) A Amazonas Energia possui contratos para suprimento de energia para a capital amazonense com 05 Produtores Independentes de Energia – PIEs. Esses contratos foram assinados em 2005 com vigência de 20 anos. A tabela a seguir demonstra o desempenho desses PIEs no exercício de 2012:

Produtor Independente Potência

Contratada (MW)

Média Potência Garantida (MW)

Disponibilidade de Potência

Contratada (%)

Quantidade de Energia

Comprada (MWh)

Geradora de Energia do Amazonas S/A 60 59,36 98,93 485.361,879

Companhia Energética Manauara 60 60,10 100,17 502.299,019

Rio Amazonas Energia S/A 65 63,26 97,32 485.617,504

Breitener Tambaqui S/A. 60 60,14 100,24 504.422,299

Breitener Jaraqui S/A. 60 60,24 100,40 506.126,324

8.3.2 Contratações provenientes da Locação de Grupos Geradores de Energia

A Amazonas Energia possui contratos de Locação de Grupos Geradores com disponibilidade de potência total de 470 MW. A tabela a seguir demonstra o desempenho desses contratos no exercício de 2012:

Localização Locadora Potência

Contratada (MW)

Disponibilidade de Potência

Contratada (%)

Término do Prazo de Locação

UTE Flores Aggreko Energia Locação de Geradores Ltda

40 99,92 06/12/2013

UTE Flores Powertech Comercial Ltda 20 99,01 07/12/2013

UTE Flores Oliveira Energia Geração e Serviço Ltda

20 93,31 07/12/2013

UTE Cidade Nova Genrent do Brasil Ltda 20 99,14 13/10/2013 UTE Distrito Genrent do Brasil Ltda 40 96,13 23/02/2014

UTE São José Oliveira Energia Geração e Serviço Ltda

20 97,70 08/10/2013

UTE São José Powertech Comercial Ltda 30 98,30 13/10/2013 UTE Mauá (Bloco V)

Genrent do Brasil Ltda 30 99,62 05/05/2014

UTE Mauá (Bloco V)

Oliveira Energia Geração e Serviço Ltda

30 91,16 29/04/2014

UTE Mauá (Bloco VII)

Powertech Comercial Ltda 30 94,81 23/10/2013

UTE Mauá (Bloco VI)

Genrent do Brasil Ltda 140 93,66 14/10/2013

UTE Iranduba Ebrasil Norte Geração de Energia Ltda

50 94,53 16/11/2013

Relatório Socioambiental 2012

44

8.3.3 Compra de Energia Elétrica no Ambiente de Contratação Regulada – ACR

A Amazonas Energia aguarda a conclusão das obras do SIN para sair da condição de sistema isolado. Nesse sentido, desde 2008, a Companhia vem participando, na condição de comprador, de leilões de energia promovidos pela SCG/ANEEL. Nas tabelas a seguir constam os leilões que a Companhia já participou, com os respectivos montantes de energia comprada e tarifas praticadas.

Fontes Alternativas

Leilão Edital Fonte Início Total de Energia Comprada (MWh)

MWmédio Preço Médio por

MWh (R$)

2º (A-3) jul/10 Hidroelétrica

1/1/2013 4.799.929 18,25 146,99

Biomassa e Eólica 44.322.323 252,81 134,23

Fonte: CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

Energia Nova

Leilão Edital Fonte Início Total de Energia Comprada (MWh)

MWmédio Preço Médio por

MWh (R$) UHE Jirau mai/08 Hidrelétrica 1/1/2013 16.692.185 66,20 71,37

7° (A-5) mar/08 Hidroelétrica

1/1/2013 1.444.391 5,49 98,98

Outras Fontes 9.280.259 70,59 145,23

8º (A-3) fev/09 Hidroelétrica

1/1/2012 24.204 0,09 144,00

Outras Fontes 121.020 0,92 144,60

Belo Monte jun/09 Hidrelétrica 1/1/2015 13.524.031 53,47 77,97

10º (A-5) mar/10 Hidrelétrica 1/1/2015 3.602.279 13,70 99,48

11º (A-5) abr/10 Hidrelétrica 1/1/2015 10.451.164 39,74 67,31

12º (A-3) jul/11 Hidrelétrica 1/3/2014 5.918.787 22,63 102,00

Outras Fontes 1/3/2014 21.746.962,542 125,05 102,09

Fonte: CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

Em 2012, por meio do despacho nº 1.279/2012, a ANEEL declarou a exclusão da Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA – do 2º Leilão de Fontes Alternativas. Além disso, o Órgão Regulador promoveu o rateio do montante de energia relativo à declaração de necessidade de compra da CEA no LFA/2010 entre as demais distribuidoras na proporção da energia por elas adquirida no certame. Este fato fez com que a Amazonas Energia adicionasse 71,200 MWmédio nos montantes contratados no Ambiente de Contratação Regulada – ACR.

A Companhia participou em 2012 de dois Mecanismos de Compensação de Sobras e Déficits – MCSD Contratação Escalonada referente à energia contratada nos empreendimentos Maranhão III, Baixada Fluminense, Paranapanema e Vale do Tijuco II (12º Leilão de Energia Nova) e UHE Belo Monte (Leilão Belo Monte). O montante de energia compensado como sobras nos MCSD foi de 19,235 MWmédio para o 12º Leilão e de 80,561 MWmédio para o Leilão de Belo Monte, ou seja, os valores foram reduzidos nos montantes contratuais estabelecidos com os vendedores.

Também em 2012, a ANEEL revogou a autorização de alguns empreendimentos que participaram como vendedores no 7º Leilão de Energia Nova. O montante descontratado pela Amazonas Energia por força destas revogações foi de 65,774 MWmédio .

Relatório Socioambiental 2012

45

9 COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

9.1 Atendimento aos Consumidores

9.1.1 Atendimento Telefônico e Virtual

Os serviços de atendimento realizados por meio do telefone ou da Internet, tem como principal característica a sua disponibilidade ininterrupta, ou seja, podem ser utilizados durante qualquer hora do dia. Essa prática de atendimento tem, ao longo dos últimos anos, proporcionado a redução da quantidade dos atendimentos físicos e aumentado a interação entre os consumidores e a Companhia. Em 2012, foram realizados 1.027.720 atendimentos, dos quais, 81,99% foram provenientes da Central de Atendimento. A Companhia disponibiliza os números 0800 701 3001 (destinado ao atendimento de todos os clientes residenciais e comerciais) 0800 701 8092 (destinado aos clientes industriais do grupo A) e o 0800 098 1524 (exclusivo para registros de danos elétricos). O consumidor pode também se manifestar via Internet, por meio do acesso ao sítio da Companhia (www.amazonasenergia.gov.br), que em 2012, foi responsável por 0,46% do total de atendimentos.

9.1.2 Atendimento Presencial

O atendimento presencial no interior é feito por meio das agências existentes nas localidades. Na capital é realizado em 5 postos de atendimento, conforme mostra o quadro a seguir:

Postos de Atendimento em Manaus Dias e Horários de Atendimento

Sede 10 de Julho – Rua 10 de julho, nº 269 - Centro Segunda a Sexta - 07h30min às 16h

PAC Compensa – Av. Brasil, nº 1.325 – Compensa Segunda a Sexta - 08h00min às 17h

PAC Cidade Nova – Av. Noel Nutels – Cidade Nova I Segunda a Sexta - 08h00min às 17h

PAC São José – Alameda Cosme Ferreira, nº 8.047 – São José Segunda a Sexta - 08h00min às 17h

PAC Alvorada – Av. Desembargador João Machado, nº 4.922 Segunda a Sexta - 08h00min às 17h

9.1.3 Ouvidoria

Destacamos que, em 2012, a partir do mês de junho, a Ouvidoria passou a ter suas atividades regulamentadas por meio da Resolução Normativa da ANEEL n.º 470, publicada em 22.12.2011, a qual estabeleceu as disposições relativas às ouvidorias das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. Entre os benefícios estabelecidos ao consumidor, destacamos a implantação do número 0800-095-1247 a partir de 22.06.2012, passando a ser gratuito o contato com o Atendimento Telefônico da Ouvidoria. Através dos canais de acesso (site, telefone, e-mail, correspondência, atendimento presencial, Sistema de Gestão de Ouvidoria da ANEEL) a Ouvidoria recebeu as

Relatório Socioambiental 2012

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manifestações dos consumidores, as quais resultaram em 2.064 registros para tratamento e acompanhamento, sendo 569 registradas através da ANEEL e 1.495 diretamente na Ouvidoria da Concessionária, representando aumento de 66% quando comparado ao exercício de 2011, que totalizou 1.243 registros.

Canal de Acesso 2011 2012 Variação

ANEEL 302 569 88% Amazonas Energia 941 1.495 59% Total 1.243 2.064 66%

9.1.4 Conselho de Consumidores

O Conselho de Consumidores da Amazonas Energia é uma entidade de caráter consultivo, não remunerado e sem personalidade jurídica, composto por 05 membros titulares e 05 suplentes indicados por entidades representativas das classes de consumidores (residencial, comercial, rural, industrial e poder público). Vale destacar que seu principal objetivo é representar os interesses dos consumidores junto à Concessionária e aos segmentos destas classes. Em 2012, o Conselho realizou a 1ª Audiência Pública prevista pela Resolução Nº 451/ANEEL com objetivo de sensibilizar e mobilizar os diversos setores envolvidos e a comunidade em geral, para que neste espaço tivessem a oportunidade de expressar opiniões sobre questões ligadas ao fornecimento de energia elétrica, tais como: atendimento ao consumidor, tarifas aplicadas e adequação dos serviços prestados pela distribuidora, além disso, participou de Encontros Regionais dos Conselhos nas regiões Centro Oeste, Norte, Nordeste, Sudeste, Fórum Nacional de Conselho de Consumidores de Energia, em São Paulo e do I Encontro Nacional de Secretários Executivos dos Conselhos de Consumidores de Energia, em Brasília.

9.2 Fornecimento de Energia Elétrica

A Companhia atende no Estado do Amazonas a 777.858 consumidores ativos distribuídos pelas classes residencial, industrial, comercial, rural, poder público, serviço público e próprio. O fornecimento de energia elétrica em 2012 foi de 5.596 GWh, equivalendo a um crescimento de 10% sobre o ano de 2011. Foram atendidos na capital um total de 464.215 consumidores, representando um incremento de 1,4% em relação ao existente em 2011, enquanto que a energia consumida cresceu 10%, com destaque para o aumento registrado no consumo das classes residencial e comercial, de respectivamente, 12,4% e 17,2%.

Relatório Socioambiental 2012

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O quadro a seguir apresenta, por classe de consumo, o número de consumidores e o fornecimento de energia elétrica na capital:

Fornecimento de Energia Elétrica - Capital

Classes de Consumo

Nº de Consumidores Consumo (Gwh)

2012 2011 2012 2011

Residencial 415.084 409.043 1.088,11 968,39

Industrial 2.076 2.077 1.751,23 1.715,03

Comercial 43.384 43.269 1.028,73 877,36

Outras (1) 3.671 3.293 734,22 622,34

Total 464.215 457.682 4.602,29 4.183,12

(1) Inclui o consumo próprio [próprio + interno]

Observa-se, no gráfico a seguir, a configuração da estrutura de participação das principais classes de consumo na capital, com destaque para a expressiva representatividade da classe industrial, que manteve sua participação sobre o total do consumo em 38%, decorrente do desempenho das indústrias que compõem o PIM. A classe Outras diz respeito ao consumo das classes Rural, Poder Público, Iluminação Pública, Serviços Públicos e Consumo Próprio, que corresponde a 16% do consumo total. Ressalta-se que essa estrutura de consumo, predominantemente industrial da cidade de Manaus é totalmente diferente das estruturas de consumo apresentadas nas concessionárias dos Sistemas Isolados da Região Norte do Brasil, onde ainda é o consumo da classe residencial que detém a maior parcela do consumo.

No interior, a Companhia fornece energia elétrica para 313.643 consumidores ativos, distribuídos por um território de 1.566.419 km², onde grande parte das localidades possui menos de 1.000 consumidores, o que demonstra a função eminentemente social da Companhia no atendimento às localidades do interior. No ano de 2012, o total do fornecimento de energia elétrica no interior do Amazonas foi de 994 GWh, apresentando um crescimento de 10,2% em relação ao ano anterior. Deste total, a classe residencial é responsável por 467,0 GWh. A estrutura de consumo do interior do Estado é predominantemente residencial, representando 47% do mercado, contra apenas 7% de consumo industrial e 15% de consumo comercial.

Residencial 24%

Industrial 38%

Comercial 22%

Outras (1) 16%

Estrutura do Consumo 2012 - Capital

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Fornecimento de Energia Elétrica - Interior

Classes de Consumo Nº de Consumidores Consumo (GWh)

2012 2011 2012 2011

Residencial 241.794 225.229 467,02 417,2

Industrial 1.098 1.099 65,06 60,3 Comercial 23.714 22.695 151,68 133,1

Outras (1) 47.037 44.022 310,28 291,6

Total 313.643 293.045 994,04 902,2

(1) Inclui o consumo próprio [próprio + interno]

9.3 Incorporação de Novos Consumidores em 2012

Foram realizadas 46.017 novas ligações, sendo 37.527 residenciais, 97 industriais, 5.063 comerciais, 2.508 rurais e 145 de outras classes.

9.4 Faturamento de Energia Comercializada

O faturamento da energia comercializada totalizou R$ 2.270.646 mil, representando um acréscimo de 34,65% ao registrado no ano anterior. As classes de consumo residencial e industrial representaram em conjunto 59% do total do faturamento em 2012. O quadro e o gráfico a seguir apresentam, respectivamente, a comparação entre os anos de 2012 e 2011 da energia faturada por classe e sua composição em 2012.

Faturamento de Energia - R$ mil

Fornecimento de Energia por Classe 2012 2011 Variação 12/11 (%)

Residencial 721.199 506.624 42,35

Industrial 618.571 525.466 17,72

Comercial 545.690 392.099 39,17

Outras 384.924 262.082 46,87 Total 2.270.646 1.686.271 34,65

(1) Não inclui o consumo próprio [próprio + interno] e Fornecimento Não - Faturado.

Residencial 47%

Industrial 7%

Comercial 15%

Outras (1) 31%

Estrutura do Consumo 2012 - Interior

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9.5 Inadimplência

9.5.1 Na Capital

A inadimplência dos consumidores alcançou em dezembro de 2012, o saldo de R$ 169 milhões contra R$ 172 milhões em dezembro de 2011, representando uma redução de 1,7 % em relação ao ano de 2011, conforme demonstra o quadro a seguir:

Inadimplência por Classe – Capital

Classe de Consumo Débito - R$ milhões (1)

Variação 12/11 (%) 2012 2011

Residencial 52,9 33,4 58,4 Industrial 61,2 91,2 -32,9 Comercial 37,5 27,8 34,9 Rural 0,3 0,1 200,0 Poder Público Municipal 5,9 7,5 -21,3 Poder Público Estadual 7,2 10,0 -28,0 Poder Público Federal 1,8 0,6 200,0 Iluminação Pública 0,2 1,4 - Serviço Público 2,0 0,0 0,0 Parcelamentos Serviço Público

-

Total Geral 169,00 172,0 -1,7

(1) Não inclui os débitos vincendos

Para a redução do grau de inadimplência, realizaram-se ações de cobrança administrativa e de suspensão de fornecimento de energia elétrica, conforme demonstra a tabela a seguir:

Discriminação Janeiro a Dezembro de 2012

Cortes 70.082 Religações 73.846 Religações/Cortes – (%) 1,05 SPC e SERASA – (R$ mil) 241.508 Cobrança Jurídica - (R$ mil) 141.427 Cobrança Administrativa à Vista – (R$ mil) 13.461 Cobrança Administrativa Total Parcelada – (R$ mil) 53.452

Adicionalmente às ações de rotina já praticadas na Companhia, foram implementadas em 2012, cobranças personalizadas, por meio de visita in loco, envio de e-mail e cartas e contatos telefônicos; flexibilização da política de parcelamento de débitos; suspensão de fornecimento para clientes inadimplentes que formalizaram parcelamento de débitos e lançamento de campanha publicitária incentivando os clientes a negociarem seus débitos.

9.5.2 No Interior

O quadro a seguir apresenta a comparação entre os anos de 2012 e 2011 do estoque da inadimplência gerada no interior do Estado do Amazonas, detalhada por classe de consumo, onde se constata que, à exceção das classes Poder Público Estadual e Poder Público Federal que diminuíram seus débitos em, respectivamente, 23,1% e 40,0%, todas as demais apresentaram aumento do estoque da dívida.

Residencial 32%

Industrial 27%

Comercial 24%

Outras 17%

Faturamento de Energia - 2012

Relatório Socioambiental 2012

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Inadimplência por Classe - Interior

Classe de Consumo Débito - R$ milhões

Variação (%) 12/11 2012 2011

Residencial 20,0 14,4 38,9 Industrial 8,2 5,6 46,4 Comercial 5,5 4,6 19,6 Rural 2,7 2,2 22,7 Poder Público Municipal 17,1 15,7 8,9

Poder Público Estadual 3,0 3,9 -23,1

Poder Público Federal 0,9 1,5 -40,0

Serviço Público 25,3 20,9 21,1

Iluminação Pública 1,6 1,2 33,3 Total Geral 84,3 70,0 20,4

Relatório Socioambiental 2012

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9.6 Indicadores operacionais e de produtividade

Discriminação 2012 2011 2010

Mercado e Comercialização

Número de Consumidores Atendidos - Cativos 777.858 750.727 709.230

Número de Consumidores Atendidos - Livres NA NA NA

Número de Localidades Atendidas (municípios) 62 62 62

Número de Empregados Próprios 2.279 2.310 2.300

Número de Empregados Terceirizados (1) 1.760 2.512 1.606

Número de Escritórios Comerciais 109 109 109

Energia Gerada (GWh) 9.363,5 8.863 8.353,3

Energia Comprada (GWh) 2.537,6 2.607,5 2.650,7

1) Itaipu - - -

2) Contratos Inicias - - -

3) Contratos Bilaterais - - -

3.1) Com Terceiros 2.537,6 2.650,7 2.650,7

3.2) Com Parte Relacionada - - -

4) Leilão - - -

5) PROINFA - - -

6) CCEAR - - -

7) Mecanismo de Comer. De Sobras e Déficits - MCSD

Perdas Elétricas Globais (GWh) 3.586 3.658 3.540

Perdas Elétricas - Total (%) sobre o requisito de energia 39,06 41,84 42,37

Perdas Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 7,71 7,71 7,71

Perdas Não Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 31,35 34,13 34,66

Energia Vendida (GWh) 5.596,329 5.085,346 4.815,387

Residencial 1.555,129 1.385,603 1.317,610

Industrial 1.816,288 1.775,360 1.651,843

Comercial 1.180,408 1.010,473 945,273

Rural 68,853 58,696 46,231

Poder Público 497,846 452,917 443,403

Iluminação Pública 138,263 120,941 115,958

Serviço Público 220,590 198,365 195,962

Próprio 118,952 82,991 99,107

Capacidade e Oferta Energética

Subestações 69/ 13,8 kV (em unidades) (2) 21 21 15

Capacidade Instalada (MVA) 2.082,8 1759,7 1.662,6

Linhas de Transmissão (em km) 672,936 623,51

Rede de Distribuição (em km) (3) 23.791,3 17.291,7 15.180,8

Transformadores de Distribuição (em unidades) (3) 71.609 36.911 33.917

DEC - Capital 35,84 38,26 47,36

FEC - Capital 21,09 24,95 28,94

Indicadores

Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA*No horas/ano) - - -

Energia Vendida por Empregado (MWh) 2.245 2.201 2.094

Número de Consumidores por Empregado (4) 192 155 181

Valor Adicionado / GWh Vendido (R$/GWh) 214.272 234.829 58.367

(1) Não inclui as atividades de vigilância, limpeza, transporte, etc.

(2) Considerar que as 21 subestações que operaram em 2012, são somente subestações abaixadoras de 69/13.8 kV

(3) Dados referentes ao interior sujeitos à retificação. (4) Empregado próprios + terceirizados (Não inclui as atividades de vigilância, limpeza, transporte, etc.)

Relatório Socioambiental 2012

52

9.7 Indicadores sociais externos - clientes/consumidores - capital

a) Excelência no Atendimento 2012 2011 2010

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária (GWh): % Total 100,00 100,00 100,00

Residencial 23,38 22,08 23,4

Residencial baixa renda 0,07 1,06 1,7

Comercial 22,4 21 20,6

Industrial 38 41 40

Rural 0,3 0,2 0,2

Iluminação pública 4,0 2,0 2,0

Serviço público 4,0 3,9 4,1

Poder público 7,7 7,6 7,9

Satisfação do cliente

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC - Aneel 58,40 51,55 51,55

Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades (ABRADEE) 62,50 67,8 56,6

Atendimento ao consumidor 1.084.954 1.209.750 1.365.516

Total de ligações atendidas (Call center) 842.653 685.813 1.064.334

Número de atendimentos nos escritórios regionais 237.645 217.374 288.360

Número de atendimentos por meio da Internet 4.656 6.563 12.822

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 35,43 43,00 26,33

Tempo médio de espera até o início de atendimento (min.) 6,53 7,00 2,25

Tempo médio de atendimento (min.) 3,30 15,00 15,00

Número de reclamações de consumidores encaminhadas 302.612 300.917 280.263

À Companhia 298.570 299.053 277.804

À ANEEL - agências estaduais / regionais 1.495 302 449

Ao PROCON 1.157 627 838

À Justiça 1390 935 1172

Reclamações - Principais motivos 298.570 299.053 277.804

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) 4,44 0,05 0,07

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%) 0,32 1,54 0,84

Reclamações referentes a interrupções (%) 80,80 27,00 83,85

Reclamações referentes à emergência (%) 11,76 18,76 0,05

Reclamações referentes ao consumo/leitura (%) 11,28 5,19 4,9

Reclamações referentes ao corte indevido (%) 0,01 ND ND

Reclamações por conta não entregue (%) 1,41 2,17 1,90

Reclamações referentes a serviço mal executado (%) 0,03 0,00 0,00

Reclamações referentes a danos elétricos (%) 0,58 0,29 0,36

Reclamações referentes a irreg. na medição (fraude/desvio de energia) (%) 0,52 2,23 1,23

Outros (especificar) (%) 0,47 0,49 0,50

Reclamações solucionadas 290.290 299.005 275.590

Durante o atendimento (%) 92,09% 91,51 87,89

Até 30 dias (%) 5,96% 9,93 7,76

Entre 30 e 60 dias (%) 1,10% 0,63 2,49

Mais que 60 dias (%) 0,85% 0,52 1,86

Reclamações Procedentes 267,485 279.434 272.379

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%) 89,59 93,00 98,05

Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%) 92,14 99,00 98,83

Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor.

ND ND ND

b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2012 2011 2010

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), Apurado 21,19 38,26 47,36

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), Limite 35,84 23,65 24,89

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), Apurado 18,80 24,95 28,94

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), Limite 21,08 22,09 24,82

c) Segurança no uso final de energia do consumidor 2012 2011 2010

Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede ND ND ND

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros.

ND ND ND

Relatório Socioambiental 2012

53

9.8 Indicadores Sociais Externos - Clientes/Consumidores - Interior

a) Excelência no Atendimento 2012 2011 2010

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária (GWh): % Total 100,00 100,00 100,00

Residencial 40,8 38,42 46,55

Residencial baixa renda 6,17 7,82 13,00

Comercial 15,26 14,75 15,04

Industrial 6,55 6,69 6,57

Rural 5,76 5,50 4,54

Iluminação pública 4,85 4,13 4,19

Serviço público 3,87 4,07 3,94

Poder público 14,26 14,81 15,45

Satisfação do cliente

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC - ANEEL ND ND ND

Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades (ABRADEE) ND ND ND

Atendimento ao consumidor 157.841 213.827 211.778

Total de ligações atendidas (Call center) 19.544 14.094 14.024

Número de atendimentos nos escritórios regionais 138.297 199.733 197.754

Número de atendimentos por meio da Internet - -

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 12,38 ND 40,1

Tempo médio de espera até o início de atendimento (min.) ND ND ND

Tempo médio de atendimento (min.) ND ND ND

Número de reclamações de consumidores encaminhadas 48.622 84.541 84.124

À Companhia 48.449 84.494 84.093

À ANEEL - agências estaduais / regionais 150 19 51

Ao PROCON 13 12 05

À Justiça 10 - -

Reclamações - principais motivos 56.785 84.494 84.093

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) 5,18 4,2 4,4

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%) 16,19 10,35 10,3

Reclamações referentes a interrupções (%) 27,39 30,45 30,3

Reclamações referentes à emergência (%) 15,40 9,15 9,1

Reclamações referentes ao consumo/leitura (%) 14,10 14,25 14,2

Reclamações referentes ao corte indevido (%) - - -

Reclamações por conta não entregue (%) 21,63 32,45 32,3

Reclamações referentes a serviço mal executado (%) - - -

Reclamações referentes a danos elétricos (%) - - -

Reclamações referentes a irreg. Na medição (fraude/desvio de energia) (%) 0,1 0,6 0,6

Outros (especificar) (%)

Reclamações solucionadas 87.880 84.004 83.092

Durante o atendimento (%) 64,3 62,4 53,0

Até 30 dias (%) 21,1 22,8 23

Entre 30 e 60 dias (%) 13,4 12,6 18,5

Mais que 60 dias (%) 1,2 3,1 5,0

Reclamações Procedentes 87.692 83.343 81.200

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%) 84 98 96

Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%) 100 100 100

Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor.

ND ND ND

b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2012 2011 2010 Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC.), geral da Companhia – Valor apurado.

120,31 81,35 116,05

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC.), geral da Companhia – Limite.

96,95 121,01 125,05

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da Companhia – Valor apurado.

125,46 93,10 114,87

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da Companhia – Limite.

93,96 127,64 127,71

c) Segurança no uso final de energia do consumidor 2012 2011 2010

Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede concessionária. ND ND ND

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros. ND ND ND

Relatório Socioambiental 2012

54

10 DESEMPENHO OPERACIONAL

10.1 Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC

10.1.1 Na Capital

Em 2012 a cidade de Manaus foi assolada por diversos temporais, com fortes rajadas de vento e intensas descargas atmosféricas. Essas ocorrências climáticas atípicas, em razão de sua severidade, causaram danos em grande parte do sistema de distribuição de energia elétrica, aumentando de forma substancial o tempo exigido para a normalização do fornecimento. Ao longo do ano diversas ações foram tomadas para redução do DEC e do FEC, indicadores cujos valores exprimem o grau de confiabilidade do sistema e da satisfação do cliente. Tais ações obtiveram êxito, e é possível observar, na prática, a queda dos indicadores, se comparados com os anos anteriores. Ressalte-se que essa queda seria ainda maior se tivéssemos expurgado dos cálculos desses indicadores os dias em que a energia foi interrompida devido aos fortes temporais que causaram interrupções prolongadas no sistema de distribuição. Muito embora o DEC e o FEC em 2012 tenham ficado acima dos limites padrões estipulados pelo Órgão Regulador – ANEEL, as ações realizadas no sistema de distribuição de Manaus resultaram numa redução significativa desses indicadores com relação ao ano anterior (de 15,47% para o FEC e de 6,32% para o DEC), conforme demonstra a tabela a seguir:

Indicador Unidade Realizado Meta Variação (%)

2012 2011 ANEEL CMDE 12 / 11 12 / Meta ANEEL

12 / Meta CMDE

FEC Nº de

interrupções/Ano 21,09 24,95 18,8 26,77 - 15,47 % + 12,18 % - 21,21 %

DEC Horas/Ano 35,84 38,26 21,19 39,3 - 6,32 % + 69,13 % - 8,80 %

Vale destacar que em 2011, o processo de Coleta de Dados e Cálculo dos Indicadores de Continuidade Individuais e Coletivos foi Certificado ISO 9001:2008, concedido pelo Organismo Certificador TUV Rheinland e sua manutenção está em vigência até a presente data. Os gráficos a seguir apresentam a evolução histórica dos indicadores médios na capital, no que diz respeito ao tempo em que os consumidores ficaram privados do fornecimento de energia e do número de vezes que faltou o fornecimento.

38,26

21,19

39,30

4,23 6,09

12,30 13,68 15,46 16,93

18,91 21,04

23,95

27,12

33,52 35,84

20

11

jan

/12

fev/1

2

ma

r/1

2

ab

r/1

2

ma

i/1

2

jun

/12

jul/1

2

ag

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2

se

t/1

2

ou

t/1

2

no

v/1

2

de

z/1

2

AN

EE

L

CM

DE

DEC Capital – horas

Realizado Histórico

24,95

18,80

26,77

2,25 3,35

6,61 7,71

8,98 10,16

11,41 12,77

14,46

16,45

19,51 21,08

20

11

jan

/12

fev/1

2

ma

r/1

2

ab

r/1

2

ma

i/1

2

jun

/12

jul/1

2

ag

o/1

2

se

t/1

2

ou

t/1

2

no

v/1

2

de

z/1

2

AN

EE

L

CM

DE

FEC Capital – Nº de Interrupções

Realizado Histórico Metas 2012

Relatório Socioambiental 2012

55

10.1.2 No Interior

No interior do Estado do Amazonas o DEC e o FEC no exercício de 2012, foram de, respectivamente, 96,76 horas e 94,00 interrupções. Os indicadores apresentaram um aumento em relação ao ano de 2011, em decorrência de causas ligadas a área de geração, muito embora o FEC tenha ainda fechado o ano abaixo da meta estipulada pelo CMDE. A Companhia pretende alcançar em 2013 resultados mais satisfatórios, por meio da ampliação da capacidade de geração, da implantação de novas tecnologias para automação da distribuição e do aumento da reserva técnica das usinas e da capacidade de armazenamento de óleo combustível. Os gráficos a seguir apresentam a evolução histórica dos indicadores médios no interior, no que diz respeito ao tempo que os consumidores ficaram privados do fornecimento de energia e do número de vezes que faltou o fornecimento.

10.1.3 Global

Em 2012, os indicadores DEC e FEC globais, representativos das horas e do número de vezes em que os consumidores da capital e do interior ficaram privados do fornecimento de energia, apresentaram em relação ao registrado em 2011, um aumento de 9,55% no DEC Global e uma redução de 2,13% no FEC Global. O aumento no DEC Global foi devido sobretudo ao acréscimo verificado no DEC referente ao interior do Estado que passou de 81,66 horas em 2011 para 96,76 horas em 2012.

10.2 Tempo Médio de Atendimento a Emergências – TMAE

Visando atender com o menor tempo possível às emergências ocorridas na rede de distribuição, a Amazonas Energia realizou e intensificou na capital, durante o ano de 2012, o

81,66

120,31

81,54

6,86 13,34

21,18 29,22

41,43

51,02

60,19 68,22

76,94

84,75 91,72

96,76

20

11

jan

/12

fev/1

2

ma

r/1

2

ab

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ma

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2

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2

ag

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2

se

t/1

2

ou

t/1

2

no

v/1

2

de

z/1

2

AN

EE

L

CM

DE

DEC Global Acumulado Interior – horas

Realizado Histórico Metas 2012

93,56

125,46

98,39

8,05 15,00

22,58 31,22

41,02

50,56 58,77

66,39 74,21

81,15 87,91

94,00 2

01

1

jan

/12

fev/1

2

ma

r/1

2

ab

r/1

2

ma

i/1

2

jun

/12

jul/1

2

ag

o/1

2

se

t/1

2

ou

t/1

2

no

v/1

2

de

z/1

2

AN

EE

L

CM

DE

FEC Global Acumulado Interior – Nº de Interrupções

Realizado Histórico Metas 2012

54,89 56,59 53,00

5,27 8,97

15,84 19,88

25,84

30,58

35,47 39,99

45,18

50,17

56,76 60,13

20

11

jan

/12

fev/1

2

ma

r/1

2

ab

r/1

2

ma

i/1

2

jun

/12

jul/1

2

ag

o/1

2

se

t/1

2

ou

t/1

2

no

v/1

2

de

z/1

2

AN

EE

L

CM

DE

DEC Global – horas

Realizado Histórico Metas 2012

51,24

56,89

50,00

4,53 7,97

12,96 17,08

21,78

26,33 30,40

34,30 38,39

42,32 46,81

50,15

20

11

jan

/12

fev/1

2

ma

r/1

2

ab

r/1

2

ma

i/1

2

jun

/12

jul/1

2

ag

o/1

2

se

t/1

2

ou

t/1

2

no

v/1

2

de

z/1

2

AN

EE

L

CM

DE

FEC Global – Nº de Interrupções

Realizado Histórico Metas 2012

Relatório Socioambiental 2012

56

trabalho de gestão direta das equipes de campo e do monitoramento do sistema. No Interior do Estado, foram realizadas ações voltadas para a gestão do desempenho das equipes de atendimento, para a implementação do serviço de plantão nas localidades com tempo de preparação diagnosticado como critico, para a continuidade da implantação do Sistema de Gerenciamento da Distribuição – SGD, do plano de implantação do sistema de gestão e despacho de serviços e do monitoramento de veículos via dados. O Tempo Médio de Atendimento tanto na capital quanto no interior aumentaram em relação ao realizado em 2011. Na capital, esse resultado foi influenciado principalmente pela ocorrência de interrupções prolongadas provocadas por diversos temporais que dificultaram os trabalhos das equipes para a normalização do fornecimento. Já no interior do Estado se deve basicamente ao aumento do tempo de deslocamento para atender as emergências nas localidades de mais difícil acesso. O quadro a seguir apresenta os valores realizados em 2011 e 2012 e a Meta CMDE para o Tempo Médio de Atendimento Global, da Capital e do Interior.

TMAE Unidade Realizado

Meta CMDE Variação (minutos)

2012 2011 12 - 11 12 - Meta CMDE

Global minutos 171,37 144,69 161,00 + 26,68 + 10,37

Capital minutos 159,15 137,63 160,00 + 21,52 - 0,85

Interior minutos 185,74 156,50 163,00 + 29,24 + 22,74

10.3 Perdas de Energia Elétrica

10.3.1 Na Capital

Durante o ano de 2012, foram realizadas 51.855 inspeções em unidades consumidoras onde foram encontradas 21.436 irregularidades (fraudes, desvios, falhas na medição), com percentual de acerto de 41%, que ajudaram na obtenção do resultado de recuperação em energia de 118.895 MWh decorrente de cobrança de processos de irregularidades. Esse resultado equivale a um aumento de 2.278% de energia recuperada quando comparado à média dos anos anteriores (4.999 MWh), conforme demonstrado no gráfico abaixo:

O parque de equipamentos instalados com telemedição nas unidades consumidoras do sub-grupo A4/13.8 kV é composto atualmente de 517 conjuntos de medição externa e de 2.118 remotas (medição interna), totalizando 2.635 unidades consumidoras monitoradas e faturadas remotamente. Do total das 30 unidades consumidoras do sub-grupo 69 kV, foram instaladas remotas em 14 unidades, possibilitando o monitoramento do comportamento de consumo de energia diariamente.

Relatório Socioambiental 2012

57

A Amazonas Energia está intensificando a realização de operações especiais feitas em conjunto com o Instituto de Criminalística (IC) e Polícia Civil e Militar, que obteve bastante repercussão na imprensa local, bem como, houve ações de retirada de clandestinos interligados em nossa rede de Média Tensão (MT).

RESUMO DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS – 2012

Quantidades de Operações 27

Total de Transformador desligado 26

Total de Potência de Transformadores (kVA) 2592,5

Total de Carga Instalada (kW) 14.987

Total de Energia Estimada recuperada (kWh/mês) 1.555.002

RESUMO DA RETIRADA DE CLANDESTINOS DA MT – 2012

Quantidade de ações

9

Total de Transformadores Retirados 11 com um total de 1095 kVA

Total de Transformadores desligados 54 com um total de 1555 kVA

Total de Potência de Transformadores 2650 kVA

O resultado dessas ações especiais e mais a implantação de melhoria no processo de faturamento, levaram a expressiva redução de 3,1 pontos em relação ao ano anterior. O gráfico a seguir mostra a evolução das perdas acumuladas na capital no período 2005/2012:

10.3.2 No Interior

As perdas globais anualizadas de energia elétrica em dezembro de 2012 registraram o índice de 29,9%, com uma queda de 1,7 pontos percentuais em relação a 2011. Essa redução é fruto das diversas ações de combate às perdas, das quais citamos o recadastramento da carga de iluminação pública, ampliação de redes de distribuição para regularização de unidades consumidoras clandestinas e as ações de fiscalização e autuação. O gráfico a seguir mostra a evolução das perdas no período 2005/2012:

Relatório Socioambiental 2012

58

10.3.3 Global

O gráfico a seguir mostra a evolução das perdas globais no período 2008/2012:

Relatório Socioambiental 2012

59

11 UNIVERSALIZAÇÃO E TARIFA DE BAIXA RENDA

11.1 Programa Luz Para Todos

O PLpT foi criado pelo Governo Federal por meio do Decreto n.º 4.873 de 11 de novembro de 2003, sendo sua execução prorrogada até 31/12/2014, por meio do Decreto nº. 7.520, de 08 de julho de 2011. O programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia – MME e operacionalizado com a participação da Eletrobras, Governos Estaduais e das Empresas Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica. O Programa Luz para Todos tem como objetivo levar o desenvolvimento socioeconômico às comunidades menos favorecidas no meio rural, proporcionando o conforto e os benefícios gerados pela utilização da energia elétrica, bem como propiciar o aumento de renda e a inclusão social da população beneficiada. No estado do Amazonas o programa tem de vencer as peculiaridades geográficas e climáticas típicas da região. Com imensas dimensões territoriais, necessita de uma logística planejada, considerando os períodos das cheias e das vazantes dos rios. Nos 10 anos de existência do Programa Luz para Todos, foram desenvolvidas e utilizadas tecnologias inovadoras, começando pelos revolucionários “postes de fibra”, em substituição aos pesados postes de concreto, que tornaram a logística e o processo de instalação mais fácil, reduzindo o tempo e os custos para a chegada da luz elétrica aos lugares mais distantes. Na sequência vieram as redes ecológicas, usando cabos elétricos específicos, suportes especiais para fixação em árvores criteriosamente selecionadas e os cabos subaquáticos de média tensão, desenvolvidos para vencer as travessias dos rios, lagos e igarapés que existem em abundância na região Amazônica. E, mais recentemente, o projeto desenvolvido para atender as comunidades localizadas em regiões consideradas remotas, onde a rede elétrica convencional não chega por motivos técnicos, ecológicos e financeiros, cuja característica principal é a de utilizar miniusinas fotovoltaicas associadas às minirredes de baixa tensão e um sistema inovador de venda de energia pré-paga. O projeto “12 miniusinas fotovoltaicas com minirredes e sistema de venda de energia pré-paga” está ativo nas comunidades São Sebastião do Rio Preto (Autazes), Terra Nova (Barcelos), Nossa Senhora do Carmo (Beruri), Mourão e Santo Antonio (Eirunepé), Nossa Senhora de Nazaré, Santa Luzia, Santa Maria e São José (Maués), e Aracarí, Bom Jesus do Puduari e Sobrado (Novo Ayrão). Dando continuidade ao programa de atendimento as comunidades remotas, a Amazonas Energia aguarda a homologação por parte da Empresa de Pesquisa Energética – EPE, do “Projeto de Referência” que irá beneficiar outras 95 comunidades do Estado do Amazonas. Este novo projeto prevê o monitoramento e a automatização de todas as miniusinas e minirredes em cada uma dessas comunidades. Desde o início da execução do programa até o mês de dezembro de 2012, foram atendidos 83.172 domicílios, por meio da construção de 12.581 km de rede elétrica, beneficiando uma população de aproximadamente 416.000 pessoas em todo o Estado do Amazonas. Para o ano de 2013, o PLpT da Amazonas Energia aguarda a aprovação do 6º Programa de Obras, que prevê a construção de 3.434 km de rede para beneficiar 13.095 novos domicílios. Em 2012, no âmbito das realizações do Programa Luz para Todos no estado do Amazonas, destacamos o uso da tecnologia dos cabos subaquáticos, aplicados em travessias de áreas alagadas, tais como igarapés, lagos e rios, inclusive os de navegação intensa, levando energia aos lugares onde a rede de distribuição aérea torna-se inviável. Esta tecnologia permite reduções de custos operacionais, eliminando a necessidade da utilização de pequenas fontes de geração de energia elétrica e evitando a construção de outras. Assim,

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até o final do ano de 2012 foi lançado um total de 40.624 metros de cabos subaquáticos em 44 travessias, beneficiando mais de 32 mil pessoas em 18 municípios. Por fim salientamos que com base nas informações do CENSO 2010 – IBGE e levantamentos realizados pela Amazonas Energia e órgãos do Governo Estadual, estima-se ainda existir uma demanda não atendida da ordem de 90.600 novos domicílios no meio rural, dos quais 59.000 estão em comunidades consideradas remotas, equivalendo a aproximadamente 3.000 comunidades.

Atendimento aos domicílios em áreas rurais

Comunidade de Sobrado – Município Novo Ayrão - Miniusinas fotovoltaicas Transporte de poste de fibra a comunidade sem acesso

Lançamento do cabo subaquático – Ilhas Paciência - Município de Iranduba

11.2 Tarifa de Baixa Renda

A Tarifa Social de energia elétrica para consumidor de baixa renda foi implantada em cumprimento à Lei Federal nº. 10.438/02, de 26 de abril de 2002, regulamentada por meio das Resoluções nº. 246/2002; 485/2002; 253/2007 e 407/2010 da ANEEL, estabelecendo as condições de aplicação da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE para as unidades consumidoras classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, visa proporcionar

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descontos na fatura de energia de 10% a 65% do valor real da tarifa, desde que as unidades consumidoras em especial as residenciais tenham uma faixa de consumo de até 80 kWh mensal, e um consumo de 80 até 220 kWh. Entretanto as unidades consumidoras serão classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, desde que sejam utilizadas por: família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional; ou quem receba o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC; ou família inscrita no Cadastro Único com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha portador de doença ou patologia cujo tratamento ou procedimento médico requeira o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica, além disso, a subclasse Residencial Baixa Renda Indígena e Residencial Baixa Renda Quilombola terão direito a desconto de 100% (cem por cento) até o limite de consumo de 50 (cinquenta) kWh por mês. A unidade consumidora que consome até 100 kWh por mês em ligação monofásica tem automaticamente direito à tarifa social, ressaltando que vale a média dos últimos 12 meses desde que, nesse período, não haja consumo superior a 120 kWh em dois meses. Embora a Resolução tenha mantido os limites regionais para a aplicação do desconto tarifário, o limite nacional para inclusão na tarifa residencial de baixa renda foi fixado em 220 kWh/mês, porém, manteve os limites regionais como referência para aplicação de descontos. Estes limites regionais deverão ser revistos uma vez que se observa grande discrepância entre estados com características climáticas, sociais e econômicas semelhantes ou distintas; no Amazonas o limite de consumo estipulado para aplicação do desconto foi de 200 kWh/mês.

11.3 Indicadores de Tarifa de Baixa Renda - Capital

Discriminação 2012 2011 2010

Número de domicílios atendidos como “Baixa Renda” 1.470 132.722 118.794

Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%)

0,4% 32% 27%

Receita de faturamento na subclasse residencial “Baixa Renda” (R$) 76.803 426.946 611.804

Total da receita de faturamento na subclasse residencial “Baixa Renda” em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (R$ Mil)

0,16 0,09 1,68

Subsídio recebido (Eletrobras), relativo aos consumidores “baixa renda” (R$) ND ND

11.4 Indicadores de Tarifa de Baixa renda - Interior

Discriminação 2012

Número de domicílios atendidos como “Baixa Renda” 37.3345

Total de domicílios “Baixa Renda” do total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%) 15,4%

Receita de faturamento na subclasse residencial “Baixa Renda” (R$ Mil) 1.499.967

Total da receita de faturamento na subclasse residencial “Baixa Renda” em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (%)

9,7%

Subsídio recebido (Eletrobras), relativo aos consumidores “Baixa Renda” (R$ Mil)

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12 RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES No ano de 2012 foram realizados os seguintes cadastramentos: 72 novos fornecedores, 247 diversos, 31 hotéis, 34 colaboradores, 16 credenciamentos na área de saúde, 18 agências bancárias, 503 consumidores e 23 cadastros ativados, totalizando: 944 cadastramentos. Em 2012, o valor total das contratações da Amazonas Energia, foi de aproximadamente R$ 1.483 milhões, decorrentes de 362 processos licitatórios. O valor contratado superou a marca de 2011 em, aproximadamente, 159%. Quanto à economicidade, as respectivas requisições de compra ultrapassaram a marca de R$ 1.740 milhões, gerando uma economia aproximada de R$ 258 milhões, extraídos da operação valor estimado das requisições, menos os valores revogados e o efetivamente contratado. Em pontos percentuais, a economicidade se manteve na ordem de 15%. Em 2012, a modalidade pregão subiu para faixa dos 80% dos processos de aquisição, superando em 10% o exercício anterior. O quadro a seguir demonstra, por modalidade, quantitativos, valores e percentuais de participação, em relação ao quantitativo total de processos concluídos no exercício em questão, assim como ao valor total contratado:

Modalidade Quantitativo

de processos

% de Participação s/ o total de processos

concluídos Valor Contratado

% de Participação sobre o valor

contratado

Concorrência 20 5,52 1.153.282.027,37 77,78

Tomada de Preços 6 1,66 2.046.293,26 0,14

Carta Convite 1 0,28 88.553,58 0,00

Pregão Eletrônico e Presencial

289 79,83 247.025.157,16 16,66

Dispensa de Licitação 15 4,14 18.672.287,64 1,26

Inexigibilidade 17 4,70 18.182.826,26 1,23

Sistema de Registro de Preços

14 3,87 43.425.089,60 2,93

Total 362 100,00 1.482.722.234,87 100,00

12.1 Indicadores Sociais Externos – Fornecedores (1)

a) Seleção e avaliação de fornecedores 2012 2011 2010

Fornecedores inspecionados pela Empresa/total de fornecedores (%) ND ND ND

Fornecedores não qualificados (não conformidade com os critérios de responsabilidade social da Empresa) / total de fornecedores (%)

ND ND ND

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%) ND ND ND

b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2011 2010 2009

Número de capacitações oferecidas aos fornecedores ND ND ND

Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores ND ND ND

(1) Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho, etc.

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13 COMUNICAÇÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

13.1 Comunicação

Na comunicação com o público interno, foi utilizado os meios disponíveis (intranet, Outlook, ICQ, desktop) para divulgar eventos, campanhas de Sustentabilidade e outras específicas. Nesse sentido, faz-se importante mencionar que a Amazonas Energia, por meio da Resolução de Diretoria-RES nº 028, de 07 de fevereiro de 2012, aprovou a criação do Boletim Eletrônico Interno – BEI, com divulgação periódica ordinária (mensal) e extraordinária (quando necessária aplicação imediata), pela intranet da Companhia, de forma a conferir transparência aos procedimentos administrativos. O BEI contém, no mínimo, as seguintes informações: Movimentação de Pessoal; Licenças e Afastamentos; Concessão de Benefícios; Férias; Circulares emitidas no mês; Viagens a Serviço ou para Capacitação; Resoluções de Diretoria e Sindicâncias e Procedimentos Administrativos Disciplinares. No que tange a comunicação com o público externo, a empresa utilizou as mídias sociais (Facebook, twitter e youtube) para divulgar ações e campanhas institucionais tais como: uso adequado de energia elétrica, direitos e deveres dos consumidores, riscos e perigos com a energia elétrica e conhecendo os serviços da empresa. A Campanha sobre “Investimentos realizados em 2012” foi estrategicamente realizada na mídia local para informar a população as melhorias que a empresa está proporcionando para o setor elétrico do Amazonas. A empresa aderiu ainda a Campanha nacional sobre Segurança na Rede Elétrica, realizada pela ABRADEE.

Comprometidos também com a transparência na gestão pública, a Amazonas Energia divulga em seu site www.amazonasenergia.gov.br, dados que são de interesse coletivo com o objetivo de facilitar o acesso à informação pública, conforme determina a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527, de 18/11/2011). Outra fonte de informação é a Carta de Serviços ao Cidadão também à disposição no site da Empresa. Nesse documento a Amazonas Energia reafirma o compromisso que tem com o cidadão amazonense e brasileiro, ao dispor todos os procedimentos comerciais necessários à realização do atendimento ao cliente, bem como seus postos de atendimento e sua localização. Ademais, à disposição da sociedade em geral, está no site a divulgação dos Processos de Prestação de Contas Anual, desde o exercício 2005.

13.2 Responsabilidade Social

Para a Amazonas Energia, a gestão para a sustentabilidade define-se pela relação ética e transparente com todos os públicos com os quais se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservação recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeito à diversidade e a redução das desigualdades sociais. Neste contexto, foram executados projetos e ações nas dimensões: social, ambiental e econômica que estimulam a sustentabilidade e encontram-se alinhadas às metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM das Nações Unidas. Em 2012, destacam-se:

Seminário de Sustentabilidade, Meio Ambiente e Energia: Foi realizado objetivando propiciar um espaço proveitoso de troca de conhecimento e experiências sobre questões de sustentabilidade, meio ambiente e energia com organismos da sociedade cível, fornecedores, clientes/consumidores e demais públicos interessados;

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Equidade de Gênero e Raça: Desde 2007, em alinhamento às metas do milênio vem sendo desenvolvido o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Este programa consiste em desenvolver novas concepções na gestão de pessoas e cultura organizacional para redução das desigualdades de gênero e raça no ambiente corporativo. Em 2012, a Companhia desenvolveu satisfatoriamente as ações pactuadas junto à Secretaria de Política para as Mulheres – SPM. Foram realizados eventos como o Dia Internacional da Mulher, Campanha Outubro Rosa e a Campanha dos 16 dias pelo fim da violência contra as mulheres; Coleta Seletiva: Objetivando a redução do descarte de materiais reciclados, a Companhia desenvolve o Projeto Coleta Seletiva de papéis e papelão, cumprindo o Decreto 5.940/2006 desde a sua publicação. Em 2012 foram coletadas 6 (seis) toneladas de papel e papelão com destinação para associações de catadores, contribuindo para geração de renda de famílias da capital amazonense; Consumo Consciente: A Companhia desenvolve ações educativas direcionadas ao público interno que objetivam o consumo consciente e responsável de materiais de escritório, água e energia elétrica contribuindo para as mudanças de hábitos e reduzindo os impactos ambientais e desgaste do meio ambiente.

Mobilização Social: O fortalecimento da relação com a sociedade, em especial com as comunidades do entorno de seus empreendimentos tornou-se um dos alicerces das ações de sustentabilidade desenvolvidas pela Companhia. Em junho de 2012 foram oferecidos serviços de promoção à cidadania, atendimento ao consumidor e apresentações culturais à comunidade do Município de Iranduba.

13.3 Responsabilidade Ambiental

13.3.1 Licenciamentos Ambientais

Em 2012, a Companhia obteve 31 novos e 11 renovações de licenciamentos ambientais, entre: Licença Prévia, de Instalação e de Operação, além da obtenção de 11 novos alvarás. Os gráficos abaixo apresentam os números detalhados:

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Visando a obtenção das licenças ambientais para a expansão do Sistema de Transmissão em 138 kV e ampliação da potência do parque gerador no Estado do Amazonas, foram elaborados estudos ambientais compostos de Relatórios Ambientais Simplificados – RAS e Estudos de Impacto de Vizinhança – EIV.

13.3.2 Auditoria, Recuperação e Preservação Ambiental

Em 2012, a Amazonas Energia deu continuidade a importantes projetos ambientais, repasses financeiros para a manutenção do Programa Waimiri-Atroari, ações de mitigação e monitoramento ambiental. A seguir, encontram-se as principais ações realizadas para a recuperação e preservação do meio ambiente:

13.3.2.1 Monitoramento e Destinação Final de Resíduos

Foram descartados adequadamente, em atendimento à legislação ambiental, 1.016.106 litros óleo lubrificante usado ou contaminado, e 3.745.905 litros de água contaminada, borra oleosa, resíduos provenientes do sistema separador de água e óleo e 397.382 kilogramas de resíduos sólidos contaminados com resíduos oleosos e outros contaminantes, gerados nas usinas térmicas e subestações.

13.3.2.2 Recuperação de Áreas Degradadas

O Programa de Restauração de Áreas Degradadas em Balbina – PRAD Balbina envolve atividades como: coleta de sementes, preparação e plantio de mudas, manutenção das áreas de reflorestamento e produção de composto orgânico utilizado na preparação do solo, tendo como aspecto positivo a redução de custos para a Companhia, vez que o adubo orgânico é preparado com o lixo orgânico gerado no Centro de Preservação e Pesquisa de Mamíferos e Quelônios Aquáticos, de Balbina. Em 2012, foram plantadas 7.000 mudas de espécies nativas dos grupos ecológicos pioneiras e secundárias e realizada manutenção das áreas onde os plantios já havia sido reali zado. O PRAD Balbina marcou presença em eventos socioculturais e científicos como: a Semana do Meio Ambiente da Escola Municipal de Balbina, participação em eventos científicos relacionados ao tema de Restauração de Áreas degradadas – SINRAD entre outros.

13.3.2.3 Monitoramento da Qualidade da Água do Reservatório

Foram realizadas coletas e análise da água, composto de parâmetros físico-químicos, onde foram monitorados 6 pontos do reservatório da UHE-Balbina e 5 pontos no rio Uatumã (jusante), com frequência trimestral. Foram coletadas amostras de águas em perfil no reservatório (superfície, 2xSecchi, ½ profundidade e profundidade-1) e no rio (superfície e profundidade-1), totalizando 34 amostras trimestrais e 136 amostras anuais. Os parâmetros

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analisados foram: alcalinidade total, cálcio, cloreto, condutividade, cor verdadeira, fluoreto, fosfato, magnésio, nitrato, nitrito, nitrogênio amoniacal, oxigênio dissolvido, pH, potássio, sódio, sólidos dissolvidos totais, sólidos totais, sólidos em suspensão, sulfato, temperatura e turbidez, totalizando 714 determinações trimestrais e 2.856 determinações anuais;

13.3.2.4 Ações Compensatórias

Em 2012, foram mantidos em recintos específicos para reabilitação e posterior soltura dos animais aptos, 60 aves, entre papagaios, araras, gaviões, corujas e passeriformes, 61 mamíferos (dentre eles 52 peixes-boi da Amazônia, além de ariranha, lontra, anta, paca, porcos do mato, jupará e cutia). Foram soltos no rio Uatumã, 20.218 filhotes de quelônios à jusante da barragem na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uatumã. Somando-se a estas ações encontram-se os convênios celebrados com a Secretaria de Estado da Produção Rural - SEPROR com objetivo de dar continuidade às ações do Centro de Tecnologia, Treinamento e Produção em Aquicultura - CTTPA e da Estação de Piscicultura de Balbina e com a Fundação Nacional do Índio - FUNAI que por sua vez objetiva ressarcir a comunidade indígena Waimiri-Atroari pela perda de posse de suas terras imemoriais, a inundação da aldeia Tapupunã no Rio Abonari e suas áreas de uso, perda das áreas de uso no Rio Taquari, da aldeia TAQUARI e os prejuízos de ordem cultural inerente à remoção para outro local, em decorrência da formação do reservatório da UHE Balbina.

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13.3.3 Indicadores ambientais

Geração e tratamento de resíduos 2012 2011 2010

Emissão

Volume anual de gases do efeito estufa (CH4) em toneladas ND ND ND

Volume anual de gases do efeito estufa (N2 O) em toneladas ND ND ND

Volume anual de gases do efeito estufa (HFC) em toneladas ND ND ND

Volume anual de gases do efeito estufa (PFC) em toneladas ND ND ND

Volume anual de gases do efeito estufa (SF6) em toneladas ND ND 0,1

Volume anual de gases do efeito estufa (CO2) em toneladas ND ND ND

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes)

ND ND NA

Efluentes

Volume total de efluentes Líquidos (em m3) 4.762 2.761,2 1.545,69

Volume total de efluentes Sólidos (em t) 397,4 689,99 221,69

Volume total de efluentes com tratamento NA NA ND

Percentual de efluentes tratados (%) sólidos NA NA ND

Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.)

ND ND ND

Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a Companhia

ND ND ND

Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à Companhia (projeto específico)

ND 00 00

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil) NA NA ND

Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, NA NA ND

Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil) ND ND ND

Manejo de resíduos sólidos 2012 2011 2010

Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (Ascarel).

NA NA NA

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na Companhia

NA NA NA

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído nas unidades consumidoras

NA NA NA

Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotratamento e etc.). (R$ Mil)

NA NA 4.924

Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização

2012 2011 2010

Consumo total de energia por fonte

- hidrelétrica (em kWh) 3.806.400

- combustíveis fósseis (em l) 995.763.361 552.305.421 337.436.079

- fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) (em m3) 449.380.634

180.558.235

ND

Consumo total de energia (em kWh) 118.952.000 113.838.765 73.321.473

Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) ND

Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da Companhia por quilômetro rodado

- diesel (em l) 323.476 260.000 52.310

- gasolina (em l) 218.431 267.000 129.352

- álcool NA NA NA

- gás natural NA NA NA

Consumo total de água por fonte (em m3)

- abastecimento (rede pública) 20.892 ND -

- fonte subterrânea (poço) ND ND ND

- captação superficial (cursos d’água) ND ND ND

Consumo total de água (em m3) 20.892 ND ND

Consumo de água por empregado (em m3) 9,17 ND ND

Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material. ND ND ND

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Origem dos produtos - material de consumo Meta 2012 2011 2010

Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verificados pela Companhia / total de material adquirido

00 NA NA

Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel, Inmetroetc.)

00 NA NA

Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC e outros)

00 NA NA

Uso de Recursos no Processo Produtivo e em Processos Gerenciais da Organização

Meta 2012 2011 2010

Educação ambiental - Comunidade - Na organização

Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental.

38 ND 00

Percentual de empregados treinados nos programas de educação ambiental / total de empregados.

0,02 ND 00

Número de horas de treinamento ambiental / total de horas de treinamento.

0,01 NA 00

Recursos Aplicados (R$ Mil) NA NA 00

Educação ambiental - Comunidade NA NA 00

Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas. NA NA 00

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão

NA NA 00

Número de alunos atendidos. NA NA 00

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão

NA NA 00

Número de professores capacitados NA NA 00

Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas. NA NA 00

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão

NA NA 00

Número de alunos atendidos. NA NA 00

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão

NA NA 00

Recursos Aplicados (R$ Mil) NA ND 00

PEEs destinados à formação da cultura em conservação e uso racional da energia

Meta 2012 2011 2010

Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa

ND ND

Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa

ND ND

Número de equipamentos eficientes doados ND ND

Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas da habitação

ND ND

Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa ND ND

PEEs Aquecimento solar ND ND

Número de sistemas de aquecimento solar instalados ND ND

PEEs Gestão energética municipal ND ND

Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal

ND ND

P & D voltados ao meio ambiente, cultura, esporte, turismo e saúde

Meta 2012 2011 2010

Recursos Aplicados em P&D (R$ Mil)

Número de Patentes registradas no INPI

Recursos Aplicados em Cultura, Esporte e Turismo (R$ Mil)

Recursos Aplicados em Saúde (R$ Mil)

Relatório Socioambiental 2012

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Indicadores de desempenho - Geração Hidráulica Unidades de medida 2012

Consumo de energia elétrica das unidades geradoras e auxiliares Consumo máximo em KWh definido por usina hidrelétrica

Consumo de água por KWh gerado Consumo máximo de vazão (m³/s) por KWh entregue.

Erosão de bordas de reservatório Unidade de área (ha) erodido por ano

ND

Restauração de mata ciliar Unidades de mudas ou área plantada/recuperada por ano.

ND

Recuperação de Área Degradada Unidades de mudas plantadas 7.000

Qualidade de água e de sedimentos dos reservatórios. Unidades dos parâmetros de qualidade da água, sedimentos e grau de eutrofização.

Resgate de peixes em turbinas Kg de peixe por parada de máquina.

ND

Repovoamento de peixes Quantidade de alevinos soltos em reservatórios por ano

NA

Repovoamento de Quelônios Quantidade de quelônios soltos em reservatórios por ano.

20.218

Reabilitação de Animais

Quantidade de animais reabilitados pelo CPPMQA por ano.

60

Consumo de óleos e graxas lubrificantes Litros de óleo lubrificante utilizados mensalmente por água turbinada (m³/s).

ND

Retirada de resíduos em reservatórios (lixo, macrófitas, efluentes industriais e domésticos e sedimentos de assoreamento).

Toneladas/ano ou m³/ano, dependendo do tipo de resíduo aportado ao reservatório.

ND

Lançamento de efluentes sanitários sem tratamento e vazamento de óleos lubrificante e hidráulico nas turbinas

Toneladas/ano ou m³/ano, dependendo do tipo de óleo.

ND

Indicadores de desempenho – Geração Térmica Unidades de medida 2012

Emissão de gases do efeito estufa Toneladas/ano por tipo de gás (SOx, NOx etc.) ND

Descarte de resíduos durante o processo de geração de energia

elétrica (óleos e graxas, purgas de caldeiras, hidrasinas etc.)

Unidade de material descartado por ano (l/ano,

kg/ano) ND

Recuperação de áreas degradadas pela extração do carvão e de

seus resíduos gerados

Unidade de área recuperada (ha) por ano e

empenho de recursos em projetos de recuperação e

preservação (R$/ano)

NA

Consumo de água de reposição durante a geração de energia Unidade de volume de água (m³) por MWh gerado ND

Indicadores de desempenho – Transmissão e/ou Distribuição

Unidades de medida 2012

Supressão Vegetal M² de área suprimida por trimestre ND

Poda Volume de resíduos gerado em m³ por mês ND

Incidências de queimadas Número de ocorrências e área degradada por queimadas por ano

NA

Vazamento de óleo Pontos de vazamento por ano 03

Uso de fontes de energia alternativa em áreas protegidas ambientalmente

Número de residências assistidas ND

Ações de Pesquisa e desenvolvimento (P&D) que favoreçam a prevenção da poluição

Cronograma físico/financeiro do andamento do projeto

ND

Relatório Socioambiental 2012

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14 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO

14.1 Lucro/Prejuízo do Exercício

A Amazonas Energia apresentou em seu balanço societário, no exercício de 2012, um prejuízo de R$ 828.432 mil, equivalente a um aumento de 32,29% em relação ao prejuízo (ajustado) de R$ 626.225 mil obtido no exercício de 2011. Este aumento do prejuízo deve-se principalmente ao aumento dos Custos e Despesas Operacionais, especificamente nas rubricas de Provisão/Reversão Operacionais, Combustível para Produção de Energia Elétrica e Outros Custos/Despesas Operacionais. As variações mais significativas estão explanadas no item 14.2 – Custos e Despesas Operacionais.

14.1.1 Receita Operacional

A Receita Operacional em 2012 foi de R$ 2.717.574 mil, apresentando um acréscimo de 24,94% em relação à verificada em 2011, conforme demonstra o quadro a seguir:

Receita Operacional – R$ mil

Descrição 2012 2011 2012/2011 (%)

Fornecimento Bruto de Energia Elétrica (1) 1.981.462 1.699.454 16,59

Receita de Construção 719.202 462.252 55,59

Outras Receitas 16.910 13.475 25,49

Total 2.717.574 2.175.181 24,94

(1) Esta rubrica não contempla o faturamento do consumo próprio (administrativo) e interno (usinas e subestações).

A Companhia obteve um reajuste positivo de 15,43% em sua tarifa de fornecimento de energia elétrica, conforme disposto na Resolução Homologatória ANEEL nº 1.228, de 25 de outubro de 2011. Este novo reajuste entrou em vigor a partir de 1º de novembro de 2011 e vigorou até 30 de outubro de 2012. No exercício de 2012, o cálculo do Índice de Reajuste Tarifário – IRT da Companhia, para aplicação a partir de 01 de novembro de 2012, resultou no percentual total de 0,94%. Este valor é composto pelo IRT econômico de 2,36% e -1,42% referente aos componentes financeiros pertinentes, resultando em um efeito médio para o consumidor final de -2,09%, para o reajuste tarifário anual de 2012 da Companhia. A rubrica de Receita de Construção apresentou aumento de 55,59%, passando de R$ 462.252 no ano de 2011, para R$ 719.202 no ano de 2012. A Companhia contabiliza receitas e custos relativos a serviços de construção ou melhoria da infra-estrutura utilizada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica. A margem de construção adotada é estabelecida como sendo igual a zero, considerando que toda receita de construção está relacionada com a construção de infra-estrutura para o alcance da sua atividade fim, ou seja, a geração e distribuição de energia elétrica. Mensalmente, o valor da totalidade das adições efetuadas no ativo intangível em curso é transferido para o resultado, como custo de construção, não tendo impacto no Resultado tendo em vista que a Receita se anula com o Custo.

14.1.2 Deduções à Receita Operacional

As deduções à receita operacional apresentaram um aumento de 14,85% em relação a 2011, conforme apresentado no quadro a seguir:

Relatório Socioambiental 2012

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Deduções à Receita Operacional – R$ mil

Descrição 2012 2011 2012/2011 (%)

Quota para Conta de Consumo de Combustíveis - CCC (76.227) (61.669) 23,61 Quota para Reserva Global de Reversão - RGR (28.572) (38.471) (25,73)

Encargos do Consumidor – P&D e PEE (17.369) (14.585) 19,09

Impostos e Contribuições sobre a Receita (525.015) (448.784) 16,99

Total (647.183) (563.509) 14,85

14.2 Custo e Despesas Operacionais Os Custos e Despesas Operacionais em 2012 produziram um montante de R$ 2.451.454 mil, que comparado com valor de R$ 1.754.850 mil (ajustado) em 2011, evidenciou um aumento de 39,70%, conforme demonstrado no quadro a seguir:

Custos e Despesas Operacionais – R$ mil

Descrição 2012 2011

Reapresentado 2012/2011 (%)

Custos e Despesas Não Controláveis Energia Elétrica Comprada para Revenda (d) (98.100) (179.302) (45,29)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (5.593) (6.173) (9,40)

Custos e Despesas Controláveis

Pessoal (327.245) (309.327) 5,79

Material (e) (46.835) (62.050) (24,52)

Serviço de Terceiros (251.664) (247.980) 1,49

Custo de Construção (719.202) (462.252) 55,59

Combustível para Produção de Energia Elétrica (a) (3.294.316) (2.516.128) 30,93

Recuperação de Despesa - CCC 3.124.593 2.711.979 15,21

Depreciação e Amortização (139.392) (133.186) 4,66

Provisão / Reversão Operacional (b) (323.723) (166.338) 94,62

Aluguéis (c) (360.599) (325.785) 10,69

Outros Custos/ Despesas (f) (9.378) (58.308) (83,92) Total (2.451.454) (1.754.850) 39,70

As principais rubricas que contribuíram para o aumento dos Custos e Despesas Operacionais foram: a. Combustível para Produção de Energia Elétrica – Variação decorrente em especial de:

R$ 463.512 mil, de gás natural ship or pay, relativo aos Encargos de Reserva de Capacidade de Distribuição e de Transporte do Gás Natural e R$ 300.465 mil referente ao combustível gás natural, sendo: R$ 177.551 mil utilizados nas usinas próprias da Companhia e R$ 122.914 mil utilizados pelos PIEs. Vale destacar que em 2011, tais despesas foram menores, em virtude da mudança na sistemática de faturamento do combustível utilizado pelos PIEs, pois até agosto de 2011 os valores referentes às notas fiscais de combustível eram faturados à Amazonas Energia e registrados na rubrica de Energia Elétrica Comprada para Revenda.

b. Provisão/Reversão Operacional – O saldo em 2012 foi de R$ 323.723 mil que,

comparado com o total de R$ 166.338 mil do exercício de 2011, apresentou um aumento de 94,62%. Este aumento ocorreu principalmente em função dos valores lançados a título de Provisão de Impairment sobre os Créditos Tributários, no valor de R$ 92.528 mil, Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa – PCLD no valor de R$ 86.872 mil, Provisão para Perda com Prescrição de Créditos Tributários, no valor de R$ 35.976 mil e Provisão para Perda na Alienação de Bens, no valor de R$ 24.863 mil. Em 2011 estas provisões não tiveram reflexo, exceto a PCLD, que em 2012 o aumento foi em decorrência do registro de R$ 35.142 mil, sendo R$ 17.943 mil sobre os parcelamentos e R$ 17.199 mil sobre as demais classes, referente à mudança de critério na sua apuração para todas as classes de consumidores, conforme Nota Técnica - DF nº 002/2012.

Relatório Socioambiental 2012

72

c. Aluguéis – Esta rubrica apresentou um aumento de R$ 34.814 mil, representando um acréscimo de 10,69%, em relação ao exercício de 2011. Tal acréscimo ocorreu em decorrência de que a Companhia, objetivando manter os serviços de fornecimento de energia elétrica de forma adequada nas usinas do interior e capital, com níveis de continuidade e confiabilidade técnico-operacional satisfatória e em conformidade com as exigências da ANEEL, celebrou, no exercício de 2012, vários contratos com diversas empresas, alocando grupos geradores, de forma a evitar racionamento e acarretar prejuízos aos consumidores em geral, motivo pelo qual se justifica o aumento nesta rubrica. Esses contratos possuem vencimentos em 2013 e estão classificados como arrendamento operacional.

Apesar do aumento em algumas rubricas dos Custos e Despesas Operacionais, outras, no entanto, apresentaram redução, tais como: a. Energia Elétrica Comprada para Revenda – Esta rubrica apresentou uma redução de

45,29% em relação ao exercício de 2011. Até agosto de 2011 os PIEs faturavam para a Companhia notas fiscais referente à potência garantida, energia fornecida referente à Operação e Manutenção – O&M e energia fornecida referente a Combustível. Entretanto, a partir de setembro de 2011, os PIEs deixaram de faturar a parcela referente ao combustível. Dessa forma, de janeiro a agosto de 2011, os valores referentes às notas fiscais de combustível foram registrados nesta rubrica, fato que não ocorreu no exercício de 2012.

b. Material – Esta despesa apresentou redução de 24,52% em relação ao exercício de

2011, tendo em vista no primeiro trimestre de 2011, após a conclusão do inventário físico, houve baixas de estoque referente a diversos materiais. Tal situação não ocorreu em 2012.

c. Outros Custos/Despesas – A redução de 83,92% foi motivada em especial pela rubrica

de Multas ANEEL, que no exercício de 2011 produziu uma despesa no montante de R$ 21.100 mil e em 2012, apresentou um valor positivo de R$ 17.577 mil, decorrente da reversão dos Autos de Infração ANEEL nºs 045/2010, 124/2010 e 1009/2011, os quais foram revisados pelo Órgão Regulador e tiveram seus valores a pagar reduzidos.

14.3 Indicadores Empresariais

Descrição 2012 2011

Reapresentado 2012/2011 (%)

Dados Econômico-Financeiros – R$ mil

Receita Operacional Bruta 2.717.574 2.175.181 24,94

Receita Operacional Líquida 2.070.391 1.611.672 28,46

EBITDA (LAJIDA) (241.671) (9.992) 2.318,64

Resultado do Serviço (381.063) (143.178) 166,15

Resultado Financeiro (618.552) (483.047) 28,05

Lucro (Prejuízo) Líquido (828.432) (626.225) 32,29

Ativo Total 13.199.300 8.704.736 51,63

Dívida Bruta 14.327.319 8.992.472 59,33

Dívida Líquida * 13.936.642 8.897.544 56,63

Patrimônio Líquido (1.128.019) (287.736) 292,03

Indicadores Econômico-Financeiros

Margem EBITDA -11,67% -0,62% 11,05 pp**

Margem Líquida -40,01% -38,86% 1,16 pp**

Índice de Endividamento 108,55% 103,31% 5,24 pp**

Ações

Valor Patrimonial por ação *** -0,18 -0,05 260,00

Lucro (Prejuízo) por ação *** -0,13 0,10 30,00

*Dívida líquida de disponibilidades e aplicações financeiras ** pp – pontos percentuais *** Lote de mil ações

Relatório Socioambiental 2012

73

O EBITDA (sigla em inglês) ou LAJIDA corresponde ao Lucro Operacional antes da dedução das despesas de depreciação e amortização. O LAJIDA da Companhia está demonstrado no quadro abaixo:

LAJIDA – R$ mil

Descrição 2012 2011

(Reapresentado) 2012/2011 (%)

Receita Operacional Líquida 2.070.391 1.611.672 28,46

(-) Despesas Operacionais (exceto Depreciação) (2.312.062) (1.621.664) 42,57

(=) LAJIDA (241.671) (9.992) 2.318,64

(-) Depreciação e Amortização (139.392) (133.186) 4,66

(=) Lucro (Prejuízo) antes dos Juros e Imposto de Renda (381.063) (143.178) 166,15

(+/-) Resultado Financeiro (618.552) (483.047) 28,05

(=) Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda (828.432) (626.225) 59,63

(+) Ganho (Perda) – Lei 12.783/2013 171.183 - 0,00

(=) Lucro (Prejuízo) Líquido (828.432) (626.225) 32,29

14.4 Receita (Despesa) Financeira Resultado Financeiro – R$ mil

Descrição 2012 2011

(Reapresentado) 2012/2011 (%)

Acréscimo Moratório sobre Energia Vendida 37.497 32.057 16,97

Variação Monetária Líquida 1.084 703 54,20

Encargos de Dívidas (a) (63.300) (50.673) 24,92

Encargos Financeiros – Arrendamento Mercantil (b) (412.152) (350.861) 17,47

Juros e Multas (c) (189.427) (12.530) 1.411,79

Atualização Monetária – Lei nº 12.111/2009 (d) - 78.585 (100,00)

Atualização dos Fornecedores – CCC (e) 12.429 (166.464) (107,47)

Outras (4.683) (13.864) (66,22) Total (618.552) (483.047) 28,05

O Resultado Financeiro Líquido em 2012 teve um aumento de 28,05% em relação ao ano de 2011. Os principais fatores que impactaram no resultado financeiro foram: a. Encargos de Dívidas – O aumento de 24,92% nesta rubrica ocorreu em função das

novas liberações de contratos de empréstimos e financiamentos no exercício de 2012. b. Encargos Financeiros – Arrendamento Mercantil – O aumento de 17,47% nesta rubrica

ocorreu em função do aumento na taxa IGPM que mudou de 4,99 em 2011, para 7,56 no exercício de 2012.

c. Juros e Multas – O aumento de 1.411,79% em relação a 2011 foi decorrente, em

especial, do registro de R$ 178.924 mil referente à baixa da receita dos créditos constituídos da atualização do valor a receber da CCC do período compreendido entre ago/09 a dez/11.

Cabe destacar ainda a redução nas seguintes rubricas: d. Atualização Monetária – Lei nº 12.111/2009 – Redução de 100%, devido a reversão em

virtude de baixa expectativa de realização de seu valor. e. Atualização dos Fornecedores – CCC – Redução de 107,47% em virtude da reversão

oriunda da mudança do fator de atualização monetária sobre a dívida da Petrobras. No exercício de 2011 a respectiva dívida foi atualizada considerando-se 1% sobre o montante do saldo devedor. Entretanto, para o exercício de 2012, o montante da dívida foi atualizado utilizando-se a Taxa Selic.

Relatório Socioambiental 2012

74

14.5 Indicadores Econômicos Financeiros

Detalhamento da DVA

Geração de Riqueza (R$ Mil) 2012

2011 (Reapresentado)

R$ Mil % % R$ Mil % Receita Operacional (Receita bruta de vendas de energia e serviços)

2.717.574 2.175.181

Fornecimento de Energia 1.752.340 100,00 12,87 1.552.578 100,00

Residencial 634.258 36,19 25,19 506.624 32,63

Residencial baixa renda - - - - -

Comercial 493.096 28,14 25,76 392.099 25,25

Industrial 590.787 33,71 12,43 525.466 33,85

Rural 15.762 0,90 28,59 12.258 0,79

Iluminação pública 29.198 1,67 24,10 23.527 1,52

Serviço público 59.963 3,42 17,63 50.974 3,28

Poder público 202.507 11,56 15,51 175.323 11,29

Energia Elétrica na CCEE 1.100 0,06 100,00 - -

(-) Receita de remuneração de ativo financeiro (229.122) (13,08) 56,00 (146.876) (9,46)

Fornecimento não faturado (45.209) (2,58) (442,93) 13.183 0,85

Serviços 736.112 54,73 475.727

Receita de remuneração de ativo financeiro 229.122 56,00 146.876

(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.)

(1.303.484) 61,60 (806.630)

Outras Receitas 174.172 2.217,35 7.516

= VALOR ADICIONADO BRUTO 1.588.262 15,42 1.376.067

( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização)

(463.115) 54,62 (229.524)

= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 1.125.147 4,51 1.076.543

+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial)

73.988 (46,36) 137.925

= VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 1.199.135 1,26 1.214.468

Distribuição da Riqueza – Por Partes Interessadas

Discriminação 2012

2011 (Reapresentado)

R$ Mil % R$ Mil %

EMPREGADOS 255.618 21,32 242.303 19,95

GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 718.810 59,94 630.532 51,99

FINANCIADORES 1.053.139 87,83 967.858 79,69

ACIONISTAS/RETIDO (828.432) (69,09) (626.225) (51,56)

= VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL) 1.199.135 100,00 1.194.109 100,00

Distribuição da Riqueza – Governo e Encargos Setoriais

Discriminação 2012

2011 (Reapresentado)

R$ Mil % R$ Mil %

TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 596.642 83,00 515.807 81,81

ICMS 344.937 47,99 295.772 46,91

PIS/PASEP 32.122 4,47 27.294 4,33

COFINS 147.956 20,58 125.718 19,94

CONTRIBUIÇÕES SOCIAS 71.627 9,96 67.023 10,63

ENCARGOS SETORIAIS 122.168 17,00 114.725 18,19

RGR 28.572 3,97 38.471 6,10

CCC 76.227 10,60 61.669 9,78

P&D e PEE 17.369 2,42 14.585 2,31

= VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) 718.810 100,00 630.532 100,00

Relatório Socioambiental 2012

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Inadimplência Setorial

Discriminação 2012

2011 (Reapresentado)

R$ Mil % R$ Mil

Energia Comprada (discriminar) 676.261 (7,58) 628.594

Encargos Setoriais

RGR -

CCC -

CDE -

CFURH -

TFSEE -

ESS -

P&D -

Total (A) 676.261 (7,58) 628.594

Percentual de inadimplência

Total da inadimplência (A)/receita operacional líquida 0,33 16,25 0,39

Outros Indicadores

Discriminação 2012

2011 (Reclassificado)

R$ Mil % R$ Mil

Receita Operacional Bruta (R$) 2.717.574 24,94 2.175.171

Deduções da Receita (R$ Mil) (647.183) 14,85 (563.509)

Receita Operacional Líquida (R$ Mil) 2.070.391 28,46 1.611.672

Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil) (2.451.454) 39,70 (1.754.850)

Resultado do Serviço (R$ Mil) (381.063) 166,15 (143.178)

Resultado Financeiro (R$ Mil) (618.552) 28,05 (483.047)

Ganho (Perda) – Lei 12.783/13 171.183 100,00 -

Lucro / Prejuízo Líquido (R$ Mil) (828.432) 32,29 (626.225)

Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil) 0,45 27,58 0,35

Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil) 493,70 5,94 466,04

Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional (%) 44,13 (20,97) 55,83

EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) (241.671) 2.318,64 (9.992)

Margem do EBITDA ou LAJIDA (EBITDA/ROL) (%) (11,67) 1.782,77 (0,62)

Liquidez Corrente 0,79 0,11 0,79

Liquidez Geral 0,79 4,88 0,75

Margem Bruta (lucro líquido / receita operacional bruta) (%) (30,48) 5,89 (28,79)

Margem líquida (lucro líquido / receita operacional líquida) (%) (40,01) 2,98 (38,86)

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/ patrimônio líquido) (%) 73,44 (66,26) 217,64

Estrutura de Capital

Capital próprio (%) (8,55) 158,54 (3,31)

Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e financiamentos) 7,80 22,35 6,37

Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias / Receita Operacional bruta nos últimos 12 meses)

0,028 (22,00) 0,036

Relatório Socioambiental 2012

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15 RECONHECIMENTO - PRÊMIOS CONQUISTADOS

15.1 Prêmio Empresa Cidadã Em novembro de 2012, a Amazonas Energia recebeu, pelo quinto ano consecutivo, o certificado de Empresa Cidadã, por intermédio do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro – CRC-RJ, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FECOMÉRCIO-RJ e da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN, pelas informações sociais, ambientais e contábeis apresentadas no ano base de 2011. O objetivo deste prêmio é de incentivar a realização, publicação e valorização dos Balanços Sociais das empresas, contribuindo para o exercício da cidadania e promovendo os ditames da transparência organizacional.

15.2 Prêmio ABRACONEE Em novembro de 2012, a Companhia, pelo segundo ano consecutivo, foi agraciada com o prêmio de 1° lugar, pela Associação Brasileira dos Contadores do Setor de Energia Elétrica – ABRACONEE, pela Melhor Divulgação das Demonstrações Contábeis do exercício de 2011, na categoria Pequenas e Médias Empresas. A premiação aconteceu durante o XXVIII Encontro Nacional dos Contadores do Setor de Energia Elétrica – ENCONSEL, realizado em Angra dos Reis – Rio de Janeiro.

15.3 Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo – ISE Bovespa

A Companhia, em seu segundo ano de participação, superou a meta empresarial em relação ISE Bovespa que corresponde a acréscimo de 5% no resultado obtido no ano anterior e contribuiu para a permanência da Eletrobras em uma carteira teórica composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. A conquista reflete o empenho da Companhia e de seus profissionais em reforçar e aprimorar as práticas empresariais orientadas pela ética, pela transparência e pela responsabilidade social e ambiental.

15.4 Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça A Amazonas Energia é participante do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça desde 2007, tendo recebido o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça nas 2ª e 3ª edições do Programa. O programa de iniciativa do Governo Federal reafirma os compromissos de promoção de igualdade entre homens e mulheres. Em 2012, a Companhia executou satisfatoriamente ações que consistem no desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e cultura organizacional para alcançar a equidade de gênero e raça no ambiente empresarial, tendo sido auditada duas vezes, de maneira positiva, por técnicos da Secretaria de Política para Mulheres.

15.5 Prêmio SESI Qualidade no Trabalho

Em 2012, a Companhia conquistou o 2º lugar do Prêmio SESI Qualidade no Trabalho, na categoria Inovação, com o projeto “Miniusinas fotovoltaicas com minirredes”. Esse prêmio tem como objetivo estimular as empresas e indústrias brasileiras a incorporarem a responsabilidade social como parte integrante de suas estratégias empresariais, mediante o reconhecimento e a difusão de boas práticas.

Relatório Socioambiental 2012

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16 BALANÇO SOCIAL

Relatório Socioambiental 2012

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17 VALIDAÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA

Marcos Aurélio Madureira da Silva Diretor – Presidente

Ronaldo Ferreira Braga Diretor Financeiro

Luís Hiroshi Sakamoto

Diretor de Gestão

Luiz Armando Crestana

Diretor Comercial

Marcos Vinícius de Almeida Nogueira Diretor de Planejamento e Expansão

Radyr Gomes de Oliveira Diretor de Geração e Operação para o Interior

Tarcísio Estefano Rosa Diretor de Geração, Transmissão e Operação para a Capital