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PROJETO DE INTERVENÇÃO.
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Fundação Universidade do Tocantins - UNITINSPró-Reitoria de GraduaçãoDiretoria de Educação a Distância e Tecnologia EducacionalCurso Serviço Social – EaD (turma 2007)
PROJETO DE INTERVENÇÃO DO ESTÁGIO
Acadêmicos: Mariverde
Machacalis –MG
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SUMÁRIO
1.
2. APRESENTAÇÃO .........................................................................
03
3. JUSTIFICATIVA ............................................................................. 04
4. OBJETIVO GERAL ....................................................................... 06
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................... 06
6. PÚBLICO ALVO ............................................................................ 07
7. METAS A ATINGIR ....................................................................... 08
8. METODOLOGIA ............................................................................ 09
9. RECURSOS HUMANOS ............................................................... 11
10.RECURSOS MATERIAIS ............................................................. 11
11.PARCEIROS E INSTITUIÇÕES APOIADORAS ........................... 12
12.AVALIAÇÃO .................................................................................. 13
13.CRONOGRAMA ............................................................................ 14
14.BIBLIOGRAFIA ............................................................................. 15
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1. APRESENTAÇÃO
Este projeto de intervenção através do Centro de Referência
Especializado em Assistência (CREAS) e com o apoio da Assistência Social
de Machacalis, será implementado no PETI (programa governamental que tem
como objetivo erradicar o trabalho infantil) da referida cidade. As ações serão
voltadas para a informação aos pais ou responsáveis das crianças e
adolescentes inclusas no PETI, quanto aos direitos da criança e do
adolescente preconizados pelo ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), e
com isso ampliar a contribuição do Serviço Social na fomentação do debate da
violência contra criança e adolescente.
Tal proposta se faz presente devido, a experiência no estágio
supervisionado no CREAS, que além de intervir nas questões relacionadas à
violação dos direitos dos sujeitos e das famílias, também fortalece as ações
que engloba todo um trabalho em rede, principalmente no que se refere aos
direitos das crianças e adolescentes. Enquanto um integrante da rede do
SUAS, tem o potencial de promover o desenvolvimento pessoal e comunitário
das pessoas atendidas, promovendo o resgate da auto estima e apontando
meios de reinserção na vida social. Os serviços especializados de proteção
desenvolvidos no CREAS têm impacto direto na reorganização, reestruturação
da família e até mesmos de comunidades.
Os usuários que procuram pelos serviços oferecidos não tem
conhecimento dos seus direitos. Por isso, a iniciativa do presente projeto em
querer trabalhar com a socialização da informação dos direitos, reafirma o
compromisso ético, político e social que os profissionais do Serviço Social tem
com as questões relacionadas às contradições hoje existentes no cenário
brasileiro.
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2. JUSTIFICATIVA
De acordo com a Lei nº 11.788 de 25/09/2009 o Estágio é ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de
integrar o itinerário formativo do educando, o estágio visa ao aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o
trabalho. Dessa forma como aluno visa promover não só a qualidade e
eficiência técnica metodológica da intervenção profissional, como também,
articular esse projeto com os princípios e diretrizes ético-políticas que vêm
constituindo referência no exercício da profissão nas últimas décadas, ou seja,
pretendemos realizar o estudo da realidade vivenciado pela Assistente Social
no seu espaço profissional. Conforme entendimento da categoria:
Tomar a questão social como central é assumir um caminho teórico
metodológico que permite compreender as particularidades das demandas e
respostas profissionais na dinâmica da realidade e não sobre ela. (ABESS,
1996, p.159).
O campo de estágio foi o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
– PETI do Município de Machacalis o qual tem como objetivo buscar erradicar o
trabalho infantil, em parceria com os diversos setores dos governos estaduais e
municipais e da sociedade civil, manter as crianças e os adolescentes na
escola, por meio da complementação da renda familiar.
A inclusão do Assistente Social no PETI tem em vista empreender e
qualificar este programa, sugerir procedimentos complementares às diretrizes e
normas do PETI, participar, juntamente com o órgão gestor municipal da
Assistência Social, na definição das atividades laborais priorizadas e no
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número de crianças e adolescentes a serem atendidos no município. Parte dos
usuários atendidos no CREAS de Machacalis são crianças vítimas de algum
tipo de violência e fazem parte do PETI, por isso este projeto se volta para
ações que conta com uma equipe multidisciplinar como Assistente Social,
Psicologos, Advogados, Pedagogos, através de ações dirigidas as famílias de
crianças que frequentam e o PETI e que através de levantamento feito pela
equipe técnica do CREAS são crianças vítimas de diversos tipos de
negligência.
Assim será trabalhada a ampliação à informação dos direitos das
crianças e adolescentes respaldados na lei: Nº 8.069 de 13 de Julho de 1990 e
a partir de outros textos que tratam da temática, proporcionando as famílias
espaços de debates e reflexão. Procurando mais tarde despertar neles e no
poder público o interesse em reforçar os conselhos municipais (Conselho
Tutelar e CMDCA), na efetivação dos direitos das crianças e adolescentes
dentro da cidade.
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3. OBJETIVO GERAL
Contribuir com a garantia de direitos da criança e do adolescente em
função de promover a sua condição peculiar de desenvolvimento. Promover a
ampliação dos serviços de atenção (orientação, debates, palestras, oficinas e
prevenção) a famílias de crianças e adolescentes que estão inseridas no PETI
quanto à questão da sexualidade, valores, violência, direitos e deveres, visando
o bem social das crianças e adolescentes na sociedade.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
– Possibilitar ao aluno a identificação do espaço de intervenção profissional;
– Realizar a aproximação do exercício profissional e sua importância para a
população usuária do serviço social;
– Identificar as políticas sociais implantadas na instituição e sua importância
para a instrumentalização do exercício profissional.
– Relacionar as expressões da questão social no município em que o aluno
está inserido.
Garantir as famílias de crianças e adolescentes acesso a orientação, debates,
filmes, palestra sobre saúde, valores, direitos deveres, violência, sexualidade
entre outras.
Trabalhar em parceria com a secretaria Municipal de Assistência Social de
Machacalis, grupos de apoio e demais parceiros envolvidos na atenção a
criança e adolescente.
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5. PÚBLICO ALVO
Pais ou responsáveis das crianças que freqüentam o PETI e a sociedade civil.
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6. METAS A ATINGIR
É necessário para consolidação do presente projeto de intervenção e
alcance dos objetivos acima propostos, a criação de metas com o intuito de
atingir os resultados esperados. É um projeto que irá discutir aspectos
relacionados à criança e adolescente principalmente no que diz respetio aos
diretos e deveres preconizados no ECA, socializando os fluxos de acesso aos
direitos sociais e as instituições que prestam esses direitos. Percebe-se que
este é um projeto de nível mais qualitativo por levar informação sobre os
direitos das crianças e adolescente, dessa maneira serão usadas mais metas
qualitativas, devido a isso, devemos esperar atingir certas metas:
Aumentar a compreensão dos pais quanto à importância da
educação, saúde e seguridade para as crianças;
Atingir cerca de 70% dos pais dos alunos do PETI;
Aumentar o conhecimento dos pais acerca do Estatuto da Criança
e do Adolescente;
Informar os direitos e deveres preconizados pelo ECA;
Promover por meio da socialização das informações, o
conhecimento dos pais às instituições que prestam serviços para crianças e
adolescentes que estão sofrendo algum tipo de violação dos seus direitos.
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7. METODOLOGIA
Para concretização desse projeto de intervenção e alcance dos
objetivos propostos, o mesmo será realizado em três momentos, sendo que, o
primeiro momento acontecerá com uma reunião de apresentação do projeto
aos técnicos do PETI e a Secretaria de Assistência Social a Sra. Adnalva, a
intenção de se realizar este projeto. Colocando para todos os envolvidos, o que
se pretende alcançar com o projeto e como este será desenvolvido. Assim as
atividades realizadas pelo projeto serão organizadas dessa forma:
Realizar rodas de escutas;
Realizar pelo menos uma palestras com objetivo
impactante;
Debates sobre a violência e exploração sexual infantil.
Trazer para o grupo cartilhas e/ou folhetos sobre os direitos
das crianças e adolescentes;
As rodas de escutas citadas acima irão fazer parte do primeiro
momento, sendo ministradas pela equipe técnica do CREAS que inclui a
estagiária do Serviço Social, com o objetivo de conhecer um pouco mais do
público alvo. No segundo momento acontecerão as palestras que envolverão
diversos assuntos ligados ao direito da criança e adolescente. Cada temática
será ministrada por profissionais da área a serem selecionados e convidados
pela equipe técnica do CREAS, no final serão realizadas conversas na tentativa
de captar a compreensão dos pais diante do assunto abordado. Serão
convidadas outras entidades que trabalham com a questão da criança e
adolescente como o Conselho Tutelar e o CMDCA entre outras, para
participarem das oficinas sobre os direitos da criança e do adolescente que
serão realizadas pela equipe técnica do CREAS, que se utilizará de filmes,
músicas, teatro, cartazes, slides entre outros recursos para passarem a
informação desejada. Para fortalecer esse trabalho serão realizadas rodas de
escutas ao decorrer das atividades dando autonomia aos pais de mudar ou
fazer alguma coisa que não estava planejado, para que haja uma troca de
informação de qualidade e com a participação dos mesmos.
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Cada atividade terá um tempo de duração de 1:30 podendo se estender
até 2:00 horas e na finalização de tal projeto que será no terceiro momento
será servido um lanche para proporcionar um momento de interação entre
todos presentes.
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8. RECURSOS HUMANOS
Humanos Financeiros
01 Assistente Social do CREAS R$ 0,00
01 Psicóloga do CREAS R$ 0,00
01 Estagiária do CREAS R$ 0,00
Palestrantes convidados R$ 0,00
9. RECURSOS MATERIAIS
Materiais Permanentes Valor
01 Data show Materias da Secretaria de Assistencia
01 Som
01 Impressora
01 microfone
Materiais de
Consumo
Quantidade Valor
Papel A4 01 pacote R$ 20,00
Caneta esferográfica
azul
01 caixa R$ 35,00
Pincel 10 R$ 15,00
Cartolina 10 R$ 7,00
Pastas 45 R$ 67,50
Total R$ 144,50
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10. PARCEITOS E INSTITUIÇÕES APOIADORAS
UVFJM, CRAS, CAPS, Profissionais da saúde, Conselho Tutelar, CMDCA,
Profissionais da Educação, Profissionais Jurídicos, Sociedade civil entre outros.
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11. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação e monitoramento aqui apresentado foi pensado
com o intuito de analisar e acompanhar as ações do presente projeto, uma vez
que tal movimento é de grande relevância para a qualidade das ações e/ou
serviços prestados ao público alvo. Daí a necessidade de usar a ferramenta do
planejamento, para está medindo e acompanhando as ações propostas pelo
projeto.
Indicadores de Avaliação
Aspecto Indicador Meio de Verificação
Saber se os pais
passaram a ter maior
compreensão sobre os
direitos das crianças e
adolescentes.
Compreensão dos pais
perante aos direitos das
crianças e adolescentes
preconizados pelo ECA.
Observação;
Grupo focal;
Questionários;
Relatórios da
equipe do CREAS;
Observar se os pais
estão tendo maior
conhecimento das
instituições que
prestam serviços aos
seus filhos.
Conhecimento das
instituições que prestam
serviços.
Questionários;
Entrevista;
Grupo focal;
Perceber se os pais
estão acessando os
serviços.
Cidadania (Acesso aos
serviços).
Entrevista;
Grupo focal;
Alcançar cerca de 60%
dos idosos.
30 pais Lista de presença;
Observação;
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12. CRONOGRAMA
Cronograma de Execução do Projeto de Intervenção 2011/1
Atividades a serem
executadas
1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana
Dinâmicas para sensibilização
do grupo.
X X X X
Palestra: Direitos da Criança e
adolescente
X
Análise das fichas de inscrição
dos pais
X X
Preparação das oficinas. X
Oficinas sobre a importância da
família no desenvolvimento da
criança
X X
Filme X
Monitoramento X X X X
Avaliação X X X X
Produção de relatório final x
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13. BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. São Paulo: Cortez, 1990.
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO.
ADOLESCENTE. ... DINIZ, Andréia
Constituição federal
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasilia, DF: Senado Federal, 1988.
POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – Brasília: MDS/SAS,novembro 2004
SILVA, Maria Liduina de Oliveira e. O Estatuto da Criança e do Adolescente e o
Código de Menores: descontinuidades e continuidades
SUAS – Sistema Único de Assistência Social. In:www.mds.gov.br/programas/rede-suas/protecao-social-basica Brasília, 23 de setembrode 2006.
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