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TRABALHO INTERDISCILINAR DIRIGIDO II INTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA Proposta de Melhoria do Centro de Controle Operacional do Metrô Linha Eldorado-Central CURSO: Engenharia de Controle e Automação Professor TIDIR: Dayse Nascimento Ane Emanuele, Camila Mairinques, Elbert Miranda, Flávio Junio, Geraldo Natalício, Luan Catone, Rafael Henrique Resumo Este trabalho propõe melhorias no setor de transporte metroviário, com foco na automação dos trens. Escolheu-se esse tipo de transporte por se tratar de um processo no qual é exigido maior agilidade e conforto para atender à milhares de pessoas que o utilizam diariamente. Para isto, um panorama do contexto de aplicação do estudo é apresentado, incluindo a problemática do transporte na cidade de Belo Horizonte. Palavras-chave: Automação, Transporte metroviário; 1. INTRODUÇÃO O desenvolvimento dos meios de transportes esta ligado diretamente à história da humanidade, sendo precursor do crescimento das grandes cidades. Atualmente o setor de transporte é o que mais sofre críticas por parte dos usuários, devido aos grandes congestionamentos e lentidão na locomoção. Em um mundo moderno onde se prioriza o tempo, a agilidade do

Trabalho Interdiscilinar Dirigido II

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TRABALHO INTERDISCILINAR DIRIGIDO IIINTITUTO POLITCNICO Centro Universitrio UNA

Proposta de Melhoria do Centro de Controle Operacional do Metr Linha Eldorado-CentralCURSO: Engenharia de Controle e Automao Professor TIDIR: Dayse Nascimento

Ane Emanuele, Camila Mairinques, Elbert Miranda, Flvio Junio, Geraldo Natalcio, Luan Catone, Rafael HenriqueResumo Este trabalho prope melhorias no setor de transporte metrovirio, com foco na automao dos trens. Escolheu-se esse tipo de transporte por se tratar de um processo no qual exigido maior agilidade e conforto para atender milhares de pessoas que o utilizam diariamente. Para isto, um panorama do contexto de aplicao do estudo apresentado, incluindo a problemtica do transporte na cidade de Belo Horizonte.Palavras-chave: Automao, Transporte metrovirio;1. INTRODUO

O desenvolvimento dos meios de transportes esta ligado diretamente histria da humanidade, sendo precursor do crescimento das grandes cidades. Atualmente o setor de transporte o que mais sofre crticas por parte dos usurios, devido aos grandes congestionamentos e lentido na locomoo. Em um mundo moderno onde se prioriza o tempo, a agilidade do meio de transporte assunto primordial para o governo. Neste aspecto, os metrs so como uma vlvula de escape, por se tratar de um meio de transporte mais econmico e gil, se tornando a espinha dorsal do transporte pblico.Com o decorrer dos anos o transporte coletivo urbano passa a ser taxado como um meio de transporte de classe econmica de baixa renda. Enquanto o automvel passa a adquirir status econmico e social. Segundo Santos (2003), O principal desafio dos planejadores de sistema de transporte pblico atrair cada vez mais os usurios do automvel, isso poderia melhorar a mobilidade de uma cidade.

Nesse contexto, a idia do projeto implementar no Centro de Controle Operacional (CCO), o controle automtico da movimentao dos trens nas estaes atravs do CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicao), atuando sobre sua localizao, acelerao, velocidade e frenagem.Isso resulta em um maior controle dos vages, possibilitando a diminuio no tempo da partida entre um trem e outro, e o aumento da segurana durante as viagens.Alm de aumentar o conforto, e atrair usurios de todas as classes econmicas.2. Reviso BibliogrficaSegundo uma pesquisa da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) empresa responsvel pela implantao, gesto e operao do Metr de Belo Horizonte, realizada em 2000, identificou as seguintes caractersticas de seus usurios (Metr BH, 2000).

Levando em considerao a faixa etria (fig.1) e a classe social (fig.2) dos usurios, podemos observar que os jovens e adultos so maioria, como tambm a classe C. Concluindo assim que as pessoas que utilizam o metr como meio de transporte so estudantes e trabalhadores, justamente os responsveis pela base da pirmide econmica.

Fig.1 Relao de faixa etria de usurios do metr (Metr BH, 2000)

Fig.2 Relao da classe social dos usurios do metr. (Metr BH, 2000) Em geral, todos os segmentos da sociedade so beneficiados pela existncia do transporte pblico: os trabalhadores, porque podem atingir o local de trabalho; os empresrios, porque dispem de mo-de-obra e do mercado consumidor com facilidade; e o conjunto da sociedade, porque, atravs do transporte coletivo, pode usufruir todos os bens e servios que a vida urbana oferece. (SANTOS, 2003). Outro fato a ser observado que o desenvolvimento dos ncleos urbanos depende da facilidade de troca de informaes e de produtos com outras localidades, estando diretamente relacionado evoluo dos meios de transporte, que exerceu influncia direta na localizao e no tamanho das cidades durante a histria da civilizao (FERRAZ, 2001). A melhor soluo, atualmente, para melhorar os sistemas de transporte a aplicao da automao, que pode ser definida como a substituio do trabalho humano ou animal por mquina, o controle de processos automticos com a mnima interferncia do operador humano, ter um mecanismode atuao prpria, que faa umaao requerida em tempo determinado ou em resposta a certas condies, resumindo, o conceito de automao nada mais do que usar a potncia eltrica ou mecnica para acionar algum tipo de mquina, onde dada a esta algum tipo de inteligncia para que a tarefa seja executada de modo mais eficiente e com vantagens econmicas e de segurana (RIBEIRO, 2001). Ainda de acordo com (RIBEIRO, 2001), automao no significa perda de empregos. O que realmente ocorre que as empresas que utilizam processos automatizados apresentam uma estabilidade maior no mercado, tendo maior produo e mais empregados. Enquanto as empresas que so resistentes a utilizao no podem competir com as demais e precisa demitir pessoas.

A proposta de automao se d atravs da implantao da tecnologia CBTC onde a Comunicao contnua bi-direcional forma o seu corao. Usando duas vias de comunicaes, ao invs dos tradicionais circuitos de bloco fixo. Alguns operadores tm sido capazes de perceber significativas melhorias de desempenho, enquanto ao mesmo tempo aumenta a segurana e reduz os custos operacionais. (Sullivan, 2005).3. MATERIAIS E MTODOSO projeto consistiu na elaborao do prottipo do metr com o objetivo de demonstrar o funcionamento do mesmo. Onde foi construdo um trilho com vages e adaptado sistemas eltricos e de automao, para realizar o controle do vago.Para realizar comunicao entre o CCO (Centro de Controle Operacional) e o vago, optou-se por utilizar os mdulostransmissores RT4 e receptor RR3 que trabalham na freqncia de 433,92MHz, com alcance de at 100m sem obstculos. Para transmitir dados de forma digital e seguindo um determinado padro atravs da portadora dos mdulos RF RT4 e RR3, utilizaram-se os CIs MC145026 (Encoder) e MC145027 (Decoder). Sendo necessria uma placa de controle e aquisio de dados, tendo rels, transistores, resistores e leds.Utilizaram-se quatro chaves switch para montar o sistema de sensor, o qual se caracteriza por detectar obstculos. Todo o sistema foi construdo para ser conectado um computador com porta paralela.

4. INTERDISCIPLINARIDADE

Atravs da aplicao dos conhecimentos adquiridos durante o estudo da disciplina de Fsica e Eletricidade foi possvel desenvolver todo o sistema eltrico e de comunicao do prottipo.

[calculo entra aqui]

Com base nos estudos desenvolvidos na disciplina de Algoritmos e Tcnicas de Programao foi possvel desenvolver o programa responsvel pelo controle e automao do projeto, alm de desenvolver um fluxograma demonstrando o funcionamento do mesmo.

Fig.3 Fluxograma do funcionamento do projeto5. Resultados Experimentais6. Concluso7. Referncias Bibliogrficas[1] Pesquisas Metr BH. Disponvel em: (Acesso em Setembro, 2011).

[2] SANTOS, B. J. R. A qualidade no servio de transporte pblico urbano. NUPENGE Ncleo de Pesquisa em Engenharia. I Jornada Cientfica de Engenharia, Goinia, 2003.

[3] FERRAZ, A.C.P.; TORRES, I.G.E. Transporte Pblico Urbano. So Carlos Rima, 2001.[4] Ribeiro, Marco Antonio. Automao Industrial. 4ed. 2001.[5] Sullivan, TOM. Rdios CBTC: O que fazer? Que caminho seguir? 2005.Fig1 e Fig 2 Disponiveis em

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OBSTACULO NA PORTA

INCIO

PARTIDA DO METRO

O METRO IR PATIR

SINAL SONORO

OBJETO BLOQUEANDO A PORTA

PARADA PROXIMA ESTAO

METRO PARADO

AGUARDAR EMBARQUE DOS PASSAGEIROS

SISTEMA EM FUNCIONAMENTO

FIM

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V

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