AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIAS silbadin@desbrava.com.br

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AVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO PREVENÇÃO

DIAGNÓSTICA DAS DIAGNÓSTICA DAS DEFICIÊNCIASDEFICIÊNCIAS

silbadin@desbrava.com.brsilbadin@desbrava.com.br

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

HISTÓRICOHISTÓRICO

ERA CRISTÃERA CRISTÃ

OS ROMANOS, OS PRECEITOS OS ROMANOS, OS PRECEITOS DE SÊNECADE SÊNECA

ERA CRISTÃERA CRISTÃ

“ “Nós matamos os cães danados, os touros ferozes e Nós matamos os cães danados, os touros ferozes e indomáveis, degolamos as ovelhas doentes com indomáveis, degolamos as ovelhas doentes com medo que infetem o rebanho, asfixiamos os medo que infetem o rebanho, asfixiamos os recém-nascidos mal constituídos: mesmo as recém-nascidos mal constituídos: mesmo as crianças, se forem débeis mentais ou anormais, crianças, se forem débeis mentais ou anormais, nós a afogamos: não se trata de ódio, mas da razão nós a afogamos: não se trata de ódio, mas da razão que nos convida a separar as partes sãs aquelas que nos convida a separar as partes sãs aquelas que podem corrompê-las.”que podem corrompê-las.”

GRÉCIA ANTIGAGRÉCIA ANTIGA

“ “Quanto aos filhos de sujeitos sem valor e Quanto aos filhos de sujeitos sem valor e aos que foram mal constituídos de aos que foram mal constituídos de nascença, as autoridades os esconderão, nascença, as autoridades os esconderão, como convém, num lugar secreto que não como convém, num lugar secreto que não será divulgado.” ( Platão). será divulgado.” ( Platão).

IDADE MÉDIAIDADE MÉDIA

Os portadores de deficiência, os loucos, os Os portadores de deficiência, os loucos, os criminosos e os considerados “possuídos criminosos e os considerados “possuídos pelo demônio” eram excluídos, deviam ser pelo demônio” eram excluídos, deviam ser afastados do convívio social ou, mesmo, afastados do convívio social ou, mesmo, sacrificados.sacrificados.

IDADE MÉDIAIDADE MÉDIA

Período marcado por vários sentimentos Período marcado por vários sentimentos frente aos portadores de deficiência: frente aos portadores de deficiência: rejeição, piedade, proteção e até a rejeição, piedade, proteção e até a superproteção.superproteção.

As pessoas portadoras de deficiência eram As pessoas portadoras de deficiência eram abandonadas em locais de isolamento, abandonadas em locais de isolamento, prisões, ambientes de proteção, hospitais.prisões, ambientes de proteção, hospitais.

SANTO AGOSTINHO ( 354-SANTO AGOSTINHO ( 354-430 d.C)430 d.C)

“ “São às vezes tão repelentes que não têm São às vezes tão repelentes que não têm mais espírito do que o gado.”mais espírito do que o gado.”

“ “... É uma espécie de demência natural, não ... É uma espécie de demência natural, não é absolutamente um pecado.”é absolutamente um pecado.”

IDADE MÉDIAIDADE MÉDIA

Sacrificados, como um mal a ser evitadoSacrificados, como um mal a ser evitado Privilegiados, como detentores de poderesPrivilegiados, como detentores de poderes Perseguidos e evitados, como possuídos pelo Perseguidos e evitados, como possuídos pelo

demônio ou por representantes do maldemônio ou por representantes do mal Protegidos e isolados, como insanos e indefesosProtegidos e isolados, como insanos e indefesos Lamentados, como reparadores de pecados Lamentados, como reparadores de pecados

cometidos contra Deus.cometidos contra Deus.

RENASCIMENTORENASCIMENTO

A deficiência passou a ter um carácter A deficiência passou a ter um carácter patológico, dando conta de que as causas patológico, dando conta de que as causas eram orgânicas e irreversíveis, o que eram orgânicas e irreversíveis, o que chamou-se de uma visão fatalista-chamou-se de uma visão fatalista-organicista-inatista, ou seja, assim nasceu, organicista-inatista, ou seja, assim nasceu, assim morrerá.assim morrerá.

SÉCULO XIXSÉCULO XIX

Algumas manifestações dão conta de que é Algumas manifestações dão conta de que é possível ensinar os “anormais”, marcando o possível ensinar os “anormais”, marcando o início de um enfoque pedagógico social.início de um enfoque pedagógico social.

A PARTIR DE A PARTIR DE 19401940

A partir de pesquisas biomédicas, A partir de pesquisas biomédicas, diferenciam-se quadros neuropatológicos, diferenciam-se quadros neuropatológicos, deficiências e doença mental. Há uma deficiências e doença mental. Há uma ênfase também na importância de eventos ênfase também na importância de eventos natais e pós-natais para o desenvolvimento natais e pós-natais para o desenvolvimento intelectual do indivíduo.intelectual do indivíduo.

DÉCADA DE 1950DÉCADA DE 1950

Surgem movimentos em prol dos direitos e Surgem movimentos em prol dos direitos e oportunidades aos seres humanos, oportunidades aos seres humanos, decorrentes da Declaração dos Direitos decorrentes da Declaração dos Direitos Humanos. Mas os deficientes não parecem Humanos. Mas os deficientes não parecem estar incluídos na igualdade de inserção estar incluídos na igualdade de inserção social.social.

Em 1959, é elaborado o conceito de Em 1959, é elaborado o conceito de Normalização, Normalização, que pressupõe a convivência que pressupõe a convivência do deficiente em ambientes o menos restritivos do deficiente em ambientes o menos restritivos possíveis.possíveis.

ANOS 60ANOS 60

Pais e parentes de pessoas deficientes organizam-Pais e parentes de pessoas deficientes organizam-se. Surgem as primeiras críticas à segregação. se. Surgem as primeiras críticas à segregação. Teóricos defendem a normalização, ou seja, a Teóricos defendem a normalização, ou seja, a adequação do deficiente à sociedade para permitir adequação do deficiente à sociedade para permitir sua integração. A Educação Especial no Brasil sua integração. A Educação Especial no Brasil aparece pela primeira vez na LDB 4024, de 1961. aparece pela primeira vez na LDB 4024, de 1961. A lei aponta que a educação dos excepcionais A lei aponta que a educação dos excepcionais deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educaçãogeral de educação..

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

Para Ferreira (1993), a Educação Especial:Para Ferreira (1993), a Educação Especial:

“ “(...) abrange, como princípio, o conjunto de serviços (...) abrange, como princípio, o conjunto de serviços educacionais não disponíveis nos ambientes sócio-educacionais não disponíveis nos ambientes sócio-educacionais “normais” ou “regulares”. Ela visaria o educacionais “normais” ou “regulares”. Ela visaria o atendimento e a promoção do desenvolvimento de atendimento e a promoção do desenvolvimento de indivíduos que não se beneficiariam indivíduos que não se beneficiariam significativamente de situações tradicionais de significativamente de situações tradicionais de educação, por limitações ou peculiaridades de educação, por limitações ou peculiaridades de diferentes naturezas” (p.17). diferentes naturezas” (p.17).

EDUCACÃO ESPECIALEDUCACÃO ESPECIAL

“ “(..) um processo que visa a promover o desenvolvimento das (..) um processo que visa a promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades específicas de seu alunado. O processo deve ser necessidades específicas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus superiores de ensino. Sob esse enfoque sistêmico, a educação superiores de ensino. Sob esse enfoque sistêmico, a educação especial integra o sistema educacional vigente, identificando-especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes se com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes e participativos” (BRASIL, MEC/SEESP,1994, p.17). e participativos” (BRASIL, MEC/SEESP,1994, p.17).

   

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

CONJUNTO DE CONHECIMENTOS, CONJUNTO DE CONHECIMENTOS, TECNOLOGIAS, RECURSOS HUMANOS E TECNOLOGIAS, RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS DIDÁTICOS QUE ASSEGUREM MATERIAIS DIDÁTICOS QUE ASSEGUREM RESPOSTA EDUCATIVA DE QUALIDADE ÀS RESPOSTA EDUCATIVA DE QUALIDADE ÀS NECESSIDADES ESPECIAIS ATRAVÉS DE NECESSIDADES ESPECIAIS ATRAVÉS DE AÇÕES VINCULADAS À QUALIDADE DA AÇÕES VINCULADAS À QUALIDADE DA RELAÇÃO PEDAGÓGICA PARA APOIARRELAÇÃO PEDAGÓGICA PARA APOIAR, , COMPLEMENTAR, SUPLEMENTAR E, EM COMPLEMENTAR, SUPLEMENTAR E, EM ALGUNS CASOS, SUBSTITUIR OS SERVIÇOS ALGUNS CASOS, SUBSTITUIR OS SERVIÇOS EDUCACIONAIS COMUNS, PERMEANDO EDUCACIONAIS COMUNS, PERMEANDO TODAS AS ETAPAS E MODALIDADES DA TODAS AS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR BÁSICAEDUCAÇÃO ESCOLAR BÁSICA

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

  “   “um sistema amplo, que se configura como um sistema amplo, que se configura como parte ou subsistema da educação geral. Uma parte ou subsistema da educação geral. Uma outra distinção que se faz necessária para a outra distinção que se faz necessária para a caracterização da Educação especial se refere caracterização da Educação especial se refere a esta enquanto uma área de conhecimento a esta enquanto uma área de conhecimento científico e um campo de atuação científico e um campo de atuação profissional”( Mendes, 1995,p.254). profissional”( Mendes, 1995,p.254).

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

Mazzota (1996), define a Educação Especial Mazzota (1996), define a Educação Especial como: como:

“ “(...) a modalidade de ensino que se caracteriza por (...) a modalidade de ensino que se caracteriza por um conjunto de recursos e serviços educacionais um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais organizados para apoiar, suplementar e, em especiais organizados para apoiar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação formal dos comuns, de modo a garantir a educação formal dos educandos que apresentem necessidades educacionais educandos que apresentem necessidades educacionais muito diferentes das da maioria das crianças e muito diferentes das da maioria das crianças e jovens”(p.11). jovens”(p.11).

   

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

Deve ser compreendida como modalidades que Deve ser compreendida como modalidades que perpassa os níveis de ensino, etapas perpassa os níveis de ensino, etapas emodalidades da Educação Básica, organizada emodalidades da Educação Básica, organizada para apoiar, complementar e suplementar a para apoiar, complementar e suplementar a aprendizagem destes educandos através de aprendizagem destes educandos através de serviços: atendimento educacional serviços: atendimento educacional especializado, atendimento especializado.especializado, atendimento especializado.

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

Educação especial deve ser entendida como Educação especial deve ser entendida como processo interdisciplinar que visa a prevenção, processo interdisciplinar que visa a prevenção, o ensino e a reabilitação da pessoa com o ensino e a reabilitação da pessoa com deficïência, condutas típicas e altas deficïência, condutas típicas e altas habilidades; mediante a utilização de recursos habilidades; mediante a utilização de recursos pedagógicos e tecnológicos especifícos pedagógicos e tecnológicos especifícos perspectivando sua inclusão.( Proposta de perspectivando sua inclusão.( Proposta de Substituição da Resolução 01/96 do CEE).Substituição da Resolução 01/96 do CEE).

EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL (MEC, 1994)ESPECIAL (MEC, 1994)

Deficiência Auditiva; Deficiência Física; Deficiência Mental; Deficiência Visual; Deficiência Múltipla; Condutas Típicas; Altas Habilidades.

EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL(Resolução 02/2001 CNE)

Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem:

I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:

– aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; – aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou

deficiências.II - dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos

demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

III - altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente os conceitos, procedimentos e atitudes.

EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL(Resolução 02/2001 CNE)

Deficiência Auditiva; Deficiência Física; Deficiência Mental; Deficiência Visual; Deficiência Múltipla; Condutas Típicas – (Transtornos hipercinéticos e

Transtornos Invasivos do Desenvolvimento; Altas Habilidades.

EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ( CENSO 2006)ESPECIAL ( CENSO 2006)

Altas Habilidades Autismo; Condutas Típicas; Deficiência Auditiva Deficiência Física; Deficiência Mental; Deficiência Múltipla; Deficiência Visual; Surdocegueira; Síndrome de Down.

NECESSIDADES EDUCACIONAIS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAISESPECIAIS

I – Dificuldades acentuadas de I – Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento:processo de desenvolvimento:a)a) vinculadas a causas não-orgânicas; vinculadas a causas não-orgânicas;

(80%)(80%)b)b) vinculadas a causas orgânicas: vinculadas a causas orgânicas:

condições, disfunções, síndromes, condições, disfunções, síndromes, limitações ou deficiências. limitações ou deficiências. (10%)(10%)

NECESSIDADES EDUCACIONAIS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAISESPECIAIS

II – Dificuldades de comunicação e II – Dificuldades de comunicação e sinalizações diferenciadas. sinalizações diferenciadas. (5%)(5%)

III – Altas habilidades/superdotação, III – Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem. grande facilidade de aprendizagem. (5%)(5%)

DEFICIÊNCIADEFICIÊNCIA

Deficiência se caracteriza por restrição física, Deficiência se caracteriza por restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória que limita o desempenho de uma ou transitória que limita o desempenho de uma ou mais atividades da vida diária.ou mais atividades da vida diária.

DEFICIÊNCIA VISUALDEFICIÊNCIA VISUAL

Deficiência visual é a redução ou perda total Deficiência visual é a redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho e da capacidade de ver com o melhor olho e após correção óptica.após correção óptica.

DEFICIÊNCIA AUDITIVADEFICIÊNCIA AUDITIVA

Deficiência auditiva é a perda parcial ou total, Deficiência auditiva é a perda parcial ou total, congênita ou adquirida da capacidade de congênita ou adquirida da capacidade de compreender a fala através do ouvido. compreender a fala através do ouvido.

DEFICIÊNCIA FÍSICADEFICIÊNCIA FÍSICA

Deficiência Física é a alteração completa ou Deficiência Física é a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da humano, acarretando o comprometimento da função física.função física.

DEFICIÊNCIA MÚLTIPLADEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

Deficiência múltipla é a associação de duas ou Deficiência múltipla é a associação de duas ou mais deficiências primárias, sejam elas na área mais deficiências primárias, sejam elas na área mental, visual, auditiva ou física.mental, visual, auditiva ou física.

DEFICIÊNCIA MENTALDEFICIÊNCIA MENTAL Deficiência mental se caracteriza por Deficiência mental se caracteriza por

comprometimento cognitivo relacionado ao comprometimento cognitivo relacionado ao intelecto teórico ( capacidade para utilização intelecto teórico ( capacidade para utilização das formas lógicas de pensamento conceitual) das formas lógicas de pensamento conceitual) que também pode se manifestar no intelecto que também pode se manifestar no intelecto prático ( capacidade para atuar de um modo prático ( capacidade para atuar de um modo racional e eficiente) que ocorre no período de racional e eficiente) que ocorre no período de desenvolvimento, ou seja, até os 18 anos de desenvolvimento, ou seja, até os 18 anos de idade.idade.

CONDUTAS TÍPICAS (CONDUTAS TÍPICAS (CENSO MEC 2006)CENSO MEC 2006)

Manifestações de comportamento típicas de portadores de síndromes (exceto Síndrome de Down) e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado.

CID 10 CID 10

Expressão como “transtorno de Expressão como “transtorno de comportamento” ou “conduta típica” deve ser comportamento” ou “conduta típica” deve ser reconsiderada, pois a CID-10 não faz reconsiderada, pois a CID-10 não faz referência a uma categoria específica de referência a uma categoria específica de “transtorno de Comportamento” , mas “transtorno de Comportamento” , mas considera as manifestações comportamentais considera as manifestações comportamentais como sintomatologia das diferentes categorias como sintomatologia das diferentes categorias disponíveis para a classificação.disponíveis para a classificação.

CID 10CID 10

Expressão como “transtorno de Expressão como “transtorno de comportamento” ou “conduta típica” deve ser comportamento” ou “conduta típica” deve ser reconsiderada, pois a CID-10 não faz reconsiderada, pois a CID-10 não faz referência a uma categoria específica de referência a uma categoria específica de “transtorno de Comportamento” , mas “transtorno de Comportamento” , mas considera as manifestações comportamentais considera as manifestações comportamentais como sintomatologia das diferentes categorias como sintomatologia das diferentes categorias disponíveis para a classificação.disponíveis para a classificação.

CONDUTAS TÍPICASCONDUTAS TÍPICAS

Transtornos hipercinético ou do deficit de Transtornos hipercinético ou do deficit de atenção por impulsividade/hiperatividade se atenção por impulsividade/hiperatividade se caracteriza pela combinação de caracteriza pela combinação de comportamentos hiperativo com desatenção comportamentos hiperativo com desatenção marcante.marcante.

TRANSTORNOS INVASIVOS DO TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO

Este grupo de transtorno é caracterizado por Este grupo de transtorno é caracterizado por anormalidades qualitativas nas interações anormalidades qualitativas nas interações sociais, nos padrões de comunicação e por um sociais, nos padrões de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.estereotipado e repetitivo.

Na maioria dos casos, o desenvolvimento é Na maioria dos casos, o desenvolvimento é anormal desde a infância e não há anormal desde a infância e não há necessariamente comprometimento cognitivo. necessariamente comprometimento cognitivo.

CID 10 CID 10

Inclui-se nesta categoria o Inclui-se nesta categoria o autismo infantilautismo infantil; ; autismo atípicoautismo atípico, síndrome de Rett;, síndrome de Rett; outro outro transtorno desintegrativo da infância; transtorno desintegrativo da infância; transtorno de hiperatividade associado a transtorno de hiperatividade associado a retardo mental e movimentos estereotipados; retardo mental e movimentos estereotipados; síndrome de Aspergersíndrome de Asperger; outros transtornos ; outros transtornos invasivos do desenvolvimento e transtorno invasivos do desenvolvimento e transtorno invasivo do desenvolvimento não invasivo do desenvolvimento não especificado. especificado.

AUTISMOAUTISMO

Manifesta-se antes da idade de três anos de Manifesta-se antes da idade de três anos de idade e apresenta desenvolvimento anormal idade e apresenta desenvolvimento anormal nas interações sociais, comunicação e nas interações sociais, comunicação e comportamento restrito e repetitivo. comportamento restrito e repetitivo.

Tem ocorrência de três a quatro vezes maior Tem ocorrência de três a quatro vezes maior em meninos que em meninas.em meninos que em meninas.

ASPERGERASPERGER

Caracterizado pelas mesmas anormalidades do autismo, ou Caracterizado pelas mesmas anormalidades do autismo, ou

seja, repertório de interesses restritos e limitações nas seja, repertório de interesses restritos e limitações nas

interações sociais. A diferença consiste em que a pessoa interações sociais. A diferença consiste em que a pessoa

com a síndrome de Asperger não apresenta atraso ou com a síndrome de Asperger não apresenta atraso ou

retardo no desenvolvimento da cognição e da linguagem. É retardo no desenvolvimento da cognição e da linguagem. É

comum que sejam considerados autistas de bom comum que sejam considerados autistas de bom

desempenho.desempenho.

ALTAS HABILIDADESALTAS HABILIDADES

Altas habilidades se caracteriza por notável Altas habilidades se caracteriza por notável desempenho e elevada potencialidade em desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos,isolados ou qualquer dos seguintes aspectos,isolados ou combinados: capacidade intelectual geral; combinados: capacidade intelectual geral; aptidão acadêmica especifíca; pensamento aptidão acadêmica especifíca; pensamento criativo ou produtivo; capacidade de liderança; criativo ou produtivo; capacidade de liderança; talento especial para artes e capacidade talento especial para artes e capacidade psicomotora.psicomotora.

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