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Quarta-feira 24 Junho 2009 2 Lucios quer aumentar carteira de negócios em 2009 7 Projecto de expansão avança no Guima- -rãeShopping 12 Linha Prime lançada no mercado Centro do Porto regista larga amplitude de preços na habitação Oeiras Sotheby’s International Realty Portugal comercializa Vila Utopia Analistas estimam que oferta pode oscilar entre os 1.400 e 4.000 euros/m2. Mercado de arrendamento ganha novo dinamismo. Página 10 8 Barreiro Retail Planet abre portas no Outono de 2010

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Quarta-feira24 Junho 2009

2Lucios quer aumentar carteira de negócios em 2009

7Projecto de expansão avança no Guima--rãeShopping

12Linha Prime lançada no mercado

Centro do Porto regista larga amplitude de preços na habitação

Oeiras Sotheby’s International Realty Portugal comercializa Vila Utopia

Analistas estimam que oferta pode oscilar entre os 1.400 e 4.000 euros/m2. Mercado de arrendamento ganha novo dinamismo. Página 10

8Barreiro Retail Planet abre portas no Outono de 2010

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Abertura2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 24 Junho 2009

“Podemos esperar uma empresa mais competitiva e com vontade de crescer ainda mais”Filipe Azevedo, administrador da Lucios - Engenharia e Construção, falou ao PÚBLICO Imobiliário dos objectivos futuros e dos projectos em desenvolvimento

Rui Pedro Lopes

PÚBLICO Imobiliário – A Lucios iniciou recentemente a comercialização do empreendimento Casas do Parque. Como é que têm decorrido as vendas?Filipe Azevedo – A comercialização iniciou-se no dia 21 de Março e estamos com um ritmo bastante interessante de contactos e visitas (mais de 200) até ao momento. Estamos numa fase de conclusão de vários negócios, o que nos leva a acreditar na rápida colocação deste projecto no mercado. Além disso, estamos quase a concluir a moradia modelo.Tem receio que a actual crise financeira e económica possa condicionar a colocação das vivendas deste projecto?É evidente que o facto de estarmos a atravessar esta grave crise coloca as expectativas mais baixas do que é habitual, até por uma questão de bom senso. Mas os indícios apontam para o sucesso.Como é que caracteriza o empreendimento Casas do Parque?É um empreendimento em que a arquitectura, associada à eficiência energética prevista (classe A), é sem dúvida uma mais-valia e um elemento diferenciador relativamente à restante oferta. De autoria do arquitecto João Álvaro Rocha, o projecto integra 24 moradias de tipologia T3 com acabamentos e equipamentos de excelência. Além deste factor, temos ainda a natureza envolvente, já que as moradias estão localizadas ao lado do Parque Urbano de Moutidos. Podemos quase afirmar que o parque pertence às moradias, o que confere ao empreendimento a tranquilidade desejada.Os acabamentos e equipamentos são realmente a mais-valia deste projecto?

Sim, além da arquitectura e da natureza, as Casas do Parque contam com equipamentos que vão desde os painéis solares de alto rendimento, aquecimento por pavimento radiante, sistema de domótica KNX, cozinhas Binova ou revestimentos até às torneiras e louças sanitárias da Padimat.A Lucios registou, em 2008, uma facturação de 35 milhões de euros. Este é um valor que estava dentro das vossas expectativas?A facturação em 2008 ultrapassou as nossas expectativas. Foi um ano muito positivo, apesar da crise, e que reflecte o esforço e a competência de todo um conjunto de pessoas dedicadas.

Já foi revelado que a previsão de crescimento para este ano deverá manter-se. A empresa está apostada em contrariar a crise?Sim, a atitude da Lucios é de trabalho, dedicação, esforço e competitividade. Na empresa contamos com uma equipa capaz de dar resposta efectiva às necessidades. Confio nas capacidades técnicas e humanas das nossas pessoas.Os objectivos estratégicos da Lucios, para este ano, passam por alargar a área geográfica de intervenção e diversificar a área de serviços. O que quer isto dizer?

Que novidades estão previstas para 2009?Podemos esperar uma empresa mais competitiva e com vontade de crescer ainda mais. A Lucios tem capacidade de resposta a nível nacional, embora esteja sedeada no Porto. Aliás neste momento estamos a desenvolver obras de vários tipos em vários distritos, o que prova a nossa capacidade de resposta. Esperamos também continuar a aumentar o volume de obras de reabilitação e poder diversificar a nossa actuação para o sector das águas e saneamento.Porque é que a Lucios criou o Departamento de Qualidade, Ambiente, Segurança e Apoio ao Cliente?Houve a necessidade da Lucios se certificar; foi um processo natural numa empresa que sempre se regeu por procedimentos com vista à organização e ao planeamento. A criação do departamento foi uma consequência da certificação, com vista à melhoria contínua. O Apoio ao Cliente é fulcral para a Lucios. Numa empresa que tem como centro da sua actuação o cliente, que se preocupa em proporcionar qualidade de vida nos espaços construídos, o bem-estar das pessoas é um objectivo sempre presente.A empresa tem actualmente um plano de formação que se diz “bastante ambicioso”. Que plano é este e quais são os seus objectivos?A Lucios pretende dotar as suas equipas de recursos para que melhor possam responder aos desafios colocados, nomeadamente na equipa de produção, onde os conhecimentos técnicos são cada vez mais diferenciadores, e que conferem qualidade acima da média. Foi recentemente apresentado o projecto de reabilitação na área empresarial que a Lucios está a desenvolver em Santo Tirso. Que projecto é este?A aposta da Lucios na reabilitação tem sido crescente e espelha-se em várias áreas: habitação, escolas ou

empresas. No caso do Centro de Empresas de Santo Tirso, tratou-se de transformar um espaço ‘morto’ num espaço completamente novo. Há vida no Centro Empresarial de Santo Tirso e acreditamos que a reabilitação é isto mesmo: fazer pulsar espaços anteriormente sem vida.Sendo a reabilitação de edifícios uma das áreas estratégicas da empresa, que balanço faz da actividade neste particular?Acreditamos que esse é um caminho cada vez mais a seguir. Temos seguido essa via e os investimentos feitos ultimamente pelo Estado, nomeadamente na requalificação de escolas, vieram provar que estamos certos. Além disso, existe também uma aposta especial na reabilitação dos centros urbanos históricos como por exemplo no Porto.A Lucios vai iniciar em breve a obra da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, um edifício que será integrado no Núcleo Universitário do Porto. Que importância atribuem a este projecto? A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto é um projecto com um investimento de 15 milhões de euros e prova a capacidade da Lucios na construção de grandes projectos. É importante para a Lucios estar associada ao pólo universitário na continuação de outros projectos recentes.Que outros projectos poderão ser desenvolvidos pela empresa num futuro próximo?Num futuro próximo não podemos deixar de destacar o início da construção da nossa nova sede ainda durante 2009 e com conclusão prevista para Dezembro de 2010. Além disso, estamos atentos a todas as oportunidades que surjam especialmente em projectos de concepção e construção, e em outras áreas como o turismo ou o imobiliário.

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“Facturação em 2008 ultrapassou as nossas expectativas”, anuncia Filipe Azevedo

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MercadoPúblico Imobiliário • Quarta-feira 24 Junho 2009 • 3

Fogos novos representam 42% das vendas na AM Lisboa

valor médio máximo de 3 600 €/m2. Estoril/Cascais é a única zona fora de Lisboa que apresenta valores médios que a colocam entre as quinze zonas mais caras da AM Lisboa.

Volume e Preço“O ano de 2008 reflecte um abranda-mento da dinâmica de vendas face ao ano anterior, com o último trimestre do ano a registar o pior resultado. Durante o ano passado, mais de me-tade das vendas tiveram lugar no 1º semestre, com 24% a concentrarem-se no 3º trimestre e cerca de 20% no últi-mo trimestre, assistindo-se ao desace-lerar do ritmo das vendas. Ao nível me-tropolitano, o peso de Lisboa no total das vendas, baixou de 33%, em 2007, para 29% no último ano. Pelo contrá-rio, Cascais e Oeiras aumentaram a

sua expressão nas vendas, passando para 15% do total. A Margem Norte in-crementa em 9 pontos percentuais o peso nas vendas, representando 32% do total metropolitano em 2008. Pelo contrário, a Margem Sul reduz em 7 pontos percentuais a sua importância no volume vendido, para igual período de análise. As vendas de alojamentos novos ganharam importância no 4º trimestre de 2008, relativamente ao trimestre anterior, passando de 33% para 42% na estrutura de alojamentos disponíveis. Na evolução trimestral os alojamentos novos e usados registam aumento do preço de venda a par de uma redução do valor de oferta.

A Confidencial Imobiliário é detentora do Sistema de Informação Residencial – SIR – que recolhe e analisa infor-mação estatística sobre a oferta e as vendas de imóveis residenciais, nas grandes áreas metropolitanas e no Algarve. Para a Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa), no 4º trimes-tre de 2008, existiam 59 empresas de promoção e mediação imobiliária que forneceram dados para o sistema, com uma oferta conjunta de cerca de 44 mil imóveis, sendo o valor médio dos imóveis registados na base de da-dos, no 4º trimestre, de 1 765 €/m2. Os apartamentos constituíam cerca de 83% do total da oferta de imóveis disponíveis Representando Lisboa o concelho com valores médios mais elevados, a zona da Baixa atinge o

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6%

3%

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JFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFMA

· > 2007

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· > 2008

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· > 2009

— Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) — Taxa de Variação Homóloga

112

108

104

100

96· > 2006

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O SIR – Sistema de Informação Residencial é um serviço orientado para os operadores do mercado imobiliário. Reúne dados sobre a actividade desses agentes, compilando micro-estatísticas sobre volume e valores de oferta, assim como volume e preços de transacção, incluindo outros indicadores como taxas de desconto e tempos de absorção. Cada em-presa recebe um relatório com os seus próprios resultados, em benchmark com os dados agregados da pool SIR, sendo garantidos procedimentos de salvaguarda do sigilo estatís-tico, quanto às empresas e alojamentos que contribuem para um determinado resultado.

Fogos Novos Fogos Usados Fonte Ci SIR

AM LisboaOferta p0r Estado de Uso · 4T/2008

41%

59%

Fogos Novos Fogos Usados Fonte Ci SIR

AM LisboaVendas por Estado de Uso · 4T/2008

42%

58%

INTEGRAM A POOL SIRPromotores/Proprietários: Assimec; Banco Santander Totta; Banif Imobiliária; Bascol II; BES; Bouygues Imobiliária SA; Chamartín; Douro Atlântico; Duarte & Filhos, SA; Dulicon; Edifer Imobiliária; Ediplano; Empril; Entreposto Gestão Imobiliária; ESAF SGFII; Fadesa Portugal; Grupo Lar; Habiserve; Imocaixa; Imodávila; Inland; Joaquim Ferreira dos Santos; Joaquim Sá Machado & Filhos; John Neild & Associados; Libertas; Losafoz; MinhoInveste; Nexity Portugal; Opway; Planbelas; Praedium II; RAR Imobiliária; SGAL; Simoga; Somague Imobiliária; STDM; SRU Porto Vivo; Teixeira Duarte; Templo; Vale de Lobo; WhiteStarMediadores Imobiliários: Abacus Savills; Alrisa; Antonio Azevedo Coutinho; Base Central (Comprar Casa); Casa'Caso; CB Richard Ellis; Century 21; Chave d'Ouro; Cobertura; Consultan; Cushman & Wakefield; Espírito Santo; Fita Métrica; Fórum Casa; Garvetur; Imoalves; Imohifen; Invista; IRG International Realty Group; Jobergo; Jones Lang LaSalle; Lammi; Marcela Propriedades; Movitudo; Novimed; Openbook Arquitectura; Predibisa; Predimed; Preditur; Remax Braga; Remax Capital; Remax Central; Remax Infante; Remax Matosinhos; Remax Sinergia; Réplica Gold; Silfiducia; Sogeu-SMI; VerticusAvaliadores Imobiliários: ATGM; Benege; CERAT; Colliers P&I; CPU; Garen; Luso-Roux; Riscos e Traços

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Público Imobiliário • Quarta-feira 24 Junho 2009 • 5

Opinião

Depois do S. João celebra-se a Mediação

Revalorizar o centro das cidades implica compreender (e aprender com) a diversidade de condições a várias escalas

Luís Lima

Nesta manhã de dia de S. João, muitos de nós só vão acordar quando o Sol estiver bem no alto, espreguiçando o sono que amanheceu no fim desta noite mágica em que o Sol e a Lua quase se encontravam, com aquela mesma intensidade

que se detecta na procura que descobre a oferta certa.Cumpridos que estão os festejos de Santo António e de S. João,

vamos, antes mesmo que chegue S. Pedro, o santo das chaves do céu, celebrar, depois de amanhã, a Santa Mediação, numa jornada de trabalho marcada para a Feira Internacional de Lisboa, com Assembleia Geral da APEMIP e Seminário.

Sempre tivemos um certo fraquinho pelas nossas raízes. Não é por acaso que a nossa palavra de ordem mais mediatizada – “Negócio Mediado, Negócio Acertado” – tem a sonoridade, a métrica e, principalmente, a sabedoria de um adágio ou ditado popular.

Depois de amanhã, em Lisboa, o que a mediação celebra é precisamente o acerto do negócio acertado, na reflexão urgente sobre o repovoamento e a regeneração dos centros das cidades e no olhar atento para as oportunidades que se abrem a quem é empreendedor em tempos difíceis.

É neste terreno da iniciativa empreendedora que a Mediação Imobiliária se agiganta, comprovando não apenas que o negócio mediado é sempre o mais o acertado mas também que o olhar da mediação sobre o sector imobiliário é aquele que melhor conjuga todos os ângulos que convergem para a solução.

Reabilitar, por exemplo, é preciso, mas para que a reabilitação urbana seja uma realidade exequível é também necessário, na expressão feliz do professor João Ferrão, Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, que nasçam “fiscalidades amigas da reabilitação”.

É precisamente para que a Mediação Imobiliária esteja organizada de forma a poder dar resposta eficaz a todos os desafios com que se depara que, também depois de amanhã, a APEMIP, em Assembleia Geral, votará ajustes estatutários de incidência organizativa.

É precisamente para que a Mediação Imobiliária organizada consolide e alargue os saberes que difunde através da Academia APEMIP que esta escola ganhou, agora também no Porto e à semelhança de Lisboa, instalações próprias e adequadas aos objectivos da própria Academia.

Nestas vertentes, da organização interna que se projecta para enfrentar os desafios da auto-regulação à capacidade de resposta em matéria de formação permanente, a Mediação Imobiliária assume-se como uma mais-valia insubstituível para a Economia e por isso, também merece ter um dia de celebrações, em pleno mês dos santos populares.

Este ano, neste mês, o nosso dia é já depois de amanhã, e o palco da festa da mediação a Feira Internacional de Lisboa quer para a Assembleia Geral da APEMIP (de manhã) quer para o Seminário Nacional (de tarde). ha, sob o genérico de “as cidades que não habitamos”.Presidente da Direcção Nacional da [email protected]

José Rio Fernandes

O transporte individual e colectivo permite ter a casa longe do trabalho, das compras e dos vários serviços que promovem hoje a vida urbana. E, nos países ditos desenvolvidos, a vasta maioria das pessoas tem um estilo de vida marcada-

mente urbano, pautado por uma mobilidade acrescida que permite estar a poucos minutos do essencial e do esporádico.

Na cidade expandida – que em Portugal faz com que 1 milhão de habitantes resida a menos de 8km de raio do centro, no Porto como em Lisboa e um pouco menos entre Braga, Famalicão e Guimarães –, a cidade densa, ou a área central dos grandes espaços metropolitanos, construída quando a maioria das pessoas andava a pé, perdeu atractividade e teve de transformar-se, nuns casos vocacionando-se mais ao visitante e ao turista, noutros procurando reinventar uma vitalidade adaptada às expectativas dos habitantes da cidade do século XXI.

Em Portugal, este processo tem características especiais. Em primeiro lugar, porque a modernização e integração na economia europeia e mundial se fez de forma particularmente rápida, acompanhada pela transição de uma sociedade aforradores, para uma sociedade de consumo, na qual a casa própria e o automóvel se tornaram símbolos máximos. Depois, porque a lei das rendas, a inexistência de estacionamento, a exiguidade das divisões e outros elementos de conforto na cidade antiga, expulsava os que lá estavam e repeliam os que poderiam gostar de lá habitar. Neste processo, dito de suburbanização, não migraram apenas pessoas, mas também as actividades, com o triunfo do hipermercado e do centro comercial, entre actividades cada vez mais diversas.

O processo era inevitável? Sim, em parte. Tratou-se afinal da alteração de estilo de vida, do acesso a uma habitação condigna para muitos e da possibilidade de dispor de uma acrescida variedade de estabelecimentos de bens e serviços. Aconteceu da mesma forma em todo o lado? Não. Há diferenças, de várias escalas.

Desde logo é habitual identificar-se uma “cidade europeia”, mais densa e com mais transporte colectivo, por oposição à

“cidade americana” estendida e dependente do automóvel, onde a área central de esvaziou e desvalorizou. Porto, Lisboa, Braga, serão cidades americanas? Penso que, pelo menos, serão cidades europeias um pouco especiais…

Depois, na Europa, há países como a Suíça, a Áustria e a Alemanha, onde o Estado e as pessoas não se renderam ao comércio periférico e as áreas centrais continuam a ser desejadas para habitar, trabalhar e fazer compras, mesmo se estes espaços estão integrados num contexto de cidade alargada. Aqui, a explicação para as diferenças residirá fundamentalmente na legislação, já que ali o essencial dos impostos é arrecadado local e regionalmente e, por isso, ao contrário do que se passa entre nós, as cidades têm interesse em criar condições para fixar e atrair a classe média; Além disso, não é frequente existir a vantagem que existe para o grande comércio que se verifica entre nós, em que as pequenas empresas preexistentes, face à lei do trabalho, não podem competir com a flexibilidade da mão-de-obra dos shoppings, nem assegurar abertura concertada aos domingos ou dispor da facilidade de acesso e estacionamento para os que pretendem aceder de automóvel. Soma-se a estas desvantagens também o facto de ter ocorrido uma gestão deficiente dos imóveis por parte de inibidos pela lei das rendas, obrigados hoje a obras caras e complicadas, lamentavelmente prolongadas pela rede de indecisões e disfunções que marca a gestão urbana municipal em boa parte das nossas cidades

Mas, claro, cada caso é um caso, com as cidades de património e de turismo (Évora, Guimarães,…) a recuperarem melhor, mantendo comércio, restauração e habitação, face a outras onde o mercado e o Estado promove a gentrificação e turistificação das frentes cénica e arquitectonicamente mais interessantes (Porto, Vila Nova de Gaia,…), num zebrado que não consegue esconder o despovoamento, desvitalização e mesmo ruína de grande número de prédios mais afastados dos percursos dos visitantes.

ARQUITECTAR 09Prémio Square

Arquitecto RevelaçãoPelo segundo ano, a SQUARE Imo-biliária promove o prémio ARQUI-TECTAR. Esta iniciativa, que teve a primeira edição em 2007, tem como princi-pal objectivo estimular o espírito criativo de jovens arquitectos em Portugal.O tema deste ano está assente no desenvolvimento de um conceito de arquitectura sustentável, e deve obe-decer ao mote “Moradia Unifamiliar - com vista para rio ou mar”, recor-rendo a energias renováveis.Um vasto plano de comunicação associado ao prémio contribuirá for-temente para uma promoção a nível nacional dos conceitos arquitectó-nicos vencedores, bem como para uma merecida projecção dos seus criadores.A SQUARE, aliada a parceiros de excelência, procurou nesta iniciati-va desenvolver um concurso onde os projectos de construção de mo-radia sustentável venham reforçar a consciencialização sobre uma maior integração com o meio ambiente e um maior recurso a energias reno-váveis.Nesta coluna de opinião semanal encontrará, a partir de hoje, a visão dos nossos parceiros sobre questões ambientais, directa ou indirecta-mente relacionadas com o sector imobiliário.O ARQUITECTAR 09 conta com as parcerias do jornal Público, Home Energy, Banco Espírito Santo, Revista arq|a - arquitectura e arte, Revista Vida Imobiliária e Ordem dos Arquitectos.As inscrições para o ARQUITEC-TAR 09 já estão abertas (data-limi-te: 31 de Agosto de 2009) e, o pro-jecto vencedor será anunciado no mês de Novembro no espaço “BES Arte & Finança” em Lisboa. Os projectos serão avaliados por um júri, que procederá à selecção dos 10 melhores projectos, consideran-do entre outros factores a exequibi-lidade, a inovação de recursos e o uso de sistemas bio-climáticos. O autor do projecto vencedor rece-berá um prémio de cinco mil euros, e uma cobertura editorial exclusiva no jornal Público, Revista Arq|a e Revista Vida Imobiliária.Sendo uma rede de mediação imo-biliária nacional, a SQUARE des-taca-se na qualidade dos serviços prestados aos clientes e num cons-tante contributo para a promoção da cultura e das artes em Portugal.Concorrendo ou não ao prémio, es-peramos que se sinta envolvido com este projecto.Visite-nos em www.square.pt e obtenha toda a informação sobre o ARQUITECTAR 09.Cibele Barreto - Square Imobiliária

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Empreendimento6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 24 Junho 2009

Pedro Farinha

Empreendimento reúne 18 arquitectos nacionais e compreende 45 moradias. Investimento chega aos 30 milhões de euros

“Apostámos tudo na qualidade ar-quitectónica e cada moradia é úni-ca, projectada para assegurar toda a individualidade da primeira habita-ção”. É desta forma que o arquitecto Manuel Aires Mateus, coordenador do projecto Vila Utopia, caracteriza este empreendimento, que reúne mais 17 arquitectos nacionais, nomeadamente Eduardo Sotto Moura, Gonçalo Byrne ou Frederico Valsassina.

A Vila Utopia, promovida pela Wise - Investimentos Imobiliários, encon-tra-se localizada no Parque de Santa Cruz, em Oeiras, e é constituída por 45 moradias, vocacionadas para primeira habitação familiar. Os lotes possuem áreas entre 650 e 1.500 m², com uma área de construção de 35 por cento do total do lote.

A construção do projecto, que re-presenta um investimento de 30 mi-lhões de euros, iniciou-se este ano e será dividida em cinco fases. Prevê-se que as primeiras moradias estejam concluídas dentro de 12 meses, sendo que a conclusão do projecto está pre-vista para 2012.

Sob o lema «Vila Utopia – Venha Viver numa Obra de Arte», o empreen-dimento caracteriza-se pela “excepcio-nal arquitectura, privacidade e funcio-nalidade, sendo possível desfrutar de pátios, jardins interiores e alpendres, numa perfeita complementaridade entre as zonas sociais e o jardim”, ga-rante a Sotheby’s International Realty Portugal, empresa que procede à co-mercialização das moradias.

A reunião de 18 arquitectos nacio-nais é uma das importantes mais-valias deste projecto, segundo os promoto-res. Além de Manuel Aires Mateus, a lis-ta de arquitectos inclui Gonçalo Byrne; Eduardo Sotto Moura; Francisco Aires Mateus; João Pedro Falcão de Campos; Frederico Valsassina; Alberto Oliveira; Mário Meses; José Gomes Mota, Joana Vilhena e Ricardo Carvalho; Sebastião Moreira; António Poças e Bernardo d’Orey Manoel; José Maria Assis e Mateus Lorena; João Botelho e Filipa Mourão.

Vila Utopia “projectada para assegurar toda a individualidade da primeira habitação”

Os responsáveis da Wise - Investimentos Imobiliários destacam também o facto de todas as moradias serem “diferentes, com vivências pró-prias e exclusivas”. Sobre o conceito arquitectónico é referido que a primei-ra proposta do coordenador Manuel Aires Mateus visava “impor uma forte contenção volumétrica, baixando sig-nificativamente as quotas de soleiras em relação à rua. Esta solução, por um lado oferece uma grande privaci-dade no habitar e por outro transmite uma sensação agradável de segurança. Muitas das casas vistas do exterior do lote parece que têm um único piso, mas na realidade têm dois e até três pisos”.

As questões da sustentabilidade também marcam presença na Vila Utopia. Neste particular, a empresa promotora sublinha a utilização de materiais de construção reciclados e recicláveis, existentes na região, recur-so às energias renováveis (solar térmi-ca e geotérmica), disposições solares optimizadas, arranjos paisagísticos “pensados para baixos consumos de água e manutenções pouco exigentes”, existência de um sistema de separação e recolha de resíduos sólidos urbanos ou isolamentos térmicos eficientes.

Além disso, todas as moradias têm “instaladas soluções avançadas de se-gurança, que incluem um sistema au-tomático de detecção de incêndios, gás e de inundações, um sistema automáti-co de detecção de intrusão e uma pré-instalação de um sistema de vigilância por TV em circuito fechado”.

Para Tiago Queiroga, director-ge-ral da Sotheby’s International Realty Portugal, “toda a Vila Utopia prima pe-la qualidade e é, sem dúvida, um con-ceito único e pensado ao pormenor para garantir um sofisticado conforto aos seus proprietários”.

O projecto de arquitectura paisagista é da responsabilidade das arquitectas paisagistas Filipa Cardoso de Meneses e Catarina Assis Pacheco.

O preço das moradias situa-se entre os 1.100.00 euros e 1.800.000 euros e restam apenas 24 moradias para venda, estando actualmente 13 delas vendidas e oito em fase final de nego-ciação, avança Tiago Queiroga.

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Público Imobiliário • Quarta-feira 24 Junho 2009 • 7

Rui Pedro Lopes

Intervenção deverá estar concluída em Outubro deste ano. 14 novas lojas e seis novos restaurantes reforçam oferta do centro comercial

A Sonae Sierra vai levar a ca-bo um projecto de expansão no GuimarãeShopping, orçado em 15,2 milhões de euros. Após esta interven-ção, o centro comercial passará a dis-por de mais de 4.000 m2 de Área Bruta Locável (ABL), perfazendo um total de cerca de 31.500 m2 de ABL.

Segundo revelou a promotora, o GuimarãeShopping passará a contar com 113 lojas, incluindo 16 restauran-tes, o que “representa um reforço da variedade em termos de oferta com 14 novas lojas e seis novos restaurantes”. A “grande novidade deste projecto é a presença da Fnac que até ao momen-to não tinha nenhuma loja na cidade e agora passará a ser uma presença forte no GuimarãeShopping, a juntar ao Modelo Continente Hipermercado, C&A, Sportzone, Worten, cinemas Castello Lopes, Massimo Dutti, Salsa, Pull & Bear, McDonald’s e Pizza Hut”.

GuimarãeShopping alvo de projecto de expansão

Actualidade

O grupo Fromageries Bel, detentor das marcas de queijos Limiano, Terra Nostra e Loreto, instalou a sua sede portuguesa no empreendimento Alto dos Moinhos, em Lisboa. A área de es-critórios contratada por este grupo foi de 700 metros quadrados.

“O jovem bairro, com localização es-tratégica na zona do Alto dos Moinhos em Lisboa e gozando de excelentes acessos, posiciona-se pela alta quali-dade da sua construção e do planea-mento urbano, reunindo as condições ideais para acolher escritórios de em-presas dinâmicas e actuantes na área da Grande Lisboa”, pode ler-se num comunicado da J.A. Santos Carvalho, entidade promotora deste projecto.

Fromageries Bel instala a sua sede no Alto dos Moinhos

O Alto dos Moinhos ocupa, no total, uma área de oito hectares, dos quais quatro hectares foram destinados a espaços ajardinados e os restantes in-tegram 26 edifícios de sete pisos, com 418 apartamentos, 12.000 m2 de área para comércio e escritórios, e cerca de 1.500 lugares de estacionamento subterrâneo.

é “descongestionar o trânsito e facilitar o acesso das ambulâncias ao hospital. As medidas implementadas pela Sonae Sierra decorreram de um longo traba-lho de análise, desenvolvido em cola-boração com a autarquia, acautelando as devidas especificidades deste nó vi-ário. O início das obras está somente pendente de autorização das Estradas de Portugal”, indica um comunicado da promotora, que dá ainda conta de que a Sonae Sierra assumiu “igual em-penho na remodelação da Central de Camionagem de Guimarães, que está já a ser alvo de melhorias ao nível do sis-tema de ventilação, de forma a minorar a acumulação de fumos e gases no in-terior desta infra-estrutura. Será ainda realizada uma remodelação ao nível da pintura e instalações sanitárias”.

Este processo permitirá ainda a cria-ção de 290 novos postos de trabalho, a somar aos 1.018 já existentes.

A expansão deste centro comercial, que comemora 14 anos de existência em 2009, visa “revitalizar as suas reco-nhecidas qualidades e assegurar a con-tinuação do enorme êxito do centro

comercial”. Este projecto de renovação teve início em Março deste ano e pro-longar-se-á até Outubro de 2009, sendo que durante este período o centro con-

tinua em pleno funcionamento. O projecto de expansão inclui tam-

bém a remodelação dos acessos à ci-dade, nomeadamente o “nó fulcral da rede viária de Guimarães”. O objectivo

Empreendimento vai passar a contar com 31.500 m2 de ABL

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Actualidade8 • Público Imobiliário • Quarta-feira 24 Junho 2009

Pedro Farinha

Empreendimento integra 40 lojas e restaurantes, 13 unidades de média dimensão e 1.750 lugares de estacionamento, numa ABL total de 35.000 m²

A Milligan assinou um acordo de par-ceria com a Eiffage para o financia-mento e construção do Barreiro Retail Planet. Este projecto representa um investimento de 50 milhões de euros e deverá criar cerca de 1.300 postos de trabalho.

“O Barreiro Retail Planet, criado pe-la Milligan, representa um conceito inovador de retalho, combinando os formatos de centro comercial e retail park. Consistirá em mais de 40 lojas e restaurantes, 13 unidades de média dimensão e 1.750 lugares de estacio-namento, numa ABL total de 35.000 m²”, indica um comunicado daquela promotora imobiliária.

Milligan assina parceria com a Eiffage para construção do Barreiro Retail Planet

O Lisbon Prime Index registou duran-te o mês de Maio, cerca de, 2500 m2 de área de escritórios negociados no mercado monitorizado pelo índice. Este valor revela uma descida da ab-sorção em relação ao mês de Abril em termos de volume, embora no número total de negócios o segundo mês deste trimestre apenas tenha registado me-nos cinco contratos. Apesar de ter ha-vido uma redução durante este mês, a média dos períodos homólogos dos anos anteriores situava-se num pata-mar a rondar os dez mil m2, o valor alcançado supera o mês de Janeiro que continua a ser o mês com menos absorção do corrente ano.

O segmento mais afectado pelo pou-co movimento mensal foi a absorção nos espaços em edifícios de primeira ocupação, quer dentro da cidade de Lisboa quer no corredor Miraflores

– Porto Salvo. No interior da capital, houve apenas o registo de um negó-cio de 123 m2 no Parque das Nações, contra quase dois mil m2 no mês an-terior, enquanto que na zona Oeste não houve nenhum negócio, quando no mês de Abril a absorção ultrapas-sou os mil m2.

A menor absorção, suportada por uma redução em menor escala do to-tal de negócios, é resultado da nego-ciação de espaços de menor dimen-são, neste mês a área média arrendada situou-se nos 174 m2. Este pormenor tem influência nos valores médios de arrendamento, porque à medida que as empresas tentam optimizar os espa-ços ocupados, estão a contribuir para o aumento dos preços uma vez que os pequenos espaços são normalmente mais onerosos.

Maio negociou 2500 m2 de escritórios

Visite www.imometrica.com para saber mais sobre o Lisbon Prime Índex. Proibida a reprodução.

Participantes

Pedro Seabra, da CB Richard Ellis, foi eleito pela terceira vez consecutiva presidente da Associação de Empresas de Consultoria e Avaliação Imobiliária (ACAI). O acto eleitoral para o triénio 2009/2011 decorreu recentemente durante uma Assembleia-geral desta estrutura associativa.

“A ACAI vai continuar, em linha com o que tem feito desde a sua fundação, a promover junto das autoridades e entidades oficiais, os princípios que devem pautar o funcionamento dos mercados imobiliários, e tentar assim que a legislação nacional e municipal, e o sistema fiscal que afectam este mer-cado sejam o mais adequado possível à realidade nacional e internacional em que nos inserimos”, declarou Pedro

A Eiffage e a Milligan irão desenvol-ver conjuntamente o projecto até à sua abertura. A Eiffage será responsável pela gestão global do projecto, in-cluindo a construção, enquanto que a Milligan ficará com a responsabilidade da comercialização e do marketing.

O Barreiro Retail Planet está já co-mercializado em 70 por cento, tendo como âncoras um hipermercado com 11.000 m², uma loja Decathlon com 4.000 m², uma loja AKI com 3.578 m² e uma Rádio Popular com 2.200 m². Casa e Brinka são outras das marcas que já confirmaram presença neste empreendimento comercial.

Situado ao longo da A2, com aces-sibilidade pela N10 e junto à Estação Ferroviária de Coina, este projecto será “desenvolvido numa localização proeminente e de grande acessibilida-de”, revela a Milligan.

Fraser Denton, director-geral da Milligan Espanha, constata que “fize-mos um grande esforço para estabe-lecer um novo padrão de qualidade para os retail parks e em criar a ofer-ta apropriada para os nossos futuros clientes. Estamos satisfeitos com a

de cada uma das suas associadas, e pe-la formação e desenvolvimento profis-sional de todas as pessoas que nelas trabalham”.

A vice-presidência da ACAI será ocupada por Manuel Puig, da Jones Lang Lasalle, sendo que os lugares de vogais cabem a Paulo Silva (Aguirre Newman), Eric Van Leuven (Cushman & Wakefield) e Jean Freval (Atis Real Fenalu). O Conselho Fiscal será pre-sidido por Pedro Rutkowski (Worx) e terá como secretário Jeremy Harris (Abacus Savills) e como relator o ad-vogado Nuno de Deus Pinheiro. Este último elemento presidirá também à mesa da Assembleia-geral, sendo a secretária Luísa Sacadura Botte (CB Richard Ellis). P.F.

Pedro Seabra continua à frente dos destinos da ACAI até 2011

resposta e o sucesso conseguidos até à data. O Barreiro Retail Planet é uma grande oportunidade para a Milligan se juntar à Eiffage e criar um grande empreendimento para a Península de Setúbal”.

Já Jorge Rodrigues, director de de-senvolvimento da Eiffage Immobilier Portugal, nota que “o conceito e a ofer-ta do Barreiro Retail Planet assentam na perfeição nas aspirações dos con-sumidores: os melhores produtos e as melhores marcas aos melhores preços num ambiente de qualidade”.

Um estudo efectuado pela Milligan, junto dos consumidores, deu conta de “uma reacção muito positiva ao empreendimento e às lojas nele im-plantadas, destacando-se o agrado generalizado dos consumidores por poder ter acesso a grandes marcas sem necessidade de grandes deslocações”, acrescenta o mesmo comunicado.

O projecto tem início de constru-ção previsto para o Verão e deverá abrir portas ao público no Outono de 2010.

Seabra, sublinhando que a associação vai também “primar pelo profissiona-lismo, pela ética e pela transparência

Lisboa Novo LN

DEZ 08 JAN 09 FEV 09 MAR 09 ABR 09 MAI 09

8.000 m2

7.000 m2

6.000 m2

5.000 m2

4.000 m2

3.000 m2

2.000 m2

1.000 m2

0 m2

Área Renda Média Renda Máximo

20 €/m2

15 €/m2

10 €/m2

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SEMINÁRIONACIONAL DA APEMIP

“OS DESAFIOS DE MUDANÇA NA MEDIAÇÃO E OS DESAFIOS DAS CIDADES QUE SE RENOVAM”

CENTRO DE REUNIÕES DA FIL | PARQUE DAS NAÇÕES

LISBOA26 DE JUNHO

* a confirmar

Direcções Regionais:Norte Tel: 225 089 163Centro Tel: 239 814 111Sul Tel: 289 388 728

Para mais informações:

Direcção NacionalTel: 217 928 770 211 543 810Fax: 211 543 819 Email:[email protected]@apemip.pt

ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA DE PORTUGALPatrocinador

Oficial:Apoio:

Na mediação, mais serviços, mais exigência, melhor serviçoPAULO CAMPOS*Secretário de estado adjunto, das obras Públicas e da comunicação

2008-2009: A crise financeira mundial e osimpactos nas expectativas dos consumidoresROBERTO COLOMER BLASCOPresidente da UCI

Casa Pronta no seu MediadorInformação rápida e fácil na mediação dá maior segurança aos negóciosJOÃO TIAGO SILVEIRASecretário de estado da justiça

ENCERRAMENTO18:00

RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES

ABERTURALUÍS CARVALHO LIMAPresidente da direcção nacional da APEMIP

Repovoar Lisboa com cidadaniasANTÓNIO COSTAPresidente da Câmara Municipal de Lisboa

Os desafios da auto-regulaçãoROGÉRIO ALVESBastonário da ordem dos advogados (2005/2007)

Economia do Território, os Planos e a FiscalidadeSIDÓNIO PARDALProfessor da universidade técnica de lisboa

14:30

15:00

PROGRAMA

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Larga amplitude de preços na habitação marca o centro do PortoOferta pode oscilar entre os 1400 a 4000 euros/m². Mercado de arrendamento ganha forte dinâmica.

Actualidade10 • Público Imobiliário • Quarta-feira 24 Junho 2009

Marc Barros

Pode dizer-se que há oferta para todos os gostos e carteiras. Vários promo-tores e mediadores imobiliários com projectos em curso no centro do Porto referem que aquela área da cidade re-gista actualmente uma amplitude de preços direccionada para os vários segmentos de mercado. Isso mesmo deu conta Francisco Rocha Antunes, da John Neild & Associados, para quem “a grande vantagem dos centros das cidades é que são ‘multitudo’”, ou seja, “podemos encontrar todo o tipo de oferta numa vasta amplitude de preços”, que pode ir dos 1.400 eu-ros/m² até 3.800 a 4.000 euros/m², onde se inscrevem os projectos de segmento ‘premium’.

Apesar da conjuntura actual não ser favorável ao investimento, com vá-rios promotores a colocarem os seus projectos em ‘stand-by’ (ver caixa), Rocha Antunes afiança que “a Baixa do Porto continua a ser competitiva”, até porque a crise afecta “os projec-tos no centro mas também na cintura da cidade”. Por outro lado, estima, o fenómeno de “contaminação” do investimento já se verifica na Baixa e os factores de competitividade para habitação “reforçam-se dia-a-dia”.

Por sua vez, José Luís Kendall, da K&A, referiu que a procura actual centra-se em “tipologias baixas, co-mo o T0 e T1, por parte de jovens, sobretudo para arrendamento”. Reconhecendo que “para já não existe oferta suficiente” para estes pedidos, José Luís Kendall afirma “que muitos promotores têm projectos a arrancar” para satisfazer essa demanda.

A mesma opinião manifesta José Maria Magalhães, da CBRE Predibisa, que reforça com “as elevadas taxas e spreads bancários” como justificação da escolha pelo arrendamento. Aliás, disse, “a grande parte dos negócios que se fazem hoje são de investidores que pretendem adquirir imóveis para restaurar”, aproveitando ao máximo as suas características, e colocá-los no mercado de arrendamento. “Também se assiste a movimentações por parte de cooperativas de habitação”, com empreitadas a custos controlados.

No que toca a preços médios de venda/m², aquele mediador aponta para valores entre 1.500 e 2.000 eu-ros /m², sobretudo para habitações T2. José Luís Kendall afirma que os preços podem variar em função do produto, da sua tipologia e localiza-ção, e aponta um reposicionamento nos segmentos mais baixos. Mesmo assim, avança para uma média de va-lores de venda entre 1.600 a 2.000 euros/m² para T2/T3, podendo subir para 2.250 ou 2.500 euros/m², conso-ante a localização.

Recorde-se que um dos primeiros projectos colocados, com grande su-cesso, no centro histórico, foi a recu-peração do edifício da antiga Papelaria

Vários investidores, nacionais e estrangeiros, retiraram-se do mercado da Baixa, mesmo depois de terem adquirido vários imóveis para reabilitar. É o caso da Habiserve, que decidiu suspender a sua vertente de reabilitação urbana, tendo colocado no mercado os três projectos que estavam em curso no centro do Porto. Estes, localizados nas ruas de S. João, Álvares Cabral e Almada, seriam responsáveis pela oferta de mais de 50 habitações T0 e T1. Segundo Judite Oliveira, directora comercial da empresa, a conjuntura actual, aliada ao facto de “este segmento não ser o ‘core business’ da Habiserve, levaram-nos a tomar esta opção”. Referindo “a grande volta que o mercado levou”, aquela responsável disse que os três imóveis, cujos projectos estavam já em andamento, estão à venda por dois milhões de euros.Segundo Judite Oliveira, as propostas de interessados centram-se sobretudo “em projectos de hotelaria ou

mantendo as tipologias T0 e T1 para colocação no mercado de arrendamento”. Não obstante, aquela responsável admitiu “manter os imóveis e retomar os projectos” numa altura mais favorável do mercado, caso não surjam compradores.Já José Luís Kendall referiu ter conhecimento de “muitos edifícios que foram adquiridos para reabilitação, sobretudo por parte de empresas espanholas, que estão actualmente à venda”, por falta de capacidade de investimento. Por outro lado, o abandono de investidores e consequente colocação em venda dos imóveis poderá conduzir à redução do seu preço e, assim, baixar os custos de reabilitação, podendo relançar o mercado. Também a Bragaparques retirou-se do projecto de reabilitação no quarteirão entre as ruas Sá da Bandeira e Formosa, conhecido por Casa Forte. Segundo Jaime Gomes, da Bragaparques, a razão que levou a empresa a retirar-se do projecto prende-se

sobretudo com “falta de liderança”. A Bragaparques detinha cerca de 40 por cento dos imóveis do quarteirão, percentagem que aumenta para 60 por cento se excluído o Palácio Atlântico.“Não era um projecto viável economicamente” nem havia “entendimento quanto ao que se pretendia”, disse. “Na altura de elaboração do documento estratégico”, todo o processo “foi muito moroso” por “falta de decisão”, pelo que “decidimos sair”. Actualmente, a empresa tem em curso a reabilitação da Praça de Lisboa, junto aos Clérigos, o qual tarda em arrancar. Como alternativa, a empresa de gestão imobiliária John Neild & Associados, em conjunto com o arquitecto Alexandre Burmester, está a procurar soluções para os mesmos edifícios, agora pertença de um fundo de investimento do Millenium BCP. Segundo Francisco Rocha Antunes, “estão a ser perspectivadas várias possibilidades, incluindo habitação para arrendamento”.

Retirada de investidores poderá reduzir custos da reabilitação‘Premium’ menos afectadoO segmento de luxo é o menos afec-tado pela conjuntura. Ainda segundo Francisco Rocha Antunes, que gere os projectos Loop e Páteo do Bonjardim, contíguos ao Palácio Atlântico, na Praça D. João I, até ao Verão “vamos começar a colocar as habitações no mercado”, numa lógica de oferta de soluções exclusivas segundo as espe-cificações dos compradores. “Para já temos seis protótipos no Loop”, en-quanto que, no Páteo do Bonjardim, o comprador terá a possibilidade, em 200 m², de “optar entre o T0 e T4”.

O Páteo do Bonjardim é um edifício com sete pisos de 220 m² cada e uma habitação por piso. Já o Loop oferece 36 apartamentos T1 duplex com 65 a 70 m², todos com estacionamento privativo, factor que Rocha Antunes reconhece como “um privilégio”. “Vamos arrancar nos próximos três meses com a pré-colocação e, só de-pois de 20 a 25 por cento colocados, avançaremos para a conclusão total” do projecto.

Também neste segmento, a RAR Imobiliária tem em comercialização o projecto Monchique, com habita-ções entre T2 a T4 duplex, junto ao Cais das Pedras, a valores de venda entre 2.500 e 2.750 euros/m².

“Baixa do Porto continua a ser competitiva”, diz Francisco Rocha Antunes

Reis, na Rua das Flores, a cargo da Porto Vivo, a valores que rondaram os 1.500 euros/m². Segundo a Loja da Reabilitação da SRU, as tipologias mais procuradas são o T1 e T2, enquanto que no mercado de arrendamento a procura é o espaço comercial, seguida do T2 para habitação.

Um dos projectos mais aguardados e visto como uma experiência de re-abilitação é o Pátio Luso, a cargo da Edifer. Integrado no quarteirão de Carlos Alberto, conta com oito edi-

fícios e 20 apartamentos entre T0 e T2, quatro escritórios e três lojas. Segundo Miguel Freitas, da Edifer, as habitações estão colocadas a 65 por cento, devendo o processo estar fi-nalizado em Setembro próximo. Os valores de venda oscilam entre 1.800 e 2.100 euros/m².

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Empreendimento12 • Público Imobiliário • Quarta-feira 24 Junho 2009

Jardins Victoria são ‘case-study’ para o Urban Land Institute

A Viva In Portugal vai emitir, no pró-ximo dia 26 de Junho, pelas 11 horas, o seu primeiro programa «Happy Hour».

Com transmissão live2net, em direc-to, este programa “insere-se na estra-tégia de marketing da Viva In, com a qual pretende transmitir transparên-cia sobre e para o mercado imobiliário e turístico – quem é quem, o que faz, para quem e como”, revela um comu-nicado desta entidade.

Esta acção será levada a cabo nu-ma óptica de marketing hard selling, através da qual serão “reveladas em

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A Indesit lançou no mercado a linha Prime de livre instalação, composta por três electrodomésticos que aliam um “design ‘clean’ e único a uma per-formance de excelência”, revelam os seus responsáveis.

As máquinas de lavar roupa e louça e o frigorífico Prime “conjugam de for-ma perfeita a estética com as tendên-cias de cozinha actuais: simples, jovem e original, todos com a classificação de eficiência energética Classe A”, pode ler-se num comunicado da Indesit.

Desde logo, a máquina de lavar pos-sui “características que simplificam a sua utilização”, nomeadamente um display led de selecção de programas. A máquina tem capacidade de 8 kg de carga e novos ciclos de lavagem (jeans, paint e mix-cool), permitindo uma re-dução dos tempos de utilização, con-sumo de energia e água.

Já a nova máquina de lavar louça proporciona uma capacidade até 14 talheres, disponibilizando oito progra-mas de lavagem, entre eles a opção Speed +, que “permite uma lavagem rápida mas igualmente eficaz”. A sua “tecnologia ultra silenciosa possibili-ta ainda a sua utilização no período

nocturno com total conforto”, nota o mesmo comunicado.

Por seu lado, o frigorífico apresen-ta uma “nova flexibilidade no interior que se traduz numa maior capacidade de armazenamento dos alimentos e prateleiras específicas para guardar garrafas”. O novo combinado Indesit dispõe igualmente de um novo display exterior na porta do frigorífico, que “facilita a monitorização e o contro-lo da temperatura”. “Estas soluções são ainda acompanhadas da função No Frost, que impede a formação de gelo no interior dos compartimentos”, conclui aquele comunicado.

Pedro Farinha

Um dos clusters do projecto Vilamoura XXI foi reconhecido pela “elevada qualidade arquitectónica e paisagística”

Os Jardins Victoria, um dos clusters do projecto Vilamoura XXI, foram escolhidos pelo Urban Land Institute (ULI) para integrar a lista de 14 ‘ca-se-studies’ da sua publicação Resort Development, que identifica os me-lhores exemplos de desenvolvimentos na área dos resorts.

Segundo o ULI, os pontos fortes dos

Jardins Victoria são “a elevada quali-dade arquitectónica e paisagística” e o seu “equilíbrio”. Além disso, esta urbanização de 30 hectares é “um exemplo de como um resort pode be-neficiar dos princípios de uma gestão centralizada, factor que permitiu dar continuidade e coerência ao projecto e manter uma uniformidade estética própria e bem delineada”, pode ler-se naquela publicação.

O plano urbanístico dos Jardins Victoria começou a ser elaborado em 2000 e inclui um campo de golfe (inaugurado em 2004 e desenhado por Arnold Palmer), hotel 5 estrelas Tivoli Victoria (inaugurado em Março de 2009), empreendimento residencial e hoteleiro 5 estrelas The Residences at Victoria Clube de Golfe (inaugurado em Maio deste ano) e o empreendi-mento residencial Victoria Boulevard

(aberto desde Agosto de 2008).Sobre o projecto Vilamoura XXI, os

especialistas do ULI destacaram “as ca-racterísticas verdadeiramente únicas, desde o modelo de gestão aplicado in-tegrado aos projectos de infra-estru-tura, passando pela estratégia imple-mentada nos campos de golfe e acti-vidades de lazer”. Referência também para o facto deste empreendimento ser “o maior da Europa assente numa gestão única, apesar da sua dimensão e da diversidade de proprietários exis-tentes”.

Viva In promove Portugal com emissão on-line em directo

directo oportunidades exclusivas, co-mo descontos no preço de venda ao público, oferta de memberships de golfe, entre outras, tendo como prin-cipal objectivo a aproximação entre o promotor e o potencial cliente, por forma a estabelecer uma relação de confiança”, constata o mesmo docu-mento.

O «Happy Hour» criará “virtualmen-te um espaço de oportunidades reais, com uma limitação temporal. Tem co-mo target quem ambiciona por uma segunda residência em ambiente re-sort, tendo como símbolo a andorinha, ave migratória, que tem Portugal como destino de eleição todas as Primaveras. O conceito é simples: no nosso país as andorinhas encontram refúgios

com qualidade de construção, clima ameno e condições ideais para criar família”.

O programa será transmitido to-das as últimas sextas-feiras de cada mês através do website da Viva In e dos seus parceiros, nomeadamente a casa.sapo.pt, a OPP (Inglaterra) e a AJUUS (Holanda), entre outros, sen-do moderado pela jornalista Christina Hippisley, que contará sempre em ca-da programa com um representante da Viva In, um representante de um parceiro lifestyle e três promotores, de três diferentes resorts. P.F.

Os pontos fortes dos Jardins Victoria são “a elevada qualidade arquitectónica e paisagística”

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Público Imobiliário • Quarta-feira 24 Junho 2009 • 13

Actualidade

Pedro Farinha

Espaço está integrado no empreendimento Portucalle, no Parque das Nações, em Lisboa. 60 lojas disponibilizadas

O grupo Lar anunciou que 88 por cen-to das lojas integradas nas galerias co-merciais Rio Plaza estão já colocadas. Este complexo encontra-se incluído no empreendimento Portucalle, no Parque das Nações, em Lisboa e dis-ponibiliza 60 lojas.

“A escassos metros da nova Cidade Judiciária, as galerias Rio Plaza as-sumem uma nova centralidade no Parque das Nações. É um espaço pri-vilegiado ao ar livre e uma óptima alternativa para quem gosta de fazer compras num ambiente selectivo e sem stress”, revelam os responsáveis do grupo Lar.

Estas galerias, que a entidade pro-motora diz ser o maior espaço comer-cial no Parque das Nações depois do centro comercial Vasco da Gama, com-preendem uma Área Bruta Locável (ABL) de mais de 5.000 metros qua-drados e dispõem de uma “ampla ofer-ta de produtos, marcas e serviços”.

Grupo Lar diz que galerias comerciais Rio Plaza estão colocadas a 88%

Parque-Invest estabelece parceria com a FundBox

A Parque-Invest e a Fundbox assinaram um protocolo de cooperação tendo em vista a intervenção no fundo Imo-Genesis, de modo a rentabilizar uma carteira adquirida a um grupo agro-industrial português. Segundo revela um comunicado enviado à imprensa, “a Parque-Invest, empresa com experi-ência na promoção, desenvolvimento e comercialização de projectos imobi-liários, vai efectuar trabalhos desde a concepção até à comercialização de vá-rios activos imobiliários localizados em Alverca, Almeirim e Elvas”. Para José Manuel Trigo Reto, administrador da Parque-Invest, esta parceria “reforça a intervenção da empresa na área de property development” e “demonstra a vantagem de complementar a inter-venção de cada empresa aproveitando as competências específicas e respec-tivas sinergias”. Por seu lado, Joaquim Meirelles, administrador da FundBox, sublinhou que as vantagens desta par-ceria residem sobretudo “nas compe-tências de gestão [da Parque-Invest] de parques industriais, no know how na condução deste tipo de empreen-dimentos, na capacidade de negocia-ção junto das Câmaras e demais con-cessionárias, na existência de canais de distribuição próprios e de rede de vendas constituída e especializa-da neste tipo de produto industrial”.

Entre as lojas que já abriram portas neste novo espaço, o grupo Lar desta-ca a CR7, a primeira loja da marca do jogador de futebol Cristiano Ronaldo em Portugal continental. Por seu lado, na “área da saúde, beleza e bem-estar

é possível usufruir do ginásio Vivafit, do Plaza Beauty Center, do MyMoment ou do novo espaço do Thai Massage, vocacionado para os sublimes praze-res orientais da relaxação corporal”, indica um comunicado enviado à im-prensa.

Na vertente dos serviços, a refe-rência dos promotores vai para os

balcões da Caixa Geral de Depósitos, Fidelidade/Mundial Seguros e para a Escola de Condução do Parque das Nações. “As galerias comerciais ofe-recem ainda um mix interessante de restaurantes e bares”, nota o mesmo comunicado.

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10 DE JULHO DE 2009, 12H30 · TRÓIA DESIGN HOTEL, TRÓIA

TURISMO RESIDENCIALOPORTUNIDADES DE FUTURO3ª EDIÇÃO

A Vida Imobiliária e a CB Richard Ellis | Neoturis voltam a unir esforços na organização de uma nova edição da CONFERÊNCIA «TURISMO RESIDENCIAL – OPORTUNIDADES DE FUTURO– 3ª EDIÇÃO», a ter lugar no dia 10 de Julho de 2009, no Tróia Design Hotel, em Tróia, a partir das 12h.30.

Na sua terceira edição, esta conferência debate os prin-cipais temas que, em cada ano, estão na agenda do sector de imobiliário residencial turístico, centrando-se, este ano, nas estratégias e soluções apresentadas pelos players do sector para superar a actual conjuntura, bem como na reflexão acerca dos destinos nacionais que têm vindo a emergir neste sector.Os mais importantes e prestigiados players deste seg-mento, entre os quais Amorim Turismo e Sonae Turismo, o Grupo Pestana, o Grupo André Jordan, a Gespura ou a United Investments Portugal, integram os painéis de de-

bate e exposição de temas na nova edição da Conferência do Turismo Residencial, onde se aguarda a intervenção do Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade.Este ano, e pela primeira vez, a conferência é realizada num modelo refrescado, decorrendo durante a tarde e com uma estruturação que privilegia os espaços alargados de debate, promovendo uma maior interacção entre os in-tervenientes convidados e a plateia de participantes. Não perca o encontro de reflexão e marcação de novos cami-nhos para o mais promissor sector do imobiliário: garanta já o seu lugar!

ORGANIZAÇÃO

P R O G R A M A12h30 REGISTO DE PARTICIPANTES (CENTRO DE CONGRESSOS)

13h00 ALMOÇO (RESTAURANTE SALINAS)

14h45 ABERTURA

António Gil Machado – Director, Vida Imobiliária

SESSÃO 1 // IMOBILIÁRIO TURÍSTICO RESIDENCIAL EM PORTUGAL— ESTRATÉGIAS PARA RESISTIR E ULTRAPASSAR A CRISE

15h00 PROJECTOS DE TURISMO RESIDENCIAL CONSOLIDADOS – ESTRATÉGIAS ADOPTADAS

Orador: Carlos Leal, Director Geral, United Investments Portugal

15h20 NOVOS CONCEITOS DE PROMOÇÃO E DE COMERCIALIZAÇÃO

Orador: Jorge Armindo, Presidente da Amorim Turismo

15h40 ESPAÇO DE DEBATE // SESSÃO 1Mediação: Pedro Seabra, Presidente CB Richard EllisMesa: Carlos Leal, Director Geral, United Investments Portugal Gilberto Jordan, CEO, Grupo André JordanJorge Armindo, Presidente, Amorim TurismoJosé Roquette, Administrador, Grupo Pestana

16h30 COFFEE BREAK

SESSÃO 2 // A PROMOÇÃO SIMULTÂNEA DE DESTINOS TURÍSTICOS E DE TURISMO RESIDENCIAL

16h45O TURISMO RESIDENCIAL EM DESTINOS EMBRIONÁRIOS: PRINCIPAIS DESAFIOS E FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO

Orador: Eduardo Abreu, Sócio, Neoturis

17h00 AS MEDIDAS PÚBLICAS PARA DINAMIZAR A PROMOÇÃO DE DESTINOS EMBRIONÁRIOS

Orador: Bernardo Trindade, Secretário de Estado do Turismo

17h20 ESPAÇO DEBATE // SESSÃO 2

Mediação: Eduardo Abreu Mesa: Bernardo Trindade, Secretário de Estado do TurismoRui D’Àvila, Administrador, Sonae TurismoDiogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração, Gespura

18h30 ENCERRAMENTO

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