57
I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência FORTALEZA(CE) MARÇO A OUTUBRO DE 2012 25/03/22 1 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM

Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

Citation preview

Page 1: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINACREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará

Câmara Técnica de Medicina IntensivaCâmara Técnica de Medicina de Urgência e

Emergência

FORTALEZA(CE) MARÇO A OUTUBRO DE 2012

18

/04

/23

1

CT d

e M

ed

icin

a d

e U

rgên

cia e

Em

erg

ên

cia

CT d

e M

ed

icin

a

Inte

nsi

va -

CR

EM

EC

/CFM

Page 2: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ACESSO VENOSO CENTRAL 1

8/0

4/2

3

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

2

Dr. Fernando Otávio RabeloMédico Emergencista da 2ª turma da Residência deMedicina De Emergência do Estado do Ceará.

Page 3: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

3

Paciente na enfermaria com diagnóstico de Mal de

Alzheimer. Recusa alimentação e a família está

apreensiva. As melhores enfermeiras do serviço já

foram chamadas para puncionar o acesso periférico,

sem sucesso. Restou o senhor, doutor, para resolver

de vez a questão!!!!

Page 4: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

4

Paciente portador de ICC, 59 anos, há 5 dias com tosse

produtiva e febre. Apresentou-se a emergência bastante

dispnéico.

Ao exame encontrava-se pálido, sudoréico, pele fria

e agitado.

PA=80x40, FC=120, SATO2=88%. AP crepitações

bilaterais, difusas. Não melhora com oferta de oxigênio.

Você decidiu entubar.

Page 5: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

5

Senhora diabética e hipertensa de 62 anos, há três

dias vinhas com mal vago. Passou a apresentar vômitos

e os filhos a levaram a emegência. À admissão estava

largada e desidratada. PA=150x90, FC=100,

SATO2=97%. Você decide hidratá-la e pede exames.

De relevante você encontra: uréia=197 cratinina=3,8

pH= 7,21 K=6,1 HCO3=15.

Page 6: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ACESSO VENOSO CENTRAL

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

6

Definição

Define-se por canulação venosa central o

posicionamento de um dispositivo apropriado de

acesso vascular cuja extremidade atinja a veia cava

superior ou inferior, independentemente do local da

inserção periférica.

Page 7: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

INDICAÇÕES

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

7

• Monitorização hemodinâmica (PVC, SvO2)

• Marcapasso transvenoso

• Nutrição parenteral, infusão de quimioterápicos e drogas vasoativas

• Hemodiálise, plasmaférese

• Impossibilidade de acesso periférico

• Infusão de grandes volumes?

Page 8: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

CONTRAINDICAÇÕES

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

8

• Infecção, ferimentos e queimaduras

• Anatomia local distorcida

• Extremos de peso

• Vasculites

• Canulação prévia de longo termo

• Injeção prévia de agentes esclerosantes

• Lesão vascular distal

Page 9: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

CONTRAINDICAÇÕES

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

9

•Radioterapia prévia

•Distúrbios de sangramento

•Terapia trombolítica ou

anticoagulação

•Paciente combativo (pediatria)

•Médico inexperiente e não

supervisionado

Page 10: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ANATOMIA

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

10

Page 11: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ANATOMIA

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

11

Page 12: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

Técnica de Seldinger

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

12

Page 13: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ULTRASSOM

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

13

Pneumotórax Após Punção da Veia Jugular Guiada por Ultrassom para Acesso Venoso Central em Radiologia Intervencionista: quatro anos de experiência.(Pneumothorax Following Ultrasound-Guided Jugular Vein Puncture for Central Venous Access in Interventional Radiology: 4Years of Experience).

Oner B, Karam AR, Surapaneni P, Phillips DA. Journal of Intensive Care Medicine, 18/07/2011

Um total 1.262 punções venosas jugulares guiadas por ultrassonografia para acesso venoso central foram realizados em um total de 1.066 pacientes entre 01 julho de 2004 e 30 de junho de 2008. Os autores concluem sugerindo que uma taxa extremamente baixa de pneumotórax com a ultra-sonografia para obtenção do acesso venoso central (0% no estudo), arotina radiografia de tórax pós-procedimento para excluir pneumotórax pode ser dispensada, a menos que seja suspeita por parte do operador, ou se o paciente se torna sintomático.

Page 14: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

EQUIPAMENTO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

14

• Cateter de acesso central duplo lúmen

• Guia metálico

• Fixadores do cateter

• Agulha introdutora do guia 18G + seringa de 5ml

• Seringa e agulha para anestesia local

• Bisturi 11 e dilatador

• Campos estéreis, incluindo um fenestrado

• Material para sutura (pinça, porta agulha, tesoura)

• Fio mononylon 3-0

Page 15: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

EQUIPAMENTO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

15

Page 16: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

EQUIPAMENTO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

16

• Cuba para soro fisiológico• Gazes, compressas, campos cirúrgicos• Lidocaína 2% sem vasoconstritor• Clorexidina ou iodopovidona• Avental e luvas estéreis, máscara, gorro e óculos de proteção

Page 17: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

PROCEDIMENTO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

17

Preparação:

Do material: dispostos de fácil acesso ao operador em mesa de Mayo ou similar.

Do ambiente: iluminado e com bastante espaço para mobilidade do operador em caso de intercorrência.

Do paciente: posição supina, em Trendelenburg nas abordagens subclávia e jugular. Coxim interescapular no acesso subclávio e lateralização da cabeça.  Desconectar o ventilador não mais que 15 segundos.

Do operador: higienização e paramentação com gorro, óculos, máscara e avental estéril.

Page 18: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

PROCEDIMENTO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

18

Higienização do paciente

Limpeza com solução de clorexidina (ou iodopovidona) esfregada

com gaze ou esponja por pelo menos 30 segundos e deixar agir

por 2 minutos, não se deve limpar ou remover o excesso.

Page 19: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

PROCEDIMENTO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

19

Anestesia local

Botão anestésico e depois aprofunda. Usar lidocaína a 1ou 2%

sem vasoconstrictor. Na abordagem subclávia, infiltrar bem

próximo ao osso (clavícula).

Page 20: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

VEIA SUBCLÁVIA

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

20

Identificar pontos de referência

• Na abordagem subclávia, o local de inserção é o ponto de

interseção do terço medial (ou proximal) e médio da clavícula.

• a veia subclávia é mais superficial que a artéria: não aprofunde...

• a agulha deve ser apontada para a fúrcula esternal.

Page 21: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

21

Page 22: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

22

Page 23: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

QUE LADO?

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

23

Page 24: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

QUE LADO?

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

24

Page 25: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

QUE LADO?

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

25

Preferência ao lado direito:

• Cúpula pleural D é mais baixa (menor risco de pneumotórax, especialmente na punção de subclávia)

• O trajeto até o átrio direito é mais retilíneo (menor possibilidade de mau posicionamento do cateter, especialmente pela jugular interna)

• Ducto torácico desemboca na subclávia esquerda (menor risco de quilotórax)

Page 26: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

PUNÇÃO DA VEIA

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

26

Page 27: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

PUNÇÃO DA VEIA

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

27

Page 28: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

INSERINDO GUIA

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

28

Page 29: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

DILATAÇÃO DO TRAJETO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

29

Page 30: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

INSERINDO CATÉTER

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

30

Page 31: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

CONECTANDO EQUIPO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

31

Page 32: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

FIXAÇÃO NA PELE

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

32

Page 33: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

RESULTADO FINAL

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

33

Page 34: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ACESSO SUBCLÁVIO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

34

Vantagens

• Anatomia relativamente fixa.

• No estado de choque hipovolêmico: não

colaba!

• O local é relativamente imóvel, permitindo a

manutenção de um curativo fixo e estéril, com menor

perda acidental de cateteres.

Page 35: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ACESSO SUBCLÁVIO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

35

Desvantagens

• Apresenta alto risco de complicações graves e

mesmo fatais (pneumotórax, hemotórax).

• O local não é compressível manualmente

• Um alto grau de experiência em punções venosas

centrais é necessário para minimizar as complicações.

Page 36: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ACESSO SUBCLÁVIO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

36

Complicações• Punção acidental de artéria subclávia, hematomas,sangramentos.• Pneumotórax / hemotórax.• Quilotórax (especialmente nas punções do ladoesquerdo).• Embolia aérea.• Trombose, flebite, sépse.• Má-posição do cateter.• Lesão cardíaca pelo cateter.

Page 37: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

VEIA JUGULAR INTERNA

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

37

Identificar pontos de referência

• Na abordagem jugular, o local de inserção é o ápice do triângulo

formado pelas cabeças do músculo esternocleidomastóideo tendo

como base a clavícula.

• A veia jugular é lateral em relação a Carótida

• A agulha deve ser apontada para o mamilo ipsilateral.

Page 38: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

38

Page 39: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

VAI ENCARAR?

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

39

Page 40: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ACESSO JUGULAR INTERNO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

40

Vantagens• Menor risco de complicações graves em relação à subclávia.• É relativamente superficial, o local é compressível manualmente e o acesso ao vaso e estruturas subjacentes é fácil • Em discrasias sangüíneas de moderada gravidade, sua punção é possível• Durante a ressuscitação cardiorrespiratória pode ser canulada por pessoa treinada

Page 41: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ACESSO JUGULAR INTERNO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

41

Desvantagens• A punção é difícil em pessoas com pescoço curto e em obesos.• A anatomia da jugular é menos fixa.• Na hipovolemia a jugular tende a colabar• O local é muito móvel, dificultando a manutenção de um curativo seco e estéril, bem como facilitando a perda do cateter por tração acidental

Page 42: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ACESSO JUGULAR INTERNO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

42

Complicações

• Punção acidental de carótida, formação de hematomas.

• Punção acidental de traquéia, lesão de nervo

recorrente laríngeo.

• Embolia aérea, pneumotórax.

• Trombose, flebite, sépse.

• Má-posição, perda e embolia do cateter.

• Lesão cardíaca pelo cateter.

Page 43: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

CUIDADOS PÓS PUNÇÃO

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

43

• Após conectar SF0.9%, abaixar o frasco para permitir

refluxo de sangue

• Auscultar pulmão

• Solicitar RX de tórax. A extremidade do cateter deve

estar na veia cava superior

• Curativo

Page 44: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

44

Page 45: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

45

Page 46: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

46

Page 47: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

VEIA FEMORAL

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

47

Page 48: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

TÉCNICA

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

48

• A veia pode ser canulada até cerca de 5cm abaixo

do ligamento inguinal.

• O membro inferior deve ser levemente abduzido

• A agulha é introduzida cranialmente, num ângulo

de 45º em relação à pele, em direção ao umbigo

• Distância de 0,5cm medialmente à artéria femoral.

Page 49: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ACESSO FEMORAL

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

49

Vantagens:

• superficial e de fácil acesso

• menor risco de complicação e sem

complicações fatais (da técnica)

• permite cateteres calibrosos

• pode ser realizado na PCR

Page 50: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

ACESSO FEMORAL

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

50

Desvantagens:

• Local móvel e úmido, potencialmente

contaminado

• Maior risco de complicação infecciosa e

trombótica

Complicações:

• Punção inadvertida de artéria femoral, hematomas.

• Trombose, flebite, sépse.

Page 51: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

E AÍ?

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

51

Page 52: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

DISCRASIAS SANGUINEAS

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

52

• Preferir os locais de possível compressão manual

e fácil acesso cirúrgico, como a femoral e jugular.

• Pacientes com TAP/TTPA alargado fazer 2 bolsas

de PFC e vit. K 10mg EV imediatamente antes do

procedimento se o acesso for fundamental para

garantir a vida do paciente, por ex., hemodiálise de

urgência

Page 53: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

DEFORMIDADES ANATÔMICAS

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

53

Page 54: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

QUEIMADURAS

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

54

Page 55: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

LESÕES CERVICAIS

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

55

Page 56: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

NÃO ESQUECER!!!

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

56

• Acesso central é um procedimento cirúrgico. Como tal devem ser observadas as normas de assepsia e anti-sepsia, exceto em casos de extrema urgência. Descreva o procedimento.• Em pacientes intubados desconectar ventilador por no máximo 15s.• Realizar o teste de refluxo de sangue.• Solicitar Rx tórax após realizar os acessos superiores.

Page 57: Condutas Médicas Em Acessos Vasculares - Periférico e Central, Técnicas e Complicações

18

/04

/23

CT d

e M

edic

ina d

e U

rgênci

a

e E

merg

ênci

a

CT d

e

Medic

ina Inte

nsi

va -

C

REM

EC

/CFM

57

OBRIGADO!