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ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO.
Autor: SHALAGUTI, Gabriel de Araújo.
Orientador: NASCIMENTO, Jorge Luis de Souza.
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo analisar o assédio moral no ambiente de
trabalho, seus efeitos, modalidades e conseqüências para identificá-lo a fim de que
se de o verdadeiro valor que esse instituto merece. Tendo como referencia as
modalidades conhecidas como assediosas, o presente estudo tem também como
objetivo localizar o assédio moral em relação às leis já existentes em nosso país,
como a Constituição Federal e o Código Civil Brasileiro, além de mostrar os
principais projetos de leis existentes para a tipificação do Assédio Moral no Ambiente
de Trabalho.
Palavras-chave: assédio moral; ambiente de trabalho; ordenamento jurídico
brasileiro; assediador; assediado.
AUSÊNCIA DA ISONOMIA NO DIREITO SUCESSÓRIO
ENTRE O CÔNJUGE E O COMPANHEIRO.
Autor: COELHO, Daniele Abranches.
Orientador: JORDÃO, Daniel Ferreira.
RESUMO
O direito de família é, sem sombra de dúvida, o ramo do direito que mais vem
sofrendo modificações após a entrada em vigor da Constituição Federal de 1988.
Estamos observando o fenômeno denominado de Constitucionalização do Direito
Civil e as mudanças operadas no Direito de família, passando de um modelo
patriarcal fundado na propriedade para um outro fundado no afeto. O casamento já
não é o único instituto valorizado. A união estável foi reconhecida pela lei. Foram
editas leis que a protegem. No entanto, o Código Civil de 2002 causou um
retrocesso nestas leis ao diferenciar os direitos sucessórios de cônjuges e
companheiros. Se olharmos com um viés constitucional, não há motivos para tal
distinção. Contudo, há uma lei, o Código Civil, que difere estes direitos. Há
inconstitucionalidade deste dipositivo? Este é o tema desta monografia.
Palavras-chave: Direito de Família. Casamento. União Estável. Isonomia.
A COLISÃO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA PRESUNÇÃO DE
INOCÊNCIA E DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA.
Autor: BARROS, Ana Paula de.
Orientador: SILVA, Valéria Cristina Manhães.
RESUMO
Contemporaneamente, os princípios constitucionais traduzem-se no conjunto das
normas que servem de fundamento ao ordenamento jurídico por representarem os
ideais aspirados pela própria Constituição. O texto da Lei Maior pode abrigar
princípios potencialmente conflitantes, que estejam em rota de colisão, como ocorre
com os princípios constitucionais da presunção de inocência e o da moralidade
administrativa. O aparente conflito poderá ser solucionado mediante a utilização dos
postulados normativos, precipuamente os postulados da ponderação, razoabilidade
e proporcionalidade, verificando-se, no caso concreto, qual dos dois princípios em
comento deverá preponderar sobre outro, sem que o princípio que apresente um
grau de abstração menor perca a sua validade.
Palavras-chave: princípios constitucionais; presunção de inocência; moralidade
administrativa; postulados normativos; colisão.
AS COTAS RACIAIS.
Autor: SILVA, Thiago Ribeiro.
Orientador: SILVA, Rogério Borba da.
RESUMO
O problema do racismo em nosso país é uma triste realidade que vivenciamos há
muitos anos. Sendo assim, foram criadas as chamadas cotas raciais que visam
amenizar essa questão. A presente monografia irá apresentar as principais questões
pertinentes a esse tema, vez que é um assunto atual e muito controvertido. A
discriminação racial no Brasil é mesmo bastante particular, por isso merece ser vista
com atenção. Acontece que esse com todo esse racismo existente, foi necessário
criar as chamadas cotas raciais. No entanto, vimos que o problema é mais grave do
que aparenta ser, pois o problema educacional é muito mais abrangente do que a
questão estritamente racial. São poucas as pessoas que conseguem completar o
ensino superior, sendo o número de negros muito pouco considerável. As políticas
de ação afirmativa foram criadas no intuito de sanar as desigualdades que fazem
parte de nossa sociedade. Mesmo as políticas de ação afirmativa tendo conquistado,
nos últimos anos, enorme destaque em diferentes espaços da sociedade, isso não
significa que estamos próximos da solução nem longe de conflitos. Diversas formas
de enfrentamento do racismo e dos seus perversos efeitos vêm sendo divulgados,
mas nem todos são bem-aceitos pela sociedade em geral.
Palavras-chave: Cotas; Raciais; Desigualdade.
A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR.
Autor: FERNANDES, Samir Crespo.
Orientador: MONTEIRO, Matheus Vidal Gomes.
RESUMO
O presente trabalho trata da inversão do ônus da prova no direito do consumidor,
mais especificamente a proposta do art. 6º, inciso VIII do cdc. A Lei 8.078/90 criou
esse mecanismo para que o consumidor hipossuficiente em relação aos
conhecimentos técnicos do produto ou da prestação de serviço, ou possuidor de
alegações verossímeis, tenha a possibilidade de ver determinada a inversão do ônus
da prova em seu favor. A regra da prova é importantíssima para o deslinde de uma
ação e a possibilidade de inversão de seu ônus é um fator que garante a isonomia
material. Possibilita a igualdade das partes, retirando o poder do mais forte.
Contudo, a aplicação deste instituto ainda traz algumas dúvidas. Assim, após a
apresentação de conceitos básicos para o entendimento da questão, destacam-se
os principais problemas advindos de sua aplicação.
Palavras-chave: direito do consumidor; ônus da prova; inversão.
A MULHER E O DIREITO DO TRABALHO.
Autor: MOREIRA, Gisele Martins.
Orientador: SILVA, Valéria Cristina Manhães.
RESUMO
A pesquisa aborda a questão da inserção da mulher no mundo do trabalho atual,
dando conta de três aspectos importantes: o primeiro, relacionado à questão de
trabalho e cidadania, onde se vê que o trabalho é central para a vida das pessoas e
para sua inclusão na sociedade, ressaltando o tema do acesso da mulher ao mundo
do trabalho, além da conceituação de trabalho decente pela Organização
Internacional do Trabalho. O segundo aspecto são as alterações, adequações e
inserções produzidas, por esse contexto, pela legislação constitucional e juslaborista
no diz respeito à mulher. O terceiro aspecto abordado é o impacto suportado pelas
mulheres por força das transformações no mundo do trabalho, finalizando com a
questão da ação afirmativa, ou seja, que o Estado deve intervir para que seja
alcançada a igualdade material entre homens e mulheres.
Palavras-chave: Direito do Trabalho; Mulher; Ação Afirmativa.
COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES.
Autor: DIAS, Jose Antonio Ferreira.
Orientador: CORDOVIL, Gianelli Rodrigues Oberst.
RESUMO
O presente trabalho tem como fim estudar as ações afirmativas como um importante
instrumento para a realização do princípio da igualdade material ou substancial.
Nesse intento, busca-se primeiramente uma análise histórica da trajetória do negro
no Brasil. Em seguida, aborda-se os direitos fundamentais, tratando do direito
fundamental à igualdade e detendo-se, por fim, nas ações afirmativas, investigando-
se um pouco sobre cota e sua origem e necessidade e efetividade. Procura-se,
assim, demonstrar que a igualdade, como direito fundamental, não deve ser
compreendida sob uma ótica puramente formal.
Palavras-chave: Direito Constitucional; Princípio da Igualdade; Ações Afirmativas; Cotas.
DANO MORAL, CRÍTICA À EFICIÊNCIA DOS EFEITOS DA SENTENÇA.
Autor: JUNIOR, Wagner Santos da Silva.
Orientador: CORDOVIL, Gianelli Rodrigues Oberst.
RESUMO
A sentença que tem por objetivo condenar o ofensor a ressarcir o dano moral
imposto ao ofendido nem sempre alcança o seu objetivo. É objetivo da sentença,
punir, educar e ressarcir o ofendido. Os efeitos punitivo e educativo das sentenças
andam lado a lado, sendo que no caso do dano moral, a forma que o titular do poder
jurisdicional tem de fazê-lo cumprir em plenitude é por meio de um efeito reparador
bem fixado. Todavia, nem sempre se observa tal qualidade na fixação do quantum
debeatur, haja vista parâmetros limitadores da valoração que entendemos errôneos.
O maior motivo da má fixação da sentença se pauta no princípio do não
enriquecimento sem causa. Com base nisso, faremos uma proposta de
entendimento do que seria a boa fixação, e de que seria o enriquecimento sem
causa. A bem da verdade, sem causa é o lucro obtido com o ilícito civil, e não a
maior valoração do ressarcimento por um direito violado. Para tanto, se fará
necessário a discussão acerca do dano como elemento de responsabilidade civil, e
suas novas definições.
Palavras-chave: Dano Moral; Elementos; Sentença; Eficiência; Efeitos.
DANO MORAL E SUA REPARAÇÃO.
Autor: FARIA, Fábio da Costa.
Orientador: SILVA, Rogério Borba da.
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo realizar uma reflexão acerca do Dano Moral e
de sua Liquidação, explorando uma concepção moderna, de acordo com o código
civil vigente no país, acerca do cabimento deste tipo de dano e da forma de sua
liquidação. Pois, tal tema tem sido muito freqüente em nosso judiciário, e muitas
controvérsias pairam sobre o assunto. Obstante que, nos resta aprofundarmos em
seu surgimento, suas características e as formas ou parâmetros para fixação de
valor para sua reparação. Concluímos que desta forma o foco do desenvolvimento
recai sobre seu conceito, seu cabimento e sua reparação, entre os diversos e
renomados autores citados na obra, assim como algumas jurisprudências em
diferentes estados deste País.
Palavras-chave: Dano Moral; Tipo de Dano; Reparação.
DANOS MORAIS NAS RELAÇÕES CONJUGAIS.
Autor: SILVA, Isabella Menezes Bastos.
Orientador: CORDOVIL, Gianelli Rodrigues Oberst.
RESUMO
Danos morais nas relações conjugais é um tema que vem alvoroçando o direito.
Este trabalho pretende trazer a colação alguns conceitos importantes no deslinde da
questão. O primeiro raciocínio é o contratual. O casamento tem direitos e deveres.
Aquele que não cumpriu seu dever é passível de sanção e essa pena pode ser a
responsabilidade civil. Mas pergunta-se quais tipos de deveres não cumpridos tem o
condão de causar algum dano sujeito a responsabilidade civil? Nossos Tribunais
vem sendo invadido por uma série de ações onde se busca na Justiça reparação por
traição. Dentro de nosso atual ordenamento jurídico, cabe ao Estado esse papel?
Palavras-chave: Direito de Família; Danos Morais; Relação Conjugal.
DA RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO.
Autor: NETO, Amaro Inácio.
Orientador: BENICIO, Rodrigo Biangolino.
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma reflexão acerca do progresso jurídico
que a responsabilidade civil tem trazido no Código de Defesa do Consumidor. Essa
responsabilidade evoluiu rapidamente, nascendo assim, um novo conceito, que visa
a efetiva reparação dos danos causados ao consumidor e pautado na solidariedade
social. No campo das relações de consumo, a responsabilidade do fornecedor nasce
em decorrência das diferentes espécies de vícios, uma vez que o fornecedor deve
colocar no mercado produtos indenes de vícios, podendo então ser chamado
mesmo que solidariamente para ser responsabilizado. Por fim, a presente obra vem
destacando no seu contexto o posicionamento do legislador, que visando assegurar
ao consumidor a máxima garantia da tutela, adotou o sistema da responsabilidade
civil objetiva.
Palavras-chave: Fornecedor; Consumidor; Responsabilidade; legislador; objetiva.
GUARDA COMPARTILHADA.
Autor: LUCAS, Daniele Aparecida.
Orientador: MONTEIRO, Matheus Vidal Gomes.
RESUMO
A guarda compartilhada é um instituto novo no ordenamento jurídico brasileiro, surgiu
com o pátrio poder no Direito Romano, onde o pai, o patriarca da família poderia
dispor da pessoa dos filhos como bem quisesse. Com a mudança cultural na
sociedade, onde a mulher também foi para o mercado de trabalho dividindo, dessa
maneira as responsabilidades do lar, houve a necessidade de mudança do instituto,
foi quando o pátrio poder passou a ser o poder familiar, descaracterizando a palavra
poder, onde com a nova nomenclatura tem um sentido de proteção. Assim, surgem
as formas de guarda no ordenamento, e o mais novo instituto da guarda, trata-se do
objeto de estudo do presente trabalho.
Palavras-chave: guarda-compartilhada; família; poder familiar.
GUARDA COMPARTILHADA: ASPECTOS PSICOLÓGICOS, ECONÔMICOS E
CONVENIÊNCIA DO DEFERIMENTO DA MEDIDA.
Autor: GALL, Camila Melek.
Orientador: MONTEIRO, Matheus Vidal Gomes.
RESUMO
A Guarda Compartilhada, inserida pela Lei 11.698/08, veio trazer inovações no
campo do Direito de Família. Uma das principais inovações é que essa modalidade
de guarda tornou-se a regra e não mais a exceção passando a guarda unilateral a
ocupar um segundo plano. Com esse trabalho mostraremos e discutiremos os
aspectos econômicos e psicológicos do deferimento, bem como sua conveniência.
Sobre o aspecto econômico a obrigatoriedade ou não do pagamento de prestação
alimentícia, no que pertine ao aspecto psicológico se a guarda compartilhada é a
melhor forma de atender as necessidades do menor e de seus genitores, a
conveniência do deferimento se existe necessidade ou não de atendimento de
alguma exigência. Por derradeiro, falaremos do deferimento da guarda
compartilhada entre parentes.
Palavras-chave: Guarda; Compartilhada; econômico; psicológico; parentes.
DIREITO PENAL MÍNIMO: UMA SOLUÇÃO VIÁVEL À CRISE
DE LEGITIMIDADE DO DIREITO PENAL.
Autor: CANEDA, Anderson Ferreira.
Orientador: MAIA, Ricardo Fernandes.
RESUMO
O presente trabalho busca, em primeiro lugar, expor e analisar as principais críticas
dirigidas ao Direito Penal, as quais buscam demonstrar a incompatibilidade desse
ramo do Direito com a figura de um Estado Democrático de Direito, na medida em
que ele teria perdido a sua legitimidade como único meio capaz de proteger àqueles
bens jurídicos tidos como os mais importantes e indispensáveis ao convívio em
sociedade. Após serão expostas as principais correntes de pensamento penais que
buscam, através de caminhos distintos, solucionar essa crise de legitimidade do
Direito Penal, demonstrando-se ao fim que dentre as sobreditas correntes, somente
a do Direito Penal Mínimo se apresenta como a mais viável, pois além apresentar
uma proposta equilibrada, constitui na única capaz de responder satisfatoriamente a
maioria das críticas dirigidas ao Direito Penal, sendo capaz de em curto prazo
devolver a sua legitimidade fazendo com que a sociedade volte a acreditar na sua
atuação. Por fim, será demonstrado como o Direito Penal ainda é imprescindível na
tutela dos bens jurídicos importantes, porém, deverá ser aplicado como um
instrumento complementar de uma política social séria, voltada para o combate das
desigualdades sociais.
Palavras-chave: Direito Penal; Crise; Correntes Penais; Direito Penal Mínimo.
INCONSTITUCIONALIDADE DA VEDAÇÃO LEGAL DA LIBERDADE PROVISÓRIA NOS
CRIMES DOS ARTS. 33, CAPUT E § 1°, E 34 A 37, TODOS DA LEI N.° 11.343/06.
Autor: MACHADO, Bruno Pereira.
Orientador: MAIA, Ricardo Fernandes.
RESUMO
O tráfico ilícito de substâncias entorpecentes e drogas afins é considerado
equiparado à crime hediondo, tendo, dessa forma, restrições mais severas previstas
na Lei n.° 8.072/90. A Lei n.° 11.343/06 reforçou tais reprimendas em desfavor dos
agentes que praticarem o tráfico de drogas. Com o advento da Lei n.° 11.464/07,
surgiu uma problemática sobre o tema, já que o legislador revogou o inciso do art.
2°, da Lei n.° 8.072/90 que vedava a concessão da liberdade provisória aos agentes
de crimes hediondos. Todavia, tal benefício instituído pela Lei n.° 11.464/07 não
atingiu os agentes do crime de tráfico ilícito de drogas, vez que, de forma residual,
permaneceu a vedação expressa existente no art. 44, da Lei n.° 11.343/06. Assim, o
presente trabalho tem como objetivo analisar a luz dos princípios constitucionais a
vedação expressa da concessão da liberdade provisória aos crimes de tráfico ilícito
de drogas e a eles equiparados e vinculados.
Palavras-chave: Tráfico de drogas; crimes hediondos; liberdade provisória.
LIMITAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA.
Autor: RABELLO, Fernanda Braz.
Orientador: SILVA, Valéria Cristina Manhães.
RESUMO
Nessa pesquisa, o tema abordado foi a limitação do trabalho infantil segundo a
legislação brasileira. Partindo do contexto histórico do trabalho do menor para
alcançar um panorama acerca das conquistas desses direitos ao longo dos anos.
Durante a explanação do tema, foram citadas as condições do trabalho do menor,
enfocando quando será, ou não, admitido, bem como as situações excepcionais,
com base no que dispõe a Constituição Federal, a Consolidação das Leis do
Trabalho, o Estatuto da Criança e do Adolescente e as normas da Organização
Internacional do trabalho, além de avaliar o conteúdo dos direitos fundamentais
tutelados.
Palavras-chave: Criança e Adolescente; Legislação Brasileira; Trabalho infantil.
O NOVO PROCESSO ELETRÔNICO.
Autor: ASSIS, Deivid Aurélio Nascimento.
Orientador: VIEIRA, Leonardo Monçores.
RESUMO
Diante da evolução tecnológica que vivemos, o Direito como reflexo da sociedade
busca através da Lei 11.419 de 2006 adaptar-se a realidade dos tempos. Visa-se a
qualidade do atendimento, a dinamização e a rapidez dos processos e
procedimentos, procurando tornar uma estrutura deficiente em eficaz e célere, pois o
cenário nacional mostra que a estrutura disponibilizada é obsoleta diante do
crescente acesso a justiça. A referida lei procura de forma genérica se não
solucionar, ao menos, melhorar o quadro atual dos Tribunais, objetivando
automatizar todo o sistema jurídico pátrio. Todavia, a fase de transição é vivenciada
entre a discussão entre os riscos e as vantagens de tal implantação. Curta e
genérica, esta lei veio para inserir o judiciário no século XXI, priorizando a
diminuição de gastos, encurtando distancias, além de tudo reerguer a credibilidade
de um Judiciário com amplo acesso democrático.
Palavras-chave: Custos; Processo Eletrônico; Rapidez; Acesso.
OS DIREITOS DECORRENTES DA UNIÃO HOMOAFETIVA.
Autor: SOUZA, Tatiana Pereira de Souza.
Orientador: CORDOVIL, Gianelli Rodrigues Oberst.
RESUMO
Esta monografia visa à pesquisa da possibilidade de se estender as parcerias
homossexuais e união homoafetiva, que serão analisadas sob a ótica do direito de
família relacionadas aos homossexuais assim como também demonstrar a
homossexualidade no direito dando ênfase aos princípios relacionados a este como
o da igualdade dos sexos, dignidade da pessoa humana. Buscando-se na
jurisprudência pátria entendimentos que corroborem a hipótese de analogia entre as
uniões homossexuais e as uniões estáveis, assim como também a de relacionar a
diferença entre os transexuais e os homossexuais. Ressalta-se que a questão da
união homoafetiva com proteção no direito da dignidade humana como direito
fundamental e mostrar como vem se posicionando, em relação ao tema, alguns
tribunais brasileiros em especial o do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, e ainda
demonstrar que no âmbito do Poder Judiciário a união entre pessoas do mesmo
sexo é um direito do cidadão, e que diante de tendências mundiais sobre tal, alguns
autores defendem a necessidade do legislador brasileiro adotar ao menos um
parâmetro, uma posição ou ponto de referencia para que o judiciário possa ter uma
posição mais coerente diante dos fatos concretos.
Palavras-chave: União Homoafetiva; Direitos; Dignidade da pessoa humana.
PODER DISCRICIONÁRIO NA GESTÃO DO PROCESSO LICITATÓRIO.
Autor: OLIVEIRA, Izabel Pereira de.
Orientador: PACHECO, Carlos Jose.
RESUMO
O presente trabalho versa sobre o limite imposto pelo Poder Discricionário no âmbito
da gestão da comissão permanente de licitações. Inicia-se com a conceituação e
objetiva questionar os limites da discricionariedade mediante a aplicação das regras
e princípios que delimitam o campo de atuação do administrador público de modo a
impedir que este se desvie da lei, da finalidade específica prevista no comando
normativo que fundamenta a conduta com motivos inexistentes ou incompatíveis
com a decisão adotada, uma vez que a atividade desenvolvida pela Administração
Pública tende a ser constantemente fiscalizada. Para a realização desta pesquisa
utilizou-se a consulta a materiais doutrinários e jurisprudenciais, haja vista a técnica
de pesquisa bibliográfica. Concluímos com a conceituação do processo licitatório,
em última o poder discricionário é a margem relativa de liberdade conferida pelo
ordenamento jurídico ao agente público para que este escolha, dentre alternativas
oferecidas e possíveis, aquela que melhor atenda ao interesse público específico,
tendo, por conseguinte, espaço livre na apreciação da oportunidade e conveniência
da edição de um determinado ato, embora devendo sempre observar a lei e a
finalidade que esta pretende atingir.
Palavras-chave: Direito de Família; Danos Morais; Relação Conjugal.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI.
Autor: SILVA, Handrielli Lima da.
Orientador: NETO, Francisco Caseiro.
RESUMO
Esta monografia analisou as principais alterações ocorridas no âmbito do Tribunal do
Júri. Para melhor compreensão do tema, a introdução volta-se à análise genérica
dos aspectos conceituais. A segunda parte trata-se da compreensão da instituição
através do seu histórico e os motivos que levaram a reforma processual. Numa
terceira etapa são estudados os quatro princípios que norteiam o Júri. A quarta
parte, por fim, dedica-se a explanação de oito das alterações trazidas pela Lei nº
11.689 de 2008.
Palavras-chave: Tribunal do Júri; histórico; princípios; alterações.
PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL NO BRASIL.
Autor: SILVA, Rafael Ávila.
Orientador: PETRILLO, Marcio Roncalli de Almeida.
RESUMO
O trabalho trata da origem da pena aplicada ao ser humano tentando mostrar a
evolução que esta sofreu com o tempo apesar de ter em algum momento regredido,
mas hoje é tratada de forma bem mais humana e aceitável pela sociedade
contemporânea, salvo algumas exceções. Vamos observar que no Brasil ocorreram
grandes conquistas mesmo em tempos mais rígidos como no Império em que existia
em nosso país um quarto poder chamado de Moderador, mas mesmo com algumas
diversidades a lei penal brasileira conseguiu ser bem delineada. As penas ao longo
dos anos foram modificando a sua finalidade à medida que o ser humano iria
adquirindo um maior conhecimento sociológico e até mesmo antropológico da vida
em sociedade foi que alcançamos o caráter atual das penas. Com o advento da
pena de prisão foram criados os sistemas penitenciários que tiveram vários formatos
e também ocorreu uma evolução na forma com que estes eram construídos e
administrados pelo Estado. A idéia da privatização surge como solução em meio a
uma crise deste sistema penitenciário e a dificuldade do Estado em administrar esse
estabelecimento devido ao grande déficit público gerado por alguns países. A
privatização chega ao Brasil na forma de terceirização em alguns estados como
Paraná e Ceará e gera muita polêmica sobre sua inconstitucionalidade. Grandes
doutrinadores tratam do tema existindo, portanto grandes argumentos a favor e
contra, mas todos concordam que o poder de punir não pode ser retirado do Estado,
sob o risco de o país estar regredindo no assunto.
Palavra-chave: Evolução da Pena; Sistema Penitenciário; Privatização.
RELAÇÃO ENTRE O ESTATUTO DE ROMA E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA.
Autor: CARDOSO, Roberto Leite.
Orientador: ARANHA, Vitor Marcelo Rodrigues.
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre o Estatuto de Roma e a
legislação brasileira, uma vez que o país é signatário deste tratado. Tendo por base
dois aspectos que são divergentes entre estas duas normas, a prisão perpétua e a
extradição do individuo, o presente estudo busca classificar cada um destes institutos
e demonstrar as conseqüências de suas aplicações na relação destes ordenamentos.
Abordando os tipos de crimes regulados pelo Estatuto de Roma e suas
conseqüências dentro da comunidade internacional, para ser possível uma analise
sobre estas conseqüências dentro do ordenamento brasileiro. Em relação à
extradição é colocado o entendimento, tanto a favor, baseando-se no fato do Tratado
mencionar a entrega e não a extradição, como fundamento, quanto contra,
baseando-se no fato que a entrega estaria sendo também um constrangimento a
liberdade da pessoa, tão defendida por nosso ordenamento, sendo a entrega uma
espécie de extradição.
Palavras-chave: Estatuto de Roma; ordenamento brasileiro; prisão perpétua; extradição.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO MÉDICO CIRURGIÃO-PLÁSTICO:
RESPONSABILIDADE DE MEIO OU DE RESULTADO?
Autor: HYGINO, Thami de Araújo.
Orientador: CHAVES, Cláudia Regina Robert de Jesus.
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo analisar a Responsabilidade do Médico
Cirurgião Plástico por danos que tenham causado aos pacientes na prática de sua
atividade profissional, com base em aspectos legais, doutrinários e jurisprudenciais.
Foram apresentados entendimentos, no que tange a uma pesquisa acerca de ser a
responsabilidade do médico cirurgião-plástico, ser de meio ou de resultado,
analisando a diferença da cirurgia plástica reparadora e a cirurgia plástica com
finalidade meramente estética. Restou pesquisado que já é inconteste que é pacífico
o entendimento de que em outras especialidades médicas, o profissional, de modo
geral, responde subjetivamente pelos danos causados, ou seja, tem
responsabilidade de meio perante o paciente. Porém, grande parte da doutrina e
jurisprudência, ao tratar o tema cirurgia plástica, diferencia cirurgia plástica com
finalidade meramente estética, da cirurgia plástica reparadora. O entendimento
majoritário é que os cirurgiões plásticos, em tais procedimentos, respondem
objetivamente, tendo obrigação de resultado se vier a causar qualquer tipo de dano
ao paciente. Sem sombra de dúvidas um dos pontos mais difíceis foi apresentar
entendimentos diversos, que analisam a responsabilidade do médico cirurgião
plástico, tanto nas cirurgias com finalidade reparadora quanto nas cirurgias com
finalidade estética, sob outra ótica. Defendendo que o cirurgião plástico deve ser
responsabilizado como o médico de qualquer outra especialidade, com obrigação de
meio, tendo em vista a imprevisibilidade e complexidade de cada organismo, afinal,
apesar da paciente não apresentar nenhuma doença inicial, a resposta de seu
organismo a uma intervenção cirúrgica qualquer é de certo modo imprevisível, afinal
todo e qualquer procedimento cirúrgica é agressão externa em por menor que seja
apresenta riscos, independente da conduta médica. Este é o entendimento moderno
que tem criado força a cada dia, e que se presente discutir no trabalho.
Palavras-chave: Responsabilidade; Responsabilidade Civil; Cirurgia Plástica;
Estética; Reparadora; Obrigação; Meio; Resultado; Responsabilidade Médica;
Cirurgião; Médico.
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ABANDONO DE MENOR.
Autor: CARDOSO, Paulo Henrique.
Orientador: SILVA, Rogério Borba da.
RESUMO
O direito de família é o ramo que sofreu mais mudanças a partir das que atingiram o
Direito. Uma das grandes mudanças trazidas foi o afeto, fator preponderante na
conformação das entidades familiares. Com base no afeto mudou-se toda a
estrutura do Direito de Família e na autoridade parental que é o que nos interessa.
Os papéis de pais e filhos mudaram e nessa mudança cabe a responsabilidade civil
do pai que abandona afetivamente o seu filho. Como caracterizar o descumprimento
dos deveres pelos pais? É do que trata o presente trabalho.
Palavras-chave: Direito de Família; Abandono; Responsabilidade Civil.
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ERRO MÉDICO.
Autor: BORGES, Mikol Guedes.
Orientador: ARANHA, Vitor Marcelo Rodrigues.
RESUMO
A atuação do profissional da medicina em muito evoluiu e, atualmente, exige dos
profissionais conhecimentos técnicos e científicos a respeito de sua especialidade. O
entendimento, já consumado, é que a responsabilidade deste profissional é baseada
na Teoria Subjetiva, ou seja, somente é apurada mediante culpa, caracterizando a
negligência, imprudência e imperícia. Sendo certo que, existe controvérsia a respeito
deste profissional ser ou não imperito, em razão de ser este dotado de
conhecimentos para exercer tal atividade. Vale ressaltar que, a prestação
obrigacional do médico é de meio. Isto quer dizer que deve exercer sua atividade
com todos os cuidados exigidos pela profissão, não podendo prometer um resultado.
Ainda que a responsabilidade seja subjetiva para o médico, quando se trata de
hospitais, clínicas, casas de saúde e operadoras de saúde ela passa a ser objetiva,
conforme nos ensina as doutrinas e jurisprudências citadas neste trabalho. Ressalta-
se ainda, que o Novo Código Civil de 2002 estabelece em seu artigo 206, § 3º, inciso
V que o prazo para propor Ação de Responsabilidade Civil em face deste
profissional é prescricional de três anos. Com a entrada em vigor deste Novo Código
reduziu-se drasticamente o prazo antes estipulado pelo Código Civil de 1916, que
previa um prazo vintenal para pretensão de reparação civil.
Palavras-chave: Erro médico; Nexo de Causalidade; Responsabilidade Civil; Dano.
SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO X RESSOCIALIZAÇÃO.
Autor: CHAVES, Elias Pato.
Orientador: HADDAD, Marcelo dos Santos.
RESUMO
Este trabalho objetiva refletir acerca da crise do sistema carcerário brasileiro e sua
conseqüência no resultado que se espera do apenado, uma vez que, a estrutura de
tal sistema não cumpre uma de suas finalidades primordiais que é a ressocialização
do condenado. Desta forma, o detento que cumpre pena, fatalmente retorna ao
convívio social, na maioria das vezes, pior do que quando começou a cumprir sua
pena. É importante destacar que não se busca com isso, em nenhuma hipótese,
isentar de pena quem cometeu crime; mas é importante lembrarmos que a pena
máxima em nosso País é de 30 anos e, considerando alguém em tal
enquadramento, é difícil imaginar que este, no retorno ao convívio social, seja
adaptado imediatamente à sociedade sem ter uma base sólida de formação
educacional e comportamental, sem respeito aos princípios constitucionais e, ainda,
com o peso consciente das dificuldades que poderá encontrar por não possuir uma
ficha de bons antecedentes, quando delinqüir novamente passa ser alternativa.
Assim sendo, neste trabalho se pretende destacar as principais causas da crise do
sistema penitenciário e apontar soluções para estes problemas.
Palavras-chave: sistema penitenciário; ressocialização; apenado; crise.
TRABALHO ESCRAVO.
Autor: SILVA, Patric William dos Santos Lima.
Orientador: NASCIMENTO, Jorge Luis de Souza.
RESUMO
O trabalho escravo se iniciou praticamente junto com a sociedade. Em diversas
épocas esteve presente de formas diferentes em importantes civilizações, tendo
início no Brasil logo após o seu descobrimento, porém, os escravizados eram os
índios e logo após os negros africanos, perdurando até quando a princesa Isabel
assinou a lei áurea concedendo liberdade aos escravizados. No entanto, essa
prática continuou a ser exercida no país de forma ilegal, e ainda hoje, 200 anos
depois, ainda presenciamos esta triste realidade. Atualmente temos conhecimento
da existência da escravidão contemporânea, a qual ocorre em nosso país tanto na
zona urbana, quanto na zona rural. Entretanto tal escravidão ocorre de maneira
diferente da conhecida de anos atrás, não são mais considerados como
propriedades de outros homens, mas escravizados por suas condições econômicas.
E foi devido a isso que foi criada a PEC nº 438/2001, que confisca as terras
daqueles que submeterem trabalhadores a condições análogas à de escravos.
Palavras-chave: Escravo; escravidão contemporânea; PEC nº 438/2001.
