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Avaliação Heurística do Design de Ambiente Virtual de Aprendizagem em Cursos de Prevenção e Capacitação a Distância em Saúde Angela Peres 1 Victor Carvalho 2 Amaury Neto 2 Nicolle Oliveira 2 Jairo Raphael 2 Marcelo Todaro 2 1 Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), Centro de Educação a Distancia, Brasil 2 Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Sistemas de Informação, Brasil ABSTRACT The design can transform society through new forms of communication, integration, training and performing the daily activities. On the other hand, distance training has allowed reaching disadvantaged regions, especially in Brazil with its continental dimensions. The design of virtual learning environments enables users without computer expertise, to create and manage courses in several areas. This article reports the experience of a higher education institution in the northeastern region, where academics of medicine, occupational therapy, nursing, speech therapy, dentistry and radiology created and managed courses on topics: prevention of teen pregnancy, drugs, environmental health and sexual health for high school students from public schools in the rural cities of Alagoas state. This paper reports aims to show how these tools can enhance the training experiences and health prevention, suggesting improvements that can be made in these tools, facilitating its use. Author Keywords Virtual Learning Environments, Usability Evaluation, Heuristics ACM Classification Keywords H.5.2. Information interfaces and presentation: User Interfaces INTRODUÇÃO O design de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) tem permitido ampliar as possibilidades em iniciativas de capacitação, especialmente, no contexto da educação a distância [13,16]. Oferece recursos para que usuários de diversas áreas de conhecimento, e não apenas professores de informática, ou com domínio desta área, criem cursos com ferramentas e mídias variadas: fóruns, chats, vídeo- aulas, acesso a textos, slides, sites na internet, entre outras atividades. Por outro lado, estimula que estudantes mesmo de áreas remotas possam ter acesso a estas capacitações, interagindo, colaborando na construção e reflexão sob variados temas. O Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning) é um AVA, utilizado por inúmeras universidades e escolas no Brasil e no mundo, que possui ampla gama de funcionalidades [6,7]. Este trabalho apresenta um relato de experiência de uma instituição de ensino superior que ministra cursos da área de saúde e utiliza a plataforma Moodle de modo que discentes e docentes de Medicina, Enfermagem, Terapia Ocupacional, Radiologia, Odontologia e Fonoaudiologia criem, gerenciem e ministrem cursos de prevenção incluindo temas como drogas, gravidez na adolescência, orientação sexual, saúde bucal e qualidade de vida para estudantes de escolas públicas de Maceió, interior alagoano e sertão nordestino permitindo ainda que os mesmos atuem como multiplicadores nos seus municípios. O relato discute os métodos e ferramentas utilizados pelos estudantes, abordando potencialidades e benefícios da plataforma e, ainda, recomendando melhorias no design por meio de análise das heurísticas de Nielsen [8]. Com isto, pretende ampliar a utilização desta ferramenta neste escopo, possibilitando melhorias na prevenção de problemas de saúde no Brasil. O relatório está estruturado em cinco seções. A primeira discute Ambientes Virtuais de Aprendizagem e suas possibilidades com foco no Moodle. A segunda apresenta o conceito de usabilidade e técnicas de avaliação utilizadas para análise do AVA. A terceira apresenta o relato de caso com a descrição do projeto Jovem Doutor UNCISAL Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas, detalhes do curso concebido pelos estudantes da área de saúde, o processo de tutoria, os benefícios da plataforma relatados pelos estudantes. A 117

Avaliação Heurística do Design de Ambiente Virtual de Aprendizagem em Cursos de Prevenção e Capacitação a Distância em Saúde

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PERES, A. M. ; CARVALHO, V. D. H. ; NOGUEIRA NETO, A. ; ALENCAR, Marcelly Nicolle M. de Oliveira ; SOUZA, J. R. M. C. ; TODARO, M. S. F. . Avaliação Heurística do Design de Ambiente Virtual de Aprendizagem em Cursos de Prevenção e Capacitação a Distância em Saúde. In: 3º Congresso Regional de Design de Interação - Interaction South America, 2011, Belo Horizonte. Anais do 3º Congresso Regional de Design de Interação - Interaction South America. São Paulo: IxDA-SP, 2011. p. 117-130.

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Avaliação Heurística do Design de Ambiente Virtual de Aprendizagem em Cursos de Prevenção e

Capacitação a Distância em Saúde

Angela Peres1 Victor Carvalho2 Amaury Neto2 Nicolle Oliveira2 Jairo Raphael2 Marcelo Todaro2

1Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), Centro de Educação a Distancia, Brasil2Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Sistemas de Informação, Brasil

ABSTRACTThe design can transform society through new forms ofcommunication, integration, training and performing the daily activities. On the other hand, distance training hasallowed reaching disadvantaged regions, especially inBrazil with its continental dimensions. The design ofvirtual learning environments enables users without computer expertise, to create and manage courses in several areas. This article reports the experience of a highereducation institution in the northeastern region, whereacademics of medicine, occupational therapy, nursing,speech therapy, dentistry and radiology created andmanaged courses on topics: prevention of teen pregnancy,drugs, environmental health and sexual health for highschool students from public schools in the rural cities ofAlagoas state. This paper reports aims to show how thesetools can enhance the training experiences and healthprevention, suggesting improvements that can be made inthese tools, facilitating its use.

Author Keywords

Virtual Learning Environments, Usability Evaluation,Heuristics

ACM Classification KeywordsH.5.2. Information interfaces and presentation: UserInterfaces

INTRODUÇÃOO design de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA)tem permitido ampliar as possibilidades em iniciativas de capacitação, especialmente, no contexto da educação adistância [13,16]. Oferece recursos para que usuários dediversas áreas de conhecimento, e não apenas professores de informática, ou com domínio desta área, criem cursoscom ferramentas e mídias variadas: fóruns, chats, vídeo-aulas, acesso a textos, slides, sites na internet, entre outrasatividades. Por outro lado, estimula que estudantes mesmode áreas remotas possam ter acesso a estas capacitações, interagindo, colaborando na construção e reflexão sobvariados temas. O Moodle (Modular Object-OrientedDynamic Learning) é um AVA, utilizado por inúmerasuniversidades e escolas no Brasil e no mundo, que possuiampla gama de funcionalidades [6,7]. Este trabalhoapresenta um relato de experiência de uma instituição de ensino superior que ministra cursos da área de saúde e utiliza a plataforma Moodle de modo que discentes edocentes de Medicina, Enfermagem, Terapia Ocupacional,Radiologia, Odontologia e Fonoaudiologia criem,gerenciem e ministrem cursos de prevenção incluindotemas como drogas, gravidez na adolescência, orientaçãosexual, saúde bucal e qualidade de vida para estudantes de escolas públicas de Maceió, interior alagoano e sertãonordestino permitindo ainda que os mesmos atuem comomultiplicadores nos seus municípios. O relato discute osmétodos e ferramentas utilizados pelos estudantes,abordando potencialidades e benefícios da plataforma e, ainda, recomendando melhorias no design por meio deanálise das heurísticas de Nielsen [8]. Com isto, pretende ampliar a utilização desta ferramenta neste escopo,possibilitando melhorias na prevenção de problemas de saúde no Brasil. O relatório está estruturado em cincoseções. A primeira discute Ambientes Virtuais de Aprendizagem e suas possibilidades com foco no Moodle.A segunda apresenta o conceito de usabilidade e técnicasde avaliação utilizadas para análise do AVA. A terceira apresenta o relato de caso com a descrição do projeto Jovem Doutor UNCISAL – Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas, detalhes do curso concebido pelosestudantes da área de saúde, o processo de tutoria, osbenefícios da plataforma relatados pelos estudantes. A

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quarta seção apresenta uma análise heuristica feita pelosautores identificando possíveis melhorias do AVA quepossibilitem uma melhor e mais fácil interação. A última seção tem as considerações finais e trabalhos futuros.

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEMBrooks et al [2] apresenta diversos ambientes virtuais,ferramentas e recursos ofertados por estes ambientes quepermitem ampliar o processo de ensino e aprendizagem.Moodle [6,7] é um AVA usado em mais de 150 países. Éum software open source (GNU Public license), o quefacilita as possibilidades de customização. MartinDougiamas, seu criador, com base no paradigma construtivista, incluiu uma série de ferramentas parapermitir projetar uma sala de aula virtual dinâmica. A ferramenta foi concebida com o objetivo de não apenas promover a inclusão de alunos de diferentes perfis, mastambém a fácil interação de professores e tutores comdiferentes níveis de conhecimento e experiência eminformática.Valentino & Soares [16] discute que com um planejamentopedagógico, todos esses recursos podem contribuir para: promover mais possibilidades de mídias utilizadas nos

cursos: texto, filmes, materiais áudio, etc.,possibilitando atender estudantes com diferentes estilosde aprendizagem como uma preferência ou mesmouma necessidade especial;

inclusão de alunos com nenhuma outra possibilidade de estudo causada por distância ou restrições de tempo;

promover a colaboração entre os pares através de fóruns e ferramentas de construção colaborativa comowikipedias ou mapas conceituais. A colaboração entre pares [14] tem se provado uma excelente ferramenta para melhorar a reflexão, a discussão dos significados,motivando a aprendizagem.

USABILIDADE, DIMENSÕES, TÉCNICASNas últimas décadas, o conceito de usabilidade tem sidodebatido e aplicado em diversos produtos e serviços[10,11], assim como na engenharia de software [3,15]. Na definição de Nielsen e Loranger [9], usabilidade refere-se à agilidade de aprender, a eficiência, a memorização, a freqüência de erros e o prazer de usar um produto ou umserviço. Há muitas técnicas que permitem aferir a usabilidade no projeto desde a sua concepção, construção e também pós-implementação. Kuniavsky [5] discute estastécnicas e a sua importância em um projeto de produtos ouserviços. Um dos métodos recomendados para analisar a usabilidade envolve a verificação heurística porespecialistas. Este método tem como principais vantagens a redução de custos e tempo e a possibilidade de identificarum número significativo de erros na interface. Barnum [1]diz que estudar usabilidade em AVA é essencial e obrigatório. Piteira [13] cita que como softwares educativostêm como objetivo o apoio à aprendizagem, requerem uma

boa usabilidade de modo a atender todos os perfis dealunos. Segundo Peres [12], certamente, é importante que oaluno faça uma tarefa com eficácia usando a plataforma.Especialmente, no contexto da educação a distância, se umaluno não é capaz de enviar uma tarefa para o tutor ou lerum material disponível para estudo, ou discutir, por meiodo fórum, as questões que são importantes para seu grupo,isso certamente impacta em seu aprendizado. Os perfisusando os sistemas podem ter diferentes idades,experiências nas habilidades de computação e todos osalunos deveriam ter uma experiência agradável. Professores e tutores também são beneficiados com uma facilidade de uso do AVA, pois, isto permite que se ampliem os perfisdos possíveis capacitores e gerenciadores dos cursos.

RELATO DE EXPERIÊNCIAS DO USO DE AVA MOODLENO PROJETO JOVEM DOUTORO Moodle foi adotado como plataforma em umauniversidade do estado de Alagoas, em cursos degraduação, pós-graduação e extensão, pela amplitude de recursos que oferece, por ser software livre e pela facilidade de uso. O projeto JOVEM DOUTOR UNCISAL, uma extensão do projeto da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo [4], utiliza o Moodle comoplataforma de capacitação desde 2009. Ele tem comoobjetivo atuar em programas de prevenção econscientização sobre temas críticos em municípiosalagoanos como drogas, gravidez na adolescência, orientação sexual, saúde bucal, bullying, qualidade de vida,entre outros. Seu início deu-se em uma escola do municípiode Anadia, envolvendo mais de 30 alunos de graduação da universidade na seleção dos temas, preparação, oferta e gestão de aulas presenciais e a distância, seleção de alunosdo ensino médio para atuar como multiplicadores destestemas em seu município. No ano seguinte, foi ampliadopara mais três escolas de diferentes municípios alagoanos eno ano em curso atenderá mais de 6 escolas em diferentesfases do projeto. A primeira fase do projeto em cada escola envolveu capacitações presenciais nesses estabelecimentosde ensino nos quais foram abordados os temas comdiferentes dinâmicas e discussões. No final dessa etapa,foram selecionados cerca de 10 multiplicadores utilizando-se como recursos entrevistas e avaliações de conhecimento.Na segunda fase, os capacitores (alunos de enfermagem,medicina, terapia ocupacional, odontologia, radiologia e análise e desenvolvimento de sistemas) disponibilizaram naplataforma Moodle, materiais, tarefas, espaços de discussãoque permitiram que os multiplicadores continuassem sendo formados e acompanhados na sua atuação dentro da escola e nos municípios que residem. Estes capacitores foramformados por meio de oficinas que levaram cerca de 3 a 6 horas durante as quais aprenderam a atuar na plataforma. Além deste treinamento, tiveram acompanhamento por umaequipe que esclarecia as dúvidas em relação à utilização do Moodle.

quarta seção apresenta uma análise heuristica feita pelosautores identificando possíveis melhorias do AVA quepossibilitem uma melhor e mais fácil interação. A última seção tem as considerações finais e trabalhos futuros.

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEMBrooks et al [2] apresenta diversos ambientes virtuais,ferramentas e recursos ofertados por estes ambientes quepermitem ampliar o processo de ensino e aprendizagem.Moodle [6,7] é um AVA usado em mais de 150 países. Éum software open source (GNU Public license), o quefacilita as possibilidades de customização. MartinDougiamas, seu criador, com base no paradigma construtivista, incluiu uma série de ferramentas parapermitir projetar uma sala de aula virtual dinâmica. A ferramenta foi concebida com o objetivo de não apenas promover a inclusão de alunos de diferentes perfis, mastambém a fácil interação de professores e tutores comdiferentes níveis de conhecimento e experiência eminformática.Valentino & Soares [16] discute que com um planejamentopedagógico, todos esses recursos podem contribuir para: promover mais possibilidades de mídias utilizadas nos

cursos: texto, filmes, materiais áudio, etc.,possibilitando atender estudantes com diferentes estilosde aprendizagem como uma preferência ou mesmouma necessidade especial;

inclusão de alunos com nenhuma outra possibilidade de estudo causada por distância ou restrições de tempo;

promover a colaboração entre os pares através de fóruns e ferramentas de construção colaborativa comowikipedias ou mapas conceituais. A colaboração entre pares [14] tem se provado uma excelente ferramenta para melhorar a reflexão, a discussão dos significados,motivando a aprendizagem.

USABILIDADE, DIMENSÕES, TÉCNICASNas últimas décadas, o conceito de usabilidade tem sidodebatido e aplicado em diversos produtos e serviços[10,11], assim como na engenharia de software [3,15]. Na definição de Nielsen e Loranger [9], usabilidade refere-se à agilidade de aprender, a eficiência, a memorização, a freqüência de erros e o prazer de usar um produto ou umserviço. Há muitas técnicas que permitem aferir a usabilidade no projeto desde a sua concepção, construção e também pós-implementação. Kuniavsky [5] discute estastécnicas e a sua importância em um projeto de produtos ouserviços. Um dos métodos recomendados para analisar a usabilidade envolve a verificação heurística porespecialistas. Este método tem como principais vantagens a redução de custos e tempo e a possibilidade de identificarum número significativo de erros na interface. Barnum [1]diz que estudar usabilidade em AVA é essencial e obrigatório. Piteira [13] cita que como softwares educativostêm como objetivo o apoio à aprendizagem, requerem uma

boa usabilidade de modo a atender todos os perfis dealunos. Segundo Peres [12], certamente, é importante que oaluno faça uma tarefa com eficácia usando a plataforma.Especialmente, no contexto da educação a distância, se umaluno não é capaz de enviar uma tarefa para o tutor ou lerum material disponível para estudo, ou discutir, por meiodo fórum, as questões que são importantes para seu grupo,isso certamente impacta em seu aprendizado. Os perfisusando os sistemas podem ter diferentes idades,experiências nas habilidades de computação e todos osalunos deveriam ter uma experiência agradável. Professores e tutores também são beneficiados com uma facilidade de uso do AVA, pois, isto permite que se ampliem os perfisdos possíveis capacitores e gerenciadores dos cursos.

RELATO DE EXPERIÊNCIAS DO USO DE AVA MOODLENO PROJETO JOVEM DOUTORO Moodle foi adotado como plataforma em umauniversidade do estado de Alagoas, em cursos degraduação, pós-graduação e extensão, pela amplitude de recursos que oferece, por ser software livre e pela facilidade de uso. O projeto JOVEM DOUTOR UNCISAL, uma extensão do projeto da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo [4], utiliza o Moodle comoplataforma de capacitação desde 2009. Ele tem comoobjetivo atuar em programas de prevenção econscientização sobre temas críticos em municípiosalagoanos como drogas, gravidez na adolescência, orientação sexual, saúde bucal, bullying, qualidade de vida,entre outros. Seu início deu-se em uma escola do municípiode Anadia, envolvendo mais de 30 alunos de graduação da universidade na seleção dos temas, preparação, oferta e gestão de aulas presenciais e a distância, seleção de alunosdo ensino médio para atuar como multiplicadores destestemas em seu município. No ano seguinte, foi ampliadopara mais três escolas de diferentes municípios alagoanos eno ano em curso atenderá mais de 6 escolas em diferentesfases do projeto. A primeira fase do projeto em cada escola envolveu capacitações presenciais nesses estabelecimentosde ensino nos quais foram abordados os temas comdiferentes dinâmicas e discussões. No final dessa etapa,foram selecionados cerca de 10 multiplicadores utilizando-se como recursos entrevistas e avaliações de conhecimento.Na segunda fase, os capacitores (alunos de enfermagem,medicina, terapia ocupacional, odontologia, radiologia e análise e desenvolvimento de sistemas) disponibilizaram naplataforma Moodle, materiais, tarefas, espaços de discussãoque permitiram que os multiplicadores continuassem sendo formados e acompanhados na sua atuação dentro da escola e nos municípios que residem. Estes capacitores foramformados por meio de oficinas que levaram cerca de 3 a 6 horas durante as quais aprenderam a atuar na plataforma. Além deste treinamento, tiveram acompanhamento por umaequipe que esclarecia as dúvidas em relação à utilização do Moodle.

quarta seção apresenta uma análise heuristica feita pelosautores identificando possíveis melhorias do AVA quepossibilitem uma melhor e mais fácil interação. A última seção tem as considerações finais e trabalhos futuros.

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEMBrooks et al [2] apresenta diversos ambientes virtuais,ferramentas e recursos ofertados por estes ambientes quepermitem ampliar o processo de ensino e aprendizagem.Moodle [6,7] é um AVA usado em mais de 150 países. Éum software open source (GNU Public license), o quefacilita as possibilidades de customização. MartinDougiamas, seu criador, com base no paradigma construtivista, incluiu uma série de ferramentas parapermitir projetar uma sala de aula virtual dinâmica. A ferramenta foi concebida com o objetivo de não apenas promover a inclusão de alunos de diferentes perfis, mastambém a fácil interação de professores e tutores comdiferentes níveis de conhecimento e experiência eminformática.Valentino & Soares [16] discute que com um planejamentopedagógico, todos esses recursos podem contribuir para: promover mais possibilidades de mídias utilizadas nos

cursos: texto, filmes, materiais áudio, etc.,possibilitando atender estudantes com diferentes estilosde aprendizagem como uma preferência ou mesmouma necessidade especial;

inclusão de alunos com nenhuma outra possibilidade de estudo causada por distância ou restrições de tempo;

promover a colaboração entre os pares através de fóruns e ferramentas de construção colaborativa comowikipedias ou mapas conceituais. A colaboração entre pares [14] tem se provado uma excelente ferramenta para melhorar a reflexão, a discussão dos significados,motivando a aprendizagem.

USABILIDADE, DIMENSÕES, TÉCNICASNas últimas décadas, o conceito de usabilidade tem sidodebatido e aplicado em diversos produtos e serviços[10,11], assim como na engenharia de software [3,15]. Na definição de Nielsen e Loranger [9], usabilidade refere-se à agilidade de aprender, a eficiência, a memorização, a freqüência de erros e o prazer de usar um produto ou umserviço. Há muitas técnicas que permitem aferir a usabilidade no projeto desde a sua concepção, construção e também pós-implementação. Kuniavsky [5] discute estastécnicas e a sua importância em um projeto de produtos ouserviços. Um dos métodos recomendados para analisar a usabilidade envolve a verificação heurística porespecialistas. Este método tem como principais vantagens a redução de custos e tempo e a possibilidade de identificarum número significativo de erros na interface. Barnum [1]diz que estudar usabilidade em AVA é essencial e obrigatório. Piteira [13] cita que como softwares educativostêm como objetivo o apoio à aprendizagem, requerem uma

boa usabilidade de modo a atender todos os perfis dealunos. Segundo Peres [12], certamente, é importante que oaluno faça uma tarefa com eficácia usando a plataforma.Especialmente, no contexto da educação a distância, se umaluno não é capaz de enviar uma tarefa para o tutor ou lerum material disponível para estudo, ou discutir, por meiodo fórum, as questões que são importantes para seu grupo,isso certamente impacta em seu aprendizado. Os perfisusando os sistemas podem ter diferentes idades,experiências nas habilidades de computação e todos osalunos deveriam ter uma experiência agradável. Professores e tutores também são beneficiados com uma facilidade de uso do AVA, pois, isto permite que se ampliem os perfisdos possíveis capacitores e gerenciadores dos cursos.

RELATO DE EXPERIÊNCIAS DO USO DE AVA MOODLENO PROJETO JOVEM DOUTORO Moodle foi adotado como plataforma em umauniversidade do estado de Alagoas, em cursos degraduação, pós-graduação e extensão, pela amplitude de recursos que oferece, por ser software livre e pela facilidade de uso. O projeto JOVEM DOUTOR UNCISAL, uma extensão do projeto da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo [4], utiliza o Moodle comoplataforma de capacitação desde 2009. Ele tem comoobjetivo atuar em programas de prevenção econscientização sobre temas críticos em municípiosalagoanos como drogas, gravidez na adolescência, orientação sexual, saúde bucal, bullying, qualidade de vida,entre outros. Seu início deu-se em uma escola do municípiode Anadia, envolvendo mais de 30 alunos de graduação da universidade na seleção dos temas, preparação, oferta e gestão de aulas presenciais e a distância, seleção de alunosdo ensino médio para atuar como multiplicadores destestemas em seu município. No ano seguinte, foi ampliadopara mais três escolas de diferentes municípios alagoanos eno ano em curso atenderá mais de 6 escolas em diferentesfases do projeto. A primeira fase do projeto em cada escola envolveu capacitações presenciais nesses estabelecimentosde ensino nos quais foram abordados os temas comdiferentes dinâmicas e discussões. No final dessa etapa,foram selecionados cerca de 10 multiplicadores utilizando-se como recursos entrevistas e avaliações de conhecimento.Na segunda fase, os capacitores (alunos de enfermagem,medicina, terapia ocupacional, odontologia, radiologia e análise e desenvolvimento de sistemas) disponibilizaram naplataforma Moodle, materiais, tarefas, espaços de discussãoque permitiram que os multiplicadores continuassem sendo formados e acompanhados na sua atuação dentro da escola e nos municípios que residem. Estes capacitores foramformados por meio de oficinas que levaram cerca de 3 a 6 horas durante as quais aprenderam a atuar na plataforma. Além deste treinamento, tiveram acompanhamento por umaequipe que esclarecia as dúvidas em relação à utilização do Moodle.

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Figura 1 – Realce de links.

(a)

(b)

Figura 2 – Realce quase imperceptível nos botões: (a) O primeiro botão sem o realce;(b) o segundo botão com o realce quando o ponteiro do mouse se encontra sobre ele.

Os recursos mais utilizados para confecção de cursosforam:

Disponibilização de materiais de aulas como: slidespara revisão dos temas das palestras ofertadas nosmomentos presenciais, textos complementares e resumos, links de sites e de vídeos com informações adicionais sobre cada tema;

Tarefas: elaboração de resenhas sobre os temas,questões em fóruns para reflexão e discussão dosenvolvidos, diários que possibilitam registrar as atividades executadas, expectativas e reflexões sobreelas, tarefas lúdicas como palavras cruzadas, quizz,jogo de erros;

Ferramenta de mensagens e chat da plataforma que suporta a interação entre alunos e tutores para soluçõesde dúvidas, sugestões de melhorias, conselhos.

Foram confeccionados tutoriais que para os capacitadoresque ensinavam a inclusão de diversos tipos de materiais,tarefas e interações com apenas três a seis cliques de mouse. No entanto, vários pontos foram identificados que permitiriam a melhoria da interação por um usuário leigo,por diferentes tipos de browsers e por aqueles que nãoutilizam com frequência a plataforma.

AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E RECOMENDAÇÕES DE MELHORIA NA INTERFACECom o objetivo de identificar melhorias na interface, foi realizada uma avaliação por estudantes do curso de sistemas de informação de uma instituição de ensinosuperior de Alagoas, que cursaram a disciplina de InteraçãoHomem Máquina, oportunidade em que puderam aprendere praticar técnicas de aferição de usabilidade em algunsprojetos práticos. As heurísticas analisadas (Jakob Nielsen)são: visibilidade do status do sistema; consistência;compatibilidade entre o sistema e o mundo real; controle e liberdade; prevenção de erros; flexibilidade; facilidade de

memorização; estética minimalista; ajuda, diagnóstico e prevenção de erro e documentação [8].

Visibilidade do Status do Sistema (Feedback)

Segundo a heurística de Visibilidade do Status do Sistema,O sistema deve fornecer um retorno para cada ação dousuário em tempo hábil. A avaliação foi realizada observando-se links, botões e outros elementos presentes nainterface a partir das interações mais frequentementerealizadas pelos tutores e alunos.

Alguns aspectos considerados:

o sistema Moodle fornece um feedback adequadoquando realça os links que estão sendo apontados comuma coloração diferenciada e sublinhado conformefigura 1;

no entanto, não existem diferentes realces entre umlink já acessado e um link ainda não acessado, uma prática recomendada em diversas plataformas de ensino e softwares em geral;

em relação aos botões na interface, o realce tambémocorre, mas de forma bastante sutil, conforme demonstrado na Figura 2, o realce é feito peladiferença de tonalidade no contorno entre a primeira apresentação do botão e a segunda;

como sugestão para este aspecto, poder-se-ia aplicarum realce mais “atrativo”, modificando a tonalidade dobotão como um todo para indicar que o ponteiro do mouse está sobre ele;

outro item que possui realce são as abas acessadas mediante o perfil de usuário. Ao passar o ponteiro domouse por cima, elas crescem um pouco e o texto quefaz alusão ao link muda de cor, fica sublinhado, e surgeuma caixa com texto reafirmando a seleção. Éinteressante apontar que a aba selecionada possui umtexto com coloração diferenciada das demais. A Figura 3 demonstra estas características:

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(a)

(b)

Figura 3 – Abas sem realce (a); Exemplo de realce nas abas (b)

Figura 4 – Feedback do upload de arquivos, destacado na cor vermelha.

(a) (b)

Figura 5 – Campo de pesquisa sem realce (a) e o mesmo local com realce e indicação do cursor (b).

.

outro ponto a ser melhorado, no quesito feedback, é a transferência de arquivos. Ao fazer upload de umarquivo na plataforma, o status da transferência só éinformado após a conclusão da operação - Figura 5,que dependendo do tipo de conexão utilizada, pode demorar. Como sugestão de práticas já consagradas, poderia ser implementada uma barra de progresso decarregamento do arquivo, permitindo ao usuário esta percepção no decorrer da ação (figura 4).

outro feedback refere-se ao campo de entrada de dadosna pesquisa sobre assuntos em fóruns: o sistema realça o contorno do campo de entrada de texto quandoselecionado com um cursor indicando a possibilidade de escrita, conforme pode ser notado na Figura 5.

De forma resumida, para esta heurística, foram encontradosos seguintes pontos positivos:

Realce de links, botões e campos de texto parapesquisa;

Cursores indicando área onde é possível inserir textossejam em editores ou em campos de pesquisa;

Comportamento diferenciado para abas selecionadas;

Os pontos negativos que podem ser apontados:

Links já selecionados não possuem destaque (cores diferentes);

O realce dos botões é quase imperceptível.

Consistência e padrões

A heurística de Consistência diz respeito a todos os itensque compõem a interface possuírem o mesmocomportamento, a mesma aparência durante a interação e a navegação pelas páginas do sistema.

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Figura 6 – Seleção de imagens demonstrando a característica de consistência do Moodle UNCISAL.

Figura 7 – Alguns dos ícones presentes no Moodle UNCISAL, seguindo um padrão para toda a plataforma.

O Moodle UNCISAL possui uma padronização, garantindoque todas as páginas que compõem o sistema, sejam oscursos, fóruns, blog, página de perfil possuam umaaparência semelhante: cores, desenho, apresentação de menus (para as páginas em que aparecem os menuslaterais), links, etc.. A seleção de imagens, na Figura 6, a seguir demonstra esta característica.

Ícones são utilizados em toda a plataforma seguindotambém um padrão, dentre os mais notáveis aqueles quediferenciam os tipos de materiais didáticos (ícones padrões que indicam o formato do documento), fóruns, tarefas, áreade notas, dentre outros. A Figura 7 apresenta alguns destes

ícones.

Nesta heurística, é importante que sejam seguidasconvenções de plataforma que facilitem a memorização dosícones. Diferentes botões, palavras ou situações que tenhama mesma função poderão gerar dúvida para o usuário.

Como ponto negativo, em algumas telas de envio de repositórios (tarefas) os botões para seleção de arquivos e enviar arquivos, possuem textos totalmente distintos de acordo com a plataforma ou navegador utilizado, porémcom a mesma função (figuras 8 a 10).

Figura 6 – Seleção de imagens demonstrando a característica de consistência do Moodle UNCISAL.

Figura 7 – Alguns dos ícones presentes no Moodle UNCISAL, seguindo um padrão para toda a plataforma.

O Moodle UNCISAL possui uma padronização, garantindoque todas as páginas que compõem o sistema, sejam oscursos, fóruns, blog, página de perfil possuam umaaparência semelhante: cores, desenho, apresentação de menus (para as páginas em que aparecem os menuslaterais), links, etc.. A seleção de imagens, na Figura 6, a seguir demonstra esta característica.

Ícones são utilizados em toda a plataforma seguindotambém um padrão, dentre os mais notáveis aqueles quediferenciam os tipos de materiais didáticos (ícones padrões que indicam o formato do documento), fóruns, tarefas, áreade notas, dentre outros. A Figura 7 apresenta alguns destes

ícones.

Nesta heurística, é importante que sejam seguidasconvenções de plataforma que facilitem a memorização dosícones. Diferentes botões, palavras ou situações que tenhama mesma função poderão gerar dúvida para o usuário.

Como ponto negativo, em algumas telas de envio de repositórios (tarefas) os botões para seleção de arquivos e enviar arquivos, possuem textos totalmente distintos de acordo com a plataforma ou navegador utilizado, porémcom a mesma função (figuras 8 a 10).

Figura 6 – Seleção de imagens demonstrando a característica de consistência do Moodle UNCISAL.

Figura 7 – Alguns dos ícones presentes no Moodle UNCISAL, seguindo um padrão para toda a plataforma.

O Moodle UNCISAL possui uma padronização, garantindoque todas as páginas que compõem o sistema, sejam oscursos, fóruns, blog, página de perfil possuam umaaparência semelhante: cores, desenho, apresentação de menus (para as páginas em que aparecem os menuslaterais), links, etc.. A seleção de imagens, na Figura 6, a seguir demonstra esta característica.

Ícones são utilizados em toda a plataforma seguindotambém um padrão, dentre os mais notáveis aqueles quediferenciam os tipos de materiais didáticos (ícones padrões que indicam o formato do documento), fóruns, tarefas, áreade notas, dentre outros. A Figura 7 apresenta alguns destes

ícones.

Nesta heurística, é importante que sejam seguidasconvenções de plataforma que facilitem a memorização dosícones. Diferentes botões, palavras ou situações que tenhama mesma função poderão gerar dúvida para o usuário.

Como ponto negativo, em algumas telas de envio de repositórios (tarefas) os botões para seleção de arquivos e enviar arquivos, possuem textos totalmente distintos de acordo com a plataforma ou navegador utilizado, porémcom a mesma função (figuras 8 a 10).

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Figura 8 – Botão para seleção de arquivo para upload, usando o navegador Google Chrome.

Figura 9 – Botão para seleção de arquivo para upload, usando o navegador Internet Explorer

Figura 10 – Botão para seleção de arquivo para upload, usando o navegador Mozilla Firefox.

Figura 11 – Datas no formato Padrão Inglês.

Figura 12 – Opção de navegação baseada na hierarquia de páginas – breadcrumb (A) e menu lateral para navegaçãogeral (B).

Figura 8 – Botão para seleção de arquivo para upload, usando o navegador Google Chrome.

Figura 9 – Botão para seleção de arquivo para upload, usando o navegador Internet Explorer

Figura 10 – Botão para seleção de arquivo para upload, usando o navegador Mozilla Firefox.

Figura 11 – Datas no formato Padrão Inglês.

Figura 12 – Opção de navegação baseada na hierarquia de páginas – breadcrumb (A) e menu lateral para navegaçãogeral (B).

Figura 8 – Botão para seleção de arquivo para upload, usando o navegador Google Chrome.

Figura 9 – Botão para seleção de arquivo para upload, usando o navegador Internet Explorer

Figura 10 – Botão para seleção de arquivo para upload, usando o navegador Mozilla Firefox.

Figura 11 – Datas no formato Padrão Inglês.

Figura 12 – Opção de navegação baseada na hierarquia de páginas – breadcrumb (A) e menu lateral para navegaçãogeral (B).

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Foram encontradas também inconsistências na tradução, oambiente virtual da UNCISAL é todo apresentado na linguagem local, português, mas na análise foramconstatados alguns trechos em inglês, principalmente asdatas. Esse fator pode gerar problemas na criação de umcalendário ou na identificação do dia de envio ou prazolimite da tarefa a ser postada. Na Figura 11 ficacomprovada a inconsistência do contexto padrão doambiente (Língua Portuguesa).

A presença de menus também merece destaque nestaavaliação: os menus estão exibidos nas páginas principais(de apresentação) dos ambientes de aula. No entanto, outras como a de fóruns, tarefas, blog e perfil não possuem este recurso, o que acaba dificultando a navegação. Como uma breve opção há um indicador de “caminho” com links para as páginas superiores na hierarquia (breadcrumb) daquelaque se encontra em determinado momento. A Figura 12demonstra esta característica.

Um resumo dessa heurística observada no Moodle UNCISAL.

Pontos positivos:

Padronização e Uniformidade;

Uso de links apontando para destinos específicosdentro ou fora do Moodle UNCISAL;

Uso de breadcrumbs baseado na hierarquia das páginasacessadas, permitindo melhor navegabilidade;

Pontos Negativos:

Pouco detalhamento nos menus laterais;

Não presença dos menus laterais em todas aspáginas/partes do sistema;

Compatibilidade do Sistema e Mundo Real (Metáforas)

O uso de metáforas visa facilitar a compreensão do usuárioem relação à determinada funcionalidade do sistema. NaFigura 13, apresentada no item 2 desta avaliação, é demonstrada uma gama de ícones do Moodle UNCISAL,os quais fazem alusão a funcionalidade ou tipo de mídia que representam.

Pontos positivos:

Set padronizado de ícones;

Alusão regular ao mundo real mediante os ícones;

Bom uso de imagens no ambiente de educação,evitando saturação.

Ainda com relação a heurística da compatibilidade dosistema com o mundo real, o sistema deve “falar” uma linguagem orientada ao usuário, que se aproxime aomáximo da linguagem natural, usando frases, termos econceitos familiares a quem o utiliza. Deve-se evitar oemprego de termos técnicos e orientados ao sistema.

Em algumas telas do sistema, foram encontrados algunstermos técnicos que podem não ser familiares a todos osusuários. A Figura 14 ilustra um exemplo de um termo quepode não ser familiar – home page – que tem função de retornar a página inicial da plataforma Moodle UNCISAL.

Figura 13 – Exemplos de ícones do Moodle UNCISAL e seus possíveis significados em relação ao mundo real.

Figura 14 – Uso do termo técnico Home Page (destacadoem vermelho)

Liberdade e Controle do Usuário (Navegação)

Esta heurística diz respeito ao usuário ter “saídas de emergência” para desfazer uma ação cometida porequívoco: desfazer (undo), cancelar (cancel) ou mesmo sair(exit) de alguma situação que escolheu por engano ou porcuriosidade.

O Moodle UNCISAL, como comentado no tópico 2 possuium conjunto de menus que deveria ajudar bastante nessesmomentos. No entanto, o Menu para Navegação Geral (verdestaque na Figura 12) só está exposto no ambiente geralde apresentação de um curso. O escape para uma seleçãoequivocada, em outras páginas, é realizado, por meio do

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Figura 15 – Presença do botão de cancelamento no Blog.

Figura 16 – Listagem para acesso organizado aos recursos disponíveis ao longo das semanas de curso.

Figura 17 –Mecanismos para alertar o usuário da falta de preenchimento de informações obrigatórias e, ao final dailustração, a indicação de que não há nenhuma figura selecionada.

caminho hierárquico – breadcrumb (também destacado na figura supracitada).

Nos blogs e áreas de envio de arquivos existem botões de cancelamento (Figura 15).

O sistema disponibiliza o acesso à ferramenta “Recursos”no menu lateral superior esquerdo, que permitem visualizartodos os artifícios (textos, links, apresentações, etc.)disponibilizados ao longo do curso, fato visível na Figura16.

Pontos Positivos:

Possibilidade de cancelamento de ações;

Acesso a listas estruturadas de recursos (materiaisdidáticos), dividindo-os pelas semanas em que forampublicados;

Pontos negativos:

Por se tratar de uma ferramenta de interação de usuários, seria significativa a presença de uma gama de mecanismos de navegabilidade e controle daqueles que a utilizam, como ferramentas drag-and-drop (arrastar esoltar) para locais onde sejam permitidos adicionar

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arquivos, menus interativos e dinâmicos e barras de ferramentas mais enxutas.

Impossibilidade/dificuldade de customização por partede cada sujeito que lida com esse ferramental.

Prevenção de Erros

Heurística que se refere a mecanismos de alerta/aviso aousuário quanto está prestes a cometer algum equívoco. NoMoodle UNCISAL, um exemplo desses mecanismos seencontra no Blog: quando ao selecionar o botão “salvarmudanças” para finalizar a edição do conteúdo, ao detectarque não existe conteúdo, o sistema alerta e direciona o usuário aos locais pendentes com um destaque em vermelho. Outro ponto relevante são mensagens de alertapara o fato de não haver arquivos selecionados para envio,embora não seja item obrigatório para a finalização da postagem. Ambos os casos podem ser vistos na figura 17, referente ao Blog. Esses mesmos mecanismos estãopresentes para os fóruns ou qualquer outro recurso quenecessite de edição de textos e envio de arquivos.

É importante salientar também as diferenças entre plataformas. Em um computador com sistema operacional Linux instalado (Ubuntu 10.10) e navegador MozillaFirefox 3.5, por exemplo, foi identificada uma falha que poderia induzir o usuário ao erro. Os botões de seleção eenvio de arquivo, embora tenham funções distintas, aparecem na citada tela com textos quase iguais, conforme pode ser verificado na Figura 18.

Figura 18 – Botão de seleção de arquivos (B) e botão de envio de arquivos (A).

Reconhecimento no Lugar de Lembrança (Memória)

Esta heurística tem por objetivo minimizar a carga de memória do usuário. Trata-se de uma heurísticaconsiderada, por ora, pobre no Moodle UNCISAL, uma vezque, como já referido, não existem menus fixos em todas aspáginas acessadas, por conseguinte, o usuário acaba tendoque memorizar o percurso realizado para se chegar até umadeterminada ferramenta.

Caso ocorra algum erro na aplicação (entenda-se ferramenta) em uso, também não há como recuperar o quefoi feito, fato que ocorre principalmente nos blogs e fóruns,recursos que necessitam de inserção de texto. Caso ocorra algum erro no envio, os textos não podem ser recuperados,necessitando de sua redigitação.

A plataforma também não indica quais links já foram selecionados (conforme demonstrado no item sobre oFeedback).

Ponto positivo:

Menu hierárquico seguindo lógica de árvore (conforme mencionado também no tópico sobre “Consistência”),o que facilita de certo modo a navegação.

Pontos negativos:

Ausência de marcação de links acessados;

Impossibilidade de recuperar textos inseridos apósocorrer algum erro.

Flexibilidade e Eficiência do Uso

Refere-se às formas de auxiliar o usuário e acelerar omáximo possível sua interação com a interface por meio de atalhos de teclado, apresentação de prévias de resultados,pré-visualização de postagens, etc.

O Moodle UNCISAL, neste quesito, não apresentafuncionalidades explicitamente visíveis. Não é possível, porexemplo, uma pré-visualização de uma postagem no blogou num fórum; não existem atalhos de teclado ou, se existem, não são de fácil acesso.

Estética e design minimalista

Heurística que diz respeito à forma como a interface éprojetada para o usuário final, englobando posição de menus, cores, sobre posição de funcionalidades, etc. OMoodle UNCISAL ainda não passou por um processoaprofundado de customização institucional (exceto pelacriação de ambientes de ensino como o que está sendoanalisado, de forma que suas características são as mesmasda plataforma original).

Nota-se o caráter de padronização no desenho do site: as mesmas cores são utilizadas em qualquer ambiente de forma sóbria, não agredindo a visão dos usuários, links e menus seguindo um mesmo padrão, uso de ícones de umset (conjunto) original da plataforma e que atende àsnecessidades de acessibilidade atual, mesmo editor detextos para fóruns, blogs, ferramentas de tarefas (quandodefinido dessa forma).

Um detalhe a ser notado diz respeito aos menus presentesna página inicial do Moodle UNCISAL (tela visualizadalogo após se realizar o login): embora eles não obedeçam aLei de Miller (7 ± 2 itens por menu), parecem atender bemas exigências daqueles que utilizam o sistema de formacentrada, escolhendo somente os links que dizem respeito à sua atuação como aluno da universidade.

Não existem menus sobrepondo informações, uma vez queos mesmos não são dinâmicos.

Pontos positivos:

Boa padronização;

Uso de cores sóbrias, que não agridem a visão dousuário;

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Figura 19 –Mensagem sobre excesso no tamanho do arquivo a ser enviado.

Uso de um set padrão de ícones (também presente notópico sobre Consistência);

Menu geral na página inicial do Moodle UNCISALque, embora não atenda à Lei de Miller, foca o usuário,funcionando como uma espécie de direcionador defluxo;

Sem menus que sobrepõem informações no corpo dosite.

Ponto negativo:

Pouca customização institucional.

Auxílio aos Usuários, Diagnóstico e Recuperação deErros

Esta penúltima heurística é bastante auto-explicativa: trata-se das formas que o sistema propicia ajuda ao usuáriomediante possíveis problemas de interação e a capacidade

de contorná-los. O tópico “Prevenção de Erros” possui uma relação importante com o que se trata agora. Com o que foidiscorrido nele, já é demonstrada uma preocupação dosdesenvolvedores e designers em auxiliar o usuáriomediante ações tomadas de forma errada.

Seguindo a mesma linha de raciocínio tomada para a análise das características relacionadas ao tópico de prevenção de erros, podemos evidenciar que:

Nota-se, por exemplo, que, para o carregamento de arquivos, há um limite de 500kb. De forma a testar a ferramenta de upload de arquivos, tentou-se realizar oenvio de um arquivo de tamanho superior ao máximopermitido, de forma a identificar a mensagem que o sistemaapresenta para tal ação.

O sistema aceitou a carga do arquivo e somente após algumtempo carregando o arquivo, apresentou uma mensagem de erro (Figura 19), informando sobre a ação inválida. Seria

interessante que o sistema fizesse uma avaliação prévia domaterial a ser carregado, com a finalidade de evitar espera desnecessária, prevenindo o usuário do excesso de tamanhodo arquivo.

O Moodle UNCISAL possui ampla documentação e ferramentas de ajuda, que fornecem um bom nível de auxílio ao usuário. Porém, existem alguns erros que, aoocorrerem, mostram ao usuário mensagens genéricas e porvezes orientadas a linguagem técnica, o que acaba porimpossibilitar que o usuário consiga diagnosticar o motivode erro e evitar que ele ocorra no futuro, como no exemploda Figura 20.

Figura 20 – Erro apresentado após tentativa de enviar nova mensagem no fórum.

O erro ocorreu por conta do logout automático do sistema,após determinado período de inatividade do usuário. Aplataforma solicitou um novo login, porém não conseguiucontinuar a operação.

Na Interface, os itens que por algum motivo não podem seracionados, devem ser desabilitados mediante alguma mudança de aspecto visual como alteração de cor, omissão,dentre outros. No Moodle UNCISAL foi constatado o maufuncionamento de um botão na seção do blog conformemostrado em anexo na figura abaixo.

Figura 21 - Botão de feeds RSS sem descrição

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Figura 22 – Tela exibida após o clique em botão sem descrição.

Figura 23 - Orientações para entrada correta de dados.

Quando o botão é acionado ocorre um erro inesperado ouentão a liberação de alguma informação em XML, nãoindicando em nenhum momento qual a utilidade deste recurso, além de possuir algumas instruções em inglês que dificultam o entendimento do usuário (figura 22).

Quanto às orientações para entrada correta de dados, onde ousuário deve ser alertado para o preenchimento dos camposem um formulário, o Moodle UNCISAL possui alertas queinformam sobre algum campo não preenchido, incompletoou que não atenda aos requisitos apresentados. O ambienteinforma ao usuário por meio de um asterisco vermelho (*)ou de mensagens como mostra na Figura 23.

As mesmas observações feitas para a Prevenção de Erros,portanto, também são válidas para o “Auxílio aos Usuários,Diagnóstico e Recuperação de Erros”.

Ajuda e Documentação

A plataforma Moodle UNCISAL, como qualquer software

que segue a filosofia open source (código aberto), possui ampla documentação em dois idiomas: inglês, língua padrão de seus desenvolvedores, e português, já que a plataforma também está sendo usado no Brasil.

Em complemento a esta documentação, o software possuiuma série de mecanismos de ajuda, dentre os quais textosexplicativos ao longo de ferramentas de inserção de dados e um ícone de interrogação que disponibiliza uma explicaçãosobre determinadas funcionalidades.

Na tela do editor de textos (na criação de fóruns ou deblogs) existem também alguns indicadores de ajuda aousuário. Tomando por exemplo um fórum, há um espaçopara que seu autor disponibilize um texto explicativo, de forma a auxiliar as atividades a serem desenvolvidas através desta ferramenta, além de outras ajudas, indo desdeos ícones que abrem janelas pop-ups, aos indicadores deobrigatoriedade dos campos (figuras 24 e 25 a seguir).

Figura 22 – Tela exibida após o clique em botão sem descrição.

Figura 23 - Orientações para entrada correta de dados.

Quando o botão é acionado ocorre um erro inesperado ouentão a liberação de alguma informação em XML, nãoindicando em nenhum momento qual a utilidade deste recurso, além de possuir algumas instruções em inglês que dificultam o entendimento do usuário (figura 22).

Quanto às orientações para entrada correta de dados, onde ousuário deve ser alertado para o preenchimento dos camposem um formulário, o Moodle UNCISAL possui alertas queinformam sobre algum campo não preenchido, incompletoou que não atenda aos requisitos apresentados. O ambienteinforma ao usuário por meio de um asterisco vermelho (*)ou de mensagens como mostra na Figura 23.

As mesmas observações feitas para a Prevenção de Erros,portanto, também são válidas para o “Auxílio aos Usuários,Diagnóstico e Recuperação de Erros”.

Ajuda e Documentação

A plataforma Moodle UNCISAL, como qualquer software

que segue a filosofia open source (código aberto), possui ampla documentação em dois idiomas: inglês, língua padrão de seus desenvolvedores, e português, já que a plataforma também está sendo usado no Brasil.

Em complemento a esta documentação, o software possuiuma série de mecanismos de ajuda, dentre os quais textosexplicativos ao longo de ferramentas de inserção de dados e um ícone de interrogação que disponibiliza uma explicaçãosobre determinadas funcionalidades.

Na tela do editor de textos (na criação de fóruns ou deblogs) existem também alguns indicadores de ajuda aousuário. Tomando por exemplo um fórum, há um espaçopara que seu autor disponibilize um texto explicativo, de forma a auxiliar as atividades a serem desenvolvidas através desta ferramenta, além de outras ajudas, indo desdeos ícones que abrem janelas pop-ups, aos indicadores deobrigatoriedade dos campos (figuras 24 e 25 a seguir).

Figura 22 – Tela exibida após o clique em botão sem descrição.

Figura 23 - Orientações para entrada correta de dados.

Quando o botão é acionado ocorre um erro inesperado ouentão a liberação de alguma informação em XML, nãoindicando em nenhum momento qual a utilidade deste recurso, além de possuir algumas instruções em inglês que dificultam o entendimento do usuário (figura 22).

Quanto às orientações para entrada correta de dados, onde ousuário deve ser alertado para o preenchimento dos camposem um formulário, o Moodle UNCISAL possui alertas queinformam sobre algum campo não preenchido, incompletoou que não atenda aos requisitos apresentados. O ambienteinforma ao usuário por meio de um asterisco vermelho (*)ou de mensagens como mostra na Figura 23.

As mesmas observações feitas para a Prevenção de Erros,portanto, também são válidas para o “Auxílio aos Usuários,Diagnóstico e Recuperação de Erros”.

Ajuda e Documentação

A plataforma Moodle UNCISAL, como qualquer software

que segue a filosofia open source (código aberto), possui ampla documentação em dois idiomas: inglês, língua padrão de seus desenvolvedores, e português, já que a plataforma também está sendo usado no Brasil.

Em complemento a esta documentação, o software possuiuma série de mecanismos de ajuda, dentre os quais textosexplicativos ao longo de ferramentas de inserção de dados e um ícone de interrogação que disponibiliza uma explicaçãosobre determinadas funcionalidades.

Na tela do editor de textos (na criação de fóruns ou deblogs) existem também alguns indicadores de ajuda aousuário. Tomando por exemplo um fórum, há um espaçopara que seu autor disponibilize um texto explicativo, de forma a auxiliar as atividades a serem desenvolvidas através desta ferramenta, além de outras ajudas, indo desdeos ícones que abrem janelas pop-ups, aos indicadores deobrigatoriedade dos campos (figuras 24 e 25 a seguir).

Figura 22 – Tela exibida após o clique em botão sem descrição.

Figura 23 - Orientações para entrada correta de dados.

Quando o botão é acionado ocorre um erro inesperado ouentão a liberação de alguma informação em XML, nãoindicando em nenhum momento qual a utilidade deste recurso, além de possuir algumas instruções em inglês que dificultam o entendimento do usuário (figura 22).

Quanto às orientações para entrada correta de dados, onde ousuário deve ser alertado para o preenchimento dos camposem um formulário, o Moodle UNCISAL possui alertas queinformam sobre algum campo não preenchido, incompletoou que não atenda aos requisitos apresentados. O ambienteinforma ao usuário por meio de um asterisco vermelho (*)ou de mensagens como mostra na Figura 23.

As mesmas observações feitas para a Prevenção de Erros,portanto, também são válidas para o “Auxílio aos Usuários,Diagnóstico e Recuperação de Erros”.

Ajuda e Documentação

A plataforma Moodle UNCISAL, como qualquer software

que segue a filosofia open source (código aberto), possui ampla documentação em dois idiomas: inglês, língua padrão de seus desenvolvedores, e português, já que a plataforma também está sendo usado no Brasil.

Em complemento a esta documentação, o software possuiuma série de mecanismos de ajuda, dentre os quais textosexplicativos ao longo de ferramentas de inserção de dados e um ícone de interrogação que disponibiliza uma explicaçãosobre determinadas funcionalidades.

Na tela do editor de textos (na criação de fóruns ou deblogs) existem também alguns indicadores de ajuda aousuário. Tomando por exemplo um fórum, há um espaçopara que seu autor disponibilize um texto explicativo, de forma a auxiliar as atividades a serem desenvolvidas através desta ferramenta, além de outras ajudas, indo desdeos ícones que abrem janelas pop-ups, aos indicadores deobrigatoriedade dos campos (figuras 24 e 25 a seguir).

Figura 22 – Tela exibida após o clique em botão sem descrição.

Figura 23 - Orientações para entrada correta de dados.

Quando o botão é acionado ocorre um erro inesperado ouentão a liberação de alguma informação em XML, nãoindicando em nenhum momento qual a utilidade deste recurso, além de possuir algumas instruções em inglês que dificultam o entendimento do usuário (figura 22).

Quanto às orientações para entrada correta de dados, onde ousuário deve ser alertado para o preenchimento dos camposem um formulário, o Moodle UNCISAL possui alertas queinformam sobre algum campo não preenchido, incompletoou que não atenda aos requisitos apresentados. O ambienteinforma ao usuário por meio de um asterisco vermelho (*)ou de mensagens como mostra na Figura 23.

As mesmas observações feitas para a Prevenção de Erros,portanto, também são válidas para o “Auxílio aos Usuários,Diagnóstico e Recuperação de Erros”.

Ajuda e Documentação

A plataforma Moodle UNCISAL, como qualquer software

que segue a filosofia open source (código aberto), possui ampla documentação em dois idiomas: inglês, língua padrão de seus desenvolvedores, e português, já que a plataforma também está sendo usado no Brasil.

Em complemento a esta documentação, o software possuiuma série de mecanismos de ajuda, dentre os quais textosexplicativos ao longo de ferramentas de inserção de dados e um ícone de interrogação que disponibiliza uma explicaçãosobre determinadas funcionalidades.

Na tela do editor de textos (na criação de fóruns ou deblogs) existem também alguns indicadores de ajuda aousuário. Tomando por exemplo um fórum, há um espaçopara que seu autor disponibilize um texto explicativo, de forma a auxiliar as atividades a serem desenvolvidas através desta ferramenta, além de outras ajudas, indo desdeos ícones que abrem janelas pop-ups, aos indicadores deobrigatoriedade dos campos (figuras 24 e 25 a seguir).

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Figura 24 – O circulo vermelho, circunda o ícone da ajuda, enquanto que o retângulo envolve a janela pop-upespecífica para aquela ajuda.

Figura 25 – Espaço para o autor do fórum inserir notas explicativas (A) Exemplo de aviso sobre obrigatoriedade de preenchimento dos campos (B). Mecanismo de ajuda, indicados por ícones amarelos com a interrogação.

Pontos positivos:

Boa documentação nos sites oficiais (www.moodle.orge www.moodle.org.br)

Quantidade considerável de mecanismos de ajuda:desde ícones que abrem pop-up explicativos, até instruções sobre os campos de formulário, inserção de texto;

Possibilidade de inserção de notas explicativas para osfóruns e ferramentas de tarefas.

Editores de Texto – Notas Importantes

As ferramentas mais utilizadas no Moodle UNCISAL são

aquelas que exigem edição de texto; e em grau de importância, os fóruns e blogs se destacam como asprincipais para o acompanhamento do desenvolvimento doaluno. Por conta desta importância, optou-se por realizaruma avaliação da ferramenta: “Editor de Textos”, presente nos fóruns e blogs.

Em primeiro lugar, é importante destacar um problema percebido nesses editores de texto: a visibilidade de suabarra de ferramentas: dependendo do navegador webutilizado, pode ficar visível ou não – no Google Chrome, ela não é visível, enquanto que no Mozilla Firefox, porexemplo, ela aparece com todas as funções correlacionadasà edição de textos.

Figura 24 – O circulo vermelho, circunda o ícone da ajuda, enquanto que o retângulo envolve a janela pop-upespecífica para aquela ajuda.

Figura 25 – Espaço para o autor do fórum inserir notas explicativas (A) Exemplo de aviso sobre obrigatoriedade de preenchimento dos campos (B). Mecanismo de ajuda, indicados por ícones amarelos com a interrogação.

Pontos positivos:

Boa documentação nos sites oficiais (www.moodle.orge www.moodle.org.br)

Quantidade considerável de mecanismos de ajuda:desde ícones que abrem pop-up explicativos, até instruções sobre os campos de formulário, inserção de texto;

Possibilidade de inserção de notas explicativas para osfóruns e ferramentas de tarefas.

Editores de Texto – Notas Importantes

As ferramentas mais utilizadas no Moodle UNCISAL são

aquelas que exigem edição de texto; e em grau de importância, os fóruns e blogs se destacam como asprincipais para o acompanhamento do desenvolvimento doaluno. Por conta desta importância, optou-se por realizaruma avaliação da ferramenta: “Editor de Textos”, presente nos fóruns e blogs.

Em primeiro lugar, é importante destacar um problema percebido nesses editores de texto: a visibilidade de suabarra de ferramentas: dependendo do navegador webutilizado, pode ficar visível ou não – no Google Chrome, ela não é visível, enquanto que no Mozilla Firefox, porexemplo, ela aparece com todas as funções correlacionadasà edição de textos.

Figura 24 – O circulo vermelho, circunda o ícone da ajuda, enquanto que o retângulo envolve a janela pop-upespecífica para aquela ajuda.

Figura 25 – Espaço para o autor do fórum inserir notas explicativas (A) Exemplo de aviso sobre obrigatoriedade de preenchimento dos campos (B). Mecanismo de ajuda, indicados por ícones amarelos com a interrogação.

Pontos positivos:

Boa documentação nos sites oficiais (www.moodle.orge www.moodle.org.br)

Quantidade considerável de mecanismos de ajuda:desde ícones que abrem pop-up explicativos, até instruções sobre os campos de formulário, inserção de texto;

Possibilidade de inserção de notas explicativas para osfóruns e ferramentas de tarefas.

Editores de Texto – Notas Importantes

As ferramentas mais utilizadas no Moodle UNCISAL são

aquelas que exigem edição de texto; e em grau de importância, os fóruns e blogs se destacam como asprincipais para o acompanhamento do desenvolvimento doaluno. Por conta desta importância, optou-se por realizaruma avaliação da ferramenta: “Editor de Textos”, presente nos fóruns e blogs.

Em primeiro lugar, é importante destacar um problema percebido nesses editores de texto: a visibilidade de suabarra de ferramentas: dependendo do navegador webutilizado, pode ficar visível ou não – no Google Chrome, ela não é visível, enquanto que no Mozilla Firefox, porexemplo, ela aparece com todas as funções correlacionadasà edição de textos.

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(a)

(b)

Figura 26 – Comparação entre a Visualização no Mozilla Firefox (a) e no Google Chrome (b).

Figura 27 – Barra de Ferramentas do editor de textos visível no navegador Mozilla Firefox.

Na figura 26 são apresentadas as visualizações do editornos navegadores Google Chrome e Firefox.

Pelo que é percebido em A e B na Figura 26, o GoogleChrome omite a barra de ferramentas da edição de texto.Este fato pode dificultar a publicação de textos para osusuários do Google Chrome, uma vez que a edição e formatação têm de ser feitas através do uso da linguagemHTML para se obter um resultado semelhante ao do uso doeditor no Mozilla Firefox.

Este editor no Mozilla Firefox, por sua vez, permite uma série de formatações utilizando-se uma ferramentaWYSIWYG (What you see is what you get – o que você vê éo que você tem), por meio da referida barra de ferramentas.A figura seguinte demonstra essa barra detalhadamente,com seus campos para formatação da fonte do texto, de parágrafos, criação de listas, inserção de links, desfazer erepetir uma ação, etc.

CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROSEste artigo relatou a experiência de uma instituição de ensino superior de saúde da região nordeste, onde acadêmicos de diversos cursos criaram e administraramcapacitações sobre temas de prevenção em gravidez naadolescência, drogas, saúde ambiental e saúde sexual para alunos do ensino médio de escolas públicas de municípiosdo interior alagoano, utilizando a plataforma Moodle. Este relato demonstrou como tais ferramentas podem ampliarexperiências de capacitação e prevenção em saúde, permitindo que não apenas professores de informática, masprofessores de diversas áreas de conhecimento criem cursoscom recursos variados como fóruns, chats, vídeo aulas e materiais de aula em diversas mídias. O relato descreveu,ainda, como estudantes de diferentes perfis, em localidades remotas, através do ensino a distância, puderam ter acessoàs capacitações na prevenção em saúde. Apresentou a análise de heurísticas da plataforma AVA da referida instituição, indicando recomendações de melhorias que

facilitariam o uso destas ferramentas. Como trabalhosfuturos, customizações estarão sendo realizadas naplataforma, onde se pretende, com o auxílio de novasmedições, ampliar a usabilidade da plataforma.

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do you mean when say "usability"? , 2008. Disponível em: <www.elearn.mag.org>. Acesso em: 01-ago-2009.

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12.Peres, A. L. Um modelo de aferição de usabilidade dosdiferentes personas em ambientes virtuais de aprendizagem no contexto da educação a distância apartir de um estudo de caso do sistema UAB/UFAL. Dissertação de Mestrado . Universidade Federal de Alagoas. Maceió, AL, Brasil. 2009.

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http://www.si.ips.pt/ests_si/web_gessi_docs.download_file?p_name=F1235192571/Contribuicao_para_Avaliacao_da_Usabilidade_apresentacao.pdf. Acesso em 19-jul-2009.

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