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MANOEL WILSON DAS NEVES Cel “QOPM” R/R - Org. LEGISLAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ - I VOLUME - Edição Comemorativa do Sesquicentenário Teresina 1985 Esta “COLETÂNEA” foi organizada no Governo Dr. Hugo Napoleão do Rego Neto, por determinação do Sr. Comandante Geral da Polícia Militar, Cel “QOPM” José Rodrigues Alves, como parte das comemorações do “SESQUICENTENÀRIO” desta Corporação, pela sua Comissão de Pesquisa Histórica, constituída dos seguintes membros: Pesquisa e Organização - MANOEL WILSON DAS NEVES CEL “QOPM” da RR – Presidente Orientação Técnica - Prof. OSVALDO LEMOS DE OLIVEIRA Revisão - Dr.ª. ADERLANE MARIA BRITO DAS NEVES MAIA Mecanógrafas - SEBASTIANA CARDOSO DA SILVA - MARIA DE FÁTIMA GOMES PEREIRA Aux. Administrativo - FRANCISCO NONATO DA SILVA A G R A D E C I M E N T O A Comissão de Pesquisa Histórica da Polícia Militar do Piauí , ao entregar o presente trabalho, sente-se no dever de registrar o reconhecimento e a gratidão àqueles que, compreendendo o alto significado desta coletânea para a nossa corporação, contribuíram decisivamente para a sua realização. Ao Coronel José Rodrigues Alves, Comandante - Geral da Polícia Militar do Piauí, que fez para a sua concretização.

Almanaque legislação PM-PI

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MANOEL WILSON DAS NEVESCel “QOPM” R/R - Org.

LEGISLAÇÃO DA

POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ

- I VOLUME -

Edição Comemorativa do Sesquicentenário

Teresina

1985

Esta “COLETÂNEA” foi organizada no Governo Dr. Hugo Napoleão do Rego Neto, por determinação do Sr. Comandante Geral da Polícia Militar, Cel “QOPM” José Rodrigues Alves, como parte das comemorações do “SESQUICENTENÀRIO” desta Corporação, pela sua Comissão de Pesquisa Histórica, constituída dos seguintes membros:Pesquisa e Organização - MANOEL WILSON DAS NEVES

CEL “QOPM” da RR – PresidenteOrientação Técnica - Prof. OSVALDO LEMOS DE OLIVEIRARevisão - Dr.ª. ADERLANE MARIA BRITO DAS NEVES MAIAMecanógrafas - SEBASTIANA CARDOSO DA SILVA

- MARIA DE FÁTIMA GOMES PEREIRAAux. Administrativo - FRANCISCO NONATO DA SILVA

A G R A D E C I M E N T O

A Comissão de Pesquisa Histórica da Polícia Militar do Piauí , ao entregar o presente trabalho, sente-se no dever de registrar o reconhecimento e a gratidão àqueles que, compreendendo o alto significado desta coletânea para a nossa corporação, contribuíram decisivamente para a sua realização.

Ao Coronel José Rodrigues Alves, Comandante - Geral da Polícia Militar do Piauí, que fez para a sua concretização.

Page 2: Almanaque legislação PM-PI

A administração da Casa Anísio Brito, que nos facilitou a Pesquisa no Arquivo Público.

A todos os Companheiros, direta ou indiretamente nos prestaram a valiosa colaboração.

A Comissão

D E D I C A T Ó R I A

Este trabalho é dedicado, de um modo especial, ao Dr. Hugo Napoleão do Rego Neto, digníssimo Governador do Estado do Piauí, por seu incentivo ao desenvolvimento do trabalho intelectual e cultural. Pelo apoio e estímulo que nos foi dado na elaboração desta obra, de tão grande importância na vida cotidiana de nossa Corporação.

JOSÉ RODRIGUES ALVES - CEL “QOPM” CMT GERAL DA PMPI

MENÇÃO ESPECIAL

Ao Sr Comandante Geral, Cel “QOPM” José Rodrigues Alves, por sua dedicação à causa da Polícia Militar, empregando os meios disponíveis ao seu alcance na elaboração deste trabalho que é parte integrante das comemorações do SESQUICENTENÁRIO” desta conceituada organização. A Comissão

Page 3: Almanaque legislação PM-PI

SUMÁRIO

Introdução

Cel “QOPM” da RR Manoel Wilson das Neves........................................................ 007

Apresentação

Cel “QOPM” José Rodrigues AlvesComandante - Geral da PMPI.................................................................................... 009

1. Legislação FederalConstituição de 1934 e 1937...................................................................................... 015Constituição de 1946.................................................................................................. 016

LEIS FEDERAISLei nº 192 de 17 de janeiro de 1936 Reorganiza pelos Estados e pela União as Policiais Militares................................................................................................. 019Lei nº 1.156 de 12 de julho de 1950 Dispõe sobre concessão de vencimentos e vantagens A civis e militares em operações de guerra........................................... 023Lei nº 4.897 de 09 de dezembro de 1965 Declara o Patrono Cívico da Nação Brasileira (Tiradentes)............................................................................................. 024Lei nº 6.226 de 14 de julho de 1975 Dispõe sobre a contagem recíproca do tempo de Serviço público federal.......................................................................... 025Lei nº 6.864 de 01 de dezembro de 1980 Estende aos servidores Estaduais os benefícios Da Lei nº 6.226 de 14 de julho de 1975.................................................. 028

DECRETO-LEI FEDERAISdecreto-lei nº 9.208 de 20 de abril de 1946 Institui o Dia das Polícias Civis e Militares.......................................... 031decreto-lei nº 667 de 02 de julho de 1969 Reorganiza as Polícias - Militares e os Corpos de Bombeiros Militares............................................................................ 032decreto-lei nº 2.106 de 06 de fevereiro de 1984 Altera o decreto-lei nº 667 de 02 de julho de 1969............................ 040

DECRETOS FEDERAISDecreto nº 58.168 de 12 de abril de 1966 Estabelece como modelo para reprodução a efígie De Tiradentes...................................................................................... 043Decreto nº 2.010 de 12 de janeiro de 1983

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Altera o decreto-lei nº 667 de 02 de julho de 1969............................ 044Decreto nº 88.777 de 30 de setembro de 1983 Aprova o Regulamento para as PM e CBM...................................... 048

PORTARIAPortaria nº 340-DF de 04 de outubro de 1971(Portaria Ministerial)........................................................................................ 069

AVISOAviso nº 102, de 17 de julho de 1933 (do Ministro da Guerra).............................................................. 077

2. Legislação Estadual Constituição de 1947 / 1948 Capítulos VI e VII.................................................................... 083

3. Legislação Provincial Lei Provincial nº 13 de 25 de junho de 1835 Cria o Corpo de Polícia do Estado do Piauí............................ 089

LEIS – ESTADUAIS Lei nº 1.248 de 01 de julho de 1929 Sobre férias anuais, substituições e comissões Dos funcionários do Estado.................................................... 093 Lei nº 29 de 09 de dezembro de 1947 Fixa a gratificação adicional dos servidores do Estado..................................................................................... 097 Lei nº 118 de 26 de fevereiro de 1948 Regula a revisão de proventos dos Inativos da PMPI....... 099Lei nº 157 de 27 de setembro de 1948 Regula o art. 161 da Constituição do Estado................................................ 101Lei nº 288 de 23 de setembro de 1949 Entende aos inativos do Estados os benefícios do Art. 154 da Constituição Estadual...................................... 103Lei nº 293 de 01 de outubro de 1949 Regula a Inatividade dos Oficiais e Praças da PMPI.......... 104Lei nº 294 de 05 de outubro de 1949 Dispõe sobre agregação e reversão dos Oficiais e Praças da PMPI.......................................................................... 109Lei nº 527 de 23 de novembro de 1951 Assegura aos Oficiais e Praças as vantagens Constante do art. 1º da Lei Federal nº 1.156 de Julho de 1950.............................................................................. 112Lei nº 626 de 14 de agosto de 1952 Cria na Polícia Militar o QOA................................................... 114Lei nº 620-A de 29 de agosto de 1952 Dispõe sobre o parágrafo único do art. 1º da Lei Nº 527 de 23 de novembro de 1951........................................... 117

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Lei nº 752 de 29 de janeiro de 1953 Dispõe sobre promoção de QAO da PMPI................................ 118Lei nº 910 de 22 de dezembro de 1953 Dispõe sobre a promoção de Oficiais da PMPI transferido Para reserva remunerada ......................................................... 119Lei nº 915 de 26 de dezembro de 1953 Cria na Polícia Militar do Piauí, ao posto de 2º Tenente Mestre de Música..................................................... 120Lei nº 936 de 16 de fevereiro de 1954 Dispõe sobre os proventos do pessoal inativo da PMPI............. 121Lei nº 937 de 16 de fevereiro de 1954 Cria o posto e cargo de Capelão o organiza o Quadro De Oficiais subalternos da PMPI................................................ 122Lei nº 993 de 25 de maio de 1954 Regula a aplicação do art. 154 da Constituição do Estado na PMPI .......................................................................... 123Lei nº 995 de 29 de 29 de maio de 1954 Cria o Quadro do Servidor de Identificação da PMPI................. 124Lei nº 1.047 de 23 de julho de 1954Extingue na PMPI a graduação de Sargento – Ajudante.................................. 126Lei nº 1.055 de 29 de julho de 1954 Altera o disposto do Decreto – Lei nº 441 de 28 de Outubro de 1941......................................................................... 127Lei nº 1.085 de 09 de outubro de 1954 Institui a pensão do Montepio na PMPI..................................... 128Lei nº 1.362 de 11 de setembro de 1956 Cria na PMPI o Posto de Coronel para a Inatividade................. 129 Lei nº 1.475 de 04 de dezembro de 1956 Altera dispositivo do decreto – Lei nº 1.282 de 20 de agosto de 1946 e Lei nº 1.063 de 22 de setembro de 1954.................................................................... 130Lei nº 2.186 de 13 de outubro de 1961 Cria na PMPI o Quadro de Assemelhados................................. 131Lei nº 2.207 de 17 de novembro de 1961 Eleva padrão de vencimentos e consignações........................... 132Lei nº 2.240 de 18 de dezembro de 1961 Fixa o efetivo da PMPI para 1962............................................. 134Lei nº 2.249 de 18 de dezembro de 1961 Extingue e cria Quadros e Postos de Oficiais Na PMPI.................................................................................... 137Lei nº 2.277 de 22 de fevereiro de 1962 Tempo de Serviço e Aposentadoria........................................... 143Lei nº 2.283 de 08 de agosto de 1962 Estende Benefícios e dá outras providências............................. 144Lei nº 2.409 de 31 de dezembro de 1962 Organiza e fixa efetivo para o exercício................................... 145Lei nº 2.494 de 27 de novembro de 1963 Institui a Justiça Militar no Estado do Piauí.............................. 148

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Lei nº 2.495 de 27 de novembro de 1963 Revoga as leis: 976 de 27 de março de 1954 2.283 de 08 de agosto de 1962, 2.256 de 01 de fevereiro de 1962 e art. Da Lei nº 1.475 de 04 de dezembro de 1956........... 150Lei nº 2.534 de 09 de dezembro de 1963 Organiza e fixa o efetivo da Polícia Militar do Piauí para o exercício de 1964.......................................................... 151Lei nº 2.627 de 27 de novembro de 1964 Altera a redação dos artigos: 10, 15 e 18 da Lei nº 293, de 01 de outubro de 1949...................................... 154Lei nº 2.647 de 02 de dezembro de 1964 Organiza e fixa o efetivo da PMPI para 1965......................... 155Lei nº 2.648 de 05 de dezembro de 1964 Beneficia com promoção na inatividade da PMPI.................. 156Lei nº 2.778 de 16 de dezembro de 1966 Organiza e fixa o efetivo da Polícia Militar Do Piauí para o exercício de 1967........................................... 157Lei nº 2.795 de 14 de abril de 1967 Assegura direitos e vantagens.................................................. 163Lei nº 2.850 de 03 de fevereiro de 1968 Aprova o Estatuto da Polícia Militar do Piauí......................................................................................... 164Lei nº 2.854 de 09 de março de 1968 Dispõe sobre estatuto dos funcionários civis........................... 165Lei nº 2.857 de 08 de abril de 1968 Dispõe sobre a Justiça Militar do Estado................................ 166Lei nº 2.858 de 08 de abril de 1968 Modifica a redação do Decreto – Lei nº 935 de 27 de abril de 1945................................................................. 173Lei nº 3.128 de 20 de dezembro de 1971 Dispõe sobre Código de vencimentos da PMPI...................... 174Lei nº 3.314 de 04 de dezembro de 1974 Estabelece normas para a revisão da aposentadoria............... 209Lei nº 3.496 de 25 de junho de 1977 Reajuste os Vencimentos e Salários....................................... 211Decreto – Lei nº 3.529 de 20 de outubro de 1977 Dispõe sobre Organização Básica da PMPI............................ 212Lei nº 3.549 de 28 de novembro de 1977 Altera dispositivo da Lei nº 3.128 de 20 de Dezembro de 1971................................................................... 226Lei nº 3.561 de 15 de junho de 1978 Reajuste as pensões e os proventos da Aposentadoria............ 230Lei nº 3.726 de 27 de maio de 1980 Dispõe dobre os Quadro de Oficiais, QOA e QOE................. 232Lei nº 3.728 de 27 de maio de 1980 Dispõe sobre o conselho de justificação.................................. 236Lei nº 3.729 de 27 de maio de 1980 Dispõe sobre conselho de disciplina........................................ 242

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Lei nº 3.808 de 16 de julho de 1981Dispõe sobre Estatuto dos Policiais Militares................................... 247

Lei nº 3.846 de 17 de junho de 1982 Reajusta os vencimentos e salários.......................................... 291

II. VOLUME

Lei nº 3.869 de 13 de maio de 1983Reestrutura os órgãos do Poder Executivo e fixaas diretrizes para a Administração Pública do Estado...................... 293

Lei nº 3.887 de 22 de setembro de 1983Revoga a Lei nº 3.420 de 08 de setembro de 1976, autoriza ao Poder Executivo a doar imóvel do patrimônio Estadual.................. 296

Lei nº 181 de 27 de outubro de 1983Revoga a Lei nº 3.420 de 08 de setembro de 1976.......................... 297

Lei nº 3.922 de 22 de maio de 1984Dispõe sobre o pagamento das aposentadorias dosInativos e Pensionistas do Estado.................................................... 298

Lei nº 3.923 de 28 de maio de 1984Reajusta os vencimentos e salários dos servidores civis e militares do Estado............................................................... 299

Lei nº 3.936 de 29 de março de 1984Dispõe sobre promoções de Oficiais da PMPI................................. 302

Lei nº 3.960 de 02 de outubro de 1984Dá nova redação a alínea “a” do parágrafo único do artigo49 da Lei nº 3.808 de 16 de julho de 1981....................................... 315

Lei nº 3.992 de 29 de março de 1985Dispõe sobre a fixação do efetivo da PMPI..................................... 316

Lei nº 3.018 de novembro de 1985Estende benefícios aos policiais – militares Inativos....................... 318

Lei nº 4.020 de 18 de novembro de 1985Altera dispositivo da Lei nº 3.128 de 07 de dezembro de 1971(CVVPMPI)..................................................................................... 319

Lei nº 4.021 de 18 de novembro de 1985Altera dispositivo da Lei nº 3.520 de 20 de outubro de 1977.......... 322

Lei nº 4.034 de 11 de dezembro de 1985Altera dispositivo da Lei nº 3.808 de 16 de julho de 1981.............. 323

LEIS – DELEGADALei – Delegada nº 44 de 26 de junho de 1970

Extingue a Guarda Civil de Teresina............................................... 325Lei – Delegada nº 67 de 21 de outubro de 1971

Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais – Militares da PMPI............. 327Lei – Delegada nº 73 de 20 de dezembro de 1971

Dispõe sobre Promoções de Oficiais da PMPI................................ 357Lei – Delegada nº 74 de dezembro de 1971

Dispõe sobre a Inatividade dos Policiais – Militares da PMPI........ 376

Page 8: Almanaque legislação PM-PI

Lei – Delegada nº 75 de 28 de dezembro de 1971Dispõe sobre situação dos Policiais – Militares à disposição daSecretaria de Justiça e Segurança Pública........................................ 388

Lei nº 92 de 15 de março de 1973Altera dispositivo da Lei – Delegada nº 73...................................... 390

Lei – Delegada nº 97 de 12 de julho de 1973Altera a Lei – Delegada nº 73 de 20 de dezembro de 1971............. 392

Lei – Delegada nº 100 de 03 de julho de 1973Reorganiza a estrutura administrativa da Secretaria de Justiça eSegurança Pública............................................................................ 393

Lei – Delegada nº 109 de 22 de fevereiro de 1974Altera Lei – Delegada nº 67 de 22 de outubro de 1971................... 409

Lei – Delegada nº 121 de 07 de maio de 1974Altera a Lei – Delegada nº 74 de 20 de dezembro de 1971............. 410

Lei – Delegada nº 122 de 10 de maio de 1974Dispõe sobre o ingresso das Praças no Quadro de Oficiais de Administração (QOA) e Quadro de Oficiais Especialistas (QOE)............................................................ 411

Lei – Delegada nº 130 de 12 de julho de 1974Reorganiza o Gabinete Militar do Governador................................ 414

Lei – Delegada nº 151 de 20 de janeiro de 1975Concede extensão de benefícios....................................................... 421

DECRETOS – LEIS

Decreto – Lei nº 215 de 13 de dezembro de 1939Fixa o efetivo da PMPI.................................................................... 423

Decreto – Lei nº 312 – A de 14 de novembro de 1940Fixa o efetivo da Força Policial para o exercício de 1941............... 425

Decreto – Lei nº 320 de 29 de novembro de 1940Fixa os vencimentos dos Oficiais e Praças da Força Policial para 1941.................................................................. 427

Decreto – Lei nº 383 de 03 de julho de 1941Manda contar pelo dobro para efeito de reforma o tempo de serviço prestado pelos Oficiais e Praças.......................................... 428

Decreto – Lei nº 489 de 29 de janeiro de 1942Computa o tempo em que os Oficiais e Praças passaram afastado de suas funções.................................................................. 429

Decreto – Lei nº 773 de 09 de março de 1944Dispõe sobre os vencimentos dos militares reformados.................. 430

Decreto – Lei nº 774 de 09 de março de 1944Dispõe sobre percepção de vantagens.............................................. 431

Decreto – Lei nº 807 de 18 de julho de 1944Cria a Graduação de Aspirante – a - Oficial................................... 433

Decreto – Lei nº 808 de 18 de julho de 1944Cria uma seção de Bombeiros na Força Policial do Piauí................ 435

Decreto – Lei nº 935 de 27 de abril de 1945Regula a promoção de Oficiais........................................................ 436

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Decreto – Lei nº 59 de 20 de julho de 1945Aprova o regimento interno do CP.................................................. 450

Decreto – Lei nº 1.282 de 20 de agosto de 1946Dispõe sobre agregação de Oficiais da Força Policial..................... 451

Decreto –Lei nº 3.561 de 02 de dezembro de 1977Altera dispositivo da Lei – Delegada nº 73 de 20-12-71................. 454

Decreto – Lei nº 3.565 de 12 de dezembro de 1977Dispõe sobre a fixação do efetivo para o exercício da 1978............ 456

DECRETOSDecreto nº 1.299 de 03 de setembro de 1931

Reorganiza os destacamentos de segurança pública do Estado....... 459Decreto nº 1.422 de 31 de outubro de 1932

Dissolve os Batalhões Provisórios criado pelo Decreto nº 1.408 de julho de 1932................................................... 461

Decreto nº 1.507 de 16 de dezembro de 1933Reorganiza a disposição de guardas fiscais militares....................... 462

Decreto nº 1.677 de 12 de julho de 195Altera fixação de Força Pública do Estado...................................... 463

Decreto nº 124 de 24 de dezembro de 1954Regulamenta o Montepio Militar..................................................... 464

Decreto nº 433 de 31 de janeiro de 1962Regula o Casamento dos Policiais Militares.................................... 475

Decreto nº 480 de 24 de janeiro de 1963Altera dispositivo do Regulamento do Montepio Policial Militar... 476

Decreto nº 475 de 09 de setembro de 1964Aprova o Regulamento da Medalha Policial Militar....................... 477

Decreto nº 596 de 23 de fevereiro de 1965Institui o Serviço de Radiopatrulha do Estado do Piauí................... 478

Decreto nº 702 de 09 de setembro de 1966Dá nova redação aos artigos 8º e 11º do Inciso V, do decreto 124, de 24 de dez de 1954................................................... 479

Decreto nº 730 de 12 de janeiro de 1967Cria o 3º Batalhão de Policia .......................................................... 480

Decreto nº 836 de 16 de abril de 1968Aprova o Regulamento do Estado Maior......................................... 482

Decreto nº 1.742 de 15 de fevereiro de 1974Aprova o Regulamento Geral da secretária de Justiça e Segurança Pública............................................................................ 492

Decreto nº 2.055 de 24 de junho de 1975Concedo medalha Policial Militar.................................................... 493

Decreto nº 2.557 de 06 de maio de 1977Dispõe sobre o regime de Previdência Social do servidores do Estado........................................................................ 494

Decreto nº 2.586 de 25 de junho de 1977Passa à Responsabilidade da Secretária de Obras Públicas o Projeto de Construção do HPM...................................... 495

Decreto nº 3.245 de 12 de maio de 1979

Page 10: Almanaque legislação PM-PI

Fica estendido ao pessoal dos Gabinetes Civis e Militares eAssistência de Ação Comunitária.................................................... 496

Decreto nº 3.352 de 06 de agosto de 1979Regulamenta o artigo 132 da Lei nº 3.128 de 07 de dezembro de 1971.................................................................. 497

Decreto nº 3.481 de 22 de novembro de 1979Dispõe sobre a gratificação de representação dos Policiais – Militares.......................................................................... 499

Decreto nº 3.549 de 31 de janeiro de 1980Dispõe sobre qualificação policial – militar..................................... 500

Decreto nº 3.580 de 14 de março de 1980Altera em parte, o art. 1º do decreto nº 3.549 de31 de janeiro de 1980....................................................................... 503

Decreto nº 3.666 de 17 de julho de 1980Dá nova redação ao art. 13 Capítulo II do regulamento de Uniforme da PMPI........................................................................... 505

Decreto nº 3.703 de 01 de agosto de 1980Dispõe sobre a especialidade do Quadro de OficiaisEspecialista (QOS)........................................................................... 513

Decreto nº 3.750 de 04 de setembro de 1980Regulamenta a promoção de Aspirante – a - Oficial...................... 515

Decreto nº 4.262 de 26 de março de 1981Aprova o regulamento de movimentação paraOficiais e Praças............................................................................... 516

Decreto nº 4.891 de 13 de maio de 1982Dispõe sobre o distintivo da PMPI................................................... 531

Decreto nº 5.443 de 15 de julho de 1983Aprova o QO da PMPI..................................................................... 534

Decreto nº 5.541 de 16 de setembro de 1983Altera o Decreto de nº 124 de 24 de dezembro de 1954 que Regulamenta o Montepio da PMPI.................................................. 535

Decreto nº 5.782 de 02 de maio de 1984Aprova o Regulamento do Gabinete da PMPI................................. 537

Decreto nº 5.870 de 25 de julho de 1984Endente benefícios aos Policiais – Militares.................................... 538

Decreto nº 6.155 de 10 de janeiro de 1985Dispõe sobre promoções de Oficiais da PMPI................................. 541

Decreto nº 6.161 de 29 de janeiro de 1985Dá nova redação ao art. 168 do dec. nº 1.742 de 15 de fevereiro de 1974.................................................................... 565

Decreto nº 6.203 de 10 de abril de 1985Cria na Policia Militar do Piauí a gratificação de Magistério......... 566

Decreto nº 6.264 de 28 de maio de 1985Estende percentuais da gratificação de representação ao Dir. e Subdir do pessoal, conforme Decreto nº 3.352 de 06 de agosto de 1971........................................................................ 567

Decreto nº 6.392 de 12 de setembro de 1985Aprova o QO da PMPI..................................................................... 568

Page 11: Almanaque legislação PM-PI

Decreto nº 6.532 de 12 de setembro de 1985Dispõe sobre abertura de crédito suplementar para PMPI............... 569

DELEGAÇÃODelegação de 13 de fevereiro de 1985

Delega competência ao Cmt Geral da PMPI para assinar convênio com o IBDF.................................................. 573

I N T R O D U Ç Ã O

Há tempos vimos planejando um a coletânea de leis possíveis de abranger, pelo menos, a parte mais ativa das nossas necessidades na área administrativa e jurídica desta Corporação.

Não há precedente na história da Polícia Militar de um trabalho de tal porte. A pesquisa, foi exaustiva dado a falta de informações. A organização da obra, excedeu as nossas perspectivas.

Aqui estão condensados, tópicos das Constituições Federais e Estaduais, as leis, leis - delegadas, decretos – leis e decretos, bem como outros atos normativos fundamentais ao trabalho prático e judicioso daqueles que, queiram instruir processos com base na legislação vigente.

Os atos normativos que estão inseridos neste livro, seguem uma ordem hierárquica – cronológica. A simples consulta ao seu índice já favorece ao leitor o rápido acesso ao corpo da obra.

Não obstante o esforço e a boa vontade que encerra, esta coletânea, por certo, reclamará reparos por parte daqueles que se dispuseram a nos prestigiar com suas críticas, pois a deficiências de informações foi o nosso maior obstáculo.

Nossa disposição para enfrentamos empreitada tão difícil teve o estímulo insistente do nosso Comandante – Geral, Coronel JOSÉ RODRIGUES ALVES, que não mediu esforços e nem sacrifícios, para nos proporcionar, melhores condições de trabalho, e a quem agradecemos o apoio de todos os momentos para o satisfatório cumprimento desta missão.

Teresina, dezembro de 1985

MANOEL WILSON DAS NEVESCoronel “QOPM” da RR – Organizador

Page 12: Almanaque legislação PM-PI

A P R E S E N T A Ç Ã O

Uma das nossas maiores preocupações ao assumir o Comando – Geral da Polícia Militar do Piauí, consistia, em saber que, sob a nossa gestão recairiam as comemorações cívicas do 150º aniversário de criação da nossa honrada Corporação. O evento foi realizado, como se esperava, sem aparatos pomposos nem extravagâncias formais, como bem o exigiam a tradição da nossa modesta Organização, com eficiência e o nosso brilho sem alardes características do ânimo dos nossos soldados, em todos os tempos.

O fato de estarmos lidando com a história nos trouxe uma apreensão maior: o saber que nossa memória documental, principalmente a legislativa, ainda se achava esparsa e de difícil acesso, exigindo o que ora estamos fazendo: um trato efetivo, especial e urgente.

No que se refere a legislação básica, temos a satisfação de apresentar o primeiro resultado positivo alcançado, na busca dos nossos propósitos administrativos, A LEGISLAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ, organizada pelo coronel da Reserva MANOEL WILSON DAS NEVES e sua equipe de trabalho.

Trata-se de uma coletânea suficiente para atender a consultas normativas na área administrativa de nossa Corporação.

Esta antologia inclui, os tópicos constitucionais e a legislação federal concernente aos negócios das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros brasileiros, toda a legislação estadual em vigor e, excepcionalmente, no âmbito da legislação provincial, a história Resolução nº 13, de 25 de junho de 1835, através da qual o Barão da Parnaíba criou o nosso Corpo de Polícia Provincial, origem da Polícia Militar do Piauí.

Louvamos o trabalho de excepcional valor com a costumeira correção e intransigência do Coronel MANOEL WILSON DAS NEVE e também a eficiente equipe que o assessorou.

Finalmente, registramos, com muita satisfação, o apoio intenso, constante e insuperável do nosso Governador Dr. HUGO NAPOLEÃO DO REGO NETO, que, nesta como em outras atividades essenciais ao assentamento dos brilhos da nossa Corporação, em nada poupou esforços para alcançássemos, tão benéficos resultados.

Teresina, dezembro de 1985

JOSÉ RODRIGUES ALVES – CEL “QOPM” Comandante Geral da PMPI

LEGISLAÇÃO FEDERAL

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS DO BRASIL, DE 16 DE JULHO DE 1934

TÍTULO VI

DA SEGURANÇA NACIONAL

Art. 160 – As Polícias Militares são consideradas reservas do Exército e gozarão das mesmas vantagens a este atribuídas, quando mobilizadas ou a serviço da União.

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1937

DOS MILITARES DE TERRA E MAR

Art. 160 – A lei organizará o estatuto dos militares de terra e mar, obedecendo entre outros, aos seguintes preceitos deste já em vigor:

A – Será transferido para a reserva todo militar que, em serviço ativo das forças armadas, aceitar investidura eletiva ou qualquer cargo público permanece, estranho à sua carreira.

B – As patentes e postos são garantidos em toda plenitude aos oficiais da ativa, da reserva e aos reformados do Exército e da Marinha;

C – Os títulos postos e uniformes das forças armadas são privativos dos militares de carreira, em atividade, da reserva ou remados.

Parágrafo Único – O Oficial das forças armadas, salvos o disposto no art. 172, parágrafo 2º, só perderá o seu posto e patente por condenação, passada em julgado, a pena restritiva da liberdade por tempo superior a dois anos, ou duando, por tribunal militar competente, for nos casos definidos em lei, declarado indigno do oficialato ou com ele incompatível.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1946

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TÍTULO III

DAS FORÇAS ARMADAS

Art. 176 - ............................................................................................................................................................................................................................................

Art. 183 – As polícias militares, instituídas para a segurança interna e a manutenção da ordem nos Estados, nos Territórios e no Distrito Federal, são consideradas, como forças auxiliares, reserva do Exército.

Parágrafo Único – Quando mobilizado a serviço da união em tempo de guerra externa ou civil, o seu pessoal gozará das mesmas vantagens atribuídas ao pessoal do Exército.

Art. 218 – Esta Constituição e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, depois de assinados pelos deputados e senadores presentes, serão promulgados simultaneamente pela mesa da assembléia Constituinte e entrarão em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões da Assembléia Constituinte, na cidade do rio de Janeiro, aos 18 de setembro de 1946, 125º da Independência e 58º da República – Raimundo de Melo Viana, Presidente; Georgino Avelino, 1º Secretário; Lauro Sodre Lopes, 2º Secretário; Lauro Montenegro, 3º Secretário, Ruy Almeida, 4º Secretário, e os demais constituintes.

LEIS FEDERAIS

LEI Nº 192 – DE 17 DE JANEIRO DE 1936

Reorganiza pelos Estados e pelas União as Polícias Militares, sendo consideradas reserva do exército

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - As Polícias Militares serão reorganizadas pelos Estados e pela União, na conformidade desta Lei, e são consideradas Reservas do exército, nos termos do Artigo 167, da Constituição Federal.

Art. 2º - Compete as Polícias Militares:a) – Exercer as funções de vigilância e garantia da ordem pública de acordo com as leis vigentes.b) - Garantir o cumprimento da lei, a segurança das Instituições e o exercício dos poderes constituídos.

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c) Atender a convocação do Governo Federal em casos de guerra externa ou grave comoção intestina a lei de mobilização.

Art. 3º - As Polícias Militares formadas por alistamento voluntário de brasileiros natos, serão constituídas de Serviço de Corpos, das armas de infantaria e cavalaria, semelhantes aos do Exército, e em Unidades especiais com organização, equipamento e armamento próprio ao desempenho de função policiais.

Art. 4º - O efetivo e o armamento de cada corpo em Unidades não poderão exceder aos previstos para as unidades das mesmas armas do Exército em tempo de paz.

Art. 5º - Os postos das Polícias Militares terão as mesmas denominações e hierarquia dos de Exército, até Coronel, inclusive.

Art. 6º - Os Comandos das Polícias Militares serão atribuídos, em comissão, a oficiais superiores e capitães do serviço ativo do Exército ou a oficiais superiores das próprias corporações, uns e outros possuidores de Curso da Escola de Armas do Exército ou da própria Corporação.

§ 1º - O oficial do Exército que for nomeado para comandar Polícia Militar será comissionado no posto mais elevado da mesma Força, sempre que sua patente for inferior a esse posto.

§ 2º - Os comissionamentos só serão permitidos, transitoriamente, em casos anormais, salvo as exceções já existentes

Art. 7º - Os sargentos e praça que contarem mais de 10 anos de serviço servirão independentemente de novo engajamento, uma vez comprovada, em inspeção de saúde, bienal, a sua aptidão física.

Art. 8º - Nova redação(Dec. lei Fed. 9.460, de 15.07.1936) – As promoções nas Polícias Militares serão por antigüidade, merecimento e bravura.

a) – Aos postos de Major e Tenente Coronel, um terço das vagas por antigüidade, e dois terços por merecimentos, salvo quando ao último;b) – Aos de 1º Tenente e Capitão, metade por antigüidade e metade por merecimento;c) – Ao de 2º Tenente por merecimento intelectual.

§ 1º - O posto de Coronel será provido, conforme a lei, por comissionamento, quando se tratar de Comandante Geral, e por promoção, pelo princípio de merecimento, quando se tratar de vaga verificada no quadro ordinário.

§ 2º - O posto de Tenente Coronel, será provido pelo princípio de merecimento em as P§ 3º - A nomeação de oficias médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários obedecerão à polícias Militares em que for o último da escala hierárquica.

ordem de classificação em concurso; classificação intelectual, dentro de cada turma, salvo os direitos, expressos em leis e regulamentos.

Art. 9º - Excetuando a declaração de aspirante a oficial, o acesso na hierarquia militar será gradual e sucessivo, não podendo nenhum oficial se promovido sem que possua o tempo de interstício moral e profissional, exigidos por lei.

Parágrafo Único – É garantido aos Oficiais das Polícias Militares, nas condições fixadas em leis e regulamentos, o recurso contra preterições que sofrerem quanto a promoções.

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Art. 10º - As Polícias Militares adotarão o uniforme de campanha que for aprovado pelo Ministério da Guerra.

§ 1º - Os uniformes, distintivos e as insígnias das Polícias Militares são privativos dos oficiais, sargentos e praças.

§ 2º - O uso dos atuais uniformes será tolerado pelo prazo de dois anos, a contar da aprovação do novo plano pelo Ministério da Guerra.

Art. 11 – As Polícias Militares poderão adquirir, nos órgãos provedores do Exército, tudo quanto necessitarem para a sua subsistência(víveres, forragens, fardamento, etc.), ou para sua maior eficiência(armamentos, equipamento, munições, etc.).

Parágrafo Único – As mesmas Polícias receberão gratuitamente do exército os seus regulamentos em vigor.

Art. 12 – É vedado as Polícias Militares possuir artilharia, aviação e carros de combate, não se incluindo nessa última categoria os carros blindados.

Art. 13 – vetado.

Art. 14 – Não haverá nas Polícias Militares, a nenhum título graduação ou reforma no posto imediato.

Art. 15 – 16 – 17 e 18 – vetado.

Art. 19 – Os oficias, aspirantes, sargentos e praças das Polícias Militares, nos termos do art. 84, da Constituição Federal, terão foro especial nos delitos militares, serão punidos com penas estabelecidas no Código Penal Militar pelos crimes que praticaram e ai estiverem previstos na conformidade do Código de Justiça Militar em vigor.

Art. 20 – Aos oficias é assegurado o direito de recorrer das decisões disciplinares e de imposição de qualquer penalidade na forma da legislação do Exército Nacional, como for aplicável.

Art. 21 – Os oficias das Polícias Militares quando demitidos a pedido e as praças das mesmas milícias, excluídas com baixa do serviço e que tenham completado a sua instrução, serão considerados reservistas, nos termos da lei do serviço militar.

Art. 22 – Serão adotados nas Policias Militares, no em que lhes forem aplicáveis, os regulamentos de instrução militar, vigentes no Exército, bem como o R.I.S.G.(Regulamento Interno dos Serviços Gerais dos Corpos e da Tropa).

Art. 23 – Aos oficiais da ativa e aos reformados das Policias Militares é extensivo o disposto nos artigos 164 e 165 e seus parágrafos da Constituição Federal.

Art. 24 – vetado.

Art. 25 – Revogado pela Lei Federal nº 1.623, de setembro de 1939.

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Art. 26 – Revogado pelo Dec. lei Federal nº 1.233, de 29 de abril de 1939.

Art. 27 – Continuam em vigor nas Polícias Militares, nos pontos que não colidirem com a presente lei, os dispositivos regulamentares e legais federais e estaduais.

Art. 28 – Revogam-se os disposições em contrário.

RIO DE JANEIRO, 17 de janeiro de 1936.

GETÚLIO VARGAS

Vicente Rao

LEI FEDERAL Nº 1.156, DE 12 DE JULHO DE 1950

Dispõe sobre concessão de vantagens a militares e civis em operações de guerra.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei.

Art. 1º - São amparadas pela lei nº 616, de 02 de fevereiro de 1949 os militares que prestarem serviço na zona de guerra definido pelo artigo 1º do Decreto nº 1.490 – A, de 25.09.1942.

Ficam também reconhecidos os direitos aos militares, já falecidos.

Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

RIO DE JANEIRO, 12 de julho de 1950

EURICO G. DUTRA

Canrobert P. da Silva

Sylvio de Noronha

Armando trompowky

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LEI Nº 4.897, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1965

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei.

Art. 1º - Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, é declarado patrono cívico da Nação Brasileira

Art. 2º - As Forças Armadas, os estabelecimentos de ensino, as repartições públicas e de economia mista, as sociedades anônimas em que o poder público for acionista e as empresas concessionárias de serviços, homenagearão, na sede de seus serviços, a excelsa memória desse patrono nela inaugurado, com festividades, no próximo dia 21 de abril, efeméride comemorativa de seu holocausto, a efígie do glorioso republicano.

Parágrafo Único – As festividades se que trata este artigo serão programadas anualmente.

Art. 3º - Esta manifestação do povo e do Governo da República em homenagem ao patrono da Nação Brasileira visa evidenciar que a sentença condenatória de Joaquim da Silva Xavier não é lebéu que lhe infame a memória, pois é reconhecida e proclamada oficialmente pelos seus concidadãos, como o mais alto título de glorificação do nosso maior compatriota de todos os tempos.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua públicação revogadas as disposições em contrário.

BRASÍLIA, 09 de dezembro de 1965, 144º da Independência e 77º da República.

HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO.

LEI Nº 6.226, DE 14 DE JULHO DE 1975

Dispõe sobre a contagem recíproca de Tempo de serviço púbico federal e

De atividade privada, para efeito de Aposentadoria.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei.

Art. 1º - Os funcionários públicos civis de órgãos da Administração Federal Direta e das Autarquias Federais que houverem completado 05(cinco) anos de efetivo exercício terão computado, para efeito de aposentadoria por invalidez, por tempo de serviço e compulsória, na

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forma da Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, o tempo de serviço prestado em atividade vinculada ao regime da Lei nº 3.807, de 20 de agosto de 1960, e legislação subsequente.

Art. 2º - Os segurados do Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, que já houverem realizado 60(sessenta) contribuições mensais terão computado, para todos os benefícios previstos na Lei nº 5.890, de 08 de junho de 1973, ressalvado o disposto no artigo 6º, o tempo de serviço público prestado à Administrativo Federal Direta e às Autarquias Federais.

Art. 3º - vetado.

Art. 4º - Para os efeitos desta Lei, o tempo de serviço ou de atividade, conforme o caso, será computado de acordo com a legislação pertinente, observadas as seguintes normas.

I – não será admitida a contagem de tempo de serviço em dobro ou em outras condições especiais;

II. – é vedada a acumulação de tempo de serviço público com o de atividade privada, quando concomitante;

III. – não será contado por um sistema, o tempo de serviço que já tenha servido de base para concessão de aposentadoria pelo outro sistema.

VI – o tempo de serviço relativo à filiação dos segurados de que trata o artigo 5º , item III, da Lei nº 3.807, e 26 de agosto de 1960, bem como o dos segurados facultativos, dos doméstico e dos trabalhares autônomos, só será contado quando tiver havido recolhimento nas épocas próprias, da contribuição previdenciária correspondente aos período de atividades.

Art. 5º - A aposentadoria por tempo de serviço com aproveitamento da contagem recíproca, autorizada por esta Lei, somente será concedida ao funcionário público federal ou ao segurado do Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, que contar ou venha a completar 35(trinta e cinco) anos de serviço, ressalvadas as hipóteses expressamente prevista na Constituição Federal, de redução para 30(trinta)anos de serviço, se mulher ou juiz, e para 25(vinte e cinco)anos, se ex. combatente.

Parágrafo Único – Se a soma dos tempos de serviços ultrapassar os limites previstos neste artigo, o excesso não será considerado, para qualquer efeito.

Art. 6º - O segurado do sexo masculino, beneficiado pela contagem recíproca de tempo de serviço na forma da Lei, não fará jus ao abono mensal de que trata o item II., do § 4º, do artigo 10, da Lei 5.890, de 08 de junho de 1973.

Art. 7º - As disposições da presente Lei aplicam-se aos segurados do Serviço de Assistência e Seguro Social dos Economiários – SASSE, observadas as normas contidas no artigos 9º.

Art. 8º - As aposentadorias e demais benefícios de que tratar os artigos 1º e 2º, resultantes da contagem recíproca de tempo de serviço prevista nesta Lei, serão concedidos e pagos pelo sistema a que pertencer o interessado ao requeré-los e seu valor será calculado na forma da legislação pertinente.

Parágrafo Único – O ônus financeiro decorrente caberá, conforme o caso, integralmente ao Tesouro Nacional, à Autarquia Federal ou ao SASSE, à conta de dotações orçamentárias próprias, ou ao INPS, a contar de recursos que lhe forem consignados pelo união, na forma do inciso VI, do artigo 69, da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, com a redação que lhe deu a Lei nº 5.890, de 08 de junho d e1973.

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Art. 9º - A contagem de tempo serviço prevista nesta Lei não se aplica às aposentadorias, nem aos casos de opção regulados pelas Leis nºs 6.184, de 11 de dezembro de 1974, em que serão observadas as disposições específicas.

Art. 10º - Esta Lei entrará em vigor no primeiro dia do terceiro mês seguinte ao de sua publicação, revogados a Lei nº 3.841, de 15 de dezembro de 1960, o Decreto – lei nº 367, de 19 de dezembro de 1968, e demais disposições em contrário.

ERNESTO GEISELPresidente da RepúblicaArmando FalcãoGeraldo Azevedo HenningSylvio Francisco Azevedo da SilveiraMário Henrique SimonsenDyrceu Araújo NogueiraAlysson PaulinelliNey Braga

LEI Nº 6.864, DE 01 DE DEZEMBRO DE 1980.

Entende aos servidores estaduais e municipais, nas condições que menciona,

a contagem recíproca de tempo de serviço para aposentadoria, de que trata a Lei nº 6.226,

de 14 de julho de 1975

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Faço saber que o congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei.Art. 1º - O artigo 3º e o inciso VI do artigo 4º da Lei nº 6.226, de 14 de julho de

1975, passa a Ter a seguinte redação:“Art. 3º - O disposto nesta Lei estender-se-á aos servidores públicos que

assegurem, mediante legislação própria, a contar do tempo de serviço e compulsória, pelos cofres estaduais ou municipais”

“Art. 4º

IV – O tempo de serviço, anterior ou posterior à filiação obrigatória à Previdência Social, dos segurados empregadores, empregados domésticos, trabalhadores autônomos e o de atividade dos religiosos, de que trata a Lei nº 6.696, de 08 de outubro de 1979, somente será contado se for recolhida a contribuição correspondente ao período de atividade, com os acréscimos legais na forma a ser fixada em regulamento”

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Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor em 1º de março de 1981, devendo seu regulamento ser expedito até aquela data.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

BRASÍLIA, em 01 de dezembro de 1980; 159º da Independência e 92º da República.

JOÃO FIGUEIREDOJair Soares.

DECRETO – LEIS FEDERAIS

DECRETO – LEI Nº 9.208 DE 20 DE ABRIL DE 1946

Institui o Dia das Polícias Civis e Militares, que será comemorado a 21 de abril.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA ,

Considerando que os grandes homens da História Pátria que mais se empenharam pela manutenção da ordem interna, avulta a figura heróica do Alferes Joaquim José da Silva Xavier (Tiradente), o qual anteriormente aos acontecimentos que foram base de nossa Independência, prestara a segurança pública, quer na esfera militar, quer na vida civil, patrióticos serviços assinalados em documentos do tempo e de indubitável autenticidade;

Considerando que a ação do indômito protomártir da Independência, como soldado da Lei e da ordem, deve constituir um paradigma para os que hoje exercem funções de defesa da segurança pública, como sejam as polícias civis e militares, às quais incumbe a manutenção da ordem e resguardo das instituições;

Usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, decreta:Artigo Único – Fica instituído o DIA DAS POLICIAS CIVIS E MILITARES que será

comemorado todos os anos a 21 de abril data em que as referidas corporações em todo o País realizarão comemorações cívicas que Terão como patrono o grande vulto da Independência Mineira.

Rio de Janeiro, 29 de abril de 1946, 125º da Independência e 58º da República.

ENRICO G. DUTRA

DECRETO – LEI Nº 667, DE 2 DE JUNHO DE 1969

Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de

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Bombeiros - Militares do Estado, dos território e do Distrito Federal, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Usando das atribuições que lhe confere o § 1] do artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, decreta:

Art. 1º - As Polícias Militares consideradas forças auxiliares, reserva do Exército, serão organizadas na conformidade deste Decreto – Lei.

Parágrafo Único – O Ministério do Exército exerce o controle e a coordenação das Polícias Militares , sucessivamente através dos seguintes órgãos, conforme se dispuser em regulamento

a – Estado – Maior do Exército em todo território Nacional;b – Exército e Comandos Militares de Áreas nas respectivas jurisdições;c – Regiões Militares nos territórios regionais.Art. 2º - A Inspetoria – Geral das Policias Militares, que passa a integrar, organicamente,

o Estado – Maior do Exército, incube-se dos estudos, da coleta de registro de dados, bem como de assessoramento referente ao controle e coordenação, no nível federal dos dispositivos do presente Decreto – Lei.

Parágrafo Único – O Cargo de Inspetor Geral das Policiais Militares será exercido por um General – de – Brigada da ativa.

CAPÍTULO I

DEFINIÇÕES E COMPETÊNCIA

Art. 3º - Instituídas para a manutenção da ordem pública e segurança interna nos Estados, nos Territórios e no Distrito Federal, compete às Policias Militares, no âmbito de suas respectivas jurisdições:a) – executar com exclusividade, reservadas as missões peculiares das Forças Armadas e os

casos estabelecidos em legislação específica, o policiamento ostensivo, fardado, planejado pelas autoridades policias competentes, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes constituídos;

b) – atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão em locais ou áreas específicas, onde se presuma ser possível a perturbação da ordem;

c) – atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem, procedendo o eventual emprego de forças Armadas;

d) – atenderá convocação do Governo Federal, em caso de Guerra externa, ou para prevenir ou reprimir grava subversão da ordem ou ameaça de sua irrupção, subordinando-se ao Comando das Regiões Militares para emprego em suas atribuições específicas de polícia militar e como participante da Defesa Territorial.

Art. 4º - As Polícia Militares subordinam-se ao órgão que, nos Governos dos Estados, e Territórios e do Distrito Federal, for responsável pela ordem pública e pela segurança interna.

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CAPÍTULO II

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

Art. 5º - As polícias Militares serão estruturadas em órgão de Direção, de Execução e de Apoio, de acordo com as finalidades essenciais do serviço policial e as necessidades de cada Unidade da Federação.

§ 1º - Considerando as finalidades essenciais e o imperativo de sua articulação pelo território de sua jurisdição, as Polícias Militares deverão estruturar-se em grupos policias. Sendo essas frações os menores elementos de ação autônoma, deverão dispor de um chefe e de um número de competentes habilitados, indispensável ao atendimento das missões básicas de polícia.

§ 2º - De acordo com a importância da região, o interesse administrativo e facilidades de comandos, os grupos de que trata o parágrafo anterior poderão ser reunidos, constituindo-se em Pelotões, Companhias e Batalhões e Regimentos, quando se tratar de Unidades montadas.

Art. 6º - O Comandante das Polícias Militares será exercido por Oficial Superior Combatente, do serviço ativo do Exército, preferentemente ao posto de Tenente – Coronel ou Coronel, proposto ao Ministro do Exército pelos Governadores de Estados e de Territórios ou pelo prefeito de Distrito Federal.

§ 1º - o provimento do cargo de Comandante será feito por ato dos Governadores dos Estados, territórios ou pelo Prefeito do Distrito Federal após se designado, por Decreto do Poder Executivo Federal, o oficial que ficará à disposição do referido Governo e do Prefeito para esse fim.

§ 2º - o oficial do exército nomeado para o cargo de Comandante da Polícia Militar será comissionado no mais alto posto da corporação, se sua patente for inferior a esse posto.

§ 3º - o oficial da ativa do Exército, nomeado para o Comando da Polícia Militar, na forma deste artigo, é considerado em “cargo militar”, para fins de satisfação de requisitos legais exigidos para promoção, como se estivesse no exercício de cargo de Comandante de corpo de Tropa do Exército.

§ 4º - Em caso especial e a critério do Presidente da República, à vista de proposta do Ministro de Exército, o cargo de Comandante poderá ser atribuído a General – de – Brigada da ativa.

§ 5º - Em caráter excepcional, ouvido o Ministro do Exército, o cargo de Comandante poderá se exercito por oficial da ativa, do último posto, da própria Corporação.

§ 6º - O oficial nomeado nos termos do parágrafo anterior comissionado ou não, terá precedência hierárquica sobre os oficias de igual posto da Corporação.

§ 7º - O comandante da Polícia Militar, quando oficial do Exército, não poderá desempenhar outras funções no âmbito estadual, ainda que cumulativamente com suas funções de comandante, por prazo superior a 30(trinta)dias.

Art. 7º - Oficiais do serviço ativo do Exército poderão servir no Estado – Maior ou como instrutores das Polícias Militares obedecidas para a designação as prescrições do artigo anterior, salvo quando ao posto.

CAPÍTULO III

DO PESSOAL DAS POLICIAS MILITARES

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Art. 8º - A hierarquia nas Polícias Militares é a seguinte:a) – Oficias de Policia:. Coronel. Tenente – Coronel. Major. Capital. 1º Tenente. 2º Tenenteb) – Praças Especiais de Policia : . Aspirante – a – oficial . Alunos da Escola de Formação de Oficias da Polícia.c) – Praças de Polícia;Graduados:. Subtenente. 1º Sargento. 2º Sargento. 3º Sargento. Cabo. Soldado§ 1º - A todos os postos e graduações de que trata este artigo será acrescida a designação

“PM”(Polícia Militar).§ 2º - Os Estados, Territórios e o Distrito Federal, poderão se convier às respectivas

Polícias Militares:a) – suprimir na escala hierárquica um ou mais posto ou graduações das previstas neste artigo;b) – subdividir a graduação de soldado em classe, até o máximo de três;

Art. 9º - O ingresso no quadro de oficias será feita através de curso de formação de oficias da própria Polícia Militar ou de outro Estado;

Parágrafo Único – poderão também ingressar nos quadros de oficias das Polícias Militares, se convier a estas, Tenentes da Reserva de 2º Classe das Forças Armadas, com autorização do Ministério correspondente.

Art. 10º - Os efetivos em oficias médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários, ouvido o Estado – Maior, serão providos mediante concurso e acesso gradual, conforme estiver previsto na legislação de cada Unidade Federativa.

Parágrafo Único – A assistência médica às Polícias Militares, poderá também ser prestada por profissionais civis, de preferência oficias da reserva, ou mediante contratação ou celebração de convênio com entidades públicas e privadas existentes na comunidade, se assim convier à Unidade Federativa.

Art. 11 – O recrutamento de praças para as Polícias Militares, obedecerá ao voluntariado, de acordo com legislação própria de cada Unidade de Federação, respeitadas as prescrições da Lei do Serviço Militar e seu regulamento.

Art. 12 – O acesso na escola hierárquica, tanto de oficias como de praças, será gradual e sucessivo, por promoção, de acordo com legislação peculiar a cada Unidade de Federação, exigidos os seguintes requisitos básicos:a) – para a promoção ao posto de Major: curso de aperfeiçoamento feito na própria corporação

ou em força Policial de outro Estado;b) – para a promoção ao posto de Coronel: curso de superior de Policia, deste que haja o curso

na Corporação.

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CAPÍTULO IV

INSTRUÇÃO E ARMAMENTO

Art. 13 – A instrução das Polícias Militares será orientada, fiscalizada e controlada pelo Ministério do exército, através do Estado – Maior do Exército, na forma deste Decreto – lei.

Art. 14 – O armamento das Polícias Militares limitar-se-á a engenhos e armas de uso individual, inclusive automáticas, e a um reduzido número de armas automáticas coletivas e lança – rojões leves para emprego na defesa de suas instalações fixas, na defesa de pontos sensíveis e execução de ações preventivas e repressivas nas missões de Segurança Interna e Defesa Territorial.

Art.15 – A aquisição de veículos sobre rodas com blindagem leve e equipados com armamento nas mesmas especificações do artigo anterior poderá ser autorizada, deste que julgada conveniente pelo Ministério do Exército.

Art. 16 – É vedada a aquisição de engenhos, veículos, armamentos e aeronaves, fora das especificações estabelecidas.

Art. 17 – As aquisições de armamento e munição dependerão de autorização do Ministério do Exército e obedecerão às normas previstas pelo Serviço de Fiscalização de Importação, Depósito e Tráfego de Produtos Controlados pelo Ministério do Exército (SFIDT).

CAPÍTULO V

JUSTIÇA E DISCIPLINA

Art. 18 – As Polícias Militares serão regidas por Regulamento Disciplinar redigido à semelhança do Regulamento Disciplinar do Exército e adaptação Às condições especiais de cada Corporação.

Art. 19 – A organização, o funcionamento da Justiça Militar Estadual serão regulamento em lei especial.

Art. 20 – A Justiça Militar Estadual de primeira instância é constituída pelos Conselhos de Justiça previstos no Código de Justiça Militar. A de Segunda instância será um Tribunal Especial, ou o Tribunal de Justiça.

CAPÍTULO VI

DA COMPETÊNCIA DO ESTADO – MAIOR DO EXÉRCITO, ATRAVÉS INSPETORIA – GERAL DAS POLÍCIAS MILITARES

Art. 21 – Compete ao Estado – Maior do Exército, através da Inspetoria – Geral das Polícias Militares.a) – Centralizar todos os assuntos da alçada do Ministério do Exército relativos às Polícias

Militares, com vistas ao estabelecimento da política conveniente e à adoção das providências adequadas.

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b) – Promover as inspeções das Polícias Militares, tendo em vista i fiel cumprimento das prescrições deste Decreto – lei.

c) – Proceder ao controle da organização, da instrução, dos efetivos, do armamento e do material bélico das Polícias Militares.

d) – Baixar as normas e diretrizes para a fiscalização da instrução das Polícias Militares.e) Apreciar os quadros da mobilização para as Polícias Militares da cada Unidade da

Federação, com vistas ao emprego em suas missões específicas e como participantes da Defesa Territorial.

f) – Cooperar no estabelecimento da legislação básica relativa às Polícias Militares.

CAPÍTULO VII

PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 22 – Ao pessoal das Polícias Militares, em serviço ativo, é vedado parte de firmas comercias de empresas industriais de qualquer natureza ou nelas exercer função ou emprego remunerados.

Art. 23 – É expressamente proibido a elementos das Polícias Militares o comportamento fardado, exceto em serviço, em manifestações de caráter político - partidário.

Art. 24 – Os direitos, vencimentos, vantagens e regalias do pessoal, em serviço ativo ou na inatividade, das Polícias Militares, constarão de legislação especial de cada Unidade da Federação, não sendo permitidas condições superior às que, por lei ou regulamento, forem atribuídas ao pessoal das Forças Armadas. No tocante a cabos e soldados, será permitida exceção no que se refere a vencimentos e vantagens, bem como à idade =- limite para permanência no serviço ativo.

Art.25 – Aplicam-se ao pessoal das Polícias Militares:a) – as disposições constitucionais relativas ao alistamento eleitoral e condições elegibilidade

dos militares;b) – as disposições constitucionais às garantias, vantagens, prerrogativas e deveres, bem como

todas as restrições ali expressas, ressalvado o exercício de cargos de interesse policial assim definidos em legislação própria.

Art. 26 – competirá ao Poder Executivo, mediante proposta do Ministério do Exército, declarar a condição de “militar” e, assim considerá-los reservas do Exército, aos Corpo de Bombeiros dos Estados, Municípios, Território e Distrito Federal.

Parágrafo Único – Aos Corpos de Bombeiros Militares aplicar-se-á as disposições contidas neste Decreto – lei.

Art. 27 – Em igualdade de posto e graduação, os militares das Forças Armadas em serviço ativo e da reserva remunerada tem precedência hierárquica sobre o pessoal das Polícias Militares.

Art. 28 – os oficias integrantes dos quadros, em extinção, de oficias médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários nas Polícias Militares, poderão optar pelo seu aproveitamento nos efetivos a que se refere o artigo 10 deste Decreto – lei.

Art. 29 – O Poder Executivo regulamentará o presente Decreto – lei no prazo de 90(noventa)dias, a contar da data de sua publicação.

Art. 30 – Este Decreto – lei entra em vigor na data de sua publicação ficando revogados o Decreto –lei número 317, de 13 de março de 1967 e demais disposições em contrário.

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BRASÍLIA, 2 de julho de 1969; 148º da Independência e 81º da República.

A. COSTA E SILVAAurélio de Lyra Tavares.

DECRETO – LEI Nº 2.106, DE 06 DE FEVEREIRO DE 1984

Altera o Decreto – lei nº 667, de 02 de julho de 1969, que reor-ganiza as Polícias Militares e os Corpo de Bombeiros Militares

dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Usando das atribuições que lhe confere o artigo 55º, item I da constituição.

DECRETA:

Art. 1º - O § 2º do artigo 8º do Decreto – lei nº 667, de 02 de julho de 1969, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.8º..........................................................................................................................................................................................................................................................................................

§ 2º - Os Estados, Territórios e o Distrito Federal poderão, se convier às respectivas Polícias Militares:a) – admitir o ingresso de pessoal feminino em seus efetivos de Oficias e Praças, para atender

necessidades da respectiva Corporação em atividade específicas, mediante prévia autorização do Ministério do Exército.

b) – suprimir na escala hierárquica um ou mais postos, ou graduações das previstas neste artigo; e

c) – subdividir a graduação de soldado em classe, até o máximo de três.”Art. 2º - Este Decreto –lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

BRASÍLIA - DF, 06 de fevereiro de 1984; 163º da Independência e 96º da República.

JOÃO FIGUEIREDOWALTER PIRES.

DECRETO FEDERAIS

DECRETO Nº 58.168 DE 12 DE ABRIL DE 1966

Estabelece como modelo para reprodução da fi-gura do Tiradentes, a efígie de Joaquim José da Silva Xavier existente em frete do Palácio Tira-

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dentes, na cidade do Rio de Janeiro.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Usando da atribuição que lhe confere o art. 87, item I, da Constituição.Considerando que a Lei nº 4.897, de 09 de Dezembro de 1965, declara Joaquim José da

Silva Xavier o Tiradentes, Patrono Cívico da Nação Brasileira; e Considerando que a efígie de Tiradentes que melhor se ajusta a imagem gravada pela

tradição na memória do povo brasileiros é a reproduzida em sua estátua, erigida defronte à antiga sede da Câmara dos Deputados, na cidade do Rio de Janeiro,

DECRETA

Art. 1º - É adotada como modelo para a reprodução da efígie de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, Patrono Cívico da Nação Brasileira, a estátua do patromártir da Independência, erigida em sua memória defronte à antiga sede da Câmara dos Deputados, na cidade do Rio de Janeiro.

Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

BRASÍLIA, 11 de Abril de 1966 – 145º da Independência e 78º da República.

HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCOPresidente da República.

DECRETO Nº 2.010, DE 12 DE JANEIRO DE 1983

Altera o decreto – lei nº 667, de 02 de julho de 1969, que reorganiza as Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal

e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Usando da atribuição que lhe confere o artigo 55, item I, da Constituição.

D E C R E T O:

Art. 1º - Os artigos 3º , 4º, 6º e 7º do Decreto – lei nº 667 de 02 de julho de 1969, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º - Instituídas para a manutenção da ordem pública e segurança interna nos Estados, nos Territórios e no Distrito Federais, compete às Polícias Militares, no âmbito de suas respectivas jurisdições:

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a) – executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, o policiamento ostensivo, fardado, planejado pela autoridade competente, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes constituídos;

b) – atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas específicas, onde se presuma ser possível á perturbação da ordem;

c) – atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem, precedendo o eventual emprego das Forças Armadas;

d) – atender á convocação, inclusive mobilização do Governo Federal em caso de guerra externa ou para prevenir ou reprimir grave perturbação da ordem ou ameaça de sua irrupção, subordinando-se à Força Terrestre para emprego em suas atribuições e da Defesa Territorial;

e) – além dos casos previstos na letra anterior, a Polícia Militar poderá ser convocada, em seu conjunto, a fim de assegurar à corporação o nível necessário de adestramento e disciplina ou ainda para garantir o cumprimento das disposições deste Decreto – lei, na forma que dispuser o regulamento específico.

§ 1º - A convocação, de conformidade com a letra E deste artigo, será efetuada sem prejuízo da competência normal da Polícia Militar nas missões de Defesa Interna, na forma que dispuser regulamento específico.

§ 2º - No caso de convocação de acordo com o disposto na letra E deste artigo, a Polícia Militar ficará sob a supervisão direta do Estado – Maior do Exército, por intermédio da Inspetoria – Geral das Polícias Militares, e seu Comandante será nomeado pelo Governo Federal.

§ 3º - Durante a convocação a que se refere a letra E deste artigo, que não poderá exceder o prazo máximo de 01(um) ano, a remuneração dos integrantes da Polícia Militar e as despesas com a sua administração continuarão a cargo do respectivo Estado – Membro”.

“Art. 4º - As Polícias Militares, integradas nas atividades, de segurança pública dos Estados e Territórios e do Distrito Federal, para fins de emprego nas ações de manutenção da Ordem Pública, sem prejuízo da subordinação administrativa ao respectivo Governador.”

“Art. 6º - O comando das Polícias Militares será exercido, em princípio, por oficiais da ativa, do último posto, da própria Corporação.

§ 1º - o provimento do cargo de comando será feito por ato dos Governadores de Estado e de Territórios e do Distrito Federal, após ser o nome indicado aprovado pelo Ministro de Estado do Exército, observada a formação profissional do oficial para o exercício do Comando.

§ 2º - O Comando das Polícias Militares poderá, também, ser exercido por General – de – Brigada da ativa do Exército ou por oficial superior combatente da ativa, preferentemente do posto de Tenente Coronel ou Coronel, proposto ao Ministro do exército pelos Governadores de Estado e de Territórios e do Distrito Federal.

§ 3º – O oficial do Exército será nomeado para o cargo de Comandante da Polícia Militar, por ato do Governador da Unidade Federal, após ser designado por Decreto do Poder Executivo, ficando a disposição do referido Governo.

§ 4º - O oficial do Exército, nomeado para o Comando da Polícia Militar, na forma do parágrafo anterior, será comissionado normais alto posto da Corporação, se sua patente for interior a esse posto.

§ 5º - O cargo de comandante de Polícia Militar e considerando cargo de natureza militar, quando exercido por oficial de Exército, eqüivalendo, para Coronéis e Tenente – Coronéis, como Comando de Corpo de Tropa do Exército.

§ 6º - O oficial nomeado nos termos do parágrafo terceiro, comissionado ou não, terá precedência hierárquica sobre os oficias de igual posto da Corporação.

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§ 7º - O Comandante da Polícia Militar, quando oficiais do Exército, não poderá desempenhar outras funções no âmbito estadual, ainda que cumulativamente com suas de comandante, por prazo superior a 30(trinta)dias.

§ 8º - São considerados no exercício de função policial – militar os polícias – militares ocupantes dos seguintes cargos:a) – os especificados no Quadro de Organização ou de lotação da Corporação a que

pertencem;b) – os de instrutor ou alunos de estabelecimento de ensino das Forças Armadas ou de outra

Corporação Policial – Militar, no país ou no exterior; ec) – os de instrutor ou alunos de estabelecimentos de oficias federais e, particularmente, os de

interesse para as Polícias Militares, na forma prevista em Regulamentos deste Decreto –lei.§ 9º - São considerados também no exercício de função policial – militar os policiais –

militares colocados à disposição de outra corporação Policial – Militar.§ 10º - são considerados no exercício da função de natureza policial – militar ou de

interesse policial – militar, os policiais – militares colocados à disposição do Governo Federal, para exercerem cargos de funções em órgãos federais, indicados em regulamentos deste Decreto – lei.

§ 11º - São ainda considerados no exercício de função de natureza policial – militar ou de interesse policial – militar, os policiais – militares nomeados ou designados para:a) – Casa Militar do Governador;b) – Gabinete do Vice – Governador;c) – Órgãos da Justiça Militar Estadual.

§ 12º - O período passado pelo policial – militar em cargo ou função de natureza civil temporário somente poderá ser computado como tempo de serviço para promoção por antigüidade e transferência para a inatividade.

§ 13º - O período a que se refere o parágrafo anterior não poderá ser computado como tempo de serviço arregimentado.”

“Art. 7º - Os oficias do Exército, da ativa, poderão servir, se o Comandante for oficial do Exército, no Estado – Maior das Polícias Militares ou como instrutores das referidas PM, aplicando-se-lhe as prescrições dos parágrafos 3º e 7º do artigo anterior.

Parágrafo Único – O oficial do Exército servindo em Estado – Maior das Polícias Militares ou como instrutor das referidas PM é considerado em cargo de natureza militar.”

Art. 2º - Fica acrescentado o § 3º ao artigo 5º do Decreto – lei nº 667, de 1969, com a seguinte redação.

“Art. 5º......................................................................................................................................

................................................................................................................................................“§ 3º - Os efetivos das Polícias Militares são fixados de conformidade com critério a

serem estabelecidos em regulamento deste Decreto –lei.”Art. 3º - Este Decreto –lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário,

BRASÍLIA - DF, 12 de janeiro de 1983; 162º da Independência e 95º da República.

JOÃO FIGUEIREDOWalter Pires

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DECRETO Nº 88.777, DE 30 DE SETEMBRO DE 1983

Aprova o regulamento para as Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Usando das atribuições que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição.

D E C R E T A;

Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento para as Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares (R-200), que com este baixa.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação revogados os Decreto nº 66.862, de 08 de julho de 1970 e nº 82.020 de 20 de julho de 1978, e as demais disposições em contrário.

BRASÍLIA – DF , 30 de setembro de 1983, 162º da Independência e 95º da República.

JOÃO FIGUEIREDOWalter Pires

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES

Art. 1º - Este Regulamento estabelece princípios e normas para a aplicação do Decreto – lei nº 667, de 02 de julho de 1969, modificado pelo Decreto – lei nº 1.406, de 24 de 1975, e pelo Decreto – lei nº 2.010, de 12 de janeiro de 1983.

CAPÍTULO II

DA CONCEITUAÇÃO E COMPETÊNCIA

Art. 2º - Para efeito do Decreto lei nº 667, de 02 de julho de 1969, modificado pelo Decreto –lei nº 1.406, de 24 de julho de 1975, pelo Decreto – lei nº 2.010, de 12 de janeiro de 1983, e deste Regulamento são estabelecidos os seguintes conceitos:1 – À disposição – É a situação em que encontra a policial – militar a serviço do órgão ou autoridade as que não esteja diretamente subordinado.2 – Adestramento – Atividade destinada a exercitar o policial – militar, individualmente e em equipe, desenvolvendo-lhe a habilidade para o desempenho das tarefas para as quais já recebeu a adequada instrução.3 – Agregação – Situação na qual o policial – militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica de seu quadro nela permanecendo sem número.4 – Aprestamento – Conjunto de medidas, incluindo instrução adestramento e preparo logístico, para tornar uma organização policial – militar pronta para emprego imediato.

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5 – Assessoramento – Ato ou efeito de estudar os assuntos pertinentes, propor soluções a cada um deles, elaborar diretrizes, normas e outros documentos.6 – Comando Operacional – Grau de autoridade que compreende atribuições para compor forças subordinadas, designar missões e objetivos e exercer a direção necessárias para a condução da operação militar.7 – Controle – Ato ou efeito de acompanhar a execução das atividades Policiais Militares, por forma a não permitir desvios dos propósitos que lhe foram estabelecidos pela União, na legislação pertinente.8 – Controle Operacional – Grau de autoridade atribuído à Chefia do órgão responsável pela Segurança Pública para acompanhar a execução das ações de manutenção da ordem pública pelas Polícias Militares, por forma a não permitir desvio do planejamento e da orientação pré - estabelecidos, possibilitando o máximo de integração dos serviços policiais das Unidades Federativas.9 – Coordenação – Ato ou efeito de harmonizar as atividades e conjugar os esforços das Polícias Militares para a consecução de suas finalidades comuns estabelecidas pela legislação, bem como de conciliar as atividades das mesmas com as do Exército, com vistas ao desempenho de suas missões.10 – Dotação – Quantidade de determinado material, cuja posse pelas Polícias Militares é autorizada pelo Ministério do Exército, visando ao perfeito cumprimento de suas missões.11 – Escala Hierárquica – Fixação ordenada dos postos e graduação existentes nas Polícias Militares (PM).12 – Fiscalização – Ato ou efeitos de observar, examinar e inspecionar as Polícias Militares, com vista ao perfeito cumprimento das disposições legais estabelecidas pela União.13 – Graduação – Grau hierárquico de praça.14 – Grave Perturbação ou Subversão da Ordem – Corresponde a todos os tipos de ação, inclusivo as decorrentes de calamidade pública, que, por sua natureza, origem, amplitute, potencial e vulto:a – superem a capacidade de condução das medidas preventivas e repressivas tomadas pelos Governos Estaduais;b – sejam de natureza tal que, a critério do Governo Federal, possam vir a comprometer a integridade nacional, o livre funcionamento dos poderes constituídos a lei, a ordem e a prática das instituições;c – impliquem na realização de operações militares.15 – Hierarquia Militar – Ordenação de autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas e Forças Auxiliares.16 – Inspeção – Ato de autoridade competente, com objetivo de verificar, para fins de controle e coordenação, as atividades e os meios das Polícias Militares.17 – Legislação Específica – Legislação promulgada pela união, relativa as Polícias Militares.18 – Legislação Peculiar ou Própria – Legislação da unidade da Federação, pertinente à Polícia Militar,19 – Manutenção da Ordem Pública - È o exercício dinâmico do poder de polícia, no campo da segurança pública, manifestado por atuações predominantes ostensivas, visando a prevenir, dissuadir, coibir ou reprimir eventos que violem a ordem pública.20 – Material Bélico de Polícia Militar - Todo o material necessário as Polícias Militares para o desempenho de suas atribuições específicas nas ações de Defesa Interna e da Defesa Territorial.a – armamento;b – munição;c – material de Motomecanização;

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d – material de Comunicações;e – material de Guerra Química;f – material de Engenharia de Campanha.21 – Ordem Pública – Conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da Nação, tendo por escopo regular as relações sociais de todos os níveis, do interesse público, estabelecendo um clima de convivência harmoniosa e pacífica, fiscalizado pelo poder de polícia, e constituindo uma situação ou condição que conduza ao bem comum.22 – Operacionalidade – Capacidade de uma organização policial – militar para cumprir as missões a que se destina.23 – Orientação – Ato de estabelecer para as Polícias Militares diretrizes, normas, manuais e outros documentos, com visitas à sua destinação legal.24 – Orientação Operacional – conjunto de diretrizes baixadas pela Chefia do órgão responsável pela Segurança Pública nas Unidades Federais, visando a assegurar a coordenação do planejamento da manutenção da ordem pública a cargo dos órgãos integrantes do sistema de Segurança Pública.25 – Perturbação da Ordem – abrange todos tipos de ação, inclusive as decorrentes de calamidade pública que, por sua natureza, origem, amplitude e potencial possam vir a comprometer, na esfera Estadual, o exercício dos poderes constituídos, o cumprimento das leis e a manutenção da ordem pública, ameaçando a população e propriedades públicas e privadas.As medidas preventivas e repressivas neste caso, estão incluídas nas medidas de Defesa Interna e são conduzidas pelos Governos Estaduais, contando ou não com o apoio do Governo Federal.26 – Planejamento – conjunto de atividades, metodicamente, desenvolvidas para esquematizar a solução de um problema, comportando a seleção da melhor alternativa e o ordenamento constantemente avaliado e reajustado, do emprego de meios disponíveis para atingir os objetivos estabelecidos.27 – Policiamento Ostensivo – Ação policial, exclusiva das Policias Militares, em cujo emprego o homem ou a fração de tropa engajados sejam identificados de relance, quer pela farda, quer pelo equipamento, ou viatura, objetivando a manutenção a ordem pública.São tipos desse policiamento, a cargo das Polícias Militares, ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, os seguintes:. ostensivo geral, urbano e rural;. de trânsito;. florestal e de manancial;. rodoviário e ferroviário, nas estradas estaduais;. portuário;. fluvial e lacustre;. de radiopatrulha terrestre e aérea;. de segurança externa dos estabelecimentos penais do Estado;. outros, fixados em legislação da Unidade Federativa ouvido o Estado – Maior do Exército através da Inspetoria Geral das Policias Militares.28 – Posto – Grau hierárquico do oficial.29 – Praças Especiais – Denominação atribuídas aos policiais – militares não esquadrados na escala hierárquica como oficiais e praças.30 – Precedência – Primazia para efeito de uma continência e sinais de respeito.31 – Subordinação – Ato ou efeito de uma corporação policial militar ficar, na totalidade ou em parte, diretamente sob o comando operacional dos Comandantes dos Exércitos ou Comandantes Militares de área com jurisdição na área dos Estados, Territórios e Distrito Federal e com responsabilidade de Defesa Interna ou de Defesa Territorial.

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32 – Uniforme e farda – Têm a mesma significação.33 – Vinculação – Ato ou efeito de uma Corporação policial Militar, por intermédio do Comandante – Geral, atender a orientação, e ao planejamento global da manutenção da ordem pública, emanados da Chefia de órgão responsável pela Segurança Pública nas Unidades da Federação, com vistas a obtenção de soluções integradas.34 – Visita – Ato por meio do qual a autoridade competente estabelece contatos pessoais com os Comandos de Polícias Militares, visando a obter, por troca de idéias e informações, uniformidade de conceitos e de ações que facilitem o perfeitos cumprimento, pelas policias Militares, da legislação e das baixadas pela União.Art. 3º - O Ministério do Exército exercerá o controle e coordenação das Polícias Militares, atendidas as prescrições dos § 3º , 4º e 6º do artigo 10 do Decreto –lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967 (Reforma Administrativa), por intermédio dos seguintes órgãos:1 – 3º - Estado –Maior do Exército, em todo Território Nacional;2 – Exércitos e Comandos Militares de Área, como grandes escalões de enquadramento e preparação da tropa para emprego nas respectivas jurisdições;3 – Regiões Militares, como órgãos territoriais, demais Grandes Comandos, de acordo com a delegação de competência que lhes for atribuída pelos respectivos Exércitos ou Comandos Militares de Área.Parágrafo Único – O controle e a coordenação das Polícias Militares abrangerão os aspectos de organização e legislação , efetivos, disciplina, ensino e instrução, adestramento, material bélico de policia militar, de saúde e veterinária de campanha, aeronave, como se dispuser neste Regulamento e de conformidade com a política conveniente traçada pelo Ministério do Exército. As condições gerais de convocação, inclusive mobilização, serão tratados em instruções.Art. 4º - A Polícia Militar poderá ser convocada, total ou parcialmente, nas seguinte hipóteses:1 – Em caso de guerra externa;2 – Para prevenir ou reprimir grave perturbação da ordem ou ameaça de sua irrupção, e nos casos de calamidade pública declarada, pelo Governo Federal e no estado de emergência, de acordo com o as diretrizes especiais baixadas pelo Presidente da República.Art. 5º - As Polícias Militares, a critério dos Exércitos e Comandos Militares de Área, participarão de exercícios, manobras e outras atividades de instrução necessárias às ações específica de Defesas Interna ou de Defesa Territorial, com efetivos que não prejudiquem sua ação policial prioritária.Art. 6º - Os Comandantes – Gerais das Polícias Militares poderão participar dos planejamentos das Forças Terrestres, que visem à Defesa Interna e à Defesa Territorial.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

Art. 7º - A criação e localização de organizações policiais – militares deverão atender aio cumprimento de suas missões normais, em consonância com os planejamentos de Defesas Interna e Defesa Territorial, dependendo de aprovação pelo Estado – Maior do Exército.

Parágrafo Único – Para efeito deste artigo, as propostas formuladas pelos respectivos Comandantes – Gerais de Polícia Militar serão examinadas pelos Exércitos ou Comandos Militares de Área e encaminhadas ao Estado – Maior do Exército, para aprovação.

Art. 8º - Os atos de promoção e exoneração de comandante – Geral da Polícia Militar deverão ser simultâneas, obedecidas as prescrições do artigo 6º do Decreto – lei nº 667, de 02 de

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julho de 1969. Proceder-se-á da mesma forma quanto ao Comandante – Geral de Corpo de Bombeiros Militar.

§ - 1º - O oficial do serviço ativo do Exército, nomeado para Comandar Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros Militar, passará a disposição do respectivo Governo do Estado, Território ou Distrito Federal, pelo prazo de 2(dois)dias.

§ 2º - O prazo a que se refere o parágrafo anterior poderá ser prorrogado por mais 2(dois) anos, por proposta dos Governadores respectivos.

§ 3º - Aplicam-se as prescrições dos § 1º e 2º,deste artigo, ao oficial do serviço ativo do Exército que passar a disposições, para servir no Estado – Maior ou como instrutor das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares, obedecidas para a designação as prescrições do Art. 6º do Decreto – lei nº 667, de 02 de julho de 1969, na redação dada pelo Decreto – lei nº 2.010, de 12 de janeiro de 1983, ressalvado quanto ao posto.

§ 4º - Salvo casos especiais, a critério do Ministro do Exército, o Comandante exonerado deverá aguardar no Comando o seu substituto efetivo.

Art. 9º - O Comandante da Polícia Militar, quando oficial do Exército, não poderá desempenhar, ainda que acumulativamente com as funções de comandante, outra função, no âmbito estadual, por prazo superior a 30(trinta) dias, em cada período consecutivo de 10(dez)meses.

Parágrafo Único – A colaboração prestada pelo Comandante de Polícia Militar a órgão de caráter técnico, deste que não se configure caso de acumulação previsto na legislação vigente e nem prejudique o exercício normal de suas funções, não constitui impedimento constante do parágrafo 7º do artigo 6º do Decreto – lei nº 669, de 02 de julho de 1969.

Art. 10º - Os Comandantes – Gerais das Polícias Militares são os responsáveis, em nível de Administração Direta, perante os Governadores das respectivas Unidades Federais, pela administração e emprego da Corporação.

§ 4º - Com relação ao emprego, a responsabilidade funcional dos Comandantes – Gerias verificar-se-á quando à operacionalidade, ao adestramento e aprestamento das respectivas Corporações Militares.

§ 2º - A Vinculação das Polícias Militares ao órgão responsáveis pela segurança púbica nas Unidades Federativas confere, perante a Chefia desse órgão, responsabilidade aos Comandantes – Gerais das Policias Militares quanto o orientação e ao planejamento operacionais da manutenção da ordem pública, emanados daquela Chefia.

§ 3º - Nas missões de manutenção da ordem pública, decorrentes da orientação e do planejamento do órgão responsável pela Segurança Pública nas Unidades Federativas, são autoridades competentes, para efeito do planejamento e execução do emprego das Policias Militares, os respectivos Comandantes – Gerais e, por delegação destes, os Comandantes de Unidades e suas frações, quando for o caso.

CAPÍTULO IV

DO PESSOAL DAS POLÍCIAS MILITARES

Art.11 – Consideradas as exigências de formação profissional o cargo de Comandante – Geral da Corporação, do Chefe do Estado – Maior Geral e de Diretor, Comandante ou Chefe de Organização Policial Militar (OPM) de nível Diretoria, Batalhão PM ou equivalente, serão exercidos por oficiais PM, de preferência com o Curso Superior de Polícia, realizado na própria Polícia Militar ou na de outro Estado.

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Parágrafo Único – Os oficiais Policiais –Militares já diplomados pelos Cursos Superiores de Polícia do Departamento de Polícia Federal e de Aperfeiçoamento de Oficias do exército terão, para todos os efeitos, o amparo legal assegurado aos que tenham concluído o curso correspondente nas Polícias Militares.

Art. 12 – A exigência dos Cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais Militares e Superior de Polícia para Oficiais Médicos, Dentistas, Farmacêuticos e Veterinários, ficará a critério da respectiva Unidade Federativa e será regulada mediante legislação peculiar, ouvido e Estado Maior do Exército.

Art. 13 – Poderão ingressar nos Quadros de Oficiais Policiais Militares, caso seja conveniente à Polícia Militar, Tenente da Reserva não remunerada das Forças Armadas mediante requerimento ao Ministro de Estado correspondente, encaminhado por intermédio da Região Militar, Distrito Naval ou Comando Aéreo Regional.

Art. 14 – O acesso na escola hierárquica, tanto de oficiais como de praças, será gradual e sucessivo, promoção, de acordo com a legislação peculiar de cada Unidade da Federação, exigidos dentre outros, os seguintes requisitos básicos:

1 – para todos os postos e graduações, exceto 3º SGT PM e Cabo PM;Tempo de serviço arregimentado, tempo mínimo de permanência no posto ou graduação,

condições de merecimento e antigüidade conforme dispuser a legislação peculiar;2 – para a promoção de Cabo: Curso de Formação de Cabo PM;3 – para a promoção de Sargento PM;4 – para a promoção à 1º Sargento PM: Curso de Aperfeiçoamento de Sargento PM;5 – para a promoção ao posto de Major PM: Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais PM;6 – para a promoção ao posto de Coronel PM: Curso de Superior de Polícia, deste que

haja o Curso na Corporação.Art. 15 – Para ingresso nos Quadros de Oficiais de Administração de Oficiais

Especialistas, concorrerão os Subtenentes e 1º Sargento, atendidos os seguinte requisitos básicos:

1 – possuir o ensino de 2º grau completa ou equivalente;2 – possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos.Art. 16 – A carreira policial – militar é caracterizada por atividade continuada e

inteiramente devotada às finalidades precípuas das Polícias Militares, denominada “Atividade Policial – Militar.”

Art. 17 – A promoção por ato de bravura, em tempo de paz, obedecerá às condições estabelecidas na legislação da Unidade da Federação.

Art. 18 – O acesso para as praças especialistas músicos será regulado em legislação própria.

Art. 19 – Os policias – militares na reserva poderão ser designados para o serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do Governador da Unidade da Federação, quando:

1 – se fizer necessário o aproveitamento de conhecimento técnico e especializados do policial – militar;

2 – não houver, no momento, no serviço ativo, policial – militar habilitado a exercer a função vaga existente na Organização Policial – Militar.

Parágrafo Único – o policial – militar designado terá os direitos e deveres dos da ativa de igual situação hierárquica, exceto quanto à promoção, a que não concorrerá, e contará esse tempo de efetivo serviço.

CAPÍTULO V

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DO EXERCÍCIO DE CARGO OU FUNÇÃO

Art. 20 – São considerados no exercício de função policial – militar os policiais – militares da ativa ocupantes dos seguinte cargos:

1 – os especificados nos Quadros de Organização da Corporação a que pertencem;2 – os de instrutor ou aluno de estabelecimento de ensino das Forças Armadas ou de outra

Corporação Policial – Militar, no País e no Exterior.3 – os de instrutor ou aluno a Escola Nacional de Informações e da Academia Nacional de

Polícia Federal.Parágrafo Único – São considerados também no exercício de função policial – militar os

policiais – militares colocados à disposição de outra Corporação policial – militar.Art. 21 São Considerados no exercício de função de natureza policial – militar ou de

interesse policial – militar, os policiais – militares d ativa colocados à disposição do Governo Federal para exercerem cargo ou função no:

1 – Gabinete da Presidência e da Vice – Presidência da República;2 – Estado – Maior das Forças Armadas;3 – Serviço Nacional de Informações;4 – Em órgãos de informações do Exército.§ 1º - São ainda considerados no exercício de função de natureza policial – militar ou de

interesse policial – militar, os policiais – militares da ativa nomeados ou designados:1 – Casa militar do Governador;2 – Gabinete do Vice – Governador;3 – Órgão de Justiça Militar Estadual;§ 2º - Os policiais – militares da ativa só poderão ser nomeados ou designados para

exercerem cargos ou função nos órgãos constantes do § 1º, deste artigo, na conformidade das vagas para o pessoal PM nos Quadros de Organização dos respetivos órgãos.

Art. 22 – Os policiais – militares da ativa, enquanto nomeados, ou designados para exercerem cargos ou função em qualquer dos órgãos relacionados no art. 20 e 21, não poderão passar a disposição de outro órgão.

Art. 23 – Os policiais – militares da ativa, no exercício de cargo ou função enquadrados no § 1º do art. 21, deste Regulamento, agregados ou não, somente poderão permanecer nesta situação por período de no máximo 4(quatro)anos contínuos ou não.

§ 1º - Ao término de cada período de 04(quatro) anos, contínuos ou não, o policial –militar terá de retornar à Corporação, devendo aguardar, no mínimo, para efeito de novo afastamento, a fim de exercer qualquer cargo ou função de que trata este artigo, o prazo de 2(dois)anos.

§ 2º - Os policiais – militares nomeados juizes dos diferentes Órgãos da Justiça Militar Estadual, serão regidos por legislação especial.

§ 3º - O prazo de que trata o capítulo deste artigo, deverá ser contado a partir da entrada em vigor do presente Regulamento.

Art. 24 – Os policiais - militares, no exercício de função ou cargo não catalogados nos art. 20 e 21 deste Regulamento, são considerados no exercício de função de natureza civil.

Parágrafo Único – Enquanto permanecer no exercício de função ou cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive de administração indireta, o policial – militar ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá ser promovido por antigüidade, constando –se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a inatividade e esta se dará, ex-oficio, depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, na forma da lei.

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Art. 25 – As Polícias Militares manterão atualizada uma relação nominal de todos os policias – militares, agregados ou não, no exercício de cargo ou função em órgão não pertencente à estrutura da corporação.

Parágrafo Único – A relação nominal será semestralmente publicada em Boletim Interno da Corporação e deverá especificar a data de apresentação do policial – militar no órgão a que passou a prestar serviço e a natureza da função ou cargo exercido, nos termos deste Regulamento.

CAPÍTULO VI

DO ENSINO INSTRUÇÃO E MATERIAL

Art. 26 – O ensino nas Polícias Militares orientar-se-á no sentido de destinação funcional de integrantes, por meio de formação, especialização e aperfeiçoamento técnico – profissional, com vistas prioritariamente, à Segurança Pública.

Art. 27 – O ensino e a instrução serão orientados, coordenados e controlados pelo Ministério do Exército, por intermédio do Estado – Maior do Exército, mediante a elaboração de diretrizes e outros documentos normativos.

Art. 28 – A fiscalização e o controle do ensino e da instrução pelo ministério do Exército serão exercidos:

1 – pelo Estado – Maior do Exército, mediante a verificação de diretrizes, planos gerais, programas e outros documentos periódicos, elaborados pelas Polícias Militares; mediante o estudo de relatórios de visitas e inspeções dos Exércitos e Comandos Militares de Área, bem como por meio de visitas e inspeções do próprio Estado – Maior do Exército, realizadas por intermédio da Inspetoria Geral as Polícias Militares;

2 – pelos Exércitos e Comandos Militares de Área, nas áreas de sua jurisdição, mediante visitas e inspeções, de acordo com diretrizes e normas baixadas pelo Estado – Maior do Exército;

3 – pelas Regiões Militares e outros Grandes Comandos, nas respectivas áreas de jurisdição, por delegação dos Exércitos ou Comandos Militares de área, mediante visitas e inspeções, de acordo com diretrizes e normas baixadas pelo Estado – Maior do Exército.

Art. 29 – As características e as dotações de material e uso bélico de Polícia Militar serão fixadas pelo Ministério do Exército, mediante proposta do Estado – Maior do Exército.

Art. 30 – A aquisição de aeronaves, cujas existência e uso possam ser facultadas às Polícias Militares, para melhor desempenho de suas atribuições específicas, bem como suas características, será sujeita à aprovação pelo Ministério da Aeronáutica, mediante proposta do Ministério do Exército.

Art. 31 – A fiscalização e o controle do material das Policias Militares serão procedidos:1 – pelo Estado – Maior do Exército, mediante a verificação de mapas e documentos

periódicos e elaborados pelas Polícias Militares; por visitas e inspeções, realizadas por intermédio da Inspetoria Geral das Polícias Militares, bem como mediante o estudo dos relatórios de visitas e inspeções dos Exércitos e Comandos Militares de área;

2 – pelos Exércitos e Comandos Militares de Área, nas respectivas áreas de jurisdição, através de visitas e inspeções, de acordo com as Diretrizes e Normas baixadas pelo Estado – Maior do Exército;

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3 – pelas Regiões e outros Grandes Comandos, nas respectivas áreas de jurisdição, por delegação dos Exércitos e Comandos Militares de Área, mediante visita e inspeções, de acordo com as diretrizes e normas baixadas pelo Estado – Maior do Exército.

Art. 32 – A fiscalização e o controle do material das Polícias Militares far-se-á sob os aspectos de:

1 – características e especificações;2 – dotações;3 – aquisições;4 – cargas de descargas, recolhimentos e alimentações;

5 - existência e utilização;6 - manutenção e estado de conservação.

§ 1º - A fiscalização e controle a serem exercidos pelos Exércitos, Comandos Militares de Áreas, Regiões Militares e demais Grandes Comandos, restringir-se-ão aos aspectos dos números 4, 5 e 6.

§ 2º - As aquisições do Armamento e munição atenderão às prescrições da legislação federal pertinente.

CAPÍTULO VII

DO EMPREGO OPERACIONAL

Art. 33 – A atividade operacional policial – militar obedecerá a planejamento que vise, principalmente, a manutenção de ordem pública nas respectiva Unidades Federativas.

Parágrafo Único – As Polícias Militares, com vistas à integração dos serviços policiais das Unidade Federativas, nas ações, manutenção da ordem pública, atenderá as diretrizes de planejamento e controle operacional do titular do respectivo órgão responsável pela Segurança Pública.

Art. 34 – As Polícias Militares por meio de seus Estados – Maiores, prestarão assessoramento superior à chefia do órgão responsável pela Segurança Pública nas Unidades Federativas, com vistas ao planejamento e ao operacional das ações de manutenção da ordem pública.

§ 1º - A envergadura e as características das ações de manutenção da ordem pública indicarão o nível de comando policial militar, estabelecendo-se, assim, a responsabilidade funcional perante o Comandante – Geral da Polícia Militar.

§ 2º - Para maior eficiência das ações, deverá ser estabelecido um comando policial – militar em cada área de operações onde forem empregadas as funções de tropa de Polícia Militar.

Art. 35 – Nos casos de perturbação da ordem, o planejamento das ações de manutenção da ordem pública deverá ser considerado como de interesse de Segurança Interna.

Parágrafo Único – Nesta hipótese, o Comandante – Geral da Polícia Militar ligar-se-á ao Comandante de Área da Força Terrestre, para ajustar medida de Defesa Interna.

Art. 36 – Nos casos de grave perturbação de ordem ou ameaça de sua irrupção, as polícias Militares cumprirão missões determinadas pelo Comandante Militar de Área da Força Terrestre, de acordo com a legislação em vigor.

CAPÍTULO VI

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DA COMPETÊNCIA DO ESTADO – MAIOR DE EXÉRCITO, ATRAVÉS DA INSPETORIA – GERAL DAS POLÍCIAS MILITARES

Art. 37 – Compete ao Estado – Maior do Exército, por intermédio da Inspetoria - Geral das Policias Militares:

1 – o estabelecimento de princípio, diretrizes e normas para efetiva realização do controle e da controle e coordenação das Polícias Militares por parte dos Exércitos, Comandos Militares de Área, Regiões Militares e demais Grandes Comandos.

2 – a centralização dos assuntos da alçada do Ministério do Exército, com vistas ao estabelecimento da política conveniente, e à adoção das providências adequadas;

3 – a orientação, fiscalização e controle do ensino e da instrução das Polícias Militares;4 – o controle da organização, dos efetivos e de todo o material citado no parágrafo único

do artigo 3º deste Regulamento;5 – a colaboração nos estudos visando aos direitos, deveres, remuneração, justiça e

garantias das Polícias Militares e ao estabelecimento das condições e de mobilização;6 – a apreciação dos quadros de mobilização para as Polícias Militares;

7 – orientar as Polícias Militares, cooperando no estabelecimento de ensino e na atualização da legislação básica relativa a essas Corporações, bem como coordenar e controlar o cumprimento dos dispositivos da legislação federal e estadual pertinente.

8 Art. 38º - Qualquer mudança de organização, aumento ou diminuição de efetivos das Polícias Militares dependerá de aprovação do Estado – Maior do Exército, que julgará de sua conveniência face as implicações dessa mudança no quadro de Defesa Interna e da Defesa Territorial.

§ 1 – As propostas de mudança de efetivos das Polícias Militares serão apreciadas consoante os seguintes fatores concernentes à respectivas Unidade da Federação:

1 – condições geo–sócio-econômicas;2 – evolução demográfica;3 – índices de criminalidade;4 – extensão territorial;5 – capacidade máxima anual de recrutamento e de formação de policiais – militares, em

particular os soldados PM;6 – outros, a serem estabelecidos pelo Estado – Maior de Exército.§ 2º - Por aumento ou diminuição de efetivo das Policias – Militares compreende-se não

só a mudança no efetivo global da Corporação mas, também, qualquer modificação dos efetivos fixados por cada posto ou graduação, dentro dos respectivos Quadros ou Qualificações.

Art. 39 – O controle da organização e dos efetivos das Polícias Militares será feito mediante o exame de legislação perculiar em vigor nas Polícias Militares e pela verificação dos seus efetivos, previstos e existentes, inclusive em situações especiais, de forma a mantê-los em perfeita adequabilidade ao cumprimento das missões de Defesa Interna e Defesa Territorial, sem prejuízos para a atividade policial prioritária.

Parágrafo Único – O registro dos dados concernentes à organização e aos efetivos das Polícias Militares será feito com a remessa periódica de documentos pertinentes à Inspetoria – Geral das Polícias Militares.

CAPÍTULO IX

DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

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Art. 40 – Para efeito das ações de Defesa Interna e de Defesa Territorial, nas situações previstas nos 4º e 5 ],d este Regulamento as Unidades de Polícias Militar subordinar-se-ão ao Grande Comando Militar que tenha jurisdição sobre a área em que estejam localizados, independentemente do Comando da Corporação a que pertençam Ter sede em território jurisdicionado por outro Grande Comando Militar.

Art. 41 – As Polícias Militares integrarão o Sistema de informações do Exército, conforme dispuserem os Comandantes de Exército ou Comandos Militares de Área, nas respectivas áreas de jurisdição.

Art. 42 – A Inspetoria – Geral das Polícias Militares tem competência para se dirigir diretamente às Polícias Militares, bem como os órgãos responsáveis pela Segurança Pública e demais congêneres, quando se tratar de assunto técnico - profissional pertinente às Polícias Militares ou relacionado com a execução da legislação federal específicas àquelas Corporações.

Art. 43 – Os direitos, remuneração, prerrogativas e deveres do pessoal da Polícia Militar , em serviço ativo ou na inatividade, contarão de legislação peculiar em cada Unidade da Federação, estabelecida exclusivamente para as mesmas, Não será permitido o estabelecimento de condições superiores às que, por lei ou regulamento, forem atribuídas ao pessoal das Forças Armadas, considerada a correspondência relativa dos postos e graduações.

Parágrafo Único – No tocante a Cabos e Soldados, será permitido execução no que se refere à remuneração bem como à idade – limite para permanência no serviço ativo.

Art. 44 – Os Corpos de Bombeiros, à semelhança das Polícias Militares, para que possam Ter a condição de “militar” e assim serem considerados forças auxiliares, reserva do Exército, tem que satisfazer às seguinte condições:

1 – serem controlados e coordenados pelo Ministério do Exército na Forma do Decreto – lei nº 667, de 02 de julho de 1969, modificado pelo Decreto – lei nº 2.010, de 12 de janeiro de 1983, e deste Regulamento;

2 – serem competentes das Forças Policiais Militares, ou independentes destas, deste que lhes sejam proporcionados pelas Unidades da Federação condições de vida autônoma reconhecidas pelo Estado – Maior do Exército;

3 – serem estruturados à base da hierarquia e da disciplina militar;4 – possuírem uniformes e subordinarem-se aos preceitos gerais do Regulamento Interno

e dos Serviços Gerais e do Regulamento Disciplinar, ambos do Exército, e da legislação específica sobre precedência entre militares das Forças Armadas e os integrantes das Forças Auxiliares;

5 – ficam sujeitos ao Código Penal Militar;6 – exercerem suas atividades profissionais em regime de trabalho de tempo integral.§ 1º - Caberá ao Ministério do Exército, obedecidas as normais deste Regulamento,

propor ao Presidente da República a concessão da condição de “militar” aos Corpos de Bombeiros.

§ 2º - Dentro do Território da respectiva Unidade de Federação, caberá aos Corpos de Bombeiros Militares a orientação técnica e o interesse pela eficiência operacional de seus congêneres municipais, ou particulares. Estes são organizações civis, não podendo os seus integrantes usar designações hierárquica, uniformes, emblemas, insígnias ou distintivos ofereçam semelhança com os usados pelos Bombeiros Militares e que possam com eles ser confundidos.

Art. 45 – A competência das Polícias Militares estabelecida, no artigo 3º SGT PM, alínea A, B, e C, do Decreto – lei nº 667, de 02 de julho de 1969, na redação modificada pelo Decreto

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– lei nº 2.010, de 12 de janeiro de 1983, e na forma deste Regulamento, é intransferível, não podendo ser delegada ou objeto de acordo ou convênio.

§ 1º - No interesse da Segurança Interna e da manutenção da ordem pública, as Polícias Militares zelarão e providenciarão no sentido de que guardas ou vigilantes municipais, guardas ou serviços de segurança particulares e outras organizações similares, exceto aqueles definidos na Lei nº 7.102, de 02 de junho de 1983, e em sua regulamentação, executem seus serviços atendidas as prescrições deste artigo.

§ 2º - Se assim convier à administração das Unidades Federativas e dos respectivos Município, as Polícias Militares poderão colaborar no preparo dos integrantes das organizações de que trata o parágrafo anterior e coordenar as atividades do policiamento ostensivo com as atividades daquelas organizações.

Art. 46 – Os integrantes das Polícias Militares, Corporações instituídas para a manutenção da ordem pública e da segurança interna nas respectivas Unidade da Federação, constituem uma categoria de servidores públicos dos Estados, Territórios e Distrito Federal, denominados de “policias – militares”.

Art. 47 – Sempre que não colidir com as normas em vigor nas Unidades da Federação aplicável às Polícias Militares o estatuído pelo Regulamento de Administração do Exército, bem como toda a sistemática de controle de material adotada pelo Exército.

Art. 48 – O Ministro do Exército, obedecidas as prescrições deste Regulamento, poderá baixar instruções complementares que venham a se fazer necessárias à sua execução.

Brasília- DF, em 30 de setembro de 1983 – 162º da Independência e 95º da República.

JOÃO FIGUEIREDO

PORTARIA MINISTERIAL

PORTARIA Nº 340 – DF DE 04 DE OUTUBRO DE 1971

O MINISTRO DO ESTADO DO EXÉRCITO,

Consoante o parecer do Estado – Maior do Exército e considerando o disposto no art. 5º e seu parágrafo único, 12 e sua letra B, do Regulamento de Uniformes do Exército(R/124-RUE), aprovado pelo Decreto nº 67.042, de 12 de agosto de 1970,

R E S O L V E

- Aprovar as Normas Gerais para a confecção e uso do Dispositivo Básico e das Insígnias Militares, que com este baixa.

ORLANDO GEISEL – Gen. Ex.

Ministro do Exército

A N E X O

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Normas Gerais para a Confecção e uso do distintivo Básico e das Insígnias das Polícias Militares dos Estados, Territórios e do Distrito Federal.

1ª Parte – O Distintivo Básico das Polícias Militares, classificação e uso das insígnias.Art. 1º - O distintivo básico é constituído por 2(duas) garruchas cruzadas, de metal

dourado, na forma da fig.01.Art. 2º - Os postos são assinalados de acordo com a discriminação seguinte:1 – Oficiais Superiores

a. Coronel PMTrês insígnias compostas, colocadas no sentido longitudinal das platinas(Fig. Nº 02)

b. Tenente – Coronel PMDuas insígnias compostas e uma insígnias simples, colocadas na disposição idêntica a da

anterior (Fig. Nº 3)c. Major PMUma insígnia composta e duas simples (Fig. 4)2 – Capitães e Oficiais Subalternos

a. Capitão PMTrês insígnias simples(Fig. 5)b. Primeiro – Tenente PMDuas insígnias simples(Fig.6)c. Segundo – Tenente PMUma insígnia simples (Fig. 7)

d. Aspirante – a – Oficial PMUma insígnias base (Fig. 8)

Art. 3º - As graduações são assinaladas de acordo com a designação abaixa:1 – Subtenente PMTriângulo equilátero formado por um friso de metal dourado de 5(cinco) milímetros de

largura e 24 de (vinte e quatro) milímetro de lado (Fig. 9)2 – 1º Sargento PMCinco divisas de cor laranja, disposta sobre um tecido azul marinho, formando dois

conjuntos, um superior de três e outro inferior de duas, separados de uma distância de 6(seis) milímetros(Fig. 10)

3 – 2º Sargento PMQuatro divisas de cor laranja, disposta sobre um tecido azul marinho, formando dois

conjuntos, um superior de três e outro inferior de uma, separados de uma distância de 06(seis) milímetros(Fig. 11)

4 – 3º Sargento PMTrês divisas de cor laranja, dispostas sobre um tecido azul marinho (Fig. 12)5 – Cabo PMDuas divisas, de cor laranja, dispostas sobre um tecido azul marinho(Fig. 13)Parágrafo Único – As insígnias de que trata este artigo é aplicada nas mangas dos

uniformes, são complementares com o distintivo básico, colocados na parte inferior, em posição simétrica, correspondendo a linha do vértice das divisas(Fig.10)

Art. 4º - O distintivo básico de que trata o artigo 1º destas Normas, será usado nas golas da túnica e blusão (Fig.01). O mesmo distintivo em miniatura será usado no lado direito do colarinho da camisa, conforme uso da PM, e da gola da capa com capuz, se for o caso, nos uniformes de Oficias, Subtenentes e Sargentos.

Page 44: Almanaque legislação PM-PI

Art. 5º - As insígnias de que trata o artigo 2º destas Normas, são usadas:.Nas platinas dos uniformes e japonas;.Na gola do pelarine, se existir no plano de UniformeArt. 6º - As insígnias de que trata o artigo 3º destas normas, são usadas;.pelos Subtenentes: nas mesmas condições de que trata o artigo anterior;.pelos Sargentos, aplicadas no terço superior de ambas as mangas da túnica, blusa, blusão

e japona..pelos Cabos, aplicadas no terço superior de ambas as mangas da túnica, blusa, blusão,

camisa, sunga e japona.Art. 7º - Na blusa dos Uniformes e instrução e de campanha, as insígnias são bordados em

quadrados supostas e linha amarelo – ouro para a insígnias base; a linha forte para a insígnia, simples, o resplendor da insígnia composta com os seus contornos em linha amarelo – ouro(Fig. 14)

Art. 8º - Nas camisas usadas sobre túnicas dos uniformes e na gola da capa de chuva, se for o caso, serão usadas:

.por Oficial e Subtenente a miniatura metálica de insígnia do posto ou graduação, em barra no lado esquerdo; no lado direito, miniatura do distintivo básico(Fig.15);

.Por Sargento, miniatura, em metal prateado, das divisas, no lado esquerdo; no lado direito, miniatura do distintivo básico(Fig.16)

Art. 9º - No gorro sem pala, no lado esquerdo, no terço anterior são usadas miniaturas de insígnias de posto e graduação, por Oficial, Subtenente e Sargento(Fig.15)

2ª Parte – Da ConfecçãoArt. 10º - As insígnias dos Oficiais e Aspirantes – a – oficiais das Polícias Militares são

constituídas de três tipos de estrela, assim descritas:1.Insígnia base.Estrela singela, cinzelada, toda dourada, com 25(vinte e cinco) milímetros de

diâmetro(fig.17).O círculo central é vermelho esmaltado e contém, em relevo, uma estrela cinzelada,

simples em ouro..O espaço entre as circunferências é de cor azul esmaltado, trangenciado com as vértices

internos da figura base e tem uma bordadura de cinco estrela, em prata.Um resplendor em prata, de formato cruciforme, formado de 36 (trinta e seis) lâminas

convexas envolve a figura central ficando em plano inferior. O conjunto tem 25(vinte e cinco) milímetros no eixo maior(Fig.18)

2 Insígnias compostas.Formadas por um escudo de duas circunferências perfiladas em ouro..O Círculo central é esmaltado e contém, em relevo, uma estrela cinzelada , simples em

ouro..O espaço entre as circunferências é de cor azul esmaltado trangenciando com vértices

internas da figura base e tem um bordadura de 5(cinco) estrelas em prata..Um resplendor em ouro, em formato em formato cruciforme, formado de 36(trinta e seis)

lâminas convexas, envolve a figura central, ficando em plano inferior. Um segundo resplendor, em ouro, também em formatura cruciforme, sobressai nos vértices internos do primeiro, apresentado 20(vinte)lâminas convexas, ficando em plano inferior.

.O conjunto tem 25(vinte e cinco) milímetros no diâmetro maior(Fir. 19).Art. 11 – As insígnias das praças das PM são assim descritas: 1 – Subtenente PM

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Triângulo equilátero formado por um friso de metal dourado de 5(cinco) milímetros de largura e 24(vinte e quatro) milímetros de lado(Fig. 9)

2 – Sargentos e Cabos PM2.1 – 1º Sargento PMCinco divisas, de cor laranja, dispostas sobre um tecido azul - marinho, formando dois

conjunto, um superior de três e outro inferior de duas separados de uma distância 6(seis) milímetros (Fig.10)

2.2 – 2º Sargento PMQuatro divisas, de cor laranja, dispostas sobre um tecido azul – marinho, formando dois

conjuntos, um superior de três e outro inferior de uma, separados de uma distância de 06(seis)milímetros(Fig. 11).

2.3 – 3º Sargento PMTrês divisas de cor laranja, dispostas sobre um tecido azul marinho(Fig.12)2.4 – Cabos PMDuas divisas, de cor laranja, dispostas sobre um tecido azul marinho(Fig.13).Parágrafo Único – As insígnias de que trata este artigo é aplicada nas mangas dos

Uniformes, são complementadas com o distintivo básico, colocado na parte inferior, em posição simétrica correspondente a linha do vértice das divisas(Fig.10).

Art. 12 – Especificações:.As divisas são em ângulo reto, com o vértice para cima e a abertura da base de

70(setenta)milímetros, tendo os lados 50(cinqüenta)milímetros de largura, separadas uma das outras de 2(dois)milímetros.

.São confeccionadas em sutache cor laranja, sobre o fundo de um tecido azul marinho. Na abertura de ângulo relativo à divisa mais inferior e correspondente à linha imaginária, traçada pela união dos vértices das divisas, é colocado um distintivo básico, dourado, constituído de duas garruchas, de 25(vinte e cinco) milímetros cada, cruzadas.

.Nas divisas de 1º e 2º Sargentos, as que formam o conjunto superior são separadas do conjunto inferior, por uma distância de 6(seis) milímetros.

POSTOS E GRADUAÇÕES

DISTINTIVO BÁSICO OFICIAIS SUPERIORES OFICIAIS SUBALTERNOS

AVISO MINISTERIAL

TRANSCRIÇÃO DE AVISO DO MINISTÉRIO DA GUERRA

Transcreve-se abaixo, para os fins devidos, o seguinte aviso do Ministério da Guerra.

MINISTÉRIO DA GUERRA – Rio de Janeiro, 17 de julho de 1933

Aviso nº 102.

Ar Sr Chefe do Estado – Maior do Exército – Declaro-vos:

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1 – Ficam, por este ato, aprovadas as novas bases destinadas a regular o acordo entre os Governos da União e do Estado para que as respectivas forças policiais sejam consideradas auxiliares do Exército de 1º linha;

II – Solicito, nesta data, do Ministério da Justiça e Negócios Interiores, providências para que, em circular os Governos dos Estados tenham conhecimento da nova medida.

GEN. ESPÍRITO SANTO CARDOSO

BASES PARA OS ACORDOS ENTRE A UNIÃO E OS ESTADOS PARA QUE AS RESPECTIVAS FORÇAS PÚBLICAS SEJAM CONSIDERADAS FORÇAS AUXILIARES DO EXÉRCITO DE 1ª LINHA.

a) Organização:I – A organização das Forças Auxiliares obedecerá as mesmas normas estabelecidas do

Exército.II – Não haverá regimentos de Infantaria; a mais elevada Unidade desta arma será do tipo

– Batalhão – de Caçadores – e as companhias isoladas, de formação anáaloga as de semelhantes corpos.

III – As formações de metralhadoras, por venturas existente serão constituídas da mesma forma que as Unidades similares dos Batalhões de Caçadores do Exército. Não será contudo, obrigatório criar companhias desta natureza em número igual ao de Batalhões.

IV – As maiores Unidades de cavalaria serão os regulamentos de quatro esquadrões.V – Não será permitido a constituição de unidades de artilharia, d aviação e de carros de

combate.VI – Os poderes estaduais terão a faculdade de organizar a seu critérios os Comandantes

Gerais. Quer no exercício destas funções quer no comando das Unidades, não haverá, porém, oficiais de posto a Tenente – Coronel.b) – Instrução

VII – A instrução militar das forças auxiliares conformar-se-á com os preceitos técnicos em vigor no Exército, quer se trata da aplicação dos regulamentos de combate quer nas normas instituídas para a elaboração dos programas de ensino.

VIII – Nas sedes dos Comandos Gerais haverá sempre um Centro de Instrução, destinado a difundir os conhecimentos militares indispensáveis a Oficiais e Sargentos, cumpre aos Governos Estaduais, cria-los à feição dos congêneres do Exército, dotando-os de elementos de tropa satisfatoriamente aparelhados: pelo menos companhas e talvez esquadrões, onde houver mais de um regimento desta arma.

IX – Todos os Oficiais e Sargentos das forças auxiliares serão compelidos a freqüentar os cursos estabelecidos em tais centros, por turmas substituíveis nos prazos letivos regulamentares, após encerradas as provas de exame.

X – Posto que a administração dos centros seja de competência dos comandos gerais, a orientação e a fiscalização permanente, da instrução caberão a autoridade do Exército.

XI – Os Governos Estaduais consentirão que os Estados Maiores das Regiões, em nome dos Generais Comandantes, fiscalizem o exercício das atribuições conferidas aos instrutores e, simultaneamente, o desenvolvimento dos programas de ensino. Estes serão submetidos previamente ao parecer de tais órgãos fiscalizadores cujas ponderações deverão ser acatadas.

XII – As organizações de Bombeiros estaduais não se como tropas auxiliares.XIII – A instrução dos recrutas não será feita nas Unidades a disposição do centro.

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XIV – O Governo Federal facultará aos governos estaduais matrícula de Sargentos de Infantaria e Cavalaria nas escolas desta especialidade e Centro de educação Física, de sorte a preparar os primeiros monitores para a instalação das Escolas Policiais. Igual faculdades será dada aos oficiais das forças auxiliares para matrícula nos Centros de preparação de oficiais de reserva “Curso de Aperfeiçoamento”.c) – Armamento:

XV – O armamento em uso nas forças auxiliares, deve ser igual ao que for adotado nas Unidades similares do Exército.

XVI – faculta-se aos Governos Estaduais adquiri-los com a respectiva munição mediante pagamento, nos órgãos provedores do Ministério da Guerra. Se ocorrer porém , a, eventualidade de compra direta em mercados estrangeiros, esta não se efetuará sem audiência do Governo Federal, nem contrariamente aos pareceres técnicos do Estado – Maior e da Diretoria do Material Bélicod) – Promoção:

XVII – O acesso na escola hierárquica dos diferentes Quadros deve ser gradual com interstício, em virtude de disposições de lei. Quando aos oficiais e sargentos impõe-se estabelecer preceitos que concedam prioridade aos habilitados com os cursos dos centros nas cláusulas VII e XIV.e) – Incorporação:

XIX – A incorporação das Forças Auxiliares do Exército será levada a efeito por ocasião da guerra externa e de grave comoção interior ou durante os períodos grandes manobras. Nos dos primeiros casos, a mobilização geral ou parcial decertada para o Exército alcançar simultaneamente as forças auxiliares, aplicando-se-lhe ato contínuo as providências constantes do plano estabelecido pelo Estado – Maior do Exército. No último caso a incorporação dependente de acordo prévio entre as autoridades federais e estaduais.f) – Efetivo:

XX – Os efeitos d paz das forças auxiliares serão fixados pelos governos estaduais com as limitações impostas pelas leis federais;

Os de mobilização de acordo com os quadros organizados para as unidades similares do Exército. Os Estados – Maiores Regionais prestarão a esse respeito às autoridades interessadas todas as informações convenientes, de caráter público ou reservado.

XXI – Os oficiais e praças excedentes do efetivo de guerra, das forças auxiliares acrescido de 20%, serão à data de mobilização aproveitados na reserva do Exército, de acordo com as respectivas idades, graduação, especialidade, etc.

XXII – Todo reservista do Exército ou da Armada, de qualquer categoria, poderá em tempo de paz, verificar praça nas forças policiais consideradas Forças Auxiliares do Exército. A aceitação de qualquer reservista subordina-se, além das condições deste decreto, as demais exigências em vigor(idade, conduta, etc). Letras “E” do decreto número 20.609, de 05.11.31).

XXIII – Será necessário uma licença especial para que um reservista do Exército verifique praça nas forças policias. A acessão dessa licença quando se tratar de reservista do Exército, será de competência do Chefe da Circunscrição de Recrutamento em que residir o interessado; o despacho do requerimento será averbado na caderneta do peticionário ou certidão de assentamentos. A licença para os candidatos as forças auxiliares só será dada condicionalmente, isto é, continuando o reservista a pertencer a unidade do Exército em que estiver relacionado (letra 7, 8 e 9 do decreto nº 20.609, de 05.11.31)

XXIV – As forças auxiliares sempre que incorporarem um reservista do Exército, comunicação imediatamente essa incorporação À circunscrição do Recrutamento interessada,

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afim de que essa possa proceder às necessárias anotações e fazer as devidas comunicações a unidades a que o mesmo pertencer.(letra 10 do Decreto nº 20.609, de 05.11.31).g) – Direitos e Deveres:

XXV – As regiões Militares fornecerão cadernetas de reservistas as Praças Excluídas das Forças Auxiliares, por conclusão de tempo, quer se trate de elementos que devam figurar na própria reserva de tais forças quer na do Exército. Num e outro caso o visto lançado sobre os referidos documentos será subscrito pelos Comandantes Regionais ou por seu representante, Comandante de Unidade, fora das sedes dos Quartéis Generais ou Chefe de Serviço de Recrutamento, onde não houver tropa federal.

XXVI - Os reservistas das Polícias Estaduais, tem os mesmos direitos e deveres assegurados aos do Exército. Em conseqüência só se pode alistar nas forças auxiliares, brasileiros natos ou naturalizados.

XXVII – Incluído um reservista do Exército em força auxiliar o Comandante desta arquivará a caderneta respectiva restituindo-a a seu detentor a data da exclusão, depois de averbar o serviço prestado.

XXVIII – Os oficiais e praças que forem incorporados ao Exército por efeito de mobilização gozam de todas as vantagens e participam de todos os ônus que de atribuem aos chamados do serviço ativo.

XXIX – Não é permitido de conformidade com o parágrafo terceiro do artigo 105, do regulamento do serviço militar. Alterado pelo Decreto nº 21.565, de 23.06.32, a inclusão de sorteados convocados, de mais de 20 anos de idade nas fileiras das Forças Policiais, pelo que é obrigatório exigir do candidato a inclusão, um atestado negativo passado pela competente circunscrição de recrutamento.i) – Mobilização:

XXX – A mobilização das Forças Auxiliares, será preparada, de acordo com instruções especiais do órgão competente do Ministro da Guerra.j) – Relações com as Autoridade do Exército;

XXXI – Os chefes do Poder executivo Estadual, podem requisitar diretamente ao Ministério da Guerra, os oficiais que tenham de exercer as funções de instrutores ou Comandantes das tropas auxiliares. Ao Ministro da Guerra, cabe decidir das condições dos oficiais indicados, se a requisição for nominal ou da satisfação do pedido em face do cumprimento da cláusulas averbadas neste acordo.

XXXII – O Comando Superior ou Geral das forças Auxiliares deve ser autorizado a manter relações contínuas e diretas com os comandantes de regiões, tendo em vista:a) prestar informações concernentes ao desenvolvimento da instrução militar;b) submeter ao parecer dos Estados – Maiores suas organizações de ensino e programas

correspondentes;c) executar ou promover a execução das sugestões de caráter técnico emanadas das autoridades

do Exército;d) transmitir os mapas semestrais de efetivos quanto ao pessoal e material;e) requisitar os regulamentos necessários;f) facultar a presença dos representantes dos Comandantes das regiões em todos os exercícios

em prova de aptidão militar realizadas nos Quartéis Estaduais ou nos respectivos centros de instruções;

g) informar ao serviço de recrutamento de todos os atos relativos ao movimento de reservistas; exclusões por falecimento, por conclusão de tempo, por transferência de domicílio, por promoção ao oficialato, etc..., para que sejam feitas as devidas alterações;

h) apresentar em relatório anual as observações pertinentes ao cumprimento dessa cláusula.

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LEGISLAÇÃO ESTADUAL

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ

Promulgada no dia 22 de Agosto de 1947 e emendada em 09 de Janeiro de 1948.

CAPÍTULO VI

DA POLÍCIA MILITAR

Art. 155 – A força Policial do estado que tomou a denominação Polícia Militar, considerada força auxiliar, reserva do Exército, nos termos da Constituição Federal, é uma instituição armada, permanente, organizada com base na hierárquica e na disciplina subordinada ao Governo do Estado, dentro dos limites da lei.

Art. 156 – A polícia Militar compete:a) garantir a segurança interna e a manutenção da ordem em todos o território do Estado;b) garantir o cumprimento da lei, integridade das instituições e o exercício dos poderes

legalmente constituídos;c) atender a convocação do Governo federal, nos casos determinados na Constituição Federal;d) cooperar, nos termos da lei, na construção e conservação de rodovias inter. – municipais.

Art. 157 – Aplica-se aos militares da Polícia , o disposto no Art. 182 e seus §§ da Constituição Federal, ressalvado o tempo de serviço que, quando prestado em atividade do Exército ou noutras Polícias Militares, será computado para todos os efeitos.

Art. 158 – Para o ingresso no oficialato da Polícia Militar, terão preferência os seus componentes possuidores de Curso de formação de Oficiais e, excetuada a declaração de aspirante a Oficial, a acesso na escala hierárquica militar será gradual e sucessivo, não podendo o militar ser promovido sem que possua interstício mínimo para o posto, além de outros requisitos exigidos em lei ou regulamento.

§ 1º - É permitido o ingresso no oficialato da Polícia Militar daquele que possuam curso de formação de oficiais em outras Polícias, bem como daqueles que hajam completado os Curso C.P.O.R ou N.P.O.R e tenham atingido o posto de 2º tenente do Exército Nacional.

§ 2º - O interstício mínimo a que se refere a última parte deste artigo será: para aspirante a oficial – 06 meses; segundo tenente – um ano; primeiro tenente – dois anos – capitão – três anos – major – dois anos, e para tenente coronel – um ano.

§ 3º - O preenchimento dos cargos técnicos para os diferentes serviços a Polícia Militar, mediante o concurso de provas estabelecidas em lei, independe das exigências do presente artigo.

Art. 158 – É vedado na Polícia Militar:I – o comissionamento, ressalvado o provimento do cargo de Comandante Geral;II – a concessão de honras ou postos a civis.

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Art. 160 – Para promoção pelo princípio de merecimento, em igualdade de posto e respeitado o interstício legal, gozará de prioridade o oficial possuidor de curso de formação de Polícia Militar, ou de aperfeiçoamento de Oficiais.

Art.161 – As viuvas e filhos de oficiais ou praças da Polícia Militar, assassinados ou falecidos em conseqüência de ferimento recebido quando no exercício de suas funções, serão amparados pelo Estado mediante a concessão de uma pensão regulada em lei ordinária.

Art. 162 – Ao oficial possuidor de curso militar transferido para a reserva não remunerada, por motivo de aceitação de cargo civil permanente, é facultado o reingresso no quadro da ativa, no mesmo posto em que só contará antiguidade para promoção, a partir da reinclusão.

Parágrafo Único – O reingresso em tais condições somente será negado se não houver vaga para o posto no quadro de combatente, não provar o interessado, por meios hábeis e honestos, que na vida funcional e civil em que esteve conservou ilibada sua fé de oficial ou não for julgada apto por junta militar de saúde.

Art. 163 – São inalienáveis todos os bens patrimoniais imóveis da Polícia Militar.Art. 164 – Aos militares são extensivos os favores e vantagens concedidos aos

funcionários civis do Estado, sobre licença – prêmio, salário – família e adicionais por tempo de serviço.

Art. 165 – Cabe ao Governador a escolha do Comandante Geral da Polícia Militar, observado as exigências da legislação federal.

Art. 166 – É vedada a acumulação do tempo de serviço concorrente ou simultaneamente prestado, em dois ou mais cargos ou funções, à União, Estado ou Município.

Art. 167 – Só se permite verificação de praça a quem promove não ser analfabeto.

CAPITULO VII

DISPOSIÇÕES COMUNS

Art. 180 – Esta Constituição e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, depois de assinados pelos Deputados presentes serão promulgados, simultaneamente, pela Mesa da Assembléia, e entrarão em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões da Assembléia Legislativa do estado do Piauí, em Teresina, 22 de agosto de 1947.

EPANINODAS CASTELO BRANCOPresidenteElias de Carvalho Magalhães1º SecretárioJoão de Moura Santos2º SecretárioConstantino Pereira de SousaAntonio Félix de CarvalhoEdson Dias PereiraTertuliano Milton BrandãoAlcides Martins NunesMiguel Pereira Dias de Oliveira

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Alberto de Moura MonteiroAugusto Nogueira ParanaguáOtávio MirandaAntonio José de SousaA.Santos RochaHumberto Reis da SilveiraMiguel de Arêia LeãoValdemar Ramos Leal

Publicada a 22 de Agosto de 1947.

Republicada nesta data com as emendas promulgadas e aprovadas em 09 de janeiro de 1948.

PAÇO DA ASSEMBLÉIA, em Teresina, 09 de janeiro de 1948.

OSVALDO DA COSTA E SILVAPresidenteElias de Carvalho Magalhães1º SecretarioJoão de Moura Santos2º Secretário

LEGISLAÇÃO PROVINCIAL

LEI PROVINCIAL N º 13, DE 25 DE JUNHO DE 1835

Cria um Corpo de Polícia composto de Estado Maior e duas Companhias com força total de 309 praças.

O BARÃO DA PARNAÍBA, PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DO PIAUÍ:

Faço saber todos os seus habitantes, que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu sanciono a Lei seguinte:

Art. 1º - Fica criado, nesta Província, um Corpo de Tropa de Polícia composta de um Estado – Maior e duas Companhias e com força total de 309 praças.

Art. 2º - O Estado – Maior constará de 1 Capitão – comandante do Corpo, 1 Sargento – Ajudante e de 1 Sargento Quartel – Mestre e cada Companhia de um Tenente, dois Alferes, um 1º Sargento, dois 2º Sargento, um Furriel, oito Cabos, dois Corneteiros e cento e trinta e dois Soldados.

Art. 3º - Esta tropa será engajada, e na falta recrutada pela forma que prescrevem as leis e instruções para o recrutamento da Primeira Linha do exército.

Art. 4º - Os indivíduos que forem engajados, servirão por tempo de três anos, e os recrutados serão obrigados a servir por tempo de cinco anos.

Art. 5º - Logo que se abra assento de praça ou engajamento lhe será dado uma cautela, assinada pelo Comandante do corpo, em que além de individuar-se a sua filiação, naturalidade, idade, dia e ano de sua praça, se declare, que naquele dia, em terminar o tempo de seu

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engajamento, nesse mesmo dia expirará a obrigação que contraiu, com outra dependência mas que a da simples apresentação da referida cautela.

Art. 6º - Os oficiais vencerão o mesmo soldo que vencerem os oficiais do corpo de Primeira Linha do Exército, porém, quanto aos mais vencimentos, terão unicamente, o Capitão pelo Comando do Corpo a gratificação mensal de vinte mil réis, e uma forragem para uma cavalgadura, à razão de duzentos e quarenta réis diários e os Tenentes pelos Comandos das Companhias, que lhes ficam a cargo, dez mil réis mensais.

Art. 7º - O Sargento – Ajudante, Sargento Quartel – Mestre e os mais oficiais inferiores, cabos, corneteiros e soldados, terão igualmente o mesmo soldo, etapa, fardamento, quartel e hospital, como tem os de Primeira Linha do Exército na Arma de Caçadores.

Art. 8º - Os oficiais serão e com direitos aos acessos que lhes competirem para o futuro do mesmo Corpo; os oficiais inferiores terão os mesmos acessos.

Art. 9º - Ao Presidente da Província fica competida a nomeação de referidos oficiais, podendo empregar em comissão neste Corpo quaisquer oficiais de Primeira Linha, que estejam a serviço da Província, uma vez que mereçam a sua confiança.

Art. 10º - Logo que for organizado o mencionado Corpo, seja dissolvido qualquer outro que haja na Província pago pelo cofre provincial.

Art. 11º - Quando à disciplina e economia deste Corpo, observar-se-á o atual regulamento e mais instrução da Tropa de Primeira Linha do Exército, enquanto por esta Assembléia não baixar qualquer outro regulamento, que ela julgar conveniente.

Art. 12º - Ficam revogadas todas as leis e determinações em contrário.Mando, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento da referida Lei

pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente como nela se contém.O Secretário desta Província a faça imprimir, publicar e correr.Palácio do Governo, em Oeiras do Piauí, aos 25 dias do mês de junho de 1835, 14º da

Independência e do Império.

BARÃO DA PARNAÍBA.

LEIS ESTADUAIS.

LEI Nº 1.248, DE 01 DE JULHO DE 1929,

Promulgada em 1º de julho de 1929, sobre as férias anuais, substituições e comissões dos /

funcionários do Estado.

O GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço a todos os seus habitantes que a câmara Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - Todos os funcionários públicos do Estado, civis ou militares, tem direito ao gozo de férias anuais, sem prejuízo de tempo e vencimentos, pela forma estabelecida na presente lei.

Art. 2º - Aos desembargadores do Tribunal de Justiça e ao Procurador e o subprocurador Geral do Estado, assim, como os magistrados em geral, é assegurado o gozo de 45(quarenta e

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cinco)dias de férias anualmente, em que poderão entrar em qualquer época do ano, depois de prévia autorização do Presidente do mesmo Tribunal.

§ 1º - Essas férias poderão ser gozadas onde lhes convier, passando o serventuários o exercício ao Tabelião ou Escrivão Companheiros, e, onde houver somente um, à pessoa nomeado interinamente pelo Governador do Estado ou provisoriamente, pelo Juiz de Direito;

§ 2º - Onde houver dois ou mais Tabeliães, não poderão eles gozam férias ao mesmo tempo.

§ 3º - Aos Tabeliães e Serventuários de Justiça, nomeados a título vitalício, só serão concedidos as férias de que trata este artigo, depois do exercício ininterrupto de um ano nos respectivos cargos.

Art. 8º - Os funcionários públicos em geral, civis ou militares, de qualquer categoria, inclusive os Secretários de Estado, o Comandante da Força Pública e os Chefes de Repartições aquele subordinado, terão direito a gozar anualmente, de um só vez ou parceladamente, os últimos a critérios dos respectivos Secretários, 15(quinze) dias de férias sem prejuízo de tempo e vencimentos, como se estivessem em pleno exercício de suas funções.

§ 1º - Aos funcionários nomeados a título vitalício, e aos que contarem, pelo menos, 5(cinco) anos de serventia, que não gozarem férias durante 3(três) anos de efetivo e ininterrupto exercício será permitido acumular as que se referem a esse período de tempo, não podendo ultrapassá-las.

§ 2º - A todos os funcionários de que trata o presente artigo, é exigido, para o efeito de gozarem as suas primeiras férias, o exercício prévio de um ano nos respectivos cargos;

§ 3º - As substituições em tais casos, obedecerão aos dispositivos dos regulamentos em vigor e aos da presente lei.

Art. 9º Aos professores e mais membros do magistério público estaduais, serão concedidas anualmente as férias estabelecidas pelo regulamento baixado com o Decreto nº 434, de 19 de abril de 1910.

Parágrafo Único – Aos membros do magistério público Estadual só poderão ser justificadas 3(três) faltas mensalmente, sem direitos aos mesmos de acumulá-las durante o período letivo.

Art. 10º - As substituições dos membros do Tribunal de Justiça, do Procurador e Subprocurador Geral do Estado, dos magistérios, assim como, dos Demais Funcionários Públicos Estaduais, obedecerão aos dispositivos das leis e regulamentos em vigor, e ao que, lhes sendo atinente, estabelecido nesta lei.

Art. 11 - Em caso de vagas ou impedimento temporário, os desembargadores serão substituídos pelos juizes de Direito da Comarca da Capital, na ordem das respectivas varas. Somente na falta ou impedimento dos Juizes de Direito serão da Comarca da Capital, serão convocados os Juizes de Direito do Interior, observado, no caso, o critério da facilidade de comunicação e de transporte, o material a disposição do § único do artigo 201, da lei nº 1.009, de 12 de julho de 1912.

§ 1º - O Procurador Geral do Estado será substituído, em caso de vaga, falta ou impedimento , pelo Subprocurador Geral.

§ 2º - O Subprocurador Geral do Estado, em caso de vaga, falta ou impedimento prolongado, será substituído por pessoa idônea, de preferência magistrado ou bacharel em direito, nomeado interinamente pelo Governador do Estado, nos termos do artigo, 1º, §2º, da lei nº 534, de 8 de julho de 1909.

Art. 12 – Na compra da Capital os Juizes de direito se substituirão pela ordem das respectivas varas, de modo que nenhum deles possa acumular o exercício de mais de duas varas.

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§ 1º - Nas faltas dos impedimentos do Juiz da 1ª vara, servirá o da 2ª, e nas faltas ou impedimento da 2ª, a primeira vara será substituída pela da 3ª e a 2ª pelo da 4ª vara.

§ 2º - Na hipótese da falta ou impedimento dos Juizes da primeira, Segunda e terceira vara, o da primeira será substituído pelo da Quarta, e os da segundo e terceira pelo Juiz Distrital da mesma Comarca.

§ 3º - O Delegado Geral de Polícia, quando não for Bacharel em Direito, o delegado da Capital, será substituído, em caso de vaga, falta ou impedimento por um Bacharel em Direito Interinamente nomeado pelo Governador do Estado.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 01 de julho de 1929

JOÃO DE DEUS PIRES LEALGovernador do EstadoJosé Pires de CarvalhoSecretário de Governo

LEI Nº 29, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1947

Fixa a gratificação adicional dos servidores públicosEstaduais, civis e militares e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgado a seguinte lei:

Art. 1º - Aos servidores públicos estaduais, civis e militares, na forma do art. 145 nº XXVIII, combinado com o art. 164,da Constituição do Estado, fica concedida uma gratificação adicional por tempo de serviço, calculada sobre o seu vencimento, remuneração ou salário, na seguinte base:

a) – os que contarem 10(dez), 15(quinze), 20(vinte), 25(vinte e cinco), 30(trinta0 e 35(trinta e cinco) anos de serviço público uma gratificação de 10(dez), 15(quinze), 20(vinte, 25(vinte e cinco), 30(trinta) e 35(trinta e cinco)por cento, respectivamente.

b) – os que contarem mais de 35(trinta e cinco) anos de serviço público, uma gratificação adicional de mais de1%(um por cento);

Parágrafo Único – A gratificação adicional que perceber servidor incorporar-se-á, automaticamente, ao vencimento, remuneração, ou salário para todos os efeitos, inclusive provento de inatividade mas sobre ela não será calculada a gratificação subsequente.

Art. 2º - A gratificação adicional será concedida mediante requerimento do servidor, devidamente instruído com certidão em que comprove o tempo de serviço e será devida;

a – para os que já completaram o tempo necessário, na data da vigência desta lei;b – para os que vierem a cobrir o tempo necessário, da respectiva data, seja qual for a data

do despacho concessório.Art. 3º - Para os efeito de percepção da gratificação, o tempo de serviço será contado na

forma estabelecida pelo art. 95 do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis, no que não contrarie o disposto na Constituição do Estado.

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Art. 4º - O disposto nesta Lei não se aplica aos professores catedráticos dos curso secundários e normal, que continuam a gozar os favores constantes de Decreto nº 81, de 27 de maio de 1938.

Art. 5º - Fica concedida a todas os servidores públicos estaduais inativos, civis e militares, a gratificação adicional fixa de 10%(dez por cento) calculada sobre o respectivo provento da inatividade, seja qual for o tempo de serviço.

Nota – Essa Gratificação foi elevada para 20% pela Lei nº 118, de 26.02.1948.Art. 6º - Concedida a gratificação adicional, será o Decreto ou título do serviço

devidamente apostilado na seção competente, da Secretária Geral.Art. 7º - Para fazer face à despesa decorrente da execução da presente lei no exercício

vigente, fica aberto, no Dep. da Fazenda Estadual, o crédito de 100.000.00(cem mil cruzeiros).Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 09 de dezembro de 1947.

JOSÉ DA ROCHA FURTADOGovernador do EstadoJoão Damasceno SoaresSecretário de Governo

LEI Nº 118, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1948

Regula a revisão de proventos de inatividade dos elementos da Polícia Militar do Estado.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu, na forma do § 2º do art. 42 da Constituição do Estado, promulgo e sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - De acordo com o que preceitua ao art. 19 das Disposições Transitórias da Constituição Estadual de 22 de agosto de 1947,os atuais militares reformados e da reserva remunerada terão suas inatividade revista, na seguinte forma:a) – os que, na ocasião da passagem para a inatividade contavam 30(tinta)anos, terão

vencimentos integrais;b) – os que contavam menos de 30 anos de tempo de passagem para a inatividade, terão

vencimentos proporcionais ao tempo de serviço na razão de um trinta avos por ano, não devendo, porém ser superior ao vencimento ou remuneração, nem inferior a um terço;

Parágrafo Único – Para os efeitos deste artigo, será adicionado ao tempo de serviço da atividade e o tempo de serviço prestado em inatividade em função policial militar ou civil, ou função em serviço ou dependência da Polícia Militar ou outra para que tenha sido nomeado por ato do Chefe do Poder executivo, dentro do Estado, consecutivos ou não mas que somem mais de dois anos.

Art. 2º - Servirá de base para cálculo dos proventos de que trata anterior, o padrão de vencimento instituído para os militares da ativa pelo decreto – lei nº 1.244, de 19 de julho de 1946.

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Parágrafo Único – Os militares que tiverem passado para a inatividade com mais de 35 anos de serviço, terão como base para o cálculo dos seus proventos, para revisão, os vencimentos dos seus similares da ativa, de acordo com o art. 12 das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Estadual.

Art. 3º - Fica elevada para 20%(vinte por centos) a gratificação adicional fixa a que se refere o art. 5º da lei nº 29, de 9.12.47, calculada sobre o respectivo provento da inatividade do civil ou do militar, seja qual for o teu tempo de se4rviço,ressalvado o disposto no art.145, nº XIX, da Constituição do Estado.

Art. 4º - Não gozarão os favores desta lei os transferidos para a reserva, os reformados, os postos em disponibilidade e os aposentados após a publicação da Constituição do Estado, de 22.08.47.

Art. 5º - A revisão da inatividade será procedida a requerimento do interessado, devidamente instruído com certidão que comprovem o serviço prestado na inatividade, vigorando as suas vantagens a partir da data da promoção da Constituição Estadual.

Art. 6º - Fica aberto no Dep da Fazenda o crédito de Cr$ 200.000,00(duzentos mil cruzeiros), para ocorrer as despesas com a execução desta lei.

Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário.

OSVALDO DA COSTA E SILVAPresidente

LEI Nº 157, DE 27 DE SETEMBRO DE 1948

Regulamenta o art. 161 da Constituição do Estado dispondo sobre a concessão. de pensão à herdeiros

de oficial ou praça da Polícia Militar.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - As viúvas e filhos dos oficias ou praças da Polícia Militar, assassinado ou falecidos em conseqüência de ferimentos recebidos quando no exercício de suas funções, terão direito a um a pensão paga pelos cofres estaduais, na forma regulada por esta lei.

Art. 2º - A pensão será correspondente a dois terços do vencimento do oficial ou praça e será concedida mediante despacho do Chefe do Poder Executivo, em processo regular iniciado com a petição dos interessados e instruídos com a certidão de óbito e a prova de que o falecimento resultou do exercício legal das funções do oficial ou praça, e será devida a partir da data do óbito.

Parágrafo Único – Quando a praça perceber etapa será esta computada no vencimento para cálculo da pensão.

Art. 3º - A pensão será dividida em duas partes iguais, cabendo uma delas à viúva e a outra sub – dividida em partes iguais entre filhos.

Art. 4º - Contraindo novas núpcias a viúva perderá direito à percepção de sua guota, cessando, então, nessa parte, a obrigação do Estado.

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Art. 5º - Para efeito de percepção de pensão, são considerados beneficiários os filhos de qualquer condições, menores de 18 anos, ou inválidos e filhas solteiros de qualquer condição ou idade.

Parágrafo Único – A proporção que os filhos forem atingindo, a idade de 18 anos ou cessando a invalidez, ou as filhas se forem casando, irá sendo cancelada, do valor global da pensão, a guota correspondente a cada um, cessando, então, nessa parte, a obrigação do Estado.

Art. 6º - A repartição pagadora exigirá, semestralmente, prova de que a viúva continua em estado de viuvez. Se o pagamento for feito a procurador, exigir-se-á, também semestralmente, além daquela, a prova de vida dos beneficiários assim representados.

Art. 7º - Os benefícios desta lei são extensivos aos herdeiros indicados daqueles que falecerem, nas condições mencionadas antes de 22 de agosto de 1947.

Art. 8º - Revoga-se as disposições em contrário.

Teresina, 27 de setembro de 1985

JOSÉ DA ROCHA FURTADOGovernado do EstadoAgenor Barbosa de AlmeidaSecretário de Governo.

LEI Nº 288, DE 23 DE SETEMBRO DE 1949

Extendem-se aos inativos do Estado os Benefíciosdo disposto no art. 154 da Constituição do Estado.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Ficam assegurados aos inativos do Estado, quer civis ou militares os benefícios do disposto no art. 154 da Constituição do Estado.

Art. 2º - Revogam-se as disposição em contrário.

Teresina, 23 de setembro de 1949.

JOSÉ DA ROCHA FURTADOGovernador do EstadoEurípedes C. de AguiarSecretário de Governo.

LEI Nº 293, DE 1 DE OUTUBRO DE 1949

Regula a inatividade dos Oficiais e Praças da Polícia Militar do Piauí e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

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Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Os militares da Polícia Militar do Piauí passam à situação de inatividade:a) – pela reforma;b) – pela transferência para a reserva; c) – pela demissão a pedido;d) – pelo licenciamento ou exclusão.

Parágrafo Único – A inatividade nos casos das letras “E” e “B” é remunerada, de acordo com a lei e, nos casos das demais letras “C” e “D”, será sem remuneração.

Art. 2º - A transferência para a inatividade interrompe toda e qualquer licença, cassando-a automaticamente.

Art. 3º - A transferência para a inatividade é sempre concedida no mesmo posto ou graduação, ressalvadas as excessões contidas nesta lei, e, quando se tratar de oficial, apostilada na própria carta patente.

§ 1º - o militar incapacitado para o serviço militar, em virtude de moléstia ou ferimento adquiridos em campanha ou defesa de ordem constituída, ou, ainda, em conseqüência de moléstia delas provenientes será promovido ao posto imediatamente superior, em seguida , reformados com as vantagens do novo posto, qualquer que seja o tempo de serviço.

§ 2º - o militar que não quiser submeter-se ao tratamento recomendado ou operação de pequena cirurgia indicado como único meio de cura, não poderá gozar dos benefícios deste artigo.

§ 3º - o Sub – tenente, Sargento Ajudante e 1º Sargento que, em campanha e no exercício da função de oficias, se incapacitar fisicamente. Para os efeitos deste artigo, é indispensável que o exercício da função de oficial resulte de ordem expressa, oficialmente publicada, de autoridade competente.

Art. 4º - O Sub – Tenente, sargento Ajudante e 1º Sargento possuidor do Curso da Escola de Sargento das Armas (E.S.A),Curso de Aperfeiçoamento de Sargento (C.R.A.S), ou Curso de Comandante ou Pelotão ou Seção, com mais de 25 anos de serviço terá o posto e vantagens de 2º Tenente ao ser transferido para a reserva.

Parágrafo Único – Não haverá graduação ou elevação a Aspirante – a – Oficial por motivo de reforma ou transferência para a reserva.

Art. 5 º - Não podem ser transferidos para a reserva nem licenciados, embora satisfaçam todas as exigências legais, os militares:a) – sujeitos a inquérito militar ou comum;b) – submetidos a processo no forô militar ou civil, ou no cumprimento de pena de qualquer

natureza.Art. 6º - Os proventos dos militares transferidos para a reserva antes de 25 anos, ex –

oficio ou a pedido, serão iguais a tantas, vigéssimas quintas partes quantos forem os anos de serviço, até o máximo de vinte e cinco.

Art. 7º - Ao oficial é facultado pedir demissão do serviço ativo da Polícia Militar do Piauí, deste que tenham mais de dois anos de oficialado.

Art. 8º - Os oficiais e praças da reserva e os reformados usarão os uniformes da ativa, com distintivos correspondentes à sua situação militar.

Art. 9º - Os militares inativos terão seus vencimentos sacados em folha especial organizada na Seção Administrativa da Polícia Militar e por esta encaminhada à Tesouraria da Corporação, por intermédio da qual será efetuado o pagamento.

Page 59: Almanaque legislação PM-PI

Parágrafo Único – As folhas de que trata este artigo, satisfeitas as exigências do Regulamento de Administração, serão encaminhadas ao Tesouro do Estado, para o respectivo recebimento, juntamente com os papéis de vencimentos do pessoal da ativa.

Art. 10º - É transferido para a reserva remunerada o Oficial:a) – que atinja em seu posto a idade – limite de permanência no serviço ativo;b) – que conte mais de vinte e cinco anos de serviço público e requeira a respectiva

transferência, quando será excluído ficando adido ao Comando Geral para efeito de vencimento até a publicação do Decreto de transferência;

c) – que não tenha satisfeito as exigências constantes da lei de promoção para o acesso ao posto imediato;

d) – que tenha sido compulsado na conformidade desta lei;e) – que aceitar cargo público temporário, eletivo ou não, por mais de oito anos;f) – que passe mais de dez anos, consecutivos ou não em serviços considerados estranhos ao

serviço policial.Art. 11 – A idade – limite para a permanência no serviço ativo é:

a) – Para Oficiais:Tenente Coronel ..................................................60 anosMajor ...................................................................56 anosCapitão..................................................................52 anos1º Tenente .............................................................48 anos2º Tenente .............................................................45 anos 2º Tenente Músico ................................................52 anos

b) – Para Praças:Sub - Tenente, Sargento – Ajudante, 1º e 2º Sargentos ...................................................52 anos3º Sargento, Cabo e Soldado .................................47 anosParágrafo Único – A praça de pré somente terá direito a transferência para a reserva

remunerada se contar com mais de vinte anos de serviço público, inclusive averbações legais.Art. 12 – Para a reforma compulsória dos Oficiais, a idade limite é:

a) – para Oficial Superior ....................................68 anosb) – para Capitão ..................................................62 anosc) – para Oficial Subalterno ..................................60 anos

para a reforma compulsória das praças, a idade limite é de cinqüenta e oito anos, indistintamente.

Art. 13 – O Oficial ou Praça da Reserva remunerada pode ser a critério do Governador do Estado, convocado para o serviço público de natureza policial que não seja ativo da Polícia Militar.

Parágrafo Único – Durante o período de convocação de que trata este artigo, os militares terão os vencimentos equiparados aos da ativa e contarão tempo para melhoria de sua inatividade, na base dos vencimentos em que estão enquadrados seus proventos de inatividade regulados nesta lei.

Art. 14 – serão transformados compulsoriamente para a reserva remunerada:a) – Os tenentes – Coronéis e Majores que tenham mais de dez anos de permanência no posto e

trinta anos computáveis para a inatividade.b) Art. 15 - A transferência para a reserva remunerada no caso da letra “B” do art. 10, será

com todos os vencimentos e não poderá ser negada, salvo se o oficial estiver sujeito a inquérito militar, ou comum, estiver submetido a processo ou no cumprimento de pena de qualquer natureza ou em qualquer jurisdição.

Page 60: Almanaque legislação PM-PI

Art. 16 – O Comandante Geral da Polícia Militar, organizará imediatamente após a publicação desta lei, uma revisão no quadro geral de inativos e os enquadrará nas suas diversas situações, de acordo com os moldes estatuídos por esta lei. Referida revisão será remetida ao Poder Executivo para aprovação.

§ 1º - Na ocasião de ser feito o enquadramento de que trata este artigo, o Comandante Geral procederá a uma revisão nos proventos da inatividade de cada um na base de tantas vigésimas quintas partes quantos forem os anos de serviço, tomando por base os vencimentos, da tabela em vigor em 1946,para os inativos anteriores à promulgação da Constituição do Estado e sobre ao atuais vencimentos para os que foram levados para a inatividade após essa data, independente de gratificação adicional.

§ 2º - vetado;§ 3º - As vantagens de que trata este artigo e seus parágrafos serão concedidas a partir da

data da publicação desta lei.§ 4º - Os atuais militares em disponibilidade permanecerão nesta situação, até que

completem a idade – limite, com todas as vantagens decorrentes do posto, carta patente e inclusão no Almanaque do Pessoal

Art. 17 – Os direitos e benefícios concedidos por esta lei aos oficiais são extensivos aos Aspirantes – a –Oficiais que, para tal fim ficam equiparados ao 2º Tenente.

Art. 18 – O oficial da Polícia Militar é reformado:a) – por incapacidade física definitiva ou invalidez;b) – por incapacidade física declarada após um ano de agregação ainda mesmo por moléstia

curável;c) – por sentença judiciária condenatória e reforma passada e julgado;d) – quando julgado incapaz moral ou profissionalmente, em processo regular;

Art. 19 – A incapacidade nos casos das letras “A” e “B” do artigo anterior, verificada em inspeção de saúde, poderá ser conseqüente de :a) – moléstia contraída por ferimentos em campanha ou na manutenção da ordem publica ou

deles decorrentes;b) – desastre ou acidente em serviços;c) – moléstia adquirida em tempo de paz, em relação de causas e efeitos às condições inerentes

aos serviços;d) – tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia, malígnea, cegueira, lepra, paralisia,

epilepsia ou cardiopatia incurável.e) – acidente ou moléstia não ocorrida ou adquirida em serviço.

Parágrafo Único – Os incapacitados por qualquer das causas previstas neste artigo serão reformados, qualquer que seja o tempo de serviço.

Art. 20 – Os casos de que tratam as letra “A” , ‘”B” e “C” do artigo antigo, são provados por meios de atestados de origem, inquéritos sanitários de origem ou termo de acidente.

Art. 21 – Em janeiro de cada ano o Comandante Geral enviará ao Governo anterior a relação dos oficiais que houverem atingidos a idade limite para a permanência na reserva, a fim de serem reformados ex – ofício.

Art. 22 – O tempo inferior a um ano e superior a seis meses será contado como um ano inteiro para os efeitos desta lei, exceto para contagem de anos de serviço completos.

Art. 23 – Revogam-se todas as leis e disposições de leis e Decretos estaduais que tratem de transferência para a inatividade dos militares da Polícia Militar do Piauí, ficando estas matérias reguladas privativamente pela presente lei.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO PIAUÍ, em Teresina, 01 de outubro de 1949.

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JOSÉ DA ROCHA FURTADOGovernador do EstadoEurípedes C. de AguiarSecretário de Governo

LEI Nº 294, DE 05 DE OUTUBRO DE 1949

Dispões sobre a agregação e a reversão de Oficiais e Praças da Polícia Militar do Piauí.

O GOVERNADO DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreto e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - A agregação é a situação de inatividade transitória do militar, durante a qual fica, este, afastado do serviço, nos casos determinados nesta lei.

Art. 2º - O militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares concernentes às relações com outros militares e autoridades, civis.

Art. 3º - O militar agregado não abre vaga e, ressalvadas as excessões desta lei, não parte sua classificação na respectiva escala numérica do Almanaque da Polícia Militar do Piauí.

Art. 4º - O militar agregado logo após a publicação, em Boletim , do ato de que afasta do serviço ativo, e fica adido à Unidade Administrativa a que pertence, para efeito de alterações, vencimentos, ou outra qualquer vantagem.

Art. 5º - São motivos de agregação:a) – incapacidade para o serviço militar, verificada em inspeção de saúde, após seis meses de

molestia continuada, embora curável;b) – licença para tratar de interesse particular, ou dedicar-se a trabalho de indústria particular;c) – licença maior de seis meses, para tratamento de saúde de pessoa de sua família;d) – cumprimento de sentença menor de dois anos;e) – deserção;f) – extravio;g) – ser posto o oficial a disposição de outro Governo Estadual, Território ou Distrito Federal,

para o exercício de qualquer função;h) – desempenho de comissão de caráter civil de natureza não policial;i) – Ter sido promovido sem satisfazer os requisitos legais, ou por excesso;j) – aceitação de cargo eletivo.

Parágrafo Único – Os militares não contam, para qualquer efeito, tempo de serviço que passaram como agregado pelos motivos das letras “B” e “E” deste artigo.

Art. 6º - As licenças a que se referem as letra “B” e “G” do artigo 5º, só podem ser concedidas aos militares com mais de 10 anos, de oficialado e se não contrariarem os interesses do serviço militar.

Art. 7º - É considerado extraviado, para os efeitos de agregação, o militar que, no desempenho de qualquer serviço, em campanha, em naufrágio, em vigor ou em caso de calamidade pública, desaparecer por mais de trinta dias.

Page 62: Almanaque legislação PM-PI

Art. 8º - O militar agregado por qualquer dos motivos previstos nas letra “A”, “B”, “E”, “F” e “J” do artigo 5º, não poderá ser promovido.

Art. 9º - Serão agregados, por tempo não superior a 8 anos os militares incursos no que dispõem as letra “I”, ”G”, “H”, e “L” do artigo 5º.

Art. 10º - A reserva é o ato pelo Qual o militar da reserva remunerada – ou em disponibilidade – reingressa no serviço ativo da Corporação após verificação, em processo de que não subsistem os motivos determinados da passagem para a reserva – ou disponibilidade.

§ 1º - A reversão far-se-á a pedido ou ex – ofício.§ 2º - A reversão do Militar em disponibilidade far-se-á, somente a pedido.§ 3º - O oficial da reserva não poderá reverter se contar mais da idade – limite constante

da lei de Inatividade.§ 4º - Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção médica

da Corporação, fique provada a capacidade física para o serviço militar.§ 5º - Será considerado ausente o oficial que tiver conhecimento do ato de reversão ao

serviço ativo da Polícia Militar e não se apresentar à Corporação para entrar no exercício das funções dentro do prazo legal.

Art. 11 – É lícito ao Governo, em qualquer época, mandar que reverta à atividade o militar agregado, exceto nos casos das letra “A”, “D”, “E” , “F” e “L” do artigo 5º.

Art. .2 – O militar agregado reverte ao serviço ativo logo que cesse o motivo que determinou a sua agregação.

Art. 13 – O militar da reserva remunerada que reverter à atividade figurará em seus Quadro sem número, e homólogo ao que se lhe segue em antiguidade, devendo entrar na escala numérica na primeira vaga que se verificar em seu Quadro e Posto.

Parágrafo Único – O militar que for promovido em excesso ou sem satisfazer os requisitos para a promoção, só reverterá quando a vaga competir ao princípio pelo qual foi promovido e depois de satisfazer as condições estabelecidas para a promoção.

Art. 14 – O militar demitido, ou expulso, por sentença, só por outra sentença judiciária pode reverter à situação anterior, com ressarcimento dos prejuízos porventura havidos.

Art. 15 – A reversão de Sub – Tenente, Sargento, Praças, excluídas por qualquer motivo, no interesse do serviço obedece a processo administrativo e só é concedida quando existir absoluta conveniência para o serviço.

Art. 16 – Revogado definitivamente todo e qualquer dispositivo da lei estadual sobre o assunto, entrará a presente Lei em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 5 de outubro de 1949.

JOSÉ DA ROCHA FURTADOGovernador do EstadoEURÍPEDES C. de AguiarSecretário de Governo.

LEI Nº 527, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1951

Assegura aos oficiais e praças da Polícia Militar do Piauí, as vantagens que aos Exército, Marinha

Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros

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do Distrito Federal, foram concedidas pelo Art. 1º da Lei Federal nº 1.156, de 12 de julho de 1950 e

dá outras providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ.

Faço saber o Poder Legislativo e eu promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - Aos Oficiais e Praças da Polícia Militar do Piauí, que durante a Guerra do Brasil com a Itália em Lei Federal, ficam assegurados os direitos e vantagens que foram concedida pelo artigo 1º da Lei Federal nº 1.156, de 12.07.50 aos do Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Parágrafo Único – Idênticas vantagens serão concedidas:a) – Aos que tenham tomado parte na Campanha de Canudos;b) – Aos inativos que hajam exercito função policial a fim de permitir aos da ativa o seu

enquadramento na tropa;c) – Aos agregados.

Art. 2º - Fica também reconhecido o direito dos que já tenham sido transferido para a Reserva ou Reformados.

Art. 3º - O militar enquadrado na presente lei, que ao sair da ativa já tenha atingido o último posto na escala hierárquica da Polícia Militar, terá sua inatividade no posto que ocupa e seus vencimentos serão acrescidos de 15%(quinze por cento).

Art. 4º - O cálculo para o vencimento será na base prevista pela lei de inatividade da Polícia Militar do Piauí – Art. 16, § 1º e será proporcional ou integral, conforme tenha sido feita a transferência para a Reserva.

Art. 5º - Revogadas as disposições em contrário, entrará a presente Lei em vigor na data de sua publicação e suas vantagens serão conferidas sem direito a ressarcimento, no momento a partir de sua vigência.

PALÁCIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 23 de novembro de 1951.

TERTULIANO MILTON BRANDÃOPresidente da Assembléia

LEI Nº 626, DE 14 DE AGOSTO DE 1952

Cria, na Polícia Militar “O Quadro de Auxiliar de Oficiais” e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ:

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - É criado na Polícia Militar do Piauí, o Quadro de Auxiliar de Oficiais (QAO), constituído de três Segundos Tenentes e dois Primeiros Tenentes, oriundo das fileiras da

Page 64: Almanaque legislação PM-PI

Corporação sem o Curso de Formação de Oficiais, N P O R ou C P O R e destinando-se ao exercício de afazeres burocráticos e policiais.

Art. 2º - Vetado.Parágrafo Único – O Oficial do QAO não tem direito à matricula em qualquer escola de

formação ou aperfeiçoamento de Oficiais nem o ingresso ou transferência para outro Quadro da Polícia Militar do Piauí.

Art. 3º - Os oficiais do QAO têm os mesmos deveres, direitos e prerrogativas, vencimentos e vantagens dos demais Oficiais da Polícia Militar ressalvadas as restrições expressas nesta lei.

Art. 4º - A idade limite para a permanência dos Oficiais do QAO no serviço ativo é de 52 anos, quando dos demais reformados compulsoriamente.

Art. 5º - O ingresso no QAO resulta da promoção do subtenentes ou 1º sargento, na base de dois terços para os subtenentes e um terço para os 1ºs sargentos(vetada a expressão “ou 1º sargentos”) e na base de dois terços para os subtenentes e um terço para os 1ºs sargentos.

§ 1º - Vetado.§ 2º - São condições para o ingresso:

a) – Ter mais de dezoito anos de praça (serviço militar e no mínimo, três anos de graduação(vetada a expressão dezoito anos de praça (serviço militar) e, no mínimo.

b) – Ter, no máximo quarenta e oito anos;c) – Vetado.d) – Capacidade física indispensável ao exercício da função de oficial do QAO;e) – Idoneidade moral e bom ito geral, resultantes de estudos dos assentamentos.

§ 3º - Vetado.a) – Vetado.b) – Vetado.c) – Vetado.d) – Vetado.

Art. 6º - Ficam dispensados do requisito do item D do § 2º do art. 5º e do item C do § 3º do referido art. 5º, a praça ou oficial em tratamento de saúde por motivo: (Vetadas as expressões) e do item C do § 3º art. 5º e “ou oficial”:a- Moléstia contraída ou ferimento recebido em campanha ou na manutenção da ordem

pública, ou ainda, de moléstia deles provenientes;b- De desastre ou acidente no serviço ou instrução, ou moléstia deles decorrentes.

Parágrafo Único – Para efeito dessa dispensa faz-se mister anexar à ata de inspeção de saúde o respetivo documento sanitário de origem devidamente controlado.

Art. 7º As promoções no QAO serão feitas, sempre que haja vaga, obrigatoriamente, a 25 de junho e a 25 de dezembro de cada ano.

Art. 8º - A Comissão de Promoção do QAO será a mesma Comissão de Promoção da Polícia Militar do Piauí.

Art. 9º - As promoções só poderão recair nos Oficiais ou Praças incluídos nos quadros de acesso, organizados semestralmente, a 1º de junho e a 1º de dezembro de cada ano(vetada) a expressão “Oficiais”.

§ 1º - Só poderão ser incluídos no quadros de acesso os Oficiais e Praças que satisfazerem, para promoção, os requisitos exigidos nesta lei.(vetada a expressão “os oficiais”).

§ 2º - Esses quadros devem ser submetidos à consideração do Comando Geral no máximo até cinco dias antes das datas fixadas para promoção no QAO, que, por sua vez, encaminhará, dentro de três dias, a proposta de promoção, ao Governador do Estado.

Page 65: Almanaque legislação PM-PI

Art. 10 – Não poderá ingressar no Quadro de acesso e nem ser promovido oficial, o subtenente ou 1º sargento que, pela Comissão de Promoção do QAO for julgado inapto, para prosseguir na Carreira militar (vetados os vocábulos “Oficial e a expressão “ou 1º sargento”).

§ 1º - Cabe ao julgado “inapto” recorrer desse julgamento à própria Comissão de Promoção do QAO que no de confirmar o seu julga.

Art.15 – Vetado.Art. 16 – Vetado.

PALÁCIO DO GOVERNO, EM TERESINA, 14 DE AGOSTO DE 1952.

aa) PEDRO DE ALMENDRA FREITAS Governador do Estado JM GAYOSO E ALMENDRA

Secretário de Governo.

LEI Nº 620 –A, DE 29 DE AGOSTO DE 1952

Dispõe sobre o disposto na letra B, do § Único do art. 1º da lei nº 527, de 23.11.51 e amplia os

benefícios advindos da referida lei.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA DO ESTADO DO PIAUÍ.

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e promulga a seguinte lei.

Art. 1º - O disposto da letra B , do § Único do art.1º da lei nº 527, de 23.11.51, compreendo todo e qualquer inativo da Polícia Militar do Piauí que haja exercido no período de que trata e Art.1º da referida Lei 527, e, dentro do território do Estado, função Policial ou Militar, a fim de permitir, tanto quanto possível, aos da ativa, o seu enquadramento na tropa.

Art. 2º - Os benefícios da Lei nº 527, de 23.11.51, são ainda extensivos:a- todos os militares que se encontravam no serviço ativo naquela época de guerra do Brasil

com a Alemanha, mesmo prestando serviço fora da área delimitada como zona de guerra;b- aos inativos que oficialmente e naquela época apresentaram-se prontos para reassumirem

seus postos ou funções no serviço ativo, embora a necessidade do serviço não tenham permitido seus enquadramentos;

c- aos inativos julgados incapazes definitivamente para o serviço em campanha, na manutenção da ordem pública ou em instrução.

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, a presente lei entrará vigor na data de sua publicação.

PAÇO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, em Teresina, 29 de agosto de 1952.

TERTULIANO MILTON BRANDÃOPresidente da assembléia.

LEI Nº 752, DE 29 DE JANEIRO DE 1953

Page 66: Almanaque legislação PM-PI

Dispõe sobre promoção no QAO da Polícia Militar do Piauí.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber o Poder Legislativo decreta e promulga a seguinte Lei:

Art. 1º - Todos os Subtenente, combatentes ou de serviço da Polícia Militar do Piauí, concorrerão à promoção de 2º Tenente do QAO, deste que possuem o CAS, feito na referida Corporação ou no Exército Nacional.

Art. 2º - Revogada as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

TERTULIANO MILTON BRANDÃOPresidente da Assembléia

LEI Nº 910, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1953

Dispõe sobre a promoção de oficiais da Polícia Militar doEstado do Piauí, transferidos para a reserva remunerada ou

em disponibilidade e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Fica assegurado aos oficiais da Polícia Militar do Estado, transferidos es – oficio para a Reserva Remunerada, no período de 29 de outubro de 1945 a 22 de agosto de 1947, o direito a promoção ao posto imediatamente superior, além de outras vantagens porventura recebidas, deste que tenham passado para a Reserva, com mais de 10 anos no mesmo posto, sem acesso, e reajustado seus proventos de acordo com o art.12 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição do Estado.

Parágrafo Único – Iguais vantagens são asseguradas aos oficiais que se encontrem em disponibilidades de cargo ou comissão.

Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário, a presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PAÇO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, em Teresina, 22 de dezembro de 1953.

TERTULIANO MILTON BRANDÃOPresidente da Assembléia.

LEI Nº 915, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1953

Cria na Polícia Militar o posto de 2º Tenente Mestre de Música e dá outras providências.

Page 67: Almanaque legislação PM-PI

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e promulga a seguinte lei:

Art. 1º - Fica criado na Polícia Militar do Piauí o posto de 2º Tenente Mestre de Música.Art. 2º - O posto de que tratar o artigo anterior, será preenchido dentro de 60(sessenta)dias

a partir da publicação desta lei.Art. 3º - O primeiro preenchimento do posto de 2º Tenente Mestre de Músico, será feito

mediante promoção pelo princípio de antiguidade, na graduação imediatamente anterior.Parágrafo Único – As demais promoções serão feitas mediante concurso de prova

realizada perante uma junta composta de dois professores de Música designados pelo Chefe o Executivo Estadual, e do Mestre de Música da Guarnição Federal neste Estado.

Art. 4º - O Subtenente Mestre de Música será o contra Mestre da Banda de Música, com a denominação de Subtenente Contra – Mestre de Música de Música.

Art. 5º - O pagamento para atender ao fim presente Lei, correrá por conta da dotação orçamentária respectiva que será oportunamente suplementada.

Art. 6º - Revogada as disposições em contrário a presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PAÇO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, em Teresina, 26 de dezembro de 1953.

TERTULIANO MILTON BRANDÃOPresidente da Assembléia.

LEI Nº 936 , DE 16 DE FEVEREIRO DE 1954

Dispõe sobre os proventos do pessoal inativo da Polícia Militar, em face do que lhe faculta o dis -

posto no art. 157 da Constituição do Estado.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - O s proventos do pessoal inativo da Polícia Militar do Piauí, serão reajustados, sempre quem por motivo de elevação do poder aquisitivo da moeda, tenham se elevado os vencimentos

do pessoal da ativa, na base de 80%(oitenta por cento) sobre o aumento verificado.

Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

Paço da Assembléia Legislativa, em Teresina, 16 de fevereiro de 1954.

Page 68: Almanaque legislação PM-PI

TERTULIANO MILTON BRANDÃOPresidente da Assembléia .

LEI Nº 937, DE 16 DE FEVEREIRO DE 1954

Cria o posto de Capelão, organiza o Quadro de Oficiais Subalternos da Polícia Militar do Piauí,

e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Fica criado na Polícia Militar do Piauí, o posto de Capitão Capelão, e dá a seguinte organização ao Quadro de Oficiais subalternos, da referida Corporação:

-08(oito)Primeiros tenentes Combatentes;vetado:-08(oito)Segundo Tenentes combatentes;-03(três)Segundo Tenente do QAOArt. 2º - A despesa decorrente deste artigo será pela dotação orçamentária normal 10-101-

8.21-0, Pessoal Fixo, até a necessária suplementação.Art. 3º - Fica criado na Tabela de 2º da Parte Permanente do Quadro Único do Estado o

cargo de Capelão do “Hospital Getúlio Vagas” desta Capital.Parágrafo Único - O cargo ora criado fica classificado no padrão H, com os vencimentos

mensais de Cr$ 800,00(oitocentos Cruzeiros)Art. 4º - Revogadas as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor na data de

sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 16 de fevereiro de 1954.

PEDRO DE ALMENDRA FREITAS

Jacob Manoel Gayoso e Almendra.

LEI Nº 993, DE 25 DE MAIO DE 1954

Regula a aplicação do art. 154 da Constituição do Estado , na Polícia Militar do Piauí.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu na forma do § 2º do art.42 da Constituição do Estado, promulgo a seguinte lei:

Page 69: Almanaque legislação PM-PI

Art. 1º - Por ocasião do falecimento do militar da ativa, reserva remunerada, será concedido, a título de luto e funeral, um quantitativo igual a dois meses de vencimentos da tabela que vigorar para o militar da ativa, correspondente ao posto ou graduação do falecido, observadas as prescrições seguinte:

a- antes de realizado o enterro, o pagamento de até 50% do quantitativo será feito a quem de direito, pela Tesouraria da Polícia militar, independente de qualquer formalidade exceto a apresentação do atestado de óbito ou comunicação do falecimento pela autoridade competente;

b- após o sepultamento, deverá a pessoa que custeou requerer a indenização das despesas feitas, comprovando-as com os respectivos recibos, dentro do prazo improrrogável de trinta dias, pagando-se-lhe a importância de realmente despendida deste que não ultrapasse o limite estabelecido neste Artigo;

c- Se decorrido este prazo não houver sido reclamado, o quantitativo será entregue em sua totalidade à família que mediante petição ao Comandante Geral, terá, também, direito à diferença, nos casos das alíneas anteriores;d- o quantitativo será sacado na folha de vencimentos do pessoal, pela respectiva verba

orçamentária, e, a vaga do militar não será preenchido antes do transcurso de sessenta dias após o falecimento.

Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário a presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PAÇO DA ASSEMBLÉIA, em Teresina, 25 de maio de 1954.

MÁRIO JOSÉ DE ANDRADEPresidente da Assembléia

LEI Nº 995, DE 29 DE MAIO DE 1954

Cria o Quadro de Serviço da Identificação na Polícia Militar e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Fica criado na Polícia Militar o Quadro do Serviço de Identificação, com a seguinte organização:

- 2º Tenente Chefe do Serviço ........................................................01- 1º sargento Auxiliar ......................................................................01- Cabo .............................................................................................01- Soldados........................................................................................01

Art. 2º - Só poderá exercer a Chefia do Serviço um técnico que possua o Curso feito no serviço de Identificação do exército.

Parágrafo Único – Em caso de promoção do Sargento, possuidor do referido Curso ao posto de 2º Tenente para a Chefia do servidor a esse Oficial não terá permitido o acesso ao

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posto imediato nem a transferência para o Quadro de Oficial Combatentes sem que possua o Curso de Formação de Oficiais.

Art. 3º - As praças que integram o Quadro do serviço no Gabinete serão retiradas da tropa sem necessidade de aumento de efetivo.

Art. 4º - Fica extinta a função de Chefe da Seção Mobilizadora do Gabinete de Identificação.

Parágrafo Único – A seção Mobilizadora passa a ser enquadra no Gabinete do Serviço de Identificação.

Art. 5º - O 1º Tenente da Seção Mobilizadora e do Gabinete de Identificação, consoante da lei de fixação vigente, fica transferido para a Chefia da seção de Inativos, que fica, nesta data criada.

Art. 6º - Fica criada a graduação de 2º sargento motorista na Polícia Militar do Estado, com serventia junto à Casa Militar do Governador.

Parágrafo Único – O preenchimento da graduação de que trata artigo se dará por promoção de 3º sargento classificado motorista, na Corporação.

Art. 7º - Revogadas as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 29 de maio de 1954.

PEDRO DE ALMENDRA FREITASGovernador do EstadoWaldir de F. GonçalvesSecretário de Governo

LEI Nº 1.047, DE JULHO DE 1954

Extingue na Polícia Militar, a graduação de Sargento – Ajudante.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Fica extinta, na Polícia Militar do Piauí, a graduação de Sargento – Ajudante.Parágrafo Único – Os atuais Sargentos – Ajudantes serão promovidos à graduação ou

cargo de subtenente, ficando, o da ativa, agregado, aguardando vaga.Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor, na data

de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 23 de julho de 1954.

PEDRO DE ALMENDRA FREITASGovernador do EstadoWaldir de F. GonçalvesSecretário de Governo

Page 71: Almanaque legislação PM-PI

LEI Nº 1.055, DE 29 DE JULHO DE 1954

Altera dispositivo do Decreto – lei nº 441, de 28 de outubro de 1941 e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu na forma do § 2º do art. 42 da Constituição do Estado, promulgo a seguinte a lei:

................................................................................................................................................

................................................................................................................................................Art. 9º - Será contada em dobro, para efeito de aposentadoria e disponibilidade, a licença

especial de 3 meses que o servidor deixar de gozar.Parágrafo Único – Será contada, em dobro, também, para efeito de gratificação adicional,

a licença especial de 3 a 6 meses igualmente não gozada.................................................................................................................................................

..........................................................................................................................................................Art. 12 – Revogadas as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor na data

de sua publicação.

PAÇO DA ASSEMBLÉIA, em Teresina, 29 de julho de 1954.

TERTULIANO MILTON BRANDÃOPresidente da Assembléia.

LEI Nº 1.085, DE 09 DE OUTUBRO DE 1954

Institui a pensão do Montepio da Polícia Militar do Piauí.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituída a pensão de montepio na Polícia Militar do Piauí, de conformidade com as disposições contidas no art. 13, do ato das Disposições Constitucionais Transitórias, de 22 de agosto de 1947.

Art. 2º - A regulamentação na presente lei será feita pelo Poder Executivo a base do montepio da Polícia Militar do Distrito Federal.

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

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Palácio do Governo do Estado do Piauí, em Teresina, 9 de outubro de 1954; 66º da República.

PEDRO DE ALMENDRA FREITASWaldir de Figueiredo Gonçalves

Salada, numerada, sancionada e promulgada a presente lei, nesta Secretária Geral, do Estado do Piauí, em Teresina, aos nove dias do mês de outubro do ano de mil novecentos e cinquenta e quatro.

João Damasceno SoaresDiretor Geral do Expediente.

LEI Nº 1.362, DE 11 DE SETEMBRO DE 1956

Cria na Polícia Militar do Piauí o posto de Coronel, para a inatividade e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo Decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Fica criado na Polícia Militar do Piauí, o posto de Coronel, para a inatividade, com vencimentos mensais de Cr$ 7.860,00(sete mil oitocentos e sessenta cruzeiros), ao qual terão acesso somente os oficiais que, por lei especiais tiverem direito ao posto imediato(Coronel).

Parágrafo Único – As vantagens deste artigo são extensivas aos Tenentes Coronéis que, satisfazendo às exigências nele contidas, já se encontram na inatividade, e aos que contavam trinta e cinco anos de serviço quando passaram para a inatividade, ou tenham sido incorporados ao Exército Nacional quando do movimento revolucionário de 1926.

Art. 2º - As vantagens de 15% de que trata o art. 3º da lei nº 527 de 23.11.1951, já atribuída a oficiais inativos em substituição À promoção ao posto de Coronel, não mais será paga aos que forem atingidos pelo art. 1º e seu parágrafo único, da presente lei.

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, apresente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 11 de setembro de 1956.

FRANCISCO PEREIRA DE CASTROGovernado do EstadoWaldir F. GonçalvesSecretário de Governo

LEI Nº 1.475, DE 04 DE DEZEMBRO DE 1956

Page 73: Almanaque legislação PM-PI

Altera disposições do Decreto – lei nº 1.282, de 20de agosto de 1946 e da Lei nº 1.063, de setembro de1954.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo Decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei.

Art. 1º O art. 10 do Decreto lei nº 1.282, de 20 de agosto de 1946, passa a ter a seguinte redação.

“Ressalvados os casos de promoção ao Q A O ., só será permitido o ingresso no oficialato da Polícia Militar do Piauí de elementos, oriundo da tropa ou não, que possuam Curso de Formação de Oficiais; ou que hajam completado os Cursos do C P O R ou N P O R

e hajam atingido o posto de 2º Tenente do exército Nacional”.Art. 2º - O Art. 1º da lei nº 1.063, de 22 de setembro de 1954, passa a Ter a seguinte

redação.“Fica assegurada ao elemento da Polícia Militar do Estado que tenha sido considerado em

medalha de guerra ou tenha estado em operações de guerra, em período anterior a 1940 (vetadas as expressões “ou que tenham sido mobilizado para esse fim’) o direito de promoção ao posto de graduação imediatamente superior, no ato de sua transferencia para a reserva remunerada ou reforma”.

Art. 3º - Aos ocupantes do cargo de Dentista da Polícia Militar do Piauí, ficam concedidas todas as vantagens atribuídas aos médicos Dentistas do Quadro Único do estado, ou seja o acréscimo de 20% sobre os vencimentos de cinco anos até o máximo de cinco quinquênios.

Art. 4º - Revogadas as disposições em contrários a presente lei entrará em vigor na data de publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 4 de dezembro de 1956.

LEI Nº 2.186, DE 13 DE OUTUBRO DE 1961.

Cria na Polícia Militar do Piauí o Quadro de Assemelhados e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Fica criado na Polícia Militar do Estado do Piauí o Quadro de Assemelhados, com a seguinte constituição

.1 Alfaiate Talhador – ao sargento Contra Mestre;

.7 Artífices – ao cabo Artífice.Art. 2º - Para as funções ora criadas serão aproveitados os Extranumerários Mensalistas e

Diaristas com serventia, atualmente, na Polícia Militar do Estado do Piauí.

Page 74: Almanaque legislação PM-PI

Art. 3º - Os deveres, direitos, vencimentos e vantagens em cujo gozo se encontram os que venham a fazer jus ao servidores a que se refere o artigo anterior, serão regulados pelas leis específicas do pessoal militar, exceto quanto ao tempo de serviço para a aposentadoria que será o estabelecido para o serviço público civil do Estado.

Art. 4º - O oficial ou Praça da Polícia Militar do Piauí, ao ser reformado ou transferido para a Reserva, terá direito a uma promoção ao posto ou graduação imediatamente superior, independente de qualquer outras vantagens já concedidas em leis.

Art. 5º - Vetado.Art. 6º - Vetado.Art. 7º - Revogada as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor no dia 1º

de janeiro de 1962.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 13 de outubro de 1961.

FRANCISCO DAS CHAGAS CALDAS RODRIGUESGovernado do EstadoPedro Borges da Silva Filho

LEI Nº 2.207, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1961

Eleva padrão de vencimentos e alíquota do impostode Vendas e Consignações e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Vetado.Art. 2º - A partir de primeiro de janeiro de 1962, nenhum servidor civil ou militar, ativo

ou inativo, perceberá vencimentos, salários, proventos(vetado) inferior a Cr$ 5.600,00(cinco mil e seiscentos cruzeiros) mensais.

Art. 3º - Os vencimentos mensais dos Oficiais, aspirantes e Praças da Polícia Militar, ficarão fixados em dois terços (2/3) dos vencimentos atuais do Exército Nacional, respeitando-se as normas determinadas pelos artigos 1º e 2º da presente lei, relativas ao teto mínimo de salário.

................................................................................................................................................

................................................................................................................................................Art. 17 – É assegurada estabilidade no serviço ativo, independente de engajamento ou

reengajamento aos Subtenentes e Sargentos da polícia Militar do Estado, que contem ou venham a contar dez anos de serviço policial militar ou cinco no posto.

Art. 18 – Os Subtenentes e Sargentos serão passíveis de exclusão ou expulsão quando, em sentença passada em julgado, forem condenados à pena restritiva da liberdade individual por período de superior a dois anos ou declarados em processo regular e por decisão do órgão

Page 75: Almanaque legislação PM-PI

competente para o julgamento responsável pela prática do ato prejudicial à ordem pública, nociva à disciplina militar ou atentatória ao Estado.

................................................................................................................................................

................................................................................................................................................Art.24 – revogadas as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor na data de

sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 17 de dezembro de 1961.

FRANCISCO DAS CHAGAS CALDAS RODRIGUESGovernador do EstadoJosé Custódio C. Neto.

LEI Nº 2.240, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1961

Fixa o efetivo da Polícia Militar para o Exercício de 1962, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - A Polícia Militar do Piauí, no ano de 1962, terá o efetivo de 1.453 homens, sendo 77 oficiais e 1.376 praças, distribuídos consoante os quadros anexos, de 1 a 11, com a seguinte organização:a) – Comando – Geral;b) - Estado – Maior geral;c) – Casa Militar do Governador;d) – Contingente do Palácio do Governo; ee) – Tropa.

Art. 2º - O cargo de comandante será exercido consoante o dispositivo na legislação vigentes, por comissionamento de um oficial – superior.

Art. 3º - O Estado – Maior Geral, Chefiado por um Tenente – Coronel, que é também o sub – comandante do corpo, terá como órgão integrantes:a- Diretoria do Pessoal;b- Diretoria de Intendência e Material Bélico;c- 1ª Seção (S/1);d- 2ª Seção(S/2);e- 3ª Seção(S/3);f- Serviço de Saúde;g- Serviço de Assistência religiosa;h- Seção Mobilizadora;i- Gabinete de Identificação;j- Serviço de comunicação;k- Assistência e Previdência Social;

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l- Fiscalização Administrativa;m- Tesouraria;n- Almoxarifado;o- Seção de Inativos e Montepio Militar;p- Aprovisionamento; e q- Oficinas.

Art. 4º - O chefe da 2ª seção (S/1) será o Ajudante Secretário e o Chefe da Seção Mobilizadora, o chefe de Identificação.

Art. 5º - O serviço de saúde, Chefiado por Maj. Médico, compreende a formação sanitária e o Gabinete Dentário.

Art. 6º - A Casa Militar do Governador do Estado será constituída de 1 Ten - Cel Chefe, 1 Maj. Assistente Militar, 1 Cap. Ajudante de Ordens, 1 2º Ten. Comandante do contigente de Guarda do Palácio do Governo.

Art. 7º - A Tropa terá a seguinte constituição:a- um Batalhão Policial (1º BP) composto de 3 Companhias a 3 Pelotões;b- um Batalhão Policial (2º BP) composto de 2 companhias a 3 Pelotões;c- um Batalhão de Guarda e Policiamento da Capital;d- uma Companhia de Comando e Serviço (CCS);e- uma Companhia Escola;f- um Corpo de Bombeiros(CB)g- um contigente do Palácio do Governo.

Art. 8º - O contingente do Palácio do Governo terá subordinação disciplinar ao Comandante Geral e ficará adido ao Batalhão de Guarda e Policiamento da Capital (Companhia de Policiamento),para efeito de vencimentos e vantagens.

Art. 9º - A previsão para distribuição do pessoal dos 1º e 2º Batalhão Policial pelos destacamentos, será feita pelo Comandante Geral, estendendo as necessidades da manutenção da ordem pública no interior do Estado.

Art. 10 – As Sub – Unidades dos Batalhões de que trata o artigo 9º, deverão ser sediadas no interior do Estado a critério do Comandante Geral, tendo em vista melhor atender às necessidades atinentes à manutenção da ordem, ficando entretanto esta medida subordinada às condições aquartelamento e vias de comunicação.

Art. 11 – Aos inativos da Polícia Militar que servirem mais de 20(vinte)anos e se reformaram por incapacidade física, fica assegurado o direito a uma promoção na Inatividade ao posto imediatamente superior.

Art. 12 – Vetado.Art. 13 – Revogadas as disposições em contrário, a presente Lei entrará em vigor na data

de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 18 de dezembro de 1961.

FRANCISCO DAS CHAGAS CALDAS RODRIGUESGovernador do EstadoValter AlencarSecretário de Governo.

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LEI Nº2.249, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1961

Extingue e Cria Quadros e Postos de Oficiais naPolícia Militar do Piauí e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Ficam extinto o Quadro de Auxiliar de Oficiais(QAO) e de Oficiais do Serviço de Identificação e o Posto de Tenente Mestre de Música da Polícia Militar do Piauí, sendo criados, na referida Corporação, os Quadros de Oficiais de Administração (QOA), constituídos de Segundos Tenentes, Primeiro Tenentes e Capitão.

Parágrafo Único – O recrutamento para o primeiro posto far-se-á, normalmente, entre Subtenente e, excepcionalmente, entre Primeiro Sargentos, tudo de conformidade com as normas estabelecidas nesta lei.

Art. 2º - Como Oficial dos serviços os integrantes do QOA e QOE destinam-se, respectivamente, ao exercício de funções de natureza burocrática e especializada, no Quartel General, nas Unidades, Repartições e demais Órgãos da Polícia Militar que, por sua espécie não exijam Curso de Formação de Oficiais.

Art. 3º - Os Oficiais do QOA e QOE só poderão exercer as funções especificadas dos seus respectivos Quadros de efetivo fixados anualmente para a Polícia Militar, não lhes sendo defeso, entretanto,o desempenho de funções policiais, atividades de justiças e de instrução relativas à sua especialidade.

Art. 4º - Os Oficiais do QOA e do QOE não concorrerão às substituições de comando e chefias, salvo quando os subordinados diretos e imediatos, em sua totalidade, também forem do QOA ou QOE, ficando, nos demais casos assemelhados, para este efeito , aos Oficiais dos Servidores.

Art. 5º - É vedado aos Oficiais do QOA e do QOE a Transferência de seu respectivos Quadro para qualquer outro, da mesma forma que lhe fica vedada a matrícula nas Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Oficiais Combatentes ou dos Serviços.

Art. 6º - Consoante as necessidades da Polícia Militar, poderá o Comandante da Polícia Militar determinar a matrícula dos Oficiais do QOA e do QOE em Curso de Especialização ou Aperfeiçoamento de grau referente às suas atividades profissionais específicas.

Art. 7º - Todos os Policiais Militares incluídos no QOA e no QOE são automaticamente excluídos dos Quadros de Combatentes ou Serviços a que pertencerem no momento da inclusão.

Art. 8º - Serão os seguintes os efetivos dos Quadros criados nesta Lei, os quais constarão da Lei de Fixação de forças:a- QUADRO DE OFICIAIS DE ADMINISTRAÇÃO (QOA).

2º Tenentes .............................................061º Tenentes..............................................03Capitão....................................................03 12 Oficiais

b- QUADRO DE OFICIAIS ESPECIALISTAS (QOE)2º Tenentes ..............................................081º Tenentes...............................................01

Page 78: Almanaque legislação PM-PI

Capitão.....................................................02 11 OficiaisArt. 9º - O QOA terá a seguinte constituição especializada que representa categoria

distinta e específica:a- DATILOSCOPIA

Capitão Datiloscopista Mobilizador ........011º Tenente Foto – Datiloscopista .............012º Tenente Identificador Datiloscopista....01

b- MÚSICACapitão Mestre Regente ...........................012º Tenente Mestre de Música....................01

c- RÁDIO – TELEGRAFIA2º Tenente Radio – Telegrafista................01

d- MOTO – MECANIZAÇÃO.......012º Tenente Moto – Mecânico....................01

e- ALFIATARIA............................012º Tenente Alfaiate....................................01

f- MARCENARIA2º Tenente Marceneiro..............................01

g- SAPATARIA2º Tenente.................................................01

h- SAÚDE2º Tenente Chefe de Enfermagem...........01Parágrafo Único – O Segundo Tenente Chefe de Enfermagem no SS fica restritamente

ligado e subordinado ao Serviço Médico de Saúde da Polícia Militar do Estado, cabendo-lhe também os direitos e prerrogativas dos demais do QOE.

Art.10º - O QOA será constituído por pessoal proveniente das Qualificações Militares “Infante” e “Burocratas”.

Art. 11 – Os Oficiais integrantes do QOA e do QOE tem os mesmos deveres, direitos, regalias e prerrogativas, vencimentos e vantagens dos demais Oficiais da Polícia Militar, ressalvadas as restrições expressas na presente lei.

Art. 12 – O ingresso no QOA e no QOE se processará pela promoção de subtenente ao posto de 2º Tenente, com discriminação de origem e partindo das respectivas Qualificações Militares, satisfeitas as condições estabelecidas nesta lei, ressalvada a exceção do parágrafo seguinte.

Parágrafo Único – Excepcionalmente, quando não houver Subtenente nas Qualificações Militares, previstas para o QOA ou QOE, o ingresso nesse Quadro e também assegurado aos Primeiros Sargentos, aplicando-se-lhes, em tais condições, todas as prescrições estabelecidas nesta lei, para os Subtenentes.

Art. 13 – São condições para o ingresso dos Subtenentes nos QOA e QOE:a- Possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos ou equivalente;b- Ter no máximo, 48(quarenta e oito) anos de idade;c- Ter, pelo menos, 10(dez)anos de praça, sendo um na graduação;d- Ter capacidade física necessária ao exercício das funções, comprovada em inspeção de

saúde e em prova física, estas reguladas por instruções baixadas pelo Comandante Geral;e- Estar classificado no comportamento BOM, pelo menos;f- Ter conceito pelo menos “BOM” do Comandante Geral;g- Ter perecer favorável da Comissão de Promoções(CP), de oficiais.

Page 79: Almanaque legislação PM-PI

Parágrafo Único – Quando se tratar de ingresso no QOE, o tempo de praça a que se refere a letra C deste artigo, fica reduzido para 5(cinco)anos;

Art. 14 – A promoção de Subtenente ou Primeiro Sargento ao posto de 2º Tenente, para ingresso no QOA ou no QOE, de atribuições do Chefe do Poder executivo, mediante proposta da CP, constituída na forma do art.35 do decreto – lei nº 935 de 27 de abril de 1945, obedecerá o critério de classificação por pontos nos respectivos quadros de acesso, devendo ser organizado um quadro de acesso para o QOA e um para cada especialização de QOE.

Art. 15 – Quando não houver, para o ingresso na QOA ou no QOE, Subtenente com o requisito da letra A do art. 13 desta Lei, a CP poderá suprir esta exigência, mediante concurso de provas intelectuais, escritas de nível ginasial completo, feito por uma Comissão de três oficiais nomeados pelo Comandante Geral, sob a Presidência do Diretor ou Chefe do órgão controlador da instrução, na Corporação.

§ 1º - Os que obtiverem média igual ou superior a cinco inteiros serão considerados como tanto satisfeito aquela exigência.

§ 2º - Não havendo aprovados, aplica-se o disposto no parágrafo único do art.12, adotando-se com o primeiro sargento o mesmo critério de seleção se for o caso.

§ 3º - Este critério somente será adotado em relação a Qualificação Militar para qual haja vaga a preencher no QOA ou QOE.

Art. 16 – Quando na mesma data, só Subtenentes ingressarem nos QOA e QOE, sua antiguidade como Segundo Tenente obedecerá a classificação por pontos obtidos.

Parágrafo Único – Ingressando, na mesma data, Subtenentes e Primeiro Sargento, ainda que em Quadros diferentes, a antiguidade caberá aos Subtenentes e, em seguida, aos primeiros sargentos, na ordem decrescente de pontos obtidos.

Art. 17 – As promoções nos QOA e QOE obedecerão aos princípios de merecimento de antiguidade, na proporção estabelecida na letra B do art. 10º da lei de promoções de Oficiais da Polícia Militar.

Parágrafo Único – No QOE a promoção será estabelecida para uma das Qualificações Militares preencher, prevalecendo somente o princípio de antiguidade, quando houver apenas um posto por gráu hierárquico.

Art. 17 – As promoções nos QOA e QOE obedecerão aos princípios de merecimento e antiguidade, na proporção estabelecida na letra B do art. 10º da lei de Promoções de Oficiais da Polícia Militar.

Parágrafo Único – No QOE a promoção será estabelecida para uma das Qualificações Militares a preencher, prevalecendo somente o princípio de antiguidade, quando houver apenas um posto por gráu hierárquico.

Art. 18 – Em casos de bravura excepcional, comprovada em sindicância por solicitação da Cp ao Comandante Geral, poderá o Oficial do QOA ou QOE ser promovido por esse princípio, independente de vaga e inspeção Militar haja posto acima do seu próprio.

Parágrafo Único – O oficial promovido na forma deste artigo, será agregação ao respectivo Quadro, aguardando vaga para nele ser incluído, se então foi julgado apto, consoante o disposto na letra D do art. 13 deste lei.

Art. 19 – As promoções nos QOA e QOE serão processadas de acordo e na forma estabelecida na lei de Promoção vigente na Polícia Militar , no que for aplicável e não colidir com os dispositivos da presente lei.

Art. 20 – O oficial atingindo pela idade – limite, de permanência na ativa, na forma da lei de inatividade, para o qual haja vaga ou posto superior, não será compulsado, devendo aguardar, na atividade, a primeira data de promoção.

Page 80: Almanaque legislação PM-PI

Art. 21 – São fixadas em 21 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro, as data para promoção na Polícia Militar, ressalvadas as promoções a cabos e 3º SGT PM sargentos e declarações de Aspirantes – a – Oficiais, que serão realizadas logo após a aprovação nos respectivos cursos e houver vaga, se for o caso.

Parágrafo Único – As primeiras promoções serão efetuadas logo após a publicação desta lei.

Art. 22 – As primeiras promoções a serem feitas para preenchimento de vagas nos QOA e QOE, após a vigência desta lei, ressalvado o disposto na última parte no parágrafo único do art.17, começaram pelo princípio de merecimento.

Art. 23 – Os Quadros de Acesso para ingresso ou promoção em qualquer Quadro de Oficiais da Polícia Militar, serão organizados e publicados com a antecedência de 15(quinze)dias da taxa fixada para as promoções.

Art. 24 – Ficam transferidos para QOA e QOE, sendo neles incluídos com o mesmo posto que tiverem e distribuídos conforme respectiva Qualificação Militar, todos os Oficiais integrantes dos quadros e Postos extintos por esta lei, ficando agregado os que não puderem ser incluídos por falta de vaga para seus postos.

Art. 25 – Os benefícios do art. 4º da lei nº 2.186, de 13 de outubro de 1961, serão extensivos, nas mesmas condições aos policiais militares no posto de Subtenente, que passaram par a inatividade a partir de 1955, sem aqueles direitos.

Art. 26 – Revogadas as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor, na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 22 de dezembro de 1961.

FRANCISCO DAS CHAGAS CALDAS RODRIGUESGovernador do EstadoWaldir Alencar

LEI Nº 2.277, DE 22 DE FEVEREIRO DE 1962

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei.

...............................................................................................................................................

...............................................................................................................................................

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 87 – A apuração do tempo de serviço, para efeito de aposentadoria, promoção e adicionais, será feita em dias.

§ 1º - ........................................................................................................................................

Page 81: Almanaque legislação PM-PI

§ 2º - Para efeito de aposentadoria e adicionais, o número de dias será convertido em anos, considerados sempre estes como trezentos e sessenta e cinco dias.

§ 3º - Feita a convenção de que trata o parágrafo anterior os dias restantes até 182 não serão computados, arredondando-se para um ano quando excederem esse número.

.................................................................................................................................................

.................................................................................................................................................

DO SALÁRIO FAMÍLIAArt. 125 – O salário família será concedido, na forma da lei, ao funcionários ativo ou

inativo:I – Pela EsposaII – Por filhos menor de vinte e um anosIII – Por filho inválido ou mentalmente incapazIV – Por filha solteira que não tiver profissão lucrativa.V – Por filho estudante que frequentar curso secundário ou superior em estabelecimento

de ensino oficiais ou particulares, fiscalizados pelo Governo, e que não exerça atividade lucrativas, até a idade de 24 anos.

Parágrafo Único – Compreendem-se neste artigo os filhos de qualquer condição, os enteados, e o menor que, mediante autorização judicial, viver à guarda e sustento do funcionário.

................................................................................................................................................

................................................................................................................................................

FRANCISCO DAS CHAGAS CALDAS RODRIGUESGovernador do EstadoWalter Alencar

LEI Nº 2.283, DE 8 DE AGOSTO DE 1962

Estende Benefícios e dá outras providências.

O GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam assegurada aos demais Oficiais do serviço ativo da Polícia Militar do Estado os benefícios do art. 2º e seu parágrafo único da Lei nº 756, de 9 de fevereiro de 1953, já estabelecidos aos oficiais técnicos de mesma Corporação pela Lei nº 796, de 27 de março de 1954 e art. 3º da Lei nº 1.475, de 4 de dezembro de 1956.

Parágrafo Único – Os benefícios de que trata a presente Lei serão calculados na base do vencimento padrão e incorporados aos vencimentos somente depois de dez anos de efetivo serviço.

Art. 2º -Não consta.

Page 82: Almanaque legislação PM-PI

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário a presente Lei entrará em vigor n data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 8 de agosto de 1962.

TIBÉRIO BARBOSA NUNESGovernador do EstadoJosé Camilo da Silveira FilhoSecretário de Governo

LEI Nº 2.409, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1962

Organiza e fixa o efetivo da Polícia Militar do Piauí,para o exercício de 1963 e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - A Polícia Militar do Piauí, no ano de 11963, terá o efetivo de 1.454 homens, sendo 82 Oficiais e 1.372 praças, assim distribuídosa- Comandante geral;b- Casa Militar do Governador;c- Diretoria de Pessoal;d- Diretoria de Administração e Material Bélico;e- Diretoria de Instrução.

Art. 2º - O cargo d Comandante Geral exercido consoante o disposto na legislação vigente, por comissionamento de um Oficial Superior do Exército ou de um Tenente Coronel da própria Corporação, um e outro possuidor do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.

Art. 3º - O estado Maior da Polícia Militar do Piauí, órgão do Comando Geral e de coordenar suas execuções, é chefiado pelo Tenente Coronel mais antigo pronto no Corpo.

Art. 4º - O Estado Maior superintenderá a Diretoria de Pessoal a Diretoria de Administração, a Diretoria de Instrução e a Casa Militar do Governador.

Art. 5º - O serviço de saúde será Chefiado sucessivamente pelo Tenente Coronel Medico ou pelo Major médico.

Art. 6º - A Casa Militar do Governador do Estado, será constituída de um Tenente Coronel Chefe, um Major Subchefe e Assistente Militar, um Capitão Ajudante de Ordens, um 2º Tenente Comandante do Contigente do Palácio e um Contigente de Guarda do Palácio do Governo.

Parágrafo Único - O Contigente do Palácio do Governo, terá subordinação disciplina ao Chefe da Casa Militar, respeitada a legislação vigente.

Art. 7º - A previsão para a distribuição do pessoal dos 1ºs e 2ºs Batalhões pelos destacamentos, será feita pelo Comandante Geral atendendo as necessidades da manutenção da ordem no interior do Estado.

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Art. 8º - As subunidades dos Batalhões, de que trata o art. 7º deverá ser sediada no interior do Estado, a critério do Governador do Estado, tendo em vista melhor atender as necessidades atinentes a manutenção da ordem, ficando, entretanto, esta media, subordinada as condições de aquartelamento e vias de comunicações.

Art. 9º - O policial – militar que, em inspeção de saúde, for julgado incapaz definitivamente para o serviço militar, ficará adido a seção de inativos para efeito de percepção de vencimento.

Parágrafo Único – Ficam revogadas a partir da publicação desta Lei, a letra A do art. 13 e art.15,com seus parágrafos da Lei nº 2.249, de 26 de dezembro de 1961.

Art. 10 – Revogadas as disposições em contrário, a presente Lei entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 1963.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 31 de dezembro de 1962.

TIBÉRIO BARBOSA NUNESGovernador do EstadoAluísio Soares RibeiroSecretário de Governo.

ORGANIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO PIAUÍ,

COMANDO GERAL. Estado Maior. Ajudancia Geral. SecretariaCASA MILITAR DO GOVERNADOR. Gabinete Militar. Contingentes do PalácioDIRETORIA DO PESSOAL. Serviço de Saúde. Seção de Inativos. Serviço de Assistência Religiosa. Banda de Música. Seção Mobilizadora e Gabinete de Identificação. Serviço de Assistência e Previdência Social. TROPA – BGPC, 1ºBP, 2º BP, SB e CCSDIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E MATERIAL BÉLICO. Fiscalização Administrativa. Tesouraria. Almoxarifado. Oficiais. AprovisionamentoDIRETORIA DE INSTRUÇÃO. Chefia. Companhia Escola. Curso de Formação e Aperfeiçoamento.

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LEI Nº 2.494, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1963

Institui a Justiça Militar do Estado e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei.

Art. 1º - É instituída a Justiça Militar do Estado.Art. 2º - A Justiça Militar do Estado será exercida:I – Pelo conselho Militar, em primeira instância;II – Pelo Tribunal de Justiça, em segundo instância.

Art. 3º - As funções de Auditor serão exercidas por um Juiz de Diretor da 4ª entrância, eleito, bienalmente, pelo Tribunal de Justiça; as de Promotor da Justiça Militar serão exercidas por um membro, do Ministério Público, designado anualmente pelo Procurador Geral da Justiça; e as de Advogados de Ofício, por um dos titulares dos Cargos, criados pela lei nº 2.239, de 11 de dezembro de 1961.

§ 1º - Para o cargo de Advogado de Ofício da Justiça Militar deverá ser aproveitado um dos titulares de Advogado de Ofício do Estado, em exercício ou disponibilidade.

§ 2º - O Juiz e o Promotor da Justiça Militar exercem esses cargos cumulativamente com as suas respectivas funções.

§ 3º - Para os cargos de Escrivão o oficial de Justiça, requisitará o Auditor um oficial inferior e dois cabos da Polícia Militar, respectivamente.

§ 4º - Nas suas faltas e impedimentos o Juiz Auditor será substituído na forma indicada n alei de Organização Judiciária do Estado (Lei nº 2.239 de 11 de dezembro de 1961) o Promotor por membro do Ministério Público pelo Procurador Geral da Justiça; e o Advogado de Ofício da Justiça Militar também por designação do Procurador Geral, dentre os demais Advogados de Ofícios do Estado.

Art. 4º - Quando à composição do Conselho Militar observa-se á, no que for aplicável, o disposto da Justiça Militar da União

Art. 5º - Os recursos para a Segunda instância serão os enunciados no código da Justiça Militar.

Parágrafo Único – O Tribunal de Justiça, como Segunda instância no julgamento das matérias e recursos da sua competência se regulará nos casos de delitos militares, pela forma estabelecida para os delitos comuns em tudo que for aplicável.

Art. 6º - A Auditoria Militar funcionará em dependência do Quartel da Polícia Militar do Estado.

Art. 7º - Ao Juiz Auditor e ao Promotor será atribuída uma gratificação equivalente a cinquenta por cento dos seus respectivos vencimentos básicos e aos membros do Conselho uma gratificação correspondente a um trinta avos dos vencimentos básicos por sessão a que comparecer, não podendo exceder de cinquenta por cento daqueles vencimento.

Art. 8º - O mandato do Juiz Auditor eleito em virtude desta lei será prolongado até as eleições dos membros do Poder Judiciário previstas para mil novecentos e sessenta e cinco.

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Art. 9º - Fica revogada em todos os seus termos a lei nº 2.435 de 21 de junho de 1963 qu e “Manda aplicar ao Pessoal da Polícia Militar do Piauí, os Códigos Penal Militar e da Justiça Militar”.

Art. 10 – Para ocorrer às despesas decorrentes desta lei no presente exercício, fica aberto no Tesouro do Estado o crédito especial de Cr$ 100.000,00(cem mil cruzeiros).

Art. 11 – Revogadas as disposições em contrário a presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 27 de novembro de 1963.

PETRÔNIO PORTELA NUNESGovernador do EstadoPórfiro Lopes de Oliveira

Secretário de Governo

LEI Nº 2.495, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1963

Institui a Justiça Militar do Estado e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei.

Art. 1º ...............................................................................................................................................

...............................................................................................................................................Art. 5º - Ficam revogadas a partir da vigência desta lei as Leis nº 976, de 27 de março de

1954, na parte que se refere aos militares; 2.283, de 08 de agosto de 1962;2.256 de 01 de fevereiro de 1962 e o artigo da lei nº 1.475, de 04 de dezembro de 1956, ficam mantidos os quinquênios já contados e gratificação correspondente calculada sobre os vencimentos vigentes em 31 de dezembro de 1963.

................................................................................................................................................

................................................................................................................................................

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 27 de novembro de 1963.

PETRÔNIO PORTELA NUNESGovernador do EstadoPorfírio Lopes de Oliveira

Secretário de Governo

LEI Nº 2.534, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1963

Organiza e Fixa o efetivo da Polícia Militar do Piauí,

Page 86: Almanaque legislação PM-PI

para o exercício de 1964 e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - A Polícia Militar do Piauí no ano de 1964 terá a organização constante do quadro anexo.

Art. 2º - O cargo de comandante Geral será exercido consoante o disposto na legislação vigente por comissionamento de um oficial Superior do Exército ou de um tenente Coronel da Polícia da própria Corporação um e outro possuidores de Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.

Art. 3º - O Serviço de Saúde composto de Gabinete Médico, Gabinete Dentário e Farmácia, é o órgão assistencial de saúde da Corporação. O Serviço de Saúde será Chefiado pelo Tenente Coronel Médico.

Art. 4º - A tropa será composta de 03(três) Batalhões de Polícia.Art. 5º - O s cargos de chefia e subchefia da Casa Militar do Governo do Estado, em

virtude de confiança, serão preenchidos, respectivamente, por um Tenente Coronel e um Major do serviço ativo da Polícia Militar, por livre escolha do Governo, mediante comisionamento.

Parágrafo Único – Os oficiais comissionados para prestarem serviços na Casa Militar do Governo do Estado terão assegurados seis direitos e vantagens relativamente à percepção de vencimentos.

Art. 6º - A Ajudante de Ordem do Governo do Estado será um Capitão do Quadro de Combatente e a ele se aplicam dispositivos constantes do artigo e parágrafo anteriores.

Art. 7º - A previsão para distribuição do pessoal dos 1º e 2º Batalhões será feita pelo Comandante Geral, atendendo a necessidade de manutenção da ordem no interior do Estado.

Art. 8º - Os Batalhões que trata o artigo anterior, poderão ser sediado no interior do Estado, subordinado-se esta as necessidades de manutenção da ordem, condições de aquartelamento e vias de comunicações.

Art. 9º - O Polícia Militar que se encontrar em situação de inatividade transitória ou julgado em inspeção de saúde incapaz definitivamente para o serviço ativo, de caráter adido a Seção de Inativos para efeito de percepção de vencimento.

Art. 10 – Fica criado o contigente de Policiamento da Assembléia Legislativa do estado, comandado por um 1º Tenente, nos termos do capítulo XI título XIV art. 182 e parágrafo único da resolução nº 15 de 15 de março de 1952.

Art. 11 – O Efetivo da Polícia Militar do Piauí par ao ano de 1964 será constituído dentro dos tópicos abaixo:

1-COMANDO:- Cmt – Sub - Cmt – Aj. – Ordens1ª SEÇÃO- Chefia – Secção de Inativos – SAR – Secção Mobilizadora GI – SAPS2ª SEÇÃO- Chefia – Secretaria – Arquivo 3ª SEÇÃO4ª SEÇÃO- Chefia – fiscalização Administrativa – Tesouraria – Almoxarifado – Aprovisionamento

e Chefia das Oficinas

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2- B G P C- Comando – companhia de Guarda – CPC – Contigente da Assembléia Legislativa3- BP- Comando – 1ª companhia – 2ª Companhia4- BP - Comando – 4ª companhia – 5ª companhia5- 3ª COMPANHIA INDEPENDENTE6- C CS – OFICIAIS SAPATARIA- Oficina Mecânica – Carpintaria – Alfaiataria – Banda de Música – Comando – Serviço

de Rádio7- CASA MILITAR- Chefia – Contigente8- SERVIÇO DE SAÚDE- Chefia – gabinete Médico – Gabinete OdontológicoArt. 12 – O pessoal constante dos Contigentes do Palácio do Governo e da Assembléia

Legislativa é parte integrante da Companhia de Guardas da Capital, respeitado com relação do Poder Legislativo, o disposto no Capítulo XI Título XIV do art. 183 e parágrafo único da Resolução nº 15 de 15 de março de 1952.

Art. 13º - As praças constantes das previsões para o comando e Serviço de Saúde são integrantes do efetivo da Companhia de Comando e Serviço.

Art. 14º - As promoções na Polícia Militar do Piauí se verificarão sempre que houver vaga e pessoal habilitado nos termos da Lei de Promoções da Corporação.

Art. 15º - revogadas as disposições em contrário, a presente Lei entrará em vigor a 1º de janeiro de 1964.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 09 de dezembro de 1964.

aa) JOÃO CLÍMACO DE ALMEIDAGovernador do EstadoJOSÉ CAMILO DA SILVEIRA FILHOSecretário de Estado.

LEI Nº 2.627, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1964

Altera a Redação dos Artigos 10, 15 e 18 da Lei nº 293 de 01.10.1949.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte a Lei:

Art. 1º - Os Artigos 10, 15 e 18 da Lei nº 293 de 01.10.1949, ficam assim redigidos:“Art. 10 – É transferido para a reserva remunerada o Oficial ou Praça”.“Art. 15 – A transferencia para a reserva remunerada no caso da letra B do art. 10, será

com todos os vencimentos e não poderá ser designada, salvo se o Oficial ou Praça estiver

Page 88: Almanaque legislação PM-PI

sujeito a inquérito Militar ou comum, estiver submetido a processo ou no cumprimento da pena de qualquer natureza ou em qualquer jurisdição”

“Art. 18 – O Oficial ou Praça da Polícia Militar do Estado do Piauí é reformado”.Art. 2º - O Artigo da Lei nº 2.531, de 02 de dezembro de 1949, passa à seguinte redação.

“Art. 1º - O Poder Executivo expedirá até o dia 31 de julho de 1965,decreto regulamentando o Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí”.

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DOESTA DO PIAUÍ, em Teresina, 27 de novembro de 1964.

PETRÔNIO P0RTELA NUNESGovernador do EstadoPórfiro Lopes de OliveiraSecretário do Governo

LEI Nº 2.647, DE 02 DE DEZEMBRO DE 1964

Organiza e fixa o efetivo da Polícia Militar para o ano de 1965.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,..............................................................................................................................................................................................................................................................................................Art. 10 – O policial – militar ao requerer transferência para a reserva remunerada ou for

julgado incapaz definitivamente em inspeção de saúde, para o serviço ativo, será imediatamente excluído do Estado efetivo da Corporação e transferido par a Seção de Inativo, onde aguardará a transferência ou reforma definitiva.

Art. 11 – As promoções na Polícia Militar do Piauí, se verificarão quando houver vagas e pessoal habilitados nas seguintes datas:

21 de abril , 25 de junho, 25 de agosto e 25 de dezembro, nos termos da Lei de Promoção da Corporação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 02 de dezembro de 1954.

PETRÔNIO PORTELA NUNESGovernador do EstadoPorfírio Lopes de OliveiraSecretário de Governo

LEI Nº 2.648, DE 5 DE DEZEMBRO DE 1964

Beneficia com promoção na inatividade o Policial Militar da Reserva Remunerada da Polícia Militar

Page 89: Almanaque legislação PM-PI

do Piauí, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - O Oficial da Polícia Militar do Piauí, transferido compulsoriamente, para a Reserva Remunerada antes da vigência da atual constituição que depois de seu afastamento do serviço ativo só tiver sido promovido uma vez, na inatividade, fica com direito a uma Segunda promoção, quando completar 65 anos de idade.

Art. 2º - Aos Subtenentes e 1º Sargentos inativos com 70 ou mais anos de idade, fica assegurado o direito de promoção a 2º Tenente, com os vencimentos integrais deste posto quando requererem a reforma definitiva, regulada pela Lei de Inatividade, vigente, na Polícia Militar.

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário a presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 5 de dezembro de 1964.

PETRÕNIO PORTELA NUNESPorfírio Lopes de Oliveira.

LEI Nº 2.778, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1966

Organiza e fixa o Efetivo da Polícia Militar do Piauí para o exercício de 1967 e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei.

Art. 1º - A Polícia Militar do Piauí, no ano de 11967, terá a organização e o efetivo constante dos Quadro nºs 1, 2, 3, 4, 5 e 6 anexos à presente Lei.

Art. 2º - As Praças classificadas no comando Geral, estado Maior e suas Seções, fazem parte do efetivo da Companhia de Comando e Serviço (CCS).

Art. 3º - As praças do Contigente da Assembléia Legislativa do Estado ficarão subordinadas, para efeito de comando e percepção de vencimentos, ao Batalhão de guarda e Policiamento da Capital (BGPC).

Art. 4º - A Seção de Comando do Batalhão Major Osmar, com Sede na Cidade terá jurisdição nos municípios de :

- olho d’água Grande- Pedro II- Piracuruca- Capitão de Campos- Batalha

Page 90: Almanaque legislação PM-PI

- Barras- Porto- Nossa Senhora dos RemédiosArt. 6º - A 2ª Companhia Policial, com sede na Cidade de Campo Maior, terá jurisdição

Policial nos Municípios de :- União- José de Freitas- Altos- São João da Serra- Prata do Piauí- Alto Longá- Castelo do Piauí- São Miguel do TapuioArt. 7º - A Seção de Comando do II batalhão Policial, com sede na Cidade de Floriano,

terá jurisdição Policial nos Municípios de: - Palmeiras- Hugo Napoleão- Angical- São Gonçalo- Água Branca- São Pedro do Piauí- Regeneração- Amarante- Arraial- Francisco Aires- Nazaré do Piauí- São Francisco do Piauí- Itaueiras- Flores do Piauí- Rio Grande- São José do PeixeArt. 8º - A 4ª Companhia Policial, com sede na cidade de Picos terá jurisdição Policial nos

Municípios de:- Monsenhor Hipólito- Padre Marcos- Bacaina- Santo Antonio de Lisboa- São José do Peixe- Francisco Santos- Pio IX- São Julião- Fronteiras- Jaicós- Simões- Itainópolis- Santa Cruz do Piauí- Paulistana- Dom Expedito Lopes

Page 91: Almanaque legislação PM-PI

Art. 9º - A 5º Companhia Policial, com sede na Cidade de Bom Jesus, terá jurisdição policial nos Municípios de:

- Santa Cruz- Cristino Castro- Palmeiras- Elizeu Martins- Redenção do Gurgueia- Manoel EmílioArt. 10 – A 6ª Companhia Policial com sede na cidade de são Raimundo Nonato, terá

jurisdição policial nos Município de :- São João do Piauí- Carocol- Anísio de Abreu- Canto do Burití- Socorro do Piauí- Paz Landim- Santo Inácio do Piauí- Campinhas do Piauí- Isáias Coelho- Simplício Mendes- Conceição do Canindé- OeirasArt. 11 – O Grupamento Especial de Corrente, com sede na cidade de Corrente, terá

jurisdição principal nos Municípios de:- anta Filomena- Monte Alegre- Gilbués- Barreiras do Piauí- Cristalândia do Piauí- Parnaguá- Curimatá- Avelino LopesArt. 12 – O Grupamento Especial de Polícia da Barragem de Boa Esperança, com sede na

cidade de Boa Esperança, terá jurisdição policial nos Municípios de:- Marcos Parente- Antonio Almeida- Guadalupe- Landri sales- Ribeiro Gonçalves- Uruçui- Bertolínia- JerumenhaArt. 13 – A 3ª Companhia Policial (Independente), com sede na cidade de Valença, terá

jurisdição policial nos Município de:- Novo Oriente- Pimenteiras- Elesbão Veloso- Inhuma

Page 92: Almanaque legislação PM-PI

- Ipiranga- Várzia Grande- Francinópolis- Aroazes- São Félix do Piauí- Barro Duro- Agricolândia- Miguel Leão- Monsenhor Gil- Demerval LobãoArt. 14 – Os Oficiais designados para a casa Militar do Governo do Estado, serão

escolhido livremente pelo Chefe de Executivo Estadual terão Assegurados todos os direitos e vantagens relativamente à percepção de vencimentos, colocação no Almanaque, arregimentação e intertício.

Art. 15 – O Serviço de saúde será composto de Gabinete Médico Policlínica, Gabinete Dentário e farmácia. E o órgão assistencial de Saúde, da Corporação.

Art. 16 – O Contingente do Palácio do Governo, observados os dispositivos regulamentares, fica diretamente subordinado ao Chefe da Casa Militar do Governador.

Art. 17 – Com relação ao Contigente da Assembléia, observa-se o disposto no Capítulo XI e Título XIV, art.133 e parágrafo único da Resolução nº 15 de 15 de março de 1952.

Art. 18 – A previsão para distribuição do pessoal dos Batalhões Major Osmar e 2º Batalhão, será feita pelo comandante Geral, atendendo às necessidades de manutenção da ordem no interior do Estado.

Art. 19 – O polícia militar, ao requer transferência para a reserva remunerada ou for julgado incapaz definitivamente, em inspeção de saúde, para o serviço ativo, será imediatamente excluído do estado efetivo da Corporação e transferido para a Seção de Inativos, onde aguardará, em definitivo a transferência para a reserva.

Art. 20 – As folhas de vencimentos das sedes dos batalhões abrangerão as praças classificadas nas seções de comandos e nos respectivos anexos.

Art. 21 – As promoções de pessoal da Polícia Militar do Piauí, verificar-se-ão, quando houver vaga, dos militares habilitados nas seguintes datas: 21 de abril, 25 de junho, 25 de agosto e 25 de dezembro, nos termos da lei de Promoções da Corporação.

Art. 22 – Nenhum especialista do quadro de praças poderá ser promovido sem que haja completado um(01) ano na graduação anterior; quando prestado na Corporação, cujas promoções dar-se-ão nas datas previstas no artigo anterior após a habilitação do candidato, comprovada através de exame prático na especialidade e intelectual.

§ 1º - O candidato aprovado e não promovido por falta de vagas, não perderão o direito à promoção, durante o espaço de um(01) ano, após a realização dos exames, quando então prescreverá tal direito.

§ 2º - Os exames intelectuais de que trata o artigo anterior constarão de matérias de nível primário, para cabos e, de nível ginasial para sargentos e subtenentes.

§ 3º - Os candidatos que estiverem nota quatro(04) em cada matéria e cinco(05) no conjunto, considerar-se-ão aprovados.

§ 4º - O disposto nos parágrafos 2º e 3º do presente artigo aplica-se também aos candidatos aos exames de seleção para os cursos de Cabo e 3º Sargento, de fileiras.

Art. 23 – O preenchimento de vagas na Farmácia, será com o pessoal da Policlínica, após as formalidades do art. 22º.

Page 93: Almanaque legislação PM-PI

Art. 24 – Revogadas as disposições em contrário, a presente Lei entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 1967.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 16 de dezembro de 1966.

HELVÍDIO NUNES DE BARROSGovernador do EstadoManfredi Mendes de CerqueiraSecretário de Governo

OBS: Publicada no Diário Oficial do dia 30 de dezembro de 1966 e Aditamento ao Boletim Regimental nº 21 de 30 de janeiro de 1967.

LEI Nº 2.795, DE 14 DE ABRIL DE 1967

Assegura direito e vantagens e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - O Policial Militar beneficiado por uma ou mais das seguinte leis: 527, de 23.11.1951; 2.186, de 13.10.1961 ou que venha a se beneficiar pelas leis nºs 293, de 01.10.1949 (§ 1º do art. 3º ) e nº 1.484, de 07.12.57 (art. 100 e seu § único) não mais fará jus as promoções previstas nessas leis, ficando assegurado, por ocasião da transferência para a reserva remunerada ou reforma os proventos relativos aos postos ou graduações a que seria promovido, em decorrência da aplicação dos mencionados diplomas legais.

Art. 2º - Fica assegurado ao Policial – Militar que em 10 de outubro de 1966 contasse 20(vinte)ou mais anos de serviço, direito à transferência, a pedido, para a reserva remunerada a partir da data em que completar 25(vinte e cinco)anos de serviço.

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 14 de abril de 1967.

HELVÍDIO NUNES DE BARROSManfredi Mendes Cerqueira

Selada, numerada, sancionada e promulgada a presente lei na Secretária de Estado do Governo, aos três dias do mês de abril do ano de mil novecentos sessenta e sete.

José Camilo FilhoSecretario de Estado do Governo.

LEI Nº 2.850, DE 03 DE FEVEREIRO DE 1968

Page 94: Almanaque legislação PM-PI

Aprova o Estatuto da Polícia Militar do Piauí.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

ESTATUTO DA POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Este Estatuto regula os direitos, prerrogativas responsabilidades, ingresso e exclusão do pessoal da Polícia Militar do Piauí.

TÍTULO IICAPÍTULO IGENERALIDADES

Art. 2º - A Polícia Militar do Estado, força auxiliar e reserva do Exército, é uma instituição armada, permanente, organizada com base na hierarquia e na disciplina, subordinada à Secretaria de Estado do Interior, Justiça e Segurança Pública.

Art. 3º - Compete-lhe:................................................................................................................................................

..........................................................................................................................................................

Art. 63 – Revogadas as disposições em contrário, a presente Lei entrará em vigor na data se sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 02 de fevereiro de 1968.

HELVÍDIO NUNES DE BARROSGovernador do EstadoSebastião Rocha LealSecretario de Governo

LEI Nº 2.854, DE 09 DE MARÇO DE 1968

Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Page 95: Almanaque legislação PM-PI

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - Este Estatuto regula o provimento e a vacância dos cargos públicos, os direitos, as vantagens, os deveres e as responsabilidades dos funcionários públicos civis do Estado.

Art. 2º - Funcionários públicos é a pessoa legalmente investida em cargo público......................................................................................................................................................................................................................................................................................Art. 68 – Na fixação dos proventos proporcionais ou integrais serão acrescidas ao

vencimento a gratificação adicional por tempo de serviço e vantagens outras que o funcionário venha percebendo por mais de cinco anos consecutivos ou de dez, interpoladamente.

...............................................................................................................................................

...............................................................................................................................................Art. 249 – Revogam-se as disposições em contrário, a presente lei entrará em vigor na

data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 09 de março de 1968.

HELVÍDIO NUNES DE BARROSGovernador do EstadoJosé Camilo da silveira FilhoSecretario de GovernoSebastião LealAdalberto Correia LimaOsvaldo Ribeiro de AlmeidaPe. Balduino Barbosa de DeusWashington Quirino Vieira da SilvaSeverino de Melo Araújo.

LEI Nº 2.857, DE 08 DE ABRIL DE 1968

Dispõe sobre a Justiça Militar do Estado, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - A Justiça Militar do Estado terá sua organização, competência, atribuições e investidura reguladas por lei.

§ 1º - O Fôro Militar é competente para processar e julgar o pessoal da Polícia Militar do Piauí, nos crimes definidos em Lei como militares.

§ 2º - Reservadas as disposições desta Lei, observar-se-á no que for aplicável, o disposto do Código Penal Militar e no Código da Justiça Militar.

Page 96: Almanaque legislação PM-PI

Art. 2º - A Auditoria e os Conselhos de Justiça são órgãos da Justiça Militar, em primeira instância. O Tribunal de Justiça do Estado e Justiça Militar em grau de recurso.

Art. 3º - A Auditoria compor-se-á de um Auditor, um Procurador, um Advogado, um Escrivão, um Oficial de Justiça e um Servente.

Art. 4º - O Auditor e o Procurador serão nomeados pelo Governador do Estado dentre doutores bacharéis em Direito, em pleno gozo dos direitos Políticos, que tenham, pelo menos, dois anos de prática forense e sejam reconhecido saber jurídico, reputação ilibida, e maiores de vinte e cinco anos de idade, mediante aprovação em concurso público de prova de títulos.

Parágrafo Único – Atendidas as condições estabelecidas neste artigo, no preenchimento dos cargos de Auditor r Procurador poderão ser aproveitados candidatos aprovados em concurso ainda válido para cargos de Juíz de Direito Ajunto, de procurador e de Promotor Público, ou no Exercício das funções dos respectivos cargos.

Art. 5º - O Advogado será nomeado, em comissão, pelo Governador do Estado dentre os doutores bacharéis em Direito que tenham mais de dois anos de prática forense e sejam de reconhecido saber jurídico, reputação ilibida, e maiores de vinte e cinco anos de idade.

Parágrafo Único – O advogado em suas ausências e impedimentos, será substituído por um advogado de ofício, designo pelo Procurador Geral da Justiça.

Art. 6º - Para os cargos de escrivão, oficial de Justiça e serventes serão requisitados pelo Auditor um Oficial Subalterno, um Cabo e um Policial da Polícia Militar, respectivamente.

Art. 7º - Três são as categorias de Conselhos:a- Conselho Especial de Justiça, par processo e Julgamento de Oficiais;b- Conselho Permanente de Justiça, para processos e julgamento de acusados que não sejam

Oficiais;c- Conselho de Justiça do Corpo de, para processos e julgamentos de desertores e insubmissos.

Art. 8º - Haverá na Justiça Militar, um Suplente de Auditor e um Procurador substituto, nomeado pelo Governador do Estado, com observância ao disposto no Art. 4º e que servirão pelo prazo de dois anos podendo serem reconduzidos por igual prazo.

Parágrafo Único – O Suplente de Auditor e Procurador Substituto perceberão os vencimentos dos cargos de Auditor e Procurador, quando no exercício dos mesmo.

Art. 9º - O Escrivão, o Oficial de Justiça e o Servente serão substituídos, nas suas faltas ou impedimentos, por Oficial e Praças da Policia Militar, respectivamente, nomeados “ADHOC” pelo Auditor.

Art. 10 – A convocação do substituto será feita:a- De Auditor, pelo Presidente do tribunal de Justiça do Estado;b- De Procurador, pelo Procurador Geral da Justiça;c- De Advogado, pelo Auditor.

Art. 11 – Aos Conselhos de Justiça, Especial, Permanente ou do Corpo, compete processar e julgar, o pessoal da Polícia Militar do Piauí, nos crimes previstos na Legislação penal militar.

Art. 12 – A competência e as atribuições dos Conselhos de Justiça, especial, Permanente ou do Corpo, bem como as de seus Presidentes as mesmas estabelecidas pelo Código da Justiça Militar (decreto Lei nº 925, de 02.12.38) em tudo que for aplicável na conformidade desta lei.

Art. 13 – O Conselho Especial de Justiça compor-se-á de Auditor e de quatro Juizes Militares de patente superior a do acusado ou de seu posto, sob a presidência de um Oficial superior da Polícia Militar.

§ 1º - Quando não for possível a organização do Conselho por juízes Militares de patente superior a do acusado, poderão dele fazer parte Oficiais de igual patente e mais antigo no corpo;

Page 97: Almanaque legislação PM-PI

§ 2º - Caso não seja assim possível organizar o Conselho o Auditor solicitará ao Comandante da Guarnição Federal a indicação de Oficial do Exército, de patente igual ou superior a do acusado para intrigar a composição do mesmo;

§ 3º - O Conselho Especial de Justiça será constituída para cada processo e dissolverá logo depois de concluídos seus trabalhos reunindo-se novamente por convocação do Auditor, se sobrevier nulidades do processo ou do julgamento, ou alguma diligência ordenado pelo Tribunal de Justiça do Estado, no Conselho funcionarão, sempre que possível, os mesmos Juízes sorteados, se houverem sido substituídos na forma da Lei.

Art. 14 – Além do Auditor e de um Oficial Superior, que será o Presidente, o Conselho Permanente de Justiça compor-se-á de três Oficiais até a patente de Capitão.

Parágrafo Único – O Conselho, uma vez constituído, funcionará durante três meses consecutivos, a ele irão sendo substituídos os processos ocorrentes.

Art.15 – Salvo a exceção prevista no parágrafo segundo do art. 13, os Juízes Militares para os Conselhos Especial ou Permanente, da Justiça, serão sorteados dentre Oficiais da Polícia Militar do Piauí.

Art. 16 – O Conselho de Justiça do Corpo será constituído por um Capitão, como Presidente e dois Oficiais, de preferência de patente inferior a do Presidente, sendo Relator o que se seguir em graduação ou antiguidade a este, servirá de Escrivão u Sargento designado pelo Comando Geral.

§ 1º - A este Conselho, que funcionará por trimestre, serão submetidos, sucessivas e separadamente, os processos de réus de deserção e insubmissão, que tiverem sido capturados ou se tiverem apresentado.

§ 2º - Os Juízes do Conselho de Justiça do Corpo serão nomeados segundo escala organizada, previamente, pelo Comandante Geral.

Art. 17 – A Auditoria e os Conselhos de Justiça funcionará na Capital do Estado, em dependência do Quartel da Polícia Militar.

Art. O Auditor terá vencimento de 6.660,00 e o Procurador e Advogado de Cr$ 530,00.§ 1º - Aos membros do Conselho de Justiça será atribuída um gratificação de 1/30 (um

trinta avos) dos seus vencimentos básicos, por sessão a que comparecem, não exceder a 50% daquele vencimento.

§ 2º - O Escrivão, Oficial de Justiça e o Sargento, perceberão mensalmente, uma gratificação correspondente a 1/3 dos seus vencimentos.

Art. 19 – Os membros efetivos da Justiça Militar tem quanto a assistência e previdência, os mesmos direitos e obrigações atribuídos, ao pessoal da Polícia Militar do Piauí.

Art. 20 – Além das demais atribuições estatuídos no Código da Justiça Militar, ao Auditor compete:a- Decidir sobre aceitação da denúncia sobre o pedido, arquivamento ou devolução de

inquérito, queixa ou documento;b- Mandar proceder, nos casos de direitos e sendo possível, a exame do corpo de delito, se não

houver sido feito no inquérito, e bem assim aos demais exames e diligências que estiverem de realizar, por delegação do Conselho ou no exercício de suas atribuições, nomeando os peritos se necessário for;

c- Requisitar das autoridades civis e militares as providências para andamento do processo e esclarecimento do fato;

d- Qualificar, interrogar o acusado inquirir e acarear, as testemunhas;e- Servir de Relator nos Conselhos de Justiça, redigir, as sentenças e as decisões tomadas pelo

Conselho dentro de prazo de três dias;

Page 98: Almanaque legislação PM-PI

f- Expedir qualquer alvará mandado de prisão, citação, bisca e apreenção, intimação, em cumprimento da decisão do Conselho ou exercício de suas próprias funções;

g- Decretar prisão preventiva.Art. 21 – Ao procurador, órgão de acusação da primeira instância, incube:

a- Solicitar à autoridade militar competente inquérito policial, deste que encontre nos processos submetidos ao seu conhecimento indício de outro crime;

b- Denunciar os crimes, assistir ao processo e julgamento, promover todos os termos da acusação;

c- Aditar a denúncia nos casos de direito;d- Arrolar testemunhas além das que tiverem sido ouvidas no inquérito, e substituí-las, até o

máximo de três, quando interesse da Justiça exigir;e- Acusar os Criminosos, promover sua prisões e execução da sentença;f- Interpor os recursos legais;g- Recorrer obrigatoriamente para o Tribunal de Justiça do estado, das decisões do não

recebimento da denúncia e das sentenças de absolvição, quando findadas indiretamente ou justificadas, ou quando se tratar de crimes funcionais ou de homicídio;

h- Requisitar das repartições e autoridades competente, dos arquivos e cartórios as certidões, exames, diligências e esclarecimento necessários ao exercício de suas funções;

i- Cumprir as determinações e instruções do Procurador Geral da Justiça, relativas ao exercício de suas funções e solicitar aquele os necessários esclarecimentos nos casos omissos ou duvidosos;

j- Requerer em qualquer fase do processo e nos termos, do código da Justiça Militar, a prisão preventiva dos indiciados;

l- Emitir parecer nas questões de direito criminal que lhe forem submetidos pelo Comandante Geral da Polícia Militar;

m- Pedir o arquivamento do inquérito quando não houver crime a punir, ou sua restituição à autoridade militar competente quando houver transgressão disciplinar, nos prazos legais.

Art. 22 – Ao Advogado cabe:a- Patrocinar as causas em que forem acusados Oficiais e Praças no fôro militar;b- Servir de Advogado ou acusador nos casos de direito;c- Requerer por intermédio do Auditor ou dos Conselhos as diligências e informações necessárias a defesa do acusado;d- Recorrer as sentenças condenatórias nos crimes da deserção e insubmissão.

Art. 23 – Ao Escrivão incumbe:a- Escrever em forma legal e de modo legível ou datilografar os processos, mandados, precatórias, depoimentos, cartas de guia e mais atos próprios de seu ofício;b- Dar mediante despacho do Auditor, certidões “VERBUM ADVERBUM” ou em relatórios que lhe forem pedidos e não versado sobre assuntos secretos;c- Ler o expediente e os autos das sessões do Conselho tomar nota de tudo quanto nelas ocorrer e lavrar a ata respectiva, que tem de ser junta aos autos, na qual mencionará a hora em que começarem os trabalhos;d- Fazer em Cartório as notificações de despacho ordenado pelo Auditor e das decisões do Conselho;e- Acompanhar o Auditor nas diligências do seu ofício;f- Arquivar os livros e papéis para deles dar conta a todo tempo;g- Ter em dia a relação de todos os móveis e utencílios da Auditoria, os quais ficarão ao seu cargo;

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h- Reunir os dados necessários ao relatório anual do Auditor e fazer a correspondência administrativa da Auditoria;i- Ter sua guarda e responsabilidade os autos dos processos submetidos aos conselhos e outros quaisquer autos e documentos, existente na Auditoria;j- Rubricar os Termos, autos e folhas de autos;k- Anotar em livro próprio, e por ordem alfabética os nomes dos réus condenados e a data

exata da conclusão da penas respectivas.Art. 24 – O Auditor, o Procurador, o Advogado e demais funcionários da Junta Militar

não poderão tomar posse e entrar no exercício antes de prestarem o compromisso previsto no art. 247, da lei nº 2.824 de 13 de novembro de 1967 (Lei Orgânica da Justiça Militar do Estado do Piauí), e apresentar perante quem lhe couber dar posse os seguintes documentos:

a- O título de nomeação;b- Carteira de certificado do serviço Militar ou prova de estar isento desse serviço;c- Diploma de Bacharel em Direito, nos casos em que for exigida essa condição para exercício do cargo;d- Certidão de estar em gozo dos direitos políticos.

Art. 25 – Para ocorrer as despesas decorrentes desta Lei no presente exercício, fica autorizado a abertura de crédito especial, no Tesouro do Estado, de Cr$ 28.000,00(vinte e oito mil cruzeiros).

Art. 26 – Revogadas as disposições em contrários, a presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 08 de abril de 1968.

HELVÍDIO NUNES DE BARROSGovernador do Estado

Sebastião Rocha LealVice – Governador do Estado

LEI Nº 2.858, DE 08 DE ABRIL DE 1968

Modifica a redação do Decreto Lei nº 935 de 27 de abril de 1945.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - O art. 11 do Decreto – lei nº 935 de 27 de abril de 1945, passa a Ter a seguinte redação:

“ As promoções pelos princípios de antiguidade, de merecimento intelectual obedeceram às proporção seguinte:

a) ao posto de Coronel a totalidade das vagas por merecimento;

Page 100: Almanaque legislação PM-PI

b) aos postos de Tenente –Coronel e de Major, 1/3 das vagas por antiguidade e 2/3 por merecimento.

§ 1º - Para as promoções ao posto de Coronel, não será reunida a Comissão de Promoções devendo o Comandante Geral, após minucioso estudo dos assentamentos dos Tenente Coronéis que devam concorrer, propor ao Governador tantos nomes quanto forem as vagas mais dois.

§ 2º - As folhas de ficha Individual de Qualificação(modelo anexo), de que trata o art. 22 do decreto lei nº 935, serão resumidas a um ficha única, na qual constem todos os requisitos a serem observados para a promoção por merecimento.

Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário a presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 08 de abril de 1968.

HELVÍDIO NUNES DE BARROSGovernador do Estado

SEBASTIÃO LEALSecretário de Governo

LEI Nº 3.128, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1971

Dispõe sobre o Código de vencimentos da Polícia Militar do Piauí, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Esta lei regula os vencimento, indenização, proventos e dispõe sobre outros direitos dos policiais – militares da Polícia Militar do Piauí.

Art. 2º - Para os efeitos deste alei, adotam-se as seguinte conceituações:1) Comandante – é o título genérico correspondente ao de diretor chefe ou outra denominação que tenham ou venha a ter aquele que, investido de autoridade decorrente de leis e regulamentos, for responsável pela administração, instrução e disciplina de uma organização policial – militar;

2) Missão, tarefa ou Atividade – é o dever emergente de uma ordem de comando, direção ou chefia;

3) Organização Policial –Militar - é a administração genérica dada a corpo de tropa, repartição ou a qualquer outra unidade administrativa da Polícia Militar do Piauí;

4) Corporação – é a denominação dada, nesta lei, à Polícia Militar do Piauí.;5) Sede – no Município – é todo território do Município;6) Sede – no País – é todo o território do Estado do Piauí;7) Sede – no Exterior – é todo o território situado em País estrangeiro, no qual o policial

Militar desempenha as atribuições, missões, tarefas ou atividades inerentes ao cargo, comissão, função ou encargo que lhe foi cometido;

8) Serviço ativo – é a situação do policial – militar da Polícia Militar do Piauí, capacitado legalmente para o exercício do cargo, comissão, função ou encargo;

Page 101: Almanaque legislação PM-PI

9) Cargo, Função ou Comissão – é o conjunto de atribuições definidas por lei, regulamento ou ato do Governo do Estado do Piauí e cometidas, em caráter permanente ou não, ao policial – militar;

10) Encargo – é a missão ou atribuição de serviço cometida a um policial – militar;11) Policial – Militar – nesta Lei – abrange a todos os postos e graduações da hierarquia

militar, quando o dispositivo se restringir a determinado círculo, posto ou graduação, a ele fará referência especial.

TÍTULO II

DO POLICIAL – MILITAR em ATIVIDADE

CAPÍTULO I

DOS Vencimentos

Art. 3º - Vencimentos são os quantitativos mensal em dinheiro devido ao policial – militar em serviço ativo e compreende o soldo e as gratificações.

CAPÍTULO II

DO Soldo

Art. 4º - Soldo é a parte básica dos vencimentos inerentes ao oficial ou praça policial – militar da ativa.

Parágrafo Único – O soldo do policial – militar é irredutível não está sujeito a penhora, seguestro ou arresto, senão nos casos especificamente previsto em lei.

Art. 5º - O direito do policial – militar ao soldo tem início na data:1) – do ato de promoção para os oficiais PM;2) - do ato de declaração, para os aspirantes – a – oficial PM3) – do ato de promoção para o subtenente PM;4) – do ato de promoção de classificação, para as demais praças PM;5) – do ingresso na Polícia Militar do Piauí, para os voluntários;6) – da apresentação, quando da nomeação inicial, para qualquer posto ou graduação na Polícia

Militar do Piauí;7) – no ato da matrícula, para os alunos das Escolas de Formação de Oficias PM.

Parágrafo Único – Excetuam-se das condições deste artigo os casos com caráter retroativo, quando o soldo será devido a partir das datas declaradas nos respectivos atos.

Art. 6 º - Suspendem-se, temporariamente, o direito do policial – militar ao soldo quando:1) – agregado para tratar de interesse particular;2) - em licença para exercer atividades ou função estranha a Polícia Militar do Piauí3) – estiver em efetivo exercício de cargo público civil, temporário e não eletivo, ou em

autarquia, empresa pública ou sociedade de economia mista, respeitado o direito de opção;4) – em licença para o exercício de atividade técnica de sua especialização em organização

civil;5) – em estado de deserção

Art. 7º - O direito ao solo cessa na data em que o policial – militar for desligado do serviço ativo da Polícia Militar do Piauí por:

Page 102: Almanaque legislação PM-PI

1) – baixa do serviço ativo ou demissão voluntária;2) – exclusão, expulsão ou perda do posto ou graduação;3) – transferência para a reserva ou reforma;4) óbito.

Art. 8º - O policial – militar, considerado desaparecido ou extraviado em caso de calamidade pública ou no desempenho de qualquer serviço ou manobra, terá o soldo pago aos herdeiros que teriam direito a sua pensão militar.

§ 1º - No caso previsto neste artigo, decorridos 6(seis) meses, far-se-á habilitação dos herdeiros na forma da lei, cassando o pagamento do soldo.

§ 2º - Verificando-se o reaparecimento do policial – militar, e apurados as causas do seu afastamento, caber-lhe-á, se for o caso, o pagamento da diferença entre o soldo, a que faria jus, se tivesse permanecido em serviço, e a pensão recebida pelos herdeiros.

Art. 9º - O Policial – militar no exercício do cargo, comissão ou função, cujo desempenho seja privativo do posto ou graduação superior ao seu, percebe o soldo desse posto ou graduação.

§ 1º - Quando, na substituição prevista neste artigo, o cargo, comissão ou função for atribuição de mais de um posto ou graduação ao substituto cabe o soldo correspondentes ao menor deles.

§ 2º - Para os efeitos do disposto neste artigo, prevalecem, os postos e graduações correspondentes aos cargos, comissões ou funções, estabelecidas em lei, regulamento, regimento interno, quadro de organização e distribuição de efetivo ou lotação, nesta ordem.

§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica às substituições por motivo de férias, gala, nono e outras dispensas até 30(trinta)dias.

Art. 10º - O policial – militar perceberá o soldo de seu posto ou graduação quando exercer cargo, comissão ou função atribuídos, indistintamente, a 2(dois) ou mais postos ou graduações e possuir qualquer destes.

Art. 11 – O policial – militar continuará com direitos ao soldo em todos os casos não previstos nos art. 6º e 7º desta lei.

CAPÍTULO III

Das Gratificações

Art. 12 – Gratificações são as partes dos vencimentos atribuídos ao policial - militar como estímulo por atividades profissionais e condições desempenho peculiares bem como pelo tempo de permanência em serviço.

Art. 13 – O policial – militar, pelo efetivo exercício de suas funções fará jus às gratificações seguintes:1) – Gratificação de tempo de serviço;2) – Gratificação de função policial – militar;3) – Gratificação de Compensação Orgânica;4) – Gratificação de Saúde.

Art. 14 – Suspende-se o pagamento das gratificações ao policial militar:1) – Nos casos previstos no art. 6º desta lei;2) – No cumprimento de penas igual ou menor de 2(dois) anos, decerrentes de sentença

transitada em julgado;3) - Em licença, por período superior a 6(seis)meses, para tratamento de saúde de dependente;4) – Em licença para aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos ou realizar estudos, por conta

própria;

Page 103: Almanaque legislação PM-PI

5) – Que tiver excedido os prazos legais ou regulamentares de afastamento do serviço;6) – Afastado das funções por incompatibilidade profissionais, nos termos das leis e

regulamentos vigentes;7) – No período de ausência não justificada.

Art. 15 – O direito às gratificações cessa nos casos do art. 7º desta lei.Art. 16 – O policial – militar que, por sentença passada em julgado for declarado livre de

culpa em crime que lhe tenha sido imputado, terá direito às gratificações que deixou de receber no período em que esteve afastado do serviço, à disposição da Justiça.

Parágrafo Único – Do indulto, perdão ou livramento condicional, não decorre direito do policial – militar a qualquer remuneração a que tenha deixado de fazer jus por força do dispositivo desta lei ou de legislação específica.

Art. 17 – Aplica-se ao policial – militar desaparecido ou extraviado, quando às gratificações, o previsto no art.8º e seus parágrafos.

Art. 18 - Para os fins de concessão das gratificações, tomar-se-á por base o valor do soldo do oficial ou praça, que efetivamente perceba o policial – militar, ressalvado o caso previsto no art. 9º, quando será considerado o valor do soldo do posto ou graduação correspondente ao cargo, comissão ou função eventualmente desempenhados.

SEÇÃO I

Da Graduação de tempo de Serviço

Art. 19 – A gratificação de tempo de serviço é devida ao policial – militar por quinquênio de efetivo prestado.

Art. 20 – Ao completar cada quinquênio de efetivo exercício, o policial – militar percebe a Gratificação de tempo de Serviço, cuja valor é de tantas cotas de 5%(cinco por cento) do respectivo soldo quantos forem os quinquênios de efetivo serviço.

Parágrafo Único – O direito à gratificação começa no dia seguinte em que o policial – militar completar cada quinquênio, computado na forma da legislação vigente e reconhecido mediante publicação em boletim da Organização Policial – Militar a que pertence.

SEÇÃO II

Da Gratificação de Função

Art. 21 – A Gratificação de Função é atribuída ao policial – militar pelo efetivo de atividade específicas de sua organização, na forma do estabelecimento nesta Seção.

Parágrafo Único – A gratificação de que trata este artigo é classificada em duas categorias: I e II.

Art. 22 – A gratificação de Função – Categoria I – é devida ao posto ou graduação com os percentuais a seguir fixados:1) – 20% (vinte por cento) Cursos – Superior de Polícia para Oficiai;2) – 15%(quinze por cento) Cursos – De Aperfeiçoamento par Oficiais e Sargentos;3) – 10%(dez por cento) Cursos – De Especialização de Oficiais e Sargentos ou equivalentes;4) – 5%(cinco por cento) Cursos – De Formação de Oficiais e Sargentos ou de Especialização

de Praças de graduação inferior a 3º SGT PM .§ 1º - A equivalência dos Cursos referidos neste artigo será estabelecido pelas Normas de

Equivalência de Cursos baixadas às Polícias Militares.

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§ 2º - Ao Policial – militar que possuir mais de um curso somente será atribuído a gratificação de maior valor.

§ 3º - A gratificação estabelecida neste artigo é devida a partir da data de conclusão do respectivo curso.

Art. 23 – A gratificação de Função – categoria II – é devida as policial – militar, no exercício de funções, em uma das situações definidas nos artigos 24, 25 e 26 desta lei.;

§ 1º - A gratificação de que trata este artigo compreende três tipos: 1, 2 e 3.§ 2º - Ao policial – militar que se enquadra simultaneamente, em mais de uma das

situações referidas nos artigos 24, 25 e 26, somente é atribuído o tipo de gratificação de maior percentual.

Art. 24 – A gratificação de Função – Categoria II, tipo I – é devida ao oficial PM possuidor do Curso Superior de Polícia e em efetivo desempenho de funções do Estado Maior Geral do quartel General da PMPI, do Comando de Batalhões de Polícia Militar e de Chefia das diversas Diretorias de acordo com a lei de Organização da PM.

Parágrafo Único – Os comandantes de unidade isoladas farão jus à gratificação de que trata este artigo.

Art. 25 – A gratificação de Função – Categoria II, tipo 2 – é devida ao policial – militar em função em unidade de tropa.

Parágrafo Único – Percebe esta gratificação o policial – militar em função de ensino ou instrução em estabelecimento de ensino ou de instrução policial – militar.

Art. 26 – A gratificação de Função – Categoria II, tipo 3 – é devida ao policial – militar em efetivo desempenho de funções policias – militares não enquadradas nos artigos 24 e 25 desta lei.

Art.27 – Os valores das gratificações referidas nos arts. 24, 25 e 26 serão calculadas sobre o soldo, na seguinte base:

Categoria II , tipo 1 – 15%(quinze por cento)Categoria II, tipo 2 – 10% (dez por cento)Categoria II, tipo 3 – 5%(cinco por cento)

Da Compensação Orgânica

Art. 28 –

Alterado pela Lei nº 3.549 de 28.02.77

Da Gratificação de Saúde

Art. 29 – A Gratificação de Saúde é o quantitativo em dinheiro devido ao policial – militar para custear a assistência médica a ser dada a ele e aos dependentes.

Parágrafo Único – O Valor da Gratificação de Saúde é o correspondente a 12%(doze por cento) do valor do soldo e destina-se ao seguinte:I) – 8%(oito por cento) para recolhimento ao Instituto de Assistência e Previdência do

Estado do Piauí (IAPEP) que se obrigará a prestar assistência médico - hospitalar em todo o Estado, ao pessoal da PMPI além de outros benefícios, conforme Estatuto próprio;

II) 4%(quadro por cento) que ficarão retidos na Corporação, para custear as despesas com os órgãos de saúde da PMPÍ.

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TÍTULO III

Das Indenizações

Art. 30 – A indenização é o quantitativo em dinheiro devido ao policial – militar para o exercício do cargo, comissão, função, encargos ou missão.

Parágrafo Único – As indenizações compreendem:a) diárias;b) ajuda de custo;c) transporte;d) moradia:

Art. 31 – Para fins de cálculo das indenizações, tomar-se-á por base o valor do soldo que o policial – militar percebe no forma do art. 18.

CAPÍTULO I

Das Diárias

Art. 32 – Diárias são indenizações destinadas a atender às despesas extraordinárias de alimentação e de pousada e são devidas aos policias – militares a que pertence, por motivo de serviço.

§ 1º - As diárias compreendem a Diária de Alimentação e a Diária de Pousada.§ 2º - A diária de Alimentação é devida, inclusive, dias de partida e de chegada.§ 3º - O Comandante Geral faz jus a diárias nas mesmas condições de Secretário de

Estado do Governo.Art. 33 – O valor da Diária de Alimentação é igual a um dia de soldo:

1) – de coronel PM, para os Oficiais Superiores;2) – de capitão Pm, para os Capitães, Oficiais Subalternos e Aspirante – a – Oficial;3) – de sub – tenente PM, para Sub – Tenentes, Sargento s e Alunos das Escolas de formação

de Oficiais;4) – de cabo PM, para Cabos e Soldados.

Art. 34 – O valor da Diária de Pousada é igual ao valor atribuído à Diária de Alimentação.Art. 35 – Compete ao Comandante da Organização Policial – Militar providenciar o

pagamento das Diárias a que faz jus o policial – militar e, sempre que for julgado necessário, poderá concedê-los adiantamento para ajuste de contas quando do pagamento dos vencimentos que se verificar após o regresso à Organização Policial – Militar, condicionando-se o adiantamento nos órgãos competentes.

Art. 36 – Não serão atribuídas diárias ao policial – militar:1) – nos dias de viagem, quando no custo da passagem estiverem compreendidos a alimentação

e o alojamento ou o pagamento das despesas correr por conta da Corporação.2) - durante a afastamento da Organização Policial – Militar por menos de 8(oito) horas

consecutivas;3) - cumulativamente com a ajuda de custo, exceto nos dias de viagem por qualquer meio de

transporte, quando a alimentação ou a pousada, ou ambas, não esteja, compreendidas no susto das passagens;

4) – quando as despesas com alimentação e alojamento forem asseguradas pela Corporação;

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Art. 37 – Ao policial – militar em serviço de duração continuada de 24(vinte e quatro)horas, estende-se a diária prevista no artigo 33 desta lei, deste que sua Organização , ou outras nas proximidades do local de serviço não lhe possa fornecer alimentação.

Parágrafo Único – O policial – militar nos dias em que permanecer em serviço nas condições deste artigo, por prazo igual ou superior a 8(oito) horas consecutivas, mas inferiores a 24(vinte e quatro) horas, faz jus à metade da diária de alimentação.

Art. 38 – No caso de falecimento do policial – militar, seus herdeiros não restituirão as diárias que ele haja recebido adiantadamente, segundo o artigo 35 desta Lei.

Art. 39 – O policial – militar que receber diárias, quando em deslocamento ou em serviço, fora do Estado do Piauí, indenizará à Organização em que se alojar ou alimentar, de acordo com as normas em vigor nessa Organização.

CAPÍTULO II

Da Ajuda de Custo

Art. 40 – Ajuda de Custo é a indenização para custeio de despesas de viagem, andança e inatalação, exceto as de transporte paga ao policial – militar, quando por interesse de serviço, for nomeado, designado, matriculado em Escola, Centro de Instrução ou Curso, fora do Estado do Piauí.

Parágrafo Único – A indenização de que trata este artigo será paga adiatadamente.Art. 41 – O policial – militar terá direito à Ajuda de Custo sempre que for designado para

comissão cujo desempenho importe na obrigação da mudança de domicílio, concomitantemente com seu afastamento da Sede da OPM, onde exercia suas atribuições, missões, tarefas ou atividades Policiais – Militares, obedecidas as prescrições do art. 42.

Art. 42 – A Ajuda de Custo devida ao policial – militar será igual.1) - ao valor correspondente ao respectivo soldo quando não possuir dependente;

2) - a 2(duas) vezes o valor do respectivos quando possuir dependente.Art. 43 – Não terá a Ajuda de Custo policial – militar:

1) – movimentado por interesse próprio, operações de guerra ou de manutenção da ordem pública;

2) – desligado do Curso ou escola por falta de aproveitamento ou trancamento voluntário de matricula, ainda que preencha os requisitos do art. 41 desta Lei.

Art. 44 – Restituirá a Ajuda de Custo o policial – militar que a houver recebido, nas formas circunstâncias abaixo:1) – integralmente e de só vez, quando deixar de seguir destino a seu pedido;2) – pela metade do valor, mediante desconto pela décima parte do soldo, quando não seguir

para nova comissão por motivo independente de sua vontade.§ 1º - Não se enquadra nas disposições do item 2 deste art. a licença para tratamento de

sua própria saúde.§ 2º - O policial – militar que estiver sujeito a desconto para restituição para a Ajuda de

Custo, ao adquirir direito a nova, liquidará integralmente, no ato do recebimento desta, o débito anterior.

Art. 45 – Na concessão da Ajuda de Custo, para efeito de cálculo de valor, tomar-se-à por base da data do ajusto de contas.

Parágrafo Único – Se o policial – militar for promovido, constando antiguidade da data anterior do pagamento da Ajuda de Custo, fará jus a diferença entre o valor deste e daquele a que teria direito no posto ou graduação atingido pela promoção.

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Art. 46 – Ajuda de Custo não será restituída pelo policial – militar ou seus herdeiros quando:1) – após Ter seguido destino, for mandado regressar;2) - ocorrer o falecimento do policial – militar, mesmo antes de seguir destino.

CAPÍTULO III

Do Transporte

Art. 47 – O policial – militar nas movimentações por interesse do serviço, tem direito ao transporte, do domicílio, por conta da Corporação, nele compreendida a passagem e a translação da respectiva bagagem.

§ 1º - Se as movimentações importarem na mudança de sede do policial – militar com dependentes, a estes se estendem os mesmos direitos deste art.

§ 2º - O policial – militar com dependentes amparados por este art. terá direito ao transporte de um empregado domestico.

§ 3º - Quando um transporte não for realizado por responsabilidade da Corporação, o policial – militar será indenizado da quantia correspondente `as despesas decorrentes dos direitos a que se refere este art. e seus parágrafos 1º e 2º.

§ 4º - O policial – militar da ativa terá direito ainda o transporte por conta da Corporação quando tiver de efetuar deslocamento, fora da sede da Corporação nos seguinte casos:a) – deslocamento no interesse da Justiça ou da Disciplina;b) – concurso para ingresso em Escola, Curso ou Centros de formação, especialização

aperfeiçoamento o atualização, de interesse da Corporação;c) – outros deslocamentos, em objeto de serviço, decorrentes do desempenho da função do

policial – militar;d) – baixa em organização hospitalar ou alta desta, em virtude de prescrição médica

competente.Art. 48 – Para efeito de concessão de transporte, consideram-se pessoas da família do

policial – militar, os seus dependentes, na forma do dispostos nos arts. 127 e 128 desta lei.§ 1º - Os dependentes dos policial – militares, com direito ao transporte, por conta do

Estado, que não poderem acompanha-lo na mesma viagem, por qualquer motivo, poderão usar os direitos a partir de 30(trinta) dias até 9(nove)meses após a movimentação do policial – militar, deste que tenha sido feita por este, sobre sua responsabilidade, para requisitar o transporte, a necessária declaração à autoridade competente:

§ 2º - A família do policial – militar que falecer em serviço ativo, terá direito dentro de 06(seis)meses após o óbito, ao transporte para localidade, no Território Estadual (Piauí), em que fixar residência.

§ 3º - O policial da Ativa transferido para a reserva remunerada ou reformado, terá direito ao transporte, para si e dependentes, dentro do Estado, deste o local em que servia até o local onde vai fixar residência.

CAPÍTULO IV

Da Moradia

Art. 49 – O policial – militar em atividade faz jus a:

Page 108: Almanaque legislação PM-PI

1) – o alojamento em sua organização policial – militar, quando aquartelado.2) – moradia, em imóvel sob responsabilidade da Corporação, de acordo com a disponibilidade

existente;3) – indenização mensal, para moradia, quando não se encontrar na situação prevista no item 2,

acima.Art. 50 – O valor da indenização para a moradia e correspondente a 25%(cinte e cinco por

cento) do soldo do policial – militar, com encargos de família.§ 1º - Encargos de família, para os fins previstos neste artigo, são os dependentes do

policial – militar na forma do disposto nos arts.128 e129 desta lei.§ 2º - Suspende-se, temporariamente, o direito do policial – militar à indenização para

moradia, enquanto se encontrar em uma das situações previstas no art. 6º.Art. 51 – Quando o policial – militar ocupar imóvel sob a responsabilidade da PMPi, o

quantitativo correspondente à indenização para moradia será sacado pela Organização Policial – Militar competente e recolhido à Corporação que lhe dará o seguinte destino:1) – 1/3 (um terço)permanecerá na própria Corporação para atender a conservação e

construção do imóvel sob sua responsabilidade;2) - 2/3(dois terço) serão recolhidos à Secretária da Fazenda para indenização e construção de

novas residências.Art. 52 – O policial - militar sem Encargos de Família e deste que não esteja aquartelado

ou não more em dependência de qualquer Organização Policial – Militar da PMPI, ou por ela custeada, fará jus à indenização de Moradia no valor correspondente a 8%(oito por cento) do soldo de seu posto ou graduação.

TÍTULO IV

Outros Direitos

CAPÌTULO I

Do Salário Família

Art. 53 – Salário Família é o auxílio em dinheiro pago ao policial - militar para custear, em parte, a educação e assistência a seus filhos e outros dependentes.

Parágrafo Único – O Salário Família é devido ao policial – militar no valor e nas condições previstas na legislação específica do Estado do Piauí.

Art. 54 – O Salário Família é isento de tributação e não sofre desconto de qualquer natureza.

CAPÍTULO II

Da Assistência Médico – Hospitalar

Art. 55 – Será proporcionada ao policial – militar e aos seus dependentes assistência médica – hospitalar através das organizações do Serviço de Saúde e de Assistência Social da Corporação.

Art. 56 – Em princípio, a organização de saúde da Corporação, destina-se a atender o pessoal da Polícia Militar e seus dependentes.

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Parágrafo Único – Em certos casos o policial – militar poderá baixar à organização hospitalar de outra Corporação, deste que seja por esta facultada a internação.

Art. 57 – A internação do policial – militar em hospital ou clínica especializada, nacionais ou estrangeiras, estranhos aos serviços hospitalares da Corporação, será autorizada nos seguintes casos:1) – quando não houver organização hospitalar na Corporação;2) – em caso de urgência, quando a organização hospitalar da Corporação não possa atender;3) – quando a organização hospitalar da Corporação não dispuser de clínica especializada

necessária.Art. 58 – O policial – militar em serviço ativo terá hospitalização e tratamento custeado

pelo Estado, quando acidentado em serviço ou acometido de doença adquirida sem serviço ou dele decorrente.

§ 1º - O policial – militar da ativa enquadrado neste artigo terá tratamento por conta do Estado, ressalvadas as indenizações mencionadas na respectiva regulamentação.

§ 2º - A hospitalização para o policial – militar da ativa será gratuita até 6o(sessenta) dias.§ 3º - O policial – militar na inatividade remunerada terá tratamento por conta do Estado,

ressalvadas as indenizações mencionadas na respectiva regulamentação.

Art. 59 – A assistência médico –hospitalar ao policial - militar da ativa ou da inatividade remunerada será prestada pelas organizações de saúde da Corporação dentro das limitações dos recursos próprios colocados à disposição das mesmas.

Art. 60 – A Corporação prestará assistência médico – hospitalar, através dos serviços especializados, aos dependentes dos policial – militares.

§ 1º - Os recursos para assistência de que trata este artigo, provirão de verbas consignadas para a Corporação no orçamento do Estado e de contribuição estabelecida na forma do disposto no parágrafo seguinte.

§ 2º - Fica estabelecida a contribuição de 3%(três por cento) do soldo do policial – militar, para constituição do fundo de Saúde

§ 3º - Para efeito de aplicação deste artigo, são considerados dependentes os definidos nos arts. 127 e 128 desta Lei.

§ 4º - Continuarão compreendidos nas disposições deste artigo a viúva do policial – militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais dependentes mencionados no parágrafo anterior, deste que vivam sob a responsabilidade legal da viúva.

Art. 61 – As Normas, condições de atendimento e indenização serão reguladas por ato do Governo do Estado, por proposta do Comandante Geral da PMPI.

CAPÍTULO IIIDo Funeral

Art. 62 – O Estado do Piauí assegurará sepultamente condigno ao policial – militar.Art. 63 – Auxílio – Funeral é o quantitativo concedido para as despesas com o

sepultamento do policial – militar.Art. 64 – Auxílio – Funeral equivale a duas vezes o valor do soldo do Cabo PM.Art. 65 – Ocorrendo o falecimento do policial – militar, as seguintes providências devem

ser observadas para a concessão do Auxílio Funeral:

Page 110: Almanaque legislação PM-PI

1) 0 antes de realizado o enterro, o pagamento do Auxílio – Funeral será feito a quem de direito pela Organização Policial – Militar, independentemente de qualquer formalidade, exceto a de apresentação do Atestado do óbito;

2) após o sepultamento do policial – militar, não se tendo verificado o caso do item anterior deste artigo, deverá a pessoa que o custeou, mediante apresentação de Atestado do Óbito, solicitar o reembolso das despesas, comprovando-as com os recibos em seu nome, dentro do prazo de 30(trinta)dias, sendo-lhe em seguida reconhecido o crédito e paga a importância correspondente aos recibos, até o valor limite estabelecido no art. 64 desta lei;

3) caso a despesa com o sepultamento, paga de acordo com item anterior, seja inferior ao valor do Auxílio – Funeral estabelecido, a diferença será paga aos herdeiros à pensão militar, mediante petição à autoridade competente;

4) decorrido o prazo do item 2, sem a reclamação do Auxílio – Funeral por quem haja custedo o sepultamento do policial – militar, será o mesmo pago aos herdeiros habilitados à pensão militar, mediante petição à autoridade competente.

Art. 66 – Em casos especiais, e a critério da autoridade competente, poderá a Corporação custear diretamente o sepultamento do policial – militar.

Parágrafo Único – Verificando-se a hipótese de que trata este artigo, não será pago aos herdeiros, o Auxílio – Funeral.

Art. 67 – Cabe à Corporação a transladação do corpo do policial – militar para sua localidade de origem, quando por motivos devidamente justificáveis dor solicitado pela família.

CAPÍTULO IV

Da Alimentação

Art. 68 – Tem direito à alimentação por conta do Estado:1) o policial – militar servindo ou quando a serviço em Organização Policial –Militar, com

rancho próprio ou ainda, em campanha manobra ou exercício;2) o aluno da Escola de Formação de Oficiais da PM, de Sargentos PM, de Cabos PM e

Soldados PM, ou de Cursos de Especialização de Praças policial – militar;3) o preso civil quando recolhido à Organização Policial – Militar.

Parágrafo Único – Poderá o Estado estender o direito de que trate este artigo aos civis que prestam serviço nas Organizações Policiais – Militares.

Art. 69 – Em princípio, toda Organização Policial – Militar deverá Ter rancho próprio, organizado, em condições de proporcionar rações preparadas aos seus integrantes.

Parágrafo Único – Se a Organização Policial – Militar não possuir rancho, o policial – militar quando em serviço de duração continuada de 24(vinte e quatro)horas, fará jus à diária de alimentação prevista no art. 33 desta lei, deste que outra organização nas proximidades do local do serviço não possa fornecer alimentação por conta do Estado.

Art. 70 – A etapa é a importância em dinheiro corresponde ao custeio da ração, sendo o seu valor estabelecido, semestralmente, pelo Governo do Estado.

Art. 71 – Os gêneses de paiol ou de substância serão fornecidos, em espécie, à Organização Policial – Militar, pelos órgãos de substância da PMPi.

Art. 72 – O Cabo PM e o Soldado PM quando servirem em Organização Policial – Militar que não tenha rancho organizado e não possam ser arranchados por outras vizinhas, terão direito à indenização do valor igual à importância correspondente à ração comum.

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Art. 73 – O Cabo PM e o Soldado PM, quando servirem em localidade que não seja sede de Organizações Policiais – Militares, farão jus à indenização do valor igual à importância à ração comum.

Art. 74 – É vetado o desarranchamento para o pagamento da etapa em dinheiro.Art. 75 – A aplicação deste Capítulo será regulamentado pelo Governo do Estado, por

proposta do Comandante Geral.

CAPÍTULO V

Do Fardamento

Art. 76 – O aluno da Escola de formação de Oficiais PM, o Cabo PM e Soldado PM tem direito, por conta do Estado, a uniforme roupa de cama, de acordo com as tabelas de distribuição estabelecidas pela Corporação.

Art. 77 – O policial – militar ao ser declarado Aspirante – a – Oficial PM, ao ser nomeado Oficial PM ou ser promovido a 3º SGT PM, faz jus a um auxílio par aquisição de uniforme no valor de 2(duas)vezes o soldo de seu posto ou gratificação.

Art. 78 – Ao Oficial PM, Sub – Tenente ou Sargento PM que o requerer quando promovido, será concedido um adiantamento correspondente ao valor de 1(um) soldo do novo posto ou graduação, para aquisição de uniforme.

§ 1º - A concessão prevista neste artigo far-se-á mediante despacho em requerimento do policial – militar ao Comandante Geral.

§ 2º - A reposição do adiantamento será feita mediante desconto mensal do prazo de 24(vinte e quatro) meses.

§ 3º - O adiantamento referido neste artigo poderá ser requerido novamente se o policial – militar permanecer mais 4(quatro)anos no mesmo posto ou graduação, podendo ser repetido em caso de promoção, deste que líquido o soldo devedordo que tenha recebido.

Art. 79 – O policial – militar que perder seus uniformes em qualquer sinistro havido em organização policial – militar ou viagem a serviço, receberá um auxílio correspondente ao valor até 3(três) vezes o valor do soldo de seu posto ou graduação.

Parágrafo Único – Ao Comandante do policial – militar prejudicado, por comunicação deste, cabe providenciar sindicância e, em solução, propor ao Comandante Geral, se for o caso, o valor deste auxílio em função do prejuízo sofrido.

CAPÍTULO VI

Dos Serviços Reembolsáveis

Art. 80 – A Corporação assegurará serviço reembolsáveis para o atendimento das necessidades em gêneros de alimentação. Vestuários, utencílios, serviços de lavanderia, confecção e outros que se relacionem com as necessidades domésticas do policial – militar, quando for julgado de conveniência para seus integrantes.

TÍTULO V

Do Policial – Militar na Ativa em Serviço no Estrangeiro

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CAPÍTULO I

Disposições Preliminares

Art. 81 – Considera-se em serviço no estrangeiro o policial – militar em atividade fora do País, designado para desempenhar funções enquadradas em uma das missões seguintes:1) Missões Especiais;a) Instrutor, Monitor, Estagiário ou Aluno de Estágios ou Cursos no estrangeiro;b) Participantes de viagens de instruções;c) Encarregados de missões especiais;2) Missão Transitória:a) Estagiário ou aluno de estágio ou cursos no estrangeiro;b) Membro de Delegação, Comitiva ou Representação de natureza policial – militar, técnico

profissional ou desportiva;c) Encarregado da missão ocasionais.

§ 1º - A missão especial poderá importar ou não na mudança de sede do policial – militar par o exterior e a missão transitória não desvinculada o policial – militar de sua sede no território nacional.

§ 2º - O ato oficial de designação do policial – militar para serviços no estrangeiro enquadrará a missão que lhe for atribuída em uma das situações deste artigo e, no caso de missão especial, dirá se importa ou não em mudança de sede.

Art. 82 – O policial – militar em missão especial no estrangeiro percebe os vencimentos, indenizações e demais direitos previstos nesta lei, pagas em moda estrangeira, observadas as prescrições deste Título.

Art. 8 3 – O policial – militar em missão transitória no exterior continua percebendo os vencimentos, indenizações e demais direitos em moeda nacional pela Organização Policial – Militar a que pertence.

Parágrafo Único – Da regra deste artigo exclui-se o pagamento das diárias de alimentação e pousada que será feito em moeda estrangeira na forma prevista neste Título, quando couber.

Art. 84 – Em casos especiais, o policial – militar poderá ser designado pelo Governador do Estado, para cumprir missões especiais no exterior, sem ônus em moeda estrangeiro, abonando-se-lhe, em moeda nacional, os vencimentos, indenizações e outros direitos normais.

§ 1º - O Policial – Militar designado para missões especiais no exterior, de duração até 60(sessenta)dias, sem mudança de sede no território nacional, terá direito a uma indenização diária, paga em moeda nacional, equivalente ao valor de um soldo de seu posto ou graduação, quando as despesas com alojamento e alimentação forem asseguradas pelo Estado.

§ 2º - Para o policial – militar em missão decorrente de viagem de representação, compreendido no disposto no § anterior, poderá também se abonada uma ajuda de custo correspondente a um mês de soldo de seu posto ou graduação, paga em moeda nacional.

Art. 85 – O policial – militar no exterior, em licença para aperfeiçoar, conhecimentos técnicos ou realizar estudo por conta própria, perceberá mensalmente apenas o valor de um soldo de seu posto ou graduação pago em moeda nacional no Brasil a procurador capaz.

Art. 86 – O policial – militar em missão no exterior, vindo ao País em objeto de serviço ou de férias, continuará percebendo a sua remuneração em moeda estrangeira.

Art. 87 – O pagamento em moeda estrangeira é devido a partir do dia em que o policial – militar deixar a última localidade nacional e termina no dia que deixar a última localidade estrangeira, no regresso.

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CAPÍTULO II

Dos Vencimentos

Art. 88 – O policial – militar no exterior, em missão que assegure o pagamento em moeda estrangeira, percebe os vencimentos a que faz jus pelo Título II desta Lei, podendo ser os mesmos acrescidos de uma indenização especial de representação exterior, a ser fixada, se for o caso, pelo Governo do Estado.

§ 1º - A indenização de representação exterior tem por fim assegurar em moeda estrangeira nível de vencimentos compatíveis com as missões e garantir a sua estabilidade em face das variações cambiais.

§ 2º - O Governo do Estado fixará, através do Decreto , a tabela de vencimentos dos policiais – militares, em moeda estrangeira, constituída deste artigo, observando o que prescreve a lei.

CAPÍTULO III

Das Indenizações

SEÇÃO I

Das Diárias

Art. 89 – O policial – militar, em missão oficial especial, com sede no exterior, quando se afastar de sua sede em objeto de serviço, perceberá diárias de alimentação e de pousada, em moeda estrangeira nos valores fixados na Tabela referida no artigo anterior.

Parágrafo Único – Perceberá as diárias deste artigo o policial – militar no exterior, quando em missão especial, que não acarrete mudança de sede do território nacional ou quando estrangeira, deste que não tenha alojamento e alimentação por conta do Estado e que não esteja na situação do artigo 84.

SEÇÃO II

Da Ajuda de Custo

Art. 90 – O policial – militar designado para missão especial com mudança de sede para o exterior faz jus a ajuda de custo em conformidade com o estabelecido nos arts. 40 e 46 desta Lei, paga em moeda estrangeira nos valores fixados na Tabela de que trata o art.88.

Parágrafo Único – É facultado ao policial – militar receber, em moeda nacional no Brasil, a metade de ajuda de custo a que tenha direito.

Art. 91 – É concedida ajuda de custo idêntica à da ida, paga em moeda estrangeira, ao policial – militar que regressar ao País por término de missão especial de duração superior a 6(seis)meses.

Parágrafo Único – Igual direito é assegurado ao policial – militar que regressar ao País antes do prazo mencionado, de missão prevista, para mais de 6(seis)meses, por motivo alheio à sua vontade.

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Art. 92 – No caso de falecimento do policial – militar, em missão no exterior, a ajuda de custo do regresso se transfere aos dependentes, a quem será paga ao regressar do País.

Parágrafo Único – Permanecendo os dependentes no exterior, decorridos 6(seis) meses do falecimento do policial – militar, extingue-se o direito de que trata este artigo.

Art. 93 – O policial – militar em missão especial com sede no exterior, que receba ordem para mudar de sede no estrangeiro, receberá ajuda de custo de que trata o artigo 90.

SEÇÃO III

Outras Disposições

Art. 94 – São assegurados aos policias – militares em missão no exterior os direitos estabelecidos nos arts. 47 e 49 deste Lei, quando aplicáveis.

Parágrafo Único – O Salário – família é integralmente pago em moeda estrangeira, quer no mês da partida, quer no de regresso do policial – militar.

TÍTULO VI

Do Policial – Militar no Inatividade

CAPÍTULO I

Da Remuneração

Art. 95 – O policial – militar na Inatividade Remunerada, satisfeitas as condições estabelecidas neste Título, faz jus:1) – aos proventos;2) - ao auxílio – invalidez;3) – ao adicional de inatividade.

CAPÍTULO II

Dos Proventos

Art. 96 – Proventos são o quantitativo em dinheiro que o policial – militar percebe na inatividade, quer na reserva remunerada, quer situação de reformados, constituídos pelas seguintes parcelas:1) – soldo ou cotas do soldo;2) – gratificações incorporáveis.

Art. 97 – Os proventos da inatividade serão revistos sempre que por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos policiais – militares em serviço ativo; ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da inatividade não poderão exceder a remuneração percebida pelo policial – militar da ativa no posto ou graduação correspondente aos seus proventos.

Parágrafo Único – A proibição de acumular proventos de inatividade não se aplicará aos policiais – militares da reserva e aos reformados quanto ao exercício de mandatos eletivos,

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quando ao de função de magistério ou de cargo em comissão, quanto ao contrato para prestação de serviço técnicos ou especializados.

SEÇÃO I

Do Direito à Percepção

Art. 98 – Os proventos são devidos ao policial – militar na inatividade remunerada, quando deixar efetivamente o exercício do serviço ativo em virtude de:1) – transferência para a reserva remunerada;2) – reforma;3) – dispensa do cargo, comissão ou função para que tenha sido convocado ou designado

quanto já se encontrava na reserva remunerada.§ 1º - O policial – militar que trata este artigo continuará a perceber seus vencimentos, até

a publicação de seu desligamento no Boletim Interno de sua Organização Policial – Militar, o que não poderá exceder de 45( quarente e cinco)dias à data da publicação do Órgão Oficial do Poder Executivo do Estado do Piauí do ato Oficial de transferência para a reserva remunerada, reforma ou dispensa.

§ 2º - Suspende-se, temporariamente, o direito do policial – militar à percepção dos proventos na data de sua apresentação na Ajudância Geral quando, na forma da legislação em vigor, reverter ao serviço ativo como convocado ou for designado para o desempenho de cargo, comissão ou função na Polícia Militar.

Art. 99 – Cessa o direito à percepção dos proventos na data:1) – do óbito;2) – da sentença passada em julgado, para oficial PM por crime que o prive do cargo ou

patente, e, para a praça PM, por crime implique na sua exclusão ou expulsão da Polícia Militar do Piauí.

SEÇÃO II

Do Soldo e das Cotas do Soldo

Art. 100 – O soldo constituí a parte básica dos proventos a que faz jus o policial – militar na inatividade, sendo o seu valor igual ao estabelecido para o soldo do policial – militar da ativa do mesmo posto ou graduação.

Parágrafo Único – Para efeito de cálculo, o soldo dividir-se –á em cotas do soldo, correspondendo cada uma a um trigésimo do seu valor.

Art. 101 – Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o policial – militar tem direito a tantas cotas do soldo quantos forem os anos de serviços, compatíveis para a inatividade, até o máximo de 30(trinta) anos.

Parágrafo Único – Para efeito de contagem desta cotas, a fração de tempo igual ou superior a 180(cento e oitenta)dias será considerada como anos.

Art. 102 – O oficial PM que conta mais 35(trinta e cinco)anos de serviço, quando transferido para a inatividade, terá o cálculo dos seus proventos referidos ao soldo do posto imediatamente superior, de acordo com os artigos arts. 101 e 105 deste título, se em seu Quadro ou Corpo, existir posto superior a seu.

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Parágrafo Único – O oficial PM nas condições deste artigo, se ocupante do último posto na hierarquia militar do seu Quadro ou Corpo na ativa, terá o cálculo dos proventos referidos ao soldo do seu próprio posto aumentado de 20%(vinte por cento).

Art. 103 – O Sub – Tenente PM quando transferido para reserva terá o cálculo dos seus proventos referido ao soldo de Segundo Tenente PM deste que conte mais de 30(trinta ) anos de efetivo serviço.

Art. 104 – As demais praças PM que contém de mais de 30(trinta)anos de efetivo serviço, ao serem transferidas para a reserva, terão o cálculo do seus proventos referidos ao soldo da graduação imediatamente superior a que possuia no serviço ativo.

SEÇÃO III

Das Gratificações Incorporáveis

Art. 105 – São consideradas gratificações incorporáveis:1) – Gratificação de tempo de serviço;2) - Gratificação de função policial – militar – Categoria 1;3) – Gratificação do Compensação Orgânica;4) – Gratificação de Saúde, obedecendo-se o disposto ao art. 29 desta lei.

Art. 106 – A base de cálculo para o pagamento do estabelecido no art. 105 acima será o valor do soldo ou das cotas de soldo.

SEÇÃO IV

Dos Incapacitados

Art. 107 – O policial – militar incapacitado terá seus proventos referidos ao soldo integral, do posto ou gratificação em que foi na forma da legislação em vigor, e as gratificações incorporáveis a que fizer jus, quando reformado pelos seguintes motivos:1) – ferimento recebido em campanha ou manutenção da ordem pública ou por enfermidade

contraída nessas situações ou se nelas tenha sua causa eficiente;2) – acidentes em serviços;3) –doença adquirida em tempo de paz, tendo relação de causa e efeito com serviço;4) –por doença, moléstia ou enfermidade, embora sem relação de causa e efeito com o serviço,

deste que torne o policial – militar total e permanentemente inválido para qualquer trabalho.Parágrafo Único – Não se aplicam as disposições do presente artigo ao policial – militar

que, já na situação de inatividade tenha adquirido uma das doenças referidas no item 4, e não ser que fique comprovada, por Junta Médica da Polícia Militar do Estado do Piauí, relação de causa e efeito entre a moléstia e o exercício de suas funções esteve no serviço ativo.

Art. 108 – O policial – militar, reformado por incapacidade decorrente de acidente ou enfermidade sem relação de causa e efeito com o serviço, ressalvados os casos do item 4 do artigo anterior, perceberá os proventos nos limites impostos pelo tempo de serviço computáveis para a inatividade, observadas as condições estabelecidas nos artigos 101 e 105 desta Lei.

Parágrafo Único – O policial – militar de que trata este artigo não pode perceber como proventos, quantia inferior ao soldo do posto ou graduação da ativa, atingindo na inatividade par fins de remuneração.

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CAPÍTULO II

Do Auxílio – Invalidez

Art. 109 – O policial – militar em atividade, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes no art. 107, terá direito ao Auxílio – Invalidez no valor de 20%(vinte por cento) da “base” de cálculos de que trata o art. 106, ao passar para a inatividade, deste que considerado total e permanentemente inválido para qualquer trabalho e satisfaça ainda a uma das condições abaixo especificadas, devidamente, declaradas pela Junta Médica da Polícia Militar do Piauí:1) – necessitar de hospitalização permanente;2) – necessitar de assistência ou de cuidados permanentes de enfermagem.

§ 1º - Para continuidade do direito ao recebimento do Auxílio – Invalidez, o policial – militar ficará sujeito a apresentar anualmente declaração de que não exerce nenhum atividade remunerada pública ou privada e, a critério da Administração, ao submeter-se, periodicamente, a inspeção de saúde de controle. No caso do Oficial PM, mentalmente enfermo ou de praça PM, aquela declaração deverá ser firmada por dois oficias da ativa da Polícia Militar do Piauí.

§ 2º - O Auxílio – Invalidez será suspenso automaticamente, pela autoridade competente, se for verificado que o policial – militar beneficiado exerce ou tenha exercido, após o recebimento de auxílio qualquer atividade remunerada, sempre prejuízo de outras sanções cabíveis , bem como se em inspeção de saúde, for constatado não se encontrar nas condições citadas neste artigo.

§ 3º - O Auxílio – Invalidez não poderá ser inferior ao valor do soldo do cabo PM.

CAPÍTULO IV

Do Adicional de Inatividade

Art. 110 – O adicional de que trata o item 3 do artigo 95 é calculado mensalmente sobre o respectivo provento e em função do tempo de serviço efetivamente prestado nas seguintes condições:1) – de 20%(vinte por cento), quando o tempo de efetivo serviço computado for de

40(quarenta)anos;2) – de 15% (quinze por cento), quando o tempo de efetivo serviço computado for 35(trinta e

cinco) anos;3) – de 10%(dez por cento), quando o tempo de efetivo serviço for de 30(trinta)anos.

CAPÍTULO V

Das Situações Especiais

Art. 111 – Não estão compreendidos nas disposições do artigo 101 os policiais – militar amparadas por legislação especial que lhe assegura, por ocasião da passagem para a inatividade, soldo, gratificação ou vencimentos integrais do posto ou graduação a que eles fazerem jus, efetivamente, na inatividade.

Art. 112 – O policial – militar que reverter ao serviço ativo e for reincluído ou realizado ou reabilitado, faz jus aos vencimentos na forma estipulada nesta lei para as situações

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equivalentes, na conformidade do que for estabelecido no ato de reversão, reinclusão ou reabilitação.

Parágrafo Único – Se o policial – militar fizer jus a pagamentos relativos a períodos anteriores à data de reversão, reinclusão ou reabilitação, receberá a diferença entre a importância apurada no ato de ajuste de contas e a recebida dos cofres públicos, a título de vencimento, proventos, pensão, remuneração, salário ou vantagens, nos mesmos períodos.

Art. 113 – No caso de reversão ou reinclusão com ressarcimento – percuniário, o policial – militar indenizará aos cofres, mediante encontro de cotas das quantias que tenham sido pagas à sua família, a título de pensão militar.

TÍTULO VII

Dos Descontos em Folhas de Pagamentos

CAPÍTULO I

Dos Descontos

Art. 114 – Descontos em folhas é o abatimento que, na forma deste Título, pode o policial – militar sofrer em uma fração de vencimentos ou proventos para cumprimento de obrigações assumidas ou impostas em virtude de disposições de lei ou regulamento.

Art. 115 – Para os efeitos de descontos em folhas de pagamento do policial – militar, serão consideradas as seguintes importâncias mensais, denominadas “bases para descontos”.1) – o soldo do posto ou graduação efetiva acrescida das gratificações de tempo de serviço e de

função policial – militar, Categoria 1, para o policial – militar da ativa;2) – os proventos para o policial – militar na inatividade remunerada.

Art. 116 – Os descontos em folhas são classificados em:1) – Contribuições para:a) pensão militar;b) a Fazenda Estadual, quando fixado em lei.2) – Indenização para:a) a Fazenda Estadual, decorrente de dívida;b) pagamento de bem imóvel público.3) – Considerações para:a) pagamento por transações comerciais feitas através dos reembolsáveis da Polícia Militar (ou

serviço equivalentes), conforme o regulamento da Corporação.b) pagamento de mensalidade social, pecúlio, empréstimo, seguro ou pensão a favor das

Entidades consideradas consignatarias, na forma a ser estabelecida, na conformidade do art. 124.

c) cumprimento de sentença judicial para manutenção da família;d) os Serviços de Assistência Social da Corporação;e) pagamento de aluguel de casas para residências do consignante;f) outros fins, de interesse da Corporação de determinados por ato do Comandante Geral.

Art. 117 – Os descontos em folhas descritos no artigo anterior são ainda:1) - Obrigatórios;

os constantes dos item 1 e 2, letra C e E do item 3 do artigo precedente;2) – Autorizadas:

Page 119: Almanaque legislação PM-PI

os demais descontos mencionados no item 3 do artigo anterior.Parágrafo Único – O Comandante Geral regulamentará os descontos previstos no item 2

deste artigo.

CAPÍTULO II

Dos Consignantes

Art. 118 – Podem ser consignantes todos os policiais – militares da ativa ou da reserva remunerada.

CAPÍTULO III

Dos Limites

Art. 119 – Para os descontos em folha, a que refere o Capítulo I deste Título, são estabelecidos os seguinte limites relativos às “base para desconto”, definidas no art. 115:1) – quando determinados por lei ou regulamento: quantia estipulada nestes atos;2) – 70%(setenta por cento) para os descontos prevista nos itens anteriores.

Art. 120 – Em nenhuma hipótese o consignante poderá receber em folha de pagamento a quantia líquida inferior a 30%(trinta por cento), das bases estabelecidas no art. 115, mesmo nos casos de privação das gratificações.

§ 1º - A importância devida a Fazenda Estadual ou a Pensão Judicial, superveniente à averbação já existentes será obrigatoriamente descontada dentro dos limites estabelecidos nos art. 119 e 120.

§ 2º - Nas reduções dos descontos autorizados que se fizeres necessários para garantir a dedução integral dos descontos referidos neste artigo, serão assegurados aos consignatários os juros de mora, as taxas legais vigentes, decorrentes da dilatação dos prazos estipulados nos respectivos contratos.

§ 3º - Verificada a hipótese do parágrafo anterior, só será permitido novo desconto autorizado quando estiver dentro dos limites fixados neste Capítulo.

Art. 121 – Não existe nesta Lei, conforme publicação em Diário Oficial nº 221 de 23.12.71.Art. 122 – O desconto originado do crime previsto no Código Penal Militar não impede

que, por decisão judicial, a autoridade, competente proceda a buscas, apreensões legais, confisco de bens e seqüestro no sentido de abreviar o prazo de indenização à Fazenda Estadual.

Art. 123 – A dívida com a Fazenda Estadual, no caso do policial – militar que é desincorporado, será obrigatoriamente cobrada, de preferência por meios amigáveis e na impossibilidade desses, pelo recurso ao processo de cobrança executiva, na forma da legislação fiscal referente à dívida ativa do Estado do Piauí.

CAPÍTULO IV

Dos Consignatários

Page 120: Almanaque legislação PM-PI

Art. 124 – O Comandante Geral da PMPI especificará as Entidades que devem ser consideradas consignatárias para efeito desta lei.

TÍTULO VIII

Disposições Diversas

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 125 – A Tabela de soldo é a constante do Anexo a esta Lei.Art. 126 – Qualquer que seja o mês considerado, o cálculo parcelado de vencimento e

indenização terá o divisor igual a 30(trinta).Art. 127 – São considerados dependentes do policial – militar para todos os efeitos desta

Lei:1) – esposa;2) – filhos menores de 21(vinte e um) anos ou inválidos;3) – filhos solteiros, deste que não receba remuneração;4) – filho estudante, menor de 24(vinte e quatro)anos, deste que não receba remuneração;5) – enteado, adotivo e tutelados, nas condições dos item 2, 3 e 4;6) – mãe viúva, deste que não receba remuneração.7) Parágrafo Único – Continuarão compreendidos nas disposições deste artigo, a viúva do

policial – militar enquanto permanecer neste Estado e os demais dependentes mencionados neste artigo, deste que vivam sob a responsabilidade da viúva.

Art. 128 – São ainda considerados dependentes do policial – militar para fins do art. anterior, deste que vivam a suas espensas, sob o mesmo teto expressamente declarado na Organização Policial Militar compete:1) – filha, enteada e tutelada, viúvas, desquitadas ou separadas, deste que não recebam

remuneração;2) – mãe solteira, madrasta, viúva, sogra(viúva ou solteira), bem como separadas ou

desquitadas, deste que em qualquer destas situações não recebam remuneração.3) – avós e pais, quando inválidos;4) – pai maior de 55(cinquenta e cinco)anos, deste que não receba remuneração;5) – irmãos, cunhados e sobrinhos, quando menores ou inválidos, sem outro arrimo;6) – irmã, cunhada e sobrinha solteira, viúva, separadas ou desquitadas, deste que não recebam

remuneração;7) – netos órfãos menores ou inválidos;8) – pessoa que viva sob sua exclusiva dependências econômica, no mínimo 5(cinco)anos,

comprovados mediante justificação judicial.Art. 129 – Os vencimentos ou proventos devidos ao policial – militar falecido, serão

cálculos até o dia do óbito, inclusive, e pagos aqueles constantes da declaração de herdeiros habilitados.

Parágrafo Único – Para os fins de cálculo do valor do auxílio funeral para os inativos será considerado como posto ou graduação do policial – militar na inatividade, o correspondente ao soldo que serviu de referência para o cálculo de seus proventos.

CAPÍTULO II

Page 121: Almanaque legislação PM-PI

Disposições Especiais

Art. 130 – Aplicam-se ao policial – militar da ativa que opera com Raio X e substância radioativas as disposições da lei que regula ou que venha a regular o assunto (Lei Federal nº 1.234, de 14 de novembro de 1950)

Art. 131 – É assegurado ao policial – militar, que faz jus a gratificação prevista no artigo anterior, o pagamento definitivo dessa gratificação, por cotas correspondentes aos anos de efetivo desempenho em Raio X e Substância redioativas, observadas as seguintes disposições:1) – o direito a percepção de cada cota é adquirida ao fim de 01(um) ano de desempenho na

função considerada;2) - o valor de cada uma cota é igual a 1/10 da gratificação integral correspondente ao último

posto ou graduação em que o policial – militar exerceu a referida atividade;3) – para fins deste artigo, o número de cotas abonadas a um mesmo policial – militar não

poderá exceder a 10(dez);4) – o policial – militar reformado por moléstia contraída no exercício da referida função terá

assegurado na inatividade o pagamento definitivo da gratificação de que trata este artigo, pelo seu valor integral, dispensadas outras gratificações

Art. 132 – Alterado pelo Decreto nº 3.352 de 06 de agosto de 1979.

CAPÍTULO III

Das disposições Transitórias

Art. 133 – Nas substituições temporárias, por afastamento do Comandante Geral, por prazo superior a 30(trinta) dias, assumirá ou responderá pelo Comando, o Oficial mais antigo da Corporação, de acordo com o Capítulo XV – SUBSTITUIÇÕES – do RISG.

Parágrafo Único – O Substituto do Comandante Geral nas condições deste artigo, fará jus a uma gratificação de representação no valor de 30%(trinta por cento) do soldo do substituto.

Art. 134 – O policial – militar que já tenha completado os quinquênios de que trata o art. 20, faz jus, a contar da data da vigência desta Lei, a gratificação do tempo de serviço correspondente aos quinquênios efetivamente cumpridos, sem direito a retroatividade.

Art. 135 – Ao policial – militar que já se encontrar na inatividade remunerada na data da vigência desta Lei, é devida a gratificação a que se refere o art. 22, sem direito, entretanto, a percepção de atrasados, deste que tenha realizados com aproveitamento, quando em atividade, um dos cursos previstos.

Art. 136 – Em qualquer hipótese, o policial – militar que, em virtude da aplicação desta Lei, venha a fazer jus, mensalmente a um total de vencimentos ou proventos inferior ao que vinha percebendo, terá direito a um complemento igual ao valor da diferença encontrada

Parágrafo Único – O completo de que trata este artigo decrescerá, progressivamente, até a sua completa extinção em face dos futuros reajustamentos de soldo, promoção ou nova condições alcançadas.

Art. 137 – O policial – militar beneficiado pela Lei Estadual nº 527, de 23 de novembro de 1951,não mais usufruirá as promoções previstas nessa Lei, por ocasião de sua transferência para a reserva ou reforma, ficando-lhe, no entanto, assegurada os proventos relativos ao posto ou graduação a que seria promovido em decorrência da aplicação da referida Lei.

Page 122: Almanaque legislação PM-PI

§ 1º - Na aplicação do disposto no art. 102 e seu Parágrafo Único, para o policial – militar que trata este artigo, será considerados como base de cálculo dos proventos o soldo do posto ou graduação a que seria previamente promovido.

§ 2º - O Oficial Pm, se ocupante do último posto da hierárquica policial – militar de seu Quadro ou Corpo da ativa, beneficiado pela Lei a que se refere este artigo, terá, ressalvado o disposto na Parágrafo Único do art. 100, o cálculo dos proventos referidos ao soldo do seu próprio posto aumentado de 29%(vinte por cento).

§ 3º - Os proventos assegurados neste artigo não poderão exceder, em nenhum caso, os que caberiam ao policial –militar, se fosse ele promovido até dois postos acima do que tinha por ocasião do processamento de sua transferência para a reserva ou reforma, incluindo-se nesta limitação a aplicação de disposições que assegurem reforma com proventos calculados na base do soldo correspondente ao posto ou graduação imediata ao que possuia na ativa e o disposto no § anterior.

Art. 138 – O aumento resultante da aplicação da Tabela de Soldo de que trata o Anexo a esta Lei, será pago nas seguintes condições:a) – 30%(trinta por cento) a partir de 1º de janeiro de 1972;b) – 30%(trinta por cento) a partir de 1º de abril de 1972;c) – 40%(quarenta por cento) a partir de 1º de julho de 1972;

Art. 139 – O abono de que trata a Lei nº 3.059, de 11 de dezembro de 1970, deixará de ser nas mesmas bases e condições que se der cumprimento ao disposto no art. 138 desta Lei.

Art. 140 – As despensas decorrentes da aplicação da presente Lei, correrão à contar de dotação orçamentária do Governo do Estado do Piauí.

Art. 141 – Revogam-se a Lei nº 1.484 d e07 de dezembro de 1956e todas as disposições em contrário e contidas em leis ou decretos que versam sobre “Vencimentos e Vantagens” do pessoal da Polícia Militar do Piauí.

Art. 142 – A presente Lei entrará em vigor em 1º de janeiro de 1972, ressalvado o disposto no art. 138.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 07 de dezembro de 1971

ALBERTO TAVARES SILVAGovernador do EstadoDarcy AraújoSecretário de GovernoRaimundo Barbosa MarquesSecretario de Justiça e Segurança Pública.

A N E X O

T A B E L A D E S O L D O

Oficiais e Praças Valores Cr$

1. OFICIAIS PM SUPERIORES Coronel PM ..................................................................... 1.100,00

Page 123: Almanaque legislação PM-PI

Tenente Coronel PM ....................................................... 1.100,00 Major PM ........................................................................ 900,00

2. CAPITÃES PM Capitão PM ................................................................... 800,003. OFICIAIS PM

SUBALTERNOSPrimeiro Tenente PM .................................................. 700,00Segundo Tenente PM ................................................. 600,00

4. PRAÇAS ESPECIAIS PMAspirante – a – Oficial PM ........................................ 500,00Aluno da Escola de Formação de Oficiais (último ano). 150,00Aluno da Escola de Formação de Oficiais (demais anos). 120,00

5. PRAÇAS PMSubtenente PM................................................................. 500,00Primeiro Sargento PM..................................................... 450,00Segundo Sargento PM..................................................... 400,00Terceiro Sargento PM..................................................... 350,00Cabo PM......................................................................... 250,00Soldado PM com Curso Policial (1ª classe).................... 170,00Soldado PM recruta sem Curso Policial (2ª classe)......... 110,00

LEI Nº 3.314, DE 04 D DEZEMBRO DE 1974

Estabelece normas para a revisão dos proventos da aposentadoria e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - Os proventos da inatividade serão revistos sempre que, por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos funcionários em atividade.

§ 1º - A lei, que conceder aumento dos vencimentos do pessoal em atividade, pelo motivo indicado neste artigo, deverá ser necessariamente, dispositivo que assegure, também, aos inativos, o aumento dos seus proventos.

§ 2º - A restruturação do Quadro de Pessoal, a reclassificação de cargos, a instituição de novas vantagens ou quaisquer outras modificações feitas na situação dos funcionários em atividade, não obrigam a administração a proceder à revisão dos proventos do pessoal inativo.

§ 3º - Ressalvado o disposto neste artigo, em caso nenhum os proventos da inatividade poderão exceder a remuneração percebida na atividade.

Art. 2º - A revisão dos proventos da inatividade será sempre na mesma proporção do aumento verificado no padrão de vencimentos do cargo, que corresponda ao que tenha se aposentado o funcionário.

Page 124: Almanaque legislação PM-PI

Parágrafo Único – No caso de extinção, a revisão será feita de acordo com os percentuais estabelecidos para cargos de igual nível ou padrão; em se tratando de transformação ou mudança, a revisão do provento será fixada para classe para o qual tiver sido transformado ou mudado o cargo de denominação igual ou nível igual aos daqueles em que se aposentou o funcionário.

Art. 3º - Para os efeitos desta lei, entende-se por “proventos”, a quantia fixada no ato da aposentadoria do funcionário, e resultante da soma dos vencimentos de seu cargo e de todas as vantagens que, por força da lei, sejam a eles incorporadas.

Art. 4º - Os inativos, cujos proventos sejam inferiores ao atual padrão de vencimentos dos cargos em que se aposentarem terão, dentro de 02(dois anos reajustados em sues proventos para a quantia igual aquela padrão mediante percentuais de aumento fixado por decreto e concedidos de quatro em quatro anos.

§ 1º - Excluem-se da atualização dos proventos de que trata este artigo, os magistrados, membros do Ministério Público e do Tribunal de contas do Estado, já beneficiado, nos mesmos

termos, pela Lei nº 3.208, de 06 de julho de 1973, e os tabeliães e escrivães judiciais, cujos proventos foram reajustados pela Lei nº 3.085, de 25 de agosto de 1971.

§ 2º - Para efeito de atualização de que trata este artigo entende-se como padrão de vencimentos e a complementação salarial instituída por lei federal.

Art. 5º - A presente Lei se aplica aos membros e funcionários civis e militares pertencentes aos quadros dos poderes executivo, legislativo e judiciário, e ressalvada a hipótese do artigo anterior, somente produzirá os seus efeitos, a partir da data da primeira lei, que conceder aumento dos vencimentos do pessoal em atividade nos termos do artigo 1º.

Art. 6º - O Departamento de Administração Geral - DAC, dentro de 30(trinta) dias, procederá ao levantamento geral de todos os inativos do Estado e à atualização dos seus proventos, na forma desta Lei, fazendo publicar no Diário Oficial do Estado, relação completa, com a indicação do nome do inativo, do cargo que ocupa ao aposentar-se ou o seu assemelhado e os proventos atuais.

Art. 7º - Revogadas as disposições em contrário, a presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 04 de dezembro de 1974.

ALBERTO TAVARES SILVAGovernador do Estado

Raimundo Barbosa MarquesSecretario de Justiça e Segurança Pública

LEI Nº 3.496, DE 25 DE JUNHO DE 1977

Reajusta os vencimentos e salários dos servidores públicos civis e militares do Poder Executivo e dá

outras providências.

Page 125: Almanaque legislação PM-PI

....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Art. 17 – Aplica-se aos militares da Polícia Militar do Piauí, o disposto do art. 68 da Lei nº 2.854 de 09 de março de 1968.

....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 25 de junho de 1977.

DIRCEU MENDES ARCOVERDEGovernador do EstadoJosé Lopes dos SantosSecretario de Governo

DECRETO LEI Nº 3.529, DE 20 DE OUTUBRO DE 1977

Dispõe sobre a Organização Básica da Polícia Militar do Piauí e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ - Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

T I T U L O

CAPITULO ÚNICO

DESTINAÇÔES, MISSÕES E SUBORDINAÇÃO

Art. 1º - A Polícia Militar do Piauí (PMPI) considerada Força Auxiliar, Reserva do Exército, nos termos da Constituição Federal, organizada com base na disciplina e na hierarquia, em conformidade com as disposições do Decreto Lei nº 667, de 02 de julho de 1969, sob a autoridade do Governado do Estado, dentro dos limites da Lei, nos termos do Art. 85 da Constituição Estadual, destina-se à manutenção da ordem público e segurança interna do Estado do Piauí.

Art. 2º - Compete à Polícia Militar:I – Executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, o

policiamento ostensivo, fardado, planejado pelas autoridades policiais competentes, a fim de assegurar o cumprimento da Lei, a manutenção da ordem política e o exercício dos Poderes constituídos.

II – Atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas específicas, onde se presuma ser possível a perturbação da ordem.

III – Atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem; procedendo o eventual emprego das Forças Armadas.

Page 126: Almanaque legislação PM-PI

IV – Atender à convocação do Governo Federal, em caso de guerra externa para prevenir ou reprimir grave subversão da ordem ou ameaça de irrupção, subordinado-se ao Comandante da Região, para emprego em suas atribuições específicas de Polícia Militar, e como participantes da Defesa Territorial.

V – Realizar o serviço de extinção de incêndio, simultaneamente com o de proteção e salvamento de vidas e materiais do local do sinistro.

VI – Realizar o serviço de busca e salvamento, prestando socorros em casos de afogamento, inundações, acidentes em geral e em casos de catástrofes ou de calamidade pública.

VII – Assessorar e cooperar com a administração pública, estadual e municipal no que tange à prevenção de incêndios.

Art. 3º - A Polícia Militar do Estado do Piauí, subordina-se operacionalmente ao Secretário de Segurança Pública, nos termos do Art. 4º, do Decreto Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, e no nº 8º, do art. 2º, do R-200, aprovado pelo Decreto nº 66.862, de 08 de julho de 1970.

Art. 4º - O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Piauí é o responsável pela administração, comando e emprego da corporação.

T I T U L O II

ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA POLÍCIA MILITAR

CAPITULO I

ESTRUTURA GERAL

Art. 5º A Polícia Militar do Estado do Piauí, será estruturada em comando geral, órgãos de apoio e órgãos de execução.

Art. 6º - O Comandante Geral realiza o comando e a administração da corporação, incumbindo-lhe , através dos órgãos de direção:

I – O planejamento em geral, visando à organização da corporação em todos os pormenores, às necessidades de pessoal e material e ao emprego da corporação para o cumprimento de suas missões;

II – O acionamento, por meio de diretrizes e ordens, dos órgãos de apoio e de execução;III – A coordenação, o controle e a fiscalização de atuação desses órgãos.Art. 7º - Incumbe aos órgãos de apoio atender às necessidades de pessoal e de material da

corporação, em cumprimento às diretrizes do Comando Geral.Art. 8º - Aos órgãos de execução, constituídos pelos Comandos e Unidades operacionais

da corporação, incumbe a execução das atividades fim da corporação.

CAPITULO IICONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DO COMANDO GERAL

Art. 9º - O Comando Geral da Corporação compreende:I – O Comando GeralII – O Estado Maior, como órgão de direção geralIII – As diretrizes, como órgãos de direção setorialIV – A Ajudancia Geral, órgão que atende às necessidades de material e pessoal do

Comando Geral

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V – ComissõesVI – Assessorias

SEÇÃO I

DO COMANDANTE GERAL

Art. 10 – O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Piauí será um Oficial combatente, do serviço ativo do Exército, preferencialmente do posto de Tenente Coronel, ou Coronel, proposto ao Ministério do Exército pelo Governador do Estado.

§ 1º - Excepcionalmente, ouvido o Ministro do Exército pelo Governador do Estado.§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, sempre que a escolha não recair no Oficial PM

mais antigo da corporação, terá ele preferência funcional sobre os demais Oficiais PM.§ 3º - O provimento do cargo de Comandante Geral será feito por ato do Governador do

Estado, após ser designado, por decreto do Poder Executivo Federal, o Oficial que ficará à disposição do Governador do Estado para esse fim.

§ 4º - O Oficial do exército nomeado para o cargo do Comando Geral será comissionado no mais alto posto existente na corporação caso a sua patente seja inferior a esse posto.

§ 5º - O Comandante Geral disporá de um 1º Tenente PM ou Capitão Pm ajudante de ordens que desempenhará, também, as funções de Assistente.

SEÇÃO II

DO ESTADO MAIOR

Art. 11 – O Estado Maior, órgão de direção geral, responsável perante o Comandante Geral, pelo estudo, planejamento, coordenação, fiscalização e controle de todas as atividades da corporação, inclusive dos órgãos de direção setorial, constitui o órgão central do sistema de planejamento, programação, orçamento e modernização administrativa encarregado da elaboração de diretrizes e ordens do Comando que acionam os órgãos de direção setorial e os de execução no cumprimento de suas atividades.

Art. 12 – O Estado Maior Compreende:I – Chefe do Estado MaiorII – Subchefe do Estado MaiorIII – Seções:

a) – 1ª Seção (PM –1) Assunto relativo a pessoal e legislação.b) - 2ª Seção(PM –2) –Assuntos relativos a informações.c) – 3ª Seção (PM –3) – Assuntos relativos a instruções, operações e ensino.d) – 4ª Seção(PM –4) – Assuntos administrativos, planejamento administrativo, programação e

orçamentação.e) - 5ª Seção (PM –5) – Assuntos civis.

Art. 13 – O Chefe do Estado Maior, principal assessor do Comando Geral, dirige, orienta, coordena e fiscaliza os trabalhos do Estado Maior.

Art. 14 – O Chefe do Estado Maior acumula as funções de Sub - comandante da Corporação, substituindo o Comandante Geral em seus impedimentos eventuais.

Art. 15 – O Chefe do Estado Maior será um Coronel do serviço ativo da corporação e pertencente ao Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM) ou do Quadro de Oficiais

Page 128: Almanaque legislação PM-PI

Bombeiros Militares (QOBM), nomeado pelo Governador do Estado, mediante indicação do Comandante Geral.

§ 1º - Quando a escolha de que trata este artigo não recair no Oficial mais antigo no posto escolhido, terá precedência funcional sobre os demais.

§ 2º - O substituto eventual do Chefe do Estado Maior será o Sub – Chefe do Estado Maior.

Art. 16 – O Sub – Chefe do Estado Maior auxiliará diretamente o Chefe do Estado Maior, de acordo com os encargos que lhe forem atribuídos.

SEÇÃO III

DAS DIRETORIAS

Art. 17 – As diretorias constituem os órgãos de direção setorial para as atividades de pessoal, de administração, financeira, contabilidade e auditoria, e de logística, compreendendo:

I – Diretoria de Pessoal (DP)II – Diretoria de Finanças (DF)III – Diretoria de Apoio Logístico (DAL)Art. 18 – A Diretoria de Pessoal, órgão de direção setorial do Sistema de Pessoal,

incumbe-se do planejamento, coordenação, execução, controle e fiscalização das atividades relacionadas com pessoal.

Art. 19 – A Diretoria de Pessoal, terá a seguinte constituição:I – DiretorII – Seção de Cadastro e Avaliação(DP/1)III – Seção de Movimentação e Promoção (DP/2)IV – Seção d e Justiça e Disciplina (DP/3)V – Seção de Inativos e Pensionistas (DP/4)VI – Seção de Recrutamento (DP/5)VII – Seção de Expediente (DP/6)Art. 20 – A Diretoria de Finanças, órgão de direção setorial do Sistema de Administração

Financeira, Contabilidade e Auditoria, incumbe-se das atividades do Sistema.Art. 21 – A Diretoria de Finanças terá a seguinte constituição:I – Diretor;II – Seção de Administração Financeira (DF/1);III – Seção de Contabilidade (DF/2);IV – Seção de Auditoria (DF/3) eV – Seção de Expediente (DF/4)Art. 22 – A Diretoria de Apoio Logístico, órgão de direção setorial do Sistema Logístico,

incumbe-se do planejamento, coordenação, fiscalização e controle das necessidades de apoio de saúde à Corporação e das atividades de suprimento e manutenção de material.

Art. 23 – A Diretoria de Apoio Logístico terá a seguinte constituição:I – Diretor;II – Seção de Suprimento (DAL/1);III – Seção de Manutenção (DAL/2);IV – Seção de Saúde(DAL/3);V – Seção de Expediente (DAL/4).

SEÇÃO IV

Page 129: Almanaque legislação PM-PI

DA AJUDANCIA GERAL

Art. 24 – A Ajudancia Geral tem a seu cargo o serviço de embarque da Corporação e as funções administrativas do Quartel do Comando Geral, considerado como Unidade Administrativa.

Art. 25 – A Ajundância Geral terá a seguinte constituição:I – Ajudante – Geral;II – Secretaria (AG/1);III – Seção Administrativa (AG/2) e;IV – Companhia de Comando e Serviços.

SEÇÃO V

DAS COMISSÕES

Art. 26 – As Comissões são órgãos de assessoramento direto do Comandante Geral, podendo ser constituídas de membros natos e de membros escolhidos pelo Comandante – Geral, conforme se dispuserem em regulamento, e terão caráter permanente e temporário.

§ 1º - A Comissão de Promoção de Oficiais, presidida pelo Comandante Geral, e a Comissão de Promoções de Praças, presidida pelo Chefe do Estado Maior, são de caráter permanente.

§ 2º - Sempre que necessário, poderão ser constituídas comissões temporárias, a critério do Comandante Geral, que especificará sua finalidade e fixará sua duração.

SEÇÃO VI

DAS ASSESSORIAS

Art. 27 – As Assessorias, constituídas, essencialmente, para determinadas matérias que escapem ás atribuições normais e específicas dos órgãos de direção, destinam-se a dar flexibilidade à estrutura do comando da Corporação, particularmente em assuntos especializados.

Parágrafo Único – As Assessorias de que trata este artigo poderão ser constituídas de civis, de reconhecida competência, controlados para esse fim, observada a legislação específica.

CAPÍTULO III

CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE APOIO

Art. 28 – Os Órgãos de Apoio Compreendem:I – Órgão de Apoio de Ensino;- Centro de formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP)II – Órgão de Apoio de Saúde;- Hospital da Polícia Militar.III – Órgão de Apoio Pessoal;- Centro de Assistência Social

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Art. 29 – O Centro de formação de Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) tem a seu cargo a formação, a especialização e o aperfeiçoamento de praças.

Art. 30 – O Centro de Suprimento e Manutenção, subordinado à Diretoria de Apoio Logístico, tem a seu cargo o reconhecimento, a estocagem e distribuição de suprimentos e a manutenção de todo o material.

Art. 31 – O Centro de Suprimento e Manutenção terá a seguinte organização:I – Comandante;II – Seção de Comando e Serviço;III – Seção de Suprimento e Manutenção de Material Bélico;IV – Seção de Suprimento e Manutenção de Intendência;V – seção de Suprimento e Manutenção de Obras.

Art. 32 – O apoio de saúde à Corporação será prestado pelo órgão próprio da Polícia Militar ou mediante convênio com organizações civis, estatais ou particulares.

Art. 33 – O Hospital da Polícia Militar, tem a seu cargo a prestação de serviço médico Odontológico e farmacêutico preferencialmente ao pessoal da Corporação e seus dependentes.

Art. 34 – O Centro de Assistência Social, subordinado à Diretoria de Pessoal, tem a seu cargo a prestação de assistência social ao pessoal da Corporação e seus dependentes.

CAPITULO IV

CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO

Art. 35 – Os órgãos de execução da Polícia Militar compreendem:I – Comandos de PoliciamentoII – Unidades Operacionais de Polícia MilitarIII – Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar; e IV – Unidade Operacionais do Corpo de Bombeiros.

SEÇÃO I

DOS COMANDOS DE POLICIAMENTO

Art. 36 – Os Comandos de Policiamento, órgãos essencialmente operacionais, são escalões intermediários de comando entre as Unidades de Polícia Militar e o Comando – Geral.

Art. 37 – Os Comandos de Policiamento, responsáveis, perante o Comandante Geral, pela manutenção da ordem pública e defesa interna, no que compete à Polícia Militar, são de dois tipos:

I – Comando de Policiamento da Capital (CPC), ao qual ficarão subordinadas as Unidades de Policia Militar com sede na área da Capital do Estado;

II – Comando de Policiamento do Interior (CPC), que terá sob sua subordinação as unidades do Estado.

Art. 38 – Os Comandos de Policiamento terão a seguinte organização:I – Comandante;II – Estado Maior;

a) Chefe do Estado Maior;b) Seção de Apoio Administrativo (P/1, P/4);c) Seção de Operações (P/2, P/3) ; e

Page 131: Almanaque legislação PM-PI

d) Centro de Operações Policiais Militares (COPOM), para o CPC; ou Centro de Comunicação para o Interior, para o CPI.

Parágrafo Único – Os Comandante de Policiamento da Capital e do Interior serão Coronéis PM, nomeados pelo Comandante Geral.

Art. 39 – O Comandante Geral da Polícia Militar, mediante aprovação do Estado Maior do Exército, poderá criar Comandos de Policiamento de Área (CPA), sempre que houver necessidade de agrupar unidades operacionais, em razão da missão e objetivando a coordenação e controle dessas unidades.

SEÇÃO II

DAS UNIDADES OPERACIONAIS DE POLÍCIA MILITAR

Art. 40 – As Unidades Operacionais de Polícia Militar poderão ser dos seguintes tipos: Polícia Militar, polícia de Radiopatrulha, polícia de Trânsito, Polícia Rodoviária, Polícia de Guarda e Polícia Choque.

Parágrafo Único – As Unidades Operacionais de Polícia Militar serão organizadas em Batalhões, Companhias, Pelotões e Grupos.

Art. 41 – Outros tipos de Unidades de Polícia Militar poderão ser criados, de acordo com a legislação específica e segundo as necessidades do Estado e evolução da Corporação, ouvido o Estado Maior do Exército.

Art. 42 – Os Batalhões de Polícia Militar (BPM) e as Companhias de Polícia Militar(Cia PM) poderão, em princípio, integrar as missões de policiamento ostensivo normal, de trânsito, de guarda, de radiopatrulha, de choque, ou de outros tipos, de acordo com as necessidades das respectivas áreas.

Art. 43 – Cada Destacamento Policial – Militar (Dst PM), responsável pela manutenção da ordem pública ou ações em áreas determinadas será constituído por um Grupo PM (Gp PM), com efetivo variável, de acordo com as missões do destacamento.

Art. 44 – O Quadro de Organização (QO) da corporação estabelecerá a organização pormenorirada das Unidades Operacionais de Policia Militar.

SEÇÃO III

DO CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR

Art. 45 – O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar será organizada em Comando do Corpo de Bombeiros, Centro de Atividades Técnicas e Operacional do Corpo de Bombeiros.

Art. 46 – O Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar é o responsável, perante o Comandante Geral, pelo planejamento e execução das missões do Corpo de Bombeiros, definidas nos incisos V, VI e VII do artigo 2º

Art. 47 – O Comandante do Corpo de Bombeiros compreende:I – Comandante;II – Estado Maior;

a) Chefe do Estado Maior;b) Seções:

1ª Seção (B/1) – assuntos relativos a pessoal 2ª Seção (B/2) – assuntos relativos a informações;

Page 132: Almanaque legislação PM-PI

3ª Seção (B/3) – assuntos relativos a instruções e operações; 4ª Seção (B/4) – assuntos administrativos; 5ª Seção (B/5) – assuntos civis.

Art. 48 – O Comandante do Corpo de Bombeiros será um oficial do posto mais elevado do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares (QOBM), em princípio d mais antigo, nomeado pelo Comandante Geral.

Parágrafo Único – Caso o oficial escolhido para o cargo de Comandante do Corpo de Bombeiros não seja o mais antigo, terá ele precedência funcional sobre os demais oficiais.

Art. 49 – O Centro de Atividade Técnicas (CAT) é um órgão de apoio de serviço técnico, do mesmo nível dos outros órgãos de apoio da Polícia Militar, incumbido de:

I- Executar e supervisionar o cumprimento das disposições legais relativas às medidas de prevenção e proteção contra incêndios;II- Proceder a exames de plantas e de projetos de construção;III- Realizar vistoria e emitir pareceres;IV- Realizar testes de incombustibilidade;V- Supervisionar a instalação da rede de hidratantes públicos e privados; eVI- Realizar a perícia de incêndio.

Art. 50 – O Centro de Atividades Técnicas será subordinado, funcional e administrativamente, ao Comandante do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar.

Art. 51 – As Unidades Operacionais do Corpo de Bombeiros, de acordo com suas peculiaridades de emprego, são de duas naturezas:

I- Grupamento de Incêndio (GI)II- Sub Grupamento de Incêndio (SGI);III- Seção de Combate a Incêndio (SCI);IV- Grupamento de Busca e Salvamento (GBS); eV- Sub Grupamento de Busca e Salvamento (SGBS); eVI- Seção de Busca e Salvamento (SBS).

§ 1º - Os Grupamentos subordinam-se diretamente ao Comandante do Corpo de Bombeiros e podem enquadrar Subgrupamento e Seções em número variável de acordo com as necessidades e condições de operacionalidade

§ 2º - Os Subgrupamentos subordinam-se, em princípio, aos Grupamentos e podem enquadrar um número variável de Seção, de acordo com as necessidades e condições de operacionalidade.

§ 3º - As Seções, isoladas ou não, são subordinadas a um Grupamento ou a Subgrupamento, de acordo com as necessidades e condições de operacionalidade.

§ 4º - O Grupamento e Subgrupamento de Incêndio podem Ter em sua organização uma Seção de Busca e Salvamento, de acordo com a conveniência operacional, disponibilidade de meios e necessidade do serviço.

Art. 53 – O Quadro de Organização (QO) da Corporação estabelecerá a organização pormenorizada do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar.

TITULO III

PESSOAL

CAPITULO I

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DO PESSOAL DA POLÍCIA MILITAR

Art. 54 – O Pessoal da Polícia Militar compõem-se de :I – Pessoal da Ativa:

a) Oficiais, constituindo os seguintes quadros:- Quadro de Oficiais Policiais – Militares (QOPM);- Quadro de Oficiais de Bombeiros – Militares (QOBM);- Quadro de Oficiais Policiais Militares de saúde (QOPMS), compreendendo:.Oficiais Médicos;.Oficiais Dentistas;.Oficiais Farmacêuticos.- Quadro de Oficiais da Administração (QOA); e- Quadro de Oficiais Especialistas (QOE).

b) Praças Especiais, compreendendo:- Aspirante – a oficial PM e BM; e- Alunos – oficiais PM e BM.

c) Praças, compreendendo:- Praças Policial – Militar (Praças PM); e- Praças Bombeiros – Militar(Praças BM).II – Pessoal Inativo:

a) Pessoal da Reserva Remunerada; eb) Pessoal Reformado.

Art. 55 – O Quadro de Pessoal Civil da Polícia Militar é constituído de civis contratados em regime CLT.

Art. 56 – As Praças Policiais – Militares e Bombeiros – Militares serão grupados em Qualificações Policiais – Militares Gerais e Particulares (QPMG) e (QPMP).

§ 1º - A diversificação das qualificações previstas neste artigo será a mínima indispensável, de modo a possibilitar uma ampla utilização das praças nelas incluídas.

§ 2º - O Governador baixará, em Decreto, as normas para a qualificações policial – militar das praças, mediante proposta do Comandante – Geral, devidamente aprovada pela Inspetoria Geral, das Polícias Militares.

CAPITULO II

DO EFETIVO DA POLÍCIA MILITAR

Art. 57 - O efetivo da Polícia Militar será fixado em lei específica – Lei de fixação de Efetivo da Polícia Militar – mediante proposta do Governador do Estado, ouvido o Estado Maior do Exército.

Art. 58 – Respeitado o efetivo fixado em lei específica, cabe ao Chefe do Poder Executivo aprovar, mediante decreto, os Quadros de Organização (QO), elaborados pelo Comandante Geral da Corporação e submetidos à aprovação do Estado Maior do Exército.

TITULO IV

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

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CAPITULO I

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 59 – A organização básica prevista nesta Lei de deverá ser efetivada progressivamente, de acordo com a disponibilidade de instalação, de material, de pessoal e de recursos financeiros, a critério do Governador Estado, ouvido o Estado Maior do Exército.

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 60 – O Comandante Geral da Polícia Militar, na forma da legislação em vigor, poderá contratar pessoal civil para prestar serviços de natureza técnica ou especializadas, bem como de natureza geral.

Art. 61 – Compete ao Governador do Estado, mediante decreto, a criação, transformação, extinção, denominação, localização e a estruturação dos órgãos de direção, dos órgãos de apoio e dos órgãos de exeção da Polícia Militar, de acordo com a organização básica prevista nesta Lei dentro dos limites de efetivos fixados em lei própria, por proposta do Comandante Geral, após apreciação e aprovação do Estado Maior do Exército.

Art. 62 – Os atuais oficiais do Quadro de Comandante passarão a integrar o Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM).

Art. 63 – O Quadro de Oficiais Intendentes será considerado em extinção.§ 1º - Os oficiais integrantes do Quadro de Oficiais Intendentes terão um prazo de 30 dias,

a contar da vigência desta Lei, para exercer o direito de opção para o Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM), cujo ingresso se concretizará com a ocorrência de vaga correspondente em cada posto.

§ 2º - As vagas existentes no Quadro de Oficiais de Intendência, em extinção, reverterão ao Quadro de Oficiais Policiais Militares por esta lei criado.

§ 3º - O Oficial que mudar de Quadro, em face da opção exercida nos termos do § 1º deste artigo, ocupará na respectiva escala hierárquica ou lugar que lhe competir em decorrência de sua antiguidade no posto.

§ 4º - No caso do parágrafo anterior, se a promoção ao posto deu-se no mesmo dia, prevalecerá antiguidade do Oficial no posto anterior e assim seguidamente até a data de incorporação e, se ainda persistir, será considerada a data de nascimento.

Art. 64 – O Regulamento Geral da Polícia Militar do Estado do Piauí, a ser aprovado por ato do Governador do Estado, mediante proposta do Comandante Geral da Corporação, ouvido o Estado Maior do Exército, definirá as atribuições dos Órgãos do comando Geral e dos Órgãos de Apoio e de Execução.

Art. 65 – É vinculada à Polícia Militar, como órgão especial, a Auditoria da Justiça Militar.

Art. 66 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 20 de outubro de 1977

DIRCEU MENDES ARCOVERDE

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Governador do EstadoJosé Lopes dos SantosSecretário de Governo

Macário Galdino de OliveiraSecretario de Justiça e Segurança Pública

LEI Nº 3.549, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1977

Altera disposição da Lei nº 3.128, de dezembro de 971 – Código de Vencimentos e Vantagens da Polícia

Militar do Piauí e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei.

Art. º – O artigo 28, da Lei nº 3.128 de 07 de dezembro de 1971, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 28 – A compensação Orgânica é o quantitativo em dinheiro devido ao policial – militar, em efetivo serviço em Organização Policial – Militar da PMPI, como compensação do acentuado desgaste inerente à profissão.

Parágrafo Único – O quantitativo em dinheiro, a que se refere este artigo, fica estabelecido da seguinte maneira:

I – 30% (trinta por cento) do soldo policial – militar, quando em efetivo serviço na PMPI;

II – 35%(trinta e cinco) do soldo para policiais – militares integrantes do Corpo de Bombeiros, que nele estejam em efetivo exercício.”

Art. 2º - Estende-se aos policiais – militares em inatividade a vantagem de que trata o artigo anterior, no percentual indicado no inciso I, do seu parágrafo único.

Art. 3º - As vantagens financeiras decorrentes desta Lei serão concedidas em duas parcelas iguais, vigorando a primeira em janeiro e a Segunda em julho de 1978.

Art. 4º - As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à contar da respectiva dotação orçamentária.

Art. 5º - Revogada as disposições em contrário, esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 28 de novembro de 1977.

DIRCEU MENDES ARCOVERDEGovernador do EstadoJosé Lopes dos SantosSecretario do GovernoJurandi Mensdes Soares

Page 136: Almanaque legislação PM-PI

Secretario de Saúde.

LEI Nº 3.561 DE 07.12.77

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ, - Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - O Art. 6º da Lei Delegada nº 73 de 20 de dezembro de 1971, passa a Ter a seguinte redação:

“Art. 6º - AS promoções serão realizadas, anualmente, em 21 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro.”

Art. 2º - O art. 12 da Lei Delegada nº 73 de 20 de dezembro de 1971 nas seguintes proporções, em relação ao número de vagas dos respectivos Quadros.

- Para 2º Tenente, a totalidade por antiguidade- Para 1º Tenente, um terço por merecimento e dois terços por antiguidade- Para Capitão, metade por merecimento e metade por antiguidade;- Para Major, um terço por merecimento e dois terço por antiguidade.- Para Coronel, dois terço por merecimento e dois terço por antiguidade.

Art. 3º - O parágrafo Único do art. 13, Capítulo IV, da Lei Delegada nº 73 de 20 de dezembro de 1971, passa a Ter a seguinte redação:

“Parágrafo Único –O preenchimento das vagas pelo princípio de merecimento será de livre escolha do Chefe do Poder Executivo, entre os Oficiais incluídos no Quadro de Acesso.”

Art. 4º - O item 4 do art. 7 do Capítulo II, da Lei Delegada nº 73 de 20 de dezembro de 1971, passa a ter a seguinte redação

“Item 4 – Intertício de permanência em cada posto, nas seguintes condições:- Asp. –a – of. - seis (06) meses- 2º Tenente - um (01)ano- 1º Tenente - dois (02) anos- Capitão - três(03) anos- Major - dois(02)anos- Tenente Coronel - um (01) anosArt. 5º - Esta Lei entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 1978, revogadas as disposições

em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, 02 de dezembro de 1077

DIRCEU MENDES ARCOVERDEGovernador do EstadoJosé Lopes dos SantosSecretario de Governo.

LEI Nº 3.589 DE 15 DE JUNHO DE 1978

Page 137: Almanaque legislação PM-PI

Reajusta as pensões e os proventos da aposentadoria e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam reajustados os proventos dos inativos e pensionistas do Estado nos valores e percentuais estabelecidos no Anexo Único, desta Lei.

Art. 2º Os proventos da aposentadoria dos tabeliães, coletores e escrivães judiciais e dos que ocupam cargos privativos de técnicos de nível superior são reajustados em 41%(quarenta e um por cento),não podendo ser inferior à importância de Cr$ 5.000,00(cinco mil cruzeiros) mensais.

Art. 3º - Os proventos dos procurados aposentados do Estado que, majorados na forma desta lei, não atingirem o valor correspondente, ao vencimento de Procurador, da 1ª Categoria, serão reajustados até este limite.

Art. 4º - A partir da vigência desta Lei, os proventos e as pensões serão reajustados nos mesmos percentuais dos aumentos que forem concedidos aos servidores em atividade, por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda.

Parágrafo Único – Este dispositivo não se aplica às alterações de vencimentos e salários decorrentes da criação ou modificação de cargos e funções de planos e tabelas salariais resultantes de reestruturação ou reforma administrativa em órgãos ou entidades da Administração Pública.

Art. 5º - Os segurados Inativos do Instituto de Assistência e Previdência Social do Estado do Piauí –IAPEP, ficarão isentos das suas contribuições sem redução dos direitos e vantagens que lhe são atribuídos.

Art. 6º - Esta Lei não se aplica aos beneficiários pelo Art. 5º da Lei nº 3.562, de 05 de dezembro de 1977.

Art. 7º - O reajuste dos proventos e pensões concedidos por esta Lei, vigora a partir de 1º de junho de 1978.

Art. 8º - Revogada as disposições em contrário, esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 15 de junho de 1978.

DIRCEU MENDES ARCOVERDEGovernador do EstadoJosé Lopes dos SantosSecretario de Governo.

LEI Nº 3.726, DE 02 DE MAIO DE 1980

Dispõe sobre os Quadros de Oficiais de Administração (QOA) e de Oficiais Especialistas

(QOE) e o acesso aos mesmos, e dá outras providências.

Page 138: Almanaque legislação PM-PI

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

ART. 1º - o Quadro de Oficiais de Administração (QOA) e o Quadro de Oficiais Especialistas (QOE) serão constituídos de 2º Tenentes PM (BM); 1º Tenentes PM(BM) e Capitão PM(BM).

§ 1º - O acesso ao primeiro posto – far- se- á entre os Subtenentes PM(BM) e 1º Sargentos Especialista PM(BM) para o (QOE) de conformidade com as Normas estabelecidas na presente Lei.

§ 2º - As Praças pertencentes às Qualificações Policiais – Militares particulares que não possuem especialidade correlata, que as habilite ao QOE, concorrerão ao ingresso no QOA, em condições de igualdade com os Combatentes.

Art. 2º - OS integrantes dos QOA e QOE destinam-se, respectivamente, ao exercício de funções de caráter burocrático e especializado em todos os Órgãos da Corporação, que por sua natureza sejam privativas d outros Quadros, e que não possam ou não devam ser exercidas por civis habilitados.

Art. 3º - Os Oficiais do QOA e do QOE, só poderão exercer as funções específicas dos seus respectivos Quadros e constantes dos Quadros de Organização da Polícia Militar (BM), elaborados pelo Comandantes Geral da Corporação e aprovados pelo Governador do Estado, ouvido o Estado Maior do Exército.

Art. 4º - Os Oficiais do QOA e do QOE só concorrerão às Substituições nas funções privativas de sues respectivos Quadros nos termos estabelecidos nos Quadros de Organização de Polícia Militar.

Parágrafo Único – Os Oficiais do QOA e QOE somente poderão exercer cargos de Chefia, quando os oficiais subordinados forem todos desses Quadros.

Art. 5º - É vedada aos oficiais do QOA e do QOE a transferência d um para outro Quadro, ou desses para qualquer outro da Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros.

Art. 6º - É vedado, também aos integrantes do QOA e QOE matrícula no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, de acordo com o disposto no Art. 14 do Decreto Federal nº 66.862, de 08 de julho de 1970 (R-200).

Art. 7º - De acordo com as necessidades da Polícia Militar, poderá o Comandante Geral providenciar a matrícula de oficiais do QOA e do QOE em cursos de especialização, de grau referente as suas atividades profissionais.

Art. 8º - O Poder Executivo Estadual, mediante proposta do Comandante – Geral da Policia Militar (corpo de Bombeiros) e ouvido o Estado – Maior do Exército, discriminará as especialidades que constituirão o QOE e as funções inerentes ao mesmo e ao QOA, bem como as Qualificações Policiais – Militares das Praças Especialistas PM(BM) que concorrerão ao acesso às diversas especialidades constituintes do QOE.

Art. 9º - Ressalvadas as restrições expressa na presente Lei, os Oficiais do QOA e do QOE tem os mesmos deveres, direitos, regalias prerrogativas, vencimentos e vantagens dos oficiais da Polícia Militar de igual posto(PM/BM).

CAPÍTULO II

Page 139: Almanaque legislação PM-PI

DA SELEÇÃO E INGRESSO NOS QUADROS E NO CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS DE ADMINISTRAÇÃO E ESPECIALISTAS.

Art. 10 º - O ingresso no QOA e no QOE far-se-á mediante aprovação e Curso de Habilitação, comum aos dois Quadros.

§ 1º - Compete ao Comandante Geral baixar as instruções para o ingresso, funcionamento e condições de aprovação do Curso, bem como a fixação do número de matrículas, de acordo com o número de vagas existentes nesses Quadros, acrescidos de vinte por cento.

§ 2º - Caso a Polícia Militar não tenha condições de fazer funcionar os Cursos d que trata este Artigo, deverá consultar a IGPM no tocante à realização dos mesmos em outras Corporações ou, mediante convênio, fazer realizá-los em entidades estatais, paraestatais ou particulares.

Art. 11 – Concorrerão ao ingresso no QOA e no QOE, conforme o disposto nos parágrafos 1º e 2º do Art. 1º deste Lei, os Subtenentes PM(BM) Combatentes e os Subtenentes PM(BM) e 1º Sargentos PM(BM) integrantes das QOPMS que enquadram as Praças Especialistas, cujas qualificações Policias – Militares Particulares sejam reguladas nos termos do Art. 8º desta Lei.

Art. 12 – O ingresso no Curso de Habilitação far-se-á mediante concurso de admissão, atendido os seguintes requisitos:

I- Possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS);II- Possuir escolaridade, no mínimo, correspondente ao Curso de Primeiro Grau Completo;III- Ter, no máximo, quarenta e quatro(44) anos de idade;IV- Ter no mínimo, dezesseis(16)anos de efetivo serviço como Praça, sendo dois(02) anos de graduação, quando se tratar de 1º Sargento PM(BM);V- Ter aptidão física comprovada em inspeção de saúde;VI- Obter aprovação em testes de aptidão física;VII-Estar classificado, no mínimo, no comportamento “BOM”;VIII- Ter conceito profissional favorável do Comandante Diretor ou Chefe;IX- Haver sido, previamente, aprovado em exame de suficiência técnica da Qualificação, se Praça Especialista;

X- Não estar enquadrado nos seguintes casos:a) Responder a processo no foro civil ou militar ou Submetido a Conselho de Disciplina;b) Licenciado para tratar de interesse particular;c) Condenado à pena de suspensão do cargo ou função, prevista no Código Penal Militar, durante o prazo desta suspensão;d) Cumprir sentença

CAPÍTULO III

DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES NOS QUADROS

Art. 13 – O Subtenente PM(BM) ou 1º Sargento PM (BM), aprovado no Curso de que trata o Art. 10º desta Lei, que não tenha sido promovido por falta de existência de vaga,

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somente ingressará no QOA e no QOE, se continuar atendendo às exigências dos incisos VII e X do Art. 12, assegurando-lhe o direito a promoção na primeira vaga que ocorrer.

Art. 14 – As promoções no QOA e no QOE obedecerão aos princípios contidos na Lei de Promoção de Oficiais da Polícia Militar (BM) e respectivos Regulamento, no tocante ao acesso até o posto de Capitão PM(BM).

Parágrafo Único – O preenchimento das vagas do primeiro posto obedecerá, rigorosamente, a ordem de classificação intelectual obtida no Curso, independente de graduação, e dentro do número de vagas existentes.

CAPÍTULO

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 15 – A matrícula no Curso de Habilitação será efetuada de acordo com a classificação obtida no concurso de admissão, respeitado o limite de vagas fixada pelo Comandante Geral.

Parágrafo Único – A aprovação no concurso de admissão e a não inclusão do candidato no curso de habilitação não lhe conferem qualquer, direito.

Art. 16 – O 1º Sargento PM(BM) que concluiu o Curso, com aproveitamento, continuará concorrendo à promoção de Subtenente PM(BM), enquanto não se verificar o seu ingresso no QOA ou QOE.

Art. 17 – O Governo do Estado estabelecerá, através de Lei de Fixação de Efetivo, face às necessidades da Polícia Militar (BM), os postos e respectivos efetivos, dentro dos limites estabelecidos naquela Lei, ouvido o Estado – Maior do Exército.

Art. 18 – A Presente Lei entrará em vigor no data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 02 de maio de 1980.

LUCÍDIO PORTELA NUNESGovernador do EstadoAntonio de Almeida Freitas Neto Secretario de GovernoJoão Climaco d’AlmeidaSecretário de Justiça e Segurança PúblicaManoel Leocádio de MeloSecretário de Administração.

LEI Nº 3.728, DE 27 DE MAIO DE 1980

Dispõe sobre o Conselho de Justificação daPolícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado

do Piauí e dá outras providências.

O GOVERNADO DO ESTADO DO PIAUÍ.,

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Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. O Conselho de Justificação é destinado a apreciar, através do processo especial, da incapacidade de Oficial da PMPI para permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições para se justificar.

Parágrafo Único – O Conselho de Justificação pode, também, ser aplicado ao Oficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.

Art. 2º - Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex –ofício” o Oficial da Polícia Militar do Piauí:

I – Acusado oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social de Ter;a) Procedido incorretamente no desempenho do cargo;b) Tido conduta irregular; ouc) Praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou i decoro da classe.

II – Considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório, no momento em que venha a ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro de Acesso.

III – Afastado do cargo, na forma da legislação policial militar, por se tornar incompatível com o mesmo ou demonstrar incapacidade no exercício de função policial – militar a ele inerente, salvo se o afastamento for em decorrência de fatos que motivem sua submissão a processo.

IV – Condenado por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial concernente à Segurança Nacional, em Tribunal Civil ou Militar, a pena restritiva de liberdade individual até dois anos, tão logo transite em julgado a sentença; ou

V – Pertencente a partido político ou associação, suspenso ou dissolvido por força de disposição legal ou decisão judicial, ou que exerce atividade prejudiciais ou perigosas à segurança Nacional.

Parágrafo Único – É considerado, entre outros, para os efeitos desta Lei, pertencente a partido ou associação, a que se refere este artigo, o Oficial da Policia Militar do Piauí que, ostensiva clandestinamente:a) Estiver escrito como seu membro;b) Prestar serviços ou angariar valores em seu beneficio;c) Realizar propaganda de suas doutrinas;d) Colaborar por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco, em suas atividades.

Art. 3º - O Oficial da ativa da PMPI, ao ser submetido a Conselho de Justificação, será afastado do exercício de suas funções:

I – Automaticamente, nos casos dos itens IV e V do Art. 2º; eII – A critério do Comandante Geral da Corporação, no caso do item I do Art. 2º.Art. 4º - A nomeação do Conselho de Justificação é da competência do Governador do

Estado.§ 1º - O Governador do Estado, pode, com base nos antecedentes do Oficial a ser julgado,

ou falta de consistência dos fatos argüidos, considerar, deste logo, improcedente a acusação e indeferir em conseqüência , o pedido de nomeação do Conselho de Justificação.

§ 2º - O indeferimento do pedido de nomeação do Conselho de Justificação, devidamente fundamentado, deve ser publicado em Boletim do Comando Geral, e transcritos nos assentamentos do Oficial, se este for da ativa.

Art. 5º - O Conselho de Justificação será composta de três(03) Oficiais da ativa, da Polícia Militar do Piauí, de posto superior ao do justificante.

§ 1º - O membro mais antigo do Conselho de Justificação:

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a) O Oficial que formulou a acusação;b) Os Oficiais que tenham entre si, com o acusado ou com o acusador, parentesco

consangüíneo ou afim até quarto grau, ou amizade íntima ou inimizade capital; ec) Os Oficiais subalternos.

§ 3º - Quando o justificante for Oficial Superior do último posto, os membros do Conselho de Justificação serão nomeados dentre os Oficiais daquele posto, da ativa ou na inatividade, mais antigo que o justificante.

§ 4º - Quando o justificante for Oficial da reserva remunerada ou reformado, um dos membros do Conselho de Justificação poderá ser da reserva remunerada.

Art. 6º - O Conselho de Justificação funcionará sempre a totalidade de seus membros, em local onde seu presidente julgar melhor indicado para a apuração do fato.

Art. 7º - Reunido o Conselho de Justificação, convocado previamente por seu presidente, em local, dia e hora designados com antecedência, presente o justificante, o presidente mandará proceder à leitura e autuação dos documentos que constituírem o ato de nomeação do Conselho; em seguida, ordenará a qualificação e o interrogatório do justificante, o que será reduzido a auto, assinado por todos os documentos por este oferecidos.

Parágrafo Único – Quando o justificante for Oficial da Reserva Remunerada ou Reformado e não for localizado ou deixar de atender à intimação por escrito para comparecer perante o Conselho de Justificação:a. A intimação será publicada em órgão de divulgação na área de domicílio do justificante; eb. O processo correrá à revelia, se o justificante não atender à publicação ou à intimação por

escrito.Art. 8º - Aos membros do Conselho de Justificação será lícito reperguntar ao justificante e

às testemunhas sobre o objeto da acusação e propor diligência para o esclarecimento dos fatos.Art. 9º - Ao justificante será assegurada defesa, tendo ele, após o interrogatório, prazo de

cinco(05) dias par oferecer razões por escrito, devendo o Conselho de Justificação fornecer-lhe o libelo acusatório, onde se contenham, com minúncias, o relato dos fatos e a descrição dos atos que lhe sejam imputados.

§ 1º - O justificante deverá estar presente a todas as sessões do Conselho de Justificação, exceto às sessões secreta de libeção do relatório.

§ 2º - Em sua defesa, poderá o justificante requerer a produção, perante o Conselho de Justificação, de todas as provas permitidas no Código de Processo Penal Militar.

§ 3º - As provas a serem realizadas mediante Carta Precatória serão efetuadas por intermédio da autoridade policial – militar, ou falta desta, da autoridade local.

Art. 10 – O Conselho de Justificação poderão inquirir o acusador ou receber, por escrito, seus esclarecimentos, ouvindo, posteriormente, a respeito, o justificante.

Art. 11 – O Conselho de Justificação disporá de um prazo de trinta (30)dias, a contar da data da nomeação, para conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa de relatório.

Parágrafo Único – O Comandante Geral, por motivos excepcionais poderá prorrogar, até vinte(20)dias, o prazo de conclusão dos trabalhos.

Art. 12 – Realizadas todas as diligências, o Conselho de Justificação passará a deliberar, em sessão secreta, sobre o relatório a ser redigido.

§ 1º - O relatório elaborado pelo escrivão e assinado por todos os membros do Conselho de Justificação, deverá declarar se o justificante:a. É ou não, culpado da acusação que lhe for feita; oub. No caso do item II do Art. 2º está, ou não sem habilitação para acesso, em caráter

definitivo; ou

Page 143: Almanaque legislação PM-PI

c. No caso do item IV do Art. 2º, levados em consideração os preceitos de aplicação os preceitos de aplicação pena prevista no Código Penal Militar, está, ou não, incapaz de permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inatividade.

§ 2º - A deliberação do Conselho de Justificação, será tomada por maioria de votos dos seus membros.

§ 3º - Quando houver voto vencido, será facultada sua justificação, por escrito.§ 4º - Elaborado o Relatório, com um termo de encerramento, o Conselho de Justificação

remeterá o processo ao Governador do Estado, por intermédio do Comandante Geral da Corporação.

Art. 13 – Recebidos os autos do processo do Conselho de Justificação, o Governador do Estado, dentro do prazo de vinte(20) dias, aceitando ou não sua deliberação e, neste último caso, justificando os motivos do seu despacho, determinará:

I – O arquivamento do processo, se considerar procedente a justificação;II – Ao Comandante Geral a aplicação de pena disciplinar, se considerar contravenção ou

transgressão a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado;III – Na forma da legislação policial militar, a adoção das providências necessárias à

transferência para a reserva remunerada, se o Oficial for considerado não habilitado para o acesso, em caráter definitivo.;

IV – A remessa do processo à Auditoria da Justiça Militar, se considerar crime militar a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado;

V – A remessa através da Procuradoria Geral do Estado, ao órgão competente do Poder Judiciário;a. Se a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado estiver capitulada nos itens I, III e V

do Art. 2º; ou b. Se, pelo crime cometido, previsto no item IV do Art. 2º, o Oficial for considerado incapaz

de permanecer na ativa ou na inatividade.Art. 14 – O despacho que considerar procedente a justificação deverá ser publicado,

oficialmente, e transcrito nos assentamentos do Oficial, se este for da ativa.Art. 15 – O órgão competente do Poder Judiciário, caso julgue provado que o Oficial é

culpado do ato ou fato previsto nos itens I, II e V do Art. 2º, ou que pelo crime cometido, previsto no item IV do Art. 2º, é incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade, deverá, conforme o caso:

I – Declará-lo indigno do Oficialato ou com ele incompatível, determinando a perde a seu posto e patente; ou

II – Determinar sua reforma.§ 1º - A reforma do Oficial será efetuada no posto que possuir na ativa, com proventos

proporcionais ao tempo de serviço.§ 2º - A Reforma do Oficial ou sua demissão “ex. – ofício”, conseqüente da perda do

posto e patente, conforme o caso serão efetuadas por ato do Governador do Estado, tão logo seja publicada a sentença transitada em julgado.

Art. 16 – Em qualquer hipótese, a perda de posto e patente somente ocorrerá mediante decisão do Poder Judiciário.

Art. 17 – Aplicam-se a este ali, subsidiariamente, as normas do Código de Processo Penal Militar.

Art. 18 – Prescrevem-se em seis(06) anos, computados na data em que foram praticadas, os casos previstos nesta Lei.

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Art. 19 – Aplicam-se aos Oficiais do corpo de Bombeiros Militar, no quer couber, as disposições desta lei, que entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 27 de maio de 1980.

LUCÍDIO PORTELA NUNESGovernador do Estado

ANTÔNIO DE ALMEIDA FREITAS NETOSecretário de Governo

JOÃO CLIMACO D’ALMEIDASecretário de Justiça e Segurança Pública

MANOEL LEOCÁRDIO DE MELOSecretário de Administração

LEI Nº 3.729 , DE 27 DE MAIO DE 1980

Dispõe sobre o Conselho de Disciplina da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado

do Piauí e dá outras providências.

O GOVERNADO DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Piauí decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O Conselho de Disciplina destina-se a apreciar a incapacidade dos Aspirantes a Oficial, Subtenentes, Sargentos, Cabos e Soldados da Polícia Militar ( ou Corpo de Bombeiros) do Estado do Piauí, com estabilidade assegurada, para permanecerem na ativa, bem como, dos Aspirantes a Oficial e das demais praças, reformados ou na reserva remunerada, de permanecerem na situação de inatividade em que se encontram, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições para se defenderem.

Art. 2º - Serão submetidas a Conselho de Disciplina, “ex. - ofício”, as praças referidas no Art. 1º:

I – Acusadas oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social, de terem:a) Procedido incorretamente no desempenho do cargo de que estejam investidas;b) Tido conduta (civil ou policial – militar) irregular ; ouc) Praticado ato que afete a honra pessoal, a administração, o pundonor policial – militar ou

decoro da classe.II – Afastadas do cargo ou função, na forma da Legislação Policial – Militar, por se

tornarem incompatíveis com os mesmos ou demonstrarem incapacidade no exercício de função policial – militar a elas inerentes, salvo se afastamento for em decorrência de fatos que motivem sua submissão a processo.

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III – Condenadas por crime de natureza dolosa, não prevista na Legislação especial, concernentes à Segurança Nacional, em Tribunal Civil e Militar, à pena restritiva de liberdade individual até dois (02) anos(mínimo) tão logo transite em julgado a sentença; ou

IV – Pertencentes a partidos políticos ou associações, suspensos ou dissolvidos por força de disposição legal ou decisão judicial, ou que exerçam atividade prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional.

Parágrafo Único –São consideradas, entre outras, para os efeitos desta Lei, pertencentes a partido ou

associação a que se refere este artigo, as praças constantes no art. 1º que, ostensiva ou clandestinamente:a) Estejam inscritos como seus membros;d) Prestem serviços ou angariam valores em seu benefícios;e) Realizem propaganda de suas doutrinas; ouf) Colaborem, por qualquer forma, mas sempre do modo inequívoco, em suas atividades.

Art. 3º - As praças da ativa, constantes no Art. 1º, ao serem submetidas a Conselho de Disciplina, serão afastadas do exercício de suas funções.

Art. 4º - A nomeação do Conselho de Disciplina, por deliberação própria ou por ordem superior, será da competência do Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí.

Art. 5º - O Conselho de Disciplina será composta de três(03) Oficiais da Corporação policial – militar.

§ 1º - O membro mais antigo do Conselho de Disciplina, no mínimo um Oficial intermediário (Capitão), será o Presidente, o que se lhe seguir em antigüidade será o interrogante e relator e, o mais moderno, o escrivão.

§ 2º - Não podem fazer parte do Conselho de Disciplina;a) O Oficial que formulou a acusação;b) Os Oficiais que tenham, entre si, com o acusador ou com o acusado, parentesco

consangüíneo ou afim, até o quarto grau;c) Os Oficiais quer tenham particular interesse na decisão do Conselho de Disciplina.

Art. 6º - O Conselho de Disciplina funcionará sempre com a totalidade de seus membros, em local onde seu Presidente julgar melhor indicado, para apuração do fato.

Art. 7º - Reunido o Conselho de Disciplina, convocado previamente por seu Presidente, em local, dia e hora designados com antecedência, presente o acusado, o Presidente mandará proceder à leitura e à autuação dos documentos que constituírem o ato de nomeação do Conselho de Disciplina; em seguida, ordenará a qualificação e o interrogatório do acusado, o que será reduzido a auto, assinado por todos os membros do Conselho e pelo acusado, fazendo-se a juntada de todos os documentos por este oferecidos.

Parágrafo Único – Quando o acusado for praça da reserva remunerada ou reformado e não for localizado ou deixar de atender à intimação, por escrito, para comparecer perante o Conselho de Disciplina:a) Não sendo localizada a intimação publicada em órgão de divulgação na área do seu

domicilio;b) Deixando de atender à intimação por escrito ou à publicação o processo correrá a revelia.]

Art. 8º - Aos membros do Conselho de Disciplina será licito reperguntar ao acusado e às testemunhas sobre o objeto da acusação e propor diligências para o esclarecimentos.

Art. 9º - Ao acusado será assegurada ampla defesa, tendo, após, o interrogatório, prazo de cinco(05) dias, para oferecer razões, por escrito, devendo o Conselho de Disciplina fornece-lhe o libelo acusatório.

Page 146: Almanaque legislação PM-PI

Art. 10º - O Conselho de Disciplina poderá inquiri o acusador ou receber, por escrito, seus esclarecimentos, ouvindo, posteriormente a respeito, o acusado.

Art. 11- O Conselho de Disciplina disporá de um prazo de trinta(30)dias, a contar da data de sua nomeação, para conclusão dos trabalhos, inclusive remessas de relatório.

§ 1º - O Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí, a requerimento do Presidente do Conselho de Disciplina, poderá prorrogar por mais vinte(20) dias o prazo de conclusão dos trabalhos, para efetuar diligências visando à produção de novas provas imprescindíveis à elucidação do fato.

§ 2º - Poderá o Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí, por motivo de morte do acusado suspender, em qualquer fase, os trabalhos do Conselho de Disciplina, por terem cessado os motivos de sua de nomeação.

Art. 12 – Realizada todas as diligências, o Conselho de Disciplina passará a deliberar, em sessão secreta, sobre o relatório a ser redigido.

§ 1º - O relatório, elaborado pelo escrivão, após conclusão do Conselho de Disciplina sobre o mesmo, e assinado por todos os seus membros, deverá decidir se a praça:a) É ou não, culpada da acusação que lhe imputada; oub) No caso do item III do art. 2º, levados em consideração os preceitos da aplicação da pena

prevista no Código Penal Militar, está, ou não, incapaz de permanecer na ativa ou não na situação em que se encontra na inatividade.

§ 2º - A decisão do Conselho de Disciplina será tomada por maioria de votos de seus membros .

§ 3º - Quando houver vencido, será facultada a sua justificação por escrito.§ 4º - Elaborado o relatório, com um termo de encerramento, o Conselho de Disciplina

remeterá o processo ao Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí.Art. 13 – Recebido os autos do processo do Conselho de Disciplina, o Comandante Geral,

dentro do prazo de vinte (20) dias, aceitando, ou não, sua deliberação e, neste último caso, justificando os motivos do despacho, determinará:

I – O arquivamento do processo, se não julgar a praça culpada ou incapaz de permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inatividade;

II – A aplicação da pena disciplinar, se considerar contravenção ou transgressão disciplinar a razão pela qual a praça foi julgada culpada.

III – A remessa do processo à Auditoria da Justiça Militar do Estado do Piauí, se considerar crime – militar a razão pela qual a praça foi considerada culpada ; ou

IV – A efetivação da reforma ou exclusão, a bem da disciplina, se considerar que:a) A razão pela qual a praça foi considerada culpada, está prevista nos itens I, II e IV do Art.

2º; oub) Se, pelo crime cometido, previsto no item III do art. 2º a praça foi julgada incapaz de

permanecer na ativa ou na situação de inatividade em que se encontrar.§ 1º - O despacho do Comandante Geral que determinar o arquivamento do processo,

deverá ser publicado em Boletim do Comando Geral nos assentamentos da praça, se esta for da ativa.

§ 2º - Também será publicado em Boletim do comando Geral o despacho exarado no processo, procedendo-se, neste caso, como no parágrafo anterior, para o caso da praça da ativa.

§ 3º - No caso de a decisão do Comando Geral ser pela reforma da praça, esta será efetuada no grau hierárquico que a mesma possui na ativa, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.

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Art. 14 – O acusado ou, em caso de revelia, o Oficial designado para acompanhar o processo, poderá interpor recurso da decisão do Conselho de Disciplina ou da solução posterior do Comandante da Polícia Militar do Piauí.

Parágrafo Único – O prazo para interposição de recurso será de dez(10) dias, contados da data em que o acusado tomar conhecimento oficial da decisão do Conselho de Disciplina, ou da publicação da decisão do Comandante Geral da Corporação, em Boletim do Comando Geral.

Art. 15 – Caberá, em princípio, ao Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí, no prazo de vinte(20) dias, contados da data do recebimento do processo, apreciar os recursos que forem interpostos nos processos oriundos dos Conselhos de Disciplina.

Art. 16 – Aplicam-se a esta lei, subsidiariamente, no que couber, as normas do Código de Processo Penal Militar.

Art. 17 – Prescrevem-se em seis(06) anos, contados da data em que forem praticados, os casos previstos nesta Lei.

Art. 18 – O Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí , atendendo as peculiaridades da Corporação, baixará instruções para o funcionamento dos Conselhos de Disciplina.

Art. 19 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 27 de maio de 1980.

GOVERNADOR DO ESTADO

LEI Nº 3.808, DE 16 DE JULHO DE 1981

Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Piauí, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ,

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos policiais – militares do Estado do Piauí.

Art. 2º - A Polícia Militar do Estado do Piauí, subordinada operacionalmente ao Secretário de Justiça e Segurança Pública, é uma instituição permanente, considerada força auxiliar e reserva do Exército, com organização e atribuições definidas em Lei.

Art. 3º - Os integrantes da Polícia Militar, em razão da destinação constitucional da Corporação e em decorrência das Leis vigentes, constituem uma categoria especial dos servidores públicos estaduais e são denominados policiais – militares.

§ 1º - Os policiais – militares encontram-se em uma das seguintes situações:a) – na ativa:

I – os policiais – militares de carreira;II – os incluídos na Polícia Militar voluntariamente, durante os prazos a que se obrigam a

servir;III – os componentes da reserva remunerada quando convocados ; eIV – os alunos de órgãos de formação de policiais – militares da ativa.

b) – na inatividade:

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I – na reserva remunerada, quando pertencem à reserva da Corporação e percebem remuneração do Estado do Piauí, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação;

II – reformados, quando tendo passado por uma das situações anteriores, estão dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuam a perceber remuneração do Estado do Piauí.

§ 2º - Os policiais – militares de carreira, são os que no desempenho voluntário e permanente do serviço policial – militar, tem vitalidade assegurada.

Art. 4º - O serviço policial – militar consiste no exercício de atividade inerentes à Polícia Militar e compreende todos os encargos na legislação específica e relacionados com a manutenção da ordem pública no Estado do Piauí.

Art. 5º - A carreira policial – militar é caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades da Polícia Militar, denominada policial – militar.

§ 1º - A carreira policial – militar é privativa do pessoal da ativa. Inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece à seqüência de graus hierárquicos.

§ 2º - É privativa de brasileiro nato a carreira de Oficial da Polícia Militar.Art. 6º - Os policiais – militares da reserva remunerada poderão ser convocados para o

serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do Governo do Estado, deste que haja conveniência para o serviço.

Art. 7º - São equivalentes as expressões “na ativa”, em serviço na ativa, “em serviço”, “em atividade” ou “em atividade policial – militar” conferidas aos policiais – militares no desempenho de cargo, comissão, encargos, incumbência ou missão, serviço, serviço ou atividade policial – militar ou considerada de natureza policial – militar, nas organizações policiais – militares, bem como ou em outros órgãos do Estado do Piauí ou na União, quando previsto em lei ou regulamento.

Art. 8º - A condição jurídica dos policiais – militares é definida pelos dispositivos constitucionais que lhe forem aplicáveis, por este Estatuto e pela legislação que lhe outorgar direitos e prerrogativas e lhes impuser deveres e obrigações.

Art. 9º - O disposto neste Estatuto aplica-se no que couber:I – aos policiais – militares da reserva remunerada e reformados;II – aos capelães policiais – militares.

CAPITULO I

DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR

Art. 10º - o ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros, sem distinção de raça ou crença religiosa, mediante inclusão, matrícula ou nomeação, observadas as condições prescritas em lei e nos regulamentos da Corporação.

Art. 11 – Para a matrícula nos estabelecimentos de ensino policial – militar destinados à formação de oficiais e graduados, além das condições relativas à nacionalidade, idade, aptidão intelectual, capacidade física e idoneidade moral, é necessário que o candidato não exerça, nem tenha exercido atividade prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional.

Parágrafo Único – O disposto neste Capítulo aplica-se, também aos candidatos ao ingresso nos Quadros de Oficiais em que é exigido o diploma de estabelecimento de ensino superior reconhecido pelo Governo Federal.

Page 149: Almanaque legislação PM-PI

CAPÍTULO II

DA HIERÁRQUICA E DA DISCIPLINA

Art. 12 – A hierárquica e a disciplina são a base instrumental da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico.

§ 1º - A hierárquica policial – militar é a ordenação de autoridade em níveis diferentes, dentro da estrutura da Polícia Militar. A ordenação se faz por posto ou graduações; dentro de um mesmo posto ou de uma mesma graduação se faz pela antigüidade no posto ou na graduação. O respeito à hierárquica é substanciado no espírito de acatamento à seguência de autoridade.

§ 2º - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo policial – militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.

§ 3º - A disciplina e o respeito à hierárquica devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida, entre policiais – militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.

Art. 13 – Círculo Hierárquico são âmbitos de convivência entre policiais – militares da mesma categoria e tem a finalidade de desenvolver o espírito da camaradagem em ambiente de estima e confiança, seus prejuízo do respeito mútuo.

Art. 14 – Os círculos hierárquico e escala hierárquica na Polícia Militar são fixados no quadro e parágrafo seguinte:

CÍRCULO DE OFICIAIS

CÍRCULOS DE OFICIAIS SUPERIORES POSTOS

CORONEL PMTENENTE CORONEL PMMAJOR PMCÍRCULO DE OFICIA INTERMEDIÁRIOSCAPITÃO PM

CÍRCULO DE OFICIAIS SUBALTERNOS PRIMEIRO-TENENTE PMSEGUNDO-TENENTE PM

CÍRCULO DE PRAÇAS

CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGENTOS

GRADUAÇÕES

SUBTENENTE PMPRIMEIRO SARGENTO PMSEGUNDO SARGENTO PMTERCEIRO SARGENTO PM

CÍRCULO DE CABOS E SOLDADOS CABO PMSOLDADO PM

PRAÇAS

FREQUENTAM O CÍRCULO DE OFICIAIS

ASPIRANTE-A-OFICIAL PM

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ESPECIAIS

EXCEPCIONALMENTE OU EM REUNIÕES SOCIAIS TEM ACESSO AO CÍRCULO DE OFICIAIS

ALUNO-A-OFICIAL PM

PRAÇAS

EXCEPCIONALMENTE OU EM REUNIÕES SOCIAIS TEM ACESSO AO CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGENTOS

ALUNO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTO PM

FREQUENTAM O CÍRCULO DE CABOS E SOLDADOS

ALUNO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS PM

§ 1º - Posto é o grau hierárquico do Oficial, conferido por ato do Governo do Estado.§ 2º - Graduação é o grau hierárquico da Praça, conferido por ato do Comandante – Geral

da Polícia Militar.§ 3º - Os Aspirantes – a – Oficial e os Alunos – Oficiais PM, são denominados Praças

Especiais.§ 4º - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Quadros e Qualificações são

fixadas, separadamente, para cada caso, em Lei de fixação de Efetivo.§ 5º - Sempre que o policial – militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do

posto ou graduação, deverá fazê-lo mencionando essas situações.Art. 15 – A precedência entre policiais – militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é

assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência funcional em lei ou regulamento.

§ 1º - A antiguidade em cada porto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data.

§ 2º - No caso de ser igual a antiguidade referida no parágrafo anterior, a antiguidade é estabelecida:a) entre policiai – militares do mesmo Quadro, pela posição nas respectivas escalas numéricas

ou registros de que trata o artigo 17;b) nos demais casos, pela antiguidade no posto ou na graduação anterior, se, ainda assim,

subsistir a igualdade de antiguidade, recorre –se –á sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, a data de inclusão e à data de nascimento para definir a precedência e , neste último caso, o mais velho considerado mais antigo;

c) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de policiais – militares, de acordo com o regulamento de respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados nas letra “z” e “b”.

§ 3º - Em igualdade de posto ou graduação, os policiais – militares da ativa tem precedência sobre os da inatividade.

§ 4º - Em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os policiais – militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada que as tiverem convocados é definida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou graduação.

Art. 16 – A precedência entre as Praças especiais e as demais praças é assim regulada:I – Os Aspirante –a – Oficial PM são hierarquicamente superiores aos demais praças;II – Os Alunos – Oficiais PM são hierarquicamente superiores aos Subtenentes PM.Art. 17 – A Polícia Militar manterá um registro de todos os dados referentes ao seu

pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas numéricas, segundo as instruções baixadas pelo Comandante da Corporação.

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Art. 18 – Os Alunos – Oficiais são declarados Aspirantes –a – Oficial PM pelo Comandante Geral da Polícia Militar que formar o Oficial PM.

CAPÍTULO III

DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAL – MILITAR

Art. 19 – Cargo policial – militar é aquele que só pode ser exercido por policiais – militares em serviço ativo.

§ 1º - O cargo policial – militar a que se refere este artigo é o que se encontra especificado nos Quadros de Organização ou previsto, caracterizado ou definido com tal em outras disposições legais.

§ 2º - A cada cargo policial – militar corresponde um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades que se constituem em obrigações do respectivo titular.

§ 3º - As obrigações inerentes ao cargo policial – militar devem ser compatíveis com o correspondente grau hierárquico e definidas em legislação ou regulamentação peculiares.

Art. 20 – Os cargos policiais – militares são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e de qualificação exigidos para seu desempenho.

Parágrafo Único – O provimento do cargo policial – militar se faz por ato de nomeação, designação ou determinação expressa de autoridade compete.

Art. 21 – O cargo policial – militar é considerado vago a partir de sua criação e até que um policial – militar tome posse ou deste que o momento em que o policial – militar exonerado, dispensado ou que tenha recebido determinação expressa de autoridade competente, o deixe ou até que o outro policial – militar tome posse, de acordo com as normas de provimento previstas no Parágrafo Único do art.20.

Parágrafo Único – Consideram-se também vagos os cargos policiais – militares cujos ocupantes:a) – tenha falecido;b) – tenha sido considerado extraviado e c) – tenham sido considerados desertores.

Art. 22 – Função policial – militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo policial - militar.

Art. 23 – Dentro de uma mesma organização policial – militar, a seqüência de substituições bem como as normas, atribuições e responsabilidades relativas, são estabelecidas na legislação específica, respeitadas a precedência e qualificações exigidas para o cargo ou para o exercício

da função.Art. 24 – O policial – militar ocupante do cargo provido em caráter efetivo ou interno, de

acordo com o Parágrafo Único do Art. 20, faz jus às gratificações e a outros direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em lei.

Art. 25 – As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, deração, vulto ou natureza não são catalogadas como posições tituladas em Quadros de Organização ou dispositivo legal são cumpridas como “Encargos”, “Incubência”, “Comissão”, “Serviços” ou “Atividades”, policial – militar ou de natureza policial – militar.

Parágrafo Único – Aplica-se, no que couber, ao Encargo, Incumbência, Comissão, Serviço ou Atividade, policial – militar ou de natureza policial – militar, o disposto neste Capítulo para Cargo Policial Militar.

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TÍTULO II

DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS – MILITARES

CAPÍTULO I

DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS – MILITARES

SEÇÃO I

DO VALOR POLICIAL – MILITAR

Art. 26 – São manifestações essenciais do valor policial – militar:

I- o sentimento de servir à comunidade, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever policial – militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública, mesmo com risco da própria vida;

II- o civismo e o culto das tradições históricas;III- a fé na elevada missão da Polícia Militar;IV- o espírito – de – corpo, orgulho do policial – militar pela organização onde serve;V- o amor a profissão policial – militar e o entusiasmo com que é exercida; eVI- o aprimoramento técnico – profissional.

SEÇÃO II

DA ÉTICA POLICIAL – MILITAR

ART. 27 –O sentimento do dever, o pundonor policial – militar e decoro da classe impõe a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética policial – militar:I- amar a verdade e a responsabilidade como fundamento, da dignidade pessoal;II- exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couber em

decorrência do cargo;III- respeitar a dignidade da pessoa humana;IV- cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das

autoridades competentes;V- ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos

subordinados;VI- zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual, físico e também pelo dos subordinados;VII- empregar todas as suas energias em benefícios do serviço;VIII- praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação;IX- ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;X- abster-se de tratar, fora do Âmbito apropriado, de matéria sigilosa, relativa à Segurança

Nacional;XI- acatar as autoridades civis;XII- cumprir seus deveres de cidadão;XIII- proceder da maneira ilibada na vida pública e na particular;XIV- observar as normas da boa educação;

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XV- garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar;

XVI- conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo que não seja prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro policial – militar;

XVII- abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;

XVIII- abster-se, o policial – militar na inatividade, do uso das designações hierárquica, quando:

a) – em atividade político – partidárias;b) - em atividades industrias;c) - em comerciais;d) – para discutir ou provocar discussão pela imprensa a respeito de assunto políticos ou

policiais – militares, excetuando-se os da natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e

e) – no exercício de funções de natureza não policial – militar, mesmo oficiais.XIX – zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes,

obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética policial – militar.Art. 28 – Ao policial – militar da ativa, ressalvado o disposto no parágrafo segundo, é

vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.

§ 1º - Os policiais – militares na reserva remunerada, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas organizações policiais – militares e nas repartições públicas civis, dos interesses de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza.

§ 2º - Os policiais – militares da ativa podem exercer diretamente, a gestão de seus bens, deste que não infrijam o disposto no presente artigo.

§ 3º - No intuito de desenvolver a prática profissional dos integrantes do Quadro de Saúde, é- lhes permitido o exercício da atividade técnico – profissional, no meio civil, deste que tal prática prejudiquem o serviço.

Art. 29 – O Comandante – Geral da Polícia Militar poderá determinar aos policiais – militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informes sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razões relevantes que recomendem tal media.

CAPÍTULO II

DOS DEVERES POLICIAIS – MILITARES

Art. 30 – Os deveres policiais – militares emanam de vínculo racionais e morais que ligam o policial – militar à comunidade estadual e à sua segurança, e compreendem, essencialmente:I- a dedicação integral ao serviço policial – militar e a fidelidade à instituição à que

pertence, mesmo com sacrifício da própria vida;II- o culto aos símbolos nacionais;III- a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;IV- a disciplina e o respeito à hierárquica;V- o rigoroso cumprimento das obrigações; eVI- a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com humanidade.

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Art. 31 – Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar mediante inclusão, matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais – militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-lo.

Art. 32 – O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será prestado na presença da tropa, tão logo o policial – militar tenha adquirido em grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da Polícia Militar conforme os seguintes dizeres: “Ao ingresso na Polícia Militar do Piauí, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policial – militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco de própria vida”

§ 1º - O comprimento do Aspirante – Oficial PM será prestado de acordo com o cerimonial constante do regulamento da Academia de Policia Militar, onde for formado. Esse compromisso obedecerá aos seguintes dizeres: “Ao ser declarado Aspirante – a - Oficial da Polícia Militar, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e de me dedicar inteiramente ao serviço policial – militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”.

§ 3º - Ao ser promovido ao primeiro posto, o Oficial PM, prestará o compromisso de Oficial, em solenidade especialmente programado, de acordo com os seguintes dizeres; “Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra prometo cumprir os deveres do Oficial da Polícia Militar do Piauí e dedicar-me inteiramente ao seu serviço”.

SEÇÃO II

DO COMANDO E D SUBORDINAÇÃO

Art. 33 – Comando é a soma das autoridades, deveres e responsabilidades de que o policial – militar é investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma organização policia –

Militar. O Comandante é vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o policial –militar se define e se caracteriza como chefe.

Parágrafo Único – Aplicar-se à Direção e à Chefia da Organização Policial – Militar, no que couber,, o estabelecimento para o Comando.

Art. 34 – A subordinação não afeta, de modo algum a dignidade pessoal do policial – militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierárquica da Polícia Militar.

Art. 35 – O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia e da Direção das Organizações Policiais Militares.

Art. 36 – Os subtenentes e sargentos auxiliam e completam as atividades dos Oficiais, quer no adestramento da tropa e no emprego dos meios, quer na instrução e na administração, bem como no comando de frações de tropa, mesmo agindo isoladamente, nas atividades de policiamento ostensivo peculiares à Polícia Militar.

Parágrafo Único – No exercício das atividades mencionadas neste artigo e no comando de elemento subordinados os subtenentes e sargentos deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que lhes estiverem diretamente subordinadas e a manutenção, da coesão e do moral das mesmas praças em todas as circunstâncias.

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Art. 37 – Os cabos e soldados são, essencialmente, os elementos de execução.Art. 38 – As praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos

regulamentos que lhes são pertinentes, exigindo-lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico – profissional.

Art. 39 – Cabe ao policial – militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.

CAPÍTULO III

DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES

Art. 40 – A violação das obrigações ou dos deveres policiais – militares constituirá crime, contravenção penal ou transgressão disciplinar, conforme dispuserem a legislação ou regulamentação peculiares.

§ 1º - A violação dos preceitos da ética policial – militar é tão mais grave quando mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.

§ 2º- No concurso de crime militar e de contravenção penal ou transgressão disciplinar será aplicada somente a pena relativa ao crime.

Art. 41 – A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de exação no cumprimento dos mesmos acarreta para o policial – militar responsabilidade funcional, pecuária, disciplinar ou penal, consoante a legislação específica.

Parágrafo Único – A apuração da responsabilidade funcional, pecuária, disciplinar ou penal, poderá concluir pela incapacidade para o exercício das funções policias – militares a ele inerentes.

Art. 42 – O Policial – militar que por sua situação, se tornar incompatível com o cargo ou demonstrar incapacidade no exercício das funções policiais – militares a ela inerentes, será afastado do cargo.

§ 1º - São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou o impedimento do exercício da função:a) – o Governador do Estado do Piauí;b) – o Comandante – Geral da Polícia Militar; ec) – os Comandantes, os Chefes e os Diretores, na conformidade da legislação ou

regulamentação da Corporação.§ 2º - O policial – militar afastado do cargo, nas condições, mencionadas neste artigo,

ficará privado do exercício de qualquer função policial – militar, até a solução final do processo ou das providências legais que couberem no caso.

Art. 43 – São proibidos quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores, quando às de caráter reivindicatória.

SEÇÃO I

DOS CRIMES MILITARES

Art. 44 – Os Conselhos de Justiça, em 1ª instância são competentes par processar e julgar os policiais – militares, nos crimes definidos.

Art. 45 – Aplicam-se aos policias – militares, no que couber, as disposições estabelecidas no Código Penal Militar.

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SEÇÃO II

DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES

Art. 46 – O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará as transgressões e estabelecerá as normas relativas à amplitude e aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento policial – militar e à interposição de recursos contra as penas disciplinares.

§ 1º - As penas disciplinares de detenção ou prisão não podem ultrapassar de trinta dias.§ 2º - Ao Aluno – Oficial PM aplicam-se também as disposições disciplinares previstas no

estabelecimento de ensino onde estiver matriculado.

SEÇÃO III

DOS CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DISCIPLINA

ART. 47 – O Oficial presumivelmente incapaz de permanecer como policial –militar da ativa será submetido a Conselho de Justificação na forma da legislação específica.

§ 1º - O Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação ,poderá ser afastado do exercício de suas funções automaticamente ou a critério do Comandante – Geral da Polícia Militar, conforme estabelecimento em Lei específica.

§ 2º - Compete ao Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, julgar em única instância os processo oriundos dos Conselhos de Justificação, na forma estabelecida em Lei específica.

§ 3º - O Conselho de Justificação também poderá se aplicado aos oficiais reformados e na reserva remunerada.

Art. 48 – O Aspirante –a – Oficial PM, bem como as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente incapaz de permanecer como policiais – militares da ativa serão submetidos a Conselho de Disciplina, na forma da legislação específica.

§ 1º - O Aspirante – a – Oficial PM e as praças com estabilidade assegurada, ao serem submetidos a Conselho de Disciplina, serão afastados das atividades que estiverem exercendo.

§ 2º - Compete ao Comandante – Geral da Polícia Militar julgar processos oriundos do Conselho de Disciplina convocados no âmbito da Corporação.

§ 3º - O Conselho de Disciplina também poderá ser aplicado as praças reformadas e na reserva remunerada.

TÍTULO III

DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS – MILITARES

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS

Art. 49 – São direitos dos policiais – militares:I- garantia da patente, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a

ela inerentes, quando Oficial;

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II- a percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico superior ou melhoria da mesma quando, ao ser transferido para a inatividade, contar mais de 35(trinta e cinco) de serviço, se Oficial, e mais de 30(trinta) anos de serviço, se praça; e

III- nas condições e nas limitações imposta na legislação e regulamentação específica:a) a estabilidade, quando praça com 10(dez) anos ou mais anos de tempo de efetivo serviço;b) o uso das designações hierárquicas;c) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;d) a percepção de remuneração;e) outros direitos previstos na lei específica que trata da remuneração dos policiais – militares

do Estado do Piauí;f) a constituição de pensão policial – militar;g) a promoção;h) a transferência para a reserva remunerada, a pedido, ou a reforma;i) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;j) a demissão e o licenciamento voluntário;k) o porte de arma, quando Oficial, em serviço ativo ou em inatividade, salvo aqueles em

inatividade por alienação mental ou condenação por crimes contra a Segurança Nacional ou por atividades que desaconselham aquele porte; e

l) o porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela Polícia Militar.Parágrafo Único – A percepção de remuneração ou melhoria d mesma, de que trata o item

II, obedecerá ao seguinte:a) – Alterado pela Lei nº 3.960 de 02.10.64b) –os Subtenentes quando transferidos para a inatividade terão os proventos calculados sobre

o soldo correspondente ao posto de Segundo Tenente PM, deste de contem mais de 30(trinta)anos de serviço;

c) as demais praças que contem mais de 30(trinta)anos, de serviço, ao serem transferidas para a inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo correspondente à graduação imediata superior.

Art. 50 – O policial – militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico, poderá recorrer ou interpor pedido de reconsideração, queixa ou representação, segundo legislação vigente na Corporação.

§ 1º - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:a) em 15(quinze)dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial, quando a ato

que decorra da composição de Quadro de Acesso;b) em 120(cento e vinte) dias corridos, nos demais casos.

§ 2º - O pedido de reconsideração, a queixa e a representação, não podem ser feitos coletivamente.

§ 3º - O policial – militar da ativa que, nos casos cabíveis, se dirigir ao Poder Judiciário, deverá participar, antecipadamente, esta iniciativa à autoridade a qual estiver subordinado.

Art. 51 – Os policiais – militares são alistáveis como eleitores na forma do que estabelece a Constituição Federal.

Parágrafo Único – Os policiais – militares alistáveis são elegíveis, atendidas as seguintes condições:a) o policial – militar que tiver menos de 05(cinco) anos de efetivo serviço será, ao se candidatar a cargo eletivo “ex. – ofício”;c) o policial – militar em atividade, com 05(cinco) ou mais anos de efetivo serviço, ao se

candidatar a cargo eletivo, será afastado, temporariamente, de serviço ativo e agregado, considerado em licença para tratar de interesse particular. Se eleito, será no ato da

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diplomação, transferido para a reserva remunerada, percebendo a remuneração a que faz jus, em função de seu tempo de serviço.

SEÇÃO I

DA REMUNERAÇÃO

Art. 52 – A remuneração dos policiais – militares compreendem vencimentos ou proventos, indenização e outros direitos e é devida em base estabelecidas em lei peculiar.

§ 1º - Os policiais – militares na ativa percebem remuneração constituídas palas seguintes parcelas:a) – mensalmente;I- vencimentos, compreendendo soldo e gratificação;II- indenizações.b) – eventualmente, outras indenizações.

§ 2º - Os policiais – militares em inatividade percebem:a) – mensalmente: proventos;b) – eventualmente: auxílio – invalidez.

§ 3º - Os policiais – militares receberão salário – família de conformidade com a lei que o rege.

Art. 53 – O auxílio – invalidez, atendidas as condições estipuladas em lei peculiar que trata da remuneração dos policiais – militares, será concedido ao policial – militar, que, quando em serviço ativo, tenha sido ou venha a ser reformado por incapacidade definitiva e considerado inválido, total e permanentemente, para qualquer trabalho, não podendo prover os meios de subsistência.

Art. 54 – O soldo é irredutível e não será sujeito a penhora seguestro ou arresto, exceto nos casos previstos em lei.

Art. 55 – Para efeito de montepio e outros fundos, o valor do soldo é igual para o policial – militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um mesmo grau hierárquico, ressalvado o disposto no inciso II, do artigo 49.

Art. 56 – É proibido acumular remuneração de inatividade.Parágrafo Único – O disposto neste artigo, não se aplica aos policiais – militares da

reserva remunerada e aos reformados, quanto ao exercício do mandado eletivo, quando ao de função de magistério ou cargo em comissão ou quanto ao contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados.

Art. 57 – Os proventos da inatividade serão previstos sempre que, por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos policiais – militares em serviço ativo, na percentagem concedida.

Parágrafo Único – Ressalvados os casos, previstos em lei, os proventos de inatividade não poderão exceder a remuneração percebida pelo policial – militar da ativa no posto ou na graduação correspondente aos dos seus proventos.

SEÇÃO II

DA PROMOÇÃO

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Art. 58 – O acesso na hierarquia policial – militar é seletiva, gradual e sucessiva e será feito promoções, de conformidade com o disposto na legislação e regulamentação de promoções de oficiais e de praças, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os policiais – militares a que esses dispositivos se referem.

§ 1º - O planejamento da carreira dos oficiais e praças, obedecidas as disposições da legislação e regulamentação a que se refere este artigo ,é atribuição do Comandante – Geral da Polícia Militar.

§ 2º - A promoção é um ato administrativo, e tem como finalidade básica a seleção dos policiais – militares par ao exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico superior.

Art. 59 – As promoções serão efetuadas pelos critérios de antiguidade e merecimento ou, ainda, por bravura e post – mortem.

§ 1º - Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento d preterição.§ 2º - A promoção de policiais – militares feita em ressarcimento de preterição será

efetuada segundo o principio de antiguidade, recebendo ele o número que lhe competir na escola hierárquica, como se houvesse sido promovido na época devida.

Art. 60 – Não haverá promoção de policial – militar por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada ou por ocasião de sua reforma.

SEÇÃO III

DAS FÉRIAS E OUTROS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO

Art. 61 – Ao policial – militar será concedido obrigatoriamente 30(trinta)dias consecutivos de férias, obedecendo o plano elaborado pela sua Organização Policial – Militar.

§ 1º - Compete ao Comandante – Geral da Polícia Militar a regulamentação da concessão das férias anuais.

§ 2º - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de saúde, por punição decorrente de transgressão disciplinar, pelo estado de guerra ou para que estejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.

§ 3º - Somente em casos de interesse de Segurança Nacional, de manutenção da ordem, de estrema necessidade do serviço ou de transferência para a inatividade, o Comandante – Geral poderá interpor ou deixar de conceder na época prevista, o período de férias a que tiverem direito, registrando-se então o fato em seus vencimentos.

§ 4º - Na impossibilidade absoluta do gozo de férias no ano seguinte ou no caso de sua interrupção pelos motivos previstos, o período de férias não gozadas será computado dia – a – dia, pelo dobro, no momento da passagem do policial – militar para inatividade e somente para esse fim.

Art. 62 – Os policiais – militares têm direito, ainda, aos seguintes períodos de afastamento total do serviço, obedecidas as disposições legais e regulamentares, por motivo de :

I – núpcias: 08(oito) dias;II. – luto: 08(oito) dias;III – instalação: até 10(dez) dias;VI – trânsito: até 30(trinta) dias.Parágrafo Único – O afastamento do serviço por motivo de núpcias ou luto será

concedido, no primeiro caso, se solicitado por anteposição, à data do evento e, segundo caso, tão logo a autoridade a que estiver subordinado o policial – militar tenha conhecimento do óbito.

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Art. 63 – As férias e os outros afastamentos mencionados nesta Seção são concedidos como tempo de efetivo serviço para todos efeitos legais.

SEÇÃO VI

DAS LICENÇAS

Art. 64 – Licença é a autorização para o afastamento total do serviço, em caráter temporário, concedida ao policial – militar, obedecidas as disposições legais e regulamentares.

§ 1º - A licença poder ser:a) – especial;b) – para tratar de interesse particular;c) – para tratamento de saúde de pessoa da família;d) – para tratamento de saúde própria.

§ 2º - A remuneração do policial – militar, quando no gozo de qualquer das licenças constantes do parágrafo anterior, é regulada em legislação peculiar.

Art. 65 – A licença especial é a autorização para afastamento, total do serviço, relativa a cada decênio de tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao policial – militar que a requerer, sem que implique em qualquer restrição para a sua carreira.

§ 1º - A licença especial tem a duração de 06(seis)meses a ser gozada de uma só vez, podendo ser parcelada em 02(dois) ou 03(três) meses por ano civil, quando solicitado pelo interessado e julgado conveniente pelo Comandante – Geral da Corporação.

§ 2º - O período de licença especial não interrompe a contagem do tempo de efetivo serviço.

§ 3º - Os períodos de licença especial não gozados pelo policial – militar são computados em dobro para fins exclusivos da contagem de tempo para a passagem para a inatividade e, nesta situação, para todos os efeitos legais.

§ 4º - A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença para tratamento de saúde e para que sejam cumpridos atos de serviços, bem como não anula o direito àquelas licenças.

§ 5º - Uma vez concedida a licença especial, o policial – militar será exonerado do cargo ou dispensado de exercício das funções que exerce e ficará a disposição do órgão de pessoal da Polícia Militar.

§ 6º - A concessão da licença especial é regulada pelo Comandante – Geral da Polícia Militar, de acordo com o interesse do serviço.

Art. 66 – A licença para tratar de interesse particular é a autorização para afastamento total do serviço, concedida ao policial – militar com mais de 10(dez) anos de efetivo serviço, que a requerer com aquela finalidade.

§ 1º - A licença será sempre concedida com prejuízo da remuneração e da contagem de tempo de efetivo serviço.

§ 2º - A concessão de licença para tratar de interesse particular é regulada pelo Comandante – Geral da Polícia Militar, de acordo com o interesse do serviço.

Art. 67 – As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste artigo.

§ 1º - A interrupção da licença especial ou de licença para tratar de interesse particular poderá ocorrer:a) – em caso de mobilização e estado de guerra;

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b) – em caso de decretação de estado de sítio;c) – para cumprimento de sentença que importe em restrição de liberdade individual;d) – para cumprimento de punição disciplinar, conforme for regulamentado pelo Comandante

– Geral da Polícia Militar; ee) – em caso de pronúncia em processo criminal ou indicação em inquérito policial – militar, a

juízo da autoridade que efetivar a pronúncia ou a indicação.§ 2º - A interrupção da licença para tratamento de saúde de pessoa da família, para de

cumprimento de pena disciplinar que importe em restrição da liberdade individual, será regulada na legislação da Polícia Militar.

CAPÍTULO II

DAS PRERROGATIVAS.

Art. 68 – As prerrogativas dos policiais – militares são constituídas pelas honras, dignidade e distinção devidas aos graus hierárquicos e cargos.

Parágrafo Único – São prerrogativas dos policiais – militares:a) – uso de títulos, uniforme, distintivos, insígnias e emblemas policiais – militares da Polícia

Militar, correspondentes ao posto ou à graduação;b) – honras, tratamento e sinais de respeito que lhe sejam asseguradas em leis ou regulamentos;c) – cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em organização policial – militar,

cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedência sobre o preso ou detido; ed) – julgamento em foro especial, nos crimes militares.

Art. 69 – Somente em caso de flagrante delito, o policial – militar poderá ser preso por autoridade policial, ficando esta, obrigada a entregá-lo imediatamente à autoridade policial – militar mais próxima, só podendo retê-lo na delegacia ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.

§ 1º - Cabe ao Comandante –Gera da Polícia Militar a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial – militar que não cumprir o disposto neste artigo e que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer policial – militar ou não lhe der o tratamento devido ao posto à sua graduação.

§ 2º - Se, durante o processo em julgamento no foro comum, houver perigo de vida para qualquer preso policial – militar, o Comandante – Geral da Polícia Militar providenciará os entendimentos com a autoridade judiciária visando à guarda dos pretórios ou tribunais por força policial – militar.

Art. 70 – Os policiais – militares da ativa, no exercício de funções policiais – militares são dispensados do serviço de júri na justiça civil e do serviço na justiça eleitoral.

SEÇÃO ÚNICA

DO USO DOS UNIFORMES DA POLÍCIA MILITAR

Art. 71 – Os uniformes da Polícia Militar, com seus distintivos, insígnias e emblemas são privativos dos policiais – militares e representam o símbolo da autoridade policial – militar com as prerrogativas que lhe são inerentes.

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Parágrafo Único – Constituem crimes previstos na legislação específica o desrespeito aos uniformes, distintivos, insígnias e emblemas policiais – militares, bem como seu uso por quem a eles não tiver direito.

Art. 72 – O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como modelos, descrição, composição, peças acessórios e outras disposições são estabelecidas na regulamentação peculiar da Polícia Militar.

§ 1º - É proibido ao policial – militar o uso de uniforme:a) – em reuniões, programas ou qualquer outra manifestação de caráter político – partidário;b) - na inatividade, salvo para comparecer a solenidade militar e policiais – militares, e,

quando autorizado, a cerimônias cívicas comemorativas de datas nacionais ou atos sociais solene de caráter particular;

c) – no estrangeiro, quando em atividade não relacionadas com a missão do policial – militar, salvo quando expressamente determinado ou autorizado.

§ 2º - Os policiais – militares na inatividade, cuja conduta possa ser considerada como ofensiva à dignidade da classe, poderão ser definitivamente proibidos de usar uniformes, por decisão do Comandante – Geral da Polícia Militar.

Art. 73 – O policial – militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniformes que usa e aos distintivos, emblemas ou às insígnias que ostente.

Art. 74 – É vedado ao qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniforme ou ostentar distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar.

Parágrafo Único – São responsáveis pela infração das disposições deste artigo os diretores ou chefes de repartições, organizações de qualquer natureza, forma ou empregadores, empresas e institutos ou departamentos que tenham adotado ou consentido sejam usados uniformes ou ostentados distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS

CAPÍTULO I

DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS

SEÇÃO I

DA AGREGAÇÃO

Art. 75 – A agregação é a situação na qual o policial – militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica, do seu quadro nela permanecendo sem número.

§ 1º - O policial – militar deve ser agregado quando:a) – for nomeado cargo policial – militar ou considerado de natureza policial – militar

estabelecida em lei ou decreto, não previsto nos quadros de organização da Polícia Militar;b) - aguardar transferência “ex. – ofício” para a reserva remunerada, por Ter sido enquadrado

em quaisquer dos requisitos que a motivam; ec) – for afastado temporariamente do serviço ativo por motivo de;I- ter sido julgado incapaz temporariamente, após um ano contínuo de tratamento;

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II- ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma;III- haver ultrapassado um ano contínuo de licença para tratamento de saúde própria;IV- haver ultrapassado 06(seis) meses contínuos em licença para tratar de interesse

particular;V- haver ultrapassado 06(seis) meses contínuos em licença para tratamento de saúde de

pessoa da família;VI- ter sido considerado oficialmente extraviado;VII- haver sido esgotado prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no Código

Penal Militar, se oficial ou praça com estabilidade assegurada;VIII- como desertor, ter-se apresentado voluntariamente, ou ter sido capturado e reincluído a

fim de se ver processar;IX- se ver processar, após fixar exclusivamente à disposição da justiça comum;X-haver ultrapassado 06(seis) meses contínuo sujeito a processo no foro militar;XI-ter sido considerando a pena restritiva de liberdade superior a 06(seis) meses, em sentença passada em julgado, enquanto durar a execução ou até se declarado indigno de pertencer à Polícia Militar ou com ela incompatível;XII- ter passado à disposição da Secretaria do Governo ou de outros órgãos do Estado do Estado do Piauí, da união dos demais Estados ou dos territórios e dos Municípios, para exercer função de natureza civil;XIII-ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive da administração indireta;XIV-ter-se candidatado a cargo deste que conte 05(cinco) ou mais anos de efetivo serviço;XV-ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função prevista no Código Penal Militar.

§ 2º - O policial – militar agregado de conformidade com as alíneas “a” e “b” do § 1º, continua a ser considerado, para todos os efeitos, em serviço ativo.

§ 3º - A agregação do policial – militar, a que se refere a alínea “a” e os itens XII e XII da letra “c” do § 1º, é contada a partir da data de posse do novo cargo até o regresso à Corporação ou transferência “ex. –ofício” para a reserva remunerada.

§ 4º - A agregação d o policial – militar, a que se refere os itens I, III, IV e X, da alínea “c” do § 1º,é contada a partir do primeiro dia após os respectivos prazos e enquanto durar o respectivo evento.

§ 5º - A agregação do policial – militar, a que se referem a alínea “b” e item II, VI, VII, IX E XV, da alínea “c” do § 1º, é contada a partir da data indicada no ato que torna público o respectivo evento.

§ 6º - A agregação do policial – militar, que se refere o item XIV da alínea “c” do § 1º,é contada a partir da data do registro como candidato até sua diplomação ou seu regresso à Corporação, se não houver sido eleito.

§ 7º - O policial – militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares concernentes às suas relações com outros policiais – militares e autoridades civis, salvo quando titular do cargo quer lhe dê precedência funcional sobre outros policiais – militares mais graduados ou mais antigos.

§ 8º - Este artigo não será aplicado par aos policiais – militares nomeados para o Gabinete Militar do Governador do Estado.

Art. 76 – O policial – militar agregado focará adido, para efeito de alterações e remuneração, à organização policial – militar que lhe for designada, continuando a figurar no

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respectivo registro, sem número, no lugar que até então ocupava, com a abreviatura “Ag” e anotações esclarecedoras de sua situação.

Art. 77 – A agregação se faz por ato do Governador do Estado do Piauí.

SEÇÃO II

DA REVERSÃO

Art. 78 – Reversão é o ato pelo qual o policial – militar agregado retorna ao respectivo quadro tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação, voltando a ocupar o lugar que lhe competir na respectiva escala numérica, na 1ª vaga que ocorrer.

Parágrafo Único – A qualquer tempo poderá ser determinada a reversão do policial – militar agregado, exceto nos casos previstos nos incisos I, II, III, VI, VII, VIII, XI, XIV E XV, na alínea “c” do § 1º do art. 75.

Art. 79 – A reversão será efetuada mediante ato do Governador do Estado do Piauí.

SEÇÃO III

DO EXPEDIENTE

Art. 80 – Expediente é a situação a que, automaticamente, passa o policial – militar que:I – tendo cessado o motivo que determinou a sua agregação, reverte ao respectivo quadro,

estando este com seu efetivo completo;II. – aguardar a colocação a que faz jus na escala hierárquica após haver sido transferido

de quadro, estando o mesmo com seu efetivo completo;III – é promovido por bravura, sem haver vaga;VI – é promovido indevidamente;V – sendo mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapassa o efetivo de seu

quadro, em virtude de promoção de outro policial – militar em ressarcimento do preterição; eVI – tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva,

retorna ao respectivo Quadro, estando este com sue efetivo completo.§ 1º - O policial – militar quando excedente, salvo indevidamente promovido, ocupa a

mesma posição relativa em antigüidade, que lhe cabe, na escala hierárquica, com a abreviatura “Excd” e receberá o número que lhe competir em conseqüência da primeira vaga que se verificar.

§ 2º - O policial – militar quando exceder, é considerado como em efeito serviço para todos os efeitos e concorre, respeitados os requisitos legais em igualdade de condições e sem nenhum restrição a qualquer cargo policial – militar, bem como à promoção.

§ 3º - O policial – militar promovido por bravura, sem vaga, ocupará a primeira vaga aberta, deslocando o princípio de promoção a ser seguido para a vaga seguinte.

§ 4º - O policial – militar promovido indevidamente só contará antigüidade e receberá o número que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga que deverá preencher corresponder ao princípio pelo qual deveria ter sido promovido deste que satisfaça os requisitos a promoção.

SEÇÃO IV

DO AUSENTE E DO DESERTOR

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Art. 81 – É considera ausente o policial – militar que por mais de 24(vinte e quatro) horas consecutivas:

I – deixar de comparecer à sua Organização Policial Militar sem comunicar qualquer motivo de impedimento; e

II – ausentar-se, sem licença, da Organização Policial – Militar onde serve ou local onde deve permanecer.

Parágrafo Único – Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão observadas as formalidade previstas em legislação específica.

Art. 82 – O policial – militar é considerado desertor nos casos previstos na Legislação Penal Militar.

SEÇÃO V

DO DESAPARECIMENTO E DO EXTRAVIO

Art. 83 – É considerado desaparecido o policial – militar da ativa que, no desempenho de qualquer serviço, em viagem, em operações policiais – militares ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro ignorado por mais de 08(oito)dias.

Parágrafo Único – A situação de desaparecimento só será considerado quando não houver indício de deserção.

Art. 84 – O policial – militar que, na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais de 30(trinta) dias, será oficialmente considerado extraviado.

CAPÍTULO II.

DO DESLIGAMENTO OU EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO

Art. 85 – O desligamento ou a exclusão do serviço ativo da Polícia Militar é feito em conseqüência de :I. transferência para a reserva remunerada;II. reforma;III. demissão;IV. perda de posto e patente;V. licenciamento;VI. exclusão a bem da disciplina;VII. deserção;VIII. falecimento; e

IX. extravio.

Parágrafo Único – O desligamento de serviço ativo só ocorrerá após a expedição de ato de autoridade competente.

Art. 86 – A transferência para a reserva remunerada ou a reforma não isentam o policial – militar da indenização dos prejuízos causados à Fazenda do Estado ou a terceiro, nem ao pagamento das pensões decorrentes de sentença judicial.

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Art. 87 – O policial – militar da ativa, enquadrado em um dos item I, II. e V, do art. 85, ou demissionário a pedido, continuará no exercício de suas funções até ser desligado da Organização Policial Militar em que serve.

Parágrafo Único – O desligamento da Organização Policial – Militar em que serve deverá ser feito após a publicação em Diário Oficial ou Boletim da Corporação do ato correspondente, e não poderá exceder de 45(quarenta e cinco) dias da data da primeira publicação oficial.

SEÇÃO I

DA TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA Art. 88 – A passagem do policial – militar à situação de inatividade mediante

transferência para a reserva remunerada, se efetua:I. a pedido;II. em condições especiais; eIII. “ex. – ofício”.

Art. 89 – A transferência para a reserva remunerada, a pedido, será concedida, mediante requerimento, ao policial – militar que conte, no mínimo, 30(trinta)anos de serviços.

§ 1º - No caso do policial – militar haver realizado qualquer curso ou estágio de duração superior a 06(seis) meses, por conta do Estado do Piauí, no Exterior, sem haver decorrido 03(três) anos de seu término, a transferência par a reserva remunerada, só será concedida mediante indenização de todas as despesas correspondentes à realização do diante indenização de todas as despesas correspondentes à realização do referido curso ou estágio, inclusive as diferenças de vencimentos.

§ 2º - Não será concedida transferência para a reserva remunerada, a pedido, ao policial – militar que:a) estiver respondendo inquérito ou processo em qualquer jurisdição; eb) estiver cumprindo pena de qualquer natureza.

Art. 90 – A transferência para a reserva remunerada, em condições especiais, será concedida, a pedido, ao Oficial que conte ou venha a contar mais de 30(trinta) anos de serviços e mais de 5(cinco)anos no penúltimo posto de seu Quadro.

§ 1º - O Oficial que preencher estas condições será promovido ao posto imediato, independente de calendário de promoções, não ocupará vaga e será automaticamente, agregado, ficando à disposição do Gabinete do Comandante – Geral.

§ 2º - O Oficial agregado nas condições do parágrafo anterior, assim permanecerá no prazo de 90(noventa)dias, ficando o qual será transferido “ex. –ofício” para a reserva remunerada, se já não o houver requerido.

§ 3º - A transferência para a reserva remunerada do Oficial enquadrado nas disposições deste artigo, será efetivada com os proventos de seu próprio posto, aumentado de 20%(vinte por cento).

Art. 91 – A transferência “ex. – ofício” para a reserva remunerada, verifica– se-á sempre que o policial – militar incidir nos seguintes casos:

I. atingir as seguintes idades – limites:a) no Quadro de Oficiais Policiais – Militares (QOPM), Quadro de Oficiais Bombeiros – Militares (QOBM), no Quadro de Saúde (QS):

POSTOS IDADECoronel PM 59 anosTenente Coronel PM 56 anos

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Major PM 52 anosCapitão PM e Oficiais Subalternos

PM 52 anosb) nos Quadros de Oficiais de Administração (QOA) e de Oficiais Especialistas (QOE)

POSTOS IDADECapitão PM 56 anosPrimeiro Tenente PM 54 anosSegundo Tenente PM 52 anos

c) para as praçasGRADUAÇÃO IDADESSubtenente PM 56 anosPrimeiro Sargento PM 54 anosSegundo Sargento PM 52 anosTerceiro Sargento PM 51 anosCabo PM 51 anosSoldado PM 51 anos

II. Ter ultrapassado ou vier a ultrapassar:

a) o oficial superior: 08(oito)anos de permanência no posto, quando este for o último da hierárquica de seu Quadro;b) o oficial intermediário: 06(seis) anos de permanência no posto, quando este for o último da hierárquica de se Quadro;

III. ser oficial considerado não habilitado para o acesso, em caráter definitivo, no momento em que vier ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro de Acesso;IV. ultrapassar 02(dois) anos contínuos ou não, em licença para tratar de interesse particular.V. ultrapassar 02(dois) anos contínuos em licença para tratamento de saúde de pessoa da família.VI. ultrapassar 02 (dois) anos contínuos de afastamento, contínuo ou não, agregado em virtude de ter sido empossado em cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive da administração indireta;VII. Ser diplomado em cargo eletivo, deste que conte 05(cinco) ou mais anos de efetivo serviço;VIII. Após 03(três) indicações para freqüentar os Cursos: Superior de Polícia; Aperfeiçoamento de Sargentos. A transferência para a reserva remunerada, dar- se-á após a 3ª indicação, mediante parecer da Comissão de Promoções e de decisão do Comandante – Geral.

§ 1º - A transferência para a reserva remunerada processar-se-á à medida que o policial – militar, for enquadrado em um item deste artigo.

§ 2º - A nomeação do policial – militar para os cargos de que trata o item VI, somente poderá ser feita;

a) pela autoridade federal competente;b) pelo Governador do Estado ou mediante sua autorização, nos demais casos.

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§ 3º - Ao policial – militar enquanto permanecer no cargo de que trata o item VI:a) ser-lhe-á assegurado a opção entre a remuneração do cargo e a do posto ou de graduação;b) somente só poderá ser promovido por antigüidade;c) ser-lhe-á contado o tempo de serviço para efeito da promoção por antigüidade ou transferência para a inatividade.

§ 4º - O policial – militar transferido “ex. –ofício” para a reserva remunerada por incidir nos itens I e II., deste artigo terá os seus proventos calculados tomando-se por base o soldo integral do seu posto ou graduação.

Art. 92 – A transferência do policial – militar para a reserva remunerada poderá ser suspensa na vigência do estado de guerra, estado de sítio ou em caso de mobilização.

Art. 93 – O oficial da reserva remunerada poderá ser convocado para os serviço ativo por ato do Governador do Estado para compor Conselho de Justificação, para ser encarregado de Inquérito Policial Militar ou incumbido de outros procedimentos administrativos, na falta do oficial envolvido.

§ 1º - O oficial convocado nos termos deste artigo, terá os direitos e deveres dos da ativa de igual situação hierárquica, exceto quanto à promoção a que não concorrerá, e contará como acréscimo esse tempo de serviço.

§ 2º A convocação de que trata este artigo dependerá da anuência do convocado, precedida de inspeção de saúde, não podendo ser superior a 12(doze) meses.

SEÇÃO II

DA REFORMA

Art. 94 – A passagem do policial – militar a situação de inatividade, mediante reforma, se efetua “ex. –ofício”.

Art. 95 – A reforma de que trata o artigo anterior será aplicada ao policial – militar que:I. atingir as seguintes idades – limites de permanência na reserva remunerada:

a) para Oficiais Superiores, 64 anos;b) para Capitão e Oficiais Subalternos, 60 anos;c) para praças, 56 anos.

II. for julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo da Polícia Militar;III. estiver agregado por mais de 02(dois) anos, por ter sido julgado incapaz temporariamente,

mediante homologação da Junta de Saúde, ainda mesmo que se trate de moléstia curável;VI. for condenado a pena de reforma, prevista no Código Penal Militar, por sentença

passada em julgado;V. sendo Oficial, tiver sido determinado por decisão transitado em julgado;VI. sendo Aspirante – a – Oficial PM e Praça com estabilidade assegurada, for para tal

indicado ao Comandante – Geral da Polícia Militar, em julgamento de Conselho de Disciplina.

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Parágrafo Único – O policial – militar reformado, na forma do item V, só poderá readquiri a situação policial – militar anterior, por outra sentença do Poder Judiciário e nas condições nela estabelecidas, e, na forma do item VI, por decisão do Comandante – Geral da Polícia Militar.

Art. 96 – Anualmente, ao mês de fevereiro, o órgão de pessoal da Corporação, organizará a relação dos policiais – militares que houverem atingindo a idade limite de permanência na reserva remunerada, a fim de serem reformados.

Art. 97 – A situação de inatividade do policial – militar da reserva remunerada quando reformado por limite de idade, não sofre solução de continuidade, exceto quando às condições de convocação.

Art. 98 – A incapacidade definitiva pode sobrevir conseqüência de :I – ferimento recebido na manutenção da ordem pública ou enfermidade contraída nessa

situação ou que nela tenha sua causa eficiente;II. – acidente em serviço;II. – doença, moléstia ou enfermidade adquirida, com relação de causa e efeito a

condições inerentes ao serviço;VI – tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia, maligna, cerqueira, lepra, paralisia

irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, mal de parkinson, pènfigo, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave e outras moléstias que a lei indicar base nas conclusões da medicina especializada;

V – acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e efeito com o serviço.

§ 1º - Os casos de que tratam os itens I, II e III, deste artigo serão provados por atestados de origem ou inquérito sanitário de origem, sendo os termos do acidente, baixa ao hospital, papeletas de tratamento nas enfermidades e hospitais, e os registros de baixa, utilizados como meios subsidiários para esclarecer a situação.

§ 2º - Nos casos de tuberculose, as Juntas de Saúde deverão basear seus julgamentos, obrigatoriamente, em observações clínicas, acompanhadas de repetidos exames subsidiários, de modo a comprovar com segurança, a atividade da doença, após acompanhar sua evolução até, a03(três) períodos de 06(seis) meses de tratamento clínico – cirúrgico metódico atualizado e , sempre que necessário, nosocomial, salvo quando se tratar de formas “grandemente avançadas” no conceito clínico e sem qualquer possibilidade de regressão completa, as quais, terão parecer imediato da incapacidade definitiva.

§ 3º - O parecer definitivo de adotar, nos casos de tuberculose, para os portadores de lesões aparentemente inativos, ficará, condicionado a um período de consolidação extra – nosocimial nunca inferior a 06 (seis) meses contados a partir da época da cura.

§ 4º - Considera-se alienação mental todo caso de distúrbio mental ou neuro – mental grave persistente, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permaneça alteração completa ou considerável da personalidade, destruindo a auto – determinação do pragmatismo e tornando o indivíduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho.

§ 5º - Ficam excluídas do conceito de alienação mental as epilepsia psíquicas e neurológicas, assim julgadas pelas Juntas de Saúde.

§ 6º - Consideram-se paralisia, todo caso de neuropatia grave e definitiva que afeta a motilidade, sensibilidade, troficidade e mais funções nervosas, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permaneçam distúrbios graves, extensos e definitivos que tornem o indivíduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho.

§ 7º - São também equiparados às paralisias os casos de afecções ósteo – músculo – articulares graves e crônicos (reumatismo grave e crônicos ou progressivos e doenças similares), nos quais esgotados os meios habituais de tratamento, permaneçam distúrbios

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extensos e definitivos, quer ósteo – músculo – articulares residuais, quer secundários das funções nervosas, motilidade, troficidade ou mais funções que tornem o indivíduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho.

§ 8º - São equiparados à cegueira, não só os casos de afecções crônicas, progressivas e incuráveis, que conduzirão à cegueira total, como também os de visão redimentar que permitam a percepção de vultos, não susceptíveis de correção por lentes, nem removíveis por tratamento médico – cirúrgico.

Art. 99 – O policial – militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes dos itens I, II, III e VI do art. 98, será reformado com qualquer tempo de serviço.

Art. 100 – O policial – militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes do item I, do art. 98, será reformado com a remuneração calculada com base no soldo correspondente ao grau hierárquico imediato ao que possuir da ativa.

§ 1º - Aplica-se o disposto neste artigo, aos cargos previsto nos itens II, III e IV, do art.98, quando verificada a incapacidade definitiva, for o policial – militar considerado inválido, isto é, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho..

§ 2º - Considera-se, para efeito deste artigo, grau hierárquico imediato:a) – o de Primeiro – Tenente PM, para Aspirante – a – Oficial PM;

b) – o de Segundo – Tenente PM, para Subtenente PM, Primeiro Sargento PM, Segundo Sargento PM e Terceiro Sargento PM;c) – o de Terceiro Sargento PM, para Cabo PM e Soldado PM.

§ 3º - Aos benefícios previstos neste artigo e seus parágrafos poderão ser acrescidos outros relativos à remuneração, estabelecidos em leis peculiares, deste que o policial – militar, ao ser reformado, já satisfaça as condições por elas exigidas.

I – com remuneração proporcional ao tempo de serviço, se Oficial ou Praça com estabilidade assegurada; e

II – com remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou graduação, deste que, com qualquer tempo de serviço, seja considerado inválido, isto é, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho.

Art. 102 – O policial – militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeção de saúde por Junta de Saúde, em grau de recursos ou revisão, poderá retornar ao serviço ativo ou ser transferido par a reserva remunerada, conforme dispuser regulamentação peculiar.

§ 1º - O retorno ao serviço ativo ocorrerá se o tempo decorrido na situação de reforma não ultrapassado 02(dois)anos e na forma do disposto no § 1º, do artigo 80;

§ 2º - A transferência para a reserva remunerada, observado o limite de idade para permanência nessa situação, ocorrerá se o tempo decorrido na situação de reformado, ultrapassar 02(dois) anos.

Art. 103 – O policial – militar reformado por alienação mental enquanto não ocorrer a designação do curador, terá sua remuneração paga aos seus beneficiários, deste que tenham sob sua guarda e responsabilidade e lhe dispensem tratamento humano e condigno.

§ 1º - A interdição judicial do policial – militar, reformado por alienação mental, deverá se providenciada junto ao Ministério Público, por iniciativa de beneficiário, parentes ou responsáveis, até 60(sessenta) dias a contar da data do ato da reforma.

§ 2º - A interdição judicial do policial – militar e seu internamento em instituição apropriada, policial – militar ou não, deverão ser providenciados pela Corporação quando:

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a) – não houve beneficiários, perantes os responsáveis; ou se não requer no prazo previsto no § 1ºb) – não forem satisfeitas as condições de tratamento exigidas neste artigo.

§ 3º - Os processos e os atos de registros de interdição do policial – militar terão andamento sumário, serão instruídos com laudo proferido por Junta de Saúde e insetos de custas.

Art. 104 – Para fins de previsto na presente seção, as Praças constantes do quadro a que se refere o artigo 14, são consideradas:

I – Segundo Tenente PM: os Aspirantes – a – Oficiais PM;II – Aspirantes-a-Oficial PM, os alunos –oficiais PM;III – Terceiro Sargento PM; os Alunos do Curso de Formação de Sargentos PM;IV – Cabo; os alunos do Curso de formação de Cabo PM e de Soldado PM.

SEÇÃO III

DEMISSÃO; DA PERDA DO POSTO E DA PATENTE E DA DECLARAÇÃO DE INDIGNIDADE OU INCOMPATIBILIDADE COM O OFICIALATO

Art. 105 – A demissão da Polícia Militar, aplicada exclusivamente aos oficiais e efetua-se:I – a pedido; eII – “ex. –ofício”.

Art. 106 – A demissão a pedido será concedida, mediante requerimento do interessado;I – sem indenização os cofres públicos, quando contar mais de 05(cinco) anos de

OFICIALATO, na Corporação;II – com indenização das despesas feitas pelo Estado do Piauí, com a sua preparação e

formação, quando contar menos de 05(cinco) anos de OFICIALATO, na Corporação.§ 1º No caso do Oficial Ter feito qualquer curso ou Estágio de duração igual ou superior a

06(seis0 meses e inferior ou igual a 18(dezoito) meses, por conta do Estado do Piauí, e não tendo decorrido mediante indenização de todas as despesas correspondentes ao referido Curso do Estágio, acrescidas, se for o caso, das previstas no item II, deste artigo e das diferença de vencimentos.

§ 2º - No caso do Oficial Ter feito qualquer Curso ou Estágio de duração superior a 18(dezoito) meses, por conta do Estado do Piauí, aplicar-se-á o disposto no parágrafo anterior, se ainda não houver decorrido mais de 05(cincO0 anos de seu término.

§ 3º - O Oficial demissionário, a pedido, não terá direito a qualquer remuneração, sendo a sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.

§ 4º - O direito à demissão, a pedido, poderá ser suspenso, na vigência do estado de guerra, calamidade pública, perturbação da ordem interna, estado de sítio ou em caso de mobilização.

Art. 107 – O Oficial da ativa empossado em cargo público permanente, estranha à sua carreira e cuja função não seja de magistério, será imediatamente, mediante demissão “ex. –ofício” por esse motivo transferido para a reserva, onde ingressará com posto que possuía na ativa, não podendo acumular qualquer provento de inatividade com a remuneração do cargo público permanente.

Art. 108 – O Oficial que houver pedido o posto e a patente será demitido “ex. –ofício”, sem direito a qualquer remuneração ou indenização e terá a sua definição pela Lei do Serviço Militar.

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Art. 109 – O Oficial perderá o posto e a patente de for declarado indigno de OFICIALATO, ou com ele incompatível por decisão transitado em julgado , do Tribunal de Justiça, em decorrência do julgamento a que for submetido.

Parágrafo Único – O Oficial declarado indigno do OFICIALATO ou com ele incompatível, e condenado à perda do posto e patente só poderá readquirir a situação policial – militar anterior por outra sentença do Tribunal de Justiça e nas condições nelas estabelecidas.

Art. 110 – Fia sujeito declarado de indignidade para o OFICIALATO, ou de incompatibilidade com o mesmo por julgamento do órgão competente do Poder Judiciário, o oficial que:

I – for condenado por tribunal civil ou militar à pena restritiva de liberdade individual superior a 02(dois) anos em decorrência de sentença condenatória passado em julgado com a declaração por espressar dessa medida;

II – for condenado por sentença passado em julgado por crime para os quais o Código Penal Militar comina essas penas acessórias e por crimes previstos na legislação concernente à Segurança Pública;

III – incidir nos casos previstos em lei específica, que motivam apreciação por Conselho de Justificação e neste for considerado culpado.

IV – tiver perdido a nacionalidade brasileira.

SEÇÃO IV

DO LICENCIAMENTO

Art. 111 – O licenciamento do serviço ativo, aplicado somente às praças, se efetua:I – a pedido; eII – “ex. –ofício”.

§ 1º - O licenciamento a pedido poderá ser concedido, desde que não haja prejuízo para o serviço, à praça engajada ou reengajada que conte, no mínimo, a metade do tempo de serviço a que se obrigou.

§ 2º - O licenciamento “ex. – ofício” será feito na forma da legislação peculiar:a) – por conclusão de tempo de serviço;

b) – por conveniência do serviço; ec) – a bem da disciplina.

§ 3º - O policial – militar licenciado não tem direito a qualquer remuneração e terá a sua situação militar definitiva pela Lei do Serviço Militar.

§ 4º - O licenciamento “ex. –ofício” a bem da disciplina receberá o Certificado de Isenção previsto na Lei do Serviço Militar.

Art. 112 – O Aspirante-a-Oficial PM e as demais praças empossadas em cargos públicos permanente, estanho à sua carreira e cuja função não seja de magistério, serão imediatamente licenciados “ex. – ofício”, sem remuneração e terão sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.

Art. 113 – O direito ao licenciamento a pedido poderá ser suspenso na vigência do Estado de Guerra, Calamidade Pública, Perturbação da Ordem Interna, Estado de Sítio ou em caso de mobilização.

SEÇÃO V

DA EXCLUSÃO DA PRAÇA A BEM DA DISCIPLINA

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Art. 114 – A exclusão a bem da disciplina, será aplicada “ex. –ofício” ao Aspirante-a-Oficial Pm ou às praças com estabilidade assegurada.

I – se assim houver decidido o Conselho Permanente de Justiça ou se a Justiça Comum houver aplicada pena restritiva de liberdade individual superior a 02(dois) anos, em sentença transitado em julgado;

II – se assim tiver decidido o Conselho Permanente de Justiça, por haverem perdido a nacionalidade brasileira;

III – nos casos que motivaram o julgamento pelo Conselho de Disciplina previstas no art. 48, e neste forem considerados culpados.

Parágrafo Único – O Aspirante-a-Oficial PM ou a Praça com estabilidade assegurada que houver sido excluído a bem da disciplina só poderá readquirir a situação policial – militar anterior:

a) – por outra sentença do Conselho Permanente de Justiça e nas condições nela estabelecidas, se a exclusão for conseqüência de sentença daquele Conselho; e

b) – por decisão do Comandante – Geral da Polícia Militar, se a exclusão for conseqüência de Ter sido julgado culpado com Conselho de Disciplina.

Art. 115 – É da competência do Comandante – Geral da Polícia Militar o ato de exclusão a bem da disciplina do Aspitante-a-Oficial PM, bem como das praças com estabilidade assegurada.

Art. 116 – A exclusão da praça a bem da disciplina acarreta perda do seu grau hierárquico e não a isenta das indenizações dos prejuízos causados à fazenda do Estado do Piauí ou a terceiros, nem das pensões decorrentes da sentença judicial.

Parágrafo Único – A praça excluída a bem da disciplina não terá direito a qualquer remuneração ou indenização a sua situação militar será definida pela Lei do serviço Militar.

SEÇÃO VI

DA DESERÇÃO

Art. 117 – A deserção do policial – militar, acarreta uma interrupção do serviço policial – militar, com a conseqüente demissão “ex. –ofício” para o Oficial ou exclusão do serviço ativo para a Praça.

§ 1º - A demissão do oficial ou a exclusão da praça com estabilidade assegurada processar-se-á após 01(um) ano de agregação, se não houver captura ou apresentação voluntária antes deste prazo.

§ 2º - A praça sem estabilidade assegurada será automaticamente excluída após oficialmente declarada desertora.

§ 3º - O policial – militar desertor, que for capturado ou quase apresentar voluntariamente depois de haver sido demitido ou excluído, será reincluído no serviço ativo é a seguir agregado para se ver processar.

§ 4º - A reinclusão em definitivo do policial – militar, de que trata o parágrafo anterior, dependerá da sentença do Conselho de Justificação.

SEÇÃO VII

DO FALECIMENTO E DO EXTRAVIO

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Art. 118 – O falecimento do policial – militar da ativa acarreta interrupção do serviço policial militar, com o conseqüente desligamento ou exclusão do serviço ativo, a partir da data da ocorrência do óbito.

Art. 119 – O extravio do policial – militar da ativa acarreta interrupção do serviço policial militar, com o conseqüente afastamento temporário de serviço ativo, a partir da data em que o mesmo for oficialmente considerado extraviado

§ 1º - O desligamento do serviço ativo será feito 06(seis) meses após a agregação por motivo de extravio.

§ 2º - Em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou outros acidentes oficialmente reconhecidos, o extravio ou o desaparecimento do policial – militar da ativa será considerado como falecimento, para fins deste Estatuto, tão logo sejam esgotados os prazos máximos de possível sobrevivência ou quando se dêem por encerradas as providências de salvamento.

Art. 120 – O reaparecimento do policial – militar extraviado ou desaparecido, já desligado do serviço ativo, resulta em sua reinclusão e nova agregação, enquanto se apurar as causas que derem origem ao seu afastamento.

Parágrafo Único – O policial – militar reaparecido será submetido a Conselho e Justificação ou a Conselho de Disciplina, por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar, se assim for julgado necessário,

SEÇÃO III

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 121 – Os policiais – militares começam contar tempo de serviço na Polícia Militar a partir da data de sua inclusão, matrícula em órgão de formação de policiais – militares ou noemação para posto ou graduação na Polícia Militar.

§ 1º - Considera-se como data de inclusão, para fins deste artigo:a) - a data em que o policial – militar é considerado incluído em uma Organização Policial Militar;

b) - a data em que órgão de formação de policiais – militares; ec) – a data da apresentação pronto para o serviço no caso de nomeação.

§ 2º - O policial – militar reincluído começa a contar tempo de serviço na data de reinclusão.

§ 3º - Quando, por motivo de força maior oficialmente reconhecida(inundação, naufrágio, incêndio, sinistro aéreo e outras calamidades), faltarem dados para contagem de tempo de serviço, caberá ao Comandante – Geral da Polícia Militar arbitrar o tempo a ser computado, para cada caso particular, de acordo com os elementos disponíveis.

Art. 122 – Na apuração do tempo de serviço do policial – militar será feita a distinção entre:

I – tempo de efetivo serviço; eII – anos de serviço.

Art. 123 – Tem de efetivo serviço é o espaço de tempo, computado dia-a-adia, entre a data de inclusão e a data limite estabelecida para contagem ou a data de desligamento do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado.

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§ 1º - Será também computado como tempo de efetivo serviço, o tempo passado dia-a-dia, pelo policial – militar na reserva remunerada que for convocado para o exercício da função policial – militar, na forma do art. 93.

§ 2º - Não será deduzido do tempo de efetivo além dos afastamentos previstos no artigo 63, os períodos em que o policial – militar estiver afastado do exercício de suas funções em gozo de licença especial.

§ 3º - Ao tempo de serviço de que trata este artigo e seus parágrafos apurados e totalizados em dias, será aplicado o divisor 365 (trezentos e sessenta e cinco), para a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.

Art. 124 – A expressão “ano de serviço” designa o tempo de efetivo serviço a que se refere o artigo 123, e seus parágrafos, com os seguinte acréscimos:

I – tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo policial – militar anteriormente à sua inclusão, matrícula, nomeação ou reinclusão na Polícia Militar;

II – 01(um) ano para cada 05(cinco) anos de efetivo serviço prestado pelo Oficial do Quadro de Saúde até que este acréscimo complete o total de anos de duração normal do curso universitário correspondente, sem superposição qualquer tempo de serviço policial – militar ou público eventualmente prestado durante a realização deste mesmo curso;

III – tempo relativo a cada licença especial não gozada, contada em dobro; eIV – tempo relativo a férias não gozadas, contadas em dobro.

§ 1º - Os acréscimos a que se referem os itens I e IV, serão computados somente no momento da passagem do policial – militar, para a situação de inatividade e, nessa situação, para todos os efeitos legais, inclusive quando à percepção definitiva de gratificação de tempo de serviço e de adicional de inatividade.

§ 3º - Não é computável, para efeito algum, o tempo;a) – que ultrapassar e 01(um) ano contínuo ou não, em licença para tratamento de saúde de pessoa da família;b) – passado de licença para tratar de interesse particular;c) – passado como desertor;d) – decorrido em cumprimento de pena suspensão de exercício do posto, graduação, cargo ou função, por sentença passada em julgado;e) – decorrido em cumprimento de pena restritiva da liberdade, por sentença passado em julgado, deste então não tenha sido concedido suspensão condicional da pena, quando então, o tempo que exceder ao período da pena será computada para todos os efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.

Art. 125 – O tempo que o policial – militar vier a passar afastado do exercício de suas funções em conseqüência de ferimentos recebidos em recebidos em acidentes quando em serviço, na manutenção da ordem pública ou de moléstia adquirida no exercício de qualquer função policial – militar, será computado como se ele estivesse passado no exercício daquelas funções.

Art. 126 – O tempo passado pelo policial – militar no exercício de atividades decorrentes ou dependentes de operações de guerra será regulado em legislação específica.

Art. 127 – O tempo de serviço dos policiais – militares beneficiados por anistia será contado como estabelecer o ato legal que a conceder.

Art. 128 – A data limite estabelecida para final de contagem dos anos de serviço, para fins de passagem para a inatividade, será a do desligamento do serviço ativo.

Parágrafo Único – A data limite não poderá exceder a 45 (quarenta e cinco) dias, dos quais um máximo de 15(quinze) dia no órgão encarregado de efetivar a transferência, da data da

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publicação do ato da transferência para a reserva remunerada ou reforma em Diário Oficial ou Boletim da Corporação, considerada sempre a primeira publicação oficial.

Art. 129 – Na contagem dos anos de serviços não poderá ser computado qualquer superposição dos tempos de serviço público (federal, estadual e municipal ou passado em órgão da administração direta) entre si nem como os de acréscimos de tempo para os possuidores de curso universitário, e nem com o tempo de serviço computável após a inclusão na Polícia Militar, matrícula em órgão de formação policial – militar ou nomeação para posto ou graduação na Corporação.

CAPÍTULO IV

DO CASAMENTO

Art. 130 – O policial – militar da ativa pode contrair matrimônio deste que observada a legislação civil específica.

§ 1º - É vedado o casamento ao Aluno – Oficial PM, e demais praças enquanto estiverem sujeito aos regulamentos dos órgãos de Formação d e Oficiais, de graduados e de praças, cujos requisitos para admissão exijam a condição de solteiro, salvo em casos excepcionais, a critério do Comandante –Geral da Corporação.

§ 2º - O casamento com mulher estrangeira, somente só poderá ser realizado após a autorização do Comandante Geral da Polícia Militar.

Art. 131 – O Aluno- Oficial PM, e demais praças que contrariem matrimônio em desacordo com o § 1º do artigo anterior, serão excluídas sem direito a qualquer remuneração ou indenização.

CAPÍTULO V

DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO

Art. 132 – As dispensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelos policiais – militares.

§ 1º - São recompensados policiais – militares:a) – prêmios de Honra ao Mérito;b) – condecoração por serviços prestados;c) – elogios, louvores e referências elogiosas; e d) – dispensa do serviço.

§ 2º - As recompensas serão concedidas de acordo com as normas estabelecidas nas leis e nos regulamentos da Polícia Militar.

Art. 133 – As dispensas do serviço são autorizações concedidas aos policiais – militares para o afastamento total do serviço, em caráter temporário.

Art. 134 – As dispensas do serviço podem ser concedidas aos policiais – militares:I – como recompensa;II – para descontos em fériasIII – em decorrência de prescrição médica.

Parágrafo Único – As dispensas de serviço serão concedidas com a remuneração integral e computadas com o tempo de efetivo serviço.

Art. 135 – A assistência religiosa à Polícia Militar do Estado do Piauí é regulada por legislação específica.

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TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 136 – É vedado o uso por parte da Organização Civil, de designação que possam sugerir sua vinculação à Polícia Militar.

Parágrafo Único – Excetuam-se das prescrições deste artigo, as associações, clubes, círculos e outros que congregam membros da Polícia Militar que se destinam exclusivamente, a promover intercâmbio social e assistência entre policiais – militares e seus familiares e entre esses e a sociedade civil local.

Art. 137 – O Estado concederá pensão, na forma que dispuser em Lei, a família do policial – militar falecido ou extraviado.

Art. 138 – São adotados na Polícia Militar, em matéria não regulada da Legislação Estadual, os regulamentos e leis em vigor no Exército Brasileiro, até que sejam adotados e regulamentos peculiares.

Art. 139 – Após a vigência do presente Estatuto, serão a ele ajustado todos os dispositivos legais e regulamentares que com ele tenham pertinência.

Art. 140 – O Oficial superior ou intermediário que, na data da publicação desta lei, já tiver incidido nas disposições previstas nos incisos I, do art. 61, e que estejam desempenhando função ou cargo em comissão, nomeado pelo Governador do Estado, não será transferido “ex. –ofício” para a reserva remunerada, enquanto permanecer nessa situação.

Art. 141 – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 16 de julho de 1981.

LUCÍDIO PORTELA NUNESGovernador do EstadoAntonio de Almeida Freitas NetoSecretário de GovernoJoão Clímaco D”AlmeidaSecretário de Justiça e Segurança PúblicaJosé Bento IbiapinaSecretário de administração.

LEI Nº 3.846 DE 17 DE JUNHO DE 1982

Reajusta os Vencimentos e Salários dos servidores públicos, civis e militares, do

Poder Executivo e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ.

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

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Art. 1º Ficam ajustados os atuais valores de vencimentos dos funcionários públicos civis, constantes da Tabela Geral de Níveis de 1(um) a 22(vinte e dois), da lei nº 3.800, de 17 de junho de 1981 e dos valores ou salários de outras atividades de Níveis Médios, Tecnológico e de Nível Superior, na forma dos anexos I, II., III e VI, desta Lei

Art. 2º - Ficam reajustados os atuais valores de vencimentos ou salários dos símbolos PC-1 e PC-8 da Secretária de Justiça e Segurança Pública, do grupo Tributação, Arrecadação e Fiscalização e do Grupo de Administração Financeira, da Secretária da Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado, na forma dos Anexos V, VII e VIII, desta Lei.

Art. 3º - Ficam reajustados os vencimentos ou salários do Pessoal do Magistério, na forma dos Anexos IX, X, XI, XII e XIII, desta Lei.

Art. 4º - Os salários do Pessoal da Polícia Militar do Piauí , passa a ser os constantes do Anexo XIV desta Lei.

Art. 5º - Os servidores públicos contratados pelo regime trabalhista e os contratados para a prestação de serviços técnicos especializadas, não compreendidos nas tabelas desta Lei, terão os seus salários reajustados em 42%(quarenta e dois por cento), e, a partir de 1º de novembro de 1982, em mais 43%(quarenta e três por cento) não cumulativos e calculados sobre o salário d e31 de maio de 1982, respeitados os valores estabelecidos na Tabela Geral do Anexo I, desta Lei.

Art. 6º - Os vencimentos dos Cargos em Comissão, dos símbolos 1-C a 7-C e os valores dos símbolos das Funções Gratificadas passam a ser os fixados nos Anexos XV e XVI, desta Lei.

Art. 7º - Os inativos e pensionistas, civis e militares, Terão os valores de seus proventos e pensões em 42(quarenta e dois por cento) e, a partir de 1º de dezembro de 1982, em mais de 43%(quarenta e três por cento) não cumulativos sobre os proventos e pensões pagos em 31 de maio de 1982.

Art. 8º - Fixam em Cr$ 350.000,00(trezentos e cinqüenta mil cruzeiros) mensais, a remuneração de Secretário do Estado, compreendendo dentro dos limites o percentual de 90%(noventa por cento) atribuído a Gratificação de Representação de Gabinete.

Art. 9º - O salário Família passa a ser pago no importância de Cr$ 300,00(trezentos cruzeiros) mensais por dependente.

Art. 10 º - Fica concedido uma pensão especial à Ausair Rosa Martins no valor correspondente ao Nível 22 (vinte e dois), da Tabela Geral, do anexo I, desta Lei.

Art. 11 – O Chefe do Poder Executivo, disporá por decreto e/ou Resolução sobre o reajustamento dos vencimentos e salários das entidades da Administração Indireta, inclusive fundações, ouvido o Conselho Estadual de Polícia salariais.

Art. 12 – As despesas decorrentes da aplicação desta Lei, serão atendidas a conta das respectivas cotações orçamentárias.

Art. 13 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir de 1º de junho de 1982,revogadas as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 17 de junho de 1982.

LUCÍDIO PORTELA NUNESGovernador do Estado.