AUSUBEL resumo.doc

8/16/2019 AUSUBEL resumo.doc

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David Ausubel nascido em 1918, na cidade de Nova York. Formado em Psicologia,

trabalhou durante toda a vida na proposi!o de uma teoria e"plicativa do processo de

aprendi#agem humana $ue valori#asse o conhecimento e o entendimento de in%orma&es

e n!o meramente a memori#a!o mec'nica.

As id(ias de Ausubel se caracteri#am, principalmente, por estarem baseadas em uma

reflexão específica sobre a aprendizagem escolar e o ensino , em ve# de tentarem

generali#ar e trans%erir ) aprendi#agem escolar conceitos ou princ*pios e"plicativos

e"tra*dos de outras situa&es ou conte"tos de aprendi#agem.

+onsidera $ue o processo de construção do conhecimento se d de %orma

individualizada e correlacionada com a aprendizagem prévia $ue o su-eito carrega em

seu repertrio cognitivo. A utili#a!o das e"peri/ncias tra#idas por cada estudante (

%undamental para $ue a ancoragem de conte0dos se d/ de %orma e%etiva e duradoura,

consistindo, assim, em aprendizagem significativa.

ua ideia base ( a aprendi#agem signi%icativa e de%ine $ue para $ue acontea s!o

necessrias duas condi&es. 2m primeiro lugar, o aluno precisa ter disposi!o para

aprender. 2m segundo, o conte0do escolar a ser aprendido tem $ue ser potencialmente

signi%icativo, ou se-a, ele tem $ue ser lgica e psicologicamente signi%icativo3 o signi%icadolgico depende somente da nature#a do conte0do, e o signi%icado psicolgico ( uma

e"peri/ncia $ue cada indiv*duo tem. +ada aprendi# %a# uma %iltragem dos conte0dos $ue

t/m signi%icado ou n!o para si prprio.

A intera!o entre o novo conhecimento e o - e"istente %a# com $ue ambos se

trans%ormem. 2m uma aprendi#agem signi%icativa n!o acontece apenas a reten!o da

estrutura do conhecimento, mas se desenvolve a capacidade de trans%erir esse

conhecimento para sua poss*vel utili#a!o em um conte"to di%erente da$uele em $ue se

concreti#ou.

4s meios usados na constru!o desse conhecimento s!o variados, merecendo desta$ue a

diferenciação progressiva 5 $uando os conceitos $ue interagem com os novos

conhecimentos, e servem de base para atribui!o de novos signi%icados, v!o se

modi%icando em %un!o desta intera!o 5 e a reconciliação integrativa 5 $ue consiste

no estabelecimento de rela&es entre id(ias, conceitos e proposi&es - e"istentes na

estrutura cognitiva, ampliando6a. No decorrer desses processos, o movimento de aprender

( mais e%iciente $uando o estudante consegue agregar e incorporar ao repertrio de

conceitos previamente organi#ados mais elementos dos novos conte0dos trabalhados.

+aso contrrio, o $ue se tem ( a aprendizagem mecânica, sem atribui!o de signi%icado,

e o novo conte0do passa a ser arma#enado isoladamente ou por meio de associa&es

arbitrrias na estrutura cognitiva, tornando descartvel em pouco tempo


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A educação é um processo sistemático e interativo de troca deinformações entre pessoas de uma dada comunidade, com opropósito específico de ajudá-las a elaborar conhecimentos esignificados, incorporando-os a sua estrutura cognitiva e aopatrimnio cultural coletivo!", # $rata-se de uma atividade comgrande repercussão na vida individual, mas %ue, por definição, di&respeito ' tessitura da sociedade(

Antes de tudo, a educação não é uma propriedadeindividual, mas pertence por essência à comunidade.O caráter da comunidade imprime-se em cada umdos seus membros e é no homem, zwon politiou!animal pol"tico#, muito mais $ue nos animais, %ontede toda a ação e de todo comportamento. &mnenhuma parte o in%lu'o da comunidade nos seusmembros tem maior %orça $ue no es%orço constantede educar, em con%ormidade com o seu pr(priosentir, cada nova )eração. A estrutura de toda asociedade assenta nas leis e nas normas escritas enão escritas $ue unem e unem os seus membros.*oda a educação é assim o resultado da consciênciaviva de uma norma $ue re)e uma comunidadehumana, $uer se trate de uma %am"lia, de uma classeou de uma pro%issão, $uer se trate de um a)re)adomais vasto, como um )rupo étnico ou um &stado.+

)e fato, desde imemoráveis tempos, sabe-se %ue cada sistema deeducação está claramente relacionado a estados sociaisdeterminados, concreti&ando e justificando o ideal vista físico,intelectual e moral em %ue está inserida a sociedade!* +ogo, noatual conteto do mundo do trabalho em sade, em função dacrescente incorporação de novas tecnologias, há prem.ncia dosurgimento de propostas para o desenvolvimento e reestruturaçãotanto do profissional %uanto do processo de trabalho!/ 0abe, assim,'s entidades formadoras atentar para o pensar e o utili&ar demetodologias %ue permitam %ue o caminho do aprender se faça demodo mais harmnico, coerente e sustentável!

1s refleos da tensa articulação entre sujeitos e coletividade e apercepção do %ue a sociedade demarca como ideal a ser atingidot.m marcante influ.ncia no modo segundo o %ual se compreende oprocesso ensino-aprendi&agem, um dos aspectos significativos daeducação! )e fato, os modos pelos %uais este se consubstancia temsido mote de acérrimas pol.micas desde a Antig2idade,caracteri&ando-se correntes de inspiração racionalista e empirista,na depend.ncia do elemento considerado preeminente( ara&ão3entendimento 4 como no caso da reminisc.ncia platnica5,6 4 ou a eperi.ncia3sensibilidade 4 como formulado pela idéia demente lousa va&ia, em 7ohn +oc8e!9, :

;stas vertentes foram habilmente compostas por considerada ?precursora? dos


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construtivismos, concepções %ue enfati&am o papel do sujeitocognoscente @sujeito epist.mico na ?construção? da realidadeconhecida @objeto epist.mico!B Coi a partir de tais idéias %ue 7eanDiaget comps as bases do construtivismo!"E ;m linhas gerais,entende-se %ue a cognição se baseia em um mecanismo deprocessamento de informações, no %ual os símbolos são utili&ados

como base em combinações! 1 conhecimento é, portanto,construído a partir da interação entre o sujeito e o objeto!"" FoGmbito pedagógico, o professor passa a atuar como umproblemati&ador, colocando o aprendi& em situações, nas %uais ainteração sujeito-objeto possa ocorrer, o %ue torna este ltimo umsujeito ativo e participativo no seu processo de aprendi&agem! Htra&ido ' tona o conceito freireano da educação problemati&adora,ou seja, a%uela %ue representa o conjunto compartilhado entre doissujeitos pensantes na busca de significados comuns!"#

H propriamente neste hori&onte 4 o construtivismo 4 %ue seinscreve a teoria cognitivista de )avid Ausubel, a aprendi&agem

significativa!"* Dara este autor, o movimento de aprender é maiseficiente nas ocasiões em %ue o estudante consegue agregar eincorporar, ao repertório de conceitos previamente organi&ados, osnovos contedos, evitando, assim, %ue estes sejam arma&enados,na estrutura cognitiva, por meio de associações esprias!"/ 0omefeito,

ara haver aprendiza)em si)ni%icativa sãonecessárias duas condiçes. &m primeiro lu)ar, oaluno precisa ter uma disposição para aprender se oindiv"duo $uiser memorizar o conte/do arbitrária eliteralmente, então a aprendiza)em será mec0nica.

&m se)undo, o conte/do escolar a ser aprendido tem$ue ser potencialmente si)ni%icativo, ou se1a, ele tem$ue ser l()ica e psicolo)icamente si)ni%icativo osi)ni%icado l()ico depende somente da natureza doconte/do, e o si)ni%icado psicol()ico é umae'periência $ue cada indiv"duo tem. 2ada aprendiz%az uma %iltra)em dos conte/dos $ue têm si)ni%icadoou não para si pr(prio+3 4p. 56-378.

0om base nestas premissas, compreender os referenciais teóricosda aprendi&agem significativa 4 e colocá-los em prática 4 pode servisto como elemento fundamental para os processos educativos em

diferentes níveis, incluindo-se a formação científica e a formação denível superior, tal como a eigida na graduação em Iedicina, na%ual a inter-relação de contedos e técnicas é aspecto prima&!)este modo, no presente manuscrito propõe-se a refleão, a partirde uma revisão conceitual dos principais aspectos da $eoria de)avid Ausubel, sobre a utili&ação da aprendi&agem significativa noensino médico!

Ausubel e a aprendizagem significativa

)avid Ausubel, judeu nascido, em ">":, na cidade de Fova Jor8,graduou-se em Dsicologia, tendo se destacado nas áreas de

psicologia do desenvolvimento, psicologia educacional,psicopatologia e desenvolvimento do ego!"5 $rabalhou durante toda


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a vida, aposentando-se apenas aos 95 anos @em ">>/, ainda %uese mantivesse produtivo 4 pensando e escrevendo 4, até suamorte!

A maior contribuição de Ausubel foi a proposição de uma teoriaeplicativa do processo de aprendi&agem humana, embasada nosprincípios organi&acionais da cognição, valori&ando, então, oconhecimento e o entendimento de informações e não meramente amemori&ação mecGnica @?decoreba?!"6 $em como pressupostoprincipal a relação de contedos, %ue vão se agregando de formahierar%ui&ada e mais complea de acordo com a ligação aconhecimentos prévios 4 os chamados subsunçores 4, os %uaisfuncionam como ?Gncoras?, propiciando tanto a aprendi&agem,%uanto o crescimento cognitivo dos indivíduos!"6, "9, ":

)esta forma, o processo de construção do conhecimento se dá deforma individuali&ada e correlacionada com a aprendi&agem prévia,%ue o sujeito carrega em seu repertório cognitivo!">,#E $orna-se claro

%ue a utili&ação das eperi.ncias tra&idas por cada estudante éfundamental para %ue a ancoragem de contedos se d. de formaefetiva e duradoura, consistindo, assim, em aprendi&agemsignificativa!"5,"9,": H certo, contudo, %ue, em diversos momentos,torna-se necessária a abordagem de uma outra forma deaprendi&agem, a mecGnica 4 por eemplo, no treinamento deprocedimentos e de rotinas, ainda %ue mesmo em taiscircunstGncias permaneça a percepção de %ue a memori&açãosimples, como a%uela reali&ada no momento da aprendi&agemmecGnica, rapidamente leva ' perda dos conhecimentoscon%uistados!"5

A integração de novas informações, com a aprendi&agemsignificativa, facilita a aplicação do conhecimento em atividadesmais compleas, como, por eemplo, na apreciação de casosclínicos, importantes para os estudos na área de sade!#E Aaprendi&agem significativa deve incentivar o estudante a aplicar ainformação de forma práticaK ela, assim, integra-se mais facilmente4 e de forma mais completa 4, sendo valori&ada de acordo comseu significado!

Ausubel propõe %ue a rede de conhecimento se construa através daassociação da nova informação, a %ual está sendo vista pelaprimeira ve&, a conhecimentos já aprendidos e vivenciados, isto é,

a nova informação deve ser incluída em um cabedal deconhecimentos prévios! Após essa relação, consolidada pelaagregação aos ?subsunçores?, cria-se um novo e3ou maisabrangente conceito! Ao se somar, nesse processo, aeperimentação ao estímulo e interação com o aprendi&, tem-semaior chance de obtenção de uma aprendi&agem realmentesignificativa!"5,"9,":,#E Feste ponto, vale ressaltar %ue o e%uilíbriocognitivo é certamente um estado dinGmico, sendo capa& deconstruir e manter a ordem funcional e estrutural do sistema"E numeterno processo de construção-desconstrução-reconstrução !

Aprender significativamente é, pois, o grande objetivo! 1s padrões

dogmáticos de uma educação disciplinadora e bancária#" são%uebrados e a relação professor3aluno se transforma em uma


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relação mestre3aprendi&, sem a rigide& de papéis pré-fiados! Lá,então, fleibili&ação da participação dos atores, na medida em %ueo aprendi& é também mestre e vice-versa!"5 Ademais, o professorse comporta como modelo para os alunos, ao incentivá-los aoeercício da aprendi&agem significativa,#E tendo sempre em mente%ue o ser humano é um sujeito inacabado 4 logo, em constante

elaboração!##

Fesses processos, a interação entre o novo conhecimento e o jáeistente fa& com %ue ambos se transformem!"6 1 conhecimentoad%uirido terá mais consist.ncia, já %ue será modificado, integradoe usado, não apenas no momento da aprendi&agem, mas emfuturas situações de ensino e de vida!#E Dode-se concluir %ue talaprendi&agem, idiossincrática e particular, se relaciona com aestrutura de cada indivíduo e, %ue, ao mesmo tempo, eerce opoder de mudança sobre o indivíduo, assim como sofre o poder deser mudada!"5,"6

1s meios usados na construção desse conhecimento são variados,merecendo desta%ue @" a di%erenciação pro)ressiva 4 onde osconceitos %ue interagem com os novos conhecimentos, e servem debase para atribuição de novos significados, vão se modificando emfunção desta interação 4 e @# a reconciliação inte)rativa 4 %ueconsiste no estabelecimento de relações entre idéias, conceitos eproposições já eistentes na estrutura cognitiva! ;sses processost.m como resultado eplícito o delineamento de diferenças esimilaridades entre as idéias relacionadas!"6

1s princípios da aprendi&agem significativa tra&em inmeraspossibilidades de aplicação em diferentes áreas,#*, #/ incluída a

formação profissional em sade 4 p! e!, na educação médica 4,colaborando para um ganho cognitivo real do estudante e, de fato,para o alcance do verdadeiro ideário do professor3mestre(contribuir para a %ormação do homem!"

37EducaçãoRev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002

TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

SEGUNDO AUSUBEL

Adriana Pelizzari 1

Maria de Lurdes Kriegl 2 Márcia Pirih Baron 3 Nelcy Teresinha Lubi Finck 4Solange Inês orocinski 5

R E S U M O

A teoria da aprendizagem de Ausubel propõe que os conhecimentos préviosdos alunos sejam valorizados,para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapasconceituais que permitem descobrire redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, umaaprendizagem prazerosa e ecaz!

Palavras-chave: mapas conceituais" signicados e ressignicados"#subsun$or%" mem&ria!


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1 Arte 'ducadora pela (aculdade de Artes do )aran*, 'specialista em )rocessos )edag&gicos)+-)., /estranda em'ngenharia de )rodu$0o com nase em /dia e onhecimento pela +(! oordenadora doentro de 'studos e )esquisa')6 do olégio 7om 8esus!'9mail: adrianap;bomjesus!br2 )edagoga pelas (aculdades )ositivo, 'specialista em )sicopedagogia pela )+-)., /estranda

em 'ngenharia de )rodu$0ocom nase em /dia e onhecimento pela +(! )roessora do ensino undamental do olégio7om 8esus!'9mail:lunterdisciplinaridade pelo >nstituto 7rasileiro de )&s9?radua$0o e '@tens0o, /estranda em'ngenharia de )rodu$0o comnase em /dia e onhecimento pela +(! )roessora de ensino especial, educa$0o inantil eensino undamental 1! e 2!séries6 do olégio 7om 8esus!'9mail: marcia!baron;bomjesus!br4 )sic&loga, )&s9graduada em BCD, em ?est0o de )essoas e em Administra$0o de 'scolas e/estranda em 'ngenharia de

)rodu$0o, na *rea de /dia e onhecimento, pela +(! Atua no EFcleo de 'mpregabilidadeda (A' 7usiness chool!'9mail:nelcGt;bomjesus!br5 )edagoga com Habilita$0o em Irienta$0o 'ducacional pela +niversidade Buiuti do )aran*,)&s9graduada em Administra$0o'scolar pela (A' 7usiness chool, /estranda em 'ngenharia de )rodu$0o com nase em /diae onhecimento pela+(! ?estora do ensino undamental e educa$0o inantil a 3! série do olégio 7om 8esus!'9mail: solanged;bomjesus!br

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INTRODUÇÃO A aprendizagem é muito mais signicativa J medida que o novo conteFdo éincorporado Js

estruturas de conhecimento de um aluno e adquire signicado para ele apartir da rela$0o com seuconhecimento prévio! Ao contr*rio, ela se torna mecKnica ou repetitiva, uma

vez que se produziumenos essa incorpora$0o e atribui$0o de signicado, e o novo conteFdo passaa ser armazenadoisoladamente ou por meio de associa$ões arbitr*rias na estrutura cognitiva!

Assim, o objetivo deste artigo é identicar as propostas sobre a aprendizagemescolar e a instru$0oormuladas pelo psic&logo norte9americano D! )! Ausubel! As idéias de

Ausubel, cujas ormula$ões

iniciais s0o dos anos LM, encontram9se entre as primeiras propostaspsicoeducativas que tentam e@plicar aaprendizagem escolar e o ensino a partir de um marco distanciado dosprincpios condutistas!Eeste processo a nova inorma$0o interage em comum J estrutura deconhecimento especco,que Ausubel chama de conceito #subsun$or%! 'sta é uma palavra que tentatraduzir a inglesa #subsumer%!Nuando o conteFdo escolar a ser aprendido n0o consegue ligar9se a algo j*conhecido, ocorre oque Ausubel chama de aprendizagem mecKnica, ou seja, quando as novasinorma$ões s0o aprendidas

sem interagir com conceitos relevantes e@istentes na estrutura cognitiva! Assim, a pessoa decora &rmulas,


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leis, mas esquece ap&s a avalia$0o!CONDIÇÕES PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA)ara que a aprendizagem signicativa ocorra é preciso entender um processode modica$0o doconhecimento, em vez de comportamento em um sentido e@terno e observ*vel,

e reconhecer aimportKncia que os processos mentais tm nesse desenvolvimento! As idéiasde Ausubel também secaracterizam por basearem9se em uma reOe@0o especca sobre aaprendizagem escolar e o ensino, em

vez de tentar somente generalizar e transerir J aprendizagem escolarconceitos ou princpios e@plicativose@trados de outras situa$ões ou conte@tos de aprendizagem!)ara haver aprendizagem signicativa s0o necess*rias duas condi$ões! 'mprimeiro lugar, oaluno precisa ter uma disposi$0o para aprender: se o indivduo quisermemorizar o conteFdo arbitr*ria

e literalmente, ent0o a aprendizagem ser* mecKnica! 'm segundo, o conteFdoescolar a ser aprendidotem que ser potencialmente signicativo, ou seja, ele tem que ser l&gica epsicologicamente signicativo:o signicado l&gico depende somente da natureza do conteFdo, e o signicadopsicol&gico é umae@perincia que cada indivduo tem! ada aprendiz az uma ltragem dosconteFdos que tm signicadoou n0o para si pr&prio!om esse duplo marco de reerncia, as proposi$ões de Ausubel partem daconsidera$0o de

que os indivduos apresentam uma organiza$0o cognitiva interna baseada emconhecimentos de car*terconceitual, sendo que a sua comple@idade depende muito mais das rela$õesque esses conceitosestabelecem em si que do nFmero de conceitos presentes! 'ntende9se queessas rela$ões tm um car*terhier*rquico, de maneira que a estrutura cognitiva é compreendida,undamentalmente, como uma redede conceitos organizados de modo hier*rquico de acordo com o grau deabstra$0o e de generaliza$0o!39Educação

Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.39-42, jul. 2001-jul. 2002 A partir dessa especica$0o, a aprendizagem escolar passa a caracterizar9seglobalmente como aassimila$0o a essa rede de determinados corpos de conhecimentosconceituais, selecionados socialmentecomo relevantes e organizados nas *reas de conhecimento!ANÁLISE E NOÇÃO DOS TIPOS DE APRENDIZAGEM)ara esclarecer como é produzida a aprendizagem escolar, Ausubel propõedistinguir dois ei@osou dimensões dierentes que originar0o, a partir dos diversos valores quepossam tomar em cada caso,

a classes dierentes de aprendizagem!P Aprendizagem signicativaP Aprendizagem memorstica


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I primeiro é o ei@o relativo J maneira de organizar o processo deaprendizagem e a estruturaem torno da dimens0o aprendizagem por descoberta/aprendizagemreceptiva! 'ssa dimens0oreere9se J maneira como o aluno recebe os conteFdos que deve aprender:quanto mais se apro@ima dop&lo de aprendizagem por descoberta, mais esses conteFdos s0o recebidos demodo n0o completamenteacabado e o aluno deve deni9los ou #descobri9los% antes de assimila9los"inversamente, quanto mais seapro@ima do p&lo da aprendizagem receptiva, mais os conteFdos a seremaprendidos s0o dados aoaluno em orma nal, j* acabada!

Ao contr*rio, o segundo ei@o remete ao tipo de processo que intervém naaprendizagem eorigina um con!inuu" delimitado pela aprendizagem signicativa, por umlado, e pela aprendizagem

mecKnica ou repetitiva, por outro! Eesse caso, a distin$0o estabelece, ou n0o,por parte do aluno,rela$ões substanciais entre os conceitos que est0o presentes na sua estruturacognitiva e o novo conteFdoque é preciso aprender! Nuanto mais se relaciona o novo conteFdo de maneirasubstancial e n0oarbitr*riacom algum aspecto da estrutura cognitiva prévia que lhe or relevante, maispr&@imo se est*da aprendizagem signicativa! Nuanto menos se estabelece esse tipo derela$0o, mais pr&@ima se est* daaprendizagem mecKnica ou repetitiva!

A no$0o de aprendizagem signicativa, denida dessa maneira, torna9se nesse

momento o ei@ocentral da teoria de Ausubel! 'etivamente, a aprendizagem signicativa tem

vantagens not*veis, tanto doponto de vista do enriquecimento da estrutura cognitiva do aluno como doponto de vista da lembran$aposterior e da utiliza$0o para e@perimentar novas aprendizagens, atores quea delimitam como sendo aaprendizagem mais adequada para ser promovida entre os alunos! Além domais, e de acordo com

Ausubel, pode9se conseguir a aprendizagem signicativa tanto por meio dadescoberta como por meio

da repeti$0o, j* que essa dimens0o n0o constitui uma distin$0o t0o crucialcomo dimens0o de aprendizagemsignicativa-aprendizagem repetitiva, do ponto de vista da e@plica$0o daaprendizagem escolar e dodelineamento do ensino! ontudo, e com rela$0o a essa segunda dimens0o,

Ausubel destaca como s0oimportantes, pelo tipo peculiar de conhecimento que pretende transmitir, aeduca$0o escolar e, pelaspr&prias nalidades que possui, a aprendizagem signicativa por percep$0o

verbal!egundo a teoria de Ausubel, na aprendizagem h* trs vantagens essenciaisem rela$0o J

aprendizagem memorstica! 'm primeiro lugar, o conhecimento que seadquire de maneira signicativa


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é retido e lembrado por mais tempo! 'm segundo, aumenta a capacidade deaprender outros conteFdosde uma maneira mais *cil, mesmo se a inorma$0o original or esquecida! ',em terceiro, uma vez40

esquecida, acilita a aprendizagem seguinte Q a #reaprendizagem%, para dizerde outra maneira! A e@plica$0o dessas vantagens est* nos processos especcos por meio dos quaisse produz a aprendizagemsignicativa onde se implica, como um processo central, a intera$0o entre aestrutura cognitiva préviado aluno e o conteFdo de aprendizagem! 'ssa intera$0o traduz9se em umprocesso de modica$0omFtua tanto da estrutura cognitiva inicial como do conteFdo que é precisoaprender, constituindo onFcleo da aprendizagem signicativa, o que é crucial para entender aspropriedades e a potencialidade!

A CONSTRUÇÃO HUMANA ATRAVÉS DAAPRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

A reorma educativa tem como miss0o n0o somente a ordena$0o do sistemaeducativo, mastambém a oerta de conteFdos e metodologias de aprendizagem!

A reorma do ensino supõe também a reorma do currculo e, porconseqRncia, dos prop&sitose condi$ões para que a educa$0o seja ecaz! 'm outras palavras, para que amudan$a da uncionalidadedo sistema educativo seja verdadeira, é necess*ria uma prounda reorma deconteFdos e métodos!

A interven$0o educativa precisa, portanto, de uma mudan$a de &ticasubstancial, na qual n0osomente abranja o saber, mas também o saber azer, n0o tanto o aprender,como o aprender a aprender!)ara isso, é necess*rio que os rumos da a$0o educativa incorporem em suatrajet&ria um conjunto delegalidades processuais!'m primeiro, partir do nvel de desenvolvimento do aluno, isto é, a a$0oeducativa est*condicionada pelo nvel de desenvolvimento dos alunos, os quais nem sempre

vm marcados pelosestudos evolutivos e@istentes e que, por tal motivo, devem complementar9secom a e@plora$0o dosconhecimentos prévios dos estudantes alunos6, o que j* sabem ou tmconstrudo em seus esquemascognitivos! A soma de sua competncia cognitiva e de seus conhecimentosprévios marcar* o nvel dedesenvolvimento dos alunos!'m segundo, a constru$0o das aprendizagens signicativas implica a cone@0oou vincula$0o doque o aluno sabe com os conhecimentos novos, quer dizer, o antigo com onovo! A cl*ssica repeti$0opara aprender deve ser dei@ada de ora na medida do possvel" uma vez que se

deseja que seja uncional,deve9se assegurar a auto9estrutura$0o signicativa!


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Eesse sentido, sugere9se que os alunos #realizem aprendizagens signicativaspor si pr&prios%, oque é o mesmo que aprendam o aprender! Assim, garantem9se a compreens0oe a acilita$0o de novasaprendizagens ao ter9se um suporte b*sico na estrutura cognitiva préviaconstruda pelo sujeito!'m terceiro, az9se necess*rio modicar os esquemas do sujeito, comoresultado do aprendersignicativamente!+ma maneira adequada de ampliar e-ou modicar as estruturas do alunoconsiste em provocardiscordKncias ou conOitos cognitivos que representem desequilbrios a partirdos quais, mediante atividades,o aluno consiga reequilibrar9se, superando a discordKncia reconstruindo oconhecimento )>A?'B,1SST6! )ara isso, é necess*rio que as aprendizagens n0o sejam e@cessivamentesimples, o que provocaria

rustra$0o ou rejei$0o!'m resumo, o que é sugerido é a participa$0o ativa do sujeito, sua atividadeauto9estruturante, o quesupõe a participa$0o pessoal do aluno na aquisi$0o de conhecimentos, demaneira que eles n0o sejam umarepeti$0o ou c&pia dos ormulados pelo proessor ou pelo livro9te@to, mas umareelabora$0o pessoal!41EducaçãoRev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.41-42, jul. 2001-jul. 2002

OS MAPAS CONCEITUAIS: UMA TÉCNICA PARA A APRENDIZAGEM

SIGNIFICATIVA

Is mapas conceituais tm por objetivo representar rela$ões signicativasentre conceitos naorma de proposi$ões! +ma proposi$0o é constituda de dois ou mais termosconceituais unidos porpalavras para ormar uma unidade semKntica EIUAV " ?IW>E, 1SXX6!0o instrumentos que permitem descobrir as concep$ões equivocadas ouinterpreta$ões n0oaceitas podem n0o ser errYneas6 de um conceito, ilustradas por uma raseque inclui no conceito!Devem ser hier*rquicos, quer dizer, os conceitos mais gerais devem situar9sena parte superior, e

os conceitos mais especcos e menos inclusivos na parte inerior!Bambém podem ser considerados instrumentos Fteis para negociarsignicados, quer dizer, osalunos sempre trazem alguma coisa deles mesmos para a negocia$0o! E0o s0ocomo uma t*bua rasa ouum recipiente vazio que o proessor deve preencher!CONCLUSÃOZ pouco prov*vel que uma pessoa nos anos TM imaginasse uma #era dainorma$0o% sem umpleno desenvolvimento da capacidade humana de comunica$0o, no entanto,comunicar9se, e bem,

ainda tem sido um comple@o desao para a sociedade atual! As pessoas tmcada vez mais conscincia


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de que aquilo que elas enviam muitas vezes n0o é a mensagem recebida, euma possvel integra$0o passaa ser um objetivo quase inatingvel! I aluno que hoje reqRenta uma escolainelizmente ainda v oconhecimento como algo muito distante da sua realidade, pouco aproveit*velou signicativo nas suasnecessidades cotidianas! Ea sua teoria, Ausubel apresenta uma aprendizagemque tenha como ambienteuma comunica$0o ecaz, respeite e conduza o aluno a imaginar9se como parteintegrante desse novoconhecimento através de elos, de termos amiliares a ele! Através da palavra,o educador pode diminuira distKncia entre a teoria e a pr*tica na escola, capacitando9se de umalinguagem que ao mesmo tempodesae e leve o aluno a reOetir e sonhar, conhecendo a sua realidade e os seusanseios!

A palavra enquanto mensagem, segundo 7AVBHB>E 1SS56, é uma estrutura

pura, comple@a,que o homem utiliza na sua pr*tica, distanciando o receptor da essncia damensagem que pode ser eitade palavra escrita, alada, cantada, desenhada, pintada, tocada, cheirada,

vista, gesticulada, saboreada ou,simplesmente, sentida! I pr&prio educador, praticante da sua *rea deconhecimento, é uma erramentado saber do aluno! e ele or apai@onado pela sua *rea de conhecimento e orcapaz de encantar, oaluno poder* talvez perceber que e@iste algo pelo qual alguém de ato seinteressou e que talvez possa

valer a pena seguir o mesmo caminho! /as se essa n0o or a realidade vivida

pelo proessor, se eleapenas transmitir aquilo que leu nos livros, por mais que ele ale dedeterminado assunto, todo corpoestar* dizendo o contr*rio e o aluno provavelmente ter* aquele conhecimentocomo algo para apenasser cumprido, porque a mente humana é capaz de azer leituras bastanteproundas dos detalhesaparentemente insignicantes, mas que certamente tm um grande poder desemear proundo signicados!7aseado nessas inorma$ões, conclui9se que a teoria de Ausubel contribuir* demaneira signicativa na

constru$0o da sociedade do conhecimento!42REFERÊNCIAS A++7'=, D! )! aprendizagem signi!cativa: a teoria de David Ausubel! 0o)aulo: /oraes, 1SX2!7AVHB>E, /i


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)>A?'B, 8ean! * di+logo com a crian%a e o desenvolvimento do racioc,nio! 0o)aulo: cipione, 1SST!)>'.', harles anders! emi)tica! 3!ed! 0o )aulo: )erspectiva, 2MMM!A=UADI., esar olle et al! Psicologia do ensino! )orto Alegre: Artes /édicas ul,2MMM!

94Aprendizagem signifcativa e o ensino deciênciasMeaningful learning and teaching of scienceRomero Tavares _ Departamento de Física, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), JoãoPessoa, Paraíba, BrasilResumoEste trabalo descreve os princípios te!ricos "#e $#ndamentam a constr#%ão deob&etos de aprendi'aem

considerando a teoria da aprendi'aem sinicativa de *#s#bel+ Por o#tro lado, ateoria da codica%ãod#al indica "#e a aprendi'aem tornase potencialmente mais e$etiva "#ando atransmissão dain$orma%ão acontece atrav-s dos canais verbal e vis#al+ Esses ob&etos deaprendi'aem se prop.em a$acilitar a aprendi'aem de sinicados dos conte/dos relacionados ao ensino deci0ncias, tanto $a'endo#m #so interado de mapas conceit#ais, anima%ão interativa e te1tos, "#anto $a'endo#so dacodica%ão d#al e se con#rando como #ma representa%ão m/ltipla de #mdeterminado acontecimento+2 3i0ncias 3oni%ão 56678 ol+ :;< 94:66+

Palavras-chave: mapa conceit#al8 anima%ão interativa8 codica%ãod#al+ Abstract This work describes the theoretical principles that support the construction of learningobjects, considering Ausubel meaningful learning theory. Dual coding theory points that learning will bemore eective,when the transmission of information happens simultaneously through visual andverbalchannels. The objective of this learning object is to make easy the construction ofmeanings, mainly the subject related to college science. e suggest the use of dual coding to minimi!e

the cognitiveloading and then facilitating meaningful learning. 2 3i0ncias 3oni%ão 56678 ol+ :;<94:66+Key words: concept map" interactive animation" dual coding.1. Aprendizagem signifcativa1* teoria da aprendi'aem de *#s#bele colaboradores (*#s#bel et al., :9768 *#s#bel,566;) se prop.e a lan%ar as bases paraa compreensão de como o ser #mano constr!isinicados e desse modo apontar caminospara a elabora%ão de estrat-ias de ensino

"#e $acilitem #ma aprendi!agem signi#cativa+=#ando se depara com #m novo corpo


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de in$orma%.es o aprendi' pode decidir absorveresse conte/do de maneira literal, e dessemodo a s#a aprendi'aem ser> mec?nica,pois ele s! conse#ir> simplesmente reprod#'iresse conte/do de maneira id0ntica a a"#ela

"#e le $oi apresentada+ @esse caso não e1isti##m entendimento da estr#t#ra da in$orma%ão"#e le $oi apresentada, e o al#no nãoconse#ir> trans$erir o aprendi'ado da estr#t#radessa in$orma%ão apresentada para a sol#%ãode problemas e"#ivalentes em o#trosconte1tos+@o entanto, "#ando o aprendi' tem pela$rente #m novo corpo de in$orma%.es econse#e $a'er cone1.es entre esse material"#e le - apresentado e o se# conecimentopr-vio em ass#ntos correlatos, ele estar> consEnsaioCiências Cogni!"o #$$%& 'ol 1(: )*-1$$ +ttp


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#m elevado ra# de abstra%ão o# por o#trosmotivos ainda não completamente el#cidados+Por e1emplo, parte dos seres #manosint#i a e1ist0ncia de #ma rela%ão direta entre avelocidade de deslocamento de #m corpo e a

res#ltante das $or%as "#e nele at#a+ Esse $oi#m tipo de rela%ão estabelecida por *rist!telese "#e #ro# como entendimento predominanteat- @eton, "#ando esse /ltimo estabelece#o paradima viente para o ass#ntoat- os dias de o&e+ e#ndo a mec?nica netonianae1iste #ma rela%ão direta entre a varia%ãoda velocidade de #m corpo e a res#ltanteCiências Cogni!"o #$$%& 'ol 1(: )*-1$$ +ttp randes dic#ldades para #maprendi'ado da mec?nica netoniana, a menos"#e ele se&a ada de maneira ade"#ada as#perar essa dicotomia (Kavares e antos,566;)+igura ( - En#nciado de #m dos conceitos do mapa+* anima$%o interativa #tili'a #m modeloaceito cienticamente para sim#lar #mevento especíco+ Podemos sim#ltaneamente$a'er anima%.es de id-ias antaSnicas, e analisar"#ais as implica%.es de cada #ma para ores#ltado nal da sim#la%ão de #m dado evento+Pode ser disc#tido em "#ais circ#nst?nciasa mec?nica aristot-lica - ade"#ada, se$or o caso+*s sim#la%.es comp#tacionais possibilitamo entendimento de sistemas comple1ospara est#dantes de idades, abilidades eníveis de aprendi'aem variados+ L comp#tador,

ao inv-s do est#dante, ass#miria a responsabilidadede sol#cionar as e"#a%.es matem>ticaspertinente ao sistema consideradono sentido a permitir "#e o est#dante e1ploreo sistema comple1o $ocali'ando inicialmenteo entendimento conceit#al (ieber et al.,5664)+* rande vantaem desta sit#a%ão - apossibilidade do aprendi' poder estabelecer ose# ritmo de aprendi'aem+ Ele tem o controleda Teca do tempo (podendo ir e vir indenidamente)e tem a liberdade de escoler ascondi%.es iniciais para o evento sim#lado, e


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desse modo vis#ali'ar as diversas possibilidadesde evol#%ão (KversM et al., 5665)+ Dessemodo cada al#no escoler> #m ritmo convenientepara #tili'ar os rec#rsos de #ma anima%ão,e ao air dessa maneira ele evita #ma sobrecara

em s#a mem!ria de c#rto pra'o+=#ando se apresentam in$orma%.es n#m ritmoacima da capacidade de absor%ão do aprendi',ele simplesmente ir> inorar a"#ilo"#e se con#rar como sobrecara conitiva+Ciências Cogni!"o #$$%& 'ol 1(: )*-1$$ +ttprias n#ances, a constr#%ãode se# conecimento ser> mais rica, mais incl#siva+*demais, como a in$orma%ão - recebidade maneira associada atrav-s dos doiscanais, a s#a rec#pera%ão em #m momentoposterior - $acilitada+L mapa conceitual apresenta a #m s!momento #ma in$orma%ão vis#al est>tica e#ma in$orma%ão verbal+ Ls conceitos são apresentadosatrav-s de #ma rede ier>r"#icaonde ca e1plícita a vis#ali'a%ão da posi%ão


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relativa de cada conceito dentro do elenco deconceitos "#e estabelece o tema "#e est> sendoanalisado e mapeado+* anima$%o interativa possibilita aoaprendi' #ma sim#la%ão do evento $ísico, #tili'ando

conceitos (e as respectivas e"#a%.es)aceitos pela com#nidade cientíca+ Usando#m aparato desse tipo - possível vis#ali'arsit#a%.es "#e dicilmente seriam acessíveisem laborat!rios did>ticos+3omo mostrado na #ra 4, podemosmostrar #m paralelo entre ondas mec?nicastransversais e lonit#dinais, de modo a $acilitara compara%ão entre as semelan%as e di$eCiências Cogni!"o #$$%& 'ol 1(: )*-1$$ +ttp


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como pode considerar todo esse material sendoconstr#ído atrav-s de #ma atividade colaborativa(Kavares, 5664, 566I)+ E1istem disponíveisna Hnternet dois aplicativos rat#itosade"#ados para a implementa%ão dessa possibilidade+

Para a elabora%ão de anima$*es, oModellus - de $>cil man#seio para iniciantes epara a constr#%ão de mapas conceituais e1isteo +MapTools "#e tamb-m - de $>cil opera%ãoal-m de possibilitar #ma intera%ão online+Ls ob&etos de aprendi'aem constr#ídosdessa maneira podem ser #sados tantocomo apoio aos c#rsos presenciais como s#portena ed#ca%ão dist?ncia+2. Re3erências 4i4liogr5fcas*#s#bel, D+8 @ovaM, J+ e Vanesian, V+ (:976)+'sicologia ducacional. io de Janeiro< EditoraHnteramericana+*#s#bel, D+ (566;)+ A-uisi$%o e reten$%o deconhecimentos /ma perspectiva cognitiva.Wisboa< Editora Pl>tano+Qaer, + (566:)+ Multimedia 0earning.3ambride< 3ambride Universit Press+@ovaM, J+ e Noin, D+B+ (:999)+ Aprender aaprender. Wisboa< Editora Pl>tano+ieber, W+8 K'en, ++ e Kribble, X+ (5664)+

Discover learnin, representation, and e1planationitin a comp#terbased sim#lation+0earning 1nstruction, ::4, ;6R+

Kavares, + e antos, J+@+ (566;)+ Advanceorgani!er and interactive animation. H EncontroHnternacional sobre aprendi'aem sinicativa, Qaraoi, Brasil+

Kavares, + (5664)+ *prendi'aem inicativa2evista +onceitos, II, :6+

Kavares, + (566I)+ Anima$*es interativas emapas conceituais. YH imp!sio @acional

de Ensino de Física , io de &aneiro, io de Janeiro+ KversM, B+8 Qorrison, J+ e Betranco#rt8 Q+(5665)+ *nimation< can it $acilitateZ 1nt. 3.4uman&+omputer 5tudies, IR, 54R+6otas(:) * versão pr-via desse trabalo $oi apresentada na 57[ e#nião *n#alda *@PEd *ssocia%ão@acional de P!srad#a%ão e Pes"#isa em Ed#ca%ão, reali'ada entre osdias :G a :9 de o#t#bro de

566I, em 3a1amb#, Qinas Nerais+ _ - R. Tavares - Bacarel em Física (UFPE), Qestre em *stronomia (Universidade deão Pa#lo, UP) e Do#tor em


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Física (UP)+ *t#almente - Pro$essor *ssociado H do Departamento de Física (UFPB) eat#a na \rea de Ed#ca%ão noPPNEA3EAUFPB onde $a' pes"#isas e orienta na P!srad#a%ão, com pro&etos sobre]*prendi'aem sinicativa e oCiências Cogni!"o #$$%& 'ol 1(: )*-1$$ +ttp

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AUSUBEL resumo.doc