Administração de recursos materiais e patrimoniais
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www.concursapiens.blogspot.com.br Resumo produzido por meme maria Fontes: Renato Fenili – Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos, Anotações de Sala de aula do Prof. Márcio Micheli, Vídeo-aula da Profa. Giovanna Carranza, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações e Bacen, Gestão de Recursos Materiais da Casa do Concurseiro. 1 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E RECURSOS PATRIMONIAIS INICIO DE TUDO... As empresas utilizavam o modelo Shareholder: EMPRESA ACIONISTAS Depois as empresas passaram a utilizar o modelo Stakeholder: EMPRESA SOCIEDADE FORNECEDORES ACIONISTAS CONSUMIDOR CONCORRENTE GOVERNO FUNCIONARIO MEIO AMBIENTE O que é um recurso material e o que é um recurso patrimonial? RECURSO MATERIAL segundo Renato Fenili refere-se aos elementos físicos empregados por uma organização que concorrem para a constituição de seu produto final, podendo este “produto final” ser um material processado ou um serviço. Para a contabilidade, recursos materiais são os bens de venda (mercadoria, matérias-primas, produtos em fabricação e produtos prontos). É quase sempre é possível sua armazenagem em estoques. Bem é algo material ou imaterial que pode ser avaliado economicamente e que, quando utilizado ou consumido, satisfaz uma necessidade.
Administração de recursos materiais e patrimoniais
1. www.concursapiens.blogspot.com.br Resumo produzido por meme
maria Fontes: Renato Fenili Administrao de Recursos Materiais e
Patrimoniais para Concursos, Anotaes de Sala de aula do Prof. Mrcio
Micheli, Vdeo-aula da Profa. Giovanna Carranza, Manual de
Contabilidade das Sociedades por Aes e Bacen, Gesto de Recursos
Materiais da Casa do Concurseiro. 1 ADMINISTRAO DE RECURSOS
MATERIAIS E RECURSOS PATRIMONIAIS INICIO DE TUDO... As empresas
utilizavam o modelo Shareholder: EMPRESA ACIONISTAS Depois as
empresas passaram a utilizar o modelo Stakeholder: EMPRESA
SOCIEDADE FORNECEDORES ACIONISTAS CONSUMIDOR CONCORRENTE GOVERNO
FUNCIONARIO MEIO AMBIENTE O que um recurso material e o que um
recurso patrimonial? RECURSO MATERIAL segundo Renato Fenili
refere-se aos elementos fsicos empregados por uma organizao que
concorrem para a constituio de seu produto final, podendo este
produto final ser um material processado ou um servio. Para a
contabilidade, recursos materiais so os bens de venda (mercadoria,
matrias-primas, produtos em fabricao e produtos prontos). quase
sempre possvel sua armazenagem em estoques. Bem algo material ou
imaterial que pode ser avaliado economicamente e que, quando
utilizado ou consumido, satisfaz uma necessidade.
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Micheli, Vdeo-aula da Profa. Giovanna Carranza, Manual de
Contabilidade das Sociedades por Aes e Bacen, Gesto de Recursos
Materiais da Casa do Concurseiro. 2 RECURSO PATRIMONIAL tambm
segundo Fenili refere-se aos elementos fsicos empregados por uma
organizao que so destinados manuteno das suas atividades. Nem
sempre possvel a armazenagem em estoques. IMPORTNCIA DA ADMINISTRAO
DE RECURSOS MATERIAIS A funo de administrar materiais consiste em
um conjunto de atividades que visam a mxima utilizao dos materiais,
evitando desperdcios e prezando pela qualidade dos mesmos. uma funo
que vai desde o suprimento de materiais nas quantidades corretas,
qualidade correta, no momento exato e armazenagem em local e de
maneira apropriados. Tambm visa minimizar os estoques e praticar
preos mais econmicos. ATIVIDADES DA A.R.M. 1. Gesto de Estoques Os
nveis de estoque esto bons? 2. Gesto de Compras O que comprar? 3.
Gesto dos centros de distribuio Como dispor os materiais dentro da
empresa? OBJETIVOS DA A.R.M. Preo baixo; Alto Giro de estoque;
Baixo Custo de Aquisio e Posse; Continuidade de Fornecimento;
Qualidade; Relao favorvel com fornecedor; Aperfeioamento de
pessoal; ESQUEMA DA ATIVIDADE DE A.R.M. 1. Identifica o fornecedor
2. Compra 3. Recebe 4. Armazena 5. Distribui internamente (na
prpria empresa) 6. Controla os estoques
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Contabilidade das Sociedades por Aes e Bacen, Gesto de Recursos
Materiais da Casa do Concurseiro. 3 NIVEL DE SERVIO NS= nmero de
requisies atendidas Nmero de requisies efetuadas Para uma boa gesto
de materiais a procura do equilbrio com custo-benefcio entre a
disponibilidade de capital e o nvel de servio. CLASSIFICAO DE
MATERIAIS Na classificao dos materiais leva-se em conta trs
atributos: Abrangncia Flexibilidade Praticidade Para que haja a
devida classificao do material h tambm que se levar em considerao
as etapas do processo: 1. Catalogao todos os itens de material
existentes 2. Simplificao reduo da diversidade de itens idnticos 3.
Identificao (especificao) descrio minuciosa do material 4.
Normalizao estabelecimento de normas tcnicas 5. Padronizao
uniformizao do emprego 6. Codificao atribuio de cdigos SISTEMAS DE
CODIFICAO Alfabtico s letras. Est em desuso. Alfanumrico Nmeros e
letras Numrico Nmeros. o mais indicado.
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Materiais da Casa do Concurseiro. 4 REQUISITOS Expansividade com o
crescimento da organizao podero ocorrer aumentos no rol de
classificao; Unicidade Um nico cdigo para cada item; Simplicidade
fcil compreenso e uso; Conciso objetividade no sistema;
Operacionalidade sistema prtico e de fcil utilizao; Confiabilidade
Confiana na qualidade do sistema; Versatilidade o prprio nome j
diz. Fcil adequao s mais variadas aplicaes Padronizao existncia de
regras estruturadas na codificao do item. EMPRESAS MODERNAS X
EMPRESAS CONSERVADORAS Uma grande caracterstica vista nas empresas
do sculo passado era o sistema de produo interna da grande maioria
de componentes de um produto. Tinha como objetivo manter uma certa
independncia de terceiros no processo produtivo. Um exemplo dessas
empresas a General Motors. Est estratgia chama-se verticalizao.
Entretanto ficou provado atualmente que verticalizar um negcio
arriscado, pois pode ocorrer a imobilizao dos recursos tornando o
negcio pouco competitivo e flexvel. Por outro lado, temos a
estratgia de horizontalizao. Esta estratgia inseri terceiros no
processo o mximo que se puder para compor o produto final. a grande
tendncia ficando apenas os segredos fundamentais dos processos
(core processes) resguardados. Um exemplo de empresa que aposta
nesse processo a Toyota. CLASSIFICAO 1. Por demanda: 1.1 Materiais
de estoque so os que com certeza sero demandados pela organizao 1.2
Materiais no de estoque so materiais cuja demanda imprevisvel
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Materiais da Casa do Concurseiro. 5 2. Por aplicao na empresa 2.1
Matria-Prima substncia que faz parte do processo produtivo. Ex.:
gesso 2.2 Material em processamento est passando pelas etapas do
processo produtivo. 2.3 Material Semiacabado encontra-se na etapa
final do processo. 2.4 Material Acabado um produto que far parte do
produto final sem alteraes de suas propriedades. Ex.: Bancos para
uma bicicleta 2.5 Produto Final ou acabado est pronto para ser
comercializado 2.6 Material Auxiliar auxiliar no processo
produtivo, mas no se incorpora ao produto final. 3. Por
periculosidade 3.1 Explosivos; 3.2 Lquidos e slidos inflamveis; 3.3
Radioativos; 3.4 Corrosivos; 3.5 Oxidantes. 4. Por perecibilidade
4.1 Vacinas; 4.2 Testes laboratoriais; 4.3 Alimentos; 4.4 E demais
sujeitos deteriorao e decomposio. 5. Classificao XYZ 5.1 Classe X
baixa criticidade. Sua falta no trar grandes prejuzos 5.2 Classe Y
criticidade intermediria. Pode-se optar pela sua substituio por
outro similar 5.3 Classe Z Mxima criticidade, ou seja, no podem ser
substitudos por outros e nem podem faltar. 6. Classificao ABC 6.1
Classe A maior valor da demanda 6.2 Classe B - demanda intermediria
6.3 Classe C menor valor da demanda 7. Material Permanente 7.1
Apresenta durabilidade superior a dois anos e com o uso contnuo ou
quando incorporado a outro bem no perde suas caractersticas
fsicas.
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Materiais da Casa do Concurseiro. 6 8. Material de Consumo 8.1
Utilizao limitada a dois anos ou perde suas caractersticas fsicas
com o uso. 9. Bens de Consumo 9.1 Durveis com o uso eles ainda
continuam existindo; 9.2 No durveis - com o uso eles deixam de
existir; 9.3 Semidurvel esto entre as duas categorias anteriores.
10. Bens Tangveis e Intangveis 10.1 Tangveis podem ser tocados 10.2
Intangveis Fazem parte do ativo da organizao porque agregam valor.
Ex.: logomarcas. ESTOQUES Acumulao de recursos materiais para
consumo em tempo determinado. toda e qualquer poro armazenada de
material que tenha valor econmico para a organizao. Quem tem
estoques? - Comercio; - Industria; - Servio; Para que serve um
estoque? VANTAGENS - Proteger as empresas das oscilaes na demanda;
- Proteger as empresas de oscilaes de mercado; - Investimento. -
Proteger contra atrasos na entrega de novas mercadorias; - Economia
de escala (compra-se mais e pode-se conseguir vantagens em cima da
compra).
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Materiais da Casa do Concurseiro. 7 DESVANTAGEM - Custos
envolvidos. Obs.: uma das metas a serem alcanadas pela gesto de
materiais a minimizao dos custos o que implica na reduo dos nveis
de estoque para que se possa evitar danos organizao. Comprar demais
e manter um estoque grande pode significar que a empresa est dando
preferncia a manter seu capital estocado e arriscar. A organizao
deve considerar os seguintes fatores: - obsolescncia; - liquidez
(eu posso transformar tal estoque rapidamente em dinheiro?); -
estratgia de atendimento ao cliente; e - cenrio econmico. AS
PRINCIPAIS FUNES DO ESTOQUE SO: a) Garantir o abastecimento de
materiais, neutralizando os efeitos de: - demora ou atraso no
fornecimento de materiais; - sazonalidade no suprimento; - riscos
de dificuldade no fornecimento. b) Proporcionar economias de
escala: - atravs da compra ou produo em lotes econmicos; - pela
flexibilidade do processo produtivo; - pela rapidez e eficincia no
atendimento s necessidades. INDICADORES DO ESTOQUE GIRO DE ESTOQUE
= ROTATIVIDADE DE ESTOQUE ANTIGIRO = COBERTURA DE ESTOQUES EM DIAS
GIRO DE ESTOQUE = VALOR CONSUMIDO NO PERODO VALOR DO ESTOQUE MDIO
NO PERODO
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Materiais da Casa do Concurseiro. 8 OU GIRO DE ESTOQUE = CUSTO DA
MERCADORIA VENDIDA NO PERODO CUSTO DO ESTOQUE MDIO NO PERODO
ANTIGIRO = PERODO EM DIAS GIRO DE ESTOQUE JUST IN TIME (S NO TEMPO)
uma filosofia criada no Japo na dcada de 70 e aplicada
primeiramente pela Toyota. um sistema cuja meta o estoque mnimo.
uma filosofia aplicada em produtos de demanda do tipo puxada (foco
na demanda efetiva a qual puxa a produo) e a produo sobre encomenda
produo iniciada somente aps pedido do cliente. Produz somente o
necessrio, consumindo o mnimo de recursos da organizao. Com esse
sistema fica mais fcil eliminar os desperdcios. KABAN um sistema de
comunicao visual e colorida que indica por meio de FICHAS (CARTES)
o momento exato da compra, produo ou reposio de um item em estoque
na quantidade certa e com o objetivo de eliminar desperdcios e
equilibrar a produo. Kaban uma das ferramentas utilizadas na
aplicao da filosofia Just in Time.
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Materiais da Casa do Concurseiro. 9 MATERIAL REQUIREMENT PLANNING
(MRP) Sistema informatizado que visava uma mais acurada quantificao
dos materiais e prazos em que tais materiais necessrios fabricao de
determinado produto final eram exigidos. VARIVEIS DO MRP: -MRP II;
- ERP. INFORMACAO DE ENTRADA DE DADOS NO MRP - Plano de produo dos
produtos finais; - Relao dos itens necessrios composio do produto
acabado; - situao desses itens no estoque. MRP II Nessa varivel do
MRP passou-se a considerar o CRP (Capacity Resource Planning) ou
planejamento da capacidade de recursos. Inseria-se em uma lgica de
produo empurrada (foco na previso da demanda, no que poderia vir a
ser pedido pelo cliente). ERP ERP ou Enterprise Resource Planning
um sistema de gesto que surgiu logo aps o MRV II. um sistema mais
abrangente com mais integrao e padronizao de informaes, base de
dados nica, melhor gesto dos pedidos e maior integrao com
fornecedores, minimizao dos erros e custos associados. O sistema
ERP mais especfico e abrange cada rea da empresa desde a financeira
at o gerenciamento de suprimentos e acompanhamento de ordens.
CUSTOS DOS ESTOQUES 1. Diretamente Proporcionais: Custos de
armazenagem e de capital e de risco que pode vir inserido dentro do
custo de armazenagem.
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Materiais da Casa do Concurseiro. 10 2. Inversamente Proporcionais:
Custos do pedido. 3. Custos Independentes: Custos de manuteno.
PREVISO DA DEMANDA Utiliza-se informaes qualitativas e
quantitativas na previso. As tcnicas de previso so: - PREDILECAO =
informaes prestadas por empregados experientes a partir de suas
vivncias. Qualitativa; - EXPLICAO = explica o consumo de venda no
passado, a partir de relao com outras variveis. Quantitativa; -
PROJECAO = futuro como repetio do passado, o consumo sofrer um
acrscimo com o tempo. Quantitativa. METODOS MATEMATICOS PARA
PREVISAO DO CONSUMO ULTIMO PERIODO = adota-se o consumo do perodo
imediatamente anterior; MEDIA ARITMETICA OU MEDIA MOVEL = mdia
aritmtica simples dos perodos anteriores; MEDIA PONDERADA = previso
mediante mdia ponderada dos perodos anteriores. atribudo peso. O
peso maior dos perodos anteriores mais recentes; MEDIA
EXPONENCIALMENTE PONDERADA OU METODO DA MEDIA COM SUAVIZACAO
EXPONENCIAL = procura eliminar as variaes acentuadas. Para esse
clculo ser preciso: - previso de demanda do ltimo perodo; - o
consumo real do ltimo perodo; - o valor do coeficiente de ajuste
(). MEDIA DOS MINIMOS QUADRADOS = tenta obter a equao de uma reta a
partir de dados de consumo de perodos anteriores.
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Materiais da Casa do Concurseiro. 11 LEAD TIME OU TEMPO DE REPOSIO
Tempo despendido entre a colocao de um pedido pelo cliente e a
entrega dos bens solicitados. Reposio peridica X Reposio Contnua No
modelo de reposio peridica, como o prprio nome diz, o estoque est
constantemente sendo abastecido chegando ao seu ponto mximo. Nesse
modelo no falta estoque, pois o mesmo est sendo reposto sempre at
que chegue a encomenda seguinte. No modelo de reposio contnua
estipula-se um patamar para que se possa efetuar nova compra. Esse
patamar se chama ponto de pedido. Nesse sistema, s h compras quando
o nvel de ponto de pedido for atingido. PONTO DE PEDIDO PP = (C X
TR) + ES *PP= ponto de pedido, C=consumo mdio do item, TR = tempo
de reposio e ES = estoque mnimo ou de segurana. (Figura retirada do
material do prof. Rafael Ravazolo Casa do Concurseiro)
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Contabilidade das Sociedades por Aes e Bacen, Gesto de Recursos
Materiais da Casa do Concurseiro. 12 ESTOQUE MNIMO (SEGURANA) um
estoque adicional, um algo a mais capaz de cobrir eventuais atrasos
no tempo de reposio, cancelamento do lote de compras ou aumento no
consumo. ESTOQUE MXIMO EMAX = ES + LC *LC = lote de compra SISTEMA
DE DUAS CAIXAS OU DUAS GAVETAS Nesse sistema existem duas caixas. A
primeira caixa atende ao consumo do perodo e portanto tem materiais
suficientes para este espao de tempo. Na segunda caixa ou gaveta, h
o suficiente para atender ao consumo no tempo de reposio somado ao
estoque mnimo. Segundo Felini, esse sistema baseia-se na seguinte
dinmica: 1. Todas as requisies de materiais so atendidas pela
gaveta 1; 2. Quando a gaveta 1 fica vazia, faz-se um novo pedido de
compras; 3. Enquanto o lote de compras no chega, as novas requisies
passam a ser atendidas pela gaveta 2; 4. Recebido o lote de compra,
complementa-se a gaveta 2 (no que foi utilizada), e o restante
seguir para a gaveta 1. Fica observado o fator emergencial da
gaveta 2, que s funciona quando a primeira gaveta encontra-se vazia
e o pedido de um lote de compras efetuado.
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Materiais da Casa do Concurseiro. 13 CURVA ABC (Princpio de Pareto)
Os materiais em estoque so classificados segundo o Princpio de
Pareto pela sua relevncia financeira. Diferentemente da classificao
XYZ que separa os materiais por sua criticidade, o Princpio de
Pareto ou curva ABC determina que os itens em estoque so usualmente
classificados de acordo com seu valor de consumo ou demanda. CLASSE
A = itens de maior valor de demanda e menor quantidade; CLASSE B =
itens de valor de demanda e quantidade intermedirios; CLASSE C =
itens de menor valor de demanda e maior quantidade. METODOS DE
AVALIACAO DE ESTOQUE PEPS OU FIFO UEPS OU LIFO CUSTO MDIO OU MDIA
PONDERADA MVEL
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Materiais da Casa do Concurseiro. 14 PEPS OU FIFO (FIRST IN, FIRST
OUT) Exemplo: Compra de 20 unidades por R$ 30 cada uma Venda ou
requisio de 10 unidades Venda ou Requisio de 20 unidades Compra de
30 unidades por R$ 35 cada uma Venda ou Requisio de 10 unidades
DATA ENTRADA SAIDA SALDO QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR UNIT R$
TOTAL R$ UNIT R$ TOTAL R$ UNIT R$ TOTAL R$ XX/XX 20 20 400 XX/XX 20
30 600 20 20 40 20 30 400 600 1000 XX/XX 10 20 200 10 20 30 20 30
200 600 800 XX/XX 10 10 20 20 30 200 300 500 10 30 300 XX/XX 30 35
1050 10 30 40 30 35 300 1050 1350 XX/XX 10 30 300 30 35 1050 SOMA
50 1650 40 1000 30 35 1050
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Materiais da Casa do Concurseiro. 15 UEPS OU LIFO (LAST IN, FIRST
OUT) Exemplo: Compra de 20 unidades por R$ 30 cada uma Venda ou
requisio de 10 unidades Venda ou Requisio de 20 unidades Compra de
30 unidades por R$ 35 cada uma Venda ou Requisio de 10 unidades
DATA ENTRADA SAIDA SALDO QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR UNIT R$
TOTAL R$ UNIT R$ TOTAL R$ UNIT R$ TOTAL R$ XX/XX 20 20 400 XX/XX 20
30 600 20 20 40 20 30 400 600 1000 XX/XX 10 30 300 20 10 30 20 30
400 300 700 XX/XX 10 10 20 30 20 300 200 500 10 20 200 XX/XX 30 35
1050 10 30 40 20 35 200 1050 1250 XX/XX 10 35 350 10 20 30 20 35
200 700 900 SOMA 50 1650 40 1150 30 900
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Materiais da Casa do Concurseiro. 16 CUSTO MDIO OU MDIA PONDERADA
MVEL Exemplo: Compra de 20 unidades por R$ 30 cada uma Venda ou
requisio de 10 unidades Venda ou Requisio de 20 unidades Compra de
30 unidades por R$ 35 cada uma Venda ou Requisio de 10 unidades
DATA ENTRADA SAIDA SALDO QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR UNIT R$
TOTAL R$ UNIT R$ TOTAL R$ UNIT R$ TOTAL R$ XX/XX 20 20 400 XX/XX 20
30 600 40 25 1000 XX/XX 10 25 250 30 25 750 XX/XX 20 25 500 10 25
250 XX/XX 30 35 1050 40 32,50 1300 XX/XX 10 32,50 325,00 30 32,50
975 SOMA 50 1650 40 1075 30 32,50 975
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Materiais da Casa do Concurseiro. 17 MATERIAIS METODO INFLAO
DEFLACAO CUSTO LUCRO CUSTO LUCRO UEPS MAIOR (mercadoria mais cara)
MENOR MENOR MAIOR PEPS MENOR MAIOR MAIOR MENOR POR QUE GERIR
ALMOXARIFADO? Minimizar os custos de armazenamento; Maximizar a
qualidade de atendimento aos consumidores. O ALMOXARIFADO: 1.
Recebe; 2. Classifica; 3. Movimenta; 4. Armazena; 5. Distribui.
PARA MOVIMENTAR MATERIAIS DEVE-SE: 1. Ter flexibilidade na utilizao
de equipamentos. Um nico equipamento manuseia vrios tipos de carga;
2. Manipular minimamente a carga; 3. Utilizar ao mximo o espao
disponvel; 4. Utilizar equipamentos verificando sempre o menor
custo a ser empregado; 5. Mnimas distncias; 6. Padronizao; e 7.
Segurana. TCNICAS DE ARMAZENAGEM (TSE-2006) Materiais que requerem
cuidados especiais na armazenagem so classificados como materiais
crticos. CERTA.
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Materiais da Casa do Concurseiro. 18 Tais tipos de materiais sero
armazenados de forma complexa ou agrupados, ou por tamanho, forma,
ou por frequncia, em rea externa, coberturas alternativas ou
armazenagem especial. SISTEMA DE ESTOCAGEM FIXO = reas
pr-determinadas para estocagem de acordo com o tipo de material;
LIVRE = Inexiste local pr-determinado para estocagem, exceto os de
estocagem especial. DISTRIBUICO INTERNA = distribuio internamente
organizao; EXTERNA = entrega de produtos acabados a seus
respectivos clientes. MODALIDADES DE TRANSPORTE RODOVIRIO;
FERROVIRIO; HIDROVIRIO/MARTIMO; AEROVIRIO; DUTOVIRIO (ex.:
gasodutos). INVENTRIOS 1. Fsico 1.1 Rotativo 1.2 Peridico
Inventariar o procedimento de contar, levantar quantos materiais
realmente existem na empresa. No inventrio rotativo a contagem dos
itens em estoque contnua e este tipo de inventrio proporciona
valores mais atualizados dos materiais da empresa. No necessita
para tal parar as atividades da empresa para que haja essa
contagem.
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Materiais da Casa do Concurseiro. 19 No inventrio peridico (geral
ou anual) a contagem dos itens acontece em perodos determinados,
geralmente no fim do exerccio fiscal. Neste caso a empresa ir
paralisar suas atividades para levantar os valores referentes a
materiais. ACURCIA DOS CONTROLES OU ACURCIA DOS ESTOQUES Segunda a
Profa. Giovanna Carranza (EVP), acurcia pode ser facilmente
definida pela equao abaixo: Nmero de pedidos entregues corretamente
Nmero total de itens entregues A acurcia indica qualidade dos
registros dos itens de material. ATIVO IMOBILIZADO X ATIVO
INTANGVEL X ATIVO TANGVEL Ativo Imobilizado segundo a Lei 6.404/76,
so os direitos que tenham por objeto bens destinados manuteno das
atividades da companhia e da empresa, ou exerccios com essa
finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. 1.
Ativo Imobilizado 1.1 Bens Tangveis = que tm corpo fsico; 1.2 Bens
Intangveis = cujo valor reside no em qualquer propriedade fsica,
mas nos direitos de propriedade que so legalmente conferidos aos
seus possuidores, tais como patentes, direitos autorais, marcas e
etc. TOMBAMENTO Procedimento de identificao de um bem,
cadastrando-o em banco de dados atravs de nmero de registro (cdigo
do material) pelo qual ser identificado. O bem receber uma plaqueta
com esse cdigo.
20. www.concursapiens.blogspot.com.br Resumo produzido por meme
maria Fontes: Renato Fenili Administrao de Recursos Materiais e
Patrimoniais para Concursos, Anotaes de Sala de aula do Prof. Mrcio
Micheli, Vdeo-aula da Profa. Giovanna Carranza, Manual de
Contabilidade das Sociedades por Aes e Bacen, Gesto de Recursos
Materiais da Casa do Concurseiro. 20 TIPOS DE MANUTENO PREVENTIVA =
manuteno antes da quebra de acordo com um programa estipulado de
manuteno, geralmente peridica; CORRETIVA = manuteno realizada
posterior falha/quebra do equipamento; PREDITIVA = monitoramento
regular do rendimento operacional. FUNES DE COMPRAS Garantir
suprimento de materiais e servios; Prezar pela qualidade,
celeridade e economia; Manter cadastro de fornecedores; Planejar
compras; Manter bom relacionamento com fornecedores, reas internas
da organizao; Controle efetivo do processo de compras. LOTE
ECONOMICO DE COMPRAS Quantidade onde os custos totais so menores
possveis. a mnima combinao entre custos de armazenamento e custos
de pedido. CP =custo do pedido D = demanda CA = custo de
armazenamento ou de manuteno J = taxa de juros, por perodo P = preo
do item TCNICAS DE NEGOCIAO GANHA-----------PERDE
PERDE------------GANHA GANHA-----------GANHA PARCERIA (Vantagem
competitiva)
21. www.concursapiens.blogspot.com.br Resumo produzido por meme
maria Fontes: Renato Fenili Administrao de Recursos Materiais e
Patrimoniais para Concursos, Anotaes de Sala de aula do Prof. Mrcio
Micheli, Vdeo-aula da Profa. Giovanna Carranza, Manual de
Contabilidade das Sociedades por Aes e Bacen, Gesto de Recursos
Materiais da Casa do Concurseiro. 21 ALGUNS CONCEITOS OBSOLESCNCIA:
o item continua funcionando, tem utilidade, porm est ultrapassado.
Quanto maior o risco de obsolescncia menor ser o volume suportado
pelo estoque; INSERVVEL: o item est danificado, deteriorado em razo
do uso normal ou de acidente e invivel economicamente coloc-lo em
uso (antieconmico); OCIOSO: o item tem utilidade, porm no est sendo
usado. PARADINHA!!! CLASSIFICAO ABC XYZ + IMPORTANTE INTERMEDIRIO -
IMPORTANTE - IMPORTANTE INTERMEDIRIO + IMPORTANTE