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Farmacocinética
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Farmacologia
Prof Liliam Fernandes (responsvel pela UC)
Prof. Richardt Landgraf
Curso: Farmcia e Bioqumica 03
Farmacologia I: 6 termo / 2 sem 2011
Farmacologia II: 7 termo / 1 sem 2012
Fisiopatologia
Farmacologia
Qumica Farmacutica
Farmacocintica
Farmacodinmica
-Princpios gerais: absoro/distribuio/biotransformao/excreo
-Farmacocintica de cada grupo de frmacos em estudo
Farmacologia I: estrutura da UC
-Farmacologia do Sistema Nervoso Autnomo e Central
Farmacologia Molecular
-Princpios gerais do mecanismo de ao dos frmacos
-Interao Droga-Receptor
Farmacologia II: estrutura da UC
Farmacodinmica
Farmacologia do Sistema Cardiovascular
Anti-inflamatrios esteroidais e no esteroidais
Farmacologia do Sistema Endcrino
Farmacologia do Sistema Respiratrio
Farmacologia do Sistema Digestrio
Quimioterapia
Farmacologia I e II: Sistemas de Avaliao
Haver uma prova substitutiva destinada somente aos alunos
que perderam uma das provas parciais.
A prova substitutiva ser realizada no final do perodo
e ter contedo cumulativo.
A nota final ser computada com base
na mdia aritmtica das
notas obtidas nas provas parciais.
As avaliaes sero compostas de questes discursivas
e/ou testes de mltipla escolha,
a critrio do docente responsvel pela sua elaborao.
BIBLIOGRAFIA:
BSICA:
GOODMAN & GILMAN. As Bases
Farmacolgicas da Teraputica. 11a edio. Editora
McGrawHill Interamericana, 2007. 1821 pp.
DE LUCIA R, OLIVEIRA F RM & PLANETA C.
Farmacologia Integrada. 3 edio. Editora
Revinter, 2007. 720 pp.
COMPLEMENTAR:
SILVA P. Farmacologia. 7 edio. Editora
Guanabara Koogan, 2006. 1398 pp.
RANG & DALE. Farmacologia. 6 edio. Editora
Elsevier, 2007. 920 pp.
KATZUNG B.G. Farmacologia Bsica & Clnica.
9 edio. Editora Guanabara Koogan, 2006. 1008
pp.
FARMACOLOGIA I - 2 SEM/2011
DATA AULA DOCENTE
04/ago Apresentao do curso / Farmacocintica 1 Richardt
11/ago Farmacocintica 2 / Fatores que influenciam ao de frmacos / Interaes medicamentosas Richardt
18/ago Farmacologia Molecular Liliam
25/ago Receptores Farmacolgicos e Sistemas de Transduo Liliam
01/set P1 Liliam / Richardt
08/set Bases farmacolgicas da Neurotransmisso Liliam
15/set Adrenrgicos e Antiadrenrgicos Liliam
22/set Colinrgicos, anticolinrgicos e anticolinestersicos Liliam
29/set Farmacologia do Gnglio Liliam
06/out Juno Neuromuscular / Anestsicos locais Liliam
13/out P2 Liliam / Richardt
20/out SCUD
27/out Ansiolticos e Hipnticos / Anestsicos Gerais Liliam
03/nov Antidepressivos Liliam
10/nov Antipsicticos / Opiides Liliam
17/nov Farmacologia de Doenas Neurodegenerativas / Estimulantes de ao Central Liliam
24/nov Farmacodependncia Liliam
01/dez P3 Liliam / Richardt
15/dez EXAME FINAL Liliam / Richardt
8
Referncias Bibliogrficas
- De Lucia et al. - Farmacologia Integrada 3 ed. - Rang e Dale - Farmacologia - 6 ed. - Goodman Guilman As bases farmacolgicas da teraputica 11 ed - Katsung Farmacologia Bsica e Clnica 10 ed.
ABSORO E DISTRIBUIO DOS
FRMACOS
Prof Dr Richardt G Landgraf
9
FARMACODINMICA
Efeitos e Mecanismos de ao dos frmacos
Farmacocintica
Absoro Distribuio Metabolizao Excreo
FARMACOLOGIA
pharmakon + logos cincia que estuda os frmacos
10
Aps uma dose de um frmaco, os nveis plasmticos
aumentam, comeam a aparecer os efeitos
Tempo
Depois, com a queda dos nveis plasmticos, os
efeitos comeam a diminuir
N
vel
pla
sm
tico
(ef
eito
)
tempo
11
A ao de qualquer frmaco exige uma concentrao adequada nos tecidos-alvo.
Processos fundamentais que determinam a concentrao de um frmaco nos tecidos-alvo so:
Translocao das molculas do frmaco (absoro e distribuio);
Transformao qumica (metabolizao).
12
Absoro:
passagem de um frmaco de seu local de administrao para o plasma (definio clssica)
www.esadi.com.br/images/orgaos_intestino_d.jpg
13
Translocao das molculas do frmaco
As molculas de frmacos movem-se de duas maneiras pelo organismo:
Por transferncia pelo fluxo de massa (na corrente sangunea);
Por transferncia difusional (molcula por molcula, por curtas distncias).
14
Para alcanar seu local de ao, o frmaco precisa
atravessar diversas membranas biolgicas
Transporte de Frmacos
Transporte mediado por transportadores
Difuso passiva
Endocitose
15
Transporte mediado por transportadores
FACILITADA
Mol.
transportadora
16
http://clientes.netvisao.pt/freiremj/t_med_tactivo.html
ATIVO
Transporte mediado por transportadores
17
O transporte mediado por transportadores
apresenta caracterstica de SATURAO, com
stios transportadores tornando-se saturados
com altas concentraes de ligante, e a
velocidade de transporte no aumenta alm
deste ponto.
Pode ainda ocorrer INIBIO COMPETITIVA
do transporte se houver um segundo ligante
que se liga ao transportador.
Transporte mediado por transportadores
18
Quanto ao tipo de transporte
Transportadores de 1 nica substncia
Transportadores de 2 ou mais substncias no mesmo sentido ex.: on NO3
- e H+
Transportadores de 2 ou mais substncias em sentidos opostos bomba de sdio-potssio ATPase
Uniporte Simporte Antiporte
Transporte Ativo
Transporte mediado por transportadores
19
Transporte mediado por transportadores
Para Farmacocintica, o transporte mediado por transportadores s importante na
Barreira hematoenceflica;
Tbulo renal;
Trato gastrointestinal;
Placenta;
Trato biliar;
20
Endocitose e Exocitose
Fagocitose
Pinocitose
21
Importante na secreo de histamina (mastcitos), acetilcolina (juno neuromuscular), noradrenalina
(sinapse adrenrgica), entre outros.
Endocitose e Exocitose
22
Difuso Passiva
DIFUSO ATRAVS DE
PORO AQUOSO
DIFUSO SIMPLES
PELA FASE LIPDICA
23
depende:
- da rea,
- do gradiente de concentrao,
- da lipossolubilidade
- da polaridade
- do peso molecular
Difuso Simples
24
- Substncias no polares penetram as membranas celulares livremente por difuso simples pela fase lipdica
substncias lipossolveis
Coeficiente de permeabilidade
nmero molculas cruzam a membrana / unidade rea e tempo
Dois fatores qumicos contribuem para o coeficiente de permeabilidade:
- solubilidade na membrana coeficiente de partio
- difusibilidade = medida da mobilidade das molculas no interior do lipdio
25
Coeficiente de partio:
indica a proporo do frmaco solvel na fase aquosa e na fase orgnica.
Caq
Corg
quantidade dissolvida em leo (apolares)
quantidade dissolvida em gua (polares) CP =
26
CP 9:1
1g ? L 1L
1L
solvente orgnico H2O
? L 900mg 100mg
1g ? L 1L
1L
? L 500mg 500mg
CP 1:1 Frmacos com maior
coeficiente de partio,
apresentam maior afinidade
pela fase orgnica e, portanto,
tendem a ultrapassar com
maior facilidade as
membranas na fase lipdica
27
Que outros fatores podem influenciar o processo de
difuso simples e consequentemente a absoro???
28
Difuso de frmacos grau de ionizao
A maioria dos frmacos so cidos ou bases
fracas, podendo existir na forma ionizada ou no
ionizada, variando a razo entre as duas formas
com o pH.
29
Os frmacos cidos (HA) liberam H+ causando formao de
um nion, carregado negativamente (A-)
Difuso de frmacos grau de ionizao
30
As bases (BH+) so aceptoras de prtons. A perda do prton
libera a base neutra (B)
Difuso de frmacos grau de ionizao
31
Um frmaco atravessa membranas
mais facilmente quando na forma
no-ionizada.
Formas ionizadas (BH+ ou A-) possuem
lipossolubilidade baixa, sendo
praticamente incapazes de
atravessar as membranas, exceto
quando existe um mecanismo de
transporte especfico.
32
A relao entre as 2 formas determinada pelo pH local e pela fora do cido, ou da base, que representada pelo pKa.
Ionizado No ionizado
O pH local determina se as molculas estaro ionizadas ou no ionizadas
os cidos fracos se ionizam (H+ + A-) em pH alcalino
as bases fracas se ionizam (BH+ ) em pH cido
pKa (constante de dissociao) a medida da fora da interao de um composto com um prton.
33
Quanto mais baixo o valor do pKa de um cido, mais forte ele .
Quanto mais alto o valor do pKa de uma base, mais forte ela .
pKa = pH (1 f.ionizada:1 f.molecular)
Elsevier. Rang et al: Pharmacology 6e
34
pKa do frmaco x pH do meio
Meio
bsico
Meio
cido
Frmaco
cido
HA H+ + A-
H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+
Frmaco
bsico
BH+ B + H+
H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+
HA H+ + A-
OH- OH- OH- OH- OH- OH-
BH+ B + H+
OH- OH- OH- OH- OH- OH-
35
Equao de Henderson - Hasselbalch
pode ser empregada na previso do comportamento farmacocintico de frmacos
Frmaco de origem cida
pH - pKa = log [ons]
[mol] HA H+ + A-
aspirina pKa = 3,5 em pH estmago = 1,5
1,5 3,5 = Log [on] / [mol]
- 2 = Log [on] / [mol]
10-2 = on/mol
1/102 = on/mol
1 on para cada 100 mol
aspirina pKa= 3,5 em pH intestino = 6,5
6,5 -3,5 = Log [on] / [mol]
3,0 = Log [on] / [mol]
103 = on/mol
103/1 = on/mol
1000 on para cada 1 mol
Predomnio forma molecular Predomnio forma ionizada
36
Frmaco de origem bsica
pH - pKa = log [ons]
[mol] BH+ B + H+
diazepam pKa = 3,4 em pH estmago = 1,5
1,5 3,4 = Log [mol] / [on]
- 1,9 = Log [mol] / [on]
10-1,9 = mol/on
1/101,9 = mol/on
1 mol para cada (aprox.)79 ons
diazepam pKa = 3,4 em pH intestino = 6,5
6,5 3,4 = Log [mol] / [on]
3,1 = Log [mol] / [on]
103,1 = mol/on
103,1/1 = mol/on
1259 mol (aprox.) para cada 1 on
Predomnio forma ionizada Predomnio forma molecular
Equao de Henderson - Hasselbalch
37
AH H+ + A-
AH H+ + A-
Compartimento 1 pH cido
Compartimento 2 pH mais alcalino
Compartimentalizao ou aprisionamento inico
Por diferenas de pH entre os compartimentos
Frmacos cidos em meio com pH bsico Frmacos bsicos em meio com pH cido
Aprisionamento inico
38
ALGUNS FATORES QUE AFETAM A ABSORO DE FRMACOS
1) Solubilidade lipossolvel hidrossolvel
Polaridade polares apolares
- pKa
- pH
Grau de ionizao forma ionizada forma molecular
2) Peso molecular: tamanho e volume da molcula
Fatores relacionados s caractersticas fsico-qumicas dos frmacos
39
Forma fsica de apresentao do medicamento
3) Formas farmacuticas
Slida: cpsulas, comprimidos, drgeas, vulos, etc.
Semi-slida: cremes, pastas, pomadas, etc
Lquida: emulses, colutrios, poes, xarope, etc
Interferem na velocidade e local da absoro
soluo corrente
sangunea
absoro
40
Ex.: formas farmacuticas para uso oral
Comprimidos
Soluo
Cpsulas
soluo corrente
sangunea
absoro
Drgeas
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.uniflora.ind.br/conteudo/produtos/linhademeis/melcompropoliseguaco/xarope-mel-com-guaco.gif&imgrefurl=http://www.uniflora.ind.br/conteudo/melcompropoliseguaco.asp&h=337&w=340&sz=49&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=aoCyjj2GKonOAM:&tbnh=118&tbnw=119&prev=/images%3Fq%3Dxarope%26svnum%3D10%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4SKPB_pt-BRBR214BR214%26sa%3DN
41
Formas de liberao controlada
Temporal: ex.: nifedipina oros (bomba osmtica)
Espacial: para controle do local de liberao
(revestimento entrico) ex.: diclofenaco sdico
3) Formas farmacuticas (cont)
Ex.: sal sdico do fenobarbital tem velocidade de
dissoluo maior do que o fenobarbital puro (cido)
cloridrato de lidocana tem velocidade de dissoluo
maior do que a lidocana pura (base)
4) Forma qumica:
42
1) Tempo de trnsito do trato gastrointestinal (adm oral)
Fatores relacionados ao indivduo
neuropatia diabtica - estase gstrica absoro + lenta
diarria diminui absoro
2) Presena de alimentos
efeitos variados
- complexos insolveis: pectina e digitlicos
- modificao do pH do TGI: altera absoro
3) Fluxo de sangue
quanto maior o fluxo, mais rpida a absoro
hipovolemia e insuficincia cardaca pode absoro!!
43
Fatores relacionados via de administrao
1) rea da superfcie absortiva
2) Via de administrao
44
Rapidez de ao desejada
Natureza do medicamento
Perfil/estado do paciente
FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA VIA DE ADMINISTRAO
45
Vias De Administrao
Enteral: oral, sublingual, bucal, retal
Parenteral
iv*, im, sc
Peritoneal
Intra-tecal: anestsicos (raquianestesia), ...
Intra-drmico: teste sensibilidade
Pulmonar inalatrio (anestsicos,
broncodilatadores)
Tpico: conjuntival, nasal, vaginal, cutnea
46
VIA ORAL
Vantagens
Muitas vezes permite a remoo do medicamento (intoxicao);
Comodidade; Economia; Fcil administrao; Indolor; Propcia
para pr-frmacos
Desvantagens
Irritao da mucosa gstrica; Requer cooperao do paciente;
Pacientes com nuseas/vmitos; Grau de absoro varivel (ex.:
presena de alimentos); Destruio de frmacos por enzimas
digestivas; Proporciona reduo da biodisponibilidade*
- 75% do frmaco so absorvidos em 1 a 3 horas - tradicionalmente chamada de uso interno
47
BIODISPONIBILIDADE
Parmetro farmacocintico que avalia a quantidade
e velocidade de droga que chega a circulao
Sistmica na forma quimicamente inalterada
Ex.: dose administrada
(vo)
Destruio
TG Destruio
TI Circulao
arterial
(forma
inalterada)
Metabolizao
heptica
A proporo de droga e a velocidade na qual a droga chega
a circulao sistmica
A relao entre nveis sanguneos dos frmacos e eficcia
clnica ou efeitos txicos
Estudo de biodisponibilidade so importantes para determinar:
48
Quantidade de frmaco disponvel no organismo para utilizao.
Absoro adequada no garante biodisponibilidade.
Afeta diretamente resposta clnica, escolha de doses e vias de administrao.
BIODISPONIBILIDADE
Alguns fatores que Interferem na Biodisponibilidade
Metabolismo heptico de primeira passagem
Solubilidade do frmaco e grau de absoro
Degradao por enzimas
Vias de administrao
49
BIODISPONIBILIDADE
Parmetros farmacocinticos para avaliao ou comparao de biodisponibilidade
Pico (Cmax)
Tempo no qual ocorre o pico de concentrao
mxima (Tmax)
rea sob a curva de concentrao srica (Tmax)
Frmacos com mesma indicao, administrados na mesma dose e via de administrao possuem igual biodisponibilidade so chamados
BIOEQUIVALENTES
50
Diminuio da concentrao do frmaco (ativo) absorvido antes de seu acesso circulao sistmica
Vasodilatadores
Nitroglicerina oral 3 a 20 mg
Nitroglicerina sublingual 0,3 a 0,6 mg
Metabolismo de primeira passagem ou metabolismo heptico pr-sistmico
tecido
fgado
51
Metabolizao
heptica
52
VANTAGENS
Rpida absoro Efeito rpido e intenso; til para uso pontual de substncias instveis em pH gstrico ou que
sejam extensamente metabolizadas pelo fgado
DESVANTAGENS
Imprpria para substncias irritantes e de sabor desagradvel
VIA SUB-LINGUAL
53
VANTAGENS
Usada quando a ingesta no possvel
DESVANTAGENS
Imprpria para substncias irritantes; Desconforto;
Absoro irregular e incompleta
- Permite efeito local ou sistmico
VIA RETAL
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VIA INTRA-VENOSA
NO H ABSORO
Vantagens
Administrao de grandes volumes; Uso de substncias irritantes e hipertnicas; Uso em emergncia; Controle
exato da dose; Uso em pacientes inconscientes
Desvantagens
Superdosagem relativa (exceo para injeo em blus); Imprpria para solventes oleosos ou insolveis (embolia); Irritao do endotlio; Reaes mais severas por esta via;
Custo (equipo e mo de obra)
55
Injees em bolo
(administrao muito rpida) alcana-se
imediatas e altas concentraes, indutoras de
efeitos adversos, no relacionados aos
frmacos e sim a estas altas concentraes
teciduais
VIA INTRA-VENOSA
Ex: Aprotinina reduz sangramento em cirurgias
graves (cardaca e transplantes)
56
Vantagens
Efeito rpido;
Uso em pacientes inconscientes; Maior volume que a s.c.
Tempo de absoro varivel:
sol. aquosa absoro + rpida
sol. oleosa - absoro + lenta
Velocidade de absoro depende do
. fluxo sanguneo
. difuso tecidual
VIA INTRAMUSCULAR VIA SUBCUTNEA
Vantagens
Auto-administrao;
Absoro lenta, mas constante (efeito mantido)
Desvantagens
Dor, leso tecidual/necrose; No permite administrao de
grandes volumes
57
VIA RESPIRATRIA
Efeito rpido
Uso p/efeito local (ex.
broncodilatador) ou sistmico (ex.
anestsico geral)
Eficcia do aerossol teraputico depende de:
Amplitude de metabolizao do frmaco no pulmo
Tamanho da partcula dispersas no meio gasoso (2 a 5m)
Regio nasofarngea
Regio traqueobronquiolar
Regio alveolar
58
VIA TPICA: CUTNEA
Uso tpico Percutnea
Tpica - usada para efeitos locais (pouco ou nenhum efeito sistmico)
Percutnea -Absoro atravs da pele (a droga deve ser lipossolvel)
-Administrao de AINEs, antianginoso, antiemtico, etc
VIA TPICA: CUTNEA
Barreira lipoflica a camada crnea responsvel pela resistncia difuso passiva.
Velocidade lenta
59
+ Quando usada para efeitos locais, minimiza a ocorrncia de
efeitos adversos sistmicos
+ Evita o efeito de primeira passagem
+ Fcil aplicao e indolor
+ Favorvel para pacientes com distrbios do TGI
Vantagens
Desvantagens
- Irritao local e alergias
- Fotossensibilidade
- Apenas para molculas lipoflicas e pequenas
VIA TPICA: CUTNEA
60
Distribuio a passagem/translocao reversvel do
frmaco do sangue para outros fluidos ou tecidos.
Corrente sangunea
sublingual
mucosa bucal
via retal
mucosa retal
oral
intestino
fgado
intramuscular
msculo
inalao
pulmo
intratecal
LCR
crebro
subcutnea
pele
intravenosa
61
DISTRIBUIO
ao das drogas concentrao adequada no fluido tecidual
A velocidade e extenso de distribuio dependem:
fluxo sanguneo local
lipossolubilidade
pH e propriedades fsico-quimicas
permeabilidade atravs das barreiras especiais
ex.: barreira hematoenceflica
protenas plasmticas (albumina, lipoprotenas, 1-glicoprotena
cida, etc)
62
Fluxo sanguneo/pH/lipossolubilidade
Frmacos lipossolveis atravessam FACILMENTE a
membrana endotelial;
Quanto MAIOR a taxa de perfuso MAIOR a velocidade
de distribuio;
Distribuio inicialmente para os rgos e tecidos de
maior fluxo sanguneo.
Frmacos Lipossolveis
63
Frmacos polares e de alto peso molecular
DIFICILMENTE atravessam a membrana endotelial e a
velocidade de distribuio limitada pela taxa de
difuso.
Natureza Qumica dos Frmacos
64
DISTRIBUIO BARREIRA HEMATOENCEFLICA
Endotlio vascular = junes gap permitem a
passagem de pequenas molculas
SNC = endotlio contnuo !!!
ENDOTLIO
Fluxo sanguneo
MSCULO LISO VASCULAR
ENDOTLIO droga
RGOS
65
DISTRIBUIO BARREIRA HEMATOENCEFLICA
66
DISTRIBUIO BARREIRA HEMATOENCEFLICA
Drogas Apolares; Lipossolveis;
Tamanho molecular reduzido (lcool-Poro Aquoso);
coeficiente de partio leo/gua (Barbitricos e
Anestsicos Gerais).
67
Meningite: ruptura da integridade da BHE,
possibilitando a entrada, no crebro, de
substncias normalmente impermeantes
possibilita o uso sistmico da penicilina no
tratamento da meningite bacteriana.
Bk e encefalinas (opiide endgeno) tambm
aumentam a permeabilidade da BHE
DISTRIBUIO BARREIRA HEMATOENCEFLICA
68
LIGAO DAS DROGAS S PROTENAS PLASMTICAS
Sangue: droga
Livre
ligada a protenas plasmticas
Droga + protena droga livre = disponvel
Ligao instantnea e reversvel
Sempre que parte da frao abandona o plasma proporo
correspondente se desliga das protenas
(permite ao farmacolgica)
(inerte, inativo)
69
LIGAO DAS DROGAS S PROTENAS PLASMTICAS
equivale a um depsito temporrio que, apesar de reduzir a
intensidade do efeito, prolonga a durao deste, pois retarda
a eliminao.
Albumina (cidos fracos), -globulinas (bases fracas)
70
Baixa ligao a protenas
- Efeito (+) intenso e de (-) durao
- Rpida eliminao
Baixa ligao protica
71
Alta ligao a protenas
- Eliminao mais lenta
- Efeito (-) intenso e (+) duradouro
intensidade de efeito e a velocidade de eliminao
Ligao s protenas plasmticas
determina:
Alta ligao protica
72
Hipoalbuminemia
(desnutrio)
AUMENTO
DA
FORMA LIVRE
ALGUNS FATORES QUE INTERFEREM NA DISPONIBILIDADE
DE FORMA LIVRE DE FRMACOS
Envelhecimento
Hepatopatia e Nefropatia
Efeito mais intenso
Competio entre frmacos
Importante para frmacos com alto percentual de
ligao protica
73
Ligao de drogas s protenas plasmticas
Fenilbutazona (Antiinflamatrio) 99%
Varfarina (Anticoagulante) 97%
Tolbutamida (hipoglicemiante) 95 a 99%
Cefalotina (Antibitico) 50%
Terbutalina (broncodilatador) 25%
Cefalexina (Antibitico) 15%
Exemplo de competio entre frmacos
Droga deslocada
Droga deslocadora
Provvel consequncia clnica
Tolbutamida (hipoglicemiante oral)
Fenilbutazona (antiinflamatrio)
hipoglicemia
74
VOLUME DE DISTRIBUIO APARENTE (Vd)
Parmetro farmacocintico que avalia a extenso da
distribuio da substncia ativa, alm do plasma
Relaciona a quantidade de droga no organismo (Q ) com sua
concentrao no sangue (Cp) (Katsung, 2001)
Vd = Q / Cp
75
VOLUME DE DISTRIBUIO APARENTE (Vd)
Quando Vd pequeno, a captao pelos tecidos limitada.
ex.: heparina
molcula grande, pesada e com alta ligao
protica praticamente confinada ao compartimento
plasmtico Vd entre 0,05 e 0,1 L/kg
Quando Vd elevado, indica ampla distribuio pelos tecidos
ex.: morfina
molcula lipossolvel Vd entre 2 a 5 L/kg
76
Armazenamento das drogas
Associao das drogas a elementos teciduais;
Tecidos mais comumente envolvidos Tecido sseo e
adiposo;
Formao de depsitos Prolongamento do efeito.
Tecido como reservatrio de drogas
Flor / Chumbo / Tetraciclinas Armazenamento:
tecido sseo durante a fase de mineralizao
Anestsicos gerais / Inseticidas Armazenamento: tecido adiposo
Obesos demoram mais a voltar de anestesias
Pode ocorrer acmulo de organofosforados
Quelantes de clcio, contra-indicados para crianas, mulheres
grvidas Promovem m formao ossos e
dentes