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Revista Empresario Lojista

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publicação mensal voltada para o comércio varejista do municipio do Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 33agosto 2012

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Mensagem do Presidente

Há cerca de 23 anos foi aprovada a Lei Federal nº 8.078/90, instituindo no País, o Código de Defesa do Consumidor. A Lei estabelece

normas de proteção e defesa do consumidor em relação ao empresariado, seja da indústria, do comércio e serviços. Nada mais justo que o contribuinte pessoa jurídica ou física também tenha um marco protetor em relação, principalmente, ao exercício abusivo do poder de fiscalizar, de lançar e de cobrar tributos instituídos em lei.

No Senado e na Câmara de Deputados, em Brasília, há projetos propondo o Código de Defesa do Contribuinte. Na Câmara, está em andamento o projeto de lei nº 2.557/11, do deputado Laércio Oliveira, que propõe o Código de Defesa do Contribuinte Brasileiro.

Em segmentos estaduais, já há em vigor o mencionado Código nos estados de São Paulo, de Minas Gerais, do Paraná e de outras unidades da Federação.

No Estado do Rio, o deputado Atila Nunes apresentou projeto de Lei nº 2495, de maio de 2005, instituindo o Código de Defesa do Contribuinte Fluminense, aprovado pela Casa Legislativa, mas com veto total pela então governadora Rosinha Garotinho. Retornando à Alerj, o veto total foi mantido, levando o projeto ao arquivo.

Nos últimos dias de 2012, o deputado Edson Albertassi apresentou à Casa de Leis do Estado do Rio, o projeto de lei n.º 1898/2012, instituindo o Código de Defesa do Contribuinte do Estado do Rio de Janeiro. Seu autor justifica que o seu trabalho

objetiva regular direitos, garantias e obrigações do contribuinte no território fluminense, bem como os deveres da Administração Fazendária do Estado. É de se ressaltar que no longo projeto de 100 artigos, há o de número 90 e seguintes instituindo o Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte – Codecon. Sua composição será paritária, constituído de representantes dos poderes públicos e de entidades empresariais e de classe. Sua principal função será a de defender os interesses dos contribuintes, na forma desta lei complementar.

Acreditamos que o deputado Edson Albertassi desejará receber contribuições das entidades dos contribuintes, objetivando aprimoramento de seu projeto de lei. E para que o seu projeto não tenha o mesmo destino dado ao de seu colega Atila Nunes, o arquivamento, é necessário que as entidades representativas das categorias econômicas do Estado se unam em apoio ao projeto de lei. Seguir o exemplo recente da ação coletiva vitoriosa do Sindilojas-Rio, CDLRio, ACRJ, FIRJAN, Sindicont-Rio, CRCRJ, Sescon-RJ, Unipec-RJ que, unidos, deram apoio ao Senador Francisco Dornelles na condução da aprovação da Lei nº 12.766/2012, que trata da redução do escalonamento das multas por descumprimentos de obrigações tributárias acessórias.

Esta união poderia se repetir em favor do empresariado fluminense.

Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Defesa do Contribuinte

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

SumárioPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do Sindilojas-RioVice-Presidente: Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:Roberto CuryVice-Presidente de Administração:Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing: Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos BittencourtSuperintendente: Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Superintendente Operacional: Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojas-Rio:Juedir Teixeira / Carlos Henrique MartinsCDLRio:Ubaldo Pompeu / Abraão Flanzboym / Barbara SantiagoEditor Responsável:Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)Reportagens:Lúcia TavaresFotos:DabneyPublicidade:Luiz Bravo - Telefone: 21 2217-5000Revisão:Simone Motta Projeto Gráfico e Editoração:Márcia Rodrigues / Leandro TeixeiraSupervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]

Empresário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - Sindilojas-Rio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

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Redação e Publicidade:Rua da Quitanda, 3/11° andar, CEP: 20011-030,

Telefone: 21 2217-5000 Fax: 21 2533-5094e-mail: [email protected]

Mensagem do Presidente 01

Matéria de Capa

Comércio do Rio preparado para os megaeventos 03 - 05

Curiosidades do Comércio 06

Você Concorda 11

Frases de Efeito no Big Show de 2013 22

Direitos do Lojista

Contribuição Confederativa 08Saiba como encerrar sua conta corrente 16Curitiba sediará o Encontro Nacional 18Vencedores da Campanha “Rumo à Sustentabilidade” 20 Pergunte! Empresário responde 26Leis e Decretos 24 - 25Obrigações dos Lojistas 30 - 31

Economia

A inflação no segundo semestre 12 As 10 tendências de consumo em 2012 14 - 15 Feira Brasileira de Brinquedos 19 CertoCred Pessoa Jurídica 21

História

O Mundo comemora o Dia da Mulher 06

Artigos

Variações sobre o mesmo tema 23

Os Números do Varejo

Termômetro de Vendas 27 - 29

Opinião

Carnaval é bom, mas é ruim 32

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Matéria de Capa

Comércio do Rio preparado para os megaeventos

O comércio do Rio receberá milhares de turistas que irão invadir a Cidade para assistirem aos três megaeventos internacionais programados para este ano. Além da Copa das Confederações, cuja final acontecerá no dia 30 de junho, no Maracanã, haverá, ainda, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), de 23 a 28 de julho, e o Rock

In Rio, programado para setembro, nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22. A intensa demanda pela qualificação profissional tem recebido atenção especial por parte dos profissionais do varejo uma vez que esses megaeventos mobilizarão multidões de turistas e, consequentemente, grande volume de vendas no comércio

O professor dos cursos de Marketing e de Varejo da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), Roberto Kanter, está certo de que

os megaeventos programados em nossa Cidade serão bastante importantes não somente no sentido de alavancar as vendas no comércio, mas também para testar os preparativos visando a Copa do Mundo no próximo ano e as Olimpíadas em 2016. Além da capacitação do pessoal, principalmente em idiomas trilíngue (inglês/espanhol/português), o especialista alerta sobre a necessidade dos varejistas investirem em técnicas de merchandising visual nos pontos de vendas para facilitar a compra espontânea dos consumidores que estarão visitando o Rio.

- Quanto melhor o lojista receber esses consumidores, maior será o volume de vendas registradas nestes períodos de megaeventos. O profissional de varejo precisa estar ciente de que todo visitante é um comprador em potencial e, se não consumir em sua loja, com certeza, acabará comprando em outros lugares - orienta o professor da FGV.

Para Roberto Kanter, o consumidor turista é bastante prático, age sempre de forma rápida porque não tem tempo a perder, por isso o lojista precisa entender que a venda para este tipo de público deve ser diferente do cliente comum. Segundo o estudioso, ao contrário do treinamento convencional quando os vendedores aprendem a perpetuar a venda, não forçando o consumidor a levar o produto caso esteja indeciso, com o turista, é preciso que “a venda seja feita com maior pressão.”

- São poucos os varejistas que têm conhecimento da diferença entre consumidor- turista e consumidor-local. O cliente do dia a dia observa o produto e muitas vezes só compra depois que volta à loja. Já com o turista, não há segunda chance, a venda tem que ser feita na hora porque ele não tem tempo – ensina o especialista.

Para ajudar os lojistas que buscam impulsionar as vendas durante a realização da Copa das Confederações, da JMJ e do Rock In Rio, Roberto Kanter esclarece que devem ser oferecidas algumas comodidades aos consumidores que estarão no Rio, como, criar conveniências no estilo entregar as mercadorias no hotel onde ele está hospedado a fim de evitar que ande o dia inteiro com sacolas. Além disso, é importante também que o varejista faça o site da loja com informações bilíngues

“Há tempo ainda dos varejistas se unirem e

promoverem ações voltadas para aumentar o consumo

dos turistas durante os megaeventos”

Roberto Kanter, da FGV/RJ

Roberto Kanter, da FGV/RJ

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Matéria de Capa

“O importante é percebercomo este tipo de

cliente quer ser atendido”Mônica Simas, da Toulon

(português/inglês) e o adapte para smartphones e tablets, inclusive com o mapa indicando o endereço do estabelecimento do lojista.

- A venda de produtos atrelada a serviços garante ótimos resultados, ainda mais quando se trata de consumidores turistas. Quem vem assistir à Copa das Confederações, por exemplo, pagará ingressos caros e pretende ir a restaurantes e fazer compras nos mais variados segmentos do comércio. É um público alvo que estará propenso a gastar sem restrições, mas, vai querer ser bem atendido. Portanto, os lojistas devem tomar muito cuidado e ficar atentos para suprir em todos os sentidos a expectativa desta vasta clientela - assinala Roberto Kanter.

E para que o atendimento seja mais personalizado, o professor da FGV assinala que há tempo ainda dos varejistas se unirem e promoverem ações voltadas para aumentar o consumo dos turistas durante os megaeventos. Como sugestão, ele explica que o Sindilojas-Rio, o CDLRio e a Associação Comercial do Rio de Janeiro, com o apoio da Embratur, através do seu site, poderiam se engajar em campanhas voltadas exclusivamente para atender os turistas nacionais e estrangeiros. Essas ações seriam em conjunto e dariam ótimos resultados como oferecer cartões com descontos ou criar selos do tipo “estabelecimento legal”.

- É muito comum lá fora o varejo trabalhar interligado com instituições, empresas prestadoras de serviços e órgãos públicos. Esta parceria faz toda a diferença uma vez que se pode garantir uma série de vantagens aos consumidores que buscam atrativos quando estão a passeio, se divertindo ou consumindo - completa Roberto Kanter.

Uma das mais tradicionais redes de moda jovem do Rio de Janeiro, a Toulon, também está se preparando para os grandes eventos que irão acontecer em nossa Cidade. A supervisora de RH, Mônica Simas, concorda que se trata de uma excelente oportunidade para o comércio testar e alinhar as principais estratégias que devem ser colocadas em prática a fim de atender os milhares de turistas e visitantes que estarão no Rio. Para isso, a executiva explica que já elaborou um curso exclusivo de atendimento online para os vendedores e gerentes das 36 lojas próprias e 15 franquias que compõem a rede. Além de noções básicas de inglês que permitem dialogar com os consumidores estrangeiros, os vendedores da Toulon estão sendo treinados no sentido de respeitar as características individuais de cada etnia.

- O importante é perceber como este tipo de cliente quer ser atendido. Por isso, temos que adequar técnicas para cada tipo de comportamento, respeitando as diferenças culturais. Esta preocupação não visa apenas os consumidores de outros países, mas também os visitantes das mais diversas regiões do Brasil que possuem hábitos e costumes diferentes. O carioca é bem-humorado, tem mania de falar gíria, bater no ombro das pessoas, e essa espontaneidade pode atrapalhar se não estivermos preparados. Portanto, especialmente nesta época de grandes eventos, temos que perceber como o cliente quer ser atendido e não como a equipe de vendas foi ensinada para atendê-lo – alerta Mônica Simas.

Além do treinamento das equipes de vendas, focado para as características individuais dos consumidores que estarão no Rio, Mônica Simas revela que a Toulon investirá em outros setores da empresa, como os de Estilo, Merchandising Visual e Comunicação. A iniciativa visa desenvolver ações integradas que permitam dar destaque à marca e chamar a atenção do público eclético que estará na Cidade durante a realização dos megaeventos. O planejamento inclui investimentos na decoração das lojas, apresentação do layout de seus interiores e no desenvolvimento de linhas das peças do vestuário como, por exemplo, estampas voltadas para os eventos a serem realizados. Os desenhos de bandeiras Mônica Simas, da Toulon

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Matéria de Capa

dos povos é uma das ideias que está sendo estudada pelo Departamento de Estudo.

- Quanto mais estivermos envolvidos com os eventos, mais a nossa marca irá se destacar. É um trabalho de equipe entre vários setores da empresa visando conquistar e deixar à vontade esta vasta clientela, sem ferir suas suscetibilidades. Com certeza, esses megaeventos programados para este ano representarão para nós um grande teste para a Copa do Mundo no próximo ano e as Olimpíadas em 2016 – acrescenta a supervisora de RH da Toulon, Mônica Simas, também professora do IVAR (Instituto do Varejo) nos cursos de MBA e Superior em Gestão de Varejo, nas áreas de Recursos Humanos, Competência Emocional, Recrutamento e Seleção e Gestão de Pessoal.

Eduardo Blumberg, da Dimona

“Qualquer lojista pode se beneficiar com a realização

dos megaeventos”Eduardo Blumberg, da Dimona

Quem também está no clima dos megaeventos que irão acontecer no Rio de Janeiro este ano é o empresário Eduardo Blumberg, proprietário da rede de lojas Dimona, no Centro, especializada em confecções e estamparias de camisetas. O empresário conta que os preparativos para as vendas de produtos alusivos ao Rock In Rio e a JMJ começaram há um ano, quando entrou em contato com os organizadores para licenciamento de bolsas, embalagens feitas de latas decorativas, além das concorridas camisetas com estampas estilizadas dos mega eventos. Embora o auge das vendas deva acontecer durante os eventos, Eduardo acrescenta que a procura pelos produtos já começou em fevereiro, antes

inclusive do Carnaval, quando colocou para vender em suas lojas os artigos que licenciou.- Todo evento de grande porte atrai turistas e isso movimenta a cidade, fazendo com que o comércio saia ganhando, nos mais variados segmentos. Além dos turistas que contribuem para o aumento das vendas, os consumidores em geral se deixam levar pelo clima e também acabam adquirindo produtos, muitas vezes, comprando mais do que planejavam. Com certeza, é uma época importante para o varejo obter excelentes resultados - exulta o dono da rede Dimona.

Com experiência no comércio de 30 anos, Eduardo Blumberg explica que qualquer lojista pode se beneficiar com a realização dos megaeventos, desde que, haja um planejamento, seja criativo e tenha foco no público alvo que deseja alcançar. Como exemplo, ele lembra que na hora de pedir o licenciamento voltado para usar

as logomarcas da JMJ e do Rock In Rio, deixou de fora determinados artigos que não condiziam com o perfil de sua clientela como bonés e botons. O empresário ressalta ainda que em se tratando de megaeventos, o melhor caminho para o lojista é sempre buscar o licenciamento para não ter dor de cabeça.

- Tudo deve ser feito com os pés no chão. O licenciamento tem custo, sim, mas, sabendo trabalhar e respeitar as restrições, vale à pena. Em se tratando de eventos de grande porte, tudo deve ser feito de maneira bem profissional, pois é uma grande oportunidade que o lojista não deve desperdiçar. O primeiro Rock In Rio no qual busquei licenciar produtos foi em 2011 e me surpreendi com os resultados das vendas. Agora, estou mais tranquilo, e já pensando na Copa de 2014 e nas Olimpíadas 2016.

CURSOS DE IDOMAS PARA O COMÉRCIO DO RIOO Sindilojas-Rio considerando os grandes eventos internacionais no Rio, em 2013, que trarão inúmeros turistas, oferecerá cursos de inglês e de espanhol básicos para vendedores de lojas. Paralelamente, haverá também treinamentos de atendimento a turistas com o professor Felix.

Gerentes de lojas interessados em inscrever seus colaboradores podem manter contato com Eduardo ou Igor, nos ramais de 272 e 273 do tel. 2217-5000.

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Curiosidades

Barbara SantiagoGerente do Centro de Estudosdo CDLRio

CURIOSIDADES DO

COMÉRCIO

Onde e quando surgiu o guarda-chuva?O guarda-chuva surgiu no Antigo Egito e era utilizado tanto pela família real quanto pelos nobres como símbolo da posição que ocupavam na hierarquia teocrática. Projetado originariamente para cobrir um homem de porte médio, das chuvas, ele nunca esteve tão pequeno. Antigamente tinha de dois me-tros a dois metros e vinte de diâmetro e era feito com material resistente.

Os guarda-chuvas, ao contrário dos guarda-sóis, tendem a ser fabricados com materiais leves a fim de que possam ser facilmente trans-portados, mesmo quando abertos. O tecido protetor é atu-almente feito de diversos materiais impermeáveis.

Primeiros passos

O primeiro passo no processo de evolução da bicicleta ocorreu em 1816. Nesse ano, o barão alemão Karl Friederich von Drais adaptou uma direção ao Celerífero. Junto com o primeiro guidão, apareceu a “Draisiana”, bicicleta que von Drais usou para percorrer o trajeto entre Beaun e Dijon, na França, à velocidade média de 15 km/h, o primeiro “recorde ciclístico”. Os modelos de Drais se caracterizavam por uma série de acessórios.

Mas foi em 1820 que se deu o grande passo da história ciclística: o escocês Kikpatrick McMillan adaptou

ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro. Estas duas barras tinham a função

de um pistão, eram acionadas pelos pés, o que provocou a avanço da

roda traseira. O primeiro pedal, no entanto, surgiu em 1855, inventado

pelo francês Ernest Michaux, que o instalou num veículo de duas rodas traseiras

e uma dianteira; os pedais eram ligados à roda dianteira e o invento ficou conhecido como

“velocípede”.

Como surgiram as bicicletas?

Por que somos curiosos?• Por que a curiosidade matou o gato?Na Idade Média, as pessoas faziam armadilhas para matar gatos porque acreditavam que os bichanos, principalmente os pretos, davam azar. Curiosos, os animais aproximavam-se das armadilhas e, quando mexiam no dispositivo, este era acionado e eles morriam. Foi daí que surgiu aquele ditado, “A cu-riosidade matou o gato”, significando que a curiosi-dade pode ter consequências desastrosas.

• O bem e o malMas nem sempre a curiosidade – que existe em quase todas as espécies animais – é prejudicial. É graças a ela que os seres humanos fazem suas des-cobertas. Por exemplo, se não fosse a curiosidade dos navegadores portugueses, o Brasil não teria sido descoberto. A aviação, as viagens espaciais, os antibióticos, enfim, tudo o que o Homem descobriu ou inventou deve-se à curiosidade, um instinto na-tural e, em princípio, benéfico.

Chamam-se também de “curiosidades” certos fatos pitorescos e fora do comum. Por exemplo, é cu-rioso saber que, em um único segundo, o Sol libera mais energia do que toda àquela que a humanidade consumiu desde que surgiu sobre a Terra até hoje.

Sal e PimentaO sal é mais eficiente que a água na eliminação do ardor ao ingerirmos pimenta.

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Curiosidades

RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOSC O B R A N Ç A EXTRAJUDICIAL

A ACP é uma empresa especializada em COBRANÇA EXTRAJUDICIAL, atuando com excelência e eficácia na recuperação de créditos vencidos oriundos de CLIENTES INADIMPLENTES.A ACP se destaca no mercado de cobrança, por acreditar na durabilidade de suas parcerias, sendo uma empresa moderna, dinâmica, com profissionais experientes e qualificados. Estamos comemorando 10 anos e neste período firmamos parcerias com diversas empresas de seguimentos diferenciados, tais como: Comércio Varejista, Instituições de Ensino, Distribuidoras, Indústrias, Hotelaria, Instituições Financeiras etc.

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Serviço Especializado de Cobrança Ltda.

Curiosidades sobre as unhasVocê sabia, por exemplo, que no Egito Antigo, as mulheres tingiam as unhas e que naquela época os esmaltes eram feitos de goma arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelhas?

Pois é, e pior, a secagem era lenta e a película que se formava sobre a unha absorvia a poeira e saía com facilidade…

A cor, em princípio, era preta e à base de henna. Com o tempo, foi ficando mais clara e com tons de marrom claro. Com isso, as cores do esmalte pas-saram a indicar a classe social do indivíduo: os tons claros eram usados por mulheres de classes mais baixas e os tons intensos, pela nobreza.

Cachaça de qualidade

PARA SABER se a cachaça é boa, agite o líquido da garrafa. Se fizer colar ou colarinho, com bolhas de ar no gargalo, é de boa qualidade.

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Comemoração

O Mundo comemora em 8 de marçoo Dia Internacional da Mulher

As manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na

Primeira Guerra Mundial no dia 8 de março de 1917 marcou a primeira comemoração do Dia Internacional da Mulher. A ideia de celebrar o Dia da Mulher surgiu nos primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, em decorrência das lutas das mulheres por melhores condições de vida e trabalho e pelo direito de voto.

Nos países ocidentais a data foi esquecida por muitos anos. Foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. A ONU designou 1975 como o Ano Internacional da Mulher. Em dezembro de 1977 o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.

A ORIGEM

A comemoração do Dia Internacional da Mulher surgiu na virada para o século XX, na Segunda Revolução Industrial e na Primeira Guerra Mundial, quando ocorreu a incorporação da mão de obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas eram motivos de frequentes

protestos dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram em Nova Iorque, em Berlim e Viena, em 1911, e São Petersburgo em 1913.

Oficialmente o primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, promovido pelo Partido Socialista da América, em memória do protesto contra as más condições de trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova Iorque.

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Contribuição Confederativa

Em março, recolhimento da Contribuição Confederativa

As empresas devem recolher até 31 de março, em todo o País, a Contribuição Confederativa de 2013 para os respectivos sindicatos patronais.

As empresas enquadradas no Sindilojas-Rio recolherão para este sindicato. Anualmente, uma Assembleia Ger-al Extraordinária é convocada para tratar dos valores a serem estabelecidos na tabela da Contribuição Confed-erativa. A contribuição para 2013 foi aprovada na As- sembleia de 15 de dezembro de 2012. Como ocorre sempre nas assembleias que tratam de assuntos de in-teresse dos lojistas cariocas, e de acordo com o Artigo 16 do Estatuto da entidade, todos os lojistas do Rio podem participar mesmo que suas empresas não sejam associa-das ao Sindilojas-Rio.

O pagamento da Contribuição está prevista na Constitu-ição Federal em seu Artigo 8º. Por isso, as empresas têm como obrigação o seu recolhimento anual. O pagamento deve ser feito até o final de março, de preferência em agência do Banco do Brasil.

INVESTIMENTO

A parcela da Contribuição Confederativa que cabe ao Sindilojas-Rio é totalmente aplicada em benefício das empresas lojistas do Rio. Com esses recursos são man-tidos serviços jurídicos (trabalhista, civil e tributário), de marcas e patentes, de assistência de despachantes nas áreas municipal, estadual e federal, junto à Previdência Social e à Receita Federal.

Os benefícios vão além. Todo mês, as empresas recebem gratuitamente a revista Empresário Lojista e também, periodicamente, a cada mês, noticiário de interesse dos lojistas através do e-mail Notícias Expressas. Na sede e nas delegacias do Sindilojas-Rio são prestados atendi-mentos relacionados à Medicina Ocupacional. Na sede sindical, há a Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho, em convênio com o Sindicato dos Emprega-dos no Comércio do Rio de Janeiro. Em parceria com o CDLRio, o Sindilojas-Rio patrocina o IVAR – Instituto do Varejo, entidade promotora de atividades culturais e educacionais para lojistas e comerciários e mantenedora de banco de empregos.

O Sindilojas-Rio não é apenas prestador de serviços. Re-presenta a categoria de lojistas do Rio junto ao Sindicato dos Empregados no Comércio e aos governos municipal, estadual e federal. Mesmo as empresas lojistas que não sejam associadas ao Sindilojas-Rio, podem consultar a Gerência Jurídica, gratuitamente, sobre questões jurídi-

cas trabalhistas, cíveis e tributárias, Imposto de Renda, Previdência Social e marcas e patentes.

Do que se recolhe de Contribuição Federativa é feito um rateio entre sindicatos, federações, neste Estado com a Federação do Comércio do RJ, e Confederação Nacional do Comércio.

INSTRUÇÕES

As guias para o recolhimento da contribuição serão en-viadas às empresas ou aos seus contabilistas em meados de março. Também poderão ser solicitadas na sede ou nas delegacias do Sindilojas-Rio, cujos endereços estão na contracapa desta revista. Cópias da guia poderão ser obtidas no portal do Sindilojas-Rio: www.sindilojas-rio.com.br. Esclarecimentos sobre o recolhimento da Con-tribuição podem ser obtidos através do telefone 2217-5000 ou nas delegacias de serviços.

• Para pagamentos efetuados após 30.03.2013 será aplicada multa de 2%, acrescida de juros de 1% ao mês;

• O pagamento da Contribuição Sindical não confere quitação ao pagamento da Contribuição Confederativa.

• O valor pago a título de Contribuição Sindical não poderá ser deduzido do valor a ser pago a título de Con-tribuição Confederativa.

• O enquadramento na tabela deverá ser feito por es-tabelecimento (ponto-de-venda, matriz, escritório etc.);

• Empresas com mais de um objeto social estão obrigadas a recolher a contribuição também para o co-mércio lojista;

• Somente serão consideradas microempresas aquelas registradas no Ministério da Fazenda e no gozo efetivo de suas regalias.

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DE 2013(Recolhimento até 31 de março)

MICROEMPRESAS A CONTRIBUIÇÃO É NO VALOR DE R$ 106,45

PARA AS DEMAIS EMPRESASVALOR R$ 106,45 MAIS R$ 7,17 POR EMPREGADO

OBS: A Contribuição máxima por estabelecimento é de R$ 2.095,35 sendo a Contribuição máxima por empresa no valor de R$ 34.060,00.

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Comemoração

Lojistas homenageiam a Cidade Maravilhosa

Repetindo a tradição dos últimos anos, a Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (Sarca), com o apoio do Sindilojas-Rio, do CDLRio, da

empresa Trem do Corcovado e da Arquidiocese do Rio de Janeiro, promoveu duas grandes festas para comemorar o aniversário de 448 anos do Rio de Janeiro. O primeiro evento aconteceu no dia 28 de fevereiro, aos pés do monumento do Cristo Redentor, no Corcovado, onde o ator José de Abreu recebeu troféu e o título “O Ator Mais Carioca do Rio”. Na ocasião, o homenageado distribuiu autógrafos, posou para fotos com fãs e cortou o primeiro pedaço do bolo de 4 metros e 48 centímetros de comprimento (um centímetro para cada ano da Cidade). Além do anfitrião, Roberto Cury, presidente da Sarca, a festa contou com a presença do presidente da empresa Trem do Corcovado, Sávio Neves, e a participação da Orquestra Sinfônica da Universidade Cândido Mendes, além da Banda da Sarca.

No dia seguinte, 1º de março, data oficial de fundação da Cidade do Rio de Janeiro, aconteceu a outra grande

festa, no Largo da Carioca, com a presença do arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, que chegou ao local, conduzindo a imagem de São Sebastião. Sob aplausos do público, o arcebispo abençoou a Cidade e recebeu homenagem do presidente da Sarca, Roberto Cury, que lhe ofereceu faixa com título “O Arcebispo da Jornada Mundial da Juventude”. Depois, foi a vez do ex-jogador Zico, aclamado pela multidão, a ganhar homenagens da Sarca pelos seus 60 anos de idade, completados no dia 4 de março. O craque recebeu do presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, a faixa em preto e vermelho com o título de “O Mais Carioca do Rio”. Em retribuição, o maior ídolo da torcida do Flamengo de todos os tempos agraciou o presidente Aldo Gonçalves com troféu alusivo ao evento.

Outras atrações marcaram a festa no Largo da Carioca como, um gigantesco bolo de 10 metros de comprimento distribuído ao público, exibição das Bandas da Sarca e do Cordão da Bola Preta e apresentação da Banda Marcial Dragões Iguaçuanos do Colégio Novo Horizonte, de Nova Iguaçu. Além do Sindilojas-Rio e do CDLRio, o evento teve apoio da Riotur e da Musical Carioca, loja de instrumentos musicais.

Observado pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta e pelo anfitrião, Roberto Cury, o craque Zico recebeu das mãos do presidente do Sndilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, a faixa de “O Mais Carioca do Rio”

O presidente da empresa Trem do Corcovado, Sávio Neves, o presidente da Sarca, Roberto Cury, e o ator José de Abreu assopram a vela em homenagem aos 448 aos do Rio

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Você Concorda

As 7 leis dos empreendedores em vendas

Em “Você concorda” desta edição, transcrevemos o artigo Luiz Piovesana sobre “As 7 leis dos empreendedores em vendas”. Luiz Piovesana é engenheiro de Controle e Automação, exerceu diversos cargos de liderança no movimento das empresas juniores e tem experiência no Brasil e no exterior na área de Relações Externas e Vendas. Na Empreendemia trabalha com vendas e comunicação. O leitor concorda com as Leis de Piovesana? Elas se ajustam à realidade profissional de vendas? Os leitores que desejarem poderão escrever para a Empresário Lojista ([email protected]) dando sua opinião, não se esquecendo, se desejar, de informar nome, cidade, estado e ramo de atividade.

A venda é um dos componentes decisivos para o sucesso de um novo negócio. Nesse sentido, todo empreendedor tem de ter clareza a respeito da sua estratégia, seu canal de vendas e suas prioridades. Veja abaixo sete leis que podem ajudar a ter ótimos resultados de vendas em seu negócio.

A Lei da ReciprocidadeUm clássico do comportamento humano. Quando você faz algo por alguém, este alguém se sente quase que na obrigação de lhe retribuir com algo também. Comece a pensar em sutilezas que você possa fazer pelo seu cliente e verifique o resultado desta estratégia.

A Lei de MaslowMaslow classificou as necessidades dos seres humanos em grupos e nos ensinou como motivar pessoas, acessando estas áreas chaves do comportamento humano. Procure identificar quais são as necessidades dos seus clientes e venda mais. Vale a pena pesquisar um pouco mais sobre o assunto.

A Lei do RapportO rapport é uma palavra de origem francesa muito utilizada na programação neurolinguística. O rapport nos ensina como criar um contexto de semelhança com o nosso cliente e usufruir desta condição de proximidade.

A Lei de ParettoParetto foi o homem que através de uma pesquisa identificou que na maioria absoluta dos processos, 20% dos seus clientes respondem por 80% dos seus resultados e com esta informação, você pode elaborar estratégias de manutenção nestes 20% e de crescimento sequencial nos outros 80%.

A Lei da PerformanceA alta performance acompanha a vida de vendedores de sucesso. Mas estudos mostram que a maioria das pessoas não emprega toda sua performance durante a maior parte do tempo. Uma pergunta: Você é um vendedor de alta performance?

A Lei da ComparaçãoNosso cérebro atua na maior parte do tempo por comparação e nossas decisões sempre costumam considerar a melhor opção disponível no momento, portanto, se você elaborar uma estratégia eficaz de comparação que permita levar o seu cliente à conclusão de que a opção oferecida por você é a melhor disponível naquele momento, isto é venda certa.

A Lei do DiagnósticoVendedores estrategistas não se permitem manter as mesmas técnicas em clientes que não apresentam bons resultados. Um cliente que compra pouco ou um cliente que não compra representa uma excelente oportunidade de você melhorar sua performance em seu setor, desde que você faça um diagnóstico do que não está funcionando e mude a técnica; uma dica importante em alguns casos é perguntar ao próprio cliente e economizar tempo.

Na edição de fevereiro da Empresário Lojista iniciamos a seção “Você concorda?” para comentários de especialistas em relação a vendas, ao comércio varejista de modo geral e mesmo sobre comportamento humano. Na seção inicial, publicamos as oito leis da criatividade de Steve Jobs, fundador da Apple. Sugerimos aos leitores que comentassem as propostas do especialista Steve Jobs.

O leitor Mauro Pereira, lojista de Cascadura, no Rio, concordou com Jobs: “As suas leis orientam muito a prática de criatividade. Para Mauro, a criatividade deve ser uma prática constante não apenas do lojista, mas de todas as pessoas. Até mesmo no ambiente doméstico, a criatividade é necessária para a solução de muitos problemas. No comércio, então, nem se fala. A lei nº 4 de Jobs, “Venda sonhos e não produtos”, por exemplo, é fundamental para quem deseja ter sucesso no varejo. Como o criador da Apple declara, o consumidor se interessa por sonhos e desejos e não por empresas, marcas ou produtos. Parabéns à Empresário Lojista por ter publicado as leis de Steve Jobs”, escreveu o leitor.

Você concorda?

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Economia

Mauro OsórioEconomista e consultor do CDLRio

A inflação no segundo semestre deve apresentar uma desaceleração

�Influenciaram positivamente o índice de inflação o grupo de vestuário e o impacto da queda

das tarifas elétricas”

Hoje (8 de fevereiro) a mídia apresentou com grande destaque o fato de o IPCA ter registrado alta da inflação em janeiro/2013, de 0,86%. De

fato é uma taxa elevada e a mais alta para meses de janeiro, desde 2003.

O item que mais influiu foi o grupo de alimentação e bebidas, com uma alta de 1,99%, pelas condições climáticas desfavoráveis, no início do ano, para produção de produtos in natura. Por outro lado, influenciaram positivamente o índice de inflação o grupo de vestuário e o impacto da queda das tarifas elétricas, que devem contribuir de forma mais positiva no mês de fevereiro.

Esse índice de inflação, no entanto, já estava próximo da previsão do mercado, que era de 0,83%. Além disso, conforme têm apontado diversos analistas, como o Chico Lopes, a inflação no segundo semestre deve apresentar uma desaceleração, o que exige cautela do Banco Central na atuação no que diz respeito à elevação da taxa de juros.

Uma crítica comum é a de que o Banco Central tem utilizado outros instrumentos, além da taxa de juros, para o combate à inflação. Sobre este ponto, é interessante apontar que o FMI, recentemente, divulgou relatório, publicado pelo jornal Valor Econômico, de 5/2/2013, com o seguinte título: “FMI elogia combinação de políticas do país. Ao dosar juros e medidas macroprudenciais”. É importante lembrar que, quando do início de uso de medidas macroprudenciais, diversos críticos trataram essa questão com ceticismo.

Mais recentemente, houve fortes críticas ao fato de o Governo Federal ter negociado com as prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro o retardamento por alguns meses do reajuste das tarifas de ônibus.

Deve-se ressaltar que esse retardamento foi para não gerar, em janeiro, um acúmulo de reajustes em um único

mês; uma taxa de inflação provavelmente superior a 1%; e efeitos negativos do ponto de vista das expectativas inflacionárias. Cabe dizer ainda que o retardamento de apenas alguns meses não deve gerar problemas intransponíveis para o caixa das empresas de ônibus.

Além disso, é uma medida totalmente diferente da adotada nos anos 1980, quando tarifas públicas foram retardadas por anos, em uma política de combate à inflação absolutamente ineficaz. Por último, sobre esse ponto, deve-se lembrar ainda que o uso exclusivo do instrumento da taxa de juros tem um custo social sobre vários aspectos, mas que obviamente o instrumento de elevação da taxa básica de juros deve ser usado quando for necessário.

Sobre a questão da inflação, sugere-se o interessante artigo de Bráulio Borges, economista-chefe da LCA Consultores, publicado no Valor Econômico de 8 de fevereiro, onde ele aponta que “para conter os preços é preciso reduzir a indexação e não só usar a política monetária”.

De acordo com ele, no artigo, ele aponta que: “É preciso reduzir a indexação, com medidas como: 1) fim dos reajustes acima da inflação do salário mínimo nacional que vale, por hora, até 2015) e também dos mínimos regionais; 2) desindexação dos contratos de índices como o IGPM; 3) seguir mudando a sistemática de reajustes de vários preços monitorados (alguns deles ainda são indexados aos IGPs e não repassam parte dos ganhos de produtividade para os consumidores)”.

Concordo plenamente que buscar consolidar a desindexação no país é uma tarefa urgente, como tem apontado o economista Yoshiaki Nakano, da FGV/SP, no entanto, com relação à desindexação da política de elevação do salário mínimo, deveria ser pensada como um último instrumento, pelo fato de que, se por um lado ela gera aumento de custos, por outro lado ela contribui fortemente para a queda da ainda gritante desigualdade existente no Brasil e para uma maior densidade do mercado consumidor interno, o que é particularmente importante em um cenário de crise internacional. Deve-se lembrar que esse foi um fator central na elevação real do volume de vendas no comércio brasileiro, no ano de 2012, em torno de 8%.

“Para conter os preços é preciso reduzir a indexação e não só

usar a política monetária”

Economista Bráulio Borges

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Saúde

Medicina Ocupacional

O Sindilojas-Rio mantém postos de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO em sua sede, na Rua da Quitanda, 3, 11º, e nas

delegacias de serviços de Copacabana, Tijuca, Barra da Tijuca, Madureira e Campo Grande. Em 2012 foram atendidas 25.709 vidas de empregados de 3.398 empresas. Paralelamente há o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, que tem o objetivo de analisar e gerar programas de prevenção e saúde profissional. Ambos os programas são obrigatórios a todas as empresas com pelo menos um empregado.

Para informar à Diretoria do Sindilojas-Rio sobre os resultados dos programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77

e Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego 3214/78, 08/98 e 29/94, em 2012, estiveram na Casa dos Lojistas do Rio, no dia 19 de fevereiro, o dr. Carmine Franco, médico-coordenador do PCMSO, e o engenheiro Jacques Sherique, responsável pelo PPRA, ambos do Sindilojas-Rio.

Na foto, o encontro com os diretores, tendo na cabeceira o presidente Aldo Gonçalves, e à sua direita o engenheiro Jacques Sherique, e à esquerda, o médico Carmine Franco.

“O Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, tem o objetivo de analisar e gerar programas de

prevenção e saúde profissional”

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Tendências

As 10 tendências de consumo em 2013

O TrendWatching.com é um site de consultoria de Tendências de Consumo acompanhado por Ceos, profissionais de marketing e pesquisa-

dores de todo o mundo. Com base em uma rede de con-sultores em mais de 90 países, o site lançou o guia das 10 Tendências Cruciais para 2013. O Diário Catarinense em sua edição de 30 de dezembro de 2012 publicou o texto que transcrevemos a seguir, com comentários de Eduardo Terra, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), e que consi-derou válidas para a realidade brasileira as tendências de consumo em 2013.

A sugestão é do leitor-consumidor: ler as tendências e considerar o que desejará consumir em 2013, e no que você, empresário deverá investir para ter sucesso neste ano.

1. Transparência – As empresas vão priorizar a transparência na relação com os clientes. Edu-ardo Terra, vice-presidente do Ibevar, diz que ou

as empresas revelam seus segredos ou os consumi-dores ficarão sabendo deles de qualquer maneira, isso porque a notícia interessante corre rápida nas redes sociais.

Segundo a equipe do TrendWatching, uma grande tendência que o mercado vai consolidar em 2013 é o chamado Nu Frontal em que as empresas saem da defensiva, apenas dizendo que não há nada a escon-der, e partem para a ação, compartilhando resultados e, por que não, defeitos. No Brasil, o exemplo da rede Spoleto comprova esta tendência. Após ter o atendi-mento satirizado pelo grupo Porta dos Fundos, a em-presa reagiu com humor.

-Não acho que a primeira reação foi ruim. Mas o re-torno que tivemos sobre o nosso comercial baseado no vídeo comprovou que, hoje, os consumidores es-peram outra coisa das empresas – disse o diretor da rede, Antônio Leite.

Entenda o casoEm agosto passado, o grupo de humor Porta dos Fun-dos, do ator Fábio Porchat, publicou no Youtube um vídeo que mostrava o que acontece quando uma cli-ente muito espoleta se encontra com um cozinheiro muito desordeiro, a sátira lembrava a Spoleto. No mesmo mês, a convite da rede, o grupo criou um

novo vídeo, em que o gerente do restaurante tenta orientar o atendente a não repetir o erro de agredir a cliente indecisa. O comercial termina com a reco-mendação de que se a pessoa for mal atendida na Spoleto, deve contar para a empresa para que ela possa melhorar.

2. Conexão – Os consumidores vão usar os seus celulares para maximizar cada momento em 2013. Nem o menor espaço de tempo será des-

perdiçado. Para Eduardo Terra, do Ibevar, o primeiro reflexo desse comportamento no mercado é a cul-tura de aplicativos. Segundo ele, controlar tudo pe-los smartphones, desde trabalho até diversão, é uma tendência forte no estilo de vida das pessoas. Para Terra, a familiaridade dos consumidores com a tec-nologia deve ser encarada pelas empresas como uma oportunidade. Os serviços deverão se estender das plataformas tradicionais para um canal multiplatafor-ma de comunicação com o cliente, através do tablet, smartphone e redes sociais.

3. Solomo – O grande diferencial dos negócios na Internet será o uso da fórmula Solomo. A expressão é a contração das palavras social,

local e móbile. A teoria diz que, a partir de agora, um serviço na Internet só terá sucesso se envolver as re-des sociais (social), com sua capacidade de mobilizar os consumidores a disseminar informações com as ferramentas de geolocalização, como Foursquare e Facebook Places (local), utilizando os tablets e smart-phones como suportes para os dois ingredientes cita-dos (móbile).

4. Experiência – O desejo de certas marcas será uma ordem para os consumidores. E as em-presas vão exigir que seus clientes participem

cada vez mais, principalmente de causas que decidi-rem apoiar. O TrendWatching.com cita um exemplo brasileiro, o do clube de futebol Vitória. Em julho de 2012, o time começou a jogar a Série B do Campe-onato Brasileiro com nova camisa branca e com letras pretas, sem o tradicional vermelho. A cor só voltou ao uniforme à medida que o banco de sangue do He-mocentro da Bahia atingia as metas estipuladas pela campanha. O vice-presidente do Ibevar prefere in-terpretar a ação como uma experiência gerada pela marca. É o chamado batismo, que promete criar um vínculo entre cliente e empresa.

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Tendências

5. Consumo ativo – Em 2013 muitos consumi-dores devem financiar e promover produtos e serviços antes que eles sequer existam. A

tendência surgiu com as plataformas online crowd-funding (financiamento coletivo) e com crescente culto global ao empreendedorismo. O site traz da-dos da revista The Economist, mostrando que as ci-fras gastas em crowdfunding no mundo passaram de US$ 500 milhões, em 2009, para US$ 1,3 bilhão em 2009, e US$ 2,80 bilhões em 2012. Um crescimento de aproximadamente 430% em dois anos. Para Edu-ardo Terra, as empresas estão valorizando o banco de dados que possuem para promover ofertas dirigidas a um determinado grupo de clientes e lançar produtos personalizados.

6. Duas gerações – Os empresários deverão ter soluções para grupos bem distintos de con-sumidores, mas igualmente importantes: a

nova geração e aquela que está se aposentando. Se-gundo Terra, o empreendedor precisa entender as novas gerações, atualizando o seu produto às neces-sidades desses novos consumidores, sem se esquecer de um mercado crescente e com muito potencial no Brasil, o das pessoas que têm mais de 50 anos.

7. Self check-out – Na esteira da invasão tec-nológica no mercado de consumo, uma tendên-cia que está chegando – com atraso – ao Brasil

é o self check-out. Comum há muitos anos em países desenvolvidos, a prática de fazer o caixa sozinho das compras de supermercados começou por aqui ape-nas neste ano. E a rede paranaense Super Muffato foi a primeira a implementar a inovação no Brasil. Para Terra, as redes de supermercados vão correr atrás e seguir o exemplo, consolidando a prática como uma forte tendência de consumo em 2013.

8. Vida interior – O TrendWatching acredita com tanto empenho no consumo ecologicamente correto que chega a apostar na tendência da

compra de produtos com vida interior. O site expli-ca que esses artigos, em vez de serem descartados ou reciclados, podem ser cultivados, a exemplo dos porta-copos feitos de papel-semente que, depois de plantados, transformam-se em árvores. O produto é parte do projeto de reflorestação da cerveja Molson Canadian. O site acrescenta que haverá um grande valor simbólico na criação de uma nova vida através de um produto de consumo em 2013. O executivo do Ibevar, no entanto, acredita que o Brasil está vários passos atrás na corrida pela sustentabilidade. Isso por que, segundo ele, os próprios consumidores não valorizam o ecologicamente correto.

9. Emergentes – Nas últimas décadas, mercados desenvolvidos atendem às necessidades de países emergentes, enquanto mercados emer-

gentes suprem as demandas das principais economias do mundo. Agora, segundo as previsões do Trend-Watching.com, a tendência é uma explosão de produ-tos e serviços entre países emergentes. Além disso, como as empresas desses mercados têm experiência em países de rápida ascensão e já estão habituadas a atender classes médias cada vez maiores e com maior poder de compra, e provável que as próximas potências de mercado de massa venham de mercados emergentes.

10. Inversão cultural – Um reflexo direto da ascensão econômica de países emergentes será a apreensão, no mundo todo, de novos

estilos de vida. O site de consultoria TrendWatching.com traduz essa inversão: Em 2013, o capital cul-tural global vai continuar a ser alterado de forma tão dinâmica quanto o seu equivalente financeiro. Eduar-do Terra observa, contudo, que no Brasil os consumi-dores ainda não fazem essa distinção de valor entre produtos locais e de fora. Aliás, o único valor consi- derado, ele acredita, é o preço. Se os importados es-tão mais baratos, o brasileiro não vê problema em usá-los como substituição aos nacionais.

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Direito

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Saiba como encerrar sua conta corrente para evitar dores de cabeça

� Um dos maiores problemas é que o consumidor, normalmente, só sabe que não conseguiu fechar a conta quando

recebe uma cobrança em sua residência”

Muito se questiona como se encerrar uma conta corrente bancária. O fato é que encerrar a conta bancária parece um procedimento

simples, mas na prática gera muita dor de cabeça para o consumidor.

Quando se trata de rescisão junto à instituição financeira o problema logo aparece, e, se o consumidor não estiver devidamente ciente de que a extinção do contrato não se consolidou, o risco para o cliente bancário pode ser enorme.

Um dos maiores problemas é que o consumidor, normalmente, só sabe que não conseguiu fechar a conta quando recebe uma cobrança em sua residência, e, geralmente o valor é absurdo, preferencialmente, dos serviços bancários acumulados.

Assim, encerrar a conta corrente bancária corretamente é o melhor caminho para evitar prejuízo financeiro, que pode chegar à restrição de crédito e ter o nome no SCPC.

Sendo assim, seguem abaixo algumas recomendações quanto aos procedimentos a serem adotados na hora de encerrar a conta corrente bancária.

Encerramento por Solicitação do Correntista

- O consumidor pode solicitar o encerramento de sua conta, para isso precisa:

• Formalizar o pedido por escrito, através de formulário fornecido pelo banco ou através de redação própria, lembrando sempre de datar e assinar o documento;

• Providenciar a assinatura de todos os titulares ou representantes legais no pedido, caso a conta seja conjunta;

• Devolver todas as folhas de cheques e cartões ao banco, não se esquecendo de fazer constar no pedido de encerramento, tudo que estiver sendo devolvido;

• Verificar se todos os débitos autorizados e cheques emitidos já foram lançados na conta;

• Cancelar as autorizações para futuros débitos automáticos (contas de água, telefone, seguro, etc.);

• Manter saldo suficiente para pagamento de compromissos assumidos anteriormente, referentes somente à conta que está sendo encerrada, e eventuais

despesas com IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro etc.), juros, tarifas;

• Entregar o pedido de encerramento em qualquer agência, solicitando e guardando o protocolo de recebimento do pedido.

Diante do pedido de encerramento, o banco deverá:

• Entregar ao consumidor um “termo de encerramento” contendo informações detalhadas sobre os procedimentos;

• Acatar o pedido mesmo existindo cheques sustados, revogados ou cancelados.

• A partir desse momento não poderá cobrar tarifa de manutenção de conta;

• Fornecer demonstrativo dos compromissos que o consumidor deve cumprir, detalhando os valores a serem quitados;

• Esclarecer ao consumidor que os cheques apresentados dentro do prazo de prescrição serão devolvidos pelos respectivos motivos, mesmo após o encerramento da conta, não isentando o correntista das obrigações legais;

• Informar que a instituição financeira terá até 30 dias corridos para processar o encerramento. Após a conclusão do processo deverá expedir ao correntista um aviso comunicando a data do efetivo encerramento.

• Entre o pedido e o efetivo encerramento da conta, as transações efetuadas pelo correntista deverão ser pagas normalmente, desde que haja fundos.

• Caso exista saldo credor, após o encerramento o banco deverá colocar o valor à disposição do correntista através de Ordem de Pagamento.

Encerramento de Conta Inativa

• Quando uma conta corrente ficar sem movimentação espontânea o banco deve tomar algumas providências.

• Movimentação espontânea é aquela realizada ou comandada pelo correntista para depósitos, saques, débitos e transferências, não incluindo as movimentações automáticas efetuadas pelo banco para cobrança de tarifas, encargos de cheque especial e demais linhas de crédito.

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Direito

• Ao verificar que uma conta está sem movimentação espontânea por noventa dias, deverá emitir um aviso sobre essa situação, informando que, independente desse fato, a cobrança de tarifa de manutenção permanece.

• No mesmo aviso, deverá informar também que caso a conta permaneça inativa por seis meses, poderá ser encerrada.

• Após enviar o comunicado, se a cobrança da tarifa de manutenção for gerar saldo devedor, o banco deve suspendê-la.

• As contas sem movimentação espontânea por mais de seis meses podem ser encerradas por opção do banco.

• Se o banco optar pelo encerramento da conta, deverá informar o correntista trinta dias antes de completar o sexto mês de inatividade, solicitando providências para a reativação ou formalização do cancelamento.

• A partir do sexto mês sem movimentação espontânea, ainda que o banco não opte por encerrar a conta, não deverá cobrar tarifa de manutenção ou de pacotes de tarifas e encargos sobre o saldo devedor.

• Se, mediante a comunicação acima, o consumidor não se manifestar, o banco deverá suspender quaisquer débitos na conta que possam gerar saldo negativo e poderá optar pelo encerramento efetivo da conta. Neste caso, eventual saldo devedor deverá ser transferido para créditos em liquidação (cobrança).

• Qualquer procedimento adotado para o encerramento da conta deve ser claramente informado ao consumidor correntista, especialmente se o banco pretender inscrever o correntista devedor nos serviços de proteção ao crédito.

• Essa inscrição deve ser sempre comunicada previamente e por escrito.

• Cabe ainda esclarecer que para qualquer modalidade de conta, inclusive contas para recebimento de salário, aposentadorias e pensões, deve haver uma comunicação prévia por escrito, tanto do banco quanto do correntista, da intenção de encerrar a conta, com a indicação de prazo para adoção de providências necessárias ao efetivo encerramento da conta, pois só dessa forma será possível interromper a cobrança de tarifas e outros encargos.

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Encontro

Curitiba sediará o Encontro Nacionalde Sindicatos Patronais do Comércio

O 29º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo será na Expo Unimed, de 15 a 17 de maio próximo, em

Curitiba, Paraná. Como pré-abertura, haverá no dia 15 de maio, de 9 às 17 horas, a 20ª Reunião de Assessores Jurídicos e a 19ª Reunião de Executivos de Sindicatos Patronais. Pela primeira vez na história dos Encontros Nacionais, está programada para o período de 14 às 17 horas, a apresentação de cases de sucesso na comu-nicação sindical. Também no mesmo horário, haverá reuniões setoriais de segmentos de sindicatos patronais do comércio.

A abertura oficial está prevista para às 19h30, seguindo-se o jantar de boas vindas do 29º Encontro Nacional.

Na 5ª feira, 16 de maio, a partir das 9 horas, palestra “Substituição Tributária”, seguida do painel “Como trazer sustentabilidade ao seu negócio”. À tarde, reuniões paralelas com temas diversos: “Cooperativis-

mo de crédito”, “Logística Reversa”, “Contribuição Sindical”, “Shopping Centers”, “Comércio de Ruas”, “Sustentabilidade Financeira de Sindicatos” e “Negociação Coletiva”.

Na 6ª feira, 17, estão programados a partir das 9 horas, além da palestra magna, o painel “Súmulas do Superior Tribunal do Trabalho”. À tarde, em plenária, relatórios das reuniões de executivos e de assessores jurídicos e dos grupos temáticos. Terminando com o famoso “Pin-ga-Fogo”, momento de livre expressão dos participantes sobre questões de interesse do comércio de modo geral e do sindicalismo patronal.

O encerramento oficial será à noite, com o jantar de confraternização.

Para informações sobre o 29º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Tu-rismo, acesse o portal www.sindicatospatronais.com.br

[email protected]: 0800 - 771 - 0405

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Da esquerda para direita, os presidentes Ruy Nazarian, de São Paulo; Aldo Gonçalves, do Rio de Janeiro; Wilton Malta, de Arapiraca (Alagoas) e Ronaldo Sielichow, de Porto Alegre

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Feira

Feira Brasileira de Brinquedos chega aos30 anos com indústria em recuperação

China começa a perder competitividade no cenário internacional. Mudanças

estruturais nas relações de trabalho - como o aumento de salários em 20% nos últimos três anos e pagamento de leis sociais - e fatores como a valorização da moeda local, mais a desaceleração da economia nos EUA e Comunidade Europeia, aumentam o preço dos produtos chineses e tornam as importações menos atrativas.

Os fabricantes nacionais se beneficiam desse quadro, já que o Brasil é um dos poucos países no mundo a manter seu parque fabril de brinquedos em plena atividade. Diante desse cenário, espera-se muito da ABRIN - Feira Brasileira de Brinquedos. O principal evento do setor na América Latina e o terceiro maior no mundo comemora sua 30ª edição entre os dias 23 e 26 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo. Os negócios realizados na feira representam cerca de um terço do faturamento do setor, que deve fechar 2012 na casa dos R$ 4 bilhões.

A ABRIN é a grande aposta da indústria nacional para recuperar parte do mercado ocupado pelos importados. Dos brinquedos comercializados em 2012 no Brasil, 60% vieram das importações. A ABRINQ -

Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, que promove a ABRIN, estima que, com a perda de competitividade da China e o esforço dos fabricantes nacionais, este percentual caia para 50% ainda em 2013 e para 30% em cinco anos.

Durante a ABRIN, 180 fabricantes brasileiros apresentarão em torno de 1,5 mil lançamentos em brinquedos em geral e pedagógicos, puericultura leve e pesada, jogos eletrônicos, pelúcias, miniaturas, fantasias e outros artigos que vão abastecer o varejo durante todo o ano, especialmente nas principais datas do setor – Dia dos Namorados, Dia das Crianças e Natal. A feira deve receber a visita de 20 mil profissionais do setor, a maioria de lojistas do Brasil e exterior.

ABRIN 2013 - 30ª FEIRA BRASILEIRA DE BRINQUEDOSData: 23 a 26 de abril

Horário: 10h às 20h (dia 26, das 10h às 18h)Local: Expo Center Norte

Realização: ABRINQ - Associação Brasileira dos Fabricantes de BrinquedosInformações pelo telefone: (11) 2226-3100. Site: www.abrin.com.br

Twitter: @feiraabrin; Facebook: Feira-Abrin; Google+: Feira Abrin

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Campanha

Vencedores da campanha “Rumo à Sustentabilidade“

No dia 7 de fevereiro, na sede do Sindilojas-Rio, houve a entrega de premiação aos vencedores da campanha “Rumo à Sustentabilidade”, orga-

nizada durante o segundo semestre de 2012 pela Gerên-cia Comercial, visando o associativismo e contratos de Medicina Ocupacional. Os colaboradores (funcionários) que alcançaram as metas estabelecidas foram agracia-dos com diversos prêmios. O “campeão dos campeões” foi o colaborador Bruno Alexander Pizzani. Para o pri-meiro semestre de 2013, o Sindilojas-Rio já deu início à nova campanha com o tema bem-humorado, “Nooossa! Ai se te pego!”.

A campanha “Rumo à Sustentabilidade” foi marcada pelo empenho dos colaboradores que integraram cinco grupos diferentes. A iniciativa contou com a participa-ção dos grupos: “Sustentabilidade Ecológica”, capita-

neado pelo gerente de Informática, Luiz Roif; “Susten-tabilidade Empresarial”, sob o comando do gerente de Recursos Humanos, Valmir Oliveira; “Sustentabilidade Econômica”, tendo à frente o Assessor da Diretoria, Luiz Bravo, “Sustentabilidade Social”, supervisionado pela Gerente do Jurídico, Elizabeth Guimarães, e o grupo vencedor “Sustentabilidade Cultural”, liderado pelo ge-rente comercial, José Carlos Pereira Filho.

Além do primeiro colocado, Bruno Alexander Pizzani, também receberam prêmios perfazendo a lista dos 10 colaboradores que mais fizeram negócios em 2012: André Demétrio (94), Marília Auxiliadora (72), Angélica Juvêncio (57), Diassagê Gonçalves (56), José Luiz (53), Jorge Rocha e Leonardo Alves (52), Claudir Carlos (44), Adriana Nicolau e Jacqueline Maria (43), e Vagner Tavares (28).

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Big Show

Frases de Efeito no Big Show de 2013Participante do 102 Big Show da NRF, de 13 a 16 de janeiro, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, Juedir Teixeira, vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio, consultor e orientador pedagógico do Instituto do Varejo - Ivar, dá continuidade as suas observações sobre o maior evento de varejo do mundo, iniciadas na edição de janeiro da Empresário Lojista. Publica nesta edição, algumas frases de efeito, ouvidas no Big Show deste ano.

• A forma de comprar está mudando rapidamente.

• O ato de comprar passou a ser uma forma de passar tempo com amigos e familiares.

• A experiência de compra é fundamental para competir como varejo virtual.

• A compra pela internet está impactando os compradores mais novos.

• Nas áreas urbanas, grande parte do tempo das pessoas é passar fazendo compra.

• As pessoas estão mudando de ato de comprar para uma experiência de compra.

• Usamos a experiência de compra para aumentar a nossa autoconfiança.

• A grande diferença entre a loja física e a internet é a experiência de compra na loja física.

• O produto comprado passa a ser secundário; o que vale é a experiência de compra.

• A loja da Apple tem venda por metro quadrado maior que o dobro do segundo colocado.

• Abercrombie e Starbucks Coffee são duas empresas com ótimas experiências de compra.

• O que podemos fazer para proporcionar boas experiências aos nossos consumidores.

• Empresas automobilísticas estão disponibilizando aos consumidores que customizem seus carros.

• Nos EUA, 10% das vendas estão sendo feitas online e no Brasil chega a 2%.

• As pessoas podem comprar mesmo fora de casa, através dos dispositivos móveis, cada vez mais poderosos. Tal fato oferece mais conveniência, já que podem comparar preços e ver o que os amigos compraram. 80% dos consumidores americanos fazem pesquisa antes da compra.

• O momento da verdade ocorre na sua loja, por isso, temos que fazer dele um momento de felicidade para o cliente e também uma experiência inesquecível.

Presidente da Coca-Cola

• As pessoas não se cansam da Coca-Cola. É um prazer muito barato que a Coca-Cola proporciona a todos.

• A empresa tem um modelo de negócio onde todos saem ganhando. Três essências da Coca-Cola:

1. 500: números de marca que tem no mundo.

2. 207: países onde a Coca-Cola opera.

3. 1,8 bilhões de bebidas vendidas por dia ao redor do mundo.

• O segredo é casar a marca com a necessidade do negócio;

• Tudo que a Coca-Cola faz, visa agregar valor para o

cliente, criando uma solução para cada consumidor ao redor do mundo;

• Tem que ser autêntico e transparente, principal-mente sobre nível de caloria. Colaborar com a quali-dade de vida das pessoas;

• Preocupação com o meio ambiente. Colocar de volta na natureza a mesma quantidade de água que utilizar. Programa de reciclagem com embalagem bio-degradável. Tem a maior frota de veículos elétricos do mundo;

• Como garantir que a Coca-Cola mantenha sua mar-car forte no mundo atual;

• Trabalhar com todos os envolvidos: consumidores, franqueados e sociedade.

Continua na próxima edição.

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Recursos Humanos

Valmir de OliveiraGerente administrativo / financeiro do Sindilojas-Rio

Variações sobre o mesmo tema

� Nada se resolve com demonstrações de rudeza, impensadamente”

Recebemos um relato interessante que vale a pena ser comentado.

Em uma cidade não muito longe daqui o RH de determinada empresa decidiu facilitar a vida dos empregados nos benefícios sociais e assinou o convênio PIS/Empresa, com a Caixa Econômica Federal.

Já pensou, todo mundo receber os créditos do PIS no contracheque, em agosto, independentemente da data do aniversário, sem precisar entrar em filas ou pegar senha? Beleza, tudo bem.

A divulgação causou contentamento, todos se sentiram felizes e ficou no ar a expectativa. Finalmente chega o mês fatal e a empresa, de posse dos relatórios apropriados, paga aos funcionários os valores neles inseridos. Enfim, uns receberam o abono de um salário mínimo vigente à época e outros não. Uns receberam rendimentos do fundo e outros não. É real: tristeza não tem fim. Felicidade, sim.

Caravana Holiday com destino aos órgãos que coordenam a arrecadação e distribuição dos fundos PIS/PASEP. E o diálogo se estabelece: “- Por que o Alfredo ganhou o abono e eu não ganhei se recebemos o mesmo salário?” “- Ah, só pode ter sido erro da empresa. Vá ao RH e solicite uma cópia da RAIS.”

No dia seguinte, sequer um cumprimento e tome-lhe uma tijolada: “- O funcionário do Banco falou que vocês erraram. Quero uma cópia da RAIS.”

Muita calma nessa hora!

Compreensivo, o colega do RH explica que, muito embora o tempo de serviço lhe dê essa possibilidade e os salários sejam iguais, ele não tem direito ao abono

porque ao seu salário foram acopladas comissões e ao do Alfredo não. Por essa razão, a sua remuneração anual superou o limite de dois salários mínimos que a lei determina.

“- Então, tá.” Nem um muito obrigado!

Neste mesmo dia, na sala ao lado, no Setor Financeiro, um funcionário do Departamento de Contratos, com cara de poucos amigos, mostra uma notificação de protesto, vociferando: “- Vocês não pagaram esse título!”

Sabe como é. Funcionários que lidam com prazos e dinheiro são estressados por natureza e não costumam levar desaforos para casa. “- Como assim, não pagamos o título? Que papo é esse? Olha aqui: foi pago sim. Está lançado no sistema. Por que você, antes de nos acusar não pediu à empresa que consultasse o arquivo retorno do Banco que faz a cobrança? Presta atenção!”

Uma semana depois, descobriu-se que a empresa levou o título a protesto equivocadamente. Providenciou a baixa e pediu mil perdões pelo transtorno causado. O problema é que a pisada de bola foi feia demais e acabou por perder o cliente. Já os empregados se entenderam, rolou uma desculpa meio que esfarrapada e ficou tudo bem até a próxima ocorrência.

Mas é isso. Tem que saber chegar. Antes da abordagem, uma pesquisa deve ser feita. Nada se resolve com demonstrações de rudeza, impensadamente. Ao contrário, os problemas são mais bem resolvidos quando há um toque de suavidade.

Depois, como nos ensina Cenyra Pinto; “- O vencedor de hoje, amanhã será vencido!” Sugestões: [email protected]

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Leis e Decretos

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio, através dos telefones 2506-1234 e 2506-1254.

FEDERAL

Instrução Normativa RFB nº 1.317 de 03 de janeiro de 2013 (DOU: 04.01.2013)IMPOSTO DE RENDA – PROGRAMA GERADOR - Aprova o Programa Gerador da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (PGD Dirf 2013).

Instrução Normativa RFB nº 1.327, de 30 de janeiro de 2013 (DOU de 31.01.2013)IMPOSTO DE RENDA – CARNÊ-LEÃO - Aprova, para o ano-calendário de 2013, o programa multiplataforma Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão), relativo ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.

Instrução Normativa RFB nº 1.331 de 01 de fevereiro de 2013 (DOU de 04.02.2013)ENTREGA DACON - Prorroga o prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo a fatos geradores, ocorridos nos meses de outubro de 2012 a fevereiro de 2013.

Instrução Normativa nº 1.333, de 18 de fevereiro de 2013 (DOU de 19.02.2013)IMPOSTO DE RENDA 2013 – PESSOA FÍSICA - Dispõe sobre a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente ao exercício de 2013, ano-calendário de 2012, pela pessoa física residente no Brasil.

Medida Provisória nº 605, de 23 de janeiro de 2013. (DOU de 24.01.2013)DESCONTO ENERGIA ELÉTRICA - Altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, na parte em que cria a Conta de Desenvolvimento Energético e estabelece seus objetivos.

Portaria Interministerial MPS/MF nº 15 de 10 de janeiro de 2013 (DOU de 11.01.2013)BENEFÍCIOS INSS - Dispõe sobre o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos demais valores constantes do Regulamento da Previdência Social (RPS).

Portaria MP nº 3, de 3 de janeiro de 2013 (DOU de 04.01.2013)FERIADOS NACIONAIS 2013 - Divulga os dias de feriados nacionais e estabelecidos os dias de ponto facultativo no ano de 2013.

ESTADUAL

Resolução PGE nº 3.279, de 24 de janeiro de 2013 (DOE de 28.01.2013)TRIBUTO – PARCELAMENTO DÍVIDA ATIVA - Prorroga até 30.04.2013 o prazo para apresentação da certidão a que se refere o § 2º do art. 21 da Resolução PGE nº 3080, de 1º de fevereiro de 2012, introduzido pela Resolução PGE nº 3129, de 17 de abril de 2012, que,

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Leis e Decretos

entre outras providências, regulamenta o procedimento para compensação de débitos inscritos em dívida ativa com créditos de precatórios expedidos, conforme lei nº 6.136/2011.

MUNICIPAL

Decreto nº 36.776, de 15 de fevereiro de 2013 (DOM de 18.02.2013)PPI CARIOCA - PARCELAMENTO IPTU – ISS - Regulamenta o Capítulo II da Lei nº 5.546, de 27 de dezembro de 2012, que institui remissão, anistia e parcelamento estendido, no que tange aos créditos tributários não inscritos em dívida ativa e relativos ao Imposto sobre Serviços – ISS e ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU e taxas fundiárias, e altera o Decreto nº 17.963, de 6 de outubro de 1999.

Decreto nº 36.777, de 15 de fevereiro de 2013 (DOM de 18.02.2013)PPI CARIOCA - ANISTIA – IPTU – ISS - Regulamenta os arts. 5º a 9º e 23, da Lei nº 5.546, de 27 de dezembro de 2012, que instituem remissão, anistia e parcelamento estendido, no que tange aos créditos tributários

inscritos em dívida ativa e relativos ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, às taxas fundiárias, e ao Imposto sobre Serviços – ISS, e dá outras providências.

Edital SMF nº 1, de 2013 (DOM de 14.01.2013)EMISSÃO DE GUIAS IPTU 2013 - Comunica a emissão das guias de pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU e Taxa de Coleta Domiciliar do Lixo - TCL para o exercício de 2013, notifica os lançamentos destes tributos e determina os procedimentos a serem adotados pelos contribuintes.

Lei nº 5.513, de 17 de agosto de 2012 (DOM de 11.01.2013)SELO APRENDIZ CARIOCA - Cria o Selo Aprendiz Carioca visando estabelecer uma parceria entre as empresas que cumprem a Lei nº 10.097/2000 e o Decreto Federal nº 5.598/2005 e o Poder Público.

Resolução SMF nº 2.755 de 14 de fevereiro de 2013 (DOM de 15.02.2013)PPI CARIOCA – CÓD. RECEITA - Altera descrições na Tabela de Códigos de Receitas.

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Direito

*

*

*

*

Como a empresa deve proceder caso no ato da admissão o empregado se recuse a entregar a CTPS?Se o empregado se recusar a entregar a CTPS no ato da admissão para que sejam feitas as anotações devidas do registro contratual, o empregador poderá de imediato cancelar sua contratação, atribuindo a outro candidato aprovado nos testes, o direito ao vínculo empregatício.

O empregado que tiver 13 dias de faltas injustificadas durante o período aquisitivo, terá direito a quantos dias de férias?Conforme art. 130 da CLT, o empregado que faltar de 6 a 14 dias injustificadamente no curso do período aquisitivo gozará 24 dias de férias.

Qual o prazo para efetuar o depósito do FGTS?Os depósitos do FGTS devem ser efetuados mensalmente até o dia 7 do mês subsequente ao de sua competência. Quando o dia 7 não for dia útil, o recolhimento deverá ser antecipado.

Qual o período de carência para que o empregado possa receber auxílio-doença?O tempo mínimo de contribuição que o empregado precisa comprovar para ter direito ao recebimento do auxílio-doença são 12 meses.

Existe uma distância mínima para que seja obrigatório o fornecimento do vale transporte pelo empregador?Não. Não existe determinação legal de distância mínima

para que seja obrigatório o fornecimento do vale-transporte, ou seja, se o empregado se utiliza de transporte coletivo por mínima que seja a distância, o empregador é obrigado a fornecê-los.

A empresa está obrigada a fornecer carta de referência?Não. Inexiste previsão legal que obrigue o empregador a fornecer qualquer documento dando referências de seu ex-empregado.

O empregado que desempenhar uma jornada superior à 8 horas no sábado terá direito ao lanche e ao jantar?Sim. Desde que essa jornada superior à 8 horas se encerre após 18h30, conforme cláusula décima sexta da Convenção Coletiva de Trabalho de 2012, em vigor.

É devido o adicional noturno mesmo após as 5 horas do dia seguinte nos casos de prorrogação de jornada?Sim. A CLT estabelece que nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, bem como nos casos de prorrogação do trabalho noturno, também se aplica o disposto no art. 73 da CLT, sendo devido, portanto, o acréscimo na remuneração de, no mínimo, 20% sobre a hora diurna. Este entendimento está consubstanciado, inclusive, na Súmula 60 do TST, a qual dispõe que o adicional noturno será também devido quando houver a prorrogação da jornada noturna, ou seja, além das horas extraordinárias, o empregado terá direito ao adicional noturno ainda que o horário de trabalho ultrapasse as 5h da manhã.

PERGUNTE! Empresário lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do telefone 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

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Termômetro

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorJAN 2013 / JAN 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS -9,0%INADIMPLÊNCIA +0,3%

DÍVIDAS QUITADAS +4,9%

Mês corrente em relação ao mês anteriorJAN 2013 / DEZ 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS -38,9%INADIMPLÊNCIA +1,4%

DÍVIDAS QUITADAS -13,6%

Acumulada dos últimos 12 mesesJAN 2013 / FEV 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS -7,9%INADIMPLÊNCIA +1,5%

DÍVIDAS QUITADAS +5,3%

Segundo o registro do cadastro do LIG Cheque do Clube de Diretores Lojistas do Rio em Janeiro- CDLRio, em relação ao mesmo mês de 2012,

a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 0,3% e 4,9%, e as consultas diminuíram 9%.

No acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro/2012 a janeiro/2013), a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 1,5% e 5,3%, e as consultas caíram 7,9 %.

Na comparação de janeiro com o mês anterior (dezembro), a inadimplência cresceu 1,4% e as dívidas quitadas e as consultas diminuíram 13,6% e 38,9%, respectivamente.

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio ?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento,atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone 21 2506-5533,

de segunda a sexta-feira de 9:00 às 18 horas e aos sábados de 9:00 às 16 horas.

Movimento de chequeMovimento de cheques

Gráficos CDLRio

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Termômetro

JAN 2013 / JAN 2012 - CATEGORIAS

RAMO MOLE RAMO DURO

CONFECÇÕES +6,8% ELETRO +6,5%CALÇADOS +7,5% MÓVEIS +2,2%

TECIDOS +3,0% JOIAS +4,0%

ÓTICAS +1,8%

JAN 2013 / JAN 2012 LOCALIZAÇÃO RAMO MOLE RAMO DURO

CENTRO +4,0% +17,1%NORTE +4,1% +2,2%

SUL +8,7% +17,1%

JAN 2013 / JAN 2012

JANEIRO 2012 VARIAÇÃO REAL

VENDAS À VISTA

VENDAS A PRAZO

MÉDIA GERAL +6,3% +7,0% +6,0%RAMO MOLE +5,7% +5,9% +7,4%RAMO DURO +6,4% +7,3% +5,7%

Acumulada dos últimos 12 meses JAN 2013 / FEV 2012 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +8,4%RAMO MOLE +7,4%

RAMO DURO +8,7%

Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelos telefones 21 2506-1234 e 2506-1254 ou

e-mail: [email protected]

O comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro vendeu mais 6,3% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2012, de acordo com a pesquisa

Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. No acumulado dos últimos doze meses (Janeiro de 2013/Fevereiro de 2012) as vendas cresceram 8,4%. Em comparação com o mês anterior (dezembro) as vendas caíram 53,8%.

A pesquisa mostra que os indicadores do mês de janeiro foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista especializado nos segmentos de Calçados (+7,5%), Confecções (+6,8%), Eletrodoméstico (+6,5%), Joias (+4%), Tecidos (+3%), Móveis (+2,2%) e Óticas (+1,8%).

“O resultado foi bom, porque normalmente janeiro é um mês imprensado entre o Natal e o Carnaval. Tal aumento das vendas reflete as ações promovidas pelo comércio lojista como a manutenção de promoções e facilidades de pagamento, o que estimulou o consumidor e influenciou o resultado de janeiro”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis) teve um desempenho melhor do que o Ramo Mole (bens não duráveis): 6,4% contra 5,7%. Quanto à forma de pagamento, a venda à vista foi a preferida pelos consumidores: 7% contra 6% da venda a prazo.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que no Ramo Duro a Zona Sul vendeu mais 17,1%, seguida pelo Centro com 17% e pela Zona Norte com 2,2%. No Ramo Mole, a Zona Sul com mais 8,7% esteve em melhor posição, seguida pela Zona Norte com 4,1% e pelo Centro com 4%.

Comércio do Rio vendeu mais 6,3% em janeiro

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Termômetro

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorJAN 2013 / JAN 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS +1,2%INADIMPLÊNCIA +1,7%

DÍVIDAS QUITADAS +4,4%

Mês corrente em relação ao mês anteriorJAN 2013 / DEZ 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS -34,8%INADIMPLÊNCIA -19,1%

DÍVIDAS QUITADAS -28,3%

Acumulada dos últimos 12 meses JAN 2013 / FEV 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS +3,3%INADIMPLÊNCIA +2,1%

DÍVIDAS QUITADAS +7,6%

O número de consumidores que quitaram suas dívidas com o comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentou 4,4% em janeiro em

relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. As consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 1,2% e a inadimplência aumentou 1,7%.

No acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro/2012 a janeiro/2013) as dívidas quitadas, as consultas e a inadimplência subiram, respectivamente, 7,6%, 3,3% e 2,1%.

Comparando-se janeiro com o mês anterior (dezembro) as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 34,8%, 19,1% e 28,3%.

Movimento Serviço Central de Proteção ao Crédito

gráficos CDLRio

Cresceu o número de dívidas quitadas no comércio, em janeiro

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Obrigações dos Lojistas

Dia Obrigações para abril 20131 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF,

para efetuar o cadastramento.

5 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes, relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

8 DACON – Mensal – Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referentes aos meses de janeiro/2013. (Ficam dispensadas da entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo a fatos geradores, ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as pessoas jurídicas tributadas pelo imposto sobre a renda, no ano-calendário de 2013, com base no lucro presumido ou arbitrado de acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.305, de 27 de dezembro de 2012).

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores, ocorridos no mês anterior.

ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado, relativamente ao mês anterior.

15 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de março/2013 ( Retenção de contribuições – pagamentos de PJ à PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

19 SUPER SIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (março/13).

INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 20, pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

22 DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, referente ao mês de fevereiro/2013.

25 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

30 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS, DE 2013 - Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos novos empregados que não tenham recolhido a Sindical de 2013, para recolhimento a favor do sindicato profissional.

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores, ocorridos na 1ª quinzena do mês de abril/2013 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

> Alíquotas do Imposto de Renda Retido na Fonte

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do IR de Pessoa Física a partir do exercício de 2014, ano-calendário 2013.

Base de cálculo mensal em R$

Aíquota %

Parcela a deduzir do imposto em R$

Até 1.710,78 - -

De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 R$ 128,31De 2.563,92 até 3.418,59 15 R$ 320,60De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 R$ 577,00Acima de 4.271,59 27,5 R$ 790,58Lei nº 12.469 de 26/08/11 D.O.U. 29/08/11

INSS - Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2013.

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.247,70 8,00

De 1.247,71 até 2.079,50 9,00

De 2.079,51 até 4.159,00 11,00

Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de janeiro de 2013, publicado no DOU de 11/01/2013.

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Obrigações dos Lojistas SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Enquadramento Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores (R$)

ANEX

O I

Co

mér

cio

ANEX

O II

In

dúst

ria

ANEX

O II

I Se

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Se

rviç

o (II

)

ANEX

O V

Se

rviç

o (II

I)

MicroempresaAté 180.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

Empresa de

Pequeno Porte

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%De 900.000,01 a 1080.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%De 1080.000,01 a 1260.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%De 1260.000,01 a 1440.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%De 1440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar nº 139/2011

> Calendário de Vistoria - 2013

Final da placa do veículo

Período para o licenciamento

0 - 9 até 30/06/2013

8 - 7 até 31/07/2013

6 - 5 até 31/08/2013

4 - 3 até 30/09/2013

2 - 1 até 31/10/2013

ATENÇÃO: Os agendamentos nos postos de vistoria são de 7h15 às 18h de segunda a sábado.

> Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2013

Salário de contribuição R$ 678,00 (valor mínimo)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 5*

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 11**

De R$ 678,01 (valor mínimo) até 4.159,00 (valor máximo) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência.

** Plano Simplificado

> GIA / ICMS - 04/2013

Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 03/2013

1 11/04

2 12/04

3, 4 e 5 15/04

6 16/04

7 17/04

8 18/04

9 19/04

0 22/04

> Salário-Família a partir de 15/01/13

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 646,55 R$ 33,16

De R$ 646,56 até R$ 971,78 R$ 23,36Acima de R$ 971,78 Sem direitoPortaria nº 15 MPS/MF, de 15-01-2013

> Calendário de pagamento do IPVA - 2013

Final de placa

Vencimento da 2ª parcela

Vencimento da 3ª parcela

0 27/02 01/04

1 28/02 03/04

2 01/03 05/04

3 04/03 08/04

4 07/03 11/04

5 11/03 15/04

6 14/03 18/04

7 18/03 24/04

8 21/03 26/04

9 27/03 29/04

Fonte: Secretaria Estadual de Fazenda do Rio

> Calendário de IPTU - 2013

Final de insc. 3ª Cota

0 e 1 10/04

2 e 3 10/04

4 e 5 10/04

6 e 7 11/04

8 e 9 11/04

Page 34: Revista Empresario Lojista

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Revista Empresário Lojista / Março de 2013

Opinião

Abraão FlanzboymSuperintendente Administrativo do CDLRio e membro do Conselho de Redação da Empresário Lojista

�Posso dizer que o Brasil, em especial o Rio de Janeiro, atravessa um dos

melhores momentos”

Prezados leitores, recordando as últimas matérias que escrevi para a Empresário Lojista, observo que não houve mudança no conteúdo das

matérias, como diz o ditado, só mudaram os endereços e os nomes.

Ouvi e li muitas vezes que o ANO NOVO COMEÇA APÓS O CARNAVAL, e como no texto da matéria anterior “Quem sabe em um futuro próximo o ano só comece na segunda-feira da semana seguinte” e foi exatamente o que aconteceu neste ano.

O positivo dessa história, é que houve um crescimento de 6% nas vendas, originado por grande fluxo de turistas, conforme declaração do presidente do CDLRio e do Sindilojas- Rio, Aldo Carlos de Moura Gonçalves, confirmado pelos hoteleiros com mais de 90% de ocupação dos hotéis, e do Secretário de Turismo da Prefeitura, declarando que a capital fluminense recebeu 1.2 milhão de visitantes, gerando uma receita de 848 milhões de reais, podendo-se considerar que É BOM.

Poderia ter sido melhor nesse Carnaval o fato dos cariocas terem tido mais carinho com a nossa cidade “MARAVILHOSA” que ficou imunda e com mau cheiro causado pelo grande número “mijões” (aproximadamente 800) que foram levados à delegacia e multados, além das depredações nos patrimônios da cidade, isso É RUIM.

As observações no artigo, publicadas em março de 2012, deixaram algumas reflexões às empresas que não são beneficiadas diretamente com o carnaval, para aproveitarem o momento para repensar e avaliar seus diversos departamentos melhorando o resultado e desempenho. Notamos uma sensível melhora, pois muitas empresas reciclaram seus colaboradores, planejaram estratégias e se redimensionaram em relação ao mercado. Informações confirmadas pelo

IVAR- Instituto do Varejo e outras instituições focadas nas áreas de assessoria, recrutamento e treinamento de pessoal. Isso É BOM.

Como o ano acaba de começar, vamos deixar o Carnaval de lado e partir para assuntos atuais como a questão dos políticos que continuam legislando em causa própria, deixando de pautar as mudanças tributárias que afetam todos os setores produtivos e perdem ofertas de novos empregos, recaindo o custo no consumidor final. Isso É RUIM.

A redução nas tarifas de energia para o consumidor doméstico (média 16.2%) de até 28% na indústria tornará o setor produtivo mais competitivo, evitando demissões de pessoal e reduzindo o preço para o consumidor brasileiro, assim como para os produtos de exportação abrindo novos mercados. Isso É BOM.

O aumento da gasolina (6.6%) e do óleo diesel (5.4%) atinge toda a população, mesmo para os que não têm carro, pois reflete na maioria dos serviços dos quais precisamos, principalmente os alimentos e transporte, agregando custo aos produtos. Além disso, a qualidade da gasolina foi afetada com a adição do Etanol de 20 para 25%. Sem falar que o próprio governo deixa a entender que poderemos ter mais aumento do combustível em pouco tempo. Isso É RUIM.

Finalizando minhas considerações, posso dizer que o Brasil, em especial o Rio de Janeiro, atravessa um dos melhores momentos, temos aí à frente a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas que com certeza trarão bons resultados para o comércio alavancar suas vendas e aumentar as oportunidades de empregos. Enfim, com todos esses eventos por acontecer, podemos gritar que o ANO NOVO COMEÇA APÓS O CARNAVAL e no BRASIL É RUIM, MAS É MUITO, MUITO BOM!!!

Carnaval - é bom, mas é ruim

Page 35: Revista Empresario Lojista

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Page 36: Revista Empresario Lojista

Atenção!Nosso dever é alertá-lo que

qualquer procedimento fora dessa ordem não

tem validade!

Não vale a pena se

arriscar. Evite multas

e garanta a saúde de

seus funcionários.

PPRA & PCMSO São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98.Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Se-gurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de preven-ção e saúde profi ssional. Só é isenta a empresa sem empregados!

PCMSO

ASO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA.

FIQUE POR DENTRO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI E EVITE PREJUÍZOS

Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, por-tanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.

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