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 Caso Concreto 1 - Tema: Conflito de leis no espaço Gonzales, argentino com 20 anos de idade, residente e domiciliado em Buenos  Aires, interesso u-se em adqui rir um apartamen to situado na orla de Florianó polis, imóvel que pertence ao cidadão brasileiro Marcos !o momento da concretiza"ão do negócio, Marcos con#ecedor da lei argentina, que prev$ a maioridade civil aos 2% anos, questionou ao tabelião se Gonzales seria civilmente capaz para o ato, recebendo resposta positiva, pois a compra e venda seria realizada no Brasil e, assim, estaria su&eita ' lei brasileira (oc$, advogado)da* que acompan#ava a transa"ão na de+esa dos interesses de Marcos, como se pronunciaria sobre a resposta dada pelo tabelião staria ela correta Gabarito – caso 1 .egundo o art / da 1ei de ntrodu"ão ao 3ódigo 3ivil, o pa4s em que +or domiciliada a pessoa determina as regras sobre a capacidade Assim, o domic4lio 5 o elemento de cone6ão para o estatuto pessoal 1ogo, errada est7 a resposta dada pelo tabelião, uma vez que se o comprador 5 domiciliado na Argentina, no con+lito de leis no espa"o relativo ' capacidade, aplica-se a lei argentina, e não a lei brasileira, mesmo tendo sido o ato constitu4do no Brasil Questão Objetiva 1 %* .obre o direito internacion al privado pode-se a+irmar8 )9 3:!3;<.: =;> F?<A1 200@ % <G:* a* ?ireito internacional privado trata basicamente das rela"Ces #umanas vinculada s a sistemas &ur4dicos autDnomos e convergentesE b* ?ireito uni+orme espontneo resulta de es+or"o comum de dois ou mais stados no sentido de uni+ormizar certas institui"Ces &ur4dicasE c) O direito internacional uniformiado ! fruto de entendimento entre "stados e #ue se concentram nas atividades econ$micas de naturea internacional% d* A uni+ormiza"ão de normas disciplinadoras de com5rcio internacional 5 realizada por meios de acordos bilaterais, multilaterais, tratados e conven"Ces, at5 onde isto se&a aceit7vel para os pa4ses interessados Gabarito – Questão Objetiva 1 : direito uni+orme 5 constitu4do por regras id$nticas e designativas do direito aplic7vel em mais de um stado : ?ireito nternacional ;ni+orme tem como instrumento  &ur4dico o ratado n ternacional :s tratados podem ser multilaterais )3onven"Ces* ou bilaterais, estes Hltimos são minorit7rio s !a pr7tica proli+eram as 3onven"Ces nternacionais  As conven"Ces in ternacionai s podem ser abe rtas ou +ec#adas, co n+orme possam ou não a ela aderir stados terceiros não participantes das con+er$ncias especializada s que as elaboram  As 3onven"Ce s abertas )lois uniformes), com e+eito erga omnes, substituem as normas de direito internacional de origem interna e são aplic7veis +rente a todos os stados, inclusive os não vinculados ' 3onven"ão, ou se&a, aqueles não signat7rios

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Caso Concreto 1 - Tema: Conflito de leis no espaço

Gonzales, argentino com 20 anos de idade, residente e domiciliado em Buenos Aires, interessou-se em adquirir um apartamento situado na orla de Florianópolis, imóvelque pertence ao cidadão brasileiro Marcos !o momento da concretiza"ão do negócio,Marcos con#ecedor da lei argentina, que prev$ a maioridade civil aos 2% anos, questionouao tabelião se Gonzales seria civilmente capaz para o ato, recebendo resposta positiva,

pois a compra e venda seria realizada no Brasil e, assim, estaria su&eita ' lei brasileira(oc$, advogado)da* que acompan#ava a transa"ão na de+esa dos interesses de Marcos,como se pronunciaria sobre a resposta dada pelo tabelião staria ela correta

Gabarito – caso 1

.egundo o art / da 1ei de ntrodu"ão ao 3ódigo 3ivil, o pa4s em que +ordomiciliada a pessoa determina as regras sobre a capacidade Assim, o domic4lio 5 oelemento de cone6ão para o estatuto pessoal 1ogo, errada est7 a resposta dada pelotabelião, uma vez que se o comprador 5 domiciliado na Argentina, no con+lito de leis noespa"o relativo ' capacidade, aplica-se a lei argentina, e não a lei brasileira, mesmo tendosido o ato constitu4do no Brasil

Questão Objetiva 1

%* .obre o direito internacional privado pode-se a+irmar8 )9 3:!3;<.: =;>F?<A1 200@ % <G:*

a* ?ireito internacional privado trata basicamente das rela"Ces #umanas vinculadas asistemas &ur4dicos autDnomos e convergentesE

b* ?ireito uni+orme espontneo resulta de es+or"o comum de dois ou mais stados nosentido de uni+ormizar certas institui"Ces &ur4dicasE

c) O direito internacional uniformiado ! fruto de entendimento entre "stados e #uese concentram nas atividades econ$micas de naturea internacional%

d* A uni+ormiza"ão de normas disciplinadoras de com5rcio internacional 5 realizada pormeios de acordos bilaterais, multilaterais, tratados e conven"Ces, at5 onde isto se&aaceit7vel para os pa4ses interessados

Gabarito – Questão Objetiva 1

: direito uni+orme 5 constitu4do por regras id$nticas e designativas do direitoaplic7vel em mais de um stado : ?ireito nternacional ;ni+orme tem como instrumento &ur4dico o ratado nternacional

:s tratados podem ser multilaterais )3onven"Ces* ou bilaterais, estes Hltimos sãominorit7rios !a pr7tica proli+eram as 3onven"Ces nternacionais

 As conven"Ces internacionais podem ser abertas ou +ec#adas, con+orme possam

ou não a ela aderir stados terceiros não participantes das con+er$ncias especializadasque as elaboram

 As 3onven"Ces abertas )lois uniformes), com e+eito erga omnes, substituem asnormas de direito internacional de origem interna e são aplic7veis +rente a todos osstados, inclusive os não vinculados ' 3onven"ão, ou se&a, aqueles não signat7rios

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 Ainda nos parece distante a uni+ormiza"ão do ?ipri, pois as di+eren"as raciais,culturais e religiosas impedem a cria"ão de regras comuns aos stados que compCe acomunidade internacional, e6ceto no que concerne 's normas de comercio e +inan"as,mat5rias pass4veis de uni+ormiza"ão pelo direito internacional privado

Questão Objetiva &

;m testamento celebrado na t7lia, segundo a lei italiana, visto de 3onsulado doBrasil em <oma e devidamente traduzido para o vern7culo, ter7 e+ic7cia no Brasil parae6ecu"ão, desde que8 )I% 6ame da :AB*

a* .e&a #omologado pelo .upremo ribunal FederalE

b* .e&a rati+icado pelo 3ongresso !acionalE

c) 'ão ofenda ( soberania ( ordem *+blica e aos ,ons Costumes nacionais%

d* Amparado por protocolos &unto ao Minist5rio das <ela"Ces 6teriores

Gabarito – Questão Objetiva &

 A lei brasileira prev$ que as leis, atos e senten"as de outro pa4s, bem comoquaisquer declara"Ces de vontade, não terão e+ic7cia no Brasil somente se o+enderem aordem pHblica, a soberania nacional e os bons costumes )art %/, da 133* 1ogo, como ocaso em tela não diz respeito ' senten"a pro+erida no e6terior, bem como não e6isteo+ensa ao direito nacional, não #7 necessidade de #omologa"ão a ser realizada no .=

Questão Objetiva

?imitri, cidadão grego, residente e domiciliado no <io de =aneiro, con#ece Anast7ciaem uma +estividade da colDnia grega em .ão Jaulo, tamb5m grega e residente na capital

paulista ?epois de dois anos de namoro pretendem se casar mbora a cerimDnia se&arealizada no Brasil, gostariam que a mesma +osse celebrada em consonncia com as leisda Gr5cia sto seria8

% mposs4vel &7 que não podem ser celebrados no território brasileiro casamentos queutilizem a legisla"ão estrangeiraE

2 Joss4vel, desde que o &uiz de paz +osse um cidadão gregoE

I mposs4vel sem que #ouvesse autoriza"ão consular brasileiraE

./ *oss0vel se realiada a cerim$nia na repartição consular ou diplomtica 2re2ano ,rasil/

Gabarito – Questão Objetiva

.eria poss4vel realizar o casamento segundo a lei estrangeira, uma vez que ambos osnubentes são da mesma nacionalidade e a cerimDnia +osse realizada na reparti"ãoconsular ou diplom7tica da Gr5cia no Brasil, na +orma do art /, K 2 da 133

3"45'5 &

M!A ?A A;1A8 : ?ireito dos ratados

Conte+dos:

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% - :s ratados nternacionais - Jrodu"ão do te6to convencional%2 - 3lassi+ica"ão dos ratados nternacionais

%I - 3ompet$ncia para negociar8 3#e+es de stado e de Governo, plenipotenci7rios edelega"Ces

%L - 6pressão do consentimento

%L% - Jressupostos constitucionais do consentimento sistema brasileiroE

%N - :s acordos em +orma simpli+icada Oacordos e6ecutivosPE

%N% - Acordos e6ecutivos poss4veis no BrasilE

%@ - 6pressão do consentimentoE

%@% - Jressupostos constitucionais do consentimento sistema brasileiroE

%/ - ntrada em vigor ncorpora"ão

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar a introdu"ão o ?ireito dos ratados• 3ompreender a produ"ão do e6to 3onvencional

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

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%* ?outrina8

- M11: 3elso < ? de Albuquerque 3urso de ?ireito nternacional JHblico 3ap4tulo (

- <>T Francisco ?ireito nternacional JHblico 3ap4tulo

- A(A<., Francisco de A Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, <io de=aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

2* =urisprud$ncia

- <3;<.: .J3A1 ! U@LLIU - <. )200/V0%L/WLI-L* 200/

- A?! %LW0-I ?F

- R3 U22N/-.J e R3 W/NWN-:

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

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Caso Concreto 1 – Tema: 5to <nternacional- 6atificação

!o mbito da :- :rganiza"ão nternacional do rabal#o centenas de pa4sescelebram um tratado determinando que um trabal#ador, com &ornada de LL #oras porsemana, deve receber um sal7rio de no m4nimo %000 dólares americanos, baseando-seno princ4pio da dignidade da pessoa #umana : Brasil assina o tratado, atrav5s de umagente plenipotenci7rio e posteriormente o presidente o rati+ica, após a aprova"ão do3ongresso !acional, via decreto legislativo Jergunta-se8 os trabal#adores brasileiros +arão &us ao imediato recebimento do novo sal7rio m4nimo 6plique

Gabarito – caso 1

!ão, uma vez que a rati+ica"ão de um tratado gera e+eitos e6ternos e não internosJara que possa valer no Brasil, necess7rio se +az sua recep"ão atrav5s da promulga"ão epublica"ão, momento em que ser7 incorporado no ordenamento &ur4dico brasileiro epassar7 a gerar e+eitos para todos os trabal#adores nacionais

Questão Objetiva 1

!o que diz respeito ao M<3:.;1, assinale a op"ão correta )IL 6ame da :AB*

1/ O 4"6CO3=> possui personalidade jur0dica de direito internacional/2 Z vedado ao M<3:.;1 celebrar acordos de sede

I :s idiomas o+iciais do M<3:.;1 são o espan#ol e o portugu$s, com preval$nciado espan#ol em caso de dHvida sobre a aplica"ão ou interpreta"ão dos tratadosconstitutivos

L : M<3:.;1 ainda não possui um tratado sobre de+esa da concorr$ncia, nãoobstante os es+or"os brasileiros para a cria"ão de um instrumento sobre tal mat5ria

Gabarito – Questão Objetiva 1

.omente as organiza"Ces internacionais, que dispCe de personalidade &ur4dicaprópria, podem celebrar tratados e o M<3:.;1 5 uma delas : M<3:.;1 podeestabelecer acordos de sedeE não #7 preval$ncia de um idioma o+icial sobre o outro e &7e6iste um tratado sobre de+esa da concorr$ncia no mbito do M<3:.;1

Questão Objetiva &

 Acerca da tem7tica dos tratados internacionais, assinale a op"ão correta8 )I26ame :AB*

a* : Hnico ato que pode consistir na vincula"ão do stado ao tratado, no planointernacional, 5 a rati+ica"ão

b* A adesão 5 o processo de aprecia"ão do te6to do tratado pelos Joderes 1egislativos dosstados

c) 5 assinatura tem o efeito de autenticar o te?to do tratado ap@s a sua aprovação

ainda no plano internacional/

d* A rati+ica"ão 5 o ato interno do Joder 6ecutivo na troca ou no depósito dosinstrumentos respectivos

Gabarito – Questão Objetiva &

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Quando um tratado 5 assinado institui-se, segundo o art %0 da 3onven"ão de(iena sobre ratados, um protocolo de inten"Ces, autenticando-se o seu te6to Aobrigatoriedade de cumprimento, no plano e6terno, só ocorrer7 no momento da rati+ica"ão,enquanto que sua incorpora"ão, no plano interno, ser7 +eita com a promulga"ão epublica"ão

3"45'5

M!A ?A A;1A8 : 3on+lito entre Fontes8 1ei 6 ratado e 3onstitui"ão 6 ratado

Conte+dos:% - ?ireito nternacional e ?ireito nterno

2 - 3oloca"ão do problema

2% - A querela dualismo 6 monismo

2%% - A tese dualista

2%2 - A tese monista

2%2% - : monismo com primazia do ?ireito nterno

2%22 - : monismo com primazia do ?ireito nternacional

I - Jr7tica interna

L - Jr7tica internacional

N - A <elevncia do ?ireito nternacional na ordem interna brasileira

@ - As normas nternacionais e a 3onstitui"ão Federal de %UWW

/ A posi"ão &urisprudencial sobre a querela

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar a introdu"ão os con+litos entre norma interna e internacional•

3ompreender a posi"ão adotada sobre o con+lito pelo sistema p7trio

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

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• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina

- A<A[=: !adia ?ireito nternacional Jrivado8 teoria e pr7tica brasileira <enovar 200U

3ap4tulo /

- M11: 3elso < ? de Albuquerque 3urso de ?ireito nternacional JHblico 3ap4tulo (

2* 1egisla"ão

- 3onstitui"ão Federal, arts N, KI , LU, e WL, (

I* =urisprud$ncia

- <3;<.: .J3A1 ! U@LLIU - <. )200/V0%L/WLI-L* 200/

- A?! %LW0-I ?F

- R3 U22N/-.J e R3 W/NWN-:

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N

 ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

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<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: Conflito entre norma interna e internacional

Mucio Andrade +inanciou a compra de um ve4culo &unto ao Banco .ó 1ucro .VA !o

contrato de +inanciamento, o contratante o+erece o próprio ve4culo ' nstitui"ão Financeiracomo garantia, aliena"ão +iduci7ria, ao cumprimento da sua obriga"ão Meses depois,Mucio torna-se inadimplente

 Após o vencimento da I parcela, o Banco propCe a"ão de busca e apreensão do ve4culo,a qual 5 distribu4da perante a @ (ara 34vel da 3omarca da 3apital : &u4zo, com+undamento no ?ecreto U%%V@U, determina a busca e apreensão liminar do ve4culo, medidanão e+etivada pelo o+icial de &usti"a, uma vez que o ve4culo encontra-se em poder deterceiro, do qual não se sabe o paradeiro ?iante de tais +atos, o Banco .ó 1ucro requer ao=u4zo a conversão do +eito em a"ão de depósito, com a e6pedi"ão de mandado de entregado bem .em sucesso, requer o Banco a prisão civil de Mucio, com +undamento nopar7gra+o Hnico do art U0L do 3J3 ?iante da amea"a ' sua liberdade de locomo"ão,

Mucio impetra 0a'eas corpus alegando que a prisão civil do deposit7rio in+iel constituiviola"ão aos direitos #umanos, em especial ' 3onven"ão Americana de ?ireitos Rumanos)art /, /* e ao Jacto nternacional de ?ireitos 3ivis e Jol4ticos )art %%*

 A ordem 5 denegada pelo ribunal de =usti"a do <io de =aneiro Após os recursoscab4veis, o rem5dio passa a aprecia"ão do .F

3om rela"ão ' questão dos tratados de ?ireitos Rumanos e o direito interno, responda8

% !o Brasil, os tratados internacionais são auto-aplic7veis - t$m aplicabilidade diretae e+eito imediato

2  A legisla"ão p7tria dispensa procedimento legislativo di+erenciado aos tratadossobre direitos #umanos, quando da sua incorpora"ão ao sistema normativo interno

I 3omo o .F vem entendendo a questão do con+lito entre os tratados sobre direitos#umanos e a 3onstitui"ão Brasileira Aponte os precedentes

L 3omo deveria ser decidida a questão de Mucio pelo gr5gio .F

Gabarito – caso 1

 Apela"ão 200W00%2@LLL =<= ?es 1ucia Maria Miguel da .ilva 1ima

% !ão : Brasil 5 dualista e assim e6ige a incorpora"ão dos tratados ' ordem &ur4dicainterna )art LU, e WL, ( e art N, K I da 3<FB*

2 .im Art N, K I da 3<FB

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R3 U22N/-.J e R3 W/NWN-: e < L@@ILI-.J8 Min 3elso Mello

?3.\ ?(<G!. <R3 U0/NU-MG e R3 U2NL%-J<,

!F:<MA(: LN0 - Aliena"ão Fiduci7ria e ?eposit7rio n+iel - % )rrata*

3omunicamos que o correto teor da mat5ria re+erente ao < L@@ILIV.J, divulgada non+ormativo LLU, 5 este8

: ribunal iniciou &ulgamento de recurso e6traordin7rio no qual se discute aconstitucionalidade da prisão civil nos casos de aliena"ão +iduci7ria em garantia )?1U%%V@U8 ]Art L .e o bem alienado +iduciariamente não +or encontrado ou não se ac#ar naposse do devedor, o credor poder7 requerer a conversão do pedido de busca e apreensão,nos mesmos autos, em a"ão de depósito, na +orma prevista no 3ap4tulo , do 4tulo , do1ivro (, do 3ódigo de Jrocesso 3ivil]* : Min 3ezar Jeluso, relator, negou provimento aorecurso, por entender que o art L do ?1 U%%V@U não pode ser aplicado em todo o seualcance, por inconstitucionalidade mani+esta A+irmou, inicialmente, que entre os contratosde depósito e de aliena"ão +iduci7ria em garantia não #7 a+inidade, cone6ão teórica entredois modelos &ur4dicos, que permita sua equipara"ão Asseverou, tamb5m, não ser cab4velinterpreta"ão e6tensiva ' norma do art %NI, K %/, da 3 %V@U - que e6clui da veda"ão da

prisão civil por d4vida os casos de deposit7rio in+iel e do respons7vel por inadimplementode obriga"ão alimentar - nem analogia, sob pena de se aniquilar o direito de liberdade quese ordena proteger sob o comando e6cepcional <essaltou que, ' lei, só 5 poss4velequiparar pessoas ao deposit7rio com o +im de l#es autorizar a prisão civil como meio decompeli-las ao adimplemento de obriga"ão, quando não se de+orme nem deturpe, nasitua"ão equiparada, o arqu5tipo do depósito convencional, em que o su&eito contraiobriga"ão de custodiar e devolver < L@@ILIV.J, rel Min 3ezar Jeluso, 22%%200@ )<-L@@ILI*

Questão Objetiva 1

%* : Brasil tem a inten"ão de aderir ao ratado de <oma, que criou o ribunal Jenalnternacional, contudo, o re+erido órgão prev$ entre seu rol de penalidades a prisãoperp5tua Assim8

% !ão #aver7 problemas com o direito interno nacional, uma vez que adotamos aprimazia dos tratados sobre a constitui"ãoE

&/ O ,rasil dever estabelecer uma reserva ao cumprimento do referido diplomale2al evitando-se a inconstitucionalidade do tratado%

I : tratado não poder7 ser rati+icado pelo stado Brasileiro, uma vez que possuinorma considerada inconstitucionalE

L !o con+lito entre tratado e constitui"ão #aver7 paridade entre ambos, prevalecendoo posterior sobre o anterior

Gabarito – Questão Objetiva 1

: art N, 91(, ObP da 3F pro4be a pena de prisão perp5tua, assim ser7considerado inconstitucional o tratado que preve&a tal penalidade, su&eitando-se o tratadoao controle de constitucionalidade, atrav5s de uma a"ão direta de inconstitucionalidadeperante o .upremo ribunal Federal, de acordo com o art %02, , ObP da 3F

Questão Objetiva &

Ravendo um lit4gio &udicial, levado ao .F, em que se discute o con+lito entre odireito interno )lei* e o direito internacional )tratado*, qual dever7 prevalecer

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1/ O 3TA adotar a paridade entre a lei e o tratado decidindo pela preval;ncia doposterior sobre o anterior do mais espec0fico sobre o mais 2en!rico/

2 : .F decidir7 pela superioridade do tratado sobre a lei

I : .F decidir7 pela superioridade da lei sobre o tratado

L : .F remeter7 a decisão para o .=, por não ser sua a re+erida compet$ncia

Gabarito – Questão Objetiva &

 A &urisprud$ncia do .F, embora &7 ten#a provocado muitas discussCes, atualmenteaponta para o monismo moderado, igualando lei e tratado e decidindo pela superioridadedo posterior sobre o anterior, do mais espec4+ico sobre o mais gen5rico

3"45'5 .

M!A ?A A;1A8 !acionalidade :rigin7ria

Conte+dos:

% - ?e+ini"ão

2 - Modalidades

I - Formas de aquisi"ão

L - !acionalidade e 3idadania

N - ratado de Amizade Brasil Jortugal

N% - ?ireitos speciais dos Jortugueses

@ - !acionalidade :rigin7ria no ?ireito Brasileiro8 Ripóteses 3onstitucionais

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar a importncia da nacionalidade como esp5cie de ?ireitos Fundamentais• 3ompreender os elementos atributivos da nacionalidade

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

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6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina

- ?:1!G<, =acob 3urso de ?ireito nternacional Jrivado parte geral 3ap4tulo ()!acionalidade*

2* 1egisla"ão- 3onstitui"ão Federal art%2

- 1ei @W%N de %UW0 arts %%% a %2L

- ?ec W@/%N de %UW% arts %%U a %IL

I* Artigos8

- (A<GA.8 ?aniela re&o A nacionalidade brasileira dos +il#os brasileiros nascidos noe6terior in : ?ireito nternacional 3ontemporneo studos em #omenagem ao pro+essor=acob ?olinger 200@ <enovar

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de

=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

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<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: Crit!rios atributivos da nacionalidade

Maria, brasileira, residente e domiciliada em Jaris )Fran"a*, casou-se com o +ranc$s=ean Jierre ?esta união nasceu, em 1isboa, Relena .upondo que a Fran"a e Jortugaladotem o crit5rio do &us sanguinis, qual seria a nacionalidade de Relena <esponda+undamentando com a legisla"ão adequada

Gabarito – caso 1

Relena teria dupla nacionalidade, uma vez que ser7 considerada brasileira nata,uma vez que o art %2, , OcP, da 3FVWW contempla sua situa"ão, &7 que 5 +il#a de umabrasileira, bastando ser registrada em reparti"ão pHblica competente do Brasil no e6terior tamb5m ser7 +rancesa nata, uma vez que seu pai 5 +ranc$s e a Fran"a 5 ius sanguinis.ó não ser7 considerada portuguesa, pois como Jortugal não 5 um pa4s ius soli nãomerecer7 a re+erida nacionalidade, mesmo tendo nascido naquele pa4s

Caso Concreto & – Tema: Crit!rios atributivos da nacionalidade

Fritz, casado com Relga, 5 #7 cinco anos cDnsul da <epHblica da Aleman#a noBrasil Ambos são alemães e t$m um +il#o de L anos, c#amado Rans, nascido em territóriobrasileiro Ante a situa"ão #ipot5tica e considerando que a <epHblica da Aleman#a adota o &us sanguinis como crit5rio de atribui"ão da nacionalidade origin7ria, pergunta-se8

a* Qual 5 a nacionalidade de Rans

b* Rans tem capacidade para ser titular de direitos e deveres na ordem civil, de acordocom o direito brasileiro

Gabarito – caso &

Rans ter7 a nacionalidade alemã e ter7 capacidade de ser titular de direitos edeveres na ordem civil, pois a reda"ão vigente do art % do 3ódigo 3ivil procurou evitar adi+erencia"ão e poss4vel a+ronta ao princ4pio da igualdade e veio a balizar o princ4pio dadignidade da pessoa #umana preconizado pela 3onstitui"ão de WW, em seu artigo %, inciso

Caso Concreto – Tema: Crit!rios atributivos da nacionalidade

Maria, brasileira, residente e domiciliada em Jaris )Fran"a*, casou-se com o +ranc$s=ean-Jierre ?esta união nasceu Relena .upondo que a Fran"a dote o crit5rio do &us

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solius e sabendo que o Brasil adota tanto o crit5rio do &us solis quanto o do &us sanguinis,seria Relena ap7trida de origem <esponda +undamentando com a legisla"ão adequada

Gabarito – caso

Relena ser7 polip7trida, pois ter7 a nacionalidade +rancesa, &7 que a Fran"a adota ocrit5rio de aquisi"ão ius sanguinis e ter7 a nacionalidade brasileira nos termos do art%2, ,c da 3onstitui"ão Federal

Questão Objetiva 1

.obre a nacionalidade e a cidadania, assinale a op"ão verdadeira8 )9 3:!3;<.:=;> F?<A1 200@ % <G:*

%  A dimensão #orizontal 5 a liga"ão do indiv4duo com o stado a que pertence, quelembra a rela"ão de vassalo e suserano, e que cont5m uma s5rie de obriga"Ces doindiv4duo para com o stado

2  A cidadania acentua o aspecto internacional, ao distinguir entre nacionais eestrangeiros, enquanto que a nacionalidade valoriza o aspecto nacional

/ 5 nacionalidade ! 2eralmente definida como o v0nculo jur0dico-pol0tico #ueli2a o indiv0duo ao "stado ou em outras palavras o elo entre a pessoa f0sicae um determinado "stado/

L  A nacionalidade prim7ria ou origin7ria ocorre por via naturaliza"ão, isto 5, volunt7riaou em tempos idos, tamb5m imposta e, em certos pa4ses, por meio de casamento

Gabarito – Questão Objetiva 1

rec#o e6tra4do de ?:1!G<, =acob ?ireito nternacional Jrivado, parte geral Nedi"ão atualizada d <enovar J %I/

Questão Objetiva &

!o que se re+ere aos direitos de nacionalidade previstos na 3onstitui"ão, &ulgue osseguintes itens

- : Brasil, como um t4pico pa4s de imigra"ão, adota e6clusivamente o crit5rio do ius soli1 

- Z proibida a distin"ão entre brasileiros natos e naturalizados, salvo os casos previstos

na própria 3onstitui"ão- Z privativo de brasileiro nato o cargo de ministro da =usti"a

(- A 3onstitui"ão prev$ que são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de paibrasileiro ou mãe brasileira, desde que ven#am a residir na <epHblica Federativa do Brasile optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira

stão certos apenas os itens8

a* e

b* e

c* e (

d) <<

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Gabarito – Questão Objetiva &

: Brasil adota um sistema misto, os cargos privativos de brasileiro nato são8presidente e vice, presidente da cmara e do senado, ministro do .F, diplomatas eo+iciais das +or"as armadas e ministro da de+esa e a op"ão de nacionalidade só pode ser+eita a partir da maioridade

Questão Objetiva

3om rela"ão ' nacionalidade, assinale a op"ão incorreta

a* A menda 3onstitucional n IV%UUL admite a possibilidade de aquisi"ão denacionalidade por +il#os de brasileiro )a*, nascidos no e6terior, sem que um dos pais este&aa servi"o do Brasil, desde que ven#am a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo,pela nacionalidade brasileira

b) 5 opção de nacionalidade ! um ato de jurisdição voluntria de compet;ncia da justiça estadual/

c* A naturaliza"ão 5 a Hnica +orma de aquisi"ão de nacionalidade por via derivada, segundoa 3onstitui"ão brasileira

d* A nacionalidade 5 um direito +undamental, assim recon#ecido pelo direito internacional,que e6orta aos stados que +acilitem a sua aquisi"ão pelos indiv4duos e que não a retiremarbitrariamente

Gabarito – Questão Objetiva

 A op"ão de nacionalidade 5 um ato de &urisdi"ão volunt7ria, de compet$ncia de &usti"a

+ederal

 

3"45'5 B 

M!A ?A A;1A8 !acionalidade ?erivada

Conte+dos:

% - ?e+ini"ão

2 - ipos de !aturaliza"ão8

2% - :rdin7ria

22 - 6traordin7ria

I - !atureza =ur4dica da !aturaliza"ão

L - Jrocesso de naturaliza"ão

N - Ripóteses de Jerda da !acionalidade Brasileira

@ - <eaquisi"ão de !acionalidade Brasileira

/ - Ripóteses de Acumula"ão de !acionalidades

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W - 3on+lito Jositivo e !egativo de !acionalidades

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar os tipos de naturaliza"ão• 3ompreender o processo de naturaliza"ão

3ompreender os +atores que motivam a perda da nacionalidade

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina8

- ?:1!G<, =acob 3urso de ?ireito nternacional Jrivado parte geral 3ap4tulo ()!acionalidade*

2* 1egisla"ão8

- 3onstitui"ão Federal art%2

- 1ei @W%N de %UW0 arts %%% a %2L

- ?ec W@/%N de %UW% arts %%U a %IL

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

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3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacional

e estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: 'aturaliação – *erda da nacionalidade

Geor e Gia, naturais do Brasil, +ormam uma dupla de vDlei de praia com destaque

nas competi"Ces internacionais, contudo, sem oportunidade de serem convocados para as:limp4adas pela delega"ão brasileira, &7 que outras duas duplas obtiveram mel#ores4ndices t5cnicos, resolvem voluntariamente naturalizarem-se na Geórgia, pa4s quepassaram a representar na re+erida competi"ão :s dois atletas mant$m a nacionalidadebrasileira 6plique sua resposta

Gabarito – caso 1

!ão continuam ostentando a nacionalidade brasileira, uma vez que se enquadramnos casos de perda da nacionalidade brasileira, prevista no K L do art %2 da 3F, aooptarem voluntariamente pela nacionalidade derivada estrangeira, sem que estivessem

presentes os requisitos previstos nas letras OaP e ObP do inciso , do K L do art %2 da 3F

Questão Objetiva 1

?adas as assertivas abai6o, assinalar a alternativa correta

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A +ormula"ão de pedido de naturaliza"ão, cu&o e6ame pela administra"ão este&aatrasado, impede a deporta"ão do estrangeiro com visto de perman$ncia vencido

A naturaliza"ão pode ser requerida diretamente na =usti"a Federal, em procedimento de &urisdi"ão volunt7ria

: processo de naturaliza"ão somente se conclui com a entrega do respectivocerti+icado ao estrangeiro, privativa de &uiz +ederal

( A naturaliza"ão e6traordin7ria ocorre pelo simples implemento do prazo, sendodispens7vel qualquer procedimento administrativo para sua consecu"ão

a* st7 correta apenas a assertiva

b* stão corretas apenas as assertivas e

c* stão corretas apenas as assertivas e (

d* stão corretas apenas as assertivas , e (

Gabarito – Questão Objetiva 1

 A naturaliza"ão 5 requerida perante o Minist5rio da =usti"a, sendo um processo denatureza mista nicia-se como um processo administrativo, que corre no Minist5rio da=usti"a e termina como um ato de &urisdi"ão volunt7ria, perante o &uiz +ederal

 A naturaliza"ão e6traordin7ria ocorrer7 quando o estrangeiro resida no pa4s #7 mais de %Nanos e não ten#a condena"ão criminal, na +orma do art%2 , , ObP da 3F

Questão Objetiva &

Qual das assertivas abai6o mencionadas discorre de maneira correta sobre oprocesso de !aturaliza"ão diante do ordenamento &ur4dico de nosso pa4s

a* : pedido de naturaliza"ão 5 dirigido a % (ara da =usti"a Federal do domic4lio donaturalizadoE

b) 5 naturaliação ficar sem efeito se o certificado não for solicitado pelonaturaliado no prao de 1& doe) meses contados da data de publicação do atosalvo o motivo de força maior devidamente comprovado%

c* : de+erimento do pedido de naturaliza"ão 5 publicado no ?i7rio :+icial da ;nião atrav5sde ?ecreto JresidencialE

d* A naturaliza"ão e6tingue a responsabilidade civil ou penal a que o naturalizando estavaanteriormente su&eito em qualquer outro pa4s

Gabarito – Questão Objetiva &

: pedido 5 +eito ao Minist5rio da =usti"a, seu de+erimento 5 publicado no ?: porportaria do Minist5rio da =usti"a e a naturaliza"ão não e6tingue a responsabilidade, civil oucriminal, do naturalizado

Questão Objetiva

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 A nacionalidade 5 mat5ria sumamente importante ao ?ireito nternacional, sendopreceituada no artigo %2 da nossa 3onstitui"ão Federal .obre este instituto podemosa+irmar que ser- declarada a perda da nacionalidade do 'rasileiro 2ue8 )I% 6ame da:AB*

a* iver cancelada sua naturaliza"ão, por ato administrativo, em virtude de atividade nocivaao interesse nacionalE

b* Adquirir outra nacionalidade origin7ria concedida pela lei estrangeiraE

c* Adquirir outra nacionalidade em razão de imposi"ão de naturaliza"ão, pela normaestrangeira, ao brasileiro residente em stado estrangeiro, como condi"ão paraperman$ncia em seu território ou para o e6erc4cio de direitos civisE

d) Tiver cancelada sua naturaliação por decisão judicial em virtude de atividadenociva ao interesse nacional/

Gabarito – Questão Objetiva

 A perda da nacionalidade brasileira se opera em duas situa"Ces8 a aquisi"ão denacionalidade derivada, por ato volitivo, e o cancelamento da naturaliza"ão, quando obrasileiro naturalizado pratica atividade nociva ao interesse nacional

Questão Objetiva .

=oão, angolano, portador do visto tempor7rio, que est7 #7 dois anos trabal#ando noBrasil em uma ag$ncia de viagens onde 5 querido por todos, protocola seu pedido de

naturaliza"ão &unto a Jol4cia Federal Jergunta-se, qual das alternativas abai6o aponta asolu"ão correta para o presente caso8

a* : pedido ser7 de+erido porque =oão 5 oriundo de pa4s que adota a l4ngua portuguesacomo idioma o+icial e possui idoneidade moralE

b) O pedido ser indeferido por#ue oão não possui o visto permanente condiçãoindispensvel para a concessão do seu pleito%

c* : pedido ser7 inde+erido porque 5 necess7rio que =oão resida no Brasil #7 pelo menosquinze anosE

d* : pedido ser7 arquivado porque a Jol4cia Federal não 5 competente para protocolar eprocessar o pedido de naturaliza"ão

Gabarito – Questão Objetiva .

 A naturaliza"ão poder7 ocorrer quando o estrangeiro reside ininterruptamente noBrasil #7 mais de %N anos, sem condena"ão criminal, ou quando 5 origin7rio de pa4s del4ngua portuguesa, este&a morando do Brasil #7 mais de um ano e ten#a idoneidade moral3ontudo, em todos os pedidos de naturaliza"ão o requerente dever7 provar que possuivisto permanente, &7 que o statuto do strangeiro 1ei n @WN0-W0 condiciona suaconcessão a esse requisito

3"45'5 D 

M!A ?A A;1A8 .itua"ão =ur4dica do strangeiro ntrada no erritório !acional

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Conte+dos:

%- ?ireito de r e (ir do strangeiro versus .oberania do stado

2 - ngresso no pa4s8 Jrinc4pios da <eciprocidade e Rospitalidade

I - Jerman$ncia no pa4s

L - gualdade de direitos

N - ntrada no ?ireito 3omparado

@ - .itua"ão do re+ugiado

/ - (istos de ntrada

W - 3idades 1im4tro+es

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar o direito de ir e vir do estrangeiro no território nacional• 3ompreender a situa"ão dos re+ugiados

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante e

operador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina8

- ?:1!G<, =acob 3urso de ?ireito nternacional Jrivado parte geral 3ap4tulo (

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2* 1egisla"ão8

- 1ei @W%N de %UW0

- ?ec W@/%N de %UW%

- ?ec %UWI de %UU@ com a reda"ão dada pelo ?ec NU/W de 200@

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,

direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: <n2resso no pa0s

3#ristian Anders, nacional da ?inamarca decide vir ao Brasil, con#ecer o Ja"omperial, no <io de =aneiro Jara tanto, solicita concessão de visto no .etor 3onsular dambai6ada brasileira, situado em 3open#ague Após os trmites de estilo, ele recebe vistode turista 3om alguma di+iculdade econDmica, adquire as passagens e providenciareserva em #otel Ao desembarcar no território nacional, agentes da imigra"ão descon+iamde 3#ristian <esolvem entrevist7-lo e percebem que o estrangeiro tem p5ssimo dom4nio

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da l4ngua portuguesa e não traz consigo din#eiro su+iciente para permanecer no Brasil :des+ec#o do incidente 5 a denega"ão de entrada 3#ristian 5 detido e in+ormado no próprioaeroporto, que voltar7 no primeiro vDo para ?inamarca ranstornado com o ocorrido ecom a perda do investimento +eito )passagem, #otel etc*, ele 5 surpreendido por Armando Augusto, advogado rec5m +ormado, que assistiu o episódio e resolve a&ud7-lo, pleiteandomedida &udicial urgente a +im de evitar tal constrangimento, com base no art N, 9(, da3onstitui"ão Federal Assiste razão ao nobre advogado <esponda com +undamento nalegisla"ão pertinente, na doutrina e nos apontamentos de sala de aula

Gabarito – caso 1

!ão assiste razão ao advogado &7 que o ingresso depender7 do &u4zo deoportunidade e conveni$ncia do Joder JHblico local, como t4pico ato de sua soberania :caso trata da #ipótese de impedimento, no qual o estrangeiro não conseguiu vencer abarreira imigratória, sendo, do próprio aeroporto, mandado de volta ao pa4s deproced$ncia : stado pode negar o ingresso do estrangeiro segundo as suasconveni$ncias, que podem ser mais e6pansivas ou não nos termos dos artigos 2@ e 2/ da1ei @W%NVW0 e nos termos dos artigos L2 e LI do Antepro&eto da nova lei

Questão Objetiva 1

: visto de urista 58

a* 6igido para qualquer estrangeiro que pretenda vir morar no BrasilE

b* ?ispensado, apenas, nacionais integrantes da 3omunidade 3omum urop5iaE

c* :brigatório para quaisquer estrangeiros que pretendam vir temporariamente ao BrasilE

d) Todas as afirmativas são falsas/

Gabarito – Questão Objetiva 1

(ia de regra, todos os estrangeiros que pretendem vir ao Brasil em viagem de passeiodevem antecipadamente providenciar o visto de turista, que ser7 concedido por no m76imoU0 dias, admitindo-se uma Hnica prorroga"ão, por igual per4odo Jara os pa4ses com osquais o Brasil possui tratado de reciprocidade, o re+erido visto pode ser dispensado, comoo 5, por e6emplo, para os integrantes do M<3:.;1

Questão Objetiva &

m rela"ão aos vistos consulares 5 correto a+irmar8

a) o visto consular constitui mera e?pectativa de direito podendo a entrada aestada ou o re2istro do estran2eiro ser obstado ocorrendo #ual#uer das Eip@tese doarti2o F do "statuto do estran2eiro ou a inconveni;ncia de sua presença noterrit@rio nacional a crit!rio do 4inist!rio da ustiça%

b* o visto de turista não 5 e6igido dos americanos em decorr$ncia do princ4pio dareciprocidade de tratamentoE

c* o visto de cortesia 5 +ornecido aos estrangeiros que queiram realizar missão de estudosno Brasil, desde que +il#o de brasileiroE

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d* o visto o+icial 5 concedido ao estrangeiro que ingressa no Brasil em viagem de negócios,desde que casado com brasileira

Gabarito – Questão Objetiva &

: visto de turista 5 e6igido dos americanos por seu pa4s o e6ige em rela"ão aosbrasileiros, o visto tempor7rio 5 concedido aos que v$em estudar no Brasil e tamb5m paraos que estão em viagem de negócios

Questão Objetiva –letra d

Marque a alternativa incorreta8

a* A entrada no território nacional +ar-se-7 somente pelos locais onde #ouver +iscaliza"ãodos órgãos competentes dos Minist5rios da =usti"a, Fazenda e .aHde

b* :s espan#óis impedidos de entrar no território brasileiro, poderão retornar ao Brasil,desde que apresentem a documenta"ão e6igida

c* : passaporte 5 um documento de propriedade da ;nião, cabendo a seus titulares a

posse direta e o uso regular

Hd) Como forma de incentivo ao turismo e ao setor imobilirio o estran2eiro #uead#uirir permanecer no territ@rio brasileiro/

Questão Objetiva . – letra d

3om base na 1ei @W%NVW0, o estrangeiro natural de pa4s lim4tro+e, domiciliado em cidadecont4gua ao território nacional poder7, e6ceto8 :AB MG 200W

a* ntrar nos Munic4pios +ronteiri"os a seu respectivo pa4s, desde que apresente prova de

identidade

b* 6ercer atividade remunerada nos Munic4pios +ronteiri"os, desde que apresentedocumento especial que o identi+ique e caracterize sua condi"ão, e, ainda, 3arteira derabal#o e Jrevid$ncia, quando +or o caso

c* Freq^entar estabelecimento de ensino naqueles Munic4pios, desde que apresentedocumento especial que o identi+ique e caracterize sua condi"ão, e, ainda, 3arteira derabal#o e Jrevid$ncia, quando +or o caso

Hd) 6esidir no ,rasil no per0odo em #ue estiver estudando e9ou trabalEando nosmunic0pios fronteiriços desde #ue de posse do documento especial de

identificação/

3"45'5 F

M!A ?A A;1A8 .itua"ão =ur4dica do strangeiro statuto dos <e+ugiados e ?ireitode Asilo

Conte+dos:

% - .itua"ão do re+ugiado

2 - migra"ão ?irigida

I - ?ireito de asilo8

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I% - Asilo diplom7tico

I2 - Asilo territorial

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar a situa"ão do re+ugiado• 3ompreender as esp5cies de asilo

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

1eitura recomendada8

%* ?outrina

- ?:1!G<, =acob 3urso de ?ireito nternacional Jrivado parte geral 3ap4tulo ()3ondi"ão &ur4dica do estrangeiroVentrada e direito dos estrangeiros admitidos*

2* 1egisla"ão

- 1ei @W%N de %UW0

- ?ec W@/%N de %UW%

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- ?ec %UWI de %UU@ com a reda"ão dada pelo ?ec NU/W de 200@

- lei UL@L de 22V0/V%UU/

- 3onven"ão sobre asilo de %UNL

- 3onven"ão de %UN% sobre re+ugiados

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,

direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: 6efu2iados

: 3ornal +acional , da ( Globo, no dia 2 de &aneiro de 200%, noticiou quepescadores brasileiros salvaram, no litoral do <io Grande do !orte, um nacional de .erra1eoa que, por ser clandestino, +ora &ogado ao mar pelo comandante de um navio debandeira grega : a+ricano, utu, interrogado na Jol4cia Federal, disse que +ugia dos#orrores da guerra civil instaurada no seu Ja4s, aproveitando a oportunidade para solicitarsua perman$ncia no Brasil, dada a impossibilidade de retorno a seu pa4s sem que viesse a

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correr risco de vida !a #ipótese, #averia alguma medida que pudesse ser tomada pelasautoridades brasileiras no sentido de acol#er o pedido de utu Qual seria esta medidaQual órgão teria compet$ncia para de+eri-la Raveria +undamento legal para o pleito deutu Fundamente sua resposta nas normas internas e internacionais e na doutrinapertinente

Gabarito – caso 1

: a+ricano dever7 solicitar re+Hgio, que ser7 submetido ao 3:!A< 3omit$

!acional para <e+ugiados, órgão colegiado vinculado ao Minist5rio da =usti"a, comcompet$ncia para processar e &ulgar os pedidos de re+Hgio em nosso pa4s A 1ei nUL/LVU/ prev$ em seu artigo /8 Oestrangeiro que c#egar ao território nacional poder7e6pressar sua vontade de solicitar recon#ecimento como re+ugiado a qualquer autoridademigratória que se encontre na +ronteira, a qual proporcionar7 as in+orma"Ces necess7riasquanto ao procedimento +ormal cab4velP

Questão Objetiva 1

?adas assertivas abai6o, assinalar a alternativa correta )=;> F?<A1 L<G: 200W*

A posse de bens imóveis no Brasil garante ao estrangeiro o direito de visto ouautoriza"ão de perman$ncia

A dispensa de visto ao turista estrangeiro natural de pa4s que tamb5m dispense o vistode turista aos brasileiros, 5 autom7tica e independe de lei ou tratado, decorrendo do direitode reciprocidade

Z poss4vel ao estrangeiro domiciliado em cidade de pa4s lim4tro+e, e6ercer atividaderemunerada no Brasil independentemente de visto de perman$ncia, mediante documentoespecial que o identi+ique e caracterize a sua condi"ão, podendo, inclusive, ser e6pedidacarteira de trabal#o e previd$ncia social

( : estrangeiro clandestino pode regularizar sua situa"ão mediante a trans+orma"ão deseu visto e6pirado de turista em visto permanente segundo &u4zo discricion7rio doMinist5rio da =usti"a

a) "st correta apenas a assertiva <<</

b* st7 correta apenas a assertiva (

c* stão corretas apenas as assertivas e (

d* stão corretas apenas as assertivas , e

Gabarito – Questão Objetiva 1

 A compra de bens imóveis não garante a concessão de visto permanente para osestrangeiros, a dispensa de vistos por reciprocidade depender7 de tratados espec4+icos enão #7 possibilidade de trans+orma"ão de visto de turista em visto permanente, poisvedado pela lei brasileira )lei n@W%N-W0*

Questão Objetiva &

3onsiderando-se a constitui"ão e a atua"ão do 3omit$ !acional para <e+ugiados, 53:<<: a+irmar que8

a* sse consel#o e6pede o passaporte para estrangeiro ao re+ugiado assim recon#ecidopela Jol4cia FederalE

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b* sse consel#o opina quanto ' concessão do re+Hgio a estrangeiros que somente poder7ser concedido pelo 3ongresso !acionalE

c* A pol4tica imigratória brasileira 5 de compet$ncia deste consel#oE

d) "sse conselEo tem compet;ncia para apreciar e jul2ar os pedidos do ref+2io no,rasil/

Gabarito – Questão Objetiva &

 A lei nUL/L-U/, statuto dos <e+ugiados, regula a situa"ão &ur4dica dos re+ugiados noBrasil, !ão +az parte de suas atribui"Ces e6pedir passaportes ou reger a pol4ticaimigratória, de compet$ncia do 3onsel#o !acional de migra"ão Jor +im, não passa pelaaprecia"ão do 3ongresso a concessão de re+Hgio

3"45'5 I

M!A ?A A;1A8 .itua"ão =ur4dica do strangeiro 6pulsão e ?eporta"ão

Conte+dos:

% - Medidas compulsórias

%% - ?eporta"ão

%2 - 6pulsão

2 - ?e+ini"ão

I - Fundamento

L - Jrinc4pios internacionais

N - <equisitos de 3oncessão

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar as medidas compulsórias• 3ompreender as di+eren"as entre as esp5cies de medidas compulsórias

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

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• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina

- ?:1!G<, =acob 3urso de ?ireito nternacional Jrivado parte geral 3ap4tulo 9

)sa4da compulsória do estrangeiro*

2* 1egisla"ão

- 1ei @W%N de %UW0

- ?ec W@/%N de %UW%

- 3onstitui"ão Federal

- <egimento nterno do .F

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

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.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I

 ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: Jeportação

 Andreas .c#ae++er, sHdito alemão, portador do visto tempor7rio para estudos noBrasil, +oi localizado pela Jol4cia Federal trabal#ando como gerente de uma pousada em

BHzios mbora ten#a alegado e comprovado que se casou com a brasileira 3l7udia, comquem possui dois +il#os nascidos no <io de =aneiro, Friedric# e Ranna, Andreas .c#ae++er+oi deportado Jergunta-se8 st7 correta a conduta do governo brasileiro em deportar Andreas .c#ae++er

Gabarito – caso 1

st7 correta a conduta do governo brasileiro, tendo em vista que o +ato de tercDn&uge ou +il#os brasileiros não obsta a deporta"ão, mas apenas a e6pulsão nos termosda .Hmula % do .F, podendo o estrangeiro, depois de regularizar sua situa"ão, voltar aoBrasil

Questão Objetiva 1

Francisco, portugu$s, portador do visto tempor7rio para estudos no Brasil, +oilocalizado em &aneiro de 200@ pela Jol4cia Federal trabal#ando como c#e+ de umrestaurante de comidas t4picas portuguesas na Barra da i&uca 1evando-se emconsidera"ão que desde mar"o 200L Francisco vive uma união est7vel com M7rcia,tamb5m portuguesa, que con#eceu na Faculdade de Medicina no Brasil e com quem temum +il#o nascido no <io de =aneiro em outubro de 200N, pergunta-se8 : que poder7 ocorrer com Francisco )I% 6ame da :AB*

a) 3er deportado para *ortu2al%

b* .er e6traditado para JortugalE

c* .er e6pulso para JortugalE

d* odas as alternativas estão erradas

Gabarito – Questão Objetiva 1

;m estrangeiro, que ingressou no Brasil com +inalidade de estudos, para que mude deatividade deve procurar e in+ormar a Jol4cia Federal seu intento !ão o +azendo torna-seirregular no Brasil e, portanto, su&eito ' deporta"ão : +ato de possuir união est7vel comuma brasileira e +il#o brasileiro não veda a deporta"ão

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Questão Objetiva &

=oaquim, portugu$s, portador do visto permanente por ser casado com Ana3arolina, brasileira, 5 preso pela Jol4cia Federal no aeroporto internacional do Galeão commacon#a, coca4na e outras substncias psicotrópicas, tendo sido posteriormentecondenado penalmente pela =usti"a Federal !este caso, o que acontecer7 com =oaquim,estrangeiro, após cumprir a pena que l#e +oi imposta8 )2U 6ame da :AB*

a* .er7 deportado

b* .er7 e6traditado

c) 3er posto em liberdade uma ve #ue não poder ser e?pulso do ,rasil/

d* .er7 e6pulso

Gabarito – Questão Objetiva &

 A lei brasileira veda a e6pulsão de um estrangeiro em duas #ipóteses8 casamento comobrasileiro #7 mais de N anos e +il#o brasileiro na depend$ncia econDmica

3"45'5 K

M!A ?A A;1A8 .itua"ão =ur4dica do strangeiro 6tradi"ão

Conte+dos:

% - 6tradi"ão

%% - ?e+ini"ão

%2 - Fundamento

%I - !acionalidade e e6tradi"ão

%L Jrinc4pios internacionais

2 - ratados de e6tradi"ão

I - Gravidade da in+ra"ão

L - !atureza da in+ra"ão

L% - 3rime pol4tico

L2 - 3rime cone6o

N - 6tradi"ão e pena de morte

@ - 6tradi"ão no ?ireito brasileiro

/ - Jrocesso de e6tradi"ão

W - ratados de e6tradi"ão rati+icados pelo Brasil

Objetivos "spec0ficos:

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: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar a e6tradi"ão como medida compulsória

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina

- ?:1!G<, =acob 3urso de ?ireito nternacional Jrivado parte geral 3ap4tulo 9)sa4da compulsória do estrangeiro*

2* 1egisla"ão

- 1ei @W%N de %UW0

- ?ec W@/%N de %UW%

- 3onstitui"ão Federal

- <egimento nterno do .F

I* =urisprud$ncia

.F

6t WL%-<epHblica Federal da Aleman#a, rel Min 3arlos (elloso, 2I%0200I)9-WL%*

6t WNNV<epHblica do 3#ile, rel Min 3elso de Mello, 2@W200L )6t-WNN*

6t UNNV?F

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.=

R3 22LL@-<=, <el origin7ria Min liana 3almon, <el para acórdão Min RumbertoGomes de Barros, &ulgado em %%VUV2002 M. J<(!(: A!.A

L* Artigos8

- M11: 3elso < ? de Albuquerque 6tradi"ão Algumas observa"Ces in : ?ireitonternacional 3ontemporneo studos em #omenagem ao pro+essor =acob ?olinger

200@ <enovar

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver e

ampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: "?tradição

Giuseppe Maniero, italiano de origem, casado com uma brasileira com que tem um+il#o tamb5m brasileiro, adquiriu a nacionalidade brasileira, no ano de 2002, de acordo como art %2, , _b`, da 3onstitui"ão Federal, tendo em vista o preenc#imento de todos os

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requisitos e6igidos na lei m 200/, o Governo da .u4"a solicita a sua prisão, para +ins dee6tradi"ão, #a&a vista o seu envolvimento comprovado em tr7+ico il4cito de entorpecentesno ano de 200L, quando via&ou com sua +am4lia ao Ja4s que solicita sua e6tradi"ão

: relator do processo e6tradicional no .F determina a prisão de Giuseppe, que 5devidamente cumprida pela Jol4cia Federal

:s advogados de Giuseppe apontam em de+esa a inadmissibilidade da e6tradi"ãoalegando o seguinte8

% que Giuseppe 5 brasileiroE

2 que o e6traditando 5 casado com brasileira, possuindo +il#o menor, sob sua guardae que depende dele economicamenteE

I que o tratado celebrado entre o Brasil e a .u4"a data do ano de %UI2, isto 5,anterior ' vig$ncia da 3onstitui"ão Federal de %UWW

!o entanto, o .F de+ere o pedido e6tradicional ndaga-se8 st7 correta a decisão doJretório 6celso Fundamente sua resposta de acordo com a legisla"ão pertinente, nadoutrina e nos apontamentos de sala de aula

Gabarito – caso 1

Giuseppe teve envolvimento comprovado em tr7+ico il4cito de entorpecentes no ano de200L, o que, de acordo com o art N, 1 da 3onstitui"ão Federal, possibilita a suae6tradi"ão independentemente do crime ter sido cometido após a sua naturaliza"ão

: e6traditado poder7 retornar ao Brasil, motivo pelo qual não impede a e6tradi"ão acircunstncia de ser o e6traditando casado com brasileira ou ter +il#o, de acordo com a.Hmula L2% do .F, razão pela qual, não procedem as alega"Ces de Giuseppe

Caso Concreto & – Tema: "?tradição

m %UUN, Marcello, ' 5poca cidadão italiano, cometeu crime de roubo na urquiam %UU@, veio para o Brasil e aqui c#egou a receber a nacionalidade brasileira, em %UUWm mar"o Hltimo, o Brasil recebeu pedido de e6tradi"ão de Marcello, +ormulado pelaurquia 6amine, do ponto de vista das limita"Ces ' e6tradi"ão relacionadas com anacionalidade do e6traditado, se e6iste obst7culo intranspon4vel para a concessão dae6tradi"ão requerida

Gabarito – caso &

Jor ter cometido o crime de roubo anteriormente ' data da obten"ão danaturaliza"ão, Marcello poder7 ser e6traditado, tendo em vista os seus e+eitos e*tunc  nostermos do art %22 e %2I da 1ei @W%NVW0 e ar N, 1 da 3onstitui"ão da <epHblica

Questão Objetiva 1

3om rela"ão a um pedido de e6tradi"ão e+etuado pelo governo de um stado ao

Brasil, assinale a op"ão incorreta )2@ 6ame do :AB*a* ;m dos requisitos da e6tradi"ão 5 a e6ist$ncia de um tratado ou a promessa dereciprocidade

b* A compet$ncia para avaliar a admissibilidade do pedido de e6tradi"ão 5 do .F

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c* A e6tradi"ão 5 vetada aos brasileiros, salvo os naturalizados, em caso de crime comumocorrido antes da naturaliza"ão ou por tr7+ico de drogas, a qualquer tempo

d) L impedimento de e?tradição se o fato constituir crime pol0tico mas não em setratando da possibilidade de o e?traditando responder no "stado re#uerenteperante tribunal ou ju0o de e?ceção/

Questão Objetiva &

=ean, +ranc$s, residente em nosso pa4s com o visto permanente desde 2000quando se casou com uma brasileira, +oi preso pela Jol4cia Federal por ordem &udicial em+ace de estar sendo acusado de ter assassinado seu irmão em Jaris em %UUWJergunta-se8 3om base no statuto do strangeiro, o que poder7 acontecer com =ean)I% 6ame da :AB*

a) 3er e?traditado para a Arança%

b* .er deportado para a Fran"aE

c* .er e6pulso para a Fran"aE

d* .er banido para a Fran"a

3"45'5 1M 

M!A ?A A;1A8 ?ireito Jenal nternacional

Conte+dos:

% - 3on+litos de leis penais no espa"o

2 - Aplica"ão da lei penal no espa"o8 sistemas que regem a compet$ncia penalinternacional

I - ?ireito brasileiro8 aplica"ão da lei penal no 3ódigo Jenal Aplica"ão da lei estrangeira

L - : ribunal Jenal nternacional

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

• 3ompreender o ?ireito Jenal nternacional, seu ob&eto, a aplica"ão da lei penal noespa"o, a territorialidade da lei penal e as possibilidade de aplica"ão e6traterritorial

• 3ompreender o ?ireito nternacional Jenal e principalmente con#ecer e estudar osprincipais aspectos do statuto de <oma do ribunal Jenal nternacional, comotratado-constitui"ão do primeiro ribunal penal permanente de &urisdi"ãosupranacional

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

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• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina8

- G<3:, <og5rio ?ireito Jenal )parte geral* <io de =aneiro8 mpetus

- 3R:;T< Fauzi Rassan ribunal Jenal nternacional .ão Jaulo <

- =AJA..;, 3arlos : ribunal Jenal nternacional <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200L

2* 1egisla"ão8

- 3ódigo Jenal art N e /

- statuto de <oma do ribunal Jenal nternacional de %UUW

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de

=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

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<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: *rinc0pio da e?traterritorialidade

Rassen, +an7tico paquistan$s, aproveitando-se da reunião do G-20 nos stado;nidos, e ob&etivando protestar contra a pol4tica armamentista ocidental, tenta assassinar opresidente brasileiro, um dos c#e+es de stado participantes da reunião m rela"ão aesse delito, Rassem poder7 ser &ulgado pela &usti"a brasileira 6plique sua resposta e oprinc4pio correspondente

Gabarito – caso 1

.egundo o art/, , do 3ódigo Jenal, os crimes praticados no e6terior contra a vidae a liberdade do Jresidente da <epHblica, estão su&eitos ' lei brasileira, mesmo praticadosno e6terior rata-se do princ4pio da e6traterritorialidade incondicionada

Questão Objetiva 1

!os termos do statuto do ribunal Jenal nternacional, assinado em <oma, em%UUW, ao qual o Brasil aderiu em 2000, 5 compet$ncia deste tribunal &ulgar, e6ceto8  )J<:3;<A?:< ?A FA>!?A !A3:!A1 200@*

% 3rimes de genoc4dio, a e6emplo de o+ensas graves ' integridade +4sica ou mentalde membros de grupo

2 3rimes contra a #umanidade, a e6emplo de agressão se6ual, prostitui"ão +or"ada,escravatura se6ual, gravidez +or"ada, esteriliza"ão +or"ada ou outra +orma deviol$ncia no campo se6ual de gravidade compar7vel

I 3rimes de guerra, a e6emplo da destrui"ão ou apropria"ão de bens em largaescala, quando não &usti+icadas por quaisquer necessidades militares e e6ecutadasde +orma ilegal e arbitr7ria

4. Crimes políticos, a exemplo de manipulação de eleições, do forjamento dedados e de agressões à liberdade de expressão.

N  A trans+er$ncia, direta ou indireta, por uma pot$ncia ocupante de parte da suapopula"ão civil para o território que ocupa ou a deporta"ão ou trans+er$ncia datotalidade ou de parte da popula"ão do território ocupado, dentro ou +ora desseterritório

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Gabarito – Questão Objetiva 1

!ão +azem parte dos crimes submetidos ' &urisdi"ão do ribunal Jenal nternacionalos que se re+erem ao direito eleitoral

Questão Objetiva &

3on+orme o 3ódigo Jenal brasileiro, aplica-se a lei penal brasileira para os crimescometidos em território estrangeiro8

a* nas embarca"Ces ou aeronaves particulares brasileiras em território estrangeiro, desdeque preenc#idas as condi"Ces previstas nas al4neas do K 2o do art /o do 3ódigo Jenal

b) nas embarcaçNes ou aeronaves particulares brasileiras em territ@rio estran2eirodesde #ue preencEidas as condiçNes previstas nas al0neas do &o do art/ Fo doC@di2o *enal e o pa0s estran2eiro não os jul2ar/

c* contra a vida e a liberdade do Jresidente da <epHblica, desde que preenc#idas asal4neas do K 2o do art /o do 3ódigo Jenal

d* por brasileiro, independentemente de qualquer condi"ão

Gabarito – Questão Objetiva &

Jrinc4pio da e6traterritorialidade condicionada8 art /, , c cVc K 2 do 3J3Jrinc4pios que regem a aplica"ão da lei penal a +atos ocorridos +ora do território brasileiro,não obstante a regra se&a a do princ4pio da territorialidade da lei penal )art N do 3J*

Questão Objetiva

.ão princ4pios orientadores do ribunal Jenal nternacional, e6ceto8

% ;niversalidade2. Responsabilidade enal Coleti!a.

I mprescritibilidade

L 3omplementaridade

Gabarito – Questão Objetiva

Z responsabilidade penal individual e não coletiva

3"45'5 11 

M!A ?A A;1A8 ?ireito Jrocessual 3ivil nternacional Romologa"ão de .enten"astrangeira e 3arta <ogatória

Conte+dos:

% - Jrinc4pios b7sicos

2 - Romologa"ão de senten"a estrangeira8

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I - .istemas e regras gerais

L - <equisitos

N - mpedimentos

@ - <ecursos

/ - =urisprud$ncia nacional

W - 3arta <ogatória

W% - Finalidades

W2 - Formas de ransmissão

WI - <equisitos

WL - 3ompet$ncia

WN - Jrocedimento

U - 3artas <ogatória e6ecutórias

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

• 3ompreender os princ4pios basilares do ?ireito Jrocessual 3ivil nternacional

•  Analisar a #omologa"ão de senten"a estrangeira

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

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5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina

- A<A[=: !adia ?ireito nternacional Jrivado8 teoria e pr7tica brasileira <enovar 200/3ap4tulo W a %I

- <.3R.!< Beat Yalter eoria e Jr7tica d .araiva 3ap4tulos % a /

2* 1egisla"ão

- 3onstitui"ão Federal

- <esolu"ão n U do Jresidente do .uperior ribunal de =usti"a

I* =urisprud$ncia

- 3< LIW-B, <el Min 1uiz Fu6, &ulgada em %NVWV200/

R3 %W/%0-<=, <el Min Fontes de Alencar, &ulgado em %0V@V200I

L* Artigo8

- ?A .1(A 3arlos Jerlingeiro Mendes 3oopera"ão &ur4dica internacional e o au64lio diretoin : direito internacional contemporneo studos em #omenagem ao pro+essor =acob?olinger <enovar

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

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.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2

d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: Lomolo2ação de 3entença estran2eira

Jierre Gateau6 obteve provimento &udicial do .upremo ribunal de Algen, <epHblicaFrancesa, que +i6ou pensão aliment4cia devida ' e6-esposa e determinou o direito de visitae #ospedagem do +il#o Jaolo, que est7 sob a guarda da mãe no Brasil

Jierre alega que vem sendo privado pela e6-esposa, do conv4vio com seu +il#o e

at5 mesmo quando vem ao Brasil 5 impedido de visit7-lo Jediu na =usti"a Francesa odireito de visitar seu +il#o e de t$-lo em sua compan#ia durante as +5rias escolares naFran"a, tendo a =usti"a Francesa declarado o direito ' visita"ão durante W dias portrimestre no Brasil, e o de t$-lo em sua compan#ia, na Fran"a, no per4odo de +5riasescolares, tudo custeado por Jierre

% Qual a medida apta a dar cumprimento ' decisão &udicial pro+erida peloribunal Franc$s Qual seu +undamento

2 Qual o órgão competente para con#ec$-la

I Quais seus requisitos

Gabarito – caso 1

% Romologa"ão de .enten"a estrangeira <esolu"ão n U do Jres do .=2  Art %0N, ,i, da 3<FB .=

I  Art N da <esolu"ão n U do Jres do .=

!F:<MA(: 2U0

3"C/ *6OP<4"'TO ><4<'56/ =3T<75 ,653<>"<65/

 A 3orte special, ao prosseguir o &ulgamento, entendeu que a e6ist$ncia de decisãoe6arada pela =usti"a brasileira, mesmo que em provimento liminar, impede a #omologa"ãoda senten"a estrangeira, quanto mais se, como no caso, aquela decisão dispCe sobre oregime de visitas a +il#o de maneira diversa da senten"a que se pretende #omologar Asseverou, tamb5m, que isso se deveria ' necessidade de preservar a própria soberanianacional : Min eori Albino >avasci, em seu voto-vista, aduziu ser +irme o entendimentode que a senten"a estrangeira não produz qualquer e+eito em nosso pa4s enquanto não#omologada, razão pela qual o &u4zo brasileiro pode con#ecer de demanda id$ntica a outraem tramita"ão perante a =usti"a estrangeira, mesmo que l7 &7 e6ista pronunciamentode+initivo Jor +im, tal como o Min <elator, destacou que, das a"Ces em trmite na =usti"anacional, consta a e+etiva participa"ão do requerente da #omologa"ão, bem como que aliminar concedida encontra-se em pleno vigor Jrecedentes citados do .F8 .3 @U/%-;, ?= %LV2V200I, e .3 NN2@-!:, ?= 2WVNV200L 3"C I1K-A6 6el/ 4in/ LumbertoGomes de ,arros jul2ada em M9D9&MMD/

Caso Concreto & – Tema: Carta 6o2at@ria

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m setembro de 200@, um avião da empresa Gol, com %N0 passageiros, colide noar com outro avião de porte menor e vem a cair, matando todos os seus ocupantes Jaulo,marido de Jaula, comiss7ria +alecida no acidente, opta por propor a"ão de indeniza"ão por danos morais e materiais em +ace do +abricante do avião de menor porte )empresaestabelecida nos ;A*, suposto causador da queda, e de seus pilotos )residentes nos;A*, e da transportadora OG:1P )empresa estabelecida no Brasil*, perante a =usti"a Americana

m antecipa"ão de tutela, de+erida pelo &uiz da causa, 5 determinada a indisponibilidade de

bens dos pilotos encontrados no território americano e, ainda, determinando o bloqueio dedeterminado valor na conta corrente da 3ompan#ia A5rea brasileira )G:1*, medidas quevisam assegurar a e+etividade da decisão +inal a ser pro+erida

Quanto ' parte da decisão a ser cumprida no Brasil, qual seria a medida adequadaa l#e dar cumprimento

Qual seu +undamento, procedimento e órgão competente

: instrumento a ser utilizado baseia-se em algum princ4pio internacional

Gabarito – caso &

% 3arta <ogatória Jassiva2 <esolu"ão n U do Jres do .= Art %0N, , i da 3<FB .=

I Jrinc4pio da 3oopera"ão =udici7ria nternacional

Caso Concreto – Tema: 5ntecipação de tutela em ação de Eomolo2ação desentença estran2eira

Maria ster, pro+essora brasileira, teve seu pedido de ado"ão de >a#ara de+erido em200I pelo ribunal de Fam4lia e Menores da cidade de Bissau, na <epHblica da Guin5Bissau, por senten"a &udicial, sob o abrigo da legisla"ão daquele pa4s (indo ambas a residirno Brasil, >a#ara, portadora de visto de turista, não pDde matricular-se na pr5-escola, &7 quea ado"ão +eita em pa4s estrangeiro ainda pendia de recon#ecimento no território brasileiroMaria ster, preocupa-se, pois >a#ara &7 tem cinco anos completos e, assim, &7 conta comidade de iniciar seus estudos R7 medida &udicial apta a de+ender com e+etividade osinteresses de >a#ara Qual seria esta medida e qual seu +undamento legal

Gabarito – caso

 Antecipa"ão de tutela em a"ão de #omologa"ão de senten"a estrangeira <esolu"ãon U de 0LV0NV200N, art L, par7gra+o I e precedente do .= ). %@0%* . 00%@0%

-<elator)a* Ministro BA<<:. M:!<: ?ata da Jublica"ão ?= 020W200@ ?ecisão.!!A .<A!G<A ! %@0% - 9 )200NV02%LILU-%* <Q;<! 8 A ?A.G<A?(:GA?: 8 .1MA MA<A 3:!.A!3: :;<: <Q;<?: 8 3;<A?:<.? M!:<. ? G;!Z-B..A; ?.JA3R:

(istos, etc

% A das G <, traz ' #omologa"ão senten"a de ado"ão da menor A . <, pro+erida peloribunal de Fam4lia e Menores da cidade de Bissau, na <epHblica da Guin5Bissau, com

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pedido de tutela antecipada a +im de que possa matricular sua +il#a em qualquer escola doterritório nacional, at5 que se&a pro+erida a senten"a de #omologa"ão

 A pretensão liminar +unda-se no +ato de que a menor precisa iniciar os seus estudos, por5msem a #omologa"ão da senten"a de ado"ão não pode ser matriculada em uma escola local,uma vez que ingressou no pa4s com visto de turista m razão disso, sustenta a requerente anecessidade da concessão da tutela antecipada para permitir que a menor receba aeduca"ão adequada ' sua idade e ao seu bom desenvolvimento, enquanto a a"ão de#omologa"ão de senten"a estrangeira tramita nesta 3orte

nstada, a .ubprocuradoria-Geral da <epHblica mani+esta-se 's +ls IIVIL solicitando que arequerente in+orme o endere"o do pai biológico ou da 3uradoria de Menores em Bissau, que' 5poca detin#a o p7trio poder em rela"ão ' menor

2 A concessão da tutela de urg$ncia est7 prevista no art L, K I, da <esolu"ão n U, deLN200N, da egr5gia Jresid$ncia do .uperior ribunal de =usti"a A liminar solicitada pelarequerente visa a um provimento cautelar para evitar dano de di+4cil repara"ão enquantoaguarda o regular processamento da a"ão

:bservo que a documenta"ão &untada aos autos demonstra o +umus boni iuris do pedidoliminar, uma vez que #7 cópia autenticada da senten"a de ado"ão )+ls 2%V2N*, na qual consta

que a menor era ór+ã de mãe e o consentimento do paiE do novo registro de nascimento )+ls%L*E e peti"ão na qual a requerente in+orma o endere"o da 3uradoria de Menores em Bissaue &unta a certidão de óbito do pai biológico )+ls WNVW@*, con+orme requerido pelo Jarquet )+lsIIVIL* : periculum in mora, por sua vez, ac#a-se no +ato de a menor, agora com cinco anoscompletos, &7 contar com idade de iniciar os estudos na pr5-escola, portanto, não #7 comoaguardar a regular tramita"ão do +eito perante esta 3orte sem que #a&a pre&u4zo ' suaeduca"ão e desenvolvimento

I Josto isso, de+iro o pedido de tutela de urg$ncia tão somente para permitir que a menor, A. <, se&a matriculada em qualquer escola no território nacional, at5 o t5rmino desta a"ãoJublique-se ntime-se

 Após voltem os autos conclusos

Bras4lia, %W de &ul#o de 200@

M!.<: F<A!3.3: JA!RA MA<!.

(ice-Jresidente no e6erc4cio da Jresid$ncia

Questão Objetiva 1

;ma senten"a estrangeira para produzir e+eitos em nosso pa4s dever7 preenc#er osrequisitos previstos em nossa legisla"ão ?entre as op"Ces abai6o marque aquela que nãoapresenta um desses requisitos8 )I0 6ame da :AB*

a* er sido traduzida por int5rprete &uramentadoE

b* er transitado em &ulgadoE

c* er sido pro+erida por &uiz competenteE

d" #er sido $omologada pelo %#&.

Gabarito – Questão Objetiva 1

3on+orme previsto no art %0N, , i da 3F e <es ! U do Jresidente do .=

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Questão Objetiva &

 A concessão de e6equatur ' carta rogatória 5 de compet$ncia8

a* ?o .upremo ribunal Federal

b" 'o %uperior #ribunal de (ustiça

c* ?a =usti"a Federal - % nstncia

d* ?a =usti"a stadual

Gabarito – Questão Objetiva &

2/ 6ame da :ABV<= Questão @/

 Art %0N, , i da 3<FB

Questão Objetiva

: .uperior ribunal de =usti"a não dar7 o e*e2uatur a carta rogatória que8

a* .endo citatória +or dirigida a um brasileiro que +igure como r5u em uma a"ão em outropa4sE

b* .e&a oriunda de pa4s que não ten#a tratado para cumprimento de rogatória com o nossopa4sE

c) Que ofenda a soberania nacional ou a ordem p+blica%

d* !ão este&a rati+icada pelo Jresidente da <epHblica

Gabarito – Questão Objetiva

I0 6ame da :AB Questão U2

 Art @ da <esolu"ão n U do Jres do .= ste princ4pio 5 corol7rio daquele, insculpido noart %/ da 133, cu&a +inalidade 5 a prote"ão de nossa soberania e de nossos valores)ordem pHblica*

3"45'5 1& 

M!A ?A A;1A8 ?ireito 3ivil nternacional e Aplica"ão da 1ei strangeira

Conte+dos:

% - ?ireito de +am4lia

2 - ?ireito de sucessão

I - Aplica"ão da 1ei strangeira

I% - Fundamento

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I2 - Aplica"ão de o+4cio e aplica"ão requerida

II - nterpreta"ão

L - 3ontrole de constitucionalidade

N - 1ei de pa4s cu&o governo não 5 recon#ecido

@ - <eenvio

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar o ?ireito 3ivil nternacional e a aplica"ão da 1ei estrangeira

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina

- A<A[=: !adia ?ireito nternacional Jrivado8 teoria e pr7tica brasileira <enovar 200/3ap4tulo %N e %@

- ?:1!G< =acob ?ireito nternacional Jrivado parte geral <enovar N edi"ão

3ap4tulos U a %/

2* 1egisla"ão

- 1ei de ntrodu"ão ao 3ódigo 3ivil )%UL2*

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I* Artigo8

- A<A[=: !adia e (A<GA. re&o :s e+eitos pessoais e patrimoniais do casamento no?ireito nternacional Jrivado brasileiro, ' luz do novo código civil in : novo direitointernacional estudos em #omenagem a ri =ame <enovar 200N

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo

analítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: 5plicação da >ei

.alomão e Magda, 1ibaneses, ambos domiciliados no Brasil desde %U/0, são casadospelo regime da comun#ão universal de bens m %UUW, decidem separar-se &udicialmentem 2000, &7 transitada em &ulgada a senten"a, a mãe de Magda, que possui v7rios bens noBrasil e no 14bano, +alece tamb5m no Brasil Jergunta-se8

% Qual a lei aplic7vel ao regime de bens do casal2 Qual a lei aplic7vel ' sucessão dos bens dei6ados pela mãe de Magda

I Qual 5 a regra de compet$ncia para o invent7rio e a partil#a dos bens situados noBrasil

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L Qual 5 regra de compet$ncia para o invent7rio e a partil#a dos bens situados no14bano

Gabarito – caso 1

6"C=63O "3*"C<5> ' &FB/KIB - 3* &MMM9MMIKIK1-M)

%  Art /, K L da 1ei de ntrodu"ão ao 3ódigo 3ivil8 lei do primeiro domic4lio do casal1ei brasileira da 5poca da celebra"ão do casamento )33 de %U%@*

2  Art %0 da 133 1ei do Hltimo domic4lio da mãe de Magda 1ei brasileira

I  Art WU, do 3J3

“ntende-se que não #7 como o Brasil e6ercer &urisdi"ão com rela"ão a bens situadosem outro pa4s Jrecedentes8 < UU2I0-<. )?= 2U@WL* e <esp I/[email protected] )?=%0%%U/*

ssa orienta"ão 5 tamb5m consignada em sede doutrin7ria por 3elso Agr4cola Barbi)]3oment7rios ao 3ódigo de Jrocesso 3ivil], vol , Forense, n LUL, p7g L00*, nestestermos8

]: interesse do legislador se limita aos bens aqui situados, de modo que se #ouveroutros, situados +ora do pa4s, o invent7rio relativo a esses, escapa ' &urisdi"ãobrasileira , naturalmente, serão inventariados e partil#ados em separado, em outropa4s

?estarte, a interpreta"ão teleológica do dispositivo legal em apre"o impCe a conclusãode que a partil#a se&a realizada sobre os bens do casal e6istentes no Brasil, semdesprezar, no entanto, o valor dos bens localizados no 14bano, de maneira a operar aequaliza"ão das cotas patrimoniais, em obedi$ncia ' legisla"ão que rege a esp5cie,que não e6clui da comun#ão os bens localizados no 14bano e #erdados pelarecorrente, segundo as regras brasileiras de sucessão #eredit7ria

!o caso concreto, essa +oi a solu"ão adotada pelo acórdão recorrido, que, ao inv5sde pretender partil#ar no Brasil os bens localizados no 14bano, entendeu por bemsuspender o processo de partil#a para aguardar a solu"ão do invent7rio naquele Ja4s,a +im de compensar, no momento da divisão dos bens localizados no território nacional,a parcela relativa ' mea"ão do recorrido nos bens l7 e6istentes Assim, não se podedizer, em conclusão, que o &ulgado ten#a violado o art WU-, 3J3, uma vez que nãodispDs sobre a partil#a dos bens localizados noutro Ja4sP

Jrocesso

<sp 2/NUWN V .J

<3;<.: .J3A1

2000V00WUWU%-0

<elator)a*

Ministro .1(: ? FG;<?: 9<A )%0WW*

rgão =ulgador 

L - Q;A<A ;<MA

?ata do =ulgamento

%/V0@V200I

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?ata da Jublica"ãoVFonte

?= %I%0200I p I@@

menta

?<:. !<!A3:!A1 J<(A?: 3(1 JA<1RA ? B!. .JA<A:? 3A.A1 ?:M31A?: !: B<A.1 <GM ?A 3:M;!R: ;!(<.A1 ?B!. AJ13AB1?A? ?: ?<: B<A.1<: (G! !A ?AA ?A

31B<A: ?: 3A.AM!: 3:M;!3AB1?A? ? :?:. :. B!.J<.!. F;;<:. 3:M 93: ?:. G<A(A?:. 3:M!3:M;!3AB1?A? B!. 1:3A1>A?:. !: B<A.1 !: 1BA!: B!. !:.<A!G<: R<?A?:. J1A M;1R< ? J..:A ? !A3:!A1?A?1BA!.A ?:M31A?A !: B<A.1 AJ13AB1?A? ?: ?<: B<A.1<:?A. .;3..\.

!9.f!3A ? G<A(AM F:<MA1 !.;?: J1: ? 3;=;. ?<: ?:(A<: h MA: ?:. B!. R<?A?:. J1A .J:.A !: 1BA!: <3;<.:?.A3:1R?:

- ratando-se de casal domiciliado no Brasil, #7 que aplicar-se o direito brasileiro

vigente na data da celebra"ão do casamento, %%/%U/0, quanto ao regime de bens,nos termos do art /-K L da 1ei de ntrodu"ão

- : regime de bens do casamento em questão 5 o da comun#ão universal de bens,com os contornos dados ' 5poca pela legisla"ão nacional aplic7vel, segundo a qual,nos termos do art 2@2 do 3ódigo 3ivil, importava ]a comunica"ão de todos os benspresentes e +uturos dos cDn&uges e suas d4vidas passivas], e6cetuando-se dessauniversalidade, segundo o art 2@I- e 9 do mesmo 3ódigo ]os bens doados oulegados com a cl7usula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar], bemcomo ]os bens da #eran"a necess7ria, a que se impuser a cl7usula deincomunicabilidade]

- ratando-se da sucessão de pessoa de nacionalidade libanesa domiciliada noBrasil, aplica-se ' esp5cie o art %0, caput, da 1ei de ntrodu"ão, segundo o qual ]asucessão por morte ou por aus$ncia obedece ' lei em que era domiciliado o de+unto oudesaparecido, qualquer que se&a a natureza e a situa"ão dos bens]

( - !ão #7 incomunicabilidade dos bens da #eran"a em tela, sendo certo que no Brasilos bens da #eran"a somente comportam incomunicabilidade quando e6pressa e+ormalmente constitu4do esse gravame pelo de cu&us, nos termos dos arts %@/@, %@//e %/2I do 3ódigo 3ivil, complementados por dispositivos constantes da 1ei de<egistros JHblicos

( - !ão #7 como a+astar o direito do recorrido ' mea"ão incidente sobre os bens#erdados de sua mãe pela recorrente, na constncia do casamento sob o regime dacomun#ão universal de bens, os que se encontram no Brasil e os localizados no14bano, não ocorrendo a o+ensa ao art 2@I, do 3ódigo 3ivil, apontada pela recorrente,uma vez ine6istente a incomunicabilidade dos bens #erdados pela recorrente no14bano

( - : artWU-, 3J3, cont5m disposi"ão aplic7vel ' compet$ncia para oprocessamento do invent7rio e partil#a, quando e6istentes bens localizados no Brasil eno estrangeiro, não conduzindo, todavia, ' supressão do direito material garantido aocDn&uge pelo regime de comun#ão universal de bens do casamento, especialmente

porque não atingido esse regime na esp5cie por qualquer obst7culo da legisla"ãosucessória aplic7vel

( - mpCe-se a conclusão de que a partil#a se&a realizada sobre os bens do casale6istentes no Brasil, sem desprezar, no entanto, o valor dos bens localizados no14bano, de maneira a operar a equaliza"ão das cotas patrimoniais, em obedi$ncia 'legisla"ão que rege a esp5cie, que não e6clui da comun#ão os bens localizados no

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14bano e #erdados pela recorrente, segundo as regras brasileiras de sucessão#eredit7ria

Caso Concreto & - Tema: de investi2ação de paternidade

Maria, Jortuguesa a&uizou a"ão de investiga"ão de paternidade cumulada comanula"ão de registro de nascimento contra Antonio, cidadão portugu$s, e tamb5m contra

4anuela e Celeste Costa, igualmente cidadãs portuguesas e #erdeiras do declarado pai3o%o Cristóv%o , marido da mãe da autora

 Alega a autora que seu registro de nascimento, ocorrido na <epHblica de Jortugal por meiode declara"ão paterna, 5 +also ideologicamente, sendo 3o%o seu verdadeiro genitor

m sua de+esa, =oão alega decad$ncia do direito de Maria, +alta de interesse deagir e aplica"ão do direito portugu$s, ] pois todas as situa"#es 2ue envolvem o caso sederam em Portugal e todas as pessoas envolvidas s%o portuguesas15

3om rela"ão ao direito aplic7vel ' questão responda8

% Qual o elemento de cone6ão aplic7vel ao direito em con+lito =usti+ique e+undamente sua resposta

2 Z a autoridade brasileira competente para con#ecer da a"ão

Gabarito – caso &

%  Art / da 133 que estabelece a lei aplic7vel ao estatuto da pessoa, em especial '+ilia"ão

2 .im, art WW, inciso do 3J3 ste dispositivo trata da compet$ncia internacional daautoridade &udici7ria brasileira

<ecurso no .=

 Ao analisar o recurso, o ministro 3esar As+or <oc#a, relator, entendeu pela aplica"ão doordenamento &ur4dico nacional ]Ainda que a concep"ão, o nascimento e o registro dainvestigante ten#am ocorrido no e6terior, estando ela domiciliada no Brasil, deve seraplicado o ordenamento nacional], destacou 3esar <oc#a, concluindo pela aplica"ão dalegisla"ão brasileira ao caso, e não das leis de JortugalP!a esp5cie, a autora +oi registrada na <epHblica de Jortugal, pelo marido de sua mãe,que, após seu nascimento, emigrou para o Brasil, onde são #o&e domiciliados tanto arecorrida como o recorrente A compet$ncia da &urisdi"ão brasileira para con#ecer do +eito5 determinada pelo art WW, , do 3ódigo de Jrocesso 3ivil, tendo em vista o local dedomic4lio do r5u

 Assentada a compet$ncia internacional, resta questão distinta relativa ao ordenamentonormativo aplic7vel ' #ipótese, se luso ou brasileiro, e6istindo con+lito de leis no espa"o!esse caso, 5 o elemento de cone6ão estabelecido pelo stado competente que indicar7 alegisla"ão substancial incidente, restando desimportante aquele indicado pela legisla"ãolusa

: ordenamento p7trio, seguindo o entendimento de ei6eira de Freitas e de .avign,

acol#eu o domic4lio como elemento de cone6ão principal sto 5, nos con+litos entre o?ireito nacional e o estrangeiro, prevalecer7 a lei de domic4lio da pessoa, a teor do art /da 1ei de ntrodu"ão ao 3ódigo 3ivil, in verbis:

5(rt1 671 ( lei do país em 2ue for domiciliada a pessoa determina as regras so're o come"oe o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família15 

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3om e+eito, ainda que a lide se&a entre estrangeiros ou que a concep"ão, o nascimento e oregistro ten#am ocorrido al#ures, tratando-se de direito de +am4lia e estando a autoradomiciliada no Brasil, 5 o ordenamento nacional que deve ser considerado na solu"ão dalide, #a&a vista a le? fori sobre con+lito de leis no espa"o

!a realidade, o domic4lio +oi estabelecido como re+er$ncia para o ?ireito incidente,sobretudo tendo em vista a grande imigra"ão ocorrida no Ja4s, gerando con+litos entrepessoas das mais diversas nacionalidades, nada obstante o animus de +i6a"ão de+initivaem solo p7trioP

<sp N%2L0% V .J

<3;<.: .J3A1

200IV002/@IU-N

<elator)a*

Ministro 3.A< A.F:< <:3RA )%0UW*

rgão =ulgador

L - Q;A<A ;<MA

?ata do =ulgamento

%LV%0V200I

?ata da Jublica"ãoVFonte

?= %N%2200I p I%/

<?< vol I2 p II@

<=A?3:A. vol NL p NN

< vol W2L p %WI

menta

?<: !<!A3:!A1 J<(A?: 3(1 !(.GA: ? JA<!?A? ?.<A!G<: <G.<: M .;A J<A ? :<GM AJ13A: ?A1G.1A: B<A.1<A

: elemento de cone6ão, no con+lito de leis no espa"o, estipulado no ordenamento p7trio, 5o domic4lio da pessoa Ainda que a concep"ão, o nascimento e o registro da investiganteten#am ocorrido no e6terior, estando ela domiciliada no Brasil, deve ser aplicado oordenamento nacional

 A demanda pela paternidade real, +undada na +alsidade de registro, não tem prazodecadencial, mesmo antes da promulga"ão da 3arta Magna Jrecedente da .egunda.e"ão

 A a"ão de investiga"ão de paternidade não depende da pr5via propositura da a"ão

anulatória do assento de nascimento do investigante, tendo o +il#o interesse de buscar apaternidade real,

a despeito de recon#ecido como leg4timo por terceiro com +alsidade ideológica

<ecurso não con#ecido

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 Acórdão

(istos, relatados e discutidos estes autos, acordam os .rs Ministros da Quarta urma do.uperior ribunal de =usti"a, na con+ormidade dos votos e das notas taquigr7+icas a seguir,por unanimidade, não con#ecer do recurso especial, com revoga"ão de liminar concedidana Medida 3autelar n NWI2-.J, &ulgada pre&udicada (otaram com o <elator os .rsMinistros Fernando Gon"alves e Barros Monteiro Ausente, ocasionalmente, o .r Ministro Aldir Jassarin#o =unior Ausente, &usti+icadamente, o .r Ministro .7lvio de Figueiredoei6eira

<esumo struturado

 AJ13A:, 1 B<A.1<A, =;1GAM!:, A: ? !(.GA: ?JA<!?A?, A3;M;1A:, A: A!;1A<A, <G.<: ? !A.3M!:,RJ., A;:<, .<A!G<: <.?! !: B<A.1, ?3:<<f!3A, 133,?<M!A:, AJ13A: ?A 1, 1;GA<, ?:M31:, ?.3!?! !::3:<<f!3A, ?3A?f!3A, ?<:, F1R: MA:<, A=;>AM!:, A: ?!(.GA: ? JA<!?A?, A3;M;1A:, A: A!;1A<A, <G.<:3(1, ?3:<<f!3A, F;!?AM!A:, FA1.?A? ? <G.<:

3(1, !AJ13AB1?A?, J<.3<:, Q;A<: A!:., J<(.:, 3?G: 3(1,

:B.<(j!3A, MJ<.3<B1?A?, A: =;?3A1 3ABM!:, A: ?!(.GA: ? JA<!?A?, !?J!?f!3A, A!<:<, A=;>AM!:, A: A!;1A<A, <G.<: ? !A.3M!:, 9.f!3A, !<.., F1R:,3:!R3M!:, (<?A? <A1, JA<!?A?, ?3:<<f!3A,3A!31AM!:, <G.<: ? !A.3M!:, 3A<A3<>A:, F:=;<?3:, .!!A =;?3A1, RJ., J<:3?f!3A, A: ?!(.GA: ? JA<!?A?

Questão Objetiva 1

;m testamento celebrado na t7lia, segundo a lei italiana, com visto de 3onsuladodo Brasil em <oma e devidamente traduzido para o vern7culo, ter7 e+ic7cia no Brasil parae6ecu"ão, desde que8

a* .e&a #omologado pelo .upremo ribunal FederalE

b* .e&a rati+icado pelo 3ongresso !acionalE

c" )ão ofenda à soberania, à ordem *blica e aos +ons Costumes nacionais

d* Amparado por protocolos &unto ao Minist5rio das <ela"Ces 6teriores

Gabarito – Questão Objetiva 1

I% 6ame da :ABV<= Questão UL - Art %/ da 133

Questão Objetiva &

<odrigo, me6icano, em viagem a passeio pela cidade do <io de =aneiro, adquire

um apartamento em panema <etornando ao seu pa4s de origem, <odrigo 5 designadodiretor-presidente da +ilial de sua empresa situada em <oma, t7lia, onde +i6ou resid$ncia,vindo a +alecer anos depois em virtude de um en+arte +ulminante Jergunta-se8 :ndepoder7 ser aberto o invent7rio dos bens de <odrigo, sabendo que dei6ou apenas umimóvel situado no Brasil e um +il#o de nacionalidade italiana8

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a* !o M56ico, seu pa4s de origemE

b" -penas em Roma/t0lia, onde faleceu

c* Apenas no <io de =aneiroVBrasil, onde est7 situado o bem a inventariarE

d* Jode o #erdeiro optar tanto pelo <io de =aneiroVBrasil quanto por <omaVt7lia

Gabarito – Questão Objetiva &

2U 6ame da :AB Questão /0

 Art %0 da 133 : elemento de cone6ão na sucessão internacional, 5, via de regra, oHltimo domic4lio do de cu&us1 A e6ce"ão 5 estabelecida no K 2 do art %0 da 133

3"45'5 1

M!A ?A A;1A8 ?ireito nternacional do Mar 

Conte+dos:

% - 3onven"ão das !a"Ces ;nidas sobre ?ireito do Mar 

2 - ipos de !avios

I - >onas do ?om4nio Mar4timo

L - guas nteriores

N - Mar erritorial

@ - ?ireito de Jassagem nocente

/ - >ona 3ont4gua

W - >ona conDmica 6clusiva

U - Jlata+orma 3ontinental

%0 - Alto-Mar 

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar o ?ireito do Mar 

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

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• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina

--F<<<A =;!:< e 3RAJA<<:, 3oordenadores ?ireito nternacional Jrivado FreitasBastos, 3ap9(

- F:<A, =ane ?isciplina =ur4dica dos spa"os Mar4timos <enovar

2* 1egisla"ão

- 1ei nW@%/-UI e 3!;?M

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da

naturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

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.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I

 ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 – Tema: "spaço territorial mar0timo

 A bordo do navio mercante OGA1JAG:.P, de bandeira canadense, #ouve umviolento motim, tendo o marin#eiro de conv5s, J5ricles, es+aqueado o comandante Yilsonratando-se de dois cidadãos americanos e tendo-se em vista que o +ato ocorreu a %0mil#as da costa brasileira, pergunta-se8 onde o crime ser7 &ulgado m que zona dodom4nio mar4timo o mesmo ocorreu Qual 5 o regime &ur4dico praticado no re+erido local6plique suas respostas

Gabarito – caso 1

!o Brasil, &7 que ocorreu dentro das 7guas sob &urisdi"ão nacional : crime ocorreuno mar territorial : regime &ur4dico 5 de soberania do stado costeiro

Caso Concreto & Tema: Jireito de passa2em

: petroleiro OAJ:1:P, navio mercante de bandeira canadense, carregado com %0mil toneladas de óleo diesel, pretende empreender navega"ão a cerca das U mil#as dacosta brasileira al passagem deve ser autorizada pelas autoridades brasileiras 6pliquesua resposta

Gabarito – caso &

: direito de passagem inocente, regra consuetudin7ria absorvida pela 3onven"ãodas !a"Ces ;nidas sobre ?ireito do Mar, permite que navios inocentes de um pa4snaveguem pelo mar territorial de outro e vice e versa 3omo o petroleiro encontrava-se anove mil#as da costa brasileira, navegava pelo mar territorial brasileiro, e só não poderia

+az$-lo caso colocasse em risco o Brasil Assim, não #7 necessidade de pr5viaautoriza"ão

Questão Objetiva 1

m recente episódio na região do Gol+o J5rsico, soldados britnicos +oram presospor tropas iranianas sob o argumento de que, nas atividades de patrul#amento querealizavam, invadiram o mar territorial do rã .egundo a 3onven"ão das !a"Ces ;nidassobre o ?ireito do Mar )%UW2*, o mar territorial tem a largura at5 o limite de

a* tr$s mil#as mar4timas

b* nove mil#as mar4timas

c" do1e mil$as marítimas.

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d* duzentas mil#as mar4timas

Gabarito – Questão Objetiva 1

.egundo a 3!;?M o mar territorial mede %2 mil#as da costa

Questão Objetiva &

.ão considerados pHblicos os navios, e6ceto8

% Que este&am transportando em missão o+icial os c#e+es de stado ou de GovernoE2. s petroleiros da 3#R+R%

I :s navios militaresE

L :s navios-al+andeg7rios

Questão Objetiva

 A 3onven"ão das !a"Ces ;nidas sobre ?ireito do Mar )%UW2* disciplina os espa"osmar4timos em que os stados podem e6ercer compet$ncias re+erentes ' e6plora"ão derecursos ;m desses espa"os 5 a plata+orma continental em que o stado costeiro Oe6ercedireitos de soberania)* para e+eitos de e6plora"ão e aproveitamento dos seus recursosnaturaisP

)art //* Al5m da e6tensão normal da plata+orma, a mesma conven"ão admite a e6ist$nciada plata+orma continental ampliada, em que o stado, no caso de e6plora"ão dos recursosnão vivos, e+etua pagamentos ' Autoridade nternacional dos Fundos Marin#os : limitem76imo da plata+orma continental ampliada, em mil#as mar4timas, 5 de

a* 200 mil#as da costaE

b* %2 mil#as da costaE

c" 567 mil$as da costa

d* 2L mil#as da costa

Gabarito – Questão Objetiva

.egundo a 3!;?M o limite m76imo de e6plora"ão e6clusiva da plata+ormacontinental vai at5 IN0 mil#as da costa

Questão Objetiva .

 A respeito do direito internacional do mar e sua recep"ão no direito brasileiro,assinale a op"ão incorreta

a* A zona cont4gua brasileira compreende uma +ai6a que se estende de %2 a 2L mil#asmar4timas, contadas a partir das lin#as de base que servem para medir a largura do marterritorial

b* m sua zona econDmica e6clusiva, o Brasil tem o direito e6clusivo de regular ainvestiga"ão cient4+ica marin#a

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c* Z recon#ecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente nomar territorial brasileiro

d" mar territorial brasileiro compreende uma faixa de du1entas mil$as marítimasde largura, medidas a partir da lin$a de base.

Gabarito – Questão Objetiva 1

: mar territorial mede %2 mil#as da costa

3"45'5 1. 

M!A ?A A;1A8 ?ocumentos de (iagem

Conte+dos:

%- ?ocumentos de (iagem ?ecreto NU/WV0@

2 - JassaporteE

I - 1aissez-passer 8

L - Autoriza"ão de retorno ao BrasilE

N - .alvo-condutoE

@ - 35dula de identidade civil ou documento estrangeiro equivalente, quando admitidos emtratados, acordos e outros atos internacionaisE

/ - 3erti+icado de membro de tripula"ão de transporte a5reoE

W - 3arteira de mar4timoE e

U - 3arteira de matr4cula consular

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar e distinguir os documentos de viagem

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

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6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

%* ?outrina8

<:?<G;., (itor Marcelo emas de ?ireito nternacional <io de =aneiro8 mpetus%*1egisla"ão8

2* 1egisla"ão8

?ecreto %UWI de %UU@ com a reda"ão dada pelo ?ec NU/W de 200@

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da

naturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

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A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Caso Concreto 1 - Tema: passaporte

Marcos e sua +am4lia estavam de +5rias em 3ancun, leste me6icano, quandoperderam parte de seus pertences ao dei6arem 's pressas as instala"Ces de seu #otel,que +ora completamente inundado devido ' devasta"ão do +uracão Yilma Marcos e sua+am4lia perderam todos seus documentos, entre eles, os passaportes : retorno ao Brasil

estava marcado para 2 dias após o incidente, e Marcos, desesperado, procura o3onsulado do Brasil em 3ancun para tentar solucionar seu problema ndique a solu"ãomais indicada para Marcos e sua +am4lia

Gabarito – caso 1

3on+orme disposto no art %I do decreto NU/WV0@, Marcos e sua +am4lia poderiamsolicitar um passaporte de emerg$ncia8 O Art %I .er7 concedido passaporte deemerg$ncia 'quele que, tendo satis+eito 's e6ig$ncias para concessão de passaporte,necessite de documento de viagem com urg$ncia e não possa comprovadamente aguardar o prazo de entrega, nas #ipóteses de cat7stro+es naturais, con+litos armados ou outrassitua"Ces emergenciais, individuais ou coletivas, de+inidas em ato dos Minist5rios da=usti"a ou das <ela"Ces 6teriores, con+orme o casoP

Questão Objetiva 1

 Assinale a resposta correta8

: laissez-passer poder7 ser concedido ao estrangeiro no Brasil8

a* Jelo Minist5rio do rabal#oE

b* Jela =usti"a Federal no lugar onde o estrangeiro se encontrarE

c* Jela .ecretaria stadual de .eguran"aE

d" elo 'epartamento de olícia &ederal.

Gabarito – Questão Objetiva 1

I% 6ame da :AB Questão UU

?ecreto NU/WV200@ que modi+icou o decreto %UWIVU@

Z a pol4cia +ederal, a autoridade competente para emitir documentos de viagem, dentreestes o passaporte e o laisserpasser1

 Art %L do decreto %UWIVU@ modi+icado pelo decreto NU/WV0@

“ Art %L >aisse-passer  5 o documento de viagem, de propriedade da ;nião, concedido,no território nacional, pelo ?epartamento de Jol4cia Federal e, no e6terior, pelo Minist5riodas <ela"Ces 6teriores, ao estrangeiro portador de documento de viagem nãorecon#ecido pelo governo brasileiro ou que não se&a v7lido para o Brasil O

Questão Objetiva &

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?eterminado pa4s nomeia um novo mbai6ador para o Brasil .eu nome e de suaesposa, tamb5m estrangeira, são acreditados perante o Minist5rio das <ela"Ces 6terioresque determina a concessão dos seguintes vistos ao casal8

a* Jermanente para o mbai6ador e tempor7rio para sua mul#erE

b* :+icial para o mbai6ador e de turista para sua mul#erE

c" -mbos receberão o !isto 'iplom0tico

d* :+icial para o mbai6ador e o de cortesia para sua esposa

Questão Objetiva &

I% 6ame da :AB Questão U%

 Art L, K Hnico, da lei @W%NVW0

:s +amiliares tamb5m +azem &us ao visto diplom7tico, concedido pelo M<

3"45'5 1B 

M!A ?A A;1A8 ?ireito nternacional JHblico <evisão para Jrova da :AB

Conte+dos:

% - ?ireito Aeron7utico nternacional

%% - spa"o A5reo

2 - :rganiza"Ces nternacionais

I - ?ireito ?iplom7tico

Objetivos "spec0ficos:

: aluno dever7 ser capaz de8

•  Analisar os pontos de maior relevncia das mat5rias arroladas no sum7rio

"strat!2ia:

 Aula e6positiva com a participa"ão e+etiva dos acad$micos na constru"ão docon#ecimento

: pro+essor dever7 motivar o desenvolvimento das #abilidades e6igidas ao estudante eoperador de &usti"a, adotando a seguinte metodologia8

• 6ig$ncia de leitura e interpreta"ão do)s* capitulo)s* da bibliogra+ia obrigatóriaE• ?iscussão, interpreta"ão e resolu"ão dos casos concretos, e das questCes

ob&etivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumenta"ão, re+le6ão cr4tica eposicionamento próprio

• Quando o tema comportar, an7lise &urisprudencial

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6ecursos:

• ;tiliza"ão de material (R., retropro&etor, datas#oSE• ncentivo ' utiliza"ão pelo acad$mico das salas de aulas interativas

• ;tiliza"ão de material disponibilizado pelo pro+essor )te6tos de periódicos, decisCes &udiciais, pareceres, etc*

5T"'78O8 Jara a resolu"ão dos casos desta aula, +a"a, inicialmente, a leitura do materialabai6o indicado8

1eitura recomendada8

%*?outrina8

 Amorim, 1u4s vani 3urso de ?ireito Aeron7utico <io de =aneiro8 Forense, %UUW

Jac#eco, =os5 da .ilva 3oment7rios ao 3ódigo Brasileiro de Aeron7utica <io de =aneiro8Forense, 200%

M11:, 3elso de albuqueruque 3urso de ?ireito nternacional JHblico <io de =aneiro8<enovar 

2* 1egisla"ão8

3ódigo Brasileiro de Aeron7utica8 1ei n /N@N, de %U de dezembro de %UW@

3onven"ão da Avia"ão 3ivil nternacional )3#icago, %ULL*

3onven"ão de (iena sobre ?ireito ?iplom7tico de %U@%

,iblio2rafia 9 urisprud;ncia:

3A.<:, Amilca de, ”Direito Internacional Privado” , N ed, <io de =aneiro8 Forense, %UU/

?:1!G<, =acob, “Direito Internacional Privado: parte geral” , N ed amp e aum, <io de=aneiro8 <enovar, %UU/

”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado –casamento e divórcio” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU/

”Vadem!cum de direito internacional privado: direito positivo nacionale estrangeiro – tratados e conven"#es internacionais” , <io de =aneiro8 <enovar, %UU@

F<AGA, MirtD, “$ conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudoanalítico da situa"%o do tratado na ordem &urídica 'rasileira” , <io de =aneiro8 Forense,%UUW

G;<:. .:;>A, Artur de Brito, “(s novas tendncias do direito e*tradicional” , <io de=aneiro8 <enovar, %UUW

M:<A., Guiul#erme JeXa, “+acionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e danaturalia"%o e*traordin-ria” , <io de =aneiro8 1umen =uris, 2000

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<3R.!<, Beat Yalter, “Direito Internacional Privado: teoria e pr-tica” , .ão Jaulo8.araiva, %UU@

.:;>A .1(A, 1uiz Alberto de, Direito Internacional Privado: .ei de Instrodu"%o aoCódigo Civil , 2a ed, <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 2000

.<!G<, rineu, “/esponsa'ilidade civil no direito interno e internacional P, 2 ed ver eampl, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional,direito comercial internacional”  L ed aum e atual, .ão Jaulo8 1r, 2000

”Direito Internacional Privado” , I ed aum, .ão Jaulo8 1r, %UU@

A(A<., Francisco de Assis Maciel avares, <ati+ica"ão de ratados nternacionais, 2d <io de =aneiro8 1Hmen =Hris, 200@

Questão Objetiva 1

 Assinale a op"ão correta

a* A 3onven"ão da Avia"ão 3ivil nternacional )3#icago, %ULL* admite o direito desobrevDo de qualquer tipo de aeronave estrangeira no espa"o a5reo dos stados, comonorma consuetudin7ria de direito internacional

b) Tanto o direito de passa2em inocente no mar territorial #uanto o direito desobrev$o no espaço a!reo constituem normas convencionais somente obri2andoos "stados #ue ratificarem as respectivas convençNes/

c* Ao contr7rio do direito de passagem inocente no mar territorial, que 5 costumeiro, odireito de sobrevDo 5 convencional e est7 limitado 's aeronaves civis, não sendo admitidoem rela"ão 's aeronaves de propriedade de governos

d* : direito de passagem inocente e o direito de sobrevDo constituem restri"Cescostumeiras ' soberania do stado sobre o seu território e estão garantidos a quaisquernavios e aeronaves

Questão Objetiva &

 Acerca de tribunais internacionais e de sua repercussão, assinale a op"ão correta

a* : ribunal Jenal nternacional prev$ a possibilidade de aplica"ão da pena de morte, aopasso que a 3onstitui"ão brasileira pro4be tal aplica"ão

b* : K L do art N da 3onstitui"ão Federal prev$ a submissão do Brasil ' &urisdi"ão detribunais penais internacionais e tribunais de direitos #umanos

c* : statuto de <oma não permite reservas nem a retirada dos stados-membros dotratado

d" 3statuto de Roma, 8ue criou o #ribunal enal /nternacional, estabelece umadiferença entre entrega e extradição, operando a primeira entre um 3stado e o

mencionado tribunal e a segunda, entre 3stados.

Questão Objetiva

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: asilo diplom7tico 5 um instituto latino-americano de direito internacional e tem por ob&etivo a prote"ão de pessoas perseguidas por motivos ou delitos pol4ticos .ão locais deasilo, segundo a 3onven"ão de 3aracas, de %UNL8

a" legações, na!ios de guerra e acampamentos ou aerona!es militares.

b* lega"Ces, consulados e sedes de organiza"Ces internacionais

c* acampamentos militares, consulados e ve4culos de embai6adas

d* navios e aeronaves militares e sedes de organiza"Ces

Questão Objetiva .

 Acerca do que dispCe a 3onven"ão de (iena sobre rela"Ces diplom7ticas, assinalea op"ão incorreta

a) 5 mala diplomtica não pode ser aberta e?ceto nos casos de fundada suspeita de

trfico il0cito de entorpecentes ou atividade terrorista/

b* :s locais onde se estabelece missão diplom7tica são inviol7veis

c* Qualquer membro de uma missão diplom7tica pode ser declarado persona non gratapelo stado acreditado, sem que este precise apresentar qualquer &usti+icativa

d* : agente diplom7tico goza de isen"ão de impostos e ta6as, #avendo e6ce"Ces a esserespeito

Questão Objetiva B

:s locais das missCes diplom7ticas gozam dos privil5gios da imunidade de &urisdi"ão, inviolabilidade e isen"ão tribut7ria ais privil5gios t$m como +undamento o )a*

a" efica1 desempen$o das funções.

b* e6traterritorialidade

c* discricionariedade

d* agr5ement

Questão Objetiva D

.ão princ4pios +undamentais para a concessão da quali+ica"ão de re+ugiado8

a" fundado temor e não de!olução

b* reserva legal e +undado temor

c* não devolu"ão e impessoalidade

d* impessoalidade e reserva legal

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Questão Objetiva F

m determinado stado, um agente diplom7tico estrangeiro envolveu-se em umacidente de trnsito, causando a morte de um pedestre !essa situa"ão, diante do#omic4dio culposo,

a* o stado acreditado pode &ulgar o agente diplom7tico estrangeiro, por tratar-se de crimeque não tem qualquer rela"ão com a +un"ão diplom7tica

b* o stado acreditado só pode &ulgar o agente diplom7tico se ele renunciare6pressamente ' imunidade de &urisdi"ão

c) o a2ente diplomtico somente poder ser jul2ado no "stado acreditado se o"stado acreditante renunciar e?pressamente ( imunidade de jurisdição/

d* em nen#uma #ipótese 5 poss4vel o &ulgamento do agente diplom7tico, por serirrenunci7vel a imunidade de &urisdi"ão

Questão Objetiva I

m razão de sua natureza descentralizada, o direito internacional pHblicodesenvolveu-se no sentido de admitir +ontes de direito di+erentes daquelas admitidas nodireito interno Que +onte, entre as listadas a seguir, não pode ser considerada +onte dedireito internacional

a* ratado

b) JecisNes de tribunais constitucionais dos estados/

c* 3ostume

d* Jrinc4pios gerais de direito

Questão Objetiva K

Jlenos poderes signi+icam um documento e6pedido pela autoridade competente deum stado e pelo qual são designadas uma ou v7rias pessoas para representar o stadona negocia"ão, ado"ão ou autentica"ão do te6to de um tratado, para mani+estar oconsentimento do stado em obrigar-se por um tratado ou para praticar qualquer outro atorelativo a um tratadoP 3onven"ão de (iena sobre direito dos tratados, de %U@U, art 2, K%, al4nea 3

 Algumas pessoas, em virtude de suas +un"Ces, estão dispensadas do documento acima

re+erido para a realiza"ão de todos os atos relativos ' conclusão de um tratado .ão elas8

a* os presidentes dos Joderes 6ecutivo, 1egislativo e =udici7rio

b* os c#e+es de missão diplom7tica e os cDnsules

c* os representantes dos stados perante uma organiza"ão internacional

d" os c$efes de 3stado, de go!erno e os ministros das Relações 3xteriores.

Questão Objetiva 1M

: Jacto nternacional de ?ireitos 3ivis e Jol4ticos )%U@@* admite, em seu artigo L,a possibilidade de um stado-parte suspender sua aplica"ão, ]quando situa"Cese6cepcionais ameacem a e6ist$ncia da na"ão e se&am proclamadas o+icialmente] :

Page 62: APOSTILA+DO+SEMESTRE+GABARITADA - minhateca

7/21/2019 APOSTILA+DO+SEMESTRE+GABARITADA - minhateca

http://slidepdf.com/reader/full/apostiladosemestregabaritada-minhateca 62/62

par7gra+o 2 do mesmo artigo não autoriza a suspensão de determinados direitos, entreos quais se destaca)m*

a* a proibi"ão da pena de morte e de tortura e penas ou tratamentos cru5is

b" a proibição de escra!idão e de prisão por não cumprimento de obrigaçãocontratual.

c* a liberdade de pensamento, consci$ncia e religião e proibi"ão de propaganda em +avor

da guerra

d* a liberdade de e6pressão e a garantia do princ4pio da reserva legal