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  • Teoria Da Contabilidade

    ETAPA1

    PASSO2 1)A ORIGEM DA CONTABILIDADE;

    Se a contabilidade abrange toda forma de registrar fatos numricos para diversos objetivos,a sociedade humana prtica contabilidade h tempos imemoriais.Fourasti e kovacs(1992)notam que,"embora pouco documentada,a eficiente administrao do imprio romano certamente se apoiava em registros estratgicos e contbeis".Com tal destruio pelas inovases brbaras,o mundo retornou os sistemas do tipo inca de marcas de madeira.A origem da contabilidade atual,conhecida como contabilidade das partidas dobradas,surgiu nas cidadesestados italianas e remonta expanso comercial dos anos de 1300 e ano consequente do desenvolvimento das operaes de crdito.A criao da contabilidade normalmente atribuida ao frei Luca Pacoli que,em 1494,escreveu o Tractatus de Computis et Scripturis,onde o mtodo das partidas dobradas proposto como mecanismo de controle patrimonial.Embora historiadores afirmem que o mtodo das partidas dobradas j estivesse em aplicao em diversos centros comerciais italianos,a obra de Frei Pacioli,ilustre matemtico da poca,muito ligado a Leonardo da Vinci e autor da primeira obra impressa sobre matemtica,serviu pra sistematizar e popularizar a contabilidade.Esta origem estabeleceu no Brasil a chamada tradio italiana que alm de ter influenciado durante geraes a formao dos contadores,deu base aos regulamentos contbeis,como o cdigo Brasileiro de contabilidade(1850) e a antiga Lei das sociedades por aes(1940).A evoluo da contabilidade acompanhou o desenvolvimento comercial eindustrial durante os sculo xx,a preocupao norteamericana na busca da eficincia gerencial,coerente com os princpios de administrao cientfica propostos em 1911 por Taylor(1947),passou a dar nfase informao contbil como suporte e ao processo decisrio.

    2)OS PRIMEIROS SINAIS QUE EVIDENCIAM A EXISTNCIA DA CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE;

    De repente,o homem se questiona:Quanto ser que o meu rebanho cresceu desde o ltimo frio at hoje?Sera que o meu cresceu mais que o do vizinho.Este homem,assim como qualquer um,era ambicioso,tinha desafios e queria ver sua riqueza aumentando. Aqui entra a funo da contabilidade j no inicio da civilizao:avaliar a riqueza do homem ; avaliar os acrescimos ou decrescimos dessa riqueza como o homem, ambicioso,naturamente,a contabilidade existe desde o inicio da civilizacao.Alguns teoricos preferem dizer que ela existe, pelo menos,desde 4.ooo a.c.,outros falam em 6.000a.c. Mas como contar o rebanho e avaliar seu crescimento se no existiam nmeros (da forma que conhecemos hoje),nem escrita e ,muito menos, moeda?Na monotomia do inverno,entre os balidos initerruptos das ovelhas,o homem tem uma ideia.Havendo um pequeno monte de pedrinhas ao seu lado,o homem separa uma pedrinha para cada cabea de ovelhas,executando assim que o contabilista chamaria hoje de inventario.Aps o trmino dessa misso o homem separa o,conjunto de

  • pedrinhas,guardando-as com muito cuidado,pois o conjunto representava a sua riqueza na quele momento.

    3)A EVOLUO DA CONTABILIDADE DESDE OS PRIMEIROS REGISTROS AT AS PARTIDAS DOBRADAS.

    Como toda cincia,a cincia contbil evoluiu fixada em alguns alicerces.Estes,ao longo de sua evoluo,foram de tamanha relevncia que se tornaram distintos e primordiais,nos dando agora a chance de conhecer estas etapas de seu crescimento e desenvolovimento,assim como cita SILVA."O conjunto de esforos e aprimoramento fez a cincia contbil evoluir na poca clssica de lgica e cincias,conforme (Apud-Masi 1971),sendo depois considerada uma cincias racional no estudo de suas con tas,nas aplicaes de orientao aos empreendimentos de capital pblico e privado;no auxilo governamental e privado nas tapezas de acordo com D'uria (1959)-tal como era chamados os bancos na Grcia antiga -e nas famlias que tambm escrituravam e praticavam os registros contbeis. O fato que a cincias contbil tem diversos marcos importantes ao longo dos tempos,conforme Anexos1, e dispe ainda de vrios pensadores que possibilitam obter as informaes nacessrias para desenvolver pesquisa que,como esta,tm cunho terico e cientfico . Um deste marcos que foi de suma importncia para evoluo contbil,foram "as partdas dobradas",que foram estudadas pelo Frei Luca Paciolli,em seu livro SUMMA ARITHMETICA -1494.No se sabe onde e quem criou o mtodo,por isso atribudo ao Frei,o fato de estudo,aplicao e desenvolvimento do mesmo.E a este cientitas se deve toda a rotina contbil contempornea,pois o mtodo utilizado pela maioria dos estudos e profissionais desta cincia,e,por vrios,considerado o mais eficaz e completo para que se possa obter resultados para os questionamentos e nacessidades dos profissionais contbeis,como cita S. A partir da a cincia contbil deu um salto tanto cientfico,quanto em suas prticas,tornando mais dinmico e precisa sua rotina e escriturao.Outro fato que contribuiu decisiva e definitivamente foi a inveno mquinas de somar em 1642,pelo matemtico Blaise Pascal.E este foi seguido por muitos outros que aprimoraram a inveno,at a mesma chegarnos modelos disponveis hoje como instrumentos de trabalho,e que evoluram tambm,sendo hoje incorporadas ao computador e aos programas deste intrumentos que tanto auxilia o profissional contemporneo. Trazendo para os tempos de hoje,segundo diversos tericos os desafios da cincias contbil so muitos,conforme tratam a seguir os mesmos. Hendriksen e Van Breda(1999),citado por Siqueira (2007) revelam que a contabilidade encontra-se ainda muito defasada tecnologicamente e que somente ser possvel um aumento real de conhecimento a partir da instantaneidade das informaes contbeis,e que isto sim,far diferena a todos os dependentes desta informaes,desde que estas alm de rpidas,possam ser ainda mais precisas. No que diz respeito ao futuro da profisso contbil,vrios tericos como Martins (1993) citado por Silva(2007),destaca a importncia de se buscar uma maior aproximao com o usurio das informaes para que suas nacessidades sejam identificadas e atendidas com maior eficcia.Esse autor salienta que,na prtica,o usurio o nico agente que pode atribuir valor contabilidade e enfatiza que todo o planejamento contbil,desde a elaborao do plano de contas at a produo dos relatrios

  • finais,deve comear a partir dele (usurios internos e externos).

    PASSO3

    Finalmente a neve derretia o sol voltava a aquecer a montanha do homem do pastoreio.A superfcie da montanha voltava a ficar verde e l ia ele dirigindo o seu rebanho, protegendo-o contraos predadores, administrando,assim, asua riqueza. Passado algum tempo novas ovelhinhas surgiram e j se percebia o nascimento era maior que a mortalidade e o descarte.A l era tirada e parte dela negociada em troca de alguns equipamentos rudimentares de caa e pesca. O tempo passava. Novamente as folhas das rvores voltavam a fica amarelas e comeavam a cair.Ns, chamamos,hoje, esse fenmeno de outono.Para aquele homem,era momento de fazer a previso para sustentar sua riqueza no perodo da seca do inverno. Ao comparar o atual conjunto de pedrinhas com o interior,feito no inverno passado,o pastor constata que ouve um exedente de pedrinhas(para ns,cinco pedrinhas)e isso representava que ele tinha sido bem-sucedido naquele perodo,ou seja, houvesse um acrcimo real no seu rebanho(um resultado positivo).Ele sabia que seu rebanho havia produzido l naquele perodo.A l proporcionara no s agasalho para proteger sua famlia como tambm fora utilizada como meio de troca na aquisio de instrumentos de caa e pesca. O homem estimava que, se fosse trocar ovelhas por agasalho,precisaria de pelo menos duas cabeas(dois animais) para suprir sua famlia neste inverno.Como o seu prprio rebanho havia produzido,ele separa novas pedrinhas correspondentes a duas ovelhas,representando aquele adicional de riqueza de sua famlia.Os instrumentos de caa e pesca obtidos equivalem a trs ovelhas.Toda a l estocada corresponderia a pelo menos 4 ovelhas,ou seja, ele conseguiria trocar seu depsito de l por quatro cabeas.O pastor da antiguidade certamente iria vibrar,pois sua riqueza praticamente dobrou no perodo analisado. Se ns tivssemos moeda,o denominador comum no seria ovelhas,mas,sim,dinheiro.Todavia, o que fica bem claro e que mesmo sem moeda,escrita ou nmero,a contabilidade,como inventrio, j existia,ficando evidenciado que ela to antiga quanto a existncia do homem em atividade econmica,ou melhor, quem sabe, do homem sapiente.Eram utilizados desenhos,figuras,imagens para identificar o patrimnio existente que chamado de faseimprica da contabilidade. Ainda que a contabilidade, como j vimos,existisse desde o princpio da civilizao notasse um desenvolvimento muito lento ao longo dos sculos, em torno do sculo XV(com presena relevante no sculo XIII) Isto ,praticamente aps 5.500 anos(partindo- se a hiptese de que ela existe desde4.000a.c.) que a contabilidade atinge um nvel de desenvolvimento notrio,sendo chamado de fase lgica_ racional ou, at mesmo, de fase pr-cientfica da contabilidade. Na idade moderna,entorno dos sculos XIV aXVI,principalmente no renascimento,diversos acontecimentos no mundo das artes,na economia,nas naes proporcionaram um impulso espetacular das Cincias Contbeis,sobretudo na Itlia.Em torno desse perodo tivemos,sem a preocupao de ordem

  • cronolgica,coprnico,Galileu e Newton,revolucionando a viso da humanidade,aperfeioando a imprensa por Gutemberg(j referido),Colombo iniciando as grandes descobertas,o mercantilismo,o surgimento da burgusia,o protestantismo,a descoberta de diveros campos de conhecimento etc. Assima de nossas previses das necessidades emergentes do que possa vir a ser a contabilidade e,consequentemente,sua teoria,deveremos estar atentos,isto sim,aos desenvolvimentos econmicos e sociais de nossa sociedade e,portanto,s necessidades emergentes de nossos usurios,a fim de supri-los com as informaes necessrias,sempre mantendo o custo/benefcios de nosso sistema de informao o mais competitivo possvel. A informao e sua teoria so os elementos fundamentais da revoluo tecnolgicas que j se iniciou e que se acentuar nos prximos anos.A contabilidade , essencialmente,informao e,em possuindo uma teoria subjasente e forte,ter todas as condies para permanecer em um campo de conhecimento estremamente til para a sociedade em geral.

    ETAPA2

    PASSO1

    1)QUAL O OBJETIVO DA CONTABILIDADE? O objetivo da contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informao estruturada de natureza economica,financeira e,subsidiariamente,fsica,de produtividade e social,aos usurios internos e externos intidade objeto da contabilidade. Examinemos melhor essa definio;informao estruturada significa que a contabilidade no fornece dados e informaes de forma dispersa e apenas seguindo as solicitaes imediatas dos interessados,mas sim que o faz de maneira estruturada dentro de um esquema de planejamento contbio em que um sistema de informao desenhado,colocado em funcionamento e perioticamente revisto,dendo em vista parametros prprios. Assim,as operaes da entidade qual se esta aplicando a contabilidade so estudadas minuciosamente,sendo ento desenhado o plano e manual decontas pra a contabilizao sistemtica das operaes rotineiras da entidade, ao mesmo tempo em que so delineados os principais tipos de relatrios(demosntraes)que devem sair do processo contabio.

    2)QUAIS SEUS PRINCIPAIS USURIOS E SUAS NECESSIDADE? Entre os usurios das demontraes contbeis,enclui-se injestidores atuais e ponteciais,empregados,credores por emprstimos,fornecedores e outros credores comerciais, clientes,governos e suas agencias e o pblico.Eles usam demosntraes contbeis pra satisfazer algumas das suas diversas necessidade de informaco.Essas necessidades incluiem as dos:

    A)INVESTIDORES

  • -os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao injestimento e o retorno que ele produz_eles necessitam de informaes para ajud-los a decidir se devem compra,manter ou vender injestimento.Os acionistas tambem estao interessados em informaes que os abilitem a avariar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos.

    B)EMPREGADOS

    -os empregados e seus representantes esto interessados em informaes sobre a estabilidade e alucratividade de seus empregados.Tambm se enteressam por informaes que lhes permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover sua remunerao,seus benefcios de aposentadoria e suas oportunidades de emprego.

    C)CREDORES POR EMPSTIMOS

    -estam interssados em informaes que lhes permitam determinar a capacidade de a entidade pagar seus emprstimos e os correspondentes juros no vencimento.

    D)FORNECEDORES E OUTROS CREDORES COMERCIAIS

    -estam interessados em informaes que lhe permitam avaliar se as importncias que lhes so devidas sero pagas nos respectivos vencimentos.Os credores comerciais provavelmente estaram interessados em uma intidade por um periodo menor do que os credores por emprstimo,a no ser que dependam da continuidade da entidade como um cliente importante.

    E)CLIENTE

    -tem interesse sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando tm um relacionamento a longo prazo com ela,ou dela dependem como fornecedor importante.

    F)GOVERNO E SUAS AGNCIAS

    -estam interessados na destinao de recursos e, por tanto, nas atividades das entidades.necessitam tambem de informaes a fim de regulamentar as atividades mas entidades,estabelecer polticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatstica semelhantes.

    G)PBLICO

    -as entidades afetam o publico de diversas maneiras.Elas podem, por exemplo, fazer contribuio subistancial economial local de vrios modos, inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais.As demontraes contabeis podem ajudar o publico fornecendo informaes sobre a evoluo do desempenho da entidade e os desenvovimentos resentes.

  • Embora todas as necessidades de informaes desses usurios possam ser satisveitas pelas demontraes contabeis, h necessidades que so comuns a todos os usurios.Como os investidores contribue com o capital de risco para entidade, o fornecimento de demontraes contabeis que atendam s suas necessidade tambem atenter maior parte das necessidades de informao de outros usurios. A administrao da entidade tem a responsabilidade primria pela preparao e apresentao das suas demontraes contabeis.A adiministro tambm est interessada nas informaes contidas nas demontraes contbeis, embora tenha acesso a informaes adicionais que contribue para o desempenho das suas responsabilidades de planejamento, tomada de decises e controle.A administrao tem o poder de estabelecer a forma e o contedo de tais informaes adicionais a fim de atender s suas prprias necessidades.A forma de divulgao de tais informaes,entertanto,est fora do alcance desta estrutura conseitual.No obstante, as demosntraes contabeis divulgadas so baseadas em informaes utilizadas pela administrao sobre a pociso patrimonial e financeira,o desempenho e as multaes na posio financeira da entidade.

    3) QUAIS AS CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS? So quatros as principais caractristicas qualitativas obrigatriamente presentes nas demonstraes contabeis: compreensibilidade, relevncia, confiabilidade e comparabilidade.

    A) A COMPREENSIBILIDADE

    -uma qualidade essencial das informaes apresentadas nas demontraes contabeis que elas sejam prontamente entendidas pelos usurios.Para esse fim, presume-se que os usurios tenham um conhecimento razuvel dos negcios, das atividades econmicas e de contabilidade e,a disposio de estudar as informaes com razuvel diligncia. Toda a via, informaes sobre assuntos complexos que devam ser incluidas nas demontraes contbeis por causa da sua relevncia para as necessidade de tomada de deciso pelos usurios devem ser exclidas em nenhuma hiptese,inclusive sob o pretexto de que seria dificil para certos usurios as intenderem.

    B)A relevncia diz respeito influncia de uma informao contabio na tomada de decises.As informaes so relevantes quando podem influenciar as decises econmicas dos usurios,ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passado,presentes ou futuro ou confirmando ou corrigindo as suas avaliaes anteriores.A relevncia da matureza e tambm da materidade(tamanho)do item em descusso.

    c)A confiabilidade exigem que a informao seja apresentada da forma mais apropriada possvel,retratando adequqdamente o que se pretende evidenciar(faithful representation).Para a confiabilidade estar presente fundamental que seja sempre

  • respeitada a Primazia da Essncia sobre a forma,ou seja,dovumentos formais com a realidade econmica,que esta ultima prevalea nas demonstraes contbeis. E,ainda, necessario tambm que observem a neotralidade(imparcialidade),a prudncia(com o cuidado para se evitar exaserbado conservadorismo com suas distores)e a integridade(no sentido de estarem completas)nas informaes contbeis.

    D)Quanto comparabilidade,trata-se de cacterstica que permite a melhor viso da evoluo da entidade medida sobre os mesmos critrios e pricipios ao longo do tempo,mas sem que isso leve no evoluo das praticas contbeis;e a comparabilidade tambm se aplica adoo das mesmas prticas por empresas semelhantes.

    PASSO 2(EQUIPE)

    Os objetivos(o que fazer, a onde chegar) so registrar essas variaes,transmitir de forma inteligvel as informaes aos usurios da contabilidade, de acordo com suas necessidades.Trata_se das informaes,devidas,principalmente, observncia tempestividade(momento oportuno) e anlise da relao custo/beneficio das informaes.A necessidade de bem informar comrelevncia no momento mais oportuno ao usurio pode levar perda de parte da confiabilidade em razo de entidade no dispor ainda de todos os elementos necessrios informao. Esse equilbrio entre relevncia,confiabilidadee tempestividade umapreocupao contante a ser observada.O custo de obteno e divulgao da informao tambem no deve suplantar seus beneficios aos usurios.O equilbrio entre todas as caracterstica qualitativa das demontraes contbeis da mais alta importncia para o julgamento proficional. Aps a identificao da empresa,na publicao das demontraes financeiras, destaca-se, em primeiro plano,o relatrio da diretoria, em que a diretoria dar nfase as informaes normalmente de carter no financeiro(no monetrio). As principais informaes so: dados estatsticos diversos;indicadores de produtividade;desenvovimento tecnolgico;a empresa no contexto socioeconmico;poltica diversas: recursos humanos,esportao etc.;espectativas com relao ao futuro;dados do oramento de capital;projetos de espanso;desempenho em relao aos concorrentes etc. Essas informaes seriam mais significativas se no houvessem excesso se otimismo(inconsequente),como algumas vezes se observa. Tambm conhecidas como Notas de rodap,as Notas Explicativas so normalmente destacadas aps as demonstraea financeiras(quando publicadas).A lei das sociedades por aes estabelece que as demontraes sero complementadas por notas explicativas e outros quadros analiticos ou demontraes contbeis necessrio para mesclarecimento das situao patrimonial e dos resultados dos exerccio. Como alguns exemplos de notas explicativas podemos citar :A)critrios de clculos obteno de itensque afetam o lucro;B) obrigaes de longo prazo, destacando os credores, taixa de juros, garantias dvidas etc.; C)compocies do capital social por tipo de aes; D)ajustes de exerccios anteriores etc.

  • De maneira geral, as companhias aberta,instituies financeiras e alguns ouros casos especficos so obrigados a publicar as demomtraes com o parecer da auditoria.trata-se de parecer de auditor externo,que divere do auditor interno,pois este ultimo impregado da empresa enquanto o primeiro no possui nenhum tipo de vnculo com a instituio,tendo total independcia para manifestar sua opinio, da o ttulo auditor independente. A auditora pode ser feita por pessoa fsica(contador credenciado) ou por empresa de auditoria(escritrio).A opinio dadapor empresa de auditoria,normalmente, mais confivel,principalmente porque h a preocupao com o prestgio da firma, muitas vezes representada em diversos pases. O auditor emite sua opinio informando seas demonstraes financeira representam adequadamente a situao patrimonial e a posio financeira na data do exame.Informa se as demontraes financeira foram levantadas de acordo com princpios fundamentais de contabilidade e se h uma uniformidade em relao ao exerccio anterior. Muitas vezes ocorre que informaes contidas nos comentrios do auditor j constam de notas explicativa.Esta dupla evidenciao vem trazer maior segurana para o usurio das demontraes financeiras. O balano social evidencia o perfil social das empresas:relaes de trabalho dentro da empresa(empregados:quantidades, sexo, escolaridade,em cargo sociais, gastos com alimentao, educao e sade do trabalhador,previdncia privada);tributos pagos;investimento para a comunidade(em cultura,esporte,habitao,sade pblica,saneamento,assistncia social...);investimentos no meio ambiente etc.Dentro da ideia de balano social,o item que mais se destaca o valor agregado(valor adicionado).Muito comum nos pases da Europa Ocidental, o valor adicionado ou o valor agregadoprocura evidenciar para quem a empresa est canalizando a renda obtida;ou ainda,admitindo que o valor que a empresa adiciona com sua atividade seja um "bolo",para quem esto sendo distribudas suas fatias e de que tamanho elas so. Se subtraimos das vendas todas as compras de bens e servio,teremos o montante de recursos que a empresa gera para remunerar salrios,juros,impostos e reinvestir no seu negcio.Esses recursos financeiros gerados levam_nos a contemplar o montante de valor que a empresa est agregando (adicionado como consequncia de sua atividade).Este o PIB da empresa.Apartir da lei n.11.638/07 a DVA (demontrao do valor adicionado)passou a ser obrigatrio para as cias.abertas.

    ETAPA1

    PASSO2

    1)A ORIGEM DA CONTABILIDADE

    2)OS PRIMEIROS SINAIS QUE EVIDENCIAM A EXISTNCIA DA CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE;

    De repente,o homem se questiona:Quanto ser que o meu rebanho cresceu desde o ltimo frio at hoje?Sera que o meu cresceu mais que o do vizinho.Este homem,assim como qualquer um,era ambicioso,tinha desafios e queria ver sua riqueza aumentando.

  • Aqui entra a funo da contabilidade j no inicio da civilizao:avaliar a riqueza do homem ; avaliar os acrescimos ou decrescimos dessa riqueza como o homem, ambicioso,naturamente,a contabilidade existe desde o inicio da civilizacao.Alguns teoricos preferem dizer que ela existe, pelo menos,desde 4.ooo a.c.,outros falam em 6.000a.c. Mas como contar o rebanho e avaliar seu crescimento se no existiam nmeros (da forma que conhecemos hoje),nem escrita e ,muito menos, moeda?Na monotomia do inverno,entre os balidos initerruptos das ovelhas,o homem tem uma ideia.Havendo um pequeno monte de pedrinhas ao seu lado,o homem separa uma pedrinha para cada cabea de ovelhas,executando assim que o contabilista chamaria hoje de inventario.Aps o trmino dessa misso o homem separa o,conjunto de pedrinhas,guardando-as com muito cuidado,pois o conjunto representava a sua riqueza na quele momento.

    3)A EVOLUO DA CONTABILIDADE DESDE OS PRIMEIROS REGISTROS AT AS PARTIDAS DOBRADAS.

    PASSO3 Finalmente a neve derretia o sol voltava a aquecer a montanha do homem do pastoreio.A superfcie da montanha voltava a ficar verde e l ia ele dirigindo o seu rebanho, protegendo-o contraos predadores, administrando,assim, asua riqueza. Passado algum tempo novas ovelhinhas surgiram e j se percebia o nascimento era maior que a mortalidade e o descarte.A l era tirada e parte dela negociada em troca de alguns equipamentos rudimentares de caa e pesca. O tempo passava. Novamente as folhas das rvores voltavam a fica amarelas e comeavam a cair.Ns, chamamos,hoje, esse fenmeno de outono.Para aquele homem,era momento de fazer a previso para sustentar sua riqueza no perodo da seca do inverno. Ao comparar o atual conjunto de pedrinhas com o interior,feito no inverno passado,o pastor constata que ouve um exedente de pedrinhas(para ns,cinco pedrinhas)e isso representava que ele tinha sido bem-sucedido naquele perodo,ou seja, houvesse um acrcimo real no seu rebanho(um resultado positivo).Ele sabia que seu rebanho havia produzido l naquele perodo.A l proporcionara no s agasalho para proteger sua famlia como tambm fora utilizada como meio de troca na aquisio de instrumentos de caa e pesca. O homem estimava que, se fosse trocar ovelhas por agasalho,precisaria de pelo menos duas cabeas(dois animais) para suprir sua famlia neste inverno.Como o seu prprio rebanho havia produzido,ele separa novas pedrinhas correspondentes a duas ovelhas,representando aquele adicional de riqueza de sua famlia.Os instrumentos de caa e pesca obtidos equivalem a trs ovelhas.Toda a l estocada corresponderia a pelo menos 4 ovelhas,ou seja, ele conseguiria trocar seu depsito de l por quatro cabeas.O pastor da antiguidade certamente iria vibrar,pois sua riqueza praticamente dobrou no perodo analisado. Se ns tivssemos moeda,o denominador comum no seria ovelhas,mas,sim,dinheiro.Todavia, o que fica bem claro e que mesmo sem moeda,escrita ou nmero,a contabilidade,como inventrio, j existia,ficando evidenciado que ela to antiga quanto a existncia do homem em atividade

  • econmica,ou melhor, quem sabe, do homem sapiente.Eram utilizados desenhos,figuras,imagens para identificar o patrimnio existente que chamado de faseimprica da contabilidade. Ainda que a contabilidade, como j vimos,existisse desde o princpio da civilizao notasse um desenvolvimento muito lento ao longo dos sculos, em torno do sculo XV(com presena relevante no sculo XIII) Isto ,praticamente aps 5.500 anos(partindo- se a hiptese de que ela existe desde4.000a.c.) que a contabilidade atinge um nvel de desenvolvimento notrio,sendo chamado de fase lgica_ racional ou, at mesmo, de fase pr-cientfica da contabilidade. Na idade moderna,entorno dos sculos XIV aXVI,principalmente no renascimento,diversos acontecimentos no mundo das artes,na economia,nas naes proporcionaram um impulso espetacular das Cincias Contbeis,sobretudo na Itlia.Em torno desse perodo tivemos,sem a preocupao de ordem cronolgica,coprnico,Galileu e Newton,revolucionando a viso da humanidade,aperfeioando a imprensa por Gutemberg(j referido),Colombo iniciando as grandes descobertas,o mercantilismo,o surgimento da burgusia,o protestantismo,a descoberta de diveros campos de conhecimento etc. Assima de nossas previses das necessidades emergentes do que possa vir a ser a contabilidade e,consequentemente,sua teoria,deveremos estar atentos,isto sim,aos desenvolvimentos econmicos e sociais de nossa sociedade e,portanto,s necessidades emergentes de nossos usurios,a fim de supri-los com as informaes necessrias,sempre mantendo o custo/benefcios de nosso sistema de informao o mais competitivo possvel. A informao e sua teoria so os elementos fundamentais da revoluo tecnolgicas que j se iniciou e que se acentuar nos prximos anos.A contabilidade , essencialmente,informao e,em possuindo uma teoria subjasente e forte,ter todas as condies para permanecer em um campo de conhecimento estremamente til para a sociedade em geral.

    ETAPA2

    PASSO1

    1)QUAL O OBJETIVO DA CONTABILIDADE? O objetivo da contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informao estruturada de natureza economica,financeira e,subsidiariamente,fsica,de produtividade e social,aos usurios internos e externos intidade objeto da contabilidade. Examinemos melhor essa definio;informao estruturada significa que a contabilidade no fornece dados e informaes de forma dispersa e apenas seguindo as solicitaes imediatas dos interessados,mas sim que o faz de maneira estruturada dentro de um esquema de planejamento contbio em que um sistema de informao desenhado,colocado em funcionamento e perioticamente revisto,dendo em vista parametros prprios. Assim,as operaes da entidade qual se esta aplicando a contabilidade so estudadas minuciosamente,sendo ento desenhado o plano e manual decontas pra a contabilizao sistemtica das operaes rotineiras da entidade, ao mesmo tempo em que so delineados os principais tipos de relatrios(demosntraes)que devem sair do

  • processo contabio.

    2)QUAIS SEUS PRINCIPAIS USURIOS E SUAS NECESSIDADE? Entre os usurios das demontraes contbeis,enclui-se injestidores atuais e ponteciais,empregados,credores por emprstimos,fornecedores e outros credores comerciais, clientes,governos e suas agencias e o pblico.Eles usam demosntraes contbeis pra satisfazer algumas das suas diversas necessidade de informaco.Essas necessidades incluiem as dos:

    A)INVESTIDORES-os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao injestimento e o retorno que ele produz_eles necessitam de informaes para ajud-los a decidir se devem compra,manter ou vender injestimento.Os acionistas tambem estao interessados em informaes que os abilitem a avariar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos.

    B)EMPREGADOS-os empregados e seus representantes esto interessados em informaes sobre a estabilidade e alucratividade de seus empregados.Tambm se enteressam por informaes que lhes permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover sua remunerao,seus benefcios de aposentadoria e suas oportunidades de emprego.

    C)CREDORES POR EMPSTIMOS-estam interssados em informaes que lhes permitam determinar a capacidade de a entidade pagar seus emprstimos e os correspondentes juros no vencimento.

    D)FORNECEDORES E OUTROS CREDORES COMERCIAIS-estam interessados em informaes que lhe permitam avaliar se as importncias que lhes so devidas sero pagas nos respectivos vencimentos.Os credores comerciais provavelmente estaram interessados em uma intidade por um periodo menor do que os credores por emprstimo,a no ser que dependam da continuidade da entidade como um cliente importante.

    E)CLIENTE-tem interesse sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando tm um relacionamento a longo prazo com ela,ou dela dependem como fornecedor importante.

    F)GOVERNO E SUAS AGNCIAS-estam interessados na destinao de recursos e, por tanto, nas atividades das entidades.necessitam tambem de informaes a fim de regulamentar as atividades mas entidades,estabelecer polticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatstica semelhantes. G)PBLICO-as entidades afetam o publico de diversas maneiras.Elas podem, por exemplo, fazer contribuio subistancial economial local de vrios modos, inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais.As demontraes contabeis

  • podem ajudar o publico fornecendo informaes sobre a evoluo do desempenho da entidade e os desenvovimentos resentes. Embora todas as necessidades de informaes desses usurios possam ser satisveitas pelas demontraes contabeis, h necessidades que so comuns a todos os usurios.Como os investidores contribue com o capital de risco para entidade, o fornecimento de demontraes contabeis que atendam s suas necessidade tambem atenter maior parte das necessidades de informao de outros usurios. A administrao da entidade tem a responsabilidade primria pela preparao e apresentao das suas demontraes contabeis.A adiministro tambm est interessada nas informaes contidas nas demontraes contbeis, embora tenha acesso a informaes adicionais que contribue para o desempenho das suas responsabilidades de planejamento, tomada de decises e controle.A administrao tem o poder de estabelecer a forma e o contedo de tais informaes adicionais a fim de atender s suas prprias necessidades.A forma de divulgao de tais informaes,entertanto,est fora do alcance desta estrutura conseitual.No obstante, as demosntraes contabeis divulgadas so baseadas em informaes utilizadas pela administrao sobre a pociso patrimonial e financeira,o desempenho e as multaes na posio financeira da entidade.

    3) QUAIS AS CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS? So quatros as principais caractristicas qualitativas obrigatriamente presentes nas demonstraes contabeis: compreensibilidade, relevncia, confiabilidade e comparabilidade.

    A) A COMPREENSIBILIDADE-uma qualidade essencial das informaes apresentadas nas demontraes contabeis que elas sejam prontamente entendidas pelos usurios.Para esse fim, presume-se que os usurios tenham um conhecimento razuvel dos negcios, das atividades econmicas e de contabilidade e,a disposio de estudar as informaes com razuvel diligncia. Toda a via, informaes sobre assuntos complexos que devam ser incluidas nas demontraes contbeis por causa da sua relevncia para as necessidade de tomada de deciso pelos usurios devem ser exclidas em nenhuma hiptese,inclusive sob o pretexto de que seria dificil para certos usurios as intenderem.

    B)A relevncia diz respeito influncia de uma informao contabio na tomada de decises.As informaes so relevantes quando podem influenciar as decises econmicas dos usurios,ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passado,presentes ou futuro ou confirmando ou corrigindo as suas avaliaes anteriores.A relevncia da matureza e tambm da materidade(tamanho)do item em descusso.

    c)A confiabilidade exigem que a informao seja apresentada da forma mais apropriada possvel,retratando adequqdamente o que se pretende evidenciar(faithful representation).Para a confiabilidade estar presente fundamental que seja sempre

  • respeitada a Primazia da Essncia sobre a forma,ou seja,dovumentos formais com a realidade econmica,que esta ultima prevalea nas demonstraes contbeis. E,ainda, necessario tambm que observem a neotralidade(imparcialidade),a prudncia(com o cuidado para se evitar exaserbado conservadorismo com suas distores)e a integridade(no sentido de estarem completas)nas informaes contbeis.

    D)Quanto comparabilidade,trata-se de cacterstica que permite a melhor viso da evoluo da entidade medida sobre os mesmos critrios e pricipios ao longo do tempo,mas sem que isso leve no evoluo das praticas contbeis;e a comparabilidade tambm se aplica adoo das mesmas prticas por empresas semelhantes.

    PASSO 2(EQUIPE)

    Os objetivos(o que fazer, a onde chegar) so registrar essas variaes,transmitir de forma inteligvel as informaes aos usurios da contabilidade, de acordo com suas necessidades.Trata_se das informaes,devidas,principalmente, observncia tempestividade(momento oportuno) e anlise da relao custo/beneficio das informaes.A necessidade de bem informar comrelevncia no momento mais oportuno ao usurio pode levar perda de parte da confiabilidade em razo de entidade no dispor ainda de todos os elementos necessrios informao. Esse equilbrio entre relevncia,confiabilidadee tempestividade umapreocupao contante a ser observada.O custo de obteno e divulgao da informao tambem no deve suplantar seus beneficios aos usurios.O equilbrio entre todas as caracterstica qualitativa das demontraes contbeis da mais alta importncia para o julgamento proficional. Aps a identificao da empresa,na publicao das demontraes financeiras, destaca-se, em primeiro plano,o relatrio da diretoria, em que a diretoria dar nfase as informaes normalmente de carter no financeiro(no monetrio). As principais informaes so: dados estatsticos diversos;indicadores de produtividade;desenvovimento tecnolgico;a empresa no contexto socioeconmico;poltica diversas: recursos humanos,esportao etc.;espectativas com relao ao futuro;dados do oramento de capital;projetos de espanso;desempenho em relao aos concorrentes etc. Essas informaes seriam mais significativas se no houvessem excesso se otimismo(inconsequente),como algumas vezes se observa. Tambm conhecidas como Notas de rodap,as Notas Explicativas so normalmente destacadas aps as demonstraea financeiras(quando publicadas).A lei das sociedades por aes estabelece que as demontraes sero complementadas por notas explicativas e outros quadros analiticos ou demontraes contbeis necessrio para mesclarecimento das situao patrimonial e dos resultados dos exerccio. Como alguns exemplos de notas explicativas podemos citar :A)critrios de clculos obteno de itensque afetam o lucro;B) obrigaes de longo prazo, destacando os credores, taixa de juros, garantias dvidas etc.; C)compocies do capital social por tipo de aes; D)ajustes de exerccios anteriores etc.

  • De maneira geral, as companhias aberta,instituies financeiras e alguns ouros casos especficos so obrigados a publicar as demomtraes com o parecer da auditoria.trata-se de parecer de auditor externo,que divere do auditor interno,pois este ultimo impregado da empresa enquanto o primeiro no possui nenhum tipo de vnculo com a instituio,tendo total independcia para manifestar sua opinio, da o ttulo auditor independente. A auditora pode ser feita por pessoa fsica(contador credenciado) ou por empresa de auditoria(escritrio).A opinio dadapor empresa de auditoria,normalmente, mais confivel,principalmente porque h a preocupao com o prestgio da firma, muitas vezes representada em diversos pases. O auditor emite sua opinio informando seas demonstraes financeira representam adequadamente a situao patrimonial e a posio financeira na data do exame.Informa se as demontraes financeira foram levantadas de acordo com princpios fundamentais de contabilidade e se h uma uniformidade em relao ao exerccio anterior. Muitas vezes ocorre que informaes contidas nos comentrios do auditor j constam de notas explicativa.Esta dupla evidenciao vem trazer maior segurana para o usurio das demontraes financeiras. O balano social evidencia o perfil social das empresas:relaes de trabalho dentro da empresa(empregados:quantidades, sexo, escolaridade,em cargo sociais, gastos com alimentao, educao e sade do trabalhador,previdncia privada);tributos pagos;investimento para a comunidade(em cultura,esporte,habitao,sade pblica,saneamento,assistncia social...);investimentos no meio ambiente etc.Dentro da ideia de balano social,o item que mais se destaca o valor agregado(valor adicionado).Muito comum nos pases da Europa Ocidental, o valor adicionado ou o valor agregadoprocura evidenciar para quem a empresa est canalizando a renda obtida;ou ainda,admitindo que o valor que a empresa adiciona com sua atividade seja um "bolo",para quem esto sendo distribudas suas fatias e de que tamanho elas so. Se subtraimos das vendas todas as compras de bens e servio,teremos o montante de recursos que a empresa gera para remunerar salrios,juros,impostos e reinvestir no seu negcio.Esses recursos financeiros gerados levam_nos a contemplar o montante de valor que a empresa est agregando (adicionado como consequncia de sua atividade).Este o PIB da empresa.Apartir da lei n.11.638/07 a DVA (demontrao do valor adicionado)passou a ser obrigatrio para as cias.abertas.

    ETAPA1

    PASSO2

    1)A ORIGEM DA CONTABILIDADE

    2)OS PRIMEIROS SINAIS QUE EVIDENCIAM A EXISTNCIA DA CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE;De repente,o homem se questiona:Quanto ser que o meu rebanho cresceu desde o ltimo frio at hoje?Sera que o meu cresceu mais que o do vizinho.Este homem,assim como qualquer um,era ambicioso,tinha desafios e queria ver sua riqueza aumentando. Aqui entra a funo da contabilidade j no inicio da civilizao:avaliar a riqueza do homem ; avaliar os acrescimos ou decrescimos dessa

  • riqueza como o homem, ambicioso,naturamente,a contabilidade existe desde o inicio da civilizacao.Alguns teoricos preferem dizer que ela existe, pelo menos,desde 4.ooo a.c.,outros falam em 6.000a.c. Mas como contar o rebanho e avaliar seu crescimento se no existiam nmeros (da forma que conhecemos hoje),nem escrita e ,muito menos, moeda?Na monotomia do inverno,entre os balidos initerruptos das ovelhas,o homem tem uma ideia.Havendo um pequeno monte de pedrinhas ao seu lado,o homem separa uma pedrinha para cada cabea de ovelhas,executando assim que o contabilista chamaria hoje de inventario.Aps o trmino dessa misso o homem separa o,conjunto de pedrinhas,guardando-as com muito cuidado,pois o conjunto representava a sua riqueza na quele momento.

    3)A EVOLUO DA CONTABILIDADE DESDE OS PRIMEIROS REGISTROS AT AS PARTIDAS DOBRADAS.

    PASSO3

    Finalmente a neve derretia o sol voltava a aquecer a montanha do homem do pastoreio.A superfcie da montanha voltava a ficar verde e l ia ele dirigindo o seu rebanho, protegendo-o contraos predadores, administrando,assim, asua riqueza. Passado algum tempo novas ovelhinhas surgiram e j se percebia o nascimento era maior que a mortalidade e o descarte.A l era tirada e parte dela negociada em troca de alguns equipamentos rudimentares de caa e pesca. O tempo passava. Novamente as folhas das rvores voltavam a fica amarelas e comeavam a cair.Ns, chamamos,hoje, esse fenmeno de outono.Para aquele homem,era momento de fazer a previso para sustentar sua riqueza no perodo da seca do inverno. Ao comparar o atual conjunto de pedrinhas com o interior,feito no inverno passado,o pastor constata que ouve um exedente de pedrinhas(para ns,cinco pedrinhas)e isso representava que ele tinha sido bem-sucedido naquele perodo,ou seja, houvesse um acrcimo real no seu rebanho(um resultado positivo).Ele sabia que seu rebanho havia produzido l naquele perodo.A l proporcionara no s agasalho para proteger sua famlia como tambm fora utilizada como meio de troca na aquisio de instrumentos de caa e pesca. O homem estimava que, se fosse trocar ovelhas por agasalho,precisaria de pelo menos duas cabeas(dois animais) para suprir sua famlia neste inverno.Como o seu prprio rebanho havia produzido,ele separa novas pedrinhas correspondentes a duas ovelhas,representando aquele adicional de riqueza de sua famlia.Os instrumentos de caa e pesca obtidos equivalem a trs ovelhas.Toda a l estocada corresponderia a pelo menos 4 ovelhas,ou seja, ele conseguiria trocar seu depsito de l por quatro cabeas.O pastor da antiguidade certamente iria vibrar,pois sua riqueza praticamente dobrou no perodo analisado. Se ns tivssemos moeda,o denominador comum no seria ovelhas,mas,sim,dinheiro.Todavia, o que fica bem claro e que mesmo sem moeda,escrita ou nmero,a contabilidade,como inventrio, j existia,ficando evidenciado que ela to antiga quanto a existncia do homem em atividade econmica,ou melhor, quem sabe, do homem sapiente.Eram utilizados

  • desenhos,figuras,imagens para identificar o patrimnio existente que chamado de faseimprica da contabilidade. Ainda que a contabilidade, como j vimos,existisse desde o princpio da civilizao notasse um desenvolvimento muito lento ao longo dos sculos, em torno do sculo XV(com presena relevante no sculo XIII) Isto ,praticamente aps 5.500 anos(partindo- se a hiptese de que ela existe desde4.000a.c.) que a contabilidade atinge um nvel de desenvolvimento notrio,sendo chamado de fase lgica_ racional ou, at mesmo, de fase pr-cientfica da contabilidade. Na idade moderna,entorno dos sculos XIV aXVI,principalmente no renascimento,diversos acontecimentos no mundo das artes,na economia,nas naes proporcionaram um impulso espetacular das Cincias Contbeis,sobretudo na Itlia.Em torno desse perodo tivemos,sem a preocupao de ordem cronolgica,coprnico,Galileu e Newton,revolucionando a viso da humanidade,aperfeioando a imprensa por Gutemberg(j referido),Colombo iniciando as grandes descobertas,o mercantilismo,o surgimento da burgusia,o protestantismo,a descoberta de diveros campos de conhecimento etc. Assima de nossas previses das necessidades emergentes do que possa vir a ser a contabilidade e,consequentemente,sua teoria,deveremos estar atentos,isto sim,aos desenvolvimentos econmicos e sociais de nossa sociedade e,portanto,s necessidades emergentes de nossos usurios,a fim de supri-los com as informaes necessrias,sempre mantendo o custo/benefcios de nosso sistema de informao o mais competitivo possvel. A informao e sua teoria so os elementos fundamentais da revoluo tecnolgicas que j se iniciou e que se acentuar nos prximos anos.A contabilidade , essencialmente,informao e,em possuindo uma teoria subjasente e forte,ter todas as condies para permanecer em um campo de conhecimento estremamente til para a sociedade em geral.

    ETAPA2

    PASSO1

    1)QUAL O OBJETIVO DA CONTABILIDADE? O objetivo da contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informao estruturada de natureza economica,financeira e,subsidiariamente,fsica,de produtividade e social,aos usurios internos e externos intidade objeto da contabilidade. Examinemos melhor essa definio;informao estruturada significa que a contabilidade no fornece dados e informaes de forma dispersa e apenas seguindo as solicitaes imediatas dos interessados,mas sim que o faz de maneira estruturada dentro de um esquema de planejamento contbio em que um sistema de informao desenhado,colocado em funcionamento e perioticamente revisto,dendo em vista parametros prprios. Assim,as operaes da entidade qual se esta aplicando a contabilidade so estudadas minuciosamente,sendo ento desenhado o plano e manual decontas pra a contabilizao sistemtica das operaes rotineiras da entidade, ao mesmo tempo em que so delineados os principais tipos de relatrios(demosntraes)que devem sair do processo contabio.

  • 2)QUAIS SEUS PRINCIPAIS USURIOS E SUAS NECESSIDADE? Entre os usurios das demontraes contbeis,enclui-se injestidores atuais e ponteciais,empregados,credores por emprstimos,fornecedores e outros credores comerciais, clientes,governos e suas agencias e o pblico.Eles usam demosntraes contbeis pra satisfazer algumas das suas diversas necessidade de informaco.Essas necessidades incluiem as dos:

    A)INVESTIDORES-os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao injestimento e o retorno que ele produz_eles necessitam de informaes para ajud-los a decidir se devem compra,manter ou vender injestimento.Os acionistas tambem estao interessados em informaes que os abilitem a avariar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos.

    B)EMPREGADOS-os empregados e seus representantes esto interessados em informaes sobre a estabilidade e alucratividade de seus empregados.Tambm se enteressam por informaes que lhes permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover sua remunerao,seus benefcios de aposentadoria e suas oportunidades de emprego.

    C)CREDORES POR EMPSTIMOS-estam interssados em informaes que lhes permitam determinar a capacidade de a entidade pagar seus emprstimos e os correspondentes juros no vencimento.

    D)FORNECEDORES E OUTROS CREDORES COMERCIAIS-estam interessados em informaes que lhe permitam avaliar se as importncias que lhes so devidas sero pagas nos respectivos vencimentos.Os credores comerciais provavelmente estaram interessados em uma intidade por um periodo menor do que os credores por emprstimo,a no ser que dependam da continuidade da entidade como um cliente importante.

    E)CLIENTE-tem interesse sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando tm um relacionamento a longo prazo com ela,ou dela dependem como fornecedor importante.

    F)GOVERNO E SUAS AGNCIAS-estam interessados na destinao de recursos e, por tanto, nas atividades das entidades.necessitam tambem de informaes a fim de regulamentar as atividades mas entidades,estabelecer polticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatstica semelhantes.

    G)PBLICO-as entidades afetam o publico de diversas maneiras.Elas podem, por exemplo, fazer contribuio subistancial economial local de vrios modos, inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais.As demontraes contabeis podem ajudar o publico fornecendo informaes sobre a evoluo do desempenho da

  • entidade e os desenvovimentos resentes. Embora todas as necessidades de informaes desses usurios possam ser satisveitas pelas demontraes contabeis, h necessidades que so comuns a todos os usurios.Como os investidores contribue com o capital de risco para entidade, o fornecimento de demontraes contabeis que atendam s suas necessidade tambem atenter maior parte das necessidades de informao de outros usurios. A administrao da entidade tem a responsabilidade primria pela preparao e apresentao das suas demontraes contabeis.A adiministro tambm est interessada nas informaes contidas nas demontraes contbeis, embora tenha acesso a informaes adicionais que contribue para o desempenho das suas responsabilidades de planejamento, tomada de decises e controle.A administrao tem o poder de estabelecer a forma e o contedo de tais informaes adicionais a fim de atender s suas prprias necessidades.A forma de divulgao de tais informaes,entertanto,est fora do alcance desta estrutura conseitual.No obstante, as demosntraes contabeis divulgadas so baseadas em informaes utilizadas pela administrao sobre a pociso patrimonial e financeira,o desempenho e as multaes na posio financeira da entidade.

    3) QUAIS AS CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS? So quatros as principais caractristicas qualitativas obrigatriamente presentes nas demonstraes contabeis: compreensibilidade, relevncia, confiabilidade e comparabilidade.

    A) A COMPREENSIBILIDADE-uma qualidade essencial das informaes apresentadas nas demontraes contabeis que elas sejam prontamente entendidas pelos usurios.Para esse fim, presume-se que os usurios tenham um conhecimento razuvel dos negcios, das atividades econmicas e de contabilidade e,a disposio de estudar as informaes com razuvel diligncia. Toda a via, informaes sobre assuntos complexos que devam ser incluidas nas demontraes contbeis por causa da sua relevncia para as necessidade de tomada de deciso pelos usurios devem ser exclidas em nenhuma hiptese,inclusive sob o pretexto de que seria dificil para certos usurios as intenderem.

    B)A relevncia diz respeito influncia de uma informao contabio na tomada de decises.As informaes so relevantes quando podem influenciar as decises econmicas dos usurios,ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passado,presentes ou futuro ou confirmando ou corrigindo as suas avaliaes anteriores.A relevncia da matureza e tambm da materidade(tamanho)do item em descusso.

    c)A confiabilidade exigem que a informao seja apresentada da forma mais apropriada possvel,retratando adequqdamente o que se pretende evidenciar(faithful representation).Para a confiabilidade estar presente fundamental que seja sempre respeitada a Primazia da Essncia sobre a forma,ou seja,dovumentos formais com a

  • realidade econmica,que esta ultima prevalea nas demonstraes contbeis. E,ainda, necessario tambm que observem a neotralidade(imparcialidade),a prudncia(com o cuidado para se evitar exaserbado conservadorismo com suas distores)e a integridade(no sentido de estarem completas)nas informaes contbeis.

    D)Quanto comparabilidade,trata-se de cacterstica que permite a melhor viso da evoluo da entidade medida sobre os mesmos critrios e pricipios ao longo do tempo,mas sem que isso leve no evoluo das praticas contbeis;e a comparabilidade tambm se aplica adoo das mesmas prticas por empresas semelhantes.

    PASSO 2(EQUIPE) Os objetivos(o que fazer, a onde chegar) so registrar essas variaes,transmitir de forma inteligvel as informaes aos usurios da contabilidade, de acordo com suas necessidades.Trata_se das informaes,devidas,principalmente, observncia tempestividade(momento oportuno) e anlise da relao custo/beneficio das informaes.A necessidade de bem informar comrelevncia no momento mais oportuno ao usurio pode levar perda de parte da confiabilidade em razo de entidade no dispor ainda de todos os elementos necessrios informao. Esse equilbrio entre relevncia,confiabilidadee tempestividade umapreocupao contante a ser observada.O custo de obteno e divulgao da informao tambem no deve suplantar seus beneficios aos usurios.O equilbrio entre todas as caracterstica qualitativa das demontraes contbeis da mais alta importncia para o julgamento proficional. Aps a identificao da empresa,na publicao das demontraes financeiras, destaca-se, em primeiro plano,o relatrio da diretoria, em que a diretoria dar nfase as informaes normalmente de carter no financeiro(no monetrio). As principais informaes so: dados estatsticos diversos;indicadores de produtividade;desenvovimento tecnolgico;a empresa no contexto socioeconmico;poltica diversas: recursos humanos,esportao etc.;espectativas com relao ao futuro;dados do oramento de capital;projetos de espanso;desempenho em relao aos concorrentes etc. Essas informaes seriam mais significativas se no houvessem excesso se otimismo(inconsequente),como algumas vezes se observa. Tambm conhecidas como Notas de rodap,as Notas Explicativas so normalmente destacadas aps as demonstraea financeiras(quando publicadas).A lei das sociedades por aes estabelece que as demontraes sero complementadas por notas explicativas e outros quadros analiticos ou demontraes contbeis necessrio para mesclarecimento das situao patrimonial e dos resultados dos exerccio. Como alguns exemplos de notas explicativas podemos citar :A)critrios de clculos obteno de itensque afetam o lucro;B) obrigaes de longo prazo, destacando os credores, taixa de juros, garantias dvidas etc.; C)compocies do capital social por tipo de aes; D)ajustes de exerccios anteriores etc. De maneira geral, as companhias aberta,instituies financeiras e alguns ouros casos especficos so obrigados a publicar as demomtraes com o parecer da

  • auditoria.trata-se de parecer de auditor externo,que divere do auditor interno,pois este ultimo impregado da empresa enquanto o primeiro no possui nenhum tipo de vnculo com a instituio,tendo total independcia para manifestar sua opinio, da o ttulo auditor independente. A auditora pode ser feita por pessoa fsica(contador credenciado) ou por empresa de auditoria(escritrio).A opinio dadapor empresa de auditoria,normalmente, mais confivel,principalmente porque h a preocupao com o prestgio da firma, muitas vezes representada em diversos pases. O auditor emite sua opinio informando seas demonstraes financeira representam adequadamente a situao patrimonial e a posio financeira na data do exame.Informa se as demontraes financeira foram levantadas de acordo com princpios fundamentais de contabilidade e se h uma uniformidade em relao ao exerccio anterior. Muitas vezes ocorre que informaes contidas nos comentrios do auditor j constam de notas explicativa.Esta dupla evidenciao vem trazer maior segurana para o usurio das demontraes financeiras. O balano social evidencia o perfil social das empresas:relaes de trabalho dentro da empresa(empregados:quantidades, sexo, escolaridade,em cargo sociais, gastos com alimentao, educao e sade do trabalhador,previdncia privada);tributos pagos;investimento para a comunidade(em cultura,esporte,habitao,sade pblica,saneamento,assistncia social...);investimentos no meio ambiente etc.Dentro da ideia de balano social,o item que mais se destaca o valor agregado(valor adicionado).Muito comum nos pases da Europa Ocidental, o valor adicionado ou o valor agregadoprocura evidenciar para quem a empresa est canalizando a renda obtida;ou ainda,admitindo que o valor que a empresa adiciona com sua atividade seja um "bolo",para quem esto sendo distribudas suas fatias e de que tamanho elas so. Se subtraimos das vendas todas as compras de bens e servio,teremos o montante de recursos que a empresa gera para remunerar salrios,juros,impostos e reinvestir no seu negcio.Esses recursos financeiros gerados levam_nos a contemplar o montante de valor que a empresa est agregando (adicionado como consequncia de sua atividade).Este o PIB da empresa.Apartir da lei n.11.638/07 a DVA (demontrao do valor adicionado)passou a ser obrigatrio para as cias.abertas. Etapa 3 Passo 2 (equipe) Quadro Princpios e Postulados Contbeis|CVM|CFC|CPC| |Conforme a resoluo CVMOs princpios contbeis so separados em trs categorias: * Postulados - Trata-se de premissas bsicas que refletem o ambiente econmico em que a contabilidade opera: Entidade / Continuidade. * Princpios contbeis - Derivados

  • dos Postulados, os princpios servem como orientadores da prtica contbil, Custo como Base de Valor Denominador Comum Monetrio; Realizao da Receita e do Confronto das Despesas. * Convenes contbeis - Representam o delineamento aplicao dos princpios contbeis em relao ao entendimento dos eventos econmicos: Objetividade Materialidade; Conservadorismo e Consistncia.|Conforme a resoluo CFC * Entidade Reconhece o Patrimnio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes. Entidade deve ser vista de forma separada e distinta das pessoas, sendo assim no se confunde o patrimnio da entidade com o dos scios. * Contabilidade Devem ser consideradas quando da classificao e avaliao das mutaes patrimoniais, quantitativas e qualitativas, principio da contabilidade indispensvel correta aplicao do principio da Competncia. Trata do prazo de operao da empresa enquanto existir razo econmica para sua existncia, podendo ser definido ou indefinido. * Oportunidade Refere-se, simultaneamente, tempestividade e integridade do registro do patrimnio e da suas mutaes, determinado que este seja feito de imediato e com a extenso correta, independentemente das causas que as originaram, todas as variaes ocorridas no Patrimnio de uma entidade devem ser lanadas, mesmo que a Contabilidade no tenha imediatamente um documento ou no tenha certeza do valor a ser escriturado. * Registro pelo valor original A avaliao dos componentes deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se, os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposio, sugere-se o registro das transaes na data da relao da entidade com o ambiente externo. * Atualizao Monetria - Estabelece que a contabilidade deva estar atenta a relao do dinheiro no tempo, por meio da correo de suas demonstraes para o fim de acompanhamento da capacidade de aquisio da moeda. * Competncia Determina quando as alteraes no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuio no Patrimnio Lquido, estabelecendo as diretrizes para a classificao das mutaes patrimoniais, resultantes da observncia do Principio da oportunidade. * Prudncia Determina a adoo do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para o Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente validas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o Patrimnio Liquido.|Conforme a resoluo CPCO CPC considera dois pressupostos bsicos: Regime de Competncia e a Continuidade. * Regime de Competncia Para que sejam atingidos seus objetivos, as demonstraes contbeis so preparadas de acordo com o regime contbil de competncia, que considera que os efeitos das transaes e outros eventos devam ser reconhecidos quando ocorrem e no quando o caixa ou outros recursos financeiros so recebidos ou pagos. Sendo lanados nos registros contveis e reproduzidos nas demonstraes contbeis dos perodos a que se refere. * Continuidade Ao prepara as demonstraes contbeis para uma determinada entidade, normalmente, esta se encontra em curso de suas atividades e continuara desta forma no futuro previsvel, presumindo-se tambm que a entidade no tem a inteno nem a necessidade de entrar em liquidao, nem diminuir materialmente o nvel de suas operaes. Demonstraes contbeis devero ser elaboradas numa base diferente e nesse caso a base devera ser divulgada. A contabilidade a cincia que estuda e controla o patrimnio, representando a de forma sistemtica para servir como instrumento bsico para a tomada de decises de todos os seus potenciais usurios. Dentro deste contexto estuda-se a teoria da contabilidade com a finalidade

  • de obter subsdios suficientes para aplicao do conhecimento pratico no processo contbil. Sem o embasamento terico, a contabilidade perderia seu foco, principalmente porque as demonstraes contbeis no atenderiam a padres, tanto dos usurios quanto das normas contbeis.| Passo 3 A Contabilidade como conhecimento A Contabilidade possui objeto prprio o Patrimnio das Entidades . A Contabilidade uma Cincia Social com plena fundamentao epistemolgica. Por consequncia, todas as demais classificaes mtodo, conjunto de procedimentos, tcnica,sistema, arte, para citarmos as mais correntes referem-se a simples facetas ou aspectos da Contabilidade, usualmente concernentes sua aplicao prtica, na soluo de questes concretas. O Patrimnio objeto da Contabilidade O objeto delimita o campo de abrang6encia de uma cincia. Na Contabilidade o objeto sempre o PATRIMNIO de uma Entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e de obrigaes para com terceiros. A Contabilidade busca, primordialmente, apreender, no sentido mais amplo possvel, e entender as mutaes sofridas pelo Patrimnio, tendo em mira, muitas vezes, uma viso prospectiva de possveis variaes. Por aspecto qualitativo do patrimnio entende-se a natureza dos elementos que o compem. A delimitao qualitativa desce, em verdade, at o grau de particularizao que permite a perfeita compreenso do componente patrimonial. Do Patrimnio deriva o conceito de Patrimnio Lquido, mediante a equao considerada como bsica na Contabilidade: (Bens + Direitos) (Obrigaes) = Patrimnio Lquido Quando o resultado da equao negativo, convenciona-se denomin-lo de Passivo a Descoberto.O Patrimnio Lquido no uma dvida da Entidade para com seus scios ou acionistas, pois estes no emprestam recursos para que ela possa ter vida prpria, mas sim, os entregam, para que com eles forme o Patrimnio da Entidade. Os Princpios Fundamentais de Contabilidade O ncleo central da Contabilidade, na sua condio de cincia social, sendo a ela inerentes. Os princpios constituem sempre as vigas mestres de uma cincia, revestindo-se dos atributos dos atributos de universalidade e veracidade, conservando validade em qualquer circunstncia. Nos princpios cientficos jamais pode haver hierarquizao formal, dado que eles so os elementos predominantes na constituio de um corpo orgnico, proposies que se colocam no incio de uma deduo, e so deduzidos de outras dentro do sistema. Nas cincias sociais, os princpios se colocam como axiomas, premissas universais e verdadeiras, assim admitidas sem necessidade de demonstrao, ultrapassando, pois a condio de simples conceitos. O s princpios, na condio de verdades primeiras de uma cincia, jamais sero diretivas de natureza operacional, caracterstica essencial das normas expresses de direito positivo, que a partir dos princpios, estabelecem ordenamentos sobre o como fazer ,isto , tcnicas, procedimentos, mtodos, critrios, ...No caso brasileiro, os princpios

  • esto obrigatoriamente presentes na formulao das Normas Brasileiras de Contabilidade,verdadeiros pilares do sistema de normas, que estabelecer regras sobre a apreenso, o registro, relato, demonstrao e anlise das variaes sofridas pelo patrimnio, buscando descobrir suas causas, de forma a possibilitar a feitura de prospeces sobre a Entidade e no podem sofrer qualquer restrio na sua observncia. Em termos de contedo, os princpios dizem respeito caracterizao da Entidade e do Patrimnio, avaliao dos componentes deste e ao reconhecimento das mutaes e dos seus efeitos diante do Patrimnio Lquido Dos objetivos da Contabilidade O objetivo cientfico da Contabilidade manifesta-se na correta apresentao do Patrimnio e na apreenso e anlise das causas das suas mutaes. J sob tica pragmtica, a aplicao da Contabilidade e uma Entidade particularizada, busca prover os usurios com informaes sobre aspectos de natureza econmica, financeira e fsica do Patrimnio da Entidade e suas mutaes, o que compreende registros, demonstraes, anlises, diagnsticos e prognsticos, expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas,planilhas e outros meios. Das informaes geradas pela Contabilidade As informaes quantitativas que a Contabilidade produz, quando aplicada a uma Entidade, devem possibilitar ao usurio avaliar a situao e as tendncias desta, com o menor grau de dificuldade possvel. Dos usurios da Contabilidade Os usurios tanto podem ser internos como externos e, mais ainda, com interesses diversificados, razo pela qual as informaes geradas pela Entidade devem ser amplas e fidedignas e, pelo menos, suficientes para a avaliao da sua situao patrimonial e das mutaes sofridas pelo seu patrimnio, permitindo a realizao de inferncias sobre o seu futuro. Comentrios aos Princpios Fundamentais de Contabilidade Os Princpios Fundamentais de Contabilidade representam a essncia das doutrinas e teorias relativas Cincia da Contabilidade,consoante o entendimento predominante nos universos cientfico e profissional de nosso Pas. Concerne, pois, Contabilidade no seu sentido mais amplo de Cincia social, cujo objeto o Patrimnio das Entidades. Princpio da Entidade Este princpio reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial,a necessidade da diferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem-fins lucrativos. Por consequncia, nesta acepo, o patrimnio no se confunde com aqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedade ou instituio cerne do Princpio da Entidade est na autonomia do patrimnio a ela pertencente. O patrimnio de uma Entidade jamais pode confundir-se com aqueles dos seus scios ou proprietrios. Por consequncia, a Entidade poder ser desde uma

  • pessoa fsica, ou qualquer tipo de sociedade, instituio ou mesmo conjuntos de pessoas. O Princpio da Continuidade A continuidade influencia o valor econmico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extino da Entidade tem prazo determinado, previsto ou previsvel. A observncia do Princpio da Contabilidade indispensvel correta aplicao do Princpio da Competncia por efeito de se relacionar diretamente quantificao dos componentes patrimoniais e formao do resultado, e de se constituir dado importante para aferir a capacidade futura de gerao de resultado ETAPA 4 Conceitos de Ativo: o conjunto de bens e direitos de propriedade [...] trazem benefcios, proporcionam ganho para a empresa. (MARION, 2006, 53 p.) O ativo compreende, de forma simplificada, os bens e os direitos da entidade expressos em moeda; Caixa, Bancos (ambos constituem disponibilidades financeiras imediatas), Imveis, Veculos, Equipamentos, Mercadorias, Ttulos a Receber, Clientes (estes ltimos sendo quantias que terceiros devem entidade em virtude de transaes de crdito, como emprstimos de dinheiro ou vendas a prazo) so alguns dos bens e direitos que uma empresa normalmente possui. (FEA/USP, 2006, 30 p.) Estes so apenas dois conceitos particularmente aceitos de ativo, podemos observar que os dois autores concordam que no ativo temos os bens e direitos da entidade. Portanto, para entender o conceito do ativo, devemos definir bem e direito. Temos, portanto, alguns conceitos de bens: Entende-se por bem as coisas teis capazes de satisfazer s necessidades das pessoas ou das empresas. (IUDCIBUS; MARION; PEREIRA, 2003, 31 p.) So as coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas e suscetveis de avaliao econmica. [...] Sob o ponto de vista contbil, pode-se entender como bens todos os objetos que uma empresa possui, seja para uso, troca ou consumo. (RIBEIRO, 2003, 25 p.) Do ponto de vista contbil significa o elemento de que dispe uma empresa ou entidade para a obteno de seus fins; dito tambm: bem patrimonial ou bem contbil. Os bens so geralmente formados por materiais que contribuem direta ou indiretamente para a criao do redito ou a obteno do fim aziendal. So tambm denominados Bens Aziendais. (S; S, 2005, 44 p.) Bens so, portanto, coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas ou tornar capazes as empresas de cumprir seus objetivos. Mas o ativo, que neste momento est sob o foco de estudo composto por bens e direitos. Vejamos, ento, o conceito de

  • direitos segundo alguns autores: Constituem Direitos para a empresa todos os valores que ela tem a receber de terceiros (clientes, inquilinos etc.) (RIBEIRO, 2003, 27 p.) Bens que esto em posse de terceiros como contas a receber, duplicatas a receber, ttulos a receber, aes, depsitos em contas bancrias (direito a saque), ttulos de crdito etc. De maneira geral, so papis a receber, do direitos de saque. (IUDCIBUS; MARION; PEREIRA, 2003, 86 p.) So todos os valores que o proprietrio do patrimnio tem a receber ou haver de alguma pessoa, ou seja, so os crditos que o proprietrio de um patrimnio tem sobre as pessoas que lhe devem, sobre seus devedores e que podem produzir caixa futuramente, tais como: Contas a Receber, Duplicatas a Receber, Promissrias a Receber, Adiantamentos e demais valores semelhantes. (SILVA, 1995, 28 p.) Podemos admitir que direitos sejam todos os bens que estejam em posse de terceiros e aos quais a entidade tem direito de posse. Assim conclumos que o Ativo so as coisas que a entidade possui ou tem direito de posse, que so capazes de satisfaz-la em suas necessidades ou auxili-la a cumprir seus objetivos. Porm temos autores que so contrrios a este pensamento: Fundo de valores que representa os investimentos ou aplicaes do patrimnio ou do capital das empresas. Falsamente o ativo tem sido definido como conjunto de direitos. O que um conceito sem expresso na doutrina da contabilidade e que alm de tudo falso. Fbio Besta foi o primeiro a combater veementemente esta concepo de ativo como conjunto de direitos. [...] O conceito contbil atual de ativo , portanto, o conjunto de valores que expressa o investimento, ou as aplicaes de capital, indicando tambm, segundo alguns outros, a parte positiva do patrimnio. (S; S, 2005, 22 p.) Conceitos de Passivo: Significa as obrigaes exigveis da empresa, ou seja, as dvidas que sero cobradas, reclamadas a partir da data de seu vencimento. denominado tambm passivo exigvel, procurando-se neste caso dar mais nfase ao aspecto exigibilidade. (MARION, 2006, 54 p.) O passivo compreende basicamente as obrigaes a pagar, isto , as quantias que a empresa deve a terceiros: Contas a Pagar, Fornecedores, Salrios a Pagar, Impostos a Pagar, Financiamentos a Pagar so algumas das obrigaes assumidas normalmente por uma entidade. (FEA/USP, 2006, 30 p.) Parte do balano que representa as fontes ou provenincias dos valores que se acham espelhados no Ativo; segundo alguns modelos de balano e a teoria personalista, o conjunto de Dvidas ou de Obrigaes. [...] O passivo tem como particularidade reunir contas de saldos credores. (S; S, 2005, 335 p.)

  • Segundo estes conceitos conclumos que o Passivo traz todas as obrigaes adquiridas com terceiros pela entidade. Para um melhor entendimento vejamos ento o conceito de obrigaes: Constituem obrigaes para a empresa todos os valores que ela tem a apagar para terceiros (fornecedores, proprietrios de imveis, empregados, governo, bancos etc.) (RIBEIRO, 2003, 28 p.) So todos os valores que o proprietrio de um patrimnio tem a pagar a algum, ou seja, so os dbitos que ele tem para com outras pessoas, seus credores, como: Contas a Pagar, Emprstimos Recebidos, Impostos a Recolher, e demais valores semelhantes. (SILVA,1995, 28 p.) So dvidas com outras pessoas. Em contabilidade tais dvidas so denominadas obrigaes exigveis, isto , compromissos que sero reclamados, exigidos: pagamento na data do vencimento. (MARION, 2006, 37 p.) Portanto o Passivo traz a relao de todos os compromissos que a entidade contraiu com terceiros. Conceitos de Patrimnio Lquido: O Patrimnio Lquido, portanto, a medida eficiente da verdadeira riqueza. [...] somam-se os bens e os direitos e, desse total, subtraem-se as obrigaes; o resultado a riqueza lquida, ou seja, a parte que sobra do patrimnio para a pessoa ou empresa. (MARION, 2006, 39 p.) Valor resultante da diferena entre os valores do Ativo e as Dvidas da empresa expressas no Passivo Circulante e no Passivo Exigvel a Longo Prazo. (S; S, 2005, 340 p.) Definimos Patrimnio Lquido como a diferena entre o valor do Ativo e do Passivo de uma entidade, em determinado momento. (FEA/USP, 2006, 30 p.) Ainda segundo o livro da FEA/USP (2006) o patrimnio lquido proveniente de duas fontes distintas: Investimentos que seriam efetuados pelos proprietrios em troca de aes, quotas ou outras participaes e Lucros que seriam acumulados na entidade como fonte (adicional) de financiamento. Conclumos que Patrimnio Lquido engloba toda a riqueza, propriamente dita, da entidade. Ele se inicia com os investimentos dos proprietrios, aumentando com os lucros e diminuindo com prejuzos. Considerando que a diferena entre o ativo e o passivo, podemos consider-lo como o termmetro da entidade. Pois quanto maior ele for mais vale a empresa, j que liquidando o ativo e o passivo o que resta o patrimnio lquido. Etapa 4

  • 1) Receitas "Receita de uma empresa durante um perodo de tempo representa uma mensurao do valor de troca dos produtos (bens ou servios) de uma empresa durante aquele perodo." (Sprouse e Moonitz, 1962) "(...) receita a expresso monetria, validada pelo mercado, do agregado de bens e servios da entidade, (...) que provoca um acrscimo concomitante no ativo e no patrimnio lquido, (...)" (Iudcibus) Caractersticas bsicas da receita Relacionada produo de bens e servios: Embora possa ser estimada pela entidade, seu valor final deve ser validado pelo mercado Ligada a certo perodo de tempo. O esforo para produzir receita provoca direta ou indiretamente, despesas. 2) Despesas Definies: "(...) as despesas constituem o uso ou consumo de bens e servios no processo de obteno de receitas" (Hendriksen e Van Breda) "(...) o decrscimo nos ativos lquidos como resultado do uso de servios econmicos para criao de receitas ou a imposio de taxas pelas unidades governamentais." (Sprouse e Moonitz) Mensurao de despesas As despesas podem ser mensuradas pelos preos (custos) histricos (originais) ou pelos preos (custos) correntes (de reposio) 3. Ganhos Definies: "(...) representam eventos favorveis no diretamente relacionados com a produo normal de receitas das empresas." (Hendriksen e Van Breda) Reconhecimento dos ganhos Um ganho somente poder ser reconhecido quando no for mais possvel estorn-lo 4. Perdas Definies: "(...) expiraes de valores no relatados para as operaes normais de algum perodo. Resultam de (...) eventos que no so recorrentes ou antecipados como necessrios no processo de produo de receitas." (Hendriksen e Van Breda)

  • Caractersticas das perdas - No so associadas s receitas; - No associadas com outros exerccios; - Decorrem de eventos imprevisveis.

    Teoria Da Contabilidade