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DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE ITU EQUIPE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL SUPERVISORA ELISABETH DE ARAUJO PCOP MARISA MERCANTE

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DIRETORIA DE ENSINOREGIÃO DE ITU

EQUIPE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

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EDUCAÇÃO ESPECIAL

“INCLUSÃO É SAIR DAS ESCOLAS DOS DIFERENTES E PROMOVER A ESCOLA DAS DIFERENÇAS” (MANTOAN)

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Embasamento LegalCONSTITUIÇÃO FEDERAL/1988CONSTITUIÇÃO ESTADUAL /1989DECLARAÇÃO DE JOMTIEN – DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - EDUCAÇÃO PARA TODOS /1990DECLARAÇÃO DE SALAMANCA/1994 – PRINCÍPIOS, POLÍTICAS E PRÁTICAS NA ÁREA DAS NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAISLEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL/1996PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL/1998DELIBERAÇÃO CEE 05/2000RESOLUÇÃO SE 95/2000DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA/2001RESOLUÇÃO SE 61/2002DELIBERAÇÃO CEE 68/2007INDICAÇÃO CEE 70 DE 13/06/2007RESOLUÇÃO SE 11 DE 31/01/2008, ALTERADA PELA RESOLUÇÃO SE 31/2008 –TERMINALIDADE ESPECÍFICAPORTARIA CONJUNTA CENP/COGSP/CEI, DE 06/07/2009 – TERMINALIDADE ESPECÍFICAPOLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA – MEC /2008DECRETO FEDERAL 7.611 DE 17/11/2011DECRETO FEDERAL 7.612 DE 17/11/2011

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Cada escola deve usar sua autonomia para discutir com sua equipe propostas que vão de encontro a uma educação inclusiva e de qualidade, sem perder a visão do conjunto da rede e dos seus objetivos comuns. Uma escola verdadeiramente democrática é aquela que inclui a todos, sem exceção e que se preocupa e tem compromisso com a formação do cidadão, especialmente os que necessitam de mais oportunidades.

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O Que É Deficiência?

Deficiência é a perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividades, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 10% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência, congênita ou adquirida. No Estado de São Paulo, para garantir às pessoas com deficiência, a inclusão no âmbito escolar e o direito de aprender, da mesma forma que os demais alunos “ditos normais”, foi criado o Serviço de Atendimento Pedagógico Especializado (SAPE), visando dar ao indivíduo, a formação plena para o exercício da cidadania, de acordo com a legislação vigente. 

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O Que É Inclusão?

É dar ao diferente, oportunidades iguais. É acolher o aluno com necessidades educacionais especiais, promovendo sua socialização no âmbito escolar, oferecendo recursos apropriados ao seu desenvolvimento cognitivo, selecionando, adaptando, produzindo e disponibilizando materiais específicos, que concorram para sua aprendizagem.

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Quadro Diagnóstico

A Equipe de Educação Especial desta Diretoria de Ensino solicita às U.E.s anualmente, o preenchimento do Quadro Diagnóstico dos alunos com necessidades educacionais especiais matriculados em nossas Escolas, para a atualização de dados, acompanhamento dos serviços prestados, orientação pedagógica e repasse de verbas. Esse questionário requer bastante atenção no seu preenchimento, uma vez que cada Escola tem realidades diferentes.

O Quadro Diagnóstico possui algumas páginas, mas nem sempre todas devem ser preenchidas. Há diversidade nas informações.

Por exemplo, se não houver alunos com necessidades educacionais especiais matriculados, o gestor deve preencher somente a primeira página com a identificação da Escola, fazendo a ressalva.

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Se houver aluno sem atendimento em Sala de Recursos ou Itinerância, devem ser preenchidas, somente a primeira e a última páginas, mesmo que a Escola possua esses serviços. Se a Escola possuir Sala de Recursos ou Itinerância, preencher as páginas com a identificação de cada deficiência.Esses dados acarretam diferentes ações por parte do CAPE (Centro de Apoio Pedagógico Especializado), inclusive repasse de verbas e confecção de material adaptado. Por esse motivo, solicitamos que esse Quadro Diagnóstico seja preenchido com cuidado pelos gestores, que conhecem bem a realidade da Escola e que seja encaminhado à Diretoria de Ensino, aos cuidados da Oficina Pedagógica. Lembro que esse documento deve ter a assinatura e carimbo do Diretor da Escola.

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Se no prontuário do aluno não houver laudo médico constando deficiência, mas a equipe escolar achar que há algum tipo de comprometimento intelectual, os gestores devem solicitar a presença dos responsáveis na Escola, para conhecer melhor a vida do aluno, realizar anamnese e fazer avaliação pedagógica, para dirimir dúvidas, realizar encaminhamentos e aprimorar o atendimento ao educando.

Após esse procedimento, informar à Equipe de Educação Especial, se for o caso, para acompanhamento e providências cabíveis.

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  Este quadro deve ser preenchido pelo grupo gestor e, o aluno, cadastrado no Sistema, 3.3.3 informando o tipo de deficiência, até dia 13/03 de cada ano, para posterior registro no Censo. Após isso, o Diretor deve entrar em contato com o Setor de Planejamento para os procedimentos de rotina.

Se o aluno não for cadastrado no Sistema, não será considerado deficiente e portanto, não será identificado no momento do repasse de verbas, não recebendo portanto, material ampliado e suporte pedagógico especializado.

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Ao receber alunos com comprometimento cognitivo severo, a Escola deve solicitar a documentação do mesmo, com relatório circunstanciado do professor da Escola de origem e ficha individual de acompanhamento. Da mesma forma, deve chamar os pais para se inteirar mais a respeito do aluno, realizar avaliação pedagógica e dar ciência aos mesmos dos resultados, orientando-os a respeito dos serviços de apoio que a Diretoria de Ensino oferece e, se for o caso, pedir diagnóstico médico e autorização para matrícula na Sala de Recurso ou no Serviço de Itinerância.

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Deficiência Intelectual - DI

Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos (salvo nos casos de deficiência adquirida) e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:

a) comunicação;b) cuidados pessoais;c) habilidades sociais;d) utilização dos recursos da comunidade; (Redação dada pelo Decreto nº 5.296, de 2004)e) saúde e segurança;f) habilidades acadêmicas;g) lazer; eh) trabalho.

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GRAU DE COMPROMETIMENTO

Os indivíduos com deficiência intelectual não são afetados da mesma maneira, assim, dependendo do grau de comprometimento e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, são classificados como pessoas com deficiência:

• leve;• moderada;• severa; • profunda.

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Deficiência Auditiva (DA)

É a perda total ou parcial da audição.

O professor, ao perceber que o aluno tem perda auditiva, deve informar aos pais, solicitando que o mesmo seja encaminhado a um especialista, para diagnóstico médico.

Caso seja confirmado, entrar em contato com a equipe de Educação Especial para os devidos procedimentos.

Assim sendo, o professor deve tomar o cuidado de colocar o aluno na carteira da frente, lembrando de falar sempre, olhando para ele, para facilitar a comunicação.

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Deficiência Visual (DV) Abrange desde a cegueira até a visão subnormal ou baixa visão. Pode ser adquirida ou congênita.  Cegueira: Perda visual de ambos os olhos, com resíduo mínimo de visão que leva o indivíduo a necessitar de equipamentos especiais e uso do método Braille, tanto para os estudos quanto para comunicação em geral. Baixa visão ou visão subnormal: Diminuição significativa da capacidade de enxergar. Acuidade visual bastante reduzida, com restrição do campo visual e da sensibilidade aos contrastes, bem como, limitação de outras capacidades. A visão é embaçada e a pessoa distingue vultos ou objetos, muito à distância. Esse resíduo visual permite leitura de impressos à tinta, somente com o emprego de recursos didáticos e equipamentos especiais.

As Escolas devem realizar o teste de acuidade visual, quando houver dúvidas quanto à perfeita visão do aluno. As orientações para esse procedimento, serão disponibilizadas às Escolas futuramente, através do site da Diretoria de Ensino. 

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Condutas Típicas 

As manifestações de comportamento são típicas de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, que ocasionam atrasos no desenvolvimento educacional.

 Deficiência Múltipla (DMU)

 É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (intelectual/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam conseqüências no seu desenvolvimento global e na sua capacidade adaptativa.  

 

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Surdocegueira  

É uma deficiência única que apresenta as deficiências auditivas e visuais juntas em diferentes graus. Para sua autonomia a pessoa surdocega precisa de um guia-intérprete para sua orientação e mobilidade, educação e trabalho.  

A surdocegueira não significa, necessariamente, que a pessoa seja totalmente cega ou surda.

  

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Deficiência Física (DF) É a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, tetraplegia, tetraparesia, hemiparesia, amputação ou ausência de membros, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho de funções. Ter deficiência física não significa ter rebaixamento intelectual.

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É difícil para o leigo identificar o autista, quando o comprometimento não é severo, por isso, os casos de suspeita de autismo somente deverão ser cadastrados no Sistema, após diagnóstico e laudo médico com CID (Classificação Internacional de Doenças), de médico psiquiatra ou neurologista.

Autismo

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Terminalidade Específica

De acordo com a Resolução SE 31/2008, que altera a Resolução SE 11/2008, o aluno tem direito à certificação de conclusão de escolaridade, independente da conclusão de ensino, em casos plenamente justificados, mediante relatório de avaliação pedagógica, com a participação e anuência da família, com parecer do Conselho de Classe e Série, aprovado pelo Conselho de Escola e visado pelo Supervisor de Ensino responsável pela Unidade Escolar e pela Educação Especial, na Diretoria de Ensino.

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Cuidador

Cuidador é a pessoa encarregada de cuidar dos alunos matriculados na Rede Pública Estadual, com graves deficiências motoras, de acordo com a Resolução SE 14/2012 e do Projeto Básico – Cuidadores. Deve atender aos alunos que tenham mobilidade reduzida e que necessitem de troca de fraldas, sondas, medicação, alimentação, higiene pessoal e transporte.

Devem ser oferecidos todos os recursos para o desenvolvimento pleno da pessoa, de modo que tenha autonomia, possibilitando-lhe aprender as habilidades necessárias à vida e ao desenvolvimento social”.

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Responsabilidades

Esse Projeto será desenvolvido por Instituições sem fins lucrativos que irão contratar pessoas para desempenhar essas tarefas. Para isso, é preciso que sejam firmados Convênios com a Secretaria da Educação. O prazo para encaminhamento à Diretoria de Ensino para análise e parecer, excepcionalmente este ano, será até 30/03.

Coube à Diretoria de ensino, localizar a demanda e contatar as Instituições interessadas.

Estamos aguardando a manifestação das Instituições, para encaminhamento do Convênio aos Órgãos Superiores e posterior contratação do Cuidador.

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INTERLOCUTOR

Esse serviço já foi regulamentado e temos autorização para contratação de Interlocutor, porém, novamente estamos com dificuldade de encontrar profissionais habilitados para exercer essa função.

Aguardamos a inscrição de novos candidatos, mas até o momento, o número de inscritos não é suficiente para atender à demanda.

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Metas da Educação Especial na D.E. da Região de Itu

  A educação é um direito de todos, conforme a Constituição Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o ECA, entre outras, portanto, o aluno com algum tipo de deficiência, tem o mesmo direito de aprender que os demais, mas para que isso ocorra é preciso que a Escola elabore projetos que vão de encontro à aprendizagem do aluno, atendendo às suas especificidades.  A Diretoria de Ensino tem conhecimento da necessidade de criação de novos serviços, especialmente nos municípios de Cabreúva, Salto, Itu, Porto Feliz e Cerquilho, mas esbarramos na legislação e na dificuldade de encontrar profissionais qualificados para atuarem nas Salas de Recursos e Itinerância, porém, à medida do possível, estaremos criando esses serviços.  A equipe de Educação Especial acompanhará as ações desenvolvidas pelas escolas, fazendo visitas e Orientações Técnicas, de acordo com o cronograma do Núcleo Pedagógico, articulado com a Diretoria de Ensino.