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PROVÍNCIA PORTUGUESA DA SOCIEDADE SALESIANA EQUIPA PROVINCIAL DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL N.º 35 ABRIL 2015 bússola © Kslyesmit, Stock.xchng > SÍLVIO MONTEIRO A compaixão é perigosa e expõe-nos a riscos. É ela que faz com que as pes- soas “razoáveis” tomem decisões com o coração e troquem conforto para res- ponder à sua vocação. Muitas vezes isso significa um caminho difícil. A Misericórdia é uma força que nos leva a atos de compaixão. Mas, frequen- temente, a misericórdia irá colidir com a injustiça e parecer insuficiente. Quão bom é matar a fome a um homem quando ele tem um vício que o des- trói? A misericórdia sem justiça acaba em dependência, preservando o poder do doador sobre o destinatário. Por sua vez, a justiça sem misericórdia é fria e impessoal, mais preocupada com re- gras do que com as pessoas. Afinal, o viciado precisa tanto de comida, como de tratamento. A Misericórdia é uma porta, um convite para fazer a diferença... Não é um des- tino em si mesma! Tal como a justiça. Ficando presos em apenas uma destas realidades, iremos fazer mais mal do que bem. Há que perceber tudo isto no movimento da nossa salvação, pois a justiça para Deus “é o Seu perdão” (cf. Sl 51/50, 11-16). UMA JUSTA MISERICÓRDIA em dia ser felizes CELEBRÁMOS A SOLENIDADE DA PÁSCOA, A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO. DURANTE A QUARESMA, PREPARÁMO-NOS INTERIORMENTE PARA A ACOLHER, E NESTAS SETE SEMANAS SEGUINTES SOMOS CONVIDADOS A VIVÊ-LA EM FESTA. PÁSCOA: RENOVAÇÃO DA NOSSA VOCAÇÃO > MICHAEL FERNANDES Com a sua ressurreição, Jesus regressa com um novo corpo iluminando e confirmando todos os eventos passados da História da Salvação. Ora, se Jesus marcou o passado, cer tamente que o acontecimento da Páscoa marca também o futuro, iluminado através desta entrega redentora, chegando até nós, seus discípulos, e até ao final dos tempos. O nosso batismo é a nossa a Páscoa cristã, através do qual nos tornamos participantes e membros desta comunidade fundada por ele: a Igreja. O nosso batismo confere-nos, também, a nossa vocação, o nosso destino para nos realizarmos. A vocação sugere este chamamento de Deus, o qual nos convida a realizarmos a nossa própria entrega, reconhecendo que esta vocação, de ser membro da Igreja como padre, religioso/a ou como leigo comprometido, nos trará a mesma alegria, que nos é apresentada nesta festa. Que a alegria do Ressuscitado nos conceda a perseverança na nossa caminhada cristã, de descoberta de caminhos que Deus nos propõe, e de realização quando nos propomos a trilhá- -los. Feliz tempo pascal!

Bússola n.º 35 - Abril 2015

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Jornal da Equipa de Pastoral Vocacional da Província Portuguesa da Sociedade Salesiana.

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Page 1: Bússola n.º 35 - Abril 2015

PROVÍNCIA PORTUGUESA DA SOCIEDADE SALESIANA

EQUIPA PROVINCIAL DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL

N.º 35ABRIL 2015

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> SÍLVIO MONTEIRO

A compaixão é perigosa e expõe-nos a riscos. É ela que faz com que as pes-soas “razoáveis” tomem decisões com o coração e troquem conforto para res-ponder à sua vocação. Muitas vezes isso significa um caminho difícil.

A Misericórdia é uma força que nos leva a atos de compaixão. Mas, frequen-temente, a misericórdia irá colidir com a injustiça e parecer insuficiente. Quão bom é matar a fome a um homem quando ele tem um vício que o des-trói? A misericórdia sem justiça acaba em dependência, preservando o poder do doador sobre o destinatário. Por sua vez, a justiça sem misericórdia é fria e impessoal, mais preocupada com re-gras do que com as pessoas. Afinal, o viciado precisa tanto de comida, como de tratamento.

A Misericórdia é uma porta, um convite para fazer a diferença... Não é um des-tino em si mesma! Tal como a justiça. Ficando presos em apenas uma destas realidades, iremos fazer mais mal do que bem. Há que perceber tudo isto no movimento da nossa salvação, pois a justiça para Deus “é o Seu perdão” (cf. Sl 51/50, 11-16).

UMA JUSTA MISERICÓRDIA

em dia

ser felizes

CELEBRÁMOS A SOLENIDADE DA PÁSCOA, A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO. DURANTE A QUARESMA, PREPARÁMO-NOS INTERIORMENTE PARA A ACOLHER, E NESTAS SETE SEMANAS SEGUINTES SOMOS CONVIDADOS A VIVÊ-LA EM FESTA.

PÁSCOA: RENOVAÇÃO DA NOSSA VOCAÇÃO

> MICHAEL FERNANDES

Com a sua ressurreição, Jesus regressa com um novo corpo iluminando e confirmando todos os eventos passados da História da Salvação. Ora, se Jesus marcou o passado, certamente que o acontecimento da Páscoa marca também o futuro, iluminado através desta entrega redentora, chegando até nós, seus discípulos, e até ao final dos tempos.O nosso batismo é a nossa a Páscoa cristã, através do qual nos tornamos participantes e membros desta comunidade fundada por ele: a Igreja. O nosso batismo confere-nos, também, a nossa vocação, o nosso destino para nos realizarmos. A vocação sugere este chamamento de Deus, o qual nos convida a realizarmos a nossa própria entrega, reconhecendo que esta vocação, de ser membro da Igreja como padre, religioso/a ou como leigo comprometido, nos trará a mesma alegria, que nos é apresentada nesta festa. Que a alegria do Ressuscitado nos conceda a perseverança na nossa caminhada cristã, de descoberta de caminhos que Deus nos propõe, e de realização quando nos propomos a trilhá- -los. Feliz tempo pascal!

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papa francisco fala contigo

a nossa resposta à vocação que Deus nos dá. Quando ouvimos a palavra «êxodo», ao nosso pensamento acodem imediatamente os inícios da maravilhosa história de amor entre Deus e o povo dos seus filhos, uma história que passa através dos dias dramá-ticos da escravidão no Egipto, a vocação de Moisés, a libertação e o caminho para a Ter-ra Prometida. O segundo livro da Bíblia – o Êxodo – que narra esta história constitui uma parábola de toda a história da salvação e também da dinâmica fundamental da fé cristã. Na verdade, passar da escravi-dão do homem velho à vida nova em Cristo é a obra redentora que se realiza em nós por meio da fé (Ef 4, 22-24). [...]

PARADIGMA DA VIDA CRISTÃ

A experiência do êxodo é paradigma da vida cristã, particularmente de quem abraça uma vocação de especial dedicação ao serviço do Evangelho. Consiste numa atitude sempre renovada de conversão e transformação, em permanecer sempre em caminho, em passar da morte à vida, como celebramos em toda a liturgia: é o dinamismo pascal. Fundamen-talmente, desde a chamada de Abraão até à de Moisés, desde o caminho de Israel pe-regrino no deserto até à conversão pregada pelos profetas, até à viagem missionária de Jesus que culmina na sua morte e ressurrei-

VOCAÇÃO COMO ÊXODO, SAÍDA AO SERVIÇO DA MISSÃOMensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, IV Domingo de Páscoa, 29 de abril de 2015

> VATICANO

contemplar

SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS

> IR. ANA CARVALHO, FMA

«O IV Domingo de Páscoa apresenta-nos o ícone do Bom Pastor, que conhece as suas ovelhas, chama-as, alimenta-as e condu-las. Há mais de 50 anos que, neste domingo, vivemos o Dia Mundial de Oração pelas Vo-cações. Este dia sempre nos lembra a impor-tância de rezar para que o «dono da messe – como disse Jesus aos seus discípulos – mande trabalhadores para a sua messe» (Lc 10, 2). Jesus dá esta ordem no contexto dum envio missionário: além dos doze apóstolos, Ele chamou mais setenta e dois discípulos, enviando-os em missão dois a dois (cf. Lc 10,1-16). Com efeito, se a Igreja «é, por sua natureza, missionária» (Conc. Ecum. Vat. II., Decr. Ad gentes, 2), a vocação cristã só pode nascer dentro duma ex-periência de missão. Assim, ouvir e seguir a voz de Cristo Bom Pastor, deixando-se atrair e conduzir por Ele e consagrando-Lhe a própria vida, significa permitir que o Espí-rito Santo nos introduza neste dinamismo missionário, suscitando em nós o desejo e a coragem jubilosa de oferecer a nossa vida e gastá-la pela causa do Reino de Deus.

A oferta da própria vida nesta atitude mis-sionária só é possível se formos capazes de sair de nós mesmos. Por isso, neste 52º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, gostaria de reflectir precisamente sobre um «êxodo» muito particular que é a vocação ou, melhor,

Cristo ressuscitado é a razão da nossa exis-tência, é o fundamento da nossa felicidade. Se Cristo não tivesse ressuscitado, seria vã a nossa fé, como nos diz S. Paulo.

O nosso tempo está marcado também por tantas marcas de negatividade e de falta de esperança. Existe o risco de nos deixarmos contaminar e de baixarmos os braços ou en-tão, de nos igualarmos aos demais, engros-sando a corrente do mal que vai alagando o mundo.

Recebemos um mandato do Senhor – ide por todo o mundo. Temos o dever de anun-ciar, mas muito mais de viver. Só pode teste-munhar quem vive.

Fica o convite: vivamos à maneira de Jesus ressuscitado!

VIVEMOS AINDA EM TEMPO PASCAL. TUDO NOS CONVIDA A LEVANTAR O OLHAR E A CONTEMPLAR A VIDA QUE SE DESENROLA À NOSSA VOLTA. O SENHOR NOS FEZ PARA ELE E TODA A NATUREZA NOS RECORDA QUE SÓ N’ELE NOS REA-LIZAREMOS PLENAMENTE. FOMOS CRIA-DOS PARA O SENHOR E É N’ELE QUE VIVE-REMOS, HOJE E SEMPRE.

A Páscoa, mistério do amor máximo de Deus pelos homens, está sempre presente na nossa vida. No dia a dia dos afazeres, do dever profissional, do trabalho social e das inúmeras tarefas que incumbe concretizar no tempo presente, é a presença do amor de Jesus ressuscitado que nos acalenta e nos impele a prosseguir, mesmo que as dificul-dades sejam inúmeras.

© J

MJ

2011

ção, a vocação é sempre aquela ação de Deus que nos faz sair da nossa situação ini-cial, nos liberta de todas as formas de escra-vidão, nos arranca da rotina e da indiferença e nos projecta para a alegria da comunhão com Deus e com os irmãos. Por isso, respon-der à chamada de Deus é deixar que Ele nos faça sair da nossa falsa estabilidade para nos pormos a caminho rumo a Jesus Cristo, meta primeira e última da nossa vida e da nossa felicidade. [...]

Esta dinâmica do êxodo diz respei-to não só à pessoa chamada, mas também à actividade missionária e evangelizadora da Igreja inteira. Esta é verdadeiramente fiel ao seu Mestre na medida em que é uma Igreja «em saída», não preocupada consigo mes-ma, com as suas próprias estruturas e conquistas, mas sim capaz de ir, de se mover, de encontrar os filhos de Deus na sua situação real e compadecer-se das suas feridas.»

© Aleksandra P., Stock.xchng

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página 3n.º 35 Abril 2015

acontece

Depois de oito me-ses como volun-tário a viver com a comunidade Sa-lesiana de S. José de Lhanguene em Maputo e depois de mais de cinco meses como aspi-

rante na comunidade do Estoril, foi no dia 12 de março que iniciei esta nova etapa de formação Salesiana: o pré-noviciado. Mais do que fazer uma retrospetiva da minha vida para explicar como aqui vim parar, este é o momento de olhar para as questões que me são colocadas para perceber o que me leva a fazer este caminho.

O que terá mudado com a entrada no pré-noviciado? Nada! Aparentemente… De facto a comunidade é a mesma (Estoril), o trabalho é o mesmo, as fraquezas são as mesmas. No entanto, assumir este compromisso é sentir que a meta está mais próxima, é dar mais um passo naquilo que eu acho que Deus me chama a fazer.

Porque achas que é isso que Deus te chama a fazer? Acima de tudo porque me sinto bem a trabalhar com os jovens, sinto-me bem a viver em comunidade e sinto-me bem a mostrar ao mundo que o amor de Deus toca a nossa vida de tal forma que nos faz querer segui-lo com exclusividade, a viver mais ao Seu jeito, ao jeito de Cristo. Afinal quando estamos apaixonados e nos sentimos de uma forma especial ao lado somente daquela pessoa porque sabemos que ela também nos ama, como não pensar que somos chamados a ficar com ela?

Isso quer dizer que já não existem dúvidas em relação ao que queres do futuro? Claro que existem! Quando é que o ser humano não tem dúvidas? A real questão é como é que no meio das dúvidas podemos avançar? A resposta é dada na frase de Ratzinger! Toma uma decisão, fixa-te nela e, a partir daí, galga “degrau a degrau”! Porque se não corremos este risco de voltar sempre à estaca zero e de não conseguir fazer nada da nossa vida. Tudo na nossa vida é assim. Antes de namorar duvidas se gostas mesmo daquela pessoa, depois de o namoro se iniciar a dúvida é se

> RICARDO MENDES

TESTEMUNHO/RICARDO MENDES: PRÉ-NOVICIADO! E AGORA?

será a pessoa certa para casar, depois de casar a dúvida é como gerir a vida com aquela pessoa, depois da vida organizada a dúvida é como começar a construir uma família,… Como se vê é um ciclo interminável, mas vemos também que cada dúvida só é ultrapassada a partir do momento da decisão, pois quando ela é tomada, não podemos ficar presos a pensar que outras opções poderíamos ter tomado.

Isso quer dizer que não sentes dificuldades neste novo estilo de vida? Claro que não! O afastamento dos amigos habituais, o deixar a minha casa, estar longe da família,… nada disso é fácil. Qualquer decisão tomada que mexa com o rumo da nossa vida não pode trazer só facilidades. No entanto, o que Cristo nos ensina é que ao darmos de nós para amar os outros receberemos sempre mais do que aquilo que perdemos. E nessa consciência as dificuldades tornam-se mais fáceis de suportar.

E agora, o que se segue? Agora interessa-me viver esta experiência. Continuar a galgar degraus, com a certeza dos pés bem assentes. Aproveitar cada momento que Deus me concede para ser mais

e melhor e fazer com que os que me rodeiam possam crescer da mesma forma. Aproveitar os estudos para perceber melhor este mistério de Deus que nos envolve e no qual eu me sinto cada vez mais “embrulhado”. Aproveitar os momentos em comunidade para me sentir cada vez mais parte desta família iniciada por Dom Bosco.

Resta-me agradecer aos Salesianos do Estoril por me terem recebido de braços abertos e por me “aturarem” todos os dias. Peço a cada um dos leitores deste testemunho que reze por mim para que, sempre com os olhos postos em Cristo, seguindo o exemplo de Dom Bosco, possa continuar a fazer este caminho de levar aos jovens este Amor que transforma as nossas vidas e dá vida aos nossos sonhos.

Pré-noviciado! E agora? Agora, “é tempo de caminhar” (Santa Teresa de Jesus).

“… é no fundo essa fixação aparente na decisão dum momento da vida que permite ao ser humano avançar, galgando degrau

após degrau, enquanto que a anulação constante dessas decisões o coloca continuamente de volta ao ponto de partida,

condenando-o a um movimento circular que se refugia na ficção da juventude eterna negando ao todo a sua condição humana.”

(Joseph Ratzinger)

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“Vi o meu tio morrer e a minha casa ser destruída. Foi muito duro. Não quero que isto volte a acontecer, e quando acabar quero reconstruir uma socie-dade civilizada e avançada. Não quero viver num país analfabeto e ignorante. Creio que é preciso investir em educa-ção e em valores de respeito, diálogo e paz”.

Lin Wahba tem apenas 11 anos e este é o seu testemunho aos missionários salesianos do Centro Dom Bosco de Damasco, capital da Síria. Como ela, milhares de crianças sí-rias pedem o fim de uma guerra que dura há quatro anos, que já causou 250.000 mortos, entre os quais mais de 8.000 crian-ças, 50.000 desaparecidos, 6 milhões de desalojados, 3 milhões de expatriados, e 10 milhões a necessitar de ajuda humanitária, muitas vezes impedida pelos bombardea-mentos de chegar até aos campos de refu-giados e até eles. A estes números, a “Misio-nes Salesianas” – que tem a decorrer uma campanha a favor das obras salesianas no país – acrescenta: 670.000 crianças e jovens viram interrompidos os seus estudos.

Apesar da realidade em volta, os alunos e jovens que frequentam os centros juvenis dos salesianos e a igreja não perdem a espe-rança de que o conflito acabe e que a Síria volte a ser a terra que era. Os Salesianos continuam presentes nas três obras em Da-masco, Alepo e Kafroun. Mas no dia a dia há falta de alimentos, água, combustíveis e medicamentos, as atividades normais ten-tam prosseguir mas foram alteradas pelas novas necessidades. Também no Líbano e na Turquia os missionários salesianos tentam ajudar centenas de famílias.

O Provincial do Médio Oriente, Pe. Munir el Rai, escreve: “Com todas estas dificuldades, poderia julgar-se que a nossa esperança se iria... evaporando. Mas os jovens que ficaram continuam sua vida com muita força, cora-gem e vontade de viver. A sua presença dá--nos coragem e força para prosseguir!”

O Pe. Alejandro José León Mendoza, salesia-no e diretor da obra de Damasco, conta: “Ain-da que rezemos com todas as nossas forças para que o conflito acabe, temos de reco-nhecer que esta guerra se converteu numa escola de fé e de vida. Hoje não somos os mesmos que éramos há quatro anos”.Setecentas crianças e jovens continuam a participar nas atividades artísticas, educati-vas, desportivas e de apoio espiritual. “Ten-tamos promover uma cultura de diálogo, paz e solidaridade. Para além de nos mantermos em funcionamento, visitamos centros de re-fugiados, realizamos encontros, oferecemos apoio económico e dividimos alimentos e medicamentos com aqueles que mais pre-cisam”. “O primeiro sinal de esperança é a nossa presença. Muita gente nos pergunta porque é que ainda estamos aqui. É fácil di-

zer que somos amigos quando as coisas estão bem, mas nas dificulda-des é se mostra o verda-deiro amor.

“OS SONHOS DA SÍRIA” Mais informações em misionessalesianas.org.

vem aí� 20-26 DE ABRIL

SEMANA DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

� 30 DE ABRIL A 3 DE MAIO XXII JOGOS NACIONAIS SALESIANOS - ÉVORA

� 25 DE ABRIL FESTIVAL DE CURTAS METRAGENS CLIPBOSCO III - MANIQUE

� 6 DE MAIO FESTA DE DOMINGOS SÁVIO

� 9 DE MAIO FESTA DE S. MARIA DOMINGAS MAZZARELLO

� 16-17 DE MAIO PEREGRINAÇÃO NACIONAL DA FAMÍLIA SALESIANA AO SANTUÁRIO DE FÁTIMA E DIA NACIONAL DO MJS

BússolaJornal da Equipa

de Animação Vocacional

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salesiana?Contacta-nos!

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VOCAÇÃO E VOCAÇÕES de Vasco Pinto de Magalhães Um livro para saber mais sobre vocação. O que é vocação? Como saber que sou chamado? Vocação ou

opção pessoal? Quais os sinais de que Deus me chama? Seguimento na Bíblia. Estes e outros temas semelhantes poderás aqui encontrar. O padre Vasco Pinto de Magalhães, S. J., nasceu em Lisboa em 1941. É licenciado em Filosofia pela Universidade Católica e em Teologia pela Universidade Gregoriana (Roma). Tem-se dedicado sobretudo à Pastoral Universitária e ao acompanhamento espiritual. Foi co-fundador do Centro de Estudos de Bioética. Atualmente, é responsável pela formação inicial dos jesuítas portugueses (Noviciado).

> PE. JUAN FREITAS

“O PRIMEIRO SINAL DE ESPERANÇA É A NOSSA PRESENÇA”

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