23
Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A demarcação entre ciência e não-ciência Gabriel da Costa Ávila * Não seria um exagero muito grande afirmar que a questão da demarcação entre ciência e não-ciência figurou como o principal problema da filosofia das ciências na primeira metade do século XX. A busca por critérios satisfatórios para estabelecer os fundamentos da ciência e sua distinção de outros campos da vida social alimentou algumas das mentes mais poderosas do século e fundou as principais correntes filosóficas do período. Foi também em torno desse problema que muito do debate crítico se desenvolveu. A corrente principal da nascente sociologia da ciência dedicou se a estabelecer os critérios que diferenciavam a ciência de outras esferas da vida social e garantiam a sua autonomia em relação a elas. Na historiografia, o problema da demarcação conheceu a sua forma de manifestação sob a rubrica da “querela do internalismo contra o externalismo”. A trajetória das tendências internalistas (a história intelectual, do conteúdo das ciências) e externalistas (uma história social, do contexto) na interpretação do passado das ciências nos fornecerá um exemplo da emergência e da natureza de um problema historiográfico (isto é, um problema que concerne ao continente História). Essa historiografia não é apenas fruto da discussão filosófica; em ambos os campos esse debate surge a partir da mesma configuração histórica e, em especial, da condição da ciência e sua relação com o Estado em dois momentos distintos: na euforia epistemológica da virada do século XIX para o século XX e na consolidação da Big Business Science após 1945. Obviamente, os desenvolvimentos na filosofia, na sociologia e na história das ciências se retroalimentavam na forma de convergências ou acalorados contrapontos. Todos esses aspectos elencados acima ajudaram a moldar a História das Ciências no século XX e suas tensões co-incidiram na maneira como essa disciplina definiu e encarou um problema como pertencendo legitimamente à sua área de atuação. A articulação de uma perspectiva disciplinar, de um problema de pesquisa e de um novo * Professor do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Doutor em História pela UFMG.

Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

Sobre a natureza de um problema em História das Ciências.

A demarcação entre ciência e não-ciência

Gabriel da Costa Ávila*

Não seria um exagero muito grande afirmar que a questão da demarcação entre

ciência e não-ciência figurou como o principal problema da filosofia das ciências na

primeira metade do século XX. A busca por critérios satisfatórios para estabelecer os

fundamentos da ciência e sua distinção de outros campos da vida social alimentou

algumas das mentes mais poderosas do século e fundou as principais correntes

filosóficas do período. Foi também em torno desse problema que muito do debate

crítico se desenvolveu. A corrente principal da nascente sociologia da ciência dedicou

se a estabelecer os critérios que diferenciavam a ciência de outras esferas da vida social

e garantiam a sua autonomia em relação a elas. Na historiografia, o problema da

demarcação conheceu a sua forma de manifestação sob a rubrica da “querela do

internalismo contra o externalismo”. A trajetória das tendências internalistas (a história

intelectual, do conteúdo das ciências) e externalistas (uma história social, do contexto)

na interpretação do passado das ciências nos fornecerá um exemplo da emergência e da

natureza de um problema historiográfico (isto é, um problema que concerne ao

continente História). Essa historiografia não é apenas fruto da discussão filosófica; em

ambos os campos esse debate surge a partir da mesma configuração histórica e, em

especial, da condição da ciência e sua relação com o Estado em dois momentos

distintos: na euforia epistemológica da virada do século XIX para o século XX e na

consolidação da Big Business Science após 1945. Obviamente, os desenvolvimentos na

filosofia, na sociologia e na história das ciências se retroalimentavam na forma de

convergências ou acalorados contrapontos.

Todos esses aspectos elencados acima ajudaram a moldar a História das Ciências

no século XX e suas tensões co-incidiram na maneira como essa disciplina definiu e

encarou um problema como pertencendo legitimamente à sua área de atuação. A

articulação de uma perspectiva disciplinar, de um problema de pesquisa e de um novo

* Professor do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

Doutor em História pela UFMG.

Page 2: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

2

objeto de estudo é resultado da interação entre diferentes forças que atuam

historicamente. Um novo problema disciplinar não é “descoberto” ou “encontrado”, mas

emerge da reconfiguração de um olhar que passa a perceber como problema algo antes

tomado como natural ou, por vezes, invisível a outras tradições intelectuais. Deste

modo, estou interessado em investigar como a demarcação se constituiu em um

problema para a História das Ciências.

Antes de prosseguirmos, é preciso destacar que a demarcação do campo da

ciência não é uma preocupação exclusiva dos seus analistas (historiadores, filósofos,

sociólogos etc.). Ela interessa diretamente aos próprios cientistas e aos formuladores e

administradores de Políticas de Ciência e Tecnologia (os famosos decision makers).

Esses grupos gastam grande parte do seu tempo com esforços para garantir a

especificidade da ciência em relação a outras atividades técnicas ou intelectuais e

proteger as fronteiras do seu território social e epistêmico. Parte expressiva da

historiografia das ciências nas últimas décadas tem refletido sobre as formas através das

quais os atores sociais envolvidos na produção de conhecimento científico desenham os

contornos de um espaço no interior do qual a prática da ciência é possível. Isso

explica, em parte, o sucesso da expressão “comunidade científica” na historiografia e

em várias modalidades de discursos sobre a ciência. No entanto, não acredito que

devamos insistir em dois tipos estanques e isolados de demarcação: o analítico,

sustentado por filósofos, historiadores, sociólogos, e o prático, fruto da atividade dos

próprios cientistas (GIERYN, 1983). O trabalho analítico é uma atividade prática,

outra frente da mesma batalha. Em algumas circunstâncias, visa endossar e reforçar a

visão dos cientistas, garantindo lhes outras instâncias de legitimidade, outros conjuntos

de argumentos de defesa; em outras, visa criticá-las, atacá-las, substituí-las, reformá-las.

O surgimento da disciplina História da Ciência (no singular e com maiúscula) na

paisagem de divisão intelectual do trabalho relaciona-se à vertiginosa ascensão da

ciência ao posto de fundamento máximo da Modernidade Ocidental, que ocorre entre

meados do século XIX e início do século XX e da qual emana a euforia epistemológica

e o cientificismo que marcam algumas das mais relevantes investigações sobre a ciência

no período. À história das ciências cabia, assim, legitimar o papel central desempenhado

pela ciência, identificá-la com o progresso e com o que há de mais fundamental e

Page 3: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

3

precioso no projeto de Modernidade do Ocidente. Um tipo de legitimação diferente

daquele desempenhado pela filosofia, que estava, nesse momento, empenhada em

dissecar a linguagem da ciência e depurá-la da metafísica através da análise lógica dos

enunciados científicos, em busca de um fundamento filosoficamente rigoroso para o

conhecimento científico. A história das ciências recorre à forma narrativa para relatar a

trajetória épica dos heróis do saber, os grandes homens, responsáveis por conduzir a

tocha do progresso e afastar a escuridão. Ela “internalizou os valores e reproduziu os

ideais metafísicos dessas ciências” (MAIA, 2013, p. 13). Se a história é responsável por,

entre outras coisas, forjar subjetividades, construir a identidade dos homens e mulheres

em relação à temporalidade, a história das ciências não escapa a esta sina. Ela seleciona

um determinado aspecto da identidade coletiva no tempo, a relação com o

conhecimento científico, e constrói daí a sua identidade.

No entanto, a história das ciências não é apenas produtora de uma imagem da

ciência, ela é também consumidora de concepções que circulam em determinada

configuração sócio-histórica, funcionando como espaço de reverberação, formulação e

legitimação de certos interesses sociais. A história das ciências, nessa perspectiva, passa

de agente de transformação da imagem da ciência no tecido social para uma posição

mais passiva, de reprodutora de imagens e valores produzidos alhures.

Naturalmente, poderíamos argumentar que a história das ciências fornece um

dos únicos acessos “autorizados” para a ciência do passado, através do uso controlado e

sistemático das fontes originais, o que pretensamente garantiria precisão e objetividade.

Desse modo, o surgimento da história das ciências como disciplina autônoma e regida

por normas de erudição e coerção do discurso responde à participação cada vez maior

da ciência na construção da “identidade ocidental” a partir de meados do século XIX. A

ciência, não estando mais restrita aos seus praticantes, mas espraiando-se por todas as

esferas da sociedade, precisa ter seu desenvolvimento histórico compreendido,

domesticado e regulado por formas socialmente sancionadas de discurso. A escrita da

história das ciências seria um exercício reflexivo, de auto-conhecimento, uma

racionalização de certas características do sujeito moderno com vias à tomada de

consciência e ao auto-controle.

Page 4: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

4

Simultaneamente, esse processo de afirmação, legitimação e cristalização da

posição epistemologicamente privilegiada da ciência, “coincide” com a expansão de

sistemas baseados na ciência no interior dos Estados nacionais. Justamente por essa

época começa a se configurar um movimento que buscava instaurar um novo pacto

entre ciência e Estado. Inaugura-se um processo de construção da Política de Ciência e

Tecnologia como parte das obrigações inegociáveis do Estado, processo que se

aceleraria enormemente após o fim da Segunda Guerra Mundial. No período anterior à

Segunda Guerra Mundial, ciência e tecnologia não eram objeto de políticas públicas

sistemáticas. Obviamente, são bem conhecidos os esforços que fizeram os Estados

nacionais para financiar e apropriar-se dos conhecimentos científicos em áreas

estratégicas, principalmente desde o final do século XVIII, e os esforços de filósofos

naturais e cientistas para tornar estratégicas suas ciências e arregimentar o Estado para a

sua causa. “A ‘racionalização’ progressiva da sociedade depende da institucionalização

do progresso científico e técnico”, afirma Habermas (1987, p. 45, grifo meu). No

entanto, não devemos superestimar o lugar da ciência nos projetos de organização do

Estado antes do século XX, mesmo em países de capitalismo mais avançado, como

Inglaterra, Prússia, Alemanha (depois de 1871) e França (ABIR-AM, 1982;

MOSELEY, 1978; SALOMON, 1977; VELHO, 2011).

Nessa época, especialmente entre os anos 1930 e 1970, a paisagem intelectual da

história das ciências estava dominada pela prevalência de dois modelos ideais e opostos

de escrita da história das ciências. O internalismo e o externalismo, travaram uma

intensa disputa na qual colocavam em questão as condições que tornavam possíveis

uma narrativa histórica sobre as ciências. Ao iniciado no ofício, cabia posicionar-se em

um dos lados da disputa. Essas marcas distintivas da identidade disciplinar da história

das ciências na primeira metade do século XX, estão em direta relação com este projeto

global para a ciência e sua função social. As práticas intelectuais desses historiadores

estão conectadas com o conjunto de práticas sociais em relação às ciências. Isso

significa que é preciso recolocar algumas questões estratégicas. O que se ganha com a

concepção que emerge do internalismo? Quem se beneficia do externalismo? Que

modelos de pacto entre ciência e Estado são construídos, sancionados, reforçados e que

Page 5: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

5

modelos são criticados e denunciados pela história das ciências de uma ou de outra

matriz?

Não se trata de uma simples redução da perspectiva internalista, de uma história

intelectual das ciências, aos valores do liberalismo e da lógica do mercado; ou da

história social das ciências, externalista, ao socialismo e à planificação. Não se trata de

perceber essas vertentes como mero verniz historiográfico de atitudes ideológicas em

relação às ciências. Trata-se de perceber como essas correntes emergem no interior de

um campo de possibilidades específico, como elas são fruto de configurações sócio-

históricas que as determinam e com a qual estabelecem variadas formas de relação,

que podem ser de reforço ou de contestação. Nesse período, parecia bastante evidente

aquilo que pertencia ao âmbito interno das ciências e aquilo que se chamava de externo.

O “lado de dentro” das ciências seria composto por pensamento e ideias, teorias e

teoremas, fórmulas e conceitos, hipóteses e leis, resultados experimentais. Em suma, o

conteúdo cognitivo. Do “lado de fora”, por sua vez, fariam parte as instituições de

pesquisa, as agências de fomento e o suporte material no qual o conteúdo se expressa

(periódicos especializados, livros), as comunidades científicas e suas normas, as formas

de sociabilidade e comunicação dos resultados; mas também a estrutura econômica e

social, os regimes políticos, a cultura, a religião, as artes. Em uma palavra, o contexto.

O vocabulário teórico utilizado pela história das ciências foi forjado em meio à

ampla afirmação da ciência como expressão máxima da civilização e o seu cultivo como

obrigação do Estado, uma noção que crescia no imaginário ocidental desde meados do

século anterior. Corresponde a uma necessidade de demarcação e criação identitária

exigida por setores da sociedade que percebiam na ciência, cada vez mais, uma

dimensão importante da sua constituição e que se articulavam em torno de um projeto

de difusão dessa concepção da ciência e da sua relevância fundamental.

Nesse sentido, a história das ciências supre uma função de importância capital

para o projeto de consolidação de certo ideal de ciência. Institucionaliza-se como uma

disciplina com um forte interesse na compreensão do papel da ciência na modernidade

ocidental (daí a sua ênfase na revolução científica) e na criação de um passado que

legitimasse o seu lugar privilegiado na paisagem dos saberes. Embora considerassem

científicas quaisquer tentativas de apreender a “natureza” que fossem (alegadamente)

Page 6: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

6

racionais e sistemáticas (como a astronomia das antigas civilizações babilônicas ou

egípcias), esses autores estavam diretamente preocupados com o suposto salto

qualitativo ocorrido na forma de compreender a natureza durante a revolução científica

na Europa dos séculos XVI e XVII, ou seja, no estabelecimento do “método científico”.

Essa história das ciências expressava a profunda crença não apenas na existência do

método científico como também na sua prioridade epistêmica sobre outras formas de

investigação acerca do mundo natural.

Ainda nesse processo, era importante recuperar o viés crítico, aberto e libertador

que a ciência possuía nos séculos XVI, XVII e XVIII, geralmente tratando-o como

essencial à própria definição de ciência e identificando-o com o método científico. No

entanto, trata-se agora de um contexto completamente diferente, de uma configuração

histórica na qual a ciência começa a ocupar o lugar de hegemonia (se não de

monopólio) no interior dos Estados do capitalismo desenvolvido (e na URSS). O

recurso à história da ciência moderna e o reforço da imagem (já há muito transformada)

da ciência como permanentemente dinâmica e aberta a contestações, avessa a

argumentos de autoridade (baseando as suas afirmações em “verdades”), essencialmente

antidogmática, servia para legitimar o seu lugar de fundamento da organização da vida

social. Elas cristalizam, entre o público erudito (mas não só para esse grupo), certos

estereótipos sobre a ciência e os cientistas e se aproximam sobremaneira das narrativas

míticas que julgam destruídas pela ciência que veneram.

Ao ressaltar essa perspectiva, endosso o argumento de que as formas de lidar

com questões de ciência são também formas de encarar a sociedade e as disputas

políticas. Como já afirmei, a história das ciências é sempre um empreendimento

engajado nas causas do seu tempo. Embora as escolhas teóricas sejam por vezes

influenciadas pelas divisões entre os dois grandes sistemas político-econômicos do

século XX, o socialismo e o liberalismo (com o eco das polarizações de outras ordens,

como entre idealismo e materialismo ou entre iluminismo e romantismo), as propostas

não são meras reelaborações das filiações políticas dos seus autores. Para além das

discussões ideológicas, entre a “liberdade individual” do cientista e a necessidade de

planejar o avanço da ciência de acordo com os “interesses da sociedade”, há um grande

Page 7: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

7

consenso ideológico (e metafísico) em torno do cientificismo. Nenhuma agenda política

poderia vingar (talvez sequer ser concebida) sem o apelo à autoridade da ciência.

Vista sob esse ângulo, a história da demarcação, a história da delimitação e

atribuição de funções aos fatores “internos” e “externos” da ciência é um aspecto

crucial da história do conceito de ciência. A definição do que vem a ser ciência,

incluindo aí o que foi a ciência no passado, é sempre uma definição política com sérias

implicações. Tal definição autoriza e legitima certas práticas discursivas e epistêmicas,

ao mesmo tempo em que nega e proíbe outras; inclui e exclui sujeitos e grupos; delega

direitos e deveres; impõe condutas e estabelece relações de força; garante acesso a

recursos. Enfim, instaura um campo de positividades específicas de cada definição.

ABIR-AM, Pnina. The discourse of physical power and biological knowledge in the

1930s: a reappraisal of the Rockefeller Foundation’s ‘policy’ in molecular biology.

Social studies of science, Londres e Beverly Hills, 1982, v. 12, pp. 341-382.

ALVARGONZÁLEZ, David. Is the History of Science Essentially Whiggish? History

of Science, Cambridge, mar. 2013, v. 51, n. 170, pp. 85-99.

ASDAL, Kristin, BRENNA, Brita e MOSER, Ingunn. The politics of interventions. A

history of STS.In. ______ (orgs.). Technoscience. The politics of interventions. Oslo,

Unipub, 2007, pp. 7-54.

ÁVILA, Gabriel da Costa. Como conferir historicidade à ciência? Um retorno às

contribuições de Ludwik Fleck e Karl Mannheim. In. MOLLO, Helena Miranda (org.).

Biografia e história das ciências: debates com a história da historiografia. Ouro Preto:

PPGHIS/EDUFOP, 2012. pp. 30-60.

Page 8: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

8

______. Epistemologia em conflito: uma contribuição à história das Guerras da

Ciência. Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.

BARNES, Barry. Scientific knowledge and sociological theory. Londres: Routledge,

1974.

______. T. S. Kuhn and social science. Londres: Macmillan, 1982.

______. Relativism as a completion of the scientific project. In: SCHANTZ, Richard e

SEIDEL, Markus (orgs.). The problem of relativism in the sociology of (scientific)

knowledge. Frankfurt: Ontos, 2011. pp. 23-39.

BARNES, Barry; EDGE, David. Science in context: readings in the sociology of

science. Milton Keynes: Open University Press, 1982.

BARNES, Barry; BLOOR, David; HENRY, John. Scientific Knowledge: a

sociological analysis. Londres: Athlone Press, 1996.

BERNAL, John Desmond. Science in history. Londres: Johnson’s Court, 1954.

BIAGIOLI, Mario. Introduction.In. ______ (org.). The Science Studies Reader. Nova

Iorque e Londres: Routledge, 1999. pp. xi-xviii.

BLOOR, David. Conhecimento e imaginário social. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

BOGHOSSIAN, Paul. Medo do conhecimento: contra o construtivismo e o

relativismo. São Paulo: Senac, 2012.

BUCHDAHL, Gerd. On the pressupositions of the historians of science. History of

Science, Cambridge, 1962, v. 1, pp. 67-77.

BUNGE, Mario. In praise of intolerance to charlatanism in academia. In: GROSS, Paul;

LEVTT, Norman; LEWIS, Martin. The flight from science and reason. Annals of

New York Academy of Sciences. Nova Iorque: The New York Academy of Sciences,

1995, pp. 96-115.

BURTT, Edwin. As bases metafísicas da ciência moderna. Brasília: Editora

Universidade de Brasília, 1983.

BUSH, Vannevar. Science – the endless frontier. A report to the president by

Vannevar Bush, director of the Office of Scientific Research and Development, July

1945. Washington: United States Government Printing Office, 1945.

BUTTERFIELD, Herbert. The whig interpretation of history. Londres: G. Bell, 1931.

______. The historian and the history of science. Bulletin of the British Society for

the History of Science. Cambridge, abril 1950, v. 1, n. 3, pp. 49-58.

Page 9: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

9

______. Los origenes de la ciencia moderna. Madrid: Taurus, 1982.

BUTTS, Robert E. e HINTIKKA, Jaakko (orgs.). Historical and philosophical

dimensions of logic, methodology and philosophy of science. Dordrecht: D. Reidel,

1977.

CALLON, Michel. As reestruturações industriais em torno dos programas de pesquisa-

desenvolvimento. In.WITKOWSKI, Nicolas (org.). Ciência e tecnologia hoje. São

Paulo: Editora Ensaio, 1994, pp. 78-81.

CAMENIETZKI, Carlos Ziller. A cruz e a luneta: ciência e religião na Europa

moderna. Rio de Janeiro: Access Editora, 2000.

CANGUILHEM, Georges. Estudos de história e de filosofia das ciências:

concernentes aos vivos e à vida. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.

CASTELFRANCHI, Yurij. As serpentes e o bastão: tecnociência, neoliberalismo e

inexorabilidade. Tese de Doutorado defendida no Programa de Pós-Graduação em

Sociologia da Universidade de Campinas. Campinas, 2008.

CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense-Universitária,

2006.

CHALHOUB, Sidney; TEIXEIRA, Francisco. Sujeitos no imaginário acadêmico:

escravos e trabalhadores na historiografia brasileira desde os anos 1980. Cadernos

AEL, Campinas, 2009, v. 14, n. 26, pp. 13-47.

CHALMERS, Alan. A fabricação da ciência. São Paulo: Editora UNESP, 1994.

CHESNAIS, François. A mundialização do capital, natureza e papel da finança e

mecanismos de “balcanização” dos países com recursos ambicionados. In. LIMA,

Marcos Costa (org.). Dinâmica do capitalismo pós-Guerra Fria: cultura tecnológica,

espaço e desenvolvimento. São Paulo: Editora Unesp, 2008, pp. 17-39.

CICCOTTI, Giovanni, CINI, Marcello e MARIA, Michelangelo de. The production of

science in the advanced capitalist society. In. ROSE, Hilary e ROSE, Steven (orgs.).

The political economy of science: ideology of/in the natural sciences. Londres: The

Macmillan Press, 1976a, pp. 73-104.

COHEN, I. Bernard. O nascimento de uma nova física. Lisboa: Gradiva, 1988.

______. Revolucion em la ciencia. Barcelona: Gedisa, 1989.

COLLINS, Harry. Son of Seven Sexes: the social destruction of a physical

phenomenon. Social Studies of Science, Londres e Beverly Hills, 1981, v. 11, pp. 33-

62.

Page 10: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

10

______. Comment on Kuhn. Social Studies of Science, Londres e Beverly Hills, 2012,

v. 42, pp. 420-423.

COLLINS, Randall e RESTIVO, Sal. Development, Diversity, and Conflict in the

Sociology of Science. The Sociological Quarterly, 1983, v. 24, n. 2, pp. 185-200.

COMTE, Auguste. Sur l’histoire des sciences. In. BRAUNSTEIN, Jean-François (org.).

L’histoire des sciences. Méthodes, styles et controversies. Paris: Vrin, 2008, pp. 33-48.

CONDÉ, Mauro Lúcio Leitão. O Círculo de Viena e o empirismo lógico. Caderno de

filosofia e ciências humanas, v. 5, 1995. Disponível em

http://www.fafich.ufmg.br/~mauro/art_mauro2.htm. Acesso em 28 maio 2010.

______ (org.). Ludwik Fleck: estilos de pensamento na ciência. Belo Horizonte: Fino

Traço, 2012.

______. “Um papel para a história”. O problema da historicidade da ciência. No

prelo.

CONDÉ, Mauro Lúcio Leitão e PENNA-FORTE, Marcelo do Amaral (orgs.). Thomas

Kuhn: a estrutura das revoluções científicas [50 anos]. Belo Horizonte: Fino Traço,

2013.

CONDÉ, Mauro e OLIVEIRA, Bernardo Jefferson de. Thomas Kuhn e a nova

historiografia da ciência. . Thomas Kuhn e a historiografia da ciência. Ensaio. Pesquisa

em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 4, n.2, 2002.

DAHL, Robert Alan e LINDBLOM, Charles Edward. Política, economia e bem estar

social: planejamento e sistemas político econômicos reduzidos a processos sociais

básicos. Rio de Janeiro: Lidador, 1971.

DASTON, Lorraine. Objective and escape from perspective. Social Studies of Science,

Londres e Beverly Hills, 1992, v. 22, pp. 597-618.

______. Imagens da objectividade: a fotografia e o mapa. In: GIL, Fernando. A ciência

tal qual se faz. Lisboa: Edições João Sá da Costa, 1999. pp. 79-103.

______. Science studies and the history of science. Critical Inquiry. Chicago, verão

2009, n. 35, pp. 798-813.

______. L’économie morale des sciences modernes. Jugements, emotions et valeurs.

Paris: Éditions La Découverte, 2014.

DEAR, Peter. Fifty years of Structure. Social Studies of Science, Londres e Beverly

Hills, 2012, v. 42, pp. 424-428.

Page 11: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

11

ENGELS, Friedrich e MARX, Karl. A ideologia alemã. São Paulo: Expressão Popular,

2009.

FERNÉ, Georges. A ciência é uma mercadoria. In. WITKOWSKI, Nicolas (org.).

Ciência e tecnologia hoje. São Paulo: Editora Ensaio, 1994, pp. 365-366.

FEYERABEND, Paul. A ciência em uma sociedade livre. São Paulo: Editora da

Unesp, 2011.

FIRST ANUAL REPORT 1994. Max-Planck-Institut für Wissenschaftsgeschichte,

Berlin, 1994. Disponível em: http://www.mpiwg-berlin.mpg.de/ANNREP94.HTM#C1.

Acesso em 28 maio 2015.

FORMAN, Paul. The primacy of science in modernity, of technology in postmodernity,

and of ideology in the history of technology. History and Technology, 2007, v. 23, n.

1, pp. 1-152.

FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: PUC: NAU,

1999.

______. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2

de dezembro de 1970. São Paulo: Edições Loyola, 2012.

FREIRE JUNIOR, Olival. Sobre “As raízes sociais e econômicas dos ‘Principia’ de

Newton”. Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência, São Paulo, 1993,

n. 9, pp. 51-64.

FREUDENTHAL, Gideon e MCLAUGHLIN, Peter (orgs.). The social and economic

roots of the scientific revolution. Texts by Boris Hessen and Henry Grossman.

Heidelberg e Berlin: Springer, 2009.

FULLER, Steve. Being there with Thomas Kuhn: a parable for postmodern times.

History and theory, Middletown, out. 1992, v. 31, n. 3, pp. 241-275.

______. The secularization of science and a new deal for science policy. Futures,

Londres, 1997, v. 29, n. 6, pp. 483-503.

______. From Conant’s education strategy to Kuhn’s research strategy. Science and

education. Amsterdam, 2000, v. 9, pp. 21-37.

______. Learning from error: an autopsy of Bernalism. Science as culture, Londres,

2007, v. 16, n.4, pp. 463-466.

GALILEI, Galileu. Diálogo sobre os dois máximos sistemas do mundo ptlomaico e

copernicano. São Paulo: Discurso Editorial, 2001.

Page 12: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

12

GALISON, Peter. Image and logic. A material culture of microphysics. Chicago: The

University of Chicago Press, 1997.

______. Culturas etéreas e culturas materiais. In: GIL, Fernando. A ciência tal qual se

faz. Lisboa: Edições João Sá da Costa, 1999. pp. 395-414.

GARCIA, José Luís; MARTINS, Hermínio. O ethos da ciência e suas transformações

contemporâneas, com especial atenção à biotecnologia. Scientiae Studia. São Paulo,

2009, v. 7, n. 1, pp. 83-104.

GIERYN, Thomas. Boundary-Work and the demarcation of science from non-science:

strains and interests in professional ideologies of scientists. American Sociological

Review, dez. 1983, v. 48, n. 6, pp. 781-795

GINGRAS, Yves. Naming without necessity: on the genealogy and uses of the label

“historical epistemology”. Revue de synthèse, Paris, 6ª série, 131-133, pp. 439-454.

GOLINSKI, Jan. Making natural knowledge. Constructivism and the history of

science. Chicago e Londres: The University of Chicago Press, 2005.

GRAHAM, Loren. The Soviet Academy of Sciences and the communist party, 1927-

1932. Princeton: Princeton University Press, 1967.

______. The socio-political roots of Boris Hessen: soviet Marxism and the history of

science. Social Studies of Science, Londres e Beverly Hills, nov. 1985, v. 15, n. 4, pp.

705-722.

GRUPO KRISIS. Manifesto contra o trabalho. São Paulo: Conrad, 2003.

HABERMAS, Jürgen. Técnica e ciência como “ideologia”. Lisboa: Edições 70, 1987.

______. O discurso filosófico da Modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

HACKING, Ian. Artificial phenomena. The British Journal for the History of

Science, Cambridge, jun. 1991, v. 24, n. 2, pp. 235­241.

______. Making up people. In. BIAGIOLI, Mario (org.). The Science Studies Reader.

Nova Iorque e Londres: Routledge, 1999, pp. 161-171.

______. Representar e intervir: tópicos introdutórios de filosofia da ciência natural.

Rio de Janeiro: EdUERJ, 2012.

HALL, A. Rupert. A revolução na ciência 1500-1750. Lisboa: Edições 70,1988.

HARVEY, David. O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Edições

Loyola, 2013.

Page 13: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

13

HESSEN, Boris. As raízes sociais e econômicas dos “Principia” de Newton. In. GAMA,

Ruy (org.). História da técnica e da tecnologia: textos básicos. São Paulo: T. A.

Queiroz e EdUSP, 1985.

HILL, Christopher. Lênin e a Revolução Russa. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967.

HOBSBAWM, Eric. A era do capital, 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

______. A era dos extremos. O breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Companhia

das Letras, 2006.

HODGKIN, Dorothy. John Desmond Bernal. 10 May 1901 - 15 September 1971.

Disponível em: http://rsbm.royalsocietypublishing.org/content/26/16.full.pdf. Acesso

em: 20 jul. 2013.

HOLLINGER, David. Free enterprise and free inquiry: the emergence of laissez-faire

communitarianism in the ideology of science in the United States. New Literary

History, outono 1990, v. 21, n. 4, pp. 897-919.

JAUBERT, Alain e LÉVY-LEBLOND, Jean-Marc (orgs.). (Auto)critique de la

science. Paris: Editions du Seuil, 1973.

JOLIOT-CURIE, Irène. Souvenirs et documents, publiés par l’association Fréderic

et Irène Joliot-Curie. Paris: Association Fréderic et Irène Joliot-Curie, S/D.

KOHLER, Robert. Partners in science: foundations and natural scientists, 1900–1945.

Chicago: University of Chicago Press, 1991.

______. Moral economy, material culture, and community in Drosophila genetics. In.

BIAGIOLI, Mario (org.). The Science Studies Reader. Nova Iorque e Londres:

Routledge, 1999, pp. 243-257.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado. Contribuição à semântica dos tempos

históricos. Rio de Janeiro: Contraponto e Editora PUC-Rio, 2006.

______. “História” como conceito mestre moderno. In. KOSELLECK, Reinhart et al. O

conceito de história. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013, pp. 185-222.

______. História dos conceitos e história social. In. ______. Futuro Passado.

Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto e Editora

PUC-Rio, 2006. pp. 97-118.

KOYRE, Alexandre. Galileu e Platão e do mundo do “mais ou menos” ao universo

da precisão. Lisboa: Gradiva, 1990.

______. Estudos de história do pensamento filosófico. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 1991.

Page 14: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

14

______. Do mundo fechado ao universo infinito. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 2006.

______. A contribuição científica da Renascença. In. ______. Estudos de história do

pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011a, pp.43-53.

______. As origens da ciência moderna: uma nova interpretação. In. ______. Estudos

de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011b,

pp. 55-81.

______. Galileu e a revolução científica do século XVII. In. ______. Estudos de

história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011c, pp.

197-213.

______. Traduttore-traditore: a propósito de Copérnico e de Galileu. In. ______.

Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária,

2011d, pp. 283-285.

______. Perspectivas da história das ciências. In. ______. Estudos de história do

pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011e, pp. 415-425.

KRAGH, Helge. The new rays and the failed anti-materialistic revolution. In.

BEVILAQUA, Fabio; HOFFMAN, Dieter; STUEWER, Roger. The emergence of

modern physics. Proceedings of a conference commemorating a Century of physics.

Pavia: Università degli Studi di Pavia, 1996, pp. 61-77.

KUHN, Thomas. The structure of scientific revolutions. Chicago: The University of

Chicago Press, 1970.

______. A revolução copernicana. Lisboa: Edições 70, 1990.

______. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001.

______. O caminho desde A estrutura. In. ______. O caminho desde a Estrutura.

Ensaios filosóficos, 1970-1993, com uma entrevista autobiográfica. São Paulo: Editora

UNESP, 2006a, pp. 115-132.

______. O problema com a filosofia histórica da ciência. In. ______. O caminho desde

a Estrutura. Ensaios filosóficos, 1970-1993, com uma entrevista autobiográfica. São

Paulo: Editora UNESP, 2006b, pp. 133-151.

______. Reflexões sobre meus críticos. In. ______. O caminho desde a Estrutura.

Ensaios filosóficos, 1970-1993, com uma entrevista autobiográfica. São Paulo: Editora

UNESP, 2006c, pp. 155-216.

Page 15: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

15

______. A história da ciência. In. ______. A tensão essencial: estudos selecionados

sobre tradição e mudança científica. São Paulo: Editora UNESP, 2011a, pp. 127-144.

______. Objetividade, juízo de valor e escolha de teorias. In. ______. A tensão

essencial. Estudos selecionados sobre tradição e mudança científica. São Paulo: Editora

UNESP, 2011b, pp. 339-360.

LAFFITTE, Pierre. Discours d’ouverture du cours sur l’histoire générale des sciences

au Collège de France. In. BRAUNSTEIN, Jean-François (org.). L’histoire des

sciences. Méthodes, styles et controversies. Paris: Vrin, 2008, pp. 49-65.

LAKATOS, Imre. História da ciência e suas reconstruções racionais e outros

ensaios. Lisboa: Edições 70, 1998.

LAPYDA, Ilan. A “financeirização” do capitalismo contemporâneo: uma discussão

das teorias de François Chesnais e David Harvey. Dissertação de Mestrado defendida no

Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de São Paulo. São Paulo,

2011.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Ensaio de antropologia simétrica. São

Paulo: Editora 34, 1994.

______. A esperança de Pandora. Ensaios sobre a realidade dos estudos científicos.

Bauru: EDUSC, 2001.

LÊNIN, Vladimir. Materialismo e empiriocriticismo. Notas críticas sobre uma teoria

reacionária. Lisboa e Moscou: Edições Progresso e Edições Avante, 1982.

LÉVY-LEBLOND, Jean-Marc. Ideology of/in contemporary physics. In. ROSE, Hilary

e ROSE, Steven (orgs.). The radicalisation of science: ideology of/in the natural

sciences. Londres: The Macmillan Press, 1976b, pp. 137-175.

LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. São Paulo: José Olympio, 2004.

LÖWY, Michael. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen:

marxismo e positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2000.

MAIA, Carlos Alvarez. Por uma história das ciências efetivamente histórica. O combate

por uma história sociológica. Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência,

São Paulo, 1992, n. 7, pp. 47-52.

______. A domesticação da história das ciências pelo sistema das ciências. In.

SOARES, Luiz Carlos (org.). Da revolução científica à big (business) science: cinco

ensaios de história da ciência e da tecnologia. São Paulo e Niterói: Hucitec e UFF,

2001, pp. 201-246.

Page 16: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

16

______. Mannhein, Fleck e a compreensão humana do mundo. In. CONDÉ, Mauro

Lúcio Leitão (org.). Ludwik Fleck: estilos de pensamento na ciência. Belo Horizonte:

Fino Traço, 2012, pp. 51-76.

______. Kuhn, ator conservador ou ator revolucionário? In. CONDÉ, Mauro Lúcio

Leitão e PENNA-FORTE, Marcelo do Amaral (org.). Thomas Kuhn: a estrutura das

revoluções científicas [50 anos]. Belo Horizonte: Fino Traço, 2013, pp. 37-54.

______. História das Ciências: uma história de historiadores ausentes. Rio de Janeiro:

EdUERJ, 2013.

MANNHEIM, Karl. Essays on the sociology of Knowledge. Nova Iorque: Oxford,

1952.

______. Ideologia e utopia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.

MARICONDA, Pablo Rubén. Introdução: o Diálogo e a condenação. In: GALILEI,

Galileu. Diálogo sobre os dois máximos sistemas do mundo ptlomaico e

copernicano. São Paulo: Discurso Editorial, 2001, pp. 15-70.

MARKOVA, Ludmila A. Difficulties in the historiography of science. In. BUTTS,

Robert E. e HINTIKKA, Jaakko (orgs.). Historical and philosophical dimensions of

logic, methodology and philosophy of science. Dordrecht: D. Reidel, 1977.

MARTIN, Brian. The critique of science becomes academic. Science, Technology, &

Human Values, v. 18, n. 2, abril 1993, pp. 247-259.

MARTINS, Hermínio. The Kuhnian “revolution” and its implication for sociology. In.

HANSON, A. H.; NOSSITER, T. J.; ROKKAN, Stein. Imagination and precision in

the social sciences. Essays in memory of Peter Nettl. Londres: Faber &faber, 1972. pp.

13-58.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Volume II. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 1996.

MAYER, Anna-K. Setting Up a Discipline: Conflicting Agendas of the Cambridge

History of Science Committee, 1936–1950. Studies in History and Philosophy of

Science, Londres, 2000, v. 31, n. 4, pp. 665–689.

______. Setting up a discipline, II: British history of science and ‘‘the end of ideology’’,

1931–1948. Studies in History and Philosophy of Science, Londres, 2004, v. 35, n. 1,

pp. 41–72.

MENDONÇA, André Luis de Oliveira. Por uma nova abordagem da interface

ciência/sociedade: a tarefa da filosofia da ciência no contexto dos science studies. Tese

de Doutorado em Filosofia defendida no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da

Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008.

Page 17: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

17

MERTON, Robert King. Science, technology & society in seventeenth century

England. Nova Jersey e Sussex: Humanities Press e Harvester Press, 1970.

______. Ensaios de sociologia da ciência. São Paulo: Associação Scientiae Studia e

Editora 34, 2013.

MERTON, Robert King e THACKRAY, Arnold. On Discipline Building: The

Paradoxes of George Sarton. Isis, Chicago, dez. 1972, v. 63, n. 4, pp. 472-495.

MÉSZÁROS, István. Estrutura social e formas de consciência I: a determinação

social do método. São Paulo: Boitempo Editorial, 2009.

MEYERS, Bart, RADINSKY, Len, ROTHENBERG, Mel e ZIMMERMAN, Bill. Une

science pour le peuple. In. JAUBERT, Alain e LÉVY-LEBLOND, Jean-Marc (orgs.).

(Auto)critique de la science. Paris: Editions du Seuil, 1973, pp. 65-89.

MOLLO, Helena Miranda (org.). Biografia e história das ciências: debates com a

história da historiografia. Ouro Preto: PPGHIS/EDUFOP, 2012.

MOSELEY, Russell. The origins and early years of the National Physical Laboratory: a

chapter in the pre-history of British science policy. Minerva, verão 1978, v. 16, n.

2, pp. 222-250.

OLIVA, Alberto. O relativismo de Kuhn é derivado da história da ciência ou é uma

filosofia aplicada à ciência? Scientiae studia, São Paulo, 2012, v. 10, n. 3, pp. 561-592.

OLIVEIRA, Bernardo Jefferson de. Francis Bacon e a fundamentação da ciência

como tecnologia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

PESTRE, Dominique. Por uma nova história social e cultural das ciências: novas

definições, novos objetos, novas abordagens. Cadernos IG/UNICAMP, Campinas,

1996, v. 6, n. 1, pp. 3-56.

______. Néolibéralisme et gouvernement. Retour sur une catégorie et ses usages. In.

______ (org.).Le gouvernement des technosciences. Governer le progrès e ses dégâts

depuis 1945. Paris: Éditions La Découverte, 2014a, pp. 261-284.

______. Conclusion. Le gouvernement du progrès e de ses dégâts. Un essai de lecture

globale. In. ______ (org.). Le gouvernement des technosciences. Governer le progrès

et ses dégâts depuis 1945. Paris: Éditions La Découverte, 2014b, pp. 285-315.

PFETSCH, Frank. Scientific organisation and science policy in imperial Germany,

1871–1914: the foundation of the Imperial Institute of Physics and Technology.

Minerva, jan. 1970, v. 8, pp. 557-580.

Page 18: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

18

PICKERING, Andrew (org). Science as Practice and Culture. Chicago: University of

Chicago Press, 1992.

______. The mangle of practice. In. BIAGIOLI, Mario (org.). The Science Studies

Reader. Nova Iorque e Londres: Routledge, 1999, pp. 372-393.

______. The world since Kuhn. Social Studies of Science, Londres e Beverly Hills,

2012, v. 42, pp. 467-473.

PIMENTEL, Juan. Qué es la historia cultural de la ciencia? Arbor. Ciencia,

Pensamiento y Cultura, 2010, v. CLXXXVI, pp. 417-424.

POLANYI, Michael. Science, faith and society: a searching examination of the

meaning and nature of scientific inquiry. Chicago: The University of Chicago Press,

1964.

PRICE, Don Krasher. The scientific estate. Cambridge e Londres: Harvard University

Press, 1965.

REIS, José Carlos. História & Teoria: Historicismo, Modernidade, Temporalidade e

Verdade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

______. Teoria & História: tempo histórico, história do pensamento histórico ocidental

e pensamento brasileiro. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.

REISCH, George. Did Kuhn Kill Logical Empiricism? Philosophy of science, Chicago,

jun. 1991, v. 58, n. 2, pp. 264-277.

______. Planning Science: Otto Neurath and the International Encyclopedia of Unified

Science, British Journal for the History of Science, Londres, 1994, n. 27, pp. 153-

175.

RENN, Jürger. Historical epistemology and interdisciplinarity. Preprint. Max-Planck-

Institut für Wissenschaftsgeschichte, Berlin, 1994, v. 2, pp. 1-13.

RHEINBERGER, Hans-Jörg. Introduction à la philosophie des sciences. Paris:

Éditions La Découverte, 2014.

RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. 3 vols. Campinas: Papirus, 1994.

______. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp,

2007.

ROOSEVELT, Franklin. President Roosevelt’s Letter. Disponível em:

http://www.nsf.gov/od/lpa/nsf50/vbush1945.htm. Acesso em: 18 nov. 2013.

Page 19: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

19

RORTY, Richard. A filosofia e o espelho da natureza. Rio de Janeiro: Relume-

Dumará, 1994.

ROSE, Hilary e ROSE, Steven. The incorporation of science. In. ROSE, Hilary e

ROSE, Steven (orgs.). The political economy of science: ideology of/in the natural

sciences. Londres: The Macmillan Press, 1976a, pp. 49-71.

ROSE, Hilary e ROSE, Steven (orgs.). The political economy of science: ideology

of/in the natural sciences. Londres: The Macmillan Press, 1976a.

ROSE, Hilary e ROSE, Steven (orgs.). The radicalisation of science: ideology of/in

the natural sciences. Londres: The Macmillan Press, 1976b.

ROSSI, Paolo. Os filósofos e as máquinas, 1400-1700. São Paulo: Companhia das

Letras, 1989.

______. A ciência e a filosofia dos modernos: aspectos da revolução científica. São

Paulo: Editora UNESP, 1992.

SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela

no escuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

SANTOS, Laymert Garcia dos. Tecnologia, perda do humano e crise do sujeito de

direito. In. ______. Politizar as novas tecnologias: o impacto sociotécnico da

informação digital e genética. São Paulo: Editora 34, 2003, pp. 229-245.

SARTON, George. L’Histoire de la Science. Isis, Bruxelas, jan. 1913, v. 1, n.1, pp. 3-

46.

______. The teaching of the history of science. The scientific monthly, Nova Iorque,

set. 1918, v. 7, n. 3, pp. 193-211.

______. War and civilization. Isis, Chicago, set. 1919, v. 2, n. 2, pp. 315-321.

______. The life of science. Essays in the history of civilization. Nova Iorque: Henry

Schuman, 1948.

______. A guide to the history of science.A first guide for the study of the history of

science with introductory essays on science and tradition. Waltham: The Chronica

Botanica Company, 1952.

SCHAFFER, Simon. As instituições científicas: a geografia histórica dos laboratórios.

In. GIL, Fernando (org.). A ciência tal qual se faz. Lisboa: Edições João Sá da Costa,

1999, pp. 415-436.

Page 20: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

20

SCHAFFER, Simon e SHAPIN, Steven. Leviathan and the air-pump. Hobbes, Boyle,

and the experimental life. Princeton e Oxford: Princeton University Press, 2011.

______. El Leviathan y la bomba de vacío. Hobbes, Boyle y la vida experimental.

Bernal, Buenos Aires: Universidad Nacional de Quilmes, 2005.

SCHLICK, Moritz. The foundation of knowledge. In. AYER, A. J (org.). Logical

Positivism. Nova Iorque: The Free Press, 1959, pp. 209-227.

SCHÖTTLER, Peter. Scientisme. Sur l’histoire d’un concept difficile. Revue de

Synthèse, Paris, 2013, Tomo 134, 6ª Série, n. 1, pp. 89-113.

SHAPIN, Steven. History of science and its sociological reconstructions. History of

Science, Cambridge, 1982, v. 20, pp. 157-211.

______. Understanding the Merton thesis. Isis, Chicago, dez. 1988, v. 79, n. 4, pp. 594-

605.

______. Discipline and bounding. The history and sociology of science as seen through

the externalism-internalism debate. History of Science, Cambridge, 1992, v. 30, pp.

334-69.

______. Here and everywhere: sociology of scientific knowledge. Annual Review of

Sociology, 1995, v. 21, pp. 289-321.

______. The scientific revolution. Chicago: University of Chicago Press, 1998.

______. Baixando o tom na história da ciência: um chamado nobre. In. ______. Nunca

pura: Estudos históricos da ciência como se fora produzida por pessoas com corpos,

situadas no tempo, no espaço, na cultura e na sociedade e que se empenham por

credibilidade e autoridade. Belo Horizonte e Campina Grande: Fino Traço e EDUEPB,

2013a, pp. 1-14.

______. A casa da experiência na Inglaterra do século dezessete. In. ______. Nunca

pura: Estudos históricos da ciência como se fora produzida por pessoas com corpos,

situadas no tempo, no espaço, na cultura e na sociedade e que se empenham por

credibilidade e autoridade. Belo Horizonte e Campina Grande: Fino Traço e EDUEPB,

2013b, pp. 60-89.

______. Bomba e circunstância: a tecnologia literária de Robert Boyle. In. ______.

Nunca pura: Estudos históricos da ciência como se fora produzida por pessoas com

corpos, situadas no tempo, no espaço, na cultura e na sociedade e que se empenham por

credibilidade e autoridade. Belo Horizonte e Campina Grande: Fino Traço e EDUEPB,

2013c, pp. 90-118.

______. “A mente é o seu próprio lugar”: ciência e solitude na Inglaterra do século

dezessete. In. ______. Nunca pura: Estudos históricos da ciência como se fora

Page 21: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

21

produzida por pessoas com corpos, situadas no tempo, no espaço, na cultura e na

sociedade e que se empenham por credibilidade e autoridade. Belo Horizonte e

Campina Grande: Fino Traço e EDUEPB, 2013d, pp. 121-143.

______. Um scholar e um cavalheiro: a identidade problemática do praticante científico

na Inglaterra do século dezessete. In. ______. Nunca pura: Estudos históricos da

ciência como se fora produzida por pessoas com corpos, situadas no tempo, no espaço,

na cultura e na sociedade e que se empenham por credibilidade e autoridade. Belo

Horizonte e Campina Grande: Fino Traço e EDUEPB, 2013e, pp. 144-183.

SHINN, Terry e RAGOUET, Pascal. Controvérsias sobre a ciência: por uma

sociologia transversalista da atividade científica. São Paulo: Associação Filosófica

Scientiae Studia e Editora 34, 2008.

SILVA, Francismary Alves da. Historiografia da revolução científica: Alexandre

Koyré, Thomas Kuhn e Steven Shapin. São Bernardo do Campo: Editora da UFABC,

2015.

______. Um irredutível diálogo entre a história e a história das ciências: Lucien Febvre

e Alexandre Koyré. In. ARANHA, Gervácio Batista e FARIAS, Elton John da Silva

(orgs.). Epistemologia, historiografia & linguagens. Campina Grande: EDUFCG,

2013. pp. 147-173.

SISMONDO, Sergio. Fifty years of The Structure of Scientific Revolutions, twenty-five

of Science in Action. Social Studies of Science, Londres e Beverly Hills, 2012, v. 42,

pp. 415-419.

SNOW, Charles Pierce. As duas culturas e uma segunda leitura. São Paulo: Edusp,

1995.

SOARES, Luiz Carlos (org.). Da revolução científica à big (business) science: cinco

ensaios de história da ciência e da tecnologia. São Paulo e Niterói: Hucitec e UFF,

2001.

SOKAL, Alan. Transgredindo as fronteiras: em direção a uma hermenêutica

transformativa da gravitação quântica. In: BRICMONT, Jean e SOKAL, Alan.

Imposturas Intelectuais: o abuso da ciência pelos filósofos pós-modernos. Rio de

Janeiro: Record. 1999, pp. 231-273.

SPRINGER DE FREITAS, Renan. Desnaturalizando Kuhn. Estudos Avançados, São

Paulo, v. 12, n. 33, 1998, pp. 185-196.

______. O eclipse da filosofia da ciência na história da ciência. In. ANDRADE, Ana

Maria Ribeiro de (org.). Ciência em perspectiva: estudos, ensaios e debates. Rio de

Janeiro: MAST/SBHC, 2003, pp. 117-130.

Page 22: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

22

STATEMENT OF AIMS OF MONT PELERIN SOCIETY. Disponível em:

https://www.montpelerin.org/montpelerin/mpsGoals.html. Acesso em: 8 nov. 2014.

STENGERS, Isabelle. A invenção das ciências modernas. São Paulo: Editora 34,

2002.

STOKES, Donald. O quadrante de Pasteur: a ciência básica e a inovação tecnológica.

Campinas: Editora da Unicamp, 2005.

STUMP, James. History of science through Koyré’s lenses. Studies in history and

philosophy of science, 2001, v. 32, n. 2, pp. 243–263.

SURVIVRE. La nouvelle église universelle. In. JAUBERT, Alain e LÉVY-LEBLOND,

Jean-Marc (orgs.). (Auto)critique de la science. Paris: Editions du Seuil, 1973, pp. 51-

61.

TURNER, Stephen. Whatever happened to knowledge? Social Studies of Science,

Londres e Beverly Hills, 2012, v. 42, pp. 474-480.

VAN DAMME, Stéphane. Lorraine Daston et la nouvelle histoire intellectuelle des

sciences. In. DASTON, Lorraine. L’économie morale des sciences modernes.

Jugements, emotions et valeurs. Paris: Éditions La Découverte, 2014.

VELHO, Léa. Conceitos de ciência e a Política Científica, Tecnológica e de Inovação.

Sociologias, Porto Alegre, jan./abr. 2011, v. 13, n. 26, pp. 128-153.

VEYNE, Paul. Os gregos acreditavam em seus mitos? São Paulo: Editora Unesp,

2013.

WALLERSTEIN, Imannuel. O universalismo europeu: a retórica do poder. São Paulo:

Boitempo, 2006.

WEART, Spencer. Scientists in power. Cambridge e Londres: Harvard University

Press, 1979.

WERSKEY, Gary. The Marxist critique of capitalist science: a history in three

movements? Science as culture, Londres, 2007, v. 16, n.4, pp. 397-461.

WHEWELL, William. History of the inductive sciences, from the earliest to the

present times. Nova Iorque: D. Appleton & Company, 1875.

WILLIAMS, Michael. Problems of knowledge: a critical introduction to epistemology.

Oxford: Oxford University Press, 2001.

WILLIAMS, Raymond. Base e superestrutura na teoria cultural marxista. REVISTA

USP, São Paulo: mar./maio 2005, n.65, pp. 210-224.

Page 23: Sobre a natureza de um problema em História das Ciências. A …encontro2016.mg.anpuh.org/resources/anais/44/1468635578_ARQUIVO... · O surgimento da disciplina História da Ciência

23

WOOD, Ellen Meiksins. A origem do Capitalismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,

2001.

ZAMMITO, John H. A nice derangement of epistemes. Post-positivism in the study of

science from Quine to Latour. Chicago e Londres: University of Chicago Press, 2004.

ZILSEL, Edgar. The sociological roots of science. Social Studies of Science, Londres e

Beverly Hills, 2000, v. 42, n. 6, pp. 935-949.

ZIMAN, John. Is Science losing its objectivity? Nature, 1996, v. 382.

______. Real Science: What It Is and What It Means. Cambridge: Cambridge

University Press, 2000.