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UNIVERSIDADE CEUMA
CURSO DE DIREITO
JACKSON AGUIAR DA SILVA
CRISE NO SISTEMA PENITENCIÁRIO MARANHENSE
SÃO LUIS - MA
2015
JACKSON AGUIAR DA SILVA
CRISE NO SISTEMA PENITENCIÁRIO MARANHENSE
Projeto de pesquisa apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso na Universidade Ceuma.
SÃO LUIS - MA
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................03
1.1 PROBLEMÁTICA ............................................................................................03
1.2 HIPÓTESES ....................................................................................................04
1.3 OBJETIVOS ....................................................................................................04
1.4.1 Objetivo Geral .................................................................................................04
1.4.2 Objetivos Específicos ......................................................................................04
1.5 JUSTIFICATIVA ...............................................................................................05
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................06
3 METODOLOGIA .............................................................................................08
5 CRONOGRAMA .............................................................................................10
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................11
1 INTRODUÇÃO
O presente texto busca demonstrar os problemas enfrentados pelo
Estado na administração do seu sistema penitenciário. Abordando as causas que
levaram o “descontrole” e que estão gerando um sentimento de descaso para com a
sociedade e os próprios presos frente aos direitos que são, por sua vez,
assegurados a eles pela nossa carta magna durante o cumprimento de pena.
Outrora, feito um estudo histórico da pena de prisão onde leva ao leitor a
uma visão ampla desde o seu surgimento, fazendo o mesmo a comparar com o
sistema hoje adotado. Nítido é que o atual sistema obteve mudanças no sentido de
evoluir em prol dos direitos humanos e da dignidade da pessoa humana.
Trazem ainda, dados de relatórios mostrando a real situação do sistema
penitenciário maranhense bem como as possíveis causas e contramedidas que são
adotadas pelo poder público no gerenciamento das unidades carcerárias.
1.1 PROBLEMÁTICA
Há muito tempo se fala em superlotação nos presídios de todo país, fato
esse que não difere do presídio do nosso estado. O que se busca entender é que se
esse é o principal fator preponderante para o falimento da máquina executória penal.
Como inexiste outro presídio no estado, ocorre o deslocamento em massa
dos detentos provisórios e definitivos, isto já é notório, importa saber quais os
impactos que são oriundos deste deslocamento em massa?
Outro fator ainda, é que desde 2002 houve o surgimento de facções
dentro dos presídios, onde se encontram em constante guerra. Fato pelo qual já
enseja por si só na insegurança do apenado no cumprimento de sua pena, pois, em
alguns casos, no momento em que o preso ingressa no sistema penitenciário já são
obrigados a escolher uma facção onde caso não o faça pode até se submeter a
repressões.
Frente aos problemas identificados existe ainda o descaso do poder
público na adoção de medidas com o fito de sanar tais irregularidades e o que o
poder público tem feito com o objetivo de melhorar?
Dentre essas ponderações é que se busca saber: quais os fatores
determinantes para a crise no sistema penitenciário maranhense nos anos atuais e
quais suas possíveis consequências caso se perdure por mais tempo.
1.2 HIPÓTOSES
Antes de tudo, sempre houve pesquisas na tentativa de buscar uma
origem para o aumento da criminalidade no país, o que não difere do maranhão.
Embora os presídio maranhense tenha sido construído a décadas atrás, o mesmo foi
feito para atender uma demanda da época. Indiscutível é que, com o crescimento da
população e o agravamento da violência em todo o Estado são um dos principais
fatores que contribuem para a superlotação o que consequentemente acarreta a
ideia de falibilidade do sistema penitenciário do Estado.
Outro fator preponderante, é que nos interiores do Estado não existem
presídios com o porte do instalado na capital do estado, o que remete a
concentração dos presos mais perigosos neste.
Notório é que existem demandas de suma importância e de grande
relevância social que dependem de investimentos do poder publico, como por
exemplo: saúde e educação. Porém, para o convívio pacifico em sociedade é
preciso que a máquina do poder público garanta mais investimentos na segurança o
que engloba inclusive os sistemas prisionais. Pois garantindo a integridade e
confiabilidades desse sistema de execução de Pena, poderá ao mesmo tempo em
que se resguarda o direito dos apenados é, em contra partida, garantir o
cumprimento da lei.
1.3 OBJETIVOS
1.4.1 Objetivo Geral
O objetivo geral do presente trabalho é analisar os motivos da crise no
sistema penitenciário no estado do Maranhão bem como elucidar sobre as possíveis
soluções para aprimorar o atual sistema.
1.4.2 Objetivos Específicos
Identificar as possíveis causas da superlotação carcerária nos presídios
do estado.
Verificar a eficácia e aplicação das leis penais quanto à segurança dos
direitos e garantias fundamentais asseguradas aos pesos.
Reconhecer o papel fundamental do estado para aperfeiçoamento do
controle, com a aplicação de um gerenciamento mais robusto que garanta a real
finalidade da ressocialização e o atendimento dos anseios da sociedade.
Analisar as possíveis soluções e medidas alternativas que poderiam
trazer melhorias no atual sistema penitenciário.
1.5 JUSTIFICATIVA
Justifica-se tal pesquisa por ser trabalhado um tema de grande relevância
social nos dias atuais, buscando demonstras quais os fatores que contribuem para a
crise no sistema hoje adotado para o cumprimento das penas.
Conforme preceitua o preâmbulo da nossa vigente constituição federal,
buscando idealizar o que seria uma meta constante a ser alcançada, dentre elas,
esta a segurança. Visto isso, é importante destacar que o presente estudo elaborado
tendo como uma das vertentes para obter tal segurança esta o sistema
penitenciário. Responsável pela base do cumprimento da lei na seara penal.
No sentido de que apenas analisar tais fatores não traria solução, por
outro lado o presente trabalho é elaborado com a finalidade de se buscar
alternativas e possíveis soluções que já são adotadas hoje na pratica, porem não
são vistas com outros olhos no sentido de serem recebidos maiores investimentos
para que de fato possa trazer resultados.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A origem da pena, em si, é muito remota, não se podendo saber ao certo
o seu surgimento. E no que tange a ela só existem relatos de seu surgimento por
meados do século XVIII com o surgimento dos sistemas de: Celular e Auburn,
sistemas estes que serão objeto de estudo no nosso trabalho.
Contudo há relatos de sua existência da pena desde o início da história
da humanidade, como por exemplo, na antiguidade onde de fato existia o
encarceramento do delinquente, contudo o fito deste não tinha o caráter de pena em
si, mas sim de um meio de custodiar o delinquente até a definição e execução de
sua pena.
Canto buscou conceituar a pena de prisão da seguinte forma, segundo
ele:
No sentido penal, a prisão constitui instrumento coercitivo estatal decorrente da aplicação de uma sanção penal transitada em julgado. E no sentido processual, a prisão constitui instrumento cautelar de que se vale o juiz no processo para impedir novos delitos pelo acusado, aplicar a sanção penal ou para evitar a fuga do processado, além de outros motivos e circunstâncias ocorrentes em cada caso concreto. (CANTO, 2000 p. 12)
O atual sistema penitenciário brasileiro adota o sistema de progressão da
execução da pena, isto implica dizer que o apenado cumprindo alguns critérios seja
objetos ou subjetivos o mesmo adquiri o direito de sair do cumprimento de um
regime carcerário mais gravoso para um menos gravoso. O cumprimento mínimo de
um sexto da pena, quando primário ou possuidor de bom comportamento durante o
cumprimento de sua pena, após avaliação técnica são um dos fatores para
progressão.
Com a ressocialização busca-se antes de tudo a humanização do
apenado dentro dos sistemas prisionais, o objetivo é fazer com que esse indivíduo
possa viver em sociedade novamente, sem o cometimento de novos delitos, após o
cumprimento de sua pena.
Segundo MOLINA (1998, p.383):
O modelo ressocializador propugna, portanto, pela neutralização, na medida do possível, dos efeitos nocivos inerentes ao castigo, por meio de uma melhora substancial ao seu regime de cumprimento e de execução e, sobretudo, sugere uma intervenção positiva no condenado que, longe de estigmatizá-lo com uma marca indelével, o habilite para integrar-se e participar da sociedade, de forma digna e ativa, sem traumas, limitações ou condicionamentos especiais. (MOLINA, 1998, p.383)
Dentre fatores que serão abordados, fatores estes contributivos para a
crise que se instala no sistema penitenciário, temos, dentre eles, os elevados custos
do encarceramento e a ausência de investimentos no setor por parte da
administração público o que acarreta na consequente superlotação dos presídios.
3. METODOLOGIA
O método adotado será o teórico jurídico abordado dentro da modalidade
hipotético-dedutivo onde busca expressar as dificuldades do problema, deduzindo
consequências que deverão ser identificadas como verdadeiras ou falseadas.
Tendo como objetivo o caráter exploratório, visando propiciar uma maior
familiaridade, levantando o que já tem posto e levantando hipóteses sobre o
problema.
4. RECURSOS
5 CRONOGRAMA
Atividades Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Pesquisa do
tema
Definição do
tema
Pesquisa
bibliográfica
Coleta de
Dados
Apresentaçã
o e discussão
dos dados
Elaboração
do projeto
Entrega do
projeto
REFERÊNCIAS
CANTO, Dilton Ávila. Regime Inicial de Cumprimento de Pena Reclusiva ao Reincidente. (2000). Dissertação (Mestrado em Direito). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis (SC).
COLOCAR NO MINIMO 5 REFERENCIAS