ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 14

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Processos morfológicos de formação de palavras

Afixação(Derivação)inclui-se flexão

Composiçãoinclui-se composição erudita

Conversão(Derivação Imprópria;Derivação Regressiva)

Afixação

por prefixo (invulgar)

por sufixo (vulgarmente)

por parassíntese (engordar)

Derivação (formal > formalismo)

adj. subst.

Modificação (formal > informal)

adj. adj.

Flexão (ceifeiros; amar)

Composição

morfológica (biblioteca; luso-descendente)

[cfr. composição erudita ou radicais gregos e latinos]

morfo-sintáctica (abre-latas)

[cfr. composição]

Conversão

derivação imprópria (os prós e os contras)

prep. > substantivo

derivação regressiva (trocar > troca)

feni

adjectivo

«Eu hoje estou completamente feni».

poete [poe:te]

adjectivo

«Fiquei mesmo poete».

[não consigo grafar]

adjectivo

«Agora é que eu fiquei mesmo [?]»

brenaca

substantivo

«Vá para o brenaca»

baúte aúba

substantivo substantivo

«Pegue no baúte e enfie-o no aúba»

As palavras propostas por Juvenal Barbosa aproveitam pouco o léxico já existente. Poderiam esses neologismos seguir os processos descritos na p. 17 do Caderno do Aluno, mas isso não acontece.

O Dr. Juvenal prefere cunhar as palavras a partir do nada, um processo também de neologia, é certo, mas bastante raro.

Ainda por cima, as palavras cunhadas (exemplo: «besidróglio») costumam ser criadas segundo os padrões da língua em que se vão integrar, o que não sucede com uma ou duas das palavras de Juvenal, a que nem conseguimos grafar ou a que tem um alongamento numa das vogais.

Se houvesse em outras línguas palavras tão específicas como pretende, o linguista-afinal-físico-químico poderia importá-las (seriam empréstimos, mais ou menos adaptados ao padrão português — e, na fase em que estivessem a ser introduzidos, chamar-lhes-íamos, quase pejorativamente, estrangeirismos).

Se preferisse as amálgamas — designadas também palavras entrecruzadas —, Juvenal poderia juntar o início de «irritação» e o final de «peúgo», formando o adjectivo «irritugo», que serviria para ‘irritado com as meias que descaem no calcanhar’.

Para o impropério com que termina o diálogo — «Vai para o brenaca» — era aceitável um acrónimo ou uma sigla (às vezes, eufemística e ironicamente substituem-se as ordinarices por iniciais).

Uma das criações de Juvenal, o adjectivo correspondente à frustração por não haver sumo no frigorífico, talvez se possa considerar uma onomatopeia, na medida em que parece basear-se num som ligado à surpresa desagradável de não haver o que se procura.

Poderia ainda Juvenal ter recorrido à extensão semântica (passamos a usar uma palavra num contexto tão diferente do original, que, na verdade, se trata também de um neologismo). «Estou frito {pensa tu num adjectivo}» é um exemplo de adjectivo que, por metáfora, daria satisfatoriamente a noção de ‘estar frustrado por não encontrar leite’.

1.«humanizar» (verbo); «humanamente» (advérbio); «humanidade», «humanismo», «humanização» (nomes).

2.Seria grande desumanidade lembrar a Bernardo que o Mucifalense perdeu com o Pero Pinheiro por claros 4 a 2.

2.Seria grande desumanidade colocar cocós de cão em frente à sala D9.

3.Os sufixos «-ista» e «-dor». Por exemplo: «dentista», «trapezista», «prista», «oculista»; «caçador», «encadernador», «canalizador».

4.1 Estas palavras têm em comum o facto de serem derivadas por sufixação e utilizarem o mesmo sufixo,«-idade».

4.2 O sufixo tem o valor semântico de qualidade ou característica.

5.

Com tele-: «televisão», «telegrama», «telepatia»;

com -fone: «microfone», «saxofone», «xilofone».

6.«Computador», «software», «IBM».

7.A expressão que lhe corresponde, em português, é «correio electrónico».

TPC

Ir tratando da tarefa grande (ver em Gaveta de Nuvens instruções; relancear e reservar poemas).