38
Mônica de Cássia Firmida PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA

Derrame pleural parapneumonico

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Aula apresentada para graduandos em medicina, em 2010-2. Atualizações: novas imagens e hiperlinks.

Citation preview

Page 1: Derrame pleural parapneumonico

Mônica de Cássia FirmidaPNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA

Page 2: Derrame pleural parapneumonico

Derrame pleural é o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural.

Em crianças, a maioria dos derrames pleurais é de origem infecciosa, geralmente associados a pneumonias bacterianas, condição em que recebe a denominação de derrame pleural parapneumônico.

.

Page 3: Derrame pleural parapneumonico
Page 4: Derrame pleural parapneumonico

Aumento da pressão hidrostática Diminuição da pressão oncótica Alteração da permeabilidade

pleural Dificuldade na drenagem linfática

(QUILOTÓRAX) Lesão vascular ou coagulopatias

(HEMOTÓRAX)

Page 5: Derrame pleural parapneumonico

Os derrames pleurais são caracterizados pelo acúmulo anormal de líquido no espaço pleural

resultante de um desequilíbrio fisiológico das forças que regulam a formação e a reabsorção do líquido pleural ou de eventos fisiopatológicos decorrentes

de processos inflamatórios ou infiltrativos dos folhetos parietais.

Page 6: Derrame pleural parapneumonico

Transudatos Exsudatos

Page 7: Derrame pleural parapneumonico

TRANSUDATOS EXSUDATOS

Proteína < 3g/100ml > 3g/100ml

Rel. ptn pleural/plasmática

< 0,5 > 0,5

LDH < 200 UI > 200 UI

Rel. LDH pleural/plasmática

< 0,6 > 0,6

CRITÉRIOS DE LIGHT

Ann Intern Med. 1972; 77 (4):507-13.

Page 8: Derrame pleural parapneumonico

São os relacionados às

pneumonias.

São os mais comuns na infância.

Resultam da inflamação pleural

causada pelo processo

pneumônico.

São exsudatos.

Page 9: Derrame pleural parapneumonico

1. Fase Exsudativa (inicial)

2. Fase Fibrino-purulenta (empiema)

3. Fase de Organização

Água + proteínas

Bactérias

Fibroblastos

Page 10: Derrame pleural parapneumonico

Principalmente: S. pneumoniae, H. infuenzae, S. aureus.

Outros: enterobactérias, adenovírus, M. pneumoniae, Chlamydia, etc.

Page 11: Derrame pleural parapneumonico

• Tosse, dor torácica, dispnéia.

• Manifestações de pneumonia.

• EF : achados relacionados ao acúmulo de líquido no espaço pleural (síndrome de derrame pleural).

Page 12: Derrame pleural parapneumonico

Inspeção Esforço respiratório

Assimetria torácica

Palpação ↓ Expansibilidade

↓ FTV

Percussão Macicez / Submacicez

Ausculta ↓ ou abolição MV,

↓ transmissão da voz, egofonia, outros ruídos adventícios

Page 13: Derrame pleural parapneumonico

Aspectos clínicos Radiografia de tórax Ultrassonografia de tórax Análise do líquido pleural Hemograma Hemocultura Outros: TC, biópsia pleural, etc.

Page 14: Derrame pleural parapneumonico

Curva de Damoiseau Derrame livre na incidência em Lawrell

Page 15: Derrame pleural parapneumonico
Page 16: Derrame pleural parapneumonico

FONTE: Atlas of Pathophysiology, 3rd Edition, 2010

Page 17: Derrame pleural parapneumonico

Curva de Damoiseau

Page 18: Derrame pleural parapneumonico

Hemitórax opaco, deslocando a traquéia para o lado oposto

Page 19: Derrame pleural parapneumonico

Pneumonia

Linha Pleural

Page 20: Derrame pleural parapneumonico

HEAPN

Out 2004

Pnm Estafilocócica

1 2

3

dreno

Page 21: Derrame pleural parapneumonico

25/08/06

31/08/06

Piopneumotórax (Hidropneumotórax)

Em AP Em Perfil

Radiografias Evolutivas de Pneumonia com Empiema

Page 22: Derrame pleural parapneumonico

HGB, 2010

Derrame Pleural Residual (ou pequeno)

Page 23: Derrame pleural parapneumonico

ULTRASSONOGRAFIA

Page 24: Derrame pleural parapneumonico
Page 25: Derrame pleural parapneumonico

TOMOGRAFIA

Page 26: Derrame pleural parapneumonico

pH Glicose Proteína LDH Celularidade Bacterioscopia e BAAR Cultura: para germes piogênicos e BK Outros: Métodos para diagnóstico rápido,

dosagem de adenosina deaminase (ADA), etc.

Page 28: Derrame pleural parapneumonico
Page 29: Derrame pleural parapneumonico

Fase inicial ou exsudativa • pH > 7,1

• Glicose pleural/plasm > 0,5

Líquido seroso + Ptns

Bactérias, PMN, anaerobiose

Fibroblastos

Fase fibrino-purulenta (empiema)

• pH < 7,1• Glicose pleural/plasm < 0,5

Fase de organização

• Secreção de Colágeno

• Loculações

• Espessamento pleural

Page 30: Derrame pleural parapneumonico

♦ Medidas gerais de suporte

♦ Terapêutica antimicrobiana

♦ Punção pleural X drenagem pleural

♦ Toracoscopia

♦ Fibrinolíticos (estreptoquinase, uroquinase)

♦ Outras medidas cirúrgicas

Page 31: Derrame pleural parapneumonico

DRENAGEM PLEURAL≠PUNÇÃO PLEURALClique aqui para ver vídeo Clique aqui para ver vídeo

Page 32: Derrame pleural parapneumonico

CLIQUE AQUI PARA VER VÍDEO DA NEW ENGLAND (EM ADULTO)

Page 33: Derrame pleural parapneumonico
Page 34: Derrame pleural parapneumonico

J. bras. pneumol. 2008, vol.34, n.4, pp. 205-211http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v34n4/v34n4a04.pdf

CLIQUE AQUI PARA VER UM VÍDEO DE TORACOSCOPIA EM EMPIEMA

Page 35: Derrame pleural parapneumonico

ABORDAGEM

CIRÚRGICA DA EFUSÃO

PLEURAL

PARAPNEUMÔNICA E

SUAS COMPLICAÇÕES

J Pediatr (Rio J) 2002; 78 (Supl.2): S161-S170http://www.scielo.br/pdf/jped/v78s2/v78n8a07.pdf

Page 36: Derrame pleural parapneumonico
Page 37: Derrame pleural parapneumonico

Verificar funcionamento do dreno (oscilação). Volume e aspecto da secreção drenada. Pesquisar borbulhas no frasco (pós tosse,

principalmente). Exame físico cuidadoso, incluindo ausculta da

voz.

Page 38: Derrame pleural parapneumonico

Laennec (1781-1826), o inventor do estetoscópiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Laennec