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INTRODUÇÃO Este é o maior filo de fungos, com algumas dezenas de milhares de espécies e ao qual são colocados os populares fermentos, ou levedos e muitos bolores ou ―mofos‖ que tanto nos aborrecem. Os ascomicetos caracterizam-se por formar, no ciclo de reprodução sexuada, células especiais em forma de saco, os ascos, que originam como evento final deste processo, por isso o nome do filo. Em certos ascomicetos, os ascos ficam reunidos em corpos de frutificação carnosos chamados de ascocarpos, ou ascomas. Existem ascomicetos comestíveis como Morchella esculenta, muito apreciado pelos amantes da culinária, e espécies que vivem em associações mutualísticas com algas ou cianobactérias, formando liquens. Na maioria dos liquens, o fungo participante é um ascomiceto. A sistemática do grupo é baseada na morfologia das estruturas reprodutivas e está em plena mudança. O grupo pode ser dividido em três classes: a classe Archaeascomycetes, que agrupa as espécies que provavelmente surgiram primeiro ao longo da evolução dos Ascomycota, a classe Hemiascomycetes que compreende fungos unicelulares ou com micélio reduzido com ascos simples, sem a produção de ascomas. 1. DEFINIÇÃO O Filo Ascomycota possui paredes cruzadas ou septos no micélio. O estado perfeito é caracterizado pela formação de célula em forma de saco (asco) contendo ascósporos. A maioria dos fungos patogênicos com estados perfeitos conhecidos pertence a este filo. São organismos eucarióticos, e todas as células que os compõem possuem pelo menos um núcleo e uma membrana nuclear, retículo endoplasmático, mitocôndrias e aparelho secretório. Os fungos são em sua maioria, aeróbios obrigatórios ou facultativos. São quimiotróficos (microrganismos que usam a energia das reações de oxidação/redução de compostos inorgânicos, na ausência de luz, para produzir matéria orgânica e manter seu metabolismo) e secretam enzimas que degradam uma ampla variedade de substratos orgânicos em nutrientes solúveis, que são então absorvidos passivamente ou capturados na célula por transporte ativo. O talo em certos grupos pode ser unicelular, como em alguns fermentos, ou pseudomiceliais (leveduras ascosporógenas), mas na maioria é formado por um denso micélio de hifas divididas em células por septos transversais perfurados. Todas as estruturas possuem parede celular

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INTRODUÇÃO

Este é o maior filo de fungos, com algumas dezenas de milhares de espécies e ao

qual são colocados os populares fermentos, ou levedos e muitos bolores ou ―mofos‖ que

tanto nos aborrecem. Os ascomicetos caracterizam-se por formar, no ciclo de

reprodução sexuada, células especiais em forma de saco, os ascos, que originam como

evento final deste processo, por isso o nome do filo. Em certos ascomicetos, os ascos

ficam reunidos em corpos de frutificação carnosos chamados de ascocarpos, ou

ascomas.

Existem ascomicetos comestíveis como Morchella esculenta, muito apreciado

pelos amantes da culinária, e espécies que vivem em associações mutualísticas com

algas ou cianobactérias, formando liquens. Na maioria dos liquens, o fungo participante

é um ascomiceto.

A sistemática do grupo é baseada na morfologia das estruturas reprodutivas e

está em plena mudança. O grupo pode ser dividido em três classes: a classe

Archaeascomycetes, que agrupa as espécies que provavelmente surgiram primeiro ao

longo da evolução dos Ascomycota, a classe Hemiascomycetes que compreende fungos

unicelulares ou com micélio reduzido com ascos simples, sem a produção de ascomas.

1. DEFINIÇÃO

O Filo Ascomycota possui paredes cruzadas ou septos no micélio. O estado

perfeito é caracterizado pela formação de célula em forma de saco (asco) contendo

ascósporos. A maioria dos fungos patogênicos com estados perfeitos conhecidos

pertence a este filo. São organismos eucarióticos, e todas as células que os compõem

possuem pelo menos um núcleo e uma membrana nuclear, retículo endoplasmático,

mitocôndrias e aparelho secretório. Os fungos são em sua maioria, aeróbios

obrigatórios ou facultativos. São quimiotróficos (microrganismos que usam a energia

das reações de oxidação/redução de compostos inorgânicos, na ausência de luz, para

produzir matéria orgânica e manter seu metabolismo) e secretam enzimas que degradam

uma ampla variedade de substratos orgânicos em nutrientes solúveis, que são então

absorvidos passivamente ou capturados na célula por transporte ativo. O talo em certos

grupos pode ser unicelular, como em alguns fermentos, ou pseudomiceliais (leveduras

ascosporógenas), mas na maioria é formado por um denso micélio de hifas divididas em

células por septos transversais perfurados. Todas as estruturas possuem parede celular

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em que a quitina é o componente principal, exceto nas leveduras ascosporógenas em

que a parede é principalmente formada por glicanos e mananos.

As espécies de Ascomycota podem ser homotálicas ou heterotálicas. Em geral, o

ciclo de vida é do tipo haplobiôntico haplonte, embora também ocorram as demais

possibilidades de ciclo de vida: haplobiôntico diplonte e diplobiôntico. Logo a fase

dicariótica nos Ascomycota é curta, completamente dependente da fase haplóide,

restrita ao desenvolvimento do asco e de função estritamente sexual.

2. IMPORTÂNCIA DOS ASCOMICETOS

O grupo apresenta considerável importância econômica além de sua grande

importância biológica como decompositor de substâncias orgânicas dos mais diversos

tipos. Em seus aspectos positivos devemos destacar os fermentos, que são ascomicetos

de talos simples, em geral unicelulares. Os fermentos, pela sua capacidade de decompor

a glicose em álcool etílico e gás carbônico, são fundamentais para a nossa civilização

que deles depende há milênios para a produção de pão, vinho, cerveja e outras bebidas

alcoólicas, ou mesmo de etanol, particularmente no caso do Brasil, como forma

alternativa de combustível para motores a explosão. No caso da fabricação do pão, sem

contar o enriquecimento em proteína das células do próprio fermento, o importante é a

produção de gás carbônico que faz a massa crescer, e não a produção do álcool.

Algumas substâncias altamente tóxicas – mas também fonte de drogas de grande

interesse médico – são extraídas de ascomicetos, como o ácido liségico, ou LSD, e a

ergotamina, ambos extraídos do esporão do centeio, causado pela infestação do

Claviceps purpurea. Além disso, as trufas e as morchelas, os fungos mais apreciados na

gastronomia, também são ascomicetos que parasitam plantas de interesse agrícola e que

―emboloram‖ e decompõem alimentos e produtos de origem orgânica que utilizamos

diariamente.

Os ascomicetos são fungos de distribuição cosmopolita que vivem

predominantemente em ambiente terrestre, podendo ocorrer em ambiente aquático

(tanto águas continentais como marinho). São predominantemente sapróbios, mas

muitos são parasitas de animais, algas, vegetais e de outros fungos. Os mutualistas

formam ectomicorrizas e podem ocorrer como endófitos. Além disto, a grande maioria

dos micobiontes liquênicos (a espécie de fungo no líquen) são da Subdivisão

Ascomycotina. Os fungos parasitas de vegetais causam sérios prejuízos econômicos em

culturas comerciais. Existem ainda muitos que são parasitas de animais, causando

Page 3: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

enfermidades tanto em animais de interesse veterinário como em humanos. Além disto,

causam a biodeterioração de diversos produtos de comercialização, principalmente

alimentícios e têxteis. Por outro lado, algumas espécies de ascomicetos são amplamente

utilizadas em pesquisa biológica básica (Genética) e o potencial de utilização em

controle biológico é grande. Entretanto, é no setor industrial que os ascomicetos

alcançam grande importância econômica, especialmente devido às leveduras

ascosporógenas, que representam seguramente a maior fonte de renda proveniente de

produtos ou processos naturais de fungos: a indústria de processos fermentativos

(alimentos e bebidas fermentadas). São também utilizados na síntese de compostos

orgânicos, notadamente o etanol, ácidos orgânicos (cítrico), proteínas (enzimas),

lipídios, vitaminas (complexo B), além da própria biomassa fúngica (ascomas

comestíveis e levedura de cerveja).

O primeiro organismo eucariótico a ter o genoma completamente seqüenciado

foi um ascomiceto: Saccharomyces cerevisiae, que é uma levedura ascosporógena.

A maioria das espécies pode ser unicelulares como as leveduras ou ainda

espécies formadoras de hifas. Muitos destes fungos formam micorrizas associadas

principalmente em orquídeas. Podem ser encontrados em troncos em decomposição ou

no solo.

A utilização dos ascomicetos é muito diversificada, sendo usados em várias

indústrias como na farmacêutica, alimentícia, de bebidas alcoólicas e de combustíveis,

também são usados na biorremediação, na produção de laticínios, agricultura,

gastronomia e em poucos casos como parte da decoração de um jardim. Enfim são

enumeras suas utilizações Alguns exemplos de ascomicetos são:

Neurospora: bolor róseo, muito usado em pesquisas genéticas;

Tuber: trufas, com grandes ascorcarpos subterrâneos de excelente sabor, muito

apreciadas na cozinha européia;

Morchella: ascomicetos grandes e comestíveis;

Aspergillus e Penicillium: dois ascomicetos encontrados com frequência em

frutos podres. Eles dão a cor verde-azulada às laranjas emboloradas. Foi

Penicillium que Alexander Fleming, descobriu em1929, a penicilina, o primeiro

antibiótico. Ela impede a formação das paredes das células bacterianas, que não

podem, então, se reproduzir;

Diferentes espécies com o Penicillium, Fusarium produzem ocrotoxinas que

causam muitos problemas renais, sanguíneos e hepáticos;

Page 4: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

Os Aspergillus produzem toxinas chamadas de aflatoxinas. Este fungo ataca as

sementes de muitas leguminosas (feijão, soja, amendoim) e gramíneas (milho,

arroz, trigo) são potentes substâncias. As sementes emboloradas usadas na

produção de ração animal, torta e farelo têm causado graves intoxicações, lesões

hepáticas (cirroses e necroses) e até a morte de aves, porcos e bovinos. Além

disso as aflatoxinas têm efeito cancerígeno em humanos, especialmente câncer

hepático, constatado em populações com alto consumo de amendoim

contaminado pelo bolor;

Saccharomyces: lêvedo ou fermento biológico da fermentação alcoólica. É

também conhecido como fermento Fleischmann, usado em panificação e

conservado em tabletes, em baixa temperatura.

Existem ascomicetos usados na indústria de laticínios para a produção de queijos

roquerfort e camembert.

Finalmente, cabe a citação da grande importância dos fungos em pesquisas de

citologia, genética, bioquímica e, mais, recentemente, biotecnologia.

3. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Fungos do Filo Ascomycota, produzem seus esporos em esporângios específicos.

É um grupo monofilético ao qual pertencem inclusive a maioria das formas

anamórficas, leveduras e formas liquenizadas. A maioria dos ascomicetos possui

sistema somático filamentoso. Eles caracterizam-se por formar, no ciclo de reprodução

sexuada, células especiais em forma de saco, os ascos, de onde provém o nome do filo.

São denominados fungos superiores, principalmente porque possuem estrutura

consideravelmente mais complexa do que os outros fungos. São fungos comestíveis

onde as células diplóides origina 4 células haplóides. Cada uma dessas células sofre

mitose dando origem a 8 células haplóides.

Têm uma fase amebóide e outra flagelada. Formam plasmódios plurinucleados

que produzem esporos ciliados (zoósporos) e gametas. Vivem sobre tecidos vegetais

como saprófitas ou parasitas, penetrando no interior das células afetadas, sendo agentes

causadores de diversas doenças em plantas cultivadas (figura1).

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Entre as principais características apresentadas por Ascomycetes, podem-se citar

os micélios septados, com parede celular contendo quitina e glucanas, e a produção de

um tipo especial de esporângio, denominado asco. Características macroscópicas

diferem Ascomycetes de outros fungos pertencentes a outras divisões, porém, são as

características microscópicas que são diagnósticas para o grupo.

A reprodução pode ser assexuada ou sexuada. Dois estados reprodutivos distintos

são produzidos e são conhecidos como teleomorfos ou estado perfeito, e anamorfo ou

estado imperfeito. Mesmo sua reprodução sendo realizada através desses dois processos,

sua classificação é baseada nas estruturas reprodutivas sexuais. No interior dos ascos

formam-se esporos sexuais denominados ascósporos. A maioria dos ascomicetos possui

talo filamentoso e suas hifas possuem septos transversais. Além dos ascósporos, os

ascomicetos produzem também outro tipo de esporos, os chamados conídios, que se

originam em hifas especiais. Os ascomicetos incluem espécies parasitas, saprófitas e

simbiontes. Algumas delas causam doenças nas plantas, se bem que, por vezes, as

substâncias que produzem tenham aplicações médicas, como é o caso da cravagem do

centeio (Claviceps purpurea), que contém vários alcalóides.

Assexuadamente se reproduzem por germinação, fragmentação, desenvolvimento

de conídios, que produzem esporos. Sexuadamente por conjugação, as hifas possuem

linhagens, uma positiva e outra negativa que se encontram; gametangial e plasmogamia.

Com relação à morfologia as leveduras são unicelulares. Elas se reproduzem

assexuadamente por brotamento. Os míldios causam grandes prejuízos na agricultura. A

eles pertencem também numerosos bolores dos frutos e gêneros como Penicillium, que

são produtores de antibióticos. As leveduras são fungos deste tipo que se utilizam nas

fermentações alcoólicas para obtenção de vinho e cerveja. Entre os ascomicetos

macroscópicos encontram-se alguns comestíveis, como as já mencionadas trufas, muito

apreciadas pelo seu aroma, e diversas espécies de cogumelos do gênero Morchella.

Figura 1. Hemileia vastatrix

causadora da ferrugem do café.

Fonte: www.google.com

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O ambiente da maioria desta espécie é terrestre, mas existem representantes

marinhos associados com algas, formando liquens.

3.1 OS PRINCIPAIS FUNGOS DENTRO DE SUA CLASSIFICAÇÃO

Entre os principais fungos desta classificação destacam-se, os cogumelos, levedos,

trufas, bolores e parasitas de plantas. Dentre os Ascomicetos de forma macroscópica,

temos o Penicillium, o Aspergilus e a Neurospora.

As linhagens basais de Ascomycota compreendem quatro classes,

Neolectomycetes, Pneumocystidomycetes, Schizosaccharomycetes, e Taphrinomycetes,

que estão classificados no subfilo Taphrinomycotina. A monofiletismo de

Taphrinomycotina é questionável, mas aumentou a amostragem de ambos os táxons e

genes, resultando em um maior apoio para o monofiletismo do táxon.

Saccharomycotina compreende as ―leveduras verdadeiras‖ e abriga o fungo mais

famoso, Saccharomyces cerevisae. A classificação atual de Saccharomytina inclui uma

classe, Saccharomycetes, e uma ordem, Saccharomycetales.

Pezizomycotina conta bem mais de 90% de Ascomycota, e as espécies possuem

hifas, com praticamente todas as formas reprodutivas sexuadas possuindo ascomas.

Também inclui onze clados reconhecidos como classes. A maior parte do esforço

filogenético molecular tem sido direcionada a esse subfilo.

Principais subfilos de Ascomicetos

• Subphylum Pezizomycotina

– Classe Arthoniomycetes

– Classe Dothideomycetes

– Classe Eurotiomycetes

– Classe Laboulbeniomycetes

– Classe Lecanoromycetes

– Classe Leotiomycetes

– Classe Lichinomycetes

– Classe Orbilomycetes

– Classe Pezizomycetes

– Classe Sordariomycetes

• Subphylum Saccharomycotina

– Classe Saccharomycetes

• Subphylum Taphrinomycotina

– Classe Neolectomycetes

– Classe Pneumocystidomycetes

– Classe Schizosaccharomycetes

– Classe Taphrinomycetes

3.2 Habitat

A maioria das espécies de ascomicetos pode ser terrestre, aquático, formando simbiose

como os liquens, ou aéreos (são encontrados comumente conídios no ar de Cladosporium,

Acremonium, entre outros).

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3.4 HÁBITO

Fungos são os principais decompositores da natureza, quebrando os produtos orgânicos

e reciclando carbono, nitrogênio e outros compostos do solo e do ar.

Os ascomicetos podem ser saprótrofos, coprófilos, parasitas de plantas, animais e outros

fungos. Simbiontes com cianobactérias e/ou clorófitas formando os liquens e com plantas

superiores formando micorrizas (Tuber, Genea, Elaphomyces, ...). Podem ser endofíticos ou

mesmo dentro de outros fungos. Alguns mitospóricos estão associados a artrópodos,

desenvolvendo relações parasitárias e endossimbióticas. No ambiente marinho os ascomicetos

Figura 2. Trufa Morchella sp.

Fonte: www.google.com

Figura 3. Tuber

Fonte: www.google.com

Figura 4. Penicillium chrysogenum Fonte: www.microbiologybytes.com

Figura 5. Fusarium Fonte: www.google.com

Figura 6. Verrucaria nigrescens

Fonte:www.google.com

Figura 7. Aspergillus niger

Fonte: www.google.com

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podem ser parasitas ou endofíticos em algas macroscópicas ou formando associações

liquênica submarinas e sobre folas de vegetais marinhos. Os dulcícolas ocorrem em substratos

tais como folha e madeira.

4. REPRODUÇÃO

Ocorrem dois tipos de reprodução nos ascomicetos: reprodução sexuada e assexuada.

- Reprodução Assexuada:

Esse tipo de reprodução pode ocorrer por gemação, fissão, fragmentação ou formação

de clamidósporos ou conídios. A principal forma de reprodução dos ascomicetos é a

assexuada, servindo também para a dispersão do fungo. Nas formas unicelulares, como o

levedo, a reprodução assexuada ocorre por brotamento. Nas formas pluricelulares, como os

bolores, formam-se, nas extremidades das hifas, estruturas chamadas conidióforos, que

produzem esporos muito finos, os conídios (conídio = pó fino). Os esporos se espalham e, em

local adequado, originam novas hifas.

Figura 5. A reprodução assexuada dos ascomicetos pode ocorrer

por brotamento ou formação de esporos (conídios).

Fonte: www.portalsãofranscisco.com.br

Figura 4. Esquema de estruturas produtoras de ascos (ascocarpos): (a) e (b) cleistotécio, vista

superficial e em corte; (c) peritécio; (d) apotécio; (e) esquema detalhando a formação de ascos e

ascóporos em um apotécio; (f)esquema ilustrando a liberação de ascóporos em um peritécio. –

segundo Alexopoulos, 1979.

Page 9: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

- Reprodução Sexuada:

A reprodução sexuada ocorre quando duas hifas — uma positiva e outra negativa — se

fundem, dando hifas com dois núcleos (hifas dicarióticas). Posteriormente, os núcleos das

hifas dicarióticas também se fundem e originam uma célula diplóide que, por meiose, produz

quatro núcleos haplóides. Os núcleos haplóides sofrem mitose e originam oito esporos, os

ascósporos – alguns ascomicetos formam corpos de frutificação onde se localizam os ascos.

Formar um corpo de frutificação é importante para fungos que vivem em ambientes

relativamente secos, como o solo e troncos podres, pois o ascocarpo protege os ascos e facilita

a disseminação dos esporos – Os ascomicetos apresentam um sistema de reconhecimento

vegetativo ou somático controlado por genes, a incompatibilidade heterogênica. Esse sistema

previne a fusão de micélios geneticamente diferentes

O nome dos esporos deve-se à célula onde ele se origina, que crescem formando o asco.

Em alguns ascomicetos, os ascos ocorrem em hifas isoladas, mas na maioria dos casos eles

estão agrupados em corpos de frutificação chamados ascocarpos (carpo = fruto). Os esporos

se espalham e, em substrato adequado, germinam produzindo um novo micélio vegetativo.

Os fungos liquenizados podem se reproduzir por meio da formação de diásporos ou

propágulos vegetativos, formados por conjuntos de hifas e fotobiontes (sorédios, isídios ou

fragmentos de talo) dependendo do grupo considerado.

- Estruturas reprodutivas

Figura 6. A reprodução sexuada dos ascomicetos ocorre através de fusão de hifas,

ou de células no caso do levedo. Surge então o asco, que libera esporos

(ascósporos). Neste caso, a reprodução sexuada também constitui para a dispersão

do fungo.

Fonte: www.portalsãofranscisco.com

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Na maioria dos ascomicetos, a reprodução assexuada envolve a produção de esporos,

chamados conídios. Estes esporos desprendem-se das extremidades de certas hifas conhecidas

como conidióforos (que contêm os esporos). Algumas vezes chamados de "esporos de verão",

os conídios são um meio de rápida propagação do novo micélio. Eles variam na forma,

tamanho e cor, nas diferentes espécies; a cor do conídio é que dá a característica preta, azul,

verde, rosa ou outra, a muitos destes bolores.

4.1 CICLO DE VIDA

Este grupo, juntamente com os Basidiomycetes representa a plenitude da adaptação para

fungos terrestres. Eles parecem ter derivado, dos antepassados zigomicetos e e têm em

comum, além de boa adaptação à ambiente terrestre 2 caracteres.

Primeiro, é a presença de septos perfurados nas hifas, o que lhes confere uma maior

resistência. Em segundo lugar, a presença de um micélio dicarióticos, em que cada célula

contém dois núcleos: uma cópia do núcleo gâmeta masculino e outro do sexo feminino que

participaram na sua formação. É um grupo que se destaca por sua amplitude e diversidade,

pois reconhecem mais de 32.000 espécies, mais do que 13.500 são liquenizadas. Daí sua

importância observada na ecologia e biodiversidade, bem como para os serviços oferecidos:

decomposição de matéria orgânica, plantas e parasitas de animais, biodegradação e cogumelos

tóxicos deste grupo é máxima no conjunto de fungos .

Durante todo o ciclo de vida do Ascomycetes as formas monocarioticas haplóides (hifas

com células uninucleadas), hifas dicarióticos cujos núcleos são haplóides (ascógenas hifas

com células binucleadas) e corpos de frutificação (ascomata) formado por hifas dicarióticas e

hifas de tecido monocariotico. Os poros das hifas do septo podem ser seladas por organelas

densas, corpúsculos referidos Woronin, tipicamente localizados na vizinhança das

perfurações.

5. CLASSIFICAÇÃO DAS SUBCLASSES

Os ascomicetos dividem-se nas seguintes Classes, Sub-classes, Ordens, filos e Sub-

filos:

Saccharomycotina é um subfilo do filo Ascomycota (fungos que formam os seus

esporos sexuais em ascos semelhantes a bolsas), e consiste de leveduras - não formam

Page 11: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

ascocarpos, os seus ascos são nus e podem reproduzir-se assexuadamente por

gemulação.

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Saccharomycotina

Saccharomycetes é uma classe do filo Ascomycota no reino Fungi. Contém a ordem

Saccharomycetales, constituída por leveduras que se reproduzem por gemulação.

Hemiascomycetes é uma designação mais ou menos sinônima.

Reino: Fungi

Sub reino: Dikarya

Filo: Ascomycota

Subfilo: Saccharoycotina

Classe: Saccharomycetes

Ordem: Saccharomycetales

Pezizomycotina é um subfilo de Ascomycota ou seja fungos que formam os seus

esporos em ascos semelhantes a bolsas. Estes fungos reproduzem-se por fissão e esta

subdivisão inclui quase todos os fungos de asco que têm corpos frutíferos visíveis a

olho. Os táxons restantes de Pezizomycotina incluem também os grupos himeniais

antes designados Discomycetes (agora Leotiomycetes) e Pyrenomycetes

(Sordariomycetes).

Reino: Fungi

Sub reino: Dikarya

Page 12: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe /Ordem:

Arthoniomycetes

Dothideomycetes

Eurotiomycetes

Geoglossomycetes

Laboulbeniomycetes

Lecanoromycetes

Leotiomycetes

Lichinomycetes

Orbiliomycetes

Pezizomycetes

Sordariomycetes

Arthoniomycetes é uma classe de fungos ascomicetes. Inclui uma única ordem,

Arthoniales. A maioria dos táxons desta classe são líquenes tropicais e subtropicais.

As espécies desta classe têm apotécios, ascomas em forma de pires ou taça nos quais o

himénio é exposto quando atinge a maturidade. Estes apotécios são bitunicados - com

paredes interiores e exteriores claramente diferenciadas.

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Arthoniomycetes

Ordem: Arthoniales

Dothideomycetes é a maior e mais diversa classe de fungos ascomicetes. Compreende

11 ordens, 90 famílias, 1 300 géneros e mais de 19 000 espécies conhecidas.

Tradicionalmente, a maioria dos seus membros era incluída nos Loculoascomycetes,

que não fazem parte da classificação atualmente aceite . Tal indica que várias

caraterísticas morfológicas tradicionais desta classe não são únicas e as comparações

de sequenciamento de ADN são importantes para definir a classe

Page 13: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Dothideomycetes

Subclasses/Ordens:

Dothideomycetidae

o Capnodiales

o Dothideales

o Myriangiales

Pleosporomycetidae

o Hysteriales

o Jahnulales

o Mytilinidiales

o Pleosporales

incertae sedis

o Botryosphaeriales

o Microthyriales

o Patellariales

Trypetheliales

Eurotiomycetes é uma classe de fungos filamentosos. Inclui espécies saprófitas,

parasitas (muitas vezes parasitas de líquenes) ou liquenizadas (Pyrenulales,

Verrucariales).

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Eurotiomycetes

Subclasses/Ordens:

Chaetothyriomycetidae

o Chaetothyriales

o Pyrenulales

o Verrucariales

Eurotiomycetidae

o Coryneliales

o Eurotiales

o Onygenales

Mycocaliciomycetidae

o Mycocaliciales

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Laboulbeniomycetes é um grupo distinto de fungos que são parasitas externos

aparentes de insetos e outros artrópodes, tanto terrestres como aquáticos. Têm

tamanho diminuto; os seus corpos frutíferos geralmente têm menos de um milímetro.

Vivem nas antenas, nas peças bucais ou outras partes corporais dos seus hospedeiros

artrópodes. Apesar de algumas espécies de Laboulbeniomycetes terem sistemas hifais

"radiculares" (haustórios) mais ou menos extensos no interior dos seus hospedeiros,

como grupo estes fungos aparentam não ser prejudiciais para os animais em que

vivem. Alguns fungos de Laboulbeniomycetes têm indivíduos masculinos e femininos

distintos, como os do género Herpomyces.

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Laboulbeniomycetes

Subclasses/Ordens:

Acarosporomycetidae

Acarosporales

Lecanoromycetidae

Lecanorales

Peltigerales

Teloschistales

Ostropomycetidae

Agyriales

Baeomycetales

Ostropales

Pertusariales

Incertae sedis

Candelariales

Umbilicariales

Lecanoromycetes é a maior das classes de fungos liquenizados. Pertence ao subfilo

Pezizomycotina no filo Ascomycota. Os ascos de Lecanoromycetes na maioria dos

casos libertam os esporos por deiscência rostrada.

Reino: Fungi

Page 15: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Lecanoromycetes

Leotiomycetes é uma classe de fungos ascomicetes. Muitas espécies desta classe são

patógenos vegetais e nenhuma delas ocorre liquenizada. Morfologicamente, os

Leotiomyecetes podem assumir muitas formas. Uma grande parte possui pequenos

apotécios como corpos frutíferos com himénio exposto e ascos unitunicados e

inoperculados, que se abrem por meio de um poro apical através do qual libertam os

esporos. Contudo, Erysiphales, Myxotrichaceae e Thelebolales possuem corpos

frutíferos clistotécicos simples. A forma dos corpos frutíferos varia desde de o

tamanho de uma grande e colorida bola de ténis (Cyttaria), aos pequenos pontos

escuros em agulhas de coníferas (Lophodermium).

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Leotiomycetes

Subclasses/Ordens:

Cyttariales

Erysiphales

Helotiales

Ostropales

Rhytismatales

Thelebolales

Lichinales é uma ordem de Ascomycota, a única da classe Lichinomycetes. As suas

espécies formam líquenes com cianobactérias como fotobiontes. Formam líquenes de

crosta gelatinosa, folhosos ou foliares. Os corpos frutíferos são por vezes apotécios em

Page 16: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

forma de disco. São carnudos, e os perídios muitas vezes não são claramente

formados. Geralmente o himénio mancha de azul com iodo. Os ascos têm paredes

finas ou espessadas numa das extremidades. Não possuem estruturas apicais

claramente formadas e podem ter uma camada exterior gelatinosa. Formam-se 8 a 100

esporos por asco. Os ascósporos são monosseptados, raramente multisseptados,

elipsoidais a fusiformes, translúcidos ou pigmentados. Os anamorfos formam

picnídios.

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Lichinomycetes

Subclasses/Ordens:

Lichinales

Gloeoheppiaceae

Heppiaceae

Lichinaceae

Peltulaceae

Orbiliomycetes é uma classe de fungos de Ascomycota. Inclui uma única ordem

Orbiliales a qual contém uma única família Orbiliaceae.

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Orbiliomycetes

Subclasses/Ordens:

Arthrobotrys

Brachyphoris

Dactylella

Dactylellina

Dicranidion

Duddingtonia

Dwayaangam

Gamsylella

Page 17: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

Hyalorbilia

Monacrosporium

Orbilia

Pseudorbilia

Pezizomycetes é uma classe de fungos do filo Ascomycota. Onde seus corpos são

produtores de esporos (ascomas) e têm tipicamente forma de disco, tendo nas suas

superfícies superiores uma camada de células cilíndricas produtoras de esporos, ou

ascos, a partir das quais os esporos são forçadamente descarregados.

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Pezizomycetes

Subclasses/Ordens:

Pezizales

Sordariomycetes é uma classe de fungos do subfilo Pezizomycotina (Ascomycota),

consistindo de 15 ordens, 64 famílias, 1119 géneros, e 10564 espécies. Geralmente, os

Sordariomycetes produzem os seus ascos em corpos frutíferos periteciais. Podem ser

chamados de Pyrenomycetes.

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Sordariomycetes

Subclasses/Ordens:

Hypocreomycetidae

o Coronophorales

o Hypocreales

o Melanosporales

o Microascales

Sordariomycetidae

Page 18: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

o Boliniales

o Calosphaeriales

o Chaetosphaeriales

o Coniochaetales

o Diaporthales

o Magnaporthales

o Ophiostomatales

o Sordariales

Xylariomycetidae

o Xylariales

Incertae sedis

o Koralionastetales

o Lulworthiales

o Meliolales

o Phyllachorales

Trichosphaeriales

Taphrinomycotina é um dos três subfilos de Ascomycota. Estudos moleculares

recentes sugerem que o grupo é monofilético e basal em relação aos restantes

Ascomycota. Schizosaccharomycetes são leveduras que se reproduzem por fissão, ao

contrário da maioria das outras leveduras que se reproduzem por gemulação, a maioria

das quais se encontra no subfilo Saccharomycotina.

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Taphrinomycotina

Subclasses/Ordens:

Neolectomycetes

Pneumocystidomycetes

Schizosaccharomycetes

Taphrinomycetes

Neolecta é um género de fungos ascomicetes que possuem corpos frutíferos com

forma de colunas não ramificadas a lobadas com formato de bastão, lisas e carnosas,

com cores que vão do amarelo-vivo, ao laranja e amarelo-esverdeado claro, com altura

de até 7 cm. Apesar da sua aparência, são distantemente aparentados com os fungos

de Geoglossum e Microglossum.

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Page 19: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Neolectomycetes

Subclasses/Ordens:

Neolecta flavovirescens

Neolecta irregularis

Neolecta vitellina

Pneumocystis é um género de fungos ascomicetes sistematicamente isolados, sendo o

único género da classe Pneumocystidomycetes. Estes organismos vivem como

parasitas extracelulares nos pulmões de mamíferos. Estes fungos não formam micélio

nem ascocarpo. As células vegetativas têm paredes delgadas, forma irregular e

multiplicam-se por divisão celular simples. A reprodução sexuada ocorre por fusão de

duas células vegetativas, seguida de cariogamia e formação de um cisto com paredes

espessadas. No interior deste cisto (semelhante a um asco) formam-se 4 a 8 ascósporos

que são libertados quando a parede do cisto rebenta.

Reino: Fungi

Filo: Ascomycota

Subfilo: Pezizomycotina

Classe: Pneumocystidomycetes

Subclasses/Ordens:

Pneumocystis carinii

Pneumocystis jirovecii

Pneumocystis murina

Pneumocystis oryctolagi

Pneumocystis wakefieldiae

Schizosaccharomyces é um género de leveduras de fissão. Sendo o único género na

família Schizosaccharomycetaceae. A espécies mais bem estudada é S. pombe. É

particularmente útil em estudos sobre a evolução porque pensa-se que terá divergido

da linhagem de Saccharomyces cerevisiae entre há 300 milhões e 1 bilhão de anos,

pelo que forneceria uma comparação evolutivamente distante.

Page 21: Trabalho de ASCOMYCETOS Completo OK

6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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Maddison)

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