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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades SARDENHA Uma jóia Italiana DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Feita por quem mergulha !! Edição 47 - 2015 DIVE EDITORA paixão pelo mar VIDA A BORDO Ocean Eyes Experience PORTFOLIO Jorge Louzada +

Edição 47 – Dezembro de 2015

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Page 1: Edição 47 – Dezembro de 2015

Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

SardenhaUma jóia Italiana

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Feita por quem mergulha !!

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paixão pelo mar

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Rhinopias eschmeyeripor Randi Ang

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Scalefin anthia (13)por Paul Flandinette

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TOP 05Manta Heaven

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plastic jellyfish and turtlepor Sergi Garcia

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TOP 05Ouch!por Davichin

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dIVeMaGInternational dive MagazineA DIVEMAG está disponível para ser visua-lizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você po-derá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar depen-dendo da plataforma que você utiliza.

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> nesta edição <<

Prezados leitores,

Terminando mais um ano e seguindo em frente com nossa luta pela informação e pela preservação dos oceanos, nossa singela arma é levar ao público um pouco mais de conhecimento sobre o am-biente marinho e suas belezas, e assim tentar sensibilizar o coração das pessoas, para que um sopro de responsabilidade recaía em suas consciências, o mundo precisa de nós, precisa de você, são tantas e inomináveis trágedias que se abatem sobre os oceanos a cada dia que seria impossível listá-las aqui, somos poucos, mas jun-tos podemos fazer muito.

Mergulho na Sardenha, um espetáculo de cores e vida no mar me-diterrâneo, pelas lentes e texto do fotógrafo Roberto Formiga você vai conhecer um pouco desse belo destino na Itália. Conheça as opções de vida a bordo do charter mais famoso do Brasil, o Ocean Eyes de Alcides Falanghe e Tatiana Zanardi.

Ainda nessa edição, o portfolio do amigo Jorge Louzada com ima-gens de tirar o fôlego, um pedido de casamento submarino do ami-go Fernando Regis, últimos eventos, novidades e meio ambiente, tudo isso e muito mais !!

Tudo isso você só lê aqui na DIVEMAG !!

Águas claras e boa leitura, Um feliz natal e um próspero ano novo !!São os votos da equipe Divemag

Kadu Pinheiro>> editor <<

13.SARDENHA

13 :: Sardenha >> Itália 42 :: Ocean Eyes Experience >> Vida Abordo 62 :: VII Congresso Brasileiro de Med. Hiperbárica 70 :: Evento >> Ciclo de Palestras da Marinha CIAMA 74 :: Dive Against Debries >> Meio Ambiente 78 :: Portfolio >> Jorge Louzada

42.OCEAN EyESExPERIENCE

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Roberto Formiga, Alcides Falanghe, Tatiana Zanardi, Jorge Louzada, Ivan Costa, Flávio Júlio Gomes, Alexandre Vasconcelos, Jone Tilli, Fernando Regis

REVISãO FINAL: Carolina Fukuda Pinheiro

PUBLICIDADE: ALCIDES [email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Dezembro de 2015. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

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Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Roberto Formiga

João Paulo Pavani Franco

Carolina Schrappe

reinaldo alberti

alexandre Vasconcelos

ExPEDIENTE

Dezembro 2015

ed.47

[email protected]

ATENDIMENTO

Gabriel Ganme

rodrigo Coluccini

alcides Falanghe

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Mauritius Cabo Verde Austrália Tailândia Filipinas Maldivas Indonésia Wakatobi Seychelles Moçambique Mar Vermelho Micronésia Palau TahitiIlhas Fiji

O mundo é o seu destino! Consulte seu dive center.

OCEANIA

Fotos: Kadu Pinheiro

www.azulprofundo.tur.br

ÁFRICA

ASIA

CARIBE

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SardenhaUma jóia Italiana no MediterrâneoTexto e Fotos: Roberto Formiga

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A ilha italiana da Sardenha é a segunda maior ilha do Mediterrâneo. Rodeada por um mar fas-cinante, cuja cor hipnotiza aqueles que cruzam suas águas, a ilha é um paraíso para todos os gostos. Lá você encontrará desde o luxo dos grandes iates e celebridades até acolhedoras cidadezinhas onde você poderá viver a verda-deira cultura sarda.

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Na ilha todos os nossos sentidos são estimulados. O perfume de alecrim, que nas-ce livremente entre os granitos que compõem a característica paisagem sarda, invade nossas narinas e dão um toque especial à experiência. Somados ao olfa-to, a cor azul e o som das ondas do mar se completam. Não podemos deixar de falar sobre o paladar. Ah, o paladar... Afinal de contas estamos na Itália! Os bares e restaurantes oferecem as mais variadas delícias com muitas opções, preços ra-zoáveis e pratos de absoluto prazer.

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Os mergulhos são um show à parte. De norte a sul você encontrará centros de mergulho que estão espalhados pelo território. Devido à grande área com mais de 24 mil km2, cada operadora é especializada em uma determi-nada região e é impraticável mergulhar toda a ilha em uma única viagem.

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Desta vez dedicamos a trip para explorar a parte nordes-te onde está localizado o Ar-quipélago della Maddalena, que se encontra ao largo da Costa Esmeralda.

Composto por 62 ilhas e ilho-tas, o arquipélago foi eleito parque natural em 1994 e o resultado da preservação se faz notar.

Os últimos dias da viagem fo-ram dedicados para conhe-cer a Reserva Natural Marinha de Tavolara que se encontra um pouco mais ao sul.

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Nossa aventura começou em Roma. De car-ro dirigimos cerca de 1h até a cidade de Ci-vitavecchia, de onde parte o navio para a Olbia. A travessia dura cerca de 5h porém é feita com muito conforto e ainda evita-se a logística dos aeroportos com o despacho e retirada das bagagens.

Uma vez tudo carregado no carro nos deslo-camos até o ponto de embarque, seguimos as indicações do porto e entramos de carro dentro do navio. Parecido com um navio de cruzeiro, lá dentro as cinco horas de desloca-mento passam rapidamente e fazem parte da própria curtição da viagem.

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Ao chegarmos em Olbia, descemos de carro a rampa do navio e pegamos a estrada rumo ao litoral norte. Após 1h chegamos finalmente na cidade de Palau, que foi nosso ponto de partida para as aventuras submarinas. Não confunda a cidade de Palau na Sardenha com a conhecida ilha de mesmo nome no oceano Pacífico.

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Palau está situada estrategicamente em fren-te ao parque marinho e com poucos minutos de navegação pode-se alcançar boa parte dos pontos de mergulho mais cobiçados do mar Mediterrâneo. A cidade é relativamen-te pequena, porém bem estruturada e com povo acolhedor.

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Para quem deseja dedicar uma viagem ao mer-gulho, a cidadezinha é perfeita e tenho certeza que não sentirão falta de nada por lá. Além disso, aqueles que forem de carro, terão a flexibilida-de necessária para conhecer as belas praias e cidades próximas. Paz, natureza, descanso, boa comida e imersões memoráveis te aguardam!

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O MedITerrâneO

Antes de seguirmos, queria fazer um breve parêntesis para falar deste singular ecossistema. Conhecido como o mar mais fechado do mundo, o Mediterrâneo se comunica com o Atlântico através do estreito de Gibraltar em cujo canal, com apenas 14 km de extensão, passam somente águas superficiais. Do outro lado, através do Canal de Suez, troca água com o mar Vermelho ainda que em poucas quanti-dades devido à diferença de salinidade.

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É um ambiente único no mundo, não só por seu isolamento, mas sobretudo pelo conjunto de condições climáticas ao qual está submetido. É um mar relativa-mente frio e a temperatura da água gira em torno de 12 graus no inverno até 26 graus no período de verão.

É um mar considerado pobre porque suas águas não são tão ricas de matéria orgânica como outros mares do planeta, porém esta característica faz com que suas águas tenham uma transparência impressionante e que se traduz em sua cor característica

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Lá em baixo, distante algumas dezenas de metros da superfície, tudo aquilo que se enxerga são azuis que variam dos tons médios às sombras negras. Não espere encontrar aqui a explosão de cores dos mares tropicais. Mas a decepção inicial logo é substituída por grandes surpresas! O Mediterrâ-neo é um ecossistema que não entrega sua bele-za logo de cara.

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Ele se revela para aqueles observadores que tem atenção, paciência e se dei-xam envolver por suas águas. O Mediterrâneo precisa ser sentido e observado nos detalhes. Aqueles que mergulham descobrem um mundo novo.

Das grandes formações rochosas, às paredes de granito vivo e sua microfauna, o Mediterrâneo mostra uma beleza que vai desde uma miríade de pequenos animais e organismos até grandes espécies. Grande parte do leito das regiões rasas é recoberto pelas algas Posidonia oceanica, que trazem consigo uma at-mosfera peculiar e abrigam uma grande diversidade de fauna marinha.

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OS MerGUlhOS

Após a chegada em Palau e uma noite de descanso, seguimos para a preparação do equipamento e preenchimento das in-formações junto ao centro de mergulho. Chegou a hora tão esperada! A primeira imersão foi realizada na ilha de Lavezzi. Esta ilha está situada ao norte, no meio do Canal de Bonifácio, o qual separa as ilhas da Sardenha e da Córsega. Lavezzi já faz parte do território da França e nossa primeira imersão foi feita no ponto de mergulho chamado de Merouville, que em bom francês quer dizer literalmente Cidade das Garoupas.

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Se você deseja marcar um encontro pessoal com garoupas de mais de 20kg esse é o melhor lugar de todo o Mediterrâneo. Em nenhum outro ponto elas são tão numerosas. Espere tê-las cara a cara e prepare sua grande angular para fotografá-las. Graças à profundidade do lo-cal e a presença constante de corrente a água é sempre cristalina e rica de nutrientes, que por sua vez permitem a presença desses grandes peixes.

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A garoupa é um esplêndido animal. Seu corpo alongado e de formato oval pode atingir cerca de 150cm. Possui uma boca grande, com uma mandíbula levemente protuberan-te que lhe confere uma expressão muito característica. São animais territorialistas e vivem em fundos rochosos utilizando fissuras e tocas como refúgio.

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No passado as garoupas de Lavezzi eram alimentadas pelos mergulhadores e isso fez com que elas desenvolvessem uma atitude destemida em relação a nós. Hoje a ativida-de de alimentação não é mais permitida po-rém, para nossa sorte, as garoupas permane-ceram sem medo de nossa aproximação.

As garoupas do Mediterrâneo são da mes-ma espécie com a qual estamos habituados aqui no Brasil (Epinephelus marginatus). Estes já foram animais muito difusos nas regiões costeiras porém, depois de serem submetidas à intensa captura por parte de pescadores profissionais e pescadores submarinos, seu número diminuiu notadamente e hoje são ra-ramente vistas fora dos parques.

Quando acontece, o encontro se dá quase sempre a grandes profundidades e os ani-mais geralmente passam ao largo. Há alguns anos a França proibiu sua captura e, surpre-endentemente, seu número teve um rápido incremento. Em Lavezzi, a interação com esses animais nos mostra que a natureza res-ponde de acordo com a forma com a qual nós a tratamos.

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Neste mesmo dia mergulhamos na Secca di Washington. Esse ponto de mergulho possui uma das formações rocho-sas mais espetaculares dessa parte da Sardenha. A pro-fundidade varia de 5m a 33m e o local é conhecido por oferecer ótimas oportunidades para se observar espécies maiores como moreias, cardumes de barracudas e arraias. As gorgônias vermelhas também estão por toda parte. Nesta ocasião não tivemos encontros com grandes ani-mais, porém foi possível observar toda a beleza cênica do local além de peixes como os sargos e peixes-escorpião.

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Nos dias que se seguiram realizamos várias imersões nas ilhas de Caprera, Razzoli e Budelli. A visibilidade ultrapassou os 30m em todos os pontos de mergulho, com temperatura em cerca de 24 graus na superfí-cie. Após os 12m de profundidade, logo abaixo da termoclina, a temperatura caía para 21 graus. A via-gem se deu ao final do verão e por isso as águas já estavam esfriando. Mergulhamos com roupas úmi-das de 5,0mm e nos sentimos confortáveis termica-mente, porém os mais friorentos podem exigir um pouco mais de proteção.

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Avistamos inúmeras espécies de nudibrânquios, que se contra distinguem das rochas ao fundo devido à suas cores chamativas. Ainda que sejam animais de poucos centímetros, muitas vezes era possível localizá-los à dis-tância. Moreias, peixes-escorpião, sargos e dentões são comumente avistados, além de anêmonas e diversos tipos de invertebrados.

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No ponto de mergulho apelidado de Plane Engine, é possível avistar um mo-tor de um avião bombardeiro italiano abatido durante a II Guerra Mundial repousando a cerca de 22m de profundidade. Estranhamente não há ne-nhum sinal do restante da aeronave nas redondezas. Ao ser abatido talvez a explosão tenha espalhado partes da aeronave em uma área muito grande.

A maior parte delas deve estar em profundidades inalcançáveis para os mer-gulhadores recreativos e talvez por isso nunca tenham sido encontradas. Esse motor é particularmente fotogênico e sua fuselagem está tomada por or-ganismos incrustantes que ao serem iluminados pelos flashes mostram uma gama de cores que varia do vermelho vivo ao violeta.

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Após cinco dias de mergulho em Palau, decidimos descer até a cidade de Porto San Paolo. A maior atração do local é a ilha de Tavolara, localizada dentro de um parque marinho que leva o nome da ilha. Tavolara é um enorme e íngreme maciço de pedra calcária que se estende desde grandes profundidades até 565m de altura acima do nível do mar.

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Navegando pela costa oriental da ilha ultrapassamos a Ponta do Papa. Ali, a cerca de 300m ao largo do costão rochoso, existe um complexo submarino chamado de Secca del Papa formado por rochas calcárias cujo ponto mais elevado está a 15m de profundi-dade. Para alcançá-lo descemos no azul cuja visibilidade permitia observar as rochas no fundo a mais de 40m de profundidade.

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O pináculo principal é envolvido por um cardume de centenas de donzelas-marrom que se fecham em dire-ção às rochas diante da aproximação dos mergulha-dores. Seguindo na direção oeste, a cerca de 30m de profundidade passamos do pináculo principal à uma es-pécie de plataforma coberta de gorgônias vermelhas e circundado de donzelas-rosa. Prosseguimos em cota até alcançarmos outro pináculo também recoberto de vida.

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Durante o percurso pudemos observar alguns pelágicos e garoupas, porém estas se manti-veram à uma distância grande demais para serem alcançadas pela lente grande angular que equipava minha câmera.

Já conformado com a possibilidade de não fotografar nenhuma garoupa naquele mer-gulho, alguns minutos depois percebi à minha esquerda um movimento que parecia ser de um grande peixe.

Sem conseguir enxergar devido à luz do sol que me ofuscava naquela posição, posicio-nei a câmera na direção aproximada e dis-parei a fotografia a qual revelou uma grande garoupa mimetizada nas sombras.

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A Secca del Papa é uma estrutura que abriga um sem número de gorgônias que geram um contraste fantástico com o azul profundo de suas águas.

Além disso, entre os ramos das gorgô-nias existe uma grande quantidade de organismos que vivem ali, entre os quais podemos destacar anelídeos, moluscos, crustáceos e diversos peixes pequenos.

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Com um olho na câmera e outro no compu-tador de mergulho observei poucos minutos para a entrada na modalidade de mergulho descompressivo. Como este não era o intui-to daquela imersão, seguimos imediatamen-te para cotas menos profundas e realizamos a subida ao longo do pináculo principal, de modo a aproveitarmos ao máximo aquele cenário inesquecível que ficará para sempre marcado em nossa memória.

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ParaíSO eM PerIGO

Infelizmente este ecossistema, assim como tantos outros, está sob grande risco. Centenas de anos de pressão de pesca e exploração dos recursos marinhos, bem como a invasão de animais provenientes do mar Vermelho, transformaram am-bientes uma vez saudáveis e repletos de vida em desertos marinhos.

A criação de áreas marinhas protegidas é fundamental para a recuperação desse e outros ecossistemas no planeta.

A eficácia das áreas protegidas no Mediterrâneo é visível para qualquer mergulhador que tiver a oportunidade de mergulhar dentro e fora da área dos parques marinhos. Pes-quisas apontam que nesses locais a biomassa de peixes se recuperou da sobrepesca até níveis 10 vezes maiores do que em áreas onde a pesca é permitida.

No entanto, em áreas de proteção parcial onde a pesca é regulada, os índices não são muito melhores daqueles de áreas totalmente desprotegidas. Isso indica que a recupera-ção total do Mediterrâneo exigirá a criação de novas áreas marinhas com proteção integral.

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COMO CheGar

Voe até Roma com sua companhia aérea pre-ferida. De lá alugue um carro no aeroporto e siga por 90km até o porto de Civitavecchia. A partir de lá embarque em um dos navios da Moby que o levará até Olbia.

COM qUeM MerGUlhar

A Nautilus Diving Center Palau, dirigida por Vinny e Stephanie, traz o melhor serviço da região.http://www.divesardegna.com

Para conhecer Tavolara recomendamos o ex-periente grupo da Tavolara Diving Center.http://www.tavolaradiving.it

qUandO Ir

O melhor período para viajar é durante o verão europeu que vai de junho a setembro. É reco-mendável fugir do período de férias durante o mês de agosto.

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Equipe Mergulho Técnico

Expedições e Turismo TechFilmagem e fotografia

Cursos e Treinamento:

• Reabrether,• Cave diving, • Trimix, • Formação de instrutores,

Disponibilidade para ministrar aulas em Escolas e Dive Centers no Brasil, EUA e México

João Paulo, Pavani Franco (Johnny) Instructor Trainer IANTD

Advanced Cave: SideMount/No Mount, Advanced EANx, Advanced Recreational Trimix, Cavern, EANx Gas Blender, EANx, Introductory Cave, Normoxic Trimix , Open Water Free Diving , Open Water , Rescue, Snorkeling, Technical, Technical Cave, Technical Wreck, Trimix Gas Blender, Trimix Wreck

Contato: [email protected] + 55 (11) 98170-0130

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MergulhoTécnicowww.mergulhotecnico.com.br

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OCean eyeS exPerIenCeVida a bordo com o casal Alcides e Tatiana | Texto e Fotos: Alcides Falanghe e Tatiana Zanardi

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O yacht charter é um serviço que está começan-do a ser mais procurado pelos brasileiros, mas há décadas é amplamente conhecido internacional-mente. Basicamente pode ser traduzido como uma hospedagem all inclusive em um yacht (monocas-co ou catamaran, a vela ou a motor), tripulado por profissionais (capitão, chef e staff dependendo do tamanho do barco), com todo o conforto e como-didade que um iate de luxo pode oferecer.

Não se trata de simplesmente alugar um barco, ou fazer uma travessia de um ponto a outro, ou hospe-dar-se no barco de um cruzeirista e ter que dividir a faina com ele. O yacht charter de verdade é extre-mamente profissional, com a vantagem do atendi-mento personalizado e cuidadoso aos hóspedes. Por isso é necessario levar em conta diversos fato-res antes de contratar um yacht charter

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Esta modalidade de hospedagem passou a ser uma excelente alternativa em tem-pos de crise e de alta do dólar, uma vez que não haverão surpresas com gastos ex-tras durante toda a semana de férias. Refeições, lanches, bebidas, passeios, tudo já foi combinado, contratado e pago antes do embarque. O turista só terá que se preocupar com as passagens aéreas e aproveitar uma das inumeras promoções que estão sendo feitas pelas companhias atualmente.

yaCh CharTer | OCean eyeS | POr: alCIdeS FalanGhe e TaTIana ZanardI

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Já o serviço oferecido pelo catamaran a vela Ocean Eyes, capitaneado pelos brasileiros Alci-des Falanghe e Tatiana Zanardi oferece muito mais do que um simples charter. Como diz a Ta-tiana: “Nós fazemos de tudo para que seus con-vidados realizem seus sonhos a bordo, uma vez que é uma experiência muito diferente de tudo que já viveram.

Quem fica a bordo conosco será paparicado até, desde refeições carinhosamente prepa-radas até passeios inesquecíveis. E o mais legal de tudo é que no final sempre ganhamos novos amigos, que estão em contato com a gente até hoje. Nós estamos dividindo o nosso lar com estas pessoas, e fazemos disso um momento muito es-pecial para todos”

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de SãO PaUlO Para O Mar CarIbenhO

Em março/2011 o casal mudou com 11 malas para o cata-maran a vela Ocean Eyes, nas Ilhas Virgens Britânicas, com muito conhecimento sobre mergulho autônomo, mas pou-co de vela oceânica, mas principalmente confiantes de que haviam tomado a decisão certa!

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O que os motivou a vender tudo em Sao Paulo (apartamento, carros, etc) e mudar de mala e cuia para o barco na verdade foram diver-sos fatores. Estavam cansados da vida urbana e enlouquecedora de São Paulo, e não se imaginavam morando em nenhuma outra cida-de grande. Sempre tiveram a vontade de conhecer e mergulhar em todos os lugares do mundo, e a melhor forma de fazer isso seria cer-tamente morando em um barco.

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O Alcides já tinha a semente dessa ideia plantada em sua mente há mais de 30 anos, quando já sonhava em dar a volta ao mundo em um veleiro. A Tatiana, por outro lado, só sabia claramente o que ela Não queria mais em sua vida. Estava cansada da rotina infindável do dia a dia, que fazia com que todos os dias parecessem iguais e a levavam a imaginar a vida escorrendo pelas suas mãos.

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Em 2009 fizeram uma viagem de 20 dias embarcados para mergulhar na Austrália e nas Ilhas Salomão, e esse foi o empurrão final. Decidiram que era a hora de colocar o plano no papel, aproveitar enquanto tinham saúde e disposição para uma mudança radical na vida.

Planejaram a mudança durante quase dois anos, desde o processo de pes-quisa do barco, cursos de capitão amador (o Alcides já era mestre amador desde 1980, Tatiana teve que fazer todos os cursos de arrais a capitão e ele refez os cursos com ela para se atualizar). Pensando nas possibilidades que teriam pela frente, fizeram cursos também em áreas diversas: gastronomia, gestão ambiental e edição de vídeo. Mal sabia que todos seriam extrema-mente úteis nesta nova vida.

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Importante dizer que eles não encaram esta nova vida como uma expedição, uma aventura, ou de um evento passageiro em suas vidas. Este agora é o “estilo de vida” deles, que esperam dure o maior tempo possível. Diferente de quem tem como obje-tivo dar a volta ao mundo navegando, o deles é permanecer na-vegando onde quer que seja, ou melhor, em algum lugar quente, com água cristalina, seguro e com mergulhos incriveis.

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Não estão de forma alguma aposentados, e possuem várias fren-tes de trabalho: o serviço de yacht charter, que basicamente é a hospedagem all inclusive durante uma semana no barco deles, que carinhosamente chamam de Ocean Eyes Experience (www.oceaneyesexperience.com); a produtora de foto e video sub Ocean Eyes Productions; o documentário da vida marinha e das ações sustentáveis mapeadas nas ilhas do Caribe, além do diario de bordo no blog www.oceanovivo.net.br; e a venda de posters, quadros e jóias que podem ser vistos no www.oceaneyesartgal-lery.com. Quem disse que a vida a bordo é monótona?

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nOSSO barCO, nOSSO PlaneTa….

Quando questionados se foi dicil se acostumar com a vida a bordo, eles explicam:“Nos adaptamos tão rapidamente a vida a bordo que chegamos a conclusão que não estávamos adaptados era em São Paulo. Logicamente a vida no barco é limi-tada, mas se pararmos para pensar, assim também é o nosso planeta! E temos que aprender a racionalizar recursos, para não faltarem nunca… Temos limite de água, embora tenhamos um dessalinizador que transforma água do mar em água potável.

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Produzimos 120 litros de água por hora, e para não gastar muito diesel, ligamos uma hora por dia. A energia tam-bém é limitada. Temos painéis solares e alternadores que carregam um banco de 8 baterias, mas há um limite, prin-cipalmente para a carga dos computadores, câmeras de vídeo e fotográficas que consomem muita energia.

Temos internet, mas também é variável. Usamos wifi dispo-níveis nas ilhas ou compramos o modem de alguma ope-radora local para usar no barco, se houver disponibilida-de. Mas nem sempre a qualidade é 100%.

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Enfim, há uma limitação de recursos, mas a qualidade de vida é infinitamente maior. Não sabemos o que é poluição (olfativa, visual e sonora!) , e quase nunca ficamos doentes. Com relação a família também percebemos que por incrível que pareça agora somos mais próximos do que antes. Antes nunca tinhamos tempo pra nada, e as relações eram sempre corridas.

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Agora quando eles nos visitam a bordo convivemos 24 horas por dia, aproveitando cada momento intensamente. E o contato por email e skype é quase que diário. Vida social... temos muito, mas muito mais hoje do que antes. Em SP eu não sabia o nome dos vizinhos do andar do prédio. Agora conhecemos gente do mundo todo praticamente toda semana, que logo viram amigos, vem no barco, fazemos happy hours e saimos juntos. Sejam velejadores, brasileiros em férias ou que vivem nos lugares por onde passamos, nativos das ilhas, amigos do mergulho.

Por outro lado, a liberdade que temos hoje não se compara a nada que experi-mentamos no passado. Nos sentimos realmente donos do nosso destino, e pode-mos decidir a qualquer momento se queremos mudar de vizinhança, de roteiro, de atividade. Basta levantar as velas, e partir…”

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aTIVIdadeS Para TOdOS OS GOSTOS

Alcides é instrutor de mergulho autônomo há quase 40 anos, além de fotógrafo submarino profissional premiado internacionalmente. A Tatiana é mergulhadora de resgate e videografista submarina, e utiliza equipamento inclusive para filmagens em 3D. Seus hóspedes podem contratar uma semana de mergulho autonomo com a se-gurança de estarem mergulhando com quem realmente entende do assunto. Alcides mergulha no Caribe desde 1979, e conhece os melhores pontos como ninguém.

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O Ocean Eyes possui todo o equipamen-to de segurança da DAN (Divers Alert Ne-twork), incluindo primeiros socorros, trauma kit e cilindros de oxigenio. E quem ainda não mergulha ainda tem a chance de fa-zer o curso de mergulho a bordo, tendo a certificação Naui na conclusão do curso.

Para quem quer aprender a fotografar de-baixo d’água, a pedida é uma Clinica de Foto Sub com o Alcides, que inclui aulas te-óricas e práticas. Depois de cada mergu-lho ele analisará as fotos do participante e dará dicas durante toda a semana. Pode-rá receber a certificação Naui de foto sub.

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Eles também oferecem a opção de clínica de vela, voltada princi-palmente para quem está pensando em comprar um barco e viver a bordo. A ideia é passar para os hóspedes coisas práticas do dia-a-dia de um veleiro, desde o planejamento de uma travessia até o provisio-namento e manuteção do barco. Algo que eles mesmo gostariam de ter feito antes de mudar para o barco . É uma clinica para quem quer ser cruzeirista, não para quem quer fazer vela esportiva.

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Já para quem quer praticar kite, wind ou SUP, eles podem providen-ciar o aluguel do equipamento antes do embarque e programar o roteiro pensando nos points para estas atividades.

E por fim há a opção do hóspede fazer um pouco de tudo ou até mesmo não fazer nada! Somente descansar, curtir o mar, as praias, o barco e as férias paparicadas.

De qualquer forma a principal vantagem é fazer com que o hóspede não tenha que se preocupar com absolutamente nada, e se sinta em casa. E com tudo pago!

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CUIdadOS aO COnTraTar UM CharTer

Roteiros para o charter

Normalmente o tempo de estadia a bordo é de uma semana, poden-do ser mais ou menos conforme acordo prévio.

Os charters são feitos em lugares já conhecinhos e explorados previa-mente. Somente em casos especiais recebem hóspedes quando estão numa fase de travessias, ou seja, indo de um lugar para outro, pois não há uma previsão certa de chegada e partida, uma vez que dependem totalmente das condiçoes do tempo, mar e vento. É impossível cruzar o Caribe de um lado para o outro a qualquer momento. Tudo tem a hora certa, o momento certo. Por exemplo: no segundo semestre é a temporada de furacões no Caribe. Por isso preferem estar em Bonaire, que é fora da área de furacões e um paraíso para mergulho. No primeiro semestre de 2016, eles estarão nas Ilhas Virgens Britânicas e Americanas, o paraíso da vela e do yacht charter.

Ilhas Virgens:

Composta pelas ilhas de St.Thomas, St.John, St.Croix, que são ameri-canas, e pelas britânicas Tortola, Virgem Gorda, Anegada e outras 64 ilhas menores, as Ilhas Virgens são simplesmente apaixonantes. O lugar é perfeito para os amantes do mar, da vela, do mergulho e de diversas outras atividades náuticas. As condições ideais de mar calmo, ventos alísios constantes entre 10 e 20 nós, praias e ancoragensparadisíacas fazem com que as Ilhas Virgens sejam consideradas a ca-pital mundial da vela oceânica e do yacht charter.

Nas Ilhas Virgens, o roteiro do Ocean Eyes parte da ilha de St.Thomas e inclui as ilhas de St.John, Jost Van Dyke, Norman Island, Peter Island, Cooper Island, Virgem Gorda e Tortola. Além do atendimento em por-tuguês, quem fica a bordo será paparicado até, desde refeições cari-nhosamente preparadas até passeios inesquecíveis.

Como diz Tatiana: “O mais legal de tudo é que no final sempre ga-nhamos novos amigos, que estão em contato com a gente até hoje. É muito diferente de você alugar um barco de uma empresa com ou sem tripulação. Nós estamos dividindo o nosso lar com estas pessoas, e fazemos disso um momento muito especial para todos.”

Bonaire:

Bonaire é famosa por suas águas tranquilas e crista-linas, sendo considerada o paraíso do mergulho, do snorkeling, windsurfing e kiteboarding. A geografia da ilha, que tem um formato de bumerangue e faz com que todo seu lado oeste seja abrigado e com poucas ondas. Como a ilha é baixa e o vento é constante, as condições são perfeitas para a navegação a vela e para o mergulho.

“Velejamos todos os dias para pontos diferentes, e per-noitamos numa poita na frente da cidade, visto que toda a ilha é um Parque Marinho com 86 diferentes pontos de mergulho. Bonaire tem somente 15 mil habi-tantes, mas é um município da Holanda e possui uma ótima infraestrutura turística”, explica Alcides

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SaIl CaTaMaran OCean eyeS:

O Ocean Eyes é um catamaran a vela Voya-ge 430 construído na África do Sul e projeta-do para proporcionar uma estadia personali-zada, aconchegante e inesquecível. Tem 43 pés de comprimento por 25 pés de largura, 4 cabines com banheiros privativos, e um con-fortável ambiente interno com sala, cozinha e mesa de navegação. Seu cockpit é espa-çoso, assim como o deck para mergulho e o trampolim na proa.

Apesar da capacidade da embarcação ser para 8 pessoas, os charters são feitos para no máximo 4 passageiros, sendo 2 pessoas por cabine em cama de casal, para garantir maior conforto e privacidade. Para garantir maior entrosamento e personalização, so-mente pessoas conhecidas embarcam por vez. O Ocean Eyes possui um bote inflável de apoio com11 pés e motor de popa de 18hp.

a TrIPUlaçãO:

Alcides Falanghe é um dos mais premiados fotógrafos subaquáticos do Brasil e especia-lista em ecoturismo e atividades de aventu-ra. Foi diretor da Revista SCUBA e da Revista Mergulho durante quase 20 anos, é instrutor de mergulho e de fotografia submarina e consultor de viagens para mergulhadores. É o capitão a frente do Ocean Eyes e respon-sável por suas rotas e atividades a bordo.

Tatiana Zanardi é especialista em tecnologia e marketing, com 20 anos de vivência em grandes editoras. É rescue diver e cinegra-fista submarina, sendo uma das pioneiras no Brasil em imagens sub 3D. Também é capitã amadora e responsável pela culinária gour-met do Ocean Eyes.60

Contato: através do nosso site:www.oceaneyesexperience.com

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VII COnGreSSO braSIleIrO de MedICIna hIPerbárICaTexto e Fotos: Alexandre Vasconcelos e Jone Tilli

O Rio de Janeiro foi sede entre os dias 15 e 18 de outubro do VII Congresso Brasileiro de Medicina Hiperbárica, que aconteceu no Hotel Pestana Rio Atlântica em Copacabana.

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OrGanIZaçãO

O evento foi organizado pela Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH) que é uma Associação Médica dedicada a congregar médicos comprometidos com a excelência científica, técnica e ética no exercício diário da medicina subaquática e da oxigenoterapia hiperbárica.

O Congresso abrangeu temas como Mergulho, Oxigênio Hiper-bárico, Trabalho em ambientes pressurizados e Feridas e curativos e teve como objetivo trazer a reflexões análises e debates sobre acidentes de mergulho e tratamento de pacientes em câmaras hiperbáricas e os desafios a que estão expostos a comunidade de mergulhadores e médicos.

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deSTaqUe

Entre as instituições envolvidas, houve representantes da Divers Alert Network (DAN), da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), além é claro, dos representantes da própria SBMH.

Entre os palestrantes o destaque ficou para a recordista mundial de mergulho em apneia Karol Meyer dona de 8 recordes mundiais, 2 con-tinentais, 30 sul-americanos e 6 nacionais, além é claro do Dr David Szpilman autoridade nacional sobre afogamento, Dr Eduardo Vinhaes um dos representantes da DAN no Brasil, e também do Dr. Bruno Pa-rente que entre 2006 e 2009 atuou na área de medicina Hiperbárica na Marinha do Brasil.

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Durante quatro dias Copacabana pode ser consi-derada a capital da medicina hiperbárica e com excelentes palestras o encontro foi encerrado com a certeza de que a comunidade de mergulhado-res brasileiros se tornou ainda mais atualizada e se-gura quanto ao tema.

eVenTO | VII COnGreSSO braSIleIrO de MedICIna hIPerbárICa

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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.Mergulhos com golfinhos, tubarões,tartarugas, naufrágios e milhares depeixes. Passeios a cavalo, caiaque,passeios pela selva, canopy ousimplesmente relaxar embaixo daspalmeiras. No AKR, as aventurassurgem naturalmente. Roatan • Bay Islands

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Um pedido de noivado é sempre de tirar o fôlego de qualquer um. Afinal de contas, muitos passam a vida inteira esperando por esse momento especial, que mexe com tantos sentimentos. Alguns românticos leva-ram tão a fundo o significado desse momento que acabaram embaixo d’água. Pelo menos essa foi à ideia que Fernando Regis Lopes de Freitas teve enquanto estava de férias com sua futura noiva na Ilha de San Andrés, na Colômbia, ele decidiu fazer o pedido de casamento no fundo do mar e a futura noiva Priscilla Pigosso não fazia ideia que ao invés de ver peixes embaixo d’água, teria uma grande emoção.

dIVeMaGInternational dive MagazineUM PedIdO de CaSaMenTO SUbMarInO

Texto e Fotos: Fernando Regis

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Fernando e Priscilla tiraram uma semana de folga para a via-gem. Aproveitaram o feriado de 02 de novembro de 2015 para emendar a semana e foram viajar para a ilha de San Andrés, uma autêntica ilha caribenha. A ilha foi à base militar de um no-tável personagem conhecido como Pirata Morgan e hoje é um dos destinos do Caribe mais acessíveis para se visitar.

San Andrés é famoso pelo seu mar de sete cores e, apesar de parecer apenas uma frase de efeito, é mesmo um lugar com diversos tons no mar. Variações de verde e azul brindam os visi-tantes antes mesmo de chegarem à terra firme. O mergulho no mar é irresistível, observar peixes de variadas espécies em águas cristalinas e com boa visibilidade.

No dia 05 de novembro de 2015, data em que o casal com-pletava 1 ano de namoro, Fernando e Priscilla chegaram ao ponto de mergulho, o tempo estava ótimo, sol, céu azul e mar calmo e tranquilo. Fernando calmamente começou a se equi-par, o instrutor Nelson Ramos da Divers Team, que já sabia de tudo, pediu para todos os mergulhadores entrarem na água e com uma desculpa qualquer pediu para Priscilla ficar no barco com ele. Quando Priscilla entrou na água e começou a afundar para mergulhar, já estavam todos prontos fazendo um círculo no fundo de areia a uns 15 metros de profundidade. O instrutor Nelson colocou Priscilla ajoelhada frente a frente ao Fernando e uma plaquinha mostrava a primeira palavra: “AMOR”, e logo em seguida veio a tão esperada pergunta: “QUER CASAR CO-MIGO?”, Priscilla surpresa e feliz, recebeu uma plaquinha e um lápis e escreveu: “SIM”, e para completar ele tirou uma aliança e colocou no dedo dela.

O pedido não poderia ter sido diferente, Fernando e Priscilla são mergulhadores apaixonados pelo mar e pela natureza, vamos ver agora se o casamento também vai ser embaixo d’água.

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MUndO SUb | PedIdO de CaSaMenTO SUbMarInO

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Realizado entre os dias 10 e 12 de Novembro de 2015 na Base Almirante Castro e Silva – Centro Hiperbárico do CIAMA.

Sonhos nascem, ideias aparecem, e quando encontram um meio propício...germinam. E foi assim, que alguns mergulhadores, Oficiais e Praças de nossa Marinha com apoio de seus Comandantes, conseguiram fazer desse evento um SUCESSO. Com os temas das Pa-lestras apresentadas, do conhecimento am-plo e da formação técnica dos palestrantes, do local apto para a realização (Auditório do Centro Hiperbárico do Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché CIAMA www.mar.mil.br/ciama ); veio o con-graçamento entre o meio Militar e Civil.

dIVeMaGInternational dive MagazineI CIClO de PaleSTraS de MerGUlhO dO COMandO

da FOrça de SUbMarInOS – MarInha dO braSIl Texto: Flávio Julio Gomes, Fotos: Alexandre vasconcelos

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Com as palestras sempre muito prestigiadas com o auditório sempre cheio, nos intervalos era permitido conhecer um pou-co das instalações e equipamentos usados pelos Submarinis-tas, Mergulhadores da Marinha do Brasil (MB).

E muitos dos presentes mesmo que não mais na ativa, esta-vam ali para ajudar e relembrar por quanto, as penas, esta-mos num patamar bem mais alto...e singular de eficácia den-tro da Instituição MB.

Também tivemos a presença de palestrantes que trabalham com Mergulho Amador (uma área que nos últimos 25 anos cresceu vertiginosamente no Brasil), e com isso vieram ao nos-so território as grandes credenciadoras internacionais, que prezam em todas as suas especialidades em primeiro plano pela SEGURANçA do MERGULHADOR.

A saber: NAUI www.naui.com.br / PADI www.padibr.com.br e a representante afiliada no Brasil DAN www.danbrasil.org.br

MIlITar | I CIClO de PaleSTraS de MerGUlhO dO COMandO da FOrça de SUbMarInOS

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A Marinha do Brasil (MB) tem, dentre as suas atribui-ções subsidiárias, o dever de controlar, normatizar e fiscalizar as atividades subaquáticas. O Coman-do da Força de Submarinos como Organização Militar Orientadora Técnica (OMOT) é o responsá-vel pela organização do mergulho profissional.

A Diretoria de Portos e Costas (DPC) é a responsá-vel por regulamentar tanto o mergulho profissional como o mergulho comercial. O desenvolvimento da atividade de mergulho depende, dentre ou-tros aspectos, da atualização de procedimentos, equipamentos e pessoal.

Neste sentido o “ I CICLO DE PALESTRAS DE MERGU-LHO DO COMANDO DA FORçA DE SUBMARINOS” visa proporcionar ao pessoal envolvido atualiza-ção de conhecimentos, acesso a novas técnicas e equipamentos, divulgação das atividades suba-quáticas desenvolvidas pela MB bem como inte-ração e congraçamento entre os praticantes do mergulho profissional e o comercial.

Sem dúvida um evento que vai alavancar um en-trosamento cada vez maior entre os profissionais militares e o meio civil, e todos ganham muito em conhecimento e credibilidade.

Fico feliz por tal iniciativa e honrado de ser um dos convidados, sempre pronto a colaborar.

MIlITar | I CIClO de PaleSTraS de MerGUlhO dO COMandO da FOrça de SUbMarInOS

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Aconteceu no dia 21/11/2015 na Área Marinha de Proteção Ambien-tal das Três Ilhas em Guarapari - ES o Mergulho Contra Detritos ou “Dive Against Debris”, parte integrante do Projeto AWARE. Com a participa-ção de 15 mergulhadores foram recolhidos 14 kg de lixo, numa área aproximada de 8.000 M². Linha de pesca foi o detrito campeão. Uma quantidade absurda desse material foi recolhida pelos participantes.

dIVe aGaInST debrIS Guarapari - ES | Por: Ivan Costa Santos

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Anzol, faca, peças de carros, garrafas de vidro, mangueira de plástico, fios de antena e até um cabo de fibra ótica foram retirados do mar. Todo o lixo recolhido foi pesado, ca-talogado e recebeu uma destinação adequada.

Num formato de gincana a competição foi acirrada. Ga-nhou a equipe que recolheu mais lixo e o lixo mais inusitado. Os brindes entregues durante o evento foram doados pelas empresas PADI, SEASUB e PINO.

Durante o evento contamos com a participação do Servi-dor do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hí-dricos - IEMA, Walter Bruno Schuhmacher Dietrich que falou um pouco sobre a área Marinha de proteção ambiental e preocupações com a preservação do local. É comum a prática de camping e passeios pelas ilhas. Sem fiscalização e sem infraestrutura mínima para receber essas pessoas a área se torna frágil e palco das mais variadas irresponsabi-lidades.

O evento foi divertido e empolgante. Encerramos nosso dia com uma certeza: os mergulhadores recreativos podem e querem desempenhar um importante papel na conscienti-zação sobre o meio ambiente subaquático, o ecossistema oceânico e os problemas costeiros.

Em Abril de 2016 vamos repetir a dose. Um novo evento será realizado nos mesmos moldes. A idéia é mostrar um antes e depois do verão, quando o número de visitantes nas ilhas e praias se multiplica.

Nós da ACQUA SUB acreditamos que essas ações possam servir de alerta para a comunidade e inspiração na luta contra o lixo subaquático e outras causas ambientais.

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POrTFOlIO: JOrGe lOUZada

dIVeMaG: Como, quando e onde começou a mergulhar e a se inte-ressar for fotografia submarina?

JOrGe lOUZada, sou Analista de sistemas/Sócio e proprietário da Ac-qua Nataçao e Hidroginastica em Araraquara, conheci e me en-cantei pela vida marinha em um mergulho de snorkling em Paraty/RJ, onde percebi que ficar em media 30 seg. embaixo d’agua não seria suficiente para matar a minha curiosidade... Então fui fazer meu primeiro curso de mergulho em 1999 no circulo militar em são Paulo e me apaixonei ainda mais por esse novo mundo.

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Em 2006 me tornei Instrutor PADI desde então ministro cursos em minha academia.

Em uma viagem para Fernando de Noronha com muitos amigos de mergulho emprestei de uma amiga uma câmera Mx10 e a partir de então, mergulhar sem uma máquina fotográfica se tornou impensável...

Desde então, passaram na minha vida fotográfica as maquinas P90 (Sony), G10 e G12 (caixa estanque Chroma e Ikelite), até chegar a caixa Aquatica com Nikon D7000 e Atualmente caixa Sea&Sea com Nikon D610 + 3 flashs Inon Z240

FOTóGraFO COnVIdadO | JOrGe lOUZada dIVeMaGInternational dive Magazine

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Em 2013 participei pela primeira vez do Campeonato Brasileiro de Fotosub e foi en-tão que conheci grandes fotógrafos, que se tornaram amigos e inspiradores para o meu desenvolvimento no mundo subaquático.

FOTóGraFO COnVIdadO | JOrGe lOUZada

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Esse ano, no Campeonato Brasileiro de fotosub em Cabo Frio obtive um 3º lugar na categoria macro temática que me incentivou a buscar ainda mais conhecimento. Macro fotografia inclusive é uma das minhas preferidas categorias.

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dIVeMaG: Quais lugares de destaque que ja teve a oportunidade de visitar no mundo ? J

JOrGe lOUZada: á conheci alguns lugares incríveis como Indonésia, Galápagos, Cozumel, Cancun, Bahamas, Roatan, Aruba, Bonaire, Curaçao, Ce-notes no Mexico, Fernando de Noronha, Recife, entre outros, porém umas das viagens mais mar-cantes foi recentemente em Ilha Cocos, com grandes amigos fotógrafos e uma vida marinha impressionante... Estar a 1 metro de um tubarão Martelo e fazer uma boa foto é algo que sempre havia desejado.

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FOTóGraFO COnVIdadO | JOrGe lOUZadadIVeMaGInternational dive Magazine

dIVeMaG: O que espera obter com seu trabalho fotográfico (fotos realizadas novos projetos etc) ?

JOrGe lOUZada: Penso que já obtive uma das me-lhores coisas com o mergulho, que foi conhecer minha esposa sendo seu instrutor de mergulho.

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FOTóGraFO COnVIdadO | JOrGe lOUZada

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Acredito que compartilhar minhas fotos em revistas e redes sociais pode fazer com que novas pessoas descubram esse maravilhoso mun-do subaquático tornando-se mergu-lhadores e com isso melhorando sua qualidade de vida.

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INFO

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O SMS75 é a evolução de anos de desenvolvimento do sistema sidemount que começou com o SMS100. Um produto copiado e modificado por anos para o uso de sidemount técnico, e que se tornou mais popular ainda com o leve SMS50. Esses dois modelos tem sido usados por mergulhadores extremos de caverna, e o novo SMS75 foi direcionado para todos os tipos de mergulho, do técnico ao recreativo.

O correto trim é a chave para um bom mergulho, esse colete foi projeta-do para entregar o posicionamento perfeito tanto no uso com sidemount ou uso de duplas e cilindros simples de montagem convencional, permite ainda a montagem da traquéia invertida para uso mais avançado com side.

Características:

Formato trapezóide para otimizar o trimAcompanha elásticos e cintasPermite montagem de traquéia invertidaPerfeito para qualquer tipo de mergulho

Especificação:

• Feito em cordura 1000D• 40 lbs. / 18 kgs de inflagem• Tamanhos: SM/MD, LG/XL and XXL• Sistema de lastro

SMS 75 Harness Sidemount

Distribuidor oficial:www.infinitysports.com.br

Comercial: 55 (11) 95578-2457Consulte seu dive center

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