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Seminário TUBERCULOSE HOJE: O QUE HÁ DE NOVO? AVANÇOS NO CONTROLE DA TUBERCULOSE NA BAHIA Diretoria de Vigilância Epidemiológica Rosângela Palheta PECT/DIVEP/SESAB 24 de março de 2015

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SeminárioTUBERCULOSE HOJE: O QUE HÁ DE NOVO?

AVANÇOS NO CONTROLE DA TUBERCULOSE NA BAHIA

Diretoria de Vigilância Epidemiológica

Rosângela PalhetaPECT/DIVEP/SESAB24 de março de 2015

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Situação Epidemiológica

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000 Nº de Casos Novos de TB Segundo a Forma Bahia, 2001-2014

CN TBTF CN TBP+Ano de Diagnóstico

Fonte: SINAN-Tabnet até 10.03.2015

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Situação Epidemiológica

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.054.6

46.450.9 48.9

46.742.9

39.1 37.9 38.9 37.4 37.0 35.232.7 31.6

29.525.1

28.6 27.9 27.1 25.5 23.9 22.5 22.8 22.9 22.3 21.0 19.6 18.2

Incidência da Tuberculose por 100 mil hab. Segundo a Forma. Bahia, 2001-2014

CI TBTF CI TBP+

Ano de Diagnóstico

Coef

. Inc

id./

100.

000

hab

Fonte: SINAN-Tabnet até 10.03.2015

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Situação Epidemiológica

Fonte: SINAN-Tabnet até 10.03.2015

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140

1,000

2,000

3,000

4,000

5,000

6,000

7,000

8,000

Testagem HIV em Casos Novos de TuberculoseBahia, 2001-2014

Ano de Diagnóstico

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140

50

100

150

200

250

300

350

Nº de Casos Novos de Tuberculose com HIV + Bahia - 2001 a 2014.

Ano de Diagnóstico

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Situação Epidemiológica

Fonte: SINAN-Tabnet até 10.03.2015

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

4.9

50.0

2.0

6.3

40.1

12.6

Situação da Tuberculose X HIV segundo testagem, posi-tividade e coinfecção. Bahia, 2001 a 2014*

%

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Situação Epidemiológica

Fonte: Sinan - Tabnet até 17.03.2015

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

Casos de Retratamento da Tuberculose e Realização de Cultura Mtb. Bahia, 2001-2014

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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

9.68.7 8.2 8.5

11.2

15.1

11.3 11.4

17.4

19.621.7

23.421.6

20.4

Realização de Cultura em Casos de RetratamentoBahia, 2001-2014

Ano de Diagnóstico

%

Situação Epidemiológica

Fonte: Sinan - Tabnet até 17.03.2015

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Situação Epidemiológica

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Número de Óbitos por Tuberculose Bahia, 2007-2014*.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

3.0 2.92.7

2.9

2.6 2.5

2.8

2.1

Coeficiente de Mortalidade por Tuberculose. Bahia, 2007-2014*.

Coef

. Mor

talid

ade/

100

.000

hab

Fonte: SIM - Tabnet até 17.03.2015

Ano de Diagnóstico Ano de Diagnóstico

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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

80.0

90.0

100.0

66.0 68.1 68.873.8 74.9 74.4 74.4 75.0 72.1 69.7 71.1

66.4 65.2

9.0 8.5 7.7 7.9 7.2 7.1 7.3 7.1 7.3 7.6 6.8 8.0 7.6

Cura e Abandono nos Casos Novos de TuberculoseBahia - 2001 a 2013

Ano de Diagnóstico

%

Fonte: SINAN-Tabnet até 10.03.2015

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

80.0

90.0

67.6 68.3 69.374.4 76.5 76.7 75.3 75.3 72.1 69.8 71.6

65.9 66.9

8.1 8.2 7.3 7.9 6.8 7.0 7.8 7.7 7.5 7.9 7.7 9.4 7.8

Cura e Abandono nos Casos Novos de TB Pulmonar +Bahia, 2001 - 2013

Ano de Diagnóstico

%

Situação de Encerramento

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Situação de Encerramento

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

47.7

54.7

45.8

57.652.7

58.254.7

49.946.9 45.1 47.5

44.747.6

20.314.6 17.0 17.9 19.0 17.5 18.6

22.3 24.222.0 22.3

19.1 17.8

Cura e Abandono em Casos de Retratamento da TB.

Bahia, 2001-2013

%CURA %ABAND

Ano de Diagnóstico

%

Fonte: Sinan - Tabnet até 17.03.2015

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Drogarresistência em Tuberculose

Fonte: SITETB em 20.03.15

2010 2011 2012 2013 20140

10

20

30

40

50

60

70

51 5159

46

69

16

2528 29

37

Casos de TB Drogarresistente segundo tipo de paciente. Bahia, 2009-2014

CN TBDR RETRAT TBDR67 76 87 75 106

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2010 2011 2012 2013 20140

20

40

60

80

100

120

140 134128

120 118 115

56 5261

4961

Casos de Multirresistência Estimados x DetectadosBahia, 2009-2014

ESPERADO DETECTADO

Ano de Diagnóstico

41,7% 50,8%40,6% 41,6%53,1%

Fonte: SITETB em 20.03.15

Drogarresistência em Tuberculose

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Desfecho dos tratamentos Num. casos Percentual

Abandono 3 16,70%

Curado 2 11,10%

Falência 4 22,20%

Tratamento completo 1 5,60%

Óbito 8 44,40%

Total 18 100%

Índice de sucesso:16,67%

Tuberculose Extensivamente ResistenteBahia, 2010-2014

Fonte: SITETB em 20.03.15

Drogarresistência em Tuberculose

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Em que avançamos no controle da TB?

• Referências secundárias municipais• Qualidade na informação:– Sintomáticos respiratórios– Estrutura dos Programas Municipais de TB => Rede

Municipal de Saúde– Tratamento da Infecção Latente da TB– SITETB => Sistema de Informação dos Tratamentos

Especiais da TB– Avaliação de duplicidades no SINAN com a DIS– Nova versão do SINAN permitindo informações

importantes para o controle: TRM-TB, Vulnerabilidade social, acesso a benefícios sociais

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• Mobilização Social: Comitê Baiano para o Controle da TB => Portaria da SESAB publicada em dez/2014

• Parcerias no controle da TB em populações vulneráveis:– DSEI-BA => população indígena– SEAP => população privada de liberdade– SJDHDS => população em situação de rua– CEDAP => pessoas vivendo com HIV/Aids

Em que avançamos no controle da TB?

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• Teste Rápido Molecular da TB => TRM-TB com a possibilidade de obter novas máquinas

• Monitoramento das transferências de Salvador para demais municípios da Bahia

• Força tarefa para alcance dos principais indicadores no controle da TB

• Ampliação da oferta de TR-HIV para pacientes TB na Atenção Básica.

• Fase de estruturação da Rede de Laboratórios de Referência Regional para Cultura Universal

Em que avançamos no controle da TB?

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• A TB não está incorporada à rotina dos serviços de saúde como principal suspeita diagnóstica entre as doenças respiratórias.

• Diagnóstico tardio.• Abandono de tratamento => acolhimento ao usuário => identificação

da existência dos fatores de risco de abandono => estratégias de prevenção.

• Fragilidades dos municípios: acesso ao diagnóstico (laboratório e raio-X), alta rotatividade das equipes de saúde.

• Disponibilidade de equipamentos para responder a alta vulnerabilidade social (pessoas em situação de rua, usuário de craque e outras drogas, pessoas privadas de liberdade...)

• Casos transferidos sem acompanhamento => monitoramento dos casos

Por que a TB continua como sério problema de saúde pública na Bahia?

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Por que a TB continua como sério problema de saúde pública na Bahia?

• Condições inadequadas de biossegurança em grande parte das Unidades de Saúde.

• Baixa oferta e adesão ao tratamento de ILTB.• Difícil diagnóstico de TB em portadores de HIV

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Obrigada!

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