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Teoria e exercício sobre matrizes
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1
Material Didtico Notas de Aula
Viviane Carla Fortulan
2
I MATRIZES
1. Definio: Matriz m x n uma tabela de m . n nmeros reais dispostos em m linhas (filas horizontais) e n colunas (filas verticais). Exemplos:
1.
240
321A uma matriz 2 x 3;
2.
11
04B uma matriz 2 x2;
3.
612
1
34 0
2 0 1
5 23
C
uma matriz 4 x 3.
Como podemos notar nos exemplos 1, 2 e 3 respectivamente, uma matriz pode ser representada
por colchetes, parnteses ou duas barras verticais.
2. Representao de uma matriz:
As matrizes costumam ser representadas por letras maisculas e seus elementos por letras
minsculas, acompanhadas de dois ndices que indicam, respectivamente, a linha e a coluna
ocupadas pelo elemento.
Exemplo: Uma matriz A do tipo m x n representada por:
mn3m2m1m
n3333231
n2232221
n1131211
aaaa
a aaa
a aaa
a aaa
A
ou, abreviadamente, A= n x mij
a , onde i e j representam, respectivamente, a linha e a coluna que o
elemento ocupa,
nj1
mi1.
Por exemplo, na matriz anterior, 23a o elemento da segunda linha com o da terceira
coluna.
Exemplo 1: Seja a matriz A= 2 x 2ij
a , onde ji2a ij :
Genericamente, temos: 2 x 22221
1211
aa
aaA
. Utilizando a regra de formao dos elementos
dessa matriz, temos:
3
ji2a ij
62)2(2a
42)1(2a
51)2(2a
31)1(2a
22
12
21
11
Assim, A=
65
43.
3. Matrizes especiais:
3.1 Matriz linha: toda matriz do tipo 1 x n, isto , com uma nica linha.
Ex: 4x1
1374A .
3.2 Matriz coluna: toda matriz do tipo n x 1, isto , com uma nica coluna.
Ex:
1x30
1
4
B
.
3.3 Matriz quadrada: toda matriz do tipo n x n, isto , com o mesmo nmero de linhas e
colunas. Neste caso, dizemos que a matriz de ordem n.
Ex:
2x212
7 4C
3x33 7 2
3 0
0 14
D
Matriz de ordem 2 Matriz de ordem 3
Seja A uma matriz quadrada de ordem n.
Diagonal principal de uma matriz quadrada o conjunto de elementos dessa matriz, tais que
i = j.
Diagonal secundria de uma matriz quadrada o conjunto de elementos dessa matriz, tais
que i + j = n + 1..
Exemplo:
675
303
5 21
A3
4
Descrio da matriz:
- O subscrito 3 indica a ordem da matriz; - A diagonal principal a diagonal formada pelos elementos 1, 0 e 6; - A diagonal secundria a diagonal formada pelos elementos 5, 0 e 5;
- 11a = -1 elemento da diagonal principal, pois i = j = 1;
- 31a = 5 elemento da diagonal secundria, pois i + j = n + 1 = 3 + 1.
3.4 Matriz nula: toda matriz em que todos os elementos so nulos.
Notao: n x mO
Exemplo:
000
000O 3 x 2
3.5 Matriz diagonal: toda matriz quadrada onde s os elementos da diagonal principal
so diferentes de zero.
Exemplo:
10
02A 2
700
030
004
B3 .
3.6 Matriz identidade: toda matriz quadrada onde todos os elementos que no esto na
diagonal principal so nulos e os da diagonal principal so iguais a 1.
Notao: nI onde n indica a ordem da matriz identidade.
Exemplo:
10
01I 2
100
010
001
I3
ou :
ji se 0,
ji se ,1a ,aI ijij n
3.7 Matriz transposta: Chamamos de matriz transposta de uma matriz A a matriz que
obtida a partir de A, trocando-se ordenadamente suas linhas por colunas ou suas colunas por linhas.
Notao: tA .
Exemplo: Se
121
03 2 A ento tA =
1 0
23
12
Desse modo, se a matriz A do tipo m x n, tA do tipo n x m. Note que a primeira linha de
A corresponde primeira coluna de tA e a segunda linha de A corresponde segunda coluna de tA .
5
3.8 Matriz simtrica: Uma matriz quadrada de ordem n simtrica quando A= tA .
OBS: Se A = - tA , dizemos que a matriz A anti-simtrica.
Exemplo: Se
3x3541
423
132
A
3x3
t
541
423
132
A
3.9 Matriz oposta: Chamamos de matriz oposta de uma matriz A a matriz que obtida a
partir de A, trocando-se o sinal de todas os seus elementos.
Notao: - A
Exemplo: Se
1-4
0 3A ento A =
14
03
3.10 Igualdade de matrizes: Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x n, so iguais se,
todos os elementos que ocupam a mesma posio so idnticos.
Notao: A = B.
Exemplo: Se
b1
02A
31
c2B e A = B, ento c = 0 e b = 3
Simbolicamente: ijij baBA para todo mi1 e todo ni1 .
Resolver a primeira lista de exerccios
6
1 LISTA
1-) *Escreva a matriz A= 3x2ij
a , onde
ija =2i+3j
2-) Escreva a matriz B= 3x3ij
b , onde ijb = j
i.
3-) Escreva a matriz C= 1x4ij
c , onde
jic 2ij .
4-) * Escreva a matriz D= 3x1ij
d , onde ijd = i
j.
5-) Escreva a matriz A= 3x4ij
a , onde
jise,1
jise,2a ij
6-) Escreva a matriz A= 3x3ij
a , onde
jise,0
jise,jia ij
7-) Escreva a matriz A= 3x2ij
a , onde
jise,ji
jise,ji2a ij
8-) *Chama-se trao de uma matriz quadrada a
soma dos elementos da diagonal principal.
Determine o trao de cada uma das matrizes A
=
101
532
102
Be34
21.
9-) Dada a matriz A=
41
21, determinar:
a-) a transposta de A
b-) a oposta de A
10-) *Dadas as matrizes A=
3a
21 e
3b
3xB , determinar a, b e x para que
A=tB .
11-) Determinar os valores de a e b, tais que:
3a
2b
3b
1a2
12-) Determine x e y na igualdade:
5
9
4
5
y
xlog2
3
13-) Seja A= 3x2ij
a , onde ija =i + j. Determine
m, n e p em B=
5p2m1n
43nm a fim de
que tenhamos A=B.
14-) Determine a, b, x e y, tais que:
.11
23
yx2ba
yxba
15-) Determine x e y, tais que:
a-) .
64
5
3
x
y
xlog
2
2
b-) .y2x51
05
71
0y3x2
7
RESPOSTAS
1-) A=
13107
1185
2-) B=
13
12
1
23
32
31
21
3-) C=
17
10
5
2
4-) D= 210
5-) A=
222
222
122
112
6-) A=
600
040
002
7-)
165
213A
8-) trA = 4 e trB = 4
9-) a-)
42
11A t b-) A=
41
21
10-) a = 3, b = 2 e x = 1
11-) a = 1 e b = 1
12-) x = 81 e y= 3 13-) m = -2 n = 4 e p = -3
14-) a = 2, b = 1, x = 1 e y = 1
15-) a-) x = 8 e y = 5
b-) x = 57 e y =
1511
8
4. Adio de Matrizes:
Dadas as matrizes A= n x mij
a e B = n x mij
b , chamamos de soma das matrizes A e B a matriz
C = n x mij
c , tal que ijijij bac , para todo mi1 e todo ni1 .
Notao: A + B = C
OBS: A + B existe se, e somente se, A e B so do mesmo tipo (m x n).
Propriedades : A, B e C so matrizes do mesmo tipo (m x n), valem as seguintes
propriedades:
1) Associativa:
(A + B) + C = A + (B + C)
2) Comutativa
A + B = B + A
3) Elemento Neutro
A + O = O + A = A
onde O a matriz nula m x n.
4) Elemento Oposto
A + (-A) = (-A) + A = O
Exemplos:
1)
90
33
2700
1421
2 0
12
70
41
2)
10 1
145
2111 10
10 13 32
2 1- 1
1 1 3
11 0
0 3 2
5. Subtrao de Matrizes:
Dadas as matrizes A= n x mij
a e B= n x mij
b , chamamos de diferena entre as matrizes A e B
a soma de A com a matriz oposta de B
Notao: A - B = A + (-B)
OBS: A + B existe se, e somente se, A e B so do mesmo tipo (m x n).
9
Exemplo:
1)
54
22
2704
2013
2 0
2-1
74
0 3
2-0
2 1
74
0 3
6. Multiplicao de um nmero real por uma matriz:
Dados um nmero real x e uma matriz A do tipo m x n , o produto de x por A uma matriz
do tipo m x n, obtida pela multiplicao de cada elemento de A por x.
Notao: B = x.A
OBS.: Cada elemento ijb de B tal que ijb = x ija
Propriedades : Sendo A e B matrizes do mesmo tipo (m x n) e x e y nmeros reais
quaisquer, valem as seguintes propriedades:
1) Associativa:
x.(y.A) = (x.y).A
2) Distributiva de um nmero real em relao a adio de matrizes:
x.(A+B) = x.A + x.B
3) Distributiva de uma matriz em relao a soma de dois nmeros reais:
(x + y).A = x.A + y.A
4) Elemento Neutro: x.A = A, para x = 1, ou seja:
1.A = A
Exemplo:
1)
03
216
0.31.3
7.32.3
01
72 .3
7. Multiplicao de matrizes:
O produto de uma matriz por outra no pode ser determinado atravs do produto dos seus
respectivos elementos. A multiplicao de matrizes no anloga multiplicao de nmeros reais.
Assim, o produto das matrizes A= p x mij
a e B= n x pij
b a matriz C= n x mij
c , onde cada
elemento ijc obtido atravs da soma dos produtos dos elementos correspondentes da i-sima linha
de A pelos elementos da j-sima coluna de B.
10
OBS: Elementos correspondentes de matrizes do mesmo tipo m x n, so os elementos que
ocupam a mesma posio nas duas matrizes. Exemplo: Sejam
203
461A e
437
205B . Os
elementos 2b e 4a 1313 so elementos correspondentes.
Decorrncia da definio:
A matriz produto A.B existe apenas se o nmero de colunas da primeira matriz (A) igual
ao nmero de linhas da segunda matriz (B).
Assim: n x mn x pp x m B.AB e A Note que a matriz produto ter o nmero de linhas (m) do primeiro fator e o nmero de
colunas (n) do segundo fator.
Exemplos:
1) Se 5 x 35 x 22 x 3 B.AB e A 2) Se produto existe no que B e A 3 x 21 x 4
3) 1 x 41 x 22 x 4 B.AB e A
Propriedades : Verificadas as condies de existncia, para a multiplicao de matrizes so
vlidas as seguintes propriedades:
1) Associativa:
(A.B).C = A.(B.C)
2) Distributiva em relao adio:
a) A.(B+C) = A.B + A.C
b) (A+B).C = A.C + B.C
3) Elemento Neutro:
A. nI = nI .A = A
onde nI a matriz identidade de ordem n.
Ateno: No valem as seguintes propriedades:
1) Comutativa, pois, em geral, A.B B.A
2) Sendo n x mO uma matriz nula, A.B = n x mO no implica, necessariamente, que A =
n x mO ou B = n x mO .
11
Exemplos:
1) Sendo A=
14
32 e B=
43
21, vamos determinar A.B e B.A e comparar os resultados
Soluo:
A.B =
14
32.
43
21
coluna 1 e linha 1aaa
11 = 2.1 + 3.3 = 2 + 9 = 11
coluna 2 e linha 1aaa
12 = 2.2 + 3.4 =4 + 12 = 16
coluna 1 e linha 2aaa
21 = 4.1 + 1.3 = 4 + 3 = 7
coluna 2 e linha 2aaa
22 = 4.2 + 1.4 = 8 + 4 = 12
Assim:
A.B =
2 x 214
32
.
2 x 243
21
=
2 x 2127
1611
4834
12492
4.12.43.11.4
4.32.23.31.2
B.A =
2 x 243
21
.
2 x 214
32
=
2 x 21322
510
49166
2382
1.43.34.42.3
1.23.14.22.1
Comparando os resultados, observamos que A.B B.A, ou seja, a propriedade comutativa para multiplicao de matrizes no vale.
2) Seja A=3 x 2
2 x 3
402
321 B e
41
10
32
, determine:
a) A.B b) B.A
Soluo:
a) A.B =
3 x 3
3 x 2
2 x 34.43.10.42.1)2.(41.1
4.13.00.12.0 )2.(11.0
4.33.20.32.2 )2.(31.2
402
321 .
41
10
32
=
=
3 x 33 x 31329
40 2
184 4
16302)8(1
40 00 )2(0
126 04 )6(2
12
b) B.A = 2 x 2
2 x 3
3 x 24.4)1.(0)3.(2)1.(4)0.(0)2.(2
)4.(3)1.(2)3.(1)1.(30.22.1
41
10
32
402
321 .
=
=
2 x 22 x 2108
171
1606)4(04
1223)3(02
Concluso: Verificamos que A.B B.A
8. Matriz Inversa:
Dada uma matriz A, quadrada, de ordem n, se existir uma matriz 'A , de mesma ordem, tal
que A. 'A = 'A .A = nI , ento 'A matriz inversa de A. (Em outras palavras: Se A. 'A = 'A .A = nI ,
isto implica que 'A a matriz inversa de A, e indicada por 1A ).
Notao: 1A
Exemplo: Sendo A =
2 x 212
21
, vamos determinar a matriz inversa de A, se existir.
Soluo:
Existindo, a matriz inversa de mesma ordem de A.
Como, para que exista inversa, necessrio que A. 'A = 'A .A = nI , vamos trabalhar em
duas etapas:
o
1 Passo: Impomos a condio de que A. 'A = nI e determinamos 'A :
A. 'A = nI 2 x 2
12
21
.
2 x 2dc
ba
=
2 x 210
01
2 x 22 x 2
2 x 22 x 2
10
01
d2b-ca2
d2b c2a
10
01
1.d2.b-c.1a.2
d.2b.1 c.2a.1
A partir da igualdade de matrizes, resolvemos o sistema acima pelo mtodo da adio e chegamos
:
13
5
1a0
5
22a-
0c2a-
5
2c 25c
0c 2a-
24c2a
0ca2
(-2) 1c2a
__________________
5
2b1
5
12b-
1d2b-
5
1d 15d
1d 2b-
04d2b
1db2
(-2) 0d2b
__________________
Assim temos:
'A =.
2 x 2dc
ba
=
2 x 251
52
52
51
o
2 Passo: Verificamos se 'A A = 2I :
'A .A =
2 x 251
52
52
51
.
2 x 212
21
=
2
2 x 2
2 x 22 x 2
I
10
01
550
05
5
51
54
52
52
52
52
54
51
1.5
12.5
22.5
11.5
2
1..5
22.5
1 2.5
21.5
1
14
Portanto temos uma matriz 'A , tal que: A. 'A = 'A .A = 2I
Logo, 'A inversa de A e pode ser representada por:
1A =
2 x 251
52
52
51
.
Resolver a segunda lista de exerccios
2 LISTA
1-) *Sendo A=
3
2
1
0
4
1 e B=
124
103,
calcule:
a-) A + B b-) A B c-) B A
2-) Calcule x, y e z, tais que
04
z23
17
71
1yx
zx2.
3-) Sendo A= 2x3ij
a , onde ija =2i-j, e B= 2x3ijb , com ijb = ,ji
2 calcule:
a-) A B b-) B A c-) tBA
4-) *Verifique experimentalmente que, se A e B so
matrizes do mesmo tipo, ento ttt BABA . Sugesto: Considere A e B as matrizes
encontradas no exerccio 3.
5-) Sendo A=
20
02 e
30
03B , determinar as
matrizes X e Y, tais que: X + Y = A + B e 2X Y = A B.
6-) *Dadas as matrizes A=
10
32,
23
40B e
C=
180
1415 calcule:
a-) 3.(A B) + 3.(B C) + 3.(C A) b-) 2.(A - B) 3.(B C) 3.C c-) a matriz X, tal que
3.(X A) + 2.B = 4.(X A + 2.C)
7-) Sendo A=
0
3
2
e B=
2
0
1
, determine as matrizes
X e Y, tais que 3X Y = 2A B e X + Y = A B
8-) *Determine a relao existente entre as
matrizes A=
3
1
4
0
2
3 e B=
3
4
2
1
0
3
.
9-)* Sendo a matriz A=
320
y43
c32
simtrica,
determine c e y.
10-) Sendo A= 2x2ij
a , onde ija =2i-j, e
B= 2x2ij
b , com ijb = ij , determine X tal
que 3A + 2X = 3B.
11-) *Sendo A=
23
12 e
11
10B ,
calcule as matrizes X e Y no sistema
AY2X3
BY3X2.
12-) Sendo A=
112
010
321
e B=-2A,
determine a matriz X, tal que B2
1A3X2
13-) Dadas as matrizes A= 4x6ij
a , tal que
ija = i - j, B= 5x4ijb , tal que com ijb = ij e C = AB, determine o elemento
42c .
14-) *Sendo A=
21
22, calcule
22 I5A4A .
15-) Determine a matriz X, tal que
tAB.AA2X , sendo A=
10
12 e
15
16-) *Dadas as matrizes
A=
531
531
531
B,
431
541
532
3x3
e
C=
321
431
422
. Calcule:
a-) A.B
b-) B.A
c-) A.C
d-) C.A
17-) (UFPA) A matriz A= 3x3ij
a definida de tal
modo que
jise,0
jise,)1(a
ji
ij . Ento, A igual a:
a-)
011
101
110 b-)
101
011
001 c-)
011
101
110
d-)
100
010
001 e-)
011
101
110
18-) (PUC-SP) Dadas as matrizes A= ija e B= ijb , quadradas de ordem 2, com
j3i4bej4i3a ijij , se C=A + B, ento
2C igual a:
a-)
10
01 b-)
10
01 c-)
01
10 d-)
01
10 e-)
11
11
B=
01
21.
19-) *Verifique se B=
2x231
32
21 0
inversa
de A=
34
02
20-) *Determinar, se existir, 1A em cada
caso:
a-) A=
10
01 b-) A=
12
32.
11
01
21-) Sendo A=
43
21, calcule 11A .
22-) As matrizes A, B e C so invertveis e de
mesma ordem 2. Sendo B. 21 IA e C.B =
A, determine C e 1C .
23-)* (MACK) A uma matriz mxn e B
uma matriz mxp. A afirmao falsa :
a-) A + B existe se, e somente se, n = p
b-) A=tA implica m = n ( tA = transposta de
A)
c-) A.B existe se, e somente se, n = p
d-) A. tB existe se, e somente se, n = p
e-) tA .B sempre existe
16
Respostas
1) a)
2
3
3
0
8
4 b)
4
1
1
0
0
2 c)
4
1
1
0
0
2
2) x=2, y=-9 e z=-7
3) a)
7
4
3
5
2
1 b)
7
4
3
5
2
1 c)
15
15
8
8
3
3
4) -------------
5) X=
34
34
0
0 e Y=
311
311
0
0
6) a)
00
00 b)
815
144 c)
1396
101118
7) X=
1
2
49 e Y=
1
1
43
8) A= tB
9) c=0 e y=2
10) X=
3623
23
11) X=
54
511
51
56
e Y=
51
59
51
54
12) X=
112
010
321
13) 2
14)
98
169
15) X=
33
13
16) a)
000
000
000 b)
000
000
000 c) AC= A d) CA= C
17) alternativa a) 18) alternativa b) 19) Sim, B inversa de A
20) a)
10
01 b)
85
81
83
81
21) A inversa da inversa de uma matriz A a prpria matriz A.
22) C= 21 IC
23) Alternativa c)
17
II DETERMINANTES
Definio: Determinante um nmero associado a uma matriz quadrada.
Aplicaes dos determinantes na matemtica:
- Clculo da matriz inversa; - Resoluo de alguns tipos de sistemas de equaes lineares; - Clculo da rea de um tringulo, quando so conhecidas as coordenadas dos vrtices.
1. Determinante de primeira ordem
Dada uma matriz quadrada de a
1 ordem M= 11a , chamamos de determinante associado matriz M o nmero real
11a .
Notao: det M ou 11a = 11a
Exemplos:
1. 55ou 5Mdet5M 11
2. 33-ou 3Mdet3M 12
2. Determinante de segunda ordem
Dada a matriz M=
2221
1211
aa
aa, de ordem 2, por definio, temos que o determinante
associado a essa matriz, ou seja, o determinante de a
2 ordem dado por:
211222112221
1211aaaa
aa
aaMdet
Assim:
21122211 aaaaMdet
Exemplo: Sendo M=
54
32, ento:
det M= 21210435254
32
Logo: det M = -2
Concluso: O determinante de uma matriz de ordem 2 dado pela diferena entre o produto
dos elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundria.
18
3. Menor Complementar
Chamamos de menor complementar relativo ao elemento ija de uma matriz M, quadrada e
de ordem n > 1, o determinante ijMC , de ordem n 1, associado matriz obtida de M quando
suprimos a linha e a coluna que passam por ija .
Exemplo 1: Dada a matriz M=
2221
1211
aa
aa, de ordem 2, para determinarmos o menor
complementar relativo ao elemento 11a ( 11MC ), retiramos a linha 1 e a coluna 1;
MC = menor complementar
2221
1211
aa
aa, logo, 222211 aaMC
Da mesma forma temos que o MC relativo ao elemento 12a dado por:
2221
1211
aa
aa, logo, 212112 aaMC e assim por diante.
Exemplo 2: Dada a matriz M=
333231
232221
131211
aaa
aaa
aaa
, de ordem 3, vamos determinar:
a) 11MC
b) 12MC
c) 13MC
d) 21MC
Soluo:
OBS.: Vamos denotar menor complementar por MC
a) retirando a linha 1 e a coluna 1 da matriz dada acima
333231
232221
131211
aaa
aaa
aaa
, temos que:
11MC = 322333223332
2322aaaa
aa
aa
b) retirando a linha 1 e a coluna 2 da matriz dada acima, temos que:
12MC =
3331
2321
aa
aa= 31233321 aaaa
c) retirando a linha 1 e a coluna 3 da matriz dada acima, temos que:
19
13MC =
3231
2221
aa
aa= 31223221 aaaa
d) retirando a linha 2 e a coluna 1 da matriz dada acima, temos que:
21MC =
3332
1312
aa
aa= 32133312 aaaa
4. Cofator
Chamamos de cofator (ou complemento algbrico) relativo ao elemento ija de uma matriz
quadrada de ordem n o nmero ijA , tal que ijji
ij MC)1(A .
Exemplo 1: Dada M=
2221
1211
aa
aa, os cofatores relativos a todos os elementos da matriz M
so:
22222
MC
22
11
11 aa)1(a)1(A
11
;
21213
MC
21
21
12 aa)1(a)1(A
12
;
12123
MC
12
12
21 aa)1(a)1(A
21
;
11114
MC
11
22
22 aa)1(a)1(A
22
.
Assim, podemos tambm determinar a matriz dos cofatores (que ser denotada por A )
como sendo:
1112
2122
2221
1211
a a
aa
AA
AAA
Exemplo 2: Sendo M=
333231
232221
131211
aaa
aaa
aaa
, vamos calcular os cofatores 312322 A e A ,A :
31133311311333114
3331
131122
22 aaaa)1(aaaa)1(aa
aa)1(A
;
31123211311232115
3231
121132
23 aaaa)1(aaaa)1(aa
aa)1(A
;
22132312221323124
2322
131213
31 aaaa)1(aaaa)1(aa
aa)1(A
.
20
5. Matriz Adjunta
A matriz transposta da matriz dos cofatores de uma matriz A chamada adjunta de A.
Assim: tAadjA
6. Teorema de Laplace
Definio: O determinante de uma matriz quadrada 2m aMm x mij
pode ser obtido
pela soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) da matriz M pelos
respectivos cofatores.
Assim, fixando mj1 que tal,Nj , temos:
m
1i
ijijAaMdet
onde,
m
1i
o somatrio de todos os termos de ndice i, variando de 1 at m, Nm e ijA o
cofator ij.
Exemplo : Calcular com o auxlio do Teorema de Laplace, os seguintes determinantes:
a)
3 2 0 1
1 1 13
0 2 0 0
14 3 2
D b)
6 5 0
2 1 2
43 2
D 21
Soluo:
a)
6 5 0
2 1 2
43 2
D1
Aplicando Laplace na coluna 1, temos:
2 1
43(-1)0
6 5
43(-1))2(
65
21(-1)2D
31
31
21
21
11
11
CofatorA
13
a
CofatorA
12
a
)11cofator(A
11
a
1
06 5
432
65
212D1
2(38)2(-4)20)2(1810)-2(6D1
68768D1
21
b) Como trs dos quatro elementos da a
2 linha so nulos, convm aplicar Laplace nessa
linha.
3 2 0 1
1 1 13
0 2 0 0
14 3 2
D 2
3 0 1
1 13
13 2
)1(200D
23MCD
32
2
OBS.: Ento podemos rescrever 2D como:
(I) D2D 2
Agora precisamos calcular o valor de D para substituirmos em (I) Para isso aplicamos
Laplace na a
3 linha (mais conveniente, pois um dos elementos nulo), e obtemos:
3331 MC
33
MC
13
1-3
3 2)1(3
1 1-
1-3 )1(1D
332)11(3)2(1)92(3)13(1D
35D
Finalmente, substituindo esse valor em (I), obtemos:
-2(-35)DD2D 22
70D 2
7. Regra de Sarrus
Dispositivo prtico para calcular o determinante de a
3 ordem.
Exemplo 1: Calcular o seguinte determinante atravs da Regra de Sarrus.
D=
333231
232221
131211
aaa
aaa
aaa
22
Soluo:
a
1 Passo: Repetir a duas primeiras colunas ao lado da a
3 :
32
22
12
31
21
11
333231
232221
131211
a
a
a
a
a
a
aaa
aaa
aaa
a
2 Passo: Encontrar a soma do produto dos elementos da diagonal principal com os dois
produtos obtidos com os elementos das paralelas a essa diagonal.
OBS.: A soma deve ser precedida do sinal positivo, ou seja:
322113312312332211 aaaaaaaaa
a
3 Passo: Encontrar a soma do produto dos elementos da diagonal secundria com os dois
produtos obtidos com os elementos das paralelas a essa diagonal.
OBS.: A soma deve ser precedida do sinal negativo, ou seja:
332112322311312213 aaaaaaaaa
Assim:
332112322311312213 aaaaaaaaaD 322113312312332211 aaaaaaaaa
OBS.: Se desenvolvssemos esse mesmo determinante de a
3 ordem com o auxlio do
teorema de Laplace, veramos que as expresses so idnticas, pois representam o mesmo nmero
real.
Exemplo 2: Calcular o valor dos seguintes determinantes:
a)
0 1 1 0
0 1 - 0 1
2 1 0 0
1 0 1- 2
D b)
1 2 3
2 1 4
13 2
D 21
Soluo:
a)
47242381821283
2
1
3
3-
4
2
1 2 3
2 1 4
13 2
D1
23
b)
0 1 1 0
0 1 - 0 1
2 1 0 0
1 0 1- 2
D 2
Aplicando Laplace na a
2 linha, temos:
''2
'2 D
42
D
32
2
1 1 0
1-0 1
0 12
)1(2
0 1 0
0 0 1
1 12
)1(100D
''
2
'
22 D2D)1(D
- Clculo de '2D : Como, na a
2 linha, dois elementos so nulos, conveniente aplicar
Laplace; assim:
1)10(101
11)1(1D 12'2
- Clculo de ''2D : Utilizando a Regra de Sarrus, temos:
''2D
1
0
1-
0
1
2
1 1 0
1- 0 1
0 1- 2
3)000()120(
Portanto,
5D
61)3(2)1(1D
D2D)1(D
2
2
''
2
'
22
24
8. Matriz de Vandermonde
Chamamos de matriz de Vandermonde toda matriz quadrada de ordem 2n , com a seguinte forma:
1n
n
1n
2
1n
1
3
n
3
2
3
1
2
n
2
2
2
1
n21
a aa
a a a
a a a
a a a
1 1 1
V
Observe que cada coluna dessa matriz formada por potncias de mesma base com
expoentes inteiros, que variam de 0 at n-1.
O determinante da matriz de Vandermonde dado por:
1n1nn142434132312 aaaaaaaaaaaaaaaaVdet
Exemplo: Calcular o determinante da matriz
1694
432
111
M
Soluo:
Como podemos escrever a matriz M na forma:
222
111
432
432
111
M
Ento dizemos que a matriz M uma Matriz de Vandermonde com 4a e 3a ,2a 321 .
Assim,
2211243423aaaaaaMdet 132312
25
PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES:
(de matriz quadrada de ordem n)
As propriedades a seguir so relativas a determinantes associados a matrizes quadradas de
ordem n. Estas propriedades, muitas vezes nos permite simplificar os clculos.
P1-) Quando todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) so nulos, o determinante dessa
matriz nulo.
Exemplos:
1-) 0
391218
3123
0000
7894
2-) 0
701
302
1503
P2-) Se duas filas paralelas de uma matriz so iguais, ento seu determinante nulo.
Exemplo:
1-) 0
3479
5352
8924
5352
pois, L1 = L3
P3-) Se duas filas paralelas de uma matriz so proporcionais, ento o seu determinante nulo.
Exemplo:
1-) 0
623
412
241
pois C3 = 2C1
P4-) Se os elementos de uma fila de uma matriz so combinaes lineares dos elementos
correspondentes de filas paralelas, ento o seu determinante nulo.
Exemplos:
1-) 0
523
642
431
pois C1 + C2 = C3 2-) 0
5107
321
143
pois 2L1 + L2 = L3
OBS.: Definio de combinao linear:
Um vetor v uma combinao linear dos vetores v1, v2, ... ,vk, se existem escalares a1, a2, ... ,ak tal
que:
v= a1. v1+...+ ak. vk
26
P5-) Teorema de Jacobi: O determinante de uma matriz no se altera quando somamos aos
elementos de uma fila uma combinao linear dos elementos correspondentes de filas paralelas.
Exemplo:
1-) 9
342
212
321
Substituindo a 1 coluna pela soma dessa mesma coluna com o dobro da 2, temos:
9
3410
214
325
34242
21212
32221
2C2 C1
P6-) O determinante de uma matriz e o de sua transposta so iguais.
Exemplo:
Det A = 9
342
212
321
Det At = 9
323
412
221
P7-) Multiplicando por um nmero real todos os elementos de uma fila em uma matriz, o
determinante dessa matriz fica multiplicado por esse nmero.
Exemplos:
1-) 4
123
112
321
Multiplicando C1 por 2, temos: 842126
114
322
2-) 145
102
473
0105
Multiplicando L1 por 5
1, temos: 29145
5
1
102
473
021
P8-) Quando trocamos as posies de duas filas paralelas, o determinante de uma matriz muda de
sinal.
Exemplo:
4
123
112
321
27
Trocando as posies de L1 e L2, por exemplo, temos:
4
123
321
112
P9-) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal principal so todos nulos, o
determinante igual ao produto dos elementos dessa diagonal.
Exemplos:
1-) cba
cfe
0bd
00a
2-) zyx
z00
iy0
hgx
P10-) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal secundria so todos
nulos, o determinante igual ao produto dos elementos dessa diagonal, multiplicado por 2
1nn
1
.
Exemplos:
1-) baxb
a0 2-) cba
zyc
xb0
a00
P11-) Para A e B matrizes quadradas de mesma ordem n, temos:
Observao: Como A A-1 = I, na propriedade acima, temos:
Exemplo:
Se A = ,43
12B =
22
01 e AB =
811
24, ento:
2510
BdetAdetABdet
det (AB) = det A det B
det (A-1
) = Adet
1
28
P12-) Se k , ento det (kA) = kn detA.
Exemplo:
Sendo k=3, A = 54
12e kA =
1512
36, temos:
623
n
54
AdetkAkdet
P13-) det (A+B) detA + detB
9. Regra de Chi
A regra de Chi mais uma tcnica que facilita muito o clculo do determinante de uma
matriz quadrada de ordem n ( 2n ). Essa regra nos permite passar de uma matriz de ordem n para outra de ordem n-1, de igual
determinante.
Exemplos:
1) Vamos calcular o determinante associado matriz
642
315
432
A com o auxlio da
regra de Chi:
Passo 1: Para podermos aplicar essa regra, a matriz deve ter pelo menos um de seus
elementos igual a 1. Assim fixando um desses elementos, retiramos a linha e a coluna onde ele se
encontra.
642
315
432
Passo 2: Em seguida subtramos do elemento restante o produto dos dois correspondentes
que foram eliminados (um da linha e outro da coluna).
618
513
)12(6)20(2
)9(4)15(2
)34(6)45(2
)33(4)35(2
Passo 3: Multiplicamos o determinante assim obtido por ji1 , onde i representa a linha e j
a coluna retiradas (neste caso, a
2 linha e a
2 coluna).
29
12Adet
9078)1(618
513)1(Adet 422
10. Inverso de matrizes com o auxlio da teoria dos determinantes
A inversa de uma matriz quadrada de ordem n pode ser calculada pela aplicao do seguinte
teorema:
A matriz inversa 1A de uma matriz A (quadrada de ordem n) existe se, e somente se,
0Adet e dada por:
adjAAdet
1A 1
OBS.: adj A a matriz transposta da matriz dos cofatores: adj A = tA
Exemplos:
1) Verificar se a matriz
31
0 6A admite inversa
Soluo:
A matriz A admite inversa se, e somente se, 0Adet . Assim, como:
0183-1
0 6Adet , existe a matriz inversa de
2) Calcular x para que exista a inversa da matriz
x1 2
01x
233
A
Soluo:
Verificar se existe a matriz inversa de A ( 0AdetA -1 )
Ento:
1
1
3
2
x
3
x1 2
01x
233
04x3x
x3042x03x-
2
2
30
Assim, -1 xe 3
4xA 1-
3) Calcular, se existir, a inversa da matriz
41
32A com o auxlio da frmula
adjAAdet
1A 1
Soluo:
Passo 1: Calcular o determinante de A para ver se existe inversa.
538)1(342Adet
Como 1A05
Passo 2: Calcular os cofatores dos elementos de A.
44)1( 1111 A
11)1( 2112 A
33)1( 1221 A
22)1( 2222 A
Assim, a matriz dos cofatores dada por:
2- 3
1 4 A
Passo 3: Clculo da matriz adjunta de A.:
2-1
34 adjAAadjA
t
Passo 4: Clculo da matriz inversa de A ( 1A ):
2 -1
34
5
1
det
1 11 AadjAA
A
:
52
51
53
54
1A
31
3 LISTA
1) Calcular o valor dos determinantes das seguintes matrizes:
a) A=
83
3,021
b) A= .jia onde ,a ij2x2ij
2) *Calcular o valor de Rx na igualdade
3x4
3x3
=0
3) *O conjunto soluo de 1x
11
1x
11
11
x1
:
a) 1x|Rx b){0;1} c){1} d){-1} e) {0}
4) Determinar a matriz formada pelos cofatores dos elementos da matriz
A=
2 2 1
0 1 4
1 23
.
5) Dada a matriz A=
31
32
32
32
31
32
32
32
31
.
Calcule A , conhecida como matriz dos cofatores, e a matriz adjunta de A.
6) *Calcule os seguintes determinantes, aplicando o Teorema de Laplace:
a)
987
654
321
b)
0010
1000
2002
3110
7) O determinante
0 300
x 2 10
0 x 21
10 x0
representa o polinmio:
a) 1x 2
b) 1x 2
c) 1x32
d) )1x(3 2
e) )1x)(1x(3
8) (Fuvest SP) O determinante da matriz
ab
ba, onde
xxxx ee2b e eea2 igual a:
a) 1 b) 1 c) xe d)
xe e) 0
9) Utilizando a regra de Sarrus, calcule:
081
112
15,03,0
321
20
10) *Sendo A=
231
210
032
, calcule:
a) det A
b) det tA
11) *Calcular x na igualdade 0
3x1
31x
101
12) Calcular x na igualdade
0
9x6x4x
3x2x
111
22
13) *Sendo A=
164278
11694
1432
1111
, calcular
det A.
14) *Utilizando as propriedades dos determinantes, calcule os determinantes
justificando os valores obtidos:
a)
152
311
243
b)
1302
2804
4903
5102
32
c)
3201
81264
3124
4632
d)
5000
3400
9230
5421
e)
431
220
100
17218
134
892
097
022
043
54827
723428
184255
15) (MACK-SP) Se
4x
b1
y3
2a,
A=
yx
ba e B =
tA , ento det(A.B) vale:
a) 8 b) 4 c) 2 d) 2 e) 4
16) *(FAAP-SP) Dada a matriz A=
30
21,
calcule o determinante da matriz inversa de A.
17) Determine, se existir, a inversa de cada uma
das matrizes:
a) A=
23
10 b) B=
207
135
064
Respostas
1) a) 3 b) 1 c) 1 2) x= -4 ou x=1
3) alternativa c)
4)
541
476
782
A
5)
31
32
32
32
31
32
32
32
31
A e
adjA= tA
31
32
32
32
31
32
32
32
31
-
-
6) a) 0 b) 2 7) alternativa d) 8) alternativa a)
9) 12
5
10) a) 2 b) 2 11) x=1 ou x=-4
12) x=2 ou x=5
13) 600
14) a) 0 b) 0 c) 0 d) 60 e) 2 15) alternativa b)
16) 3
1
17) a)
01A 3
132
1
b)
11
B
21
212
214
141
71
72
71
1
33
III SISTEMAS LINEARES
1 Equao linear
Toda equao da forma:
bxaxaxa nn 2211
onde naaa ,,, 21 so nmeros reais que recebem o nome de coeficientes das incgnitas
nxxx ,, 21 e b um nmero real chamado termo independente.
OBS: Quando b = 0, a equao recebe o nome de linear homognea.
Exemplos:
Equaes Lineares Equaes No-Lineares
1) 3x 2y + 4z = 7
1) xy 3z + t = 8
2) x + y 3z - 7 t = 0 (homognea) 2) x2 - 4y = 3t - 4
3) 2x + 4z = 3t y + 4 3) x - y + z = 7
2 Sistema Linear
Definio: Um conjunto de equaes lineares da forma:
mnmnmmm
nn
nn
bxaxaxaxa
bxaxaxaxa
bxaxaxaxa
332211
22323222121
11313212111
um sistema linear de m equaes e n incgnitas.
2.1 Soluo do Sistema Linear
Chamamos de soluo do sistema a n-upla de nmeros reais ordenados nrrr ,,, 21 que , simplesmente, soluo de todas equaes do sistema.
2.2 Matrizes associadas a um Sistema Linear
2.2.1 Matriz incompleta
a matriz A, formada pelos coeficientes da incgnitas do sistema.
34
Exemplos:
Seja o sistema:
42
74
032
zyx
zyx
zyx
Matriz incompleta:
A=
1 12
1 14
132
2.2.2 Matriz Completa
a matriz B, que obtemos ao acrescentarmos matriz incompleta uma ltima coluna formada
pelos termos independentes das equaes do sistema. Assim a matriz completa referente ao sistema
anterior :
B =
4
7
0
1
1
1-
1
1
3
2-
4
2
2.3 Sistemas Homogneos Um sistema homogneo quando os termos independentes de todas as equaes so nulos.
Exemplo:
0 3 2
034
0 23
yx
zyx
zyx
2.3.1 Solues de um Sistema Homogneo
A n-upla (0, 0, 0, ..., 0) sempre soluo de um sistema linear homogneo com n incgnitas e
recebe o nome de soluo trivial. Quando existem, as demais solues so chamadas no-triviais.
2.4 Classificao de um sistema linear quanto ao nmero de solues
possvel
solues) (infinitas adoindetermin
nica) (soluo odeterminad
impossvel (no tem soluo)
Exemplos:
1.
12
8
yx
yx
Tem soluo nica: o par ordenado (3, 5). Portanto o sistema possvel e determinado.
35
2.
1622
8
yx
yx
Tem infinitas solues: algumas so dadas pelos pares ordenados: (0, 8), (1, 7), (2, 6), (3, 5), (4,
4), (5, 3),. Portanto o sistema possvel e indeterminado.
3.
10
10
yx
yx
4. No tem um par ordenado que satisfaz simultaneamente as equaes. Portanto o sistema
impossvel.
2.5 Sistema Normal
Um sistema normal quando tem o mesmo nmero de equaes (m) e de incgnitas (n) e o
determinante da matriz incompleta associada ao sistema diferente de zero, ou seja, se m = n e det
A 0, o sistema normal.
OBS.: Todo sistema normal possvel e determinado e portanto tem soluo nica.
Exemplo: Determinar Rk , de modo que o sistema
5
3
kyx
ykx seja normal.
Soluo: Para o sistema ser normal temos que observar duas condies: m=n e detA 0
1 condio: m = 2 e n = 2 nm
No sistema, o nmero de equaes (m = 2) igual ao nmero de incgnitas (n = 2)
2 condio: det A 0
det A = 1011
12 kk
k
k
Logo, o sistema normal para qualquer k real diferente de 1 e de 1.
36
2.6 Regra de Cramer
Todo sistema normal tem uma nica soluo dada por D
Dx ii , onde ni , 3, ,2 ,1 , D= detA
o determinante da matriz incompleta associada ao sistema e iD o determinante obtido atravs da
substituio, na matriz incompleta, da coluna i pela coluna formada pelos termos independentes.
Exemplo: Resolver com o auxlio da Regra de Cramer, os seguintes sistemas:
a)
332
72
yx
yx
Soluo:
Temos: m = n = 2 (1 condio) e condio) (2 082632
1 2
D
Portanto, como o sistema normal, podemos utilizar a Regra de Cramer para resolv-lo.
1 Passo: Calcular yx DD e
- Substituindo, na matriz incompleta
32
1 2, a coluna
1c pela coluna formada pelos termos
independentes, encontramos:
2432133
1 7
xD
- - Substituindo, agora, 2c pela coluna dos termos independentes, encontramos:
814632
72yD
2 Passo: Encontrar x e y:
Assim:
18
8
38
24
D
Dy
D
Dx
y
x
Logo, (x, y) = (3, 1) a soluo do sistema dado.
37
b)
2222
9222
7222
11
1
zyx
zyx
zyx
ou
22.22.22
9222.2
7222
11
1
zyx
zyx
zyx
Soluo:
Da maneira como apresentado o sistema no linear. Assim, para torn-lo linear, fazemos as
substituies:
cba yx z2 e 2,2 , obtendo:
222
92
7
cba
cba
cba
Agora temos um sistema linear com 3 equaes e 3 incgnitas (m = n) e determinante da matriz
incompleta diferente de zero, veja:
01037412421
2
1
1
1
2
1
2 21
11 2
1 1 1
D
1 Passo: Calcular cD e , ba DD substituindo as colunas 1, 2 e 3, respectivamente, pelos
termos independentes:
406341821418142
2
1
1
2
9
7
2 22
11 9
1 1 7
aD
20153547182829
2
9
7
1
2
1
2 2 1
19 2
1 7 1
bD
1017728924187
2
1
1
1
2
1
2 21
9 1 2
7 1 1
cD
Portanto, por Cramer vem:
410
40
D
Da a 2
10
20
D
Db b 1
10
10
D
Dc c
Voltando a transformao feita anteriormente (afinal queremos os valores de x, y e z) temos:
38
222422 2 xa xxx
122222 1 yb yyy
022122 0 zc zzz
Logo, (x, y, z) = (2, 1, 0) a soluo do sistema dado.
c)
03
0 2
043
zyx
zyx
zyx
Soluo:
Temos m = n = 3 e 029643891
3
1-
4
1
2
3
1-3 1
11- 2
1 4 3
D
Portanto, como o sistema normal, apresentando uma nica soluo e, alm do mais, o sistema
homogneo, esta soluo nica ser a soluo trivial (0, 0, 0).
Logo, (x, y, z) = (0, 0, 0).
39
2.7 Discusso de um Sistema Linear
Para discutir um sistema linear de n equaes e n incgnitas, calculamos o determinante D
da matriz incompleta. Assim, se
0D Sistema possvel e determinado (SPD), ou seja tem soluo nica.
0D Sistema pode ser possvel e indeterminado (SPI) (ter infinitas solues) ou impossvel (SI) (no ter soluo).
Observaes:
1) Se o 0D , o sistema ser SPD e portanto teremos uma nica soluo para o problema. 2) Se o 0D , sistema poder ser SPI ou SI. Para identificarmos de ele SPI ou SI
teremos que encontrar todos os iD s para saber se o sistema possvel e indeterminado
ou impossvel. De que forma?
Se todos os iD forem iguais a 0, teremos um SPI
Se pelo menos um iD diferente de zero, teremos um SI.
Exemplos:
1)
623
432
3
zyx
zyx
zyx
Temos:
m = n = 3
03
2 13
11 2
1 11
D
Logo, o sistema possvel e determinado, apresentando soluo nica.
2)
0233
43 2
1 2
zyx
zyx
zyx
Temos:
m = n = 3
0
2-33
312
1 21
D
40
035
2-30
314
1 21
xD
Sendo D = 0 e 0xD , o sistema impossvel, no apresentando soluo.
3)
134
2 2
12 3
zyx
zyx
zyx
Temos:
m = n = 3
0
341
112
2 31
D
0
341
112
2 31
xD
0
311
12-2
2 1 1
yD
0
1-41
212
1 31
zD
Logo temos, D = 0, 0xD , 0yD , 0zD . Portanto, o sistema possvel e
indeterminado, apresentando infinitas solues.
41
2.8 Sistemas equivalentes
Dois sistemas so equivalentes quando possuem o mesmo conjunto soluo.
Exemplo: Sendo
832
3 1
yx
yxS e
52
3 2
yx
yxS
o par ordenado (x, y) = (1, 2) satisfaz ambos e nico. Logo, 21 e SS so equivalentes: . ~ 21 SS
2.8.1 Propriedades dos sistemas equivalentes
1) Trocando de posio as equaes de um sistema, obtemos um outro sistema equivalente.
Exemplo:
Sendo:
Izyx
III zy
II - zx
S
III z y
II - zx
Izyx
S
)(12
)(2
)(3
e
)(2
)(3
)(12
21
temos, . ~ 21 SS
2) Multiplicando uma ou mais equaes de um sistema por um nmero k, k *R , obtemos um sistema equivalente ao anterior.
Exemplo:
Dado
IIyx
IyxS
0
32 1 , multiplicando a equao (II) por 3, obtemos:
03 3
32
3)0 (
32 22
yx
yxS
yx
yxS
Assim, temos . ~ 21 SS
3) Adicionando a uma das equaes de um sistema o produto de outra equao desse mesmo
sistema por um nmero k, k *R , obtemos um sistema equivalente ao anterior.
Exemplo:
Dado
IIyx
IyxS
1
42 1 , substituindo neste sistema a equao (II) pela soma da equao (I),
multiplicada por (-1), com a equao (II), obtemos:
-33y-
1
42
1
)1()42 ('
1
'
1
yx
yx
Syx
yxS
42
Logo:
33
42 2
y
yxS
Assim, , pois (x, y) = (2, 1) soluo de ambos os sistemas.
2.9 Sistemas escalonados
A tcnica de escalonar um sistema linear muito mais utilizada, pois com essa tcnica
podemos encontrar solues para sistemas que no tenham o mesmo nmero de equaes e
incgnitas (o que no permitido na Regra de Cramer). Alm disso, quando queremos resolver
sistemas lineares cujo nmero de equaes (e de incgnitas) excede trs, no conveniente utilizar
a Regra de Cramer, por se tornar muito trabalhosa. Por exemplo, um sistema com quatro equaes e
quatro incgnitas requer o clculo de cinco determinantes de 4 ordem. Neste caso, usamos a
tcnica de escalonamento, que facilita a resoluo e a discusso de um sistema.
Dado um sistema linear:
mnmnmmm
nn
nn
bxaxaxaxa
bxaxaxaxa
bxaxaxaxa
S
332211
22323222121
11313212111
onde existe pelo menos um coeficiente no-nulo em cada equao, dizemos que S est escalonado
se o nmero de coeficientes nulos antes do primeiro coeficiente no-nulo aumenta de equao para
equao.
Exemplos:
32
6 3)1 1
y
yxS
-54z
2 32
9 z 4
)2 2 zy
yx
S
0z 4
8542)3 3
y
zyxS
73
422
1232
)4 4
t
tzy
tzyx
S
2.9.1 Procedimentos para escalonar um sistema
1) Fixamos como 1 equao uma das que possuam o coeficiente da 1 incgnita diferente de zero.
2) Utilizando as propriedades de sistemas equivalentes, anulamos todos os coeficientes da 1 incgnita das demais equaes.
3) Anulamos todos os coeficientes da 2 incgnita a partir da 3 equao. 4) Repetimos o processo com as demais incgnitas, at que o sistema se torne escalonado.
Exemplos:
43
1) Vamos escalonar o sistema
2z 2y- x
0 423x
5 z 2
zy
yx
1 passo: Anulamos todos os coeficientes da 1 incgnita a partir da 2 equao, aplicando as
propriedades:
Trocamos de posio a 1 e a 3 equaes:
5 z 2
0 423x
2z 2y- x
yx
zy
Trocamos a 2 equao pela soma do produto da 1 equao por (-3) com a 2 equao:
5 2
678
22
5 z 2
0423
3-)22 (
zyx
zy
zyx-
yx
zyx
zy-x
Trocamos a 3 equao pela soma do produto da 1 equao por (-2) com a 3 equao:
1 z 3
678
22
5 z 2
6- 78
2-)22(
y
zy
zyx-
yx
zy
zyx-
2 passo: Anulamos os coeficientes da 2 incgnita, a partir da 3 equao:
Trocamos a 3 equao pela soma do produto da 2 equao por
8
3 com a 3 equao:
67 8
2 2
1 3
6)- 78(
22
8 26
813
83
z
zy
zyx-
zy
zy
zyx-
Agora, como o sistema est escalonado, podemos resolv-lo:
28
26
8
13 zz
Substituindo este valor em 678 zy , vem:
1886278 yyy
Substituindo, agora, 22 em 2 e1 zyxzy , vem:
44
22212 xx
Portanto, o sistema possvel e determinado, admitindo uma nica soluo que dada por: (x, y, z)
= (2, 1, 2).
2) Vamos escalonar o sistema
22 3
12
32
z - yx
z yx
zy x
1 passo: Anulamos todos os coeficientes da 1 incgnita a partir da 2 equao, aplicando as
propriedades:
Trocamos a 2 equao pela soma do produto da 1 equao por (-2) com a 2 equao:
2 2z 3
5 5
32
2 2z 3
1 2
2-)32 (
yx
zy
zyx-
yx
zyx
zy-x
Trocamos a 3 equao pela soma do produto da 1 equao por (-3) com a 3 equao:
7- z 5
5 5
32
2 2z 3
5- 5
3-)3 2 (
y
zy
zyx-
yx
zy
zyx-
2 passo: Anulamos os coeficientes da 2 incgnita, a partir da 3 equao:
Trocamos a 3 equao pela soma do produto da 2 equao por 1 com a 3 equao:
2- 0
5 5
3 2
7- 5
15)- 5(
3 2
zy
zyx-
zy
zy
zyx-
Dessa forma fica escalonado. Como no existe valor real de z, tal que 20 z , o sistema impossvel e portanto no tem soluo.
3) Vamos escalonar o sistema
322
1 22
6
t zy- x
tz yx
t zy x
1 passo: Anulamos todos os coeficientes da 1 incgnita a partir da 2 equao:
Trocamos a 2 equao pela soma do produto da 1 equao por (-2) com a 2 equao:
45
3- 2 2
13- 3 4
6
3- 2 2
1- 2 2
2-)6 (
tzyx
tzy
t z yx
tzyx
tzyx
t z yx
Trocamos a 3 equao pela soma do produto da 1 equao por (-1) com a 3 equao:
9- 3 0 3
13- 3 4
6
3- 2 2
13- 3 4
1- 6
tzy
tzy
t z yx
tzyx
tzy
t z yx
2 passo: Anulamos os coeficientes da 2 incgnita, a partir da 3 equao:
Trocamos a 3 equao pela soma do produto da 2 equao por 3 com a 3 equao:
30 612
13- 3 4
6
9- 3 0 3
3-13)- 3 4 (
6
tz
tzy
t z yx
tzy
tzy
t z yx
O sistema est escalonado. Entretanto, o nmero de equaes (m) menor que o nmero de
incgnitas (n). Assim, o sistema possvel e indeterminado, admitindo infinitas solues. A
diferena entre o nmero de incgnitas (n) e o nmero de equaes (m) de um sistema nessas
condies chamada grau de indeterminao (GI):
Para resolvermos um sistema indeterminado, procedemos do seguinte modo:
Consideramos o sistema em sua forma escalonada:
30 612
13- 3 4
6
tz
tzy
t z yx
Calcular o grau de indeterminao do sistema nessas condies:
GI = n m = 4 3 = 1
Como o grau de indeterminao 1, atribumos a uma das incgnitas um valor , supostamente conhecido, e resolvemos o sistema em funo desse valor.
Fazendo t e substituindo esse valor na 3 equao, obtemos:
2
5
12
6306301230612
zzzz
mnGI
46
Conhecidos z e t, substitumos esses valores na 2 equao 1334 tzy :
3
310131332101332
54
y
yyyy
Conhecidos z e t e y, substitumos esses valores na 1 equao 6 tzyx :
2
1
1212112122562262
53
x
xxxx
Assim, a soluo do sistema dada por:
,
2
5,3,
2
1S ,
sendo R .
Para cada valor que seja atribudo a , encontraremos uma qudrupla que soluo para o sistema.
OBS.: Se GI >1, ento daremos valores , , a todas as incgnitas livres (que no iniciam
equaes).
47
4 LISTA
1) Verifique se os sistemas abaixo so normais:
a)
4z2yx
5z2y3x2
1zyx
b)
19z6y6x
17z7y4x
6zy3x
c)
9y4x3
0zyx
8zy3x2
2) Determine os valores de kR, para que os sistemas sejam normais:
a)
0kzyx2
0z3kyx
0z2kyx
b)
k31y2x)1k(
k2y4x)1k(
c)
1z9y4xk
7z3y2kx
1zyx
2
3) *Resolva os seguintes sistemas lineares:
a)
4y3x2
5yx3 b)
0zyx2
5z4yx3
9z3y2x
c)
1
3x5
2y7
y3
x21
4) *Determine para quais valores de k o sistema
2kyx2
3y2x :
a) possvel e determinado; b) possvel e indeterminado; c) impossvel.
5) (UFPR) O sistema de equaes
QPzyx4
6zyx
10z3yx7
:
a) Impossvel, se P -1 e Q 8. b) Indeterminado, se P -1 e Q 8. c) Indeterminado, se P -1 e Q=8. d) Impossvel, se P=-1 e Q 8. e) Impossvel, se P -1 e Q=8.
6) *Escalone, classifique e resolva os sistemas abaixo:
a)
2yx5
1y3x b)
0zyx4
62
zyx2
c)
8z3yx3
5z2y2x
9zy3x2
d)
6zy4x3
4z2y3x2
2zyx
e)
1
3x4
1y5
y2
x21 f)
34y3x5
3yx3
7y4x
7) *(Fatec-SP) Dois casais foram a um barzinho. O primeiro pagou R$ 5,40 por 2 latas de
refrigerante e uma poro de batatas fritas. O
segundo pagou R$ 9,60 por 3 latas de
refrigerante e 2 pores de batatas fritas.
Nesse local e nesse dia, a diferena entre o
preo de uma poro de batas fritas e o preo
de uma lata de refrigerante era de:
a)R$2,00 b)R$1,80 c)R$1,75
d)R$1,50 e)R$1,20
8) *(Unifor-CE)Um pacote tem 48 balas: algumas de hortel e as demais de laranja. Se
a tera parte do dobro do nmero de balas de
hortel excede a metade do de laranjas em 4
unidades, ento nesse pacote h:
a) igual nmero de balas dos dois tipos b) duas balas de hortel a mais que de
laranja
c) 20 balas de hortel d) 26 balas de laranja e) duas balas de laranja a mais que de
hortel
9) *(UCDB-MT) O sistema
02572
06104
022
022
zyx
zyx
zyx
zyx
:
a) impossvel b) homogneo c) determinado d) indeterminado com uma varivel arbitrria. e) Indeterminado com duas variveis arbitrrias.
10) (Cefet-PR) Para a festa do Natal, uma crche necessitava de 120 brinquedos. Recebeu uma
48
doao de R$370,00. Esperava-se comprar
carrinhos a R$2,00 cada, bonecas a R$3,00 e
bolas a R$3,50. Se o nmero de bolas deveria
ser igual ao nmero de bonecas e carrinhos
juntos, a soluo seria comprar:
a) 60 bonecas, 30carrinhos e 30 bolas b) 20 bonecas, 40carrinhos e 60 bolas c) 30 bonecas, 30carrinhos e 60 bolas d) 25 bonecas, 45carrinhos e 70 bolas e) 40 bonecas, 20carrinhos e 60 bolas
11) (Unificado- RJ) Para que valores de k existe
uma nica matriz
y
x, tal que
?0
0
1
21
y
x
k
k
a) k -1 b) k=-2
c) k=-2 ou k=1
d) k -2 e k 1 e) k 2 e k -1
12) (UF-AL) O sistema
1
32
ybx
yax, nas
variveis reais x e y, :
a) possvel e determinado, a, bR. b) possvel e indeterminado se a = 2b.
c) possvel e determinado se a 2b. a, bR. d) possvel e indeterminado se a = -2b. e) impossvel se a = -2b.
13) *(F. M. Tringulo Mineiro-MG) Em trs mesas de uma lanchonete o consumo ocorreu
da seguinte forma:
Mesa Hambrguer Refrigerante Poro de
fritas
1 4 2 2
2 6 8 3
3 2 3 1
A conta da 1 mesa foi R$18,00 e da 2 mesa
R$30,00. Com esses dados:
a) possvel calcular a conta da 3 mesa e apenas o preo unitrio do refrigerante.
b) possvel calcular a conta da 3 mesa, mas nenhum dos preos unitrios dos trs
componentes do lanche.
c) possvel calcular a conta da 3 mesa e alm disso, saber exatamente os preos unitrios de
todos os componentes do lanche.
d) no possvel calcular a conta da 3 mesa, pois deveriam ser fornecidos os preos
unitrios dos componentes do lanche.
e) impossvel calcular a conta da 3 mesa e os preos unitrios dos componentes do lanche,
pois deve ter havido um erro na conta da 1 ou
da 2 mesa.
Respostas
1) a) Sim b) Sim c) No
2) a) S={kR | k2
111}
b) S={kR | k3
1 }
c) S={kR | k 2 e k 3} 3) a) S={(1, 2)} b) S={(2, -1, -3)}
c)S={(-4, -3)}
4) a) k 4 b) k R c) k = 4
5) alternativa d)
6) a) possvel e determinado; S=
14
3,
14
5
b)possvel e indeterminado;
S=
R p/ ,4 ,
4
4
c) possvel e determinado; S= 1 ,2,1 d)possvel e indeterminado;
S= R p/ ,4 ,52
e) possvel e determinado; S=
2 ,
2
3
f) sistema impossvel; S=
7) alternativa b)
8) alternativa a)
9) alternativa c)
10) alternativa e)
11) alternativa e)
12)alternativa e)
13) alternativa a)
49
LISTA EXTRA DE SISTEMAS LINEARES
1-) Resolva os sistemas abaixo e classifique-os como SPS, SPI ou SI.
a-)
12274
5432
432
zyx
zyx
zyx
b-)
13427
5423
432
xzy
zxy
zyx
c-)
12962
5642
432
zyx
zyx
zyx
d-)
11464573221342134
670213457322134
7866213421345732
zyx
zyx
zyx
e-)
16537
4375
0753
12753
wzyx
wzyx
wzyx
wzyx
f-)
0
5
4
2
zyx
yx
zy
zx
g-)
26
0222
12
yx
tzyx
tzyx
2-) Determine para que valores de m e n o sistema
nmzyx
zyx
zyx
3
42
132
seja:
a-) Indeterminado
b-) impossvel
Respostas
1-) a-) SI (0 = -1) b-) SPI S={(x, y, z) = ,103,172 }
c-) SI (0 = -3) d-) SPD S={(x, y, z) = (1, -1, 2)}
e-) SPD S={(x, y, z, w) = (1, -1, 0, 2)} f-) SI (0 = -11/2)
g-) S={(x, y, z, t) =
,
27
51,
27
410,
27
246}
2-) a-) m = 2 e n = 5
b-) m = 2 e n 5
IV - APLICAES DE SISTEMAS LINEARES
Exemplos
1) Trs irmos, Paula, Jlia e Andr, ao confrontarem suas contas de telefone celular, ficaram curiosos em saber quanto custou um minuto de cada tipo de ligao realizada. As rrs contas
apresentaram ligaes para telefones fixos e mveis (celulares) e ligaes internacionais para
Buenos Aires, onde moram seus primos.
A tabela informa o tempo (em minutos) das ligaes que cada um efetuou e o valor
correspondente da conta, j descontado o preo da assinatura.
50
Fixo Mvel Internacional
(Buenos Aires)
Valor
Paula 10 min 6 min 2 min 12,20
Jlia 14 min 4 min 3 min 13,40
Andr 8 min 5 min 5 min 14,70 Vamos denominar x, y e z os preos do minuto de ligao para telefones fixos, para telefones mveis e
para Buenos Aires, respectivamente.
Desta forma,
A conta de Paula dada por: 10x + 6y + 2z = 12,20
A conta de Jlia dada por: 14x + 4y + 3z = 13,40
A conta de Andr dada por: 8x + 5y + 5z = 14,70 As trs equaes acima constituem um exemplo de aplicao de sistema linear.
2) (EU-RJ) Observe a tabela de compras realizadas por Mariana:
Loja Produtos Preo unitrio
(R$)
Despesa (R$)
A Caneta 3,00 50,00
Lapiseira 5,00
B Caderno 4,00 44,00
Corretor 2,00
Sabendo que ela adquiriu a mesma quantidade de canetas e cadernos, alm do maior nmero possvel de
lapiseiras, o nmero de corretores comprados foi igual a:
a) 11 b) 12 c) 13 d) 14
3) (PUC) Alfeu, Bento e Cintia foram a uma certa loja e cada qual comprou camisas escolhidas entre trs tipos, gastando nessa compra os totais de R$134,00, R$ 115,00 e R$ 48,00,
respectivamente.
Sejam as matrizes:
z
y
x
XeA
012
501
430
tais que:
os elementos de cada linha de A correspondem s quantidades dos trs tipos de camisas compradas por Alfeu (1 linha), Bento (2 linha) e Cntia (3 linha);
os elementos de cada coluna de A Correspondem s quantidades de um mesmo tipo de camisa;
os elementos de X correspondem aos preos unitrios, em reais, de cada tipo de camisa. Nessas condies, o total a ser pago pela compra de uma unidade de cada tipo de camisa :
a) R$53,00 b) R$55,00 c) R$57,00 d) R$62,00 e) R$65,00
4) (Vunesp-SP) Um orfanato recebeu uma certa quantidade x de brinquedos para ser distribuda entre as crianas. Se cada criana receber trs brinquedos, sobraro 70 brinquedos para serem
distribudos; mas, para que cada criana possa receber cinco brinquedos, sero necessrios mais
40 brinquedos. O nmero de crianas do orfanato e a quantidade x de brinquedos que o orfanato
recebeu so, respectivamente:
a) 50 e 290 b) 55 e 235 c) 55 e 220 d) 60 e 250 e) 65 e 265
51
5) (U.F. Uberlndia-MG) Gumercindo decidiu dividir sua fazenda de 30 alqueires entre seus dois filhos Joo e Jos. Essa diviso seria diteramente proporcional produo que cada filho
conseguisse em uma plantao de soja. Eles produziram juntos 1,5 tonelada de soja, sendo que
Jos produziu 250 kg a mais que Joo. Como foi dividida a Fazenda?
6) Ao ser indagado sobre o valor do pedgio, um caixa respondeu: Quando passaram 2 carros de passeio e 3 nibus, arrecadou-se a quantia de R$26,00; quando passaram 2 nibus e 5
caminhes, a quantia arrecadada foi de R$47,00, e quando passaram 6 carros de passeio e 4
caminhes, arrecadou-se a quantia de R$52,00. Qual foi o valor do pedgio para cada tipo de veculo citado?