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Dissertação Análise dos aspectos relevantes

Dissertação - policiamilitar.mg.gov.br filede texto a) Introdução b) Desenvolvimento c) Conclusão ... tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo

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Dissertação Análise dos aspectos relevantes

1) Ler e compreender a proposta de redação

a) Qual o tipo de texto e/ou gênero discursivo sugerido na proposta de redação?

b) Sobre qual assunto/tema devo escrever?

c) Há textos motivadores sobre o tema para que eu possa ler e inspirar minha escrita?

d) Durante a leitura dos textos motivadores, sublinhe as ideias centrais de cada parágrafo e as informações mais relevantes;

2) Condições de produção a) O que dizer? Trata-se do

assunto/tema sugerido na proposta de redação.

b) Por que dizer? É sempre bom que o autor justifique a escolha do tema.

c) A quem dizer? É essencial que o locutor (autor do texto) considere quem é o seu interlocutor.

d) Como dizer? Reconheça o nível de intimidade/formalidade

3) Fazer um planejamento textual/projeto de texto

a) Introdução

b) Desenvolvimento

c) Conclusão

Competência 1 Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da

Língua Portuguesa Competência 2 Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos

das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa

Competência 3 Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações,

fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista

Competência 4 Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos

necessários para a construção da argumentação Competência 5 Elaborar proposta de intervenção para o problema

abordado, respeitando os direitos humanos

"A publicidade infantil movimenta bilhões de dólares e é

responsável por considerável aumento no número de vendas de

produtos e serviços direcionados às crianças. No Brasil, o debate

sobre a publicidade infantil representa uma questão que envolve

interesses diversos. Nesse contexto, o governo deve regulamentar

a veiculação e o conteúdo de campanhas publicitárias voltadas às

crianças, pois, do contrário, elas podem ser prejudicadas em sua

formação, com prejuízos físicos, psicológicos e emocionais.

Em primeiro lugar, nota-se que as propagandas voltadas ao público

mais jovem podem influir nos hábitos alimentares, podendo alterar,

consequentemente, o desenvolvimento físico e a saúde das

crianças. Os brindes que acompanham as refeições infantis

ofertados pelas grandes redes de lanchonetes, por exemplo,

aumentam o consumo de alimentos muito calóricos e prejudiciais à

saúde pelas crianças, interessadas nos prêmios. Esse aumento da

ingestão de alimentos pouco saudáveis pode acarretar o

surgimento precoce de doenças como a obesidade.

Em segundo lugar, observa-se que a publicidade infantil é um estímulo ao consumismo desde a mais tenra idade. O consumo de brinquedos e aparelhos eletrônicos modifica os hábitos comportamentais de muitas crianças que, para conseguir acompanhar as novas brincadeiras dos colegas, pedem presentes cada vez mais caros aos pais. Quando esses não podem compra-los, as crianças podem ser vítimas de piadas maldosas por parte dos outros, podendo também ser excluídas de determinados círculos de amizade, o que prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico dela.

Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor – composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade – deve conscientizar, por meio de palestras e grupos de discussão, os pais e os familiares das crianças para que discutam com elas a respeito do consumismo e dos males disso. Por fim, o Estado deve regular os conteúdos veiculados nas campanhas publicitárias, para que essas não tentem convencer pessoas que ainda não têm o senso crítico desenvolvido. Além disso, ele deve multar as empresas publicitárias que não respeitarem suas determinações. Com esses atos, a publicidade infantil deixará de ser tão prejudicial e as crianças brasileiras poderão crescer e se desenvolver de forma mais saudável."

Por um bem viver

O ornamento da vida está na forma como um país trata suas crianças'. A frase do sociólogo Gilberto Freyre deixa nítida a relação de cuidado que uma nação deve ter com as questões referentes à infância. Dessa forma, é válido analisar a maneira como o excesso de publicidade infantil pode contribuir negativamente para o desenvolvimento dos pequenos e do Brasil.

É importante pontuar, de início, que a abusiva publicidade na infância muda o foco das crianças do que realmente é necessário para sua faixa etária. Tal situação torna essas crianças pequenos consumidores compulsivos de bens materiais, muitas vezes desapropriados para determinada idade, e acabam por desvalorizar a cultura imaterial, passada através das gerações, como as brincadeiras de rua e as cantigas. Prova disso são os dados da UNESCO afirmarem que cerca de 85% das crianças preferirem se divertir com os objetos divulgados nas propagandas, tornando notório que a relação entre ser humano e consumo está “nascendo” desde a infância.

É fundamental pontuar, ainda, que o crescimento do Brasil está atrelado ao tipo que infância que está sendo construída na atualidade. Essa relação existe porque um país precisa de futuros adultos conscientes, tanto no que se refere ao consumo, como às questões políticas e sociais, pois a atenção excessiva dada à publicidade infantil vai gerar adultos alienados e somente preocupados em comprar. Assim, a ideia do líder Gandhi de que o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente parece fazer alusão ao fato de que não é prudente deixar que a publicidade infantil se torne abusiva, pois as crianças devem lidar da melhor forma com o consumismo.

Dessa forma, é possível perceber que a publicidade infantil excessiva influencia de maneira negativa tanto a infância em si como também o Brasil. É preciso que o governo atue iminentemente nesse problema através da aplicação de multas nas empresas de publicidade que ultrapassarem os limites das faixas etárias estabelecidos anteriormente pelo Ministério da Infância e da Juventude. Além disso, é preciso que essas crianças sejam estimuladas pelos pais e pelas escolas a terem um maior hábito de ler, através de concessões fiscais às famílias mais carentes, em livrarias e papelarias, distando um pouco do padrão consumista atual, a fim de que o Brasil garanta um futuro com adultos mais conscientes. Afinal, como afirmou Platão: “o importante não é viver, mas viver bem”.

Como iniciar um texto? 10 dicas importantes

1. A apresentação direta de seu ponto de vista ou argumento básico:

“A convivência com um dependente de álcool ou drogas, além de todos os seus reveses, também pode se tornar um vício poderoso, uma doença. Mães, mulheres e irmãos de dependentes costumam assumir para si a tarefa de consertar a ovelha negra da família. Quando dão por si, passaram a viver em função do problema alheio. Ora se comportam como salvadores, ora assumem o papel de vítima, ora cooperam e alimentam ainda mais o vício.”

2. A própria indagação do tema, transformando-o em interrogação e/ou fazendo perguntas sobre ele:

“Será que existem fatos (não preconceitos) a confirmarem a inépcia ou mesmo a inferioridade de certas raças, estacionadas durante o processo evolutivo, a meio caminho entre o animal e o homem? São perguntas, não afirmações. Mas, por que admitiríamos, no plano individual, a existência de gênios e retardados e tememos fazê-lo no plano racial?”

3. Uma definição do tema a ser questionado:

“A gíria é um patrimônio comum, é um instrumento de comunicação que parece imprescindível, sobretudo, para a juventude. Até mesmo as gerações que a condenavam acabaram por assimilar algumas expressões de maior ocorrência.”

4. Uma análise do tema, um esquema de suas partes ( que, geralmente, serão questionadas uma a uma no desenvolvimento da redação):

“O espírito humano é por natureza curioso, reflexivo. O mundo que o instiga a pensar deve também instigá-lo a desafiar, criticar e questionar as ideias que a coletividade e a sua cultura oferecem. Trabalhamos ideias quando escrevemos.”

5. Usando dados da História:

Desde que aprendeu a manejar o fogo e a roda, o homem passou a gerar uma força produtiva, a qual desencadeou as invenções, as conquistas e o progresso. Mas essa produtividade prejudicou o relacionamento entre os povos, assim como entre patrão e empregado, no domínio pela tecnologia e na exploração da mão de obra.

6. Uma Citação que será ratificada ou negada:

“ Navegar é preciso, viver não é preciso'. Com leve estremecimento de susto aplica-se o antigo verso do poeta Fernando Pessoa ao sistema de informação, pesquisa e correspondência por computador, a comunicação online, a Internet.”

(Marilene Felinto)

7. Expondo o ponto de vista oposto com o fim de combatê-lo durante o desenvolvimento:

“Na medida em que a caça é proibida no Brasil, não se pode admitir a existência de uma Associação Brasileira de Caça nem de lojas de caça e pesca. Um novo capítulo da Constituição brasileira proíbe essas atividades. Caça não é esporte, porque esporte pressupõe igualdade de condições entre os contendores, um conhecimento prévio, de ambas as partes, das regras do jogo, e a existência de um juiz que faça cumprir essas regras.”

(Cacilda Lanuza)

8. Com dados estatísticos:

“A cada ano que passa, mil crianças morrem por dia debaixo do céu brasileiro. Morrem de doenças para as quais a medicina criou uma infinidade de nomes, todos sinônimos de um só mal: fome, subnutrição.”

(Eric Nepomuceno)

9. Alguns fatos representativos:

“Que países em guerra, ou vítimas de catástrofes, tenham conhecido e ainda conheçam a fome, é compreensível, ainda que não se explique. Que países vítimas de clima ingrato e solo ainda mais ingrato tenham que dosar a ração alimentar, entende-se.”

(Marilda Prates)

10. Uma pequena narrativa:

“Dentro de uma ambulância, um paciente está em estado grave. Perto dele, um médico jovem, com pouca experiência nesse tipo de atendimento, tenta dar os primeiros socorros. Mas a situação se complica. Neste momento, muito longe daquele local, entra na operação de socorro um outro médico, profissional bem mais experiente, capaz de comandar com tranquilidade uma situação como essa. Ele está no hospital para onde o paciente está sendo levado. Esse médico também vê, por uma tela de televisão, o próprio paciente. É como se ele estivesse lá. Situações como essa, que a princípio parecem ser privilégio do futuro, poderão ocorrer mais breve do que se imagina.”

(Cilene Pereira, IstoÉ)