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ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS PARA RECOLHA DE EVIDÊNCIAS D.2.1. CK3 – Auto - avaliação do Professor bibliotecário Esta grelha de auto-avaliação, a ser respondida com rigor e imparcialidade, com o objectivo de conduzir a uma melhoria, parece-me acessível e de relativa facilidade de execução. QD3 - Questionário aos docentes Este questionário tem alguns pontos susceptíveis de gerar dificuldades nas respostas, principalmente nas questões 5 e 6 pois, se os mesmos forem distribuídos de uma forma aleatória, haverá alguns docentes que provavelmente não conhecerão o fundo documental existente e por esse motivo também não saberão dizer se ele é actual e diversificado. Se for um professor mais atento, poderá verificar que existe divulgação de informação (placards em vários locais da escola, boletim informativo, blogue, etc). Mas se não for, poderá dar indicações passíveis de gerar resultados erróneos. Quanto às questões sobre os serviços prestados, será difícil também responder às questões 8 e 9 ; a 8, porque pode ser ou não um docente com o qual se desenvolveu ou não trabalho articulado de apoio ao currículo ( podemos imaginar que a BE num ano lectivo articula mais com uma área disciplinar do que com outras ou mais ou menos com determinado docente e essa articulação nem sempre é sistemática ). A questão 9 – se articula e partilha recursos entre bibliotecas/ escolas do Agrupamento, poderá ser dada uma resposta concreta ( por terem conhecimento) por algum docente coordenador com assento no Conselho Pedagógico que tenha ouvido essa informação do professor bibliotecário, pois a outro docente, provavelmente passará despercebida essa informação. Registos do trabalho articulado com departamentos e docentes Não são muito fáceis de recolher, a não ser que sejam trabalhos em reuniões formais e que fiquem registados em acta. Registos de Projectos /actividades desenvolvidas pela BE Estes registos de evidências são talvez os mais fáceis de recolher e com menos riscos de conduzir a resultados dúbios, pois são mais facilmente demonstráveis. Por exemplo: fotocópias de excertos de actas e outros documentos, fotografias; recolha de assinaturas em documentos idênticos aos que existem aquando das reuniões dos directores de turma com os

Analise Dos Instrumentos Para Recolha De Evidencias[1]

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Page 1: Analise Dos Instrumentos Para Recolha De Evidencias[1]

ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS PARA RECOLHA DE EVIDÊNCIAS

D.2.1.

CK3 – Auto - avaliação do Professor bibliotecário

Esta grelha de auto-avaliação, a ser respondida com rigor e imparcialidade, com o objectivo de conduzir a uma melhoria, parece-me acessível e de relativa facilidade de execução.

QD3 - Questionário aos docentes

Este questionário tem alguns pontos susceptíveis de gerar dificuldades nas respostas, principalmente nas questões 5 e 6 pois, se os mesmos forem distribuídos de uma forma aleatória, haverá alguns docentes que provavelmente não conhecerão o fundo documental existente e por esse motivo também não saberão dizer se ele é actual e diversificado. Se for um professor mais atento, poderá verificar que existe divulgação de informação (placards em vários locais da escola, boletim informativo, blogue, etc). Mas se não for, poderá dar indicações passíveis de gerar resultados erróneos. Quanto às questões sobre os serviços prestados, será difícil também responder às questões 8 e 9 ; a 8, porque pode ser ou não um docente com o qual se desenvolveu ou não trabalho articulado de apoio ao currículo ( podemos imaginar que a BE num ano lectivo articula mais com uma área disciplinar do que com outras ou mais ou menos com determinado docente e essa articulação nem sempre é sistemática ). A questão 9 – se articula e partilha recursos entre bibliotecas/ escolas do Agrupamento, poderá ser dada uma resposta concreta ( por terem conhecimento) por algum docente coordenador com assento no Conselho Pedagógico que tenha ouvido essa informação do professor bibliotecário, pois a outro docente, provavelmente passará despercebida essa informação.

Registos do trabalho articulado com departamentos e docentes

Não são muito fáceis de recolher, a não ser que sejam trabalhos em reuniões formais e que fiquem registados em acta.

Registos de Projectos /actividades desenvolvidas pela BE

Estes registos de evidências são talvez os mais fáceis de recolher e com menos riscos de conduzir a resultados dúbios, pois são mais facilmente demonstráveis. Por exemplo: fotocópias de excertos de actas e outros documentos, fotografias; recolha de assinaturas em documentos idênticos aos que existem aquando das reuniões dos directores de turma com os encarregados de educação, em que estes assinam em como estiveram presentes e tiveram conhecimento de certas informações.

QA4 - Questionário aos alunos

Estes registos parecem-me adequados, embora nas questões do quadro 4, a terminologia para classificação seja muito diferente : Bom – Suficiente – Pouco – Nada; poderia ser talvez: Muito – Suficiente – Pouco – Nada ou então: Bom – Suficiente – Insuficiente…

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ACÇÕES FUTURAS

SUBDOMÍNIO D.2. 1.Na minha opinião e de acordo com a minha experiência, duas coisas que a/s BE/s deviam deixar de fazer:

a) Trabalhar dentro da escola como se fossem ilhas.Elaborar o Plano de Actividades de uma forma isolada, sem articular com os Departamentos.

b) Ter nas suas equipas professores colaboradores que apenas o são porque têm muitas horas de redução.

Muitas vezes ainda são colocados nas BE professores que têm muitas vezes menos aptidões para as TIC ou para um serviço como a BE, mas têm horas de redução.

2. Como duas coisas que a/s BE/s devessem continuar a fazer:

a) Insistir no cumprimento da sua missão e objectivos, apesar de todos os constrangimentos.b) Apelar para a necessidade de elaborar o horário com os elementos da equipa e professores

colaboradores antes dos outros horários e não deixar para completar este horário da BE com horas sobrantes de alguns horários de professores.

3.Na minha opinião e de acordo com a minha experiência, duas coisas que a/s BE/s deviam começar a fazer:

a) Impor de uma forma mais marcante (usando técnicas de marketing), logo no início do ano lectivo o seu papel e missão na Escola/Agrupamento.

b) Reunir pelo menos no início de cada ano com: Coordenadores de Departamento, Directores de Turma, Professores dos Apoios Educativos, das NAC, dos CEF e das AEC e com os Coordenadores das Escolas do Agrupamento.

Isabel Maria de Sousa Araújo Pinheiro