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UFPE.Recife/PE Novembro/2013 5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias Aprendizagem móvel dentro e fora da escola A ESCOLA NA CIBERCULTURA: CARACTERIZAÇÃO DO NATIVO E DO IMIGRANTE DIGITAL NA ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA DA CIDADE DE PATOS PB Pablo Roberto Fernandes de Oliveira [UEPB] Rosângela de Araújo Medeiros

A Escola na Cibercultura: caracterização do Nativo e do Imigrante Digital na escola pública e privada da cidade de Patos PB

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Apresentado no 5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias que ocorreu no Centro de Convenções da UFPE nos últimos dias 13, 14 e 15 de novembro de 2013.

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5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola

A ESCOLA NA CIBERCULTURA: CARACTERIZAÇÃO DO NATIVO E

DO IMIGRANTE DIGITAL NA ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA DA

CIDADE DE PATOS PB

A ESCOLA NA CIBERCULTURA: CARACTERIZAÇÃO DO NATIVO E

DO IMIGRANTE DIGITAL NA ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA DA

CIDADE DE PATOS PBPablo Roberto Fernandes de Oliveira

[UEPB]Rosângela de Araújo Medeiros [UEPB]

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ROTEIRO

Introdução;

Objetivos;

Pressupostos teóricos;

Metodologia;

Resultados e discussões;

Considerações finais;

Referências.

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INTRODUÇÃO

Ilustração 1: Pablo Roberto

Fonte: http://blog.cancaonova.com/bemdahora/2012/

06/26/navegar-na-internet/

Sociedade da informação

Imigrante Digital

Tecnologias de Informação e Comunicação(TIC)

Nativo Digital

Excluído Digital

Cibercultura

Ilustração 2: Pablo Roberto

Fonte: http://cibereducacao.wordpress.com/2011/12/09/cultura-digital-e-reconfiguracao-educativa/

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1980Imigrantes Digitais Nativos Digitais

1940 1950 1960 1970 1990 2000 2010 2020

Excluídos Digitais

Nascidos antes Nascidos depois

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Segundo Pierre Lévy (1999), o ciberespaço é um espaço de comunicação diferente daquele que conhecíamos antes dos anos 80.

Para Viana (2000), o ciberespaço é o novo meio de comunicação e compartilhamento de saberes. Lugar onde a aprendizagem pode ser compartilhada. E, a partir do hipertexto podemos observar o surgimento de novas formas de conhecimento, que é muito diferente do estilo tradicional das salas de aula.

“o único e maior problema que a educação enfrenta hoje é que os nossos instrutores Imigrantes Digitais, que usam uma linguagem ultrapassada, estão lutando para ensinar uma população que fala uma linguagem totalmente nova” (PRENSKY, 2001).

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5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola

Cibercultura

Escola

TICNativo Digital

Imigrante Digital

Excluído Digital

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OBJETIVO

Identificar como estão caracterizados o Nativo, o Excluído e o Imigrante Digital na escola pública e privada da cidade de Patos PB. E, extrairmos conclusões sobre a participação dessas escolas no processo da Cibercultura.

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PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

Nativo Digital

Nasceram depois de 1980, quando as tecnologias online como a Usenet e os Bulletin Board Systems surgiram, segundo Palfrey e Gasser (2011). É uma geração que tem acesso às tecnologias, “com exceção dos bebês – mas eles logo vão aprender”.

Principais características:

Identidades; Dossiês; Privacidade; Segurança; Criadores; Piratas; Qualidade; Sobrecarga; Agressores; Inovadores; Aprendizes; Ativistas.

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Imigrante Digital

Nascidos antes de 1980,  

os Imigrantes Digitais tipicamente têm pouca apreciação por estas novas habilidades que os Nativos adquiriram e aperfeiçoaram através de anos de interação e prática. Estas habilidades são quase totalmente estrangeiras aos Imigrantes, que aprenderam – e escolhem ensinar – vagarosamente, passo-a-passo, uma coisa de cada vez, individualmente, e acima de tudo, seriamente. (PRENSKY, 2001).

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Excluído Digital

Pierre Lévy (1999) diz que a questão da exclusão é evidente e crucial. Desse modo, ainda que o acesso ao ciberespaço esteja emergindo.  

A grande maioria dos jovens nascidos no mundo de hoje não está crescendo como Nativos Digitais. Há um grande abismo de participação entre aqueles que são Nativos Digitais e aqueles que tem a mesma idade, mas que não estão aprendendo nem vivendo da mesma maneira. Há bilhões de pessoas no mundo para as quais os problemas que os Nativos Digitais estão enfrentando são meras abstrações. (PALFREY; GASSER, 2011).

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CiberculturaPara Lemos (2002) a cibercultura é um ambiente digital que comporta seus usuários na emissão e recepção de informações sob diversos formatos e permite alterar, adicionar e colaborar com informações criadas por outros.

A cibercultura na escola•Aprender é muito diferente para os jovens de hoje do que era 30 anos atrás;

•Deve haver uma preocupação quanto a utilização pedagógica das novas tecnologias;

•A escola deve ter algumas prioridades e atenções quanto ao currículo.

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METODOLOGIA EMPREGADA

Utilizamos nesta proposta de investigação uma abordagem quanti-qualitativa, de natureza teórica empírica, estruturada por meio de um estudo de caso explicativo, conforme propõe Gil (2008).

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Escola Pública

Escola Privada

Questionários Alunos

ProfessoresGestão

Questionários Alunos

ProfessoresGestão

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Gráfico 1 Gráfico 2

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Principais fontes de pesquisa dos alunos

Gráfico 3

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Principais atividades utilizando a Internet

Gráfico 4

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Compartilha informações e interage com colegas e professores através na internet

Gráfico 5

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Como a escola está inserida na Cibercutura

Escola Pública

•Duas salas de informática com acesso à Internet;

•PROINFO.

Escola Privada

•Uma sala de Informática com acesso à Internet;

•Recursos Digitais em todas as salas de aula.

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Professores

Gráfico 6 Gráfico 7

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Sentem dificuldade em utilizar as novas TIC

Gráfico 8 Gráfico 9

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

[...] mais importante que a escola deve fazer não é usar mais tecnologia no currículo, mas usá-la de modo mais eficiente. Devemos experimentar formas em que a tecnologia deva ser parte do currículo do dia a dia na escola – mas apenas onde ela cabe. A tecnologia só deve ser aplicada em apoio a nossa pedagogia, não por si só. [...]. (PALFREY; GASSER, 2011).

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REFERÊNCIAS

GIL, A. C. Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

KENSKI, V. M. Tecnologias de ensino presencial e a distância. Campinas, SP: Papirus, 2003 LÉVY, P. P. Cyberculture. Tradução: Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.

LEMOS, A. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002. PALFREY, J.; GASSER, U. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais. Tradução: Magda França Lopes. Porto Alegre: Editora Artmed, 2011. PRENSKY, M. Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. Tradução: Roberta de Moraes Jesus de Souza. Califórnia: NBC University press, 2001. VIANA, P. Cibercultura e Educação. Disponível em: http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:k4HkihrXZ2AJ:scholar.google.com/+cibercultura+na+educa%C3%A7%C3%A3o&hl=pt-PT&as_sdt=0,5&as_vis=1 Acesso em: 10 de Nov. de 2013

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OBRIGADO!