8
Quarta-feira 1 Junho 2011 Os primeiros apartamentos do Palácio Estoril Residências vão começar a ser entregues aos seus proprietários, nu- ma altura em que está já colocada mais de 60 por cento da oferta disponibiliza- da neste condomínio. O anúncio foi fei- to, ao PÚBLICO Imobiliário, por Pedro Garcia, administrador da Estoril Plage, entidade que está a promover este pro- jecto juntamente com a Espart. Pedro Garcia acredita que a conclu- são da obra e a entrega dos primeiros apartamentos dará “um contributo fundamental” para comercializar a oferta restante, até porque “temos uma carteira muito activa de pessoas que estão interessadas e que conti- nuam a visitar o nosso empreendi- mento”. Desde o início da venda dos aparta- mentos, em Março de 2009, “a procura tem-se revelado muito positiva”, ape- sar de os promotores admitirem “al- guns atrasos” naquilo que eram as ex- pectativas iniciais de comercialização. Para já, as fracções mais vendidas têm sido as mais caras, cujos preços chegam aos quatro milhões de euros (o preço do metro quadrado ronda os 8.500 euros neste projecto). Os novos proprietários são sobretudo portugue- ses e estrangeiros residentes no nosso país, nomeadamente brasileiros. “São pessoas de uma classe económica bas- tante elevada, quadros superiores, al- guns deles praticantes de desportos de elite. Estão habituadas a produtos de grande nível, em termos de qualidade; não procuram o luxo ostentatório mas sim a qualidade dos serviços e a loca- lização exclusiva, características que este empreendimento oferece”, subli- nhou o administrador da Estoril Plage. O Palácio Estoril Residências, comer- cializado pela IRG Luxury Portugal e Espírito Santo Mediação Imobiliária, implicou um investimento de 36 mi- lhões de euros e compreende 26 apar- tamentos com tipologias entre o T2 e o T4 duplex na cobertura. “No últi- mo piso, os apartamentos são todos eles penthouses duplex, possuindo uma piscina no seu interior”, garan- tiu Pedro Garcia, que destacou ainda a “excelente luminosidade das habi- tações e “a vista de mar para a baía de Cascais e para os jardins do hotel Palácio”. O condomínio, cujo projecto de ar- quitectura é assinado por Gil Graça, estrutura-se em cinco pisos, dispondo de piscina e áreas ajardinadas comuns. No piso zero, “com entrada indepen- dente, uma galeria comercial apoia os residentes”. A ligação umbilical ao conhecido ho- tel Palácio (a Estoril Plage é proprie- tária da unidade e este novo projecto imobiliário está situado mesmo ao seu lado) é uma das principais mais- valias referenciadas por aquele res- ponsável. “Os residentes do Palácio Estoril Residências vão ter à sua dis- posição os serviços de excelência do hotel Palácio, designadamente room service, banqueting, catering, concierge, limpeza e lavandaria”. A ligação entre o condomínio e o hotel far-se-á através de uma galeria subterrânea, sendo que os residentes deste empreendimento poderão também ter acesso directo ao Banyan Tree Spa e às Termas do Estoril. Além disso, “contarão igual- mente com descontos no Golfe do Estoril, no hotel Palácio e na marina de Cascais”. Entretanto, foi apresentado, na pas- sada semana, o andar-modelo deste projecto, cuja decoração esteve a cargo da designer de interiores Tereza Prego. “É mais uma iniciativa, que preten- de dar visibilidade ao Palácio Estoril Residências e atrair potenciais com- pradores”, informou Pedro Garcia. Rui Pedro Lopes Comércio de rua pode ser a “nova estrela” do retalho Lojistas mais inclinados para o comércio de rua do que para os centros comerciais, indicam especialistas do sector. Lisboa e Porto são as cidades preferidas Página 5 Palácio Estoril Residências entrega primeiras habitações

Comércio de rua pode ser a “nova estrela” do retalhostatic.publico.pt/Homepage/Includes/Imobiliario/imob/web20110601I... · para 2011 tenha considerado que Portugal é líder

Embed Size (px)

Citation preview

Quarta-feira1 Junho 2011

Os primeiros apartamentos do Palácio Estoril Residências vão começar a ser entregues aos seus proprietários, nu-ma altura em que está já colocada mais de 60 por cento da oferta disponibiliza-da neste condomínio. O anúncio foi fei-to, ao PÚBLICO Imobiliário, por Pedro Garcia, administrador da Estoril Plage, entidade que está a promover este pro-jecto juntamente com a Espart.

Pedro Garcia acredita que a conclu-

são da obra e a entrega dos primeiros apartamentos dará “um contributo fundamental” para comercializar a oferta restante, até porque “temos uma carteira muito activa de pessoas que estão interessadas e que conti-nuam a visitar o nosso empreendi-mento”.

Desde o início da venda dos aparta-mentos, em Março de 2009, “a procura tem-se revelado muito positiva”, ape-

sar de os promotores admitirem “al-guns atrasos” naquilo que eram as ex-pectativas iniciais de comercialização.

Para já, as fracções mais vendidas têm sido as mais caras, cujos preços chegam aos quatro milhões de euros (o preço do metro quadrado ronda os 8.500 euros neste projecto). Os novos proprietários são sobretudo portugue-ses e estrangeiros residentes no nosso país, nomeadamente brasileiros. “São

pessoas de uma classe económica bas-tante elevada, quadros superiores, al-guns deles praticantes de desportos de elite. Estão habituadas a produtos de grande nível, em termos de qualidade; não procuram o luxo ostentatório mas sim a qualidade dos serviços e a loca-lização exclusiva, características que este empreendimento oferece”, subli-nhou o administrador da Estoril Plage.

O Palácio Estoril Residências, comer-

cializado pela IRG Luxury Portugal e Espírito Santo Mediação Imobiliária, implicou um investimento de 36 mi-lhões de euros e compreende 26 apar-tamentos com tipologias entre o T2 e o T4 duplex na cobertura. “No últi-mo piso, os apartamentos são todos eles penthouses duplex, possuindo uma piscina no seu interior”, garan-tiu Pedro Garcia, que destacou ainda a “excelente luminosidade das habi-tações e “a vista de mar para a baía de Cascais e para os jardins do hotel Palácio”.

O condomínio, cujo projecto de ar-quitectura é assinado por Gil Graça, estrutura-se em cinco pisos, dispondo de piscina e áreas ajardinadas comuns. No piso zero, “com entrada indepen-dente, uma galeria comercial apoia os residentes”.

A ligação umbilical ao conhecido ho-tel Palácio (a Estoril Plage é proprie-tária da unidade e este novo projecto imobiliário está situado mesmo ao seu lado) é uma das principais mais-valias referenciadas por aquele res-ponsável. “Os residentes do Palácio Estoril Residências vão ter à sua dis-posição os serviços de excelência do hotel Palácio, designadamente room service, banqueting, catering, concierge, limpeza e lavandaria”. A ligação entre o condomínio e o hotel far-se-á através de uma galeria subterrânea, sendo que os residentes deste empreendimento poderão também ter acesso directo ao Banyan Tree Spa e às Termas do Estoril. Além disso, “contarão igual-mente com descontos no Golfe do Estoril, no hotel Palácio e na marina de Cascais”.

Entretanto, foi apresentado, na pas-sada semana, o andar-modelo deste projecto, cuja decoração esteve a cargo da designer de interiores Tereza Prego. “É mais uma iniciativa, que preten-de dar visibilidade ao Palácio Estoril Residências e atrair potenciais com-pradores”, informou Pedro Garcia. Rui Pedro Lopes

Comércio de rua pode ser a “nova estrela” do retalho Lojistas mais inclinados para o comércio de rua do que para os centros comerciais, indicam especialistas do sector. Lisboa e Porto são as cidades preferidas Página 5

Palácio Estoril Residências entrega primeiras habitações

2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 1 Junho 2011

Opinião

Dona Ângela Merkel não consegue passar entre os pingos de chuva sem se molhar

Luís Lima

Há políticos cujo nome e acção ultrapassam as estreitas condicionantes das famílias políticas a que pertencem. Justa ou injustamente, Willy Brandt ou Helmut Kohl, para incluir também

um democrata cristão como Dona Ângela Merkel, foram chanceleres da Alemanha realmente reconhecidos como líderes da Europa e líderes prestigiados capazes de contri-buir para a afirmação da própria Europa num quadro de construção europeia.

Noutro país muito importante para a Europa de sempre e de hoje – na França –, basta lembrar o general De Gaulle ou François Mitterrand para que a imagem do actual presidente, Nicolas Sarkozy, saia com menos força e menos brilho, mesmo tempo em conta a força e o brilho que a actual esposa de Sarkozy, a modelo e cantora italiana Carla Bruni, lhe empresta.

Sem recuar ao tempo de Winston Churchill, como primeiro ministro do Reino Unido, bastará evocar o nome de um outro político europeu – Olof Palme – para reconhecermos uma dimensão política invulgar que se impunha até junto de muita gente que não perfilhava a mesma ideologia de clara matriz social-democrata.

Seguramente nem Palme, nem De Gaulle, nem Mitterrand, nem Brandt, nem Kohl diriam, como recentemente disse Angela Merkel que os portugueses, os gregos e os espanhóis gozam mais férias que todos os outros europeus e vão para a reforma mais cedo, quando na verdade isso não é verdade e os alemães que Dona Merkel representa até trabalham menos horas por ano e vão mais novos para a reforma do que nós, segundo fontes europeias que a chanceler alemã reconhecerá

para 2011 tenha considerado que Portugal é líder no ranking dos países, onde é mais rápido e mais simples comprar e registar um imóvel.

A Informação Predial Simplificada, que se insere no âmbito da publicitação da situação jurídica dos prédios e se obtém através de uma consulta rápida, simples e de baixo custo à base de dados assume-se, de igual modo, como um pressuposto de enorme relevância no eficiente e eficaz funcionamento do sistema registal e na prossecução da sua modernização.

Em causa está um serviço inovador que se traduz na disponibilização, via online mediante um código de acesso, de uma informação não certificada, permanentemente actualizada, que contém e permite verificar, de forma simples, os elementos essenciais da descrição predial, a identificação do respectivo proprietário, a existência ou não de quaisquer ónus ou encargos, como hipotecas ou penhoras, bem como a eventual existência de pedidos de registos pendentes.

O quer se pretende é facilitar, através da utilização de uma linguagem simples e intuitiva, a interpretação e a compreensão, por qualquer cidadão comum, da informação atinente à situação jurídica dos prédios constante do registo predial.

Sempre que a situação particular dispense, por desnecessidade, o recurso a uma certidão é possível, agora, comodamente e à distância de “um clique” recorrer

IPS – Informação Predial

O Instituto dos Registos e do Notariado passou a disponibilizar, desde o dia 19 de Abril último, um novo serviço público online, designado por In-formação Predial Simplificada.

É consabido que o desenvolvimento económico de qualquer país moderno depende, em muito, da sua capacidade de retirar o máximo de proventos da utilização e exploração dos bens imóveis (rústicos e urbanos), para o que se torna fundamental um sistema de registo que proteja, defina e atribua os direitos de propriedade, por forma a facilitar e dar segurança ao comércio jurídico imobiliário e a reduzir os respectivos custos de transacção.

É este o objectivo do processo, em curso, de modernização e desburocratização de titulação e registo de imóveis, para o sucesso do qual se têm mostrado decisivos a informatização geral dos registos, a criação e carregamento de bases dados centrais, a simplificação generalizada de actos e procedimentos, a partilha de informação entre os diversos serviços de registos, a abolição da competência territorial, a criação de balcões únicos como o “Casa Pronta” e o “Balcão de Heranças e Divórcio com Partilha” e a disponibilização de serviços através da Internet, designadamente promover actos de registo e obter certidões.

Foi, aliás, esta profunda e ousada reforma que levou a que o Banco Mundial no Relatório do “Doing Business”

a esta Informação resumida da ficha de registo, para verificar a quem pertence o prédio, se está hipotecado ou penhorado, se sobre ele recaem outros ónus ou encargos e acompanhar a evolução da sua situação jurídica, durante o prazo de validade dessa informação – um ano.

Concretiza-se, deste modo, mais um objectivo no quadro mais vasto da simplificação do registo predial e disponibiliza-se, aos cidadãos e às empresas, mais um serviço público electrónico.

Esta nova ferramenta de trabalho reveste-se de particular utilidade para os profissionais e empresas de mediação imobiliária, instituições bancárias, tribunais, autarquias, entidades que prosseguem fins de investigação criminal, advogados, solicitadores e, em geral, para quaisquer outras entidades que prestem assessoria no sector do imobiliário, conferindo-lhes mais autonomia e respaldo para o exercício das respectivas funções e decisões, dispensando-as de quaisquer deslocações às Conservatórias para obter fotocópias com igual valor de informação dos prédios.

Por outro lado, a Informação Predial Simplificada apresenta custos reduzidos face ao custo de €15 da certidão online de registo predial, porquanto pode ser obtida por apenas €6. Por último importa salientar que, este serviço inovador, pode ser requerido e disponibilizado no portal www.predialonline.mj.pt presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN)

Refiro-me, neste plural, a nós, aos portugueses, aos irlandeses, aos gregos, aos espanhóis, aos italianos, aos franceses, aos belgas, ou seja, a todos os europeus dos países da moeda única e também aos europeus dos países da União Europeia e até aos países europeus que nem aderiram à moeda única nem à União Europeia. Ou pensará Dona Ângela Merkel que ela e os alemães vão conseguir passar por entre os pingos de chuva sem se molharem? Presidente da APEMIP

[email protected]

como fiáveis.A falta de rigor de Dona Ângela não é preocupante,

pois é fácil demonstrar que a senhora está enganada, mal informada e que talvez até só disse aquelas inverdades para botar figura numa campanha eleitoral interna que, nem assim, lhe correu de feição. O que é preocupante para os cidadãos europeus, incluindo os empresários do sector da Construção e do Imobiliário, é que a Europa esteja limitada a políticos desta pouca grandeza, num momento tão difícil como o que estamos a atravessar.

PUBLICIDADE

António Figueiredo

Subscreva a Confidencial Imobiliário!

A unidade de inteligência sobre imobiliário em Portugal.

Assine já!

N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

243538

Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo

do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana

e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

243538

Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo

do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana

e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

ula dduuaass ula duuaass dice Ci dice CÍnd Ci acumuCi acumulÍndivavassquedauedasq ivdas consecutivdas consecutiqu

broobroo, brbApAp bbpós desvalorizar em SetemApós desvalorizar em Setemb% nnoss ,7%%registaram-se perdas de 0,7%registaram-se perdas de 0,s.dodos.snovos e de 0,1% nos unovos e de 0,1% usado

N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

— Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) — Taxa de Variação Homóloga

110

108

106

104

102

100

98

96

10%

8%

6%

4%

2%

0%

-2%

-4%

071519243538

Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo a base de dados do SIR.

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Director Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O

20062007

20082009

2010

Com a subscrição da Ci, aceda gratuitamente* ao Geo-Ci, a plataforma estatística da Confidencial Imobiliário! Com o Geo-Ci configure as suas tabelas, construa os seus cartogramas de dados, com elevada flexibilidade.Saiba mais sobre o Geo-Ci em www.ci-iberica.com *Acesso a dados Ci/LardoceLar e Ci/ADENE para um concelho.

Público Imobiliário • Quarta-feira 1 Junho 2011 • 3

Mercados

venda aumentaram de forma acentu-ada no Porto e no Algarve, embora esta subida seja compensada pelo compor-tamento oposto verificado na região de Lisboa. Assim, apesar da queda de preços continuar a ser uma realidade nas três regiões cobertas pelo inquéri-to, Lisboa registou uma clara desace-leração nesta descida, enquanto que no Porto e no Algarve a compressão de preços se agravou. Finalmente, as tendências regionais relativas a expec-tativas de preços refletem que estas são menos negativas em Lisboa e mais re-traídas no Algarve.

De acordo com Ricardo Guimarães, Diretor da Confidencial Imobiliário: ”Em especial, as expectativas de pro-motores e mediadores foram influen-ciadas por questões como o aumento de inflação e taxas de juro, as restrições no crédito e o clima gerado pelas ne-gociações com a Troika. No entanto, alguns inquiridos manifestam-se oti-mistas em relação a tais negociações,

O Portuguese Housing Market Housing Survey (PHMS) de abril revela que o mercado habitacional português con-tinua a ser afetado pela conjugação da queda de preços, da queda do nível de atividade e pelos baixos níveis de con-fiança. O índice nacional de atividade caiu mais 6 pontos situando-se em -32, enquanto o índice nacional de confian-ça apresentou uma diminuição de mais 2 pontos para -53.

Para o total do mercado nacional, o inquérito de abril mostra ainda que a queda de preços continua a ser influen-ciada pela desaceleração da procura. Quanto à oferta, tem vindo a reduzir, refletindo o facto das instruções de ven-da estarem em decréscimo desde de-zembro passado. Nota ainda para o fac-to de os mediadores imobiliários con-tinuarem a reportar baixas de preços mais acentuadas do que os promotores.

Não obstante estas tendências nacio-nais, verificam-se algumas variações regionais de relevo. As instruções de

PUBLICIDADE

Preços, atividade e confiança continuaram a cair

na medida em que promovam a con-fiança dos investidores internacionais, animando o mercado de crédito”.

Josh Miller, Economista Sénior do RICS, acrescenta: “O mercado residen-cial português pode ser caracterizado

por quebras nos preços, no nível de atividade e no nível de confiança. A isto junta-se um cenário económico marcado por uma aceleração da infla-ção (4%), elevado desemprego (11.1%) e uma economia atrofiada (0.7% no 1ºT).

Como esperado, estes factores estão a pressionar fortemente o lado da pro-cura. Já a oferta, mesmo considerando o aumento das instruções de venda e o excesso de construção, não se apresen-ta atualmente como um problema.”

AML / LMA – Área Metropolitana de Lisboa / Lisbon Metropolitan Area AMP / OMA – Área Metropolitana do Porto / Oporto Metropolitan Area

Fonte / Source: Ci/RICS Housing Market Survey

SENTIMENTO SOBRE PREÇOS - ÚLTIMOS 3 MESESREGIONAL PRICE SNAPSHOT - LAST THREE MONTHS

FEVEREIRO FEBRUARY MARÇO MARCH ABRIL APRIL

% SALDO DE RESPOSTAS EXTREMAS% BALANCE OF SURVEYORS

0%

-10%

-20%

-30%

-40%

-50%

-60%

-70%

-80%

-90%

-100%Nacional National LISBOA LISBON PORTO OPORTO Algarve

Fonte / Source: Ci/RICS Housing Market Survey

ÍNDICES DE CONFIANÇA E ACTIVIDADE CONFIDENCE AND ACTIVITY INDICATORS

% SALDO DE RESPOSTAS EXTREMAS% BALANCE OF SURVEYORS

Set. Sep.10 Out. Oct.10 Nov. Nov.10 Dez. Dec.10 Jan. Jan.11 Fev. Fev.11 Mar. Mar.11 Abr. Apr.11

Índice de Actividade Activity Index Índice de Confiança Confidence Index

10%

0%

-10%

-20%

-30%

-40%

-50%

-60%

Lisboa menos atingida que Porto e Algarve

APOIOS:

�������������� COMECE A ESCOLHER A MOBÍLIA,

Visite

ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILÁRIA DE PORTUGALPatrocinadores:

����������������������� ���

FÁCIL, RÁPIDO, SEGURO

���������� �����������������

ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILÁRIA DE PORTUGALASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILÁRIA DE PORTUGALASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILÁRIA DE PORTUGALIMOBILÁRIA DE PORTUGALIMOBILÁRIA DE PORTUGALIMOBILÁRIA DE PORTUGALIÁRIA DE PORTUGAL

Como caracteriza a situação econó-mica do Concelho de Viseu?

Viseu é um Concelho moderno e desenvol-vido. Nele convergem importantes vias de comunicação, responsáveis pelo constan-te desenvolvimento que se tem verifi cado desde a década de 70, e sobretudo nos úl-timos 20 anos. É um centro fundamental-mente comercial, mas também com forte vocação para o investimento em serviços e indústria. É já uma referência como lí-der do desenvolvimento no centro inte-rior do País, considerado como uma das Regiões com maior pujança empresarial e com uma das melhores performances económicas do centro interior (Revista Invest, Maio 2011).

Não é decerto por acaso, que o Concelho de Viseu é o único do interior que integra o grupo privilegiado de território que con-centra 50% do Poder de Compra Nacional (Marketest, Sales Index 2010), o que, em nossa opinião, acontece por possuir ele-vada competitividade em função de fortes dinâmicas de criação de emprego, bem como elevados níveis de investimento e qualifi cação, aliado a uma estratégia de desenvolvimento local, que assenta na promoção da qualidade de vida.

Que contributos e medidas a Câma-ra Municipal de Viseu pode tomar ou pensa adoptar para inverter a situação negativa que o País atra-vessa?

A acção municipal no concelho de Viseu tem contribuído para a afi rmação de Vi-seu como uma Cidade e um Concelho com grande dinâmica territorial.

A promoção de um concelho atractivo e capaz de fi xar população, o que é uma realidade incontestável, como se verifi ca pela análise dos indicadores demográfi -cos, o elevado nível das acessibilidades bem como da qualidade de vida nos do-mínios da habitação, cultura, desporto e a oferta de ensino de qualidade, colocam Viseu como um Concelho de primeiro pla-no no que concerne à qualidade de vida e imagem.

A promoção do investimento e do desen-volvimento empresarial constitui, indubi-tavelmente, um dos maiores desafi os que se colocam aos decisores políticos, desde logo aos eleitos locais, o que obriga a uma estratégia concertada para responder à

globalização da economia e a mundia-lização dos investimentos, com base no desenvolvimento de bases tecnológicas, na protecção dos recursos e na defesa ambiental.

Quais são as principais medidas que o Município propõe para atrair investimento empresarial e acolher empresas na região?

A fi xação de empreendimentos tem pas-sado pela criação de zonas empresariais que, com condições vantajosas para os investidores, levem à criação de riqueza e emprego.

O Município de Viseu possui um gabinete de apoio ao investidor que acompanha os processos de licenciamento, procurando que os mesmos sejam apreciados dentro do menor prazo, sempre com observân-cia de todos os requisitos que a legislação obriga.

O Município apoia abertamente a activi-dade dos empresários e das associações que os representam, confi ando no traba-lho que desenvolvem. Pautamos o nosso relacionamento institucional pelo princí-pio de que deve ser deixado aos próprios empresários, devidamente organizados, as intervenções que queiram e possam promover. Ninguém o fará melhor que eles próprios.

Quais os principais pontos fortes para convencer um empresário a investir e instalar-se em Viseu?

Se por um lado, a nossa vontade de que-remos continuar a construir um Concelho desenvolvido, socialmente justo, equili-brado no seu desenvolvimento, territo-rialmente homogéneo no seu progresso, são factores, inequivocamente, capazes de atrair pessoas. Por outro lado, a loca-lização do Concelho, as infra-estruturas, a proximidade ao litoral e à fronteira, bem como a qualidade de vida que oferecemos, decerto que são vantagens competitivas que podem ser cruciais num processo de decisão.

Qual a importância que uma área de acolhimento empresarial como o Parque Empresarial do Mundão pode ter para o desenvolvimento do concelho e da região?

A criação da GestinViseu em 2001 surgiu como uma resposta aos novos desafi os da

localização empresarial e tem por objecto a construção, promoção, comercialização e gestão de parques empresariais no Con-celho. Na base esteve o entendimento de que o modelo de suporte municipal pode por vezes não se adequar conveniente-mente às necessidades dos empresários, que cada vez mais procuram localizações ajustadas à realidade europeia, com mo-delos de gestão dinâmicos, geradores de sinergias e de economias de escala. Sen-do uma competência que deve estar no mercado, entendeu o Município, que a sua participação no projecto GestinViseu é um sinal claro aos investidores locais, nacionais e estrangeiros de uma nova aposta no desenvolvimento empresarial do concelho.

De resto, tem já concluída uma fase do seu primeiro loteamento industrial. Trata-se do PEM – Parque Empresarial de Mun-dão, com duas dezenas de lotes dos quais cerca de metade estão já comercializados.

Trata-se de uma oferta indispensável para uma nova etapa no desenvolvimen-to do concelho e da região. Pretende dar resposta a algumas intenções locais e re-gionais já manifestadas e espera-se que a dinâmica dos nossos empresários e das gentes empreendedores da região possam catalisar iniciativas nacionais, comunitá-rias e internacionais que permitam dar mais um salto na senda do crescimento económico, sempre num contexto de pro-tecção do meio ambiente e de salvaguarda da qualidade de vida, sem a qual não ha-verá verdadeiro desenvolvimento.

O Concelho de Viseu tem vantagens competitivas únicas para a instalação de empresas

Publicidade

Notícias - Localização Empresarial

Dr Fernando Ruas Presidente CM Viseu

Público Imobiliário • Quarta-feira 1 Junho 2011 • 5

Actualidade

EDIFÍCIO CITIZENZONA 2: EIXO DA PRAÇA DO SALDANHA A ENTRECAMPOS E AMOREIRAS

O Edifício Citizen encontra-se localizado no centro de Lisboa na zona das Avenidas No-vas, próximo do Saldanha e da Avenida da República. Considerada como uma zona pri-vilegiada em termos de serviços e comércio, dispõe de uma excelente rede de acessos �� ������������ �������������������������diversas zonas de estacionamento. O edifício apresenta uma arquitectura mo-derna da responsabilidade do Atelier do Arquitecto Frederico Valsassina e é reco-nhecido como um dos mais emblemáticos das Avenidas.Todos os escritórios estão equipados com calhas técnicas embutidas no pavimento, tecto falso com iluminação embutida, ar condicionado, sistema de detecção de incêndios, vidros duplos, wc privativos e copa. Dispõe também de recepção, com segurança 24h, e estacionamentos.O Edifício Citizen apresenta uma taxa de ocupação elevada, salientando-se a ex-celente relação qualidade/preço. As áreas disponíveis para arrendamento variam en-tre os 85 e os 397 m², prefazendo um total de 742 m².

EDIFÍCIO CITIZEN

Áreas disponíveis: de 85 m² a 742 m²Data disponibilidade: imediataPreço arrendamento desde: 13,48 €/m²

Tel. 211 568 774 [email protected] www.high-street.pt

R. GENERAL FERREIRA MARTINS, ALGÉSZONA 6: EIXO DA AUTO-ESTRADA A5 DE MIRAFLORES A PAÇO D’ARCOS

O Ed. Eça de Queiróz está localizado em ����������������������� ������������������nº8, encontrando-se a cerca de 10 minutos do Marquês de Pombal e a 2 minutos do centro de Algés. Usufrui de boas e fáceis acessibilidades (IC17, CRIL, A5), e a rede de transportes públicos oferece várias car-reiras de autocarros para as estações de comboio e centro de Lisboa.O edifício é composto por 11 pisos desti-nados a escritórios, e estacionamento em cave e no logradouro.As fracções disponíveis possuem as se-guintes características técnicas: �� pavimentos acabados em revestimento

PVC texturizado;�� paredes estucadas e pintadas;�� tecto falso em placas metálicas com

iluminação encastrada; �� rodapé técnico e detecção de incêndios; �� ar condicionado; �� as fracções possuem 1, 2 ou 3 lugares

de estacionamento.

EDIFÍCIO EÇA DE QUEIRÓZ

Áreas disponíveis: de 106 m² a 1.472 m²Pisos disponíveis: 1º, 4º, 5º e 6ºPreço arrendamento desde: 825 € | 7 €/m²Data disponibilidade: imediata

Tel. 217 815 [email protected]

EDIFICIO D. JOÃO IIZONA 5: RECINTO DO PARQUE DAS NAÇÕES

Edifício localizado na zona central do Par-que das Nações. Os espaços de escritórios estão em Open Space. Cada espaço pos-sui IS e Copa.

Excelentes acessibilidades e junto ao inter-�����������������������������������-��� ��������������

Características: Pavimento técnico; tectos falsos; climatização; segurança 24h.; Es-tacionamentos.

Caracterização da zona envolvente (a me-nos de 500 metros): Banco; Centro Comer-cial; Polícia; Estação de Metro; Paragem de Autocarro; Cinema; Complexo Desportivo; Creche; Escola Primária; Universidade; ����!���"�#���� "����!��"�$��%������&�-tacionamento; Rio; Jardim Público.

Áreas disponíveis: de 192 m² a 488 m²Pisos disponíveis: 1, 2, 3 e 6Data disponibilidade: imediataPreço arrendamento desde: 15,5 €/m²

Tel. 219 327 [email protected]

www.bestplace.com.pt

EDIFICIO D. JOÃO II

Visite www.imometrica.com para saber mais sobre o Lisbon Prime index. Proibida a reprodução.

The World of Property

De Janeiro a Maio de 2010 o Lisbon Prime Index

registou uma absorção de apenas 16.400m² de área

de escritório, a mais baixa de sempre desde 1998.

Até ao momento, na capital a absorção registou

uma quebra de 60% face ao período homólogo de

2010, no entanto de destacar que em 2010, até Maio

houve uma transação relevante de 14.000m² no edi-

fício Báltico (CTT) no Parque das Nações. Relati-

vamente ao número de negócios, até ao momento

registaram-se 70 transações, contra as 80 realizadas

em 2010. Destes 70 negócios, 64 correspondem a

espaços usados, dos quais 67% foram realizados em

����������� ���� ���� ����������������������

Salvo). Prestes a fechar o primeiro semestre, o LPI

apenas contabiliza 6 negócios de áreas de escritó-

rios novas, todos realizados na cidade de Lisboa.

Analisando mais detalhadamente cada zona da cida-

de de Lisboa, a zona 2 (Eixo da Praça do Saldanha

a Entrecampos e Amoreiras), foi a mais procurada

com 19 negócios. Logo a seguir, com 18 negócios,

o CBD de Lisboa também evidenciou boa dinâmi-

ca. Com uma procura muito reduzida, as restantes

zonas do LPI da cidade de Lisboa não chegaram a

registar mais de 5 negócios cada até Maio de 2010.

Absorção atinge apenas 16.400m²Absorção

NOV 10 DEZ 10 JAN 11 FEV 11 MAR 11 ABR 11

20.000 m2

15.000 m2

10.000 m2

5.000 m2

0 m2

Área

www.chamartinimobiliaria.comTel.: (+351) 218 912 416

Residencial · Escritórios ·SHOPPING

encontre o seu novo escritóriowww.escritorios.com.ptLisbon Prime index

Rui Pedro Lopes

Mudança de paradigma no segmento de retalho explica-se pelo amadurecimento do mercado de centros comerciais e pela crise económica e financeira

Os lojistas estão a apostar, cada vez mais, no comércio de rua em detrimen-to dos centros comerciais. Segundo in-formações avançadas pela CB Richard Ellis e pela Cushman & Wakefield, vá-rias marcas internacionais de luxo e de outros segmentos estão interessadas em abrir novas lojas de rua, sobretu-do nas zonas da Avenida da Liberdade e do Chiado, em Lisboa, e em Santa Catarina, no Porto.

Apesar de ter estado adormecido durante largos anos, como notaram alguns especialistas ouvidos pelo PÚBLICO Imobiliário, o comércio de rua tem vindo a ganhar paulatinamen-te o seu espaço no segmento de reta-lho, sobretudo num momento em que é notória uma travagem acentuada na construção de novos centros comer-ciais e uma alteração nas estratégias

Comércio de rua atrai lojistas em Lisboa e no Porto de expansão dos lojistas.

No início de 2010, um relatório da Cushman & Wakefield já antecipava o cenário de mudança: “Apesar da conjuntura negativa do mercado de retalho, o comércio de rua beneficia actualmente de uma fase de forte cres-cimento da procura”.

E esta mudança consubstanciou-se durante os últimos dois anos, sendo que a mesma consultora notou há poucos dias, através do seu managing partner, Eric Van Leuven, que, “actual-mente, as cadeias de retalho procuram mais localizações em cidade, como a zona do Chiado, em Lisboa, ou Santa Catarina, no Porto, do que em centros comerciais”.

Eric Van Leuven adiantou, em en-trevista à Agência Lusa, que as razões por detrás deste dinamismo não se prendem unicamente com a maturi-dade registada ao nível do sector dos centros comerciais (em 2010, abriram portas apenas dois espaços do género no país), mas também com “a crise económica e financeira que se vive em Portugal e no resto do Mundo”,

Carlos Récio, director do Departamento de Retail da CB Richard Ellis, não tem dúvidas de que, no co-mércio de rua, “existe uma ampla margem de progressão, embora con-tinuemos a denotar que as áreas mais

procuradas, continuam a estar relati-vamente circunscritas a zonas espe-cíficas dos grandes centros urbanos, onde a oferta é reduzida”.

De acordo com a CB Richard Ellis, o comércio de rua foi o principal respon-sável pela entrada, no ano transacto, de diversas insígnias internacionais no nosso país. “No Chiado, as marcas Muji, Custo Barcelona e Filthy Rich abriram a sua primeira loja em terri-tório nacional. Já no eixo Avenida da Liberdade/Rua Castilho, foi a vez da Prada, da Escada Sport e da marca portuguesa Fly London terem a sua primeira representação”, informou aquela consultora.

Problema de espaço A falta de espaços adequados às neces-sidades dos retalhistas, que querem abrir a sua loja nas principais artérias de Lisboa e Porto, é um dos grandes calcanhares de Aquiles desta área de negócio. “A falta de lojas de rua adap-tadas às necessidades dos retalhistas tem sido um dos principais entraves a uma rápida consolidação, em espe-cial para os lojistas que precisam de espaços de maior dimensão”, pode ler-se no relatório «MarketBeat Portugal 2011», da Cushman & Wakefield, que encara a reabilitação urbana “como uma das soluções para esta situação, já

que só desta forma será possível ofere-cer aos retalhistas espaços adequados às suas necessidades”.

Manuel Puig, director-geral da Jones Lang LaSalle, acredita que o sucesso do comércio de rua está muito depen-dente das autoridades, visto que são elas que terão de criar as condições

para o desenvolvimento deste sector. A lei do arrendamento, o estaciona-mento, a rede de transportes públicos e as questões de segurança são pon-tos a melhorar num futuro próximo, segundo revelou em entrevista publi-cada recentemente nas páginas do PÚBLICO Imobiliário.

Actualidade6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 1 Junho 2011

Marc Barros

PÚBLICO Imobiliário – Que balanço pode ser feito dos 20 anos de existência do CascaiShopping?Pedro Bandeira Pinto – A abertura do CascaiShopping em 1991 – primeiro grande centro comercial da Sonae Sierra em Portugal – foi um marco importantíssimo na expansão, promoção e desenvolvimento do comércio do nosso país e obviamente do concelho de Cascais. Há 20 anos atrás este centro criou cerca de 2.000 postos de trabalho e trouxe para o mercado português uma série de marcas e lojas que até então não estavam disponíveis no nosso país. Exemplo disso foi o McDonald’s e a C&A, que também celebram 20 anos em Portugal este ano. Ao longo destes anos temos adaptado o centro de forma regular, para cumprirmos as necessidades quer dos nossos lojistas, quer de quem nos visita. Procuramos corresponder sempre às expectativas e antever as necessidades dos seus clientes. Felizmente este é um número que se tem mantido constante. O CascaiShopping faz parte do portefólio de centros da Sonae Sierra que divulga os seus resultados de forma global. Não posso por isso dizer-lhe o volume de negócios realizado. De qualquer forma posso dizer-lhe que no global fazemos um balanço muito positivo.Tratando-se da primeira unidade da Sonae Sierra [então Sonae Imobiliária], qual julga ter sido o papel do Cascaishopping como unidade-piloto para todos os que

O Grupo Invictus colocou no mercado um conjunto de apartamentos da ur-banização Vale Pedras, localizada em Albufeira. Segundo foi referido por este grupo, “as mais-valias da urbanização tornam este complexo ideal tanto para residentes na região do Algarve, como para quem costuma eleger Albufeira como destino de férias”.

As fracções em comercialização são de tipologia T2, T2 duplex, T3 e T3 duplex com áreas cobertas que po-dem atingir os 135 metros quadrados. Entre as valências disponíveis, o Grupo Invictus destaca “o enorme jardim e a piscina exterior”, a que acresce “a localização privilegiada, a escassos mi-nutos de algumas das mais reputadas praias algarvias”.

O posicionamento do Grupo Invictus passa “pela compra avultada de frac-ções, sendo que o desconto de quan-tidade reverte em grande parte para o cliente final”, pode ler-se num comu-nicado enviado à imprensa.

Grupo Invictus aposta na urbanização Vale Pedras

“História do CascaiShopping está ligada ao desenvolvimento do comércio no país”

se seguiram?Em 1991 não havia o hábito das pessoas frequentarem centros comerciais. Obviamente que, sendo o CascaiShopping o primeiro grande centro comercial da Sonae Sierra, foi neste centro que se testaram fórmulas de gestão, de comunicação que depois se replicaram e utilizaram em outros centros. No entanto, com a expansão do negócio e dado que cada centro comercial tem características únicas e estratégias diferentes, hoje em dia cada centro tem linhas de comunicação, posicionamentos e modelos independentes. O CascaiShopping, por exemplo, assumiu um posicionamento natural ligado à moda e desenvolveu ao longo de todos estes anos uma série de eventos únicos e diferenciadores, como por exemplo desfiles de moda, as Fashion Weeks, o Fashion 4 You, o StockMarket, entre muitas outras.Em termos de experiência do produto imobiliário, gestão de centros comerciais e relação com os lojistas e estratégia comercial, quais considera terem sido as ‘lições’ que aprenderam ao longo das duas décadas de existência do espaço?A história do CascaiShopping está obviamente ligada ao desenvolvimento do comércio no nosso país. Há 20 anos atrás, quando este centro abriu, não existiam em Portugal uma série de insígnias. Houve uma necessidade de se conquistar uma série de lojas e lojistas, mostrando-lhes que era para eles e para o seu negócio uma mais-valia se apostassem e

‘yields’ do centro comercial? Houve lugar ao reajuste de rendas e acordos com os lojistas? A conjuntura financeira global que atravessamos atinge diversas actividades económicas e reflecte-se ainda em fortes limitações económicas dos mercados e na carteira dos nossos visitantes. Contudo, as especificidades do CascaiShopping relativamente à diversidade de lojas, segurança, dimensão e qualidade de serviços têm possibilitado um desempenho do centro muito positivo. A presente conjuntura reflectiu-se nas yields, tal como em todos os mercados imobiliários. No entanto, o CascaiShopping é um parceiro de negócio muito importante e estratégico para os nossos lojistas e continua a registar uma procura excepcional a este nível. Não houve portanto qualquer necessidade de reajustar remunerações pois o resultado das lojas é globalmente positivo.Que projectos estão em curso ou em equação para dinamizar o Cascaishopping?O CascaiShopping está neste momento a terminar um processo de renovação na zona de restauração. Estamos a modernizar toda esta zona que ficará redecorada e com espaços de refeição adaptados às necessidades de quem nos visita. Isto é, criamos espaços pensados para quem nos visita em família, a dois ou para os que vêm sozinhos ao centro. Desta forma, optimizamos o espaço e criamos maior conforto para os nossos visitantes.

Pioneiro no universo da Sonae Sierra, o CascaiShopping constituiu uma experiência que guiou a estratégia da empresa no desenvolvimento de centros comerciais. Decorridos 20 anos sobre a sua abertura, o director do centro, Pedro Bandeira Pinto, relembra o trajecto

desenvolvessem o seu negócio no CascaiShopping. Há por isso uma série de marcas que entraram no comércio português tendo como parceiro de negócio o CascaiShopping. Qual o ‘segredo’ para que o centro se mantenha em destaque, mesmo decorridos todos estes anos sobre a sua criação e pela crescente concorrência de outros espaços na Grande Lisboa?O CascaiShopping tem estado constantemente atento às necessidades dos seus clientes. Tentamos sempre antecipar-nos a estas necessidades. Procuramos renovar e desenvolver o leque de oferta comercial e de serviços que o centro tem. Procuramos estar ao lado dos nossos clientes e corresponder sempre às suas expectativas. O segredo está em saber ouvir o nosso cliente e, claro, em proporcionar

experiências de visita únicas que fiquem na memória de quem nos escolhe.No que se refere à gestão do centro, que especificidades podem ser apontadas em relação a outros espaços comerciais da Sonae Sierra?Os centros da Sonae Sierra têm uma gestão comum que é transversal a todos os outros. Contudo, a comunicação e o posicionamento do centro diferencia-se dos outros, dado que este é um centro com um posicionamento ligado à moda, isto porque é procurado pela sua oferta em termos de moda, pois dispõe do melhor ‘mix’ de lojas de roupa e de acessórios. Os consumidores visitam este centro porque sabem que aqui encontram os produtos mais ‘fashion’ e as novas tendências da moda.A presente conjuntura reflectiu-se nas taxas de rendibilidade e

��������������� ������

������������������������� ������� �������������������������������� ��� ��������������� !�!!!���

� ���������"�#��$�%&'����(�! ��)&�

��������������� ������

�����������������*���+�,-��������������������������.������,�.����������������������/� 0�� ����������1(�!!!���� ����������'*�2�)3*&����4��1��)&�

��������������� �����

�������������,���������������+�� ��������/��5�����/� 0���6����������������7 ����������� 8� !!���

� ���������9:;:�<&'=:�� ��4,��)&�

��������������� ���������

����������������� ������������>�����������������������������!!�?�@����� ������������(!�!!!���� �������������������"�#<2A*&:�� 4�,��)&�

��������������� ���������

����������������������� ����,�������B���������C���� �� ������/� 0���C���� ����� �����8�!���

� �������������������D32%3'%3�$E#��( !(��)&�

��������������� �������

����������������������� ���������� �������+������@B�����������������������������B������ �����,� ���

� �������������������%3$"�#����#����� 4���)&�

�� ���������� ���!

�������� � ����� ������������!�� ������ 0�������B�������F������������������������� ������������� �!�!!!���

� ���������D�$:2�3#<�G:���8 ����)&�

��������������� �!���

������������������,��������/�����H� ������ ����������F�������������� ����������0���������� ����81!���

� ���������3$&#&:��$)3&*�� 18���)&�

��������������� �"#$%���

����������������������� �������������������/��5���������B��������+�� ��������������� �4!�!!!���

� ���������&)::'3���#���� !4(��)&�

��������������� ���

������������������ ��������� �������������I� ����������������������I� ������������������� �!!!���� ��������������������JE&#&G;:�"32%�1�44��)&�

��������������� ������

����������������������� ����C�B����K��������������/� �������������������������F������� �����8 !���

� �������������������L�)&$&�2%3���,!(���)&�

��������������� ����������

�������!������������� ��������������B����������� 0�����M��� �����������������������������1�� !!���

� ���������#)*2���#�����4!!��)&�

��������������� �&����

����������������)���������� ��������,�.����������N�O�����/� 0��.�����������������������������������,��!!!���

� �������������������#E�D3�)�2���8��4��)&�

��������������� �������

����������������������� �����������������F������������� ���������� �������������������� !�!!!���� ���������#3�2"=�=:)3���1�,(��)&�

��������������� �������

������"������%�� ��� ��������������H� ���K��������0���������B� �������F��������������������!8�!!!���

� ���������&):2�<&*���$*���(�(��)&�

�� ����������'�!

����������������������� �������� 0���� �������������������������I��������� �������������� ���� !���

� �������������������<�2"3$��D&2%E��1�8,��)&�

��������������� ��'�������

�������#���$���3+�� �������M������������ �� ���P������������I� �������� ����� �����( !���

� �������������������L2:'%�$���#����,,���)&�

��������������� �������

����������������������� ����������� ������������/� ��0�B������ �����������1,�!!!���

� ����������2)&'*��$�Q��41!��)&�

��������������� �(������

#�������#���"���������������.�� �� 0�����1!!!����������������� 0��������������� ������������ �!!!���� ���������Q��<2�%����#�����8���)&�

��������������� �)&����'�

#���������#���$���3�����M���������B���� �������5�����B��+�������������� �������������������������� ����!!���

� ���������#:$EGR3#�&*3�&� , ��)&�

��������������� ����

��%������&"����/F����,,������K���B��������4�������������������������,���!!���

� ���������D�#":�)��23&#� �11��)&�

�� �*�+�,--���������

�����������������J���/������S���������� ����1!�!!!���������������������� K����� �� ���S�.���/�

� �������������������9�'3$��&)�Q&'T�1 !���)&�

��������������� �����'"��

����!�������������� �����������������+�� ���K����������B� �����B� �������������!!�!!!���

� ���������E2U&":'%�"%:�� �4,(��)&�

��������������� ����

���������������LF���������B�������.�����������������0�������� ���������� !!������������ ���81!���

� �������������������3�2�$����)����!,��)&�

��������������� ��($���"

��'��������������3+�� ����� ����B� �/��5������ I� �����H� �����������0���� ��������� �4!�!!!���

� ���������<23*&�$�JE&'%���! 8��)&�

��������������� ������

����������������������� �������������5������� ����� ������������������ ��������������� 4!�!!!���

� ���������L&$:)3'���'%V'�,(� ��)&�

��������������� ���� ����

��!(���������)��������B� ����,����05�����05���I�������M���������������������, �!!!���

� ���������3$$W�D�'�=E$#%�(,����)&�

�� ����������'��

�������!������������� ������������ 0�������������M������������(1�?�@������������(4�!!!���

� ���������<32L3"%�$�'*��� �� ��)&�

����

������������ �� ������� �� ����� ��� �� ���������������

��������������� �� ����� !"�

���������� ����������������������������������������������������������������������������������������������������� ��!�"#$$���"#$$$�����������������������������������������������������������������������������������!

���������� � ������������ � ����������������������������������������������� ��������!��������"�#��������$�%����&�#�����##������������'�(#��!��

���������� �����

�������������

�������