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Aldeia Imbuhyresiste
remoo emNiteri
Comunidade decaiaras est sofrendo
presso do Exrcitobrasileiro
Cidades | pg.7
Divulgacao/S.O.S Imbuhy
Mdicosroubam o SUSe mdia ignora
Quadrilha que cobrava por fora foi desarticuladapela Polcia Federal
Brasil | pg. 9
EBC Memria
No Brasil, o dia dos namorados comemoradona prxima sexta-feira (12), vspera do dia deSanto Antnio, o santo casamenteiro. O Brasil deFato RJ percorreu o centro do Rio de Janeiro para
contar algumas histrias de amor. Casais que,juntos h muito ou pouco tempo, no perdem aoportunidade de mostrar o seu bem querer porseu parceiro ou parceira.
11 a 17 de junho de 2015 distribuio gratuita
Ano 3 | edio 100
Div
ulga
cao/
CBF
Pablo Vergara/Brasil de Fato
Maria Bethnia na Feirade So CristvoCentro de Tradies Nordestinashomenageia 50 anos de carreira da cantora baiana
Esporte | pg. 16
Na volta de Neymar,deu FirminoAtacante do Hoemhein (ALE) faz o gol da vitria em Porto Alegre
Luci
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Cultura | pg.10
Toda forma de amorvale a pena
Cidades | pg. 5
Fundada no dia 1 de maiode 2013, a verso carioca doBrasil de Fato alcana nestasemana a histrica marca da100 edio. Esse feito mo-tivo de orgulho para dezenasde movimentos e organiza-es sociais que contribuemna construo desse sema-nrio. A razo de tanta alegria uma s: chegar s suas moscom informao sria e lin-guagem popular. Essa a pri-meira vez que um jornal deesquerda se aventura no ramodos tabloides gratuitos.
Nosso maior objetivo fa-zer jornalismo de qualidadeapontando os motivos quetornam a realidade to difcilpara o povo do Rio. Por queos ricos querem que os tra-balhadores sempre paguema conta? Por que o sistemapoltico no resolve os pro-blemas da populao? Emtodas as reportagens busca-mos escancarar as verdadei-ras razes do caos vivido: aprofunda desigualdade socialprovocada pelo capitalismoe as decises equivocadasdos governantes.
Nessas 100 edies no fo-ram poucas as vezes que la-mentamos ter que noticiartragdias que deixaram oscariocas em luto. So exem-plos as mortes de Amarildo
e Claudia. Que tipo de so-ciedade essa em que a Po-lcia Militar capaz de apon-tar a arma para o povo? Nun-ca tivemos dvidas: desmi-litarizar a soluo.
Nessa trajetria aprende-mos muito com voc leitor,leitora. Percebemos que adenncia pura e simples docotidiano no basta. Estepapel j desempenhadopelos jornais sensacionalis-tas e/ou comprometidoscom as elites. Nossa funo outra. Queremos justa-
mente sinalizar para os ca-minhos possveis, propor al-ternativas, incentivar gran-des debates. Sabemos queo povo fluminense bata-lhador e acostumado a con-tornar srias dificuldades.
Nas prximas centenas deedies que ainda esto porvir reafirmamos esse compro-misso: brigar pela transfor-mao profunda da sociedadebrasileira. Afinal, no escon-demos que temos um lado, olado dos trabalhadores e dastrabalhadoras do Brasil.
Atualmente estamos nospreparando para dar maisum salto. Alm das quin-tas-feiras, distribuiremos ojornal todas as segundas-feiras tambm. Recente-mente ampliamos o nossoalcance para outras cidadesdo estado: Barra Mansa,Maric, So Gonalo e Vol-ta Redonda. Assim cami-nhamos, fortalecendo a co-municao popular e al-ternativa, lutando por ummundo melhor.
Viva o Brasil de Fato RJ!
PREVISO DO TEMPO
Quarta-feira, 11 de junho Rio de Janeiro, Brasil
21 C | FSol
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 02 | Opinio
EDITORIAL
Desde 1 de maio de 2013
O jornal Brasil de Fato circulasemanalmente em todo o pase agora com edies regionaisem Minas Gerais e no Rio deJaneiro. Queremos contribuirno debate de ideias e na anlisedos fatos do ponto de vista danecessidade de mudanassociais em nosso pas e emnosso estado.
(21) 4062 [email protected]
14 a 20 de maio de 2015 distribuio gr
atuita
Ano 3 | edio 96
Tania
Reg
o/ABr
Passa Trem: o trem passa, a sujeira fica
Moradores de Barra
Mansa e Quatis criticam
sujeira lanada por
trens na regio
Luta contra remoo na BR-040 em Petrpolis
Famlias se articulam
para conquistar ttulos de
propriedades na regio
Cidades | pg.8
Pablo Vergara/Brasil de Fato
Divulgao
Divulgao
Daniele Badolato/La Presse
2014 foi um dos anos mais violentos dos ltimo
s sete anos no Rio de Janeiro. Isso o que
mostra os dados do Instituto de Segurana Pbli
ca, divulgados no comeo deste ms. Pelo
menos nove favelas estiveram sob o fogo cruzad
o de tra9cantes e policiais nos primeiros
cinco meses desse ano. As Unidades de Polcia
Paci9cadora, instaladas a partir de 2007,
esto sendo cada vez mais questionadas pela soc
iedade.
Cidades | pg.5
Reforma poltica de deputados
aumenta poderdas empresas
Projeto que no
aprimora sistema
poltico apelidado de
PEC da Corrupo
Juventus eBara fazem
final em Berlin
La Vecchia Signora
segura empate
em 1 a 1 contra
Real, em Madrid
Brasil | pg.7
Esportes | pg.16
Cidades | pg. 8
Novela: Quando a vida a vil e a mocinha Joaquin Vela comenta as
histrias de Sete Vidas
Entrevista | pg.9
Professores de So Gonalo
decretam greve
Hora extra no remunerada um dos
motivos que levam pro9ssionais greve,
conta a professora Beatriz Lugo
Pacificao?Violncia aumenta no
Rio
Roberto Parizotti
Joao
Migue
l Jun
ior/TV
Globo
Cultura | pg. 11
EXPEDIENTE
Brasil de Fato RJchega edio 100
CONSELHO EDITORIAL:Alexania Rossato,
Antonio Neiva (in memoriam),
Joaqun Piero, Kleybson
Andrade, Mario Augusto
Jakobskind, Rodrigo Marcelino,
Vito Giannotti
EDITORA:Vivian Virissimo (MTb 13.344)
REPRTERES:Andr Vieira, Bruno Porpetta,
Fania Rodrigues e Pedro
Rafael Vilela
REVISO:Sheila Jacob
COLUNA SINDICAL: Claudia Santiago
FOTGRAFO: Pablo Vergara
ADMINISTRAO: Carla Guindani
DISTRIBUIO: Kleybson Andrade
DIAGRAMAO: Stefano Figalo
TIRAGEM MENSAL:200 mil exemplares
Pelo segundo ms conse-cutivo, o preo da cesta bsicasubiu em 17 das 18 capitaispesquisadas pelo Departa-mento Intersindical de Es-tatstica e Estudos Socioe-conmicos (Dieese). De acor-do com a pesquisa, as maio-
res elevaes em maioforam registra das
nas cidadesdo Nor -deste: Salvador
(10,69%), Forta-leza (8,89%) eRecife (7,73%).O nico de-
crscimo foi registrado emAracaju (-1,58%).
Em maio, o maior custoda cesta foi registrado emSo Paulo (R$ 402,05), se-guido do Rio de Janeiro (R$395,23). Os menores valoresforam observados em Ara-caju (R$ 277,16) e Joo Pes-soa (R$ 303,80). Os produtoscom maiores altas de preosforam tomate, po francs,carne bovina, leite e leo desoja, enquanto o feijo apre-sentou retrao de valor namaioria das capitais. (ABr)
Professores denunciam prefeitura
Nesta quarta-feira(10), um esquete de teatro satirizou as retaliaes que os profissionais sofreramdepois da greve de 2014.A manifestao ocorreuem frente sede da pre-feitura do Rio. Cerca de 50 profissio-nais criticaram a faltade investimentos naeducao e cobraramesclarecimentos sobrecortes nos salrios,que ultrapassam R$ 9mil em alguns casos,desde o ano passado.
Paes perseguecategoria, diz Sepe
Segundo uma dascoordenadoras do Sin-dicato Estadual dosProfissionais da Educa-o no Rio de Janeiro,Marta Moraes, a peatraduziu o sentimentoda categoria em relaos medidas que suce-deram a greve. A pre-feitura no pode ficardando castigo, perse-guindo, deixando semsalrio quem aderiu aomovimento. Queremossaber quais so as pen-dncias que justificamesses cortes. um mas-sacre, tendo em vistaque os salrios j sobaixos, disse Marta.
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 Geral | 3
FALTA DGUA O secretrio do Ambiente do Rio deJaneiro, Andr Cor-rea, reconheceu nes-ta tera-feira (9) que grave a situao de abastecimento. Oestado ter queatravessar o perodode seca com os reser-vatrios na metadedo nvel registradono mesmo perodoem 2014.
SINDICALClaudia Santiagomandou
bem
MC Carol "sensualiza" pos-tando uma foto com bum-bum mostra e afirma:"sou gorda, desejada e gos-tosa". A foto j teve mi-lhares de curtidas e com-partilhamentos. isso a,meu povo! Vamos dar um"chega pra l" na ditadurada magreza.
Midia Ninja
Divulgao
mandoumal
A presidente Dilma Rous-seff afirmou que o "ajustefiscal no de direita,nem de esquerda, nemde centro". S se esqueceude dizer que o povo quem pagar a conta dabrincadeira. A fica difcil!Nem com valentia o cora-o aguenta...
Ricardo Stuckert
14 a 20 de maio de 2015 distribuio gratuita
Ano 3 | edio 96
Tania
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o/ABr
Passa Trem: o trem passa, a sujeira fica
Moradores de Barra
Mansa e Quatis criticam
sujeira lanada por
trens na regio
Luta contra remoo na BR-040 em Petrpolis
Famlias se articulam
para conquistar ttulos de
propriedades na regio
Cidades | pg.8
Pablo Vergara/Brasil de Fato
Divulgao
Divulgao
Daniele Badolato/La Presse
2014 foi um dos anos mais violentos dos ltimos sete
anos no Rio de Janeiro. Isso o que
mostra os dados do Instituto de Segurana Pblica, div
ulgados no comeo deste ms. Pelo
menos nove favelas estiveram sob o fogo cruzado de
tra9cantes e policiais nos primeiros
cinco meses desse ano. As Unidades de Polcia Paci9
cadora, instaladas a partir de 2007,
esto sendo cada vez mais questionadas pela sociedad
e.
Cidades | pg.5
Reforma poltica de deputados
aumenta poderdas empresas
Projeto que no
aprimora sistema
poltico apelidado de
PEC da Corrupo
Juventus eBara fazem
final em Berlin
La Vecchia Signora
segura empate
em 1 a 1 contra
Real, em Madrid
Brasil | pg.7
Esportes | pg.16
Cidades | pg. 8
Novela: Quando a vida a vil e a mocinha Joaquin Vela comenta as
histrias de Sete Vidas
Entrevista | pg.9
Professores de So Gonalo
decretam greve
Hora extra no remunerada um dos
motivos que levam pro9ssionais greve,
conta a professora Beatriz Lugo
Pacificao?Violncia aumenta no Ri
o
Roberto Parizotti
Joao
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ior/TV
Globo
Cultura | pg. 11
Voc tem uma sugesto de pauta?Envie para: [email protected]
14 a 20 de maio de 2015 distribuio gratuita
Ano 3 | edio 96 Tania
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o/ABr
Passa Trem: o trem passa, a sujeira fica
Moradores de Barra Mansa e Quatis criticamsujeira lanada por trens na regio
Luta contra remoo na BR-040 em PetrpolisFamlias se articulampara conquistar ttulos de
propriedades na regioCidades | pg.8
Pablo Vergara/Brasil de Fato
Divulgao
Divulgao
Daniele Badolato/La Presse
2014 foi um dos anos mais violentos dos ltimos sete anos no Rio de Janeiro. Isso o que
mostra os dados do Instituto de Segurana Pblica, divulgados no comeo deste ms. Pelo
menos nove favelas estiveram sob o fogo cruzado de tra9cantes e policiais nos primeiros
cinco meses desse ano. As Unidades de Polcia Paci9cadora, instaladas a partir de 2007,
esto sendo cada vez mais questionadas pela sociedade.Cidades | pg.5
Reforma poltica de deputados aumenta poderdas empresasProjeto que noaprimora sistemapoltico apelidado dePEC da Corrupo
Juventus eBara fazemfinal em BerlinLa Vecchia Signorasegura empate em 1 a 1 contraReal, em Madrid
Brasil | pg.7
Esportes | pg.16
Cidades | pg. 8
Novela: Quando a vida a vil e a mocinha Joaquin Vela comenta ashistrias de Sete Vidas
Entrevista | pg.9Professores de So Gonalo
decretam greveHora extra no remunerada um dos
motivos que levam pro9ssionais greve,
conta a professora Beatriz Lugo
Pacificao?Violncia aumenta no Rio
Roberto Parizotti
Joao
Migue
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ior/TV
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Cultura | pg. 11
Preo da cesta bsica aumenta em17 capitais brasileiras
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Todos merecem segunda chance , disseJefferson, goleiro do Botafogo e da seleo brasileira em visita ao Degase (Departamento Geral de Aes ScioEducativas), instituio que interna menores infratoresno Rio de Janeiro. Ele revelou que furtou na adolescncia.
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FRASE DA SEMANA
Quase uma semana apso confronto entre moradoresda Vila Autdromo e guardasmunicipais, em Jacarepagu,perto da futura Vila Olmpica,a comunidade voltou a semobilizar nesta segunda-fei-ra (8). No local, denunciaramprticas da Procuradoria-Ge-ral do Municpio, que, se-gundo eles, tem agido de for-
ma inadequada com mora-dores em negociaes de de-sapropriao. Tambm re-clamaram que os imveis doParque Carioca construdoem parceria entre a prefeiturada cidade do Rio de Janeiroe a Caixa Econmica Federal,para onde muitos foram re-movidos esto inabitveis.
Na quarta-feira passada(3), a prefeitura tentou de-molir uma casa onde moramcinco pessoas na Vila Aut-dromo, s margens da Lagoade Jacarepagu, contrariandodeciso da Justia, segundoa Defensoria Pblica do Es-tado do Rio de Janeiro. A fa-mlia e os vizinhos resistiram
demolio e vrias pessoasacabaram feridas por casse-tetes e balas de borracha.
A casa do motorista Oci-mar da Silva Miranda, de 46anos, que mora com a mulher,duas filhas de 3 e 6 anos, almdo pai, idoso, em um cmodode cerca de 60 metros qua-drados. Segundo a esposadele, Melry Nascimento Brito,de 37 anos, a prefeitura ofereceum valor muito baixo de in-denizao pelo imvel, R$ 122mil, e tenta coagir os mora-dores nas negociaes. (ABr)
O programa de amplia-o da coleta seletiva delixo na cidade do Rio deJaneiro, firmado em 2010entre a prefeitura e o Ban-co Nacional de Desenvol-vimento Econmico e So-cial (BNDES), tem apenasuma das seis centrais detriagem prometidas paraestar em funcionamento.O assunto foi debatidonesta segunda-feira (8)na Comisso Parlamentarde Inqurito (CPI) dos Li-xes da Assembleia Le-
gislativa do Rio (Alerj).Com investimento total
de R$ 50 milhes, financia-dos pelo BNDES, o progra-ma pretende promover acoleta seletiva em todos osbairros da capital fluminen-se. De acordo com a coor-denadora tcnica da Com-panhia Municipal de Lim-peza Urbana (Comlurb), Lia-na da Cunha, a coleta sele-tiva atende 103 bairros e re-colhe 14% de lixo reciclvelproduzido, e a meta al-canar 25% at 2016. (ABr)
Morte demdico naLagoa
Os trs menores su-postamente envolvidosno caso da morte domdico Jaime Gold, dia19 de maio, na Lagoa,zona sul, foram ouvidosnesta segunda-feira (8)pela juza da Vara de In-fncia e Juventude doFrum da Leopoldina,Michele Gouveia.
Separadamente, elesforam ouvidos duranteuma hora e meia. O pri-meiro menor foi apreen-dido dois dias aps o cri-me. O segundo se entre-gou no dia 27 de maio,apontando o primeiro pe-las facadas. Um terceiromenor se entregou no dia2 de junho e inocentouo primeiro. A polcia ain-da no localizou a bici-cleta roubada de Jaimenem a faca usada no as-sassinato. (ABr)
Vila Autdromo: ex-moradores criticamParque Carioca
Divulgao/Rio Gov
Joo Henriques
Programa tem apenas uma das seis centrais de triagem em funcionamento
Ex-moradores da Vila Autdromo criticam imveis do Parque Carioca
Programa decoleta seletivano Rio estatrasado
Moradias esto sem condies parahabitao, denun-ciam ex-moradores
Isabela Vieirada Agncia Brasil
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 4 | Cidades
Qualquer maneira de amorvale a pena
Todos os casais passam pordiversas dificuldades para fi-carem juntos. Porm, muitosdeles ainda esbarram com umvelho empecilho para o amor:o preconceito. Na EscadariaSelaron, na Lapa, conhecemoso cartomante Alex Lepletier,de 41 anos, e o estudante Vic-tor Albuquerque, de 18.
A busca pela felicidade foio que motivou os dois no mo-mento de assumir a orientaosexual, o sair do armrio. Foidifcil desde quando eu mereconheci como homossexual.Chegou um ponto que eu sade casa. As mes precisam en-tender que isso no tem nadade absurdo. uma forma deamor, comenta Victor.
A vontade de construir ummundo livre de preconceitoslevou Alex, que estuda jor-nalismo, a colaborar com ou-
tros ativistas no projeto TemLocal?, um site criado paradenunciar a homofobia. Eletem a funo de mapear a
homofobia. As pessoas voutilizar o site para denunciaro preconceito. Vamos captaras informaes para saber as
zonas mais perigosas, as maisseguras. Eu sofri um ataquehomofbico em Ipanema edenunciei no site, conta Alex.
Com as informaes, o gru-po realizar aes para de-nunciar a discriminao e co-brar aes do poder pblicoe disputar a sociedade para aconstruo de um mundoonde todas as formas de amorsejam respeitadas.
Eles destacam tambm aimportncia dos meios decomunicao debaterem a te-mtica. uma forma de aju-dar as pessoas que ainda estodentro do armrio veremque no um bicho de setecabeas. A mdia precisa aju-dar nisso, afirma Victor. preciso debater o tema paradesconstruir esses preconcei-tos que foram gerados a partirde uma distoro religiosaou moral sobre orientaosexual e identidade de gne-ro, acrescenta Alex. (AV)
No Brasil, o dia dos namo -rados comemorado na pr-xima sexta-feira (12), vsperado dia de Santo Antnio, osanto casamenteiro. Percor-remos o centro do Rio deJaneiro para contar algumashistrias de amor. Casaisque, juntos h muito ou pou-co tempo, no perdem aoportunidade de mostrar oseu bem querer por seu par-ceiro ou parceira.
Caminhando pela Uru-guaiana encontramos os ar-tesos Roseli Fernandes, de39 anos, e Luiz Carlos, 43anos. Os dois se conheceramquando trabalhavam em umrestaurante em Parati, no sulfluminense. Nos conhece-mos e depois de seis mesesfomos morar juntos. No teveesse negcio de namorarno, nosso negcio foi rpi-do, lembra Roseli.
De l pra c, so 17 anosde unio. Atualmente, elesse dedicam a transformarlatas de refrigerante em obrasde arte. No em todo lugarque deixam vender nossaarte, mas enfrentamos todosos problemas juntos, observaLuiz Carlos.
Seguindo pelo centro, che-gamos praa da Cinelndia,onde descobrimos nossa se-gunda histria. A bab M-nica Lins, de 46 anos, e o ele-tricista Arnaldo Dias, de 45,se conheceram ainda na ado-lescncia, mas s depois deadultos se uniram. Ela eraesposa do meu primo e de-pois que eles se separaramns nos reencontramos, re-vela Arnaldo enquanto M-nica cai na gargalhada.
Para Mnica, todos tmdireito ao amor e no cabe sociedade julgar as formasde afeto. Sobre os casais for-mados por pessoas do mes-mo sexo, ela pontua: eu nojulgo. A opo deles comeles. No me cabe criticar.
Andr Vieirado Rio de Janeiro (RJ)
Na vspera do dia dos namorados, fomoss ruas contar histriasde amor
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 Cidades | 5
do Rio de Janeiro (RJ)
Casais homossexuaislutam pelo fim dopreconceito
Qualquer maneira de amor vale amar
Na luta contra o preconceito, Alex e Victor mostram seu amor
Mnica e Arnaldo se conheceram ainda na adolescncia
Artesos Luiz e Roseli esto juntos h 17 anos
Fotos: Pablo Vergara/Brasil de Fato
Documentos revelaminterceptao da NSAna internet
Documentos foram revelados por Edward Snowden, ex-funcionrio da NSA
Divulgao
Novos documentos secre-tos divulgados pelo jornal eNew York Times e pelo sitede jornalismo investigativoindependente Propublica re-velam que a administraoObama ampliou sem consultapblica ou aviso prvio a vi-gilncia de dados do trfegoda internet internacional.
A divulgao ocorre diasaps a aprovao da Lei daLiberdade nos Estados Unidos
pelo Congresso, que impslimites vigilncia em massa,at ento feita pelas agnciasde inteligncia do pas.
A reportagem do jornalteve acesso a documentos se-cretos guardados por EdwardSnowden, ex-funcionrio daAgncia de Segurana dosEstados Unidos (NSA). Deacordo com a reportagem, oobjetivo da NSA era procurarpor hackers. (ABr)
Protestos marcaram eleies no ltimo final de semana no Mxico
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 6 | Mundo
O PRI (Partido Revolu-cionrio Institucional), par-tido do presidente EnriquePea Nieto, venceu a eleiorealizada neste domingo (7)no Mxico consideradauma das mais violentas dasltimas dcadas, com umsaldo de 16 candidatos as-sassinados a tiros.
Com participao de 46,9%dos mexicanos, a maior desde1997, os movimentos sociaisno conseguiram realizar oboicote nacional s eleies
como forma de protesto falta de resposta do governoao caso dos 43 estudantesde Ayotzinapa, desapareci-dos desde setembro do anopassado. Mas, nos estadosde Guerrero, Chiapas e Oa-xaca, foram registrados di-versos incidentes, comoqueima de urnas e cdulas.Em Tixtle, no estado de Guer-rero, os pais dos estudantesqueimaram, em forma deprotesto, mais de 20% dasurnas. (Opera Mundi)
Mxico: 16 candidatosassassinados a tiros
Brasil abriga 7,7 mil refugiadosde 81 naes
Cerca de 7.700 refugiadosde 81 nacionalidades vivemno Brasil, dos quais 25% somulheres. Entre os refugiadosreconhecidos pelo pas, ossrios so o maior grupo, com23% do total, seguidos pelaColmbia, Angola e a Rep-blica Democrtica do Congo.H ainda estrangeiros vindos
do Lbano, da Palestina, daLibria, do Iraque, da Bolviae de Serra Leoa. Os dados sodo Comit Nacional para Re-fugiados (Conare) do Minis-trio da Justia. De acordocom o Conare, em 2014, oBrasil recebeu o maior n-mero de solicitaes de ref-gio da Amrica Latina. (ABr)
Divulgao/Media Informador
A chanceler daAlemanha, AngelaMerkel, pediu aoslderes do G7 para se comprometeremcom objetivos maisduros para cortar os gases causadoresdo efeito-estufa na cpula do Grupodos Sete.
Steen Kugler
Jos Graziano reeleitodiretor-geral da FAO
O brasileiro Jos Gra-ziano foi reeleito no s-bado (6) diretor-geral daOrganizao das NaesUnidas para Alimenta-o e Agricultura (FAO,na sigla em ingls). Can-didato nico, Grazianoest no comando da FAOdesde 2012 e ficar atjulho de 2019. Ex-minis-tro de Segurana Ali-mentar e Combate Fome entre 2003 e 2004,no governo do presiden-te Luiz Incio Lula daSilva, Graziano foi res-ponsvel pelo ProgramaFome Zero. (ABr)
Divulgao/FAO
EM FOCO
Moradores nativos da cen-tenria Aldeia Imbuhy en-frentam uma dura batalhacontra o Exrcito brasileiro.Isso porque ela est locali-zada em uma rea prximaao Forte Imbuhy, na zonamilitar de Jurujuba, munic-pio de Niteri.
Na semana passada, cercade 400 moradores saram sruas para protestar contra aao na Justia, que pede aremoo das famlias e a des-truio da aldeia.
O embate antigo. H pelomenos 20 anos o Exrcitoreivindica o terreno, alegandoque trata-se de uma rea desegurana nacional. No en-tanto, a comunidade caiaraafirma que os nativos j po-voavam o local muito antesdo Exrcito chegar.
Aqui j moravam pesca-dores quando os militares
chegaram. Inclusive a pri-meira bandeira do Brasil foibordada por uma nativa daaldeia, Flora Simas de Car-valho, a dona Iaia, a pedidodo Marechal Deodoro, contaa moradora Lcia Nogueirada Gama. Seu bisav foi umdos primeiros residentes deImbuhy, h cerca de 100 anos.
Os primeiro moradoresde Imbuhy eram pescadorese olheiros da costa. Naquelapoca no existia radar, entoeles eram os guardies danossa costa. Ento isso que oExrcito est fazendo, inclu-sive, de uma imensa ingra-tido, afirma o vereador deNiteri Leonardo Giordano
(PT). Os moradores enfren-tam um drama. Isso res-qucio da ditadura, pois antesa convivncia entre morado-res e militares era harmnica,foi depois que comeou essapresso, completa.
RESORT X ALDEIA DE PESCADORES
Apesar dos militares de-fenderem que essa umarea de segurana nacional,o Forte Imbuhy usado paraatividades culturais e de lazer,como festas e casamentos.Alm disso, a praia de usoexclusivo dos militares, assimcomo o Hotel de Trnsito.Suspeita-se que o Exrcitoqueira aumentar o hotel deluxo para militares de alta pa-tente, destaca Giordano.
Atualmente, 32 famliasvivem na Aldeia de Imbuhye duas delas j receberam aordem de despejo. Outras19 aguardam uma ao co-letiva de remoo que esttramitando na Justia. Paratentar reverter a situao,deputados de Niteri agen-daram uma reunio com oMinistro da Defesa, JaquesWagner, prevista para o dia23 de junho, com o objetivode evitar a remoo dessaaldeia centenria.
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 Cidades | 7
Aldeia Imbuhy resiste remoo em Niteri
Fania Rodriguesdo Rio de Janeiro (RJ)
Cerca de 400moradores saram sruas para protestar noltimo nal de semana
Divulgao
Entrevista com o presi-dente da Associao deMoradores da Aldeia Im-buhy, Ailton Navega.
Brasil de Fato - Essa dis-puta pelo territrio da Al-deia Imbuhy antiga.Quando comeou?Ailton Navega - Os pri-
meiros processos judiciaispara a remoo da aldeiaexistem h cerca de 20anos, mas nativos da aldeiavivem nessa rea h maisde um sculo e meio. OExrcito chegou aqui em1901 e j moravam muitasfamlias, inclusive muitospescadores da aldeia aju-daram na construo doforte militar. A convivnciaentre os militares e nativosera boa, foi na poca daditadura que as coisas co-mearam a piorar.
Brasil de Fato - Nessetempo houve algum acor-do entre a comunidade eo Exrcito?
Ns j fizemos dois acor-dos. O primeiro foi no go-verno Lula, publicado atno Dirio Oficial da Unio.E o segundo em 2010, as-sinado pela Advocacia-Ge-
ral da Unio (AGU), a Se-cretaria do Patrimnio daUnio (SPU), moradores eadvogados das partes. Fi-cou acordado que o gover-no iria construir outra al-deia e que os moradoresseriam transferidos paraessa nova rea. Esse acordonunca foi cumprido, agoravoltam e querem simples-mente despejar a gente.
Brasil de Fato - E hojequal a situao legal devocs?
At agora conseguimoso direito de permanecerna aldeia devido a nossahistria e a de nossos an-tepassados. No total so-mos 32 ncleos familiarese existe uma ao coletivacontra 19 famlias. As de-mais aes so individuais.E tem duas famlias quej tiveram ao de despejojulgada, mas conseguimosassegurar a permannciadelas atravs de recursona Justia, mas no sabe-mos at quando vamossustentar essa situao.Entendemos que esse um problema de todosns, se afeta uma famlianos afeta a todos.
Ao p do ouvido | Ailton Navega
Ailton: Se afeta uma famlianos afeta a todos
Div
ulga
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Aldeia de pescadores resiste ao assdio do Exrcito brasileiro
Aldeia Imbuhy est prxima zona militar de Jurujuba, em Niteri
H uma semana, a PolciaFederal e o Ministrio P-blico Federal deflagraram aoperao Desiderato con-tra fraudes praticadas pormdicos e empresrios noSistema nico de Sade(SUS). Os mandados de pri-so, buscas e apreenso econduo coercitiva foramcumpridos em Minas Gerais,So Paulo, Rio de Janeiro eSanta Catarina e mobiliza-ram mais de 200 agentes. Se-gundo os investigadores, oprejuzo aos cofres pblicoschega a R$ 5 milhes.
O centro da operao foina cidade de Montes Claros(MG), onde trs mdicos car-diologistas foram presos porevidncia de pelo menos trstipos de crimes: recebimentode propina sobre equipa-mentos mdicos compradoscom verbas pblicas, desviode equipamentos do patri-
mnio pblico para uso emclnicas particulares e co-brana por fora em cirur-gias de pacientes j atendidospelo SUS. O delegado da PFMarcelo Freitas, responsvelpelas investigaes, disse acre-ditar que o mesmo tipo defraude se estenda por todo oterritrio nacional, o que pre-
cisa ser investigado. De fato,a chamada mfia das prte-ses tem ocorrido em outrosestados, como Rio Grande doSul e Santa Catarina.
Os policiais informaramque os stents (dispositivosusados para desentupir ar-trias do corao) eram com-prados para pacientes queno precisavam, por meio delaudos fraudulentos. Depois,os aparelhos comprados emexcesso com dinheiro pblicodo SUS eram revendidos parapacientes em clnicas parti-culares. Alm disso, osmaus mdicos envolvidosrecebiam propinas dos em-presrios fornecedores dosequipamentos, que custavamat R$ 11 mil. As propinasrendiam at R$ 110 mil men-sais ao grupo de mdicos,que chegou a abrir uma em-presa de fachada para recebero dinheiro sujo.
De acordo com Celso LuizDellagiustina, que mdicoortopedista h mais de 40anos e advogado, especia-lista em direito sanitrio, es-ses casos de corrupo sosistemticos. Outro crimeapurado pela investigao a cobrana por fora de pa-
cientes que estavam na filapara cirurgias cobertas peloSUS. Enganados, os pacien-tes chegaram a pagar R$ 20mil e at R$ 40 mil para se-rem operados.
SILNCIO DOS MDICOS E DA MDIA
Apesar da gravidade, agrande mdia deu quase ne-nhuma ateno ao caso, selimitando a poucas notas in-formativas. O Conselho Fe-deral de Medicina (CFM) che-gou a publicar um pequenocomunicado, pedindo inves-tigao do caso e ressaltandoo direito de defesa dos m-dicos acusados. Quando lan-aram o programa Mais M-dicos, todas as entidades m-dicas e o CFM se rebelaram,lanaram manifestos, tenta-ram boicotar o programa, en-traram com aes judiciais.Quando se trata de crimesdentro da categoria, h umrecuo, quase ningum se pro-nuncia e isso s refora o ca-rter corporativista da classemdica, critica o mdico Cel-so Dellagustina.
*Com informaes daRede Brasil Atual
Depois de oito meses dosumio de 43 estudantes se-cundaristas mexicanos, em-boscados por policiais far-dados quando voltavam deum passeio em trs nibus,as famlias continuam as
buscas pelos jovens e tmesperanas de que eles es-tejam vivos. O ataque ocor-reu em 26 de setembro de2014, na cidade de Iguala,no estado de Guerrero, con-tra os alunos da Escola Nor-mal Rural Ral Isidro Borgos,de Ayotzinapa.
Intitulada Caravana 43Amrica do Sul, a viagem dospais dos alunos desapareci-dos em busca de apoio in-ternacional j passou pelaArgentina e o Uruguai, eatualmente est no Brasil.
Mario Csar Gonzalez Con-treras, pai do normalista Csar
Manuel Hernndez, desapa-recido aos 20 anos de idade,disse que no cr na Justiade seu pas, mas espera ver ofilho ainda com vida. Nocremos na Justia. Mas o meufilho vai ter que regressar. To-dos os pais esto procurandopor eles. Ns os queremos vi-vos, disse Mrio.
No dia 12, haver um atode encerramento da passa-gem do grupo pelo Brasil,na Cinelndia, tradicionalespao de manifestaes po-lticas, no centro da cidade.A caravana j esteve em Por-to Alegre e So Paulo. (ABr)
Mdicos roubam o SUS e mdiad pouca ateno
Pedro Rafael Vilelade Braslia (DF)*
Polcia Federaldesarticula quadrilhaque cobrava por forae desviava recursospblicos
Vladimir Platonowda Agncia Brasil
Pais de estudantesmexicanosdesaparecidos estono Rio de Janeironesta semana
Caravana 43 percorrecidades brasileiras
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 Brasil | 9
Segundo os investigadores, o prejuzo aos cofres pblicos chega a R$ 5 milhes
Divulgao/SUS
A periferia criativa doCapo Cidado
Divulgao
Esquecido pelos podero-sos, o Capo Redondo, pe-riferia paulista, est entreas zonas mais violentas dopas. Porm, em 2011, umgrupo de jovens da regiocomeou a criar alternativasde transformao atravsda cultura popular. Assimnasceu a Agncia PopularSolano Trindade.
A agncia usa como es-tratgia a economia solidriapara viabilizar a produoartstica local. Eles tm umfundo prprio e uma linhade crdito em parceria como Banco Comunitrio UnioSampaio para fomentar asaes. Inclusive tm umamoeda prpria de troca deservios para suas atividadesculturais, o Solano.
CIDADANIA NA RAAAtravs de suas aes co-
letivas, os mano da SolanoTrindade devolvem cidada-
nia periferia na raa. oCapo Cidado. Segundoiago Vinicius, articuladordo grupo, a chave est emfortalecer os mestres e a an-cestralidade. Ao mesmotempo, celebrar os movi-mentos da juventude e co-letivos culturais.
A galera das quebradasest ligada que, quanto maisprofundas so as razes,mais frondosa a rvore.So promovidas, ento,aes de reaproximao daperiferia com as culturasdos povos tradicionais. Essetrabalho uma parceriacom o mestre de culturapopular Aderbal Ashogun.
FESTIVAL PERCURSONeste sbado (13) a Agn-
cia, junto com a Unio Po-pular de Mulheres, far oFestival Percurso Periferiae Cultura em Rede Solid-ria. O evento ser no CampoLimpo, Capo Redondo, SP.O tema Juventude Peri-frica gerando renda, tra-balho e desenvolvimentolocal. Sero realizadas di-versas atividades e dois pal-cos tero atraes comoMV Bill e Xondaro CoralTradicional Guarani da Al-deia Tenond Por.
Quem estiver em Sampa,venha conferir esse trabalhode guerrilha cultural, que for-talece o nosso povo. Beloexemplo de como transfor-mar injustias em cidadania.
Cultura popular para transformao socia no Capo Redondo
Homenagem a MariaBethniaO qu? A Feira de So Cris-tvo tem a honra de rece-ber a artista baiana paraum tributo aos seus belssi-mos 50 anos de carreira.
Quando? Sexta-feira (12),s 22hOnde? Feira de So Crist-vo - Centro Luiz Gonzagade Tradies NordestinasQuanto? R$10 (vendaapenas no local e no diado evento)
Feira do Disco de VinilO qu? 14 edio da Feirado Vinil com a edio espe-cial Dia dos Namorados.Quando? Domingo (14),das 11h30 s 20hOnde? Colgio MetodistaBennett - Rua Marqus deAbrantes, 55 FlamengoQuanto? 0800 (doao de 1kg de alimento noperecvel)
Arrai do Samba Brilha
O qu? O Samba Brilhapromove a tradicional fei-joada com roda de sambado grupo Brilho do Sam-ba e convidados. Partici-paes especiais e decora-o junina.Onde? Bar da Negah - Rualvaro Alvim, 33 - CentroQuando? Sbado (13), s 15hQuanto? 0800
Crnicas de NuestraAmricaO qu? Escritas quandoAugusto Boal encontrava-se exilado em Buenos Ai-res, estas pequenas hist-rias so um retrato da vidacotidiana na Amrica Lati-na dos anos 70.
Quando? At 28 de junho,de sexta a domingo, s 20h.Onde? Sesc Tijuca - RuaBaro de Mesquita, 539
Quanto? R$ 20,00; R$10,00 (meia) e R$ 5,00(carteira Sesc)
Baile Brasil de CaraO qu? Nos meses de ju-nho e julho, em homena-gem a So Joo, o baile serdedicado ao forr. Tam-bm apresenta cocos, sam-bas, maracatus, cirandas,caboclinhos, frevos, etc.
Quando? Tera-feira (16),s 21h30Onde? La Carmelita - Ruado Rezende, 14 - LapaQuanto? 0800
Hominus Brasilis O qu? Quatro atores utili-zam o corpo e sonoplastiavocal para contar fatosmarcantes da histria, emum palco de 2m. No hcenrios nem adereos,apenas vozes e corpos. Fa-tos como a chegada dosportugueses ao Brasil, a es-cravido e a ditadura mili-tar esto no espetculo.Onde? Arena Carioca Jo-velina Prola Negra - RuaGervsio Lobato - PavunaQuando? Quinta-feira(11), s 19h Quanto? 0800
AGENDA DA SEMANA
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Nossa Cultura | Clarisse Mantuano
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 10 | Cultura
Em 2011 um grupo de jovensda regio come-ou a criar alternativas detransformaoatravs da cultura popular________________
Com a misso de lutar con-tra o projeto de lei que propea reduo da maioridade pe-nal de 18 para 16 anos, o mo-vimento Amanhecer Contraa Reduo vai promover o IFestival do Amanhecer - #Re-duoNoSoluo nestedomingo (14), na Praa XV.A ideia criar uma tarde in-teira de teatro, dana, cinemae msica ao ar livre com ati-vidades gratuitas.
J esto confirmados 78atraes, entre elas PedroLus (do Monobloco), TeresaCristina, Dream Team doPassinho e Boitat. O dinhei-ro doado pelo pblico serusado com estrutura de som,logstica, divulgao e ma-teriais para a decorao.
LUTA CONTRAA REDUO
Inspirado na iniciativaNo a La Baja, responsvelpor diminuir a porcentagemde uruguaios que apoiam areduo da maioridade pe-
nal, o movimento brasilei-ro se define como uma rea-o onda conservadoraque tomou o Congresso e
campanha massiva que agrande mdia est fazendo afavor da reduo.
O grupo apoia-se em trsargumentos: 1) os pases quediminuram a maioridade pe-nal no tiveram a violnciareduzida; 2) apenas 1% doshomicdios no Brasil come-tido por adolescentes; e 3) as
prises no so capazes derecuperar o jovem infrator.
A campanha #Reduo-NoSoluo j mobilizouvrios artistas nessa luta,como Chico Buarque, Gre-grio Duvivier e Daniel Gan-jaman. Eles defendem maiseducao e cultura para ajuventude. (Catraca Livre)
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 Cultura | 11
Redaodo Rio de Janeiro (RJ)
A campanha#ReduoNoSoluo j mobilizouvrios artistasnessa luta, comoChico Buarque eGregrio Duvivier __________________
Evento organizado por coletivos quecompem o movimentoAmanhecer Contra a Reduo
'Festival Amanhecer' usa artepara lutar contra a reduo da maioridade penal
Iniciativa de jovens cariocas recebeu apoio de artistas como Chico Buarque
Mais de 70 atraes envolvero dana, teatro, grafite, fotografia, poesia
Boitat, Monobloco, Teresa Cristina se apresentaro de graa na Praa XVEm abril, mais de 400 ruas e praas espalhadas pelo Brasil foram
enfeitadas com dizeres do tipo "reduo no soluo"
DivulgacaoEdna Medeiros/Secom GOV
Pablo Vergara/Brasil de Fato
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A srie de denncias sobrepagamentos de propinas adiretores da FIFA e ainda oenvolvimento da empresade marketing esportivo deJ. Awilla, uma figura comfortes vnculos com a RedeGlobo, merecem aprofun-damento investigativo. hora tambm de investigaro que se passa na cpula dofutebol brasileiro.
No adianta a maior redede televiso do pas, a Globo,tentar demonstrar que o es-cndalo no envolve as trans-misses exclusivas de parti-das de futebol, porque destavez ser impossvel que otema no venha a ser inves-tigado. um desafio inclusivepara a recm-criada Comis-so Parlamentar de Inquritosobre a Confederao Bra-sileira de Futebol (CBF).
Antes mesmo de virem tona os escndalos, inclu-sive com a priso na Suado cartola Jos Maria Marin,j se questionava o motivopelo qual a Rede Globo im-punha aos horrios das par-tidas de futebol a seremtransmitidas.
Por imposio da Rede Glo-
bo, partidas do campeonatobrasileiro se iniciam depoisdas novelas da emissora, emum horrio incompatvel paraquem trabalha e tem de acor-dar cedo no dia seguinte.
O tema necessita de apro-fundamento e debate, inclu-sive preciso conhecer oque se passa em pases vizi-nhos, como, por exemplo, aArgentina. Por l, a nova leidos meios de comunicao,debatida durante pelo menostrs anos pela sociedade, re-sultou na quebra do mono-plio de um gigante midi-tico, como o grupo Clarn,nas transmisses pela TV departidas de futebol.
Com isso, os direitos de
transmisso ficaram sob aresponsabilidade da TV P-blica, o que resultou em gran-de avano para a cidadaniaapreciadora do futebol.
MONOPLIOHouve uma forte oposio
de grupos privados que lu-cravam enormemente como monoplio de transmissoanterior. Hoje, os aficionadosdo futebol podem acompa-nhar as partidas de formabem mais facilitada do queantes. Venceu, portanto, ademocracia.
O que aconteceu por l de-veria servir de exemplo parao Brasil. Mas para que issoacontea, necessrio, antesde qualquer coisa, que a so-ciedade brasileira se mobilizee pressione o Legislativo e oExecutivo no sentido de pelomenos debater o tema geraldas mudanas necessriasna legislao miditica. Sdessa forma as transforma-es podem ocorrer.
Mrio Augusto Jakobskind jornalista e integra oconselho Editorial do
Brasil de Fato RJ
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 12 | Opinio
A fim de papo | Mc Leonardo
Ol amigo leitor, voc jdeve ter ouvido falar na pa-lavra apologia.
Geralmente quando ou-vimos essa palavra, ouvimosoutra depois dela: apologiaao crime.
Para quem no sabe oque apologia, eu vou es-crever aqui algumas defini-es: elogiar, defender e res-guardar qualquer opinio.
Quando se trata de algunsassuntos, as leis no nos per-mitem fazer tais apologias.
A liberdade de expresso outra coisa que ouvimosfalar frequentemente. Paraquem no sabe o que dareiaqui a definio.
A liberdade de expresso um direito constitucionale a Constituio a maiorinstncia de direito e deveres
que temos em nosso pas.Esse direito est claro da
seguinte forma: liberdadede pensamento, de palavra,de opinio, de conscincia,de imprensa, de expressoe informao.
Segundo a nossa Consti-tuio, o crime de apologiaest fora dos direitos asse-gurados por ela.
BANDA CONE CREWNo ltimo final de sema-
na um msico da bandaCone Crew Diretoria foi pre-so no palco por fazer apo-logia s drogas.
muito triste saber que,em 2015, pessoas continuamsendo detidas por cantaremaquilo que defendem.
triste tambm saber quea liberdade de expressocontinua sendo ignoradapela maioria da populao.
LIBERDADE DE EXPRESSO
Portanto, para lutar con-tra essas acusaes incons-titucionais, temos que fazerapologia liberdade de ex-presso.
E s pra usar e abusar domeu direito fao aqui o quevm fazendo os msicos daCone: legalizao do usoda maconha j!
At semana que vem!
Apologia liberdadede expresso!
Divulgao
Msicos foram presos por fazerem apologia s drogas
Vitor T.
Mudana necessria na TV
E s pra usar e abusar do meudireito fao aqui o que vm fazendoos msicos daCone: legaliza-o do uso damaconha j!_________________
hora tambm de investigar o que se passa na cpula do futebol brasileiro________________
Cara Janana, nosso in-testino funciona bematravs de trs ingredien-tes fundamentais: 1) Be-ber muita gua, cerca de2 litros por dia. Se vocbebe pouca gua, suas fe-zes ficam secas e tm di-ficuldade de se locomover
no intestino. 2) Praticarexerccios regulares. Elesajudam na movimentaodo intestino e melhorama circulao sangunea.3) Ingerir alimentos ricosem fibra e evitar massas.As fibras absorvem guae por isso deixam as fezesmais moles, facilitando otrnsito intestinal. So ali-mentos ricos em fibras:verduras, frutas, legumes,castanhas, sementes, etc.Tomar gua ou alimen-tar-se assim que levantada cama pela manh aju-da a potencializar a mo-vimentao intestinal ecostuma ser um bom es-tmulo. Persista na mu-dana de hbitos que terbons resultados.
Amiga, ser que voc poderia me ajudar? Tenho in-testino preso e sofro muito com isso. O que eu fao?
Janana, 26 anos, atendente.
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 Variedades | 13
BOA E BARATA
14 a 20 de maio de 2015 distribui
o gratuita
Ano 3 | edio 96
Tania
Reg
o/ABr
Passa Trem: o trem passa, a sujeira fica
Moradores de Barra
Mansa e Quatis criticam
sujeira lanada por
trens na regio
Luta contra remoo na BR-040 em Petrpolis
Famlias se articulam
para conquistar ttulos de
propriedades na regio
Cidades | pg.8
Pablo Vergara/Brasil de Fato
Divulgao
Divulgao
Daniele Badolato/La Presse
2014 foi um dos anos mais violentos dos
ltimos sete anos no Rio de Janeiro. Isso
o que
mostra os dados do Instituto de Seguran
a Pblica, divulgados no comeo deste m
s. Pelo
menos nove favelas estiveram sob o fogo
cruzado de tra9cantes e policiais nos pri
meiros
cinco meses desse ano. As Unidades de
Polcia Paci9cadora, instaladas a partir d
e 2007,
esto sendo cada vez mais questionadas p
ela sociedade.
Cidades | pg.5
Reforma poltica de deputados
aumenta poderdas empresas
Projeto que no
aprimora sistema
poltico apelidado de
PEC da Corrupo
Juventus eBara fazem
final em Berlin
La Vecchia Signora
segura empate
em 1 a 1 contra
Real, em Madrid
Brasil | pg.7
Esportes | pg.16
Cidades | pg. 8
Novela: Quando
a vida a vil
e a mocinha Joaquin Vela coment
a as
histrias de Sete Vidas
Entrevista | pg.9
Professores de So Gonalo
decretam greve
Hora extra no remunerada um dos
motivos que levam pro9ssionais greve,
conta a professora Beatriz Lugo
Pacificao?Violncia aumenta
no Rio
Roberto Parizotti
Joao
Migue
l Jun
ior/TV
Globo
Cultura | pg. 11
14 a 20 de maio de 2015 distribuio gratuita
Ano 3 | edio 96
Tania
Reg
o/ABr
Passa Trem: o trem passa, a sujeira fica
Moradores de Barra Mansa e Quatis criticamsujeira lanada por trens na regio
Luta contra remoo na BR-040 em PetrpolisFamlias se articulampara conquistar ttulos depropriedades na regio
Cidades | pg.8
Pablo Vergara/Brasil de Fato
Divulgao
Divulgao
Daniele Badolato/La Presse
2014 foi um dos anos mais violentos dos ltimos sete anos no Rio de Janeiro. Isso o que
mostra os dados do Instituto de Segurana Pblica, divulgados no comeo deste ms. Pelo
menos nove favelas estiveram sob o fogo cruzado de tra9cantes e policiais nos primeiros
cinco meses desse ano. As Unidades de Polcia Paci9cadora, instaladas a partir de 2007,
esto sendo cada vez mais questionadas pela sociedade.
Cidades | pg.5
Reforma poltica de deputados
aumenta poderdas empresas
Projeto que noaprimora sistema
poltico apelidado dePEC da Corrupo
Juventus eBara fazem
final em BerlinLa Vecchia Signora
segura empate em 1 a 1 contraReal, em Madrid
Brasil | pg.7
Esportes | pg.16
Cidades | pg. 8
Novela: Quando a vida a vil e a mocinha Joaquin Vela comenta ashistrias de Sete Vidas
Entrevista | pg.9
Professores de So Gonalodecretam greveHora extra no remunerada um dosmotivos que levam pro9ssionais greve,conta a professora Beatriz Lugo
Pacificao?Violncia aumenta no Rio
Roberto Parizotti
Joao
Migue
l Jun
ior/TV
Globo
Cultura | pg. 11
Todas as semanasnas ruasdo Rio
(21) 4062 7105Dvidas sobre sade? Encaminhe e-mail para [email protected]
AMIGA DA SADE
Tempo de preparo40 minutos
Rendimento4 pores
Divulgao
Bolo de sorvete caseiroDivulgao
Modo de preparoCreme 1: Misture osingredientes e leve ao fogobaixo at formar um mingau.Reserve. Creme 2: Bata asclaras em neve e adicione as 4colheres de acar e a lata decreme de leite com soro. Bolo:Misture o creme 1 com ocreme 2. Em uma frmaredonda, transforme o acarem caramelo. Faa uma pastacom o chocolate em p e oacar, passe essa pasta emcima do caramelo. Despeje amistura dos cremes. Cubra afrma com papel alumnio eleve ao freezer por, nomnimo, 6 horas. Tire dafrma e se surpreenda com alinda cobertura de chocolate.
Ingredientes
Creme 11 lata de leite condensado2 medidas da lata de leite4 gemas passadas na peneiraCreme 24 claras batidas em neve4 colheres (sopa) de acar1 lata de creme de leite com soroCalda de caramelo1 xcara de acarCobertura de chocolate5 colheres (sopa) de chocola-te em p5 colheres (sopa) de leite
FASES DA LUA
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 14 | Variedades
LUA DA SEMANAMINGUANTE
HORSCOPO SEMANAL
Se tem uma relao estvel vivermomentos muito agradveis, plenos de harmonia.
As suas finanas esto boas,mas evite gastar em coisassuprfluas.
Estar sempre disposto a deixartudo para recomear do zero.Sade boa durante esta semana.
Ter tendncia a viver o seuamor protegido dos olharesindiscretos.
Ter tendncia para ver tudo por umlado mais pessimista, fato que traz alguns dissabores ao seu cotidiano.
Controle os excessos. Os seusimpulsos podero atrapalhar assuas relaes pessoais.
Aguarde por melhores dias e no destrua o que jconquistou.
Invista naquilo que parece slido e no em meras especulaes. Nocorra riscos desnecessrios.
Cuide da sua sade esquecendoum pouco da sua atividade profissional.
Viva a sua vida sem tabus e preconceitos. Lembre-se que ningummais a viver por voc.
Tenha cautela com os seus colegasde trabalho. No d espao paraque ocorram conflitos.
Para no correr o risco de sermanipulado, reflita um pouco antesde iniciar uma nova relao amorosa.
Crescentedia 24/6
Cheiadia 1/7
MinguanteAt 15/6
Novadia 16/6
Poderia ser apenas umafrase de uma msica serta-neja qualquer, mas para es-panto de todos e todas apostura da arbitragem nesteCampeonato Brasileiro.
Esta coisa de jogador, trei-nador e qualquer outro serhumano no poder sequerfalar com o rbitro, alm desoar ridculo, absoluta-mente autoritrio. Digno dequem pensa o futebol damesma forma em que pen-sou o pas entre 1964 e 1985.
Ver o rbitro se portandocomo um Batman no altode um prdio em GothamCity, com o peito estufado eolhando para o horizonte,diante de um jogador ou trei-nador que reclama, algumasvezes com razo, de doer.
Jogador expulso porquedisse no foi falta umacompleta ausncia de bomsenso. A deciso do rbitro
j soberana por si s, sema necessidade de imposioadicional. A reclamao do jogo, cabendo ao rbitroignor-la ou puni-la emcaso de abuso.
A punio como primeirorecurso s prejudica o jogo.A farta distribuio de car-tes em uma partida amarraa mesma. Ningum quer searriscar a tomar o segundoe, assim, some do jogo.
BATE, MAS NO FALAAinda h outra questo.
Igualar a reclamao jo-gada violenta, alm de ab-surdo, pode tornar a arbi-tragem mais tolerante coma pancada. Diante da de-terminao de evitar a ro-dinha em torno do rbitro,ao amarelar um ou outro e,ao mesmo tempo, no que-rer prejudicar o espetculocom expulses a rodo, a ten-dncia que o juiz afinena hora da pancada.
Resumidamente, a deci-so da Comisso de Arbi-tragem da CBF absurda,equivocada e inconsequen-te. O que no chega a seruma surpresa, vindo dequem vem.
No de hoje, e nem spor isso, que a CBF umpoo de equvocos. No toa, seus dirigentes saemdo Congresso da FIFA pre-sos ou correndo.
A Autoridade Brasileirade Controle de Dopagem di-vulgou na ltima semana alista de atletas que se sub-metero a exames no ano de2015. Dentre eles esto amaioria dos beneficirios doBolsa Pdio, concedido peloMinistrio dos Esportes.
Nomes como o de CesarCielo e Arthur Zanetti, me-dalhistas olmpicos, noconstam na lista. A ausnciados grandes nomes deve-se presena deles na lista demonitoramento de suas res-pectivas federaes interna-cionais, evitando assim a so-breposio de exames.
Sero realizados 2,5 milexames ao longo do ano e ocritrio de seleo dos atle-
tas e paratletas foi tcnico.Todos esto entre os 20 me-lhores do mundo em suasrespectivas modalidades etm potencial para obtenode medalhas nos JogosOlmpicos e Paralmpicosdo Rio 2016. (BP)
Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015 Esporte | 15
Toques curtos | Bruno PorpettaABCD divulga lista paracontrole de doping em 2015
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Finais de futebol evlei j esto lotadas
O sorteio dos ingres-sos colocados disposiopelo Comit Organizadordo Rio 2016 contemplou,nesta tera-feira (9), os tor-cedores inscritos nesta pri-meira etapa de venda paraos 694 eventos dos JogosOlmpicos do Rio 2016.
Porm, alguns eventosj no tero ingressos dis-ponveis para as prximas
etapas do processo de ven-da, como as finais do fute-bol, do vlei e do tnis,alm dos 100m rasos noatletismo e de saltos do hi-pismo. Tambm se esgo-taram as entradas para ascerimnias de abertura eencerramento dos Jogos.
Quem no foi contem-plado neste primeiro sor-teio ter prioridade no se-gundo, que acontecer emjulho. Ao todo, foram ad-quiridos 1.592.701 bilhetesnesta tera, de um total de7,5 milhes. (BP)
CO-Rio 2016 infor-mou que ingressospara alguns eventosse esgotaram
Autoritarismodigno de quempensa o futebolda mesma formaem que pensou o pas entre 1964 e 1985________________
A arbitragem ganhou status de intocvel neste Brasileiro
Cesar Cielo est fora da lista da ABCD para monitoramento
BINCULO
Brasil na elitedo golfe?
O brasileiro Lucas Leefoi vice-campeo do Grea-ter Dallas Open, etapa doWeb.com Tour, diviso deacesso ao PGA Tour, a elitedo golfe mundial. Com oresultado, Lucas subiu 208posies no ranking mun-dial, ocupando o postode nmero 462.
Os primeiros 25 doranking anual garantemacesso direto ao PGATour e os 75 seguintesdisputaro os quatroeventos finais da tempo-rada, juntamente a 75golfistas que no se man-tiveram na elite. Esteseventos do mais 25 va-gas na PGA Tour.
Divulgao/Myanmar
Lista divulgada conta com 200 atletase paratletas que sero examinados
No toque em mim!
16 | Esporte Rio de Janeiro, 11 a 17 de junho de 2015
Brasileiro 20156 RODADA
X
CAM SAN
COR INT
CFC FLA
CHA SAO
VAS CRU
SPO JEC
PON GOI
PAL FLU
GRE CAP
AVA FIG
2 X 2 Qua. 10/0619h30m
XSb. 13/0616h30m
X Sb. 13/0616h30m
XSb. 13/0616h30m
XSb. 13/06
22h
XSb. 13/06
21h
XDom. 14/06
11h
XDom. 14/06
16h
XDom. 14/06
16h
Dom. 14/0616h
A sesso que debateria orelatrio do deputado OtvioLeite (PSDB-RJ) sobre a MP671, que trata do refinancia-mento das dvidas dos clubescom a Unio, foi cancelada porfalta de qurum. No dia ante-rior, outra reunio da comissomista tambm no aconteceupelo mesmo motivo.
O primeiro cancelamentose deu pela sabatina do pre-sidente da CBF, Marco PoloDel Nero, na Cmara. No en-tanto, na segunda vez, os se-
nadores Romrio (PSB-RJ)e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) atribuem o baixo qu-rum ao lobby da entidade.
Del Nero e seus anteces-sores tm mais poder aquido que a presidente da Re-pblica, disse Randolfe aosite Globoesporte.com. Cri-
ticou tambm a presenade deputados ligados CBFna comisso, como MarceloAro (PHS-MG) e VicenteCndido (PT-SP).
A CBF, atravs de seu Se-cretrio-Geral, Walter Feld-man, negou que exerapresso sobre os parlamen-tares. (BP)
MP do Futebol: reunio no Congresso novamente cancelada Encontro destaquarta-feira (10) tambm no ocorrepor falta de qurum
Se a Copa Amrica forassim, vai dar ruim
Paula Cinquetti /Agencia Senado
Randolfe (PSOL-AP) acusoupresso da CBF
O eterno dolo rubro-negroZico anunciou nesta quar-ta-feira (10), em entrevistacoletiva na sede de seu clube(CFZ), que est disposto adisputar as eleies presi-dncia da FIFA, que devemacontecer entre o final desteano e o incio do prximo.
No entanto, criticou du-ramente as regras parainscrio de candidaturapara a entidade mximado futebol mundial. Sonecessrias cinco federa-es nacionais filiadas entidade subscrevendo acandidatura.
Segundo Zico, estaclusula determinantepara casos de corrupona entidade. O Galinhotambm afirmou ser im-possvel disputar a CBFque, para ele, tem regrasainda mais excludentesque a FIFA. (BP)
Zico anuncia candidatura se regras do jogo mudarem
O Brasil enfrentou a sele-o de Honduras, em PortoAlegre, no ltimo amistosode preparao para a CopaAmrica, no Chile. O jogofoi precedido de uma ma-nifestao feita por torcedo-res do Inter, que pediam asada de Marco Polo DelNero da CBF.
Quando a bola rolou, oBrasil encontrou muita di-ficuldade diante da retranca,s vezes violenta, dos hon-durenhos. A seleo brasi-leira criou poucas chancesna etapa inicial, encontrando
o gol somente na parte finaldo primeiro tempo, com Ro-berto Firmino, aps boa tra-ma com Filipe Lus.
Neymar, que ficou forado amistoso contra o Mxicopor ter jogado a final da
UEFA Champions League,entrou apenas no segundotempo, no lugar de PhilippeCoutinho. Como treinoupouco com os demais, sentiualguma dificuldade de seencontrar no campo, mas
criou bons lances.A seleo de Hondu-
ras assustava em algunscontra-ataques, mas es-barrava na falta de ta-lento. Com a entradade Robinho no lugar deFirmino, a dupla demeninos da Vila setornou o maior atrativodo jogo, mas sem muitaefetividade.
O Brasil estreia naCopa Amrica, peloGrupo C, no prximodomingo (14), contra oPeru. Depois enfrentaa Colmbia e encerraa participao na pri-meira fase contra a Ve-
nezuela. Com o corte de Da-nilo, por leso, o lateral Da-niel Alves foi chamado.
O grupo A formado porChile, Equador, Mxico e Bo-lvia. No B esto Argentina,Uruguai, Jamaica e Paraguai.
Brasil vence Honduras por 1 a 0,mas sai sob vaias no Beira-Rio; Daniel Alves foi convocado
Bruno Porpettado Rio de Janeiro (RJ)
Rafael Ribeiro/CBF
Os meninos da Vila entraram no segundo tempo, mas pouco fizeram