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SUPLEMENTO GRATUITO DO SEMANÁRIO NACIONAL OPERÁRIO E SOCIALISTA CAUSA OPERÁRIA ANO XI, Nº 128, DE 7 A 13 DE NOVEMBRO DE 2015 - DISTRIBUIÇÃO NACIONAL - INTERNET: WWW.PCO.ORG.BR - ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] REAGIR AOS ATAQUES DA DIREITA GOLPISTA Intensificaram no último período os ataques contra as mulheres, negros e a esquerda liderados pela direita golpista e pró-imperialista Uma ampla ofensiva vem atingindo desde pessoas com alguma notoriedade, como no caso recente da atriz ne- gra Taís Araújo (alcançada com ofensas racistas na inter- net), de forma semelhante ao que se deu meses atrás, com a jornalista Maria Júlia Couti- nho (“Majú”), até o conjunto da população feminina, maior vítima do agravamento da cri- se capitalista: o desempre- go cresce mais entre as mu- lheres, que já recebem salá- rios maios baixos do que os homem e imigrantes africa- nos assassinados por grupos clandestinos. Os ataques da direita con- tra a luta da mulher chegaram com destaque à própria presi- dente Dilma Rousseff, trata- da pelos direitas e golpista de forma totalmente ofensiva. Fecham o cerco ao direito ao aborto no Congresso Nacional No Congresso Nacional, sob o comando do ultra rea- cionário presidente da Câma- ra dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tramita a proposta de sua autoria que condiciona a permissão da in- terrupção da gravidez à com- provação de um exame de corpo de delito e um comuni- cado à autoridade policial. O projeto foi aprovado pela Co- missão de Constituição e Jus- tiça e de Cidadania da Câma- ra e agora está pronto para ir à votação no plenário. Os maiores golpistas e cri- minosos do País e seus “re- presentantes” políticos, que- rem aprofundar a repressão da prática do aborto e da mulher em geral. Isso ocorre quando esta mesma direita busca impor uma política de “ajustes”, de brutais ataques às condições de vida da maioria da popula- ção, com demissões em mas- sa, arrocho salarial, fecha- mento de escolas, cortes nos gastos públicos etc. que têm nas mulheres suas maiores ví- timas. Uma onda reacionária para conter a revolta dos explorados Toda estas ações visam inten- sificar uma onda reacionária pa- ra conter a revolta dos explora- dos em geral e, particularmen- te, das mulheres, contra a políti- ca de fazer com que o povo pa- gue pela crise capitalista. Ou se- ja, para “socorrer” os grandes capitalistas e os monopólios es- trangeiros, a direita quer inten- sificar a repressão contra as mu- lheres, cassar seus direitos de- mocráticos e atacar suas organi- zações de luta. Contra esta ofensiva, reali- zaram-se em todo o País uma série de protestos organiza- dos por organizações de mu- lheres, principalmente con- tra Eduardo Cunha e suas pro- postas reacionárias. É preciso ampliar esta mo- bilização, dar-lhe unidade e unifica-la com o conjunto da luta dos explorados e de suas organizações de luta contra o golpe e em defesa das reivin- dicações dos explorados dian- te da crise. É preciso lutar contra a direita golpista e seus ata- ques às mulheres, os ne- gros, os trabalhadores e o povo pobre e explorado em geral É preciso encarar esta tare- fa como uma questão central na atual etapa, uma vez que a vitória da direita golpista e a derrubada da primeira mulher eleita presidente na história do País servem para reforçar esta ofensiva reacionária con- tra as mulheres e a esmagado- ra maioria do povo brasileiro. Os partidos de esquerda, as organizações de luta das mulheres e dos trabalhadores devem se unir em torno des- ta perspectiva de mobiliza- ção tendo como eixos a defe- sa das reivindicações das mu- lheres contra a ofensiva da di- reita e da crise, tais como a lu- ta pela legalização do abor- to; a redução imediata da jor- nada de trabalho para garan- tir o trabalho das mulheres e dos homens, a estabilidade no emprego, o fim a política de “ajustes”, como na Educa- ção, onde as maiores vítimas são as mulheres (80% dentre os educadores) e as mais atin- gidas pelo fechamento das es- colas como mães e alunas. É preciso sair às ruas con- tra o golpe e em defesa das reivindicações da mulheres e de todo os explorados con- tra a ofensiva da direita.

Suplemento do Jornal Causa Operária nº128

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Suplemento gratuito do Semanário nacional operário e SocialiSta

CAUSA OPERÁRIAano Xi, nº 128, de 7 a 13 de novembro de 2015 - diStribuição nacional - internet: www.pco.org.br - endereço eletrônico: [email protected]

ReagiR aos ataques da diReita golpistaIntensificaram no último período os ataques contra as mulheres, negros

e a esquerda liderados pela direita golpista e pró-imperialistauma ampla ofensiva vem

atingindo desde pessoas com alguma notoriedade, como no caso recente da atriz ne-gra taís araújo (alcançada com ofensas racistas na inter-net), de forma semelhante ao que se deu meses atrás, com a jornalista maria Júlia couti-nho (“majú”), até o conjunto da população feminina, maior vítima do agravamento da cri-se capitalista: o desempre-go cresce mais entre as mu-lheres, que já recebem salá-rios maios baixos do que os homem e imigrantes africa-nos assassinados por grupos clandestinos.

os ataques da direita con-tra a luta da mulher chegaram com destaque à própria presi-dente dilma rousseff, trata-da pelos direitas e golpista de forma totalmente ofensiva.

Fecham o cerco ao direito ao aborto no Congresso Nacional

no congresso nacional, sob o comando do ultra rea-cionário presidente da câma-ra dos deputados, eduardo cunha (pmdb-rJ), tramita a proposta de sua autoria que condiciona a permissão da in-terrupção da gravidez à com-provação de um exame de corpo de delito e um comuni-cado à autoridade policial. o

projeto foi aprovado pela co-missão de constituição e Jus-tiça e de cidadania da câma-ra e agora está pronto para ir à votação no plenário.

os maiores golpistas e cri-minosos do país e seus “re-presentantes” políticos, que-rem aprofundar a repressão da prática do aborto e da mulher em geral.

isso ocorre quando esta mesma direita busca impor uma política de “ajustes”, de brutais ataques às condições de vida da maioria da popula-ção, com demissões em mas-sa, arrocho salarial, fecha-mento de escolas, cortes nos gastos públicos etc. que têm nas mulheres suas maiores ví-timas.

Uma onda reacionária para conter a revolta dos explorados

toda estas ações visam inten-sificar uma onda reacionária pa-ra conter a revolta dos explora-dos em geral e, particularmen-te, das mulheres, contra a políti-ca de fazer com que o povo pa-gue pela crise capitalista. ou se-ja, para “socorrer” os grandes capitalistas e os monopólios es-trangeiros, a direita quer inten-sificar a repressão contra as mu-lheres, cassar seus direitos de-mocráticos e atacar suas organi-zações de luta.

contra esta ofensiva, reali-zaram-se em todo o país uma série de protestos organiza-dos por organizações de mu-lheres, principalmente con-tra eduardo cunha e suas pro-postas reacionárias.

É preciso ampliar esta mo-bilização, dar-lhe unidade e unifica-la com o conjunto da luta dos explorados e de suas organizações de luta contra o golpe e em defesa das reivin-dicações dos explorados dian-te da crise.

É preciso lutar contra a direita golpista e seus ata-ques às mulheres, os ne-gros, os trabalhadores e o

povo pobre e explorado em geral

É preciso encarar esta tare-fa como uma questão central na atual etapa, uma vez que a vitória da direita golpista e a derrubada da primeira mulher eleita presidente na história do país servem para reforçar esta ofensiva reacionária con-tra as mulheres e a esmagado-ra maioria do povo brasileiro.

os partidos de esquerda, as organizações de luta das mulheres e dos trabalhadores devem se unir em torno des-ta perspectiva de mobiliza-ção tendo como eixos a defe-sa das reivindicações das mu-

lheres contra a ofensiva da di-reita e da crise, tais como a lu-ta pela legalização do abor-to; a redução imediata da jor-nada de trabalho para garan-tir o trabalho das mulheres e dos homens, a estabilidade no emprego, o fim a política de “ajustes”, como na educa-ção, onde as maiores vítimas são as mulheres (80% dentre os educadores) e as mais atin-gidas pelo fechamento das es-colas como mães e alunas.

É preciso sair às ruas con-tra o golpe e em defesa das reivindicações da mulheres e de todo os explorados con-tra a ofensiva da direita.

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Filie-se ao pCo, o partido que luta contra a redução dos salários e pelo pleno empregodiante da crise econômica, o trabalhador deve se organizar de maneira consequente em defesa de seus direitos elementares

o capitalismo está em cri-se terminal. É por conta disso que surgem em todos os paí-

ses os planos de contingência, os “ajustes”, o arrocho. os trabalhadores são as primei-

ras vítimas, ameaçados de re-dução do salário, corte de be-nefícios e, em casos mais gra-ves, as demissões em massa.

essas medidas, como vem acontecendo em diversas em-presas empresas, das peque-nas às maiores, não poupam ninguém.

em situações assim, quan-do algumas empresas já dão sinais de falência, é justa-mente quando o trabalhador deve se organizar de manei-ra mais consequente em defe-sa de seus direitos elementa-res, como o emprego e o salá-rios: para lutar pela redução da jornada sem redução dos salários, para que todos te-nham seu emprego garantido, ela pela escala móvel de salá-rios, garantindo seu poder de compra diante da ameaça de desvalorização pela infl ação.

É preciso organizar desde já comitês de fábrica e empre-sas, para que, diante da amea-ça de fechamento das empre-sas e demissão em massa, os trabalhadores tenham condi-ções de ocupar as fábricas, to-mar conta da produção e man-ter seus empregos.

Filie-se e lute com o PCO, o partido que luta contra a redução dos salários, pelo pleno emprego e controle operário das empresas.

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