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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Curso de Engenharia Civil N: 51 ALEX AQUINO MOREIRA RA: 3930738277 DANIEL F. DA SILVA RA: 6018351056 GIUMAR S. DA COSTA RA: 6017359195 GUILHERME G. DANTAS RA: 3920771824 LUCAS R. NUNES VIANA RA: 6096501508 MAIKON D. DE SOUZA RA: 3934644985 MATHEUS S. GAVILAN RA: 5958316478 TOLERÂNCIA DE 10% NO PESO DE CAMINHÕES

Trabalho de Logistica N2

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Trabalho de Logistica N2

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Page 1: Trabalho de Logistica N2

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPCurso de Engenharia Civil N: 51

ALEX AQUINO MOREIRA RA: 3930738277DANIEL F. DA SILVA RA: 6018351056GIUMAR S. DA COSTA RA: 6017359195

GUILHERME G. DANTAS RA: 3920771824LUCAS R. NUNES VIANA RA: 6096501508MAIKON D. DE SOUZA RA: 3934644985MATHEUS S. GAVILAN RA: 5958316478

TOLERÂNCIA DE 10% NO PESO DE CAMINHÕES

CAMPO GRANDE/MS – 2015

Page 2: Trabalho de Logistica N2

1- Artigo retirado da NTC&Logística

CONTRAN regulamenta tolerância de pesagem

O Conselho Nacional de Trânsito baixou a Resolução no 526, de 29 de

abril de 2015, regulamentando os artigos 16 de 20 da Lei no 13.103/2015 (lei do

descanso). O artigo 16 é o que estabelece tolerância de 5% sobre o peso bruto

total e 10% sobre o peso por eixo, quando aferidos por balança. O artigo 20

trata dos caminhões boiadeiros.

A nova Resolução altera o artigo 5º da Resolução CONTRAN no 258/06

(tolerâncias) e reza que, para o peso bruto total (PBT) e peso bruto total

combinado (PBTC), a tolerância será de 5%. Já para o peso por eixo, a

tolerância passa a ser de 10%, independente de o PBT ou PBTC estar correto

ou não.

Repete o novo diploma o dispositivo da anterior, dispondo que, no

carregamento do veículo, a tolerância não pode ser incorporada aos limites de

peso. Ou seja, a tolerância é da balança, não do caminhão.

Independentemente da natureza da carga, o veículo poderá prosseguir

viagem, sem remanejamento ou transbordo desde que os excessos aferidos

em cada eixo ou  conjunto de eixos sejam simultaneamente inferiores a 12,5%

do menor valor entre os pesos e capacidades máximos estabelecidos pelo

CONTRAN e os pesos e capacidades indicados pelo fabricante ou importador.

Este também é um dispositivo que já existia. Apenas a redação foi

aperfeiçoada para introduzir o limite técnico estabelecido pelo fabricante ou

importador.

Agora, ficou claro ainda que a tolerância para fins de remanejamento ou

transbordo não será cumulativa com as demais tolerâncias.

Já o regulamento do artigo 20 reflete fielmente o espírito da lei, que

autorizou o tráfego diuturno do Romeu e Julieta boiadeiro de 25 m mediante

AET. Acrescenta o parágrafo 3º ao artigo 2º da Resolução CONTRAN 211,

estabelecendo que os veículos boiadeiros Romeu-e-Julieta de 25 m podem

transitar a qualquer hora do dia.

Page 3: Trabalho de Logistica N2

Acresce também um parágrafo único ao artigo 7º da mesma Resolução

permitindo a concessão de AET para esta configuração e autorizando a troca

do caminhão trator por um veículo novo. Isso vai permitir a renovação da frota

de caminhões boiadeiros.

Foi baixada também a Portaria DENATRAN no 47, de 17 de abril de

2015, adaptando a Portaria 63/2009 (que trata das configurações autorizadas)

ao disposto no artigo 20 da lei no 13.103/2015 (Romeu-e-Julieta boiadeiro de

25 m). Foi acrescido um parágrafo 3º ao artigo 2º da Portaria, permitindo a AET

e permitindo a troca do caminhão trator por um novo.

Fonte: NTC&Logística e blog do neuto.

2- INTRODUÇÃO

O excesso de peso nas cargas transportadas pelas estradas brasileiras

contribui para o aumento do índice de acidentes, visto que pode acelerar o

processo de deterioração dos pavimentos, causando grandes prejuízos aos

governos, concessionárias que administram as estradas e aos usuários em

geral. No Brasil o modal mais utilizado é o transporte rodoviário e com isso

as rodovias são lotadas de veículos, transportando mercadorias para o país

todo, ligando Estado a Estado, de norte ao sul do país e até para fora dele.

Esse modal tem seus privilégios, pois, além de ser o mais procurado, tem

maior acessibilidade nas entregas. A desvantagem é o preço dos fretes,

que encarecem o produto para o cliente final. Sendo assim, esse modal é

extremamente importante para o país, sendo fundamental a existência de

rodovias adequadas. Contudo, o problema do presente trabalho se

contextualiza exatamente nesse aspecto, no qual o excesso de cargas nas

estradas brasileiras prejudicam as rodovias, as deixando em péssimo

estado de conservação.

Page 4: Trabalho de Logistica N2

3- OPINIÃO DE CADA INTEGRANTE DO GRUPO

Acadêmico Alex Aquino Moreira

No meu entender, a nova lei irá contribuir para o excesso de carga nos

caminhões, consequentemente o desgaste no pavimento das rodovias seria

maior, aumentando também a insegurança nas rodovias, causando acidentes

por estar muito carregado e não funcionar na frenagem direta. Com base nesse

argumento as concessionárias já preparam um novo reajuste nas tarifas de

pedágios de todo o país. E se isso acontecer irá também aumentar o valor do

frete fazendo com que os produtos cheguem até nós com um alto custo de

compra. 

Acadêmico Daniel Ferreira da Silva

Diante tantos fatores tenho em vista que este aumento não e devera de

modo a prejudicar e sim de ajudar os caminhoneiros. Pois diante o fato de que

particularmente quase todo alimento que consumimos e transportado pelas

rodovias através destes caminhões, por exemplo se não fossem estes tais

caminhões que transportam toda a matéria prima das fazendas para as

fabricas para que destas fabricas cheguem aos supermercados que tanto

frequentamos, sem isto praticamente não haveriam meios para que os

alimentos cheguem as nossas casas, poderiam até haver mais de um período

muito elevado causando avaria aos produtos pois existem algumas matérias

que devem ser colhidas e remanejadas ao comércio em um período curto pois

estão sujeitas a estragarem., nisto diminuindo o tempo em que possam ficar

nas prateleiras dos supermercados, causando um amento no valor do produto

devido a sua oferta e diminuindo o número de clientes que poderiam adquirir

aquele produto pois não possuem capacidade financeira para isto.

Em base do aumento de pedágio nada tão alarmante do que perdermos os

meios de transportes de nossos alimentos, o que precisamos mesmo e que os

Page 5: Trabalho de Logistica N2

políticos tenham maior sensibilidade diante a sua população devem provir mais

verba para a manutenção destas rodovias nem que seja feita uma rodovia

apenas para transportes com este índice de carga, isto iria ajudar de uma

maneira sem igual. Concluindo, digo que este aumento pode influenciar sim

nos custos dos produtos mas melhor aumentar os custos, do que não haver

produtos.

Acadêmico Giumar Santos da Costa

No meu entendimento sobre a tolerância de 10% no peso de cada eixo,

seria para diminuir multas indevidas por excesso de cargas, evitando também o

transbordo.

Eu concordo com essa mudança, com isso minimizara os custos excessivo,

e melhorando para ambos lados, tanto quando para o cliente e para fornecedor

de mercadoria. Lembrando que a tolerância não será um aumento de peso nas

cargas, mais sim nos eixos.

Acadêmico Guilherme Gonçalves Dantas

Conclui-se que com a alteração do limite de peso por eixo dos veículos, o

CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) entende a necessidade do

aumento dessa tolerância, pois alguns fatores podem acarretar em erros na

hora da pesagem.

Estes erros podem ser causados pelo longo tempo de uso das balanças,

poucas manutenções, até diferença de altitude e também imperícia dos

motoristas em manter uma velocidade constante na hora da passagem pela

balança. O fator de distribuição da carga é também fundamental, pois algumas

cargas tem grandes concentrações de peso em poucos metros cúbicos, como

BOBINAS DE CHAPAS DE AÇO por exemplo.

Outra comprovação que veio para ajudar na alteração foram os testes

realizados pelo INMETRO, que apresenta o erro máximo em 7,79%, superando

a atual tolerância dado pelo próprio INMETRO que era de 7,50%.

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Acadêmico Lucas Ricardo Nunes Viana

Muitos caminhões que não estavam com excesso de carga, por causa do

deslocamento da carga na carroceria, apresentavam excesso de peso em

alguns eixos, e isso fazia com que fossem multados de forma indevida por

excesso de carga.

A lei sobre a tolerância de 5% sobre o peso bruto total e 10% sobre o peso

por eixo, irá contribuir para diminuição de multas indevidas por excesso de

carga, evitando o remanejamento ou transbordo. Aumentou-se a tolerância de

peso por eixo, não se aumentou o peso bruto total que ficou em 5%, ou seja, os

caminhões não foram autorizados a levar mais peso.

 Acadêmico Maikon Dutra de Souza

Após muita discussão entre concessionárias de transporte e motoristas de

caminhão foi constatado que havia uma grande dificuldade na hora de realizar

a pesagem do mesmo e que dependendo do produto que estivesse sendo

transportado constavam alterações na hora de pesar, já que dependendo do

produto a grande movimento dentro do caminhão, com esse erro gerava muitas

multas por esse excesso de peso no eixo. Com todas essas situações era

muito difícil, “para não dizer impossível”, acertar exatamente o peso de cada

eixo. Com a lei “Aumentou-se a tolerância de 10% para aplicar a multa nos

eixos, mas, corretamente, não se aumentou o peso bruto total dos veículos que

ficou em 5%. Os caminhões não foram autorizados a levar mais peso e que em

determinados segmentos do transporte deixando as concessionárias mais

tranquilas sem necessidade de aumentar o valor dos pedágios. A implantação

dessa lei veio para somar em cobranças indevidas.

Page 7: Trabalho de Logistica N2

Acadêmico Matheus da Silva Gavilan

Boa qualidade que foi oferecida com tolerância de 10% no peso de

caminhões, ajudou muito para empresa e para motorista que estará

obedecendo um regimento que deverá ser cumprido. Bom nisso virar a

diminuição na probabilidade de ocorrer erros acidentais como, influência da

pressão atmosférica (altitude), da temperatura e umidade, a diminuição da

precisão da balança ao longo do tempo, imperícia do motorista em manter a

velocidade constante, Variação de peso de até 1.000 kg, conforme o tanque

esteja cheio ou vazio. Esse são alguns requisitos que foi extraído pela

aplicação da tolerância nisso veio a melhorar qualidade dos transportes.

4- Conclusão

Portanto, a nova lei dá uma controvérsia entre nós integrantes do grupo por

uns serem a favor e outros contra. Uns pensam que se aumentando a

tolerância por eixo, o veículo poderá transportar mais do que o devido, fazendo

com que o preço do frete saia mais barato e com isso os produtos chegariam

até nós por preços mais baixos, sem se preocupar com o que isso pode

acarretar de problemas mais a frente. Outros já pensam na segurança nas

rodovias, tanto como sua preservação quanto aos acidentes.