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A INTERPRETAÇÃO DAS A INTERPRETAÇÃO DAS ESCRITURAS. ESCRITURAS. Prof. Rev. João Ricardo Ferreira de França. IGREJA PRESBITERIANA DE PIRIPIRI – PI. www.ipdepiripiri.blogspot.com ESTUDOS NA CONFISSÃO DE FÉ DE ESTUDOS NA CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER WESTMINSTER Da Sagrada Escritura – Da Sagrada Escritura – seção IX seção IX ESTUDO 11 ESTUDO 11 CURSO DE IDENTIDADE PRESBITERIANA CURSO DE IDENTIDADE PRESBITERIANA

11 a interpretação das escrituras

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A INTERPRETAÇÃO DAS A INTERPRETAÇÃO DAS ESCRITURAS.ESCRITURAS.

Prof. Rev. João Ricardo Ferreira de França.

IGREJA PRESBITERIANA DE PIRIPIRI – PI.www.ipdepiripiri.blogspot.com

ESTUDOS NA CONFISSÃO DE FÉ DE ESTUDOS NA CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTERWESTMINSTER

Da Sagrada Escritura – Da Sagrada Escritura – seção IXseção IX

ESTUDO 11ESTUDO 11

CURSO DE IDENTIDADE PRESBITERIANACURSO DE IDENTIDADE PRESBITERIANA

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SEÇÃO IX SEÇÃO IX A regra infalível de interpretação da

Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente.

Ref. At. 15: 15; João 5:46; II Ped. 1:20-21.

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IntroduçãoIntroduçãoVivemos em uma época na qual

a Escritura tem sido desprezadainfelizmente interpretações

absurdas tem sido oferecida nos púlpitos

As heresias surgem de uma má aplicação das passagens das Escrituras.

Como interpretar as Escrituras?

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1. DEFINIÇÃO DA 1. DEFINIÇÃO DA DOUTRINADOUTRINA

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2.1.2 - A Bíblia como Livro 2.1.2 - A Bíblia como Livro Humano.Humano.

A necessidade de interpretação bíblica situa-se no fato de que a Bíblia foi escrita por pessoas comuns, mas estas pessoas viveram em outra época, cultura, costumes, políticas

diferentes dos nossos.

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2- A NECESSIDADE DA 2- A NECESSIDADE DA HERMENÊUTICA.HERMENÊUTICA. Quem precisa de hermenêutica? Resposta: Todos. Todas as coisas, por si mesmas, não são igualmente

claras nas Escrituras, nem igualmente evidentes a todos; não obstante, aquelas coisas que precisam ser conhecidas, cridas e observadas para a salvação são tão claramente expostas e visíveis, em um ou outro lugar da Escritura, que não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar um suficiente entendimento delas. (CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER, Capítulo 1, seção 7)

Quando nos aproximamos da Bíblia percebemos que sua mensagem em muitas partes é difícil de compreender; os salmos, os provérbios, Eclesiastes, os profetas menores, crônicas, juízes. São livros que nos parecem estar em outro mundo.

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2.1 - As Duas Naturezas 2.1 - As Duas Naturezas da Bíblia: da Bíblia:

A Bíblia tem sido reconhecida como um livro divino e humano. Ou como coloca um biblista “Palavra de Deus em palavras humanas”(SILVA,2000, p. 11)

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2.1.2.1 - O Problema do 2.1.2.1 - O Problema do contexto Histórico: contexto Histórico: passagens nas Escrituras que para

ser, devidamente interpretadas, precisamos conhecer o contexto no qual cada declaração foi usada e dita.

Um exemplo clássico é quando olhamos o livro do profeta Jonas no qual fica figurada a antipatia dele pelos ninivitas - e o contexto histórico nos mostra que o problema estava vinculado ao fato de que aquele povo era extremamente cruel.

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2.1.2.2 - O Problema da 2.1.2.2 - O Problema da culturaculturaA Bíblia como livro vindo da lavra humana

tem perspectivas culturais significativas.Ler o livro de Gênesis e perceber fatos

como no capítulo 15 - o dividir os animais ao meio - e saber que culturalmente era assim que se processava na cultura de então ao afirmar uma aliança;

ajuda-nos a entender porque Deus não permitiu que o patriarca passe no meio daqueles pedaços partidos.

Alguém já disse que cada “um de nós vê a realidade através dos olhos condicionados pela cultura e por uma variedade de outras experiências.”(VIRKLER, 1987, p.12)

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2.1.2.3 - O Problema da 2.1.2.3 - O Problema da Língua: Língua:

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2.1.3 - A Bíblia como livro 2.1.3 - A Bíblia como livro divinodivinoSe nos aproximamos da Bíblia com a

consciência voltada para o fato de que ela é o livro de Deus; então, ela tem “relevância eterna”.(FEE & STUART, 1985, p. 15)

A necessidade de interpretação desse livro se dá porque há uma mensagem nele que confronta os nossos pecados; e que por isso, somos em casos específicos incapazes de interpretá-lo - a nossa condição e totalmente depravados; isso nos impõe limites significativos na hora da interpretação bíblica.

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3 – A REGRA ÁUREA DA INTERPRETAÇÃO 3 – A REGRA ÁUREA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA: SCRIPTURA, SCRIPTURAE BÍBLICA: SCRIPTURA, SCRIPTURAE INTERPRES.INTERPRES.A Confissão de Fé de Westminster nos

apresenta a regra fundamental de interpretação Bíblica.

“A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura”.

O que este princípio quer nos ensinar?Trata-se do princípio reformado

fundamental de interpretação bíblica, segundo o qual, a regra infalível de interpretação das Escrituras é que a Escritura se auto-interpreta, elucidando, assim, suas passagens mais difíceis (ANGLADA, 1998, p.123).

Os textos mais obscuros devem ser elucidados por textos mais claros.

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EXEMPLO DA APLICAÇÃO DO EXEMPLO DA APLICAÇÃO DO PRINCIPIO REFORMADO DE PRINCIPIO REFORMADO DE

INTERPRETAÇÃOINTERPRETAÇÃO

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4. OS MÉTODOS DE 4. OS MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO E O SENTIDO INTERPRETAÇÃO E O SENTIDO

AUTORAL.AUTORAL.Ainda na Confissão de Fé de

Westminster afirma-se o seguinte: “[...] portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente.”

O que se afirma aqui nesta seção?De modo mais simples, aqui se afirma

que um texto bíblico tem apenas um sentido pretendido.

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Métodos de interpretações a Métodos de interpretações a serem rejeitados.serem rejeitados.

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IV - O MÉTODO HISTÓRICO-IV - O MÉTODO HISTÓRICO-GRAMATICAL E A INTENÇÃO GRAMATICAL E A INTENÇÃO

AUTORALAUTORALa abordagem correta é ler o texto

apartir da perspectiva de que o seu autor tinha um objetivo ao escrever aquele texto; a intenção do autor deve ser perseguida, deve ser buscada na interpretação de qualquer passagem Bíblica. . O sentido autoral dever ser buscado na gramática e no contexto da passagem, pois, há passagens que usam termos que no campo semântico podem oferecer uma distinção de sentido – sentido logicamente pretendido pelo autor.

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Exemplo de intenção Exemplo de intenção autoral.autoral.

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CONCLUSÃOCONCLUSÃO Neste estudo vimos a que a interpretação bíblica é

uma arte e uma ciência, percebemos logo de imediato a necessidade que temos desta ciência para compreendermos melhor as Escrituras Sagradas;

percebemos as dificuldades envolvidas no estudo do livro de Deus

E, por último, analisamos a questão dos métodos de interpretação das Escrituras, descobrimos algumas abordagens que devem ser rejeitadas como a alegorização e a espiritualização das Escrituras.

Ressaltamos a importância do Método Histórico-Gramatical que sustenta o princípio da interpretação reformada que é a Escritura interpreta a Escritura. E nesta convicção se persegue o sentido único do texto procurando a intenção do autor.