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FESUDEPERJ – RETA FINAL ADMINISTRATIVO – ANDRÉIA - Aula 2 # Questão 1 O Município é responsável por transporte intramunicipal rodoviário. Ou seja, é responsável pelo fornecimento de documentos atinente a esse transporte. O Estado fica responsável pelo transporte intermunicipal rodoviário, bem como pelos transportes metroviário, aquaviário e ferroviário. Assim, apesar do transporte ser intramunicipal, é metroviário, sendo de responsabilidade do Estado o fornecimento do documento. O documento que o Estado fornece é o “vale social”; o Município, o “passe livre”. São expedidos em favor de (.....). No caso de doentes crônicos, é fornecido o documento em razão do tratamento da doença, pelo que deve ser demonstrada a periodicidade. O deficiente físico, por sua vez, não precisa demonstrar nada, tendo direito ao documento independente de tratamento ou não. (...) O reconhecimento de inconstitucionalidade produz efeitos inter partes, entre o poder público e o prestador de serviços. Ou seja, não atinge o administrado, não podendo a ausência de fonte de custeio servir de óbice ao acesso desse aos seus direitos fundamentais (seja o direito de ir e vir, seja o direito à saúde). # Questão 2

Administrativo - Andre_ia - Aula 2

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FESUDEPERJ RETA FINALADMINISTRATIVO ANDRIA - Aula 2

# Questo 1O Municpio responsvel por transporte intramunicipal rodovirio. Ou seja, responsvel pelo fornecimento de documentos atinente a esse transporte.O Estado fica responsvel pelo transporte intermunicipal rodovirio, bem como pelos transportes metrovirio, aquavirio e ferrovirio. Assim, apesar do transporte ser intramunicipal, metrovirio, sendo de responsabilidade do Estado o fornecimento do documento.O documento que o Estado fornece o vale social; o Municpio, o passe livre. So expedidos em favor de (.....).No caso de doentes crnicos, fornecido o documento em razo do tratamento da doena, pelo que deve ser demonstrada a periodicidade.O deficiente fsico, por sua vez, no precisa demonstrar nada, tendo direito ao documento independente de tratamento ou no.

(...)O reconhecimento de inconstitucionalidade produz efeitos inter partes, entre o poder pblico e o prestador de servios. Ou seja, no atinge o administrado, no podendo a ausncia de fonte de custeio servir de bice ao acesso desse aos seus direitos fundamentais (seja o direito de ir e vir, seja o direito sade).

# Questo 2

Unio, Estado do RJ e Municpio do RJ podem integrar o plo passivo da demanda, vez que a obrigao de garantir o acesso sade solidria (art. 23, II e art. 196 da CRFB). Contudo, se a DPGE que prope a ao, deve deflagrar a ao face o Estado ou Municpio, j que a presena da Unio ensejaria deslocamento de competncia para a JF.O art. 1 da L. 9494/97 veda a antecipao dos efeitos da tutela face a Fazenda Pblica. Porm, em se tratando de direitos fundamentais, tranquilo na jurisprudncia de que a tutela pode ser deferida para garantia e preservao de tais direitos, tal qual o direito sade no caso em tela.

So cabveis todas as medidas do art. 461 do CPC. No apenas as expressas, mas tambm aquelas que decorram do poder geral de cautela do juiz. Uma das medidas mais importantes para assegurar tal direito, hoje, o sequestro de verbas pblicas. Outra o requerimento de multa pessoal face o Secretrio (.......) , com base no art. 461 do CPC (coercitiva, revertendo em favor da parte), ou no art. 14 do diploma processual (punitiva, sendo revertida em favor do Estado. Outra medida a ser requerida a de busca e apreenso, desde que exista efetivamente o remdio a ser buscado. No havendo o remdio, h que se determinar o sequestro de verbas pblicas.A fazenda diz que a medida de sequestro no pode ser deferido, vez que violaria o art. 100 da CRFB. Tal argumento no se sustenta, porque, no obstante a fazenda ter o direito de realizar seus pagamentos judiciais por precatrio, existe tambm o direito constitucional do administrado de acesso sade, que, por ser fundamental, afasta a regra dos precatrios no caso concreto.Quando em se tratando de obrigao de fazer contra a fazenda, no cabe se falar em chamamento ao processo.

possvel, pois o direito fundamental sade no pode ser submetida burocracia administrativa do poder pblico. Havendo necessidade do remdio para o tratamento, a no incorporao do medicamento ao SUS no pode ser empecilho ao fornecimento.

Hoje, o foro competente o juizado especial fazendrio, sendo tal competncia absoluta. (.....)

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# Questo 3

A concesso de uso especial para fins de moradia instituto de poltica urbana, previsto no art. 183, 1 da CRFB (o dispositivo abrange as espcies de concesso de uso e concesso de uso especial para fins de moradia). (..............)Tais diretrizes geria fixadas em lei esto positivadas no Estatuto da Cidade (L. 10.257/01). A concesso de uso especial para fins de moradia encontra-se nesse diploma, como instrumento de poltica urbana, no art. 4, III, h, sendo regulamentada pela MP 2220/01.(.......) O Estado, nesse passo, editou a LC 131/09. uma lei estadual que dispe sobre a regularizao fundiria de interesse social no mbito do RJ, que vem a tratar da concesso de uso especial para fins de moradia, no que acaba por ser contrria MP 2220/01 em alguns aspectos.

Pela MP, apesar de se chamar de concesso, a natureza no de contrato, mas de ato administrativo vinculado, ante a expresso tem direito inserta no art. 1 do diploma legislativo.Pela lei do RJ, no entanto, o ato seria discricionrio. Tal regra, entretanto, se afigura inconstitucional, eis que o Estado est flagrantemente invadindo mbito de competncia da Unio. (..........)

A concesso especial de uso para fins de moradia transmissvel (entre vivos e causa mortis), pois tem contedo econmico. A concesso no um ato precrio, no podendo ser revogada. Pode ser anulada se houver algum vcio de origem, ou cassada se o possuidor no der ao bem finalidade de moradia ou se adquirir a propriedade de outro bem imvel ou outra concesso (art. 6 da MP 2220/01).(... ) L. 9636/98 (.....).

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# Questo 4

Tanto Municpio quanto Estado tem obrigao de garantir do direito fundamental de moradia, sendo legitimados passivos demanda (.....).(...) S. 241 do TJRJ (...)