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Quarta-feira 14 Julho 2010 Mediadora liderada por Rafael Ascenso regista actividade com balanço positivo e quer consolidar presença em Lisboa e Angola pag. 06 Usados e arrendamento são apostas da Porta da Frente Constância Clube de Campo da Morgada é nome de projecto

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Quarta-feira14 Julho 2010

Mediadora liderada por Rafael Ascenso regista actividade com balanço positivo e quer consolidar presença em Lisboa e Angola pag. 06

Usados e arrendamento são apostas da Porta da Frente

Constância Clube de Campo da Morgada é nome de projecto

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2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Julho 2010

Opinião

Por outro lado, o estilo de vida, perto ou longe do mar, pouco tem de comum com a ruralidade de tempos idos e com a pobreza com que se vivia. Donde, a ideia de um “interior” menos desenvolvido ser um mito, até porque os lugares onde se verificam as maiores dificuldades ficam perto do mar (nos ditos “bairro-problema”) e as estatísticas referem que os concelhos mais pobres (em PIB per capita ou poder de compra) são os que ficam a cerca de meia hora das praias de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia, entre Celorico de Basto e Castelo de Paiva, incluindo alguns de elevada densidade e onde é reduzida a idade média dos habitantes, como Lousada e Felgueiras.Nos espaços de baixa densidade, face à diminuição da população e seu acentuado envelhecimento e à falta de dinâmica do tecido económico, o turismo é visto como o milagre que permitirá repor um “equilíbrio” entre interior e litoral - que nunca existiu – e para fixar quem não quer permanecer longe das condições oferecidas nas cidades e em especial nos grandes espaços metropolitanos! O turismo pode, é certo, desempenhar um papel no desenvolvimento, criando emprego e reforçando a auto-estima dos habitantes, mas não deve servir para promover ilusões, até porque em geral o

APEMIP solidária com a Madeira

O fim do interior e as novas possibilidades de espaços de baixa densidade.

As auto-estradas fizeram com que praticamente nenhum lugar do país esteja a mais de duas horas da linha de costa, pelo que a ideia de um interior pobre e longínquo, deixou de ter qualquer adesão à realidade, sobretudo se pensarmos no quadro da Península Ibérica. Neste processo, como tinha já ocorrido noutros países, acelerou-se a migração – dos mais jovens e qualificados sobretudo (os mais disponíveis para mudar de residência) – para as cidades e para os espaços metropolitanos, onde se concentram também as maiores empresas e as mais importantes instituições (da administração, do ensino, da saúde, da cultura, …). Por isso, migrar significa aumentar as probabilidades de ascensão social e económica, afirmando-se o “Portugal dos três terços”: com um terço dos portugueses a residir entre Braga e Aveiro; outro terço de Leiria a Setúbal e o restante cada vez mais concentrado em cidades de pequena e média dimensão num “interior” que inclui o Alto Minho e o Alentejo Litoral.

Luís Lima

Na Ribeira Brava, município madeirense que teve freguesias duramente atingidas pelas chuvas intensas de Fevereiro, ainda são visíveis alguns dos efeitos da tragédia, mas o que salta aos olhos de quem visita a Madeira são as obras de restauro e recuperação e é a determinação da esperança e da vontade de fazer com que tudo volte à normalidade.Desloquei-me anteontem à Ilha da Madeira para ser portador das manifestações de solidariedade que a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) mobilizou com a União de Créditos Imobiliários (UCI) e também com a Home Energy, e referi, em consciência, nas instalações da Associação de Desenvolvimento da Ribeira Brava (ADBRAVA), que somos nós que devemos estar agradecidos.Foi aliás esse o sentido da minha deslocação à Ilha da Madeira - agradecer a todos os madeirenses o exemplo de tenacidade demonstrado perante as vicissitudes sofridas. A força dos madeirenses é contagiante e por isso, mesmo quando entregamos uma determinada verba monetária como a que foi entregue à Associação de Desenvolvimento da Ribeira Brava (ADBRAVA), somos nós quem está em dívida e deve agradecer.É que testemunhar essa determinação colectiva para vencer e para superar toda e qualquer dificuldade é um privilégio raro, até para aqueles que se sentiram madeirenses, desde a primeira hora, quando viram os efeitos que a fúria da Natureza causou sobre as populações e sobre muita obra construída, com imenso esforço, pelo povo da Madeira. A APEMIP instituiu, por minha iniciativa, em Dezembro último, a prática de apoiar, uma vez por ano, efectiva e socialmente, instituições carenciadas que nos mereçam esse crédito. O donativo anteontem entregue na Ribeira Brava foi um contributo excepcional que contou com o apoio do nosso patrocinador oficial UCI.O Dr. Eric Klesta, quadro superior internacional do grupo UCI e da Comprar Casa, e o Dr Pedro Megre, Director Geral da UCI Portugal, ambos presentes na cerimónia simbólica da Ribeira Brava, testemunharam e ficaram igualmente sensibilizados pela naturalidade e pela gratidão com que fomos recebidos neste município

essencial da riqueza produzida é colhida fora do lugar onde se abrem os hotéis e se passeiam os turistas.Mas não apenas o turismo pode considerar o despovoamento como uma oportunidade. Por um lado, o despovoamento deve ser visto como a base de uma aposta mais clara nas cidades como os elementos fundamentais do desenvolvimento regional, onde se podem concentrar parques empresariais, escolas, unidades de saúde, piscinas, auditórios, … minorando-se o desperdício associado à dispersão de investimentos em espaços pouco povoados. Por outro lado, face ao quadro do imobiliário de residência, poderá ser interessante equacionar-se no médio prazo uma estratégia em que a residência passa a fazer-se em lugares espacialmente afastados do trabalho, numa geografia da habitação de tipo suíço, com a residência principal em pequenas aldeias ou dispersa pelo campo com vistas para o rio e a montanha, a uma hora ou duas do andar que se aluga na cidade para habitar apenas durante os dias de trabalho.

Energy, no âmbito de uma campanha de solidariedade assumida em parceria, oferecem a instituições carenciadas, para que possam melhor aquecer as águas e os corações.Luís LimaPresidente da APEMIPLuí[email protected]

José Rio Fernandes

da ilha da Madeira, não apenas pela Presidente da Associação de Desenvolvimento da Ribeira Brava (ADBRAVA), Dra Nivalda Gonçalves, mas também pelo Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava, Sr. Ismael Fernandes.Situação que, aliás, se repetiria no Funchal, quando fomos entregar ao Abrigo Infantil Nossa Senhora da Conceição, uma instituição de apoio a crianças e jovens em risco, um dos painéis solares que a APEMIP e a Home

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Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Julho 2010 • 3

Mercados

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Tempo de absorção de habitação nova na AM Porto cresce 12 meses em 3 anos

14 meses em 2009, até o pico de 16 meses já este ano.

No caso dos usados, os tempos de absorção no 1º trimestre de 2010 atin-giam os 15 meses, face aos 6 meses re-gistados no 1º trimestre de 2007. Este segmento chegou a alcançar os 8 me-ses de máximo tempo de absorção em 2008 e de 12 meses em 2009.

Refira-se ainda que, ao longo do últi-mo ano, o segmento de habitação no-va tem vindo a manifestar tempos de absorção superiores aos do segmento dos usados, com cerca de mais 1 a 2 meses de tempo de espera para ven-da, um tempo que pode ser ampliado tendo se se considerar o tempo rela-

Os mais recentes dados Confidencial Imobiliário | LardoceLar.com revelam que o tempo de absorção da habita-ção na Área Metropolitana do Porto cresceu acentuadamente nos últimos 3 anos, quadruplicando no caso dos fogos novos e mais que duplicando no caso dos usados.

Desde o primeiro trimestre de 2007, tem sido notório o crescimento do tempo de absorção de habitação (i.e. o tempo que medeia a entrada e a saída dos imóveis da base de dados) na Área Metropolitana do Porto (AM Porto), especialmente no mercado de alojamentos novos. Neste segmento, o tempo de absorção no 1º trimestre de 2010 alcançou os 16 meses, qua-druplicando face aos 4 meses que em igual período do ano de 2007. Ainda nesse ano, o tempo de absorção dupli-cou para os 8 meses, atingindo novos máximos de 10 meses em 2008 e de

tivo à venda do imóvel ainda em fase de projecto.

Relativamente à segmentação geográfica, cinco dos nove conce-lhos considerados pelas estatísti-cas Ci|LardoceLar.com para a Área Metropolitana do Porto apresentaram tempos de absorção de habitação su-periores à média metropolitana, en-quanto que no caso dos fogos usados, apenas um concelho registou tempos de espera mais longos que o geral da AM Porto.

No segmento dos fogos novos, a Póvoa do Varzim, Vila do Conde e Espinho atingiram tempos de espera acima dos 20 meses, com um máxi-mo de 22 meses no primeiro caso. Ainda acima da média metropolita-na, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, com tempos de absorção de habita-ção nova na ordem dos 18 e 17 meses, respectivamente. No extremo oposto, Valongo, com 11 meses de espera pa-ra absorção de habitação nova, sendo também Gondomar, Maia e Porto con-celhos onde os tempos de absorção de fogos novos não ficaram acima da mé-

dia da AM Porto. No caso do Porto, a realidade de espera está em linha com a média metropolitana, com 16 meses nos novos e 15 meses nos usados. Os concelhos de Maia e Matosinhos apre-sentam tempos de espera de 15 meses nos novos.

No caso dos usados, apenas o con-

celho de Gaia apresentou tempos de espera superior à AM Porto, com 19 meses, estando todos os outros con-celhos abaixo dos 15 meses metropo-litanos, com o mínimo a ser atingido em Espinho, onde a espera neste seg-mento é de 9 meses.

Novo UsadoFONTE CI/LARDOCELAR.COM

TEMPO DE ABSORÇÃO (N.º DE MESES) 1T 2010CONCELHOS — AM PORTO

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INTELIGÊNCIA DE IMOBILIÁRIOINFORMAÇÃO SOBRE INVESTIMENTO E VENDAS, PARA PROFISSIONAIS

www.ci-iberica.com

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4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Julho 2010

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Pedro Farinha

Projecto turístico-imobiliário representa investimento de oito milhões de euros e está implantado numa área de 16 hectares

O poeta Luís Vaz de Camões conhe-cia bem estas paragens. Por aqui vi-veu alguns anos, enamorando-se pelas paisagens e bebendo inspiração pa-ra muitos dos seus poemas. A vila de Constância, no coração do Ribatejo, onde os rios Zêzere e Tejo se unem, é o cenário desta história que tem início no século XVI, com a criação da Quinta de Santa Bárbara (conhecida na altura por Quinta do Payo e propriedade de D. Francisco de Melo Sampayo, amigo de Luís de Camões), que mais de 500

anos depois dá origem a um resort ru-ral, o Clube de Campo da Morgada.

Se a nossa história nos remete para Constância, é no interior da Quinta de Santa Bárbara que iremos ficar durante os próximos parágrafos. O resort que agora nasce dentro dos seus muros afirma-se como “um conceito ‘único’ no panorama do turismo imobiliário e residencial em Portugal”, sintetizam os responsáveis do Clube de Campo da Morgada, que acrescentam: “Viver numa casa ou palacete do Clube de Campo da Morgada, usufruindo de total tranquilidade e segurança, num amplo espaço campestre humanizado, é uma óptima opção como primeira habitação para quem vive e trabalha nesta região ribatejana, ou como 2.ª habitação, para lazer e/ou rendimen-to”.

Representando um investimento de oito milhões de euros, este projecto turístico-imobiliário está implanta-do numa área de 16 hectares, 80 por cento dos quais são zonas verdes. O resort conta com um total de 91 lotes e uma área máxima de construção de 27 mil m².

Desde logo, “as diferentes habita-ções, implantadas em lotes com su-perfície muito variável, podem ser construídas ao gosto do proprietário ou seguindo o traço arquitectónico dos autores do projecto, que conceberam o feliz ‘encontro’ de três dos mais belos géneros arquitectónicos portugueses”, notam os mesmos responsáveis.

A oferta habitacional disponível nes-te projecto encontra-se distribuída pe-los empreendimentos Aldeia da Torre (composta por 14 habitações, de tipo-logia T0 e T1, vocacionadas para férias e fins-de-semana), Casas da Encosta (abrangem um total de 57 lotes, com áreas entre os 900 e os 1.400 m², pos-suindo, na sua maioria, “vistas rasga-das” para o Vale do Tejo), Cabanas do Lago (oito lotes que envolvem o lago nascente com dois hectares de zonas verdes e arborizadas) e Palacetes (10 lotes na primeira linha do ‘Pitch and Putt’, com áreas de construção autori-zada que podem chegar aos 550 m²).

O Clube de Campo da Morgada, com projecto de paisagismo e arqui-

tectura a cargo dos ateliês Santana e 4+ Arquitectos, encontra-se em fase de comercialização, com alguns lotes já vendidos e algumas habitações cons-truídas, designadamente a Aldeia da Torre. O promotor está “a comercia-lizar algumas unidades com os inte-riores por dividir e acabar, dando aos futuros proprietários a possibilidade de concluírem as suas novas residên-cias inteiramente a seu gosto”, indica um comunicado.

Este projecto integra também um Club House, com hotel de charme (re-sultante da recuperação do histórico solar da Quinta de Santa Bárbara e com cinco quartos duplos e duas sui-tes), campo de golfe “Pitch and Putt” de nove buracos, piscina, centro hípi-co, Fitness Room, court de ténis, bar e sala de jogos.

O projecto Natura Towers será apre-sentado na Expo Xangai 2010, na China, no âmbito da conferência in-ternacional «Edifícios mais inteligentes em Cidades Inteligentes». A iniciativa, que decorre entre hoje e sexta-feira, no Pavilhão de Portugal, é promo-vida pelo Ministério da Economia, Inovação e Desenvolvimento e pela ADENE - Agência Portuguesa para a Energia, e terá como objectivo abordar “a problemática da sustentabilidade urbana através de intervenções sobre três temas: o impacto das cidades nas alterações climáticas, os novos mate-riais em novas cidades e soluções de eficiência energética na construção de edifícios”, pode ler-se numa nota enviada à imprensa.

Promovido pelo Grupo MSF e si-tuado em Lisboa, o projecto Natura Towers foi seleccionado pela ADENE para representar Portugal na Expo Xangai 2010, tendo em conta “a ino-vação do seu desempenho ambiental e energético”, acrescenta a mesma nota.

Natura Towers apresentadas na Expo Xangai 2010

Clube de Campo da Morgada nasce na zona de Constância

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6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Julho 2010

Actualidade

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Rui Pedro Lopes

Rafael Ascenso, administrador da mediadora Porta da Frente, falou do momento actual do mercado e perspectivou estratégia da empresaPÚBLICO Imobiliário – Como é que está a correr a actividade da Porta da Frente em 2010?Rafael Ascenso – Se tivermos em conta a realidade actual, diria que está a correr relativamente bem. Estamos posicionados num segmento que nos dá alguma confiança e um número de compradores bastante constante; há sempre negócio a acontecer. Evidentemente que os preços não estão propriamente a subir, mas há um conjunto de pessoas que acreditam que mais vale ter o dinheiro aplicado em imobiliário do que em activos financeiros ou noutro tipo de aplicações. E, portanto, têm vindo a adquirir imobiliário sob duas perspectivas: aproveitando algumas oportunidades que surgem e sabendo de antemão que ao estarem a investir em projectos de qualidade, o retorno, a médio/longo-prazo, estará sempre garantido, o que não sucede actualmente no mercado financeiro.Ou seja, o imobiliário continua a ser um bom investimento?Claro! As pessoas continuam a

Gestão do Aveiro Shopping Center a cargo da Cushman & Wakefield

A Cushman & Wakefield (C&W) anun-ciou que foi seleccionada pelo CRF - Continental Retail Fund (fundo detido pela Resolution e gerido pe-la Imorendimento) para a gestão do Aveiro Shopping Center, um centro co-mercial com 31.000 m² de Área Bruta Locável (ABL), localizado na zona in-dustrial daquela cidade.

O Aveiro Shopping Center conta hoje com mais de 50 lojas, dispon-do de âncoras como o hipermercado Continente, Media Markt, Izi, Worten, Sportzone, Modalfa, Centroxogo e um posto de combustível Continente.

Segundo André Navarro, respon-sável pela área de gestão de centros comerciais daquela consultora, “o en-volvimento da Cushman & Wakefield com este imóvel data de 2005, ano em que actuámos em nome da Resolution na sua aquisição, através da compra das unidades de participação do CRF, no que foi o primeiro grande investi-mento indirecto em Portugal. É por isso com grande satisfação que, pas-sados cinco anos, nos encontramos no papel de gestores do Aveiro Shopping Center, o que se concretizou a partir de 1 de Junho de 2010. Este centro é hoje um pólo comercial incontornável da região de Aveiro, com uma oferta única, conjugando as valências de cen-tro comercial, hipermercado e retail park”.

A administração da Imorendimento afirma, por seu lado: “O Aveiro Shopping Center é um espaço comer-cial muito visitado em Aveiro e esta-mos empenhados em manter o seu dinamismo e atractividade para os consumidores, conseguindo, simul-taneamente, uma rentabilidade conso-lidada para o proprietário. Uma gestão pró-activa, inovadora e personalizada do espaço é crucial para cumprir estes objectivos”. P.F.

olhar para o imobiliário na óptica da valorização e do rendimento. Os produtos de primeira linha, por exemplo aqui na zona do Estoril, Monte Estoril e Cascais, terão sempre um retorno garantido, quer ao nível do arrendamento, quer ao nível da valorização futura. Além disso, Cascais está a ‘esgotar-se’, não há muitos mais terrenos para construir e o que poderá existir no futuro são remodelações ou projectos pontuais que estejam à venda no mercado de usados. Mas o filão de projectos novos na primeira linha está praticamente esgotado, pelo que se a oferta é escassa o preço aumenta. É um pouco essa a percepção das pessoas que estão a investir nos dias que correm.Com a escassez de terrenos nesta zona, o que é que se pode perfilar no horizonte?Se nos cingirmos ao PDM actual para o concelho de Cascais, aquilo que poderemos ter são projectos na chamada segunda linha. Ainda assim, poderemos ter projectos como aqueles que estamos a mediar, nomeadamente o Estoril Sol Residence. Além disso, o projecto que existe para o antigo hotel Atlântico vai também nesse sentido de requalificação de um projecto existente, apostando sempre na qualidade. Todavia, o grosso do mercado está já um pouco afastado da primeira linha – estamos a falar de zonas mais para o Interior, onde se poderão apostar em grandes

resorts ou em zonas que vivam mais dos seus próprios espaços. Estou a pensar, por exemplo, em fazer uma segunda Quinta Patino ou uma segunda Penha Longa. A aposta da Porta da Frente no mercado de usados é resultante dessa constatação de que o mercado de novos não terá tantas oportunidades no futuro?A aposta da Porta da Frente no mercado de usados é uma consequência natural do nosso posicionamento no mercado. Pode dizer-se que esta área nasceu a partir da solicitação dos nossos clientes, que nos procuravam para revender as suas casas. Também é verdade que, nesta altura, não temos uma oferta de produto novo que possa satisfazer toda a nossa procura, pelo que é necessário olhar para o que existe. Fizemos essa opção há três anos atrás, criando um forte departamento de vendas de imóveis em segunda mão, que tem tido um sucesso bastante grande. A empresa comercializa, neste momento, empreendimentos no valor de 470 milhões de euros. A crise condicionou as vendas de alguns destes projectos?Evidentemente que a crise teve os seus efeitos em todos os mercados. A ideia de que não chega ao mercado de segmento alto não é verdadeira. Ou seja, pode não atingir da mesma forma que atinge outros mercados, mas tem alguns reflexos, designadamente ao nível do número de vendas. Estou convencido de que se não tivéssemos tido esta crise teríamos vendido mais rapidamente alguns dos nossos empreendimentos. Contudo, no Estoril Sol Residence falta-nos vender menos de 10 por cento das unidades, ao passo que no empreendimento Scala falta-nos vender cerca de 10 a 12 por cento dos imóveis disponíveis. Há uma frase que tem repetido e que diz que «Cascais é o último concelho a entrar em crise e o primeiro a sair dela». Em que é que se baseia para afirmar isso?Como Cascais não tem uma oferta de imobiliário semelhante, em quantidade, à que tem, por exemplo, Lisboa, Porto ou o Algarve, acaba por beneficiar em termos da escassez de oferta. E isso é uma

coisa de que as pessoas só tiveram consciência muito recentemente, sobretudo quando começaram a deixar de ver construção nova. Por um lado, a escassez de oferta e, por outro, o facto de Cascais ter sido sempre o concelho onde as pessoas com poder económico e alguma capacidade de poder gerir o seu próprio tempo, preferem viver, fazem com que essa frase faça todo o sentido. Existe aqui uma procura, seja de portugueses ou de estrangeiros, que se mantém sempre. E essa procura faz com que as crises não sejam tão acentuadas.O Estoril Sol Residence é um dos principais activos da vossa carteira de comercializações. Quando é que o projecto poderá estar concluído e com as vendas terminadas?As unidades que faltam vender são residuais; estamos a falar de sete apartamentos, dois dos quais poderão estar colocados em breve. Os restantes esperamos vende-los até ao final de 2010. Contamos ter o edifício todo pronto em Agosto deste ano, quer os apartamentos, quer os arranjos exteriores, e começar a fazer escrituras e entrega dos apartamentos a partir do mês de Setembro. O arrendamento foi uma aposta, desde 2008, da Porta da Frente. Como tem corrido essa aposta?Há cerca de dois anos iniciámos este departamento, com uma equipa bastante forte e muito experiente, que rapidamente assumiu uma posição bem vincada no mercado. É uma experiência que tem estado a correr muito bem. Temos procurado inovar neste departamento, uma vez que temos uma confiança muito grande dos proprietários. A base de acção da Porta da Frente tem sido, sobretudo, o concelho de Cascais, mas agora estão a começar a apostar em Lisboa. Porquê?Consolidámos muito a nossa actividade em Cascais e quando demos este passo para Lisboa tivemos a noção de que queríamos percorrer o mesmo caminho que já havíamos feito em Cascais. Isto é, iniciar a nossa actividade pela promoção de empreendimentos novos e a partir daí seguir para o mercado de usados. Por exemplo, no próximo ano, o nosso objectivo é ter uma loja-escritório em Lisboa para dar apoio a estes lançamentos. E ponderam apostar em outros locais?Para já, não pensamos em mais nada que não seja Lisboa.Mas a internacionalização está na lista de prioridades?A internacionalização é uma aposta. Já temos um escritório em Luanda, que está aberto há cerca de um ano e cuja actividade tem corrido razoavelmente. Temos empreendimentos de referência em carteira na zona de Luanda.

“Pessoas continuam a olhar para o imobiliário na óptica da valorização e do rendimento”

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