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Semanário | 6 de maio de 2016 | Nº 571 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub PUB //PÁG. 03 //PÁG. 8 Atletismo da Trofa com campeão nacional Juniores do Muro sagraram-se campeões Arte e iconografia na exposição dos 250 anos da Capela Biblioteca dos Bombeiros aberta de 2.ª a 6.ª Obra do Parque já dura há três anos Detidos suspeitos de roubo de 30 mil euros na Maganha //PÁG. 3 //PÁG. 11 //PÁG. 20 //PÁG. 17 //PÁG. 16

Edição 571 do jornal O Noticias da Trofa

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E edição de 6 de maio de 2016

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Semanário | 6 de maio de 2016 | Nº 571 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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//PÁG. 03

//PÁG. 8

Atletismo da Trofa com campeão

nacional

Juniores do Muro sagraram-se

campeões

Arte e iconografia na exposição dos 250 anos da Capela

Biblioteca dos Bombeiros

aberta de 2.ª a 6.ª

Obra do Parque já dura há três anos

Detidos suspeitosde roubo de 30 mil euros na Maganha

//PÁG. 3

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Patrícia Pereira

Atualidade

O termo offshore vem dos tempos dos corsários que saqueavam os bar-cos em alto mar e depositavam a pi-lhagem offshore (fora da costa). Nos tempos atuais as pilhagens são apeli-dadas de habilidades fiscais, mas os financeiros e outros quejandos, os corsários dos tempos modernos, con-tinuam a depositar a pilhagem «fora da costa» dos seus países, nos para-ísos fiscais, apelidados de offshores.

As contas bancárias e empre-sas abertas em paraísos fiscais, os offshores do nosso descontentamen-to, têm servido para pagar menos im-postos do que no país de origem dos seus proprietários, pois deixam de estar sujeitas ao regime legal vigen-te de onde são originários. A maio-ria dos países que permitem este tipo de habilidades fiscais ficam em ilhas (Jersey, Bermudas, Ilhas Cayman e outras), mas também existe nalguns países europeus, como o Luxem-burgo e Mónaco e nalguns Estados dos EUA, com Delaware à «cabeça», que fica localizado no centro da cos-ta leste americana, pois é considera-do, dentre todos os estados america-nos, o que mais proporciona vanta-gens a empresas.

Algo semelhante é o que se pas-sa nos países que possuem uma le-gislação de origem britânica e usam o conceito de trust. Este conceito diz respeito a uma relação em que a propriedade é mantida por uma par-te, em benefício de outra. Este expe-diente é muito usado quando se pre-tende ocultar a identidade do verda-deiro dono do negócio e o banco só fica conhecedor do nome dos admi-nistradores ou procuradores desses bens, ignorando os verdadeiros do-nos do dinheiro depositado, impos-sibilitando o poder judicial de saber quem são os verdadeiros proprietá-rios e a origem desse dinheiro.

Uma das maiores fugas de infor-mação de sempre, neste tipo de negó-cio, que originou a investigação «Pa-péis Panamá», já teve o seu início há algum tempo e conseguiu identifi-car mais de duas centenas de portu-gueses, com envolvimento em socie-dades offshores criadas pela empre-

“Trabalhadores em luta! Re-fletir nos salários, altos lu-

cros da Preh”. Esta era a mensa-gem ostentada pelos funcionários da Preh Portugal que, a 29 de abril, es-tiveram à porta da empresa a exigir

“salários compatíveis com o cresci-mento económico” da mesma, se-gundo adiantou em comunicado o Sindicato dos Trabalhadores das In-dústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE-Norte).

A concentração dos trabalhado-res decorreu à porta da unidade, en-tre as 12 e as 16 horas de sexta-feira. Entre os trabalhadores estava Amé-lia Cabral, operadora de primeira na empresa, que contou que os fun-cionários ficaram “muito conster-nados” pelo “aumento salarial de nove euros”. “É uma empresa com tecnologia de ponta e os trabalhado-res adaptam-se perfeitamente às no-vas tecnologias, porque se não fosse assim esta empresa não gerava lu-cros de oito milhões e dez milhões”, justificou, adiantando que existem

“trabalhadores muito jovens já com tendinites”.

Já em 2015, os funcionários da Preh Portugal saíram à rua em pro-testo pelo aumento salarial de “um por cento”. E se “o ano passado” a empresa teve “lucros exorbitantes”, Amélia Cabral não tem dúvidas que “este ano haverá mais lucros” e, por essa razão, os funcionários “não entendem o porquê” deste aumento.

Jaque Stunt e NH Pina são os convidados a participar no espetá-culo de freestyle, a organizar pelo Rancho Folclórico do Divino Espí-rito Santo, com o objetivo de anga-

Um veículo ligeiro de mercado-rias, de marca Opel, estava estacio-nado na via pública, na Rua Luís Pinto, no Muro, quando foi furtado por desconhecidos. O furto ocorreu

Os OffshOres dO nOssO descOntentamentO

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICA

sa «Mossack Fonseca & Co.», que é a quarta maior no ramo de criação de empresas em paraísos fiscais e os seus proprietários são Jürgen Mos-sack, nascido na Alemanha mas que cresceu no Panamá, e Ramón Fonse-ca, um político do Panamá. Esta em-presa, com sede no Panamá opera em Malta, Holanda, Suíça, Luxemburgo, Chipre, Baamas e Ilhas Virgens, para além do Panamá.

Não é admissível que uma empresa opere num país, como Portugal, por exemplo, e tenha a sua sede na Ho-landa ou noutro paraíso fiscal. Usu-frui de bens e equipamentos constru-ídos com o erário público e vão pa-gar os seus impostos noutros países. Esta evasão fiscal, para além de in-justa é imoral, inaceitável e conde-nável, pois a maioria dessas empre-sas utiliza os offshores para ativida-des ilícitas.

Os dados, provenientes de estatísti-cas da Autoridade Tributária e Adu-aneira de Portugal indiciam uma di-mensão do escândalo de proporções grandiosas. Entre 2010 e 2014, em-presas e particulares transferiram cerca de 10.200 milhões de euros para offshores. A lista dos paraísos fiscais é extensa, com Hong Kong a ser o destino preferido dos portugue-ses, para onde foram transferidos ao longo dos cinco anos 2.367 milhões de euros, seguido do Panamá 1.301 milhões de euros, para além das Ilhas Caimão, os Emirados Árabes Unidos, as Bahamas, Andorra, as Maldivas e as Ilhas Virgens. Os valores indica-dos são só os oficialmente conheci-dos. A dimensão dos valores que não se conhecem oficialmente deve atin-gir valores «astronómicos», que resol-veriam os problemas graves com que o país se defronta.

Os offshores são corrosivos para a democracia, por isso é que deveria ser estabelecida uma condenação a quem utiliza este tipo de habilidade fiscal e deveriam acabar todos, mas todos os offshores em todo o mundo. Para benefício de todos, menos dos prevaricadores.

[email protected]

No dia 7 de maio, o Lions Clube da Trofa vai organizar uma colheita de sangue, das 9.30 horas às 12 horas , no salão polivalente dos Bombei-ros Voluntários da Trofa.

Colheita de sangue nos Bombeiros

Funcionários querem aumento salarial compatível com os lucrosOs trabalhadores da empresa Preh Portugal, em Santiago de Bougado, fizeram gre-ve em protesto com o aumento salarial de 1,3 por cento, o que se traduz em cerca de nove euros.

“Nove euros no salário é algum au-mento? Claro que não. Vai ser ab-sorvido totalmente pelos impostos. Se calhar vamos passar a ganhar menos do que aquilo que ganháva-mos”, invocou.

Mas para Amélia Cabral foi “la-mentável” a resposta dada pela ge-rência à Comissão de Trabalhadores, quando questionada sobre “o porquê deste aumento”. Segundo a funcio-nária e também sindicalista do SITE, a gerência informou que “os lucros são para os investidores”. “Mas os investidores quando compraram a Preh Portugal sabiam que não esta-vam só a comprar edifício e máqui-nas. Sabiam que tinham um grupo de trabalhadores e que esse grupo de trabalhadores também necessi-ta de comer e manter as suas famí-lias e de ter algum dinheiro no bol-so”, declarou.

Amélia Cabral assegura que “não é por falta de dinheiro” que os fun-cionários vêm “a estagnação ou mesmo redução dos seus salários nos últimos anos”, mas pelas “ne-gociações” entre a empresa e a

ANIMEE (Associação Portugue-sa das Empresas do Sector Eléctri-co e Electrónico)”. “A Preh Portu-gal é uma empresa muito boa aluna da ANIMEE e faz tudo aquilo que a ANIMEE diz e daí aplicar 1.3 por cento. Há empresas que têm assento na ANIMEE, que nem sequer apa-recem a estas reuniões, e depois dão aos 50 euros, dois dias aos trabalha-dores e etc”, mencionou.

Amélia Cabral adiantou que “ou-tras” pessoas “gostavam de aderir” à greve, mas que “o medo impe-ra” e “há ameaças”. A comissão de trabalhadores teve “conhecimento de algumas ameaças que foram fei-tas” a funcionários, em que familia-res eram “despedidos” caso fizes-sem greve. Uma situação que a co-missão iria averiguar com os recur-sos humanos, porque, a confirmar-

-se, “é muito grave que se impeça um trabalhador de exercer um di-reito que tem”.

O NT tentou contactar os respon-sáveis da empresa, em Portugal, mas ninguém quis prestar declarações.

Veículo de mercadorias furtadocerca das 11.30 horas desta quarta-

-feira, 4 de maio.No interior da viatura estavam

os documentos e 60 euros do Ban-co Central Europeu, em dinheiro.

Muro (Largo da Estação)Dia 6 de maio, 17.30 horas

Santiago de BougadoSouto de Bairros

Dia 7 de maio, 9 horas

Lagoa (Igreja)Dia 7 de maio, 10.30 horas

Cidai (Largo do Cruzeiro)Dia 7 de maio, 12 horas

S. Martinho de Bougado(Polícia Municipal)

Dia 13 de maio, 17.30 horas

Vacinação antirrábica e identificação eletrónica

Rancho organizaprova de freestyle

riar fundos. A iniciativa tem início às 15 horas

deste domingo, dia 8 de maio, junto à Câmara Municipal da Trofa.

C.A./C.V.

Funcionários protestaram contra aumento salarial de 1,3 por cento

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Atualidade

Quatro pessoas foram detidas pela Polícia Judiciária (PJ)

por serem suspeitas de integrarem o grupo que assaltou uma mulher na Rua da Espingardeira, na Maganha, Santiago de Bougado, a 27 de setem-bro do ano passado. Cerca das 21.20 horas desse dia, a mulher, que chega-va a casa depois de um dia de traba-lho, foi surpreendida por uma viatu-ra que se atravessou à frente do seu veículo. Um dos ocupantes saiu da viatura, de cor escura, aproximou-se dela, partiu o vidro da porta do veí-culo da condutora e apontou-lhe uma arma, obrigando-a a sair do carro. O indivíduo, que a abordou de cara des-

Detido grupo suspeito de carjacking na Maganha

A Autoridade de Segurança Ali-mentar e Económica (ASAE), Auto-ridade Tributária, Autoridade para as Condições do Trabalho, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Guar-da Nacional Republicana e a Polí-cia de Segurança Pública realiza-ram uma “operação de fiscalização” a “quatro operadores económicos”

ASAE identifica menores a consumir bebidas alcoólicas dos concelhos da Trofa e Santo Tir-so, com o intuito de “verificar as condições de funcionamento de es-tabelecimentos de diversão noturna”.

Como resultado da ação, que de-correu no domingo, 1 de maio, fo-ram “instaurados três processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações a presen-

ça de indivíduos a fumar em local proibido, o incumprimento dos re-quisitos de higiene, a falta de licen-ciamento e a venda de bebidas alco-ólicas a menores”. “Foram identifi-cados três menores de idade que se encontravam a consumir bebidas al-coólicas, bem como o indivíduo que procedeu à venda das mesmas, e

ainda um menor de 10 anos de ida-de que se encontrava acompanhada pelo pai, num estabelecimento onde era proibida a sua presença, face à atividade aí desenvolvida”, adiantou a ASAE em comunicado.

No decurso da ação foi ainda “instaurado um processo-crime por usurpação de direitos de autor”, ten-

do sido “constituídos três arguidos e apreendido algum material infor-mático”.

A operação foi realizada conjun-tamente, dada “à tipologia e carac-terísticas dos estabelecimentos fis-calizados bem como ao elevado nú-mero de clientes que se encontravam no seu interior”. P.P.

tapada, entrou na viatura da vítima e colocou-se em fuga, juntamente com o outro carro. Dentro do carro, a mulher, com cerca de 28 anos, ti-nha cerca de 30 mil euros resultante do apuro do dia de um grupo de lo-jas de pronto a vestir onde trabalha. Além desse dinheiro, ficou sem 400 euros que lhe pertenciam e de várias peças de roupa.

A Polícia Judiciária considera ter descoberto os autores do crime que, alegadamente, terão prepara-do o crime ao pormenor, com a aju-da de “uma colega de trabalho da ví-tima, que, juntamente com o namo-rado, planeou o assalto”. Estes terão sido, alegadamente, os “mandantes” do delito, tendo a ajuda de “um exe-

cutante e um cúmplice”. Segundo o mesmo comunicado, o carro da víti-ma “veio, posteriormente, a ser incen-diada pelos autores do roubo”.

Ainda segundo fonte policial, os detidos “têm idades compreendidas entre os 34 e os 53 anos, com profis-sões de empresário, auxiliar educa-tiva, operário da construção civil e bancário, alguns com antecedentes criminais por crimes da mesma natu-reza”. Os indivíduos estão ainda a ser investigados por tráfico de estupefa-cientes, segundo a PJ. Foram presen-tes a primeiro interrogatório na tarde de quarta-feira, 4 de maio, no Tribu-nal de Matosinhos. Até ao fecho de edição não foi possível apurar quais as medidas de coação aplicadas.

Cátia Veloso

Suspeitos apresentaram-se na tarde de ontem no Tribunal de Matosinhos

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Atualidade

Um de maio de 2016. Uma data que ficará na histó-

ria ferroviária do concelho da Tro-fa. Eram 11.21 horas de domin-go, quando parou, pela primeira vez, o Alfa Pendular na estação de comboios da Trofa, com destino a Guimarães.

Para marcar o alargamento do serviço Alfa Pendular à Linha de Guimarães, com paragens na Tro-fa e em Santo Tirso, a CP – Com-boios de Portugal preparou uma viagem inaugural, convidando os órgãos de comunicação social a marcar presença. O Alfa Pendu-lar saiu de Santa Apolónia, em Lisboa, pelas 8 horas, chegando a Campanhã, no Porto, pelas 11 ho-ras, parando ainda nos concelhos da Trofa (11.21 horas) e Santo Tir-so (11.30 horas) antes de chegar a Guimarães (11.53 horas). No senti-do contrário, o Alfa sairá de Gui-marães às 16.55 horas, com para-gem nos concelhos de Santo Tirso (17.19 horas) e da Trofa (17.27 ho-

“O Governo está a analisar esse dossiê no quadro das condicionan-tes económico-financeiras que são conhecidas e tendo em conta que o atual ciclo de fundos estruturais europeus não contempla o inves-timento em infraestruturas rodo-viárias”. Este foi o esclarecimen-to dado pelo Ministério do Plane-amento e das Infraestruturas ao JN sobre o projeto de construção da alternativa à Estrada Nacional 14. O NT tentou obter uma reação da tutela sobre o assunto, confron-tando com as diligências já feitas, nomeadamente os concursos lança-dos para a elaboração do projeto de execução e contratação de serviços de apoio à execução da variante, le-vadas a cabo pelo anterior Gover-no liderado por Pedro Passos Co-elhos. No entanto, até ao fecho de edição, não obteve resposta.

Recorde-se que, em janeiro de 2015, Pedro Passos Coelho visi-

“Circular da Trofa” de Pedro Passos Coelho devia ter começado no verão de 2015

Governo “está a analisar” alternativa à EN14Continua sem sair do papel a estrada alternativa à Estrada Nacional 14. O projeto “low cost” que Pedro Passos Coelho apresentou na Trofa de-via ter começado no verão de 2015. Nesse ano, abriram concursos, mas certo é que o atual Governo ainda “está a analisar o dossiê”.

Cátia Veloso tou a Trofa para anunciar a cha-mada “Circular da Trofa”, um pro-jeto “low-cost” de “36 milhões de euros”, que substituiria a variante, projetada há quase 20 anos e orça-da “em 190 milhões”.

O novo traçado seria constru-ído “em via simples com rotun-das em vez de nós desnivelados” e beneficiando o “interface ro-doferroviário”, com “articulação com a rede de autoestradas”, ex-plicou, na altura, o presidente das Infraestruturas de Portugal (anti-ga Estradas de Portugal), Antó-nio Ramalho.

A ligação entre Vila Nova de Fa-malicão e a Trofa far-se-ia através de uma via intermunicipal, que co-meçava numa nova rotunda na atu-al Estrada Nacional 14, em Ferrei-ros, junto à chamada “curva da morte”, em Ribeirão. A nova estra-da passaria junto à Continental, em Lousado, e, através de uma ponte, atravessava o rio perto da antiga fábrica da Mabor.

Já no território da Trofa, a nova estrada passaria nas traseiras do Hospital Privado, utilizando par-te da linha de comboio desativa-da, até à rotunda da EB 2/3 Profes-sor Napoleão Sousa Marques. Aí o trânsito poderia fluir para a Estra-da Nacional 104 (Trofa-Santo Tir-so) ou prosseguir pela Rua Cesá-rio Verde (atualmente denominada Avenida 19 de Novembro), junto à nova estação de comboios.

No final dessa via, e já em terre-no de Valdeirigo, seria construído o novo traçado que ligará a Trofa à Maia, seguindo o projeto que es-tava definido no antigo projeto de-lineado para a variante. A nova via faria ligação à zona da Transmaia, em S. Mamede do Coronado, atra-vés de uma rotunda e prosseguiria até a um novo nó construído per-to do Jumbo da Maia. Pelos timin-gs avançados pelo anterior Gover-no, a obra deveria ter começado no terceiro trimestre de 2015, que não veio a acontecer.

O que dizia António Costaantes de ser eleito?

A 26 de junho de 2015, já em rit-mo de campanha eleitoral, o então candidato socialista ao Governo, António Costa, visitava a empre-sa Continental, de Lousado, Vila Nova de Famalicão, cuja atividade contribui, e muito, para o elevado tráfego de camiões na Estrada Na-cional 14. Após a visita, António Costa, quando questionado pelo NT e TrofaTv, afirmou que “é pre-ciso saber dar continuidade, de le-gislatura para legislatura, às obras que estão previstas”, sendo que

“tudo aquilo que estiver com finan-ciamento assegurado nos instru-mentos de programação será pros-seguido”. “Esta via rodoviária, que é tão urgente, se estiver em condi-ções de ser executada, iremos fazê-

-la com todo o gosto”, garantiu ain-da. O que poderá fazer com que o Governo não avance com o proje-to “low cost” de Pedro Passos Co-elho será a inexistência de fundos

comunitários.

Deputados socialistas defendem alterações ao projeto

Em visita ao concelho de Santo Tirso, e depois de uma reunião com o executivo camarário, em março deste ano, deputados do Partido Socialista eleitos pelo círculo do Porto defenderam que a variante à EN14 deve contemplar um troço que ligue diretamente a Maia ao nó da A3, para que o trânsito não flua, na totalidade, na nova centralidade da Trofa, junto à estação de com-boios. “Não queremos que o trân-sito seja exclusivamente despejado no centro da Trofa, mas que sirva toda a região onde se incluem Trofa, Santo Tirso e Famalicão. A saída na Avenida 19 de Novembro man-tém-se, mas tem que haver outra junto à A3. É uma reivindicação que vamos fazer ao Ministério das Infraestruturas”, disse ao NT a de-putada trofense Joana Lima.

Alfa Pendular já para na TrofaAgora já pode usufruir do serviço Alfa Pendular entre Lisboa e Guimarães, a partir da estação de comboios da Trofa.

PatríCia Pereira ras) para chegar a Santa Apolónia às 20.40 horas. O custo é de 46,50 euros em classe conforto e 32,80 em turística.

A Trofa vê assim duplicada a li-gação a Lisboa, já que esta paragem do Alfa Pendular junta-se à que já acontece diariamente do Intercida-des. As novas ligações têm um tem-po de viagem entre Lisboa e Gui-marães de cerca de três horas e 50 minutos e potenciam o aumento das ligações de longo curso aos res-tantes destinos servidos pela CP a nível nacional. Para o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sér-gio Humberto, este reforço “apro-xima a Trofa de Lisboa, ao possibi-litar um maior fluxo de passageiros, consolidando a posição do conce-lho como interface preferencial en-tre vários meios de transporte pú-blicos e privados, coletivos e indi-viduais, complementando igual-mente a rede de transportes da re-gião, numa ótica de promoção de uma mobilidade mais sustentável”.

A decisão da CP de alargar o serviço Alfa Pendular à Linha de

Guimarães está relacionada com o “aumento de passageiros que se tem vindo a registar, em especial nos comboios de Longo Curso”. A Linha de Guimarães passa assim a dispor de dois comboios Alfa Pen-dular (um por sentido), que se jun-tam aos dois Intercidades que já

faziam a ligação diária entre Gui-marães e Lisboa (um por sentido).

“Esta decisão surge como conse-quência lógica do significativo au-mento de procura que os comboios de longo curso têm vindo a regis-tar, fruto de uma estratégia de marke-

-ting agressiva e virada para o au-

mento dos passageiros e das recei-tas. Esta é uma oportunidade para a empresa reforçar o seu papel de maior transportadora nacional, indo competir diretamente com o autocarro, com o automóvel e até com o avião”, adiantou Manuel Queiró, presidente da CP.

Trofa é ponto de paragem do Alfa desde o dia 1 de maio

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Atualidade

Paulo Queirós (CDU) afirmou que a apresentação do relató-

rio de Gestão e Contas do Município surge num “cenário de baixas taxas de juro, muitas vezes de patamares negativos, e num panorama de bru-tal aumento de impostos”, tendo re-gistado “um saldo positivo”. Na sua opinião, este resultado está relacio-nado com o “pouco investimento e aproveitamento da situação macro-económica, com uma poupança de juros muito grande e com o aumento de receita de impostos também em valores muito significativos, mais de dois milhões de euros” entre 2014 e 2015. Paulo Queirós denotou que a Câmara Municipal “continua a não gerar receitas próprias suficientes, continuando a depender de verbas provenientes da arrecadação de im-postos efetuado pelo Estado Central e das transferências do Orçamento de Estado”.

Além disso, no Plano de Ativida-des encontra-se “muitas obras com taxas de execução muito baixas”, em que “os valores de despesa e grau de execução face ao orçado são percen-tagens muito baixas, o que prova a falta de investimento em obras prio-ritárias”. Também os valores aplica-dos em áreas sociais são “ainda de-ficitários, sendo necessário um re-forço muito grande nesta área”. E face ao que disse na sua interven-ção, Paulo Queirós garante que “não pode votar favoravelmente este rela-tório de Gestão e Contas”.

Já Pedro Ortiga (PS) decidiu “não

Câmara apresenta saldo positivo e oposiçãojustifica-o com aumento da receita dos impostosNa sessão de 26 de abril, a Assembleia Municipal da Trofa aprovou, com o voto contra da CDU e as abstenções do PS, o relatório de Gestão e Contas de 2015.

Patrícia Pereira se pronunciar” sobre o grau de exe-cução do orçamento, nem ao pra-zo médio de pagamentos, por “fal-ta de termo histórico comparativo neste Município”, centrando a sua intervenção na evolução da receita e da despesa. O socialista destacou que as receitas com impostos “ul-trapassam já os 10 milhões de eu-ros (10,2 milhões de euros), permi-tindo, quando comparado com 2013 (7,3 milhões de euros)”, registar um aumento de “cerca de três milhões de euros”. O mesmo valor que é ca-nalizado pelo executivo para “en-cargos e amortização de dívida”. Segundo o socialista, os impostos dão “um incremento apreciável da receita, que ajuda à tão ansiada por todos melhoria da saúde financei-ra do Município, sem colocar em causa outros meios financeiros dis-poníveis que poderiam ser utiliza-dos, mas não são, para incrementar o bem-estar dos trofenses e aumen-tar o investimento”.

Relativamente ao investimento, Pedro Ortiga destaca que o execu-tivo “apenas” investiu “1,9 milhões de euros” em funções sociais quan-do estava orçamentado “4,4 milhões de euros”, dando “prioridade à edu-cação (previa 530 mil euros e inves-tiu 26 mil); Segurança e ordem pú-blica onde previa gastar 17 mil eu-ros e investiu 138 euros”. O socia-lista registou ainda “um aumento de fornecimentos e serviços exter-nos de cerca de meio milhão de eu-ros, passando de 3,5 milhões de eu-ros em 2014 para 4 milhões de eu-ros em 2015”.

Quanto ao Resultado Líquido apresentado em 2015, o valor apu-rado foi de “4,5 milhões de euros”, tendo para tal “incorporado nestes resultados 7,5 milhões de euros que apenas serão cobrados em 2016, sen-do contabilizados como proveitos diferidos”. “A aplicar o mesmo cri-tério contabilístico aplicado no ante-rior executivo (sem principio da es-pecialização) o resultado líquido te-ria sido de 2,5 milhões de euros ne-gativos. Em 2014, o Resultado Líqui-do do Exercício (RLE) apurado e pu-blicitado foi de 1,9 milhões de eu-ros e detinha incorporado pela ado-ção do princípio da especialização as receitas de Impostos a cobrar em 2015 (ano seguinte). O valor do IMI e Derrama efetivamente cobrado foi menor em 1,5 milhões de euros face ao contabilizado no RLE apu-rado em 2014, desde logo seria cor-reto reconhecer que o RLE efetivo de 2014 não foi 1,9 milhões de euros, mas apenas cerca 490 mil euros, só pelo efeito desta rubrica”, explanou.

Vice-presidente diz que município saiu da ruturae saneamento financeiro

Já as intervenções de Hélder Reis (CDS-PP) e Alberto Jorge (PSD) fo-ram unânimes. Com “a redução ex-ponencial da dívida em dois anos” foi possível “passar de rutura finan-ceira (2013) para longe da rutura e do saneamento financeiro (2015)”. Registaram ainda a “redução do prazo médio dos pagamentos aos fornecedores” que passou de “236 dias, em 2013, para apenas 72 dias,

em 2015”, e a “redução com o pes-soal”, com a “diminuição do núme-ro de chefias de 20 para oito”, o que permitiu “poupar muito dinheiro ao Município”. “Não fora a colossal dí-vida herdada do anterior executivo e este atual executivo poderia bai-xar os impostos, aumentar os bene-fícios sociais, ajudar mais as juntas de freguesia e os trofenses e ainda sobrava verba para requalificar toda a rede viária que está degradada, in-vestir em equipamentos públicos, re-solver as necessidades e prioridades do concelho”, contou Hélder Reis.

Através da projeção de um Power-Point com gráficos, António Aze-vedo, vice-presidente e responsá-vel pelo pelouro das Finanças, de-monstrou que “a despesa corrente foi muito inferior à receita corrente, que foi de 19 milhões”, permitindo

que pudessem “gastar em investi-mento 8,373 milhões de euros” e ter

“uma poupança corrente de cinco milhões de euros”. Quanto ao pra-zo médio de pagamento aos forne-cedores, António Azevedo garante que o Município paga “a pronto, 15 a 30 dias”, estando apenas mencio-nado “72 dias” por causa das “fatu-ras a dívidas a fornecedores que es-tão em tribunal, em provisões”. “Se nós quiséssemos e pudéssemos, no dia 31 de dezembro, com o dinhei-ro que tínhamos em tesouraria dava para pagar a todos os fornecedores”, garantiu.

Segundo o PowerPoint, a dívi-da total do município, em 31 de de-zembro de 2015, é de “35.839.450 milhões de euros”, fora alguns pro-cessos que ainda estão em tribunal.

Cerca das 15.45 horas de quin-ta-feira, dia 5 de maio, uma car-rinha ficou imobilizada nas esca-das junto à antiga estação de com-boios da Trofa. A viatura era con-duzida por homem com cerca de 75 anos, de Ribeirão, que se fazia acompanhar pela esposa. A certa altura perdeu a noção da sua loca-lização e, achando que o local se tratava de uma saída, virou sem se aperceber de que se tratava de uma zona com escadas. Do inci-

Convoca-se os associados do Rancho das Lavradeiras da Trofa para a Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 21 de maio de 2016, pelas 21 horas, na sua sede social, sita na Rua Celeiro Costa Campos na Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto 1 – Discussão e votação do relatório e contas referente ao ano de 2016

Ponto 2 – Outros assuntos de interesse para a associaçãoSe à hora marcada não se encontrar presente o número de associados

estatutariamente necessário para a realização da assembleia, a mesma reunirá 30 minutos mais tarde, com o número de associados presentes.

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralProf. Engº Aníbal Guimarães da Costa

Rancho Folclórico da TrofaCONVOCATÓRIA

Viatura imobilizadanas escadas da antiga estação

dente não resultaram feridos nem danos maiores. A viatura foi, pos-

teriormente, rebocada. L.O./C.V.

Septuagenário achou que o local se tratava de uma saída

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Com a lei n.º 22/2012, apro-vada em Conselho de Mi-

nistros a 2 de fevereiro de 2012, no Governo PSD/CDS-PP, o concelho da Trofa passou de oito a cinco fre-guesias, com a agregação de Al-varelhos e Guidões, S. Martinho e Santiago e S. Romão e S. Mamede do Coronado, com Covelas e Muro a manterem-se autónomas. Agora, o Governo socialista promete fa-zer uma reavaliação do mapa das freguesias.

Na Assembleia Municipal (AM) de 26 de abril, Carlos Portela (PS) afirmou que estão em causa “os mais elementares objetivos e prin-cípios da tão malfadada lei”, como a “promoção da coesão territorial e preservação da identidade histó-rica, cultural e social das comuni-dades locais”. “Hoje, sabemos que tudo isso passou completamente ao lado. Sabemos que tínhamos razão quando advertíamos para a diferen-te natureza sociológica das gentes e sobretudo para a desproporcio-nalidade geográfica e demográfi-

Atualidade

Numa tarde “especial”, a Gota d'Água homenageou as mães do concelho da Trofa, com a produ-ção de coroas, pelos seus filhos e netos, que “coroaram as suas prin-cesas”. Depois do momento entre mães e filhos, a direção da Gota d'Água ofereceu-lhes um “Cabaz da Mãe”.

Segundo a direção da Gota d’Água, o convívio terminou com

“chave de ouro”, com a entoação da canção da mãe. C.A./C.V.

Gota d’Água homenageia mães

Discutir desagregação de freguesiassó depois de sair leiO tema da agregação de freguesias esteve em evidência na sessão da Assembleia Municipal da Trofa de 26 de abril.Patrícia Pereira ca de uma freguesia perante todas

as outras. Verificamos também que tínhamos razão, quando alertamos para a perda de identidade e para os perigos da fragilização das fregue-sias com menor população face às suas congéneres mais fortes e so-bretudo dos seus fregueses, que à luz de estratégias eleitorais veem os seus interesses e as suas aspi-rações largamente prejudicados”, enumerou.

O socialista referiu-se à “pos-tura política, a todos os níveis la-mentável, dos membros da coliga-ção Unidos pela Trofa (PSD/CDS-

-PP), na última Assembleia de Fre-guesia de Bougado”. “Ter a ousa-dia de votar contra a restauração da freguesia de Santiago de Bougado, sem manifestar sequer a vontade de dar a voz a todos os bougaden-ses de Santiago é ignorar a histó-ria, é desrespeitar a democracia e é a vontade de matar os ideais de Abril”, justificou.

Para Carlos Portela, “restaurar a freguesia de Santiago de Bougado é também restaurar a total e auto-nomia de S. Martinho de Bougado,

permitindo que os seus fregueses possam cumprir livremente os seus desígnios”. O socialista pediu ain-da ao presidente da Câmara Muni-cipal da Trofa, Sérgio Humberto, para “criar condições para devol-ver a autonomia às freguesias des-te concelho que não se conforma-rem com a situação atual, dando voz às populações, ouvindo as for-ças vivas de cada freguesia e agin-do em conformidade”.

O presidente da Junta de Fregue-sia de Bougado, Luís Paulo, solici-tou o direito de resposta, para dizer que “não sabe onde” é que Carlos Portela “viu” o que disse sobre a Assembleia de Freguesia, reforçan-do que “não votaram contra desa-gregação nenhuma”, mas que “vo-taram contra a votação de uma mo-ção apresentada”. “Ninguém discu-tiu, porque achávamos que não era oportuno estar a discutir uma lei que ninguém conhece. O Gover-no tinha no seu programa discutir o assunto da desagregação. Há dois meses, o senhor secretário de Esta-do disse que as freguesias não vão ficar como estão, nem as que esta-vam”, declarou.

Já Isabel Cruz, presidente da AM da Trofa, informou que “as-sim que o Governo ponha cá fora os critérios para que se possa alte-rar algumas das constituições da freguesia, este fórum estará aber-to à discussão pública”. “Quando saírem as normas, os critérios de como se vai fazer e como é que se pode fazer, este fórum estará aber-to a todos para podermos, em con-junto, debater e decidir sempre na melhor representatividade da von-tade do povo da Trofa”, asseverou.

Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, “não sabe se o PS concorda só para Al-

varelhos e Guidões, para S. Mar-tinho e Santiago ou também con-corda para S. Romão e S. Mame-de”, tendo “dúvidas” nesse sentido, uma vez que “não apresentaram nada, a não ser para S. Martinho e Santiago e Alvarelhos e Guidões”.

“Será que a população está satisfei-ta ou não com a questão da agre-gação de freguesias? Para quem é que tem interesse, para os políticos ou para as pessoas? O que as pes-soas querem é que qualquer autar-quia responda às suas necessidades, quer seja de uma junta maior, mais pequena e de uma autarquia. Não vamos brincar às políticas, vamos ser ponderados, debater e olhar para os interesses das nossas po-pulações”, terminou.

Governo remete revisãoapós eleições de 2017

O Governo socialista tem a in-tenção de rever o mapa de fregue-sias e, recentemente, Carlos Mi-guel, secretário de Estado das Au-tarquias Locais, terá dito que “nem tudo vai voltar ao que era e nem tudo vai ficar como está”, afirman-do ainda que “não voltaremos às quatro mil e tal freguesias, mas não

ficaremos só com as atuais três mil e tal”. Já o ministro-adjunto com a tutela do Poder Local, Eduardo Ca-brita, explicou, esta quarta-feira ao PÚBLICO, que “o desejável é que qualquer avaliação seja feita ape-nas no próximo mandato autárqui-co”, afastando assim qualquer rea-valiação do processo de agregação de freguesias, argumentando que

“não faz sentido voltar ao passado”.Embora, aquando da aprovação

do novo mapa autárquico (que ex-tinguiu 1165 freguesias das 4259 que existiam), “houve municípios que tomaram posição”, o minis-tro-adjunto socorre-se do progra-ma do Governo para dizer que ele apenas dedica três linhas ao assun-to ao prometer “avaliar a reorgani-zação territorial das freguesias, es-tabelecendo critérios objetivos que permitam às próprias autarquias aferir os resultados da fusão/agre-gação e corrigir os casos mal resol-vidos”. Ao PÚBLICO, o governan-te admite que há expectativas cria-das, mas é perentório ao dizer que

“o desejável é que qualquer avalia-ção seja feita apenas no próximo mandato autárquico”, isto é, após as eleições de 2017.

Assembleia reuniu no Fórum Trofa XXI

Crianças coroaram “as suas princesas”

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Atualidade

Coube a Lázaro Oliveira, técni-co de contas contratado pela

Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, apresentar a prestação de contas referente ao ano económico de 2015. Segundo o técnico de con-tas, “em 2014, houve uma receita de 354 mil e em 2015 de 281 mil eu-ros”. “A despesa foi maior em 2015 do que em 2014. A corrente há uma diferença de dois mil euros (182.656 para 185.402). No capital foi investi-do mais de 35 mil euros, de 108 mil euros para 143 mil euros”, explicou.

Lázaro Oliveira disse ainda que entre a “despesa de capital e recei-ta de capital houve um défice mui-to grande no que diz respeito ao re-cebimento da transferência da parte da Câmara para financiamento das obras, que foi recorrido com a par-te do saldo da gerência”. “Por este défice por parte da despesa não foi conseguido cumprir com o princípio orçamental, no caso da despesa cor-rente, que aumentou e ultrapassou a receita corrente. Um problema que se reflete no défice da transferência de capital da Câmara”, completou, avançando que a Junta passa para o ano seguinte “um saldo da gerência de 21.435 euros”.

Rosária Carvalho (PS) quis saber se “a transferência para a associação de pais de 210 euros” foi “dividida por todas”, se tinha sido “atribuída só a uma”, se era “um pedido espe-cífico de uma associação qualquer” ou se tinha sido “uma atividade com-participada”. Além disso, questionou o executivo se a “transferência de ca-pital da Câmara de 30 mil euros” se refere-se “a algum subsídio”, onde

“foi aplicado” e “se já foi aplicada se não deveria estar incluída no Plano Plurianual de Investimentos”.

Quanto à prestação de contas, a socialista afirmou que esta era “a

O Largo dos Cor reios, em S.Romão do Coronado, está de cara lavada. A obra de requalifica-ção do espaço, promovida pela Jun-ta de Freguesia, apresenta um espa-ço modernizado e as grandes letras metalizadas não vão deixar dúvi-das a quem não conhece a freguesia de que chegou à Vila do Coronado.

Largo dos Correios de S. Romão requalificado

Assembleia aprova Contas, mas rejeita revisão do Plano e OrçamentoNa Assembleia de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, a 28 de abril, o PS e Joaquim Ferreira (PSD/CDS-PP) abstiveram-se na votação da pres-tação de contas de 2015, mas inviabilizaram a revisão ao Plano e Orçamento.Patrícia Pereira segunda vez que as despesas cor-

rentes ultrapassam as receitas cor-rentes”, uma vez que “em 2013 ti-veram um saldo negativo de 16.261 euros” e “em 2015 um saldo nega-tivo de 23.107 euros”. Segundo Ro-sária Carvalho, “pela segunda vez não esteve salvaguardado o princí-pio do equilíbrio orçamental corren-te”, que estabelece que “o orçamento deve prever os recursos necessários para cobrir todas as despesas e que as receitas correntes devem ser pelo menos iguais às despesas”. No rela-tório a “justificação apresentada” so-bre “esta falha” está relacionada com

“uma diminuição das verbas obtidas na rubrica concessão de terrenos e inumações”. Um valor que, segun-do a socialista, “deveria ser encara-do como uma receita extraordinária corrente”, uma vez que “a venda de terrenos, para além de ser irregular, não vai existir para sempre”.

Para Rosária Carvalho, a “justifi-cação” para esta situação está rela-cionada com “o contrato interadmi-nistrativo de delegação de competên-cias da Câmara, que reduziu estas transferências de corrente de 93.921 euros para 62.364 euros”, apesar de

“o Município ter compensado este valor em capital”. “Este ano, a situ-ação vai ser ainda pior. Cerca de 60 por cento das despesas correntes da Junta são despesas com pessoal e acresce ainda o facto que ao contra-tar um novo funcionário – que nós entendemos ser necessário – ainda vão aumentar mais. Este ano, ou o senhor presidente vende um quarto do cemitério ou vai ser difícil cum-prir com o principio do equilíbrio or-çamental”, concluiu.

O presidente da Junta de Fregue-sia de Alvarelhos e Guidões, Adeli-no Maia, respondeu que a verba de 210 euros foi para a “Giesta 1” para apoiar “as crianças carenciadas”. Já Lázaro Oliveira explicou que os cer-

ca de 30 mil euros estão relaciona-dos com “a remoção dos resíduos depositados nos estradões militares de Alvarelhos e Guidões”, uma ver-ba que “já estava na rubrica outros subsídios no plano original aprova-do em dezembro de 2015”.

O documento foi aprovado com as abstenções dos membros socia-listas e de Joaquim Ferreira (PSD/CDS-PP).

Socialistas e Joaquim Ferreira contra revisão do Plano

e OrçamentoJá com os votos contra dos socia-

listas e de Joaquim Ferreira (PSD/CDS-PP) foi inviabilizada a revisão ao Plano e Orçamento de 2016 (intro-dução do saldo da gerência anterior). Na apresentação do ponto, Lázaro Oliveira referiu que da gerência an-terior “a parte orçamental é de 21.499 euros”, em que “a despesa corrente foi reforçada em 9200 euros” e os restantes “11.259 euros foram para a despesa de capital”.

Joaquim Ferreira declarou que “não” podia “votar um orçamento, que tem em despesa corrente valores superiores à receita corrente”. “Isto viola todos princípios orçamentais. Acho que isto não deve ser apresen-

tado desta forma”, justificou.Lázaro Oliveira explicou que

quando fizeram “a revisão orçamen-tal” notaram que, “da maneira como as despesas correntes têm sido regis-tadas, não há maneira de não afetar um pouco o saldo que dispõe, fora a parte da despesa corrente, de for-ma a cumprir com os registos”. “No caso da distribuição do saldo, temos vindo a manter a complexidade de manter esse princípio em vigor. Em 2015 não foi cumprido, mas é o úni-co princípio. Quando é assim, o exe-cutivo terá que fazer uma justifica-ção ao próprio tribunal e terá que fa-zer uma apresentação que é aceitável se justificável”, explanou.

Joaquim Ferreira contrapôs, men-cionando que isso acontece “na apre-sentação de contas” e que agora es-tão “a aprovar um orçamento”, em que “a receita corrente tem de ser no mínimo igual à despesa corren-te” e “não pode ter uma despesa cor-rente superior do que a receita cor-rente”. “Como é orçamento vocês podem mexer à vontade, conforme quiserem. A execução depois é ou-tra coisa. Agora no orçamento não pode fazer isso. Se não tiver cota-ção orçamental, se não tiver receita corrente, não posso ter despesa cor-

rente”, declarou.Já Lázaro Oliveira reforçou que

“se não cumprir com um bocadinho do saldo de gerência para a parte da-quilo que falta na despesa corrente, não consegue fazer o lançamento dos vencimentos, nem das contribui-ções” e “não consegue cumprir com as obrigações correntes”.

Rosária Carvalho denotou que “já entendeu” a “parte técnica”, sendo que, na sua opinião, o que “está er-rado” foi “quem aceitou um protoco-lo que dava menos dinheiro e achou que conseguia levar as coisas a bom porto”. “As receitas correntes é que diminuíram”, reforçou.

Já Joaquim Oliveira (PSD/CDS--PP) asseverou que esta situação “vai continuar a ocorrer até ao final des-te período de quatro anos”, porque

“não há forma de a Junta de Fregue-sia ultrapassar esta situação”, uma vez que “recebe uma transferência para receitas de capital que tem de dar em despesas correntes”. “Se a transferência viesse correta, natu-ralmente que havia um excedente de receitas correntes relativamente às despesas. É muito mais realista a Junta de Freguesia assumir a situa-ção e depois justificá-la no final do ano, do que estar a passar de uma si-tuação de erro para andar aqui a en-ganar as pessoas”, retorquiu

Foi ainda aprovado por maioria, com a abstenção de Joaquim Fer-reira (PSD), a proposta de recruta-mento excecional por procedimen-to concursal comum para ocupa-ção de um posto de trabalho da car-reira/categoria operacional em regi-me de contrato de trabalho em fun-ções públicas por tempo indetermi-nado. Já com as abstenções dos so-cialistas, foi aprovado por maioria a adenda ao acordo de execução cele-brado entre a Câmara Municipal da Trofa e a Junta de Freguesia de Al-varelhos e Guidões.

A festa em honra da Nossa Senhora de Fátima é mais uma vez organi-zada pela paróquia de S. Romão do Coronado. Até 12 de maio, a imagem de Nossa Senhora anda pelas ruas da paróquia, a partir das 21 horas. O ponto alto da festa é no dia 13 de maio, com uma missa em honra de Nos-sa Senhora de Fátima, pelas 8 horas. Pelas 8.30 horas, entra a banda de música de Moreira – Maia, seguindo-se a concentração das crianças do 6.º ano para a Profissão de Fé, junto da Capela de Santa Eulália, num corte-jo de entrada para a igreja paroquial, onde será celebrada a comunhão so-lene. Às 15.30 horas, entra a fanfarra de Gondomar e às 16 horas decorre a procissão, com sermão na capela de S. Bartolomeu a encerrar na igreja.

Festa em honrade Nossa Senhora de Fátima

PS e Joaquim Ferreira contra a revisão ao Plano e Orçamento

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O dia 24 de abril de 2013 mar-cou o início das obras de re-

qualificação dos parques Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Carnei-ro, que pretendia fazer “uma profun-da requalificação da área central da cidade”. O Parque passou a dispor de um circuito de fitness, zona loun-ge, concha acústica e anfiteatro na-tural, dois coretos, parque infantil, áreas de mini basquete e de street basquete, sanitários, percursos pe-donais, bar/restaurante, edifício Fó-rum Trofa XXI e um parque de esta-cionamento com 152 lugares.

A empreitada tinha a duração pre-vista de sete meses, mas a verdade é que passados três anos, as obras ainda não estão concluídas, faltan-do a conclusão da concha acústica e a rotunda do Catulo. Mesmo as-sim, o Parque foi inaugurado a 19 de novembro de 2015, com a zona do Dr. Lima Carneiro vedada ao pú-blico, por motivos de segurança por causa do fogo de artifício, segundo um aviso aí colocado. O lago e jogo de água, bem como a iluminação à entrada do Parque Nossa Senhora das Dores, que no dia da inaugura-ção estavam a funcionar, mantem-

-se desligados desde então.A concha acústica ia ser “inau-

gurada” por Mickael Carreira, o que acabou por não acontecer uma vez que não ficou concluída a tem-po. A concha acústica parece ser o calcanhar de Aquiles desta emprei-tada, pois, quase seis meses depois da inauguração do Parque, ainda se encontra por terminar.

As salas do edifício Fórum Tro-fa XXI ainda não foram ocupadas, com exceção da Loja Interativa e o auditório, apesar de já existir in-formação oficial da Câmara com a indicação que o serviço da Briga-

Obra dos Parques já dura há três anosQuase seis meses após a sua inauguração, o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro ainda não está concluído.

Patrícia Pereira

da Pró-Família aí se encontra. Des-de a inauguração do Parque, que os funcionários vêm ser sucessivamen-te adiadas as mudanças para o novo local. O NT adiantou, na edição da semana passada, que o empreiteiro estaria em condições para entregar o edifício à Câmara Municipal da Trofa a partir de 2 de maio, já que, alegadamente desde essa altura pos-sui a certificação por parte da CER-TIEL. O facto de este edifício não ter ainda todas as certificações exi-gidas por lei não impediu que a Câ-mara já o tenha inaugurado e utili-zado várias vezes. Recorde-se que a Loja Interativa de Turismo da Trofa foi inaugurada em setembro de 2015.

Apesar de ter sido inaugurado há pouco tempo, verificam-se já alguns

“defeitos” no Parque. Durante mui-to tempo, apenas existia um aces-so ao parque subterrâneo, uma vez que os outros dois estavam interdi-tos porque os vidros das portas es-tavam estilhaçadas. Uma situação que terá ficado resolvida a 29 de abril, com a colocação de novos vi-dros, com “uma determinada dife-rença relativamente àquilo que está”, segundo adiantou Sérgio Humber-to, presidente da Câmara Municipal da Trofa, durante a Assembleia Mu-nicipal de 26 de abril, mencionan-do que tem “um projeto para mudar toda aquela estrutura, que já se per-

cebeu que não vai funcionar”. Tam-bém o elevador de acesso ao parque de estacionamento não tem estado a funcionar. Apesar de o ecrã estar ligado, o elevador não sobe quando acionado, situação comprovada na tarde desta quinta-feira.

Com o bom tempo, muitos têm sido os que se deslocam até ao Par-que. Uma das principais queixas apontadas pelos utilizadores do es-paço é “a falta de sombra no parque infantil”, sendo que “nos dias de sol forte fica-se completamente expos-to ao sol e calor intenso”, segundo adiantou uma mãe.

Quanto aos dois aluimentos na via da EN104, junto ao Parque, a autar-quia trofense fez saber, através do in-fomail, que a par das “retificações necessárias junto à Rotunda do Ca-tulo vão avançar até ao final do mês de maio, encontrando-se a decor-rer o procedimento de contratação para realizar esta empreitada”. Mas quem caminha pelo Parque, junto ao bar/restaurante e à concha acústica, depara-se com pequenos aluimen-tos no pavimento.

Na Assembleia Municipal da Tro-fa, Pedro Ortiga (PS) referiu ainda que a “iluminação é claramente in-suficiente”, questionando se “a re-qualificação dos parques está con-cluída ou se existem ainda obras pendentes”, se a “obra já foi inte-

gralmente entregue pelo empreitei-ro”, quando “prevê a sua conclusão total” e qual “o modelo de explora-ção do espaço de salão de chá/cafe-taria pensado para as instalações aí existentes”.

O autarca respondeu que “faltam terminar alguns apontamentos”. No caso da concha acústica houve “al-guns defeitos com algumas placas que tiveram de voltar para trás”, além da “falta de liquidez por parte do consórcio, que já chegou a um en-tendimento com a empresa que está a colocar as placas de fibra na con-cha acústica para a concluir o mais rapidamente possível”. “Se o tempo ajudar mais três semanas de traba-lho, de certeza absoluta. A questão da marmorite da parte debaixo está concluída. São pequenas questões de pichelaria e de carpintaria para estar concluída toda aquela parte da concha acústica”, completou.

Já o salão de chá/cafetaria vai ser “entregue ao Conselho Económi-co da Paróquia de S. Martinho de Bougado”, que vai fazer a sua “ges-tão”, tendo o autarca transmitido

“a quem de direito” o desejo de “o ver aberto todo o ano” e não só “de maio a agosto”.

Autarquia perdeu fundos do Parque?

O projeto é cofinanciado em 85 por cento por Fundos Comunitários do QREN, através do ON.2, tendo uma vertente imaterial e uma ver-tente infraestrutural, ou seja de obra, que foi adjudicada por 6 milhões e 473 mil euros. Muitas têm sido as questões colocadas ao executivo da Câmara Municipal da Trofa sobre a perda ou não destes fundos, uma vez que a obra deveria ter sido con-cluída até dezembro de 2014.

Na altura da inauguração, Emí-dio Gomes, presidente da Comis-são de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Norte (CCDRN), afirmou que a Câmara Municipal da Trofa “perdeu algum dinheiro, mas não foi significativo”. “Não perdeu os 85 por cento. Não conseguiu foi utilizar a totalidade em tempo útil e perdeu algum dinheiro do que esta-ria disponível para fazer mais uma coisa ou outra. Mas o que fez foi pago a 85 por cento”, explicou.

Quanto ao que ainda falta fazer, Emídio Gomes contou que “isso fi-cou um bocado de fora” dos fundos comunitários, mas que a autarquia

“não ficou prejudicada”.

Equipamentos já mostram alguns defeitos

Aluimento na Estrada Nacional 14 persiste

Concha acústica continua por concluir

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É um dos “crânios” da Escola Secundária da Trofa e mostrou que também tem estatuto a nível regio-nal. Diogo Oliveira é aluno do 11.º ano, frequenta o curso de Ciências e Tecnologias e no 2.º período deste ano letivo conta com uma média de 18,8. Sim, 18,8. O aluno de mérito, que venceu o Prémio Eurico Ferrei-ra pela excelente prestação escolar no ano letivo passado, garantiu lu-gar nos 30 melhores das Olimpía-das nacionais de Física, que se re-alizam a 3 e 4 de junho.

Diogo Oliveira participou nas

Depois de verem o desafio no Facebook, Tomás Mame-

de e Diogo Oliveira, do 11.º ano do curso de Ciências e Tecnologias da Escola Secundária da Trofa, deci-diram pedir a ajuda da professora de Física e Química A: o Concurso da Texas Instruments “CienTIstas e arTIstas” visava a criação de um vídeo em que os alunos tinham de conciliar os conhecimentos na área das ciências, utilizando a tecnologia das máquinas de calcular da marca.

“Achamos engraçado e chegamos à conclusão que podíamos pedir aju-da à professora. Como faltava um elemento para completar o grupo, decidimos pedir à Andreia para se juntar a nós”, contou Tomás. E as-sim foi, Tomás, Diogo e Andreia formaram a equipa e durante o pri-meiro período “trabalharam muitas

“Vem passear, sai da rotina”. Este é o desafio lançado pela Associa-ção de Pais (AP) da Escola Bási-ca e Jardim de Infância de Bairros, que vai promover uma caminhada no domingo, 8 de maio, a partir das 9 horas, com concentração na esco-la. A iniciativa, que visa a angaria-ção de fundos para sustentar a ati-vidade da AP, tem um custo de ins-crição de 2,5 euros. Os interessados

A Federação da Associação de Pais da Trofa – FAPTrofa – vai pro-mover, no dia 8 de maio, no Par-que Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, uma iniciativa onde o tema principal é a educação rodo-viária. Um dia, das 10 às 18 horas, repleto de atividades como: circui-to móvel com atribuição de carta de

“Se aqui eu posso morar, nesta es-cola eu posso estudar” e “alojamen-to gratuito tal como o ensino” foram algumas das palavras de ordem que os alunos do Instituto Nun'Alvares (INA) entoaram na noite de quarta-

-feira, 4 de maio, num acampamen-to que serviu de manifestação con-tra a decisão do Governo de suspen-der os contratos de associação para alunos que não habitem na zona ge-ográfica da escola. O INA está si-tuado nas Caldas da Saúde, entre Santo Tirso e Vila Nova de Fama-licão, mas, segundo a direção, tem muitos alunos de outros concelhos como “Trofa, Gondomar e Paços de Ferreira”. Com a aplicação des-ta medida do Governo, os alunos que iniciem um novo ciclo não te-rão o serviço de educação gratuito no INA. Ou seja, a partir do próxi-mo ano letivo, o Estado deixa de fi-nanciar novas turmas do 5.º, 7.º e 10.º ano em colégios privados em zonas onde exista escola pública.

Francisca Dias, diretora pedagó-gica do INA, afirmou que o despa-cho normativo publicado pelo Mi-nistério da Educação afeta “uma percentagem grande” dos 1300 alu-nos que o estabelecimento de ensi-no acolhe atualmente e que, a con-firmar-se, “colocará em causa o funcionamento da escola”. “Se, efe-tivamente, ficarmos reduzidos às

Atualidade

Trofense nas Olimpíadasnacionais de Física

Alunos da Escola Secundária vencem concurso nacionalCom um vídeo em que explicam o movimento de um carrinho numa calha inclinada, através de gráficos obtidos numa máquina de calcular, três alunos da Escola Secun-dária da Trofa venceram um concurso nacional de ciência.

Cátia Veloso horas”, contou a professora, Alice Campos. “Foram incansáveis. Não foi fácil descobrirmos a melhor ex-periência, descartamos muitas até encontrarmos a ideal”, acrescentou a docente. Optaram por “estudar o movimento de um carrinho, numa calha inclinada, com e sem atrito, utilizando a máquina de calcular para fazer o gráfico e chegar aos melhores valores possíveis”, expli-cou Tomás Mamede.

Apesar de saberem que “bastan-tes escolas também se tinham ins-crito”, os jovens estavam “otimistas” quanto à vitória. “Quando soube-mos os resultados, a maior satisfa-ção do Diogo foi ver que tínhamos ficado à frente das escolas priva-das”, contou Alice Campos. Em 2.º lugar ficou uma turma do Colégio Júlio Dinis e em 3.º, em ex aequo , a Escola Básica e Secundária Olivei-ra Júnior e Jeromes Gang | Colégio

Casa Mãe. Os alunos trofenses ga-nharam Ipad's e possibilitaram que a Escola Secundária fosse contem-plada com 2500 euros em material.

Numa turma de excelência, To-más Mamede tem uma média de 17 no 2.º período e, no futuro, quer se-guir uma área ligada à Informática. Já Andreia Costa, também com mé-dia de 17, prefere aventurar-se pela Multimédia. Diogo Oliveira, com média de 19, vê o seu futuro pro-fissional na Engenharia.

Mário Pinto, elemento da direção do Agrupamento de Escolas da Tro-fa, felicitou “a turma, a professora Alice e os três alunos” que “dignifi-caram a Escola Secundária da Tro-fa”. “E isso só foi possível com os conhecimentos adquiridos na sala de aula. Com o vosso esforço, con-seguiram participar e mostraram brilhantismo. Sois uma bandeira da Escola”, acrescentou.

provas regionais e, de entre cer-ca de 80 alunos, ficou entre os dez melhores da zona Norte. O aluno

confessou que “esperava provas mais difíceis”, depois de ter acesso às provas dos anos anteriores, mas

“acabou por ser mais fácil”. Agora, as expectativas para a final são as de que “vai ser difícil” vencer.

Diogo Oliveira é da turma 1103, que foi a que “mais alunos se mos-traram interessados para participar nas Olimpíadas”, explicou a pro-fessora Alice Campos. “Tivemos que fazer uma prova interna para selecionar os que iam à regional”, acrescentou.

C.V.

Associação de Pais de Bairrospromove caminhada no domingo

podem inscrever-se junto dos mem-bros da Associação de Pais ou atra-vés de contacto telefónico para 933 465 217, 919 747 601 ou 910 818 718.

A AP tem ainda agendado um Passeio de BTT para o dia 29 de maio, cujas inscrições já estão aber-tas. O custo de inscrição é de dez euros, com oferta de jersey de par-ticipação e bifanas no fim do pas-seio. C.V.

Jovens acampam na escolacontra suspensãodos contratos de associação

turmas com alunos que só perten-cem à área de residência, com cer-teza que não será possível continuar com este projeto educativo. É uma situação avassaladora”, frisou, em declarações ao NT.

Para a diretora pedagógica, as explicações da secretária de Esta-do da Educação, Alexandra Lei-tão, que afirmou que “já em mui-tas zonas do país há oferta pública de qualidade” e que “a manutenção de turmas em contrato de associa-ção é uma irracionalidade financei-ra”, não convencem. “Não compre-endemos como é que um aluno, a meio do ciclo, é arrancado de uma escola que ele e a família escolhe-ram. Este é um projeto educativo de qualidade e, por isso, não podemos aceitar de forma nenhuma”, frisou Francisca Dias.

No acampamento, juntaram-se alunos, professores, diretores e pais, os últimos igualmente solidários com a causa da escola. “Estamos convictos que estas escolas têm va-lor e achamos que também temos de ser ouvidos e só quem está numa se-cretária pode tomar decisões deste género. Os políticos foram eleitos para defender os nossos interesses e por isso mesmo não queremos que esta solução vá para a frente”, afir-mou Sara Azevedo, presidente da Associação de Pais. C.V.

FAPTrofa promove“educação rodoviária”

condução, novas regras de seguran-ças rodoviária e exposição de via-turas da GNR, Bombeiros Volun-tários da Trofa, INEM e Cruz Ver-melha. As escolhas do concelho te-rão várias atividades lúdicas, um si-mulador de capotamento e insuflá-veis para os mais novos.

Alunos conseguiram um prémio de 2500 euros em material para a Escola

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Atualidade

“Nunca mais vou esquecer que a Trofa tem uma pra-

ça dos Direitos das Crianças”, afir-mou Armando Leandro, Juiz con-selheiro e presidente da Comissão Nacional da CPCJ. “A Trofa afir-mou-se como uma comunidade ami-ga das crianças”, ao criar uma pra-ça “onde passarão todos os cida-dãos que recordarão essa interiori-zação, não só dos direitos como da inadmissibilidade da sua violação”, sendo que “é isso que faz as comu-nidades mais fortes, com uma iden-tidade forte, com o passado glorioso que têm, mas com um presente que querem agarrar e um futuro que não querem perder”, acrescentou. Danie-la Esteves, presidente da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portu-guesa, considera o mural “muito ge-nuíno” e acha que “ninguém vai fi-car indiferente ao passar nesta pra-ça” e que todos aqueles que por lá passarem vão “ficar muito sensibi-

A lágrima é quase inevitável mas o abraço sabe sempre bem. A manhã começou bem cedo, mas não da for-ma habitual. As mães que normal-mente deixam os filhos à porta do Colégio e partem para mais um dia de trabalho tiveram direito a uma re-ceção especial. No palco, cada uma

Mães recebidas em festa no Colégio O Dia da Mãe é quando um filho quiser, mas no calendário assinala-se no primeiro domingo do mês de maio. Como ao domingo não há esco-la, nos jardins de infância e nas escola de todo o país é, normalmente, antecipado. A cidade da Trofa não foi exceção, e na sexta-feira, dia 29 de abril, os meninos do Colégio da Trofa dançaram e cantaram para as suas mães. LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

procurava o seu rebento. Vestidos de igual forma, os alunos do Colé-gio da Trofa dançaram e cantaram em conjunto para uma plateia reple-ta de mães emocionadas.

Carina Ramos é mãe de Henrique e Bruna Duarte e considera que as surpresas dos filhos “mexem muito” com ela, ao ponto de a deixar “com as lágrimas nos olhos”. Quanto a

Henrique acha que a mãe é “muito bonita” e Bruna rematou a conversa com a frase: “Eu amo muito a minha mãe. Amo-a com o coração”. Para Liliana Reis Marinho “é uma alegria ver os filhos e o que eles preparam”, por isso todos os anos “a expectativa está em alta”. Diogo, filho de Lilia-

na Reis Marinho e aluno do 1.º ano, diz que adora a mãe”, porque ela “é muito brincalhona”.

Manuel Pinheiro, diretor pedagó-gico do Colégio da Trofa, assume que “um dos princípios deste esta-belecimento é ter uma relação mui-to estreita com as famílias”, e dias

como o da Mãe são “oportunos para estreitar essas ligações”.

Amor foi a palavra de ordem num dia inteiramente dedicado às mães, no Colégio da Trofa. De lágrimas nos olhos, abraços e beijinhos não faltaram às mães dos meninos do Colégio.

Iniciativa encerrou mês dedicado à prevenção dos maus-tratos infantis

Trofa inaugurou Praça dos Direitos da Criança A Trofa ganhou uma nova praça. Numa das portas de entrada da cidade, que liga a Trofa a Santo Tirso, o local ganhou um novo nome: Praça dos Direitos da Criança. Para encerrar o mês dedicado à prevenção contra os maus-tratos na infância a Delegação da Trofa da Cruz Verme-lha, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e o Município inauguraram, no dia 28 de abril, a Praça e o “Mural Diz Não À Vio-lência. Pensa com o Coração”.

lizados com as mensagens”. Duran-te todo o mês o objetivo foi alertar a população para os números assusta-dores, mas reais, da violência contra as crianças. No total, 1394 crianças de 17 escolas do concelho elabora-ram o mural que agora se encontra na Praça dos Direitos da Criança. Diogo Brito e Fátima Rafaela são da

Escola da Portela e deixaram a sua marca num trabalho de expressão plástica que fizeram “por causa dos maus-tratos na infância”, num qua-dro onde o preto simboliza “as mar-cas negras das crianças”. Inês San-tos, da Escola Secundária da Trofa, acha que “a arte é uma forma extra-ordinária de expressar o que se sen-

te” e Hugo Costa considera que há muitas crianças que “têm medo de se expor”, vendo nestas iniciativas

“uma forma de as pôr mais à von-tade para falarem”. Os alunos con-taram, desde o início, com o apoio dos professores, que viram no desa-fio mais uma atividade lúdica, mas, acima de tudo, “mais uma oportuni-

dade de voltar a relembrar todos os valores” aos mais jovens. O exemplo deve começar no jardim de infância, para que “sejam futuros adultos com valores”, afirmou Maria José Santos, educadora no Jardim de Infância de Giestas. “Queremos que a mão que ajuda, não seja a mão que magoa” proferiu, no decorrer do seu discur-so, a presidente da Delegação da Trofa da CVP. O mês de prevenção dos maus-tratos contra crianças já chegou ao fim, mas o objetivo é que a mensagem não seja esquecida nos restantes dias do ano. O número de vítimas tem crescido, mas o núme-ro de sinalizações também. Agora, na cidade da Trofa quem passar por esta Praça vai lembrar-se com mais facilidade de que, por exemplo, um quinto dos homicídios a nível mun-dial são crianças ou adolescentes com menos de 20 anos ou que uma em cada dez raparigas no mundo foi sujeita a relações sexuais forçadas, números de um estudo da UNICEF que assustam todo o ano.

Iniciativa contou com presença do presidente da Comissão Nacional da CPCJ

Mães embevecidas com dedicatória dos filhos

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Atualidade

A imagem original de Nossa Senhora das Dores, que remonta ao século XVIII,

é uma das peças mais importantes que figu-ram na exposição alusiva ao jubileu da Cape-la Nossa Senhora das Dores. Esta foi a ima-gem que, durante muitos anos, os fieis vene-raram na Capela, cuja construção aconteceu há 250 anos. A mostra foi inaugurada no Fó-rum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, no domingo, 1 de maio, e nela o público pode ver várias peças artísticas e fotografias antigas, que contam parte da história da Capela e das festas mais importantes do concelho. Há ainda uma mi-niatura do edifíciow que pode ser apreciada.

Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, destacou ainda “os elementos ico-nográficos alusivos à festa”, como as peças dos andores, e ainda “trabalhos de artistas contemporâneos alusivos ao tema da Virgem com Cristo, vulgarmente conhecida como Pie-tà”. “Tudo isto leva a que seja uma exposição muito interessante e que todos os trofenses vão gostar”, defendeu.

Arte e iconografia na exposiçãosobre os 250 anos da CapelaArte e iconografia contam parte da história da Capela e da festa Nossa Senhora das Dores e compõem uma exposição que está patente até 25 de maio, no Fórum Trofa XXI.Cátia VelosoPatríCia Pereira conhecidíssima em todas as terras da Maia

como a Nossa Senhora das Dores da Maia. Isso fez com que os romeiros acabassem por se empenhar em construir um novo edifício que desse grandeza à romaria”, explicou em declarações ao NT e à TrofaTv.

E para a construção do novo edifício, a po-pulação contou com o apoio mecenático de Manuel Ribeiro, mais conhecido como Con-de S. Bento. “Fez-se um novo edifício, que fi-cou concluído em 1879, e que tem esta digni-dade e dimensão. Ao longo dos anos, todas as comissões de festas foram intervindo no es-paço, na manutenção dele e dando-lhe mais dignidade religiosa, renovando altares e intro-duzindo componentes iconográficas, como os painéis de azulejos”, acrescentou José Tedim.

Para José Tedim, esta tem perfil de “Cape-la de romaria”, pelo predomínio da fachada,

“de um teatro de romaria”, que “é organizado pelo adro da igreja, que tem como fronteiro a própria frontaria”, com “varandas, balaustra-das e uma torre sineira, onde se mistura o vi-sual e o som”. “E as imagens que acabam por acentuar a carga devocional do encomendan-te, uma delas é a imagem de S. Manuel, que

Numa iniciativa animada pelo Rancho Fol-clórico da Trofa, que recriou parte das roma-rias dos antepassados trofenses, a exposição, que está patente até 25 de maio, ficou ainda marcada por uma conferência do historiador José Tedim, que explanou alguns aspetos ar-quitetónicos da Capela e pormenores da fes-ta em honra de Nossa Senhora das Dores. “A partir de 1766 passa a decorrer a devoção es-pecífica a Nossa Senhora das Dores, que deu origem a um pequeno templo, possivelmente, construído segundo princípios muito popu-lares, que se degradou ao longo dos tempos. Mas, à medida que se ia degradando, a roma-ria ganhava importância, de tal modo que era

não é mais que o santo onomástico do Conde S. Bento e a outra de S. João, possivelmente pelo culto regional”, expôs.

A festa terminou com o concerto do coro da Sé Catedral do Porto, no interior da capela. Outros se seguirão até ao início das festas em honra de Nossa Senhora das Dores.

O programa cultural dedicado ao jubileu da Capela inclui ainda a edição de um livro.

Valorizar a arte santeiraComo um apaixonado da arte religiosa, José

Tedim não deixou de sublinhar a importância que o trabalho dos santeiros de S. Mamede do Coronado pode ter para o concelho: “S. Ma-

mede do Coronado é o grande centro de pro-dução de imaginária religiosa que, ao longo do século XX, espalhou imagens, nomeada-mente e principalmente, de Fátima por todo o mundo. Uma parte importante do culto de

Nossa Senhora das Dores deve-se à divulga-ção do ícone da imagem de Fátima, que foi feita em S. Mamede em 1920. Já é tempo de a Trofa tomar consciência da importância que isso pode ter mesmo em termos turísticos”.

Rancho Folclórico da Trofa animou iniciativa

José Tedim explicou história da Capela de Nossa Senhora das Dores

Foram muitos os curiosos que quiseram ver a exposição

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Atualidade

Em 1766, a paróquia de S. Mar-tinho de Bougado estava sob

a jurisdição da diocese do Porto e ti-nha como responsável pastoral o pa-dre Alberto Inácio Pimentel.

Segundo as “Memórias Paro-quiais do Arquivo Nacional da Tor-re do Tombo”, a freguesia (paró-quia) está dividida em vários luga-res. “Esta tem 112 vizinhos e pes-soas entre maiores e menores são 398”. Tem o lugar de São Martinho (padroeiro) assim como outros situ-ados em planície, “que vai da pon-te da Lagoncinha para o Porto por quase meia légua”... “sendo-lhe de divisa o Rio Ave...”.

“Faz a festa do padroeiro São Mar-tinho (10 e 11 de Novembro) e a Fes-ta do Espírito Santo e suas oitavas...”

Até este ano de 1766, não há re-ferência alguma à devoção (ou fes-ta) de Nossa Senhora das Dores por parte do povo da freguesia (paró-quia), o que só aconteceu (há o re-gisto) a partir do dia 16 de agosto de 1766, data em que o abade de então, Inácio Pimentel, fervoroso devoto de Nossa Senhora das Dores, jun-tamente com alguns dos seus paro-quianos, dirigiu um pedido ao bis-po da diocese para ser erigida uma ermida em honra de Nossa Senho-ra das Dores.

CuriosidadeRegistos do ano de 1856 relativos

à festa de Nossa Senhora das Dores (que por esta altura já era designa-da como Romaria de Nª Sª das Do-res do Monte da Carriça ou da Maia)

S. Martinho de Bougado era uma freguesia de reduzida população, que tinha dificuldades em realizar uma festa com relativa grandeza. Mesmo assim, com sacrifício, no

Manuel José Ribeiro foi o único visconde e conde de São Bento. Nas-ceu em Santo Tirso em 1807, filho de Domingos José Ribeiro e de sua mulher Rosa Maria Martins.

Embarcou para o Brasil com 11 anos de idade, depois de receber al-guma instrução elementar na escola de sua terra. O navio, porém, foi as-saltado por piratas e o jovem só com muita dificuldade conseguiu regres-sar a Portugal, depois deste malogro.

Ajudado pelo seu conterrâneo Ma-nuel Luis Paiva, teve como empre-gado da casa do comendador José Bento da Silva, seu primeiro patrão.

Até 1832 andou à procura de fortu-na em Baixo Amazona (Santarém e Alenquer) regressando a Santa Ma-ria de Belém, no Brasil, onde fixou residência na casa de Sousa até 1837, ano em que se estabeleceu por con-ta própria.

Em 1874, numa das suas visitas a Portugal, já aos 67 anos, não mais voltou ao Pará, instalando-se defi-nitivamente em Santo Tirso. Auxi-liado pelo seu sobrinho José Luís de Andrade, liquida sua casa co-mercial no Brasil e transfere para Portugal a grande fortuna que pos-suía. Um ano depois do seu regresso, 1875, era agraciado com a Comen-da de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

Por decreto-lei de 20 de janeiro de 1881 foi Comendador Ribeiro agra-ciado com o título de Visconde de São Bento.

No início de 1882 adquiriu o novo titular a casa e a quinta do Mostei-ro de Santo Tirso. As “Quintas do Mosteiro de Dentro e de Fora” são hoje ocupadas pela Escola Agríco-la Conde de São Bento, que após as

Jubileu das DoresContributos para a celebração dos 250 anos da fundação da Capela de Nossa Senho-ra das Dores

terceiro domingo do mês de agos-to era realizada a festa no monte da Capela. A comissão era constituída por um juiz, um tesoureiro, dois pro-curadores e quarenta mordomos, os quais deitaram mãos à obra, ou então como se dizia, realizaram a “função de Nossa Senhora das Dores”. A co-missão era constituída pelos chefes de família de toda a freguesia, por-que cada aldeia não tinha, como ago-ra, pessoas com número suficiente para a realização das festas.

REVISITANDO A CAPELA

Capela-mor, a zona mais rica em cenas bíblicas. Local litúrgico por excelência, onde são celebrados to-dos os atos de culto, pode ver-se seis

Música - 18$000 (dezoito mil reis)Fogo - 24$725 (vinte e quatro mil setecentos e vinte e cinco reis)Andores e Anjos - 3$360 (três mil trezentos e sessenta reis)Sermão, tambores, celebrante de missa – 6$630 (seis mil seis-centos e trinta reis)Soma total despesa - 52$715 (Cinquenta e dois mil setecentos e quinze reisRendimento - 41$330 (Quarenta e um mil trezentos e trinta reis).Já naquela altura era maior a des-pesa do que a receita, pelo que o saldo negativo era repartido (11$385) pelos quarenta mordo-mos

Despesas da funçãode Nossa Senhoradas Dores em 1856

painéis de azulejos onde estão retra-tadas as SEIS PRIMEIRAS DO-RES DA VIRGEM MARIA: Pro-fecia do velho Simeão; Fuga para o Egipto; Perda de Jesus no Tem-plo; Encontro com Jesus a caminho do Calvário; Morte de Jesus; Jesus morto nos braços de Sua Mãe. A 7.ª Dor – a SOLEDADE com que ficou a Senhora, sem o seu Filho, nem vivo nem morto - está no retá-bulo (altar-mor). É a imagem prin-cipal, a Virgem das Dores, a quem é dedicada a capela.

Atual imagem de Nossa Senhora das Dores

Representa a 7.ª DOR (a SOLE-DADE com que ficou a Senhora, sem seu filho, nem vivo nem morto).“Ninguém basta para imaginar os

fogos do divino amor e saudades que a Virgem padecia depois da Ascen-são do Senhor; e porventura visita-va muitas vezes o lugar da Paixão e sepultura de seu Filho. O amor de Cristo ardia no peito da Virgem. Com as saudades que tinha do Se-nhor juntava lágrimas amorosas sem conta e viver tanto tempo sem o seu amado, causava nela uma maneira de martírio. Clamava no mais vivo do coração e dizia: “Quando darão vau os rios caudalosos de minhas lá-grimas? Quando virá este, quando?”

Viveu a Virgem no monte de Sião até à sua Assunção, ouvia missa cada dia e comungava da mão de São João. Consolava os peregrinos que a vinham visitar, com palavras suavíssimas.

Ficou a Mãe de Deus neste mun-do para que a Igreja gozasse de con-solação visível. Dizem que presidia nas conferências e disputas que se ofereciam nas coisas de fé, declaran-do as dúvidas que ocorriam e con-fortando mais aqueles entendimen-tos que pelo Espírito Santo já esta-vam alumiados.

Chegada pois a hora, em que esta Senhora havia de passar desta vida e vir alegrar com sua presença os mo-radores do Céu e triunfar da tirania da morte e corrupção da carne, foi suma a sua alegria, porque havia de ver o Cristo em sua glória e formo-sura. Esta hora lhe foi revelada pelo Anjo Gabriel”.

(D.Frei Amador Arrais, bispo Carmelita)

Registos históricos recolhidos por António Costa

Conde/Viscondede S. Bento (1807-1893)

ter comprado, doou à Santa Casa da Misericórdia com o fim de ali insta-lar um Asilo Agrícola.

A 3 de janeiro foi inaugurado o edifício para uma ampla escola de ambos os sexos mandada construir e mobilar pelo Visconde de São Bento.

Por decreto de 6/05/1886 foi eleva-do a Conde. Em 9/08/1890 foi con-cedida ao Conde S. Bento a meda-lha de Ouro de Instrução Nacional.

O Conde S. Bento cedeu todo o terreno que é ocupado, hoje, pelo Parque D. Maria II (anteriormen-te tinha o nome de Praça Conde S. Bento). É nesta Praça que o Conde mandou construir o Hospital da Mi-sericórdia, que serviu o concelho du-rante longos anos.

Fundou uma escola, um hospi-tal, custeando o respetivo funcio-namento, restaurou a Capela do Se-nhor dos Passos e cedeu vastos ter-renos da sua Quinta à Câmara Mu-nicipal para abertura de novas ruas.

Construiu a Fábrica de Santo Thyrso, a primeira empresa indus-trial da Vila, garantindo trabalho para 40 operários.

Reconstruiu a Igreja de Santiago da Carreira, Vila Nova de Famali-cão, Matriz de Santiago de Arcos e a Capela Nossa Senhora das Do-res (1879).

Tanto o título de visconde como de conde foram concedidos, respe-tivamente, em 1881 e 1886 pelo Rei D. Luís.

Faleceu a 26 de março de 1893, numa casa de azulejos, situada no Campo 29 de Março, atual Praça Conde S. Bento.

Registos históricos recolhidos por António Costa

Antiga imagem de Nossa Senhora das Dores

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A Escola Passos de Dança as-sinalou da melhor maneira

o Dia Internacional da Dança, a 29 de abril. Os alunos da Escola apre-sentaram-se na Gala da Primavera, com coreografias de ballet clássico, dança jazz, hip hop, zumba, sapate-ado e contemporâneo. A Gala, pro-movida pelo segundo ano, serviu para entregar aos alunos os diplo-mas dos exames de ballet clássico e dança jazz da International Dan-ce Teachers' Association (IDTA) do ano letivo 2014/2015.

Márcia Ferreira, responsável pela Escola Passos de Dança, afirmou que a Gala é uma forma de “mostrar aos pais e familiares que não podem acompanhar os meninos nos concur-

Fátima foi o destino de um grupo de ex-combatentes da Trofa no Ul-tramar, no domingo, 1 de maio. A peregrinação aconteceu como “si-nal do reconhecimento à Senhora, pela proteção que obtiveram duran-

As paróquias do concelho da Tro-fa não deixaram de assinalar o Dia da Mãe. Em S. Martinho de Bouga-do, na eucaristia das 11 horas de do-mingo, 1 de maio, a Pastoral Familiar homenageou as mães, assim como as

Ex-combatentes da Trofaem peregrinação em Fátima

te as respetivas comissões de servi-ço nas ex-colónias”. “O grupo tro-fense, sendo o único que apareceu identificado, mereceu os maiores elogios de todos quantos comenta-ram mesmo com bandeira própria”,

explicou Abel Ferreira, membro da organização. Abel Ferreira assina-lou ainda que “a peregrinação foi um êxito, apesar de algumas insti-tuições terem boicotado o ato, em vez de o apoiarem”. C.V.

Passos de Dançacom Gala da PrimaveraA Escola Passos de Dança realizou a 2.ª Gala da Primavera, a 29 de abril, no auditó-rio do edifício da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho.

Patrícia Pereira sos” o trabalho que se desenvolve. Além disso, serviu para “mostrar as outras modalidades” que têm e que

“nem sempre podem estar” presen-tes, como “o zumba, sapateado, que é uma nova modalidade na Escola, e as novas turmas de contemporâneo”.

O espetáculo acabou por ser um cheirinho do que se pode esperar do espetáculo final do ano, que está marcado para o dia 27 de julho, na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão. “O Principezinho” foi a obra escolhida por Márcia Ferreira para o espetáculo deste ano, pois fi-cou “rendida ao filme, quando o foi ver com a filha”, por ter “uma his-tória maravilhosa”. “A apresentação do espetáculo está em grande anda-mento para que a Escola possa apre-sentar um bom espetáculo”, garantiu.

Além disso, a Passos de Dança vai receber “um evento extremamente importante”: o primeiro encontro de professores da IDTA em Portu-gal. Márcia Ferreira tem “a expec-tativa de ter na Escola vários profes-sores”, uma vez que na semana em que saiu “o convite oficial” inscre-veram-se “15 professores”. “O semi-nário de professores está a ser apoia-do diretamente pela IDTA e é uma honra, porque é a primeira vez que se realiza em Portugal e vai ser na nossa cidade e na Passos de Dança, o que nos dá um grande prestígio a nível de organização de um evento deste género”, referiu.

O encontro vai contar com “vá-rios professores a nível nacional” e será ministrado por Vanessa Hoo-per, que é a examinadora da IDTA.

Bênção das grávidasno Dia da Mãe

grávidas, que receberam a bênção pelo pároco Luciano Lagoa. O mes-mo aconteceu em S. Romão do Co-ronado, na eucaristia presidida pelo pároco Rui Alves.

C.V.

Bênção das grávidas no Coronado

Gala serviu para mostrar um pouco do que será o espetáculo de final do ano letivo

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Atualidade

O anúncio foi feito pelo Bloco de Esquerda: o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) está em vias de receber seis médicos car-diologistas para colmatar as lacu-nas existentes no atendimento nes-ta especialidade. Os bloquistas re-ferem que, num “reconhecimento das propostas do partido”, o Mi-nistério da Saúde “garantiu que es-tão em marcha diligências” para a contratação dos profissionais, num sinal que consideram “positivo” face ao “desinvestimento grande e cortes dos anteriores governos ao CHMA”.

“Caminhante solitário//Entre uma multidão//Na fé, na

procura...//Às vezes perdido,//Tan-tas outras esquecido,//Mas sem-pre firme,//Sempre crente,//Sem-pre convicto”. Esta é uma das es-trofes do poema “Caminho” da ro-manense Alexandra Santos, que o declamou durante a palestra promo-vida na noite de sábado, 30 de abril, na Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão.

Organizada pela APCV e pelo CCT, a palestra pretendia mostrar

“o que é o caminho” de Santiago e o “porquê de ele existir”, tendo sido convidado Manuel Araújo, que, na opinião do presidente da APCV, André Tomé Ribeiro, é “um pere-grino com bastante bagagem histó-rica” e que “faz investigação histó-rica acerca do caminho”.

Perante uma sala “cheia”, Manuel Araújo fez “uma introdução his-tórica” aos caminhos de Santiago,

“uma descrição do que foram, a im-portância que têm e o que são atual-

“Ser Pai, Ser Mãe... Que de-safios?” é o tema da tertúlia or-ganizada pelo CAFAP (Centro de Apoio Familiar e Aconselha-mento Parental) da ASAS, como mote para o tema da educação das crianças e da forma como os pais as educam, a realizar no Café do Rio do Parque da Rabada, no dia 11 de maio, às 18 horas. A psicó-loga clínica Ângela Escada, será a dinamizadora da atividade.

Esta é uma atividade que está inserida na semana de atividades lançada pela ASAS, em comemo-ração do Dia Internacional da Fa-mília. C.A./C.V.

O Caminho de Santiago pelo concelho da Trofa O caminho de Santiago de Compostela que passa pelo concelho da Trofa, via Porto-Braga, esteve em evidência na iniciativa conjunta da Asso-ciação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC) e Clube de Campismo da Trofa (CCT).

Patrícia Pereira mente”. Segundo o orador, os cami-nhos “estão na moda”, mas “muitas pessoas” fazem-no e “não sabem o porquê” de andarem nele. “Aceitei com bom grado este desafio, por-que acho que é importante fazer-se esta sensibilização para que a popu-lação do concelho da Trofa saiba o que tem a passar à sua porta e aju-de a preservar”, denotou.

Além do momento cultural, a pa-lestra, a primeira do Ciclo de Con-versas APVC, contou ainda com debate, perguntas e testemunhos sobre peregrinações a Santiago de Compostela e toda a envolvência cultural e religiosa.

No dia seguinte, houve a 2.ª edi-ção da Caminhada, que levou mui-tas pessoas a percorrer os “13,4 qui-lómetros do Caminho de Santiago que atravessa o concelho da Trofa, com início no Coronado (Largo de Trinaterra) e fim em S. Martinho de Bougado (junto à Ponte da Lagonci-nha)”. Os caminheiros, alguns pro-venientes do “Porto, Braga, Maia e até de Sacavém”, percorreram “o Vale do Coronado (S. Mamede e

S. Romão), Covelas, Monte de Pa-radela e Bougado”. Com esta ativi-dade, pretendia-se “dar a conhecer o trajeto do Caminho Português de Santiago, via Braga, após a remar-cação do mesmo no troço que atra-vessa a Trofa”.

A remarcação das setas amare-las é um projeto que tem sido le-vado a cabo desde “2002” por “14 voluntários do CCT, da APVC e da ACRABE”, com o intuito de “pro-porcionar mais informação e segu-rança aos peregrinos a caminho de Santiago de Compostela”.

O presidente da APVC, André Tomé Ribeiro, mencionou que “o caminho de Santiago é um patri-mónio valioso e extremamente in-teressante” e, por isso, numa “par-ceria simbiótica” com o CCT re-solveram promover esta iniciativa de dois dias.

Já António Sá, presidente do Clu-be de Campismo da Trofa, referiu

que o percurso pela Trofa é “um dos caminhos mais antigos”, mas, como o concelho “não tem apoio ao pere-grino”, isso “condiciona a utilização do mesmo”. “Faz com que os pere-grinos optem pelos caminhos que têm mais apoios, albergues e toda essa dinâmica”, declarou.

Na sessão, José Ferreira, presi-dente da Junta de Freguesia do Co-ronado, congratulou-se com este tipo de iniciativas que “mostra o dinamismo que existe na fregue-sia”, estando as associações de “pa-rabéns” por “ano após ano” ter ten-tado “divulgar e melhorar a questão da identificação do percurso para a comunidade e sobretudo para quem o utiliza”.

“Não é um dos caminhosmais concorridos”

O orador Manuel Araújo esclare-ceu que o caminho de Santiago de Compostela que passa pelo conce-

lho da Trofa, via Porto-Braga, “não é um dos caminhos mais concorri-dos de Portugal para Santiago”, por

“não ser o mais direto”. O caminho que atravessa a Trofa ganhou re-levância devido à “importância de Braga como centro espiritual”, como explicou o orador. “Na Idade Média, o peregrino dirigia-se a San-tiago por fé e não por moda como agora. Muitos séculos antes do apa-recimento do fenómeno de Santia-go, no século nono, Braga era reco-nhecida como um centro espiritu-al e era um local de devoção. E já que os peregrinos iam para Santia-go, desviavam por Braga e outros desviavam mais um bocadinho e iam a Guimarães venerar a Nossa Senhora da Oliveira”, completou.

Manuel Araújo disse ainda que um peregrino, ao dirigir-se a um santuário, “tenta, por norma, fazer o caminho mais direto”.

Centro Hospitalarcom mais cardiologistascátia Veloso No comunicado, o Bloco de Es-

querda faz saber ainda que “o pro-cesso de contratualização de cin-co cardiologistas, em regime de prestação de serviço, para início de funções imediatas” está “em fi-nalização”, assim como a contrata-ção de mais um especialista. Com esta medida, passam a ser nove os clínicos da área de cardiologia no Centro Hospitalar, sendo que um é de cardiologia pediátrica e está em regime de prestação de servi-ços de quatro horas semanais. Re-corde-se que, em 2015, dois cardio-logistas saíram e não foram substi-tuídos, provocando “repetidos adia-mentos” de consultas.

Este anúncio surge depois de a Comissão Parlamentar de Saúde ter discutido o projeto de resolu-ção do Bloco a reivindicar melho-rias e mais investimento no CHMA.

O BE atentou aos números para sustentar a tese de que no CHMA

“houve desinvestimento e uma redu-ção no número de consultas de ano para ano”, referindo que, na unida-de de Vila Nova de Famalicão, en-quanto em janeiro de 2014 se veri-ficaram 412 consultas, no mesmo mês de 2015 foram 392 e em 2016 78. Já na unidade de Santo Tirso, foram 240 as consultas em janei-ro de 2014, 284 no mesmo mês de 2015 e 142 em 2016.

ASAS promovetertúlia

Em conformidade com os esta-tutos da Equestrian Events, con-voco reunião da Assembleia Ge-ral desta Associação para reunir na sede da mesma, sita na Rua da Barreira, nº212 – 4785-190 Tro-fa, no próximo dia 25 de Maio de 2016, pelas 21:00 horas, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS:1 – Alteração dos Estatutos.2 – Admissão de Novos As-

sociados.3 – Outros Assuntos.

O Presidente da Assembleia Geral da Equestrian Events,

Pedro Silva

EQUESTRIAN EVENTS

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL

Palestra contou com salão cheio

APVC organizou pela segunda vez a Caminhada pelo Caminho de Santiago no concelho

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15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

São muitos os quilómetros per-corridos por pessoas que partem de diferentes pontos do país, todas com o mesmo destino: Fátima. Para os ajudar nesta longa caminhada há, em pontos estratégicos, postos de apoio. Na Trofa, pela primeira vez, instalou-se um desses postos que funciona entre as 7 horas e a meia-noite. “Quando os peregri-nos vêm cansados, com as bolhas nos pés, isto é um 'miminho' que nós podemos dar”, explica Carina Monteiro, escuteira e enfermeira na Ordem de Malta. Ainda que se-jam movidos pela fé, os peregrinos não esquecem as dores corporais e nestes postos podem contar com

“tratamento aos pés, às pernas, tra-tamentos completos, que inclui as costas, apoio psicológico, podem também conversar e ter apoio espi-ritual” com a presença “do Senhor Padre que está disposto a prestar esse apoio a quem necessitar”. Para Carina Monteiro “o voluntariado é dar um bocadinho mais de nós, e os escuteiros têm de servir”, por isso

“auxiliam da maneira” que lhes é possível “para que a caminhada do peregrino seja mais fácil”. Ma-ria José Vilas Boas também é en-fermeira voluntária e até esta sex-ta-feira presta ajuda na Trofa. “Es-tamos a apoiar todos aqueles que a fé move para Fátima, nós também estamos com muita fé. Considera-mos que também vimos em pere-grinação. Os peregrinos vêm a pe-regrinar com os seus pés e com as suas orações e nós vimos a pere-grinar essencialmente com as nos-sas mãos, o nosso trabalho, o nos-so sorriso e com a nossa fé”, subli-

Oito bandas filarmónicas vão soltar notas musicais no dia 15 de maio, no Parque Nossa Senho-ra das Dores e Dr. Lima Carneiro. Para celebrar o 65.º aniversário, a Banda de Música da Trofa vai con-tar com uma festa que será anima-da pela Banda de Amares, Banda

A escritora trofense, Maria Oli-veira, apresenta no sábado, 7 de maio, às 21 horas, no auditório da AEBA, o segundo volume do seu primeiro romance, “Um ano- 8 me-ses seguintes”. O livro apresenta a história de Michelle, filha de pais portugueses emigrados na Suíça, país onde nasceu. A jovem deseja vir estudar para Portugal e por cá conhece um homem mais velho e

Cerca de 550 pessoas junta-ram-se na Trofa, no dia 30

de abril, para o Encontro das Uni-versidade Seniores de Rotary. A iniciativa foi uma forma de o Ro-tary Clube da Trofa “projetar-se à sociedade”, cumprindo um dos ob-jetivos do presidente Júlio Paiva. “A organização de um evento a nível nacional seria o ideal, pelo que sub-metemos a nossa candidatura, que foi aprovada sem qualquer restri-ção”, referiu em declarações ao NT.

Um dos momentos altos da ativi-dade foi o desfile até ao Marco Ro-tário, que contou com a participa-ção de todos os convidados e das 17 universidades seniores partici-pantes. Esta foi uma oportunidade de dar a conhecer vários pontos da cidade. Seguiu-se um almoço, na Quinta da Alegria, em Ribeirão,

Trofense apresenta livro no sábado casado, mas acabam por se envol-ver. A diferença de idades torna-se um entrave na relação e Michelle troca a expressão “já tenho 18 anos” por “ só tenho 18 anos”, sendo esta a grande mensagem que Maria Oli-veira pretende transmitir com o seu primeiro romance. “Um ano” vai estar, em setembro, em São Paulo, na Bienal, um dos maiores even-tos literários brasileiros. Para a es-

critora “isto é um sonho”. Os li-vros de Maria Oliveira são edita-dos pela Chiado Editora e a convi-te da própria editora a escritora vai estar, no dia 28 de maio, na Feira do Livro de Lisboa para uma ses-são de autógrafos.

Em junho, Maria Oliveira vai apresentar o seu terceiro livro, “Are you with me”.

L.O./C.V.

Trofa recebeu postode apoio a peregrinos Diz-se que a fé move montanhas e no mês de maio move também milhares de peregrinos ao Santuário de Fáti-ma. Até à próxima sexta-feira, no parque de estaciona-mento da Câmara Municipal da Trofa, voluntários da Ordem de Malta com a colaboração dos Escuteiros, dos Bombeiros Voluntários e da GNR prestam cuidados mé-dicos, apoio psicológico e espiritual.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO nha. Pelo país são muitos os postos

que estão de portas abertas. A nor-te de Fátima há um posto em Águe-da, Condeixa, Santa Luzia, Barra-cão, Santa Catarina da Serra e em Viseu, e a sul há cerca de 30 pos-tos de apoio, porque “funciona de maneira diferente, têm alguns pos-tos fixos mas depois vão aos locais de pernoita dos peregrinos”, expli-cou Maria José Vilas Boas. Condei-xa e Barracão são dois pontos críti-cos no apoio aos peregrinos. A cer-ca de 40 km de destino, juntam-se, no Barracão, pessoas que partem do norte, do litoral e do nordeste, sendo atendidos, neste ponto, por norma, cerca de 700 peregrinos. Esta sexta-feira, o posto de apoio deixa a Trofa e passa para Águe-da e Coimbra, “e rotativamente vai avançando sempre em direção a Fá-tima, acompanhando o grosso dos peregrinos”, afirmou Joaquim Car-neiro, chefe do Agrupamento 94 de Escuteiros de S. Martinho de Bou-gado. Os escuteiros são uma das entidades a prestar apoio na Tro-fa, essencialmente “apoio logísti-co, nas montagens das infraestru-turas”, mas também há no Agru-pamento 94 alguns escuteiros que são enfermeiros e “prestam apoio médico”. Além disso, Joaquim Car-neiro considera importante “para a formação dos jovens, estes estarem na missão e praticarem”. Os Bom-beiros Voluntários da Trofa tam-bém permanecem no parque de es-tacionamento da Câmara Munici-pal da Trofa para “colaborar e dar um apoio complementar para as si-tuações de emergência que possam surgir”, informou o Comandante João Pedro Goulart.

Aniversário da Bandacom grande concerto no Parque

Musical de Arouca, Banda Musi-cal de Fornos, Banda Filarmóni-ca de Mamarrosa, Banda Musi-cal de Melres, Banda Musical de Monção e Banda Musical Santia-go de Lobão.

A iniciativa começa pelas 14.30 horas, com um desfile na Estrada

Nacional 14, entre a Câmara Mu-nicipal da Trofa e o Parque. Ainda antes do concerto, marcado para as 17.15 horas, decorre uma euca-ristia comemorativa do aniversário da Banda de Música da Trofa na Capela Nossa Senhora das Dores.

C.V.

Rotary organiza encontrode universidades seniores

concelho de Vila Nova de Famali-cão. A tarde foi animada com uma festa, que contou com a participa-ção de 14 universidades seniores, através de grupos de música tra-dicional portuguesa, tunas, cava-quinhos, folclore e dança. “Foi um espetáculo magnífico e onde cada Universidade teve a oportunidade de mostrar aquilo que tem e faz de melhor”, asseverou Júlio Paiva.

Com esta iniciativa, foi possível ao Rotary Club da Trofa “mostrar toda a dinâmica, rigor e capacida-de de organização”, assim como

“mostrar o quão importante é a Uni-versidade Sénior no sentido de pro-porcionar a toda a população sénior do concelho uma vida mais ativa e saudável”, acrescentou.

O “convívio”, o “estreitamento de relações” entre os diferentes clu-

bes rotários e universidades senio-res, a “partilha de experiências” e o

“aprofundamento do companheiris-mo” foram outros objetivos alcan-çados com este encontro.

Júlio Paiva também não deixou de evidenciar “o papel fundamen-tal dos jovens voluntários que fo-ram preponderantes para o suces-so do evento”.

A Universidade Sénior do Rota-ry Club da Trofa conta, atualmen-te, com “cerca de cem alunos”, que frequentam as disciplinas de “In-glês nível de iniciação e nível avan-çado, Informática, Internet, Psi-cologia e Relações Interpessoais, Economia e Sociedade, História, Dança, Lavores e Desenho e Pin-tura”. Há ainda o Coro e o grupo de Cavaquinhos.

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16 O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Cultura

Gosto demasiado de livros. Não uso esta palavra com

um sentido negativo, mas sim para deixar perceber a ideia de que esta paixão não é algo leviano. Sinto uma profunda admiração por cada livro que existe e, mesmo den-tro do mundo de cada livro, cada exemplar é, por sua vez, único. Um exemplar pode ser meu, outro pode ser do leitor. E isso, por sim-ples que pareça, assume-se como uma diferença importante.

Importante porque vai ao en-contro da missão principal do li-vro. Um livro começa no escritor e termina no leitor. Nunca esta-rá terminado sem a sua leitura e isto é algo que muitas pessoas ig-noram. Escritores – pois não va-lorizam verdadeiramente o seu leitor – e os próprios leitores, que entendem a leitura, não raras ve-zes, como algo sem importância. O leitor completa o livro, com a sua interpretação, com o seu sen-timento, com aquilo que dá à his-tória. Esta é sempre uma história dentro da história. O percurso da ideia, desde a mente do escritor, à ideia que fica na mente do leitor, quase que como atingindo a sua maioridade.

É, precisamente, por achar que o leitor tem uma importância tão grande no livro, que não ignoro, também, a sua influência na pró-pria literatura.

A literatura tornou-se, feliz ou infelizmente, um verdadeiro ne-gócio. E, como todos os prazeres que se tornam negócios (veja-se o futebol, a título de exemplo), co-meçam a nascer todo o tipo de ca-racterísticas negativas. Uma das principais é a falta de originali-dade. Tenho observado, no passa-do recente, um fenómeno que me deixa profundamente desaponta-do. A maioria dos livros sai padro-nizado. Criou-se a ideia de que te-mos que escrever o que vende. E o que vende é, obviamente, o que o leitor compra. Criam-se modas na literatura. Há escrita da moda, há género da moda, há, até, escri-tores da moda.

Eu considero que é escritor quem escreve por paixão, pon-to. Não precisa de ser publicado, não precisa de ter livros com o seu nome. Se escreve e escreve com alma e coração, é escritor. Nesse sentido, alguém que escreve um livro da moda, com o simples in-tuito de atingir dinheiro e suces-

Localizada no primeiro an-dar do quartel dos Bombei-

ros, as portas da biblioteca abrem--se às 10.30 horas para “toda a po-pulação da Trofa”. “Qualquer jovem que queira vir estudar tem a porta aberta e silêncio absoluto” e, “se ti-ver necessidade de colher algumas notas que sejam necessárias, tem na biblioteca aquilo que lhe interessa”. Além dos jovens, “aquelas pessoas que passam o tempo no parque ou no largo do Catulo podem vir ler um bocadinho”, afirmou o presi-dente dos Bombeiros Voluntários da Trofa, Manuel Dias. Maria Her-mínia Almeida foi a primeira a vo-luntariar-se para que a biblioteca dos Bombeiros pudesse estar dispo-nível à população, mas na impossi-bilidade de fazer a gestão sozinha, juntou mais dez pessoas para que

“pudessem dar continuidade ao de-senvolvimento pessoal, da biblio-teca, da população, da cultura e da história da Trofa”, assumiu. Assim, além de Maria Hermínia Almeida, Fernando Jorge, Lurdes Nobrega,

Literária mente

César Alves

so com essa escrita, não pode ser um escritor. Não está a ser hones-to com aquilo que sente, nem com o seu leitor.

Talvez seja algo recente. Tal-vez seja algo que sempre aconte-ceu e a minha juventude só ago-ra me permitiu conhecer este fe-nómeno. Mas não podemos negar que ele existe. Depois do suces-so do livro “50 Sombras de Grey” multiplicaram-se os livros sobre a mesma temática, quase todos com a inscrição “Bestseller”. O sexo e os jogos sexuais, a manipulação, a sedução, a submissão. Não está em causa o valor da obra original em si. Está em causa a venda fá-cil que daí surgiu.

Sejamos originais, sejamos sin-ceros com o nosso coração e o nos-so pensamento. As nossas obras podem não atingir os tops de vendas. Mas vão ser únicas. Des-ta forma, poderemos ser apelida-dos de simples, humildes, hones-tos. Mas nunca seremos chama-dos de banais.

Livro da Quinzena

Biblioteca dos Bombeiros aberta de 2.ª a 6.ª feiraUma biblioteca com as estantes repletas de sabedoria. Livros, jornais, enciclopédias e revistas que os Bombeiros Voluntários da Trofa foram recebendo e que agora for-mam um já vasto espólio. A biblioteca dos Bombeiros não é de agora, já conta com cerca de 20 anos, mas desde janeiro de 2016 que 11 voluntários se organizam por tur-nos para manter as portas abertas de segunda a sexta-feira.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO Manuel Carvalho, José António Co-

elho, Paulino Lima, Emília Santos, Maria do Sameiro Carvalho, Esme-raldina Carneiro, Fernando Pimen-ta e Rosa Maria Costa dedicam par-te do seu tempo a este espaço, per-mitindo que esteja aberto de segun-da a sexta-feira entre as 10.30 e as 12 horas e, à tarde, entre as 15 e as 17 horas. Nas prateleiras da biblio-teca pode encontrar “o jornal, um vasto arquivo, DVD para crianças, histórias, literatura, desde a medi-cina à história ou à culinária, enci-clopédias, desde Eça de Queirós a Júlio Dinis, e, ainda, literatura in-ternacional”, informou Maria Her-mínia Almeida. Não há custos para o utilizador, à exceção “de ser feliz em contribuir com a sua leitura” e, caso seja vontade das pessoas, po-dem ainda “ajudar a Associação Humanitária dos Bombeiros que-rendo participar como sócio”, acres-centou a voluntária.

Afonso Paiva tem apenas quatro anos e costuma ir à biblioteca dos Bombeiros com o avô. Gosta do es-paço, porque tem “muitos livros” de que ele gosta.

Para continuar a preencher as es-

tantes da biblioteca, os Bombeiros Voluntários da Trofa contam com doações de livros que as pessoas possam ter em casa e já não usem. Para entrar na biblioteca dos Bom-beiros Voluntários a única coisa de que as pessoas precisam é apenas da vontade de ler. Para mais infor-mações pode utilizar o e-mail: [email protected] ou o contacto 252 400 700.

Eventos mensaispara promover biblioteca

De forma a dinamizar o espaço, os voluntários vão organizar, to-dos os meses, um evento, tal como aconteceu na passada sexta-feira, dia 29 de abril, com uma noite de-dicada à poesia. Ivo Machado, An-tónio Sousa e Carlos Carneiro mar-caram presença na noite de poesia que também contou com momen-tos musicais

Bombeiros procuramnovos sócios

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa completa 40 anos no próximo mês de setembro e está, por esta altura, a fazer “a atualização do número de sócio”. Até ao momento “estão registados cerca de nove mil sócios, mas apenas cinco mil estão a pagar as quotas”. Por isso, os Bombeiros aceitam de bom agrado a ajuda de todos aqueles que queiram tornar-

-se sócios. Além disso, adiantou o presidente dos Bombeiros, estão “a garantir alguns protocolos, princi-palmente com as óticas e farmácias do concelho da Trofa”, com o objeti-vo de conseguir “um desconto mais alto” nos produtos que sejam ad-quiridos por sócios dos Bombeiros.

A Voz Subterrânea, Fyodor Dos-toyevsky. Quando ouço falar de Dostoyesvky, a opinião geral é de que se trata de um escritor fasti-dioso, quase cansativo. Foi com curiosidade que li, há cerca de um ano, “A Voz Subterrânea” e fui conquistado quase instantane-amente. Fascina-me a arte de des-construir a vida perante os nos-sos olhos, sem florear nem adotar quaisquer tipos de lirismos. Qua-se como dizendo “a vida é mes-mo assim”.

Literariamente, estamos con-versados. www.facebook.com/livronevoeiro

CróniCa

Voluntários apelam à visita da população

Na sexta-feira, espaço junto à Biblioteca foi palco de um espetáculo de música e poesia

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17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

DesportoResultados

Camadas Jovens

O cerco está cada vez mais apertado para a equipa

do Clube Desportivo Trofense no Campeonato Nacional de Seniores. Na 12.ª jornada da Fase de Manu-tenção – série B, a formação trei-nada por Vítor Oliveira recebeu a líder Oliveirense e perdeu por 0-3, descendo ao antepenúltimo lugar, que obriga a um play-off para a permanência neste escalão. Fal-tam apenas dois jogos para o fim do campeonato e os trofenses não dependem apenas de si para conse-guir manter-se diretamente naque-la divisão. Terá de esperar por um escorregão do Arões e não permi-tir que o Varzim B, que tem me-nos um ponto, o ultrapasse na clas-sificação.

No jogo com a Oliveirense, cedo se percebeu que o Trofense não te-ria tarefa fácil. O primeiro golo da equipa que lidera a série B da Fase

Atlético Clube BougadenseJuniores

2.ª Divisão Taça Complementar – série 3Bougadense 2-1 S. Romão

(2.º lugar, 8 pontos)Próxima jornada07/05 às 16 horas

Águas Santas-Bougadense

Juvenis A2.ª Divisão Taça – 2.ª fase – série 5

Penafiel 7-0 Bougadense(3.º lugar, 3 pontos)

Próxima jornada08/05 às 9 horas

Bougadense-Felgueiras 1932

Juvenis B2.ª Divisão Taça Complementar – série 4

Bougadense 0-3 Roriz(6.º lugar, 4 pontos)

Próxima jornada08/05 às 9 horas

Pedroso-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão Taça Complementar – série 4

Bougadense 11-0 Mocidade Sangemil(6.º lugar, 4 pontos)

Próxima jornada08/05 às 10 horas

Sp. Cruz-Bougadense

Infantis2.ª Divisão Taça Complementar – série 4

Bougadense 2-2 Salgueiros(6.º lugar, 1 ponto)Próxima jornada07/05 às 14 horas

Pedrouços-Bougadense

BenjaminsDivisão de Honra Fut.7 – série 2

Bougadense 1-5 Valonguense(8.º lugar, 0 pontos)

Próxima jornada07/05 às 9.30 horas

S. Lourenço Douro-Bougadense

Clube Desportivo TrofenseJuvenis A

1.ªDivisão - Apuramento CampeãoPróxima jornada15/05 às 9 horasTrofense-Varzim

Juvenis B2.ª Divisão distrital – 2.ª fase – série 3

Trofense 4-1 Ermesinde 1936(2.º lugar, 5 ponto)Próxima jornada08/05 às 9 horas

Estrelas Fânzeres-Trofense

Iniciados ACamp. Nacional – 2.ª fase manutenção – série B

Trofense 4-1 Dragon Force(6.º lugar, 33 pontos)

Próxima jornada08/05

Penafiel-Trofense

Iniciados BSéries apuramento 14.º/19.º

Trofense 3-1 Geração Benfica Matosinhos(2.º lugar, 7 pontos)

Próxima jornada15/05

Trofense-Salgueiros

Infantis 11Torneio Complementar – série 3

Próxima jornada 14/05Sousense-Trofense

Infantis Sub12Divisão de Elite Fut.7 – Apuramento Campeão

Próxima jornada07/05 às 14 horas

Coimbrões-Trofense

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7 – 2.ª fase – série 2

Freamunde 2-6 Trofense(3.º lugar, 42 pontos)

Próxima jornada07/05 às 9.30 horas

Trofense-Castêlo da Maia

Escolas Sub11 BDivisão de Elite – 2.ª fase – série 2

Trofense 4-2 Barrosas(3.º lugar, 15 pontos)

Próxima jornada07/05 às 9.30 horasCalçada-Trofense

Escolas Sub101.ª Divisão Distrital – 2.ª fase - série 2

Gondomar 3-0 Trofense(2.º lugar, 39 pontos)

Próxima jornada07/05 às 10.30 horas

Trofense-Gondim-Maia

Futebol Clube S. RomãoJuniores

2.ª Divisão Taça Complementar – série 3Bougadense 2-1 S. Romão

(9.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada07/05 às 16 horas

S. Romão-Castêlo da Maia

Em mais um jogo para cumprir calendário, o Atlético Clube Bou-gadense viajou ao reduto do Ataen-se e perdeu por 4-2, na 29.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associa-

Depois de estar quase toda a épo-ca em primeiro lugar, a equipa de juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro sagrou-se cam-peã da série 2 da 2.ª Divisão distri-tal de futsal, a três jornadas do fim do campeonato. Diante do 2.º clas-sificado, Gramidense, e com um pa-vilhão atipicamente cheio, a forma-ção murense venceu por 3-2, carim-bando também a subida de divisão. E para esta conquista em muito con-tribuiu Tiago, o goleador da equipa, que considerou que o título “é o cul-minar de um grande trabalho, ape-sar de todas as dificuldades que sur-giram ao longo da época”. “É uma vitória do trabalho e da união desta equipa”, sublinhou.

Para a equipa técnica, esta con-quista premeia a atitude do grupo durante toda a época. Sérgio Mon-teiro, treinador, considera que “a equipa não podia ter melhor adver-

Trofense em zona “perigosa”O Trofense perdeu com a Oliveirense e caiu novamente para a zona de play-off de despromoção. Os dois jogos que faltam “são decisivos”, reconhece o treinador.

de Manutenção e que recentemen-te sofreu a perda de Diogo Gomes, atleta que faleceu na sequência de um acidente de viação, surgiu cedo e deu tranquilidade à forma-ção forasteira. Por sua vez, apesar de ter o jogo equilibrado, o Trofen-se nunca foi capaz de importunar o adversário.

O guardião Russo ainda con-seguiu adiar o segundo golo, que acabou por surgir na etapa com-plementar. Antes do apito final, a Oliveirense conseguiu marcar mais um golo, fechando o marca-dor em 0-3.

Vítor Oliveira reconheceu que a Oliveirense “foi melhor”. “Du-rante a primeira parte e um pouco da segunda, fomos equilibrando, mas pressentia-se que a Oliveiren-se, na transição e a qualquer mo-mento, podia fazer o 2-0. Acabou por vencer com naturalidade, infe-

lizmente para nós, que precisáva-mos de ter triunfado, mas há que olhar em frente e pensar no próxi-mo jogo”, salientou.

O técnico do Trofense admite que os dois jogos que faltam “são decisivos” e que “vencer o próxi-mo”, diante do Torcatense, seria

“muito importante”. Vítor Oliveira acrescentou que os atletas “estão motivados” e que “durante a sema-na tudo farão para chegar ao jogo

nas melhores condições possíveis”.Já Tó Nau, treinador da Olivei-

rense, considerou a equipa uma “justa vencedora” e enfatizou que o triunfo foi dedicado a Diogo Go-mes. “As últimas três jornadas são para ele, porque este grupo está a sofrer muito”, afiançou.

O técnico desejou ainda que “o Trofense consiga os seus objetivos, porque é um clube que merece es-tar num patamar superior”. C.V.

Juniores da ARJ Muro campeões de sérieEquipa da Associação Recreativa Juventude do Muro garantiu subida de divisão a três jornadas do fim do cam-peonato. Próximo objetivo é sagrar-se campeão da 2.ª Divisão distrital, diante da Cohaemato.

sário para se sagrar campeã, porque o Gramidense foi a que mas traba-lho deu ao longo da época”. “Nós fomos extraordinários ao longo da temporada e somos justos vence-dores. O plantel é curto, mas mui-to trabalhador, fomos claramente a melhor equipa da série. Agora é desfrutar dos dois jogos que faltam e vencer a final com o vencedor da série 1 para sermos campeões da 2.ª Divisão”, acrescentou.

Este é mais um dos momentos al-tos alcançados pela Associação Re-creativa Juventude do Muro. Romeu Correia, diretor e treinador adjun-to, salientou a importância do fei-to numa coletividade que “não tem escola de formação”. “Foi complica-do chegar aqui e montar uma equi-pa que se tornou campeã de série a três jornadas do fim. Além de atle-tas, sai daqui uma boa geração de homens”, evidenciou, sem deixar de salientar “o muito esforço e de-dicação” dos jovens.

A equipa do Muro conquistou o feito perdendo pontos em apenas três dos 26 jogos realizados. O pró-ximo objetivo é sagrar-se campeã da 2.ª Divisão distrital, numa fi-nal onde vai defrontar a Cohaema-to, vencedora da série 1.

Antes, ainda a contar para o cam-peonato, a ARJ Muro defronta o Es-colas Modelos e o Arsenal Parada.

E o futuro?Quanto ao futuro e à nova reali-

dade que será a 1.ª Divisão distrital, a associação prefere pensar depois, porque agora é “tempo de festejar”.

“Ainda temos que terminar o campe-onato e o jogo que vai decidir o cam-peão da 2.ª Divisão, que será para o fim de maio ou inícios de junho, e depois disso, sim, sentar-nos-emos para traçar os objetivos da próxima época. É um desporto caro, carece de apoios e vamos ver se os conse-guimos, porque iremos competir a um nível diferente”, sublinhou.

Bougadense perde com Ataenseção de Futebol do Porto.

Com este resultado, a equipa de Santiago de Bougado desceu ao 14.º lugar, com 31 pontos, mas tem já a manutenção garantida. Nestes últi-

mos jogos, o treinador, Agostinho Lima, tem dado minutos aos joga-dores menos utilizados e testado os jovens que subirão para escalão de seniores na próxima época.

A última jornada joga-se no Par-que da Jogos da Ribeira, no domingo, pelas 16 horas. O Baltar, “lanterna vermelha” e já despromovido, é o úl-timo adversário do Bougadense. C.V.

Oliveirense foi superior à equipa da Trofa

Murenses sagraram-se campeões a três jornadas do fim

Cátia VelosoPatríCia Pereira

Page 18: Edição 571 do jornal O Noticias da Trofa

18 O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Cumprindo a tradição, o Clube Despor-tivo Trofense homenageou os atletas jovens que melhor conciliaram os estudos com o fu-tebol. A distinção, que decorreu no interva-lo do jogo dos seniores diante da Oliveiren-

Três atletas da Associação Cultu-ral Desportiva de Ciclismo da Tro-fa (ACDC) foram convocados para a Seleção Nacional. A ACDC entrou bem no mês de maio, depois de Da-niel Dias conquistar o 2.º lugar, na categoria de Cadetes, na corrida de Lousada, no dia 1 de maio. No mes-mo dia, mas na corrida de Palmeira, Braga, a equipa de Juniores venceu

Santiago de Compostela foi o destino de um grupo de associados da União de Ciclis-mo do Coronado, que cumpriu mais um pas-seio anual por terras espanholas. O percurso,

A quinta prova de meio-fundo da Sociedade Columbófila

Trofense estava prevista para acon-tecer em Oriola, mas acabou por ser deslocalizada para Viana do Alente-jo. A solta, com cerca de 450 pom-bos, fez-se às 7.15 horas de domin-go, 1 de maio, e o primeiro pombo a ser constatado na Trofa pertence à equipa VTS Padrão, que voou cerca de 337 quilómetros a uma velocida-de média de 79 quilómetros por hora (1318 metros por minuto) e demorou quatro horas, 15 minutos e 22 segun-dos a chegar ao pombal.

Domingos Pereira Silva marcou o 2.º pombo mais rápido, enquanto Team Trofa teve o 3.º.

Por concorrentes, a prova foi lide-rada pela equipa VTS Padrão, que, além do 1.º, marcou o 5.º e 22.º pom-bos mais rápidos, superando a Team Trofa, que marcou o 3.º, 4.º e 19.º pom-bos. Domingos Pereira Silva fechou o pódio, com o 2.º, 7.º e 25.º pombos.

A tabela classificativa das provas de meio-fundo continua a ser lide-rada por Daniel Silva Moreira, com 1160 pontos, à frente de Araújo & Filhos (1156) e de Domingos Perei-

António Neto, a correr pela Tri-fitrofa, participou na 17.ª Prova de Atletismo “Os Satélites 79”, no dia 30 de abril, em Braga, classifican-do-se no 9.º lugar na categoria de ve-

VTS Padrão com pombo mais rápido da quinta prova de meio-fundo

ra Silva (1155).Já na classificação geral das pro-

vas, Domingos Pereira Silva mantém--se líder, com 2569 pontos, mas se-guido de perto por Araújo & Filhos, que soma 2527 pontos. Team Trofa é 3.º classificada, com 2425 pontos.

No campeonato secundário Tri-fitrofa/Megafibros, que decorreu igualmente em Viana do Alente-jo, Domingos Pereira Silva marcou o pombo mais rápido da prova, que voou em quatro horas, 18 minutos e

47 segundos. Team Trofa teve 2.º e 3.º pombos.

Ao nível de concorrentes, a pro-va foi vencida por Team Trofa, mas a classificação geral continua a ser liderada por Araújo & Filhos, com 1203 pontos. Asas de Rindo (1189) e Team Trofa (1145) seguem-se na pontuação.

A próxima solta está marcada para La Gineta, Espanha, a 612 quilóme-tros da Trofa, cumprindo-se a tercei-ra prova de fundo. C.V.

António Neto em mais duas provasteranos M35. Também no dia 1 de maio, em Rebordosa, Paredes, par-ticipou na 9.ª Corrida Dia da Mãe, chegando em 22.º lugar, na catego-ria de veteranos M-55.

Atletas da ACDC convocadospara a Seleção Nacional

a prova por equipas.Recorde-se que a equipa da As-

sociação Cultural Desportiva de Ci-clismo da Trofa participou, no dia 24 de abril, na 3.ª prova pontuável para a Taça de Portugal, em Roriz, Bar-celos. Os Juniores da ACDC domi-naram a prova, Pedro Teixeira ven-ceu, Pedro Braga ficou em 4.º lugar seguido por Hugo Garcês. L.O./C.V.

Distinguidos por conciliar estudos com desportose, no sábado, 30 de abril, resulta da máxima assiduidade aos treinos e jogos, de janeiro a março, combinada com uma prestação esco-lar positiva no 2.º período.

C.V.

Cicloturistas do Coronado pedalam até Compostelade 230 quilómetros, permitiu que “mais uma vez, a bandeira da Trofa fosse além-frontei-ras”. O convívio contou com o apoio da Jun-ta de Freguesia do Coronado. C.V.

Pomba vencedora da prova de Viana do Castelo e da clássica de Ponte de Sor

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19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Centro de Saúde Alvarelhos229 867 060

Agenda

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Ficha Técnica

Itinerário da PeregrinaçãoMaio

Dia 7 - Gandara

Dia 8 – Gandara (Largo de Santo António)

Dia 9 – Ervosa

Dia 10 – Ervosa

Dia 11 – Nova Abelheira (Largo Nossa Senhora do Rosário)

Dia 12 – Abelheira (ACRABE)

Dia 13 – Paradela (Largo Mártir São Sebastião)

Dia 14 – Paradela (Largo Nossa Se-nhora de Fátima)

Dia 15 – Paradela (Largo São Pe-dro)

Dia 16 – Paranho (Junta de Fre-guesia)

Dia 17 – Valdeirigo (APPACDM)

Dia 18 – Valdeirigo (Poço)

Dia 19 – Valdeirigo (Moinho de Vento - ASAS)

Dia 20 – Urbanização Nova (Cape-la Mosteirô)

Dia 21 – Cidade Nova

Dia 22 – Paranho (Colégio da Tro-fa)

Dia 23 – Bairro da Capela

Dia 24 – Castêlo

Dia 25 – Finzes (Escola Secundária)

Dia 26 – Finzes (Largo do Imacula-do Coração de Maria)

Dia 27 – Finzes (EB1 JI de Finzes)

Dia 28 – Finzes (Creche dos Bom-beiros Voluntários da Trofa)

Dia 29 – Bombeiros Voluntários da Trofa

Dia 30 – Igreja Matriz

Dia 31 – Capela Nossa Senhora das Dores

Peregrinação da imagemde Nossa Senhora pelas al-

deias da Paróquia de S. Martinho de Bougado no

mês de maio. 21 horas: início do terço

meditado

Santiago de Bougado

Rui Manuel Correia da CostaFaleceu no dia 22 de abril, com 46 anosCasado com Isabel Fátima de Araújo Ferreira

Alzira Dias da CostaFaleceu no dia 29 de abril, com 89 anosViúva de Napoleão Oliveira dos Santos

S. Martinho de Bougado

José Fernandes da SilvaFaleceu no dia 29 de abril, com 90 anosViúvo de Zulmira de Araújo Pe-drosa

José Machado RibeiroFaleceu no dia 29 de abril, com 82 anosCasado com Maria Delfina da Silva

José Manuel Marinho AlvesFaleceu no dia 4 de maio, com 67 anosCasado com Maria Augusta da Mota Magalhães

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Está cada vez mais difícil para a equipa de seniores da Associação Recreativa Juventude do Muro a ta-refa de garantir a manutenção na 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Na série 2, a forma-ção murense perdeu com o Escolas de Arreigada por 5-3, na 24.ª jorna-da, e manteve-se no penúltimo lu-gar, em zona de despromoção, com 18 pontos. No mesmo campeonato, o Grupo Desportivo Covelas goleou o Futsal Ponte por 8-1 e segurou o 5.º lugar, com 38 pontos.

Na próxima jornada, os covelen-ses viajam ao reduto do Mosteiro, enquanto o Muro recebe, pelas 20 horas de 14 de maio, o Carvalheiras.

Na fase de apuramento de cam-peão da 2.ª Divisão da AFP, os ju-

O evento de ciclismo “gandfondo”, realizado no dia 1 de maio, contou com a participação de cinco atletas do Clube Cicloturismo da Trofa. Os atletas dividiram-se em duas catego-rias, três para a vertende de médio fondo e dois mini fondo, uma ver-tente considerada “mais soft”, para

Dia 079.30-12 horas: Colheita de san-gue, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa

21 horas: Lançamento das obras da trofense Maria Oliveira, no auditório da Associação Empre-sarial do Baixo Ave

Dia 089-12 horas: Caminhada a partir da Escola Básica e Jardim de In-fância de Bairros, em Santiago de Bougado

10 horas: Dia Mundial da Hi-gienização das Mãos, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro

10-18 horas: Educação Rodovi-ária, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro

15 horas: Freestyle Trofa, jun-to à Câmara Municipal da Trofa

16 horas: Bougadense-Baltar

17 horas: Torcatense-Trofense

Dia 06Farmácia Moreira Padrão

Dia 07Farmácia Ribeirão

Dia 08Farmácia Trofense

Dia 09Farmácia Barreto

Dia 10Farmácia Nova

Dia 11Farmácia Moreira Padrão

Dia 12Farmácia Ribeirão

Dia 13Farmácia Trofense

Futsal federado

Seniores da ARJ Muroem situação difícil na 1.ª Divisão

venis do Centro Recreativo de Bou-gado perderam com o Restauradores Brás Oleiro por 2-1, descendo ao 5.º posto, com três pontos. O Retorta é o próximo adversário.

No escalão de iniciados, o CR Bougado acabou o campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da AFP em casa e com uma goleada ao Retor-ta por 6-1. A equipa terminou na 6.ª posição, com 37 pontos.

Já a formação de infantis do Fute-bol Clube S. Romão, em jogo a con-tar para a 27.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão da AFP, venceu o Paraí-so SC Foz por 4-2, cimentando o 8.º posto, com 24 pontos. Na próxima ronda, os romanenses defrontam o Académico Pedras Rubras.

Na fase de apuramento do 31.º

ao 37.º classificado do Campeona-to Distrital de benjamins, o FC S. Romão perdeu com o Santa Cruz por 3-7, continuando na última po-sição, sem qualquer ponto conquis-tado. A Ordem é a próxima equipa adversária.

Na Taça Distrital, a equipa sénior feminina do FC S. Romão empatou a uma bola com o Alfenense, na 4.ª jornada, segurando o 1.º lugar, com dez pontos. Na próxima partida, de-fronta o Rio Ave.

Já as juniores da mesma coletivi-dade venceram o Lusitânia Louro-sa por 1-4, tomando o 3.º lugar, com 17 pontos, ao fim de dez jornadas na Taça Distrital do escalão. O Barra-nha é o adversário que se segue.

C.V.

Necrologia Jorge Monteiro conquista3.º lugar no “grandfondo”

aqueles de menor preparação.Jorge Monteiro, que participou

na categoria de mini fondo, alcan-çou um 3.º lugar na prova. O clube de Cicloturismo expressa a vonta-de de voltar a participar no mesmo evento no próximo ano.

C.A./C.V.

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Desporto

António Morais, atleta e presi-dente da Escola de Atletismo

da Trofa, sagrou-se campeão nacio-nal de Pentatlo Técnico, numa prova que se realizou no Complexo Despor-tivo de Lousada, a par das provas de preparação da Associação de Atletis-mo do Porto (AAP).

O atleta, que participou no escalão de Veteranos, conseguiu este título graças aos resultados obtidos no Sal-to em Comprimento (1.º lugar), Lan-çamento do Dardo (2.º), Lançamen-to do Disco (1.º), 200 Metros (3.º) e 1500 Metros (5.º).

António Morais contou que esta foi “a primeira vez” que participou “nes-te género de prova”, sendo que “nun-ca tinha praticado algumas das pro-vas”. Por essa razão, foi com “surpre-sa” que se sagrou campeão nacional. Uma vitória “custosa, mas agradável”, para a qual contou “um bocadinho de estrelinha (da sorte)” e o trabalho que

“acabou por ser compensado”.E na “primeira presença” da Esco-

la nas provas ao Ar Livre, esta já con-quistou três títulos nacionais e a épo-

A Escolinha de Rugby da Trofa, nomeadamente os escalões de sub-12 e sub-14, participaram, nos dias 23 e 24 de abril, num dos mais pres-tigiados torneios de Rugby juvenil a nível nacional: o Braga Youth Ru-gby Cup 2016. Os atletas de sub-14 da equipa da Trofa sagraram-se vi-ce-campeões, depois de vencerem a Escola de Rugby do Porto, de Braga e Arcos de Valdevez e de disputarem a final com “uma equipa composta por um misto de atletas de Lisboa”.

Escolinha de Rugby vice-campeãdo Braga Youth Rugby Cup 2016

“Este resultado mostra não só a evolu-ção do Rugby trofense, mas também a capacidade de superação dos nos-sos atletas”, adiantou fonte da Escola.

A equipa da Trofa, na categoria de sub-14, vê reconhecido o trabalho de uma época com a chamada à seleção ARN de cinco atletas: Diana Ferrei-ra, na qualidade de capitã de equi-pa, Gonçalo Brás, Bernardo Sousa, Alexandre Ramos e José Silva. Es-tes atletas da Trofa representaram a seleção Norte no Torneio Interna-

cional JP, a 30 de abril e 1 de maio, no Estádio Universitário de Coimbra, um evento que contou com a parti-cipação de 13 equipas, envolvendo 300 atletas. “É com enorme orgulho e sensação de dever cumprido que a equipa da Escolinha continua a olhar para o futuro desta modalidade e des-porto na Trofa com a ânsia de cada vez querer fazer mais e melhor pe-los jovens e crianças, certos de que juntos somos mais fortes”, referiu a mesma fonte. L.O./C.V.

António Morais campeão nacional de Pentatlo TécnicoAtletas da Escola de Atletismo da Trofa presentes no Campeonato Nacional Master de Pentatlo Técnico e nas provas de preparação da Associa-ção de Atletismo do Porto, a 30 de abril.Patrícia Pereira

ca ainda vai “a meio”.Decorreu ainda no escalão Juvenis/

Juniores/Seniores/Veteranos, as Pro-vas de Preparação da Associação de Atletismo do Porto. Nos cem Metros Planos correram Sara Faria (1.º lugar), Daniel Silva (2.º), André Oliveira (4.º),

Luís Silva (5.º), Alexandre Sá (6.º), Jo-ana Santos (9.º) e Ana Silva (10.º). Já nos 200 metros, Sara Faria e Luís Sil-va classificaram-se em 3.º lugar, An-dré Oliveira foi 5.º e Ana Silva foi 8.ª.

Ainda no sábado, Alice Oliveira, em representação da Escola Secun-dária Camilo Castelo Branco, parti-cipou no Apuramento para o Cam-peonato Nacional de Desporto Esco-lar, que decorreu na Pista de Atletis-mo Gémeos Castro, em Guimarães, onde se classificou em 4.º lugar nos 1500 metros.

Escola de Atletismo nas TrofíadasA zona desportiva frente ao Edi-

fício Nova Trofa, em Santiago de Bougado, recebeu a 5.ª e última jor-nada das Trofíadas na modalidade de Atletismo, que se realizou no do-mingo, 1 de maio, onde foram rea-lizadas provas de Velocidade, Sal-to em Comprimento e Lançamentos (Peso e Vortex).

No escalão A em federados, o pó-dio foi completo por atletas da Esco-la de Atletismo da Trofa: Henrique Costa (1.º), Bruno Silva (2.º), Denis Tsybriuskyy (3.º), Carolina Martins

(1.º) e Mariana Sá (2.º). Já o pódio dos não federados do escalão A foi Rafa-el Silva da ASAS (1.º), Rodrigo Aran-tes da EB1 de Paradela (2.º), Duarte Ferreira da EB1 Lagoa (3.º), Leonor Vergeiro da EB1 Vila (1.º), Lara Ro-drigues da EB1 Vila (2.º) e Ana Sil-va da EB1 Paranho (3.º).

No escalão B, a Escola de Atletis-mo da Trofa venceu todo os lugares do pódio, graças ao desemprenho de Bruno Sá (1.º), Afonso Oliveira (2.º), Viviana Cruz (1.º), Isabel Mar-tins (2.º) e Margarida Oliveira (3.º), enquanto pelos não federados corre-ram Miguel Santos da EB1 de Fin-zes (1.º) e Pedro Arantes da EB1 de paradela (2.º).

A Escola de Atletismo também venceu todos os lugares de pódio nos federados do escalão C, através de Hélder Silva (1.º), Ruben Pinto (2.º), Luís Oliveira (3.º), Nuno Costa (3.º). Tatiana Soares (1.º), Mariana Costa (2.º) e Inês Martins (3.º), tendo ain-da participado Vânia Sousa (4.º). Já em não federados venceu Rita Silva da EB 2/3 Professor Napoleão Sou-sa Marques. No escalão D só partici-param atletas federados, tendo o pó-dio ficado entregue, uma vez mais, a atletas da EAT, sendo eles Ricar-do Dias (1.º), João Abreu (2.º), San-dra Sá (1.º), Sofia Santos (2.º) e Ana Mota (3.º). Participaram ainda Joa-na Martins (5.º) e Beatriz Maia (6.º)

António Morais venceu prova nacional

Escola de Atletismo dominou Trofíadas