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APTS notícias Associação Paulista dos Técnicos de Seguro Ano XXVII - Nº 118 / 2015 Legislações mais severas de combate à corrupção e atuação da Justiça obrigam empresas a adotarem padrões de qualidade e ética COMPLIANCE AVANÇA

Revista APTS Notícias (ed. 118)

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Publicação Oficial da Associação Paulista dos Técnicos de Seguro

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APTSnot íc ias

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

Associação Paulista dos Técnicos de Seguro

Ano X

XVII -

Nº 1

18 /

2015

Legislações mais severas de combate à corrupção e atuação da Justiça obrigam empresas a adotarem padrões de qualidade e ética

COMPLIANCE AVANÇA

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A técnica de seguros está muito viva

Caros amigos,

Neste primeiro editorial, não posso deixar de manifestar minha grande satisfação em retornar a esta casa, a Casa dos Técnicos de Seguro, que já tive a honra de presidir em duas gestões. Agora, neste início de gestão, eu e minha diretoria vamos arregaçar as mangas para dar continuidade ao importante trabalho realizado por meu antecessor, Luis López Vázquez, fundador da APTS.

O principal objetivo de fundação da APTS, 33 anos atrás, foi a de resga-tar a valorização do técnico de seguros, que naquela época de alta infl ação perdia espaço nas seguradoras. Isso ocorria porque era mais compensador para as companhias obter resultado por meio de aplicações no mercado fi nanceiro do que no exercício da atividade seguradora.

Hoje, o mercado de seguros é bem mais desenvolvido do que era em 1983, com maior participação no PIB, mais pessoal qualifi cado, maior portfólio de produtos, além de maior solidez. Não nos esqueçamos de que a aber-tura do resseguro fez grande diferença, com a entrada de novos players e, consequentemente, novas práticas técnicas e produtos. Portanto, a volta da infl ação não coloca em risco a atividade técnica.

Preocupa-me, por outro lado, o mito envolvendo o fi m da técnica de se-guros. A atividade de seguro requer o trabalho de um técnico para avaliar o risco precifi car e se for o caso avaliar o sinistro.

Se o técnico é necessário em automóvel, que dirá então nos seguros de grandes riscos, de responsabilidade civil, com destaque para D&O e E&O, e até nos massifi cados. Portanto, nossa missão na APTS é desmitifi car “o fi m da técnica”, provando que a prática está mais viva do que nunca e que é o pilar do desenvolvimento do mercado.

A APTS fará a sua parte, criando oportunidades para o debate de ideias e o aprimoramento e reciclagem de conhecimento dos profi ssionais de se-guros. Portanto, há muito a ser feito e, garanto, estamos muitos dispostos para o trabalho.

PALAVRA DO PRESIDENTE

8 . CAPA Maior adesão das em-presas ao compliance é “efeito colateral po-sitivo” da Lei Anticor-rupção e da Operação Lava-Jato, segundo especialistas.

4 . MeMÓriA A história de fundação da APTS, contada por seu fundador Luis López Vázquez 6. reGiSTro13. PALeSTrA Do Meio-DiA

• “Tendências Econômicas do Mercado Segurador no Brasil”, por Francisco Galiza

15. eSPeCiAL No combate ao roubo de cargas, empresas de gerenciamento de riscos auxiliam com soluções18. DeSTAQUe Ministro do STF Luiz Fux diz que segurança jurídica e a celeridade da Justiça foram os objetivos principais do novo CPC,19. MerCADo

22. GerAL

SUMÁRIO

APTSnot íc ias

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

Associação Paulista dos Técnicos de Seguro

Ano X

XVII -

Nº 1

18 /

2015

Legislações mais severas de combate à corrupção e atuação da Justiça obrigam empresas a adotarem padrões de qualidade e ética

COMPLIANCE AVANÇA

osmar BertaciniPresidente da APTS

MEMÓRIA

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o idealizador da APTS

O jovem espanhol que em terras brasileiras construiu sua história, não poderia imaginar que seria o idealizar de uma entidade dos técnicos de seguro

A história da APTS começa bem antes de abril de 1983, data de sua fundação. Se for possível pontuar esse início em al-gum momento na linha do tempo, então o marco zero será maio de 1954. Nossa época, chega ao país Luis López Váz-

quez, um jovem espanhol de 16 anos que veio em busca de oportuni-dade no mercado de trabalho. Certamente, naquela ocasião, ele jamais poderia imaginar que, em terras brasileiras, sua história seria escrita para sempre na galeria dos grandes nomes que atuaram em prol do desenvolvimento do seguro. Aliás, no seguro, Vázquez começou por acaso. Meses depois de sua chegada, hospedado na casa da irmã e fa-lando regularmente o português, eis que decide atender a um anúncio dos classifi cados do Jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa em busca de profi ssionais era nada menos do que a Ajax Corretora de Seguros, uma verdadeira potência que naquele tempo dominava o maior ramo de seguro, o incêndio. Logo na fase de seleção Vázquez enfrentou o primeiro obstáculo. Concorrendo com outros profi ssionais, para conseguir o emprego ele deveria passar pelo teste da redação. Como fazer se mal falava o idioma? Escrever, então, muito mais difícil. Não fosse a generosidade de Ro-berto Rondon, então presidente da Ajax, e a simpatia que o jovem Vázquez lhe despertou, talvez a história tomasse outro rumo. Sem perda de tempo, permitiu que o jovem estrangeiro escrevesse sua redação em espanhol mesmo, afi nal, lembrou que seu avô, Mare-chal Rondon, era descendente de uruguaios.

Oportunidade e determinação fi zeram o jovem Vázquez galgar rapidamente os mais altos pontos da empresa. Seu início foi no de-partamento de incêndio, período em que viajava com inspetores de risco para regular sinistros. Avançando sete meses nessa trajetória, encontramos Vázquez no cargo de gerente do departamento de in-cêndio, o mais alto posto técnico da empresa. Como isso foi possível? Mais uma vez, a oportunidade aliada ao empenho daquele jovem fi zeram a diferença. Aconteceu que, em férias, o então gerente de in-cêndio não mais voltou à empresa. Com o cargo vago, o presidente

da Ajax enxergou em Vázquez o profi ssional ideal para o posto, “sem vícios de mercado”.

Na técnica de seguro, Vázquez aprofundou seu conhecimento nessa época. Pelas mãos de Jayme Menezes (que mais tarde viria a fundar a Delphos), ele conheceu a fundo os meandros da técnica de seguro. Todos os dias pela manhã, durante dois meses, Mene-zes lhe ministrava aulas de técnica de seguro, preparando-o para conduzir o departamento de incêndio da Ajax. Vale lembrar que incêndio era naquele tempo a maior carteira.

Dessa parte da história em que Vázquez construiu uma bela carrei-ra na Ajax saltamos para 1961. Fora da empresa na qual iniciou, ele se juntou a outros colegas para fundar a Expert Corretora de Segu-ros. O foco da corretora, como não poderia deixar de ser, era o segu-ro incêndio, mas com um diferencial: com base em estudos técnicos, a corretora buscava melhorar o enquadramento de taxas para seus

Nascida de um grande idealSete de abril de 1983. A data foi escolhida por Vázquez,

Adalberto Kupcinskas e Manoel Carneiro da Cunha para juntos com outros 38 técnicos fundarem a associação dos técnicos de seguro, em reunião no restaurante Clube Cidade de São Paulo, que funcionava na Rua Barão de Itapetinin-ga, no centro de São Paulo. Na mesma data foram aprova-dos estatuto, razão social, logomarca e escolhida a primeira diretoria, encabeçada por Vázquez, Kupcinskas e Carneiro. A escolha do nome foi motivo de debate, porque algumas queriam uma entidade de âmbito nacional. Ponderado, Váz-quez interveio: “Não temos procuração aqui de outros esta-dos para fundarmos uma entidade nacional, o que também poderia inibir o surgimento de outras entidades de técnicos estaduais”. O argumento foi aceito e a entidade batizada de Associação Paulista dos Técnicos de Seguro.

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clientes. A tarifa de incêndio de então permitia reduzir taxas quanto mais protegido fosse o risco. Por isso, o trabalho de Vázquez e de sua equipe era de analisar o risco, indicando formas de minimiza-lo.

A DÉCADA PerDiDAOs anos 70, época do “milagre econômico”, foram bons também

para o setor de seguros. O mesmo não se pode dizer dos anos 80, considerada por muitos como a década perdida. Infl ação alta e baixos investimentos em produção emperravam o desenvolvimento do segu-ro. No mercado fi nanceiro, as empresas de seguros buscavam maior lucratividade. A técnica, verdadeira essência do seguro, perdia cada vez mais espaço, já que era mais compensador para as seguradoras ob-terem ganhos com aplicações fi nanceiras. A insatisfação tomava conta dos técnicos de seguros – entre eles o já experiente Luis Lopez Vázquez - que viam seu trabalho ser relegado a segundo plano.

Mas, como reverter a situação e melhorar a posição dos técnicos? Que meios dispunham para isso? Com essas questões em mente, Vázquez, que na ocasião colhera bons frutos de sua passagem por duas entidades do mercado, organizando cursos e eventos técnicos na Sociedade Brasileira de Ciências do Seguro (SBCS) e no Sindi-cato dos Corretores de São Paulo (Sincor-SP), julgou que era che-gado o momento de os técnicos de seguro terem a sua entidade representativa. Com essa ideia em mente, Vázquez começa a lançar as sementes no mercado para fundar uma associação de técnicos de seguro. Nascia assim um ideal. de seguro. Nascia assim um ideal.

A sede da APTSEm junho de 1983, dois

meses após a sua criação, a APTS já tinha endereço fi xo, no Largo do Paissandu, nº 72, conjunto 1.704, centro de São Paulo. Em escritório no mesmo andar, Vázquez tocava sua corretora Eleven. Sabendo que o conjunto ao lado estava vazio, ele con-seguiu junto à Paulista de Seguros, dona de metade do prédio, a cessão gratuita do imóvel por um período. Tempo sufi ciente para que a entidade conseguisse an-gariar recursos para a aqui-sição da sede. Por meio de uma campanha iniciada em no-vembro de 1987, a APTS arrecadou 2,5 mil OTNs, doados por 17 seguradoras. Em maio de 1990, a APTS inaugurou sua sede própria, onde permanece até hoje.

Presidente EméritoVázquez fundou a APTS e a presidiu por doze gestões

não consecutivas. Sob seu comando, a entidade realizou grandes eventos e inovou com os eventos do meio-dia, disseminando o conhecimento técnico para várias gera-ções de profi ssionais. Em setembro de 2015 ele concluiu sua última gestão. Osmar Bertacini, seu sucessor, fez ques-tão de reconhecer a importância do seu trabalho na enti-dade, nomeando-o Presidente Emérito.

Quatro presidentes da APTS: Bertacini, Luiz Marques Leandro, Vázquez e Maurício Accioly

Vázquez recebendo doação da Yasuda e (abaixo), inaugurando a sede

REGISTRO

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O presidente da APTS, Osmar Bertacini, compareceu ao lançamento do livro “Uma vida pelo seguro – a trajetória de Hélio Opípari”, dia 24 de setembro,

no Circolo Italiano. A biografi a, que tem o selo da Editora Azulsol, foi escrita pelo jornalista Ricardo Viveiros. Nesta, que é sua oitava obra biográfi ca, o autor relata a história do fi lho de imigrantes italia-nos, que começou a atuar na área de seguros aos 16 anos, em 1945, logo após a criação de um de seus mais importantes organismos, o Instituto de Resse-guros do Brasil (IRB), em 1939.

Aos 86 anos de idade, Hélio Opípari segue na ativa, ao lado de seu fi lho, Hélio Opípari Júnior, no coman-do da Padrão Opípari, assessoria de seguros, que tem 40 funcionários e quatro mil corretores cadastrados. A empresa, que começou suas atividades em 1986, foi pioneira em sua área no país e é uma das maiores assessorias e consultorias em seguros do mercado brasileiro, hoje integrado por pequenos e médios corretores independentes, grandes.

“É curioso acompanhar a luta do garoto que bem cedo pre-cisou trabalhar para ajudar a sustentar sua família, ao mesmo tempo em que identifi camos os principais marcos da trajetória dos seguros no Brasil. Um deles foi a criação do chamado Regula-mento Murtinho, por meio do Decreto nº 4.270, de 1901, que passou a reger o funcionamento das companhias de seguros”, salienta Viveiros.

Não é apenas essa relevante e ainda pouco conhecida história sobre a ati-vidade de seguros no Brasil que torna a biografi a de Hélio Opípari uma obra capaz de despertar o interesse dos lei-tores. Outro atrativo é a interação do escritor e o biografado. “Conheço Hé-lio Opípari há 40 anos. Quando conhe-cemos o biografado, o trabalho é mais difícil; precisamos fugir da armadilha

APTS prestigia lançamento de biografi a de Hélio Opípari

Livro relata a história do profi ssional que ajudou a consolidar a atividade de seguros no país

que é acreditar que já sabemos tudo sobre ele”.De acordo com o autor, Hélio Opípari foi um verdadeiro

pioneiro nos seguros, ao criar o marketing do setor, ensinando como é possível vender um produto de certo modo “sombrio”, ligado a tragédias como incêndio, roubo e morte. “Hélio andou pelo interior dos estados, conver-sou com pessoas de todos os tipos, des-pertou confi ança e vendeu garantias fu-turas. Enfi m, mudou o perfi l do negócio”.

E há muito mais para saber sobre Hélio Opípari. Seja por meio dos relatos obti-dos nas entrevistas com mais de 30 pesso-as que convivem ou conviveram com ele; seja pela visão histórica sobre a evolução do mercado de seguros no Brasil, que se confunde com a trajetória da vida do ho-mem que se tornou o vice-presidente de uma das maiores companhias de seguros do mundo, a SulAmérica, apoiadora do livro. As narrativas percorrem o período de 1929 até os dias de hoje. de 1929 até os dias de hoje.

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CAPA

Lei Anticorrupção e a Operação Lava-Jato despertam a necessidade de organizações adotarem rígidos sistemas de controles internos

O escândalo de corrupção na Petrobras, considerado por ana-listas políticos como o maior de todos na história recente do Brasil, acendeu a luz vermelha em relação à lisura dos proce-dimentos internos. A denúncia em escalada do envolvimento

de executivos da estatal serviu de alerta para a má conduta de pessoas que deveriam, em tese, cuidar da boa gestão dos negócios de uma empresa. Mas, como impedir o desvio de conduta? “A saída é melhorar a área de compliance”, diz o advogado Giovani Agostini Saavedra. Especialista na matéria, ele chama a atenção para a necessidade das empresas fortalece-rem seus departamentos de compliance, sobretudo adequando-se à Lei

12.846/2013, a chamada Lei Anticorrupção ou Lei da Empresa Limpa, que está em vigor desde janeiro de 2014.

Durante seminário sobre o tema realizado pela Confede-ração Nacional das Seguradoras (CNseg), em maio últi-mo, ele advertiu as organizações para que fi quem muito atentas aos erros cometidos no âmbito interno, evitan-do o ilícito. A Lei Anticorrupção modifi cou a Lei de Lavagem de Dinheiro. Com isso, segundo o advo-

gado, empresas e instituições fi nanceiras atuantes no mercado brasileiro ou as suas fi liais no exterior “terão

de desenvolver programas de prevenção à corrupção e à lavagem de dinheiro para limitar a exposição aos ris-cos de responsabilização de seus gestores ou diretores”.

Compliance ganha força

POR: CARLOS ALBERTO PACHECO

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APOIO INSTITUCIONAL

Assízio de Oliveira: Vilipendiar a ética é um fato profundamente lamentável

Giovani Agostini Saavedra

Desde a vigência da lei, muitas empresas vêm adotando padrões de conduta, códigos de ética, políticas e procedi-mentos relativos à integridade, aplicáveis a todos os fun-cionários e administradores, independentemente do car-go ou função exercidos. Segundo estudos internacionais, cada US$1 gasto em compliance resulta na economia de US$ 5 em custos com processos legais, danos à reputa-ção e perda de produtividade. No âmbito do mercado de seguros, Saavedra confi rma que, há muito tempo, o com-pliance é uma realidade dentro das seguradoras. Porém, até 2013, o foco principal desse programa era a prevenção à lavagem de dinheiro.

Segundo ele, a partir daquele ano, surgiram novos de-safi os, como, por exemplo, a própria Lei Anticorrupção, que tem estimulado o aumento de capacitação e o preparo do profi ssional de compliance. A atividade de compliance compreende quatro pilares fundamentais: controles inter-nos, prevenção à lavagem de dinheiro, auditoria interna e governança corporativa. Ivy Cassa, advogada da Petra-roli Associados, destaca a necessidade de implantação de programas de conduta efetivos com a expectativa sobre os padrões de ética e valores da empresa.

Segundo ela, os programas devem contemplar desde treinamentos até exemplos aos colaboradores de como agir em situações críticas, entre outros. “As segurado-ras, por exemplo, devem garantir que os fornecedores da sua cadeia pautem-se por valores semelhantes aos seus”, opina a advogada. Para Ivy, de nada adianta a compa-nhia desenvolver internamente uma cultura de não pa-gamento de propina a funcionário público para partici-par de uma licitação, por exemplo, “se um profissional que intermedeia seus negócios nessa mesma licitação se pauta por outros valores e usa essa prática para vencer essa licitação”.

Em sua análise, quanto mais transparente for a operação, e quanto mais a empresa deixar claro que tomou todos os cuidados para que aquele crime não ocorresse, menor será o seu risco de ser responsabilizada por tal conduta. Saavedra concorda e destaca que atos de corrupção são altamente da-nosos à administração pública e à esfera privada, obrigando à criação de uma nova consciência. “Quanto mais investi-gações e processos penais são iniciados, tanto mais cresce o número de empresas interessadas em criar programas de compliance”, argumenta.

CAPA

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A Operação Lava-Jato já trouxe refl exos às relações entre empresas e fornecedores no mercado de seguros. O tema foi analisado em reunião do Reunião do Grupo Nacional de Trabalho (GNT) Responsabilidade Civil e Seguro da Asso-ciação Internacional de Direito do Seguro (AIDA), em agos-to último. O vice-presidente da entidade, Sergio Barroso de Mello, relator da matéria, constatou que, num primeiro mo-

mento, houve uma mudança importante nas relações entre empresas e fornecedores – sobretudo com os terceirizados – após a entrada em vigor da Lei Anticorrupção.

Ele enfatizou ter se tornado comum a exigência de cer-tifi cado de boas práticas empresariais, antes da celebração de contratos, justamente para se evitar problemas judiciais futuros. Mello destacou que o objetivo é “reduzir o risco de contratação de empresas e pessoas que não respeitam leis de forma geral ou que tenham condutas e reputações inade-quadas no setor empresarial”.

AvANço DA ÉTiCAA sétima edição da Conferência Brasileira de Seguros, Res-

seguros, Previdência Privada e Capitalização (Conseguro), promovida recentemente pela CNseg, reservou um painel específi co para o tema, durante o Seminário de Contro-les Internos & Compliance, evento integrado. O consultor Wagner Giovanini, da Compliance Total, teceu conside-rações a respeito da excelência da atividade na prática. Na formulação de um programa de compliance, ele ressaltou a importância da interação com os demais departamentos da empresa e afi rmou que é possível criar relações integradas entre todos, para que as melhores práticas em termos éticos sejam defi nitivamente instaladas.

O consultor crê no importante avanço de padrões éticos na história recente do país, sobretudo nos últimos vinte anos.

Prescrição criminal no D&OEm uma das últimas reuniões do GNT de Responsa-

bilidade Civil e Seguro da AIDA, Sergio Mello relatou um recente episódio de anulação de processo no Judici-ário. O banqueiro, ex-dono do Banco Santos, teve a con-denação anulada pelo  Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que julga os recursos da Justiça federal em São Paulo. Ele foi condenado, em 2006, a 21 anos de prisão por gestão fraudulenta de instituição fi nanceira, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha.

Ivy Cassa, advogada da Petraroli Associados

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Giovanni citou a Lei Anticorrupção e a Operação Lava-Jato como exemplos, além de movimentos sociais que criaram uma espécie de consciência coletiva. Essa mesma consciên-cia, em sua opinião, obriga as empresas a amadurecerem de uma maneira mais célere.

Giovanni desmistifi cou a existência do chamado “controle blindado”. E recomendou: “As pessoas precisam estar con-vencidas de que devem fazer o que é certo, mesmo sem ter leis que a obriguem a isso”. Agindo assim, funcionários de uma empresa desestimulam atitudes mal-intencionadas, ga-rantindo uma regularidade de boas ações. De acordo com ele, a cultura corporativa brasileira apresenta um nível bá-sico de compliance. Mas, coragem e engajamento podem mitigar os riscos de surgirem pessoas que podem perpetrar o caos no âmbito empresarial.

eFeiTo CoLATerAL PoSiTivoNa análise de Saavedra, “tanto o Mensalão (Ação Penal

470) como a Operação Lava-Jato, bem como a recente investigação da Máfia das Próteses, tiveram e têm um papel fundamental na difusão do compliance no Brasil”. O advogado entende que tais investigações chamam a atenção para as consequências negativas de não se es-tar em conformidade com a lei e, mais do que isso, “de-monstram que a era da impunidade está com seus dias contados”. Ele crê no sucesso de tais investigações, pois determinam um “efeito colateral positivo”, ao difundi-rem a ética empresarial comprometida com a imple-mentação do compliance.

O presidente da Comissão de Controles Internos da CN-seg, Assízio de Oliveira, credita à Lava-Jato o mérito de mos-

trar às empresas a necessidade de ser aderente, não só a re-gras e regulamentos, mas à política corporativa, ao respeitar princípios éticos. A atividade de compliance deve ser vista como “elemento agregador nesse contexto”. Ele comenta: “Pessoas que ocupavam cargos de alto escalão na Petrobras não incorporaram o espírito de aderência às regras”. Na óti-ca de Assízio, vilipendiar a ética é um fato profundamente lamentável. “Uma crise de valores pode desencadear a crise econômica”, reforça.

Isso possibilitou o processo voltar ao seu início e, assim, a prescrição penal dos supostos crimes cometidos.

Na avaliação do vice-presidente da AIDA, o fato é bas-tante comum nas bancas criminais. A estratégia é anular todo o processo, após longos anos de tramitação. Essa manobra leva à absolvição dos clientes pela prescrição da ação penal. “Esta, aliás, deve ser a estratégia da maio-ria dos advogados na denominada operação Lava-Jato”, ressalta. Mello explica que, no campo do seguro de Res-ponsabilidade Civil, especialmente na modalidade D&O, a prescrição criminal produz a absolvição do segurado e “a obrigação do segurador de pagar todos os custos de de-fesa, em geral bastante signifi cativos ao fi nal do processo”.

Em função do impacto relevante na apólice de seguro D&O e no respectivo resseguro, segundo o advogado, já se observa uma tendência de exclusão de riscos relativos a fraudes e a atos de corrupção, “ou mesmo a inserção de sublimite econômico, para evitar desequilíbrio contratual com perdas não pla-nejadas originalmente e, sobretudo, a necessidade de composição de reservas por longos períodos, já que tais processos criminais levam anos de tramitação”. Mello esclarece: “O D&O não é e nunca será ferra-menta incentivadora de atos de corrupção, ao contrá-rio, sua função é unicamente a proteção patrimonial contra efeitos decorrentes de erros de má gestão”.

Wagner Giovanini, da Compliance Total

CAPA

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PALESTRA DO MEIO-DIAPATROCINADORES

APOIO

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PALESTRA DO MEIO-DIA

E mbora o mercado segurador te-nha apresentado bom desempe-nho nos últimos doze meses até junho, grande parte desse resul-

tado se deve à receita do produto fi nan-ceiro VGBL e da previdência privada. De acordo com dados da Susep, a receita total de seguros (sem Saúde) em 2015 foi de R$ 94,3 bilhões, contra os R$ 81,2 bilhões al-cançados em 2014, o que representa uma variação de 16%. Entretanto, sem o VGBL e a previdência, a receita do setor foi de R$ 46,1 bilhões até junho, registrando uma variação de apenas 5%. Os dados foram apresentados por Francisco Galiza, da Ra-ting Seguros, durante sua participação em Palestra do Meio-Dia da APTS, no dia 19 de agosto, quando apresentou o tema “Tendências Econô-micas do Mercado Segurador no Brasil”.

Desse volume, o melhor resultado foi o do seguro de pessoas, que obteve 9% de variação positiva, contra ape-nas 3% de ramos elementares. O economista destacou como ponto negativo o fraco desempenho de ramos ele-mentares. Ele acredita que não será fácil reverter esse quadro, considerando o cenário de queda do PIB de qua-se 2% e, ainda, de redução de 20% nas vendas de automó-vel. Por isso, considera que se as empresas conseguirem acompanhar a inflação até o final do ano, já será um bom resultado.

Segundo Galiza, muitos indicadores econômicos de-monstram o agravamento da situação do país, no âmbito econômico e político. “Pode-se dizer que o país está quase parando, preocupado com as consequências. A confi ança está diminuindo”, afi rmou. No âmbito do seguro, a queda de confi ança foi confi rmada pelo ICES (Índice de Confi ança e Expectativas das Seguradoras), calculado pelo economista, desde novembro de 2012. Em julho, o ICES atingiu o seu mínimo histórico, após 32 meses.

LUCrATiviDADe DASSeGUrADorAS

Por outro lado, apesar da crise, o mer-cado segurador continua apresentando lucratividade. Até junho de 2015, o lucro líquido variou 17% e o patrimônio líqui-do 9%. O setor de resseguros também teve boa performance, com crescimento de 11% na lucratividade. Mesmo assim, o economista acredita que o seguro bra-sileiro perderá importância no mercado de seguros global. “O que está puxando o setor para baixo é a economia brasileira. Há três anos o mercado crescia pelo mer-cado, hoje, é apesar do mercado”, disse.

Galiza ressaltou, entretanto, que o se-tor de seguros é saudável em termos de

solvência e as seguradoras têm um bom grau de solidez, bem como boas margens de rentabilidade.Ajuda também a credibilidade do órgão fi scalizador do setor (Susep), com alta excelência técnica, e a presença de inúmeras ressegu-radoras, mostrando o sucesso da abertura do resseguro, que já completou dez anos. “Diversos ramos têm potencial de crescimento, como o automóvel, o seguro popular e o seguro de Responsabilidade Civil”, disse.

APOIO INSTITUCIONAL

Diversifi car carteira é a saída Francisco Galiza analisou as tendências do setor e concluiu que existem oportunidades

para corretores de seguros superarem a crise econômica

Francisco Galiza, da Rating Seguros

OPINIÃO DA PLATEIA “Trabalhamos com corretores peque-nos e médios e vimos que eles estão sentindo a queda de vendas em automóvel. Mas é uma fase, como tantas no Brasil e vamos superar. O ano que vem deve ser melhor. Sobre diversifi car a carteira, considero fun-damental, porque ele faz o seguro de

automóvel para seu cliente, mas, às vezes, não faz de vida, residencial, saúde. Essa é a oportunidade na crise”.LUIZ GUSTAVO MIRANDA – Continental Assessoria

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Em relação às oportunidades, ele destacou o avanço tecnológico, citando pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), que detectou aumento das transações pelo internet banking. Em 2014, 41% do total foram por meio desse canal, que foi o mais representativo. Já o canal mobile banking representou 12% do número total de tran-sações (contra 6% em 2013 e 2% em 2012), tornando-se o quarto canal mais relevante. “O setor de seguros acompa-nhará essa trajetória”, disse.

DiCAS AoS CorreToreSEntre os fatores que fortalecem o setor de seguros, Galiza in-

cluiu a distribuição realizada pelas corretoras de seguros. “São microempresas com um comportamento dinâmico, empreen-dedor e com uma estrutura pulverizada em todo o país”, acres-centou. Hoje, segundo ele, existem cerca de 30 mil empresas corretoras, que geram quase 150 mil empregos diretos. “Todos esses profi ssionais atuam com um só objetivo: aumentar a se-gurança da população, vendendo mais seguros”, disse.

Mas, ele alertou a categoria sobre a necessidade de re-duzir a dependência do seguro automóvel e diversifi car a receita. Para tanto, forneceu algumas dicas, como con-tatar, periodicamente, o segurado; aproveitar a interação com o segurado para mostrar efi ciência. “Pela caracterís-tica do produto seguro, as corretoras e seguradoras têm usualmente poucas interações com o cliente. Mas todo o contato é importante e não deve ser desprezado”, disse.

Também aconselhou os corretores a conhecerem bem seus clientes, utilizando as informações de forma efi cien-te. “Corretoras e seguradoras precisam analisar o espaço que o cliente ocupa na comunidade, tentando ao máximo ampliar o contato”, disse.

OPINIÃO DA PLATEIA “Não tem dúvida de que os correto-res estão enfrentando uma fase difícil, mais por causa da concentração em seguro de automóvel. Corretores que exploram outros nichos não sofrem tanto”.RAUL MARZOCHI – Segs Portal de Seguros

DiverSiFiCAr DÁ LUCroPara provar aos corretores que vale a pena vender no-

vos produtos, Galiza simulou o caso de uma corretora de pequeno a médio porte, com 1,2 mil clientes, apenas em seguro automóvel. O prêmio médio dessa hipotéti-ca corretora seria de R$ 2 mil, referente à comissão de 15%, somando o faturamento anual de R$ 360 mil. Su-pondo que essa corretora consiga fazer venda cruzada para os seus clientes, de forma bem modesta, poderia oferecer dois produtos: seguro de vida para apenas 10% dos seus clientes e seguro residencial para 20% de sua carteira.

Com prêmio individual de R$ 2,5 mil e comissão de 25% em seguro de vida, a receita anual seria de R$ 75 mil. Já no residencial, com o prêmio de R$ 400 e 30% de comissão, o faturamento aumentaria em mais R$ 28,8 mil. “Somente com essas duas novas operações, a corretora poderia ter um ganho adicional em cada ano de quase 30% a mais em relação à sua renda bruta inicial (de R$ 360 mil)”, disse. O economista conclui que, mesmo diante da situação econô-mica, ainda há possibilidade de desenvolvimento para os corretores de seguros.

Hora de ajudar os corretoresAo contrário dos corretores de seguros, que enfrentam re-tração nos negócios em meio à crise econômica, as segura-doras estão comemorando seus bons resultados. Até junho, o lucro do mercado segurador passou de R$ 8,5 bilhões para R$ 9,9 bilhões. Para Galiza, é chegado o momento de as seguradoras “ajudarem” os corretores de seguros a supe-rar a crise econômica.Prevendo um ano ruim para a corretagem de seguros, ele defendeu que a parceria entre seguradoras e corretoras deve existir também em momentos difíceis. “As segurado-ras poderiam repassar parte de seu lucro para os correto-

res”, sugeriu. O economista apresentou argumentos consis-tentes para justifi car a necessidade de apoio do mercado segurador aos corretores. Segundo ele, as corretoras de seguros geram em torno de 150 mil empregos, contingente maior que o das segurado-ras, que empregam 27 mil pessoas. Galiza também alegou que, diferentemente das seguradoras, que podem obter re-sultado por meio de aplicações no mercado fi nanceiro, os corretores têm como única fonte de renda as vendas. “Tem de haver parceria, as corretoras estão num mau momento e as seguradoras estão melhores”, reforçou.

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ESPECIAL

Um grande problema de segu-rança pública e que também afeta a economia, o roubo de

carga parece estar longe de um desfe-cho favorável. As autoridades simples-mente não conseguem inibir essa mo-dalidade de crime em todas as regiões do país. O resultado é que o roubo de mercadorias transportadas nas rodo-vias brasileiras cresceu 16% em um ano, causando prejuízos da ordem de R$ 1 bilhão. As quadrilhas estão ata-cando também dentro das cidades, principalmente, na região Sudeste, a mais visada. Segundo dados de enti-

Empresas contratam gerenciadoras de risco e utilizam tecnologia contra quadrilhas que tomaram de assalto as rodovias brasileiras

POR CARLOS ALBERTO PACHECO

dades de transportadores, dos 17 mil casos registrados em 2014, 85% acon-teceram nessa região. Somente o es-tado de São Paulo concentra 60% das ocorrências em nível nacional.

O diretor geral da Transvip Brasil, Marcos Guilherme D. Cunha, critica uma espécie de letargia das autorida-des e também da iniciativa privada: “É notório que os governos estadual e federal não têm meios de ajudar, de forma acentuada, no combate efi-ciente e na erradicação deste tipo de crime. Porém, devem fornecer meios inteligentes para que a iniciativa pri-

Marcos Guilherme D. Cunha, diretor geral da Transvip Brasil

Guerra contra o roubo de cargas

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ESPECIAL

vada, por intermédio das empresas de transporte de valores e de cargas especiais, possa coibir este tipo de ação”. Enquanto os dirigentes públicos apenas se “indignam” e pouco fazem contra a ação das quadrilhas, cabe às empresas de gerenciamento de risco apresentar soluções que amenizem esse terrível quadro.

Embora o gerenciamento de risco seja um grande aliado na prevenção ao roubo de mercadorias, a situação é absolutamente grave. O diretor de Transportes da Argo Seguros, Salvato-re Lombardi Junior, atribui ao crime organizado e ao tráfico de drogas os fatores desencadeantes do roubo de carga. “Os trafi-cantes trocam mercadorias roubadas por armas e dro-gas fora do país”, alerta.

O sócio-diretor comercial da Raster Gerenciamen-to de Risco, Odivan Faccin, que atua no mercado de transporte e segurança há 17 anos, ressalta a impor-tância de se contratar uma gerenciadora de risco ex-periente, com um programa de treinamentos e homo-logação por diversas seguradoras. “É vital que todos os envolvidos estejam comprometidos com a operação, para que o gerenciamento seja uma ferramenta eficaz contra as quadrilhas de roubo de cargas”, recomenda. E quais seriam as partes envolvidas nesse processo? São os embarcadores, transportadores e motoristas – estes submetidos ao treinamento sugerido por Faccin.

O empresário alerta sobre os procedimentos que devem ser adotados à risca, sob pena de a carga ser capturada pelos crimi-nosos. “Começa pelos embarcadores, que precisam informar corretamente o conteúdo e valor da carga para que a gerenciadora possa definir os proce-dimentos necessários para aquela ope-ração. Já o transportador precisa ter um trabalho minucioso de avaliação dos motoristas e prestadores de servi-ço contratados, para não colocar a car-ga nas mãos de alguém que possa estar envolvido com alguma quadrilha, ou com dívidas altas e desesperado para conseguir dinheiro rápido”, adverte.

Salvatore concorda com a tese de que a adoção de um eficiente sistema de gerenciamento de risco evitaria a ocorrência de, no mínimo, 70% dos si-nistros. Mas recomenda um trabalho conjunto entre seguradoras, clientes e gerenciadores de riscos. “As regras de gerenciamento de risco são bastan-te claras e objetivas. Qualquer subs-critor sênior, hoje, reúne condições de estabelecê-las”, explica. De acordo com o diretor da Argo, os custos ini-ciais de investimento nessa atividade já são absorvidos pelas empresas, as-sim como as condições dos seguros e suas exigências. Em sua opinião, sem

as regras para a gestão do risco o caos estaria instala-do e certamente não haveria oferta de seguros a esse segmento.

iSCA eLeTrÔNiCAHá unanimidade entre os gerenciadores de risco e

executivos de seguradoras quanto aos investimentos em tecnologia como antídoto ideal para o combate aos criminosos. A maioria indica uma novidade re-cente no mercado, as iscas eletrônicas, como uma ex-celente alternativa. Trata-se de chips embutidos nas mercadorias, que passariam a ser monitoradas da mesma forma que os caminhões. Durante o trajeto, monitorado por satélite, o condutor deve adotar algu-mas medidas como parar o veículo em local previa-mente combinado.

Essas iscas seriam uma opção ao trabalho tradicional da escolta? Não é bem assim. O presidente da Comissão de Transportes do Sincor-SP, José Ge-raldo da Silva, esclarece que a escolta possui um papel de caráter preventi-vo, de forma mais ostensiva, enquanto o novo dispositivo é uma solução re-ativa. “As iscas eletrônicas funcionam quando o veículo é roubado, com o objetivo de favorecer a recuperação da carga”, explica. Em sua opinião, esse tipo de monitoramento é fundamen-tal e agrega valor tecnológico à prote-ção do transporte de mercadorias.

Salvatore Lombardi Junior, diretor de Transportes da Argo Seguros

José Geraldo: monitoramento é fundamental, pois agrega valor tecnológico à proteção do transporte

Na análise de Faccin, a isca eletrônica é um elemento que se destaca pelos re-sultados positivos que gera no cenário logístico. Contudo, esclarece: “O suces-so da utilização da isca está relacionado também à velocidade das ações por par-te dos gerenciadores de risco ou usuá-rios diretos deste equipamento, bem como o correto tratamento e sigilo das informações”.

Presente no mercado desde 2009, a VSS Control, empresa do Grupo Vista, atua no segmento de rastreamento de veículos, cargas e pessoas. A empresa se especializou em tecnologias de contin-gência, e, em especial, nos equipamentos móveis denominados “iscas” ou “vírus de carga”. Cleber de Castro, diretor-geral do grupo, alerta que as quadri-lhas especializadas em roubo de cargas utilizam o jam-mer (espécie de bloqueador) para inibir rastreadores.

Ele explica que, infelizmente, tais equipamentos são

capazes de inibir todas as tecnologias disponíveis – satelital, GSM/GPRS e rádio frequência. “Por isso, não basta fornecer a tecnologia, temos de auxiliar nossos clientes na inteligência do negó-cio. Saber como utilizar os equipamen-tos é fundamental para o sucesso da operação”, ressaltou Cleber.

Além das iscas, o mercado disponibi-liza rastreadores para gerenciadoras de risco, como forma de garantir mais segu-rança aos seus clientes. Tal equipamento pode ser distribuído em qualquer com-partimento de carga, ser afi xado com sis-tema de imantação – quando a aplicação exigir o controle de carretas e reboques

– ou ainda ser ligado à tomada de força do veículo para a utilização em operações logísticas. A tecnologia é, sem dúvida, uma arma poderosa contra as quadrilhas, que, por sua vez, se esmeram em neutralizar as ações das empresas. É uma guerra de duração indefi nida.

Faccin: isca eletrônica se destaca pelos resultados positivos que gera na logística

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DESTAQUE

os avanços do novo CPC

P residente da comissão que elaborou a versão atual do novo Código de Processo Civil, o mi-nistro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux,

participou da 7ª Conseguro, promovida pela CNseg, entre os dias 15 e 17 de setembro, em São Paulo (SP), apresentando o tema “O novo CPC e o impacto na atividade empresarial”. Ele destacou que a segurança jurídica e a celeridade da Justiça foram os objetivos principais do novo CPC, que entrará em vigor em março de 2016.

A instabilidade legislativa e a modificação da ju-risprudência, segundo o ministro, criam “surpresa indesejável para a atividade empresarial”. Por esse motivo, o novo CPC contém a cláusula de seguran-ça jurídica. A comissão que elaborou o CPC pesqui-sou as causas que provocam a morosidade judicial, detectando três fatores determinantes: o excesso de formalismo do processo civil, o excesso de recursos e a litigiosidade desenfreada. Para dar mais agilida-de à Justiça, uma das soluções foi privilegiar a solu-ção do mérito em detrimento da questão de forma. “Porque muito mais importante é sacrificar a ques-tão de forma e privilegiar a questão de fundo do que o contrário”, disse.

A valorização da busca de soluções de conflitos por meio da mediação e da conciliação foi outro avanço do novo CPC, permitirá às partes em juízo a escolha do procedimento que pretendem. Segun-do o ministro, ambos os meios podem ser adotados também no âmbito negocial. “É possível à atividade empresarial elaborar no contrato uma cláusula, não apenas de eleição de foro, mas também de procedi-mento”, disse.

Com base no princípio da igualdade e isonomia, o novo CPC adotou como instrumento de desformali-zação do processo a tutela da evidência, que, nas pa-lavras do ministro, “nada mais é do que a tutela dos direitos líquidos e certos”. O fundamento, segundo ele, é tratar o autor que tem razão diferentemente do que não tem razão. Para Fux, um processo justo tem de ser levado adiante em favor da parte que tem razão.

ux reconhece que o sistema brasileiro é pródigo em matéria recursal. Por isso, a solução do CPC em prol da duração razoável do processo foi limitar os casos de cabimento de agravos. Segundo ele, a re-gra agora é a do recurso único, sem preclusão das decisões interlocutórias. Para os casos de tutela de urgências, ainda caberá agravo imediato, com sus-tentação oral.

Encontrar uma solução para a litigiosidade desen-freada não foi tarefa fácil para a comissão que elabo-rou o novo CPC. A inspiração veio da Alemanha, no instrumento nomeado de incidente de resolução de demanda repetitiva, que é julgada em grau superior e implica na suspensão de ações idênticas em todos os tribunais do país. No encerramento de sua apresenta-ção, Fux afirmou que o CPC é um novo paradigma; um novo direito para um novo tempo”, concluiu.

Código de Processo Civil prioriza segurança jurídica e celeridade dos processos

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MERCADO

A Delphos recebeu, no dia 1º de outubro, o prêmio de Prestadora de Destaque em T.I., na cerimônia dos Des-taques do Ano do CVG-RJ. O chamado Oscar do Seguro reconhece as organizações e profi ssionais que contribuem para o desenvolvimento do mercado de seguros.

“O CVG-RJ não é apenas um Clube, mas uma instituição muito séria, que goza do prestígio do mercado segurador, justa-mente em razão de sua conduta ilibada, sem favoritismos ou discriminação. Para a Delphos, é uma honra e um privilégio poder fazer parte dessa premiação, sobre-tudo pela idade tão próxima entre as orga-nizações”, afi rma Elisabete Prado, diretora comercial e de marketing da empresa. O CVG-RJ tem 49 anos e a Delphos, 48 anos de existência.

A diretora afi rma que a tecnologia deixou de ser apenas uma contribuição, tornando--se um componente indispensável para o

A Delphos promoveu, em setembro, mais uma edição da CONDEL, convenção anual que reúne os coordenadores, gerentes, consultores, especialistas, superintendentes e di-retores da empresa. No primeiro dia, a diretora comercial e marketing, Elisabete Prado, fez uma retrospectiva de todas as convenções realizadas desde 1970. Em seguida, o dire-tor Alexandre Muniz palestrou sobre o cenário econômico brasileiro. A equipe responsável pela PIC – Plataforma In-

tegrada Corporativa, soft ware que integrará os dados e pro-cessos da organização em um único sistema– posicionou os participantes sobre o andamento do projeto, próximos passos e desafi os que precisam ser enfrentados.

No segundo dia, a Corrida de Aventuras culminou com a entrega de um troféu para o grupo vencedor e um prê-mio de melhor espírito de equipe. A convenção deu es-paço ainda para que as diferentes lideranças da Delphos

apresentassem seus projetos, propostas de expansão de sistemas e ideias para o desenvolvimento de novas plataformas. No encerramento, o presidente Eduar-do Menezes comentou as perspectivas econômicas e antecipou que a próxima convenção terá um novo formato. Também escolheu o termo que representa o atual momento da empresa: “desafi o” é a palavra de ordem em 2015.

mercado segurador. “A tecnologia gera rapidez na comuni-cação, aproxima os players da cadeia de negócios, melhora os níveis de controle e, através de seus mecanismos, permite análises muito mais assertivas para a tomada de decisões”, diz.

Entre os produtos de T.I., os carros chefes da Delphos são o HAB (Sistema de Gestão do Seguro Habitacional), SIGAJ

(Sistemas de Gestão de Ações Judiciais), VIN (B.I. Visão de Negócios) SisMASS (Sistema de Gestão de Seguros Massifi ca-dos), WebDIRECT (sistema de emissão de certifi cados de seguros), Portal DPS (decla-ração pessoal de saúde), DPV (Sistema de Regulação de DPVAT), SIR (Sistema de Ins-peção de Riscos) e ERP Acsel-X (soft ware de gestão operacional para seguradoras).

“É importante destacar que a Delphos atua em muitos ramos do mercado de se-guros, oferecendo soluções customizadas para cada seguradora. Prestamos diferen-tes serviços para um mesmo cliente, o que potencializa nosso rol de abrangência”, completa Elisabete Prado. Hoje, a carteira de clientes da companhia é composta por mais de 30 seguradoras.

Delphos recebe o Oscar do Seguro do CVG-RJ

Delphos reúne seus executivos em mais uma CONDEL

MERCADO

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HDI conquista 1,7 milhão de veículos segurados no país

A HDI Seguros, empresa do grupo alemão Talanx, acaba de atingir um milhão e setecentos mil automóveis segurados no Brasil. Com operação em todo o território nacional, a se-guradora tem investido em expansão nas regiões com maior volume de frota segurável e já colhe os resultados dessa estra-tégia. De janeiro a julho deste ano sua carteira cresceu em 100 mil itens, considerando apenas o ramo automotivo, principal foco da HDI Seguros. A operadora também atua fortemente em seguros residenciais.

“Estamos trabalhando bastante para atender as demandas de mercado com qualidade em serviços e preços competitivos. Um de nossos diferenciais estratégicos, por exemplo, é a oferta de se-guros personalizáveis. De acordo com as informações do cliente e suas necessidades individuais de utilização do veículo, os cor-retores podem montar o produto mais adequado. Com a escolha correta de serviços e coberturas, o cliente pode chegar a econo-

mizar de R$ 300 a R$ 500 no seu seguro”, explica João Francisco Borges da Costa, presidente da HDI Seguros.

No último ano, a seguradora inaugurou quatro fi liais no Rio de Janeiro – na Barra da Tijuca, zona oeste da Capital, no Centro do Rio, em Niterói e em Campos dos Goytacazes, região serra-na – além de escritórios comerciais em Umuarama, no Paraná, e em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Neste ano, novas unidades na região metropolitana de São Paulo também foram abertas.

A Yasuda Marítima, empresa do Grupo Sompo Holdings – um dos maiores grupos seguradores do mundo -, acaba de lançar um Seguro de Vida exclusivo para pequenas e médias empresas com características que dinamizam a contratação, agi-lizam o trabalho dos corretores de seguros e facili-tam a gestão de benefícios por parte dos adminis-tradores das empresas. O PME Super Simples tem como maior diferencial a possibilidade de realizar todo o processo online.

Uma vantagem é que agora é possível encaminhar via e-mail documentos de segurados que antes era necessário entregar pessoalmente nos endereços da seguradora. Além disso, o PME Super Simples disponibiliza taxas mais competitivas, além de contar com fl exibilidade em diversas coberturas, o que também permite ajustar a contratação para atender a di-ferentes perfi s de empresas seguradas.

O PME Super Simples pode ser contratado para, no mínimo, duas pessoas e no máximo 300. Além das garantias básicas do seguro de Vida, como auxílio fi nanceiro em caso de morte, in-validez permanente ou parcial por acidente e doenças graves; a empresa também oferece algumas soluções adicionais como

auxílio funeral, auxílio cesta básica e rescisão trabalhista. Ou-tro diferencial do PME Super Simples são os serviços de assis-tência como funeral, cesta básica, natalidade, viagem, vítima de crime e segunda opinião médica.

FoCo eM SeGUro viDANo primeiro semestre deste ano, a Yasuda Marítima alcançou R$

76,1 milhões em Prêmios de Seguros do ramo de Pessoas, cerca de 13,4% acima do mesmo período do ano passado. Também para o ramo Vida, a empresa lançou nesse segundo semestre a campanha Selfi e dos Campeões. Basta o corretor acessar o hotsite www.selfi e-doscampeoes.com.br, efetuar um cadastro e baixar o app exclusiva-mente criado para a ação por meio do QR Code disponibilizado.

Yasuda Marítima lança novo Seguro de Vida para PME

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SulAmérica divulga estudo sobre a saúde na terceira idade

O Estudo Idade Ativa, realizado pela SulAmérica em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), por meio do Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva (CEPESC), revela dados sobre importantes variáveis que impactam diretamente a saúde do idoso. O trabalho inédito avaliou os perfis dos participantes do Pro-grama Idade Ativa, criado pela companhia para promover o envelhecimento saudável, e tem como objetivo principal compreender os principais aspectos que influenciam em fu-turas internações deste público.

Com quase 5 mil participantes, o Programa reúne infor-mações exclusivas sobre pessoas acima dos 65 anos que fo-ram orientadas sobre os cuidados necessários com a saúde, alimentação, atividade física e prevenção de acidentes do-mésticos. Entre os principais resultados já alcançados estão 31% de redução na frequência de internação, 25% de queda no tempo de permanência em hospitais e diminuição de 20% nos custos para a empresa. “Os números demonstram que o Idade Ativa é um grande sucesso. Precisávamos dar um passo à frente e compreender em detalhes a melhor for-ma de utilizarmos esses dados”, explica o vice-presidente de Saúde e Odonto da SulAmérica, Maurício Lopes.

De acordo com o levantamento, quanto maior a autono-mia, acesso à informação e adoção de hábitos saudáveis, menores são os riscos de permanência em hospitais. Entre os participantes do Idade Ativa, foi observado que 43% utili-zam cinco ou mais medicamentos diários. A taxa de interna-ção é 66% maior neste grupo em relação ao que não faz uso ou faz em uma quantidade menor.

“Não temos dúvidas de que a gestão da saúde é o caminho que deve ser trilhado pelo mercado de saúde como um todo. A aplicação, hoje, de iniciativas cujo resultado será obser-vado no médio e longo prazo, nos permite cuidar da saúde dos nossos segurados, além de olhar para a sustentabilidade desse setor”, finaliza o executivo.

Fitch Ratings eleva classificação do Grupo Generali

Outubro começa com uma série de espetáculos nos palcos paulistanos. “Até que o Casamento nos sepa-re” permanece em cartaz no Teatro União Cultural e no dia 02, a peça “Homens no Divã” estreia no Teatro Re-

naissance. Dia 09 é a vez de “Répetition” estrear no Te-atro Folha e encerrando as atrações do mês, “Mulheres Solteiras Procuram” tem apresentações no Teatro Itália a partir de 17 de outubro. Todas as atrações podem ser conferidas por clientes Porto Seguro e acompanhante com descontos de 50% a 60%.

S e r v i ç o SAté que o casamento nos separeEm cartas até 28 de novembro, sextas às 21h30 e sábados às 21h no Teatro União Cultural (Rua Mário Amaral, 209 – Paraíso)Ingresso: R$ 60Ingresso para cliente Porto Seguro: R$ 24Informações: (11) 2148-2904.

Homens no Divã02 de outubro a 18 de dezembro no Teatro Renaissance (Alameda Santos, 2233 – Cerqueira Cesar).Ingresso: R$ 70Ingresso para cliente Porto Seguro: R$ 35Informações: (11) 3069-2286

Répétition09 de outubro a 20 de dezembro no Teatro Folha (Shopping Higienópolis – Av Higienópolis, 618)Ingresso: Sextas: Setor 1: R$ 50 | Setor 2: R$ 30. Sábados e domingos: Setor 1: R$ 60 | Setor 2: R$ 40Ingresso para cliente Porto Seguro: Sextas: Setor 1: R$ 25 | Setor 2: R$ 15Sábados e domingos: Setor 1: R$ 30 | Setor 2: R$ 20.Informações: (11) 3823-2737.

Mulheres Solteiras Procuram17 de outubro a 28 de novembro, sábados, às 19hIngresso: R$ 50Ingresso para cliente Porto Seguro: R$ 25Informações: (11) 3255-1979.

Espetáculos com desconto para clientes Porto Seguro

22 | Nº 118 |

GERAL

FELIZ ANIVERSÁRIO!A APTS deseja a todos um

Janeiro06 Arlindo da Conceição

Simões Filho

06 Celso Luiz Dobarrio de

Paiva

07 Jose Carlos Muniz Falcon

09 Dimas de Camargo

Maia Filho

09 Sérgio Luiz Tomelin

10 José Roberto Ferreira da

Silva Montoro

14 Geraldo Antunes Pinto

Junior

15 Adriano Henrique Pereira

Duque

16 Plínio Machado Rizzi

19 Heney Fernandes

20 Jair Carvalheira

22 Hélio Opipari Junior

22 Gustavo de Medeiros

Melo

24 Sérgio Elói dos Afl itos

24 Aff onso Heleno de

Oliveira Fausto

27 José Luiz Schneedorf F.

Silva

30 Alberto Dabus

30 Josafá Ferreira

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DireToriA eXeCUTivAPresidente: Osmar BertaciniSecretário: Evaldir Barboza de PaulaTesoureiro: Hélio Opípari Junior

Conselho AdministrativoEfetivos: Paulo de Tarso Meinberg, Pedro Bar-bato Filho e Luiz Gustavo Miranda de Souza Suplentes: José Cesar Caiafa Junior, Josafá Ferreira Primo e Maria Amélia Saraiva

Órgão ofi cial da ASSoCiAçÃo PAULiSTA DoS TÉCNiCoS De SeGUroRedação e Publicidade: Largo do Paissandu, 72 - 17º andar - Conj. 1704 - São Paulo - SP - CEP 01034-901 - Fones: (11) 3229 6503 - 3227 4217 - Fone/Fax: (11) 3313 0773. www.apts.org.br – e-mail: [email protected]

Edição e Assessoria de Comunicação: Prisma Comunicação Integrada Jornalista Responsável: Márcia Alves (Mtb 20.338) [email protected] Colaboração: Carlos Alberto PachecoSecretária: Lucilaine Siqueira Mendes Design gráfi co: Anilton Rodrigues Marques

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