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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 20 de Fevereiro 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3
Barragem tem “instalações em perfeitas condições de segurança” garante CPFL ................................... 3
Timburi receberá área de proteção ambiental ................................................................................... 4
Armazenamento de água ................................................................................................................ 5
Moradores protestam contra reintegração de posse e bloqueiam pista local da marginal ......................... 6
Obra do Aterrado é concluída em Salesópolis, mas buracos ainda preocupam ....................................... 7
Estudo do prolongamento da Av. Dom Pedro é entregue à Cetesb ....................................................... 8
Coluna Tribuna de Santos: Dia a Dia ................................................................................................ 9
Moradora de Praia Grande tem reação alérgica à água fornecida pela Sabesp ..................................... 10
Cetesb não aprova novo aterro provisório de inertes em Marília ........................................................ 11
Barragem de alto risco é vetada pelos vereadores de Pedreira, no interior paulista .............................. 12
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 14
Consumo de energia no Brasil dispara 6,6% em janeiro por calor, diz ONS ......................................... 14
Petrobras eleva preço da gasolina na refinaria ao maior nível em mais de 3 meses .............................. 15
ANP vê crescimento do mercado de combustíveis acima do PIB em 2019 ........................................... 16
Consumidor voltará a pagar subsídio na luz .................................................................................... 17
Vendas de combustíveis em 2018 ficam estáveis com relação a 2017 ................................................ 18
A sustentabilidade do carro elétrico ............................................................................................... 19
Firjan aponta que a alta de 98% no preço do gás invibializa a indústria Fluminense ............................. 21
FAPESP e Equinor lançam Centro de Pesquisa em Engenharia de Petróleo .......................................... 22
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 24
Painel ........................................................................................................................................ 24
Fora do controle do governador, ligação entre CPTM e aeroporto vira bandeira de Doria ....................... 26
Mônica Bergamo: Bebianno diz que pretende juntar documentos sobre campanha de Bolsonaro ........... 28
ESTADÃO .................................................................................................................................. 30
Governo quer rever acordo que faz Brasil pagar mais que Paraguai pela energia de Itaipu .................... 30
Sun Mobi investe R$ 4 milhões em maior mini usina de SP ............................................................... 31
Servidores da Alesp questionam teto de procuradores da Casa ......................................................... 32
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 33
Fusões e aquisições no setor elétrico devem continuar intensas em 2019 ........................................... 33
Engie espera novo leilão da TAG após Carnaval ............................................................................... 34
Corte de produção da Opep encarece o petróleo .............................................................................. 35
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Tribuna Liberal de Sumaré
Data: 20/02/2019
Barragem tem “instalações em perfeitas condições de segurança”
garante CPFL
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Imparcial
Data: 20/02/2019
Timburi receberá área de proteção
ambiental
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário de Suzano
Data: 20/02/2019
Armazenamento de água
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 SP
Data: 20/02/2019
Moradores protestam contra reintegração de posse e bloqueiam
pista local da marginal
Terreno do Emae é usado como depósito de
rejeitos do Rio Tietê e tem alto risco de
contaminação por gás metano.
Moradores da comunidade Jardim Humaitá
realizam um protesto na manhã desta quarta-
feira (20) e bloqueiam a pista local da Marginal
Tietê, na altura do Cebolão, após o CDP de
Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo.
O protesto é contra a reintegração de posse do
terreno em que vivem e pertence ao Emae
(Empresa Metropolitana de Águas e Energia). O
local é usado para depositar rejeitos que são
retirados do Rio Tietê.
De acordo com a Defesa Civil e Prefeitura de
São Paulo, o terreno está contaminado por gás
metano e o risco de contaminação é o grau 4,
considerado o mais alto.
A interdição é no sentido da ponte interditada
na Marginal Pinheiros, o que complica mais o
trânsito para o motorista que segue no sentido
da rodovia Castello Branco e via Dutra. O
motorista deve seguir pela pista expressa da
marginal. A Guarda Civil Metropolitana está no
local para apoiar o cumprimento da
reintegração.
Segundo a Prefeitura, das 128 famílias que
vivem no comunidade, 77 já aceitaram deixar
o local e receber o auxílio-aluguel.
https://g1.globo.com/sp/sao-
paulo/noticia/2019/02/20/moradores-
protestam-contra-reintegracao-de-posse-e-
bloqueiam-pista-local-da-marginal.ghtml
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Mogi e Suzano
Data: 19/02/2019
Obra do Aterrado é concluída em
Salesópolis, mas buracos ainda preocupam
"Aterrado" é uma passagem que corta a
Represa de Ponte Nova e foi construída há mais
de 30 anos. Trecho "encurta" caminho de
moradores da região.
A obra inaugurada há pouco tempo no
Aterrado, em Salesópolis, aumentou a
segurança no local. Além disso, o espaço
oferece lazer em uma das principais represas
da região. O "Aterrado" é uma passagem que
corta a Represa de Ponte Nova e foi construída
há mais de 30 anos.
O Aterrado "encurta" o caminho de vários
moradores da região. O local já despencou
várias vezes e se tornou sinônimo de perigo.
“Melhorou bem porque antigamente era só
terra e, quando chovia, a água passava por
cima. Agora melhorou bem com a segurança”,
conta Kenny Francisco.
Depois de várias obras, o Departamento de
Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo
(Daee) concluiu os trabalhos no fim do ano
passado. A obra estrutural recompôs 530
metros, com microdrenagem, britas, bueiros,
grades laterais e até calçada.
José Vitor, que tem uma barraca no local,
também percebeu a diferença no local e o
aumento de visitantes. “Agora vem muita gente
de fora para visitar.”
Até mesmo o número de pescadores do local
aumentou. “Quero vir sempre, todo final de
semana que eu puder”, conta Valter Barboza.
O investimento foi de R$ 1, 2 milhão. Apesar
das melhoras, muitos buracos ainda são vistos
no local.
Os caminhões não podem passar e o limite de
altura é de 3 metros. “Essa limitação prejudicou
o pessoal que trabalha com eucalipto e quem
tem caminhão tem que fazer a volta lá pela
estrada da usina. Isso aumentou o percurso e
o custo”, completa Kenny.
A Prefeitura de Salesópolis não informou
quando os buracos da estrada serão
consertados.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-
suzano/noticia/2019/02/19/obra-do-aterrado-
e-concluida-em-salesopolis-mas-buracos-
ainda-preocupam.ghtml
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário da Costa Norte
Data: 19/02/2019
Estudo do prolongamento da Av. Dom
Pedro é entregue à Cetesb
A prefeitura de Guarujá anunciou a conclusão
do estudo de prolongamento da avenida Dom
Pedro. O Eia-Rima (Estudo de Impacto
Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental)
da obra que interligará as praias da Enseada e
de Pernambuco já foi entregue à Cetesb.
Segundo a prefeitura, a obra é esperada há
mais de quatro décadas pela população.
Contratado no ano passado, o estudo foi
realizado pelo grupo Falcão Bauer, que ganhou
a licitação para sua execução.
Dividido em três volumes e contendo todos os
detalhes técnicos sobre a futura obra, o Eia-
Rima foi entregue oficialmente ao prefeito na
manhã de segunda-feira, 18, em cerimônia que
contou com a presença de representantes de
diversos segmentos da sociedade – como
instituições civis organizadas e empresários.
O estudo também foi encaminhado este mês à
Cetesb, que em aproximadamente 90 dias
deverá emitir uma Licença Provisória (LP) para
a obra, que é o passo que antecede a Licença
de Instalação (LI).
Segundo o secretário de Planejamento e Gestão
de Guarujá, Darnei Cândido, o próximo passo é
a busca de recursos. “O Eia-Rima é um projeto
executivo. E, com ele, será muito mais fácil
obter recursos nos governos Estadual e
Federal. Eu diria até que essa verba é
praticamente garantida. Creio que até o final
deste ano estaremos licitando essa obra, que
se tornou uma verdadeira lenda na cidade”.
Com isso, o prefeito Válter Suman tem ótima
expectativa para o início dos serviços. “Quero
crer que no primeiro trimestre do próximo ano
estaremos iniciando essa obra, que é uma
reivindicação antiga da população. O desafio de
um gestor é manter os serviços em dia, com
eficiência, e preparar a cidade para o futuro. E
é o que temos feito”.
Segundo Darnei, além de encurtar o viário, a
obra vai acelerar o desenvolvimento da região
leste da cidade, pois proporcionará, por
exemplo, a construção de um terminal viário no
Perequê e até de um novo “bairro”, o
loteamento Parque Prado, cujo projeto também
está em curso.
“O prolongamento da avenida Dom Pedro, que
agora se concretizará de fato, é fruto de todo
um trabalho da Secretaria Municipal de
Planejamento e Gestão, que resgatou o projeto
e venceu diversos entraves para chegar até
aqui. É uma obra muito importante, que será
fundamental para o desenvolvimento da
cidade”, afirma Darnei.
http://d.costanorte.com.br/geral/29053/estud
o-do-prolongamento-da-av_-dom-pedro-e-
entregue-a-cetesb
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Tribuna de Santos
Data: 20/02/2019
Coluna Tribuna de Santos: Dia a Dia
Repúdio total
Ontem, durante a transmissão da sessão da
Câmara de Praia Grande no Facebook, um
internauta postou um comentário ofensivo e
machista direcionado à vereadora Janaína
Ballaris (PT). A atitude foi repudiada pelos
integrantes do Legislativo.
A presidente da Cetesb, Patrícia Iglecias (foto),
e o assistente executivo da estatal, José
Eduardo Bevilacqua, foram convocados para
estar na Assembleia Legislativa na próxima
terça-feira, às 14h30. Ambos terão de prestar
esclarecimentos a respeito da cava subaquática
instalada em Cubatão.
Sinal verde
A proposta de trazê-los à Casa partiu do
deputado estadual Paulo Corrêa Júnior (Patri),
que teve o requerimento com essa demanda
aprovado em duas comissões da Casa:
Assuntos Metropolitanos e Municipais -
presidida pelo parlamentar santista - e Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Convite irrecusável
Corrêa Júnior esteve ontem reunido na Cetesb
e reforçou a necessidade de os dirigentes da
estatal estarem na Assembleia para falar sobre
o assunto diante da grande polêmica causada
na região.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18555755&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 – Santos
Data: 19/02/2019
Moradora de Praia Grande tem reação alérgica à água fornecida pela Sabesp
Uma moradora do bairro Vila Tupi, em Praia
Grande, no litoral de São Paulo, teve forte
reação alérgica à água fornecida pela Sabesp
na região. A universitária Gabriela Fernandes,
de 24 anos, é alérgica a metais e relatou que
após tomar banho ficou cheia de manchas
vermelhas na pele.
Moradores de Praia Grande, Mongaguá,
Itanhaém, Peruíbe e da Área Continental de
São Vicente, estão reclamando constantemente
da má qualidade da água que recebem em suas
casas, com aspecto amarelado e barrento. Toda
a região é abastecida pela estação de
tratamento Mambu-Branco, de Itanhaém.
“Não consigo usar a água para nada, não
consigo cozinhar, lavar a roupa e muito menos
beber”, destaca Gabriela. Para a jovem, a
situação se tornou ainda mais delicada quando
ela começou a ter reação alérgica ao tomar
banho com a água fornecida e precisou fazer
uso de antialérgico.
Após o uso, Gabriela ficou cheia de manchas
vermelhas no corpo. Segundo ela, a água está
amarelada há aproximadamente sete meses,
mas a situação piorou há três semanas. "Minha
pele ardeu muito e ficou toda vermelha, foi
desesperador. Essa situação faz eu me sentir
desrespeitada e negligenciada, porque a água
é um bem essencial", desabafa.
A universitária conta que a Sabesp tem feito um
atendimento paliativo, através de descargas
em que a empresa tira o fluxo de água suja.
"Isso só adianta no dia que o serviço é feito,
depois fica suja de novo", diz. A medida
temporária para a moradora é usar a água da
caixa. Para beber ou fazer comida, a jovem
explica que compra água mineral e está
gastando em torno de R$160,00 por mês.
Em nota, a Sabesp informou que as equipes
estão realizando vistorias técnicas e medidas
operacionais para normalizar a situação em
todos os trechos, mas a recuperação do
sistema prolongou-se devido às fortes chuvas
deste final de semana, que atingiram os
mananciais de Serra no Sul da Baixada
Santista.
A companhia volta a afirmar que as ocorrências
já foram reduzidas significativamente e que a
água não oferece risco à saúde. E que em caso
de qualquer anormalidade a Central de
Atendimento Telefônico funciona durante 24
horas no telefone 0800 055 0195 (ligação
gratuita), além da Agência Virtual no site e no
aplicativo da Sabesp para Android e IOS.
https://g1.globo.com/sp/santos-
regiao/noticia/2019/02/19/moradora-de-
praia-grande-tem-reacao-alergica-a-agua-
fornecida-pela-sabesp.ghtml
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Bauru e Marília
Data: 19/02/2019
Cetesb não aprova novo aterro provisório de inertes em Marília
Área foi considerada imprópria, porque no local
existe uma drenagem de águas pluviais
malfeita e uma área de preservação
permanente.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) não aprovou a área indicada pela
prefeitura de Marília (SP) para ser o novo aterro
provisório de inertes. A área, que fica no Jardim
Flamingo, zona oeste da cidade, foi considerada
imprópria.
Segundo o gerente da Cetesb Alcides Arroyo
Filho no local existe uma drenagem de águas
pluviais malfeita e uma área de preservação
permanente. "A Cetesb concluiu que local é
inadequado e não aprovou", explica.
A prefeitura não tem mais prazos para indicar
um novo local e nem pode continuar usando a
área do distrito industrial, que teve a vida útil
encerrada no dia 31 de janeiro. A prefeitura já
recebeu duas multas que, no total, somam
cerca de R$ 78 mil.
O terreno do distrito industrial é o segundo local
que a prefeitura utiliza como aterro para
entulho nos últimos dois anos. A área foi cedida
pelo proprietário para a prefeitura de Marília no
final de novembro de 2018.
Marília produz cerca de 600 toneladas por dia
de entulho de construção civil. Apesar de não
ter mais condições para depositar resíduos, o
local ainda recebe entulho dos caçambeiros, já
que não há lugar apropriado na cidade para a
deposição dos inertes.
O impasse se arrasta desde julho de 2017,
quando a Secretaria do Meio Ambiente
desativou o aterro do distrito de Avencas por
falta de capacidade. Foi então que a prefeitura
liberou a área em Lácio, provisoriamente.
Porém, o aterro de Lácio funcionou durante um
ano e quatro meses de forma irregular,
segundo a Cetesb. E, nesse período, a
prefeitura foi multada seis vezes, somando um
valor de mais de R$ 250 mil.
No fim do ano passado, o aterro de Lácio voltou
a ser interditado pela Cetesb, que encontrou
irregularidades no local.
O aterro era para ser uma solução provisória
até a prefeitura de Marília regularizar uma área.
https://g1.globo.com/sp/bauru-
marilia/noticia/2019/02/19/cetesb-nao-
aprova-novo-aterro-provisorio-de-inertes-em-
marilia.ghtml
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rede Brasil Atual
Data: 19/02/2019
Barragem de alto risco é vetada pelos vereadores de Pedreira, no interior paulista
por Cida de Oliveira, da RBA
São Paulo – Barragens de alto risco, com
elevado potencial de perdas de vidas humanas
e ambientais decorrentes da rompimento,
muito próximas dos centros urbanos terão de
ser revistas pelo governo de João Doria (PSDB)
no município de Pedreira, na região de
Campinas (SP). Ontem à noite (19), foram
aprovados em primeira votação, por
unanimidade, os Projetos de Lei (PL) 20, 21 e
22/19, que regulamentam a construção de
barragens de água.
No último dia 5, por pressão popular após o
rompimento da barragem da mineradora Vale
em Brumadinho em 25 de janeiro, o prefeito
Hamilton Bernardes Junior (PSB) embargou a
construção da barragem do Departamento de
Águas e Energia Elétrica (DAEE), iniciada há
cerca de um ano, pelo consórcio BP, formado
pela OAS Engenharia e Construção e Cetenco
Engenharia. Entre as reivindicações para
autorizar a retomada das obras, a apresentação
de um plano de emergência. Mesmo assim,
havia movimentação no canteiro de obras.
Os PLs proíbem, entre outras coisas, a
construção de estruturas com capacidade de
armazenamento superior a 3 milhões de metros
cúbicos – pelo projeto do governo estadual, o
reservatório de Pedreira tem capacidade para
armazenar 31,9 milhões de metros cúbicos, ou
seja, é mais de 10 vezes maior do que o que
passa a ser permitido. Para isso, seu dique tem
altura de 52 metros e 600 metros de extensão.
E vetam aquelas consideradas de alto risco
conforme resolução do Conselho Nacional de
Recursos Hídricos (CNRH) e também
construções acima da área urbana de Pedreira,
em distância inferior a nove quilômetros da
região central.
No município vizinho de Amparo, vereadores
aprovaram na sessão de ontem requerimento
para que o prefeito, Luiz Oscar Vitale Jacob,
tome providências para embargar a barragem
de Duas Pontes, que começava a sair do papel.
Apresentado em 2014 como medida para
garantir o abastecimento na região de
Campinas, o barramento da água no rio
Jaguari, que corta Pedreira, não contava com
apoio da população. Financiado pela Refinaria
de Paulínia, os estudos para implementação do
projeto eram a contrapartida para o aumento
da vazão que a Petrobras reivindica para
ampliar sua produção – quando ambientalistas
da região defendem a utilização de água de
reuso.
Com o rompimento da barragem de Mariana,
em novembro de 2015, o medo da população
aumentou a resistência à construção. E de
Brumadinho, que matou 169 pessoas e deixou
outras 141 desaparecidas em sua lama, a
situação ficou insustentável na cidade.
“Quem vai dormir sossegado? É como se
tivesse uma pedra de uma tonelada amarrada
em cordas bem em cima do telhado da gente,
que vão esgarçando devagarinho, soltando aos
poucos os fiapinhos. É bom, né? Não tem
precisão nenhuma essa obra aqui. O
tratamento da nossa água é feito lá embaixo.
Não vai ser lá em cima”, diz o aposentado
Antonio Bandiote, 74 anos, morador de
Pedreira.
Desconfiança
Com a experiência de quem trabalhou por
muitos anos como agrimensor na construção de
barragens, inclusive de Itaipu, onde não quis
ficar porque “morria gente todo dia”, ele não
confia nem um pouco em barragens. Tampouco
nesta, de 52 metros de altura, de solo
compactado, e concretagem em algumas de
suas estruturas, como vertedouro.
“O projeto aqui é de terra compactada. Na
cabeceira, onde a água se movimenta, coloca-
se pedras. Concentro apenas algumas
estruturas, como o vertedouro. Não é ser a
jusante ou montante que vai segurar. Os
engenheiros dizem que é segura, que tem
estabilidade. As da Vale também não eram?”,
questiona.
Nem as de concreto, como a de Itaipu, segundo
ele, trazem garantia de segurança. “Como
inspecionar barragens com milhões de litros de
água dentro? Não tem como fazer manutenção.
Pra recuperar, tem de fazer de novo. Não tem
como interditar metade enquanto se faz a obra.
Não tem essa de reformar. Essas de terra,
13
Grupo de Comunicação e Marketing
então... Pode ser bem feita a compactação da
terra. Mas se caem barreiras de montanhas, da
natureza, como é que uma que é colocada pelo
homem vai resistir ao tempo? E alguém falava
que aquelas de Mariana e Brumadinho eram
mal feitas? É uma questão de tempo”.
Sem transparência
Morador do bairro Ricci, assim como o seu
Antonio, Bruno Rafael de Lima, 28 anos,
também é contra a barragem. O bairro fica a
menos de um quilômetro do local previsto para
a barragem ser erguida. "É muito próximo da
cidade. E a gente não era informado de nada.
Só depois do embargo é começou a vir gente
da construtora nas casas. Vieram avisar que
vão passar registrando todas as casas para
indenizar depois se houver estragos,
rachaduras. Mas ninguém sabe nada ainda",
afirma.
Após o embargo da obra, o secretário de
Infraestrutura e Meio Ambiente de Doria,
Marcos Penido, afirmou em entrevista ao
Correio Conectado, da região de Campinas, que
a barragem de Pedreira será como a de Itaipu.
"Não vai acontecer nada com ela, porque será
construída seguindo todas as normas nacionais
e internacionais de segurança. Não será uma
barragem a montante, como a de Brumadinho,
que é de peso e feita com terra. É uma
barragem de concreto, como é Itaipu, Belo
Monte e tantas outras que nos garantem água
e energia. Nunca tivemos nenhum evento em
barragens desse tipo".
Segundo a Prefeitura de Pedreira, não havia
sido concedido alvará para a construção da
Barragem pelo DAEE, o que só seria feito após
o atendimento de uma série de exigências.
Entre elas, um plano de emergência, reuniões
com a população para seu esclarecimento,
implantação de estradas no entorno para o
transporte de maquinário, aumento do efetivo
da Polícia Militar e Polícia Civil e aporte de
verbas para a saúde, entre outras solicitações.
Já o DAEE, procurado, não atendeu a
reportagem.
Criticado por especialistas, o Relatório de
Impacto Ambiental e seu respectivo estudo
(EIA/Rima) – que vale também para a
barragem de Duas Pontes, em Amparo – não
mencionam, entre outras coisas, quais são aos
impactos potenciais em cenários de acidentes.
"Em caso de rompimento da barragens, quais
seriam as áreas atingidas? Existe algum plano
de emergência?", avaliou o especialista em
estudos ambientais Marcos Pedlowski,
professor da Universidade Estadual do Norte
Fluminense.
A referência a planos de segurança são
omitidos também no licenciamento aprovado
pela Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb). O documento ignora essas e
outras condicionantes apresentadas em
audiências públicas. Para acessar a
documentação disponível, clique aqui.
Campinas, que terá parte de uma área de
preservação ambiental afetada pelo
reservatório de Pedreira, apresentou um estudo
técnico por meio de seu departamento de
licenciamento ambiental. A maioria das suas
condições para referendar a obra, também não
foram contempladas no licenciamento
ambiental.
Para fortalecer a pressão sobre os vereadores
para manter em segundo turno a aprovação do
projeto, bem como o prefeito a sancionar a lei,
o Movimento dos Atingidos por Barragem
realiza mais uma atividade em Pedreira. Às 19
horas de hoje (19), no salão da Igreja São José,
no bairro Prainha, será realizada reunião para
discutir os projetos para a região e as lutas.
E no próximo dia 25, a Assembleia Legislativa
de São Paulo realizará audiência pública sobre
a situação das barragens no Estado de São
Paulo. Auditório Paulo Kobayashi, das 18 às 22
horas.
https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/
2019/02/de-alto-risco-barragem-de-pedreira-
sp-e-vetada-pelos-vereadores
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Data: 20/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS
Veículo: Reuters
Consumo de energia no Brasil dispara
6,6% em janeiro por calor, diz ONS
SÃO PAULO (Reuters) - A demanda por
eletricidade no Brasil disparou em janeiro
devido a “temperaturas extremamente
elevadas” principalmente no Sul e no
Sudeste/Centro-Oeste, disse o Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em boletim
nesta terça-feira, que apontou alta de 6,6 por
cento na carga ante mesmo mês de 2018.
A carga de energia, que representa soma do
consumo com as perdas na rede, cresceu 7,8
por cento frente a dezembro, enquanto no
acumulado dos últimos 12 meses houve alta de
2 por cento ante mesmo período anterior.
Se excluídos fatores fortuitos e não econômicos
que influenciam a demanda, a elevação na
demanda em janeiro teria sido de cerca de 4,4
por cento ante o mesmo mês de 2018,
acrescentou o ONS.
Segundo o operador, o ritmo da produção
industrial continuou lento, porém a ocorrência
de temperaturas elevadas, principalmente nos
subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste,
resultaram no aumento da carga de
refrigeração, contribuindo para a taxa de
crescimento da carga no mês.
A carga de energia cresceu principalmente no
Sul, com alta de 8,8 por cento na comparação
anual, e no Sudeste/Centro-Oeste, com 7,8 por
cento. No Nordeste e no Norte houve expansão
em menor ritmo, de 2,8 por cento e 0,6 por
cento, respectivamente.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1Q8251-OBRBS
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Data: 20/02/2019
15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Petrobras eleva preço da gasolina na refinaria ao maior nível em mais de 3
meses
A Petrobras elevará em cerca de 2,3 por cento
o preço médio da gasolina em suas refinarias a
partir de quarta-feira, para 1,6337 real por
litro, o maior nível em mais de três meses,
enquanto o diesel seguirá sem alteração,
segundo informações no site da companhia
nesta terça-feira.
O valor médio da gasolina será o mais alto
desde 14 de novembro, quando a Petrobras
comercializou o combustível fóssila 1,6616 real
por litro.
A estatal vem aumentando seus preços
frequentemente em fevereiro, no embalo das
cotações do petróleo, uma boa notícia para os
produtores de etanol do Brasil.
O preço do petróleo nos EUA subiu quase 25
por cento até agora no ano, sendo negociado
nesta terça-feira no maior nível desde
novembro do ano passado, com o mercado
preocupadocom os efeitos de corte na oferta
pela Opep.
Já o mercado futuro da gasolina nos EUA
registra alta de quase 20 por cento em 2019.
Os reajustes da Petrobras podem ocorrer em
qualquer intervalo de tempo, em meio a uma
política de preços que buscaseguir a paridade
internacional.
A companhia utiliza para cálculo indicadores
como câmbio ebarril do petróleo, além de
mecanismos de hedge para aliviar afrequência
dos reajustes.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1Q82NG-OBRBS
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Data: 20/02/2019
16
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
ANP vê crescimento do mercado de combustíveis acima do PIB em 2019
O mercado de combustíveis terá uma retomada
em 2019 no Brasil, após ficar praticamente
estagnado em 2018, disse o diretor-geral da
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, nesta
terça-feira.
Ao apresentar um balanço do mercado, ele
disse acreditar que o mercado de combustíveis
terá um crescimento um pouco acima do PIB
projetado para 2019.
“A estagnação do mercado nos últimos anos
tem uma causa direta que é a situação da nossa
economia”, disse Oddone a jornalistas.
O mercado de combustíveis teve expansão de
0,025 por cento em 2018, segundo a ANP.
Mas Oddone apontou que nos últimos anos, em
vários momentos, os preços de combustíveis
ficaram no país “muito acima do mercado
internacional”, afetando o consumo.
“Tivemos recessão forte na economia e isso se
refletiu na demanda. Mas os preços de 2015 e
2017 estavam acima do mercado internacional,
e ainda houve aumento de margens e impostos
no país”, declarou o diretor-geral.
Com efeito, Oddone disse esperar que o
trabalho da ANP, em busca de maior
“transparência” de preços no mercado, também
deve colaborar para o aumento da demanda em
2019.
“Percebemos que os níveis de alinhamento dos
preços dos derivados em relação aos mercados
internacionais estão mais próximos. Isso é um
fator para ajudar a retomada do consumo esse
ano”, concluiu o diretor-geral, sem fazer
comentários específicos sobre qual combustível
puxaria o consumo este ano.
DIESEL E ETANOL
Em entrevista à Reuters, o diretor da ANP
Aurélio Amaral avaliou que o consumo de diesel
deverá ter um desempenho melhor, na medida
em que há indicações de melhor desempenho
da economia.
“O mercado é muito alinhado com o PIB, em
especial o diesel, que sempre cresce acima do
PIB quando a economia cresce, dado a nossa
matriz de transporte, que é em sua maioria
feita pelo modal rodoviário”, comentou.
O diesel, combustível mais consumido do país,
registrou crescimento de cerca de 1,4 por cento
em 2018 ante 2017, segundo dados da ANP,
enquanto a demanda por gasolina caiu 13,1 por
cento, em meio à maior competitividade do
etanol hidratado, cujo consumo disparou 42,1
por cento.
Para Amaral, o etanol voltará a ter um papel
importante no mercado em 2019, com uma
menor produção do combustível de cana sendo
compensada pelo incremento da fabricação de
etanol de milho, cujo volume é relativamente
pequeno, mas está se expandindo no país.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1Q82GF-OBRBS
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Data: 20/02/2019
17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Consumidor voltará a pagar subsídio na luz
Governo cede à bancada ruralista e mantém
benefício para produtores rurais, que tem de
ser bancado pelo resto da população em suas
contas. Gestão Temer havia decidido eliminar
desconto em prazo de 5 anos
Olíder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo
(PS L- GO ), anunciou a revogação de um
decreto edita dono fim da gestão Michel Temer,
que tinha por objetivo baratearaconta de luz. O
texto eliminava, no prazo de cinco anos, um
desconto nas tarifas para consumidores rurais
e companhias de água e saneamento. Esse
desconto é bancado pelos demais
consumidores.
O governo Jair Bolso na roce deu a um apressão
da bancada ruralista, decidiu revogara medida
eirá encaminhar uma proposta, a ser tratada
futuramente pelo Congresso por meio de
projeto de lei, sem data para ser votado. Os
termos do projeto não foram divulgados pelo
deputado.
—Sobre a questão dos subsídios rurais, o
governo fez um acordo, vai revogar o decreto
que reduzia gradativamente e deve apresentar
projeto de lei para regular essa questão melhor
—afirmou Vitor Hugo, ao deixar uma reunião
com os líderes da Casa.
Parlamentares da bancada ruralista queriam
votar ontem em plenário um projeto que
derrubava o decreto de Temer. Após o novo
decreto, o setor rural volta atero benefício
integral, e todos os demais consumidores vão
arcar com a conta. Coma decisão, as contas de
luz deixarão de ter uma redução de 2,5% em
cinco anos, conforme estimativas da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O decreto de Temer eliminava, gradualmente,
descontos para consumidores rurais e
companhias de água, esgoto e saneamento,
que somam R$ 4,2 bilhões por ano e são
compensados por encargos nas demais contas.
O benefício seria extinto ao fim de cinco anos.
O texto ainda previa o fim da cumulatividade de
descontos tarifários concedidos para irrigação e
aquicultura na área rural.
A derrubada do decreto é uma vitória da
ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em
relação à equipe econômica. Ela defendeu a
manutenção do benefício com o argumento de
que o fim dos subsídios elevaria os custos dos
produtores rurais.
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Data: 20/02/2019
18
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: ANP
Vendas de combustíveis em 2018 ficam estáveis com relação a 2017
A comercialização de combustíveis no mercado
brasileiro em 2018 ficou estável se comparada
ao ano anterior, totalizando 136,060 bilhões de
litros (aumento de 0,025% em relação aos
136,026 bilhões de litros registrados em 2017).
Os dados foram apresentados hoje (19/02)
pela ANP no Seminário de Avaliação do Mercado
de Combustíveis 2019 (Ano-Base 2018), no Rio
de Janeiro.
Na abertura, o diretor-geral da ANP, Décio
Oddone, afirmou que a adoção de preços
relacionados à paridade de importação é
fundamental para atrair investimentos. "Todos
se beneficiam com isso. Queremos, cada vez
mais, trazer transparência para o mercado.
Precisamos decidir se nós queremos continuar
com monopólio, oligopólio, intervenção no
mercado, ou se queremos transparência e um
mercado competitivo", disse.
Em sua apresentação, o diretor Felipe Kury
observou que 2018 foi um ano praticamente
estável, mas alguns setores já demonstram
recuperação. “O diesel cresceu 1, 4%, o que é
um sinal de retomada da atividade econômica.
Também houve aumento na comercialização de
etanol hidratado, de 42,1%, e de querosene de
aviação, de 7,6%”, frisou.
Houve crescimento de 1,4% na comercialização
de óleo diesel B na comparação entre 2018 e
2017, de 54,772 bilhões de litros para 55,558
bilhões de litros. A elevação é resultado da
recuperação econômica, tendo como principais
indicativos o aumento no licenciamento de
veículos novos (ônibus e caminhões) e de
venda de máquinas agrícolas.
O consumo de etanol hidratado (combustível),
que havia sido de 13,642 bilhões de litros em
2017, subiu para 19,385 bilhões de litros em
2018, uma elevação de 42,1%. O crescimento
foi motivado, em grande parte, pelo ganho de
competitividade no preço em relação à gasolina
C nos estados com maior produção de etanol.
A gasolina, por sua vez, teve redução no
volume comercializado de 13,1% em relação a
2017, passando de 44,150 bilhões de litros para
38,352 bilhões de litros.
O etanol anidro (misturado à gasolina)
acompanhou a queda verificada na gasolina
(13,1%). O etanol total (soma de anidro e
hidratado) teve aumento de 16,3% em 2018
frente a 2017, de 25,563 bilhões de litros para
29,740 bilhões de litros.
A alta nas vendas de biodiesel foi de 25,3%, de
4,302 bilhões de litros em 2017 para 5,391
bilhões de litros em 2018, resultado do
aumento da mistura obrigatória ao diesel em
março de 2018 de 8% (B8) para 10% (B10).
Ainda segundo os dados divulgados pela ANP, a
comercialização de gás liquefeito de petróleo
(GLP) recuou 1,0%, de 13,389 bilhões metros
cúbicos para 13,257 bilhões metros cúbicos. A
redução ocorreu devido o aumento dos preços
médios ao longo do ano, apesar do crescimento
do PIB Industrial de 3,0%.
Houve aumento nas vendas de querosene de
aviação (QAV) de 7,6%, de 6,637 bilhões de
litros para 7,144 bilhões de litros, motivada
pela recuperação do setor de aviação.
No óleo combustível, a queda foi de 31,6%, de
3,385 bilhões de litros para 2,316 bilhões de
litros. O gás natural veicular (GNV) apresentou
crescimento de 12,3% no volume
comercializado, passando de 5,395 milhões de
m³/dia para 6,056 milhões de m³/dia.
As importações dos principais derivados de
petróleo reduziram 24,5% na comparação
entre 2018 e 2017 devido à combinação da
retração na demanda interna e do aumento da
produção nacional desses produtos. Para o caso
dos biocombustíveis, houve redução de 84%
das importações devido ao aumento da
produção nacional.
http://www.anp.gov.br/noticias/5048-vendas-
de-combustiveis-em-2018-ficam-estaveis-
com-relacao-a-2017
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Data: 20/02/2019
19
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Pensamento Verde
A sustentabilidade do carro elétrico
A recente decisão da General Motors – GM de
fechar fábricas nos Estados Unidos e Canadá
vai ao encontro da tendência mundial de
substituição dos carros movidos por
combustíveis fósseis por veículos elétricos.
Segundo declarações de dirigentes da GM, a
medida foi adotada como parte do plano da
empresa em deixar de investir nos modelos
movidos a combustão para concentrar recursos
em veículos elétricos e, nesse sentido, duplicar
os recursos destinados às tecnologias de
propulsão elétrica nos próximos dois anos,
acompanhando as mudanças na indústria
automobilística.
Neste final de ano, a Volkswagen do Brasil
anunciou o lançamento do primeiro caminhão
elétrico nacional, que será comercializado a
partir de 2022. A fabricante de bebidas Ambev
já fez uma pré-reserva para aquisição de 1600
unidades.
Em todo o mundo cresce o número de países
que anunciam uma futura proibição da
produção e comercialização de veículos a diesel
e gasolina. Na Europa, vários países já
anunciaram as datas limites. Na França e no
Reino Unido a partir de 2040, na Escócia em
2032 e na Noruega e Holanda a partir de 2025.
A China anunciou estar trabalhando num plano
estratégico nacional de abandonar a produção
e a comercialização de automóveis
dependentes de combustível fóssil, e embora
não defina uma data específica, dirigentes
chineses antecipam que 2025 será o ano chave
para o setor automotivo.
A adoção de veículos elétricos é um passo
importante no caminho da diminuição dos
gases de efeito estufa responsáveis pelo
aumento do aquecimento global. Mas para ser
realmente sustentável, a medida deve vir
acompanhada de outras ações que viabilizem o
veículo elétrico como verdadeiro carro
ecológico.Um veículo movido por bateria não
contamina o meio ambiente quando em
circulação, mas a energia consumida durante
sua fabricação, no processo de extração dos
materiais utilizados e na produção de
eletricidade consumida para sua movimentação
pode ser contaminante.
A produção de eletricidade continuará tendo
impacto ambiental significativo caso a energia
da rede elétrica não tenha origem em fontes
renováveis. O Brasil nesse aspecto encontra-se
numa boa situação porque a matriz elétrica
brasileira é a mais renovável do mundo. Isso
porque grande parte da energia elétrica gerada
no país vem de usina hidrelétrica. Além disso,
está em curso um incremento da obtenção de
energia a partir de fontes renováveis como a
eólica e a solar.
A matriz elétrica mundial é em sua maioria
composta por fontes não renováveis, como o
petróleo, carvão mineral e gás natural. Essas
fontes não renováveis geram 77% da energia
produzida no mundo, provém de usinas que
utilizam combustíveis fósseis que geram o CO2,
um dos principais gases do efeito estufa. Ou
seja, somente 23% da energia elétrica mundial
tem origem em fontes renováveis. Na matriz
elétrica brasileira, 82% da energia obtida tem
sua origem em fontes renováveis e somente
18% é gerada a partir de combustíveis fósseis,
como as centrais termoelétricas.
Nesse aspecto, a produção de energia elétrica
no Brasil contribui para acentuar as
características ecológicas do veículo elétrico
gerando menos CO2 não só em sua circulação,
mas também na utilização da eletricidade da
rede pública. Em termos globais, a tendência é
que o impacto no meio ambiente da produção
de energia elétrica seja cada vez menor na
medida que aumenta a importância da
utilização de fontes renováveis, como a eólica e
a solar.
Há que se considerar ainda, que além das
questões relacionadas ao consumo de energia
elétrica existem os problemas associados às
baterias dos carros elétricos, que geram
impacto ambiental tanto no processo de
Data: 20/02/2019
20
Grupo de Comunicação e Marketing
fabricação das baterias quanto na extração de
materiais da natureza e no seu descarte.
Em suma, qualquer planejamento de
mobilidade urbana não pode desconsiderar a
adoção dos veículos elétricos, especialmente no
Brasil, pelo potencial de sustentabilidade
propiciado pela matriz elétrica baseada
essencialmente em fontes renováveis.
Existem muitas razões para que se adote
cautela na decisão pelos carros elétricos, pois
envolve muitos outros aspectos além da
circulação, que sem dúvida, é sustentável na
medida que zera a emissão de gases e torna
mais saudáveis as concentrações urbanas.
A tendência na adoção de autos elétricos e
híbridos é irreversível e provavelmente em
menos de dez anos seu custo será competitivo
em relação aos carros movidos exclusivamente
por combustão de materiais fósseis. Não se
trata de futurologia. A limitação para o
aumento do uso de veículos elétricos sempre foi
a vida útil da bateria, problema que vem sendo
estudado e promete ser resolvido com rapidez.
O custo de produção de um carro elétrico é
inferior aos carros convencionais, pois tem um
menor número de componentes.
Como é uma tendência facilmente verificável
não faz sentido nenhum planejamento de
mobilidade urbana sustentável não considerar
o aceleramento da adoção de veículos elétricos,
principalmente no Brasil pelas razões expostas
neste artigo.
https://www.pensamentoverde.com.br/susten
tabilidade/a-sustentabilidade-do-carro-
eletrico/
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Data: 20/02/2019
21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: PetroNoticias
Firjan aponta que a alta de 98% no preço do gás invibializa a indústria
Fluminense
222Estudo elaborado pela gerência de Petróleo,
Gás e Naval da Firjan constatou que o preço do
gás natural no estado do Rio de Janeiro subiu
98% nos últimos dois anos. A nota técnica “Gás
natural: impactos socioeconômicos para o Rio
de Janeiro” aponta que o modelo de
precificação custou R$ 1,6 bilhão para
consumidores de gás fluminenses, colocando
em risco pelo menos 40 mil empregos diretos
industriais. De acordo com o coordenador de
Conteúdo Estratégico da gerência de Petróleo,
Gás e Naval da Firjan, Thiago Valejo Rodrigues,
desde a implementação do novo modelo
contratual na região Sudeste, chamado de
Contrato Renegociado, pela Petrobrás, de
janeiro de 2017 até o final de 2018, o preço do
gás natural acumulou aumento de 98%:“Até
conseguir ter um mercado dinâmico, com mais
fornecedores e uma tarifa menor, a indústria
precisa sobreviver. O alto custo está
inviabilizando a atividade de segmentos
industriais como o de produção de sal, vidro e
aço.
O coordenador explica ainda que enquanto
avanços regulatórios para o mercado de gás
precisam ser implementados, “enquanto isso
não acontece, seguiremos reinjetando mais de
30% do nosso gás produzido, ao invés de
estimular novos mercados consumidores para
desenvolver o estado”. Isto impacta
negativamente a competitividade da indústria
consumidora de gás natural, bem como
também a percepção de economia da utilização
de Gás gfffdNatural Veicular – GNV.
De acordo como especialista de Petróleo, Gás e
Naval da Firjan, Fernando Montera(foto a
direita), o gás natural é um combustível que
não é facilmente substituído. Isso não apenas
porque a troca gera custos de adaptação, mas
também pelo fato de que a sua utilização é fator
de qualidade para o produto final e contribui
para o atingimento das metas de redução de
emissões de gases de efeito estufa
estabelecidas tanto pela COP21 quanto pela
Política do estado do Rio sobre Mudança Global
do Clima e Desenvolvimento Sustentável. A
Firjan está disponibilizado o estudo “Gás
natural: impactos socioeconômicos para o Rio
de Janeiro” pelo link https://bit.ly/2IqXUsr.
https://petronoticias.com.br/archives/125397
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Data: 20/02/2019
22
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Fapesp
FAPESP e Equinor lançam Centro de Pesquisa em Engenharia de Petróleo
Elton Alisson | Agência FAPESP – A FAPESP e
a Equinor (antiga Statoil), empresa norueguesa
do setor de energia, com atuação no Brasil nas
áreas de óleo e gás e energia solar, lançaram
nesta terça-feira (19/02), em um evento na
FAPESP, o Centro de Pesquisa em Engenharia
em Gerenciamento de Reservatórios e de
Produção de Petróleo e Gás (ERC-RPM, na sigla
em inglês).
O novo centro será sediado na Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e terá o
objetivo de buscar soluções inovadoras para
otimizar a produção e a eficiência de poços de
petróleo, recuperar reservatórios e melhorar o
gerenciamento da água extraída junto com o
petróleo nas atividades de perfuração e
extração.
Para constituí-lo, a FAPESP e a Equinor
lançaram em setembro de 2016 uma chamada
de propostas no âmbito do programa Centros
de Pesquisa em Engenharia (CPE). O projeto
selecionado foi de autoria de pesquisadores
vinculados à Faculdade de Engenharia Mecânica
da Unicamp.
“O acordo da FAPESP com a Equinor para a
criação desse novo centro de pesquisa
contempla um dos objetivos da Fundação, que
é o de promover o empreendedorismo
tecnológico e áreas de pesquisa relacionadas à
inovação, facilitando a relação entre
universidades e empresas”, disse Marco
Antonio Zago, presidente da FAPESP, durante o
evento.
O centro terá três linhas de pesquisa:
otimização de produção, recuperação avançada
de óleo e gerenciamento de água (water
handling). Os projetos serão realizados por
pesquisadores e estudantes de pós-graduação
da Unicamp em colaboração com colegas da
Equinor e de outras universidades e instituições
de pesquisa do Brasil e do exterior, de áreas
como Matemática, Ciência da Computação,
Engenharia Mecânica e Geologia, entre outras.
“A Equinor tem uma relação de longo prazo com
as principais universidades da Noruega e outros
países, como o Brasil, com quem
estabelecemos algumas parcerias nos últimos
10 anos a fim de encontrar as melhores
soluções para os desafios energéticos e
industriais”, disse Margareth Øvrum,
presidente da empresa no Brasil.
“Estou confiante de que esses 10 anos de
trabalho integrado, em estreita colaboração
com universidades, deixarão marcas positivas
em termos de novos desenvolvimentos e
soluções inovadoras para a indústria de
petróleo”, disse Øvrum.
O acordo terá duração de 10 anos, sendo que a
FAPESP e a Equinor liberarão, meio a meio,
recursos da ordem de R$ 25 milhões nos
primeiros cinco anos e o mesmo valor no
quinquênio seguinte. Outra parcela virá da
Unicamp como contrapartida econômica, na
forma de salários de pesquisadores e de
pessoal de apoio, infraestrutura e instalações.
“A Unicamp está comprometida em promover a
cooperação em pesquisa com o setor industrial
em muitos segmentos estratégicos, e tem
criado os meios institucionais para transformar
a pesquisa feita na universidade em tecnologia
e consolidar a inovação”, disse Marcelo Knobel,
reitor da Unicamp.
“A criação desse novo centro é um passo
fundamental para consolidar a cooperação de
alto nível entre a indústria e as universidades
no Estado de São Paulo”, avaliou.
Programa bem-sucedido
O ERC-RPM vai operar nos mesmos moldes de
outros sete Centros de Pesquisa em Engenharia
em operação apoiados pela FAPESP e pelas
empresas GlaxoSmithKline, Peugeot-Citroën,
Shell, Natura e Embrapa.
Um dos objetivos desse programa de apoio à
pesquisa da FAPESP, lançado em 2014, é
fomentar e facilitar a interação em pesquisa
entre universidades e indústrias situadas não
só em São Paulo, mas também em outras
regiões do país e do mundo.
“O programa Centros de Pesquisa em
Engenharia da FAPESP tem atraído muito
interesse das empresas e universidades. É um
dos maiores programas de fomento à
colaboração em pesquisa entre universidades e
indústrias no país hoje”, disse Carlos Henrique
de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.
Data: 20/02/2019
23
Grupo de Comunicação e Marketing
Presente no Brasil desde 2001, com foco na
exploração de petróleo e gás natural offshore,
um dos objetivos da Equinor com o novo centro
é desenvolver tecnologias para extrair óleo
pesado de campos como o de Peregrino, da
bacia de Campos, no Rio Janeiro, onde iniciou
sua operação em 2011.
Um dos desafios para a exploração desse
campo de óleo pesado, que representa a maior
operação internacional offshore da empresa, é
estabelecer como serão perfurados os poços
para injetar fluidos, como água e CO2, de modo
a manter um nível de pressão suficiente no
reservatório para extrair o petróleo.
Outro desafio é desenvolver sistemas de
produção, compostos por máquinas e bombas,
instaladas nos poços e no fundo do mar, para
injetar fluidos e manter a pressão necessária
para transportar o petróleo para a superfície.
“O óleo pesado desse campo precisa dessa
energia adicional para passar por válvulas e
tubulações e chegar à superfície, onde será
separado e tratado”, explicou Antonio Carlos
Bannwart, professor da Unicamp e diretor do
centro, à Agência FAPESP.
Outro interesse da empresa com o novo centro
é desenvolver tecnologias para exploração do
pré-sal do campo de Carcará, na bacia de
Santos, descoberto em 2012 e que a Equinor
adquiriu a licença para exploração em 2016.
A empresa pretende iniciar a produção de óleo
desse campo entre 2023 e 2024. “Estamos nos
movendo para áreas em que não temos muita
experiência. Essa é umas das razões dessa
parceria para a criação desse novo centro.
Precisamos de novas tecnologias para resolver
alguns desafios tecnológicos”, disse Ruben
Schulkes, gerente de pesquisa e tecnologia da
Equinor.
Ao contrário de reservatórios de óleo pesado,
como o de Peregrino, os do pré-sal não
necessitam de bombas para chegar à
superfície, uma vez que já têm alta pressão e o
óleo não é tão viscoso.
O desafio tecnológico, nesse caso, é controlar a
pressão para extração do óleo e estabelecer
estratégias de aproveitamento da enorme
quantidade de gás que vem junto com ele,
explicou Bannwart.
“É preciso que se defina como o país irá
explorar e aproveitar a enorme quantidade de
gás que há no pré-sal, que é suficiente para
abastecer o Estado de São Paulo”, disse o
pesquisador.
Também participaram da cerimônia de
lançamento do novo centro de pesquisa
Eduardo Moacyr Krieger e Fernando Menezes
de Almeida, respectivamente, vice-presidente e
diretor administrativo da FAPESP, e Patricia
Ellen da Silva, secretária de Desenvolvimento
Econômico do Estado de São Paulo.
“Esse projeto do novo centro de pesquisa
representa muito a nova filosofia que
gostaríamos de implementar em São Paulo, que
é a de fomentar o desenvolvimento econômico,
a produtividade e a competitividade do estado,
por meio de investimentos em ciência,
tecnologia e inovação”, disse Silva.
http://agencia.fapesp.br/fapesp-e-equinor-
lancam-centro-de-pesquisa-em-engenharia-
de-petroleo/29853/
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Data: 20/02/2019
24
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Painel
Com governo em crise, DEM se oferece para
assumir articulação da base no Congresso
Intervenção branca Com o governo exibindo
forte dificuldade de articulação, o DEM, partido
que elegeu Rodrigo Maia (RJ) presidente da
Câmara e Davi Alcolumbre comandante do
Senado, propôs ao Planalto que entregue a tarefa
de organizar a base no Congresso a esses dois
quadros. A oferta foi feita à Casa Civil num jantar,
nesta segunda (18), com um aviso: Maia e
Alcolumbre só topam a empreitada se tiverem
“instrumentos” para entregar aos parlamentares o
que for acordado para votar com o presidente.
Areia movediça A tese de delegar à cúpula do
DEM a formação de uma maioria parlamentar
ganhou força nos últimos dias, com os sucessivos
desgastes e, mais ainda nesta terça (19), com a
imposição da primeira derrota do governo na
Câmara.
Preto no branco O porta-voz da proposta do
partido disse que Maia e Alcolumbre só atuarão se
o governo estabelecer critérios claros para a
negociação com deputados e senadores. Se o
Planalto, por exemplo, estiver disposto a só
aceitar indicações de nomes técnicos para cargos
nos estados, ok. Mas precisa entregar o que
promete.
Caneta sem tinta Um líder do centrão diz que é
impossível negociar com Onyx Lorenzoni (Casa
Civil). O ministro ouve as demandas mas sempre
diz que não tem autonomia para garantir o
atendimento por parte do governo.
Na corda bamba A atuação do líder do governo
na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), voltou a
ser alvo de forte ofensiva.
Na corda bamba 2 Dirigentes partidários
demonstram que, assim como a derrubada do
decreto que facilitava o sigilo de documentos
públicos, a queda de Hugo está dentro do pacote
de sinais de descontentamento que o Parlamento
quer mandar a Jair Bolsonaro.
Aperitivo A derrubada do decreto foi articulada
pelo chamado “grupo dos dez”, formado por
líderes das principais bancadas. O acerto foi
fechado na casa do presidente da Câmara, na
manhã desta terça.
Exceção que é a regra Única jogada do Planalto
bem recebida no Congresso até agora, a indicação
de Fernando Bezerra (MDB-PE) para o posto de
líder do governo foi articulada por Alcolumbre.
Diluído Líderes de siglas com assento no
Congresso discutem o que fazer com as medidas
do pacote anticrime de Sergio Moro (Justiça). A
tese que conquistou mais apoio até agora prega
apensar os projetos do ex-juiz a outros que já
tramitam sobre os temas.
Quem entende Depois, as mudanças pregadas
por Moro seriam submetidas à junta de juristas
que, no ano passado, apresentou sugestões para
endurecer a legislação penal.
Faca e queijo A prisão do presidente da CNI,
Robson Andrade, nesta terça (19), deve acelerar
a intervenção do governo nos recursos do Sistema
S. O Ministério da Economia prepara projeto que
designa à Secretaria de Produtividade a
supervisão do orçamento dessas entidades.
Gregos e troianos O ministro Paulo Guedes
(Economia) vai iniciar a pregação pela reforma da
Previdência nesta quinta (20), dia seguinte à
entrega da proposta à Câmara. Ele desembarca
em SP para reunião com centrais sindicais,
agentes do mercado financeiro e membros da
FIESP.
Recibo Após a divulgação na Veja dos áudios de
conversas de Bolsonaro com o agora ex-ministro
Gustavo Bebianno, parlamentares simpáticos ao
presidente disseram que ele pareceu inseguro,
disputando poder com um auxiliar. E que
transformou em crise algo que não merecia “nem
sequer 2 minutos de atenção”.
Afasta de mim A saída de Aloysio Nunes (PSDB-
SP) do governo paulista evidencia a tentativa de
João Doria de estabelecer um cordão sanitário e
blindar sua gestão do polêmico Paulo Preto –preso
nesta terça pela Lava Jato. A expectativa é a de
que o ex-governador do ES Paulo Hartung assuma
o comando da InvesteSP no lugar de Aloysio.
TIROTEIO
Nem dois meses de governo e um ex-ministro
provou que o presidente mentiu. Como o povo
poderá confiar nele?
Do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), sobre a
divulgação de áudios que contraditam versão de
Bolsonaro sobre a crise Bebianno
Data: 20/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/02/20/c
om-governo-em-crise-dem-se-oferece-para-
assumir-articulacao-da-base-no-congresso/
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Data: 20/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Fora do controle do governador, ligação entre CPTM e aeroporto vira bandeira de
Doria
Fabrício Lobel
Em sua segunda semana como governador
paulista, João Doria (PSDB) declarou
publicamente que a ligação da estação Aeroporto
da CPTM (Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos) a Cumbica (a pelo menos 1 km de
distância) é bizarra.
Ao criticar o que chamou de má gestão de seu
antecessor e padrinho político, Geraldo Alckmin
(PSDB), Doria prometeu ainda dar solução à falta
de conexão dos trens com o aeroporto. Desde que
Doria falou do tema, dois de seus secretários
também se comprometeram com a causa.
A solução, porém, passa longe do Palácio dos
Bandeirantes (sede do governo paulista) e
depende de negociação entre a atual
concessionária de Cumbica, a GRU Airport, e o
governo federal.
Hoje, os passageiros da CPTM desembarcam a
cerca de 600 metros do Terminal 1 de Cumbica, o
mais vazio dos três do aeroporto. O trajeto até o
Terminal 3, mais distante, é de cerca de 2,5 km.
O deslocamento é feito por uma frota de ônibus
mantida pelo aeroporto.
Nesta segunda-feira (18) foi a vez do secretário
da Fazenda, Henrique Meirelles, chamar de
irracional a falta de conectividade dos dois pontos.
Dias antes, o novo presidente da CPTM, Pedro
Moro, e o secretário de transportes
metropolitanos, Alexandre Baldy, já haviam dito
que uma solução em substituição aos ônibus seria
feita nas próximas semanas e meses.
Para o Baldy, a proposta em discussão nesse
momento é a construção de esteiras rolantes entre
a estação da CPTM e os terminais 1 e 2 do
aeroporto. Essa solução teria sido proposta em
uma reunião no último dia 8 com Baldy, Doria e o
ministro da Infraestrutura, que participou da
campanha de Meirelles à eleição presidencial
(agora secretário de Doria).
"Não cabe ao governo estadual cobrar do
consórcio do aeroporto a execução dessa obra.
Mas também não podemos ficar paralisados
enxergando que não podemos ter a chegada do
passageiro no terminal do aeroporto", disse Baldy
à imprensa há uma semana.
Segundo Baldy, os investimentos deverão ser
realizados pelo consórcio do aeroporto em troca
de um barateamento da outorga anual de
concessão paga ao governo federal.
A concessionária diz que a ligação com a estação
da CPTM não está no contrato de concessão com
o governo federal e que esse investimento teria de
ser compensado de alguma forma. "A
concessionária está disposta a discutir a
implantação de outro sistema, desde que seja
compatível com o plano de expansão do aeroporto
e que seja mantido o equilíbrio econômico
financeiro do contrato de concessão", disse por
meio de nota.
O Ministério da Infraestrutura afirma que as
propostas estão sendo analisadas, mas ainda não
há qualquer definição. O ministério diz estar
mantendo negociações com a Anac (Agência
Nacional de Aviação Civil), a concessionária GRU e
o governo paulista.
A chegada de trens ao aeroporto foi prometida por
Alckmin em 2002, mas só foi entregue em 2018.
À época, o governador prometeu que a estação
dos trens levaria direto ao terminal de embarque
de Guarulhos. O projeto original da estação previa
sua construção em frente ao que é hoje o terminal
2 do aeroporto.
Mas em 2012, ano de concessão do aeroporto à
iniciativa privada, Alckmin recebeu a notícia de
que a concessionária não cederia espaço para uma
estação de trem dentro da área do aeroporto. Em
vez disso, o aeroporto cederia uma área próxima
depois do que é hoje o terminal 3 para receber
uma estação do trem bala, prometido por Dilma
Rousseff e que ligaria São Paulo ao Rio de Janeiro,
passando por Cumbica.
Outras áreas do aeroporto que poderiam receber
a estação da CPTM foram separadas pela
concessionária para receber empreendimentos
Data: 20/02/2019
27
Grupo de Comunicação e Marketing
comerciais, como shoppings ou hotéis. Mas com a
crise econômica no país, o projeto não avançou.
A concessionária teria entrado em um acordo com
Alckmin e disse que construiria um VLT (Veículo
Leve sobre Trilhos) [espécie de bonde] até o
aeroporto, o que também não aconteceu. A
concessionária então trocou a promessa de VLT
pelos atuais ônibus.
TRENS NO FINAL DE SEMANA
Enquanto uma ligação mais próxima não sai, a
CPTM diz estar estudando a ampliação de suas
viagens diretas desde o centro de São Paulo até o
aeroporto. A ideia agora é fazer essas viagens
também aos finais de semana.
Hoje, é possível ir de trem até o aeroporto por três
serviços diferentes oferecidos pela CPTM. O
serviço expresso de trens entre a estação da Luz,
no centro de São Paulo, e a região do aeroporto
de Cumbica, em Guarulhos, parte cinco vezes ao
dia em cada um dos sentidos, mas funciona
apenas nos dias de semana. A tarifa custa R$ 8 e
a viagem dura cerca de 35 minutos.
Outro serviço é o que sai e chega à estação Brás
seis vezes ao dia. A viagem para em três estações
antes de chegar ao aeroporto. Esse serviço
funciona de segunda a sábado. O serviço não tem
tarifa específica e basta entrar no sistema de
transporte sobre trilhos, ao custo de R$ 4,30. A
viagem dura cerca de 35 minutos.
O terceiro caminho para o passageiro é fazer
seguidas baldeações até a estação Engenheiro
Goulart da CPTM, da linha-12 safira, na zona leste
de São Paulo. De lá, deve-se pegar o trem até o
aeroporto, ao custo de uma tarifa comum de R$
4,30. O tempo de deslocamento depende da
estação de origem do passageiro. Aos domingos,
os intervalos dos trens é maior do que em dias
normais, tornando essa rota menos atrativa.
Segundo a CPTM, a criação de viagens da a Luz ou
do Brás para o aeroporto aos domingos depende
de obras de modernização da linha 12-safira.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0
2/fora-do-controle-do-governador-ligacao-entre-
cptm-e-aeroporto-vira-bandeira-de-doria.shtml
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Data: 20/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Bebianno diz que pretende juntar documentos sobre
campanha de Bolsonaro
O ex-ministro Gustavo Bebianno disse a
interlocutores que apoiaram sua permanência no
governo que pretende juntar documentos para
embasar eventuais histórias que venha a contar
sobre a campanha do presidente Jair Bolsonaro, e
também sobre o período em que ficou no governo
federal.
NÃO MERECE
Antes da divulgação de áudios de suas conversas
com o presidente, Bebianno vinha afirmando que
não dispararia contra o presidente. À coluna, disse
que o Brasil “não merece isso”.
TAMPA ABERTA
A necessidade do que se chama de “plano B” a Jair
Bolsonaro começou a circular sem rodeios entre
alguns parlamentares, inclusive do PSL, o partido
do presidente.
MONTANHA RUSSA
Nas conversas, discute-se a possibilidade de o
presidente não conseguir tocar o governo até o
final, dada a instabilidade de sua personalidade,
escancarada na crise da demissão de Gustavo
Bebianno.
TAL E QUAL
Bolsonaro, nos diálogos de líderes parlamentares,
é comparado ao ex-presidente Fernando Collor de
Mello, que sofreu impeachment em 1992 depois
de uma eleição consagradora.
LIVRE PENSAR
O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o
Paulo Preto, estudou fazer delação premiada no
começo do ano passado, quando foi preso pela
primeira vez.
REI MORTO
Na época, advogados e amigos o aconselharam a
colaborar com a Justiça. O argumento era o de que
o PSDB estava perdendo poder, o que o tornaria
mais vulnerável a medidas coercitivas da polícia e
da Justiça.
NADA A DECLARAR
Souza, na época, negou publicamente a
possibilidade. À coluna, afirmou que ficou “dez
dias em uma solitária” e que nem assim pensou
em colaboração. “Quem não cometeu crimes não
tem o que delatar”, disse.
DE LONGE
As condições dele na prisão, agora, seriam piores
pois Souza deve ficar em Curitiba, longe da
família. Um acordo, no entanto, seria feito em
condições mais duras.
FOLIA E TARANTELA
A atriz Deborah Secco será a rainha do baile de
Carnaval do Belmond Copacabana Palace, hotel
que tem Andréa Natal (à direita) como diretora-
geral; batizada Dolce Carnevale, a festa deste ano
ocorrerá no dia 2 de março e fará uma
homenagem à cultura da Itália
APOSTA DOBRADA
A Legions, do empresário Fábio Carvalho, que
pretende comprar a editora Abril, resolveu apostar
mais fichas na proposta, que deve ser aprovada
pelos bancos credores. Depois de se comprometer
a pagar os direitos trabalhistas de centenas de
jornalistas, garante que fará o desembolso à vista.
SINAL VERDE
Outros dois grupos disputam a editora. Os
credores da Abril —entre eles, Itaú, Bradesco e
Santander —devem decidir nos próximos dias que
proposta vão aceitar.
PAUSA
O Arquivo Histórico Municipal, localizado no Bom
Retiro, em São Paulo, terá suas visitas
monitoradas, assim como o atendimento ao
público, suspensos nos dias 22 e 23 de fevereiro,
para a execução de serviços de limpeza de caixa
d’água, desinsetização e desratização de seus
edifícios. O atendimento voltará no dia 25 do
mesmo mês.
GRACINHA
A empresária Costanza Pascolato foi ao coquetel
de abertura da mostra “Hebe Eterna”, no Farol
Santander, na segunda (18). O filho da
apresentadora, Marcello Camargo, a aposentada
Data: 20/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Perpétua Lopes, considerada uma das principais
fãs de Hebe, e o curador da exposição, Marcello
Dantas, estiveram lá. O diretor de gestão e
finanças do MIS, Jacques Kann, e o presidente do
Santander Cultural, Marcos Madureira, também
compareceram.
SEGREDO
O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP)
protocolou um projeto de lei que inclui o
presidente da República e o vice no rol de
autoridades do executivo federal que podem ser
penalizados pela recusa em prestar informações
sobre suas agendas de compromissos públicos.
SATISFAÇÃO
Se o texto for aprovado, autoridades que se
negarem a dar essas informações poderão
responder por improbidade administrativa. O
projeto altera lei de 2013.
MOTORISTA
A Câmara Municipal deve discutir nesta quarta
(20) se limita o número de carros de aplicativo na
capital paulista. Feito pelo vereador Adilson
Amadeu (PTB), o projeto sugere a equiparação de
veículos à quantidade de táxis, que hoje chega a
39 mil. A estimativa é que um número bem maior
dos usados por aplicativos esteja em circulação.
CURTO-CIRCUITO
A SP Negócios recebe nesta quarta (20)
representantes de 30 países no SP International
Business Day.
A Japan House e a ICOM Brasil fazem palestra
nesta quarta (20) no Museu do Amanhã, no Rio.
O jornalista Chico Felitti fala sobre o livro “Ricardo
e Vânia”. Nesta quarta (20), na agência Purple
Cow, em SP.
A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin faz aula
sobre gravuras nesta quarta (20).
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/02/bebianno-diz-que-pretende-
juntar-documentos-sobre-campanha-de-
bolsonaro.shtml
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Data: 20/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO Governo quer rever acordo que faz Brasil
pagar mais que Paraguai pela energia de Itaipu
BRASÍLIA - O governo pretende renegociar os
termos do acordo entre Brasil e Paraguai sobre a
venda de energia produzida por Itaipu que na
prática faz com que o consumidor brasileiro pague
o dobro pela energia produzida pela usina na
comparação com o que desembolsa o cliente
paraguaio.
As condições desse tratado, firmado em 2009
pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e
Fernando Lugo, fizeram com o pagamento do
Brasil ao Paraguai pelo direito de adquirir a
energia que os paraguaios não consomem
triplicasse ao longo dos anos.
“Essa assimetria seguramente será revista”, disse
uma fonte do governo. O baixo custo da energia é
um dos fatores que tem sustentado o crescimento
econômico do Paraguai, da ordem de 6% ao ano.
O país tem utilizado essa vantagem para atrair
novas indústrias, inclusive brasileiras. “Isso não é
ilegal e se baseia em acordos e entendimentos da
era Lula e Lugo que permitiram isso. Os
paraguaios têm se aproveitado desses termos”,
afirmou a fonte. De acordo com ela, conselheiros
e diretores estão a par dessas condições, e a
renegociação desses termos é prioridade para o
governo.
O Tratado de Itaipu foi assinado em 1973 e, entre
suas cláusulas, está a divisão, em termos iguais,
da energia produzida pela usina entre os dois
países. O documento estabelece os moldes em
que a energia será comercializada entre Brasil e
Paraguai. Basicamente, ele determina que todo o
custo do financiamento e da própria usina serão
divididos na proporção da capacidade alocada para
comercialização.
A modelagem também estabelece que a energia
adicional (além daquela associada à potência
contratada) terá um custo associado apenas aos
royalties de sua produção. Após 2023, quando o
financiamento da usina estiver pago, não há
disposição prevista, e os termos poderão ser
renegociados.
Historicamente, o Paraguai consome cerca de
15% dos 50% da energia a que tem direito, e o
volume não utilizado é vendido para o Brasil. Em
2009, quando Lula e Lugo renegociaram os termos
de venda dessa energia, o Brasil passou a pagar
cerca de US$ 900 milhões pelo volume não
consumido pelo Paraguai e cedido ao Brasil. Até
2016, esses recursos foram custeados pelo
Tesouro Nacional, mas, desde então, é pago
integralmente para a conta de luz dos
consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Além da energia associada à sua potência, Itaipu
costuma produzir um volume de energia
excedente. Essa eletricidade é muito mais barata,
pois seu custo não inclui o pagamento do
empréstimo utilizado para a construção da usina,
e também deveria ser dividida igualmente entre
Brasil e Paraguai. Um acordo, hoje questionado
pelo Brasil, dá ao Paraguai o direito a uma
proporção maior dessa energia mais barata.
Desde o ano passado, esse acordo, apesar de
favorecer o Paraguai, teria sido extrapolado.
Segundo fontes consultadas pela reportagem, tem
se apropriado de todo o volume excedente e
também de parte da eletricidade mais cara a que
o Brasil tem direito. A Eletrobrás, empresa por
meio da qual o Brasil faz os pagamentos à usina,
se recusou a pagar pelo que não recebeu.
Isso impediu que Brasil e Paraguai fechassem o
balanço da usina no ano passado e está afetando
as definições para 2019. Até agora, não houve
convergência entre as partes sobre a
comercialização da energia e há forte diferença
entre as posições da Eletrobrás e da Ande,
contraparte paraguaia. Procurada, a Eletrobrás
não se pronunciou.
A energia usina de Itaipu é repassada ao Brasil a
US$ 27,71/kW.mês, o que reflete todos os custos
da usina. Como é fixada em dólar, qualquer
oscilação da moeda norte-americana tem forte
impacto nas tarifas de energia pagas pelos
consumidores brasileiros, que tem subido acima
da inflação nos últimos quatro anos. No ano
passado, por exemplo, os reajustes ficaram em,
média, entre 15% a 20%.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
governo-quer-rever-acordo-que-faz-brasil-pagar-
mais-que-paraguai-pela-energia-de-
itaipu,70002728224
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Data: 20/02/2019
31
Grupo de Comunicação e Marketing
Sun Mobi investe R$ 4 milhões em maior mini usina de SP
A Sun Mobi vai instalar em Porto Feliz (SP) uma
nova mini usina solar com a promessa de ser a
maior unidade de geração distribuída do Estado.
Com 1 megawatt-pico de capacidade, a usina
Wanda Maria Bueno receberá investimentos de R$
4 milhões e entrará em operação em novembro
deste ano. A unidade também evitará a emissão
de 3,3 mil toneladas de CO2 ao longo de sua vida
útil.
Expansão. Com a nova usina, a expectativa da
Sun Mobi é quase quadruplicar a produção, para
165 mil kWh/mês.
https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-
do-broad/sun-mobi-investe-r-4-milhoes-em-
maior-mini-usina-de-sp/
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Data: 20/02/2019
32
Grupo de Comunicação e Marketing
Servidores da Alesp questionam teto de procuradores da Casa
Sonia Racy
Depois da demissão de Gustavo Bebianno do
governo, o clã Bolsonaro vai ter que decidir se o
“demite” também como advogado, afastando-o de
processos em que ele representa o presidente.
O ex-titular da Secretaria de Governo ainda
aparece como advogado do presidente em ao
menos uma ação: a queixa-crime por calúnia e
injúria movida contra Ciro Gomes desde fevereiro
de 2018.
Em 2 de janeiro, com Bebianno já no governo,
Antonio Pitombo e equipe foram incluídos como
representantes do presidente na ação. Segundo
fonte ouvida pela coluna, o criminalista paulista
deve seguir tocando o processo.
No momento, a ação está praticamente no mesmo
pé de um ano atrás. O juiz criminal inicial do caso,
ao avaliar que o valor da ação era muito pequeno,
mandou o processo ao Juizado Especial, o de
pequenas causas.
Já o juiz de pequenas causas achou que a ação era
muito grande e a remeteu à justiça criminal. Onde
ficou.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-
fonte/servidores-da-alesp-questionam-teto-de-
procuradores-da-casa/
Projeto de Anastasia será tema forte na CCJ
do Senado
Projeto que institui o compliance nos partidos,
tornando mais rigorosas as comissões de ética,
será tema forte nos debates que começam hoje
da CCJ do Senado.
Pai da ideia, Antonio Anastasia já tem apoio da
presidente da comissão, Simone Tebet, que ele
ajudou a eleger.
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Data: 20/02/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
Fusões e aquisições no setor elétrico
devem continuar intensas em 2019
Por Rodrigo Polito
O movimento de fusões e aquisições no setor
elétrico, que se destacou no ano passado, deve
continuar intenso em 2019, de acordo com
avaliação da KPMG. Os motivos, de acordo com a
empresa de consultoria e auditoria, são os
investimentos de petroleiras e grandes
consumidores de energia em busca de uma matriz
mais limpa, efeitos de mudanças regulatórias no
setor, privatizações e desinvestimentos de
estatais elétricas.
"Será uma pauta [fusões e aquisições no setor
elétrico] que continuará aquecida para os
próximos anos", afirmou Paulo Guilherme
Coimbra, sócio da consultoria, ao Valor. "É um
processo que anda de forma bastante intensa. É
um setor que está crescendo e vai continuar
crescendo sobremaneira", completou.
No ano passado, o setor de energia brasileiro
registrou o terceira maior número de fusões e
aquisições dos últimos 20 anos. Em 2018, foram
realizadas 55 transações (31% a mais que no ano
anterior), ficando atrás apenas das marcas
alcançadas em 2014 (56) e em 2006 (61).
A principal operação registrada no ano passado foi
aquisição do controle da Eletropaulo, maior
distribuidora do país, pela italiana Enel, em uma
acirrada disputa com a Neonergia, controlada pelo
grupo espanhol Iberdrola. O negócio, incluindo um
aumento de capital, totalizou R$ 8,6 bilhões.
Segundo Coimbra, com relação à transição
energética, as fusões e aquisições no setor elétrico
refletem o movimento intenso de petroleiras e
grandes consumidores de energia, como
mineradoras, de investimentos em projetos de
geração de energia renovável.
"Há uma discussão global de transição de uma
matriz energética baseada em carbono para uma
matriz mais renovável. Só este aspecto já traz
uma atratividade [para o setor elétrico]", disse
Coimbra. "Vai ser um setor cada vez mais 'cross
sector' [transversal], que são empresas de outras
áreas investindo em energia", completou ele.
Com relação à regulação, o sócio da KPMG
explicou que mudanças regulatórias, oriundas do
processo disruptivo pelo qual atravessa o setor de
energia elétrica, estão levando a novas
oportunidades de negócios, como projetos de
geração distribuída.
Além dos movimentos já observados, Coimbra
destacou ainda privatizações e desinvestimentos
de estatais elétricas.
O especialista ressaltou ainda a diversidade de
tipos de investidores, desde empresas tradicionais
do setor elétrico até fundos de private equity. Esse
aspecto é positivo, porém aumenta a
complexidade do setor, já que empresas de
diferentes áreas estão atuando no mercado
elétrico.
Com relação à origem do capital, Coimbra
observou uma redução do ritmo de aquisições por
parte de companhias chinesas. Ele, porém,
explicou que o fenômeno não é específico do
Brasil. "Os chineses estavam muito ativos. Eles
claramente tiraram o pé do acelerador em 2018.
O investimento chinês ao redor do mundo deu
uma reduzida em 2018. Caiu cerca de 20% o
investimento direto".
https://www.valor.com.br/empresas/6126833/fu
soes-e-aquisicoes-no-setor-eletrico-devem-
continuar-intensas-em-2019
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Data: 20/02/2019
34
Grupo de Comunicação e Marketing
Engie espera novo leilão da TAG após
Carnaval
Por Rodrigo Polito
A Engie Brasil Energia (EBE, antiga Tractebel
Energia) espera que a Petrobras realize a segunda
rodada de ofertas de aquisição da Transportadora
Associada de Gás (TAG) logo após o Carnaval. A
companhia, junto com sua controladora, a
francesa Engie, teve preferência no processo
concorrencial, por ter oferecido o melhor preço na
primeira fase, e, por isso, pode discutir com a
estatal o desenho final do negócio.
"Estamos no término da documentação. Está em
fase final. Aí, eles [Petrobras] vão chamar os
outros ofertantes para fazer a oferta final com
base nos documentos que foram negociados. Isso
deve levar entre duas e três semanas", disse o
presidente da EBE, Eduardo Sattamini, ao Valor.
"Imaginamos que [seja] logo após o Carnaval",
completou ele, acrescentando que o cronograma é
definido pela Petrobras.
Na última semana, o Valor informou que a oferta
do grupo francês por 90% da TAG foi de U$ 8
bilhões. Dentro desse valor está a quitação
imediata de uma dívida com o BNDES, relacionada
à construção da TAG, estimada em R$ 5 bilhões.
A empresa é dona de uma rede de gasodutos de
cerca de 4,5 mil km no Norte e Nordeste.
Segundo Sattamini, a EBE também está
estudando oportunidades de aquisições nos
segmentos de geração e transmissão de energia.
"Estamos olhando, sim, outros projetos, mas são
coisas que estão ainda sob sigilo dos acordos de
confidencialidade. Estamos olhando outras coisas
na parte de transmissão e na parte de geração
também", completou o executivo.
A empresa prevê investir R$ 2,588 bilhões em
2019. Os recursos serão destinados
principalmente para os projetos eólicos de
Umburanas e Campo Largo II, na Bahia, a
termelétrica a carvão de Pampa Sul I, no Rio
Grande do Sul, prevista para entrar em operação
este ano, e aos projetos de linhas de transmissão
da empresa, cujo início de implantação está
previsto para o fim deste ano.
A EBE reportou ontem lucro líquido de R$ 2,31
bilhões em 2018, valor 15,5% superior em relação
ao ano anterior. Na mesma comparação, a receita
operacional líquida cresceu 25,5%, para R$ 8,79
bilhões, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro
antes de juros, impostos, depreciação e
amortização) avançou 24,1%, totalizando R$ 4,36
bilhões.
Segundo a empresa, o bom desempenho se deve
à incorporação das hidrelétricas de Jaguara e
Miranda (MG), às operações realizadas no
mercado de curto prazo e aos aumentos tanto de
preço médio quanto do volume de vendas.
https://www.valor.com.br/empresas/6126835/en
gie-espera-novo-leilao-da-tag-apos-carnaval
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Data: 20/02/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
Corte de produção da Opep encarece o petróleo
Por David Sheppard
As exportações de petróleo da Organização dos
Países Exportadores de Petróleo (Opep) estão a
caminho de caírem para seu menor nível desde
2015 em fevereiro, o que vem ajudando a levar o
preço do petróleo de volta para a casa dos US$ 65
por barril.
Cortes de produção profundos feitos pela líder
Arábia Saudita, combinados com as sanções dos
EUA à Venezuela, fizeram as exportações do cartel
de produtores na primeira metade do mês ficarem
na média de 23,5 milhões de barris/dia, segundo
a Kpler, empresa de monitoramento de cargas.
Embora os embarques possam crescer levemente
na segunda metade do mês, neste momento eles
estão no rumo de ficarem abaixo do total de
dezembro em mais de 2 milhões de barris por dia,
já que o cartel entrou em ação, com aliados como
a Rússia, para tentar sustentar os preços do
petróleo com restrições ao fornecimento.
O petróleo Brent, produzido no Mar do Norte,
alcançou a maior cotação dos últimos três meses
na segunda-feira, com US$ 66,83 por barril,
ampliando sua recuperação desde que a Arábia
Saudita relatou ao "Financial Times", na semana
passada, que planejava continuar a reduzir sua
produção em março.
Até agora, em fevereiro a Arábia Saudita exportou
em média 6,9 milhões de barris/dia, seu menor
nível desde agosto de 2017 e abaixo dos 8,3
milhões de barris/dia de novembro.
A Venezuela, cujo setor petrolífero tem sido alvo
de sanções dos EUA, viu suas exportações de
petróleo caírem para cerca de 1,1 milhão de
barris/dia, contra 1,5 milhão de barris/dia em
novembro. Outras fontes dizem que a exportação
da Venezuela é ainda menos. O Irã, que também
está sofrendo sanções dos EUA, teve uma média
de exportações de 1,2 milhão de barris/dia neste
mês até agora, abaixo dos 2,5 milhões de
barris/dia de um ano atrás.
"Ao longo dos últimos três meses observamos
uma redução substancial nas exportações da
Opep", disse Alex Booth, chefe de análise de
mercado da Kpler.
"Se existe a determinação na Opep de manter as
exportações baixas, isso, em combinação com a
situação na Venezuela e no Irã, cria uma forte
probabilidade de que a situação se prolongue
pelos próximos meses."
Ainda assim, os preços continuam bem abaixo do
nível de US$ 86 por barril atingido em outubro do
ano passado, por causa do crescimento forte e
continuado da produção americana de óleo de
xisto - uma das principais razões para os países
da Opep estarem cortando o fornecimento de
forma tão agressiva
https://www.valor.com.br/internacional/6126863
/corte-de-producao-da-opep-encarece-o-petroleo
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