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Marketing
Prof. Manoel Marcondes Neto2011.2
Pablo Florenzano BarretoPedro José Avon BrasilSaulo Ferreira Nascimento
Produção versus Consumo
A ciência e a tecnologia tornaram o mundo capaz de produzir quase tudo de que o Homem precisa para suprir suas necessidades e aumentar seu conforto.
A produção tomou proporções tão grandes que produziu uma quantidade numa escala em que o Homem tornou-se incapaz de consumir na mesma velocidade tais proporções.
Limites da capacidade de consumir
1 - Baixo padrão de vida da população:
Insuficiência de participação na renda para adquirir a produtividade em larga escala introduzida pelas máquinas e pelo processo de organização que evoluiu no decorrer do tempo.
Limites da capacidade de consumir
2 - Ausência de motivação da população:
Pode ser por falta de cultura consumista, apego a valores arcaicos, a não-adaptação à aldeia global (termo proposto por Marshall McLuhan nos anos 1960, segundo o qual “as novas relações de interdependência criadas pela mídia eletrônica redefiniriam o mundo à uma imagem de ‘aldeia global’.”).
1. Desafios
Alguns setores estão chegando ao limite da capacidade de produzir, devido a muitos recursos naturais estarem ameaçados de chegar ao esgotamento.
Desafio Tecnológico
Descobrir novas formas de processos produtivos, com matérias-primas antes não usuais para suprir as necessidades que já fazem parte do ser humano.
Ex.: Máquinas que produzem combustíveis como etanol, produção de energia a partir do vento, entre outros. O grande desafio é adequar e inventar tecnologias para se adequar aos escassos nossos recursos naturais.
Planejamento econômico e social
É um desafio um pouco mais complexo, pois além de incorporar a tecnologia, trabalha com o material humano, pois este tem que buscar produzir sem deixar de atender às necessidades primárias do mesmo, ao mesmo tempo em que aumenta a sua satisfação estética e de liberdade.
2. RespostasCentralização
Nas economias planificadas começa "sempre" dando certo. Pois "obriga" a população no qual é implantado este tipo de sistema a escolher os produtos do governo, não dando a sociedade liberdade de escolha para consumo. Assim, em um primeiro momento o aumento da produção é alcançado, assim gerando mais empregos e renda. Mas, depois, logo há uma queda, pois a população (excluídos os ‘analfa-betos’ digitais) fica saturada dos produtos esta-tais e começa a recorrer a mercados mundiais.
As economias de mercado tem como principal ferramenta o sistema ‘marketing’. Este sistema visa a compatibilização dos interesses do produtor, maximização do lucro e dos interesses do consumidor, atendendo a suas necessidades. Sendo estas não escolhidas pelo governo central e sim pelo próprio consumidor. Assim, neste tipo de mercad,o não é o produtor que decide o que vai ser consumido, é o consumidor que decide o que quer comprar.
2. RespostasDescentralização
3. Obsolescência planejada
É o cuidado especial para que os bens duráveis de hoje não sejam “tão” duráveis assim. Conforme enfatiza Vance Packard, em seu livro “The Waste Makers” (ou “Os produtores de desperdício”).
A defesa de Brooks Stevens
“Fazemos bons produtos, induzimos o povo a comprá-los, e, então, no outro ano, nós deliberadamente introduzimos alguma coisa que fará esses produtos superados, fora de mora, obsoletos... Não se trata de desperdício organizado. É uma contribuição sadia para a economia americana”.
A “utilidade” da obsolescência
Se não fosse, por exemplo, a atração dos novos modelos de automóveis, induzida por um conceito de obsolescência na faixa de maior poder aquisitivo da população, o automóvel continuaria a ser inacessível à maior parte dos consumidores. O mercado de automóveis mais movimentado, assim, é o de carros usados.
O “agravante” da obsolescência
Nos países em que a mão-de-obra vai sendo melhor remunerada, o custo de um conserto vai se elevando até chegar a um ponto desvantajoso. Assim, o consumidor prefere comprar um novo produto a consertar o antigo.
Fonte
VASCONCELLOS, Manoel Maria.
Marketing Básico. Rio de Janeiro,
Conceito Editorial. 2006. 120 p.