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VI Encontro de Enfermagem em Atuação do Enfermeiro no VI Encontro de Enfermagem em Emergência Enfº Antonio Claudio de Oliveira Atendimento Pré Hospitalar” Século XX – atendimento aos feridos na I e II Guerras Histórico aos feridos na I e II Guerras Mundiais, nas Guerras do Vietnã e da Coréia Essa experiência demonstrou que estabilização no local da ocorrência da lesão e o seu transporte rápido diminuiu tanto a mortalidade e morbidade

Aula Aph Para Enfermeiros

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VI Encontro de Enfermagem em

“Atuação do Enfermeiro no

VI Encontro de Enfermagem em Emergência

Enfº Antonio Claudio de Oliveira

Atuação do E e ei o oAtendimento Pré Hospitalar”

Século XX – atendimento aos feridos na I e II Guerras

Histórico

aos feridos na I e II Guerras Mundiais, nas Guerras do Vietnã e da Coréia Essa experiência demonstrou que estabilização no local da ocorrência da lesão e o seu transporte rápido diminuiu a po e ápi o i i uiutanto a mortalidade e morbidade

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A história do atendimento pré hospitalar se confunde com a história da enfermagem

Histórico da Enfermagem

da enfermagem

1854 – Florence Nightingale foi introdutora de uma enfermagem moderna

1970 - Criação do Serviço Atendimento Pré- Hospitalar 192

Enfermeiro – Pré Hospitalar

1989 - Inicio do SAMU-193 – SP(atualmente GRAU)

Secretaria de Estado da Saúde

Secretaria de Segurança PúblicaCorpo de Bombeiros GRPAe

SAMU 192Expandido a todo o país após implantação da

Portaria Ministerial 2048/04Está implantado em 165 municípios do Brasil

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Leis, decretos, resoluções e pareceresDECRETO Nº 5.055, de 27 de abril de 2004.Institui o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, em Municípios e regiões do território nacional, e dá outras providências.PORTARIA Nº 2.657/GM Em 16 de dezembro de 2004.Estabelece as atribuições das centrais de regulação médica de urgências e o dimensionamento técnico para a estruturação e operacionalização das Centrais SAMU-192.PORTARIA Nº 2 420/GM E 9 d b d 2004PORTARIA Nº 2.420/GM Em 9 de novembro de 2004.Constitui Grupo Técnico - GT visando avaliar e recomendar estratégias de intervenção do Sistema Único de Saúde – SUS, para abordagem dos episódios de morte súbita.PORTARIA Nº 1.929/GM Em 15 de setembro de 2004.Exclui do Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade dos estados e municípios em Gestão Plena do Sistema Municipal os recursos destinados ao custeio dos Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192.PORTARIA Nº 1.927/GM Em 15 de setembro de 2004.Estabelece incentivo financeiro aos estados e municípios, com Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192, qualificados pelo Ministério da Saúde, para a adequação de áreas físicas das Centrais de Regulação Médica de Urgência em estados, municípios e regiões de todo o território nacional.PORTARIA Nº 1.828/GM Em 2 de setembro de 2004.PORTARIA N 1.828/GM Em 2 de setembro de 2004.Institui incentivo financeiro para adequação da área física das Centrais de Regulação Médica de Urgência em estados, municípios e regiões de todo o território nacional.

PORTARIA Nº 2072/GM Em 30 de outubro de 2003Institui o Comitê Gestor Nacional de Atenção às Urgências. PORTARIA Nº 1864/GM Em 29 de setembro de 2003Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU- 192.PORTARIA Nº 1863/GM Em 29 de setembro de 2003Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão.

PORTARIA Nº 2048/GM de 5 de novembro de 2002 Regulamenta o atendimento das urgências e emergências. PORTARIA MS Nº 737 de 16 de maio de 2001Define a política nacional de redução da morbimortalidade/acidentes.PORTARIA MS Nº 641 de 27 de abril de 2001Cria Comitê com a finalidade de elaborar plano de ação destinado a promover o trabalho

Leis, decretos, resoluções e pareceres

p ç pvoluntário em saúde.RESOLUÇÃO CFM nº 1.671/03(Publicada no D.O.U., de 29 Julho 2003, Seção I, pg. 75-78)Dispõe sobre a regulamentação do atendimento pré-hospitalar e dá outras providências.RESOLUÇÃO CFM nº 1.661/2003EMENTA: Revogar as Resoluções CFM nºs277/66, 288/66, 885/78, 1.212/85, 1.216/85, 1.233/86, 1.241/87, 1.244/87 e 1.596/00, por estarem contidas na Resolução CFM nº 1.651/02, que adota o Manual de Procedimentos Administrativos.RESOLUÇÃO CFM nº 1.651/2002Adota o Manual de Procedimentos Administrativos para os Conselhos de Medicina e dá outras providências.RESOLUÇÃO CFM nº 1.643/02Define e disciplina a prestação de serviços através da TelemedicinaDefine e disciplina a prestação de serviços através da Telemedicina. RESOLUÇÃO CFM nº 1.672/03Dispõe sobre o transporte inter-hospitalar de pacientes e dá outras providências.NOAS-SUS 01/02Norma Operacional da Assistência à Saúde/SUS-NOAS-SUS 01/02.LEGISLAÇÃO ANVISANeste link você acessa os regulamentos técnicos, portarias e resoluções elaboradas pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa.LEGISLAÇÃO SOBRE UNIDADES MÓVEISA Portaria n.º 2048/GM, de 5 de novembro de 2002,normatiza o serviço de atendimento pré-hospitalar móvel. Ela estabelece regras que vão desde as especializações da equipe médica até as características dos veículos e os equipamentos a serem utilizados nas ambulâncias.

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› DECISÃO COREN-SP-DIR/001/2001 Dispõe sobre a regulamentação da Assistência de Enfermagem

Leis, decretos, resoluções e pareceres

em Atendimento Pré-Hospitalar e demais situações relacionadas com o Suporte Básico e Suporte Avançado de Vida

› Resolução COFEN N° 300/2005 Dispõe sobre a atuação do profissional de Enfermagem no Atendimento Pré- hospitalar e Inter-hospitalar.

Resolução COFEN N° 280/2003 Dispõe sobre a proibição de Profissional de Enfermagem em auxiliar procedimentos i ú i A t 1º É d d l P fi i l d

Leis, decretos, resoluções e pareceres

cirúrgicos. Art. 1º - É vedado a qualquer Profissional de Enfermagem a função de Auxiliar de Cirurgia.

Parágrafo único: Não se aplica ao previsto no caput deste artigo as situações de urgência, na qual, efetivamente haja iminente e grave risco de vida, não podendo tal exceção aplicar-se a situações previsíveis e rotineiras.

Resolução COFEN N° 272/2002 Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas Instituições de Saúde Brasileiras.

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Resolução COFEN N° 225/2000 Dispõe sobre cumprimento de Prescrição Medicamentosa/Terapêutica à distância. RESOLVE:

Leis, decretos, resoluções e pareceres

Art. 1º- É vedado ao Profissional de Enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar prescrições medicamentosas/terapêuticas, oriundas de qualquer Profissional da Área de Saúde, através de rádio, telefonia ou meios eletrônicos, onde não conste a assinatura dos mesmos.

Art. 2º - Não se aplica ao artigo anterior as situações de urgência, na qual, efetivamente, haja iminente e grave risco de vida do cliente.

Art. 3º- Ocorrendo o previsto no artigo 2º, obrigatoriamente deverá o f E f

p g gProfissional de Enfermagem, elaborar Relatório circunstanciado e minucioso, onde deve constar todos os aspectos que envolveram a situação de urgência, que o levou a praticar o ato, vedado pelo artigo 1º

1º Pico de morte - Imediata- 30’- causada por extensas lesões no cérebro, secção da medula alta lesões cardíaca ou de um vaso

Distribuição Trimodal

medula alta, lesões cardíaca ou de um vaso calibroso.

2 º Pico de morte - Precoce – 2 hchoque hemorrágico, hematoma sub e epidural, hemopneumotoráx, ruptura de baço laceração de fígado fraturas pélvica ebaço, laceração de fígado, fraturas pélvica e /ou outras lesões traumáticas múltiplas

3º Pico de Morte – vários dias a semanas após o traumatismo inicial.

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Particularidades

Enfermeiro no Pré Hospitalar

Plantões de no mínimo 12 horasTer horário para assumir plantão, mas não para deixar o plantãoSem horário certo para as refeiçõespSem horário certo para descansoSem permissão para “horário de almoço”

Formação do profissional que atua no Pré Hospitalar

FormaçãoFormaçãoç•• Faculdades de enfermagem com módulos de pré

hospitalar e aeromédico• Cursos de especialização

Experiência ? (concurso público)• Formação da Instituição contratante

ç•• Faculdades de enfermagem com módulos de pré

hospitalar e aeromédico• Cursos de especialização

Experiência ? (concurso público)• Formação da Instituição contratante• Formação da Instituição contratante

Cursos específicos• BLS , ACLS, PHTLS, TLSN, PALS, etc.

• Formação da Instituição contratanteCursos específicos

• BLS , ACLS, PHTLS, TLSN, PALS, etc.

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• Cursos não relacionados a área de enfermagem

Formação do profissional que atua no Pré Hospitalar

• Salvamento em alturas• Salvamento terrestre• Conhecimentos além

Enfermagem• Linguagem de rádio (Q)• Linguagem de rádio (Q)

Ambiente Hospitalar

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Ambiente Pré Hospitalar

Diferentes serviços profissionais Policia Militar;

O Enfermeiro no Pré hospitalar

;CET;Policiamento de trânsito;SABESP, ELETROPAULO, e outros

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• Trabalhar em diferentes eventos

O Enfermeiro no Pré hospitalarO Enfermeiro no Pré hospitalar

diferentes eventos (onde existe potencial de risco para a população )

Checagem e reposição de Checagem e reposição de t i i di õt i i di õ

Rotina de trabalhoRotina de trabalho-- Pré atendimentoPré atendimento

materiais e medicações materiais e medicações --manutenção da manutenção da padronização dos padronização dos Kit’sKit’sde atendimentode atendimentoVerificar o Verificar o funcionamento dos funcionamento dos

i ti tequipamentosequipamentosVerificar volume dos Verificar volume dos cilindros de oxigênio cilindros de oxigênio

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Rotina de trabalhoRotina de trabalho-- Pré atendimentoPré atendimentoPrevisão de material Previsão de material Conferir e encaminhar Conferir e encaminhar material para material para esterilização esterilização Equipamentos de Equipamentos de segurançasegurançaConhecimento prévio do Conhecimento prévio do locallocallocallocal

“Preparo Físico”“Preparo Físico”

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Diferentes “pacientes”

C i•Crianças•Idosos•Gestantes•Jovens

“Diferentes ocorrências”“Diferentes ocorrências”

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Rotina de trabalhoRotina de trabalho-- AtendimentoAtendimento

Situações adversas:• Riscos de explosão;Riscos de explosão;• Tiroteio;• Incêndio.

Acessar à vitima com segurança;

Rotina de trabalhoRotina de trabalho-- AtendimentoAtendimento

segu a ça;Avaliar a cena.Realizar a triagem para o atendimentoRealizar ABC dos cuidadosRealizar avaliação secundária; ;Colher a história da vítimaProcedimentos

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Rotina de trabalhoRotina de trabalho-- AtendimentoAtendimentoprocedimentosprocedimentos

Acesso venoso

Rotina de trabalhoRotina de trabalho-- AtendimentoAtendimentoprocedimentosprocedimentos

•ImobilizaçõesLib ã d i•Liberação de vias

aéreas

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•Auxílio em pequenas

Rotina de trabalhoRotina de trabalho-- AtendimentoAtendimentoprocedimentosprocedimentos

Auxílio em pequenas cirurgias•Exame físico

Habilidade para o improviso e criatividade

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Prestar cuidados

Pós atendimentoPós atendimento

Prestar cuidados intensivos;Prover transporte seguro;Passar as informações ainformações a respeito do caso à equipe da sala de emergência.

Rotina de trabalho- Pós atendimento

Reposição do material p çutilizado na ocorrência;Colocar os equipamentos com bateria para recarregar;Providenciar reposição d i ê ido oxigênio, se necessário;

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Efetuar a limpeza e

Rotina de trabalho- Pós atendimento

pdesinfecção dos equipamentos;Efetuar a limpeza do veículo de emergência;F i t dFazer o registro da ocorrência em impresso próprio;

Estabilidade emocional e resposta ao “Stress”

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“Espírito de Equipe”

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...Quando o paciente chega ao hospital a batalha já foi ganha, ou

perdida na rua.Dr. Moacir Bustamante

[email protected]