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PROVÍNCIA PORTUGUESA DA SOCIEDADE SALESIANA EQUIPA PROVINCIAL DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL N.º 33 FEVEREIRO 2015 bússola > IR. LINDA VIEIRA, FMA Celebrámos no dia 2 de fevereiro o dia da apresentação de Jesus no templo! Reconhecido, como luz das nações pelo velho Simeão, o Senhor é anunciado a todos os presentes como Aquele que traz a salvação. Será oportuno recordar que este é também o dia do consa- grado. Perguntei aos alunos no bom-dia o que significa consagrado e dizia-me uma aluna que o consagrado deveria ser como a hóstia consagrada, aquele que é presença viva de cristo! Achei muito bonito este comentário feito com tão grande simplicidade e alguma ingenui- dade! Apeteceu-me dizer-lhe o mesmo que disse Jesus a Pedro: “Bendito sejas tu, Simão, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu” (Mt 16,17). Mesmo sem perceber bem o alcance das suas palavras, a minha aluna fez- -me pensar: ser consagrada é ser pre- sença de Jesus! Que responsabilidade e que missão tão grande! Que durante este mês de fevereiro possamos recordar as vidas de tantos homens e mulheres entregues a Deus pelos jovens, pelos idosos, pelos doen- tes, por aqueles que mais precisam. Re- zemos por eles e de um modo especial por aqueles que atuam em contextos de guerra. Mas também tu és uma missão nesta terra, para isso estás no mundo (Papa Francisco, in EG 273). Como queres entregar a tua vida? AQUELE QUE É PRESENÇA VIVA DE CRISTO em dia ser felizes NESTE MÊS COMEÇA O TEMPO DA QUARESMA. É UM TEMPO DE EXPETATIVA E DE PREPARAÇÃO PARA A PÁSCOA E PARA TOMARMOS CONSCIÊNCIA QUE DEUS É SEMPRE FIEL NAQUILO QUE PROMETE. “Estavam duas pessoas no mesmo compar timento do comboio. O dia apresentava-se frio e chuvoso. Das janelas via-se a correr uma paisagem cinzenta e nas estações os poucos passageiros estavam agasalhados com abrigos de inverno. Mas o compar timento estava confor tavelmente aquecido, havia uma música suave de fundo e a velocidade do comboio convidava a uma grande paz. Um dos passageiros, apesar disso, parecia muito inquieto. Cada vez que o comboio parava, levantava-se, corria para a janela e lia, em voz alta, o nome da estação. Em seguida, voltava a sentar-se e dava um suspiro de angústia muito profundo. Passadas umas cinco estações, o colega de compar timento perguntou-lhe: QUARESMA: TEMPO DE CONVERSÃO > MICHAEL FERNANDES © ELENCO DE “UN AMORE MODERNO”/ANS - Sente-se mal? Dando um suspiro, respondeu: - Não é isso. O que acontece é que eu vou na direção errada. Já devia ter mudado de rumo na primeira estação. Mas está-se tão bem aqui dentro!” (Pedrosa Ferreira, Bons Dias – oração jovem) A Quaresma é um convite à conversão. Não podemos continuar a viver enganados, sabendo que a nossa vida segue rumos cujo destino é a desilusão e o fracasso. A conversão implica saber mudar de rumo, é ter a coragem necessária para seguir o Evangelho. © Anita Berghoef, Stock.xchng

Bússola n.º 33 - Fevereiro 2015

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Jornal da Equipa de Pastoral Vocacional da Província Portuguesa da Sociedade Salesiana.

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Page 1: Bússola n.º 33 -  Fevereiro 2015

PROVÍNCIA PORTUGUESA DA SOCIEDADE SALESIANA

EQUIPA PROVINCIAL DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL

N.º 33FEVEREIRO 2015

bússola

> IR. LINDA VIEIRA, FMA

Celebrámos no dia 2 de fevereiro o dia da apresentação de Jesus no templo! Reconhecido, como luz das nações pelo velho Simeão, o Senhor é anunciado a todos os presentes como Aquele que traz a salvação. Será oportuno recordar que este é também o dia do consa-grado. Perguntei aos alunos no bom-dia o que significa consagrado e dizia-me uma aluna que o consagrado deveria ser como a hóstia consagrada, aquele que é presença viva de cristo! Achei muito bonito este comentário feito com tão grande simplicidade e alguma ingenui-dade! Apeteceu-me dizer-lhe o mesmo que disse Jesus a Pedro: “Bendito sejas tu, Simão, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu” (Mt 16,17). Mesmo sem perceber bem o alcance das suas palavras, a minha aluna fez--me pensar: ser consagrada é ser pre-sença de Jesus! Que responsabilidade e que missão tão grande!Que durante este mês de fevereiro possamos recordar as vidas de tantos homens e mulheres entregues a Deus pelos jovens, pelos idosos, pelos doen-tes, por aqueles que mais precisam. Re-zemos por eles e de um modo especial por aqueles que atuam em contextos de guerra. Mas também tu és uma missão nesta terra, para isso estás no mundo (Papa Francisco, in EG 273). Como queres entregar a tua vida?

AQUELE QUE É PRESENÇA VIVA DE CRISTO

em dia

ser felizes

NESTE MÊS COMEÇA O TEMPO DA QUARESMA. É UM TEMPO DE EXPETATIVA E DE PREPARAÇÃO PARA A PÁSCOA E PARA TOMARMOS CONSCIÊNCIA QUE DEUS É SEMPRE FIEL NAQUILO QUE PROMETE.

“Estavam duas pessoas no mesmo compartimento do comboio. O dia apresentava-se frio e chuvoso.Das janelas via-se a correr uma paisagem cinzenta e nas estações os poucos passageiros estavam agasalhados com abrigos de inverno. Mas o compartimento estava confortavelmente aquecido, havia uma música suave de fundo e a velocidade do comboio convidava a uma grande paz.Um dos passageiros, apesar disso, parecia muito inquieto. Cada vez que o comboio parava, levantava-se, corria para a janela e lia, em voz alta, o nome da estação. Em seguida, voltava a sentar-se e dava um suspiro de angústia muito profundo.Passadas umas cinco estações, o colega de compartimento perguntou-lhe:

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- Sente-se mal?Dando um suspiro, respondeu:- Não é isso. O que acontece é que eu vou na direção errada. Já devia ter mudado de rumo na primeira estação. Mas está-se tão bem aqui dentro!” (Pedrosa Ferreira, Bons Dias – oração jovem)

A Quaresma é um convite à conversão. Não podemos continuar a viver enganados, sabendo que a nossa vida segue rumos cujo destino é a desilusão e o fracasso. A conversão implica saber mudar de rumo, é ter a coragem necessária para seguir o Evangelho.

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papa francisco fala contigo

bestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que es-pero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração.Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, atra-vés de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na huma-nidade que temos em comum.E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragili-dade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades infinitas que o amor de Deus tem reservadas. E pode-remos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percur-so de formação do coração, a que nos

«FORTALECEI OS VOSSOS CORAÇÕES»Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2015

> VATICANO

contemplar

«VEM!»

> IR. MARIA JOÃO GARCIA, FMA

convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração miseri-cordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fe-chado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro».

«Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, por-que Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo con-trário, tem a peito cada um de nós, conhece--nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente ins-talados, esquecemo-nos certamente dos ou-tros (isto, Deus Pai nunca faz!) [...] Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar. [...]

«Fortalecei os vossos corações» (Tg 5, 8): Cada um dos fiéis

Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nos-sa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência?Em primeiro lugar, podemos rezar na comu-nhão da Igreja terrena e celeste. Não su-

ticas físicas do atleta. A parafina que é feita do mesmo material da vela é passada na prancha e tem como objetivo segurar os pés do surfista durante o momento em que o surfista se encontra no mar em contacto com as forte ondas.Para percebermos vamos ler uma passa-gem evangélica sobre “o primeiro surfista” da história Pedro (Mt 14,22-31) «… Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquan-to Ele despedia as multidões. Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só. O barco encontrava-se já a várias centenas de metros da terra, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário.De madrugada, Jesus foi ter com eles, cami-nhando sobre o mar. Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: “É um fantasma!” E gritaram com

medo. No mesmo instante, Jesus falou--lhes, dizendo: “Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!” Pedro respondeu-lhe: “Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas”. “Vem!” – disse-lhe Jesus. E Pe-dro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começan-do a ir ao fundo, gritou: “Salva-me, Senhor!” Imediatamente, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: “Homem de pouca fé, porque duvidaste?”»

Para ajudar a refletir e a rezar:

Procura um local silencioso para leres e meditares a passagem de Mateus e confronta-a com a tua vida. Descobre o fato, a prancha e a parafina que uti-lizas para venceres as intempéries da vida. Termina rezando o salmo 149.

Ao escutar uma pequena reflexão do Pe. José Cristo Rey, ouso partilhar con-vosco as boas impressões deixadas na minha vida de oração.

O tema baseava-se na pastoral da fideli-dade, o mais interessante centrava-se na vivência fé de um cristão numa sociedade líquida. E para um jovem cristão como será esta vivência? Que tal a imagem de quem pratica surf? Pois bem, o surfista usa um equipamento próprio, o fato (neoprene), a prancha e, deixando de lado outros apetre-chos, vamos pensar na parafina. O fato de borracha apesar de prender os movimentos é útil para quando há frio e para quando se pretende estar durante muito tempo no mar. A prancha é o elo entre o surfista e o mar. Uma boa prancha é essencial para quem quer ter um bom desempenho. Ela tem que estar adaptada ao tamanho e as caracterís-

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acontece

O Mouzinho Joaquim é um jovem Sa-lesiano que pertence à Visitadoria de Moçambique. Veio para Portugal para estudar Música e desde o ano passa-do que faz parte da Comunidade Sa-lesiana de Lisboa. Este ano é especial para o Mouzinho porque irá fazer a sua Profissão Per-pétua daqui a alguns meses, no verão, em Moçambique. Para um Salesiano Coadjutor, como sabem os salesianos podem ser padres ou coadjutores, a Profissão Perpétua deverá ser a sua grande Festa. Nesse momento o Sa-lesiano promete consagrar-se a Deus para toda a vida fazendo voto de po-breza, castidade e obediência. Dado que o Mouzinho terminava ago-ra em janeiro os votos temporários e ainda faltava algum tempo para a Profissão Perpétua, fez a sua reno-vação. Para que sentisse o apoio de muita gente e para que o seu “sim” seja também um apelo vocacio-nal aos mais jovens, o Mouzinho fez a renovação na Missa do 3º Ciclo e Secundário na Festa de D. Bosco nos Salesianos de Lisboa. Além do Provin-cial, do Diretor, dos professores, dos funcionários, etc., estiveram presen-tes mais de 1000 alunos.Mas para conhecer um pouco melhor o Mouzinho, convidámos um dos mui-tos amigos que já fez cá por Lisboa, o João Coito. Damos a palavra ao João para lhe fazer as perguntas que ache mais pertinentes.

João: Como é que o Mouzinho se tornou Salesiano?Mouzinho: Foi depois de conhecer a vida de São João Bosco e perceber que o seu método funciona e leva a santidade de alegria.João: Como que é o dia-a-dia de um salesiano?Mouzinho: O dia-a-dia de um salesiano é promover alegria de jovens e procurar sempre que estejam alegres e santos.João: Eu sei que o Mouzinho anda a tirar um curso. Que curso é esse? E que faz nesse curso?Mouzinho: Estás certo, João. Estou a tirar o curso chamado “Música na Comunidade”. Neste curso estou-me a formar para fazer da música um dos meios que trazem a alegria e santidade juvenil.João: Há quanto tempo é que o

> JOÃO COITO

MOUZINHO JOAQUIM: A MÚSICA AO SERVIÇO DA ALEGRIA E DA SANTIDADE DOS JOVENS

Mouzinho é Salesiano?Mouzinho: Eu sou Salesiano há 6 anos, desde dia 31 de Janeiro de 2009.João: Recordo o lema do ano “Dar a vida ao Sonho”. Qual é o sonho do Mouzinho?Mouzinho: Como Salesiano e cristão, o meu sonho é ver todos os jovens felizes e santos, por isso dou a minha vida por eles, pois isso, creio eu, me fará também feliz. João: Depois de Dom Bosco quem foi que tomou conta das casas salesianas e dos salesianos?Mouzinho: Depois de Dom Bosco, são os que nós chamamos Reitores-Mor que tomam conta dos salesianos e das casas salesianas. Eles são “Dom Bosco” depois de Dom Bosco. Por isso depois de Dom Bosco, o primeiro Reitor-Mor foi o Padre Miguel Rua.João: Quem é São Francisco de Sales para dar o nome aos Salesianos?

Mouzinho: São Francisco de Sales foi um santo mais conhecido pela caridade e doçura do coração. Dom Bosco escolheu-o para ser o padroeiro da Congregação porque inspirado pelo Espírito Santo, quis que os salesianos tivessem a caridade pastoral como São Francisco de Sales.João: Para o Mouzinho quem é o seu exemplo a seguir?Mouzinho: Nós seguimos na vida cristã sempre um e único que é Jesus Cristo. Portanto, como modelo entre os que seguiram Jesus Cristo, o meu modelo e exemplo é Dom Bosco e outros santos, que imitando o método de Dom Bosco, se tornaram santos. Porque eles me fazem acreditar que afinal o estilo de Dom Bosco para quem quer ser santo e alegre funciona mesmo.

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Foi este o desafio que o Reitor-Mor dos Salesianos, X Sucessor de São João Bosco, lançou à sociedade civil italiana e às entidades estatais no dia da Co-memoração Civil Nacional de Dom Bos-co, que teve lugar no ‘Teatro Regio’ de Turim no dia 24 de janeiro, festa de São Francisco de Sales.

Dom Bosco foi o autor do primeiro con-trato de aprendizagem em Itália. Acre-ditava, escreveu-o nas Memórias do Orató-rio de São Francisco de Sales, que aos jovens que vagueavam pelas ruas sem trabalho nem dinheiro, e muitas vezes sem família, lhes faltava uma mão amiga que deles cui-dasse e que procurasse “colocá-los a traba-lhar em algum patrão honesto”. Tornar esses jovens bons cristãos e honestos cidadãos era o sonho que tinha, para eles e para a sociedade italiana, e achava que certamente não o podiam ser se lhes faltasse tudo.

O apelo do Pe. Ángel Fernández Artime foi feito no âmbito de um dos momentos mais fortes deste ano Bicentenário do Nascimento de São João Bosco, a Comemoração Civil Nacional de Dom Bosco em Itália. Na ceri-mónia, pensada exatamente para homena-gear Dom Bosco e aqueles que continuam o seu projeto educativo pelos jovens, o Reitor--Mor fez o pedido para olhar para a reali-dade atual sob outra perspetiva: “Falamos de crise porque falta o dinheiro, mas devemos ter um olhar mais amplo para o nosso futuro. É necessário pensar – continuou – nas oportunidades que queremos dar aos jovens; somos res-ponsáveis pelo que queremos ofere-

cer-lhes e isto deveria ser também um discurso político. O primeiro desafio para nós é estar atentos e compreender como está o mundo e o que desejamos para o fu-turo… Seria um caminho fácil mantermo-nos afastados dos jovens, mas devemos dar aos jovens a oportunidade de serem honestos cidadãos e bons cristãos”.

Dom Bosco deixou uma forte marca em todo o mundo. Foi “um piemontês universal” – su-blinhou o Reitor-Mor – cujo valor da ação educativa e social foi reconhecidoà data e continua a ser reconhecido hoje. “Como Família Salesiana queremos ser conhecidos pelo nosso amor aos jovens, e entre eles os excluídos, os abandonados, os mais pobres”.

vem aí� 2 DE FEVEREIRO

APRESENTAÇÃO DO SENHOR DIA DO CONSAGRADO

� 17 DE FEVEREIRO CARNAVAL

� 18 DE FEVEREIRO QUARTA-FEIRA DE CINZAS

� 19-25 DE FEVEREIRO SEMANA MISSIONÁRIA SALESIANA

� 21 DE FEVEREIRO ENCONTRO DE PRÉ-ADOLESCENTES NORTE - AREOSA SUL - SETÚBAL

� 22 DE FEVEREIRO DOMINGO MISSIONÁRIO NAS PARÓQUIAS SALESIANAS

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