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Farmacologia Profª Liliam Fernandes (responsável pela UC) Prof. Richardt Landgraf Curso: Farmácia e Bioquímica 03 Farmacologia I: 6º termo / 2º sem 2011 Farmacologia II: 7º termo / 1º sem 2012

Absorção e Distribuição 04-08-11

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Farmacocinética

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  • Farmacologia

    Prof Liliam Fernandes (responsvel pela UC)

    Prof. Richardt Landgraf

    Curso: Farmcia e Bioqumica 03

    Farmacologia I: 6 termo / 2 sem 2011

    Farmacologia II: 7 termo / 1 sem 2012

  • Fisiopatologia

    Farmacologia

    Qumica Farmacutica

  • Farmacocintica

    Farmacodinmica

    -Princpios gerais: absoro/distribuio/biotransformao/excreo

    -Farmacocintica de cada grupo de frmacos em estudo

    Farmacologia I: estrutura da UC

    -Farmacologia do Sistema Nervoso Autnomo e Central

    Farmacologia Molecular

    -Princpios gerais do mecanismo de ao dos frmacos

    -Interao Droga-Receptor

  • Farmacologia II: estrutura da UC

    Farmacodinmica

    Farmacologia do Sistema Cardiovascular

    Anti-inflamatrios esteroidais e no esteroidais

    Farmacologia do Sistema Endcrino

    Farmacologia do Sistema Respiratrio

    Farmacologia do Sistema Digestrio

    Quimioterapia

  • Farmacologia I e II: Sistemas de Avaliao

    Haver uma prova substitutiva destinada somente aos alunos

    que perderam uma das provas parciais.

    A prova substitutiva ser realizada no final do perodo

    e ter contedo cumulativo.

    A nota final ser computada com base

    na mdia aritmtica das

    notas obtidas nas provas parciais.

    As avaliaes sero compostas de questes discursivas

    e/ou testes de mltipla escolha,

    a critrio do docente responsvel pela sua elaborao.

  • BIBLIOGRAFIA:

    BSICA:

    GOODMAN & GILMAN. As Bases

    Farmacolgicas da Teraputica. 11a edio. Editora

    McGrawHill Interamericana, 2007. 1821 pp.

    DE LUCIA R, OLIVEIRA F RM & PLANETA C.

    Farmacologia Integrada. 3 edio. Editora

    Revinter, 2007. 720 pp.

    COMPLEMENTAR:

    SILVA P. Farmacologia. 7 edio. Editora

    Guanabara Koogan, 2006. 1398 pp.

    RANG & DALE. Farmacologia. 6 edio. Editora

    Elsevier, 2007. 920 pp.

    KATZUNG B.G. Farmacologia Bsica & Clnica.

    9 edio. Editora Guanabara Koogan, 2006. 1008

    pp.

  • FARMACOLOGIA I - 2 SEM/2011

    DATA AULA DOCENTE

    04/ago Apresentao do curso / Farmacocintica 1 Richardt

    11/ago Farmacocintica 2 / Fatores que influenciam ao de frmacos / Interaes medicamentosas Richardt

    18/ago Farmacologia Molecular Liliam

    25/ago Receptores Farmacolgicos e Sistemas de Transduo Liliam

    01/set P1 Liliam / Richardt

    08/set Bases farmacolgicas da Neurotransmisso Liliam

    15/set Adrenrgicos e Antiadrenrgicos Liliam

    22/set Colinrgicos, anticolinrgicos e anticolinestersicos Liliam

    29/set Farmacologia do Gnglio Liliam

    06/out Juno Neuromuscular / Anestsicos locais Liliam

    13/out P2 Liliam / Richardt

    20/out SCUD

    27/out Ansiolticos e Hipnticos / Anestsicos Gerais Liliam

    03/nov Antidepressivos Liliam

    10/nov Antipsicticos / Opiides Liliam

    17/nov Farmacologia de Doenas Neurodegenerativas / Estimulantes de ao Central Liliam

    24/nov Farmacodependncia Liliam

    01/dez P3 Liliam / Richardt

    15/dez EXAME FINAL Liliam / Richardt

  • 8

    Referncias Bibliogrficas

    - De Lucia et al. - Farmacologia Integrada 3 ed. - Rang e Dale - Farmacologia - 6 ed. - Goodman Guilman As bases farmacolgicas da teraputica 11 ed - Katsung Farmacologia Bsica e Clnica 10 ed.

    ABSORO E DISTRIBUIO DOS

    FRMACOS

    Prof Dr Richardt G Landgraf

  • 9

    FARMACODINMICA

    Efeitos e Mecanismos de ao dos frmacos

    Farmacocintica

    Absoro Distribuio Metabolizao Excreo

    FARMACOLOGIA

    pharmakon + logos cincia que estuda os frmacos

  • 10

    Aps uma dose de um frmaco, os nveis plasmticos

    aumentam, comeam a aparecer os efeitos

    Tempo

    Depois, com a queda dos nveis plasmticos, os

    efeitos comeam a diminuir

    N

    vel

    pla

    sm

    tico

    (ef

    eito

    )

    tempo

  • 11

    A ao de qualquer frmaco exige uma concentrao adequada nos tecidos-alvo.

    Processos fundamentais que determinam a concentrao de um frmaco nos tecidos-alvo so:

    Translocao das molculas do frmaco (absoro e distribuio);

    Transformao qumica (metabolizao).

  • 12

    Absoro:

    passagem de um frmaco de seu local de administrao para o plasma (definio clssica)

    www.esadi.com.br/images/orgaos_intestino_d.jpg

  • 13

    Translocao das molculas do frmaco

    As molculas de frmacos movem-se de duas maneiras pelo organismo:

    Por transferncia pelo fluxo de massa (na corrente sangunea);

    Por transferncia difusional (molcula por molcula, por curtas distncias).

  • 14

    Para alcanar seu local de ao, o frmaco precisa

    atravessar diversas membranas biolgicas

    Transporte de Frmacos

    Transporte mediado por transportadores

    Difuso passiva

    Endocitose

  • 15

    Transporte mediado por transportadores

    FACILITADA

    Mol.

    transportadora

  • 16

    http://clientes.netvisao.pt/freiremj/t_med_tactivo.html

    ATIVO

    Transporte mediado por transportadores

  • 17

    O transporte mediado por transportadores

    apresenta caracterstica de SATURAO, com

    stios transportadores tornando-se saturados

    com altas concentraes de ligante, e a

    velocidade de transporte no aumenta alm

    deste ponto.

    Pode ainda ocorrer INIBIO COMPETITIVA

    do transporte se houver um segundo ligante

    que se liga ao transportador.

    Transporte mediado por transportadores

  • 18

    Quanto ao tipo de transporte

    Transportadores de 1 nica substncia

    Transportadores de 2 ou mais substncias no mesmo sentido ex.: on NO3

    - e H+

    Transportadores de 2 ou mais substncias em sentidos opostos bomba de sdio-potssio ATPase

    Uniporte Simporte Antiporte

    Transporte Ativo

    Transporte mediado por transportadores

  • 19

    Transporte mediado por transportadores

    Para Farmacocintica, o transporte mediado por transportadores s importante na

    Barreira hematoenceflica;

    Tbulo renal;

    Trato gastrointestinal;

    Placenta;

    Trato biliar;

  • 20

    Endocitose e Exocitose

    Fagocitose

    Pinocitose

  • 21

    Importante na secreo de histamina (mastcitos), acetilcolina (juno neuromuscular), noradrenalina

    (sinapse adrenrgica), entre outros.

    Endocitose e Exocitose

  • 22

    Difuso Passiva

    DIFUSO ATRAVS DE

    PORO AQUOSO

    DIFUSO SIMPLES

    PELA FASE LIPDICA

  • 23

    depende:

    - da rea,

    - do gradiente de concentrao,

    - da lipossolubilidade

    - da polaridade

    - do peso molecular

    Difuso Simples

  • 24

    - Substncias no polares penetram as membranas celulares livremente por difuso simples pela fase lipdica

    substncias lipossolveis

    Coeficiente de permeabilidade

    nmero molculas cruzam a membrana / unidade rea e tempo

    Dois fatores qumicos contribuem para o coeficiente de permeabilidade:

    - solubilidade na membrana coeficiente de partio

    - difusibilidade = medida da mobilidade das molculas no interior do lipdio

  • 25

    Coeficiente de partio:

    indica a proporo do frmaco solvel na fase aquosa e na fase orgnica.

    Caq

    Corg

    quantidade dissolvida em leo (apolares)

    quantidade dissolvida em gua (polares) CP =

  • 26

    CP 9:1

    1g ? L 1L

    1L

    solvente orgnico H2O

    ? L 900mg 100mg

    1g ? L 1L

    1L

    ? L 500mg 500mg

    CP 1:1 Frmacos com maior

    coeficiente de partio,

    apresentam maior afinidade

    pela fase orgnica e, portanto,

    tendem a ultrapassar com

    maior facilidade as

    membranas na fase lipdica

  • 27

    Que outros fatores podem influenciar o processo de

    difuso simples e consequentemente a absoro???

  • 28

    Difuso de frmacos grau de ionizao

    A maioria dos frmacos so cidos ou bases

    fracas, podendo existir na forma ionizada ou no

    ionizada, variando a razo entre as duas formas

    com o pH.

  • 29

    Os frmacos cidos (HA) liberam H+ causando formao de

    um nion, carregado negativamente (A-)

    Difuso de frmacos grau de ionizao

  • 30

    As bases (BH+) so aceptoras de prtons. A perda do prton

    libera a base neutra (B)

    Difuso de frmacos grau de ionizao

  • 31

    Um frmaco atravessa membranas

    mais facilmente quando na forma

    no-ionizada.

    Formas ionizadas (BH+ ou A-) possuem

    lipossolubilidade baixa, sendo

    praticamente incapazes de

    atravessar as membranas, exceto

    quando existe um mecanismo de

    transporte especfico.

  • 32

    A relao entre as 2 formas determinada pelo pH local e pela fora do cido, ou da base, que representada pelo pKa.

    Ionizado No ionizado

    O pH local determina se as molculas estaro ionizadas ou no ionizadas

    os cidos fracos se ionizam (H+ + A-) em pH alcalino

    as bases fracas se ionizam (BH+ ) em pH cido

    pKa (constante de dissociao) a medida da fora da interao de um composto com um prton.

  • 33

    Quanto mais baixo o valor do pKa de um cido, mais forte ele .

    Quanto mais alto o valor do pKa de uma base, mais forte ela .

    pKa = pH (1 f.ionizada:1 f.molecular)

    Elsevier. Rang et al: Pharmacology 6e

  • 34

    pKa do frmaco x pH do meio

    Meio

    bsico

    Meio

    cido

    Frmaco

    cido

    HA H+ + A-

    H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+

    Frmaco

    bsico

    BH+ B + H+

    H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+

    HA H+ + A-

    OH- OH- OH- OH- OH- OH-

    BH+ B + H+

    OH- OH- OH- OH- OH- OH-

  • 35

    Equao de Henderson - Hasselbalch

    pode ser empregada na previso do comportamento farmacocintico de frmacos

    Frmaco de origem cida

    pH - pKa = log [ons]

    [mol] HA H+ + A-

    aspirina pKa = 3,5 em pH estmago = 1,5

    1,5 3,5 = Log [on] / [mol]

    - 2 = Log [on] / [mol]

    10-2 = on/mol

    1/102 = on/mol

    1 on para cada 100 mol

    aspirina pKa= 3,5 em pH intestino = 6,5

    6,5 -3,5 = Log [on] / [mol]

    3,0 = Log [on] / [mol]

    103 = on/mol

    103/1 = on/mol

    1000 on para cada 1 mol

    Predomnio forma molecular Predomnio forma ionizada

  • 36

    Frmaco de origem bsica

    pH - pKa = log [ons]

    [mol] BH+ B + H+

    diazepam pKa = 3,4 em pH estmago = 1,5

    1,5 3,4 = Log [mol] / [on]

    - 1,9 = Log [mol] / [on]

    10-1,9 = mol/on

    1/101,9 = mol/on

    1 mol para cada (aprox.)79 ons

    diazepam pKa = 3,4 em pH intestino = 6,5

    6,5 3,4 = Log [mol] / [on]

    3,1 = Log [mol] / [on]

    103,1 = mol/on

    103,1/1 = mol/on

    1259 mol (aprox.) para cada 1 on

    Predomnio forma ionizada Predomnio forma molecular

    Equao de Henderson - Hasselbalch

  • 37

    AH H+ + A-

    AH H+ + A-

    Compartimento 1 pH cido

    Compartimento 2 pH mais alcalino

    Compartimentalizao ou aprisionamento inico

    Por diferenas de pH entre os compartimentos

    Frmacos cidos em meio com pH bsico Frmacos bsicos em meio com pH cido

    Aprisionamento inico

  • 38

    ALGUNS FATORES QUE AFETAM A ABSORO DE FRMACOS

    1) Solubilidade lipossolvel hidrossolvel

    Polaridade polares apolares

    - pKa

    - pH

    Grau de ionizao forma ionizada forma molecular

    2) Peso molecular: tamanho e volume da molcula

    Fatores relacionados s caractersticas fsico-qumicas dos frmacos

  • 39

    Forma fsica de apresentao do medicamento

    3) Formas farmacuticas

    Slida: cpsulas, comprimidos, drgeas, vulos, etc.

    Semi-slida: cremes, pastas, pomadas, etc

    Lquida: emulses, colutrios, poes, xarope, etc

    Interferem na velocidade e local da absoro

    soluo corrente

    sangunea

    absoro

  • 40

    Ex.: formas farmacuticas para uso oral

    Comprimidos

    Soluo

    Cpsulas

    soluo corrente

    sangunea

    absoro

    Drgeas

    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.uniflora.ind.br/conteudo/produtos/linhademeis/melcompropoliseguaco/xarope-mel-com-guaco.gif&imgrefurl=http://www.uniflora.ind.br/conteudo/melcompropoliseguaco.asp&h=337&w=340&sz=49&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=aoCyjj2GKonOAM:&tbnh=118&tbnw=119&prev=/images%3Fq%3Dxarope%26svnum%3D10%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4SKPB_pt-BRBR214BR214%26sa%3DN

  • 41

    Formas de liberao controlada

    Temporal: ex.: nifedipina oros (bomba osmtica)

    Espacial: para controle do local de liberao

    (revestimento entrico) ex.: diclofenaco sdico

    3) Formas farmacuticas (cont)

    Ex.: sal sdico do fenobarbital tem velocidade de

    dissoluo maior do que o fenobarbital puro (cido)

    cloridrato de lidocana tem velocidade de dissoluo

    maior do que a lidocana pura (base)

    4) Forma qumica:

  • 42

    1) Tempo de trnsito do trato gastrointestinal (adm oral)

    Fatores relacionados ao indivduo

    neuropatia diabtica - estase gstrica absoro + lenta

    diarria diminui absoro

    2) Presena de alimentos

    efeitos variados

    - complexos insolveis: pectina e digitlicos

    - modificao do pH do TGI: altera absoro

    3) Fluxo de sangue

    quanto maior o fluxo, mais rpida a absoro

    hipovolemia e insuficincia cardaca pode absoro!!

  • 43

    Fatores relacionados via de administrao

    1) rea da superfcie absortiva

    2) Via de administrao

  • 44

    Rapidez de ao desejada

    Natureza do medicamento

    Perfil/estado do paciente

    FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA VIA DE ADMINISTRAO

  • 45

    Vias De Administrao

    Enteral: oral, sublingual, bucal, retal

    Parenteral

    iv*, im, sc

    Peritoneal

    Intra-tecal: anestsicos (raquianestesia), ...

    Intra-drmico: teste sensibilidade

    Pulmonar inalatrio (anestsicos,

    broncodilatadores)

    Tpico: conjuntival, nasal, vaginal, cutnea

  • 46

    VIA ORAL

    Vantagens

    Muitas vezes permite a remoo do medicamento (intoxicao);

    Comodidade; Economia; Fcil administrao; Indolor; Propcia

    para pr-frmacos

    Desvantagens

    Irritao da mucosa gstrica; Requer cooperao do paciente;

    Pacientes com nuseas/vmitos; Grau de absoro varivel (ex.:

    presena de alimentos); Destruio de frmacos por enzimas

    digestivas; Proporciona reduo da biodisponibilidade*

    - 75% do frmaco so absorvidos em 1 a 3 horas - tradicionalmente chamada de uso interno

  • 47

    BIODISPONIBILIDADE

    Parmetro farmacocintico que avalia a quantidade

    e velocidade de droga que chega a circulao

    Sistmica na forma quimicamente inalterada

    Ex.: dose administrada

    (vo)

    Destruio

    TG Destruio

    TI Circulao

    arterial

    (forma

    inalterada)

    Metabolizao

    heptica

    A proporo de droga e a velocidade na qual a droga chega

    a circulao sistmica

    A relao entre nveis sanguneos dos frmacos e eficcia

    clnica ou efeitos txicos

    Estudo de biodisponibilidade so importantes para determinar:

  • 48

    Quantidade de frmaco disponvel no organismo para utilizao.

    Absoro adequada no garante biodisponibilidade.

    Afeta diretamente resposta clnica, escolha de doses e vias de administrao.

    BIODISPONIBILIDADE

    Alguns fatores que Interferem na Biodisponibilidade

    Metabolismo heptico de primeira passagem

    Solubilidade do frmaco e grau de absoro

    Degradao por enzimas

    Vias de administrao

  • 49

    BIODISPONIBILIDADE

    Parmetros farmacocinticos para avaliao ou comparao de biodisponibilidade

    Pico (Cmax)

    Tempo no qual ocorre o pico de concentrao

    mxima (Tmax)

    rea sob a curva de concentrao srica (Tmax)

    Frmacos com mesma indicao, administrados na mesma dose e via de administrao possuem igual biodisponibilidade so chamados

    BIOEQUIVALENTES

  • 50

    Diminuio da concentrao do frmaco (ativo) absorvido antes de seu acesso circulao sistmica

    Vasodilatadores

    Nitroglicerina oral 3 a 20 mg

    Nitroglicerina sublingual 0,3 a 0,6 mg

    Metabolismo de primeira passagem ou metabolismo heptico pr-sistmico

    tecido

    fgado

  • 51

    Metabolizao

    heptica

  • 52

    VANTAGENS

    Rpida absoro Efeito rpido e intenso; til para uso pontual de substncias instveis em pH gstrico ou que

    sejam extensamente metabolizadas pelo fgado

    DESVANTAGENS

    Imprpria para substncias irritantes e de sabor desagradvel

    VIA SUB-LINGUAL

  • 53

    VANTAGENS

    Usada quando a ingesta no possvel

    DESVANTAGENS

    Imprpria para substncias irritantes; Desconforto;

    Absoro irregular e incompleta

    - Permite efeito local ou sistmico

    VIA RETAL

  • 54

    VIA INTRA-VENOSA

    NO H ABSORO

    Vantagens

    Administrao de grandes volumes; Uso de substncias irritantes e hipertnicas; Uso em emergncia; Controle

    exato da dose; Uso em pacientes inconscientes

    Desvantagens

    Superdosagem relativa (exceo para injeo em blus); Imprpria para solventes oleosos ou insolveis (embolia); Irritao do endotlio; Reaes mais severas por esta via;

    Custo (equipo e mo de obra)

  • 55

    Injees em bolo

    (administrao muito rpida) alcana-se

    imediatas e altas concentraes, indutoras de

    efeitos adversos, no relacionados aos

    frmacos e sim a estas altas concentraes

    teciduais

    VIA INTRA-VENOSA

    Ex: Aprotinina reduz sangramento em cirurgias

    graves (cardaca e transplantes)

  • 56

    Vantagens

    Efeito rpido;

    Uso em pacientes inconscientes; Maior volume que a s.c.

    Tempo de absoro varivel:

    sol. aquosa absoro + rpida

    sol. oleosa - absoro + lenta

    Velocidade de absoro depende do

    . fluxo sanguneo

    . difuso tecidual

    VIA INTRAMUSCULAR VIA SUBCUTNEA

    Vantagens

    Auto-administrao;

    Absoro lenta, mas constante (efeito mantido)

    Desvantagens

    Dor, leso tecidual/necrose; No permite administrao de

    grandes volumes

  • 57

    VIA RESPIRATRIA

    Efeito rpido

    Uso p/efeito local (ex.

    broncodilatador) ou sistmico (ex.

    anestsico geral)

    Eficcia do aerossol teraputico depende de:

    Amplitude de metabolizao do frmaco no pulmo

    Tamanho da partcula dispersas no meio gasoso (2 a 5m)

    Regio nasofarngea

    Regio traqueobronquiolar

    Regio alveolar

  • 58

    VIA TPICA: CUTNEA

    Uso tpico Percutnea

    Tpica - usada para efeitos locais (pouco ou nenhum efeito sistmico)

    Percutnea -Absoro atravs da pele (a droga deve ser lipossolvel)

    -Administrao de AINEs, antianginoso, antiemtico, etc

    VIA TPICA: CUTNEA

    Barreira lipoflica a camada crnea responsvel pela resistncia difuso passiva.

    Velocidade lenta

  • 59

    + Quando usada para efeitos locais, minimiza a ocorrncia de

    efeitos adversos sistmicos

    + Evita o efeito de primeira passagem

    + Fcil aplicao e indolor

    + Favorvel para pacientes com distrbios do TGI

    Vantagens

    Desvantagens

    - Irritao local e alergias

    - Fotossensibilidade

    - Apenas para molculas lipoflicas e pequenas

    VIA TPICA: CUTNEA

  • 60

    Distribuio a passagem/translocao reversvel do

    frmaco do sangue para outros fluidos ou tecidos.

    Corrente sangunea

    sublingual

    mucosa bucal

    via retal

    mucosa retal

    oral

    intestino

    fgado

    intramuscular

    msculo

    inalao

    pulmo

    intratecal

    LCR

    crebro

    subcutnea

    pele

    intravenosa

  • 61

    DISTRIBUIO

    ao das drogas concentrao adequada no fluido tecidual

    A velocidade e extenso de distribuio dependem:

    fluxo sanguneo local

    lipossolubilidade

    pH e propriedades fsico-quimicas

    permeabilidade atravs das barreiras especiais

    ex.: barreira hematoenceflica

    protenas plasmticas (albumina, lipoprotenas, 1-glicoprotena

    cida, etc)

  • 62

    Fluxo sanguneo/pH/lipossolubilidade

    Frmacos lipossolveis atravessam FACILMENTE a

    membrana endotelial;

    Quanto MAIOR a taxa de perfuso MAIOR a velocidade

    de distribuio;

    Distribuio inicialmente para os rgos e tecidos de

    maior fluxo sanguneo.

    Frmacos Lipossolveis

  • 63

    Frmacos polares e de alto peso molecular

    DIFICILMENTE atravessam a membrana endotelial e a

    velocidade de distribuio limitada pela taxa de

    difuso.

    Natureza Qumica dos Frmacos

  • 64

    DISTRIBUIO BARREIRA HEMATOENCEFLICA

    Endotlio vascular = junes gap permitem a

    passagem de pequenas molculas

    SNC = endotlio contnuo !!!

    ENDOTLIO

    Fluxo sanguneo

    MSCULO LISO VASCULAR

    ENDOTLIO droga

    RGOS

  • 65

    DISTRIBUIO BARREIRA HEMATOENCEFLICA

  • 66

    DISTRIBUIO BARREIRA HEMATOENCEFLICA

    Drogas Apolares; Lipossolveis;

    Tamanho molecular reduzido (lcool-Poro Aquoso);

    coeficiente de partio leo/gua (Barbitricos e

    Anestsicos Gerais).

  • 67

    Meningite: ruptura da integridade da BHE,

    possibilitando a entrada, no crebro, de

    substncias normalmente impermeantes

    possibilita o uso sistmico da penicilina no

    tratamento da meningite bacteriana.

    Bk e encefalinas (opiide endgeno) tambm

    aumentam a permeabilidade da BHE

    DISTRIBUIO BARREIRA HEMATOENCEFLICA

  • 68

    LIGAO DAS DROGAS S PROTENAS PLASMTICAS

    Sangue: droga

    Livre

    ligada a protenas plasmticas

    Droga + protena droga livre = disponvel

    Ligao instantnea e reversvel

    Sempre que parte da frao abandona o plasma proporo

    correspondente se desliga das protenas

    (permite ao farmacolgica)

    (inerte, inativo)

  • 69

    LIGAO DAS DROGAS S PROTENAS PLASMTICAS

    equivale a um depsito temporrio que, apesar de reduzir a

    intensidade do efeito, prolonga a durao deste, pois retarda

    a eliminao.

    Albumina (cidos fracos), -globulinas (bases fracas)

  • 70

    Baixa ligao a protenas

    - Efeito (+) intenso e de (-) durao

    - Rpida eliminao

    Baixa ligao protica

  • 71

    Alta ligao a protenas

    - Eliminao mais lenta

    - Efeito (-) intenso e (+) duradouro

    intensidade de efeito e a velocidade de eliminao

    Ligao s protenas plasmticas

    determina:

    Alta ligao protica

  • 72

    Hipoalbuminemia

    (desnutrio)

    AUMENTO

    DA

    FORMA LIVRE

    ALGUNS FATORES QUE INTERFEREM NA DISPONIBILIDADE

    DE FORMA LIVRE DE FRMACOS

    Envelhecimento

    Hepatopatia e Nefropatia

    Efeito mais intenso

    Competio entre frmacos

    Importante para frmacos com alto percentual de

    ligao protica

  • 73

    Ligao de drogas s protenas plasmticas

    Fenilbutazona (Antiinflamatrio) 99%

    Varfarina (Anticoagulante) 97%

    Tolbutamida (hipoglicemiante) 95 a 99%

    Cefalotina (Antibitico) 50%

    Terbutalina (broncodilatador) 25%

    Cefalexina (Antibitico) 15%

    Exemplo de competio entre frmacos

    Droga deslocada

    Droga deslocadora

    Provvel consequncia clnica

    Tolbutamida (hipoglicemiante oral)

    Fenilbutazona (antiinflamatrio)

    hipoglicemia

  • 74

    VOLUME DE DISTRIBUIO APARENTE (Vd)

    Parmetro farmacocintico que avalia a extenso da

    distribuio da substncia ativa, alm do plasma

    Relaciona a quantidade de droga no organismo (Q ) com sua

    concentrao no sangue (Cp) (Katsung, 2001)

    Vd = Q / Cp

  • 75

    VOLUME DE DISTRIBUIO APARENTE (Vd)

    Quando Vd pequeno, a captao pelos tecidos limitada.

    ex.: heparina

    molcula grande, pesada e com alta ligao

    protica praticamente confinada ao compartimento

    plasmtico Vd entre 0,05 e 0,1 L/kg

    Quando Vd elevado, indica ampla distribuio pelos tecidos

    ex.: morfina

    molcula lipossolvel Vd entre 2 a 5 L/kg

  • 76

    Armazenamento das drogas

    Associao das drogas a elementos teciduais;

    Tecidos mais comumente envolvidos Tecido sseo e

    adiposo;

    Formao de depsitos Prolongamento do efeito.

    Tecido como reservatrio de drogas

    Flor / Chumbo / Tetraciclinas Armazenamento:

    tecido sseo durante a fase de mineralizao

    Anestsicos gerais / Inseticidas Armazenamento: tecido adiposo

    Obesos demoram mais a voltar de anestesias

    Pode ocorrer acmulo de organofosforados

    Quelantes de clcio, contra-indicados para crianas, mulheres

    grvidas Promovem m formao ossos e

    dentes