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ARTIGO: LIDERANÇA: FUNDAMENTAÇÃO DOS NEGÓCIOS BRASILEIROS NA DIMENSÃO DE LIDERANÇA 1 Luzia da P.G.P.Tetrault 2 Teodomiro F.da Silva 3 RESUMO Este estudo acadêmico apresenta como objetivo discorrer a respeito das bases que compõem a liderança no ambiente dos negócios brasileiros, avaliando seus conceitos e representatividade nas empresas, de modo que se compreenda a relação estabelecida entre a liderança e o mercado de trabalho, bem como os teores que explanem sobre relevância dos fundamentos da liderança no ambiente de mercado atual. Pretende-se, pela pesquisa, desenvolver fundamentos que avaliem a relação existente entre o mercado de trabalho e os fatores que condicionam a liderança nas empresas, demonstrando os elementos que cooperam no comportamento nas organizações, com a percepção de que uma liderança bem estruturada no meio empresarial, pode vir a auxiliar na produtividade das equipes e desenvolvimento do empreendimento. Assim sendo, como procedimento metodológico, o estudo opera com uma função estritamente bibliográfica, sendo empregados métodos pautados por revisão bibliográfica, visando contribuir academicamente com o assunto abordado. Palavras- chave: 1 Liderança. 2 Mercado brasileiro 3 Organizações empresariais. ___________________ INTRODUÇÃO Inicialmente, pode-se compreender que em um período marcado pela presença de uma constante transformação em termos de tecnologia e mudanças crescentes no mercado de trabalho, a liderança no ambiente de negócios é percebida como um processo cada vez mais importante ao desenvolvimento das 1 Trabalho de conclusão de Curso de Pós-graduação lato sensu a distancia em Coach e Liderança pelo UCDB/Portal Educação 2 . Bacharel em Psicologia pela Universidade Anhanguera de São Paulo. Professora de Inglês pelo Cape Cod Community College, U, S,A.Pós-graduando em Coach e liderança pela UCDB/ (lato sensu). E-mail: [email protected] 3 Doutor em Desenvolvimento Local e Planejamento Territorial pela Universidade Complutense de Madrid, Espanha. Graduado em Pedagogia e bacharel em Administração. E-mail: [email protected]

Artigo: Liderança - fundamentação dos negócios brasileiros na dimensão de lideranca

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ARTIGO:

LIDERANÇA: FUNDAMENTAÇÃO DOS NEGÓCIOS BRASILEIROS NA

DIMENSÃO DE LIDERANÇA1

Luzia da P.G.P.Tetrault 2

Teodomiro F.da Silva 3

RESUMO

Este estudo acadêmico apresenta como objetivo discorrer a respeito das bases que compõem a liderança no ambiente dos negócios brasileiros, avaliando seus conceitos e representatividade nas empresas, de modo que se compreenda a relação estabelecida entre a liderança e o mercado de trabalho, bem como os teores que explanem sobre relevância dos fundamentos da liderança no ambiente de mercado atual. Pretende-se, pela pesquisa, desenvolver fundamentos que avaliem a relação existente entre o mercado de trabalho e os fatores que condicionam a liderança nas empresas, demonstrando os elementos que cooperam no comportamento nas organizações, com a percepção de que uma liderança bem estruturada no meio empresarial, pode vir a auxiliar na produtividade das equipes e desenvolvimento do empreendimento. Assim sendo, como procedimento metodológico, o estudo opera com uma função estritamente bibliográfica, sendo empregados métodos pautados por revisão bibliográfica, visando contribuir academicamente com o assunto abordado.

Palavras- chave: 1 Liderança. 2 Mercado brasileiro 3 Organizações empresariais. ___________________

INTRODUÇÃO

Inicialmente, pode-se compreender que em um período marcado pela

presença de uma constante transformação em termos de tecnologia e mudanças

crescentes no mercado de trabalho, a liderança no ambiente de negócios é

percebida como um processo cada vez mais importante ao desenvolvimento das

1 Trabalho de conclusão de Curso de Pós-graduação lato sensu a distancia em Coach e Liderança

pelo UCDB/Portal Educação 2. Bacharel em Psicologia pela Universidade Anhanguera de São Paulo. Professora de Inglês pelo

Cape Cod Community College, U, S,A.Pós-graduando em Coach e liderança pela UCDB/ (lato sensu). E-mail: [email protected] 3 Doutor em Desenvolvimento Local e Planejamento Territorial pela Universidade Complutense de

Madrid, Espanha. Graduado em Pedagogia e bacharel em Administração. E-mail: [email protected]

empresas, tendo em vista que representa um fator propulsor de inúmeras destas

mudanças.

Em face das contiguas transformações e pela disputa acirrada no

contexto de mercado, passa a ser exigida cada vez mais a presença de profissionais

que exercem funções de liderança, o que denota um papel basal nos ambientes de

trabalho e de negócios, o que justifica o relevo de abordagem do assunto em tese.

Como meio de delimitar os aspectos que regem as bases que permeiam a

liderança na esfera dos negócios, avalia-se que a liderança incide em um preceito

arraigado ao contexto das empresas sendo direcionada pela presença de um

conjunto de aspectos que ordenam a criação de valor de modo eficaz, atendendo a

um objetivo que se associa à obtenção de resultados positivos e que promovam o

desenvolvimento dos negócios.

Neste ínterim e dando sequência à abordagem, entende-se que liderança

no ambiente dos negócios, sobretudo, na esfera brasileira, denota uma percepção

sobre a necessidade de constante desenvolvimento e adequação das organizações

diante dos critérios determinados pelo mercado.

E, assim, acredita-se que os líderes presentes nos negócios brasileiros

operam como reais colaboradores para o crescimento das organizações, que,

conforme as funções desempenhadas por estes no âmbito dos negócios, tornam-se

aptos a agregar valor aos empreendimentos, a partir do aprendizado de uma função

ativa, analisando a despeito da realidade em que o negócio encontra-se inserido e

estimulando a presença de maior motivação às equipes, estes percebidos, na ótica

do líder, como colaboradores e reais formadores de opinião, que operam em prol da

organização.

Paralelamente, como questão norteadora ao assunto em análise, abaliza-

se acerca do papel exercido pela liderança como base dos negócios na dimensão

brasileira com seus teores e relações com o mercado, discorrendo sobre a liderança

como um fundamento que é capaz de influenciar no clima organizacional,

contribuindo de forma efetiva na motivação das equipes, valorizando as atividades

exercidas pelo empreendimento no mercado.

Para tal é notório que sejam formados líderes aptos a atuarem com

eficiência e comprometimento no mercado, este que cada dia mais competitivo,

demanda a presença de profissionais que sejam capazes de colaborar para o

desenvolvimento dos negócios brasileiros.

A liderança demonstra o relevo de conhecimento sobre o comportamento

organizacional e avalia sobre teores de motivação e comprometimento de equipes

nas empresas, e neste sentido, acredita-se que discorrer a respeito dos teores que

fundamentam os negócios brasileiros na dimensão da liderança versa em um

fundamento que apresenta atualmente potencial notoriedade no cenário brasileiro,

uma vez que os líderes são considerados profissionais importantes ao

desenvolvimento de organizações empresariais distintas.

Dentro deste contexto este estudo apresenta como objetivo ordenar

fundamentações teóricas sobre as bases que formam os negócios brasileiros dentro

da ótica da liderança, analisando conceitos e princípios relativos ao tema,

demonstrando a relação percebida entre a liderança e o mercado de trabalho e os

reflexos no comportamento das organizações, de modo que seja apresentada a

relevância dos teores diante do ambiente de mercado atual.

Destarte, como procedimento metodológico este estudo opera com uma

função basicamente bibliográfica e documental, onde o assunto embasa-se por

revisão teórica, sendo, de um mesmo modo, caracterizado como um método

qualitativo e exploratório, que atua de maneira a conceber conhecimentos que

estruturem o tema proposto.

1 A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS: CONCEITOS E

RELEVO

Inicialmente, Souza (2007) pondera que o processo de globalização

produziu impactos expressivos na esfera das empresas, onde o aumento da

competitividade vem estimulando potenciais transformações na estrutura dos

mercados de produção e consumo.

De tal forma, entende-se que uma nova economia passa ser concebida

nas empresas, que incide na “economia do conhecimento”, onde se percebe que em

proporções cada vez maiores, as organizações passam a denotar de seus

colaboradores conhecimentos e competências. (SOUZA, 2006)

Dentro desta abordagem, as organizações empresariais, visando se

manter no mercado, elevam suas exigências no que se refere aos seus

colaboradores, e neste sentido, o papel da liderança, ligado, estritamente na função

desempenhada pelo gestor de pessoas, volta-se à presença de profissionais que

operam de forma a atender demandas das empresas, associando competência

técnica e interpessoal. (SILVA; PEIXOTO; BATISTA, 2011)

Sobre a competência técnica avalia-se, segundo Souza (2007), que esta

incide no profissional que se tem o conhecimento do que deve ser feito, e a

competência interpessoal arraiga-se à capacidade de lidar com pessoas,

enfatizando, deste modo o relevo da liderança, motivação e trabalho em equipe

como forma de desenvolvimento de negócios.

Santiago (2007) menciona que nas empresas, a liderança passa a ser

compreendida sob uma nova ótica, que em momentos anteriores não era observado

nos conteúdos e livros da área de administração.

E, em dias atuais, a liderança apresenta-se por meio de fatores que a

inclui como um elemento voltado para o sucesso das organizações empresariais,

com equipes e gestores atuando em conformidade aos preceitos de

desenvolvimento das empresas no contexto de mercado. (MERCHO; SANTOS;

MICHEL, 2007)

De acordo com os autores, a liderança é avaliada como um tipo de

terminologia que compreende na capacidade de profissionais de influenciar outras

pessoas de maneira que as mesmas sejam estimuladas a trabalharem pela procura

do cumprimento de objetivos ponderados como um bem comum.

Avalia-se, de acordo com os preceitos de Araujo (2013), que a liderança

surge com um novo molde, designado como mais apropriado e de maior dimensão

no mercado, onde se tem a presença de habilidade diante do mercado e das

organizações empresariais, com o entendimento de que este ambiente passou por

intensas transformações, passando a demandar um modelo de necessidade que

ultrapassa os recursos físicos, financeiros e humanos.

Pinta (2014), em suas demonstrações, ilustra a respeito da figura do líder

nas organizações, o que pode ser verificado pela figura abaixo.

FIGURA 01 – Representatividade do líder nas organizações empresariais. Fonte: Pinta, 2014, p. 08.

Deste modo, tem-se o entendimento de que os profissionais que operam

na liderança atentam-se à responsabilidade que possuem diante de uma totalidade

na empresa, abrangendo o impacto e a colaboração que são aptos a estimular neste

novo cenário de mercado, e, assim, as empresas que visam a geração de resultados

positivos em seus negócios, passaram a fundamentar-se nos princípios relacionados

à gestão e liderança. (PINTA, 2014)

Martins (2014) elucida que se torna importante que as empresas que

estão presentes no mercado atual apresentem profissionais lideres diferenciados no

exercício de suas atividades, sendo capacitados a estimular as pessoas em

decorrência do que acreditam, que versa na sustentação de valores de liderança

que se embasa no respeito a toda equipe, à diversidade, à inclusão de diálogo entre

todos os membros da organização, ética e transparência nas relações.

Souza (2007) discorre como relevante que a liderança nas empresas

encontre-se em treinamento efetivo, onde as pessoas que pessoas que compõem as

equipes de trabalho devem ser liderança de modo adequado, visto que os líderes

são percebidos como reais formadores de opinião nas empresas em que estão em

atividade.

Em suas habilidades, Souza (2006) discorre que os líderes podem

colaborar na potencialização dos trabalhos realizados pelas equipes de trabalho,

produzindo resultados em benefício do aumento da produtividade e lucratividade das

empresas, operando em prol do desenvolvimento dos negócios.

Pinta (2014), por meio de a figura a seguir explana acerca do papel

exercido pelos líderes nas organizações empresariais, o que demonstra o relevo da

liderança no crescimento das empresas no mercado atual.

FIGURA 02 – Papel desempenhado pela liderança no contexto dos negócios. Fonte: Pinta, 2014, p.06.

Pela explanação, Pinta (2014) tem a compreensão que a liderança nas

empresas assume um importante papel nas organizações, tornando-se basilar a

interação dos indivíduos no ambiente das empresas, de modo que os escopos e

resultados aos quais a empresa se propõe a atingir, sejam devidamente alcançados.

O modelo de liderança das empresas tem a possibilidade de promover a

unidade do grupo, quando se analisa como apta a estimular, facilitar e acelerar a

realização das atividades de maneira natural, promovendo um comprometimento

espontâneo, que decorre da credibilidade e confiança recíprocas estabelecidas entre

líder e liderados nas empresas. (SANTIAGO, 2007)

Assim, de acordo com o autor mencionado, a liderança precisa ser

incitada em um período de longo prazo, a partir de elementos de sucessão e

influência de seguidores, por meio de uma visão sistemática e aprendizagem em

nível transorganizacional de cooperação, onde pode-se notar que a liderança

concebe mudanças e estimula o conhecimento nas empresas, avaliando o

crescimento do negócio em nível de mercado.

Neste ínterim, Chiavenato (2009) analisa que por meio do treinamento

implementado pelos líderes nas empresas no sentido de estímulo à mudança e em

benefício de melhorias na equipe pode-se perceber que estas passam a ser

amadurecidas no que tange ao autogerenciamento, e, por meio de conhecimento, a

organização denota-se por um preceito de liderança eficiente.

A liderança nas empresas pode ser pautada a partir de preceitos que são

avaliados como profundidade, dimensão, durabilidade, diversidade, justiça,

conservação e disponibilidade, conforme explana Carbone et al (2009).

Em se tratando da profundidade nas bases da liderança, entende-se que

esta analisa sobre o relevo de uma aprendizagem de maneira que se tenha

sustentabilidade e profundidade. A dimensão na liderança liga-se à transmissão da

liderança, por meio da distribuição determinada dos valores e teores arraigados que

deverão ser concebidos. (MERCHO; SANTOS; MICHEL, 2007)

Por conseguinte, a durabilidade avalia-se sobre o princípio de que,

quando se há valores sustentáveis em uma empresa, a liderança permanece pelos

períodos por meio de valores de sucessão de líderes, o que independe dos

dirigentes atuantes.

De acordo com Pontes, Minuzzi, Abbas (2010), a diversidade compreende

no preceito voltado para a promoção pela diversidade, e, neste sentido, a liderança

busca, em suas bases, impedir a estandardização, estimulando o estabelecimento

de redes lógicas com os fatores positivos dos inúmeros atores e componentes que

estão envolvidas na liderança.

A justiça faz menção ao fato de quando de se tem liderança, esta pauta-

se nos preceitos de justiça, e avalia sobre uma avaliação a respeito de todos que se

encontram envolvidos na empresa com a justiça social, sem que haja detrimento à

sociedade, tampouco aos outros que se encontram presentes e que podem vir a ser

prejudicados com decisões ligadas à liderança. (CHIAVENATO, 2009)

Deste modo, menciona-se que a conservação, em longo prazo, liga-se

igualmente à renovação dos objetivos das organizações empresariais, sendo

associadas a partir de um aprendizado com o passado, com exame sobre mudanças

organizacionais que se tornam relevantes, conquanto, seja necessário que as

memórias organizacionais não sejam esquecidas.

Para Chiavenato (2009), a disponibilidade de recursos incide em um

elemento que analisa que, para que a liderança seja observada como eficaz, é

notório que o líder identifique todos os recursos disponíveis, sejam materiais ou

humanos, com o escopo de reconhecer e recompensar competências presentes na

empresa, com a finalidade de impedir os esgotamento de pessoas, assim como

recursos.

Todavia, é pertinente salientar, segundo a visão de Silva; Peixoto; Batista

(2011), que a liderança, dentro de suas bases, precisa ser criteriosa, sem que haja

desperdício de materiais ou pessoas, valorizando as habilidades das pessoas, o que

agrega valor ao negócio no mercado.

Nas bases de liderança, além de se ter preceitos relacionados com

conservação e renovação, onde é basilar que se tenha líderes que acreditem nestes

assuntos, a partir de suas atividades e relações estabelecidas, sendo percebidos

nas organizações como reais exemplos a serem seguidos, de modo que os

resultados das empresas sejam alcançados de modo positivo, colaborando para a

efetividade dos negócios no ambiente de mercado. (SILVA; PEIXOTO; BATISTA,

2011)

Acredita-se, neste contexto, que a liderança compreende em um

instrumento que opera de maneira a melhorar a qualidade, produtividade, e,

indubitavelmente, o serviço que é oferecido pelas empresas no ambiente

mercadológico. (MARTINS, 2014)

E, assim, segundo Martins (2014), nas empresas com equipes em que se

tem a presença da liderança eficiente, tem-se a presença de um conceito idealizado

de forma a estimular os colaboradores a participar de maneira ativa em uma

empresa, isto é, pela inclusão de uma estratégia observada pela presença de

compartilhamento de poder, dando aos subordinados, um maior poder ou mesmo

autoridade no exercício das funções.

Deste modo, Pinta (2007) menciona que no processo de gerenciamento e

liderança nas empresas, tem-se uma maior divisão de poder das equipes,

oferecendo a estas, maior autonomia de operação em suas atividades e funções

desempenhadas nas organizações.

Assim, a figura enfatiza a despeito dos elementos que integram a

liderança e gestão da qualidade nas empresas, denotando as bases da liderança

dentro dos contextos de mercado e crescimento dos negócios.

FIGURA 03 – Análise da liderança e gestão da qualidade nas organizações. Fonte: Pinta, 2007, p.26.

Logo, avalia-se, na percepção de Pinta (2007), que a ação dos líderes

nas empresas pauta-se pela descentralização de poderes, com maior poder aos

membros das equipes de maneira que se mostrem aptos a diagnosticar, avaliar e

propor soluções no ambiente de trabalho.

No processo de ordenação da liderança nas empresas, quando se atenta

aos aspectos de motivação, avalia-se acerca da presença de um tipo de inversão de

funções, seja em se tratando do colaborador quanto ao setor administrativo, e, de tal

modo, entende-se que um sistema dispõe de dois sentidos, tendo em vista que os

colaboradores envolvidos apresentam funções definidas adequadamente, porém,

operando em prol do sucesso do negócio no mercado. (CARBONE et al, 2009)

Delgado (2011) menciona que torna-se função sistemática do líder

organizacional, conceber uma esfera predisposta para a inserção das equipes

fundamentadas pelos valores sustentáveis da empresa com o escopo de criar o

entendimento, conhecimento, informação, disponibilização de recursos, doutrina e

treinamento, enquanto os funcionários da empresa devem adotar responsabilidades,

características e autoridades de modo a tomar decisões e melhorar seu trabalho.

A despeito da função exercida pela liderança como base de sucesso para

os negócios atuais, Wendling (2007) analisa que esta arraiga-se de forma direta com

a tomada de decisão mais rápida das empresas no mercado, por meio da

apresentação de maior autonomia, comando e responsabilidade de modo geral.

Igualmente, Santiago (2007) abaliza que a ordenação da liderança nas

empresas permite que os profissionais envolvidos na organização desenvolvam-se

em termos pessoais e profissionais, colaborando para o crescimento do negócio no

mercado.

Logo, Souza (2006) elucubra que na esfera organizacional, a liderança

coopera para que as pessoas presentes nas empresas sejam aptas e

aprovisionadas de motivação no exercício de suas funções, participando de forma

ativa na resolução dos problemas que ocasionalmente podem vir a surgir na

empresa, concebendo e inovando suas ações e, consequentemente, melhorando a

produtividade e a qualidade do negócio no mercado.

Delgado (2011) discorre que a organização empresarial precisa dispor de

expectativas a despeito de seus colaboradores, além de ser notório conhecer quais

as ações que precisam ser adotadas com o escopo de se chegar aos resultados

almejados, o que demanda à liderança uma relevância para o crescimento dos

negócios no ambiente de mercado.

Assim sendo, tem-se, de acordo com o entendimento de Martins (2014)

que uma decisiva inclusão das atividades arraigadas para a liderança no âmbito

organizacional passa a ser considerado como importante no momento em que todos

os componentes deste sistema se interessem pelo cotejo dos resultados obtidos

com os que eram esperados, de modo que sejam adotadas posturas eficazes diante

de acontecimentos e informações que colaborem para o negócio.

Nesta abordagem, cabe salientar que o apoio, respeito e autenticidade

estimulam a presença de uma maior responsabilidade e compromisso para a

introdução das atividades de liderança, onde a estratégia, em sua implementação,

precisa tramitar por um constante processo de estímulo, promovendo acordos e

enfatizando coesão entre as atividades e análises realizadas.

Todavia, na concepção de Fonseca (2007) no intento de se conseguir

uma associação nas atividades relativas à liderança, como um elemento que

coopera nas empresas e motiva as equipes, as organizações empresariais precisam

posicionar-se no mercado com adequações de posturas, todavia, é notório que este

tipo de acontecimento seja justificado e admitido no âmbito do negócio.

Pelos teores aclarados, Fonseca (2007) percebe que os gestores das

empresas precisam pautar suas ações nas bases de liderança, mas sem que as

mesmas sejam concretizadas com fundamento em autoritarismo, onde acredita-se

que atividade de liderança, é possível verificar a necessidade da demonstração do

relevo das sugestões feitas pelos membros das equipes de trabalho, com o

entendimento de que uma organização que dispõe de bases efetivas de liderança,

desenvolve-se no mercado de modo real, colaborando para o negócio.

2 ASPECTOS INERENTES AO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA LIDERANÇA

NOS NEGÓCIOS EMPRESARIAIS DO BRASIL.

Pode-se compreender que o gerenciamento nas empresas pode ser

avaliado como o direcionamento de sistemas que são antecipadamente estruturados

e pautados na experiência e reatividade, e deste modo, precisa dispor de uma

percepção que se arraiga a procedimentos e não apenas metas. (SANTIAGO, 2007)

Acredita-se, de acordo com Santiago (2007), que nas empresas, o

gerenciamento compõe-se, inicialmente, de um cargo, que se encontra ligado às

transformações externas do meio organizacional, todavia, insere-se teores acerca de

que um gerente nas empresas faz com que os outros façam, e, em contrapartida,

um líder realiza as funções de modo que as equipes tenham motivação a realizar

também, isto é, na liderança as equipes são incentivadas em suas funções, o que

acresce na produtividade e em diferencial da empresa no mercado de trabalho.

Na liderança, Wendling (2007) entende que seu processo incide em um

fenômeno de ordem interpessoal, onde se exerce influência sobre uma situação a

partir da inclusão de um processo de comunicação, que possui o intento de se

alcançar objetivos que visem o crescimento empresarial e de equipes.

A liderança, em seus aspectos, é considerada uma ação constante e

pautada no compartilhamento de uma percepção ligada ao futuro, e, assim, o líder

nas empresas precisa atentar-se quando um sistema passa a ser contraprodutivo, e,

em face disso, atua a partir de sistemas, visando alterá-los conforme as

necessidades do ambiente. (WENDLING, 2007)

Neste sentido, Delgado (2011), de maneira distinta, avalia que nas

empresas o gerente assume posturas impessoais que podem se tornar passivas,

porém, mantendo o foco no objetivo de trabalho em pessoas, e, logo, alcançando

expressivos resultados, visto que é importante que se tenha conhecimento que se a

mudança conduzida a um segmento for concretizada com a união e colaboração de

cada membro da equipe de trabalho, sua visão será concebida de moro real.

Pinta (2014), em suas análises acerca do gerenciamento dentro das

bases da liderança, explana acerca da função desempenhada pelo sistema de

gerenciamento nas empresas diante das bases que compõem a liderança nas

empresas, e, por meio da figura, avalia:

FIGURA 04 – O gerenciamento e a liderança nas empresas. Fonte: Pinta, 2014, p.18.

Pelo exposto, tem-se a compreensão que a liderança nas empresas,

quando alçada em elementos que visem o crescimento da organização e destaque

no mercado, volta-se para o entendimento que as equipes são denotadas como

reais colaboradoras do desenvolvimento empresarial, e os lideres visam alcançar

resultados positivos. (PINTA, 2014)

Avalia-se que os programas implementados pelas empresas em prol de

treinamento são discorridos como ferramentas potenciais diante do desenvolvimento

das características dos líderes nas organizações empresariais. (DELGADO, 2011)

É notório demonstrar que uma liderança efetiva precisa, em suas ações,

identificar as diferenças que irão realizar as mudanças no contexto das empresas,

de modo que se tornem mais competitivas no mercado, sendo necessário que os

líderes procurem destacar nas ações da empresa, visando encontrar-se à frente

diante das mudanças.

A liderança precisa, igualmente, encontrar-se atenta às características de

motivação das equipes de trabalho, sendo pautada atendendo aos preceitos

discorridos por Oliveira (2013):

- A aprendizagem cooperativa é percebida como mais motivante do que a aprendizagem individualista;

- A organização flexível de um grupo aumenta a motivação intrínseca;

- As tarefas criativas aumentam o nível de motivação, por oposição às repetitivas;

- O registro dos progressos aumenta a motivação intrínseca; - Quando a tarefa é significativa para o sujeito, gera motivação

intrínseca. É, pois, importante que o sujeito se identifique com a tarefa e que retire algum prazer dela;

- O nível de estimulação dos sujeitos tem de ser dosado: se a estimulação ou o desafio for reduzido, não há promoção de mudança. Já se for um desafio excessivo pode levar a sentimentos de frustração e de ansiedade.

- O líder que dá autonomia no trabalho promove a motivação, o sucesso e a auto-estima;

- O ambiente que se desenvolve no contexto laboral poderá se mais motivador se houver bom ambiente, otimismo e confiança;

- É importante que a equipe conheça os objetivos que se pretende alcançar;

- O líder deve mostrar interesse por cada elemento da equipe, de um modo individual e de um modo mais global, como elemento pertencente do grupo. (OLIVEIRA, 2013, p.31)

Dentro do exposto, pode-se compreender que nas atividades de

gerenciamento nas empresas, a liderança opera com um papel basilar, e, de tal

modo, a motivação das equipes de trabalho é percebida como um elemento que

contribui de maneira relevante nos aspectos relativos à liderança e no papel

exercido pelo líder nas organizações.

3 A LIDERANÇA NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS BRASILEIRO

Pode-se observar que a esfera das organizações são compreendidas

como sistemas que almejam o alcance de metas e objetivos que podem ser

conseguidos de maneira eficiente por meio da atividade conjunta de pessoas.

(DIÓRIO, 2008)

De um mesmo modo, Souza (2007) avalia que as organizações são

capazes de conceber ambientes, tendo em vista que exercem influência acerca de

comportamentos, bem como são capazes de desenvolver a sociedade e interagir

com outros ambientes de negócios.

Assim, Pontes (2008) avalia que a liderança é denotada como importante

em todos os ambientes de negócios, o que insere ao administrador a notoriedade de

se ter conhecimento sobre os fatores que contribuem para a motivação humana,

sabendo de forma adequada a orientar as pessoas, o que se demonstra como o ato

de liderar.

Delgado (2011) pondera que no ambiente de negócios, entende-se que a

liderança exerce um papel voltado para a descoberta e desenvolvimento de novos

talentos, o que, geralmente, pode significar um embate em antigos conceitos sobre o

assunto.

Logo, Diório (2008) acredita que no âmbito dos negócios brasileiro, a

liderança é percebida como um elemento que proporciona às pessoas novas

oportunidades, onde tem-se a percepção de que os líderes não mudam a essência

das pessoas, porém, colabora, para que estas consigam se expressar, o que os

motiva em seus papeis nos negócios.

Pontes (2008) analisa que as organizações precisam proporcionar de

modo preciso a maneira como deve ser orientada sua liderança e quais os princípios

essenciais compõem a formação do líder nos negócios, fazendo com que o mesmo

tenha a chance de acrescer no quadro básico de liderança ideal definido pelo

negócio, complementado por suas características pessoais.

Tem-se o entendimento, segundo o autor, de que liderança nos negócios,

sobretudo, brasileiros, compreende na capacidade de influenciar as pessoas em

diversas situações e ambientes, sendo visualizada nos negócios de diversos

segmentos, sendo o processo de comunicação estabelecido entre as pessoas como

um mecanismo que funciona como orientação para a concretização dos objetivos

almejados.

Pela exposição, avalia-se, conforme Diório (2008), que a nos negócios, a

liderança, quando exercida com excelência, promove maior motivação ao

comprometimento das pessoas, orientando-os a elevados desempenhos, o que,

indubitavelmente, produz resultados vantajosos e gradativos para os

empreendimentos, em especial, àqueles que se encontram em dimensão brasileira.

Nos negócios, a liderança opera cumprindo influência de forma direta

sobre as pessoas, no momento de sua aceitação, estimulando os grupos liderados

ao alcance dos objetivos da empresa, o que promove a presença de ações de modo

a tornar a equipe apta e eficiente na concretização dos desafios nos

empreendimentos, o que reafirma o relevo das atividades desempenhadas pela

liderança no contexto dos negócios brasileiros. (FONSECA, 2007)

Dentro deste enfoque, é pertinente salientar que a liderança precisa

promover maior assistência e condução às equipes de trabalho, atentando-se com

seu desenvolvimento, assim como auto estima do grupo, sendo de realização das

equipes, escolha dos cursos mais adequados a serem seguidos e os melhores

caminhos adotados daqueles que integram o quadro de profissionais dos

empreendimentos.

Assim sendo, na procura por excelência nos negócios, acredita-se que a

liderança vem inserindo em suas bases um novo padrão de gestão, por meio de

práticas e princípios de filosofia de trabalho, que indicam uma condução dos

indivíduos a uma conjetura marcada por motivação diante do ambiente de trabalho,

o que gera maior produtividade e desenvolvimento para os negócios. (QUINTELLA;

SOUZA, 2007)

Discorre-se, neste âmbito, que asseverar o funcionamento efetivo de uma

estratégia competitiva versa em tornar todos os colaboradores do negócio como

espécies de donos do mesmo, uma vez que versa em introduzir na prática as ações

que, por vezes, apenas demonstram valor no papel ou em apresentações teóricas.

(DÓRIO, 2008)

Fonseca (2007), menciona que cabe ao líder do negócio ter disposição

para realizar escolhas e assumir as consequências destas no meio organizacional,

e, logo, como as estratégias encontram-se fundamentadas em escolhas e estas

ligam-se à presença de limitações, é importante que a liderança e o líder

compreenda estas imposições e defina quais serão os integrantes do processo de

decisão na empresa, e os elementos que irão colaborar no desenvolvimento efetivo

do negócio no mercado.

Avalia-se que a estratégia adotada nos negócios brasileiros demanda a

presença de liderança, e para tal, é importante que haja capacidade de atração e

condução de seguidores, e, diante desta explanação, cabe salientar que o líder na

esfera dos negócios, tem a função e de determinar e fazer com as estratégias sejam

viáveis em termos de competitividade no mercado, delineando quais as ações serão

empregadas para garantir a confirmação de seus resultados no decorrer dos

períodos. (DIÓRIO, 2008)

Passa a ser função da liderança no ambiente dos negócios a capacidade

de exercer influência sobre seus colaboradores e de associar os processos com os

escopos estabelecidos pelas empresas.

Assim sendo, Delgado (2011) analisa que o papel da liderança nos

negócios torna-se evidente, tendo em vista que este passa ser percebido como um

agente de direcionamento organizacional e das pessoas como realizadoras dos

principais processos provenientes da adoção deste processo marcado pelo

crescimento da empresa no mercado.

De um mesmo modo, analisa-se que nos negócios, a liderança opera de

forma a associar os processos aos objetivos da empresas, o que engloba o

desenvolvimento das competências basilares, estas que versam como um

fundamento para a inclusão efetiva de uma estratégia.

Compreende, portanto, em uma liderança arraigada a ações de cunho

educacional que sejam eficientes, estas que irão coligar a estratégia à cultura

organizacional. (FONSECA, 2007)

Para a liderança compreende-se que duas capacidades fundamentais

precisam encontrar-se presentes nos lideres de modo que estes sejam eficazes

diante da implementação das estratégias na esfera dos negócios brasileiros, que

compreendem em habilidades humanas e conceituais. (SOUZA, 2007)

A despeito das capacidades de ordem humana, observa-se que estas

representam a capacidade de interagir com as pessoas, bem como a capacidade de

se comunicar de maneira clara, estimulando os colaboradores do negócio e

promovendo maior valorização dos resultados alcançados. (DIÓRIO, 2008)

E, sobre as habilidades conceituais, discorre-se que estas fazem menção

à capacidade de percepção como um todo, com a disposição de uma visão

sistêmica acerca dos processos e de suas interações com o meio externo, o que

engloba o mercado. (DIÓRIO, 2008)

Fonseca (2007) elucida que a mudança entre as percepções da alta

direção dos negócios e sua execução vem sendo considerado o principal desafio

dos negócios brasileiros, onde, avalia-se que, se por um lado tem-se

empreendedores ligados à realização de algo diferente diante de pressões de

mercado ou cientes de novos posicionamentos somente diante de um discurso

inicial, sem que haja nenhuma eficácia, por outro lado, esta situação pode ser

presenciada com as estratégias, tudo teoricamente disposto a ter ação efetiva,

porém com poucos resultados diante dos processos.

Pode-se verificar que no contexto dos negócios, a liderança dispõe de

duas características que precisam ser associadas de maneira que a inclusão da

estratégia competitiva seja eficaz, onde na primeira incide na singularidade presente

no líder de ideias, o qual a capacidade de articulação consiste como elevada, com

potencial poder de mobilização das pessoas, mas que verifica dificuldades em

realizar ações ou mesmo estabelecer os meios a serem adotados para saber como

realizar as ações. (QUINTELLA; SOUZA, 2007)

Em paralelo, verifica-se os líderes que nos negócios apresentam grande

capacidade de realizar projetos, mesmo que não possuam o discurso ideal, com a

característica principal de saber executar as ações.

Acredita-se que estas duas características da liderança são denotadas

como importantes na inclusão de uma estratégia no ambiente dos negócios, todavia,

quando se tem conhecimento sobre o que é preciso ser feito e sabe-se realizar, tem-

se uma eficácia em termos de liderança.

Dentro desta percepção, pode-se compreender que no ambiente dos

negócios brasileiro, a liderança assume um papel que se volta para a presença de

um processo constante de escolhas que permitem às organizações o alcance de

seus objetivos, dentro de uma esfera interna e externa em contígua mudança.

(DÓRIO, 2008)

Segundo o autor, a liderança é capaz, pelos conteúdos aclarados, de

estabelecer uma relação com o mercado de trabalho dentro do ambiente de

negócios e, assim sendo, insere-se como relevante ao contexto discorre a respeito

das bases que relacionam os aspectos da liderança com o mercado de trabalho,

complementando os teores deste estudo acadêmico.

4 A RELAÇÃO ENTRE A LIDERANÇA E O MERCADO DE TRABALHO NO

AMBIENTE DE NEGÓCIOS NO BRASIL

Associando liderança, mercado de trabalho e ambiente de negócios, além

das estratégias de comportamento e aprendizado no âmbito interno, Araújo (2013)

pressupõe que a liderança deve atuar de maneira que as empresas se tornem

detentoras de eficientes processos em prol de alcance de posicionamento das

organizações de forma competitiva no mercado, criando oportunidades de

crescimento e uma evolução contínua dos ciclos de desenvolvimento das mesmas.

De acordo com Chiavenato (2009), os novos paradigmas da estratégia,

quanto ao desafio do mercado atual globalizado, estão não só na reengenharia de

processos associados à liderança propiciando a transformação organizacional e na

competição pela participação no mercado de trabalho, mas também no ambiente de

negócios.

Neste enfoque a liderança nas empresas, em sua grande maioria, deve

ser devidamente preparada no âmbito de negócios, uma vez que a mesma

desempenha papel significativo, atuando em visão estratégica diante do mercado de

trabalho, segundo informa Araújo (2013).

Assim, no ambiente de negócios se torna necessário um planejamento

que se evidencie pelas competências essenciais e a destinação de recursos no

sentido de projetos que realmente realizem a pretensão de desenvolvimento da

empresa. (ARAÚJO, 2013)

Diório (2008) afirma que é necessário que as empresas busquem sua

competitividade, concentrando-se em conquistar e manter sua posição no mercado

atual diante da globalização, por meio da atuação de sua equipe de liderança.

Fonseca (2007) conjetura que esta seja uma maneira acertada na

busca do alcance do desenvolvimento de uma organização empresarial, ou seja, a

liderança deve ser voltada para a evolução e o desempenho de suas habilidades ou

competências.

Martins (2014) identifica o papel da liderança no contexto das

organizações como fator essencial, aonde o líder situa-se em vários níveis diante da

hierarquia organizacional. Neste sentido, a liderança atua no mercado de trabalho

nas organizações de direcionamento dos negócios no Brasil, abarcando ainda a

função de desenvolvimento de componentes estratégicos e o controle de sua

operacionalização como um todo.

Para o mercado de trabalho, a liderança nas empresas atua como setor

significativo diante do clima organizacional, pois, verifica-se que incide em análises

das diferenças de comportamento entre os colaboradores, no tocante às suas visões

da realidade e do contexto das organizações na sociedade diante do ambiente dos

negócios no Brasil. (ARAÚJO, 2013)

Assim, percebe-se que o gerenciamento das empresas apoia-se em

regras, normas e procedimentos, e, em conjunto com a liderança no contexto do

mercado de trabalho e nos negócios sustenta-se em sua capacitação, habilidades e

nas pessoas que trabalham sob sua orientação. (MERCHO; SANTOS; MICHEL,

2007)

Para o setor incumbido da liderança, consta segundo Martins (2014), que

o cotidiano no mercado de trabalho representa um segmento dentro das

organizações como elemento de gestão dos desafios cotidianos a serem vencidos.

Deste modo, a liderança versa em oportunizar o reinício de novas

oportunidades para o mercado de trabalho, bem como para os negócios de modo

geral. (ARAÚJO, 2013)

Em paralelo, Pinta (2006) explicita que para a liderança, os desafios dos

negócios no Brasil configuram-se como situações inevitáveis, necessitando de

enfrentamentos competentes e discernimento de gestão.

A liderança no contexto do mercado de trabalho, incide em distinções que

se constituem em virtude das competências diversas. Assim, percebe-se que a

comunicação para a liderança versa em sinônimo de debate, pesquisa, troca e

aculturamento mútuo, aonde as resoluções advêm também de estudos que devem

ser aproveitados como oportunidade para crescimento. (PONTES, 2008)

Em concomitância, Araújo (2013) alega que a liderança em associação ao

mercado de trabalho e ao ambiente de negócios, busca visualizar e controlar o que é

importante e consequente, estimulando a criatividade, por considerar que é melhor

inovar do que repetir somente o que lhe é passado, buscando resultados positivos

para a gestão das organizações.

Em paralelo, Pontes (2008) reafirma que a liderança compreende a

inovação, uma vez que essa é parte integrante da administração no ambiente de

negócios na contemporaneidade brasileira.

Assim, verifica-se de acordo com Pontes; Minuzzi; Abbas (2010), que a

cultura da gestão pura incide em tarefa ou função específica, enquanto que na

liderança no mercado de trabalho, essa cultura se torna mais ampla visando a

criação de alternativas futuras em prol dos negócios do empreendimento.

A liderança dentro do contexto empresarial aprovisiona a compreensão de

cada função laboral, e não somente delega o que fazer. E, Pontes; Minuzzi; Abbas

(2010) acrescenta que a liderança no mercado de trabalho enfoca a busca pelos

desafios, já que estes alteram os paradigmas administrativos organizacionais.

Entretanto, para Quintella; Souza (2007), a liderança deve buscar os

desafios de forma natural, pois, o foco dessa intenção versa em extrapolar os limites

do interior da empresa, ou seja, se volta também para fora do empreendimento,

alcançado novas possibilidades no ambiente de negócios brasileiros.

A liderança em sua competência de estrutura informal do poder institui os

procedimentos passíveis de mudanças de acordo com a situação e as exigências do

ambiente de negócios, aonde o processo decisório rege a realização de ações e

resultados, independe de qual seja a hierarquia impetrada no mercado de trabalho e

no ambiente de negócios. (QUINTELLA; SOUZA, 2007)

Na concepção de Silva; Peixoto; Batista (2011), a liderança deve atuar em

proporcionar aos colaboradores sua realização profissional e, por consequência, seu

desenvolvimento no mercado de trabalho no âmbito dos negócios.

Assim, observa-se que a liderança no âmbito dos negócios brasileiros

prima por promover, além da troca econômica, a realização do processo de

enriquecimento cultural, e não apenas, instigar os colaboradores a simplesmente

cumprir e obedecer às regras, no contexto do mercado de trabalho atual. (SILVA,

PEIXOTO, BATISTA, 2011)

No enfoque da liderança, o treinamento versa em preparar

adequadamente o colaborador para o futuro, tanto para os negócios, quanto para o

mercado de trabalho como um todo. Assim, a liderança preocupa-se em como o

presente poderá influenciar o futuro, com uma visão generalizada do ambiente de

negócios. (SOUZA, 2006)

Considerando a veemência do valor do gerenciamento dos negócios nas

empresas, Wendling (2007) pondera que, dentro da visão e situação atual do

mercado de trabalho no Brasil , existe uma certa demanda pela implementação de

gerenciamentos administrativos em prol da concepção de um setor de formação de

identificação de diferentes estratégia em prol do êxito dos empreendimentos diante

da globalização.

A liderança exerce um relevante papel no contexto da administração das

organizações empresariais no mercado de trabalho e no ambiente de negócios.

(SILVA, PEIXOTO, BATISTA, 2011)

Deste modo, para Souza (2007), por vezes, as organizações lidam com

um gerenciamento errôneo, e, observa-se ainda que um dos principais problemas

enfrentados pelas empresas é que elas se encontram defasadas em setores de

liderança, ou sejam, têm um demasiado sistema de gerenciamento hierárquico.

Paralelamente, Silva; Peixoto, Batista (2011) percebem que algumas

organizações, deixam de focar de maneira suficiente o que realmente necessita ser

realizado no ambiente de negócios, dando ênfase em somente obedecer aos

padrões do mercado do trabalho.

Assim, para Santiago (2007), parte dos erros começam na formação dos

profissionais de administração, aonde os mesmos são preparados para serem

técnicos e eficientes membros de equipe, mas não são treinados para uma eficaz

liderança.

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Pelos conteúdos apresentados no estudo, é pertinente analisar que a

liderança na esfera dos negócios brasileiros vem sendo avaliada como de potencial

importância ao desenvolvimento das organizações, tendo em vista que suas ações

associam-se à promoção e estímulo às habilidades dos profissionais presentes nas

empresas, valorizando e motivando as tarefas executadas pelos mesmos, o que

incita maior produtividade e lucratividade na organização.

No ambiente de negócios, a função desempenhada pela liderança precisa

ser fundamentada, determinada e analisada pela administração das organizações

em decorrência da relevância do contexto geral do adequado desempenho da

empresa.

A liderança inserida ao contexto dos negócios faz com que todas as

equipes de trabalho sejam participativas, delegando às mesmas funções e

responsabilidades, demonstrando o relevo das equipes para o crescimento

organizacional.

A função exercida pela liderança no contexto dos negócios brasileiro

pauta-se, de forma sintética, na articulação das necessidades que foram

demandadas pelos cursos estratégicos em associação com as necessidades

intrínsecas aos indivíduos, conduzindo às necessidades verificadas por ambos na

administração e direção do desenvolvimento do negócio e individual.

De tal modo, a liderança no ambiente dos negócios brasileiros dispõe de

uma função basilar diante da construção da missão organizacional, além de

colaborar na difusão dos objetivos, metas e meios implementados para se alcançar

os resultados almejados, tornando-se função do líder do negócio assumir esta

responsabilidade.

No tocante à liderança, mercado de trabalho e ambiente de negócios,

estas se apresentam como um fator de junção essencial para as organizações em

dias atuais, primando pela instauração de estratégias de comportamento e

aprendizado no âmbito interno da empresa.

Deste modo, parte-se do pressuposto de que a liderança deva atuar de

maneira que as empresas se tornem detentoras de eficientes processos na busca do

melhor posicionamento competitivo das organizações diante do mercado de trabalho

e do ambiente de negócios atual globalizado.

Assim, percebe-se que os novos paradigmas das estratégias da

liderança propõem ao mercado de trabalho e para ao ambiente de negócios no

Brasil, a necessidade de transpor os desafios do mercado, possibilitando um

remanejamento de processos associados à liderança, bem como propiciando a

transformação organizacional, no escopo de participação contundente na

competição acirrada vivenciada tanto no mercado de trabalho, quanto no ambiente

de negócios no Brasil contemporâneo.

Por fim, cotejando liderança, mercado de trabalho e ambiente de negócios

pode-se mencionar que tal relação encontra-se intrinsecamente voltada para o êxito

das organizações empresariais modernas em se tratando de Brasil.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considera-se em sentido amplo que a competitividade das empresas

contemporâneas não se fundamenta somente em preço, mas nos mecanismos

sociais como confiança e credibilidade, quesitos estes relacionados às ações da

liderança no mercado de trabalho em prol do ambiente de negócios.

Assim, a liderança consta como uma das melhores estratégias para as

organizações empresariais quanto à melhoria da administração das mesmas no

mercado de trabalho e no ambiente de negócios na atualidade.

Pondera-se ainda que as estratégias da liderança no mercado trabalho

versam em ações no contexto empresarial dentro da realidade competitiva do atual

mercado globalizado, e em prol da revitalização corporativa, bem como, da

capacidade de previsão do setor, considerando que uma eficiente estratégia

administrativa deve sempre começar dentro da própria empresa que se propõe a

maximizar sua produtividade e lucratividade, no intuito de se manter no cenário

mercadológico e o ambiente de negócios no Brasil.

A liderança, nesse sentido, envereda para o desenvolvimento da

confiança pessoal entre os colaboradores, a empresa e até com os clientes, pois,

amplia e faz com que haja uma evolução na prévia cooperação mútua, tornando-se

uma base eficiente para seleção de parcerias e realização de transações no

ambiente de negócios no Brasil.

Com as relações positivas demonstradas pela liderança em associação

ao mercado de trabalho e ao ambiente de negócios brasileiros verifica-se que essas

incitam o surgimento de expectativas positivas para ações futuras e constroem a

credibilidade e a certeza de que o gerenciamento de empresas não seja somente

uma realização transacional em busca de oportunidades de lucratividade.

De um mesmo modo, pode-se sopesar que a inserção do setor de

liderança em empresas em prol do mercado de trabalho consta como um fator

fundamental para o êxito de empreendimentos brasileiros, por permitir que os

mesmos realizem esforços em voltados para o desenvolvimento de projetos

lucrativos, expandindo assim o ambiente de negócios.

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